revista mercado vetor norte - ed. 02

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Junho de 2013 Ano 1, Edição 02 DO VAREJO OS MITOS CONHEÇA OS DESAFIOS DO COMÉRCIO EM SANTA LUZIA - Pág. 18 FÉRIAS PARA TODOS OS GOSTOS E BOLSOS Pág. 08 UM SONHO DE BEATLES Pág. 22 PEC DOS EMPREGADOS DOMÉSTICOS: Mais direitos, deveres e dúvidas. Pág. 28 TDAH : Se você tem filhos, principalmente em idade escolar, precisa saber o que é isso. Pág. 30

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Page 1: Revista Mercado Vetor Norte -  Ed. 02

Junho de 2013 Ano 1, Edição 02

DO VAREJOOS MITOS

CONHEÇA OS DESAFIOS DO COMÉRCIO EM SANTA LUZIA - Pág. 18

Férias para todos os gostos e bolsos Pág. 08

Um sonho de beatles Pág. 22

peC dos empregados doméstiCos: Mais direitos, deveres e dúvidas. Pág. 28

tdah : Se você tem filhos, principalmente em idade escolar, precisa saber o que é isso. Pág. 30

Page 2: Revista Mercado Vetor Norte -  Ed. 02

Palavra do especial ista

Ninguém gosta de sentir dor, principalmente se for de dente. O incômodo da dor várias vezes ao dia, o

fato de não poder se alimentar normalmente, e constatar que todo esse sofrimento é por causa de um

dente quase todo estragado faz com que muita gente corra ao dentista e opte pela extração, na intenção

de acabar com o problema de vez. No entanto, cada dente possui um papel importante na arcada dentária

e são indispensáveis para uma mordida correta. Por isso, na maioria das vezes a melhor solução não é

extrair o dente, mas submetê-lo a um tratamento de canal.

O que é tratamento de cana l?

É a remoção do tecido mole que se encontra na parte mais interna do dente, e que recebe o nome de polpa. Ela pode estar sadia ou infectada, e ao ser removida é subs-tituída por um material obturador.

O que poderá ocorrer se o tratamento não for rea lizado?

Poderá se desenvolver uma lesão na região apical, infecção na raiz e nos tecidos vizinhos, que poderá ter consequên-cias mais sérias, como dor intensa, inchaço, febre e surgi-mento de bactérias na corrente sanguínea. A partir daí, a única solução poderá ser a extração do dente.

Diferentes causas podem levar a necessidade de um canal,

como dente quebrado, cárie profunda, trauma forte, e outros.

Hoje em dia, existem aparelhos modernos que possibilitam a

otimização do tratamento, diminuindo, dessa forma, o número

de sessões. Com o uso da anestesia, o tratamento é, na maioria

das vezes, indolor. Mas, é comum ao final do procedimento o

paciente apresentar nas primeiras 48 a 72 horas uma sensação

dolorosa, que pode ser resolvida pela ingestão de analgésicos

ou anti-inflamatórios.

Converse sempre com o seu dentista e antes de tomar a

decisão de extrair um dente leve em consideração que:

• O espaço deixado pelo dente extraído pode causar deslocamento

dos demais, levando a necessidade de um tratamento mais caro

e demorado no futuro.

• Todo dentista clínico pode realizar o tratamento de canal,

porém, profissionais especialistas possuem maior conhecimento

e prática para realizar o tratamento.

• Nem todo dente que necessita de canal apresenta dor, no

entanto, nesses casos o tratamento também se faz necessário,

pois na maioria das vezes, a polpa dentária já está morta.

Dente de cr ia nça (dente de le ite) também pode precisar de cana l?

Sim, pois se não tratado pode prejudicar o dente permanente.

Um dente já tratado, pode receber novamente o tratamento de cana l? Em que casos isso é necessário?

Sim, geralmente quando no primeiro tratamento não foi possível se-guir os padrões exigidos, como limpeza, remoção de todos os mi-cro-organismos, preenchimento hermético do canal com o material obturador, entre outros. Caso não trate, essas incorreções podem provocar lesões na ponta da raiz do tipo abscessos e lesões crônicas.

Dra. Amália Tanos Jorge MaldonadoEndodontia CRO 40168

• Aparelho fixo e móvel • Clareamento a laser • Cirurgia de dente siso • Dentadura • Canal

• Extração • Implante • Piercing • Ponte Fixa • Pivot/Peça • Roach • Tratamento da Gengiva

RT Drª. A

quila C

.S. O

liveira CRO

MG 3

7215

CLM

383

8

A IMPORTÂNCIA DO TRATAMENTO DE CANAL

Tratamento de cana l em uma única sessão!

Rua Alvorada, 503 • São Benedito

Tel. : (31) 3637. 1652O seu sorriso é você

quem escolhe

Page 3: Revista Mercado Vetor Norte -  Ed. 02

Palavra do especial ista

Ninguém gosta de sentir dor, principalmente se for de dente. O incômodo da dor várias vezes ao dia, o

fato de não poder se alimentar normalmente, e constatar que todo esse sofrimento é por causa de um

dente quase todo estragado faz com que muita gente corra ao dentista e opte pela extração, na intenção

de acabar com o problema de vez. No entanto, cada dente possui um papel importante na arcada dentária

e são indispensáveis para uma mordida correta. Por isso, na maioria das vezes a melhor solução não é

extrair o dente, mas submetê-lo a um tratamento de canal.

O que é tratamento de cana l?

É a remoção do tecido mole que se encontra na parte mais interna do dente, e que recebe o nome de polpa. Ela pode estar sadia ou infectada, e ao ser removida é subs-tituída por um material obturador.

O que poderá ocorrer se o tratamento não for rea lizado?

Poderá se desenvolver uma lesão na região apical, infecção na raiz e nos tecidos vizinhos, que poderá ter consequên-cias mais sérias, como dor intensa, inchaço, febre e surgi-mento de bactérias na corrente sanguínea. A partir daí, a única solução poderá ser a extração do dente.

Diferentes causas podem levar a necessidade de um canal,

como dente quebrado, cárie profunda, trauma forte, e outros.

Hoje em dia, existem aparelhos modernos que possibilitam a

otimização do tratamento, diminuindo, dessa forma, o número

de sessões. Com o uso da anestesia, o tratamento é, na maioria

das vezes, indolor. Mas, é comum ao final do procedimento o

paciente apresentar nas primeiras 48 a 72 horas uma sensação

dolorosa, que pode ser resolvida pela ingestão de analgésicos

ou anti-inflamatórios.

Converse sempre com o seu dentista e antes de tomar a

decisão de extrair um dente leve em consideração que:

• O espaço deixado pelo dente extraído pode causar deslocamento

dos demais, levando a necessidade de um tratamento mais caro

e demorado no futuro.

• Todo dentista clínico pode realizar o tratamento de canal,

porém, profissionais especialistas possuem maior conhecimento

e prática para realizar o tratamento.

• Nem todo dente que necessita de canal apresenta dor, no

entanto, nesses casos o tratamento também se faz necessário,

pois na maioria das vezes, a polpa dentária já está morta.

Dente de cr ia nça (dente de le ite) também pode precisar de cana l?

Sim, pois se não tratado pode prejudicar o dente permanente.

Um dente já tratado, pode receber novamente o tratamento de cana l? Em que casos isso é necessário?

Sim, geralmente quando no primeiro tratamento não foi possível se-guir os padrões exigidos, como limpeza, remoção de todos os mi-cro-organismos, preenchimento hermético do canal com o material obturador, entre outros. Caso não trate, essas incorreções podem provocar lesões na ponta da raiz do tipo abscessos e lesões crônicas.

Dra. Amália Tanos Jorge MaldonadoEndodontia CRO 40168

• Aparelho fixo e móvel • Clareamento a laser • Cirurgia de dente siso • Dentadura • Canal

• Extração • Implante • Piercing • Ponte Fixa • Pivot/Peça • Roach • Tratamento da Gengiva

RT Drª. A

quila C

.S. O

liveira CRO

MG 3

7215

CLM

383

8

A IMPORTÂNCIA DO TRATAMENTO DE CANAL

Tratamento de cana l em uma única sessão!

Rua Alvorada, 503 • São Benedito

Tel. : (31) 3637. 1652O seu sorriso é você

quem escolhe

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A Revista Mercado chegou e agradou. O que meses atrás era apenas um projeto, hoje é uma realidade que oferece mais visibilidade para a cidade e valorização do que há de melhor em Santa Luzia. E como já era esperado, não faltaram sugestões de pauta para nossa segunda edição. Entre uma conversa e outra com empresários de segmentos distintos percebemos a importância de ressaltarmos a valorização do comércio local. E aqui está, nossa edição especial de varejo.

O que realmente está acontecendo com as empresas que estão chegando à cidade. Como os empresários têm percebido esse movimento e quais suas estratégias para acompanhar as exigências do novo consumidor luziense. Essas e outras questões são debatidas na matéria de capa, Mitos do Varejo.

Em nossa entrevista especial, Tião da Thamiris, como é conhecido, dá uma verdadeira aula de varejo contando como foi sua trajetória em quase 25 anos

no São Benedito. Na seção Jurídico, a nossa nova colunista, Drª Andréa Alves, esclarece as várias dúvidas que surgiram após a aprovação da PEC dos empregados domésticos. E para ninguém ficar em casa nas férias, apresentamos um especial com roteiros para todos os gostos e bolsos.

Destaque, Cidadania, Comportamento, Artes, Artigo sobre Varejo. Vale a pena conferir esta edição da Mercado, que agradou na primeira e promete surpreender ainda mais nesta segunda. Novamente agradecemos aos anunciantes, pois foi com o apoio de cada um que conseguimos viabilizar esse projeto tão importante para a cidade.

