revista gente nova nº 12

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GENTE N VA O REVISTA RENOVAR www.epreditora.com.br/gentenova DISTRIBUIÇÃO GRATUITA COMIDA DO FUTURO? MODA 2015 REGGAE REPÚBLICA DO PEQUI Todo dia no seu prato e você não sabe o que é Tendências, maquiagem e noivas Contradições e interesses políticos Origens e letras de uma cultura Setembro 2014 Nº12 ISSN 2318-096X 9 772318 096006 2 1 0 0 0

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Page 1: Revista Gente Nova nº 12

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Page 2: Revista Gente Nova nº 12

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REVISTA DIGITAL

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Page 3: Revista Gente Nova nº 12

GENTE NOVA 31

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Page 4: Revista Gente Nova nº 12

Editor responsável Newton Munck

Coordenação editorialClaudia Giron Munck

ColaboradoresBreno Francisco Raimundo,Daniela AntoniazziEliseu RamosEliane GallanteEwerton LeandroJosé Marcelino Andrade, Marcelo Prado dos AnjosMarcio Martins MunckNatália Borges Roberta Evelyse TchobnianSonia Marcal

TIMarcos Martins Munck

PROJETO GRÁFICORenovar Edições

Correspondências: Caixa Postal 722 cep 07747-970Caieiras - S.Paulo

Redação:11 4441-413711 98090-9002

Publicidade: Eny Brisola M. Munck (Caieiras)

11 4441-4137

J.Marcelino (Mairiporã)

11 99760-3129

Cartaswww.epreditora.com.br/gentenova

Gente Nova é uma publicação do selo Renovar da EPR Editora Ltda, dirigida a educadores, escolas, atividades comerciais e núcleos residenciais.Os artigos assinados são de inteira responsabilidade dos autores e não representam a opinião da revista ou da editora. É permitida a reprodu-ção das matérias e dos artigos desde que previamente autorizada por escrito pela Editora e com crédito da fonte.

As matéria e artigos publicados podem ser comentados no site da revista no endereço: www.epreditora.com.br/gentenova

Atendimento ao leitor

[email protected]

Caixa Postal 722 - Caieiras -SP

CEP 07744-970

Tel: 55 11 4441-4137

55 11 98090-9003

Setembro 2014- nº12 ISSN 2318-096X

Setembro é o mês da primavera.

Momento em que a natureza se renova

e nós como parte desse cenário

encontramos novo ânimo assistindo a

transformação que o Criador nos

preparou. O momento é de alegria,

cores, reflexão incluindo uma

boa dose de esperança num

m u n d o m a i s s e n s í v e l e

humano. Para isso a equipe da

Gente Nova junto com seus

parceiros dão continuidade aos

projetos de responsabilidade

social que estamos realizando,

doando tempo, amor e carinho,

ajudando a quem precisa.

Com a missão de servir cada vez

mais e melhor é que a revista Gente

Nova preparou um conjunto de

informações sobre a maior floresta

urbana do mundo além de trazer à

memória aquele “carrinho” que já foi o

sonho de muito brasileiro em épocas

passadas- o Fusca.

Não menos importante é cuidar da

alimentação com produtos sadios que

não comprometam nossa saúde. Vale a

pena conferir o artigo sobre os

alimentos geneticamente modifica-

dos, não esquecendo de que a boa

forma sempre contribuirá para a sua

satisfação pessoal ao provar aquele

últ imo “model ito” lançado nas

passarelas.

Não poderíamos deixar de lado a

música como parte integrante da

educação de um povo plural como o

nosso. O reggae traduz a miscigenação

de culturas e um rítmo contagiante.

Aproveite e veja que ainda existe quem

faz música com conteúdo. Tecnologia,

comportamentos, política e eleições

são outros temas apresentados nesta

edição para você.

Desejo-lhe uma boa leitura!

Newton Munck Editor responsável

EDITORIAL

EXPEDIENTE

GENTE

NVA

O

REVI

STA

GENTE NOVA 4

“Aprenda a lição que o Criador está lhe dando. Guarde bem em seu coração as palavras que Ele diz”.As palavras que saírem de minha boca não voltarão vazias, mas produzirão resultados e prosperarão.

Page 5: Revista Gente Nova nº 12

GENTE NOVA 5

SUMÁRIO

EDITORIAL - EXPEDIENTE

SUMÁRIO

NATUREZA

COMPORTAMENTO

COTIDIANO

CAPA

CAMPO MINADO

POLÍTICA

PENSAR GENTE NOVA

EDUCAÇÃO

TECNOLOGIA

GENTENOVA.COM

CRÔNICA

4

5

6

10

14

16

22

24

27

28

30

32

34

6

14

28

1016

SETEMBRO 2014

A maior floresta

Moda 2015

Carrinho do século

Alimentos que matam

Todo problema tem uma raiz

Contradições e incoerência

Sabedoria na prática

Música como arte popular

Alternativas de sustentabilidade

Filmes, curiosidades,saúde

Mário Prata

Page 6: Revista Gente Nova nº 12

NATUREZA

Considerada a maior área de mata tropical do mundo situada dentro de uma região metropolitana. Seus 7.916,52 hectares estendem-se pelos munic íp ios de São Paulo, Mairiporã, Guarulhos e Caieiras e s ã o f o r m a d o s p o r r e m a n e s c e n t e s d e M a t a

At lânt ica , que é uma das formações vegetais de maior diversidade de espécies em todo o planeta. Foi declarado como parte da Reserva da Biosfera do Cinturão Verde da cidade de São Paulo pela UNESCO, em 1994. Trata-se de um patrimônio

OS CÂNTAROS da CANTAREIRA

A�MAIOR�FLORESTA�URBANA�DO�MUNDO

GENTE NOVA 6

21 DE SETEMBRODIA DA ÁRVORE

Page 7: Revista Gente Nova nº 12

Histórico, Cultural e Ambiental que permite a todos que o conhecem a compreensão do conceito de biodiversidade.

RegulamentoNão é permitido!

- qualquer atividade com fogo;- retirar ou danificar a vegetação;- alimentar ou maltratar os animais;- adentrar com animais domésticos;- andar fora das trilhas ou abrir caminhos alternativos;- escrever nas árvores ou rochas;- portar instrumentos musicais e utilizar-se de aparelhos sonoros que não sejam individuais;- deixar lixo nas trilhas ou áreas de piquenique;- bolas, patins, skates, bicicletas e veículos motorizados. GN

NaturezaNatureza

ATIVIDADES

Entre as atividades voltadas para a

conservação, o Parque oferece à

comunidade, alternativas de lazer

orientadas para a conscientização

ambiental.

Para quem “curte” fazer trilhas

existem várias com extensões e graus

de d i f i cu ldades d i ferentes . O

f u n c i o n a m e nto é d e S á b a d o,

Domingo e feriados das 8 às 17 horas. Cada Núcleo tem acesso por um lugar. Para

informações (11) 2203-0115

A HISTÓRIA

Até o final do século XIX, a Serra da

Cantareira abrigava fazendas com

culturas de café, chá e cana-de-

açúcar, cuja implantação acarretou a

derrubada de grande parte da

cobertura vegetal nativa. A partir de 1890, o Governo do

Estado de São Paulo iniciou a desapro-

priação da mata para assegurar o

fornecimento de água para a cidade de São Paulo. O nome vem de “cântaro”

(significa jarro ou vaso grande para guardar líquidos). Os tropeiros que faziam o

comércio entre São Paulo e as outras províncias do país guardavam águas em

cântaros, armazenando-os em prateleiras chamadas “cantareiras”. Devido a

grande quantidade dessas prateleiras e de nascentes e córregos, o nome foi

dado a Serra.

OS ANIMAIS Hoje, após a recuperação natural

da floresta, o Parque Estadual da

Cantareira assegura a proteção de

seus mananciais, além de abrigar

diversas espécies de animais

ameaçadas de extinção como o

bugio, o gato-do-mato, a jaguatirica,

o jacuguaçu e o bacurau-tesoura-

grande. O Parque possui também

diversas espécies vegetais, inclusive algumas ameaçadas de extinção, como a

imbuia, a canela-preta e a canela sassafrás.Para saber mais sobre a Cantareira e

seus diversos núcleos como Pedra

Grande, Cabuçu, Águas Claras e

Engordador acesse

www.epreditora.com.br/gentenova

/cantareira

GOSTOU?DICAS

Visão panorâmica de S.Paulo do Núcleo Pedra Grande 1010 m de altitude

Trilha das Águas

GENTE NOVA 7

Page 8: Revista Gente Nova nº 12

Fino, peludão, estilo espanador ou tonhonhoim como o de por-quinho, seja como for, a delícia

de ter um rabo feliz abanando quan-do você chega já seria um excelente argumento para não cortá-lo, mas existem outras questões mais sérias que envolvem esse assunto:

A cauda é uma das formas de comunicação do cão. Entre eles e os humanos e, principalmente, entre os

próprios animais. Um cachorro sem cauda tem sérios problemas de rela-cionamento na espécie e dificuldade de defesa. Diversos estudos apontam que a falta do rabo impede o cachor-ro de transmitir reações a outros ani-mais.

