revista interbuss - edição 165 - 06/10/2013

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MOTORISTA DO COMETA QUE BATEU NO CARRO DE JK DEPÕE EM SP Leia também: REVISTA INTERBUSS INTERBUSS REVISTA ANO 4 • Nº 165 6 de Outubro de 2013 Sem protestos, ANTT encontra espaço para reajustar as tarifas das linhas interestaduais e internacionais com mais de 75 km. TARIFAS DE ÔNIBUS INTERESTADUAIS SOBEM 6,9% TARIFAS DE ÔNIBUS INTERESTADUAIS SOBEM 6,9%

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Page 1: Revista InterBuss - Edição 165 - 06/10/2013

MOTORISTA DOCOMETA QUEBATEU NO CARRODE JK DEPÕE EM SP

Leia também:REVISTAINTERBUSSINTERBUSSREVISTA

ANO 4 • Nº 165 6 de Outubro de 2013

Sem protestos, ANTT encontra espaço para reajustar as tarifasdas linhas interestaduais e internacionais com mais de 75 km.

TARIFAS DE ÔNIBUSINTERESTADUAISSOBEM 6,9%

TARIFAS DE ÔNIBUSINTERESTADUAISSOBEM 6,9%

Page 2: Revista InterBuss - Edição 165 - 06/10/2013

CONTEÚDO DE QUALIDADE COM RESPONSABILIDADE

A REVISTA INTERBUSS QUER LHE OUVIR! ENVIE UM E-MAIL [email protected] DÊ SUA OPINIÃO SOBRENOSSAS MATÉRIAS,COLUNISTAS, REPORTAGENS. FAÇA SUGESTÕES E CRÍTICAS. SUA PARTICIPAÇÃO NO NOSSO DIA-A-DIA É MUITO IMPORTANTE PARA NÓS! PARTICIPE CONOSCO E FAÇA UMA REVISTA CADA VEZ MELHOR! AFINAL, ELA É FEITA PARA VOCÊ!

INTERBUSSREVISTA

O TRANSPORTE LEVADO A SÉRIOINTERBUSS

Page 3: Revista InterBuss - Edição 165 - 06/10/2013

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Page 4: Revista InterBuss - Edição 165 - 06/10/2013

Página 07

B E M - V I N D O S À R E V I S T A I N T E R B U S SNESTA EDIÇÃO: 32 PÁGINAS

| A Semana em Revista

Estações do BRTde Belémcomeçam a serretiradasProjeto foi modificado peloatual governo municipal etubos similares aos deCuritiba serão devolvidos 11

TARIFAS INTERESTADUAIS SOBEM 6,9%

Sem protestos, tarifas normalizam

| As Fotos da Semana

Confira as doze fotos mais interessantes de sites especializados e nasredes sociais. Sua foto pode sair aqui! Publique-a e iremos buscá-la!

As melhores fotos de ônibus da semana nos sites especializados

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| A Semana em Revista

Subsídio aotransporte em SPultrapassaráR$ 1,65 bilhãoValor é recorde. Sem o dinheiro,a tarifa poderia custarmais de R$ 4,50 08

TARIFAS INTERESTADUAIS SOBEM 6,9%

Page 5: Revista InterBuss - Edição 165 - 06/10/2013

AS FOTOS DA SEMANAAs fotos que foram destaque na semana 28

REDE SOCIALO seu espaço na Revista InterBuss 24

MECÂNICA DE PESADOSOs melhores pneus 22

Página 07

ANO 4 • Nº 165 • DOMINGO, 6 DE OUTUBRO DE 2013 • 1ª EDIÇÃO - 23h11 (S)

COLUNISTAS José Euvilásio Sales BezerraO Paradiso G7 da Itapemirim 14

EDITORIALIntegração dos modais 6

DEU NA IMPRENSAAs notícias da imprensa especializada 18

PÔSTERCaio Vitória 16

Gérson do Nascimento

A SEMANA REVISTAAs notícias da semana no setor de transportes 7

COLUNISTAS Adamo BazaniA Conferência de Mudanças Climáticas 26

| Mecânica de Pesados

Qual o melhortipo de pneu paracada aplicaçãoem pesadosConfiram os melhores tipos depneus para cada aplicaçãoem caminhões leves epesados e ônibus 22

| Deu na ImprensaFábrica da Fotonno Brasil terácapacidade para21.000 veículosA nova fábrica da montadora,em Guaíba/RS, deveráser concluída até 2016 18

VENDA DE CAMINHÕESAuto Sueco SP vende para o JBS 21

Excepcionalmente, nesta edição não é publicada a coluna deMarisa Vanessa, que volta a ser publicada na semana que vem.Agradecemos pela compreensão!

CASO JKMotorista depõe na Comissão da Verdade 15

Page 6: Revista InterBuss - Edição 165 - 06/10/2013

Uma publicação da InterBuss Comunicação Ltda.

DIRETOR-PRESIDENTE / EDITOR-CHEFELuciano de Angelo Roncolato

JORNALISTA RESPONSÁVELAnderson Rogério Botan (MTB)

EQUIPE DE REPORTAGEMFelipe de Souza Pereira, Tiago de Grande, Luciano de Angelo Roncolato, Chailander de Souza Borges, Ander-son Rogério Botan, Guilherme Rafael

EQUIPE FIXA DE COLUNISTASMarisa Vanessa Norberto da Cruz,José Euvilásio Sales Bezerra, Adamo Bazani,Luciano de Angelo Roncolato eFábio Takahashi Tanniguchi

REVISÃOFelipe Pereira eLuciano de Angelo Roncolato

ARTE E DIAGRAMAÇÃOLuciano de Angelo Roncolato

AGRADECIMENTOS DESTA EDIÇÃOAgradecemos à Adriano Minervino, Márcio Spósito, Ail-ton Florêncio e Douglas de Cézare pelas fotos enviadas esta semana para capa, matérias e pôster.

SOBRE A REVISTA INTERBUSSA Revista InterBuss é uma publicação semanal do site Portal InterBuss com distribuição on-line livre para todo o mundo.Seu público-alvo são frotistas, empresários do setor

de transportes, gerenciadores de trânsito e sistemas de transporte, poder público em geral e admiradores e entusiastas de ônibus de todo o Brasil e outros países.

Todo o conteúdo da Revista InterBuss provenientes de fontes terceiras tem seu crédito dado sempre ao fi-nal de cada material. O material produzido pela nossa equipe é protegido pela lei de direitos autorais e sua reprodução é autorizada após um pedido feito por es-crito, e enviado para o e-mail [email protected]. As fotos que ilustram todo o material da revista são de autoria própria e a reprodução também é autor-izada apenas após um pedido formal via e-mail. As ima-gens de autoria terceira têm seu crédito disponibilizado na lateral da mesma e sua autorização de reprodução deve ser solicitada diretamente ao autor da foto, sem interferência da Revista InterBuss. A impressão da re-vista para fins particulares é previamente autorizada, sem necessidade de pedido.

PARA ANUNCIAREnvie um e-mail para [email protected] ou ligue para (19) 9483-2186 e converse com nosso setor de publicidade. Você poderá anunciar na Revista InterBuss, ou em qualquer um dos sites parceiros do grupo InterBuss, ou até em nosso site principal. Temos diversos planos e com certeza um deles se encaixa em seu orçamento. Consulte-nos!

PARA ASSINARPor enquanto, a Revista InterBuss está sendo disponibi-lizada livremente apenas pela internet, através do site www.portalinterbuss.com.br/revista. Por esse motivo, não é possível fazer uma assinatura da mesma. Porém, você pode se inscrever para receber um alerta assim que a próxima edição sair. Basta enviar uma mensagem

para [email protected] e faremos o ca-dastro de seu e-mail ou telefone e você será avisado.

CONTATOA Revista InterBuss é um espaço democrático onde todos têm voz ativa. Você pode enviar sua sugestão de pauta, ou até uma matéria completa, pode enviar também sua crítica, elogio, ou simplesmente conver-sar com qualquer pessoa de nossa equipe de colunistas ou de repórteres. Envie seu e-mail para [email protected] ou [email protected]. Procuramos atender a todos o mais rápido possível.

A EQUIPE INTERBUSSA equipe do Portal InterBuss existe há nove anos, desde quando o primeiro site foi ao ar. De lá pra cá, tivemos grandes conquistas e conseguimos contatos com os mais importantes setores do transporte nacional, sem-pre para trazer tudo para você em primeira mão com responsabilidade e qualidade. Por conta disso, algumas pessoas usam de má fé, tentando ter acesso a pessoas e lugares utilizando o nome do Portal InterBuss, falando que é de nossa equipe.Por conta disso, instruímos a todos que os integrantes oficiais do Portal e Revista InterBuss são devidamente identificados com um crachá oficial, que informa o nome completo do integrante, mais o seu cargo den-tro do site e da revista. Qualquer pessoa que disser ser da nossa equipe e não estiver devidamente identifi-cada, não tem autorização para falar em nosso nome, e não nos responsabilizamos por informações passa-das ou autorização de entradas dadas a essas pessoas. Qualquer dúvida, por favor entre em contato pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone (19) 9483.2186, sete dias por semana, vinte e quatro horas por dia.

A integração do transporte coletivo com outros modais é muito importante para garantir a qualidade de vida dos passageiros e garantir um deslocamento lógico muito mais rápido do que o habitual. Quando mui-tas linhas de ônibus passam por uma mesma avenida, podem ter certeza de que há algo er-rado na organização dos trajetos. A troncal-ização das linhas, com o seccionamento de itinerários de bairro em terminais com par-tidas de linhas troncais rumo ao Centro das cidades ou outras regiões de grande concent-ração populacional é o caminho mais lógico, porém a população tem que fazer a sua parte e abstrair as mudanças. Em muitos países desenvolvidos e até subdesenvolvidos é comum a integração do transporte coletivo com ciclovias, onde os passageiros vão até as estações de ônibus por meio de bicicletas particulares ou alugadas. Ao chegar nas estações, podem deixar suas bicicletas em espaços apropriados e seguros, e dependendo do caso, pagam apenas parte da tarifa ou nem precisam pagar. Planos tarifári-os integrados também são importantes para

que seja garantida a vantagem para ambos os lados (empresas, poder público e passage-iros). Na maioria dos casos, a falta de von-tade política de se fazer as coisas é o maior empecilho. No Brasil, infelizmente, optou-se por um caminho mais fácil e prático, que foi a extinção das ferrovias, cujo modal é impor-tante para um grande plano de deslocamen-tos, e o aumento da frota de carros, com o rebaixamento de impostos e incentivando não só a renovação da frota (item que é muito im-portante e já deveria ter acontecido, acabando com uma frota obsoleta de carros que estava nas ruas), mas também a ampliação dela, fa-zendo com que famílias tenham um carro por morador, ao invés de um para todos. No Brasil já é cultural que quem utiliza o transporte pú-blico é “pobre”, algo completamente patético e preconceituoso, pois também é necessário ver se essas pessoas que dizem esse tipo de coisa estão com as prestações dos seus veícu-los em dia, se fazem a manutenção correta e até se colocam combustível no tanque, pois pane seca também tem sido muito comum.

