revista info aviação 11ª edição junho / 2011

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Junho 2011 1 Revista Info Aviação 11ª Edição Junho / 2011 SpaceShipTwo realiza primeiro teste de reentrada na atmosfera Transporte aéreo continua crescendo num ritmo alucinante no Brasil Segurança de Voo

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- Embraer Defesa e Segurança define aviônicos do jato KC-390 - SpaceShipTwo realiza primeiro teste de reentrada na atmosfera - China testa seu primeiro helicóptero não-tripulado - Embraer internacionaliza produção para crescer na aviação executiva - Transporte aéreo continua crescendo num ritmo alucinante no Brasil - Bombardeiros B-52H atingem importante marca na aviação - Segurança de Voo

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Junho 2011 1

Revista Info Aviação 11ª Edição Junho / 2011

SpaceShipTwo realiza primeiro teste de reentrada na atmosfera

Transporte aéreo continua crescendo num ritmo alucinante no Brasil

Segurança de Voo

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Voa pela primeira vez o Boeing Phantom Ray

O UAS Boeing Phantom Ray decola pela primeira vez a partir da Base Aérea de Edwards, California.

sistema embarcado não-

tripulado (UAS) Boeing

Phantom Ray completou

com sucesso seu primeiro voo no

dia 27 de abril a partir do Centro

de Pesquisas Dryden da NASA, na

Base Aérea de Edwards,

California.

O voo teve uma duração de 17

minutos após uma série de testes

de alta velocidade realizados em

março que validaram o controle no

solo, a navegação e o controle,

além do planejamento de missão,

interferência do piloto e

procedimentos operacionais. O

Phantom Ray voou numa altitude

de 7.500 pés e atingiu uma

velocidade de 178 kts.

O voo demonstrou a

aeronavegabilidade básica do

Phantom Ray, definindo o estágio

de voos adicionais que vão ocorrer

nas próximas semanas. Os voos

estão sendo totalmente financiados

pela Boeing enquanto a aeronave é

preparada para apoiar as potenciais

missões que poderão incluir

inteligência, vigilância e

reconhecimento (ISR), supressão

das defesas aéreas inimigas; ataque

eletrônico, ataque; e

reabastecimento aéreo autônomo.

O

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Embraer Defesa e Segurança define aviônicos do jato KC-390

O jato de transporte militar KC-390 da Embraer terá no cockpit o moderno painel Pro Line Fusion da

Rockwell Collins.

Embraer Defesa e

Segurança selecionou o

sistema aviônico Pro Line

FusionTM, fabricado pela

Rockwell Collins, para equipar a

aeronave de transporte militar KC-

390.

“A Embraer escolheu a melhor

solução de aviônica de última

geração disponível no mercado, o

que trará maior eficiência

operacional para o KC-390. O já

profundo relacionamento

comercial e técnico entre a

Embraer e a Rockwell Collins será

fortalecido com mais esta parceria,

agora na área de defesa e

segurança”, disse Eduardo Bonini

Santos Pinto, Vice-Presidente de

Operações da Embraer Defesa e

Segurança.

“A escolha do nosso sistema

integrado de aviônicos pela

Embraer disponibilizará aos

pilotos a mais avançada

capacidade em aviônica comercial,

robustecida para atender aos

requisitos de missões militares”,

disse Dave Nieuwsma, Vice-

Presidente e Diretor-Geral de

Mobilidade e Soluções para Asas

Rotativas da Rockwell Collins.

“Os pilotos contarão com uma

consciência situacional aprimorada

e carga de trabalho reduzida para

cumprir com sucesso as missões.”

O sistema Pro Line FusionTM da

Rockwell Collins incorpora ao

KC-390 o que há de mais moderno

em aviônicos e atende às

necessidades atuais e futuras da

aeronave em termos de

comunicação, navegação e

vigilância. A ferramenta atende

aos mais recentes requisitos de

CNS/ATM (Communication,

Navigation and Surveillance for

Air Traffic Management, ou

Comunicação, Navegação e

Vigilância para Gerenciamento do

Tráfego Aéreo), com avançada

interface homem-máquina,

capacidade de reconfiguração

automática em caso de avarias e

barramento de troca de dados de

alta capacidade.

O início dos ensaios em vôo do

KC-390 com os novos aviônicos

está previsto para 2014 e a entrada

em serviço da aeronave para o

final de 2015.

A

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Sikorsky recebe o primeiro pilone do rotor principal do

helicóptero CH-53K

Aurora Flight Sciences

comemorou a entrega do

primeiro pilone do rotor

principal (MRP) do helicóptero

CH-53K representando a primeira

peça estrutural entregue para a

Sikorsky Aircraft Corp. O

helicóptero CH-53K será o

principal helicóptero pesado dos

EUA, fornecendo a capacidade de

carga necessária para a força

expedicionária dos Fuzileiros

Navais durante o século 21.

A entrega é a primeira de cinco

módulos MRP que serão entregues

como parte do programa de

Desenvolvimento e Demonstração

de Sistema (SDD) do helicóptero

CH-53K. A seção de montagem

MRP será integrada ao helicóptero

CH-53K na plataforma de testes no

solo, na unidade de montagem da

Sikorsky na Florida e na unidade

de instalação de Operações de Vôo

(PDPS), localizada em West Palm

Beach, na Florida.

O projeto do sistema do rotor

principal do CH-53K começou em

2007 no centro de engenharia da

Aurora em Manassas, na Virgínia.

A produção do MRP começou em

2010, na linha de produção de

materiais compostos da Aurora em

Bridgeport, West Virginia.

Saab fará manutenção dos helicópteros AW109s da Suécia

Saab assinou um novo

contrato com a

Administração de Material

de Defesa da Suécia (FMV) para o

suporte e manutenção dos

Helicópteros 15 (Agusta 109

LUHS), operados pelas Forças

Armadas da Suécia.

O contrato se estende ao longo de

um período de 6 anos, com início

em 2012, com opção para mais 2

anos e depois mais 2 anos. O

contrato inclui o suporte e

manutenção de todos os 20

helicópteros incluindo material e

pessoal técnico.

O pessoal está baseado sob a forma

de planejamento, gestão e

administração, logística e

fornecimento de material e

serviços de permanência sob a

forma adicional de pessoal técnico.

