revista interbuss - edição 249 - 21/06/2015

SÃO PAULORECEBE MAISTRÊS ÔNIBUS AHIDROGÊNIO

LEIA TAMBÉM

BRT MOVEDÁ PREJUÍZO,DIZEM EMPRESÁRIOS

REVISTAINTERBUSSINTERBUSSREVISTA

ANO 5 • Nº 249 21 de Junho de 2015

Segundo operadores, houve queda no número de passageiros com a implantação do BRT da região metropolitana de Belo Horizonte

A nova InterBuss chega napróxima semana. Edição especial deaniversário, e tudo novo, para você.

Dia 28, no ar!

BRT MOVEDÁ PREJUÍZO,DIZEM EMPRESÁRIOS

Cinco anos de Revista InterBuss.Uma nova revista para você.

Novas seções, novos colunistas, novo layout.Tudo novo para você, que merece o melhor

em informação de transporte.

Não percam. No próximo domingo,edição especial 250 comemorativa de aniversário

de cinco anos, e estreia da nova revista.

B E M - V I N D O S À R E V I S T A I N T E R B U S SNESTA EDIÇÃO: 28 PÁGINAS

| A Semana em Revista

Prefeitura deVárzea Grandeabasteceu ônibusque está quebradoFraude na compra de combustívelestá sendo investigada pelopoder local; Ônibus nãose move há cinco meses 10

EMPRESÁRIOS DIZEMQUE O BRT DE BH DÁ PREJUÍZO

| As Fotos da Semana

Confira as doze fotos mais interessantes de sites especializados e nasredes sociais. Sua foto pode sair aqui! Publique-a e iremos buscá-la!

As melhores fotos de ônibus da semana nos sites especializados

24

| A Semana em Revista

São Paulorecebe novosônibus paracorredoresAlém do ar condicionado e denova pintura, veículoscontam com tomadas 09

Por conta disso, não houve pagamento de PLR aos funcionários


AS FOTOS DA SEMANAAs fotos que foram destaque na semana 24

REDE SOCIALO seu espaço na Revista InterBuss 20

Página 07

ANO 5 • Nº 249 • DOMINGO, 21 DE JUNHO DE 2015 • 1ª EDIÇÃO - 16h51 (6ª)

COLUNISTAS José Euvilásio Sales BezerraAr condicionado 26

COLUNISTAS

DEU NA IMPRENSAAs notícias da imprensa especializada 16


PÔSTERMarcopolo Viale 14

Guilherme Rafael

A SEMANA REVISTAAs notícias da semana no setor de transportes 7

COLUNISTAS Adamo BazaniA vivência com o transporte público 22| Deu na Imprensa

Ford disponibilizaseus veículospara impressãoem 3 dimensõesFãs poderão baixar os projetosdiretamente do site da empresae imprimir em qualmaterial preferirem 19

| Deu na ImprensaGoverno paulistarecebe mais trêsônibus movidosa hidrogênioNovos veículos vão circular peloscorredores da Metra, em São Bernardo do Campo 17

Por conta disso, não houve pagamento de PLR aos funcionários

SOLUÇÃO PARA FRETADOSAplicativo para quem usa fretado 12

VOLVO CAMINHÕESSueca mantém liderança em especializados 13

EDITORIALOnde estão os legados da Copa? 6


Uma publicação da InterBuss Comunicação Ltda.

DIRETOR-PRESIDENTE / EDITOR-CHEFELuciano de Angelo Roncolato

JORNALISTA RESPONSÁVELAnderson Rogério Botan (MTB)

EQUIPE DE REPORTAGEMFelipe de Souza Pereira, Tiago de Grande, Luciano de Angelo Roncolato, Chailander de Souza Borges, Ander-son Rogério Botan, Guilherme Rafael

EQUIPE FIXA DE COLUNISTASMarisa Vanessa Norberto da Cruz,José Euvilásio Sales Bezerra, Adamo Bazani,Luciano de Angelo Roncolato eFábio Takahashi Tanniguchi

REVISÃOFelipe Pereira eLuciano de Angelo Roncolato

ARTE E DIAGRAMAÇÃOLuciano de Angelo Roncolato

AGRADECIMENTOS DESTA EDIÇÃOAgradecemos à Adriano Minervino, Márcio Spósito, Ail-ton Florêncio e Douglas de Cézare pelas fotos enviadas esta semana para capa, matérias e pôster.

SOBRE A REVISTA INTERBUSSA Revista InterBuss é uma publicação semanal do site Portal InterBuss com distribuição on-line livre para todo o mundo.Seu público-alvo são frotistas, empresários do setor

de transportes, gerenciadores de trânsito e sistemas de transporte, poder público em geral e admiradores e entusiastas de ônibus de todo o Brasil e outros países.

Todo o conteúdo da Revista InterBuss provenientes de fontes terceiras tem seu crédito dado sempre ao fi-nal de cada material. O material produzido pela nossa equipe é protegido pela lei de direitos autorais e sua reprodução é autorizada após um pedido feito por es-crito, e enviado para o e-mail [email protected]. As fotos que ilustram todo o material da revista são de autoria própria e a reprodução também é autor-izada apenas após um pedido formal via e-mail. As ima-gens de autoria terceira têm seu crédito disponibilizado na lateral da mesma e sua autorização de reprodução deve ser solicitada diretamente ao autor da foto, sem interferência da Revista InterBuss. A impressão da re-vista para fins particulares é previamente autorizada, sem necessidade de pedido.

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REVISTAINTERBUSS Expediente

Há um ano a bola começava a ro-lar no Brasil, na Copa do Mundo. Anos antes, várias obras foram anunciadas, principalmente na área da mobilidade, e todas elas iriam ficar como legado para a população. A série de obras de melho-rias em diversos setores foi prometida por governos federais e estaduais, mas muito pouco foi feito. Os estádios ficaram pron-tos em cima da hora, corredores de ônibus não foram finalizados e várias outras obras sequer saíram do papel. Uma das situaçoes mais vergonhosas está na região metro-politana de Cuiabá, onde as obras do VLT que deveria ligar a capital matogrossense à Várzea Grande, cidade vizinha e onde está instalado o aeroporto da região, está com as obras paralisadas e com apenas 20% concluídas. Algumas composições já foram entregues pela espanhola CAF, mas os veículos sequer tem por onde cir-cular. As estações estão quase todas ina-cabadas, o mato já envolve o traçado da linha e tudo está abandonado. Não podem-os nos esquecer que na época da escolha

dos modais das cidades-sede, Cuiabá já havia escolhido o sistema BRT, porém na última hora houve uma manobra política e documental para viabilizar a instalação do sistema VLT, muito mais caro e mais demorado para ficar pronto. Mesmo assim, o governo federal liberou a verba para a obra, prevista para custar mais de R$ 1 bilhão. O traçado inconcluso atrapalha a circulação em avenidas cuiabanas e deixa feio o cenário urbano. Em outras cidades, obras sequer saíram do papel, como é o caso de São Pau-lo. Na área de mobilidade não houve nen-huma obra, praticamente. Linhas de ônibus, metrô e ônibus foram remanejadas e refor-çadas para levar os torcedores até Itaquera, onde foram realizados os jogos na capital paulista, mas o corredor exclusivo previsto para a Radial Leste, visando agilizar ain-da mais os deslocamentos, foi substituído por uma operação especial temporária, que fechou a avenida horas antes e depois das partidas. Em Porto Alegre apenas o Monotrilho de ligação entre o aeroporto

Um ano da Copa do Mundo,e quase nenhum legado

A N O S S A O P I N I Ã O| Editorial Salgado Filho e a estação de trem da Trans-

urb foi concluído. Corredores BRT previs-tos, até o momento, não foram entregues. Em outras capitais a situação é semelhante. Curitiba, tida como um exemplo em mobi-lidade urbana, inclusive para outros países, não fez praticamente nada, apenas reforçou as suas linhas já existentes, e hoje ainda briga por conta da integração, que foi des-feita após uma crise política entre os gover-nos estadual e municipal. Mais uma vez os brasileiros foram iludidos por promessas não cumpridas e dinheiro público jogado fora. O que mais causa indignação é que em um momento como este, onde o país está cortando bil-hões de reais para conter gastos, dinheiro continua sendo usado de forma incorreta, sendo que os valores poderiam ser melhor aproveitados e reservados para situações que deveriam melhorar a vida das pessoas, já que são elas que são oneradas diaria-mente com uma altíssima carga tributária que não resolve absolutamente nada, pois os serviços públicos continuam precários e cada vez piores. Será necessário que a população passe a fiscalizar os gastos, pois é obrigação de todos acompanhar o que é feito com o dinheiro dos impostos, e evitar que tais situações, como esses gas-tos absurdos da Copa do Mundo, voltem a acontecer.

