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• IC

revistaguarulhos

..... entrevista

Álvaro Mesquita, colecionador de saudades p ágina 6

fotografia Reglstros de um tempo que não volta mais pá gina 10

Pimentas e Bonsucesso. os bairros emergentes pá gina 12

~ transportes Trem vai ligar SP. Cecap e aeroporto pá gina 2 4

J

editorial de moda Elegância para ela e para elo pá gina 36

gastronomia O vinho adequado para cada ocasião pá gina 7 2

psicologia

moda

crítica

informática

deise mesquita

registrando

horóscopo

crônica

roteiro

cultura

beleza pura

turismo

leitura

veículos

humor

pensamentos

32 Anorexia não é modelo pra ninguém

34 Bem-vindo, verão!

40 O ano que vem está logo aí

46 Traições virtuais nas empresas

48 M arcando presença nos eventos

52 Para você ficar sabendo

62 Aglals Süed e as Cartas Celestes

68 A vida é um programão

76 As melhores dicas de gastronomia

80 Encontro de Corais lnfanto-Juvenls

82 Cabelo e maquiagem para o Natal

86 Atlbaia reserva boas surpresas

9 O Crónicas resgatam história de SP

92 Touring, a station wagon BMW

96 É para rir ou chorar?

98 Vai ver que eles tinham razão ...

carta do leitor

Entrevista É emociona n te a h istória da

irmã Li na, que cu só vim conhecer pela Revista Gua rulhos. Impres­siona saber que aind a há pessoas que abdicam de toda a vida mate­ria l, para se dedicar aos que foram abandonados até pelas próprias famfli as. Uma lição de vida.

Maria Nilda Araújo Professora- J a rdim Testai

Aeroporto 1 As pessoas que moram n os

bai rros vizinhos ao Aeroporto continua m sem saber o que será de suas vidas. Se a terceira pista vem mesmo, quando vem, quanto será pago de indenização. Muita gente não tem d ocumento dos imóveis. Não é só o barulho dos aviões que lira o sono: a preocu­pação também.

Orlvaldo de Souza Jd. Sd nld Lídid

Aeroporto 2 Fico pensando o que tinham na

cabeça os politicas e as lideranças que fi zeram Cdmpa nha co ntra a vinda d o Aeroporto para Gua ru-

cartas@revistaguarulhos.com.br

lhos. Será q ue eles ncio puderam imaginar que e le traria problemas, mas que também seria um divisor de águas na história da cidade, ge­ra ndo empregos e modernidade?

Josefa Ses pedes Mairiporã - SP

Içami Tiba Obrigado à Revista Guarulhos

por nos brindar com os sábios ensinamentos de Iça mi Tiba. De fato, a falta de limites na educação dos filhos é um d os graves proble­mas atuais. É preciso e ncontrar o equilíbrio entre o autoritarismo c a libe rdade cm excesso.

Errata

João Carlos Alves Vila Rosália

Na e diçao passada, na re­portage m d e capa "Uma Cidade C h a mada Aeroporto", página 13, na legenda da fo tografia do viveiro de plantas, lê-se que o loca l é didgido pe la bióloga Mi­riam Barakat. Porém, o local é de competência de Ivllen Martins, coo rd ena dora de ma nu tenção civil do aeroporto.

De repente, parece que tudo começou a acontecer

na mesma região p41gln .. 10 • 21

editorial

Apostando no novo eldorado

Nolll 1\l' l t\ ctrtist'tlliO di:t.t•r qUt' há umt~ pt~rt Pln s tqruiH'ttiiV<I dos gudrulht•nst s qut• <lttldtt rtt o ro­nlwcc llnh outrtr (,uc~rulho , C(IH'

cst.\ ,tf 110 lt~do, clt•Jllro elos llmitt•!l citl c ttl<HIP ()UIIIIciO 111\lito, 1'!10,11

Jhlrlt> dcl popultlc_üo t•onhl't" a rf'!Jiilu elo'> htllrros l'lllll'tllcui t' lion SliC'I'Moll dt• IIIIVII ftllill Cl\1 1 JttiVc•z,

clt• p.t ssc~r pt•ln vw DutJt~ .

ü loto f. <IIII' I'SS•I rc qi,1o dit l 'iChlcll' l'fi'S1'1'1 11:10 IIJIC tlilS 110 cl!'l•

JH't to dPnHHJrl'tliC'o, m ts lttmht'>m pl' ln importtlllt'td l't'onl'lmu·" A I'S(H'I'IIIIII,'<Hl llliOIHh{ll Jd t• O I'CH\·

sPqücnt • ••lto 1 usto dos ahHrut'!is Jltlftl tl!i ( ICI!ISI'S llll'llll I ti VIII l'l'idtl l'ntpUTrtlrtllll Jllllh<IJI'O, dl' IH'SSO ·

dS (lllltl PSSPS htiiiiOS riP forttm C'rt'SC'I'Il<IO dt'MIIcJ(•IlciCitiOll'll)l'1 ll'i

c·onstru<;C)C'S t•m qt'rcll scro ft •rtcrs t•m II'CIIIlll' dt• ll\llttrdO, eiS rt'lfldS dt• liSO do •mio lll'lll lii'UlJHl' II'S JH'IItl

clt~s O r t•!mlto~do lo \lllll' lllclhlllhuclo dtl vtl''"· "tlldrn!l" ,. "thrrqu<'R", C( UI' Jtl Iii' 1 onlundt•m, fic'ciiHio <lt · tkll pll•t·rstJr onclt• ''OIIII'C,'ct um e I !'r III i lltl O Ullt ro,

Grud,l liv,lll\l'lllt', a pupult1<;iio clts II'CJIAo Ptllll'lltcls/Bonsut•t•""" t u•sn•u t<1mb6m t'lll imp11rWnt id polltito·l'lcllorcll, ni\o sendo meti. po!isiVI'l IHIS tfOVI'I 1\illll 'S f ct ZI' I

clt• < u nl t~ qur ludo cH{U I'lo povo nl\o f•Xisti.t St•rn t•rtlrttr n o m{•Jiltl clll qul'l\11\o, o fdlo (• t)ll t!, IMito •mprPstllios com visiio de luluru,

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Qul'm nmht•< I' podt• Vl'f por nu tro'! Anuulo., Qut>m vivt•l vt•r,\ Gu,tru­lhoo, ouvi1c'1 Cclltll I'Udcl Vl':f.lllcli do Pimt•ntll.., r elo nonsu<'l'sso.

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V.tldlr C'urlt•to Pll•.,itlPntc• <lo Gtupn

O lho Vivo d • C'omuni< ~~~no

entrevista

De familia tradicional guarulhense, Alvaro Mes­quita comemorou 85 anos recentemente. Seus ante­passados dão nome a ruas e bairros de Guarulhos, seus irmãos e descendentes destacam-se nas atividades que abraçaram. Saudosista, ele é visto, aos domingos, ves tido a cará ler, passeando com um .Fordinho 29. Man­tém em sua chácara, no Jardim Bela Vista, máqui­nas de escritório antigas, livros, revistas e jornais que compõem uma invejável coleção, como registro de décadas. Em uma época em que poucos cultivam a memória do passado, ele ilustra esta edição comemo­rativa do 446° aniversário de Guarulhos.

" Alvaro Mesquita "Sinto-me um pouco estrangeiro nos dias de hoje. Eu vivi um outro Brasil" Valdi r Caric iO

Onde nasceu e quando veio para Guarulhos1

Nasci em 1921, cm Pirct lininga, cidade pequena próxima de Bauru. Minha família ficou uns três anos cm Cabrália Paulista; depois fomos para Duartina, onde meu pai, Octávio Braga de Mesquita foi comerciante. Na crise mundia l do café, cm 1929, meu pa i perdeu tudo. Nos Estados Unidos, Roosevelt conseguiu reverter a situação em um a no. Aqui, demorou

dez anos, tempo cm que sobrevivemos plantando algodão c vendendo laran­jas na rua. Meu pa i c o Carlito, meu mano mais velho, vieram cm 1940. Eu havia ficado desempregado. sem dinheiro, c consegui ga nhar alguma coisa trabalhando no recenseamento c tive de esperar para receber. Vim para cá cm 1941.

Fale um pouco das origens e da presença de sua famUia na cid ade.

6

Meu avô, Ma noel Rodrigues de Souza Martins Júnior, linha uma fazen­da aqui desde 1927. Ele a comprou de Alarico Prudente Corrêa, que enterrou uma fortuna ali, porque, embora fosse uma fazenda-modelo, não servia nem para lavoura de café , nem para criar gado. Era uma área muito grande.

A q ue atribu i com entários que ligam as famílias antigas de Guaru­lhos a terras obtidas ilegalmente~

Não sei. Só posso garantir que nossa famllia só teve e tem o que com­prou. Nada ganhou, apenas perde u. Na divisiio da fazenda , que compre­endia toda aquela região próxima ao là.boáo, coube u m pouco ti cada um, a maioria vendeu bara to por necessida­de c ficou sem nada. Graças a Deus, preservei a minha parte.

Qual foi sua alividade quando chegou a Guarulhos?

Eu tivera de aban dona r os es­tudos, na te rceird série d o antigo ginásio. Meu pai era u m home m muito inteligente, mas não foi um bom come rcidnte . Pe rde u d inheiro com d mora tória que Getúlio implanto u; ninguém pagava ninguém, mas me u pd i fez questd.o de pagar tudo e ficou rapado. Me us irmãos mais novos, o Mylton, Élio e Paulo puderam estu­dar c formaram-se, felizmente . Eu , o Carlos e o Clóvis tivemos de tra balh ar desde cedo.Eu e Carlos abrimos um modesto boteco e tivemos a sorte de conseg uir fornecer víveres aos traba­lhadores que vieram construir a via Dulra. A Camargo Corrêa pegara o trecho de Gud rulhos o L.ra bdlhava com carrocinhas. Era o tempo do fim da segunda guerra mundial. Inicia mos

vendendo alimentos a famllias d onas de ola rias, que ainda eram tocadas com Lração animal.

Sua loja, a Comercial Mesquita, é das mais tradicionais de Guarulhos. Compare as fases do comércio local, desde sua fundação.

Neste local, comecei em 1956 após te r comprddO a Casa Poli em socieda­de com o primo J oão Marques Luiz, na esquina com a rua Fe lfcio Ma r­condes, com atacado e varejo. De pois, resolvi me estabe lecer; aqui era do meu sogro. Na época, a caçd e a pesca e ram propicias. Fomos trabalhando, diversifica ndo, a té definir pelo ramo que temos a té hoje, que 6 de u tilida­des domésticas e brinquedos.

Seu acervo fotográfico, o museu que mantém em sua chácara e seu Fordinho são famosos na cidade.

Vivi a época do Ford 29, q ue foi uma revolução em relação ao Ford T A grande transformação foi a inl.roduçêio do câmbio, a substituição da bombinha de gasolina , que era muito fa lha. O Ford 29 marcou época em todo o mun­do, cus tava três contos e q uinhentos. Eu e ra menino quando me u avô com­prou um. Era um sonho meu le r urn,

7

Jo.lo MKhfllo

"Quanto mais o homem enriquece, menos tempo ele

lem para desfrutar das boas coisas

naturais da vida"

dirigi-lo, como uma menina sonha com uma boneca. Assim que tive condições, há uns 40 anos, compre i um que tinha sido táxi em Esperança do Sul. Antes, eu havia tentado comprá-lo , mas o dono disse que tinha criddO a familia com ele e nêio quis vender. Quando faleceu, a famllia me procurou, com­prei, restaurei com tudo original. Há uma firma nos EUA que vende tudo para Fordinho. Depois comprei uma Bara tinha, também 29; é o Ford que tem o banco dianteiro e a trás o "banco da sogra ". Tenho também um Landau, que comprei zero na Senap. Mas é um carro muito grande, complicado de usar no transito de hoje.

Por que esse apego às coisas antigas?

Tenho prazer em conservar coisas que registram épocas, acontecime n­tos. Me u arquivo fotográ fico contém fa tos históricos, são documentos de Guarulhos de 1940 pa ra cá, quando vivi os acontecimentos guarulhenscs, coisas boas, outras ruins, de todos os pre fe itos. E tenho um álbum d e Dua rUna, que estou d oando para a Prefeitura de lá.

Crê que esse acervo deva fazer par­le de um museu público no futuro1

Eu tenho essa idéia, mas isso quem vai decidir é minha famllia, na minha ausência. No momento, me desaconse­lham a fazê- lo. Espero que G ua rulhos tenha um museu bem organizado c ai a famllia lerá prazer em doar.

Como se sente quando trafega, vestido a caráter, com o Ford 29 pe­las ruas atribuladas da Guarulhos atuan

Faço q uestão d e u sa r o traje comple to, gravata borboleta, chapéu de pa lha, como se usava naquele tempo. As novelas mostram como as pessoas se vestiam . Eu vivi um Brasil dife rente , h oje me sinto q uase um estrangeiro.

entrevista

Aos 65 anos, quais sonhos ainda não viu realizados1

Acho que a tingi todos os meus objetivos, porque minhds preten­sões fordm modestas. Temos o que é preciso para viver bem. Não tenho helicóptero, nem tantas outras coisas que n.lo fazem fa lta.

Seu irmão Mylton foi vereador e presidente da Câmara, seu sobrinho Moacir, vereador. Depois, a família nunca mais participou alivamente da politica eleitoral. Mas seu filho Luis Roberto sempre é lembrado como eventual candidato a prefeito ou vice. Gostaria que ele entrasse para a politica?

Eu não. Se depender de mim, não será. Somos uma família querida, res­peitada, porque nclo nos envolvemos no que é indevido. Não compensa fazer parte da politica como ela é hoje praticada no Brasil. A polflica é muilo desgastante.

"Enquanto 11 niÇOft nlo ellmiNrem ódios entre r~Çtl, rellgl6es, probltmll frontelrlç01e 1 lede de vinga~ n1o h~WJ' pu no mundo"

Quantos filhos e netos1 Trê!s filhos : Álvaro, Eliana c Luis.

Ao todo, oito netos.

Quais os fatores que, em sua opi­nião, prejudicam o Brasm

A polilicalha, a política mal diri­g ida. Washington Luiz, deposto por Getúlio Vargds, retornou do exílio quinze anos depois. Perguntado sobre o que achava do Brasil. Respondeu que antigamente se faziam eleições [raudulentas e a política era séria. E que "agora as eleições eram honestas c os homens, desonestos". Elegem-se homens sem capacidade, com ob­jctivos escusos, preocupam-se com cargos, posições. Parece que é cada vez pior. Guarulhos é um retrato 3x4 do Brasil. Dá para ter idéia de como é por aí afora. E lemos gente de muita capacidade, mas infelizmente a fasta­dos da politica.

Mas quando as pessoas honestas

l)fl·eito Cit'il (;(JIII~I·~itlf

1 r·alu1lbista EmjJr(!.r,;tu·la

11llnllá1io

8

abrem mão de participar, não estão abrindo espaço para os desonestos1

É verdade, mas tem muita gente desonesta no Brasil; misturar-se nao vale a pena.

