revista gu - 2ª edição

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1 Galera Urbana - Março / Abril / Maio MODA TURISMO CULTURA ARQUITETURA GASTRONOMIA LIÈGE MONTEIRO A EMPRESÁRIA E PROMOTER BRASILEIRA É BADALADA ATÉ PELA REALEZA A promoter recebe personalidades internacionais no Brasil. Príncipe ALBERT DE MÔNACO paparica Liège Monteiro em evento vip. Edição 2 Março/ Abril/ Maio 2013

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Liège Monteiro, a empresária e promoter brasileira é badalada até pela realeza.

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Page 1: Revista GU - 2ª Edição

1Galera Urbana - Março / Abril / Maio

MODA TURISMOCULTURA

ARQUITETURAGASTRONOMIA

LIÈGE MONTEIROA EMPRESÁRIA E PROMOTER BRASILEIRA É BADALADA ATÉ PELA REALEZA

A promoter recebe personalidades internacionais no Brasil.

Príncipe ALBERT DE MÔNACO paparica Liège Monteiro em evento vip.

Edição 2 Março/ Abril/ M

aio 2013

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2 Galera Urbana - Março / Abril / Maio

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3Galera Urbana - Março / Abril / Maio

Expediente

Índice

E chegamos ao número 2!

Admistração Galera Urbana Publicidade

Assistência ComercialCaroline Ramos

CriaçãoRenato Borges

Diretor de ConteúdoLeo Farah

Diretora de MarketingAlle de Paula

Jornalista ResponsávelLilian SapucahyJP 24144RJ - DRT 513/2003

ProgramaçãoRenato Borges

Foto Capa : Foto de arquivo Liège [email protected](21) 31854079www.revistagaleraurbana.comDistribuição Gratuita BARRA DA TIJUCA e CENTROS CULTURAIS do CENTRO E ZONA SULTiragem: 20 mil

Crítica ao vencedor do Oscar: ArgoPor: Raphael Camacho

Casa Mirante do HortoPor: Flavio Castro

O Cinema Novo em cena no TeatroPor: Jorge Farjalla

A loira gelada de cada diaPor: Flávio Ramos Guersola

Peru, nova capital gastronômicaPor: Juliana Loft

Novidade no hotel W South BeachPor: Renata Araújo

Festa de Lançamento da Revista Galera Urbana

A Dona das Festas: Liège Monteiro de Carvalho

Falsos AmoresPor: Carina Porto

Tendências Imobiliárias: Bolha ImobiliáriaPor: Wesley Aguiar

Festa de Ronan Horta

Alberto Bardawil pelo mundo

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As matérias publicadas nessa revista são de total responsabilidade de seus autores e não necessariamente traduzem a opinião deste veículo.

Apresentar ao público um segundo trabalho é sempre uma prova de fogo. O cantor que fez su-cesso em seu primeiro CD tem que provar que tem mesmo talento, o ator que estourou numa novela precisa se sair ainda melhor na segunda performance, o atleta medalha de ouro não pode nem pensar em conquistar “apenas” a medalha de prata.

Com uma publicação não é diferente e a Revista Galera Urbana tem uma enorme responsabilida-de! Com este novo número que chega às suas mãos, temos que superar o número um, que cir-culou em janeiro / fevereiro, superar a expectativa dos leitores e superar a nós mesmos, na nossa capacidade de produzir conteúdo atraente, rele-vante e original para um público altamente qualifi-cado e exigente.

Assim como na edição de lançamento, esta GU está repleta de colaboradores antenados e bem informados, e que sentem especial prazer em di-vidir com você dicas, segredos, toques e uma visão de mundo toda especial, de quem está acostumado a circular em meio a muito glamour, luxo e sucesso.

Lilian Sapucahy, jornalista chefe.

Convidamos você a conhecer mais de perto a maravi-lhosa Liège Monteiro de Carvalho, a entender o mundo do e-comerce, a percorrer os diversos caminhos da arte e da gastronomia e ainda a circular conosco pela noite, participando, através das nossas lentes, das festas mais badaladas. Com informação e diversão a cada página, esperamos superar, mês a mês, o desa-fio de encantar nossos leitores!

Qualidade de Vida PessoalPor: Fernando Hartmann 14

Não fique off-line, faça o clique e vá às compras.Por: Marcela Peringer34

Dicas de São Paulo

Lucy Ramos bate um papo com GU3536

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4 Galera Urbana - Março / Abril / Maio

por Raphael Camacho, cinéfilo.

Vencedor do Oscar deste ano

Baseado em fatos reais, “Argo”, vence-dor do Oscar deste ano, é uma histó-ria inacreditável que mistura piadinhas hollywoodianas a uma tensão política que ocorreu entre Irã e EUA no final da década de 70 e início dos anos 80. Diri-gido pelo ator e também diretor (graças a Deus) Ben Affleck, o drama consegue prender a atenção do público, do início ao fim, nos poucos mais de 110 minu-tos.

Na trama, somos guiados para o dia 4 de novembro de 1979, quando a em-baixada americana no Irã foi atacada por militantes, com inúmeros reféns. No meio desse caos, seis americanos consegui-ram fugir por uma saída secreta e se refu-giaram na casa do então embaixador ca-nadense. Após acharem fotos de todos que estavam na embaixada, os militantes descobrem que faltam seis pessoas e vão à caça. A CIA, sabendo disso, cha-ma o especialista em “exfiltração” Tony Mendez (Ben Affleck), que arruma um plano incrível: inventa a gravação de um filme (uma ficção científica, à la “Duna”, talvez) e faz os seis se passarem por par-te dessa produção, para assim retirar a todos dessa zona de perigo.

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5Galera Urbana - Março / Abril / Maio

O roteiro é bem amarrado, consegue utilizar clichês de maneira inteligente, o que ajudará o longa a ter muita aceita-ção do mundo cinéfilo. O público não tira os olhos da telona, torce a cada instante para um desfecho positivo, sempre guiado pela fabulosa trilha so-nora do genial Alexandre Desplat. Entre partidas de xadrez, cigarros e discus-sões, a tensão aumenta a cada dia na vida daquelas seis pessoas. Os dramas individuais vão se unificando, totalmen-te reféns daquela situação que não tem fim.

Além de problemas políticos, vidas em risco, CIA, governos, EUA e Irã, o filme tem um grande espaço para fa-lar sobre cinema. Temos que aplaudir esse terceiro filme dirigido por Affleck, destacando os excelentes John Goo-dman e Alan Arkin. O primeiro interpre-ta o lendário John Chambers, artista famoso no mundo do cinema (ganha-dor do Oscar de melhor maquiagem por “Planeta dos Macacos” em 1968) e que tem papel primordial para que a missão aconteça. Goodman consegue dar uma veracidade impressionante ao personagem sempre com ótimas sa-

cadas. Já o segundo interpreta Lester Siegel, produtor famoso de décadas atrás. Ele e Chambers eram os únicos civis que sabiam de todo o plano. Arkin dá um show, humor, tensão e excelen-tes diálogos, merece todos os prêmios de coadjuvante de 2013. As duas atua-ções, marcantes, junto com o roteiro e a direção são os grandes pilares do filme.

