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Revista Digital da Acieg Link Acieg Maio de 2013 - Edição 5 ww.acieg.com.br Projeto prevê mudanças na paisagem urbana e melhorias no trânsito da capital, a partr da substtuição do BRT do Eixo Anhanguera A proposta do VLT Mudanças na Avenida T-63 trazem prejuízos aos comerciantes Goiano com reconhecimento internacional. Proprietário do Outback fala sobre conquista Gráfica é exemplo por ter comprometmento com Meio Ambiente

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5ª edição da revista digital da Acieg, a Link Acieg

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Page 1: Revista Link Acieg

Revista Digital da Acieg

LinkAciegMaio de 2013 - Edição 5 ww.acieg.com.br

Projeto prevê mudanças na paisagem urbana e melhoriasno trânsito da capital, a partir da substituição do BRT do

Eixo Anhanguera

A proposta do VLT

Mudanças na AvenidaT-63 trazem prejuízosaos comerciantes

Goiano com reconhecimentointernacional. Proprietário doOutback fala sobre conquista

Gráfica é exemplo porter comprometimentocom Meio Ambiente

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EXPEDIENTE

Revista digital Link Acieg é uma publicação da Associação Comercial, Industrial e de Serviços do Estado de Goiás (Acieg)

MISSÃO DA ACIEGAtuar na defesa incondicional do setor

produtivo, fomentando edesenvolvendo ações que viabilizem a

sua integração com a sociedade.

Editor Leandro Resende (JP-1145)

ReportagemAna Helena Borges

Estagiários (a)Pedro NunesPaula Alana Oliveira

REDAÇÃO(62) 3237-2616 ou 3237-2642

COMERCIAL (ANÚNCIOS)(62) 3237-2613 (Marina Anderi)

PresidenteHelenir Queiroz

CONTATOS GESTÃO

LINK Acieg

Sugestões de pauta podem ser enviadas para [email protected]

mobilidade urbana

Acompanhe a Acieg

facebook.com/acieg twitter.com/acieg flicker.com/acieg plus.google.com/acieg

Com o aumento nonúmero de pes-soas que utilizamo transporte cole-tivo em Goiânia

cresce a cada dia a necessidade

de mudanças no trânsito dacapital. Ônibus cheio e o trân-sito lento são uma das grandesreclamações da populaçãogoianiense, o que exige alter-ações no trânsito e moderniza-ção dos sistemas utilizados. OVeículo leve sobre trilhos (VLT)- que substituirá o corredor ex-

clusivo que atende atualmenteo Eixo Anhanguera interli-gando os extremos leste e oesteda capital – é uma das atuaisapostas do Estado para melho-rar a mobilidade urbana dacapital.

O projeto de implan-tação cobre mais de 13,5 km deextensão com 17 pontos deparadas ao longo do Eixo An-hanguera.

A expectativa é de queas obras comecem ainda nessesemestre, e que a conclusão sejaem 24 meses. Se o cronogramafor cumprido integralmente oVLT estará em funcionamentoem julho de 2015.

Há um receio general-izado dos comerciantes próxi-mos à Avenida Anhangueraque temem os impactos da con-strução. Um dos receosos é odiretor-superintendente doGrupo Novo Mundo, AgenorBraga, que acredita nos ganhoscom o VLT, mas tem dúvidasquanto a operacionalidade daimplantação.“Tivemos prejuí-zos enormes com as obras doEixo Anhanguera, e isso nãopode ser repetido”,

VLT e a solução paratrânsito em GoiâniaProjeto prevê mudanças na cidade para melhorar a

mobilidade urbana e paisagem local

Por Paula Alana Oliveira Pedro Nunes

Avenida Anhanguera após a implantação do Veículo Leve sobre Trilhos

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mobilidade urbana

pontua. O presidente do GrupoExecutivo de Implantação doVLT, Carlos Maranhão, esteveno dia 19 de março na Aciegpara esclarecer estas e outrasdúvidas dos empresários, queestão preocupados com os im-pactos durante a obra.

Na reunião, ele explicouque o VLT é o sistema que maisse integra no quadro urbano, deuma maneira pouco poluente.“A obra não será realizada inte-gralmente, mas trecho a trecho,

e a estimativa de duração emcada local é de 30 dias”, acen-tua.