Além dessa ligação com as tradi· ções, que legado espera deixar aos seus descendentes1

Eu e meus descendentes lemos uma convicção religiosa, uma doulri· na, que nos manda agircorretamente, com dignidade, buscar uma situação financeira estável, mas sem exageros, sem ostentaçlio. Para viver, precisa­mos de bens materiais, mas dentro de certos limites.

Qual sua mensagem para as novas gerações de guarulhenses, quando a cidade comemora seu 446° aniversário?

Guarulhos obteve um progresso admirável, que nem os econom istas esperavam. O Aeroporto ainda trará coisas extraordinárias para cá. Torce­mos para que a Feira de Milão ou algo que o valha seja uma realidade, pois seria um empreendimento muito im­portante para a cidade e para a região. Pois os jovens precisam ter um futuro, sentir que vale a pena estudar, prepa­rar-se para o mercado de trabalho. No meu tempo de jovem, niio ht~via lazer. Hoje tem muito com o que se divertir e as pessoas preferem não se preocupar em aprender. trabalhar mais, ganhar mais. A ambiçtio desmedida é preju­dicial, mas também não se pode nlio ter ambição nenhuma. Tem de fixar objetivos, metas. Exageraram nas re­galias sociais, os pr6ptios sindicatos já perceberam que se foi além da conta. O Brasil precisa de trabalho. Terá de haver uma transformação nas leis, para um equilíbrio sociaJ, sem paternalismo, porque isso não leva a lugar algum. Os brasileiros devem ser vigilantes com os governos, mas precisam amar a Pátria, cuidar da cidade, ajudar a preservar. Cada um deve fazer sua parte.

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Seu Mundo Acontece Aqui.

ensaio fotográfico

História e nostalgia nos ar O acervo fotográfico do comerc iante Álvaro Mesquita é uma preciosidade. Quase a totalidade das fotos que

ele guarda cuidadosamente em álbuns é em preto e branco. Muitas delas nao Lêm nitidez suficiente

para publicação. Todas carregam um sentimento de nostalgia. O progresso chegou c transformou a calma cidade em agitada metrópole. Restam as lembranças.

Flagrante das comemorações de Instalação da Comarca de Guarulhos, em 7 de setembro de 1957.

Em 13 de dezembro de 1957, Fioravante lervolino toma posse como prefeito, tendo como v ice Jol!o Marques Lul:z, que fora reeleito. Na época, votava-se separadamente para os vlces.

10

.. O b;mgaiO da famllla Maurfclo de Oliveira, na esquina das ruas FeUdo Marcondes e Sete de Setembro, onde funcio'lou o primeiro Fórum de Guarulhos.

No ln feio da década de 70, fachada da antiga Casa Caça e Pesca de Guarulhos. que deu lugar

ao prédio de seis andares onde funciona a Comercial Mesquita.

Floravante e Joao Marques Luiz sao saudados por populares na Sociedade Amigos do bairro Torres Tibagy

, quivos de Alvaro Mesquita

Em 1960, as solenidades comemorativas do IV Centenário de Guarulhos. Na foto acima, aparecem: o radialista Oswaldo Tassi, o capitão Ribeiro, Moyses Zeraibre, prof. Hernanl Furini, o entao

procurador Mario Antonelli; em primeiro plano, Ronaldo Saracenl, na época funcionário da Prefeitura. Na foto à direita, autoridades e

populares aguardam passagem do destile.

Em 1936, o prefeito Guilhermlno Rodrigues de Lima aciona a chave da Iluminação pública na área central de Guarulhos. À sua esquerda na foto, o superintendente da Llght, o jornalista Miguel Parente e o fi lho do prefeito. À direita. José Saraceni observa.

Time formado por funcionários da camara

Municipal: Roberto Moutinho (1 ), Edmllson Dias Nobre

(3), Godofredo Froner (4), o atual juiz federal João

Batista Gonçalves (5), Wilson Montgomery (7), Roberto

Celeste (8), Aloyslo A.Silva (9). Francisco Zanzinl Filho (1 O),

Manoel Pereira (11) e Literdlio B. Silva(12). N!ío foi possfvel

identificar os de n°s 2 e 6

11

O time da foto é da Associação Atlética Macedo

A conquista do

Luclcne Oliveira c Fellpe Rabello Gonçalves

Bonsucesso e Pimentas são os bairros emergentes de Guarulhos. Vêm de lá as melhores notícias para a cidade nos últimos anos

12

O Laboratórios Stiefel

Q Residencial Parque Bonsucesso

O Shopplng Bonsucesso

O Hospital Pimentas-Bonsucesso

O Tintas Brazllian

O Aços Zamprogna

O Unifesp

O Central de Abastecimento de Guarulhos

O Avenida Juscelino Kubitschek

~Conjunto Habitacional Parque Jurema

~ Supermercados Nagumo

A conquista do leste de Gua­rulhos aponta a bússola para Bonsucesso e Pimentas. São

estes os bairros emergentes da ci­dade. Dessa regitio de á rea imensa c populaç&o em torno de 450 mil habitantes, no limite com Arujá e ltaquaquecetuba, safram as melhores notícias dos últimos dez anos para os guarulhenses.

Bonsuccsso e Pimentas formam a frente mais promissora de expanscio econômica de Guarulhos. É lá que os poderes públicos e o investimento privado local aposta m suas melhores fichas. Os dois bairros urbanizaram­se, tornaram-se pólos industriais, de consumo c de prestação de serviços.

A lista de benfeitorias recentes na regiJo é notáve l: Shopping Bonsuces­so, na avenida Juscelino Kubitschek, inaugurado em maio de 2006, com 140 Lojas; Universidade Federa l de São Paulo-Unifesp, em março deste ano, na Estrada do Caminho Velho; Hospital Pimenlas/Bonsucesso, nas

ruas Imperial e Stio José do Pdratso, em setembro deste ano; Conjunto Ha­bitacional do CDHU, na rua J a rdim Repouso Sáo Francisco, com 280 uni­dades comercializadas em outubro.

Isso sem fal a r do Supermercado Nagumo, in a ugurado na avenida Juscelino Kubitschek, e da Centra l

Progresso da região reequilibra o desenvolvimento urbano de todo o município.

de Abastecimento de Guarul hos­Ceag, criada há uma década e hoje controlada pela mesma empresa que administra o Shopping Bonsucesso.

O shopping, aliás, está inauguran­do este mês seis salas de cinema, para 1050 pessoas, oferecendo uma opção de lazer a té então privativa do lado

13

"ocidental" de Guarulhos. Muitas novas indústrias também se

instalaram na última década na região, como a Laboratórios Sticfcl, empresa de produtos dermatológicos, inaugu­rada cm 1999, e a General Brands, em 2002, ambas em Bonsucesso.

O crescimen Lo das indústrias levou à criação de duas entidades empresa­riais especificamente para a tender aos associados dos dois bairros - a Asso­ciaçao dos Empresários da Avenida Amâncio Gaiolli, com 12 empresas, c a Associaçao do Pólo Empresaria l de Guarulhos, com 21.

Na região surge uma imensa gama de estabelecimentos comerciais, como a Casa de Máquinas do Baiano, desta­que de 2006 da Associação Comercial e Empresarial- ACE Guarulhos.

Enfim, o progresso começou a chegar à banda oriental da cidade, a leste do aeroporto, equilibrando as distorções do desenvolvimento urbano de Guarulhos, historicamente concentrado do lado oeste.

c pa

"Em dez anos, esta re ficará irreco nh ecí v e

·~ I ao

Shopping Bonsucesso oferece opções de lazer e consumo à população de menor renda

l'cllpc Rolwllo Gonçalves

Consumidores circulam pelas lojas: supermercado,

prestaçao de serviço e seis novas salas de cinema

para um público potencial de 2,5 milhões de pessoas

Ainauguraçao do Shopping Bonsucesso, no dia 4 de mdio deste ano, foi um marco no de­

senvolvimento econômico da região e , dO mesmo tempo, a prova de seu imenso potencial. Seis meses depois, 60 mil pessoas por scmanc1 freqücn­tam suas 147 lojas.

E quem são essas pessoas? "São, e m sua grande maioria, pertencen­tes às classes C c D. O shopping foi idealizado com base nesse tipo de público", afirma o superintendente Marco Ferreira.

"Os bairros daqui se desenvolvem rapidamen te. Se continuar nesse ritmo, dentro de dez anos será um local irrecon hedvcl, cm nivel social c económico. Era um bairro esquecido pcld Pre feitura, mas, com o passar do tempo, a reivindicações da população e do empresariado vêm sendo atendi­das", diz rerreira.

Esse potencial se traduz e m núme­ros. A chamada zona de influóncia pri­mária, ou sejct, aquela que está a cinco

minulos de carro, reúne um público estimado em 400 mil habitantes.

Já a região de influência abrange 2,5 milhões de pessoas, pois o shop­ping a trai também consumidores de Arujá, Jtaquaquecetubd e da zona Leste de São Paulo.

É o primeiro empreendimento desse tipo do grupo Ribeiro & Ribeiro Associados. O capital é tota lmente nacional. O investimento foi de R$ 25 milhões.

Em dezembro também está sendo

Ferrelra:"Lazer e consumo para as classes C e o·

14

inaugurado, no shopping, um con­junto de seis salas de cinema do tipo stadium, com som digital, para 1.050 lugares. O investimento. de R$ 2 mi­lhões. é do grupo Art Movie.

Em duas das salas, a tecnologia sonora será a CP 650 EX, uma das melhores do mundo. Estima-se que a presença do cinema aumente em até 40% o afluxo de pLJbl ico ao Bon­sucesso.

Serão mostrados, e m sua maio­ria, film es comerciais, os c hamados b lockbu sters. "São pcllculas mais luc rativas para todos os cine mas. No entanto, se observarmos que há público para filmes mais artísticos, poderemos colocá-los", arirma Paulo Pito, direlor da Art Movie.

Cerca de 450 mil pessods, ou seja, cm torno de 37,5% da população total de Guarulhos, moram nd região, o que influi na fixaçCio de prioridades da ad­ministração pública, pois o seu peso eleitoral é considerado decisivo, como demonstrado em 2004 2006.

Hospital atende soo pessoas por dia Secretário de Saúde prevê inaugurar as primeiras especialidades ainda este ano

Inaugurado no dia 18 de setembro, o Hospital Municipal Pimentas-Bon­sucesso é uma das principais obras da área de Saúde de Guarulhos.

Por enquanto, só o Pronto Atendi­mento c o Pronto Socorro estão .funcio­nando, além das áreas de neurologia e Cdrdiologia. O hospital já atende 15 mil pessoas por mês, ou 500 por dia.

Na primeira fase, haverá 47 leitos, sendo 13 para pediatria. Na segunda etapa, haverá instalações para interna­ções e cirurgias mais complexas, além de pós-operatório. Na terceira fase, serão implantadas as especia lidades.

JoiiOM.l(h.l(io

. '"''' funcionando", dfirma Paulo Capucci, secretário municipal da Saúde.

Para 2007, estão previstos tomo­grafia, raios-X, ultra-som c mamogra­fia. No final, haverá 180 Leitos.

Por ser um hospital público, não há conv<lnios: lodos os pacientes utilizam o Sistema Único de Saúde. Em Guarulhos, o SUS atende dlé 80% dos usuários.

Já existem os equipamentos para especialidades como gastroenterologia, ortopedia e cirurgia vascular. '!A..lé o fi­nal deste ano esses setores devem estar Hospital terá 180 leitos até o final de 2007

A Prefeitura Jirmou convênio com a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). O acordo prevê pesquisas e programas de capacitação profis­sional para os funcionários munici­pais e d contratação de médicos c de­mais funcionários. A administração ficará com a Secretaria Municipdl de Saúde (F.R.G.).

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cap11

Associações • organ1zan1

as empresas

Assemag e Apeg têm, juntas, 33 associadas em seus quadros

Pcllpc Rabollo Gonçalves

Desde sua funda çclo, c m 1987, a Associação dos Empresários da Avenida Amâncio Gaiolli-Assemag trata de temas de interesse direto dos empresários deste trecho da região de Bonsucesso, tais como segurança c transporte público.

Seu p residente, Arlindo André Batista Meira, é diretor de produçtio da Editora Saraiva. A entidade age atmvés de parcerias com o poder pú­blico. A Assemag faz parte do Conse­lho do Ciesp de Guarulhos e tem uma diretoria que trata dos assuntos de interesse do bairro na Associação dos Empresários de Cumbica- Asec.

A Assemag tem 12 empresas associadas, todas com ende reço na avenida Amâncio Gaiolli. A diretora Vera Lucia Bellezzo diz que a regitio de Pimentas-Bonsucesso mudou mui­to nos últimos cinco anos.

"Houve muitas melhorias, tais como o acesso por meio de ruas pa­vimentadas c a construção do trevo. No entanto, este ainda ntio atende a toda demanda de veiculos e fa lta mais incentivo no quesito segurança", afirma Vera Lúcia.

Dentre as empresas da Assemag, estilo a Editora Saraiva, a Aços Groth, a Sun Chcmical Produtos Quimicos c a fábrica de eletrônicos Piai Lcgrand.

Vera Lúcia Bellezzo lamenta a falta

Ceag abastece toda Guarulhos A Central de Abastecimento de

Guarulhos existe na região de Pi­mentas-Bonsucesso há cerca de 10 anos, e há 9 está sob o controle da Aparé Administradora Ltda., subdi­visão da Ribeiro & Ribeiro Associa­dos, grupo que também administra o Shopping Bonsucesso.

Antes, era gerido pelo atual su­perintendente do s hopping. Marco Antonio Ferreira.

A Central trabalha com frutas,

de mais projetos sociais no Bonsuces­so. "A entidade procura apoiar planos que já têm uma estrutura formada. Quando surge um projeto, como o Primeiro Emprego, por exemplo, faze­mos campanhas nas empresas."

O utra entidade importante do bairro é a Associaçtio do Pólo Empre­sarial de Guarulhos-Apeg. fundada há cerca de 10 anos. A Apeg tem 21 empresas associadas c seu principal objelivo é registrar as reclamações

16

legumes e verduras, mas vende também ovos, peixes, temperos, frios e produtos do Norte. No total, 140 boxes.

Há ainda um cstande de roupas, uma lotérica, cinco restaurantes e uma agência do banco Santander.

"O Ceag é um Ceasa menor", afirma José Carlos Oliveira, adminis­trddor. ':Atendemos, no atacado, a su­permercados e feirantes e, no varejo, ao consumidor comum" (F.R.G.).

do empresariado e encaminhá-las às autoridades.

A Apcg trabalha em acordo com a Assemag. Ambas estudam montar uma estrutura única para as duas associa­ções. O presidente da Apeg é Jackson de Souza. da Fábrica de Grampos Aço. Participam, en tre outras: Brenntag Produtos Químicos. 'Ii"anseich-Eichen­berg (logtstica). Saccheli Cortes Espe­ciais de Aço e Serv'Ii"uck (manutenção de equipamentos).

Uma aposta de sucesso General Brands cresce em Guarulhos e hoje já exporta para 20 países

Luclcnc Oliveira

Quando chegaram em Guarulhos em 2001, os sócios da General Brands (GB) Isacl Pinto e Antonio Carlos Fer­reira tinham planos ambiciosos: cons­truir um parque fabril para aumentar a produçclo - até entclo terceirizada - de refrescos e goma de mascar, e gerar pelo menos mais 250 postos de trabalho na região.

