revista linux magazine community edition 57

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A REVISTA DO PROFISSIONAL DE TI SEU SERVIÇO PRECISA ESTAR SEMPRE DISPONÍVEL, MAS ISSO SIGNIFICA UMA AMEAÇA CONSTANTE. DEFENDA-SE COM AS TÉCNICAS MAIS ADEQUADAS p.33 » Virtualização: segura ou vulnerável? p.34 » Proteção dentro do kernel: Smack p.40 » Usuários em jaulas com o Jailkit p.44 WWW.LINUXMAGAZINE.COM.BR # 57 Agosto 2009 SL E ESCOLHAS p.26 “Liberdade não é liberdade de escolha”, afirma Stallman CRISE E O SL p.32 A crise econômica abre mais espaço para o SL REUTILIZAÇÃO DE CÓDIGO p.30 Maddog explica por que não reinventar a roda SEGURANÇA: PEN DRIVE CRIPTOGRAFADO p.66 Pen drives são fáceis de perder. Mantenha seus dados sob proteção máxima. AMEAÇA NA NUVEM REDES: IDENTIDADES p.61 Use o FreeIPA para gerenciar identidades de forma centralizada e muito mais prática. VEJA TAMBÉM NESTA EDIÇÃO: » Adeus arquivos velhos: Agedu p.46 » Cluster HPC muito fácil com o PelicanHPC p.48 » Pacotes no OpenSolaris p.54 » Strace, o fim dos bugs p.68 » Padrão aberto em C# p.72 GRÁTIS

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Revista Linux Magazine Community Edition

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Page 1: Revista Linux Magazine Community Edition 57

SEJA UM BOM GESTOR E UTILIZE AS MELHORES PRÁTICAS ADOTADAS E RECOMENDADAS PELOS PROFISSIONAIS MAIS EXPERIENTES NESSA ÁREA p.36

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R$ 13,90 € 7,50

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A REVISTA DO PROFISSIONAL DE TI

WWW.LINUXMAGAZINE.COM.BR

CASE ALFRESCO p.26A Construcap agilizou seus projetos com o Alfresco

LINUX PARK 2008 p.28Iniciada em Porto Alegre a temporada de seminários Linux Park de 2008

CEZAR TAURION p.34O Código Aberto como incentivo à inovação

GOVERNANÇA COM

» O que dizem os profissionais certificados p.24

» Cobit, CMMI, ITIL. Quais as melhores práticas? p.36

» ITIL na prática p.39

» Novidades do ITIL v3. p.44

SEGURANÇA: DNSSEC p.69

Com o DNSSEC, a resolução de nomes fica protegida de ataques. Mas seupreço vale a pena?

REDES: IPV6 p.64

Conheça as vantagens da nova versão do Internet Protocol, e veja por queé difícil adotá-la

VEJA TAMBÉM NESTA EDIÇÃO:

» Relatórios do Squid com o SARG p.60

» Java, Ruby e Rails: conheça o JRuby on Rails p.74

» Benchmarks do GCC 4.3? p.58

» Becape de bancos de dados com a Libferris p.46

» LPI nível 2: Servidores NIS e DHCP p.52

A REVISTA DO PROFISSIONAL DE TI

SEU SERVIÇO PRECISA ESTAR SEMPRE DISPONÍVEL, MAS ISSO SIGNIFICA UMA AMEAÇA CONSTANTE. DEFENDA-SE COM AS TÉCNICAS MAIS ADEQUADAS p.33

» Virtualização: segura ou vulnerável? p.34» Proteção dentro do kernel: Smack p.40» Usuários em jaulas com o Jailkit p.44

WWW.LINUXMAGAZINE.COM.BR

# 57 Agosto 2009

SL E ESCOLHAS p.26“Liberdade não é liberdade de escolha”, afirma Stallman

CRISE E O SL p.32A crise econômica abre mais espaço para o SL

REUTILIZAÇÃO DE CÓDIGO p.30Maddog explica por que não reinventar a roda

SEGURANÇA: PEN DRIVE CRIPTOGRAFADO p.66Pen drives são fáceis de perder. Mantenha seus dados sob proteção máxima.

AMEAÇA NA

NUVEM

REDES: IDENTIDADES p.61Use o FreeIPA para gerenciar identidades de forma centralizada e muito mais prática.

VEJA TAMBÉM NESTA EDIÇÃO:» Adeus arquivos velhos: Agedu p.46» Cluster HPC muito fácil com o PelicanHPC p.48» Pacotes no OpenSolaris p.54» Strace, o fim dos bugs p.68» Padrão aberto em C# p.72

GRÁTIS

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4 http://www.linuxmagazine.com.br

CAPAExposto, mas não escancarado 33

Se o seu servidor precisa ser acessado pela nuvem, é importante deixar bem estabelecido até onde os processos e usuários podem ir.

Um dentro do outro 34

Atualmente, virtualização é a palavra da vez. Porém, do ponto de vista da segurança, existem alguns aspectos importantes a considerar.

Pequeno por fora, seguro por dentro 40

Quando se trata de sistemas para controle obrigatório de acesso, o SELinux é muito complexo e o App Armor é limitado. Conheça o Smack, fácil e seguro.

Enjaulado 44

Limitar o acesso ao SSH e ao SFTP com Chroot é bastante difícil. O Jailkit ajuda a regular melhor os direitos dos usuários.

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ICE

ÍND

ICE

Page 3: Revista Linux Magazine Community Edition 57

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OpenSolaris, parte 4 54 O gerenciamento de pacotes no OpenSolaris é diferente

daquele do Linux, mas isso não significa que seja difícil.

REDESIdentidades centralizadas 61 O FreeIPA oferece gerenciamento integrado de

identidade e grandes ideias para o futuro.

SEGURANÇAPen drive seguro 66 Perder um pen drive é fácil demais. Proteja seus

dados para evitar que caiam em mãos erradas.

PROGRAMAÇÃOUm olhar sobre as chamadas 68 Neste primeiro artigo, veja como começar a usar o Strace com dois

programas “Hello World”. Mês que vem vamos analisar mais a fundo.

O padrão aberto do C# 72 O DotGNU permite a escrita de programas no GNU/Linux

sem depender de um fornecedor específico.

SERVIÇOSEditorial 03Emails 06Linux.local 78Eventos 80Preview 82

Linux Magazine #57 | Agosto de 2009

| ÍNDICELinux Magazine 57

COLUNASKlaus Knopper 08

Charly Kühnast 10

Zack Brown 12

Augusto Campos 14

Alexandre Borges 16

Kurt Seifried 18

NOTÍCIASGeral 20➧ VirtualBox 3.0 com OpenGL 2.0

➧ Concurso de jogos ecológicos

➧ Concurso da IBM para soluções inovadoras

➧ OpenSUSE pode adotar KDE

CORPORATENotícias 24➧ Google Chrome OS, Microsoft e Yahoo

Entrevista Richard Stallman 26

Coluna: Jon “maddog” Hall 30

Coluna: Cezar Taurion 32

ANÁLISEPente fino 46 O Agedu ajuda a limpar seu disco rígido identificando arquivos

antigos. Libere espaço desperdiçado em vez de desperdiçar tempo.

TUTORIALCluster facílimo 48 Com o PelicanHPC, todo mundo pode ter um cluster

de baixo custo para triturar números à vontade.

Page 4: Revista Linux Magazine Community Edition 57

Quer ter a Linux Magazine todos os meses em sua casa?Escolha o tipo de assinatura, sem qualquer custo adicional, e receba todos os meses o melhor conteúdo de Software Livre.

Acesse o site www.linuxmagazine.com.br

1 ano de Linux Magazine + Mochila exclusivaAssinatura de um ano (12 edições) da Linux Magazine impressa mais a mochila do pinguim.

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Expediente editorialDiretor Geral Rafael Peregrino da Silva [email protected]

Editor Pablo Hess [email protected]

Revisora Aileen Otomi Nakamura [email protected]

Editora de Arte Paola Viveiros [email protected]

Coordenador de Comunicação Igor Daurício [email protected]

Centros de Competência Centro de Competência em Software: Oliver Frommel: [email protected] Kristian Kißling: [email protected] Peter Kreussel: [email protected] Marcel Hilzinger: [email protected] Centro de Competência em Redes e Segurança: Achim Leitner: [email protected] Jens-Christoph B.: [email protected] Hans-Georg Eßer: [email protected] Thomas Leichtenstern: [email protected] Max Werner: [email protected] Markus Feilner: [email protected] Nils Magnus: [email protected]

Anúncios: Rafael Peregrino da Silva (Brasil) [email protected] Tel.: +55 (0)11 4082 1300 Fax: +55 (0)11 4082 1302

Petra Jaser (Alemanha, Áustria e Suíça) [email protected]

Penny Wilby (Reino Unido e Irlanda) [email protected]

Amy Phalen (Estados Unidos) [email protected]

Hubert Wiest (Outros países) [email protected]

Gerente de Circulação Claudio Bazzoli [email protected]

Na Internet: www.linuxmagazine.com.br – Brasil www.linux-magazin.de – Alemanha www.linux-magazine.com – Portal Mundial www.linuxmagazine.com.au – Austrália www.linux-magazine.ca – Canadá www.linux-magazine.es – Espanha www.linux-magazine.pl – Polônia www.linux-magazine.co.uk – Reino Unido www.linux-magazin.ro – Romênia

Apesar de todos os cuidados possíveis terem sido tomados durante a produção desta revista, a editora não é responsável por eventuais imprecisões nela contidas ou por consequên-cias que advenham de seu uso. A utilização de qualquer ma-terial da revista ocorre por conta e risco do leitor.

Nenhum material pode ser reproduzido em qualquer meio, em parte ou no todo, sem permissão expressa da editora. Assume-se que qualquer correspondência recebida, tal como cartas, emails, faxes, fotografias, artigos e desenhos, sejam fornecidos para pu-blicação ou licenciamento a terceiros de forma mundial não-ex-clusiva pela Linux New Media do Brasil, a menos que explicita-mente indicado.

Linux é uma marca registrada de Linus Torvalds.

Linux Magazine é publicada mensalmente por:

Linux New Media do Brasil Editora Ltda. Av. Fagundes Filho, 134 Conj. 53 – Saúde 04304-000 – São Paulo – SP – Brasil Tel.: +55 (0)11 4082 1300 – Fax: +55 (0)11 4082 1302

Direitos Autorais e Marcas Registradas © 2004 - 2009:Linux New Media do Brasil Editora Ltda. Impressão e Acabamento: ParmaDistribuída em todo o país pela Dinap S.A., Distribuidora Nacional de Publicações, São Paulo.

Atendimento Assinante

www.linuxnewmedia.com.br/atendimentoSão Paulo: +55 (0)11 3512 9460 Rio de Janeiro: +55 (0)21 3512 0888 Belo Horizonte: +55 (0)31 3516 1280

ISSN 1806-9428 Impresso no Brasil

PrezadosÊ leitores,Imagine-se como executivo-chefe de uma empresa cuja receita, na maior parte, provém de anúncios dirigidos ao público que utiliza seus serviços de busca e email, ambos oferecidos sem custo aos usuários. Como fazer sua empresa continuar crescendo?

Após roubar a cena em diversas áreas da Web em aproximada-mente dez anos de existência, o Google fez muito. De tudo. Alterou fortemente as fontes de receita de diversas empresas, possibilitou a existência de várias outras, concorreu com quem não parecia con-corrente a princípio e sobrepujou alguns gigantes de outrora. Em vários desses momentos, parecia que o rolo compressor do Google não tinha muitas direções novas a seguir. Mercados já tomados por monopólios e oligopólios não impediram a empresa de adentrá-los, concorrer e na maioria das vezes vencer.

