revista interbuss - edição 269 - 08/11/2015

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NEOBUS ACABARÁ COMO A CIFERAL? interbuss P O R Q U E T R A N S P O R T E É V I D A | A N O 6 | N ° 2 6 9 | 8 D E N O V E M B R O D E 2 0 1 5 Seguindo histórico de aquisições da Marcopolo, assim como a Ciferal, Neobus pode acabar em breve BUSÓLOGOS SE ENCONTRAM EM NATAL/RN GE ASSUME SETOR DE ELÉTRICOS DA ALSTOM NEOBUS ACABARÁ COMO A CIFERAL?

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Edição com 32 páginas • Concluída às 19h47 (07/11) Destaques: • Marcopolo assume Neobus e poderá fechar concorrente • Busólogos se encontra em Natal/RN • Bombeiros de SP compram caminhões Iveco com transmissão automática Allison

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Page 1: Revista InterBuss - Edição 269 - 08/11/2015

NEOBUS ACABARÁ COMO A CIFERAL?

interbussP O R Q U E T R A N S P O R T E É V I D A | A N O 6 | N ° 2 6 9 | 8 D E N O V E M B R O D E 2 0 1 5

Seguindo histórico de aquisições da Marcopolo,assim como a Ciferal, Neobus pode acabar em breve

BUSÓLOGOS SE ENCONTRAM EM NATAL/RN

GE ASSUME SETOR DE ELÉTRICOS DA ALSTOM

NEOBUS ACABARÁ COMO A CIFERAL?

Page 2: Revista InterBuss - Edição 269 - 08/11/2015

CONTEÚDO DE QUALIDADE COM RESPONSABILIDADE

interbuss

UMA REVISTAPARA QUEM QUERSABER TUDOSOBRE TRANSPORTE

NO BRASILE NO MUNDO.TODO DOMINGO,UMA NOVA EDIÇÃO.

P O R Q U E T R A N S P O R T E É V I D A

Page 3: Revista InterBuss - Edição 269 - 08/11/2015

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Page 4: Revista InterBuss - Edição 269 - 08/11/2015

NESTA EDIÇÃO

2430 NOVIDADE

Bombeiros de São Paulo recebem Iveco automáticos

26 REDE SOCIALO seu espaço na InterBuss14 ADAMO BAZANI

Colunistas | A história dos ônibus a gás em São Paulo

6 NOSSA OPINIÃOPela história, Marcopolo acabará com a Neobus

7 A IMAGEM MARCANTEA foto que marcou a semana no setor de transportes

8 TODA SEMANAAs notícias mais importantes da semana

16 PÔSTERIrizar i6, por Emerson H. Silvério

18 DEU NA IMPRENSAAs notas da imprensa especializada

28 FOTOS DA SEMANAAs melhores fotos de ônibus da semana

SUMÁRIO

A GRANDE MATÉRIA

Marcopolo vai assumir a Neobus

Intenção de compra de novas ações foi apresentada na semana passada

24 JOSÉ EUVILÁSIOColunistas | Problemas nos sistemas da SPTrans

23

22 A GRANDE MATÉRIAMarcopolo vai assumir administração da Neobus

Page 5: Revista InterBuss - Edição 269 - 08/11/2015

ANO 6 | Nº 269 | DOMINGO, 8 DE NOVEMBRO DE 2015 | 1ª EDIÇÃO | CONCLUÍDA À 18h54 (S)EDIÇÃO COM 32 PÁGINAS

NOVIDADEBombeiros de São Paulo recebem Iveco automáticos

REDE SOCIALO seu espaço na InterBuss

FOTOS DA SEMANAAs melhores fotos de ônibus da semana

Marcopolo vai assumir a Neobus

Intenção de compra de novas ações foi apresentada na semana passada 22

Câmbios automáticos são da Allison

Bombeiros de São Paulorecebem Iveco automáticos

NOVIDADE

30

CPI dos Transportes investigam irregularidades no setor

Aprovada quebra de sigilosde empresários no DF

TODA SEMANA

08

Veículo era relativamente novo e apresentou problema

Ônibus perde eixo traseirodurante trajeto em Campinas

TODA SEMANA

11

Conheça as curiosidades e os pontos altos e baixos

A história dos ônibus movidosa gás na cidade de São Paulo

NOSSO TRANSPORTE

14

Transação movimentou bilhões de dólares

GE compra setor de elétricosda Alstom e reforçará trens

DEU NA IMPRENSA

18

JOSÉ EUVILÁSIOColunistas | Problemas nos sistemas da SPTrans

A GRANDE MATÉRIAMarcopolo vai assumir administração da Neobus

Page 6: Revista InterBuss - Edição 269 - 08/11/2015

Uma publicação da InterBuss Comunicação Ltda.

DIRETOR-PRESIDENTE / EDITOR-CHEFELuciano de Angelo Roncolato

JORNALISTA RESPONSÁVELLuciano de Angelo Roncolato

REVISÃOLuciano de Angelo Roncolato

ARTE E DIAGRAMAÇÃOLuciano de Angelo Roncolato

AGRADECIMENTOS DESTA EDIÇÃOAgradecemos à todos os colaboradores de todo o país pelas fotos enviadas esta semana para capa, ma-térias e pôster.

SOBRE A REVISTA INTERBUSSA Revista InterBuss é uma publicação semanal do site Portal InterBuss com distribuição on-line livre para todo o mundo.Seu público-alvo são frotistas, empresários do setor de transportes, gerenciadores de trânsito e sistemas de transporte, poder público em geral e admiradores e entusiastas de ônibus de todo o Brasil e outros países.Todo o conteúdo da Revista InterBuss provenientes de fontes terceiras tem seu crédito dado sempre ao final de cada material. O material produzido pela nossa equipe é protegido pela lei de direitos auto-rais e sua reprodução é autorizada após um pedido feito por escrito, e enviado para o e-mail [email protected]. As fotos que ilustram todo o material da revista são de autoria própria e a re-produção também é autorizada apenas após um pe-dido formal via e-mail. As imagens de autoria terceira têm seu crédito disponibilizado na lateral da mesma e sua autorização de reprodução deve ser solicitada diretamente ao autor da foto, sem interferência da Revista InterBuss. A impressão da revista para fins particulares é previamente autorizada, sem necessi-dade de pedido.

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A EQUIPE INTERBUSSA equipe do Portal InterBuss existe desde 2000, desde quando o primeiro site foi ao ar. De lá pra cá, tivemos grandes conquistas e conseguimos contatos com os mais importantes setores do transporte na-cional, sempre para trazer tudo para você em primei-ra mão com responsabilidade e qualidade. Por conta disso, algumas pessoas usam de má fé, tentando ter acesso a pessoas e lugares utilizando o nome do Por-tal InterBuss, falando que é de nossa equipe.Por conta disso, instruímos a todos que os integran-tes oficiais do Portal e Revista InterBuss são devidam-ente identificados com um crachá oficial, que informa o nome completo do integrante, mais o seu cargo dentro do site e da revista. Qualquer pessoa que dis-ser ser da nossa equipe e não estiver devidamente identificada, não tem autorização para falar em nosso nome, e não nos responsabilizamos por informações passadas ou autorização de entradas dadas a essas pessoas. Qualquer dúvida, por favor entre em con-tato pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone (19) 99483.2186, sete dias por semana, vinte e quatro horas por dia.

A divulgação da carta de intenções de compra de mais uma fatia das ações da Neobus pela Marcopolo chamou bastante a atenção do mercado na semana passada e deixou uma pergunta no ar: até onde vai a concentração no mercado de carrocerias de ônibus no Brasil? Nos últimos anos a gaúcha líder no segmento de rodoviários comprou a combalida Ciferal e recentemente extin-guiu a marca, e com a Neobus, será diferente? Essa é uma pergunta que está muito difícil de responder, apesar da Marcopolo garantir que as empresas ope-rarão de forma independente, assim como acontece com a Volare. O problema é que a situação é bastante diferente de uma pra outra, pois a Volare foi criada dentro da Marcopolo, e como houve um grande crescimento de venda do mod-elo de micro-ônibus, viu-se uma oportunidade para a criação de uma subsidiária especializada no comércio desses veículos, agora, com a compra de uma concor-rente, tende-se a extungui-la, ou transformá-la em uma fabricante de modelos da empresa líder, assim como aconteceu com a Ciferal. Após a aquisição da tradi-cionalíssima encarroçadora carioca, houve o lançamento de apenas um modelo, que foi o Citmax, fabricado com várias peças já padronizadas pela Marcopolo. Com a extinção do modelo, que teve grande número de vendas em todo o Brasil, sobretudo no próprio Rio de Janeiro, a Ciferal passou a fabricar apenas os modelos da própria Marcopolo, porém ainda com a identificação interna “Ciferal”. No ano retrasado, a marca foi definitivamente abolida e a fábrica virou Marco-polo Rio. O mesmo aconteceu com a joint-venture Superpolo, na Colômbia, pois no início fabricava-se apenas os modelos da colombiana Superior, depois passou a fazer também os modelos que já eram fabricados no Brasil, e hoje produz ape-nas os modelos da empresa brasileira. A diferença em relação ao caso da Neobus é que a Marcopolo já tem uma unidade fabril formada e a sua concorrente, que por ventura fica instalada bem na frente da sua sede (é apenas atravessar a rua que se transita entre Marcopolo e Neobus com muita facilidade), e não se sabe se seria interessante ter uma outra unidade, na mesma cidade, para produzir os mesmos modelos de ônibus, já que também há a unidade fabril carioca. Caso sejam mantidos os produtos Neobus, é um grande avanço já que tem agradado e muito a clientela dentro e fora do Brasil, passando a ser apenas uma linha de produtos que agregue valor à já consagrada linha da Marcopolo. O temor da extinção da linha da Neobus, mesmo que a longo prazo, é algo presen-te também no mercado já que a gama de produtos disponíveis para aquisição cairia drasticamente, fazendo com que a concentração de mercado fique ainda maior do que já é. Como fiel da balança nesse mercado está a Caio Induscar, líder na venda de veículos de linha urbana há muitos anos e por isso ainda não há uma con-centração de mercado ainda maior do que poderia ser, já que a Marcopolo está avançando sobre os concorrentes e celebrando o fechamento de outros, como aconteceu com a Busscar. Apesar de não ter acontecido nenhuma influência sobre a decisão judicial que culminou com a falência da principal concorrente no mercado de carrocerias para ônibus rodoviários, a Marcopolo avançou bastante com a sua linha G7, e mesmo com a crise que assola o país as vendas continuam indo razoavelmente bem. O que nos resta é aguardar para verificar o que a Marcopolo pretenderá fazer com a linha da Neobus, pois hoje se fala uma coisa antes, e anos depois, tudo muda.