Em Bonsucesso, encontraram o lugar ideal: uma área de mais de 100 mil metros quadrados, dos quais 20 mil de área construida, da fábrica dcsativada Balas Neusa, na aveni­da Amâncio Gaioli. "Reformamos o imóvel c mudamos no ano seguinte", lembra Antonio Carlos Ferreira.

Começou ent<io a diversificaçtio dos negócios da empresa com a ino­vaçclo de sabores e características de cada linha de refresco. Depois veio a estratégia de conquista do mercado de conCeitos e, em seguida, as primei­ras exportações.

Hoje a GB é uma empresa 100% nacional, com 610 funcionários, que pode produzir até duas mil toneladas/ mês. Exporta para mais de 20 pafses, entre eles, Japão, Estados Unidos e Venezuela, além de paises da América Central. África e Oriente Médio.

A empresa espera fechar 2006 com raturamcnto de R$120 milhões, c prevê chegar no próximo ano a R$ 150 milhões.

O refresco em pó Camp continua sendo o carro-chefe da General Bran­ds. Vai comemorar dez anos em 2007 como a segunda marca mais vendida do pais e a lider absoluta nas regiões norte c centro-oeste.

Em janeiro, a empresa lança novos produtos, como os sucos Camp, prontos para beber, c a linha de goma de mascar Chicle Globo - Coleçê'io Bichos do Mato, que terá figurinhas com fotos dos an imais da fauna brasileira.

Outra aposta no mercado infanliJ é o Chocogang, um creme de chocolate com avelã c chocolate branco, em em­balagens da Thrma da Mônica.

O segredo do sucesso? '!L\.Iiar produ­tos de alta qualidade, com preços aces­síveis c uma embalagem atraente aos olhos do consumidor", diz Ferreira.

Ele explica que a visão de mercado vem dos tempos em que trabalhou, em parceria com Isael Pinto na empresa mullicional 0-Resfres-Ko, adquirida depois pela Kraft. "À medida que a gente se especializa, se desenvolve e vai buscar posições no mercado".

Também contribui para o sucesso da GB o falo de sua sede estar lo­calizada ern Bonsucesso, com boas condições de escoamento das mer­cadorias. ''A regiiio está em pleno de­senvolvimento. Temos a proximidade com São Paulo, e a Outra nos liga de sul a norte do pais".

17

AntOnio Carlos Ferreira (à esq.) e lsael Pinto: no bosque de quase 80

mil metros quadrados da GB, na i\rca industrial de Bonsucesso." A regl!lo

está em pleno desenvolvimento·:

GB em números Área total: 100 mil mz

Funcionários: 610

Produção: Até 2 mil ton./mês

Faturamento: R$ 120 milhões/ano

Principais produtos: Refresco em pó Camp, Camplighl diet, Fruc­lus, Sukki, Sustaplus, Goma de mascar Gang e Globo, Chocolate g ra nulado, Creme de chocola te Chocogang, Balas Gebê

Exportação: Japão, EUA, Angola, Moçambique, Cabo Verde, Repú­blica Checa, República Domini­cana, China, Venezuela, BoHvia, Paragua i e Uruguai

cap

U nifesp abre com cursos de Humanas Em 2007, Pedagogia, História, Filosofia e Ciências Sociais

Fcllpc Rabcllo Gonç.tlves

A Unifesp é a primeira universida­de pública d<' Guarulhos. O ferecerá em 2007 cursos na área de Humani­dades: C iências Sociais, Pedagogia, His tória c Filosofia (bac ha relado e licenciatura, nos três primeiros, e so­mente Jicenciatura, no último).

A Universidade Federal de S8o Paulo é uma das mais importantes instituições universitárias de São Paulo. Foi inaugu­rada cm 1933, na Vua Clementina, em Siio Paulo, c linha apenas a conhecida Escola Paulista de Medicina.

O campus de Guarulhos é o primeiro da Unifesp que não terá cursos na área de Saúde. Ainda assim, a Unifcsp lirmou convêniocomaPrefeilura para treinare sclecionar médicos c funcionários para o Hospital Pimcntas-Bonsucesso.

No próximo ano, a Unifesp come­çará a funciona r também , além de G uarulhos, cm Diadema e Seio José dos Campos.

Na Unifcsp Guarulhos, no bairro dos Pimentas. os cursos le rão 45 va­gas. As inscrições para o vestibular deste ano, encerradas em 16 de ou­tubro, tiveram 3.677 candidatos para 320 vagas, ou 11,49 por vclga.

No curso de pedagogia noturno, por exemplo, a relação foi de 13 candi­datos por vaga, a maior do Brasil, como afirma o pró-rei tor de Graduação da Unifesp, Lu iz 'Eug~nio Mello. A taxa normal é de seis a nove. A re laçCio na Unifesp é superior à da Unicamp, da Federal de S8o Carlos e da Unesp.

"Isso pode ser explicado pelo fato

Unifesp: a primeira universidade

pública de Guarulhos foi inaugurada pelo presidente Lula, no primeiro semestre

do curso estar cm uma região carente da cidade, que encara uma gn.1duuçêio tomo um possivel incremento na sua fo rmação profissional e m elhoria na qualidade de vida", expUca Mcllo.

O campus fica na Estrada do Ca­minho Velho, numa área de 11.794 m~ . A conslruçCío durou um ano. Já havia obras e m a ndamento na área. A Prefeitura previa um teatro no local. Foi sua contrapartida no acordo com o governo federal. A área de influência da Unifesp é de 550 mü h abitantes.

Estão previstos, provave lmente para 2008, cursos como matemática, fisica, artes cônicas e música. t pas­sivei ainda a abertura de um cu rso na área de ciências da aviação, devido à proximidade do aeroporto.

Bairro era uma rota de passagem para São Paulo Segundo conta o escritor e h isto­

riador Joêio Ranali no livro "Repagi­nando a História", o bairro de Bonsu­cesso deve ter se originado dos índios maramomins das planicies de Bom Sucesso, cm meados do século 16. O bairro, portanto, seria contemportmeo à fundaçCío de GuaruJhos, em 1560.

Os maramomins ha bitavam as margens do Rio Paraíba do Sul.

Esse povoado servia de passagem para aqueles que se dirigiam ao bairro de São Miguel c, dai, para São Paulo, sendo o caminho mais c urto e bem c uidado. Logo surgiu a capela d e Nossa Senhora do Bom Sucesso.

Segundo o antigo vigário da Pa­róquia de Bonsucesso, padre Linder­mann Bezerra citado por Ranali , a primeira imagem da Nossa Senhora

de Bom Sucesso veio de Pottuga I. O local conce ntrou atividades im­

portantes de Guarulhos até o inicio da industrialização. Neste território, lavrou­se ouro, e engenhos foram erguidos.

Surgi ra m g ra ndes propriedades agrícolas, dirigidas por personalida­des com o CPrqueira César, Siqueira Bueno e J oão Crispiniano Soares, o Conselheiro da Coroa (F.R .G.).

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Três séculos de fé na Festa da Carpição Tradição da Igreja de Nossa Senhora de Bonsucesso é a mais antiga de Guarulhos Kella Baraçal

H á 265 anos - sempre na primeira segunda-feira de agosto -, muitos romeiros

comparecem à secular Igreja Nossa Senhora do Bonsucesso para a Festa da Carpição. Pagam suas promessa.s e celebram as graçus alcançadas pela terra milagrosa abençoada por Nossa Senhora do Bonsucesso.

A Carpiçáo é o evento que prepara a Festa de Bonsucesso, na qual há apre­sentações de congada e folia de reis.

O ritual consiste em aplicar ou

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esfregar nas feridas e partes doentes do corpo um punhado da terra aben­çoada do terreno em volta da igreja. Os romeiros acreditam que a terra curará seus males.

A igreja modesta, onde cabem não mais de 100 pessoas, se transforma durante as festas. Só neste ano, em agosto, mais de mil pessoas foram ao festejo. "Começaremos a organizar a próxima festa em maio" afirma o padre Renato Bernardes Duarte, de 44 anos.

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Falam o historiador, o religioso e a fiel Capela atual foi erguida por volta de 1880 pelos escravos de Antonio Xavier D'Ávila

U ma das versões para o surgi­mento da crença afirma que os enfermos que carpiam o

pátio da igreja, para a Festa de Nos­sa Senhora de Bonsucesso, faziam promessas para se curar, jogando sobre o corpo a terra da própria área carpida.

Hoje, os romeiros também fazem uma pequena procis5do para pagar suas promessas. Os roteiros são distintos. Um deles sai da Igreja Nossa Senhora do Bonsucesso e termina na Igreja São Benedito (dez minutos a pé).

Com o asfaltamento das ruas, a pa­róquia garante a tradição depositando um monte de terra no pátio externo, depois da missa da Benção da Terra.

A persistência da Festa da Car­pição é motivo de curiosidade por

parle dos pesquisadores das tradi­ções de Guarulhos.

Um deles é Washington Ribeiro Macedo, 27 anos, formado pelas Fa­culdades Integradas de Guarulhos Unimesp/Fig.

A primeira capela de Nossa Se­nhora do Bonsucesso data de 1670, nas terras da antiga sesmaria de Ururai, do capitão e fazendeiro Fran­cisco Cubas.

"Essa capela se ergueu a mando de um fazendeiro que se utilizava de mão-de-obra escrava indígena. A devoção pela terra muito pro­vavelmente vem dai: o povo 1ndio acredita no poder que a terra ofe· rece", disse Washington.

Da construção original, nada restou. A segunda capela (prova-

CAR& TRUCK

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velmente, no mesmo local da pri­meira) foi erguida por volta de 1880 pelo então proprietário das terras, Antonio Xavier D'ávila, agora por escravos negros.

Segundo o padre Otacilio Ferreira de Lacerda, que celebrou uma das missas da festa deste ano, a cerimô­nia precisa ser mais conhecida pela população. "Muitas pessoas que fre­qücnlavam a igreja não conheciam a festa da sua própria cidade".

Até hoje, aos 79 anos, a dona de casa Tereza Rodriguez, moradora do bairro, ensina aos netos o culto à santa. ':.\prendi com meu pai a ser devota e hoje mostro para os meus netos o quanto ela é milagrosa". Diz ela que sua fé a curou dos problemas do coração (K.B.).

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Natal SOS No próximo dia 22 de dezembro, o SOS

Meter encerra suae atividades do ano com uma grande feita de Natal.

Como acontece todol os anos, nesse dia Iremos ao Mllo Slo VIcente de Paulo e

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companhia do nosso sempre presente Papai Noel.

O SOS Metet deHje • todoa um 6dmo Natal e feliz 20071

p -'•• AS evento que Sarau de oe SARAU OE pQESI d~s 4et séries

. s o nosso tio ~sper~~veu todos os al~n:th, Valéria a Em outubro, tiVI'!'~oetas do Brasil e ~;ssoras luclana ' E\IZ~enaram o projeto teve como tema dementai e suai pro ue prepararem e coor

do Ensino Fun adora Mar\16\a, q o mestre. m emocionar Patricia e e coorden deade o 1 ••o, aluno• conseQ~I~~ dos principal•

. eapet6culo digno det:~~,~~~~~erpretaçlle~,~~~ od; cultura. graça e

t!s~ ~~úbllco com 111~~~:asllalras a der~: um dai cinco reg deaambara..,. .

poeta•

Expoll9lo lnterpreta91o Barroca na AIHm~ Leglllatlva de Slo Paulo No dia 06 de novembro, o Col'olo Meter Amabllls, a convite do Superintendente do PatrimOnio Cultural da A11embléia

Legislativa de Slo Paulo Dr. Emanuel von Luenstein Mas1aranl, participou da Abertura Oficial da Exposiçlo •lntarpretaçlo Barroca•, da obrai doi no1101 alunoa do En1ino Fundamental I e 11 e 1 ° ano do En1ino Médio, oportunidade 11t1 dada, pela primeira vez, 1 uma e1cola da rede particular da Slo Paulo.Os jovens artiataa tiveram a oportunidade e condiçOes para um

crescimento PIIIOII no quadro de atividadea coletivas em que a expre1slo Individual foi também acolhida. Por outro lado, ao questionar a realidade, puderam formular problemas a tratar de resolve-los, utilizando o pensamento lógico, a intulçlo e a

capacidade de an•nae critica, afirmou o Dr. Ma1saranl. Foi urna experttnda eatlmlMnte. Parllt*11 ao1 no1101 artl1te11

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i

Guarulhos entra nos trilhos Vêm aí o Trem de Guarulhos e o Expresso Aeroporto Thtlam1 Sollldadc

Q uarenta e cinco anos depois do fim do nem da Cantarei­ra, imortalizado no samba de

Adoniran Barbosa, GuaruJhos poderá voltar a se beneficiar deste meio de transporte, a partir de 2010.

O nem de Guarulhos ligará cm 15 minutos a estação do Brás, em São Paulo, à estação Zezinho Magalhães Prado, que será construida na divisa do Parque Cecap com a Vila Barros.

Já o Expresso ligará em 20 minutos uma futura estação na Barra Funda à plataforma prevista para deixar os pas­sageiros perto do saguão de embarque do Aeroporto de Guarulhos.

Serão dois serviços distintos, com­partilhando os mesmos trilhos, ao custo total estimado de R$ 1,3 bilhão (U$ 572

milhões). A licitaçtio será definida em 2007. As obras começarão em 2008.

Será a primeira Parceria Público­Privada (PPP) de São Paulo, unindo o governo do Estado, a Prefeitura de Gua-

Linha passará pela Ayrton Senna, Dutra e Hélio Smidt, com parada no Parque Cecap

rulhos, a Compa.nhia Paulista de nens Metropolitanos c a iniciativa privada. O Trem de Guarulhos atenderá a 106 mil passageiros/dia. O Expresso, 20 mil.

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Alinha terá 31km. Vai passar sobre as rodovias Ayrton Senna e Presidente Outra, contornará o Parque Cecap c seguirá pela Rodovia Hélio Smidt, até o Aeroporto.

A tarifa do nem de Guarulhos será a mesma da Capital (R$ 2,30). A do Expresso, cm tomo de R$ 20 (US$ 8).

Os dois serviços terão padrtio de qualidade igual. A única diferença estará na distribuição dos bancos do Expresso, para acomodar a bagagem dos usuários do Aeroporto.

Essas s<io, pelo menos, as referón­cias da CPTM. As empresas vencedo­ras, porém, podertio alterá-las. "Nada disso é definitivo", afirma o gerente de Projetos de Transporte da CPTM, Silvestre Eduardo Rocha Ribeiro.

