revista mercado vetor norte - ed 04

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Outubro - Novembro de 2013 Ano 1, Edição 04 OS CAMINHOS DA EDUCAÇÃO Novas modalidades de aprendizagem em prol do ensino em Santa Luzia Pág. 16 ENTREVISTA SEBRAE MG Pág. 14 EDUCOMUNICAçãO, EDUCAçãO CIDADã Pág. 20 ALIMENTAçãO SAUDáVEL O GRANDE DESAFIO DOS PAIS Pág. 12 QUANTO VALE A SEGURANçA DO SEU FILHO? Pág. 06

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Page 1: Revista Mercado Vetor Norte - Ed 04

Outubro - Novembro de 2013 Ano 1, Edição 04

Os caminhOs da

EducaçãONovas modalidades de aprendizagem em prol do ensino em Santa Luzia Pág. 16

ENtrEvista sEbraE mgPág. 14

EducOmuNicaçãO, EducaçãO cidadãPág. 20

alimENtaçãO saudávElO graNdE dEsafiO dOs Pais Pág. 12

QuaNtO valE a sEguraNça dO sEu filhO?Pág. 06

Page 2: Revista Mercado Vetor Norte - Ed 04

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Page 3: Revista Mercado Vetor Norte - Ed 04

Quanto vale a segurança do seu filho?06

Os caminhos da educação 16

Grand pliés, grandes sonhos e pequenas bailarinas 08Quando o trabalho é proteger10

eSPeciaL

caPa

cidadaNia

Educomunicação, educação cidadã20artigo

Alimentação saudável: o grande desafio dos pais 12 Saúde

Inhotim 30 Lazer

Internet: saiba como proteger seus filhos 22 tecNoLogia

Com que bicho eu vou?28moda

comPortameNto

E as crianças? 34 jurídico

26 cidadeMulheres em foco no PSF São GeraldoA cor da prevenção

32oPiNiãoComércio sem camelôs

23oPortuNidadeDo you speak english?

Orientações que podem salvar o seu negócio14eNtreviSta

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Nesta quarta edição da Revista Mercado, trouxemos um assunto que os meios de comunicação nunca poderão deixar de analisar, ou pelo menos de estimular a reflexão: Educação.

Em nossa matéria de capa, apresentamos as novas modalidades de aprendizagem, ferramentas e estratégias utilizadas nos novos caminhos da educação em Santa Luzia.

Em entrevista especial, Carmen Naves, analista técnica do Sebrae Minas , enfatiza a importância da informação e capacitação técnica antes da abertura de uma empresa e como essas orientações podem salvar um negócio.

Nosso Especial, oferece as dicas necessárias no momento de contratar o transporte escolar. E para estimular a boa alimentação das crianças, montamos uma matéria bem divertida sobre alimentos saudáveis versus guloseimas.

Na seção Jurídico, alerta-mos para os direitos fun-damentais das crianças e em Comportamento explicamos o papel do conselheiro tutelar.

Outro assunto que tem tirado o sono dos pais, é o que abordamos em Tecnologia. O que fazer com o mau uso da internet e como proteger seus filhos dos vícios do mundo cyber.

Cidade, Cidadania, Mercado de Trabalho, Artigos sobre educação. Vale a pena ler, refletir e mudar os velhos hábitos.

Sucesso a todos e boa leitura!

Liliane MarquesEditora

editora: Liliane [email protected]

Publicidade: renato [email protected]

Revisão:margarete FantiniProjeto Gráfico: agência a4 comunicação e marketingDiretor de Arte: renato gomes

Tiragem: 5.000 exemplaresGráfica: del reyPeriodicidade: Bimestral

a revista mercado não se responsabiliza pelo conteúdo de artigos assinados e anúncios.

jornalista: Stephanie [email protected]

marketing: agência [email protected]

Distribuição: gratuita e dirigida Circulação: Santa Luzia

Revista Mercado Vetor NorteAv. Brasília 2462 • sala 207 • São Benedito • Santa Luzia/MG • Cep.: 33.170-000www.revistamercadovetornorte.com.br

Para Anunciar: 31 3063-5742/ 9482-8070anuncios@ revistamercadovetornorte.com.br

OUTUBRO De 20134

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QuantO valE a sEgurança dO sEu filhO?

O preço deveria ser o último item a ser analisado quando o assunto é segurança. Mas, in-

felizmente para alguns pais o valor ofere-cido entre um motorista e outro é o que realmente pesa na hora da escolha. E é justamente a falta de consciência sobre a importância acerca das normas de segu-rança que facilitam os acidentes e perdas irreparáveis em muitas famílias. “Segun-do dados do Datasus, que reúne informa-ções de todo o Sistema Único de Saúde no Brasil, em 2011, quase cinco mil crian-ças de até 14 anos morreram em conse-quência de acidentes por causas externas. Deste total, 40% morreram por acidentes de trânsito, ou seja, o número é bastante representativo e corresponde ao item que mais mata nessa categoria de acidentes”, afirma a ONG Criança Segura.

Para o motorista Rui Alves da Cunha, que transporta alunos do Bairro São Benedito para Belo Horizonte, muitos pais ainda preferem optar pela economia quando contrata um serviço de transporte escolar. “Há pais que não se preocupam, não en-tendem que é melhor pagar R$ 40 ou R$ 50 reais a mais pela segurança do filho. Acho que a primeira observação do pai deveria ser com relação ao estado de conservação do veículo, se o motorista está hábil para cumprir sua função e se apresenta cuida-dos com as crianças”, opina. Ter apenas um motorista por veículo também é um diferencial. “Além da vistoria semestral obrigatória, faço uma revisão a cada 7.500 quilômetros rodados. Também, estou sem-pre atento a qualquer barulho diferente do normal. Como apenas eu rodo com a van, fica fácil identificar quando alguma coisa

não está funcionando bem, quando ou-tros motoristas também utilizam o veículo já complica essa percepção”, explica Rui.

De acordo com a ONG Criança Segura, os veículos autorizados a transportar alu-nos são ônibus, vans, VW Kombi e em-barcações. Há casos especiais, geralmente em municípios onde as estradas são pre-cárias, que os Departamentos de Trânsito (DETRANs) autorizam o transporte em carros menores, desde que estes sejam adaptados para o transporte de crianças. Ao contratar o serviço de um escolar peça a documentação de registro ao motoris-ta ou entre em contato com a Secretaria Municipal de Transportes para verificar se o veículo está regular. Caso identifique alguma irregularidade poderá fazer a de-núncia com a mesma Secretaria, em Santa Luzia o telefone é 3649-8172.

STePhANie GOMeS

OUTUBRO De 2013

O que avaliar aO cOntratar um serviçO de transpOrte escOlar

Exija que o embarque e desembarque das crianças sejam feitos com um monitor que as acompanha dentro da van e sempre pelo lado da calçada;

Tenha certeza de que as crianças são deixadas em frente à escola, sem ne-cessidade de atravessar ruas;

Sempre mantenha contato com o motorista para saber como são as atitu-des do seu filho para melhor orientá-lo em casa;

Procure saber de seu filho o que acontece durante a viagem para observar como as normas de segurança estão sendo cumpridas.

Busque referências do motorista na escola e com outros pais, no sindicato ou no DETRAN;

O condutor deve ter idade superior a 21 anos e ser habilitado na categoria D;

Possuir curso de Formação de Condutor de Veículo de Transporte Escolar;

Ter sido submetido a exame psicotécnico com aprovação especial para transporte de alunos;

Não ter cometido falta grave ou gravíssima nos últimos doze meses.