A Neobus, nas mãos daMarcopolo, pode acabar

EditorialNOSSA OPINIÃOEXPEDIENTE

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A IMAGEM MARCANTE

Campinas, SPQuarta-feira, 4 de Novembro de 2015

Começou a circular em Campinas o primeiro ônibus elétricomovido a bateria do país em linha regular e definitivamente

adquirido por uma empresa. O veículo foi adquirido, junto comoutras nove unidades, pela Itajaí Transportes Coletivos

e está em operação diária na linha 220 - Cambuí X TerminalCampo Grande. A foto e da Rádio CBN.

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CPI do Transporte aprovaquebra de sigilo de viações

INCÊNDIO • Veículo foi parcialmente destruído e deixou cobrador ferido em Salvador

A CPI do Transporte aprovou na quinta-feira (5) a quebra dos sigilos bancário e fiscal das cinco empresas de ônibus que prestam serviço no Distrito Federal. Em funcionamento desde junho, a comissão investiga irregularidades no sistema antes e depois da licitação que renovou a frota em 2012. Além disso, a CPI determinou a convocação do secretário-adjunto de Mo-bilidade, Fábio Damasceno, para explicar a suposta declaração de que existe empenho do governo em descaracterizar as investiga-ções. O G1 procurou as empresas, mas não recebeu retorno até a publicação desta re-portagem. O GDF Informou que acompanha a comissão e se coloca à disposição para colaborar, mas que “não comenta a de-cisão da quebra de sigilo das empresas de ônibus por se tratar de uma decisão única e exclusiva dos membros da CPI”. “Quanto à convocação do secretário-adjunto da Se-cretaria de Mobilidade do Distrito Federal, Fábio Damasceno, a Semob informa que ele está à disposição para colaborar com o que for necessário e já adianta que de forma al-guma, como foi divulgado, houve qualquer empenho para descaracterizar a CPI.” Na última reunião, o empresário Victor Foresti disse à CPI que não estava à frente da Viação Pioneira, que pertence à mulher dele, durante o processo licitatório. Foresti, que é genro de Nenê Constantino, confirmou que a Viação Piracicabana per-tence à família dele. O edital vetava que companhias do mesmo grupo participas-sem da licitação. Para o presidente da CPI, deputado Bispo Renato (PR), a declaração não deixa dúvidas sobre a ligação das empresas. “De-pois da fala dele, não resta dúvidas de que havia grupo econômico formado.” Foresti afirma que atuou como diretor da Viação Pioneira, que pertence à mulher e à cunhada, até a realização do pro-cesso licitatório, quando deixou a compa-nhia. Ele disse que foi surpreendido pela in-abilitação da Viação Brasília, de propriedade dele, do certame. “Ficamos de fora, mas não creio que houve irregularidade na licitação.”

O empresário disse que falou duas vezes com o advogado Sacha Reck para questionar por que a empresa havia sido inabilitada. “Liguei porque Sacha Reck é re-conhecido nacionalmente como o ‘papa’ da consultoria em transportes, mas o contato foi infrutífero.” No início de outubro, a CPI aprovou a quebra de sigilo telefônico de Sacha Reck, do pai dele, Garrone Reck, do ex-secretário de Transporte José Walter Vazquez, do ex-diretor do DFTrans Marco Antonio Campan-ella, de dez representantes de empresas de ônibus do transporte público da capital fe-deral e de mais cinco pessoas. O pedido se devia à suspeita de que o advogado, que trabalhou na elabo-ração do edital de licitação do transporte público do DF, em 2012, tivesse favorecido empresas das famílias Gulin, do Paraná, e Constantino, de Brasília, com as quais já teve relacionamento comercial. Reck negou o favorecimento e irregularidades em sua atuação no processo de licitação. Na semana anterior, o empresário Wagner Canhedo Filho, do grupo Viplan, disse que as empresas que não contrataram o escritório de advocacia de Sacha Reck não venceram a licitação. O empresário afirmou que a contratação do advogado foi determi-nada por José Walter Vazquez e pelo ex-vice governador Tadeu Fillipelli. O advogado nega. Os estudos de logística do sistema de transporte do DF foram elaborados pela Logitrans, empresa que tem entre seus sócios Garrone Reck e Alex Reck, irmão de Sacha.

Em abril, o Tribunal de Justiça do DF aceitou a denúncia do Ministério Público contra o ex-secretário de Transportes José Walter Vazquez, o advogado Sasha Reck e de outras duas pessoas suspeitas de irregu-laridades na mesma licitação. O processo tramita na 1ª Vara da Fazenda Pública. Segundo o MP, eles par-ticiparam de um suposto esquema para fa-vorecer grupos de empresas no certame. No início de maio, Vazquez disse que não iria se manifestar até ser notificado. Se condenados, os envolvidos podem perder direitos políticos e terão que pagar multa de mais de R$ 1,4 milhão. Para o MP, a influência de representante de uma empresa dentro da comissão julgadora é fato grave e poderia até anular toda a licitação que substituiu as empresas de ônibus do DF. O ex-secretário Vazquez também já negou em outras oportunidades par-ticipação em eventuais irregularidades na licitação. Em entrevista ao G1 no ano pas-sado, Vazquez disse que Reck foi contratado pelo GDF para orientar a produção do cer-tame porque é uma “referência” na área. “Se houve alguma irregularidade, quem deve responder por isso é o Sacha Reck”, afirmou à época. Garrone Reck, pai de Sacha, tam-bém havia negado irregularidades no pro-cesso de licitação e na contratação do filho como consultor do consórcio Logit-Logi-trans durante o processo que resultou na licitação do sistema de transporte coletivo do DF.

TODA SEMANA AS PRINCIPAIS NOTÍCIAS DA SEMANANO SETOR DE TRANSPORTES

Distrito Federal

G1 DF | Notícias

interbuss | 08.11.201508

IRREGULAR Um primo da vítima também teve que viajar em pé em ônibus da empresa. Foto: Divulgação da empresa

BRASÍLIA Ônibus estacionados de empresas investigados por CPI. Foto: G1 DF

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AS PRINCIPAIS NOTÍCIAS DA SEMANANO SETOR DE TRANSPORTES

08.11.2015 | interbuss 09

Moradores de Betim param circulação de ônibus

Minas Gerais

Moradores do bairro Vila Verde, na região do PTB, em Betim, região metropoli-tana de Belo Horizonte, fizeram uma mani-festação na manhã de terça-feira (3) e impe-diram a circulação das linhas de ônibus que saem do bairro. O ato, pacífico, teve início às 5h, e foi acompanhado pela Polícia Militar. De acordo com o presidente da as-sociação do bairro, Marco Antônio Alves, os manifestantes pedem melhoria no quadro de horários e no estado de conservação dos veículos, além da criação de uma linha que atenda, exclusivamente, os bairros Campos Elíseos, Guanabara e Paulo Camilo. “Hoje, nós somos atendidos pelas linhas 3180, 3185, 3200 e 261, que não conseguem su-prir a demanda da população. Às vezes, fi-camos de duas a três horas no ponto de ôni-bus e não conseguimos um transporte para chegar ao nosso destino. Não podemos es-quecer também que a qualidade é péssima”, disse. Ainda segundo o presidente, na última semana, durante uma reunião reali-zada com representantes da empresa Santa Edwiges, responsável pelo transporte públi-co na cidade, ficou acertado que os ônibus passariam a circular em novo horário, mas o acordo não foi cumprido. “Eles nos repas-saram quadros de horários antigos, e nos fez ficar como mentirosos diante das pes-soas que representamos”, explicou. Já para Lucília Carvalho, auxiliar de serviços gerais, a paralisação vai fazer com que ela perca um dia de trabalho. “Saí de casa às 5h e não consegui pegar um ônibus para trabalhar. Nós, moradores, queremos apenas que a qualidade melhore para que todas as pessoas que dependem do trans-porte público possam sair para seus desti-nos de forma confortável e segura, além de garantir a certeza de que chegaremos no horário certo”, afirmou. Até o fechamento, nenhum repre-sentante da empresa Santa Edwiges foi en-contrado para falar sobre manifestação. O DER-MG informou que técnicos da Setop e Fiscais do DER/MG vão verificar, nos próximos dias, as condições de atendi-mento das linhas à comunidade.

