revista kzuka agosto 2013

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138 AGOSTO/2013 A liberdade Por que precisamos lutar para uma rede livre? youPix Webcelebridades, Rafinha Bastos e diversão Facebook O império de Zuckerberg está perdendo a graça? INTERNET \O/

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Page 1: Revista Kzuka Agosto 2013

Nº138AGOSTO/2013

A liberdadePor que precisamos lutar para uma rede livre?

youPixWebcelebridades, Rafi nha Bastos e diversão

FacebookO império de Zuckerberg está perdendo a graça?

INTERNET \O/

Page 2: Revista Kzuka Agosto 2013

kzuka.com.br/revistars

KZUKA #138Quer ler esta e todas as edi-ções da Kzuka na internet?

facebook.com/kzukaofi cial

@kzuka

www.kzuka.com.br

PARTICIPE, SIGA, CURTA

PRA QUE SERVE O FACEBOOK?

BASTIDORES

Manter contato

Franklin [email protected]

Para todo mundo ser bonito, feliz e culto

Danielle TrettoAssist. [email protected]

Bater papo

Marina CiconetRepó[email protected]

Para a disseminação de videos incriveis

Paula MinozzoRepó[email protected]

Para postar fotos ‘diver’

Gustavo Gonç[email protected]

Manter contato com amigos que moram longe

Debora [email protected]

Deixar de fazer coisas úteis

Carina [email protected]

EDITORIAL

FALE [email protected]

BEIJO, OBAMAPra mim, a melhor piada em torno da histó-

ria de empresas como Apple, Facebook e Google disponibilizarem dados de seus usuários para o governo americano é aquela do “um beijo pro Obama, que nos lê em anexo”.

O quê? Você não se deu conta do tamanho do problema que é o governo de um país tendo acesso a tudo o que você faz na rede? Pois deveria dar uma pensada sobre isso.

Mas eu entendo perfeitamente que a gente, hoje em dia, não entenda o signifi cado da palavra

“privacidade”. Praticamente todo aplicativo que você baixa no celular diz “o app tal gostaria de ter acesso a sua localização” ou “a seus dados no Facebook” ou ainda “quer o direito de publicar por você”. Alguma vez você negou ou pensou duas vezes antes de dizer que sim? É, nem eu.

A internet é onde tudo está hoje em dia, das coisas sérias às divertidas. Por isso, eu convido você a dar especial atenção a três matérias: uma da Paula, sobre o real signifi cado de “internet livre”; a possível queda do Facebook que o Gustavo B. Rock descreve; e as maluquices do youPix, registra-das pela Renuska. Divirta-se :)

Alô, alô, graças a Deus! Essa edição tá demais, cheia de questionamentos sobre a Internet, como você viu na capa. Aqui do lado, uma foto da Renuska com a Inês Bra-sil, webcelebridade que passou pelo youPix deste ano. O evento foi todo divertidíssimo (veja nas páginas de matéria e em nota no Opinião) e teve a presença de todo mundo que fez barulho na internet brasileira este ano.

POR AQUI

FêCris Vasconcellos

Laura HickmannEstagiária [email protected]

Ver o Site dos Menes

FêCris [email protected]

KZUKA

| a

go

sto

20

13

DIREÇÃO GERAL Ariane Roquete

PRODUTOFêCris Vasconcellos

PLANEJAMENTO E MARKETINGBárbara Zarpelon

PRESIDENTE EMÉRITO

Jayme SirotskyFUNDADOR

Maurício Sirotsky Sobrinho (1925-1986)

GRUPO RBS

PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO E COMITÊ EDITORIALNelson Pacheco Sirotsky

DIRETORIA EXECUTIVA

PRESIDENTE EXECUTIVOEduardo Sirotsky Melzer

JORNAIS, RÁDIOS E DIGITALEduardo Magnus Smith

TELEVISÃOAntônio Augusto Pinent Tigre

JORNALISMOMarcelo Rech

JURÍDICO E RELAÇÕES GOVERNAMENTAISAlexandre Kruel Jobim

FINANÇASClaudio Toigo Filho

GESTÃO E PESSOASDeli Matsuo

ESTRATÉGIA E DESENVOLVIMENTODE NEGÓCIOSLuciana Antonini Ribeiro

NEGÓCIOS DIGITAIS - E.BRICKSFabio Bruggioni

UNIDADE DE EDUCAÇÃOMariano de Beer

DIRETORA DE REDAÇÃO ZH E JORNAIS RSMarta Gleich

COMERCIAL

EXECUTIVOS RSRicardo Machado

OPECCarla Rodrigues da Silva

RIO GRANDE DO SUL:(51) 3218-7221

Pra nada pq não é feito de papel

Gustavo B.RockRepó[email protected]

Pra stalkear o Zach Braff

Renuska CelidônioRepó[email protected]

Terminar com a vida social das pessoas

[email protected]

@kzuka

Bariloche POR AI

Leonardo Berger no Circuito Chico

Fo

to A

nd

ress

a B

arr

os,

esp

ecia

l

Sara Ventorini curtindo o dia de neve em Piedras Blancas

EMFÉRI

AS

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kzuka.com.br/revistars

KZUKA #138Quer ler esta e todas as edi-ções da Kzuka na internet?

facebook.com/kzukaofi cial

@kzuka

www.kzuka.com.br

PARTICIPE, SIGA, CURTA

PRA QUE SERVE O FACEBOOK?

BASTIDORES

Manter contato

Franklin [email protected]

Para todo mundo ser bonito, feliz e culto

Danielle TrettoAssist. [email protected]

Bater papo

Marina CiconetRepó[email protected]

Para a disseminação de videos incriveis

Paula MinozzoRepó[email protected]

Para postar fotos ‘diver’

Gustavo Gonç[email protected]

Manter contato com amigos que moram longe

Debora [email protected]

Deixar de fazer coisas úteis

Carina [email protected]

EDITORIAL

FALE [email protected]

BEIJO, OBAMAPra mim, a melhor piada em torno da histó-

ria de empresas como Apple, Facebook e Google disponibilizarem dados de seus usuários para o governo americano é aquela do “um beijo pro Obama, que nos lê em anexo”.

O quê? Você não se deu conta do tamanho do problema que é o governo de um país tendo acesso a tudo o que você faz na rede? Pois deveria dar uma pensada sobre isso.

Mas eu entendo perfeitamente que a gente, hoje em dia, não entenda o signifi cado da palavra

“privacidade”. Praticamente todo aplicativo que você baixa no celular diz “o app tal gostaria de ter acesso a sua localização” ou “a seus dados no Facebook” ou ainda “quer o direito de publicar por você”. Alguma vez você negou ou pensou duas vezes antes de dizer que sim? É, nem eu.

A internet é onde tudo está hoje em dia, das coisas sérias às divertidas. Por isso, eu convido você a dar especial atenção a três matérias: uma da Paula, sobre o real signifi cado de “internet livre”; a possível queda do Facebook que o Gustavo B. Rock descreve; e as maluquices do youPix, registra-das pela Renuska. Divirta-se :)

Alô, alô, graças a Deus! Essa edição tá demais, cheia de questionamentos sobre a Internet, como você viu na capa. Aqui do lado, uma foto da Renuska com a Inês Bra-sil, webcelebridade que passou pelo youPix deste ano. O evento foi todo divertidíssimo (veja nas páginas de matéria e em nota no Opinião) e teve a presença de todo mundo que fez barulho na internet brasileira este ano.

POR AQUI

FêCris Vasconcellos

Laura HickmannEstagiária [email protected]

Ver o Site dos Menes

FêCris [email protected]

KZUKA

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13

DIREÇÃO GERAL Ariane Roquete

PRODUTOFêCris Vasconcellos

PLANEJAMENTO E MARKETINGBárbara Zarpelon

PRESIDENTE EMÉRITO

Jayme SirotskyFUNDADOR

Maurício Sirotsky Sobrinho (1925-1986)

GRUPO RBS

PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO E COMITÊ EDITORIALNelson Pacheco Sirotsky

DIRETORIA EXECUTIVA

PRESIDENTE EXECUTIVOEduardo Sirotsky Melzer

JORNAIS, RÁDIOS E DIGITALEduardo Magnus Smith

TELEVISÃOAntônio Augusto Pinent Tigre

JORNALISMOMarcelo Rech

JURÍDICO E RELAÇÕES GOVERNAMENTAISAlexandre Kruel Jobim

FINANÇASClaudio Toigo Filho

GESTÃO E PESSOASDeli Matsuo

ESTRATÉGIA E DESENVOLVIMENTODE NEGÓCIOSLuciana Antonini Ribeiro

NEGÓCIOS DIGITAIS - E.BRICKSFabio Bruggioni

UNIDADE DE EDUCAÇÃOMariano de Beer

DIRETORA DE REDAÇÃO ZH E JORNAIS RSMarta Gleich

COMERCIAL

EXECUTIVOS RSRicardo Machado

OPECCarla Rodrigues da Silva

RIO GRANDE DO SUL:(51) 3218-7221

Pra nada pq não é feito de papel

Gustavo B.RockRepó[email protected]

Pra stalkear o Zach Braff

Renuska CelidônioRepó[email protected]

Terminar com a vida social das pessoas

[email protected]

@kzuka

Bariloche POR AI

Leonardo Berger no Circuito Chico

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Sara Ventorini curtindo o dia de neve em Piedras Blancas

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KZUKA OPINIÁO

UMA NOVA MILEYTexto: Renuska CelidonioFoto: Reprodução YoutubeMuita gente ainda deve associar a cantora Miley Cyrus à personagem mais famosa da carreira dela: a estrela adolescente Hannah Montana. Mas a guria não quer mais ser lem-brada só por isso. Em uma entrevista à re-vista Billboard americana ela chegou a dizer que se arrepende de tudo o que já gravou no passado (foram 3 álbuns lançados) e que se sente até irritada por não poder apagar as canções antigas que ainda rolam pela in-ternet. Super apóio essa imagem diferente e, de boa: muito melhor ver uma Miley diver-tida e livre, fazendo o que realmente gosta (como devia ser sempre com todo mundo).

LINDA, DIVA, PRESIDENTA: DILMA BOLADATexto: Renuska Celidonio | Foto: Reprodução TwitterOs protestos tomaram conta do Brasil, o povo foi para as ruas e, claro, o tema trans-bordou comentários pela internet. No meio de tantas críticas, opiniões e discussões, ainda teve gente que conseguiu (ou tentou) levar tudo numa boa. Para dar aquela “descontraída”, o perfi l “Dilma Bolada”, uma paródia da presidente do Brasil, não pa-rou um minuto. Se a Dilma “verdadeira” demorou um pouco para se manifestar, a “fake” falou o tempo todo. Sempre bem humorada, usando expressões como “Mais um dia difícil na vida da oposição” e comentando as suas aparições na TV com graça, tuitando frases do tipo “Euzinha divando no Jornal Nacional”, a brincadeira criada pelo carioca Jefer-son Monteiro serviu bem pra quem quis relaxar um pouco no meio desse turbilhão de informações que anda nos atropelando todo dia.

A Dilma Bolada, além de ter um site ofi cial (dilmabolada.com), tem perfi l no Facebook (/DilmaBolada) e conta no twitter (@diIlmabr – a letra ‘i’ maiúscula substituindo o L).

LINDA, DIVA, PRESIDENTA: LINDA, DIVA, PRESIDENTA:

E AGORA?Texto: Renuska Celidonio | Foto: ReproduçãoA morte do Cory Monteith, que fazia o per-sonagem Finn Hudson, não era uma coisa que eu esperava ter que lidar. Assisto a série desde o começo: acompa-nhei todo o drama da Rachel apaixonada pelo Finn, enquanto ele ainda namorava a Quinn. Lembro da alegria que senti quan-do o New Directions fi nalmente venceu o nationals e o quanto chorei no episódio da formatura da primeira turma. Qualquer fã de Glee comemorou o sucesso de Rachel em NYADA, mas se sentiu mal por ver o Finn ainda tentando se encontrar... e, claro, o que dizer do romance dos dois, que ul-trapassou as câmeras e foi para vida real? Pois é.É uma tristeza inexplicável: dói por termos perdido um ator que prometia muito. Dói por sabermos que Glee jamais será a mes-ma coisa sem um dos personagens mais sensacionais que Ryan Murphy já criou.