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6 Galera Urbana - Março / Abril / Maio

Uma das novidades do verão são as sapatilhas ana-tômicas e compactas que cabem dentro da bolsa,

e que você pode levar pra qualquer lugar e usar com muita elegância. Cansou o pezinho? É só trocar a sa-patilha e continuar a festa. As confortáveis sapatilhas Sapatizi, novidade nas casas noturnas, foram criadas no Brasil e são vendidas numa Fashion Vending Machi-ne, máquina Italiana que já começa a se espalhar pelas festas, boates, eventos e lugares da moda. A primeira máquina foi inaugurada na boate Miroa, na Lagoa. No Camarote da cervejaria Devassa, na Sapucaí, foram distribuídos quase 2 mil pares. Só a atriz Aline Moraes, musa do camarote, levou para casa cinco pares. As

sapatilhas são disponíveis em preto, prata e dourado. A embalagem é um luxo: a Sa-patizi vem enrolada, com uma bolsinha de mão para colocar o par de salto alto e um elástico para prender o cabelo. Diga adeus às dores nos pés e ao cansaço do salto alto.Keep Dancin!

SAPATIZI

por Alberto Bardawil, embaixador do Rio de Janeiro pelo mundo

Alberto Bardawil PELO MUNDO

A dica é super útil para quem viaja muito e não quer correr o risco de perder as malas. Trakdot

é um rastreador de bagagem que tem o tamanho de um baralho de cartas e funciona com duas pilhas AA. Depois de cadastrado no site do fabricante, é só co-locar o Trakdot na sua bagagem e baixar o aplicativo gratuito que funciona em conjunto com este GPS. Disponível para iPhone e Android, este app manda SMS para o seu telefone com a localização em tempo real da sua mala.

Trakdot começará a ser vendido em março por R$49,95. Tem também uma taxa de 8,99 dólares para a ativação + 12,99 dólares em custos operacionais anuais. Mas, vamos combi-nar que vale tudo para não ficar sem nossos pertences , e , principalmente , sem nossas comprinhas!

PROTETOR DE MALA

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7Galera Urbana - Março / Abril / Maio

A grife Hakkasan vem de Londres, onde clien-

tes e celebridades como Madonna e Gwyneth

Paltrow ajudaram a fazer sua fama. Mesmo “impor-

tado”, o restaurante é a cara de Miami, com seu

ambiente escuro que mais parece uma boate. O

sofisticado restaurante já foi declarado o restaurante

mais sexy de Londres pelo jornal britânico Guardian

e desde 2003 é premiado com estrelas Michellin.

Pratos com a moderna cozinha chinesa são sabore-

ados com drinques e vinhos. O restaurante também

serve dim sums (típicos pasteizinhos chineses) no

almoço nos fins de semana e tem se tornado uma opção de brunch para uma clientela

cosmopolita. O pato com crosta crocante e o spring roll são os melhores que já comi até

hoje. O restaurante fica no hotel Fontainebleau, na Collins Avenue.

HAKKASAN MIAMI

O ator Caio Blat se uniu ao arquiteto argentino Mario Jáuregui, que assina o projeto do telefé-

rico do Morro do Alemão, para construir um cinema popular no meio da favela da Rocinha, nos mes-mos moldes da sala da favela Nova Brasília. Caio já conseguiu apoio da prefeitura do Rio e de algumas empresas para viabilizar seusonho. Ele quer fazer pré-estréias de filmes no morro, pacificado por uma UPP.

CINEMA NA ROCINHA

Tom Cruise chegou em março e ficou quatro dias na cidade, desta vez para lançar o filme de fic-

ção científica Oblivion. Esta será a quarta passagem do astro por terras cariocas. Cruise chegará no dia 27 de março, ficará quatro dias e quer passear pela cidade. O ator pediu tempo livre no Rio para poder fazer turismo. Um dos lugares que o astro americano curtiu na última vez foi a ilha do cirurgião plástico Ivo Pitangy, em Angra dos Reis. Oblivion, dirigido por Jo-seph Kosinski, tem estreia no Brasil marcada para o dia 12 de abril.

CRUISE CHEGOU EM MARÇO

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8 Galera Urbana - Março / Abril / Maio

por: Flávio Ramos Guersola

A loira gelada de cada dia

A historia da cerveja tem mais de 10.000 anos, e a primeira recei-ta registrada vem do tempo dos

egípcios. Eles descobriram a alquimia da fermentação de cereais, cevada e leveduras. Essa cerveja era produzida para as tabernas e eram servidas na sua grande maioria em momentos de convívio e celebrações. Duvido muito que Cleópatra e Marco Antonio te-nham tido o prazer de tomar uma “ge-lada” na beira do Nilo, mas podemos ver alguma semelhança com os rituais nos dias atuais.

Deixando a historia um pouco de lado e olhando para atualidade, venho ob-servando uma nova tendência no gos-to do brasileiro com relação à escolha da loira de cada dia. Da mesma forma que o brasileiro descobriu o vinho, ele vem descobrindo as variações que a cerveja pode apresentar. Lojas es-pecializadas em cervejas especiais e artesanais brotam dia após dia e as prateleiras dos supermercados tem apresentado cada vez mais opções de cervejas como Pilsen, Weiss, La-ger, Bock... de nacionalidades belga, holandesa, inglesa e irlandesa. Pode-mos ressaltar também a variedade no teor alcoólico: a cerveja Sink the Bis-marck chega a ter inacreditáveis 41% de teor de álcool! Isso não é comum e devemos tomar cuidado com ela...

“a cerveja Sink the Bismarck chega a ter inacreditáveis 41% de teor de álcool!...devemos

tomar cuidado com ela”

Para a degustação adequada des-sas cervejas especiais é necessário o copo apropriado. Uma cerveja do estilo Pilsen, com 4,5% de teor alcoó-lico ,deve ser servida numa tulipa, já a cerveja belga Duvel, do estilo Belgian Strong Golden Ale, com 8,5% de teor alcoólico, deve ser servida numa cal-dereta. Já a cerveja Erdinger Pikantus, estilo Weizenbock com teor alcoólico de 7,3% precisa de uma tulipa longa para ser bem apreciada.

Uma nova possibilidade apresentada aos consumidores é a produção de cervejas artesanais. Esse mercado teve um crescimento muito grande na

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9Galera Urbana - Março / Abril / Maio 9Galera Urbana - Novembro / Dezembro

ultima década, atingindo praticamente 200%, e chegando a um numero de aproximadamente 190 minifábricas, produzindo principalmente três estilos de cerveja: Pilsen, Pale Ale e Trigo.

Podemos ressaltar também o fortale-cimento de fábricas e produtores que mostraram um ótimo desenvolvimen-to de produtos, como as cervejarias Baden Baden e Eisenbahn, em Santa Catarina, e a cerveja Colorado no in-terior de São Paulo, mais precisamen-te na cidade de Ribeirão Preto. Isso mostra também como o brasileiro vem apurando o gosto pela sua loira gela-da de cada dia.

Seguem algumas sugestões para har-monização entre uma boa cerveja e um alimento

A brasileira Eisenbahn Pilsen da famí-lia Lager, do estilo de produção Pre-mium American Lager, combina muito bem com um peixe ou uma comida japonesa.

A alemã WARSTEINER PREMIUM, da família Lager, do estilo German Pil-sner, harmoniza bem com frutos do mar, grelhados ou uma salsichinha tradicional alemã

A alemã maltada HB (HOFBRAU ORI-GINAL), da família Lager ,do estilo Mu-nich Helles, harmoniza com saladas e frutos do mar

A inglesa FULLER’S 1845, da família Ale do estilo Old Ale, combina com pratos mais forte como carne de por-co e preparações a base de curry, queijo camenbert ou feta

A belga Chimay Tripleda da família Ale do estilo Belgian Tripel harmoniza com comida mediterrânea, queijo cheddar e gorgonzola.

A irlandesa GUINNESS DRAUGHT LATA da família Ale do estilo Dry Stout combina com pato, lombo e hambúr-guer.