Posicionamento da prefeitura

Estado de Minas | Notícias

ÔNIBUS Viações foram impedidas de entrar no bairro durante protesto. Fotos: EM “A Prefeitura de Betim, por meio da Transbetim, informa que parte das rei-vindicações está relacionada às linhas in-termunicipais (3180, 3185 e 3200) e que, neste caso, ambas são gerenciadas pelo DER. Já em relação à linha 261 (Taquaril/ Cruzeiro), que faz parte do transporte públi-co municipal, a Transbetim, buscando solu-

cionar o problema e melhorar o atendimen-to à população, acordou com a comunidade que, a partir da próxima segunda-feira (9), a linha 61 ( Nossa Senhora de Fátima / Cru-zeiro) passará a reforçar o atendimento no bairro Vila Verde, oferecendo mais 85 via-gens no quadro de horário em dias úteis, 55 viagens no sábado e 30 no quadro de do-mingo.”

Page 10: Revista InterBuss - Edição 269 - 08/11/2015

TODA SEMANA

Altura de degrau de ônibus prejudica passageiros

INCÊNDIO • Veículo foi parcialmente destruído e deixou cobrador ferido em Salvador Se um engarrafamento castiga o motorista, quem passa por isso como pas-sageiro de um ônibus tem mais motivo ainda pra reclamar, porque o desconforto começa antes mesmo de o trânsito parar. Se você já pegou ônibus conhece bem o exercício: sobe, desce, sobe, desce. Pode até parecer um movimento simples, mas... ‘’Tem ônibus que é mais alto, difícil pra subir. E eu tenho dor no joelho’’, reclama uma passageira. ‘’Eu estou com problema de colu-na, estou operada da coluna, é um sacrifício pra subir”, completa outra. Um sacrifício para qualquer um, que piora dependendo da roupa, do peso das sacolas e também da idade. A aposenta-da Maria Eunice Pinto, de 83 anos, encarou um degrau de quase meio metro de altura pra entrar no ônibus. ‘’Quando tem pes-soas pra me auxiliar, é bom. Mas, quando

não tem, é dificuldade pra subir. Aí eu pego, vou suspendendo a minha mão, pra poder pegar altura para poder fazer um esforço e entrar no ônibus”, conta. O Inmetro determina que o primei-ro degrau dos ônibus fique no máximo a 45 centímetros do chão, mas o ortopedista José Guataçara diz que, com essa altura, o nosso joelho recebe um impacto que che-ga a ser três vezes o peso do corpo e que o ideal seria de, no máximo 20 centímetros. ‘’Quando mais sobrecarga, quanto mais peso transportando pra uma perna só, você vai ter um problema futuro, principalmente coluna e joelhos’’, explica. Em São Paulo e Salvador, existem projetos de lei para que as empresas de ôni-bus reduzam os degraus pra 20 centímet-ros. Em Belém, a equipe do Jornal Nacional reparou que não tem uma altura padrão. E os degraus chegam a ter até 48 centímetros. Faltou dizer outra coisa, que difi-culta o acesso: o desrespeito de quem está

ao volante. Os passageiros conseguiriam embarcar com muito mais facilidade se os motoristas parassem os ônibus onde de-veriam: bem coladinho ao meio fio. Se as pessoas pudessem entrar nos ônibus a par-tir da calçada, que está acima do nível do asfalto, certamente a altura do degrau iria diminuir. ‘’A calçada é sempre mais alta, então fica melhor pras pessoas subirem’’, diz uma passageira. ‘’Porque lá no meio da rua a gente já vai com medo”, conta outra. “Eu tenho que pedir pra eles ‘por favor, por favor’, pra que não aconteça um acidente comigo. Já pensou se eu caio?”, co-menta uma terceira passageira. A prefeitura de Belém declarou que os ônibus respeitam as medidas determina-das pelos órgãos que regulamentam a fab-ricação dos veículos e que vai estabelecer uma nova altura quando implantar o siste-ma de ônibus mais rápido, o BRT.

Saúde

Jornal Nacional | Notícias

interbuss | 08.11.201510

COLUNA O maior prejudicado com ônibus tão altos é o passageiro, que tem que forçar a coluna para subir. Foto: Reprodução TV

Page 11: Revista InterBuss - Edição 269 - 08/11/2015

Eixo se solta de ônibus em movimento em rua de Campinas

08.11.2015 | interbuss 11

Notas Rápidas

Um ônibus do transporte público de Campinas (SP) perdeu as duas rodas traseiras enquanto trafegava por uma rua do bairro São Bernardo na noite deste do-mingo (1º). O eixo se soltou e atravessou o muro de uma empresa. Ao todo, 15 pessoas estavam dentro do ônibus. Ninguém ficou ferido. O ônibus arrastou a parte de trás no asfalto por cerca de dez metros até con-seguir parar. O coletivo fazia a linha 3.82, que liga o bairro Cambuí a um shopping da cidade. Uma das hipóteses é de falta de ma-nutenção. A reportagem da EPTV, afiliada da TV Globo, apurou no local que o motorista teria percebido que uma peça da tração, que liga os dois eixos do veículo, tinha que-brado. Ele teve que puxar o freio de mão para conseguir para o ônibus. Por meio da assessoria de impren-sa, a empresa de ônibus informou que o veículo é novo, de 2014 e passou por ma-nutenção da Emdec na semana passada. A

permissionária vai invetigar o que aconte-ceu, mas não descarta a hipótese da quebra de uma peça e uma possível imperícia do condutor. O analista financeiro Hugo de Aze-vedo estava em casa quando ouviu o baru-lho causado pelo acidente. “Já pensa na sua família, foi bem temerosa a situação que aconteceu aqui. Uma faísca muito grande subiu. Logo ele [ônibus] já perdeu o con-trole, veio curvando, indo e voltando por entre as ruas”, conta o morador. O eixo traseiro que se soltou der-rubou parte do muro de uma empresa e ainda atingiu uma caminhonete que estava estacionada dentro da companhia. O dono foi até o local do acidente para avaliar os danos. “É levar tudo isso para conserto o mais rápido possível, tanto o carro como o muro, para não ficar exposto. É muito perigoso”, afirma Wagner Gonçalves. De acordo com a Prefeitura, o fato será apurado e a empresa vai ser respon-sabilizada pelo acidente e pelos danos causados.

G1 Campinas | Notícias

Busólogos sereúnem emencontro em Natal/RN

Um grupo de jovens apaixonados por ônibus faz reuniões frequentes em Na-tal. Os ‘busólogos’, como são chamados os admiradores de ônibus, conhecem os detal-hes dos veículos, pesquisam sobre a história do transporte e as tecnologias envolvidas. O grupo também se reúne para debater a licitação do transporte público na capital potiguar. É o que mostra matéria exibida na manhã desta terça-feira (3) no Bom Dia RN, da Inter TV Cabugi Alexsandro Azevedo trabalha em uma empresa de ônibus e sempre reúne novidades. O chefe, adora. “Isso ajuda muito no desenvolvimento das tarefas do dia a dia”, disse o empresário Francisco Cabral, patrão de Alexsandro. Quem faz parte do grupo também é Karlheinz Araújo. “Estou sempre pesqui-sando na internet os novos modelos, ver qual empresa comprou ônibus novo. Com-pro revistas anuais e tiro fotos dos ônibus”, afirmou. Os busólogos observam o peso, a conservação do carro e a potência do mo-tor. “Quando eu entro em um ônibus, já o analiso por ano, por chegada na empresa, por prefixo, pelo motorista, por peso, por cavalos e por placa”, disse David Dantas. Já o busólogo Josenilson Ro-drigues guarda um papel antigo de con-trole em que o cobrador colava os vales de transporte. A paixão é tanta que, quando tinha 13 anos, ele mandou uma carta para uma empresa só para conhecer a garagem. “E essa carta foi atendida. Hoje trabalho lá, mas meu objetivo é ser motorista de ôni-bus. Aos poucos, me encaminho para isso”, disse. Josenilson também faz miniaturas de ônibus personalizados.