YOUPIX – A INTERNET SEM INTERNET?Texto e foto: Renuska CelidonioImaginem um festival que celebra a internet. Que leva blogueiros, webce-lebridades e autoridades do assunto para debater com o usuário tudo o que rola e rolou na rede nos últimos tempos. Legal, não é? Mas e se esse mesmo festival, que claramente quer estimular o mundo online, simples-mente não disponibilizar internet para a galera? O youPix foi divertidíssimo. Com um conteúdo muito proveitoso, o evento trouxe discussões pertinentes e vários bate-papos engraçados a ponto de nos fazer chorar de rir. Mas é complicado pensar que não ha-via wifi para quem estava lá. Como a gente ia compartilhar o que via? Não há 3G que aguente. Ainda mais para

quem estava trabalhando, como era meu caso e de várias outras pessoas. Por um momento, achei que era só eu que estava incomodada com isto. O 3G do meu celular é horrível, mesmo, e me irrito muito fácil quando ele não funciona. Mas, com o tempo, pude ver a insatisfação na cara de outras pes-soas, que também passaram horas dando refresh no Instagram, lutan-do apenas para postar uma mísera

foto. Admito que sofri.Falando em foto, esta que está aí foi

tirada no sábado, último dia do youpix. Alguém, que certamente também se irritou por não ter acesso à internet no local, fez essa piada dos 20 centavos. Poxa, youPix. Não é pelos 20 centa-vos. Nem pelas fi las gigantes pra con-seguir pegar só uma garrafa d’agua (que eu na verdade nem consegui pegar, pois o tempo nas fi las era tão grande, que me faria perder algumas palestras). Nem pela difi culdade para conseguir levar as 8/9h de evento só com a pipoca, que era distribuída nos stands, no meu estômago. É pela iro-nia de não ter internet no evento que defende a liberdade da rede, que tra-ta tão bem um bando de gente que é nascida e criada no mundo digital. Não vou mentir: amei o evento. Volta-ria sem pensar duas vezes. Mas, não posso deixar isso passar em branco.

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Page 5: Revista Kzuka Agosto 2013
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Rock n’roll, baby! Ruivíssima e toda linda de saia de caveiras rodada e jaqueta de couro (tem que ter!).

A bAndA PArAmore fez show em Por-to Alegre este mês. PArA celebrAr essAdAtA esPeciAl PArAos fãs de todAs AsidAdes, A gente Pre-PArou um editoriAlde modA lindão ins-PirAdo nA bAndA

texto mArinA ciconetfoto ricArdo lAge, esPeciAlarte cArinA Kern

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Rock n’roll, baby! Ruivíssima e toda linda de saia de caveiras rodada e jaqueta de couro (tem que ter!).

A bAndA PArAmore fez show em Por-to Alegre este mês. PArA celebrAr essAdAtA esPeciAl PArAos fãs de todAs AsidAdes, A gente Pre-PArou um editoriAlde modA lindão ins-PirAdo nA bAndA

texto mArinA ciconetfoto ricArdo lAge, esPeciAlarte cArinA Kern

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A combinação jeans, camiseta e camisa xadrez é sempre uma boa pedida para os meninos. E essa legging estampada combinada com tênis dourado dela? Um arraso! Só pra quem pode!

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O look dele prova que não precisa combinar toda a roupa pra ficar legal. Para as meni-nas, as leggings es-tão super em alta. Só cuidado com as estampas: elas po-dem aumentar seu tamanho.

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O look dele prova que não precisa combinar toda a roupa pra ficar legal. Para as meni-nas, as leggings es-tão super em alta. Só cuidado com as estampas: elas po-dem aumentar seu tamanho.

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FICHA TÉCNICAProdução: Débora TesslerFotografia: Ricardo LageStyling: Alex Hoff e Larissa PossebonModelos: André Marques, Bianca Queiroz e Gabriel Agostini (Premier Models Management)Make: Priscila Neto (Mirage zona sul)Hair: Vladi Fraga (Mirage zona sul)Marcas participantes: Pandorga, Lalov e acervo pessoalLocação: Urban Arts Porto Alegre

Gata garota: as t-shirts com estampas di-vertidas são sempre uma boa pedida com-binadas com legging e jeans. O colete mais compridinho alonga o corpo.

VEJA MAIS FOTOS DESSE

EDITORIAL DE MODA NO

CANAL A CARA DA MARINA NO KZUKA.COM.BR

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POP UPR

ep

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DICA DO CAPUDO

John Mayer é um cara que não para. Depois de ter anunciado turnê pelo Brasil no mês de Setembro, ele anda preparando os fãs para o próximo álbum, que já tem nome e data de lançamento. Paradise Valley, o sexto trabalho em estúdio do músico americano, chega às lojas no dia 20 de agosto.

Mayer sabe como agradar seu público: Para não matar ninguém de curiosidade, ele vem lançando através do seu Tumblr ofi cial algumas músi-cas que estarão no próximo CD.

As faixas Paper Doll, Wildfi re e On The Way Home já foram divulgadas e deixaram claro o rumo que o novo CD vai tomar. O lance vai seguir uma linha bem mais blues rock, um pouco diferente do trabalho anterior, Born and Raised, que beirava o country. Provavelmente o que vem por aí é um trabalho recheado daqueles solos de guitarra bem característicos, que só o John Mayer sabe fazer.

O NOVO BLUES DE JOHN

Rep

rod

ução

Faceb

oo

k

Falae, bandiloco, tudo na boa? Minha dica é pra quem curte música eletrônica e sabe que a galera de todo o mundo ta pagando pau pras produções brasileiras.

Algumas pessoas pensam que a dupla de DJS e produtores Felguk é da gringa, já que bombam demais por lá e tocam nos maiores festivais do mundo, mas os caras são brasucas e marcam presença tanto nos sets de outros DJS, quanto no beatport, maior site de venda de música eletrônica no mundo, com os sons sem-pre entre as tops.

Fel e Guk liberaram um special set do Slice & Dice, com algumas tracks desse que é o EP de trabalho, relembrando a apresentação que rolou na Tomorrowland desse ano, na Belgica. Muita gente pilha nesses sets pra curtir aquecendo pras baladas, então fi ca a dica. Outra novida-de é que, da parceria com as também re-ferências mundiais Dimitri Vegas & Like Mike + Tujamo, está surgindo outra mú-sica irada.

Pilhou no som dos cariocas? Acessa ht-tps://soundcloud.com/felguk

Page 11: Revista Kzuka Agosto 2013

POP UP

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DICA DO CAPUDO

John Mayer é um cara que não para. Depois de ter anunciado turnê pelo Brasil no mês de Setembro, ele anda preparando os fãs para o próximo álbum, que já tem nome e data de lançamento. Paradise Valley, o sexto trabalho em estúdio do músico americano, chega às lojas no dia 20 de agosto.

Mayer sabe como agradar seu público: Para não matar ninguém de curiosidade, ele vem lançando através do seu Tumblr ofi cial algumas músi-cas que estarão no próximo CD.

As faixas Paper Doll, Wildfi re e On The Way Home já foram divulgadas e deixaram claro o rumo que o novo CD vai tomar. O lance vai seguir uma linha bem mais blues rock, um pouco diferente do trabalho anterior, Born and Raised, que beirava o country. Provavelmente o que vem por aí é um trabalho recheado daqueles solos de guitarra bem característicos, que só o John Mayer sabe fazer.

O NOVO BLUES DE JOHN

Rep

rod

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Faceb

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Falae, bandiloco, tudo na boa? Minha dica é pra quem curte música eletrônica e sabe que a galera de todo o mundo ta pagando pau pras produções brasileiras.

Algumas pessoas pensam que a dupla de DJS e produtores Felguk é da gringa, já que bombam demais por lá e tocam nos maiores festivais do mundo, mas os caras são brasucas e marcam presença tanto nos sets de outros DJS, quanto no beatport, maior site de venda de música eletrônica no mundo, com os sons sem-pre entre as tops.

Fel e Guk liberaram um special set do Slice & Dice, com algumas tracks desse que é o EP de trabalho, relembrando a apresentação que rolou na Tomorrowland desse ano, na Belgica. Muita gente pilha nesses sets pra curtir aquecendo pras baladas, então fi ca a dica. Outra novida-de é que, da parceria com as também re-ferências mundiais Dimitri Vegas & Like Mike + Tujamo, está surgindo outra mú-sica irada.

Pilhou no som dos cariocas? Acessa ht-tps://soundcloud.com/felguk

One Direction bate recorde com TheBest Song Ever

Os cinco garotos do One Direction, que foram descobertos no reality show The X Factor UK, lançaram o clipe da música The Best Song Ever, canção que estará no terceiro álbum do grupo, com previsão de lançamento para novembro deste ano. Nas primeiras 24 horas do lançamento, o vídeo já tinha quase 11 milhões de visualizações, quebrando o recorde mundial do site Vevo,

que havia sido estabelecido por Miley Cyrus no lançamento de We Can’t Stop,mês passado. A cantora chegou aos 10,7 milhões de plays no primeiro dia.

Cada um assumiu um personagem, com direito a sotaque diferente, maquiagem e figurino. Zayn foi um dos mais engraçados, vestido de mulher sensual, com aplique e até unhas postiças. Como se isso não fosse o bastante, o vídeo é recheado de dancinhas bobas e situações divertidas, que certamente te farão rir.

Stereosound ao vivo e sem frescuras

O quarteto gaúcho Stereosound sempre tem coisa nova escondida debaixo da manga para surpreender os fãs. Des-ta vez, os caras lançaram o primeiro clipe do novo trabalho, o DVD Ao Vivo na Ilha do Pavão. O registro é da canção Eu Conheço o Meu Limite, que ainda conta com a participação de Gabriel U’gamba no trompete e Samuel Brentano no trombone.

Gravado em abril deste ano na beira do Guaíba, o DVD conta com 12 faixas, todas retiradas do primeiro CD da banda, intitulado Nômade.

O trabalho ao vivo do grupo ainda está em fase de finali-zação e deve sair até o final do ano. Para quem quiser mais informações, é só acessar o site oficial deles bandastereosound.com.br

SOUND KZUKA

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Bruno Mars

O álbum Unorthodox Jukebox emplacou um som atrás do outro nas paradas do mundo todo e os clipes também vêm se superando, mas ago-ra a interatividade no vídeo da Treasure se superou, já que podemos fazer parte dele em tempo real pelo tresuredance.com.

Já que agora o Instagram permite vídeos, o cara aproveitou pra meter os fãs no clipe virtual e, colocar a cara na telinha, é barbada. Postando um vídeo com a hashtag #TreasureDance, rola olhar a sua criação lá no site, intercalada com imagens do clipe original e criação de outros fãs. Irado também é ficar lá parado, só olhando as bizarrices nas imagens das outras pessoas.

Robin ThickeE o pop americano continua sendo padronizado por cima.

Depois dos álbuns irados do Justin Timberlake, Bruno Mars e cia, agora mais um artista chega pra mostrar que, mesmo no pop, o som tem que ser diferenciado.

Robin Thicke é um cara de Los Angeles, cantor de R&B e que veio naquele embalo de ser compositor de hits para grandes estrelas, como Christina Aguilera, Mya e cia, mas de-cidiu colocar a cara a tapa e buscar o próprio sucesso. Já são seis álbuns lançados, mas a glória veio mesmo com o último, Blurred Lines.

O single, de mesmo nome do disco, entrou direto no topo das paradas no Reino Unido, vendendo mais de um milhão de cópias na Grã-Bretanha, e o vídeo no YouTube já alcançou 100 milhões de views. A música tem uma pilha muito boa e até o clássico gritinho “au”, de Michael Jackson. Todas as ou-tras músicas devem seguir o mesmo embalo e virar hit, então vale muito a pena conhecer o trabalho do cara.

