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15º Edição

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Edição 13 | Maceió-AlagoasRevista

EDITORA CHEFEGal Monteiro - MTB 693/AL

PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃORaphael Pereira082 9953.6070

REVISÃOProfessora Isvânia Marques

082 8888.8970

DIRETORA EXECUTIVAJacira Leão Barbosa

082 9981.3192

DIRETOR FINANCEIROFernando Soares082 9341.0846

DIRETOR DE MARKETINGWal Leão

082 9641.0419

PRÉ-IMPRESSÃO E IMPRESSÃOPoligraf

Circulação personalizada, via mala direta. Tiragem 5.000 exemplares

A revista não se responsabiliza pelas opiniões emitidas nos artigos assinadosMATÉRIA-PRIMA é uma publicação da JL Barbosa Eventos Publicidade e Editora

de Revistas e Jornais.

CNPJ: 02.328.622/0001-79Tel: 82 3034.0476 / 9981.3192 /

9341.0846

WWW.JACIRALEAO.COM.BR

Matéria-Prima chega à 15ª edição sob o signo da celebração. Obviamente, celebramos todos os momentos de 2012, mas dezembro, o décimo e último mês do ano no Calendário Gregoriano, é sempre instigante. Querendo ou não, rendemo-nos à cultura do “balanço” anual, das promessas de mudança, das previsões para o ano vindouro, das simpatias. Segundo Mô-nica Bergamo, consultora astrológica do Zastros (http://www.zastros.com.br/), no horóscopo ocidental, 2013 é o ano de Saturno que, “além de reconhecimento, nos devolve bases firmes, de durabilidade”, e exige “arregaçar as mangas e espantar qualquer sinal de ‘vou deixar para mais tarde’”. No horóscopo chinês, é o ano regido pelo signo da Serpente, um símbolo de boa sorte na China e que “trará amor e sabedoria, mas pede calma, reflexão e planejamento”.

Acreditando ou não na ação dos astros, é certo que arregaçar as mangas e “não deixar para amanhã o que pode fazer hoje” é receita infalível para consolidar conquistas e materializar sonhos. É com essa fé que, ao findar o ano, remetemo-nos as nossas memórias do dia a dia. Temos procurado trilhar esse caminho, evidenciando os valores de Alagoas, oferecendo nossa contribuição para que nossa gente se olhe no espelho e eleve sua autoestima ao se perceber detentora de patrimônios culturais materiais e imateriais de extrema grandeza.

Com esse intuito, trouxemos o professor José Romero Nobre de Carvalho, falando sobre a relevância da família na educação, e o professor Paulo Ferreira Gato desvelando mais um capítulo da história de Alagoas; e brindamos à longevidade produtiva, ao compartilhar com nossos leitores o 80º aniversário do desembargador José Agnaldo Souza e informações sobre a IV Noite em Mumbai, evento que celebra o aniversário da colunista Jacira Leão, bastante pres-tigiado desde a primeira edição. Gente que faz bem feito, a exemplo dos médicos Cláudia Souza Leão e João Teixeira, recebe nossa homenagem na coluna Aplausos. Na crônica Amizade, o de-sembargador James Magalhães de Medeiros discorre sobre as benesses desse sentimento/ação que faz tanto bem, em qualquer idade e momento da vida. Ressaltamos também, nesta edição, a importância da capacidade empreendedora no atendimento em saúde, com a reinauguração do Cenefron, transformado em Hospital Vida. As tendências e alternativas do mundo da moda foram devidamente capturadas e registradas por Marcos Leão.

Nesta edição, Matéria-Prima dá continuidade ao debate sobre diferentes áreas do conhe-cimento, que são de interesse público, como saúde (odontologia, oftalmologia e psicologia), religião, gastronomia, arquitetura, tecnologia/Internet e beleza. Ah, sim, Wal Leão mostra, em sua coluna, que nem só de futebol vive o universo esportivo, sobretudo o amador, onde se en-contram grandes e anônimos talentos. O espaço do colunismo social é garantido pela presença de nomes como Romeu de Loureiro, Jacira Leão, Fátima Vasconcelos, Liliane Leão, Haroldo Marques, Fabiana Chaves, Jussara Mota e dá boas-vindas a Marcos Leão, estreando nesse seg-mento. Belo Horizonte, a bela capital das Alterosas, é tema da nossa Editoria de Turismo, assi-nada por Fernando Soares. A Editoria de Cultura registra a chegada do tão esperado planetário, na cidade de Arapiraca; a sempre bem cuidada coluna Poetando, da escritora Isvânia Marques alia-se à crônica “Sem registro”; e o espetáculo Baião de Dois, uma produção do Instituto Maria Augusta, protagonizado pelo Coretfal (Coral do Instituto Federal de Alagoas), aplaudida de pé pelo público que assistiu às apresentações no teatro Deodoro e Instituto Histórico e Geográfico de Alagoas. A crônica das jovens colaboradoras Ludmila Monteiro e Rafaela Albuquerque, aca-dêmicas de jornalismo, e as indicações de filmes, CD´s e livros, engrossam nosso caldo cultural.

É nesse clima que ensejamos um natal feliz – menos de consumo de coisas novas, e mais de reflexão sobre o advento de boas-novas – e brindamos a 2013 que se anuncia. Que seja um ano pródigo de alternativas de trabalho; de inclusão; de aceitação das diferenças; de compro-misso dos políticos eleitos com os cidadãos; de investimento rela em saúde e segurança; de apoio à arte/cultura de Alagoas pelo poder público, iniciativa privada e da sociedade, compre-endendo que não há desenvolvimento verdadeiro sem a participação desse segmento.

Terminamos repetindo o pensamento da astróloga Mônica Bergamo: “A colheita é certa, mas ocorre na medida do esforço do plantio”.

Alagoas não para de crescer e de atrair novos investimentos.Agora foi a vez da Avianca adicionar à sua cartela de serviços voos

regulares para Maceió, saindo de São Paulo, Brasília e do Rio de Janeiro. Uma notícia que traz novas oportunidades para o turismo,

para os novos negócios e, também, para todos os alagoanos.

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História – Paulo Ferreira Gato Saúde – Dra. Danielle T. AzevedoSaúde – Dr. João Marcelo LiraSaúde – Mariana DóriaSaúde – Fátima VasconcelosGastronomia – Wanderson Medeiros Sociedade –Romeu de Loureiro - MaceióSociedade –Jacira Leão - MaceióSociedade –Fátima Vasconcelos - MaceióSociedade - Liliane Leão - ArapiracaSociedade –Haroldo Marques - ArapiracaSociedade - Jussara Mota - BrasíliaSociedade –Fabiana Chaves – AracajuAplausos – Dra. Cláudia Souza LeãoAplausos - Dr. João TeixeiraReligião – Nossa Senhora AparecidaFestas & Festas – IV Noite em MumbaiFestas & Festas – Aniversário – Des. José AgnaldoFestas & Festas – Inauguração – Hospital VidaCrônicas – Des. James Magalhães de MedeirosCrônicas – Dr. José Romero Nobre de CarvalhoCrônicas – Gal Monteiro Crônicas – A Mulher da Capa PretaCrônicas – Isvânia Marques Crônicas – Antologia – APALCAPoetandoTecnologia – Tágore CavalcanteTurismo – Fernando SoaresBeleza – Julinho do CarmoBeleza – Mariana RochaBeleza – Felipe MendonçaArquitetura – Paulo GóesFilmes, Livros e Músicas – Raphael AraujoEstilo – Marcos LeãoModa – Marcos Leão Esportes – Wal LeãoOpinião – Fabiana BorgesPerfil – Aline Monteiro

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Históriapor Paulo Ferreira Gato

Se o Mestre Graça, como era conheci-do entre seus amigos e admiradores, tivesse escrito apenas Vidas Secas,

Caetés, Angústia e São Bernardo, já esta-ria bem à frente de muitos romancistas e contistas bastante cotados aqui no Brasil.

Quem leu suas obras por completo e viveu lá em Palmeira dos Índios durante anos, e conviveu com pessoas da enver-gadura moral e intelectual de Valdemar Lima, Luiz Torres, Jofre Soares (que parti-cipou do filme “Vidas secas”) e tantos pa-rentes próximos dele, sabe muito bem do prestígio que Graciliano emprestou àque-la terra que ele tanto amou. Eu mesmo, entre 1948 e 1952, fui aluno de uma sua irmã, professora Vanda Ramos, no Grupo Escolar Almeida Cavalcante. Dona Vanda praticava, com muito amor e dedicação, um ensino público do qual, hoje em dia, não resta mais nem lembrança.

Nasceu Graciliano Ramos no dia 27 de outubro de 1892, na cidade de Que-brangulo, agreste de Alagoas; em 1894, a família muda-se para Buíque(PE), onde o escritor tem contato com as primeiras

letras. Ele era o primogênito dos dezes-seis filhos que teriam seus pais, Sebastião Ramos de Oliveira e Maria Amélia Ferro Ramos. Em 1904, retornam ao Estado de Alagoas, indo morar em Viçosa, onde ele cria um jornalzinho dedicado às crianças, o “Dilúculo”. Logo depois redige o jornal “Echo Viçosense”, que tinha entre seus redatores seu mentor intelectual, Mário Venâncio, que veio a suicidar-se em feve-reiro de 1906; e o “Echo” deixou de circu-lar. Naquela tenra idade já escrevia sone-tos para uma revista carioca “Malho”; em 1909, passa a colaborar com o “Jornal de Alagoas”, de Maceió, publicando sonetos e elaborando trabalhos em prosa, todos com vários pseudônimos. Em outubro de 1910, muda-se para Palmeira dos Índios, onde passa a residir. Mas, continua cola-borando com a imprensa “Correio de Ma-ceió”. Esta criatura fabulosa que foi Graci-liano Ramos nasceu com o dom da escrita. Quando a gente pesquisa o que sobre ele escreveram Raquel de Queiroz, Ferreira Gullar, Fernando Morais, e outros tantos intelectuais brasileiros da maior enverga-

dura, é que se percebe quanto tem sido importante para nós alagoanos e brasilei-ros a presença dessa figura inconfundível do Mestre Graça.

De outra parte, enquanto vimos até agora um lado inegavelmente fabuloso de Graciliano Ramos, necessitamos de conhecer outros fatos não muito consen-tâneos com sua estrutura moral. Lembre-mos que ele perdeu a primeira esposa Ma-ria Augusta Ramos, em 1920, com quem se casara em 1915, deixando-lhe quatro filhos menores. Em 1927, é eleito prefei-to de Palmeira dos Índios, tendo tomado posse em 1928. Resolve escrever um re-latório dos trabalhos executados durante

Breve biografia de um dos maiores escritores alagoanos e um dos mais reconheci-dos e admirados no Brasil e internacionalmente.

“Se o Mestre Graça, como era conhecido entre seus ami-gos e admiradores, tivesse escrito apenas Vidas Secas, Caetés, Angústia e São Ber-nardo, já estaria bem à frente de muitos romancistas e con-tistas bastante cotados aqui no Brasil.”

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esse ano, no município; no exercício da função de prefeito, durante o ano de 1929, elabora um novo relatório que é remetido ao Governador do Estado, Álvaro Paes, em 1930. Estes relatórios são de tal for-ma “sui generis”, na maneira invulgar da sua elaboração que, mesmo hoje quem os lê com atenção e percuciência, não pode deixar de manter um sorriso nos lábios, face à simplicidade da apresentação do mesmos. Em 1932 muda-se para Maceió, onde é nomeado diretor da Imprensa Oficial, e casa-se com Heloísa Medeiros. Logo depois demite-se do cargo de diretor da Imprensa Oficial e retorna a Palmeira dos Índios, onde funda uma escola na sa-cristia da igreja Matriz de Nossa Senhora do Amparo, com a devida permissão do vigário Monsenhor Macedo, sacerdote à moda antiqüíssima - para quem com ele conviveu; e, o mais curioso nisto tudo é que Graciliano era ateu convicto, e assim mesmo, amicíssimo de Mons. Macedo.

Em 1926, falece seu pai, em Palmei-ra dos Índios. É bom que se diga que o ro-mance “São Bernardo” é publicado nessa época difícil de sua vida e fora escrito nos intervalos de suas aulas na escolinha da sacristia. Há muitas obras dele publicadas na década de 30; inclusive algumas que ele escreveu na prisão, para onde foi leva-do, junto com outros amigos, tidos como comunistas (que à época eram qualifica-dos como “as bestas-feras do apocalipse). Memórias do cárcere conta muito sobre esse período angustiante de sua vida e da de muitos companheiros seus. Há muito ainda sobre o nosso estimado, admirado e inesquecível escritor, romancista, contista e, principalmente, um exemplo sem para-lelo como administrador público- prefei-to de uma cidade do interior de Alagoas (de nossa querida Palmeira dos Índios), hoje tão descaracterizada em decorrên-cia das últimas administrações.(Voltarei sobre este assunto em outras oportuni-dades). Mestre Graça, como você nos faz tanta falta! Que Deus proteja e abençoe onde quer que você esteja. Amém.

“Nasceu Graciliano Ramos no dia 27 de outubro de 1892, na cidade de Quebrangulo.”

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Saúdepor Danielle Torres Azevedo

O papel da Odontopediatria é acompanhar a criança desde o início, realizando orientações

quanto à importância do aleitamento ma-terno, alimentação de transição e cuida-dos com as estruturas orofaciais (dentes, gengiva, arcadas dentárias, ossos e mús-culos da face) prevenindo, diagnostican-do e tratando as possíveis alterações já na dentição decídua (de leite), evitando o surgimento de problemas na dentição permanente.

As alterações do desenvolvimento facial da criança são tratadas pela Orto-pedia Funcional dos Maxilares, que é a especialidade da Odontologia que permi-te tratar qualquer desvio do encaixe entre os dentes (oclusão) permitindo o correto desenvolvimento da futura dentição e, consequentemente, da face.

Esta alteração pode se instalar pre-cocemente, já que a maioria das altera-ções do sistema mastigatório tem origem no primeiro ano de vida, na fase em que nascem ou irrompem os primeiros den-tes. O tratamento precoce das alterações de oclusão é realizado por meio da orien-tação mastigatória, e, também de diversos tipos de aparelhos (aparelhos ortopédicos

funcionais).Quais são as principais causas desses des-vios de oclusão?

Hábitos, como chupar dedo, chu-peta, bico, deglutir incorretamente e res-pirar pela boca são comuns em crianças e resultam em crescimento anormal da face, mandíbula pouco desenvolvida e dentes tortos. Se os maus hábitos não fo-rem tratados em tempo hábil, serão pre-judiciais ao desenvolvimento facial e den-tal da criança.Qual a função dos aparelhos funcionais na criança?

Estes aparelhos têm por funções primordiais: promover exercícios suaves para os maxilares e músculos da face, redirecionando seu posicionamento; re-educar a língua para a posição correta permitindo uma deglutição normal; in-centivar a respiração correta pelo nariz, promovendo um correto crescimento dos maxilares e melhorando a saúde geral da criança. Qual o melhor momento para começar o tratamento da criança?

A Ortopedia Funcional dos Maxila-res representa, hoje, a possibilidade de se intervir a partir dos 3 anos de idade. Aos

6 anos, 80% do crescimento facial já está concluído. Dessa forma, a intervenção tem que ser precoce. Qual a importância de se intervir preco-cemente?

Quanto mais cedo se intervir, me-lhor e mais rápido serão os resultados. O tratamento precoce propicia o correto desenvolvimento da face, reduz a necessi-dade de tratamento com aparelhos orto-dônticos, extração de dentes ou cirurgia ortognática (cirurgia para melhorar esté-tica e função da face adulta). O tratamento com estes aparelhos é dolo-roso para a criança?

Não. Além disso, os aparelhos são removíveis e de fácil higienização.O tratamento ortopédico funcional tam-bém pode ser utilizado em adultos?

Sim, este tratamento atua direta e precisamente na dinâmica mandibu-lar, muscular, facial e óssea para atender às exigências do remodelamento ósseo, presente também no adulto, embora com menos intensidade. Em adultos, a Orto-pedia Funcional apresenta bons resulta-dos no tratamento do bruxismo, ronco, apnéia do sono e alterações na articulação têmporo-mandibular (dor e disfunção).

Importância da intervenção precoce

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Saúdepor João Marcelo Lyra

A Cirurgia Oftalmológica por laser é uma das mais importantes con-tribuições para a oftalmologia nos

últimos tempos. O laser pode ser usado em várias partes do olho e tem ajudado a tratar diversas doenças oculares. O que é Cirurgia Refrativa a Laser?

É um procedimento que utiliza tec-nologia a laser para corrigir miopia, hi-permetropia, astigmatismo e, em alguns casos, a presbiopia (vista cansada). Este equipamento conhecido como Excimer Laser torna a cirurgia mais precisa, repro-dutível e segura. Este procedimento pode ser realizado de maneira personalizada?

Sim. Os equipamentos de Excimer Laser mais modernos, incluindo o apa-relho que existe em Maceió, utilizam a tecnologia chamada de frentes de onda (wavefront).

O wavefront capta dados com intui-to de identificar as imperfeições do olho que podem interferir na qualidade de vi-são noturna. A partir desta análise, este aparelho tranfere os dados do olho para o laser de maneira individualizada, permi-tindo um tratamento mais preciso. Outro componente importante é o rastreador

ocular responsável por acompanhar em tempo real cada um dos pulsos de laser, desde o momento que é gerado até o pre-ciso local da correção na córnea (camada externa do olho).Como deve ser o planejamento cirúrgico?

Antes de pensamos em qualquer possibilidade de tratamento, devemos re-alizar uma minuciosa avaliação pré-ope-ratória por meio da realização de exames complementares específicos. Para tal, dispomos de equipamentos como a to-mografia computadorizada de segmento anterior, a análise da resistência da córnea e equipamentos muito sensíveis que me-dem pequenas irregularidades da super-fície ocular.

De posse destes resultados, e depois de uma análise criteriosa, poderemos planejar o procedimento e decidir qual a melhor conduta. Outro fator que cor-robora para o sucesso do procedimento é o treinamento constante da equipe e a segurança total na esterilização e limpeza do centro cirúrgico. Como é realizado o procedimento?

O procedimento é realizado com anestesia tópica (colírio), na primeira ca-mada do olho (córnea) e sem necessidade

de sutura (pontos). O tempo de exposi-ção ao laser é de – aproximadamente - trinta segundos e a cirurgia tem duração média de 8 minutos. Em que casos a cirurgia refrativa pode ser indicada?

A cirurgia é indicada para pessoas a partir dos 18 anos, quando é esperada a estabilização do grau. Além disso, a cór-nea deverá ter espessura, regularidade e resistência dentro dos padrões da norma-lidade. O tratamento cirúrgico a laser corrige até quantos graus?

A quantidade de dioptrias (graus) vai depender dos exames complemen-tares como a tomografia e análise da re-sistência da córnea. Em geral, pode ser corrigido entre 1 a 8 graus de miopia, e até cerca de 6 graus de astigmatismo. A novidade destes últimos anos é a possibi-lidade de correção da hipermetropia. Nos casos mais avançados (entre 9 e 18 graus de miopia), podemos lançar mão de uma técnica diferente: a lente fácica. Esta lente é feita de um material fino e flexível e é implantada no olho por meio de uma in-cisão minimamente invasiva (cerca de 2 mm).

Uma nova fronteira

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Saúdepor Mariana Dória

Que a água é essencial para nossa vida, todos sabemos... mas, por que ela é tão importante???

A água é um dos elementos mais abundantes da Terra; ela constitui cerca de 60% do nosso corpo e esse percentual se acentua ainda mais no cérebro.

É usada para lavar, tomar banho, cozinhar alimentos, ingerir e matar a sede, hidratar nosso corpo e desempe-nhar várias funções vitais. A água é fun-damental para o auxílio no transporte de gases, nutrientes e produtos dos metabo-litos celulares, lubrifica os tecidos e pos-sui importância nos processos digestivos, respiratórios e excretores. Auxilia na eli-minação de toxinas por meio do suor e da urina, facilitando a absorção de vitaminas hidrossolúveis como a vitamina C. Con-trola – ainda - a elasticidade e maciez da pele, sendo constituída das secreções lí-quidas do corpo, como a lágrima, a saliva e os sucos gástricos.

A quantidade de água existente nos seres humanos é variável de acordo com sexo, idade, quantidade de tecido adipo-

so e nível de atividade física. As mulhe-res têm menos água se comparadas aos homens, pois possuem maior quantidade de tecido adiposo. No caso dos atletas, a água se encontra em maior quantidade no seu organismo do que naqueles que não são atletas; o mesmo acontece com os idosos... Nestes, a quantidade de água diminui bastante. Nestes casos, onde são menores as quantidades de água, indica--se que seja ingerida uma quantidade bem maior para que se mantenham suas funções nutricionais.

Parte dos alimentos também é constituída por água (uns mais e outros menos), variando de acordo com a natu-reza do alimento. As frutas, assim como os demais vegetais, são os alimentos mais

ricos em água. A indicação de consumo de água é

muito variável, não há uma regra de in-dicação de consumo, embora o ideal para um adulto saudável é que sejam consumi-dos - em média – 2l de água ao dia, ou seja, uma média de 8 copos de 250ml. Isso não significa que não possa ser consumi-da uma maior quantidade, pois é muito difícil retermos tamanha quantidade de líquidos a ponto de nos fazer mal, uma vez que a água é facilmente expelida na urina e na transpiração.

Não é difícil beber água... basta lem-brar de beber ao acordar, 30 minutos an-tes ou após as refeições, e antes de dormir.Cuide de sua saúde através dos alimentos! Afinal, somos o que comemos!!!

Nesse primeiro momento iremos falar um pouqui-nho sobre o líquido mais importante para todos os seres vivos: a água.

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Saúdepor Fátima Vasconcelos

Para o Conselho Federal de Medicina (CFM), é inócuo consumir vitami-nas em cápsulas sob o pretexto de

se manter com aparência jovial. Por isso, recomenda que a venda só seja liberada no país se não tiver função antienvelheci-mento, como afirma o diretor da Socieda-de Brasileira de Geriatria e Gerontologia, Rubens de Fraga.

Desde o último dia 19/10/2012, o CFM proibiu terapias anti-idade com vi-taminas, hormônios e antioxidantes, sob o risco de cassação do registro do profis-sional que fizer essa indicação. Em 2010, havia sido vetado o uso do anestésico Procaína e de vitaminas antioxidantes em megadoses. Desta vez, foram incluídos os hormônios e as substâncias quími-cas EDTA e DHEA. Se houver deficiên-cia no organismo, como no caso de uma mulher durante a menopausa, o médico

deve sugerir a reposição hormonal. Mas superdoses para pessoas normais não têm evidências científicas de que funcionam, explicou o médico.