A

A

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SpaceShipTwo realiza primeiro teste de reentrada na

atmosfera

Virgin Galactic anunciou

(04/05/11) que a

SpaceShipTwo (SS2), a

primeira espaçonave comercial,

com sucesso demonstrou pela

primeira vez sua configuração

única de reentrada na atmosfera.

Após uma subida de 45 minutos a

SS2 foi liberada da VMS Eve

numa altitude de 51.500 pés. A

aeronave estabilizou num perfil de

voo nivelado antes de mudar sua

configuração, pela primeira vez,

para reentrada, rotacionando seção

da cauda do veículo para cima num

ângulo de 65 graus em relação a

fuselagem.

A nave permaneceu nessa

configuração com a aeronave

mantendo uma elevação do nariz

por cerca de 1 minuto e 15

segundos enquanto descia, quase

que verticalmente, a cerca de

15.500 pés por minuto, reduzido

pelo arrasto criado pela seção da

cauda especialmente projetada

para este fim. Por volta dos 33.500

pés, os pilotos reconfiguraram a

aeronave para sua configuração

normal de voo planado e

executaram uma suave

aproximação e um belo pouso.

A reentrada do espaço sempre é

considerada uma das mais

desafiadoras e perigosa manobra

no modo técnico. Uma vez fora da

atmosfera toda a cauda da

aeronave precisa ser rotacionada

até os 65 graus. A configuração

permite um controle automático de

atitude com a fuselagem nivelada

paralela ao horizonte. Isso cria um

grande arrasto enquanto a

espaçonave desce pelas regióes

mais altas da atmosfera.

A configuração também é

altamente estável, efetivamente

dando ao piloto a capacidade de

reentrar sem precisar mexer nos

controles da aeronave, algo que

não era possível de ser feito numa

espaçonave, sem o recurso de

sistemas de voo fly-by-wire

controlados por computadores. A

combinação de alto arrasto e baixo

peso (devido ao uso de materiais

leves na construção do veículo)

fazem que a temperatura durante a

reentrada permaneça bem baixa

comparada a outras espaçonaves

controladas, fazendo com que

sistemas de proteção termais ou

escudos de calor como pastilhas

não sejam necessários.

Durante um voo suborbital

completo, a cerca de 70.000 pés

após a reentrada, a configuração

retorna para a posição original e a

espaçonave torna-se uma aeronave

planadora que retorna para a pista

do espaçoporto.

A

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Começam os voos de testes do

primeiro Sukhoi Su-35S de série

fabricante russa Sukhoi

iniciou os testes de voo do

primeiro caça Su-35S de

série. A aeronave voou a partir da

base aérea de Komsomolsk-on-

Amur da Aircraft Production

Association, chamada de Yuri

Gagarin (JSC “KNAAPO”).

Durante uma hora e meia de voo, o

piloto realizou testes em vários

modos de funcionamento do motor

e do sistema de controle integrado.

Todos os sistemas da aeronave e os

motores funcionaram

normalmente. O avião era pilotado

pelo piloto de teste Sergey

Bogdan, herói russo. Ele foi o

piloto que voou o primeiro

protótipo do Su-35 em 19 de

fevereiro de 2008. Após a

conclusão dos testes de voo, a

aeronave de produção será

entregue ao Ministério da Defesa

da Federação Russa.

A Sukhoi, com sucesso, também

terminou os testes preliminares do

Su-35/Su-35S relativos aos

principais aviônicos, a estabilidade

e controlabilidade da aeronave em

voo e ao desempenho dos motores

e sistema de navegação, de acordo

com as especificações técnicas.

Em 2011, os testes de voo de caça

foram bastante aumentados devido

à nova aeronave estar envolvida no

programa de testes. O primeiro

estágio dentro dos limites dos

testes será a aceitação do cliente

(Força Aérea da Rússia) com a

aeronave devendo cumprir os

principais requisitos para posterior

entrega futura para os regimentos

da força aérea.

O caça Su-35S é uma profunda

modernização do já super

manobrável Su-35 de geração 4++.

No desenvolvimento do Su-35

foram utilizadas diversas

tecnologias de caças de 5ª geração

??que colocam o Su-35 à frente

dos jatos de combate em

desenvolvimento e produção no

mundo. O novo caça se orgulha de

ter uma aviônica totalmente

moderna, baseado em sistema

digital de gestão da informação,

integrando os equipamentos de

bordo e sistemas de radar de novo

alcance gradualmente

proporcionando longas distâncias

de detecção de alvos aéreos com o

aumento do número de alvos

simultaneamente rastreados e

atacados (30 alvos aéreos podendo

ser monitorados e 8 alvos atacados,

além de 4 alvos terrestres

rastreados e 2 atacados no modo

ar-solo). Os novos motores de

empuxo vetorado agora possuem

um empuxo maior.

O Su-35 possui ainda uma vasta

gama de armas de curto, médio e

longo alcance, incluindo mísseis

guiados anti-radar e anti-navio,

além de bombas guiadas e não

guiadas. A seção radar frontal da

aeronave foi consideravelmente

reduzida, devido à cobertura de

materiais absorventes radar e do

novo revistimento, e também com

a redução do número de sensores

externos. A vida útil da aeronave é

de 6.000 horas de voo, uma vida

de serviço de 30 anos de

funcionamento, com os motores

tendo uma vida especificada de

4.000 horas.

A

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Junho 2011 9

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Agusta GrandNew, em operação

ficialmente revelado em

fevereiro de 2010, o novo

Agusta GrandNew, uma

evolução do consagrado modelo

Grand, obteve um enorme sucesso

de vendas, com mais de 50

unidades encomendadas. Uma das

primeiras unidades a utilizar a

configuração VIP/Corporate foi

entregue no final de 2010 para a

Monacair, do Principado de

Mônaco.

O AgustaWestland GrandNew

conta com aviônicos de última

geração e máxima tecnologia, além

de continuar oferecendo suas mais

importantes qualidades como

desempenho inigualável, baixo

custo operacional, alta segurança e

níveis de espaço e conforto

proporcionados apenas por

aeronaves muito maiores.

Como o primeiro helicóptero bi-

turbina leve do mercado totalmente

compatível com os mais avançados

métodos de navegação global por

satélite, o novo GrandNew

estabelece novos padrões para a

categoria e oferece várias

possibilidades de aplicações.

