revista mercado vetor norte - ed 03

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Agosto - Setembro de 2013 Ano 1, Edição 03 BOOM IMOBILIÁRIO Especulação ou valorização? Pág. 16 ENTREVISTA CRECI - MG Pág. 14 APAE - ESPECIAIS SIM, INCAPAZES NãO Pág. 08 AS CIDADES, O HOMEM E O MEIO AMBIENTE Pág. 36 UM Só CARTóRIO NãO FAZ TUDO Pág. 06

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Page 1: Revista Mercado Vetor Norte - Ed 03

Agosto - Setembro de 2013 Ano 1, Edição 03

BoomimoBiliárioEspeculação ou valorização? Pág. 16

EntrEviStA CrECi - MG Pág. 14

APAE - ESPECiAiS SiM, inCAPAzES não Pág. 08

AS CidAdES, o hoMEM E o MEio AMbiEntE Pág. 36

UM Só CArtório não fAz tUdo Pág. 06

Page 2: Revista Mercado Vetor Norte - Ed 03

Conquiste seu imóvel com o crédito imobiliário Santander

CONQUISTE SEU IMÓVEL COM APENAS QUATRO PASSOS:

FALE COM UM GERENTE SANTANDER

Por que fazer um crédito imobiliário com o Santander?

Veja os 10 benefícios:

Você pode saber quanto poderá financiar, antes mesmo

de começar a procurar um imóvel.

O apoio que você precisa para chegar ao seu novo endereço.

Saiba mais acessando o site: santander.com.br/creditoimobiliario um banco para suas ideias

Agência São Benedito:Av. Brasília, 1247

São Benedito - Santa Luzia | MG

Tel.: (31) 2537.8500

Sujeito a análise e aprovação de crédito e demais condições do produto à época da contratação.

Agência Santa Luzia:Av. Nossa Senhora do Carmo, 477

Boa Esperança - Santa Luzia | MG

Tel.: (31) 3649.2400

Orientação durante todo o processo de financiamento

Opção por parcelas fixas ou atualizáveis

Documentação simplificada

Carta de crédito válida por 120 dias

Condições de seguros diferenciadas

Não vinculamos a taxa à aquisição de produtos e pagamento das parcelas em dia

Utilização do FGTS

Composição de renda entre duas pessoas, independente do vínculo de parentesco

Financiamento em até 35 anos

Possibilidade de financiar as despesas de ITBI e Registro

1Entrega da documentação

necessária

Fale com um gerente Santander para agendar a entrega dos documentos completos na agência.

4 Você assina o contrato A assinatura é feita na agência

onde foi iniciado o processo.

2O Banco faz a análise de crédito

O seu crédito será anali-sado. A análise tem a vali-dade de 120 dias. Assim você tem mais tempo para escolher o seu imóvel.

3O Banco avalia a compra do imóvel

A vistoria e a avaliação do seu imóvel são feitas pela empresa de engenharia credencia-da pelo Santander.

Informe Publicitário

Page 3: Revista Mercado Vetor Norte - Ed 03

Conquiste seu imóvel com o crédito imobiliário Santander

CONQUISTE SEU IMÓVEL COM APENAS QUATRO PASSOS:

FALE COM UM GERENTE SANTANDER

Por que fazer um crédito imobiliário com o Santander?

Veja os 10 benefícios:

Você pode saber quanto poderá financiar, antes mesmo

de começar a procurar um imóvel.

O apoio que você precisa para chegar ao seu novo endereço.

Saiba mais acessando o site: santander.com.br/creditoimobiliario um banco para suas ideias

Agência São Benedito:Av. Brasília, 1247

São Benedito - Santa Luzia | MG

Tel.: (31) 2537.8500

Sujeito a análise e aprovação de crédito e demais condições do produto à época da contratação.

Agência Santa Luzia:Av. Nossa Senhora do Carmo, 477

Boa Esperança - Santa Luzia | MG

Tel.: (31) 3649.2400

Orientação durante todo o processo de financiamento

Opção por parcelas fixas ou atualizáveis

Documentação simplificada

Carta de crédito válida por 120 dias

Condições de seguros diferenciadas

Não vinculamos a taxa à aquisição de produtos e pagamento das parcelas em dia

Utilização do FGTS

Composição de renda entre duas pessoas, independente do vínculo de parentesco

Financiamento em até 35 anos

Possibilidade de financiar as despesas de ITBI e Registro

1Entrega da documentação

necessária

Fale com um gerente Santander para agendar a entrega dos documentos completos na agência.

4 Você assina o contrato A assinatura é feita na agência

onde foi iniciado o processo.

2O Banco faz a análise de crédito

O seu crédito será anali-sado. A análise tem a vali-dade de 120 dias. Assim você tem mais tempo para escolher o seu imóvel.

3O Banco avalia a compra do imóvel

A vistoria e a avaliação do seu imóvel são feitas pela empresa de engenharia credencia-da pelo Santander.

Informe Publicitário

Page 4: Revista Mercado Vetor Norte - Ed 03

Mais uma vez a Revista Mercado apresenta um tema que está mexendo com a cabeça de muitos empresários, investidores e moradores de Santa Luzia: o crescente aumento no valor dos aluguéis e imóveis na cidade.

Nesta terceira edição, mostramos os motivos dessa valorização, a rotatividade no comércio local e o que os especialistas do setor preveem para os próximos anos. A expressão utilizada por muitos é especulação, mas na nossa matéria de capa mostramos que o momento é mesmo de valorização.

Em entrevista especial, o Presidente do Creci - MG, Paulo Tavares, analisa o mercado imobiliário da cidade e a importância da profissionalização dos corretores de imóveis neste momento. Na seção Jurídico, alertamos para os direitos dos locatários na hora de alugar um imóvel. E para ninguém perder mais tempo, inclusive no momento da

regularização de imóveis, a seção Especial traz a relação de todos os cartórios da cidade e suas diferentes atribuições.

Nosso ilustre convidado nesta edição, Dr. Mário Werneck, analisa o crescimento urbano e o meio ambiente e como essa relação pode ser bem mais sustentável.

No espaço Cidadania trouxemos um assunto bem atual, como os alunos da APAE podem conviver em sociedade, apesar de suas limitações.

Vale a pena conferir esses e outros assuntos que são destaques no mercado de Santa Luzia.

Mais uma vez, agradecemos o apoio dos anunciantes. Sucesso a todos e boa leitura!!

Liliane MarquesEditora

Editora: Liliane [email protected]

Publicidade: Renato [email protected]

Revisão:Margarete FantiniProjeto Gráfico: Agência A4 Comunicação e MarketingDiretor de Arte: Renato Gomes

Tiragem: 5.000 exemplaresGráfica: Del ReyPeriodicidade: Bimestral

Jornalista: Stephanie [email protected]

Marketing: Agência [email protected]

Distribuição: Gratuita e Dirigida Circulação: Santa Luzia

Revista Mercado Vetor NorteAv. Brasília 2462 • sala 207 • São Benedito • Santa Luzia/MG • Cep.: 33.170-000www.revistamercadovetornorte.com.br

Para Anunciar: 31 3063-5742/31 9482-8070anuncios@ revistamercadovetornorte.com.br

AGOSTO De 20134

Page 5: Revista Mercado Vetor Norte - Ed 03

16CAPA

Mercado imobiliário,valorização ou especulação?

Um só cartório não faz tudo06ESPECiAL

Equitação dirigida auxilia portadores de necessidades especiais10CoMPoRtAMEntoSuper - herói também se cuida 12 SAúDE

Especiais sim, incapazes não 08 CiDADAniA

De olho nas finanças empresariais26vAREJo

Direitos dos Locatários20JuRíDiCoO poder das redes sociais. O que fazer (ou não) com isso 22 tECnoLoGiA

34GAStRonoMiA Salmão com legumes à Julienne

Jeans de gala? 28 MoDA

32 CiDADENoite luziense embalada por boa música Coral francês faz apresentação no centro histórico

30ARtES Talento original

As cidades, o homem e o meio ambiente 36 MEio AMBiEntE

Presidente do Creci MG explica a importância da profissionali-zação do corretor de imóveis

14EntREviStA

Page 6: Revista Mercado Vetor Norte - Ed 03

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Um só cartório não faz tUdo A falta de conhecimento sobre os serviços de cada lugar é o grande vilão quando o assunto é cartório

Reconhecer firma, abrir uma empresa, solicitar registro de imóvel e certidão de nascimento. Esses são apenas alguns dos serviços procurados diariamente por muita gente. Quando a pergunta é: onde conseguir toda essa documentação? A resposta costuma ser: no cartório. Mas, o que muitos não sabem é que cada cartório apresenta uma funcionalidade dife-

rente, e a falta de informação sobre o assunto leva o cidadão a perder tempo em idas e vindas a lugares desnecessários.

Atualmente, existem sete cartórios na cidade. Um localizado no distrito de São Benedito e os demais em Santa Luzia. A Mercado preparou este especial para esclarecer algumas dúvidas e orientar o leitor quando necessitar dos serviços oferecidos em cada lugar. Vale lembrar que cartório ou tabelionato tem o mesmo significado, escritório do tabelião, que é o oficial responsável pela autenticação dos documentos solicitados em cada local.

Ofício: 1º Tabelionato de Notas de Santa LuziaPrincipais serviços: Autenticação, re-conhecimento de firma, procuração, di-vórcio, declaração de união estável, ata notarial (escritura que descreve fatos ou acontecimentos), escrituras diversas, entre outros.