A cauda faz parte da “aerodi-nâmica” do animal e auxilia no equi-líbrio.

Em muitos casos o corte é rea

COTIDIANO

Nós e

bichosnossos

A crescente relação entre homens e animais de estimação exige cada vez mais cuidados bem definidos para uma convivência saudável.

GENTE NOVA 8

9 DE SETEMBRODIA DO MÉDICOVETERINÁRIO

Page 9: Revista Gente Nova nº 12

lizado sem anestesia. O que dispensa explicações porque, SIM, eles sen-tem muita dor.

São raros os casos em que a caudotomia ocorre por questões de saúde. Boa parte das vezes ocorre por estética. Você cortaria um braço para parecer “mais bonito”? Pois é,

para o cachorro essa relação é equi-valente. Justo eles, que nunca se im-portaram se a aparência do dono é de um morador de rua ou de um ri-

caço. Desde 2008 o corte de orelha

por estética é proibido no Brasil, as-sim como o corte de cordas vocais (para evitar os latidos) e o corte das unhas dos gatos (para evitar que ar-ranhem objetos da casa). No entan-to, o corte da cauda ainda é pratica-do no país – um absurdo!

A cauda é extensão da coluna vertebral, bastante sensível por ter diversas terminações nervosas, e qualquer corte estético é uma MUTILAÇÃO.

Se você tem um doberman, um rottweiler ou raças do gênero, pa-re tudo. O corte não é uma regra nem para essas raças, como se prati-cava antigamente.

Mesmo quando o cachorro morde o próprio rabo ou tem feri-mentos graves por abaná-lo sem cau-tela (o que parece engraçado, mas acontece), deve-se primeiro recorrer à correção por adestramento. A am-

putação ou corte parcial do rabo é a última opção, quando não há mes-mo jeito e o cachorro está exposto a tumores nessa região.

Então, vamos deixar os lanu-dos do jeitinho que vieram ao mun-

do: com caudas felizes! Parafraseando os memes... O que queremos? Cachorros saudáveis! Como queremos? Com rabo compri-do!!! GN

GENTE NOVA 9

Page 10: Revista Gente Nova nº 12

JJá está na passarela a tendência de

moda para 2015. Ao olharmos a história universal

veremos que a moda e suas tendências

estão presentes em todas as civiliza-

ções com seus estilos, formas e cores. As roupas encolhem, esticam,

mudam e retornam a modelos

anteriores no decorrer dos anos.Resta ressaltar que não adianta

montarmos um guarda�roupa novo a

cada ano de nova moda. Podemos usar roupas atualíssimas

e sem personalidade. Melhor imprimir

às peças que gostamos a nossa marca,

sempre observando alguns princípios

básicos de estilo, discrição e uma

pitada de bom senso. Tenha sempre algumas peças

básicas como um vestido preto, um

casaco de lã de boa qualidade, uma

bolsa de cor básica e coisas desse tipo. Lembre�se que não é a roupa que

lhe dá vida e sim você que dá vida a

roupa. “Seu ser interior deve ser de valor

muito maior que o tecido que lhe

envolve, pois na próxima estação o

mesmo poderá ser até descartado, sua

vida não”.Na sequência apresentamos as

tendências para 2015.

MODAMODA

2015SEM ELEGÂNCIA NO CORAÇÃO, NÃO HÁ ELEGÂNCIA

Yves Saint Lauren

Cores e texturas

A cartela de c o r e s p a r a a c o l e ç ã o Primavera-Verão 2015 tende a valorizar os tons mais apagados. O candy color ou a paleta de cores pastel, que estava em alta em 2012 e 2014 dá lugar aos tons cítricos. Volta em uma variação chamada "yummi colors”. O nome tem uma explicação curiosa: designa colorações parecidas com as de doces e de frutas. Tons fechados e neons ficam de fora. As principais apostas da paleta são o off-white, o nude, o cinza, o mostarda,

o lilás, o roxo, o rosa, o azul-piscina, o verde-militar e o pêssego. A combina-ção básica do branco com preto também deve dominar vitrines de lojas mais elegantes.

As folhas, palmeiras e frutas também ganham espaço. Texturas que lembram as tramas feitas com as fibras da planta têm vez. Muitas flores e folhas, seja com inspiração na botânica, seja no tropical, mas não faltou também estampas e desenhos lembrando fundo do mar. Vale ainda lembrar dos acessórios, que se transformam em abacaxis ou vêm em formato de banana.

Altura O comprimento mídi já está estabelecido no verão 2015. Pode chegar no joelho ou ficar no meio da canela. Os longos, esvoaçantes, fluidos, ou retos, tipo coluna, também prometem ganhar as ruas na estação quente. As inspirações mostram uma silhueta mais solta, ampla, em busca de conforto e as pantalonas podem surgir no meio da canela.

POR ENY BRISOLA MUNCK

GENTE NOVA 10

Page 11: Revista Gente Nova nº 12

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Av. Antonio de Oliveira, 164Mairiporã ­ Centro

(em frente ao Esporte Clube)Tel: 11 4419­4688

Pé valorizado Sandálias coloridas e com tiras vêm fortes para o verão, m a s t a m b é m a p a r e c e m algumas metalizadas. A maioria é mais pesada e ganha saltos tratorados ou plataformas de madeira. O acrílico nos saltos parece que veio para ficar. Pode apostar. E os tamancos tipo m u l e , o s c l o g s , ta m b é m aparecem.

Pé valorizado Sandálias coloridas e com tiras vêm fortes para o verão, m a s t a m b é m a p a r e c e m algumas metalizadas. A maioria é mais pesada e ganha saltos tratorados ou plataformas de madeira. O acrílico nos saltos parece que veio para ficar. Pode apostar. E os tamancos tipo m u l e , o s c l o g s , ta m b é m aparecem.

No peito

Os tops ganham cada vez mais espaço no verão 2015. Até na moda praia aparecem no lugar dos tradicio-nais sutiãs. Se na frente pode ser fechado, ganha detalhes atrás, como recortes, trançados e babados. Os modelos inspirados nas pin-ups dos anos 50 e 60, estruturados e mais pontudos, também compareceram nas passarelas ao lado das hot pants.

Saias

Se o modelo trompete está em alta, as franzidas, plissadas, godês e evasés estão de volta. Elas aparecem principalmente no comprimento mídi ou longo, mas podem ser vistas nos curtos ou pouco acima do joelho. E, anotem, todas de cintura alta, para compor com os tops cropped, justos ou mais larguinhos.

Page 12: Revista Gente Nova nº 12

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Um modelo de maquiagem que saiu do inverno para o verão foi o delineador no estilo gatinho e o olhar esfumado, sombras co lor idas também farão parte da moda de maquiagem, assim como o delinea-dor colorido. Utilizar cílios postiços também poderá ser uma grande aposta, já que os cílios volumosos estarão em alta com as mulheres.

A utilização do gloss e dos lábios marcados, cores não usuais como o laranja em tom claro e escuro dando um efeito muito bonito, o vinho, o clássico vermelho e tons marrons estarão na moda dos lábios.

Dos olhos

Tendência em vestidos de

Dos lábios

NOIVASO tão sonhado dia do seu casamento é rodeado por muitas preocupações e preparativos, mas sem dúvidas, o vestido de noiva é o que mais persiste na mente e no coração da noiva.

Ele é tipo a cereja do bolo e traduz muito da personalidade da noiva.

Transparência

Uma tendência forte para as próximas estações são os decotes em V - que podem valorizar muito o colo e afinar o corpo. Os vestidos podem ser feitos de composições mais simples, já que o decote em si chamará a atenção. São peças indicadas para aquelas que não fazem questão dos bufantes - podendo ser usado no tipo sereia, com saias mais sequinhas -, ou farão a cerimônia em lugares abertos - como parques ou praias. A tendência ferveu as passarelas do último Bridal Fashion Week.

