revista good pernambuco #01

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SOCIAL WINE LOGÍSTICA NEGÓCIOS EVENTOS WRITE COLUNAS Advogado, escritor e empresário bem-sucedido ANTÔNIO CAMPOS Turismo MODA: O MELHOR VESTIDO PARA A HORA DO SIM A TRADIÇÃO DOS FESTEJOS JUNINOS DE CARUARU MUSEUS E MEMORIAIS GUARDAM A HISTÓRIA DO REI DO BAIÃO PRATOS REFINADOS E HARMONIZADOS GASTRÔ CIRCUITO DO FRIO

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Gastronomia, turismo, cultura, moda e personalidades do estado de Pernambuco.

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Page 1: Revista Good Pernambuco #01

SOCIALWINE LOGÍSTICANEGÓCIOSEVENTOSWRITE

COLUNAS

Advogado, escritor eempresário bem-sucedido

ANTÔNIO CAMPOS

TurismoMODA: O MELHORVESTIDO PARA A HORA DO SIM

A TRADIÇÃO DOSFESTEJOS JUNINOSDE CARUARU

MUSEUS EMEMORIAIS

GUARDAM AHISTÓRIA DO

REI DO BAIÃO

PRATOSREFINADOS E

HARMONIZADOS

GASTRÔ

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ESTAMOS COMEMORANDO 15 ANOS DE EXPERIÊNCIA REALIZANDO#OSMELHORESEVENTOS POR TODO O NORDESTE.

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ESTAMOS COMEMORANDO 15 ANOS DE EXPERIÊNCIA REALIZANDO#OSMELHORESEVENTOS POR TODO O NORDESTE.

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CARTA DAEditoraPOR ALEILE [email protected]

Plural. É assim que definimos o senhor Antônio Campos, escritor, advogado e um dos mais atuantes empresário culturais do país. Diplomado em Direito, pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Antônio Campos é especialista em Direito Empresarial, Eleitoral, Público e do Entretenimento. Além da carreira jurídica, Campos é presidente do Instituto Maximiano Campos (IMC) e curador da Festa Literária Internacional de Pernambuco (FLIPORTO). É esta personalidade de ilustra a capa da primeira edição da Revista Good Pernambuco.

Em se tratando de uma revista lidimamente pernambucana, nada mais justo que trazer personagens de destaque da cultura do Estado para as suas páginas. Assim, a publicação traz, na seção opinião, Marcos Vilaça, grande nome da cultura pernambucana, e o que colegas escritores têm a falar sobre ele. Em Meu Lugar, Jorge de Altino fala da sua relação com Pernambuco, além de uma matéria especial sobre Luiz Gonzaga, o Rei do Baião, e os museus e memoriais que guardam a sua história.

Trazendo o luxo, que é peculiar a esta publicação, em Gastrô, a nossa colunista Denise Santos apresenta pratos refinados, preparados em cozinhas pernambucanas, harmonizados com selecionados rótulos de vinhos. Também nesta edição, a alegria e a tradição dos festejos juninos da capital pernambucana de forró, Caruaru, constam em nossas páginas.

Para os amantes do frio, a serra pernambucana é uma boa pedida para aproveitar o inverno do Nordeste. Temperaturs que chegam a 16 °C atraem turistas para a região para aproveitarem o Circuito do Frio. Não deixem de conferir as nossas dicas.

Aqui, caro leitor, você encontrará muita informação de qualidade sobre assuntos que permeiam o universo de moda, carro, negócios, saúde e personalidades e muito mais. Seja bem-vindo ao universo Good e boa leitura!

A GOOD PERNAMBUCO TRAZ EM SUAS PÁGINAS MATÉRIAS QUE PERMEIAM O UNIVERSO

DA MODA, NEGÓCIOS, CARRO, GASTRONOMIA, CULTURA,

SAÚDE, ENTRE OUTROS ASSUNTOS QUE FAZEM PARTE

DO NOSSO EDITORIAL.

CAIO

ARA

ÚJO

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Com muito orgulho, inicio um novo ciclo na minha carreira profissional, trazendo na mala a experiência de vários anos no mercado publicitário. Assim, apresento a vocês a Revista Good Pernambuco, uma publicação genuinamente pernambucana, que, a cada dois meses, trará personalidades, luxo e, acima de tudo, informação de qualidade.

Ter Pernambuco como berço desta nova publicação é ter a certeza do seu sucesso, devido à riqueza cultural e natural que este Estado nos oferece, além do alto nível intelectual de seu povo. Trazer ao nosso leitor sempre pautas interessantes e que levantem a bandeira do nosso Estado é o meu desafio.

Para estrear a nossa primeira edição, o escritor e advogado Antonio Campos ilustra a nossa capa. A ele, o meu agradecimento por confiar na nossa publicação e aceitar o nosso convite de participar da Good Pernambuco. Além disso, trazemos em uma de nossas seções o escritor Marcos Vilaça.

A minha homenagem vai para a TV Jornal, pelos seus 55 anos de atuação, levando notícias e entretenimento a todo o Estado de Pernambuco.

Às nossas fontes e colunistas Fernando Trigueiro, Ana Claudia Thorpe e Teresa Maciel, do CRC, OAB, SIMEPE, Porto Digital, AMCHAM e ADEMI, além dos nossos articulistas, o meu agradecimento pela colaboração, e contamos com vocês a cada edição, deixando esta revista ainda mais atrativa e interessante para o nosso público leitor.

O sucesso inquestionável da Good Pernambuco se dá por meio de uma equipe que se dedicou e, comigo, fez deste desafio um trabalho prazeroso e de qualidade.

A todos, uma boa leitura e até a próxima edição.

INICIO UM NOVO CICLO NA MINHA CARREIRA

PROFISSIONAL, TRAZENDO NA MALA A EXPERIÊNCIA DE VÁRIOS ANOS NO MERCADO

PUBLICITÁRIO.

PALAVRA DOPresidentePOR PEDRO [email protected]

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CONTENTSANO 01 > NÚMERO 01

JORGE DE ALTINHO, UM DOS CANTORES DE FORRÓ MAIS

QUERIDOS DO NORDESTE, E A SUA RELAÇÃO COM O

ESTADO DE PERNAMBUCO, EM “MEU LOCAL”

CONHEÇA A HISTÓRIA DO ADVOGADO, ESCRITOR E

BEM-SUCEDIDO EMPRESÁRIO ANTÔNIO CAMPOS .

MARCOS VILAÇA, GRANDE NOME DA CULTURA PERNAMBUCANA, É O PERSONAGEM NA SEÇÃO OPINIÃO.

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DICAS DE RÓTULOS DE VINHOS E HARMONIZAÇÃO.

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P R E S I D E N T E PEDRO VIDAL

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P R O J E T O E D I T O R I A L OPS! AGÊNCIA CRIATIVA

D E S I G N ADRIANO NERI

A S S E S S O R I A J U R Í D I C A JOSÉ ANDRÉ DA SILVA FILHO

E D I T O R A ALEILE MOURA

J O R N A L I S T A S ANNE COIFMAN ELIABE WAGNER

R E V I S Ã O GABRIELA PONCE

E D I T O R I A L D E M O D A MARIA LEOPODINA, MADE ASSESSORIA

F O T O G R A F I A EDUARDO SIQUEIRA

A S S E S S O R I A I M P R E N S A TERESA MACIEL

C O L A B O R A D O R E S C O L U N A S GERALDO BATISTA [CRC] PEDRO HENRIQUE [OAB] ANDRÉ CALLOU [ADEMI]

TADEU CALHEIROS [SIMEPE] JOÃO CARLOS SABOYA [PORTO DIGITAL]

FERNANDO TRIGUEIRO [LOGÍSTICA] FERNANDO FARIAS [MARKETING] ANA CLAUDIA THORPE [SOCIAL]

E S C R I T Ó R I O R E C I F E

RUA MAJOR NEREU GUERRA, 108 CASA AMARELA - RECIFE PE

TEL: (81) 3265.9408/(81) 9257.6692

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TEL: (71) 3506.6697

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ESTA PUBLICAÇÃO NÃO SE RESPONSABILIZA POR CONCEITOS OU OPINIÕES EMITIDOS EM

ARTIGOS ASSINADOS.

AUDITADA E COMPROVANTE

EM NOSSO PODER.

TV JORNAL COMPLETA 55 ANOS DE ATUAÇÃO,

LEVANDO NOTÍCIAS E ENTRETENIMENTO A TODO O ESTADO DE

PERNAMBUCO.

A CAPITAL DO FORRÓ CARUARU, RECEBEU MAIS DE DOIS MILHÕES DE TURISTAS NOS CICLO JUNINO.

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Mary Mansur, que trouxe para o Recife a primeira maison de noivas, com todos os pré-requisitos para tal, está ampliando os seus negócios para o elegante bairro de Casa Forte. Já neste semestre inaugura a nova loja da sua A Maison, na Dezessete de Agosto.

Aproveitando o período junino, os empreendedores da Cachaça Graduada relançaram a marca na Capital do Agreste. A bebida teve sua produção retomada em Minas Gerais, pelos filhos dos fundadores João Sobrinho e Olegário Leal. O embaixador da Graduada é o músico Petrúcio Amorim.

NOIVAS EM ALTA

GRADUADA CHEGA A CARUARU

NEGÓCIOSGENTE&

POR ANA CLAUDIA THORPECOLUNISTA SOCIAL [email protected]

Eduardo Magalhães, o Dr. Saúde, já está preparando a nova edição do seu Spa Detox, no Nanai Resort Muro Alto. O médico, além de nutrólogo, também é especialista em Medicina Ayurvédica e tem uma legião de seguidores por causa da sua abordagem mais saudável nos tratamentos da obesidade.

A parceria entre Accor e Pontes Hotéis foi celebrada com festa, no Grand Mercure Recife Atlante Plaza, para 400 convidados VIPs e autoridades como o secretário de Turismo do Recife, Camilo Simões, todos recepcionados pelos anfitriões Luiz Guilherme Pontes e Patrick Mendes.

DETOX EM AGOSTO

NOVA OPERAÇÃO HOTELEIRA

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Apoiada na excelência de seus serviços, a Avvistare, de Herica Moreira, abriu nova unidade no Espinheiro. As instalações são modernas e oferecem marcas famosas: Tom Ford, Balenciaga, Nike, Fendi, Dior, Gucci, Cavalli, entre

outras. Destaque para a alta tecnologia presente na confecção das lentes, e nos equipamentos como o Vision Office, que detecta com precisão milimétrica o centro ótico do cliente.

Acesse: www.avvistare.com.br

MEETING DE NEGÓCIOS

AVVISTARE CRESCENDO

Após passar por uma reforma completa e ganhar a marca Leger Spa, o único serviço do gênero, em Porto de Galinhas vale uma visita. Trata-se de uma série de tratamentos de estética corporal e facial que deixarão os hóspedes muito mais bonitos.

Com o intuito de apresentar para

o mercado a bela coleção de móveis para ambientes externos da

sua Domodi, Doriva Medeiros chamou a

jornalista e titular desta coluna, Ana Claudia Thorpe, para pilotar

ações estratégicas de relações públicas. Dentre

elas, os simpáticos encontros na própria

loja com profissionais de destaque, como

as arquitetas Bárbara Cereja, Elza Freire e

Alexana Vilar.

NOVO SPA ENOTEL

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TEXTO > ANNE COIFMAN E ELIABE WAGNERIMAGEM > EDUARDO SIQUEIRA

EVENTOS CIA

O empresário e presidente do Grupo Ser Educacional, Janguiê Bezerra Diniz, realizou, em uma noite memorável, o lançamento do seu 15º livro, que terá cinco volumes. O primeiro, Transformando sonhos em realidade, foi lançado na Assembleia Legislativa de Pernambuco, com a presença de políticos e de grandes personalidades da sociedade pernambucana. Recentemente, Janguiê Diniz entrou na lista da Revista Forbes como um dos mais novos bilionários do Brasil. O Ser Educacional é o maior grupo de Educação do Nordeste, e um dos maiores do país em número de alunos, com 149 mil matriculados.

JANGUIÊ DINIZ LANÇA AUTOBIOGRAFIA

FOTOS DIVULGAÇÃOA

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A Casa dos Frios, juntamente com a Diageo, promoveu uma Degustação Guiada com o brand ambassador da Diageo no Brasil, Nicola Pietroluongo, que tem 15 anos de experiência no setor de alimentos e bebidas e atuou em hotéis de Milão, Londres e Madri. Entre os títulos a serem apresentados ao público estarão o Johnnie Walker Blue Label, o Johnnie Walker Gold Label Reserve e o Johnnie Walker Platinum Label – ‘pratas da casa’ da fabricante. De quebra, a ocasião contará com um jantar executado pelo chef Duca Lapenda (Pomodoro Café). Recife é a cidade brasileira onde mais se consome uísque por pessoa: são 16 doses per capita. Seja com água de coco, apenas com gelo ou puro – estilo cowboy, o destilado do malte ainda faz a cabeça dos pernambucanos. “O Brasil, hoje, é o país onde mais se consome Johnie Walker Red Label no mundo, e Recife corresponde a, pelo menos, 40% desse volume”, afirmou o diretor de Marketing da Diageo.

DIAGEO E CASA DOS FRIOS REALIZAM DEGUSTAÇÃO DE UÍSQUE

A Casa dos Frios promoveu no mês de junho a I Feira de Destilados, que aconteceu no Bairro das Graças. O evento teve workshop com o mixologista Luciano Guimarães e degustação de rótulos fornecidos pela LVMH, Diageo, Pernod Ricard, Grupo Franco-Suissa e Aurora Importadora. As vagas foram limitadas para 200 pessoas, sendo 30 vagas limitadas para os participantes do workshop.

CASA DOS FRIOS LANÇA A I FEIRA DE DESTILADOS

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Os sócios José e Zé Pinteiro, à frente da Ecomariner, ofereceram uma noite de requinte e sofisticação para lançar quatro novas embarcações no estaleiro da empresa, situada no Pina. Na ocasião, os empresários apresentaram aos amigos e clientes os barcos Ecomariner 210, Ecomariner 25, Alpha 300 e Cigarette 380, que foram totalmente reformulados para garantir melhor navegação aos usuários, além dos barcos 40 e 60 Fly e ainda parte da produção da 48 Nova, embarcação que está em fase de produção.

Para o evento, houve também lounges com a exposição de parceiros como a Mercedes-Benz Newsedan, que aproveitou o evento para lançar quatro carros top de linha; a Saccaro, com a apresentação de móveis para praias e ambientes externos; a Inbra Blindados, com uma mostra de carros blindados; a EFFE.R com a exposição de joias; e a Construtora Queiroz Galvão, que apresentou os seus empreendimentos de luxo. A Chivas, por sua vez, serviu o seu novo uísque, o Chivas Regal Extra; além da Pissani, que promoveu uma degustação de massas. A organização do evento ficou a cargo de Victória Pinteiro, filha mais nova do casal José e Andréa Pinteiro.

EVENTOS CIAECOMARINER PROMOVE NOITE COM ARTIGOS LUXUOSOS NO PINA

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Como dizia Leon Tolstoi, “A arte é um dos meios que une os homens”. A partir dessa premissa, a Ornare Recife, sob o comando de Ana Cristina Moura e Lucianna Pimentel, e o artista plástico André Valença, deu vida à primeira edição do projeto: Ornare, Pintare e Esculpire. A mostra teve como objetivo congregar os pintores André Valença, Antônio Mendes, Mané Tatu e o ceramista Tiago Amorim, que trazem um olhar atual para suas pinturas e esculturas. Foram mais de vinte obras expostas, com destaque para a arte figurativa, paisagens e elementos da fauna e da flora brasileira.

André Valença é um médico-

cirurgião que há 15 anos se dedica às artes plásticas e seus quadros são pintados utilizando a técnica de acrílico sobre tela. As imagens retratam cenas do cotidiano, o figurativo humano e paisagens urbanas constituídas por muitas cores, baseadas no Impressionismo e Pós-Impressionismo. Já Mané Tatu apresentou pinturas com temas que incluem paisagens, desenhos de bichos e da figura humana. Sua arte se apropria do universo do mangue, animais marítimos, barcos de pescadores e paisagens interioranas de Pernambuco.

Antônio Mendes trouxe trabalhos que valorizam a paisagem, por um

olhar urbano contemporâneo, e seus quadros são fruto de uma fase realista e figurativa do artista, com destaque para paisagens locais. E o escultor e ceramista Tiago Amorim apresentou esculturas que apresentam o melhor do seu estilo, que mistura elementos da arte popular, em figuras retiradas da natureza acrescidas por formas elegantes e sóbrias. Seu universo é invadido por pássaros, peixes e mulheres moldadas no barro, queimados a cru ou esmaltados. Todas as obras apresentadas na mostra estavam à venda no local. O evento foi produzido pela produtora de moda da Revista Good, Maria Leopoldina.

ORNARE RECIFE REALIZA EXPOSIÇÃO COM PEÇAS DE ARTISTAS PERNAMBUCANOS

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EVENTOS CIA

A especialista em etiqueta Claudia Matarazzo lançou em Pernambuco seu mais novo livro intitulado Casar sem Frescura, publicado pela Editora Planeta. Em sua obra, ela reúne dicas, comentários e descritivos detalhados dos mais variados estilos de cerimônia, todos frutos de suas viagens e das entrevistas que realizou com cerimonialistas de todas as partes do país.

Segundo a autora, o primeiro livro que escreveu sobre o tema voltado aos noivos foi há 18 anos. “De lá para cá, festas e cerimônias mudaram muito. Mudaram o seu tamanho, a concepção, o objetivo, o número de convidados e também, infelizmente, o número de complicadores”, avalia.

O livro Casar sem Frescura traz também o depoimento de 10 grandes cerimonialistas de 10 regiões brasileiras, além de conselhos voltados ao grande momento do “Sim”. Claudia trata em seu livro, entre vários assuntos, temas como decoração dos eventos que deixaram de se restringir aos arranjos de flores e viraram, em alguns casos, grandes projetos de cenografia com valores altíssimos.

O Shopping Rio Mar Recife, localizado no bairro do Pina, foi o cenário do evento Casar Recife 2015, entre os dias 12 e 14 de junho de 2015. O evento, referência no segmento de luxo de casamentos há 14 anos, chegou ao Nordeste sob o comando da empresária Camila Piccini, em parceria com Carla Bensoussan. Os mais de 40 expositores presentes no evento apresentaram todos os serviços e produtos necessários para realizar sonhos que envolvem os preparativos de um casamento, desde o convite até a lua de mel. “O Casar traz os melhores fornecedores do mercado para os noivos planejarem o casamento do começo ao fim”, explica Camila Piccini. A programação do evento contou com workshops de renomados profissionais do mercado de casamentos, como a estilista Martha Medeiros, que deu dicas para ajudar as noivas a fazerem a escolha do vestido dos sonhos para o grande dia. Também participaram do evento blogueiras que comandaram mesas-redondas sobre as tendências e as dificuldades na hora de realizar uma festa. A Maison, marca de moda noivas e festas, promoveu desfiles com vestidos de noiva exclusivos de estilistas renomados como Romona Keveza, Lucas Anderi, Pronovias e Rosa Clará.

CLAUDIA MATARAZZO LANÇA NOVO LIVRO

“CASAR RECIFE 2015” ATRAI NOIVAS A EVENTO

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A equipe do Porto de Galinhas Convention & Visitors Bureau apresentou o plano estratégico 2015 da entidade em almoço que reuniu a imprensa local de Pernambuco e parceiros voltados ao setor turístico do Estado.

O Porto de Galinhas Convention & Visitors Bureau, uma associação privada sem fins lucrativos, teve as suas atividades iniciadas em dezembro de 2014 e congrega, atualmente, mais de 40 associados, que representam todos os segmentos ligados às atividades turísticas.

“O trabalho do Porto de Galinhas Convention & Visitors Bureau é em prol da sustentabilidade. Ele tem ações econômicas, ações de meio ambiente e para a comunidade. As ações econômicas são voltadas à captação de negócios, por exemplo. Já as ações direcionadas à comunidade são voltadas à capacitação de pessoas sobre o destino. Quando falamos de meio ambiente, temos parceiros que desenvolvem um trabalho em prol de animais marinhos em extinção, como as tartarugas marinhas que vivem na região e os cavalos-marinhos. Então, nós damos o suporte de marketing e assessoria de imprensa para essas entidades e todo o trabalho de divulgação”, explica a diretora-executiva Brenda Silveira.