Público atendido: Pessoa física

Tabeliã responsável: Letícia Lima de Paiva

Endereço: Rua Direita, 637, Centro.

Telefone: 3649 7791

Mais informações sobre os serviços e taxas pelo site:

www.cartoriolimadepaiva.com.br“Muitas pessoas que recebemos não sa-bem o nome correto do serviço que neces-sita, mas geralmente estão procurando um dos serviços prestados aqui mesmo. Então, notamos que muitas pessoas estão bem informadas.”

Ofício: 1º Tabelionato de Protesto de TítulosPrincipais serviços: Protestos de bole-tos, duplicatas, cheques, sentença social, emissão de certidão negativa de protes-to (nada consta), dívida trabalhista e documentos de dívidas em geral.

Público atendido: Pessoa jurídica

Tabelião responsável: Bruno Gonçal-ves Fonte Boa

Endereço: Rua do Comércio, 341, loja 02, Ponte Grande.

Telefone: 3649 6405

E-mail: [email protected]

“Nossa demanda maior vem do banco que nos envia os títulos de cobrança.”

Ofício: Registro de Títulos e Docu-mentos, Registro de Pessoas JurídicasPrincipais serviços: Registro de docu-mentos diversos; como letras de música, projetos, atas de condomínio, contratos, entre outros. Registro de pessoas jurídi-cas na categoria de sociedade simples, ou seja, quando deseja abrir empresa na categoria limitada, como ONG, igreja, associação, etc.

Público atendido: Pessoa física e jurídica

Tabeliã responsável: Sandra Simone Augusto

Endereço: Rua do Comércio, 341, loja 01, Ponte Grande.

Telefone: 3642 7015

E-mail: [email protected]

Ofício: 2º Tabelionato de NotasPrincipais serviços: Reconhecimento de firma, autenticação de escrituras em geral e procurações.

STePhANie GOMeS

AGOSTO De 2013

Cartório Lima de Paiva

Cartório Fonte Boa Cartório PhiLadeLPhia

Cartório de notas

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Ofício: Registro Civil das Pessoas NaturaisPrincipais serviços: Emissão de cer-tidões da vida civil, como nascimento, casamento e o óbito.

Tabeliã responsável: Luciana Rodri-gues Antunes

Ofício: Registro Civil e Tabelionato de NotasPrincipais serviços: Casamento, emis-são de certidão de nascimento, óbito, escrituras em geral, procuração, auten-ticação e reconhecimento de firma.

Público atendido: Pessoa física e jurídica

Tabeliã responsável: Maria das Dôres Guimarães Brito

Endereço: Avenida Brasília, 1067, São Benedito

Telefone: 3637 2320 E-mail: [email protected]

Para mais informações sobre os car-tórios e suas atividades, visite o site www.recivil.com.br

Ofício: Registro de imóveis Principais serviços: Certidão de re-gistros e ônus. Ao adquirir um imóvel é preciso solicitar a escritura no Car-tório de Notas, assim que estiver com o documento em mãos, o cidadão de-verá dirigir-se ao Cartório de Registro de Imóveis para adquirir a certidão de registro do imóvel.

Público atendido: Pessoa física e jurídica

Endereço: Rua Direita, 549, Centro

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Cartório de registro CiviL de santa Luzia

Cartório Brito

Cartório registro de imóveis

Público atendido: Pessoa física e jurídica

Tabeliã responsável: Maria Adélia Tó-fani Gonçalves Machado

Endereço: Praça Senador Modestino Gonçalves, 22, Centro

Telefone: 3641 5007

E-mail: [email protected]

Telefone: 3641 1082

E-mail: [email protected]

“Há muita falta de comunicação quando uma pessoa adquire um imóvel. Muitas vezes ela vem solicitar o registro sem ter solicitado a escritura ou após retirar a es-critura não se preocupa com o registro. Anos depois a pessoa acaba precisando do registro do imóvel e quando chega aqui, diz que nem sabia da necessidade desse documento.”

Endereço: Rua Floriano Peixoto, 451, Centro

Telefone: 3642 9344

E-mail: [email protected]

Informe Publicitário

Page 8: Revista Mercado Vetor Norte - Ed 03

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AGOSTO De 2013

“nossa luta é pela cidadania, é mostrar para eles e para a sociedade

que eles têm os mesmos direitos e são capazes como qualquer outro cidadão,

apesar de suas limitações.”

EspEciais sim, incapazEs nãoAlunos da APAE mostram que conseguem conviver em sociedade como qualquer outra pessoa

Educar, cuidar da saúde física, mental e oferecer assistência social. Esses são os vértices que compõem a APAE de Santa Luzia que há 22 anos vem ajudando pais na difícil jornada de educar e preparar seus filhos especiais para conviver em sociedade. Como o próprio nome já aponta a APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) trata-se de um

grupo de pessoas que trabalham para dar assistência aos excepcionais, que hoje são classificados como pessoas com deficiência intelectual e múltipla. “Queremos dar condições desses alunos se incluírem na sociedade como pessoas normais, com o direito a cidadania e dignidade em primeiro lugar. Nossa ação social engloba saúde e escola, dessa forma trabalhamos todo um conjunto que vai além da alfabetização”, explica o presidente da Instituição, Ubiratan da Silva Alves Coelho.

As famílias luzienses que necessitam dessa educação especial con-tam com duas unidades da APAE, a sede situada no bairro Nossa Senhora das Graças e a unidade do CAIC, bairro Londrina. As duas escolas funcionam em dois turnos diurnos, e atende cerca de 380 alunos do início escolar até o EJA anos iniciais. De acordo com Ubiratan, a instituição está passando por um processo para implantação, em breve, do EJA anos finais. “Eles gostam da escola, chegam felizes, não são coitadinhos como muitos pensam. Pelo contrário, eles têm uma vida como qualquer outra criança. Fazem amizades no ambiente escolar, um ajuda o outro e eles são felizes”, enfatiza o presidente.

Além das escolas, a instituição oferece atendimento especializado em uma clínica médica, situada na sede, setor de serviço social, e um núcleo de trabalho, emprego e renda. Excepcionais ingressam no mercado de trabalho sob a orientação e acompanhamento dos profissionais da APAE, e para os alunos sem condições de atua-rem na empresa, há um método diferenciado. “Eles trabalham na APAE prestando serviços para as empresas, cumprem o horário normalmente, usam o uniforme de trabalho, e têm todos os di-reitos como qualquer outro trabalhador”, conta Ubiratan Coelho.

Há também diversas oficinas que desenvolvem valores e ajudam no processo de sociabilização dos alunos, como artesanato, mú-sica, dança e cozinha pedagógica, onde eles preparam alguns ali-mentos para vender nas festinhas. “Nós trabalhamos um proces-so de produção e venda com os alunos, assim eles desenvolvem diversas habilidades que vão desde o manuseio do produto até a integração com a sociedade durante a venda e percepção de estar gerando renda por meio de seu trabalho”, explica Ubiratan. A partir desse segundo semestre a APAE contará também com uma escola de informática e oficina de picolé.

STePhANie GOMeS

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Neste processo de alfabetização e integração social o papel da família se torna imprescindível. Pensando nisso, a APAE adotou algumas medidas para que haja uma extensão em casa do que é desenvolvido na instituição. “Antes percebíamos que muitos fa-miliares ficavam na rua esperando o horário de saída dos alunos, então criamos a Sala dos Pais onde eles podem descansar, trocar experiências, ou aproveitar esse tempo para se consultar com nos-sos profissionais, psicólogos, fonoaudiólogos, assistentes sociais, e outros”, exemplifica Ubiratan. Os pais também participam ati-vamente das atividades oferecidas pela APAE e acompanham as fisioterapias para que possam dar continuidade nos exercícios.

Em parceria com o Sesc, algumas oficinas de artesanato são ministradas para os familiares que depois formam grupos e vendem seus produtos. Alguns pais fazem parte da diretoria, de acordo com o estatuto da APAE, e outros atuam em cargos voluntários. “Nossa luta é pela cidadania, é mostrar para nos-sos alunos e para a sociedade que eles têm os mesmos direitos e são capazes como qualquer outro cidadão, apesar de suas li-mitações”, finaliza Ubiratan.

Existem mil maneiras de ajudar a APAE, pode ser por meio de doações de alimentos, hortifruti, combustível, equipamentos como cadeiras de rodas, material de limpe-za ou fazer parte do programa de voluntariado.

As doações financeiras podem ser feitas de forma direta pelo Banco do Brasil, Agência 2582-8, Contas: 44.404-9 ou 9987-2 (Apae Joana Martins); ou por meio de dedução no imposto de renda no Banco do Brasil, Agência 2582-8, Conta: 55.137-6 (Fundo Municipal de Assistência Social de Santa Luzia). Parti-cipe das festas promovidas pela instituição e ajude a manter o trabalho desenvolvido e promover a inclusão social dos alunos.

eXtensÃo FamiLiarcomo ajUdar?

Page 10: Revista Mercado Vetor Norte - Ed 03

EqUiTAçãO DiriGiDA AUxiLiA POrTADOrES DE NECESSiDADES ESPECiAis

com

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LiLiane marques

Existem vários motivos para andar a cavalo, pode ser por hobby, esporte ou terapia. Durante várias décadas estudos foram feitos sobre a relação afetiva entre crianças especiais e os animais. E a positividade dessa relação resultou

em várias formas de terapia, como a que é oferecida na Vila Hípica Rancho das Gerais (VHRG), localizada no bairro Bom Jesus. “Já atendemos vários alunos autistas, com síndrome de down, hiperativos, etc. Cada caso apresenta uma evolução específica, já tivemos um aluno com síndrome de Down que fazia aula junto com a turma e conse-guia trotar’, comenta o instrutor de hipismo e proprietário da escola, Rodrigo Colares.