Integração entre os diversos modais é fundamental

A N O S S A O P I N I Ã O| Editorial Com um litro de gasolina é possível pagar

uma passagem de ônibus, mas o conforto e os tempos de deslocamento são diferentes. É necessário que o poder público e as empresas operadoras de linhas urbanas e metropolitanas/sub-urbanas também façam a sua parte para que as pessoas passem a ver o transporte coletivo como algo vantajoso, e que usa-lo não é sinônimo de pobreza, e sim de sustentabilidade, inteligência e razão. Para isso acontecer, sobretudo as empresas, de-vem abrir mão de alguns privilégios e até de parte do seu lucro para possibilitar a integra-ção com outros modais, como metrô, barcas, trens, bicicletas, micro-ônibus alternativos e qualquer outro que visa racionalizar um siste-ma lógico. É muito comum no Brasil as em-presas terem sistemas de bilhetagem próprios e até concorrerem entre si em itinerários simi-lares em busca de mais passageiros, o que é completamente ilógico e prejudicial ao pas-sageiro. Já está na hora de um debate maior sobre a questão da integração do transporte coletivo no país. A construção de corredores BRT e de VLT não é suficiente se o sistema não for racional e funcionar de acordo com a necessidade do passageiro, afinal, é ele quem paga a passagem e quem precisa fazer o des-locamento periódico pelas cidades. Sistemas com veículos novos, modernos e confor-táveis, mas sem integração, não funcionam.

REVISTAINTERBUSS Expediente

Page 7: Revista InterBuss - Edição 165 - 06/10/2013

• Paraná Online [email protected] A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) autorizou reajuste de 6,981% nas tarifas de ônibus interestaduais e internacionais, em percursos superiores a 75 quilômetros da origem. O aumento vale desde a 0h de quinta-feira (3). De acordo com a resolução publi-cada na quarta-feira (2) no “Diário Oficial da União”, o reajuste não se aplica ao transporte rodoviário interestadual e internacional semi-urbano (até 75 km). Isso será “determinado em ato específico”, diz a agência. A autorização do aumento foi dada diante “da necessidade de manter o equilíbrio econômico-financeiro das permissionárias e autorizatárias do transporte rodoviário in-terestadual e internacional de passageiros”, de acordo com a resolução da agência. A ANTT divulgou os novos valores, listando os coeficientes tarifários (CT) em reais por passageiro, que devem ser multi-plicados pelos quilômetros percorridos. Por exemplo, para o transporte interestadual com serviço convencional (com sanitário), com pavimento tipo I (há vários tipos, como pavi-mentado, implantado ou leito natural), o co-eficiente é de 0,135. O coeficiente tarifário é calculado com base no índice de reajuste do óleo diesel, do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) e do Índice de Preços ao Consumidor - Amplo (IPCA). Sobre ele incidem impostos, tarifas de pedágio cobradas em rodovias cedi-das em concessão para a definição do preço final da passagem paga pelo usuário do ser-viço, de acordo com a ANTT.

Em 2012, reajuste foi de 2,77% Em 1º de julho do ano passado, a ANTT autorizou reajuste de 2,77% nas tarifas de ônibus interestaduais e internacionais.

Destaque da Semana

INTERESTADUAL • Reajuste das tarifas dos ônibus interestaduais rodoviários já vale

A S E M A N A R E V I S T ADE 29 DE SETEMBRO A 5 DE OUTUBRO DE 2013

REVISTAINTERBUSS • 06/10/13 07

Sem protestos, governofederal autorizou oaumento das tarifas em6,981% para os trechosacima de 75 quilômetros

Governo reajusta tarifa de ônibus interestaduais

Neste ano, o reajuste, que deveria entrar em vigor meses atrás, foi adiado. No dia 26 de junho, a ANTT disse que o percen-tual só seria conhecido após o término das negociações com as empresas permission-árias que operam as 2.652 linhas de ônibus de longo curso no país. Pelas regras de contrato, a revisão tarifária das viagens de longa distância estava marcada para 1º de julho e a do transporte se-miurbano para 1º de agosto. A agência não in-

formou na época, no entanto, de quanto seria o reajuste. O anúncio do adiamento ocorreu em meio aos protestos que ocorriam no país que, entre outros pontos, criticavam os custos e a qualidade dos transportes urbanos no país. As manifestações fizeram governos e prefeituras congelar reajustes. O governo paulista tam-bém anunciou, na ocasião, o cancelamento dos reajustes dos pedágios nas rodovias es-taduais previstos para este ano.

Luciano Roncolato

Page 8: Revista InterBuss - Edição 165 - 06/10/2013

Subsídio ao transporte público chegará a R$ 1,65 bi em 2014

A S E M A N A R E V I S T ASão Paulo

• Estadãoa@terra. com.br A gestão Fernando Haddad (PT) aposta boa parte das fichas no transporte pú-blico. Sem previsão de aumento para a passa-gem dos ônibus da capital em ano de eleições, a cidade de São Paulo vai gastar R$ 1,65 bil-hão só em subsídios dados às empresas. O Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2014 foi divulgado na segunda-feira, 30, e encaminhado à Câmara Municipal. Neste ano, o Estado apurou que, pelos cálculos da administração municipal, o subsídio ao transporte público deve fechar em cerca de R$ 1,2 bilhão. A gestão anterior havia previsto para a área neste ano R$ 660 milhões, mas o valor estava subestimado, uma vez que a gestão Gilberto Kassab (PSD) havia gastado R$ 980 milhões com subsídios em 2012. Após Haddad rever o aumento da passagem, de R$ 3,20 para R$ 3, houve ne-cessidade de aumento do subsídio. A redução da tarifa foi anunciada no dia 19 de junho, após uma série de manifestações públicas pelo País lideradas pelo Movimento Passe Livre (MPL). Na ocasião, o prefeito e o gov-ernador Geraldo Alckmin (PSDB) se reuni-ram no Palácio dos Bandeirantes e, juntos, baixaram as tarifas de ônibus, metrô e trens. O valor disponível para a Secretaria Municipal de Transportes para este ano é de R$ 2,5 bilhões. O previsto para o próximo ano será de R$ 4,2 bilhões. Estão previstos ainda investimentos de R$ 1,5 bilhão na construção

de corredores, principalmente com recursos federais por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). No próximo ano, a área de mobi-lidade terá um investimento total de R$ 2,1 bilhões. A maioria dos recursos vai para a construção de novos corredores de ônibus e intervenções viárias. Haddad subiu a meta de implementação de corredores de ônibus de 160 quilômetros para 220 km. Até o fim de sua gestão, em 2016, o prefeito também quer modernizar os semáforos, para evitar as fal-has principalmente em dias de chuva. Em julho deste ano, após a onda de protestos, a presidente Dilma Rousseff anun-ciou a destinação de R$ 8 bilhões à capital paulista para mobilidade urbana e drenagem, que inclui obras antienchente. Pelo Plano Plurianual (PPA) 2014-2017, divulgado ontem pela Prefeitura, 32,1% dos investimentos serão destinados para a mobilidade urbana. Nova CMTC. Na segunda, Haddad esteve em Brasília em encontro de duas horas com a presidente Dilma atrás de mais recur-sos federais para São Paulo. Na área de transportes, o prefeito es-pera recursos do Banco Nacional do Desen-volvimento Econômico e Social (BNDES) para a criação de uma empresa estatal de ôni-bus municipal para operar em uma das oito áreas da capital. A “nova CMTC” teria uma frota própria entre 1.347 e 2.353 veículos - o mínimo e máximo de coletivos que operam os oito consórcios que atualmente servem a

capital paulista. Haddad disse que a intenção do pro-jeto é evitar que a administração municipal fique “refém” das empresas privadas respon-sáveis pela prestação do serviço atualmente na capital. A presidente Dilma disse que a en-trada em cena do BNDES tem o aval do gov-erno, mas cobrou “transparência” na opera-ção, segundo o prefeito. O Palácio do Planalto trabalha para viabilizar o empréstimo ainda neste ano. “Conversamos sobre a possível participação do BNDES no apoio a municípios que quei-ram prestar novas metodologias na oferta (de transporte)”, disse Haddad após o encontro com a presidente. “Nós estamos imaginando a possibilidade de ter uma frota própria do Município e, para isso, teríamos de receber o apoio do BNDES”, enfatizou Haddad. O Estado apurou que a área que de-verá ser atendida pela nova empresa estatal será na zona leste. Em Brasília, o prefeito afirmou que a ideia é de que a nova com-panhia estatal tenha uma frota inicial de mil veículos, o que serviria para aumentar a força de negociação com as empresas privadas que hoje dominam o setor de transporte. “Hoje somos reféns deste modelo (de transporte) e isso causa um desconforto muito grande para o gestor”, disse Haddad, acrescentando que a frota pública seria um importante instrumento para a Prefeitura ter alternativa quando uma companhia privada se mostra ineficiente.