Fraga diz que o CFM chegou a essa conclusão após uma extensa revisão de estudos científicos. Segundo ele, o Brasil é o único país do mundo a ter esse tipo de regulamentação. Além de não rejuve-nescerem, hormônios em excesso podem causar vários problemas de saúde. Altas doses de hormônio do crescimento (GH), por exemplo, podem causar diabetes,

pressão alta e tumores. Mas há um seg-mento de médicos que defendem o uso da reposição hormonal e colágeno como condição para melhorar a aparência, mantendo-a mais jovem. Esses alegam, entre outras coisas, que os pacientes são submetidos a exames preventivos contí-nuos a fim de rastrear precocemente al-gum sinal de câncer. Argumentam ainda que a doença só se desenvolve quando o indivíduo já traz a predisposição em sua carga genética, ou seja, eles teriam a pa-tologia independentemente da reposição hormonal. A testosterona, por exemplo, segundo testes científicos, pode provocar o crescimento das mamas e infertilidade em homens, e queda de cabelo, voz gra-ve, desregulação do ciclo menstrual e au-mento de pelos em mulheres. Em ambos os sexos, pode dar problemas cardíacos, no fígado e nos rins, hipertensão, acne e

Apesar de “venerados” por quem já experimentou, os tratamentos anti-idade es-tão proibidos pelo Conselho Federal de Medicina, mas medida gera polêmica entre usuários e classe médica

“A reposição de hormônio de crescimento não está reco-mendada como intervenção antienvelhecimento, pelo alto risco de reações adver-sas, como o efeito mitogêni-co em tumores.”

MatériaPrima. Edição 15 | {17}

agressividade.Se um homem tiver falta de testosterona, vai poder repor. Mas não há evidências de que essa terapia evite que ele envelheça nem existe uma medicina antienvelhecimento. Isso incide, inclusive, na ética médica, afirma Fraga, lembrando tratar-se de iludir os clientes, gerando fal-sa expectativa.

COLÁGENO

Na obsessão pelo rejuvenescimen-to, muita gente toma inclusive cápsulas de colágeno, mas nada está provado quanto à sua eficiência. A substância é usada por muitas mulheres para melhorar a pele, os cabelos e as unhas, e não é citada especifi-camente na resolução do CFM.

Vale a pena usar o protetor solar diariamente, fazer atividade física, evitar fumo, álcool e outras drogas. A dermato-logista Elisete Crocco diz que o colágeno não previne o envelhecimento, mas pode ser um colaborador para mulheres acima dos 30 anos. Os resultados não são espe-cíficos para uma parte do corpo, porque o uso é oral e o corpo metaboliza o produ-to. Alguns resultados podem aparecer em três a quatro meses.

O colágeno não é muito eficaz para o que se propõe. O que mais faz diferença na pele é induzir algum processo de des-camação, como laser e radiofrequência, pois aí a pele reage produzindo colágeno, afirma Elisete. De acordo com a médica, as cápsulas em geral são polivitamínicos, ou seja, não contêm apenas colágeno, mas também substâncias como pantenol, bio-tina e vitaminas A, B, C e D que podem potencializar a ação.

ALIMENTAÇÃO É MAIS EFICAZ

Cápsulas que contêm outros com-postos, como licopeno e selênio, também

estão liberadas para reposição, desde que comprovada a necessidade, ressalta a dermatologista Márcia Purceli. Segundo ela, o que realmente ajuda a melhorar a pele é manter uma boa alimentação. Isso porque a aparência de uma pessoa aos 40 anos será um reflexo do que ela comeu aos 20. Por isso, uma dieta rica em frutas e verduras na infância auxilia no combate aos radicais livres e às rugas no futuro. O ideal é consumir cinco porções de frutas, segundo recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS).

O fato é que envelhecer faz parte do ciclo da vida e não há medicamento ou porção mágica capaz de retardá-lo ou preveni-lo. Mas vale a pena se esforçar para chegar à velhice num bom estado fi-siológico, por meios naturais. Por isso, o CFM orienta que a preocupação deve ser com a qualidade de vida, não com a esté-tica prioritariamente. Fazer exercício físi-co e treinar inclusive os neurônios é que deve ser o foco da população.

O estímulo de novos conhecimen-tos, como fazer um curso de informática,

por exemplo, ou outro novo aprendizado, vai forçar as células nervosas a entrarem em ação continuamente. Assim, evita-se falha de memória e estimula-se o reju-venescimento desse grupo de células, os neurônios.

O CFM condena o uso de substân-cias com fins estéticos: hormônios, proca-ína, megadoses de vitaminas antioxidan-tes e etilenodiaminotetracético (EDTA). A Resolução 1.999/2012 foi publicada ontem no Diário Oficial da União e está em pleno vigor. O conselho não tem es-tatísticas sobre o uso indiscriminado dos produtos no Brasil. “A partir da resolução, vamos colher dados e analisá-los. O Có-digo de Ética Médica, lançado em 2010, já tratava da questão”, informou o conselhei-ro Rubens de Fraga, diretor da Sociedade

“O que mais faz diferença na pele é induzir algum processo de descamação, como laser e radiofrequência, pois aí a pele reage produzindo colá-geno, afirma Elisete. ”

“O fato é que envelhecer faz parte do ciclo da vida e não há medicamento ou porção má-gica capaz de retardá-lo ou preveni-lo.”

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Brasileira de Geriatria e Gerontologia, lembrando que os médicos que descum-prirem as novas regras poderão sofrer pe-nalidades que vão da advertência à cassa-ção do registro. A resolução só permite a reposição de deficiências hormonais e de outros elementos em casos de necessida-de comprovada.

A Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG) aplaudiu a resolu-ção e, em nota, informou que a proibição protegerá a população de danos à saúde que vão do aumento da toxicidade no or-ganismo aos casos de câncer. “Com o tem-po, há uma redução natural de hormônios. A reposição funciona como anabolizante, aumenta a proliferação de células e tam-bém a possibilidade de contrair câncer”,

disse o geriatra. Para ele, não há receita melhor do que o exercício físico, alimen-tação equilibrada, bebida com moderação e eliminação do cigarro. “O maior fator de rejuvenescimento que existe chama-se atividade física”, ressalta Edgar. Entre os hormônios mais prejudiciais à saúde (veja o quadro) estão os de crescimento, DHEA (dehidroepiandrosterona), testosterona e terapia de reposição hormonal (TRH) es-trogênica pós-menopausa.

A reposição de hormônio de cres-cimento não está recomendada como in-tervenção antienvelhecimento, pelo alto risco de reações adversas, como o efeito mitogênico em tumores. Já a reposição de DHEA (dehidroepiandrosterona) não está recomendada como intervenção an-tienvelhecimento, pelo alto risco de rea-ções adversas e a testesterona, cuja produ-ção cai após a quarta década de vida, mas raramente evolui para o hipogonadismo grave, caso em que está indicada a repo-sição hormonal.

O diagnóstico de hipogonadismo grave só deve ser feito na presença de sin-

tomatologia específica para deficiência de testosterona, como redução de libido, dis-função erétil, sarcopenia com redução da força muscular, osteoporose, desconforto mamário e outros.

Nos idosos, o benefício da reposi-ção é bastante questionável e os riscos são evidentes, como o crescimento benigno ou maligno da próstata, a policitemia, he-patotoxidade, apneia do sono e maior ris-co cardiovascular. No caso da reposição da TRH estrogênica, é apropriada para tratamento dos sintomas vasomotores da menopausa, mas está contraindicada para prevenção de doenças crônicas. O uso deve ser por tempo limitado (duração máxima de cinco anos) e iniciado logo após a menopausa.

Os efeitos maléficos da TRH combi-nada (estrógeno+progestógeno) superam significamente os benefícios da terapia. A presença de fagachos é um preditor de pior prognóstico cardiovascular. Portan-to, cautela! Converse um médico da sua confiança antes de tomar qualquer deci-são.

“A reposição de hormônio de crescimento não está reco-mendada como intervenção antienvelhecimento, pelo alto risco de reações adver-sas, como o efeito mitogêni-co em tumores. ”

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Gastronomiapor Wanderson [email protected]

O chef Wanderson Medeiros foi convidado para cozinhar no res-taurante Dalva e Dito (SP) do

aclamado chef Alex Atala. O evento acon-teceu de 22 a 27 de outubro, em São Pau-lo, tanto no período do almoço quanto no jantar, com valores de R$80,00 e R$110,00 respectivamente. O projeto propôs o in-tercâmbio gastronômico entre os chefs para divulgar a culinária brasileira e in-centivar a troca de experiências. “É sem-pre o que levamos de mais importante de eventos como este: conhecer outras co-zinhas e pessoas, e sua forma de encarar os ingredientes acaba enriquecendo nos-sa própria maneira de trabalhar.”, explica Wanderson Medeiros, que participa de diversos eventos ao longo do ano.

Para os menus, Wanderson criou uma seleção de pratos que exemplificam sua cozinha e a evolução que ela tem tido desde 2005, quando lançou sua primeira receita “gourmet” da chamada Nova Co-zinha Nordestina. “O sorvete de rapadura foi um marco na minha vida e na do Picuí. Até hoje é uma das sobremesas mais ven-didas no restaurante.”, conta o Chef. Os pastéis da Dona Inácia, fabricados um por um (até hoje) pela mãe do chef, ganharam uma nova apresentação para o evento em São Paulo. Agora, são servidos na cuscu-zeira de barro e defumados na frente do cliente. O magret de sol é outra inovação

do chef que faz constantes variações com sua técnica de cura de carne, receita her-dada do bisavô de Wanderson, vindo da tradicional região de Picuí, interior da Pa-raíba, já famosa por sua carne de sol bovi-na. Não poderia faltar a tradicional carne de sol do Picuí, o prato que deu fama ao restaurante, aberto por seus pais em 1989, em Maceió, Alagoas. Diferente da carne de sol que se come em muitos lugares, a do Picuí é suculenta, macia e muito sabo-rosa, ressaltando suas características, es-pecialmente pelas técnicas utilizadas por Wanderson em sua preparação, como o cozimento à baixa temperatura pelo mé-

todo de Sous Vide. Figuraram, ainda, no menu do

restaurante Dalva e Dito importantes in-gredientes da cultura culinária alagoana, como o Sururu, molusco típico da região, que foi servido acompanhado de suru-bim grelhado - outro ícone local. Outro prato que chamou a atenção foi o Coalho em Chamas, onde o chef doura um cubo de queijo de coalho na manteiga-de--garrafa e depois flamba à mesa com licor de laranja.”Esse prato mostra bem como podemos utilizar os ingredientes nordes-tinos em preparações leves, sofisticadas e muito bonitas.”, explica.

Alex Atala convida Wanderson Medeiros. Projeto apresenta nova cozinha nordes-tina do chef alagoano no restaurante Dalva e Dito

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Coluna Social Maceiópor romeu de [email protected]

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Coluna Social Maceiópor Jacira Leão

ENCONTRO DE GERAÇÕESGrande festa aconteceu em Arapiraca no dia 10 de novem-

bro, no Clube dos Fumicultores. Referimo-nos ao “Encontro de Gerações” que congregou arapiraquense de nascimento das gerações 60 e 70, participantes dos grandes eventos realizados naquelas décadas e movidos pelos sucessos musicais de então. Entre as atrações, brilharam naquela noite: Dirá Lino, Alma de Borracha e Nelsinho Silveira e Banda.

PRESENÇASEntre os presentes, pudemos anotar: Eraldo Magalhães,

Maurício Fernandes, Olga Soares, José Firmino, Goretinha Bar-ros, Adaylton Reys, Zé Leão, Valdemir Brandão, Zé Cordeiro, Zé Américo, Lula Santana, Lula Mendes, Bira Almeida, Chuço Vida, Béu Mendes, Jacira Leão, Zelina Teles, Geraldo Lima, José Ferreira Hora, Tereza Nelma e Socorro Medeiros, entre muitas outras personalidades.

ABSOLUTOConsagrado como uma das festas de réveillons mais ex-

clusivas e elegantes do Brasil, além de reunir o maior número de gente bonita por m², o Réveillon Absoluto tem Ivete Sangalo como sua atração principal, além de Cannibal, Afarra, Hands Up e DJ Peixe. Este ano, o Abssoluto faz prévia no dia 30 de dezembro, com um dos mais famosos DJs do mundo, o Fat Boy Slin. Este já tocou no Réveillon da Praia de Copacabana, no Rio Janeiro.

HOTÉISTodos os maiores hotéis da nossa capital preparam ré-

veillons. Destaque para O réveillon do Maceió Mar Hotel, que colocará em prática um grande evento, tendo a Banda Tropical Dance e a ceia pra lá de especial como suas atrações. De “que-bra”, uma visão privilegiada do show pirotécnico que acontece na orla da Ponta Verde.

[email protected]

Ioninha e sua mãe Dione Omena Paranhos já distribuem o convite para o casamento da “bela” com Nuno Rangel, que acontecerá no dia 29.12, no sítio Ingazeira.

Os belos noivos de novembro: os médicos Delane Henrique e Manuela Ro-cha

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CASAMENTONo dia 20 de outubro, uma linda cerimônia realizada na

Igreja do Jardim do Horto e uma grande recepção, que tiveram como cenário a Renaissence, marcaram o casamento de Laís e Leonardo, filhos de José Hélio/Iara de Souza Leão e Raimundo/Sheila Hannequim Demétrio Martins.

CASAMENTOObed/Maria do Carmo dos Santos Lessa e Manoel Sales

Luiz (in memorian) / Jacira Dionísio Bernardes Sales convida-ram para o casamento de seus filhos Dayse e David, respecti-vamente, evento que aconteceu no dia 01.12.2012, às 08h30., tendo como cenário a Paróquia de São Pedro Apóstolo, onde foi realizada a cerimônia religiosa, e a Unique, onde os noivos e seus genitores recepcionaram seus convidados. O casal Renato e Tereza Nelma Soares foi um dos padrinhos.

VERTTendo como Diretora de Marketing a dinâmica Andréa

Drosley, a Vert Rouge continua movimentada e oferecendo, para ambos os sexos, várias opções de roupas e complementos. Aten-de qualquer cliente, desde os adeptos de trajes convencionais até os mais sofisticados e exigentes. Qualquer contacto ou informa-ção, ligue (082) 3327-5191.

FEIJOADAO colunista social Haroldo Marques, de Arapiraca, pilotou

no último dia 02 de dezembro mais uma “Feijoada by Harold”. O evento tem como cenário o excelente Restaurante Labareda’s Grill, naquela cidade, e foi animado por João Felipe, Banda Xatrez e Os cobras. Prestigiadíssimo!!!

ENLACECarlos Verilson Lopes Torres e Maria Isabel Carvalho,

juntamente com Olga Bicalho de Oliveira foram os perfeitos an-fitriões do casamento de seus filhos, Isabella e Hélcio, evento que aconteceu, em altíssimo estilo, na quinta-feira, dia 15 de novembro, tendo o Armazém Uzina como palco.

NOVOAlbert Suruagy é o novo empresário do Damásio de Jesus,

franquia de grande conceito, dirigida para a preparação de nos-sos jovens nos diversos concursos em nossa capital. Um detalhe: a Damásio de Jesus é também destaque no quesito OAB. São inúmeros os jovens advogados, alunos daquele curso, incluídos na relação de aprovados anualmente.

Com esta foto do meu neto Túlio Pontes Leão, o mais novo rebento de Fernanda e Wal Leão, desejo um Feliz Natal a todos os alagoanos. (Foto: Isabella Figueira)

Os elegantes - Verilson e Gil Torres - no casamento de Isabelle e Hélio OliveiraJúnior

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- Coronel Frederico Pinto Sampaio e sua esposa Roberta

A bela Teresa Nelma Porto Soares (Teca), no casamento de David e Dayse Lessa

Tenente-Coronel Aldemir José Cardoso Nunes e sua esposa Ilma; ele Chefe da 20ª CSM.

Na sua posse, o Des. Paulo Lima e a Chefe do Cerimonial do TJ-AL, Kátia Albuquerque

No casamento de Isabelle Torres e Hélcio Oliveira Júnior, os elegantérrimos João, Aninha e Sônia Sampaio

CELEBRATIONSegundo seus idealizadores, o Réveillon Celebration será

a maior festa “all exclusive do Brasil”. Realizado na Praia da Ja-tiúca, o reveillon chega para marcar época em Maceió, conside-rada, em 2013, como a Capital dos Réveillons. Com previsão de reunir mais de 6500 convidados, o evento tem como atrações a Banda Asa de Águia, bandas locais e 6 DJs na Tenda Eletrônica.

VIDANa noite do dia 23 de novembro, foi realizada a cerimônia

de inauguração do Hospital Vida (ex-Cenefrom) dos empresá-rios e médicos Drs. Miguel Arcanjo Barbosa e João Cubas. Na manhã do dia 20, no Radson Hotel, os empresários já haviam oferecido um café da manhã aos jornalistas e colunistas da nossa capital, onde foram transmitidos o histórico e as características, inclusive dimensões do empreendimento e serviços oferecidos.

SWING BAKANADepois de cinco anos de ausência no cenário musical ala-

goano, a Banda Swing Bakana retorna com força total. No dia 19 de outubro, em Arapiraca, deu o “pontapé” inicial de uma série de shows, inclusive em estados vizinhos.

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Os “tops” oftalmologistas Mário e Elvira Ribeiro

A elegante socialite Geny Borella Toledo

Solange Lages Chalita, em noite de longos e ternos escurosAs elegantes Deusa e Bárbara Farias

FESTAO colunista Marquinhos Leão, querido por gregos, troia-

nos e alagoanos estará festejando seu aniversário no próximo dia 20.12.2012. Aproveita a oportunidade para realizar, também, a sua confraternização natalina. O local escolhido não poderia ser melhor: a Finger – Móveis Planejados, localizada na Avenida Álvaro Calheiros. Vamos lá!!!

BREVEOs empresários Sérgio Luiz Boff e José Pizzolato Boff, de

Caxias do Sul (RS) , adoraram Alagoas e resolveram fixar resi-dência na paradisíaca praia da Barra de São Miguel. Lá inves-tiram na Life Beer, a barraca de praia mais bonita da cidade, e uniram o útil ao agradável: estão adorando a cidade, desfrutan-do de uma excelente qualidade de vida e ganhando dinheiro. Isso é bom, não?

MEDALHAO colunista social Paulo Gargioni recebeu a Medalha do

Mérito Farroupilha, em Porto Alegre (RS). A honraria foi pres-tada pela Assembleia Legislativa daquele estado, tendo em conta seus 46 anos de colunismo completados este ano e dedicados à sociedade gaúcha e brasileira.

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Leonardo e Adelaide Marques, num casamento chic.

A foto-artista Jô Carnaúba, uma das mais badaladas aniversariantes de ou-tubro

Sempre presentes em nossos mais destacados acontecimentos social: Co-ronel Albérico e Geneildes Carvalho Oliveira

A intelectual e imortal Isvânia Marques com a e internacional Sônia Bezerra Brito (filha de Bezerra e Silva / Patrono da APALCA)

O médico oftalmologista Joaquim Arquimínio e sua esposa Paula Normande Arquimínio

Bruna e Laura Amaral, na festa de Martha Medeiros.

Os noivos David Salles e Dayse Lessa casaram-se com bela recepção na Unique

José Carlos e Leda Lira Maranhão, num encontro social vip

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Os noivos Victor e Camila Marques.

Em noite de longos e ternos escuros, os colunistas Romeu de Loureiro e Jacira Leão

Já casados, Hélcio Oliveira Júnior e Isabelle Torres

Os empresários de turismo Cícero e Miriam Canuto

Daniel e Ana Rosa Quintella num recente encontro social

Na festa do Troféu Laureados das Alagoas, Linaldo Albuquerque Filho, Kátia Albuqerque e o filho do casal.

Desembargadores Sebastião Costa e Klever Loureiro com suas esposas Ma-ria do Carmo Costa e Silvana Loureiro

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Coluna Social Maceiópor Fátima [email protected]

CRECHE-ESCOLAAté 2016, o Brasil tem a obrigação de oferecer educação

às crianças de 4 e 5 anos, como manda a lei de 2009. Antes, era a partir dos 7 anos, mas um relatório recente do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) revelou que, apesar da obrigatoriedade, 1.419.981 não encontraram vagas. Para absor-ver esse segmento de estudantes, o país terá que construir 6 mil creches até 2014.

AL 101-SULSegundo declaração do próprio engenheiro Mateus Dal-

fre, da Construtora Ferreira Guedes, responsável pela duplica-ção da AL 101-Sul, até setembro foram compensados apenas 3 hectares de mangue, dos 9 exigidos no Estudo de Impacto Am-biental da obra. Ele alegou indisponibilidade de espaço para o replantio, já que existe muita área de propriedade privada, cujos donos apresentam resistência. A Secretaria do Patrimônio da União está analisando a possibilidade de desapropriação para viabilizar o trabalho. Tudo bem. Mas isso deveria ter sido visto e resolvido antes mesmo de se colocar máquinas abrindo estrada, não é mesmo?

FERAA estudante Layane Rayelly da Silva Barbosa, 16 anos, do

2º ano do Ensino Médio da Escola Padre Aurélio Gois, de Jun-queiro, ganhou em 1º lugar num concurso nacional de redação instituído pelo Senado. Disputou com 2.200 alunos de todo o país. Parabéns!

DESENVOLVIMENTOAlagoas já é o 11º Estado mais populoso do Brasil, com

3.165.472 habitantes. Somente em Maceió são 953.393 pessoas. Dos 102 municípios, mais da metade (62 precisamente) já pos-suem população superior a 50 mil habitantes; entretanto, faltam--lhes distribuição de renda, oportunidade de acesso à educação, saúde, moradia digna, segurança e demais políticas públicas. Nesse caso, crescimento não significa desenvolvimento...

FLEXO Ministério Público esbravejou que é proibido colocar

nome de pessoas vivas em prédios públicos, e isso visa (entre outras coisas), coibir homenagens descabidas (bajulas) aos pa-rentes dos políticos e aos seus patrocinadores. Faz sentido. Mas existem casos de violação à lei que são bem mais danosos à ci-dadania e para os quais o MP parece fechar os olhos... Deve ser porque mexer com outros tipos de irregularidade dá mais tra-balho. Por que não tomam providências, por exemplo, contra o nepotismo? Todo município tem- pelo menos - um promotor de justiça e todos eles sabem que o tesoureiro dos cofres públicos é familiar bem próximo do(a) prefeito(a), sem falar no chefe do gabinete e nos outros cargos da primeira linha do poder. Este é apenas um dos milhares de exemplos que nos saltam aos olhos; mas, quem ganha para fiscalizar a lei... silencia.

Gláucio e Zélia Barros Cavalcanti com a filha Larissa, que brevemente concluirá graduação em Medicina.

Rosiana Beltrão ladeada entre o presidente da Codern, Pedro Tercei-ro, e o Ministro dos Portos, Leônidas Cristino.