A transparência está em alta entre os vestidos para festas formais. A opção é i n d i c a d a p a r a a s noivas que querem mostrar mais partes do corpo, ou que querem misturar tipos d e e s t a m p a r i a s - como rendas ou perolados. A tendên-cia é glamurosa e faz parte do conceito "sexy sem ser vulgar". A tendência foi destaque do desfile da estilista Kenneth Pool.

A renda prevaleceu na última coleção da Pronoivas. A cor champa-nhe, combinada a pérolas, também é uma aposta. A opção é mais direcio-nada para aquelas que fazem questão de um vestido de noiva clássico e discreto. A combinação serve para diferentes modelos de vestidos.

Decote V

MAQUIAGEM

GENTE NOVA 12

Page 13: Revista Gente Nova nº 12

A Pessoa

Finalmente, para quem vai usar as coisas da moda é preciso saber que moda tem por princípio: “Sujeite-se ao efeito, e não busque descobrir a natureza da causa”. Assim a moda é anti-intelectual e praticamente reprova o uso da razão. Pessoas aceitam o risco de ficar doentes para estar na moda.

Imitar a conduta e os costumes da

moda não nos faz diferentes e muito

menos nos torna inovadores e nem

mais sadios. A consultora de moda

Gloria Kalil diz: “Enquanto a desele-

gância estiver nas roupas fica fácil de

contornar, mas quando está no

c a r á t e r n ã o t e m c o n s e r t o ”.

Entretanto, há conserto sim para o

caráter, quando deixamos Deus agir.

De certo estaremos colocando nosso

ser na moda, ou melhor, no “modo” de

Deus. GN

GENTE NOVA 13

Page 14: Revista Gente Nova nº 12

COTIDIANO

A EV

OLU

ÇÃO

O PRIMEIRO PROJETO DO FUSCA

SHWINWAGEMVEÍCULO ANFÍBIO

MAIKAFER (MEU BESOURO)

JANELAS REPARTIDAS

1923

1931

1939

1936

O primeiro projeto do Fusca era equipado com um motor dois cilindros, refrigerado a ar, que tinha um rendimento absurdamente péssimo. Depois criaram o motor quatro cilindros, opostos dois a dois, chamado de Boxter, também refrigerado a ar.

Quase uma len-da, a história desse carrinho que foi a paixão de gerações e, talvez, continue sendo.

Um livro que foi publicado na Holanda questiona a legi-timidade de Ferdinand Porsche como o homem que inventou o Volkswagen Beetle (Fusca). De acordo com o livro "A verdadeira história do Fusca”, do histo-riador Paul Schilperoord, o homem que desenvolveu o carro mais popular do mun-do e que se tornou símbolo da indústria automobilística alemã foi o jornalista e enge-nheiro judeu Josef Ganz (1898-1967). Ganz entrou em contato com fabricantes de motos e em 1931 conseguiu final-mente construir o protótipo Maikäfer (Meu Besouro).

Em 1936, já reformulado, bastantes semelhante ao Fusca de hoje, o Volkswagen era equipado com duas pequenas janelas traseiras; em 1.937, existiam 30 outros modelos em teste na Alemanha.

Em 1.939, devido ao início da Segunda Guerra Mundial, o Volkswagen acabou virando veículo militar.Derivados do Fusca, como jipes e até um modelo anfíbio

(Shwinwagen, atualmente existem 3 no mundo, estando um no Brasil). A mecânica também foi mudada. Virabrequim, pistões, válvulas, o motor de 995 cc. e 19 cv. passou a ser de 1.131 cc. e 26 cv. Mais de 70 mil unidades militares foram produzidas.

www.epreditora.com.br/gentenova

SAIBA MAISACESSANDO

do FUSCA

GENTE NOVA 14

Page 15: Revista Gente Nova nº 12

Ao término da Segunda Guerra Mundial, a fábrica que estava sendo construída em Hannover, estava quase que inteiramente destruída. Seus projetistas, ninguém sabia por onde andavam e de suas versões militares ninguém mais precisava, por pouco não foi o fim do “carrinho besouro”. Até um major inglês redescobrir o Volkswagen. Ivan Hirst resolveu "adotar" o velho Volkswagen, entre os escombros da antiga fábrica e a versão original passou a ser reapro-veitada. Retomada sua fabricação, passou a ser utilizado em serviços de primeira necessidade, escassos naquela época, como correio, atendimento médico, etc.

1961

1967

1970

1979

1984

1986

1993

1996

1953

1946O RECOMEÇO

NOVO SINALEIRO E CAMBIO

JANELA OVAL E INTRODUÇÃO DE QUEBRA VENTO

NOVO MOTOR 1300 CC

O COMEÇO DO FIM

O NOVO “FUSCÃO” MOTOR 1500 CC

NOVA LANTERNA FUSCÃO FAFÁ

SURGE O FUSCA 1600 CC

SURGE O FUSCA 1600 CCCOM NOVO PARACHOQUE PINTADO

Em 1.951, havia duas janelas repartidas na parte traseira, embora continuas-se sem os "quebra-ventos".

Mas em 1.953, o Fusca surgiria com "quebra-ventos" nas janelas laterais, e a partir da segunda série deste ano a janela traseira se resumia a uma única, em formato oval.Nesse mesmo ano, o Fusca começou a ser montado no Brasil.

O sistema de sinaleiros (pisca-pisca) deixa de ser uma barra na coluna lateral central (também chamada de “bananinha”) e vai para as lanternas traseiras, juntamente com as luzes de freio. E assim as mudanças foram surgindo: cambio de marchas sincronizadas, o mesmo que existe até hoje.

Foi em1.986 que (temporaria-mente) acaba a carreira do Fusca. Até que em 1.993, há pedido do então presidente do Brasil, Itamar Franco, o Fusca volta “novo de novo”, como nesses seus 60 anos muito bem

vividos.

Na segunda fase de 1.993, sem mudanças na carroceria, nem no motor, o Fusca ganhou para-choques na cor do veículo, canalizador com uma única saída de escape no para-lama esquerdo, estofamentos novos, volante novo e muitos outros detalhes de acabamento, inclusive detalhes opcionais.

Quando todos não acreditavam no sucesso do relançamento do Fusca, as vendas foram mais que animadoras. Chegou-se a produzir mais de 40 mil novos Fuscas, até sua oficial parada de fabricação anunciada em Julho de 1996 com a versão “FUSCA SERIE OURO”, onde os últimos 1.500 proprietários de fuscas "novos" têm seus nomes guardados em um "Livro de ouro da VW." Um Fusca Série Ouro é facilmente identificado, neste seu último modelo a VW super-equipou esteticamente a versão. GN

GENTE NOVA 15

Page 16: Revista Gente Nova nº 12

CAPA

GENTE NOVA 16

COMIDA DO FUTURO?

OU ENVENENAMENTO FUTURO?

TRANSGÊNICOS SÃO ANIMAIS OU PLANTAS QUE TIVERAM SEU CÓDIGO GENÉTICO (DNA) MODIFICADO EM LABORATÓRIO, PARA QUE FOSSE ALTERADA OU ADICIONADA ALGUMA CARACTERÍSTICA NA ESPÉCIE, POR ISTO SÃO CHAMADOS DE ORGANISMOS GENETICAMENTE MODIFICADOS (OGMS).

Os alimentos transgênicos são geneticamente modificados com o objetivo de melhorar a qualidade e aumentar a produção e a resistência às pragas. Mas, até que ponto esta mutação genética dos alimentos pode afetar nossa saúde? Os transgênicos, ou organismos geneticamente modifi-cados (OGM), são produtos de cruza-mentos que jamais aconteceriam na natureza, como, por exemplo, introdu-zir um gene de rato, de bactéria, de vírus ou de peixe em espécies de arroz, soja, milho, trigo. Um ramo novo conhecido como engenharia genética constrói

esses agroquímicos e cria sementes resistentes a seus próprios agrotóxi-cos, ou mesmo sementes que produ-zem plantas inseticidas. Esclarecendo melhor os OGMs ou AGM (Organismo Geneticamente Modificados ou Ali-mentos Geneticamente Modificados) como são conhecidos, permitem que os agricultores utilizem determinados tipos de agrotóxicos em grandes quan-tidades em suas plantações sem que isso comprometa a planta, isto é, essa planta se torna resistente ao agrotóxi-co, preservando-a das pragas, mas em compensação impregnando-as de toxinas químicas que você vai ingerir, além de contaminar o solo e as águas provocando o desequilíbrio dos ecos-sistemas.

Segundo o Ministério do Meio

Ambiente, o Brasil é hoje o maior

consumidor global de agrotóxicos. O

mercado brasileiro de transgênicos

também é um dos maiores do mundo.