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10 Galera Urbana - Março / Abril / Maio

Festa de Ronan HortaParabéns pra você! O agitador cultural Ronan Horta comemorou seu aniversário e a Revista GU estava lá para registrar. Ronan é ator e já participou de va-rias produções globais, mas tam-bém é o idealizador do evento cul-tural Terça em Movimento, evento semanal que reúne atores, come-diantes, músicos, artistas plás-ticos, dançarinos, vídeomakers, entre outros, em um bar, no Rio. A proposta agrada geral. Gabriel O Pensador, Tico Santa Cruz e Da-niel del Sarto já cantaram por lá. Entre os freqüentadores também estão nomes conhecidos, como Malvino Salvador, Luana Piovani e Cléo Pires. Ele descreveu sua fes-ta como “uma data especial para praticar a arte do encontro ... um encontro cultural e divertido onde toda expressão artística é bem vin-da como um presente pra todos”. Confira as fotos!

Fotos: Leo Farah

Ronan e amigos

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11Galera Urbana - Março / Abril / Maio

MICHELE HAYASHY MODELO CONVIDADA

GABI CHIMARUTS RAQUEL GUTVILEN CONVIDADA

ISIS GROSSIDA DIREITA PARA ESQUERDA: BRENDA BARROS E AMIGA

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12 Galera Urbana - Março / Abril / Maio

Festa de Lançamento da Revista Galera Urbana

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Por: Galera Urbana e fotos de Luiz Vinicius Pinheiro

Juliana Xavier e Dj Daniel Mattos

Leitores da revista GU

Wesley Aguiar e Jorge Farjala

Simone Soares, Marcos Madeira e amigas

Wesley Aguiar Yolanda Ro-drigues, Jorge Farjala, Ítala Nandi e Jaqueline Farias

Flavio Castro, Alle de Paulla e Camila Vucovix

Alle de paulla, Marcela Peringer, Adriana, Camila e Caroline Ramos

Simone Soares

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13Galera Urbana - Março / Abril / Maio

Simone Soares

Simone Soares

Simone Soares e Marcos Madeira

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14 Galera Urbana - Março / Abril / Maio

Por: Fernando Hartmann

Acredito firmemente na importân-cia de o ser humano ser traba-lhado e direcionado à auto-rea-

lização, através do autoconhecimento. Para que isso aconteça é necessário ter saúde, ser saudável.

Vemos, nos dias atuais, o desenvolvi-mento tecnológico e científico em alta velocidade, a competitividade cada mais agressiva, o indivíduo cada vez mais assustado, sem rumo, desprepa-rado, perdido.

A cultura oriental trabalha preventiva-mente, sua medicina é preventiva. Cui-da da pessoa e a pessoa se cuida para não adoecer. Tem, também, a visão do todo, global, holística. Quando o indi-víduo adoece, todo seu ser é afetado: corpo, mente e alma. Isso envolve a relação consigo mesmo, com a família, com o trabalho. Afeta sua harmonia, seu humor, a motivação, enfim, sua vida e a de quem está ligado a ele.

Nossa cultura ocidental tem a visão do momento. Leva o ser a agir de acordo com as circunstâncias e o que é pior, é envolvido por elas, é afetado profun-damente. A prova disso são os hospi-tais lotados. A falta de capacitação hu-mana e profissional causa a morte de inúmeras pessoas, diariamente. E isso independe da classe social. Quer prova maior do que o caso Tom Jobim, em pleno Estados Unidos? E tantos outros

casos podemos citar.

Lembro que minha busca efetiva se deu quando eu tive úlcera, aos 19 anos. Trabalhando sem férias há dois anos, internado para operar, recebi informação que meu gerente na épo-ca me colocou de férias no lugar da licença médica. Decidi então, ali, que eu ia me curar. Saí do hospital, bati de frente com meu gerente, eu me tratei, me curei e tirei as merecidas férias. A partir dali também segui um programa disciplinado de Yoga, Tai-Chi-Chuan, Meditação, Alimentação Natural, entre outras atividades que me ajudaram no processo e que já vinha pesquisando, buscando e experienciando. Lembro ainda a experiência de um aluno que tive, idoso, em profunda depressão. Com a prática de Yoga, ele se curou, encontrou uma companheira e se ca-saram.

Para evitar o desequilíbrio, com uma vida desregrada, que leva até mesmo à morte prematura, ou suspensão das atividades – tenho caso de jovens exe-cutivos afastados do mercado devido a derrames e enfartes, sem contar as úlceras, reumatismos, problemas gra-ves de coluna, envolvimento com drogas, entre outros – as empresas orientais oferecem a seus funcio-nários várias opções de atividades: yoga, tai-chi-chuan, ginástica labo-ral, meditação... São atividades leves

Qualidade de Vida Pessoal

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15Galera Urbana - Março / Abril / Maio

que retiram a fadiga, o estresse e re-estruturam o indivíduo emocionalmente, como também preparam seu corpo e sua mente para as jornadas geralmente intensas de trabalho.

Essas atividades costumam ser acom-panhadas por pessoas preparadas, ca-pacitadas, como médicos, psicólogos, professores e consultores, que vão orientando o profissional para que tenha saúde plena e igual condição para exer-cer suas funções junto à empresa, mas também junto à família, à sociedade, ao mundo.

Na Europa e nos Estados Unidos, isso já vem acon-tecendo. Já acordaram para a realidade atual: o ser humano precisa se tratar para alcançar a plena realização de seus

objetivos, através do conhecimento e

bem estar de si mesmo. No Brasil, isso já começa a ser percebido. É hora de olhar-mos ‘a frente e perceber-mos a im-por tânc ia

de es-

tarmos bem para fazermos bem nosso dever. Como Indivíduos, só alcançare-mos qualidade pessoal quando ela fizer parte de nós mesmos, quando viver-mos com qualidade em pensamentos, sentimentos e expressões, ou seja, quando tivermos qualidade de vida real.

Por qualidade de vida, entendemos uma maneira mais adequada de se vi-ver, mais sadia, desde a relação consi-go mesmo, passando pela inter-relação e a própria relação com o Todo, com o Cosmos, com o Divino.

Os tempos mudaram e continuam mu-dando rapidamente, prometendo ainda muitas transformações nas relações interpessoais, profissionais e, especifi-camente, na relação individual, pessoal, consigo mesmo.

A dica que dou é: pratique atividades que integrem o ser em sua totalidade, alcançando a plenitude: corpo, mente, emoções e alma. Eu posso colaborar oferecendo Yoga, Meditação, Massa-gem e as técnicas de Consultoria, Co-aching e Treinamento em Gestão Pes-soal.

Somos responsáveis pela vida que es-colhemos viver. Cuide-se bem, Seja Fe-liz e Conquiste Qualidade de Vida Plena e Verdadeira. E conte comigo.

Saudações,Adm. Fernando HartmannGestão Humana & Yogawww.fernandohartmann.com.br

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16 Galera Urbana - Março / Abril / Maio

Por: Jorge Farjalla, ator, produtor e diretor cultural

O Cinema Novo em cena no Teatro

Jorge Farjalla, diretor da Cia. Guerreiro, com parceria da atriz e produtora Íttala Nandi está preparando para o segundo semestre deste ano a estreia, no teatro, do roteiro do longa metragem de André Faria “Prata Palomares”.

O longa foi rodado no início dos anos 70 e trazia Íttala, Renato Borghi e Carlos Gregório encabeçando o elenco, roteiro assinado pelo próprio diretor e por José Celso Martinez Corrêa (Leia se Teatro Oficina – SP), sendo um filme censura-do diversas vezes devido ao conteúdo: retoma o tema da guerrilha, presente em outros filmes realizados entre a segunda metade dos anos de 60.