Liliane MarquesEditora

Editora: Liliane [email protected]

Publicidade: Renato [email protected]

revisão:Margarete Fantiniprojeto gráfico: Agência A4 Comunicação e Marketingdiretor de arte: Renato Gomes

tiragem: 5.000 exemplaresgráfica: Del Reyperiodicidade: Bimestral

Jornalista: Stephanie [email protected]

Marketing: Agência [email protected]

distribuição: Gratuita e Dirigida Circulação: Santa Luzia

revista mercado Vetor norteAv. Brasília 2462 • sala 207 • São Benedito • Santa Luzia/MG • Cep.: 33.170-000www.revistamercadovetornorte.com.br

para anunciar: 31 3063-5742/31 9482-8070anuncios@ revistamercadovetornorte.com.br

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Mitos do varejo

Um sonho de Beatles

Alto inverno com estilo

Mande sua mensagem para a Mercado06

Solares de nome e espírito14

Férias para todos os gostos e bolsos 08

O menino que limpava a loja se transformou em um empresário de sucesso 16

22

Doenças respiratórias no inverno10

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OPINIãO

ARTES

ESPECIAL

ENTREvISTA

A arte que transforma vidas 12 CIDADANIA

TDAH: O que eles precisam é de mais atenção!30COMPORTAMENTO

CAPA

32 CIDADE

PEC dos empregados domésticos 28 JURíDICO

SAúDE

DESTAqUE

Motivação, a busca pela felicidade36vAREJO

MODA

Demolição causa protestosSanta Luzia recebe IFMG

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Opi

niã

O

OpiniãO dO LeitOr“A primeira edição da Mercado ficou ótima! Percebe-mos um trabalho sério, organização, ótima diagrama-

ção e qualidade na impressão. Além de um texto fluído e gos-toso de ler. Parabéns! Santa Luzia ganhou uma nova mídia de qualidade! Ótimo trabalho! Vida longa e sucesso!”

- Tádson Mendes, estudante de jornalismo.

“Quero parabenizá-los pela Revista Mercado Vetor Norte. Acabo de ler e ficou muito boa. Tenho uma fi-

nanceira há dois anos no bairro São Benedito e, até hoje, não ti-nha visto nenhuma revista ou tipo de comunicação deste nível!”

- Cláudia Vieira, proprietária da empresa Nipoflex

“Gostei muito da matéria sobre o artista Celso Vieira, mas faltou o contato dele.”

- Juliana Nunes, bairro Bom Jesus – Santa Luzia

“Quero dar parabéns pela revista. Sinceramente, me surpreendeu! Ilustrações bacanas e matérias inteligen-

tes. Sucesso à Mercado!”- W. Júnior, proprietário do site santaluziamg.com.br

“Li o artigo sobre marketing: Tamanho único, sabor baunilha. Muito interessante, Parabéns! Estou come-

çando a colocar em prática algumas dicas importantes citadas no artigo.”

- Márcio Rodrigues, Ger. loja Victor Bijuterias e Presentes.

“Parabéns à equipe da Revista Mercado por esta iniciativa, e pela ousadia em trazer mais uma mí-

dia para nossa cidade. Meu muito obrigado!” - Valdivino, gerente Lojas Móbile

Entre em contato com nossa equipe você também e ajude construir esse novo projeto para a cidade.

contato@ revistamercadovetornorte.com.br

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da Cabeça aos pés

dia da noiva - penteado - MaquiageM

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av. brasília, 1.396 (sb Mall), são benedito - santa luzia|Mg

[email protected] - tel.: (31) 3637.0287

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O atelier do artista fica na rua Comandante Victor, 199 Santos Dumont - Lagoa Santa e o telefone é (31)3681.6547

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FéRiAs para TOdOS OS gOSTOS E bOlSOSEspaços e atividades super interessantes para curtir gastando pouco ou quase nada

Quem disse que férias sem viagem não é férias? Para quem decidiu ficar em casa o que não faltam são opções de lazer para toda a família. Descansar, dançar, cantar, aprender, descobrir. Tem de tudo no roteiro de férias que a Mercado preparou para tornar os meses de junho e julho cheios de momentos que ficarão nas fotografias e na lembrança de muita gente.

Santa Luzia - Com mais de 300 anos, nossa cidade carrega uma bagagem de his-tórias e tradições que muito luziense des-conhece. Bem antes do destaque comercial e da chegada de vizinhos importantes, como a Cidade Administrativa, o municí-pio de população discreta e acolhedora já se destacava por seus patrimônios históri-cos e expressivo talento artístico cultural. Que tal aproveitar as férias para conhecer um pouco mais sobre Santa Luzia?

No centro histórico, o Solar da Baronesa é

parada obrigatória. Situado na rua Direita, a linda arquitetura, que faz parte de um conjunto de casarões famosos da cidade, apresenta um pouco do artesanato local e, neste mês, uma exposição de fotogra-fias em comemoração ao Dia Mundial do Meio Ambiente. Onde: rua da Direita, 408, Centro. Quando: Terça a sexta, de 8h às 17h. Mais informações: (31) 3641-4791

Há poucos metros está o Museu Histórico Aurélio Dolabella, onde o visitante tem a oportunidade de fazer uma viagem de volta ao passado e conhecer móveis dos séculos XVIII e XIX, instrumentos de trabalho es-cravo, parte da munição usada na lendária Revolução de 1942, no Muro de Pedra, e muitos outros objetos que fizeram parte do início da história de Santa Luzia. Onde: rua da Direita, 785, Centro. Quando: Terça a

sexta, de 13h às 17h, Sábado e Domingo de 9h às 13h. Mais informações: (31) 3641-5204

Para quem deseja praticar alguma ativi-dade artística, a Associação de Ideias Am-bientais e Ações Sócio Culturais Art 22 (AIAASCA), em parceria com a Secreta-ria de Estado de Cultura de Minas Gerais e o Ministério da Cultura, oferece ofici-nas de música, áudio visual e circo-teatro. Mais informações: (31) 3636-6724

Jaboticatubas - Festa de São João - Tradicionalismo e fé serão os pon-tos fortes da peculiar fogueira de São João, realizada todos os anos pela comunidade quilombola, Matição, em Jaboticatubas. A tradição que atravessa gerações acontece no primeiro momento com a reza ao santo homenageado, em meio a danças e cânti-cos de origem africana, e o momento mais aguardado da festa, a passarela de brasas. À meia noite uma imensa fogueira é des-

Memorial Minas Gerais - Vale Já pensou em um lugar onde seja possí-vel colher frases de Guimarães Rosa em uma árvore de madeira, viajar no tempo e descobrir como a capital mineira foi pla-nejada e construída, com ressalvas para os fantasmas que alimentam algumas lendas urbanas, ou simplesmente assistir a his-tória da Inconfidência Mineira em uma mescla de cinema e teatro? Esses são ape-nas alguns dos destaques da programação fixa do Memorial Minas Gerais. Ideal para toda a família, os três andares do prédio oferecem diversas exposições, em sua maioria interativa, sempre valorizan-

do o artista e a cultura de Minas. Onde: Memorial Minas Gerais - Vale, antigo prédio do Ministério da Fazenda, Praça da Liberdade. Quando: Terça a domingo. Quinta de 10h às 21h30, domingo de 10h às 15h30, e demais dias entre 10h e 17h30. Mais informações pelo site www.memo-rialvale.com.br

stephanie gomes

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Vespasiano - Festival de Inverno Para quem quiser curtir o friozinho ao som de uma boa música a dica é o Festi-val de Inverno de Vespasiano, a menos de trinta quilômetros de Santa Luzia. Sucesso na cidade, o FIV completa sua quinta edi-ção e promete surpreender com a estrutura montada para este ano. Além da Escola de Música da Universidade Estadual de Mi-nas Gerais (UEMG), que também presta-rá apoio pedagógico às oficinas realizadas durante o festival, a programação contará com artistas e bandas locais, e convidados es

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Lagoa Santa - Museu Peter Lund Além da famosa Gruta da Lapinha, cir-cuitos para caminhadas, trilhas, e escala-das, Lagoa Santa se destaca com atrações que transformam o passeio em momento de aprendizado. O museu de Peter Lund, homenagem ao dinamarquês considerado pai da paleontologia no Brasil, faz parte de uma rota de grutas que divulgam as descobertas e trajetória do estudioso no período em que viveu no município. No acervo do museu estão importantes des-cobertas de Lund, como fósseis animais e humanos com mais de 11 mil anos, além de três andares com inúmeros exemplares vindos do Museu Natural de Copenha-gue. Onde: Estrada Campinho Lapinha, km 6 – Lagoa Santa. Quando: Terça a do-mingo, de 9h às 16h30. Entrada: R$ 15,00 com direito a visitação na Gruta da Lapi-nha. Para adesão de pacotes com trilhas o agendamento deve ser feito pelo telefone (31) 3661-8671

Exploratório Leonardo da Vinci Para quem aprecia ciências e robótica, o Exploratório Leonardo da Vinci é o lugar para visitação nas férias. Além de conhe-cer diversos equipamentos e entender a importância e aplicabilidade da ciência no dia a dia, os visitantes têm a oportuni-dade de interagir com o acervo do museu que possui mais 200 experimentos nas áreas de óptica, mecânica, eletricidade, magnetismo, astronomia, mecânica de rotação e de fluidos, acústica, ondas, físi-ca moderna e robótica. Nas férias o mu-seu itinerante estará com programação especial. Onde: Rua do Cascalho, 600, Lapinha, Lagoa Santa. Quando: Entre os dias 15 a 27 de julho, com turmas dividi-das em dois turnos, sendo uma de 9h às 12h e outra de 14h às 17h. Público: 7 a 12 anos. Mais informações pelo telefone (31) 9970-1591.