Há quatro meses, Lucas, 16 anos, autista de nível moderado, tem feito aulas dirigidas de hipismo e a evolução em seu comportamento é notável. “Ele já apresenta melhoras consideráveis na comunicação e demonstra bem mais interesse nas atividades escola-res. Acho que o contato com o cavalo o acalma, e hoje percebo que já tem um carinho especial com o animal”, relata emocionada a mãe do aluno, Izabel Cristina.

“Recebemos crianças muito agressivas, mas o próprio cavalo impõe respeito. O aluno percebe que se ele fizer movimentos bruscos o cavalo responde da mesma maneira, então, ele próprio percebe que é preciso mais calma durante a aula. Com isso, sempre notamos que o temperamento dos alunos acaba mudando não somente aqui, mas em casa também”, completa Rodrigo. Para a instrutora, Anna Krushewsky, os principais benefícios da equitação dirigida é a melhora na con-centração, comunicação, equilíbrio e interação social. “No início sentíamos que o Lucas não interagia, respondia apenas o que ele queria e tínhamos que repe-tir uma mesma pergunta várias vezes. Hoje, ele está mais confiante e o raciocí-nio dele está mais rápido. Os próprios familiares comentam como ele está mais comunicativo”, finaliza.

“Ele já apresenta melhoras consideráveis na comuni-cação e demonstra bem mais interesse nas ativi-

dades escolares. Acho que o contato com o cavalo o

acalma, e hoje percebo que já tem um carinho especial

com o animal.”

As aulas especiais têm duração de 20 minutos e são individuais. r$ 205 uma vez por semana. r$ 245 duas vezes por semana.Av. Geraldo teixeira da Costa, 1001 bairro bom Jesus - Santa Luzia - MG Tel.: (31)3641-7227

AGOSTO De 20131010

Page 11: Revista Mercado Vetor Norte - Ed 03

www.prismafotoevideo.com.br - Av. Brasília 1888 - Loja 80 | São Benedito - Santa Luzia/MG

(31) 3637-0229

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Passou o tempo em que os paradigmas de que homem não chora, homem não sente dor, homem não precisa ir

ao médico, significavam força. Hoje em dia, o homem aprende desde cedo que cuidar da saúde é tão necessário como a mulher e isso não o diminui em nada. “O modelo do sistema de saúde, baseado na doença, é in-sustentável. As próprias operadoras de pla-no e o governo já começaram um trabalho intenso de educação para a prevenção, mais barata e efetiva. O homem, claro, passou a preocupar um pouco mais com sua saúde”, afirma o Presidente da Sociedade Brasileira de Clínica Médica - Regional Minas Gerais, Dr. Breno Figueiredo Gomes.

No entanto, uma pesquisa divulgada rece-mente pela Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) revelou que dos cinco mil homens entrevistados em seis capitais brasileiras, incluindo Belo Horizonte, 44% nunca foi a uma consulta com o urologista e não faz qualquer tipo de exame preventivo. “Nor-malmente, não só os homens, mas o bra-sileiro em geral, procura o médico quando tem alguma coisa errada”, contextualiza Dr.

Breno Gomes. Atento à neces-sidade de mudar essa cultura, o governo tem investido em ações como a Política Nacional de Aten-ção Integral à Saúde do Homem.

Em Santa Luzia, o Centro Viva a Vida (CVV), no bairro Camelos, apresenta um programa de atenção à saúde masculina. O primeiro momento consiste em um atendi-mento no posto de saúde, que posteriormen-te encaminhará o paciente para o CVV para

exames e cuidados específicos.

Este ano, a campanha de prevenção lança-da pelo Ministério da Saúde traz a seguinte mensagem: “Que tipo de homem você é? Seja o tipo que se cuida”. Aos poucos, nota-se um resultado positivo após as campanhas de conscientização. Em comparação com uma

pesquisa realizada pela SBU, no ano passado, houve uma queda de 13% no percentual de homens que nunca pro-curam o médico para medir os níveis de tes-tosterona.

Mas, ainda há muito o

que fazer para se alcançar re-sultados mais satisfatórios. Mais da metade dos entrevistados pela SBU relataram nunca ter feito exames para detectar o câncer de próstata, que figura entre o segundo câncer mais comum entre os homens e o sexto tipo mais comum no mundo, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), no Brasil. O aposentado, Oswaldo de Sou-za Lima, 80 anos, foi diagnosticado com a doença no ano passado e não hesitou em procurar o tratamento adequado. “Eu ficava de dez a 15 anos sem ir ao médico. Comecei a frequentar de forma mais regular após os 60, e durante esses exames de controle des-cobri que estava com o problema na prósta-ta. Daí eu disse que se tivesse que operar se-ria melhor que fizéssemos logo. Posso dizer que não senti nada, a recuperação foi muito tranquila, e eu recomendo o tratamento para todos que necessitam. Hoje em dia há mui-tos recursos na medicina”, conta satisfeito. Assim como a maior parte do público mas-culino, Oswaldo vem de uma geração que não aprendeu a se cuidar. “Nunca tive incen-tivo de ir ao médico. Na minha época tudo era mais difícil, e acabei passando a mesma educação para os meus filhos”, comenta.

saú

de

SUPEr - hErói TAMbéM SE CUiDASTePhANie GOMeS

AGOSTO De 2013

“Aos poucos, nota-se um resul-

tado positivo após as campanhas

de conscientização.”

A importância de prezar por uma boa saúde masculina

Oswaldo com parte de sua família de seis filhos, 16 netos, 14 bisnetos e dois tataranetos.

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Page 13: Revista Mercado Vetor Norte - Ed 03

BeBêNesta fase da vida é comum problemas como

testículo retido, que pode ser tratado com me-dicamentos ou cirurgia até um ano de idade. Já

a fimose costuma apresentar uma retração espontânea até o terceiro ano de vida. O tratamento é feito com cremes ou

pomadas, e a cirurgia é utilizada em última opção.

JovemNa puberdade é preciso atenção com a varicocele, forma-ção de varizes nas veias da região do escroto, onde estão alojados os testículos. Neste caso o tratamento é cirúrgico. Também comum, a partir dessa fase, são as doenças sexualmente transmissíveis (DST’s). Entre as diagnosticadas com mais frequên-cia estão a HPV, que não apresenta sintomas; a AIDS, que atual-mente tem crescido entre casais heterossexuais e mulheres casadas; e a uretrite, doenças fúngicas, doenças hepáticas virais e o herpes.

aduLtoDisfunção erétil (DE), mais conhecida como impotên-cia sexual, é a dificuldade do homem em manter uma ereção suficiente para garantir a relação sexual saudável. O pro-blema somente se apresenta como doença quando passa a ser re-corrente na vida do casal. O acompanhamento médico é neces-sário em todas as fases da vida, mas se intensifica após os 40 anos.

idosoEntre 10 a 30% dos homens a partir dos 60 anos são diagnosticados com a Deficiência Androgênica do Envelhecimento Masculino (DAEM), também conhecida como andropausa. Esta doença apresenta uma redução gradual dos níveis sanguíneos da testosterona que acompanha o envelhecimento e pode gerar queda na produti-vidade no trabalho, perda de massa muscular, perda da libido, entre outros problemas.

Segundo o Dr. Breno Figueiredo Gomes, entre as doen-ças mais específicas do homem está o câncer de prós-tata, porém, os outros tipos de tumores, a hipertensão arterial, o diabetes, a obesidade, distúrbios de ansie-

saú

de

Cuidados esPeCíFiCos de Cada idade

dade e depressão também são frequentes. “O importante é que todo mundo precisa ter o seu médico de confiança. O clínico geral é o pro-fissional que pode centralizar as informações, administrar as ações de prevenção e ser a referência para o paciente”, finaliza o médico.

Page 14: Revista Mercado Vetor Norte - Ed 03

entr

evis

taPReSiDeNTe DO CReCi-MG exPliCA A iMPORTâNCiA DA

PROfiSSiONAlizAçãO DO CORReTOR De iMóVeiS

EntrEviStA

Natural de São Pedro dos Ferros, Zona da Mata, Paulo Tavares é um dos nomes mais citados quando o assunto é mercado imobiliário. Com 45 anos de experiência na corretagem, Tavares é presidente do Creci-MG, dono da Sótão Imóveis, e um dos fundadores da Rede Netimóveis. Diante de tanta bagagem profissional, o corretor fala sobre a valorização da classe, como se

destacar no mercado e o que esperar do ramo imobiliário nos próximos anos.

STePhANie GOMeS

AGOSTO De 2013

Mercado: O número de corretores de imóveis no Brasil cresceu 83% em quatro anos, esse fenômeno seria um reflexo da expansão do mercado imobiliário no país?