06/10/13 • REVISTAINTERBUSS08

[email protected] Os vereadores de São Paulo apr-ovaram um projeto que cria espaço exclusivo para mulheres nos ônibus, trens e metrô. O objetivo é evitar situações constrangedoras para o público feminino. Pelo texto, assentos exclusivos nos ônibus e vagões específicos nos trens da CPTM e do metrô terão que ser reservados em, no mínimo, 50% da frota. Este espaço seria exclusivo para mulheres em horários de

maior movimento: de 6h às 10h e das 16h às 20h, de segunda a sexta-feira, exceto nos fe-riados. O projeto do vagão exclusivo ainda vai para uma segunda votação na Câmara de Vereadores de São Paulo, mas falta definir a data. Outras cidades do Brasil já adotaram o chamado vagão rosa. No Rio de Janeiro, ele já existe desde 2008. Mas as mulheres rec-lamam que, com a falta de fiscalização, mui-tos homens desrespeitam a lei. Em Brasília, a

Vereadores paulistanos aprovamespaço para mulheres em ônibus

medida entrou em vigor há pouco tempo, no início de julho. Enquanto não se sabe se o vagão rosa vai mesmo virar lei em São Paulo, as mulheres que sofrem assédio podem prestar queixa na polícia. Os policiais usam as ima-gens das câmeras de segurança para tentar identificar o agressor. A denuncia — que pode ser anônima — também é uma da opções. É só usar o celular e mandar uma mensagem de SMS. O número do disque-denúncia é 97333-2252.

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REVISTAINTERBUSS • 06/10/13 09

Governo capixaba padronizará pontos de parada do Transcol

ES

• G1 [email protected] Os abrigos dos pontos de ônibus do Sistema Transcol, que abrange a região da Grande Vitória, serão padronizados. A lei foi publicada no Diário Oficial na quarta-fei-ra (2) e, segundo o governo do estado, tem como principal ponto proporcionar a segu-rança dos cidadãos que utilizam os pontos de ônibus. Quase 4.000 pontos estão espalhados pela Grande Vitória, mas apenas 1.000 deles possuem abrigos. A lei sancionada pelo gov-ernador Renato Casagrande prevê a reforma de 500 até janeiro de 2014. O secretário estadual de transportes, Fábio Damasceno, acredita que a medida marca o início dos trabalhos de melhoria no setor. “Vamos implantar mais abrigos no decorrer do tempo. Além de fazer alterações

G1

PRECARIEDADE • Atualmente pontos do Transcol estão na maioria depredados

• G1 [email protected] O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) negou na quarta-feira (2) o recurso da Câmara de Vereadores que pedia uma revisão na decisão de suspender a CPI dos Ônibus. O desembargador Agostinho Teixeira afirmou que a continuidade dos tra-balhos da comissão poderia fomentar o de-scrédito da população em relação ao poder legislativo do Rio, como mostrou o RJTV. A Câmara dos Vereadores informou, via assessoria de imprensa, que vai obedecer a decisão. A CPI está suspensa pela Justiça desde 16 de setembro. Na ocasião, o TJ ex-plicou que os vereadores Teresa Bergher, Eli-omar Coelho, Paulo Pinheiro, Reimont, Re-nato Silva e Jefferson Moura entraram com recurso na segunda instância depois que a juíza da 5ª Vara de Fazenda Pública da Capi-tal, Roseli Nalin, não concedeu liminar que pedia a interrupção dos trabalhos. Os vereadores argumentam no re-curso que a atual composição da CPI não res-peita a proporcionalidade de partidos e blocos parlamentares entre governo e oposição. No entendimento do desembargador Agostinho Vieira, a composição não obedece à repre-sentação proporcional das bancadas no Leg-islativo municipal. “Penso que existe fundada dúvida sobre a validade da composição da CPI. Por

isso, a continuidade de seus trabalhos pode ensejar a prática contraproducente de atos in-úteis e fomentar o descrédito popular em rela-ção ao Parlamento. Pelo raciocínio adotado para a composição atual, se o requerimento fosse de iniciativa de representante da maio-ria, não haveria qualquer integrante da mi-noria. Obviamente, foge à razoabilidade que esse posicionamento prevaleça”, declarou o desembargador. Eliomar Coelho(PSOL), autor da CPI dos Ônibus, classificou a decisão do TJ como correta: “Fizemos tudo que era possível e impossível para tentar resolver isso na base da política, mas nada disso deu frutos. Então, tendo passado por cima dos regimentos, não nos restou alternativa a não ser a judicializa-ção”, explicou Eliomar, que deixou claro que voltará aos trabalhos da CPI se houver uma recomposição da CPI: “Se houver uma reconfiguração lá da Comissão, eu voltarei a participar dela. O que eu não posso é participar disso. Se o blo-co do Governo tem 24 vereadores, ou 47% do total, essa composição na Comissão tem que ser de 47%, e não 100%. Se a justiça enten-deu que assim não pode acontecer, aplausos para ela”, finalizou o vereador. Já o presidente da CPI, Chiquinho Brazão(PMDB), disse que ainda não foi in-

TJ nega recurso para retomar CPI dos Ônibus

e propor melhorias nos abrigos da região met-ropolitana”, afirmou o secretário. No município de Vitória, os pontos de ônibus têm gerado muitas discussões dev-

ido à falta de estrutura, muitos estão com vi-dros quebrados e sem bancos. A Prefeitura de Vitória informou que vai construir 100 novos abrigos, além de reformar os já existentes.

formado oficialmente sobre a decisão, e que prefere esperar pela ação da presidência e da procuradoria da Câmara Municipal. No en-tanto, ele considerou lamentável que “não queiram que se apure o que está havendo nos transportes”, e alfinetou Eliomar Coelho, ao dizer que “nem o próprio autor da CPI está presente na comissão”. Brazão foi além e criticou a “es-querda”, que segundo ele é pouco unida na Câmara: “Nós temos visto que a esquerda não se une para ter uma maioria, eles acham mais prático agir como cada um por si. E nós estamos vendo que isso não funciona. Eles poderiam fazer um mínimo de união, fazer o que o governo normalmente faz. E eles, para ter uma maioria, teriam de fazer algo simples: sentar e se unir”, disparou. Na quinta-feira (12/9), o secretário municipal de Transportes, Carlos Osório, par-ticipou da terceira audiência da CPI dos Ôni-bus e negou que haja superfaturamento nos contratos da Prefeitura com as empresas de ônibus e disse que todos os lucros passam por auditorias. Os documentos relativos às licita-ções de transportes no Rio de Janeiro foram entregues na quinta-feira (5/9) no gabinete do presidente da CPI dos Ônibus na Câmara de Vereadores, Chiquinho Brazão.

RJ

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A S E M A N A R E V I S T A

06/10/13 • REVISTAINTERBUSS10

MP visita garagens em Cuiabápara ver realidade das frotas

Centro-Oeste

• Expresso [email protected] A comissão de auditoria técnica do Ministério Público Estadual (MPE) que anali-sa, desde o mês de agosto, os custos da tarifa do transporte coletivo de Cuiabá, reajustada de R$ 2,70 para R$ 2,95 em 28 de dezembro de 2012 já concluiu a auditoria documental. Mas agora realiza uma investigação dentro das empresas e garagens para cruzar as infor-mações dos documentos com a realidade da frota de ônibus e número de funcionários de cada uma delas. A informação é do vereador Allan Kardec (PT), único parlamentar que in-tegra a equipe representando a Câmara Mu-nicipal de Cuiabá. Dessa forma, foi solicitado um novo prazo de cerca de mais 20 dias para a con-clusão dos trabalhos que têm como objetivo averiguar as denúncias de irregularidades como salários de cobradores que constavam na planilha e custos sociais da empresa que foram lançados na planilha de custo. Por esse motivo, os membros da comissão, cu-jos trabalhos são conduzidos pelo promotor de Justiça, Ezequiel Borges de Campos, co-ordenador da 7ª Vara Cível, agora realizam uma vistoria in loco. Allan ressalta que essa vistoria surgiu no decorrer dos trabalhos de análise dos documentos fornecidos pelas em-presas e pela Secretaria Municipal de Trân-sito e Transporte Urbano (SMTU). “Agora está sendo feita uma audi-toria nas garagens, nos insumos, na questão do combustível, no recapeamento dos pneus. O número de servidores também está sendo

contado. Está sendo uma auditoria séria e nós respeitamos o prazo emitido pelo Ministé-rio Público. Esperamos que ainda neste mês já tenhamos o resultado com relação à tarifa do transporte coletivo aumentada no dia 28 de dezembro do ano passado”, explica o vereador. Allan Kardec explica que ele man-tém contato semanalmente com toda a equipe que integra a comissão. “Tenho acesso aos parâmetros da auditoria, concordo com o que está acontecendo lá. Agora faremos um com-parativo com o que tem de documentos, de notas fiscais com aquilo que aconteceu e está acontecendo. Achei justo e espero que nos próximos 20 dias a gente tenha um relatório final dessa investigação”, pontuou o vereador.

Allan denunciou as irregularidades que constavam na planilha, no dia 5 de mar-ço, quando apresentou um Decreto Legisla-tivo para suspender o aumento de 25 centa-vos, mas que nunca foi votado em plenário. Também compõem a comissão de auditoria técnica, representantes da Procuradoria-Geral da Prefeitura de Cuiabá e da SMTU. Atualmente o preço da tarifa está em R$ 2,85, depois que foi reduzida em 10 cen-tavos para atender à determinação do governo federal que editou uma Medida Provisória no dia 31 de maio zerando as alíquotas do Pro-grama de Integração Social (PIS) e da Contri-buição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) do setor dos transportes pú-blicos em todo o país.

VISITA • Ministério Público Estadual quer conhecer de perto a frota urbana de Cuiabá

Blog Ponto de ^POnibus

Ônibus atropela e é destruído em GO• G1 [email protected] Moradores de Senador Canedo, na Grande Goiânia, ficaram revoltados com o atro-pelamento de um motociclista por um ônibus do transporte público, na noite de sexta-feira (27). Indignados, eles incendiaram e apedrejaram o veículo. Apesar da confusão, a Polícia Militar informou que ninguém foi preso ou ferido. O motociclista, de 21 anos, chegou a ser socor-rido, mas morreu em um hospital. Além do ônibus queimado, a Coop-erativa de Transporte de Goiás (Cotego) infor-mou que outros quatro veículos também foram apedrejados. Para tentar controlar a situação, a polícia teve que alertar as empresas para que in-

terrompessem a circulação de ônibus na cidade. “Nós tivemos que entrar em contato com a em-presa pra informá-los para não mandar mais ônibus para cá, porque todos que vierem serão depredados”, informou o tenente César Reges. O motorista do ônibus fugiu para um supermercado para se proteger. Ao descobrir onde ele estava, um grupo apedrejou e saqueou o comércio. Policiais o retiraram do local. Se-gundo a Cotego, o motorista foi afastado da função e deve passar por exames médicos. Moradores da região contaram que policiais atiraram durante a confusão. Em ima-gens gravadas com celular, é possível ouvir os disparos. “Foi na base de oito ou dez tiros. Foi

para amenizar porque estava todo mundo muito nervoso”, afirmou a vendedora Renata dos San-tos Galvão. O acidente aconteceu no cruzamento das Avenidas Senador Canedo e Dourado, no Setor Jardim das Oliveiras. Segundo teste-munhas, o ônibus trafegava pela Avenida Se-nador Canedo e ia entrar à esquerda. O veículo deu seta, mas não parou para virar e atingiu o motociclista, que estava ao lado. O rapaz ficou preso embaixo do ônibus. Ele foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros e encaminhado a uma uni-dade de pronto atendimento. No entanto, não resistiu aos ferimentos e morreu durante a noite de sexta-feira (27).