O Agusta GrandNew conta com

flight deck totalmente digital e é

homologado single pilot IFR.

Além disso, foi o primeiro bi-

turbina leve certificado

CS/JAR/FAR 27 com o novo EFIS

– Electronic Flight Instrument

System equipado com Synthetic

Vision, que fornece imagens

tridimensionais do terreno.

Operando single pilot, o

GrandNew pode transportar de 5 a

7 passageiros, dependendo da

configuração. A velocidade

máxima (VNE) é de 311 km/h, a

velocidade máxima de cruzeiro é

de 289 km/h e a autonomia é de

785 km. O GrandNew está

equipado com duas turbinas Pratt

& Whitney PWC207C, com 735

shp cada.

O

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Junho 2011 11

TAM expandirá malha para o México após lucro no 1º

trimestre

companhia aérea TAM

vai começar a voar para o

México este ano,

expandindo seu alcance na

América Latina em um momento

em que se concentra na fusão com

a chilena LAN e enfrenta aumento

da concorrência no Brasil.

A empresa, que divulgou dia

(16/05), o lucro de R$ 128,8

milhões para o primeiro trimestre

após prejuízo de R$ 70,9 milhões

um ano antes , ainda vai adicionar

um segundo destino diário para

Orlando, nos Estados Unidos.

A adição da Cidade do México

marca o primeiro destino na

América Latina atendido pela

maior companhia aérea do País e

acontece enquanto a rival Gol

dedica seus esforços para atender o

mercado doméstico, região do

Caribe e América do Sul.

Segundo Líbano Barroso,

presidente da TAM Linhas Aéreas,

a companhia vai começar a voar

para o México - e operar a segunda

frequência diária para Orlando - no

segundo semestre.

"Nossas operações internacionais

vêm apresentando forte aumento

há alguns anos (...) nossa estratégia

é sempre buscar rotas com alta

demanda de passageiros e carga e é

por isso que estamos anunciando o

voo direto para a cidade do

México", disse Barroso em

teleconferência com analistas.

No primeiro trimestre, a taxa de

ocupação da TAM em voos

internacionais subiu 3 pontos

percentuais em relação ao mesmo

período de 2010, para 79,6%.

Enquanto isso, o yield

internacional, que mede preços de

passagens, caiu 9,2% em reais,

para R$ 0,148.

Enquanto arma sua estratégia

internacional, a TAM se dedica a

criar a maior companhia aérea da

América Latina por meio da fusão

com a chilena LAN , um projeto

que deve voltar a andar não antes

do final do ano.

A fusão, anunciada em agosto do

ano passado, enfrentou

questionamentos de consumidores

do Chile e atualmente aguarda o

crivo de um tribunal de defesa da

competição chileno. Uma

audiência pública está marcada

para 26 de maio e a TAM vê com

otimismo a aprovação do negócio.

"Após a audiência, os juízes

tomarão uma decisão, mas sem um

cronograma definido. Mas estamos

no 'fast track' (caminho rápido) em

virtude de manifestações do

próprio tribunal. Acreditamos que

teremos aprovação (da fusão) sim",

disse o presidente do grupo TAM,

Marco Antonio Bologna, durante

teleconferência com analistas.

Segundo ele, o foco principal da

TAM é concluir a fusão, algo que

A

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depende da empresa obter uma

série de licenças em vários países,

incluindo Europa, e que deve

ocorrer "não antes do final do

quarto trimestre".

Bologna evitou comentar com

precisão se a TAM tem interesse

na aérea estatal portuguesa TAP,

que pode ser privatizada este ano,

como parte do plano de

recuperação financeira de Portugal.

Uma fonte do governo brasileiro

afirmou à Reuters no início do mês

que o Brasil poderia financiar a

aquisição pela TAM de uma

parcela da TAP. A fonte comentou

que a TAM havia procurado o

governo para saber se poderia

obter financiamento para participar

da privatização da TAP.

Resultado

A TAM manteve suas estimativas

para o ano, de crescimento da

demanda doméstica de 15% a 18%

e de sua oferta entre 10% e 13%. A

companhia também manteve

expectativa sobre o preço médio

do barril do petróleo WTI em

2011, de US$ 93, e de um custo

excluíndo despesas com

combustíveis recuando 5%.

Na semana passada, a Gol elevou

sua previsão para o barril do

petróleo de US$ 82 a US$ 93 para

US$ 100 a US$ 115, em meio à

alta dos preços da commodity nos

últimos meses, e manteve projeção

de expansão da demanda

doméstica entre 10% e 15%.

O yield doméstico da TAM,

medidor do preço das passagens,

caiu 5,7% na comparação anual,

para R$ 0,182, mas o presidente da

companhia aérea estima

recuperação no segundo trimestre,

apesar do período ser marcado

como o mais fraco do ano para o

setor.

"Estamos vendo no segundo

trimestre uma recuperação nos

preços, nos yields médios, de

forma que, sequencialmente, esses

yields estão crescendo em 'low

single digits' (até 5%)", disse o

Barroso. Às 14h50, as ações da

TAM recuavam 0,92%, enquanto o

índice Ibovespa mostrava ligeira

valorização de 0,09%.

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China testa seu primeiro helicóptero não-tripulado

China com sucesso

realizou o primeiro voo de

testes de um helicóptero

não-tripulado fabricado no país, o

V750, a partir do centro de testes

de voo da Waifang Tianxiang

Aerospace Industry Co, China.

Agência de notícias Xinhua

informou que o helicóptero não

tripulado de tamanho médio tem

um peso de decolagem de 757 kg e

executou algumas manobras antes

do pouso.

O helicóptero, com capacidade de

carga de mais de 80 kg, é capaz de

voar a uma velocidade máxima de

161 km/h e também pode ser

controlado remotamente de uma

distância de mais de 150

quilômetros.

O presidente da Weifang

Tianxiang Shenzong Cheng disse

que a aeronave poderia ser usada

na vigilância, busca e salvamento,

e fins de exploração científica.

A

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O helicóptero híbrido Eurocopter X3 excede sua meta de

velocidade

helicóptero híbrido

demonstrador X3 da

Eurocopter cumpriu a

promessa de ampliar as fronteiras

da aviação de asa rotativa,

superando a meta original de

velocidade de 220 kts,

demonstrando que a aeronave é

compsota de desempenho,

capacidade e maturidade.