Traçado dos trilhos está previsto para unir Guarulhos ao sistema metro-ferroviário de Sao Paulo, pela estaçao do Brás, e o Aeroporto de Guarulhos ll futura estaçao a ser construlda na Barra Funda

O Rodovia Ayrton Senna

O Rodovia Presidente Outra

O Parque Cecap

O Estaçao Zezlnho Magalhaes

(;) Rodoviária Municipal

G Hotel Caesar Park

Q vlla Barros

O Rodovia Hélio Smldt

Prefeitura: não é a solução, mas ajuda j j O nem de Guarulhos não é a

solução ideal para o transporte metropolitano na cidade, pois

deve ser integrado a outros modos. Entretanto precisamos ter um melhor atendimento pelo fato de a nossa população ainda ser muito sacrifica­da no deslocamento até Silo Paulo, já que Guarulhos é tlm dos poucos municípios da regiao metropolitana que só conta com ônibus", afirma a secretária de Ti'ansportes e 'frânsito, Patricia Pereira Veras.

Essa integração faz parle dos planos da Prefeitura e deverá incluir a futura rodoviária municipal e o consórcio de onze empresas de ônibus que assumirão a tarefa do transporte coletivo em Guarulhos e nas cidades próximas (T.S.).

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sof~st~UfÃ0elo VI~ li! ofeYecer selllA.-pre

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transportes

Interesse de en1presas surpreende

Obras devem começar em 2008 e entrega está prevista para 2010

Thllana Soledade

A linha São Paulo-Guarulhos cha­mou a atenção das empresas privadas. Pelo menos cem delas já se manifes­taram interessadas no projeto, entre nacionais e estrangeiras.

O fato de ser a primeira PPP do Brasil aumentou a curiosidade em torno do projeto.

As empresas interessadas poderão enviar seus estudos para a CPTM até o dia 18 de dezembro.

Segundo o gerente Silvestre Ri­beiro, após a aná lise dos estudos apresentados, no primeiro semestre de 2007, a CPTM irá elaborar o edital de concessão do serviço.

"Quem ganhar o contrato terá que detalhar como irá implantar o projeto. Correndo tudo bem, em 2008 haverá o inicio de obra, que deve durar dois anos e meio".

O número de empresas inte­ressadas surpreendeu a CPTM. "Considerávamos que haveria o interesse. sim, mas não nesse vo­lume", disse Ribeiro.

A PPP é uma recém-criada mo­dalidade de financiamento de obras de infra-estrutura na qual as empre­sas privadas participam com uma parte do investimento (em torno de 30%) e, em troca, recebem do Esta­do, que continua como controlador do serviço, o poder de explorar co-

Jurandlr Fernandes: NO futuro governador j6 11utorlzou o projeto. Nlo h6 o que temer"

''Esta linha é imprescindível" O secretário estadual de Trans­

portes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, reconheceu que, por "um problema histórico, do passa­do'', Guarulhos é a única grande cidade do Estado que não conta com um serviço de transporte de massa eficiente.

A troca de governador, com a posse de José Serra em janeiro, não mudará o projeto do Trem de Gua­rulhos e do Expresso. "Na época

/ Ribeiro: Llclt11çlo ser6 definida em 2007

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da campanha eleitoral, ele já havia aprovado a execução do projeto. Por isso não há o que temer".

Para o secretário, a linha direta para atender aos usuários do Aero­porto é urgente. Em todo o mundo, há 210 linhas com essas caracterís­ticas. Mas em São Paulo "a ligação do aeroporto com a região metropo­litana está totalmente comprometi­da sem o trem. A existência dele é imprescindivel" (T.S.) .

mercialmenle a concessão. No caso da PPP da linha São Pau­

lo-Guarulhos, ainda não há definições claras sobre a participaçd.o de cada parceiro, nem qual será exalamente o papel da Prefeitura, do tesouro do Estado e da CPTM.

Embora a Infraero seja parte interessada, já que a linha final do Expresso será o aeroporto, ela não irá participar da PPP. A plataforma final da linha deverá ser construfda entre os terminais 1 e 2.

Estação no Cecap vai ter Rodoviária Secretária prevê integração do trem com ônibus municipais e intermunicipais

A estação do Trem de Guarulhos no Parque Cecap abrigará também a fu tura estação rodoviária munici­pal c ma is um termina l de ônibus municipal e intcrmunicipal, disse a secretária de 'fransportes c 'frânsito, Patricia Pereira Veras.

A Prcfeilura diz que já há um protocolo de intenções assinado que registra a cessão de um terreno em frente ao Hospital Geral, no Parque Cecap, onde será erguida a estação de trem.

Segundo Patricia, o 1tem de Gua­rulhos irá beneficiar, principalmente, os moradores dos bairros atrás do aeroporto, como Taboão, São João e Fortaleza, ainda mais se houver uma tari fa integrada entre ônibus e trem. Patrfcla: regi !lo do aeroporto será beneficiada

Nos horários de pico da man hã c tarde, disse ela, é intenso o mo­vimento de traba lhadores que tanto chegam a Guarulhos como deixam a cidade.

"Esse cidadão lerá um transporte com melhor qualidade, mais rápido c mais seguro. Hoje o nosso principal corredor pa ra o transporte intermu­nicipal é a rodovia Presidente Outra, completamente inadequada para esse fim".

As desapropridçóes previstas ocor­rerão, segundo a secretária, numa área da vila Barros.

Patricia esclareceu, porém, que a responsabilidade pelas indenizaçõcs aos moradores do bairro "ainda não está definida", a firma (T.S.).

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Infraero mira passageiro de Congonhas Plataforma será integrada ao futuro Centro Comercial e de Convenções

Brandllo Jr.:check-in nas estações vai depender de tecnologia e da concorda nela das empresas aéreas

A Infraero está de olho nos passa­geiros de Congonhas.

"O Expresso Aeroporto nos permi­tirá lentar trazer para Cumbica, com conforto e qualidade, o passageiro do­méstico que hoje utiliza Congonhas," afirmou o superintendente do Sudeste da Infraero, Edgard Brandão Jr.

A plataforma de embarque e de­sembarque será insta lada. no fim do estacionamento particular. "Ela será integrada a um futuro Centro Comer­cial e de Convenções".

Quanto à possibilidade de o check­in passar a ser feito nas estações, Ed­gard observou que será preciso, antes, modernizar o sistema aluai (T.S.).

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A anorexia tem feito cada vez mais vitimas, principalme nte , joven s mu­lheres. Começa pelo desagrado com o p róprio corpo, mesmo que esteja dentro dos limites considcr<~dos saudáveis. A pessoa tem uma visão dis torcida d o pró­prio corpo e não <~Credita

aos padrões estabelecidos. É o caso dt~s modelos, principt~lmentc, que chegam a comportamentos absu rdos

O dit~gnósUco, geralmente, nclo é télo simples, principalmente pelos precon­ceitos que e nvolvem a doença menla l c dificulta m o reconhecimento, tanto pelo doente como por seus pais, de que é necessária a ajuda d e profissionais especializados. Slio maiores eiS cht~nces

de cura quanto antes se der a busca por tratamento, que requer a atuaçüo conjunta d e um psiquiatra, psicólogo e n ulricionista.

Dur.1n1e a lntervenç.:io terapêutica, o acompanhamento da famflia é funda-

mental para o processo. quando lhe dizem que está magra, o que a leva a suprimir gradaliva mente a aümenlação até parar totalmente de comer. Há também a bulimia, que se Càracteriza pe lo co­mer compulsivamente, o que causa enorme senti-

A anorexia pode ter início já na infância, se a

criança se sente discriminada

já que a an orexia, la l qual o a lcoolismo, nflo tem, ainda, uma cura derinitiva, c deve ser mantida sob controle .

O culto ao corpo c a busca por um físico idea l nao conte mplam o respeito à diversi ­dade e caracterislicas mento de culpa c leva a

provocar o vOmito cm seguida.. A situação fica dlaimante quando o

ciclo menstrual é interrompido, unhas e cabelos caem, surgem problemas cardiovascula res c osteoporose, entre outras complicações. Se não há uma in­tervenção clinica no inicio dos sintomas, o quadro rea lmente se agrava c pode comprome ter o organismo, de forma irremediável, levando até à morte.

A anorexia podo ter início já na in­rancia, se a criança se sente discrimina­da por ser gordinha ou ganha apelidos que e nfatizam essa condição. Outro momento de licado é o da adolesc~ncia,

quando a jovem está construindo sua identidade e necessita da aprovação do g rupo, o que <1 leva a adequar-se

32

individuais, como se a feminilidade se concentrasse em detcrm i nado protótipo de beleza c sensualidade. Cada mulher, a seu modo c com pecu liaridades só suas, tem sua beleza próprid.

Ter saúd e Hsica e mental é funda­menlal. Scp<~ra r mente o corpo empo­brece nossas vidas, aprisiona em crenças que nem sempre auxiliam o bem- estar c a felkidadc. Isso acaba levando mui los a nutrir um certo "desgosto pela vida", canalizando sua energia vital para a lgo, um idea l a ser a lcançad o, um motivo que d~ sentido à vida , mesmo que isso leve à morte.

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O vereio 2006/2007 vem com toda força, trazer refresco e e legância para o nosso vestir. Uma tendência marcante se volta para os anos 60, representados pelas padronagens das roupas, como as saias tipo balonê por exemplo, que já estão no me rcado, porém devem ainda esperar um bom tempo para atrair o gosto popular.

Dentro da década de 60 temos o que mais trará originalidade c versa­tilidade, para se usar no verão: uma inspiraçao na "moda é tnica", que já é bastante conhecida. En tra ano, sai ano, csle conceito sempre circula no meio da moda. E, quando pensamos c m moda é tnica, normalmente nos vêm à cabeça paises do oriente, como a Índia, mas pode-se acres­centar nossa cultura brasileira, que continua enriquecendo a moda com seus bordados, estampas c cores tão peculiares.

Mas o que é uma etnia? Em pri­meiro lugar, o conceito de etnia é diferente do conceito raça. Enquanto o que caracteriza a etnia sêo fatores culturais, como tradiçao, crença, língua e identidade, o que distingue raça são fatores biológicos, como a cor da pele, o formato da cabeça, o tipo de cabelo, etc. Assim, os membros de uma etnia compartilham de valores culturais próprios e se comunicam por meio de uma língua que é também própria. As pessoas que constituem essa popuJaçáo se identificam, e são reconhecidas pelos outros como mem­bros da etnia.

Na moda étnica este conceito se

34

Mclnlca Mendonça

traduz cm estampas, cortes, materiais, tecidos de fibras naturais, cores, tex­turas, imagens, etc. Tudo super fácil de identificar, e este conceito soa léi.o naturalmente para os consumidores porque todos fazemos parle de uma e tnia. E fácil perceber se o modelo de uma bata ou túnica lembra uma roupa indiana, ou um acessório de madeira que parece ter saído de uma tribo de índios, entre vários outros exemplos.

Pode apostar: a maioria das cole­çõcs trabalhará com este conceito de etnia, cores cm tons de terra até o bran­co puro, cortes assimétricos, estampas de flores e estampas com motivos afri­canos, indianos, bichos, etc. Você vai precisar de pelo menos uma túnica de tecido leve, uma sandália rasteira, de preferência com aplicações manuais, como bordados e pedrarias, para se sentir "up to date" (na última moda).

A moda é tnica traz um ar muito

refrescante para a moda, porque é despojada e ao mesmo t.cmpo chie, fi ca bem em todos os tipos de corpo, do bem magrinho ao mais cheio, cm jovens ou mulheres mais maduras; pode ser por­que esse tipo de roupa ou acessório se relaciona mais com o ser humano, por nos fazer sentir uma proximidade com nossas raizes, nossa história. Usar uma roupa considerada étnica nunca parece caricatura ou exagero; pelo contrário, sinaliza originalidade, informação de moda e orgulho de saber que, como seres humanos, somos tão criativos.

Aproveite para curtir a chegada do novo ano com esse clima de moda é tnica , valorizando nossa cultura e a nossa crença de que tudo sempre pode ser melhor, até na moda.

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O que fazer em 2007?

O a no que vem vem junto com todas as expectativas não cumpridas cm 2006, mais as acumuladas nos demais anos c aquelas novas que criamos agora mes­mo, 111:1 rela final. O b.llanço é inevitável. Todos nós passa mos a rcprogra mar, repensar, reorganizar. E é desse modo, independente ou ncio de um calendário de testas, que amadurecemos projetas, idéias, desejos. Não é à toa que o comér­cio se aproveita desse estado de esplrito para vender. Presentes para nós mesmos, para os domais, comidas de todos os tipos para deixar a mesa repleta de opções. É hora de esbanjar dinheiro, esperança, bons fluidos. É hord de pensar se fizemos

Natal é

alguma coisa para os dcmuis, os mais pobres, os próprios filhos, um amigo, um vit.inho, ou até mesmo, um parente muito próximo. Mesmo que seja apenas neste momento, é um ólimo começo. Porque muitas vezes nem ai paramos. I::stamos na fila do caixa, do estacionamento, no corredor do famigerado shopping, de mau humor, bravos com o aglomerado. Xingamos, esperneamos e depois, com uma beHssima roupa bmnca, tudo passa, em branco.

Mas, na rea lidade, pode ser um momento oportuno, porque precisamos aprender a valorizar a vida, o ser huma­no, ser vivo c critico. Ter capacidtldc de

fazer uma auto-avaliaçao sincc rc~. É a única forma segura, porém niio indolor, de acessar as necessidades de mudan­ças. Praticamente, você pode começar com uma lista do que gostaria de fdzer c nêio fez, completando com as novas tarefas para 2007. Mas é imprescindivel que faça uma lista de coisas que clinda poderá cumprir este ano mesmo, no esti­lo "nêio deixe paraamanh8 o que se pode fazer hoje". Auto-determinaçéio c disci­pUna véio djudar a estabelecer um foco de açao. Pode ser o infcio de uma dieta balanceada e saudável. a realização de uma atividade física, cncontfdr um na­morado, trocar de profissao ou emprego.

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Terminar um curso que foi interrompido, ter um filho, fazer novos planos, mudar de casa, pintar as paredes, decorar um móvel antigo, trocar as coisas de lugar. .. Enfim, são tantas as possibilidades, que vocll só vai ficar parado, no mesmo lugar, se não tiver nenhum desejo.

Descobri-lo também pode ser um enorme e ins tigante desafio. Pode acontecer de querer muito algo que nem mesmo sabe o que é e, voltando ao começo, distrair-se em meio às compras, enganando-se com um ob jeto ou uma peça de roupa, sendo que a sua felicida­de pode estar bem ali, mais perto do que imagina. É fundamental compor nosso ser como obra de arte, de dentro para fora. E o acabamento ficará por conta das luzes infinitas que somos capazes de irradiar c a roupa será mero detalhe, que virá apenas coroar um processo muito especial: a superaçüo de cada ser, cm comunhão com o universo. As coisas simples, o contato com a natureza, a

reflexão c a humildade podem ser dicas muito importantes na busca do auto­conhecimento c da felicidade. Ela não está pronta em lugar algum, inacessível. Está ao alcance e na medida para cada um . A medida mesma na dedicação c na açiio descomprometida. Na certeza de viver cada dia de uma vez, descobrindo

qualidades, virtudes c amenizando as dificuldades. Como forma de viver e en­sinar que a perfeição 6 algo distante c a sinceridade inteiramente possível.

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Traição mais do que virtual No território C'mpresariéll,

sobram histórias de funcioná­rios e ex-funcionários que in­terceptam correspondências clc trôn icas com o propósito de bisbilhotar a concorrência ou até mesmo "vender caro" informações p1·ivi lcgiadas.