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• G1 PI [email protected]

Nordeste

Estações do BRT de Belémsão removidas de corredor A Superintendência de Mobilidade Urbana de Belém (Semob), começou na noite da última quinta-feira (4) a retirar as paradas de ônibus que já haviam sido implantadas no trajeto do BRT na avenida Almirante Bar-roso. Segundo a assessoria de imprensa do órgão, a retirada das paradas está sendo feita porque os abrigos foram feitos conforme o projeto do BRT da cidade de Curitiba e não estariam adequadas para o clima da capital paraense. Ainda segundo a assessoria, todas as paradas serão devolvidas para empresa que as projetou e novas serão fabricadas.

BRT em Belém O objetivo do sistema BRT (Bus Rapid Transit) é reduzir o tempo de viagem em até 60% e desafogar o trânsito de Belém nas avenidas Almirante Barroso e Augusto Montenegro. Quando concluído, o projeto vai ligar Icoaraci até o mercado de São Brás. O projeto está orçado em cerca de

R$ 400 milhões. As obras começaram em ja-neiro de 2012 na avenida Almirante Barroso,

que ganhou uma via expressa por onde os ônibus do BRT vão passar.

QUANDO CHEGARAM • Na foto, a primeira estação estava sendo implantada, em 2012

G1

Fumaça em pneu para ônibus na PB• G1 [email protected] Uma semana depois do acidente com o ônibus da linha Santa Rita, que de-ixou duas pessoas mortas e 39 feridas, um problema de superaquecimento na pastilha de freio de outro veículo da mesma empresa deixou passageiros assustados na sexta-feira (4). Policiais militares ordenaram que o ôni-bus parasse depois que perceberam sinais de fumaça nos pneus do veículo. O problema foi confirmado pelo motorista, que não quis ser identificado. O ônibus fazia a linha Tibiri e teve que parar quando fazia o trajeto Santa Rita/João Pes-soa. Havia cerca de 60 pessoas no transporte coletivo, segundo informações do motorista. Segundo ele, apesar do susto, não houve pânico entre os passageiros. O chefe de transportes da empresa, Luiz Carlos André, confirmou o incidente e disse que logo que o veículo chegar à ga-ragem, um técnico da manutenção vai veri-ficar o que ocasionou o problema. Segundo

ele, a empresa Santa Rita realiza por dia 223 viagens e 6.098 ao mês. “Desse universo ap-enas 32 deixam de ser realizadas, sendo 9 por tempo insuficiente e o restante por prob-

lemas mecânicos”, afirmou. Ele revelou que a idade média da frota é de oito anos, mas que alguns veículos foram adquiridos em 2010.

PERIGO • Superaquecimento na pastilha de freio deixou passageiros assustados na PB

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A S E M A N A R E V I S T A

Três ônibus são recolhidos porfalta de higiene em Salvador

Nordeste

• Jornal Correio da [email protected] Três ônibus foram recolhidos após operação realizada na quarta-feira (2) pela Coordenadoria de Defesa do Consumidor do Município (Codecon) e a Superintendência de Trânsito e Transporte de Salvador (Transalva-dor). Apresentaram irregularidades dois veícu-los da empresa Ondina e outro da BTU, que circulavam pela Estação Mussurunga. Um dos veículos da empresa Ondina foi recolhido por apresentar problemas relacio-nados à falta de higiene e segurança. “Basta observar que logo se percebe a falta de higiene no veículo. Além disso, o cinto de segurança do espaço para deficientes está quebrado, as-sim como os braços removíveis das cadeiras reservadas a idosos e gestantes”, afirmou o coordenador da Codecon, Rubem Carneiro Filho. O ônibus, de placa JRW-6147, que fa-zia a linha Estação Mussurunga/Bairro da Paz, também apresentava problemas no tacógrafo, equipamento que mede a velocidade de circu-lação dos veículos, a distância que percorre e quanto tempo fica no ponto de parada. Além disso, a emissão de gás carbônico do veículo estava quase três vezes acima do permitido. A empresa Ondina foi autuada pela Transalvador e pela Codecon e deverá re-

sponder processo na justiça, além de pagar multas que somariam cerca de R$15 mil. O outro ônibus da empresa foi recolhido porque apresentava 12 cadeiras e o tacógrafo quebra-dos.

O ônibus da BTU que foi recolhido tinha placa OKY-1778 e fazia a linha Estação Mussurunga/Barra 2. O veiculo estava com o contrato de comodato entre a empresa e o pro-prietário do veículo vencido.

ONDINA • Um dos ônibus da empresa parado em ponto. Falta de higiene ocasionou prisão

Bahia Notícias

Curitiba estuda impor faixas exclusivas• G1 [email protected] Enquanto a Urbs negocia com o governo federal a liberação de recursos para implantar faixas exclusivas para ônibus, mu-nicípios que já adotaram a medida comem-oram os resultados. Em São Paulo e Brasília, o número de usuários aumentou e a velocid-ade média dos veículos subiu. Especialistas afirmam que é uma oportunidade para que o transporte coletivo e o trânsito de Curitiba melhorem. A ideia é adotar uma via só para ônibus em ruas e avenidas com três ou mais pistas. Hoje a velocidade média dos veículos do transporte público é de 17 km/h. Segundo especialistas, o ideal é entre 20 e 25 km/h. O professor Lafaiete Neves, pesquisador na área de transporte público, mostra-se favorável aos espaços exclusivos. “Além do aumento

na velocidade média, pode significar diminu-ição no custo do transporte. São Paulo adotou a medida e está dando certo”. O diretor de planejamento da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) paulistana, Ta-deu Leite, afirma que com o uso das faixas exclusivas, a velocidade média dos ônibus cresceu 45,7% no período da tarde, de 14,3 km/h para 20,8 km/h. Ele cita ainda que a procura pelo transporte coletivo teve leve au-mento.

Demora Em Brasília, o Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTRANS) adotou a medida em dezembro de 2011. De acordo com Lúcio Lima, diretor técnico do órgão, além da maior velocidade média, não aumen-taram os congestionamentos. “Nossa malha de faixa exclusiva ainda é tímida, com 55 km

em cinco faixas. Para nossa surpresa, não houve piora no trânsito para outras pessoas”. Lima destaca ainda que o número de usuários do transporte coletivo cresceu cerca de 15% após a implan-tação da primeira faixa e o tempo de viagem diminuiu. “Os usuários ganham 40 minutos por dia: 20 na ida e 20 na volta”. Para o professor titular de transportes da UFPR, Eduardo Ratton, hoje o transporte público em Curitiba é de péssima qualidade. A demora dos ônibus provoca muitos atrasos. O excesso de semáforos também prejudica o trânsito. “Houve orientação equivocada das administrações anteriores que trincheiras e viadutos não deveriam ser construídos porque não são bonitos”. O projeto é que os ônibus tenham sistema para que sempre peguem os semáforos abertos e evitem perder tempo em cruzamentos.

Sul

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GTV • O kit lanche do GTV, e uma imagem ilustrativa da pintura do serviço da Cometa

VIAGENS & MEMÓRIA Marisa Vanessa N. [email protected]

O serviço GTVda Viação Cometa

O serviço GTV (Grand Turismo Veículo) foi lançado pela Viação Cometa em dezembro de 2011. Inicialmente com 5 veículos equipados, o serviço foi lançado inicialmente na linha São Paulo – Curitiba com configuração Marcopolo Paradiso G7 1200 com chassi Scania K380 6x2, nu-merados entre 11400 e 11404. Na verdade cada ônibus vêm com dois serviços: Leito, com 9 largas poltro-nas revestidas de couro e Executivo, com 24 poltronas com configuração de semi-leito, separados por uma cabine. Ambos os serviços vêm com descanso para os pés, TV, DVD, CD player, frigobar e ar-condi-cionado. Entre julho e agosto de 2012 vi-eram mais oito ônibus, na configuração Marcopolo Paradiso G7 1200 com chassi Mercedes O-500RSD, numerados entre 12100 e 12107. E em julho de 2013, mais doze ônibus foram acrescentados à frota exclu-siva de GTVs da Cometa, com as mesmas configurações dos que vieram em 2012, numerados entre 13170 e 13181. Atual-mente a empresa possui 25 ônibus com essa configuração. Mas a Cometa não foi inédita em lançar o serviço GTV. Primeiro foi a Ex-presso do Sul, do grupo JCA (o mesmo que controla a Viação Cometa), apresentando o serviço no final de 2009, fazendo a linha Rio de Janeiro – São Paulo. Unindo dois serviços em um só ônibus e em um único pavimento faz com que novas compras de ônibus com per-fil Double Decker (Paradiso 1800) sejam desnecessárias barateando a compra, fa-zendo com que o antigo serviço no mod-elo DD em linhas da Cometa está quase extinto – eu só consegui encontrar um horário diário partindo de Curitiba para Belo Horizonte e vice-versa. Na noite de sexta-feira dia 13, indo ao Ponta Bus Fest na cidade de Ponta Grossa-PR, resolvi experimentar o novo serviço da Cometa, de São Paulo até Curi-tiba e depois de Curitiba para Ponta Grossa utilizando os serviços rodoviários de outra empresa. Primeiro eu utilizei o serviço GTV na linha São Paulo – Curitiba, partin-do às 23h59 na rodoviária de São Paulo e na noite do dia seguinte também utilizei o GTV, fazendo o percurso de volta no horário das 23h15. Sim, deram um pouco de lanche, manta e travesseiro. Na ida

quase foi lotação máxima, com dois as-sentos vazios, com retenções no trecho da Serra do Cafezal. Na volta, eram eu e mais quatro no executivo e outros três no leito, fazendo um percurso de 5h35 incluindo uma parada obrigatória. E para quem quiser pelo menos um pouco de conforto sem precisar pagar pelo serviço leito, mas com serviço dife-renciado, o executivo GTV é uma boa opção. E nessas duas viagens tive uma impressão de os passageiros ou vem de classe um pouco mais alta que nos con-vencionais, ou procuram um ônibus com ambiente mais silencioso e com pessoas

conversando o menos possível para uma noite de sono mais tranquila. Você pode utilizar o serviço GTV nas linhas São Paulo – Curitiba (3 a 4 partidas diárias), São Paulo – Belo Hori-zonte (1 partida diária – 23h45), São Paulo – Juiz de Fora (1 partida diária – 23h40) e São Paulo – São José do Rio Preto (4 a 5 partidas diárias). Há também Rio de Janeiro – Campinas (3 partidas diárias) e Rio de Janeiro – Belo Horizonte (1 partida diária – 23h30). Na rota Catanduva – São Paulo, diariamente existe uma partida do ônibus com esta configuração.

