revista jovens e adultos no danylo 4

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0 revista JOVENSe ADULTOS noDANYLO Publicação da EMEF Danylo José Fernandes DRE IQ / SME SP Ano 1 Número 4 Novembro de 2015 Bela Cultura Brasileira <3 Formação do brasileiro Chico Buarque Ciclovias Carnaval Samba rock Capoeira Futebol Feijoada Paçoquinha Festa Junina

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Publicação com textos de estudantes do curso de educação de jovens e adultos da EMEF Danylo José Fernandes - DRE Itaquera - SMESP

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Page 1: Revista jovens e adultos no Danylo 4

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revista

JOVENSe ADULTOS noDANYLO

Publicação da EMEF Danylo José Fernandes – DRE IQ / SME SP

Ano 1 – Número 4 – Novembro de 2015

Bela Cultura Brasileira <3

Formação do brasileiro

Chico Buarque

Ciclovias

Carnaval

Samba rock

Capoeira

Futebol

Feijoada

Paçoquinha

Festa Junina

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Agradecimentos à equipe de profissionais, equipe docente, equipe gestora e alunos da EMEF Danylo José

Fernandes.

Agradecimentos especiais aos professores Andrea, Daniel, Dore, Maria Aparecida, Patrícia, Sandra Eiko,

Silvio, Vera, Maria Helena e profissionais Bárbara, Cleide, Fabíola, Rafael, Valter e Vani.

Revisão e Edição: Professor Éliton Abel Martins

Marques.

Editorial O povo brasileiro

Chico Buarque Ciclovias Carnaval

Samba rock Capoeira

Futebol Esportes Feijoada

Paçoquinha Festa junina

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Editorial Com grande satisfação lançamos os

dois últimos números da Revista Jovens e

Adultos no Danylo, da EMEF Danylo José

Fernandes - DRE Itaquera (SMESP). No

momento atual, encerram-se as atividades do

curso de Educação de Jovens e Adultos em

nossa escola. Foram anos que nos deram

muita alegria e orgulho pelos trabalhos

realizados e pela formação de tantas

pessoas de nossa região e regiões vizinhas.

Felizes pelas atividades realizadas e com o

coração partido pelos encerramentos dos

trabalhos que já deixam muitas saudades,

agradecemos e homenageamos a todas e

todos que contribuíram em tantos momentos

para o desenvolvimento da EJA em nossa

escola no decorrer do tempo.

Nesta última edição, alunos autores nos

trazem textos sobre a Cultura Brasileira.

Puderam escolher qualquer forma de

expressão cultural ou artista e escrever um

texto com base na pesquisa. Vamos ler sobre

festa junina, feijoada, Chico Buarque, futebol,

carnaval, samba rock, paçoquinha e

capoeira.

A cultura rica e variada brasileira deve

ser valorizada para o bem dela e de nós, pois

um povo precisa se construir positivamente

no imaginário para que bons horizontes e

possibilidades se apresentem no presente e

futuro.

Atualmente assistimos ao inverso.

Motivado ou por um senso comum, ou por

interesses políticos escusos, ou ambos, há

uma desvalorização da cultura brasileira e da

capacidade de seu povo que só faz ampliar

traumas, inseguranças e baixa estima. Já

chamado de complexo de vira-lata por

Nelson Rodrigues, isso se

acentua. Desvalorização feita por brasileiros,

mais espantoso, que parecem esquecer-se

que, ao falar de povo ou de Brasil, falam de

si mesmos e de seus próximos também, e

não só de quem está longe. Fala superficial

que mostra desinformação e preconceitos.

Podemos identificar nossos defeitos e

atrasos e tentar ultrapassá-los, mas não

podemos achar que somos só isso.

Não se pode diminuir o arcabouço

cultural brasileiro conquistado e em

construção às modinhas momentâneas.