A Praia de Porto de Galinhas é o quinto destino de lazer mais visitado do país e o primeiro do Estado de Pernambuco. O balneário foi, por dez anos consecutivos, reconhecido pelos leitores da Revista Viagem & Turismo como o melhor do Brasil.

O plano de comunicação apresentado será viabilizado por meio dos chamados cinco C: Comunicação, Captação de Negócios de Lazer e

Eventos, Capacitação, Controle e Cooperação. Segundo o presidente do Conselho de Porto de Galinhas CVB, Otaviano Maroja, a entidade já conta com, aproximadamente, 50 associados. “Formamos uma base sólida para um amplo projeto, que visa consolidar a marca Porto de Galinhas no turismo nacional e internacional, impulsionando a economia local a partir do incremento de eventos e visitantes”, afirma.

A primeira etapa consistirá na elaboração de um Plano Estratégico de Marketing Turístico, que norteará o posicionamento de Porto de Galinhas entre 2016 e 2020. Em sequência, será criada uma campanha integrada que visa realçar a imagem do destino por meio de experiências. Para incrementar o turismo de lazer, principal responsável pela atração de mais de 1 milhão de visitantes ao destino anualmente, o Porto de Galinhas Convention & Visitors Bureau priorizará a concepção de um calendário de treinamentos nos principais destinos emissores e o incremento dos eventos realizados na vila de Porto de Galinhas.

A captação de eventos será considerada um dos principais pontos de atuação da entidade. Equipes dos hotéis, resorts e pousadas estão passando por treinamentos que variam entre a importância da nova Contribuição Opcional Turística e Ambiental (COTA) e as tendências de mercado.

O Porto de Galinhas CVB quer intensificar parcerias público–privadas com entidades vinculadas ao turismo – EMBRATUR, Secretaria de Turismo do Estado de Pernambuco, Secretaria de Turismo e Cultura do Ipojuca, além do Recife Convention & Visitors Bureau, entre outras.

PORTO DE GALINHAS CONVENTION & VISITORS BUREAU ANUNCIA PLANO ESTRATÉGICO 2015

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EVENTOS CIA

Além da infraestrutura que mudou a cara do Recife, os holandeses também influenciaram e inovaram na produção de uma das bebidas mais consumidas e antigas do mundo, a cerveja. Em sua esquadra, o conde Maurício de Nassau trouxe para Pernambuco o mestre cervejeiro Dirck Dicx, que trazia algumas mudas de cevada. Juntos, eles fundaram a primeira cerveja das Américas, La Fountaine. Inspirados por esse feito de Nassau, três empresários pernambucanos inauguraram recentemente a mais nova cervejaria artesanal de Pernambuco, a DeBron, que em holandês significa “a fonte”.

Os empresários e amantes de cerveja Thomé Calmon, Raimundo Dantas e Eduardo Farias idealizaram uma cerveja focada na qualidade e não na distribuição ou comercialização

em larga escala, como uma cervejaria industrial. Depois de dois anos de pesquisas e várias visitas a cervejarias do Sul, Sudeste, América do Sul e Europa, os sócios se apaixonaram pelo mundo da cerveja artesanal, montaram um plano de negócio e criaram a marca com a preocupação de fabricar um produto seguindo a lei da pureza da cerveja alemã, que prega que a verdadeira cerveja deve conter apenas quatro ingredientes: água, malte, lúpulo e levedura, reservando as tradições na forma de fazer cerveja. “Cada país tem a sua legislação com relação à quantidade de insumos não maltados. No Brasil, de acordo com o decreto nº. 871, a bebida precisa ter, no mínimo, 55% de malte de cevada para ser caracterizada como cerveja. Esse mesmo decreto caracteriza como puro malte as que contiverem

100% da substância, que é o nosso caso. A qualidade aliada a insumos importados e lúpulos nobres é o nosso grande diferencial, já que prezamos pelo produto, sabor e experiência”, comenta Eduardo Farias.

Entre as opções de receitas, elaboradas durante três meses de pesquisas, destaque para as cervejas e chopes premium, como por exemplo, Lager, estilo Pilsen, de baixa fermentação, dourada, com espuma cremosa e baixo amargor; Pale Ale, cerveja tipicamente inglesa, de alta fermentação, cor laranja acobreado, com espuma densa e médio amargor; e Weizen, a cerveja do verão alemão, com malte de trigo, de alta fermentação, coloração amarelo escuro e ligeiramente turva, com espuma abundante e sabor intenso.

DEBRON: CERVEJA ARTESANAL DO MAIS PURO MALTE

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RESTAURANT WEEK PROMOVE GASTRONOMIA E SOLIDARIEDADE

A gastronomia da região Nordeste do Brasil é marcada pelo tempero forte, característico do Sertão e das áreas

litorâneas. Juntamente com os produtos nativos, os pratos foram ganhando

nuances trazidas pelos europeus que colonizaram o país, os indígenas que aqui

viviam e também através dos escravos, que trouxeram elementos da culinária africana. Tendo em vista essa riqueza cultural e gastronômica, a Restaurant

Week, um dos principais festivais gastronômicos do mundo, resolveu voltar ao Nordeste brasileiro para realizar a sua

10ª edição no Recife. O evento que agrega gastronomia e ações sociais também foi

realizado, simultaneamente, em Fortaleza.

No Recife, chefs de mais de 30 estabelecimentos, entre estreantes e

restaurantes habitués da RW, criaram menus explorando a união de ingredientes

familiares ao paladar pernambucano. Cachaça, goiabada, charque, batata-doce

e frutos do mar são alguns dos elementos que foram apresentados ao público, atrelados a técnicas da gastronomia

internacional e inspirados em imagens da capital pernambucana, que foram

estampadas no perfil @recifeprasempre no Instagram.

“Desenvolvemos a ideia nesse sentido, já que esta é a edição comemorativa do Festival no Recife”, comenta Leonardo Barbosa, coordenador da Restaurant Week na capital pernambucana. Durante o festival, os estabelecimentos disponibilizaram menus, com foco em massas, que contemplam entrada, prato principal e sobremesa.

A RW cumpre também um importante papel social e propõe aos frequentadores dos restaurantes participantes uma contribuição no valor de R$ 1 em cada refeição, cujo destino será a Associação Novo Rumo. A organização não governamental, localizada no bairro da Casa Amarela, realiza, desde 2006, a inclusão de crianças e bebês portadores de doenças genéticas e psicológicas, além de oferecer, também, em suas instalações, oficinas de gastronomia.

Em tempo, antenada ao crescimento do uso de smartphones, a Restaurant Week deu continuidade, nesta edição, à parceria com a Best Tables, empresa europeia de reservas on-line. Os frequentadores do festival puderam fazer suas reservas gratuitamente através de um aplicativo, disponibilizado para os sistemas operacionais iOS e Android. Ainda nessa perspectiva tecnológica, o site da iniciativa (www.restauranteweek.com.br) teve suporte da tecnologia mobile com sistema de reservas. Segundo Fernando Reis, realizador da Restaurant Week Brasil, a parceria facilitou o agendamento e aumentou o número de reservas e de venda de menus na plataforma on-line.

FOTOS LUCIANA OURIQUE

Page 26: Revista Good Pernambuco #01

TEXTO > ANNE COIFMAN IMAGEM > DIVULGAÇÃO

opinião

para o mundoDe Pernambuco

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Com meus pais e irmãos, trocamos a cidade de Bom Jardim pelo Recife, a terceira capital do país. Meu pai comprara a casa recém-concluída, no bairro da Madalena. Defronte, havia um simpático chalé, residência dos Rodrigues de Nazaré da Mata, família de Evalda Rodrigues Vilaça, mulher bela e inteligente, casada com o escritor e professor Antônio Vilaça, pais de Marcos Vinicios Vilaça. Nesse primeiro encontro, guardei de memória o menino Vilaça, pelas mãos de Evalda, vestido com roupa de marinheiro. Marcos Vilaça, em fase de construção do seu livro “Coronel, Coronéis”, com a parceria do amigo Roberto Cavalcanti de Albuquerque, sempre esteve presente em nossa casa. Muitas vezes, o Coronelismo da Guarda Nacional era assunto esmiuçado, em boutades, onde o gargalhar ecoava além das portas. Eleito para a Academia Pernambucana de Letras em 1965, Vilaça foi recebido por Mauro Mota, no salão do Instituto Histórico e Geográfico, à Rua do Hospício. Do jardim da casa de Limoeiro, colho plantas que Mauro Mota, carinhosamente denominou-as: “Evaldinas”. Com elas, homenageio os rumos da amizade, admiração e compadrio com Maria do Carmo, encantadora e extraordinária mulher, e com o presidente engenhoso, mágico e criativo, Marcos Vinicios Vilaça”.

“Eu conheci Marcos jovem, na casa de Gilberto Freyre e na casa de Mauro Mota. Eu era muito ligada tanto a Gilberto quanto a Mauro Mota. Eu sempre passava o final de semana na casa de Mauro, e Marcos Vilaça aparecia com Maria do Carmo para conversar, era uma conversa muito animada, ele (Marcos) sempre foi muito alegre. O que eu destacaria em Marcos seria a sua capacidade criativa, seu dinamismo e sua visão de cultura. Eu acho que nele existe uma forte tendência ao resgate da tradição, claro, sem esquecer a modernidade, mas uma grande preocupação com a sua origem e com a busca de trazer ao presente a história da cultura, dos movimentos culturais, a própria gastronomia, um gosto muito grande em dinamizar a cultura a partir da sua origem, ou seja, da sua cidade. Ele sofreu forte influência dos grandes intelectuais Gilberto e Mauro, sem dúvida alguma. Marcos Vilaça não é apenas um homem de ideias, ele é de lutar para que as coisas aconteçam. Ele está sempre trazendo a realidade cultural do Nordeste à tona”, comenta Fátima Quintas.

> MARLY MOTA, ESCRITORA E ARTISTA PLÁSTICA

> FÁTIMA QUINTAS, PRESIDENTE DA ACADEMIA PERNAMBUCANA DE LETRAS (APL)

Professor universitário de Direito Internacional Público, ensaísta e jornalista. Algum palpite? Sim, é ele mesmo, o grande nome da cultura pernambucana, Marcos Vinicios Rodrigues Vilaça. O importante personagem na história pernambucana é bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE-1962) e exerceu relevantes funções públicas no Estado de Pernambuco, ocupando, também, os principais postos na área pública cultural do Brasil.

Marcos Vilaça é o sétimo ocupante da cadeira de número 26 na Academia Brasileira de Letras, eleito em 11 de abril de 1985, na sucessão do professor e jornalista Mauro Mota, recebido em 02 de julho de 1985 pelo acadêmico José Sarney. Vilaça também é membro da Academia Pernambucana de Letras, ocupante da cadeira de número 35. Em 2005, tomou posse como presidente da Associação Brasileira de Letras (ABL) em 15 de dezembro. Também foi ministro do Tribunal de Contas da União, do qual foi presidente reeleito.

Apaixonado declaradamente por futebol, ele integra a Diretoria e os Conselhos de inúmeras instituições culturais e esportivas. Marcos Vilaça tem obras traduzidas para o inglês, francês, italiano, espanhol, japonês e alemão, além de ser detentor de inúmeras honrarias e condecorações nacionais e estrangeiras.

Não deixando de citar sua integração no quadro da Comissão Mista de Cooperação Técnica, Científica e Cultural entre os Tribunais de Contas dos Países de Língua Portuguesa, além da sua participação como membro do Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural, na qualidade de representante da sociedade civil (Ministério da Cultura).

Sua importância para a cultura pernambucana e brasileira é inspiradora: durante sua carreira, desempenhou funções docentes na Universidade Federal de Pernambuco, na Universidade Católica de Pernambuco e em Harvard (EUA). Também integra os quadros de várias instituições culturais no Brasil e no exterior, entre elas o Instituo Hispano Luso-Americano de Direito e as academias Brasileira, Pernambucana e Brasiliense de Letras e a de Ciências de Lisboa.Entre as suas obras mais destacadas estão “Em torno da sociologia do caminhão” (Rio de Janeiro, INPS/MC, 1961), “Coronel, coronéis” (Rio de Janeiro, Tempo Brasileiro, 1965), “O tempo e o sonho” (Recife, Pool. Editorial, 1983), “No paladar das palavras” (Recife, Letras e Artes, 1997) e várias outras.

“Deleitei-me com a obra “Coronel, coronéis” e constatei a sensibilidade de Vilaça para a sociologia e o entendimento do nosso povo”, conta o cantor Alceu Valença.

Nascido no município de Nazaré da Mata, Zona da Mata de Pernambuco, em 30 de junho de 1939, Marcos Vinicios Rodrigues Vilaça é filho único de Antônio de Souza Vilaça e Evalda Rodrigues Vilaça. Casado com Maria do Carmo Duarte Vilaça, ele tem três filhos: Marcantônio (falecido no ano 2000), Rodrigo Otaviano e Taciana Cecília.

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JORGE DE ALTINHO É UM DOS CANTORES DE FORRÓ MAIS QUERIDOS DO NORDESTEOlindense de nascimento, mas altinense de coração. Um dos cantores de forró mais queridos do Nordeste, Jorge de Altinho, fala um pouco da sua história, e de Altinho, cidade do Agreste pernambucano onde o cantor passou parte da infância e adolescência, e que até hoje é seu recanto para descansar e se desconectar do mundo, além de inspirar várias de suas composições.

Jorge de Altinho nasceu no bairro de Salgadinho, Olinda, mas foi criado no

município de Altinho, às margens do Rio Una, Agreste do Estado de Pernambuco, a 30 km de Caruaru. O pai do cantor queria ter uma vida mais tranquila, e assim como ele, o pai também gostava muito do campo e da vida no interior. “Gosto muito do campo. Gosto de ir na “Pedra do Letreiro”, apesar de não ter letreiro nenhum lá, apenas escrituras rupestres e desenhos. Também a Serra do Tamanduá, que eu acho muito interessante; antigamente, lá tinha muita jaguatirica, tamanduá e tatu”, comenta Jorge de Altinho, que além desses pontos turísticos da cidade, também destaca a Serra do Jerimum, que vista do alto parece um jerimum e a região do brejo de Altinho. “A região do brejo é uma região diferente, lá você pode tomar banho de bica e respirar ar puro. Altinho tem isso, tem o Agreste dentro do município, tem o Sertão, onde fica a Pedra do Letreiro, e tem essa região do brejo”, comenta o cantor.

Altinho Meu lugarTEXTO > ELIABE WAGNERIMAGEM > EDUARDO SIQUEIRA

no coração

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Page 29: Revista Good Pernambuco #01

Altinho JORGE DE ALTINHO

NASCEU NO BAIRRO DE SALGADINHO, OLINDA,

MAS FOI CRIADO NO MUNICÍPIO DE ALTINHO,

ÀS MARGENS DO RIO UNA, AGRESTE DO ESTADO DE

PERNAMBUCO.

no coração

Page 30: Revista Good Pernambuco #01

Foi em Altinho onde o cantor começou a ter contato com a música e os seus primeiros trabalhos em grupos musicais. Cantava na escola com os amigos e na praça da cidade. Também era aluno da escola de música do município. Era fã de Beatles e de Renato e seus Blue Caps. “Na escola, eu tinha um grupo que cantava Jovem Guarda e Beatles. Comecei a escrever as minhas primeiras músicas naquela época”, afirma o cantor, que é saudosista quando relembra os tempos de infância e adolescência em que se reunia com os amigos da sua primeira banda de rock. “Encontrávamo-nos na calçada da igreja aos sábados, à noite, para debater sobre música, compor ou tocar os sucessos da época. Formamos uma banda de rock. Tínhamos um grupo que respirava música, tanto que ensaiávamos todos os dias, além de fazer serenatas para as namoradinhas na saída de escola. Infelizmente, é difícil conseguir reunir toda a turma de novo”, diz Jorge de Altinho.

Aos 20 anos, o cantor foi morar no Recife e trabalhou nas secretarias de Transportes, Energia e Comunicação do Governo do Estado de Pernambuco, e viajou por várias cidades do interior, entre elas a cidade de Parnamirim, Sertão do Estado, onde ele conheceu o Trio Nordestino, parceiros de grandes sucessos do cantor. “Em Parnamirim, conheci o Trio Nordestino, eles gravaram

as minhas 10 primeiras músicas e, graças a Deus, as músicas que gravei com eles se destacaram no rádio”, diz Jorge.

Depois de alguns anos, Jorge conheceu Luiz Gonzaga na cidade de Exu, próxima a Parnamirim, onde o cantor compôs uma música em parceria com Gonzaga. Algum tempo depois, ele foi morar em Petrolina e compôs outro sucesso Petrolina e Juazeiro. “Após a parceria com Gonzaga e o sucesso de Petrolina e Juazeiro, fui convidado para lançar o meu primeiro disco. O disco aconteceu e deu certo, ganhei o meu primeiro contrato com uma grande gravadora da época”, afirma Jorge de Altinho.

Mesmo longe de Altinho, a cidade está sempre no coração de Jorge, de alguma forma; as recordações da vida no campo estão presentes em suas composições, uma delas é o sucesso Fazenda Santo Antônio, no qual cantor retrata a saudade de quando passava as suas férias escolares na fazenda do seu tio Pedro, com os seus primos e o irmão. “Algumas músicas eu não posso deixar de cantar nos meus shows. Fazenda Santo Antônio é uma delas, as pessoas se emocionam muito, principalmente aquelas que deixaram o interior para viver na cidade grande”, afirma Jorge. Nos refrãos da música são nítidos o carinho e a saudade com que o cantor e compositor retrata esses momentos felizes.

meu lugar

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Quando eu era menino vi no céu um pedacinhoA Fazenda Santo Antônio do meu velho tio PedrinhoFelicidade infinita era a joia mais bonita domunicípio de Altinho.(...)Na beira do Rio Una tinha cortiços de mel,Inhame, batata doce, laranja e mimo do céu,A banana prata e o pão, os pés de coqueiro anãoÁgua doce feito mel.(...)Fazenda Santo Antônio, Jorge de Altinho

Além de inspiração, Altinho é o lugar onde o cantor gosta de descansar e se preparar para as suas turnês, principalmente no período junino, quando ele tem pouco tempo para relaxar. “Eu gosto demais de ir à minha fazenda em Altinho para reabastecer as minhas baterias. Vivencio as minhas lembranças, me faz voltar à infância e à adolescência, porque são coisas minhas. Vejo a vegetação e os pássaros. Isso me ajuda a compor novas canções”, completa o cantor.

Page 32: Revista Good Pernambuco #01

CULTURATEXTO > ANNE COIFMAN IMAGEM > EDUARDO SIQUEIRA

“PELO TAMANHO DO COPO SE CONHECE O BEBEDOR; PELO RONCADO DO FOLE SE CONHECE O TOCADOR” Grande mestre da música e do Sertão, Luiz Gonzaga do Nascimento nasceu em 13 de dezembro de 1912, na Fazenda Caiçara, no município de Exu, distante

603 km da capital pernambucana. Eis que surge uma estrela para abrilhantar e dar voz à cultura nordestina, principalmente a do Sertão.

Segundo dos nove filhos da união do casal Januário José dos Santos e Ana Batista de Jesus (Dona Santana), Gonzaga veio ao mundo dividido entre a enxada e a sanfona. Foi observando seu pai Januário animando bailes e consertando velhas sanfonas que lhe fora despertada a curiosidade por tal instrumento.

Cresceu vivenciando todo o trabalho na

roça e a cultura tão autêntica que o Sertão apresenta. Aos oito anos de idade, resolveu pegar uma velha sanfona que seu pai havia consertado e começou a tocá-la. Seu pai estava na roça e sua mãe na beira do rio, ele então aproveitou para tocar o instrumento, não sabendo o que o destino traria para ele e sua parceira sanfona.

Sua mãe Santana, não queria que o filho trilhasse o mesmo caminho do pai e dava-lhe puxões de orelha que nada adiantavam. Gonzaga seguia em frente, acompanhando seu pai em diversos

ESTRELA DO NORDESTE

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forrós, revezando-se com ele na sanfona e ganhando seus primeiros trocados. Era visível que o talento nato para a música estava no sangue do pequeno Luiz Gonzaga.