De posse de aproximadamente 80% do mercado de buscas na Internet e uma fatia considerável dos mercados de email e apli-cativos web de colaboração, a empresa fundada por Larry Page e Sergey Brin se baseia, na maioria das vezes, em Software Livre e padrões abertos para criar seus produtos e serviços inovadores. Não podia ser diferente nessa nova empreitada: sistemas operacionais.

Depois de entrar no espaço dos telefones celulares com o Android baseado no Linux, o prometido Google Chrome OS tem muito a acrescentar ao mercado de sistemas operacionais – ainda que isso signifique retirar funcionalidades do sistema.

Há tempos prenuncia-se o “grande sistema operacional da Web”, numa época em que o sistema local será commoditizado e o nave-gador web fará a ponte entre o usuário e seus aplicativos. Próximo ou não, esse futuro torna-se apenas mais provável com o Chrome OS, baseado no kernel Linux e nas ferramentas GNU e otimizado para os aplicativos Web.

Se a empresa que tem como mote “don’t be evil” segue ou não esse princípio, não nos cabe decidir. Porém, desde que ela continue promovendo e fazendo amplo uso de padrões abertos e Software Livre, ela não poderá tornar-se dona da Web – e isso interessa a todos nós.

O futuro é, de fato, livre. n

Pablo HessEditor..

O sistema da Web é livre E

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Linux Magazine #57 | Agosto de 2009

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Emails para o editor

Permissão de Escrita

Escreva para nós! ✉

Sempre queremos sua opinião sobre a Linux Magazine e nossos artigos.

Envie seus emails para [email protected] e compartilhe suas dúvidas, opiniões, sugestões e críticas.

Infelizmente, devido ao volume de emails, não podemos garantir que seu email seja publicado, mas é certo que ele será lido e analisado.

Socorro com netbook ✉Eu gostaria de instalar o Ubuntu Netbook Remix no meu novíssimo netbook Acer Aspire one D250 com XP e deixar de ser tão dependente do Windows.

Segui as recomendações que circulam na web, que são: Baixar os arquivos: ubuntu-9.04-netbook-remix-i386.img e win32diskima-

ger-RELEASE-0.2-r23-win32.zip; executar o arquivo Win32DiskImager.exe já com o pen drive conectado

(eu uso outro computador para isso); gravar o arquivo img no pen drive. Neste ponto, aparece o seguinte erro:

“Writing to a physical device can corrupt the device. Are you sure you want to continue?”.

Meu pen drive funciona perfeitamente e também testei outros pen drives e outros computadores.

Por favor resolvam esse mistério e parabéns pela revista, muito boa.Carlos Eduardo

RespostaCarlos, obrigado pelos elogios. Aparentemente você está executando esse procedi-mento num sistema Windows, utilizando um software específico para gravação de discos USB (e pen drives). Portanto, não temos como afirmar com certeza o que está ocorrendo. Porém, interpretando a mensagem de erro enviada, ela simples-mente alerta o usuário para o fato de que gravar a imagem no dispositivo pode corromper o que já estiver gravado nele. Nesse caso, a gravidade é até menor do que deveria, pois gravar a imagem no dispositivo certamente vai corromper o que já estiver gravado no dispositivo.

Como a mensagem pergunta se você deseja continuar, fique à vontade para responder “sim” caso você já tenha uma cópia de segurança dos dados contidos no pen drive, pois eles certamente serão perdidos.

Suponho que após responder “sim” e o processo de gravação da imagem for completado, bastaria iniciar o netbook com o pen drive conectado para entrar no sistema agora instalado no pen drive.

Uma outra possibilidade seria você iniciar seu desktop com um sistema Linux (um Live CD do Ubuntu ou qualquer outra distribuição, por exemplo) e utilizar o comando dd para gravar a imagem no pen drive da seguinte forma:

dd if=/arquivo/com/a/imagem.img of=/dev/sdz``

Nesse caso, não se esqueça de substituir /dev/sdz pelo dispositivo com o qual o sistema identificou seu pen drive, e lembre-se de realizar esse procedimento com o pen drive desmontado. n

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Coluna do Augusto

Definindo – a tempo – a regra do jogoEm projetos comunitários, é importante haver regras, mesmo que não sejam totalmente democráticas.

Projetos de software livre desenvolvidos de forma aberta por uma comunidade muitas vezes che­gam a ser bem sucedidos em seus nichos sem

jamais atingir um volume ou uma complexidade que justifique, sob o ponto de vista de seus criadores, assu­mir uma personalidade jurídica própria.

Baseados no trabalho voluntário e em recursos do­ados ou cedidos pela comunidade, estes projetos nas­cem, evoluem e atingem sua velocidade de cruzeiro em virtude do esforço de todos os envolvidos, cada um com seus próprios interesses e capacidades, como é comum em muitas outras atividades organizadas de forma espontânea.

Mas como se tratam de empreendimentos coletivos cuja organização é difusa e cujos produtos são gerados e distribuídos virtualmente, muitas vezes os próprios participantes não percebem com clareza a quantidade de recursos de que a coletividade faz uso, e cuja dispo­nibilidade é fator crítico para a sua continuidade, ou mesmo para sua imagem.

E quando percebem, muitas vezes é porque a dis­ponibilidade cessou bruscamente, ou foi ameaçada. A situação é comum e já ocorreu em muitos projetos, mas o exemplo mais recente é o da distribuição CentOS, popular recompilação fornecida sem custo a partir dos pacotes do Red Hat Enterprise Linux.

Ocorre que no final de julho os participantes do Cent­OS tiveram que recorrer a uma carta aberta, publicada em seu próprio site e reproduzida em muitas fontes, ao custo de bastante preocupação e possível incerteza em boa parte de seus usuários (reais e potenciais), porque todas as demais tentativas de entrar em contato com um de seus fundadores haviam falhado.

A razão do interesse em entrar em contato com esse fundador não era nada singela: ele detinha sozinho o acesso administrativo ao domínio centos.org, ao recebi­

mento das receitas de banners no site oficial, ao rece­bimento das doações voluntárias efetuadas via Paypal pelos usuários, aos canais de IRC usados como suporte, entre outros recursos. Seu sumiço prolongado do con­vívio com a equipe do projeto (bem como a ausência de repasse e prestação de contas sobre as receitas rece­bidas) naturalmente causaram bastante preocupação, a ponto de levar a essa custosa medida.

No momento em que escrevo esta coluna, o con­tato já se concretizou. Consta que eles já chegaram a uma solução sobre várias das pendências, e acerta­ram um cronograma para resolver as demais – feliz­mente. Mas nem sempre a história termina assim e não são poucos os projetos que precisaram abandonar um nome, uma marca, logotipos, domínio, serviços de hospedagem e outros recursos em razão de pro­blemas similares.

Nem sempre faz sentido definir uma personalidade jurídica e todo o aparato formal necessário para que haja maior segurança quanto à propriedade e controle dos recursos de um projeto voluntário. Mas medidas míni­mas para evitar a concentração excessiva de controle, que levem a potenciais pontos singulares de extrema vulnerabilidade, usualmente podem ser adotadas, in­cluindo a distribuição dos recursos entre várias pessoas, a eleição ou seleção de um corpo diretivo, ou mesmo a definição objetiva de que os recursos do projeto têm um dono único.

Afinal, mesmo regras pouco democráticas ou rela­tivamente desequilibradas quanto a eleição e sucessão de lideranças são melhores (ou bem menos piores) do que a inexistência de regras, que tende a conduzir a situações desastrosas – e evitáveis. n

Augusto César Campos é administrador de TI e desde 1996 mantém o site BR-linux.org, que cobre a cena do Software Livre no Brasil e no mundo.

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➧ VirtualBox 3.0 com OpenGL 2.0

Na versão 3.0 do software de virtuali-zação VirtualBox, a Sun demonstrou grandes avanços. Usuários finais pro-vavelmente serão os maiores benefi-ciados pelo suporte a gráficos 3D: por exemplo, agora já é possível usar um ambiente gráfico 3D com o gerencia-dor de composição Compiz numa má-quina virtual. A nova versão traz várias melhorias no suporte ao OpenGL 2.0.

Quase mais interessante é um re-curso para Windows: o software de virtualização agora suporta Direct3D

8 e 9. Com OpenGL e Direct3D, teoricamente é possível usar o Windows numa máquina virtual com qualquer jogo sofisticado. Isso livra da reinicia-lização os usuários GNU/Linux que precisavam entrar no Windows para jogar seus jogos – embora comentários de leitores na Linux Magazine Online afirmem que esse suporte ainda não se reflete em melhor usabi-lidade. Por último, o VirtualBox 3.0 corrige algumas falhas no suporte a 3D que envolvem renderização e vazamentos de memória.

Usuários GNU/Linux também apreciarão o melhor suporte a USB que, segundo o changelog, permite o uso de webcams e outros dispositivos USB na máquina virtual. A inicialização por PXE também se tornou significa-tivamente mais rápida e foram eliminados alguns erros de permissões de arquivos e hora de criação nos diretórios compartilhados. A versão mais recente do VirtualBox 3.0, no fechamento desta edição, é a 3.0.4. n

➧ OpenSUSE pode adotar KDEO ambiente desktop Gnome atualmente é o padrão nas três distribuições GNU/Linux mais populares: Ubuntu, Fedora e openSUSE. Esse foi um dos motivos expostos pela equipe do openSUSE para propor, no openFATE (openSUSE feature tracking), que a distribuição adote como padrão o “concorrente” KDE.

Entre os comentários feitos na página da proposta havia muitos elogios à ideia. Os demais motivos para a sugestão incluem a diferenciação da distribuição frente a seus principais concorrentes (Fedora e Ubuntu) e a eliminação de um ponto de dúvida para usuários iniciantes – quem instala o openSUSE pela primeira vez se defronta com a escolha entre os ambientes KDE e Gnome durante a instalação, mesmo que jamais tenha visto qualquer um deles. n

➧ Concurso da IBM para soluções inovadoras

A IBM abriu, com apoio da Linux Magazine, as inscrições para seu con-curso cultural “Soluções Inovadoras para um Planeta Mais Inteligente”. Com o objetivo de “[criar] soluções tecnológicas que contribuam para um mundo mais eficiente e inteligente”, a equipe vencedora exporá a solução durante três meses no IBM Innova-tion Center em São Paulo, SP, terá acesso a servidores xSeries e ajuda da Big Blue nos planos de negócios e estratégia de entrada no mercado, além de assinaturas impressas de um ano da Linux Magazine. O prazo de inscrição vai de 1º a 30 de agosto. n

➧ Concurso de jogos ecológicosDurante a sexta edição da Latinoware, Conferência Latino-Americana de Software Livre em Foz do Iguaçu, Paraná, será realizado um con-curso de jogos ecológicos. Os biomas selecionados para o concurso e que deverão ser abordados nos jogos são Andes, Charco (Pantanal Matogrossense, no Brasil), Floresta Amazônica e Foz do Iguaçu.

O concurso tem como principal propósito aumentar o acervo de jogos desenvolvidos em Software Livre. Esses jogos serão apresentados e compartilhados entre todos os participantes da Latinoware.

Para participar do concurso, os interessados devem enviar seus tra-balhos para o email [email protected]. Todos os trabalhos submetidos serão avaliados por um comitê, que selecionará os dez melhores jogos para ser apresentados durante a Latinoware e publi-cados nos anais do concurso. Os três melhores trabalhos também serão premiados.

