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Terceira Edição

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Page 1: Revista Linha Fina
Page 2: Revista Linha Fina
Page 3: Revista Linha Fina
Page 4: Revista Linha Fina

a mais comum a mais inusitada, as coleções

possuem um valor sentimental muito maior do

que qualquer investimento.

As primeiras tevês que chegaram ao Brasil, discos de vinis

raros, câmeras fotográficas, miniaturas de ferrovias e até

mesmo a famosa “maria-fumaça”, são os itens de desejo

de muitas pessoas.

A matéria de capa desta edição fala sobre a arte de co-

lecionar e mostra um pouco do mundo desses homens

loucos por relíquias.

Também temos uma novidade: o editoria l de moda.

Ent rando na tendência de primavera-verão, fizemos um

ensaio fotográfico exótico e de muito bom gosto para você.

A cada edição, nossas editorias trarão assuntos interes-

santes voltados para a nossa região, não esquecendo de

ressaltar, sempre, as qualidades do Grande ABC.

Editorial

Chefe de RedaçãoJuliana Sato

Conselho EditorialJoão Mello

JornalistasMônica Marques

Juliana DiasGislene Oliveira

Projeto GráficoJoel Cunha

Designer GráficoRafael Fernandes

Diagramação &Direção de Arte

Fred Cunha

FotografiaPedro Ladeira

RevisãoCatherine Rocha

Departamento ComercialMarcelo Ferreira

Magali rocha

DISTRIBUIÇÃO& Produção Gráfica

Better Editora Gráfica Ltda.Tiragem: 6 mil exemplares

Distribuição Gratuita

Expediente

RevistaLinhaFina.com.br

04 LinhaFina

Em nosso portal, os leitores da revista podem saber

em primeira mão as matérias da próxima edição, mandar

comentários, sugestões de pautas e acompanhar a

continuação dos principais assuntos. Além de interagir

com nossos jornalistas no Twitter e seguir os bastidores

da Linha Fina.

Quer saber mais? Então entre e confira:

@linha_fina

RevistaLinhaFina

RevistaLinhaFina

Boa Leitura!Equipe Linha Fina

Errata

Na edição anterior, na matéria Hospital Mário Covas: referência em saúde no ABC, os leitos das UTIs aumentaram para 57.

Pedimos desculpas aos nossos leitores pelo equívoco.

Page 5: Revista Linha Fina

Conversa InformalMaurício Manieri , o músico conta sobre a carreira

Sumário

06

SaúdeHospital Dia

Hospital Nardini

0910

EspecialUma Arte chamada teatro

12

EducaçãoStocco

16

AtualidadesMulheres no volante

18 Mandarim – A língua do futuro

Você Sabia?Curiosidades do Grande ABC

58

É o Saci-Urbano!20

TecnologiaProjetos Universitários

22

Mundo PetCuidados com o melhor amigo

24

Canil de Diadema, cães prontos para o combate ao crime25

RegiãoCambuci, uma fruta muito além da cachaça

27

LazerTrilha de motos

28

CapaA arte de colecionar

30

NegóciosMazzonetto

35

Editorial de ModaModa Primavera-verão 2010

38

SustentabilidadeMeio ambiente

45

GastronomiaÀ moda oriental

54

E mais....

05LinhaFina

08Doação de órgãos, um ato de amor ao próximo

19

Brincando de Comprar

26

Aparecido Viana46

ClickEventos, pessoas e festas

48

CulturaTop 3 - Os melhores filmes nacionais

53

Guia GastronômicoMelhores estabelecimentos da região

56

Fotodrama44

ArtigosDesigner de Interiores

36

Page 6: Revista Linha Fina

Ele nasceu para a música

Maurício Manierios seis anos, Maurício Manieri viu a música se tornar um presente em sua vida ao ganhar um piano. A

partir daí, começou a ter aulas e a paixão pelo meio artístico tomou forma.

Surpreendentemente, aprendeu a ler partitura quase que ao mesmo tempo em que aprendeu a ler. Desde pequeno, ele se destacou para os professores de música.

Antes de se tornar um nome de sucesso, Mau-rício trabalhava em uma empresa multinacional e deu início ao curso de Engenharia Química. Como já é de se imaginar, ele deixou ambos os trabalhos para dedicar-se somente à música. “Foi a melhor decisão que eu tomei em minha vida. Uma atitude corajosa e certa, talvez se eu não optasse por essa decisão, a minha vida te-ria tomado um rumo onde a frustração poderia imperar”, conta o cantor.

Sucesso nas rádios, Manieri lançou o primeiro disco em 1998, e a música “Bem Querer” se tornou a mais ouvida na América Latina, em 1999. Atualmente, segue com o novo álbum “O Pôr do Sol”, também título da canção que fez em homenagem ao filho, Marco.

Em entrevista à Linha Fina, o cantor con-tou um pouco sobre sua carreira e a vida fora dos palcos.

A

Conversa Informal

06 LinhaFina

ManieriMaurício

da Redação

Foto: Divulgação

Page 7: Revista Linha Fina

LINHA FINA – A música está presente na sua vida desde os seis anos, quando ganhou um piano do seu pai. O que ela representa para você?Maurício Manieri – A música é a forma de ex-pressar o meu melhor, a maneira de interagir com o mundo e com as pessoas. Sem ela, realmente, boa parte da minha vida perderia o sentido.

LF – Como foi o início da sua carreira? Quais pro-blemas você enfrentou?MM – Eu dava aulas de música e depois montei uma escola chamada “Escola Moderna de Músi-ca”. Com o tempo, comecei a cantar jingles para tevê e a trabalhar como tecladista de bandas na-cionais e internacionais. Foi um período muito importante da minha vida, onde me preparei para a carreira como artista reconhecido.Encontrei algumas dificuldades pelo caminho, mas isso é inerente da própria vida. A delícia do sucesso e as pedras no caminho andam pratica-mente juntas.

LF – O que significa para você o novo álbum “O Pôr do Sol”?MM – Um marco na minha vida e carreira, pois a canção “O Pôr do Sol” é um grande sucesso. Ver o público cantar uma música que fiz para o meu filho é emocionante e me enche de alegria.

LF – Existe algum sonho que ainda não conquis-tou?MM – Muitos, a cada novo trabalho eu quero marcar a vida das pessoas. Se eu puder fazer isso até quando estiver bem velhinho, vai ser o máxi-mo, tipo o lance do Rolling Stones. (risos)

LF – Você se tornou um sucesso nas rádios e com isso conquistou milhares de fãs. Como lidar com esse assédio?

MM – Adoro o contato com os fãs. Quem não gosta de receber carinho? (risos)

LF – Qual foi a atitude mais inusitada que uma fã fez?MM – Invadir o apartamento e se esconder atrás do armário. (risos)

LF – A falta de privacidade te atrapalha?MM – Claro que o anonimato tem suas vanta-gens, mas a fama não me atrapalha. Encaro isso como ossos do ofício.

LF – O que não te agrada no meio dos famosos?MM – Com certeza o egocentrismo.

LF – O que você faz quando não está nos palcos?MM – Adoro estar com a família, amigos, jogar futebol e assistir aos jogos do Palmeiras. Além disso, gosto de assistir Simpsons, Discovery Channel, jogar xadrez, ir ao cinema, curtir um jantar a dois e twittar. (risos)

LF – O que faz para esquecer os problemas?MM – Procuro passear com minha família e tocar piano.

LF – Qual a filosofia de vida que você segue?MM – Viver a cada dia como se fosse o último e nunca desistir dos meus sonhos.

LF – Quais são os planos para o futuro?MM – Por enquanto, estou sem tempo até para respirar, mas quero gravar meu DVD depois deste álbum.

07LinhaFina

Page 8: Revista Linha Fina

Saúde

08 LinhaFina

naugurado em setembro

de 2007, o Hospital Dia do

Grupo Ana Rosa é um marco

em inovação e tecnologia no Grande

ABC. O estabelecimento foi o primei-

ro da região a trazer o conceito de day

hospital, muito utilizado nos países

desenvolvidos, tendo como foco as

cirurgias eletivas.

Segundo o gerente médico do Grupo

Ana Rosa, Dr. Fernando Cembranelli,

“atualmente cerca de 85% dos proce-

dimentos cirúrgicos podem ser realizados

em um hospital dia, com menor tempo

de internação e maior conforto para

o paciente”. Com foco em excelência

no atendimento, o Day Hospital Ana

Rosa conta com uma infraestrutura

moderna, tendo incorporado neste

ano um novo arco cirúrgico que pos-

sibilita a realização de neurocirurgias e

cirurgias ortopédicas minimamente

invasivas, como a cirurgia da coluna.

O médico ainda explica que, por

oferecer menor agressão, estes

procedimentos favorecem no desen-

volvimento de resultados terapêuticos

adequados, proporcionando uma

recuperação mais rápida para o

paciente.

Com uma est rutura completa de

hotelaria hospitalar e um projeto

arquitetônico que privilegia o confor-

to visual e sensorial, o hospital tem se

destacado na região. O prédio pos-

sui apartamentos individualizados,

telas de LCD, acesso à internet, lan-

chonete, manobrista e também uma

estrutura de medicina diagnóstica

com exames de laboratório, endos-

copia, colonoscopia e ult rasso-

nograf ia.

Além disso, nas dependências existe

um moderno sistema de ar condicio-

nado inofensivo ao meio ambiente,

que por fluxo laminar mantém a

circulação e troca de ar contínua,

evitando a proliferação de infecções

e bactérias. De acordo com o gastro-

cirurgião e diretor administrativo do

Grupo Ana Rosa, Dr. Renê Russo,

“nos seus três anos de existência não

foi regist rado nenhum caso de in-

fecção hospitalar”. Ele explica que

isto se deu devido aos treinamentos

intensivos da equipe médica e de

enfermagem.

Desde o seu surgimento até agora,

foram realizadas cerca de quatro mil

cirurgias, tendo grande destaque as

cirurgias plásticas, que correspon-

dem cerca de 30% do movimento.

De acordo com levantamento realizado

pela equipe médica do Hospital, os

cirurgiões plásticos preferem o mode-

lo de hospital dia pela agilidade com

que as cirurgias são realizadas, bem

como pelo conforto proporcionado ao

paciente, onde se sente num ambiente

mais acolhedor.

O cardiologista e superintendente do

Grupo Ana Rosa, Dr. Silvio Cembranelli,

afirma que nos próximos anos a di-

reção do Hospital continuará realizando

fortes investimentos em tecnologia.

Ele ressalta que, conforme as cirur-

gias se tornam menos invasivas,

mais tecnologia é incorporada, e a ten-

dência é que o número de atos cirúr-

gicos realizados em hospital dia seja

crescente, permitindo que os hospi-

tais gerais possam se focar em atendi-

mentos mais complexos, como casos

oncológicos, entre outros.

Hospital do Grupo Ana Rosa completatrês anos com novos investimentos

Hospital Dia já realizou cerca de quatro mil cirurgias

da Assessoria

Page 9: Revista Linha Fina

Saúde

09LinhaFina

Atitude em benefício da vidaDoação de órgãos traz resultado a quem não tem mais esperança

dia 27 de setembro é a data

nacional da doação de órgãos

e tecidos, um dia especial

para quem tem a consciência de que o

ato pode salvar vidas.

Transplante de órgãos é um assunto

delicado e que ainda levanta muitas

dúvidas. Mas, quando essa ação é

feita, pode salvar pessoas e resgatar

a saúde física e psicológica de toda a

família envolvida.

O doador é aquele que teve mor-

te encefálica ou morte cerebral, quando

o cérebro para de funcionar. Esse

diagnóstico só pode ser concretiza-

do quando o paciente é avaliado por

dois médicos diferentes e submetido a

um exame complementar. Após isso,

a doação ocorre mediante o consen-

timento da família e a retirada dos

órgãos é feita enquanto há circulação

sanguínea.

A Presidente do Instituto Paulista de

Educação em Saúde, Wilma Rosa,

busca conscientizar as pessoas sobre

esse ato. “O que falta na verdade é

informação, as famílias acham que

se permitirem a retirada dos órgãos o

corpo do familiar ficará deformado,

mas isso não acontece. Para divulgar

esse trabalho, promovo palestras

e seminários com o objet ivo de

sensibilizar moradores do Grande

ABC a praticarem esse feito”, explica

Wilma.

