revista live marketing 11
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A Fresh tem o ideal de elaborar e desenvolver projetos que gerem encantamento através
da arquitetura, design e tecnologia. A empresa atua na área de criação, desenvolvimento e execução de projetos cenográ� cos dos mais diversos portes e formatos. Com 3 anos de existência, a Fresh já construiu cenários para as principais agências de eventos do mercado brasileiro.
A utilização do marketing cenográ� co, com criatividade e sensibilidade, é a marca registrada da Fresh.
SPFW
Winter Play 2014 | Avantgarde Brasil
Fresh Design | Escritório na Vila Madalena
Camarote Coca-Cola | Tra� c
Budweiser Hotel | Banco de Eventos
Rua Wisard, 305 - cj. 53 - Vila Madalena • www.freshdesignprojetos.com.br Fresh Design Cenogra� a
+55 11 3094.1280 • 3031.4010
A Fresh tem o ideal de elaborar e desenvolver projetos que gerem encantamento através
da arquitetura, design e tecnologia. A empresa atua na área de criação, desenvolvimento e execução de projetos cenográ� cos dos mais diversos portes e formatos. Com 3 anos de existência, a Fresh já construiu cenários para as principais agências de eventos do mercado brasileiro.
A utilização do marketing cenográ� co, com criatividade e sensibilidade, é a marca registrada da Fresh.
SPFW
Winter Play 2014 | Avantgarde Brasil
Fresh Design | Escritório na Vila Madalena
Camarote Coca-Cola | Tra� c
Budweiser Hotel | Banco de Eventos
Rua Wisard, 305 - cj. 53 - Vila Madalena • www.freshdesignprojetos.com.br Fresh Design Cenogra� a
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editoRial [ ]
Caro Leitor
A revista Live Marketing decidiu colocar o dedo na ferida e traz uma maté-
ria que discute a decisão do Ministério do Trabalho que quer acabar com a
terceirização da função de “promotor de vendas” da maneira como é vista
hoje. O Ministério quer que as indústrias assumam essa mão de obra. O que
o Ministério não observa é que as indústrias não conseguem absorver esse
número, que segundo estudo da Felisoni Consultores Associados chega a 300
mil trabalhadores diretos. Outra causa da decisão é o aumento dos saques do
FGTS e também da procura pelo seguro desemprego.
Essa decisão, obviamente, precisa ser revista. Esse é um mercado que investe
constantemente em treinamento e na preparação da mão de obra, que é exclu-
siva por um tempo determinado. Depois esse profissional acaba alocado em
outro cliente. Essa dinâmica ficará perdida, já que, se a alteração no formato
acontecer as empresas terão que contratar esses profissionais que ficarão à
disposição. O que vai acontecer? Não serão contratados.
Para reverter essa situação, a Associação de Marketing Promocional (AMPRO)
desenvolve um trabalho que envolve todo o setor. A ideia é fazer com que essa
proposta seja abortada e a expectativa é que se obtenha um resultado positivo.
Para tanto, atualmente há duas frentes de discussão formadas no Congresso
Nacional, que visam manter as características da atividade dos promotores de
venda e demonstradores da maneira como estão.
O fato verdadeiro é que, nem sempre o empresário que dedica tempo para a
fabricação de seu produto, tem competência para lidar com os aspectos de
comunicação e divulgação. Ele precisa de profissionais especializados para
colocar o produto no ponto de venda de maneira eficiente.
Assim, o fabricante precisa do apoio de uma agência de trade marketing, precisa
fazer com que esse mercado seja cada vez mais forte e não simplesmente,
com uma canetada, acabar com ele. O fim das agências de trade marketing
significa o enfraquecimento do produto no ponto de venda.
O Brasil vive um momento em que o consumidor está cada vez mais exigente
e precisa ser atingido de maneira prática. Ele precisa experimentar a marca. E
essa guerra pelo consumidor se dá no ponto de venda. Dessa maneira, é fácil
garantir que agências e fabricantes sejam parceiros e é assim que devem con-
tinuar. O mercado deve acompanhar atentamente o desdobramento da decisão.
Precisamos ainda agradecer a The Marketing Store que através de seus profissio-
nais Fabiano de Giacomo Vargens (Diretor de Arte), Paulo Vasconcellos (Redator)
e Rubens Casanova (Diretor de Criação), desenvolveram a capa desta edição.
Boa leituraSergio Sanches
Editor
A Revista Live Marketing é um veículo de comunição de propriedade da Growth Comunicações e desenvolvida em parceria com a Associação de Marketing Promocional – AMPRO.
EXPEDIENTE
Conselho Editorial: Kito Mansano, Mauro Camargo, Mônica Schiaschio, Paulo Focacccia e Sergio Sanches
Editor Executivo: Sergio Sanches (MTB 16.338)
Subeditora: Ana Maria Santos
Redação: Eduardo Rodrigues, Nathália da Silva e Robson
Castro
Revisão: Palavra Bem Escrita
Projeto Gráfico e Diagramação: Fmais Comunicação e Marketing
Impresão: Referência Gráfica
Criação da Capa – The Marketing StoreFabiano de Giacomo Vargens - Diretor de ArtePaulo Vasconcellos – RedatorRubens Casanova - Diretor de Criação
Sugestões de pauta podem ser enviadas para: [email protected]
Departamento comercial: Mauro Camargo
Fone: (11) 9 9978.9998 - (11) 2626.0567
Email: [email protected]
Núcleo comercial: [email protected]
As matérias e artigos assinados não representam necessariamente a opinião da Revista e da AMPRO.
Fica proibida a reprodução das matérias sem a expressa autorização dos editores e sem a citação da fonte.
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sumário
05 Editorial
08 A eficiência do SMS
12 Terceirização de promotores de vendas
20 Mercado S.A.
21 Entrevista Paulo Henrique Sannicandro
24 Otimismo do mercado de eventos
26 Seguros para eventos
28 Caderno Ampro
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ESTA COPA FOI CHEIA DE SURPRESAS E GRANDES VIRADAS. MAS SÓ QUEM ENTROU EM CAMPO PARA VALER E NÃO FUGIU DA DIVIDIDA SAIU GANHANDO. PARABÉNS À NOSSA EQUIPE E AOS NOSSOS CLIENTES QUE FIZERAM BONITO. OUTRA COPA COMO ESTA, SÓ DAQUI A 64 ANOS!
MAN OF THE MATCH AND GREAT TABLE BUDWEISERGreat Tables instaladas em bares e Totens no formato do troféu Budweiser Man of the Match com leitor QR code.Os participantes podiam ganhar mais Budweiser gelada, geladeiras Marshal e a honra de entregar o troféu de melhor jogador da partida durante a Copa do Mundo da Fifa 2014 TM.
CONSULADO SKOL – “GRINGO FEST”Festas em Hostels nas doze cidades-sede, promovidas pela marca que melhor recebeu os gringos, com azaração, DJ e muita Skol gelada.
WWW.TMSW.COM
PDV BRAHMA E BUDWEISERDominamos o PDV com Brahma e Budweiser. Foram mais de 50 mil peças especiais e interativas instaladas em 500 PDVs, com mais de 30 modelos diferentes de materiais de alto impacto visual e grande capacidade de carga.
PDV MCDONALD’S COPADecoração especial,
ativações e totens interativos poliglotas, que permitiam
que o turista fizesse seu pedido sem saber uma palavra em português.
SONHO DE CRAQUEA promoção que conquistou
os corações das crianças, pais, mídia e até dos
jogadores. Mais de mil crianças entraram em campo
de mãos dadas com os maiores craques da Copa do
Mundo da Fifa 2014 TM.
FRIES BOX ARTUma iniciativa que nasceu na
The Marketing Store Brasil e se transformou na maior ação global do McDonald’s
para a Copa do Mundo da Fifa 2014 TM . Doze artistas de
doze países expressando a paixão pelo futebol
nas embalagens.
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AF - base AD52x34_R.pdf 1 7/2/14 11:48 AM
ESTA COPA FOI CHEIA DE SURPRESAS E GRANDES VIRADAS. MAS SÓ QUEM ENTROU EM CAMPO PARA VALER E NÃO FUGIU DA DIVIDIDA SAIU GANHANDO. PARABÉNS À NOSSA EQUIPE E AOS NOSSOS CLIENTES QUE FIZERAM BONITO. OUTRA COPA COMO ESTA, SÓ DAQUI A 64 ANOS!
MAN OF THE MATCH AND GREAT TABLE BUDWEISERGreat Tables instaladas em bares e Totens no formato do troféu Budweiser Man of the Match com leitor QR code.Os participantes podiam ganhar mais Budweiser gelada, geladeiras Marshal e a honra de entregar o troféu de melhor jogador da partida durante a Copa do Mundo da Fifa 2014 TM.
CONSULADO SKOL – “GRINGO FEST”Festas em Hostels nas doze cidades-sede, promovidas pela marca que melhor recebeu os gringos, com azaração, DJ e muita Skol gelada.
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PDV BRAHMA E BUDWEISERDominamos o PDV com Brahma e Budweiser. Foram mais de 50 mil peças especiais e interativas instaladas em 500 PDVs, com mais de 30 modelos diferentes de materiais de alto impacto visual e grande capacidade de carga.
PDV MCDONALD’S COPADecoração especial,
ativações e totens interativos poliglotas, que permitiam
que o turista fizesse seu pedido sem saber uma palavra em português.
SONHO DE CRAQUEA promoção que conquistou
os corações das crianças, pais, mídia e até dos
jogadores. Mais de mil crianças entraram em campo
de mãos dadas com os maiores craques da Copa do
Mundo da Fifa 2014 TM.
FRIES BOX ARTUma iniciativa que nasceu na
The Marketing Store Brasil e se transformou na maior ação global do McDonald’s
para a Copa do Mundo da Fifa 2014 TM . Doze artistas de
doze países expressando a paixão pelo futebol
nas embalagens.
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O mundo atual está cada vez mais dinâmico, a vida
das pessoas num ritmo visivelmente mais alucinan-
te e o universo virtual ainda mais presente. Nesse
contexto, que ferramenta de comunicação utilizar
para promover uma marca, enaltecer um produto, chamar a
atenção do consumidor? O SMS Marketing, aquela mensagem
que as pessoas recebem em seus aparelhos de celular, tem sido
visto como uma ótima alternativa e se mostrado um mecanismo
atrativo, econômico e eficaz, com retorno garantido e positivo.