Para a presidente da Acieg,Helenir Queiroz, que tambémintegra o Grupo Executivo deImplantação do VLT represen-tando o setor produtivo, o pro-jeto proposto tem o objetivomaior de requalificar a mobili-dade urbana da cidade de Goiâ-nia. Entretanto, isso deve serfeito sem prejudicar os comer-ciantes.

Para que isso ocorra, acreditaque é preciso mais esclareci-mentos sobre como a obra serárealizada para que dúvidas eimpactos negativos – como afalta de estacionamento naregião central, dificuldade dacirculação de veículos e deacesso ao comércio – sejam min-imizados. A presidente daAcieg defende ainda o acom-panhamento passo a passo daimplantação, com participaçãoativa de entidades empresariais.

Terminais e pontos de ônibus devem ganhar estrutura mais moderna

VANTAGENS

Transporte de mais pessoas de forma e com maior conforto;•Maior rapidez para completar o percurso;•Movido a energia elétrica;•Redução da poluição sonora;•Paisagem mais bonita e moderna.•

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mobilidade urbana

O que é VLT?

O dilema dessa construçãogira em torno dos comerciantesde Goiânia, que durante e apósas obras do VLT poderão terquedas significativas no fatura-mento e até fechar seus negócios.Outras queixas referem-se à re-dução do número de cruzamen-tos na via e a redução de vagaspara estacionamento, o que pode- segundo os comerciantes -tornar a transitação no localainda mais complicada.

O VLT é um sistema alternativo de transporte urbano e susten-tável movido a eletricidade, cujo tamanho permite que sua estru-tura seja construída no meio urbano já existente.

Em Goiânia, a implantação doVLT substituirá os ônibus atuaisque circulam no Eixo An-hanguera. O projeto tem comobase um moderno meio de trans-porte que permite aos plane-jadores repensarem os espaçosurbanos, revitalizarem o meio ar-quitetônico e contribuírem parao crescimento das cidades, semdanos ao meio ambiente.

Dentre os benefícios da im-plantação estão o atendimentode mais de 240 mil usuários detransporte público por dia commais rapidez e conforto. Serão13,6 km de trajeto que oVLT fará em 36 minutos, en-quanto os ônibus do Eixo An-hanguera realizam em 72minutos. O tempo de espera dousuário também será reduzidopara 3 minutos. A estruturaainda contará com calçadões e ci-clovias.

Como será aimplantaçãoem Goiânia? A previsão é de que todo o

projeto seja construído em atédois anos.

Quando o VLTestará pronto?

A obra está orçada em R$ 1,3bilhão, recurso proveniente dosgovernos Federal e Estadual,por meio de Parceria Público-Privada (PPP), que foi aprovadopor unanimidade pela CâmaraDeliberativa do Transporte Co-letivo da Região Metropolitanade Goiânia.

Qual o valorda obra?

Várias cidades brasileiras jácontam com a iniciativa. Dentreelas São Paulo, Brasília e Rio deJaneiro, nesta há previsão para aconstrução de mais seis linhasaté o início dos Jogos Olímpicose Paralímpicos de 2016.

No exterior a prática é aindamais comum. Cidades comoBarcelona, Paris e Istambul bus-caram nesta tecnologia soluçõespara mobilidade e renovação ur-bana.

Em quaiscidades o VLTjá é adotado?

Qual é a maiorpreocupação?

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mobilidade urbana

Modelo do VLT a ser implantado em Goiânia

O presidente do Grupo Executivo de Implantação do VLT, Carlos Maranhão, disse que a obraserá feita em etapas, por quarteirões conforme segue:

Primeiro, será feito o serviço na parte central da via;•Depois as intervenções nas calçadas para a construção de um calçadão;•Os ônibus da Metrobus passarão nas vias laterais. •

O gestor calcula dois meses de tempo médio para os trabalhos em cada quarteirão e que anova área de lazer e compras terá um paisagismo que atrairá clientes, assim como ocorre emvárias cidades do mundo.

Detalhes do projeto

Com atenção especial a esserisco, a Acieg participa do GrupoExecutivo de Implantação doVLT. De acordo com a presi-dente da entidade, HelenirQueiroz, o objetivo da partici-pação é propor alternativas

quando são identificadas situ-ações que possam trazer sacrifí-cios extras ao empresário daregião envolvida no projeto.