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CARA DE PAUQuem acessa a lista de servidores públicos no portal da

transparência só falta cair duro com os “Vips” da cidade que recebem altos salários do poder público (graciosamente). O dinheiro fácil ajuda alavancar os negócios particulares e os be-neficiados posam de empresários bem-sucedidos. Como seriam eles sem a “mamata”? Enquanto isso, mesmo tendo nível supe-rior, mestrado e doutorado, os servidores que pegam no baten-te amargam migalhas. Até quem tem por ofício construir a boa imagem do governo, maximizando as ações sociais, como é o caso dos jornalistas, recebem menos do que o salário mínimo da categoria (o piso). E olhe que tem secretário “cara de pau” que exige horário integral - como se o vencimento do assessor fosse equiparado ao dele. Nisso os fiscais da lei não mexem. Agora mexam!

CENANa saída do banco, vi o sofrimento de um portador de de-

ficiência física que, após 40 minutos de espera no sol quente, não teve condições de entrar no ônibus, simplesmente porque o motorista “esqueceu” de pegar a chave do elevador do cadeiran-te. Com fome, hora de pique, o cidadão teve que aguardar (sabe Deus mais quanto tempo...) para arriscar se o próximo coletivo poderia ou não levá-lo ao destino desejado. Pode?

MAIS VAGASDesafio maior será colocar na sala de aula os 1.539.811

adolescentes entre 15 e 17 anos. Nessa faixa, existe resistência, mesmo que haja vaga sobrando. Para educar toda a população infanto-juvenil brasileira, o relatório sugere a ampliação do in-vestimento no setor da ordem de 10% do PIB (Produto Interno Bruto). Nada demais. É só o que já prevê o Plano Nacional de Educação (PNE), que está se arrastando há um tempão no Con-gresso Nacional.

Time de peso da medicina alagoana em recente comemoração: Alceu Pimentel, Fernando Pedrosa, Ednaldo Holanda, Francine Leite, Cláudia Toledo e Hélvio Chagas.

Os primos Dani e Flavinha Vasconcellos entrando para o time dos teens.

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Coluna Social Arapiracapor Liliane Márcia Leão Dias

Dia 18 de outubro foi comemorado o Dia do Médico; por isso, aproveitamos este espaço para prestar homenagem a alguns médicos arapiraquenses que, no exercício da sua profissão, de alguma forma marcaram (e marcam) a vida de muitas pesso-as, de muitas famílias, com histórias de abnegação, dedicação e amor à profissão. Parabéns a todos os médicos e, em especial, aos de Arapiraca!

[email protected]

“A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do sofrimento, perdemos também a felicidade.”

Carlos Drummond de Andrade

Doutor Washington Oliveira e sua esposa Marta, grande profissional e muito querido pelos pacientes que exaltam a sua humanidade no atendimento.

Doutor Carlos Lima e Carlos Lima Júnior, pai e filho a serviço da Me-dicina.

Doutor Marcelo Herman Valeriano, otorrinolaringologista, exerce a profissão no Rio de Janeiro. Proporcionou muitas alegrias ao saudo-so pai, Professor Miguel Valeriano. Nesta foto, ao lado da mãe (dona Laurinete) e da irmã (Fátima Valeriano Lins).

Doutor Yvens Fernandes, neurologista arapiraquense radicado em Campinas – SP, orgulho dos pais (saudoso Dr. José Fernandes e Profª Yedda Fernandes).

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Doutor Alexsandro Lima, ao lado da esposa Roberta, cirur-gião oncologista radicado em São Paulo – SP, onde exerce com muita competência a pro-fissão no Hospital A.C. Camar-go.

Drª Fabiana Leão exerce a Me-dicina na Europa, radicada em Milão, Itália.

Doutor Maxuel Nogueira, gine-cologista e obstetra, referência para a cidade de Arapiraca e toda a região, já exerceu a fun-ção de Secretário Municipal de Saúde.

Drª Flávia Leão, mestre em Nefrologia Pediátrica, exerce a profissão em São Paulo - UNI-FESP/EPM.

Os médicos Dra. Giva e Dr. Lenildo Amorim, orgulhosos da filha, Dra. Vanessa Amorim.

Dr. Valfrido Leão de Melo Neto, mestre em Psiquiatria e professor da Universidade Federal de Alagoas- UFAL.

Dr. Levi Nicácio, orgulhoso da filha: Drª Daise Nicácio.

Dr. Celso com a esposa Kristine e o filhão, em momento de lazer; é um médico muito querido na cidade, principalmente por cuidar da saúde dos atletas do ASA.

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Coluna Social Arapircapor Aroldo [email protected]

2º Prêmio Homens de Sucesso foi uma noite inesquecível, onde importantes profissionais que compõem a sociedade ara-piraquense e alagoana foram celebrados com o belíssimo Troféu Social Grand Monde, no dia 13 de Setembro de 2012, na requin-tada casa de festa Levino´s Hall. A casa recebeu a decoração de Dyogo Brito ( Flor de Marocas), tendo como tema central “Os Girassóis da Russia”, nas cores amarelo/dourado e o azul pro-fundo que compuseram o clima masculino da festa. O evento “Prêmio Homens de Sucesso” foi marcado por momentos ines-quecíveis, que tiveram como atrações: Elaine Kundera, Andrea Moraes e João Felipe, além da participação especial do melhor humorista do Brasil, Marlon Rossy... Para ficarmos antenados com o que há de tendência para o mundo masculino no tocante à moda, houve um desfile da Express da Cris For Men... O Buffet foi assinado por San Martin. Meus cumprimentos aos homena-geados e agradecimentos aos colaboradores que fizeram da ce-lebração mais uma conquista no âmbito social, com a assinatura de Aroldo Marques em seus 25 anos de colunismo social.

Dr. José Moacir Teófilo e Bia Correia rebendo troféu

Francisco Lessa, Wolney Rocha e Polyanna Barbosa Rocha Rose Carrel, Rosilene Cavalcante e Adailton de França Reis

Olga Alves Vital e seu esposo Dr. Cristiano Alves Vital

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Jorge Correia, Bia Correia, André Felipe e esposa

Adoniran Guerra e Rose Carrel

Francisco Lessa, André e Isaura ( CEF/Arapiraca)

Petrucia Brito, Dyogo Brito e Rose Carrel

Bia Correia, Felipe Ramalho

Aroldo Marques entrega troféu ao colunista Romeu de Loureiro

André Fon recebe troféu das mãos de Bia Correia

Rosete Silva, Karla e Dr. José César

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Coluna Social Brasíliapor Jussara [email protected]

INVESTIMENTOA Ministra-chefe da Secretaria de Relações Institucionais

acompanhou a Presidenta da República na solenidade de lan-çamento do Plano Nacional de Gestão de Riscos e Respostas a Desastres Naturais, que prevê o investimento de R$ 18,8 bilhões em ações articuladas de prevenção e redução do tempo de res-posta a ocorrências.

MUNICÍPIOSMais de 3,5 mil municípios com população de até 50 mil

habitantes receberão uma máquina de retroescavadeira e outros 1.330 serão selecionados para receber motoniveladoras.

PALESTRAAconteceu uma palestra técnica sobre o Sistema de Gestão

de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria (Si-conv), gerenciado pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG).

LIVROFoi lançado o livro “A revelação”, de Murilo Badaró. Várias

autoridades prestigiaram o evento. Ele é economista, ambienta-lista e empresário nascido em Belo Horizonte.

SARAU51º Sarau da Câmara dos Deputados homenageou Luiz

Rocha. Em clima de festa de São João, grandes nomes da música regional participaram do evento. Entre elas, as duplas: Zé Mu-lato e Cassiano, Vanderley e Valtecy, Diego e Gustavo, além das apresentações individuais de Teófilo Fernandes e da cantora Lú-cia de Maria, acompanhada pelo violonista Agilson Alcântara.

Murilo Badaró no lançamento do livro “A Revelação” em Brasília.

Consuelo Wassita, Jussara Motta, Dulce Tannure, Alba Rejane e Ma-ria Olivia no lançamento do livro “A Revelação” .

Convidados na posse do Dr. Severinho Rodrigues do TRT.

MatériaPrima. Edição 15 | {39}

PAC EQUIPAMENTOSA presidenta Dilma Rousseff anunciou, em Brasília, um

pacote de compras governamentais para estimular a economia e, assim, garantir o crescimento do Brasil. Denominado PAC Equipamentos - Programa de Compras Governamentais, essa ação conta com valor total de investimento de R$ 8,43 bilhões.

CONSTRUÇÃOCom objetivo de garantir o acesso à prática esportiva e de

lazer a crianças e jovens em escolas públicas, o Governo Federal anunciou os municípios selecionados para receberem recursos Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) para constru-ção e cobertura de quadras esportivas.

CULTURAA Embaixada da Índia e Tantri Arte convidaram para o

Concerto de um dos maiores músicos indianos, o mestre da flauta Pandit Hariprasad Chaurasia e seu grupo, que realizaram apresentação única e inédita em Brasília no Teatro Oi Brasília.

PAC MOBILIDADE MÉDIAS CIDADESA Presidenta da República, Dilma Rousseff, participou, do

lançamento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Mobilidade Médias Cidades, no Palácio do Planalto. O encon-tro contou com a participação dos representantes de 75 muni-cípios, de 18 estados brasileiros, que poderão ser beneficiados pela iniciativa. De acordo com o Ministério das Cidades, serão liberados R$ 7 bilhões, oriundos do Governo Federal, para in-vestimento em municípios com população entre 250 mil e 700.

Jussara Motta, Pedro, Alexandra, Gabriela e Larissa no aniversário da Maria Fernanda Motta.

Ana Lúcia, Jussara Motta, Ana Maria, Siham, Valéria Mazo e Dulce Tanure

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Coluna Social Aracajupor Fabiana [email protected]

TIM TIM ESPECIALParabenizamos a professora e radialista mineira, Sondes

Pessoa(MG), que celebrou o seu niver no dia 21 de outubro, em sua residência, ao lado de familiares, onde foi servido os mais deliciosos pratos e iguarias da Gastronomia Mineira, em clima de muita paz e alegria, que é dessa forma que a jovem senhora conduz a sua vida. Os anos passam, mas seu brilho próprio, sua jovialidade e sua energia contagiante estão sempre presentes no seu dia a dia. Sondes é um exemplo de mulher guerreira e de atitudes a serem seguidas. Parabéns!

O FOTÓGRAFO E VICE-PRESIDENTE DA ABIME NORDESTE É HOMENAGEADO

Na noite do dia 29 de setembro, no Clube Real Madrid de Atletismo, em Guanhães- Minas Gerais, o vice-presidente da ABIME NE (Associação Brasileira de Imprensa de Mídia Eletrô-nica do Nordeste), Ubajara Pessoa, que é considerado um dos melhores fotógrafos do Brasil, no requesito Noivas, recebeu pela 17ª vez consecutiva, o Prêmio Destaque Empresarial & Profis-sional 2012. A noite foi prestigiada por autoridades, imprensa e pela sociedade mineira. Ubajara é mineiro, com 25 anos de experiência no mercado, vem a cada dia conquistando legião de fãs no país, pelo seu profissionalismo, carisma e seu jeito espe-cial de tratar a sua clientela. Recentemente de férias pelo Nor-deste, apaixonou-se, e resolveu abrir uma filial do seu Studio, que já é uma griffe no Sudeste do país. Este é um dos seus proje-tos para o ano de 2013.Tudo que a tecnologia oferece em torno da fotografia, o conceituado profissional já teve a oportunidade de confeccionar artesanalmente. Para Ubajara, a fotografia não é um mistério, mas “feeling”, um dom dado por Deus.“Minha ex-periência me deixa muito à vontade para garantir e dar certeza de registros e momentos inesquecíveis da vida”, afirma Ubajara. Merecidamente, parabéns!

Sondes e seu querido esposo, Newton Pessoa

Ubajara ao lado da sua amada, esta colunista, recebendo das mãos do casal, os empresários João Geraldo e Rosimeire Siqueira, o seu valioso certificado.

LANÇAMENTOA Folic lança a campanha de verão inspirada no paradig-

ma contemporâneo, trazendo para a moda o debate sobre a era tecnológica, em contraponto ao ideal de vida simples e bucólico. A estética está incrível com fotos superpoéticas e tendências for-tes da estação. Confira!

MatériaPrima. Edição 15 | {41}

ABIME BRASIL REALIZOU ENCONTRO EM BONITO E JARDIM (MS) I

A Associação Brasileira de Imprensa de Mídia Eletrônica (ABIME BRASIL) realizou de 19 a 21 de novembro no Centro de Convenções de Bonito, um encontro nacional para solidificar a classe de profissionais que se especializaram no setor. O Encon-tro faz parte de um processo que atinge todo o Brasil dividindo a entidade em Capítulos Estaduais, sendo que no Capítulo MS, região Sudoeste, o evento está programado para acontecer nos municípios de Bonito e Jardim (MS), com a presença de grandes nomes da mídia eletrônica nacional. Durante o encontro, hou-ve a posse do colunista social Paulo Abílio como presidente da Regional Sudoeste da ABIME Mato Grosso do Sul.

ABIME BRASIL REALIZOU ENCONTRO EM BONITO E JARDIM (MS) II

Na programação foram visitados os principais atrativos turísticos de Bonito, tais como: Gruta do Lago Azul, Cachoeiras, Passeio de Bote, Balneário Municipal de Jardim e visita ao Bura-co das Araras. Apoio: Secretaria de Turismo, Indústria e Comér-cio de Bonito; Prefeitura Municipal de Jardim (MS) e Gover-no do Estado de Mato Grosso do Sul. Hotéis Parceiros: Marruá Hotel ; Zagaia Eco Resort ; Hotel Águas de Bonito e Hotel Pirá Miúna. O vice-presidente da ABIME Brasil, Edinho Neves, e demais associados, além do presidente da ABIME- Mato Gros-so do Sul, não mediram esforços para realização desse grande evento. Marquei presença, divulgando tudo e todos!

TRIVELA ARACAJUDepois de algum tempo distante do território sergipano,

a Trivela da banda Asa de Águia (foto) ancorou, no dia 10 de novembro, na praça de eventos da orla de Atalaia. Além do axé music de Durval Lelys, a festa contou também com o forró da banda Garota Safada e a música eletrônica com famosos Djs. A folia, promovida localmente pelo Augustu’s, teve início às 16h com a abertura dos portões e reuniu sergipanos e turistas dos estados vizinhos. Com formato inusitado, o projeto da Trivela trouxe um minitrio com painéis luminosos de led e elevador que colocou o artista a dois metros de altura.

Bonito faz jus ao nome. Beleza é o que não falta, seja na riqueza da natureza, presente na fauna e na flora, como nos recursos naturais. Seus rios de água cristalina, piscinas naturais, cavernas e cachoeiras formam um cenário ímpar e dificil de esquecer.

Mais do que uma opção de hospedagem extremamente confortável, o Zagaia Bonito Eco Resort proporciona a seus hóspedes experiên-cias marcantes envolvendo gastronomia, ecologia, aventura e es-porte. È lá que estaremos hospedados.

RÉVEILLON NA CANTINAPara brindar a chegada de 2013, nada melhor do que uma

refeição em grande estilo. E se for no restaurante é ainda me-lhor! Seja por estar em viagem, inovar ou simplesmente sair de casa. Pensando nisso, a Cantina D’Itália abrirá na noite da vira-da com bufê especial de entradas e opções de pratos principais. Bem localizada e ainda com uma área externa espetacular – o Deck - a Cantina D’Itália também é a opção certa para quem quer apreciar a queima de fogos da orla de Atalaia, em Aracaju. A festa gastronômica da virada começa às 22h. Reservas e infor-mações pelo telefone 3243-3184.

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MOSTRA MODA IMPRENSA 2012 BY ÉDIPO OLIVEIRA

Para brindar a chegada de 2013, nada melhor do que uma refeição em grande estilo. E se for no restaurante é ainda melhor. Seja por estar em viagem, inovar ou simplesmente sair de casa. Pensando nisso, a Cantina D’Itália abrirá na noite da virada com bufê especial de entradas e opções de pratos principais. Bem lo-calizada e ainda com uma área externa espetacular – o Deck - a Cantina D’Itália também é a opção certa para quem quer apre-ciar a queima de fogos da orla de Atalaia, em Aracaju. A festa gastronômica da virada começa às 22h. Reservas e informações pelo telefone 3243-3184.

VERÃO 2013 DA ARAMISA grife desembarcou em terras africanas para desvendar

a savana e suas belas paisagens, que foram inspiração para nova coleção. No coração da savana sul-africana, em meio a belas pai-sagens a Aramis Menswear apresenta o verão 2013. Na mística reserva “Sabi Sabi Private Game Reserve”, a Aramis deixou-se envolver com a cultura africana e mistura étnica do lugar, que inspirou a nova coleção. Entre elementos exóticos e animais sel-vagens o modelo internacional Stephen Walker, (foto), queridi-nho das semanas de moda de Milão, que tem em seu portfólio trabalhos para renomadas marcas como D&G e Armani, foi o escolhido para a nova campanha da grife Aramis. Stephen po-sou para as lentes do fotógrafo Eduardo Rezende, um dos mais requisitado no mundo da moda internacional, o styling ficou por conta do talentoso Raphael Mendonça e cabelo e maquia-gem de Jayme Vasconcelos.

VITÓRIARegistrando na nossa coluna o sorriso do futuro prefeito

de Aracaju, João Alves Filho (DEM), após vitória no primeiro turno. Descansar? Nem pensar. Já começou a traçar a sua ad-ministração para cumprir todo o programa apresentado ao eleitorado. Desejamos boa sorte ao vitorioso prefeito, e que ele realmente consiga cumprir todas as suas promessas que foram depositadas através do seu eleitorado nas urnas. O momento agora é saber escolher e selecionar as pessoas certas que vão ajudá-lo a administrar a nossa capital. Parabéns, prefeito!

O BOTICÁRIO PATROCINA O ARACAJU FASHION SQUARE

O Boticário é um dos patrocinadores da 5ª edição do Ara-caju Fashion Square e promete repetir o sucesso da sua parti-cipação no São Paulo Fashion Week (SPFW) com um lounge totalmente aberto ao público, assinado pela sua linha de ma-quiagem premium Make B.. No espaço, os visitantes poderão conhecer a nova coleção Miami Sunset, inspirada no clima, nas cores e nas festas sofisticadas da cidade para a criação da coleção primavera-verão; além de fazer looks com maquiadores creden-ciados da marca.

SHOESA marca de sapatos e

acessórios City Shoes trouxe para a sua coleção de verão uma linha de sapatos, sapati-lhas e sandálias de borracha. Destaque da temporada para a gladiadora com spikes. Con-fira na foto o lindo modelo da nova coleção da City Shoes!

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Dra. Cláudia Araújo de Souza Leão Lages

Prof. João Teixeira Cavalcante Neto

Sociedadepor Fernando Soares

[email protected]

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Dra. Cláudia Araújo

de Souza Leão Lages

A maceioense Cláudia Lages é de um dinamismo a toda prova. Em 1998, foi graduada pela Escola de Medicina, da Universidade Federal de Alagoas – UFAL. Querendo especializar-se em Ginecologia e Obstetrícia, Cláudia seguiu para Minas Gerais, onde fez Residência Médica nessas áreas, na Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais. Em 2002, especializou--se em Mastologia pelo IBCC – Instituto Brasileiro de Controle de Câncer - São Paulo (SP).

Em 2001, obteve o título de Espe-cialista em Ginecologia e Obstetrícia pelo FEBRASGO – Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. Já em 2002, tornou-se especialista em Mastologia

pela Sociedade Brasileira de Mastologia. Em 2003, passou a ser sócia titular da So-ciedade Brasileira de Mastologia e eleita membro do Departamento de Cirurgia da Mama daquela sociedade.

Além de exercer suas funções jun-to ao Governo do Estado de Alagoas e à Prefeitura Municipal de Maceió, Dra. Cláudia Lages trabalha no Hospital Me-morial Arthur Ramos e no Hospital do Açúcar. Muito dedicada à Medicina, Dra. Cláudia Lages – apesar de ser muito jo-vem – possui uma grande clientela, mercê de seu acompanhamento constante, da sua atenção e dedicação integral aos seus clientes. Por outro lado, sua necessidade de aprender cada vez mais faz com que

procure frequentar novos cursos e con-gressos onde possa adquirir novos conhe-cimentos.

A arte da medicina é uma combi-nação de conhecimento, intuição e julga-mento. Assim, a Medicina é uma arte que não tem mais fim. A Mastologia, por sua vez, é responsável pela saúde da maioria da população feminina, e não apenas uma especialidade voltada para o tratamento do câncer de mama.

Por seu trabalho e por uma vida de-dicada integralmente à humanidade, Dra. Cláudia Lages merece o nosso respeito, ao tempo em que – pela passagem do Dia do Médico – prestamo-lhe também nossas sinceras homenagens.

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É Engenheiro Civil, formado pela Escola de Engenharia da Universidade Federal de Alagoas – UFAL. Tem espe-cialização em Gerenciamento na Cons-trução Civil, em 1994, pela Escola de Engenharia da Universidade Federal da Paraíba –UFPB.

Participou do Programa de For-mação de Consultores de Empresas de Pequeno Porte – Foco, pela Universidade de São Paulo (USP), em 1996; do MPA, em Gestão Financeira e Controladoria, pela Fundação Getúlio Vargas, em 2005; do Curso de Indicadores de Qualidade e Produtividade na Indústria de Constru-

ção Civil, em Recife, 1995; e do Curso para Instrutor do Programa SEBRAE de Qualidade Total para as Micro e Pequenas Empresa, em Maceió, 1993.

Entre as atividades desenvolvidas, citamos: consultor do SEBRAE, no pe-ríodo de 1992 a 1996; diretor comercial, administrativo e financeiro da Contrato Engenharia; diretor do Sindicato da In-dústria de Construção Civil do Estado de Alagoas – Sinduscon-AL, no período de 2000 a 2006; presidente da Comissão de Materiais e Tecnologia – COMAT , do Sinduscon-AL, de 1998 a 2006; membro da Comissão de Materiais e Tecnologia

da Câmara Brasileira da Indústria da Construção – COMAT/CBIC, de 2000 a 2006; e professor do Centro de Tecnolo-gia da Universidade Federal de Alagoas – CTEC/UFAL – Departamento da Cons-trução Civil e Transportes (SST).

Por todas as funções desempenha-das e por suas qualidades pessoais, não podemos deixar de aplaudir o Dr. João Teixeira Cavalcante Neto, inclusive, por sua jovialidade, constituindo-se num exemplo a ser seguido pela mais nova ge-ração de engenheiros alagoanos. Portan-to, é para ele que dirigimos os nossos mais calorosos aplausos. Parabéns!!!

Prof. João Teixeira

Cavalcante Neto

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Religião

A história de Nossa Senhora Apare-cida tem início em 1717, quando, na Vila de Guaratinguetá, chegou

a notícia que o Conde de Assumar, D. Pe-dro de Almeida, e Portugal, Governador da Província de São Paulo e Minas Gerais passaria pela vila com destino à cidade de Vila Rica. Os pescadores Domingos Gar-cia, Felipe Pedroso e João Alves foram, então, convocados pela Câmara para pro-videnciar a aquisição de deliciosos peixes do Rio Paraíba para um banquete que se-ria oferecido àquela autoridade.

