Não é aNo Novo

e teNho maNia de e s c r e v e r títulos

sem letra maiúscula

aos dias, porém, ca

io vertiginosamente rodopio em espiral braços longos,metálicos

braços tenta

m deter o inevitável desmoronamento

das coisas

mundanas há algo de palpá

vel porém. luas, desejos de

noite a querer doces-d

e-leito do

cilusões trópicos

murmurando -A no

ite

é rainha – sor

rio como um gato

constructo

s e os

dias caem à minha volta

vozes

vulto de primaverateu nome a risca de giz

a mandíbula da cigarra mastiga nossos sonhoscansadas cores, cansado o vulto dos meus olhos,o tempo de um sambae ponto

carrego segredos que ainda não sei

e caem, ariscos

sobre teu nome

solstícios de verões,

solos e blues

e pontos

Antes tem o

conhecer, depois

tem o

depois.

pergunta, afinal: - pra onde vai

o olhar?

a ponta dos dedos aponta pro ar

a ponta do cais

aponta pro mar: afinal, como voltar?

afinal:a ponte haverá

no final?

dessa vez o dia foi,

Talvez quando acabar

seja é. Mas acaba?

Dia com vento Pensamento,

mas, nunca

dia é.

amanha o dia ser,

Mais uma vez é quente.

Fim.