“Toda obra, durante sua exe-cução, gera transtornos, isso emtodo lugar do mundo. O que não

pode é provocar falências oudeixar de fazer obras para a so-ciedade. Buscamos o equilíbrio eos comerciantes já estão nosprocurando para tirar dúvidas,fazer sugestões e reivindi-cações”, disse.

O que a Aciegtem feito a respeito?

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vagas de estacionamento

Ônibus mais velozes, mas faltam vagas

A criação de corredores ex-clusivos para o transportecoletivo diminuiu o tempode percurso dos ônibus.

Mas a medida é apontadapelos comerciantes comoprejudicial aos negócios

Por Ana Helena Borges

Es t a c i o n a m e n t oproibido, poucosclientes e muita in-satisfação por partedos comerciantes.

Este é o atual cenário da avenidaT-63 - uma das principais vias deGoiânia - após a implantação docorredor exclusivo para o trans-porte coletivo. Mesmo com a jus-tificativa da prefeitura deGoiânia que a solução melhoraráo fluxo de veículos e, principal-mente, aumentará a velocidadedos ônibus em até 20%, lojistasda região ficaram insatisfeitoscom o resultado nas vendas: lev-antamento realizado pela Aciegestima que a medida tenha re-duzido as vendas em até 30%.

De acordo com a CompanhiaMetropolitana de TransportesColetivos (CMTC) os ônibus quetrafegavam a 15,5 Km/h hoje jáatingem 20km/h em horários depico. O que, segundo o consultorde Trânsito e Transporte doórgão, Alexandre Zum, trarábenefícios em longo prazo.

“Com o ônibus mais rápidoas pessoas tendem a usar otransporte coletivo com mais fre-

quência. E, passarão a ir maislonge para fazer suas compras oque aumentará o fluxo de pes-soas pela via”, afirma Zum.

O presidente da CMTC, Ubi-rajara Alves Abud, diz ainda quenão há prejuízos financeirospara os comerciantes porque aproibição do estacionamentonão atingirá os consumidores,mas os lojistas e seus fun-cionários. “Fizemos um estudonas vias de grande circulação epercebemos que a maioria doscarros estacionados era dos lojis-tas e funcionários.”

A sócia-proprietária dalivraria Amigos do Livro, NúbiaTeixeira, é uma das empresáriasque possui comércio no local ediscorda da medida, posiciona-mento e estudo realizado pelaprefeitura. Núbia alega que a

decisão foi “precipitada”, poisnão há estacionamento privadosno percurso de maior movi-mento da avenida. “A situaçãosó vai piorar daqui para frente.Por enquanto, alguns clientesainda descumprem a regra eestacionam mesmo sendo irreg-ular, mas quando começarem amultar eles não terão onde parare vão procurar outro estabeleci-mento.”

EXPERIÊNCIANúbia Teixeira diz que essa é

a segunda vez que enfrenta oproblema criado pela falta deestacionamento: a primeira vezfoi no centro de Goiânia - ondemantém uma filial - quandohouve a criação de áreas azul e ofim da permissão de estacionarem algumas ruas e avenidas.

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vagas de estacionamento

A empresária conta que a re-ceita do comércio caiu em 50%, ea expectativa para as consequên-cias da criação do corredor naAvenida T-63 é ainda mais pes-simista. “No centro ainda tem aárea a azul e o cliente consegueparar o veículo. Na T-63 não háalternativa”, relata.

ESTACIONAMENTO VERTICALEm defesa do projeto de re-

modelação do trânsito de Goiâ-nia, Alexandre Zum afirmou queos corredores são a melhor alter-nativa que a capital dispõe paramelhorar a mobilidade urbana.

Segundo o consultor novasmudanças “radicais” na culturade trânsito devem ser tomadasnos próximos anos para que“Goiânia não se torne uma SãoPaulo”, e a população deve se“acostumar” com essas novasformatações. Como opção paradiminuir a falta de vagas, os em-presários, presentes na reuniãorealizada na Acieg no dia 4 deabril, defenderam a implantaçãoda área azul, e a criação de esta-cionamentos subterrâneos e ver-ticais. Para a presidente da Acieg,Helenir Queiroz, as propostassão viáveis e podem ser feitas

por meio de parceria entre osetor público e privado. Overeador Anselmo Pereira tam-bém acredita na adoção das pro-postas apresentadas. “Goiâniaprecisa, agora, criar políticas deincentivo. Como redução doIPTU para empreendimentos deestacionamentos verticais.”