Aldo Cavagnolli é transplantado desde

2009 e teve a sua doença diagnos-

ticada como Hepatite C. Os órgãos

recebidos foram rim e fígado, e a

espera pela cirurgia durou quatro

anos. “Não tinha mais nada a fazer,

a infecção estava em bilhões de bac-

térias. Segundo os médicos, era um

quadro impossível de se reverter”,

conta Cavagnolli.

Antes do transplante, Aldo ficou

internado durante três meses, as

infecções se agravaram, feridas

surgiram no corpo e, para ele, pare-

cia que não havia mais saída. No dia

26 de abril de 2009, o transplante foi

feito, o começo foi muito complicado

e o receptor chegou a perder 30 quilos

de líquido.

Com o passar do tempo, Cavagnolli

ganhou forças e em apenas 19 dias

saiu do hospital. Atualmente ele ain-

da se recupera, mas está feliz com o

resultado. “Levo uma vida praticamen-

te normal, tenho um acompanhamento

que será para o resto da vida, mas

isso não tem importância. Agradeço a

Deus por estar bem e saber que o

pior já passou”, afirma.

Aldo é um exemplo que a doação

t raz resultados. Um gesto que

pode transformar dor em algo positi-

vo, a continuidade da vida.

Seminário de Educação em Saúde

do Dia Nacional do Doador de Órgãos

Local: Câmara Municipal de Santo André

End.: Praça Quarto Centenário, nº 1

Dia: 27/08/2010

Horário: 19h

da Redação

Page 10: Revista Linha Fina

Saúde

10 LinhaFina

cirurgias de médio porteHospital Nardini:

m agosto, o Hospital Nardini reativou o

serviço de cirurgia ortopédica de médio

porte, trazendo para a região mais uma

especialidade médica.

De acordo com o especialista, o procedimento retarda

a necessidade de utilização de prótese, reduz as

limitações físicas do paciente e possibilita uma

recuperação entre três e seis meses.

O motorista Celso Ciriaco dos Santos, de 50 anos,

foi o grande beneficiado. Celso é morador do jar-

dim Canadá, em Mauá, e caiu de uma escada em

sua casa. “Foi um tombo bobo, minha esposa re-

parou que meu cotovelo tinha quebrado e viemos

imediatamente para o hospital”, explica o paciente.

A cirurgia de Ciriaco, realizada no dia 12 de agos-

to, foi considerada um sucesso, o procedimento

foi realizado para corrigir o terço distal do úmero

esquerdo do paciente. A equipe que trabalhou na

cirurgia era formada pelo médico ortopedista Dr.

por Thiago Paulino

Foto: Divulgação

Page 11: Revista Linha Fina

11LinhaFina

Benjamin Carlos de Brito, pelos médicos anestesistas Dr. José Adriano e Dr. Francisco Rocha as auxiliares

de enfermagem Rosemeire Mota e Célia Regina Garcia e a enfermeira Sonia Maria dos Santos Arceno.

Para o médico ortopedista Dr. Benjamin,

a realização de cirurgias ortopédicas no

Hospital Nardini é muito importante para

a região e, principalmente, para o muni-

cípio de Mauá. “É um grande avanço, um

hospital do porte do Nardini não poderia

ficar sem a realização dessas cirurgias”,

comenta Benjamin.

Além de ortopedia, o Hospital também

oferece procedimentos cirúrgicos emer-

genciais e eletivos em ginecologia e

obstetrícia, gastrointestinal, urológico,

pediátrico, vascular, bucomaxilofacial,

plástica corretiva e algumas cirurgias por

videolaparoscopia.

Em seis meses de administração da Fun-

dação do ABC (FUABC), a equipe de

cirurgias eletivas já operou em torno

de 500 pessoas. “Podemos e queremos

ampliar nossa atuação, aumentando o

volume e a complexidade das cirurgias,

passando a resolver a maioria das patolo-

gias que chegam aqui”, conclui, otimista,

a superintendente do hospital, Dra. Vânia

Barbosa do Nascimento.

O Pronto-socorro do Hospital Nardini atende em média de quatro a cinco mil casos de ortopedia por mês.

Foto: Divulgação

Page 12: Revista Linha Fina

LinhaFina

Especial

LinhaFina12

Uma arte chamadaTeatro

As cortinas se abrem. A plateia está ansiosa pela primeira cena e mantém os olhos atentos, o show começou.

Em 19 de setembro é comemorado o dia do teatro. A arte mo-biliza milhares de pessoas e possui várias histórias sobre sua origem até hoje. Entre elas, a mais famosa é o “ditirambo”, um movimento na Grécia que servia para homenagear Dionísio (ou Baco), que representa o deus do vinho.

A festa era marcada por rituais sagrados, procissões e recitais que duravam dias seguidos e aconteciam uma vez por ano na primavera.

Em uma das festas, Téspis, o responsável pelo coro nas apresentações, começou a interpretar o deus Dionísio. As pessoas que estavam no local ficaram espantadas com tanta audácia, afinal, ele estava imitando um deus. Mas, foi por esta ousadia que ele foi considerado o primeiro ator grego.

No início, as interpretações eram marcadas por mímicas, uso de máscaras, danças e apresentações em círculos. Com o passar dos anos, os atores se profissionalizaram e as peças ganharam estrutura, surgindo o local mais adorado pelos intérpretes: o palco.

O teatro é uma ação cultural que ensina, diverte e nunca sai de moda.

da Redação

Page 13: Revista Linha Fina

13LinhaFinaLinhaFina

Conheça o teatro das setecidades do Grande ABC:

Santo AndréNascido no dia 13 de abril de 1971, o “Teatro Municipal Antonio Houaiss”, estreou com a peça “Guerra do Cansa Cavalo”, de Osman Lins, que teve a participação de atores do grupo da cidade.

Desde o começo, o auditório recebe importantes apresentações de teatro, música e dança. Já na primeira sema-na de inauguração, a Orquestra Sinfônica de São Paulo esteve presente.

O prédio tem capacidade para 475 pessoas e possui três palcos que funcionam simultaneamente.

Muitos atores e músicos tiveram a alegria de subir ao palco e atuar em grandes peças, como “Diário de um louco”, “Sonhos de Uma Noite de Verão”, “A História de um Soldado” e “Mágico de Oz”.

São Bernardo do CampoFoi no início da década de 50 que o maior teatro da cidade, “Lauro Gomes”, tomou forma. Um local com grandes espetáculos que envolviam toda a cidade.

Infelizmente, ele ficou 15 anos fechado por falta de manutenção. A última peça, antes da reforma, ocorreu em 1982, com a obra infantil “Caveira Mágica”.

Em dezembro de 1998, o Teatro foi reaberto e hoje possui uma grande estrutura com 530 lugares, grandes apresentações e a melhor capacidade técnica e acústica da cidade.

São Caetano do SulOs jovens da cidade do Grande ABC já eram amantes da cultura desde o século XX.

Nessa época, poucas eram as manifestações em São Caetano e a única atuante era a “Sociedade Beneficente Principe di Napoli”. Fundada em 1892, promovia eventos com músicas e pequenos grupos teatrais.

Em 1914, nasce o São Caetano Esporte Clube, o primeiro local a ter um departamento voltado para a arte dramática. Foi lá onde começaram grandes espetáculos e surgiram muitos atores.

DiademaAnos 60, década de muitos movimentos e os culturais começavam a ganhar forma na cidade. No início, ligados à festa junina, festa de reis, procissões e grupos de músicas do sertão.

Já nos anos 70, surgiu a ideia de ter um espaço cultural. Um antigo cine paroquial da igreja Nossa Senhora da Conceição foi alugado e reformado para movimentos da arte.

Aulas de teatro eram fornecidas naquele ambiente, uma verdadeira escola para o público. A inauguração aconteceu com a peça “As árvores morrem de pé” e o local ficou conhecido como “Teatro Escola”.

Em 1983, foi inaugurado o “Centro Comunitário Rosa Michels” e as atividades culturais passaram a acontecer nele.

Page 14: Revista Linha Fina

14 LinhaFina

MauáA história do teatro na cidade começou no início do século passado com apresentações dos primeiros grupos teatrais, organizados pelos clubes, Industrial e Independente, principais da época.

O Teatro de Mauá foi tombado e, para a nova construção, o local e o estilo moderno foram levados em conta. O edi-fício terá aproximadamente 2.800 m² de área.

O monumento é um cartão postal para Mauá e o público se considera dono desse presente.

Ribeirão PiresO “Teatro Municipal Euclides Menato” abre as portas para todo o tipo de espetáculo. Desde peças, até oficinas cul-turais de teatro, dança contemporânea, sapateado e dança de rua.

Considerado como uma “Estância Turística”, o local acomoda 200 pessoas e possui um palco com características italianas.

Os eventos culturais promovidos pela Prefeitura de Ribeirão Pires são gratuitos e trazem muita beleza e cultura à cidade.

Rio Grande da SerraO cenário cultural do município é o “Teatro Manacá”. Ele existe desde setembro de 2004 e recebe oficinas, debates, danças, encenações, músicas e palestras.

Mas, por que esse nome? O manacá é uma árvore nativa da Mata Atlântica, onde as flores se transformam, mudam de cor, nascem brancas e se tornam rosas.

Para os responsáveis, o nome é o mais adequado para o Teatro, por ser um ambiente de transformações que geram ideias, nascem novas “sementes” e deixam marcas.

Page 15: Revista Linha Fina

Atualidades

Page 16: Revista Linha Fina

Educação

16 LinhaFina

té mesmo os colabo-

radores que atuam em

uma empresa já sabem

que ora são fornecedores, ora são

clientes, independente da área em

que atuam. Trata-se de uma lógica

estabelecida para os relacionamen-

tos sociais no trabalho, enquanto

clientes, somos dependentes daque-

les que detêm algo necessário para

o desenvolvimento do meu trabalho

e, enquanto fornecedores, daqueles

que necessitam de algo que temos

a oferecer. Nisso se constrói a in-

terdependência nas relações, uma

vez que os papéis se invertem

com muita rapidez e dinamismo e

o “continuum” dessa relação está

sujeita a tal alternância.

Na relação família-escola, por sua

vez, essa interdependência também

se dá de forma muito válida. Já não é

mais novidade que a participação dos

pais na vida escolar do filho é extrema-

mente importante para o seu desempenho

acadêmico. Porém, qual a maneira mais

eficaz para que isso aconteça de forma

ideal para todos?

O envolvimento ocorre de diversas for-

mas, mas principalmente por meio:

• do acompanhamento, suporte e

monitoramento de tarefas;

• da supervisão dos estudos e orga-

nização dos horários;

• do fornecimento de recursos para

o estudo;

• do diálogo com membros da escola;

• da participação em reuniões e fes-

tas escolares;

• do estabelecimento da rotina de

estudos e afins.

Portanto, vale ressaltar que está na

qualidade e na regularidade desse

envolvimento o sucesso dessa rela-

ção. É comprovado que esse contato

contribui em todo o desenvolvimento

sócio-emocional da criança.

Ao dizer “o sucesso dessa relação”,

trato exatamente da diferença de abor-

dagem que pode ou não garantir a

eficácia do que se quer estabelecer.

Ou seja, esse sucesso será sempre de

ambos ou de nenhuma das partes.

A participação na vida escolar do filho

traz muitos benefícios, que vão além

Na escola:

Atualmente, a região do Grande ABC se caracteriza como prestadora de serviços e, consequentemente, sua população está envolvida na relação fornecedor-cliente

aprende mais o aluno cuja família se compromete com sua aprendizagem

por Prof. Roberto Belmonte Júnior

Page 17: Revista Linha Fina

do desempenho escolar mais favorá-

vel. Como também o aumento do di-

álogo familiar, a aproximação e forta-

lecimento de vínculos, e a assimilação

de regras.

Uma vez que, os pais assumem a figura

de “fornecedor” e o filho de “cliente”,

e ainda se faz necessária uma rotati-

vidade desses papéis, cabe aos pais

convencê-lo de que o que detém lhe é

útil e necessário. E que, por outro lado,

o filho também possui algo a forne-

cer para os pais enquanto “clientes”,

e esse “algo” é, primeiramente, a afe-

tividade e logo depois será o próprio

conteúdo escolar trazido pelo filho.