É certo que esse tipo de achaque niio é algo novo, mas o correio clclrôn ico potencia­lizou algumas açõcs c é mui to comum o C'mpresário sentir-se cada vez mais Lraido.

Dados estatís ticos rcccnlemenlc d ivulgados, por um órgão do Canadá que plancja c executa p rojelos para grandes empresas por todo o mun­do, dd.o con ta que 35% daquilo que é produzido em Lermos de projC'tos empresariais sejam operacionaliza­dos por outras pessoas nao prescn­IC'S na conc:cpçtio, ou simplesmente

"chupados" utilizando-os como base para outros novos. Ou seja, a cada dez projetas empresariais, trós caem em mãos a lheias.

Isso acontece em face da circu­laçtio livre pela g rande rede, via e-mail, ou até mesmo pela sua ma­nuLençCio cm um sistema de cxtrane t, que e m alguns casos são extrema-

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mente vulneráve is. Isso preocupa muito e nos

fa z pensar, na verdade, qual é o lugar mais scgu ro para cir­cular informações ou g uardar projetas sigilosos.

Uma boa so lu ção está c m adquirir um daqueles "pcn drives" com grande capacidade c guardá-lo bem, nunca na própria máquina de trabalho.

Portanto, acho que o me-lhor lugar para guardar im­

portantes informações de sua cm­presa, seguindo os ensinamentos dos nossos antepassados, seria mesmo embaixo da cama ...

Jncques Miranda de Oliveira Ct~nsu li tJr do Ncux Cumun1rnç8o

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Laboratório Aché festeja 40 anos na Sala São Paulo

Hedy Mazelli (esq.) e a vice-prefeita de Guarulhos, Eneide Maria Moreira de Lima

Com o tema "Gigante Pela Pró­pria Natureza", o Laboratório Aché reuniu cerca de 800 convidados no último dia 17 de novembro, na Sala São Paulo, no Complexo Cultural Júlio Prestes, para comemorar 40 anos de atividades. Atualmente, o Ach é é o maior labora tório farma-

Leon Khatchadourian (esq.), Hugo Mesquita, Antonio Carlos de Almeida, secretário de Desenvolvimento EconOmico, e esposa

cêutico da América do Sul e tem capital totalmente brasileiro. Com direito a muitas lágrimas. os convi­dados puderam conhecer melhor a politica de responsabilidade social da empresa, seu quadro social e seus colaboradores, por meio de tJma narrativa e mocionan te a cargo de

José Ricardo Mendes da Silva, diretor (esq.); Victor Siau lys, presidente do Conselho; Elol Boslo, diretor presidente, e esposa

Victor Siaulys. Aapresentaçao foi da maravilhosa Fernanda Montenegro. As apresentações arlfslicas foram da cantora deficiente visual Giovana e da cantora lirica Fortuna. O show de Toquinho foi acompanhado pela Orquestra Jazz Sinfônica. Seguiu-se um fino jan tar.

Vander Lee em dose dupla no Open Hall Mo rlu Helena Rodrigues

Vander Lee, o menino que deixou o bairro onde nasceu, em Belo Ho­rizonte, para conquistar a ad miração

do público e de grandes nomes da música brasileira, como Elza Soares e Luiz Melodia, voltou a GuaruJhos para duas apresentações nos dias 17 e 18 de novembro. no Open Hall

48

Convention Center (Av. Antônio de Souza, 715 - Centro).

No show, o cantor c compositor - acompan hado por Luiz Peixoto (violclo) -apresentou canções do Cd "Pensei que Fosse o Céu", lançado recentemen te. O álbum traz can­ções de autoria própria, entre elas, "Bangaló", escrita em parceria com o músico maranhense Zeca Balciro. O repertório leve também as conheci­das "Meujardim", "Onde Deus possa me ouvir", "Esperando aviões", e "Romântico".

Com outros três CD's lançados ("No Balanço do Balaio", 1999; "Ao Vivo", 2003, e "Naquele Verbo Ago­ra", 2005) em pouco mdis de seis anos de carreira, Vander Lee tem diversas canções de sua a utoria gra­vadas por Emilinha Borba ("Sonhos e Pernas"), Gal Costa ("Onde Deus possa me ouvir") c Alcione ("Mais um barco"). A mais recente, "Seu nome", faz parte da tri lha sonora da novela "Páginas da Vida".

Homenagem ao som da Tarantela

Uma festa surpresa foi preparada J cm plena segunda-feira, 30 de outu- ] bro, pa ra comemorar o aniversário íf

de Marco Iannoni , pres idente do .l!

Gudrulhos Convcntion and Visitors Bureau e principal execu tivo dos Hotéis Mõnaco.

O roteiro incluiu vídeo-homena­gens, um filme retratando a vida de Iannoni e generosas porções de ma­carrão, porpeta, vinho (tudo ao som da Tarantela), numa legítima cantina italiana.

Simplicidade bem ao seu estilo.

Os cúmplices foram Paula, Iolanda e Adam Kubo, e a festa foi organizada pela gerência do Mônaco, da qual participaram todos os funcionários e alguns convidados.

49

Toni Rapé (dir.) prepara-se para mostrar ao homenageado como se canta a Tarantela

Marco, descontraído, confere o depoimento sobre sua própria vida (acima). Ao lado, com sua mulher Maria Paula

AntOnio Marchiori {esq.), Waldomlro Ramos e esposa, Vera Stradlottl Ramos, e Luis Carlos Teodoro

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O casamento-surpresa de Neto e Malvina

Casar-se na igreja . de véu e gri­nalda era o sonho de Malvina Russo, embora já estivesse casada com Car­mine Russo Neto há 25 anos. Quando ela leve um AVC no fim de 2005, Neto teve a idéia de fazer uma surpresa para ela, pois cl esposa poderia ter morrido sem realizar seu sonho. Com a ajuda de amigos e parentes, ele preparou tudo para a cerimônia acontecer na Ca tedral de N. Sra. da Conceição (antiga Matriz), no dia 4/11.

Para que ela não desconfiasse, um cabeleireiro amigo inventou que ela precisava vestir-se de noiva para uma sessão de fotos c m sao Paulo. Ela não estranhou, porque apresenta programas, no canal 14 da Big Tv. Quando se deu conta, eslava na Cate­dral, aguardada pelo marido e por 300 convidados. Após a cerimônia, houve recepçtio no Buffet Chiaro Di Luna.

Agora, Neto e Malvina querem balizar os fi lhos, Diogo e Denise.

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Lula recebe laptop de US$125 O presidente Lula recebeu em

Cumbíca do presidente emérito do

Massachusets lnstitute ofTechnolo­gy (MIT),o norte-americano Nicholas

Negroponte, o primeiro laptop

funcional de baixo custo do mundo

(US$ 125). Lula foi o primeiro chefe

de Estado do mundo a receber o

laptop, fabricado em Taiwan. O com·

putador popular é um projeto que

Negroponte apresentou a lula no

Inicio de seu mandato. Tem processa­

dor processador de SOO megahertz.

128 megabytes de memória RAM e

SOO mb de memória Flash. Utilizar~

o sistema Linux. mas será compatlvel

com Windows.

Chinin é ouro no Sul Americano

O atleta guarulhense (arlos Eduardo

Bezerra Chinin,21 anos, garantiu a

medalha de ouro na prova do Decatlo

(disputa de dez provas pelo mesmo

atleta) nos Jogos Sul-Americanos

Sub 22, realizados em Buenos Aires.

na Argentina, em novembro.Chinin,

que havia garantido o ouro no Sul­

Americano Adulto, na ColOmbia,em

outubro, luta por uma das duas vagas

para o Pan de 2007, no Rio de Janeiro.

Fundação quer trazer o Jahú A museóloga e diretora do

Museu Aeron~utlco da Fun·

daç:lo Santos Dumont, Maria

Inês Coutinho, afi rma que

existe grande possibilidade

de o hidroavião Jahú vir para

Guaruihos. Primeiro a cruzar

o Atlantico em 1927, o grande

Jahú, depois de ficar abrigado

em diversos locais, estava em

situaçao lastimável. O Jahú

será exposto em abril de 2007.

Um autódromo em Guarulhos7 Um dos assuntos que mais movi·

mentaram a cidade nos últimos

meses foi a proposta de constru·

ç!lo de um autódromo em Gua·

rulhos. O prefeito Elói Pietá e o

secretário municipal de Esportes,

Júlio Filgueiras (foto), conversa·

ram com o ministro dos Esportes,

Orlando Silva, sobre o projeto e decidiram acelerar os estudos.

O secretário Júlio Filgueira disse

que j~ foram aprovadas quatro

etapas de trabalho do plano

de estudos de viabilidade do

autódromo na cidade. De acordo

com o projeto, as obras poder :lo

ficar prontas até 201 O. A Idéia tem

aprovaçao de Fellpc Massa.

Fernão Dias terá viaduto em 2007 As obras do viaduto que vai

ligar S<'!o Paulo a Guarulhos,

sobre a rodovia Fernão Dias,

devem ser retomadas no inicio

do próximo ano. Em nevem·

bro, foi aberta a licltaçao para

as empresas interessadas no

projeto, orçado em cerca de

RS 1 o milhões. A abertura dos

envelopes com as propostas

está prevista para dezembro.

O viaduto fica no km 89 da

Fern:lo Dias.

Um passo à frente

TRADICIONAL E AGENDADO

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Ministro fez palestra no Cefet e no Torricelli Em encontro com os dirigentes

do ensino superior guarulhense

no Centro Federal de Educaçllo

Tecnológica (Cefet), o ministro

da Educaçllo, Fernando Haddad,

prometeu analisar a possibili­

dade de Incluir as Instituições

privadas no projeto "Lei Rouanet

da Educaçllo~ que visa a conceder

incentivos no âmbito da pesquisa

e Já foi encaminhado à Câmara

dos Deputados.

Maria Rita embala o público A turnê de 'Segundo" Já viajou por

vários estados do Brasil, Estados

Unidos, Argentina e Europa e

pôde ser assistido pelo publico

guarulhense no dia 21 de outubro,

no Centro Internacional de Eventos

(antiga Philllps). Durante o espetá­

culo, com a casa lotada, Maria Rita

Interagiu com a pl<~téia esbanjando

simpatia e cantou diversas músicas

de seu novo trabalho. Em quase

duas horas de show, a cantora

apresentou sua versão da música

"Minha Alma" do Rappa,e uma

gravação com Milton Nascimento

Intitulada "Trlstesse~ A apresenta­

çllo marcou o lançamento de seu

segundo CD.

Guarulhos sediou o Reis Office O GTC Sports (Guarulhos Ténis

Clube) realizou a 4• Ediçllo do Reis

Office Future, torneio organizado

pela Federaçoo Internacional de

Tênls. A competição reuniu tenistas

da Hungria, Argentina, EUA França,

Equador, Itália, entre outros, com a

participaçao de 64 jogadores. Na

partida da final o brasileiro Thomas

Belluccl (625 no ranklng), atleta

-do GTC, acabou perdendo para o

Argentino Juan Pablo Vi lia r que ga­

rantiu os US$10 mil de premi~. A

competlçllo teve lances dramáticos

com o atleta Hoclvar jogando além

dos limites de suas forças em virtude

de uma contusão na perna direita.

Projeto de bibliotecas é premiado lnstiturdo pela fundação espanho­

la Santillana, o prêmio Viva leitura

entregou no dia 13/1 1, RS 25 mil

em prêmios aos vencedores das

três modalidades de incentivo à

leitura. O Projeto de Modernização

do Sistema Municipal de Biblio­

tecas Públicas de Guarulhos ficou

entre os 15 melhores trabalhos.

O secretário de Cultura, Edmilson

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Ciências Contábeis Direito (com 6nfa1e nas á"a' aduarteira e internacional)

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Souza Santos, recebeu o prêmio

em Brasil ia (DF).

Fausto integra obra histórica Mais uma charge de Fausto

Bergocce, cartunlsta do Olho Vivo,

follnclufda na edlç!lo ampliada

da coletànea "Uma história do

Brasil através da caricatura• (Bom

Texto Editora e JP Editora), que

reúne trabalhos publicados dos

melhores charglstas do pars. A

obra retrata com humor momen­

tos históricos entre 1840 e 2006.

Fruto de pesquisa e organlzaçao

do professor Renato Lemos, da

UFRJ, a coletânea traz cerca de 200

desenhos.

lnauj.,'llr:IÇ{lO da nova Sala de l.eiturtl de Educaçflo Infantil (Unidade III). O autor Lnlau esteve presente c balizou a snla que lcvcm M~ll no111c. As criança~ cntn.•­l'istar:un-no c pudcramtc1· seus livros autng1 af:~dos.

"" MOSTRA LITERARIA 2006 O REENCANTAMENTO

DO MUNDO Sem palavras, sem escrita e sem livros não haveria história e não

poderia haver o conceito de humanidade. Ler pressupõe pensar

profundamente. E um livro é a extensão da memória e da imaginação

Mostr

Li te , I

rar1a O trabalho com leitura e escrita é uma das linhas de frente no Colégio Parthenon. Através de projetes arrojados desenvolvemos em nossos alunos hábitos indispensáveis à formação de bons leitores e ótimos produtores de textos. Crianças, adolescentes e futuros adultos que sabem interpretar o que lêem e utilizam a informação de maneira adequada.

Para cada série da escolaridade. um projeto inova­dor. E é na nossa Mostra Literária que alunos, pais, professores e amigos vivenciam, juntos, um pouco de tudo o que foi aprendido durante o ano, nessa área. Da Educação Infantil ao Ensino Médio, os alunos apresentam por meio de diversificadas intervenções e atividades, o conhecimento em literatura, linguagem e escrita, adquirido das mais diferentes formas.

"Reencantamento do Mundo" foi o tema da Mostra de 2006. A palavra que toma corpo na voz de alunos e professores, a palavra como geradora de idéias e ações, a palavra que vivifica nosso olhar, a palavra que tem o poder de reunir alunos, pais, professores e amigos na audição das palavras encantadas dos livros. A palavra que permitiu a todos os presentes reencantar-se com tudo aquilo que representa a vida.

Afinal, os livros, os textos, as histórias e seus perso­nagens reconstróem o mundo a todo momento, na tentativa de reencantá-lo com letr.as, imagens, sons e poesias. Assim, no Colégio Parthenon, transforma­mos a leitura em um caminho que relacione o leitor com os outros e com o mundo. Construímos com ela novas possibilidades de humanização e garantimos a formação de pessoas que saibam, na vida, aproveitar o real significado do saber "ler e escrever".

Veja nas fotos um pouco dos projetes apresentados na Mostra 2006, evento que reuniu mais de 2000 pessoas na Unidade I do Colégio, no último dia 11/11 .