G1 Rio Grande do Norte | Notícias

Page 12: Revista InterBuss - Edição 269 - 08/11/2015

ABB e Microsoft lançam nova plataforma de carga

ABB e a Microsoft Corp. anun-ciaram a disponibilidade mundial de uma nova plataforma de serviço de carrega-mento rápido para veículo eléctrico (VE). A combinação dos principais postos de car-regamento de VE da ABB com os serviços baseados na cloud Azure da Microsoft vai garantir a estabilidade, a escalabilidade global e o gerenciamento de recursos avan-çados para os clientes da ABB. A colabora-ção também tirará proveito do aprendizado da máquina e das capacidades analíticas preditivas para levar a futuras inovações. “A estabilidade e desempenho da plataforma são diferenciais fundamentais para o êxito da operação de um moderno posto de carga de VE, dependente de dados. Em parceria com a Microsoft, a ABB estará apta a oferecer tecnologia de ponta para o desempenho operacional, bem como ser-viços inovadores avançados — aquilo que chamamos Internet das Coisas, Serviços e Pessoas, “disse Pekka Tiitinen, presidente da Divisão Discrete Automation and Motion da ABB. “Esta parceria nos dá soluções, esca-labilidade e agilidade global para dar apoio à crescente demanda por infraestrutura de carga de VE nos principais mercados auto-motivos do mundo, um foco importante de nossa estratégia de crescimento Next Level.”Muitas marcas automotivas estão investin-do no dinâmico mercado de veículos “to-talmente elétricos”, com novos modelos de lançamentos previstos para o próximo ano. De acordo com um relatório da Hybrid Cars, o número total de veículos elétricos ven-didos globalmente ultrapassou 1 milhão, sendo que mais da metade deles foram comprados nos últimos 14 meses. O rápido aumento de veículos elétricos em todo o mundo anda de mãos dadas com uma infraestrutura de energia e carregamento madura. Atualmente, e-xistem apenas 106.000 postos de carrega-mento de VE acessíveis ao público em todo o mundo, e a receita global dos serviços de carregamento de veículos elétricos deverá crescer de $152,6 milhões em 2015 para $2,9 bilhões em 2023, de acordo com pes-

quisa da Navigant. “Hoje, vivemos em um mundo centrado em dispositivos móveis na cloud de conteúdo virtual, e isso já é evidente no mercado global de veículos elétricos,” disse Peggy Johnson, vice-presidente executivo de desenvolvimento de negócios da Micro-soft. “Nossa parceria com a ABB alinha-se a uma das nossas ambições empresariais para montar a plataforma de cloud inteligente, e esperamos que nossa tecnologia e serviços tornem-se um diferencial para as soluções da ABB.” Com a nova colaboração, todos os carregadores ABB estarão conectados à cloud Azure da Microsoft e rodeados de ser-viços que agreguem valor, permitindo que os operadores, fabricantes e parceiros tirem proveito de uma plataforma de nível mun-dial. A ABB e a Microsoft vão apresentar sua plataforma conjunta de serviços de carga de VE na eCarTec, a maior feira do mundo de mobilidade híbrida e elétrica, de 20 a 22 de

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Da ABB | assessoria

interbuss | 08.11.201512

outubro em Munique, Alemanha. Sobre a ABB A ABB (www.abb.com.br) é líder em tecnologias de energia e automação que possibilitam aos clientes da indústria, concessionárias de serviços, infraestrutura e transporte melhorar seu desempenho, ao mesmo tempo que reduzem o impacto ambiental. O Grupo ABB opera em cerca de 100 países e emprega em torno de 140.000 funcionários. Somos comprometidos com os mais altos padrões de integridade em qualquer lugar que fazemos negócios.

Sobre a Microsoft A Microsoft (Nasdaq “MSFT” @mi-crosoft) é a empresa líder em plataformas e produtividade para o mundo centrado em dispositivos móveis e na nuvem de con-teúdo virtual, e sua missão é capacitar cada pessoa e cada organização do planeta a al-cançar mais.

TODA SEMANAElétricos

Objetivo da nova plataforma de serviço de carregamento de veículos elétricos visa agilizar o procedimento nos principais postos de recarga da ABB

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08.11.2015 | interbuss 13

Vendas no exterior cobrem parte das perdas internas

A Marcopolo segue a sua estraté-gia de procurar minimizar o impacto da sig-nificativa queda de demanda do mercado brasileiro com o estímulo às exportações e o aumento das atividades de suas unidades internacionais. A empresa alcançou receita líquida consolidada de R$ 1,952 bilhão nos primeiros nove meses de 2015 contra R$ 2,465 bilhões registrados no mesmo perío-do do ano passado, com queda de 20,8%. Na contramão da redução de de-manda interna, as exportações e os negó-cios das unidades no exterior da Marcopolo cresceram 31,2% e reduziram a perda de 43,9% gerada no mercado brasileiro. Este desempenho demonstra a flexibilidade da companhia, seja através de exportações ou decorrente da estratégia de internaciona-lização já adotada há muitos anos, frente às atuais adversidades econômicas do País. O aumento das exportações no terceiro trimestre, sobretudo para atender a demanda de ônibus rodoviários, fez com que a Marcopolo deixasse de adotar, desde o início de outubro, a flexibilização de jor-nada em sua unidade fabril de Ana Rech, em Caxias do Sul. No entanto, a unidade Planalto, também em Caxias segue com a programação de flexibilização de jornada. Em unidades produzidas, o resulta-do obtido de janeiro a setembro deste ano foi 32,6% inferior ao dos primeiros nove me-ses de 2014(8.768 contra 13.017 unidades). No Brasil foram 6.962 unidades contra 11.344, no mesmo período, com queda de 38,6%. No exterior, houve aumento de 7,9% (1.806 contra 1.673). Foco nas exportações Com o objetivo de superar as dificuldades resultantes de um mercado in-terno estagnado e com nível de produção bem abaixo do histórico, a Marcopolo está adotando forças-tarefas para acelerar as atividades críticas que ajudem a compan-hia a ampliar os seus negócios e manter o nível produtivo nas unidades brasileiras o mais elevado possível. A primeira delas foca o aumento das exportações, por in-

termédio do fortalecimento da atuação nos mercados tradicionais da América Latina, na recuperação de outros, como o Oriente Mé-dio e a África, cuja presença foi reduzida nos últimos anos em razão da falta de competi-tividade do produto nacional. Também pela abertura de novos mercados e ampliação do portfólio de clientes no exterior. A segunda força-tarefa visa a me-lhora operacional da companhia, com a redução dos tempos de ciclo de produção, o aumento da eficiência e da otimização das unidades fabris. E a terceira força-tarefa diz respeito à redução de despesas e custos in-diretos. Mercado brasileiro O resultado alcançado pelo setor brasileiro de ônibus este ano e, em especial, no terceiro trimestre, demonstra que são necessárias medidas para promover a sua recuperação. A queda de janeiro a setem-bro foi de 42,5%, com a aquisição de 10.664 ônibus contra 18.542, no mesmo período de 2014. Uma dessas medidas poderia ser a maior oferta de crédito, com taxas que es-timulassem os operadores a renovarem suas frotas, como já foi feito com o FINAME e o PSI. No segmento de rodoviários, a

Da Marcopolo | assessoria

publicação da resolução 4.770/15 pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), que dispõe sobre as regras do mod-elo de autorização das linhas interestaduais e internacionais, traz perspectivas positivas para os próximos trimestres. A limitação da idade máxima dos ônibus que operam es-sas linhas em dez anos e da idade média em cinco anos deve estimular a renovação de frota. No mercado de urbanos, a deman-da segue abaixo do nível normal. Entretanto, as licitações municipais em algumas cidades do País, como São Paulo e Porto Alegre, a proximidade das eleições municipais de 2016, os repasses de tarifas e os investimen-tos em transporte coletivo em razão da real-ização dos Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro podem destravar o segmento. No programa Caminho da Esco-la, a Marcopolo informa que se habilitou, através de pregão eletrônico finalizado em 20/10/15, a produzir e fornecer até 500 ôni-bus escolares com acessibilidade (Onurea). As entregas deverão ter início em 2016 e se estender ao longo do ano. A empresa infor-ma ainda que do montante relacionado ao programa Caminho da Escola, em 31/10/15, registrava um saldo a receber de R$ 121,2 milhões.

Crise brasileira teve compensação das vendas em outros países por parteda Marcopolo, que continua registrando quedas nas vendas internas

Marcopolo

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O leitor do Blog Ponto de Ônibus, Jair Seidl, contribuiu com uma foto que revela uma página interessante da história dos transportes na cidade de São Paulo: a presença de uma frota de ônibus a gás natural. Aliás, é uma história que pode ser projetada para o futuro. Comuns atualmente em parte da Europa , Ásia e América do Norte, com tec-nologia mais avançada dos que os veículos que rodaram em São Paulo, os ônibus a GNV são vistos como alternativas de baixo custo para redução das emissões de poluentes na operação dos transportes coletivos. Na imagem, a placa localizada no acesso ao túnel sob o Rio Pinheiros, para os veículos que têm origem na Avenida Jus-celino Kubitscheck, zona Sul de São Paulo, indica a proibição de os veículos pesados acessarem este túnel, com exceção dos ônibus a gás natural. A liberação para este tipo de ônibus era justamente pelo fato de serem menos poluentes. Diversas linhas na cidade tiveram ônibus GNV. Como ocorreu com outras tec-nologias menos poluentes e alternativas ao óleo diesel, foi a CMTC – Companhia Mu-nicipal de Transportes Coletivos, empresa pública, a responsável pela expansão da frota de ônibus a Gás Natural na cidade nos anos de 1980. Mas os estudos começaram antes, nos final de década anterior. Foram testes de laboratórios, em ônibus-modelos para que São Paulo tivesse uma frota mais limpa.