PEQUENAS EMPRESASSegundo o diretor da Sebba,

Roberto Sebba Rassi, o estaciona-mento se tornou vital para onegócio porque o cliente de-manda tempo para fazerpesquisas de preço, escolher osprodutos e finalizar a compra. Oproblema das vagas – de acordocom ele – fez com que a existên-cia de estacionamento próprio setornasse um diferencial para asgrandes lojas que já o planejamantecipadamente as vagas.

“As grandes empresasacabam por criar soluções, mas oinvestimento é alto e inviávelpara os pequenos”, frisa o dire-tor. Sebba ressalta que a saúde fi-nanceira dos pequenos deve serpreocupação dos grandes já quehoje os maiores geradores de em-prego e renda são os médios epequenos negócios. E com isso osmaiores mantenedores de toda osetor produtivo.

Curtas

Comissão aprova projeto que regulamenta pagamento de gorjeta

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), do Senado aprovou, no dia 14 de maio, projetoque regulamenta o pagamento dos 10% de gorjeta para garçons e empregados de bares, hotéis,restaurantes, lanchonetes e similares. O objetivo do projeto é determinar que a gorjeta paga pelosclientes seja, efetivamente, repassada aos garçons e demais trabalhadores. O texto estabelece aincorporação desse valor como parte do salário.

A proposta, que ainda precisa ser votada no plenário do Senado, prevê a possibilidade do des-conto de até 20% do total da gorjeta para encargos sociais e previdenciários da categoria.

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entrevista

Falta de estacionamentosprejudica comércio

de ruaLojistas tem sofrido com a falta de estacionamentos

para seus clientes

Em entrevista arádio CBN Goiâ-nia no último dia4, a presidenteAcieg, Helenir

Queiroz, relatou a preocu-pação dos empresários com afalta de vagas.

O projeto tem prejudi-cado o comércio dos lojistas,pois exige que o estaciona-mento na via seja proibido, oque afeta as vendas. Para evi-tar que danos maiores ocor-ram, e algunsempreendimentos tenhamsuas portas fechadas, a aAcieg juntamente com os em-presários buscam alternativasque sejam executáveis tam-bém na implantação doVeículo Leve sobre Trilhos(VLT).

Segundo Helenir Queiroz,o VLT e o Ônibus de TrânsitoRápido (BRT), por exemplo,vão melhorar o trânsito dacidade, mas as decisões pre-cisam ser tomadas apósanálise das consequências.

CBN - O debate sobre oestacionamento em Goiânia

não é um problema apenasde um setor. Mais sim umaquestão que deve ser de-batida por toda capital?

Helenir - Com certeza, poishoje a locomoção da cidadeestá muito baseada no carro.O transporte público está hámuitos anos sem investi-mento. E o número de carrostem aumentado dia a dia,demonstrando que hoje acidade não funciona sem oveículo.

O comércio local, das ruas,está se ressentindo muito coma questão do estacionamento.É claro que é preciso melhoraro trânsito nas ruas, e os corre-dores de ônibus, a proibiçãodos estacionamentos nas viasde muita circulação são alter-nativas.

Mas, isso não pode serfeito, sem antes dar umasolução ao problema. A áreaazul está há anos para ser im-plantada. A soma de todasque vai ajudar a resolver esseproblema.

CBN - Presidente esse de-bate já está um pouco

atrasado não acha?Helenir - Com toda

certeza. Agora, já passamosda fase do diagnóstico para adoença crônica. Por exemplo,o comércio local da T-63 jásentiu o golpe da redução domovimento. Nós temos pelafrente o corredor exclusivoque vai impedir estaciona-mento na Avenida 24 de Out-ubro, na Avenida T-7 etambém em outras grandesvias. O impacto nestas já podeser previsto.

CBN - O enfrentamentodesse problema deve ter iní-cio imediato e comopodemos notar existe poucomovimento neste sentido.

Helenir - Na verdade nósnão estamos notando movi-mento e isso que é a parte do-lorosa. Nós estivemos com oprefeito várias vezes. Já houveum debate na sede da Associ-ação, com secretários ligadosao tema. Eu vi os projetos daprefeitura para o trânsito, eeles não têm uma solução

Helenir Queiroz, presidente da Acieg

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entrevista

para o estacionamento. E senão houver uma o comérciolocal será eliminado namaioria das grandesavenidas de Goiânia.