Marisa V

anessa N. Cruz

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Relato de Viagem de nossa volta de Curitibaem um dos novos G7 da empresa

Os novos Itapemirim

No último dia 15 de setembro de-ixamos Ponta Grossa rumo à Curitiba para pegar o ônibus de volta para São Paulo. Para a viagem de volta para São Paulo, optamos por fazê-la em um dos novos ônibus da Via-ção Itapemirim. Eles estão em peso no tre-cho São Paulo-Curitiba. Partimos às 15h00 da Rodofer-roviária de Curitiba, em Curitiba/PR. Aliás, a Rodoferroviária está sendo completamente reformada para a recepção dos turistas que irão assistir os jogos da Copa do Mundo. Todos os ônibus, sejam de linhas estaduais sejam de interestaduais, estão todos paran-do no setor que antes abrigava somente as linhas estaduais. O antigo setor interestadual está em reforma. Os guichês das empresas que operam as linhas interestaduais foram remanejados do antigo setor para contêi-neres que foram montados em frente aos guichês das linhas estaduais. No entanto, a sinalização confunde quem não conhece o local. E quem não entende a sinalização pode acabar indo procurar o guichê no setor errado (como ocorreu com este que vos es-creve). Voltando à viagem, o ônibus era um novos Marcopolo Paradiso G7, prefixo 60.041, chassi MBB O500RSD Euro V. O ônibus é muito confortável. Veículo com 42 lugares, dois sanitários – um masculino e outro feminino –, wi-fi, ar condicionado... O básico que se exige em uma viagem em um ônibus executivo. Eu ainda tive sorte: ninguém com-prou o assento ao meu lado. O rapaz que seguia no banco a frente do meu também teve essa sorte. Mas, quando resolveu rec-linar totalmente o banco, este caiu sobre minhas pernas e, como sempre acontece, me apertou. Logo vemos que o espaçamento é razoável. Para quem está no ainda padrão médio de altura, é perfeito. Mas para os “maiorzinhos” como eu... O rapaz do banco da frente foi gen-til e resolveu “deitar-se” no banco do cor-redor e deixou-me mais a vontade. Ele re-clinou o banco totalmente. Mas, durante a viagem inteira, o passageiro foi forçando o banco para que ele reclinasse além do limite.

CIRCULANDO José Euvilásio Sales [email protected]

Irritava os “tecs” do banco. Ora, se ele quer ir completamente deitado que vá em um lei-to! Na saída da Rodoviária, usei o wi-fi do ônibus. Ele retransmitia o sinal perfeita-mente. Funcionou muito bem. O problema foi quando chegamos na rodovia. O sinal sumiu. Mas o problema não era do aparelho e sim da falta de sinal, comum em nossas rodovias. A viagem foi seguindo... E ouvi muitos “tecs” no banco da frente... Já estava até ele se quebrando e o passageiro fazendo cara de inocente... Isso não aconteceu mas mostra como muita gente não tem o mínimo cuidado com aquilo que é de uso público. Após a parada programada no Graal – onde o ônibus que saiu de Curitiba 15min depois do nosso horário nos alcançou –, começou a subida da Serra do Cafezal. Nesse trecho, a previsão do tempo de via-gem de 6h30min foi para o espaço. O ôni-bus pegou um congestionamento de ponta a ponta na subida da Serra. Tudo por causa

de cinco interferências: dois caminhões, um carro e um bi-trem quebrados e um acidente de caminhões. Por conta disso, o normal-mente já enrolado trânsito de subida da serra ficou pior ainda. Em alguns trechos vimos carros da concessionária subindo pelo acos-tamento do sentido Curitiba. Aliás, a única maneira de alguém chegar ao meio da Serra sem ter de enfrentar o congestionamento é assim. Passado esse trecho, pegamos outro congestionamento nas proximidades de São Lourenço da Serra. A partir daí, a viagem seguiu sem maiores problemas. Apenas o “tec” do nosso amigo forçados de bancos continuou constante. Por fim, chegamos ao Terminal Rodoviário do Tietê por volta das 22h20. Até que não atrasou tanto, se levarmos em consideração todo o “enrosco” da subida da serra. Mas, no que pese as dificuldades, para que gosta de curtir uma viagem de ônibus em um veículo confortável, este novo G7 da Itapemirim não decepcionou.

NOVOS • Marcopolo Paradiso G7, MBB O500RSD Euro V da Viação Itapemirim, prefixo 60041: veículo a altura da tradição da empresa

José Euvilásio Sales Bezerra

em breveMAIS uma novidadepara VOCÊ

aguardem!

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o reconheci logo de primeira. Ele estava no banco de trás com o livro As Mudas se Le-vantam, e eu só descobri que era o ex-presi-dente quando vi uns documentos que caíram de uma pasta”, declarou. Anos depois, Oliveira foi proces-sado como responsável pelo acidente, mas o julgamento o inocentou. “Minha vida pi-orou bastante. O mundo inteiro me acusou de criminoso”, disse. Em agosto, a comissão já havia ou-vido quatro pessoas, entre elas, o ex-secre-tário de JK, Serafim Jardim, autor do livro Juscelino Kubitschek: Onde Está a Verdade? A publicação apresenta dados que questio-nam a morte do ex-presidente. A versão oficial do acidente aponta que Juscelino morreu em agosto de 1976 em um acidente de trânsito na Rodovia Presi-dente Dutra, que liga São Paulo ao Rio de Ja-neiro. O carro em que ele estava colidiu com uma carreta após ter sido fechado por um ôni-bus. O acidente também matou o motorista do ex-presidente, Geraldo Ribeiro. No entanto, a versão de morte acidental é contestada há anos por alguns órgãos e pessoas, entre eles, Serafim Jardim. Em setembro, a comissão pediu à Justiça a exumação do corpo de Geraldo Ri-

[email protected]

C A S O J K

A Comissão Municipal da Verdade de São Paulo ouviu na terça-feira (1) o ex-motorista Josias Nunes de Oliveira, uma das testemunhas do acidente que matou o ex-pres-idente da República Juscelino Kubitschek, em 1976.Em seu depoimento, Oliveira disse que, no dia 22 de agosto de 1976, dirigia um ônibus da Viação Cometa pela Rodovia Pres-idente Dutra, no sentido São Paulo-Rio de Ja-neiro. Na altura do município fluminense de Resende, o Opala, em que estava Juscelino, cruzou a frente do ônibus e foi parar na pista contrária, colidindo com um caminhão. “Eu estava na faixa da esquerda e o carro de JK estava na da direita, em uma velocidade um pouco maior que a minha. De repente, tinha uma curva leve para a direita e o motorista do Juscelino continuou em linha reta. Como naquela época a Dutra não tinha guard rail [proteção lateral na pista], o carro atravessou [a pista]sem o menor problema”, disse. Oliveira relatou ainda que, logo após o acidente, parou o ônibus no acostamento e se aproximou do veículo acidentado para pre-star socorro. “JK não morreu logo depois da batida, ele chegou a mexer os olhos. Eu não

MOTORISTA DO ÔNIBUSQUE BATEU NO CARRO DO PRESIDENTE JK DEPÕE NA COMISSÃO DA VERDADE

beiro. Em 1996, uma perícia feita pela Polícia Civil de Minas Gerais no corpo do motorista apontou a existência de um fragmento me-tálico no crânio. A explicação dada à época era que se tratava de um prego do caixão, mas a comissão acredita que possa ser um projétil de arma de fogo, o que indicaria que o ex-presidente foi vítima de um atentado. “Alguns dias depois do acidente, dois caras cabeludos que se diziam repórteres foram até a minha casa e ofereceram uma grande quantia de dinheiro para que eu as-sumisse a culpa pela morte do Juscelino. Se eu não aceitasse, eles disseram que iriam bater em mim. Eu não aceitei o dinheiro, e eles nunca mais me procuraram. Não lembro o nome deles e nem de qual veículo eram”, disse o motorista do ônibus durante o depoi-mento. Edição: Aécio Amado

DEPOIMENTO • JK, o acidente e o motorista

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REVISTAINTERBUSSGÉRSON DO NASCIMENTOSÃO BERNARDO DO CAMPO/SP • EXPRESSO SBC

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• Do Site da Transpo [email protected]

Fábrica da Foton no Brasil terá capacidade para 21.000 Entre os anos de 2013 a 2017, a Foton Aumark do Brasil investirá R$ 340 milhões em suas operações. Do total, a construção da fábrica em Guaíba (RS) con-sumirá R$ 280 milhões e os demais R$ 60 milhões serão aplicados em um centro de distribuição de peças e componentes para atender aos clientes, bem como na estrutura-ção da rede de concessionárias e homologa-ções de produtos. “Cerca de 50% desse montante de R$ 340 milhões trata-se de recursos próprios e o restante será obtido por meio de financia-mentos”, explica Luiz Carlos Mendonça de Barros, presidente da Foton Aumark do Bra-sil. “A Foton AUMARK do Brasil entende que o INOVAR-AUTO é um bom programa e sentiu-se motivada a antecipar a construção da fábrica de caminhões da Foton no País, e assim o fará imediatamente com recursos próprios e financiamento local”, destaca Or-lando Merluzzi, vice-presidente da Foton. A unidade fabril da Foton em Guaí-ba será construída em terreno de 1.500.000 m². Inicialmente, serão 50.000 m² cobertos e 200.000 m² de área externa pavimentada, incluindo pátio, arruamento e demais áreas

D E U N A I M P R E N S ATranspoOnline

Divulgação

(além de uma pista de testes). “Há espaço su-ficiente para a instalação de unidades fabris de fornecedores no local”, destaca Merluzzi. Com cronograma estimado em dois anos, a Foton dará início às obras no local ainda em 2013, sendo que o primeiro caminhão sairá da linha de montagem em Janeiro de 2016. A fábrica terá capacidade para produzir 21.000 caminhões por ano, em

um turno de produção, e deverá atender ao mercado interno, bem como o externo com exportações para a América do Sul e África. “Logicamente esse volume não será atingido nos primeiros anos de produção, uma vez que a Foton Aumark tem um plano consistente de crescimento em participação de mercado no Brasil, em cada segmento em que atuar”, de-staca Merluzzi.