• Estado de Minas [email protected]

A S E M A N A R E V I S T ADE 14 A 20 DE JUNHO DE 2015

REVISTAINTERBUSS • 21/06/15 07

Paralisação de rodoviários por não terem recebido oPLR faz empresáriosreagirem contra prejuízos

Empresários de BH reclamam de prejuízos com o BRT-Move

Estado de Minas

Destaque

PREJUÍZOS • Segundo empresários, número de passageiros caiu com a chegada do BRT

A BHTrans ainda não se pronunciou sobre o pedido de revisão de contratos feitos pelo Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte (SetraBH). No documento, as empresas responsáveis pelos ônibus da capital mostram o quadro de prejuízo de R$ 80,4 milhões no último ano, segundo o levantamento feito por uma consultoria contratada. A solicitação foi en-caminhada no início do mês de junho, dias antes de motoristas e cobradores fazerem greve pelo não pagamento de participação de lucros (PPL). Segundo o Setra-BH, as empre-sas não repassaram a PPL aos funcionários porque fecharam no vermelho. Para que a paralisação terminasse, o sindicato patronal pediu prazo de 45 dias aos trabalhadores para conversar com a BHTrans sobre a situação financeira. Conforme o Setra-BH, o relatório encaminhado ao órgão púbico não apresenta soluções, mas o sindicato sinaliza ações pos-síveis para minimizar prejuízos: aumento de passagens de ônibus, subsídio da prefeitura ao transporte ou isenção de impostos, como o ICMS de 15% por parte do governo estadual. Uma quarta alternativa, conforme o sindicato seria a combinação de algumas dessas ações. A BHTrans informou que ainda analisa o relatório técnico enviado pelo sindi-cato, considerado um estudo complexo e que exige avaliação aprofundada. Segundo o Setra-BH, o documento mostra que de 2008 até abril de 2015, as tari-fas do transporte coletivo subiram 34,68%, mas os gastos das empresas com insumos cresceram 53,72% e a inflação acumulada é de 46,96%. Conforme o Setra-BH, nesse período, o óleo diesel subiu 41%, os pneus 33,68%, preços de veículos 46,15% e salário de motoristas 65,39%. As argumentações do Setra-BH vão além dos aumentos. De acordo com o sindica-to, os empresários investiram na implantação

do sistema Move e não tiveram o retorno de receita esperado. Foram gastos recursos com compra de ônibus e equipamentos, além de treinamentos de motoristas. A previsão inicial passado ao sindicato era de que 400 ônibus seriam retirados de circulação para operação do Move, no entanto o Setra-BH informa que apenas 80 foram retirados. Dessa foram, há 320 coletivos a mais rodando na capital e que não foram considerados no cálculo da tarifa reajustada em janeiro de 2015 para R$ 3,10. Outro problema apontando pelos empresários é que muitos passageiros usam os ônibus alimentadores para chegar até as estações do Move e pagam o valor parcial de R$ 2,20. Quando deveriam entrar no coletivo que leva ao Centro de BH, pagando mais R$ 0,90 na integração, esses usuários arrumam outras formas de chegar à região central. Se-gundo o sindicato, no cálculo geral das em-presas a tarifa média acaba ficando abaixo de

R$ 3,10. A média mensal de passageiros em 2014 foi de 34,6 milhões de pessoas efetiva-mente transportadas, mas a arrecadação das empresas mostra número de 28,1 milhões de usuários, uma “quebra” de 18%. Em 2015, a média mensal está em 33,2 milhões trans-portados, mas o dinheiro arrecadado corre-sponde a 24,5 milhões, “quebra” de 24%. Na manhã de sexta-feira, em entrev-ista a uma rádio da capital, o prefeito Marcio Lacerda falou do aniversário de um ano do Move, entretanto, não falou sobre aumento de passagens. Ele disse que o sistema é a maior intervenção na história do transporte público de BH e trouxe benefícios à população. “Uma pesquisa que fizemos mostra que entre os usuários de ônibus a aprovação é de 80%”, informou. Lacerda comentou os planos de expansão do sistema com a implantação de pistas exclusivas na Avenida Amazonas.

Motoristas e empresários em “pé de guerra” em Fortaleza

A S E M A N A R E V I S T A

INCÊNDIO • Veículo foi parcialmente destruído e deixou cobrador ferido em Salvador

• O Povo@terra. com.br

21/06/15 • REVISTAINTERBUSS08

ACIDENTE • Ônibus tombou e deixou vários feridos

Ceará

De um lado, motoristas de ônibus cobram aumento e melhorias das condições de trabalho. Do outro, empresários alegam que as exigências não correspondem à re-alidade econômica do Brasil. Ontem, na im-inência de uma greve geral e em meio a esse conflito, ônibus ficaram sem circular nova-mente durante duas horas. Dessa vez, o ato aconteceu no Terminal do Antônio Bezerra. Durante o protesto, usuários do transporte público e representantes sindicais afirmaram ter visto funcionários do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Ceará (Sindiônibus) advertindo condu-tores em serviço a desviarem das rotas que passam pelo terminal. A atitude, de acordo com Domingo Neto, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviári-os do Ceará (Sintro), é “covarde”. Para evitar uma paralisação geral e o prolongamento do impasse, Neto acredita que deve haver inter-venção do prefeito Roberto Cláudio (Pros). Já o presidente do Sindiônibus, Dimas Barreira, acusa o Sintro de articular um “estado de greve” que não é previsto na Constituição Federal. “Esse movimento é totalmente ilegal”, declarou. Ele não negou que funcionários do Sindiônibus estejam ori-entando motoristas a desviarem das rotas que passam por terminais durante as manifesta-ções. “A gente desvia para evitar que a popu-lação fique sem serviço”, contrapôs. Os motoristas reivindicam 13%

de ajuste no salário, cestas básicas no valor de R$ 130 e vale-alimentação de R$ 13. O Sindiônibus oferece reajuste de 8,34% e diz que mais do que isso é incoerente com a eco-nomia. “Eles (do Sintro) estão mantendo uma proposta delirante”, reprovou Barreira.

Passageiros O agente administrativo Gilberto Araújo, 56, passou ontem pelo Terminal do Antônio Bezerra. Ele, que já se posicionava a favor da luta dos motoristas, só lamentou

não ter outra opção para voltar para casa. “Fui tentar ir de mototáxi, mas cobraram 20 reais daqui para o Quintino Cunha. Eles (os mo-totaxistas) se aproveitam quando tem greve. Ainda bem que não é geral”, comentou. Já Cristina de Sousa, 37, nem cogi-tou a possibilidade de outra locomoção que não o Grande Circular I. Ao se deparar com o protesto, avisou no trabalho que chegaria atrasada. “Eles estão correndo atrás do direito deles. Poderia ser com qualquer um de nós”, considerou.

IMINÊNCIA DE GREVE • Ônibus de Fortaleza podem parar caso não haja acordo

Bahia

Carreta e ônibus batem e fere 30• G1 Bahia@terra. com.br Um ônibus que transportava mais de 30 passageiros bateu em uma carreta parada na BR-101, na manhã desta sexta-feira (19), entre as cidades de Teixeira de Freitas e It-amaraju, no sul da Bahia. Onze pessoas fi-caram feridas no acidente. O motorista do ônibus relatou que não viu a carreta, que estava quebrada, e por causa da neblina bateu no fundo do veículo. Após a colisão, o ônibus caiu em uma de-pressão ao lado da pista. O veículo saiu do Rio de Janeiro com destino a Maceió. Após a batida, o combustível da car-

reta vazou. O Corpo de Bombeiros chegou a interditar o trânsito para a retirada de óleo da pista. Alguns feridos foram atendidos no lo-cal e outros foram levados para o Hospital de

Teixeira de Freitas, mas não há informações sobre o estado de saúde. O restante dos pas-sageiros seguiu viagem em outro ônibus que esteve no local.


NOVA PINTURA • Ônibus de corredores com nova pintura, prata; Haddad conhece ônibus

São Paulo

São Paulo recebe novosônibus para corredores• G1 SP@terra. com.br Novos modelos de ônibus passarão a circular nos corredores da cidade de São Paulo a partir do mês de julho. Com cor prata, para facilitar a identificação visual, os biarticulados poderão transportar até 171 passageiros. O modelo foi apresentado nesta terça-feira (16) no Viaduto do Chá, no Centro de São Paulo, em frente à sede da Prefeitura. De acordo com o secretário munici-pal de Transportes, Jilmar Tatto, os veículos servirão de base para a mudança estrutural de linhas da cidade. “O objetivo dos BRTs é an-dar em linhas retas. Como nós vamos criar linhas circulares nos bairros, não tem sentido um ônibus desse entrar em um bairro. O ôni-bus circular irá descarregar o passageiro no corredor”, afirmou. Segundo o secretário, a ideia é que esse ônibus faça trajetos em forma de uma cruz, via radial e perimetral. “Assim você tem uma rede quase que rígida em São Paulo com esses ônibus. Essa é a base do transporte na cidade. A partir daí você atende a necessidade do usuário que é o transporte entre bairros, circular dentro do bairro e fazer com que ele chegue até o corredor”, disse. Os novos veículos possuem duas catracas para acelerar o embarque, ar-condicionado, wi-fi, computador de bordo e câmeras. Carregadores de celulares serão instalados para uso dos passageiros. Cada unidade custa cerca de R$ 1 milhão e o projeto é que a cidade tenha 2.500 veículos desse tipo. “Nós temos que compreender que o transporte sobre pneus tem um futuro longo ainda, tem muitas décadas pela frente. O transporte coletivo sobre superfície está sen-do cada vez mais a regra do que a exceção no mundo”, afirmou o prefeito Fernando Had-

dad (PT).