Para a surpresa de pai e filho, um belo dia, Januário foi surpreendido por um convite de Sr. Miguelzinho, dono de um forró da região, para que seu filho Luiz Gonzaga tocasse a sanfona no baile, já que o sanfoneiro contratado não comparecera. E a sanfona “piou” a noite toda, e o arrasta-pé estava garantido, não poderia deixar de ser um sucesso absoluto!

Empolgado, o menino sanfoneiro, que tocara pela primeira vez com a aprovação de seus pais, principalmente de sua mãe, que sempre reprovara seu ato de tocar sanfona, mostrou que tinha “sangue quente” e que sabia dominar seu instrumento de trabalho. A partir daí, o menino Gonzaga ficou conhecido na região por Luiz de Januário.

Foi o Coronel Aires, fazendeiro das proximidades e protetor de Luiz Gonzaga, quem realizou o grande sonho daquele que viria a ser o Rei do Baião: possuir a sua primeira sanfona. O instrumento

custava cento e vinte mil réis e Gonzaga só tinha metade do valor, mas graças à bondade do Cel. Aires, que adiantou a outra metade para ajudá-lo, o Mestre Lua, como viria a ser conhecido, conseguiu ter a sua primeira sanfona.

Mais tarde, com o fruto de seu trabalho, o menino Gonzaga devolveu o dinheiro do Coronel, investido em sua sanfona. A partir dali, Luiz Gonzaga começou a receber vários convites para tocar em forrós e em eventos, tornando-se um respeitado sanfoneiro na região.

PARA PRESERVAR TODA A MEMÓRIA E HISTÓRIA DE LUIZ

GONZAGA FORAM CRIADOS MUSEUS E MEMORIAIS QUE

PERMITEM O CONHECIMENTO DE TODA A TRAJETÓRIA DO

MESTRE LUA.

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Foi na cidade de Juiz de Fora, em Minas Gerais (MG), que ele conheceu outro sanfoneiro, Domingos Ambrósio, que se tornou seu grande amigo e lhe ensinou os ritmos mais populares do Sul do Brasil: valsas, fados, tangos, sambas. Luiz Gonzaga os tirou de letra.

O que mais almejava naquele momento (1939) era a consolidação do seu talento como sanfoneiro. Resolveu ir atrás dos seus sonhos seguindo para São Paulo e, em seguida, para o Rio de Janeiro, onde passou a realizar apresentações em bares da zona do meretrício carioca, nos cabarés da Lapa e em programas de calouros. Porém ele só tocava músicas estrangeiras em suas apresentações. Até certo dia, quando um grupo formado por estudantes cearenses chamou a atenção de Gonzaga perguntando por que ele não tocava as músicas de sua terra, as que seu pai Januário lhe havia ensinado.

Luiz de Januário, como era conhecido em sua terra natal, seguiu o conselho recebido pelos estudantes e passou a tocar e compor músicas que retratavam a vida no Sertão nordestino. Compôs a música “Vira e Mexe” e a apresentou no programa de Ary Barroso, recebendo calorosos aplausos pela execução da canção de sua autoria. Até então desconhecido na sociedade nacional, Gonzaga teve seu primeiro contrato assinado pela Rádio Nacional, no Rio de Janeiro. O radialista Paulo Gracindo tornou público o apelido “Lua”, dado a Luiz Gonzaga pelo violonista Dino Sete Cordas.

Não demorou muito: foi logo na primeira metade da década de 1950, que o Rei do Baião, Luiz Gonzaga, realizou seu sonho de consolidar-se como um dos artistas mais

CULTURA

DO SERTÃO PARA O MUNDO

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Page 35: Revista Good Pernambuco #01

de Gonzaga no cenário musical no país, ao regravarem a música “Asa Branca”. Foi em 1972 que Gonzaga realizou um show no Teatro Tereza Rachel, no Rio de Janeiro, que marcou o seu reaparecimento para as grandes plateias urbanas. Sucessos como “Ovo de Codorna”, cuja autoria é do nordestino Severino Ramos, foram apresentados ao público na cantoria do Mestre dos sertões, o Mestre Lua, selando o seu sucesso.

Entre 1945 e 1947, Luiz Gonzaga gravou sua primeira música com voz: “Dança Mariquinha”. Em 1946, ele gravou com o grupo Quatro Ases e um Coringa a canção Baião, fruto de sua parceria com Humberto Teixeira e que remeteu a um estrondoso sucesso. Mestre Lua também lançou outro sucesso: “No meu pé de serra”.

Em 1954, seu primo, Raimundo Jacó, foi assassinado brutalmente. Tal acontecimento inspiraria, anos depois, a realização da Missa do Vaqueiro, em homenagem a Raimundo Jacó. Em 1970, a missa foi realizada, pela primeira vez, acontecendo anualmente desde então, e tornando-se um evento tradicional no Estado de Pernambuco.

Com, aproximadamente, 35 anos de jornada profissional, Gonzaga finalmente retornou a sua terra natal, Exu. Assim que regressou, ele deu início à construção do sonhado Museu do Gonzagão, localizado às margens da BR-122, dentro do Parque Aza Branca (escrito com “z” devido à superstição).

Luiz Gonzaga teve a ideia de criar esse espaço cultural, dotando-o com objetos pessoais, tanto próprios como de seu pai, o sanfoneiro Januário. O museu do Gonzagão traz a marca de seu caráter, cultor de raízes e, claro, sua natureza nordestina. Ali, deixaria a melhor parte de sua história, marcada por grandes mudanças, sofrimentos e pelo sucesso conhecido de todos.

LUTO - No mês de junho de 1979, Luiz Gonzaga do Nascimento foi internado no Hospital Santa Joana, no Recife, aos 76 anos de idade. Ele sofria de osteoporose e estava debilitado devido a uma pneumonia. Em 02 de agosto, faleceu dormindo, vítima de uma parada cardiorrespiratória. O Nordeste perdeu seu ícone, o Rei do Baião e o porta-voz dos sertões.

populares em todo o território nacional. O seu sucesso abundante e praticamente instantâneo foi devido à genialidade musical da canção “Asa Branca”, conhecida mundialmente, composta por ele e por seu parceiro musical Humberto Teixeira. Um hino que narra a trajetória do sofrido imigrante nordestino.

O Rei do Baião passou a se apresentar trajado com roupas típicas do Sertão nordestino, inspirado em ilustres personagens da cultura nordestina, como o famoso cangaceiro Virgulino Ferreira (Lampião), de quem era admirador. Fazia parte de seu traje o gibão, chapéu de cangaceiro, entre outras peças características da vestimenta do vaqueiro nordestino. E claro, não esquecendo a sua inconfundível e inseparável sanfona branca, apelidada de Sanfona do Povo.

Gilberto Gil e Caetano Veloso foram os principais responsáveis pelo ressurgimento

AS HISTÓRIAS DE VIDA E AS CANÇÕES DO

MESTRE SANFONEIRO GONZAGA CONDUZEM

O VISITANTE PELAS VEREDAS QUE SE

SUCEDEM NO CAIS DO SERTÃO LUIZ

GONZAGA.

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Page 36: Revista Good Pernambuco #01

Para preservar toda a memória e história de Luiz Gonzaga, ícone da cultura nordestina, foram criados museus e memoriais que permitem o conhecimento de toda a trajetória do Mestre Lua. Na Região Metropolitana do Recife (RMR), precisamente no Cais do Porto do Recife, está instalado o Museu Cais do Sertão Luiz Gonzaga, presenteando os nordestinos, turistas e gentílicos do Sertão que apreciam a obra e o legado deixado pelo Rei do Baião. O acervo do museu conta com 500 peças, sendo 120 delas ligadas diretamente a Luiz Gonzaga.

O grande espaço cultural construído à beira-mar do local onde a cidade nasceu (Marco-Zero do Recife) tem a forma constituída em um grande prédio de arquitetura surpreendente e generosa, vazado por recortes e vãos que brincam com as luzes e sombras do dia e da noite. Ele desponta na paisagem física e cultural da cidade, como um farol a iluminar alguns dos temas mais queridos dos pernambucanos e de todos os brasileiros: o Sertão nordestino e o seu maior intérprete, o Rei do Baião, Luiz Gonzaga.

“O museu está localizado em um lugar extremamente propício para a transmissão da cultura sertaneja, a transmissão de toda essa arte, essa produção que circula e que faz com que esse Sertão se mostre e esteja sempre vivo. É uma forma de fazer com que não só torne o museu uma grande vitrine dessa produção cultural, mas fazer com que o turista que chega aqui, por exemplo, permaneça mais tempo em Pernambuco, explorando o interior,

o Sertão e o Agreste pernambucano, em busca daquilo que ele vai encontrar aqui no museu”, explica o coordenador de Conteúdo, Mario Ribeiro.

As histórias de vida e as canções do mestre sanfoneiro Gonzaga conduzem o visitante pelas veredas que se sucedem no Cais do Sertão Luiz Gonzaga. Utilizando os mais variados e modernos recursos expositivos e tecnológicos, o novo museu fala do Sertão de Gonzaga e de milhões de brasileiros. De forma lúdica, celebra a rica seiva que brota do chão seco da caatinga e de sua gente, com suas dores e seus amores. Toda essa produção cultural é dividida em sete territórios temáticos: Cantar, Trabalhar, Viver, Ocupar, Criar, o Crer e o Migrar.

Os sertanejos, de uma maneira ou de outra, se identificam e se reconhecem, seja em um trecho da literatura, seja em uma música ou em uma peça. Sua identidade nunca é ofuscada e sempre remete ao Sertão. O Cais do Sertão é um museu que mexe com o emocional, com as memórias afetivas, memórias individuais, com a

CULTURA

PRESERVAÇÃO DA MEMÓRIA DO REI DO BAIÃO

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Page 37: Revista Good Pernambuco #01

memória coletiva e com a nossa identidade, de uma maneira geral. Não é necessário ser sertanejo para ver-se retratado em alguma obra exposta.

“Para dar corpo e alma a esse museu, foi reunido um grupo de profissionais qualificados, de diversas áreas, e que trabalhou intensa e apaixonadamente em uma experiência única de criação coletiva. Todos juntos, trazendo para a cena atual a história, a cultura e a imensa capacidade de adaptação e de invenção dos sertanejos, homens e mulheres que, mesmo subsistindo em uma das ecologias mais adversas do mundo, nunca renunciaram à vida e à beleza”, conta a responsável pelo Projeto Curatorial e pela direção de criação do Cais do Sertão Luiz Gonzaga, Isa Grinspum Ferraz.

“Quando o Cais do Sertão foi pensado, a ideia principal era homenagear Luiz Gonzaga, mas depois foi entendida a grandiosidade que essa obra possuía e o quanto ela descrevia toda a vida dos sertanejos”, explica a assessora de Relações Institucionais do Museu Cais do Sertão, Joana Chaves.

Com uma área total de 2 mil m², o museu conta com projeções audiovisuais, acervos de grandes artesãos nordestinos, painéis interativos, cabines de karaokê, murais de artistas visuais pernambucanos e até uma releitura do Rio São Francisco, com espécies de peixes característicos do Sertão. O espaço ainda oferece uma programação cultural extensa, com shows, lançamentos de livros e discos, peças teatrais, seminários, oficinas, mostras de filmes e outros eventos de diferentes linguagens artísticas. O visitante pode, também, sentar-se à sombra de um Juazeiro, árvore da Caatinga, para descansar e contemplar o mar do Recife.

Além do grandioso Museu Cais do Sertão, há ainda o Memorial Luiz Gonzaga, equipamento da Fundação de Cultura Cidade do Recife, inaugurado em 02 de agosto de 2008, com o objetivo de pesquisar, preservar e difundir a memória do Rei do Baião e a cultura nordestina.

Já o Museu do Forró, que também é dedicado ao compositor popular, está localizado no município de Caruaru, em Pernambuco, para preservar suas raízes e culturas sertanejas. Porém o museu homenageia também artistas locais e regionais, registrando os vários atrativos que compõem os festejos juninos da “Capital do Forró”.

MAIS DE 110 MIL VISITANTES PASSARAM PELO ANTIGO ARMAZÉM 10 DO PORTO DO RECIFE, NOS PRIMEIROS 12 MESES DE ATUAÇÃO.

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Estamos vivendo um momento bastante preocupante do nosso cenário econômico, político e social, e isso certamente traz impactos severos ao ambiente jurídico. A queda da atividade econômica, o aumento do desemprego e a falta de liquidez do mercado são indicadores de que já experimentamos uma das mais graves crises das últimas décadas, que é agravada pela ausência de liderança no âmbito dos governos e pelo distanciamento abissal entre a sociedade e sua representação política.

Bandeiras que há muito são empunhadas pela OAB, como a reforma política, a melhoria dos serviços públicos e o combate à corrupção são temas que nunca foram tão urgentes e que não cabem exclusivamente aos legisladores e à classe política. Muito ao revés, a sociedade tem o dever de expressar suas demandas e participar das mudanças que o país e o nosso Estado clamam.

Por outro lado, as velhas “palavras de ordem”, queixumes derrotistas e protestos inconsistentes ou vazios não são instrumentos hábeis para as mudanças. A capacidade de diálogo e a defesa de boas ideias - que andam tão escassas nestes dias - formam a argamassa essencial para as reformas que tanto precisamos.

Nessa linha, a OAB vem cumprindo com a sua parte, honrando o papel que a história da nossa nação a destinou, ao propor uma reforma política democrática, juntamente com mais de 100 instituições da sociedade civil organizada; na formulação de propostas concretas para a prevenção e o combate à corrupção, apresentadas à presidente da República, dentre outras tantas iniciativas.

No plano estadual, a OAB-PE iniciou campanha pelo cumprimento da ordem cronológica das despesas públicas, encampada pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-PE) e pela Associação dos Tribunais de Contas (ATRICON). Em

conjunto com a Caixa de Assistência dos Advogados de Pernambuco (CAAPE), vem solucionando a falta de estacionamentos nos arredores de alguns de nossos principais fóruns.

Em outro plano, a OAB-PE apoia e comemora a mudança das Varas do Trabalho do Recife das atuais e precárias instalações no edifício da SUDENE, que vem atender a reclamos da nossa classe e da

própria magistratura trabalhista, e vimos buscando contribuir com o diálogo para a solução do impasse entre o Tribunal de Justiça (TJPE) e o Governo do Estado, para equacionar recursos orçamentários que propiciem a implantação do justo e merecido plano de progressão das carreiras dos serventuários da justiça estadual.

Finalizo citando o maior exemplo virtuoso do diálogo dos últimos tempos, para o enfrentamento da crise da litigiosidade e a ineficiência do nosso sistema jurídico-processual. Refiro-me, obviamente, ao novo Código de Processo Civil (CPC), gestado em tempo recorde, visto que dentro de um processo de amplo diálogo nacional, coordenado por uma comissão de juristas notáveis, que se revelou aberta às sugestões de todos os setores da sociedade, dentre a própria Academia, Advocacia, Magistratura etc., alterando paradigmas e instituindo mudanças profundas na forma de se fazer justiça em nosso país.

O caráter democrático do novo CPC é bem revelado pela atenção dispensada à Advocacia, enquanto voz constitucional do cidadão, ao contemplar as férias anuais dos advogados (20 de dez. a 20 de jan.), extinguir a nociva prática do aviltamento dos honorários advocatícios sucumbenciais (passam a ser fixados necessariamente em forma percentual), exigir a ampla fundamentação das decisões judiciais, dentre outras conquistas da nossa classe.

Certamente, o advogado pernambucano, com o apoio de capacitação e o aprimoramento da nossa OAB-PE e da Escola Superior de Advocacia (ESA-PE), estará apto a lidar com a realidade implementada pelo novo CPC, com vigência a partir de 19 de março de 2016, fruindo das suas conquistas, mas, sobretudo, incorporando a nova cultura de lealdade, conciliação e cooperação para a solução meritória dos litígios.

OAB MAIS

POR PEDRO HENRIQUE B. REYNALDO ALVES PRESIDENTE DA OAB-PE

O CARÁTER DEMOCRÁTICO DO NOVO CPC É BEM REVELADO PELA ATENÇÃO DISPENSADA À ADVOCACIA, ENQUANTO VOZ CONSTITUCIONAL DO CIDADÃO, AO CONTEMPLAR AS FÉRIAS ANUAIS DOS ADVOGADOS”

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Observamos que o MEI vem proporcionando um maior destaque à função do contador. O contador tem a função de esclarecer e orientar, de forma gratuita, milhares de trabalhadores que aderiram ao MEI. O trabalho de fortalecimento do MEI se soma às diversas responsabilidades que os contabilistas têm assumido no decorrer dos anos, o que acarretará diretamente na legalização de pequenos negócios e, consequentemente, contribuirá para a base de contribuição previdenciária do país.

Observamos, também, que os profissionais de contabilidade têm um

papel fundamental no desenvolvimento das microempresas. Atualmente, as empresas estão demandando profissionais com uma visão mais inovadora, capazes de projetarem cenários futuros e anteciparem situações, tornando-se uma ferramenta imprescindível para a tomada de decisão dentro das empresas. Ainda que não tenha obrigatoriedade, a contabilidade pode proporcionar informações importantes para o crescimento do MEI, através de relatórios contábeis é possível determinar se o empreendimento é lucrativo ou não e corrigir eventuais falhas antes que elas afetem a continuidade do negócio.

No mês de junho do corrente ano, o Governo Federal comemorou o cumprimento da meta de mais de cinco milhões de Microempreendedores Individuais (MEIs) frutos da Lei Complementar 128/2008. A Lei foi criada com o principal objetivo de retirar da informalidade milhões de empreendedores.

O MEI se consolidou como ponto de partida e alternativa para todo brasileiro que tem o sonho de trabalhar por conta própria. E os dados mostram isso. Em julho de 2009, procuraram a formalização 1.256 pessoas. Em 2011, o MEI rompeu a marca de um milhão de pessoas – foram 1,6 milhão de formalizações alcançadas. Em 2012, com o aumento do limite de faturamento, de R$ 36 mil para os R$ 60 mil anuais, o modelo tomou corpo para chegar à marca de 5 milhões de formalizados.

O SEBRAE realizou pesquisa onde revelou o perfil dos MEIs. O levantamento revela que, 40,6% dos MEI antes de se formalizarem eram empregados (as) com carteira; 30,6% eram microempreendedores informais (sem CNPJ); 13,6% empregados (as) sem carteira; 6,5% donos (as) de casa; 2,0% servidores públicos; 1,8% estudantes; 1,1% desempregados, 0,8% microempreendedores formais (com CNPJ). A pesquisa demonstra que a maior parte dessas pessoas saiu de um emprego formal para empreender, por ter visto no empreendedorismo uma forma promissora de se sustentar. Verificou-se que a maior parte dos MEIs tem em seu negócio a sua principal fonte de renda, ou seja, 76% deles afirmam não possuir outra fonte de renda. Demonstrando, assim, a importância crescente dos microempreendedores individuais como principal meio de sobrevivência.

CRC MAIS

POR GERALDO DE PAULA BATISTA FILHO PRESIDENTE DO CRC-PE

EM 2012, COM

O AUMENTO DO LIMITE DE FATURAMENTO, DE R$ 36 MIL PARA OS R$ 60 MIL ANUAIS, O MODELO TOMOU CORPO PARA CHEGAR À MARCA DE 5 MILHÕES DE FORMALIZADOS.

A IMPORTÂNCIA DO CONTADOR JUNTO AOS MEIs

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DESTACANDO SUAS IDEIAS

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A recente Lei Federal nº 13.097, de 19/01/2015, introduziu novos efeitos à interpelação de compradores inadimplentes no mercado imobiliário, tornando mais célere e eficaz a solução do problema.

Antes dela, ocorrendo a falta de pagamento de prestações do preço pelo comprador, os proprietários/vendedores - pessoas físicas ou jurídicas - tinham de percorrer um longo e moroso caminho para haver a satisfação de seu crédito ou para obter a efetiva rescisão do contrato e, quando fosse o caso, reaver o imóvel.