LEIS E DESENVOLVIMENTO DA FROTA Tanto nos planos nacional e local, um conjunto de leis e regulamentações, muitas revogadas posteriormente, demon-strava um esforço para fazer com que o ôni-bus GNV pegasse. É fato que as “canetadas” para as-sinar as normas eram mais rápidas que os estudos, incentivos e até mesmo que o bom senso para as limitações da ocasião. Mas não se pode negar o avanço que a época pós-crise do petróleo de 1974 significou em estudos para combustíveis mais limpos e mais baratos que produtos com maior re-fino, como a gasolina e o diesel. Em 28 de agosto de 1982, o Consel-ho Nacional de Transportes publicou uma decisão que obrigava as grandes cidades desenvolverem em parcerias com empresas e mundo acadêmico projetos para o GNV

HISTÓRIA: São Paulo já teve lei que obrigava frota de ônibus movidos a Gás Natural

em ônibus. São Paulo já desenvolvia parcerias antes desta resolução, tanto é que no ano de 1983, após um convênio entre Instituto de Pesquisas Tecnológicas, Sabesp, CMTC e Mercedes Benz, circulava na cidade de São Paulo o primeiro lote de ônibus a gás natu-ral. Nos anos de 1980, a Mercedes-Benz do Brasil desenvolveu um chassi não adaptado, mas próprio para tração a GNV. Era uma versão do OH 1315, de motor tra-seiro. Apesar de não seguir com a ve-locidade adequada, chamava a atenção a implantação de ônibus a gás em sistemas brasileiros, com destaque para São Paulo que na época recebeu delegações de diver-sas partes do mundo Em 1º de janeiro de 1991, a então prefeita Luiza Erundina assinava a Lei Mu-nicipal 10.950, que determinava que em 10 anos, ou seja, em 2001, a frota paulista-na de ônibus diesel fosse toda substituída por GNV. A exemplo da Lei de Mudanças Climáticas, assinada em 2009 e que deter-mina que toda a frota de ônibus de São Pau-lo não dependa de diesel a partir de 2018, a determinação de Erundina não avançou. Em 13 de agosto de 1991, a CMTC

inaugurava o primeiro serviço exclusiva-mente com ônibus a gás natural. Era a linha 209 – Estações, que circulava pelo centro da cidade. Só que na época, quem pensou que o GNV seria o principal meio de abastec-imento dos ônibus de São Paulo se iludiu. De acordo com levantamento feito pela Comgás, o número máximo alcançado de ônibus com este combustível foi em mea-dos de 1990, quando circulavam, dos mais de 12 mil coletivos do sistema municipal na época, apenas 250 veículos. Além da CMTC, que foi privatizada entre 1993 e 1994, oper-aram ônibus a gás, empresas como Viações Gatusa, Santa Madalena e a CCTC – Coop-erativa de Transportes Coletivos, famosa pe-los seus monoblocos O 371 que circulavam pela avenida Paulista e centro da Capital, operando na linha avenidas. De acordo com dados levantados pelo pesquisador José Euvilásio, do site Cir-cular Avenidas, por causa da privatização da CMTC, a CCTC – Cooperativa de Transportes Coletivos ganhou uma das licitações das linhas da empresa pública correspondente ao lote 66, na época. Entre as ligações es-tavam trajetos que eram operados por ôni-bus a gás. A CCTC era formada majoritari-amente por ex-funcionários da CMTC. Como a cooperativa não tinha frota

NOSSO TRANSPORTEADAMO BAZANI | [email protected]

COLUNAS

A GÁS Abaixo, placa na no acesso para o túnel sob o Rio Pinheiros. Lei obrigava frota de ônibus a gás. Foto de Jair Seidl. Ao lado: frota da CMTC sendo abastecida com cilindros de gás, Alpha da Gatusa movido a gás e circular da CMTC a gás. Fotos: Acervos Waldemar de Freitas Jr, Emil Jr. e Divulgação

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Formas de queima de combustível e de injeção nos cilindros fizeram com que veículos não tivessem rendimento adequado.

Hoje indústria diz que problemas foram revertidos

própria, ela assumiu os ônibus que eram da CMTC, entre eles os “barulhentos” O-371, que marcaram as linhas Avenidas. Em 1998, a CCTC comprou veículos zero-quilômetro, entre os quais, movidos a GNV. Na mesa época, as empresas Ga-tusa e Santa Madalena também tinham frotas a gás natural, modelos Mercedes-Benz OH1621L que eram a diesel e foram convertidos. Já o modelo OH1623LG vinha já de fábrica original para ser movido a GNV. No entanto, com o tempo, o abas-tecimento precário, ainda feito de maneira mecânica, a queima pouco eficiente e tam-bém a pouca disponibilidade do combustív-el para o tamanho da frota desestimularam o avanço dos ônibus a GNV, que apresenta-vam perda de desempenho. Em 2002, quando a CCTC já tinha encerrado as atividades, os ônibus a GNV foram abandonados em pátios que eram da CMTC. Os veículos a gás da Santa Madalena e da Gatusa tinham sido convertidos para óleo diesel. Alguns foram vendidos para o sistema de Curitiba. Após a licitação dos transportes em 2003, na época da prefeita Marta Supli-cy, apenas dois ônibus GNV operavam em São Paulo: Caio Millennium MBB OH1623LG. Os veículos pertenciam à Sambaíba Trans-

portes Urbanos.

ÔNIBUS A GNV EM SÃO PAULODARIA CERTO ATUALMENTE? Diante de tentativas mal sucedidas de permanência de ônibus a GNV em São Paulo, será que a possibilidade de a cidade ter também o gás natural entre as matrizes energéticas para o transporte coletivo foi descartada completamente? A resposta é não. Entre julho e agosto de 2015, a Sca-nia testou em São Paulo um ônibus fabri-cado na Suécia, movido com GNV. Segundo a montadora, com base em medições feitas pela Netz Engenharia Automotiva, o custo por quilômetro percor-rido foi 28% menor que o de um ônibus co-mum a óleo diesel nos mesmos percursos, correspondentes a duas linhas do sistema municipal. Os testes foram por 700 quilô-metros. O cálculo da operação a diesel tam-bém contabilizou os gastos com o Arla 32 – Agente Redutor Líquido Automotivo, usado para que os motores a diesel atendam à norma nacional Proconve P7, com base no padrão Euro V, de redução de emissões. Foi feita a “operação espelho”, com um ônibus a diesel de padrões semelhantes seguindo junto.

O modelo a GNV usado nos testes foi importado. Trata-se de um Scania Citi-wide – Euro 6, de 15 metros de comprimen-to e três eixos, K 280 – 6X2 *4 – DC 09 280, com chassi e motor feitos na Suécia e a car-roceria na Polônia pela própria Scania. A Scania estuda fabricar o modelo no Brasil. O veículo opera tanto com gás natural como biometano, combustível ob-tido a partir da decomposição do lixo. A montadora sueca com sede brasileira em São Bernardo do Campo, fez ao menos oito demonstrações no País do modelo, três com biometano e cinco com gás natural. O Blog Ponto de Ônibus acompan-hou no final de janeiro deste ano, a apresen-tação realizada com biometano em Triunfo, no parque da Brasken, no Rio Grande do Sul. Foi uma parceria entre Companhia de Gás do Estado do Rio Grande do Sul (Sulgás), Braskem e Consórcio Verde Brasil (Ecocitrus e Naturovos). O gás foi obtido de restos de plantações e de dejetos de aves. Na ocasião, o diretor de vendas de ônibus da Scania, Silvio Munhoz, disse que os problemas de perda de potência e ren-dimento dos coletivos a gás natural ficaram no passado. Hoje na Europa, uma parcela significativa de ônibus é a GNV. Ele explicou que está na tecnologia de queima do combustível e no abastec-imento, a grande diferença para que hoje os ônibus a gás não tenham os mesmos prob-lemas que ainda assustam empresários e poder público. “O que ocorreu com estes ônibus mais antigos era que eles tinham injeção mecânica. O que dá desempenho é a quei-ma do metano. A fábrica, antigamente, fazia uma regulagem para o combustível, mas por diversos fatores, na hora da injeção, não vinha a quantidade de metano necessária para a queima. Já no sistema de injeção ele-trônica, esta quantidade correta é regulada na hora por softwares. Há sondas na entrada e na saída do gás que enviam a mensagem para o motor que corrige na hora a quan-tidade de metano a ser queimada. Além disso, a distribuição era por carretas. Nem todo o gás dos cilindros das carretas eram aproveitados e o tempo de abastecimento era muito longo. Hoje em três minutos você enche um tanque de ônibus com gás. Um ônibus a diesel demora de um minuto e meio a dois” – explicou.

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interbuss EMERSON HENRIQUE SILVÉRIOIrizar i6Speed Trans, em Itatiba/SP

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GE adquire atividades deenergia elétrica da Alstom

A General Electric adquiriu as ativi-dades de energia (geração e transmissão de energia elétrica) da Alstom por aproximada-mente €12,4 bilhões. Dessa forma, a Alstom passa a atuar exclusivamente no segmento de transporte ferroviário. Do valor total da transação, a Alstom utilizará aproximada-mente €700 milhões para a compra das atividades de sinalização da GE (GE Signal-ling), bem como no reinvestimento em 3 Joint Ventures com a GE (nos campos de transmissão de energia elétrica, energia renovável, termelétrica e nuclear na França) por uma quantia de aproximadamente €2,4 bilhões. Parte dos fundos – na faixa de €3,2 a €3,7 bilhões – devem retornar aos acionistas. A diretoria se reunirá em 04 de no-vembro de 2015 para apresentar o lança-

mento de uma oferta pública de retrovenda (OPRA) seguida de uma redução de capital por meio de cancelamento de ações. Essa operação estará sujeita à aprovação dos acionistas em uma Assembleia Geral que será convocada antes do final do ano. Após a finalização total da transação, a Alstom so-frerá uma redução no nível de endividam-ento e apresentará um balanço sólido. “Hoje é um grande marco na história da Alstom. Nós firmamos um acor-do com a General Electric em que todos saem ganhando, que protege os interesses dos funcionários e clientes nas atividades de energia e que reforça a posição da Als-tom no mercado de transportes” declarou Patrick Kron, presidente e CEO da Alstom. A Alstom tem um número de pedi-dos recorde, o que garante uma visibilidade de longo prazo. Ela recebeu contratos re-

centes significativos, como para os metrôs de Sydney, Kochi, Riyadh, Paris; soluções de sinalização para a grande Toronto e Dinamarca; sistemas de VLT para Rio de Janeiro, Lusail e Sydney, além de trens sub-urbanos para a África do Sul, sendo que a maioria desses projetos estão associados com contratos de manutenção de longo prazo. “A Alstom, atualmente, mantém posições de liderança em um mercado fer-roviário que cresce globalmente e terá uma base financeira sólida para suportar sua estratégia de crescimento. Essa empresa, totalmente focada em transporte, também se beneficia de uma equipe de gestão quali-ficada liderada por Henri Poupart-Lafarge e tenho confiança em sua capacidade de le-var o Grupo em direção a sucessos futuros” finalizou Kron.