Para funcionar essa engrenagem, basta

os pais pensarem e dizerem algo próxi-

mo ao “interessa-me saber como você

está aprendendo isso”, pronto, desta

forma é possível const ruir relações

mais próximas e afetivas com os filhos

baseadas na interdependência. Onde

o objetivo é propiciar uma aprendi-

zagem mais extensa e mais eficiente

para ambas as partes e, “de brinde”,

garantir uma convivência familiar

mais próxima.

Prof. e Dir. Roberto Belmonte Júnior

Page 18: Revista Linha Fina

“Você fala mandarim?” Essa será uma pergunta

f requente nas futuras entrevistas de emprego. Falar

somente inglês não será mais suficiente.

O idioma da China passou a ser o mais procurado no

mundo, conseguindo destaque nas grandes empresas,

afinal, o mercado econômico asiático cresce a cada dia.

Somente no ano de 2010, a economia chinesa cresceu

aproximadamente 12% no primeiro semestre, sendo

assim, os países estão procurando se adaptar à China.

No site B2BMatchfinder, que oferece matchmaking de

negócios, as páginas de serviços foram traduzidas para

o mandarim, contribuindo para um contato mais fácil

entre as empresas brasileiras e chinesas, ampliando o

mercado entre os países.

O primeiro passo é aprender o mandarim, por isso a

demanda por cursos desse idioma vem crescendo nas

escolas de línguas. “A maioria procura porque acha

que o chinês será a língua do futuro, ganha gosto pelo

idioma e se interessa pela cultura”, afirma Desiree Fogo,

professora de mandarim da escola de idiomas Skill. Ela

acrescenta que a maior dificuldade dos alunos é a

escrita e a pronúncia. “A gramática é fácil, mas a grafia

é totalmente diferente do português”.

A língua inglesa é o idioma essencial para manter-se no

mercado de trabalho, porém, se você dominar o manda-

rim terá um diferencial entre os concorrentes. “O inglês

é o idioma mais popular e em todos os lugares temos

acesso. Já o mandarim é mais complicado, por não ser

tão comum”, conta Léia Menezes Zavanella, estudante

de mandarim, que já cursou inglês, espanhol e alemão,

mas optou pelo chinês para se destacar no mercado de

trabalho.

O curso tem duração aproximada de dois anos e meio

e muitos o consideram um grande investimento para o

futuro.

Saiba a importância de aprender

Mandarim

CURIOSIDADES DA CHINA• A polícia chinesa não utiliza armas. Aliás, ninguém carrega armas e o crime praticamente não existe

entre os civis;

• Os chineses são calmos até demais, não os vemos com cara de est ressados e não se ouvem buzinas nos engarrafamentos;

• Os bebês chineses andam com o bumbum de fora! Sim, as roupas têm buracos nos glúteos dos bebês;

• Os chineses são muito supersticiosos. Os andares 4, 14 e 24 de muitos prédios não existem, porque o ideograma do número 4 é parecido com o da morte. Celulares terminados em 4 ou com muitos 4 são bem mais baratos e muito utilizados por estrangeiros. Já o número 8 tem o ideograma que lembra o da prosperidade. Não é à toa que a abertura dos jogos Olímpicos foi no dia 8 de agosto de 2008, às 8h08 da noite.

Fonte: sites papodehomem.com.br e administradores.com.br

da Redação

18 LinhaFina

Educação

Page 19: Revista Linha Fina

Atualidades

19LinhaFina

Mulheres no volante

á se foi o tempo em que os homens podiam

falar que eram maioria pelas ruas da cidade.

Atualmente, as mulheres tomaram a direção

do volante e perderam o posto de rivais. E tem

mais: para muitos homens, elas são melhores moto-

ristas.

Tendo em vista essa nova realidade mercadológica,

muitas montadoras de veículos começaram a reformular

seus métodos de pesquisa e, há algum tempo,

vêm se preocupando mais em agradá-las.

“Elas procuram e valorizam muito o design exterior,

que deve ser bonito e moderno. Já no interior,

gostam de conforto e tecnologia, valorizando

também porta objetos, espelhos e outros”, conta

Edmilson Marchiolli, consultor de vendas da Renault.

Para ele, as mulheres começaram a procurar mais

por carros depois da entrada no mercado de trabalho.

“Hoje, na maioria das vezes, é necessária a comple-

mentação de renda por parte da mulher no orçamento

familiar”.

Assim, elas começaram a colocar a marca feminina nos

novos modelos, que muitas vezes estão equipados com

acessórios exclusivos.

Na opinião delasNem sempre é fácil conseguir reunir em um só

carro tudo o que uma mulher moderna procura,

mas design e conforto são essencia is. O que mais

é necessário para agradar o gosto feminino?

“Para mim, o carro precisa ser alto, ter um porta-malas

bem grande, ser espaçoso e com muitos porta-trecos.

Outro fator importante é o motor, eu gosto de andar

bem”, esclarece Catia Mirandola Colodrão, empre-

sária da região do grande ABC.

Ela é proprietária de um Outlander, da Mit subishi, mas

já teve um Vectra quatro portas, uma Ranger e uma Blazer.

Desde que começou a dirigir, sabe que pode enfrentar

preconceito. “Infelizmente, ainda existe. Mas, acredito que

as mulheres são muito mais cuidadosas ao volante do

que os homens”, completa.

O preferidoO site de veículos WebMotors realizou uma pesquisa que

levantou os dez carros preferidos das mulheres, f icando

o Citroën C3 no top da lista. Ele possui um visual diferenciado,

de fácil condução e com acessórios chamativos para o pú-

blico feminino. Ainda de acordo com o site, mais de 63%

dos veículos comprados foram por mulheres.

Na lista divulgada pelo site, também estão Fiat Idea,

Nissan Tida, Fiat Punto, Nissan X-Trail, Volvo V50, ent re

out ros.

da Redação

Page 20: Revista Linha Fina

Atualidades

20 LinhaFina

Espalhado pelo Grande ABC, o “Saci Urbano” toma conta dos muros de casas e viadutos da região

A figura folclórica do Saci Pererê, relembrada por Monteiro Lobato em suas

histórias, costumava estar presente em livros e séries de Televisão. Hoje, basta olhar os muros e viadutos espalhados pelo Grande ABC para identificar as características de um antigo personagem, que agora traz um estilo modernizado.

O “Saci Urbano”, como é conhecido, estimula a autocrítica dos moradores da região sobre problemas que en-volvem a sociedade como um todo, chamando a atenção para o des-matamento, democracia, cultura brasileira e poluição, assuntos sociais que muitas vezes são esquecidos pelo governo.

O artista plástico Thiago Vaz, é o criador do “Saci Urbano”. Ele acre-dita que o Saci é o personagem folclórico que melhor representa a cultura brasileira. “Ele destaca a

miscigenação que faz a identidade da população do Brasil. A mistura dos povos indígenas com os povos de origem africana e européia”, explica.

A idéia surgiu da vontade que o art ista tinha de fazer algo diferente que envolvesse vário temas numa única expressão, atendendo novas preocupações sociais que o intri-gavam. “Cadê o Saci, o curupira, a mula sem cabeça? Não se ouve mais falar nesses personagens.

Cadê aquelas brincadeiras de ‘mo-leque’? Bolinha de gude, empinar pipa e tantas outras que foram largadas no porão do esquecimento? Foi aí que eu cheguei ao Saci”, conta.

Por meio dos desenhos, o artista conseguiu chamar a atenção das pessoas para as situações cotidia-nas que a população já não percebe mais como a poluição da cidade e

os moradores de rua. Mas, o saci também destaca as coisas boas das cidades, como a nova ciclovia cons-truída em Santo André. “O saci não tem a intenção de criticar somente. Ele também dá créditos.

O legal dos desenhos é que cada pessoa interpreta de um jeito dife-rente, causando um entendimento individual”, explica Vaz.

Thiago acredita que a cultura dos outros países tomou conta do Bra-sil, tornando a arte estrangeira mais popular que a nacional. “Os pró-prios brasileiros não dão valor à cul-tura do nosso país, preferem o que vêem de fora. Se tornou feio gostar de coisas nacionais, o bonito agora é ser gringo”, destaca.

Thiago Vaz não define seu trabalho como grafite ou “pixe”, e sim, como uma exploração de todos os elemen-tos da arte de rua.

da Redação

E o Saci Urbano!é

Page 21: Revista Linha Fina

21LinhaFina

Arquivo pessoal

Arquivo pessoal

Arquivo pessoal

Arquivo pessoal

"Os desenhos servem de provocação. Para a sociedade refletir sobre os problemas urbanos que se tornaram

comum"

“Utilizo o saci como defensor da cultura brasileira”

“Ele aparece nos muros das metrópoles em forma de protesto, apontando para o

uso do bom-senso”

Page 22: Revista Linha Fina

22

Atualidades

LinhaFina

ião, ioiô, carrinhos e bonecas.

Itens que faziam parte da

infância dos jovens de anti-

gamente, hoje já quase não existem

mais. O que faz a cabeça da criançada

no século XXI são os computadores,

mp3, celulares e roupas de grife.

Segundo um estudo feito pela TNS/

InterScience, empresa britânica que

realiza pesquisas customizadas, o

percentual de crianças que influen-

ciam nas compras da família é de

80%. Sendo que 83% dos pimpolhos

são influenciados pelos comerciais,

72% por produtos com personagens,

42% por amigos, 38% por brindes e

jogos e 35% por embalagens que

chamam a atenção.

A psicóloga Ana Rosa Gliber afirma

que a mídia tem um papel muito

importante para a formação da

personalidade dos jovens. “Nor-

malmente, as crianças passam ho-

ras por dia assistindo televisão e

são influenciadas pela publicidade

quanto ao que comer, qual brin-

quedo deve ter e qual marca usar”.

Um dos principais motivos do con-

sumismo infantil é, sem dúvidas,

a tecnologia. Guilherme Alves,

10, afirma que o que mais gosta

de comprar são jogos de vídeo

game. “Eu adoro estar atualizado

no mundo dos games. E o que me

faz comprar um produto é a tecno-

logia que ele possui”.

O pai de Guilherme, Wagner Alves,

diz que não tem a preocupação

de que seu filho esteja crescendo

antes do tempo. “Nós tomamos

os devidos cuidados para que ele

curta essa fase sem atropelos”. O

filho ainda destaca uma das ma-

neiras que utiliza para convencer

seus pais a comprarem o que deseja.

“Faço lavagem cerebral o tempo

todo, ou seja, insisto até conse-

guir”, conta.

Propagandas de tevê influenciam

muito no desejo de consumo das

crianças. Em 1978, o escritor

Feuerhahn avaliou as propagandas

voltadas para o público infantil e

detectou que:

• A linguagem da propaganda é

simples e de sequencias rápidas,

semelhante às dos programas

infantis;

• Os objetos das propagandas

são bons por definição e isso

dá segurança à criança;

• O fato de se repetir a propaganda

dá a sensação de estabilidade,

conservando em um ambiente

que é familiar;

• A diversão, as cores, músicas,

jingles, ação, animais e a pre-

$Brincando deComprar$

da Redação

Page 23: Revista Linha Fina

23LinhaFina

sença de pessoas mais velhas,

quando a propaganda tem um

público-alvo infantil.

Todos estes fatores contribuem para

a influência do consumo das crianças.

Para evitar que isto ocorra é pre-

ciso que os pais tomem algumas

medidas quanto ao problema.

“Primeiramente é necessário que

se conscientizem, para que as

crianças não adquiram tais hábitos”,

aconselha a psicóloga. “Além disso,

é importante deixar claro que o que

vale é o caráter, as atitudes, o com-

portamento e não, por exemplo, a

marca de seu tênis”, completa.

Para conter os gastos e criar responsabilidade, seja nas compras ou na vida, a Revista Linha Fina pesquisou e achou dicas:

Crie tarefas regulares para a criança. Há algumas específicas para cada idade:

Aos 2 anos: ajudar a guardar os brinquedos e regar as plantas;

De 3 a 4 anos: ajudar a plantar flores, a regar a grama, cuidar do gato ou do cachorro, a fazer sanduíches para o lanche, a colocar e a tirar a mesa (embora garfos e facas possam acabar em lugares estranhos);

De 5 a 6 anos: ajudar a fazer a cama, ajudar a pendurar e guardar roupas, a preparar o lanche e os salgados para a escola, a assar biscoitos, alimentar os animais de estimação e trazer o jornal;

A partir de 6 anos: esvaziar a máquina de lavar louça, passar o aspirador, tirar o pó dos móveis, pôr o lixo para fora, separar rou-pas para lavar, trocar a areia da caixa do animal de estimação, levar o cachorro para passear, ajudar a guardar as compras de supermercado.