Marchiorl eleito para presidir Asec

Em chapa única, António Roberto

Marchiori foi eleito presidente

da Associaçllo dos Empresários

de Cumbica (Asec) para o biénio

2007/2008."Vamos fortalecer

ainda mais a região, reivindi·

cando mais estrutura e dando

atenção às rodadas de negócios~

disse. Luis Carlos Teodoro, a tu ai

presidente, afirmou que houve

prazo de 30 dias para a formaçao

de outras chapas. "No entanto,

entre 163 associados, na o houve

concorrentes':

João Carlos Martins rege Bachiana Chamber O Centro Adamastor respirou

música clássica no dia 5 de

novembro, quando a "Bach la na

Chamber Orchestra'; regida

por Joao Carlos Martins, lotou

o local ao se apresentar em

Guarulhos pela primeira vez. O

público conferiu um pout· pourrl

com obras de Bach, Mozart,

Beethoven, Brahms e Strauss. Ao

fim da apresentaçao, algumas

pessoasforam às lágrimas

quando Martins executou o Hino

Nacional ao plano.

Lembonodia do Aviador

O governador do Estado de

Slio Paulo, Cláudio Lembo,

participou das solenidades

comemorativas do Dia do

Aviador, 23 de novembro, na

Base Aérea de São Paulo, em

Guarulhos. Houve desfi le mil i­

tar e entrega de medalhas de

Ordem ao Mérito Aeronáutico

para 35 pessoas . Na ocasilio

foi inaugurada a mostra de ob·

jetos que pertenceram a San·

tos Dumont, como os ócu los

orig inais usados pelo Inventor.

Também foram expostos os

cestos de vime do Balão Brasil

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e do 14 Bis, ambos Invenções

de Santos Dumont.

Governador do RI visita maternidade Em 30/1 1, o governador do

Distrito 4430 do Rotary Interna­

cional, Paulo Eduardo de Barros

Fonseca, esteve em vis1ta à

Maternidade Jesus, José e Maria,

a convite do Rotary Clube de

Guarulhos - Sul. O presidente

lgino Umberto Dario Longo

disse que a lnstituiç:lo faz um

tri!balho digno de elogios e que,

por isso. merece apoio de toda a

comunidade.

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Guarulhos teve 1• Maratona de Futsal Pela 1• vez em Guarulhos, o

projeto "Loucos por Futsa l"-

42 Horas Sem Parar reuniu 80

equipes de bairro com 1,2 mil

atletas em uma disputa sem

t régua. Foram 42 horas segui­

das de competlçllo nos ginásios

do Jollo do Pulo e Floravante

lervollno.

31° Batalhão comemora 6 anos O 31o Batalhl!o da Policia Militar,

sediado no bairro H a roido Veloso,

comemorou seu sexto aniversário,

com evento realizado no hotel

Marrlot, em 24/ 11 .

A solenidade foi presid ida

pela comandante do 31 o

BPM/M, tenente-coronel PM

Feminino Elisabete Sol iman

e contou com a presen-

ça do titular do Comando

de Policiamento d e Área

Metropoll tana-7, coronel PM

Albuquerque; do prefeito de

Santa Isabel, Hélio Buscarioli;

dos vereadores de Guaru lhos

Alan Neto e Francisco Barros;

do delegado de Arujá, José

Humberto Xavier; do chefe

da Delegacia de Guarulhos

da Policia Rodoviária Federal,

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Consórcio assume transporte intermunicipal

O secretário dos Transportes Metro­

politanos do Estado de SP. Jurandir

Fernandes, c o pre~idente da Em­

presa Metropolitana de Transportes

Urbanos (EMTU/SP),Joaquim Lopes,

apresentaram, em 29/11, na sede

da Empresa de Onibus Vila Galvêio,

o Consórcio lnternorte, vencedor

de um processo de llcltaçllo para a

conces~o do sistema de transporte

coletivo lntermunlclpal em da área

3 da Reglllo Metropolitana de 5ao

Paulo (RMSP),que3 foi dividida em

cinco áreas.

Essa área engloba as cidades de Arujá,

Guarulhos. Mairipora, Santa Isabel e

Silo Paulo, e o consórcio é compos·

to pelas empresas deOnlbus:Vila

Galvao, Guarulhos, Transdutra, Vlpol,

Mantiqueira, T ransmetro, A tu ai, Gua­

rulhos T ranspones. Mairlporll, Arujá

e Transnor1e. O valor do contrato da

lnternorte com a EMTU é de RS 1 ,6

bllhllo por um perlodo de dez anos.

Familla em debate no Parthenon Foi realizado pelo Colégio Parthenon

o 5° Congresso de Pais de Guarulhos,

com foco na dlscussêio das"Novas

Configurações da Familia no Séc

XXI': Cerca de 200 famrtias estiveram

presentes e puderam refletir sobre

as questões que afligem pais e m!les

no processo de educaçAo. A palestra

de abertura foi do especialista Dante

Donatelll - filósofo educador. formado

pela Sorbonne (França) e cenlficado

pela Universidade do Minho (Portu­

gal). Segundo ele;a famOia nllo é uma

instituiçao falida. mas sofreu grandes

alterações ao longo da história, com

a mudança do papel da mulher no

mercado de trabalhos."

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Faleceu no dia 30/11, Amllcar

Dei Chlaro Filho, médium, pales·

trante e divulgador da Doutrina

Espirita. Desde 1977, apresen­

tava o programa Sol nas Almas,

na Rádio Boa Nova. Criou o

programa Gente Como A Gente,

sobre o mundo da pessoa porta·

dora de deficiências. Apazigua­

dor, autor de diversos livros, era

sempre convidado a proferir

palestras, como exemplo de

superação. Hanseniano, esteve

Internado por muitos anos; per·

deu uma perna, mas manteve o

ânimo e o bom humor.

ASA leva prata na ginástica A atleta Juliana Apoena Zaran­

tonelll do Prado, do ASA/Espor­

te Guarulhos, obteve a segunda

colocação no Campeonato

Brasileiro de Ginástica Ollmplca

Pré-infantil (9 e 10 anos) em

Taguatlnga (DF)

João Hipólito Pous, Cidadão Guarulhense O urologista Joào Hipólito Pous,

diretor da Unimed Guarulhos.

recebeu no dia 24/11, da CAma-

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ra Municipal, o titulo deCida

d:lo Guarulhense, por iniciativa

do vereador Americano.

Pontos de Cultura por toda a cidade A Prefeitura de Guarulhos

inaugurou Pontos de Cultu·

ra, em diversos bair ros. Cada

um deles é administrado por

uma ONG, conforme projeto

do Ministério da Cultura. No

Parque Cecap, por exemplo, o

Instituto Pró-Cultura admi·

nls tra o espaço, que recebeu

o nome do jornalista Castelo

Hanssen: "Prefiro ser homena·

geado em vida~ disse ele. Na

foto, apresentaçllo de dança

cigana, durante o evento de

Inauguração.

Empresas Iluminadas são reconhecidas As Casas André Luiz entrega­

ram certificados às empresas

que se destacaram no auxfllo à

manutençllo de suas atividades

sociais. A Cia. de Danças André

Luiz fez uma emocionante

apresentaçllo.

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Áries- O Sol Ampliam-se os aspectos mentais da

sua vida. Isto trará uma modificaç&o cm sua C'Onduta frente as suas relações. Pensamentos em s intonia com o bem trarão a conformidade de tudo o que voei:! deseja. No amor, os desejos de posse estabelecem relações mais livres c informais. Não seja mais confundido c ntio perca a fé. De forma alguma tenha medo de poder continuar uma relação nova c at& permanente. Agradeça as bênçc~os da vida.

Touro - O Eremita Nossa mis tura de cnsinan•cn tos

espirituais nos leva a uma vida mais st~udável. Significativo deve ser o que você faz por você e pela humanidade. Não se deixe levar pelo desanimo. Se você está certo, n<io des ista dos seus sonhos c projetas. No amor, procure aceitar as diferenças.

Gêmeos - A Imperatriz Quando vocó iniciar um trabalho,

abasteça suas fontes do e nergia de maneira a ter dom[nio do ambiente. Isto permite que as pessoas convivam cm harmonia, com muita luz c alegria. Busque agraclcccr neste pcriodo de lc· chamcnto de atividades c lembre-se do crescimento que teve este ano. Encoraje os a migos a também agradecerem. No amor, acredite nos relacionamentos.

Câncer - O Carro Esteja bem equipado para enfrentar

os desafios espirituais c intelectuais que estc'io surgindo. Ganhe uma nove~

consciê ncia para cumprir desafios. Você é uma pessoa iluminada. Acredite e aprovêi te estas oportunidades para aplicar seus pensamentos. No c1mor, a energia influencia sua vida.

Leão- A Torre Cada passo nos conta uma coisa

importante sobre nós mesmos e sobre nossa vida no planeta. Os encontros têm inspiraçc1o de dutodescoberta. Carregue sempre consigo as sementes dc1 lransfor­mdç8o pessoal e ctceite o amor de uma mdneira mais ampld. No amor, você es tá sendo abençoado a cada oportunidade de cresdmento no reladonamenlo.

Virgem- A Estrela Sua tendência a avaliar, andlisar e

descriminar o ajuda c muito nct profis­sao. Mas vod! tem que deixar um pouco de lado o seu irracional c ir em busca de experiências espiritud is. No amor, uma relação equilibrada com todas as maneiras responsáveis de e ncarar a rclaçao e a fa m Uia.

Libra - A Roda da Fortuna A aprox i. mt~çtio de um novo ano

exige que vivamos mais conscientes de nossa própria natureza e bem com de nossa interligaç<10 com todas as coisas vivas do planeta. Reconheça que as influ(!ncias s&o melhores c jll comece c1 emiti r as melhores vibrações para o próximo ano. No amor, muita novidade a caminho é o que lhe aguarda neste momento.

Escorpião - A Lua Leve sua visCio e s u<1 conseqüente

manifeslaçlío fisica a umct maior cla re­za. Sua força espiritual p restará mais atenção na natureza como prolcssores para fazó-lo ver os processos de reju­venescimento em sua vida. No amor, valodzc sua própria generosidade c viva

62

em perfeita sintonia com suas ene rgias mentais.

Sagitário - O Mago O seu ego pede ma.is de voe<! mesmo

e dos objetivos que vocõ tanto espera rea lizar. Percebendo a realidade você será capaz de deixar seu modo c inquie­tações em segundo plano e realmente realizar seus sonhos. Maior qualidade de vida scró alcançada. No amor, a trair o apoio que você precisa é fáC'il, con­verso com a pessoa amada e niio deixe de acreditar no poder do amor. Tenha crença no futuro.

Capricórnio - A Morte As oportunidades agora disponi­

vcis são o presságio de um momento positivo c m suas finanças e os meios de abundllncia especificas que você ta nto sonhava. As desvantagens de­vem ser esquecidas. É momento de agradecer pelo ano c abrir os braços para o a no novo. No amor, a inspiração do que deve ser feito irá mais rápido do que vocll imagina. EstCio surgindo bons momentos entre você e a pessoa amada.

Aquário - O Mundo Uma oportunidade está tcntctndo

chegar até você. Isto trará à sua vida ações importantes para a parte financei­ra. Expandir sua compreensão é ler uma perspectiva mais ampla c mais positiva do momento. Tenha amor e compaixiio por lodos os seres. Esta harmonia vem do seu coração e deve manter os seus sentimentos em paz.

Peixes - A Temperança Confic~nça em aceitar que sua mela

maior na vida é crescer e viver de uma forma abençoada. Manter o seu coração no bem e interagir com seus amigos numa a titude mais amorosa lhe trará paz de esplrito c uma sensaç8o de ple­nitude com as imagens que você deve preservar no coração. No amor, tenh<l coragem para nutrir sua vida c a s i com os sentimentos mais puros.

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Empreendedorismo: , . .

o esp1r1to germ1na e a árvore frutifica

Comentando sobre o papel das escolas de ensino superior como fomentadoras do esp(rito empreendedor e da responsa­bilidade social, que seio marcas do século XXI, a professora Aparecida Naja r, dirctora geral das Facu ldades de Guarulhos, lembra a fundaç8o da insti tuição, porque os principias que norteiam a sua atuaçflo datam daquela época: "Em 1970, o dr. Adolfo de Vasconcelos Noronha, o precu rsor do ensino superior em Guarulhos, convidou a mim c ao prof. Celso Piva para compor a Associaçao Presidente Kennedy - mantenedora das Faculdades de Filosofia, Ciências c Letras de Guarulhos (hoje f-acu ldades Integradas de Ciências Humanas, Saúde e Educaçao de Guarulhos). Evidentemente, que de lá para cá toda a sociedade se transformou c o ensino superior teve que se modernizar, influenciado pelos processos de mercado decorren Les da globalizaçüo e do desenvolvimento Lecnol6-

-A-~~,..~~· CtJITCttJra de 1e1111ros lttln.

ot~ ~ :t,ck-1-~ ~

te,~~~ kt~

64

Aparecida Najar preside a mantenedora das Faculdades de Guarulhos, a Associação Educacional Presidente Kennedy

ADVOCACIA SAMUEL S010MCA

OAB/SP • 45. l 91

• TRABALHISTA • ACIDENTE DO

TRABALHO

gico, mas os sonhos que cultivávamos permanece sendo rcalizc~do a cada did", diz.

Segundo Najdr, o que norteou a cri c~çiio das raculdades, a pcrccp­çtio do caminho d seguir, c1 principio marcado por cursos como Pedagogia, Matemática, Letras, Ciên cias Bioló­gicas, Psicologia, História, Geogra fi a c Ciêncic~s Sociais, sofreu um rcdire­cionamcnto no década de ao. quando se criou a Faculdade de Enfcrmc~gem e Obstetrlcia e na década seguinte, d Faculdade de Fisioterapia. Mesmo após o falecimento do prof. Celso Piva, cm 1995, c sua conseqüente sucessão na mantcnedora pela profa. Tercsinha de Jesus Capóssoli Pivd, a vistio de que a Educaçc1o é o único meio capaz de tra nsformar indiv1duos c m cidt~dtios conscientes ntio se alterou.

Ela relata que, assim sendo, nesse começo do sécu lo XXI, "as Faculdades de Guarulhos desenvolvera m progrd­mas de responsabilidtlde social, de in­clusão social e de voluntariado, já que

o mercado c as empresas se voltaram pa ra a valorizaç8o de candidatos que cm seus currículos trazem a participa­çc1o nessas ações. "É praticamente uma exigllncia da moderna administraçtio", confirma a profa. Aparecida Najar.

De acordo com a educadord , hoje as clinicas de Psicologia, de Fisioterapia e de Enfermagem prestam excelentes serviços à comunidade ct~rente da ci­dc~.d e. A Clínica de Psicologia, que con­ta com um prédio especifico para sut1 atividade, atende 1.200 pacientes por ano, dos q uais 300 cm dependências conveniadas com a Instituição.

"Já a fac uldade de Fisioterapia, que conta com uma clln ica devida­mente equipada, real iza 18 mil aten­dimentos por a no, dos quais 11 mil cm nossas dcpendllncias c o restante em hospitais parceiros da Instituiçúo. Para isso, contamos com alunos estag i­ários, s upervisionados por professores altamente habilitados", explica a pro­fessora Najar.

Recentemente, foi i ndugurada a

Enquanto seus pais saboreiam

Cllnica de Enfermagem que desenvol­ve campanhas de vaci nação, dctecçtio de diabetes, hipertc nstio, catarata e ntre outras.