Depois de muitas tentativas sem êxito, dirigiram-se para o Porto Itaguaçu. João Alves lançou a rede e pescou o cor-po de uma imagem desprovida de cabeça. Lançou a rede, novamente, e apanhou a cabeça de imagem. Da terceira tentativa em diante, os peixes chegaram abundan-temente para os humildes pescadores.

Durante os quinze anos seguidos, a imagem ficou em poder da família de Fe-lipe Pedroso, que a levou para casa, local onde a vizinhança se reunia para rezar. Muitas graças foram alcançadas e a no-tícia começou a se espalhar. A devoção

crescia a cada dia e os milagres se suce-diam. A fama dos poderes milagrosos de Nossa Senhora começou a atingir todo o Brasil. Era grande o número de fiéis vin-dos das demais regiões do País em busca de milagres para a cura de seus males.

A família construiu um oratório que logo se tornou pequeno e, em 1734, o vigário de Guaratinguetá construiu uma capela no alto do Morro dos Co-queiros, aberta à visitação pública no dia 26.07.1745. Devido ao incremento sig-nificativo de fiéis, em 1834 foi iniciada a construção de um novo templo, a atual Basílica Velha, ainda hoje existente em Aparecida.

Em 1894, chega à Aparecida um grupo de padres e irmãos da Congregação de Missionários Redentoristas para traba-lhar no atendimento aos romeiros que vi-nham àquela cidade em busca de “Nossa Senhora Aparecida das Águas”. Em 8 de setembro de 1904, a imagem de Nossa Se-nhora Aparecida foi solenemente coroada por Dom José Camargo Barros e a Igreja recebeu o título de Basílica Menor. Vin-te anos depois (17.09.1928), a vila que se

formara em volta do Morro dos Coquei-ros recebeu o título de cidade, tornando--se município do Estado de São Paulo. Em 1929, Nossa Senhora foi proclamada Rai-nha do Brasil e sua Padroeira Oficial, por determinação do Papa Pio XI.

Em 1955, no dia 11 de novembro, inicia-se a construção de uma nova Ba-sílica devido ao aumento sempre cres-cente de romeiros. Em 1980, ainda em construção, a Basílica foi solenemente consagrada pelo Papa João Paulo II e, em 1984, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) declarou a Basílica de Aparecida como “Maior Santuário Maria-no do Mundo”. A difusão do culto à Nossa Senhora Aparecida é algo extraordinário. No Brasil, são várias as cidades, vilas, povoados, bairros, paróquias e capelas que receberam essa denominação. São inúmeras as Aparecidas, nome de batis-mo de várias crianças do sexo feminino; inúmeros, também, os milagres e graças recebidas. Na verdade, a Virgem Morena se caracteriza pela brasilidade da sua cor e pelas características especiais do surgi-mento de seu culto.

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Festas & Festaspor Jacira Leã[email protected]

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Festas & Festaspor Jacira Leã[email protected]

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A solenidade de inauguração do Hospital Vida contou com a presença de autoridades e figuras importantes da sociedade. Entre ruídos de taças, os convidados comentavam sobre a infraestrutura do hospital, que é referência no Nordeste. Sob a direção dos médicos nefrologistas, Miguel Arcanjo Barbosa e João Cubas, o mais novo hospital do Estado está equipado

com uma moderníssima UTI com 10 leitos, centro cirúrgico de grande complexidade, serviço de hemodinâmica, enfermaria com 24 leitos, além do setor de nefrologia que atende a 3.800 hemodiálises por mês, além do serviço de radiologia, com tomografia computadorizada, mamografia e radiologia digital.

Os doutores: Alexandre Toledo, Ednaldo Vasconcelos e Miguel Arcanjo Barbosa, no momento da inauguração.

Em um ambiente cuidadosamente decorado, foi inaugurado, no dia 23 de novem-bro, no bairro de Ponta Verde, o HOSPITAL VIDA

Festas & Festaspor Gigi Accioly

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Dr. Alan Barbosa, Alexandre Toledo (Secretário Estadual da Saúde de Alagoas) e Ednaldo Vas-concelos (Secretário Adjunto da Secretaria Mu-nicipal de Saúde de Maceió).

Dr. João Cubas com seus filhos Augusto e Maria Eduarda, e sua mãe Ester Cubas.

A felicidade de Eliane Acerb Barbosa, ao lado dos filhos, Andrei (e) e Erick (d).

O casal Branca Rosa e Arnaldo Calheiros Dr. Miguel Arcanjo Barbosa, Dr. José Wanderley, Dr. João Cubas, Andrei Barbosa, Eliane Acerb e Ester Cubas, na solenidade

Drs. Miguel Arcanjo Barbosa e João Cubas des-cerram a placa inaugural

Dr. Miguel Arcanjo Barbosa e o Secretário Adjun-to da Secretaria Municipal de Saúde de Maceió, Ednaldo Vasconcelos

O secretário da saúde de Alagoas, Alexandre To-ledo, o presidente do CRM/AL, Fernando Pedrosa, o secretário adjunto da saúde de Maceió, Ednaldo Vasconcelos, Dr. José Wanderley e o provedor da Santa Casa de Maceió, Humberto Gomes de Melo

Dr. Miguel Arcanjo Barbosa, sua senhora Eliane Acerb e seus filhos Andrei(e) e Erick(d)

Luís Fernando Vasconcelos e Júlio Barbosa

Dr. João Cubas e Dr. Miguel Arcanjo Barbosa

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Crônicaspor Des. James Magalhães

Alguém viu, registrou e passou para as gerações futuras a inscri-ção inserida num pórtico de uma

quinta, datada do século II, dizendo: “O mundo inteiro oferece uma casa aos ho-mens que amam a amizade: a Terra”. Sabe--se que a palavra amizade tem sua origem no latim – amicus, que significa a relação afetiva entre duas pessoas, sem qualquer característica romântico-sexual, mas de vital importância à espécie humana, prin-cipalmente.

A legenda traz como mensagem de fundo o amor que deve existir entre os habitantes da mãe-terra, o amor capaz de sacrificar a própria vida pelos amigos, conforme fora pregado por Jesus: “Ne-nhum amor pode ser maior que este, o de sacrificar a própria vida por seus ami-gos.” É o que observamos em nosso dia a dia, ou seja, a cada instante estamos a maltratar a natureza que nos é dada pela mãe-terra como nossa casa, de graça, sem nada cobrar. Mas a mãe-terra nos ama tanto que nos permite continuar sendo seus habitantes. Assim, a partir do ensi-namento divino e da concordância da na-tureza, somos todos levados a uma vida alegre, embasada no diálogo, na intera-ção, na amizade. Não fomos criados para o isolamento, para a escuridão. Temos o dever de nos comunicar e de nos enten-der para sermos felizes. Sabemos que não é fácil a nossa convivência, mas também

não é impossível. Precisamos ter e pre-servar a amizade, para termos uma vida plena de amor e alegria. O grande filósofo grego, Aristóteles, diante dessa realidade, dissera, em sua famosa obra, Ética a Nicó-maco: “Sem amigos ninguém escolheria viver, ainda que houvesse outros bens”. Portanto, amizade é bem inventariável, pois é sentimento pessoal e personalíssi-mo, que não pode ser passado adiante.

Fazer e conservar amizade são fun-damentais para o nosso viver bem, mes-mo sabendo dos dissabores e das decep-ções que podemos vivenciar em nosso ego, principalmente quando a pessoa que elegemos como amigo apresenta compor-tamento totalmente divorciado da ami-zade, como: deslealdade, desconfiança e

total ausência de amor, além de outros.Como cristãos, não podemos viver

no inferno da solidão. Temos, sim, que vencer o avesso da ética, perdoando e amando, sempre, se assim for necessário. O exercício do sentimento da amizade nos fortalece e encoraja para uma vida so-cial, familiar e funcional mais humana e fraterna. Com certeza não podemos viver, escrever e cantar como Roberto Carlos, quando diz:”... amigo, você é o mais certo da horas incertas”. Todavia, não podemos desanimar, pois “a amizade é uma virtu-de, e é a coisa mais necessária à vida”, se-gundo nos ensina e conforta Aristóteles, em sua obra já referida. Finalizo, concla-mando a todos a ir em frente, pois cada um de nós compõe a sua história.

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Crônicaspor José Romero Nobre de [email protected]

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Logo no início de agosto, num do-mingo, eu e minha família decidi-mos almoçar em um restaurante

na Barra Nova. Gostamos dali, à beira da lagoa, onde se tem um bom serviço e uma música deliciosa. Chegamos e logo fomos instalados bem próximos à orla la-gunar, onde as crianças puderam brincar, remexendo a areia para encontrar filho-tes de caranguejos, enquanto eu e minha mulher deliciosamente curtíamos aquele momento, fazendo planos e comparti-lhando ideias.

O movimento de clientes saindo e chegando era bem intenso e chamou-me atenção a aproximação de uma família que chegava. Eram muitos! Ali eu vi três gerações chegando e – interessantemente - muito juntos. Apoiavam os avós com ca-rinho e muito cuidado. Havia adolescen-tes que cuidadosamente conduziam o avô, que me pareceu ser cego. A avó, também amparada, puxava o pequeno cortejo em direção à mesa. Acomodados e atendidos, a família me chamava a atenção e muito. Não por outra coisa, mas pela união, afeto e cordialidade entre eles.

O tempo ia passando e entre a aten-ção dispensada aos meus e à deliciosa conversa com a esposa, mesmo que dis-farçasse, o meu olhar era atraído para a família. Foi em um olhar desses que pude testemunhar uma cena de carinho que quero compartilhar, por nos fazer pensar e refletir: o pai dos adolescentes abraça-va e carinhosamente apoiava a cabeça no ombro de um filho ainda adolescente. Esse jovem visivelmente recebia o afe-to com alegria e retribuía com os braços depositados no ombro do pai. Que cena terna e linda! Um exemplo de amor e sem essa história de “pagar mico”. Uma troca de carinho entre pai e filho.

Esse quadro ainda foi ilustrado com a cena de duas adolescentes que se posicionaram para fotos que certamen-te seriam postadas em rede social com a legenda: “Domingo feliz em família”, ou

algo parecido. Que beleza! Só não senti inveja, no sentido mais puro, porque tam-bém estava com a minha família e tam-bém trocávamos carinho. Que maravilha! Como é bom o amor em família. Como nos consolida como pessoa e como nos dá segurança.

Entre um pedido e outro, um pe-tisco e uma música, o ambiente daquela família me provocou uma inevitável re-flexão: no mundo de hoje, estamos negli-genciando o amor à família. Entendam... Amamos nossos filhos e esposa/marido, mas estamos sem tempo para eles. Mesmo no domingo, os compromissos sociais, o futebol, o cinema no Shopping, o encon-tro com amigos e tantos outros pequenos prazeres estão nos tirando de nosso con-vívio familiar. O domingo não está sendo reservado à família e precisa estar! Quan-do é que as nossas crianças irão sentir-se acolhidas e seguras? Quando irão trocar afeto com os pais? Durante a semana é trabalho, escola, tarefas escolares, reuni-ões de trabalho, academia, banco etc. O

domingo é para a família. Vamos eleger isso! Mas não pensem que estamos desco-brindo a fórmula mágica, pois sempre foi assim. Não se lembram? Eu não esqueço dos meus domingos em família. Havia es-paço para tios e primos.

Meu pai colocava música, petiscava antes do almoço e eu ia à padaria comprar a coca-cola família. Era minha missão. Es-cutávamos música (Luiz Gonzaga – meu pai era um pernambucano apaixonado!) e, no final da tarde, já quase à noite, íamos à Missa na paróquia.

Escrevo este ensaio com objeti-vo único de convidá-los a ter domingos em família. Mas não só isso. Aproveitem esses momentos para realizar, principal-mente com os filhos, trocas afetivas que certamente impactarão a vida deles e tra-rão para vocês uma felicidade enorme. Amem os seus filhos e digam isso a eles. Tenho certeza de que tamanha segurança transforma essas crianças e adolescentes em adultos felizes e futuros pais de famí-lia. Estamos Juntos!

“Escrevo este ensaio com ob-jetivo único de convidá-los a ter domingos em família. Mas não só isso. ”

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Crônicaspor Gal [email protected]

Baião de Dois, já de início, sugere alguma forma de plural. Dois pode, muito bem, ser o sinônimo de mais, muito mais de tudo que os sentidos têm permissão para capturar. Escolhemos, por isso, res-gatar memórias: individuais, coletivas, passadas, presentes, futuras. Sim, porque a cada revelação, o presente se torna pas-sado; o futuro vem correndo saber do que se trata; e o passado fica ali, permeando nossas incursões pelo tempo/espaço da arte nossa de cada dia”. É dessa forma que a maestrina Fátima Menezes, regente do Coretfal (Coral do Instituto Federal de Alagoas), define o novo espetáculo do grupo que estreou no dia 21 de novem-bro, no projeto Teatro Deodoro é o maior barato.

O espetáculo lítero-musical é um tributo ao centenário de Luiz Gonzaga, produzido pelo IMAM – Instituto Maria Augusta Monteiro e lotou o teatro Deo-doro tanta na estreia, quanto na apresen-tação do dia 29, no mesmo palco, e na edição de encerramento de 2012 do pro-jeto Concerto aos Domingos, do Instituto Histórico e Geográfico de Alagoas. O pú-blico, visivelmente emocionado, aplaudiu de pé e pediu bis. A fanpage do grupo, no Facebook, foi tomada por comentários generosos. Só para citar alguns: o arquite-

to Tom Ferreira disse: “Eu estive lá e pude ver um espetáculo de primeira qualida-de feito por alagoanos para o mundo. A obra de Luiz Gonzaga cantada, contada e perpassada por depoimentos pessoais e muita emoção, com uma banda afiada e arretada, mais o Xameguinho do Acor-deom. Isso é mais um espetáculo com o selo de qualidade do Coretfal!”. O músico Júnior Bocão celebrou assim: “uma noite emocionante, tocante! Que felicidade ter vivenciado esta noite! Que orgulho. Pa-rabéns a todos!”. O professor e radilista Givaldo Kleber exclamou: “Foi lindo de-mais!”. O diretor de programas da TVE, Herivaldo Ataíde, pontuou: “foi um dos melhores espetáculo deste ano recheado de bons trabalhos. Parabéns a toda a equi-pe do Coretfal”. A empresária Gianna Per-relli explodiu: “meu testemunho? Maravi-lhoso, espetáculo alagoano! Depoimentos emocionantes e verdadeiros num roteiro surpreendente. Afinal estávamos falando da alma do nosso nordeste e de como ele, Luiz Gonzaga, assim o descreveu. Para-béns a todos!”.

A justa homenagem do grupo – hoje com 37 anos de atividade na música coral, reunindo várias gerações de can-tores – ratifica a antiga admiração pelo Rei do Baião, já expressa no repertório de

espetáculos anteriores: Canto por todos os cantos (1998), Ecos – Brasil 500 anos (2000) e Retrato Cantado do São Fran-cisco (2008). Portanto, ao se engajar nas celebrações do centenário de Gonzagão, o Coretfal reafirma o foco na MPB e no folclore nordestino que o caracteriza na cena musical alagoana. Baião de Dois conta com a parceria do IFAL – Instituto Federal de Alagoas e tem apoio cultural da Secretaria de Estado da Cultura, Sesi, Sebrae, Instituto Cultural Bloco Pinto da Madrugada, Bodega do Sertão, Bona Sor-te e IZP – Instituto Zumbi dos Palmares, sem os quais tornar-se-ia impossível pro-duzi-lo, na forma respeitosa e cuidadosa como foi apresentado ao público.

O espetáculo foi gestado por quase um ano, de forma colaborativa e dialógica, envolvendo diretamente cada integrante do coro desde a pré-produção onde se insere pesquisa bibliográfica; palestras de profissionais da área de música sobre a trajetória e musicografia do homena-geado; e viagem monitorada à cidade de Exu, sertão de Pernambuco, onde foram realizadas entrevistas com personagens ligados a Luiz Gonzaga e visitas a lugares emblemáticos na vida e obra desse ilustre nativo. “A partir dessas experiências enri-quecedoras, o grupo constituiu a equipe

Depois de colocar em pauta o Velho Chico, no espetáculo Retrato Cantado São do São Francisco (2008), o Coretfal retorna ao palco com Baião de Dois, um tributo ao centenário de Gonzagão, explorando outras linguagens artísticas, mas com o mesmo olhar apaixonado sobre os Nordestes dos Brasis.

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de trabalho com quem elaborou o roteiro do espetáculo; definiu repertório, figurino e identidade visual; elaborou textos; e rea-lizou leituras dramáticas das letras”, asse-gura Fátima Menezes. Baião de Dois tem direção e roteiro de René Guerra; direção musical e regência de Fátima Menezes; di-reção de arte, iluminação e cenografia de Eris Maximiano (Ideia Concreta Arte De-sign); preparação corporal e coreografia de Isabelle Rocha; figurino de Mari Jato-bá; maquiagem de Alex Cerqueira. A pre-paração vocal está sob a responsabilidade do trio Bruno Sandes, Felipe Oliveira e Jackson Ferreira; o projeto gráfico e ani-mação são assinados por Silvano Almeida (Promarka), as ilustrações ficaram sob os cuidados de Paulo Caldas e os créditos da fotografia de divulgação vão para Gian Gadotti. A assessoria de comunicação fi-cou por nossa conta.

Em cena, 32 cantores e os músi-cos Xameguinho (sanfona), Ebenézer Bernardes Correia Silva (violino), Gama Júnior (percussão e flauta transversal), Mestre Gama (pífano), Roberi Rei (per-cussão), Rodrigo Cardoso (violão) e Danillo Tenório (baixo), propondo, por meio do canto coral – aliado à dança, teatro, poesia, projeções, indumentárias peculiares, depoimentos e outras lingua-gens artísticas – evidenciar o trabalho de um artista que mostrou ao Brasil um Nordeste até então desconhecido. O re-pertório inclui músicas de autoria de Luiz Gonzaga e parceiros, como Légua Tirana e Assum Preto (Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga), além de outras que remetem a gêneros musicais e textos poéticos que marcam a presença do Nordeste no uni-verso cultural brasileiro. Xaxados, xotes, forrós, maracatus, lundus, toadas e bai-ões serão apresentados na forma de can-to coral, com coreografias e cenários que destacam a importância desses ritmos na formação da Música Popular Brasileira. “O gesto coreográfico é um dos pontos marcantes da montagem, corroborando a tradição artística do grupo que tem como característica, entre outras, a comunica-ção também através da expressão corpo-ral”, afirma Isabelle Rocha.BAIÃO DE DOIS:

DIVERSIDADE E SINGELEZA

O Nordeste é região de muitas face-tas que guardam em seu movimento in-terno, diferentes países e linguagens, mas há quem o enxergue como massa geo--política-cultural homogênea. Ledo enga-no: é justamente a pluralidade melódica, rítmica e harmônica das composições; a densidade da poesia, dos sabores, cheiros e texturas; o jeito singular do fazer à mão; a música dos sotaques; a multiplicidade de feições e maneiras de convivência que o distinguem enquanto cidadania marca-da pela diversidade. Há um Nordeste que se esgueira nas matas; outro entocado no sertão; mais um mergulhado no azul-tur-quesa do litoral e no leito de rios e lagoas que ensopam a terra e imprimem seu dis-tintivo no modo de ser de seus viventes. Existe um Nordeste que nasce, trabalha, vive e morre no interior. E há o que se expõe na urbanidade e contracena com a novidade, transformando-a e transfor-mando-se. É dessa liga que o Nordeste é feito.

Pois bem, no 13 de dezembro de 1912 nasceu, lá em Exu, um menino cuja sanfona e garganta forte e afiada trouxe-ram tudo isso à tona. 100 anos depois, o fole ainda resfolega, ainda ronca. Luiz Gonzaga do Nascimento está por aqui e por aí, mais que divulgando, traduzindo o Nordeste em todos os seus possíveis dia-letos.

O espetáculo é calcado no movi-

mento cultural dialético suscitado por Gonzagão que, tendo origem em um po-voado distante dos grandes centros, fin-dou aportando em casas de espetáculo internacionais, constituindo-se entendi-mento transcontinental. Todos os muros haviam sido transpostos pela singeleza e genialidade singulares de sua música com parceiros da estirpe de Humberto Teixei-ra e José Dantas, por exemplo. E as coisas se mantêm assim, a despeito da ausên-cia material desses artistas; a despeito da passagem do tempo. Na opinião de Eris Maximiano, “o título do espetáculo, Baião de Dois, remete à variedade de motivos e valores – alguns desses, presentes na obra de Gonzagão, outros, depreendidos pelos realizadores, a partir de observações e vi-vências nativas que agregam saberes aos sentidos primitivos”. Motivos, na verdade, não faltam para justificá-lo.

O baião – como se sabe, gênero musical, dança, reunião festiva e, pos-teriormente, música homônima (Luiz Gonzaga/Humberto Teixeira, 1946) – é também um dos pratos mais saborosos e tradicionais da culinária nordestina que reúne o feijão e o arroz, considerados complementares nos cânones da nutrição e ingredientes imprescindíveis nas mesas brasileiras. Evoca, também, o diverso e a convivência harmônica de cores opostas – o branco e o preto – e lembra que baião é dançado, preferencialmente, a dois: “se o baião é bom sozinho, que dirá baião de dois”. A música de Gonzaga e Teixei-

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ra convida para a degustação desse prato cheio de sustança, que originalmente ali-mentava os vaqueiros cearenses em suas empreitadas – é também um mote cheio de bem-humorada malícia, na alusão à dança que se dança agarradinho, nos bai-les, forrós e feiras nordestinas.

No entanto, não se pode reduzir a obra de Gonzagão à condição de regional, como sinônimo de segmento, separação. Ela é, na verdade, uma experiência praze-rosa de universalização. Portanto, Baião de Dois é uma história poético-musical que une quadrantes; que fala de encon-tros; ratifica a veia artística do Nordeste, exibindo a enorme influência desse san-foneiro-mor sobre várias gerações de ar-tistas de todo o país.

Para René Guerra, “essa identidade traz no seu destino o ´Sertão` como mar-ca. O que não sabíamos era que existia o Sertão de dentro, aquele Sertão emocio-nal, que nos ligava a todos, independente de ter nascido nordestino. O baião foi o ritmo mais pop que a cultura brasileira já produziu. Essa genialidade vem da ima-gem do ´Vaqueiro do Cangaço`, criada por Luiz Gonzaga. Baião de Dois – a par-tir de uma estética contemporânea que integra diferentes elementos humanos, artísticos e tecnológicos – busca encon-trar o momento em que o ritmo nasceu, juntando várias características daquele que, até então, era chamado de homem nortista, transformando-o em homem Nordestino com ‘N’ maiúsculo”.

MEMÓRIAS NAS ONDAS DO RÁDIO

A relevância do rádio na divulga-ção da obra de Gonzaga e parceiros, Bra-sil afora, é outra referência significativa, na construção de Baião de Dois. Numa época em que a comunicação telefôni-ca era incipiente, o transporte terrestre ainda extremamente precário a internet não era sequer projeto, o rádio reinava absoluto como canal de disseminação de notícias, valores, costumes e, de modo emblemático, do trabalho de artistas a quem transformou, gradativamente, em celebridades. “Um traço de melancolia, de

vazio infinito e de saudade nos conectou ao baião, que invadiu as casas, propagado pelo rádio”, diz René Guerra.