Licitação A consulta pública do novo edital de licitação das empresas de ônibus na capital paulista será feita no mês de julho. Em 2013,

após protestos contra o aumento da passa-gem, Haddad cancelou a licitação que tinha custo previsto de R$ 46 bilhões por 15 anos. No ano passado, para manter a operação do sistema, o subsídio da administração foi de R$ 1,7 bilhão.

Passageiros da TAM são assaltados• G1 São Paulo@terra. com.br Passageiros da TAM foram assalta-dos em um ônibus que seguia do aeroporto de Congonhas, na Zona Sul de São Paulo, para Cumbica, em Guarulhos, na tarde desta terça-feira (16). Segundo a polícia, quatro criminosos

levaram celulares, dinheiro e outros pertences das vítimas. O crime aconteceu pouco antes das 16h. O ônibus estava na Rodovia Hélio Smidt, a poucos quilômetros do aeroporto internacional, quando a quadrilha anunciou o assalto. Depois de roubar os objetos, os ladrões desceram do coletivo e fugiram. Ao menos 20 pessoas foram

assaltadas. Em nota, a TAM informa que “está co-laborando com as autoridades policiais e prestan-do todo o suporte aos funcionários e clientes que estavam no veículo”. O caso será investigado por policiais civis da Delegacia Especializada em Atendimento ao Turista (Deatur) de Cumbica.

A S E M A N A R E V I S T A


Mato Grosso

Prefeitura de Várzea Grande“abasteceu” ônibus quebrado• G1 MT@terra. com.br A Secretaria de Educação de Várzea Grande, município da região metropolitana de Cuiabá, deverá apurar nos próximos dias uma denúncia feita na última quarta-feira (17) segundo a qual pelo menos um ônibus escolar teria sido usado em um suposto es-quema de fraudes envolvendo abastecimen-tos dos veículos. Mesmo parado há cinco me-ses para conserto, o ônibus escolar de placas JZK 5727 consta dos registros da secretaria com abastecimentos realizados recentemente. Em meados do mês de março, segundo os registros, o cartão do ônibus foi usado para a aquisição de 1,68 mil litros de diesel. A sec-retaria ainda não tem os detalhes da denúncia, mas informou que deverá apurá-los em breve. Responsável por divulgar o caso na tribuna da Câmara Municipal na sessão da última quarta-feira, o vereador Pedro Paulo Tolares (SD) explicou que recebeu informa-ções preliminares sobre o suposto esquema e, com base nelas, cobrou dados da Prefeitura, que mantém um cartão enumerado para cada ônibus de modo a controlar as despesas com manutenção e abastecimento de cada um. Os documentos recebidos aponta-ram que o veículo que teria sido usado para a fraude está parado há pelo menos cinco meses numa oficina da cidade por problemas técnicos. Apenas no dia 13 de abril sua en-trada na manutenção foi registrada, o que também levantou suspeitas. O principal ponto, porém, foi a con-firmação de que, pelo menos nos registros

ESTRANHEZA • Veículo dado como abastecido está há cinco meses parado

Paraná

Motoristas e cobradores fazem novaparalisação dos serviços em Curitiba• G1 Curitiba@terra. com.br Motoristas e cobradores de ônibus de Curitiba paralisaram as atividades por volta das 15h30 desta segunda-feira (15) e protestaram na Praça Rui Barbosa, no Cen-tro. De acordo com o Sindicato dos Motor-istas e Cobradores da Grande Curitiba (Sin-dimoc), a manifestação ocorreu em reação a represálias das empresas contra dirigentes da entidade sindical. Segundo o Sindimoc, os empresários do setor estão demitindo dirigen-

tes sindicais – oito foram mandados embora nos últimos meses. Por volta das 16h30, os ônibus voltaram a circular, ainda conforme o sindicato da categoria. O Sindicato das Empresas de Trans-porte Urbano e Metropolitano de Passageiros de Curitiba e Região Metropolitana (Se-transp) foi procurado pelo G1 para comen-tar o assunto, porém, os representantes não foram localizados. A Urbanização de Curititiba (Urbs), responsável pela administração do transporte

público coletivo na cidade, não soube dizer a quantidade de ônibus que pararam de cir-cular causa da manifestação. Entretanto, co-municou que houve atraso de algumas linhas, das 15h30 às 17h, na Praça Rui Barbosa. A Urbs ainda informou que vai no-tificar as empresas pela paralisação dos ser-viços sem aviso prévio e que denunciará os dois sindicatos ao Ministério Público do Tra-balho e ao Ministério Público de Defesa do Consumidor pela paralisação de um serviço essencial à comunidade.

da Prefeitura, o veículo aparecia como se es-tivesse circulando e realizando abastecimen-tos. Foram apontados quatro dias em que o ônibus escolar teria sido abastecido – 12, 18, 19 e 20 de maio. Os registros revelaram que, somados, os volumes de combustível usados nos abastecimentos desses quatro dias perfa-zem um total de 1,68 mil litros. Além disso, somente no dia 19 o cartão do ônibus foi usa-do para 11 abastecimentos entre as 9h e as 12h.

O vereador Pedro Paulo Tolares ex-plicou que ainda não é possível vislumbrar exatamente como a fraude funcionava, mas os indícios dela serão repassados para que a Prefeitura e o Ministério Público realiazem a devida investigação. Já a Secretaria de Educação, re-sponsável pelos ônibus escolares, ainda não está inteirada dos detalhes da denúncia do vereador, mas informou que deverá apurá-la em breve.


Garçom é esfaqueado emônibus do BRT Transcarioca• O Dia@terra. com.br O garçom Leonardo dos Santos da Silva, de 33 anos, foi atingido por dois gol-pes de faca no abdômen dentro de um ônibus do BRT Transcarioca, em Jacarepaguá, na Zona Oeste, na madrugada desta sexta-feira. Cinco jovens - sendo dois menores - foram detidos. Um deles foi autuado por lesão cor-poral. A vítima está internada no Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da Ti-juca. O acusado da agressão fugiu e o celular da vítima foi levado. A arma do crime não foi encontrada. De acordo com o motorista do ônibus, que preferiu não se identificar por medida de segurança, um grupo de cerca de oito jovens embarcou na estação de Olaria, na Zona Norte, por volta das 2h. Na altura da estação, ele estava sentado no fundo do ônibus e foi atacado pelo grupo e ferido por um dos criminosos. Dois passageiros foram em socorro da vítima, enfrentaram os sus-peitos e gritaram para o motorista não abrir as portas. “Ele foi imobilizado por trás, quan-do estava sentado, e golpeado duas vezes no abdômen. Com certeza eles estavam em grande número, mas alguns ao ver que pode-ria dar problema fingiram que nada tinham haver e fingiram estar ajudando a socorrer

a vítima. Levaram o celular dele”, contou um dos passageiros que socorreu o garçom e prestou depoimento na 32ªDP (Taquara) durante a madrugada, onde a ocorrência foi registrada. Na estação Tanque, policiais do 18ºBPM (Jacarepaguá) que costumam fi-car baseados no local, foram acionados e prenderam uma parte do grupo. Muitos dos suspeitos teriam conseguido se passar por passageiros e fugiram. Leonardo foi ini-cialmente levado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Barra e depois trans-ferido para o Lourenço Jorge. Até às 7h, a unidade não havia informado o estado de saúde dele. Há dez meses trabalhando no BRT, o motorista do ônibus disse que os furtos e roubos são frequentes no horário noturno. Ele disse já ter presenciado pelo menos cin-co casos quando estava trabalhando. “Acho que devia ter mais policia-mento nas estações do BRT no horário noturno e principalmente durante a madrugada”, diz. De acordo com inspetores da 32ªDP, apenas Édson Martins da Silva, de 19 anos, seria autuado por lesão corporal. Ele teria dado um soco no rosto da vítima após ela ser esfaqueada. Os outros - dois maiores e dois menores - seriam liberados por falta de provas.

Rio de Janeiro

PRISÃO • Um dos menores apreendidos

Alagoas

Traficantes mandam queimar ônibus• Hora Um@terra. com.br Traficantes condenados, que estão dentro de um presídio de segurança máxima, ordenaram ataques a ônibus, em Maceió. A ação teria sido uma resposta à greve dos agentes penitenciários, que já dura 10 dias. O fogo e a correria da polícia e dos bombeiros assustou os passageiros. Os bandidos aterrorizaram os pas-sageiros de um ônibus e mandaram todo mundo descer. Em seguida, tocaram fogo no veículo e por pouco, a rede elétrica não foi atingida. O Corpo de Bombeiros chegou ao local e conseguiu controlar o incêndio. A polícia agiu rápido e ocupou parte da região conhecida como Gruta do Padre à procura

dos suspeitos. Um helicóptero sobrevoou o local, o clima ficou tenso e o trânsito parou. Policiais chegavam a todo instante. No bairro de Ponta Grossa, os ban-didos tocaram fogo em outro ônibus, quase simultaneamente. Por sorte, a população con-seguiu apagar o fogo. Em menos de duas semanas, três

ônibus foram incendiados em Maceió. O primeiro foi queimado em um dos bairros mais populosos da capital. Segundo a Secretaria de Defesa So-cial, a ação foi comandada por traficantes em resposta a uma ação policial, onde um suspei-to morreu. Depois, a polícia ocupou a região e mais dois traficantes foram mortos.


