revista foco 185

211
FEV/2011 - Nº 185 - R$15,00 comemora uma década e se consolida como a melhor padaria gourmet da capital federal BELINI Pães e Gastronomia

Upload: revista-foco

Post on 01-Mar-2016

398 views

Category:

Documents


1 download

DESCRIPTION

Revista Foco 185

TRANSCRIPT

Page 1: Revista Foco 185

CIR

CU

LAÇ

ÃO N

AC

ION

AL

FEV/

2011

- N

º 185

- R$

15,0

0

Revista

– Ano X

VI – N

º 185 – Fevereiro de 2011

comemora uma década e se consolida comoa melhor padaria gourmet da capital federal

BELINI Pães e Gastronomia

Page 2: Revista Foco 185
Page 3: Revista Foco 185
Page 4: Revista Foco 185
Page 5: Revista Foco 185
Page 6: Revista Foco 185

CRECI 14671 CRECI 9400/J

JCG_PC2_AD_dupla_foco_466x281-OL.indd 1-2 25/02/11 20:04

Page 7: Revista Foco 185
Page 8: Revista Foco 185
Page 9: Revista Foco 185
Page 10: Revista Foco 185
Page 11: Revista Foco 185
Page 12: Revista Foco 185
Page 13: Revista Foco 185

edit

or

ial

14

“A Deus toda a honra e toda glória pela execução desta revista”

or mais que a vida seja generosa com a gente, vira e

mexe nos sentimos descontentes e insatisfeitas. Não basta ter

saúde e vigor, queremos também ser macérrimas. Não basta ga-

nhar o suficiente para pagar o aluguel, a comida, o cineminha e o sorve-

te do final de semana: queremos roupas de grife e comprar vários pares

de sapatos de uma só vez.

E o amor? Ah, o amor...

Não basta ter alguém para conversar, fazer companhia, beijar e abra-

çar. Queremos ser surpreendidas com declarações e presentes todos os

dias. Ok, é preciso subir degraus na vida, mas não sem antes agradecer o

que se tem. Nosso maior engano é apagar da memória com uma facilidade

ímpar a luta para conquistar algo. E, assim, na ânsia de já querer coisa

maior e melhor, sequer curtimos a vitória anterior.

Ter calma e dar um passo de cada vez: esse é o segredo. Afobar-se

pode fazer você tropeçar nos próprios pés. E o tombo vai machucar você.

Pense bem.

Curta muito o Carnaval, seja brincando em clubes ou descansando

em algum lugar especial. Começo de março é hora de fazer um balanço e

ver que sempre há motivos para agradecer a Deus por tudo. Eu agradeço

todos os dias ao me levantar e ao me deitar. Beijos e até mês que vem.

Page 14: Revista Foco 185
Page 15: Revista Foco 185

16

C EC B, F M R R

CA C, A D, A T, C B, C C, C P, D K, D B, J A, M G, D A, F L, F M, G A, J A M, L T, M C, P C B, P A, P G, R C , M C, M A, M M-S, P P R R

RC B, D B, R B, A C B, C L, M C, N C, C B D B

R CF C, F L, M S W S

D-P

D-E C

D S

D A

C [email protected]

R [email protected]

A C Bfo cogyn@brtur bo.com

R [email protected]

expe

dien

te

C: R FDA C [email protected]

R GB N [email protected]

Rua 106, Quadra 50, Lote 10 – Jardim TropicalCep.: 74946-090 - Aparecida de Goiânia-GOtelefax: (62) 258-0935/[email protected]

R PS Mtelefones: (62) 3331-1635/[email protected]

Sucu

rsal

Goi

ânia

I M B

D BM Cmci ri lo@in fl ight mi diatelefone: (11) 4702-4630mci ri lo@in fl ight mi dia

D S PO C

C BR R

Sucu

rsal

São

Pau

lo

.

A

F

E

L

,

,

-

.

ace

sse

ww

w.r

evis

tafo

co.c

om

.br

E MM M-S

P GB D

E AD [email protected]

G CL C [email protected]

D GR S [email protected]

FR P, R L L L

F CC C, C B, J T S, J C D, K O P L

IRR D

CP-C

D FT L S W B M J.fi [email protected]

SH/Sul Quadra 06, Conjunto “A”, Bloco “E”, Sala 809Edifício Business Center I - CEP: 70.322-915 – Brasília-DF(61) 3248-7868 / 3532-4436

18

36

38

40

42

44

46

48

52

54

58

72

78

80

92

Consuêlo BadraEm primeira mão

Florian Madruga Camisa listada

Márcio CotrimTodo mundo pirado

Aristóteles DrummondA saga de Sarney

Paulo Castelo BrancoRasteirinha

José Alberto Couto MacielO paradoxo da tragédia

Carlos Chagas Pedro Simon: mais um gesto de

coragemWilson Granjeiro

Erros crassos

Mara AmaralToronto, Canadá

Entrevista Governador Agnelo Queiroz fala

sobre a Educação no DFPedro Gordilho

Man Ray

Bebida Como beber champagne

Paladar Alcachofras

LivrosLiteratura

AmbienteArquitetura comercial

64. CapaBelini

Page 16: Revista Foco 185

17

168. ComportamentoE ae, vamu tc?!

140. Bem-estarMeditação: comece a praticar!

128. Estação de skiTelluride: um local incomparável

98. CíliosO que o olhar esconde?

116. JoiasJoias de família

MulherData marcada

MentiraToda a verdade sobre a mentira

Manutenção Atenção redobrada

EsporteBaby Tênis

PresentesA arte de presentear

Rangel Cavalcante Histórias miúdas

DrogasÀ espera de uma solução

EtiquetaRespostas aos leitores

Infância Em busca do sucesso escolar

Maura CharlotteKazuo Okubo

Renato Riella De A a Z

Pomona PolitisPlaneta diplomacia

Cenas em FocoFlashes

104

112

120

124

136

146

150

154

176

182

188

196

198

74. Test DriveSubaru Forester 2.5 XT

Page 17: Revista Foco 185

18

CO

NSU

ÊLO

BA

DR

A

dosSAUDADES

AMIGOS

Jornalista Oliveira Bastos

Aparício Basílio da Silva

JorginhoGuinle

Paulo GracindoCantídio Sampaio e Adhemar de Barros

Tereza Sabino LousaJornalista Luiz

Adolfo Pinheiro

Maximiniano da Fonseca

Jornalista Celson Franco

Humberto Lucena

Page 18: Revista Foco 185
Page 19: Revista Foco 185

20

CO

NSU

ÊLO

BA

DR

A

deAMIGOS

Senador Rodrigo Rollemberg, o maitre do Restaurante Fatto Edgar Luiz, governador Agnelo Queiroz e Cristina Oliveira

Cora Guimarães

A cabeleireira pioneira Jaira SáfadiChristina Barbosa

A deputada amiga Nice Lobão

Vanda e Florian Madruga

Mônica Freitas, Suely Carneiro e Christina Queiroz

Page 20: Revista Foco 185

21

CO

NSU

ÊLO

BA

DR

A

Renato Riella e Mônica Oliveira

Claudia Fittipaldi Salomão

O vice-presidente José Alencar e esta jornalista

Claudia Pereira e Marcelo Amaral

O embaixador da Itália no Brasil, Gherardo La Francesca, a empresária Adriene Jobim, a atriz Larissa Maciel e o colega jornalista Gilberto Amaral

Irene Borges, Jane Godoy, Márcia Lima e Thamis Peres

A deputada distrital Liliane Roriz e esta jornalista

Marcinha e a mãe Iracema Torres

Esta jornalista ao lado do vice-governador Tadeu Filippelli

Page 21: Revista Foco 185

MULHERES BONITAS e

ELEGANTES DE BRASÍLIA

22

CO

NSU

ÊLO

BA

DR

A

Márcia Lima

Cleusa Ferreira

Ana Claudia Badra

Wilma Pereira

Yara Curi

Thamis Peres

Vania Carvalho

Viviane Piquet

Page 22: Revista Foco 185

23

CO

NSU

ÊLO

BA

DR

A

Cristina Arnez Coelho

Mara Amaral

Denise Zuba

Cleucy de Oliveira

Márcia Zardo

Elizabeth Amorim

Melissa GontijoGitana Lira

Soraia Faraj Vieira

Karina Curi Rosso

Page 23: Revista Foco 185

24

co

nsu

êlo

ba

dr

a

HOMENAGEMA revista FOCO foi convidada pela presidente da ACDF (Associação Co-mercial do Distrito Federal), Danielle Moreira, para uma parceria em torno do Dia Internacional da Mulher. Neste ano, a entidade irá distinguir mulhe-res que se destacam em suas atuações profissionais em vários segmentos do cenário econômico e social do Dis-trito Federal. Haverá uma cerimônia de diplomação dessas profissionais em solenidade no dia 22 de março, no auditório da ACDF. O Dia Inter-nacional da Mulher é comemorado mundialmente em 8 de março. A data, em 2011, cai na terça de Carnaval. Aguardem novidades sobre o assunto.

A presidente da ACDF, Danielle Moreira

DANÇA DOS CARGOSPassado o Carnaval, vai começar a dança dos cargos do segundo e ter-ceiro escalões do governo. PT e PMDB vão marcar passo para ver quem ganha mais. Para o vice-presidente da República, Michel Temer, que é presidente licenciado do PMDB, essa disputa existe “em qualquer gover-no”. Para ele os partidos “todos agem assim”. Na prática não é bem assim. A ocupação de cargos no governo costuma deixar fraturas expostas.

BOM SABERO Iate Clube firmou parceria com o Carpe Diem, um dos templos da boa gastronomia de Brasília. Além de abrir diariamente para almoço, os sócios do restaurante estudam oferecer ao público uma programa-ção especial de jantares dançantes às sextas-feiras. Parabéns pela atitu-de ao comodoro Mário Sérgio e ao diretor administrativo, Álvaro Veiga.

IDÊNTICOO grupo mineiro Mil alardeia que vai

apresentar na Super Rio Expofood, feira do setor de supermercados,

no Riocentro, agora em março, um refrigerante com “sabor idêntico” ao

da Coca-Cola. Vai se chamar Ice Cola. Até hoje, nem a Pepsi conseguiu copiar

a fórmula da conterrânea america-na. Vamos aguardar e verificar...

PRÊMIO ENGENHO 2011O Prêmio Engenho Comunicação – O Dia em que o Jornalista Vira Notícia renovou a parceria com a Embaixada de Portugal, que irá sediar a oitava edição do evento. A organizadora do Prêmio, jornalista Kátia Cubel, e o embaixador português, João Sal-gueiro (foto abaixo), já combinaram a data para a noite de premiação: dia 17 de agosto, a partir das 20h30. Antes da grande noite, haverá ainda um brunch de lançamento do evento, a diplomação dos jurados e, em julho, o Jantar dos Finalistas, tradicionalmen-te oferecido pela OAB-DF. Organi-zações como Embraer, Bancorbrás, Sweet Cake e Sistema Cofeci-Creci já confirmaram sua parceria, em apoio a valores como a liberdade de im-prensa e as práticas democráticas.

Aniversaria no dia 1º de abril a querida amiga Liliam Gurgulino de Souza, que na foto está ao lado de Ruth Taurisano, Conceição Pinheiro e

Otlando Taurisano

NA ATIVANo ano em que completa 80 anos de vida e 60 de carreira, o grande Cauby Peixoto continua na ativa. Toda semana apresenta-se no Bar Brahma, em São Paulo, revivendo sucessos como Conceição e Bastido-res, e vai ter documentário lançado no Rio de Janeiro, cujo título será Cauby – Começaria Tudo Outra Vez. O segredo de manter a voz intacta, aos 80 anos, Cauby confessa: “Não tomo álcool. Não bebo nada gelado”.

MODA INTERNACIONALAna Paula Gonçalves acaba de retor-

nar, ao lado do consultor Bruno Melo e de Sarah Abraão Tolentino, de um

roteiro de trabalho que começou em Nova York, passando por Paris,

Londres e Milão. Como já é tradição da marca, os três fizeram os pedi-

dos das novas coleções dos estilistas internacionais mais procurados pelas brasilienses e também foram confe-rir os novos talentos que surgem no

mercado internacional. Tudo isso para trazer o melhor para as araras

das lojas Ana Paula, na capital federal.

QUEM SABE?O sonho de consumo do Itamaraty nessa viagem de Obama, agora em março, seria, quem sabe, o america-no anunciar seu apoio à elevação do nosso país a integrante permanente do Conselho de Segurança da ONU.

Page 24: Revista Foco 185

25

co

nsu

êlo

ba

dr

a

Della Henri, de volta a Brasília, irá comemorar seu aniversário dia 13 de abril entre as amigas.

Na foto, ela ao lado de Lúcia Garófalo

PALM BEACHFabiano e Luciana Cunha Campos, depois de temporada em Búzios, seguirão para Palm Beach, onde cur-tirão os dias de Carnaval ao lado de Maria Josina e Arnaldo Cunha Cam-pos, quando Luciana comemorará sua nova idade no dia 11 de março.

AULA MAGNAO vice-presidente da República, Michel Temer, ministrou a Aula Magna para a primeira turma da graduação em Direito da EDB – Es-cola de Direito de Brasília. Temer já foi professor universitário, é Doutor em Direito pela PUC de São Paulo e autor de diversos livros jurídicos. O vice -presidente falou sobre “A História do Direito Constitucional” para um auditório lotado de alunos, operado-res do Direito e muitas autoridades.

Vice-presidente da República dá aula Magna para primeira turma da Escola

de Direito de Brasília

EU POSSO?A turma do PT que se envolveu com o

mensalão em 2005 pode respirar ali-viada este ano. Dificilmente o Supre-mo Tribunal Federal julgará em 2011 o processo, cujo relator é o ministro Joaquim Barbosa. Diligências solici-tadas por vários réus – são 38 no total – foram determinadas pelo relator e, por isso, vão retardar o julgamento. Aquela história de que a Justiça no Brasil é lenta parece não ser lenda.

BOLSAS CÉLINEOs telefones já começaram a tocar incessantemente na Magrella, a mais badalada loja do Lago Sul. São clientes fazendo reserva de duas it-bags do momento. Os modelos Medium Flap Bag (a Box estará nas cores camel, yellow, red e black) e Luggage da grife Céline, além da Clasp, chegam em março na multigrifes brasiliense. Mas essas não são as únicas novidades da Magrella para este ano. Red de Valen-tino, Marchesa e Lanvin são algumas das atrações aguardadas na temporada para se reunir a Roberto Cavalli, Diane Von Fustenberg, Catherine Malan-drino, Paule K e Nicole Miller, todas já confirmadas neste Inverno 2011.

RETORNOEstou muito feliz, assim como inú-

meros amigos, com o retorno ao Brasil, principalmente a Brasília, do querido casal Della Henry e o mari-do, o diplomata Pompeu Andreucci, depois que ele serviu em Washing-ton. Pompeu já está na cidade inte-grando a equipe do vice-presidente

Michel Temer. Bem-vindos.

ESTÁ DIFÍCIL DESENCARNARDepois do silêncio a que se impôs desde o dia em que passou a faixa presidencial para Dilma Rousseff, o ex-presidente Lula considera a quarentena até o final do Carnaval. “Política, só depois do carnaval, quan-do eu sair da quarentena”, confessou. No entanto, ficar calado tem sido um sacrifício para Lula: “Eu não defini ainda o que quero fazer. Tenho dito que, primeiro, tenho que desen-carnar” (da Presidência). É difícil.