*Dicas tiradas do livro Criando Filho Único (editora M.Books), de Carolyn White

Page 24: Revista Linha Fina

Cuidado com omelhor amigo

omo não se apaixonar por um animal-zinho de estimação que acompanha a família diariamente? Pois é, esses

companheiros com o tempo se tornam um membro da família e merecem muitos cuida-dos especiais.

O banho e a tosa são exemplos que favorecem a estética do pet e ainda podem ajudar na saú-de. Esses trabalhos foram aperfeiçoados com o decorrer do tempo e é por meio dele que um pet shop ajuda a promover a saúde do cão.

Ent retanto, os responsáveis nessa área não fazem apenas isso, eles estão sempre atentos ao bem-estar do animal, tomando as medidas essenciais no cuidado com a audição, unhas e todo o corpo.

“A nossa preocupação é trabalhar em bene-fício da estética e da saúde do animal. Por

exemplo, com um tratamento frequente será mais fácil evitar um problema grave de pele”, explica o veterinário Dr. Daniel Hato. Para isso, é essencial que o dono do cãozinho se preocupe com o local onde leva o melhor amigo.

A estudante de artes cênicas, Raissa Amaral, tem três cachorros – Sofia, Beka e Alfredo – e con-ta sobre o cuidado que tem ao procurar um pet shop.

“Acho essencial ter um veterinário, porque além do banho eles terão um acompanhamento de saúde. Outro fator importante é o tratamento diferenciado com cada animal. Gosto que conheçam meus bichinhos pelo nome”, comenta.

É importante lembrar do cuidado frequente com a saúde do seu melhor amigo. Leve a um bom pet shop, brinque e, acima de tudo, dê muito amor.

da Redação

Mundo Pet

24 LinhaFina

Page 25: Revista Linha Fina

Policial bom para cachorroDóceis que mostram força e ação no combate ao crime

e fofinhos eles não têm nada. Mitos, Hunter, Jake, Nantes, Zeus e seus filho-tes são os premiados cães da Guarda

Civil Metropolitana (GCM). Apesar dos mimos e dos carinhos, os cães enfrentam um puxado treinamento diário para serem vencedores e auxiliarem no combate contra a violência na região.

Os animais, que participam de diversos torneios, recentemente conseguiram as cinco melhores posições no Primeiro Torneio Nacional de Cães de Polícia. “Os cães são treinados pelo método

da Redação

de estímulo e resposta, em que recebem uma bola ou carinho a cada vez que um comando é realizado corretamente”, explica Rosair de Souza, supervisor do canil da GCM de Diadema, desde 2008, ano em que o canil iniciou suas atividades.

O faro aguçado ajuda os policiais a encontrar pes-soas e apreender drogas. Ações antissequestros e a divulgação da GCM junto à comunidade, em ações sociais e demonstrações, também fazem parte do trabalho desses animais que acompanham seus condutores no dia a dia.

O carinho e a dedicação, desenvolvidos com treina-mento diário e companhia, criam mais do que uma relação de trabalho, como também uma relação de afeto. “Não quero nem pensar quando eu tiver que me separar dele”, comenta o GCM Almeida, con-dutor do pastor belga de malinois Zeus, consi-derado um dos únicos cães com treinamento antissequestro de todo o País.

O melhor amigo do homem agora tem um papel es-pecial: ajudar a polícia no cumprimento da lei e no combate contra a violência.

LinhaFina 25

Mundo Pet

Os cães passam por um treinamento diário para ajudarem no combate ao crime no Grande ABC

Os animais são treinados para ajudar no patrulhamento da cidade e farejar drogas

Page 26: Revista Linha Fina

Tecnologia

26 LinhaFina

Foto: Vicente Airton

EcoMauá2:protótipo automobilístico

Alunos da Universidade Mauá conquistam o primeiro lugar na modalidade elétrica da 7ª Maratona Universitária da Eficiência

rabalho em equipe, boas

ideias e muito estudo

foram itens indispen-

sáveis na preparação do projeto

E c o M a u á 2 , desenvolvido por

alunos do curso de Engenharia

Elétrica, do Instituto Mauá de Tec-

nologia (IMT), em São Bernardo do

Campo.

A Mauá participa da Maratona

Universitária da Eficiência desde

2006, mas nunca havia conquistado

o topo do podium, até este ano. O

protótipo EcoMauá2 foi o primei-

ro colocado na modalidade carro

elétrico, testado de acordo com a

eficiência, segurança e rigidez es-

trutural do carro desenvolvido.

Segundo o reitor do Instituto Mauá

de Tecnologia, Otávio de Mattos

Silvares, a Maratona é uma das

atividades que incentiva os estu-

dantes a desenvolverem um tra-

balho prático que consolida o

conhecimento obtido em sala de

aula. “Estes projetos auxiliam no

desenvolvimento das habilidades

de trabalho em equipe, atingindo

metas e objetivos dentro de prazos

e orçamentos pré-determinados,

proporcionando aos alunos o co-

nhecimento de diferentes áreas da

tecnologia, como mecânica, elé-

trica, design e materiais”, explica.

Já o capitão do grupo EcoMauá,

Tiago Sanches da Silva, acredita

que os projetos universitários pos-

sibilitam o aprendizado de concei-

tos automobilísticos. “O principal

aprendizado adquirido é o trabalho

em equipe e a interação com outras

áreas de engenharia em busca de um

objetivo comum, simulando situ-

ações que podemos encontrar no

mercado de trabalho”, conta.

O carro é movido por dois moto-

res elét ricos que são acionados

indiv idualmente, utilizando como

fonte de energia uma bateria de

quatro ampéres por hora (A. h)

fornecida para todas as equipes que

competiram. O chassi foi construído

com tubos de alumínio e a carena-

gem de fibra de carbono.

O capitão do grupo EcoMauá,

Tiago Sanches da Silva, acredita que

os projetos universitários possibilitam

o aprendizado de conceitos automo-

bilísticos. “O principal aprendizado

adquirido é o trabalho em equipe e,

a interação com outras áreas de en-

genharia em busca de um objetivo

comum, simulando as situações que

podemos encontrar no mercado de

trabalho”, conta.

Tiago Sanches da Silva (5º ano) - Engenharia Elétrica/no-turno; Raphael Albertini de Oliveira (5º ano) - Engenharia Elétrica/noturno; Gustavo Bezerra Bortaco (5º ano) - Enge-nharia Elétrica/noturno; Gabriel Franzotti Camilo de Souza (5º ano) - Engenharia Elétrica/noturno; Luiz Fernando Ikeda Vasconcelos (4º ano) - Engenharia Mecânica/diurno; Liana Tiaki Uehara Ueti (4º ano) - Engenharia de Produção/diurno; Bruno de Souza Melo Martins (3º ano) - Engenharia Elétrica/diurno; Gustavo Vieira Lopes (2º ano) - Engenharia Mecâni-ca/diurno; Rhenan Ascêncio Clemente (2º ano) - Engenharia Mecânica/diurno;

O protótipo EcoMauá2 foi o primeiro colocado na modalidade carro elétrico

da Redação

Page 27: Revista Linha Fina

27LinhaFina

uma fruta muito além da cachaçaCambuci

onhecido por dar sabor a diversos tipos de cachaça, o cambuci, fruto característico da Mata Atlântica, hoje vive uma redescoberta.

Consumido desde a época dos tropeiros, agora participa da receita de Rio Grande da Serra atraindo diversos turistas ao município.

A cidade que participa da Rota Gastronômica do Cambuci, realizada geralmente no mês de março, recebe pessoas de todas as regiões buscando conhecer os produtos característicos da fruta. Paranapiacaba, em Santo André, Salesópolis, Paraibuna, Natividade da Serra e Caraguatatuba também são participantes.

O objetivo do evento é percorrer as cidades localizadas no entorno da Serra do Mar, onde o fruto do cambuci é abundante. As prefeituras participam oferecendo estrutura e alojamento durante todo o circuito, além de divulgar a cidade por conta de sua riqueza natural.

O nome cambuci é de origem indígena e faz jus a forma do fruto, que é semelhante aos potes de cerâmica pro-duzidos nas tribos, que levavam o mesmo nome. Já a sua árvore, vai de 3 a 5 metros de altura e possui um tronco

descamante de 30 centímetros de diâmetro. O fruto tem um crescimento moderado e floresce de agosto a novem-bro.

Os cinco mil quilos extraídos anualmente, na safra que vai de novembro a maio, proporcionam mais do que a produ-ção da cachaça. Geleias, trufas, polpas, sorvetes, mousses e Cambuci Ice (bebida de vodka com cambuci) também compõem o cardápio de delícias derivadas da fruta.

A Cooper Cambucy da Serra, associação responsável pela produção dos produtos, reúne 27 associados, sendo que a maioria deles são moradores de Rio Grande da Serra.

Faça você também uma delícia de cambuci:Mousse de cambuci

Ingredientes:• 1 lata de leite condensado• 1 lata de creme de leite• A mesma medida acima de suco de cambuci com cinco frutos• 1 gelatina sem sabor

Modo de Preparo:Junte no liquidificador a gelatina diluída, o leite condensado e o suco de cambuci.Bata tudo e, por último, acrescente o creme de leite, batendo mais um pouco.Vire a mistura em copinhos e leve à geladeira até que a mistura fique firme.

Região

da Redação

Page 28: Revista Linha Fina

28 LinhaFina

Lazer

edicação total às filhas,

excesso de trabalho na

empresa, estudos, seden-

tarismo, estresse e o surgimento

dos primeiros sinais de que alguma

coisa não ia bem com a minha saúde.

Chegou a hora de procurar alguma

coisa somente para mim.

Foi quando um amigo, o Duda, me

convidou para conhecer o Clube de

Trilheiros de Moto Mamuth. As

reuniões eram às quintas-feiras à

noite no próprio Clube e rolavam

estórias e mais estórias regadas por

muita cerveja e churrasco.

Fiquei encantado, pois eram lou-

cos apaixonados por trilhas. Contavam

cada tombo como se tivessem ganha-

do uma medalha, e cada braço, perna

e dedo quebrado eram exibidos com or-

gulho como se fosse um troféu.

A maioria dos “pilotos” eram empresá-

rios, comerciantes, executivos, consul-

tores, mas, tinha até tatuadores no gru-

po. Todos possuíam coisas em comum:

a paixão pelas trilhas, o espírito aventu-

reiro e uma amizade incrível.

Depois fui descobrir na prática que,

apesar de fazer trilha com a sua moto,

esse é um esporte em equipe e que qua-

se sempre, pelos riscos envolvidos, al-

guém vai ter que te ajudar.

Com toda a empolgação do mundo

adquiri minha primeira moto e os

equipamentos de trilha: botas, luvas,

joelheiras, meias, calça, camiseta,

protetor de coluna, protetor de pesco-

ço, óculos etc. Comprei tudo usado de

um amigo do Duda. O material veio

junto com um pouco de sangue pisa-

do, pois o aventureiro tinha sofrido

um acidente e estava há mais de um

ano em recuperação.

Comecei a ver o sentido da amizade

quando me informaram que iríamos

fazer primeiro o “Morro da Morte”.

Imaginem alguém com sobrepeso,

sem praticar nenhum exercício há mais

de dez anos e ter pilotado uma moto

Adrenalina!Paixão pela

por Edson Gatto

Page 29: Revista Linha Fina

meti que isso nunca mais aconteceria.

Entrei numa academia, procurei meu

cardiologista, contratei um personal

t ra iner, comecei a correr e mudei

radicalmente minha alimentação. Em

poucos meses já conseguia, pelo menos,

acompanhar meus amigos radicais, e o

mais importante foi que eliminei todos

os problemas de saúde que me afligiam.

A paixão pelo esporte foi aumentando

e fiz algumas corridas, viajei três vezes

pelos Lençóis Maranhenses, Piauí e

Ceará, fiz trilhas no interior, na baixada

e até agora consegui sobreviver. Preci-

saria de umas vinte páginas para narrar

as aventuras, os tombos, os fatos engra-

çados, os lances de amizade, os locais

maravilhosos e as horas de aventuras

que passamos.