• Fábio Tanniguchi@terra. com.br

S O L U Ç Ã O P A R A F R E T A D O S

Durante o Startup Weekend Mo-bilidade Urbana São Paulo, fui apresentado à galera do FretGet, uma solução em TI que revoluciona a gestão de um serviço cada vez mais comum, o de transporte fretado. A em-presa está começando e a solução proposta é muitíssimo interessante e promissora. No caso de linhas de fretados que atendem empresas específicas, a gestão é centrada no relacionamento entre a empresa contratante e a empresa de ônibus contrata-da. Isso gera inúmeras facilidades para esta última, como receber todo o pagamento do serviço de uma única pessoa. A comunicação também é mais facilitada, já que mudanças em linhas (como ajustes de horários devido a atrasos recorrentes) são acertadas direta-mente entre contratante e contratada, ficando a primeira responsável por espalhar a notícia para os usuários do serviço através de e-mail corporativo, folhetos e/ou cartazes. Entretanto, em linhas regulares de fretamento, tanto aquelas organizadas pela própria empresa de ônibus como as orga-nizadas por empresas que promovem uma linha, a gestão é mais complexa. É necessário receber o pagamento de cada usuário, que é também cliente, e a comunicação também se torna mais complexa, pois é preciso achar os endereços de e-mail de todos os usuários para comunicar sobre alguma mudança. Ah, isso quando mandam e-mail, porque há operador-es que reajustam mensalidades e fazem outras mudanças sem sequer avisar os usuários, ou apenas discursam em uma das viagens achan-do que todo mundo vai ouvir, prestar atenção e entender. Ou seja, a relação entre organiza-dores de linhas regulares de fretamento e seus clientes não é fácil. É para quem enfrenta es-sas dificuldades que o FretGet surge como uma possível solução. O FretGet é uma plataforma web para transporte fretado, composta por três fr-entes: portal social, gestão e rastreio. O portal social é um site para divul-gação da empresa promotora da linha, con-tendo as linhas e seus itinerários e demais informações que possam atrair novos clien-

tes. Além disso, o portal contempla uma área restrita para clientes onde eles podem entrar em contato com a empresa, solicitar vagas em linhas, emitir segunda via do boleto, entre outros. Trata-se de um canal que pode mel-horar consideravelmente a percepção dos clientes quanto à facilidade de contato com a empresa. E não vai ter mais aquela desculpa de que o cliente perdeu o boleto, esqueceu de pagar pelo serviço ou não tem dinheiro vivo para pagar na hora. Aliás, pode-se acabar com o pagamento da mensalidade em dinheiro vivo ao motorista nos serviços onde isso ai-nda existe. A vertente de gestão consiste em uma grande informatização do gerenciamen-to de tarefas cotidianas da empresa. Orga-nização de linhas, histórico dos passageiros, emissão de boletos, baixa automática em bo-letos pagos, integração com bancos e controle de inadimplência são algumas das funciona-lidades. Esta última citada, a propósito, é um enorme calcanhar de Aquiles de muitos ges-tores. A parte de rastreio possibilita a lo-calização em tempo real da frota. Através de um aplicativo para Android e iOS, os clientes podem verificar a posição em tempo real do veículo de sua linha, podendo ainda configu-rar alarme avisando quanto tempo falta para chegar ao ponto de embarque ou desem-barque. Isso é extremamente útil em linhas nas quais o trânsito sofre relativa variação, podendo haver atrasos razoáveis. E, sempre que atrasa muito, o cliente que não tem acesso

a nenhuma informação sobre seu ônibus pode acabar ligando para a empresa pedindo infor-mações, fazendo uma mobilização em busca de notícias que poderia ser desnecessária. Como já foi dito, a plataforma é totalmente web. Ou seja, o custo para a em-presa é apenas a mensalidade do sistema, sem necessidade de comprar e administrar servi-dores. Atualmente, o FretGet tem dois cli-entes: a Bus Fretado, que organiza 37 linhas dentro de São Paulo, entre São Paulo e Al-phaville, entre Mogi das Cruzes e Alphaville, entre Santos e Osasco e entre Campinas e São Paulo; e a Fretados Alphaville, com 28 linhas partindo de Campinas, Americana, São Paulo, Hortolândia, Nova Odessa e Poá em direção ao Alphaville. Sinézio Beltrame, da Fretados Al-phaville, utiliza o sistema desde 2013 e não se acanha em demonstrar sua satisfação: “O FretGet proporcionou uma redução de aprox-imadamente 15 dias no gerenciamento de co-brança para minha empresa.” De fato, o FretGet é uma solução que tem enorme potencial em um setor que não encontrava muitas soluções em TI adequadas ao seu modelo de negócios. É a prova de que transporte coletivo é um área extremamente rica em problemas a serem solucionados com tecnologia. E os gestores precisam ficar aten-tos às novidades que surgem a todo momento. Mais informações podem ser obti-das em www.fretget.com.br, onde é possível obter um período de teste de 30 dias gratuito.

Solução em TI para fretados facilita gestão e melhora comunicação com clientes

INFORMATIZAÇÃOPARA FRETADOS


V O L V O C A M I N H Õ E S

VOLVO MANTÉM LIDERANÇA ENTRE TRUCKS VOCACIONAIS Reconhecida por oferecer os mais ro-bustos e eficientes caminhões vocacionais em todo o mundo, a Volvo mantém sua posição de liderança nos segmentos de construção, mineração, cana-de-açúcar e florestal com os caminhões FMX e modelos da linha VM. “O FMX consolida a oferta da Volvo para os segmentos da economia que demandam aplicações envolvendo transporte pesado em condições severas”, diz Bernardo Fedalto, di-retor de caminhões da Volvo no Brasil. Junto com o FMX de 13 litros, a Volvo possui o FMX com motor 11 litros, que complementa a linha de veículos oferecida neste segmento. São veículos com alta disponibilidade e baixo custo de manutenção. O FMX 8x4 é oferecido pela Volvo para operações em mineração e construção. Já o FMX 6x4 é bastante indicado nas apli-cações de cana-de-açúcar, em todo o setor su-croalcooleiro, e ainda na área de construção, juntamente com o VM 6x4. O FMX 8x4 é muito útil em trabalhos em construção e out-ras obras, além de sites de mineração. Outra opção que a Volvo oferece é o FMX 8x4 com maior altura do solo, caracter-ística que protege os componentes vitais do veículo, como os eixos e partes do motor. É o caminhão com maior capacidade de trafegar em pisos ruins, indicado para operações dos segmentos de mineração e construção. Pro-jetado para condições extremamente severas, tem uma suspensão traseira mais robusta, preparada para suportar até 50 toneladas. “A oferta de veículos vocacionais é muito ampla na Volvo”, observa Alvaro Me-noncin, gerente de engenharia de vendas da Volvo do Brasil. O VM 6x4, por exemplo, é indicado para construções leves, usando ca-çambas, e para operações de compactação de resíduos, betoneira e guindastes. Para cargas indivisíveis, aquelas de peso e volume bastante acima do normal-mente transportado, o Volvo ideal é o FH 6x4, ou o 8x4 utilizado com pranchas ou linha de eixos. “Não tenho dúvida que atualmente temos a melhor oferta de veículos vocaciona-is do Brasil”, declara Fedalto. “A Volvo tem uma solução completa para transporte dentro e fora de estrada e uma vasta experiência em atender as necessidades dos transportadores”, complementa Alexander Boni, gerente de

caminhões da linha F. Tração integral A Volvo possui ainda os camin-hões FMX com tração integral para atender demandas específicas do mercado. O FMX pode sair de fábrica com configurações de eixos 6x6 e 4x4. “São caminhões que podem transitar melhor em terrenos irregulares em virtude de sua maior capacidade de tração”, diz Menoncin. Na configuração 6x6 cavalo mecânico, pode ser utilizado com vários tipos de implemento para uma série de aplicações específicas, como veículo-bombeiro ou de resgate, para ser operado em aeroportos e até no segmento florestal, pois é um caminhão bastante robusto, que pode vencer rampas e topografias ruins com facilidade. “É uma configuração que o torna muito versátil”, destaca Fedalto. Nesta con-figuração de eixos, o Volvo FMX pode sair de fábrica com motorização que vai de 370cv a 540cv de potência. Ele também pode sair como um veículo rígido, que pode ser aco-plado a um reboque, dependendo das neces-sidades do transportador. A Volvo ainda está oferecendo o FMX com configuração de eixos 4x4 rígido, destinado para aplicações especiais, como resgate ou bombeiro, por exemplo. É muito robusto e pode ser utilizado em operações