Caso a linguagem de desenvolvimento utilizada para o jogo seja Lua, desenvolvida originalmente no Brasil e atualmente uma das mais usadas no mercado de jogos, haverá um acréscimo de 10% na pontuação final. A participação é gratuita. n

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UBUNTU

Este livro é fruto da reunião de material produzido por autores da Linux New Media e seu objetivo é lançar luz sobre as várias etapas que compõem a adoção do Ubuntu como sistema operacional de produção.

Mais do que uma apresentação do Ubuntu ao usuário egresso do Microsoft Windows, o livro preenche as lacunas que podem difi cultar a adoção do novo sistema, seja no ambiente de trabalho, seja no ambiente doméstico. Temas que costumam ser negligenciados, como questões de licença, comerciais e de integração com redes Windows, são detalhados e comparados aos modelos tradicionais.

Para o leitor ligado à área comercial, logo no início do livro são demonstradas as origens e peculiaridades dos modelos de negócio e de desenvolvimento do Software Livre e de código aberto. Há muitas diferenças em relação ao chamado software fechado e proprietário – como é conhecido o modelo de desenvolvimento e comercial adotado por empresas como a Microsoft.

O leitor envolvido com a área técnica encontrará o passo a passo de instalação do Ubuntu – a partir do CD que acompanha o livro – sem comprometer o Windows que eventualmente já esteja instalado. Há também dois capítulos dedicados exclusivamente à integração do Ubuntu com um servidor Active Directory, da Microsoft, tarefa que costuma apresentar difi culdades aos administradores de rede.

Por fi m, é reservada ao usuário fi nal a demonstração de como realizar todas as tarefas cotidianas utilizando o novo sistema: conexão à Internet, instalação e atualização de programas, confi gurações comuns etc. Sobretudo, é demonstrado como utilizar os programas de escritório como o editor de textos, planilhas e apresentações, importantes para a maioria das pessoas e essenciais para as empresas.

UBUNTU Luciano A

ntonio Siqueira

UBUNTULuciano Antonio Siqueira

Guia de adoção do Ubuntu no ambiente doméstico

e corporativo

9 788561 024208

ISBN: 978-85-61024-20-8

Acompanha sistema completo com suporte e atualizações até 2011

C O L E Ç Ã O

Linux Pro

Ubuntu_capa.indd 1 14/07/09 11:56

Em seu novo título, Linux Pro Ubuntu, a Linux Magazine oferece uma visão mais aprofundada e abrangente do sistema. O objetivo da obra é atender aos principais públicos do Ubuntu: o usuário doméstico e o corporativo, ambos em processo de migração do Microsoft Windows para o Ubuntu.

Garanta já o seu pelo site da Linux Magazine!

www.LinuxMagazine.com.br

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➧ Google Chrome OS, Microsoft e YahooFinalmente os rumores se confirmaram: conforme especulado amplamente duran-te a primeira semana de julho, o Google finalmente anunciou o lançamento de seu sistema operacional, o Chrome OS – ba-seado em Linux e, claro, Software Livre. A surpresa não parou por aí: a gigante das buscas também lançou sua própria versão do NX, o Neatx, sistema de código aber-to para serviços de terminal. Com isso, a empresa entra de vez em curso de colisão frontal com a Microsoft.

“Suponho que veremos laptops baseados em Linux utilizando como fundamento a plataforma Android, não apenas celulares. Vamos enfrentar uma concorrência sem precedentes do Google no segmento de sistemas operacionais para desktop”, de-clarara Steve Ballmer, CEO da Microsoft, certo tempo antes.

No blog oficial do Google, Sundar Pi-char, vice-presidente de Gerenciamento de Produtos, e Linus Upson, Diretor de Engenharia, anunciaram o desenvolvi-mento de um sistema operacional pró-prio. Segundo a empresa, o Chrome OS deverá considerar as necessidades de um ambiente muticonectado, em que a In-ternet faz parte do dia a dia do usuário e deverá consumir o mínimo de recursos de hardware, além de ser extremamente amigável, rápido, seguro e de fácil ope-ração. O objetivo da empresa é que sua inicialização ocorra em poucos segundos.

O sistema deverá debutar no mercado em meados de 2010, equipando em um primeiro momento netbooks com proces-sadores x86 e ARM – desktops comuns de-verão vir mais tarde – e seu código-fonte deverá ser liberado já em 2009.

Da mesma forma que o Android, o Google OS terá como base um kernel Linux. A interface gráfica do sistema não

deverá usar o X11: a empresa utilizará um novo gerenciador de janelas com menos funcionalidades e menor consumo de re-cursos. A Internet deverá ser a plataforma de desenvolvimento primária do Chrome OS, no qual aplicativos web funcionarão de modo transparente.

NeatxO que provavelmente foi uma surpresa para a concorrente Mi-crosoft foi a entrada do Google também no terreno dos serviços de terminal. O Neatx, uma customização escrita em Python do código-fonte do FreeNX, desenvolvido pela italiana NoMachine, já está disponível para download.

Licenciado sob a GPL, o Neatx foi desenvolvido para uso in-terno pelo Google, e finalmente liberado em julho. A médio pra-zo, o Neatx deverá exibir – “sem engasgos” – interfaces gráficas de sistemas virtualizados por meio de conexões de alta latência, como é o caso de conexões via celular.

Existem vários projetos de servidores de terminal que usam como base a poderosa tecnologia NX, cujas bibliotecas foram liberadas sob a GPL em 2003. Ela permite, por exemplo, abrir sessões de ambientes gráficos remotos por meio de conexões com largura de banda entre 5 e 10 kbps.

MercadoOs dois anúncios do Google apontam para um futuro superco-nectado, em que a Internet possa estar cada vez mais onipresente, independentemente da qualidade da conexão disponível. O uso de Software Livre é, em resumo, o motor de todas essas inovações.

Fica claro que está cada vez mais difícil para a Microsoft perma-necer indiferente às vantagens que o modelo de desenvolvimento do Software Livre confere à gigante das buscas.

MS e Yahoo respondemEm resposta ao anúncio, no final de julho o Yahoo finalmente cedeu à pressão da Microsoft para uma parceria profunda, que já resultou na assimilação de 400 funcionários da empresa de Jerry Yang pela de Steve Ballmer. Com o acordo, a Microsoft passa a se responsabilizar pelas buscas – com seu novo mecanismo Bing –, enquanto a Yahoo responde pelas vendas de publicidade.

O acordo é válido por dez anos, mas a contratação de fun-cionários e as ofertas passadas de compra do Yahoo pela Micro-soft sugerem tratar-se de uma estratégia de aquisição de médio a longo prazo. n

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Entrevista com Richard Stallman, presidente da Free Software Foundation

Stallman e a liberdade de todos

Richard M. Stallman é um guerreiro da liberdade. Não apenas de sua própria, mas também da sua e de todas as pessoas.por Pablo Hess

Em sua passagem pelo Brasil, Richard Stallman concedeu à Linux Magazine uma agra-

dável entrevista. Foi uma rara opor-tunidade de conversar cara a cara com o nem sempre palatável mestre maior do Software Livre, criador da GNU GPL e do conceito de Copy-left, autor do emacs e detentor de

LMÈ Mas isso restringiria a liberdade de escolha dos compradores.RMSÈ Liberdade não é liberdade de escolha. Ter a opção de se acorren-tar reduz sua liberdade. É simples: engana-se quem identifica liberdade como liberdade de escolha, porque a liberdade de se permitir acorrentar não aumenta a sua liberdade – pro-vavelmente a diminui.

Este argumento está sobre uma superfície que não existe. Veja bem, se o hardware tivesse sido escolhido com cuidado, não haveria necessida-de desses drivers proprietários. Eles poderiam ter dito: “Queremos um computador que funcione perfeita-mente com Software Livre. Quem quer construí-lo para nós?”. Com essa quantidade (3 milhões), eles teriam uma ótima oportunidade de resolver esse problema, caso ti-vessem se esforçado. Poderiam até ter dito: “Queremos comprar esses computadores (3 milhões) de quem também for vendê-los para o público em geral”. Quem quer vendê-los?

LMÈ Agora que a SCO parou de “espernear”, quem você considera o maior inimigo da liberdade? Quem faz propaganda ativa contra o Soft-ware Livre e pró-software proprietário?RMSÈ Eu nunca achei que a SCO re-presentasse grande perigo. Com essa definição de inimigo, creio que seja

tantas outras qualificações, conhecido pelas respostas incisivas e correções a entrevistadores que escorregam na diferenciação dos termos “Free Software” e “Open Source” ou que se esquecem de prefixar o termo “GNU” ao se referirem ao sistema operacional GNU/Linux.

Stallman falou à Linux Magazine sobre SCO, Sun, Oracle, a liberdade de software e o conflito com aqueles que desejam subverter o significado de “Free Software” (Software Livre), usando em seu lugar o termo “Open Source” (Código Aberto) – além de críticas à Microsoft e ao software proprietário como um todo, é claro.LinuxÊ MagazineÈ Tivemos no Brasil recentemente o programa “PC Para Todos”, que vendeu aproximada-mente 3 milhões de computadores equipados com Software Livre, mas que também continham softwares não livres na forma de drivers bi-nários no kernel Linux. Boa parte desses computadores receberam cópias não autorizadas de sistemas Windows. Você não acha justificável esse uso de softwares não livres, pois ajuda na transição de um mundo primordialmente proprietário para o objetivo completamente livre que você propõe?RichardÊ M.Ê StallmanÈ Uma ideia seria vender computadores que não fos-sem compatíveis com o Windows.

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| CORPORATEFree Software Foundation

Linux Magazine #57 | Agosto de 2009

a Microsoft. Mas isso não significa que o nosso maior problema seja a Microsoft. O maior problema são as patentes de software, que não estão ligadas a nenhuma empresa em par-ticular. Existem muitas empresas que nos apóiam de várias formas, mas são favoráveis às patentes de software. A IBM, por exemplo, tem ações que nos ajudam e outras que nos prejudicam. Ela quer que as patentes continuem existindo e faz lobby a favor delas.

LMÈ Mas a IBM faz parte da “Open Invention Network”, cuida para que o Software Livre não seja atacado por detentores de patentes. Ela compra patentes para usá-las em defesa do Software Livre.RMSÈ Sim, mas sua eficácia é limitada. As patentes não permitem defender-se dos “patent trolls”. Ninguém está invulnerável aos “patent trolls”, por-que eles próprios não fazem nada.

LMÈ A única defesa contra ataques de patentes é o contra-ataque, então?RMSÈ Sim. Quando uma empresa é atacada por violação de patentes, o máximo que ela pode fazer é pro-var que não infringe essas patentes.

LMÈ E se ela não conseguir provar que não infringiu as patentes...RMSÈ Só lhe resta contra-atacar. Mas isso não funciona contra os trolls, porque eles são como fantasmas: não há um alvo a mirar. No caso do processo contra a Tomtom, a OIN não conseguiu ajudar muito.

Os desenvolvedores de software precisam ter simplesmente a possibi-lidade de escrever código e compar-tilhá-lo – ou seja, o fim das patentes.