Espaço TIM UFMG do Conhe-cimento - Viajar pelo espaço, observar as estrelas, entender como se deu a evolu-ção das espécies animais e humanas, são apenas uma parte da programação fixa que o Espaço Tim UFMG oferece de se-gunda a domingo. E para as férias tem pro-gramação especial. Como o nosso corpo reagiria no espaço? Essa é a pergunta que a oficina de férias Corpo em Movimento responde aos participantes por meio de dinâmicas, manipulação de modelos ana-tômicos, massinha de modelar, desenhos e exibição de curtas de animação. Roupas confortáveis, não ter medo de se sujar, e muita imaginação são os pré-requisitos para participar da brincadeira. Onde: Espaço TIM UFMG, prédio espelhado, Praça da Liberdade. Quando: Nos últi-mos sábados dos meses de junho e julho, de 9h às 12h. Público: Crianças de 8 a 12 anos, jovens e adultos a partir de 18 anos. A inscrição é gratuita e deve ser feita pelo site, vagas limitadas. O Espaço Tim fun-ciona de 10h às 17h, terça-feira a domingo, de 10h às 21h, toda quinta-feira. Entra-da gratuita. Mais informações pelo site www.espacodoconhecimento.org.br

como a cantora Dani Morais, finalista do programa The Voice Brasil, da rede Globo.

Onde: Quarteirão fechado da Praça JK, centro de Vespasiano. Quando: Entre os dias 29 de junho e 07 de julho, a partir das 18h. Mais informações: (31) 3621-4444

feita e as brasas são espalhadas pelo chão para que os presentes possam atravessar em manifestação de fé. Primeiro passam os donos da casa onde acontece o festejo e em seguida todos que tiverem coragem para participar da provação. Onde: Co-munidade Quilombola do Mato do Tição, a 4 km da sede de Jaboticatubas. Quando: Na noite do dia 23 para 24 de junho, às 22h. Mais informações: (31) 3683-1330

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Estamos no outono, e a partir de 21 de junho, começa oficial-mente o inverno, estação que vai até agosto. Essa época do ano é caracterizada por temperaturas mais frias e menor quantidade de chuva, causando baixa umidade do ar. E as características cli-máticas próprias da estação favorecem o aumento de algumas doenças respiratórias causadas por alergias, vírus e bactérias.

Com o frio as pessoas tendem a manter os ambientes fechados, hábito que favorece a disseminação de vírus. Aliado ao clima mais seco, que deixa as vias aéreas mais desidratadas, os ví-rus e bactérias tem a entrada para o corpo humano facilitada. Além disso, as menores temperaturas exigem um maior gasto de energia do organismo para manter a temperatura corporal adequada, o que pode contribuir para diminuir a resistência do organismo às infecções.

As doenças virais mais comuns são a gripe e o resfriado. A gripe é causada pelo vírus Influenza, enquanto o resfriado pode ser causado por vários tipos de vírus. Os sintomas das duas doenças são muito semelhantes, como tosse, coriza, dor de garganta e febre. Porém, no resfriado os sintomas são mais brandos e de início mais insidioso. Já a gripe apresenta sinto-mas mais intensos e de início abrupto, havendo febre alta, dor de cabeça, dores no corpo e prostração. A duração das duas doenças é de cerca de uma a duas semanas. Apesar de a gripe apresentar melhora espontânea, na maioria dos casos, não se deve ignorar o fato de que ela pode se manifestar de forma grave, dificultando a respiração e oferecendo risco de morte.

As pessoas com maior vulnerabilidade para casos graves de gripe são maiores de 60 anos, crianças abaixo de dois anos de idade, gestantes, portadores de doenças crônicas, como asma, diabetes mal controlada, doenças do coração, rins, fí-gado e do sangue, e pessoas com doenças que causam baixa

imunidade, como a AIDS, entre outras.

Outra doença comum no inverno é a bronquiolite, caracte-rizada pela tosse, chiado e dificuldade para respirar, princi-palmente em bebês com menos de um ano de vida. E é im-portante ressaltar que nessa época, é preciso máxima atenção com crianças menores de três meses, nascidos de forma pre-matura ou que já possuam doença pulmonar ou cardíaca.

As infecções bacterianas, como sinusites, otites e pneumonias, ge-ralmente ocorrem como complicação de uma doença viral prévia. Vale lembrar que essas complicações ocorrem numa minoria de casos, e que a maioria das doenças virais melhora espontanea-mente, não sendo necessário o uso de antibióticos no tratamento.

Entre as doenças alérgicas comuns no inverno, estão a asma e a rinite alérgica. A asma manifesta-se principalmente com tosse, chiado, aperto no peito e falta de ar. Já a rinite alérgica, frequen-temente associada à asma, manifesta-se com coceira no nariz, espirros, secreção e obstrução nasal, dando a impressão de que a pessoa está sempre gripada.

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dOEnçaS rESpIraTórIaS nO inVERnOdr. Wilerson bessa*

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Diante disso, o que pode ser feito? O frio e tempo seco são inevitáveis, mas existem algumas medidas simples que podem evi-tar as doenças ou amenizar seus sintomas. Veja algumas delas:

Lavar as mãos com frequência. A gri-pe e o resfriado são transmitidos pela tosse, espirros e contato das mãos con-taminadas com o nariz, boca e olhos.

Praticar a etiqueta da tosse. Tossir protegendo a boca com as costas da mão ou lenço de papel.

Evitar o contato com pessoas doentes. De-ve-se ter especial cuidado com bebês nos primeiros meses de vida, evitando expô-los a ambientes fechados e com muita gente.

Praticar hábitos saudáveis. Alimenta-ções equilibradas, horas adequadas de sono e atividades físicas contribuem para o bom

funcionamento do sistema imunológico.

Evitar o cigarro. A fumaça de cigarro interfere nos mecanismos de defesa do pulmão, além de ser um fator irritante capaz de desencadear crises de asma.

Beber bastante água. A água ajuda a eli-minar o catarro e contribui para diminuir o mal estar, especialmente durante a febre.

Manter o ambiente onde vive sempre bem ventilado e sem poeira. Os maiores vilões dos problemas respiratórios - os vírus e a poeira doméstica - estão em ambientes fechados.

Lavar e secar ao sol as mantas, coberto-res e blusas guardadas por muito tempo.

Vacinar contra gripe, essa é medida mais importante de prevenção. Ela é fornecida gratuitamente, em campa-nhas anuais, para pessoas com maior risco de contração. Embora o forneci-mento gratuito da vacina ainda esteja limitado, é recomendável que todas as pessoas a partir dos seis meses de vida sejam vacinadas. E o mais importante, a informação de que a vacina pode causar gripe não é verdadeira.

Finalmente, nunca é demais recomendar que se procure atendimento médico em caso de dúvidas ou de sintomas mais in-tensos, mais prolongados ou diferentes do esperado para uma gripe ou resfriado.

* Dr. Wilerson Bessa - Pediatra e Pneumo-logista Pediátrico.

As doenças virais mais comuns no inver-no são a gripe e o resfriado. Os sintomas das duas são muito semelhantes, como tosse, coriza, dor de garganta e febre.

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A Arte que trAnsfOrmA vidAs

Usar a arte em diferentes formatos para mudar a vida das pessoas, é o que o professor de História, Aramis Silva, tem feito desde 2005 em Santa Luzia. A ideia que começou uti-lizando o espaço da escola onde trabalha, e contou com a adesão de aproximadamente 60 alunos, hoje possui uma sede com ambientes adequados para cada oficina e cerca de 450 pessoas participando. “O público que frequenta as oficinas durante o dia são alunos das três escolas parcei-ras do projeto, E.M. Dona Quita, E.M. Luisa Rosália Di-niz Kentish e E.M. Professora Ceçota Diniz. As oficinas noturnas são abertas para a comunidade e participam pais dos alunos, professores, funcionários e ex-alunos das escolas parceiras.”, explica o coordenador e promotor do projeto Arte para a Vida, Aramis.

O espaço funciona diariamente de 8h às 20h30, com ofi-cinas de teatro, dança, canto coral, fanfarra de percussão, fanfarra de instrumentos melódicos, e cordas, com violão, guitarra e contrabaixo. Os alunos do Arte para a Vida são convidados frequentemente para apresentações em con-cursos e eventos notórios. Entre os destaques está a aber-tura do Festival Internacional de Teatro de BH, duas par-ticipações no Festival Internacional de Corais em Ouro Preto e a abertura do show, realizado em Santa Luzia, do consagrado pianista Artur Moreira Lima, que fez questão de elogiar a apresentação da equipe.

“No projeto, oferecemos uma ocupação sadia que desen-

volve uma série de fatores, como atenção, disciplina, con-centração, coordenação, matemática e leitura. Trabalhamos também conceitos de sociabilização, integração e higiene”, ilustra Aramis que se orgulha com o reconhecimento dos alunos. “Temos vários casos de ex-alunos que hoje são pro-fissionais na música, montaram bandas, e estão seguindo no caminho da arte que aprenderam aqui”, completa.

O projeto funciona de acordo com o calendário escolar, e as inscrições são abertas no início de ano nas escolas e na sede. “Fiquei sabendo do projeto na escola onde estudo e fiz a inscrição lá mesmo. Participo de todas as oficinas e gos-to muito”, conta a aluna Thainá Eufrázia, 15 anos. A ami-ga e xará, Thainá Emanuelle, de 14 anos, também fala da satisfação de participar do Arte para a Vida. “Faço apenas a oficina de dança. Acho que estou tendo uma oportunida-de muito grande porque são duas horas que compensam. Todos que trabalham aqui são esforçados e estou gostando muito”, ressalta.

Aliar atividades artísticas à inclusão social é a proposta apresentada pelo projeto Arte para a Vida

stephanie gomes

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Alunos da Oficina de Cordas e o pianista Artur Moreira Lima

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O projeto Arte para a Vida funciona pela Lei Federal de Incen-tivo à Cultura e recebe apoio da Secretaria Municipal de Edu-cação. No entanto, a falta de conhecimento sobre como fun-ciona o patrocínio impede que muitos empresários da região ajudem a manter as atividades. “Algumas empresas pensam que irão gastar dinheiro com o patrocínio, mas na verdade tirarão apenas uma parte do seu imposto de renda. Ou seja, o empre-sário não tira do seu bolso diretamente, apenas reverte parte do imposto que já teria que ser pago para uma ação social e susten-tável em sua cidade”, explica Aramis. “Nosso projeto não é uma proposta que pode dar certo, ele já dá certo e traz retorno para a cidade. A marca dos patrocinadores e apoiadores é divulgada em nossos uniformes, anunciada antes de toda apresentação de nossos grupos e divulgada em nosso material impresso, como flyers, agendas e banners”, conclui o coordenador.