mais severas. “Na versão 4x4, o FMX pode sair de fábrica equipado com um motor de 370cv, ou de 380cv”, destaca Menoncin. VM 8x2 e 8x4 A oferta da linha VM complementa o transporte principal do FMX, em aplicações com caçamba, tanque para molhar estrada, ou caminhão-bombeiro, fazendo o trabalho de infraestrutura. São caminhões 6x2, 8x2 e 8x4, além dos modelos 4x2 e 6x2. “Os VMs de quatro eixos são uma excelente opção para trajetos variados. São caminhões versáteis e muito adequados às atuais necessidades de aumento de capacidade transportada”, diz Menoncin. “Estamos constantemente desenvol-vendo novos produtos que possam agregar mais valor para o transportador. Os veículos com quatro eixos garantem um rendimento energético melhor e maior rentabilidade ao transportador”, afirma Francisco Mendonça, gerente de caminhões da linha VM. Para completar a solução da Volvo, a rede de concessionários da marca está pre-parada para atender os transportadores em todo o País. A Volvo oferece programas de manutenção, que podem fazer desde a ma-nutenção preventiva, até a manutenção total da frota. Aliado a isso está a Volvo Financial Services, que oferece uma série de soluções financeiras para auxiliar o transportador.

• Da Volvo@terra. com.br

REVISTAINTERBUSSGUILHERME RAFAELCANASVIEIRAS • FLORIANÓPOLIS/SC


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Avianca Brasil modernizará sua frota com Airbus A320 A empresa Synergy Aerospace Corporation, maior acionista da Avianca e proprietária da Avianca Brasil, assinou um Memorando de Entendimento (MoU) com a Airbus para a compra de 62 aeronaves da Família A320neo. Foram encomendadas dez A350 XWBs, seis A330-200 de passageiros, um Cargueiro A330-200 e 20 aeronaves da Família A320. A Avianca Brasil opera 38 aeronaves da Família A320 e um Cargueiro A330. Dessa forma, a Avianca Brasil já planeja a renovação de parte da sua frota e sua estratégia de crescimento de rede na Famí-lia A320neo. “Essas 62 aeronaves A320neo permitirão à Avianca Brasil dar um salto im-portante em direção ao crescimento e à mod-ernização de sua frota, ao mesmo tempo em que melhora a experiência dos passageiros”, afirma German Efromovich, Chairman da Synergy. “A Airbus se orgulha pelo fato de que a Avianca Brasil confiará na produtivi-dade sem igual e na economia de combustível do A320neo para renovar sua frota em cresci-mento e ampliar sua rede na América do Sul”, destaca John Leahy, Chief Operating Officer da Airbus. “A Família A320neo pro-porcionará à Avianca Brasil uma capacidade de desempenho aprimorado nos principais aeroportos, como o Santos Dumont no Rio de Janeiro”, completa. O mercado do A320 – A Família

D E U N A I M P R E N S ATranspo Online

Divulgação

A320 já soma mais de 11.700 pedidos até o momento e mais de 6.500 aeronaves entreg-ues a 400 clientes e operadoras em todo o planeta. O A320neo incorpora muitas inova-ções, incluindo motores de última geração e dispositivos de ponta de asa “Sharklet” que, juntos, proporcionam mais de 15% de eco-nomia de combustível. Com mais de 3.800 pedidos recebidos de 72 clientes desde seu lançamento em 2010, a Família A320neo conquistou uma participação de quase 60% do mercado. Uma vez que o pedido se tornar

firme, a Airbus terá vendido 407 aeronaves A320neo a sete clientes na América Latina (Avianca, Azul, Interjet, LATAM, Synergy, VivaAerobus e Volaris). Com mais de 950 aeronaves vendidas e um backlog de aproxi-madamente 500, quase 600 aeronaves Air-bus estão em operação em toda a região da América Latina e Caribe. Nos últimos dez anos, a Airbus triplicou sua frota em funcio-namento, entregando mais de 60% de todas as aeronaves em operação na região. Em maio, a Airbus comemorou a entrega de sua 500ª aeronave na América Latina.


VLI abre 225 vagas em TO e MG A empresa VLI, que atua com oper-ações logísticas que integram ferrovias, por-tos e terminais, abriu 225 vagas de emprego nas cidades de Porto Nacional e Palmeirante, no Tocantins, e em Uberaba, Minas Gerais. As oportunidades são para profissionais que tenham concluído o ensino médio, técnico ou superior, sendo que as inscrições para o pro-cesso seletivo podem ser feitas até o dia 15 de

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julho. Os candidatos selecionados atuarão nas áreas administrativas, operacionais ou de manutenção, considerando as vagas para técnicos com formação em segurança do tra-balho, engenheiros e analistas de qualidade e meio ambiente, entre outros cursos. Também serão contratados mecânicos, eletricistas, controladores de terminal agrícola e operadores de equi-pamentos. A lista completa de cargos dis-

poníveis pode ser consultada no site www.vli-logistica.com (área “Faça parte desse time”). A VLI oferece assistência médica, vale transporte, vale refeição, entre outros benefícios. A companhia conta com mais de 6.000 colaboradores. Os interessados devem preencher o formulário de inscrição disponív-el no site da VLI. As etapas do processo sele-tivo englobam avaliação de currículo e ent-revistas.


RESUMO DAS PRINCIPAIS NOTÍCIAS DA IMPRENSA ESPECIALIZADA


Governo de SP recebe 3novos ônibus a hidrogênio

Após os testes com os primeiros ônibus com propulsão a hidrogênio do Bra-sil, iniciados a partir de dezembro de 2010, a região da Grande São Paulo recebeu os primeiros três veículos movidos com o com-bustível alternativo em sua frota regular para aplicação no trecho Diadema/Morumbi, do Corredor São Mateus-Jabaquara (ABD). A cerimônia de entrega dos circula-res marcou, também, a inauguração de uma estação de produção de hidrogênio para abas-tecimento dos veículos. O veículo, que não emite nenhum gás poluente, pode representar a futura geração da mobilidade urbana sus-tentável. A nova frota está vinculada à Sec-retaria dos Transportes Metropolitanos de São Paulo e irá operar sob a coordenação da EMTU/SP. O projeto contou com a coordenação

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nacional do PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento), direção do Ministério das Minas e Energia (MME) e re-cursos do Fundo Global para o Meio Ambien-te (GEF) e da Agência Brasileira de Inovação (FINEP). O Consórcio fornecedor dos veícu-los e da estação de produção e abastecimento de hidrogênio é formado pelas empresas Bal-lard Power Systems, EPRI International, Hy-drogenics Corporation, Marcopolo, Petrobras Distribuidora e Tuttotrasporti. O Brasil é um dos primeiros países empenhados nessa tecnologia de combustív-el, considerando que apenas a Alemanha, o Canadá e os Estados Unidos operam com veículos a hidrogênio. Assim, além de pos-suir matriz energética com cerca de 45% de energia renovável – contra 14% do resto do mundo –, o Brasil passará a apresentar uma frota de veículos que elimina apenas vapor

d’água pelo escapamento. Tecnologia – Os novos ônibus co-merciais apresentam as seguintes inovações em relação ao modelo protótipo lançado em 2010: Nacionalização de todo o sistema de tração; Maior capacidade de carregamento de passageiros; Aperfeiçoamento dos sistemas de controle e integração a bordo. Layout – Externamente, as carroce-rias Marcopolo homenageiam a fauna brasilei-ra, sendo cada ônibus com uma identificação visual própria. O primeiro ônibus recebeu o nome de Ararajuba, ave da região Amazônica que representará as regiões Norte e Nordeste. O segundo ônibus será o Tuiuiú, ave sím-bolo do Pantanal. Presente em todo o Centro Oeste, é uma das mais representativas da fau-na brasileira. O terceiro foi batizado de Sabiá Laranjeira, considerada por decreto Presiden-cial como um dos quatro símbolos nacionais.