LMÈ O que você acha do sistema da Red Hat para comercialização de Software Livre? Ela distribui gra-tuitamente apenas o código-fonte

de todos os pacotes que compõem sua distribuição GNU/Linux – é isso que possibilita a existência de distri-buições como CentOS, por exemplo. Existe alguma outra grande empre-sa atualmente que unicamente com Software Livre e mantenha esse com-portamento de acordo com a GPL?RMSÈ Eu não acompanho esse assun-to. Mas não existe qualquer obrigação ética em distribuir programas GPL em sua forma binária. Esse modelo parece bom. Mas não conheço nada sobre a distribuição GNU/Linux co-mercial da Red Hat, apenas sobre o Fedora, e sei que ele chega perto de ser completamente livre – exceto pelos blobs binários no kernel Linux que eles distribuem. Não posso con-cordar com uma distribuição GNU/Linux com blobs binários.

LMÈ O Samba é um projeto 100% GPLv3 atualmente. Isso significa

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CORPORATE | Free Software Foundation

que a Novell não pode distribuir esse código por causa do acordo com a Microsoft?RMSÈ Acho que é GPLv3 ou poste-rior. Essa distinção é importante.

Essa é uma pergunta complicada, para qual não tenho a resposta. Ouvi falar que, do jeito como a GPLv3 foi criada, se a Novell distribuir o Samba, a Microsoft acabaria tendo que dar uma patente para todas as pessoas.

Para saber com certeza, é pre-ciso conhecer detalhes complexos do acordo MS-Novell. Porém, se a Novell começasse a distribuir um software GPLv3 antes do acordo, a Microsoft seria obrigada a ceder uma patente de software. Mas eu não sei o que aconteceu no fim das contas.

LMÈ Qual a relação da FSF com o Software Freedom Law Center?RMSÈ A FSF não costuma precisar de um advogado para aplicar a GPL. Só recentemente precisamos disso pela primeira vez.

Acho que não precisamos conversar toda semana, mas apenas quando pre-cisamos de um advogado. Mas sei que os pequenos detalhes da GPLv3 que a “fazem funcionar” são obra de Eben Moglen, responsável pelo SFCL. Ele descobriu alguns aspectos do acordo MS-Novell e teve ideias de como voltá-lo contra as duas empresas. É por isso que a GPLv3 não diz simplesmente “a Novell não pode distribuir o Samba”.

O objetivo dessas artimanhas não era prejudicar a Microsoft, mas impedi-la de nos prejudicar caso a Novell distri-buísse qualquer um desses softwares.

LMÈ Se o Windows 7 fosse lançado sob a GPL, você o usaria?RMSÈ Não sei se o usaria, mas eu diria que ele é eticamente adequa-do. Usá-lo ou não usá-lo caberia às preferências de cada pessoa.

Eu não desenvolvi o GNU para ter reconhecimento como um gran-de programador, mas para que todos pudéssemos viver em liberdade. A li-berdade é o objetivo, é o que importa. Se um dia a Microsoft respeitar nos-sa liberdade, teremos vencido. Não me importa se forem usar o sistema que eu criei ou o de qualquer outra pessoa ou empresa.

Provavelmente eu não o usaria, porque prefiro a linha de comando à interface gráfica, mas isso é questão de preferência – não é importante.

LMÈ Como anda o desenvolvimento do kernel Hurd do projeto GNU?RMSÈ O progresso ainda está lento. Há poucos voluntários trabalhan-do nele e temos alguns problemas difíceis no design, dos quais eu e os desenvolvedores não estávamos cientes até aproximadamente cinco ou seis anos atrás. Por exemplo, se for criado um tipo errado de link, pode-se acabar apagando um dire-tório inteiro involuntariamente e sem aviso.

Infelizmente o Hurd não está uti-lizável neste momento e eu não sou um dos desenvolvedores, então não faz sentido eu utilizá-lo.

LMÈ Os usuários dos sistemas BSD costumam afirmar que “quem usa Linux o faz porque odeia a Micro-

soft; quem usa BSD o faz porque gosta do Unix”. Qual a sua opinião sobre isso?RMSÈ Ambas parecem simplifica-ções exageradas. Além de chamar equivocadamente o sistema de Li-nux em vez de GNU/Linux, posso dizer que eu não odeio a Microsoft – eu odeio software proprietário, e a Microsoft por acaso produz esse tipo de software. Mas lembre-se: quando eu comecei a desenvolver o GNU – e o anunciei em 1983 –, a Microsoft fez um sistema opera-cional de brinquedo para um com-putador também de brinquedo. Eu não estava pensando de forma al-guma na Microsoft. Ela não tinha qualquer importância.

Eu uso GNU/Linux e jamais fui usuário do Windows ou de softwares Microsoft. Mas quero viver em liber-dade, então iniciei um projeto para permitir isso. A existência ou não da Microsoft era irrelevante, não havia qualquer importância.

A importância da Microsoft vem do fato de ela ter muito dinheiro e tanto se esforçar para nos impedir – nada além disso.

LMÈ Outra citação frequentemente associada ao Software Livre é a de Gandhi: “Primeiro, eles te ignoram/Depois riem de ti/Depois te com-batem/Depois você vence”. Isso faz sentido para você?RMSÈ Sim, chegamos ao ponto em que eles estão combatendo o Soft-ware Livre.

LMÈ Então estamos prestes a vencer?RMSÈ Talvez, mas nem todo mundo ganha. É uma luta que, para ga-nhar, precisamos de muito apoio. Isso significa não apenas muitas pessoas usando ou desenvolvendo Software Livre, mas muitas pes-soas afirmando: “eu quero minha liberdade. Não ouse pedir que eu use um software proprietário, pois não o farei”. n

Liberdade não é liberdade de escolha. Ter a opção de se acorrentar reduz sua liberdade.

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A Linux Magazine está lançando a 3ª edição revisada e ampliada do livro que te prepara para a Certificação LPIC-1 com as seguintes novidades:

• Exercícios em todos os tópicos

• Todo conteúdo ampliado para a nova versão da prova, atualizada em abril/2009

Garanta já o seu pelo site da Linux Magazine

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Livro Certificação LPI-1 3ª edição

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33Linux Magazine #57 | Agosto de 2009

CA

PA

Mantenha seus servidores seguros

Exposto, mas não escancarado

Se o seu servidor precisa ser acessado pela nuvem, é importante deixar bem estabelecido até onde os processos e usuários podem ir.por Pablo Hess

Uma máquina que oferece ser-viços na nuvem pode dispor das tecnologias mais avan-

çadas. No entanto, algumas dessas tecnologias não garantem qualquer grau de segurança. Muito pelo con-trário, algumas delas representam motivos de grande preocupação para o administrador.

Por exemplo, a virtualização, usa-da ao mesmo tempo para aumentar a eficiência do sistema e separar aplicações em máquinas virtuais distintas, pode simplesmente criar uma nova vulnerabilidade no siste-ma, além de certamente complicar a configuração de rede.

E o pior é que, na nuvem da Inter-net, geralmente cada serviço é oferecido por múltiplos servidores, espelhados ou não, justamente com o objetivo de

oferecer proteção contra falhas de hardware – uma das principais

vantagens da computação em nuvem. Com isso, o cri-

minoso que conseguir invadir um dos servidores encontrará uma resistência bem menor para pene-trar também nas demais máquinas envolvidas na aplicação.

Para combater essas ameaças que vêm da nuvem, é preciso primeiro conhecê-las. Nossos artigos de capa deste mês se dedicam a permitir que seus ser-viços continuem expostos, sem no entanto ficar escancarados.

Começamos explicando as me-didas para evitar que você seja víti-ma das falhas de projeto da virtua-lização – nem sequer imaginadas quando se iniciou a última onda dessa tecnologia – por meio de me-canismos de controle de acesso e muito mais.

O segundo artigo aborda o siste-ma Smack, ainda uma novidade no kernel Linux. Esse “concorrente” do SE Linux no terreno dos sistemas de controle obrigatório de acesso (MAC, Mandatory Access Control) foi incluído no kernel depois de um curto período de desenvolvimento, e seu desenvolvedor tem um impo-nente histórico de bons projetos na área de segurança.

Por último, o acesso SSH, por mais seguras que sejam suas senhas e chaves, é uma porta de entrada para o sistema. O terceiro artigo de capa explica como impor limites às ações dos usuários – e, consequen-temente, dos invasores – após fazer login no sistema.

Boa leitura e boa proteção! n

Matérias de capa

Um dentro do outro Pequeno por fora, seguro por dentro Enjaulado

Page 16: Revista Linux Magazine Community Edition 57

46 http://www.linuxmagazine.com.br

AN

ÁLIS

E

Encontre arquivos obsoletos com o Agedu

Pente finoO Agedu ajuda a limpar seu disco rígido identificando arquivos antigos. Libere espaço desperdiçado em vez de desperdiçar tempo.por Erik Bärwaldt

Na era da multimídia, discos rígidos parecem cada vez menores. Mesmo que o ad-

ministrador impeça que os usuários guardem arquivos de vídeo e áudio nos discos do servidor, sempre exis-tem outros tipos de arquivos gigantes que conseguem escapar. Ou então, dependendo da área de trabalho (ar-tes, publicações, engenharia etc.), os arquivos de tamanho avantajado podem ser o próprio objeto de traba-lho. A consequência dessa presença difundida de arquivos grandes neces-sários e desnecessários é o gasto de tempo com limpezas de disco.

Existem várias ferramentas gráficas que calculam e exibem o espaço do disco usado pelos arquivos e diretó-

rios. Quase todas elas são baseadas no comando du, que fornece estatís-ticas sobre diretórios e arquivos individuais. A desvantagem do du, no entanto, é que ele dificil-mente informa quais subdiretórios têm excesso de arquivos obsoletos.

Simon Tatham, um desenvolvedor britânico, percebeu esse problema e criou uma ferramenta chamada Age-du, que identifica com segurança os arquivos desnecessários. O Agedu lê o registro de data e hora (o timestamp) do último acesso a cada arquivo e exibe o resultado no navegador web com um gráfico de barras totalmen-te legível e compreensível. Essa tela fornece rapidamente um panorama dos diretórios que contêm arquivos

que não são acessados há muito tempo. O Agedu também combina a função de timestamp com as es-tatísticas de espaço em disco do du para cada arquivo de cada diretório.

InstalaçãoO Agedu está disponível apenas no site do desenvolvedor e somente sob a forma de código-fonte [1]. No mo-mento em que este artigo foi escrito, a versão é a 8604. Depois de baixar o arquivo .tar.gz mais recente, des-compacte-o num diretório temporário com tar -xzvf agedu-r<versão>.tar.gz substituindo <versão> pelo núme-ro da sua cópia do Agedu. Entre no diretório e instale o software com os tradicionais comandos ./configure && make && sudo make install. Ao final, fique à vontade para apagar o arquivo .tar.gz baixado e o diretório criado na descompactação, já que estamos tratando justamente de uma faxina no disco.

FiguraÊ 1Ê ÊA primeira execução faz o Agedu gerar o índice, e a segunda inicia o servidor web.

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Agedu | ANÁLISE

Linux Magazine #57 | Agosto de 2009

Para receber informações deta-lhadas, é preciso executar o Agedu duas vezes. Na primeira, o software varre o disco checando o uso dos diretórios. Para isso, digite agedu --scan /diretório para o Agedu varrer /diretório/ e todos os seus subdiretórios, e crie um arquivo de índice. Dependendo da posição do diretório na árvore de diretórios e o número de arquivos contidos nele, o processo pode demorar. Na segunda execução, o Agedu analisa o arquivo de índice antes de exibir os resulta-dos no navegador. Além disso, ele inclui um servidor web que possui seu próprio mecanismo de auten-ticação. Para analisar o arquivo de índice e iniciar o servidor web, basta executar o Agedu com o comando agedu --web (figura 1).