O segundo foco do músico é a construção de um auditório em cima da sede. “O espaço terá capacidade para 150 pessoas e atenderá não apenas nossos alunos como também a comunidade, já que não existe um teatro funcionando na cidade. Por muitos anos vivi den- tro do teatro e quero que todos vivam esse sonho como eu”, finaliza.

Para conhecer um pouco mais sobre o trabalho do projeto Arte para a Vida os telefones para contato são

(31) 98270951 e (31) 36414512, falar com Aramis.

FOCOS PARA 2014

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A grandiosidade é a marca desse grupo cada vez mais expressivo no cenário artístico mineiro

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stephanie gomes

JUnho de 201314

Juventude, talento, ousadia e muita vontade de fazer acontecer são alguns dos predicados que fazem da Cia. Tea-tral Solares um dos orgulhos de Santa Luzia. Às vésperas de completar sete anos de existência, a trupe traz na baga-gem muitas histórias e reconhecimento pelo profissionalismo. “Já ganhamos 27 prêmios e, no mínimo, 40 indicações ao longo de nossas participações pelos festivais de teatro por todo o Brasil, e frequentemente em cidades do interior mineiro”, conta o ator Tádson Mendes. Outra importante conquista para o grupo foi o sucesso com a peça “Tudo que eu queria te dizer...”, que esgotou os ingressos em todas as sessões da última Campanha de Popularização do Teatro e da Dança de Belo Horizonte.

Com interesse em criar um grupo tea-tral que representasse a cidade, Ana Nery, ex-professora da extinta Escola Municipal de Teatro e atual diretora dos espetáculos da Cia. Solares, teve a

iniciativa em 2006 e, na época, contou com todos os alunos da escola. Hoje, o grupo é formado por nove integrantes e recebe o apoio e incentivo de muita gente. “Com o passar dos anos algu-mas pessoas foram saindo natural-mente porque é difícil manter a pro-dução e apresentações de peças com poucos recursos. Já tivemos apoiado-res, principalmente do comércio local que é sempre solidário conosco, mas parceiros fixos, ou seja, mantenedores da Cia. não há”, explica Tádson, inte-grante da Solares desde o início.

O grupo conta com a parceria da As-sociação Cultural Comunitária de Santa Luzia, responsável por cuidar dos casarões históricos da cidade. “A associação cedeu um espaço no Solar da Baronesa para guardar parte do nosso material. Ainda assim, já alu-gamos uma sede, no Centro, que está passando por uma reforma para ficar com a nossa cara. A intenção é fazer

da sede um espaço cultural do grupo, com conexões e intercâmbios com grupos de fora e, dessa forma, bene-ficiar também a nossa própria cidade com uma movimentação artístico--cultural frequente”, adianta o ator.

No estilo mambembe, a Cia. Solares apresenta uma formação de teatro de rua e atualmente conta com três peças em seu repertório. “ ‘O Auto do boi “e ‘A comédia da esposa muda (que falava mais que pobre na chuva)’ são espetácu-los de rua, e o ‘Tudo que eu queria te di-zer...’ é alternativo, pois fazemos dentro de um galpão”, contextualiza Tádson. E para quem já conhece o trabalho dos so-larianos receberá um presente nos pró-ximos dias: um novo espetáculo. Apesar do mistério sobre a composição do tra-balho sabe-se que se trata de um clássi-co e promete surpreender muita gente.

REPERTÓRIO

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Outro presente para os luzienses será a festa de aniversá-rio da Solares que acontecerá junto com o tradicional fó-rum de teatro. Ou seja, para comemorar o sétimo ano da Cia., haverá apresentação dos espetáculos em repertório, exposições de fotos, figurinos, adereços e objetos cênicos usados durante toda a carreira. Além, da participação de outros grupos teatrais e artistas que irão compor a progra-mação. A agenda estará disponível no blog oficial da Cia. www.ciateatralsolares.blogspot.com.br e nas redes sociais.

CIRANDA DE AMIGOSSeja um cirandeiro você também! Este é o convite que a Cia. Solares faz a todos que se interessam em manter atividades culturais na cidade e, ao mesmo tempo, for-talecer o nome da empresa. “Estamos de portas abertas àqueles que quiserem estabelecer uma parceria, permu-ta, apoio ou patrocínio. Neste processo todos são be-neficiados, o público que tem mais acesso a arte, nós, artistas e técnicos de teatro, que podemos exercer nossa profissão com mais tranquilidade, e o investidor cultu-ral que mostra consciência com a cidade e devolve para seus clientes parte do faturamento em forma de material artístico”, enfatiza Tádson.

Os interessados podem entrar em contato pelos telefones (31) 8761-2320 e (31) 9857-0617, falar com Ana Nery. Além dos espetáculos, o grupo oferece também serviços de animações em eventos, intervenções cênicas, recepções com arte, esquetes empresariais, oficinas, telegrama falado e vitrine viva.

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tao menino qUe limpaVa a loJa se transFormoU

em Um empresário de sUCesso

EntrEVistA

Bem cedinho ele já está na porta da loja. Uniforme impecável, sorriso simpático, muita disposição para vender, e a atenciosidade re-velada ao cumprimentar cada cliente pelo nome. Mais conhecido como o Tião da Thamiris, o varejista que já está a quase 25 anos no São Benedito conta como deixou o desejo de ser dentista para seguir o tino comercial e transformar o seu sonho em realidade.

Hoje, o vice-presidente da Associação Empresarial de Santa Luzia, Sebastião Alves, 55, lembra que a afinidade com as vendas veio desde cedo. Começou a trabalhar aos sete anos de idade, e se aventurou nos mais diversos produtos, como picolé, bolinho de feijão, suco, retalhos de tecido, entre outros. A maturidade aliada à experiência fez de Tião um empresário que não apenas fala sobre varejo, mas dá uma verdadeira aula de planejamento financeiro, fidelização de clientes e conquista de espaço no mercado, com a naturalidade de quem apenas recorda casos do passado.

liliane marqUes

JUnho de 2013

Mercado: Quando surgiu a ideia de abrir o seu próprio negócio em Santa Luzia?

Tião: Logo quando casei, em 1980, per-cebi que precisava aumentar a renda e, além de trabalhar na Casa Rolla, comecei a vender retalhos de tecidos de porta em porta. Oito anos mais tarde, registrei mi-nha primeira empresa, mas foi apenas em 2002 que inaugurei a primeira loja. Co-meçamos na rua Alvorada, pois não tí-nhamos condições de comprar um imó-vel na Avenida Brasília, e foi melhor para mim porque minha clientela foi formada por pessoas que andavam a pé no bair-ro e passavam sempre na porta da loja.

Minha esposa passou a administrar a loja, e nos finais de semana continuei ven-dendo de porta em porta pelos bairros. Apenas em 2006, deixei meu emprego na Casa Rolla e comecei a me dedicar mais à Thamiris Tecidos, e quando a loja cresceu deixei também o comércio ambulante.

Mercado: Naquela época, como era o comércio em Santa Luzia?

Tião: Quando inaugurei a primeira loja, o comércio local ainda estava começando. Quem acreditou no desenvolvimento da

cidade investiu, mas conheci muitos que desistiram. Aos poucos o comércio foi me-lhorando, e eu fui investindo na compra de produtos e na construção de outras lo-jas. Mas, sempre tive o pé no chão. O meu crescimento sempre foi muito planejado.

Mercado: Antes da Thamiris, qual foi a sua experiência profissional?

Tião: Meu primeiro emprego foi na loja de tecidos Casa Rolla, aos doze anos de idade. Comecei na limpeza e arrumação, mais tarde fiquei por conta de “limpar” as bancas e separar retalhos para vender na porta da loja, o que me rendia co-missão sobre o que eu vendia. Quando estava quase completando a maioridade fui promovido para vendedor de tecidos, mas sempre fiquei conhecido pelos cole-gas como o menino que limpava a loja,

pois quando eu ainda vendia apenas re-talhos conseguia realmente limpar a loja dos restos de tecidos.

Mercado: E como lojista a quase 25 anos em Santa Luzia, quais foram suas maiores dificuldades?

Tião: Sempre foquei no que eu queria de verdade. Nunca pensei em desistir. Claro que passei por muitas dificuldades, mas se eu perdi alguma coisa, ficou no pas-sado. Nada na vida foi fácil, mas eu não guardo as histórias ruins, só as boas.

Mercado: Qual a participação da sua família em seu negócio?

Tião: Minha família é tudo para mim. Comecei com meus irmãos me ajudan-do a vender de porta em porta. Depois veio a participação da minha esposa, e hoje minhas três filhas também traba-lham comigo. Lembro que no início, quando saía para vender de porta em porta, levava minha filha mais velha co-migo no carro, e isso fazia com que as pessoas me recebessem melhor, porque percebiam que era uma família venden-do para outra. Por isso, sempre digo que na minha vida sempre foi Deus, minha família e meus amigos.

é fundamental fazer a empresa

aparecer, divulgar a marca, partici-

par dos eventos da cidade e estar

presente nas reuniões da Asso-

ciação Empresarial de santa Luzia.

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Após se emocionar algumas vezes durante a entrevista, principalmente quando lembrou do pai e das dificulda-des que já passou na vida, Tião termina a conversa com uma recordação que vale como exemplo de vida.

Não posso reclamar nada da minha vida.