D E U N A I M P R E N S A


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As novidades da M&T Expo Durante a feira M&T Expo 2015, as empresas apresentaram apresentaram uma série de lançamentos para o mercado de construção, entre tratores de esteira e escavadeiras, além de novidades em produtos e inovações tecnológi-cas. A BMC-Hyundai apresentou dois novos equipamentos: as escavadeiras R220LC-9S e R140-9S, sendo a primeira de 22 toneladas, que tem como destaque técnico o conjunto reforçado de braço e lança de escavação, que apresenta maior resistência em aplicações severas. Já a R140-9S, com porte de 14 toneladas e motor de 126 hp, tem a potência de um equipamento de 16 toneladas com investimento 20% menor. A Case Construction Equipment intro-duziu uma linha de produtos: tratores de esteiras, formada pelos modelos 1150L (com motor de 130 CV), 1650L (156 CV) e 2050M (232 CV), que estão sendo produzidos na fábrica de Conta-gem (MG). A Caterpillar, por sua vez, destaca o trator de esteira D6K2 XL, equipado com novo motor com modos econômicos inteligentes, nova lâmina mais ampla com controle eletrônico de estabilização e também novo material rodante dotado de tração, e que passa a ser produzido em Piracicaba (SP). No caso da Comingersoll, o princi-pal destaque foi o lançamento da nova linha de miniescavadeira da marca Kobelco nos modelos SK35SR e SK55SRX. O modelo SK35SR é dot-ado de um braço que tem comprimento de 1,37m, possui alcance máximo de escavação de 5,35m, consegue escavar numa profundidade de 3,05m, com uma altura máxima de escavação de 4,8m. Em seu estande, a Doosan mostrou a sua linha de equipamentos para escavação e car-regamento que variam de 14 a 50 toneladas de peso operacional. Destaque para a escavadeira hidráulica modelo DX225LCA de 22 toneladas, produzida na planta industrial da empresa em Americana. A sua nova linha de pás carregadei-ras com caçambas que variam de 2,0 a 5,0 m³, como por exemplo, a SD200 também é destaque. A FLB/LOVOL lançou a sua nova linha de pás-carregadeiras: Série II, formada pelos modelos FL920F, FL936F e FL958G. A FL936F possui peso operacional de 10.200 kg e capacidade nominal de carga de 3.570 kg, sendo equipada com o motor Yuchai 6B 135 T10 – Tier III. Os pinos e braços são blindados e a empresa fornece assistência técnica a preços acessíveis. A Hitachi Construction Machinery apresentou três lançamentos em escavadei-ras acima de 45 toneladas para o mercado: ZX470LC-5, ZX670LC-5 e ZX870LC-5, com destaque para o sistema hidráulico, que leva à

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caçamba o equilíbrio perfeito entre força e pre-cisão. Estas escavadeiras possibilitam a escolha entre três modos de operação (H/P, P e ECO), permitindo ao operador adequar o comportamen-to da máquina ao trabalho, visando balancear a produção com a eficiência de combustível. As novidades da John Deere abrang-eram três categorias: pás-carregadeiras 744K-II, 824K-II e 844KII, com peso operacional de 24, 26 e 34 toneladas métricas, respectivamente; a motoniveladora 672G; e a escavadeira hidráulica acima de 45 toneladas, com o modelo 470G. O destaque deste ano para a M&T Expo é o sistema John Deere WorkSight™ – pacote de soluções tecnológicas que integra e otimiza as máquinas em disponibilidade, eficácia e em geração de da-dos analíticos. A Komatsu apresentou o trator de es-teira D61EX-23M0, da família Dantotsu, que detém peso operacional de 19.770 kg, potência de 168 HP e lâmina de 3,8 m3. Recebe o sistema HST de transmissão e conjunto do radiador na traseira da máquina que possibilita maior visibi-lidade por parte do operador. Além disso, o equi-pamento inclui monitor colorido de 7”, câmara traseira opcional, além da tecnologia do KOM-TRAX, com a qual é possível monitorar e regis-trar os dados de opção e condições da máquina. A Kubota mostra quatro miniescava-deiras, com destaque para o modelo U-008, com peso operacional de 890 kg, motor a diesel de três cilindros, que possibilita uma melhor eficiência e baixo consumo de combustível e uma reduzida emissão de ruído e vibração. O equipamento pos-sui o maior alcance na capacidade de escavação, garantindo que as operações sejam realizadas com a máxima eficiência e maior velocidade. A miniescavadeira alcança uma profundidade de escavação de até 1.600 mm e uma altura de es-cavação de até 2.775 mm. A LBX levou três equipamentos: dois modelos da série Spin Ace – 80SA e 135SA – e a escavadeira 210X2, de 21 toneladas, da série X2. A linha de equipamentos Spin Ace, esca-vadeiras hidráulicas com raio compacto e braço articulado, são ideais para aplicações em lugares confinados, em espaço restrito e áreas urbanas, devido ao seu giro traseiro radial compacto. Os dois são equipados com motor Isuzu Tier III e foram desenvolvidos para proporcionar produ-tividade, economia, baixo nível de ruído, força e potência. A Liebherr mostrou dois lançamentos para o mercado de construção, a escavadeira R 954 C SME e a autobomba de concreto THP 70 D-C. A R 954 C SME é um modelo inter-mediário, entre a R 954 C, da classe de 50 tone-ladas e a R 964 C, da classe de 66 toneladas. O

modelo “Super Mass Escavation” tem um carro inferior robusto e utiliza um contrapeso maior que o modelo convencional, o que permite a uti-lização de uma caçamba maior sem perda da esta-bilidade. Já a autobomba de concreto THP 70 D-C tem motor diesel nacional. É a menor bomba do portfólio de bombas, com capacidade nominal de produção de 70m3 e coxo de 600 litros. A New Holland Construction apre-senta a escavadeira de rodas WE190B PRO, que oferece desempenho, potência, estabilidade e alta velocidade. Seus principais destaques são o controle multifuncional, de operação suave e precisa, conforto operacional, fácil dirigibilidade e simultaneidade de movimentos. A cabine conta com proteção ROPS/FOPS, controles de fácil manuseio, sistema hidráulico de três bombas e uma bomba de giro exclusiva. Também são de-staques o design seguro e confiável e o Power Boost automático. A Sany lança três novos modelos: a motoniveladora SAG200, a retroescavadeira BL70C e o guindaste STC800S, com todos os eixos direcionáveis. A motoniveladora é projeta-da para aumentar a produtividade e, ao mesmo tempo, reduzir custos operacionais, contando com um sistema que eleva a precisão operacio-nal em 30% e reduz o consumo de combustível em 5%. O guindaste, que é novidade no Brasil, atende o segmento de 80 toneladas, tem lança principal com cinco segmentos, em formato U, com 47 metros de comprimento e extensão treliçada (JIB) de 17 metros. A Takeuchi mostra sua vasta gama de produtos, com destaque para a miniescavadeira TB 235, um equipamento compacto com peso operacional de 3.500 kg, cujas características são o desempenho, durabilidade, confiabilidade, eficiência e a facilidade de operação. A Wacker Neuson Brasil apresentou várias novidades para o mercado sul-americano. Entre elas, estão as pás carregadeiras compactas 5035, 5055 e 850, com pesos operacionais de 1.720, 3.600 Kg e 4.500 Kg respectivamente, de chassi rígido, transmissão hidrostática, tração e direção nas quatro rodas. Algumas das vantagens são: menor peso operacional e raio de giro, economia de combustível, conforto e segurança, entre outros benefícios que permitem produzir até mais que carregadeiras do dobro do seu tamanho. Os visitantes da M&T Expo conhece-ram no estande da Yanmar, a nova miniescava-deira Vio30, na classe de três toneladas, que pos-sui algumas inovações e diferenciais, tais como, Giro Zero, engate rápido e modo eco, que contro-la a rotação do motor, possibilitando uma maior eficiência e redução no consumo de combustível.



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Agora, os fãs da Ford podem ter al-guns modelos da montadora impressos em 3D. Isso porque, a montadora lançou a loja virtual Ford 3D Store, que permite fazer o download dos modelos Ford GT, F-150 Raptor, Shelby GT350R, Focus ST e Fiesta ST, sendo US$ 39 (cerca de R$ 120) o preço de cada unidade para posterior impressão no tamanho e mate-rial desejado. A marca informa que, futura-mente, outros carros serão oferecidos. A empresa Juniper fez uma pesquisa que prevê que as vendas de impressoras 3D vão ultrapassar 1 milhão de unidades em 2018, comparado a um total estimado em 44.000 unidades em 2014. “A impressão 3D em casa é uma tendência crescente e faz sentido para nós oferecer aos clientes a oportunidade de fazer os seus próprios modelos Ford 3D”, diz Mark Bentley, gerente de Licenciamento Global da montadora. “Na Ford, usamos a impressão 3D todos os dias para criar peças de protótipos rapidamente e agora queremos compartilhar essa diversão com nossos fãs”, completa. Os downloads comercializados para

Ford disponibiliza modelos para impressão em 3D

impressão 3D estão na escala 1/32, em plásti-co. Porém, o consumidor poderá imprimir o veículo na escala e no material que desejar, segundo garante o informativo da Ford. A TurboSquid, que atua na comercialização de imagens 3D, desenvolveu o novo site para a montadora e é a responsável pelo atendimento dos pedidos.

“A TurboSquid já oferece no merca-do mais de 1.000 imagens digitais exclusivas licenciadas de produtos da Ford, que vão do Modelo T ao novo Ford GT. Portanto, estamos na vanguarda do licenciamento de imagens au-tomotivas 3D e a parceria com a TurboSquid vem para completar a nossa conexão com o consumidor”, finaliza Bentley.