A meta de velocidade do X3 foi

alcançada no dia 12 de maio

durante um voo estável e nivelado

– com o modelo híbrido mantendo

a velocidade real de 232 kts (430

km/h) durante vários minutos. Isso

ocorreu durante a terceira missão

depois de uma atualização

programada que integrou as

definitivas gearboxes do X3,

permitindo que ele operasse a

plena potência.

“As equipes da Eurocopter, uma

vez mais demonstraram a sua

capacidade de aplicar a inovação

como um pilar da estratégia junto a

líder da indústria de helicópteros”,

disse Lutz Bertling, presidente e

CEO da Eurocopter. “Os futuros

helicópteros a incorporar a

configuração X3 vão ofercer aos

nossos clientes uma velocidade de

cruzeiro de 50% maior e com

custos muito acessíveis, além de

definir o futuro das aeronaves de

alta produtividade de asa rotativa.”

A bordo da aeronave da

Eurocopter estavam o piloto de

testes Hervé Jammayrac e

engenheiro de voo de teste Daniel

Semioli. “Ficamos impressionados

com a facilidade com que este

objetivo de velocidade foi

atingido”, explicou Jammayrac. “O

X3 lida extremamente bem,

demonstrando notável estabilidade

em alta velocidade – mesmo com o

piloto automático desligado.

Estamos muito orgulhosos desta

conquista, que resulta da dedicação

de todos aqueles que trabalharam

no projeto. ”

A Eurocopter começou os voos de

testes com o X3 em do ano

passado em um programa que

combina as excelente capacidades

de decolagem e pouso verticais

com as velocidades de cruzeiro do

tipo de aeronaves de mais de 220

kts. Após o X3 ter alcançado o

verdadeiro objetivo inicial de

velocidade de 180 kts (333 km/h)

em novembro, numa potência

reduzida do motor, o X3 passou

pela atualização planejada na sua

gearbox numa inspeção de

segurança.

Desde o retorno ao voo na semana

passada, o X3 rapidamente

demonstrou a sua performance

com a potência completa do motor,

incluindo subidas e descidas

impressionantes, bem como uma

excelente manobrabilidade, além

de confirmar excepcionais

capacidades do sistema de

propulsão híbrida para aceleração e

desaceleração.

O

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Junho 2011 15

No programa de testes até a data,

as características do X3 para a

aeronavegabilidade e estabilidade

base foram validados ao longo dos

testes de envelope de voo da

aeronave, sem a necessidade de um

sistema de aumento de

estabilidade, o que foi confirmado

em teste realizado com o piloto

automático desligado e engajado.

Além disso, o avião híbrido tem

baixos níveis de vibração sem a

utilização de sistemas passivos ou

ativos de anti-vibração, oferecendo

características de vôo comparáveis

aos melhores helicópteros com

design tradicional actualmente em

serviço.

A empresa vislumbra uma ampla

gama de utilizações para este

conceito, incluindo missões de

busca e salvamento (SAR) de

longa distância, tarefas para guarda

costeira, missões de patrulhamento

de fronteiras, transporte de

passageiros, operações offshore e

serviços de transporte inter-

cidades. Também poderia ser bem

adaptada para missões militares em

operações de forças especiais,

transporte de tropas, SAR de

combate, e evacuação médica –

beneficiando a combinação de

aeronaves híbridas de maiores

velocidades de cruzeiro com

decolagem vertical e excelente

desempenho de operações de

embarque/desembarque.

Os voos de testes do X3 estão

sendo realizados a partir do Centro

de Testes de Voo da DGA, em

Istres, França. O programa de

ensaios em voo continuará ao

longo de 2011 para explorar o

envelope do helicóptero híbrido

em pleno voo e avaliar todas as

possibilidades oferecidas por esta

nova tecnologia.

Page 16: Revista Info Aviação 11ª Edição Junho / 2011

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Embraer internacionaliza produção para crescer na aviação

executiva

Embraer tem avançado a

passos largos no mercado

global de aviação

executiva. A fabricante brasileira

já é a terceira maior do mundo

nesse segmento, dominado há

décadas por empresas europeias e

da América do Norte. Em 2010,

um a cada cinco aviões vendidos

no mundo foi fabricado pela

empresa brasileira e o jato Phenom

100 passou a ser o aparelho mais

vendido do mundo.

Para conquistar uma fatia ainda

maior do mercado e se transformar

em líder até 2015, a empresa já

transfere para os Estados Unidos e

China parte de sua produção, para

estar mais próxima do mercado

consumidor, e internacionaliza sua

cúpula, até hoje dominada por

executivos nacionais. Além disso,

US$ 100 milhões ainda estão

sendo investidos para montar

centros de atendimento para os

donos desses jatos em todo o

mundo.

Há quinze dias, o americano Ernest

Edwards, que era responsável pela

área de vendas da empresa na

América do Norte e Caribe,

assumiu a vice-presidência para o

Mercado de Aviação Executiva,

substituindo a Luis Carlos

Affonso.

Com sete jatos executivos em seu

portfólio, a Embraer não disfarça a

dificuldade do período de crise. Na

empresa, todos admitem que a

crise não acabou e que uma

recuperação de vendas ocorrerá

apenas a partir de 2012.

Mas a companhia destaca que

ganhou uma nova parcela do

mercado nos últimos anos. Em

2005, quando vendeu seu primeiro

avião executivo de pequeno porte

– o Phenom -, a Embraer tinha

apenas 2,5% do mercado mundial

A

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Junho 2011 17

no setor. Cinco anos depois, já são

200 Phenoms em operações, além

de 99 Legacys.

Participação maior. No total, 19%

de todas as vendas de aviões

executivos no mundo em 2010

foram abocanhados pela Embraer.

O Phenom 100 ainda foi o jato

mais vendido do mundo no ano,

com cem unidades, cada uma no

valor de tabela de US$ 3,9

milhões.

O bom desempenho do modelo

permitiu que um total de 146 jatos

da empresa fossem entregues em

2010. No ano, apenas a

Bombardier (com 24% do

mercado) e a Cesna (com 21%)

mantiveram vendas superiores às

da empresa brasileira.

Para este ano, a Embraer projeta a

entrega de um número menor –

118 aviões. Mas a companhia

aposta em sua estratégia de

internacionalização como forma de

estar mais próxima ao cliente.