A trama se passa na fictícia cidade de Porto Seguro(signo ao nome), onde dois guerrilheiros, fugindo da linha de fogo, escondem se em uma igreja. Um deles passa a ser o próprio padre, assumindo não só para a cidade mas para si o pa-pel de um falso líder messiânico, que se envolve com os poderosos na tortura e morte de um líder popular dentro da igre-ja, ou seja, o fanatísmo religioso como via de mão dupla para os impasses políticos e socias.

É dentro deste contexto que a Cia. Guer-reiro vai homenagear os 50 anos de car-reira da atriz Íttala Nandi e os 55 anos do Teatro Oficina. Para isso, o diretor Farjalla está enfrentando uma intensa pesquisa ligada ao universo e período histórico em que acontece o horror presente na obra e a identidade do Oficina daquela época.

A encenação do espetáculo da Cia. será dentro de uma Igreja e o título será “Paraí-so – AGORA! ou Prata Palomares”.

Mais TEAT(R)OAté o dia 6 de maio estará em cartaz no Galpão das Artes, no espaço Tom Jobim do Jardim Botânico, o espetáculo “AR-TAUD”, com direção e atuação célebre de Marcos Fayad. O monólogo conta a história do dramaturgo francês Antonin Artaud, que esteve por diversas vezes in-ternado em vários sanatórios. O espetá-culo nada mais é que uma conversa da personificação de Artaud com a plateia. Sextas e sábados às 21h e domingos às 20h.

FOTÓGRAFO – JORGE FARJALLAMARCOS FAYAD COMO ARTAUD.

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17Galera Urbana - Março / Abril / Maio

A DONADAS FESTAS

Liège Monteirode Carvalho

é, ao mesmo tempo,

empresária, administradora,

esposa, mãe,amiga, referência, locomotiva social. Este mito da vida

carioca abriu não só seu escritório, mas também sua casa para a Galera

Urbana, e nos deu mais de uma hora de histórias e bom papo,

falando sobre tudo – de espiritualidade a política –

com firmeza, sinceridade e descontração.

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18 Galera Urbana - Março / Abril / Maio

Uma mulher solar para dominar a noite

Para quem não sabe quem é Liège (e existe quem?), basta dizer que esta ex-produtora e cineasta, bailarina por muitos anos, filha de mãe economista, é praticamente a inventora da profis-são de promoter. Nos anos 80, Nelson Mota achou que ela tinha o que ele precisava para “bombar” sua nova casa noturna – um grande círculo de amigos (sempre eles!) e uma enorme facilidade para lidar com gente. Nascia ali, de im-proviso e sem pretensões iniciais, uma carreira vitoriosa.

- Eu sou diurna, adoro acordar de ma-nhã... nunca imaginei trabalhar na noite!

Para dar conta de seu caráter solar mas também das novas tarefas como rela-ções públicas, dormia às 20h, acorda-va às 22h30min, e ia para o bar, onde ficava até por volta das 4h. Depois vol-tava a dormir, para poder acordar cedo na manhã seguinte.

A casa, chamada Afrikan Bar, foi o pri-meiro lugar na moderna noite do Rio em que as mulheres se sentiam à von-tade para irem sozinhas. Encontros de vários tipos aconteceram lá, sem que necessariamente girassem em torno de paquera. Até um inesperado grupo de estudos de filosofia surgiu espontanea-mente, com as pessoas se encontran-do para discutir temas profundos:

- As coisas aconteciam. Muitos elencos de TV eram fechados no Afrikan. Fulano estava fazendo uma novela, com um personagem X, e eu sabia que o ator tal seria perfeito para o papel.

Um registro: na boate (Liège enfatiza a palavra, para marcar a distância no tempo) nunca houve uma briga. A casa fechou, engolida pelo próprio sucesso: a retenção do trânsito provocada pelo entra e sai de gente incomodou a vizi-nhança.

Carnaval: uma paixão que virou trabalho

Hoje, entre dezenas de outros compro-missos que assina, sua grife está na es-cola de samba Grande Rio, onde é um pouco de tudo – de fã ardorosa a or-ganizadora de um dos camarotes mais badalados da Sapucaí. A aproximação com o carnaval aconteceu em etapas: primeiro, a fascinação pelo espetáculo.

“Eu sou diurna, adoro acordar de manhã... nunca imaginei trabalhar na noite!”

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19Galera Urbana - Março / Abril / Maio

Depois, os seguidos desfiles, em esco-las variadas, guiada pelo interesse em participar dos trabalhos de determina-dos carnavalescos – Fernando Pinto, Joãozinho Trinta, Mário Monteiro. Por fim, o encontro com a Grande Rio.

- Aí eu me apaixonei pela própria esco-la, que é jovem, moderna, legal... E es-tou louca para ganhar um campeonato! A gente comemora até ensaio técnico.

E parte em defesa da escola:

- Tem muito preconceito! Se eu sou apaixonada pela grande Rio, vários artistas são também. Aí ficam dizendo ‘ah, a escola é dos artistas...’. Não! Você não sabe a quantidade de comu-nidade que tem lá! É só comunidade, meu bem!

Mãe de dois filhos adultos, Liège acre-

dita na força da mente e da intuição, medita sempre que pode para recupe-rar o equilíbrio e tem até um canto es-pecial na casa para isso. Para o corpo, só pilates e RPG. E nada de cigarro.

- Há quatro anos parei de fumar. Um dia eu sonhei e em menos de sete dias eu parei. E nunca mais... – diz, orgulhosa.

Diz que não é uma pessoa de riso fácil, mas que é dona de um (palavras dela) “horrível bom humor”:

- Quem for mal-humorado perto de mim, sofre. Se eu abro a janela e está aquele dia lindo, é sensacional, mas, ao mesmo tempo, quando está chovendo, digo ‘oba, não vou precisar molhar as plantas’ – explica.

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20 Galera Urbana - Março / Abril / Maio

Um príncipe em minha vidaLiège é uma das responsáveis pela consolidação da imagem do Rio no imaginário dos estrangeiros que che-gam ou que querem vir para conhe-cer o Rio. E dentre as pessoas que se apaixonaram pelo Rio graças aos esforços de Liège está o príncipe Al-bert, de Mônaco. O chefe da Casa de Grimaldi, príncipe soberano do Princi-pado de Mônaco, veio cumprir uma agenda de negócios, e teve até um encontro com Ronaldo Fenômeno, mas aproveitou, claro, para conhecer alguma coisa da festa carioca. Na ci-dade durante o carnaval, o príncipe esteve no Baile do Copacabana Pa-lace, e provou da tradicional comida brasileira, no restaurante Aprazível, em Santa Teresa.

- Vim a negócios, mas aproveitei para vir ao baile. É a minha primeira vez no Carnaval do Brasil, estou achando tudo muito bonito!

Receita de boa festaDe acordo com a vasta experiência de Liège, a receita da boa festa é a mistura equilibrada entre o novo e o desconhecido, a segurança e a aventura. Para ela, a pessoa que sai de casa para ir algum lugar quer a segurança de que vai encontrar alguém amigo, para se sentir bem e para ter certeza de que vai se divertir. É importante, então, para o anfitrião que quer acertar em cheio na organização de sua festa, que sejam colocadas juntas pessoas que já se conhecem que já convivem. Mas atenção! Nada de “panela”, nem clube fechado! Convide A, que conhece B, e C que conhece D, mas esteja certo de que A e C dançarão, e que B e D darão boas risadas juntos! Em outras palavras, parta de amizades já existentes, para promover o entrosamento entre aqueles que podem ter coisas em comum, e ainda não se descobriram!

E cuidado com os sem noção, que “colam” nas pessoas importantes, e se infiltram nas festas. São o pesadelo de qualquer anfitrião.