De acordo com a consultoria Céleres,

quase todo o milho e a soja plantados

no país hoje são geneticamente

modificados.

Para sua orientação o símbolo acima,

presente em muitos alimentos que

você compra, indica um produto

transgênico, isto é, um alimento

criado artificialmente em laboratório.

Page 17: Revista Gente Nova nº 12

1/2 página182x122 sem sangria212x140 com sangria

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IMPACTOS NO MEIO AMBIENTE E NA AGRICULTURA

H o j e , a s

principais semen-

tes transgênicas

(AGMs) no merca-

do são da soja e do

milho, e “curiosa-

mente” elas foram

c r i a d a s p e l a s

mesmas empre-

sas que dominam

o mercado inter-

nacional de agro-

tóxicos. Por exem-

plo, a Monsanto,

empresa america-

na, criou uma soja

transgênica resis-

tente ao agrotóxi-

co Roundup, que permite aos agricultores utilizarem gran-

des quantidades deste agrotóxico “sem comprometer” o

crescimento da soja geneticamente modificada. O agrotó-

xico elimina outras pragas ou ervas daninhas, mas preserva

aquela planta geneticamente modificada. As empresas

ganham com isso, mas nós que de alguma forma vamos

consumir esse produto corremos riscos desconhecidos.

Tudo isso é feito unicamente visando o material,

os lucros, as balanças comerciais e em nenhum momento

qualquer olhar para o homem, para o ser humano, a sua

saúde e suas condições de vida saudável, a facilitação de

áreas para cultivo, os ecossistemas. A ganância corporativa

e estatal põe em risco aquilo que é o mais importante: a

vida humana.

"É uma falácia dizer que os transgênicos reduzem

o uso de agrotóxicos", afirma Karen Friedrich, pesquisado-

ra e toxicologista da Fiocruz.

O médico e professor da Universidade Federal de

Mato Grosso (UFMT) Wanderlei Pignati, que pesquisa os

efeitos de agrotóxicos há dez anos, cita outra preocupação

em relação aos produtos: o uso associado de diferentes

substâncias numa mesma plantação.

Ele diz que, embora o registro de um agrotóxico se

baseie nos efeitos de seu uso isolado, muitos agricultores

“Os alimentos transgênicos são

uma faca mágica capaz de ani‐

quilar o gênero humano e de

destruir o meio ambiente...não

se deixe enganar”.

Gu Xiulin

Professora de Economia da Universidade Yunnan,

GENTE NOVA 17

Page 18: Revista Gente Nova nº 12

Dow Chemicals, vai lançar no Brasil uma nova semente transgênica de soja.Essa mesma empresa foi a responsável pela fabricação de um veneno mundialmente conhecido, o Agente Laranja. Um passado que continua vivo na memória de milhares de vietnamitas e no corpo mal formado de seus filhos e netos. Uma tragédia lembrada todo dia 10 de agosto como o “Orange Day”.

aplicam vários agrotóxicos numa mesma plantação, poten-

cializando os riscos.

Em entrevista a uma revista famosa, o mesmo

Dr.Pignati, explicou que não existe uso seguro para os agro-

tóxicos, mesmo que eles sejam aprovados pelos órgãos

responsáveis. Ele ainda caracteriza o uso destes fertilizantes

como uma contaminação intencional, que deveria ser con-

siderada crime doloso, em que existe a intenção de cometê-

lo.

Já a Confederação Nacional da Agricultura e Pecuá-

ria (CNA) diz que os agrotóxicos (que chama de produtos

fitossanitários) são imprescindíveis para proteger a agricul-

tura tropical de pragas e ervas daninhas, assim como para

aumentar a produtividade das lavouras.

A GRANDE MENTIRA

Transgênicos vão acabar com a fome do mundo. Com o

discurso dos biotecnólogos e dos governos da necessidade

de aumentar a produção mundial de alimentos para suprir a

demanda crescente, os transgênicos vão sendo introduzi-

dos na nossa alimentação. Mas os alimentos transgênicos

são consumidos no mundo todo, então eles são seguros,

certo? Errado. Na Europa apenas Espanha, Reino Unido,

Suécia, Finlândia e Estonia permitem o uso de transgênicos,

mas 19 outros países se opõem. Os euro-

peus são mais esclarecidos que nós

brasileiros e boicotaram o consumo de

transgênicos.

A ideia de que os transgênicos

podem ajudar a combater a fome no

mundo está baseada na falsa premissa

de que fatam alimentos no mundo e de

que os transgênicos são mais produti-

vos. Mas...

1.A própria FAO – Organização das Nações Unidas

para Agricultura e Alimentação reconhece que “o mundo

produz alimentos suficientes para alimentar todas as pesso-

as que habitam o planeta – e poderia produzir até mais”.

Milhões de pessoas passam fome porque não podem pagar

por alimentos ou porque não têm terras onde poderiam

cultivá-los. O problema não é a quantidade de produção de

alimentos, mas sim a má distribuição da renda e da terra. Os

transgênicos não vão acabar com a fome no mundo. O que

falta não é alimento – é distribuição de renda. Muita soja

transgênica e muita fome.

2.Diversas pesquisas científicas conduzidas após

anos de plantio de transgênicos provam que eles não são

mais produtivos.

A falta de informação da população faz com que o

Brasil seja um grande mercado de alimentos não-saudáveis,

e isto certamente trará prejuízos para as futuras gerações

de brasileiros.

O DIREITO DE SABER E ESCOLHER

Os transgênicos são uma tecnologia de risco sem

benefícios à maioria da população, com enormes efeitos

destrutivos sobre o meio ambiente. Especialmente no caso

do milho transgênico, além dos perigos já constatados (aler-

gias, resistências a antibióticos, destruição da biodiversida-

de etc.), há um enorme risco envolvendo a saúde. Foi cons-

tatado que cobaias em contato com a toxina produzida pelo

Bacillus thuringiensis não se saíram bem com testes de

laboratório. Os ratos tiveram tumores e outras complica-

ções ao consumirem MILHO TRANSGÊ-NICO, apresenta-

ram sintomas de imunodeficiência e câncer.

Esse alerta é extremamente preocupante e confir-

GENTE NOVA 18

Page 19: Revista Gente Nova nº 12

maria os interesses das multinacionais que pressionam sua

liberação, pois essas também são indústrias de medicamen-

tos.

Tudo isso é divulgado aos quatro ventos, por pes-

quisadores, pelo IDEC, pelo Ministério Público Federal

(MPF), a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança

(CTNBio), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária

(ANVISA), mas o Governo Brasileiro pouco ou nada faz.

ALTERNATIVAS POSSÍVEIS DE AGRICULTURA BIO

SUSTENTÁVEL

Se alertar e até criticar o uso de transgênicos pode

dar a ideia de uma opinião partidária convém, então, infor-

mar que existem outras formas de fazer agricultura e produ-

zir alimentos de forma menos duvidosa quanto aos seus

efeitos posteriores. No caso dos transgênicos que tal o

governo federal investir mais no desenvolvimento de tecno-

logias que possam substituir os agrotóxicos pelo que é

conhecido como agricultura biológica ou agricultura orgâni-

ca como, por exemplo:

1) O combate de pragas por aves e roedores em sistemas

agroflorestais, que combinam a agricultura com a preserva-

ção de matas.

2) Inseticidas biológicos como botões, rebentos, folhas e

raízes de algumas plantas que podem ser utilizados como

um método seguro para combater muitos insetos. Em alguns

O QUE EU POSSO FAZER?São muitos os aspectos que causam polêmica quando falamos de transgênicos. Os principais são as consequências da liberação de plantas transgênicas no ambiente e os danos que esses alimentos poderiam estar trazendo à saúde humana e animal. Com os prós e os contra o fato é que não compete ao homem alterar o DNA dos seres que aqui vivem com o objetivo do lucro e da sujeição do próprio homem aos novos recursos criados. Isto é um princípio da natureza.Não há necessidade de o homem interferir nos alimentos que a natureza nos oferece. A ele foi dado o direito de dominar e sujeitar todas as coisas que estão ao seu dispor, mas não alterar. Por enquanto evite os transgênicos e previna‐se de um envenenamento a longo prazo!

Sempre que possível, consuma produtos orgânicos e prefira marcas que informam ser o alimento “livre de transgênicos”

Fiquem atentos nos supermercados! Às vezes esta logomarca do “T” está muito pequena na embalagem, você realmente vai ter que procurar bastante para achá-la.

Não consegue encontrar seu alimento preferido que não seja transgênico? Mude seu estilo! Substitua o óleo de soja pelo de girassol, por exemplo.