É desse tempo, a participação do jovem Luiz Gonzaga no programa Calou-ros em Desfile, da rádio Tupi, apresentado por Ary Barroso, onde tira nota máxima e conquista o primeiro lugar com a música “Vira e Mexe”. Algum tempo depois, mi-gra para a rádio Transmissora, onde tra-balha com Zé do Norte, no programa A Hora Sertaneja.

É também esse veículo, por inter-médio do então radialista Paulo Gracin-do, da Rádio Nacional, que torna público o apelido “Lua”, invenção de Dino Sete Cordas por conta do rosto arredondado de Gonzaga. Outro episódio bizarro, que teve o veículo como porta-voz, foi o boato que Carlos Imperial espalhou afirmando que os Beatles teriam gravado Asa Bran-ca. As emissoras de rádio de Pernambuco também foram bastante eficientes na di-vulgação do baião e de Luiz “Lua” Gon-zaga.

O rádio, como motor de tantas lem-branças, é também o fio condutor da ca-racterística que melhor anuncia as inten-ções de Baião de Dois: o entrelaçamento entre a trajetória musical de Gonzagão e as reminiscências pessoais de cada in-tegrante do Coretal. A concepção do es-petáculo está baseada em um processo onde todos os participantes construíram e externaram, para todo o grupo, memó-rias vivenciadas ou herdadas que tivessem alguma relação com Luiz Gonzaga, com o baião e/ou com o entorno desses ícones.

Baião de Dois é, portanto, um es-petáculo de celebração da memória como elemento fundamental da encenação. “O nome sugere, já de início, alguma forma de plural, de coisas que os sentidos nem têm permissão para capturar. Escolhe-mos, por isso, resgatar memórias: indivi-duais, coletivas, passadas, presentes, futu-ras. A cada revelação, o presente se torna passado; o futuro vem correndo saber do que se trata; e o passado fica ali, permean-do nossas incursões pelo tempo/espaço, um jeito de fortalecer laços de ternura e elementos das identidades culturais desse Nordeste multiforme, multilíngue, mul-

tiamoroso. Um baião de muitos”, filosofa Fátima Menezes.

Segundo René, “essa imagem é evo-cada no espaço privado da encenação e nos liga a todos em uma homenagem a nossa ancestralidade”. E Gonzagão, esse jovem centenário, ratifica: “Quero ser lembrado como o sanfoneiro que amou e cantou muito seu povo, o sertão, as aves, os animais, os padres, os cangaceiros, os retirantes, os valentes, os covardes, o amor. Que foi honesto, criou filhos, amou a vida. Que viveu feliz por ver seu nome reconhecido por outros poetas, como Gonzaguinha, Gilberto Gil, Caetano Ve-loso e Alceu Valença. Gostaria que lem-brassem que sou filho de Januário e dona Santana”. Em Baião de Dois, ele é lembra-do exatamente assim, pela força de suas memórias que viraram poesia e música e nos legaram 627 músicas em 266 discos. E, como diz René Guerra: “no final desta jornada, nos reencontramos todos no fi-nalzinho da tarde, papeando na cozinha com o olhar cheio de gratidão e amizade, para o cuscuz e o café da noite, ao som que vocês já sabem de quem”.

Essa mesa, simbolicamente posta por René Guerra, deve seguir alimentan-do muita gente, Brasil e mundo afora, e saciando a sede de fazer justiça à obra desse gênio e aos nordestes. Uns nor-destes, diga-se de passagem, muito mais citados pelas mazelas políticas e catás-trofes (não tão naturais assim), que pelo lirismo e poesia que tem a mesma idade da região, nascida já cantando e recitando versos, a despeito dos contrastes e des-mandos coronelistas que ainda têm eco nas práticas políticas contemporâneas. “Depois da estreia, cabe-nos a missão, não menos difícil de batalhar por recur-sos para a circulação do espetáculo. Que-remos mostrar Baião de Dois ao Brasil e ao mundo. O mais longe que pudermos ir. Mas principalmente, queremos agrade-cer e oferecer à cidade de Exu os frutos do nosso trabalho que teve a cidade como uma das fontes de inspiração, tanto por ser a terra natal de Gonzagão, como por continuar cultivando o amor pelo filho de Januário e Santana”, diz Fátima Menezes. Assim seja!

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Coincidência ou não, sempre tem acidente quando o bloco sai à meia-noite”. Vaneci da Costa Silva,

32 anos, faz a declaração com a firmeza de quem testemunha um fato concreto. Há quem encontre razões para contra-argu-mentar que, em plena sexta-feira de car-naval, é de se esperar que haja delitos no trânsito, incitados pelos excessos da festa, e que o caso do último carnaval, em que um motorista embriagado atropelou 18 foliões, iria acontecer mais cedo ou mais tarde, considerando-se o horário, local e período do ano.

Vaneci admite que sim, é de se espe-rar, mas repete o mantra outra vez, com o mesmo tom seguro na voz: “coincidência ou não, o fato é que aconteceu bem perto daqui”. Perto do Cemitério Nossa Senho-ra da Piedade, onde se encontra o túmulo de Carolina de Sampaio Marques, túmulo diante do qual Vaneci e sua irmã, Vanú-sia, de 20 anos, se encontravam naquele dia de Finados – o túmulo da personagem que dá o nome ao bloco de carnaval a que ela se refere, a ‘Mulher da Capa Preta’.

“Que foi verdade, foi, o pessoal mais antigo conta.”, ela fala. “É caso verídico, mas é de muito tempo atrás”. Difícil en-contrar em Maceió quem não tenha ou-vido ao menos uma versão da história. Carolina de Sampaio Marques, ao que consta, morreu aos 52 anos, sem nunca ter casado, pois muito nova contraiu tu-berculose, o que a impedia de sair de casa para ir aos bailes frequentados pelas mo-ças solteiras das primeiras décadas do sé-culo passado. Segundo os relatos, alguns anos depois de sua morte, no entanto, um jovem rapaz conheceu uma bela moça num desses bailes, com quem dançou até o momento em que ela insistiu em partir, admitindo ter saído de casa contra a von-tade dos pais por estar adoentada.

O rapaz tentou convencê-la a dei-xar que ele a acompanhasse até em casa e, após muita insistência, a moça consen-tiu. Como estava frio e a jovem aparenta-va estar doente, ele lhe emprestou a capa preta que trazia. Despediram-se, com a promessa de que ele voltaria no dia se-guinte para buscar a capa. Bem cedo no

outro dia, o rapaz seguiu até a casa da família dela, que vivia no bairro do Pra-do. Ao chegar, perguntou à senhora que o atendeu à porta sobre a moça e a capa, chamando-a pelo nome que ela dissera na noite anterior e causando, sem intenção alguma, grande consternação.

Carolina havia vivido naquela casa, sim, mas falecera anos antes, quando já não lembrava a jovem que ele encontra-ra no baile. Aturdido, o rapaz recusou-se a acreditar de início, julgando ser algum tipo de peça que lhe pregavam, então a família aceitou acompanhá-lo ao cemi-tério de Nossa Senhora da Piedade, onde a moça estava enterrada. Ao chegarem ao local, para grande surpresa de todos, encontraram sobre o túmulo a capa pre-ta, que o jovem vira pela última vez nos ombros da moça morta. Essa é, provavel-mente, a história de assombração mais conhecida da cidade, a que, entre bloco de carnaval e pedidos feitos em dia de Finados, teve maior repercussão. Ainda assim, a moça da capa preta não é o único ‘fantasma’ de Maceió, cidade que, a des-

Fantasmas milagreiros, ladrões de criança e assombrações que pulam carnaval temperam a história e cultura da Maceió sobrenatural

Crônicaspor Ludmila Monteiro e Rafaela Albuquerque

MatériaPrima. Edição 15 | {73}

peito do sol e do mar que lhe dão a fama de paraíso das águas, abriga, entre a orla marítima e a lagunar, outras curiosas e as-sustadoras histórias sobrenaturais. Afinal, cresce a cidade, crescem as necessidades dos vivos e dos... mortos.

ZONA ESPIRITUALMENTE CARREGADA

Consta que o primeiro cemitério do bairro do Prado foi criado para se enterrar as vítimas da varíola. Hoje, no bairro, ficam os dois maiores cemitérios da região. O de Nossa Senhora da Pieda-de, fundado por volta de 1860, é o local de sepultamento de muitos membros das mais tradicionais famílias alagoanas, mui-tos dos nomes nas lápides reconhecíveis em ruas, avenidas e instituições públicas e privadas de Maceió, como, por exemplo, Sebastião da Hora e Jayme de Altavila. Já o de São José, conhecido como ‘Cemitério do Caju’, também é datado do século 19, é local de descanso dos mortos da popula-ção mais pobre da cidade.

Há quem diga que, com os dois ce-mitérios e, de quebra, o Instituto Médico Legal, o bairro do Prado seja parte da zona mais ‘espiritualmente carregada’ da cidade de Maceió. Certamente sua organização e geografia, com praças, construções e esta-ções frequentadas por gente mais velha e supersticiosa, são propícias para a criação de histórias que aproximam as pessoas da decadência da morte e dos mistérios do além. Exemplo claro é o da própria histó-ria da Moça da Capa Preta.

Seu túmulo no cemitério da Pieda-de é o mais visitado em época de Finados, seja pelos curiosos, seja pelos devotos, como Milton da Silva. O estudante do curso de Química da Universidade Fede-ral de Alagoas conta que muitos têm o há-bito de limpar o túmulo de Carolina e ali deixarem velas e flores: “Teve gente que já fez pedido aqui e aconteceu. É como se ela fosse um espírito de luz”.

HISTÓRIAS DE DEVOÇÃO

Bairro antigo, cujas ruas e constru-ções lembram cidades do interior alago-

ano, com vizinhos de porta conversando na calçada ou jogando dominó, o Prado parece fazer surgirem, de fato, sedutoras histórias de mortos como a de Petrúcio Correia, o ‘Menino Petrúcio’. Falecido em 1938, aos 11 anos, de tuberculose (ou febre tifoide, segundo algumas fontes), o garoto residia na Casa dos Pobres, asilo para idosos existente até hoje e que, na época, abrigava também famílias neces-sitadas.

Ao que se diz, Petrúcio era muito religioso e obediente e teria dito à mãe, em seu leito de morte, que queria ir para o Céu, de onde poderia ajudá-la e também ao asilo. De acordo com os que, ainda

hoje, moram na Casa dos Pobres, o me-nino teria cumprido sua promessa. ‘Be-atificado’, ao menos pelos católicos mais antigos da cidade, Petrúcio atrai, todos os anos, muitos devotos e curiosos até seu pequeno mausoléu no Cemitério de São José, decorado com ex-votos e placas in-dicando ‘graças alcançadas’.

Funcionário do Piedade há 15 anos, o coveiro José Américo inicialmente disse não ter muitos casos sobrenaturais a re-latar. Em seguida, dispara com este: “Em um sepultamento que fiz há alguns anos. Eu empurrei o caixão dentro da gaveta do túmulo, e ele voltou. Empurrei mais uma vez, e ele voltou de novo. Houve uma co-moção geral: as pessoas pensaram que o defunto estava vivo, mas quando retira-mos o caixão da sepultura para arrumar, vimos que ele estava grudado na tampa do caixão”, conta. E José Américo cita também o caso de um colega: “Ele disse que viu um homem de branco, sentado em um túmulo atrás da igreja, fumando um cigarro”; mas se apressa em emendar: “Eu mesmo estava ao lado dele e não vi nada”.

MENINA DAS FLORES

De Petrúcio e Carolina, restam ape-nas detalhes enterrados no tempo, man-tidos na memória dos mais velhos, e a devoção. Outros espectros menos ilustres não tiveram a mesma sorte e os pormeno-res de suas histórias se perderam no tem-po. É o caso da ‘Menina das Flores’, que a professora Lana Tôrres, 52 anos, acredita ter desaparecido de vez nas histórias po-pulares. “Eu escutei esse caso na mesma época que soube de Carolina; inclusive, é uma história do mesmo cemitério, mas não lembro os detalhes. E acho que nin-guém mais se lembra”, conta.

É possível talvez uma associação entre a história da ‘Menina das Flores’ e a lenda que circula e deu o nome ao bair-ro de Santa Amélia, às margens da Lagoa Mundaú. Diz-se que a menina Amélia, que viveu na segunda metade do século 19, era filha do dono de uma vacaria na região chamada Chã da Jaqueira e cos-tumava brincar naquela região, à época,

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cercada por matas onde era muito fácil se perder. Um dia, em uma de suas andan-ças entre as árvores, teria sido estuprada e morta por um dos trabalhadores do pai dela.

Quando os pais deram pela falta da menina, teriam iniciado uma busca pelos arredores. Diz-se que a polícia esperava encontrar o corpo de Amélia guiando-se pelo odor do cadáver em decomposição, mas o que havia nas matas onde a busca estava sendo feita era um cheiro doce, de flores, tão intenso que chegava a deixar tontos os que buscavam a menina. Quan-do Amélia foi enfim encontrada, numa clareira, seu corpo não estava decompos-to, tampouco exalava mau cheiro, e a me-nina estava parcialmente oculta pelas fo-lhas das árvores. Seus pais, então, teriam construído um oratório no local onde ela foi descoberta, dedicado à santa de mes-mo nome da garota.

Os moradores da região acreditam que Amélia, tal como o Menino Petrúcio e Carolina de Sampaio Marques, faz mi-lagres e concede graças. A capelinha er-guida em sua homenagem recebe visitas até hoje, mais de 100 anos após o suposto ocorrido.

ASSOMBRAÇÕES ESQUECIDAS

Tanto quanto os folguedos, o folclo-re e demais peculiaridades, as histórias de fantasmas fazem parte da cultura local. E as relações entre vivos e mortos, ima-teriais que sejam, acabam por represen-tar, a seu modo, certa ‘convivência’. Não há sociedade, como diz Gilberto Freyre, no prefácio do seu livro Assombrações do Recife Velho, em que esteja ausente a preocupação dos vivos com os mortos. Talvez por angustiar-se ante a morte, ou por não compreendê-la por completo, o homem sente, ao passo que a teme, uma natural atração por ela, e tece, por isso, histórias que afirmem ou fomentem a crença no post-mortem.

Maceió não escapa deste padrão. Talvez em seu passado não figurem revo-luções como as que marcaram o Recife de Gilberto Freyre. Quem sabe, por explorar

e exportar a obviedade da imagem diur-na do trópico, seus fantasmas tenham-se diluído na memória dos mais antigos. No entanto, a história que ronda a cidade e seus engenhos e armazéns, casarios e so-brados, vielas e avenidas permanece viva, à espera apenas de ouvintes que lhe dêem continuidade.

São histórias que, de tanto passa-rem de boca em boca, perderam-se nos detalhes. Que, de tão antigas, não contam com o testemunho de um ser vivo sequer a respeito de sua gênese. Histórias como a de Carolina de Sampaio Marques que, embora seja a mais conhecida das lendas urbanas da cidade, tem a companhia de uma coleção de inventivos e soturnos ‘causos’, mistérios da quase desconhecida Maceió assombrada.

ENTRE MAR E LAGOA

Não é incomum que a paisagem natural de uma região sirva de inspiração para que nasçam lendas, histórias conta-das por quem cresceu tendo, ao seu redor, um determinado cenário. Exemplo fácil no Nordeste é o conto difundido na re-gião do Vale do São Francisco, do Nego d’Água, criatura metade homem e meta-de anfíbia, que afunda os barcos e afoga pescadores exceto quando espantado por uma carranca ou acalmado com uma gar-rafa de cachaça. É talvez um retrato da re-lação de longa data entre os ribeirinhos e o rio que, como todo o resto da natureza, pode ser fonte ou ocaso da vida.

Maceió, terra sobre o alagadiço, também carrega inúmeras histórias entre mar e lagoa. Suas praias são cenários de contos estranhos, como aquele que narra a crença de que a Cruz das Almas (daí, a razão para o nome curioso do lugar) te-ria sido um antigo cemitério de índios onde um casal apaixonado de tribos rivais foi sepultado, após ter sido sacrificado...os nossos Romeu e Julieta indígenas. Há também os contos de pescadores da Praia da Sereia, sobre o canto que diziam ouvir ao saírem para o mar, o que os teria le-vado a construir a estátua branca que dá nome à praia e homenageia Iemanjá, mar-ca da herança africana naquelas terras.

Contudo, talvez a mais antiga his-tória seja a que se contava na Levada, das Árvores Encantadas. Da época em que a região da Lagoa Mundaú ainda era mata, quando pescadores e caçadores podiam, de súbito, encontrarem-se perdidos. Lana Tôrres conta que as árvores “encantadas” surgiam “à beira da lagoa e em caminhos desertos” e lhes indicavam o caminho de casa.

LIÇÕES DE SUSTO

Seja como uma forma de tecer li-ções de moral para crianças, para que elas não andem sozinhas por determinados locais, ou pelo sádico prazer de assustar, muitas das histórias urbanas discorrem sobre personagens não tão benevolen-tes quanto os espíritos milagreiros que criaram fama em alguns dos bairros de Maceió. Sem origem precisa, a lenda do Papa-Figo é um deles, famoso inclusive em todo o Nordeste, com diferentes abor-dagens, todas elas com o mesmo elemen-to perturbador...

Contam os mais velhos que o Papa--Figo era um homem estranho que se aproximava das crianças mentirosas, as atraía com brinquedos e presentes e as sequestrava para comer-lhes o fígado. Outras versões difundidas em larga es-cala por Maceió dizem que o homem era acometido de uma doença deformatória, cujo único ‘remédio’ seria ingerir fígados de crianças. Muitas histórias mesclam o Papa-Figo com o Velho do Saco e o Ho-mem do Carro Preto, que ‘sequestravam’ as crianças mal-comportadas ou desobe-dientes.

Não se sabe ao certo se a lenda do Papa-Figo tem algum fundamento ou não passa de uma história do imaginário po-pular. Para os pequenos maceioenses de algumas décadas atrás, a perspectiva da existência de tais monstros era assustado-ra. Eram baixos índices de criminalidade e urbanização e raras as famílias que pos-suíam televisão, o que tornava a rua um irresistível atrativo – talvez a única opção – para as brincadeiras e folguedos. Quan-do escurecia, o desejo dos pais era de manter os filhos em casa, longe dos estra-

nhos da rua. Muito mais para assegurar a paz de espírito dos adultos do que para evitar imaginárias ameaças à segurança das crianças, que acabavam perdendo o sossego com os pesadelos mais assusta-dores. Com o tempo, poucos ‘corajosos’ renovavam a fome por brincadeiras na rua, ansiosos por ‘aventuras’ envolvendo os próprios personagens das histórias que continuaram a ser repetidas, saltando da fértil imaginação popular.

“Se eu tinha medo? Quem é que não tinha?”, recorda a jornalista Gal Mon-teiro, que residiu no Prado, da infância até os primeiros anos da idade adulta. “Todo mundo falava do Papa Figo. Era um ho-mem que tinha uma doença que deixava suas orelhas grandes e morava no Recife. Diziam que a única cura para essa doença era comer fígado de criança”. Gal reforça a mescla entre as lendas: “Eu não podia ver um homem com um saco nas costas, que corria pra dentro de casa. Como era muito comum que os mendigos levassem sacos às costas, isso acontecia muito. E minha mãe também não me deixava ir sozinha ao colégio, por medo de um tal homem do carro preto”.

BASEADO EM FATOS REAIS

Pode-se dizer que as histórias mais eficazes para despertar o medo em seus ouvintes são aquelas que vêm acrescidas do fatídico ‘baseado em fatos reais’. Uma dessas histórias famosas ocorreu no bair-ro do Bom Parto, verídica, asseguram os moradores. Foi o caso do padre sem ca-beça. Encravado entre o Farol e a Lagoa Mundaú, o Bom Parto é um dos meno-res – e mais populares – bairros da ca-pital alagoana. Conta-se que a peculiar nomenclatura ‘Gruta do Padre’, um pro-longamento do bairro, deve-se à lenda de um padre que se encontrava às escondi-das com uma mulher casada, caso do qual todos os moradores dos arredores teriam conhecimento, exceto, é claro, o marido traído. Quando este teria descoberto a traição, assassinou o religioso e fincou sua cabeça numa estaca, no exato local que hoje leva o curioso nome. As pessoas que passavam pelo lugar, reza a lenda, ouviam

gritos de dor e avistavam o fantasma do padre decapitado debaixo de uma árvore. Nem o assassinato nem as aparições fo-ram comprovados, e a maioria dos mora-dores de hoje parecem não levar muita fé no caso.

Não são todos os fantasmas que são acompanhados dos horrores de uma morte violenta; alguns podem ser, aliás, espíritos ‘brincantes’. No bairro da Ponta Grossa, há uma praça famosa por ter sido sempre palco para festas de rua, princi-palmente de carnaval. Ela é chamada de Praça Moleque Namorador, em homena-gem ao famoso carnavalesco que animou as festas do bairro até falecer, em 1949.

Armando Veríssimo Ribeiro era alagoa-no de São Luiz do Quitunde. Trabalhava como jornaleiro, mas era apaixonado pelo carnaval e uma presença certa no largo que deu origem à praça batizada com seu apelido.

O Moleque Namorador venceu vários concursos de passista até morrer de tuberculose no fim dos anos 1940, tornando-se a partir de então patrono da praça erguida nos anos 1960, onde foram encravadas uma placa e uma escultura em sua homenagem. Foi essa a obra simbóli-ca que deu origem a mais uma lenda da Maceió das assombrações, segundo Lana Tôrres: “Eu sei que ele dançava, que ele gostava muito de carnaval. Depois que ele morreu, colocaram uma placa da prefei-tura no centro da praça, e diziam que era ali que ele aparecia. Ficava tudo ilumina-do e não ficava ninguém dos blocos ali, porque algumas pessoas diziam que esta-vam vendo o Moleque dançar.”

Como a praça era, e ainda é, uma parada obrigatória para muitos blocos de carnaval, foi fácil para a história se espa-lhar pela região. Diferente de muitas ou-tras lendas, inspiradas em acontecimen-tos violentos e tristes, essa eterniza, por meio do sobrenatural, um personagem alegre e as tradições culturais que o en-volve. Se Armando Ribeiro era parte da cultura e história da cidade quando vivo, por que não continuar sendo depois de morto? O mesmo vale para muitos outros fantasmas e espíritos maceioenses; todos eles um reflexo e um retrato de um mo-mento da sociedade.