TranspoOnline

Iveco AL tem novo vice-presidente• Do Site da Transpo [email protected] O executivo Marco Borba, diretor Comercial e de Marketing da New Holland Construction, assumiu o cargo de vice-presi-dente da Iveco para a América Latina. Borba responderá diretamente a Vilmar Fistarol, novo presidente da Fiat Industrial Latin America. Formado em Administração de Em-presas pela Fundação Getúlio Vargas de São Paulo, com pós-graduação e especialização em Marketing, também na FGV, o executivo acumulou experiência profissional nas áreas de desenvolvimento de rede, reposiciona-mento e lançamento de novos produtos e no fortalecimento das relações com a rede de distribuidores e clientes finais da New Hol-land. Borba também obteve passagens de

destaque pelas ThyssenKrupp Automotive e Mahle Metal Leve, aonde atuou na área co-mercial, chegando à diretoria de Vendas com

atuação junto às principais montadoras de motores nos Estados Unidos, Europa, Ásia e Brasil.

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• Do Site da Transpo [email protected]

RESUMO DAS PRINCIPAIS NOTÍCIAS DA IMPRENSA ESPECIALIZADA

Mercedes-Benz transportaajuda humanitária na Síria A ONG alemã Wings of Help e a Mercedes-Benz organizaram um comboio para transportar suprimentos aos refugia-dos sírios na cidade de Gaziantep, no sul da Turquia, próxima à fronteira com a Síria. A Caravana da Esperança, como foi chamada, percorrerá quase 4.000 quilômetros e é con-stituída por 11 caminhões semirreboque MB Actros, que levam cerca de €4 milhões em suprimentos (barracas, alimentos, medica-mentos, cadeiras de rodas, duas ambulâncias, sete centros médicos móveis, 10.000 cober-tores, roupas de inverno para 40.000 pessoas, e 50.000 vacinas para crianças e refugiados sírios da região da fronteira). A expedição já ocorreu e os su-primentos já foram entregues. Ao todo, a Caravana que começou em 19 de setembro demorou seis dias de viagem, passando por Alemanha, Áustria, Hungria, Romênia e Bulgária, até chegarem à Turquia. “Não podemos deixar de sentir a situação dos refugiados nos campos, e em especial, das crianças. Há falta de pratica-mente tudo na região afetada pela guerra civil. É por essa razão que estamos apoiando os esforços da Wings of Help fornecendo 11 caminhões Mercedes-Benz Actros para transportar os suprimentos tão urgentemente necessários. Desta maneira, contribuímos para aliviar um pouco o sofrimento e dar aos

TranspoOnline

refugiados esperança de um futuro melhor”, afirma Wolfgang Bernhard, membro do Conselho de administração da Daimler re-sponsável pela Daimler Trucks e pela Daim-ler Buses. A montadora informa que a Wings of Help arrecadou o equivalente a €800.000 em alimentos doados por empresas alemãs. Também foram entregues doses de vacinas contra sarampo. Os caminhões transportaram ainda duas ambulâncias Sprinter e cerca de 350 cadeiras de rodas novas. A doação inclui

sete “kits de emergência”, que proporcionam cuidados médicos básicos a 70.000 pessoas por um período de até três meses. “Estamos muito felizes por ter-mos conseguido, juntamente com a Daimler Trucks, organizar essa caravana de ajuda tão rapidamente. O número de refugiados nesse intervalo subiu para mais de um milhão e os campos estão transbordando. De acordo com as Nações Unidas, é de fato o maior desafio que enfrentamos até hoje”, diz Frank Franke, presidente da Wings of Help.

Transporte Mundial

Fiat lança a nova Strada 3 portas• Do Site da Transporte [email protected] Não satisfeita em ser líder ab-soluta do mercado de picapes pequenas, com mais de 50% do segmento (a VW Saveiro vem em segundo lugar com 28%), a Fiat Automóveis não para de investir em inovações para sua linha Strada e lançará em meados de outubro a linha 2014 com uma grande inovação, a versão Cabine Dupla com 3 portas. A terceira porta fica do lado di-reito e abre no sentido inverso para fa-cilitar o acesso aos assentos traseiros. De

acordo com os técnicos da fabricante, a nova versão atende a todos os requisitos de segurança e, por esse motivo, a porta adicional só pode ser aberta após a do pas-sageiro. Aliás, vale observar que não há maçaneta da terceira porta na parte externa da carroceria. A nova configuração da picape substitui a versão Cabine Dupla de 2 por-tas e estará disponível apenas nas versões Working e Adventure. Outra novidade, por sinal (válida para toda a gama), é o desenho da parte traseira da carroceria, que ganhou novas lanternas e uma caçamba mais alta.

De acordo com a Fiat, a mudança proporcionou um acréscimo no volume do compartimento. A picape com cabine simples passa a abrigar 120 litros a mais; já a com cabine estendida ganha 110 litros e a versão com cabine dupla, 100 litros. A Strada Working ainda trará um novo vi-sual dianteiro (lembrando que a Adventure já havia recebido um facelift em 2012). Motores e câmbios não sofrerão mudan-ças. As novas picapes deverão chegar às lojas em outubro. A fabricante ainda não forneceu o preço da nova Strada 3 portas.

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Divulgação

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D E U N A I M P R E N S A

• Do Site da Transporte [email protected]

São Paulo é destaque em pesquisa sobre mobilidade

Transporte Mundial

A MAN, um dos maiores fabricantes europeus e o maior brasileiro de caminhões e ônibus, quer dar a sua contribuição para os problemas de mobilidade urbana. Veja abaixo, o interessante de texto de autoria do departa-mento de comunicação da MAN Latin Ameri-ca feito sobre o importante trabalho relativo ao tema: “Em parceria com a Universidade Técnica de Munique, estudo “O que as cidades querem” aponta estratégias inovadoras para o trânsito das metrópoles do futuro. São Paulo é um dos destaques na pesquisa, que reuniu quinze potências mundiais. As cidades estão atraindo mais pes-soas do que nunca. Segundo as Nações Uni-das, a população urbana aumentará 85% até 2050, chegando a 6,3 bilhões de pessoas. Mais de dois terços da humanidade viverá em ci-dades. Em “O que as cidades querem” – um estudo atual feito pela Universidade Técnica de Munique (Technical University of Munich, em inglês) e encomendado pela MAN, – 15 cidades do mundo todo fornecem informações sobre como pretendem tornar o tráfego urbano mais atraente no futuro. As cidades de São Paulo, Ahmed-abad, Beirute, Bogotá, Copenhague, Johan-nesburgo, Istambul, Londres, Los Angeles, Lyon, Melbourne, Munique, São Petersburgo, Xangai e Singapura mostram as oportuni-dades associadas à urbanização. Elas repre-sentam uma grande variedade em termos de tamanho, taxas de crescimento populacional anual e densidade populacional, equilíbrio dos diferentes meios de transporte e grau de desen-volvimento industrial. Hoje mesmo, essas “Cidades Glo-bais” criam as condições prévias para uma mobilidade eficiente, acessível e ecológica. Para os cidadãos e empresas locais, a aces-sibilidade e a atratividade das cidades, assim como sua qualidade de vida, são de importân-cia primordial. No entanto, a expansão do transporte público é a mais alta prioridade. Isso inclui mais linhas de transporte público que funcio-nem com maior frequência, além de um ser-viço mais confiável. Dessa forma, as cidades estão respondendo às demandas dos cidadãos: para eles, a qualidade do transporte público é tão importante quanto à duração da viagem no momento de escolher um meio de transporte.

Por esse motivo, as cidades não estão investindo apenas nas infraestruturas de trans-porte público, mas também – e cada vez mais – em sistemas de informações e de comunicação fáceis de usar. Planos de mobilidade integrada, transporte combinado, metas ambientais am-biciosas e direito de passagem para sistemas alternativos: o estudo fornece informações so-bre várias soluções inovadoras e contém uma visão geral das diversas estratégias de mobili-dade sustentável nas cidades.

Uma potência econômicachamada São Paulo São Paulo não é apenas a maior ci-dade do Brasil – é a maior cidade de toda a América do Sul. A cidade propriamente dita tem 11 milhões de habitantes em uma área de 1.523 quilômetros quadrados. A Região Met-ropolitana de São Paulo (RMSP) cobre mais de 8.000 quilômetros quadrados e tem cerca de 20 milhões de habitantes. Por isso, ela está entre as dez maiores regiões metropolitanas do mundo. Com o segundo maior produto in-terno bruto do Brasil e um dos cinco maiores da América Latina, a cidade é uma potência econômica, além de ser o principal centro industrial do país. Entre 1940 e 1980, sua

população praticamente dobrou, passando de 4,7 para 8,5 milhões. Em função desse rápido crescimento, a infraestrutura de transporte foi improvisada de maneira generalizada e o desenvolvimento urbano ficou marcado pela expansão urbana indiscriminada. Atualmente, a rede rodoviária tem um comprimento total de 17.000 quilômetros. Vinte e nove por cento de todas as viagens são feitas em carros par-ticulares e 39% por meio do transporte público local. Apenas sete anos atrás, era o contrário. Enormes investimentos na infraestrutura de transporte público resultaram nessa mudança de ênfase. O sistema de transporte público da cidade atende mais de 16 milhões de pessoas todos os dias. E tendo em vista o alto consumo de energia - o setor de transportes é uma das principais fontes de emissões de gases de efei-to estufa - noventa por cento dos poluentes do ar são atribuídos ao trânsito. A Secretaria Mu-nicipal de Transporte (SMT) leva esses prob-lemas muito a sério, por isso espera que um Plano de Controle da Poluição Veicular possa produzir melhorias, como reduzir em até 10% ônibus que utilizam combustíveis fósseis no transporte público.” Quem quiser aprofundar no estudo, ele está disponível, em inglês, no site www.man.eu.