"Com a participaçilo nessas alivi­dades de atendimento à comunidade, os a lunos aprendem que, tiO freqüen­tar um curso de n!vcl superior, não cstao dpcnas obtendo uma formaçtio intelectual ou profissional, mas tam­bém adquirem a pcrcepçüo de que os problemas socidis podem c devem ser resolvidos através do pleno exercido da cidadania, que pressupõe direitos e deveres. Queremos que tenham uma fo rmaç8o h umanista, q ue é da vc~ lori ­zaçtio do ser humano", opina.

Outro aspecto importante, segundo e la, é o do ambito acadêmico: "Pela Instituição passaram c~lunos que se destacam brilhantemente em várias áreas profissionais tanto da Süúde como da Educação. Isso pa ra mim é motivo de orgulho c dá scnsaçúo de que estamos cumpri ndo nosso dever como educadores", conclui.

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Novelas da vida

Sua vida começou um processo de metamorfoses. quando resolveu deixar d obscuridade, para tentar torna r-se celebridade. Rompeu os laços de fami­lia , dizendo cobras e lagarto.s, porque estava vivendo uma nada mole vida c caiu no mundo. A p rincipio trabalhou como diarista, porém acabou a rranjando e mprego numa boate que eslava sob nova d ireçóo.

Lucinda nao era vulgar c sabia que n.:ío se daria bem tra balhando num local como aquele, pois só sai de baixo quem procura subir. Apesar de te r boa escolaridade c de sempre Le r vivido na me trópole, não conseguia se desvincu­lar de sua origem cabocla. A boate, na verdade, seria uma linlla direla para o

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contato com o fantástico meio a rtfstico, imaginou Lucinda, filha de Lúcio, antigo sitia nte, vindo do inte rior paulista, e de BeHnda, nela de uma grande famflia de imigra ntes da Terra Nostra. que traba­lhou na roça a té os 11 anos, em Bento Gonçalves, Rio Grande do Sul.

Em pouco tempo traba lhando na bo­ate, que era conhecida como a casa das 7 mulheres, Lucinda se engraçou com um famoso (e rico) jogador de futebol, o Vagneriano, com o qual iniciou um "!ove". O atacante do "Pig's Club" eslava cm boa fase c seu passe era pretendido por um clube europeu. Iria assinar um contra to milionário e Lucinda viu naquele lance a grande oportun idade de sua vida: não podia perder a boca. Acontece q ue a mi-

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68

dia sacou o lance e começou a publicar matérias pouco normais sobre o romance do Vagncriano, visto que o mesmo era casado c nélo estava em dia com a pensão a limcnticia da ex-mulher (ex-mulher? Thria deixado de ser mulhe r? Teria virado homem ou sapa tão?). Lucinda virou foco da imprensa, deu vá rias entrevistas, até no Jornal Nacional, e meteu o pé na jaca. Nem é preciso ser profeta para saber q ue, meses depois, a rrasada, compare­ceu (grávida) no programa do Ratinho, exigindo cxc1me de DNA do Vagneda no, que a essas alturas já curtia o banco de suplentes de um time da 3° divisão, lá na Europa ... São páginas da vida !

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centro de avaliação e apoio pedagógico

Onde o ilesenvolvimento é uma realidade O C.tt~pc (Centro do Avaliação o Apo1o Pt>dclgógrco) foi cnr~do cm fovcrerro de 2006 com a lrnalldadc de ntcnder cnélnçüs porti.ldoms de necessidades L'SPOCic11S. O Caape surgiu da crença rld!:. lllfllllt,ls poss1bllldJdcs de desenvolvimento que podem sor oferocidtls as cn<HlÇ<lS, sejam elas especiais ou não.

O diferencial do Caape esta n.1 Pquip1• de mult1profiss10nais das áreas de saúde e educaçc~o, que trabé\lham de forma integrada garantindo sempre umt1 metodologia de ensino e acompanhamento adequadil ~s ncccc,~ldades individuais de cada aluno. A equipe do Car~pl' cont<~ corn especialistas em fisioterapia, fonoaudioloP,Id, llllfi!.Uistc~, rwurologia, nutrição, pedagogia, psicologia e ps1copegddog1,1

No Caape, ex1stem cl<~sses llt' <lesPnvolvlmento Infantil e fundamental para olunos com tWCl!SSI<Iades educativas especiais como síndronll' etc down, p.tralisia cerebral, autismo e transtornos elo dc~Pnvolvunento. O Centro conta com grupos de apo1o podrJf'.úf~rr.o rwa alunos com dislexia, discalculia, distl'rrb1o~ de aprenclllagem, hiperatividade (TDAH), c dóflcit de iliCIIÇdO.

As cl.tSS<''> do desenvolvimento infantil e fundamental func1onam Prn do1s períodos escolares: das 8h às 12h (mant1ã) e dtts 131130 às 17h30 (tarde). Nessas classes s.io desenvolvidas atividades que envolvem o aprendizado do conteúdo escolar com as disciplinas de lingua portuguesa, matemática, ciências, históna e geografia; além da realização de Atividades de Vida Diária (AVD) e Atividades de Vida Prática (AVP); oficinas profissionalizantes e de artes, educação física, teatro, música; habilidades comun1cat1vas e sociais.

Os grupos de apoio são atendidos duas vezes por semana, durante duas horas, quando são realizadas ativ1dades nas áreas de língua portuguesa, matemát1ca, habilidades comunicativas e habilidades sociais. Além disso, os profissionais do Caape oferecem orientação a alunos, professores e coordenadores educacionais das escolas do município.

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Mesmo com a imensa variedade de produtos de

qualidade no mercado, escolher um bom vinho não é tão complicado quanto parece

Abra uma garrafa para comemorar

N ada como um bom vinho para celebrar momcnlo::. ~:;pecic:tis como o Natal e a virada do

ano. Mas diante da enorme variedade de produtos de boa qualidade, na­cionais c importados, disponíveis no mercado, é normal uma certa dúvida na hora de escolher o que comprar.

Segundo o e nófilo Marcelo Fé­lix, para acertar na escolha, vale seguir a regra prática: brancos, para acompanhar carnes brancas , como o tradicional peru de fim de ano, c tin tos, para as carnes vermelhas. Marcelo é dono da primeira casa de vinhos de Guarulhos, a Empório Major, no Macedo.

Para pratos preparados com mo­lhos fortes, o melhor são os vinhos es pumantes, como os proseccos, a ú ltima moda no Brasil. São muito refrescantes e poderosos auxiliares da digesttio.

Se o prato principal for massa, vale a mesma regra: tintos, para aquelas com molho vermelho, e brancos, para as que levam molho bra nco. Para acompanhar o bacalhau, vale m as duas variedades.

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Maria Helena Rod rigues

Os espuma ntes (champanhes, p roscccos, cavas) c os frisantes, le itos em sua maioria com a uva Iam brusco, acompanham todos os tipos de pra­tos e podem ser consumidos antes, durante e depois das refeições. E, é claro, na hora de brindar.

Ensina Marcelo: ':.\s diferenças entre os produtos seio os tipos de uvas ulilizadas e o teor de gaseificação, que, nos espumantes, é cerca de qua­tro vezes maior que nos frisantes".

Para quem náo é especialista no assun to, mas está disposto a gastar um pouco mais de lempo numa es­colha apurada, observar o(s) tipo(s) de uva com que o produto é feito e o Leor de açúcar, que define se o vinho é seco, demi-sec (semi-suave) ou suave, já é um bom começo.

m e alerta : como acon tece com qualquer bebida, misturar diferentes tipos de vinho n<io é uma boa idéia. Se você começar a noite com um tinto, fique nele alé o fim da festa. Evitará uma desagradável ressaca no dia seguinte. A regra pode ser quebrada na hora do brinde, mas sem exageros.

As uvas e os seus vinhos Espumantes As principais uvas utilizadas sao a

pinot noir (produz também os vinhos mais admirados do planeta, entre eles os clássicos, c caros, Romanéc­Conli, Volnay, Clos de Vougcal), a chardonnay (é utilizada também na produção de clássicos de alta qua li­dade e reputação, como o Chablis, o Montrachet e Polly-Fussé), a pinot meunier c a moscalo, ou moscatel, levemente adocicada.

Frisantes Quase todos são produzidos com

a uva tinta lambrusco (cultivdda só na Itá lia, devido às condições ideais de clima c solo). Produz vinhos sarni­s uaves (démi-secs) e de baixo teor alcoólico.

Tanto os tintos como os brancos são produzidos com o mesmo tipo de uva. 1\ diferença na cor é obtida durante os processos de gaseificaçtio e engarrafamento.

Brancos As uvas mais comu ns s&o achar­

donnay e a riesling (consideradas as melhores uvas brancas do mundo), a sauvignon blanc (produz vinhos de acidez aguda. É parte da com­posição dos vinhos doces) e a alemã gewürztraminer (que em alemCio, significa "especiarias", produ zindo

vinhos brancos de cor amare lo-ouro c aroma intenso de rosas, canela e gengibre).

Tintos A caberne t sauvignon é a uva mais

difundida no mundo e responsável pelos melhores rótulos. Produz tintos secos com um amplo espectro de aromas, como frutas vermelhas, café, chocolate e tabaco.

Há também a chilena carmenérc, a malbcc (responsável pelos melhores tintos a rgenlinos) e a merlot (similar à cabernct sauvignon, porém mais s uave). A cabcrnet franc, de cor viva c aroma de framboesa,é uma das mais citadas nos rótulos brasileiros.

Outra variedade bastante utiliza­da é a gamay, presente nos famosos vinhos Beaujolais. Tem cor clara e aroma frutado.

De sobremesa Há vinhos especiais para acompa­

n har a sobremesa. sao doces e forti­ficados, com graduação alcoólica cm torno dos 19%. O vinho do porto e o madeira são os mais conhecidos.

As uvas mais comuns são: sé­millon, touriga, tinto cão, malvasia, verdelho e rabigato.

É elegante oferecer uma taça de vi­nho do porto depois do café, para fina­lizar o almoço ou o jantar (M.H.R.).

Jollo Machado

Marcelo Félix: misturar diferentes tipos de vinhos é receita de dor de cabeça nas festas. Evite

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Pi; ; a ria 'DC4Cjd g'cut4 ';e4ttu e P~,tte'UJ rt~ 'Jt(J(J{J I

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Gastronomia

14 dicas para o seu máximo prazer à mesa O Antes de abertos, os vinhos podem ser guardados na horizontal ou de cabe­ça para baixo. O contato com o líquido impede o ressccamenlo da rolha c a con­seqüente infülração de ar na garrafa. 0 Conserve-os em ambie ntes com temperatu ra constante entre 12 c 18 °C, e protegidos da claridade. O Os vinhos com rolhas sintéticas ou tampa de rosca (screw-cap) podem ser ~ardados cm pé. U Abertas, as garra fas podem ser conservadas cm pé na geladeira por no máximo três dias. desde que muito bem fechadas. O ideal é que o conteúdo seja consumido no dia da abertura. O Vinhos como os do porto, com teor alcoólico de até 19%, duram até quinze dias, mesmo fora da geladeira. G No Brasil, uma boa temperatura para se degustar o vinho tinto, em torno de 10°C, pode ser a lca nçada deixando o produto por 30 minutos na porta da geladeira, o mais longe possível do congelador. O E depois de aberto, deixe-o des­cansa r por mais cinco minutos antes de servi-lo.

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O Para espumantes e lrisantes, a tempera tura idea l de serviço varia entre 6°C e 12°C. O Os brancos podem variar de 4"C a 12"C. ~ Para que o ritual de deguslaçcio seja completo, o ideal é que as taças sejam de cristal liso, fino e incolor e tenham formato adequado para que o desprendimento dos a romas ntio seja prejudicado. ~ Para os brancos, as Laças devem ter o formato de tulipa , com a boca mais cstrcila do que a utilizada para os tintos. e Para os encorpados, s8o idea is as taças de boca larga c bem bojudas, que permitem que o vinho "dance" no recipiente. tD As laças para espuma ntes c fri­santes devem ser delgadas c altas para faci litar a produçC\o de bolhas fi nas. ~ Em lodos os casos, preenc ha a taça só até a metddc e segu re-a pelo cabo ou pela base. O calor das md.os allcra a temperatura do Liqu ido (M.Ii.R .).

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A hora do almoço

nunca foi tão aguardado

rede a ter também ambien­te para serviço no local, além do delivery.

Gomes já traz a experi­ência de uma loja franque­ada no Tatuapé. Os pratos são oferecidos nas versões individual, padrão e júnior. Também stio servidas por­ções; o rolinho Primavera e o Ghiosa sao vendidos indi­vidualmente. Isidoro suge­re conhecer a caipirinha de saquê , com lima: "É suave

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Inaugurada cm 1976, a casa ofere­ce um buffctcom saladas, pratos quen­tes, churrasco c massas preparadas na hora (de segunda a sexla-feira), com ingredientes escolhidos pelo cliente. A tradicional feijoada é servida às quartas c sábados. Além disso, serve pratos à la carte.

Horário de Funcionamento: De segunda a sexta-feira das llh30

às 15h Sábado e domingo das 11 h30 às

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O sn Encontro Guaru­lhense de Corais Infanta­Juvenis foi realizado no elo­mingo, 22/10, pela p1imeira vez no Bosque Maia. É uma realização elo Colégio Clip, do Jornal Olho Vivo e da Secretaria M uni cipal de Cultura.

Apresentaram-se corais de G uarulhos e outras c ida­de: Clip, Farias Brito, Mon­drian e Pequenos Cantores, de Guarulhos; Vértice, Ju­venil do Colégio Consola ta , Colméia do Colégio Santa­na, Imperatriz Leopoldi na e Jovens Sud, de Seio Paulo; e

do por jovens das lavouras de ca na da regiao.

Aprender música desde cedo ajuda a entender o trabalho em equipe Cosan, de Piracicaba, forma-

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o que é que Atibaia tem? Perlinho de Guonrlll os, cidade ofererP passeiu.'IIIICII.'I rculu·ms,

desde v6os de parCiglider e ww-dclta, a wppt'l «' <mrlclct.\ ctP J.w/

M6nlra Klkull

Distante pouco milis dt" 50 km de Gun­rulhos, Atibciia é um refúgio para aqu1•lrs que qucr<.'m dcscstressar, 1 •por <IS Pnt:"ryi.1s ou mesmo gastá-lds. Conhecida pelo bom clima e pela tradicional resta das Flores c Morangos, realizada no mês de setembro, Atib<ria na o tem apcnds frutas c flores, mas boas opções de diversüo - com direito a doses de pura adrencilina.

Um dos pontos turlsticos preferidos pelos amantes ela natureza é a Pedra Grande, tombt~do pelo Conselho de Defesa do Pdtrimônio Histórico, Artls-

tico, Arqueológico P 'narltolll'o do E~lcHio <11• S.io Pc111lo (C 'wult•phclcll). t•m I '111:1 Cwvmlcl llcl St>r lcl II I' ltUpPIIIIIIHJcl, clt• t:imc1 do, :.1'11'. I 4'i0 llll'IJm, til' IIIIIIUcle

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como Blilgrtnc,n P.ntlistt~, Junds.d" Pur~­raia A 1\.od•ct GrdndP, a lt>m dt- ter umc1 bciC"í'tl nctllrr<1 l quP cn<antd, Ldrnbém é um loc-cll propício pcird a prá tica de esportes como rappcl, trekking c até emocionantes vôos de asa delta.