A maior parte dos “salgadinhos” estão infectados pelos transgênicos. Não consuma estes produtos. Fique atento à embalagem. (aliás, se puder não ingerir salgadinho algum, melhor ainda, né – muito sódio e nenhuma saúde)

Há alguns alimentos que não indicam nas embalagens que são transgênicos. Na dúvida, não compre, ou pelo menos consulte o S A C da empresa para confirmar isto.

Atualmente, os produtos transgênicos mais comuns são feitos de soja, milho ou batata...mas fique ligado que ainda podem existir outros.

1 2 3

4 5 6

GENTE NOVA 19

Page 20: Revista Gente Nova nº 12

casos basta apenas cultivar essas mesmas plantas nas nos-

sas terras e quintais junto das culturas.

3) Repelentes naturais obtidos a partir de folhas devida-

mente esmagadas servem para prevenir a propagação de

moscas, pulgas e outros tipos de insetos.

A pergunta que fica: Porque alterar o que existe, o

DNA de organismos vivos, e não procurar formas de produ-

ção e plantio usando a biodiversidade existente?

NA SAÚDE

A engenharia genética contribui para grandes avanços na medicina. Há muito tempo, a medicina faz uso da biotecnologia como uma ferramenta fundamental para realizar diagnósticos mais rápidos e precisos de muitas doenças e para encontrar a cura ou prevenir enfermidades cujos tratamentos são custosos. Uma das primeiras aplicações comerciais da biotecnologia na saúde é também uma das mais úteis: a produção de insulina por microrganis-mos transgênicos. Até a década de 1980 ela era extraída de bois e porcos e, frequentemente, causava alergias. De lá para cá, diabéticos do mundo inteiro se beneficiaram dessa tecnologia, que tornou a insulina mais segura e aumentou a eficiência dos tratamentos. De acordo com a engenheira agrônoma e conselheira do CIB, Alda Lerayer, a biotecnolo-gia foi responsável por avanços na saúde, nos processos industriais e na alimentação, e tornou a vida das pessoas mais confortável.

Atualmente centenas de medicamentos são produzi-dos por meio da aplicação da biotecnologia, entre eles, vitaminas, anticorpos e remédios para o combate à AIDS. Essa ciência já contribuiu para a fabricação de kits para o diagnóstico de doenças. É transgênico o hormônio do crescimento (hGH), contra o nanismo, que afeta 10.000 crianças brasileiras. O Instituto Butantan produz 50 milhões de doses de vacina contra a Hepatite B, desenvolvida por meio da engenharia genética. Para o futuro, a terapia gênica é uma técnica já em testes que pode alterar a função de células humanas e tratar desde doenças cardíacas até o câncer e a AIDS. Pesquisadores da Universidade de Tóquio, Japão, também estão desenvolvendo, a partir de um arroz transgênico, uma vacina contra o vibrião da cólera. Na Universidade de Cornell, EUA, a ideia é fornecer imunidade contra o HPV e há estudos em muitos outros centros de pesquisa do mundo.

Afinal, os transgênicos são o “mocinho” ou o “vilão” da história. Cabe a você decidir! GN

OS TRANSGÊNICOS E O GOVERNO O governo brasileiro obriga a incluir o símbolo do

“T” nas embalagens quando um alimento possuir mais que

1% de transgênico em sua composição. A empresa que

descumprir este requisito está sujeita a multas que come-

çam a partir de R$ 500 mil. Veja alguns exemplos de embalagens:

Atenção com o “T”

confundido na embalagem e

muito pequeno

GENTE NOVA 20

Page 21: Revista Gente Nova nº 12

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GENTE NOVA 21

Page 22: Revista Gente Nova nº 12

RAZÃO OU SER

FELIZ?

VOCÊ QUER TER

COMPORTAMENTO

TODO PROBLEMA TEM UMA RAIZ E É NELA

QUE SE DEVE AGIR. QUANDO EU DECIDO

MUDAR O MUNDO MUDA!

TEXTO CLAUDIA GIRON MUNCK

Tem hora que é desgastante ou usando o velho jargão

popular “enche o saco”, tropeçar no sapato de

alguém, dar satisfação, ter que arrumar o quarto e

dividir as coisas com outras pessoas. São sempre os mesmos

problemas e, muitas vezes, brigas familiares. E a luz no fim

do túnel é sair de casa.

O que ninguém diz pra gente nessa hora é que "fugir"

não resolve nossos problemas. Eles continuam lá, esperan-

do uma nova oportunidade para borbulhar e, muitas vezes,

mais forte que antes. Sair do ambiente da família, principal-

mente quando não se dá bem com alguém, não significa

deixar de ter família.

Na verdade viver é, para sempre, resolver conflitos e se

equilibrar entre pessoas. Porque você sai da casa dos pais,

mas vai dividir apartamento com um amigo. Ou, seja lá como

for, vai ter vizinho! Se não tiver amigo, vizinho ou namorada

(o), vai ter um emprego e colegas de trabalho. O que

significa que, a menos que você tenha um instinto selvagem

e vá morar no meio da floresta, onde quer que você vá, terão

pessoas e... Conflitos.

Estar em uma sociedade ou fazer parte de qualquer

grupo que seja, ainda que pareça ter sua individualidade, é

ter que se adaptar a regras, fazer concessões, lidar com

problemas. Pessoas são sempre pessoas, não importa o

parentesco ou a localização.

Como diria uma música bem popular “mentir para si

mesmo, é sempre a pior mentira”. Seja qual for a justificativa

que você arrumar, no fundo, a grande motivação de sair de

casa (quando não é para casar, e no momento certo),

sempre está ligada a conflito, frustração ou mágoa relacio-

nada à família.

Ninguém, que não estivesse nessa situação, escolheria

pagar mais contas, ter mais responsabilidades, cuidar da sua

própria roupa e arrumar serviço para a cabeça. Então, não se

engane com o “estou saindo de boa”.

E você deve estar se perguntando: “Então, gênio, o que

eu faço?”. Mude! Não de casa, mas de postura. Já ouviu

aquele ditado “quando um não quer, dois não brigam”? Pois

é piegas, mas é verdade. Um conflito só existe quando duas

partes estão dispostas a manter a briga. Quando um cede, a

GENTE NOVA 22

Page 23: Revista Gente Nova nº 12

[ PROFISSÃO MODA NEGÓCIO POLÍTICA CIDADANIA ] CAMPO MINADO

paz reina.

Isso não significa que você vai se anular, suportar tudo

calado, etc. Não sente no banquinho da vítima. Mudar de

postura significa olhar além do conflito e

ter saídas criativas para o problema. Por

exemplo, você não aguenta mais sua irmã

pegando suas roupas (porque ela tem um

monte, mas acha as suas mais lega-

is).Então, dê suas roupas para ela e pegue

emprestado. Como agora é dela, não terá

mais graça e você poderá usar livremente.

Parece engraçado, né? Só que a

maioria dos conflitos e das insatisfações

começou com coisas pequenas, simples e

bobas. E a gente fica querendo fazer justiça

a nós mesmos o tempo todo. Aí a bola de neve vai crescen-

do, um faz desaforo para o outro, todo mundo acha que está

com a razão, até tudo se tornar uma situação insustentável.

E nos casos em que o pai bebe, a mãe grita ou os

problemas parecem mais sérios e sem fim? O caso é o

mesmo. Veja, ninguém disse que é fácil, apenas que é

possível. Todo problema tem uma raiz e é nela que se deve

agir. Quando eu decido mudar, o mundo muda. Mesmo as

pessoas mais impossíveis são impulsiona-

das pela “ação e/ou reação” do outro.

Lembre-se que se mudar apenas de casa,

seu orgulho, inflado e inflamado, vai

contigo. Ou seja, você repetirá os mesmos

erros com outras pessoas. E continuará

vivendo conflitos que parecem novos, mas

na verdade são os mesmos, porque você

não mudou.

Agora eu pergunto: “Você quer ter razão

ou ser feliz?”. Ter razão pode te levar a

lugar nenhum. Você alimenta uma briga

monstro até provar que tinha razão e? Fica

todo mundo magoado, no fim, todo mundo sai perdendo.

Se escolher ser feliz, pode ser que algumas vezes você,

apesar de ter razão, irá abrir mão dela, mas todo mundo

sairá bem. E aí, qual é a de hoje: Razão ou Felicidade? GN

ROBERTA TCHOBNIAN MUNCK

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GENTE NOVA 23

Page 24: Revista Gente Nova nº 12

O que é pequi?