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O veículo deve possuir cintos de segurança em boas condições e para todos os passageiros;

Grade separando os alunos da parte onde fica o motor no caso da VW Kombi;

Pintura de faixa horizontal na cor amarela nas laterais e na traseira, contendo a palavra ESCOLAR na cor preta;

Seguro contra acidentes;

Extintor de incêndio;

Registrador de velocidade (chamado tacógrafo), que é um aparelho instalado no painel do veículo e que vai registrando a velocidade e

as paradas do veículo em um disco de papel.

espe

cia

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Ensine a criança a ficar sentada enquanto o veículo estiver em movimento, afivelar o cinto de segurança, e descer somente depois que o veículo parar totalmente;

Não falar com o motorista enquanto ele estiver dirigindo;

Respeitar o monitor do veículo.

Dicas ONG Criança Segura www.criancasegura.org.br

Informe Publicitário

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OUTUBRO De 2013

“Elas não vêm apenas dançar, elas vêm crescer como cidadãs e isso é

muito gratificante”

grand pliés, grandEs sOnhOs E PEquENAS BAILARINAScrianças do Palmital B têm a oportunidade de aprender as técnicas milenares do balé clássico

Que mãe nunca sonhou em ter uma filha baila-rina? Ver a filha com postura e gestos delica-dos, dançando como se estivesse pisando em

nuvens, e dona de todo o glamour natural no mundo do balé, são pensamentos que certamente já permearam o imaginário de muitas mães. “Na maior parte dos casos, o interesse pelo curso parte das mães que a princípio pen-sam apenas no belo, projetam um futuro espetaculoso. Com o passar do tempo elas começam a enxergar outros pontos positivos que a dança proporciona”, comenta a professora e idealizadora do projeto, Ilma Silvério.

E, são exatamente as ações resultantes das aulas que fazem do projeto uma atividade tão especial para os moradores do Palmital B. “O balé é ponte para diversas outras ações que vão além da dança. Durante as aulas trabalhamos a disciplina, o exercício da cidadania, do respeito ao próxi-mo, a concentração, e questionamentos sobre o social que irão contribuir para o amadurecimento intelectual das me-ninas”, enfatiza a professora. Para Aparecida Moraes, mãe da aluna Kellen, o projeto é muito positivo e oferece uma oportunidade ímpar para os moradores da região. “Minha filha adora participar das aulas, durante a semana encontra com as amiguinhas e ficam dançando em casa. Acho que o esporte faz falta na vida da criança, e a dança proporciona a atividade física que ela não tem no dia a dia”, opina.

O projeto de balé clássico acontece desde 2006, no espaço cedido pela Associação Comunitária do Palmital B. O grupo atual de pequenas bailarinas é composto por oito alunas, mas já contou com um número de até 25. “Trabalho com duas turmas, o Balé Avançado com idade a partir de oito anos, e o Balé Baby a partir de cinco. Pretendo formar uma turma para o Balé Jovem, com adolescentes a partir de 15 anos, já tenho seis nomes na fila de espera. A procura pelas aulas é grande, porém fica difícil atender toda a demanda até mesmo por questões estruturais da sala. Tenho alunas que poderiam estar em um nível muito mais avançado, no entanto, fazer aulas nas condições em que elas fazem acaba limitando-as

Stephanie GomeS

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Ilma Silvério reforça a importância do balé como elemento para exercício da cidadania. “As mães contam sobre mu-danças em casa, mais companheirismo das alunas com os irmãos, melhoras na escola. Ou seja, elas não vêm apenas dançar, elas vêm crescer como cidadãs e isso é muito gratificante. São visíveis as mudanças técnicas e morais em cada uma delas”, conta satisfeita. As bailari-nas mirins participam também de aulas

externas que acontecem de diversas for-mas, entre elas, visitas a outros grupos de dança e passeios em pontos culturais como o Palácio das Artes e o Centro de Formação Artística (Cefar).

O projeto encanta muita gente, princi-palmente pelo bairro onde acontece. O Palmital B é carente e conhecido quase sempre pelos casos de criminalidade. Po-rém, muita gente fica no campo do elogio e não sabe como ajudar. “Quem se inte-

ressar em colaborar pode me procurar, toda ajuda seja ela em forma de mão de obra, material ou financeira é bem vinda”, finaliza a professora.

Leia mais em nosso site.

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Para se inscrever na turma é necessário o preenchimento da ficha de inscrição, a criança deve estar dentro da idade atendida e matriculada em uma escola. contato: (31) 9646-4984

em alguns aspectos”, explica Ilma.

Apesar de existir a sete anos, o projeto ainda é carente de elementos essenciais como espelho e barra de ferro para supor-te durante as aulas. “Acredito que tudo co-meça é do pequeno, e do individual parte para o coletivo. Essa ação do balé clássi-co veio do meu querer, posteriormente

contei com a adesão da Associação, da vereadora Suzane Almada, que doou tin-tas para pintar o espaço e está sempre me ajudando com questões que envolvem os direitos a cidadania das crianças que pas-sam por aqui, e estou em busca de novas parcerias”, avalia a professora. Atualmen-te, o projeto promovido por Ilma conta

apenas com a contribuição de R$ 20 men-sais das alunas, para manutenção do espa-ço e organização de passeios. No início, a professora recebia uma ajuda de custo da Associação para pagamento de passagens e compra de uniformes, porém essa aju-da está suspensa desde o ano passado por falta de recursos.

crescimentO tÉcnicO e mOral

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Atender, acolher, ajudar e orientar, crianças, adolescentes e famílias. Essas são apenas algumas das muitas funções que envolvem o Conselho Tutelar. Ao contrário do que

muita gente imagina, o conselheiro não existe apenas para cuidar de casos de violência e abandono. Este profissional realiza o papel de fiscalizador dos direitos da criança e do adolescente. “Durante o atendimento, fazemos orientações, advertências e realizamos enca-minhamentos conforme a necessidade de cada caso, para os órgãos competentes”, explica a conselheira do Distrito, Michelle Dornellas.

A unidade do Distrito, localizada no Bairro Cristina A, realiza uma média de atendimento de 280 a 300 famílias por mês. Entre os casos mais comuns de denúncia estão os de negligência e maus tratos. “O perfil mais comum das pessoas que nos procuram, é o de quem acre-dita ter seus direitos violados”, enfatiza Michelle. Porém, o trabalho do conselheiro é muito mais abrangente e envolve serviços como enca-minhamento das crianças e adolescentes a cursos ou programas de orientação, requisito de serviços públicos nas áreas de saúde, educa-ção, serviço social, previdência, trabalho e segurança. O conselheiro tutelar também realiza encaminhamento para tratamento psicológico ou psiquiátrico e solicita certidões de nascimento e de óbito quando necessário.

O Conselho Tutelar trabalha de forma pautada no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), ou seja, além de assegurar os direitos de quem se encontra em situação de risco social, garante também a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à ali-mentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à cultura, à dignidade, ao respeito e à liberdade. É importante ressaltar que esses direitos, previstos por lei, são de responsabilidade de toda sociedade, sendo assim, é dever de todo cidadão requi-sitar ajuda quando necessário. Não é preciso se identificar para acionar o Conselho Tutelar, quem prefere man-ter o anonimato pode ligar no Disque 100 ou 0800 0311119.

Em Santa Luzia existem duas unidades, o Conselho Tutelar Distrito, localizado na Avenida Senhor do Bonfim, 496, bairro Cristina A, telefone: 3637 4655 e 8605 8795. E, Conselho Tutelar Sede, na Rua Davis Dani Viana, 56, Centro, telefone: 3641 5311 e 8605 8792.

OUTUBRO De 2013

QuandO O trabalhO é prOtEgErconheça um pouco mais sobre o papel dos conselheiros tutelares

STePhANie GOMeS

“Nenhuma criança ou adolescente será objeto de

qualquer forma de negligência, discriminação, exploração,

violência, crueldade e opressão, punido na forma de lei

qualquer atentado, por ação ou omissão, aos seus direitos

fundamentais”.