Muito menos, achar que a rica enciclopédia

da cultura brasileira tem a ver apenas com o

que a mídia tradicional, norteada por

interesses e lucros, apresenta. Menos ainda,

não se pode fazer ilações descabidas como

comparar o “quadradinho de oito” com o

tango argentino, assim como não se compara

“macarena” com samba gafieira. Não é certo

condenar o brasileiro por falar diferente da

escrita, sendo que o francês faz isso mais até

e, com certeza, na França de 515 anos havia

mais analfabetos que hoje no Brasil. Tudo

isso só contribui para diminuir injustamente

nossa cultura e comprometer nossas

possibilidades de futuro.

A cultura brasileira, em tantos aspectos

e linguagens, corporal, literário, linguístico,

musical, culinário, audiovisual, virtual e

reflexivo é excelente e valorizada

internacionalmente por aqueles que

conseguem, no mundo, vencer a barreira de

chegar a uma cultura que não se expressa

em inglês ou espanhol e não está no grupo

dos países privilegiados.

Enfim, que essa revista venha também

para nos encantar e nos reconciliar com

nosso belíssimo imaginário cultural que anda

muito mal compreendido. Que façamos isso

com alegria e festa que é como grande parte

da cultura nossa gosta de se expressar, o

que é muito admirado aqui e mundo a fora.

Professor Éliton Abel Martins Marques

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Formação do Povo Brasileiro

Em 1580 a 1640, houve a ocupação

holandesa no nordeste, de 1630 a 1654. 0s

flamengos vieram até os holandeses, que

ficaram no país até mesmo depois da

retomada da área pelos

portugueses.

De acordo com dados de

pesquisas, são reconhecidos

215 grupos indígenas distintos

e com uma variedade de mais

de 180 línguas. Entretanto foi

dos portugueses que eles

receberam a herança cultura

fundamental, onde a história da

imigração portuguesa no Brasil

confunde-se com nossa própria

história.

Houve períodos que essas

e outras situações promoveram

epidemias avassaladoras. Responsável pela

formação inicial da população brasileira

através do processo de miscigenação com

índios e negros africanos, de 1500 a 1808,

portanto, por três séculos, eram os únicos

Europeus que podiam entrar livremente no

Brasil.

Diante disso, das principais causas do

restrito número de índios no Brasil são

basicamente a expropriação de suas terras

para ceder á ocupação rural e urbana.

Grande quantidade de índios mortos em lutas

contra os brancos e, principalmente, por

doenças como gripes e sarampos que foram

contraídas através do contato com brancos.

A diversidade cultura predominante no

Brasil é consequência também da grande

extensão territorial e das características

geradas em cada região do país. O elemento

branco que participou da formação da cultura

brasileira, eles faziam parte de vários grupos,

que chegou no país durante a época colonial.

Maria Luiza da Silva

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Um grande compositor brasileiro Chico Buarque de Holanda é musico e

escritor brasileiro. Revelou–se ao púbico

quando ganhou festival com a música A

Banda, interpretada por Nara leão. Ele

conquistou reconhecimentos da crítica e

publico, e fez parcerias com compositores e

interpretes de grande destaque: Vinicios de

Moraes, Tom Jobim, Toquinho, Milton

nascimento e Caetano Veloso.

Teve varias músicas consagradas. Suas

canções denunciavam aspectos sociais e

culturais. Voltou ao Brasil em 1970, depois

de exilado pela ditadura. Foi muito admirado

por amigos. Chico foi casado com a atriz

Marieta Severo, com quem teve três filhos.

Esse ano foi lançado filme Chico: Artista

Brasileiro.

Cleonice machado

Daniela Moreira dos santos

ANOTAÇÃO SOBRE CICLOVIAS EM SÃO PAULO

Aproveitamento do viário com mais segurança e saúde para seus cidadãos, nós precisamos de mais vias para todos que utilizam a bicicleta. É muito legal passeio de bicicleta na Avenida Tiquatira, todos os domingos. Começa às 7 horas da manhã e vai ate às 17 horas. Você pode levar toda sua família. O passeio é muito agradável e divertido.

Sabemos que há um crescimento de pessoas contrárias à implantação de ciclovia na capital paulista, outras defendem a construção de ciclovias. A continuidade do uso do espaço público para fins particulares, o estacionamento de automóveis, entre outras coisas, não pode impedir o direito do cidadão que utiliza a bicicleta de circular com mais segurança sem se sentir ameaçado.