O prazer em pilotar uma moto, subir ou

descer um morro, andar dentro de rios

e lodos é impagável. Sobrevivi muito

bem. Nunca mais trabalhei aos sábados

e nas segundas-feiras, quando volto da

trilha no final de semana parece que ti-

rei férias.

O melhor mesmo da trilha são meus

amigos. Todos que estão ali, não veem

a hora de chegar o sábado para cairmos

“mato adentro” e rolar no barro. Na

trilha não existem assuntos proibidos,

tudo é motivo de piada, brincadeira

(principalmente os tombos), ninguém

cobra nada de ninguém e todos se

ajudam.

Andamos onde poucos andam, vemos

muita natureza que ajudamos a preser-

var, superamos os maiores obstáculos

e passamos por lugares maravilhosos.

Enfim, a trilha de moto é um desafio

maravilhoso, ela te ensina a lidar com

os obstáculos da vida, a compartilhar

os bons e os maus momentos e de-

monstra na prática o verdadeiro sentido

da amizade.

Hoje nossa equipe chama-se “Trilhas

e Botecos”, onde sempre no final da

trilhas, depois de muito cansaço, vira

Botecos e Trilhas. Conseguimos trans-

formar as dificuldades em adrenalina e

diversão e ainda conseguimos formar

com o tempo uma bela família que ex-

trapola os limites do esporte.

Portanto, sempre é tempo de dedicar

algumas horas só para você. Seja qual

for seu hobby, seu lazer, nunca se es-

queça que o mais importante é “viver

intensamente”, mesmo que seja lendo

um livro, afinal, não necessariamente

precisa ser tão radical.

Quer fazer trilhas de moto? Quer andar

com a gente? [email protected]

29LinhaFina

pela última vez há 20. Colocando

meus temores para meu amigo Cabral

que estava se trocando na minha

frente, ele disse: não esquenta!

Primeira marcha para baixo e o resto

para cima.

Estávamos em umas vinte motos e

eu, feito um pangaré, já atolei no

barro de cara e estreei a moto com

um belo tombo.

Quando olhei o primeiro morro na

minha frente não pude acreditar que

teria que subir ali de moto. A pé já

seria difícil, imaginem subir levando

uma moto. Passados dez minutos de

trilha eu já estava morto. O sol es-

tava a pino e eu já tinha caído umas

cinco vezes.

O morro fica logo no início da trilha

em Suzano e um nome bem sugestivo

de “Morro da Morte”, uma subida de

500 metros e eu caí logo no iní-

cio. Disse para meus amigos que

não estava me sentindo bem, mas

todos me animaram me colocando

em cima da moto e, lá fui eu morro

acima.

Acordei caído no meio do mato com

a moto em cima de mim e com meu

amigo Wall tentando me acordar.

Após melhorar do meio desmaio,

olhei para meu amigo Duda e pro-

Page 30: Revista Linha Fina

30 LinhaFina

Capa

Vinis, locomotivas, tevês ou câmeras fotográficas. Colecionar já virou mania na vida de muitas pessoas e, para isso, só existe um

segredo: a paixão!

Da mais comum a mais inusitada, as coleções possuem um valor sentimental muito maior do que qualquer investimento, levando os

“apaixonados” a fazerem de tudo para conquistar itens raros. “Já coloquei o desejo por um disco na frente de qualquer outra coisa, até

deixar de comer”, conta o colecionador de LPs, Kid Vinil.

Para ser um colecionador, a dedicação é essencial para a conquista dos itens.

A arte decolecionar

da Redação

Page 31: Revista Linha Fina

31LinhaFina

CDs, DVDs, mp3 e rádios digitais revolucionaram o mercado musical. Mas ainda há

quem morra de amores pelos famosos bolachões! Aí, surge a dúvida: como o vinil

conquista tantos adeptos na era digital?

Famoso pelo seu acervo de quase 20 mil LPs, Kid Vinil conta que sua coleção começou

aos 11 anos, assim que comprou seu primeiro disco. “Na época, toda a minha família

comprava LPs de artistas nacionais e internacionais. Então, eu acabei me apaixonan-

do pela música e, por consequência, pelo vinil”.

O colecionador conta que todos os seus vinis têm cuidados especiais, já que possuem

um valor sentimental muito grande. “Não há xodó em uma coleção de quase 20 mil

itens. Cada um representa uma importância para o contexto”.

Kid Vinil ainda afirma que já fez muitos sacrifícios pelos LPs. “Já coloquei o desejo

por um vinil na frente de qualquer outra coisa, até deixei de comer. É um vício comprar

discos, pior que droga! Poderia ter outro apartamento com essa grana”.

Assim que os CDs tomaram conta do mercado musical, o vinil foi esquecido. Mas,

não pelos colecionadores e fãs que acreditam que a qualidade sonora dos LPs é muito

melhor do que as do CDs masterizados.

Outro fã do bolachão é Pedro Provazzi, colecionador de vinis desde 1995 e idealizador

da Feira Livre do Vinil em Santo André. Ele acredita que o público que procura os

discos aumentou após descobrirem que os artistas da atualidade estão lançando seus

trabalhos em LPs. “Muitos artistas brasileiros como Pitty, Nação Zumbi e Fernanda

Takai gravaram suas músicas em LPs, fazendo com que os jovens se interessem mais

pelos vinis”.

“É um vício comprar discos, pior que droga! Poderia ter outro

apartamento com essa grana”(Kid Vinil – Colecionador de LPs)

A paixão de Provazzi pelos discos já o fez comprar a Rádio Formiga, em Minas Gerais,

com 4.500 LPs. Hoje, ele possui cerca de quatro mil discos, mas já chegou a ter dez

mil e ainda busca títulos raros como “Louco por você”, do Roberto Carlos e “Let me

Sing”, do Raul Seixas.

Muitos amantes do vinil garimpam seus discos em lojas e feiras. Em Santo André,

Provazzi realiza a Feira Livre do Vinil, que na verdade é um ponto de encontro entre

expositores e colecionadores para a troca de informações, compras e vendas de LPs.

O evento, que está em sua 56ª edição, já tem seis anos e cerca de 1.500 pessoas

visitam a feira.Feira Livre do Vinil

Rua Campos Sales, 58/64Centro – Santo André

Das 8h às 17h

Vinil

Kid Vinil – Colecionador de LPs

Page 32: Revista Linha Fina

32 LinhaFina

Miniaturas de ferrovias, locomotivas e até mesmo a famosa “Maria-Fumaça”

fascinam o colecionador e ferromodelista Rogério Cordeiro, que há mais de 24

anos investe em seu acervo de aproximadamente 90 peças.

A paixão surgiu quando criança, ao ganhar de presente sua primeira minia-

tura. “Eu gosto de trem desde pequeno, sem explicação do por que. Minha

avó gastou toda sua aposentadoria no trem, que era muito caro. A partir daí

comecei a colecionar as locomotivas”, comenta Cordeiro.

Após tornar-se comissário de bordo, viajando por toda a América Latina e

Europa, o colecionador trazia as locomotivas para seu acervo e revendia as

miniaturas no ABC. “Aqui já existiam lojas especializadas, mas na verdade o

que importa são funcionários qualificados que entendem sobre o que estão

vendendo, porque o que vale para um colecionador é o número de detalhes em

uma peça. É isso que a torna rara”.

Diante disso, Cordeiro optou por abrir uma loja de hobby no ABC, que em

agosto deste ano completou 16 anos. “Para obter uma venda legal, você pre-

cisa saber o que está vendendo. Então é necessário ter um bom conhecimento

do hobby, e para isso você precisa estar dentro dele”.

Apesar de ser pouco conhecido no Brasil, o trem elétrico é um hobby cultural.

“Além de ser algo que gosto de fazer, preservo a cultura do meu País, isso é o

mais importante”, comenta o ferromodelista.

Antigamente, existia uma boa malha ferroviária de Santos até o ABC, o que

fazia as crianças tomarem gosto por trens desde pequenos; mas, com o tempo

isso foi acabando. “Hoje as crianças gostam do que estão costumadas a ver:

aviões e carros. Provavelmente se elas se tornarem colecionadoras, irão buscar

este tipo de item”, acredita Cordeiro.

A tecnologia proporcionou a reprodução de praticamente todas as locomo-

tivas. Hoje, existem modelos com som, que soltam fumaça, com comandos

digitais e inteligentes. “Algumas das minhas locomotivas já foram utilizadas

nas gravações do programa Rá-Tim-Bum, da TV Cultura, e no talk show da

Eliana”, conta o colecionador.

As peças no ferromodelismo são produzidas em quantidades limitadas. Exis-

tem umas mais fáceis de encontrar do que outras, mas todas possuem um

valor, seja cultural, sentimental ou histórico.

“Além de ser algo que gosto de fazer, preservo a cultura do meu País, isso é

o mais importante”

Ferromodelismo

Rogério Cordeiro exibe a réplica do modelo original da Maria-Fumaça Americana

Page 33: Revista Linha Fina

33LinhaFina

Entre polaróides e negativos. É assim que vive o fotógrafo e colecionador

Mário Bock. Ele possui um acervo com cerca de 2.080 câmeras fotográficas,

que vai da mais antiga feita em 1890 até a mais atual, digital, que utiliza

em seus trabalhos.

Bock iniciou a coleção por volta de 1983, quando resolveu colocar como

enfeite uma máquina, que havia ganhado de uma tia, na estante de seu

apartamento. A partir daí, a decoração foi crescendo. Hoje, o apartamen-

to do fotógrafo possui câmeras por todos os lugares. “Guardo as mais

valiosas no guarda roupa, que dividem o espaço com os casacos, calças,

meias e cuecas”, brinca o colecionador.

Garimpar máquinas que ele ainda não possui é um prazer. Bock vai até

as feirinhas de antiguidades no centro de São Paulo, como a da Praça

Benedito Calixto, do Bixiga, e as do Masp, além dos bazares de caridade

da região. As câmeras vendidas nestas exposições muitas vezes nem

funcionam, mas para o colecionador, isso é o de menos. “Na verdade, eu

quero ter as câmeras, não importa o estado em que elas se encontram. Se

estiverem quebradas, eu as reformo”.

Todo o seu empenho em buscar câmeras antigas, fez com que Bock se

deparasse com raridades, como a Leica, uma conhecida câmera alemã, e

a de binóculo fabricada no Japão, a Binoca, entre outras como a Speed-

Graphic e a Rolleiflex. Algumas máquinas do acervo já até foram alugadas

para programas de emissoras como SBT.

Além das câmeras, outros acessórios como flashes, fotômetros, filmes

virgens e carretéis antigos, disparadores opcionais, objetivas e fotos em

preto e branco, também fazem parte da coleção de Bock.

Toda sua coleção é muito significativa, porém as de fole são as que ele

mais gosta, por serem mais curiosas. “Era um recurso bem-bolado,

prático e muito eficiente, que permitia deslocar a objetiva para produzir

o foco até as menores distâncias sem o menor risco de infiltração de luz

no interior da câmera”.

Atualmente, Mário Bock possui duas coleções itinerantes, que estão loca-

lizadas na loja de equipamentos fotográficos Consigo, e outra no Museu

de Energia, na exposição “Grafia da Luz”, ambas em São Paulo. Seu

maior sonho é fazer com que as câmeras façam parte de um museu.

“Minha vontade é fazer com que estas máquinas sejam expostas no

museu de alguma cidade turística”, conta o colecionador.

“Guardo as câmeras mais valiosas no guarda

roupa, que dividem o espaço com os casacos, calças, meias e cuecas”

Câmeras Fotográficas

Bock e seu acervo de 2.080 câmeras

Page 34: Revista Linha Fina

34 LinhaFina

TevêsEntre imagens preto e branca e coloridas vive Alceu Massini, considerado o

maior colecionador de televisores da América Latina. Ele possui mais de mil

peças em um espaço de cerca de 400m².

O acervo de Massini iniciou-se em 1982, quando vasculhando em um quarto

encontrou um televisor de 1956. “Cismei em arrumar a TV, procurei vários

técnicos, mas eles sempre me diziam que não tinha conserto. Fiquei tão obce-

cado que comprei uns livros de eletrônica e consegui arrumar sozinho”, conta

o colecionador. Nessa época, muitas peças estavam indo pro lixo e resgatar

tudo isso sempre foi a ideia de Massini. “Quando vi a televisão funcionando

foi uma emoção imensa”, completa.