Conselheiras do Distrito, Fátima, Sueli, Michelle e Arlene.

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saú

de

AlIMEntAçãO SAuDávElO GrAnDE DESAFIO DOS PAISSTePhANie GOMeS

OUTUBRO De 2013

dicas para alimentaçãO dO seu filhO

Salgadinho, batata frita, refrige-rante, chocolate, hambúrguer. Toda criança adora esses tipos de

alimentos e muitos outros que pouco contribuem para a alimentação saudável. Mas, quando o assunto é verduras, frutas e legumes, o sorrisinho quase sempre se transforma em careta. E o que fazer para equilibrar os alimentos saudáveis versus guloseimas? Especialistas afirmam que os hábitos alimentares que se iniciam na infância são determinantes para a qua-lidade de vida nas demais fases da vida. Por isso, é de extrema importância, além de ser um desafio para os pais, ensinar os pequenos a comerem bem.

Segundo dados do Ministério da Saúde, nos últimos dez anos, o Brasil reduziu em 40% a taxa de mortalidade entre crianças menores de cinco anos. Essa é a maior queda entre os países da América Latina. Uma importante iniciativa do

Governo que contribui para esse resultado é o Programa Saúde na Escola (PSE), criado em 2008, com a finalidade de colaborar para a formação integral dos estudantes da rede pública de educação básica por meio de ações de prevenção, promoção e atenção à saúde. Santa Luzia está na lista dos municípios contemplados.

Em julho deste ano, o Ministério da Saúde anunciou que o Programa irá incluir creches e pré-escolas públicas, a fim de reduzir os casos de anemia, desnutrição, obesidade, magreza, problemas visuais e de audição. A rede particular de ensino também tem pro-gramas de atenção ao desenvolvimento infantil, como o Manual das Cantinas Escolares Saudáveis: promovendo a ali-mentação saudável. O objetivo da car-tilha é incentivar as escolas particulares

a oferecerem lanches menos calóricos e com maior valor nutritivo, contri-buindo para a redução de incidência da obesidade infantil.

Como esta edição está toda voltada para o desenvolvimento e bem estar dos pe-quenos, a Mercado reuniu algumas dicas valiosas para os pais que estão iniciando a alimentação variada dos filhos e para aqueles que já viram esse momento se tornar uma batalha. Lembrando que a primeira alimentação vem do leite materno, a melhor e mais completa para os primeiros meses de vida.

Siga uma rotina, com horários definidos para a alimentação.

O momento da refeição deve ser agradável, em lugar calmo, arejado e limpo. Por isso, nada de alimentar de forma rápida,

com barulho, em frente à televisão ou com brincadeiras li-gadas ao computador e ao videogame. A distração tanto

contribui para a criança perder o apetite quanto para comer mais que o necessário e atingir a obesidade.

Estimule atividades físicas que sejam do gosto da criança.

Dê o exemplo. Faça as refeições junto com seu filho, isso irá incentivá-lo a comer e despertar

curiosidade para alimentos novos.

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saú

de

Crie um sistema de premiação para toda vez que a criança comer um pedaço de vegetal que não agradava o paladar. Pode ser coisa simples, como um adesivo. Apenas, cuide para que isso não se torne um ciclo vicioso.

Guloseimas não precisam ser abolidas do cardápio. Por exemplo, é aceitável comer um chocolate como sobremesa, mas, no dia seguinte, ele será substituído por uma fruta. O fundamental é sempre conversar com a criança e chegar a um "acordo".

Não descuide do lanche escolar. Tente variar nas opções, uma ótima dica é o uso de lanches com geleias no lugar dos alimentos que levam manteiga ou requeijão. A geleia contribui para o bom funcionamento do intestino e é adequada para repor o gasto de energia.

Alimentos gordurosos como empanados de frango e hambúrgueres devem ser consumidos até duas vezes por mês. Ingeridos em maior quantidade podem causar a obesidade, hipertensão e aumento do risco de doenças cardiovasculares.

A má alimentação pode causar problemas na fala da criança. quando há pouca movimentação da mandíbula, por falta de mastigação, a articulação pode ficar com-prometida. Então, se seu filho já é grandinho, nada de alimentos triturados ou apenas bebidas, como achocolatados.

Da esquerda para direita: Beatriz, 9 anos Isabele, 12 anos - Gabriel, 8 anos - Cecília, 4 anos Mayra, 11 anos.

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OrIEntAçõES QuE PODEM SAlvAr O SEu nEGóCIO

ENtrEvista

A mineira Carmen Naves, analista técnica do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), é responsável por 13 municípios da região metropolitana de Belo Horizonte, dentre eles Santa Luzia. Economista, contadora e com MBA em Gestão de Negócios, atualmente Carmen tem a função de criar ambientes favoráveis para que as ações do Sebrae estejam em

sintonia com as políticas públicas, sociais e empresariais de cada município.

Nesta conversa com a Revista Mercado, Carmen cita a importância do Sebrae para as Micro e Pequenas Empresas (MPEs) e como os empresários podem utilizar as ferramentas oferecidas pela instituição para melhorar o seu negócio.

LiLiANe MARqUeS

OUTUBRO De 2013

Mercado: Ainda existem muitas dú-vidas sobre o papel do Sebrae para os pequenos empresários. De que forma a instituição pode contribuir para a capacitação e formalização de pequenos empreendedores?

Carmen Naves: O Sebrae existe para promover a competitividade e o desen-volvimento sustentável das MPEs, e fo-mentar o empreendedorismo, por meio de orientações e capacitações em gestão empresarial. Dessa forma, poderá ser minimizada a mortalidade destes negó-cios nos primeiros anos de sua existência.

Mercado: Como o Sebrae pode aju-dar no crescimento dessas empresas?

Carmen Naves: Oferecemos produtos e serviços que atendem o empreendedor nos diferentes estágios de desenvolvi-mento do negócio.

Prestamos completa orientação a quem deseja abrir, diversificar ou ampliar um empreendimento. Oferecemos cursos, palestras, consultorias e programas de atualização para possibilitar o aprimo-ramento das habilidades e técnicas de gestão empresarial. Além de darmos orientação sobre o acesso ao crédito e a expansão dos negócios das MPEs.

E para as empresas que já estão funcio-nando há mais tempo, o Sebrae ajuda a

aumentar os níveis de organização, qua-lidade, inovação, produtividade e lucrati-vidade, para que estejam aptas a acompa-nhar o dinamismo do mercado.

Desta forma, contribuimos para induzir o desenvolvimento socioeconômico de cada município, com a geração de recei-ta, trabalho, renda e melhores condições de vida para a população.

Mercado: Após as capacitações e con-sultorias, há algum tipo de acompa-nhamento para esses empresários?

Carmen Naves: Sempre que houver necessidade estamos aptos a acompa-nhar os empresários, principalmente aqueles inseridos em nossos projetos setoriais. Alguns produtos do Sebrae são gratuitos, outros têm preços bem acessíveis. Visando facilitar a vida dos

empresários, o Sebrae ajudou a criar a Lei Geral da Micro e Pequena Empresa, fortaleceu o Simples, que melhorou o processo de arrecadação e diminuiu o custo dos impostos. A Instituição tam-bém ajudou a formalizar o Empreen-dedor Individual que facilita a vida de quem trabalha por conta própria e não tem nenhum benefício previdenciário.

Mercado: Quais as ferramentas que o Sebrae oferece para orienta-ção de como abrir ou como manter uma micro empresa? Quais as for-mas de atendimento?

Carmen Naves: Nosso atendimento ao empreendedor acontece de forma pre-sencial, itinerante, a distância e virtual. O atendimento é abrangente, alcançan-do empreendedores de todo o Estado.

Por meio de canais diversificados, eventos e parcerias com entidades e instituições, mantemos uma rede de atendimento, ampliando o acesso dos empreendedo-res a informações sobre oportunidades, abertura e gestão de negócios.