Possibilita, ainda, a experiência com marcas e produtos.
Estudo da Zenvia, empresa provedora de soluções de mobilidade,
encomendou pesquisa para conhecer a opinião dos brasileiros
sobre o uso desse recurso como um meio de comunicação das
empresas com os consumidores e observou potencial nessa
ferramenta de trabalho. O levantamento, realizado pela Quanti
Pesquisa de Mercado, envolveu 2.100 pessoas nas cinco regiões
geográficas nacionais e constatou que se aplicada às práticas de
respeito ao consumidor, o SMS tem forte aceitação.
Sócio-fundador da Zenvia, Victor Knewitz afirma que durante
muito tempo o SMS Marketing teve a sua utilização extrema-
mente controlada pelas operadoras móveis. Ainda segundo ele,
no final de 2013, a Zenvia, em conjunto com outros players - o
MEF e a MMA -, abriram espaço para que seu uso fosse mais
liberado, sempre pautados pelo princípio de que liberar nada tem
a ver com abusar, ou seja, liberado dentro das boas práticas de
mercado. “Neste contexto e para saber qual era a percepção do
usuário sobre temas como privacidade, opt-in, opt-out e outros,
resolvemos encomendar esse estudo. Queríamos ter certeza de
que nossa percepção frente ao uso do SMS para fins de marketing
ia ao encontro da percepção dos usuários. E o ponto principal a
ser destacado é que o que realmente importa para o usuário é a
relevância. Quando uma mensagem é enviada por uma marca que
o usuário conheça, com algo que esteja adequado ao seu perfil,
no momento correto e dermos a opção para o usuário cancelar o
canal, caso sinta-se importunado, ele está completamente aberto
para essa comunicação”, ressalta o executivo.
De acordo com ele, o usuário não se preocupa em dar um opt-
-in específico para receber SMS da marca. Quando ele cadastra
seu celular, de alguma forma, garante a liberdade e quer que a
marca se comunique com ele, seja via SMS ou ligação. E, se essa
comunicação for relevante, está tudo certo. “De prático queremos
levar a simplicidade, a abrangência e o poder da instantaneidade
do SMS para o maior número de empresas possíveis. Além disso,
queremos desenvolver as ferramentas necessárias para que es-
sas empresas obtenham o máximo deste canal de comunicação.”
Para Knewitz, certamente o SMS Marketing desponta como uma
tendência de ação de marketing. “Apesar de não parecer tão
“cool” se compararmos com outras tecnologias mobile e sociais,
o SMS ainda é a única tecnologia móvel que chega a 100% dos
usuários e está cada vez mais barata e mais acessível a um
maior número de empresas.”
SMS Marketing se mostra prático, barato e eficiente
[PeSquisa]
“De prático
queremos levar
a simplicidade,
a abrangência
e o poder da
instantaneidade
do SMS para o
maior número
de empresas
possíveis.”
Sócio-fundador da Zenvia, Victor Knewitz
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O executivo ressalva apenas que trabalhar com essa ferramenta para
comunicar ou promover exige cautelas simples, de maneira que se
torne efetiva e eficaz, sem incomodar quem recebe a mensagem.
“Primeiro de tudo é eles darem as ferramentas necessárias para que
o usuário possa suspender a comunicação caso sinta-se incomodado.
Isso conseguimos resolver, facilmente, com tecnologia. Além disso,
conseguir entender o perfil do usuário para entender os momentos
corretos e o que comunicar.”
Números
Conforme o apurado, dos 70% dos entrevistados que revelaram ter
recebido algum conteúdo de marketing por SMS, metade deles (52%)
gostou da informação. Daqueles que não gostaram, os principais mo-
tivos do descontentamento foram: não conhecer a empresa (26%); ter
recebido a mensagem em horário inapropriado (24%); receber inúmeras
mensagens da mesma marca (18%); não autorizar o recebimento de
mobile marketing (17%); e conteúdo fora do seu interesse (14%).
A pesquisa mostra, ainda, que cupons de desconto e alertas de pro-
moções são os dois principais tipos de conteúdo que os consumidores
gostariam de receber por SMS, com, respectivamente, 65% e 62%
das respostas. Promoção no modelo leve 3 e pague 2 (42%), convites
para eventos (37%) e informações de lançamentos de produtos e coleções estão
na sequência (29%). Porém os conteúdos enviados atualmente não atendem
a essa ordem de importância: apenas 15% revelaram ter recebido cupons de
desconto, por exemplo.
Entre os entrevistados, 90% aceitariam receber SMS com conteúdo de ma-
rketing se houvesse a opção de descredenciamento junto ao texto. O estudo
constatou que as opções de credenciamento (opt in) e descredenciamento
(opt out) impactam direta e profundamente na satisfação dos consumidores.
Para 89% dos entrevistados, respeitar esse direito do cliente influencia na
imagem da empresa.
Das pessoas que já receberam SMS Marketing e que não deram a permissão,
52% ficaram insatisfeitos com a ação da empresa. Em contrapartida, entre os
clientes que autorizaram o envio das mensagens, o índice de contentamento
foi de 77%.
Quando questionados sobre as expectativas relacionadas ao SMS como canal
de marketing, 24% dos entrevistados querem saber com facilidade quem en-
viou a mensagem; 21% só aceitam receber SMS se autorizarem (opt in); 20%
esperam conteúdos interessantes; 18% desejam ser respeitados se optarem
pelo descredenciamento do recebimento de uma marca (opt out); e 17% querem
ser respeitados se optarem por não receber nenhuma mensagem promocional,
assim como já ocorre com os telemarketing. n
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Percorrer em um ônibus 11 municípios, de norte ao sul do Brasil, exige,
além de conforto, uma estrutura capaz de possibilitar o trabalho de
quem está nessa viagem. A Truckvan, a maior fabricante de Unidades
Móveis do Brasil, aceitou o desafio e entregou em tempo recorde
um ônibus customizado para a revista Veja, da editora Abril, no co-
meço de maio. Equipado com 12 poltronas, uma bancada de trabalho com seis
computadores, duas impressoras multifuncionais com acesso remoto e uma área
de convivência composta por um sofá, TV Digital com home theater, balcão com
banquetas para alimentação, frigobar, cafeteira e aperitivos variados, o veículo
foi usado como redação móvel do projeto Expedição Veja e visitou, durante um
mês, cidades onde há exemplos de produtividade.
A coordenadora do departamento de produção e eventos da Truckvan, Lia Braga
diz que até o momento foi o case do ano. “Fizemos como se fosse um motor
home (casa sobre rodas), para eles viajarem com conforto e terem toda a prati-
cidade, tecnologia e estrutura operacional onde estivessem.”
Além da customização, a Truckvan foi responsável por toda a operação e logística
do projeto. “Cuidamos de todo o serviço de Internet via satélite, equipamentos de
filmagem, edição e redação da equipe Veja, suporte técnico, hotéis, passagens
aéreas para troca de equipes, roupas dos jornalistas e alimentação”, explica Lia.
[ ]Publi Editorial
Para que o ônibus fosse estruturado de acordo com as necessidades da
Expedição Veja, a Truckvan participou de reuniões com a equipe de reportagem
e deu todo suporte durante o planejamento e a execução do projeto. “Tínhamos
informação com agilidade a qualquer hora do dia. A equipe da Truckvan foi
Truckvan e revista Veja mostram o Brasil que dá certo
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Cidade Resumo
Jundiaí (SP) Cidade com mais famílias de classes A e B
Joinville (SC) Logística que atrai indústrias
Não-Me-Toque (RS) Capital brasileira da agricultura de alta precisão
Três Lagoas (MS) Capital mundial da celulose
Sorriso (MT) Cidade referência em agronegócio
Luis Eduardo Magalhães (BA) Capital mundial da soja
São Gonçalo do Amarante (CE) Coreanos levam desenvolvimento ao Ceará
Petrolina (PE)Tecnologia cria maior polo exportador de frutas do País
Sete Lagoas (MG)Tanques de guerra, helicópteros e aviões na terra do pão de queijo
Porto Real (RJ) A nova meca das montadoras
São José dos Campos (SP) Sede da Embraer
Veja um resumo do roteiro percorrido pela equipe do projeto e os motivos elencados para cada localidade:
bastante competente e solícita em todos os imprevistos”, destaca a diretora
de Circulação e Eventos da Veja, Andrea Faria Abelleira.
A equipe do projeto Expedição Veja, composta por 20 profissionais, entre
editores, repórteres, fotógrafos e cinegrafistas, percorreu ao todo 11.938 qui-
lômetros, 14 estados, além do Distrito Federal, com a missão de revelar um
Brasil pouco visível: aquele formado por empreendedores que se dispõem a
enfrentar — e conseguem superar — as enormes barreiras que o País apresenta
aos que querem inovar, investir e competir “ombro a ombro” com as nações
mais desenvolvidas do mundo.
Durante as viagens, um carro de apoio com um engenheiro, um produtor e dois
seguranças escoltou o ônibus. “A Truckvan, além de ser a grande provedora
de soluções sobre rodas do Brasil e referência em customização de veículos,
oferece um serviço de operação muito qualificado, que permite ao cliente só
se preocupar com a execução de seu projeto, pois do resto nós cuidamos”,
ressalta o sócio-diretor da empresa Alcides Braga.
Para o repórter Gabriel Castro, da Veja.com, a redação móvel ofereceu a agilidade
e a estrutura que a equipe de reportagem precisava para se adaptar às circuns-
tâncias que surgiam. “Tivemos que mudar de pautas em algumas situações, mas
conseguimos mostrar, na revista e no site, em textos, fotos e vídeos, o Brasil que
se desenvolve apesar dos entraves de infraestrutura, carga tributária e burocracia”.
A gerente de marketing da Veja, Andrea Gomes, também faz questão de enaltecer
o empenho da Truckvan em colaborar com um projeto que “agregou muito para a
sociedade brasileira”. “Foi uma produção impecável”, afirma.