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21Galera Urbana - Março / Abril / Maio

Tiros e conto de fadas em Hollywood

Ironia do destino, ela, que cuida de pré-estreias e festivais de cinema, não conse-gue acompanhar o que está em cartaz. Acostumou-se a ver o início e o fim dos filmes, e, entre os dois, trabalho, trabalho, trabalho, gerenciando os eventos de lançamento e promoção. Justo ela, que já esteve acompanhada por Peter O’Toole e Robert De Niro em uma cerimônia de entrega do Oscar. Esta é uma de suas mais deliciosas histórias, misturando tiros e sedução.

- Eu já estava pronta, terminando de me maquiar. Bob tinha saído do banho, es-tava escrevendo o discurso de possível vencedor, quando soube a festa havia sido adiada por causa do atentado ao então presidente Ronald Reagan. Em toda a história da premiação, isso só aconteceu duas vezes: neste dia, e na morte de Martin Luther King.

Um esclarecimento: “Bob” é a forma íntima com que trata nada mais nada menos que Robert De Niro. Mais detalhes:

- O cara que atirou no Reagan entrou numa de que era o personagem do DeNiro em “O Franco Atirador”. A partir daí ficamos andando acompanhados por seguran-ças do estúdio o tempo todo.

Quando a cerimônia finalmente aconteceu, outra cena de cinema.

- Eu estava descendo para ir ao banheiro, e uma pessoa estava subindo. Eu en-

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22 Galera Urbana - Março / Abril / Maio

“Eu escolho os meus trabalhos, não ponho meus

amigos em roubada.”

ela. Glamour é pouco, e qualquer se-melhança com Cinderela é mera coin-cidência.

Ao longo dos 68 minutos de conver-sa, Liège elencou mais de 30 nomes de celebridades, com a casualidade de quem diz “Eu fui muito amiga do Andy Warhol, saia muito com ele”. Definiti-vamente, não é para qualquer um. De todas as personalidades com as quais conviveu, admite ter realmente se im-pressionado com duas: o próprio Peter O’Toole e Fidel Castro. Fidel também é personagem de uma de suas histórias. Em visita a Cuba, com uma comitiva de artistas, pediu, com a cara e a coragem, para ver o comandante Fidel. E não só conseguiu, como tomou liberdades:

- Ele me olhou e disse que eu estava fumando demais. Eu sem pensar, dis-

costei na escadaria para puxar a alça da sandália, que estava escorregando, e ele viu o meu pé, e foi subindo o olhar , subindo, subindo e olhou pra mim – conta .

Dá até para imaginar o movimento da câmera, não? Era nada mais nada me-nos que o eterno Lawrence da Arábia, Peter O’Toole.

- Ele perguntou: ‘você pode dançar co-migo no baile?’.

Ela disse sim... entrou de braços dados com o galã, dançou um set inteiro da orquestra e saiu, seguindo para o res-taurante onde “Bob” já esperava por

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23Galera Urbana - Março / Abril / Maio

se que ele havia sido, por anos, garoto propaganda do fumo, e que não pode-ria me criticar por isso.

Liège ainda não tem planos concretos para escrever um livro, mas, claro, com toda esta bagagem, não descarta a hi-pótese.

A “convidada Liège” é mulher de praze-res simples. Estar à volta de uma mesa alegre, com família e amigos, conversar, rir muito, ou teatro e ballet, são seus conceitos de diversão. Sobre convida-dos, fez duas afirmações ao longo do encontro: quem sai de casa, quer ser

visto, do contrário ficaria em casa, e o verdadeiro vip, no século XXI, é quem não faz muita questão de ser vip. Pro-fissionalmente, tem uma premissa: “Eu não faço nada de que eu não goste”. Pessoalmente, outra: “Quem tem ami-gos, não morre pagão”. E é por elas que pauta seu dia-a-dia.

- Eu escolho os meus trabalhos, não ponho meus amigos em roubada. Se eu não tenho prazer em dizer que vai ser bacana, eu prefiro não fazer.

Planos para 2013? Primeiros vôos inter-nacionais, com ações em Mônaco, Por-tugal e França. E mais ela não conta..

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24 Galera Urbana - Março / Abril / Maio

por: WesleyAguiar consultor de négocios imobiliários

TENDÊNCIAS IMOBILIÁRIASBOLHA IMOBIL IÁRIA?

A supervalorização dos imóveis em al-gumas cidades brasileiras, como São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília tem

causado em alguns investidores, principal-mente nos mais conservadores, certa pre-ocupação sobre o futuro do mercado imo-biliário e o que isso pode ocasionar daqui a alguns anos na economia do Brasil. Muito se especula a respeito de uma possível “bolha imobiliária”.

Embora os preços dos imóveis tenham so-frido um aumento significativo nos últimos anos, o mercado se mantém aquecido. Par-te disso deve-se às facilidades encontradas na hora de se obter o crédito. Em janeiro, a Caixa Econômica Federal anunciou uma re-dução de suas taxas para imóveis acima de R$ 500 mil. Para os interessados que não possuem relacionamento com o banco, as taxas de juros efetivas serão reduzidas de 9,9% para 9,4% ao ano, e para os que já são clientes as taxas passarão de 8,9% para 8,4%. Em uma entrevista concedida ao jornal O Estado de São Paulo, o diretor de Política Monetária do Banco Central, Aldo Mendes, afirma que não há esse risco.

- O crédito vem crescendo de forma susten-tável e não me traz preocupação com bolha - disse.

O governo, junto aos órgãos financeiros e Banco Central, tem facilitado esse processo. Em dezembro de 2012 o volume de contra-tações em crédito imobiliário foi de R$ 101 bi-lhões, o que corresponde a um crescimento

de 33,8% em relação ao mesmo período no ano anterior, quando foram contabilizados R$ 75,4 bilhões. Para Mendes, a forma como o crédito é concedido no Brasil faz com que não haja riscos, pois segundo ele a figura de securitização, que culminou na crise de 2008 nos Estados Unidos “é extremamente incipiente no Brasil”.

Para os pessimistas, a partir do momento que o Banco Central elevar as taxas de ju-ros, esse cenário que hoje parece favorável poderá se transformar num caos. Com a possível alta da inflação, muitas pessoas que tomaram empréstimos imobiliários confiantes nas baixas taxas de juros, sofreriam com a alta do custo do financiamento de imóveis e do saldo devedor.

Em um comparativo com o mercado interna-cional, o economista e comentarista Ricardo Amorim, considera “inconsistente se falar em bolha no Brasil”. E cita os preços muito altos em relação à capacidade de pagamento do consumidor como um possível fator gerador de uma bolha, seja ela imobiliária ou não.

Para Amorim, a vasta oferta de crédito imo-biliário se torna um problema a partir do mo-mento em que o total de crédito supera 50% do Produto Interno Bruto (PIB), como foi o caso dos Estados Unidos que superou 79%, e culminou numa tragédia imobiliária. Hoje no Brasil, esse porcentual está em torno de 5%, ou seja, estamos muito distantes dessa bolha.

PAPO DE CORRETOR

Certa vez, eu estava em um lançamento imo-biliário no Rio (na época eu era gerente de vendas de uma conceituada imobiliária) e me aproximei de um corretor que estava aten-

dendo um cliente. Perguntei se precisava de alguma ajuda. - Está tudo sob controle Wesley! - Respon-deu o corretor.

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25Galera Urbana - Março / Abril / Maio 25Galera Urbana - Novembro / Dezembro

Por via das dúvidas permaneci por perto, até que o cliente fez a seguinte pergunta para o corretor:- Esse empreendimento tem laudêmio*?Inseguro o corretor respondeu:- Poxa, doutor, não tem não. Mas, se o se-nhor quiser, eu falo com a construtora e ela consegue um pro senhor.Indignado com a resposta do corretor o cliente levantou e foi embora...