Dentre suas raridades, encontram-se as primeiras televisões do Brasil e um

televisor trazido para o País por Assis Chateaubriand. Outra peça histórica

é uma TV feita em 1960, em homenagem à Brasília, ela possui os arcos do

Palácio da Alvorada, projeto do arquiteto Oscar Niemeyer.

O colecionador gosta de coisas que o remetem a sua infância, ele mesmo diz

que nasceu com o vício para o colecionismo. “Tempo, dinheiro, espaço e in-

teresse são fundamentais para um colecionador. Tenho um vídeo na internet

chamado “TV Set Collection” e estou aguardando o Guinnes Book entrar em

contato, porque em volume de aparelhos não conheço ninguém desse porte”,

afirma Massini.

Alceu Massini não abre seu “museu” particular para visitação ao público, mas

se dá por contente em ter salvado a história da tevê. “Se eu morrer e meus fi-

lhos quiserem doar o acervo, basta o governo ceder um prédio. Assim, o Brasil

vai ter o maior museu de telecomunicação da América Latina”.

“Se eu morrer e meus filhos quiserem doar o acervo, basta o governo ceder um prédio.

Assim, o Brasil vai ter o maior museu de telecomunicação da

América Latina”

TV Invictus Brasil 1962 Modelo CT-11

TV RCA 1950 Modelo RVC-L5

TV Phillips 1950 (primeiro modelo Phillips a chegar no Brasil)

TV Philco Predicta Tandem 1958 (USA)

Alceu Massini em seu museu particular

Page 35: Revista Linha Fina

voltado à administração ou à parte de vendas. Estamos sempre antenados”, conta Alan Mazzonetto.

Atualmente, a empresa Mazzonetto participa de feiras, eventos e faz parte do polo de decoração, resultado do esforço e determinação de uma família unida.

Artigo

35LinhaFina

Negócios, família e

á quinze anos, a família Mazzonetto encarou a missão de construir um negócio onde eles pudessem trabalhar juntos, dividindo as res-

ponsabilidades. Como todo início, não foi nada simples lidar com as divergências de opiniões. “Eu e meu irmão éramos muito novos. Eu tinha 13 anos e ele 15. No início brigávamos muito, afinal trabalhar com família não é fácil, mas hoje somos muito unidos”, conta o filho mais novo, Alan Mazzonetto.

Antigamente não existia a empresa. O pai, Pedro Mazzonetto, ia até os clientes e mostrava as peças para eles. Foi neste momento que surgiu a ideia de montar um showroom (mostruário), que facilitaria a visualização dos produtos. A empresa de varais é administrada por todos os integrantes da família, pai, mãe e os dois filhos. “Nós sempre fa-zemos cursos, participamos de palestras, seminários, tudo

união

“A nova tecnologia de varais, faz com que as ‘varetas’ desçam uma de cada vez, facilitando

o manuseio e diminuindo o peso”

da Redação

Page 36: Revista Linha Fina

36 LinhaFina

Decoração

uando se fala em designer

de interiores, a primeira

impressão que se tem é a

de um profissional que poucas pessoas

têm o privilégio de contratar, o que

não é verdade.

Hoje em dia, ao contrário do que

muitas pessoas pensam, a profissão

que já é bastante reconhecida no

mercado, tem se tornado cada vez

mais solicitada pela classe média e

classe média baixa. Isso se deve ao

fato, de que ao contratar um designer de

interiores, o cliente tem total tranquili-

dade em apenas apreciar o seu imóvel

sendo totalmente transformado para

melhoria do conforto e integração da

família; sem ter a preocupação, es-

tresse e ansiedade, que muitas vezes

ocorrem pela falta de experiência na

escolha de alguns profissionais e for-

necedores não qualificados.

O profissional que conta com uma

equipe séria e experiente, além de

parceiros idôneos, consegue propor-

cionar aos clientes redução de gastos

desnecessários na execução do projeto,

além de auxiliar na escolha de materiais

indecisos devido à grande oferta de

produtos no mercado.

Alguns fatores que também estimulam

a contratação de um designer de in-

teriores:

• A tranquilidade de contar com

um profissional altamente qua-

lif icado podendo oferecer um

projeto personalizado e respei-

tando o perfil de cada cliente;

• A preocupação e a segurança em

relação à ergonomia, como por

exemplo, a altura adequada para

um lavatório, proporcional a

estrutura do cliente;

• A circulação nos ambientes também

é essencial, não adianta ter um

projeto maravilhoso sem circu-

lação;

• A disposição da iluminação, o

que é fundamental para um pro-

jeto;

• A responsabilidade na contratação

e coordenação da equipe de tra-

balho;

• A “visão” que um profissional

tem em interpretar um espaço,

procurando explorá-lo da me-

lhor maneira possível, levando

em consideração, por exemplo,

o melhor aproveitamento da luz

natural que é de grande impor-

tância.

Com a vida “moderna”, as pessoas não

dispõem de tempo e estrutura psico-

lógica para enfrentar um acompanha-

mento de obra, visto que várias vezes

ao dia, os profissionais solicitam di-

versos materiais e esclarecimentos de

dúvidas que surgem ao longo de uma

obra. Em geral, o proprietário que tem

sua carreira profissional a zelar, não

tem disponibilidade para se dedicar a

essa situação.

Ao contratar um designer de interiores, o

cliente pode optar pela elaboração do

projeto com administração da obra,

ou apenas a elaboração do projeto. É

importante ressaltar que uma parte

completa a outra, pois o profissional

que elabora um projeto e o executa,

estará presente na confirmação de me-

didas junto a fornecedores e a equipe

de trabalho, impossibilitando falha

na execução, o que é muito comum

acontecer em situações adversas.

Em resumo, designer de interior é o

profissional que interfere diretamen-

te na melhoria da qualidade de vida

das pessoas por meio da criação e

execução de projetos que assegurem

conforto com qualidade, estética e

segurança, em ambientes privados e

públicos. Solicite um designer de in-

teriores e usufrua do conforto de seu

espaço, sem perder a paciência!

Designer de interioresPor que contratar?

Claudia DiasDesigner de interiores

ABD – 7834 | Polo - 2423

Av. Queirós filho, 424 - Vila América - Santo André - SP

[email protected]

Tel.:(11)4458-2130

Page 37: Revista Linha Fina

Rosa’s Churrascaria Endereço: Rua Natal, 285

Silveira – Santo André - SPTel.: (11) 4972-1699

Churrascaria BoiadeiroEndereço: Avenida Piraporinha, 100

Vila Nogueira – Diadema - SPTel.: (11) 4075-2248

Cantina e Restaurante La Dolce VitaEndereço: Avenida Capitão João, 1548

Matriz – Mauá - SPTel.: (11) 4555-0954

Canoa Quebra Bar e PizzariaEndereço: Rua Miguel Prisco, 240

Centro - Ribeirão Pires – SPTel.: (11) 4828-2083 / 4828-6745

Consulado da CarneEndereço: Rua Miguel Prisco, 222

Centro – Ribeirão Pires – SPTel.: (11) 4825-9175

Page 38: Revista Linha Fina

Moda e Comportamento

Há poucos dias da primavera, as temáticas mais recorrentes até então

surgem exaltando as estampas coloridas, tons fortes, conceito de

cintura alta e tecidos mais sofisticados em planos rústicos; são os

vestidos estampados, saias e shorts altos, macacões e camisas, as peças-

chave que chegam em destaque para a Primavera- Verão.

Os acessórios, ecologicamente corretos, também vieram para

valorizar o artesanal com uma estética de jóias finas.

Primavera-Verão 2011Primavera-Verão 2011

Vestido Liganette Surreal estampado

Anel ecológico Arthur LewisProdução: Juliana Sato

Fotografia: Pedro Ladeira

Page 39: Revista Linha Fina

Primavera-Verão 2011Primavera-Verão 2011

Macaquinho tafetá Viki

Colar ecológico Arthur Lewis

Page 40: Revista Linha Fina

Macacão com top Viscolycra Anjo Rosa

Vestido Le Kinthè com estampa cobra

Anel ecológico Arthur Lewis

Colar em alumínio de latinha Arthur Lewis

Bolsa estampada com detalhes em couro Guess

Bolsa de couro Guess

Page 41: Revista Linha Fina

41LinhaFina

Vestido Kaftan estampado bordado Elizabeth Marques

Anel ecológico Arthur Lewis

Page 42: Revista Linha Fina

Camisa jabour D’Enega

Shorts jeans Kro Kis cintura alta

Bolsa de couro Guess

Anel ecológico Arthur Lewis

Colar ecológico árvore Arthur Lewis

Colar ecológico cruz Arthur Lewis

Page 43: Revista Linha Fina

Artigo

Produção: Juliana Sato

Fotografia: Pedro Ladeira

Loja SurrealTel.: (11) 4437-1907

Maquiagem e cabelo:Érica A.V. Niyashiro Lopes

Modelos:

Margareth dos Santos MouraAndressa RoederGuilherme Nakata

Apoio:

CABELEIREIROS

CABELEIREIROS

EditorialPrimavera-Verão 2011

Page 44: Revista Linha Fina

44 LinhaFina

Sustentabilidade

Fotodramalgumas pessoas veem a foto-grafia P&B (preto e branco) como uma imagem triste pelo

fato da ausência de cores vivas.

Ao usar esse tipo de imagem, o artista busca retratar com mais drama e ênfase o tema da foto trabalhada, passando expressão ao retrato com os traços pretos que parecem transmitir a ideia de sentimento a quem olha.

As primeiras experiências com a fotograf ia eram feitas em tons acinzentados (P&B). Mas, com a evolução do filme, a fotografia veio se modernizando e trazendo novos meios de exibição, além de cores e equipamentos digitais que facilitam a composição fotográfica.

Grandes art istas P&B devem ser lembrados. Um exemplo é Sebastião Salgado, formado em Economia pela Universidade de São Paulo (USP), que trocou a economia pela fotografia após viajar para a África levando emprestada a câmera fotográfica de sua mulher, e dedicou sua carreira a fazer crônicas sobre a vida das pessoas excluídas.

Fotos jornalísticas também costumam ser P&B e alguns fotógrafos mais ou-sados aderem a esse conceito para passar uma visão mais artística sobre a fotografia. Eu busco passar o drama com esse tipo de imagem, transmi-tindo um sentimento a mais na foto, como o esforço mostrado abaixo de uma orquestra fazendo uma apresen-tação no Teatro Municipal de Ribeirão Pires. O branco parece surgir do fundo

negro transmitindo o amor que os músicos sentem ao tocar seus instru-mentos.

Na história da fotografia vemos que o P&B permanece vivo até na era da fotografia digital, mostrando sua importância não somente pelo fato de ser clássico ou agradar esteticamente, mas sim pela sua verdadeira identi-dade “fotodrama”.

Citando Sebastião Salgado: “Acre-dito que uma pessoa comum pode ajudar muito, não apenas doando bens materiais, mas participando, sendo parte das trocas de ideias, estando realmente preocupada sobre o que está acontecendo no mundo”.

Orquestra sinfônica de Ribeirao Pires

por Pedro Ladeira

flickr.com/photos/fotopedroladeirablog: pedroladeira.blogspot.com

Page 45: Revista Linha Fina

45LinhaFina

Sustentabilidade

sempre tiveram o objetivo do lucro no maior tempo possível, agravando o desmatamento e a falta de compromisso com a conservação.

O Brasil possui uma legislação rígida quando se trata de proteção ao meio e sua sustentabilidade. Para a região, contamos com a Lei 13.579, de 13 de julho de 2009, a chamada Lei da Billings. Ela define a área de Proteção e Re-cuperação dos Mananciais da Bacia Hidrográfica do Reservatório Billings e descentraliza parte dos licenciamentos ambientais, que foram atualmente realizados pelos municípios, através das Secretarias do Meio ambiente.

Há 15 anos, os abnegados ambientalistas, que se dedicaram a causa da floresta, eram vistos como excêntricos. Hoje, fica claro que sem essa dedicação não teríamos exemplos de que a concomi-tância da convivência com a mata e o uso sustentável é possível.(Zimmermann – 2002).

Atualmente temos duas vertentes da sociedade: uma é consequente da eco-nomia que requer resultados imediatos, destruindo a floresta cada vez mais rápido. A outra vertente é a conscienti-zação da população que vê a necessidade de preservação, obviamente resultante

da percepção de realidade global e importância do meio ambiente para todos os cidadãos.