O software ativa seu servidor web interno e usa um endereço IP do es-paço de endereços local (geralmente 127.164.152.163). Além disso, ele usa uma porta diferente a cada vez que é executado. Isso evita que outras máquinas da rede local acessem o servidor web sem autorização.

Se o recurso de autenticação es-tiver ativado, o Agedu gera uma se-nha sempre que o servidor web for iniciado e exibe a senha no terminal.

A URL completa é exibida no terminal. Ao abri-la no navegador web, é exibido o gráfico de barras (figura 2).

O Agedu suporta vários parâmetros opcionais, o que mostra a diversida-de de recursos do software. Valores de limite permitem definir a idade mínima para um arquivo ser consi-derado obsoleto pelo Agedu.

Em lugar da última data de aces-so, é possível escolher a última data de modificação como critério das estatísticas. Se solicitado, o software também pode fazer uma varredura em múltiplos sistemas de arquivos.

O endereço IP e o número da porta podem ser definidos individualmen-te no momento da execução, sendo

possível também escolher um método de autenticação para o servidor web interno. O usuário e sua senha podem ser definidos por meio de parâmetros.

Para quem não se interessa por belos gráficos no navegador ou de-pende somente do terminal, o Agedu também pode exibir uma versão dos resultados da varredura em texto puro no console. Em virtude da capacidade do software de combinar parâmetros, também se pode combinar várias ações em um único comando. O Agedu processa os passos sequencialmente.

ConclusõesO Agedu proporciona uma rápida visão geral das pilhas de arquivos obsoletos nos diretórios do sistema de arquivos. O gráfico de barras, bem claro, economiza tempo ao facilitar a compreensão.

Adicionalmente, o software pode ser customizado para se adequar às suas necessidades e preferências, mas a grande variedade de opções pode ocupar até os administradores mais experientes com a leitura do manual do software [2] antes de usá-lo. n

Mais informações

[1] Agedu: http://www.chiark.greenend.org.uk/~sgtatham/agedu/

[2] Página de manual do Agedu: http://www.chiark.greenend.org.uk/~sgtatham/agedu/manpage.html

Figura 2 Confira as estatísticas de arquivos e diretórios no Firefox.

Gostou do artigo?Queremos ouvir sua opinião. Fale conosco em [email protected]

Este artigo no nosso site: http://lnm.com.br/article/2968

Page 18: Revista Linux Magazine Community Edition 57

54 http://www.linuxmagazine.com.br

TU

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RIA

L

Gerenciamento de pacotes e repositórios no OpenSolaris

OpenSolaris, parte 4O gerenciamento de pacotes no OpenSolaris é diferente daquele do Linux, mas isso não significa que seja difícil.por Alexandre Borges

Sem dúvida, uma importante modificação em termos de tecnologia implementada no

OpenSolaris é o gerenciamento de pacotes usando o IPS (Image Packa-ging System, Sistema de Empaco-tamento de Imagens). Esse novo

sub-sistema muda completamente a forma como se faz o gerencia-mento de pacotes em relação ao procedimento no Solaris e torna tudo muito mais simples.

O modo mais adequado de abordar esse assunto é lidar com a parte ope-

racional e, durante a demonstração, ver alguns conceitos importantes. O objetivo não é, obviamente, esgotar o assunto, mas apenas comentar so-bre alguns aspectos principais para que o leitor possa trabalhar melhor com seu sistema.

Sempre é necessário saber, em primeiro lugar, quais pacotes estão instalados no sistema. A listagemÊ 1 mostra o uso do comando pkg list. Observe a coluna STATE. Um pacote instalado possui a palavra installed nesse campo.

Também é possível listar todos os pacotes instalados e os disponíveis para instalação. O comando é qua-se o mesmo, exceto por uma opção: pkg list -a (listagemÊ 2). Os pacotes cujo campo STATE contenha a pa-lavra known são aqueles disponíveis para instalação. Quando é necessá-rio fazer uma busca para verificar se um pacote específico está instalado, deve-se executar uma variação do comando acima:

Listagem 1: Comando pkg list

# pkg list | moreNAME (AUTHORITY) VERSION STATE UFIXBRCMbnx 0.5.11-0.101 installed –-FSWxorg-fonts-core 0.5.11-0.101 installed –-NVDAgraphics 0.5.11-0.101 installed –-SUNW1394 0.5.11-0.101 installed –-SUNWDTraceToolkit 0.5.11-0.101 installed –-SUNWPython 2.4.4-0.101 installed –-SUNWPython-extra 0.5.11-0.101 installed –-SUNWTcl 8.4.18-0.101 installed –-SUNWTiff 0.5.11-0.101 installed –-SUNWTk 8.4.18-0.101 installed –-SUNWa2ps 4.13-0.101 installed –-SUNWaac 0.5.11-0.101 installed –-

Agata Urbaniak – www.sxc.hu

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| TUTORIALOpenSolaris

Linux Magazine #57 | Agosto de 2009

# pkg list SUNWzone

É provável que sejam necessá-rias mais informações sobre um determinado pacote instalado. Para isso, usa-se o comando pkg info (lis­tagemÊ 3). Algumas linhas necessitam de explicação adicional: Authority: indica qual site (repo-

sitório) disponibiliza o pacote; Branch Version: indica um número

de controle do desenvolvimento do pacote. Pode ser útil no caso de alterações ao software;

FMRI: fault management resour-ce identifier. É uma maneira de descrever recursos do OpenSo-laris, introduzida no Solaris 10. Pode apontar para um hardware, um serviço ou ainda um pacote, como no caso anterior.

Neste ponto, é fundamental não confundir os conceitos de autorida-de e repositório. Vale salientar que a autoridade é uma pessoa, grupo ou corporação que disponibiliza um pacote, enquanto que um repositório é o local onde esses pacotes estão disponíveis, geralmente indicado por uma URL.

Vamos analisar a FMRI do pa-cote especificado, pkg:/SUNWzfs@ 0.5.11,5.11-0. 101:20081119T231630Z: pkg: indica tratar-se de um pacote; SUNWzfs: indica o nome do pacote; 0.5.11: conhecido como “compo-

nent version”, especifica a versão do projeto usada para criação do pacote;

5.11: versão base do sistema ope-racional usado para criar o pacote. Muitas vezes, ela é necessária para determinar a compatibilidade do software, pois representa a versão mínima do sistema operacional na qual este pacote pode ser ins-talado. Neste caso, o OpenSolaris serve como base do futuro Solaris 11 a ser lançado pela Sun;

0.101: número de controle para o desenvolvimento do pacote;

20081119T231630Z: data e hora em que este pacote foi adicionado no repositório de pacotes.

Pode ser preciso ver as informações de um pacote disponível (com o valor known no campo STATE). A listagemÊ 4

Listagem 2: Comando pkg list -a

# pkg list -aNAME (AUTHORITY) VERSION STATE UFIXSUNWesu 0.5.11-0.101 installed –-SUNWesws2 0.5.11-0.101 known –-SUNWesxwsvr 0.5.11-0.101 known –-SUNWeu8os 0.5.11-0.101 known –-SUNWeuluf 0.5.11-0.101 known –-SUNWeupdatemgru 0.5.11-0.101 known –-SUNWeuxwe 0.5.11-0.101 known –-SUNWevolution 0.5.11-0.101 installed –-SUNWevolution-data-server 0.5.11-0.101 installed –-SUNWevolution-exchange 0.5.11-0.101 installed

Listagem 3: Comando pkg info

# pkg info SUNWzfs Name: SUNWzfs Summary: ZFS Category: System/File System State: Installed Authority: opensolaris.org Version: 0.5.11 Build Release: 5.11 Branch: 0.101Packaging Date: Wed Nov 19 23:16:30 2008 Size: 4.21 MB FMRI: pkg:/[email protected],5.11-0.101:20081119T231630Z

Listagem 4: Informações de um pacote

# pkg info -r SUNWGtk Name: SUNWGtk Summary: GTK - The GIMP Toolkit Category: Applications/Graphics and Imaging State: Not installed Authority: opensolaris.org Version: 1.2.10 Build Release: 5.11 Branch: 0.101Packaging Date: Wed Nov 19 21:39:37 2008 Size: 1.34 MB FMRI: pkg:/[email protected],5.11-0.101:20081119T213937Z

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56 http://www.linuxmagazine.com.br

TUTORIAL | OpenSolaris

demonstra essa situação. Note que o campo State desse pacote indica que ele não está instalado.

Eventualmente, quando se sus-peita de que algo não está fun-cionando como esperado, é con-veniente verificar se o pacote foi realmente instalado de forma cor-

reta e se nada está atrapalhando sua operação:

# pkg verify SUNWTk

Uma saída vazia significa que o pacote foi instalado corretamente e não há qualquer erro associado a

esta operação. Não é incomum o comando pkg verify apontar algum erro. Neste caso, sugere-se corrigir a situação com o comando pkg fix da seguinte maneira:

# pkg fix SUNWtk

Em geral, este comando corrige qualquer erro associado à instalação do pacote em questão.

Todo pacote é composto por arquivos, diretórios, links e ações (operações que o IPS executa e aplica ao sistema quando um pa-cote é instalado ou removido). Para observar o conteúdo de um pacote listando apenas os arquivos, deve-se usar o comando pkg contents (lista­gemÊ 5). Para listar todo o conteúdo, incluindo as ações que fazem parte deste pacote, basta usar a opção -m, como na listagemÊ 6.

No início da saída do comando, há o aspecto do licenciamento. Caso seja interessante ter informações sobre licenças de um determinado pacote, o comando pkg info pode oferecer mais detalhes:

# pkg info -license -r SUNWcups

A saída desse comando é bem longa e explica os termos da licença aplicada ao pacote.

InstalaçãoAté agora não foi explicado o mais importante: como instalar um pacote. Esta tarefa é bem simples, mas é im-portante conferir, antes dela, se um pacote está ou não disponível para instalação. A listagemÊ 7 demonstra a procura do software Subversion. Ela mostra que existem múltiplos pacotes do Subversion, mas só temos interesse em um deles – SUNWsvn. Uma outra maneira ainda mais fácil é entrar no site de pacotes do Open-Solaris [1] e usar o mecanismo de busca disponibilizado pela comuni-dade do OpenSolaris.

Listagem 5: Listar o conteúdo de um pacote

# pkg contents SUNWcupsPATHetcetc/cupsetc/cups/command.typesetc/cups/cupsd.confetc/cups/interfacesetc/cups/mime.convsetc/cups/mime.typesetc/cups/ppdetc/cups/snmp.confetc/cups/ssletc/dbus-1etc/dbus-1/system.detc/dbus-1/system.d/cups.confetc/securityusrusr/binusr/bin/cups-config

Listagem 6: Listagem completa do conteúdo do pacote

# pkg contents –m SUNWcupslicense 03c3b684dcac3c8b4701f01800c661bc7e59970a chash=279cd69cf78029639d3058ca9ffcfc248c23191d license=SUNWcupsr.copyright pkg.csize=13998 pkg.size=51314 transaction_id=1227131953_

pkg%3A%2FSUNWcups%401.3.7%2C5.11-0.101%3A20081119T215913Zlicense 03c3b684dcac3c8b4701f01800c661bc7e59970a chash=279cd69cf78029639d3058ca9ffcfc248c23191d license=SUNWcupsu.copyright

pkg.csize=13998 pkg.size=51314 transaction_id=1227131953_pkg%3A%2FSUNWcups%401.3.7%2C5.11-0.101%3A20081119T215913Z

set name=description value=CUPSset name=info.classification value=org.opensolaris.category.2008:System/Printing

set name=authority value=opensolaris.orgset name=fmri value=pkg:/[email protected],5.11-0.101:20081119T215913Zdepend [email protected] type=requiredepend [email protected] type=require

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57

| TUTORIALOpenSolaris

Linux Magazine #57 | Agosto de 2009

Para instalar o pacote SUN Wsvn, executa-se o seguinte comando:

# pkg install SUNWsvn

Caso o pacote possua algum tipo de dependência, ela será resolvida e instalada juntamente com ele.