DROPS

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epor CAPU com Renuska Celidonio

Page 12: Revista Kzuka Agosto 2013

LIFESTYLE

texto PAULA MINOZZO foto RICARDO PENA, DIVULGAÇÃO

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Carolina Portaluppi, 19, já tem sobrenome conhecido e reconhecido no futebol, mas não se mixa para dizer que não entende as regras do jogo. A fi lha de Renato Portaluppi cresceu sob os holofotes, mas foi, recentemente, depois que os portais de notícia e a Playboy descobriram o mulherão que a carioca se tornou, que ela mais apareceu. Anda mais praieira do que ba-ladeira e pega pesado na acadêmia para manter o corpão e os contratos como modelo. Carol é o xodó do Renatão, mas também de toda torcida do Grêmio. E do Flamengo.

KZK – Pergunta que não quer calar! Mesmo com seu pai morando em Porto Alegre, você fi ca no Rio?Carol – É vou ter que fi car, porque minha faculdade começa logo. Já estou matriculada e tenho o meu trabalho. Não tem como ir pra aí agora no meio do ano.

KZK – E qual faculdade vai fazer?Carol – Eu vou fazer Comunicação na PUC do Rio, e aí estou esperando entrar na faculdade para decidir qual área eu vou seguir, se é Jornalismo ou Publicidade. Fora isso, eu estou trabalhando como modelo que ocupa todo meu tempo. Eu nunca abandonaria a faculdade, até porque carreira de mo-delo é muito instável e quero ter uma profi ssão, me formar. Acho que vou acabar indo para jornalismo, mas vou ver o que tem a ver comigo.

KZK – E o assédio assusta? Ou sempre foi acostumada? Carol – Assédio sempre teve por eu ser fi lha dele [Renato]. De uns dois pra cá, quando eu decidi fazer coisas como modelo, até pela minha altura, as coisas começaram a dar certo e aí que veio o assédio maior. Mas sempre teve, agora em maiores proporções.

KZK – E o ciúmes do pai aumentou junto? Carol – Não, melhorou na verdade. Eu contratei assessoria, agora trabalho com uma equipe, então isso deixou ele mais tranquilo.

KZK – Ele fi cava dando muito palpite sobre o que você deveria ou não fazer como modelo? Carol – Isso acontecia muito no inicio, aí quando contratei uma equipe, parou. No início, quando ele tinha que decidir algumas coisas comigo ele fi cava nervoso (risos).

KZK – Com o trabalho melhorou, mas e com os namorados?Carol – Ele prefere que eu namore do que fi que rodada. Mas ele continua ciumento. Com a idade ele vai fi cando um pouco mais tranquilo. Ele ainda é implicante (risos).

KZK – E posar para Playboy?Carol – Desde os meus 17, eu recebo convite e é bem complicado, mas não é algo que eu viso no momento. Mas eu acho que é uma coisa natural da revista querer que eu vá. Ficam me ligando de tempos em tempos, mas é algo que eu sempre veto. Nunca teve negociação e não me vejo fazendo revista nua.

KZK – É verdade que na casa do seu pai tem câmeras no quarto? Carol – Ainda tem, na casa inteira tem câmera. Não pedi pra tirar porque é algo que ele nem mexe, é só caso acontecer algo coisa. Não é tipo Big Brother, que no fi nal de semana ele olha. Mas é por questão de segurança, até por sequesto que eu já sofri ameaça.

KZK – E o futebol? Acompanha o Grêmio?Carol – Eu gosto de assistir, mas não só dos times que ele treina. Não adianta que eu não entendo as regras, mas sempre fui gremista. No Rio, eu gosto do Fluminense, mas acaba que eu sempre torço pro time que ele estiver, mas é bem Renato Futebol Clube.

Page 13: Revista Kzuka Agosto 2013

LIFESTYLE

texto PAULA MINOZZO foto RICARDO PENA, DIVULGAÇÃO

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Carolina Portaluppi, 19, já tem sobrenome conhecido e reconhecido no futebol, mas não se mixa para dizer que não entende as regras do jogo. A fi lha de Renato Portaluppi cresceu sob os holofotes, mas foi, recentemente, depois que os portais de notícia e a Playboy descobriram o mulherão que a carioca se tornou, que ela mais apareceu. Anda mais praieira do que ba-ladeira e pega pesado na acadêmia para manter o corpão e os contratos como modelo. Carol é o xodó do Renatão, mas também de toda torcida do Grêmio. E do Flamengo.

KZK – Pergunta que não quer calar! Mesmo com seu pai morando em Porto Alegre, você fi ca no Rio?Carol – É vou ter que fi car, porque minha faculdade começa logo. Já estou matriculada e tenho o meu trabalho. Não tem como ir pra aí agora no meio do ano.

KZK – E qual faculdade vai fazer?Carol – Eu vou fazer Comunicação na PUC do Rio, e aí estou esperando entrar na faculdade para decidir qual área eu vou seguir, se é Jornalismo ou Publicidade. Fora isso, eu estou trabalhando como modelo que ocupa todo meu tempo. Eu nunca abandonaria a faculdade, até porque carreira de mo-delo é muito instável e quero ter uma profi ssão, me formar. Acho que vou acabar indo para jornalismo, mas vou ver o que tem a ver comigo.

KZK – E o assédio assusta? Ou sempre foi acostumada? Carol – Assédio sempre teve por eu ser fi lha dele [Renato]. De uns dois pra cá, quando eu decidi fazer coisas como modelo, até pela minha altura, as coisas começaram a dar certo e aí que veio o assédio maior. Mas sempre teve, agora em maiores proporções.

KZK – E o ciúmes do pai aumentou junto? Carol – Não, melhorou na verdade. Eu contratei assessoria, agora trabalho com uma equipe, então isso deixou ele mais tranquilo.

KZK – Ele fi cava dando muito palpite sobre o que você deveria ou não fazer como modelo? Carol – Isso acontecia muito no inicio, aí quando contratei uma equipe, parou. No início, quando ele tinha que decidir algumas coisas comigo ele fi cava nervoso (risos).

KZK – Com o trabalho melhorou, mas e com os namorados?Carol – Ele prefere que eu namore do que fi que rodada. Mas ele continua ciumento. Com a idade ele vai fi cando um pouco mais tranquilo. Ele ainda é implicante (risos).

KZK – E posar para Playboy?Carol – Desde os meus 17, eu recebo convite e é bem complicado, mas não é algo que eu viso no momento. Mas eu acho que é uma coisa natural da revista querer que eu vá. Ficam me ligando de tempos em tempos, mas é algo que eu sempre veto. Nunca teve negociação e não me vejo fazendo revista nua.

KZK – É verdade que na casa do seu pai tem câmeras no quarto? Carol – Ainda tem, na casa inteira tem câmera. Não pedi pra tirar porque é algo que ele nem mexe, é só caso acontecer algo coisa. Não é tipo Big Brother, que no fi nal de semana ele olha. Mas é por questão de segurança, até por sequesto que eu já sofri ameaça.

KZK – E o futebol? Acompanha o Grêmio?Carol – Eu gosto de assistir, mas não só dos times que ele treina. Não adianta que eu não entendo as regras, mas sempre fui gremista. No Rio, eu gosto do Fluminense, mas acaba que eu sempre torço pro time que ele estiver, mas é bem Renato Futebol Clube.

LIGA DOS

Pelé, campeão do mundo em 1958 aos 17 anos, cruzou os Andes para desfi lar sua graça nos gramados chilenos quatro anos depois. De saída, já marcou um golaço na estreia contra o México, jogo vencido pelo Brasil por 2 a 0. Mas a alegria e a expectativa em cima do garoto acabaram cedo.

Logo na segunda partida, disputada contra a Tchecoslováquia, Pelé sentiu uma lesão na vi-rilha e acabou desfalcando a seleção brasileira no restante da competição. Como ainda não existia a possibilidade de substituições duran-te os 90 minutos, o Rei continuou em campo até o fi nal, praticamente sem se mexer. O jogo na primeira fase terminou sem gols, mas uma nova partida contra os tchecos estava reserva-da para a fi nal do campeonato.

Além de estar sem seu principal jogador, a se-leção brasileira enfrentou grandes adversários na campanha do bicampeonato, como Espa-nha (vitória de virada por 2 a 1), Inglaterra (3 a 1 para os verde-amarelos), e os donos da casa (Brasil 4 a 2 contra o Chile na semifi nal).

No lugar de Pelé entrou Amarildo, atacante que jogava ao lado de Garrincha e Zagallo no Bo-tafogo do Rio de Janeiro. Graças a esse entro-samento, ele marcou três gols em quatro jogos – sendo um deles na fi nal do Mundial. Pela sua atuação no Chile, Amarildo recebeu o apelido de “Possesso”, dado por Nelson Rodrigues.

Um dos fatos mais inusitados da competição ocorreu no jogo contra a Inglaterra, quando um cachorro entrou em campo e driblou alguns jogadores que tentaram o agarrar – entre eles, Garrincha. No auge da sua carreira, o craque brasileiro tinha 25 anos de idade e dribles má-gicos que ganharam a atenção do mundo todo. O cão foi apanhado e retirado de campo pelos ingleses, que, no entanto, não conseguiram dar um jeito de segurar o Mané. Ele marcou dois

gols e deu o passe para mais um, de Vavá, na vitória brasileira por 3 a 1.

A semifi nal, disputada contra o Chile, teve novo show do craque botafoguense: dois gols marcados, e o resultado fi nal de 4 a 2 em cima dos donos da casa colocava nossa seleção no-vamente jogando contra a Tchecoslováquia, mas agora pela fi nal da competição. Deu Bra-sil, 3 a 1.

Mesmo sem marcar na partida decisiva, Gar-rincha foi o grande nome do Brasil no título de 1962. Tudo bem para Pelé, que no mesmo ano – e no seguinte – seria a fi gura principal dos títulos mundiais conquistados pelo seu clube, o Santos, em cima de Benfi ca e Milan. E, é claro, também do Tri Mundial com a seleção brasi-leira em 1970. Mas isso é papo pra próxima edição.

Fatos, lendas e curiosidades das Copas

– Um jogo que virou até fi lme fi cou conhecido como Milagre de Berna (a cidade onde rolou a fi nal da Copa de 1954 entre Alemanha Ociden-tal e Hungria). Os húngaros haviam vencido os alemães na primeira fase por 8 a 3, e saíram vencendo o último jogo por 2 a 0. O empate ocorreu ainda no primeiro tempo, e a vitória alemã por 3 a 2 veio quando faltavam apenas 6 minutos para o fi m da partida.

– Hoje em dia, seria como se Messi, depois de atuar pela seleção de seu país, pudesse defen-der a Espanha. Mas em 1962 isso era possível e Alfredo Di Stéfano, argentino, jogou também pela Fúria. Porém, o craque do Real Madrid chegou lesionado à Copa e só teria condições de jogo na segunda fase. Pra azar do hermano, a seleção espanhola foi eliminada precocemen-te, fazendo com que Di Stéfano, um dos me-lhores jogadores da história, nunca participasse de uma partida sequer em Mundiais.

FANÁTICOSInforme comercial

1962Campeão: BrasilVice-campeão: TchecoslováquiaTerceiro: ChileQuarto: Iugoslávia

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Realização:Patrocínio:

ESTA SERIA A COPA PARA DEFENDER O TÍTULO CONQUISTADO NA SUÉCIA E COROAR O REI DO FUTEBOL, MAS QUEM ROUBOU A CENA FOI UM TAL MANÉ DE PERNAS TORTAS

É-É-É, QUEM TEM GARRINCHA NÃO PRECISA DE PELÉ Ilu

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texto RENUSKA CELIDONIO arte DEBORA ZILZ

Rolou mês passado, em São Paulo, o youPix, evento que ce-lebra a internet e seus personagens. Com 7 palcos tratando de basicamente todo o mundo web, foram mais de 160 horas de palestras e atividades.