Tenho o segundo grau completo, e a única herança que tive do meu pai foi a educação e o bom senso do certo e errado. Lembro que quando tinha aproximadamente oito anos, morava em uma casa bem simples e no po-rão meu pai tinha um armário com gave-tas. Eu chegava da rua e colocava ali o meu

dinheiro, minhas moedas. E minha maior alegria era meus pais reclamarem de algu-ma coisa e eu poder dizer: “Tá aqui, pai. Pega esse dinheirinho e compre a comida que quiser”. Meu pai morreu há oito anos, mas eu gostaria que ele estivesse aqui para ver como estão as minhas lojas “de retalho” .

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Mercado: Hoje, como está sua em-presa? Tem quantos funcionários?

Tião: Hoje eu tenho três lojas e 38 fun-cionários, se contar com a família so-mam 42. Cada loja tem um gerente e eu fico mais na rua Alvorada. Gosto de receber meus amigos e clientes na loja onde tudo começou. Gosto mesmo é de atender clientes e vender.

Mercado: Que conselho daria aos novos lojistas que estão chegando na cidade agora? E, aos empreende-dores que sonham em ter a própria empresa?

Tião: Tente trabalhar com o que conhece. Faça uma pesquisa de mercado antes para saber quem serão os possíveis clientes. E é fundamental fazer a empresa aparecer, divulgar a marca, participar dos eventos da cidade e estar presente nas reuniões da Associação Empresarial de Santa Luzia. E, principalmente, ter noção que é pre-ciso ter capital de giro. Se não, quebra antes do previsto. Digo sempre que o segredo é o planejamento. Não adian-

ta o corredor querer correr, se não conhece a pista.

Mercado: Existe algum segredo para o sucesso?

Tião: Sim, acordar cedo e ir para a loja. Tenho gerentes em minhas lojas, mas sempre ligo ou passo lá para saber como estão. Penso também que a amiza-de com os clientes é fundamental, para mim não importa se comprou R$1,00 ou R$ 1.000, trato todos da mesma forma. Antes éramos apenas Thamiris Tecidos, depois Thamiris Ma-gazine e agora já temos a Thamiris Decoração. Ou seja, acho que precisamos acompanhar o de-senvolvimento do comércio local. Muitos saíram do mercado, não aguentaram a concorrência. Por isso, eu sempre digo que se o concorrente chegou, acorde primeiro que ele. Invista em treinamento dos funcionários, em divulgação da loja e, principalmente, na diferenciação do seu produto.

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mitOs dO vArejOEmpresários contam os prós e contras do mercadode Santa Luzia

Tanto para comerciantes mais antigos ou novatos a sensação é a mesma, o varejo criou seu espaço e a tendência é só melhorar daqui para frente. O diag-nóstico vem do visível crescimento co-mercial que a cidade tem passado nos últimos anos. Novas lojas chegando, galerias comerciais em reforma, e muita expectativa para mais inaugurações de grandes e pequenos portes.

Mas, será que chegou mesmo o momen-to dos varejistas colherem os louros de seu trabalho? Santa Luzia é realmente a bola da vez? Para responder a essas e outras interrogativas, a revista Mercado conversou com alguns empresários de segmentos distintos que aprontaram o que é mito e o que é realidade no varejo

de Santa Luzia.

Não se pode negar que a cidade está vi-vendo uma nova fase comercial, onde consumidores que antes dependiam do comércio de Belo Horizonte e outros locais, já estão criando o hábito de fa-zer suas compras em seu próprio mu-nicípio. Esse é um dos fatores que para o gerente das Lojas Móbile, Valdivino Santos, tem tornado o município uma ótima oportunidade de investimento para os comerciantes. “Santa Luzia está sendo uma das melhores regiões para investimentos sólidos e duradouros e pode ultrapassar o nível de crescimento de outros municípios, como Contagem e Betim”, acredita.

Para a dona de uma franquia Água de

LiLiane Marques

JUnho de 2013

“Preço não é mais o

diferencial, o importante

agora é o atendimento,

a variedade dos produtos

e a qualidade na

prestação do serviço.”

Valdivino Santos, gerente das Lojas Mobile. Cláudia Guimarães, dona de uma franquia Água de Cheiro

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Cheiro, Cláudia Guimarães, além dos empresários, os luzienses também es-tão sendo beneficiados com esse cres-cimento. “A abertura de novas lojas é muito positivo para os moradores da região, pois facilita a vida de todos. Em questão de mobilidade, não é mais pre-ciso ir ao centro de Belo Horizonte, en-frentar trânsito e perder horas em en-garrafamento. Quanto mais o comércio se fortalecer, melhor para a cidade”, res-salta a empresária que atende há pouco mais de dois anos na avenida Brasília.

E o fato de as pessoas consumirem

em sua própria cidade fomenta todo o processo do crescimento comercial. “Nossa loja está há 15 anos na cidade, e nos últimos dois anos percebemos um crescimento bem acelerado. Nossa meta é crescer 20% ao mês, e temos conse-guido”, afirma o gerente das Lojas Elmo, Bruno Frontzek.

Mas, nem tudo neste cenário é posi-tivo. Na mesma proporção que novas portas estão se abrindo, um número expressivo de lojas está fechando. Na principal avenida comercial, a média de permanência dos novos lojistas é de apenas três a seis meses.

Para Cláudia, o pequeno comerciante em Santa Luzia não tem condições de competir com as lojas de rede. “Estamos sem qualquer respaldo por parte da ad-ministração pública, e em contrapartida pagamos muitos impostos, enfrentamos diversas burocracias, não há incentivo fiscal, e o preço dos aluguéis está infla-cionado. Diante disso, muitos microem-presários acabam fechando as portas. Já os grandes empresários conseguem pa-gar o custo de loja nova até que o lucro venha, pois contam com o rendimento das demais em outras regiões”, compara.

Outro fator que prejudica os mi-cros e pequenos empresários é a fal-ta de mão de obra qualificada, como aponta o proprietário de um varejo

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mas, nem tudo neste cenário é positivo. na mes-

ma proporção que novas portas estão se abrindo, um número expressivo de lojas

está fechando.

Bruno Frontzek, gerente das Lojas Elmo

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qualificado Hering, Marcos Paulo, “o maior problema é rotatividade de fun-cionários, como não tem mão de obra e a troca de vendedor é constante, o consu-midor acaba passando por uma adapta-ção como a própria empresa”.

De mesma opinião que o proprietário da loja Passareli Materiais de Construção, Simon Sanches, para o gerente da Lojas Móbile, Valdivino Santos, a especulação imobiliária tem se apresentado como a grande vilã para quem deseja vender na cidade. “Os aluguéis aumentaram de

acordo com o crescimento do mercado. Cada metro quadrado está custando em média R$ 95,00. Se o lojista alugar uma loja de 40m² pagará um aluguel de R$ 3.800,00. Ou seja, a empresa vai pre-cisar vender muito mais que o esperado para acompanhar os concorrentes sem prejuízos”, pondera Valdivino.

E o que fazer para conseguir todo esse lucro? O novo consumidor brasileiro, principalmente o que faz parte da nova classe C, está cada vez mais exigente. Preço não é mais o diferencial, o impor-tante agora é o atendimento, a variedade dos produtos e a qualidade na prestação do serviço. Marcos Paulo, busca o dife-rencial no foco e relacionamento com seu público consumidor. “Nos últimos anos a Classe C tem sido cobiçada por quase todos os setores da economia, e neste ano não será diferente. Assim, se você deseja ser bem sucedido na forma de comprar ou vender, há necessidade de entender os hábitos de compras des-ses clientes”, explica Marcos que está há quase dois anos na rua do Comércio.

Já o sócio-proprietário da loja Perlatto, Kleber Andrade, tem investido na fideli-zação do cliente. “Ao admitir um funcio-nário realizamos treinamento e a cada dois meses um profissional da rede pre-para nossa equipe para motivá-la cada vez mais. Acredito que quem tem um bom atendimento já sai na frente. Nossa estratégia é estar sempre acompanhando as tendências de mercado, e apostando em qualidade de produto e atendimen-to”, aponta o empresário que atua há um ano em São Benedito, e já conta com uma cartela de clientes fidelizados.

Valdivino também aposta em um aten-dimento diferenciado para conquistar a clientela. “Temos notado que uma em-presa só fideliza seus clientes com um bom atendimento. Em algumas lojas o vendedor parece um robô, sem qualquer jogo de cintura na hora da negociação.

Marcos Paulo, proprietário de um varejo qualificado Hering

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A especulação

imobiliária tem se apre-

sentado como a grande

vilã para quem deseja

vender na cidade.

Fortalecer a economia local não é ta-refa apenas do empresariado, e o apoio por parte da administração pública ainda é um ponto carente na opinião de Cláudia Guimarães. “Poderia exis-tir mais incentivo para o pequeno em-presário, mais parcerias, para juntos melhorarmos a cidade que se apresen-ta com um aspecto muito ruim. Te-mos lixo nas ruas, fachadas descuida-das, vendedores ambulantes de forma desorganizada, e todos esses fatores influenciam diretamente no desenvol-vimento de cada lojista”, ressalta a pro-prietária da franquia Água de Cheiro.

E enquanto as parcerias não chegam, Valdivino Santos aposta na boa fase esportiva que o Brasil passará nos próximos anos. “Temos uma boa ex-pectativa de crescimento em relação ao volume de vendas. Acho que todos aguardam os eventos esportivos que acontecerão no país e, especialmen-te, em Belo Horizonte. Mas, acima de toda facilidade ou dificuldade, acredi-to que o segredo do sucesso em qual-quer empresa é ter humildade, vonta-de de crescer, ousadia, pensar grande e trabalhar sempre com objetivos”, finaliza o gerente da Lojas Móbile.

EXPECTATIVAS

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Muitos clientes reclamam do modo como são atendidos em outras lojas, sendo assim, procuramos estar sempre na frente. Contratamos um gestor em atendimento ao consumidor e ele está qualificando todos os funcionários da empresa, desde o setor da limpeza até o carregador de móveis”, conta.