VISITANo dia 13 de março, a nossa presidente

Dilma Rousseff receberá a primei-ra visita de um chefe de Estado, o

presidente do Timor Leste, Xanana Gusmão, que será homenageado

com um almoço no Itamaraty.

MERCADOA IGAL, do mercado óptico, trou-xe a marca inglesa Dunhill ao Brasil. São 50 modelos de arma-ções masculinas. A previsão é de alta de 15% no faturamento.

Ada De Luca comemora nova idade dia 19 de abril. Esperamos que ela venha comemorar a data aqui entre nós, já que está muito sumida

NOVA EMBALAGEMA francesa L’Occitane está lançando no Brasil a versão ecorrefil do sabo-nete líquido Verbena. É a 1ª emba-lagem ecologicamente correta da empresa no Brasil. A meta é elevar em 20% as vendas do produto.

CIDADE MARAVILHOSAO Grupo Posadas vai investir com força total na marca Caesar no Rio de Janeiro. Estuda a compra de terreno na Barra para construir dois hotéis: um Caesar Park e um Caesar Busi-ness. Busca ainda outro par de áre-as para mais duas propriedades no estado do Rio. Em dois anos abrirá resorts em Angra dos Reis. Em visita

Page 25: Revista Foco 185

26

co

nsu

êlo

ba

dr

a

ao país, Gastón Azcárraga, presiden-te do conselho do Grupo Posadas, anunciou a reforma do Caesar Park Ipanema, onde irá gastar 25 milhões de reais. É o maior aporte já feito pela rede na renovação de uma unidade.

O casal Consuelo e Ricardo Cavalcanti cercado pelas filhas Yarinha e Laila

JUIZ COM MEDO, FORAO mais novo ministro do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux, que deixa o Superior Tribunal de Justiça para ocupar a mais alta Corte de Justi-ça do país, deu uma pista de como será seu voto no caso da Lei de Ficha Limpa, que está empatada no STF. “Depois que eu conhecer os autos, vou julgar com a minha indepen-dência, com a coragem que se tem que ter, que se exige do juiz. O juiz com medo tem que pedir para ir embora”. É isso aí, ministro Fux.

MARÇOA banda de música eletrônica Mor-cheeba desembarca no Brasil no mês de março. Os britânicos se apre-sentam no HSBC Brasil, no dia 26.

TOP 10Wilma Magalhães voltou de Mia-mi e organiza o Prêmio Top 10. O

evento está marcado para o dia 20 de abril e terá como chefe de ce-

rimônia o ator Oscar Magrini.

ROBÔSA próxima novela das 19 horas da TV Globo, Morde e Assopra, de Walcyr Car-rasco, prevista para estrear em março, terá novidades tecnológicas. Os movi-mentos de um cachorro, por exemplo,

serão controlados por... computador. Mateus Solano, que fará o personagem Ícaro, gravou no Japão cenas com duas robôs que têm aparência humana.

Isabela Guerra é a aniversariante do dia 19 de abril. Na foto, ela ao lado da mamãe

linda, Stella Guerra

NOVO DILEMAOs tucanos vivem um novo dilema. Além do pouso em cima do muro, o

que tem sido natural na existência do partido da social democracia, vivem o drama de escolher novo presidente da

sigla quando maio chegar. Um gru-po, leia-se Aécio Neves, pretende que o atual presidente, deputado Sérgio

Guerra, continue no comando da sigla. O outro, liderado por José Serra, pretende entronizá-lo na cadeira pre-sidencial. Enquanto isso, a oposição no governo Dilma fica em segundo plano.

ZORRA DE LULALula tem dado gargalhadas em casa com o quadro humorístico, aos sábados à noite, do Zorra Total da TV Globo, em que é retratado nestes dias de aposentadoria pós-Presidência. Fa-lando em Lula, ele recusou fazer uma palestra por US$100 mil. Só faz agora por US$200 mil. Roda da fortuna...

MUDANÇA DE RAMOFernando Oliveira, proprietário da loja Monna, no Gilberto Salomão, fechou sua marca. Resolveu deixar o varejo e se dedicar ao ramo da construção civil.

MAIOA endocrinologista Luciana Naves, da equipe do Laboratório Sabin, recebeu

premiação pelo melhor trabalho na área de Neuroendocrinologia, do Latin American Novartis Oncology Scien-tific Award. A entrega será em maio, em Cambridge, nos Estados Unidos.

DILMA 2014Ainda faltam quatro anos para a suces-

são da presidente Dilma, mas já tem nome lançado ao Planalto em 2014.

É o dela mesmo. E quem lançou tem autoridade para tanto. Foi o ex-pre-sidente Lula. São suas essas palavras: “Se o Serra tivesse vencido, podia ter alguma razão para disputar em 2014. Mas agora, não tem nenhuma razão.

O projeto é Dilma”. Falou seu criador.

VISITA DE OBAMAEm decorrência da visita do presiden-te Barack Obama ao Brasil, mais de mil norte-americanos já solicitaram vistos para entrada no país. A agenda ainda está sendo preparada, mas prevê uma reunião onde participariam apenas Dilma e Obama. A comitiva norte-americana, que também não está fechada, será acompanhada por 150 jornalistas. Quem está sendo esperada mais uma vez é a charmosa Hillary Clinton, no dia 19 de março.

Maria Guisela Shannon, Miriam Prata e Laís do Amaral em almoço de despedida

NO CAPÍTULOBarack Obama quer concentrar suas forças no Rio de Janeiro. Ele passará rapidamente por Brasília, onde será seu desembarque, claro, e seguirá para a Cidade Maravilhosa. Solicitou aos seus assessores um discurso emblemá-tico, denso, acessível ao povo. São Pau-

Page 26: Revista Foco 185

27

co

nsu

êlo

ba

dr

a

lo está fora dos planos do presidente norte-americano. O esquema de se-gurança de Obama no Rio de Janeiro, dia 20 de março, inclui uma visita ao Cristo Redentor, a uma favela, prevê o desembarque de 300 pessoas, 30 car-ros e dois helicópteros. A tropa come-ça a chegar logo depois do Carnaval.

AINDANa visita de Obama ao Brasil, o Ex-Im Bank (banco de fomento às expor-tações dos EUA) e o BNDES deverão criar um consórcio para financiar operações de empresas america-nas e brasileiras em outros países. Uma ideia é concorrer em melhores condições na África com os chineses, que despejam caminhões de dinhei-ro em seus negócios no continente.

Durante almoço comemorativo do aniversário de Paulo Lima, as presenças de Jacira Abrante,

Antonio Rodrigues e Lígia Azevedo

SOBREVIDAMarilyn Monroe é a nova inspiração de John Galliano. A atriz, morta em 1962, estrelará anúncios da Dior e comerciais de TV. A “participação” dela está sendo possível graças a re-cursos de manipulação de imagem.

20 ANOS ATRASADAAté que enfim surgiu alguém com bom senso para alterar a data da posse pre-sidencial, que ocorre no dia primeiro

de janeiro. O senador José Sarney, presidente do Congresso Nacional, vai apresentar proposta de emenda

constitucional passando a posse presi-dencial e de governadores para os dias

10 e 5 de janeiro, respectivamente. A proposta chega 20 anos atrasada, mas em tempo de se corrigir um absurdo.

Lúcia Passarinho é destaque na nossa coluna do mês

CLÁSSICOSUte Lemper, cantora alemã, trará seu Kabarett para o Via Funchal, em São Paulo, dia 18 de março. Ela também fará show fechado para comemorar 100 anos do Deuts-che Bank, na Casa Fasano.

AP EM MIAMIChristina Queiroz, ao lado do ma-ridão Fernando, esteve em Miami

para ver o final dos retoques em seu belíssimo apartamento, em Miami

Beach. Chegando a Brasília, irão pas-sar os dias de Carnaval descansando

em sua cinematográfica fazenda.

ENCONTREIQuem também circulava por Mia-mi, onde possuem apartamentos, eram os casais Lourenço Peixoto e Gim Argello. Todo mundo me-rece uns dias de descanso e de sol “caliente”em Miami Beach.

JUNHOOlha que divertido: em junho, durante a próxima temporada de moda nacio-nal, se realizará a primeira edição do Nail Fashion Week, uma semana de moda de esmaltes. A ideia foi tão bem aceita que, além de bons patrocinado-res, a historinha ainda corre o risco de integrar o São Paulo Fashion Week.

PODEM CHIAR!!!Recém-chegada ao Senado, e com a promessa de que terá uma atuação brilhante, a senadora Gleisi Hoff-mann, do PT do Paraná, chamou a

atenção pelas colocações inteligentes nos primeiros pronunciamentos e apartes, bem como por sua beleza física. A representante do Paraná

apresentou na primeira semana de mandato três proposições legislati-vas, inclusive uma que extingue os

14º e 15º salários dos parlamentares. Os interessados estão chiando.

NOIVADOMorando há algum tempo em São Paulo, Bruna Constantino ficou noiva durante jantar, com a presen-ça de familiares e de amigos mais próximos. Na ocasião, ela oficializou seu compromisso com o empresá-rio Ricardo Petrelli. O casamento está marcado para o ano de 2012.

Ex-presidente Lula sendo recebido por Arnaldo Cunha Campos, proprietário do

empreendimento Brasil 21 , onde se hospedou na primeira vinda a Brasília como ex -presidente

ESTREIAO violinista Claudio Cohen, recém- eleito regente titular da Orques-tra Sinfônica do Teatro Nacional Cláudio Santoro, já tem data de estreia marcada. Comanda a batu-ta de abertura da série de concer-tos “Brasília, nossos 50”, no dia 22 de março, na Sala Villa-Lobos.

Page 27: Revista Foco 185

28

co

nsu

êlo

ba

dr

a

LIVRO DE CABECEIRADilma já tem novo livro para colocar na cabeceira. Ganhou um volume his-tórico, com encadernação personali-zada e tudo mais, de Conselhos à Regen-te. Na publicação, D. Pedro II procura transmitir valores essenciais de um governante à sua filha princesa Isabel, a primeira mulher a comandar o país.

Durante o aniversário de Alice e Márcia Bittar, as presenças de Cláudia Villas Boas, Solange

Ferrer, Glaucia Benevides e Janine Brito

OLHO VIVOMesmo não sendo o líder formal do PSDB, o senador Álvaro Dias, do Paraná, é quem é, o senador Aécio Neves, de Minas Gerais, foi quem deu o tom de como a oposição deve se comportar no Congresso Nacional. Para o senador mineiro, a oposição deve focar em temas de apelo popu-lar, como relação com os municípios, conservação de rodovias, segurança pública e Educação. Enfim, aqui-lo que a população não recebe e os governos prometem há tantos anos.

EXTRA CHIQUEO Bazar Extra Chique este ano traz

boas novas a consumidores e lojistas. Em 2011 serão três edições: março,

agosto e novembro. E mais: o evento ganhou outras proporções com a vin-da de grandes marcas nacionais como Carlos Mieli e M. Officer. Ele será rea-lizado no Salão de Eventos e também

na Praça Central do Gilberto Salomão.

NOVIDADESChristine Recch, depois de fazer curso de sorvetes, em São Paulo, por sinal incomparáveis, voltou à pau-

liceia para um curso de chocolate. A ideia é abrir no restaurante “Le Jardin Du Golf” uma sorveteria e um espaço de doces de chocolate.

Marcelo Chaves e Emneida Newmann são destaque este mês

VAGAS PARA CARROSO Detran estuda a possibilidade de

transformar as vagas da zona central de Brasília em estacionamentos pagos.

Os locais em estudo são: Setor Co-mercial Sul, Setor Bancário e Conic. Um estudo foi encomendado para

avaliar a precisão da mudança.

PIADA DE SALÃOO Partido dos Trabalhadores está organizando solenidade para reinte-grar em seus quadros ex-militantes afastados pelo mensalão em 2005. Dois dos mais notórios estão ávidos pela reabilitação. O ex-tesoureiro Delúbio Soares, que operou todo o mensalão, e Silvio Pereira, ex-secretá-rio-geral do PT, aguardam sinal verde da direção petista para voltar em grande estilo. Mensalão, como disse Delúbio, um dia será piada de salão.

KRYOLAN EM BSBJorge Muniz, maquiador oficial da Kryolan no Brasil, veio à cidade para dar uma série de cursos para profis-sionais e convidados dos salões Hélio Diff. No dia 22, o maquiador esteve no salão do Shopping Iguatemi para dar dicas de maquiagem pós-verão e Carnaval para clientes e blogueiros convidados. Um brunch feito pela doceira Flávia Labecca fechou a ma-nhã e ainda teve sorteio de brindes.

E AGORA?O jovem presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia, tem apenas 45 anos. Eleito pelo PT do Rio Grande do Sul, em seu terceiro mandato, foi bem objetivo quando perguntado se a legislação do aborto e a união homos-sexual serão temas a serem debatidos pela Casa nesse início de Legislatura. “Eu acho que é muito cedo para tratar esses temas”. E pensar que na última campanha eleitoral esses temas quase pegaram fogo junto ao eleitorado.

CARDÁPIO DE ALMOÇOO restaurante Gero, localizado no Shopping Iguatemi, lançou o Gero a Mezzogiorno, um cardápio espe-cialmente elaborado para o almoço de segunda a sexta. Com couvert, entrada, prato principal e sobremesa, a refeição custa R$70. O menu mudará de acordo com os produtos disponí-veis no mercado, cerca de 20 pratos diferentes. Entre as opções, Taglionini com ragú di pesce e zucchine ou Stinco di vitello com polenta molle e salvia. De sobremesa, petit gateau e gelati.

Amigos de Brasília: Antônio Rodrigues, Palmerinda Donato, Lúcia Itapary e a repórter

NOVA UTIEm 2011, o Hospital Dr. Juscelino Kubitschek inaugurou sua mais nova UTI. O local possui 16 leitos, sendo três de isolamento, com filtro especial. A área é bastante ampla, com ilhas centrais que permitem a valorização dos leitos, além de possuir central de monitoramento. O alto padrão no atendimento e na parte física tem o objetivo de melhorar ainda mais a

Page 28: Revista Foco 185

29

co

nsu

êlo

ba

dr

a

assistência aos clientes. Os hospitais Brasília, Dr. JK, Alvorada Brasília e Ta-guatinga fazem parte da Rede Brasília de Hospitais, que é administrada pelo reconhecido médico Erickson Blun, meu querido amigo. Um craque!!!

Maria Aparecida Bontempo e a filha Bárbara

CONFIRMADÍSSIMAA cantora Shakira se apresenta em Brasília no próximo dia 17 de mar-ço, no estacionamento do Mané Garrincha. Os ingressos para sua turnê Sale El Sol estão à venda com valores entre R$250 e R$80 (meia).

MAGREZAQuem circula todo prosa pela cidade é Wigberto Tartuce, magro, esbelto,

chique, após cirurgia bariátrica.

AFIVELANDO MALASA empresária e economista Kátia Amorim está afivelando as malas para participar da Feira Mundial de Alimentos, em Shangai, e conhecer os encantos da China, acompanhada de um grupo de brasilienses, do qual fará parte a amiga Mônica Beraldo.