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Fundada em 1953, a JBS é uma das três maiores empresas de alimentos do mundo, atuando também nos segmentos de couro, biodiesel, colágeno, embalagens me-tálicas, transportes e produtos de limpeza. A companhia está presente em todos os continentes, com plataformas de produção e escritórios no Brasil, Argentina, Uruguai,

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• Da Auto Sueco São [email protected]

V E N D A D E C A M I N H Õ E S

O Grupo JBS, maior processador de proteína animal do mundo, renova sua frota de pesados com a Auto Sueco São Paulo e adquire 117 caminhões da Volvo, sendo 97 unidades do modelo 420 6x2 e 20 unidades do modelo 540 6x4 com câmbio i-Shift. “Atendendo às necessidades do mercado e por conta da nova lei de controle de jornada dos motoristas, nós trocamos os caminhões de potência menor pelos da Volvo com maior potência. Estimamos um ganho de 20% na produtividade, equilibrando o con-sumo”, destaca Armando Volpe, diretor com-ercial de compra e venda de ativos da JBS. A JBS incluiu na negociação com a Auto Sueco São Paulo a troca de alguns caminhões antigos pelos atuais, mantendo a frota com idade média de três anos. “Nossa parceria com a JBS já dura alguns anos. Conhecemos a necessidade do cliente e oferecemos os mais modernos caminhões para que tenha maior rentabili-dade, durabilidade e segurança nas estradas. Ainda fizemos o treinamento dos motoristas para que tirem o máximo desempenho dos novos equipamentos”, explica o diretor ex-ecutivo da Auto Sueco, Fernando Ferreira. A nova frota da JBS vai atuar no transporte de contêineres, saindo do Porto de Santos para atender os frigoríficos da empre-sa em todo o país.

Sobre a Auto Sueco São Paulo A Auto Sueco São Paulo é empresa do Grupo português NORS, grupo este que atua no Brasil desde 2007 e mantém opera-ções em mais 14 países, na América do Norte, América Central, Europa e África. A Auto Sueco São Paulo, com sete unidades e um posto de atendimento, é refer-ência no pós-venda qualificado e detém ex-clusividade de comercialização e serviços de caminhões e ônibus Volvo da Grande São Paulo, Vale do Paraíba, Região de Campinas e Baixada Santista.

Sobre a JBS

AUTO SUECO SÃO PAULOVENDE 117 CAMINHÕESPARA O GRUPO JBS

Paraguai, México, Porto Rico, Canadá, EUA, Itália, China, Austrália e África do Sul. Com acesso a 100% dos mercados con-sumidores, a JBS possui 350 unidades de produção no mundo e mais de 185 mil co-laboradores focados no sucesso da compan-hia, sustentado pelo espírito empreendedor e pelo pioneirismo.

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M E C Â N I C A D E P E S A D O S

Sabe-se que os pneus estão entre os principais gastos com a manutenção de caminhões, afinal, são eles os responsáveis por sustentar todo o peso da carga além de tracionar o veículo com segurança. Com el-evados valores por unidade, fazer a escolha certa é fundamental para manter o rendimen-to e a lucratividade do veículo – só um mod-elo adequado ao tipo de operação garantirá o retorno financeiro. O primeiro passo para uma escolha correta é utilizar o tamanho recomendado pelo fabricante do caminhão, informado no manual do proprietário. As montadoras e as empresas produtoras de pneus realizam testes constantes, sempre buscando o melhor equilí-brio do veículo, portanto é importante seguir as recomendações. Utilizar pneus ou rodas diferentes altera a harmonia do caminhão, que passa a gastar equipamentos e pneus de forma errada e desigual. O tipo de aplicação é determinante na escolha do modelo de banda de rolagem mais adequado ao transporte de cargas. A banda é parte do pneu que fica em contato direto com o solo, com desenhos específicos para cada tipo de uso. De acordo com Rogério Urbini, engenheiro de pós-vendas da MAN Latin America, “certas características da op-eração do veículo são fundamentais, como a geografia do local e o tipo de pavimento”. Dependendo do tipo de estrada, ve-locidade média e função do veículo, deter-minado modelo de banda é mais adequada. Entre os tipos estão o rodoviário, regional, urbano, misto e fora de estrada. Urbini dá um exemplo: “na aplicação de mineração, que é considerada severa, além da carga ser sempre elevada, a geografia e o pavimento fazem com que a escolha dos pneus seja tipo off-road. Já na aplicação dos coletores de re-síduos (caminhões de lixo), que rodam parte carregados e parte vazios e tanto em vias

QUAL O MELHOR PNEU PARACADA TIPO DE APLICAÇÃOConheça nesta matéria especial os melhores e os piores tipos de pneus dependendo da aplicaçãoem ônibus, caminhões e demais veículos pesados. A aplicação errada resulta em encarecimento

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QUAL O MELHOR PNEU PARACADA TIPO DE APLICAÇÃOConheça nesta matéria especial os melhores e os piores tipos de pneus dependendo da aplicaçãoem ônibus, caminhões e demais veículos pesados. A aplicação errada resulta em encarecimento

regulares como irregulares, além de pavi-mentação com brita, próximo aos lixões, o pneu mais indicado é o de uso misto”. Outro ponto importante a ser obser-vado é a correta distribuição dos pneus com o objetivo de manter o equilíbrio do camin-hão. José Carlos Quadrelli, gerente-geral de engenharia de vendas da Bridgestone, explica que existem modelos com aplicação geral em todas as posições (também chamado de All Position), mas também bandas com aplica-ções específicas para cada eixo (direcionais, tração e carreta). “Por exemplo, pode-se usar pneus All Position nos eixos de tração em ônibus rodoviários, mas para conjuntos cavalo e carreta, que rodam em percursos com grande variação de relevo, seguramente será necessário o uso de pneus de tração no cavalo, para melhor transferência de torque”, conta. O alto preço dos pneus é justificado

pela grande capacidade de recapagem. Os modelos de hoje permitem recapagens até que a carcaça seja totalmente inutilizada. Se o veículo estiver bem alinhado, com pneus ad-equados, a banda de rodagem gasta por igual, mantendo a qualidade da carcaça. Fábio Gar-cía, gerente de marketing de pneus de camin-hões ônibus e recapagem da Goodyear, diz que é preciso respeitar o indicador de des-gaste da banda de rodagem, chamado TWI. “Se ele passar do limite – que é de 1,6mm – além de riscos de segurança, ele está suscet-ível a avarias na carcaça podendo inutilizar o pneu completamente”, afirma. Segundo ele, a avaliação da carcaça deve ser feita por um profissional especializado, capaz de determi-nar se é possível fazer uma nova recapagem. Cartola - Agência de Conteúdo Especial para o Terra(Agradecimentos ao site Transporte e Logísti-ca)

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R E D E S O C I A LO SEU ESPAÇO NA REVISTA INTERBUSS

JUNDIAÍApós visita na garagem das empresas Jundiaiense e Três Irmãos, os amigos Wesley Araújo, Tiago de Grande, Anderson Ribeiro, Guilherme Rafael, Sérgio Carvalho eChailander Borges pegam uma carona rumo ao Terminal Cecap

Eu Gosto de Ônibus

4 de Outubro de 2008

CHAILANDERBORGESSÃO PAULO/SP

Sou Chailander Borges, administrador de empresas, nascido e residente em São Paulo, capital desde 1989. Gosto da área de transportes e de ônibus desde quando me entendo por gente. Como minha família é toda do estado de Minas Gerais, meus pais e eu viajávamos até lá cerca de duas vezes ao ano. Como não tínhamos carro nessa época, esse tipo de transportes se tornou comum para nós e acabou nascendo daí essa paixão. Com o passar do tempo, aprendi a desenhar, e ao término de cada viagem, rabiscava com riqueza de detalhes os ônibus que andávamos. Nesse momento comecei a diferenciar modelos e alguns tipos de mecânicas. Em 2001 quando ganhei meu primeiro computador, comecei a aprender mais profun-damente detalhes técnicos, históricos de empresas e evolução desse tipo de transporte. Neste mesmo tempo, descobri que haviam outras pessoas com esse gosto em comum e em 2004 a arriscar minhas primeiras fotografias. Hoje relacionado ao hobby, tento sempre me manter atualizado ao assunto, principalmente aos veículos mais antigos, que sempre me despertaram maior atenção e a lançamentos, além de me dedicar a fotografia nos momentos livres e a viajar em modelos diferentes quando possível. E por falar em fotografias e viagens, não posso esquecer-me dos lendários Nielson Diplomata 380 da Expresso Brasileiro que rodaram por quase trinta anos ( De 1984 a 2012) de São Paulo ao Rio de Janeiro, a qual eu viajei por algumas vezes e pude fotografá-los, sendo assim um dos veículos que mais gosto de ter em meu acervo de fotos.

UMA DE SUAS FOTOS PREFERIDASFeita em São Paulo

CONTATOS:E-mail: [email protected] particular de fotos: não informado

Blog Sem Fronteiras - Rafael Caldas e Equipe

Vale a pena conhecer, fotos de altíssima qualidade com ônibus de diversos lugares do país. Confiram a divulgação do leitor Rafael Caldas: Blog Sem Fronteiras, nosso endereço é http://semfronteirasfotos.com/ . As atualizações do Sem Fronteiras ocorrem sempre aos Sábados, às 8 da noite. Sempre com novidades e diversidade, no Sem Fronteiras você encontra fotos nas mais variadas regiões do país. - Confiram mais fotos na seção As Fotos da Semana!

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1º • Flecha AzulRestaurado

Deu o Que FalarOS ASSUNTOS SOBRE TRANSPORTE MAIS COMENTADOS NAS REDESSOCIAIS NA ÚLTIMA SEMANA

Disparado, continua sendo o assuntomais comentado nas redes sociais. Asviagens especiais a bordo do carro 7455da Viação Cometa, em comemoraçãoaos seus 65 anos, têm relatos dos maisdiversos admiradores, que estão vindode diversas partes do país para podercontemplar o veículo reformado especialmente para essa série deviagens, que continua dando muitoo que falar.