Quem marcou presença no youPix viu palestras mais sérias como as que trataram do comportamento do jovem na internet, mas também deu muita risada com os bate-papos divertidos em

diferentes palcos. Teve de tudo: um dos criadores do The Pirate Bay, Tobias An-

dersson, falando de internet, Inês Brasil (alô alô graças a Deus), considerada uma das webcelebridades mais bombadas deste ano e muito mais. Perto de 7 mil pessoas passaram por lá, resul-tando em uma das tardes mais cheias do festival.

Foi como estar na web, só que fora do computador.

A internet forA do online

Ah LeLekLekLek

O festival trouxe ninguém menos que MC Fede-rado e Os Leleks. O quarteto, famoso pelo hit Passinho do Volante, participou de uma conversa com o blogueiro Cid, do Não Salvo, e já chegou ao palco principal com bonés personalizados (es-tampando fotos deles mesmos), óculos coloridos (mas sem lente) e camisetas do grupo. Os Leleks cantaram, dançaram, fizeram todo mundo rir e avisaram que já tem single novo bombando por aí. O QQ isso lelek? já tem mais de 830 mil views no YouTube.

em defesA do compArtiLhAmento Livre

No segundo dia de youPix, o público lotou a área do palco principal para uma das palestras mais esperadas do evento, a de Tobias Andersson. O sueco, que é um dos criadores da fonte das mais utilizadas quando o assunto é a troca de ar-quivos, o The Pirate Bay, avisou que a revolução está próxima e que virá, provavelmente, com a popularização das impressoras 3D. Segundo ele, é possível que daqui a uns 5 anos todo mundo te-nha uma impressora dessas em casa. Andersson defende a cultura livre com todas as forças e sa-lientou a importância do envolvimento do jovem. – Poder compartilhar é ser livre e, por isso, é tão importante.

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o incrível mundo de rafinha BastosPolêmico, ácido, talentoso. Rafinha Bastos coleciona adjetivos. Ele

pode ter deixado a TV aberta, mas não desistiu da carreira. Apesar de estar superfocado no trabalho que vem fazendo na internet,

através do seu canal no YouTube, ele agora também volta a ser pro-tagonista de uma série de televisão. A Vida de Rafinha Bastos passa todo sábado às 23h no canal a cabo FX.

KZUKA – Como é estar em um canal a cabo?RAFINHA – Eu não teria oportunidade de fazer uma série como essa

se não fosse em um canal a cabo. Ela é feita para um público mais deste perfil, em um formato mais barato. No momento em que eu saí da Ban-deirantes, eu já queria fazer esta série. É algo que quero há muito tempo.

KZK – E até que ponto tudo ali é ficcional, com atuação, e o que é real?R – Muitas histórias são baseadas no que eu penso ou em algo com o

que quero brincar ou coisas que até aconteceram mesmo comigo. Mas tem ficção. A série se passa comigo contando de dentro da cadeia as minhas histórias. O fato de eu quase parar na cadeia, por exemplo, é real.

KZK – E por que uma série ficcional e não um reality mesmo?R – Porque reality é uma droga (risos)! Eu não quero uma câmera me

gravando em momentos íntimos. A exposição pode ser controlada. KZK – E os episódios não vão ter uma continuidade, cada um vai ser

sobre um tema diferente?R – Exato. Quem quiser assistir não precisa acompanhar na ordem. A

única coisa que aparece em todos é o fato de que estou na cadeira e de que minha mulher está grávida.

KZK – Além de ser jornalista e comediante, você também é ator. Como você se sente por se aventurar deste lado?

R – Eu gosto muito! Aliás, acho que eu atuei mais que fiz comédia. Já fiz muita publicidade e esta é minha terceira série de TV. Mas, desta vez, o legal é que eu fiz o roteiro final e eu era o ator, é uma relação muito louca. Quando eu escrevia, já dava uma direção para tudo. Tive um con-trole do que pensei para colocar na tela, então foi bem além da atuação.

KZK – E o que a gente pode esperar de A Vida de Rafinha Bastos?R – A série é uma ficção em que eu conto muito das minhas histórias,

falo da minha vida e da maneira com que eu vejo o que acontece comigo e o que aparece na imprensa. Não é uma serie pra sentar na frente da TV e rir desgraçadamente. É bem feito, bem executado, e tem historias legais. Eu poderia estar fazendo algo mais seguro, de comédia, um pro-grama de entrevistas, talvez. Mas resolvi fazer uma serie de ficção, o que para mim é um troço muito louco.

Confira a cobertura

completa do youPix no site kzuka.com.br

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texto PAULA MINOZZO arte DEBORA ZILZ foto XYZ, ShUttERStOck

Sorria,você eStá Sendo vigiado

O qUE PRISM, EDwARD SNOwDEN E tODA ESSA cONvERSA SOBREINtERNEt LIvRE E MONItORAMENtO têM A vER cOM A gENtE?

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M uito se fala no poder da internet em reunir pessoas que estão dis-tantes e o senso de democracia

que temos quando estamos atrás da tela: podemos falar o que pensamos e debater com os outros sobre os mais diversos assun-tos. Mas por que a internet e essa liberdade que temos podem estar sendo ameaçadas? Especialistas, programadores e ativistas do software livre explicam por que nossa in-ternet não é tão livre quanto imaginávamos que fosse e por que o armazenamento de dados feitos por empresas como o Facebook pode nos prejudicar daqui a alguns anos. Um alerta para esse problema foi dado pelo americano Edward Snowden, um antigo prestador de serviços para o governo ame-ricano que delatou o plano de espionagem do país. Snowden basicamente disse: sorria, você está sendo vigiado.

O PRISM, cujo símbolo parece com a capa de The Dark Side of The Moon, álbum de Pink Floyd, é o programa de vigilância ele-trônica da Agência de Segurança Nacional dos EUA (NSA, na sigla em inglês). O país americano estaria monitorando tudo o que as pessoas fazem na internet, e não só os americanos, mas os brasileiros também es-tariam sob o olhar minucioso do NSA. Con-versas telefônicas, chats, mensagens, tudo estaria disponível para monitoramento e as empresas de telefonia e gigantes como o Google e Facebook, que armazenam esses dados, os estariam entregando de bandeja para o governo.

Richard Stallman, o pai do sistema GNU e fundador do movimento software livre não se rende às novas tecnologias se isso sig-nifi ca abrir mão de sua privacidade ou da possibilidade de ir e vir sem ser rastreado ou ter suas informações armazenadas. Stall-man, ou “rms” como é conhecido, não usa telefone celular e repudia o Facebook. Jogos

como Angry Birds ou apps aparentemente inofensivos da App Store, para Stallman, são monstrinhos coletores de informações pessoais. Mas, por que os governos querem nossas coversas?

– Porque assim podem pegar qualquer de-lator. O governo não quer que nós saibamos o que realmente acontece dentro dele – diz Stallman.

Para o ativista, os inimigos da internet livre são os grandes empresários e companhias de software comercial.

– Os programas mais vendidos são co-nhecidos por terem funções maliciosas. Há três funções maliciosas: restringir o usuário (as chamadas algemas digitais), a espionagem e os backdoors (falhas no sis-tema que permitem entradas sem conhe-cimento do usuário). Computadores da Apple têm só algemas digitais, creio, mas os com Windows têm os três – afi rma. Neville Roy Singham, fundador da ThoughtWorks, empresa desenvolvedora de software e consultoria digital com escritó-rios em vários lugares do mundo, inclusive Porto Alegre, esteve no Fórum Internacional do Software Livre (Fisl) na Capital. Singham é outro ativista que pede o fi m da internet centralizada, quando uma grande maioria de pessoas parassem de se reunir em um só ser-viço, como acontece hoje com o Facebook. Mas quem saíria do Facebook? O caminho ainda é longo, e exige conscientização das pessoas, segundo o ativista.

– Os americanos foram ensinados a terem tanto medo do terrorismo que acreditaram que devem abrir mão de seus direitos para se protegerem – completa Singham, se refe-rindo às constantes desculpas que usuários da internet dão ao dizer que não se impor-tam com a vigilância ou monitoramento das redes se isso serve para protegê-los.

O professor e Doutor em Informática da PUCRS, João Batista Oliveira, dá dois argu-mentos para que as pessoas sim, se preo-cupem com a liberdade da internet e o mo-nitoramento. A primeira se refere ao bem comum. Mesmo pessoas “de bem” – que, teoricamente, não devem e não temem, e usam o Facebook para falar de amenidades – devem se preovupar, pois o monitora-mento fere a democracia, a livre expressão e a disseminação de informações que se-riam, sim, importantes para todos nós.

– O cara normal não dá muita bola, só fi ca chateado com a espionagem. Mas o pon-to mais ameaçador, é que alguém pode ter uma informação sobre o próximo escândalo político ou prova contra o governo e essas denúncias e verdades podem não conseguir chegar ao público, porque serão abatidas antes, por meio de espionagem e vigilância – diz Oliveira.

Além disso, o problema de sites e de em-presas como o Facebook, que armazenam nossas informações, é que eles seriam uma bomba-relógio, segundo o professor. Esse sim, pode nos afetar, mesmo se não estiver-mos guardando informações secretas sobre governos.

– Com o PRISM, o governo americano pede as informações armazenadas sobre as pessoas para as empresas como Apple e Facebook. Mas, um dia, esses dados ar-mazenados podem vir a público e nos pre-judicar. Queremos ter nossas publicações e fotos antigas sempre à disposição pública? – questiona.

Se você achava que “quem não deve, não teme” se aplicava à internet, pense duas vezes. Talvez todo mundo possa dever um dia, depende de quem está cobrando essa conta.

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texto PAULA MINOZZO arte DEBORA ZILZ foto XYZ, ShUttERStOck

Sorria,você eStá Sendo vigiado

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M uito se fala no poder da internet em reunir pessoas que estão dis-tantes e o senso de democracia

que temos quando estamos atrás da tela: podemos falar o que pensamos e debater com os outros sobre os mais diversos assun-tos. Mas por que a internet e essa liberdade que temos podem estar sendo ameaçadas? Especialistas, programadores e ativistas do software livre explicam por que nossa in-ternet não é tão livre quanto imaginávamos que fosse e por que o armazenamento de dados feitos por empresas como o Facebook pode nos prejudicar daqui a alguns anos. Um alerta para esse problema foi dado pelo americano Edward Snowden, um antigo prestador de serviços para o governo ame-ricano que delatou o plano de espionagem do país. Snowden basicamente disse: sorria, você está sendo vigiado.

O PRISM, cujo símbolo parece com a capa de The Dark Side of The Moon, álbum de Pink Floyd, é o programa de vigilância ele-trônica da Agência de Segurança Nacional dos EUA (NSA, na sigla em inglês). O país americano estaria monitorando tudo o que as pessoas fazem na internet, e não só os americanos, mas os brasileiros também es-tariam sob o olhar minucioso do NSA. Con-versas telefônicas, chats, mensagens, tudo estaria disponível para monitoramento e as empresas de telefonia e gigantes como o Google e Facebook, que armazenam esses dados, os estariam entregando de bandeja para o governo.

Richard Stallman, o pai do sistema GNU e fundador do movimento software livre não se rende às novas tecnologias se isso sig-nifi ca abrir mão de sua privacidade ou da possibilidade de ir e vir sem ser rastreado ou ter suas informações armazenadas. Stall-man, ou “rms” como é conhecido, não usa telefone celular e repudia o Facebook. Jogos

como Angry Birds ou apps aparentemente inofensivos da App Store, para Stallman, são monstrinhos coletores de informações pessoais. Mas, por que os governos querem nossas coversas?

– Porque assim podem pegar qualquer de-lator. O governo não quer que nós saibamos o que realmente acontece dentro dele – diz Stallman.

Para o ativista, os inimigos da internet livre são os grandes empresários e companhias de software comercial.