FNAC NA MODAEm sua sexta edição, o FNAC na Moda 2011, que ocorreu entre os dias 8 a 11 de fevereiro, na loja do ParkShopping, conseguiu unir moda e qualidade nos eventos. A programação contou com workshop promovido pela equipe do Instituto Anna Pegova, que ensinou passo-a-passo dos cuidados diários com a beleza antes e depois da ma-quiagem; um talk show sobre arquite-tura, moda e design, com participação

das profissionais Ana Paula Barros, Márcia Lima e Isabela Guerra, sob a mediação da jornalista Kátia Mara-nhão; o desfile da Aloha Eyewear e o disputado show da banda Uptown, que teve uma plateia de mais 200 pessoas.

Mirna Pedreira de Freitas cercada pelas filhas Paula e Simone

REFORMALúcia Alasmar está ocupadíssima com a reforma em sua residência, no Lago Sul. A loira quer dar uma geral em seu jardim para organizar futuras fes-tas. Dentre as novidades, um espaço gourmet assinado por André Alf.

BOULEVARD ON ICEA dica para curtir este verão com sua família e amigos é a pista de patinação no gelo do Boulevard Shopping. Até mesmo os menores podem aproveitar brincando no “Big Ice Car” – um carri-nho feito exclusivamente para crian-ças de até cinco anos andarem sobre o gelo. E se você não for muito familiari-zado com o esporte, não se preocupe: durante todo o dia profissionais ficam à disposição para ajudá-lo. Até o dia 13 de março, vocês poderão aproveitar o Boulevard On Ice, de segunda a sába-do, e aos domingos e feriados também.

NOIVAS E EVENTOSO estilista Paulo Araújo desfilará seus modelos luxuosos no Noivas

e Eventos Brasília 2011, organizado por Renato Nunes, entre os dias 5

e 8 de maio. Renato reunirá alguns convidados vips no Unique Pala-

ce para lançar a nova mostra.

QUANDO MAIO CHEGAREstá prevista para o mês de maio a

inauguração da filial do restaurante paulista A Bela Cintra, aqui na nos-sa Brasília. Localizado na 105 Sul, o prédio todo espelhado tem projeto as-sinado pelos arquitetos Miguel Vigil e Toninho Noronha, os mesmos respon-sáveis pelo design do restaurante de São Paulo, que fica nos Jardins. A chef de cozinha lusitana Ilda Vinagre será trazida da terrinha da garoa exclusiva-mente para comandar a cozinha do es-tabelecimento, especializado na culi-nária portuguesa de altíssimo padrão.

Rafael Badra ao lado do deputado Patrício, em visita à Revista Foco

LEITURAA Pró-Arte e a Thesaurus Editora se unem em torno de um duplo acon-tecimento, no dia 15 de março, na Embaixada de Portugal. A partir das 16h, por lá estará acontecendo mais um Ciclo de Leitura e Debate Lite-rário e o lançamento do conto A Má Babá, da escritora Clotilde Chaparro.

TROUSSEAU DO BEMCampanha já tradicional da marca, a Trousseau do Bem acontecerá entre os dias 10 de março e 10 de abril na loja do ParkShopping. Serão 30 dias destinados a promover e comparti-lhar amor ao próximo. Nas lojas, as peças entram com descontos de até

Page 29: Revista Foco 185

30

co

nsu

êlo

ba

dr

a

40% e parte dessa renda é revertida em benefício de entidades carentes abastecidas com cestas básicas. Em Brasília, a instituição beneficiada será a Casa da Mãe Preta. A Trousse-au do Bem já é realizada há 11 anos.

CLARO PARKFASHIONSempre atenta a novas parcerias, a diretora de marketing da Brasília Motors, Alessandra Pinheiro (foto abaixo), fechou uma parceria com o ParkShopping durante o Claro ParkFashion, semana de moda que movimentará o shopping de 21 a 25 de março. A concessionária apre-sentará ao público o carro Mercedes C 180 e ainda fará o sorteio de um brinde exclusivo para as pessoas que se cadastrarem no estande, que será montado no lounge do evento.

CVC NA EUROPAA CVC começa a operar na Europa este ano, com 25 ônibus de viagens só para brasileiros. O anúncio já foi dado. Virão também mais de 61 pacotes para o Velho Continente e 20 roteiros no Brasil e exterior. A operadora prevê transportar três milhões em 2011.

LUXO SÓDois nomes já confirmados para

a série de workshops do “Luxo de Festa”, que, sob o comando de César

Serra, reunirá os principais profissio-nais e empresas de festas e eventos do mercado. O evento acontecerá entre os dias 26 a 29 de maio próximo, no

Clube do Exército. A embaixatriz Lenir Lampreia dará palestra sobre a arte de receber e Constance Zahn, chi-

que herdeira e dona do maior site de casamento do país, pisa profissional-mente em Brasília, pela primeira vez,

para falar sobre casamentos e ten-dências. Haverá também workshops, desfiles e oficinas, que movimenta-

rão os quatro dias do evento. Cé-sar, você acertou em cheio. Brasília estava precisando com urgência de

algo como este evento. Parabéns.

QUERIDA FIGURAEle já é figura carimbada nos eventos da sociedade brasiliense. São mais de 10 anos fotografando para a revista Caras e hoje também pode ser visto trabalhando com sua equipe nos casa-mentos mais badalados e bacanas da capital federal. É o fotógrafo Lincoln Iff, que agora também está entran-do para o segmento de palestras e workshops de fotografias. No dia 16 de março, realiza palestra na Casa da Luz Vermelha, na ASBAC, e nos dias 4, 5 e 6 de abril faz workshop de fotografia com o tema “Casamento Autoral”.

TRINTÕESOs jovens da capital estão se progra-mando para surtar em Miami, na última semana de março, quando rola o Ultra Festival Miami 2011, mega- encontro de DJs, com a presença de David Guetta, Tiesto e Deadmau5. A moçada, se tiver fôlego, acompanha também o Open de Tênis da Sony.

VIOLINOO jovem violinista brasiliense Ayrton Coelho Pisco afivela as malas para a Rússia, agora em março. O jovem, de apenas 15 anos, foi selecionado para competir no II Yankelevitch Inter-

national Violin Competition, em Omsk. Ayrton tem sido reconhecido em concursos e festivais internacio-nais de violino como o jovem expo-ente da música clássica brasileira.

NOVA CLÍNICAO craque das cirurgias de facectomia (catarata), transplante de córnea e glaucoma, Dr. Leonardo Akaishi (foto abaixo), agora possui sua Clínica, o Instituto de Catarata de Brasília – ICB, com espaço físico moderno, acolhe-dor e humanizado, nas entrequadras 715/915 – Conjunto “A” – Bloco C – 5º andar, Edifício Pacini, na Asa Sul. Os telefones de lá são: 3047-8100 e 8255-8000. Os clientes poderão desfrutar de equipamentos de última geração para realização dos seguintes exames: ce-ratoscopia (topografia), paquimetria, microscopia, biometria, yag laser, ma-peamento de retina e ultrasonografia.

AGUARDEMQuando maio chegar será aberto o

Nipo, uma espécie de bar de decora-ção kitsch, cafona e culinária oriental

e de boteco, segundo definição do proprietário e chef Alexandre Fa-

erstein, na 413 Sul. Aguardem...

TECNOLOGIA DE PONTAPresente nos principais eventos da medicina estética, o dermatologista Erasmo Tokarski conta que em breve devem chegar ao mercado novidades. São novos tratamentos que foram apresentados no último Congresso Anual da Academia Americana de Der-matologia, que aconteceu no início de

Page 30: Revista Foco 185

31

co

nsu

êlo

ba

dr

a

fevereiro. Entre eles está o cosmetox, um creme cuja fórmula contém toxina botulínica, que chamou muito a aten-ção dos médicos. Outros lançamentos são o laser para melasma que dispensa medicamentos tópicos e uma técnica para calvície que, por meio de cultura de células-tronco do próprio pacien-te, “produz” cabelo para implantes. A expectativa é que estejam disponí-veis no país entre 8 meses e 2 anos.

CONVIDADO DE HONRADr. Múcio Porto (foto abaixo) foi convidado de honra para ministrar um curso para cirurgiões plásticos e dermatologistas sobre os últimos avanços da Cirúrgia Estética, nos dias 26 e 27 de fevereiro, na cida-de de Ahmedabad, na Índia. Na volta, ele descansou em Dubai.

INVERNOA SAAD desfila o seu inverno 2011 no dia 22 de março, no primeiro dia de passarela do ParkFashion. Logo após a apresentação, a empresária Indira Rassi recebe convidados na loja da marca na ala luxo do ParkShopping para que eles confiram de perto a coleção que traz o glamour e a femi-nilidade de Paris. Audrey Hepburn foi uma das maiores inspirações para a coleção. Os anos 50 são retratados com babados e aplicações, bem ao estilo lady like. As cores são Gianduia, Espresso, Toffe, Funghi e Latte. O frut-ti também está presente, mas com a proposta de inverter as peças clássicas.

SOBRE DR. TOKARSKIEle comentou que, enquanto isso, outros aparelhos recém lançados já

chegaram à cidade. Um deles é o Tulio, um laser fracionado não-ablativo para manchas de pele fotoenvelhecidas e rejuvenescimento, que apresenta resultados a partir de três sessões. A outra é o Ultra Radiofrequência. Esse novo aparelho une o laser com radiofrequência e se torna eficaz, também, no tratamento de gorduras localizadas e flacidez. Bom saber...

AMILJá passou o tempo em que se pegava avião para ir a São Paulo cuidar da saúde. Hoje, Brasília tem excelentes hospitais. A Amil montou, no Total Care, ao lado do Pátio Brasil, além da recuperação de vários sintomas, um “check-up” da mais alta qualidade. E tudo em apenas quatro horas.

ESPAÇO GOURMETVem aí o Espaço Gourmet do ParkShopping, com cinco grifes de luxo para o deleite dos amantes da boa mesa. Foram confirmados o Due Cuochi, o The Fifties e o Antiquarius, além do La Tambouille. A inaugura-ção do espaço de 3,6 mil metros está prevista para outubro próximo.

PRATO BOA LEMBRANÇABrasília agora só terá quatro restau-rantes na associação dos Restauran-tes da Boa Lembrança. O Universal Diner, infelizmente, foi desligado, o que muito sentimos. A chef Alice

Mesquita acaba de colocar em cartaz o prato referente a 2011, que mistu-ra várias texturas. Trata-se do arroz de bacalhau com castanha de baru, tomates, azeitonas, ervilhas, alho,

cebola, cebolinha, manjericão, ovos, legumes, azeite, vinho branco. Sai a R$65,00 e o cliente leva para casa

a louça alusiva à criação da chef.

PRIMEIRA OBRA SUSTENTÁVELA CAENGE S.A. entregou a primei-ra obra do Centro-Oeste reconhe-cida como sustentável pelo Green Building Council, já que atendeu aos critérios para certificação LEED (Liderança em Projetos Ambientais e Energéticos). Trata-se do edifício do

Fórum do Meio Ambiente e da Fa-zenda Pública do Distrito Federal.

SCRAP & ARTE BRASÍLIASete professores vão ensinar em duas salas de aula a arte do scrapbooking, que a cada dia atrai mais seguidores.

De 24 a 27 de março, será a vez dos brasilienses se renderem a essa arte

de juntar fotos, recordações e papéis coloridos para criar álbuns, convites,

porta-retratos, calendários, caixas, lembranças de maternidade, enfim, tudo o que a criatividade permitir. Scrap & Arte Brasília ocorrerá no Centro Comercial Gilberto Salo-

mão. O valor da aula é de R$60,00 e a programação completa você acha no site www.papelarteiro.com.br

LOUNGE MUSIC NO FATTOO Fatto Restaurante continua animado

aos finais de semana. Depois de milha-res de solicitações, a programação com Djs foi retomada, todas as sextas-feiras e sábados, a partir das 21h, no espaço varanda. Os clientes poderão apreciar o melhor da lounge music, e, de quebra, apreciar as deliciosas opções do cardápio do Fatto. É a boa gastronomia aliada à di-versão dos brasilienses!

NIVERTiago Correia (foto abaixo) é o ani-versariante do dia 23 de março. Passa a data com os pais e irmãos conhe-cendo Foz do Iguaçu, no Paraná. Desembarca na cidade dia 25, para receber os convidados do desfile da marca mineira Patachou, que encerra o Claro Park Fashion.

Page 31: Revista Foco 185

RECORDARviveré

CEN

AS

EM F

OC

O

32

Fotos: Célio Costa e Henrique Guillen

Bernadete Amaral, Angélica Resende, Élida Weyne, Consuêlo Badra e Marta Castiñeiras (1987)

Jornalista Giba Um (1988)João Elias Mokdissi (1988)

Maria do Carmo Vilaça, Margarida Vilarinho e Leonor de Oliveira (1987)Mércia e Roberto Crema (1988)

Neide Sabag dos Santos (1988)

Flávio Marcílio, Roberto Campos e Delfi m Neto (1983)

Page 32: Revista Foco 185

33

CEN

ASE

M F

OC

O

Roberto Veloso, Edgard Hasselmann, Tião Valadares, Paulo Quintella, Luiz Mendonça e Quintim Antonio Segóvia (1989) Ibrahim Abi-Akel (1988)

José Carlos Guimarães e Brasil Helou (1987) Tania Camargo (1989)

Elvira Barney e Vicky Tavares (1988)

Diplomata Maria Helena e embaixador Fernando

Barreto (1988)

Page 33: Revista Foco 185

34

O A

SSU

NTO

É...

O

ASS

UN

TO É

...O

ASS

UN

TO É

...

A VINGANÇA DE EVAHomens e mulheres adoram, além de outros esportes, viver em guerra. Há uma porção de livros que reúnem frases maldosas de homens sobre mulheres. A publicitária americana Tama Starr resolveu dar o troco com o livro Vingança de Eva. Tama é impiedosa e afi rma, no prefácio, que “os homens possuem, de fato, uma inteligência rudimentar e, privados de divertimentos, tendem a defi nhar”. Veja algumas das frases que ela selecionou.

Não consigo me acasalar em cativeiroGlória Steinem, escritora feminista (antes de se casar)

Pode imaginar um mundo sem ho-

mens? Nada de crimes e um monte de

mulheres gordas e felizes.

Nicole Hollander, escritora

Exijo três coisas num homem: que seja bonito, impiedoso e burro.

Dorothy Parker, escritora.

Alguns dos meus

melhores galãs foram

cachorros e cavalos.

Elizabeth Taylor, atriz

Se os homens

soubessem de que as mulheres acham graça,

jamais dormiriam conosco.

Erica Jong, escritora

Dê uma mãozinha a um homem e ele logo a passará em você

Mae West, atriz

A desilusão masculina mais comum é descobrir que a mulher pensa.

Margaret Mitchell, escritora

UMA DAS COISAS QUE A POLÍTICA ME ENSINOU É QUE OS HOMENS NÃO SÃO UM SEXO RACIONAL NEM RAZOÁVEL.