Inclusive o objetivo daAcieg é criar uma inter-locução mais forte com aprefeitura, para discutirmosjuntos, apresentar propostase pedir maior agilidade nosprocessos.

CBN - A priorização dotransporte público é outro

debate que deve ser en-volvido para solução dessasquestões?

Helenir - Com certeza. Naverdade, Goiânia ficou maisde 15 anos sem nenhum in-vestimento na área de trans-porte. Agora vai ser feito omaior investimento e amaior mudança, para melho-ria da cidade. Nós acredita-mos que, o BRT norte-sul,que o VLT, que os corre-dores, são investimentos dopoder público para melhorar

o trânsito de Goiânia queestá caótico.

Mas isso não pode serfeito sem diálogo com a so-ciedade, sem analisar os im-pactos, e sem que asociedade tenha condição defazer propostas. É isso queestamos tentando, esse diál-ogo entre as classes prejudi-cadas e a prefeitura.

O que queremos discutir éa preservação do comérciolocal de Goiânia e dos em-pregos.

Curtas

Mais de 20 mil pessoas participam de Marcha Contra Reforma do ICMS

Lideranças empresariais e políticas, associações e entidades representativas do setor produtivo,trabalhadores, e prefeituras de 200 municípios goianos realizaram na manhã de hoje (15), emBrasília, uma marcha pacífica contra mudanças nas alíquotas interestaduais do Imposto sobreCirculação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Segundo estimativas do Governo Estadual, cercade 20 mil pessoas participaram da marcha contra a unificação do ICMS.

Além do Estado de Goiás, a mobilização contou com a presença também de representantesdo Norte e Nordeste brasileiro.

Maior tempo para discussão sobre o ICMS único

A articulação política coordenada pelo governo estudual, prefeituras e entidades empresariais,avalizada pela bancada goiana no Congresso Nacional e lideranças empresariais e sindicais, ob-teve ontem uma importante vitória no processo contra a Medida Provisória do governo federal,que unifica a alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias (ICMS).

Após entregar pessoalmente um manifesto ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e ao primeiro. O Governador do Estado, Marconi Perillo recebeu a garantia dos dois de quea proposta será sobrestada temporariamente, para um maior aprofundamento do assunto.

Goiás é 2º em uso de celular com 4,12 milhões

Goiás atingiu uma elevação de 104%, em 2011, no número de pessoas com idade de 10 anosacima com acesso ao telefone celular – eram dois milhões (43,6%) em 2005, saltando para 4,12milhões (77 %) há dois anos. Os resultados também foram divulgados no mesmo estudo do IBGE,com dados do Pnad. Levando em conta as regiões/Estados em relação ao uso de aparelhos de te-lefonia móvel, Goiás aparece em segundo lugar em todo o País, atrás somente do Distrito Federal(87%).

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bate-papo

Empreendedor do anoSócio-proprietário do Outback Steakhouse em Goiânia ganha pela terceira vez con-

secutiva o prêmio de proprietário do ano durante a convenção anual da rede emWashington, nos Estados Unidos

Por Pedro Nunes

OOutback Steak-house foi in-stalado emGoiânia hápouco tempo,

mas já conquistou vários títulos,

inclusive internacionais. Comnome e decoração inspiradosem uma vasta região desérticada Austrália, o modelo de negó-cio da rede desembarcou nacapital goiana em 2008 e, hoje, o

sucesso do investimento naregião é comprovado.

A frente do Outback Steak-house em Goiânia há apenascinco anos, o sócio-proprietárioGustavo Vaz foi premiado pelaterceira vez consecutiva comoproprietário do ano. Além deste

prêmio, a unidade de Goiânia jáconquistou o prêmio destaqueem crescimento de vendas em2010 e, em 2012, foi a terceira fil-ial que mais cresceu em vendasno mundo todo.

No ano passado, o em-preendimento em Goiâniaobteve um aumento de 24%comparado a 2011, além de ser oque mais comercializa chope nomundo. “Esse reconhecimentoreforça que os princípios ecrenças da nossa companhia

estão sendo vivenciados no dia-a-dia do restaurante. Somentecom essa prática é possível atin-gir e superar as metasnecessárias para receber osprêmios. Em janeiro deste ano

Empreendimento localizado no estacionamento do Shopping Flamboyant apresenta um dos maiorescrescimentos da franquia

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bate-papo

completamos cinco anos de op-eração na capital goiana e essaspremiações vêm para coroar osucesso do trabalho realizadopela nossa equipe”, ressaltaGustavo Vaz que conversoucom a Revista Link sobre os re-sultados alcançados.