E se houver aqueles que despre-zam as histórias ‘sobrenaturais’, é bom informá-los de que, se esperam com isso reprimir os mistérios da Maceió assom-brada, eles estão lutando uma batalha perdida. As pessoas precisam de algum mistério na vida e, enquanto houver gen-te, também haverá histórias inexplicáveis pela razão e alimentadas pelo simples desejo de se imaginar algo mais. Há algo de curioso, inesperado e belo, mesmo no trágico, mesmo nos mortos. E, provavel-mente, nosso ‘paraíso das águas’ não fica-ria completo sem essa pequena sombra de mistério.

{76} | MatériaPrima. Edição 15

Crônicaspor Isvânia Marques

Era madrugada.O silêncio caminhava pelas ruas ao

lado do vento frio.Eles testemunhavam os vigilantes

de prédios a cochilar em seus postos de serviços; corpos estendidos pelas calçadas e bancos de praça, fazendo o seu pernoi-te costumeiro, enquanto a sorte não lhes mudava o destino e lhes enchia de espe-ranças. Emudeciam, invejosos, diante dos sussurros de amantes que fruíam o prazer em parceria da noite já amadurecida por suas experiências, corrompida em seu ce-nário propício à marginalidade.

E a madrugada comia a noite. E en-tregava-se ao silêncio, nua e fresca.

O mar parecia calmo e cúmplice. As ondas não faziam barulho; apenas uma sinfonia harmoniosa embalava suas águas e as convertia em espumas brancas prorrogadas pela areia iluminada pela lua, regente da orquestra que comandava a natureza.

Um só transeunte circulava as ime-diações, àquela alvorada: a insônia. E eis

que ela me descobriu em meu quarto, inquieta e em busca do repouso noturno que titubeava em me encontrar.

Ali, naquele instante, o pensamento percorreu a estrada da fantasia; deliciou--se com a inspiração momentânea que invadiu o meu raciocínio sonolento. E as palavras dançavam para mim numa co-reografia excitante, exclusiva, frenética. E eu, meio tonta, não sabia mais distinguir a realidade da ficção, extasiada diante da magia que inundara o meu espírito.

Ameaçou-me, por alguns momen-tos, a vontade de ir à sala, pegar a caneta e o papel para repassar-lhe todas as ideias que fervilhavam meu juízo.

Mas a preguiça não consentiu.A indolência, fiel companheira dos

hostis aos estudos, apoderou-se de mim, amarrando-me os braços e as pernas, im-pedindo-me de qualquer movimento.

Tentei guardar em minha memória algumas palavras que me vieram à tona naquele instante. E, durante o duelo tra-vado entre as ideias e a escrita, o cansaço

venceu a batalha e o torpor me levou à decadência de um pobre mortal, condi-cionado pela inércia devastadora dos aco-modados em sua desgraça. O sono surgiu, indevidamente, transformando-me em sua refém.

Ao acordar, uma nova luta me aguardava: a tentativa de lembrar daque-la circunstância, quando o entendimento iluminado me tomou por inteiro.

Inútil.Esqueci que a minha memória é

fraca e, agora, cansada por ter guardado tanta informação, já não trabalha como antes. Ao contrário. Castra-me, algumas vezes, da chance de produzir. E a frustra-ção me fez sentir burlada na minha in-competência de registrar o inusitado, e de aprender que o texto é o resultado de um momento solene. Único.

Esse foi, com certeza, um dos pou-cos momentos em que lastimo o que não fiz...

(Texto retirado do livro “Enfim sós... eu e a crônica”).

[email protected]

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O professor da rede pública, Edmil-son Silva, um vigoroso cadeiran-te, estava elegantíssimo, vestindo

passeio completo, a postos lá no fundo do íngreme e superlotado auditório da Casa de Graciliano Ramos em Palmeira dos Índios, museu que é dedicado ao Mes-tre Graça e que tem ainda vários degraus que dificultam a circulação dos presentes. Mesmo assim, quando o terceiro lugar em prosa foi anunciado o contemplando, ele voou em sua cadeira até a mesa que presi-dia os trabalhos, sem ligar para os obstá-culos, sob o aplauso e o delírio da plateia que lotava o recinto. A entrega desse e de outros prêmios ocorreu sexta- feira da se-mana passada, na Academia Palmeirense de Letras e Artes (APALCA), e encerra-va mais um ano de produtivos trabalhos, com a premiação de estudantes e pro-fessores do município que participaram do V Concurso Literário “Profa Rosinha

Pimentel”. Presente com meu filho Mar-cos Virgílio, pude observar como, en-frentando todo tipo de dificuldades, mas com muita dedicação e tenacidade, se consegue - em uma época dessas, quando as escolas se veem ameaçadoramente en-volvidas por drogas e violência -, motivar e mobilizar a comunidade escolar para algo tão especial e tão distante das maze-las de nosso tempo, como a literatura. A cada premiação que se fazia, fosse a pro-sa ou poesia, a plateia entrava em êxtase: palmas; gritos; sob vibração febril, tor-cidas organizadas por professores e por estudantes. Não imaginava poder existir em época tão dura e difícil como essa, em qualquer lugar do mundo, tamanho espa-ço para a literatura, principalmente em uma cidade pequena como Palmeira. A professora Isvânia Marques e seus confra-des da APALCA, com sua envolvente pai-xão pela literatura, em muito honram o

nome e a memória do seu patrono maior, o Mestre Graça, que mesmo não sendo em vida um aficionado declarado de aca-demias, era em seu aparente retraimento e secura, um homem movido por sincero e delicado afeto. Não por outra razão decla-rava: “Comovo-me em excesso, por natu-reza e por ofício. Acho medonho alguém viver sem paixões”. Com Marcos Virgílio, cedinho voltei no outro dia para Maceió, mas não sem antes passar por recantos e lugares que marcaram a minha infância e fazem parte da minha mais preciosa me-mória afetiva. Absolutamente convicto que Mestre Graça, caso pudesse estar pre-sente, sentir-se-ia plenamente agraciado com as atividades que ora se desenvolvem na Casa que lhe é dedicada. Os devotados membros da APALCA conseguem provar que a literatura é tão importante para o espírito quanto a atividade física o é para o corpo.

Crônicaspor Marcos Davi MeloSócio Honorário da APALCA - Academia Palmeirense de Letras

(Crônica divulgada no jornal “Gazeta de Alagoas”, em 17/11/2012)

{82} | MatériaPrima. Edição 15

Poetandopor Isvânia Marques

Espero agoraQue a ilusãoJamais preenchaMeu coração

Tentava verNão conseguiaO sentimentoMe impedia

Não quero maisEssa ilusãoDoeu profundoNo coração

Sair de mimFoi ruim demaisAmor assimNão quero mais

Somente queroEm cativeiroO amor que tenhoPor mim primeiro

INSIGHTValéria Batalha

Travo a batalha com o tempoQue alucina a minha existênciaEnvolvendo-se na chaminé da históriaQue esbarra no vai e vem frenéticoDelírio de minhas pálidas manhãs

Travo a batalha com a notícia repassada Pelas telas coloridas Ou nas páginas sangrentas do jornal Lacrimejando meus olhos incrédulos E sujando de sangue minhas mãos trêmulas

Travo a batalha com a violência que repousaEm ambientes finos e abastadosE habita os lares desvalidosLotados de animais ganindo de medoMergulhados no deboche de sua sobrevivência

Travo a batalha com a natureza Que cansou de silenciar seus mistérios E grita com fúria desesperada A fadiga de sua luta e de seus anseios No futuro sem esperança de ser amada

Por fim, entrego-me ao cansaço frustranteQue atesta o meu fracasso conscienteDiante da realidade cruel e instiganteA evaporar os sonhos e a doçura das lembranças,Subordinada ao esquecimento dos mártires.

CONFLITOS DA ALMA

Isvânia Marques

[email protected]

MatériaPrima. Edição 15 | {83}

Minha poesia não quer se imporNão almeja ser bonitaNão deseja ser grandeNão espera elogiosNão sonha com aplausosNão anseia alegrias.Minha poesia é um sangramento na almaQue flui torrencialmente.Minha poesia é o dissaborÉ a dor.Minha poesia é a queimadura profunda na derme.Minha poesia não quer ser dinâmica nem inerteEla choraEla gritaEla cantaCanções tristes em noites turvas de inverno.

As paredes enormes, grossase o branco mediterrâneopapéis de mil coresdesenhosuma afetação pesadae mornaO corrimão eternode ar solenedegraus gastosresíduos do rangir nos passosuma geraçãoQuadros empoeiradosnatureza-mortamolduras guardando no amarelado passe partouto vago olhar míope de uma existênciaRosas vermelhas de plásticovasos de craquelada louçamesa de refeições secularesA cadeira de balançode uma vovó do passadoesquecida sobre o carcomido tapeteMil feitios de biscuit e o tempo contadona marca da ausência dos vinhos e licoresdo armáriona marca clareada na parede escurecidados retratos retiradosnas teias de aranhaque vão dos móveis aos móveisdos móveis ao tetodos móveis ao chãona marca da presença das traças no panodo quebra-luzA cristaleiramundo transparente de vitraispovoado de cisnesporcelanas esquecidascristais de tantas luzesE a claridade etérea da telha de vidronuma réstia oblíquapenetra na salana memóriaempoeiradaatingindo a solidão de tantos anosdo meu chalé interior.

MINHA POESIA

SENHOR DO TEMPO

Edson MarquesElisabeth Carvalho Nascimento

Não desejo mudar o mundo, Mas tenho dado a minha contribuição para fazê-lo dife-rente. Não desejo parecer absurdo, Mas intrigante é como as ideias são absorvidas de manei-ras diferentes. Nem sempre sou agudo, Tênue, Profundo. O que desejo é apenas evitar que outros sofram A mesma dor que um dia me fez eunuco.

PARA NÃO SER JULGADO ANTES DA CORES DA LÁPIDE NO TÚMULO

Oscar Calixto

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Tecnologiapor Tágore [email protected]

1. Tiny Wings ($0.99): é um jogo bastante simples e encantador. A sua mis-são é levar o personagem, que tem asas bem curtas, o mais longe possível, antes que a noite alcance você (no melhor estilo carpe diem). Para ajudá-lo, você terá que utilizar dos recursos disponíveis no belo cenário do jogo: elevações que lhe darão impulso e pequenas bolinhas azuis que lhe jogam para cima. Tente também reco-lher as moedas douradas, cada uma vale 3 pontos. Ir o mais alto possível (tocar as nuvens) lhe darão pontos extras também.

Os comandos não poderiam ser mais básicos: toque na tela com seu dedo sempre que o pássaro estiver descendo um vale, isso faz com que ele fique mais pesado e pare de bater as asas, aumentan-do a velocidade nas descidas e diminuin-do nas subidas.

Outro ponto que merece destaque é a trilha sonora. É envolvente, calma, e passa uma sensação de tranquilidade ao jogador. Mas tenha cuidado! Não se deixe levar pelo belo cenário (com ótimos efei-tos gráficos) e pela “musiquinha”. O jogo pode parecer meio infantil, mas apresenta evolução no nível de dificuldade muito interessante.

2. Jetpack Joyride (FREE): Se me pedissem pra resumir esse joguinho em apenas uma palavra, essa seria VICIAN-TE! O jogo possuí inúmeras característi-cas que o tornam fácil de ser jogado, mas que exige certa habilidade, além de uma trilha sonora envolvente e muito bem ela-borada. O objetivo é bastante simples: ir o mais longe possível, tendo como único obstáculo você mesmo. O personagem utiliza um jetpack (mochila a jato) que é acionada quando a tela é tocada, fazendo--o levantar voo. Ao soltar, ele é desligado e o personagem volta ao chão. No cami-nho encontrará vários obstáculos como mísseis e raios-laser. Para ajudar, há vá-rios itens especiais, como veículos que dão a você maior rapidez de locomoção. Há também as moedas que lhe ajudam a comprar vários adereços úteis que melho-ram seu desempenho.

Quando morre, há um minigame em forma de caça-níqueis, no qual você pode ganhar prêmios que lhe ajudem na-quela partida mesmo (como uma vida a mais ou bombas que jogam você metros à frente) ou na próxima (como impulso ini-cial) além de moedas extras. Há também as missões que lhe rendem títulos.

3. Spirit HD ($0.99): é aquele tipo de jogo que consegue prendê-lo por horas a fio. À primeira vista os comandos podem parecer complicados (e realmente são). Mas nada que alguns minutos de treino na tela do seu Idevice não resolvam. No jogo, você comanda um espírito que inte-rage num plano com retas na horizontal e na vertical. Basicamente, seu objetivo é engolir, através da criação de buracos ne-gros, os mais variados objetos, desde for-mas geométricas até monstrinhos esqui-sitos. Para criar os sugadores de matéria, é só deslizar rapidamente o dedo na tela, criando uma figura completa (um objeto curvilíneo, um círculo). Se der certo, o buraco negro será criado e puxará todo objeto que chegue perto. Você tem apenas três vidas. Qualquer contato com um ini-migo fará o espírito explodir.

O Jogo tem três modos: o Classic, com uma quantidade limitada de criatu-ras, é o mais fácil. No modo Extreme, a situação muda completamente, você so-frerá muito para conseguir fazer pontua-ções elevadas. Já o terceiro, Pulse, difere dos outros. A ideia aqui é levar os adver-sários até a pequenas bolinhas que ativam buracos negros.

Três games para iOS que você deveria conhecer!

Turismopor Fernando Soares

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Os ideais de evolução e dinamismo implantados com a república bra-sileira fizeram com que os minei-

ros vislumbrassem um futuro de maior destaque a para a capital do seu grande e rico estado. Por outro lado a mudança da capital já figurava entre as atitudes que seriam tomadas com a Inconfidência Mi-neira, caso tivesse sido vitoriosa.

HISTÓRICO DA REGIÃO - O pri-meiro habitante da região de Curral D’El Rei foi o bandeirante João Leite da Silva Ortiz que, em 1701, chegou a Serra de Conganhas e graças ao clima ameno, ter-ras férteis, fundou a Fazendo do Cercado, dedicando-se à agricultura e criação de gado.. Pouco a pouco um pequeno arraial foi se formando junto a fazenda, graças ao sucesso da agricultura e no trânsito de tropeiros que pó ali passavam. Como prova com crecimento do arraial, ocor-reu, em 1750 a confirmação por Carta Régia da Freguesia Eclesiástica do Curral D’El Rei, sendo erguida a Matriz de Nossa Senhora da Boa Viagem. No final do sé-culo XIX, Paraúna, Vila Rica, Juiz de Fo-

ral, Várzea do Marçal, Barbacena e Curral D’El Rei concorriam ao posto de capital de Minas. Depois de longos e calorosos debates na assembléia mineira ficou acer-tado – em 17 de dezembro de 1893 - que o local mais adequado para a construção da nova capital seria o Curral D’El Rei e seu entorno, região já habitada desde o século XVIII.

ORIGEM - A capital, inicialmen-te denominada de Cidade de Minas, foi inaugurada em 12 de dezembro de 1897, por Bias Fortes, governador do Estado (1894/1898), e foi construída, graças a uma concepção urbanística concebida pelo arquiteto paraense Aarão Reis. No projeto, o arquiteto procurou separar os setores urbanos e suburbanos, do rural, por uma grande avenida, a Avenida Con-torno. Grandes e largas avenidas, quar-teirões simétricos e um grande parque central constavam no projeto que pro-curava mostrar uma cidade moderna a exemplo de Washington e lembrasse Paris colocando a jovem capital mineira entre as grandes cidades do mundo.No entan-

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to, a realidade foi maior que o sonho e a cidade cresceu mais do que o esperado, ultrapassando a Avenida Contorno e se estendendo pela área rural.

De pequeno arraial à capital do estado de Minas Gerais e metrópole nacional: Belo Horizonte

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O PLANEJAMENTO - Uma cida-de ordenada, funcionando como um or-ganismo saudável esse era o objetivo dos engenheiros e técnicos que idealizaram Belo Horizonte. O projeto criado pela Comissão Construtora foi finalizado em maio de 1895.

No centro, o traçado geométrico e regular estabelecia um padrão de ruas retas, formando uma espécie de quadri-culado. Mais largas, as avenidas seriam dispostas em sentido diagonal. Esta área receberia toda a estrutura urbana de transportes, educação, saneamento e as-sistência médica. Abrigaria, também, os edifícios públicos estaduais, federais e municipais. Ali também deveriam se ins-talar os estabelecimentos comerciais. Seu limite era a Avenida do Contorno, que naquela época se chamava de 17 de de-zembro.

A região suburbana, formada por ruas irregulares, deveria ser ocupada mais tarde e não recebeu de imediato a infra--estrutura urbana. A área rural seria com-posta por cinco colônias agrícolas com inúmeras chácaras e funcionaria como um cinturão verde, abastecendo a cidade com produtos hortifrutigranjeiros.

A DENOMINAÇÃO - Em 1906, os mineiros inspirados no belo horizon-te dos seus sonhos e no local onde esta-

va localizada a capital pediram ao então governador, João Pinheiro da Silva, que mudasse a denominação da capital para Belo Horizonte.

PRIMEIROS ANOS - Nas duas primeiras décadas deste século, Belo Ho-rizonte viveu, alternadamente, períodos de crise e surtos de desenvolvimento. As fases de maior crescimento corresponde-ram aos anos de 1905, 1912-13 e 1917-19. Aos poucos, pequenas fábricas começa-ram a funcionar na cidade, ampliou-se o fornecimento de energia elétrica, retoma-ram-se as obras inacabadas, expandiram--se as linhas de bonde, criaram-se praças, jardins e a cidade ganha uma bonita ar-borização.

ANOS 20 - Os anos vinte marcam uma época romântica da história da ca-pital. Entre passeios de bonde e sessões de cinema, entre conversas nos cafés e o footing, a vida seguia alegre. Belo Hori-zonte era a “Cidade-Jardim”, onde o verde das árvores saltava das ruas e invadia as casas, tomando quintais e pomares. Nesse período, a capital viu nascer, também, a geração de escritores modernistas que iria se destacar no cenário nacional. Carlos Drumond de Andrade, Cyro dos Anjos, Luís Vaz, Alberto Campos, Pedro Nava, Emílio Moura, Milton Campos, João Al-phonsus, Abgar Renault e Belmiro Braga,

reunidos no Bar do Ponto, no Trianon ou na Confeitaria Estrela, eram rapazes in-quietos que mudaram o panorama da lite-ratura mineira e brasileira. No campo das artes e da cultura, a cidade experimentou um grande desenvolvimento. Enquanto o Teatro Municipal vivia seus anos de gló-ria, novas salas de cinema eram inaugu-radas como os cines Pathê, Glória, Odeon e Avenida. Em 1926, o maestro Francisco Nunes fundou o Conservatório Mineiro de Música. No ano seguinte, era criada a Universidade de Minas Gerais. Em 1929, fundou-se Automóvel Clube, ponto de encontro da elite belo-horizontina.

ANOS 30 - Essa onda de progresso continuou ao longo da década de 30. Na periferia, surgiram novos bairros. Cresce-ram nessa época Lourdes, Barreiro, Nova Suíça, Gameleira, Renascença, Sagrada Família e Parque Riachuelo. Na arqui-tetura, surgiram novidades: o primeiro edifício de dez andares e um novo estilo de fachadas. A Revolução de 3 de outu-bro de 1930, que levou Getúlio Vargas ao poder, também marcou a história da ci-dade. Como consequência da política de modernização da economia implantada por Vargas, as bases para o desenvolvi-mento industrial da cidade foram lança-das, criando-se a zona industrial de Belo Horizonte.

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ANOS QUARENTA - NASCE UMA METRÓPOLE - Os anos quarenta trazem a modernidade e dão um ar de metrópole a Belo Horizonte. Nessa épo-ca, a capital ganhou várias indústrias, abandonando seu perfil de cidade admi-nistrativa. O impulso para isso foi dado pela criação de um Parque Industrial, em 1941. O setor de serviços também come-çou a crescer com o fortalecimento do co-mércio. O centro da cidade tornou-se, en-tão, uma área valorizada, principalmente para a construção de edifícios, e passou a sofrer a especulação imobiliária.

O grande responsável pela trans-formação de Belo Horizonte foi o prefeito Juscelino Kubitschek. Com o objetivo de renovar a capital, promovendo um surto de desenvolvimento e modernização, JK realizou diversas obras que projetaram internacionalmente o nome da cidade. A mais importante delas foi o Complexo Arquitetônico da Pampulha inaugura-do em 1943. Desenhado pelo jovem ar-quiteto Oscar Niemeyer, o complexo era formado por quatro obras principais a Igreja de São Francisco de Assis, a Casa do Baile, o Cassino e o Iate Golf Club instaladas às margens da lagoa artificial. Com suas linhas originais e modernas, Oscar Niemeyer fez da Pampulha um dos maiores exemplos da arquitetura moder-nista brasileira. Em 1941, também com

projeto de Oscar Niemeyer foi iniciada a construção do Palácio das Artes, grande obra da nossa moderna arquitetura. Um pouco mais tarde, já no final da década, um outro marco na arquitetura da capital seria inaugurado: o Edifício Acaiaca, na Avenida Afonso Pena. Com sua fachada de linhas retas e sóbrias, onde se destaca-vam as faces de dois índios, o Acaiaca era o maior e mais moderno prédio de Belo Horizonte, com os elevadores mais velo-zes da cidade. Nessa época, ainda acon-teceu a construção do Teatro Francisco Nunes (1949), no Parque Municipal, e da primeira estação rodoviária da cidade.

ANOS 50 - Se a marca dos anos 40 foi a modernização da arquitetura da cidade, os anos 50 ficariam conhecidos como a década da indústria, em razão do surto de desenvolvimento alcançado pela capital. A criação da Cemig, em 1952, e o desenvolvimento da Cidade Industrial, nas proximidades de Belo Horizonte (Contagem) são dois fatores que explicam esse crescimento. Nessa década, caracte-rizada pelo grande êxodo rural, a popula-ção da cidade dobra de tamanho, passan-do de 350 mil para 700 mil habitantes. A cidade torna-se vertical com uma série de prédios cada vez mais altos sendo cons-truídos. É dessa época o Edifício Clemen-te Faria, feito para ser a sede do Banco La-voura (atual Banco Real), na Praça Sete.

Projetados por Oscar Niemeyer, o Edifí-cio JK, o Edifício do Bemge, o prédio do Colégio Estadual Milton Campos (atual Estadual Central), o Edifício Niemeyer e a sede da Biblioteca Pública Estadual são belos exemplares da arquitetura moderna.

ANOS 60 - O crescimento econô-mico transformou o perfil de Belo Hori-zonte na década de 60. Sem respeito pela memória da cidade, o progresso avançou sobre suas ruas, demolindo casas, erguen-do arranha-céus, derrubando árvores, cobrindo tudo de asfalto. Era preciso de-safogar o trânsito e por este motivo mui-tas avenidas foram rasgadas. A descarac-terização da cidade fez-se sem remorsos. Se os espaços verdes desapareciam, se a beleza das antigas construções era trans-formada em pó, apareciam, em seu lugar, modernos edifícios, sóbrios e elegantes. Os anos 60 foram marcados pelo cresci-mento das indústrias e das instituições financeiras. Nessa época, Belo Horizonte começou a irradiar seu crescimento e as cidades vizinhas começaram a receber muitos melhoramentos, fábricas e escolas.