Margaret Thatcher, ex-primeira- ministra inglesa

O homem é um

animal doméstico

que, se tratado com

firmeza e doçura,

pode ser treinado

para fazer quase

tudo. Jilly Cooper, jornalista

Page 34: Revista Foco 185
Page 35: Revista Foco 185

36

ART

IGO

S

Florian Madruga

Atire a primeira pedra quem, em sã consciência, nunca ou-viu, uma vez na vida, algum dos versos das músicas abaixo:

“Anoiteceu, o sino gemeuA gente ficou feliz, a rezarPapai Noel, vê se você temA felicidade pra você me darEu pensei que todo mundoFosse filho de Papai NoelE assim, felicidadeEu pensei que fosse umaBrincadeira de papel”.

Desde 1933, quando Carlos Galhardo gravou essa música, ela é cantada no período das festas natalinas.

Leia, ou cante, agora, essa letra:“Vestiu uma camisa listada,E saiu por aí,Em vez de tomar chá com torrada, Ele bebeu parati,Levava um canivete no cinto,E um pandeiro na mão,E sorria quando o povo dizia,Sossega leão, sossega leão.

Tirou o seu anel de doutor,Para não dar o que falar,E saiu, dizendo, eu quero mamá,Mamãe eu quero mamá,Mamãe eu quero mamá.

Levou meu saco de água quente,Pra fazer chupeta,E rompeu a minha cortina de veludo,Pra fazer uma saia,Abriu meu guarda-roupa,Arrancou a combinação,Até do cabo de vassoura,Ele fez um estandarte,Para o seu Cordão”.

O Brasil, a partir de 1938, quando chega o carnaval, canta Ca-misa Listada, imortalizada pela voz de Carmen Miranda, a Pe-quena Notável, musa eterna do compositor.

Agora, sintam esta:“Boneca de panoGingando num cabaréPoderia ser boneca de louçaTão moça mas não éPoderia ser boneca de louçaTão moça mas não éUm dia alguém a chamou de bonecaE ela sendo mulher, acreditouO tempo foi passandoE ela se desmanchandoE hojeQuem olha pra ela não diz que éEm vez de boneca de louçaHoje é boneca de panoDe um sombrio cabaré”.

Foi o último sucesso cantado pelo conjunto cearense Quatro Ases e um Coringa, na década de 1950, quando os cabarés eram refúgio de jovens, imberbes, boêmios, desiludidos, apaixona-dos, proxenetas, rufiões, fonte permanente de prazer.

O autor desses sucessos e de mais 157 canções gravadas atende pelo nome de Assis Valente. Ou melhor: José Assis Valente, baia-no, e que, se vivo fosse, completaria, agora em março, cem anos.

Assis Valente, um dos grandes nomes da música popular brasi-leira, teve uma vida atormentada. Nascido pobre, cedo foi separado dos pais, tendo começado a trabalhar ainda criança. Foi desenhis-ta, artista circense e protético, profissão que exerceu a vida toda.

De mudança para o Rio de Janeiro, no fim da década de 1930, Assis Valente foi apresentado ao mundo da música, tornando- se um compositor de escol, com músicas gravadas por Carmen Miranda, Francisco Alves, Moreira da Silva, Aracy de Almeida e, mais recentemente, Maria Bethânia, Chico Buarque, Nara Leão e Adriana Calcanhoto.

É de sua autoria o clássico Brasil Pandeiro, imortalizado pelos Novos Baianos, tendo à frente a exuberante, à época, Baby Consuelo.

Assis Valente alternava euforia com depressão, gastava mais do que ganhava e emocionava-se frequentemente quando, em público, era apresentado como cantor de músicas de sucesso.

Tentou o suicídio três vezes.Na primeira tentativa confidenciou ao amigo embaixador

Paschoal Carlos Magno, homem da música e do teatro: “Eu vivo obsedado pela morte. Um dia me mato”.

Tentou uma segunda vez, saltando do Corcovado. Foi salvo 70 metros abaixo pela copa de uma árvore.

Na terceira tentativa não resistiu. Tomou formicida com gua-raná, sentado num banco da praia do Russel. Faltavam 5 minu-tos para as 18 horas. No bolso da calça encontraram duas notas de cinco cruzeiros e o último verso:

– Vou parar de escrever, pois estou chorando de saudade de todos, e de tudo.

No centenário de nascimento de Assis Valente a música brasi-leira deve-lhe uma homenagem a sua altura.

DE AGAMENON MENDES PEDREIRA, COLABORADOR DO-MINICAL DE O GLOBO, SOBRE OS ÚLTIMOS APAGÕES: “Sem luz a gente só consegue fazer duas coisas: sexo e cocô. Não ne-cessariamente nesta ordem”.

Camisa listada

Page 36: Revista Foco 185
Page 37: Revista Foco 185

38

ART

IGO

S

Márcio Cotrim

Não devia ser assim, mas é verdade. Quem afirma é um es-tudo de especialistas da Escola Paulista de Medicina.

Ele mostra que um em cada quatro brasileiros adultos sofre de algum distúrbio mental e que 10% desse total padecem de permanente ansiedade.

Nem toda essa multidão é louca no modelo clássico. Os dados se referem a pessoas que apresentam crises psicoemocionais que exigem tratamento imediato: fobias diversas, depressão e manias, dependência a drogas e álcool, provações que só fazem engordar o faturamento dos laboratórios farmacêuticos.

É assustador. Assustador mas perfeitamente compreensível quando damos uma olhada mais atenta no panorama dos pro-blemas nacionais, agravados pela inoperância, a incompetên-cia e a insensibilidade.

O Brasil, por suas privilegiadas condições físicas, inclusive geológicas, deveria ser tranquilíssimo paraíso. Aqui não há de-sastres naturais de grandes proporções, nunca se ouviu falar de algum maremoto parecido com os de Bangladesh, que levam de roldão milhares de vidas em cada onda.

Nem de furacões como os que assolam as costas norte-ameri-canas e fazem voar casas, automóveis e muita gente despreve-nida – e até prevenida. Muito menos de terremotos – as imagens de prédios desabando e de pontes partidas ao meio são, para nós, coisas remotas, pura ficção.

Os tremeliques que de vez em quando são noticiados em al-guma cidade do interior não passam de leve sacudidela nos móveis e de um pequeno susto: o lustre que oscila, o berço do neném que balança mais forte e a gelatina de framboesa que treme mais no prato.

Quanto aos ventos, eles são generosos no Brasil. Brisa suave que embalança a faia dos coqueiros e encrespa as ondas do mar, como dizia o poeta. Vento amigo, vento acolhedor que nutre o amor e faz soltar o cabelo da morena sestrosa.

As águas – e elas são muitas nestes brasis – são calmas e bené-volas. É verdade que no verão se assanham e causam prejuízos,

mas nada que se compare às devastadoras chuvas de Ranchipur, com a devida ressalva à tragédia recente nas serras fluminenses.

Enfim, uma terra que não deveria provocar sobressaltos na existência de seus habitantes, fadados a um destino pacífico.

Mas, como estamos exaustos de saber, nossa boa gente vem sendo trucidada por fatores adversos. Condições desumanas do infame tempo de escravidão que permanecem sob a forma de absurda concentração urbana, onde a miséria social faz par constante com inimaginada violência.

Enquanto as populações fogem do campo sem oportunidade e se atiram, loucamente pressurosas, para as grandes cidades, na esperança de uma vida melhor, estas incham e se tornam inabitáveis, insuportáveis.

O brasileiro mal sobrevive com o que ganha e é terrível a ba-talha de seu quotidiano, que se torna ainda mais patética quan-do o cidadão honesto e trabalhador liga a televisão.

Nessa hora, sua revolta alcança níveis surrealistas. É quando toma conhecimento da arrogância e da vadiagem de uma clas-se política insensível, da voracidade empresarial que majora preços alucinadamente e sem controle de autoridades que não atacam de frente os problemas de educação, saúde, habitação e alimentação do povo.

Quando assiste às novelas, o sujeito se vê diante de cenas acintosas. Ambientes luxuosos em que predomina esbanja-mento desenfreado e irresponsável, roupas deslumbrantes, carros fantásticos, bebida correndo solta, todo mundo inal-cançável, riqueza indecente que desconhece princípios morais. Nela, do adultério explícito à ostensiva disseminação do consu-mo de drogas.

Por isso somos hoje milhões de pirados, vemos gente falando so-zinha pelas ruas, vagando sem rumo, olho rútilo e cabeça perdida, se rouba e se mata tanto neste país. E, cá entre nós, em nenhuma parte do mundo essa situação é tão incompreensível quanto no Brasil, pela simples razão de que nenhum outro lugar pode ofere-cer à sua gente melhores condições de vida. Que pena!

Todo mundo pirado

Page 38: Revista Foco 185
Page 39: Revista Foco 185

40

ART

IGO

S

Aristóteles Drummond

Eleito pela quarta vez para presidir o Senado Federal, o ex-presidente da República e ex-governador do Mara-nhão José Sarney é o mais antigo parlamentar brasi-leiro em atividade. Está com 80 anos de idade.

Sarney foi vice de Tancredo Neves, admirável figura da nossa vida política, sempre reverenciado muito justamente. É mem-bro de nossa ilustre casa de cultura e convívio que é a Academia Brasileira de Letras e ainda da Academia de Ciências de Lisboa, versão local da nossa ABL. Tem como amigos fraternos figuras marcantes de nossa vida pública e intelectual, como José Apa-recido de Oliveira, Odilo Costa Filho, Ferreira Gullar e tantos outros. Nunca ninguém se queixou de seu comportamento de amigo e de homem de bem, de fé e com vida familiar ilibada ao longo de um casamento admirável com aquela que é citada entre nossas grandes primeiras damas, D. Marli. Discreta, dela nunca se ouviu rumores de apadrinhar este ou aquele, de opi-nar sobre qualquer tema de Estado nos cinco anos do mandato presidencial do marido.

O governo Sarney, se for olhado à luz dos números, da di-mensão da crise que o país atravessava, apresenta um singular acervo de realizações em obras públicas, em projetos sociais e em lições de respeito à democracia e desprendimento. Eleito numa chapa para governar seis anos, abriu mão de um.

Com sua dedicação a serviço do Brasil, apoiando e garantin-do governabilidade a muitos presidentes – inclusive a de seu mandato, com habilidade lastreada na sinceridade e jamais na esperteza ou no oportunismo tão frequentes nos políticos –, veio colecionando adversários que se dedicam a uma tenaz missão de danificar a imagem do político e do homem. Em meus modestos, mas já longos 46 anos de reportagem política, pude observar ser esse o preço que se paga pela correção e pela vocação de atender o interesse público. Desperta-se inveja, res-

sentimentos e a tendência dos fracos de procurar seguir o que acham ser a corrente do momento.

José Sarney é um injustiçado pelos que procuram influir na opi-nião pública, os que forjam a opinião publicada. Aliás, muitos dos quais andaram pelos corredores do Palácio do Planalto, nos anos Sarney, de mãos estendidas e em louvores inspirados por interes-ses nem sempre superiores e, por tal, nem sempre atendidos.

Criticar por criticar, sempre em alusões superficiais, conceitos subjetivos, um grupo de elementos ligados à política nacional vive no inconformismo da inutilidade dessa campanha injusta e desonesta. Com toda a onda publicada, muitas vezes de maneira sutil, José Sarney é respeitado pelos ex-presidentes Itamar Fran-co e Lula, e tem sido prestigiado pela presidente Dilma.

O caso de sucesso e da capacidade de servir do nosso perso-nagem não é singular na história universal. Faz lembrar uma personalidade fascinante de estadista que, interrogado como se sentia no alto de longa carreira na vida pública, tendo servido a diferentes regimes e governantes, respondeu que simplesmen-te serviu a vida inteira à sua Pátria.

Quando de sua recente eleição, eu estava fora do país, por-tanto, limitei-me a opinar no Facebook. Fui “patrulhado” pe-los amigos na defesa que fiz do veterano político, verdadeiro estadista. Mas tenho exercido e sobrevivido no jornalismo com amor ao Brasil e aos grandes brasileiros que tenho tido a oportunidade de conhecer, independentemente do que se con-vencionou chamar de “politicamente correto”. Respeito os que pensam de maneira diferente, mas agradeço a Deus a opor-tunidade que me é oferecida de escrever do fundo da alma de brasileiro.

José Sarney não serve a regimes nem a governantes, com sua ação política sem arrogância ou pretensão. Apenas vem servin-do ao Brasil há mais de meio século.

A saga de Sarney

Page 40: Revista Foco 185
Page 41: Revista Foco 185

42

ART

IGO

S

Paulo Castelo Branco

A moda já vem de muito longe. Desde os romanos que as sandálias “rasteirinhas” eram usadas por homens e mulheres. Depois, os imperadores franceses inven-

taram esse negócio de usar salto alto, e a coisa pegou até se transformar em indicação de posicionamento político. Todos os dias as manchetes dos jornais apontam para a atitude de algum parlamentar como se estivesse usando “salto alto” ou, noutras vezes, numa tremenda “saia justa”. É verdade que os ditos também são utilizados para qualquer outra pessoa, mas se aplicam muito melhor nas lides políticas.

Foi com este olhar que Guto observou a passagem de Adé-lia na calçada em frente ao bar em que costumava tomar uns chopes com os amigos no fim da tarde. Adélia havia se muda-do para o apartamento vizinho ao seu, mas só a via de longe, quando ela saía para o trabalho. O porteiro jurou que ela era operadora de telemarketing no período da noite. Guto ficou cismado com o andar da moça sobre uma plataforma de três andares de altura. Ela atravessava a rua com desenvoltura de passista de escola de samba. A batata da perna era só múscu-lo, o vestido curto e justo indicava que a moça, durante o dia, malhava sem parar. Adélia, tal qual Guto, morava só, no apar-tamento 103. Guto, no 104. Durante a madrugada nenhum ruído vinha do apartamento. O silêncio era total, e mesmo a parede sendo finíssima, Guto não podia saber o que acontecia do outro lado. Sábado e domingo, chovendo ou com sol, quan-do Guto ficava no bar o dia inteiro, só via Adélia sair quando a noite caía.

Por vezes, tentou se aproximar de Adélia, mas ela, do alto dos seus saltos, nem percebeu a sua presença. Guto não de-sistia e programou segui-la até o trabalho. Para tanto, louco pela vizinha, pediu licença sem vencimentos só para chegar perto da sua alucinação, Adelinha, como a ela se referia nas

conversas de botequim.Guto postou-se ao lado da portaria do prédio e aguardou a

saída de Adélia. Ela deu boa noite ao porteiro sem olhar para os lados. Estava linda, perfumada e mais alta do que nos ou-tros dias. Seguiu pela calçada sem tropeçar, Guto mantendo a distância para não ser visto. Na esquina, um carro importado, negro, com vidros escuros, parou e Adélia entrou no banco traseiro. Guto não teve tempo de ver quem estava dentro. O carro saiu com o motor assoviando.

