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Trabalho realizado para disciplina de Linguagem Visual do curso de Design Gráfico da faculdade Estácio de Sá.

TRANSCRIPT

  • Na natureza a cor um fenmeno fsico, no existe em si, gerada pela luz, ou seja, o que percebemos como cor uma forma de reexo. De acordo com o fsico Isaac Newton, aparentemente branca, a luz solar ou articial se decompe em sete cores, mesmo fenmeno que percebemos no arco-ris.

    cor tambm so atribudos inmeros signicados simblicos, escolhemos a cor de nosso ambiente e de nossas manifestaes. A cor uma experincia visual importante e possui trs dimenses que podem ser denidas e medidas:

    COR

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  • Matiz ou croma a cor em si e existe em nmero superior a cem, existem trs matizes primrios ou elementares: amarelo, vermelho e azul e as cores secundrias obtidas atravs de misturas: laranja, verde e violeta. As cores se organizam de acordo com a relao entre trs cores principais (primrias) e suas combinaes (secundrias), cada cor primria possui sua cor complementar, quando prximas, se reforam mutuamente.

    Saturao: a pureza relativa de uma cor, do matiz ao cinza. A cor saturada simples, quase primitiva e foi sempre preferida pelos artistas populares e pelas crianas. As cores menos saturadas levam uma neutralidade cromtica sendo sutis e repousantes.

    Brilho relativo, do claro ao escuro, das gradaes tonais ou de valor, a presena ou ausncia de cor no altera o tom que constante.

    COR

    10

  • 11

    TEXTURA o elemento visual que serve para substituir as qualidades do tato, caracterizada pelo entrelaamento das bras que compem uma superfcie. Apresenta variaes podendo ser enrugada, ondulada, granulada, acetinada, aveludada, etc.

    ESCALA Os elementos visuais so capazes de se modicar e se redenir uns aos outros, esse processo conhecido por escala. Em outras palavras, o grande no pode existir sem o pequeno. A escala no apresenta valores absolutos, pois variaes podem ser livremente estabelecidas entre o tamanho relativo das pistas visuais, com o campo e com o meio ambiente. Acima

  • 12

    ESCALA

    MOVIMENTO

    DIMENSO

    Como no caso da dimenso, o elemento visual do movimento se encontra mais frequentemente implcito do que explcito no modo visual. O movimento enquanto tal s existe no cinema, na televiso, em mbiles ou onde quer que alguma coisa criada e visualizada tenha um componente de movimento. Entretanto, a sugesto de movimento nas manifestaes visuais estticas est implcita em tudo que vemos e deriva da nossas experincias de vida, essa ao se manifesta na informao visual esttica.

    A dimenso existe no mundo real, no s podemos senti-la, mas tambm v-la com o auxlio de nossa viso. As representaes da dimenso em formatos visuais podem ser bidimensionais (comprimento e largura denem conjuntamente uma superfcie plana) e tridimensionais (comprimento, largura e altura).

  • O que

    GESTALT? A psicologia da Gestalt um movimento que atua na rea da teoria da forma. O design utiliza as leis da Gestalt o tempo todo, muitas vezes at de forma inconsciente. Ele ajuda as pessoas a assimilarem informaes e entenderem as mensagens que so passadas. Este artigo visa explicar de forma detalhada o que a Gestalt e como ela aplicada no mundo do design grco e web design.

    O que significa a palavra Gestalt?

    Muita gente acha que o sobrenome de algum psiclogo que teria fundado o movimento. Na verdade, uma palavra de origem germnica que signica forma ou gura. Outros nomes pra psicologia da Gestalt so Gestaltismo, psicologia da forma ou simplesmente Gestalt.

    Pra que serve a Gestalt?

    O mundo visual to complexo que o crebro humano desenvolveu estratgias para lidar com a confuso. Nossa mente procura sempre a soluo mais simples para um problema. Uma das maneiras pela qual nossa cabea faz isto atravs da formao de grupos de itens que possuem uma caracterstica em comum.

    Muito do que voc estuda sobre a gestalt em relao a como estes grupos se formam e qual efeitos eles possuem na nossa percepo. Quanto mais forte o grupo, mais forte a gestalt. este grupo que contribue para a unidade no design. A gestalt a ferramenta mais poderosa que o designer tem para criar algo nico.

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  • O que

    GESTALT?Leis Bsicas das Gestalt

    Semelhana Objetos similares se agruparo entre si. Na imagem abaixo, a maioria das pessoas v colunas de quadrados e colunas de crculos. Poucas pessoas vo associar isto como uma linha horizontal onde quadrados e crculos se intercalam.

    Proximidade Elementos prximos tendem a se agruparem, constituindo uma unidade. Elementos vo parecer mais prximos e unicados quanto menor for a distncia entre eles. Voc nota os 16 crculos, ou os 4 grupos de crculos na imagem ao lado?

    Continuidade Essa lei dita que pontos que esto conectados por uma linha reta ou curva, so vistos de uma maneira a seguirem um caminho mais suave. Em vez de ver linhas e ngulos separados, linhas so vistas como uma s.

    O que foi desenhadoO que vemos(forma simples)

    O que no vemos(forma complexa)

    Como visto

    Pregncia chamado tambm de lei da simplicidade. Ela dita que objetos em um ambiente so vistos da forma mais simples possveis. Quanto mais simples, mais facilmente assimilada. Na imagem abaixo, vemos vrios crculos em vez de uma forma complexa:

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  • Leis Bsicas das Gestalt

    Fechamento Elementos so agrupados se eles parecem se completar. Ou seja, nossa mente v um objeto completo mesmo quando no h um.