LINK - Quando e comosurgiu a ideia de montar o Out-back em Goiânia?

Gustavo Vaz - Conheci oOutback em São Paulo no anode 2004 quando ainda trabal-hava no Grupo Happy News, eme encantei com os diferenciaisda rede quanto à qualidade,atendimento e modelo de negó-cio. Quando voltei para Goiâniaem 2006 comecei a estudar comoo Outback se adequaria a nossacapital e a partir daí comecei odiálogo com o Outback Brasilque já tinha interesse em abriruma unidade em Goiânia.

Diante do interesse mútuoiniciamos a construção doRestaurante em 2007 e inaugu-ramos a unidade de Goiânia emjaneiro de 2008. Hoje ele já gera160 empregos diretos.

LINK - Porque o Outback deGoiânia se destacou mais queas outras filiais?

Gustavo Vaz - Todas asunidades do Outback têm seudestaque. Cada sócio propri-etário tem seu estilo de gestão,

mas, mesmo sendo uma redeque segue os mesmospadrões, há espaço para ino-vação e criatividade.

LINK - O que representoupara você ter ganhado oprêmio de empresário doano?

Gustavo Vaz - Representa acomprovação de que osprincípios e crenças da com-panhia estão sendo vividos nodia-a-dia do restaurante. Sópodemos alcançar e superar asmetas, se conseguirmos comoque toda a equipe viva essesprincípios diariamente. OPrêmio é um reconhecimentopelo trabalho de toda a equipee não somente do gestor.

LINK - Qual é o diferencialda sua gestão?

Gustavo Vaz - Procuro terum conhecimento profundo donegócio, conseguindo o maiornúmero de informações pos-síveis sobre o que pode impactaro resultado. Tento também teruma reação rápida a qualquerdesvio de rota e procuro apren-der com eles para que nãovoltem a ocorrer. Procuro ser in-ovador e não tenho medo de ar-riscar nos momentos certos.Talvez o bom conhecimento domercado Goiano seja um difer-encial da gestão do OutbackGoiânia.

LINK - Como você encara ofato do Outback de Goiânia sera capital que mais vende chopeno mundo?

Gustavo Vaz - É um exemplode que um bom conhecimentodo mercado, aliado a uma es-tratégia de longo prazo poderender em números.

LINK - Quais são as perspec-tivas de crescimento para o fu-turo?

Gustavo Vaz - O Outbackestá crescendo gradativamente.Anualmente, em média, cresce-mos 20% no número de restau-rantes. Para este ano já serãoconstruídas outras oito novasunidades no Brasil.

Gustavo Vaz: gestão reconhecida internacionalmente

Curtas

Vendas varejistas sobem 4,3% em GoiásAs vendas do comércio varejista em Goiás cresceram 4,3% no mês de março, sobre igual pe-

ríodo do ano anterior, segundo a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) do Instituto Brasileiro deGeografia e Estatística (IBGE). Enquanto isso, a receita nominal cresceu 12%, quase três vezesmais que as vendas.

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depoimento empresarial

Impressões que fazem a diferença

Por Paula Alana Oliveira

No mercado há15 anos e as-sociada àAcieg desde2003, a Grá-

fica Art3 é referência em seusegmento. É a única empresagráfica do Estado de Goiás querecebeu o Prêmio Fernando Pinide Excelência Gráfica, premi-ação que já tem 22 edições eque, somente no ano de 2012,recebeu a inscrição de mais de1500 peças.

Também foi destaque na 8ªedição do prêmio Aquino Porto,vencendo seis categorias das 12disputadas. Tanto sucesso, estáinteiramente ligado ao investi-mento. A Gráfica Art3 utiliza asmelhores tecnologias à dis-

posição nosegmento gráfico.Para isso, foram feitas diversasaquisições na área de softwarese, assim, tornou-se a 1° gráfica doCentro-Oeste a obter o selo e aCertificação FSC (ConselhoBrasileiro de Manejo FlorestalBrasil).