Guto não desistiu. Na noite seguinte, foi para a esquina antes de Adélia sair de casa. Aguardou alguns minutos, e lá vinha ela com o seu jeito suave de caminhar. O mesmo carro chegou e, desta vez, ele percebeu um senhor grisalho que a beijou na face. O carro partiu. Guto ficou alucinado, imaginando que Adélia era amante do homem do carro. No dia seguinte, prevenido, pediu emprestado a um amigo um carro 1.0 e esperou Adélia. Aconteceu tudo igual. O carro importado saiu cantando pneu e Guto ficou para trás. Desistiu e foi para o bar, inconsolável. Bebeu até o dia amanhecer. Saiu do bar e entrou no elevador. Ouviu uma mulher dizendo: “Sobe?”. Segurou a porta e a mu-lher entrou. Era Adélia, vinha com os saltos altos nas mãos, e os pés calçados em sandálias “rasteirinhas”. Guto a olhou, desta vez no fundo dos olhos. Ela disse: “Você é o meu vizinho, não é?”. “Sou e estou apaixonado por você!”. Adélia sorriu. Ele con-tinuou: “Achei que você nunca olharia para mim e vivia ator-mentado por não conseguir um único olhar. Imaginei loucuras para conseguir chamar a sua atenção. Não consegui”. Adélia continuou sorrindo, e o elevador chegou ao sexto andar. Cami-nharam lado a lado, na mesma altura. Na porta do apartamen-to 605, Adélia abriu a porta e entrou, olhou para trás e despe-diu-se com um leve aceno. Guto desceu ao primeiro andar e foi dormir na maior “saia justa”.

Rasteirinha

Page 42: Revista Foco 185
Page 43: Revista Foco 185

44

ARI

TGO

S

José Alberto Couto Maciel

Estou de férias, em Búzios. Tudo calmo na praia da Fer-radura. Na linda paisagem vejo de longe a Serra do Mar. Jantamos na Rua das Pedras, no Bar do Zé, onde encon-

tramos Mara e Gilberto Amaral com amigos, e a vida segue de forma descansada, como deve ser a da maioria dos baianos, quase todos os dias na praia. Sinto como era fácil para Dorival Caymmi escrever que “é doce morrer no mar”, e, realmente, penso como deve ser bom viver nas areias dessas praias de Bú-zios, sem precisar pensar em nada sério, nem ver televisão.

Mas qual a razão de eu estar falando nessa beleza de paisa-gem da Serra do Mar, e na tranquilidade existente?

É que enquanto mergulho em um mar cristalino e como la-gosta, a menos de duas horas de carro e em um local que vejo de onde estou estão sendo soterradas centenas de pessoas e des-moronando cidades inteiras, em decorrência das chuvas e do desleixo das autoridades.

Pessoas que, como eu, na praia, poderiam estar apreciando as paisagens da serra e degustando um bom vinho em suas férias, ou que estavam felizes com a ampliação de seu comércio duran-te esse período. Essas pessoas estão morrendo nesse momento mesmo em que vejo as montanhas em forma de paisagem, onde como lagosta.

Petrópolis, Teresópolis, Friburgo, o Colégio Anchieta, o qual eu via do alto do meu Ginásio Nova Friburgo, onde estudei como interno, todas aquelas cidades sendo arrasadas pela for-ça das águas e desinteresse dos governos em evitar preventi-vamente essa tragédia anunciada, como anunciada já está a do próximo ano.

Pensei no jantar que o que estava acontecendo era como se

um tsunami cobrisse as praias de Búzios, eu e minha lagosta. Quando criança imaginava, quando pisava em um formi-

gueiro, ser meu pé o causador de tragédias fantásticas. Pensava nas formigas sobreviventes, rezando agradecidas por não te-rem morrido, mas com um terrível medo de que meu pé retor-nasse ao mesmo lugar. Seriam as pessoas naqueles locais como as formigas e o governo como o meu pé, ou pior, porque todos os anos a tragédia se repete? Seremos nós, que pagamos impostos, que queremos trabalhar e nos divertir, reféns desse governo que tudo recebe e nada dá?

Como seguir a vida, continuar as férias, quando se chega em casa, ou no hotel, e a Globo mostra, sem parar, uma das maiores tragédias já existentes no mundo, a qual aconteceu e continua acontecendo a poucos quilômetros de onde nos encontramos?

E então, após o Jornal Nacional encher nossas férias de tris-teza, começa o Big Brother Brasil, produção dessa mesma Rede Globo que, pela forma com que nos traz as tragédias, parece terem sido elas organizadas por algum de seus diretores do nú-cleo “tragédia”.

E o que diz Pedro Bial ao apresentar o programa? É essa a “casa dos heróis”. Daí, durante o intervalo, um outro repórter afirma que para ganhar o prêmio de um milhão e meio de re-ais, um Big Brother tem um caminho árduo pela frente, cha-mando-os também de heróis.

E lembro das pessoas morrendo em Petrópolis, Teresópolis, Friburgo, dos bombeiros enterrados nos escombros, dos volun-tários sofrendo para salvar alguns mais sortudos, e tudo isso faz lembrar da figura caricata dos heróis do Bial. Que país é esse? Que situação paradoxal!

O paradoxo da tragédia

Page 44: Revista Foco 185
Page 45: Revista Foco 185

46

ART

IGO

S

Carlos Chagas

Pecado, ele não cometeu. Sequer um erro. Tinha direito, como ex-governador, a requerer aposentadoria, vinte anos depois de deixar o Palácio Piratini. E o fez por razão simples: disposto a não se candidatar a mais um mandato no Senado, tendo doado todos os seus bens à Ordem dos Franciscanos, aos 85 anos Pedro Simon ficaria sem meios para sustentar mulher e filhos.

 Seguiram-se manifestações de desapontamento, não dos pou-cos adversários que o criticam por qualquer pretexto, mas de alguns admiradores desinformados de sua situação financeira. Ficou preocupado, sem dormir. Pensou em renunciar, não só à aposentadoria, mas ao próprio mandato de senador. Consultou amigos e terça-feira decidiu: enviou ofício ao secretário de Fazen-da do Rio Grande do Sul, com cópia para o presidente do Senado, abrindo mão de receber o benefício enquanto viver. Mas garan-tindo para a família, no futuro, renda capaz de sustentá-la.

Já não se fazem políticos como Pedro Simon. Aliás, um dos so-breviventes dessa categoria em extinção, Paulo Brossard, contri-buiu para a decisão. Pelo telefone, de Porto Alegre, o ex-senador e ministro do Supremo Tribunal Federal ponderou: “O que farás quando voltares ao Sul? Aos 85 anos, recomeçarás  a advogar?”.

Conhecedor da história dos pampas, Brossard lembrou as agru-ras pelas quais passaram Julio de Castilhos e Raul Pilla na velhice. E estimulou o amigo a adotar a iniciativa agora verificada.

SÓ CASANDO Depois de um prolongado casamento e de dezenas de casos e

filhos com as mais variadas mulheres da França, Luís XIV ficou velho, viúvo e cheio de doenças. Precisava de alguém para cuidar dele e fixou-se em Madame de Montespan, governante de seus netos. A vetusta mas ainda atraente senhora, de origem nobre mas sem recursos, resistiu às investidas do rei. Só casando iria para a cama real, ainda que não tivesse sonhos de tornar-se rai-nha. Os costumes da época permitiam o casamento morganáti-co, ou seja, a consorte não seria elevada ao trono mas contaria

com as bênçãos da Igreja e o respeito da corte. Assim aconteceu, com a cerimônia realizada em segredo. O rei que se arvorava em ser o Estado viveu feliz os últimos anos de sua longa vida.

Por que se conta essa história? Porque o PMDB faz o jogo de ma-dame de Montespan. Queria as nomeações para o segundo esca-lão, sem o que não garantiria a maioria de votos para o governo, no Congresso. O casamento morganático foi realizado, provavel-mente pelo Cardeal Palocci. As nomeações começaram a sair na moita, preço para a tranquilidade na corte, dado o maciço apoio do PMDB ao projeto do salário mínimo.

O TRABALHADOR É UM DETALHEMais uma vez a conta foi mandada para o trabalhador. Ele que

se ajeite com os miseráveis 545 reais de salário mínimo. Importa menos se a Constituição transformou-se em livro de receitas má-gicas, pois está escrito nela que o salário mínimo deverá atender o trabalhador e sua família com despesas de habitação, alimentação, transporte, vestuário, saúde, educação e ainda lazer. Só por mila-gre, com uma merreca igual que nem a inflação compensou.

Felizes estão as elites financeiras e especulativas. Basta ler os editoriais dos jornalões e ouvir os comentários de seus serviçais. A pretexto de evitar a falência sempre anunciada mas jamais concretizada da Previdência Social, assim como para cortar gas-tos públicos, sacrificou-se mais uma vez metade da população. Seria o caso de indagar se os parlamentares, os ministros e a pró-pria presidente da República conseguiriam viver com 545 reais por mês, eles que não faz muito tiveram seus vencimentos au-mentados até 26 mil reais mensais.

DE VOLTA PARA O FUTURO Nunca é demais repetir o provérbio árabe de que bebe água

limpa quem chega primeiro na fonte. No PSDB a briga é de foi-ce em quarto escuro por conta da sucessão de 2014. José Serra reivindica o direito de disputar não apenas mais uma, mas duas vezes. Ou o Lula só venceu na quarta vez, enquanto ele só perdeu duas? Aécio Neves, mantendo o estilo do avô, sustenta que a vez é de Minas, depois de três fracassos paulistas. Só que Geraldo Al-ckmin, montado na máquina do governo mais rico do país, não fará por menos: quer ver Serra e Aécio afastados, um porque o tempo dele já passou, o outro porque ainda não chegou.

Enquanto isso, no reverso da medalha, a palavra de ordem é de que Dilma Rousseff terá direito a mais um mandato, se esti-ver indo bem no primeiro. Caso contrário, o Lula estará a postos. Algumas indagações ficam inconclusas. O que fará o PMDB para evitar sua transformação em partido de segunda classe? Ficar atrás de nomeações para o segundo escalão não basta. Precisará lançar candidato próprio, mas quem?  

Pedro Simon: mais um gesto de coragem

Page 46: Revista Foco 185
Page 47: Revista Foco 185

48

ART

IGO

S

Wilson Granjeiro

Dedicarei este artigo a orientar nossos concurseiros para que não cometam erros que podem custar mui-to caro. Erros que muitas vezes resultam até mesmo na reprovação de quem deixa de atentar para detalhes

que, embora pareçam não ter importância, são fundamentais.

1. OBSERVAR APENAS O NÚMERO DE VAGAS OU A REMUNERAÇÃO.

Para começar, é muito comum o candidato deixar de observar critérios importantes, como vocação, afinidade, formação esco-lar e experiência, no momento de optar por uma ou outra car-reira pública. Frequentemente, a escolha leva em conta apenas o número de vagas oferecidas no edital ou o valor inicial da remu-neração do cargo.

2. ESCOLHER O CONCURSO PELA ESTIMATIVA DE BAIXA CONCORRÊNCIA.

O candidato que leva em conta apenas a estimativa de baixa concorrência para fazer sua escolha comete um erro primário. “O grande número de vagas facilitará minha aprovação”, pensa ele. Ledo engano. Em regra, a oferta de muitas vagas acaba por atrair mais candidatos, o que reduz matematicamente as chan-ces de sucesso.

3. NÃO AVALIAR SE ESTÁ APTO PARA A CARREIRA.Quanto à remuneração inicial, sem dúvida ela pesa muito na hora

da decisão por um ou outro concurso. Mas o candidato também pre-cisa avaliar se tem aptidão para a carreira em vista. Do contrário, pode não conseguir cumprir devidamente as atribuições do cargo que assumir. A afinidade com a carreira escolhida é decisiva para que o servidor mantenha o emprego, tenha um futuro profissional brilhante e seja feliz no trabalho, até se aposentar.

4. NÃO LER O EDITAL ADEQUADAMENTE.Há outro erro que costuma derrubar os candidatos mais des-

cuidados: não traduzir o edital. Concurseiro que se preze lê todo o conteúdo da norma que rege o certame. Assim, ele se certifica de que preenche os requisitos para a posse no cargo, ao mesmo tempo em que toma ciência de todo o programa que será cobrado nas provas. Não raro, o edital ainda contém dispositivos ou in-corre em erros que podem se converter em armas do candidato

atento, quando, mais tarde, tiver de instruir recursos que garan-tam preciosos pontos no cômputo das notas.

5. DESCONHECER O PERFIL DA BANCA EXAMINADORA.Muitos concurseiros teimosos insistem em ignorar outra dica

preciosa: conhecer bem a banca é a chave para a aprovação. O candidato deve estudar exaustivamente as provas que ela ela-borou para certames anteriores, a fim de identificar pontos re-correntes em cada matéria. Sem dúvida alguma, muitos deles se repetirão em questões do concurso em que o candidato tiver se inscrito.

6. NÃO DESTINAR AOS ESTUDOS – UMA VEZ POR SEMANA – O TEMPO EXATO QUE TERÁ PARA RESOLVER AS QUESTÕES DA PROVA.

Lá vai mais um conselho que não me canso de dar, seja nas aulas que ministro, seja nas palestras que profiro Brasil afora, seja nos artigos que publico todas as semanas: pelo menos uma vez por semana, destine aos estudos o exato tempo que você terá para resolver as questões da prova. Se a prova tiver previsão de durar quatro horas, estude durante quatro horas seguidas. Com esse tipo de treinamento, você desenvolve agilidade de raciocí-nio para resolver as questões no tempo estabelecido pela banca. É uma forma de se preparar para controlar a ansiedade no dia “D”.

7. DEIXAR DE ESTUDAR NA SEMANA QUE ANTECEDE A PROVA OU PRIVILEGIAR APENAS ALGUMAS DISCIPLINAS.

Abster-se de fazer resumos para revisão na semana que ante-cede a prova é outra falha que pode comprometer meses – e até anos – de estudo. Ainda pior do que isso é a decisão equivocada, mas muitíssimo comum, de privilegiar algumas disciplinas em detrimento de outras na reta final da preparação. É preciso man-ter o ritmo até o momento da prova. O candidato deve revisar to-das as matérias, sem exceção.

8. NÃO ESGOTAR O CONTEÚDO PROGRAMÁTICO CONTIDO NO EDITAL.

Muitos dos inscritos nos concursos desistem de esgotar o pro-grama contido no edital, outro deslize que costuma ser determi-nante para o mau desempenho nas provas. O candidato nunca deve achar que este ou aquele item é menos importante e não cairá na prova. Ao contrário, o concurseiro deve estudar todo o conteúdo exigido pela banca examinadora.

9. NÃO ESTUDAR EM GRUPO.Quem não gosta ou não consegue estudar em grupo deixa de

aproveitar uma das mais eficazes ferramentas para garantir uma boa preparação e, consequentemente, aumentar as chances de aprovação.

10. NÃO RESOLVER PROVAS DE CONCURSOS ANTERIORES.Já mencionei a necessidade de conhecer trabalhos anteriores

da banca examinadora. Tão importante quanto isso é responder questões de certames anteriores, a título de treinamento. O can-didato que não faz isso perde uma ótima oportunidade de melho-rar o desempenho nas provas, sobretudo na reta final do concur-so. Esse tipo de exercício é uma forma de fixar na mente questões que têm grande chance de ser cobradas pelos examinadores.

Erros crassos que o concurseiro jamais pode cometer

Page 48: Revista Foco 185
Page 49: Revista Foco 185

50

MA

RA

AM

AR

AL

A maior cidade do Canadá, Toronto, é a capital da pro-víncia de Ontário. Situando-se na margem norte do Lago Ontário, a cidade propriamente dita possui aproximadamente 2,5 milhões de habitantes atrai

milhares de imigrantes anualmente. Ottawa é a capital do Canadá e sua quarta maior cidade. To-

ronto é o centro cultural e científico do Canadá, com a maior concentração de sedes de empresas e instituições culturais e

apresenta a maior comunidade artística do país. Uma das cida-des mais seguras do continente americano, é um grande centro turístico.