Paulo Tavares: Podemos destacar dois fortes motivos para o crescimento na profissão de corretor de imóvel. O pri-meiro é o aquecimento do mercado no país, este é sem dúvida o principal entre todos os motivos. O segundo é a fiscali-zação dos Crecis, principalmente o Cre-ci-MG que firmou convênio com o Mi-nistério Público e a Procuradoria Geral para banir os ilegais, o que possibilitou a intensificação da fiscalização em torno da profissão em todo o Estado. Mas, infeliz-mente ainda há muita gente trabalhando de forma irregular, assim como é grande o número de falsos médicos, advogados, etc. Para ser corretor de imóveis, profis-são regulamentada por lei há 51 anos, o cidadão deve possuir qualificação pro-fissional e inscrição junto ao Creci de sua jurisdição. Hoje, no Brasil, somos mais de 280.000 profissionais, em torno de 25.000 somente em Minas Gerais.

Mercado: O que deve fazer um corre-tor ou imobiliária que deseja traba-lhar de forma regular perante a lei?

Paulo Tavares: O corretor deve con-cluir o curso de Técnico em Transações Imobiliárias e se inscrever como pessoa

física no Creci de sua região. A pessoa jurídica também deve possuir inscri-ção no Conselho. Para a empresa ter a inscrição aprovada, ela necessita ter um corretor de imóveis responsável em seu contrato social. Trabalhar confor-me a lei implica também em o corretor e imobiliária conhecerem as normas que regem a profissão, o código civil, a funcionalidade dos cartórios, e sempre apresentar toda informação possível so-bre o bem aos interessados, sem qual-quer omissão que o desprestigie. Sobre fiscalização de irregularidades em Santa Luzia, as denúncias podem ser feitas ao CRECI, para que este as encaminhe ao Ministério Público Estadual.

Mercado: De acordo com sua ex-periência, quais os maiores erros cometidos pelos corretores não registrados?

Paulo Tavares: Um dos maiores erros que o corretor pode cometer é inter-mediar a venda de um imóvel que, por questões diversas, não poderia ser ofe-recido a terceiros; faltar com informa-ções sobre vícios ou defeitos do que está sendo oferecido, e não conhecer a real capacidade do comprador. O ideal é que o corretor procure conhecer bem o imó-vel antes de colocá-lo à venda, conhecer os vizinhos, levantar informações sobre possíveis dívidas de IPTU, taxas de con-domínio, entre outros. Saber o potencial do comprador também é importante para que não se ofereça nada além ou aquém do que ele possa pagar.

Mercado: Qual a sua visão em re-lação ao mercado imobiliário no Vetor Norte, principalmente em Santa Luzia?

Paulo Tavares: Sem investimento do poder público, Santa Luzia está per-dendo uma oportunidade ímpar. Uma parte da cidade é histórica e não pode ser alterada, resta então o distrito co-mercial e industrial para ser trabalha-do. Mas, o que observamos é que o município está praticamente parado em comparação aos seus vizinhos La-

“o que observamos é que o município está praticamente parado em comparação aos seus vizinhos Lagoa Santa e vespasiano. Uma cidade que

está no entorno do Centro Administrativo, com toda essa valorização que o vetor norte tem adquirido, poderia estar

disparando no mercado.”

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Page 15: Revista Mercado Vetor Norte - Ed 03

Foto

: Site

Cre

ci

goa Santa e Vespasiano. Uma cidade que está no entorno do Centro Admi-nistrativo, com toda essa valorização que o Vetor Norte tem adquirido, pode-ria estar disparando no mercado. Mas, por falta de um plano diretor, essa gran-de oportunidade está sendo perdida. De qualquer forma, ainda há tempo de aproveitar esses benefícios, pois chega-rá um momento em que seus vizinhos serão saturados e os investidores certa-mente olharão para Santa Luzia.

Mercado: Os preços dos imóveis au-mentaram bastante. O que podemos esperar para o segundo semestre des-te ano e para o tão esperado 2014?

Paulo Tavares: No passado tínhamos uma euforia muito grande, com um mercado atuante, que fugia da realidade. Grandes construtoras de outros estados, impulsionadas pela duplicação da Cris-tiano Machado, do Rodoanel, Centro Administrativo, Aeroporto de Confins e farta linha de crédito, vieram para Belo Horizonte e compraram terrenos que logo após foram inflacionados. Nesse mesmo período, absorveram a mão de obra disponível, quase passamos por uma falta de materiais, e tudo isso gerou um atraso de três anos na entrega dos imóveis. Mais recentemente, o mercado começou a apresentar um número satis-fatório de imóveis para venda e locação.

Hoje, posso afirmar que estamos vivendo um processo de estabilização, porém len-ta. Muitos confundem estabilização com queda, o que vejo é uma estabilização, e exemplo disso é o aumento de limite e prazo no valor do financiamento, e em alguns casos a volta da aceitação de imó-veis usados como parte do pagamento.

Mercado: É comum uma imobiliá-ria pedir exclusividade na nego-ciação de um imóvel. No entanto, muitos clientes preferem deixar a opção de venda nas mãos de vá-rias imobiliárias com a intenção de vender mais rápido. Afinal, qual postura é mais adequada?

Paulo Tavares: Como presidente do Creci - MG, aconselho o cliente a dar exclusividade, porque dessa forma o profissional irá trabalhar com muito mais tranquilidade e segu-rança. Por exemplo, quando um corretor não tem a exclusivida-de da venda, ele não fornece endereço e informações de-talhadas do imóvel por te-lefone, afinal ele não sabe se do outro lado da linha está um concorrente. In-felizmente, a questão da ética no Brasil é com-plicada e há muita de-sunião da classe. Ou seja,

se não há segurança para trabalhar um produto, logicamente ele não será bem difundido. Outra questão importante diz respeito ao preço. Um imóvel com muitas placas somente pode indicar uma coisa: que o proprietário precisa, com urgência, se desfazer do imóvel. E a urgência, como sabemos, denota necessidade financeira, o que atrai ad-quirentes interessados em pagar valo-res abaixo do mercado.

entr

evis

ta

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pa

Boom imoBiliário

EspEcUlação oU valorização?Após a alta nos valores dos imóveis a dúvida é com relação aos benefícios desse

fenômeno para a cidade

Quem comprou terreno aqui no passado se deu bem! Quem nunca ouviu essa afirmação

de pessoas que estão a cada dia mais as-sustadas com a crescente valorização de imóveis em cidades antes pouco valori-zadas, como Santa Luzia. “Já recebi vá-rias propostas de compra do meu espaço e por muito dinheiro. Mesmo sabendo que os valores ainda vão aumentar mui-to não tenho vontade de vender”, conta a aposentada Ivani Dutra, que mora na avenida Brasília há 45 anos. Mas, será que essa mudança no cenário imobiliá-rio tem trazido apenas benefícios para a cidade? Na mesma proporção em que o progresso vem se instalando, os aluguéis estão inflacionando, o trânsito já apon-ta sinais de que será preciso passar por uma readequação em breve, e a infraes-trutura da cidade ainda deixa muito a desejar. Outro questionamento que vem à tona é o que esperar após esse boom imobiliário? Ainda há tempo de investir ou o momento é esperar?

De acordo com uma pesquisa realizada pelo Índice FipeZap, o preço dos imó-veis prontos, em sua maioria usados, de várias capitais, subiu 1% em junho e acumulou alta de 5,8% no primeiro semestre deste ano. Nota-se que o pre-ço tem subido assim como a demanda. De acordo com dados divulgados pela Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abe-cip), o volume de empréstimos para

Stephanie GomeS

AGOSTO De 2013

“A valorização residen-cial também tem atraído grandes construtoras e o

metro quadrado está cada dia mais caro e disputado pelos novos compradores.”

aquisição e construção de imóveis so-mou R$ 8,3 bilhões em abril, crescimen-to de 44,3% na comparação com igual período do ano passado.

Não apenas capitais, mas cidades me-tropolitanas também têm vivido esse aquecimento no mercado imobiliário. Em Santa Luzia, potenciais investidores de diversos segmentos têm demonstrado interesse em atuar na região. Há pouco mais de dois meses, o empresário Neilton Gomes de Oliveira, escolheu o distrito de São Benedito para atuar como corres-

pondente da Caixa Econômica Federal. “O que me atraiu foi o valor imobiliário

16

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ca

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“Apesar de saber que venderia bem mais na Avenida

brasília, não penso em mudar de ponto pelos

altos aluguéis.”

Progresso X inFraestrutura

No entanto, esse desenvolvimento imo-biliário está causando um fenômeno natural no sistema financeiro que tem preocupado, principalmente, lojistas. “Isso é mercado. Qualquer segmen-to onde a demanda esteja maior que a oferta certamente o preço vai subir.

Tudo na cidade inflacionou muito de-vido à valorização comercial”, explica o agente da Caixa, Neilton. Comerciantes reclamam dos altos preços dos aluguéis e afirmam que determinados pontos têm cobrado o mesmo valor que uma loja no centro de Belo Horizonte. Po-rém, o volume de vendas nem sempre é o esperado pelo lojista quando resolve arriscar em imóveis tão caros. “Apesar de saber que venderia bem mais na Avenida Brasília, não penso em mudar de ponto pelos altos aluguéis que estão sendo cobrados e demais despesas que viriam como contratação de pessoal e etc.”, explica Jesuíta Honorato, proprie-tária da loja Tihita Moda Feminina, situada em uma rua paralela à avenida principal do São Benedito.