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Agrale apresenta linha2016 de caminhões leves

A poucos dias da Fenatran, a Agrale apresenta a linha 2016 de caminhões leves com os novos modelos A7500, A8700 e A10000, incluindo nova cabine totalmente metálica e diversos itens como equipamen-tos de série, tais como: ar-condicionado, vidro e travas elétricas, piloto automático e acelerador manual, rádio AM/FM com entra-das USB e cartão SD e dois alto falantes. Com o lançamento da Linha A, a montadora atende uma antiga demanda do mercado por uma cabine metálica feita em aço em substituição à tradicional ca-bine feita de aço coberta por fibra de vidro. Sendo assim, a perspectiva é de que grada-tivamente a linha toda seja distribuída pelo novo padrão de cabine ao longo dos próxi-mos anos. A nova cabine em chapa estampada oferece maior visibilidade, facilidade de aces-so e, consequentemente, maior produtivi-dade. Com design moderno e conjunto ótico integrado, a nova linha possui visual mais ar-rojado e maior facilidade de manutenção. O maior espaço interno permite ainda melhor posicionamento de instrumentos e controles no módulo central, além de sistema de ar-condicionado eficiente, com excelente ven-tilação em seis saídas de ar. A montadora informa que os no-vos modelos possuem o mesmo trem de força da tradicional linha de caminhões leves Agrale, com motor Cummins, de 152 e 162 cv de potência, com sistema de pós-tratamento SCR (Redução Catalítica Sele-tiva), sistema de injeção eletrônica common rail; caixa de câmbio Eaton; eixos dianteiros e traseiros Dana (A8700 e A10000), e siste-ma de freio “S CAM” pneumático, assistido

RESUMO DAS PRINCIPAIS NOTÍCIASDA IMPRENSA ESPECIALIZADA

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Do site | notícias eletronicamente (ABS) e com regulagem automática. “Buscamos ampliar a oferta de soluções para os nossos clientes, que po-dem contar com uma linha extremamente competitiva de caminhões de cabines este-ndida e simples. Com os novos modelos, a Agrale passa a oferecer, ao mesmo tempo, as já consagradas características de robus-tez, durabilidade e baixo custo de manuten-ção, e incorporar o que existe de mais avan-çado em tecnologia, conforto, eficiência e ergonomia”, destaca Edson Ares Sixto Mar-tins, diretor Comercial da Agrale. O novo painel de instrumentos tem nova grafia, iluminação e mostrador digital que fornece importantes informações para o motorista. Todos os modelos oferecem tacógrafo digital e piloto automático de sé-rie, que permite a programação inteligente e econômica em viagens, incluindo acelera-dor manual de implementos – PTO. O acesso aos itens de manutenção e verificação foi outro aspecto cuidadosa-mente tratado pela Agrale. A nova cabine permite fácil alcance a itens como os reser-vatórios de água do radiador, óleo, de fluído da direção hidráulica, do sistema de freio e compressor do ar-condicionado, além de filtros de ar e de óleo. Outros destaques da cabine são o sistema de basculamento, mui-to leve e fácil, o seu reduzido nível de ruído interno e a ampla visibilidade. Os veículos têm grande área envidraçada e sete espe-lhos, sendo dois de rampa (um frontal e outro na lateral direita), dois bifocais (abaixo do retrovisor padrão), além dos retrovisores normais e do vidro vigia traseiro de série. O maior ângulo de abertura das portas, pega mão no painel e estribo fa-cilitam o embarque/desembarque com

conforto. O volante/coluna de direção tem ajuste de altura, inclinação e profundidade. Para maior comodidade e funcionalidade, o banco é bipartido 1/3 e 2/3, com função mesinha/porta-copos. Outra novidade da Linha A é a pos-sibilidade de os modelos saírem de fábrica prontos para o trabalho, já implementados, com carroceria aberta ou baú, além da con-figuração chassi cabine. Os implementos podem ser financiados por intermédio do FINAME, juntamente com o caminhão. Agrale A7500 – O caminhão de menor PBT da montadora é equipado com motor Cummins ISF 3.8 de 152 cv de potên-cia (2.600 rpm) e 443 Nm de torque (1.100-1.900 rpm) e câmbio mecânico Eaton FSO 4505C, de cinco marchas. Com distância en-tre-eixos de 3.860 mm, e carga útil de 4.560 kg (carga + carroceria). Agrale A8700 – Entrega conforto, segurança e robustez nas diversas aplica-ções. O modelo foi concebido para as mais diversas aplicações e possui motor Cum-mins ISF 3.8 de 162 cv de potência (2.600 rpm) e 600 Nm de torque (1.300-1.700 rpm) e câmbio mecânico Eaton FSO 4505C, de cinco marchas. Com distâncias entre-eixos de 3.500 mm e 4.200 mm, oferece, respec-tivamente, 5.630 KG e 5.590 Kg de carga (carga útil + carroceria). Agrale A10000 – Será comercia-lizado com motor Cummins ISF 3.8 de 162 cv de potência (2.600 rpm) e 600 Nm de torque (1.300-1.700 rpm), câmbio Eaton FSO 4505C e freio “S Cam” com acionamento pneumático. O modelo está disponível em duas opções de distância entre-eixos, com 3.750 mm e 4.350 mm, e oferece carga útil de 6.695 kg e 6.590 Kg (carga + carroceria), respectivamente.

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DEU NA IMPRENSA

Regulamentados os pontos de parada de caminhões

Através da Portaria nº 326, pu-blicada no Diário Oficial da União de 04 de novembro de 2015, o Ministério dos Trans-portes definiu os procedimentos para que estabelecimentos comerciais situados em rodovias federais sejam reconhecidos como Pontos de Parada e Descanso (PPD) para caminhoneiros. A iniciativa chega após aproximadamente três anos da regulamen-tação da jornada de trabalho dos motoris-tas profissionais. As condições necessárias para que os empresários interessados solicitem o re-conhecimento como PPD incluem um CNPJ ativo, alvará de funcionamento expedido

pela Prefeitura Municipal e não vender ou permitir o consumo de bebidas alcoólicas no local. A solicitação para operar um PPD deverá ser feita pelo preenchimento de for-mulário eletrônico que estará disponível nos sites do Ministério dos Transportes, do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e da Agência Nacio-nal de Transportes Terrestres (ANTT) a partir desta quinta-feira (05/11). A avaliação para reconhecimento dos potenciais PPD ficará a cargo do DNIT e da ANTT, que farão a vistoria no prazo de até 60 dias após o recebi-mento do pedido. Nesse processo, serão verificadas as condições sanitárias, de conforto e de segurança dos estabeleci-

mentos. O solicitante será informado do resultado da análise por meio de mensa-gem eletrônica e, caso alguma condição não seja atendida, ele poderá requerer nova vistoria após sanar as pendências verificadas. Atendidas todas as condições, o DNIT e a ANTT deverão emitir documento de reconhecimento de Ponto de Parada e Descanso ao estabelecimento, com vali-dade de cinco anos. A autorização poderá ser renovada por sucessivos períodos. No período de vigência do reconhecimento, poderão ser realizadas vistorias a fim de verificar a continuidade de cumprimento das condições exigidas no ato de reconhe-cimento.

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GAZ lança o GAZelle, primeiro furgão genuinamente russo

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Por razões particulares, Claes Nils-son, presidente do Grupo Volvo América Latina, retornará para a Suécia em dezem-bro deste ano. Dessa forma, a montadora já trabalha no nome do novo executivo que irá suceder o sueco no comando da compa-nhia no continente. A partir de 2016, Nilsson assumirá a liderança de um projeto de estratégia co-mercial ligado à divisão de caminhões da companhia, confirmando a sua permanên-cia no Grupo Volvo. Sob o seu comando, a Volvo América Latina lançou a nova geração de caminhões da marca, bem como refor-çou os investimentos da marca em atendi-mento e pós-venda.