Movimentada e excitante, com muitos lugares para visitar, é cheia de contrastes. Suas torres de vidro e concreto, que se elevam no meio do centro comercial da cidade, e seus parques e jardins deixam os turistas encantados. Todos os elogios que você já escutou sobre Toronto são verdadeiros, a cidade

Canadá

Vista aérea do Skydome e CN Tower

Page 50: Revista Foco 185

51

MA

RA

AM

AR

AL

é muito limpa, segura e é considerada uma das metrópoles mais bem arborizadas do mundo. Todos esses atributos sig-nificam apenas um pouco, pois nas últimas décadas Toronto se transformou num dos centros mais desenvolvidos do mun-do. Seus diversos bairros étnicos são muito visitados, e lojas sofisticadas oferecem seus produtos aos turistas, que têm ao seu dispor teatros espetaculares, museus, galerias de arte e construções históricas. Os visitantes, ao retornarem, têm coi-sas diferentes para contar aos amigos, e não é para menos! Todos concordam que Toronto é mesmo uma cidade especial, um grande centro turístico.

Em 1700, a cidade foi fundada, tornando-se um importante porto comercial, com movimento intenso. Sofreu grandes in-cêndios, uma invasão americana e presenciou outros aconte-cimentos turbulentos, protegendo seu passado como patrimô-nio histórico. Os visitantes podem transportar-se a diferentes épocas, mesmo dentro dos limites da cidade, visitando diver-sos locais históricos, como a fortaleza “Old Fort York” e a “Vila dos Pioneiros”, onde se pode ter uma ideia de como era a vida há 100 anos atrás, revivendo o drama das batalhas históricas. Experimentar o pão fresco que até hoje é assado em fornos de pedra é algo inesquecível. Pergunte a qualquer habitante de Toronto qual é o local histórico mais famoso da cidade e ele lhe responderá, sem dúvida, que é a Casa Loma, um castelo mo-numental que desperta a curiosidade de todos. Em 1914, Henry Pellat, milionário fascinado por castelos europeus, criou a Casa Loma, em estilo francês, gótico, românico, gastando cerca de

3 milhões de dólares, na época. A propriedade, que ocupa três acres, tem jardins fantásticos, belas fontes, raras esculturas, atraindo os turistas, que estão sempre passeando por lá.

O que faz de Toronto uma experiência visual incomparável, diferente de tudo que há no mundo, é a forma como combina todo o encanto da época antiga com suas novas características cosmopolitas. Sua arquitetura serve como modelo; quando o arquiteto finlandês Viljo Revell ganhou a concorrência interna-cional para o design da New City Hall, em 1957, a cidade iniciou sua transformação de uma comunidade conservadora a um centro mundial moderno e vibrante. Ainda hoje o City Hall se destaca como um dos sítios históricos mais conhecidos no mun-do. Um dos pontos de maior destaque é a Praça Nathan Phillips, que funciona como local de reunião para toda a comunidade. A fonte e o restaurante onde se pode almoçar em dias ensolarados se transformam numa concorrida pista de patinação durante o inverno. É também um lugar de concertos, exposições de arte e manifestações políticas. Desde a construção da Alcadia, To-ronto se converteu numa cidade que possui um dos edifícios mais impressionantes do planeta. Arranha-céus monumentais dominam as áreas do centro de Toronto, tais como a Avenida University, a Rua Bloor e a Bolsa de Valores. A cidade continua a crescer todos os dias, com novos e fascinantes prédios que sur-gem em todos os lugares.

Sem dúvida alguma, um dos pontos de maior interesse é a espetacular Torre CN de Toronto. Muitos acham que os turistas deveriam iniciar seu roteiro aqui, e a razão é simples. Além de

Yonge Street, a rua principal de Toronto, sempre muito movimentada, faça sol, neve ou chuva

Page 51: Revista Foco 185

52

MA

RA

AM

AR

AL

Email: [email protected]

ser um grandioso espetáculo, a torre oferece vista deslumbran-te, de 360º, de toda a cidade, o que não se encontra em lugar nenhum. Inaugurada em 1976, a Torre CN é muito mais do que um monumento, é uma torre de comunicação, restaurante gi-ratório, clube noturno, e sua estrutura é a mais alta do mundo (1815 pés de altura). Ela é quase duas vezes mais alta do que a Torre Eiffel. O topo da torre foi colocado por um helicóptero, em 1975. Num dia claro, pode-se ver as Cataratas de Niágara, do posto de observação da torre. Uma das atrações mais recentes é o Estádio Skydome, com seu teto retrátil. Ao seu lado fica um restaurante que pode servir até 650 pessoas e o Sky Place, cen-tro de informação. Local de grandes concertos em Toronto, sua principal função é sediar os grandes jogos esportivos, inclusive os jogos dos Toronto Blue Jays, campeões de baseball de 1992.

COMPRAS

Toronto apresenta-se como uma das melhores oportunidades para compras na América do Norte. Desde lojas luxuosas que margeiam as ruas de Bloor/Yorkville até as barracas informais na Queen Street, há opções para os mais diversos gostos.

HOTÉIS

As grandes cadeias internacionais estão presentes, então, no Hotel Sheraton Centre, Toronto, no Hyat ou no Four Seasons, você será sempre muito bem atendido!

CULINÁRIA

Nesta cidade multicultural, há todo o tipo de restaurante que você sonhar, é o país ideal para quem quer experimentar pra-tos do mundo inteiro.

E POR NADA NO MUNDO PERCA...• Viajar em um confortável ônibus e ir até Niagara Falls, que

ficam a 90km de distância; • Rinques de patinação são o que não falta. Assim sendo, pati-

nar no gelo na temporada certa é o que há de melhor;• Os mercados ao ar livre, como os de Kensington e China-

town, são uma ótima opção;• Yorkville, com suas casas enfileiradas, em estilo vitoriano;• O parque de diversões Paramount Canada’s Wonderland;• No verão, o complexo de entretenimento Ontario Place está

sempre aberto; • O High Park, o maior parque da cidade, localizado bem no

centro; outro lugar maravilhoso é o Edward Gardens;• A Galeria de Arte de Ontário fica bem no centro do bairro chi-

nês e é um dos museus mais impressionantes do continente; • O Museu da História do Sapato, The Bata Shoe Museum, 327

Bloor Street West, com suas coleções que refletem o hábito, estilo de vida e coleções de várias personalidades...

Pergunte a qualquer habitante de Toronto qual o ponto mais famoso da cidade, e terá como resposta: Casa Loma

Museu do Sapato: sapatilhas de personalidades famosas

Centro Eaton, localizado no coração da cidade, é uma excelente opção de shopping

Page 52: Revista Foco 185
Page 53: Revista Foco 185

54

ent

rev

ista

Educação no Distrito Federal

Em entrevista exclusiva, o governador Agnelo Queiroz conta como está o andamento da Educação no DF no início do seu governo.

O governador, juntamente com a secretária de Educação, Regina Vinhaes, responde

questões sobre as prioridades para a área, sobre a Operação Escola Arrumada e sobre o

projeto pedagógico para o ano de 2011

Da redação – Fotos: Ricardo Padue e divulgação

1) A Secretaria de Educação está trabalhando em um novo modelo de educação integral que terá início no ano de 2012 em três cidades do DF. Como será esse novo modelo e quais serão as cidades beneficiadas?

Agnelo Queiroz: Resgatarei a Educação como principal meio de transformação social e cultural do DF. Essa é uma prioridade do meu governo, e a educação integral é uma das nossas lutas. É preciso oferecer um sistema de escola integral que realmen-te funcione, garantindo as condições necessárias para que os

Page 54: Revista Foco 185

55

ent

rev

ista

alunos permaneçam nela durante todo o dia. Mas também é preciso uma ampla reestruturação física das unidades de ensino, além de informatização e quali-ficação do sistema educacional. A ideia, que deve ser colocada em prática no pró-ximo ano, é acabar com a duplicidade de turno nas escolas e manter o aluno com os professores por oito horas. Nes-se novo formato, uma escola vai abrigar alunos de nível técnico, segundo grau e até creche. Três cidades vão receber ini-cialmente o projeto, mas ainda estamos escolhendo quais serão.

Regina Vinhaes: Temos no Distrito Fe-deral hoje aproximadamente 250 esco-las com experiências diferenciadas na educação integral. Os alunos terão aulas comuns e também terão a oportunidade de ter atividades recreativas, artes plás-ticas, educação física, educação musi-cal, artes cênicas e atividades culturais. Estamos escolhendo as cidades bene-ficiadas entre aquelas com o IDH mais baixo. O slogan do governador Agnelo é “Mais governo para quem precisa de mais governo”. Então, será esse o crité-rio utilizado para selecionar as cidades que receberão o projeto: verificar qual delas é a que mais precisa.

2) Como será o projeto pedagógico de 2011 aos diretores, professores e demais profissionais da rede de ensino do Distrito Federal?

Agnelo Queiroz: Uma das nossas metas é erradicar o analfabetismo em Brasí-lia nos próximos dois anos. Entre zero e três anos, no meu governo, toda criança terá uma vaga numa creche. Isso pode ser feito. E eu farei. Mesmo dentro das dificuldades herdadas das gestões ante-riores, nosso governo está trabalhando para melhorar a situação da Educação do DF ainda este ano. A linha condutora de todas essas ações na Educação terá seis eixos básicos prioritários: gestão demo-crática da Educação; educação integral; creches; alfabetização de jovens e adul-tos; formação e valorização dos profissio-nais da Educação e a desprivatização da máquina pública.

“Nosso governo está trabalhando para melhorar a situação da

Educação do DF. Alguns passos já foram dados nessa direção, como o preenchimento de todas as 400

vagas para professores previstas no edital do último concurso público e a

operação Escola Arrumada”colas, para que os alunos percebessem a diferença com que a educação é tratada por este governo e para que tivessem um ganho de autoestima e se sentissem me-lhores no ambiente escolar.

Regina Vinhaes: Foi uma ação conjunta de governo e tivemos o apoio da Secre-taria de Obras, da CAESB, da CEB, do DETRAN e do SLU. Foram montadas 50 equipes, que passaram nas escolas, e, conforme frisou o governador Agnelo, não foram feitas grandes reformas em nenhuma delas porque não tivemos tem-po hábil. Tivemos apenas 30 dias para fazer isso e, nesse período, deixamos as escolas, como diz o nome da Operação, arrumadas, e não reformadas. Essas es-colas ainda serão reformadas, mas essa operação foi emergencial. Futuramente teremos um cronograma de obras.

4) Quais foram as principais trans-formações na rede pública de ensino por meio dessa operação?

Agnelo Queiroz: As nossas equipes fize-ram pequenos reparos, roçagem de mato,

Regina Vinhaes: Nesse primeiro semes-tre estamos fazendo manutenção do cur-rículo existente para que a gente analise, junto à Subsecretaria de Educação, o cur-rículo atual das escolas, para que possa-mos fazer as modificações necessárias no segundo semestre.

3) Foi lançada pelo governador Agnelo Queiroz a Operação Escola Arrumada, que pretende deixar 308 escolas públicas do DF em boas condições. Como foi essa operação e quantas escolas receberam essa melhoria?

Agnelo Queiroz: Lançamos a Operação Escola Arrumada no dia 8 de janeiro para transformar as escolas em locais agradá-veis e prazerosos. É importante oferecer melhores condições aos alunos das esco-las públicas de todo o DF. Devido ao pou-co tempo, a operação não foi de grandes reformas, mas sim de pequenos reparos para dar o mínimo de dignidade para os estudantes. Foram revitalizadas 308 es-

Page 55: Revista Foco 185

56

ent

rev

ista

sobre cada regional e ajudará o governo a adotar ações para minimizar o déficit de profissionais em sala de aula. Ao assumir o governo, nos deparamos com uma carên-cia de cerca de 3 mil profissionais na rede

de ensino. Determinei o preenchimento imediato de todas as 400 vagas do edital do último concurso público para professores. Os demais selecionados no processo sele-tivo não poderiam ser efetivados porque a Lei Orçamentária Anual (LOA), elaborada na gestão anterior, restringiu o orçamento à contratação de 400 professores. E eu sem-pre faço questão de frisar que este é um go-verno absolutamente responsável e vai agir absolutamente dentro da lei.

Regina Vinhaes: Existem duas limita-ções em relação à contratação de novos professores: uma é a Lei Orçamentária Anual, que diz quanto podemos gastar com pessoal, e hoje só podemos contra-tar 400 professores. A segunda limita-ção que nós temos é a Lei de Responsa-bilidade Fiscal, que estabelece que não se pode gastar mais que 60%, esse é o limite, e nós temos que obedecer. Esta-mos fazendo estudos e queremos chamar mais profissionais, porque temos muitos professores temporários e nós queremos substituí-los. Estamos analisando junto aos órgãos de administração como fazer para contratar mais profissionais até o final do ano.

“O DF tem plenas condições de dar um grande salto

na Educação. Isso repercutirá

positivamente em outras áreas. Uma

das metas é erradicar o analfabetismo em

Brasília nos próximos dois anos”

pintura, conserto de muros, portões e re-visões na parte elétrica das escolas e arre-dores, melhorando a infraestrutura do am-biente escolar antes mesmo do início das aulas. Mas essa operação é apenas uma das várias medidas que o governo está toman-do em favor da Educação. Conseguimos, por intermédio da Secretaria de Educação, fazer uma economia de cerca de R$700 mil por mês com transporte escolar com os contratos da área. E iremos economizar ainda mais, pois outros contratos que fo-ram feitos nos governos anteriores também irão vencer e serão refeitos com base nos critérios do que é melhor para a população e de quanto irão representar a menos em termos de custo para o Governo.

5) No dia 14 de fevereiro, foram empossados 400 professores que in-gressaram na Secretaria de Estado de Educação. O GDF pretende convocar mais profissionais para este ano? Agnelo Queiroz: A Secretaria de Educação está preparando um diagnóstico do quadro de professores da rede pública de ensino. Esse levantamento – que está sendo feito em todas as pastas – trará números detalhados

Page 56: Revista Foco 185
Page 57: Revista Foco 185

58

ped

ro g

ord

ilh

o

criador da fotografia surrealista

Man Ray

58

ped

ro g

ord

ilh

o

Page 58: Revista Foco 185

59

ped

ro g

ord

ilh

o

Man Ray era um pintor autodi-data, convencional, em Gre-enwich Village, quando, vi-

sitando a exposição Armory, em 1913, encontrou-se pela primeira vez cara a cara com a arte moderna. Ficou sidera-do com tudo o que viu e começou a fa-zer experimentações com seu próprio trabalho. Dois anos depois conheceria Marcel Duchamp, que estava visitando Nova York, tornando-se amigos. Ele foi, então, iniciado por Duchamp no pen-samento do Dadaísmo, um movimento de repúdio a todas as formas de arte, nascido pouco antes da Primeira Guerra Mundial e que denunciava o absurdo e o arbitrarismo reinantes no mundo.