Era necessário, para esse fim, que o vendedor promovesse a interpelação do comprador para constituí-lo em mora, depois de vencidas e não pagas 03 ou mais prestações mensais ou de qualquer delas há mais de 90 dias (Lei nº 4.864/65), podendo a interpelação ser feita judicialmente ou pelo cartório de registro de títulos e documentos, com o prazo de 15 dias para quitar a obrigação, sob pena de rescisão do contrato.

Mas, decorrido o prazo da interpelação sem o pagamento da dívida, a rescisão do contrato não ocorria automaticamente, pois era necessário que o vendedor ingressasse em Juízo com uma ação para obter a resolução do contrato.

Esse estado de coisas veio a ser corrigido pela nova Lei. Agora, feita a interpelação do comprador para que pague as prestações em atraso, uma vez decorrido o prazo de 15 dias da interpelação sem que tenha ocorrido a purga da mora, operar-se-á, de pleno direito e de imediato, a resolução do contrato, podendo

o vendedor dispor, livremente, da unidade imobiliária para os fins que desejar, inclusive para revendê-la a terceiros, não mais sendo necessário ajuizar a ação para a rescisão do contrato.

Além disso, quando o imóvel já se encontra entregue ao adquirente, uma vez interpelado o comprador sem que tenha ocorrido a purgação da mora no prazo nela fixado, o vendedor poderá ingressar logo com ação possessória para reaver o imóvel, podendo até obtê-la initio litis, evitando, assim, que se agrave seu prejuízo ao longo do tempo com a continuada falta de pagamento de IPTU e das contribuições condominiais pelo comprador inadimplente.

ADEMI MAIS

POR FERNANDO CUNHA ASSESSOR JURÍDICO DA ADEMI-PE

UMA VEZ DECORRIDO O PRAZO

DE 15 DIAS DA INTERPELAÇÃO SEM QUE TENHA OCORRIDO A PURGA DA MORA, OPERAR-SE-Á, DE PLENO DIREITO E DE IMEDIATO, A RESOLUÇÃO DO CONTRATO”

A INADIMPLÊNCIA NO MERCADO IMOBILIÁRIO: NOVAS CONSEQUÊNCIAS

Na cidade, na praia ou no campo. Residencial ou comercial. Não importa onde.

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A Jairo Rocha tem o imóvel que ninguém tem.

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Page 43: Revista Good Pernambuco #01

Na cidade, na praia ou no campo. Residencial ou comercial. Não importa onde.

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Page 44: Revista Good Pernambuco #01

Lamentavelmente, os profissionais de Saúde estão sujeitos, em seus locais de trabalho, a algumas formas de violência. Uma delas é a violência à qual todos os cidadãos estão expostos, também conhecida como violência urbana, quando estamos vulneráveis a roubos, assaltos, invasões entre outras situações. Outra forma são as agressões ao profissional pelos próprios usuários dos serviços de Saúde.Em relação à violência urbana, apesar do risco ser igual para toda a população, há algumas medidas que podem ser tomadas para minimizar os riscos, a exemplo de uma vigilância mais ostensiva dos postos de trabalho, principalmente nas unidades de pronto atendimento 24h, e um investimento no policiamento militar junto à guarda municipal. Além dos aspectos físicos da unidade, como iluminação desde a entrada e a saída dos profissionais, passando pelos estacionamentos, o controle de acessibilidade e o monitoramento com câmeras de segurança.

Outro tipo de violência é resultante diretamente da falta de uma política pública estruturada e verdadeiramente voltada para uma boa assistência à população. Havendo uma transferência de responsabilização por parte do usuário. Este, por sua vez, sofrendo um agravo a sua saúde ou acompanhando um ente, se depara, quase na totalidade das vezes, com urgências superlotadas, longo tempo de espera para atendimento e dificuldade ainda maior quando da necessidade de uma avaliação por algum tipo de especialidade, fazendo com que o mesmo acabe se rebelando contra os profissionais que estão na ponta da rede, e não com os verdadeiros responsáveis. Mas o que torna esse tipo de agressão ainda mais perversa para os profissionais

médicos é o fato de eles serem tão vitimas quanto os próprios usuários, pois trabalham em ambientes extremamente insalubres, com excessiva sobrecarga de trabalho, escalas de plantão subdimensionadas para a demanda e constantemente desfalcadas, além do deficit de leitos e da frequente falta de insumos, motivos corriqueiros de adoecimentos na categoria.

É importante citar, ainda, outra forma de violência, não restrita aos locais de trabalho do médico, mas contra toda a categoria, aquela que vem incomodando bastante os médicos brasileiros devido à sua origem e ao tamanho de sua injustiça, que é a violência moral praticada pelo próprio Governo Federal, que tenta, por interesse político eleitoreiro, macular a imagem dos profissionais médicos. Essa violência vem ludibriando, principalmente, a parte mais carente da população, gerando a falsa sensação de mais saúde para o povo brasileiro. A ideia do governo é tentar encobrir sua deficiência na gestão da Saúde, que sofre por uma falta de estruturação, com a não criação de uma carreira nacional que verdadeiramente fixaria os profissionais nos quatro cantos do Brasil aos moldes do Poder Judiciário e, principalmente, com o sucateamento da saúde por um subfinanciamento.

Porém se enganou quem pensou que uma categoria de vital credibilidade e importância social em qualquer civilização se deixaria abater, pelo contrário, esta situação servirá de mola propulsora para uma união ainda maior da nossa categoria, com o objetivo de promover as mudanças necessárias e melhorar ainda mais a Medicina, que tanto nos orgulha.

SIMEPE MAIS

POR TADEU CALHEIROS VICE-PRESIDENTE DO SIMEPE

VIOLÊNCIA: O MÉDICO TAMBÉM É VÍTIMA

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Page 45: Revista Good Pernambuco #01

Qualidade e Eficiência ao seu Diagnóstico

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QUALIDADE E EFICIÊNCIA AO SEU DIAGNÓSTICO

Page 46: Revista Good Pernambuco #01

Se nos últimos anos de fartura o Nordeste se destacou por crescimento acima da média, agora, em tempos de crise, a região continua a se sair melhor que o resto do país. Enquanto no ano passado a economia brasileira ficou estagnada, com crescimento de 0,1% do PIB, a região nordestina cresceu 3,7%. E a tendência é que essa parte do país mantenha o desenvolvimento e continue sendo um bom local para investir, desde que os governos atuem em parceria com a iniciativa privada para enfrentar os desafios que virão. Esse foi o recado dado no Ciclo de Desenvolvimento Regional, promovido no dia 27 de maio, pela AMCHAM Recife, no Sheraton Reserva do Paiva. Diante de um público de cerca de 300 gestores e executivos de empresas de diversos setores, palestrantes com o vice-governador Raul Henry e a economista Tânia Barcelar debateram temas como políticas públicas e tributação, além de perspectivas e desafios econômicos para os próximos anos.

A abertura do Ciclo ficou por conta do vice-governador do Estado, Raul Henry. Ele iniciou sua palestra deixando claro que ainda há muito trabalho a ser feito no país, destacando a necessidade de se promover, o quanto antes, uma reforma educacional. “Países como China e Coreia do Sul investiram pesado em Educação e viram sua realidade mudar drasticamente para melhor. A receita está aí, basta agora segui-la”, comentou. Outro ponto a ser melhorado, de acordo com o peemedebista, é a infraestrutura de transportes. Ele defendeu o aumento de investimentos no setor, ressaltando a necessidade de uma maior abertura do governo a parcerias com as empresas.

Apesar das lacunas que ainda faltam ser preenchidas, Henry afirmou que Pernambuco ainda mantém uma indústria forte, devido, especialmente, ao

deslocamento das indústrias para várias regiões do Estado, como Suape, Agreste e, mais recentemente, a Mata Norte, gerando polos de desenvolvimento ao longo do Estado. Para ele, foram fundamentais as ações dos governos Jarbas e Eduardo Campos a esse respeito. “Pernambuco continua sendo um dos melhores lugares do país para investir, é o momento de não perder a fé no Estado”, pediu.

Outro ponto alto do Ciclo foi a palestra da economista Tânia Barcelar, que apresentou o estudo “Nordeste 20-22”, desenvolvido pela CEPLAN a pedido do Banco do Nordeste e que aponta as perspectivas econômicas para o Nordeste entre os anos de 2020 e 2022. Ela iniciou destacando o crescimento do Nordeste nos últimos anos. “Esse fato se deveu, principalmente, ao aumento real do salário mínimo e da maior abertura de crédito, o que dinamizou o consumo e fortaleceu consideravelmente o setor terciário da região”, expôs. Tânia realçou, ainda, que a renda domiciliar média das famílias nordestinas cresceu acima da média nacional na última década. Além disso, ela elogiou a proliferação de faculdades federais, estaduais e privadas nos últimos dez anos, aumentando o nível de educação no território nordestino.

Uma das tendências apontadas por Tânia para os anos de 2020 e 2022 é que o dinamismo das bases produtivas de pequeno porte devem se manter no Nordeste, com a consolidação das Micro e Pequenas Empresas (MPEs) e dos Arranjos Produtivos Locais (APLs). A especialista prevê também que a região deve incrementar suas relações de comércio exterior e que os investimentos em turismo devem se manter em alta.

Contudo, mesmo com os avanços conseguidos pela região nos últimos

anos e com uma perspectiva de crise menos intensa do que no resto do país, Tânia Barcelar lembra que ainda há muitas questões para serem resolvidas. A renda domiciliar do Nordeste, por exemplo, ainda corresponde a 55% da do Sudeste. Além disso, ela comenta que o nível de inovação ainda é baixo. “Por aqui, muitas vezes, a inovação das empresas se resume à compra de equipamentos”. A economista vê o aumento das Parcerias Público-Privadas (PPPs) como um meio fundamental para sair da crise.

Tânia deixou claro que, quando o estudo foi elaborado, a crise econômica ainda não tinha se instalado por aqui. Mas ela não deixou de passar suas expressões sobre o momento. “Os números falam por si só. Existe uma retração e uma desaceleração da economia”, disse em entrevista pós-evento à AMCHAM. “Porém o Nordeste vai sentir menos do que a Região Sul, porque a recessão não está atingindo tanto o comércio, mas principalmente as indústrias, que estão concentradas no eixo Sul-Sudeste”, explica.

O Ciclo de Desenvolvimento Regional contou ainda com apresentações do superintendente do Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (ETENE), Francisco Bezerra, que abordou as linhas de créditos do Banco do Nordeste e as oportunidades de investimento oferecidas pela instituição ao empresariado. A analista de Política e Indústria da Confederação Nacional da Indústria (CNI) também marcou presença, debatendo os desafios de logística da região. O encerramento do evento ficou por conta do Painel de Tributação, mediado pelo advogado Alexandre da Fonte e com palestras dos advogados Fernando Silveira e Mary Elbe.

AMCHAM MAISPERSPECTIVAS ECONÔMICAS DO NE EM DEBATE NA AMCHAM

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Quando comecei a trabalhar com Publicidade era tudo muito diferente. As mudanças aconteceram de forma tão rápida, que, muitas vezes, pergunto-me onde estou. Iniciei minhas atividades como uma profissional analógica e, agora, já estamos na era pós-digital. Vi o primeiro PC entrar na agência, mas não tinha ideia do que viria pela frente.

Vi morrer muita coisa: letra sete, fotolito, cromo, aerógrafo, disquete... Quando a internet chegou, então, o Brasil ficou muito pequeno, ou melhor, o mundo ficou pequeno demais. De repente, tudo podia ser enviado e recebido pela web. E a web estava em todo lugar; na nossa mão, o dia inteiro, sem hora e sem cerimônia. Com um smartphone podemos ser sempre localizados, e podemos localizar e ter quase tudo. Não é mais uma questão de usar ferramentas digitais,

mas sim de ter uma alma digital. Deixamos de nos surpreender com a tecnologia para ficarmos cada dia mais encantados com o que ela é capaz de nos proporcionar. Para isso, é necessário esquecer tudo e reaprender do zero.

A Comunicação está se reinventando, virou colaborativa. As agências estão diversificando serviços, revendo papéis e aprendendo a criar novas formas de relacionamento com seus clientes. Queremos ser parceiros nos negócios, pensar outras interações com o consumidor, valorizar a alma das marcas. Nessa estrada, quem andar devagar será atropelado. E nós, da Martalima, queremos estar no volante, acelerando, reduzindo nas curvas quando necessário, com a atenção no presente, mas sem perder a visão de futuro. Isso parece impossível? De jeito nenhum. Publicitário adora um desafio!

“INICIEI MINHAS ATIVIDADES COMO UMA PROFISSIONAL ANALÓGICA E, AGORA, JÁ ESTAMOS NA ERA PÓS- DIGITAL”

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Page 49: Revista Good Pernambuco #01

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Page 50: Revista Good Pernambuco #01

CAPATEXTO > ELIABE WAGNERIMAGEM > EDUARDO SIQUEIRA

EMPREENDEDORculturalANTÔNIO CAMPOS, UM DOS MAIS ATUANTES EMPRESÁRIOS CULTURAIS DO PAÍS.

ANTÔNIO CAMPOS FOI ELEITO A PERSONALIDADE DE 2015 PELA ADVB.

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culturalEmpresário, advogado, defensor e incentivador da cultura pernambucana, nasceu em uma família de tradição política. Eleito a personalidade de 2015 pela Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil (ADVB), Antônio Campos é um dos mais atuantes empresários culturais do país; presidente do Conselho Cultural da FLIPORTO e autor de vários artigos jurídicos e literários. É sócio titular da Campos Advogados, empresa com atuação em diversas cidades e representação em outros países, e também está à frente da Editora Carpe Diem. Ocupante da cadeira de número 25 da Academia Pernambucana de Letras, sempre foi um homem incansável e inquieto por natureza. É impossível separar o advogado do poeta, assim como o homem do político. O seu amor pela cidade de Olinda o fez decidir encarar mais um novo desafio: Antônio Campos é pré-candidato à Prefeitura de Olinda, pelo PSB.

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CAPA

Neto de um dos grandes nomes da política brasileira, Miguel Arraes (1916-2005), filho da atual ministra do TCU, Ana Arraes, e do ficcionista e advogado Maximiano Campos (1941-1998), pai de dois filhos, Antônio Ricardo Accioly Campos nasceu em 25 de junho de 1968, em um período conturbado da vida política brasileira. Nasceu no Recife, mas foi morar em Vitória de Santo Antão, Zona da Mata de Pernambuco, onde seus pais moravam, e foi lá, na fazenda da família, onde ele passou boa parte da infância até regressar alguns anos depois ao Recife, ao bairro de Casa Forte, zona oeste da capital. E é na antiga casa da família Campos, na capital pernambucana, que está localizado, atualmente, o escritório de Advocacia do empresário e escritor pernambucano.

Apesar do período de perseguição política que a família atravessou, Campos diz que teve uma infância tranquila com o irmão Eduardo Campos e com os pais, e que desde cedo vivia entre os livros e a política. “Minha infância foi a de uma criança que nasceu entre livros, filho de um escritor e de uma filha de político, então, eu sempre tive essas duas questões muito presentes na minha vida, tanto o lado cultural quanto o lado político. Nasci no Recife, mas fui morar em uma fazenda em Vitória de Santo Antão, onde passei parte da minha infância. Tive uma infância feliz, é um período de minha vida que me traz boas recordações”, comentou.

Diplomado em Direito, pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Antônio Campos é especialista em Direito Empresarial, Eleitoral, Público e do Entretenimento. Além de seu ofício como advogado, Campos é presidente do Instituto Maximiano Campos (IMC) e curador da FLIPORTO – Festa Literária Internacional de Pernambuco.

Já ganhou vários prêmios jurídicos e literários, incluindo a comenda “Dom Quixote”, da Revista Cidadania e Justiça. O mais recente foi o de “Personalidade do Ano 2015 ADVB” (Associação dos dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil), que será entregue este mês. “Sempre escolhemos uma personalidade por sua contribuição a um determinado segmento da Economia do Estado, e o nome do Antônio Campos foi aprovado pela diretoria e pelos conselhos da entidade por conta do seu protagonismo para a cultura de Pernambuco, através de suas várias ações nessa área”, comentou o presidente da ADVB-PE, Leopoldo Albuquerque.

Além de desfrutar do convívio com a família e amigos, um dos passatempos prediletos de

Campos é ir ao cinema. “Gosto de ler, de passar o tempo com os meus filhos, de conversar com os meus amigos e de ir ao cinema. Recentemente, um filme que gostei de ver foi “A grande beleza”, de Paolo Sorrentino”. Além da leitura, o seu hobby favorito é colecionar miniquadros, ele tem uma grande coleção que faz parte da decoração da Campos Advogados. “Gosto também de colecionar artes plásticas, especialmente miniquadros, tenho um museu de miniquadros no meu escritório. Tenho grande admiração pelas artes plásticas e me identifiquei com os miniquadros. O fato de o quadro ser pequeno não significa que tem menos valor artístico, existem miniquadros que são grandes obras de arte”, afirmou.

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ADVOCACIA E LITERATURADesde cedo, Antônio Campos conviveu com grandes personalidades que influenciaram a sua vida. “A minha principal influência na Advocacia foi Severino Ribeiro, alguém em quem, desde muito jovem, me espelhei como advogado. Na política, meu irmão e meu avô; e a minha grande influência intelectual foi o meu pai”. A paixão pela Advocacia veio com a convivência em ambientes frequentados por advogados como José Paulo, Paulo Rangel e o Dr. Murilo Guimarães. Ele recebeu várias propostas para seguir carreira no Judiciário, mas o amor pela Advocacia foi mais forte. “Tenho grande paixão pela Advocacia, pelo trabalho de advogado, já tive propostas de seguir carreira no Judiciário, era muito incentivado por Eduardo, mas sempre me senti realizado como advogado”, explicou.

Na Literatura, o seu grande incentivador foi o seu pai, que sempre o estimulava a ler, estudar; a compreender melhor o mundo que lhe cercava. “Na Literatura, a minha maior influência foi, sem dúvida, o meu pai. O convívio com ele e com os amigos dele, e a biblioteca na minha casa despertaram o meu interesse para a Literatura. Tenho grande admiração por autores como Guimarães Rosa, Ernest Hemingway, Dostoiévski, entre outros”, comentou.

Antes de lançar o seu primeiro livro exclusivamente de poesias, Portal de Sonhos (2008), Antônio Campos já havia publicado cinco livros seus e a primeira edição da coletânea Pernambuco, Terra da Poesia, que representa um painel da poesia pernambucana dos séculos XVI ao XXI. A obra, organizada em parceria com Cláudia Cordeiro, veio a consagrá-lo como um dos mais argutos pensadores da Literatura no Estado, pois há mais de três décadas não se reunia, em um único exemplar, um painel de cinco séculos. “Comecei a escrever crônicas para um jornal; sempre li muito e escrevi muito, e sempre senti a necessidade de reunir tudo o que eu escrevia, daí surgiu a necessidade de publicar o meu primeiro livro”, completou.

Antônio Campos faz parte de diversas organizações sociais, dentre elas a Academia de Artes e Letras de Pernambuco (posse em 2007) e a Academia Pernambucana de Letras (posse em 2008), na qual ocupa a 25ª cadeira.

ANTÔNIO CAMPOS CONVIVEU

COM GRANDES PERSONALIDADES

QUE INFLUENCIARAM A SUA VIDA.

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CAPA

OLINDENSE DE CORAÇÃODeclarada Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade pela UNESCO e eleita Capital Brasileira da Cultura, Olinda é dona de um cenário colonial de inigualável beleza, um reduto da cultura e da história do país, que abriga e inspira vários artistas a produzirem as suas obras, além de atrair vários turistas com o seu belo conjunto arquitetônico de igrejas seculares. É nessa atmosfera que os olindenses crescem, absorvendo cultura desde cedo. Talvez seja por isso que Antônio Campos se identifica tanto com os olindenses, principalmente pelo amor que sente por Olinda. “Tenho uma relação de grande paixão com Olinda. Encanto-me com o legado natural e histórico. Olinda é um atelier a céu aberto, é uma cidade com uma história muito rica e bonita e, assim como os olindenses, sou apaixonado por Olinda”, afirmou Campos.

Graças a essa atmosfera cultural tão marcante, Olinda foi escolhida por Antônio Campos para abrigar a Festa Literária Internacional de Pernambuco (FLIPORTO), um dos principais eventos literários do país. “A FLIPORTO surgiu baseada na ideia de outros festivais literários que existem ao redor do mundo. A festa agrega um grande discurso literário entre escritores, público e culturas, o evento já está consolidado no cenário nacional”, disse Campos.