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Claes Nilsson, presidente da Volvo LA, voltará para a Suécia

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O GAZ Group, da Rússia, iniciou a produção da van GAZelle NEXT, com ca-pacidade para 13,5 m3 de carga em seu compartimento. Trata-se do único produto genuinamente russo a atuar no segmento de furgões de carga e passageiros. O projeto demandou investimentos da ordem de 9 bi-lhões de rublos, o equivalente a 132 milhões de euros. As portas de acesso ao comparti-mento de cargas possuem abertura total de 270 graus, permitindo manobras mais fáceis. Essas portas também podem ser travadas com abertura em 90 graus. Internamente, o piso do ambiente é de madeira compensada, impermeável e resistente ao desgaste para proteger o compartimento de carga contra danos e desgaste. O modelo para o trans-porte de passageiros da van GAZelle NEXT pode transportar sete passageiros e ainda disponibiliza capacidade para até 9,5 m3 de carga, sendo própria para fretamento, turis-mo ou, até mesmo, barra bandas de música e equipes de TV. A carroceria do veículo é projetada em aço revestido de zinco, além de incluir pintura em fibra de vidro, proporcio-nando maior resistência à corrosão. Recebe um tanque de combustível de 80 litros.

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Marcopolo assumirá controle da Neobus em 2016; Operações continuam separadas

A assinatura de carta de inten-ções para incorporação da L&M, controla-dora direta da San Marino Ônibus (Neo-bus), de Caxias do Sul, pela Marcopolo pautou questionamentos em teleconfer-ência realizada pela empresa, na manhã de quinta, para apresentação do desem-penho econômico-financeiro do terceiro trimestre. José Antônio Valiatti, CFO e diretor de relações com investidores, de-stacou que as tratativas foram iniciadas há seis meses já dentro da visão da Mar-copolo de melhorar seu desempenho no mercado externo e reforçar a atu-ação interna. A Neobus tem participação próxima a 10% das vendas domésticas.

“Mesmo neste momento de dificuldades, em que há ociosidade nas plantas das duas marcas, visualizamos oportunidades para otimizar as operações. Além disso, não era uma operação estranha, pois a Marcopolo já tinha participação de 45%”, argumentou. De acordo com Valiatti, a dívida da Neobus que será assumida pela Marco-polo gira em torno de R$ 200 milhões, mas destacou que a maior parte deve-se ao investimento feito na planta de Três Rios (RJ). Também disse que o custo da dívida é baixo. Comentou que, neste ano, o Ebitda apurado até o momento na Neobus é de 5%, mas ressaltou que já foi de dois dígi-tos em anos anteriores. “Este é um ano fora da curva”, assinalou. Na terça-feira, a Marcopolo

Roberto Hunoff | Jornal do Comércio anunciou a alienação de 100% dos ati-vos da Neobus (mais 55%), em troca de 27.710.582 ações preferenciais de sua emissão, mais a assunção da dívida de cerca R$ 200 milhões. O negócio repercu-tiu positivamente no mercado acionário. Ontem, os papéis PN N2 da Marcopolo fecharam em alta de 8,12%, a R$ 2,13. O CEO Francisco Gomes Neto reforçou que as duas marcas terão atuação indepen-dente. Observou que a incorporação da Neobus auxiliará na consolidação do pro-jeto de ampliar as exportações, principal-mente no Oriente Médio. Para a Marcopolo, o último trimes-tre do ano tem apresentado comporta-mento distinto ao que fora registrado até setembro. Os níveis de produção na uni-

MercadoA GRANDE MATÉRIA

A dívida total da Neobus é de cerca de R$ 200 milhões, sendo a maior parte por conta da construção da nova unidade da cidade de Três Rios, no Rio de Janeiro

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Marcopolo assumirá controle da Neobus em 2016; Operações continuam separadas

dade de Ana Rech, em Caxias do Sul, onde se concentram os modelos rodoviários, aumentaram a um patamar de 70% de ocupação da capacidade instalada, algo até então não registrado no ano. O des-empenho positivo decorre, em especial, de encomendas para exportações e de empresas recentemente habilitadas para explorar o transporte urbano de Porto Alegre. Em razão do quadro, os trabalha-dores desta unidade estão fora do regime de flexibilização de jornada, adotada por seis meses durante o ano, que determi-nava a suspensão de até seis dias por mês das atividades produtivas. Também deverão trabalhar três sábados até o fim do ano, compensando parte das horas de

folga, e a empresa ainda avalia a possibili-dade de adiar o início das férias coletivas. A estimativa é que a produção diária de novembro e dezembro seja até 20% supe-rior àquela que vinha sendo feita. Este comportamento não se es-tende à unidade Planalto, em Caxias do Sul, focada na produção dos veículos Volare, onde se mantém a flexibilização de jornada, e de Duque de Caxias (RJ), que concentra a linha de modelos urba-nos. Em razão das eleições municipais de 2016 e dos Jogos Olímpicos, a diretoria projeta leve recuperação nestas unidades. Para amenizar a queda de 52% nas ven-das do Volare, para pouco mais de 1,6 mil unidades, no acumulado até setembro, a empresa se habilitou, através de pregão

eletrônico, a produzir e fornecer até 500 ônibus escolares com acessibilidade ao programa Caminho da Escola. As entregas deverão ter início em 2016 e se estender ao longo do ano. O quadro atual, no entanto, não representa recuperação consistente. Na avaliação de Francisco Gomes Neto, CEO da companhia, o próximo ano, especial-mente no primeiro trimestre, deve ser muito parecido com 2015. “Está muito difícil fazer um planejamento de longo prazo”, destacou. De acordo com o CEO, a Marcopolo aportará recursos para au-mentar as vendas externas. A meta para o próximo ano é elevar em 30% as vendas em dólar, algo como US$ 50 milhões adi-cionais ao projetado para 2015.

A dívida total da Neobus é de cerca de R$ 200 milhões, sendo a maior parte por conta da construção da nova unidade da cidade de Três Rios, no Rio de Janeiro

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A tecnologia auxilia cada vez mais a mobilidade urbana... No entanto,há obstáculos que ainda precisam ser superados...

CIRCULANDOJOSÉ EUVILÁSIO SALES BEZERRA | [email protected]

COLUNAS

A intermodalidade está cada vez mais presente nos sistemas de transporte das grandes cidades. Intermodalidade é o uso de modais diferentes para percorrer um determinado trajeto (ônibus e metrô, bici-cleta e metrô, trem e ônibus, por exemplo). Da mesma maneira, acompanhando tam-bém a popularização dos smartphones, os aplicativos para celular auxiliam cada vez mais o deslocamento das pessoas dentro das cidades, seja por transporte público ou particular. No entanto, a nossa falta de estrutura em termos de comunicação, con-tinua sendo um empecilho para que mais pessoas possam utilizar essas ferramentas.Este que vos escreve, todos os dias precisa se deslocar do Jabaquara para o Ipiranga, em São Paulo. Condução direta entre estes bairros não há. Então, a opção é a intermo-dalidade - neste caso, metrô e ônibus. Logo que pego o metrô na estação Jabaquara, consulto as possibilidades de deslocamen-to até o bairro do Ipiranga por ônibus, já que não há uma estação de Metrô próximo de onde eu desço. Nas estações São Judas, Saúde ou Praça da Árvore, dependendo de onde o ônibus esteja, posso pegar a linha 477P/10 Ipiranga. Ou também posso des-cer mais a frente, na estação Vila Mariana, e utilizar as linhas 477A/10 Sacomã, 874T/10 Ipiranga ou 476G/41 Vila Industrial. A de-cisão seria rápida não fosse um problema: a falta de sinal de internet nos túneis do metrô paulistano. Sem sinal, não tenho como acessar a informação. Ou seja, te-mos as ferramentas para nos ajudar a fazer nosso próprio trajeto, mas não é disponibi-lizado ao cidadão condições para que ele possa utilizá-las. Hoje, apenas algumas poucas estações possuem área com wi-fi. Mas o desafio continua fazer uma rede efi-ciente dentro dos tuneis. Outro problema passa por trein-amento na operação da tecnologia. Toda a vez que um ônibus chega ao ponto final, o operador tem de efetuar a troca de sen-tido da linha para que ela não apareça no monitoramento digital no sentido errado, o que pode enganar o usuário e fazê-lo perder tempo – como aconteceu comigo já alguns dias. Em um dos momentos em que houve sinal no túnel do metrô, entre as estações Jabaquara e São Judas, vi que um ônibus da linha 477P se aproximava da estação São Judas. Não tive dúvidas: desci para pegá-lo. No entanto, quando chequei

A intermodalidade e a tecnologia

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PROBLEMAS Ao lado: falta de sinal: tecnologia há, só falta melhorarem as condições para que ela possa ser utilizada; Acima, reclamação encaminhada à área de tecnologia: mas é necessária também uma revisão nos procedimentos...

a linha fora da estação, o aplicativo me mostrou que o ônibus, ao invés de estar “chegando” estava se “afastando”: embora estivesse no sentido do mapa “Ipiranga”, ele estava seguindo sentindo “Rio Peque-no” – o outro extremo da linha. Tempo per-dido, já que tive de esperar por mais quinze minutos até o próximo ônibus chegar. No caso acima, pode-se pensar em duas possibilidades: uma que o ope-rador tenha se esquecido de observar se o ônibus estava no sentido correto; outra que uma falha do próprio sistema de moni-toramento da SPTrans o tenha jogado no mapa errado. Nas duas possibilidades, o próprio operador poderia ter consultado o

site para conferir onde o ônibus está. Se o veículo não aparecesse no mapa correto e o problema não pudesse ser resolvido na hora, o ideal é desligar o equipamento. Melhor o veículo não constar no mapa do que estar e dar uma opção errada ao pas-sageiro, fazendo-o perder tempo e paciên-cia – que já não é das maiores com nosso transporte coletivo. Entramos em contato com a SPTrans a respeito. A resposta foi de que o problema seria encaminhado à área de tecnologia – e nada mais. Mas será que o problema é somente tecnologia mesmo? Neste artigo procuramos mostrar que as ferramentas que podem nos aju-dar a usar a intermodalidade de modo

mais racional e eficiente, acabam sendo vítimas da falta de estrutura dos nossos meios de comunicação e da falta de inves-timento em tecnologia e em pessoas. Não basta apenas oferecer serviços de moni-toramento. Cabe também aos gestores de transporte, embora não seja de sua alçada, buscar condições para que essas tecnolo-gias cheguem ao usuário. E, dentro do que lhes cabe, prover os próprios operadores de treinamento e equipamentos para que possam manusear essa tecnologia quando esta não estiver trabalhando a contento. O caminho para o serviço ideal é longo, mas precisa de mais empenho do que ainda é mostrado.