Mercado: Ano passado, em parce-ria com a Secretaria de Desenvol-vimento Econômico da Prefeitura Municipal, o Sebrae promoveu em Santa Luzia um programa de desenvolvimento local. Quais os resultados desse trabalho?

“a instituição também ajudou a formalizar o

Empreendedor individual que facilita a vida de quem

trabalha por conta própria e não tem nenhum benefício

previdenciário”

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Carmen Naves: No aspecto intangível, cito dois resultados: tivemos maior clare-za e compreensão do cenário atual para intervenção eficaz e assertiva e identifica-mos novas lideranças representativas das MPEs, contribuindo para o futuro reveza-mento de lideranças institucionalizadas.

E no aspecto tangível, tivemos 76 ativi-dades, com a participação de 169 em-presas e 138 possíveis empreendedores.

Mercado: Que conselho daria para aqueles que têm espírito empreen-dedor, mas ainda não tomaram a iniciativa de abrir o seu próprio ne-gócio em Santa Luzia?

Carmen Naves: O Sebrae orienta qual-quer empreendedor antes de iniciar seu negócio, que ele conheça os cinco pas-sos para abertura de uma empresa: 1) avaliação do perfil empreendedor (estou preparado para estar à frente de um ne-gócio?); 2) identificação da oportunida-de (é necessário saber se a empresa que você quer montar é uma boa oportuni-dade de negócio); 3) aspectos legais (pre-ciso conhecer as regulamentações legais, federal,estadual e municipal); 4) implan-tação do próprio negócio (conheça os aspectos gerais do seu futuro empreen-dimento); e 5) gestão do negócio.

Mercado: Como avalia o mercado luziense?

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Carmen Naves: Vejo um município com grande potencialidade para o fo-mento aos pequenos negócios. Santa Luzia tem 3.195 registros de Micro Empreendedores Individuais (MEI) e 6.327 empresas optantes pelo Simples Nacional. Ou seja, são mais de nove mil pequenas empresas que partici-pam do desenvolvimento econômico e financeiro da cidade.

Mercado: Quais as expectativas do Sebrae para 2014?

Carmen Naves: Que consigamos retor-nar o trabalho no município com novas parcerias, principalmente na região do São Benedito, fomentando o co-mércio e serviços locais. Mas para que isso aconteça, é necessário a composição de uma rede de apoio institucional e parcerias locais, fortalecimento e comprometimento do grupo gestor e a ela-boração conjunta de um plano de ações articuladas.

Leia mais em nosso site.

Para mais informações e solicitação de orientações empresariais o Sebrae atende:

Av. Barbacena, 288, Barro Preto.Av. Barão Homem de Melo, 329, Nova Granada.

www.sebraemg.com.br 0800 570 0800

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ca

pa

Os caminhOs da EducaçãO

Novas modalidades de aprendizagem, supletivos, cursos, tecnologia e várias outras opções em prol do ensino em santa luzia

Brasileiros que tem curso su-perior recebem salário 200% maior. Esta foi a conclusão da

pesquisa divulgada pelo Instituto Brasi-leiro de Geografia e Estatística (IBGE), no início deste ano. Porém, a mesma pesquisa revelou que apenas 17,1% da população assalariada têm algum tipo de formação universitária. Ou seja, ain-da há muito que melhorar nas bases do sistema educacional, principalmente da rede pública, para que grande parte da população desfrute de benefícios, hoje,

aproveitados por poucos. Frequentar a escola ainda é tarefa complicada

em alguns municípios, a dis-tância e a troca das salas

de aula pelo traba-lho são fato-

res que

STePhANie GOMeS

OUTUBRO De 2013

“Entre as crianças de cinco a seis anos, a parcela daque-las que frenquentavam a

escola aumentou de 37,3% para 91,1%”

sempre pesam nas estatísticas de evasão escolar. Apesar de todas as dificulda-des, comuns em vários estados do Brasil, dados divulgados por impor-tantes órgãos de pesquisa revelaram que, aos poucos, a realidade brasileira tem mudado.

Em julho, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) apon-tou que entre 1991 e 2010 os brasileiros adultos com o ensino fundamental com-pleto passaram de 30,1% para 54,9% da população. Entre as crianças de cinco a seis anos, a parcela daquelas que frequen-tavam a escola aumentou de 37,3% para 91,1%. No mês seguinte, uma pesquisa realizada pelo Índice de Desenvolvimen-to da Educação Básica (Ideb), 2011, clas-sificou o Estado de Minas Gerais como referência nacional no quesito educa-ção. A rede estadual mineira mantém a primeira colocação nos anos iniciais do

Ensino Fundamental, subiu do 3º para o 2º lugar nos anos finais

e ficou na 3ª posição no Ensino Médio.

Em entrevista

à Mercado, a diretora da Superinten-dência Regional de Ensino (SRE) Me-tropolitana C, Desirée Emmels de Souza falou sobre algumas ações desenvolvi-das pela Secretaria Estadual de Educa-ção nas 21 escolas estaduais de Santa Luzia. “Estamos sempre desenvolvendo intervenções no município visando a universalização de projetos, programas e investimentos em busca da equidade de oportunidades e melhorias constan-tes no processo educacional. Entre as várias ações com foco na Intervenção Pedagógica, posso destacar: a capacita-ção para professores de 3º e 5º anos do Ensino Fundamental; capacitação para todos os professores de Língua Portu-guesa e Matemática do 6º ao 9º ano; capacitação para todos os diretores da SRE Metropolitana C, com abordagens de temas, como Mediação de Conflitos, ECA, Parceiro da Escola, Educação

16

Page 17: Revista Mercado Vetor Norte - Ed 04

ca

pa

“ter uma unidade escolar em Pinhões é de extrema

importância, já que a localização da comuni-dade dificulta o acesso dos alunos a escolas de

outras regiões.”

supletivO – recuperandO O tempO perdidOApesar da correlação existente entre a ida-de dos alunos e o nível escolar, todo cida-dão tem o direito de frequentar a escola regular em qualquer idade. E é dever do Estado garantir os meios para que jovens e adultos em atraso possam acelerar seus estudos e alcançar formação equivalente à

educação básica. Há 26 anos, o município luziense conta com o Centro Estadual de Educação Continuada (Cesec) que aten-de cerca de 1.500 alunos no Ensino Fun-damental (anos finais) e Ensino Médio. “Não existe turma no Cesec. A matrícula acontece durante todo o ano, o atendi-

mento é individualizado e o professor é um orientador de aprendizagem”, explica a SRE Metropolitana C. O programa fun-ciona em dois turnos (tarde e noite) e o ensino acontece de forma semipresencial, com atendimento individualizado, e por disciplina, feito em módulos.

Tempo Integral, Relação Social, Moti-vação no Trabalho e Inclusão”, afirma.

A educação básica é o primeiro nível do ensino escolar e compreende três etapas: a educação infantil (para crian-ças de 0 a 5 anos), o ensino fundamen-tal (para alunos de 6 a 14 anos) e o ensino médio (para alunos de 15 a 17 anos). É de responsabilidade dos mu-nicípios a oferta da educação infantil pública e gratuita e gestão das institui-ções privadas.

PINHÕES - O município luziense con-tém em seu patrimônio histórico um dos primeiros colégios de Minas Gerais, o atual Mosteiro de Nossa Senhora da Conceição de Macaúbas, mais conhe-cido como Convento de Macaúbas. Se-gundo o CEDEFES, instituição filantró-pica que estuda organizações escolares e culturais mineiras, o Convento foi o primeiro colégio para meninas no Esta-do. O local abrigava mulheres e oferecia a educação que naquela época era des-

tinada apenas aos homens. Anos mais tarde, um grupo de negros e ex-escra-vos do convento teriam se instalado em um lugarejo próximo, hoje conhecido como Pinhões.