– Os programas mais vendidos são co-nhecidos por terem funções maliciosas. Há três funções maliciosas: restringir o usuário (as chamadas algemas digitais), a espionagem e os backdoors (falhas no sis-tema que permitem entradas sem conhe-cimento do usuário). Computadores da Apple têm só algemas digitais, creio, mas os com Windows têm os três – afi rma. Neville Roy Singham, fundador da ThoughtWorks, empresa desenvolvedora de software e consultoria digital com escritó-rios em vários lugares do mundo, inclusive Porto Alegre, esteve no Fórum Internacional do Software Livre (Fisl) na Capital. Singham é outro ativista que pede o fi m da internet centralizada, quando uma grande maioria de pessoas parassem de se reunir em um só ser-viço, como acontece hoje com o Facebook. Mas quem saíria do Facebook? O caminho ainda é longo, e exige conscientização das pessoas, segundo o ativista.

– Os americanos foram ensinados a terem tanto medo do terrorismo que acreditaram que devem abrir mão de seus direitos para se protegerem – completa Singham, se refe-rindo às constantes desculpas que usuários da internet dão ao dizer que não se impor-tam com a vigilância ou monitoramento das redes se isso serve para protegê-los.

O professor e Doutor em Informática da PUCRS, João Batista Oliveira, dá dois argu-mentos para que as pessoas sim, se preo-cupem com a liberdade da internet e o mo-nitoramento. A primeira se refere ao bem comum. Mesmo pessoas “de bem” – que, teoricamente, não devem e não temem, e usam o Facebook para falar de amenidades – devem se preovupar, pois o monitora-mento fere a democracia, a livre expressão e a disseminação de informações que se-riam, sim, importantes para todos nós.

– O cara normal não dá muita bola, só fi ca chateado com a espionagem. Mas o pon-to mais ameaçador, é que alguém pode ter uma informação sobre o próximo escândalo político ou prova contra o governo e essas denúncias e verdades podem não conseguir chegar ao público, porque serão abatidas antes, por meio de espionagem e vigilância – diz Oliveira.

Além disso, o problema de sites e de em-presas como o Facebook, que armazenam nossas informações, é que eles seriam uma bomba-relógio, segundo o professor. Esse sim, pode nos afetar, mesmo se não estiver-mos guardando informações secretas sobre governos.

– Com o PRISM, o governo americano pede as informações armazenadas sobre as pessoas para as empresas como Apple e Facebook. Mas, um dia, esses dados ar-mazenados podem vir a público e nos pre-judicar. Queremos ter nossas publicações e fotos antigas sempre à disposição pública? – questiona.

Se você achava que “quem não deve, não teme” se aplicava à internet, pense duas vezes. Talvez todo mundo possa dever um dia, depende de quem está cobrando essa conta.

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Não há barriga mais perfeita do que a da top model

brasileira Izabel Goulart. O corpo dela (mega ma-

gro e sarado) é de dar inveja em 10 entre 10 mulhe-

res. A gente foi atrás do responsável por essa sara-

deira e descobrimos que ele também inventou uma

nova modalidade de esporte: o Funcional Fight. Com

vocês, o gaúcho Eduardo Munra.

texto MARINA CICONET arte CARINA KERNfoto DIVULGAÇÃO SITE OFICIAL

Eduardo Munra, faixa preta de jiu-jitsu, se tornou profi ssional de MMA há 10 anos e treinou no Bra-sil e no exterior com vários atle-tas de elite, como Anderson Silva, Minotauro, Victor Belfort, Antônio Silva e Thiago Silva. Ele já fez oito lutas como profi ssional, mas teve que abandonar a carreira depois de duas lesões sérias no joelho.

Apaixonado por artes marciais, continuou trabalhando na área. Hoje, é instrutor de jiu-jitsu e MMA, trabalha em São Paulo, inventou a modalidade Funcional Fight e dá aulas para grandes nomes da moda, como Izabel Goulart, Rena-ta Kuerten e Raica Oliveira.

KZUKA O que é Funcional Fight?

MUNRA: Como o nome diz, o Funcional Fight envolve exercícios ligados ao MMA. São exercícios funcionais que aliam movimentos de lutas como socos, esquiva e chu-tes com exercício aeróbio, fortaleci-mento do core e postura.

KZK Qual a diferença da mo-dalidade para as artes marciais comuns que a gente já conhe-ce, como muay thai e boxe?

M Primeiro, é uma atividade nova e ainda em desenvolvimen-to. Todos os dias surgem novos exercícios e técnicas que crio a partir das necessidades dos meus alunos. Além disso, o funcional fi ght mistura um pouco dos exer-cícios básicos de cada uma das modalidades citadas acima, mas sempre com o objetivo de melho-rar o condicionamento físico e es-

tético dos meus alunos.KZK Geralmente, como fun-

cionam as suas aulas?M A maioria das aulas é parti-

cular, cada sessão dura entre 45 e 60 minutos, de acordo com o condicionamento de cada aluno. Nenhum aluno meu conseguiu fazer uma aula com intensida-de 100% durante 60 minutos. Os exercícios utilizados também de-pendem: para quem quer perder peso, usamos exercícios que esti-mulam a queima e um processo que mantém o batimento cardíaco alto. Para o aluno que quer ape-nas melhorar o abdômen, usa-mos exercícios combinados com muitos abdominais. De uma for-ma geral, uma aula típica envolve chutes, socos, pulos, abdominais, técnicas de aquecimento de jiu-jit-su, boxe...

KZK O que você acha da au-menta da procura de mulheres nas artes marciais? Rola algum tipo de preconceito nas aca-demias?

M Eu acho que o preconceito, na verdade, existia do outro lado. Geralmente são as mulheres que têm medo de experimentar uma aula de artes marciais nas acade-mias. No entanto, depois que elas experimentam, adoram!

KZK Você treina mulheres que são exemplo de saradeira, como Izabel Goulart e Renata Kuerten. Dá pra contar como é o treino delas ou é segredo?

M Foco, dedicação e disciplina. O legal é que a receita delas pode ser usada por todas as pessoas.

TEAMKZUKA

LEIA A ENTREVISTA

COMPLETA E MAIS FOTOS DOS TREINOS DE FUNCIONAL FIGHT NO CANAL A CARA DA

MARINA NO KZUKA.COM.BR

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Não há barriga mais perfeita do que a da top model

brasileira Izabel Goulart. O corpo dela (mega ma-

gro e sarado) é de dar inveja em 10 entre 10 mulhe-

res. A gente foi atrás do responsável por essa sara-

deira e descobrimos que ele também inventou uma

nova modalidade de esporte: o Funcional Fight. Com

vocês, o gaúcho Eduardo Munra.

texto MARINA CICONET arte CARINA KERNfoto DIVULGAÇÃO SITE OFICIAL

Eduardo Munra, faixa preta de jiu-jitsu, se tornou profi ssional de MMA há 10 anos e treinou no Bra-sil e no exterior com vários atle-tas de elite, como Anderson Silva, Minotauro, Victor Belfort, Antônio Silva e Thiago Silva. Ele já fez oito lutas como profi ssional, mas teve que abandonar a carreira depois de duas lesões sérias no joelho.

Apaixonado por artes marciais, continuou trabalhando na área. Hoje, é instrutor de jiu-jitsu e MMA, trabalha em São Paulo, inventou a modalidade Funcional Fight e dá aulas para grandes nomes da moda, como Izabel Goulart, Rena-ta Kuerten e Raica Oliveira.

KZUKA O que é Funcional Fight?

MUNRA: Como o nome diz, o Funcional Fight envolve exercícios ligados ao MMA. São exercícios funcionais que aliam movimentos de lutas como socos, esquiva e chu-tes com exercício aeróbio, fortaleci-mento do core e postura.

KZK Qual a diferença da mo-dalidade para as artes marciais comuns que a gente já conhe-ce, como muay thai e boxe?

M Primeiro, é uma atividade nova e ainda em desenvolvimen-to. Todos os dias surgem novos exercícios e técnicas que crio a partir das necessidades dos meus alunos. Além disso, o funcional fi ght mistura um pouco dos exer-cícios básicos de cada uma das modalidades citadas acima, mas sempre com o objetivo de melho-rar o condicionamento físico e es-

tético dos meus alunos.KZK Geralmente, como fun-

cionam as suas aulas?M A maioria das aulas é parti-

cular, cada sessão dura entre 45 e 60 minutos, de acordo com o condicionamento de cada aluno. Nenhum aluno meu conseguiu fazer uma aula com intensida-de 100% durante 60 minutos. Os exercícios utilizados também de-pendem: para quem quer perder peso, usamos exercícios que esti-mulam a queima e um processo que mantém o batimento cardíaco alto. Para o aluno que quer ape-nas melhorar o abdômen, usa-mos exercícios combinados com muitos abdominais. De uma for-ma geral, uma aula típica envolve chutes, socos, pulos, abdominais, técnicas de aquecimento de jiu-jit-su, boxe...

KZK O que você acha da au-menta da procura de mulheres nas artes marciais? Rola algum tipo de preconceito nas aca-demias?

M Eu acho que o preconceito, na verdade, existia do outro lado. Geralmente são as mulheres que têm medo de experimentar uma aula de artes marciais nas acade-mias. No entanto, depois que elas experimentam, adoram!

KZK Você treina mulheres que são exemplo de saradeira, como Izabel Goulart e Renata Kuerten. Dá pra contar como é o treino delas ou é segredo?

M Foco, dedicação e disciplina. O legal é que a receita delas pode ser usada por todas as pessoas.

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LEIA A ENTREVISTA

COMPLETA E MAIS FOTOS DOS TREINOS DE FUNCIONAL FIGHT NO CANAL A CARA DA

MARINA NO KZUKA.COM.BR

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A convivênciAonline já viu AAscensão e quedAdo orkut e AproliferAção de redes sociAis com os mAis diversos objetivos. nenhumA,no entAnto, superAo fAcebook. bom, pelo menos, AtéAgorA.

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texto gustavo b. rock arte carINa kErN

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A convivênciAonline já viu AAscensão e quedAdo orkut e AproliferAção de redes sociAis com os mAis diversos objetivos. nenhumA,no entAnto, superAo fAcebook. bom, pelo menos, AtéAgorA.

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QUESTÕES CULTURAISVolta e meia aparecem notícias relaciona-

das à privacidade – ou à falta de – nas re-des sociais, como as que recentemente en-volviam o governo norte-americano e sites como Google e Facebook. Eduardo Biz ex-plica que, nesse contexto, começam a surgir opções como o Snapchat, em que o usuário determina por quanto tempo uma foto fi cará visível na tela. Após o período estipulado, a imagem desaparece para sempre.

– Algumas ferramentas de e-mails autodes-trutivos também estão começando a ganhar no-toriedade. Mesmo assim, ainda não podemos afi rmar que a invasão de privacidade seja uma preocupação prioritária dos jovens – diz o ana-lista.

Além de ser uma questão de idade, o que também infl uencia no modo como as pessoas interagem nas redes sociais é o fator socio-cultural.

– O amadurecimento acontece dentro de uma determinada cultura. Nos Estados Unidos, o estudante do último ano de graduação ain-da é imaturo, vai fazer outros cursos depois, talvez um mestrado. Já aqui no Brasil, o fi nal da graduação faz de você um adulto – afi rma Alex Primo.

Segundo ele, essa diferença também se aplica no tipo de interatividade, tanto online quanto offl ine. A cultura do americano é mais individualista. Já o brasileiro tem menos pre-ocupação na hora de colocar, por exemplo, uma foto usando roupa de banho em uma rede social.

– No Facebook, você pode ser seletivo com o que publica de diferentes maneiras, mas pra isso é preciso conhecer melhor a fer-ramenta – diz o professor. Com isso, alguns usuários acabam preferindo reduzir o núme-ro de contatos dentro da rede social, ocasio-nando o fenômeno chamado de unfriending,algo como “desamigar”. Segundo Primo, é um processo diferente do Twitter, onde quanto mais popularidade, melhor.

A professora Raquel Recuero lembra que isso ainda não tem um grande refl exo no Brasil, onde a preocupação com privacidade online é algo mais recente. Ela acredita que a tendência seja procurar alternativas quan-do algum serviço não proporcionar uma boa experiência – o mesmo que fazemos quando não somos bem atendidos em um restauran-te.

Desde o começo, o fascínio do Facebook – assim como do Orkut – era a possibilidade

de se conectar com todas as pessoas da sua vida.