Luana e Jose Carlos

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Carnaval brasileiro O carnaval comemorado no Brasil

sofreu influência de uma festa de rua de

ordem portuguesa, o entrudo, que consistia

em jogar farinha e leite nas pessoas.

O Rio de Janeiro e São Paulo são

famosos pelas escolas de samba e carnavais

de salão e de rua. Bahia tem o trio elétrico

que cativa milhões de foliões todos os anos.

Em outros estados, como Pernambuco e

Minas Gerais, o carnaval de rua é o mais

populoso.

A história conta que no século XIII os

nobres franceses começaram a promover

grandes festas onde era obrigatório o uso de

máscara.

Cleonice machado

Daniela Moreira dos santos

Samba Rock No começo dos anos setenta foi quando

o Samba rock começou a se expandir por

todo o estado de são Paulo, quando

começaram a aparecer vários nomes:

sambalanço, swing, rock samba.

E finalmente veio o nome que pegou:

samba rock. A forma de dançar foi cada vez

mais se aprimorando nas festas, que faziam

nas próprias casas conhecidas, como nos

famosos bailes de rua e nos grandes bailes

da época. Cada um mostrava o que vinha

aprendendo. Até júri tinha de tanta disputa

que pegava fogo.

Na época o samba rock ou sambalanço

recebeu uma grande influência do jazz. Os

dois mais significativos representantes do

samba rock [sambalanço] são Jorge Ben Jor

e Bebeto, que misturavam também

elementos de outros estilos.

A primeira coletânea lançada em 1997 e

que se chamava samba rock o som dos

Black, enfim, até o dia de hoje faz bastante

sucesso.

Peterson Martins Amarilha

Foliões no centro de São Paulo

Jorge Ben Jor

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A Capoeira A capoeira é muito importante no Brasil

com muita dança, som, música e luta. O

movimento de sua dança, um tipo de luta,

surgiu assim a capoeira, uma arte marcial e

dança que foi um instrumento importante

cultural e físico do brasileiro.

A capoeira possui três estilos no ritmo

musical: a capoeira com golpes rápidos e

movimento, ao som de berimbau, a capoeira

de golpes rápidos e secos, e a capoeira com

golpes rasteiros e lentos, tipo de capoeira do

primeiro estilo brasileiro.

A capoeira representa vários tipos de

dança muito importantes no Brasil. Algumas

pessoas gostam de participar da capoeira.

Muitos dos escravos vinham da região de

Angola, também colônia portuguesa, na

África, de onde trouxeram a capoeira para o

Brasil. Ou talvez possa ter sido diferente.

Veja no texto a seguir...

Camila da silva ribeiro

Eric Silva do Santos

A Capoeira e Suas Curiosidades A Capoeira é hoje praticada por

muitos, no Brasil e no exterior, num ambiente

ordeiro, disciplinar e saudável. Seus

praticantes combinam uma excelente forma

física com ótimo estado mental. É um

exercício muito completo; une agilidade,

força, flexibilidade e equilíbrio. Um jogo que é

quase uma dança, não fosse pelos golpes

definidos pelas capoeiras.

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A Origem da Capoeira e suas

Histórias. A Origem da palavra capoeira é

da língua tupi, usada para designar a

vegetação que nasce após a derrubada de

uma floresta. Existem indícios de que a

capoeira seja criação indígena e não dos

escravos.

Historiadores, missionários e

outros autores afirmam terem vistos os índios

jogando capoeira. Apenas para constar, a

palavra capoeira (CAÀPUÈIRA) é do

vocabulário tupi guarani e significa “Mato

Rolo” ou mato que foi cortado.

No Brasil - Colônia este nome foi

também dado ao “jogo de angola” que

aparecia nas fazendas e cidades, desde que

aqui trazidos escravizados os primeiros

grupos de negros de origem banto.

A origem da capoeira, se africana ou

brasileira, é motivo de discussão até os dias

de hoje.

Mesmo figuras mais representativas,

como Mestre Bimba e Mestre Pastinha,

divergiam a esse respeito “OS NEGROS SIM

ERAM AFRICANOS, MAS A CAPOEIRA É

DE CACHOEIRA, SANTO AMARO E ILHA

DE MARÉ, CAMARADO” dizem.