A comunidade quilombola de Pinhões localiza-se na área rural de Santa Luzia, aproximadamente 15 quilômetros do Centro. No quilombo a E.E Padre João de Santo Antônio oferece o ensino fun-damental e médio. Cerca de 310 alunos são atendidos por 23 professores, em três turnos escolares. “Nossa escola não esteve envolvida em greve nos últimos anos. Posso destacar a falta da quadra de esportes como uma de nossas prin-cipais carências”, aponta a secretária Valquiria Soares que atua há 15 anos na área da educação. Ter uma unidade escolar em Pinhões é de extrema im-portância, já que a localização da co-munidade dificulta o acesso dos alunos a escolas de outras regiões.

Alunos da comunidade de Pinhões em uma apresentação teatral.

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De acordo com a SRE, o Cesec tem al-cançado um número satisfatório de alu-nos, embora haja violência de maneira indireta no município luziense. Ainda assim, “temos projeto de expansão para Santa Luzia, como a implantação do Pro-natec”, adianta a superintendência. Estão previstos também a ampliação da moda-lidade EJA, cursos técnicos nas escolas estaduais e abertura de escolas com mo-dalidade EJA no noturno. As unidades Cesec funcionam no Conjunto Cristina A e Conjunto Palmital. Mais informações pelo telefone 3637-6572 ou 3637-7303.

tecnOlOGia em sala de aulaEm uma recente pesquisa do IBGE cons-tatou-se que mais de cinco mil municípios brasileiros apresentam ações ou projetos sobre a inclusão digital. Cerca de 69% dos casos têm acesso gratuito à internet ofere-cido pela prefeitura, e 76,8% tiveram mi-crocomputadores instalados com acesso à internet na rede pública municipal de ensino. Infelizmente, em Santa Luzia essa tecnologia ainda não chegou para todos. Mas, já existem unidades de ensino atentas ao uso das ferramentas virtuais em sala de aula. “O aluno do século XXI não é mais o mesmo. Ele obtém informações de fontes diversas, convive com culturas de todas as partes do planeta, se relaciona com cen-tenas de pessoas de lugares distintos, está conectado à internet e habituado a todos os tipos de recursos multimídia”, explana a di-

retora geral do Colégio Fábia e Fábia Kids, Fábia Antonia de Lima Lara.

Há 17 anos em Santa Luzia, as unidades Fábia atendem 170 alunos, atualmente, do berçário ao 5º ano do Ensino Funda-mental. No colégio é comum ver crian-ças utilizando o tablet em sala de aula.

“Não existe turma no cesec. a matrícula acontece durante

todo o ano, o atendimento é individualizado e o

professor é um orientador de aprendizagem”.

Colégio utiliza tablets no processo de aprendizagem.

Outra opção para quem deseja acelerar os estudos é o Supletivo São Benedito, que funciona há 13 anos na Avenida Brasília. Além da educação para jovens e adultos, a instituição oferece cursos preparatórios para concursos. “Nosso público é forma-do por alunos trabalhadores que preten-dem resgatar o tempo perdido, na maio-ria das vezes, motivados pela cobrança da

empresa ou fator desemprego”, explica o diretor geral do Supletivo, Marcos Cesar Alves da Costa. Visando facilitar o aces-so das pessoas ao curso, o Supletivo São Benedito concede descontos nas mensa-lidades de quem comprovar baixo nível de receita. E, com um número cada dia mais crescente de pessoas em busca da regularização escolar, Marcos adianta que o local passará por ampliação nos próximos meses. “Iremos ampliar nossa estrutura para melhor atender a deman-da em seu segmento”, afirma o diretor.

Alunos de todas as idades em busca de melhor qualificação profissional.

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ensinO superiOr X cursOs de capacitaçãO

“Já em sua terceira geração, o Ead utiliza

ferramentas da internet para a formação dos

alunos”.

O diploma de curso superior ainda é o sonho de muita gente, embora os anos de graduação estejam sendo trocados por cursos técnicos e de capacitação com certa frequência nos últimos anos. Vários motivos são levados em conta no momento de escolher um curso su-perior, entre eles questões financeiras, tempo investido e distância. A Facsal foi a primeira Instituição de Ensino Supe-rior no município luziense, fundada em 1998. Hoje, a cidade conta com outras unidades de ensino, como a Unopar, que desde 2006 atende em um polo de apoio no bairro São Benedito.

O método proposto pela Unopar é o En-sino a Distância (EaD), uma ótima opção para quem não apresenta disponibilidade de cumprir a carga horária exigida pelas instituições de ensino superior de forma presencial. Em 1939 surgiram as primei-ras ações de ensino por correspondência no Brasil, mais tarde, na década de 70, emissoras de rádio e televisão passaram a oferecer cursos de educação. Já em sua terceira geração, o EaD utiliza ferra-mentas da internet para a formação dos alunos. “Temos cursos de graduação e pós-graduação em diversas áreas. Nosso modelo de Educação a Distância é de-nominado Sistema de Ensino Presencial Conectado e prevê encontros presenciais semanais durante a graduação. Nesses encontros temos teleaulas interativas em que alunos e professores se comunicam online, ao vivo e em tempo real. Já, os

cursos de pós-graduação são totalmente web”, elucida o coordenador geral do polo de Santa Luzia, Pe. José Carlos Pereira.

O polo luziense da Unopar atende cerca de 1.200 alunos e oferece bolsas de estu-do. “Temos o Prouni, que oferece bolsas de até 100%, e também o Programa Edu-ca Mais Brasil, que concede descontos de até 50% no valor da mensalidade”, apon-ta o Pe. José Carlos que destaca também a instalação de um novo polo na cidade para atender a grande demanda de alu-

nos. Outra opção para quem não busca a formação superior tradicional é a capa-citação por meio de cursos preparatórios. “Com a competitividade do mercado de trabalho, hoje em dia, ter ensino médio ou fundamental não é suficiente. É pre-ciso que o jovem ou adulto demonstre conhecimentos extras, como o domínio de informática e conhecimento da língua inglesa, que é hoje um grande diferencial”, argumenta o diretor e proprietário da es-cola PET Cursos Santa Luzia, Luiz Carlos Junqueira Santos.

“A tecnologia aliada à educação tende a promover maior dinamismo pedagógico, desenvolve competências com as quais os alunos buscam assimilar novas informa-ções, interpretam códigos e linguagens, empregam os conhecimentos adquiridos

tomando decisões autônomas e social-mente relevantes”, expõe a diretora. Ape-sar de ser uma rede de ensino particular, o Colégio Fábia ressalta que “consciente da realidade socioeconômica da região, ofe-rece bolsas de desconto parcial e integral”.

O curso de inglês é um dos destaques no leque de opções da Instituição.

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Com menos de um ano de atuação na cidade, a Instituição já prevê ampliação das instalações. “A procura tem sido ex-celente. Nos primeiros meses de ativida-de, a PET Cursos Santa Luzia superou a expectativa de matrículas. Devido à alta demanda, já possuímos as instalações fí-sicas para uma expansão, e as novas salas de aula já estão sendo preparadas para a implantação de novos cursos de inte-resse da comunidade”, enfatiza o diretor. Oferecer oportunidade de ensino para a população de baixa renda também é uma prática presente na política da escola. “En-tre vários projetos, posso destacar o “Ves-tibulinho”, que acontece na forma de visita em algumas escolas onde aplicamos uma pequena prova de conhecimentos gerais. Os alunos que se destacam neste teste ga-nham bolsas de desconto e isenção das taxas de material didático e matrícula”, finaliza Luiz Carlos.