O ônibus partiu de Guarulhos (SP) em 6 de maio e fez sua primeira parada em
Jundiaí (SP), passando então por Joinville (SC), Não-Me-Toque (RS), Três Lagoas
(MS), Sorriso (MT), Luís Eduardo Magalhães (BA), São Gonçalo do Amarante (CE),
Petrolina (PE), Sete Lagoas (MG), Porto Real (RJ) e São José dos Campos (SP), re-
tornando a São Paulo em 5 de junho. A partir daí, o projeto continuou na forma de
matérias semanais, que até o fim de junho puderam ser lidas na Veja.com, e por
meio de debates que a revista organizou com o objetivo de discutir os problemas
e soluções encontrados ao longo dos quase 12 mil quilômetros percorridos pela
equipe de reportagem.
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Reportagem Capa [ ]
Estudo econômico encomendado pelo Comitê de Trade
Marketing da Associação de Marketing Promocional
(AMPRO) e realizado pela Felisoni Consultores Asso-
ciados aponta que hoje existem 300 mil profissionais
que atuam como promotores, demonstradores e consultores
de produtos que são contratados pelas agências de trade.
Esses profissionais são registrados conforme as normas CLT,
recebem benefícios como refeição, seguro de vida, assistência
médica, plano de carreira e outros que poderão ser ofertados
de acordo com as negociações com o cliente. O problema é que
uma decisão do Ministério do Trabalho quer matar a atividade
da maneira como está estruturada hoje e, se nada for feito,
o resultado será desemprego em massa, quebra de diversas
empresas, extinção do atendimento especializado ao shopper
e saques de FGTS e Seguros-Desemprego.
O motivo é que um movimento, iniciado no ano passado, ain-
da em poucos lugares do país, como Minas Gerais e Rio de
Janeiro – mas que tem ganhado corpo dia após dia –, tenta
vincular a função de promotor de venda e demonstrador de
produtos às lojas e comércios em que atuam, com a alegação
de que se trata de uma atividade fim, hoje proibida de ser
terceirizada por determinação do Tribunal Superior do Trabalho
(TST). Ou seja, eles teriam que integrar o quadro funcional
dos estabelecimentos, o que contraria o panorama nacional,
em que esses profissionais de Pontos de Vendas (PDVs) são
vinculados às agências de trade marketing, como parte das
ações promocionais e de divulgação de produtos e marcas.
Em 2013, baseando-se na súmula 331 do TST, o Ministério
do Trabalho de Minas distribuiu Termos de Compromisso às
lojas e comércios com essa regulamentação, situação repli-
cada no Rio de Janeiro. Até o final do ano passado, ações
similares já estavam em andamento em todo o país e, para
tomada de uma medida nacional, o Ministério do Trabalho e
Emprego em Brasília instituiu um grupo de estudos para de-
finir se a atividade de reposição poderá ser executada pelos
promotores e demonstradores de produtos e, ainda, se esses
profissionais poderão ser contratados pelas agências como
terceirizados, exclusivamente pelo varejo ou apenas pelas
indústrias fabricantes.
Em paralelo, atualmente há duas frentes de discussão formadas
no Congresso Nacional, que visam manter as características
da atividade dos promotores de venda e demonstradores da
maneira como estão: o PL 4330/2004, de autoria do deputado
Sandro Mabel (PMDB/GO), que normatiza a terceirização e
permite esse regime de trabalho inclusive nas atividades fim;
e o PL 5451/2009, de autoria do deputado Roberto Britto (PP/
BA), que regulamenta as profissões e prevê que elas possam
ser vinculadas às agências e às indústrias.
O diretor do Comitê de Trade Marketing da Associação de
Marketing Promocional (AMPRO), Jonathan Dagues, mostra-
-se preocupado com a questão e afirma que esse movimento
tem sido encorpado principalmente pelas centrais sindicais
e que existe uma pressão por parte delas contra os projetos
em discussão no Congresso, justificando uma necessidade
de migração desses funcionários para os sindicatos ligados
ao varejo. Para o executivo, ao que tudo indica as reuniões
caminham sem conciliação, o que abre a necessidade de uma
mesa de negociações.
Para tanto, o Comitê de Trade Marketing, encomendou um es-
PDVs e a terceirização. Debates se ampliam Brasil afora“De prático
queremos levar
a simplicidade,
a abrangência
e o poder da
instantaneidade
do SMS para o
maior número
de empresas
possíveis.”
Diretor do Comitê de Trade Marketing da Associação de Marketing Promocional (AMPRO), Jonathan Dagues
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www.workable.com.br
Planejamento e execução em Trade Marketing
Gestão de CanaisMerchandisingCampanha de Incentivo
Inteligência Geográfica: Tecnologia em roteirizaçãoSolução de Mobilidade: BI Especializado em Promoções e MerchandisingInteração em real time com opromotor durante a visita ao PDVAnálise de Performance | ROI
Logística promocional
Análises de visita
Tecnologia de coleta e gestão de informações no PDV
Capacitação | Treinamento EspecializadoDesenvolvimento
Informações de preçosRupturasShareAbastecimento
Armazenagem e DistribuiçãoGestão de EstoqueKits Promocionais
DegustaçõesSamplingDemonstração
Ações sazonais
VencimentoPontos extrasConcorrência e outras
(11) 2281-3360
DescaracterizaçãoDescarte
BlitzEventos
Bauru l Belo Horizonte l Brasília l Campinas l Curitiba l FortalezaRecife | Salvador | São Paulo l Porto Alegre I Rio de Janeiro
A Work Able possui as melhoressoluções para a sua empresa.
14 #11 w 2014
Reportagem Capa [ ]
tudo econômico, que fundamenta a posição da entidade sobre
o assunto. “O estudo aponta que o promotor de vendas é uma
atividade meio tanto para o varejo quanto para a indústria, em
que o profissional é funcionário de uma agência especializada
em trade marketing e tem como papel principal garantir a ati-
vação de produtos nos PDVs. Pelos cálculos, aproximadamente
300 mil pessoas estão empregadas atualmente nas funções de
promotor e demonstradores de produtos em todo o país, e cerca
de 30 mil no BackOffice das agências, que na prática, também
teriam seus trabalhos com futuro nebuloso”, comenta Dagues.
Segundo ele, um dos desafios do Comitê de Trade Marketing,
que também tem ganhado voz em todos os cantos do país, é
lutar pela aprovação das propostas discutidas no Congresso
para tentar reverter o posicionamento defendido pelas cen-
trais sindicais, a partir de uma argumentação séria e emba-
sada pelos preceitos legais, socioeconômicos e estratégicos.
Competência
Na opinião de Dagues, promover o produto que fabrica nem
sempre é a maior competência do empresário. “A necessidade
de se ter um promotor ou demonstrador exclusivo se dá pela
especialização no produto e no atendimento ao consumidor.
Esses profissionais, quando são funcionários de agências,
recebem treinamentos de produtos, de trade marketing e
comportamentais, para darem atendimento especializado
e garantirem a satisfação do consumidor no momento da
escolha sobre o que levar para casa, além de impulsionar as
vendas da indústria que representa.”
Em linhas gerais, emenda o diretor do comitê, o que se
indica com a alteração proposta por esse movimento é que
esses trabalhadores deixariam de ser promotores de venda
e demonstradores de produtos para ingressarem no quadro
funcional das lojas para exercer a função de repositores ape-
nas, o que demonstra o fluxo já concretizado de diferenciação
de marcas, afinal esses repositores não serão exclusivos e
abastecerão qualquer produto seja ele de qual fabricante for.
Para Dagues, colocar os produtos de todas as empresas para
o varejo/loja administrar levará a preocupação individual de
uma indústria para uma preocupação mais macro do varejo,
sem atingir um nível de desempenho tão específico e deta-
lhado. “Todo investimento feito no PDV, desde que focado no
consumidor, gera uma experiência agradável de compra, um
atendimento personalizado, realizado por um profissional
altamente treinado, capacitado, e principalmente, que leve o
consumidor a encontrar o produto na gôndola ou na área de
vendas, é o grande interesse de qualquer setor da indústria,
varejo e o próprio consumidor”, explica.
Na opinião da general country manager da Marco Marketing
Consultants, Ana Paula de Andrade existe uma grande distor-
ção de interpretação nesse movimento que ignora o princípio
da área demandadora dessas atividades, denominada trade
marketing. “É importante entender que aos olhos do trade
marketing, PDV não se restringe somente ao varejo tradicio-
nal. Devem-se incluir nessa definição as atividades que tocam
canais B2B como revendas especializadas, distribuidores e
até mesmo call center, já que vendas é o princípio comum
a todos eles.”
É nas intervenções do trade marketing, diz ela, que as em-
presas garantem que seus produtos sejam distribuídos da
forma correta, o que mantêm todo o valor que foi adicionado
ao produto, de acordo com o potencial de cada um dos canais,
com níveis de inventários assertivos, com o discurso correto
em relação à marca em toda a cadeia de vendedores desses
canais e expostos com maior destaque e com as melhores
condições para o seu consumidor.
Para Ana Paula, os promotores, consultores, representantes,
merchandisers e outras nomenclaturas encontradas hoje no
mercado, representam uma etapa das operações de trade e
retratam bem “como” tudo acontece. “Existe uma estrutura
de cargos e carreira específicos para cada necessidade
e alcance. É por meio dessas equipes que os fabricantes
monitoram hoje em ‘real time’ a realidade do PDV de seus
produtos e serviços. E são as agências de trade marketing os
especialistas neste exemplo que desenvolveram e investiram
nos últimos anos métodos e estrutura para contratação e
gerenciamento de todos esses processos”, pontua.
Na opinião da gerente jurídica da Work Able Group, Karla
Martins, a terceirização de serviços consiste em transferir
para empresas especializadas atividades consideradas se-
cundárias. Os promotores buscam o entendimento do cliente
“A necessidade de
se ter um promotor
ou demonstrador
exclusivo se dá
pela especialização
no produto e no
atendimento ao
consumidor.”