A admiração pela cidade e seus habitantes fez com que Antônio Campos pensasse em se candidatar a um cargo público pela primeira vez, seguindo os passos de seu avô e de seu irmão. O poeta e advogado é pré-candidato a prefeito da cidade, pelo PSB, para as próximas eleições municipais em 2016. “O que me liga, politicamente, a Olinda, além do trabalho que desenvolvo no âmbito sociocultural na cidade, é a vontade de trabalhar por uma Olinda que gere emprego para os seus moradores, que ofereça um transporte público de qualidade e serviços públicos qualificados”, explicou.

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EMPRESARIO DE SUCESSO

Antônio Campos administra três empresas que fazem parte do Grupo ARC, são elas:

IMC – O instituto Maximiano Campos (IMC) é uma organização sem fins lucrativos fundada em 11 de junho de 2002, que tem como finalidade divulgar e preservar a memória e a obra do escritor pernambucano Maximiano Campos, como também incentivar e apoiar a cultura brasileira.

CARPE DIEM – A Editora Carpe Diem Produções foi fundada em 29 de novembro de 1993, inicialmente, apoiando e editando obras em parceria com o Instituto Maximiano Campos. Como membro da Brazilian Publishers/Câmara Brasileira de Livros (CBL), a Carpe Diem expôs parte de seus títulos nas feiras internacionais de livros de Frankfurt (2013 e 2014) e de Gotemburgo (2014) e consta do Books and Rights Catalogue - Brazil 2014, nas versões em inglês e espanhol.

CAMPOS ADVOGADOS – Há 23 anos em atuação, a Campos Advogados conta com uma equipe de mais de 14 advogados e cerca de mil processos ativos, com investimentos contínuos em tecnologia. Tornou-se um dos maiores escritórios de Advocacia do Nordeste, tendo sede em Recife, filiais na Paraíba e na Bahia; uma rede estruturada no Nordeste. Desde 2007, a Campos Advogados possui uma associação estratégica para o Nordeste do Brasil com a Noronha Advogados, único escritório brasileiro internacional e nacional com sede em São Paulo, bem como filiais ou parcerias estruturadas em Buenos Aires, Miami, Londres, Joanesburgo, Lisboa, Porto, Xangai, Pequim, Brasília, Curitiba, Belo Horizonte, Porto Alegre e Rio de Janeiro.

ANTÔNIO CAMPOS ADMINISTRA TRÊS

EMPRESAS QUE FAZEM PARTE DO GRUPO ARC:

IMC, CARPE DIEM E CAMPOS ADVOGADOS.

O EMPRESÁRIO

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motorTEXTO > ALEILE MOURAIMAGEM > DIVULGAÇÃO

WRANGLERRUBICON

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Page 57: Revista Good Pernambuco #01

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FOREN LOREN EL AMOIR

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EL AMOIR DIRO

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Page 58: Revista Good Pernambuco #01

O Jeep Wrangler traz no seu interior um amplo espaço de armazenamento, ergonomia cuidadosamente concebida e proteção contra ruído, vibração e aspereza (RVA), além dos recursos de conforto e conveniência, como porta-copos iluminados e iluminação da área dos pés, tornando seu interior ainda mais convidativo.

Com alguns elementos característicos, como a icônica grade frontal de sete fendas, ladeada pelos indefectíveis faróis redondos, suas portas e capota removíveis e para-lamas, tornando o veículo ainda mais off-road, o Jeep Wrangler traz, ainda, um dispositivo simples de rebatimento do para-brisa, pela rotação de uma única dobradiça, que permite ao passageiro dirigir ao ar livre.

MOTOR

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Aventureiro por essência, o Jeep Wrangler é o sonho de consumo de todo e qualquer jipeiro. Essa viatura é dotada de muito conforto e segurança, o que proporciona ainda mais prazer ao pilotá-la na trilha.

Nascida para governar as trilhas e estradas abertas, essa máquina, desde que foi lançada, em 1987, é reconhecida como herdeira natural do bravo Jeep MB, aquele robusto utilitário criado para as forças armadas norte-americanas, em 1941. Com o passar dos anos, o estilo rústico do Wrangler ganhou uma nova roupagem, sem perder as suas características, mantendo a sua legião de fãs ao longo de quase 30 anos, por conta não apenas do seu design, mas pela sua capacidade off-road. “Desde a sua primeira versão, o Wrangler só tem

evoluído, e isso se reflete em robustez, confiabilidade, segurança e até mesmo no glamour. Hoje, ele é considerado um sonho de consumo, uma grife entre os praticantes do Off-Road”, afirma Joilson Barbosa, o Bocca de Gude, jipeiro há 30 anos.

Empresário na área de Metalurgia e de customização de veículos off-road, Joilson afirma que o projeto do Wrangler foi concebido pensando em diversas formas de customização. “Os associados do Clube do Wrangler sempre brincam chamando o veículo de “lego”, devido à sua quantidade de itens customizáveis sem adaptações, armengues ou jeitinhos. Todos os itens são projetados e homologados. Tudo isso faz o olho de qualquer jipeiro brilhar”.

UM JEEP PARA CHAMAR DE SEU

O WRANGLER TRAZ NO SEU INTERIOR UM AMPLO ESPAÇO DE ARMAZENAMENTO, ERGONOMIA

E PROTEÇÃO CONTRA RUÍDO, VIBRAÇÃO E ASPEREZA.

PRONTO PARA QUALQUER SITUAÇÃO,

O JEEP WRANGLER PROPORCIONA

CONFORTO E SEGURANÇA AOS PRATICANTES DO

OFF-ROAD.

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Page 60: Revista Good Pernambuco #01

MOTOR

Mas a sua lendária capacidade de 4x4 se apresenta no seu motor. O Jeep Wrangler ostenta um poderoso e eficiente motor 3.6 litros Pentastar V6, que foi escolhido como um dos melhores motores de 2013 pela Ward’s. Para obter maior capacidade off-road, o sistema 4x4 Command-Trac divide o torque na proporção 50/50 entre os eixos dianteiro e traseiro. O acoplamento da caixa de transferência é feito por meio de 18 parafusos para assegurar a rigidez necessária.

Esse brinquedinho está disponível no mercado para venda a partir de R$ 164.900, para modelos de 2 portas, e R$ 174.900, para modelos de 4 portas.

SINÔNIMO DE AVENTURA

Page 61: Revista Good Pernambuco #01

Voltado para um nicho de mercado ainda pequeno, o Wrangler possui propostas muito específicas e está no top list dos amantes do Off-Road. O veículo agrada não somente pelo seu comportamento dinâmico ostensivo e pelo seu design singular, mas também por toda a aventura impressa no seu DNA.

Coerente com a sua proposta de existência, o Wrangler se mostra à vontade ao enfrentar todo tipo de terreno, desde o asfalto-tapete até os lameiros mais escorregadios, proporcionando ao condutor segurança e conforto aliados a muita aventura.

“O Jeep Wrangler é ideal para todo tipo de locomoção. Seja para o dia a dia, passeios ou viagens, o veículo original atende muito bem. No entanto, se o seu uso for para se aventurar no universo Off-Road, alguns itens podem ser modificados deixando-o mais adequado para encarar as trilhas. O Wrangler, mesmo com qualquer customização, consegue entregar a mesma segurança e o conforto como se fosse original”.

Segundo Joilson, outro ponto que agradaria ainda mais os apaixonados pelo Wrangler seria uma versão a diesel aqui no Brasil. “Hoje, a versão a diesel só é encontrada lá fora, embora, no meu caso, acredito que o diesel só seria relevante em casos de expedição ou em terrenos onde demandasse uma autonomia maior, no mais, a gasolina atende perfeitamente”.

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As constantes transformações estruturais que o mundo vem passando estão provocando forte impacto nos países, nas organizações e nas pessoas. São mudanças econômicas, políticas, sociais e tecnológicas que, se não forem adequadamente tratadas, poderão conduzir ao absolutismo ou, até mesmo, à falência dos órgãos públicos estatais ou privados.

Um fato preocupante é que, na maioria das organizações, principalmente de pequeno e médio porte, o seu corpo diretivo e gerencial ainda não despertou para o “momento atual” e, adicionalmente, quase sempre reage às mudanças, seja por desconhecimento, insegurança, receio de perda de poder, inércia ou porque não tem tecnologia gerencial adaptada à sua realidade. A moderna visão da administração empresarial parte do enfoque sistêmico para o estudo da estrutura e da funcionalidade da empresa e do seu inter-relacionamento com o meio socioeconômico.

Dessa forma, a empresa é analisada e estruturada tendo em vista os objetivos propostos em relação ao sistema socioeconômico e à coordenação dos insumos necessários à obtenção desses objetivos. Segundo esta premissa, a ação administrativa é determinada pela necessidade de coordenação dos insumos que compõem o sistema-empresa para que sejam atingidos os objetivos. Essa coordenação implica necessariamente no estabelecimento de normas operacionais para as diversas atividades (meios), autorregulando-se em função dos programas traçados.

Assim como todos os outros componentes do sistema, os insumos “materiais” (matérias-primas, materiais secundários) carecem de uma coordenação específica, integrada à administração

geral, de forma a permitir a racionalização de sua manipulação. Portanto, as compras, a recepção, a estocagem e o suprimento desses materiais devem ser considerados como atividades integrantes do sistema empresa, e como tais, estudadas e racionalizadas. É indispensável ter em mente, que a área de Suprimentos compõe apenas um dos subsistemas do complexo sistema-empresa, cuja eficácia depende diretamente de cada subsistema em particular e da boa coordenação dos seus inter-relacionamentos.

O principal objetivo da Gestão de Suprimentos é garantir o abastecimento da empresa ao menor custo. Isto implica em criar condições gerenciais para redução do custo material. Na gestão das Compras, procura-se reduzir os custos de aquisição através da adoção de estratégias de suprimentos, reduzindo o custo de armazenamento através da redução dos níveis de estoque e de boas negociações com os fornecedores para a redução do preço de aquisição dos produtos.

É preciso lembrar que pelo setor de Compras flui grande parte do capital de giro de uma empresa, sendo, portanto, compreensível que a tendência seja para racionalizar sempre mais essa importante atividade de apoio. “Melhores compras resultam em maiores lucros para a empresa”.

Assim é que a atividade de compra é tão importante para a empresa como são as atividades de produção e venda. O objetivo básico da compra reside em se alcançar um bom preço, todavia, o preço baixo não há de ser o único ponto a ser considerado quando se compra. Outros fatores, tais como qualidade, prazos de entrega, condições de pagamento, garantias e assistência técnica devem ser observados quando da realização de uma

A LOGÍSTICA DE SUPRIMENTOS COMO FORMA DE GERAR COMPETITIVIDADE

LOGÍSTICA POR FERNANDO TRIGUEIROPROFESSOR DA UPE E PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO NORDESTINA DE LOGÍSTICA (ANELOG)

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compra. Os objetivos de compras devem estar alinhados com os objetivos gerais da empresa. Muitas vezes, “uma boa compra” ameaça a estrutura financeira da empresa, pois o excesso de recursos imobilizados implica na redução de seu capital de giro e compromete a rentabilidade. Tudo o que for comprado deve ter as seguintes características: ter a qualidade especificada; ser entregue no prazo pedido; ter um preço justo; ser vendável; ter rápida reposição de estoque (rotatividade); ter um preço que possibilite a venda com uma certa margem de lucro (lucratividade); não dar reclamações por parte do cliente/consumidor. Do que foi dito acima, pode-se ver a importância de uma administração planejada das compras, pois compras mal feitas trazem complicações na manutenção, no funcionamento das vendas e na expansão da empresa.

Na atualidade, a função Compras é vista como parte do processo logístico (Supply Chain). Portanto, uma boa administração das compras tem os seguintes objetivos: eliminar erros nas compras de material, suprimentos, máquinas e mercadorias; eliminar perdas de material; evitar interrupções no processo de produção; manter um estoque pequeno e bem-controlado; adquirir o estoque a baixo preço sem comprometer a qualidade; comprar a mercadoria certa para o tipo de cliente (para quem comprar?); comprar a mercadoria que oferece melhor margem e/ou maior rotatividade, propiciando uma boa rentabilidade no ato de vender.

Um dos problemas existentes na atividade de Suprimentos é o de garantir fontes de confiança para o fornecimento de matéria-prima e de outros materiais. O conhecimento, por parte da empresa, de seus fornecedores, é condição primordial para o bom desenvolvimento das atividades de compra. Um bom fornecedor entregará a quantidade solicitada no tempo prometido, no preço combinado e com qualidade satisfatória. Em resumo, em uma empresa moderna e bem-dirigida, a responsabilidade pelas compras acha-se claramente assinalada, e há planos e diretrizes pré-estabelecidos, de modo a garantir a melhor utilização possível dos fundos que lhe são destinados.

QUALQUER ATIVIDADE NO COMÉRCIO E NA INDÚSTRIA É DESENVOLVIDA E CONCENTRADA BASICAMENTE EM QUATRO VARIÁVEIS DE ATIVIDADES: MAIOR MARGEM SOBRE O CUSTO DAS MERCADORIAS; O AUMENTO DAS VENDAS; A DIMINUIÇÃO DOS EXCESSOS DE ESTOQUE; E A REDUÇÃO DAS DESPESAS OPERACIONAIS. NO ENTANTO, AS OPERAÇÕES DE COMPRAS PODEM SER SISTEMATIZADAS, ATRAVÉS DE PASSOS BEM-DEFINIDOS, CONFORME A DESCRIÇÃO A SEGUIR:

Para quem comprar?Deve existir uma definição do segmento de mercado ou do tipo de cliente para quem nós vamos comprar.

O que comprar?Há compras de simples reposição de estoque (básicos) e compras de novidades (de estação e de modas).

De quem comprar?Todo fornecedor merece seu crédito, mas não custa fazer um pequeno estudo de verificação de sua capacidade técnica. Todo fornecedor deve ser capaz de suprir o material e/ou matéria-prima desejados na qualidade exigida, dentro do prazo estipulado e conforme preço combinado. Ou seja, deve procurar as condições que possam ser as mais vantajosas para a empresa. Para isso, é conveniente manter um pequeno cadastro de fornecedores no qual conste sua razão social completa, endereço, telefone, CGC, Inscrição Estadual, contatos, artigos e mercadorias que vende. Também não custa manter uma pasta organizada sobre catálogos e boletins técnicos, sobre os artigos que os fornecedores possuem. Assim, poderemos pesquisar os artigos de que necessitamos com eficiência e rapidez.Quando comprar?As compras, dependendo do ramo, do

tamanho, do seu grau de desenvolvimento e localização, são realizadas durante todo o ano. Mas algumas são intensamente afetadas pela moda e pela sazonalidade, e o maior esforço se concentra no início das estações, quando os vendedores e representantes visitam as empresas identificando as novidades. Para a indústria, ao simples indício de ponto de um novo pedido deverá ser dado início ao processo de novas compras quando da produção para o estoque. Quando da produção sob encomenda as compras devem ser realizadas em função dos pedidos em carteira ou de concorrência ganha.

Quanto comprar?A primeira preocupação do comprador é: devo comprar maior quantidade e menor variedade ou maior variedade e menor quantidade? Como instrumento de apoio, o comprador poderá se basear nos parâmetros mínimos e máximos. Em síntese, a opção depende da especialização do estabelecimento, da necessidade do mercado e do comportamento da concorrência, pois a situação é cada vez mais imprevisível. Enfim, levando-se em conta o alto custo do dinheiro, parece-nos mais acertado, como regra geral, não estocar em demasia, a não ser que se disponha de capital suficiente para isso (dinheiro disponível acima da necessidade de giro).

Que preço devo pagar?Para os artigos cujos preços variam pouco, as compras devem ajustar-se estritamente às necessidades previstas e não se deve comprar mais do que a quantidade necessária, mais um pequeno excesso como margem de segurança para o caso que haja uma súbita interrupção por parte do fornecedor. Pode-se, também, comprar eletronicamente, utilizando-se a tecnologia EDI (eletronic date interchange). Essa forma de comunicação e transação liga a empresa aos seus clientes, fornecedores, transportadoras, bancos etc. Tem como principais vantagens: rapidez, segurança e precisão no fluxo de informações. Reforça o conceito de parceria, facilita a colocação de pedidos, além de reduzir significativamente os custos.

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Em uma sociedade ambientada no cenário midiático e da estética, a onipresença da tecnologia, criando seres digitais, conduz toda a humanidade interconectada a viver um novo tempo e uma nova forma das relações, potencializados pelas redes sociais. Este novo modelo da comunicação, caracterizado pela velocidade e agilidade de seus aplicativos, coloca todos nós, mortais do planeta, diante de um universo de possibilidades, com uma mentalidade em tempo real. Tudo acontece no agora!

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“DE TODOS OS MEIOS DE EXPRESSÃO, A FOTOGRAFIA É O ÚNICO QUE FIXA PARA SEMPRE O INSTANTE PRECISO E TRANSITÓRIO” Henri Cartier-Bresson

O PODEROSO DOMÍNIODASelfie

É próprio do ser humano exibir-se, expor a sua imagem, a

eterna magia da vida. Por sua vez, as redes sociais, um repositório de

pessoas ávidas de ganhar visibilidade, estimulando o exibicionismo, deixam

todos os internautas vulneráveis aos efeitos flamejantes do narcisismo, que possibilitam massagear o ego, criando uma verdadeira fogueira de vaidades.

O fenômeno da selfie – ato de tirar foto de si mesmo ou de um grupo de pessoas – ganha toda sua hegemonia neste cenário, impulsionado pelos avanços tecnológicos e digitais, no qual o desejo de se mostrar para o mundo todo é influenciado pelo excesso de exposição feito pelas celebridades que circulam na mídia com seus escândalos, excessos e bizarrices. Principalmente, na internet, ‘glamourizando’ as profissões de modelo, artista de novela, lutador de MMA, jogador de futebol, entre outras.

É de se observar, pelo uso contínuo das selfies, no universo de cada pessoa, que existe um grande despreparo em utilizar o novo, em busca de ganhar notoriedade para fortalecer seu marketing pessoal. Sendo, muito comum, para os mais descontrolados, que postam tudo, o vício digital, registrando todos os momentos de seu cotidiano, sem se preocupar e ignorando os efeitos de uma exposição pública que envolve uma imagem bem-posicionada e valorizada, com postura e vestimenta, em ambientes e momentos adequados. Essas pessoas se esquecem de que estão sendo observadas, e não só pelos amigos da sua rede de relacionamentos. Mas, também, por empresas e instituições que estão em busca de novos profissionais. Além daqueles que estão com segundas intenções, querendo prejudicar, em razão do conteúdo exposto e pelo excesso de exposição.

Imagem é coisa séria! É algo revelador! E os seus efeitos são ilimitados, pois envolvem sentimentos, pensamentos, atitudes, ideias, conceitos, entendimentos, tendências e muitas expectativas, em um grande processo de comunicação cujo objetivo é dar visibilidade, e compartilhar, colocando todos como cúmplices desse ideal. Basta curtir ou compartilhar!

O mundo vive de alternâncias! A sefie, que significa um autorretrato, na verdade, sempre existiu. Em tempos outros, famosos artistas já exibiram ao mundo seus autorretratos. Agora, a novidade está na eclosão das novas tecnologias, que possibilitam a divulgação, em rede, dessas fotos, que dominam as emoções humanas por suas imagens instantâneas, que se colorem em flashes, tornando-se um “hit” coletivo.

É saudável o entretenimento em uma rede de relacionamentos, bem como o registro fotográfico dos momentos significativos. Entretanto, devemos lançar um novo olhar sobre a selfie, sem uma felicidade compulsória, ideia de perfeição, exigida pela maioria dos que navegam pelas redes sociais querendo obter recordes de curtidas e compartilhamentos. Ou ainda sem a submissão ao vício de contínuas postagens. Devemos nos expor de forma mais consciente e menos emotiva, com mais zelo e cautela, já que não sabemos como as imagens postadas repercutirão na rede pública. Eis a nossa realidade!

POR FERNANDO FARIAS Palestrante & articulista

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Av. Bernardo Vieira de Melo, nº 5558 | Candeias | PE | www.bodegaepizza.com.br | 81. 3478.6076 - 3469.0079

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Que tal saborear deliciosos pratoscom o primor do preparo artesanal?