Informação e conscientização da socie-dade. Recuperação de áreas degradadas, manutenção de áreas verdes em terrenos a serem edificados, realizar seleção do lixo doméstico e industrial, proteger os mananciais através de matas ciliares e saneamento básico com coleta, tra-tamento de esgoto, construção de uma política de desenvolvimento sustentável, proteção da fauna, manutenção de corredores ecológicos, diminuição da emissão de carbono na atmosfera, educação ambiental obrigatória nas escolas. Tudo isso contribuiu decisiva-mente para a proteção da fauna e flora, melhorando a qualidade de vida da população atual e garantindo o futuro do Planeta.

rivilegiadas, as cidades do ABC abrigam remanescentes do segundo ecossistema mais

ameaçado de extinção do mundo, a Mata Atlântica, perdendo apenas para as quase extintas florestas da ilha de Madagascar, na costa da África (Schäffer & Pronochnow – 2002).

Atualmente, restam apenas 7,84% de mata original, exigindo decisões e medidas urgentes da sociedade em geral para controlar a situação. Os remanescentes da Mata Atlântica mantêm nascentes e córregos, con-trolando o fluxo dos mananciais que abastecem as cidades, regulan-do o clima, a temperatura, umidade do ar e as chuvas, protegendo as en-costas e morros. Além de oferecer fertilidade ao solo e abrigar mais de 20 mil espécies de plantas, das quais 50% são endêmicas (não existe em nenhum outro lugar), os remanes-centes também abrigam 1,6 milhão de espécies de animais, incluindo mamíferos, aves, insetos e anfíbios.

Historicamente a população não se preocupou com a conservação do meio e com a destruição da floresta, visto que a agropecuária, madeirei-ras, empresas e o setor imobiliário Leonice Moura – Bióloga

Sócia Proprietária da DAMATA – Asses-soria Ambiental Educacional e Empre-endimentos.

Alerta ambiental no ABC

por Leonice Moura

A recuperação do meio ambiente na região é viável e urgente

Foto: Divulgação

Page 46: Revista Linha Fina

46 LinhaFina

Negócios

iferente do que se pode

imaginar, no setor imo-

biliário a trajetória de um

empreendimento de sucesso não

conta apenas com uma maré de

sorte para acontecer, mas sim com

a dedicação do empresário e de sua

audácia para alçar novos voos. Tais

fatores representam a visão de em-

preendedores que conseguiram se

posicionar no competitivo mercado

imobiliário e, além disso, se desta-

car como uma empresa notável.

Assim também é a história do Grupo

Viana. Situado em São Caetano do

Sul, na região do Grande ABC, nas-

ceu há aproximadamente 30 anos

do sonho do empresário Aparecido

Viana. Aos 25 anos, o jovem corre-

tor percebeu o potencial da região

do Grande ABC para o mercado

imobiliário e decidiu abrir o pró-

prio negócio, a Aparecido Viana

Imóveis. Hoje, o Grupo Viana é for-

mado também pela Viana Negócios

Imobiliários, divisão voltada para a

comercialização e planejamento de

novos empreendimentos e se tor-

nou referência no setor.

De origem humilde, Aparecido Via-

na abraçou todas as oportunidades

que teve para ingressar no mercado

de trabalho. Aos 11 anos, sua mãe

o matriculou em um curso de dati-

lografia, que foi fundamental para

sua formação profissional. Traba-

lhou na roça como boia-fria, como

ajudante de marceneiro e chegou ao

ABC com 15 anos. Destacou-se em

todos os cargos que ocupou e logo

foi convidado a trabalhar no setor

imobiliário, aprendeu prospecção de

clientes, atendimento diferenciado

e tratamento exclusivo para fechar

um negócio. Assim, conquistou fiéis

amigos e parceiros. Quando questio-

nado sobre o segredo para o sucesso,

a resposta é simples: fazer o trabalho

com muita dedicação e amor.

Com uma visão de negócios a frente

de seu tempo, Aparecido também se

destaca por ter sido um dos princi-

pais fomentadores das mudanças na

infraestrutura residencial e comer-

cial da região, batalhando, inclusive,

para mudar a Lei de Zoneamento

municipal e viabilizar a verticali-

zação da Avenida Goiás. “A cidade

precisa oferecer prédios com alta

tecnologia para abrigar centros ad-

ministrativos de grandes empresas.

Por ser um município que dispõe de

poucas áreas, o seu crescimento só é

possível por meio da verticalização”,

defende.

Um grande diferencial no trabalho

do empresário é a atenção que dedi-

ca para conhecer de perto os sonhos

de cada um e, consequentemente,

compreender as necessidades de

seus clientes. Outra particularidade

é não ser um workaholic e reservar

a mesma atenção que dá à sua vida

profissional para sua vida pessoal.

Aparecido faz questão de manter os

hobbies em seu tempo livre, entre

eles praticar esportes, cavalgar, pas-

sear com a família e estar sempre em

contato com os amigos. “Considero

essencial fazer o que gosto no meu

tempo livre. Acredito que isso é fun-

damental para qualquer pessoa de

negócios, pois não vivemos só para

trabalhar”, brinca.

Mistura de audácia e empreendedorismoque resultou em sucesso

Realizando sonhos há cerca de 30 anos, o Grupo Viana tornou-se uma potência do segmento imobiliário no Grande ABC

por Catherine Rocha

Page 47: Revista Linha Fina

47LinhaFina 47LinhaFina

Polo Design Show 2010Neste ano, o Grupo Viana foi o pa-

trocinador máster do Polo Design

Show. Esta empreitada objetivou

dar força a um importante trabalho

que vem sendo desenvolvido no

ABC. “Contratamos profissionais

de ponta para atuarem conosco no

Polo justamente para dimensionar a

qualidade dos produtos e serviços

que a nossa região oferece”, conta

Aparecido.

Dentre os profissionais requisita-

dos, está a arquiteta, decoradora e

design de interiores, Sandra Monte-

ro. O projeto do ambiente do Gru-

po Viana no evento foi desenvolvi-

do e assinado por ela, transpondo

as principais marcas da empresa.

“Minha intenção foi deixar o es-

paço no Polo Design Show com o

mesmo conceito da Aparecido Via-

na Imóveis, sem atribuir ao local

características de um showroom ou

de um salão de vendas”, ressalta a

profissional.

Prova disso foi a preocupação da

arquiteta em levar itens com concei-

tos modernos e tecnológicos ao am-

biente, padrões que o empresário faz

questão de aplicar por na sua empresa.

NegóciosO Grupo Viana é considerado refe-

rência em planejamento de novos em-

preendimentos, com know-how nos

segmentos comercial e residencial,

pesquisa de mercado e desenvolvi-

mento de produtos, planejamento

estratégico e de marketing. Desde

2006, os negócios ganharam nova

estrutura física para interligar depar-

tamentos e agilizar o atendimento,

fortificando, assim, a visão adotada

pelo empresário.

A experiência do empresário foi

fator fundamental para a Aparecido

Viana Imóveis tornar-se uma

empresa sólida, tradicional e de

credibilidade nesses quase 30 anos

de trajetória. Graças a seu espírito

arrojado, os negócios não ficaram

restritos às intermediações imobi-

liárias e se expandiram para o

planejamento de novas empreitadas.

Recentemente, a empresa teve parte

da direção renovada com a entrada dos

seus filhos no negócio. Denise Viana,

por exemplo, é filha do empresário

e levou sangue novo à empresa.

“Estou extremamente feliz com o

envolvimento dos meus filhos nos

negócios. Eles acompanharam de

perto tudo o que batalhei ao longo

desses anos e se prepararam mui-

to para assumir a dianteira com

postura e seriedade”, conta o pai

orgulhoso.

Arquiteta Sandra Montero, Aparecido Viana e sua filha Denise Viana

Page 48: Revista Linha Fina

48 LinhaFina

Click

Coquetel LançamentoRevista Linha fina

0102

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11

12

Coquetel LançamentoRevista Linha fina

01-Bruno Polonio, Leonice Moura, Juliana Sato e Magali Rocha; 02- Banda Volpe; 03-Rosemar S. Santos e André H. Matta; 04-Nilson, Wagner Alves, Renata, Juliana e Márcia; 05-Silvana Silvestre e Thiago Paulino; 06-Murilo Maurício; 07-Eduardo Bispo Dias e Antonio Feijó; 08-Lilian Alves; 09-Juliana

Bontorim (Mestre de Cerimônias), Mônica Marques, Pedro Ladeira, Juliana Dias, Gislene Oliveira; 10-

Sandra De Lello, Osmair Giovedi, Waldemar De Lello Júnior; 11- Talita Guilhermon, Flávia Mahtuk, Carlos Moreno(Agência V20); 12- Bianca, Carol, Mayara, Mariah, Lilian e Caroline; 13- Gustavo Santineli, Talita

Torres e Raíssa Amaral;

13

Page 49: Revista Linha Fina

49LinhaFina

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01-Wanderley Monteiro, Wagner Alves, AntonioFeijó, João Melo e Marcelo Ferreira;02- Wagner e William Vieira;03-Painel “7 cidades”;04-Denise Monteiro, Edilaine Alves`, Fátima e Francisco Alonso Zonzine;05-Charles O. Matsuguma e Rita Santos da M.Bigucci;06-Edilaine, Karim e sua mãe Marlene;07-Presidente do Clube Atlético Aramaçan Alcides Galante, Adolfo Gusman, José Quintino;08-Nancy Rodrigues, Mauro Lemes e Alexandre benedicto;09-José Luiz, Marco Antonio Tollotti, Ana Tomazoni, Elizete Sampaio Camorin, Nilton Camorin filho; 10- Danusia Cristina e sua filha Agda Maria;11- Fernando Rodrigues Filial Citroën Montparnassi, 12- Lucas Ocampo Striani e Marcos Ferreira Neto;13- Humberto Di Cicco, Margarete Suzano;

Page 50: Revista Linha Fina

LinhaFina50

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14

01- Ricardo Costa;02- Alessandra Castilho e Sérgio Pereira de Carvalho;03- Família Ferreira;04- Dr. Vânia;05- José Luiz, Selma Cobra e Ênio Bonini;06- Banda Volpe;07- Baby, Cátia Camargo, Taís, Nilda, Gabriela Borellos;08- Eduardo BOSS;09- Ramis Sayan Júnior, Ramis Sayan, Cláudia Maria D’Annofolo;10- Roberto Belmonte Júnior e sua filha: Agda Maria;11- Selma Cobra e Karim;12- Eduardo Lima Marins e seu filho: Eduardo Henrique;13- José Sinésio Correia, diretor da ACISA em companhia de Luzia Rodrigues de Souza;14- Leride Lomonico e Thayz Bonizzoni;15- Ana Beatriz Polonio, Heloísa Polonio e Sandro Correa;

15

Page 51: Revista Linha Fina

51LinhaFina

6º Festival do Chocolate de Ribeirão Pires01 02 03

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Page 52: Revista Linha Fina

52 LinhaFina

Click

6º Festival do Chocolate de Ribeirão Pires

01-Lucas e Luan e a princesa do Chocolate, Nathália Ventura Thomaz; 02- Show Lucas e Luan; 03-Fabinho, vereador Banha, vereador Gerson, vereadora Diva, vereador Jose Nilson e filhos; 04-Show Roger&Rogério; 05/06-Show Marcos e Belucci; 07-Gerardo Salter e

esposa; 08-Lilian e Gustavo; 09-Roger, Nathália Ventura Thomaz e Rogério; 10-Gabriela e Ana Lajarin; 11- Raphael Volpi e esposa; 12- Show Claudia Leite; 14-Banda Siderais; 15- Show Capital Inicial; 16-Jammil e Uma Noites; 17-Capital Inicial e Princesa do Chocolate;

18- Rogério Flausino e Princesa do Chocolate; 19-20-Show Jota Quest; 21-Show João Netto e Frederico; 22- Banda Gullivera; 23- Maria Cecília & Rodolfo; 24- Fernando&Sorocaba;

18 Festa Italiana de São Caetano01-Músicas típicas alegraram

a Festa Italiana; 02- O trabalho é incessante dentro das barracas da Festa Italiana; 03-Prefeito Auricchio e a primeira-dama Denise Auricchio ao lado dos voluntários da barraca do Fundo Social; 04-O trabalho é incessante dentro das barracas da

Festa Italiana;

18 Festa Italiana de São Caetano

Fotos: Eric Romero/PMSCS

01 02 03

18

04

1920

21 22

23 24

Page 53: Revista Linha Fina

53LinhaFina

Cultura

TOP 3DivãDireção: José Alvarenga Jr.