*Laudêmio é uma taxa a ser paga à União em uma transação com escritura definitiva de compra e venda, em terrenos de marinha.

O mercado imobiliário com o passar dos anos evoluiu e se especializou. Hoje, na cor-retagem imobiliária, não há mais espaço para o trabalho amador e de forma improvisada. São poucos os profissionais que estudam e preparam os seus argumentos de ven-das, agregando mais informações às suas apresentações e produtos. Estes se man-têm mais ativos, encantam mais e, conse-quentemente, são éticos e obtêm êxitos. O mercado imobiliário é carente de corretores de imóveis que dominam a metodologia e sabem preparar um bom material de apoio às vendas.Entre no meu site e deixe seu comentário.www.w1imoveis.com.br

Empreendimentos que unem hotéis, shop-pings, torres corporativas e residencias no mesmo terreno são a mais nova aposta da Brookfield Incorporações para lançar R$ 3 bi este ano. São os Chamados Mixed Use. E o 1º da lista é o Union Square: um conceito inovador que integra múltiplos espaços para trabalho, moradia, comércio e lazer no mes-mo lugar: Union Mall – Um Mall onde a vida acontece o tempo todo. A 1 minuto de casa ou do trabalho.

Union Work – Com o seu trabalho pertinho de casa, seus negócios vão render muito mais. Union Suites – Um novo conceito em mo-radia perfeito para você viver com qualidade e investir com solidez. Union Home – Viva perto de tudo que você precisa, sem se afastar das pessoas que você mais ama.

Vendas:www.w1imoveis.com.br

DICAS PARA INVESTIMENTOS

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26 Galera Urbana - Março / Abril / Maio

Por: Carina

Falsos Amores

Hoje em dia o mundo anda tão caren-te e solitário que qualquer olho no olho, piscadinha, esbarrão, apaixo-

namos perdidamente pelo moço bonito que passa na nossa frente.

Pior é quando nos apaixonamos pelo moço que gosta de moços, esses que geralmente são encantadores, inteligen-tes, falam o que queremos ouvir, são ca-rinhosos, dão atenção para nossas crises sejam elas de roupas ou carência em abundância, esses moços que nos envol-vem sobre seus encantos mas que nunca irão viver o “felizes para sempre” conosco.

Triste realidade para a mulherada que já caiu na lábia de um desses, pior é quan-do eles mentem, manipulam, nos deixam completamente apaixonadas e aí desco-brimos que ele não gosta de meninas e sim de meninos.

Nada contra a opção sexual de ninguém, acredito sim no amor entre pessoas do mesmo sexo ou mesmo no amor entre pessoas. É possível e existe.

Mas não acredito na mentira, na falta de humanidade que um homem faz com uma mulher nessa situação que a deixa envolver completamente na sua vida, no seu mais profundo intimo para se escon-der do seu próprio pré-conceito.

Clara uma mulher sensível e frágil chegan-do quase nos 30 anos, conheceu Tadeu um moço do interior que tinha acabado de chegar na cidade grande no auge dos seus 24 anos de idade.

Tadeu era encantador e parecia também ser um homem frágil e bem diferente dos muitos barbados que existem por aí, se conheceram e logo se envolveram pro-fundamente.

Tadeu avisou Clara do seu interesse pelo

mesmo sexo, mas sempre deixou claro que se estava namorando com ela, era com ela que ele queria ficar, veio também com a história de que apesar de sentir atração pelo mesmo sexo, nunca tinha experimentado o tal.

Clara por ser uma mulher apaixonada e que sempre se colocava no lugar do ou-tro, aceitou mesmo assim o Tadeu que com sua “sinceridade” e fragilidade se abriu contando a “verdadeira” realidade sobre sua vida e seus desejos.

Sendo assim viveram por meses juntos, entre idas e vindas, família e amigos, bri-gas e beijos, entre raiva e amor, é isso mesmo, entre o amor, sim o amor que existia entre eles, pois ninguém fica com o outro obrigado ou não gostando do que esta vivendo. Todos somos movidos ao querer!

A “coisa” foi ficando tão séria entre eles que até aliança de compromisso fez parte do enlace, sim Clara sempre apaixonada por Tadeu, cuidando, amando, sendo amiga, companheira e sempre querendo o bem dele. Tadeu por sua vez no meio do relacionamento começou a apresentar alguns deslizes, indo pra baladas, dando a opção de um relacionamento aberto, conhecendo outras pessoas e sim bei-jando o seu tão sonhado e desconhecido desejo. Um Homem. Clara por amar de-mais aceitou as condições de Tadeu que sempre deixou claro que nunca passaria de beijos e abraços com o mesmo sexo. Coitada da Clara, ingênua e apaixonada acreditava nas falsas juras de amor e lá-grimas de crocodilo que Tadeu dava. Ele sempre falando que ela era a mulher de sua vida e ela por amar aceitou a condição dele conhecer o desconhecido e depois voltar completamente pra ela. Esse rela-cionamento durou 1 ano mais ou menos,

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Falsos Amores seu coração para o moço que dizia ama--la encontrava-se em prantos com raiva dela mesma por amar demais alguém que nunca a amou de verdade. Muita maldade esse moço fez com a moça que só dava amor a ele. Se ele não queria, deveria ter terminado e não deixado ela se envolver tanto e também não sair falando mal da moça, e não trair a coitada que acreditava em sua fidelidade e dizia que Clara era a mulher de sua vida. Realmente, ela devia ser, a única mulher em sua vida pelo fato dele gostar de homens. Mas ele deveria ter tornado essa mulher uma grande ami-ga e não sua companheira.

Portanto tomem cuidado com os amores que passam pela vida de vocês, não se entreguem totalmente a um Tadeu que não tem coração e muito menos caráter.

Caráter a gente nasce com ele, não se compra e nem se conquista, ou você tem ou não tem.

E que esses “Tadeus” da vida não estra-gue a esperança das “Claras” encontra-rem o seu amor.

Porque a lei do retorno existe, tudo o que plantamos nesse mundo colhemos!

Tadeu sempre com suas falsas verdades e lágrimas de crocodilo para comover a pessoa que mais amava ele e mais o queria bem. Clara se submeteu a muitas coisas para manter o relacionamento, ela o amava muito e ele só queria ela quando ele estava sozinho, se comportava como um adolescente, levando em considera-ção também a sua idade, mas nada justi-fica seu comportamento com a moça.

Até que um belo dia Clara desabafou com uma amiga que também era amiga de Tadeu e essa amiga com dó da moça acabou revelando barbaridades sobre o Homem que Clara amava.

Tadeu saia com homens desde os seus 16 anos, conhecia profundamente o mesmo sexo. Enquanto Clara estava em casa, Tadeu saia escondido muitas vezes e mantinha casos de amor com vários ho-mens. O pior de tudo isso era que ele fa-lava muito mal de Clara para as pessoas, tirando sarro, debochando e colocando as pessoas contra ela. Tadeu era um pro-fissional do qual até chorar pra sua men-tira sair perfeita ele fazia. Triste realidade a Clara teve que enfrentar, entre lágrimas e culpa a moça quase morreu, parecia que tinham rasgado ela dos pés a cabe-ça. Desconsolada a moça que entregou

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O Peru tem muito mais a oferecer além do tradicional ceviche. Pratos como tira-ditos, ajís, lomos e as deliciosas causas são apenas o começo dos aproxima-dos 500 sabores típicos desta gas-tronomia tão rica. Misturando diversos ingredientes locais com a forte influ-ência espanhola, hoje o Peru ocupa um lugar de destaque entre os maiores centros gastronômicos do mundo. Não é à toa que em 2012, foi nomeado pelo World Travel Awards como Melhor Des-tino Gastronômico do Mundo.