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A grande invasão tecnológica no cotidiano de crianças e jovens está mais do que evi-

dente, basta sabermos se esse consumo está sendo saudável e enriquecedor na sua formação. O cenário atual nos mostra uma forte inversão de valores, muito volume de informação, pouca consistência, além da exposição mui-tas vezes exagerada em perfis das redes sociais. É onde entra a importante prá-tica da Educomunicação, que vai esti-mular essa geração a questionar, ava-liar e sobretudo atuar positivamente, deixando de ser apenas um consumi-dor passivo.

A Educomunicação surgiu num movi-mento que se iniciou na América do Sul e atingiu toda a América Latina nos anos 60, ganhando força na década de 70, onde intelectuais perceberam o poder que os meios de comunicação passaram a exercer na formação das pessoas.

Por definição, a Educomunicação é um conjunto de ações que utiliza os recur-sos tecnológicos como ferramentas para gerar um produto comunicativo. É uma aliança entre a comunicação e educação que veio para inovar ambas as partes. O mais importante de tudo é o processo, porque a partir do momen-to em que há troca de informações, indução à pesquisa e um olhar crítico sobre um dado assunto, o aluno pas-sa a adquirir uma postura embasada e intensa no convívio social.

Em espaços escolares ou não, pode ser desenvolvido jornal mural, fanzi-ne, revista, informativo, blog, rádio, revista em quadrinhos, intervenção de rua, teatro, documentário, entrevista,

reportagem, fotografia, dentre outros ligados a projetos comunitários entre-laçados à assistência social, cultura, comunicação e educação.

O despertar para a cidadania se dá na construção e execução do projeto que deve observar os assuntos que mais necessitam ser discutidos na comunida-de escolar e seu entorno. Um leque de “pautas” como o bullying, a agressivida-de, reciclagem, cordialidade, reconhe-cer a importância de cada funcionário dentro da escola, entre muitos outros

que conscientizarão os alunos, causan-do efeitos realmente transformadores.

No Brasil a Educomunicação já está sendo reconhecida e o mercado de trabalho está se expandindo. O profis-sional deve estar apto para diagnosti-car e coordenar projetos no campo da inter-relação educação/comunicação. Desde 2010 foi criado um curso de licenciatura, além de ações promovi-das pelo Ministério da Educação como cursos de curta duração para qualifi-car educadores que pretendem atuar na área. O objetivo é que as escolas estejam cada vez mais receptivas e pre-paradas para esta prática. Ao invés de disputar a atenção de seus alunos com as várias tecnologias portáteis, possam admiti-las de uma forma benéfica e sábia. Afinal, a sociedade evoluiu e o direito de expressão e comunicação nunca foi tão facilitado.

OUTUBRO De 2013

EducOmunicaçãO, EducaçãO cidadãMARGAReTe FANTiNi *

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“a Educomunicação é um

conjunto de ações que utiliza

os recursos tecnológicos como

ferramentas para gerar um

produto comunicativo.” * Margarete Fantini - Jornalista e estudante de Pedagogia.

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intErnEt SAIbA COMO PrOtEGEr SEuS FIlhOS

OUTUBRO De 2013

7 - Estabeleça regras razoáveis para a criança. Discuta com ela as regras de uso da internet; coloque-as jun-to ao computador e observe se são seguidas. As regras devem, por exemplo, estabelecer limites sobre o tempo gasto na internet.

8 - Se necessário, opte por programas que filtram e bloqueiam sites. Encontre um que se ajuste às regras previamente esta-belecidas.

9 - Monitore sua conta telefônica e o extrato do cartão de crédito. Para acessar sites adultos, o internauta precisa de um nú-mero de cartão de crédito e um modem pode ser usado para discar outros números, além do provedor de acesso à internet.

10 - Instrua a criança a nunca divulgar dados pessoais na internet. Por exemplo: nome, endereço, telefone, escola e o e-mail em locais públicos, como salas de bate-papo. É uma versão moderna de “nunca fale com estranhos”. Recomende que a criança utilize apelidos, prática comum na internet e uma maneira de proteger informações pessoais.

11 - Conheça os amigos virtuais da criança. É possível estabelecer relações humanas benéficas e duradouras na internet. Contudo, há muitas pessoas com más intenções, que tentarão levar vantagem sobre a criança.

12 - Cuide para que a criança não marque encontros com pessoas conhecidas através da internet, sem sua permissão. Caso permita o encontro, marque em local público e acompanhe a criança.

13 - Aprenda mais sobre a internet. Peça a criança que ensine a você o que sabe, e navegue de vez em quando com ela.

Muitos pais adoram aquele momento de “descanso” quando os filhos ficam totalmente envolvidos com joguinhos infantis na internet. Ou acham o máximo quando seu pequeno internauta de dez anos, ou menos, já domina com maior naturalidade a linguagem virtual. Mas, até que ponto essa evolução acelerada é saudável? Nossas crianças estão preparadas para seguir livremente pelo mundo cyber?

Pensando nisso, o site Censura, que aborda assuntos referentes à segurança de nossas crianças, produziu um artigo para os pais com 13 dicas de como deixar seus filhos aproveitarem a internet sem que isso lhes represente qualquer tipo de risco. Conheça os alertas e analise se a rotina virtual do seu filho necessita de sua atenção.

1- Mantenha o computador em uma área comum da casa.

2 - Acompanhe a criança quando utilizar o computador de bibliotecas ou lan houses.

3 - Navegue algum tempo com a criança internauta. Da mesma forma que você ensina sobre o mundo real, guie-a no mundo virtual.

4 - Aprenda sobre os serviços utilizados pela criança, observe suas atividades na inter-net. Caso encontrem algum material ofensivo, explique o porquê da ofensa e o que pretende fazer sobre esse fato.

5 - Denuncie qualquer atividade suspeita. Encoraje a criança a relatar ativi-dades suspeitas ou material indevido recebido.

6 - Caso suspeite que alguém está fazendo algo ilegal on-line, denuncie-o às autoridades policiais ou ao site www.nightangel.dpf.gov.br

Fonte: www.censura.com.br

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Recentemente, em uma viagem até São Paulo, ouvi a comissária de uma companhia aérea dar as

instruções para os passageiros em um in-glês terrível. No voo, estávamos eu e uma amiga também professora de inglês e, co-mentamos um com o outro a qualidade do inglês apresentado pela comissária e a impressão que isso daria caso hou-vesse um estrangeiro dentro do avião.

Fizemos a viagem, e voltei a minha ro-tina de professor de inglês, mas sempre me perguntando como é que esses pro-fissionais da área de aviação são prepa-rados para atuarem profissionalmente com um inglês como aquele?

Em outro momento, também de viagem, estava indo do Galeão no Rio de Janei-ro para Cumbica em Guarulhos, ambos aeroportos internacionais, e havia no voo um passageiro estrangeiro que em retorno ao seu país estava levando como recordação um berimbau. Foram mais de 25 minutos de tentativas de interação entre as comissárias de bordo com o dito passageiro a fim de convencê-lo a fazer um despache daquele utensílio. Sem qualquer resultado, e com a aeronave em solo, um funcionário do time de terra da companhia aérea entrou no avião e con-versou com o passageiro em um inglês

perfeito e lhe explicou que ele não po-deria fazer a viagem com o seu souvenir.

Relato essas situações, que a princípio pa-recem cômicas, para mostrar o quanto es-tamos perdendo por não termos o domí-nio da língua inglesa. Penso que deva ser muito constrangedor para um comissário ou comissária de bordo ter que esperar pela ajuda de outro funcionário da em-

presa para resolver um problema que está dentro do seu voo. Ou o que é ainda pior, um passageiro comum tentar argumentar com o passageiro problema, porém sem a autoridade e argumentos da segurança aé-rea nacional para convencer o outro sobre a necessidade do despacho de um item.

Estamos realmente perdendo muito com tudo isso. Existem planejamentos de grandes eventos em nosso solo, nos quais receberemos uma quantidade imensa de turistas. Estamos preparados para recebê-los? Ou mais uma vez fare-mos o uso do “Brazilian Embromation”

para conseguir resolver as inúmeras si-tuações pelas quais passaremos?