Lucineide Silva de Moura

A paixão do brasileiro pelo futebol O futebol permeia o cotidiano e o

imaginário dos brasileiros em geral, mesmo

daqueles que não apreciam e não

acompanham o esporte.

Se no Brasil, o futebol está em toda

parte, chega ser surpreendido sua escassa

ou tímida presença em certas áreas das

produções cultural como literatura e o

cinema.

O sociólogo Gilberto Freire, em

consenso com as pesquisas do jornalista

Mario filho, irmão de Nelson Rodrigues,

sobre o negro no futebol brasileiro

desenvolveu a tese de que a miscigenação

ética e cultural do Brasil gerou um modo

peculiar e original de absorção da cultura

vinda da Europa e da África.

Rosimeire & Idalína

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ESPORTE: FUTEBOL E MÚSICA Música e futebol: uma quase simbiose.

Já na música popular o dialogo está em Noel

Rosa, grupo mineiro Skank, passando por

Jorge Ben Jor, Chico Buarque, João Bosco e

Gilberto Gil. O jogo de bola é mote e

inspiração de um rico cancioneiro.

Há quase uma simbiose entre o ritmo

da música e o ritmo do futebol. É bastante

difundido mundo a fora o clichê segundo o

qual quase todo brasileiro joga bola como

quem samba. “É bom no samba, é bom no

couro” diz a letra da marcha A Taça do

Mundo é Nossa, de Muller Sobrinho e Dagô.

Jogo, a ideia de uma ginga de um jogo

que caracterizaria o brasileiro e que estaria

presente no samba, na capoeira e no futebol,

é uma das questões centrais nas discussões

sobre identidade cultural do brasileiro que se

desenrolaram desde os anos 30 do século

passado.

Catalisador de potencialidade e

contradição, uma releitura crítica bastante

original e instigante da presença do futebol

no pensamento e na produção intelectual

brasileira encontra-se no livro Veneno

Remédio: O futebol e o Brasil (2008, de José

Miguel Wink).

Embora atento a armadilhas da mentira

e da ideologia ufanista, Wink não deixa de

ver no futebol brasileiro um catalisador de

potencialidade e contradições do país. Em

seus melhores momentos, como uma

contribuição original a cultura do mundo.

Gabriela e Ruan

Brasil dos grandes jogos e eventos esportivos O Brasil já organizou eventos esportivos

de grande porte. O país organizou e sediou a

copa do mundo FIFA de 1950 e foi escolhido

e sediou a copa do mundo FIFA de 2014.

O Futebol é o esporte mais popular

do Brasil. A seleção Brasileira de futebol foi

cinco vezes vitoriosa na copa do mundo

FIFA, em 1958, 1962, 1970, 1994 e 2002.

Alguns esportes têm suas origens no Brasil:

futebol de praia, futsal(versão oficial do

futebol de quadra, foot sack), futetênis e

futevôlei energizaram de variações de

futebol. Basquetebol, futsal, voleibol,

automobilismo e as artes marciais também

tem grande popularidade no país, embora

não sejam tão praticados e acompanhados.

Como os grandes esportes citados

anteriormente, tênis, handebol, natação e

ginástica têm encontrado muitos seguidores

brasileiros, ao longo das ultimas décadas.

São Paulo organizou os jogos Pan-

Americanos de 1963 e o Rio de Janeiro

organizou os jogos Pan-Americanos de 2007.

Além disso, o país vai sediar os jogos

olímpicos de verão de 2016, que serão

realizados na cidade do Rio de Janeiro, que

tem o Estádio do Maracanã, um dos maiores

estádios de futebol do mundo.

Josinete e Tuane

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A história da feijoada

A feijoada é um dos pratos mais

famosos da culinária brasileira e se originou

por costume dos africanos escravizados. O

prato consiste de feijão preto, carne de

porco, farofa e outros ingredientes.