Além do repositório principal do OpenSolaris [2] – que possui uma autoridade responsável pelo seu gerenciamento –, que permite pro-curar e instalar pacotes, há vários outros, como Blastwave [3], o de desenvolvimento [4], o de pacotes contribuídos pela comunidade [5] e o de softwares livres distribuídos pela Sun [6].

Eles oferecem uma ampla diver-sidade de pacotes, bastando apon-tar para qualquer um deles, buscar um pacote e em seguida instalá-lo (listagemÊ 8). Depois da busca, o procedimento de instalação deve ser seguido da mesma forma des-crita anteriormente.

Apesar de improvável, é possível que o índice de procura esteja cor-rompido por algum motivo. Se isso ocorrer, o comando pkg search irá acusar o erro; em seguida, deve-se reconstruir o índice com o seguin-te comando:

# pkg rebuild-index

RemoçãoFoi apresentado anteriormente o procedimento de instalação de pa-cotes. Vejamos agora como remover um pacote. De forma simplificada, o comando é:

# pkg uninstall SUNWsvn

Infelizmente, a remoção de pa-cotes não é tão simples quando a instalação, já que muitas vezes existem dependências associadas ao pacote. Nesses casos, o Open-Solaris não permite que o pacote

seja excluído do sistema, sendo que, para forçar sua remoção e de todas as dependências, é necessário usar o comando:

# pkg uninstall –r nome_do_pacote

RepositóriosVale a pena mencionar que todos os pacotes, por padrão, são obtidos a partir do mesmo repositório. Todavia,

é possível adicionar outros repositó-rios no OpenSolaris de forma que, deste ponto em diante, operações de procura sejam feitas em todos os repositórios incluídos.

Para verificar quais repositórios es-tão presentes, basta usar o comando pkg authority (listagemÊ 9).

Para adicionar um novo repositório (com sua respectiva autoridade), o co-mando adequado é o pkg set-autho-rity (listagemÊ 10). E para removê-lo:

Listagem 7: Busca do pacote do Subversion

# pkg search SUNWsvn*INDEX ACTION VALUE PACKAGEdepend depend [email protected] pkg:/[email protected] depend [email protected] pkg:/[email protected] depend [email protected] pkg:/[email protected] depend [email protected] pkg:/[email protected]

Listagem 8: Busca de pacote num repositório

# pkg search -s http://blastwave.network.com:10000 nessusINDEX ACTION VALUE PACKAGEbasename dir opt/csw/include/nessus pkg:/[email protected] dir opt/csw/var/nessus pkg:/[email protected] file opt/csw/bin/nessus pkg:/[email protected] dir opt/csw/var/nessus pkg:/[email protected]

Listagem 9: Listagem dos repositórios ativos

# pkg authorityAUTHORITY URLopensolaris.org (preferred) http://pkg.opensolaris.org/release/

Listagem 10: Adição de um novo repositório

# pkg set-authority –O http://pkg.sunfreeware.com:9000 sunfreeware.com# pkg authorityAUTHORITY URLopensolaris.org (preferred) http://pkg.opensolaris.org/release/sunfreeware.com http://pkg.sunfreeware.com:9000/

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TUTORIAL | OpenSolaris

# pkg unset-authority sunfreeware.com

Gerenciamento gráficoNão menos importante do que to-dos esses comandos, ainda é pos-sível (como descrito no primeiro artigo desta série [7]) fazer todo o gerenciamento de pacotes usando o utilitário gráfico Package Mana-ger (figura 1). Para acessá-lo, basta ir ao menu System | Administration | Package Manager.

O gerenciamento de pacotes no OpenSolaris não é diferente daque-le do Solaris. Já no gerenciamento de patches existem diferenças. No Solaris, toda vez que é necessário aplicar um patch ao sistema, de-vemos fazer o download do patch e aplicá-lo usando o comando patchadd.

No OpenSolaris existe uma fer-ramenta chamada Update Manager (figura 2) que pode ser utilizada de maneira a atualizar todo o sis-tema; ou seja, não é mais neces-sário aplicar patches ao sistema individualmente.

Para executar o UpdateManager, basta acessar o menu System | Admi-nistration | Update Manager.

A mesma operação de atualização pode ser feita pela linha de comando com o comando:

# pkg image-update

IPS avançadoEm muitos momentos, principalmen-te num ambiente de desenvolvimento intenso onde múltiplas modificações ocorrem a todo instante, talvez seja necessário manter um repositório de pacotes próprio para atuar como pon-to focal, no qual todos os pacotes em desenvolvimento possam ser obtidos de forma a facilitar sua distribuição dentro da empresa.

Existem duas formas de criar um repositório próprio: a primeira é utilizar o comando pkg.depotd e a segunda é usar comandos SMF (Ser-vice Management Facility – vamos abordar este assunto em mais deta-lhes em um artigo futuro).

Comando pkg.depotdA primeira coisa a fazer é iniciar o serviço de repositórios e criar o repositório que será utilizado para armazenar os pacotes (listagemÊ 11). Logo em seguida, é aconselhável ve-rificar com o navegador se o endere-ço http://localhost:11111 apresenta uma tela anunciando o repositório (figura 3).

Outra maneira de verificar se realmente tudo ocorreu bem é de-monstrada na listagemÊ 12.

Comandos smfO procedimento para criação de um repositório por meio dos comandos smf é tão simples quanto o anterior e também é composto por poucos comandos:

# svccfg –s application/pkg/server setprop pkg/port=22222

Listagem 11: Criação de um repositório

# svcadm enable application/pkg/server # /usr/lib/pkg.depotd –d /tmp/linuxmagazine –p 11111 [12/Apr/2009:17:46:24] INDEX Search Available[12/Apr/2009:17:46:24] ENGINE Listening for SIGHUP.[12/Apr/2009:17:46:24] ENGINE Listening for SIGTERM.[12/Apr/2009:17:46:24] ENGINE Listening for SIGUSR1.[12/Apr/2009:17:46:24] ENGINE Bus STARTING[12/Apr/2009:17:46:24] ENGINE Started monitor thread ‘_TimeoutMonitor’.[12/Apr/2009:17:46:24] ENGINE Serving on 0.0.0.0:11111[12/Apr/2009:17:46:24] ENGINE Bus STARTED

Figura 1 Gerenciador de pacotes Package Manager.

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59

| TUTORIALOpenSolaris

Linux Magazine #57 | Agosto de 2009

# svccfg –s application/pkg/server setprop pkg/inst_root=/tmp/linuxmagazine2

# svcadm refresh application/pkg/server

# svcadm restart application/pkg/server

Do mesmo modo que antes, para averiguar se o repositório foi criado da forma correta, pode-se apontar o navegador para http://localhost:22222 ou executar um simples:

ls -l /tmp/linuxmagazine2

Pacotes no repositórioDepois de criar um repositório par-ticular de uma das duas formas dife-rentes, vamos adicionar pacotes a ele.

Aparentemente, pode ser intimi-dador incluir pacotes no repositório. Entretanto, a chave do processo é que esta inserção tem basicamente duas etapas: preparação do pacote; envio do pacote.

O envio do pacote, por sua vez, é subdividido em: abertura da transação; envio do pacote em si; fechamento da transação.

Assim são realizadas essas etapas:Primeiramente, crie alguns diretó-

rios para armazenamento do pacote:

# mkdir /var/linuxmagazine# cd /var/linuxmagazine# mkdir mypackage# cd mypackage

Em seguida, crie um script ou ar-quivo binário com qualquer nome para incluir no pacote:

# vi alexandreborges.sh #!/bin/bashwhile true Figura 3 A tela indica que o repositório foi criado com sucesso.

dodatesleep 2done

A terceira etapa é uma das mais críticas, pois é obrigatório informar

as ações que devem ser tomadas para adicionar o pacote com su-cesso. Então, precisamos criar um manifesto com um conjunto dessas ações (listagemÊ 13). O conteúdo do arquivo é bem simples e totalmente auto-explicativo.

Figura 2 Gerenciador de atualizações Update Manager.

Page 24: Revista Linux Magazine Community Edition 57

60 http://www.linuxmagazine.com.br

TUTORIAL | OpenSolaris

Mais informações

[1] Pacotes para OpenSolaris: http://pkg.opensolaris.org/release/en/index.shtml

[2] Repositório de pacotes do OpenSolaris: http://pkg.opensolaris.org/release

[3] Repositório Blastwave: http://blastwave.network.com:10000

[4] Repositório de desenvolvimento: http://pkg.opensolaris.org/dev

[5] Repositório de pacotes contribuídos pela comunidade: http://pkg.opensolaris.org/contrib

[6] Repositório de softwares livres da Sun:http://pkg.sunfreeware.com:9000

[7] Alexandre Borges, “OpenSolaris 2008.11”: http://lnm.com.br/article/2753

Gostou do artigo?Queremos ouvir sua opinião. Fale conosco em [email protected]

Este artigo no nosso site: http://lnm.com.br/article/2969

A quarta etapa consiste na ex-portação do diretório que contém o pacote. Será necessário especificar tanto um número de versão para o pacote quanto um segundo núme-ro de versão (subversão). No nosso exemplo, vamos utilizar a versão 1.0 e a subversão 0.1. Mas cuidado: as versões e as subversões não podem ser alteradas depois do comando.

# pkgsend -s http://localhost:11111 open [email protected]

O quinto passo é a execução das ações contidas no manifesto:

# pkgsend -s http://localhost:11111 send mypackage.ips

Enfim, após as cinco etapas ante-riores, é hora de fechar a transação:

# pkgsend –s http://localhost:11111 close

Se tudo funcionou como previsto, sem qualquer mensagem de erro, para instalar nosso pacote devemos percorrer os seguintes passos:

# pkg set-authority –O http://localhost:11111 minhaautoridade

# pkg refresh# pkg contents –r mypackage# pkg install mypackage# ls –l /usr/bin/alexandreborges.sh# /usr/bin/alexandreborges.sh

ConclusãoO OpenSolaris apresenta uma fan-tástica oportunidade no mundo open source. O gerenciamento de pacotes é bastante amigável, colocando o OpenSolaris ao lado do Linux como um sistema operacional fácil de usar, útil para as tarefas do dia a dia tanto para o usuário corporativo quanto para o usuário doméstico e, acima de tudo, extremamente rápido. n

Listagem 13: Arquivo de manifesto

# cd /var/linuxmagazine# vi mypackage.ips dir mode=0755 owner=root group=bin path=/var/linuxmagazine/mypackage file mypackage/alexandreborges.sh mode=0555 owner=root group=bin path=/var/linuxmagazine/mypackage/alexandreborges.sh link path=/usr/bin/alexandreborges.sh target=/var/linuxmagazine/mypackage /alexandreborges.sh depend type=require fmri=SUNWbash

Listagem 12: Verificação do repositório

# ls /tmp/linuxmagazinetotal 28drwxr-xr-x 2 root root 107 2009-04-12 17:46 catalog-rw-r--r-- 1 root root 503 2009-04-12 17:46 cfg_cachedrwxr-xr-x 2 root root 69 2009-04-12 17:46 filedrwxr-xr-x 2 root root 503 2009-04-12 17:46 indexdrwxr-xr-x 2 root root 69 2009-04-12 17:46 pkgdrwxr-xr-x 2 root root 69 2009-04-12 17:46 transdrwxr-xr-x 2 root root 69 2009-04-12 17:46 updatelog