Ivani é proprietária de três casas e quatro

lojas alugadas na avenida Brasília, porém seus inquilinos vivem uma situação a par-te do cenário atual. “Não vou tirar quem está comigo há tanto tempo e não me dá trabalho para colocar gente nova e me trazer dor de cabeça”, conta a aposentada que cobra aluguéis bem abaixo do mer-cado por consideração aos inquilinos. “Eles já fazem parte da minha família”, sorri. Entretanto, ao caminhar por alguns quarteirões da avenida é comum encon-trarmos várias faixas de “passo o ponto” ou lojas fechadas da noite para o dia.

na região e a falta de acesso da comuni-dade aos serviços bancários da Caixa”, explica o agente que oferece os mesmos serviços da agência bancária. Por ser um banco público e parceiro nos programas sociais do Governo, a Caixa tem partici-pado de maneira expressiva na expansão do mercado imobiliário. “Hoje quem ganha um salário de R$1.600 tem condi-ções de comprar sua casa, isso há alguns anos não era possível. A Caixa dá essa

oportunidade para o cidadão. Mas, ainda há muito o que melhorar. Estou confian-te que as mudanças políticas, principal-mente depois das recentes manifestações populares, irão contribuir muito para isso”, prospecta Neilton.

Bancos privados também têm voltado a atenção para a linha de crédito imobi-liário. “Santa Luzia está em uma região que está sendo contemplada por muitos investimentos nos últimos anos. Este

crescimento gera diversas oportunida-des para pessoas que moram na região e para outras que migram para cá. Pa-ralelo a isto, as taxas e facilidades para aquisição da casa própria tem sido um atrativo para as pessoas que empre-gadas vislumbram a possibilidade de substituir em seu orçamento o aluguel pela prestação da casa própria”, analisa o gerente geral do Banco Santander na Avenida Brasília, Robson Rabelo.

Foto

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ulga

ção

Page 18: Revista Mercado Vetor Norte - Ed 03

ca

pa

Para alguns comerciantes as lojas de rede têm sido as principais causadoras desse fenômeno, pois além de conquis-tarem uma vasta gama de clientes, con-seguem manter facilmente os aluguéis mesmo em períodos de baixas vendas. Entretanto, para Jesuíta, que está no co-mércio luziense há 17 anos, esse interes-se das lojas de rede pela cidade só tem a contribuir para o faturamento de todos. “Às vezes, me perguntam se não me sinto ameaçada pelas grandes lojas que estão

trÂnsito

se instalando aqui, respondo que não e acho bom que eles venham para que os pequenos comerciantes migrem para as ruas paralelas e o público passe a ex-plorar mais esse comércio que vai além da avenida principal”, afirma a lojista que já tem percebido um aumento em seu volume de venda nos últimos anos.

Não é apenas no comércio que a deman-da pelo aluguel tem crescido de forma significativa. Apesar de trabalhar apenas com compra e venda de imóveis, o corre-

Assim como em outros municípios que vêm se desenvolvendo de forma mais intensa nos últimos anos, Santa Luzia apresenta uma malha viária que não tem acompanhado o crescimento po-pulacional. E, a falta de acostamentos e pavimentação precária em muitos pontos da cidade contribui para a piora

rEfLExOS NEGATivOS: • Infraestrutura estagnada• Trânsito inapropriado para o crescimento populacional• Inflação de vendas e aluguéis de imóveis• Alta rotatividade no comércio

rEfLExOS POSiTivOS: • Valorização comercial• Atração de potenciais investidores• Vasta gama de produtos e servi-ços oferecidos para a população• Novas oportunidades de ne-gócios para empresas com foco habitacional

tor Cristiano Batista da Silveira, percebe a forte demanda pelo aluguel residencial. “Sempre recebo pedidos de indicações de onde alugar. Como meu trabalho é no ramo imobiliário, as pessoas deduzem que sempre sei de algum aluguel disponí-vel. A procura está realmente grande nos últimos anos”, afirma o corretor de imó-veis que atua há 25 anos em Santa Luzia.

Grandes construtoras também têm apre-sentado interesse em investir na cidade, e o metro quadrado está cada dia mais caro e disputado. No entanto, para Cristiano a forte demanda tem contribuído para a falta de qualidade do que está sendo oferecido. “Santa Luzia sempre foi uma cidade dormitório, e tem crescido de forma desordenada. Os loteamentos têm sido em terrenos muito pequenos e sem infraestrutura para atender a população que chega. Acredito que poderia haver mais qualidade no que está sendo ofe-recido por muitas construtoras”, analisa.

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O boom que o mercado imobiliário vem apresentando nos últimos anos levan-ta vários questionamentos, entre eles se esse aquecimento resultará numa crise financeira no país. Há quem já plane-je esperar passar a Copa do Mundo e as Olimpíadas para então investir em imóveis, com a pretensão de que estes sofram realmente uma queda de valores. Para o correspondente da Caixa, Neilton Gomes de Oliveira, “há uma especulação de crise no mercado após a Copa, mas isso não aconteceria de imediato. Então a dica é comprar agora, pois ainda está em tempo”. Também confiante de que ainda estamos em uma boa fase, o gerente do

Santander, Robson Rabelo, acredita que “o mercado imobiliário na maior parte das regiões está bem aquecido e deve continuar assim nos próximos três anos”.

E para quem deseja investir no mercado imobiliário de Santa Luzia, porém não sabe se em imóveis prontos, na planta, ou em terrenos, o corretor, Cristiano Batista da Silveira, que vem acompanhando de perto toda a evolução da cidade, aponta um setor ainda sem muitos investidores. “Considero uma boa aposta a compra de terrenos para atender as indústrias, prin-cipalmente aquelas que utilizam áreas de até 3 mil m². Nota-se um interesse por

parte da gestão municipal em incentivar a vinda das indústrias para a cidade, en-tão é bom começar a investir nesse senti-do”, aconselha.

“há quem já planeje esperar passar a Copa do Mundo e as olimpíadas para então investir em

imóveis.”

ca

pa

momento de investir?

o Rodoanel norte passará pelos municípios: Santa Luzia, vespasiano, Sabará, São José da Lapa, Pedro Leopoldo, Ribeirão das neves, Contagem e Betim.

desse quadro. “Como em outras partes do país, em Santa Luzia a maior força ainda está concentrada no público de baixa renda. E é comum encontrarmos pessoas que em busca de uma renda melhor estão saindo da cidade para en-frentar desafios em Belo Horizonte ou na região metropolitana”, aponta o ge-rente do banco Santander, Robson Ra-belo. E para quem se desloca para ou-tras cidades diariamente a mobilidade urbana tem se configurado como uma das principais carências do município.

No entanto, nos últimos meses, obras de revitalização estão acontecendo em al-guns trechos da cidade, como na Rua Ba-rão Rio Branco que segue ao lado da linha

de trem e Rua do Comércio, no Centro. “Acho ótimo asfaltar essa rua porque aqui dá muito movimento e, às vezes, forma um fila que prejudica motoristas que estão atravessando sobre a linha do trem, colo-cando suas vidas em risco”, comenta um trabalhador que não quis se identificar.

Em uma visão mais geral, mudanças na malha viária que contempla todo o Ve-tor Norte também já se apresentam ne-cessárias. A ligação das rodovias LMG-800 e MG-424 já estão em andamento, e de acordo com a Rede Imvista, que firmou parceria com o grupo de empre-sários Desenvolvedores do Vetor Norte (AV Norte), até 2015 estão previstos investimentos em torno de R$ 570 mi-

lhões em obras viárias no entorno do Aeroporto de Confins.

Outro projeto que contribuirá significa-tivamente para a melhoria no trânsito da Região Metropolitana de Belo Horizon-te (RMBH) é o Rodoanel Norte. A obra é de responsabilidade da Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas (Setop) e apresenta a proposta de ligação entre os municípios de Santa Luzia, Ves-pasiano, Sabará, São José da Lapa, Pedro Leopoldo, Ribeirão das Neves, Conta-gem e Betim. Com esta nova rota, esti-mada em 67,5 quilômetros, haverá um alívio no atual Anel Rodoviário e mais desenvolvimento e urbanização para as cidades que farão parte do itinerário.

Revitalização da Rua Barão Rio Branco, Centro.

19

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jUrÍ

dic

o

AGOSTO De 2013

Existe um ditado popular que diz: “os meus direitos terminam quando começam os dos outros”. Na loca-

ção, sempre um direito se contrapõe a um dever entre as partes do contrato. Assim, a Lei 8.245/91 vem dispor sobre as locações de imóveis urbanos e os procedimentos a ela inerentes.

O locatário deve conhecer bem seu papel no negócio. Isso porque os principais dilemas surgem nos momentos mais inusitados e sempre estão ligados à divisão de responsa-bilidades. O artigo 22 e 23 da Lei 8.245/91 e os artigos 565 a 578 do Código Civil, descre-vem as obrigações do locador e do locatário.

O locatário tem o direito de receber o imó-vel em condições de habitabilidade, com as instalações elétricas, hidráulica e de esgoto em perfeito funcionamento e tem o dever de devolvê-lo nas mesmas condições, respon-dendo pelos vícios ou defeitos do imóvel posteriores a locação. Comunique com o locador por escrito, caso constate vícios ou defeitos assim que ocupar o imóvel. Exija re-cibos dos seus pagamentos minuciosamente discriminados.

A vistoria inicial do imóvel com a descri-

ção do estado da conservação e a expressa referência aos eventuais defeitos existentes deve ser solicitada no início da locação, jun-

tamente com a entrega das chaves para pos-sibilitar ao locatário comparar o laudo de vistoria com as reais condições do imóvel.