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O controle da Marcopolo sobrea Neobus no ano que vemApesar de já esperado pelo mercado, a notícia de que até o primeiromês do ano que vem a encarroçadora Marcopolo vai assumir ocontrole da Noebus, da qual já detinha uma parcela há alguns anoscaiu como uma bomba entre os hobbystas, principalmente por contado aumento da concentração de mercado. Foi o fato mais comentadonas redes sociais e sites especializados na semana passada.

REDE SOCIAL O SEU ESPAÇOAQUI NA INTERBUSS

AS MELHORES DO FACEBOOK

DEU O QUE FALAR

Os novos ônibus para a cidade de Campinas, em GuarulhosA saída dos primeiros Marcopolo Torino com a pintura da cidade deCampinas para a empresa VB da área 3 da cidade deu o que falar nasemana passada, porém a ida das unidades para uma garagem do mesmo grupo em Guarulhos rendeu várias especulações, sobretudoacerca do destino dos veículos. O assunto foi muito comentado nasredes sociais e nos sites especializados em ônibus.

Tailisson Fernandes | Caio Apache Vip Volksbus 17 230 EOD Caio César | Caio Millennium BRT MBB O-500MA

Mateus C. Barbosa | Marcopolo Andare Class MBB OH-1628Alex de Souza Cornélio | Monobloco MBB O-400RSD

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Aqui publicamos a foto de ônibus mais bonita da semana, colhida em redes sociais.Não são consideradas fotos publicadas em sites pessoais ou em outros sites.

O SEU ESPAÇOAQUI NA INTERBUSS

Os novos ônibus para a cidade de Campinas, em GuarulhosA saída dos primeiros Marcopolo Torino com a pintura da cidade deCampinas para a empresa VB da área 3 da cidade deu o que falar nasemana passada, porém a ida das unidades para uma garagem do mesmo grupo em Guarulhos rendeu várias especulações, sobretudoacerca do destino dos veículos. O assunto foi muito comentado nasredes sociais e nos sites especializados em ônibus.

DICA DE COMUNIDADE

SantaFé Transportes Clube NOhttps://www.facebook.com/groups/santafetransportes/

A FOTO DA SEMANA

Emerson Henrique SilvérioBusscar Urbanuss Pluss MBB OF-1722M | Rápido Luxo Campinas

Grupo criado para postagens de fotos e notícias sobre a empresa SantaFé, doestado de Minas Gerais. O grupo é fechado e necessita de autorização prévia para acessar.

Caio César | Caio Millennium BRT MBB O-500MA

Mateus C. Barbosa | Marcopolo Andare Class MBB OH-1628

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SEM FRONTEIRAS | www.semfronteirasfotos.com.br

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FOTOS DA SEMANA

Weiller AlvesComil Galleggiante 3.60 Volvo B10M | Transcontinental

UMA SELEÇÃO DAS MELHORES FOTOSPUBLICADAS EM SITES ESPECIALIZADOS NA SEMANA

Weiller AlvesBusscar Jum Buss 360 Scania K420 | Empresa Gontijo

João VictorMarcopolo Paradiso G7 1600LD Volvo B420R | Jam Joy

Rafael CaldasBusscar Jum Buss 360 Scania K124 | Cia. São Geraldo de Viação

Douglas AndrezMarcopolo Paradiso G7 1800DD Volvo B450R | MP Viagens

Rafael CaldasBusscar Jum Buss 380 Volvo B12R | Viação Itapemirim

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UMA SELEÇÃO DAS MELHORES FOTOSPUBLICADAS EM SITES ESPECIALIZADOS NA SEMANA

Rafael CaldasMarcopolo Paradiso G7 1200 MBB O-500RSD | Guanabara

Rafael CaldasMarcopolo Paradiso G7 1600LD Volvo B420R | Cantelle Tur

Douglas AndrezMarcopolo Paradiso G7 1600LD Scania K360 | Xaviertur

Douglas AndrezCaio Apache Vip Volksbus 17 210 EOD | Reunidas

Douglas AndrezComil Campione DD Scania K400 | CDA Turismo

Rafael CaldasMarcopolo Paradiso G7 1600LD Volvo B450R | Santuário Turismo

Envie o endereço da sua galeria, juntamente com uma ou duas fotos com a descrição do ônibus fotografado e fazemos adivulgação neste espaço, sem custo algum! Mande um e-mail para [email protected] com os dados e aguarde!ENVIE SUA FOTO!

SEM FRONTEIRAS | www.semfronteirasfotos.com.br

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NOVIDADE

Bombeiros de São Paulorenovam com Iveco Allison Seguindo um plano de atualiza-ção dos seus equipamentos para o atendi-mento de emergências, o Corpo de Bom-beiros do Estado de São Paulo adquiriu 81 novos caminhões de combate a incêndio equipados com transmissões Allison para oferecer maior confiabilidade, velocidade de resposta, capacidade de manobra e se-gurança para a sua frota de atendimento a emergências. Os novos caminhões estão sendo distribuídos pelos vários quarteis de todo o estado desde o final de 2014. A MAN Latin America fabricou 20 destes novos veículos, todos do mo-delo Constellation 17.280 com cabine es-tendida e tração 4x2, equipados com as transmissões automáticas Allison da Série 3000™. Os caminhões foram customizados para adequar-se às solicitações específicas da Mitren Sistema e Montagens Veicula-res, especializada no desenvolvimento de veículos especiais. Os veículos para combate ao fogo são equipados com um tanque que com-porta 4000 litros de água, uma bomba de incêndio com vazão de 750 GPM, carretel de mangotinho, canhão monitor e portas laterais tipo persiana, entre outros equi-pamentos. A definição do projeto teve a participação dos militares do CSM/MOpB (Centro de Suprimento e Manutenção de Material Operacional de Bombeiros). Também foram produzidos 40 modelos 170E28 pela Iveco, onde cada um recebeu os mesmos equipamentos Mitren e a transmissão Allison da série 3000™. Eles são ideais para o combate a incêndio ur-bano de pequeno e grande porte, além de serem usados como veículos de suporte de água para escadas e plataformas. Os vinte e um caminhões restantes são da marca Spar-tan, importados diretamente dos Estados Unidos e também equipados com as trans-missões totalmente automáticas Allison. Poucas atividades exigem tanto dos veículos como os Serviços de Com-bate a Incêndio e Emergências. Confiabili-dade, precisão de resposta e capacidade de manobra são cruciais quando vidas estão em jogo e cada segundo conta. Segurança é também da maior importância, sendo es-tas apenas algumas das razões pelas quais o

Tenente-coronel, Wilson Lago Filho, atual co-mandante do Corpo de Bombeiros da região de Campinas e antigo chefe de manutenção dos veículos, afirma que estes novos cami-nhões automáticos são “excelentes”. “São extremamente rápidos e pro-porcionam toda a segurança necessária para o atendimento das emergências. O motorista concentra sua atenção no trân-sito e fica o tempo todo com as duas mãos no volante ─ sem fazer mudanças de marchas desnecessárias”, diz Lago Filho. “A inexistência do desgaste do sistema de embreagem é outra grande vantagem, resultando em maior disponibilidade o-peracional e longevidade da viatura. Temos caminhões com transmissões automáticas Allison em nossa frota desde 1992 e nunca tivemos problemas significativos com elas.” De acordo com o Coronel Marco Aurélio Alves Pinto, Comandante do Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo, “Um Fundo de Bombeiros foi especialmente cria-do para aparelhar os Bombeiros de São Pau-lo com equipamentos modernos - um passo

Da Allison | assessoria

fundamental para um claro planejamento anual. “Com isso Bombeiros municipais e Voluntários também terão acesso a veícu-los com tecnologia de ponta como os que foram recentemente adquiridos pela corpo-ração, todos com transmissões automáticas Allison,” conclui Pinto. Para Antonio Novaes, gerente de marketing da Allison Transmission para a América do Sul, “As contribuições da Allison em termos de tecnologia e apoio para os Serviços de Combate a Incêndio e Emergên-cias são motivos de grande orgulho.” A Al-lison está orgulhosa em oferecer soluções que permitem aos veículos de emergência equipados com nossas transmissões to-talmente automáticas servirem fielmente a população de São Paulo. Com a prefe-rência por nossas transmissões, o Corpo de Bombeiros de São Paulo atesta que nossos produtos são confiáveis, com capacidade de manobra e segurança exigidos para es-tes veículos para chegar mais rapidamente às ocorrências e para os desafios de salvar vidas.

Mercado

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