Para aprender qualquer outro idioma é necessário um investimento com cautela, com sabedoria, livre de paixões e com um foco. Para que quero aprender outro idio-ma? Quais são os meus objetivos? O que posso ganhar ou acrescentar a minha vida profissional? É nisso que temos que pen-sar ao buscarmos um curso de idiomas.

É fato a necessidade de estarmos prepa-rados para todos esses acontecimentos futuros. O mercado interno tem crescido cada vez mais, especialmente em nosso Estado que requer e ainda vai exigir pro-fissionais que dominem uma segunda lín-gua, e que essa seja a língua inglesa. Mas, não façamos isso de qualquer maneira.

Hoje, tenho portas que se abrem com mais facilidade ao apresentar um inglês de qualidade no meu currículo e em uma entrevista. Faça o mesmo por você.

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“Estamos planejando grandes eventos em nosso solo, nos quais

receberemos uma quantidade imensa de turistas”.

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* Leonardo Felício - Professor de Inglês e Tradutor

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O Ensino a Distância (EAD) tem ga-nhado cada vez mais adeptos por ser uma modalidade de ensino mais acessí-vel. Ele se caracteriza por ser uma alter-nativa de aprendizagem a distância com intermediação tecnológica, tendo como vantagens o custo, o tempo, a autono-mia do aluno e o acesso facilitado. Para a professora e mestre em educação, Lo-rena Tárcia, o EAD está em crescimen-to no país. “Com certeza é uma grande tendência da educação. Muitas grandes redes de ensino estão investindo nesta modalidade, com tecnologias cada vez mais interessantes” afirma.

O Grupo Uninter foi um dos pioneiros a oferecer cursos superiores, extensão e pós-graduação a distância, e hoje se destaca como um dos cinco maiores grupos educacionais do Brasil. O dire-tor do polo presencial da Instituição em Santa Luzia, professor Aldair José de Oliveira, explica como esse polo fun-ciona. “No formato do Plano Pedagógi-co dos cursos superiores a distância do Centro Universitário Uninter, os alunos têm aulas uma vez por semana e podem assistir em nosso Centro Acadêmico de Santa Luzia ou pela internet. As dúvi-

das são tiradas por meio de tutoria local pessoalmente, ou pela tutoria central por telefone 0800, chat, e-mail ou rádio web.

Para Aldair, a redução de custos é um fator interessante para quem opta pelo ensino a distância. “Além da universa-lidade de público, o EAD possibilita a redução dos custos para os alunos, pro-porcionando a melhor relação custo/benefício, sem perder em qualidade de ensino, pois todas as instituições são fiscalizadas pelo MEC e somente ofe-recem os cursos a distância após o cre-denciamento.

De acordo com o MEC, o aluno precisa verificar se a instituição escolhida é cre-denciada pelo órgão, e se disponibiliza as tecnologias adequadas para atender a demanda dos alunos. O credenciamento das escolas que oferecem curso superior pode ser consultado pela internet no site do MEC: http://emec.mec.gov.br.

Como escolher um curso a distância:

• Visite o polo de apoio presencial onde participará das atividades pre-senciais obrigatórias, veja se o am-

biente é apropriado, se possui bi-blioteca e laboratórios (caso o curso exija);

• Busque informações com alunos atuais e ex-alunos do curso; caso você não tenha contato com nenhum, so-licite aos responsáveis indicações de nomes e contato;

• Verifique a instituição responsável, sua idoneidade e reputação, bem como dos coordenadores e professo-res do curso;

• Solicite informações sobre a estru-tura de apoio oferecida aos alunos (suporte técnico, apoio pedagógico, orientação acadêmica, etc.);

• Para o caso de cursos que conferem titulação, solicite cópia ou referên-cia do instrumento legal (creden-ciamento da instituição, do polo de apoio presencial e autorização do MEC ou do Conselho Estadual de Educação) no qual se baseia sua re-gularidade.

Fonte: Ministério da Educação (MEC)

* Alexandre Amorim - Jornalista e Professor de língua portuguesa

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Os desafios do ensino a distânciaconheça as principais características desta modalidade de ensino que está em crescimento no paísALexANDRe AMORiM *

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O mês de outubro se coloriu de rosa pelo Brasil, e a causa não poderia ser mais justa: Campanha de combate ao câncer de mama. Várias instituições públicas e privadas

se uniram para promover a conscientização do câncer que mais mata mulheres no país. Segundo informações publicadas pelo Governo do Estado de Minas Gerais, somente neste ano o câncer de mama deve atingir mais de quatro mil mulheres mineiras. Vá-rias ações estão sendo desenvolvidas para reduzir esses números, como a nova faixa etária para realização de mamografia. Antes, o público alvo estava concentrado em mulheres com idade en-tre 50 e 69 anos. Atualmente, a partir dos 40 anos o exame já pode ser solicitado. Outra novidade apresentada pelo Estado é a facilidade para a realização da mamografia, eliminando a neces-sidade da mulher ter que passar por uma consulta médica para ter direito ao exame. Ou seja, a única exigência é estar dentro da faixa etária, se dirigir até um posto de saúde com documento e solicitar o encaminhamento para as clínicas credenciadas.

Em Santa Luzia, o Centro Viva a Vida (CVV) realizou mamogra-

fias de mulheres que procuraram diretamente a unidade durante todo o mês de outubro. Fora do período de campanha o exame deverá ser solicitado pelo posto. No último dia 30, o Sesc MG em parceria com o CVV promoveu palestra e atividades dentro da programação Outubro Rosa para a comunidade luziense e pa-cientes da unidade de saúde.

Para algumas luzienses o Outubro Rosa co-meçou mais cedo. Em setembro, o PSF São Geraldo realizou durante todo o sábado (14) um atendimento voltado à saúde da mulher. O posto permaneceu aberto de 8h às 17h e contou com a colaboração de 34 voluntários, entre eles enfermeiros, agentes de saúde, es-tudantes, artesãs e uma esteticista. “Esta é a primeira vez que realizamos um evento vol-tado para a saúde feminina, e o retorno foi muito bom”, comenta a enfermeira e organi-zadora da ação, Raquel Herolt.

A voluntária Larissa Amorim aprovou a ini-

ciativa e falou sobre a importância do even-to. “Esta é uma ótima oportunidade para todos. A população que tem um dia dedi-cado ao atendimento sem filas, e nós, estu-dantes, que podemos colocar em prática o que aprendemos em sala de aula”, avalia a estudante em técnica de enfermagem. E foi a agilidade no atendimento que atraiu Ma-ria Margarida, 57 anos, e sua filha. “Quando agendamos a consulta costuma demorar muito, então um dia como este, onde somos atendidas na hora, é muito bom e temos que aproveitar”, conta a usuária do posto.

O evento contou com o apoio da Prefeitu-ra Municipal de Santa Luzia, vereador Pe-dro de Teco, Escola Monsenhor D’amato, e programa HCG. “Posso afirmar que nosso objetivo foi cumprido, trabalhamos bem a prevenção, que foi nosso foco principal, entre outros cuidados. Gostaria de ressal-tar que mais do que promover um dia de atenção à saúde da mulher, nosso objetivo principal é mostrar para a população que o PSF São Geraldo tem atendimento e está sempre de portas abertas”, finaliza Raquel.

Leia mais em nosso site.

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* Carla Ferreira - Designer Gráfico

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OUTUBRO De 2013

Ser criança é viver no mundo da fantasia, dos sorrisos e brincadeiras. É comer algodão doce e se lambuzar. Ser criança é acreditar num mundo cor de rosa e cheio de

pipocas. É misturar sorvete com televisão, computador com cheiro de flor, passarinho com goma de mascar. Ser criança é gostar de casquinha de sorvete, de bolo de chocolate, é pintar o sete.