“O plano é de trazer a Embraer aos

mercados consumidores”, explicou

Edwards, sobre sua estratégia. Para

isso, a divisão de jatos executivos

estará baseada na Flórida, Estado

que concedeu subsídios à empresa

brasileira para instalar uma fábrica

nos Estados Unidos, inaugurada

este ano. Outros quatro Estados

norte-americanos foram

consultados sobre as facilidades

que dariam à empresa.

A planta na cidade de Melbourne,

na Flórida, deve montar seu

primeiro Phenom até o final do

ano. Com 200 empregados, ela

contou com investimentos de US$

50 milhões. “O nosso centro de

gravidade vai para Melbourne”,

disse Edwards.

A aposta é de que, ao trazer a

Embraer para mais perto do maior

mercado consumidor do mundo, a

empresa possa ter facilidades em

mostrar seus jatos aos potenciais

compradores, sem ter de trazê-los

ao Brasil.

A empresa garante que os aviões

continuarão a ser fabricados no

Brasil em sua grande maioria, e

que a Flórida seria apenas um local

de montagem. Os componentes

também continuariam a ser

enviados das instalações

brasileiras.

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Junho 2011 18

F-X2: Jobim diz que escolha de caças para a FAB será

‘seguramente’ em 2012

ministro da Defesa,

Nelson Jobim, afirmou

(17/05/11) que a escolha

dos caças que vão ser comprados

para a Força Aérea Brasileira

(FAB) vai ser decidida

“seguramente” em 2012. “Nós

temos que aguardar. A matéria está

sob a análise da Presidência da

República”, afirmou o ministro

durante o 23º Fórum Nacional,

realizado na sede do Banco

Nacional de Desenvolvimento

Econômico e Social (BNDES), no

Rio.

O governo brasileiro analisa

projetos de França, Suécia e

Estados Unidos para compra dos

aviões. Em 2009, os presidentes da

França, Nicolas Sarkozy, e Brasil,

Luiz Inácio Lula da Silva,

emitiram comunicado conjunto em

que anunciam a intenção da parte

do governo brasileiro de entrar em

negociação para aquisição de 36

caças GIE Rafale. Depois disso, o

governo informou que ainda

analisaria outros projetos.

O avião Rafale, da empresa

francesa Dassault, compete com o

Gripen da sueca Saab e o F/A18

Super Hornet da norte-americana

Boeing.

O ex-presidente Lula deixou a

decisão sobre compra de caças

para a sucessora, Dilma Roussef.

Devido ao anúncio do corte no

orçamento, o ministro da Fazenda,

Guido Mantega, afirmou em

fevereiro deste ano que o governo

brasileiro não tem “recursos

disponíveis” para comprar caças

em 2011.

O

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Junho 2011 19

Bombardier poderá desenvolver versão de 90 lugares para o

turbo-hélice Q400

Bombardier deu

indicações de que poderá

na segunda metade desta

década desenvolver uma versão

extendida do seu turbo-hélice com

capacidade para 70 passageiros

Q400, versão essa que se

posicionaria na faixa de mercado

dos 90 passageiros, informou a

ATI.

A possibilidade de investir no

desenvolvimento de uma versão

com maior capacidade do Q400 foi

confirmada durante uma entrevista

que antecede o Paris Air Show

deste ano de 2011 concedida a

jornalistas na Suíça pelo presidente

da Bombardier Commercial

Aircraft, Gary Scott, e indica que

as fabricantes parecem acreditar

que um turbo-hélice maior que os

atualmente oferecidos seja um

caminho correto a ser seguido.

A fabricante européia ATR,

principal concorrente da canadense

Bombardier no mercado de aviões

comerciais turbo-hélice, divulgou

no início deste ano visualizar para

as próximas duas décadas uma

demanda por turbo-hélices na faixa

de 90 passageiros que chegaria a

30% dos três mil aviões do tipo

que deverão ser fabricados nesse

período.

Recentemente a italiana Alenia

Aeronautica, que é junto com a

EADS uma das sócias proprietárias

da ATR, chegou a dizer até mesmo

que caso sua parceira não queira

que a ATR desenvolva um novo

tubo-hélice para 90 passageiros ela

o fará por conta própria, utilizando

sua subsidiária Finmeccanica que

ficaria responsável por produzir o

novo avião.

Ao se considerar os comentários e

posicionamentos das fabricantes de

aviões comerciais turbo-hélice

tudo parece indicar que

futuramente elas entrarão no

mercado onde atualmente a maior

presença é dos jatos regionais, e

assim como já acontece com os

aviões para 50 e 70 passageiros

passarão a disputar entre si com

eles a preferência das companhias

aéreas.

A

Page 20: Revista Info Aviação 11ª Edição Junho / 2011

Junho 2011 20

Transporte aéreo continua crescendo num ritmo

alucinante no Brasil

e janeiro a abril, a

demanda de passageiros

por viagens de avião teve

expansão de 20% nas rotas

domésticas e de 21,3% nos

destinos internacionais. Já a

infraestrutura...

Embora a economia brasileira

esteja em processo de

desaceleração, o setor de

transporte aéreo continua

avançando num ritmo alucinante.

O efeito lógico – e que pode ser

constatado na prática – é a falta de

infraestrutura nos aeroportos, já

que os investimentos não

acompanham a evolução desse

mercado.

Um balanço da Agência Nacional

de Aviação Civil (ANAC)

divulgado nesta quinta-feira (19)

mostra que a demanda de

passageiros nas rotas domésticas

cresceu 31,45% em abril, na

comparação com o mesmo período

do ano passado.

Em relação à oferta de assentos, o

aumento foi de 15,44%. Com isso,

a taxa de ocupação chegou a

73,37%, contra 64,43% em abril de

2010.

No acumulado do ano, as

companhias aéreas brasileiras

registram crescimento de 20,22%

na procura por voos no mercado

nacional em relação ao mesmo

período do ano anterior. A oferta

de assentos foi 14,75% maior e a

taxa de ocupação passou de

69,43% para 72,74%.

Nas rotas internacionais realizadas

pelas empresas brasileiras, a

expansão da demanda em abril foi

de 34,88% em relação ao mesmo

mês do ano anterior. No mesmo

período, a oferta de assentos

aumentou 18,59% e a taxa de

D

Page 21: Revista Info Aviação 11ª Edição Junho / 2011

Junho 2011 21

ocupação atingiu a marca de

81,13%.