No Restaurante Bodega e Pizza os pratos apresentam uma grande variedade gastronômica, se destacando pela culinária regional e italiana, sob o comando do renomado Chef Baby, que é ingrediente principal para cativar os clientes.

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“Há oito anos, contratamos uma empresa de assessoria de imprensa e podemos dizer que essa atividade contribuiu muito com a construção da nossa imagem de credibilidade. O trabalho colabora de forma importante para que o nosso escritório seja fonte de informações para a mídia escrita, televisiva e de rádio, dentro da rapidez exigida pelos veículos de comunicação e das limitações éticas no nosso segmento”.

Subiu de 42% para 45% o nível de confiança dos brasileiros em relação à mídia impressa, entre 2014 e 2015. No ranking geral de uma pesquisa feita pela Escola de Direito de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (FGV), os jornais e as revistas estão posicionados em quarto lugar, atrás das Forças Armadas em primeiro, seguidos pela Igreja Católica e Ministério Público.

Entre os veículos de Comunicação, o impresso vem em primeiro lugar e, em segundo, a televisão, com 34%. O estudo avaliou as instituições mais confiáveis no país, ouvindo 1.650 pessoas de Pernambuco, Bahia, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Amazonas e Distrito Federal.

As agências de Comunicação Corporativa chegaram a um faturamento estimado em 2014 entre R$ 2,13 e 2,33 bilhões de reais. O crescimento foi entre 17,5% e 25,4%. Os dados foram publicados no recém-lançado Anuário da Comunicação Corporativa 2015, que realizou a pesquisa com 230 agências de todo o Brasil, de fevereiro a abril deste ano.

CARLOS HARTEN - SÓCIO-DIRETOR DO QUEIROZ CAVALCANTI ADVOCACIA

ASSESSORIA PELO EMPRESÁRIO

IMPRESSO É CREDIBILIDADE

COMUNICAÇÃO FATURA MAIS DE R$ 2 BILHÕES

POR TERESA MACIELCOMUNICAÇÃO CORPORATIVA [email protected]

COMUNICAÇÃOGiro

Cada vez mais poderosas e com mais usuários, as redes sociais precisam mesmo ser rápidas nas mudanças para facilitar a vida dos conectados. Recentemente, o Facebook lançou uma ferramenta para a publicação de notícias, parceria com gigantes da Comunicação no mundo, como BBC News e The New York Times. A ideia é agilizar o acesso aos textos, já que eles são postados dentro da rede. Ou seja, o Facebook se aproxima de ser, também, um site de notícias.

As mensagens diretas (DM’s) agora podem ser enviadas pelo Twitter com mais liberdade, já que os usuários passam a ter conversas com até 10 mil caracteres. Com a novidade, a rede social se aproxima dos aplicativos de mensagens instantâneas como o WhatsApp e o Messenger. Já os tuítes públicos continuam tendo restrição de 140 caracteres.

Facebook com notícias...

... e Twitter próximo do WhatsApp

WEBMUNDO

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A Jump Brasil, aceleradora de negócios do Porto Digital, divulgou as startups escolhidas para o primeiro ciclo de aceleração. Teslabit, Epitrack, Archimedes e Fast, de Pernambuco, além da Clapme, de São Paulo, foram escolhidas dentre 53 inscritas na primeira fase e as 14 finalistas que participaram do Pitch Day.

Para chegar ao resultado, representantes do Porto Digital, do Instituto Talento Brasil (ITB) e investidores assistiram aos pitches das pré-selecionadas. Pedro Souza, gestor da aceleradora, explica que “cada uma das empresas teve 10 minutos para falar sobre seu produto para uma banca com o time da Jump e do ITB”. Depois, os investidores sabatinaram cada equipe por mais 15 minutos.

Segundo Souza, os aspectos observados pela banca para tomar a decisão foram: a inovação da

solução apresentada, o modelo de negócios, o tamanho do mercado, o retorno esperado e a capacidade de execução do time. “Das cinco empresas selecionadas, temos soluções que atacam mercados interessantes como o de energia, saúde, produtividade, educação e entretenimento. O destaque é para Clapme, que é de São Paulo e está fazendo o movimento ‘inverso’ ao optar ser acelerada em Recife”, explica.

Próximos passos- As cinco contempladas assinaram contrato com a aceleradora e após os trâmites jurídicos passarão por um ciclo de aceleração durante cinco meses, nos quais terão a disposição suporte físico e técnico, mentorias e diálogos aprofundados com o mercado e possíveis investidores. Além disso, cada empresa receberá um aporte financeiro de R$ 40 mil. A evolução de cada startup será acompanhada de perto pela equipe da aceleradora.

PORTO DIGITALJUMP BRASIL ANUNCIA RESULTADO DA SELEÇÃIO DE STARTUPS

www.teslabit.ioServiço completo de gestão energética. Fornece, em tempo real, todos os dados relativos à energia consumida.

www.epitrack.com.br Startup da área de saúde, como vigilância epidemiológica em dispositivos móveis, detecção digital de doenças e treinamento para epidemiologistas.

www.archimedes.com.brSistema avaliativo integrado e completo para faculdades e escolas. Concentra-se no desenvolvimento de avaliações integradas e contextualizadas para direcionar o desenvolvimento do aluno e da instituição de ensino.

www.fastsolucoes.com.brEmpresa especializada no desenvolvimento de software para diversas plataformas e também em consultoria em gestão da inovação.

www.clapme.comPlataforma de transmissão online de shows que tem 100 mil usuários cadastrados, dos quais 10 mil são artistas e bandas.

TESLABIT

EPITRACK

ARCHIMEDES

FAST

CLAPME

CONFIRA DESTAQUES DAS EMPRESAS APROVADAS

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DAYSE NOGUEIRA JÁ FOI PREMIADA MULHER

EMPREENDEDORA DO SEBRAI-PE, NA CATEGORIA DE MICRO

E PEQUENAS EMPRESAS.

PERSONALIDADETEXTO > ELIABE WAGNERIMAGEM > EDUARDO SIQUEIRA magia

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NOGUEIRA DAYSEDE

Organizar um evento não é nada fácil; exige muita organização e atenção para que nada saia do cronograma, além de boa música e uma bela decoração. Tudo isso é possível encontrar em um só lugar, na Dayse Nogueira Recepções. Além de um espaço amplo, também é oferecido o buffet, DJ, iluminação, cerimonial e profissionais que garantem a qualidade de festas ou de eventos corporativos.

Especialista em festas e cerimoniais, Dayse Nogueira organiza eventos há quase 20 anos, só no espaço Dayse Nogueira Recepções já são 17 anos. “Comecei organizando festas para familiares e amigos; vendia docinhos na faculdade durante todo o curso. Minha filha fez um curso de cerimonial e conversou comigo, decidimos então abrir o espaço de recepções”, conta Dayse.

magiaESPECIALISTA EM FESTAS E CERIMONIAIS, DAYSE NOGUEIRA ORGANIZA EVENTOS HÁ QUASE 20 ANOS

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O espaço amplo para festas e recepções fica em Olinda e os serviços oferecidos são diversos; recepções, eventos corporativos, casamentos, festas de 15 anos e até festivais estão entre os trabalhos do portfólio da empresa, que também funciona como produtora de eventos. “Nós organizamos mais casamentos e festas de 15 anos, mas também realizamos eventos corporativos, festas das prefeituras de Recife e de Olinda. Oferecemos de tudo o que é necessário (iluminação, decoração e cerimonial) para que o evento seja um lindo sucesso”, comenta Dayse, que revela que um dos eventos que ela mais gosta de produzir é o Festival de Inverno de Garanhuns. “Gosto muito de trabalhar com as noivas, mas tem um evento, em especial, que sempre fico na expectativa todos os anos, é o Festival de Inverno de Garanhuns, fazemos parte da produção já há oito anos. No festival, além de todo o nosso trabalho, podemos ficar perto dos artistas e assistir aos shows; eu gosto muito”, comenta a empresária. Além do Festival de Inverno, a empresa participa de outros eventos, como o Galo da Madrugada.

PERSONALIDADE

SERVIÇOS DIVERSOS

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A empresa de eventos e recepções é uma das mais requisitadas da Região Metropolitana do Recife, apesar do sucesso, Dayse Nogueira não pensa em sair de Olinda e tampouco abrir um espaço em outra cidade; a alagoana se mudou para a cidade aos três anos de idade. “Como costumo dizer, sou “alagolinda”, nasci em Alagoas, mas me mudei para Olinda muito cedo. Gosto muito daqui. Gosto de estar em contato com meus amigos e vizinhos da vida toda, com os meus clientes de Olinda. Nunca senti necessidade de morar no Recife, atendo a clientes de toda região metropolitana”, diz.

A história dela demonstra muita garra, inteligência e criatividade. Chegou a ser premiada como Mulher Empreendedora do SEBRAI-PE, na categoria de Micro e Pequenas Empresas. “Nunca imaginei que o meu trabalho ganhasse grandes proporções, hoje, sinto a necessidade de um espaço maior para atender à quantidade de clientes que me procuram”, fala a empresária, orgulhosa.

A EMPRESA DE EVENTOS E RECEPÇÕES É UMA DAS

MAIS REQUISITADAS DA REGIÃO METROPOLITANA

DO RECIFE.

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Sempre com muita simpatia, Dayse realiza uma pré-consultoria para discutir e avaliar as necessidades do cliente, sugerindo opções que se adequem a todos os orçamentos. “É importante se programar com antecedência e tomar possível a realização do casamento ou qualquer outro evento, agendando, inclusive, uma visita para verificar as instalações e a sua capacidade”. A Dayse Nogueira Recepções tem capacidade para 600 pessoas, mas a ocupação se limita para até 450, para que, assim, seja realizado um serviço de buffet mais eficiente e com mais segurança para os clientes e seus convidados.

CONSULTORIA E ORÇAMENTOS PERSONALIZADOS

PERSONALIDADE

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FOTO MARCOS PASTICH

A casa dispõe de serviços de buffet, barman, boate, manobrista, decoração, iluminação e DJ, gerando mais de 100 vagas de empregos, diretos e indiretos, a cada evento que realiza, além de alugar vestidos para noivas, mães da noivas, madrinhas, acompanhantes e daminhas. “Nosso diferencial é proporcionar o vestido dos sonhos de uma noiva, inteiramente grátis. Fechando conosco a sua festa de casamento, você recebe, sem qualquer custo adicional, um vestido para a cerimônia. E caso não tenhamos o modelo do seu agrado, você poderá escolher no catálogo o figurino mais adequado para o primeiro aluguel”, afirma a empreendedora.

Apesar do período de crise econômica do país, a Dayse Nogueira Recepções oferece de forma gratuita, vestido, cabelo e maquiagem para casamentos comunitários. “Doamos vestidos de coleções passadas, não nos custa nada ajudar, gosto de poder fazer algo dentro das minhas possibilidades. Não tem nada mais prazeroso do que realizar sonhos, me sinto muito feliz com isso”, finaliza Dayse.

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MODA

COMIGO?Quer casarBoa de ouvir e melhor ainda de realizar, a frase “quer casar comigo?” tomou proporções que vão além de uma simples festa, na qual, no passado, unia-se alguns poucos amigos e familiares, para celebrar o início de uma vida a dois. Os casamentos de hoje são gigantescos e com ares de super produção. Planejar uma festa como estas requer tempo, organização e, além de tudo, muito conhecimento de todos os assuntos que envolvem o dia D. Para dar vida ao sonho, que geralmente dura dois anos para ser concretizado, elas, as noivas, criam pastas de inspirações em seus notebooks, passam horas e horas nas redes sociais buscando novidades e trocam ideias infinitas com profissionais do segmento. Casar é, além de firmar o amor entre duas pessoas, planejar um momento deslumbrante,

surpreendente e cinematográfico. Quesito à parte, o look da noiva é, digamos, o pedido de namoro desse início de história, cujo o “fim” vai dar em casamento. Pensando nisso, esta edição da Let´s Go Pe mostra o trabalho de duas estilistas locais, que servirão de inspiração para que as noivas possam brilhar no dia que será o mais importante de suas vidas. Nas páginas a seguir, Cyntya Verçosa, que é manauara de nascimento, mas adotou Recife como sua cidade do coração, apresenta suas criações, repletas de tecidos nobres, muita elegância e responsáveis por levar seu nome a cidades como Salvador, Rio de Janeiro, Porto Alegre e São Paulo. Por aqui vai ser possível também conferir um pouco da proposta de Lucy Botelho, que há 20 anos vem vestindo noivas com muito romantismo e sofisticação.

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COMIGOQuer casar

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MODA

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MODA

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MODA

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ATELIÊ LUCY BOTELHO Fotos – Bosco Lacerda – Lacerda Estúdio Rua Buenos Aires, 137 – Espinheiro Fone: 81- 3082-4973

CYNTYA VERÇOSA Fotos - Adjemir Miranda Avenida Beira Mar, 1114/101 – Piedade Fone: 81-99975.2690

AGRADECIMENTOS Eliel Alves (buquês)Fátima Roque (acessórios)Sandro Santos (beleza)Villa Ponte D’Uchoa (cenário)

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RÓTULOS DE VINHOS NACIONAIS E IMPORTADOS, VINÍCOLAS E HARMONIZAÇÃOWINEPOR DENISE SANTOS

[email protected]

Elaborado com corte de Cabernet Sauvignon, Syrah e Alicante Bouschet, este vinho passa por um estágio de seis meses em barricas de carvalho francês. Tem um tom vermelho intenso, envolvente e com bons taninos, madeira bem integrada.

Notas:

> Cor vermelho intenso.

> Rico em sensações aromáticas de frutos silvestres maduros e notas de cacau.

> Na boca, bem-estruturado, elegante e de taninos equilibrados, proporcionando um final frutado e persistente.

Harmonizações:

Harmoniza com pratos de carne vermelha, com molhos de sabores densos e complexos, como de queijos fortes ou funghi.

O vinho Evel DOC é produzido nas vinhas localizadas nas famosas encostas do Douro (Portugal), pela Real Companhia Velha. É produzido com as castas Touriga Franca, Touriga Nacional e Tinta Roriz. Um tinto jovem, brilhante, com equilíbrio entre os vegetais típicos da região e os toques de baunilha provenientes do estágio em madeira.

Notas:

> Cor Ruby profundo.

> Aromas de frutos bem maduros, com nuances vegetais e toques de baunilha.

> Na boca, redondo, com excelente estrutura e taninos suaves.

Harmonizações:

Uma combinação ideal com pratos de caça ou aves, a exemplo do pato, de sabores potentes, assados e regados a azeites aromáticos.

RIO SOL RESERVA TINTO

EVEL DOCDOURO

Doña Paula Estate - Malbec

Doña Paula Estate Malbec manifesta singulares características do Vale de Uco (Argentina), de clima frio e solos pedregosos. Um vinho tinto, 100% da uva Malbec, com boa concentração e estrutura média. Taninos delicados e

persistentes no final.

Notas:

> Cor violeta intenso.

> Nos aromas, percebem-se frutos negros, violetas e especiarias.

> Na boca, equilibrado e fresco. O conjunto é harmonioso com taninos delicados e sofisticação.

Harmonização:

Vinho ideal para acompanhar pratos de carnes grelhadas, acompanhados de risotos cremosos.

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GASTRONOMIATEXTO > DENISE SANTOS IMAGEM > EDUARDO SIQUEIRA

NA BOCAÁgua

PRATOS REFINADOS

E DE DAR ÁGUA NA

BOCA HARMONIZADOS

COM SELECIONADOS

RÓTULOS DE VINHOS

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Nas tradicionais ladeiras de Olinda, encontramos o charmoso Restaurante Maison do Bomfim, comandado pelo chef francês Jeff Colas. Seguindo as tendências da cozinha francesa, o cardápio apresenta iguarias exclusivas que nos levam por viagens gastronômicas encantadas. Tivemos a alegria de degustar o Camarão Colombo, camarões grelhados e flambados no rum escuro com molho de tomate e gengibre. Acompanha arroz escuro e chutney de manga. Sugerimos harmonizar com o espumante Rio Sol Brut.

CAMARÃO COLOMBORESTAURANTE MAISON DO BOMFIM - OLINDA

Nas tradicionais ladeiras de Olinda, encontramos o charmoso Restaurante Maison do Bomfim, comandado pelo chef francês Jeff Colas. Seguindo as tendências da cozinha francesa, o cardápio apresenta iguarias exclusivas que nos levam por viagens gastronômicas encantadas. Tivemos a alegria de degustar o Camarão Colombo, camarões grelhados e flambados no rum escuro com molho de tomate e gengibre. Acompanha arroz escuro e chutney de manga. Sugerimos harmonizar com o espumante Rio Sol Brut.

CAMARÃO COLOMBORESTAURANTE MAISON DO BOMFIM - OLINDA

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O Restaurante da Casa dos Frios, sob o comando de Izabel Dias, apresenta-nos um bufê de self-service colorido e

diversificado. De saladas variadas e coloridas a gratinados e pratos tradicionais de panela, um almoço muito bem-apresentado e com boas opções. Em ambiente aconchegante

e com atendimento muito bom, temos, ainda, a possibilidade de escolher um rótulo

da excelente adega do local para tomar no almoço. Para o almoço do dia a dia,

escolhemos o vinho tinto Rio Sol Temperanilo.

COMIDINHAS NO ALMOÇO

RESTAURANTE CASA DOS FRIOS – RUI BARBOSA

GASTRONOMIA

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No Restaurante Bodega e Pizza, localizado em Candeias, encontramos o verdadeiro restaurante de família. Com um cardápio extenso de pratos regionais e outros de influência italiana, o chef Baby recebe em um ambiente acolhedor os seus clientes. Experimentamos um prato exclusivo da casa, Risoto de Camarões Rio Sol, servido na panela de barro, trazendo mais sabor e charme ao prato. Ideal para o início de um menu de degustação, assim que nossa sugestão é de harmonizá-lo com o espumante Rio Sol Brut.

RISOTO DE CAMARÕES RIO SOLRESTAURANTE BODEGA E PIZZA - CANDEIAS

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ESPECIALTEXTO > LARISSA ALVESIMAGEM > DIVULGAÇÃO

HÁ 55 ANOS,EM PRIMEIRO LUGAR

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A TV JORNAL COMPLETA 55 ANOS DE EXISTÊNCIA, SEMPRE ANTENADA COM O QUE HÁ DE MAIS MODERNO NA TELEVISÃO

Há 55 anos, lá em 1960, era inaugurada a TV Jornal, criada por F. Pessôa de Queiroz, dono da Rádio Jornal Recife e do Jornal do Commercio, veículo do Sistema Jornal do Commercio de Comunicação (SJCC), emissora pioneira no Estado e que tem o compromisso de ser pernambucana com orgulho. Com uma cobertura que abrange do litoral ao Sertão, os pernambucanos ficam a par de tudo o que acontece no país e no mundo por meio de profissionais da região.

O pioneirismo da TV chamou a atenção logo no primeiro ano, pois a emissora foi a primeira do Nordeste, e do país, a ter um prédio moderno, construído exclusivamente para a televisão. Ainda no mesmo ano surgiram os famosos programas de auditório, com plateia, que eram transmitidos ao vivo. Entre esses estava, por exemplo, Noites de Black Tie, programa exibido aos sábados, em horário nobre e líder de audiência. Música, humor e, principalmente, informação fizeram com que o programa ganhasse destaque nas noites de Pernambuco. Um dos quadros de maior destaque era o Cadeira de Engraxate, onde o produtor e ator Barbosa Filho entrevistava e engraxava o sapato de personalidades importantes da época, como por exemplo, o presidente da República, Juscelino Kubitschek.

Outro grande destaque do Canal 2 foi a estreia da primeira novela genuinamente pernambucana, Moça do Sobrado Grande, que chegou a ser transmitida nacionalmente pela TV Bandeirantes. Os produtores, escritores e, principalmente, os artistas do Estado ganharam destaque, a exemplo de Carmen Peixoto e José Pimentel. Nessa época, a novela obteve os melhores índices de audiência da TV Jornal.