– Mas não demorou para todos percebe-rem que conexões demais signifi cam cone-xões rasas. Qual o sentido de estar conectado com ex-colegas da primeira série se eu não me interesso pela vida deles? Ou com aquele amigo de um amigo que conheci um dia e nunca mais encontrei? – questiona o analista Eduardo Biz, comentando que nesse momen-to o usuário tende a fi ltrar informações e per-ceber que ter foco é mais necessário do que estar conectado.

– Agrupar as poucas pessoas im-portantes para cada um se tornou uma alternativa ao grande penico da time-line. Grupos de WhatsApp nunca fi ze-ram tanto sentido. Mas acredito que a principal razão do êxodo é o fato de a mobilidade ter tornado o Facebook algo tão intrínseco à vida cotidiana que ele não carrega mais aquele fator novida-de, simplesmente não é mais cool. Vi-rou quase uma obrigação, como checar os e-mails – diz ele, fi nalizando: – Em resumo, é estressante manter um perfi l atraente 24 horas por dia.

Antes mesmo de ter seu cordão umbilical cor-tado pelo médico, a foto do recém-nascido já está circulando nas redes sociais.

O grande desafi o é entender as ferramentas que usamos e saber que, por exemplo, informações pessoais publicadas no Facebook podem chegar a quem nunca vimos na vida.

– O jovem inicialmente pensa que Facebook são seus amigos, e posta bobagens, brincadeiras. E, de repente, o seu professor comenta uma publicação, fazendo com que ele se dê conta dos outros públicos que estão o acompanhando – explica a professora e pesquisadora da UCPel, Raquel Recuero.

Mesmo sendo considerada por muitos usuários uma etapa passada de sua vida, o Orkut ainda está entre as cinco redes sociais mais acessadas no Bra-sil. Segundo pesquisa feita em junho pela Serasa Ex-

perian, o Facebook é a rede social mais acessada no país, com 68,23%, seguido do YouTube (18,22%), Ask.fm (1,86%), Twitter (1,75%) e Orkut (1,73%).

Outra pesquisa, feita pela eCGlobal Solutions com jovens entre 12 e 18 anos de idade, mostra que o Face-book tem uma preferência ainda maior (81%).

Segundo o doutor em comunicação especialista em redes sociais e professor da UFRGS, Alex Primo, os jovens estão diversifi cando suas opções online con-forme outras redes estão aparecendo. O que ainda ocorre é que muitas dessas redes usam um meio co-mum de login: o próprio Facebook.

– Todos nós temos segredos, e em nossa vida pri-vada tem coisas que a gente não quer que os pais ou os amigos vejam. Mas as pessoas ainda se atrapalham ao criar listas de contatos no Facebook para separar publicações – diz Alex.

UniRitter. Ela não conhecia muito bem grande parte das pessoas que eram seus contatos e, alegando ter acesso apenas a fofocas e coisas inú-teis, decidiu não participar mais da rede social – que ainda é bastante utilizada por sua mãe, de 51 anos.

– Ela ama Facebook, é muito viciada. A cada momento tem atualiza-ção pelo smartphone, notifi cações que ela não deixa pra depois, preci-sa olhar tudo na hora – diz Gabriela, que não se sente incomodada por isso. Ela garante que o principal efeito colateral de sua decisão foi não acompanhar a parte social da rede de seus verdadeiros amigos.

– Hoje em dia tudo é combinado pelo Face. Eventos, festas e ani-versários, os convites vão pra grupos de pessoas e muitas vezes nem se dão conta de quem não faz parte da lista – conta a estudante, que admite voltar à rede social um dia, mas com objetivos profi ssionais.

TCHAU, MARK!Apesar de o Facebook ainda estar muito à frente das outras redes

sociais na preferência do público, isso não é garantia de que as coisas não possam mudar num futuro próximo. No Brasil, segundo os espe-cialistas, ainda não há um organismo ofi cial que apresente dados sobre esse fenômeno, mas já se percebe uma mudança no comportamento de alguns usuários.

E tem mais coisas por trás de um suposto desinteresse com relação ao Facebook. Eduardo Biz, analista de tendências da agência Box1824, que é especializada em consumo e comportamento jovem, afi rma que 600 mil pessoas deletaram seus perfi s dessa rede social na virada do último ano no Reino Unido.

– Os motivos são diversos, mas a maioria concorda que, de modo geral, o Facebook nos deixa muito tristes. Uma pesquisa da University of Wisconsin concluiu que, mais do que mostrar fotos e updates dos amigos, a rede serve para medir o quanto você é querido pelos outros. Da mesma forma que uma curtida pode ser gratifi cante, a falta dela faz qualquer um se sentir a pessoa menos valiosa do planeta – explica ele.

Eduardo também acredita que a presença dos pais entre os contatos desestimule os adolescentes a permanecerem na rede.

– Eles não querem socializar com parentes na mesma pataforma que usam para falar com seus amigos. Instagram, Pinterest e, principalmente, Tumblr são os destinos mais comuns entre quem abandona o Facebook. São redes mais voltadas aos estímulos visuais e o principal objetivo é construir uma biblioteca de referências, mais do que se relacionar direta-mente com outras pessoas.

Há cerca de quatro meses Gabriela Alvarenga, 19 anos, decidiu sair do Facebook para se dedicar aos estudos do curso de Biomedicina da

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EU TENHO

UM SONHO

texto MARINA CICONET arte DEBORA ZILZ

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BUSCANDO SE CONECTAR COM A PRÓPRIA ESSÊNCIA, FELIPE DENZ MU-DOU O RUMO DA SUA VIDA PARA IR ATRÁS DE UMA SÓ COISA: REALIZAR

SEUS SONHOS. CONHEÇA A HISTÓRIA DESSE CARA, QUE HOJE TRABALHA INCENTIVANDO PESSOAS A SONHAR

Acesse o site nos.vc para conhecer e participar dos projetos do Felipe! Ele também tem tudo a ver com o nosso Eu Tenho um Sonho, Qual o Seu?. Saiba mais sobre esse projeto no no kzuka.com.br

EM BUSCA DE SONHOS

Felipe Denz, 31 anos, levava uma vida que muita gente gostaria de ter: es-tudava, trabalhava em uma empresa legal em São Paulo, ganhava a própria grana e se sustentava. Foi então que, um dia qualquer, percebeu que a sua própria vida não fazia nenhum sentido. Ele precisava mudar de rumo.

– Foi uma etapa difícil. Primeiro, percebi que não sabia o que queria da vida e nem tinha certeza se gostava do que já tinha feito até ali. Segundo, precisei aceitar que estava entrando num processo de transformação. Aí, vinha a cobrança “Eu sou um merda, não faço nada! E agora?” - revela.

Foi então que ele resolveu ir atrás dos próprios sonhos, pra conseguir levar uma vida de plena satisfação. Mas, e aí, qual o teu sonho, Felipe? Pausa. Minutos de silêncio. A gente sabe que entender o nosso sonho não é uma tarefa fácil.

– Lá atrás, eu não sabia qual era meu sonho, como a maioria das pessoas. Hoje, ainda não tá bem claro. Mas um deles é criar espaços seguros que propiciem as pessoas a se conectarem com seus sonhos – fala.

Felipe foi convidado pra participar de um programa em Porto Alegre cha-mado Oásis, que funciona como uma ferramenta para realização de so-nhos coletivos. A ideia é criar mobilização nas pessoas com um sonho em comum numa comunidade. Ele trabalhou no primeiro Oásis na Vila Bom Jesus, onde os moradores queriam um espaço de lazer pra comunidade, a limpeza do valão e uma lixeira enorme. Aí, se apaixonou. Brilhou! E ele não parou mais de tentar realizar sonhos coletivos e estudar sobre isso.

– Por que trabalho com sonhos? Porque a verdade tá ali. O sentido das pessoas. Isso vem da minha necessidade de me entender melhor. Nessa minha busca, me identifi quei com esse caminho de entrar na vida das pessoas e entender melhor os outros - diz.

Uma coisa é certa quando você trabalha com gente: voluntariar é muito mais satisfatório para quem se doa do que pra quem recebe. A transformação é muito maior no voluntário, pois gera prazer, realização, contatos pessoais profundos... E o Felipe concorda totalmente com essa ideia. Atualmente, ele se dedica para elaborar espaços criativos que permitam que as pessoas pos-sam ser quem são de verdade, e que incentive as escolhas conscientes.

- Todo mundo sonha, mas nem todos conseguem identifi car os próprios sonhos. E é gostoso fazer com que as pessoas se conectem com isso. Quando isso acontece, muitas possibilidades se abrem. A gente costuma seguir um fl uxo automático da vida sem se preocupar com isso, né?

Vamos brincar de sonhar?

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EU TENHO

UM SONHO

texto MARINA CICONET arte DEBORA ZILZ

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BUSCANDO SE CONECTAR COM A PRÓPRIA ESSÊNCIA, FELIPE DENZ MU-DOU O RUMO DA SUA VIDA PARA IR ATRÁS DE UMA SÓ COISA: REALIZAR

SEUS SONHOS. CONHEÇA A HISTÓRIA DESSE CARA, QUE HOJE TRABALHA INCENTIVANDO PESSOAS A SONHAR

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EM BUSCA DE SONHOS

Felipe Denz, 31 anos, levava uma vida que muita gente gostaria de ter: es-tudava, trabalhava em uma empresa legal em São Paulo, ganhava a própria grana e se sustentava. Foi então que, um dia qualquer, percebeu que a sua própria vida não fazia nenhum sentido. Ele precisava mudar de rumo.

– Foi uma etapa difícil. Primeiro, percebi que não sabia o que queria da vida e nem tinha certeza se gostava do que já tinha feito até ali. Segundo, precisei aceitar que estava entrando num processo de transformação. Aí, vinha a cobrança “Eu sou um merda, não faço nada! E agora?” - revela.

Foi então que ele resolveu ir atrás dos próprios sonhos, pra conseguir levar uma vida de plena satisfação. Mas, e aí, qual o teu sonho, Felipe? Pausa. Minutos de silêncio. A gente sabe que entender o nosso sonho não é uma tarefa fácil.

– Lá atrás, eu não sabia qual era meu sonho, como a maioria das pessoas. Hoje, ainda não tá bem claro. Mas um deles é criar espaços seguros que propiciem as pessoas a se conectarem com seus sonhos – fala.

Felipe foi convidado pra participar de um programa em Porto Alegre cha-mado Oásis, que funciona como uma ferramenta para realização de so-nhos coletivos. A ideia é criar mobilização nas pessoas com um sonho em comum numa comunidade. Ele trabalhou no primeiro Oásis na Vila Bom Jesus, onde os moradores queriam um espaço de lazer pra comunidade, a limpeza do valão e uma lixeira enorme. Aí, se apaixonou. Brilhou! E ele não parou mais de tentar realizar sonhos coletivos e estudar sobre isso.

– Por que trabalho com sonhos? Porque a verdade tá ali. O sentido das pessoas. Isso vem da minha necessidade de me entender melhor. Nessa minha busca, me identifi quei com esse caminho de entrar na vida das pessoas e entender melhor os outros - diz.

Uma coisa é certa quando você trabalha com gente: voluntariar é muito mais satisfatório para quem se doa do que pra quem recebe. A transformação é muito maior no voluntário, pois gera prazer, realização, contatos pessoais profundos... E o Felipe concorda totalmente com essa ideia. Atualmente, ele se dedica para elaborar espaços criativos que permitam que as pessoas pos-sam ser quem são de verdade, e que incentive as escolhas conscientes.

- Todo mundo sonha, mas nem todos conseguem identifi car os próprios sonhos. E é gostoso fazer com que as pessoas se conectem com isso. Quando isso acontece, muitas possibilidades se abrem. A gente costuma seguir um fl uxo automático da vida sem se preocupar com isso, né?

Vamos brincar de sonhar?