O comprometimento da grá-fica com a preservação do meioambiente serve como exemplo,já que a empresa não utilizaprodutos químicos e a im-pressão é feita com tintas à basede óleo de soja, entre outros as-pectos eco eficientes. “Uti-lizamos de papéis de origemcontroladas, extraídas de fontesrenováveis”, relata o propri-etário e diretor da Gráfica Art3,Evandro Tavares.

Questionado sobre a históriade nascimento da gráfica, o em-presário Evandro conta que poraproximadamente 20 anos, foiproprietário de posto degasolina, mas viu o segmentográfico como uma nova oportu-nidade de sucesso. A partir daí,mudou de área de atuação enão se arrepende da escolha.“Foi uma opção que me trouxereconhecimento e grandesvitórias”, afirma.

Como lema para obtersucesso, o diretor da GráficaArt3 aposta no compromissocom o cliente. “Buscamos hon-rar o prazo determinado pelosnossos clientes. Seriedade como cliente é tudo para nós”,ressalta.

Art3 é destaque no segmento em Goiás por apostarem novas tecnologias

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bate-papo

Empreendedora dealta velocidade

Ana Flávia Abrão contacomo foi sua entrada nomercado de veículos es-

portivos e off road

Ana Helena Borges

Odesafio da altavelocidade foiapenas umdos tantos quea empresária

Ana Flávia Abrão enfrentoupara realizar o sonho de repre-sentar em Goiás grandes marcasdo automobilismo. Sócia-pro-prietária da Voar Motos – únicaconcessionária Kawasaki emGoiás – e da concessionáriaSuzuki em Goiânia, Ana Fláviaaproveitou as oportunidades demercado, conquistou em-presários asiáticos conhecidospela cultura machista, inau-gurou em Goiânia as principaisempresas off road e hoje é exem-plo da união entre espírito em-preendedor e uma paixão. Em

entrevista para a TV Acieg, emmarço, a empresária falou desua trajetória e perspectivaspara os próximos anos. Con-fira trechos:

TV Acieg – Quando vocêpercebeu que um negócio di-recionado ao automobilismo,de alta velocidade e off road,poderia ser um negóciopromissor?

Ana Flávia Abrão – Sem-pre fui uma apaixonada pelosegmento. Venho de umafamília empreendedora, mastinha em mim a vontade de termeu próprio negócio. Quando aKawasaki divulgou que abririauma montadora no Estadopercebi que esta era uma boaoportunidade de aproximação,então comecei a buscar contatose conhecimento sobre o meio emercado.

Um amigo, que também éum grande parceiro, me ajudoumuito neste processo.

Conseguimos conquistar aconfiança deles e, em 2009, foiinaugurada a primeira loja: aVoar Motos, que é a únicarevendedora Kawasaki emGoiás. Pouco tempo depois veioo off road com a concessionária

Voar Motos é referência em Goiânia no setor de motociclismo

Ana Flávia Abrão uniu paixãopela velocidade ao espírito

empreendedor

Page 19: Revista Link Acieg

bate-papo

Suzuki. TV Acieg – Como as parce-

rias, como, por exemplo, comeste amigo, contribuíram paraalcançar seu objetivo?

Ana Flávia Abrão – Nestecaso, em específico, foi funda-mental porque os japonesespossuem uma culturamachista. Dificilmente eu teriaconseguido sem a ajuda dele.No entanto que nossas re-uniões eram até engraçadas:quando eu falava, eles (os em-

presários japoneses) nãoprestavam muito atenção, erapreciso que meu parceiro re-spondesse as perguntas paraque dessem credibilidade.Foram momentos bem inusita-dos.

TV Acieg – Como é opúblico de cada loja, o queeles têm em comum e de difer-ente?

Ana Flávia Abrão – Emcomum, eles possuem a paixão

pelo automobilismo, por aven-tura e o espírito esportivo. Sãoclientes diferenciados quegostam de serviços de altaqualidade e veículos de altaperformance. Os clientes daVoar Motos tendem a gostarmais de velocidade e os daSuzuki de desempenho, via-gens e etc.

Veja a entrevista completana TV Acieg:www.youtube.com/AciegTV

Curtas

Reunião anuncia redução de juros do Crédito Produtivo

A partir de agora, a taxa de juros dos empréstimos do Crédito Produtivo da Secretária daIndústria e Comércio (SIC) será de 0,25%. A redução de 0,5% para o atual valor foi anunciadahoje (13) durante reunião na sede da Associação Comercial, Industrial de Serviços do Estadode Goiás (Acieg).