(Jonathan Dagues)
General country manager da Marco Marketing Consultants, Ana Paula de Andrade
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a partir da análise de hábitos e preferências
destes consumidores no PDV e desempenham
atividades relacionadas à estratégia de ma-
rketing, já o varejo comercializa produtos de
várias empresas, sem foco na exposição do
produto. “Entendo que o PL 5451/2009 visa
regulamentar a função de promotores. No en-
tanto, não está previsto no rol das atividades
do promotor realizar o abastecimento razão
pelo qual deve ser melhor analisado pelo
segmento. Vale lembrar que reposição é diferente de abas-
tecimento, já que o repositor utiliza 100% de sua atividade
apenas repondo, sendo que o promotor de vendas possui
diversas atividades, dentre elas abastecer apenas com a
finalidade de evitar que haja ruptura em lojas e zelar pela boa
exposição de produtos no estabelecimento comercial”, disse.
Ainda de acordo com Karla, o projeto 4330/2004 é rígido
e prevê uma série de obrigações aos empresários. Mas
também, acrescenta a advogada, formaliza direitos que os
trabalhadores já possuem, eis que são registrados, tem di-
reito à remuneração por piso, FGTS, INSS, 13º salário, férias
remuneradas, vale transporte, vale refeição, planos de saúde
e outros benefícios. “Na minha visão, um dos principais im-
pactos dessas medidas é o desemprego, além de saques de
FGTS, grande índice de recebimento de seguro-desemprego,
que causa impactos na Previdência Social, e impactos em
tributos, como PIS e Confins”, finaliza.
Autoridades se posicionam
Para o deputado Sandro Mabel (PMDB/GO), autor do PL
4330/2004, os promotores deverão ficar como estão, com as
indústrias e agências. “Nosso projeto está na Comissão de
Constituição e Justiça da Câmara, no aguardo de apreciação.
Nossa intenção é que o projeto seja votado ainda este ano.
Precisamos garantir mais segurança aos mais de 12 milhões
de brasileiros que, hoje, trabalham como terceirizados.”
O parlamentar destaca alguns dos principais aspectos de
seu projeto com relação à proteção ao trabalhador tercei-
rizado. “A proposta garante a previsibilidade do salário e
obriga a empresa terceirizada a cumprir o prazo legal de
pagamento até o 5º dia do mês seguinte; igualdade entre
terceirizados e celetistas no uso do transporte da empresa
que contrata a terceir izada; garante que o trabalhador
terceirizado cubra seus direitos não apenas de quem o con-
trata, mas também da empresa para a qual presta serviços;
o repouso semanal remunerado; 13º salário; adicional de
1/3 nas férias; dentre outros.”
Quanto ao PL 5451/2009, Sandro Mabel diz-se totalmente fa-
vorável, por considerar importante regulamentar a profissões
de promotor de vendas e de demonstrador de mercadorias.
Já o deputado federal Laércio Oliveira (SDD/
SE), vice-presidente da Confederação Nacio-
nal do Comércio de Bens, Serviços e Turismo
(CNC), entende que as funções de demons-
trador de vendas, promotor e similares são
perfei tamente inser idas na a t iv idade de
Propaganda e Marketing, ações contextuali-
zadas pelas indústrias, agências e empresas
de trabalho temporário. “Não existe nenhuma
possibilidade de vínculo com empresas de
comércio, principalmente pela diversidade de ambientes
frequentados por estes profissionais. É da natureza destes
os variados locais de trabalho, a jornada de trabalho dife-
renciada e a remuneração flexibilizada por razões diversas.”
Ainda conforme o parlamentar, o PL 5451/2009 é fruto de
uma longa negociação entre a CNC e a Confederação dos
Trabalhadores do Comércio. “Estive recentemente com o
presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo
Alves, para solicitar a inclusão do projeto na pauta da Casa,
visto que ele já está pronto. Criamos uma regra de consenso,
perfeitamente aplicável a empregadores e empregados. Tam-
bém fizemos correção no texto original para afastar qualquer
possibilidade de má interpretação. Por fim, devo esclarecer
que com a aprovação do PL, a categoria profissional será mais
reconhecida e valorizada.”
A CNC é favorável ao PL 4330/2004, diz o deputado, por enten-
der que a terceirização é a ferramenta de gestão perfeitamente
aplicável a todas as etapas do setor produtivo. “A CNC entende
que a terceirização é um processo irreversível, portanto, pre-
cisa ser legal para assegurar os legítimos direitos das partes
envolvidas - contratante, contratado e o trabalhador. Hoje, o
Brasil tem 12 milhões de terceirizados, sem nenhum diploma
legal, ou seja, não existe nenhuma lei que regulamente a ter-
ceirização no país”, finaliza. n
“É importante
entender que aos
olhos do trade
marketing, PDV
não se restringe
somente ao varejo
tradicional.” (Ana
Paula de Andrade)
Deputado federal Laércio Oliveira
Deputado Sandro Mabel
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ÃO
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16 #11 w 2014
Revista Live Marketing - Primeiramente, o que é repercus-
são geral?
Luiz Eduardo Amaral de Mendonça - Após a Emenda Cons-
titucional nº 45, um dos requisitos para que um recurso possa
ser analisado pelo STF é a repercussão geral, que significa a
relevância jurídica, política, social ou econômica do tema tra-
tado. A intenção é selecionar e reduzir o número de processos
que chegam à nossa corte máxima, alcançando-lhe apenas
aqueles que possuem impacto social e coletivo. Vale destacar
que o reconhecimento da repercussão geral não significa que o
Tribunal se posicionou definitivamente sobre o tema, mas apenas
reconheceu que há necessidade de se definir alguma orientação
à sociedade acerca do que se entende como terceirização lícita
e ilícita. O mérito dessa discussão ainda está para ser discutido.
LM - Como o assunto da terceirização chegou ao STF?
Luiz Eduardo - A decisão se originou da Ação Civil Pública
em que o Ministério Público do Trabalho e o Sindicato dos
Trabalhadores nas Indústrias Extrativas de Guanhães e Região
pleitearam condenação de uma empresa de celulose por ter-
ceirização ilícita, em razão da transferência da atividade de flo-
restamento e reflorestamento. O Tribunal Regional do Trabalho
de Minas Gerais condenou a empresa a contratar diretamente
os trabalhadores terceirizados que prestavam serviços em toda
a cadeia produtiva da companhia, bem como ao pagamento
de indenização por dano moral coletivo. A decisão foi mantida
pelo Tribunal Superior do Trabalho e, então, houve recurso ao
Supremo Tribunal Federal.
LM - Qual foi o embasamento para a declaração de repercus-
são geral?
Luiz Eduardo – A decisão foi embasada no direito fundamental
de livre iniciativa, calcado pelo art. 5º, inciso II, da CRFB, pois
a proibição genérica da terceirização de atividade fim não
Supremo Tribunal Federal reconhece o tema da “terceirização” como de repercussão geral e pretende definir os seus parâmetros
fundada em lei é capaz de esvaziar a liberdade do empreende-
dor de organizar sua atividade empresarial de forma lícita e da
maneira que entenda ser mais eficiente. Atualmente, não existe
lei brasileira que preveja as hipóteses de terceirização legal e o
assunto é precariamente regulado por meio da Súmula nº 331
do Tribunal Superior do Trabalho (TST), que alcança o extremo de
declarar que a contratação de trabalhadores por empresa inter-
posta é ilegal, exceto em caso de trabalho temporário, serviços
de vigilância, conservação, limpeza e relacionados à atividade
meio do tomador – desde que inexistente a pessoalidade e a
subordinação direta entre empregado e contratante.
LM - Qual é a importância da definição dos parâmetros de
terceirização lícita?
Luiz Eduardo - A decisão terá relevância imensurável ao Direito
do Trabalho, visto que atualmente paira insegurança jurídica
sobre o que é atividade fim, bem como sobre a possibilidade de
sua terceirização. Por outro lado, apesar da fundamentação da
decisão analisada sugerir a flexibilização dos critérios atuais, é
de se ressaltar que somente a promulgação de lei federal sobre
o assunto será suficiente para sedimentar o tema.
LM - Nesse meio tempo, como o Live Marketing pode se posicionar?
Luiz Eduardo - Constatada a existência de repercussão ge-
ral, o STF analisará o mérito da questão e sua decisão será
aplicada, posteriormente, pelas instâncias inferiores em casos
idênticos. Desse modo, para que haja segurança jurídica e se
evite a morosidade excessiva do Poder Judiciário, as empresas
podem pleitear o sobrestamento dos casos individuais que
tratem desse tema enquanto não sobrevier a posição final do
Supremo. Nosso escritório tem requerido a suspensão dos pro-
cessos que tratam da terceirização de atividade fim em segunda
instância (TRTs) e junto ao Ministério Público do Trabalho, com
base no art. 543-B do CPC. n
Os Ministros do Supremo Tribunal Federal reconheceram a repercussão geral do tema referente às possibilidades lícitas de
terceirização de mão-de-obra, especialmente no que tange a exteriorização da realização da atividade fim da empresa.
O advogado Luiz Eduardo Amaral de Mendonça, sócio e responsável pela área trabalhista e previdenciária do escritório Focaccia,
Amaral e Salvia Advogados, fala sobre as repercussões dessa decisão.
A decisão terá relevância imensurável ao Direito do Trabalho, visto que atualmente paira insegurança jurídica sobre o que é atividade fim, bem como sobre a possibilidade de sua terceirização.
[ ]Publi Editorial
17 #09 w 2014
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20 #11 w 2014
Mercado S.A.
Sergio Sanches - [email protected]
Grupo P2COM anuncia parceria com sul-africana Uwin IwinO Grupo P2COM, agência brasileira full-service em Live Marketing, anuncia
parceria com a sul-africana Uwin Iwin, especializada em programas de
incentivo e soluções de recompensa. “A Uwin Iwin traz para o Brasil um
enfoque moderno que tem como objetivos gerenciar a comunidade do canal
de vendas e desenvolver o potencial humano dos participantes, gerando,
assim, resultados duradouros”, afirma o sócio do P2COM e diretor executivo
da Uwin Iwin no Brasil, Amadeu Martire.