Além das influências que o país sofreu e das raízes de seus ancestrais, o Peru conta com a vantagem de sua localiza-ção geográfica, que fz com que possa contar com a enorme diversidade dos

ingredientes da selva amazônica, dos Andes e do Pacífico. Possui mais de 35 tipos de milho, mais de 650 espécies de frutas nativas e é o país que possui a maior variedade de peixe de água doce e salgada do mundo.

Para conhecer a alta gastronomia do Peru vale a pena visitar o restaurante Astrid y Gaston, localizado em Lima e comandado pelo famoso Chef Gastón Acurio e sua esposa Astrid. No cardá-pio, surpreendente, os ingredientes são apresentados com técnicas ousadas e modernas. Outro restaurante que não pode ficar de fora deste roteiro é o Pun-to Azul. Também localizado em Lima, e de cardápio tradicional, encanta pela charmosa casa em que está instalado.

Por: Juliana Loft, chef de cozinha

Peru, nova capital gastronômica

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Ceviche Peruano

Ingredientes

Preparo:

300g de peixe branco (linguado ou robalo)2 unidades de ajís (ou pimenta dedo de moça)50g de pimentão vermelho2 batatas½ cebola roxaCoentro5 unidades de limão taiti2 espigas de milhoSal a gosto

Corte o peixe em cubos de aproxi-madamente 1 cm e corte a cebola em fatias finas, junte estes ingre-dientes e reserve. Corte a pimenta e o pimentão em cubinhos bem pe-quenos e misture com o suco dos limões e o sal, em seguida adicione o peixe com a cebola e deixe des-cansar na geladeira por 1 hora. En-quanto o peixe descansa, corte as batatas em rodelas de 1 cm de es-pessura e cozinhe. Cozinhe também as espigas de milho e depois corte em 4 partes.

Sirva o ceviche ao centro do prato com as batatas e os milhos em vol-ta. Bom apetite!

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Por: Renata Araújo, jornalista.

Novidade no hotel W South Beach

A rede de hotéis W, uma referência em design e um ícone de luxo mundial, sem perder o toque contemporâneo, está presente em cerca de trinta países no mundo. Atento ao que há de mais novo em lifestyle, o hotel traz uma no-vidade na sua filial de Miami, super bem localizada, em frente à praia de South Beach.

Depois de uma reforma que levou mais de um mês, a boate Wall acaba de re-abrir com o design interior totalmente

renovado, mais espaçoso, nova área VIP e outras novidades que deram um toque ainda mais moderno no espaço de 371 metros quadrados. Para com-plementar, a Wall está lançando a Lush, uma nova festa às quintas-feiras, à bei-ra da piscina.

Por trás da renovação, está o terceiro aniversário da Wall e KNR Group, dono de alguns dos melhores restaurantes italianos de Miami Beach, como o Quat-tro e a Sosta Pizzeria Enoteca.

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Então, se você é fã de bons hotéis e vai para Mia-mi, vale dar um pulo no W, seja para se hospedar, jantar no ótimo asiático Mr.Chow, tomar um drinque no bar, relaxar no Bliss Spa ou ir para a balada na Wall de cara nova.

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Por: Flavio Castro, Arquiteto

Casa Mirante do Horto

A casa batizada como Mirante do Horto, localizada no bairro de mesmo nome, na zona norte de São Paulo, é o projeto mais premiado do FC09 Studio. Suas linhas retas e suas formas geométricas primárias já apareceram em publicações na China, Israel e Estados Unidos, e foram reconhecidas pela Wallpaper, revista que dispensa apresentações.

Neste projeto, as formas ganham valor contextualizadas em uma predominância do branco e transparências. É o conceito de purismo em que os materiais são o que são, sem adornos. A madeira é madeira, o vidro é vidro. O desenho das formas geométricas é exato. Tudo isso deixa bem clara a concepção arquitetônica.

O grande desafio foi projetar tudo o que foi solicitado pelos proprietários – integração dos ambientes, garagem para todos os veículos, ateliê, três suítes, home theater fechado e área de churrasqueira – em um pequeno terreno. A estrutura, erguida em apenas 226 m2, pode ser descrita como um cubo que se apoia entre duas vigas metálicas de 12 m de comprimen-to cada uma que, além da sustentação, separam os pavimentos da casa (térreo, superior e cobertura) do embasamento (garagem e serviço), obtendo um total de 300 m2 de área útil, espaço de sobra para os ambientes desejados pelos clientes. A escolha das vigas metálicas, sustentadas por pilares circulares e muros laterais, deveu-se a uma questão estrutural. O aço é duas vezes mais resistente que o concreto.

O projeto tinha uma premissa básica: máximo aproveitamento do terreno para um enorme programa de usos. Assim, a estratégia foi localizar programas específicos e circulações ver-ticais de maneira que os demais recintos gozassem de extrema flexibilidade e amplitude vi-sual, tirando partido da estrutura e volumetria. O resultado é uma casa vertical – a planta foi organizada numa sucessão de lâminas horizontais livres – para multiplicar os espaços. O embasamento compreende a garagem para quatro carros, o ateliê de artes do proprietário e a área de serviço. Com planta livre, o piso térreo forma um espaço único de 88 m² e integra os ambientes sociais, como salas de lareira, estar e jantar, além da cozinha. No piso superior

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fica a área íntima com três suítes. Por fim, o teto-jardim é um belvedere de onde se tem uma vista magnífica da área verde do Horto Florestal.

Um dos pontos fortes da casa é a iluminação natural. As quatro fachadas são abertas e há ainda uma abertura zenital centralizada na laje do terraço-jardim, cuja luz atinge todos os pavimentos. Os vidros suavizam a robus-tez do concreto, que por sua vez, destaca a leveza das superfícies transparentes.

No térreo os espaços sociais se integram sem barreira física alguma. Como não há paredes para delimitar ambientes, os móveis se encarregam de fazer a divisão imaginária entre cozinha, sala de jantar, estar e lareira.

Até a churrasqueira externa está integrada à ala social através de portas em vidro que pro-tegem os interiores.

As escadas de acesso aos pisos superiores, apesar de projetadas como o foco principal na fluidez da circulação, ganham destaque pelo volume arquitetônico.

Vidro e concreto definem a arquitetura da casa. Os valores agregados aos materiais, como o cromatismo, a textura e a transpa-rência, foram escolhidos de acordo com as intenções de cada espaço. Assim como a arquitetura se vale das formas puras da ge-ometria, a decoração buscou nas cores pri-márias a base para destacar ambientes ver-sáteis e atemporais. Os matizes aparecem pontualmente dentro dos cenários, porém com força suficiente para se fazer notar. A cor amarela, aplicada nas vigas metálicas, reverencia o artista Piet Mondrian e a esco-la alemã Bauhaus – também referências na concepção do projeto.

As demais cores primárias foram escolhidas para a decoração, pois seguem essa mes-ma corrente artística. Seja na tela vermelha da sala de jantar, no amarelo da poltrona But-terfly ou ainda no tom celeste da pintura que decora a sala de lareira.

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por Marcela Peringer, gestora de

Já imaginou ter no seu closet aquele casaco do Cavalli que você acabou de ver no desfile

em apenas alguns cliques? Esse sonho de consumo chegou ao nosso alcance, sem que sejamos obrigados a viajar ou a nos locomover! Pois é esse comércio eletrônico, Galera, também chamado de E-Commerce, o assunto desta edição. Na correria do dia-a-dia, a praticidade e o conforto estão ao alcance do seu mouse, cativando o consumidor no mundo todo!