Quanto aos encargos da locação referentes ao IPTU e ao seguro incêndio deverá cons-tar no contrato a obrigatoriedade de paga-mento pelo locatário. Os encargos da loca-ção, como água, luz e despesas ordinárias de condomínio são obrigações do locatário. No ato da devolução do imóvel, certifique--se da transferência de titularidade tanto na CEMIG quanto COPASA, a fim de evitar cobranças posteriores.

Caso necessite devolver o imóvel antes do prazo contratado, saiba que a multa é cal-culada proporcionalmente aos meses que faltam cumprir e não três vezes o valor do aluguel. Se ocorrer transferência de emprego do locatário para outra cidade diferentemen-te da atual onde contratou a locação, não será devida pelo locatário essa multa. Comprove

para o locador a transferência.

Quando o assunto é refor-ma, o correto é: o

que for relativo à manutenção é de responsa-bilidade do locatário e quando for estrutural é do locador. Pode o locatário incrementar o imóvel com vários acessórios para seu maior conforto, porém pode levar com ele quando sair, sem danificar o imóvel.

O contrato deve ser respeitado pelas partes desde sua contratação até sua finalização e por esse motivo o locatário é beneficiado com as situações abaixo quando o locador desrespeita as regras.

O artigo 43 da Lei 8.245/91 trata de contra-venção penal. Hipóteses em que o locador será apenado com prisão simples de cinco dias a seis meses, ou multa de três a doze meses do valor do último aluguel atualizado, revertida em favor do locatário.

I – exigir quantia ou valor além do alu-guel e encargos permitidos;

II - exigir mais de uma modalidade de garantia (caução e fiadores no mesmo contrato, por exemplo);

III – cobrar o aluguel antecipadamen-te, quando não se tratar de locação por temporada ou locação sem garantias.

Caso o locador requeira a retomada do imó-vel para uso próprio, de seu cônjuge ou com-panheiro, deverá dar o destino declarado no prazo de 180 dias após a entrega do imóvel, bem como utilizá-lo pelo prazo mínimo de um ano, constituindo sanção civil, a fim de coibir os abusos de retomadas insinceras.

É preciso estar atento às peculiaridades que regem a locação de imóvel. Em caso de dú-vidas, consulte sempre um advogado. Ele é o especialista que tem o conhecimento neces-sário ao fechamento de qualquer negócio.

DirEiTOS DOS LOCATáriOS Dra. Andréa do Carmo Alves

Advogada oAb/MG 118.443

“no ato da devolução do imóvel,

certifique-se da transferência

de titularidade tanto na CEMiG

quanto CoPASA, a fim de evitar

cobranças posteriores.”

Alguns cuidados essenciais quando for alugar um imóvel

20

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tecn

olo

gia

o podEr das rEdEs sociais O que fazer (Ou nãO) cOm IssO

AGOSTO De 2013

Quando penso no poder das re-des sociais, me soa muito cli-chê, onde falamos sem ima-

ginar nas reais consequências do que isso pode ter. O que é esse poder? Ou melhor, será que ele realmente existe ou é algo criado e imposto à sociedade?

A internet e a tecnologia modificaram de fato o modo com o qual nos comunica-mos. Antigamente trocávamos palavras por meio das cartas ou em encontros, olhos nos olhos. Hoje em dia, podemos conversar com uma pessoa que este-ja do outro lado do mundo de forma instantânea, através de poucos cliques.

É possível enxergar que as redes sociais têm influenciado na nossa vida e trans-formado cada vez mais a forma pela qual nos comunicamos. Quem nunca “fuçou” o Instagram de alguém dese-jado, se sentiu “bem pertinho’’ do Papa Francisco pelo Twitter ou combinou alguma festa com um grupo de amigos pelo Facebook (sem mesmo ter que usar o telefone)? Aposto que você deve estar rindo sozinho agora, ao se ver inserido em alguma dessas situações.

É engraçado também como uma sim-ples palavra ganha contexto gigante, quando falamos sobre as redes sociais. Quando alguém coloca o status de “ca-sado’’ no Facebook, por exemplo, não sabemos se a pessoa namora ou é real-mente casado. Pelo tipo das postagens, então, dá para se imaginar se o “casado’’ é fiel ou se bate as asas para outros can-tos, quem é o mais apaixonado do casal, dentre outras conclusões que digam-se

de passagem, nem sempre estão corre-tas. Ou então, quem nunca excluiu um ex-namorado ou ex-casinho, na tentati-va de excluí-lo da sua vida? É... Esse po-der é realmente muito complexo dentro do âmbito comportamental.

Tão complexo que ao pararmos para pensar que a internet é um espaço pro-pício para a conexão de vários grupos sociais, com grande circulação de infor-mações, fica mais fácil se mobilizar so-cialmente dentro de uma ação coletiva.

Um exemplo disso foram as manifesta-ções contra o aumento das tarifas de ôni-bus. Bom, esse foi o primeiro argumento, do qual se ramificaram vários. À medida que as ações ganhavam força, o ‘’gigante acordou’’ e o Brasil se mobilizou diante de um Governo que começou a realmen-te ouvir a voz do povo. O “não é só pelos R$ 0,20 centavos” deu criação a vá-rias “hashtags” como #bhnasruas, #vemprarua, #anonymousbra-sil, onde toda ação era orga-nizada via redes sociais.

Outro “poder” que está em ascensão

nas redes sociais é a de voz ativa do con-sumidor atual na negligência empresa-rial no pós-venda. Tem coisa pior do que você comprar algo e caso necessite trocá-lo, não conseguir? Ou ligar para pedir orientação e ter que ficar apenas na música de espera?

Relacionar-se com o consumidor re-quer atenção, posicionamento adequa-do e maleabilidade, devido ao fato de os novos consumidores estarem cada vez mais participativos e opinativos. As em-presas que negligenciam essa atenção que é de direito do consumidor, terão problemas, uma vez que elogios, recla-mações e difamações nas redes sociais são realizados publicamente. Além dos usuários conseguirem aliados que pos-sam ter passado pelo mesmo tipo de problema.

Para finalizar, deixo no ar a pergunta para reflexão pessoal: e agora, você tem ideia do tanto que as redes sociais po-dem lhe favorecer como cidadão?

* Izabela Carvalho - Publicitária e Analista de Marketing Digital

Izabela Carvalho

22

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Page 24: Revista Mercado Vetor Norte - Ed 03

Nosso objetivoé a sua saúde!

Atualmente, há uma gran-

de procura pela prática

de atividades físicas. Po-

rém, a falta de orientação espe-

cializada e adequada aos objeti-

vos e limitações de cada pessoa

acaba por conduzi-las à prática

de exercícios sem nenhum tipo de

avaliação, pondo em risco a saúde

dos alunos. Uma avaliação bem

feita é aquela que utiliza critérios

e protocolos bem selecionados,

fornecendo dados quantitativos

e qualitativos que indiquem, atra-

vés de análises e comparações, a

real situação em que se encontra

o avaliado. E é focado nesse obje-

tivo que Wellington Ferreira, pro-

prietário da rede de Academias

Detroit administra o seu negócio.

Na Academia Detroit o diferen-

cial é o atendimento profissional.

Wellington foi um dos primeiros

em Belo Horizonte a obter sua

habilitação profissional pela Fe-

deração Mineira de Fisiculturismo

em 2000 e em 2002 seu registro

no Conselho Regional de Educa-

ção Física/MG. Cursou Educação

Física na FACSAL e FUMEC e

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teve a oportunidade de fazer curso de aperfeiçoa-

mento nos Estados Unidos. Professor de Educação

Física há 24 anos, inaugurou sua primeira academia

em 1992, no São Benedito. Hoje, são três acade-

mias muito bem estruturadas que já atenderam

aproximadamente 26 mil pessoas desde a inaugu-

ração. Só a unidade Londrina, com apenas sete me-

ses de funcionamento, já conquistou 1.400 alunos.

A Academia Detroit conseguiu criar um conceito

bem profissional e familiar, e atende a segunda e

a terceira geração de alunos. “Cerca de 80% dos

donos de academia em Santa Luzia foram meus alu-

nos. Inclusive, a Fabiana da seleção de vôlei, atual

campeã olímpica, e natural de Santa Luzia, também

foi minha aluna”, ressalta Wellington bastante orgu-

lhoso do seu trabalho.

Espaço adequado, equipamentos modernos, preço

atrativo e horários flexíveis fazem da Detroit uma

academia referência em Santa Luzia. “Quando abri

a primeira academia, ainda havia um preconceito

muito grande com relação a mulheres na academia,

pois o público ainda era só masculino com objetivo

apenas da musculação. Hoje, já existe o conhecimen-

to e a comprovação do benefício de exercícios para

as mulheres também. Atualmente, tenho um públi-

co equilibrado, 50% de homens e 50% de mulheres,

mas sempre ressalto a importância da avaliação mé-

dica antes do início de qualquer atividade física.”

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Parabéns, sua empresa nunca ven-deu tanto. Mas vamos fazer as contas antes de responder à velha

pergunta: você está ganhando mais dinhei-ro? Não é o ideal vender a qualquer custo. Vender é bom, mas melhor mesmo é ven-der com lucro e receber o valor vendido. E isso é possível, se você tiver uma postura ativa como lojista. Para alcançar essa po-sição confortável, é fundamental buscar prevenir situações de risco e encontrar o equilíbrio entre três aspectos: econômico, financeiro e patrimonial.