Na parceria, o P2COM vai contribuir com a estrutura e a Uwin Iwin com
a tecnologia e a expertise em campanhas. A chegada da empresa sul-
-africana vai possibilitar ao Grupo brasileiro oferecer uma solução completa
em Live Marketing aos seus clientes, por meio de suas três empresas:
Uwin Iwin (Programas de Incentivo), Privia (Eventos) e Pertra (Viagens de
Incentivo). Há também a expectativa de agregar grandes clientes globais
da Uwin Iwin à carteira da agência brasileira.
A Uwin Iwin tem mais de 20 anos no mercado e está presente em nove
países, com foco em mercados emergentes. Segundo seu CEO e fundador,
David Sand, a agência escolheu o Brasil por causa da semelhança de
culturas e porque queria investir em um local com realidades e momentos
parecidos com os de alguns países em que já atua. “Além disso, é importante
ressaltar que se trata da melhor porta de entrada para outros mercados
na América Latina”, explica.
2Get Marketing2Go lança check up de marketing A 2Getmarketing2Go, empresa de geração de demanda que atua na apli-
cação das melhores práticas de engajamento online, acaba de lançar uma
ferramenta que permite às empresas terem um diagnóstico de como está
a sua área de marketing e como efetivamente esse departamento está
ajudando no aumento do faturamento da empresa como um todo. Deno-
minado check up de marketing a ferramenta tem como objetivo medir a
eficácia das atividades e processos adotados, e identificar a necessidade de
mudanças no planejamento da empresa sendo avaliada, visando melhorar
seu desempenho e aumentar a receita gerada.
De acordo com Max Ribeiro, um dos diretores da empresa, o check up
pode ser realizado gratuitamente, através do site http://gurl.im/cf9c3JK. A
planilha a ser preenchida cobre seis diferentes áreas relacionadas ao ma-
rketing das empresas: Planejamento de Marketing, Marketing de Conteúdo,
Geração de Leads, Conversão de Leads, Marketing Analytics e Habilidades/
Recursos Necessários.
Agência Garage IM passa a fazer parte do IMS GroupO IMS Group, cujas empresas prestam serviços inovadores de mídia e ma-
rketing na América Latina, com parceiros e clientes como Netflix, Twitter,
Spotify, Waze e Foursquare, com oito escritórios nos Estados Unidos e na
América Latina, acaba de adquirir participação na agência Garage IM. A
Garage IM é uma agência full service com foco no digital, com mais de 7
anos de experiência no mercado brasileiro, atendendo empresas líderes
no Brasil.
“Passar a fazer parte do IMS Group agrega muito valor para a Garage, pois
o grupo possui um enorme poder de compra de meios e conhecimento
de performance de marketing. Iremos também absorver grande parte da
inovação que o IMS Group traz em seu dia a dia, lidando com centenas de
campanhas off-line e digitais, multiformato e multiplataforma. Além dis-
so, a Garage IM ganha muito com esta nova etapa, pois o IMS Group será
também nossa porta de entrada para a América Latina” diz Max Petrucci,
presidente da Garage IM e fundador da agência.
Mercado de Eventos movimentou US$ 4,6 bilhões no BrasilO setor de Live Marketing – conhecido no Brasil pelas ações que promovem
qualquer experiência viva e ao vivo entre marcas e consumidores – movimentou
US$ 21,8 bilhões no Brasil em 2013, um número 5,5% maior que o resultado de
2012. Desse montante, a maior fatia foi para o segmento de Eventos (21% - US$
4,6 bilhões), seguido pelo investimento em feiras e estandes (18%) e ações de
relacionamento e fidelização das marcas (17,9%). Os dados são de um levanta-
mento feito com cerca de 70 agências especializadas brasileiras para o Anuário
Brasileiro de Marketing Promocional 2014, que acaba de ser lançado. O segmento
de Eventos é um dos que devem permanecer com as melhores perspectivas para
2014, de acordo com a Associação de Marketing Promocional (AMPRO).
21 #11 w 2014
Revista Live Marketing - Qual o
objetivo do The Fifties ao patrocinar
essa ação para o projeto Giramundo?
Paulo Henrique Sannicandro - O
objetivo é ajudar de uma maneira
descontraída e inteligente. Mostrar
a essência da empresa que se pre-
ocupa com esse cenário e mostrar
que podemos fazer o bem de várias
formas. A nossa foi incentivando
nossos próprios clientes a ajudarem
numa causa tão bacana.
LM - Faz parte da estratégia do The Fifties apostar em ações como essa?
Sannicandro - Na verdade, qualquer oportunidade faz parte da estratégia.
Sempre analisamos pontualmente tudo que aparece para fazermos, desde algo
institucional até mesmo a mais mirabolante parceria ou campanha. Gostamos
de ações como essa, pois ajuda todos os lados, não só a empresa, mas quem
realmente precisa dessa ajuda. O mais bacana é que conseguimos atingir as
pessoas de forma inusitada, inesperada, e quando você consegue atingir o co-
ração, não existe nada mais impactante.
LM - Que outras ações sociais já foram desenvolvidas pelo The Fifties?
Sannicandro - Além da campanha “Gentileza gera sobremesa”, temos uma
parceria com a Cruz Verde, outra instituição que presta assistência especializada
para crianças com paralisia cerebral grave.
LM - Qual a estratégia de marketing do The Fifties no que tange o marketing
promocional?
Sannicandro - Acreditamos que ações de marketing promocional são uma ótima
ferramenta para estreitar laços de relacionamento com o nosso cliente. As ações
ajudam a incrementar a percepção e fidelização com nossa marca, produtos etc.
LM - Qual a política em relação a fazer
com que as pessoas experimentem
momentos únicos dentro do The Fifties?
Sannicandro - Isso é premissa no The
Fifties. O cliente é o centro das atenções
e queremos que a sua experiência seja
sempre especial. Nossas ações muitas
vezes são pensadas com o intuito de
criar momentos únicos. Por isso temos
três grandes pi lares que focamos:
atendimento, produto e ambiente. É
claro que existem outros fatores que
podem ajudar ou atrapalhar nessa experiência, mas com esses três alinhados a
experiência positiva do cliente é garantida.
LM - Há quanto tempo existe o The Fifties?
Sannicandro - Vamos completar 21 anos. A primeira unidade foi a do Itaim,
em 1993.
LM – Há quantas lojas do The Fifties no Brasil?
Sannicandro - 29 unidades distribuídas em São Paulo e Interior, Rio de Janeiro,
Brasília, Curitiba, Salvador e Recife.
LM - Quanto o The Fifties investe anualmente em Live Marketing?
Sannicandro - Não existe verba exclusiva para algo. Como falei anteriormente,
analisamos pontualmente muitas oportunidades e dentro do budget anual es-
tipulamos o que fazer e quanto gastar de acordo com cada tipo de campanha.
Mas consideramos as ações de Live Marketing as melhores para investir pois
proporcionam essa troca entre marcas e pessoas, estimulam a percepção de
produtos e serviços através das melhores experiências que qualquer outra
atividade pode proporcionar, além de gerar o maior engajamento. n
EntreV ista [ ]
Há 21 anos, o The Fifties está presente na vida dos brasileiros“Gentileza gera sobremesa”. Esse é o tema da campanha que envolve a Hamburgueria The Fifties, em parceria com a Kibon para colaborar com a ONG Cidadania Corporativa e mais especificamente o projeto Giramundo, que distribui cadeiras de rodas para pessoas necessitadas. O objetivo é incentivar que o frequentador da lanchonete doe R$ 1,26 por mês pelo período de um ano ao Projeto Giramundo.
Essa ação faz parte da estratégia do The Fifties, que está sempre atenta a ações de Live Marketing que sejam descontraídas e inteligentes. O gerente de marketing da hamburgueria, Paulo Henrique Sannicandro, conta como o The Fifties tem feito para crescer e estar sempre presente na vida dos consumidores.
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24 #11 w 2014
EVentos [ ]
O Brasil é a bola da vez em 2014. Copa do Mundo, que
terminou, é sinônimo de atrações, criou a expectativa
de um cenário favorável para bons negócios, nos
mais diversos setores da economia. E no mercado
de eventos corporativos a situação não é diferente. A agenda
de atividades está cheia e evento é o que não falta. É um novo
projeto a cada dia, mal se consegue terminar um projeto e já
tem início o planejamento do próximo, que será realizado já nos
dias seguintes.
A sócia e VP de atendimento e novos negócios da Simple, Daniela
Rubini, entende que o setor está aquecido, cheio de novidades.
“Se compararmos com 2013, tivemos um incremento de 30% em
eventos corporativos.” Para ela, os motivos do positivismo são a
profissionalização das atividades de Live Marketing, entidades
promocionais que se movimentam em prol de melhores relações
comerciais e a busca incessante pela diferenciação. “Tudo isso
faz com que o mercado seja um verdadeiro palco de projetos
inovadores para os próximos 3 anos, pelo menos.”
Para a executiva, o fato de o Brasil ter sediado uma Copa do Mundo
faz a atmosfera ser mais dinâmica. “Percebe-se um aumento
substancial de ações voltadas para consumidor, como também as
atividades para público interno das companhias, com o objetivo de
incentivar maiores vendas e aproveitar a janela de oportunidades.
O que sentimos é que as empresas estão mais preocupadas com
esse pós-Copa do que com o evento em si. O segundo semestre
promete maior briga no PDV pelo mesmo consumidor.”
De acordo com Daniela, a Simple se preparou para um ano
atípico, um ano de trabalho e planejamento, para atender,
principalmente, o primeiro semestre, por conta da Copa do
Mundo. “Fizemos algumas reestruturações importantes, como
a criação de uma área de inovação dentro da agência, a fim
de trazer novas perspectivas de ações de Live Marketing para
nossos clientes, além de incorporarmos novos profissionais na
casa, para atendermos a demanda sem perda de qualidade de
entrega. Enfim, até agora o mercado tem correspondido ao nosso
business-plan para 2014.”
Pés no chão
Apesar dos pés bastante fincados no chão, o presidente da
Momentum, Marcos Lacerda, avalia que quando o ano começa
bem geralmente termina bem. E a Copa colaborou para que essa
tendência se confirme, positiva ou negativamente. “Não pode-
mos descartar que é um ano de incertezas. O prognóstico para
a Copa pré-protesto era um e para o pós-protesto, foi outro”,
disse ele com relação às manifestações populares de 2013 que
contestavam o aumento nas tarifas do transporte e cobravam
das autoridades melhorias nos serviços públicos.