No acumulado do ano, o

crescimento da procura por voos

foi de 21,28% na comparação com

2010, enquanto a oferta teve

expansão de 15,17%. A taxa de

ocupação passou de 73,99% para

77,92%

A ANAC esclarece que "a oferta é

representada pelo assento-

quilômetro oferecido, o qual

representa a quantidade de

quilômetros percorridos por cada

assento oferecido. Já a demanda é

representada pelo passageiro-

quilômetro transportado, o qual

representa a quantidade de

quilômetros voados por cada

passageiro".

2010 foi excepcional

O crescimento registrado neste ano

é expressivo, pois ocorre em cima

de uma base elevada. Em 2010, a

demanda nas rotas domésticas teve

expansão de 23,47%, enquanto nos

destinos internacionais, a alta foi

de 20,38%.

Do lado da oferta de assentos,

houve avanço de 17,99% nas rotas

domésticas e de 9% nas

internacionais.

O índice de assentos ocupados das

companhias aéreas brasileiras no

segmento internacional atingiu

76,38%, um avanço expressivo em

relação a 2009, que foi de 69,16%.

Veja a evolução do setor aéreo em abril de 2011 e no acumulado do ano

Page 22: Revista Info Aviação 11ª Edição Junho / 2011

Junho 2011 22

Page 23: Revista Info Aviação 11ª Edição Junho / 2011

Junho 2011 23

nEUROn recebe mecanismo do compartimento de armas da

Alenia

Alenia Aeronautica

recentemente entregou o

Mecanismo e Portas do

Compartimento de Armas do

nEUROn (o demonstrador de

tecnologia da nova geração de

Veículo Aéreo Não-Tripulado de

Combate – UCAV) para a Dassault

Aviation. Esse complexo sistema

foi projetado, construído e

integrado totalmente pela Alenia

Aeronautica para incluir as portas

que vão receber as armas e o

respectivo sistema de controle a

ativação.

O sistema entregue para a Dassault

Aviation preenche as exigências

específicas e extremamente

definidas pelo programa para

garantir a baixa visibilidade radar

da aeronave. Esse critério exigido

no novo projeto será adotado e o

uso das tecnologias de fabricação

serão completamente inovadores

na Europa. Nesse quesito, a Alenia

Aeronautica patenteou o projeto

para utilização da “vedação” ao

redor do perímetro das portas do

compartimento de armas.

O programa nEUROn, lançado

pelo Ministério de Defesa da

França e apoiado pela Itália,

Suécia, Espanha, Grécia e Suíça,

representa um enorme esforço que

está sendo feito para desenvolver

novas tecnologias e criar as bases

para futuros programas de

aeronaves não tripuladas de uso

militar. O objetivo é fabricar um

demonstrador de tecnologia em

escala de 100% de um UCAV que

poderá voar na Europa em 2012.

A

Page 24: Revista Info Aviação 11ª Edição Junho / 2011

Junho 2011 24

Saab vai finalizar trabalhos de design do Sea Gripen no

Reino Unido

Saab está recrutando uma

pequena equipe de

engenheiros para compor

um centro de desenvolvimento

com a finalidade de prosseguir os

estudos da vesão naval do caça

Gripen. Denominado de programa

Sea Gripen, a iniciativa faz parte

de um esforço que poderá levar à

construção de uma aeronave

demonstradora de tecnologia da

aeronave. A empresa anunciou a

novidade após uma reunião

mantida na terça-feira, dia 24, com

emoregados do Ministério da

Defesa do Reino Unido em

Londres, local onde deverá ficar

sediada a equipe de projeto

contratada.

A iniciativa, cujos movimentos

vêm sendo encabeçados pelo

presidente-executivo da Saab,

Hakan Buskhe, revela a estratégia

da Saab para expandir

significativamente a presença da

empresa no Reino Unido em busca

de oportunidades para desenvolver

novos negócios. “O MoD está

esperando por competição”, disse

Buskhe.

Uma fonte da Saab informou que o

novo centro de projetos será

ativado nos próximos meses, após

a contratação de aproximadamente

10 funcionários especializados. A

organização deverá capitalizar a

capacidade britânica no campo da

engenharia voltada para a atividade

de desenvolver jatos de emprego

naval. “O primeiro projeto a ser

desenvolvido pelo grupo será o

Sea Gripen, uma versão naval

multi-missão do Gripen NG, cuja

característica principal sera a

capacidade de operar a bordo de

porta-aviões. Esses estudos vão

ocorrer após as etapas já

completadas pela Saab em seu país

de origem”, explicou a mesma

fonte.

A fase de concepção do Sea

Gripen deverá durar entre 12 e 18

meses, após a qual a Saab poderá

optar pela construção de um

protótipo demonstrador de

conceito, este construído

provavelmente na fabrica da

divisão aeronáutica do grupo em

Linköping, Suécia. A companhia

espera estabelecer parcerias com

empresas do Reino Unido para dar

mais impulso ao projeto, a

exemplo do que já esta

acontecendo com o Gripen NG,

cujo índice de participação da

industria britânica alcança 28% do

total da aeronave.

A Saab esta apresentando o

Programa Sea Gripen destacando

suas potencialidades para substituir

modelos atualmente em operação

em algumas partes do mundo.

Brasil e Índia aparecem como

mercados promissores para o novo

avião de combate. O conceito do

Sea Gripen foi colocado em

discussão há cinco anos, e as

fontes pesquisadas avaliaram que a

aeronave seria adequada para

operar em navios-aeródromos de

tonelagem relativamente baixas,

em torno de 25 mil toneladas.

Concluída a fase de

desenvolvimento do Sea Gripen, a

previsão da Saab é para que as

primeiras entregas aconteçam a

partir de 2018.

A Saab possui cerca de 200

empregados no Reino Unido, mas

de acordo com Buskhe, “não

existem razões pelas quais nós nào

poderemos crescer 10 vezes o

nosso tamanho no Reino Unido.

Nós acreditamos que o Reino

Unido é um bom local para

fazermos uma expansão. Nós

acreditamos ter um buraco a

preencher, e isso nos molstra que é

possível desenvolver produtos de

boa qualidade que são acessíveis.