Carga da JBS passa a ter sistema de rastreamento e localização Com o objetivo de reforçar a segurança de sua carga durante o transporte, a JBS informa que 100% de sua frota – além de ser rastreada – passa a contar também com sistemas de local-ização e monitoramento de cargas, permitindo a identificação precisa de onde seus produtos estão até a entrega final ao cliente. Tal iniciativa integra um conjunto de estratégias para otimizar ainda mais os recursos e as operações da JBS, considerando que o roubo de cargas é um dos principais problemas da in-dústria alimentícia em todo o Brasil. “Essa nova ferramenta está agregando segurança ao nosso mecanismo de rastreamento de frota. Agora, além de conseguir saber com precisão onde es-tão os veículos, sabemos também a localização precisa da carga”, afirma Gilmar Schumacher,

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diretor de Logística da JBS. A Associação das Transportadoras es-tima que os roubos de carga aumentaram 16% em 2014 no Brasil, resultando em um prejuízo estimado de R$ 1 bilhão por ano. Dos 17,5 mil casos registrados, 85% foram no Sudeste, sendo que o destaque negativo foi o Rio de Janeiro,

que observou incremento de 66% no número de ocorrências registradas. “Hoje, o principal foco das quadrilhas são, respectivamente: cigarros, bebidas e alimentos, mas estamos investindo e to-mando todas as precauções para que tanto nossos produtos, quanto nossos materiais humanos este-jam cada vez mais seguros”, diz Schumacher.


R E D E S O C I A LTop 3 do Facebook - Rodrigo Gomes

A Foto da SemanaAQUI PUBLICAMOS A FOTO MAIS BONITA DA SEMANA, PUBLICADA NAS REDES SOCIAIS. A FOTO COLHIDA PODE SERPUBLICADA EM GRUPOS ABERTOS, EM PERFIS PESSOAIS OU EM PÁGINAS OFICIAIS. LINKS PARA OUTRAS PÁGINAS EXTERNAS NÃO SÃO CONSIDERADAS PARA ESTA SONDAGEM

FÁBIO BARBANOBusscar Urbanuss Pluss Volvo B10M - Expresso de PrataPublicada no perfil pessoal do autor

Mais três fotos de um dos fundadores do OCD Holding, Rodrigo Gomes é dono de um excelente acervo com fotos de diversos lugares. Acima, fotos de ônibus do estado do Rio de Janeiro. Parabéns pelas publicações!


O SEU ESPAÇO NA REVISTA INTERBUSS

1º • O surgimento da“Nova Itapemirim”

Deu o Que FalarOS ASSUNTOS SOBRE TRANSPORTE MAIS COMENTADOS NAS REDESSOCIAIS NA ÚLTIMA SEMANA

Continua dando o que falar as primeirasinformações acerca da nova viaçãoItapemirim, a Viação Kaissara. As linhasque já estão sendo operadas pela novaempresa estão sendo o alvo doscolecionadores, sobretudo para asprimeiras fotos com os veículos já nonovo padrão da empresa. As informações,até então escassas, estão aparecendoem maior quantidade, com grandesesclarecimentos ao público emgeral, que está um pouco alheioàs mudanças na Itapemirim.

2º • As mudançasna PlumaEntre outros assuntos tão comentadosquanto, estão as mudanças que estãoacontecendo na Pluma Conforto eTurismo, uma das empresas maisconhecidas dentro e fora do país, porconta de suas linhas internacionais. Astransferências de linhas para o ExpressoNordeste, que ainda aguarda autorização,estão no foco dos debates,

Mais três fotos de um dos fundadores do OCD Holding, Rodrigo Gomes é dono de um excelente acervo com fotos de diversos lugares. Acima, fotos de ônibus do estado do Rio de Janeiro. Parabéns pelas publicações!

Foto da GaleraENCONTRO DE BUSÓLOGOS NAGARAGEM DO GRUPO RODAPEM SANTA LUZIA/MG

Na foto acima, busólogos reunidos para visita à garagem do grupo Rodap, na cidade de Santa Luzia, em Minas Gerais.

Com essa foto, encerramos as publicações de fotos de eventos nesteespaço. A partir da semana que vem, publicaremos dicas de comunidades e sites. Obrigado a todos que colaboraram!


NOSSO TRANSPORTE Adamo [email protected]

Em meio a tanta poluição, congest-ionamentos, construções cada vez mais próx-imas umas das outras, túneis, pilastras, eleva-dos, etc, é cada vez mais importante pensar na sensação de bem estar nas cidades. Apesar de terem relação, o bem es-tar propriamente dito e a sensação de bem es-tar são elementos diferentes, mas cada qual com sua importância. Uma cidade oferece bem estar quan-do propicia aos moradores, trabalhadores, es-tudantes e visitantes, o que é essencial para a vida e as atividades do dia a dia: segurança, serviços de saúde, iluminação, saneamento básico, equipamentos de educação, transporte de qualidade, vias transitáveis, entre outros aspectos. Sem eles, é impossível ter a sensa-ção de bem estar. No entanto, só com estes elementos nem sempre é possível ter bem estar. E neste aspecto, algo que não é muito levado em consideração pelas políticas públicas, é a busca pela beleza e conforto nas cidades. Isso mesmo, as cidades precisam ser bonitas. As cidades precisam ser vividas e sentidas pelos cidadãos. Claro que numa situação na qual as áreas urbanas sequer oferecem o básico para a população, falar em cidades bonitas, com visual agradável, parece algo com relevância menor. Mas não é. Estudos realizados em cidades com alto grau de desenvolvimento na Europa e na Ásia mostram que por mais que tenham equipamentos e serviços de qualidade à dis-posição, nem sempre as pessoas se sentem completas onde vivem e citam a necessidade de ambientes urbanos mais acolhedores. E quando alguém pensa em cidade, deve levar em consideração não apenas pra-ças, calçadões (que estão em falta no espaço urbano brasileiro) e parques, mas todos os elementos que fazem parte da paisagem ur-bana. Entre eles, estão os ônibus. No dia a dia, neste aspecto, eles passam quase des-apercebidos. A imagem distorcida que se tem dos ônibus é que são a de veículos grandes, que ocupam áreas nas ruas, poluem, fazem barulho e servem apenas para levar pessoas de um lado para o outro de qualquer jeito. Mas imagine agora uma cidade sem ônibus e com mais carros nas ruas? A cidade pode ter os mais belos parques e avenidas, mas tudo será marcado por congestionamen-tos e pessoas estressadas presas no trânsito. Pense bem, uma cidade sem trans-

Sentir e viver a cidade pelo transporte público

porte público é uma cidade morta, sem din-amismo. O carro de passeio deixou de ser dinâmico há muito tempo. Como fazem parte da paisagem ur-bana, os ônibus precisam ter um visual quali-ficado, integrado ao ambiente onde estão atu-ando. Também parece assunto sem rele-vância numa situação em que as cidades oferecem sistemas de transportes precários e insuficientes. Mas também não é. No contexto de que as pessoas pre-cisam não apenas sobreviver, mas viver nas cidades, não apenas ver, mas sentir as ci-dades, a frota deve ser qualificada. Mesmo que inconscientemente, as pessoas absorvem boas ou más impressões de onde estão pela frota de transporte público. O cidadão pode estar numa avenida arborizada, ao longo de parques, praças, mas se de repente, ao lado passa um ônibus sujo, mal conservado, que solta fumaça preta, com pintura desbotada, os ganhos de bem estar deste ambiente são reduzidos. O ônibus é parte da cidade e se ele está mal conservado ou não tem um padrão visual condizente, dá impressão que esta ci-dade trata com desleixo quem está nela. Aliás, sobre o padrão visual dos ôni-bus, há grandes erros cometidos em diversos municípios e regiões metropolitanas. As pinturas muitas vezes têm mais relação com cores de partidos políticos, simplificações para cortar custos ou mesmo criações de profissionais de design que não entendem de transportes do com a própria história ou característica das cidades. Aliás, até hoje há grupos que defen-dem que as padronizações das pinturas dos ônibus tiraram a identidade que as pessoas tinham com as empresas prestadoras de ser-

viços de transportes, dificultando a identifica-ção de linhas, igualando o mau operador com o bom e tirando o direito do passageiro, que é um consumidor, de saber quem está “ven-dendo” a ele o serviço. Para muitos, hoje os ônibus são da prefeitura, do governo do estado e a empresa que opera bem não é reconhecida, mas a que não presta um mau serviço fica de certa forma protegida. A questão certamente divide opin-iões. Há quem diga que se cada empresa tiver sua cor, a cidade visualmente pode ficar bagunçada. Mas os carros não têm suas cores próprias? As casas, os estabelecimentos co-merciais? Não parece incoerência dizer que as várias cores dos ônibus podem criar uma poluição visual se para diminuí-la os grafites coloridos em muros e espaços públicos hoje são tidos como alternativas? A infraestrutura dada ao transporte coletivo também é outro elemento importante para a sensação de bem estar nas cidades. Neste ponto, os corredores de ônibus BRT, se vierem com projeto paisagístico de quali-dade, podem contribuir muito. Um corredor de ônibus pode abrigar área ajardinada, ciclovia, espaço de descanso e convivência ao longo de seu percurso. Assim, investir em espaços de quali-dade para o transporte público é também aplicar recursos para as cidades serem mais agradáveis. Fazer com que as cidades ofereçam sensação de bem-estar não é vender ilusões. Os serviços devem funcionar de fato, não apenas o ônibus e a cidade serem bonitos. Mas sensação não pode ser confundida com ilusão, está mais para o sentimento. E somos serem humanos, temos de nos sentir bem.