Page 25: Revista Linux Magazine Community Edition 57

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Page 26: Revista Linux Magazine Community Edition 57

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Fornecedor de Hardware = 1 Redes e Telefonia / PBX = 2 Integrador de Soluções = 3

Literatura / Editora = 4 Fornecedor de Software = 5

Consultoria / Treinamento = 6

Linux.local

Empresa Cidade Endereço Telefone Web 1 2 3 4 5 6Bahia

IMTECH Salvador Av. Antonio Carlos Magalhaes, 846 – Edifício MaxCenter – Sala 337 – CEP 41825-000

71 4062-8688 www.imtech.com.br 4 4 4 4

CearáF13 Tecnologia Fortaleza Rua Padre Valdevino, 526 – Centro 85 3252-3836 www.f13.com.br 4 4 4 4

Espírito SantoLinux Shopp Vila Velha Rua São Simão (Correspondência), 18 – CEP: 29113-120 27 3082-0932 www.linuxshopp.com.br 4 4 4 4

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Vitória Rua Chapot Presvot, 389 – Praia do Canto – CEP: 29055-410 sl 201, 202

27 3315-2370 www.megawork.com.br 4 4 4

Spirit Linux Vitória Rua Marins Alvarino, 150 – CEP: 29047-660 27 3227-5543 www.spiritlinux.com.br 4 4 4

Minas GeraisInstituto Online Belo Horizonte Av. Bias Fortes, 932, Sala 204 – CEP: 30170-011 31 3224-7920 www.institutoonline.com.br 4 4

Linux Place Belo Horizonte Rua do Ouro, 136, Sala 301 – Serra – CEP: 30220-000 31 3284-0575 corporate.linuxplace.com.br 4 4 4 4

Microhard Belo Horizonte Rua República da Argentina, 520 – Sion – CEP: 30315-490 31 3281-5522 www.microhard.com.br 4 4 4 4 4

TurboSite Belo Horizonte Rua Paraíba, 966, Sala 303 – Savassi – CEP: 30130-141 0800 702-9004 www.turbosite.com.br 4 4 4

ParanáiSolve Curitiba Av. Cândido de Abreu, 526, Cj. 1206B – CEP: 80530-000 41 252-2977 www.isolve.com.br 4 4 4

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Telway Tecnologia Curitiba Rua Francisco Rocha 1830/71 41 3203-0375 www.telway.com.br 4 4

PernambucoFuctura Tecnologia Recife Rua Nicarágua, 159 – Espinheiro – CEP: 52020-190 81 3223-8348 www.fuctura.com.br 4 4

Rio de JaneiroMúltipla Tecnologia da Informação

Rio de Janeiro Av. Rio Branco, 37, 14° andar – CEP: 20090-003 21 2203-2622 www.multipla-ti.com.br 4 4 4 4

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Open IT Rio de Janeiro Rua do Mercado, 34, Sl, 402 – Centro – CEP: 20010-120 21 2508-9103 www.openit.com.br 4 4

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Rio Grande do Sul4up Soluções Corporativas Novo Hamburgo Pso. Calçadão Osvaldo Cruz, 54 sl. 301 CEP: 93510-015 51 3581-4383 www.4up.com.br 4 4 4 4

Definitiva Informática Novo Hamburgo Rua General Osório, 402 - Hamburgo Velho 51 3594 3140 www.definitiva.com.br 4 4 4 4

Solis Lajeado Av. 7 de Setembro, 184, sala 401 – Bairro Moinhos CEP: 95900-000

51 3714-6653 www.solis.coop.br 4 4 4 4 4

DualCon Novo Hamburgo Rua Joaquim Pedro Soares, 1099, Sl. 305 – Centro 51 3593-5437 www.dualcon.com.br 4 4 4 4

Datarecover Porto Alegre Av. Carlos Gomes, 403, Sala 908, Centro Comercial Atrium Center – Bela Vista – CEP: 90480-003

51 3018-1200 www.datarecover.com.br 4 4

LM2 Consulting Porto Alegre Rua Germano Petersen Junior, 101-Sl 202 – Higienópolis – CEP: 90540-140

51 3018-1007 www.lm2.com.br 4 4 4

Lnx-IT Informação e Tecnologia Porto Alegre Av. Venâncio Aires, 1137 – Rio Branco – CEP: 90.040.193 51 3331-1446 www.lnx-it.inf.br 4 4 4 4

Plugin Porto Alegre Av. Júlio de Castilhos, 132, 11º andar Centro – CEP: 90030-130 51 4003-1001 www.plugin.com.br 4 4 4

TeHospedo Porto Alegre Rua dos Andradas, 1234/610 – Centro – CEP: 90020-008 51 3286-3799 www.tehospedo.com.br 4 4

Propus Informática Porto Alegre Rua Santa Rita, 282 – CEP: 90220-220 51 3024-3568 www.propus.com.br 4 4 4 4 4

São PauloWs Host Arthur Nogueira Rua Jerere, 36 – Vista Alegre – CEP: 13280-000 19 3846-1137 www.wshost.com.br 4 4 4

DigiVoice Barueri Al. Juruá, 159, Térreo – Alphaville – CEP: 06455-010 11 4195-2557 www.digivoice.com.br 4 4 4 4 4

Dextra Sistemas Campinas Rua Antônio Paioli, 320 – Pq. das Universidades – CEP: 13086-045 19 3256-6722 www.dextra.com.br 4 4 4

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Page 27: Revista Linux Magazine Community Edition 57

79

| SERVIÇOSLinux.local

Empresa Cidade Endereço Telefone Web 1 2 3 4 5 6São Paulo (continuação)

AW2NET Santo André Rua Edson Soares, 59 – CEP: 09760-350 11 4990-0065 www.aw2net.com.br 4 4 4

Async Open Source São Carlos Rua Orlando Damiano, 2212 – CEP 13560-450 16 3376-0125 www.async.com.br 4 4 4

Delix Internet São José do Rio Preto

Rua Voluntário de São Paulo, 3066 9º – Centro – CEP: 15015-909 11 4062-9889 www.delixhosting.com.br 4 4 4

4Linux São Paulo Rua Teixeira da Silva, 660, 6º andar – CEP: 04002-031 11 2125-4747 www.4linux.com.br 4 4

A Casa do Linux São Paulo Al. Jaú, 490 – Jd. Paulista – CEP: 01420-000 11 3549-5151 www.acasadolinux.com.br 4 4 4

Accenture do Brasil Ltda. São Paulo Rua Alexandre Dumas, 2051 – Chácara Santo Antônio – CEP: 04717-004

11 5188-3000 www.accenture.com.br 4 4 4

ACR Informática São Paulo Rua Lincoln de Albuquerque, 65 – Perdizes – CEP: 05004-010 11 3873-1515 www.acrinformatica.com.br 4 4

Agit Informática São Paulo Rua Major Quedinho, 111, 5º andar, Cj. 508 – Centro – CEP: 01050-030

11 3255-4945 www.agit.com.br 4 4 4

Altbit - Informática Comércio e Serviços LTDA.

São Paulo Av. Francisco Matarazzo, 229, Cj. 57 – Água Branca – CEP 05001-000

11 3879-9390 www.altbit.com.br 4 4 4 4

AS2M -WPC Consultoria São Paulo Rua Três Rios, 131, Cj. 61A – Bom Retiro – CEP: 01123-001 11 3228-3709 www.wpc.com.br 4 4 4

Big Host São Paulo Rua Dr. Miguel Couto, 58 – Centro – CEP: 01008-010 11 3033-4000 www.bighost.com.br 4 4 4

Blanes São Paulo Rua André Ampére, 153 – 9º andar – Conj. 91 CEP: 04562-907 (próx. Av. L. C. Berrini)

11 5506-9677 www.blanes.com.br 4 4 4 4 4

Commlogik do Brasil Ltda. São Paulo Av. das Nações Unidas, 13.797, Bloco II, 6º andar – Morumbi – CEP: 04794-000

11 5503-1011 www.commlogik.com.br 4 4 4 4 4

Computer Consulting Projeto e Consultoria Ltda.

São Paulo Rua Caramuru, 417, Cj. 23 – Saúde – CEP: 04138-001 11 5071-7988 www.computerconsulting.com.br 4 4 4 4

Consist Consultoria, Siste-mas e Representações Ltda.

São Paulo Av. das Nações Unidas, 20.727 – CEP: 04795-100 11 5693-7210 www.consist.com.br 4 4 4 4

Domínio Tecnologia São Paulo Rua das Carnaubeiras, 98 – Metrô Conceição – CEP: 04343-080 11 5017-0040 www.dominiotecnologia.com.br 4 4

EDS do Brasil São Paulo Av. Pres. Juscelino Kubistcheck, 1830 Torre 4 - 5º andar 11 3707-4100 www.eds.com 4 4 4

Ética Tecnologia São Paulo Rua Nova York, 945 – Brooklin – CEP:04560-002 11 5093-3025 www.etica.net 4 4 4 4

Getronics ICT Solutions and Services

São Paulo Rua Verbo Divino, 1207 – CEP: 04719-002 11 5187-2700 www.getronics.com/br 4 4 4

Hewlett-Packard Brasil Ltda. São Paulo Av. das Nações Unidas, 12.901, 25º andar – CEP: 04578-000 11 5502-5000 www.hp.com.br 4 4 4 4 4

IBM Brasil Ltda. São Paulo Rua Tutóia, 1157 – CEP: 04007-900 0800-7074 837 www.br.ibm.com 4 4 4 4

iFractal São Paulo Rua Fiação da Saúde, 145, Conj. 66 – Saúde – CEP: 04144-020 11 5078-6618 www.ifractal.com.br 4 4 4

Integral São Paulo Rua Dr. Gentil Leite Martins, 295, 2º andar Jd. Prudência – CEP: 04648-001

11 5545-2600 www.integral.com.br 4 4

Itautec S.A. São Paulo Av. Paulista, 2028 – CEP: 01310-200 11 3543-5543 www.itautec.com.br 4 4 4 4 4

Kenos Consultoria São Paulo Av: Fagundes Filho, 134, Conj 53 – CEP: 04304-000 11 40821305 www.kenos.com.br 4 4

Konsultex Informatica São Paulo Av. Dr. Guilherme Dumont Villares, 1410 6 andar, CEP: 05640-003 11 3773-9009 www.konsultex.com.br 4 4 4

Linux Komputer Informática São Paulo Av. Dr. Lino de Moraes Leme, 185 – CEP: 04360-001 11 5034-4191 www.komputer.com.br 4 4 4 4

Linux Mall São Paulo Rua Machado Bittencourt, 190, Cj. 2087 – CEP: 04044-001 11 5087-9441 www.linuxmall.com.br 4 4 4

Livraria Tempo Real São Paulo Al. Santos, 1202 – Cerqueira César – CEP: 01418-100 11 3266-2988 www.temporeal.com.br 4 4 4

Locasite Internet Service São Paulo Av. Brigadeiro Luiz Antonio, 2482, 3º andar – Centro – CEP: 01402-000

11 2121-4555 www.locasite.com.br 4 4 4

Microsiga São Paulo Av. Braz Leme, 1631 – CEP: 02511-000 11 3981-7200 www.microsiga.com.br 4 4 4

Novatec Editora Ltda. São Paulo Rua Luis Antonio dos Santos, 110 – Santana – CEP: 02460-000 11 6979-0071 www.novateceditora.com.br 4

Novell América Latina São Paulo Rua Funchal, 418 – Vila Olímpia 11 3345-3900 www.novell.com/brasil 4 4 4

Oracle do Brasil Sistemas Ltda. São Paulo Av. Alfredo Egídio de Souza Aranha, 100 – Bloco B – 5º andar – CEP: 04726-170

11 5189-3000 www.oracle.com.br 4 4

Proelbra Tecnologia Eletrônica Ltda.