Sucedendo às revoltas individuais e so-litárias contra a civilização ocidental (o que faz lembrar Rimbaud), o movimento surgiu utilizando-se da provocação, do sarcasmo e da mistificação como expres-sões artísticas. Ray produziria trabalhos que lembravam máquinas em protes-to contra a intromissão da indústria na vida cotidiana do cidadão. Rapidamente encontrar-se-ia no coração do movimen-to Dada americano.

Convidado por Duchamp para ir a Pa-ris, Man Ray chegou no dia 22 de julho de 1921. Já era bastante conhecido entre os fundadores do movimento – André Breton, Louis Aragon, Jacques Rigaut e Tristan Tzara –, os quais, na noite da chegada do americano, promoveram jantar em sua homenagem. Em breve seria um membro efetivo e atuante do grupo em Paris.

Marcel Duchamp e Man Ray se uniram num mesmo ponto: para um artista, o mais importante é exprimir uma ideia. A técnica empregada não constitui um objetivo em si, mas um meio de alcan-çar este objetivo. “Meu objetivo era me voltar para o interior, mais do que para o exterior”, dizia Duchamp. E prosseguia: “Nessa perspectiva eu penso que um ar-tista poderia empregar não importa que técnica ou que método para exprimir aquilo que ele queria dizer”.

O grupo Dada, ao qual ele vem se inte-grar, o surpreende: nenhum integrante é pintor. Eles são poetas ou escritores. De fato, não existe nenhuma influência da parte dos artistas que ele conheceu em

“Não se pode tomar nenhuma dessas obras por experimentais.

A arte não é uma ciência”

Max Ernst, 1934

Page 59: Revista Foco 185

60

ped

ro g

ord

ilh

o

Paris (os nomes já mencionados e mais Paul Éluard e sua mulher Gala) sobre a sua obra. Ao contrário, Breton, que dirige a revista Littérature, percebe rapidamente como Man Ray vai lhe ser útil.

Como fotografo, ele vai se tornar indispensável ao editor, que o chama frequentemente para enviá-lo aos atelieres dos artistas para fotografar os trabalhos que o editor deseja reproduzir. Man Ray consegue tirar partido desse serviço de duas maneiras: de uma parte ele aproveita cada sessão de fotografia para fazer o retrato do artista indicado; de outra parte ele combina com Bre-ton – que nunca lhe pagou – reproduzir seus próprios trabalhos na revista então já prestigiosa.

Em pouco tempo Man Ray encontra todas as personalidades parisienses do momento, cada uma delas trazendo outros clien-tes: Gertrude Stein lhe apresenta Pablo Picasso e Georges Bra-que; Jean Cocteau o apresenta à aristocracia parisiense, ansiosa em busca de um retratista original. E mais: pelo sucesso, o ate-lier de Man Ray torna-se mesmo um lugar de peregrinação dos estrangeiros em Paris.

O desbravador desse sucesso é sem nenhuma dúvida sua des-coberta da rayografia no fim do ano de 1921 ou no alvorecer do ano de 1922. Depois ele se fará o campeão das manipulações fo-tográficas, notadamente com as técnicas de surimpressão e so-larização, ambas valorizando a fotografia criativa em detrimen-to da fotografia pura, que prevalecia então na capital francesa. Contrariamente aos fotógrafos de seu tempo, que desejavam sobrestimar o homem moderno no meio de uma técnica sem modificá-la, Man Ray utiliza a fotografia com novos métodos. Ele requadra, retoca, imprime em negativo, investe nas imagens. Fotografa mesmo sem aparelho. Man Ray inventa a fotografia

“A arte varia simplesmente em suas fontes de inspiração e em seus modos de execução. Pode mesmo variar em tal ou qual individuo, em função de sua curiosidade e de seu sentimento de liberdade”.

“Os sonhos não têm título”Kiki de Montparnasse, 1929

Noir et Blanche, 1926

Page 60: Revista Foco 185

61

ped

ro g

ord

ilh

o

surrealista.O que se chama geralmente foto-

grama ou rayografia é um proces-so muito simples que consiste em colocar diretamente sobre um pa-pel sensível objetos e expô-los à luz durante alguns segundos. Obtém-se uma imagem em que os valores de-sejados são invertidos. Existe em Ray uma vontade evidente de desfazer os processos tradicionais de criação, motivado por uma de suas mais pro-fundas convicções, segundo a qual o importante não é a técnica empre-gada, mas a obra final. Ele dizia que um certo desprezo pelo meio físico de exprimir uma ideia é indispensá-vel para realizá-la melhor.

As experiências de Ray em labora-tório são compatíveis com suas pes-quisas anteriores. Ele tinha mostra-do, em suas imagens feitas em Nova York, sua intenção de exprimir de maneira “sensível”, utilizando- se da fotografia, a vida dos objetos, sua in-dependência, sua capacidade de sig-nificar outra coisa diferente daquela para qual eles tinham sido fabrica-dos: La femme (1920) é um batedor de ovos cuja significação é transforma-da. A rayografia procede do mesmo princípio. Cuida-se de dar uma ou-tra aparência às coisas. Os objetos colocados pelo artista sobre o papel sensível são de regra reconhecíveis sendo, no entanto, transformados, transportados para um mundo que lhe é estra-nho. É exatamente essa relação, essa dialética entre o conheci-do e o desconhecido que permite abrir o espírito a uma outra realidade, na visão de Man Ray.

É sobretudo graças a esse artista magistral que o surrealismo se desenvolve e se estabelece na fotografia: com efeito, a partir de quando ele se integrou ao movimento Dada, Ray deu uma visão poética aos objetos, o que constitui um dos temas predile-tos do movimento artístico conhecido pelo nome de surrealis-mo. A vontade de uma realização “automática” da arte preside o pensamento do grande ícone André Breton. A fotografia, forma instantânea de criação, torna-se o meio ideal diante da pintura, que necessita um tempo de gestação, deixando, muitas vezes, o raciocínio travar o acesso direto ao inconsciente. Mas Ray, bem antes dos surrealistas, tinha compreendido plenamente o po-der de criação da fotografia. Seu material, sua aparente fuga do real tinha desde o começo inspirado uma consciência já plena de “irrealidade contida na própria realidade”.

As técnicas que Man Ray utiliza em Paris conheceram um su-cesso flamejante. Espalharam-se na França e depois por toda a Europa. O papel dos artistas franceses para alcançar esse su-

cesso foi equivalente àquele de um galerista ou de um editor: graças a eles Ray publica seus trabalhos em numerosas revistas dos movimen-tos Dada e surrealista. Conquan-to Ray não se considerasse como Dadaísta, sua obra é, na visão dos autores mais celebrados, gerada por um espírito Dada. Ele não en-tra propriamente numa categoria particular de artistas, nem mesmo deve ser incluído num movimento identificável, pois Man Ray é in-classificável.

Kiki, nascida na Borgonha de uma mãe empobrecida e de um pai desconhecido, fugiria para Pa-ris com a idade de 13 anos. Vagou durante muito tempo no mundo da noite, com gigolôs, viciados em droga, encontrando, um dia, tra-balho como modelo vivo dos pinto-res. Seu humor travesso faria dela um modelo popular e logo estaria prosperando no centro da vida que gravitava na margem esquerda do Sena. Em 1921, época de seu encon-tro com Man Ray, Kiki era consi-derada a rainha de Montparnasse, daí o nome que a celebrizou, Kiki de Montparnasse.

O futuro lhe reservou um desti-no mais grandioso. Ela pintava quadros primitivos e coloridos, que não eram levados a sério, até sua primeira exposição, em 1927, na qual venderia toda a sua produção artística. Suas me-mórias, escritas em 1929, foram proibidas nos Estados Unidas por obscenidade, mas venderam bem na França. O seu contem-porâneo Ernest Hemingway escreveria a introdução: “(...) vocês têm aqui um livro escrito por uma mulher que nunca foi uma dama. Por quase dez anos ela foi o mais próximo que as pessoas imaginam, ainda hoje, ser uma rainha, mas isso, claro, é algo bastante distante de ser uma dama”.

Ela é notadamente a grande colaboradora artística de Man Ray, uma parceria na qual ele sempre fora o criador e ela um instrumento eternamente em mutação. Trabalhos como Le vio-lin D’Ingres – no qual ele ampliara os orifícios acústicos de um violino no traseiro de Kiki, transformando-a, assim, num ins-trumento musical humano – abriram os limites da fotografia no mundo moderno, fazendo dela um instrumento poderoso da criação artística.

Embora tidos como excêntricos, Kiki e Man Ray tinham uma vida doméstica bastante normal. Ele trabalhava no Studio e ela permanecia no pavimento superior, fora do seu alcance, espe-rando-o impacientemente. Ficava impressionada com os con-vidados, chamando-os de “a aristocracia e a gente mais famosa

“Eu fotografo as coisas que têm já uma existência”

La femme, 1920

Page 61: Revista Foco 185

62

ped

ro g

ord

ilh

o

do momento”. Ele deixou registrado que apreciava bastante a vida doméstica fora dos padrões, como ficou evidente num tre-cho de suas memórias, adiante reproduzido: “Kiki descobriu um pequeno apartamento encantador, no pátio atrás dos cafés onde alguns de seus amigos pintores tinham seus ateliês... Ha-via aquecimento e um banheiro, o que era raro em Paris. Kiki passava a maior parte do tempo na banheira imersa em plena luxúria. Quase sempre ao chegar, durante o dia, eu a encontra-va num quimono ou simplesmente nua. Se eu avisava que tinha alguns amigos para almoçar ou jantar, ela saía para fazer as compras e em pouquíssimo tempo já tinha cozinhado uma re-feição e posto a mesa. A comida era sempre deliciosa, bons pra-tos da Borgonha, muito vinho, salada e queijos escolhidos com cuidado. E à medida que nos sentávamos depois, com nossos copos de brandy, ela cantava algumas cantigas populares ra-belaisianas, com uma voz clara e perfeitamente afinada, acom-panhadas de gestos significativos e de sutis expressões faciais”.

Essa descrição fortemente burguesa esconde a figura inven-tiva e revolucionaria que foi seu autor. É por ter sido uma per-sonalidade tão especial que os autores não conseguem de modo adequado incluí-lo numa categoria particular do mundo das artes. E nem mesmo num movimento reconhecidamente de criação artística. Isso porque Man Ray é inclassificável.

RefeRências bibliogRáficas:• Emmanuelle de L’Ecotais, Man Ray 1890-1976, Taschen, 2008.• Suzanne Rodrigues – Hunter, Achados da Geração Perdida, Rocco, 1999.

“Há sempre dois motivos em tudo que eu faço: a liberdade e o prazer”

Rayograph, 1924

Man Ray, auto-retrato

Page 62: Revista Foco 185
Page 63: Revista Foco 185

64

ca

pa

Por Carina Lasneaux – Fotos: Arquivo pessoal

Tudo começou quando Gilberto Costa Manso, fun-cionário público da Petrobrás e nenhuma tradição no ramo comercial, decidiu construir o seu próprio negócio. Com um currículo bastante notável, o pro-

prietário da Belini já possuía um mestrado e chegou até a ini-ciar um doutorado na Inglaterra. Alcançar a independência era

10 anos de pioneirismo e tradição A Belini é considerada a melhor padaria gourmet da cidade há exatamente 10 anos.

Para comemorar a década, a casa inaugura novo restaurante italiano com uma estrela do guia Michelin vindo diretamente da Itália. É mais um passo no seu bem sucedido

caminho de inovações e referências gastronômicas na capital federal

um desejo muito grande em seu interior. Em 1991, ele resolveu mudar de ares. Optou por deixar o órgão público e resolveu se dedicar a uma ideia que surgiu de repente, quase como uma visão: entrar no ramo de franquias com a antiga Pão Italiano, que se destacou fortemente na década de 90, com a loja na 114 Sul sendo referência em Brasília. “Comecei a pesquisar e não tinha noção do que iria fazer, fui filtrando, cheguei no ramo de panificação e me apaixonei”, revela.

64

ca

pa

Page 64: Revista Foco 185

65

ca

pa

temperos, queijos, azeites, chás, charutaria e outros produtos nacionais e importados. “A qualidade dos produtos é garantida por meio de processos rigorosos de seleção de matéria-prima e produtos de fornecedores confiáveis, como o Frigorífico Sadia, o fornecedor de farinha Nonna, produtos Coca- Cola e Ambev”, expõe o gerente executivo da casa, Luiz Guilherme Carvalho.

Selecionadas marcas de café chegam à loja diretamente das fazendas ainda crus e verdes. A Belini Pães e Gastronomia foi pioneira no Centro-Oeste – e segunda casa no Brasil – em torrar

o próprio café a partir de grãos se-lecionados e exclusivos. A iniciativa da empresa na arte de inovar é a marca registrada que perpassa pe-los serviços e pelo atendimento de qualidade prestado a seus clientes.

O resultado de todo esse pionei-rismo culminou em tendências do mercado nunca antes imaginadas para padarias, como um Buffet de Café da Manhã, produtos finos de confeitaria somente encontrados aqui e o hoje tradicional e famo-so Buffet de chá da tarde, onde o cliente pode desfrutar de sucos, cafés, chocolate quente, opções de doces, salgados, crepes, pizzas no forno a lenha e outros. Há dois res-taurantes no local: um buffet varia-do oferecido na varanda da Belini e o à la carte no segundo piso. A casa conta ainda, também no segundo piso, com uma loja de artigos de gastronomia e decoração para o lar e gourmets.

Mas Gilberto queria inovar e, em uma viagem a Nova York, o destino conspirou a seu favor. Foi lá que conheceu uma charmosa delicatessen, que despertou a vontade de abrir um negócio com maior amplitude. Na volta ao Brasil, o projeto veio à tona: montar uma padaria gourmet diferente de tudo o que a cidade já tivera, com uma arquitetura arrojada e contrastando com as linhas das super quadras. Ou seja, uma loja com construção diferenciada, lembrando a arquitetura clássica italiana. O sonho, então, foi projetado pelo arquiteto George Zardo. Em 2001, nasceu a Belini, que já se firmou como importante referência gastronômica na capital.

A proposta do empreendimento foi fazer do local um ambiente acon-chegante para atender vários tipos de clientes com diversos gostos e diferentes expectativas, primando sempre pela qualidade inigualá-vel de produtos e atendimento em um clima amigável e descontraído. A preocupação de oferecer em um só local um centro gastronômico, levou o empresário a desenvolver setores que se tornaram referên-cias em Brasília: a padaria oferece mais de 80 variedades de pães; a confeitaria francesa treinada por Dominique, na época um dos res-ponsáveis pela instalação do Cor-don Bleu em Brasília, oferece tor-tas e doces deliciosos; a mercearia e a delicatessen proporcionam um extenso leque de produtos de qua-lidade, com infinidade de opções de vinhos, massas, molhos, frios,

Foto

: Bru

no C

ardo

so

Varanda da Belini

Page 65: Revista Foco 185

66

ca

pa

A casa atende também a demandas externas com o serviço de encomendas como coffee-break, almoços, jantares e a já co-nhecida Ceia de Natal.

É uma série de serviços que inovou o mercado brasiliense nos seus 10 anos de existência. Pode-se dizer que Gilberto Cos-ta Manso revolucionou a gastronomia candanga com sua atu-ação moderna, oferecendo na capital serviços de que os brasi-lienses não dispunham até então.