Ninguém está preocupado em saber,

assim como tantas outras coisas que

“rolam” no cenário nacional. Estamos em

ano eleitoral, com uma tremenda crise no

abastecimento de água na região Sudeste,

mas isso não importa, desde que se consiga

manter o cenário político, o resto é apenas

o resto. Assim agem nossos governantes,

não que isso seja uma novidade, mas as

eleições estão se aproximando e é preciso

conhecer os absurdos que se organizam e

não são de seu conhecimento, assim como,

talvez, o pequi.

A ÁGUA NO ANO POLÍTICO

A ONU em 1992 instituiu o Dia

Mundial da Água preocupada com a água

que sabemos está sobre dois terços do

planeta Terra. A razão é que pouca

quantidade, cerca de 0,008% do total da

água de nosso planeta é potável (própria

para o consumo). E como sabemos, grande

POLÍTICA

A REPÚBLICA PEQUIDO Flor do

pequizeiro(caryocar brasiliense)Fruto do cerrado brasileiro

RECANTO DAS EMAS, DISTRITO FEDERAL, A 35 QUILÔMETROS DO PALÁCIO DO PLANALTO. A INCOERÊNCIA DE POLÍTICOS QUANDO SE TRATADE QUESTÕES AMBIENTAIS.

7 DE SETEMBRODIA DA INDEPENDÊNCIA

DO BRASIL

GENTE NOVA 24

Page 25: Revista Gente Nova nº 12

[ CAMPO MINADO PROFISSÃO MODA NEGÓCIO CIDADANIA ] POLÍTICA

parte das fontes desta água está sendo

contaminada, poluída e degradada

pela ação predatória do homem.

Esta situação é preocupante.

Apuramos que existem pessoas que

não estão preocupadas com este fato.

Desde 2012, 24 chacareiros da Vargem

da Benção vivem com a espada do

despejo sobre a cabeça. A maioria

deles é pioneira, convidada pelo então

presidente Juscelino Kubistchek para

formar um cinturão verde voltado ao

abastecimento da nova capital no

início da década de 1960. Meio século

depois, os convidados tornaram-se

inconvenientes para o governo do

Distrito Federal, que planeja implantar

nas terras onde eles moram e

p ro d u ze m , u m m e ga c o n j u n t o

habitacional, com 24.640 blocos de

apartamentos de quatro andares, para

receber 120 mil pessoas, pelo

programa Morar Bem.

A licitação para implantar o

Parque das Bênçãos foi vencida pela

construtora Mendes Júnior. Segundo

ela, a área destinada ao empreendi-

mento é ambientalmente frágil. No

local, há muitas nascentes, que serão

aterradas com obras do conjunto

habitacional.

CONTRADIÇÕES

Daí, surge mais uma contradição,

entre as muitas do atual governo, que

comemorou, em 26 de fevereiro

último, a escolha de Brasília para

sediar, em 2018, o Fórum Mundial da

Á g u a . O a n ú n c i o o c o r re u e m

Gyeongju, na Coreia do Sul. O

governador do Distrito Federal estava

lá e declarou: “Esse é mais um

importante passo para a vocação da

A Vargem da Bênção fica a 40km do Palácio do Planalto, às margens da

BR-060 (Brasília-Goiânia). As propriedades estão distribuídas nas duas

margens do córrego que dá nome ao local, entre as cidades de

Samambaia e Recanto das Emas. Trata-se de uma Área de Proteção

Ambiental (APA), que abriga muitas nascentes e uma fauna diversifica-

da de espécies do cerrado.

Como sediar o Fórum Mundial da Água se somos capazes de aterrar nascen-

tes? O DF é uma das unidades da Federação que enfrenta o chamado estresse

hídrico. A capacidade de produção de água empata com o consumo dos mais

de 2,3 milhões de habitantes da capital federal. A situação é tão crítica, que a

Companhia de Abastecimento e Saneamento Ambiental (Caesb) planeja usar o

Lago Paranoá para garantir fornecimento de água para consumo humano e

animal.

GENTE NOVA 25

Page 26: Revista Gente Nova nº 12

GENTE NOVA 26

nossa cidade, que está preocupada

com o meio ambiente e a qualidade de

vida”.

Na campanha eleitoral, o atual

governador do Distrito Federal,

Agnelo Queirós (P T) prometeu

construir 100 mil residências a fim de

zerar o deficit habitacional. Então,

como justifica-se a retirada de famílias

que vivem e trabalham há mais de 50

anos na Vargem da Bênção?

O governo pretende a inda

desalojar a Embrapa Cerrado, uma

referência no campo da pesquisa

agropecuária para o país e para o

mundo. Na área, que abriga décadas

de estudos, o Executivo brasiliense

pretende levar adiante o seu plano

poucos meses das eleições de 2014.

Ainda que a área fosse um espaço

vazio, não haveria tempo hábil para

erguer blocos e mais blocos de

apartamentos a fim de dar uma

satisfação aos eleitores. A intervenção

na Embrapa Cerrado significa soterrar,

assim como as nascentes, um acervo

incalculável de conhecimento.

Afinal, para que preservar, cuidar,

manter a história, fazer pesquisa,

formar conhecimento se o que

importa é satisfazer o ego de alguns.

AS ELEIÇÕES

Este fato, assim como muitos

outros nos deixa atento para as

inúmeras promessas feitas no período

que antecede as eleições. Que tal

antes de votar, quando o candidato já

é conhecido, pesquisar sobre sua

atuação durante o mandato que está

exercendo? Projetos, opiniões,

participação, etc. Votar apenas pelo

discurso do candidato é uma atitude

leviana.

Se o candidato é novo no cenário

político, essa pesquisa deverá ser mais

difícil. Informe-se onde ele atua, se é

empresário, se profissional liberal.

Pergunte no comércio, na escola, faça

uma investigação. Acredite, se

f i zermos i sso, teremos menor

probabilidade de errar.

Um dia um sábio disse: “ Se em

algum lugar você vir o rico explorando

o pobre e o roubo em vez de justiça,

não se espante! Cada autoridade tem

alguém mais importante acima dela e

esses também tem chefes e superio-

res. Por isso os casos ficam perdidos no

meio da papelada. E acima de toda

essa gente está o rei. Ah, como é bom

um rei que se dedica a seu país! Só ele

pode pôr ordem numa confusão

assim.” (Ec 5:8)

Af inal , sa iba que num país

democrático é você quem escolhe o

rei!

PEQUIGN

UM FRUTO INCRÍVEL

RECHONCHUDINHO

COSMÉTICOS

LICOR DE PEQUI

GASTRONOMIA

PICOLÉ

Na matéria que você acabou de ler falaram de mim. Sou um fruto do cerrado brasileiro, mas poucos me conhecem.

01

0203

04

05Pareço um abacate pequeno. Sou calórico, perfumado, usado como condimento, rico em vitamina A e C. Minha polpa produz boa quantidade de óleo comestível usado contra bronquites, gripes, resfriados e controle de tumores.

Minha amên-doa ou castanha que, também é comestível, é usada pela industria de cosméticos para produção de sabonete e cremes

Meu grande atrativo, além do sabor, são os cristais que formo na garrafa, que dizem, são afrodisíacos.

PARA SABER MAIS

www.epreditora.com.br/gentenovaACESSE

Sou comido geralmente com o arroz. Também sou muito apreciado com o macarrão boiadeiro, que é como se fosse uma espécie de sopa com pouco caldo.

Estou presente até em sorvetes e picolés

Page 27: Revista Gente Nova nº 12

HHavia, em uma aldeia indígena, um

jovem índio que sempre causava

problemas. Era irrequieto, explosi-

vo, sempre metido em brigas e

confusões.

Como aquela era uma aldeia

pacíf ica e os conf l i tos eram

re s o l v i d o s p o r

uma espécie de

assembléia entre

os mais velhos, foi

decidido que o

rapaz deveria ter

u m a c o n v e r s a

séria com o velho e

sábio conselheiro

da tribo.

Assim decidido, o

rapaz foi chamado

diante do ancião,

que convidou o

pequeno índio a

sentar-se diante dele e passou a

fitá-lo calmamente. Depois de

alguns minutos disse:

- Você está causando muitos

problemas a nossa tribo e trazendo-

nos muitas preocupações. O que

tem para dizer em sua defesa?

- O jovem, impaciente, respondeu: -

Eu sou o que sou!. Não consigo

mudar!

O velho índio ficou calado por mais

alguns minutos e disse: - Apesar de

minha idade, também tenho

conflitos internos. Dentro de mim

existem dois cachorros: um deles é

cruel e mau, o outro é passivo e

muito bom. E os dois estão sempre

brigando...