Ainda como marca do pioneirismo da emissora, na década de 1970, os pernambucanos puderam assistir a primeira transmissão em cores da TV pernambucana com o evento “Festival das Uvas”, que acontecia em Caxias do Sul – RS. Para o historiador Jorge Santana, a transmissão colorida foi um marco na história da TV Jornal.

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ESPECIAL

“Um passo muito importante para a televisão, além de ser uma ousadia técnica, pois você só tinha equipamento preto e branco, e colocar uma imagem colorida no ar foi um desafio”, diz.

Jorge ainda comenta sobre sua passagem pela TV Jornal e a felicidade de fazer parte da história da emissora, que completou 55 anos. “Para os profissionais da época, trabalhar na TV Jornal do Commercio era um sonho de consumo, e eu fico extremamente feliz por fazer parte dessa história. A TV é hoje um reflexo do que fizemos no passado. Afinal de contas, não existe futuro sem passado”, finaliza.

Em 1987, o empresário João Carlos Paes Mendonça adquiriu a TV Jornal e nesse mesmo ano a emissora filiou-se ao SBT. Hoje, a programação da TV Jornal apresenta ao telespectador cinco horas e meia de programas locais entre jornalismo, entretenimento, gastronomia e humor. Além da programação fixa, a parceria com a rede SBT acontece em eventos especiais como, por exemplo, a cobertura do Carnaval de Pernambuco, uma das maiores coberturas da TV.

Com a estreia do telejornal TV Jornal Meio-Dia, em 1992, apresentado por Graça Araújo, o jornalismo ganhou ainda mais força. Ainda nesse segmento, outros programas ganham destaque na programação diária e local da TV Jornal como, por exemplo, Bronca Pesada, programa de jornalismo investigativo apresentado por Cardinot; Notícias da Manhã, que traz os fatos mais importantes do Estado, sendo comandando por Rodrigo Asfora; O Povo na TV, no qual a comunidade aponta o problema e o programa cobra uma solução, apresentado por Ciro Bezerra; além do Replay, programa esportivo apresentado por Lorena Gomes, com os comentários de Maciel Júnior.

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Já no âmbito do entretenimento, os programas Hora da Alegria, único programa infantil local do Estado, apresentado por Camila Sátiro; Papeiro da Cinderela, programa de humor e diversão comandando por Cinderela; Interativo, que traz música, entrevistas e reportagens nas áreas de cultura, comportamento e curiosidades e é apresentado por Dani Monteiro; e o programa Sabor da Gente, único programa de culinária local do Estado, apresentado pelo chef Wellington, ganham destaque na programação da TV Jornal.

Em 2006, o grupo JCPM adquiriu a concessão da TVI Caruaru, que se transformou na TV Jornal Caruaru, mostrando a força do SJCC no interior do Estado. Hoje, a emissora oferece uma programação voltada àquele público, sem esquecer as notícias do país e do mundo, transmitindo sua programação em sinal digital e cobrindo 104 municípios da região, além de oferecer o mesmo suporte tecnológico que a capital, como por exemplo, programação ao vivo, via celular.

“A TV Jornal é muito mais ampla do que seu pioneirismo tecnológico. É parceira do pernambucano de uma forma completa, quando faz do seu jornalismo um instrumento potente para a melhoria de vida das pessoas, quando faz do seu entretenimento uma forma cotidiana de preservação da cultura. Fazemos questão de manter a autenticidade, produzindo um conteúdo que faz Pernambuco, de ponta a ponta, se reconhecer na tela da emissora. Para a TV Jornal, a tarefa é uma só: traduzir Pernambuco para o mundo e traduzir o mundo para Pernambuco”, diz Beatriz Ivo, diretora de Jornalismo da TV e da Rádio Jornal.

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ESPECIAL

Em 2009, a programação da TV Jornal Recife passou a ser transmitida em alta definição (HD). A emissora foi a primeira do Estado a transmitir o sinal digital, apresentando ao telespectador uma programação diversificada e com uma maior qualidade. Hoje, a TV Jornal é a única emissora pernambucana a transmitir a programação via streaming – uma forma de distribuição de dados via internet – através do site www.tvjornal.com.br, além de utilizar parte dos conteúdos enviados via comuniQ, aplicativo do SJCC , através do qual o telespectador pode enviar sugestões de notícias. Este ano, a TV Jornal moderniza o transmissor digital, adquirindo um dos equipamentos mais modernos do mercado, possibilitando, assim, uma maior qualidade de imagem e cobertura.

Com o avanço da tecnologia, os veículos do SJCC passaram a oferecer ao telespectador diversas possibilidades, seja na interatividade e na diversificação de conteúdos e plataformas. Diante dos novos desafios, o Canal 2 se adapta sempre às novidades do mercado, como as redes sociais e as plataformas diferenciadas. “Entender esta nova dinâmica e entregar ao nosso telespectador um conteúdo em múltiplas telas e integrado com as novas tecnologias é o nosso desafio. A TV Jornal já é transmitida on-line e vamos investir ainda mais para que o telespectador possa participar ativamente de nossa programação”, diz Vladimir Melo, diretor-executivo da TV e Rádio Jornal.

MODERNIZAÇÃO

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CantosTEXTO > ANNE COIFMAN IMAGEM > EDUARDO SIQUEIRA

Os pernambucanos e seus visitantes ganharam mais uma atração para complementar seus momentos de passeio e relaxamento. Estamos falando do Parque Dona Lindú, localizado na beira-mar da Avenida Boa Viagem, Zona Sul do Recife, inaugurado em 26 de março de 2011. Um ótimo lugar para passeios, piqueniques com familiares e amigos, a prática de esportes e exercícios físicos.

De acordo com a Secretaria de Cultura de Recife, inicialmente, o orçamento era de R$ 18 milhões, mas todo o projeto finalizado custou R$ 37 milhões. Erguido

em uma área de 33 mil metros quadrados, começou a ser construído em 2008, em um terreno da Aeronáutica, cedido ao município pelo Governo Federal. Porém o projeto se arrastou em ações judiciais impetradas por associações de moradores e demorou quase mil dias para ser finalizado.

Com 60% de área verde, o parque conta com o Teatro Luiz Mendonça e a Galeria Janete Costa, que abriga exposições de renomados artistas locais e nacionais.

Com projeto arquitetônico assinado pelo

renomado arquiteto Oscar Niemeyer, o parque oferece uma quadra poliesportiva, uma pista de skate única no Norte e Nordeste, no formato bowl, uma pista de cooper e um parque infantil. O Parque Dona Lindú homenageia a mãe do ex-presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, em um resgate afetivo das mulheres nordestinas de fibra, que precisaram emigrar com a família em busca de novas oportunidades e posterior mudança de vida. Na frente do parque, os visitantes podem admirar uma peça de bronze, que retrata Dona Lindú com seus filhos ainda crianças.

PARQUE EM ÁREA NOBRE DA CIDADE DO RECIFE TRAZ CULTURA E DIVERSÃO AOS VISITANTES

CULTURA DIVERSÃO

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TEATRO LUIZ MENDONÇA E GALERIA DE ARTEO Teatro Luiz Mendonça, que integra os atrativos do parque, e foi concebido para ser um moderno teatro coberto capaz de abrigar peças e espetáculos com alta qualidade de som, iluminação e palco, homenageia o diretor teatral e ator pernambucano de mesmo nome.

Com 587 lugares e palco reversível para a esplanada, o espaço permite a realização de grandes shows ao ar livre.

A galeria, que homenageia a arquiteta e designer pernambucana Janete Costa, conta com uma sala principal no térreo e um mezanino. Por ter um pé direito duplo, o espaço consegue abrigar peças de grandes dimensões.

Os pernambucanos e turistas que se hospedam na área nobre do Recife, onde estão concentrados os principais hotéis da cidade e a praia mais conhecida, Boa Viagem, agora contam com mais um espaço de lazer e cultura para toda a família. Todos os espaços prezam pela acessibilidade para pessoas com deficiência, ou dificuldade de locomoção. A entrada do Teatro Luiz Mendonça tem rampa, assim como o acesso ao foyer e aos camarins. Há, ainda, cabines de acessibilidade comunicacional para que profissionais especializados façam a audiodescrição dos espetáculos para deficientes visuais, além de cadeiras para pessoas obesas e espaço para cadeirantes. Na galeria Janete Costa, há um elevador com acesso ao pavimento superior.

Espetáculos de dança, peças humorísticas com renomados artistas locais e nacionais, como Fabiana Karla, shows musicais, festivais de circo entre outras atrações já passaram pelo parque. Em abril de 2015, a Mostra Itinerante Menino quem foi teu Mestre, que retrata a capoeira, a roda, o berimbau, os corpos e o ritual, detalhes de uma tradição que se perpetua no tempo e através das gerações, e que foram captadas pelas lentes de uma câmera, chegou à Galeria Janete Costa e ficou até o final de junho. Os registros fotográficos são assinados por Roberta Guimarães.

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PRAIA DE BOA VIAGEMAlém da interação com obras de artes, exposições, peças teatrais e a natureza, os visitantes não deixam de fazer o seu registro fotográfico com as famosas placas com alertas para ataques de tubarão na Praia de Boa Viagem.

A Praia de Boa Viagem é a praia urbana mais famosa da cidade do Recife, capital do Estado de Pernambuco. Tem, aproximadamente, 7 km de extensão e é delimitada pela praia do Pina em um lado e pela Praia de Piedade do outro.

Quando a maré está baixa, é possível ver os recifes naturais que são extensos e largos, e facilitam a formação de piscinas naturais com águas transparentes e mornas. Muitos turistas e moradores aproveitam essa condição para desfrutar do cenário paradisíaco e banhar-se nas águas mornas. Quando a maré sobe, os arrecifes são encobertos, sendo possível apenas o relaxamento de seus admiradores ao ver a dança das águas em formas de ondas e ondulações. Devido à presença de tubarões

LOCAL

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nessa praia, os mergulhos são permitidos apenas nas áreas protegidas pelos recifes naturais. A prática de surf é proibida.

No extenso calçadão, há quiosques padronizados, pista de cooper, chuveiros, quadras de vôlei e equipamentos para musculação. A Praia de Boa Viagem é repleta de ambulantes, e em suas claras areias encontra-se de tudo, de abacaxi fresquinho a caldinho de sururu e de feijão, além de repentistas e emboladores.

O bairro de Boa Viagem conta com uma excelente rede de hotéis, restaurantes, lojas, supermercados e do Shopping Center Recife, além de clínicas e hospitais. Boa Viagem fica apenas a 10 minutos do Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes – Gilberto Freyre, possibilitando ao máximo sua estadia na capital multicultural do Brasil. O Patrimônio da Humanidade e primeira Capital Brasileira da Cultura, Olinda, fica distante 20 minutos do bairro nobre da Zona Sul do Recife.

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SHOWTEXTO > ELIABE WAGNERIMAGEM > EDUARDO SIQUEIRA

Um dos grêmios carnavalescos mais queridos do Carnaval pernambucano agrega ações sociais com música popular regional. O GRES D’Breck, que arrasta multidões nas ladeiras de Olinda durante o reinado de momo, misturando o samba com o frevo e com as batidas de maracatu, também incentiva jovens carentes a manterem sempre fortes as raízes musicais do nosso Estado.

Consagrado por incorporar diversos ritmos e estilos musicais à batida do samba, o GRES D’Breck foi idealizado, em 1998, pelos integrantes de outro

grêmio olindense. “O D’Breck foi criado com a intensão de colocar em prática as ideias que eles tinham e que não eram possíveis de executar no outro grupo. D’Breck é um grêmio carnavalesco olindense; com o passar do tempo foram aparecendo propostas para tocar em eventos, casamentos, formaturas, aniversários”, comenta Karonne, filha de um dos fundadores do grêmio e integrante da Banda D’Breck, que foi criada paralelamente à agremiação carnavalesca para poder realizar shows em diversos lugares. Hoje, a banda está entre os grupos musicais pernambucanos que

mais contabilizam apresentações durante todo o ano.

Todos os anos, o grêmio com sede na comunidade de Santa Tereza, em Olinda, promove aulas de música para todos aqueles que tenham interesse por música e para as crianças e adolescentes carentes da comunidade. “Os projetos sociais são importantes, assim os jovens ocupam o seu tempo ocioso com música; ao invés de estarem fazendo algo errado estão aprendendo a tocar algum instrumento musical”, afirma Danilo, violonista e vocalista da banda.

PARQUE EM ÁREA NOBRE DA CIDADE DO RECIFE TRAZ CULTURA E DIVERSÃO AOS VISITANTES

INCENTIVANDO A

CIDADANIA ATRAVÉS

DA MÚSICA

D’ BRECK:

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PARQUE EM ÁREA NOBRE DA CIDADE DO RECIFE TRAZ CULTURA E DIVERSÃO AOS VISITANTES

Dependendo do desempenho, os participantes do projeto social do D’Breck podem participar da banda ou das apresentações do grêmio nas ladeiras de Olinda durante o Carnaval, podendo assim se profissionalizar na carreira musical. “A maioria dos componentes da banda é da comunidade. Muitos participam da banda ou vão tocar em outras. Alguns que passaram por lá ainda aparecem para ensaiar junto com a gente”, diz Karonne.

Boa parte dos participantes do projeto é de voluntários, ex-alunos ou integrantes da banda, muitos deles têm outros trabalhos

paralelos ao D’Breack. “Trabalho como produtora de eventos, mas o D’Breck vem em primeiro lugar, os ensaios são a válvula de escape de muita gente. Tem pessoas que procuram praticar algum esporte e outras querem tocar com a gente. É só chegar, escolher o instrumento e começar a tocar”, finaliza Karonne.

Em 2015, o D’Breck começa um novo projeto; além do Carnaval, o grupo também irá realizar trabalhos voltados para as festas juninas, sempre valorizando os ritmos regionais como o forró, o xote e o xaxado.

O GRES D’BRECK FOI CONSAGRADO POR INCORPORAR DIVERSOS RITMOS E ESTILOS MUSICAIS À BATIDA DO SAMBA.

Para mais informações sobre o grupo musical e os projetos

sociais acesse:

www.dbreck.com.br

www.facebook.com/pages/DBreck

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SÃO JOÃOTEXTO > ANNE COIFMAN IMAGEM > EDUARDO SIQUEIRA

E MUITO FORRÓ Tradição

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Nas tradicionais ladeiras de Olinda, encontramos o charmoso Restaurante Maison do Bomfim, comandado pelo chef francês Jeff Colas. Seguindo as tendências da cozinha francesa, o cardápio apresenta iguarias exclusivas que nos levam por viagens gastronômicas encantadas. Tivemos a alegria de degustar o Camarão Colombo, camarões grelhados e flambados no rum escuro com molho de tomate e gengibre. Acompanha arroz escuro e chutney de manga. Sugerimos harmonizar com o espumante Rio Sol Brut.

CAMARÃO COLOMBORESTAURANTE MAISON DO BOMFIM - OLINDA

E MUITO FORRÓ Tradição Os festejos juninos deste ano deram o que falar.

Os “arraiás” não deixaram a desejar e colocaram o público para dançar até o amanhecer. Na capital, os 64 polos de animação contaram com apresentações de artistas locais e nacionais. Este ano, os homenageados do São João do Recife foram Genival Lacerda, Maria Dulce e Severina Baracho, duas irmãs conhecidas pela ligação com a cultura da ciranda. As cidades do interior dos Estados nordestinos preservaram a tradição das decorações, das fogueiras, comidas típicas, e, muito forró.

O local mais visitado na época junina em Pernambuco é a cidade de Caruaru, conhecida como a “Cidade do Agreste” e a “Capital do Forró”, localizada a 130 km de Recife. Caruaru oferece aos visitantes uma grande variedade de atrações folclóricas e turísticas, características da cultura popular do Nordeste brasileiro. A tradição das festas juninas, a riqueza cultural e a boa mistura da sanfona, zabumba e triângulo, que juntos criam o som do forró, fizeram com que a cidade ficasse mundialmente conhecida.

EM PERNAMBUCO, A CAPITAL DO FORRÓ CARUARU, RECEBEU MAIS DE DOIS MILHÕES DE TURISTAS NOS CICLO JUNINO

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SÃO JOÃO

O São João não é comemorado de agora. Desde o final do século XIX, as festas da cidade do Agreste, Caruaru, já atraíam as pessoas das vizinhanças e até do Recife. Geralmente, eram organizadas festas em propriedades rurais particulares, com fogueiras, balões, fogos de artifício, quadrilhas juninas, comidas típicas, sem faltar a alegria contagiante. Atualmente, Caruaru realiza durante todo o mês de junho festas de São João consideradas as mais importantes do ciclo junino nordestino, destacando-se pela tradição e a originalidade e atraindo milhões de turistas de todo o Brasil e exterior. Pelas músicas do “Rei do Baião”, como era conhecido Luiz Gonzaga, o mundo conhece a cultura do Nordeste e as peculiaridades de um ritmo único, que se apresenta como pé de serra, xote, xaxado, baião, quadrilha e até mesmo eletrônico – “o forró estilizado”.

O São João de Caruaru acontece desde 1994, no Pátio de Eventos Luiz Gonzaga, que tem capacidade para 100 mil pessoas. Atualmente, a festa conta com mais cinco polos de animação (Polo das Quadrilhas, Polo Mestre Vitalino, Polo Alto do Moura, Polo Azulão – música alternativa -, e Polo Forró do Candeeiro), onde são realizadas apresentações das mais diversas manifestações artísticas que compõem a cultura da cidade e da região, servindo de vitrine para visitantes e turistas apreciarem de perto a história e as tradições do povo.

Na última edição do maior São João do Mundo, em 2014, a festa atraiu 1,5 milhão de pessoas durante todo o mês de junho. Este ano, 2015, a programação começou no dia 30 de maio e seguiu até o dia 29 de junho, com mais de 350 atrações nos seis polos de animação, sendo 65 delas no Polo Principal

(Pátio de Eventos). A festa homenageou o artesão que se tornou Patrimônio Vivo de Pernambuco em 2002, Manuel Eudócio; Heleno dos Oito Baixos, sanfoneiro que fez parceria com Luiz Gonzaga e percorreu várias cidades do Brasil difundindo a cultura do forró; e o ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos (in memorian).

Segundo o escritor caruaruense, Nelson Barbalho, o São João na cidade, na década de 1950, era assim:

“[...] Em todos os lares se iniciavam os preparativos para a noite: lenha na porta de casa para as tradicionais fogueiras, mesas postas com toalhas e utensílios novos em comemoração à data e porque vinha ‘gente de fora’, últimos retoques em vestidos. [...]

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Afinal escurecia. Pontos vermelhos surgiam de casa em casa – eram as fogueiras que se acendiam. Todas as janelas se abriam e ostentavam balõezinhos multicores acesos por dentro com tocos de vela. Jantava-se apressadamente – canjica, pamonha, bolo, café e milho cozido à vontade. A criançada corria para as calçadas – os pequenininhos queimando estrelinhas, soltando rodinhas presas em varas de madeira mole; os maiorzinhos soltando diabinhos, caraduras, traques; garotos taludos divertindo-se a jogar mosquitos nos pés dos transeuntes ou a sustentar pistolões de repetição, cujas bolas de fogo se projetavam à grande distância. Muito marmanjo aproveitava-se e caía no frevo também, jogando bombas gigantes, arremessando longe fogosos quebra-canelas. Era o reinado da pólvora, o que contagiava qualquer pessoa. [...]”

E até hoje, a tradição se mantém, originalmente. Durante os festejos, os visitantes e moradores puderam assistir a apresentação de bacamarteiros e bandas de pífano, além de show de renomados artistas como Elba Ramalho, Alceu Valença, Nando Cordel, Aviões de Forró e diversos forrozeiros do país, além de saborear a autêntica culinária regional e dançar o forró pé de serra nordestino. Há, ainda, a maior fogueira de São João, feita com madeira ecológica, e colocada na frente da Igreja do Convento, onde foi acesa no dia 28 de junho.

A cidade pernambucana conhecida como a Capital do Forró recebe, de acordo com a prefeitura, mais de 1,5 milhão de turistas; em 2015, a quantidade de turistas superou os dois milhões. O movimento gerou R$ 250 milhões e cerca de seis mil empregos diretos e indiretos. O São João tem suas atividades realizadas durante 30 dias, com mais de dois mil shows e 32 eventos culturais. Segundo a Prefeitura de Caruaru, a grandiosidade da festa esteve também na valorização dos artistas locais que compuseram cerca de 80% da grade de programação de todo o evento.