No mundo da fantasia, dos bichos e brincadeiras a moda infantil chegou mais solta, leve e colorida neste verão. Traz como vedete a combinação que busca na natu-reza os florais e microestampas, e na década de 1950 suas principais referências. Formas delicadas e nos-tálgicas se incorporam à moda infantil. Os coloridos, o dourado e o animal print surgem forte, também, para os pequenos. A liberdade de movimentos e o conforto das roupas garantem o bem-estar que a garotada tanto precisa para buscar experiências novas e aproveitar ao máximo no calor do verão.

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valOrEs para visitaçãO: • Terça – Gratuita

• quarta e quinta – R$ 20,00

• Sexta, sábado, domingo e feriados – R$ 28,00

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OUTUBRO De 201330

No mês das crianças, são várias as opções de passeios e di-versões para os pequenos. E no período de férias, uma ótima sugestão para a família é conhecer um parque onde sua rara beleza encanta crianças e adultos.

O Instituto de Arte Contemporânea e Jardim Botânico, Inho-tim está localizado em Brumadinho, a cerca de 90 quilôme-tros de Santa Luzia. O local oferece um conjunto de obras de arte a céu aberto ou em galerias temporárias e permanentes. Conhecido nacional e internacionalmente, por seus acervos de arte contemporânea e de botânica, está entre os dez jardins mais bonitos do mundo.

O acervo do parque abriga cerca de 500 obras de artistas na-cionais e internacionais. Em uma área de 97 hectares, Inho-tim conta com uma das maiores coleções de palmeiras do mundo, com mais de 1.400 espécies.

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Meia-entrada disponível para maiores de 60 anos, crianças entre 6 a 12 anos e estudantes mediante apresentação de carteirinha.

Entrada gratuita para crianças de até cinco anos.

saiba mais no site: www.inhotim.org.br

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“Acho que a Avenida ficou limpa e sem graça. Não concordo em retirarem os vendedores ambulantes. Es-

tou no comércio há muito tempo e os camelôs fazem movimento na cidade, eles também atraem compradores para nossas lojas. Infelizmente acho que vai afetar de forma negativa o comércio local. Concordo que estavam trabalhando de forma desorgani-zada, por isso, a solução seria organizá-los e não apenas retirar ou multar quem ainda insiste em trabalhar nas ruas".

"Eu trabalhei como vendedor ambulante na Ave-nida Brasília durante vários anos. Tive a sorte de

arrumar uma lojinha para continuar meu trabalho. Mas nem todos terão condições de arcar com um aluguel".

“Acho correto tirar os vendedores ambulantes, como comerciante sei que atrapalha muito o comércio, mas

não concordo em apenas tirá-los daqui. Creio que o ideal se-ria colocá-los em outro local. Afinal, são pessoas que também estão trabalhando e com famílias que dependem deles".

“Foi a melhor coisa que fizeram em Santa Luzia até hoje. A Avenida está limpa, as calçadas livres e

as portas das lojas com melhor acesso. Sem contar que, na minha opinião, será muito positivo para o comércio local. Ninguém vem na avenida só para comprar no camelô um DVD pirata ou uma meia. Os clientes procuram primeiro as

lojas. Entretanto, acho que para as lanchonetes e restauran-tes foi negativo, pois os vendedores também faziam lanches e almoçavam na avenida”.

“Sem dúvida, foi uma coisa boa. Tinha loja que até os manequins estavam na calçada atrapalhando o

trânsito de pedestres e clientes. Hoje, a entrada das lojas está mais acessível. Outra coisa é a quantidade de impostos que não são pagos. Da mesma forma que as lojas precisam pagar aluguel, eles também precisam pagar os impostos devidos”.

“Concordo em retirá-los, mas não concordo em não facilitarem a instalação deles para outro lugar.

Afinal, eles também tem família para sustentar. Entretanto, muitos dizem que eles não tem condições de pagar aluguel, mas eu discordo. Sei de vendedor que tirava 4 mil por mês”.

“Sei de uma loja que ia fechar, mas depois da retirada dos camelôs o dono desistiu. Acho que vai ser muito

bom. A cidade é grande e temos que pensar em todos”.

Quem passou pela Avenida Brasília no último mês, certamente percebeu um espaço a mais nas ruas e calçadas. A diferen-ça se deu após uma ação da Prefeitura Municipal juntamente com o Ministério Público para retirada dos camelôs que há muito tempo faziam parte do cenário comercial do São Benedito. A mudança gerou diversas opiniões no comércio

local, e entre sinais positivos e negativos, alguns lojistas que preferiram não se identificar, falaram sobre a nova fase.

Nos envie também algum assunto que gostaria que fosse abordado na Revista Mercado e a sua opinião sobre o mesmo.A sua opinião pode sair na próxima edição. [email protected]

OpiniãO dO LeitOr

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OUTUBRO De 2013

E AS CrIAnçAS? Dra. Andréa do Carmo Alves

advogada Oab/mg 118.443

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Nesta edição quero enfatizar onde os direitos fundamentais encon-tram-se dispostos e quais as suas repercussões em nosso dia-a-dia.

A proteção integral às crianças está consagrada nos direitos

fundamentais inscritos no artigo 227 da Constituição Federal e nos artigos

3 e 4 do Estatuto da Criança e do Adolescente que materializa o preceito

fundamental.

Para a efetivação destes direitos e na prática elevar a dignidade da pessoa

humana deverá ocorrer garantias com a coparticipação de dever da prote-

ção da família, da sociedade e do Estado.

A criança e o adolescente são sujeitos de direito, e considerando sua

vulnerabilidade, necessitam de cuidados e proteções especiais.

da presença de pessoas dependentes de substâncias entorpecentes;

Parece-nos bastante enfático toda a legislação existente, porém na prática vemos que estes direitos não são respei-tados e é visto como meras disposições. Em várias esferas observamos este distanciamento entre a lei e realidade, mesmo referindo-se em peculiar condição de pessoas humanas em de-senvolvimento e que possuem absoluta prioridade.

As nossas crianças estão sendo trata-das como meros objetos do mundo adulto, representando um obstáculo à ordem, consideradas como tais, os abandonados, expostos, transviados, delinquentes, infratores, vadios, pobres. Um retrocesso, pois deixa de assegurar todas as oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar o desenvolvimento

1 – Direitos à vida, à saúde, direitos ele-mentares devem ser entendidos como viver com dignidade;

2 – Direito à alimentação, direito de ser alimentado por seus pais e responsáveis;

3 – Direitos à educação, ao esporte e lazer de forma a abrir os horizontes;

4 – Direito à dignidade, zelando e colo-cando-os a salvo de qualquer forma de tratamento desumano, aterrorizante, constrangedor, bem como qualquer espécie de violência, seja a violência física, a psicológica ou a violência moral;

5 – Direito ao lar, pois toda criança e adolescente deve ser criado e educado no seio da sua família e, excepcional-mente, em família substituta, assegu-rando a convivência familiar e comu-nitária, zelando por um ambiente livre

físico, mental, moral, espiritual e social, em condições de liberdade e dignidade.

governantes: Façam garantir os direitos fundamentais. Respeite e faça valer na prática o que de melhor possa atender essas crianças.

Judiciário: Atente para os abrigos. Existem crianças morando nestes locais a mais de cinco anos, sem visitas de pais biológicos e membros da família. Crianças que poderiam ser adotadas, porém, há o entrave da destituição do poder familiar. É preciso atenção para que os direitos fundamentais reflitam a proteção integral preconizada e não somente representar uma conquista formal.

família: Cuide da formação de suas crianças. Ofereça carinho, atenção, participação. Sejam presentes para que no futuro essas crianças tenham referência.

crianças: Sejam felizes!

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