Na época da escravidão, os senhores

de escravos não comiam as partes menos

nobres do porco. Como a alimentação dos

escravos era baseada apenas em cereais,

milho e feijão, os negros tiveram a ideia de

pegar as partes rejeitadas, juntou-se com

feijão, cozinhando tudo no mesmo recipiente,

além de adicionar água, sal e pimenta.

Historiadores e especialistas da

culinária indicam esse tipo de prato, que

mistura vários tipos de carnes, legumes e

verduras é milenar. Na área mediterrânica,

na época do Império Romano seria o cozido,

mas a feijoada é culinária brasileira.

O feijão preto é da América do sul. A

farinha de mandioca também tem origem

americana, sendo alimentos básicos. A roça

de feijão era plantada em diversas regiões e

preparado com legumes, toucinho e carne

seca.

O famoso folclorista brasileiro Luis Câmara Cascudo indica que as hortaliças e legumes seriam uma combinação criada em apenas restaurantes frequentados pela elite escravocrata do brasil. Porém, a propagação da ideia da feijoada como o prato nacional seria consequência das ações dos modernistas, para construir uma identidade nacional brasileira. A feijoada seria um das caracterizadas pelo tema da deglutição cultural da formação da nação brasileira.

Jonatas de Alcantara Barbosa

Samia Cristina Oliveira

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7 Paçoquinhas, 1 real

Hoje nós iremos falar da famosa "paçoca

de amendoim" (paçoquinha). A paçoca de

amendoim nasceu no interior do estado de

São Paulo, seu nome tem origem do tupi e

significa, não por acaso, “esmigalha”.

O doce é feito de amendoim, farinha de

mandioca e açúcar e, sem duvida, é um dos

favoritos da maioria das pessoas.

Tradicionalmente ela é a estrela das festas

juninas.

Já a paçoca é uma comida de origem

indígena feita à base de farinha de mandioca

e carne seca. No nordeste do Brasil, a

paçoca é um prato típico e muito degustado

durante os festejos juninos também. Em

Minas Gerais existe um evento anual

chamado Festa Nacional da Paçoca, em

Bonito, que festeja a paçoca tradicional feita

de carne bovina.

Em São Paulo, na cidade de Pilar do

sul, existe o Festival da Paçoca (de

amendoim) e no Paraná essa paçoca faz

parte de tradição culinária.

Luan Nicola

Brincadeira nas redes sociais envolvendo as famosas paçoquinhas com a consagrada capa

do álbum Chico Buarque de Holanda, do artista.

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FESTA CAIPIRA NA ROÇA Existem duas explicação para o termo

festa junina. A primeira explica que surgiu em

função das atividades que ocorrem durante o

mês de junho, por ser um mês de colheita do

milho. Outra versão diz que festa junina tem

origem em países católicos da Europa. No

principio, a festa era chamada de Joanina.

No Brasil, comemora-se no dia vinte

cinco de junho, o dia de São João. Porém as

festividades começam no inicio do mês,

como doze de junho, dia de santo Antônio,

dias dos namorados.

A festa junina foi trazida para o Brasil

pelos portugueses. Todos estes elementos

culturais foram, com o passar do tempo,

misturando-se aos aspectos culturais

brasileiros (indígenas, afrobrasileiros e de

imigrantes europeus.).

Tradição

O mês de junho é marcado pelas

fogueiras, que servem como centro para a

famosa dança de quadrilha, com roupas

estampadas e coloridas, chapéu de palha,

sendo assim, levando alegria a todos que

participam dessa festa.

Acontece também o casamento matuto,

ou seja, casamento caipira. Além disso, as

comidas não poderiam ficar de fora, como

milho assado ou cozido, batata doce, bolo de

milho, pamonha, cural, e as bebidas como o

quentão, vinho quente e outras. Na festa,

costuma ter adivinhações, como com quem

se vai casar, e simpatias.

Na região sudeste, é tradicional a

realização de quermesses. Estas festas

populares são realizadas por igrejas

católicas, escolas, comunidades, sindicatos e

empresas.

Santo Antônio é considerado santo

casamenteiro. É comum simpatias para

mulheres solteiras que querem se casar. No

dia treze de junho as igrejas católicas

distribuiam pãozinho de santo Antônio.

Maria Neusa

Valeria Maria das Dores