Quem já conhece a festa de Caruaru (PE) e quis conhecer os festejos de outras localidades, teve boas opções: no Ceará (CE), houve concursos de quadrilhas juninas que abrilhantaram a noite, além dos shows, brincadeiras e festivais. Em Estância, interior de Sergipe (SE), o tradicional barco de fogo iluminou e emocionou a quem assistiu seu passeio pelos ares, na Praça Rio Branco. Lá, também aconteceram as tradicionais batalhas de buscapés e espadas (fogos de artifício), onde também foi montada a cidade cenográfica, contando com feiras de comidas típicas da época. A diversão foi garantida.

Em Campina Grande (PB), o São João foi comemorado com a propagação da cultura popular nordestina, com apresentações artísticas, comidas típicas e teatro. Os festejos juninos se iniciaram em 5 de junho e seguiram até o dia 5 de julho. A estimativa da prefeitura é que dois milhões de pessoas tenham passado pela cidade no ciclo junino.

A Bahia também não fica atrás, é um dos Estados que possuem mais festas de São João espalhadas pelas cidades do interior, como Amargosa, Senhor do Bonfim, Camaçari, Ilhéus, Castro Alves, Maragogipe, Piritiba, entre outras. Ao todo, são 23 cidades que se transformam em polos de festas.

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SÃO JOÃO

Há 25 anos, um grupo de servidores estaduais resolveu criar uma opção diferente para o período junino: um trem que os levasse até a Capital do Forró, Caruaru. Nascia o Ferroviário, uma das iniciativas do programa Pró-Lazer. O trem saía do Recife a Caruaru e depois voltava à capital, transportando cerca de 60 passageiros, ao som de uma banda de pífanos e forrozeiros. Os vagões eram de madeira e bancos ocupavam o espaço que hoje é usado para dançar, mas os funcionários sentiram falta quando a diversão foi extinta junto com o Pró Lazer, em 1990, três anos depois de ter início.

TREM DO FORRÓ

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O proprietário da Serrambi Turismo, Anderson Pacheco, que também foi diretor do Pró-Lazer, deu continuidade ao trem, após sugestões de uma das organizadoras do projeto. Ele transformou a diversão em evento turístico: quatro vagões com bancos laterais foram adaptados para receber um trio de forró cada um, ônibus passaram a ser o meio de transporte da volta (para garantir maior conforto depois da farra) e o acesso foi aberto para o público em geral. Deu certo. A imprensa local e nacional aprovou a experiência e logo nas primeiras quatro viagens programadas naquele ano os trens saíram com sua capacidade completa: 450 passageiros. Com a crescente procura pelo evento, o trem, que fazia quatro viagens nos sábados de junho, passou a sair também aos domingos, totalizando dez viagens no mês. O número de vagões também subiu para nove a cada viagem, transportando uma média de 900 passageiros por dia.

Desde 2001, o Trem do Forró tem novo roteiro, com destino ao Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife (RMR). A animação continua a todo vapor. São cinco horas do mais autêntico forró pé de serra, trios de forrozeiros em cada vagão e muita festa para recepcionar passageiros de todo o país.

Em 2015, completando 25 anos de tradição e muita alegria, a atração trouxe uma novidade para o seu público: o trem contou com 10 vagões e, além da saída de Recife em direção ao Cabo de Santo Agostinho, o público também pôde curtir muita música entre João Pessoa (PB), Cabedelo e Santa Rita. Ao total, foram realizados 12 passeios, sendo sete com saída de Recife e cinco de João Pessoa.

Aproximadamente, 16 mil pessoas compareceram ao evento nas duas cidades. O grande número de visitantes nesse período gerou cerca de 100 empregos indiretos, 150 diretos, e movimentou quase R$ 3 milhões no Recife e R$ 600 mil no Cabo de Santo Agostinho.

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TURISMOTEXTO > ANNE COIFMAN IMAGEM > EDUARDO SIQUEIRA

CIRCUITOdo frioFESTIVAL

PERNAMBUCO NAÇÃO CULTURAL

ATRAI MILHARES DE TURISTAS

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CIRCUITOdo frio Quando o inverno chega, o calor pernambucano continua? Se você achou que sim, está enganado! É no período do inverno que as temperaturas ficam mais agradáveis em Recife, capital de Pernambuco. Mas esta não é a novidade! O melhor local para aproveitar o clima ameno e o friozinho acolhedor é a região serrana do Estado. Isso mesmo! Conhecida por ter temperaturas elevadas, a região serrana é a mais procurada por turistas para aproveitar o frio do inverno, e vale dizer, que sim, faz muito frio!

Um dos atrativos mais charmosos de Pernambuco é o Festival Pernambuco Nação Cultural (FPNC), antigo Circuito do Frio, que acontece no período de junho a setembro e é formado por cidades localizadas no Agreste e no Sertão, onde o clima acolhedor da época, que pode chegar a 16°C, aliado a festivais culturais e a uma gastronomia diferenciada, atrai cada vez mais visitantes. Cidades como Triunfo, Bezerros (Serra Negra), Gravatá, Garanhuns, Taquaritinga do Norte e Pesqueira estão incluídas nas atividades culturais.

Um ótimo momento para apreciar um bom vinho, degustar deliciosos fondues, chocolates quentes para os seus amantes, entre outras comidas típicas das regiões que fazem parte do Circuito do Frio e que combinam direitinho com as baixas temperaturas.

Trazemos aqui algumas dicas de locais para você aproveitar com sua família ou com a pessoa amada. Vamos iniciar o circuito pela Suíça Brasileira, desejamos a você uma boa viagem!

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TURISMO

Distante apenas 79 km de Recife, é durante o inverno que a cidade de Gravatá, localizada no Agreste de Pernambuco, fica ainda mais charmosa. É no inverno que acontece a “Festa da Estação”, que abre espaço para shows de artistas locais e nacionais, além de oferecer oficinas de formação, cortejos de cultura popular, mostras de artesanato e exposições itinerantes. Gravatá tem um atrativo especial para os visitantes: voos de balão, em um passeio a mais de mil metros de altitude que revela a beleza da região. A gastronomia da cidade é muito variada e o turista encontra opções da culinária local a pratos sofisticados e com a cara do inverno

como os fondues, para aproveitar o frio de 18 °C no inverno. Os pontos turísticos mais visitados na cidade são o Alto do Cruzeiro, local onde fica o Cristo Rei, a Estação do Artesão, local de venda de artesanatos, o Memorial de Gravatá, museu da cidade, e o Polo Moveleiro, que reúne fabricantes de móveis rústicos e artesanato. Segundo maior produto de flores do Nordeste, o cultivo de Crisântemos, Gérberas, Lírios e Rosas também chamam a atenção do visitante. A rede hoteleira da cidade conta com uma das melhores infraestruturas de hospedagem de Pernambuco, com destaque para os aconchegantes hotéis-fazenda espalhados pela região. O acesso é pela BR-232.

GravatáO CHARME DE

Quem passa pelo Sertão pernambucano durante o inverno não pode deixar de passar em Triunfo. Distante 449 km do Recife, situada no Sertão nordestino, a bela e aprazível cidade é considerada a mais fria do Estado. O município está localizado no Vale do Pajeú, inserido na bacia do Rio Pajeú. Entre os pontos turísticos mais visitados estão o açude João Barbosa Sitônio, localizado no centro e cercado por casarios e restaurantes, o pedalinho e o teleférico, o Pico do Papagaio, a 1.260 metros acima do nível do mar e o centro histórico com igrejas do século XIX e o Cine Teatro Guarany, inaugurado em 1922. A gastronomia de Triunfo é um atrativo à parte, tendo recebido a influência de várias congregações religiosas de origens francesa, alemã e italiana que se estabeleceram na cidade. O destaque fica para o biscoito Nicolau e o licor de rosas, do Lar Santa Elizabeth, além do tradicional doce de laranja, chocolates, rapaduras

e cachaças artesanais. Com temperaturas que variam de 15°C a 6°C nos meses frios, a cidade é um cartão-postal com imponente conjunto arquitetônico em uma paisagem que fica coberta pela neblina em temporada de inverno.

Triunfo tem uma riqueza cultural revelada por músicos, artistas plásticos, poetas e, principalmente, pelo principal personagem do folclore local, o Careta, famoso no Carnaval da cidade por roupas coloridas, tabuleta com chocalhos e chicote nas mãos. A cidade fecha o Festival Pernambuco Nação Cultural, com a ‘Festa do Estudante’, realizada às margens do Lago João Barbosa, um dos cartões-postais mais famosos da cidade, juntamente com o teleférico e o Pico do Papagaio, o ponto mais alto de Pernambuco. As principais vias de acesso para a cidade são: BR-365 e a BR-232. Aproveite e curta a cidade serrana mais fria do Estado.

TERRA DOS CARETASTriunfo

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A cidade de Garanhuns, distante 230 km de Recife, está localizada no Planalto da Borborema, Agreste Meridional de Pernambuco. Também conhecida como Cidade das Flores e Suíça Brasileira, Garanhuns traz aos visitantes o Festival de Inverno de Garanhuns (FIG), destino preferido dos pernambucanos e turistas durante o Circuito do Frio.

No festival, a cidade dispõe de concorridas casas de café e chocolate quente, além dos tradicionais fondues. Ruas, parques, praças amplamente arborizadas e espaços de lazer, onde acontecem oficinas e apresentações culturais, contam com a presença de muitos moradores e turistas que vão prestigiar as apresentações durante as noites do FIG. A gastronomia e a culinária popular esbanjam sabores, com destaques para os doces de frutas e vinhos, que combinam com o clima serrano. O cartão-postal mais famoso

de Garanhuns é o Relógio das Flores, na Praça Tavares Correia, construído em 1979. Outras atrações chamam a atenção, como o Espaço Cultural Luis Jardim, que reúne a história da cidade; o Castelo de João Capão, que durante o Festival de Inverno transforma-se em restaurante; Cristo do Magno, que é a imagem de Cristo crucificado com quatro metros de altura; e também há o Mosteiro de São Bento, onde os beneditinos vendem pinturas, ícones, licores artesanais e chocolates, o Parque Euclides Dourado (ou Parque dos Eucaliptos) também é uma atração bastante visitada, com espaço de oito hectares, além do Parque Ruben Van Der Linden (ou Parque Pau-Pombo), que abriga flores raras, fontes de água e lagos.

A rede hoteleira dispõe de várias opções e muitos moradores alugam casas e quartos durante o Festival. O acesso é pela BR-424.

GaranhunsA SUÍÇA BRASILEIRA

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Distante 164 km de Recife, no Agreste de Pernambuco, está a cidade de Taquaritinga do Norte, conhecida pelo seu clima agradável e acolhedor. Por causa de sua altitude, 763 m acima do nível do mar, o município é procurado para a prática de esportes radicais como o voo livre. A ‘Festa das Dálias’, uma flor muito cultivada na região, abre o calendário do antigo Circuito do Frio e atual Festival Pernambuco Nação Cultural no Estado, com muitas apresentações culturais, oficinas, exposições e uma gastronomia que agrada a todos os sentidos. A Festa das Dálias é realizada, desde 2000, na cidade de Taquaritinga do Norte.

A cidade possui um clima ameno durante todo o ano. No verão, apesar do clima quente durante o dia, a temperatura fica, à noite, em 20°C, em média. No inverno, durante o dia, a temperatura dificilmente ultrapassa os 25° e à noite fica em torno dos 15 a 18°C. Durante algumas madrugadas, pode chegar 10°C ou ainda

abaixo disso.

Promovida pela Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (FUNDARPE), em parceria com a Prefeitura Municipal de Taquaritinga, a Festa das Dálias, que já faz parte do calendário turístico do município, acontece sempre em data móvel, no mês de agosto (inicialmente era realizada em julho), época em que as temperaturas variam entre 16 e 18° centígrados.

Na programação do evento estão incluídos espetáculos de dança e circo, apresentações de grupos de cultura popular, peças de teatro, cortejos pelas ruas da cidade, peças teatrais, desfiles de moda envolvendo o polo de confecções, shows com artistas locais e nacionais, realizados em palco montado na praça central da cidade, além de palestras e oficinas culturais sobre artes cênicas, dança, circo, literatura, preservação e gestão cultural.

Taquaritinga DO NORTE

TURISMO

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Localizada no município de Bezerros, a 103 km da capital, a cidade Serra Negra tem como sua principal característica as paisagens vistas do alto, proporcionadas pelos 900 metros de altitude da região. No inverno, a temperatura média é de 15 °C, mas devido à velocidade dos ventos, a sensação térmica chega a 10 °C. Quem visita o vilarejo, curte a natureza. Os turistas aproveitam a paisagem para apreciar o pôr-do-sol ou a neblina, que não é exclusividade das madrugadas. Por conta das baixas temperaturas, o tempo nublado permanece ao longo do dia. Os pontos mais visitados são: o Sítio da Pedra Solta, a Casa de Flores, o Mirante do Polo e o Parque Ecológico. Com a fauna bastante variada, vários tipos de flores podem ser encontrados nos passeios. Durante o inverno, Serra Negra conta com uma intensa programação cultural pelas praças e gente circulando dia e noite pelas ruas da cidade. Os bares e casas noturnas capricham nas atrações musicais, enquanto os restaurantes apostam em pratos saborosos.

A cidade de Pesqueira, conhecida como Terra das Caiporas, situada no Agreste de Pernambuco e distante 209 km do Recife, sedia a ‘Festa da Renascença’, um festival cultural que movimenta a cidade durante o inverno com shows de artistas locais e nacionais, além de receber oficinas, exposições e outras atividades. Pesqueira se destaca pela culinária local e opções típicas do inverno, recebendo muitos turistas durante a estação. O município movimenta-se com o turismo religioso devido à aparição de Nossa Senhora das Graças e dos templos sagrados dedicados a ela, atraindo milhares de devotos. Outra atração é o turismo de compras, com o artesanato da renda Renascença e as fábricas de doces e licores caseiros. O visitante pode conhecer, ainda, o casario colonial no centro da cidade e na Vila de Cimbares, o edifício do Senado da Câmara, de 1872, o Seminário São José, de 1947, o Museu de Arte Sacra, de 1970, o Convento dos Franciscanos, de 1908, o Santuário da Graça, onde Nossa Senhora apareceu, entre outros locais para visitação.

Serra Negra

Pesqueira

BELEZA NATURAL

TERRA DAS CAIPORAS

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HEALTHTEXTO > ELIABE WAGNERIMAGEM > EDUARDO SIQUEIRA

CUIDADOS COM A PELEAs temperaturas no Nordeste brasileiro costumam ficar acima de 25ºC o ano inteiro. O vento e a falta de chuvas também acabam deixando o clima mais seco e, com isso, a pele fica seca. Então, alguns cuidados com a pele são essenciais para quem vive ou vai viajar para essa região do Brasil. Com a colaboração da dermatologista, Karina Passos, vamos abordar as consequências da exposição solar e apresentar dicas preventivas para ter uma pele saudável e evitar o câncer de maior incidência do Brasil, o câncer de pele não melanoma.

Para quem vive em um clima tropical como o do Brasil, a proteção solar é mais do que uma obrigação, é um hábito que deve ser tão normal como escovar os dentes, além disso, é necessária também a prática diária de limpar a pele. “É quase que uma regra para quem vive no Brasil, ainda mais no Nordeste, onde temos sol praticamente o ano todo, o uso do protetor solar; ele é essencial para evitar o envelhecimento precoce e outras doenças como o câncer de

pele”, afirma Karina Passos.

O câncer da pele é o mais comum de todos os tipos de câncer e representa mais da metade dos diagnósticos da doença. Foram estimados 188.020 novos casos no Brasil em 2014, segundo estatísticas do Instituto Nacional do Câncer (INCA). O câncer de pele não melanoma é o mais incidente no Brasil, com 182.130 casos novos previstos para 2015, também segundo o INCA. Desse total, 98.420 devem ocorrer em homens e 83.710 em mulheres. Quanto ao melanoma, sua letalidade é elevada, porém sua incidência é baixa (2.960 casos novos em homens e 2.930 em mulheres), totalizando 5.890.

Em comparação com 2014, os dados mostram que houve uma redução do número de casos de melanoma, o mais letal e agressivo dos tumores cutâneos. Na época, foram diagnosticados 6.230 novos casos, sendo 3.170 em homens e 3.060 em mulheres. Por incidência de casos de câncer de pele, a região Nordeste está em 4º lugar.

KARINA PASSOS,DERMATOLOGISTA

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CUIDADOS COM A PELE

Para prevenir o câncer de pele e o envelhecimento precoce causado pelo excesso de radiação UVB (ultravioleta) transmitidos pelos raios solares, a dermatologista Karina Passos dá algumas dicas. “O cuidado com a pele deve ser o dia todo, ter um bom sabonete de limpeza, e para o corpo todo, limpar bem a orelha, enfim qualquer área exposta da pele, o protetor solar deve ser aplicado a cada três horas; caso vá à para a praia, aconselho usar protetor à prova d’agua, e sempre com o fator de acordo com o seu tipo de pele”. Karina ressalta também a importância do protetor solar para combater outras doenças dermatológicas.

“O uso do protetor solar não é apenas para prevenir o câncer de pele, mas outras doenças que são desencadeadas ou agravadas com o sol, como o herpes simples, a erupção polimorfa à luz, a urticária solar, o lúpus dermatose, dentre outras”, explica a dermatologista.

Existem, hoje, vários métodos clínicos e cirúrgicos para cuidar e tratar de doenças dermatológicas.

“Hoje, temos à disposição luz intensa cursada, laser, tanto para o rejuvenescimento quanto para o tratamento de flacidez. Em relação ao câncer de pele, vai depender do tipo e se está em sua fase inicial (lesão pré-cancerígena), que, geralmente, torna o tratamento mais fácil e não cirúrgico, pois no tratamento padrão do câncer de pele é necessária a intervenção cirúrgica, mas isso apenas o dermatologista pode definir”, finaliza Karina Passos.

“É QUASE QUE UMA REGRA PARA QUEM VIVE NO BRASIL, AINDA MAIS NO NORDESTE, ONDE TEMOS SOL PRATICAMENTE O ANO TODO, O USO DO PROTETOR SOLAR; ELE É ESSENCIAL PARA EVITAR O ENVELHECIMENTO PRECOCE E OUTRAS DOENÇAS COMO O CÂNCER DE PELE

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FIQUE ATENTO ÀS DICAS CULTURAIS E SAIBA O QUE HÁ DE MELHOR PARA SER CONFERIDO!WRITEPOR ANNE COIFMAN

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“Meu pai então me pegou pelas mãos e me trouxe para dentro do desfile onde fiquei extasiada, observando as saias rodadas das baianas que mais pareciam tabuleiros de cocadas douradas que giravam no ar, mantendo-me hipnotizada ao som da orquestra”. O trecho de Memórias de Carnaval é uma das pérolas que introduz a obra Caos Telúrico – Contos, Crônicas e Cartas de Lua e Silêncio, da jornalista e escritora Iara Lima.

Em Caos Telúrico, ela apresenta textos poéticos que parafraseiam grandes ícones da literatura mundial, como o britânico Oscar Wilde e o romancista russo Alexandre Pushkin.

Com quase 20 anos de carreira, a jornalista paraense e com alma pernambucana resgata a sua infância e revela o amor que tem pelo Recife e pelas outras cidades pelas quais passou, como Brasília, sem deixar de fora a paixão pelo Carnaval, pela literatura, música e amigos. Alguns dos escritos foram feitos ainda na adolescência.

Sobre a inspiração para a escrita da obra, a autora define: “Sentimentos não são coisas simples de explicar, sempre os senti de forma muito caótica, apesar de estarem relacionados às nossas experiências no mundo real, daí surgiu o nome do livro Caos Telúrico. A escrita de Wilde sempre me inspirou, acredito que pela realidade caótica retratada em textos como O Retrato de Dorian Gray, que ainda soam muito atuais, já que vivemos em um mundo marcado pela vaidade exacerbada e pelo individualismo”, comenta.

O lançamento da obra aconteceu em 30 de abril de 2015, em Pernambuco; o livro custa R$ 30,00 e está disponível nas livrarias.

DE IARA LIMATelúricoCaos

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