Muitas empresas estão atentas ao aten-dimento, investem em comunicação, e usam vários mecanismos para criar seu espaço no comércio e nas preferências dos consumidores luzienses. Mas, para Bruno Frontzek a conquista de todo o público da cidade não seria tão positi-vo como muitos acreditam. “Em minha opinião, se os moradores da cidade con-sumissem somente no comércio local, não suportaríamos. Não temos lojas o suficiente e nem estrutura para rece-

bermos tantos clientes, prova disso é o congestionamento na avenida Brasília e a falta de estacionamento”, aponta o ge-rente da loja Elmo.

Entretanto, para Kleber Andrade, “o co-mércio do São Benedito não deixa nada a desejar para outros centros comerciais, e acredito que 80% da população conso-me localmente. Tenho muitos clientes que compravam em Belo Horizonte e hoje são fiéis à nossa loja”.

Já para Simon Sanches a procura varia

de acordo com o segmento. “Em nosso

caso, como trabalhamos com material

de construção, creio que alguns itens os

clientes preferem comprar mais perto

de casa, pela comodidade do carreto.

Mas sabemos que pesquisam aqui e em

outras regiões, principalmente quando

se trata de produtos de acabamento e

decorativos”, comenta o proprietário

da Passareli.

Kleber Andrade, sócio-proprietário da loja Perlatto.Simon Sanches, proprietário da loja Passareli Materiais de Construção.

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JUnho de 2013

Voltar a ser criança, esse foi o sentimen-to mais expressivo dentre os muitos que marcaram a vida de André Katz durante o show do ex-Beatles Paul McCartney, em Belo Horizonte. “Imagine-se com nove anos de idade, pensando em um dia ter a oportunidade de passar para todo mundo o sonho de beatlemania com o sorriso e a alegria própria daque-la idade? Pois é, vivi esse sonho lá den-tro, avistando muita gente, assim como eu, rindo e chorando de tanta emoção por estar vendo um Beatle fazer um show para nós e em troca passar todo nosso sentimento para ele”, lembra com entusiasmo o fã que representou o site oficial dos Beatles no Brasil.

Aos 30 anos de idade, André é referên-cia quando o assunto é The Beatles. O luziense faz parte da Sgt. Pepper’s Band, cover da banda britânica de Liverpool, e do Santo Rock, grupo natural de Santa Luzia. “Comecei fazendo shows apenas em minha cidade, com o Santo Rock. Hoje faço parte também da Sgt. Pepper’s Band, uma banda que está na estrada há 23 anos e já lançou dois discos com músicas que os Beatles escreveram, mas não gravaram. Fazemos apresentações em todo Brasil e participamos de vários programas televisivos, o mais recente foi o Encontro com Fátima Bernardes”, ilustra André.

A dedicação e admiração pelo esti-lo próprio do quarteto que marcou a história no mundo do rock proporcio-naram ao morador do bairro Boa Es-perança uma experiência única. Além de ser convidado para representar o site oficial do Beatles durante o show, André foi jurado em uma promoção que rendeu 55 ingressos para as me-lhores imitações da banda e do cantor Paul MacCartney. “Sempre fui um cara curioso quanto às técnicas de grava-ções e algumas edições diferentes dos discos da banda, e sempre que a galera tem alguma dúvida relacionada às pes-soas ou história dos Beatles estou sem-

pre disposto a ajudar”, comenta André.

O músico fez parte dos mais de 50 mil fãs que lotaram o Mineirão, e fez questão de compartilhar o tão es-perado show com mais dois amigos. “Quando sou ajudado e consigo dar um passo para frente gosto de levar os grandes amigos junto comigo”, enfati-za o artista que deixa um recado para todos que guardam um grande sonho, como foi o dele. “Nunca deixe de so-nhar. Batalhe para que esse sonho aconteça. Sempre haverá alguém para nos colocar para baixo, mas isso é só um leve quebra molas de uma estrada bem longa”, finaliza.

Stephanie GomeS

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MOdO de preparOBasta chegar o friozinho que a vontade de comer aumenta, especialmente quando estamos em casa. Para que as lembranças do inverno não sejam alguns quilinhos

indesejados no final da estação, a dica é apostar em pratos leves e práticos como o Ratatouille, típico da culinária francesa. Originário da região da Provença, é uma receita do século XVIII, Ratatouille é um prato que sofre influências diretas da culinária espanhola e italiana, e seu significado é triturar ou um “ragoût” de legumes, o que seria um picado grosseiro de legumes. Versátil, o prato pode ser servido individualmente, como molho para uma massa, uma salada fria, e se deixado com um pouco mais de caldo pode se transformar em um pequeno consommé ou uma entradinha saudável com baixas calorias. Vamos lá?

Pique a cebola, os tomates, as abobrinhas, a berinjela, os pimentões e o palmito em cubos de tamanho uniforme. Triture o dente de alho gros-seiramente e reserve. Desfolhe o manjericão, separe algumas folhas e coloque em papel toalha para secarem bem. Em uma panela coloque um fio de azeite, doure o alho e em seguida acrescente os ingredientes, começando pela cebola. Não se esqueça de adicionar a folha de louro e algumas folhas de manjericão. Tempere com sal e pimenta do reino, e deixe cozinhar até que os legumes estejam todos macios. Se for usar para um molho de massa é desejável que se cozinhe um pouco mais, contu-do, se for servir de outra forma é melhor que estejam um pouco mais “al dente”, mais firmes. Confira o tempero, acrescente a castanha de caju e sirva decorado com lascas de queijo parmesão e folhas de manjericão.

3 Cebolas 3 Tomates1 Berinjela grande 1 Pimentão vermelho1 Pimentão verde 1 Dente de alho1 Folha de louro Manjericão fresco3 Abobrinhas italianas (aquela verdinha)100g de castanha de caju triturada (xerém)Algumas lascas de queijo parmesão (para decorar)1 vidro pequeno de palmitoSal e pimenta do reino a gosto

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O estilo militar que é de tempos atrás, volta mais luxuoso. Combinando peças militares como o casaco com grandes botões e om-

bros marcados com jeans claro, estonado, tradicio-nal ou aquele black. Vale saber: nem todas as peças militares vem com aquela famosa estampa camufla-da. Cores como verde musgo, verde oliva, marrom, caqui e bege são clássicos do estilo e também fazem parte da tendência!

Não tem como não se apaixonar por essas peças trabalhadas com renda. A moda das rendas também é uma grande pedida para o Inverno

2013. Chegam a ser as preferidas de muitas mulheres, por transmitirem romantismo e ao mesmo tempo sen-sualidade. Podem ser usadas em várias ocasiões, tanto como look para o dia, quanto para algo mais formal, como festa. É uma peça muito versátil e tudo vai de-pender da sua imaginação.

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da

rogilberto CoUto *

JUnho de 2013

ALtO invernOcOm estiLO

Militar Renda TendênciaTendência

* Rogilberto Couto - Consultor de Moda e Estilo

A delegada “Helô” de salve Jorge, abusava das

estampas de animais, paisagens, cores fortes em camisas e calças de

alfaiataria.

A atriz Maytê Piragibe elege a bata rendada

com transparência nas mangas, combinada com

short jeans desfiado e escarpin preto.

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Page 26: Revista Mercado Vetor Norte -  Ed. 02

Seu Diferencial merece DeStaque

Renato Gomes

Graduado em Comunicação Social -Publicidade e Propaganda

Se você é o tipo de empresário visionário, porém desconfiado. Experiente, porém em busca de

novas soluções, você não precisa de alguém que te entenda apenas, precisa de profissionais que

entendam sobre o mercado e que nele te situem. Toda grande empresa se estabelece atravésde uma

comunicação eficaz, e toda marca tem o valor apenas daquilo que diz, com a devida intensidade.

1• Estabeleça seu público e identifíque como

chegar até ele, com criatividade, clareza e

com a linguagem que ele entenda. Comuni-

car não é apenas gritar para o mundo, de qual-

quer forma. Comunicar é dosar palavras certas a

quem vai te ouvir melhor.

Seguem algumas dicas de como orientar sua

divulgação e se portar em um mercado extre-

mamente concorrido:

2• Foque sua publicidade nos resultados

que pretende para sua empresa - Pode ser

aumento do número de vendas, aumento

do faturamento, fixação do nome da empresa na

mente das pessoas ou se tornar referência em

algum aspecto. Apenas assim você conseguirá

traçar suas estratégias, pois cada objetivo requer

uma forma diferente de agir.

3• A partir do seu objetivo, a publicidade irá

trabalhar a mensagem que deve ser trans-

mitida. Nessa etapa o profissional se preo-

cupa em como descrever a empresa de forma

interessante, em destacar o diferencial em relação

aos concorrentes, quais peças utilizar (flyer, folder,

mala direta, entre outros), onde sua mensagem

deve ser veiculada para atingir o seu público alvo

(jornal, revista, site, outdoor, rádio, etc), além de defi-

nir quais locais para distribuir o seu material gráfico.

4• Toda empresa precisa ter verba para

divulgação. Seja alta, média ou baixa.

Os recursos de comunicação são os

mais diversos possíveis e empresas de todo

porte podem montar um planejamento de mí-

dia, de acordo com a verba disponível. Só não

é válido esperar que sua empresa seja auto-

suficiente com a comunicação boca a boca,

que é sim importante, mas não é diferencial

algum, pois restringe algumas empresas a

um público apenas de amigos e conhecidos.

Colocando em prática essas dicas, você sempre

pode ir além.

Não limite seu negócio.

Divulgue-o!

A equipe A4 conta com profissionais de verdade, capacitados para melhor atender as necessidades da sua empresa.