Esse episódio, complementa o executivo, desanimou as grandes
empresas, que passaram a observar riscos em investimentos
no Brasil. “Em geral, percebo anunciantes mais cautelosos com
todas as ações que não são de mídia e/ou em lugares fechados.
Ativações, eventos e hospitalidades foram revistas e reduzidas.”
Para Lacerda, o mercado é formado por todas as pessoas, que
a cada ano ficam mais velhas e maduras. E com isso, analisa, o
equilíbrio entre pensamento e movimento é maior. “Esse setor
tem uma característica de ser agitado. E de fato é. Mas acho
que com o tempo substituímos a pressa pela velocidade, que, a
meu ver, é a agilidade com controle.”
Assim, Lacerda diz que a Momentum se manterá mais na obser-
vação e realizará ações seguras. “A instabilidade que depende
do resultado de um jogo não é positiva para a comunicação
por deixar o mercado inseguro com relação a isso. No entanto,
fazemos um trabalho positivo com os nossos clientes e certa-
mente suas marcas serão expostas da melhor maneira possível
durante este ano”, disse.
Mais reticente, mas sem deixar de estar otimista com os avanços
do setor, o sócio-diretor da Figer 360, José Nogueira, observa
que o mercado está apenas no início do aquecimento. Porém,
avalia que não serão todas as agências que irão ‘surfar’ nessa
onda. “Então temos de ser criativos e inteligentes para oferecer
ações às empresas que não são patrocinadoras do evento e
conseguir evidência nesse período. Por isso, atuaremos em
paralelo a todo vapor.”
Ele concorda no amadurecimento do setor e comenta a importân-
cia de um trabalho planejado e desenvolvido em conjunto. “Tra-
Em ano de Copa do Mundo, setor de eventos também quer marcar gols“Não podemos
descartar que
é um ano de
incertezas. O
prognóstico para a
Copa pré-protesto
era um e para
o pós-protesto,
outro.” (Marcos
Lacerda)
Sócia e VP de atendimento e novos negócios da SIMPLE, Daniela Rubini
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25 #11 w 2014
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balhamos há bastante tempo para criarmos essa cumplicidade
entre as agências, para que tenhamos força em nosso mercado.
A Associação de Marketing Promocional (AMPRO) é fundamental
nessa aproximação e no desenvolvimento entre nós. Em relação
a crescimento, vejo isso com naturalidade, pois cada vez mais o
Live Marketing estará presente no nosso dia a dia, é só vermos
as principais atrações televisivas. Em todas elas, nota-se a
presença de alguma ação de Live Marketing.”
Nogueira comenta que sua empresa tem trabalhado desde o ano
passado em uma reestruturação interna, para capacitar ainda
mais os seus colaboradores e atender com maior excelência aos
seus clientes. “Todo o grupo empresarial do qual a Figer 360 faz
parte, está em expansão, munido de um planejamento arrojado,
o que provoca satisfação e uma perspectiva sólida de inserção
robusta em mercados antes não explorados.”
Visão tática
Ousadia. Essa é a palavra de ordem que deve nortear o mercado
de eventos em 2014, assegura o CEO da Hands, Marcelo Lenhard.
Ele lamenta, no entanto, que os eventos ainda sejam vistos ta-
ticamente pelos clientes. “Diversas marcas não se dão conta do
poder estratégico dessa ferramenta de comunicação que conta
com o reforço da Internet e das redes sociais como poderosos
propagadores de experiências reais vividas pelos consumidores.”
Do ponto de vista empresarial,
Lenhard alerta para o fato
de que é no papel de agente
estrategista que as agências
deveriam focar sua atuação,
desenvolver a cultura do olhar
investigativo e atuar como
desenvolvedores de conteúdo.
“Ao invés de nós (agências)
agirmos passivamente frente
ao desejo do cliente - que nor-
malmente oferece um universo
de desafios táticos, já defi-
nidos - devemos apresentar
narrativas mais elaboradas e
que possam contribuir para a
marca. É desta forma que começaremos a deixar de ser perce-
bidos como fornecedores apenas operacionais.”
O executivo diz ainda que essa é uma receita de sucesso e
que só tem angariado bons frutos à Hands. “Nosso negócio
é totalmente voltado à prospecção e ao desenvolvimento de
projetos-proprietários para marcas, projetos customizados que
envolvem todo um raciocínio estratégico, embalados por uma
narrativa que conecta racionalmente e emocionalmente marcas
a consumidores”, finaliza o CEO da Hands. n
Sócio-diretor da Figer 360, José Nogueira
26 #11 w 2014
SeGuros [ ]
Uma das maiores preocupações de qualquer marca é
que suas ações e eventos de Live Marketing sejam um
sucesso e transmitam todos os potenciais comerciais
de seus produtos e serviços, seja na fixação da sua
identidade, na criação de negócios futuros com novos consu-
midores, na fidelização de shoppers e mesmo na geração de
relevância nas redes sociais, tudo para garantir a segurança de
todos os envolvidos, sejam eles colaboradores, equipes técnicas
ou público em geral. Nesse sentido, entram em cena os seguros
para eventos, onde o foco é garantir que quaisquer imprevistos
sejam cobertos e devidamente indenizados.
Vários fatores impulsionam o mercado de seguros para Live
Marketing: há uma grande demanda por eventos de diversos
portes, onde marcas promovem seus produtos e serviços, “con-
vidam” o público a participar da ação; é crescente a quantidade
de feiras, shows, congressos, workshops e outras modalidades
de acontecimentos no país que envolvem equipes de produção
e consumidores; fatos trágicos e acidentes – como o incêndio
na boate em Santa Maria, no Rio Grande do Sul, recolocaram o
assunto em pauta, chamam a atenção da opinião pública sobre
os problemas e soluções que envolvem o tema.
O vice-presidente regional São Paulo da Icatu Seguros, Guilher-
me Hinrichsen comenta o atual momento do setor de seguros,
em que o foco é agregar no consciente coletivo a imagem da
qualidade dos eventos segurados. “Acreditamos que esse seja
um momento favorável para o mercado de seguros de pessoas
que envolvem o Live Marketing, pois recentemente foi aprovado
o Projeto de Lei 2020/07 que visa à contratação obrigatória do
seguro de acidentes pessoais para clientes de casas de espe-
táculo e locais de entretenimento. O Projeto já foi aprovado pela
Câmara dos deputados e agora seguirá para votação do Senado.
Em razão dessa obrigatoriedade legal, apostamos no crescimento
da comercialização do seguro para eventos.”
Para o diretor comercial da Berkley, Carlos Gabriel Prezenszky,
a grande quantidade de negócios voltados ao Live Marketing
justifica a busca por produtos que atendam aos requisitos ne-
cessários para o segmento. “Vivemos um momento importante
no desenvolvimento do mercado de seguros voltado para o Live
Marketing, uma vez que esse segmento tem se destacado de
forma crescente na definição de novas tendências e promoção
de produtos e marcas. A Berkley está atenta a esse movimento
e desenvolveu um produto de seguro voltado para atender as
empresas envolvidas nesse processo.”
Superintendente de marketing do grupo segurador Banco do Bra-
sil e Mapfre, Paulo Rossi, ressalta que os avanços na economia
afetam positivamente o setor. “A consolidação do Brasil como rota
de shows internacionais trazem grandes oportunidades de negó-
cios para as seguradoras e vetor de crescimento do mercado de
seguros para eventos, que abrange ramos como seguro garantia,
riscos de engenharia, responsabilidade civil e patrimonial. Para as
seguradoras, esses fatores trazem duas grandes oportunidades:
a de comercialização de seguros para a garantia dos grandes
promotores de shows e a possibilidade de promover suas marcas
perante o público formador de opinião e futuros consumidores.”
O sucesso de uma ação de Live Marketing está diretamente
vinculado a “tudo sair conforme planejado sem nenhum contra-
tempo”. Então, agir de forma proativa para que esse pensamento
se concretize também envolve a contratação de uma solução
em seguros para eventos, que torne imprescindível a adoção
de medidas preventivas. n
Marketing ao vivo e segurado é bom para todos“Vivemos um
momento
importante no
desenvolvimento
do mercado
de seguros
voltado para o
Live Marketing.”
(Carlos Gabriel
Prezenszky)
Diretor comercial da Berkley, Carlos Gabriel Prezenszky
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Vice-presidente regional São Paulo da Icatu Seguros, Guilherme Hinrichsen
Superintendente de marketing do grupo segurador Banco do Brasil e Mapfre, Paulo Rossi
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28 #09 w 2014
Caderno
A Associação de Marketing Promocional (AMPRO) completou 21 anos
no último dia 29 de junho. O aniversário foi comemorado nas redes
sociais da entidade com discurso que lembrou que as principais
transformações do mercado só foram possíveis com a maturidade.
“Maturidade que chegou com nome e sobrenome: Live Marketing”, diz um trecho
da imagem postada.
O movimento Live Marketing foi uma das principais conquistas da gestão de Kito
Mansano, que assumiu a presidencia da AMPRO em 2012 e foi reeleito até 2015.
“O Live Marketing surgiu como um movimento, no final de 2012, para reposicionar
o nosso negócio com maior propriedade perante o mercado”, defende Mansano.
A consolidação da iniciativa - que teve o objetivo de posicionar o setor formado
por agências e profissionais que criam e executam ações ao vivo, que geram
experiências, impactam o público e proporcionam resultados diretos para as
marcas - foi a realização do 1º Congresso Brasileiro de Live Marketing, que reuniu
dezenas de agências, clientes e fornecedores pela primeira vez em um único
evento para pontuar avanços, tendências e recomendações para o mercado. “Foi
a partir do Congresso que a AMPRO pôde implementar, mais adiante, uma série
de ações, como o Canal Fala Mais, que permite compartilhar boas e más práticas
de agências e clientes, e o Comitê de Autorregulamentação, que também está
trabalhando temas relacionados a boas práticas e relacionamento com o cliente,
com a preparação de uma grande pesquisa para dimensionar o mercado e criar
caminhos para melhorar e intensificar a relação agência x cliente. Novos projetos
ainda serão implementados em 2014 para a valorização dos nossos talentos
criativos”, complementa a diretora executiva da AMPRO, Mônica Schiaschio.