ANOS 70 – Nos anos 70, a cidade era o próprio retrato do caos. Com um milhão de habitantes, Belo Horizonte continuava crescendo desordenadamen-te. Nas regiões norte e oeste e nos muni-cípios vizinhos, com a criação de distri-tos industriais e a instalação de empresas

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multinacionais, a população tornou-se cada vez mais densa. Na tentativa de re-solver os problemas causados pela falta de planejamento, foram tomadas várias medidas: criou-se o Plambel e instituiu a Região Metropolitana de Belo Horizonte.

ANOS 80 – Na década de 80, a orientação para o crescimento da cidade estava, também voltada para a valorização da sua memória, ocasião em que vários prédios de importância histórica foram tombados. Nesta época, aconteceu o iní-cio da construção do metrô de superfície (1984/1997), a canalização do Ribeirão Arrudas, ponde fim ao grande problema de enchentes no centro da capital. La-mentavelmente, a Lagoa de Pampulha, um dos cartões postais da cidade, foi transformada em um lago praticamente morto, mercê da grande poluição. A fisio-nomia da cidade foi novamente alterada com a proliferação de prédios em estilo pós-modernos, graças ao grande trabalho de arquitetos liderados por Eólo Maia. Na mesma época foi inaugurado o Aeroporto de Confins, localizada a 38 km do centro da capital.

ANOS 90 – A década de 90 foi mar-cada pela valorização dos espaços físicos da cidade, ocorrendo a aprovação da Lei Orgânica do Município (1990) e do Plano Diretor da Cidade (1996). A gestão públi-ca se democratizou com a realização anu-al do Orçamento Participativo e do for-talecimento da gestão integrada para os trinta e quatro municípios que compõem a Região Metropolitana de Belo Horizon-te. A administração recupera os espaços públicos, tais como a Praça da Liberdade, a Praça da Assembléia e o Parque Muni-cipal, embelezando o centro da cidade e fazendo com que os naturais voltassem a freqüenta-los.

INÍCIO DO SÉCULO XXI – Nesta primeira década do século atual a admi-nistração de Belo Horizonte tem se vol-tado para o setor terciário da economia. Especial ênfase vem sendo dado ao co-mércio, a prestação de serviços e serto-res de tecnologia de ponta, com destaque para as áreas de biotecnologia e informá-tica. Daí a implantação do Parque Tecno-lógico de Belo Horizonte, do Centro de

Pesquisa e Desenvolvimento do Google para a América Latina e do Centro de Convenções Expominas. Este último vem fomentando o crescimento do turismo de eventos – realização de congressos, feiras, convenções e exposições – e aumentando consideravelmente o número de hotéis/leitos - em Belo Horizonte e sua área me-tropolitana- e estimulando o surgimento de novos bares, boites, restaurantes e em-presas de transportes.

POLO NACIONAL DE CULTURA

A cidade também vem experimen-tando muito sucesso no setor artístico e cultural, notadamente, devido às políticas públicas e privadas voltadas para o surgi-mento de novas escolas, faculdades, salas de espetáculos, cinemas, galerias de arte, lojas, fábricas do setor da moda e realiza-ção de eventos fixos de nível nacional e internacional, fazendo com que a cidade, a cada ano, se consolide como polo nacio-nal de cultura e da moda nacional.

DADOS DA CIDADE

Belo Horizonte é a capital do segun-do mais populoso estado da federação. Localiza-se próxima ao Paralelo 19º49’01’’ sul e do meridiano 43º57’21 oeste, pos-sui uma área de 330,95 Km², segundo ao IBGE e limita-se ao sul pelos municípios de Nova Lima e Brumadinho; ao leste por Sabará e Santa Luzia; Vaspasiano, ao nor-te e Ribeirão das Neves, Contagem e Ibi-rité, a oeste. O lime da cidade oscila entre 18ºC ,no mês mais frio, e 22ºC, no perío-do mais quente.

REGIÃO METROPOLITANA – Um intenso processo de conurbação está ocorrendo em Belo Horizonte e seu en-torno, criando na chamada “Grande BH” uma grande metrópole e em cujo centro

está na capital mineira, abrangindo 34 outros municípios, entre os quais Con-tagem, Betim, Nova Lima, Ribeirão das Neves, Santa Luzia, Ibirité, Vaspasiano e Sabará. Tal conurbação, a terceira maior do Brasil – situada logo depois da Grande São Paulo e do Grande Rio de Janeiro –, tinha 4.882.997 habitantes , atinge, hoje, mais de 6.000.000 de habitantes. Com essa população, a Grande BH é a 62ª maior do mundo e a sétima da América Latina, vin-do logo depois das áreas metropolitanas da Cidade do México, São Paulo, Rio de Janeiro, Buenos Ayres, Bogotá e Lima.

COMO CHEGAR

AEROPORTOS:- Aeroporto de Belo Horizonte – Pampu-lhaPraça Bagatelle, 204 – PampulhaTel: (031) 3490-2001www.infraero.com.br

- Aeroporto Internacional Tancredo Ne-ves – ConfinsRodovia – MG-10, Km 39Tel: (031) 3689-2700www.infraero.com.br

UTILIZANDO CARRO PRÓPRIO:Belo Horizonte está a 586 km da cidade de São Paulo. A viagem mais rápida se re-aliza pela BR-381, a rodovia Fernão Dias, na qual serão percorridos cerca de 540 km, depois de um trecho de 13 km entre a Marginal Tietê e a rodovia Presidente Dutra. A partir da divisa dos Estados de São Paulo e Minas Gerais, a BR-381 atra-vessa cidades mineiras como Extrema, Cambuí, Santo Antônio do Amparo, Be-tim e Contagem. Do Rio de Janeiro, são 435 km até Belo Horizonte, percorridos em grande parte na BR-040, passando por cidades como Petrópolis e Juiz de Fora. O último trecho até a capital mineira, a par-tir de Conselheiro Lafaiete, se realiza na BR-356.

RODOVIÁRIA:- Terminal Rodoviário Israel PinheiroPraça rio Branco, s/nº - CentroTel: (031) 3271-3000

“A capital, inicialmente de-nominada de Cidade de Mi-nas, foi inaugurada em 12 de dezembro de 1897, por Bias Fortes, governador do Esta-do.”

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Beleza São Paulopor Julinho do Carmo

A cantora Carla Perez decidiu pro-var que não tem medo de esco-va progressiva. A ex-integrante

do É o Tchan testou uma nova técnica e aprovou. A técnica de alisamento chama--se “escova progressiva à base de algas marinhas” e é proposta pelo cabeleireiro Julinho do Carmo, do D’ Carmo Center Beauty, em Santo André - SP. Segundo ele, o segredo dessa hidratação profunda está nos polímeros de silicone, que amaciam as fibras capilares sem a intervenção de qualquer produto químico ou princípio ativo do gênero formol e amônia.

Segundo o cabeleireiro, a técnica foi “testada e aprovada pela cantora Carla Perez e deixa os cabelos lisos, sedosos e brilhantes”. Ele revelou em primeira mão que a metamorfose é fruto de uma escova progressiva à base de proteínas de algas marinhas – ricas em sais minerais, que ele mesmo desenvolveu após visitar badala-dos salões de Nova York. “Algas marinhas são benéficas aos cabelos, pois possuem vitaminas e sais minerais, além de ser a única alga que contém a vitamina B12”,

finaliza Julinho.Você sempre teve dúvidas em rela-

ção ao seu cabelo e nunca teve coragem de perguntar? Hoje você vai descobrir to-das respostas sobre como ter o seu cabelo bem tratado e sanar todas dúvidas que a perseguia.1. Como faço para tirar o cheiro de cigarro dos fios?

R.”Os perfumes para cabelos dão uma disfarçada, mas só funcionam quan-do o cheiro não está muito forte. Nesse caso, o resultado da mistura dos dois aro-mas pode piorar as coisas”.2. Há algum truque para abaixar os fios arrepiados?

R. “Passe de três a cinco gotinhas de silicone ao longo dos fios. Se o cabelo for muito liso, diminua a quantidade para apenas duas gotas, senão ele pode ficar murcho. Outra opção é recorrer aos con-dicionadores sem enxágue (leave-in)”.3. Escovar os cabelos deixa os fios mais brilhantes?

R. ”Quando você escova, acaba fa-zendo uma massagem no couro cabelu-

do. Isso faz bem para o crescimento dos fios porque ativa a circulação sanguínea. Entretanto, não significa um ganho de brilho. E, em excesso, a escovação pode deixar o cabelo oleoso, uma vez que ela também estimula a produção de óleo”, completa.4. Existe algum jeito de fazer o cabelo crescer mais rápido?

R. Não. Aquela história de mistu-rar anticoncepcional no xampu e outras receitas caseiras não tem comprovação científica. Agora, se o seu cabelo está mal-tratado e quebra com facilidade, ele vai demorar mais para crescer. Resolva esse problema com uma hidratação extra para reestruturar os fios.5. É possível conseguir em casa uma hidratação bem-sucedida?

R. Sim. Lave os cabelos com xampu, enxágüe bem e aplique uma máscara hi-dratante. “O segredo é separar mecha por mecha e massagear uma por uma para fazer com que o produto penetre em to-dos os fios”. Deixe agir por vinte minutos e retire. Não há necessidade de usar touca

A cantora e apresentadora prepara o cabelo com escova progressiva sem formol e quimica no salão do cabeleireiro Julinho do Carmo - em SP - para testar a técnica, e aprovou

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térmica.6. Tenho o couro cabeludo oleoso e as pontas secas. Como devo tratar meu cabelo?

R. Você precisa equilibrá-lo. Para isso, adote produtos específicos para ca-belos mistos – existem xampus, condicio-nadores e cremes de tratamento no mer-cado. Eles removem a oleosidade da raiz e hidratam as pontas dos fios.7. Que cuidados devo ter para impedir que os fios se quebrem?

R. Só penteie o cabelo molhado quando tiver usado condicionador ou creme; não torça nem esprema os fios quando secar com a toalha (enxugue com delicadeza). Se mesmo assim ele conti-nuar quebrando, a causa pode estar na carência de nutrientes. Consulte um der-matologista, que poderá fazer um diag-nóstico melhor.8. Qual a diferença entre pomada, mousse e gel?

R. O gel é usado para modelar os fios, diminuir o volume do cabelo e ainda proporcionar um efeito molhado. A po-mada é indicada para dar acabamento e definir o penteado, por isso deve ser usa-da nos cabelos já secos. A mousse, quan-do aplicada nos cabelos úmidos, ajuda a modelar e dá maior volume. Quando es-palhada nos cabelos secos, confere uma aparência mais leve e solta ao penteado.9. Desde que começou a fazer regime, o cabelo de uma amiga começou a cair muito. Por quê?

R. Uma alimentação pobre em vi-taminas, proteínas e minerais faz com que os fios de cabelo nasçam fracos e, consequentemente, rompam com maior facilidade. Para os cabelos ficarem lindos, brilhantes e fortes, fique de olho em sua alimentação.10. É verdade que a textura do cabelo muda na gravidez?

R. Sim. Normalmente, as mulheres com cabelo crespo acabam perdendo seus cachos e os fios lisos ganham mais corpo. Isso acontece por causa do aumento de um hormônio chamado melanotrófico, responsável pela pigmentação, quantida-de e textura dos fios. Quando a gestação termina, o hormônio volta às taxas nor-

mais.11. É preciso passar o xampu duas vezes para o cabelo ficar bem limpo?

R. Depende. Quem lava o cabelo menos de três vezes por semana deve, sim, reaplicar o xampu, uma vez que os fios estarão mais engordurados e com maior acúmulo de sujeira. Agora, se você lava com frequência, uma vez apenas é o suficiente.12. É verdade que alterações emocionais podem afetar a saúde do cabelo?

R. Sim. O bulbo capilar é preju-dicado quando você fica deprimida ou estressada, porque, nessas situações, a quantidade de nutrientes no sangue tende a diminuir. Pode desencadear ainda ou-tro problema: a caspa. Mas ela só aparece se você tiver predisposição genética. Por isso, controle os nervos.

13. Quanto o fio de cabelo cresce por mês e qual o comprimento máximo que ele atinge?

R. O que determina o crescimen-to dos fios é uma boa alimentação. Em média, o cabelo cresce 1 centímetro por mês e, se não for cortado, pode chegar a 1 metro de comprimento (um fio de cabelo sadio dura cerca de oito anos).14. O ar-condicionado danifica os fios?

R. Sim. Ele deixa o ar mais seco, e isso se reflete no cabelo, que fica frágil e mais ressecado. Neutralize esse efeito pro-tegendo os fios com silicone ou com um condicionador sem enxágue.15. Como evitar que meu cabelo arme depois de seco?

R. Isso acontece com maior frequ-ência quando ele está maltratado, com os fios ressecados e pontas duplas. Portanto,

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faça hidratação de quinze em quinze dias e não dispense o uso do condicionador. Além disso, prefira desembaraçá-lo en-quanto estiver molhado; nunca seco, para evitar o atrito com o pente.16. Não vivo sem fazer escova. Como proteger os fios da ação nociva do secador?

R. “Antes de secar, aplique um pro-duto que amenize o efeito da alta tempe-ratura no cabelo, como os sprays antitér-micos. Durante a escova, não direcione o jato quente para a mesma mecha por muito tempo, evitando que o calor frite os fios”.17. Qual a diferença entre cortar o cabelo com navalha e com tesoura?

R. A navalha dá um efeito mais des-fiado e ajuda a diminuir o volume. “Ela é ótima para os cortes desalinhados, meio desmanchados”. Já a tesoura é usada tanto para os cortes retos quanto para os repica-dos, mas sem eliminar demais o volume.18. Para que servem os diferentes tipos de escova?

R. Escovas grandes e redondas, com cerdas em toda a volta, são usadas para alisar cabelos crespos. As de diâmetro menor servem para erguer a raiz dos ca-belos lisos ou crespos. As retas, com cer-das só de um lado, têm função dupla: dão movimento e ajeitam os fios sem alisá-los. “Prefira as escovas de cerdas naturais às mistas, que possuem pontas de plástico e podem deformar com o calor do secador”.19. Ouvi dizer que pentes de plástico deixam os fios do cabelo eriçados. É verdade?

R. Se seu cabelo for liso e fino, isso pode acontecer, sim. O plástico é um ma-terial que conduz eletricidade e, por isso, ao entrar em contato com os fios, provoca um atrito e faz com que eles se arrepiem. Para evitar o problema, prefira pentes de madeira.20. Como é possível acabar com as pontas duplas?

R. Para exterminá-las definitiva-mente, a solução é apelar para um corte. Para um efeito de emergência, você pode recorrer ao silicone, que gruda as escamas e as pontas duplas – mas isso vai durar apenas até a próxima lavagem.

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Estéticapor Mariana Rocha

Realce sua beleza e/ou camufle imperfeições

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Imaginem poder acordar todos os dias com as sobrancelhas, olhos e boca perfeitos. Para muitas mulheres,

acordar como se tivesse acabado de sair da cadeira de um maquiador profissio-nal deixou de ser um sonho distante. A técnica responsável por esta maravilha é chamada de dermopigmentação ou mi-cropigmentação, popularmente conheci-da como maquiagem definitiva ou per-manente. Além de facilitar a vida de quem passa horas se maquiando todos os dias, a micropigmentação ainda pode corri-gir imperfeições e cobrir cicatrizes. Esse recurso tornou-se um grande aliado das cirurgias plásticas e dos procedimentos que visam o rejuvenescimento, apresen-tando excelentes resultados para corri-gir e amenizar falhas no couro cabeludo, para camuflar marcas de vitiligo quando estático, reconstruir ou melhorar o aca-bamento dos mamilos após cirurgia na mama, delinear a parte superior e inferior dos olhos, preencher ou refazer o formato das sobrancelhas e contornar os lábios ou corrigi-los (quando desiguais). Devido à falta de tempo decorrente de um dia a dia cada vez mais atribulado e da crescente preocupação com a beleza e aparência, a maquiagem definitiva tem ganhado força entre as opções de tratamentos estéticos existentes no mercado, principalmente pelo fato de proporcionar praticidade e beleza 24 horas.

Olhos delineados, bocas expressi-vas e sobrancelhas bem desenhadas são características muito marcantes no rosto feminino e traduz a marca registrada da jovialidade. E através da dermopigmen-tação, a mulher jovem tem seus traços mais definidos e a mulher madura volta a ter o aspecto jovial que é perdido com o decorrer dos anos. E pasmem: os homens também estão aderindo a esta praticida-de, principalmente para a correção das sobrancelhas, com ótimos resultados.

RESTRIÇÕES

Herpes labial, diabetes não contro-lada, hipertensão não controlada, verru-gas virais, pós-cirurgias plásticas recentes.

CONTRAINDICAÇÕES

Problemas oculares: Para fazer nos olhos, a micropigmentação só deverá ser realizada mediante autorização de um es-pecialista (oftalmologista); Gestante: deve aguardar o parto e o período de lactação para segurança da mãe e do bebê.

CUIDADOS PÓS-PIGMENTAÇÃ

No caso das sobrancelhas, não mo-lhar até 48 horas; não tomar sol direto durante 30 dias; não frequentar sauna,

piscina ou praia/mar por 7 dias; não utili-zar cremes contendo ácidos sobre o local; ter cuidados com calor de forno, secador de cabelos, vapor de panela por 7 dias; passar pomada indicada após a pigmen-tação; não usar maquiagem até completar cicatrização; não arrancar a casca que se forma, deixá-la cair naturalmente; não in-gerir frutos do mar durante 7 dias. Apesar de ser conhecida por muitos como ma-quiagem definitiva, a dermopigmentação precisa de retoques periódicos para man-ter a tonalidade desejada. Na sobrancelha, por exemplo, o retoque deve ser feito a cada um ou dois anos. Essa manutenção irá variar dependendo dos hábitos do in-divíduo, como a frequência com que se vai à piscina ou ao mar, se expõe ao sol e se faz uso de produtos à base de ácidos, explica Clara Barretto, membro da Asso-ciação Brasileira de Micropigmentação e Dermopigmentadora da Clínica Vida Bella. A falta de fiscalização e legislação vigente adequada aliadas à falta de qua-lificação de alguns profissionais, que se submetem a pequenos cursos com carga horária insuficiente ou de baixa qualida-de, são as grandes responsáveis pelos ca-sos malsucedidos de homens e mulheres que se submetem a esta técnica. Portan-to, antes de realizar este e qualquer outro tipo de procedimento, verifique a qualifi-cação do profissional, o material utilizado e o local em que o mesmo será realizado.

Se tem festa tem Bello Visual ...ão existe idade para ser feliz, muito menos acordar disposta a investir num visual diferente do dia-a-

dia. Melhor ainda quando você encontra um salão onde se sente em casa, cercada por amigos Nqueridos e irmãs confidentes que têm talento suficiente para cuidar da sua beleza, mas preservando o seu estilo - e o melhor, sem ter que pagar horrores pelo serviço.

No Bello Visual é exatamente isso que fideliza homens e mulheres de diferentes gerações. Confira nessa mostra fotográfica alguns looks e aproveite para garantir atendimento com desconto para as festas de fim de

ano. É só telefonar para Sílvia (3223-6797) e agendar para sua turma de formatura, ou grupo de convidados para casamentos e outros eventos. Os pacotes incluem penteado, maquiagem, pé e mão.

Christyne Rose e seu look casual chic, Eduarda inova apostando na simplicidade, Cristina Barros com madeixa ruiva e Roberta Almeida num chanel com pontas

Lívia em look de noite especial. A dupla Sílvia e Renata sempre na escova; Jéssica Barros e Rafaela Almeida preservam corte longo levemente desfiado. Já Ivana e Carolina amam seus fios pretos aveludados, enquanto Gabriela e Júlia apostam nas madeixas super lisas, hidratadas e com brilho.

A renomada dermatologista Raquel Patriota não sai de casa sem uma escovinha básica e bem natural, claro!

Duda e seu mak-up com olhos bem marcados ... pronta para a balada!

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Belezapor Dr. Felipe Mendonça

A cirurgia de implante mamário é um dos procedimentos cirúr-gicos estéticos mais procurados

atualmente no Brasil. Apesar de parecer uma intervenção cirúrgica simples requer inúmeros cuidados. O primeiro passo (e talvez o mais importante) é a escolha do profissional. Os verdadeiramente aptos são os cirurgiões plásticos membros da sociedade brasileira de cirurgia plástica, estes irão requisitar todos os exames pré--operatórios, verificar os riscos cirúrgicos de cada paciente e ainda diante de várias marcas e modelos de próteses existentes no mercado irá indicar a melhor para cada paciente.

LOCAL DO IMPLANTE DA PRÓTESE DE SILICONE

O conteúdo das próteses modernas é formado de gel silicone coesivo, que im-pede o vazamento, mantendo o formato da mama mesmo em caso de ruptura. To-dos estes avanços contribuem para um re-

sultado mais bonito, natural e seguro. Na maioria dos casos, a prótese de silicone é colocada em cima do músculo, por baixo da glândula mamária. Os implantes tanto podem ser usados como um recurso esté-tico quanto para a reconstrução de mama. A inserção da prótese pode ser feita pela via axilar, pela aréola ou através do sulco infra-mamário (a dobra da mama), que é a localização mais comum.

PERGUNTAS FREQUENTES NO CONSULTÓRIO:

Quais os exames que toda mulher que tem silicone deve fazer?

Independente da mulher possuir ou não implantes de silicone, o rastreamen-to do câncer de mama deve ser feito com mamografia após os 40 anos, anualmen-te, segundo a orientação da Sociedade Americana de Cancerologia. Nos casos de mulheres com risco aumentado para cân-cer de mama (exemplo: história familiar positiva de câncer de mama) pode-se as-sociar a ultrassonografia e/ou ressonância magnética quando as mamas são densas.

MatériaPrima. Edição 15 | {99}

Qual ou quais exames faço para avaliar a integridade do implante? O que esses exa-mes previnem/diagnosticam?

Para avaliar a integridade do im-plante, o exame mais indicado é a res-sonância magnética. Porém, a ultras-sonografia, quando realizada por um radiologista especializado em mama, tem boa sensibilidade para detectar rupturas.

A mamografia tem sensibilidade alta para diagnosticar o carcinomas in situ, nos quais o tratamento oferece cura em até 100% dos casos. Esses, em grande parte dos casos, correspondem a micro-calcificações na mamografia. Carcinomas invasores pequenos também podem ser diagnosticados nas mamografias antes que sejam detectados na palpação das mamas feita pelo médico ou pela própria paciente. Tumores pequenos também têm alto índice de cura.

A mamografia nestes casos pode mostrar um nódulo, entretanto, um gran-de parte da lesões diagnosticadas na ma-mografia e mesmo na ultrassonografia ou ressonância magnética, correspondem a lesões benignas. Um exemplo é o fibroa-denoma, que são nódulos de mama mui-to frequentes nas mulheres. Por isso, os exames devem ser avaliados por médicos especializados antes de se optar por uma biópsia.A prótese de silicone atrapalha a mamo-grafia?