Esse cuidado é importante para que você não caia nas estatísticas negativas: de ja-neiro a junho desse ano, 885 empresas pediram falência em todo o país, apon-tam dados apurados pela Serasa Experian. Entre os pedidos feitos no período, 528 vieram de micro e pequenas empresas, 226 de companhias médias e 131 foram originados por grandes corporações. O número de recuperações judiciais reque-ridas também teve expressivo aumento, com 460 no primeiro semestre – alta de 16,5% em relação ao mesmo período de 2012, em que ocorreram 395 pedidos.

A situação atual da economia brasileira

merece a atenção dos gestores e estrategis-tas das corporações, pois a já assumida re-tração gera conjunturas desfavoráveis que afetam, direta e indiretamente, a gerência de milhares de empresas, ameaçando a sua sobrevivência e sua gestão. E as esta-

tísticas são pouco piedosas com o ama-dorismo: de cada 100 empresas abertas, apenas 73 delas estarão em funcionamento no primeiro ano e, ao final do quinto ano, somente 38 continuarão em atividade.

É preciso saber o que está acontecendo na empresa, ter controle. Constatou o proble-ma? Procure resolvê-lo. E, na maioria das vezes, a solução implica investir em uma consultoria. O difícil é quando o proble-ma central está na qualidade do produto que você está oferecendo. Se o mercado gosta de você, tudo se torna mais fácil.

Se eu pudesse traduzir nessas linhas uma fórmula do sucesso para as suas finanças empresariais, minha primei-ra dica seria: esteja sempre atento ao que está acontecendo na sua empresa. Parece simples, mas se todo gestor fi-zesse isso não haveria um número tão grande de empresários em dificuldades.

Observar os movimentos do merca-do possibilita a revisão das estratégias caso seja necessário. Afinal, sua empresa existe para suprir uma demanda e não para satisfazer sua vaidade. O lucro di-minuiu? Pode ser sinal de que há algo errado no seu negócio. Não descobriu sozinho? Busque ajuda de uma consulto-ria, e logo, pois a demora pode ser fatal.

E lembre-se: reduzir custos agora é melhor do que fechar as portas daqui a algum tem-po. Isso pode significar inclusive fechar uni-dades e reduzir seu quadro de empregados. Se, mesmo assim, a continuidade do negó-cio for inviável, verifique se é possível optar pela recuperação judicial ou extrajudicial antes de entrar com o pedido de falência.

Planejamento financeiro, foco e pés no chão compõem a sua fórmula de sucesso nos negócios neste segundo semestre de 2013.

vare

jo

De olho nas finanças empresariais

Pedro Leão bispo

Professor de finanças da fGv/ibS

“de cada 100 empresas abertas, apenas 73 delas estarão em fun-

cionamento no primeiro ano e, ao final do quinto ano, somente 38 continuarão em atividade.”

Page 27: Revista Mercado Vetor Norte - Ed 03

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mo

da CARlA feRReiRA *

* Carla Ferreira - Designer Gráfico

Quando se pensava que não havia mais fronteira para o jeans supe-rar, eis que ele cruza mais uma: instalou-se firmemente no tapete

vermelho dos grandes eventos do mundo dos espetáculos e nas festas categoria “traje social”. É, portanto, o uniforme universal de “gala” assessorados por tops incrementados, sandálias de salto fino e bolsas

poderosas. Pode misturar jeans com festa? Pode.

Todo mundo, seja homem ou mulher, tem no mínimo três calças jeans no armário. Mas você conhece todos os modelos de calça jeans que estão disponíveis nas lojas? Sabemos que são inúmeros,

tirando as cores, lavagens, acessórios. Conheça nesta edição alguns mode-los de calça jeans e veja qual combina com seu estilo.

Slim Fit: (caimento justo, apertado) com cintura baixa, tipo Saint-Tropez, marca bem os quadris e tem as pernas justas, com corte afunilado ou reto.

Bootcut (corte para botas): Essa calça é bem parecida com a Flare (que tem a barra mais larguinha) – serve para cobrir botas, pois tem a perna um pouco mais larga do joelho para baixo. Também é ideal para quem é mais cheinha ou quem tem o bumbum e o quadril mais avantajado e deseja disfarçá-los.

O mundo da moda sempre traz diferentes novidades que mexem com o mercado. Principalmente para o público feminino, que é mais exigente e também ávido por novidades, ainda mais quando entre estas novidades estão promessas de uma nova e melhorada aparência e bem estar para elas, as mulheres. Claro, nos dias de hoje, muitos homens também se encaixam neste perfil, mas as mulheres ainda são a grande maioria. Entre estes mui-tos produtos procurados pelas mulheres, está o modelo de calças “levanta bumbum”, novidade que já chegou em várias lojas do país.

Então, é importante ter em mente que o jeans é muito democrático e com-bina com todos, é só saber escolher o certo para você.

Jeans de Gala?

AGOSTO De 201328

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Tem artistas que são fabrica-dos, outros nascem com o dom. E certamente o minei-

ro Alézio Guizalberth, de 69 anos, se encaixa na segunda opção. “Comecei o pontilhismo brincando, enquanto pensava em meus problemas de ma-temática ia batendo a ponta da caneta no papel e formando figuras”, lembra o artista que trabalha com quadros e esculturas. Sem uma data específica de quando tudo começou, o projetista na área da construção civil, hoje apo-sentado, descobriu na serragem, cola, papel reciclado e na técnica do ponti-lhismo um novo modo de ver a vida.

Apesar de sempre ter tido vontade de trabalhar com cerâmica, foi numa brin-cadeira com massa de papel, serragem e cola que Alézio descobriu o dom para es-culpir. Residente em Santa Luzia há mais de trinta anos, já representou a cidade em exposições internacionais que passaram pela Alemanha, República Tcheca, Áus-tria, China e Tailândia. Em 2007, pelo XII Circuito Internacional de Arte Brasileira, sua obra esteve na primeira exposição de artistas brasileiros no Distrito Artís-tico de Pequim (Dashanzi 798).

No entanto, engana-se quem pensa que o maior reconhecimento do Guizal-

berth foram os convites para as exposi-ções de seus quadros e esculturas. “Posso destacar, como o maior reconhecimento que já tive duas ocasiões muito especiais em minha vida. Uma aconteceu quando fui até a UFMG para pedir uma crítica

sobre uma peça de serragem e cola, como costumava fazer no início, e chegando lá procurei o professor Álvaro Apocalyp-se, um dos fundadores do Grupo Gira-mundo. Ele me chamou para dentro da sala de aula e eu expliquei que buscava uma opinião sobre um trabalho. Hu-mildemente retirei a escultura de São Judas de dentro de uma sacola de supermer-cado, quando de repente

os alunos se ajuntaram ao meu redor e ele me disse que eu é quem daria a aula naquele momento, explicando como eu havia feito aquela obra. Levei um susto, mas encarei o desafio e quando vi estava dando o restante da aula sem nunca ter sentado em um banco de fa-culdade antes”, lembra com satisfação.

Outro momento que também foi um choque na vida de Alézio Guizalberth foi o encontro com a artista Yara Tupy-nambá. “Ela é uma lenda, e conhecida como uma pessoa difícil. Um dia me deu na telha de ligar para ela e pedir que fizesse uma avaliação do meu trabalho. A primeira resposta que tive foi: não quero olhar nada, não quero conhecer, estou cansada de conquistar inimizades por causa disso. No entanto, eu insisti e ela aceitou avaliar após alguns meses. Chegando a sua casa, mostrei alguns quadros e esculturas e ela me disse: você me liga esse tempo todo para mostrar essa porcaria? Vem cá que eu vou te mostrar o que é pintura.

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TalenTo originalreciclagem e muita paciência são traços marcantes nas obras do artista

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Stephanie GomeS

AGOSTO De 201330

“o escultor não se considera apto para ensinar, embora tenha vontade de passar o conhecimento adiante.”

Obra 04: “A vida”Obra 05: “Carro de boi”

Obra 02: “Louvor” Obra 01: “U a irá”

Obra 03: “São Judas Tadeu”02

03 04

01

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art

esE rodou por toda a casa me mostrando

inúmeros trabalhos dela. Escutei tudo

o que ela dizia atentamente, apesar da

dura crítica que tinha acabado de ouvir,

e hoje acho que ela queria era testar mi-

nha paciência. Depois de mostrar tudo

o que queria, Yara ligou para um conhe-

cido na UFMG e disse: estou com um

rapaz aqui que é bom, mas precisa ser

moldado, arruma uma vaga com bolsa

para ele na turma”, lembra o artista com

a voz engasgada e lágrimas nos olhos.

Alézio não conseguiu fazer o curso indicado por Yara por falta de grade para a turma seguinte. Ainda assim, continuou seu trabalho por conta pró-pria e foi aperfeiçoando as técnicas dia após dia. Hoje, pai de três filhos e com o mesmo número de netos, o escultor não se considera apto para ensinar, embora tenha vontade de passar o co-nhecimento adiante. Com a saúde mais fragilizada, Guizalberth tem dado um tempo na produção. “Este ano estudo a possibilidade de uma apresentação em Roma, mas não sei se conseguirei patro-cínio a tempo. E o trabalho que gosta-ria muito de terminar é a escultura da Nossa Senhora, mas ela é muito pesada

e eu não estou podendo fazer muito es-forço por causa do coração”, comenta.