O filme lançado em Abril de 2009, conta a história de Mercedes (Lilian Cabral), uma mulher de

40 anos que vive os desafios e as reviravoltas do dia a dia em uma sociedade contemporânea. Mesmo

sem saber o porquê, a personagem procura um psicólogo e a partir daí, mudanças começam a

acontecer em sua vida.

A melhor amiga de Mercedes, Mônica (Alexandra Richter), está sempre por dentro de todos os

acontecimentos, assistindo de perto as transformações e as novidades que começam a acontecer

com a personagem.

As conversas de Mercedes com o analista e com a Mônica dão um novo rumo para sua vida, que a prin-

cipio era estável e sem preocupações, mas, na verdade, era só o começo de uma grande transformação.

A Mulher InvisívelDireção: Cláudio Torres

Pedro (Selton Mello) é um romântico incurável e após sofrer uma desilusão amorosa, ele se apaixona

pela bela e dedicada vizinha, Amanda (Luana Piovani). O melhor amigo, Carlos (Vladimir Brichita), o

desencoraja de viver um relacionamento com uma mulher que ninguém conhece. Pedro fica intrigado

e começa a investigar a misteriosa namorada, até descobrir seu único defeito: ela é invisível.

Meu nome não é JohnnyDireção: Mauro Lima

Baseado em uma história real o filme retrata a história de João Guilher-

me Estrella (Selton Mello), um típico jovem da classe média. Inteligente e

simpático, é adorado pelos pais e popular entre os amigos. Abusando do

espírito aventureiro e boêmio, torna-se rei do tráfico de drogas da zona sul

do Rio de Janeiro. Investigado pela polícia, é preso e seu nome chega às

capas dos jornais.

Filmes Nacionais

Foto: Divulgação

Foto: Divulgação

Foto: Divulgação

Page 54: Revista Linha Fina

“O sashimi e o shogayaki de avestruz são pratos exóticos, mas muito saborosos”

Gastronomia

Page 55: Revista Linha Fina

À modaOriental

audável e colorida, a

culinária tradicional ja-

ponesa é constituída, prin-

cipalmente, pelo arroz branco.

Peixe, carne e legumes são con-

siderados acompanhamentos, que

equilibram a dieta oriental.

As refeições são nomeadas de

acordo com o número de acom-

panhamentos que vêm junto do

arroz e da sopa.

O chef de cozinha japonesa do

restaurante Nakato, em São

Caetano, Miguel Cirilo, conta

que uma das iguarias mais inu-

sitadas que existem no cardápio

oriental é a carne de avestruz

que, como a maioria das receitas,

é servida crua. “O sashimi e o

shogayaki de avestruz são pratos

exóticos, mas muito saborosos.

Ele é levemente passado em uma

chapa, mas não é frito e nem

grelhado, porque ele é servido

cru”, explica.

A visão japonesa de uma refeição

é refletida na organização dos

livros de culinária japoneses. Os

capítulos são sempre ordenados

de acordo com os métodos culi-

nários: alimentos fritos, cozidos

e grelhados, por exemplo, e não

de acordo com os ingredientes

em particular, como galinha ou

carne, conforme são nos livros

ocidentais.

O estudante, Marcelo Paleari

Martins, aprecia a culinária orien-

tal há cinco anos e conta que a

variedade dos pratos despertou

a vontade de experimentar. “A

organização dos alimentos e o

colorido das refeições chamou a

minha atenção. Meu prato favo-

rito é sashimi de salmão, que eu

não dispenso por nada”, brinca.

SaúdeAs preparações levam pouca ou

nenhuma gordura saturada, tor-

nando os pratos mais leves. Os

alimentos crus preservam 100%

dos nutrientes e, além disso, são

ricos em substâncias importantes

para preservar a saúde, como o

ômega 3 do salmão, que previne

contra doenças cardiovasculares,

ou o lentinan dos cogumelos, que

reforça o sistema imunológico.

55LinhaFina

da Redação

Page 56: Revista Linha Fina

Gastronomia

56 LinhaFina

Guia Gastronômico

Akaza Sushi De terça à domingo das 11h30 às 15h e das 19h às 23h30. 104 lugares. Avenida Goiás, 953 – SCS.Tel.: 4224--3362 e 4228-2544www.akazasushi.com.br

Carnes

Consulado da Carne De terça à sábado das 18h ao último cliente; domingo das 10h ao último cliente. 150 lugares. Rua Miguel Prisco, 222 – Ribeirão Pires.Tel.: 4825-9175

Restaurante Florestal De domingo a quinta das 9h às 22h; sexta a sábado das 9h às 14h. 2.500 lugares. Avenida Mar ia Serv id eiDemarchi,2998– SBC. Tel.: 2823-0222www.restauranteflorestal.com.br/

Italiano

Família Rossi De terça à sexta das 11h30 às 15h; sábado e domingo das 11h30 às 15h. 90 lugares.Rua Herculano de Freitas, 323, S. Caetano do Sul. Tel.: 4224-4133

Cantina La Dolce Vita Almoço de segunda à sábado das 11h às 15h. Pizzaria de sexta e sábado das 19h às 1h. Avenida Capitão João, 1514 - MauáTel.: 4555- 0954

Cantina Fratelli D’Italia De terça à domingo das 12h às 15h; 80 lugares. Rua Dr. Fláquer, 515, SBC. Tel.: 4330-2997

Tarantella De terça à domingo à partir da 17h; Av Fortuna 94, fundos - Centro - Ribeirão Pires.Tel.: 4824-4343

MONTINI Av. Dr. Rudge Ramos, 293, Rudge Ramos, São Bernardo. Tel. 4368 2333. Horário de funcio-namento: de domingo a quinta-feira, das 17h30 à 0h, sexta-feira e sábado, das 17h30 às 2h

NakatoDe segunda à sexta das 11h30 às 15h e das 18h às 23h; sábado e domingo das 12h às 0h. 130 lugares. Rua Martins Francisco, 135 - SCS.Tel: 4221-9660 e 4224-6119www.nakato.com.br

Orientais Pizzaria

Di Roma De terça à domingo das 17h30 às 23h30; sábado das 17h às 0h. 300 luga-res. Avenida Francisco Monteiro, 924 – Ribeirão Pires.Tel.: 4828--3939

San MarcoEndereço: Rua das Bandeiras, 271Bairro: JardimCidade: Santo AndréTelefone: 4990-7900Lugares: 350Horário: 18h/0h (sex. e sáb. até 1h)www.sanmarcopizzaria.com.br/

Murá

Av. Portugal 1208 - Bela Vista - Santo André - SPFone deliver y: 2379- 5401

90 lugares, 5 ambientes com músicaSegunda à sexta 12 às 0h

Sábado, domingo e feriado das 13 às 0h Festival à vontade

http://www.murasushi.com.br

Empório JardimRua das Figueiras, 958Bairro: JardimCidade: Santo AndréCEP: 09210300Telefone: 4432-1717Horário: 11h/21h (dom. até 14h)

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Aqui EsquentaBar do Vaca

De sexta à domingo, das 19h às 01h; Rua Padre Simoni, 138, Ribeirão Pires.Tel.: 4825-2163

Pimenta Bar e Restaurante De segunda à sexta, à partir das 17h, sábado e domingo a partir das 12h; Av. Índico, 955, SBC.Tel.: 4330-1444

Água Doce CachaçariaR. das Figueiras, 634, Bairro Jardim, Santo André. Tel.: 4436-6154. Horário de funciona-mento: todos os dias a partir das 18h. Acei-ta todos os cartões de crédito e débito; acei-ta ticket refeição. Pos-sui serviço de valet (R$10,00).www.aguadoce.com.br

Bar do Jabá I- II De segunda à sábado das 8h às 23h; domingo das 8h às 18h. 100 lu-gares. I: Avenida Barão de Mauá, 2450 – Mauá. Tel.: 4511-1914. II: Rua Bolívia, 118 – Mauá. Tel.: 4545-0050

Variados

Canoa Quebrada De segunda à domingo das 12h às 14h. Avenida Miguel Prisco, 240 – Ribeirão Pires.Tel.: 4827-6745

Peixes e Frutos do Mar

7 Mares De segunda à domingo das 11h30 ao último cliente. 300 lugares. Estrada das Lágrimas, 1816 – SCS. Tel.: 4238-4622

Padarias

Nova Vitória Régia II Jardim De segunda à sábado das 6h às 23h; Avenida Pe. Manoel da Nóbrega, 540 – S. André. Tel.: 4436-1759 e 4436--3343.www.padaria-vitoriaregia2.com.br

Brasileira Todos os dias, das 6h40 às 22h20 Rua Santo André, 232, Santo André.Tel.: 3757-2277www.padariabrasileira.com.br

Docerias

Cacau Show De segunda à sábado e feriados das 10h às 22h; Rua Coronel Fernando Prestes, 25 – S. André. Tel.: 4436-6438 www.cacaushow.com.br

Bariloche De terça à sábado das 9h às 20h30; domingo das 9h às 19h. Av. Kennedy, 170, SBC.Tel.: 4125-3055www.barilochenet.com.br

Café

Fran’s Café De segunda à segunda, aberto 24 horas; Rua das Figueiras, 181,S. André.Tel.: 4438-9603

Doce Recanto Doceria e CafeteriaAv. Dr. Rudge Ramos, 294, Rudge Ramos, São Bernardo do Campo. Tel.: 4177- 5708. de segunda à sexta-feira, das 9h às 19h30; aos sábados, das 9h às 13h.

Bares

Figueiras De segunda à sexta, à partir das 17h, sábado e domingo à partir das 12h; Rua das Figueiras, 835, S. André.Tel.: 4509-1245www.barfigueiras.com.br

A La MinuteAv Lino Jardim 267 - Vila BastosSanto André, SPCEP: 09041-030(11) 4427-9090

Bella VitóriaRua Tuiuti, 39Bela VistaSanto AndréTelefone: 4432-0748Lugares: 420Horário: 6h30/3h

Padaria PortugalAvenida Portugal, 894Jardim Bela VistaSanto AndréTelefone: 4990--3643Lugares: 160Horário: 24hhttp://www.padariaportugal.com.br/

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Você Sabia?

Você sabia que a Ecovias tem o projeto Ecoviver?O projeto Ecoviver é um trabalho de responsabilidade social criado em 2006 para atender crianças e adolescentes de escolas públicas, situadas ao longo das rodovias atendidas pela Ecovias. O Ecoviver é administrado por grupos que estão em São Paulo, Rio Grande do Sul e Paraná.

O objetivo é mostrar a importância dos “três R” - reduzir, reutilizar e reciclar. O primeiro “R” tem um grande significado, pois estimula o consumo consciente.

A busca do projeto é sensibilizar as pessoas na criação de um mundo melhor e estimular alunos e professores a ver nos resíduos novos materiais.

Desde a criação, o projeto beneficiou mais de 124 mil alunos e mais de 2.500 professores nos três estados.

Localizado em uma área de proteção e recuperação de mananciais, o Parque do Pedroso, em Santo André, é um dos locais mais ricos em fauna e flora no Grande ABC. O local se tornou cenário de pre-servação ambiental e destino ecoturístico na região.

O parque possui uma vegetação típica da Mata Atlântica, com a presença de diversas espécies de plantas. Apesar dos cuidados, dois tipos de plantas, a “escada de macaco” (Cipó) e a “samambaiaçu”, popularmente conhecida como xaxim, cuja extração está proibida em todo o Brasil, estão ameaçadas de extinção.

Segundo a assessoria de imprensa do Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André (SEMASA), que administra o Parque do Pedroso, o espaço abriga espécies de animais que são protegidos por lei. “O local possui jararacas, saguis, preguiças, gaviões ‘pega-macaco’ e pombo, que também são espécies ameaçadas de extinção segundo a lista do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recur-sos Naturais Renováveis (IBAMA)”, explica.

Recentemente reformado, o parque tem o intuito de ser referência na promoção da educação ambiental da região.

O espaço possibilita um contato pleno com a maior reserva florestal de mata atlântica do ABC, cultivan-do a biodiversidade da região e proporcionando um passeio agradável aos frequentadores.

Você sabia que o Parque do Pedroso reúne espécies ameaçadas de extinção?

Curiosidades

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