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PORTAS EM

AUTOMÁTICO

texto PAULA MINOZZO foto ARQUIVO PESSOAL

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Marcelo de Freitas Homrich, 22, (23 na Coreia do Sul), precisou de coragem, e muita, para deixar as duas faculdades no Brasil e se mandar para o Oriente. Ele mora em Ansan, na Coreia do Sul, perto de Seoul, e foi para o páis por meio do programa Ciência Sem Fronteiras, do Go-verno Federal.

– Tinha outros países mais mainstrea-ms, tipo Canadá, mas Coreia me chamou a atenção. Acho que, se sobrevivo na Co-reia, sobrevivo em qualquer lugar.

Marcelo, que domina apenas o inglês, está se puxando para aprender a lingua dos nativos e sente falta de não enten-der as sinalizações na rua. Enquanto se esforça para se comunicar, ele enfrenta também as barreiras culturais morando sozinho do outro lado do mundo. A co-mida foi uma delas, mas hoje, Marcelo já está acostumado e se arrisca a comer as iguarias do oriente. Polvo vivo, cachorro e

fetos de galinha são algumas delas. Haja coragem!

– O polvo se mexe afu! – conta Mar-celo sobre a experiência que registrou com foto e tudo.

– Confesso que estava meio preocupa-do no início. Mas é algo que eu tinha que fazer! Vencer meus medos – conta.

Enquanto estuda Design Multimídia na Hanyang University e trabalha, Marcelo aproveita os fi nais de semana para desbra-var a Ásia e curtir a programação local.

Durante o dia, a dica é visitar os tem-plos e palácios, e durante a noite, as ba-ladas que são fortes por lá. Os bares e boates se concentram em bairros que fer-vem, e brasileiro frequenta desde os mais simples, que bombam com universitários, como o bairro Sinchon até Gangnam, com os lugares mais chiques da cidade (sim, é o mesmo Gangnam que inspirou Psy!).

Nas festas, as opções de bebidas são

bastante diferentes e os coreanos capri-cham nos looks. Para Marcelo, eles curtem andar bem arrumados, mas usam acessó-rios que aqui no Brasil seriam bastante extravgantes.

– Uma amiga me deu um boné com spikes coloridos, é algo bem típico daqui – conta.

Inclusive, os padrões de beleza e a ob-sessão pelas melhorias na aparência são características culturais que Marcelo de-morou para entender. Nariz grande é sinô-nimo de beleza.

– Um dia uma guria chegou pra mim e falou que tinha nariz grande. Na hora achei estranho, mas depois me explica-ram que era um elogio – diz Marcelo.

Mas mesmo com os elógios, o namoro com as Coreanas é dífi cil, segundo Mar-celo, não pega bem namorar estrangeiros. Sem medo, ele vai descobrindo como se virar por lá e desbravando as diferenças.

COREIA SEM MEDO

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ROCK NROLL

Talvez você não gosTe de rock and roll. Há muiTos moTivos pra isso. você pode di-zer que é velHo, não Toca nas fesTinHas e no rádio, não faz a mulHerada reque-brar. mas o rock é um esTilo que influen-ciou o seu jeiTo de vesTir, de falar e aTéde pensar e ver o mundo. desde 1985, quando foi criado o fesTival live aid, o dia 13 de julHo é reservado para a celebração do bom e velHo rock.qual é o disco mais indicado para alguém que não conHece nada sobre o assunTo? que músicas definem esse esTilo?confira as dicas de quem escolHeu viver isso Todos os dias e aproveiTe o dia pra fa-zer Também a sua lisTa. não deixe de TesTar nossa guiTarra virTual, no pé da página.

DisCO: Jimi HeNDRixAxis: Bold As loveeste disco mudou a minha vida. Hendrix mostra uma ma-neira pesada e groovada de tocar, e isto é tudo pra mim: mão direita com swing black e mão esquerda com habilida-de. além de mostrar que tem a manha para fazer efeitos como ninguém. Tirando Wait Until Tomorrow e Little Wing na guitarra eu abri minha cabeça e nunca mais fui

o mesmo. jimi Hendrix é meu pai na gui-tarra, e meu pai de verdade foi quem me deu esse vinil dele, original de 1967.

músiCAs:ac/dc – For Those About to Rockblack sabbath – War Pigsvan Halen – Ain’t Talking about Lovekiss – Detroit Rock Cityaccept – Fast as a Shark

texto gustavo b.rock arte carINa kErNfoto MIrcEa PavEl, shuttEr stock fundo MIro Novak, shuttEr stock

Fredi Chernobyl (dJ e guitarrista da Comunidade nin-Jitsu)

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ROCK NROLL

Talvez você não gosTe de rock and roll. Há muiTos moTivos pra isso. você pode di-zer que é velHo, não Toca nas fesTinHas e no rádio, não faz a mulHerada reque-brar. mas o rock é um esTilo que influen-ciou o seu jeiTo de vesTir, de falar e aTéde pensar e ver o mundo. desde 1985, quando foi criado o fesTival live aid, o dia 13 de julHo é reservado para a celebração do bom e velHo rock.qual é o disco mais indicado para alguém que não conHece nada sobre o assunTo? que músicas definem esse esTilo?confira as dicas de quem escolHeu viver isso Todos os dias e aproveiTe o dia pra fa-zer Também a sua lisTa. não deixe de TesTar nossa guiTarra virTual, no pé da página.

DisCO: Jimi HeNDRixAxis: Bold As loveeste disco mudou a minha vida. Hendrix mostra uma ma-neira pesada e groovada de tocar, e isto é tudo pra mim: mão direita com swing black e mão esquerda com habilida-de. além de mostrar que tem a manha para fazer efeitos como ninguém. Tirando Wait Until Tomorrow e Little Wing na guitarra eu abri minha cabeça e nunca mais fui

o mesmo. jimi Hendrix é meu pai na gui-tarra, e meu pai de verdade foi quem me deu esse vinil dele, original de 1967.

músiCAs:ac/dc – For Those About to Rockblack sabbath – War Pigsvan Halen – Ain’t Talking about Lovekiss – Detroit Rock Cityaccept – Fast as a Shark

texto gustavo b.rock arte carINa kErNfoto MIrcEa PavEl, shuttEr stock fundo MIro Novak, shuttEr stock

Fredi Chernobyl (dJ e guitarrista da Comunidade nin-Jitsu)

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disco: The BeATlesRubbeR SoulEsse disco foi gravado quase que em conjunto com o Revol-ver, numa época que, pra mim, foi a mais criativa e inventiva dos Beatles.Ele já tem toda a psicodelia e inventividade que viriam a seguir. Outra coisa que cha-ma a atenção e que me atrai muito é o fato de eles experi-mentarem outros ritmos, como folk, blues, música francesa.

Conheci quando era pequeno, muitas das músicas do Rubber Soul já estavam nas coletâne-as que meu pai fazia nas fitas K7. Quando ouvi o disco como obra completa, fiquei surpreso com a quantidade de músicas ótimas.

MúsicAs:The Beatles – Everybody’s Got Something To Hide Except Me And My MonkeyRolling Stones – Stray Cat

disco: sex pisTolsNeveR MiNd the bollockS,heRe’S the Sex PiStolSPoderia ser algo ainda mais clássico, mais evidentemente rock ‘n’ roll, ou alguma das ma-ravilhosas obras-primas nacio-nais a serem aqui citadas, mas escolhi o disco dos Sex Pistols por ter sido por muito tempo o meu preferido, mais influente e transgressor de mesmices.É um discaço de rock, uma proposta estética nova, cheia

de embasamento político e social que expressou uma época e até hoje se mantém atual. A mensagem tá toda nesse disco ali, e seres humanos, dos 8 aos 80 anos, não pas-sam ilesos a uma audição.

MúsicAs:The Who – My Generation T-Rex – 20th Century Boy The Clash – London Calling Bill Halley & His Comets

carlinhos (vocalista da Bidê ou Balde)

augusto stern(vocal e guitarra da Fantomáticos)

lucas (vocalista da Fresno)

Beto Bruno(vocal da cachorro grande)

disco: The BeATles - thebeatleS (álBUM BrAnco)O mais perfeito e o mais bem acabado de todos os discos clássicos do rock, e é o que tem o repertório mais variado. Eu não conheço nada mais mo-derno que o Álbum Branco.Ouvia Beatles antes de ouvir falar em rock, por influência do meu pai. Aos sete ou oito anos me ligava na fase do iê-iê-iê, e cheguei na fase cabeludona

quando tinha uns 10 anos.Foi lançado bem na época da psicodelia. Eles estavam sen-do controversos a partir da capa e isso esteticamente foi chocante. Os Beatles inventa-ram os anos 70, em 1968.

MúsicAs:Chuck Berry – MaybeleneJerry Lee Lewis – Great Balls of FireRolling Stones – (I Can’t Get

disco: QUeena Night at the oPeRaEste álbum reúne tudo o que admiro: musicalidade, peso e, ao mesmo tempo, genialida-de. É nele que tem Bohemian Rhapsody, que já vale como um disco inteiro, uma música revo-lucionária. Eu era bem criança e vi o filme Quanto Mais Idiota Melhor, e aquela cena em que eles cantam a música no carro repopularizou o som. Então eu

comecei a ficar curioso. Meu pai tinha o disco e eu ouvia di-reto, isso faz uns 20 anos.Queen é o maior exemplo de banda de rock, de como saber controlar uma multidão e en-louquecer um estádio inteiro.

MúsicAs:Black Sabbath – ParanoidKiss – Detroit Rock CityFaith No More – EpicAlice in Chains – Man in the

Toca aí: Faça a leitura do QR Code a partir do seu app de preferência e coloque o celular sobre este quadro. Aí é só seguir as instruções ao lado e sair tocando. Inicado para dispositivos mobile Ap-ple e browsers desktop Chro-me, Firefox, Safari e Opera em versões atualizadas.

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LIFE STYLEK

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texto LAURA HICKMANN, ESPECIAL Ilustrações RICHZCP, VECTEEZY

Em meio a ofertas de troca e venda de roupas e outros itens – como o Bri-que das Meninas –, eis que surge uma iniciativa colaborativa de cupido. São os leilões no Facebook.

A descrição do grupo Leilão Sem Carinho, que conta com mais de 26 mil membros no Facebook, é bem simples e objetiva: “Todos conhecemos um solteiro ou solteira, então você que acha que não consegue, que faz tempo que não sabe o que é um beijo na boca ou aquele calor quando vê uma pessoa interessante, venha pro nosso grupo e descubra seu amor na hora mesmo, nada de trazer seu amor em 3 dias!”.

Diferentemente dos Spotted, em que o objetivo é saber o paradeiro de algum gato ou gata visto na balada, na faculdade ou em praças, no Leilão Sem Carinho, os membros colocam na roda amigos ou a si próprios através de um post com fotos e informações. A partir daí, o contato é por conta dos interessados.

Thaina Redelich, 18 anos, e Betina Kuser, 25, se identifi cam como criadoras da comunidade facebook.com/groups/semcarinho e contam como surgiu a ideia. Elas mesmas tinham conversas enroladas com meninos no Face-book.

– Ficamos chateadas e pensamos que deveria ter alguma maneira mais fácil de as pessoas solteiras encontrarem gente disponível. Aí, percebemos que tínhamos uma ideia legal nas mãos e a fi zemos acontecer por meio de um grupo no Facebook.

As duas, então, criaram o Leilão dos Amigos, um grupo só para garotas, onde elas ofereciam amigos solteiros. Por conta do sucesso, muitos meni-nos queriam entrar para saber o que estava acontecendo e também partici-par. Diante da procura, elas criaram o Leilão das Gurias e, depois, juntando meninas e meninos, o Leilão Sem Carinho.

– Muita gente se conhece através dos posts. Esses dias, eu estava em um parque e um casal me parou e perguntou se eu era a Thaina criadora dos Leilões. Eu disse que sim, e eles me agradeceram, pois estavam juntos há seis meses por causa do grupo.

O Leilão também foi responsável pelo namoro da própria criadora, Thaina, mas de um jeito diferente:

– Meu namorado foi leiloado e, incomodado com tantos comentários, veio me pedir para retirar o post. Começamos a conversar e estamos juntos até hoje.