Quero lembrar que você tem o planeta em suas mãos! Quem não se rendeu ainda a esse tipo de mercado, está perdendo tempo, e vai ficar por fora de um comércio que cresce vertiginosamente, ano após ano, ligando pessoas de mundos com-pletamente distintos. A minha sugestão: não fique off-line. São vantagens infinitas garantidas e que você tem que conferir... e agora. Imagine ver a sua foto, com seu corpo, nas medidas e padrões físicos

NÃO FIQUE OFF-LINE, FAÇA O CLIQUE E

VÀ ÀS COMPRAS!FRENTEÚNICA

exatos, usando roupa dos seus sonhos, e podendo experimentada virtualmente a qualquer hora? Pois é, esse aplicativo já está disponível em alguns sites de e--commerce das melhores lojas do pla-neta. Ter uma loja virtual 24hs por dia, sete dias na semana, 365 dias no ano. E, para aqueles que gostam de pagar o preço justo, como eu gosto, a felicidade é muito maior: os produtos são obtidos a preços bem mais baixos. Lembro que o E-Commerce minimiza a contratação de mão de obra qualificada, exige poucos vendedores e baixos padrões de inves-timentos. Não é necessário o custoso espaço físico, na forma do pagamento de alugueis, de vitrines, decoração, se-gurança e saneamento. São altos custos que, por não serem realizados, são des-contados dos consumidores ao adquirem os bens de consumo finais. Em resumo: o mercado ampliou consideravelmente o seu tamanho com o advento das vendas on line. E com ele as possibilidades dos consumidores na escolha dos bens. A própria confiança do cliente aumentou, no momento em que as empresas passaram a oferecer maior credibilidade!

Astros de Hollywood também investem, visto o crescimento deste segmento. Provavelmente você ouviu a atriz Jessi-ca Alba falando sobre sua empresa de comércio eletrônico para bebês, ou Kim Kardashian anunciando sua loja de sa-patos on line nos tablóides. Mulheres e homens têm mantido uma presença cada vez mais expressiva no universo das compras em ambiente virtual. Prova do constante crescimento do comércio. O que você está esperando?

Lembro, também, a vocês, a importante

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pesquisa de AD. Dialeto (agência de marketing digital full service). Nela foi constatado que o segmento que mais cresce no E - Commerce mundial é o da moda e acessórios. A pesquisa tra-balhou com 22 das maiores e principais marcas desses segmentos nos EUA, analisando o perfil dos consumidores, o faturamento médio, a taxa de con-versão e o crescimento das vendas. Confrontou, também, o desempenho físico das lojas com o virtual. Enquan-to em 2011 as marcas em questão tiveram um crescimento de 33,9% no comércio eletrônico, contra 4,8% nas lojas físicas, em 2012 o aumento foi de 21% em comparação ao ano anterior. As vendas on line representaram sete vezes mais que o das lojas tradicionais, tornando-se o terceiro mercado mais rentável, ranking em que ocupava an-tes o 26º lugar, segundo dados do E--Bit.

Você deve lembrar: há pouco tempo, pensar em adquirir uma peça da gri-fe Channel era sinônimo de pegar um avião rumo ao exterior, ou contar com algum amigo, com viagem internacional

marcada, e disposto a ajudar, coisa difícil, dados os transtornos com desembaraços alfandegários. Hoje você pode fazer isso sem precisar sair de casa. Notem a dife-rença!

Comece a clicar, conecte-se, e passe a receber todas as suas compras em casa na maior comodidade que o mundo mo-derno pode oferecer! Bom clique!

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por Daniel Torrieri Baldi e Maristela Bueno

Estrelada por Marcos Oliveira e dirigida por Jair Assumpção, a comédia Biogra-fia Não Autorizada, estreou em Março no teatro MuBE Nova Cultural, às 21h30. O Texto – assinado por Daniel Torrieri Baldi e Maristela Bueno – conta a história de um ator que resolve escrever sua própria biografia quando se vê esquecido e des-prezado pela mídia.

Por meio de sua autobiografia, Modesto Valadares quer escancarar a sua revolta com os bastidores da televisão e se vin-gar de todos aqueles que o prejudicaram no decorrer da sua carreira. Misturando comédia, drama e sarcasmo, o espetá-culo traz Marcos Oliveira como protago-nista num hilário debate com a própria consciência – interpretada pelo ator Tiago Robert. A consciência vem à tona para contar a grande verdade: quem sempre buscou reconhecimento e imortalidade como encara agora a mortalidade?

O diretor Jair Assumpção diz que “a peça representa o tragicômico da vida do pon-to de vista de um ator que teve os holofo-tes da televisão ao seu favor e, na velhice, se vê relegado ao terceiro plano”. E com-pleta: “Este texto revela o saber irônico da comédia da vida com sua dor física, moral e emocional. O público vai se identificar com a humanidade da personagem que traz a comédia nas memórias absurdas e a visão cômica do real”.

Biografia Não Autorizada promove este cômico encontro do ator com sua cons-

ciência em um minúsculo e entulhado apartamento, onde guarda seus restos de glória e sua solidão. Só lhe resta a miséria da vida. Ele bebe para anestesiar a dor e faz uso de remédios para esquecer seu drama. O diretor explica que o contraste entre o sonho e a realidade da persona-gem é discutido com muito bom humor, passando por fatores como sorte, imatu-ridade, vaidade e a não percepção da re-alidade à sua volta. “A consciência provo-ca, instiga e questiona; revela o indizível. Quem sairá vitorioso nesse embate?”

Marcos Oliveira defende que o persona-gem é mais real do que fictício e está mui-to próximo da realidade dos atores brasi-leiros. “Muitos atores passam pelo auge e depois chegam ao fundo do poço. A peça questiona essa instabilidade. É mui-to fácil você ter reconhecimento e depois não ter mais; é nesse momento que a gente começa a lidar com os nossos so-nhos e pesadelos.”

O diretor acredita ma importância de mostrar esse lado tragicômico da vida dos artistas. “A profissão de ator é regula-mentada no País, porém muitos profissio-nais não têm acolhimento algum no final da vida. A TV estimula não só o talento, mas também o uso da imagem e da be-leza. Há um abandono e o que sobra são pedaços de memórias risíveis e coisas dramáticas”. Assumpção finaliza dizendo que ícones como o artista, a TV e a velhi-ce são desvendados nesta comédia.

Dicas de São PauloBiografia Não Autorizada

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Lucy Ramos está em um grande momento na sua car-reira e a Revista GU foi saber mais sobre a linda atriz pernam-bucana que esta na novela do horário nobre da TV Globo, ela vive a sonhadora, Sheila de Sal-ve Jorge. Depois da seqüência que ficou sabendo da morte da Morena (Nanda Costa) ganhou a atenção e o carinho do publico. Se mostrou uma atriz que me-rece respeito. Nessa seqüên-cia passou a contracenar muito com a atriz Dira Paes (Lucimar) a quem só tem elogios. “Admira-va o trabalho da Dira bem antes de conhece-la, agora conheço a pessoa querida, simples, uma ótima companheira em cena, estou aprendendo muito com ela”. Ao terminar a novela, Lucy se prepara para subir em palco paulistano, com a peça “Escove os Dentes Após o Beijo” de Thia-go Luciano.

Lucy Ramosbate papo com a GU

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A Sua Viagem é uma publicação totalmente interativa, criada pelas jor-nalistas Renata Araújo, do blog You Must Go (youmustgo.com.br) e Flávia Mariano, do Viagem para Mulheres (viagemparamulheres.com). Nesta primeira edição, matérias exclusivas sobre Miami e Dubai, além de entrevistas com personalidades, como o escritor Gilberto Braga

que dá dicas de Paris. A Sua Viagem é inteiramente gratuita e para assinar, basta entrar em um dos blogs e se inscrever.

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www.flaviocastro.com.br