    Unificao Na lei da unicao, mesmo uma imagem abstrata pode ser entendida pela mente humana pois preenchemos os espaos vazios instintivamente.

    15

  • Gestalt no CinemaOs psteres de cinema so sempre muito criativos, portanto, o uso da Gestalt constante. Conra algumas artes de lmes que usam as leis das Gestalt para criar belas imagens.

    16

  • 17

    A instabilidade corres- ponde a uma ausncia de equilbrio, cons- tituindo uma formu-lao visual extrema-mente inquietante e provocadora.

    TCNICAS DA

    COMUNIC AO VISUALEquilbrio Instabilidade

    O equilbrio constitui um dos elementos mais importantes das tcnicas visuais. uma estratgia de design em que existe um centro de suspenso a meio caminho entre dois pesos.

  • 18

    A unidade um equilbrio adequado de elementos diversos numa totalidade que se percebe visual-mente. A juno de muitas unidades deve harmoni-zar-se de modo to completo que passe a ser vista e considerada como uma nica coisa..

    A fragmentao a decomposio dos elementos e unidades de uma composio visual em partes sepa-radas, que se relacionam entre si mas que conservam o seu carcter individual.

    TCNICAS DA

    COMUNIC AO VISUALUnidade

    Fragmentao

  • 19

    MinimizaoA minimizao uma abordagem muito abrandada, que procura obter do obser-vador a mxima resposta a partir de elementos mnimos.

    Exageroo exagero procura construir uma com-posio excessiva e extravagante, com o objectivo de intensicar e ampliar a expressividade presente na mensagem visual.

    Profundidade/PlanuraA planura e a profundidade so caracterizadas pelo uso ou pela ausncia de perspectiva, e so intensicadas pela reproduo da informao ambiental atravs da imitao dos efeitos de luz e sombra, sugerindo ou eliminando a aparncia natural de dimenso.

  • 20

    SingularidadeA singularidade salienta um tema isolado e independente, que no conta com o apoio de quaisquer outros estmulos visuais, tanto particulares quanto gerais.

    JustaposioA justaposio exprime a interaco de estmulos visuais, usando para isso duas sugestes lado a lado e comparando as relaes entre eles.

  • ENTREVISTA

    Geoff McFetridge e asinterfaces do filme Ela

    No lme Ela (Her), Theodore Twombly (Joaquin Phoenix) leva uma vida aptica at conhecer o OS1, novo sistema operacional com uma personali-dade prpria e voz de Scarlett Johansson. Para complementar essa histria de amor num futuro retr, foi necessrio criar diversas interfaces homem-mquina este o trabalho do designer grco Geo McFetridge. Creditado como o designer grco futurista de Ela, McFetridge foi encarregado de imaginar como poderemos inter-agir com nossos dispositivos em um futuro prximo. Seus grcos e interfaces desem-penham um grande papel no lme: o programa de caligraa que Theodore usa em seu trabalho na empresa Beautiful Hand-Written Letters; o mapa ctcio do metr de Los Angeles,

    por onde ele passa; os logotipos e embal-agem do dispositivo com OS 1 que muda a vida dele; e a prpria interface semel-hante do iPhone, que passamos a conhecer como a personagem Saman-tha. Este lme se trata muito de design, diz ele. H vrias telas no lme: sistema operacional, uma sute de edio

    de vdeo, tem o programa que ele usa no escritrio, os botes no elevador todas essas interfaces. Mas o lme sobre

    design no sentido de que esse design transparente. Aps ler o roteiro, ele sabia que o dispositivo OS1 era um objeto fsico: seria possvel segur-lo e interagir com ele. Tudo alm disso era um ponto de interrogao, diz McFetridge.

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  • No lme Ela (Her), Theodore Twombly (Joaquin Phoenix) leva uma vida aptica at conhecer o OS1, novo sistema operacional com uma personali-dade prpria e voz de Scarlett Johansson. Para complementar essa histria de amor num futuro retr, foi necessrio criar diversas interfaces homem-mquina este o trabalho do designer grco Geo McFetridge. Creditado como o designer gr-co futurista de Ela, McFetridge foi encar-regado de imaginar como poderemos interagir com nossos dispositivos em um futuro prximo. Seus grcos e interfaces desem-penham um grande papel no lme: o programa de caligraa que Theodore usa em seu trabalho na empresa Beautiful Hand-Written Letters; o mapa ctcio do metr de Los Angeles,Este denitivamente um Mac do futuro, mas eu acho que o futuro da Apple vai ser muito diferente do que ela agora, diz ele. Por um lado, o design da interface no ser padronizado, e isso no vai emanar de uma nica empresa,

    acredita McFetridge. A potncia de uma nica pessoa vai ser to ampliada no futuro que esta interface poder ser feita por algum com 17 anos de idade. Este detalhe pode no ser imediata-mente bvio para os espectadores do lme: McFetridge imaginou que cada interface no lme personalizada total-mente de acordo com a personalidade de cada usurio. As interfaces de Theo-dore so projetadas para as preferncias dele, por algum designer invisvel o autor que McFetridge imaginou ao cri-las. Ento, ao invs de todo mundo esperar pela prxima atualizao OS 28.3, os designers poderiam usar a inteligncia sosticada do sistema opera-cional para criar milhes de interfaces personalizadas de uma s vez, diz ele. Basicamente, McFetridge prev a capaci-dade de produzir em massa uma experincia sob medida, feita mo, e totalmente personalizada para nossos dispositivos. Algum vai lanar um novo padro de inteligncia articial, no qual voc conecta seu dispositivo, e uma verso articial de mim no futuro cria uma interface para voc.

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