A

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Junho 2011 25

Bombardeiros B-52H atingem importante marca na

aviação

cinquenta anos atrás, a

U.S. Air Force colocava

em operação na sua frota

um devastador e multimissão

bombardeiro de longo alcance, o

B-52H Stratofortress. O dia 9 de

maio foi marcado pelo aniversário

de 50 anos de serviço operacional

do modelo B-52H, uma importante

marca para Boeing e para história

da aviação.

Desde que subiu ao céu durante as

tensões com a União Soviética

durante a Guerra Fria até manter a

presença nos recentes conflitos, o

B-52 continua sendo um

importante elemento da frota de

bombardeiros do Comando de

Ataque Global da USAF.

“Se olharmos para trás quando o

primeiro modelo A do B-52 foi

feito em 1952, as capacidades

desse aeronave cresceram muito,”

disse o Major Chris Otis, diretor

assistente de operações do 20th

Bomb Squadron. “Por ter sido um

membro da tripulação do B-52, eu

posso de forma instantânea falar

sobre o que essa aeronave é capaz

de realizar.”

O B-52H entrou em operação no

dia 9 de maio de 1961. Nós

últimos 50 anos, o bombardeiro

serviu como força de disuasão

nuclear, entrando em combate nos

céus em inúmeros conflitos.

De acordo com o site da

Boeing.com, nenhum outro

bombardeiro da história militar dos

EUA permenceu tanto tempo em

operação como o B-52.

“O B-52 é sem dúvida a mairo

aeronave militar de todos tempos,”

disse o Coronel da reserva Ronald

Thurlow. “Ele tem servido como

símbolo do poder militar dos EUA

pelos últimos 56 anos, e é

reconhecido não apenas aqui na

América, mas pelos nossos amigos

e inimigos pelo mundo. E acredita-

se que o modelo H continuará o

legado por mais décadas futuras.”

Intensivas modernizações

estruturais e de sistemas devem

ampliar a vida operacional da

aeronave, a qual deverá seguir em

serviço na USAF além de 2030.

“Meio século atrás ninguém

imaginava que essa aeronave

poderia estar voando hoje,” disse o

Major Otis. “Este é um verdadeiro

testemunho dessa fuselagem.”

A tarefa do Stratofortess com

bombardeiro pesado continua e

será uma viável parte da frota de

bombardeiros dos EUA durante

este século.

A

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Junho 2011 26

Estou aqui para comentar um assunto muito importante para nós e todas as pessoas que estão ao nosso redor, o

assunto é SEGURANÇA DE VÔO! Como muitos dizem, segurança de vôo não é um verbo que se conjugue.

Pratique-se.

Estatisticamente o avião é o meio de transporte mais seguro do mundo. O que origina-se muito acidentes aéreos

fatais, é a imprudência. Sendo um acidente, uma sequencia de incidentes. Veja a baixo uma de muitas

imprudência que ocorreu, no mundo da aviação.

O ano, 1966. O equipamento, B-25(Bombardeiro leve da Segunda Guerra Mundial). Missão de instrução de

navegação à baixa altura. Região, interior de São Paulo. O Comandante da aeronave, que fazia a navegação no

posto de segundo piloto, querendo mostrar maior habilidade que o companheiro ao lado, tomou o comando, já

em vôo à baixa altura, baixou ainda mais do que devia.

Resultado. Mergulho na represa - uma vida perdida - a dele.

Muitos pilotos levam em consideração, um grande medo. A pane. A mesma não deve servir como motivo de

insegurança. Muito pelo contrario. Isso quem deixa claro é Chesley Burnett Sulleberger, conhecido como Sully,

que realizou pouso forçado no rio Hudson. Salvando mais de 150 vidas. Homem líder no quesito segurança de

vôo. Tal qual temos que seguir seus ensinamentos.

Voar lá nas alturas, ou voar rente a pista, no dorso ( vôo de cabeça para baixo ), cortando um cordão de

isolamento com o spinner da hélice, a mais de 350 km/h, exige apenas uma coisa. Segurança de vôo. Tal qual a

mesma, é uma junção de “X” personalidades do aviador, que ira fazer aquele vôo seguro, ou inseguro.

Sabe-se que em uma cabine de comando, operada por dois pilotos: um é o Comandante, o outro o Co-piloto,

com deveres algumas vezes diferentes onde só o Comandante é o responsável. Na aviação em geral, existe toda

uma preparação didática para que os promovidos comandantes entendam perfeitamente o que isto quer dizer.

Levando-se em conta o perfil e atitudes anteriores, durante observações e relatórios próprios da Direção de cada

organização, sobre cada um. É pois, o Comandante, preparado para administrar a segurança do vôo, a

integridade do equipamento e o bem estar de todos os passageiros. Seja o vôo civil e/ou militar. Para que isso

aconteça é necessário uma perfeita integração com seu companheiro ao lado; de conhecimentos técnicos, de

troca de experiências, de diálogo franco/cordato e de respeito mútuo. Vale bem lembrar a todos que co-piloto,

não é marionete, ou fantoche, e sim, um homem de respeito que esta aliado com o comandante, trabalhando dia

pós dia para tomar o acento da esquerda com lealdade.

Sempre Brincamos em aeroclubes que co piloto, vem de COP: Carregador Oficial de Papel. Só que muitos

queriam estar no lugar desses COP. Não é mesmo? Portanto, mais respeito para com os co-pilotos.

Em um vôo que se reine a segurança de vôo é primordial começar pelo planejamento de vôo.

O PLANEJAMENTO DE VÔO: como só pode acontecer deverá ser elaborado de comum acordo com seu

companheiro de cabine. Todas as informações da rota a ser percorrida devem ser anotadas e comentadas;

discutidas e se possível não modificar as ações decorridas desse diálogo. Salvo, informação posterior e/ou

durante o vôo, emitida por órgão superior de Controle de Tráfego Aéreo que as altere. O bom desenvolvimento

da missão, se traduz por esse diálogo. Preparando alternativas para possíveis enganos e para saídas de possíveis

emergências.

Segue a baixo, uma receita para um vôo seguro, dados do DIPAA. Siga os ingredientes e aproveite seu vôo com

responsabilidade, cautela, e muita responsabilidade. Seja ele o tipo que for. Agricola, acrobático e Cia ltda.

Receita para um vôo seguro

INGREDIENTES:

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· 01 PILOTO com Certificados de Habilitação Técnica e Capacidade Física válidos, descansado e em boas

condições psicológicas.