Enquanto o período de repouso não termina, o neto de carpinteiro italiano se distrai em seu atelier cheio de parti-cularidades. Rodeado por suas coleções de livros, áudios e vídeos, sobretudo do mundo das artes, Alézio criou um am-biente cheio de histórias e lembranças, principalmente do período em que vi-veu no Pará, e tomou gosto por histórias indígenas. E ao som dos CDs de algumas tribos que conheceu, busca inspiração para continuar a escrever, pintar e escul-pir. O atelier de Guizalberth fica no bair-ro Morada do Rio, contato 3649-8835.

05

Quadro feito com a técnica de pontilhismo.

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Há cerca de um mês, a Igreja Matriz, localizada no Centro Histórico da cidade, recebeu a visita especial do coral Les Petits Chanteurs de Bordeaux que fechou a noite ao som

de seus pequenos sopranos franceses. O público que lotou a Igreja e aplaudiu de pé as apresentações, foi presenteado com várias can-ções, entre elas uma em homenagem ao Papa Francisco, sendo um conjunto de orações, e outra de origem folclórica com um misto de português e africano. “Fiquei sabendo do evento por meio da inter-net, e valeu muito a pena. As apresentações foram lindas demais”, comenta Débora Guimarães que esteve presente junto com a família. O convite para a apresentação foi realizado pelo coral luziense Mater Ecclesiae que abriu a noite com duas canções.

O presidente dos Meninos Cantores de Bordeaux, Ghislain de Can-dolle, agradeceu pela recepção e disse que os paroquianos luzienses são muito privilegiados por terem uma organização competente e ágil que proporcionou a vinda do coral à cidade. “Assim que de-monstramos interesse em vir para o Brasil, fomos muito bem aco-

lhidos pela Federação Nacional de Meninos Cantores. Preparamos, então, esta turnê com muito tempo de antecedência, para que os pais dos nossos integrantes sentissem toda a segurança necessária. E agradecemos a toda família Mater Ecclesiae e Santa Luzia pela ma-ravilhosa recepção”, conclui Candolle.

O mês de agosto começou ao som de boa música e muita dança no ritmo seresteiro do Minas ao

Luar. O evento aconteceu na noite do pri-

meiro sábado do mês, 03, e encantou os

moradores da cidade que lotaram o espaço

montado na Praça Getúlio Vargas, localiza-

da na Rua do Comércio. Famílias inteiras

prestigiaram o evento que acontece pela

segunda vez em Santa Luzia. “Foi uma noi-

te muito agradável, com ambiente bem fa-miliar. Muitas pessoas dançaram no espaço reservado entre as cadeiras e o palco. Foi realmente muito bom, e o local escolhido mais confortável que a primeira vez em que estiveram aqui”, opina a fotógrafa, Bianca Skov, que prestigiou também a primeira edição do evento na cidade, realizado na Rua Direita.

Cerca de quatro mil pessoas estiveram pre-

sentes na noite de seresta que iniciou suas apresentações pontualmente às 20h30. A banda local Suvaco de Cobra fez a abertura do show que contou também com Mauro Silva e Conjunto Musical. O Minas ao Luar é uma parceria entre o Sesc MG e a Rede Globo Minas, e para apresentação na ci-dade contou com o apoio do Sindicato do Comércio Varejista de Santa Luzia (SINDI-COV-SL) e a Prefeitura Municipal.

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coral francês faz aprEsEntação no cEntro histórico STePhANie GOMeS

AGOSTO De 2013

noiTe luziense embalada por boa música

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av motos

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salmão com legumes à Julienne

ingredientes modo de preparo

O inverno chegou, e com ele aquela vontade de comer toda hora. O problema é que após o friozinho, a sensação de culpa com os

quilinhos a mais atormenta a vida de muita gente. Pensando nisso, preparei uma receita bem saudável para ser aproveitada no inverno e demais estações do ano. Vamos comer bem e sem culpa.

Separe quatro postas de salmão com uma espessura boa, aproximadamente 160g cada uma, tempere com sal e pimenta do reino a gosto, coloque o vinho branco e reserve até a hora de selá-los. Corte os pimentões e a cebola à Julienne, coloque um pouco de sal e pimenta do reino moída na hora, e salteie em uma frigideira com um pouco de azeite extravirgem. Para o creme de açafrão, frite a cebola na margarina e antes que fique muito dourada coloque a farinha de trigo, desligue o fogo e mexa, deixando formar pequenas bolas. Aos poucos acrescente o leite, em seguida coloque o açafrão e leve ao fogo novamente até que cozinhe. Desligue o fogo e coloque a pimenta rosa e o creme de leite. Mantenha o creme aquecido em banho-maria. Sele as postas de salmão, mas não deixe que cozinhe demais. Faça a montagem despejando um pouco de molho de açafrão no prato, em seguida coloque a posta de salmão por cima e finalize com os pimentões refogados com cebola. Decore com manjericão a gosto. Leonardo Felício - Personal Gourmet

3 pimentões coloridos (um verde, um vermelho e um amarelo)4 postas de salmão Pimenta rosaSal a gostoPimenta do reino a gosto2 colheres de margarina1 cálice de vinho branco secoAzeite de oliva extravirgem1 colher de sopa de farinha de trigo½ cebola à Julienne (tiras finas)½ cebola média ralada1 copo de leite1 colher de chá de açafrão200g de creme de leiteFolhas de manjericão para decorar

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Tenho procurado estudar sobre a Mediação de Conflitos e a Ges-tão Integrada do Território. Re-

centemente, lendo um texto do profes-sor português, Luiz Oosterbeek, creio ser importante transcrever um momen-to muito interessante nestas questões. Entre as diversas vertentes estruturan-tes do comportamento humano em so-ciedade, a dimensão do habitar e, con-comitantemente, do construir, tem uma relevância nuclear.

Com certeza, desde a chegada dos por-tugueses no ano de 1500, nós, brasilei-ros, sempre convivemos com uma série de crises, que, segundo muitos, têm inúmeros motivos. Um clássico exem-plo desta gama de problemas, sempre esteve ligado à agricultura e a devasta-ção ambiental de nossas reservas mine-rais e vegetais. A verdade é que o Brasil sempre apresentou excelentes condi-ções para o gerenciamento de políticas voltadas para o enriquecimento de pou-cos, em detrimento ao sofrimento de muitos.

Minas Gerais representa muito na his-tória deste país, sobretudo nos ideais de liberdade. Como exemplo, pode-mos dizer que o produtor rural passou a ser um escravo de sua propriedade, no atual estágio brasileiro. O prazer da “lida”, o canto de viola, as noites de lua cheia e os “causos” defronte as foguei-ras ainda permanecem como ponto alto desta cultura, todavia, o produtor rural, se não bastasse o momento crítico em que a atividade agropecuária vem en-

frentando, em quase todas as regiões do país, convive com “sementes ilegais” a baixo custo lançadas no mercado, talvez, quem sabe (?) fruto de um des-controle total no setor de vigilância. Por outro lado, os mecanismos que regem a tutela do meio ambiente no Brasil, têm significado uma guerra aos empreende-dores imobiliários, que, a cada dia, re-cebem novas normas, que dificultam o parcelamento do solo.

É fato, incontroverso, que nestes últi-mos quatro anos, Minas Gerais superou todas as expectativas, em todas as áreas, inclusive no controle da política am-biental. Acontece, que por outro lado, o governo federal, deixou, e muito, a de-sejar. Os fatos e cenas amplamente di-vulgados pela mídia, acerca da insatis-fação do setor produtivo, refletem uma política medíocre do governo federal, que mostra, dia após dia, seu desinte-resse em alterar esta trágica situação. É preciso que se projetem alternativas mais viáveis, em especial, aos negócios

que versam sobre o crescimento urba-no. Produzir é sinônimo de preservar.

Portanto, o crescimento urbano não pode ser encarado como trágico. Tal acepção não é uma invenção dos cien-tistas, mas, fruto de um descontrole urbano surgido nos anos 70, com o chamado milagre brasileiro. Acredi-tar na sustentabilidade é vislumbrar a manutenção da terra, com o devido parcelamento do solo e com projetos condizentes com a Política Nacional de Meio Ambiente. É gerar novos em-pregos e acima de tudo sacramentar o desenvolvimento limpo. Não podemos continuar a presenciar a degradação de nossas áreas, não só do campo, obser-vando apenas a bela e inquestionável safra de soja. Queremos um cresci-mento pelo milho, arroz, trigo, feijão, mas, também, moradia com segurança, com conforto aos mais necessitados, pregando sempre a qualidade de vida como o elo entre o homem e a natureza.

As perspectivas de dias melhores aos nossos ecossistemas, passa pela aceita-ção da gestão integrada do território, homem-natureza, onde os empreende-dores terão que se curvar a este novo modelo. Aí, sim as metas de uma vida melhor para todos, certamente serão alcançadas. Ora, esperamos que isto aconteça, pois a partir do momento em que o governo federal venha a estabele-cer como prioridade, a implementação de políticas públicas balizadas nos prin-cípios de sustentabilidade, teremos um novo tempo. Que assim seja!

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As cidades, o homem e o meio ambiente

Dr. Mário Werneck

Membro fundador e Presidente da Comissão de direito Ambiental da ordem dos Advogados do brasil – Seção do Estado de Minas Gerais

“Queremos um crescimento pelo milho, arroz, trigo, feijão, mas, também, moradia com segu-rança, com conforto aos mais

necessitados, pregando sempre a qualidade de vida como o elo entre o homem e a natureza.”

AGOSTO De 201336

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