A redução foi comemorada pelos micros e pequenos empreendedores, que serão beneficia-dos com o crédito para investir no crescimento de seus negócios. O Crédito Produtivo da SICé uma linha de crédito criada em 2004, que utiliza recursos do programa Produzir, e somenteneste ano, até abril passado, havia formalizado 244 empréstimos, totalizando R$ 3,5 milhões.

Prazo para declarar Simples Nacional vai até 31 maio

Os microempreendedores individuais têm até o dia 31 deste mês para fazer a DeclaraçãoAnual do Simples Nacional. Tanto o preenchimento quanto o envio são realizados pelo site daReceita Federal. Quem desobedecer o prazo, não poderá emitir os boletos para os pagamentosde seus tributos para este ano.

Por que os brasileiros seguem otimistas?

A revista inglesa Economist tenta entender em sua sessão “Economist Explica” porque osbrasileiros seguem tão felizes enquanto o País não está crescendo muito. A explicação encon-trada pela Economist está na distribuição de renda.

Segundo a Economist, o nível baixo de desemprego, associado a aumentos salariais e à reti-rada de muitos brasileiros da miséria resulta em queda da desigualdade e uma classe médiacrescente. Nesse cenário, há desconexão entre o crescimento do PIB e a real experiência da maio-ria dos brasileiros.

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artigo

Ogigante Goliasestá inco-modado como pequenoDavi que tra-

balha duro para melhorar devida. E assim como na históriabíblica, o gigante São Paulo, quetem receita dez vezes maior queGoiás, convenceu o Mantega abarrar esse crescimento, confis-cando a única ferramenta quenos permite crescer, gerar em-pregos e competir: Os incen-tivos fiscais.

Sem os programas de benefí-cios tributários, a indústriagoiana, que está em franca ex-pansão, terá que aumentar seuspreços em 10%, o que provocará

perda de vendas,fechamento defábricas em Goiáse consequentet r a n s f e rê n c i apara São Paulo.

No início, issoocorrerá apenascom as grandesindústrias, quevendem produ-tos para a regiãoSudeste e pre-cisam dessadiferença no im-posto para ban-car o custo defrete e dis-tribuição.

Aos poucos, osgrandes gruposvão levar suasfábricas para osEstados industri-alizados, ondeestá o maior mer-cado consumidor,já que sem incen-tivos, inviabiliza-

dos pelo projeto de reforma doICMS do governo federal queavança no Senado, os custospara permanecer aqui serão ex-cessivamente altos.

Num efeito dominó, ofechamento das grandes afetaráas pequenas e médias empresasque fornecem para essas indús-trias. E, em menos de três anos,teremos 400 mil goianos semempregos.

Com 41,67% a menos na re-ceita de ICMS, proveniente dastransações interestaduais, serãoafetados os 127 mil alunos ben-eficiados com o Bolsa Univer-sitária e a UniversidadeEstadual de Goiás (UEG), além

de vários outros programas so-ciais do governo de Goiás.

E, aos poucos, voltaremos amandar o tomate, o frango e asoja como matéria-prima paraser processada, industrializadae vendida pelo gigante Golias.

A presidente Dilma Rousseffdisse que o Brasil só será ricoquando superar a miséria. Seráque ela não sabe que o seu min-istro da Fazenda, Guido Man-tega, quer afundar em pobrezaas regiões Centro-Oeste, Nortee Nordeste sob a desculpa esfar-rapada de acabar com a guerrafiscal?

É por isso que temos quelutar para mostrar para a presi-dente Dilma que por trás doeconomês de Mantega existe amá intenção clara de reindustri-alizar São Paulo às nossas cus-tas.

Mas você pode ajudar.Vamos todos à Brasília naquarta-feira, numa marchapacífica que une trabalhadores,empresários e governo paradizer em alto e bom som:

“Presidente Dilma Rousseff,não permita que o seu governoespalhe pobreza onde começa aaparecer empregos e equilíbriosocial! Não permita, presidente,que uma manobra econômicaegoísta de seu ministro es-mague o esforço de muitos anosde gente honesta e trabal-hadora, que acorda cedo e lutasem cessar para construir osonho que é lema do seu gov-erno: Brasil – um País paratodos.”

Helenir Queiroz – presidente daAcieg

Socorro,Dilma!

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