Apesar dos casos inspiradores, há também quem seja um pouco receo-so quanto ao Leilão. Laura Ribas, 17, fi cou sabendo que tinha sido leiloada quando uma amiga ligou avisando.

– Uma amiga minha me leiloou e eu nem fazia parte do grupo ainda. Acho divertido, mas acho que, às vezes, passa dos limites. Algumas pessoas qua-se se humilham atrás de alguém. Chega a ser meio ridículo.

A Thaina e a Betina criaram, ainda, outros leilões: Leilão GLS, Leilão do Tio (pra dar uma ajuda para aquele solteirão da família), Mais18 (só meninas postam meninos com mais de 18 anos) e Quero Conchinha (para quem quer relacionamento sério ou nada). Tem para todo mundo.

LEILÃO SEM CARINHO

TÁ PROCURANDO UM NOVO AMOR, UM ROLO OU ATÉ UM PEGUETE? GRUPO NO FACEBOOK OFERECE SERVIÇO COLABORATIVO DE ENCONTRO PARA

SOLTEIROS

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“Elimine toda gelatina”, “traga todos in-gredientes para base”... Se você também é viciado em Candy Crush, então certamen-te sabe o que essas frases signifi cam. O problema é se você também sofre quando não consegue passar de fase. Mas pode fi -car tranqüilo: você não está sozinho! Sepa-ramos as cinco PIORES coisas que rolam com o app e deixam qualquer jogador de cabelo em pé.

RE

PR

OD

ÃO

FAC

EB

OO

K

Está pensando em perder alguns quilinhos? A nossa mais nova colunista, a nutricionista Gabriela Penter, separou umas dicas de-mais para quem quer emagrecer de uma forma saudável. Tem que acessar!

A boyband brasuca P9, que anda estoura-da no país inteiro com o hit My Favorite Girl,bateu um papo com a gente sobre como estão lidando com o sucesso repentino e quais os planos agora, que já lançaram o primeiro álbum.

ALGUMAS DAS COISAS LEGAIS QUE VOCÊ VAI ENCONTRAR NO NOSSO SITE

Curte o aplicativo de vídeos Vine? Fizemos uma seleção com dez perfi s que mandam muito em seis segundos e chamam aten-ção por tanta criatividade.

KZUKA.COM.BR

O SUCESSO DA P9

OS 10 MAIS DO VINE

EMAGRECENDO DO JEITO

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AMPLIFICADOR SUSTENTÁVEL

/ LIFESTYLE

O ADEUS A CORY MONTEITH

/ POP UPAtravés do projeto de miniempresas da Junior Achievement, a galera do colégio Anchieta de Porto Alegre bolou um dispo-sitivo sustentável para amplifi car o som de qualquer dispositivo portátil. Vale a pena dar uma conferida.

RE

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FA

CE

BO

OK

Após a morte prematura de um dos maio-res astros de Glee, fi zemos uma listinha com os melhores momentos do persona-gem Finn Hudson na série. Não deixe de conferir.

RE

PR

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FA

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BO

OK

Neve, chocolate quente, paisagens incrí-veis e MUITA festa. Aproveitando o clima de férias de inverno, separamos as boates de Bariloche que transformam a cidade em um dos destinos mais irados para os bala-deiros de plantão, além de toda cobertu-ra do #fériaskzuka que rolou por lá! Não perde.

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Page 35: Revista Kzuka Agosto 2013

“Elimine toda gelatina”, “traga todos in-gredientes para base”... Se você também é viciado em Candy Crush, então certamen-te sabe o que essas frases signifi cam. O problema é se você também sofre quando não consegue passar de fase. Mas pode fi -car tranqüilo: você não está sozinho! Sepa-ramos as cinco PIORES coisas que rolam com o app e deixam qualquer jogador de cabelo em pé.

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A boyband brasuca P9, que anda estoura-da no país inteiro com o hit My Favorite Girl,bateu um papo com a gente sobre como estão lidando com o sucesso repentino e quais os planos agora, que já lançaram o primeiro álbum.

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OS 10 MAIS DO VINE

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Após a morte prematura de um dos maio-res astros de Glee, fi zemos uma listinha com os melhores momentos do persona-gem Finn Hudson na série. Não deixe de conferir.

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UM VÍCIO CHAMADO

CANDY CRUSH

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texto PAULA MINOZZO arte débOrA ZILZ fotos rePrOdUçãO FAcebOOk

Aamericana brittany Wenger, 18, já ganhou o apoio e os aplausos do mundo inteiro –

inclusive, do Presidente dos estados Unidos, barack Obama – pelas suas iniciativas e pesquisas que unem duas áreas que ela ama: ciência e programação. Vencedora da Goo-gle Science Fair de 2012, uma feira de ciências que recebe trabalhos científicos de adolescentes do mun-do inteiro, brittany mostrou que é possível contribuir com descober-tas científicas mesmo antes de che-gar em uma universidade. Seu pro-jeto vencedor foi o cloud4cancer (cloud4cancer.appspot.com), uma ferramenta de inteligência artificial que ainda está em fase de testes, mas promete ser uma maneira mais rápida para disntiguir células malig-nas e benignas e, assim, ajudar no diagnóstico do câncer de mama. A motivação para pesquisa começou ainda na sétima série, quando brit-tany lembra que tinha muitos pro-fessores de ciência e biologia que foram verdadeiras inspirações para a jovem e a incentivaram a pes-

quisar de maneira independente. Quando entrou no ensino médio, o apoio dos professores também foi importante.

– eu trabalhei no projeto sozinha, minha professora de biologia aju-dou a entender algumas coisas por trás do sistema de diagnóstico. Mas para a parte de programação, usei internet e livros – conta.

em setembro, brittany, que é da Florida, se muda para a carolina do Norte , onde começa a universidade na duke, uma das melhores do país, com uma bolsa integral. A Universi-dade foi escolhida pelo apoio que demonstrou à pesquisa de brittany, que se especializará em ciência da computação e biologia.

– Quero continuar trabalhan-do no meu programa, e tê-lo im-plementado. eu já tenho muitos dados para continuar na minha pesquisa atual – conta britanny, que já tem o futuro planejado dentro dos laborátorios da duke.– eu tenho muita sorte por não ter sofrido por ser mulher e tão jovem nessa área. As comunidades médi-

ca e científica sempre se mostraram muito a favor da minha pesquisa. Todos sempre mostraram muito entusiasmo com minhas iniciativas. Não teve ninguém que quisesse me estereotipar por ser jovem, nada disso – conta.

A luta, como explica brittany, é a favor da programação, dos algorit-mos e da biologia, que exigem boa parte do seu tempo. entre falhas e tentativas bem sucedidas, brittany se questionou várias vezes se teria habilidade para seguir em frente, pesquisando por conta própria, sem ao menos um diploma universitário.

– Meu programa de diagnóstico de câncer de mama falhou duas ve-zes. eu trabalhei meses nesses pro-jetos. Teve vezes que me perguntei se poderia seguir adiante ou teria que esperar a universidade, apren-der e, então, descobrir como fazer. Mas o incrível da ciência é que você aprende tanto com os seus experri-mentos que falharam, quanto com os que deram certo.

A lição é nunca desistir antes de tentar bastante.

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A meninA dos Algoritmos

CHUCKnorris

Page 36: Revista Kzuka Agosto 2013

Recreio do Rock no FarroupilhaPOR AI

Rael Peixoto e Dennis Gustavo curtindo um rock and roll do can-tor Gabriel Levan

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Gabriela Dirani estava se divertindo com o show

Martha Barcellos e Eduarda Mardini exibindo seus brindes da Converse

Page 37: Revista Kzuka Agosto 2013

Pré-Porto POR AI

Luiza Passow e Willian Rigo

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lA estileira de Bela Leindecker e Mariana Pegoraro

Camila Pecoits e Nicolle Remus curtindo o som da Mc Pocahontas

Nicolas Giacoboni

Page 38: Revista Kzuka Agosto 2013

Eu tenho um sonho, qual é o seu? no Assunção POR AI

Bruno Jacques

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Matheus Bastos

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Marceli Feldmann

Ana Carolina Topazio

Page 39: Revista Kzuka Agosto 2013

Eu tenho um sonho, qual é o seu? no Assunção POR AI

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Matheus Bastos

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Marceli Feldmann

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Page 40: Revista Kzuka Agosto 2013

Ana Paula Fuhr e Érico Barbizan

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Camila Bertogliolouca por um Wake

Galera em prova...

POR AI Simulado Day no São Judas Tadeu

Page 41: Revista Kzuka Agosto 2013

Show do Fernando e Sorocaba na Woods POR AI

As gatas Maria Eduarda Teixeira e Fernanda Haubrich

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Lucas Morsch foi curtir uma balada

Page 42: Revista Kzuka Agosto 2013

Sessão de Cinema Exclusiva do KzukaPOR AIKZUKA

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Roberta Ludwig e Mariana Widholzer

MariahAlbuquerque Estava “Todo Mundo

em Pânico!!!“

Felipe Alves e Ana Thereza Motta

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Page 43: Revista Kzuka Agosto 2013

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BEIJO, OBAMAPra mim, a melhor piada em torno da histó-

ria de empresas como Apple, Facebook e Google disponibilizarem dados de seus usuários para o governo americano é aquela do “um beijo pro Obama, que nos lê em anexo”.

O quê? Você não se deu conta do tamanho do problema que é o governo de um país tendo acesso a tudo o que você faz na rede? Pois deveria dar uma pensada sobre isso.

Mas eu entendo perfeitamente que a gente, hoje em dia, não entenda o signifi cado da palavra

“privacidade”. Praticamente todo aplicativo que você baixa no celular diz “o app tal gostaria de ter acesso a sua localização” ou “a seus dados no Facebook” ou ainda “quer o direito de publicar por você”. Alguma vez você negou ou pensou duas vezes antes de dizer que sim? É, nem eu.

A internet é onde tudo está hoje em dia, das coisas sérias às divertidas. Por isso, eu convido você a dar especial atenção a três matérias: uma da Paula, sobre o real signifi cado de “internet livre”; a possível queda do Facebook que o Gustavo B. Rock descreve; e as maluquices do youPix, registra-das pela Renuska. Divirta-se :)

Alô, alô, graças a Deus! Essa edição tá demais, cheia de questionamentos sobre a Internet, como você viu na capa. Aqui do lado, uma foto da Renuska com a Inês Bra-sil, webcelebridade que passou pelo youPix deste ano. O evento foi todo divertidíssimo (veja nas páginas de matéria e em nota no Opinião) e teve a presença de todo mundo que fez barulho na internet brasileira este ano.

POR AQUI

FêCris Vasconcellos

Laura HickmannEstagiária [email protected]

Ver o Site dos Menes

FêCris [email protected]

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DIREÇÃO GERAL Ariane Roquete

PRODUTOFêCris Vasconcellos

PLANEJAMENTO E MARKETINGBárbara Zarpelon

PRESIDENTE EMÉRITO

Jayme SirotskyFUNDADOR

Maurício Sirotsky Sobrinho (1925-1986)

GRUPO RBS

PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO E COMITÊ EDITORIALNelson Pacheco Sirotsky

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PRESIDENTE EXECUTIVOEduardo Sirotsky Melzer

JORNAIS, RÁDIOS E DIGITALEduardo Magnus Smith

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JURÍDICO E RELAÇÕES GOVERNAMENTAISAlexandre Kruel Jobim

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RIO GRANDE DO SUL:(51) 3218-7221

Pra nada pq não é feito de papel

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Pra stalkear o Zach Braff

Renuska CelidônioRepó[email protected]

Terminar com a vida social das pessoas

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Bariloche POR AI

Leonardo Berger no Circuito Chico

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lSara Ventorini curtindo o dia de neve em Piedras Blancas

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Page 44: Revista Kzuka Agosto 2013

Nº138AGOSTO/2013

A liberdadePor que precisamos lutar para uma rede livre?

youPixWebcelebridades, Rafi nha Bastos e diversão

FacebookO império de Zuckerberg está perdendo a graça?

INTERNET \O/