Leve a sério seu planejamento e trabalhe com quem sabe o que faz!

w w w. a g e n c i a a 4 . c o m . b r

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PEC DAS DOMÉSTICASju

rÍd

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Nos últimos meses, o assunto entre os empregados domés-ticos e patrões é a Proposta

de Emenda à Constituição n. 72, PEC, que trouxe mais benefícios e deveres para ambas as partes. O texto foi pu-blicado no Diário Oficial, dia 3 abril de 2013, ampliando os direitos da catego-ria para pessoas que tenha mais de 18 anos, contratado para trabalhar para uma pessoa física ou família em um ambiente residencial e familiar. Estão presentes na PEC a garantia de direitos como seguro desemprego, salário-fa-mília, adicional noturno, auxílio cre-che e pré-escola, conta e depósito no FGTS, indenização em demissões sem justa causa e seguro contra acidentes de trabalho. No entanto, esses direitos ainda passarão por uma regulamenta-ção até o início do próximo mês.

Atualmente, os direitos que não neces-sitam de regulamentação e estão em vi-

gor são: jornada de trabalho de 44 horas semanais ou oito horas diárias, garantia de no mínimo um salário ao mês, pa-gamento de horas extras e o reconheci-mento de convenções e acordos coleti-vos. Há também a obrigatoriedade de seguir as normas de higiene, segurança e saúde no trabalho.

O empregador precisa ficar atento às regras que já valiam antes, como inte-gração à Previdência Social, por meio do recolhimento do INSS; um dia de repouso remunerado por semana, fol-ga, preferencialmente aos domingos; férias anuais remuneradas; 13° salário; aposentadoria; irredutibilidade dos sa-lários, ou seja, o salário não pode ser re-duzido sem que a decisão seja acordada em convenções ou acordos coletivos; li-cença gestante; licença paternidade; avi-so prévio; e carteira de trabalho (CTPS) assinada. O recolhimento do FGTS por parte do patrão atualmente é facultati-vo, mas com a aprovação da PEC passa-rá a ser obrigatório.

O empregador deverá firmar um con-trato de trabalho constando a jornada do funcionário, as funções que serão exercidas e regras das atividades, o mo-tivo da contratação e data de início. Cite no contrato que se ultrapassada a jorna-da de trabalho será feito o pagamento de horas extras. E em casos que o traba-

lhador durma no emprego, especifique as condições.

Recomendo ainda ao empregador, res-gistrar nas anotações gerais da carteira de trabalho uma observação do horário de trabalho e as folgas a que o funcio-nário tem direito. Também recomendo que se faça uma marcação do horário de entrada e saída em uma folha de ponto, que ao final de cada mês deve ser assi-nada pelo empregador e empregado, e entregue uma cópia para ambos. Ainda que haja uma relação de confiança entre o trabalhador e o patrão, diante das no-vas regras, essas medidas são mais se-guras para que se mantenha o controle para as duas partes.

No caso de horas extras, a cada hora trabalha-da será acrescida de 50%, ou seja, se a jornada de tra-balho é das 7h às

Dra. anDrea Do carmo alves *

JUnho de 2013

DiCAs além de todas as sugestões, dê recibos de todos os pagamentos do mês (fique com uma cópia), guarde todos os recibos de benefícios que forem pagos aos empregados, garanta um ambiente de trabalho seguro oferecendo equipamentos de proteção.

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Page 29: Revista Mercado Vetor Norte -  Ed. 02

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Empregados com CLT assinada e com todos os benefí-cios inclusos que trabalhe três vezes por semana, das 9h às 15h, tem direito ao intrevalo de uma hora?

Não. Para a jornada de seis horas o intervalo é de 15 minutos. O descanso de uma hora é para os empregados que trabalhem oito horas por dia.

Babás que trababalham jornadas mais longas podem ser compensadas com horas livres para descanso em turnos diferenciados?

Sim, desde que ocorra a contratação por escrito. O máximo de intervalo é de quatro horas devendo ser cumprido em um único turno, sob pena de caracterizar horas extras.

Como ajustar contratos de trabalho para quem trabalha menos de 44 horas semanais?

Vale o contrato estabalecido anteriormente e as regras mais be-néficas ao trabalhador. Aumentar a jornada de trabalho impli-ca em aumento de salário.

As faltas e atrasos por parte do empregado podem ser compensados ou descontados no salário?

Sim, tanto podem ser compensados como podem ser desconta-dos. Em caso de compensação, é importante uma declaração especificando que as horas trabalhadas a mais em determinado dia foi proveniente de uma falta.

Há possibilidade de contratação com jornada menor?

Sim, o contrato de trabalho deve ser anotado com jornada par-cial e não pode exceder as 25 horas semanais.Os encargos, tam-bém, serão proporcionais.

Qual o percentual de acréscimo para horas extras e para o adicional noturno?

Para hora extra, de segunda a sábado, a hora de trabalho deve ser acrescida de 50%. Ou seja, se o empregado recebe R$10,00 por hora, deverá o empregador pagar R$15,00. Nos domingos e feriados será acrescida 100%, e caso o serviço seja realizado entre 22 horas e 5 ho-ras, o adicional noturno será acrescido de 20% da hora de trabalho.

Dúvidas sobre a nova lei

15h e o empregado continua trabalhan-do após esse horário terá direito às ho-ras extras. Outra dica ao empregador é que se dê recibos de todos os pagamen-tos do mês, ficando sempre com uma cópia para assegurar seu cumprimento.

No caso do INSS, o percentual é 12% sobre o salário de contribuição. O que

muda, assim como no caso do FGTS, é a base de cálculo. Serão 12% não apenas sobre o salário, mas sobre as horas extras e os adicionais noturnos que o empregado vier a receber. O INSS pode ser recolhido pelo carnê, encontrado à venda em papelarias, ou por meio de download no site da pre-vidência. Em ambos os casos, é neces-sário o número do NIT do emprega-do. A alíquota de recolhimento para o empregado é sobre o salário de contri-buição e varia de 8% a 11%. Está pre-visto para a primeira semana do próximo mês, o lançamen-to de um site que unificará o recolhimento de FGTS e INSS e imposto de renda dos trabalhadores domésticos.

O vale-transporte é obrigatório e pode ser descontado o percentual de 6% do valor do salário na folha de pagamento. Se não há necessidade de vale-transporte é recomendável que se faça uma declara-ção assinada pelo empregado. Não existe na PEC menção sobre vale-alimentação, o que pode determinar o pagamento ou não é a convenção coletiva da categoria.

não existe na PEC das domésticas menção

sobre vale-alimentação, o que pode determinar o pagamento ou não é

a convenção coletiva da categoria.

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* Dra. Andrea do Carmo Alves - Advogada

Page 30: Revista Mercado Vetor Norte -  Ed. 02

Oque eLes precisAm É de mAis AtenÇãO!

De repente você percebe que o seu lindo bebê é bem mais agitado e inquieto que os outros e de comportamento bem diferente dos demais. Depois de alguns anos, as dificuldades no convívio social aumentam de forma expressiva. Entretanto, quando a criança chega à fase escolar, o comportamento diferente, até então controlado dentro de casa, começa a afetar a interação com as outras crianças e, principalmente, o seu aprendizado, além de deixar a família à beira do desespero. Essa não é uma história isolada, mas um assunto atual e que tem levado muitos pais aos consultórios de pediatria. Estou falando do TDAH – Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade.

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liliane marqUes

JUnho de 2013

Hiperatividade dentro e fora das salas de aula

Segundo a Associação Brasileira de Dé-ficit de Atenção (ABDA), o TDAH é um transtorno neurobiológico, que tem iní-cio na infância e que pode persistir na vida adulta. A pessoa diagnosticada tem o funcionamento comprometido em vá-rios setores de sua vida, com ênfase em três grupos de alterações: hiperatividade, impulsividade e desatenção.

Embora seja comum afirmar que crianças com essas características sejam portadoras do TDAH, é necessário muito mais que a observação familiar e os rótulos recebidos para diagnosticar essa doença já reconhe-cida pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Segundo a ABDA, não existe ne-nhum exame clínico para o diagnóstico de

TDAH, mas sim um conjunto de testes e escalas de comportamento que devem ser preenchidas pela família e pela escola.

Quando nos referimos a transtornos de déficit de atenção e hiperatividade não de-vemos pensar em um cérebro “defeituoso”, mas em um sistema que trabalha com foco diferenciado da maioria das pessoas. São crianças que costumam dizer o que lhes vem à cabeça, envolver-se em brincadeiras perigosas e brigas com colegas, o que pode render-lhes rótulos desagradáveis. E certa-mente, isso será um dos grandes influen-ciadores na formação de sua autoestima.

As crianças com o TDAH costumam ser bastante impacientes. Em alguns casos, o humor se alterna frequentemente entre equilibrado, arrasado e eufórico. Atitudes impensadas podem levar aquele que sofre de TDAH a viver em constante instabi-lidade. Portanto, para evitar sofrimento desnecessário, informação sobre o distúr-bio são fundamentais.

O dia a dia de uma criança com hipera-tividade e déficit de atenção é bem com-plicado, e é preciso que pais e professores estejam preparados e disponíveis para acompanhar o ritmo deles. O tratamento psicoterápico e farmacológico é o indica-do, mas o assunto ainda gera muita polê-mica entre as associações médicas. Portan-to, como mãe de uma criança com TDAH,

a única dica que dou é a busca por mais informação para que pais e professores sai-bam que linha seguir para ajudá-los.