O risco de câncer de mama aumenta com os implantes de silicone?De maneira alguma. A mamografia pode ser realiza-da em pacientes que tenham implantes de silicone tanto abaixo da glândula como abaixo do músculo, sem prejuízo para a prótese e nem para a visualização de le-sões mamográficas.

É importante, no entanto, o técni-co ser informado sobre a existência do silicone. Outro dado relevante é que im-plante de silicone não constitui fator de

risco para desenvolvimento de câncer de mama.Se eu não trocar a prótese mamária a cada 5 anos, ela pode romper e o silicone se espalhar por todo o corpo?

Não há um prazo específico para a troca e, com as próteses atuais mais resistentes e seguras, dificilmente a tro-ca ocorrerá antes dos 15 anos. É possí-vel usá-las indefinidamente, pelo tempo que permanecerem íntegras, mas sempre acompanhando através dos exames aci-ma citados. Em relação ao rompimento, as próteses utilizadas no Brasil são feitas de gel coesivo (espécie de “gelatina bem consistente”). Se cortadas ou rompidas, o

conteúdo não escorre. Por isso, é impor-tante o acompanhamento clínico regular com mastologista após a colocação das próteses.A mulher que possui implantes mamários pode amamentar?

Em regra, a mulher que possui im-plantes mamários pode amamentar nor-malmente. Exceto, se a mesma já possua algum tipo de distúrbio de lactação.

“Independente da mulher possuir ou não implantes de silicone, o rastreamento do câncer de mama deve ser fei-to com mamografia após os 40 anos.”

“A mamografia tem sensibili-dade alta para diagnosticar o carcinomas in situ, nos quais o tratamento oferece cura em até 100% dos casos.”

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Arquiteturapor Paulo José Braga Góes

Nesta edição apresentamos a am-bientação de espaços de traba-lho que, além do talento do Ar-

quiteto, tiveram a orientação abalizada do cliente, um executivo de bom gosto apurado. Ambiente espaçoso e muito ele-gante, com paredes recobertas por painéis de madeira ecologicamente tratada, piso em porcelanato marfim e forro em gesso branco puro.

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Foto 01 - Duas poltronas giratórias, em shantung de seda na cor gelo, com-põem o “recanto do diálogo”.

O ambiente das decisões é formado por uma estação de trabalho, em lnhas retas, e poltronas em couro preto. Já no espaço do estar, com um maravilhoso e confortável sofá.

Foto 02 - Em outro ângulo, na pare-de, um belo abstrato, em trípede formato, da artista plástica Célia Santos.

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Foto 03 - Detalhe para a mesa tipo cálice em laca branca que suporta a escul-tura de uma águia em bronze, do acêrvo particular do executivo. Uma bela tela de Dhyda Lyra compõe o ambiente.

Foto 04 - Espaço para as reuniões com mesa oval em madeira e uma peque-na espera com duas poltronas em couro preto e mesa central em madeira e laca preta. Na parede, tela abstrata da renoma-da artista plástica Célia Santos.

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sua vida, seus espaços

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Arte/Entretenimentopor Raphael Araujo

Em cartaz: locadoras & cinemas

Quatro amigas e um casamento

Curvas da vida Intocáveis

Três ex-populares garotas do colé-gio são convidadas pra serem damas de honra da menos popular garota da tur-ma, que fica noiva de um dos solteirões mais cobiçados da cidade de Nova York. Elas decidem aceitar o convite para se di-vertirem um pouco com a situação, mas acabam se deparando com muito mais do que um simples casamento

Gus Lobel é um veterano olheiro de baseball. Restando apenas três meses para o fim de seu contrato, ele começa a ter problemas de visão devido a um glauco-ma. Escondendo a doença de todos, Gus é enviado para analisar um promissor reba-tedor que pode ser a escolha de sua equi-pe Entretanto, ao desconfiar que há algo errado com o velho amigo, Pete Klein pede à filha dele, Mickey, que o acompa-nhe na viagem.

Considerado um fenômeno mun-dial, ´Intocáveis´ traz a história de um aristocrata que contrata um jovem para ser o seu cuidador após um acidente de parapente, o que o deixou tetraplégico. O que era para ser um período experimen-tal, acaba virando uma grande aventura. Amizade, companheirismo e confiança são os elementos que transformam esse filme tocante e inesquecível.

[email protected]

Elenco: François Cluzet, Omar Sy, Audrey FleurotDireção: Olivier Nakache, Eric ToledanoGênero: ComédiaDuração: 112 min.Distribuidora: California FilmesClassificação: 14 Anos

Elenco: Clint Eastwood, Amy Adams, Justin TimberlakeDireção: Robert LorenzGênero: DramaDuração: 111 min.Distribuidora: Warner BrosClassificação: 12 Anos

Elenco: Kirsten Dunst, Isla Fisher, Lizzy Caplan, Rebel Wilson Direção: Leslye HeadlandGênero: Comédia RomânticaDuração: 87 min.Distribuidora: Imagem FilmesClassificação: 16 Anos

MatériaPrima. Edição 15 | {103}

Leitura: os mais vendidos

Cinquenta Tons de Cinza E.L. James

A Guerra dos Tronos George R. R. Martin

Quando Anastasia Steele entrevista o jovem empresário Christian Grey, des-cobre nele um homem atraente, brilhante e profundamente dominador. Ingênua e inocente, Ana se surpreende ao perceber que está desesperadamente atraída por ele. Incapaz de resistir à beleza discreta, à timidez e ao espírito independente de Ana, Grey admite que também a deseja, dando início a um apaixonado e sensual caso de amor.

Música das boas: os mais escutados

A Travessia William Young

Pitanga Mallu Magalhães

Diogo Nogueira: ao vivo em Cuba

Pitanga marca o recomeço de Mallu dentro do seu próprio eixo. É o terceiro álbum de estúdio da cantora e compositora brasileira. Lançado no dia 30 de setembro de 2011. É marcado pelo amadure-cimento pessoal, profissional e musical de Mallu, além de sua participação nos instrumentos de bate-ria, piano e guitarra, nunca explorados pela cantora anteriormente. Conta com composições próprias em português e inglês e com a participação de mú-sicos como Kassin, Mauricio Takara e Marcelo Ca-melo. A música “Sambinha Bom” é o ponto alto do disco e traz o frescor de uma MPB que vai além de letras tradicionais. O toque de samba de caixinha de fósforo pode ser a cara nova de Mallu, que agora caminha entre o doce e o mais maduro.

Diogo Nogueira invade Cuba com o samba brasileiro. Em um show memorável gravado ao vivo em Havana, ele interpreta grandes sucessos do seu repertório e da MPB que vão de Jorge Ben Jor, Chico Buarque, Gonzaguinha, Djavan, Ivan Lins a Martinho da Vila e ao imprescindível João No-gueira. Tudo isso com direito ao encontro extraor-dinário do samba com a salsa dos ídolos cubanos do Los Van Van na faixa “El Cuarto de Tula”. Você pode conferir uma linda mistura de musicalidade o ritmo brasileiro com a contagiante ritmo caribe-nho cheio de suingue e sensualidade com o samba verde e amarelo de Diogo Nogueira. Destaque para as faixas: “Verdade Chinesa”, “Madalena”, “Que Ma-ravilha”, “Ex-Amor”, entre outras pérolas.

Redescobrir Maria Rita

Primeiro trabalho de Maria Rita interpre-tando a obra da mãe Elis Regina, “Redescobrir”, foi lançado no dia 6 de novembro, com tiragem de 80 mil cópias para CD e DVD, é um desdobramento dos cinco shows que a cantora fez durante o ano. Se você escutar de olhos fechados às canções do CD “Redescobrir”, há grandes chances de confundir a voz da cantora com a de sua mãe, Elis Regina, mor-ta em 1982, aos 36 anos. No repertório, estão can-ções emblemáticas como Arrastão, Como Nossos Pais, Águas de Março, O Bêbado e a Equilibrista, Alô Alô Marciano, Aprendendo a Jogar, Maria Ma-ria, Fascinação e Madalena. Com certeza um mara-vilhoso trabalho musical!!!

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Estilopor Marcos Leã[email protected]

Marcos Leão lista os 12 mandamentos da tempora-da – da peça desejo – ao jeitinho de usar o vestido “cinquentinha”. Aqui, ele reúne as melhores pro-

postas que surgiram nas passarelas do mundo afora.

VAMOS VIAJAR? De volta aos anos 50. Em alta na

moda, o shape é o queridinho da tem-porada. Clássica e feminina, a tendência dos vestidos anos 50 é um dos destaques do verão. Acinturada e com saia evasê, ela possui decotes, detalhes e tecidos varia-dos, que alinham o item com as tendên-cias atuais. Ladylike já!

Poppy Delevigne

MatériaPrima. Edição 15 | {105}

CALIFORNIAN GIRL

Modinha da vez. O perfume fresh - do qual as garotas de praia tanto gos-tam - foi traduzido em alguns desfiles da SPFW, com direito a prints arrojadas, de-talhes metalizados e cartela de cores gir-lie. Para aquelas que desejam aderir, não dispensar o color jeans (short ou calça), estampas florais delicadas, chapéus esti-losos e tricôs levinhos. Ok?

O GIPSY VOLTOU

Peças que remetem ao universo cigano invadi-ram a moda deste verão. O estilo da vez deu as caras no desfile de André Lima. O estilista, conhecido por prints mil e vestidos de festa, trouxe um pouco do universo cigano para seu verão 2013. Invista!

AS ESTAMPAS DA VEZ Nada dos florais batidos de

guerra, característicos da estação: as padronagens geométricas vão invadir o verão por aqui. O resul-tado? O top Marc Jacobs, à frente da Louis Vuitton, mandou ver na tendência como poucos, e listras e xadrez foram protagonistas de suas novas coleções. A tendência também remete à década de 1960, época em que as estampas foram hit no universo fashion. E aí, vai encarar???

A GLADIADORA SE SOFISTICOU Essa vai para as mais ousadas. As gladiadoras es-

tão de volta com todo gás e de visual todo repaginado. Escarpins e sandálias da estação ganharam fivelas e aplicações em modelos superlongos, que seguem até a altura dos joelhos. O acessório ganhou visual ultrafeti-chista com minivestidos. Ou seja: um toque moderno. Tá?

{106} | MatériaPrima. Edição 15

DOSE DUPLAA clássica e tradicional dupla preto e branco vai

reinar absoluta na temporada quente. O duo aparece em contraponto a cores vivas e tons metálicos. Miuc-cia Prada foi uma das estilistas a apostar no mix, na passarela de Milão.

DÊ VIDA A ROUPAS E ACESSÓRIOS Ao lado dos tons pastel, as cores cítricas são

um dos hits do momento. Depois de aparecer nas passarelas do Fashion Rio e São Paulo Fashion Week, rosa-choque, verde-limão, amarelo e laranja vibrantes estão invadindo as ruas da cidade e pro-metem “fazer” entre as lulus nordestinas. Se joga!

A DÉCADA DA VEZ O verão 2013 revive os anos 1960 em tubinhos,

saias de silhueta A, cores vivas e muitas estampas. En-tre as tendências: as calças cigarretes, casaquinhos e decotes canoa brilharão nesta temporada. Aposte!

APOSTE NO METALIZADO Dourado e prata já

tinham marcado presença nas coleções da pátria tu-piniquim do inverno pas-sado e a onda dos metali-zados parece que continua com ainda com pique. Para o tempo quente, marcas como Ellus apostaram na tendência, com direito aos tons metalizados de verde e azul.

SHORTS EM CENA O short é daque-

las peças que não po-dem faltar no guarda--roupa de verão. Para a temporada de calor de 2013, os estilistas propõem uma mo-delagem mais ampla e com pegada mais esportiva. Caliente, baby!

COLETEO colete despontou como peça-

-chave para o verão 2013. Estrutura-dos e com grandes lapelas, eles surgi-ram nos desfiles de grifes importantes como Triton e Forum. Recado: tire urgente do closet. Tá, meu bem????

ESTAMPAS BRASILEIRAS Cidades brasileiras como Salvador, Belo Ho-

rizonte e Belém surgiram em estampas de diversas coleções. Ronaldo Fraga e Forum foram algumas das grifes que investiram em temáticas nacionais, levando as ladeiras do Pelourinho, aves do Pará e drinques de caipirinha para a passarela.

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O brilho e o glamour das festas de réveillon serviram de inspiração para a Artsório - marca alagoana especiali-zada em acessórios feitos à base de renda renascença -

lançar uma pocket coleção para o final de ano.São bolsas, colares, pulseiras, brincos e demais acessórios

desenvolvidos especialmente para esse período do ano em que as mulheres querem se destacar e usar algo exclusivo.

“Fazemos questão de tornar cada peça única, pois não criamos mais de um acessório da mesma forma. Entendemos que, hoje em dia, as mulheres estão cada vez mais exigentes e com razão, pois ninguém quer sair nas ruas e encontrar outra pessoa com a mesma roupa ou acessório”, afirmou a designer Ariana Gameleira, que, junto à sua irmã Juliana Gameleira, con-duz a Artsório.

Apesar de serem jovens - com idades entre 24 e 26 anos - as jovens empreendedoras Ariana e Juliana Gameleira são per-cussoras na confecção de acessórios feitos com renda renascen-ça em Alagoas. Há dois anos, as duas criaram a Artsório que é especializada no segmento.

“Já vimos trabalhos primorosos feitos com renascen-ça, mas sempre voltados para a área do vestuário. Foi quando pensamos ‘Por que não apostar nos acessórios feitos com esse material’. E a ideia deu e vem dado certo. Nosso próximo passo é a consolidação no mercado nacional”, completou a designer Juliana Gameleira.

As peças da pocket coleção de ano novo já podem ser vis-tas nas duas lojas da Artsório em Maceió, localizadas nos bairros do Farol e Ponta Verde, além da vitrine virtual no site da marca. Mais? artsorio.com.br

Modapor Marcos Leã[email protected]

A tarefa delas é “adivinhar” o que você vai desejar usar a cada temporada. Aqui, as designers de acessórios revelam os hits da estação mais quente do ano

MatériaPrima. Edição 15 | {109}

Como vocês enxergam a aceitação do público com o trabalho da Artsório?

Juliana: Nós trabalhamos fortemente nessa questão da comunicação para divulgar nosso trabalho. Mas desde o início vimos que as pessoas aceitaram bem os acessórios feitos com re-nascença e até hoje temos clientes fiéis, que estão conosco desde o início da marca.Quais são os planos para o futuro da Artsório?

Juliana: Queremos realmente investir nas vendas para fora de Alagoas e até fora do Brasil. Até o janeiro do próximo ano devemos estar com nosso e-commerce funcionando nor-malmente, além de outros investimentos que faremos para cap-tação de parcerias.Como vocês fazem para criar as coleções?

Ariana: Antes mesmo de desenvolver alguma coleção já estamos pesquisando para sempre ficar por dentro do compor-tamento da moda no cenário mundial.

Os tons e as formas são baseados nesses nossos estudos iniciais, além de outros fatores como a inspiração de cada co-leção.De onde surgiu a vontade de abrir essa segunda loja em Maceió?

Ariana: Nós temos um público bastante diversificado em Maceió. E sempre ouvimos muitas cobranças de vários clientes para abrir uma loja na parte baixa, já que a outra ficava localiza-da no Farol. Abrimos esse ano e já estamos tendo uma aceitação maravilhosa.

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Esportepor Wal Leã[email protected]

NO EXTERIORNa Coreia, Eninho comemora mais um gole, com sua fa-

mília, festejando mais um ano de sucessos naquele país. O joga-dor reside na Coreia com sua esposa e filha, e recebe, anualmen-te, as visitas de seus pais, irmã, cunhado e sobrinho, fato que contribui emocionalmente para o seu excelente desempenho profissional.

GRANDELúcio Maranhão, o grande artilheiro do ASA e do Brasil,

em 2012. Parabéns!!!

BEACH SOCCER Depois da classificação, o 3º lugar na Copa Nordeste e a

seletiva para o Campeonato Brasileiro, Alagoas fez história na modalidade. Conquistou um inédito 3º lugar no Brasileiro de Seleções, realizado no último fim de semana, na Praia de Arma-ção, em Salvador –BA.

MatériaPrima. Edição 15 | {111}

FLUSÃO – CAMPEÃO 2012O amigo Ivanilson Júnior ao lado do campeão e artilheiro

do Campeonato Brasileiro de 2012, Fred.

MMAThiago Jambo Gonçalves, alagoano, lutador profissional

de MMA, faixa preta de jiu-jitsu, faz parte do “team” Noguei-ra, equipe liderada pelos irmãos Nogueira. Thiago é um lutador promissor e tem um futuro brilhante no esporte. Boa sorte, par-ceiro!!!

RESPEITOSeedorf, jogador de futebol holandês, 36 anos, chegou ao

Brasil provocando olhares de desconfiança. Entretanto, seu de-sempenho e preparo físico invejável, além de sua liderança fi-zeram com que ganhasse o respeito de todos botafoguenses e brasileiros.

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Opiniãopor Fabiana [email protected]

Desistir é para os fracos - é uma das frases mais mentirosas do univer-so. E eu entendi isso desde muito

cedo - desde que a vida ou as pessoas co-meçaram a me impor limites - direta ou indiretamente.

Eu acho desistir uma das tarefas mais difíceis e bonitas dessa vida. Desistir é para os fortes! E nisso eu vejo mais po-esia que correr atrás do que não se pode ter ou que escalar uma montanha imensa.

Não existe nada mais doloroso e complexo que abrir mão de alguma coi-sa muito importante, de uma sonho, de alguém, de um desejo. Doloroso e com-plexo - mas depois de um tempo, você percebe que é de uma sabedoria e de um reconforto que não tem preço.

Em princípio, parece um atestado de fracasso, e isso geralmente vem com dor, com mágoa, com a acidez da derrota, vem com a culpa, com a vergonha, com a memória borrada e, sobretudo, com a sensação horrorosa que é a de ter perdido muito tempo depositando a mais podero-sa energia em absolutamente nada.

A gente cresce acreditando em re-

compensa e merecimento, como até pou-co tempo eram os finais de filmes e nove-las. Mas finais de filmes e novelas também mudaram fazendo jus à vida real: o mo-cinho está morrendo, o bandido fica im-pune, os amores irrealizáveis. Porque, no final das contas, alcançar um objetivo ou ser feliz com aquilo que se quis do fun-do coração nunca se tratou de prêmio e merecimento. Ou a minha vida seria ou-tra - a sua vida seria outra. A experiên-cia me diz que desistir é abrir a porta por onde irá passar o desejo velho e desbota-

do e por onde há de entrar o desejo novo, quem sabe repleto de possibilidades e rea-lizações... Mais uma vez estou aqui olhan-do de frente pra tudo aquilo que preciso desistir; e esse momento, o momento da constatação dessa necessidade humana de abandonar o barco é crucial. Reconheço esse caminho por onde passei outras ve-zes - sofro, penso mais uma vez, recordo que já passei por isso com sucesso, ganho fôlego, fraquejo, entristeço, e então me lembro que a única coisa da qual não pos-so desistir é de desistir!

{114} | MatériaPrima. Edição 15

Perfilpor Jacira Leão

Empresária e industrial alagoana do segmento do leite e seus derivados. Dirige juntamente com seus pais, Adário Mon-teiro e Celeste Monteiro, bem como de seu irmão Aldemar Monteiro, a conheci-da indústria “Leite Batalha”. Casada com Edriano Arakaki, é jovem, elegante, boni-ta, versátil e empreendedora com planos de expandir sua empresa lançando novos produtos no mercado.TRABALHOU MUITO NA VIDA?

Tive o privilégio de crescer pratica-mente junto ao desenvolvimento da em-presa dos meus pais, por isso, não precisei pular etapas e dei início a minha vida pro-fissional no momento certo quando ainda cursava Administração. Assim, adicionei conhecimento a minha trajetória para chegar onde estou.QUAIS OS PRODUTOS DA SUA INDÚS-TRIA?

Produzimos Leite Pasteurizado e os seus derivados: Iogurte Morango, Iogur-te Morango Light, Iogurte Ameixa Light, Iogurte Graviola Light, Iogurte Pêssego Light, Iogurte Natural Light, Iogurte Ba-tvida com Probióticos, sabores Morango e Ameixa, Bebidas Lacteas (morango, ameixa, graviola), Requeijão (Tradicional e Lght), Coalhadas ( tradicional, light), Coalhada com Frutas ( Ameixa e Frutas Vermelhas), Queijo Coalho (tradicional e light), Queijo Mussarela, Queijo Prato,

Queijo Ricota Fresca LightQUAIS OS NOVOS PRODUTOS QUE SERÃO LAÇADOS DENTRO DE UM MÊS?

Divulgamos no Pró-leite os novos lançamentos para 2013: Iogurte Grego, sabores Morango, Ameixa e Mamão; Io-gurte 0% Lactose, sabores Morango, Pês-sego e Natural. Bebida mista, sabores Uva, Laranja com Tangerina e Guaraná com Açaí.O QUE ESPERA VOCÊ DOS NOVOS PRODUTOS QUE SERÃO LANÇADOS NO MERCADO?

Uma boa aceitação, pois são produ-tos de tendência no mercado atual e que abrange um público que valoriza a saúde e o bem-estar.QUAL A ABRANGÊNCIA DOS PRODU-TOS LEITE BATALHA NO SEGMENTO COMERCIAL NORDESTINO?

Nossos produtos atendem todo nosso Estado, além de alguns municípios pernambucanos e sergipanos.E SUA EQUIPE?

Tenho sorte em contar com pessoas boas e competentes, imprescindíveis para o sucesso da empresa.VOCÊ ACHA QUE A MULHER ESTÁ APTA A DIRIGIR QUALQUER EMPRE-SA?

Lutamos muito por um mercado de trabalho com o máximo possível de igual-

dade para homens e mulheres; hoje vemos que fazemos jus a esta luta, observando tantas líderes mulheres de destaque. É possível e merecido sim, tenho inclusive um exemplo muito presente, minha Mãe.GOSTA DE VIVER? COMO É SEU DIA A DIA?

Viver é um presente, uma dádiva de Deus. Agradeço todos os dias pela minha vida; dias não muito fáceis, algumas vezes bem corridos, mas dá pra honrar com os meus deveres. E A FAMÍLIA?

É minha base, meu alicerce. Tenho meus pais como espelho, meus irmãos como grandes amigos e meu marido como meu maior companheiro, presente em todos os momentos.UMA PESSOA ESPECIAL?

Meus pais.E O LAZER?

Gosto muito de estar na companhia do meu marido, minha família e amigos reunidos em casa, na fazenda, lugares mais reservados. Também aproveito os momentos de folga para conhecer as ma-ravilhas do nosso Estado.O QUE INCLUIRIA ENTRE AS MARA-VILHAS DO MUNDO ATUAL? QUAL A FRASE QUE PODERIA SER O LEMA DA SUA VIDA?

“Tudo posso nAquele que me for-talece”.

Empresária Aline Monteiro