São Paulo Av. Rouxinol, 1.041, Cj. 204, 2º andar Moema – CEP: 04516-001 11 5052- 8044 www.proelbra.com.br 4 4 4

Provider São Paulo Av. Cardoso de Melo, 1450, 6º andar – Vila Olímpia – CEP: 04548-005

11 2165-6500 www.e-provider.com.br 4 4 4

Red Hat Brasil São Paulo Av. Brigadeiro Faria Lima, 3900, Cj 81 8º andar Itaim Bibi – CEP: 04538-132

11 3529-6000 www.redhat.com.br 4 4 4

Samurai Projetos Especiais São Paulo Rua Barão do Triunfo, 550, 6º andar – CEP: 04602-002 11 5097-3014 www.samurai.com.br 4 4 4

SAP Brasil São Paulo Av. das Nações Unidas, 11.541, 16º andar – CEP: 04578-000 11 5503-2400 www.sap.com.br 4 4 4

Simples Consultoria São Paulo Rua Mourato Coelho, 299, Cj. 02 Pinheiros – CEP: 05417-010 11 3898-2121 www.simplesconsultoria.com.br 4 4 4

Smart Solutions São Paulo Av. Jabaquara, 2940 cj 56 e 57 11 5052-5958 www.smart-tec.com.br 4 4 4 4

Snap IT São Paulo Rua João Gomes Junior, 131 – Jd. Bonfiglioli – CEP: 05299-000 11 3731-8008 www.snapit.com.br 4 4 4

Stefanini IT Solutions São Paulo Av. Brig. Faria Lima, 1355, 19º – Pinheiros – CEP: 01452-919 11 3039-2000 www.stefanini.com.br 4 4 4

Sun Microsystems São Paulo Rua Alexandre Dumas, 2016 – CEP: 04717-004 11 5187-2100 www.sun.com.br 4 4 4 4

Sybase Brasil São Paulo Av. Juscelino Kubitschek, 510, 9º andar Itaim Bibi – CEP: 04543-000 11 3046-7388 www.sybase.com.br 4 4

The Source São Paulo Rua Marquês de Abrantes, 203 – Chácara Tatuapé – CEP: 03060-020

11 6698-5090 www.thesource.com.br 4 4 4

Unisys Brasil Ltda. São Paulo R. Alexandre Dumas 1658 – 6º, 7º e 8º andares – Chácara Santo Antônio – CEP: 04717-004

11 3305-7000 www.unisys.com.br 4 4 4 4

Utah São Paulo Av. Paulista, 925, 13º andar – Cerqueira César – CEP: 01311-916 11 3145-5888 www.utah.com.br 4 4 4

Visuelles São Paulo Rua Eng. Domicio Diele Pacheco e Silva, 585 – Interlagos – CEP: 04455-310

11 5614-1010 www.visuelles.com.br 4 4 4

Webnow São Paulo Av. Nações Unidas, 12.995, 10º andar, Ed. Plaza Centenário – Chácara Itaim – CEP: 04578-000

11 5503-6510 www.webnow.com.br 4 4 4

WRL Informática Ltda. São Paulo Rua Santa Ifigênia, 211/213, Box 02– Centro – CEP: 01207-001 11 3362-1334 www.wrl.com.br 4 4 4

Systech Taquaritinga Rua São José, 1126 – Centro – Caixa Postal 71 – CEP: 15.900-000 16 3252-7308 www.systech-ltd.com.br 4 4 4

2MI Tecnologia e Informação Embu Rua José Bonifácio, 55 – Jd. Independência – CEP: 06826-080 11 4203-3937 www.2mi.com.br 4 4 4 4

Locaweb São Paulo Av. Pres. Juscelino Kubitschek, 1.830 – Torre 4 Vila Nova Conceição – CEP: 04543-900

11 3544-0500 www.locaweb.com.br 4 4 4

Linux.local

Linux Magazine #57 | Agosto de 2009

Page 28: Revista Linux Magazine Community Edition 57

80

SE

RV

IÇO

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http://www.linuxmagazine.com.br

NerdsonÊ ÐÊ OsÊ quadrinhosÊ mensaisÊ daÊ LinuxÊ Magazine

Calendário de eventosEvento Data Local Informa• › es

IIÊG NUGRAF 22ÊeÊ23Êd eÊagos to RioÊd eÊJan eiro,Ê RJ www.gnugraf.org/

Consegi 26ÊeÊ26Êd eÊagos to Bras’lia,ÊDF www.consegi.gov.br/

PythonÊBr asil 10Ê aÊ 12Ê deÊ setembro CaixasÊd oÊS ul,Ê RS www.pythonbrasil.org

CNASI 22Ê eÊ 24Ê deÊ setembro S‹oÊP aulo,ÊS P www.cnasi.com.br/

FuturecomÊ2009 13ÊaÊ16Êd eÊou tubro S‹oÊP aulo,ÊS P www.futurecom2009.com.br

Latinoware 22ÊaÊ24Êd eÊou tubro FozÊd eÊI gua•u ,Ê PR www.latinoware.org

PGCONÊBr asilÊ2009 24ÊeÊ25Êd eÊou tubro Campinas,ÊS Pwww.postgresql.org.br/Êeventos/pgconbr

PloneÊS ymposiumÊAmŽ ricaÊdoÊS ul

24Ê eÊ 25Ê deÊ novembro S‹oÊP aulo,ÊS P www.plonesymposium.com.br

4oÊ SoLISC 26Ê eÊ 27Ê deÊ novembro Florian—p olis,ÊS C www.solisc.org.br

Índice de anunciantesEmpresa P‡ g.Locaweb 84

IBM 02

HP 07

Itautec 09

Senac 11

Caixa Econômica Federal 13

Rittal 15

Plus Server 17

UOL Host 19

Dgivoice 21

Watchguard 23

Futurecom 25

CNASI 29

Fuctura 31

Zimbra 75

Hotel Plaza 77

Bull 83

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82 http://www.linuxmagazine.com.brhttp://www.linuxmagazine.com.br

Na Linux Magazine #58P

RE

VIE

W

Na EasyLinux #16Twittando no Linux

A adoção do Twitter cresce a passos gigan-tescos. Com ele, você não apenas fica por

dentro das opiniões mais recentes dos seus ami-gos reais e virtuais, como também acompanha as últimas promoções das suas lojas preferidas, recebe informações sobre seu time de futebol e se atualiza em velocidade estonteante. E o Linux, naturalmente, não fica de fora disso!

Na Easy Linux 16, vamos mostrar as melhores formas de utilizar o Twitter no Linux. Seja com um programa específico para essa tarefa ou por meio de complementos do Firefox e do Thun-derbird, twittar no Linux é muito fácil e rápido. Vamos apresentar também os melhores feeds para você seguir e se atualizar com relação ao Linux, Ubuntu e tecnologia em geral. n

Programas de emailVerificar seus emails pelo navegador não é ruim, mas tam-bém há muitas vantagens em adotar um cliente como o Evolution ou o Thunderbird. Ou o Sylpheed, o KMail, o Claws... Por exemplo, eles avisam, na sua área de trabalho, sempre que chega uma nova mensagem.

Na próxima edição, vamos mostrar os melhores pro-gramas para você conferir seus emails sem precisar abrir o navegador. E se você for realmente fã dos webmails, vamos mostrar os aplicati-vos indispensáveis para você não perder ne-nhum email e até receber avisos de mensagens na sua área de trabalho. n

DESTAQUE

SEO sem suorTanto no ambiente corporativo quanto naquele seu projeto pessoal – que tem grandes chances de deixá-lo finalmente rico – é incrível a quantidade de tra-balho que você precisa dedicar a todas as camadas do seu site. Desde o servidor web até as tarefas de SEO, passando pela administração do CMS, seu site precisa de você, e são inúmeras as possibilida-des de ajustes para torná-lo mais eficiente e lucra-tivo, reduzindo as exigências de um administrador.

A Linux Magazine 58 vai ajudá-lo com essa tarefa. Vamos apresentar alguns pontos fundamentais da configuração do Apache para acelerar as respostas por parte do seu website, demonstraremos as virtudes do CMS colaborativo Liferay, com grande prestígio ao redor do mundo, e vamos explicar como utilizar as ferramentas do Google – Webmaster Tools e App Engine – para produzir aplicações web mais rápido e obter lucro com elas com muito mais velocidade e eficiência. n

ANçLISE

Bash 4Apesar da recente concorrência por parte de alternati-vas poderosas, como o Zsh, o Bourne-again shell (nosso querido Bash) ainda reina absoluto nos consoles sobre Linux. Usado tanto de forma interativa quanto sob o formato de linguagem de script, o Bash faz parte do es-queleto de qualquer sistema Linux. Veja o que você vai ganhar – e se tem algo a perder – adotando a versão mais recente do Bash, lançada em fevereiro deste ano. n

yewkeo, 123RF

yewkeo, 123RF

yewkeo, 123RF

despite recent competition from powerful alternatives such as Zsh [1], the Bourne-again shell

(Bash) [2] is still the king of the hill on the Linux console. Users can use Bash interactively, and it also serves as a sim-ple yet practical scripting language. Bash is part of the backbone of any working Linux system – all the more reason to in-vestigate the benefits of upgrading to the new Bash 4 release, which appeared February 2009.

Why or Why not?On production systems, you might want to consider whether it is really necessary to upgrade to Bash 4. The major distri-butions will eventually spread the new version through their own updates, so the new Bash will reach you someday whether you download and install it or not. Programmers and many power users, on the other hand, like to embrace

the goodies a new version offers as quickly as possible.

If you want to get a head start on new Bash features that are making their way to the next generation of Linux systems, you’ll enjoy spending some quality time with Bash 4.

Table 1 provides a summary of some important new features; for a complete list, check out the NEWS file in the Bash documentation. Here, we highlight some of the most important changes.

at the Command LineCommand-line users will appreciate a few inconspicuous, but very useful, ex-tensions debuting with the latest Bash. For example, the ** string expands to a list of files and paths below the current working directory in a fashion similar to the external find command. However, users need to enable the feature by issu-ing the command shopt ‑s globstar.

The developers have now adopted a more user friendly approach to what used to be one of the greatest mysteries of the Bourne shell: the way standard error message output is redirected. In-stead of the 2>&1 1>file mantra, users can now use &>> file to redirect both error and standard output into a file. The |& shortcut, which redirects the standard error for a command to a pipe, is an-other useful addition.

associative arraysOne popular myth is that Bash scripts create too many processes, which ulti-mately affects performance. But many of the more simple applications once used with Bash, including sed, grep, base‑name, or dirname are no longer neces-sary; Bash handles these tasks just as quickly as any other scripting language with on-board tools. Despite these im-provements, Bash programmers cast

Despite the Bourne-again shell's biblical age and high level of maturity, developers continue to work on it. We

take a look at the latest Bash release. BY BERNHARD BABLOK AND NILS MAGNUS

Exploring the latest version of the great Bourne-again shell

A GOOD BASH

Bash 4 SySadmin

62ISSUE 105AUgUST 2009