2º • Pinturacomemorativa daItapemirimUm concurso nas redes sociais escolheuuma pintura comemorativa para umdos novos veículos da ViaçãoItapemirim, e as primeiras fotosdesse carro com a nova pintura saíramna semana passada, causando muitoscomentários entre os colecionadores, aprovando e reprovando.

A Foto da SemanaAQUI PUBLICAMOS A FOTO MAIS BONITA DA SEMANA, PUBLICADA NAS REDES SOCIAIS. A FOTO COLHIDA PODE SER PUBLICADA EM GRUPOS ABERTOS, EM PERFIS PESSOAIS OU EM PÁGINAS OFICIAIS. LINKS PARA OUTRAS PÁGINAS EXTERNAS NÃO SÃO CONSIDERADAS PARA ESTA SONDAGEM

GUSTAVO BAYDENeobus Mega BRT Volvo B12M - Metrobus GoiâniaPublicado no perfil pessoal do autor

O SEU ESPAÇO NA REVISTA INTERBUSS

Blog Sem Fronteiras - Rafael Caldas e Equipe

Vale a pena conhecer, fotos de altíssima qualidade com ônibus de diversos lugares do país. Confiram a divulgação do leitor Rafael Caldas: Blog Sem Fronteiras, nosso endereço é http://semfronteirasfotos.com/ . As atualizações do Sem Fronteiras ocorrem sempre aos Sábados, às 8 da noite. Sempre com novidades e diversidade, no Sem Fronteiras você encontra fotos nas mais variadas regiões do país. - Confiram mais fotos na seção As Fotos da Semana!

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NOSSO TRANSPORTE Adamo [email protected]

A intervenção do homem e a ge-ração de riquezas são atividades que causam impactos no meio ambiente. Não há como se livrar disso. No entanto, respeitar o meio ambi-ente e continuar crescendo do ponto de vista econômico não significam ações opostas. Muito pelo contrário, diminuir os impactos negativos na natureza é também deixar de desperdiçar dinheiro, contribuindo para geração de riqueza. Seja por usar de for-ma racional recursos, seja por reduzir custos na área da saúde pública, seja por reaproveitar materiais que em vez de serem descartados, podem ser reciclados e usados para outros fins e na criação de hábitos e políticas mais saudáveis nas cidades. Nesta sexta-feira, dia de 04 de outu-bro de 2013, foi realizada a “12ª Conferência e Produção Mais Limpa e Mudanças Climáti-cas da Cidade de São Paulo”. Com a participação de diversos especialistas de reconhecimento interna-cional, como do geólogo Álvaro Rodrigues dos Santos, do médico da USP que estuda os efeitos da poluição nas cidades, Paulo Saldiva, e de profissionais de autarquias públicas como Paulo Massato, diretor metropolitano da Sabesp, Luiz Antônio Carvalho Pacheco, e Rubens Rizek, Se-cretário Estadual Adjunto do Meio Ambi-ente; o evento foi realizado no Memorial da América Latina, na Barra Funda, zona Oeste de São Paulo. O tema principal deste ano foi “Por uma Cidade Mais Sustentável”. Quando se fala em produzir, a so-ciedade não deve pensar apenas na indús-tria e na fabricação de produtos. Há tam-bém a produção de serviços. O setor de transportes é um dos que mais poluem as cidades. As estimativas da OMS – Organização Mundial da Saúde é que nos grandes centros urbanos, os au-tomóveis gerem pelo menos 80% da polu-ição atmosférica. Mas o setor de transportes pode ser um grande aliado ao meio ambiente quan-do o poder público privilegia sistemas que transportam grandes quantidades de pes-soas com menos veículos, ou seja, o trans-porte coletivo e como complemento a ele, o não motorizado. Um dos painéis inclusive foi dedi-cado à mobilidade urbana: “Circular e respirar na Metrópole”.

A simples substituição de uma grande quantidade de carros por ônibus a diesel, que podem reduzir uma frota na ci-dade e a emissão de poluentes, já traz bene-fícios à população. Mas esta substituição se dá pelo aumento da qualidade e da velocidade dos transportes públicos, metas que são al-cançadas pela priorização dos ônibus no espaço urbano e boa gestão dos sistemas. Assim, são necessários corredores de ôni-bus, mas se eles não forem bem planejados e geridos, podem deixar de oferecer à pop-ulação todo o potencial de benefícios em relação à mobilidade e sustentabilidade. No entanto, se os ônibus pos-suírem formas de tração menos poluentes, a situação numa cidade se aproxima ainda mais do desejável para que as pessoas não percam a vida e o poder público não des-perdice dinheiro por causa da poluição. A exposição de ônibus não po-luentes e menos poluentes no evento foi

um símbolo de que o país tem tecnologia e competência para fazer veículos de trans-portes coletivos mais sustentáveis. Com incentivos e políticas que possam fazer com que a produção deste tipo de ônibus ganhe escala, os preços das unidades de-vem cair ainda mais e os ônibus susten-táveis, ainda apresentados como exceções, poderiam se tornar mais freqüentes nas ci-dades brasileiras, como ocorre já em boa parte do mundo. Entre os veículos apresentados estavam um trólebus de 15 metros, chassi Scania, equipamentos Eletra e carroceria Caio Millennium BRT, um ônibus a com-bustão menos poluente - Caio Millennium II, Scania K 270 a Etanol, e um ônibus elétrico híbrido Volvo – Caio Millennium BRT, que funciona com dois motores: um elétrico e outro a combustão. Todos os veículos são produzidos no Brasil, com alto índice de tecnologia e desenvolvimento nacional.

Pelo setor de transportes é possível degradar ainda mais ou definitivamente contribuirpara uma qualidade de vida melhor. Depende das decisões a serem tomadas

Ônibus limpos são destaques emConferência sobre Mudanças Climáticas

ÔNIBUS SUSTENTÁVEIS EM SÃO PAULO • Em Conferência sobre Mudanças Climáticas e Produção mais limpa, a exibição de ônibus menos poluentes produzidos no País foi símbolo de que o País tem soluções tecnológicas e capacidade para proporcionar ao cidadão uma mobilidade mais sustentável, faltam incentivos e políticas públicas de fato. Foto: Agência FMTrans

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Empresa fez concurso cultural de desenhos. Arte de outro finalista tambémserá estampada na lataria de um dos veículos da empresa

Itapemirim com pintura de fã começaa circular entre São Paulo e Curitiba

As empresas de ônibus que tentam se modernizar sabem que só não basta colo-car veículos nas ruas e levar gente de um lado para o outro. As formas de relacionamento na so-ciedade mudaram e como um setor que lida com pessoas e com diversas histórias e cotidi-anos, o transporte de passageiros deve acom-panhar esta evolução da sociedade. Hoje a ordem é interatividade. E a empresa de ônibus que não se adequar a esta realidade e não interagir com os mais varia-dos públicos pode perder espaço, mesmo os serviços sendo concedidos pelas diversas es-feras de poder. Um dos públicos que cada vez mais têm despertado a atenção das companhias de ônibus são os fãs de transportes, alguns de-nominados busólogos, outros, que não acei-tam o termo e se intitulam apenas de admira-

PINTURA ESCOLHIDA EM CONCURSO PELA INTERNET • Pintura proposta por um dos vencedores do concurso cultural da Itapemirim, Saulo Jardim Flores. Conceito mantém cores da empresa e traz imagens características de cidades brasileiras.Fotos e montagem: Divulgação

dores ou entusiastas. Seja como for classificado, este público acompanha a história das empresas, tem verdadeira paixão pelos transportes e pe-los veículos em si e podem ser exponenciais divulgadores e parceiros das companhias de ônibus. Aproveitando esta paixão que mui-tos declaram pelo setor, a empresa Itape-mirim, que completou 60 anos de atividades, fundada por Camilo Cola, tem realizado uma série de ações que aproximam os admiradores da companhia e que não deixam de ser estra-tégias de marketing. Além das adesivações com pinturas históricas, a Itapemirim lançou um concurso cultural denominado “O Brasil Sobre Rodas – Viajando com a Itapemirim”. Os participantes tinham de bolar uma pintura que mostrasse o alcance da Itapemir-

im, que atende a cerca de 70% do território nacional, e ao mesmo tempo mantivesse as características do design da empresa. O concurso teve dois finalistas: Gustavo Campos Silveira dos Santos e Saulo Jardim Flores. O ônibus com a pintura proposta por Saulo já começa a operar entre São Paulo e Curitiba. Trata-se de um Double Decker (ôni-bus de dois andares) que mantém as cores da Itapemirim, mas traz estampadas imagens características de cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Porto Alegre, entre outras, em mosaicos. O ônibus com a pintura proposta por Gustavo deve ganhar as estradas em breve. Outros ônibus plotados da empresa estão em circulação por diversas linhas que cruzam o Brasil.

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06/10/13 • REVISTAINTERBUSS28

A S F O T O S D A S E M A N A

JOÃO VICTORMarcopolo Paradiso G7 1200 Scania K380 • Boa Esperança

RAYLLANDER ALMEIDAMarcopolo Paradiso G6 1350 Scania K380 • Sertaneja

RAFAEL CALDASMarcopolo Paradiso G6 1800DD Scania K420 • Itapemirim

RAYLLANDER ALMEIDAMarcopolo Paradiso G7 1200 Volvo B12R • Rotas

Sem Fronteiras • www.semfronteirasfotos.com

MARCUS PRADO • /marcuspradomegabussMarcopolo Viale Scania K270 • Benfica BBTT

Galerias no Flickr

MARCUS PRADO • /marcuspradomegabussCaio Topbus Volvo B12M • Campo Belo

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SELEÇÃO DAS MELHORES FOTOS PUBLICADAS EM SITES ESPECIALIZADOS NA SEMANA

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THIAGO SIONEMarcopolo Ideale 770 MBB OF-1721 E5 • Fermantur

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HENRIQUE SIMÕESCaio Apache Vip MBB OF-1721 E5 • Atalaia

THIAGO SIONEMarcopolo Torino MBB OF-1721 E5 • Matias

EQUIPE OCD HOLDINGCaio Apache Vip Volvo B270F • Ingá

JOVANI CECCHINMarcopolo Viaggio G7 900 Volksbus 17 230 • Tinguá

EQUIPE OCD HOLDINGCaio Apache Vip Volvo B270F • Ingá

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