· 01 AERONAVE com Certificado de Aeronavegabilidade, Inspeção Anual de Manutenção, Seguro, Licença de

Estação e Lista de Equipamentos Mínimos, válidos e atualizados, e sem itens pendentes de manutenção.

· INFORMAÇÕES ATUALIZADAS, na maior quantidade possível, referentes à meteorologia (Cartas PROG,

METAR, TAF, SPECI, etc.) e aos aeródromos (NOTAM).

· BAGAGEM DE CONHECIMENTOS, também sem limite máximo, sobre Regras de Tráfego Aéreo,

Regulamentos Brasileiros de Homologação Aeronáutica e Manuais de Operações da Aeronave a ser voada.

MODO DE PREPARO:

· Junte cuidadosamente o piloto e toda a sua bagagem de conhecimentos, a todas as informações disponíveis

antes do vôo, para ciência das condições meteorológicas da rota, destino e alternativas.

· Ao obter um piloto bem informado, adicione-o à aeronave a ser usada, cuidando para que ela seja de acordo

com a capacitação e habilitação do piloto e, ambos, também o sejam para o tipo de vôo a ser realizado.

· Mexa com atenção, para que as inspeções externas sejam feitas com cuidado, os "checklists" sempre lidos e

cumpridos rigorosamente, as Regras de Tráfego Aéreo, os Regulamentos Aeronáuticos e o Manual de

Operações da aeronave sejam seguidos à risca.

· Adicione sempre ao conjunto a mentalidade de segurança, orientando o piloto para que tenha sempre o

máximo critério em seus julgamentos e decisões.

LEMBRAR SEMPRE AO PILOTO:

Na dúvida, arremeta! Não force a barra! Alternativa é para ser usada! Saúde, segurança e pista nunca se têm em

demasia!

SEGUINDO-SE ESTA RECEITA, SEM SACUDIR OU BATER, TEREMOS SEMPRE UM VÔO SEGURO!

SEM SUPRESAS! É SÓ SERVIR À VONTADE, A QUALQUER TEMPERATURA, PARA QUALQUER

DESTINO E A QUALQUER TEMPO. FAZ BEM, NÃO ENGORDA E INFELIZMENTE... NÃO VICIA!!!

Um ótimo vôo a todos.

Escrito por:

Tiago Balduino Ricci

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F-X2: Dassault também mostra interesse na região do ABC

empresa francesa

Dassault, outra interessada

em participar da licitação

FX-2 do governo federal na

compra de 36 caças supersônicos

para renovar a frota da Força

Aérea Brasileira (FAB),

apresentou (25/05/2011) para

servidores municipais e

universidades locais o projeto

“Cidade Digital”. Projeto

desenvolvido para criação de

aplicativos tecnológicos nos

serviços públicos, educação

infantil e também no planejamento

urbano. A implantação do

programa na cidade só ocorrerá se

os franceses vencerem a disputa

que tem como objetivo reequipar o

setor de defesa aeronáutico

nacional.

O anúncio ocorreu durante o

seminário “As Oportunidades do

Consórcio Rafale para São

Bernardo, região do ABC e

Brasil”, realizado na Pinacoteca

municipal e contou com a presença

do prefeito Luiz Marinho (PT)

De acordo com o representante do

consórcio francês no Brasil, Jean-

Marc Merialdo, o projeto proposto

visa desenvolver tecnologicamente

São Bernardo em diversos setores.

“É uma forma de poder encontrar

soluções tanto para o planejamento

urbano municipal como também

para o trânsito local e regional.

Acredito que esse programa pode

vir a ser aplicado na área de

educação e de habitação”, disse.

Já o secretário de Relações

Internacionais de São Bernardo,

Evandro de Lima (PT do B),

ponderou que o “Cidade Digital”

certamente pode contribuir para

evitar o crescimento desordenado

que ocorre muitas vezes nas

cidades. “Será uma forma de

digitalizar toda a planta da cidade.

Caso ele venha a ser implantado

em São Bernardo acredito que

nossa cidade poderá ser ainda

melhor planejada. De fato é um

jeito de prevenir os problemas que

possam acontecer no futuro.

O grupo francês segue a parceria

com São Bernardo e nos próximos

meses devem ocorrer novas

reuniões com integrantes da

secretaria de Desenvolvimento

Econômico, Trabalho e Turismo.

A Dassault planeja para o próximo

semestre realizar outros seminários

pelo País. Porto Alegre e Rio de

Janeiro estão entre as mais cotadas

para receber o evento. Comenta-se

nos bastidores que São Paulo

também pode vir a receber o

seminário ao longo do segundo

semestre

Briga por espaço

Tradicional polo industrial nos

anos 70 e palco de boa parte das

conquistas trabalhistas brasileiras,

a região do ABC não foi escolhida

pela sueca Saab e pela francesa por

acaso.

A boa estrutura para

desenvolvimento industrial e a

localização privilegiada, entre

portos e com fácil acesso às

principais rodovias do País

influíram para que as gigantes da

aviação mundial olhassem para a

região.

A

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Junho 2011 29

De acordo com José Alvares

Campos, professor de Engenharia

Aeronáutica do ITA, a escolha do

ABC não poderia ser melhor. “O

Brasil precisa de muito tempo e

tecnologia para competir com as

grandes nações mundiais no

quesito construção aeronáutica.

Mas, dentro desse cenário, se há

uma região com pessoal

capacitado, infraestrutura e

possibilidade no País, é o ABC”,

ressaltou o professor.

A empresa sueca Saab inaugurou

ontem, no bairro de Nova

Petrópolis, em São Bernardo, o

Centro de Pesquisa e Inovação

Sueco-Brasileiro (Cisb), fruto de

acordo de cooperação bilateral

entre o Município de São Bernardo

e a cidade sueca Linköping.

O projeto envolve investimento de

US$ 50 milhões em cinco anos por

parte do Grupo Saab, fabricante do

avião-caça Gripen e detentor da

montadora de caminhões Scania.

De acordo com o prefeito da

cidade, Luiz Marinho (PT) a

chegada de novos players da

indústria aeronáutica é um grande

marco para a cidade.

“Quem ganha com esse tipo de

iniciativa é o cidadão e a economia

de São Bernardo”, afirmou o chefe

do executivo.

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