Outra conquista relevante foi o processo de criação do Sindicato das Empresas
de Live Marketing (Sindilive), iniciado em 2013. “A contribuição sindical patronal
é obrigatória por lei para todas as empresas. Não há no Brasil nenhum sindicato
que represente de fato as agências de Live Marketing, com foco em seu escopo de
negócios e necessidades de mercado. O Sindilive será o sindicato que poderá reunir,
pela primeira vez, todas essas empresas e focar nas demandas do setor junto ao
governo, com maior força e representatividade. Isso é um grande passo para o setor
na busca por seu espaço como atividade econômica”, lembra o presidente da AMPRO.
A diretoria da entidade destaca ainda os aprimoramentos nos processos de ins-
crição e julgamento do AMPRO Globes Awards, que completa 14 anos em 2014 e
se tornou a maior premiação do Live Marketing no Brasil. “Os aperfeiçoamentos
no AMPRO Globes visam levar ainda mais transparência, precisão e credibilidade
para a premiação. Seriedade, ética e qualidade são características cada vez mais
presentes no Globes que a AMPRO realiza no Brasil. Alguns clientes, inclusive, já o
reconhecem como uma fonte de seleção de agências para concorrências. Isso tudo
é fruto do trabalho que vimos fazendo desde 2012”, grifa Mônica. Na cerimônia
deste ano, que está marcada para o dia 29 de julho no Museu da Casa Brasileira,
além da novidade da premiação dos Melhores Fornecedores, que passa a reconhecer
também esse mercado, a festa terá a participação de Leo Madeira (ex MTV) como
mestre de cerimônias e do Restaurante Santinho, no A&B. n
AMPRO completa 21 anos com ênfase nas principais conquistas para o Live Marketing
29 #11 w 2014
Caderno
(*) por Monica Schiaschio
Após anos de expectativas (boas e ruins), a Copa do Mundo finalmente
aconteceu. Dentre tantos aspectos políticos, econômicos e sociais
que permearam a realização de um dos eventos mais amados e de-
sejados do mundo no Brasil, eu gostaria de falar rapidamente sobre
um aspecto bastante pontual, mas que nos toca, ao setor de Live Marketing,
diretamente: o espetáculo de abertura do Mundial de Futebol da FIFA, que
marca o início do campeonato.
Foi lamentável ver um país com tantas riquezas naturais e culturais ser re-
presentado de forma tão simplista, com tão poucos recursos técnicos e com
uma abordagem tão pouco alegre e acolhedora, características típicas do
Brasil e do povo brasileiro. O Brasil hoje é detentor de uma força criativa em
diversos setores, inclusive no Live Marketing, e é realmente uma pena que a
organização do evento tenha ignorado esse fato no momento de idealizá-lo.
São dezenas de grandes agências especializadas na concepção e produção
de megaeventos que existem em todo o país e que, sem dúvida alguma, por
A Copa e o Live Marketing: a parte que nos toca
seu talento criativo e sua competência técnica, teriam preparado e executado
um espetáculo de abertura com a grandeza digna de um evento como a Copa
do Mundo. Tanto know-how e expertise que foram simplesmente ignorados e
que poderiam ter feito a diferença
Quando essa edição da Revista Live Marketing estiver circulando, muito
provavelmente a Copa do Mundo já terá chegado ao fim. Eu, assim como a
AMPRO, teremos torcido pela Seleção Brasileira e pela conquista do título do
Mundial. Mas mais do que isso, teremos torcido para que a FIFA abra seus
olhos para as realidades nas quais ela se insere ao realizar esse megaevento
mundo afora. E teremos torcido, ainda, para que o evento de encerramento
da Copa tenha sido mais assertivo, mais bem conceituado, mais ousado,
enfim, mais Live. n
(*) Mônica Schiaschio é Diretora Executiva da AMPRO
30 #11 w 2014
Caderno
Promo & Activation no Cannes Lions 2014
É sempre a mesma sensação: a gente passa uma semana de
angústia durante o Cannes Lions. Tem muito mais coisa para
ver do que conseguimos acompanhar. Precisamos fazer “esco-
lhas de Sofia” o tempo todo. Afinal, são 17 categorias de premiação,
perto de 100 eventos de conteúdo – só de seminários, foram mais
de 60 –, atividades paralelas e ainda muitas oportunidades de
networking. E o evento não para de crescer: a cada ano uma nova
categoria é lançada (neste ano foi a Product Design). Sem falar no
Lions Health, dois dias adicionais e uma premiação específica para
o segmento de Farma e Saúde.
E para quem é de Live Marketing, existe sempre o interesse na análise
do evento, em si, e as ativações de cada um dos patrocinadores e
apoiadores do evento, que extrapolam o Palais e invadem a Croissete –
alguns vão além, usando iates e espaços especiais em Cannes. A Film
Brazil, que promove produtoras brasileiras no Festival, usou a fantástica
casa de Pierre Cardin para um almoço para prospects convidados.
Quando estive no Cannes Lions pela primeira vez, o festival se resu-
mia a duas categorias de premiação (Film e Press&Poster) e não
havia palestras e eventos de conteúdo. Hoje, o evento se trans-
formou no mais importante da área de marketing e comunicação
do mundo. Dentre seus mais de 10.000 participantes, não se
encontram somente criativos de agências. Clientes já participam
em bom número justificando sua ida a Cannes principalmente
pelo riquíssimo conteúdo apresentado, além, logicamente, da
mostra mundial dos cases mais criativos do mundo.
Costumo dizer que o Cannes Lions é, além de tudo, “a” semana
de reciclagem profissional/ criativa que todo profissional de
comunicação e marketing deveria vivenciar. É uma oportunidade
única de imersão nas soluções criativas com os mais diferentes
matizes, já que reflete a participação de quase 100 países.
E o Live Marketing?
A notícia boa é que o Brasil continua tendo uma performance
destacada na categoria Promo & Activation. Apesar de não termos
trazido o Grand Prix este ano, tivemos 4 Ouros, além de um Silver
e 5 Bronzes. A notícia um tanto preocupante para as agências e
profissionais especializados em Promo/ Live Marketing é que todas
as estatuetas foram entregues a agências oriundas da publicidade,
com destaque para a Leo Burnettt Tailor Made e FCB, com 3 leões
cada. As demais premiadas foram a Grey, a Loducca e a Ogilvy.
A pergunta que não quer calar é: por que as agências especiali-
zadas não se destacam nas premiações? Eu enxergo pelo menos
duas respostas: 1 – As agências de comunicação já têm Cannes no
radar no seu dia a dia. Faz parte da sua estratégia buscar leões, já
reservam verba para inscrições e põem o pessoal para trabalhar em
jobs específicos para Cannes. 2 – Há os jobs dos clientes e os jobs
para ganhar prêmios. Nem sempre os dois tipos coincidem. Não nos
iludamos: há cases vencedores genuínos, decorrentes de um briefing de um cliente, mas há aqueles que são gerados dentro da agência, que
só depois vão atrás de um cliente para assinar o trabalho. É por isso
que jobs focados em ações sociais se dão melhor nas premiações.
É só ver o case brasileiro mais premiado em Promo: Bentley
Burial (Enterro do Bentley). Duvido que a Associação Brasileira
de Transplante de órgãos (ABTO) tenha procurado a Leo para
“brifar” sua necessidade. A ideia – fantástica, admitamos � de
gerar a expectativa de um milionário high profile (Chiquinho
Scarpa) enterrar o seu Bentley no quintal de casa certamente
foi gerada dentro da agência, que só então deve ter procurado a
ONG, que logicamente se beneficiou com a efetivação da ideia.
Não se tira o mérito da ação, que existiu e gerou um excelente
resultado. A ideia poderia ter nascido numa agência de Live Ma-
rketing, concorda? Resumo da ópera: está na hora de as agências
especializadas perderam o medo de Cannes. Tudo se resume numa
boa ideia. Não é preciso gastar uma fortuna para ter uma presença
marcante no maior festival do mundo. A AMPRO tem a intenção de
colocar em prática um plano de estimulo à presença de agências es-
pecializadas em Live Marketing. Mas, antes de mais nada, é preciso
colocar Cannes no seu radar para 2015. Save the Date! n
(*) Por Alexis Pagliarini
O CASE VENCEDOR DO GRAND PRIX EM PROMO & ACTIVATION.
Case “Sorry I spent it on myself”/ Cliente: Harvey Nichols (Inglaterra)/ Agência ADAM&EVE DDB
O CASE BRASILEIRO VENCEDOR DE 3 LEÕES EM PROMO & ACTIVATION.
Case “Bentley Burial”/ Cliente: ABTO (Brasil)/ Agência Leo Burnett Tailor Made
(*) Alexis Pagliarini é VP de Relações Institucionais da AMPRO, diretor de Marketing e Relações Corporativas do Sheraton WTC e presidente da MPI Brazil.
31 #11 w 2014
RODADAdeNEGÓCIOS
Caderno
Agências e fornecedores intensificam contato durante 1ª Rodada de Negócios promovida pela AMPRO
Representantes de 16 agências e de 20 empresas fornecedoras de
produtos e serviços para o mercado de Live Marketing estiveram
reunidos no último dia 24 de junho, em São Paulo, durante a
1ª Rodada de Negócios, promovida pela Associação de Marketing
Promocional (AMPRO).
O encontro foi organizado com o objetivo de gerar network e oportunidades
de negócios entre os participantes – em sistema de rodízio, cada fornecedor
teve três minutos para apresentar sua empresa, produtos e serviços para as
agências presentes e, entre as regras, estava a obrigatoriedade da troca de
cartões. Os fornecedores tiveram ainda a oportunidade de demonstrar produtos
em espaços previamente reservados. “Foi extremamente produtivo. Esse tipo
de evento reflete bem o papel da AMPRO de procurar aproximar as empresas
do mercado”, afirma o responsável pelas áreas de planejamento e marketing
do Grupo DGT, Eduardo Salicini.