O jovem índio, intrigado com o que

havia escutado, perguntou: - E qual

dos dois cachorros, diante de uma

disputa, ganharia a briga?

O sábio índio parou, olhou bondo-

samente para aquele jovem à sua

frente e respondeu:

- Aquele que eu alimento!!!

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Page 28: Revista Gente Nova nº 12

O ritmo de música Reggae nasceu

na Jamaica, no fim da década de 60,

como uma variação mais lenta do

Ska, um estilo de instrumentos de me-

tal acelerados, que surgiu da mistura

de músicas religiosas africanas com a

música americana negra. Já o nome

nasceu do som que é feito na guitar-

ra.

Esse novo estilo teve como prin-

cipal expoente o cantor e compositor

Bob Marley, que consagrou o ritmo

principalmente entre a cultura Rasta-

fari. Os Rastas, formam um movimen-

to religioso que considera o (então)

imperador da Etiópia, Haile Selassie I,

um messias. Além das crenças religi-

osas, os Rastas possuem uma grande

habilidade artística e vivem economi-

camente da produção e venda de arte-

sanatos. Junto a esse balaio estão

bem amarradas a maconha e preten-

sões políticas afrodescendentes.

Embora Bob Marley tenha canta-

do com o objetivo de difundir a cultu-

ra Rastafari, foi o balanço do ritmo len-

to e dançante e a utilização de críticas

sociais e temas românticos nas letras

que ganharam o mundo.

MÚSICA

NO RÍTMO REGGAEDO

GENTE NOVA GENTE NOVA 28

Page 29: Revista Gente Nova nº 12

GN

Hoje o Reggae transita entre diversas classes sociais,

raças, nações e até religiões. Assim como o Rap, o Hip

Hop e o Rock, além das críticas sociais, o ritmo é utilizado

por bandas e cantores cristãos (católicos e evangélicos)

para “resgatar vidas”. Shows, luais e rodas de amigos são

invadidos com mensagens de amor e restauração, para

chamar a atenção de jovens e adultos que, atraídos pelo

ritmo ou por questões sociais, se enredaram nas drogas.

Mais que um alerta sobre os perigos das drogas, as le-

tras trazem mensagens com estímulos, mostrando que é

possível levar uma vida alegre, saudável e limpa.

Dentre os mais falados no momento está o Salomão

do Reggae. O músico cristão vem ganhando espaço, com

letras e ritmos

que fazem su-

cesso não só en-

tre os jovens, e

na lista de convi-

tes que recebe

para tocar estão até casamentos.

No blog da Revista Gente Nova

www.epreditora.com.br/gentenova/reggae - você con-

fere a música “Baseado em quê?”, que traz diversas ci-

tações bíblicas entre mensagens de forma inusitada.

Confira!

Eu embarquei nessa viagem,

É tanta onda que eu nem sei!!

Barraca, fogueira, grama molhada

E a rapaziada!

Um chegado me pede um baseado

Eu pergunto a você

Baseado em quê?

Por que eu tô baseado na Palavra

E Nela eu viajo!!!

Você diz que doidera é baseado...

Doidera é abrir o mar com um cajado!!

Botar ácido na boca é muito fácil...

João comia gafanhoto!

Você quer viajar com cogumelo...

Ver gnomo na janela pendurado

Elias viajou na oração

Fez pegar fogo no molhado!!!

Então para com essa doidera

Se baseia na Videira!!

Se liga na Palavra que é a Verdadeira

Que eu tô ficando viciado!!

Doidão, então!!

Você diz que vida fácil é ter dinheiro

Vende drogas pra fazer sua riqueza

Já passou por uma agulha o camelo

E o rico ficou de bobeira!

Você gosta de pegar onda chapado

Mas chapado vive só levando vaca!

Enquanto a mula falava com Balaão

Jesus andava sobre as águas!!!

Refrão

Você já me narrou sua viagem

Tira onda com essa onda de gandáia

Se tu quer "kaya"? Caia na real!

A melhor Onda é a Palavra!!!

Baseado em quê?

AO VÍDEOASSISTA

Música Salomão do Reggae

GENTE NOVA 29

Page 30: Revista Gente Nova nº 12

TECNOLOGIA

MIX DE COGUMELOS E SUB PRODUTOS AGRÍCOLAS PODEM

SUBSTITUIR O PLÁSTICO

PLÁSTICO FEITO DE COGUMELO

Isso mesmo que você leu: cogumelos. A empresa

Ecovative Design é a pioneira no processo de fabricação de

um material plástico que usa como base o fungo, que

atualmente é amplamente conhecido apenas na área

alimentícia (champignon). De acordo com a Fast Company, a dedicação da

empresa para encontrar “alternativas de baixo custo para

isolamento de plástico e embalagens” os levou a descobrir a

magia do micélio, uma rede de células de fungos filiformes

que tornam possível vincular subprodutos agrícolas juntos.

O resultado? Usando cogumelos substitui-se as embalagens

plásticas de isopor usada para proteger produtos durante o

transporte.

GENTE NOVA 30

Page 31: Revista Gente Nova nº 12

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Ecovative usa micélio (“raízes” de cogumelo) para se

unirem a subprodutos agrícolas como espigas de milho

em um material que pode substituir a espuma plástica.

Esse “mix” de cogumelos e subprodutos agrícolas cresce

em formas de madeira ao longo de alguns dias, formando

uma vedação hermética. Seca durante o próximo mês e

deixam como uma parede hermética que é extremamen-

te forte”.A empresa tem uma equipe de pesquisadores e engenhei-

ros que trabalham na técnica que tem menor impacto

ambiental, pois o material 100% reciclável, além de muito

mais barato, pois é produzido com resíduos orgânicos.O CEO da empresa, Eben Bayer, falou com bastante

clareza sobre o processo de produção e o quanto de

desperdício podemos evitar com esse novo material.

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CONSTRUÇÃO CIVIL

EMBALAGENS

VÁRIAS DENSIDADES

GENTE NOVA 31

Page 32: Revista Gente Nova nº 12

.COMGENTEN VAO

“E desejava encher o seu estômago com as bolotas que os porcos comiam, e ninguém lhe dava nada”. Lucas 15:16

O relato acima é da conhecida parábola do Filho Pródigo proferida por Jesus, que menciona um alimento tomado por aquele jovem para saciar a sua fome. Mas, poucos sabem o que é essa bolota. A bolota é um fruto produzido pela azinheira, pelo carvalho e pelo sobreiro, árvores da família do carvalho (gênero Quercus).

Os porcos criados onde existem sobreiros e azinheiras alimentam-se dessas bolotas que dão à sua carne um sabor especial. Esses porcos, de tamanho pequeno e patas de cor escura, são utilizados para se fazer um presunto muito apreciado e muito caro.

Os lusitanos e outros povos pré-romanos da Península Ibérica obtinham farinha das bolotas com que faziam pão, o que ainda é feito no século XXI. As bolotas também são usadas em algumas preparações culinárias.

RELIGIÃO

ARTE

ESPORTE

A BOLOTA PINTANDO O ESPORTE

CARÁTER, AINDA EXISTE

O artista Edu das Águas enviou para a Gente Nova uma pintura em que homenageia o polêmico juiz de futebol Armando Marques que faleceu no dia dezesseis de julho pp, no Rio de Janeiro. Na pintura a óleo sobre painel, uma das ilustrações realizadas pelo artista para o livro Verde, Amarelo, Cor de Anil, Edu mostra uma das cenas mais polêmi-cas envolvendo o juiz que foi aquela em que expulsou de campo do rei Pelé. Árbitro famoso por sua atuação nos anos 60 e 70, Armando Marques apitou as finais do Campeonato Brasileiro em 1970, 1971, 1973, 1974. Foi também árbitro da Fifa atuando nos mundiais de 1966 e 1974

Enquanto famosos do futebol ficam empurrando, mordendo, forjando faltas esse garoto dá um exemplo do que é realmente ser esportista.

Guilherme Murray tem 11 anos e está disputando o Campeonato Panamericano de Esgrima pelo Brasil, em Aruba, no Caribe, numa categoria, espada, dois anos acima de sua idade.Hoje ele foi eliminado nas oitavas de final. Perdeu de 10 a 9.Mas só porque quis. Ele ganharia o jogo. O árbitro deu o toque em favor dele.Guilherme foi ao árbitro e disse que havia um engano, que ele não havia tocado o adversário. O árbitro tirou-lhe o ponto.O menino deixou as pessoas impressionadas com seu espírito olímpico.Um garoto, no meio dos grandes, que poderia estar entre os oito

melhores da América, vai ao árbitro, comunica o erro e é eliminado da prova por sua atitude, ao recusar um ponto que não era dele.Também fruto dos ensinamentos de ética no esporte que os Mestres professam na sala de esgrima do Club Athletico Paulistano.Antes de formarem atletas, se preocupam em formar pessoas de caráter.Hoje Guilherme Murray, campeão brasileiro, sul-americano, e de tantos outros torneios nacionais e internaci-onais, saiu de Aruba mais campeão do que nunca.