Nos finais de semana, é comum praticantes de paraglider e asa delta colorirem o céu c incrementarem a paisagem da cidade. Para os iniciantes, há oportuniddde de fazer aula destes esportes para complementar a diversão.

Porém, o conselho é contratar empre­sas credenciadas pelo município, para na o correr o nsco de o entretenimento trans formar-se cm dor de cabeça.

AVENTURA Uma das modalida­des mais praticadas na Pedra Grande é o lrckking, com trôs trilhas catalo­gadas, onde o visitante se aventura no descobrimento de nascentes e fl ores multicoloridas.

Para percorrer os 2,7 quilómetros das trilhas "Minha Deusa" e "dos Mon­ges", ovisitantedcvccontar com um bom prcpdro físico: sao gastas, geralmente,

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duas horas e meia para fazer todo o tra­jcto. Já a trilha "da Mangucird" é a mais longa - com 2,9 quilômolros - e tem mais obstáculos naturais. Por ter um percurso maior e mais dificultoso, o tempo gasto para percorrê-la 6 de três horas.

Além de aventurar-se no lrekking, os visitantes podem praticar rappcl, com muüa emoçl.lo c adrenalina. Já quem curte a natureza sobre duas rodas, pode fazer manobras radicais de mountain bike ou mesmo praticando motocross.

Kartódromo une velocidade e lazer

Localizado às margens da rodovia Fernão Dias, o Kartódromo de Atibaia tem uma pista oficial outdoor, com 1.000 metros de extensáo, aprovada por grandes pilotos como Sérgio Gimenez e Renato Russo- homónimo do vocalista da Legião Urbana.

No kartódromo, os amantes da velocidade têm oportunidade de locar karts de 5.51-lP e 13HP de potência. As máquinas podem chegar até a 851<m por hora.

E não são apenas os marmanjos que podem curtir a adrenalina do esporte, mos as crianças também: o kartódromo oferece locação de equipamentos para os pequenos, a parlir dos 5 anos, e horá­rio especial para a prática do esporte.

Para aqueles que não gostam muito de estar dentro do carrinho, mas adoram curtir as competiç6es das arquibanca-

das podem conferir as provas de kart que, geralmente, duram até 30 minutos. Aos finais de semana são realizados famosos enduros, que chegam até três horas de duração.

Paro 16 de dezembro está agendada o prova "4 Horas de Karl Alibaia", com largada prevista para às 16 horas. As quatro horas de prova devem ser marca­das por muita emoção e velocidade.

Funcionando de terça o domingo, das Bh às 22h, o kartódromo pode rece­ber até 17 karts simultaneamente. Tem estacionamento gratuito e uma lancho­nete para os visitantes.

Mais informaç6es, inclusive sobre a prova "4 I /oras de Karl", podem ser obtidas na Internet pelo site www.kar­todromodeatibaia.com.br, que oferece, também, um mapa facilitado de como chegar ao local .

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Artesanato, bela paisagem e bons passeios

Aos 341 anos, Atibaia tem quase 127 mil habitantes, mais de 300 indústrias e muitas áreas de proteção ambiental. A herança portuguesa se faz presente tanto na gastronomia-com os trudlcionais do­ces portugueses quanto no artesanato, com a confecção dos tapetes arraiolos, produzidos há 21 anos por artesãos da Arpa (Artesãos do Portão Associados).

Sediada no bairro do Portão, a enti­dade tem mais de 3 mil tapetes produ­zidos e é a principal do Pais, com certi­ficado emitido por Portugal. Tfpico dos antigos povoados do Alentejo, a arte de confecção do tapete arroio/o consiste em criar em uma tela em juta, com agulha e Já pura de carneiro. Um tapete leva até dois anos para ser confeccionado e pode

custar até R$ 8 mil.

OBRIGATÓRIO Um dos passeios obrigatórios de Atibaia, além de co­nhecer as igrejas da região central - Matriz e do Rosário - é a visi ta ao Parque Edmundo Zanoni. Com mais de 38 mil m2, abriga o Museu de I fis­tória Natural, bosque propicio para passeios e belas imagens, além de

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um lago com gansos e patos, que tem uma torre peculiar, logo na entrada do parque. É no Edmundo Zanom onde se realiza a tradicional festa das Flores e Morangos, que movimenta milhares de turistas de todas as partes do Pais para saborear de/feias culinárias e para ver a produção das mais variadas espécies de flores.

O lago do Major, localizado defronte à Escola Estadual Major Juvenal Alvim, também é uma atração à parte, onde o público pode lazer caminhadas numa pista de cooperou mesmo acompanhar o movimento sentando-se num dos ban­quinhos à beira do lago.

Quem gosta de água pode conhecer a Represa da Usina, localizada em área de proteção ambiental. No loca/também há um museu, com peças da antiga estação hidrelélica, além de quiosques, lanchonete e playground.

MARIA FUMAÇA Uma verdadeira volta ao passado. Assim é o passeio na Estação Alibaia, localizada no bairro de Caetetuba. No local, há uma autêntica estrada de ferro do século 19, construlda

COMO CHEGAR Para chegar a Atibaia não há segredo, basta

seguir pela rodovia Ferntí.o Dias, sentido Belo Ho­rizonte. Logo após o Distrito de Terra Preta, lá está Atibaia. O único cuidado é com a Fernão Dias, uma rodovia, geralmente, bastante movimentada e com sinalização precária. Porém, uma melhoria recente - e essencial - foi a iluminação do túnel Mala Fria, entre São Paulo c Mairiporã, que há tempos estava às escuras.

numa área de 300 mil m2, na qual o visitan­te pode conhecer um pouco da história da ferrovia, no museu que é mantido na Estação e possui fotografias de trens que marcaram a história, além de peças originais de vagões e trens de passageiros.

A bordo d e uma verdadeira locomotiva Maria Fumaça, o visi­tante fa z um pa sseio especial num trajeto de cerca de 1,5 km. A Estação também possui um playground, um lago com pedalinho e um quiosque. Outro grande passatempo do local é a prálica de rappel em

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uma torre de 12 metros, circuito de ar­vorismo e duas tirolesas.

CARPAS O colorido e a beleza das carpas são atração na Carpalóndia, onde é manlido um viveiro destas espécies ornamentais, que também são comer­cializadas.

Localizada no bairro do Tanqu e, tendo como acesso a rodovia Fer­não Dias, a Carpa lóndia é um local agradável que mantém um jardim japonês, além de um mini-zoológico e um playground para a criançada. Para quem gosta de artesanato, vale a pena conferir as peças de cerdmi ca com singulares ideogramas.

Tão bonitas quanto as carpas, são as cerejeiras, que florescem sempre no ml':s de agosto e são atração à parte. A Car­palândia mantém mil pés de cerejei ras, que pintam a paisagem com cores do branco ao vermelho.

Paulista nos contam histórias da cidade Colet(Jnea organizada pelo jornalista Milton Jung inclui crónica de Valdir Carleto

Marta Helena Rodrigues

publicados: Valdemar Anun­ciaçéio e Elainc Cristina.

Muitas lustórias com perso­nagens c cenários paulista nos. Essa ó a cssôncia do livro "Con· te sua história de São Paulo" (editora Globo), coletAnea or· gnnizoda pelo c1prescntddor c jornalista Milton Jung, lançada em 28111. na Uvraria Cultura Milton Jung, tendo à esquerda os jornalistas Tatiana Soledade e Valdir

Carleto, e à direita Alexandre Polesl, diretor editorial do Grupo Olho Vivo

Segundo Jung, o livro foi incidental: '!6.duas semanas do aniversário de 452 anos de Siio Paulo, pedimos para que os ouvintes nos mandassem suas histórias para que as lêssemos no ar. As histórias começaram a chegar- e chegam ainda hoje, tanto é que o quadro ainda existe- c percebemos que seria interessante publicarmos um livro", diz.

A sclcçd.o das histórias foi feita com foco nos persona-do Conjunto Nacional.

Em pouco mais de trezcn· tas páginas divididas cm doze capítulos, ou "cslciÇÕcs", como denomina Jung, o livro traz 110 histórias sclecionadas entre as mais de 800 enviadas dO quadro homô· nimo criado no irúcio do ano pela rádio CBN parc1 comemorar os quinze anos da

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emissora e o aniversário de 452 anos da ciddde de Séio Paulo. Entre elas está '!A rádio do Chico Plaza", de autoria do jorna· lista Valdir Carleto, paulistano nascido no Cambuci. Originalmente, a crõruca tinha o titulo "Um homem que enxerga .longe". Outros dois guarulhenscs tiveram textos

Aonde beleza e bom gosto

andam lado a lado.

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gens. "Séio Paulo é uma cidade que pouco preservou da sua memória, mas apesar da destruiçao dos prédios, ruas, avertidas, casas c paisagens naturais, as pessoas, os personagens sobreviveram e são eles os responsáveis pela beleza do trabalho", finaliza Jung.

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Apesar de sutil, o crescimento da procura por station wagons médias no Brasil começa a influenciar todo o mercado. Quem pode tenta se posi­cionar para atender à a tual demanda por mais espaço na mala. As já esta­belecidas Toyota Fielder, Peugeot 307 SW c Citroên CS Brcak ainda este ano vão ganhar a companhia de Renault Mégane Grand Tour. Em 2007, deve chegar do México o Volkswagen Jetta Variant. E mesmo nos segmentos mais sofisticados, as peruas parecem ter recuperado o velho prestigio. Thn Lo que a BMW resolveu importar a sua versão Touring da Série 3. Thata-sc

BMW Série 3 Touring oferece requinte e tecnologia para consunlidores 1nuito exigentes

da perua do modelo 325i, que desde fevereiro briga por aqui no segmento de station wagons médias de luxo. Um carro de famllia com vocação esporti­va c toda a tecnologia embarcada dos tradicionais modelos da marca.

De frente, destaca-se a indefectí­vel grade do radiador bipartida ver-

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licalmente, que forma um conjunto bem clássico com a hélice estilizada, que fica em cima do capô ao centro. O pára-choque com três entradas de ar é caracterlslico. Os faróis com for­mato afilado invadem os pára-lamas que, junto com as linhas limpas das laterais, explicitam o estilo esportivo do 325i Touring. Na traseira, o modelo familiar da BMW recebeu traços ex­clusivos, muito bem resolvidos. Entre eles, as lanternas "bojudas" com dese­nho em forma de "gomo" e o discreto aerofólio, que transmitem um ar ao mesmo te mpo dinamico c conser­vador ao veiculo. Estão disponivcis

computador de bordo, ba ncos com ajuste clé trico- incluindo três memó­rias-, volan te esportivo c manopla do d\mbio em couro, cruisc control, teto solar elétrico panorâmico, rádio/CD playercom MP3, a r-cond icionado di­gita l com salda para o banco traseiro, a larme, trio elétrico c retrovisores com aq uecimento.

Além desses, existem outros "mi­mos" bastan te interessa ntes no mo­delo alemã o. Caso das tomadas de 12V. dois porta-copos no painel, vários porta- trocos espalhados pelo seu inte­rior, nas laterais das portas, no console central e na porta trasei ra dos bancos. O porta-malas comporta 460 litros - que podem chegar a vastos 1 .385 li­tros com os bancos traseiros totalme n­te rebatidos. Na área de seg urança, a preocupação com os detalhes aparece no con trole de navegação, sistema antifurto com controle remoto, fa róis xónon, controles elctrônicos de tração c estabilidade, fre ios com ABS e EBD, cintos de três pon tos para os cin co passageiros, fa róis de neblina, airbags

dianteiros, laterais e de cabeça .. A sla tion wagon é empurrada por

um motor bem equilibrado, que honra as melhores tradições dt1 marca báva­ra. O propulsor tem seis cilind ros cm linha dispostos longitudinaJmen te, 2.5 litros, 24 válvulas e duplo comando de válvulas variável Valvetronic com 218 cv de potC!ncia a 6.500 giros e torquc de 25,4 kgfm a 4.250 g iros. Toda essa disposição é gcrenciada por um dlm­bio automático de seis marchas com

BMW statlon wagonvcm equipada com faróis xênon, controle eletrOnlco

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modo seqüencial. A tração é traseira com d istribuição de peso idêntico entre os eixos - 50% na dianteira e na traseira. Mais uma tradiçfio que a BMW raz questêío de preservar.

Com esse imponente conjunto, a BMW 325i Touring custa iniciais R$ 244 mil - R$ 14.500 a mais que o sedá. Um preço que não a levará a muitas garagens, mas se comparado aos seus concorrentes pode se mostra r a té bem compeli I ivo.

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para a perua da, BMW. A 325i Touring possui a tributos de um carro esporti­vo, mas recebe os ocupantes com so­fisticaçcio e conforto. O motorista logo encontra com facilidade a posição cor­reta de dirigir, já que o banco permite

a visibilidade ndo é perfeita. A área limitada do vidro traseiro é logo no­tada nas manobras que exigem mais cuidado. Mas com a ajuda do sensor de estacionamento e o retrovisor que se abaixa ao se engatar a ré, fica fácil entrar cm uma vaga mais apertada ou

regu1agem elélrica em várias posições. O ca­rona pode aproveita r do mesmo espaço e conforto, com os ban­

Sua condução é tão tranqüila que quase dá sono

simplesmente estacio­nar junto ao meio-fio, sem risco de arranhar as belas rodas.

É hora de começar cos qu e se ajustam eletricamentc. Os bancos dianteiros contam com memórias que facilitam na hora de achar a posição mais ra­pidamente, sem ter que ficar o tempo todo ajustando a posiç&o correta.

Na parte traseira, dois ocupantes têm espaço suficiente para esticar as pernas. No entanto, já se percebe que

o passeio. No perí­metro urbano, o modelo da BMW se sai bem. O conforto é garantido pelo ar-condicionado digital, excelente sistema de som Hi-Fi, CD Player, co­mandos de rádio no volante, compu­tador de bordo c os bancos de couro. Thdo isso aliado ao baixissimo nivel de ruido dentro do veiculo.

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L.!.!:..J verdade há anos; VII vários b loqu lnhos de "Post· lt" de cores diferentes;

fr T T I Você pergunta, via e·mail, se seu colega ao

I.::..:..J lado vai almoçar com você e ele responde, ~ A maioria das piadas que você conhece, por e·maii:"·Me dá cinco minutos!!!"; VII você recebeu por e-mail (e ainda por

cima ri sozinho ... );

Você tem 15 números de telefone di-

n.r I ferentes para contatar sua família de 4 ~ Você fa la o nome da firma onde traba· ...:..:__j pessoas; IX lha quando atende o telefone em sua

própria casa;

O motivo pelo qual você perdeu o conta to

"\T ] com seus amigos e colegas é porque eles

_:__,} têm um novo endereço de e-mail; j Você digita o ·o· para pegar linha no _!- telefone de sua casa; (essa é ótima)

YT I Você vai ao trabalho quando ainda _:::j está escuro, volta para casa quando já

escureceu de novo;

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