Para a sócia-diretora da Gráfica Coppola, Tereza Coppola, e para a diretora da G
infor, Sueli Penha, o modelo pensado para a Rodada contribuiu para a geração
de resultados. “Já havia participado de outros eventos similares, mas este nos
permitiu ter contato mais direto com as agências e o tempo para a explanação
foi ótimo”, enfatiza Tereza.
A diretora executiva da Promo Boo, de Joinville, Greyce Lopes, comenta sobre
a importância do encontro para as agências fora do eixo Rio-São Paulo. “Em
Santa Catarina, por exemplo, há pouco relacionamento entre as agências e
nosso mercado é carente de fornecedores. É um tipo de evento que precisa
ser levado para outras regiões, as empresas só crescem, hoje, com parcerias e
relacionamento”. A ideia foi compartilhada pelo gerente geral da Fixxar Import,
de Blumenau, Rafael Pereira. “O formato permitiu uma interação interessante
entre os participantes, precisa ser expandido.”
O diretor de novos negócios da Trust Marketing Promocional, Edison Fox, fi-
naliza a Rodada com boas perspectivas. “Marcaremos reuniões com todas as
empresas fornecedoras que estiveram presentes, para levarem pessoalmente
mais detalhes dos seus produtos e serviços para a nossa equipe.”
O encontro foi aberto também para empresas ainda não associadas, como o
caso da Mandala Fábrica de Ideias. “Em São Paulo é extremamente complicado
conseguir esse tipo de contato direto com as agências. O formato permitiu uma
apresentação focada e a oportunidade de abrir a primeira porta para futuras
negociações”, disse Marcella Ferreira.
A próxima edição da Rodada de Negócios AMPRO em São Paulo está prevista
para o final do mês de agosto. “Os resultados foram positivos, todos os parti-
cipantes entenderam como uma boa oportunidade, e temos, inclusive, lista de
espera de agências e fornecedores para a próxima edição”, conclui o analista de
relacionamento da AMPRO, Ricardo Nogueira.
O evento será aberto para a participação de empresas de todo o país, associadas
ou não à entidade. Mais detalhes pelo e-mail: [email protected]. n
32 #06 w 2013
Caderno
AGÊNCIAS LIVE MARKETING
22 MKT
2D Eventos
2ELLES
2HO Comunicação e Eventos
3 Active
3 Promo Marketing Promocional
Ability Trade Marketing
Accentiv' Mimetica
ACP Arquitetura de Eventos
ACTION BR
AGÊNCIA 96 COMUNICAÇÃO LTDA
AGÊNCIA GUDE
AGENCIA MKT
Agência Mood
Agência n+
AGÊNCIA PIMENTA
Agência Terruá
Agencia Tudo Comunicação
Agência Um Eventos
Agogô Promoções
AIR DESIGN
Aktuell
ALLIS
Ambiental Expedições
Ampla Ponto
Antares
Applauses
Arandas Marketing Boutique
Arcos Comunicação
ARNOVA
ART TRIP EVENTOS E TURISMO
AS Promo
A-SIM Marketing e Comunicação
ASPN Soluções Legais
AT2D MARKETING PROMOCIONAL
Ativação Mkt Promo
Atomo Comunicação
Avantgarde Brasil
B2
Banco de Eventos
BATUQUE PROMO
Bem + Comunicação Integrada
Bendita Agencia!
BFerraz
BLAU TOUR TURISMO LTDA
Boanova
Borghi/Lowe
Brainbox Design
Brandworks Comunicação
Bullet
Bullet Eventos
Bumerangue Comunicação
Camarote Marketing
Canal de Marketing
CasaNova Comunicação - SP
CASE IMAGINE
CC&M
CDN
Central de Eventos Marketing Promocional
CHEIL BRAZIL
CLUBE AG
COBRAM
Commkt
Conceito Live Marketing
CONCEPT PROMO
Concept Promocional
CONNECT2B
Contato Promoções
Corpo5 Comunicação
Creata Brasil
Cria Solução
Criativa Promoções e Eventos
Croquis Promoções e Eventos
D/Mattos Promotion
DIGIPRONTO
DM Promoter
Duetto
Duo Viagens
E.5 Agência de Comunicação
ECCO EVENTOS
Eficaz Comunicação
Espalhe
ESTALO PROMOÇÕES
ETC & TAL
ETNA
EVA PROMOÇÃO E EVENTOS
Expertise Marketing
FAZPROMO
FIGER 360
Fino Trato Eventos
FLAP Mkt Promocional
FLUXXO COMUNICAÇÃO
Freead Comunicação
FUTEBOL EXPERIENCE
GDA.2
GENÉRICKA
GEOMETRY GLOBAL
GIZ
Grupo Celere
Grupo Trilhas
Grupo Yes Promoções
Gruponove Comunicação Ltda
Guia MKT
H2Otierra
Hagua Estratégia e Comunicação Ltda
Hands
HOT SHOP GROUP
Hub Brasil
HUB-LUB
Hype Comunicação
icons4u
IDEAL LIVE MARKETING
iMax Eventos
IN LOCO MARKETING PROMOCIONAL LTDA
Infiniti Incentive
Innova - All Around the Brand
Invent Produções
Ioio Promo
IT Mice Travel Solutions
iTrade Marketing Intelligence
IUHUU SOLUÇÕES PROMOCIONAIS
Jchebly Promo
JPL Trade Marketing
KELLY SERVICES
Kmais Marketing Promocional
KONG COMUNICAÇÃO
Lampada Soluções
Latin Promo
Latin Promo
LE DONNE COMUNICAÇÃO
Life Unidade de Trade Marketing
LOYAL
Luli Hunt Cidadania Corporativa
MANDALA PROMOÇÃO E MARKETING
MANGA COMUNICAÇÃO E MARKETING LTDA
Marcativa
MARCO MARKETING CONSULTANTS
Marketing House
Marprom
Maxima promoções
MC4x
MCI BRAZIL S/A
MD EVENTOS
Mega Comunicação
Mega Share
Monumenta Comunicação
MOTIVARE
MUST MARKETING
NASCIMENTO EVENTOS E INCENTIVO
NBSETE
Netza Promoções e Eventos
New Promotion
NewStyle
Nucleo Promoções
Oba Promoções e Eventos
One Stop - RJ
Onze MKT
Opção X Mkt
Orbee Viag. Estratégicas
OutPromo
OUTRA PRAIA
P7promo Marketing Prom
Parceria Ilimitada
PHD PROPAGANDA
Plan It Marketing e Comunicação
PLANO1
PLURAL MARKETING PROMOCIONAL
Ponto Zero Produções
PORQUE MARKETING
Primecomm Comunicação Ltda
PROGIRO
Promo Brazil
PromoBoo Marketing Promocional e Eventos
Promoeventos
Promolink
Promosorte
Promova I.D.E.I.A.S
Promova I.D.E.I.A.S.
Promoview
Queensberry - Agência de viagem e turismo Ilimitada
Quest Comunicação Total
RED ACTION
Red Promo - Marketing Promocional
RENASE AGENCIA DE VIAGENS E TURISMO LTDA
RG7 Comunicação
RIA Inovação
Rio 360
Rock Comunicação S.A.
Router Group
S&AA
SALLERO
Samba.Pro
SD COM
SDCOM
SIMPLE
SMM Projetos
Smollan Group
SOMARK
SONORA LIVE MARKETING
SPORTION MARKETING & ESPORTE
SR Produções
StarsPremium
Storck Promoções
Studio G Promoções e Eventos
Superpromo
Tangran
TERRA MUNDI INCENTIVOS
The Front Comunicação e Marketing
The Group
Three Mkt
Toledo Comunicação
Top Service
Top.Co. Comunicação
TOTAL ON DEMAND
TOUR H0USE EVENTOS
Trade Mais
TRAFFIC SPORTS
Travel Idea
TRENDIX
TRÊS MÍDIAS INTELIGENTES
TRUST MARKETING PROMOCIONAL
TV1 Experience
Uanga agencia promocional
Umbigo do Mundo
UP LINE PRODUÇÕES
Up Time
V20 Comunicação e Eventos
VUFT
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AWARDS 2014
Caderno
Premiação do AMPRO Globes Awards será no Museu da Casa Brasileira
O Museu da Casa Brasileira (MCB), na capital paulista, foi o local escolhido pela organização do AMPRO
Globes Awards para a realização da cerimônia da maior premiação do Live Marketing no Brasil, em
2014. A festa, que estará sob a responsabilidade da Associação de Marketing Promocional (AMPRO),
está agendada para o dia 29 de julho, e irá revelar os vencedores dos troféus de ouro, prata e bronze
entre os cases finalistas da 14ª edição da premiação.
Localizado em uma das áreas mais nobres da cidade, no cruzamento das avenidas Brigadeiro Faria Lima e Cidade
Jardim, o museu é o único do país especializado em design e arquitetura e referência internacional nesses temas.
A casa, uma mansão da década de 40, é considerada um verdadeiro oásis entre os prédios da região, com seu
jardim de mais de 6 mil metros quadrados, e abrigará pela primeira vez a premiação organizada pela AMPRO.
“Queríamos fazer o evento deste ano em um local que fosse um ícone de cultura na cidade de São Paulo. O MCB
foi o escolhido, não só pela sua excelente localização, mas por atender a todas as nossas necessidades no que
diz respeito à estrutura e à ambientação”, afirma a diretora executiva da entidade, Mônica Schiaschio.
Participam do AMPRO Globes Awards agências e profissionais de Live Marketing de todo o país. A edição deste ano
também abriu, pela primeira vez, o prêmio Melhores Fornecedores, para reconhecer as empresas que fornecem
produtos ou serviços para o segmento. O AMPRO Globes, que contempla 16 categorias nas áreas promocionais
além das premiações específicas de Melhor Profissional e Melhores Fornecedores, é a versão brasileira do Globes
Awards, realizada pela Marketing Agencies Association Worldwide (MAAW) anualmente em mais de 25 países, a
maior premiação de Live Marketing no mundo.
Os convites para a cerimônia de premiação do AMPRO Globes Awards 2014 já estão à venda, mais informações
pelo e-mail [email protected] ou telefone (11) 3813-0891.