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ATUALIDADE

CINEMA SAÚDE

TAMPAS DE GARRAFAS QUE VIRAM PEÇAS DE MONTAR

FÉ DEMAIS NÃO CHEIRA BEM

ÉBOLA.PORQUE SURGIU?

Poder reutilizar embalagens nem sempre é possível, normalmente tudo que consumimos é jogado no lixo ou reciclado. Foi pensando nisso que surgiu as Clever Caps, tampinhas com duas vidas que funcionam para fechar garrafas e como pecinhas de montar.

Um projeto que reúne inovação, criatividade e sustentabilidade. A ideia foi do CEO da Clever Pack, Claudio Patrick Vollers, que criou uma solução sustentável com novo conceito para as tampas, o do

reúso, que diminui o impacto ambiental comparado com o ciclo da reciclagem.

As Clever Caps foram desenvolvi-das para funcionar na maioria das roscas de garrafas do mercado. Além de cumprir a função como tampa de garrafa, elas também se encaixam uma às outras e podem ser reutilizadas para criar combina-ções como brinquedos, peças de decoração e ainda são compatíveis com as peças de Lego, possibilitan-do outras formas de utilização.

As primeiras embalagens estão sendo utilizadas desde abril deste ano nas garrafas de água Petrópolis Paulista.

Filme bem antigo retrata comporta-mento de pregadores da sociedade atual. Leap of Faith no original, é um filme de 1992 estrelado por Steve Martin que vive o Reverendo Jonas Nightengale, um charlatão que vende a salvação em troca das ofertas que recebe por doação no estado americano do Kansas. Quando seu ônibus quebra ele acaba reconhecen-do os seus erros e um verdadeiro milagre acontece.

ASSISTA AO FILME

www.epreditora.com.br/gentenovaACESSE

A mais recente epidemia do vírus Ébola tem aparecido nas primeiras páginas dos jornais e noticiários e gera alguma apreensão na opinião pública. Por isso é necessário

analisarmos com frieza os fatos sobre a epidemia.

Esta é uma infeção com uma elevada taxa de mortalidade, que pode ir de 60% até 90% e essa será porventura a principal razão para ser tão temida. A rapidez com que passa de sintomas ligeiros até hemorragias generaliza-das que levam à morte também faz com que seja uma infeção que causa grandes receios.

A principal razão do aparecimento do Ebola e de outras epidemias letais é o desmatamento e o contato mais próximo de populações com animais selvagens que constituem o reserva-tório natural do vírus.

Fonte:Centro de Estudos de Doenças Crônicas da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa

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CRÔNICA

TEXTO: MARIO PRATA

A MAQUINA DA

CANABRAVA

N No pr imeiro dia de aula, a professora de História da Economia, na velha USP da Rua Doutor Vilanova, Alice Canabrava, escreveu no quadro negro o nome de um livro sobre o mercantilismo e disse, seriíssima: – Na próxima aula (dali a uma semana), prova sobre o livro. Era o estilo dela, que eu já havia enfrentado no exame oral (é, tinha oral) do vestibular para economia em 1967. Me lembro que ela me pergun-tou qual era a diferença entre uma nau e uma caravela. Na época, eu sabia. Mas o mundo é pequeno e trinta anos depois vim a descobrir que a Canabrava era tia da minha amiga escritora-arquiteta Lúcia Carvalho. Era tia. Morreu há um mês, já velhinha, aposentada e lúcida. Deixou sua casa – com tudo que tinha lá dentro, incluindo uma genial biblioteca – para a Lúcia. E a Lúcia acaba de me mandar um e-mail que eu transcrevo na íntegra, sobre uma velha máquina da catedrá-tica tia. Vamos lá. Ouve só. A gente esvaziando a casa da tia neste carnaval. Móvel, roupa de cama, louça, quadro, livro. Aquela confusão, quando ouço dois dos meus filhos me chamarem. – Mãe! – Faaala. – A gente achou uma coisa incrível. Se ninguém quiser, pode ficar para a gente? Hein?

– Depende. Que é? Os dois falavam juntos, animadís-simos. – Ééé… Uma máquina, mãe. – É só uma máquina meio velha. – É, mas funciona, está ótima! Minha filha interrompeu o irmão mais novo, dando uma explicação melhor. – Deixa que eu falo: é assim, é uma máquina, t ipo um… teclado de computador, sabe só o teclado? Só o lugar que escreve? – Sei. – Então. Essa máquina tem assim, tipo… uma impressora, ligada nesse teclado, mas assim, ligada direto. Sem fio. Bem, a gente vai, digita, digita…Ela ia se animando, os olhos brilhando. – … e a máquina imprime direto na folha de papel que a gente coloca ali mesmo! É muuuito legal! Direto, na mesma hora, eu juro!Eu não sabia o que falar. Eu juro que não sabia o que falar diante de uma explicação dessas, de menina de 12 anos, sobre uma máquina de escrever. Era isso mesmo? – … entendeu mãe?… zupt, a gente escreve e imprime, a gente até vê a impressão tipo na hora, e não precisa essa coisa chata de entrar no computador, ligar, esperar hóóóras, entrar no Word, de escrever olhando na tela, mandar para a impressora, esse monte de máquina, de ter que ter até estabilizador, comprar cartucho

caro, de nada, mãe! É muuuito legal, e nem precisa colocar na tomada! Funciona sem energia e escreve direto na folha da impressora!

– Nossa, filha…

– … só tem duas coisas: não dá

para trocar a fonte nem aumentar a

letra, mas não tem problema. Vem,

que a gente vai te mostrar. Vem…

Eu parei e olhei, pasma, a máquina

velha. Eles davam pulinhos de alegria.

– Mãe. Será que alguém da família

vai querer? Hein? Ah, a gente vai ficar

torcendo, torcendo para ninguém

querer para a gente poder levar lá para

casa, isso é o máximo! O máximo!

Bem, enquanto estou aqui, neste

'teclado', estou ouvindo o plec-plec da

tal máquina, que, claro, ninguém da

família quis, mas que aqui em casa já

deu até briga, de tanto que já foi

usada. Está no meio da sala de estar,

em lugar nobre, rodeada de folhas e

folhas de textos “impressos na hora”

por eles.

Incrível, eles dizem, plec-plec-

plec, muito legal, plec-plec-plec.

Eu e o Zé estamos até pensando

em comprar outras, uma para cada

filho. Mas, pensa bem se não é incrível

mesmo para os dias de hoje: sai direto,

do teclado para o papel, e sem

tomada!

Céus. Que coisa. Um beijo grande,

Lúcia.

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Page 35: Revista Gente Nova nº 12

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CIA CIRCO DO CÉU ABERTO atua no Hospital S.Paulo, no Cacau - Centro de Apoio à Criança com Anomalia Urológica e diversos outros locais. É um projeto social que utiliza os elementos da arte circense para promover a humanização de ambientes hospitalares. A p r e s e n ç a d o p a l h a ç o n o ambiente hospitalar construin-do o riso e a descontração contribui para a formação de um estado de espírito favorável para a ação médica.

EU QUERO É MÚSICA é um programa de

iniciação musical para crianças dos 4 aos

12 anos realizado em parceria com as

Secretarias de Educação das Prefeituras

Municipais.

RUA BONITA é um projeto que em

ação conjunta com a comunidade e

escolas visa a revitalização de bairros

despertando em crianças e jovens o

cuidado e carinho pela cidade.

Promove a recuperação visual de

muros com a arte do grafite, plantio

de árvores, restauração de áreas

abandonadas, pintura de guias.

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BIBLIOTECASPONTO DAS LETRAS

PONTO DAS LETRAS é uma ação socio-cultural que

procura integrar a iniciativa privada, a iniciativa

educacional e o cidadão na sociedade da informação.

De forma simples e prática unidades bibliotecas são

criadas em locais de alta circulação de pessoas.

OS ANUNCIANTES DESTA REVISTA

SÃO PARCEIROS DOS PROJETOS

2014

2014

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AÇÕES SOCIAIS

Page 36: Revista Gente Nova nº 12

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