Sociedade nem sempre se dá conta, mas a sensação de bem estar numa cidadetambém se deve às condições visuais da frota e pinturas condizentes

ÔNIBUS • Sentir-se bem nas cidades é essencial para que população tenha plena satisfação


PLANTA GERAL DO BRT METROPOLITANO DO PARÁ • Governo promete dobrarcapacidade de transportes e reduzir pela metade tempo de deslocamento. Reprodução.

O Governo do Estado do Pará vai realizar nos dias 17 (quarta-feira) e 18 (quinta-feira) audiências públicas para sugestões sobre o BRT – Bus Rapid Tran-sit, sistema de corredores com ônibus de trânsito rápido, da região metropolitana de Belém. No dia 17, a reunião será em Ananindeua e no dia 18, em Marituba. As inscrições e os endereços podem ser ob-tidos no site do NGTM – Núcleo de Ge-renciamento de Transporte Metropolitano. Pela página da internet, quem não for às reuniões pode também enviar sugestões: http://www.ngtm.com.br/site/ De acordo com nota do governo estadual, o edital de licitação para as ob-ras deve ser lançado até o final de julho. O processo licitatório deve ser concluído em até 120 dias e, se não houver atrasos, o BRT vai ficar pronto em julho de 2017. A capacidade de transportes no trecho onde vai ser implantado o corredor vai ser ampliado dos atuais 11 mil passage-iros por hora/sentido para 24 mil passage-iros por hora/sentido. O corredor BRT Metropolitano vai ser operado por ônibus articulados com quatro portas do lado esquerdo. As paradas serão estações que permitem embarque e desembarque no mesmo nível do assoalho dos veículos, pré-embarque, que é o paga-mento da passagem antes da chegada do ônibus, isolamento do sol, chuva e vento e, além disso, as estações terão painéis ele-trônicos informativos com os horários de partidas e previsão de chegada. Ao todo serão 26 estações, sendo 13 em cada sen-tido. A extensão inicial será de 10,7 km, ligando a cidade de Marituba até a capital Belém pela rodovia BR 316. Os ônibus vão circular em pistas separadas dos demais veículos, feitas de concreto para suportar o peso maior dos coletivos. A instalação de bicicletários e passarelas de acesso também está prevista para as estações, além de áreas ajardinadas e pistas de caminhada. Os semáforos serão programados para dar prioridade à passagem dos ônibus nos cruzamentos. A gestão operacional do sistema será feita por um consórcio entre o governo do estado e as prefeituras cuja população será beneficiada pelos serviços de ônibus. Já a operação será feita pelas empresas do sistema de transportes.

BRT Metropolitano no Paráterá audiências públicas

Edital para a obra do corredor de ônibus deve ser lançado até o final de julho, promete o governo

Em nota, ao NGTM detalha como serão os terminais de ônibus deste BRT: “O ponto inicial do BRT será o Terminal Marituba, localizado no km 10,7 da Rodovia BR-316, próximo a Alça Viária, e permitirá a integração das linhas alimen-tadoras que vêm de Marituba ao BRT. O Terminal será composto por duas platafor-mas, sendo uma para as linhas troncais e outra para as linhas alimentadoras, área de expansão e de estocagem, praça e estacio-namento para motos, veículos e bicicletas, possibilitando a integração desses usuários. Nesse terminal, também serão ofertados outros serviços à população através de programas do Governo, como o “Navega Pará”, com acesso gratuito à internet sem fio (Wi-Fi), e a “Estação Ci-dadania”, onde seus usuários terão acesso a órgãos públicos e demais serviços sem ter

que se deslocar até o Centro de Belém. Já em Ananindeua, o Terminal será localizado no km 6,5 da Rodovia BR-316, em frente à Sede Campestre da AABB. Será o principal ponto de integração das linhas alimentado-ras de Ananindeua ao BRT. Esse terminal contará com aces-sos através de passagens subterrâneas para as linhas troncais, três plataformas para as linhas troncais e alimentadoras, área de expansão e de estocagem, estacionamento para motos e veículos e bicicletas, acesso à internet sem fio (Wi-Fi), praça e outra uni-dade da “Estação Cidadania”. Localizado junto ao Terminal Ananindeua, o Viaduto Ananindeua atravessará a Rodovia BR-316 e terá quatro pétalas, possibilitando todos os retornos no local, tanto para os ônibus quanto para os veículos particulares.” – diz o governo do estado, pelo Núcleo, em nota.


A S F O T O S D A S E M A N ASem Fronteiras • www.semfronteirasfotos.com

WEILLER ALVESMarcopolo Paradiso G7 1800DD Volvo B420R • Aparecida

RAYLLANDER ALMEIDABusscar Jum Buss 360 MBB O-500RS • Transpiauí

RAFAEL CALDASMarcopolo Paradiso G6 1200 MBB O-500RS • Guanabara

GEAN BRITOMarcopolo Viaggio GV 1150 Scania K113 • Expresso Araguari

JOÃO VICTORMarcopolo Paradiso GV 1450 Volvo B10M • Açailândia

GEAN BRITOBusscar El Buss 360 Volvo B10M • Nacional Expresso


SELEÇÃO DAS MELHORES FOTOS PUBLICADAS EM SITES ESPECIALIZADOS NA SEMANA

DIVULGUE SUA GALERIA E/OU SITE AQUI!Envie o endereço da sua galeria, juntamente com uma ou duas fotos com a descrição do ônibus fotografado e fazemos a divulgação neste espaço, sem custo algum! Mande um e-mail para [email protected] com os dados e aguarde! Toda edição, são 12 fotos!

FELIPE SISLEYCaio Apache Vip MBB OF-1721 E5 • Pendotiba

RODRIGO GOMESCaio Apache Vip MBB OF-1721 E5 • Pendotiba





OCD Holding • www.ocdholding.com


CUSTOS • Os dois padrões de ônibus com ar adotado em São Paulo: o ônibus da VIP com janelas “corrediças” e o da Via Sul com as “seladas”. No destaque, a janela do ônibus da VIP, aberta e com o ar ligado: o que custa mais? Um ônibus parado por conta do arcondicionado quebrado ou a manutenção mais frequente pelo uso incorreto deste?

Duas configurações de ônibus com ar condicionado foram adotadas em São Paulo.Mas não se sabe qual a que menos onera o bolso do passageiro

O custo do ar condicionado

Aos poucos, mais ônibus com ar condicionado começam a circular na capital paulista. No entanto, o que chama a atenção é que alguns dos mais novos vieram de fábrica configurados com janelas corrediças ao invés das tradicionais janelas seladas. E isso pode fazer diferença no custo do transporte. O provável motivo de algumas em-presas terem comprado ônibus com janelas corrediças é por não ter de deixar o veículo parado quando o equipamento de ar condicio-nado estiver com defeito. Nesses casos, será só destravar as janelas e o veículo poderá op-erar como se não tivesse o equipamento. Já nos ônibus com janelas seladas, há pequenas janelas que são travadas com cadeado. Mas elas só são abertas em caso de quebra do ar. No entanto, é uma abertura muito pequena demais para manter a refrigeração do veículo em operação regular. Esses ônibus, em caso de quebra do equipamento, vão ficar parados na garagem. A abertura das janelas em ônibus equipados com ar condicionado, assim como ocorre em carros de passeio, não é recomen-dada porque a temperatura ambiente faz com que o equipamento trabalhe bem mais para manter a temperatura no interior do veículo no valor regulado. E esse trabalho excessivo gera desgaste das peças, o que faz com que a vida útil do equipamento diminua. E, com isso, haverá mais manutenção. E mais ma-nutenção, aumenta o custo do equipamento. Há algumas semanas fizemos uma viagem em um ônibus com ar que tem janelas corrediças. Nesses veículos a janela é travada por pequenos parafusos. Uma simples chave pode removê-los. Tanto é verdade que havia uma janela aberta. A abertura não era grande, mas poderia ser maior... E poderiam ser mais janelas. O que custa mais? - Observações feitas, o que será que custa mais? Um ônibus parado por conta de um equipamento com ar condicionado quebrado? Ou a manutenção mais frequente do ar condicionado pelo seu uso incorreto? Infelizmente esses detalhes não são esclarecidos porque as planilhas de custo não são divulgadas com o nível de detalhamento que deveriam. Mas, para o empresário, pro-vavelmente tanto faz... Afinal, mesmo com ônibus com ar e janelas corrediças aprovadas, as empresas que compraram a primeira leva, com janelas seladas, continuam comprando veículos assim. O que é certo é que não impor-ta o quanto custe, seja mais ou menos. Quem vai pagar por isso será sempre o passageiro.

CIRCULANDO José Euvilásio Sales [email protected]

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revista interbuss - edição 249 - 21/06/2015

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