“O TDAH não deve ser visto simples-mente como um rótulo diagnóstico, mas como um transtorno mental válido, re-conhecido e encontrado universalmen-te, com prevalência de cerca de 5%, que acomete crianças, adolescentes e adultos. O processo diagnóstico deve ser feito por médico, com ou sem auxílio de uma equipe multidisciplinar e deve incluir entrevistas com pais e cuidadores, com professores ou relatório escolar, avaliação e observação da criança no consultório, podendo ser necessários questionários e escalas de avaliação sintomática, avalia-ção neuropsicológica, psicopedagógica e fonoaudiológica, essenciais na avalia-ção de comorbidades.  O tratamento do TDAH envolve múltiplas abordagens, que incluem intervenções psicoeduca-cionais com a família, o paciente e a es-cola, intervenções psicoterapêuticas e de reabilitação neuropsicológica, além do tratamento farmacológico. E é de extre-ma importância que os pais tenham a consciência de que o diagnóstico correto e tratamento precoces são importantes para evitar consequências negativas nos diferentes domínios na vida do filho”. Drª Carla Mesquita – Pediatra e Psiquiatra

Gabriel, 7 anos, diagnosticado TDAH.3030

Page 31: Revista Mercado Vetor Norte -  Ed. 02

De acordo com a quarta edição do Manual Diagnóstico e Es-tatístico de Transtornos Mentais (DSM-IV), da Associação Americana de Psiquiatria, o TDAH é diagnosticado se a crian-ça apresentar seis ou mais dos sintomas listados abaixo. Entre-tanto, os sintomas precisam ocorrer com frequência e estar presente pelo menos por seis meses. Além disso, alguns dos sin-tomas precisam provocar prejuízo antes dos sete anos de idade e tem de causar distúrbios em duas ou mais situações, como problemas no comportamento social, escolar ou ocupacional.

• Não presta a atenção em detalhes ou comete erros por descuido. • Tem dificuldade em manter a atenção em tarefas e ativi-dades lúdicas.• Parece não escutar quando lhe dirigem a palavra.• Não segue instrução e não termina deveres escolares, rotineiros ou profissionais.• Tem dificuldade para organizar tarefas.• Evita atividades que exigem esforço mental prolongado, como tarefa escolar, ou demonstra não gostar delas.

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Sinais para identificação

Hiperatividade e impulsividade

Desatenção

Fontes: ABDA – Associação Brasileira de Déficit de Atenção e revista Mente

Cérebro, coleção Doenças do Cérebro.

• Balança mãos e pés ou fica inquieto na cadeira.• Levanta-se na sala de aula ou em outras situações nas quais se espera que permaneça sentado.• Corre ou “escala” excessivamente, em situações ina-propriadas.• Tem dificuldade para brincar ou participar com tranqui-lidade de atividades de lazer.• Vive “a mil por hora” ou como se estivesse “ligado na tomada”.• Fala em excesso.• Responde precipitadamente antes que as perguntas sejam concluídas.• Tem dificuldade em esperar a sua vez.• Interrompe ou intromete-se em assuntos de outras pessoas.

• Perde coisas necessárias com frequência.• Distrai-se facilmente com estímulos externos.• Demonstra esquecimento durante a realização de ativida-des diárias.

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Page 32: Revista Mercado Vetor Norte -  Ed. 02

Os luzienses que sonham com um curso superior receberam uma boa notícia há dois meses, uma unidade

do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tec-nologia de Minas Gerais (IFMG) será implan-tada no CAIC, bairro Londrina. A previsão é que parte do campus já esteja funcionando em agosto deste ano, com os cursos ligados às áreas da construção civil, arquitetura e edificações. “Somos, ao mesmo tempo, uma escola técnica e uma universidade, mas muito mais do que isso estamos implantando uma escola que dialoga com a comunidade, e traz essa comunidade para dentro da escola”, afirma o reitor da IFMG, Caio Mário Bueno Silva.

As obras serão concluídas em etapas, sendo a primeira fase entregue neste segundo semes-tre de 2013. A segunda etapa, que envolve a reforma do pavilhão, ginásio e outras depen-

dências, tem previsão para agosto de 2014. E a

última fase que inclui construções de labora-

tórios e salas de aula prevê término em 2015.

Quando o campus estiver em pleno funciona-

mento a estimativa é de que 1200 alunos sejam

beneficiados com os cursos.

A IFMG está em fase de implantação em

Santa Luzia e Ibirité, e já possui campi em

mais dez municípios mineiros, com atendi-

mento para mais de 8.500 alunos nos cursos de graduação, técnico e formação inicial e continuada. O Instituto também está conve-niado com unidades de ensino em diversas cidades. Os alunos podem concorrer às va-gas pelo resultado do Sisu ou por meio de exame de seleção do próprio Instituto. Para alunos que necessitem, há possibilidade de obtenção de bolsas de Assistência Estudantil. Mais informações pelo site www.ifmg.edu.br

A demolição do coreto da praça Ju-lieta Teixeira de Sales, há pouco mais de um mês, no Centro da ci-

dade, causou indignação em muita gente e

gerou protestos. “O coreto está inserido em

um conjunto arquitetônico tombado pelo

patrimônio histórico da cidade. Nós, arte-

sões que expomos na praça aos domingos,

sabíamos que ele necessitava de uma refor-

ma e queríamos que fosse restaurado, não

demolido nas circunstâncias como aconte-

ceu”, conta a arquiteta e coordenadora da

feira de artesanato, Wilma Ramos.

Em nota, o Instituto Estadual de Patrimônio

Histórico e Artístico de Minas Gerais (IE-

PHA/MG) afirmou não ter sido consultado

em momento algum sobre a intenção da Prefeitura Municipal em demolir o coreto, e não recebeu qualquer justificativa sobre o ocorrido. Porém, o diretor de Conservação e Restauro do IEPHA, Renato César José de Souza, ressaltou que a lei municipal que vigora atualmente em Santa Luzia suspende atribuições ao Instituto e prevê autonomia à Prefeitura.

O caso já está na Promotoria de Justiça do município, e enquanto a reconstrução do co-reto não é definida, restam apenas a surpresa e a saudade dos moradores que passam em frente ao local. “Não tinha reparado nisso, quando derrubou? Tenho fotos das minhas filhas ainda crianças nesse coreto. Inclusive tenho parentes de Belo Horizonte que ado-ram vir em minha casa por causa dele e da praça, que infelizmente já não abre todos os dias”, lamenta a dona de casa, Lilian Rodri-gues. Até o fechamento desta edição, a Prefei-tura não se pronunciou sobre o assunto.

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sAntA LuziA recebe ifmGstephanie gomes

JUnho de 2013

Solenidade para entrega da nova instalação da IFMG Futura sede, antiga unidade de saúde CAIC

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Praça Juli, local onde se encontrava o coreto

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Page 33: Revista Mercado Vetor Norte -  Ed. 02

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Sabemos que atingir a felicidade é um desafio que pode gerar frustração caso nossos objetivos não sejam alcançados. Os cientistas estimam que 40% da felicidade da pessoa é determinada por questões genéticas, 40% por ações e pen-samentos e apenas 20% por circunstâncias da vida, isto é, o meio em que vivemos e as pessoas com quem convivemos – a família, a empre-sa, a sociedade, enfim. Todo comportamento humano é gerado por algo que o motiva, seja por fatores internos ou externos, com o intui-to de satisfação das necessidades. Esse impulso em realizar os objetivos é o que chamamos de motivação, pulsões e desejos, e é isso que vai determinar seu nível de satisfação motivacio-nal. Motivação e felicidade andam juntas, e sem motivação é impossível se mover.

Por muito tempo, acreditou-se na capacidade das pessoas de motivar o outro. Hoje é certo que motivação é um processo inspirador, in-centivador, encorajador. Mas se por um lado ninguém motiva ninguém, por outro é possí-vel fazer com que a outra pessoa se sinta des-motivada. Idalberto Chiavenato, conceituado pesquisador da área de Administração, afirma que “o termo motivação envolve sentimentos de realização, de crescimento e de reconheci-mento profissional, manifestados por meio de exercícios das tarefas e atividades que oferecem

suficiente desafio e significado para o trabalho”. Esse é o grande desafio do líder dentro das em-presas. Ele precisa ser uma pessoa motivada e deve fazer aflorar a motivação de cada membro de sua equipe. Para isso, ele deverá ter, além da competência técnica, energia e talento para se relacionar com pessoas e, principalmente, ter habilidade em comunicação.

Atualmente, no mundo dos negócios, um mercado cada vez mais competitivo, alguns profissionais sentem-se desmotivados na empresa em que trabalham. Os motivos são vários, desde questões salariais até a satisfa-ção com o trabalho e as relações interpes-soais com chefes, colegas e clientes.

Dentro das organizações, o reconhecimen-to, a realização pessoal, a segurança, a gra-tificação e perspectivas de futuro são fatores que influenciam o profissional a sentir o desejo de realizar tarefas. Segundo especia-listas em RH, para os funcionários, existem fatores mais impactantes do que o salário. E

as organizações buscam funcionários com-prometidos, responsáveis e com atitude para o desenvolvimento das tarefas.

As pessoas devem ser ouvidas, compreendidas e valorizadas nas suas diferenças individuais, nas suas habilidades e talentos pessoais. Moti-var é ouvir atentamente o que os funcionários têm a dizer. Suas angústias, dificuldades, críticas ou sugestões para a solução de problemas que impactam diretamente nos resultados. É fazer com que o funcionário se sinta constantemente em desenvolvimento e crescimento. É trabalhar, produzir, viver. Assim, ele vai se sentir parte da organização e “vestir a camisa da empresa”. Além de proporcionar um estado de satisfação no am-biente de trabalho, contribui também, de manei-ra diferente, para o alcance dos objetivos orga-nizacionais. Buscar a felicidade no ambiente de trabalho, fazendo algo que sente bem, que gosta, é determinante para a produtividade, pois assim demonstra que o funcionário tem empatia com a organização, conhece sua cultura e seu perfil, e sabe exatamente o que a organização pode ofe-recer e o que ela espera dele. Mais importante do que abraçar as oportunidades, é criá-las. E para que essas oportunidades sejam afloradas, o indi-víduo deve agir com entusiasmo, com vontade, com garra e alegria, procurando, inventando chances de ser feliz e acreditando nos seus sonhos.

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Motivação, A busca pela felicidade

Elma Santiago

Professora de Ética e responsabilidade social da Fundação Getúlio Vargas/iBs Business school

Motivar é ouvir atenta-mente o que os funcionários

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