Em uma cidade onde as decisões do país nem sempre são unânimes, a Belini é um caso à parte. Não é à toa que foi eleita por oito anos consecutivos como a melhor padaria de Brasília, foi premiada como melhor delicatessen, exibe prêmios na con-feitaria e mercearia e, recentemente, foi agraciada pela Asso-ciação Brasileira de Indústrias de Café (Abic) com o selo Casa de Café Premium. Esse título é o único do mundo que atesta a pureza e a qualidade do café torrado e moído. O selo recebido é a maior classificação concedida pela Abic no programa de qua-lidade do café, e avalia rigorosamente, dentre vários requisi-tos, a ambientação do estabelecimento e o treinamento de fun-cionários, tendo, inclusive, análises laboratoriais dos grãos. No caso da Belini, os grãos foram classificados no segmento gourmet – nível máximo da avaliação. “Toda essa luta não teria resultado se não fosse com a ajuda de nossos valiosos colabo-radores”, compartilham a opinião Gilberto e Luiz Guilherme.

A Belini traz mais uma referência da gastronomia internacional para Brasília

Em comemoração aos seus 10 anos, a Belini passará por di-versas modificações, visando, principalmente, o bem-estar e a satisfação dos seus clientes, buscando proporcionar sensações e momentos únicos. Serão algumas alterações de layout, como a já ocorrida na varanda da Belini, que agora ficarão a cargo de George Zardo, e convite a nomes renomados na confeitaria, padaria e café, que disseminarão novidades durante o ano. Luiz Guilherme Carvalho afirma que todas essas modificações estão imbuídas, mais uma vez, da busca por inovação. Uma das principais novidades é a reforma e modernização do restau-rante do segundo piso. “A ida a um restaurante é uma expe-riência que desperta todos os nossos cinco sentidos. Por isso, todos os detalhes são muito importantes”, afirma.

Leitãozinho com bacon cozido a baixa temperatura, com redução de vin brulee acompanhado de chicória refogada O chef Renato Ialenti

Page 66: Revista Foco 185

67

ca

pa

O cardápio, tipo de mobiliário, materiais de apoio, unifor-mes dos funcionários, ambientação decorativa, atendimento e, principalmente, o chef da casa devem atuar em grande harmo-nia. “Nesse intuito, fomos buscar a colaboração do renomado chef de cozinha e sommelier italiano Renato Ialenti”, afirma Luiz Guilherme. Segundo Renato, a Itália que ele deseja revelar aos brasilienses e a seus visitantes por meio de suas criações culinárias é fruto de empenho e de estudos em busca de um conhecimento mais amplo e profundo da cozinha italiana. O chef, portanto, recorre a lembranças da infância no campo, da cultura à mesa, da horta, da cantina, da adega, da despensa, do galinheiro, do mar, dos rios italianos. Enfim, seu trabalho con-grega referências e elementos que traduzem em sua culinária todo o sentimento e a alma da casa.

Com uma experiência gastronômica bem sucedida, Renato já teve dois restaurantes na Itália e realizou trabalhos no Ca-nadá, Califórnia, Nova Zelândia, Austrália, Inglaterra, Madri, Úmbria, São Paulo e Rio de Janeiro, recebendo vários prêmios importantes no setor gastronômico europeu, com destaque es-pecial para o prêmio do Guia Michelin.

Quando começou a frequentar o Brasil, a convite de embaixa-dores italianos, apaixonou-se pela riqueza e variedade de cores, aromas e sabores brasileiros. Com isso, a descoberta de recei-tas e pratos típicos do país serviu de grande estímulo para criar novos pratos.

“Na Belini, vou apresentar aos clientes novos pratos, que têm como marca sabor, bom senso, orgulho e fidelidade à Itália”, propõe Renato. Com disputados 44 lugares, o restaurante terá um novo conceito de design e o objetivo é oferecer aos clientes uma gastronomia dedicada à culinária italiana contemporâ-nea. “Há hoje uma nova cozinha italiana, movimento crescente que mescla técnicas contemporâneas de preparo com o uso de

ingredientes regionais, mas sempre com profundo respeito à tradição”, afirma o chef italiano Renato Ialenti.

A utilização de produtos brasileiros, frescos e orgânicos, além de uma adega repleta de vinhos exclusivos que serão harmoniza-dos de acordo com os pratos, serão destaques no Belini Il Risto-rante, que tem data de inauguração definitiva para 30 de março.

A Belini se preocupa com um percurso culinário bem cons-truído em um universo de sabores – esse é o diferencial que sempre foi a marca de Gilberto Costa Manso, um obcecado por inovações e perfeccionismo. Um visionário que está sempre em busca de novidades para oferecer à sua clientela.

Belini Pães & GastronomiaHorário de atendimento: aberto todos os dias, das 6h30 à 0h.

o restaurante à la carte, das 12 às 15h e das 19 à 0h, de terça a sábado; aos domingos, de 12 às 16h.

endereço: sCls 113 Bloco D lj 36 – asa sulreservas no local ou pelo telefone: (61) 3345-0777

o QUe É GUia miCHelin

É o guia de referência de hotéis e restaurantes. impresso com o máximo de segredo e com tiragem desconhecida, este guia é o mais respeitado do mundo e premia os melhores restaurantes. Ganhar uma estrela do guia significa a ascensão do restaurante e de seus chefs.

Ravioli de pato com foie gras e casca de laranja caramelizada

Ravioli crocante de ricota e chocolate e Tortinha de ricota com frutas vermelhas

Page 67: Revista Foco 185

68

EDU

CA

R

Por Consuêlo Badra – Foto: João Telles Sá

“Onde foi que eu errei?”, perguntam-se os pais, sem saber como agir. É natural que nos preocupemos quando nossos filhos transgridem um dos prin-

cípios morais básicos – não roubar. Mas o desenvolvimento do comportamento ético é lento e casos como os de Joana e Pedro são comuns. Muitas vezes o desejo de possuir algo torna-se maior do que o autocontrole. Roubar pode ser também uma forma de se exibir para os amigos ou simplesmente de se ar-riscar: “Vou ver o que acontece se eu...”

Até os 6 anos, a criança que pega um brinquedo do amigo não tem noção do que lhe pertence, pois desconhece o concei-to de propriedade. Nessa fase, não é recomendável dar lição de moral. Diga-lhe que o objeto é da amiga e que terá de ser devolvido, porque a menina vai querer brincar com ele. Dos 6 aos 8 anos – período em que os episódios de furto ocorrem com mais frequência – ela já entende que está fazendo algo errado, mas, quando descoberta, nega.

VALORES EXPLÍCITOSNesses casos, os pais devem manter a calma e procurar

resolver o problema de maneira objetiva. Não se desespe-

re achando que seu filho vai se tornar um fora-da-lei. Bater, humilhar ou ameaçar são medidas drásticas que tendem a piorar a situação. É melhor falar sobre os valores da família – explicar que roubar é inaceitável – e orientá-lo a devolver ao dono o que pegou, com um pedido de desculpas.

Se ele trouxer algo de uma loja, por exemplo, acompanhe-o até lá e diga ao vendedor que a criança levou aquilo sem pagar e o está devolvendo. Na escola, a própria professora pode en-tregar o objeto ao proprietário para evitar que seu filho fique estigmatizado na classe. O importante é ele compreender que comportamentos como esse não serão permitidos. Ser desco-berto, obrigado a pedir desculpas e a entregar aquilo de que se apossou é uma punição e tanto. Mas os pais devem procu-rar ajuda profissional se ele insistir na prática.

Jamais seja complacente recusando-se, diante de evidên-cias, a acreditar que seu filho roubou. Não culpe a escola ou as más companhias nem trate o acontecimento com descaso. Não proponha acordos do tipo “Podemos esquecer o que hou-ve se você prometer nunca mais fazer isso”. Essas soluções não funcionam. É fundamental a criança saber que seus pais de-saprovam essa conduta e que ela sempre será responsabiliza-da por seus atos. t

Joana traz a boneca da amiga escondida na mochila. Pedro mostra uma fita de videogame e diz que a achou na rua. Cenas como essas deixam aflitos os pais de crianças entre 6 e 8 anos

APRENDA A LIDAR COM O ROUBO INFANTIL

Page 68: Revista Foco 185
Page 69: Revista Foco 185

2

co

mpo

rta

men

to

Page 70: Revista Foco 185
Page 71: Revista Foco 185

72

CO

MPO

RTA

MEN

TO

Por Rafael Badra- Ilustração: Lázaro

Para apreciarmos convenien-temente o champagne, te-mos de usar copo adequado.

Ele deve realçar certas qualidades da bebida aos nossos sentidos, à vi-são, ao olfato e mesmo ao tato. Por isso, copo ideal é o de cristal, com paredes finas e delicadas – e não o de vidro. O copo deve ser totalmen-te transparente. Os copos lapida-dos ou coloridos, por mais bonitos que sejam, não permitem que a cor do vinho seja plenamente aprecia-da. O copo mais indicado para be-bermos o champagne, assim como os demais vinhos, é o cálice. Sua principal característica é ter uma haste (ou pé alongado). Esta, além de torná-lo mais gracioso, serve para que o seguremos.

É pela haste – e nunca pelo copo (ou bojo) – que empunhamos o cá-lice de champagne. Há três motivos para isso. Primeiro, não esconde-mos a bebida com a mão. Depois, não esquentamos o champagne. Por último, é feio segurar o cálice pelo corpo. Existem diversas ma-neiras de segurarmos um cálice pela haste. Uma delas é fazer isso com dois dedos, transformados numa espécie de pinça. Segura-se a haste pela parte mais fina. É acon-selhável fazer isso quando o cálice estiver à nossa frente, descansando na mesa. Pessoalmente, se estou em pé, numa recepção, prefiro se-gurá-lo pela base. É a maneira que me propicia maior conforto, além de ser prática para levar o cham-pagne à boca.

Qual o cálice mais indicado para o serviço do champagne? A taça ou o flûte? A primeira permite uma maior superfície de contato do líquido com

Aprenda a apreciar a bebida com as dicas que a Foco elaborou

COMO BEBER CHAMPAGNE

72

BEBI

DA

o ar, fazendo com que a bebida per-ca mais rapidamente as bolinhas de ar – sua característica marcante. Diz uma lenda que a taça foi feita com um molde tirado da mama da rainha Maria Antonieta, da França. A flûte é aquela taça alta e alongada, em for-mato de flauta. Possui a borda mais estreita que a taça, possibilita uma melhor conservação e percepção dos aromas da bebida. Por isso, a flûte é o cálice mais adequado, apesar de a taça ser mais tradicional. Antes de servir, ainda devemos verificar se os cálices se encontram perfeitamen-te limpos. Devem ter sido lavados exclusivamente com água quente, dispensando-se sabão ou detergente, cujos resíduos, além do risco do chei-ro, “matam” a espuma do champag-ne (assim como o batom das mulhe-res). Convém deixar secá-los ao ar ou então usar um pano limpo, empre-gado apenas para esse fim.

De preferência, o cálice de champagne deve ter sido mantido na geladeira ou no gelo antes do serviço. Esse cuidado minimiza o desprendimento tumultuoso das bolhas de gás, que podem inclu-sive impelir parte do líquido para fora do cálice. A explicação é mui-to simples. Quando as tempera-turas do cálice e do líquido estão mais próximas, o ato de despejar champagne na garrafa é mais tranquilo, podendo ser executa-do de modo seguro e constante, numa só passada. Outro proce-dimento que facilita o ato de co-locarmos o champagne no cálice é manter este inicialmente incli-nado, levantando-o lentamente, à medida que vai sendo preenchi-do. Aí, porém, há novo cuidado: o cálice não deve ser enchido até a borda.

Page 72: Revista Foco 185
Page 73: Revista Foco 185

74

tes

t d

riv

e

Não consigo entender o motivo da ja-ponesa Subaru não montar uma fá-

brica no Brasil, que é um dos principais mercados do mundo, já que qualidade é o que não falta à marca das 6 estrelas e que, se não surpreende em termos de design, dá uma verdadeiro show nos quesitos se-gurança, desempenho e custo benefício.

O novo Subaru Forester 2.5 XT, um legítimo japonês, não foge à regra e tem no seu motor 2.5 litros turbo alimenta-do com intercooler de 4 cilindros hori-zontais e contrapostos (Boxer), um dos seus pontos mais fortes. Com seus 230cv de potência, a experiência de acelerar esse “foguetinho” é bastante prazero-sa... Ao colocar o câmbio automático de 4 marchas no módulo esportivo ou no Sportshift (mudança manual e sequen-cial), você sente um “pequeno coice” quando pisa fundo no acelerador, dei-xando para trás muito “marmanjo bom de briga” de outras marcas. Tudo isso as-sociado ao sistema inteligente de tração

Por Marcelo Solmucci – Fotos: Divulgação

Forester 2.5 XTSubaru

Page 74: Revista Foco 185

75

tes

t d

riv

e

integral e permanente nas quatro rodas da Subaru (SAWD), que seguramente é um dos melhores do mundo, mais o Active Torque Split (sistema que distribui o torque entre as rodas) e o diferencial traseiro com LSD (Limited Slip Diferencial), que faz com que o escorregamento seja limitado por acopla-mento multiviscoso, faz com que esse SUV tenha excelente estabilidade e faça bonito em qualquer terreno. Não é à toa que a Su-baru vence diversos campeonatos de rally pelo mundo.

Tenho costume de ler comentários e opi-niões do público americano sobre produtos que me interessam, e pude perceber que o Forester, cuja tradução é “guarda florestal” (Ranger), passa com louvor no crivo desses

Page 75: Revista Foco 185

76

tes

t d

riv

e

exigentes consumidores, principalmente daqueles que o utili-zam em situações adversas (neve, trilhas etc).

O visual do novo Forester é bastante interessante. A frente vem com uma grade que lembra muito o novo Cadillac CTS. O capô é enorme e tem uma entrada de ar (alimentação de um intercooler para reduzir a temperatura do ar que vai para o motor) e faróis de xenônio multifocais. Conta ainda com teto solar panorâmico, pedaleiras de alumínio, aerofólio na tampa traseira e rodas aro 17, que dão um toque a mais de esportivi-dade. O interior é muito bem acabado, possui bancos de cou-ro com regulagem elétrica, display digital com temperatura, consumo e horas. O som MP3 com disc-changer para 6 CD’s é excelente e pode ser acionado pelo volante. O espaço interno é bom, acomodando quatro passageiros com conforto. Outro detalhe interessante são os pontos de fixação para cadeiras de criança e sistema imobilizador. Falta um GPS e câmara de ré para ficar completo.

Falou em segurança, falou de Subaru. Esse é um dos pilares da marca. São oito air bags, freio a disco nas quatro rodas com ABS de quatro canais, EBD (distribuidor eletrônico de força entre tra-seira e dianteira) e VDC (controle dinâmico do veículo), que é um sistema que faz uma estimativa entre a trajetória pretendida do condutor e a real do carro. Quando a diferença excede a margem de tolerância, o VDC é capaz de controlar a travagem e a força do motor em cada uma das rodas de forma independente, per-mitindo que o carro mantenha a trajetória correta. Tecnologia é tudo! Falta pouco para esses carros voarem...

A Forester 2.5 Turbo tem como principais concorrentes a CRV da Honda, BMW X1, Hyundai IX 35, todos na faixa de R$100.000 (cem mil reais). É briga de cachorro grande, mas po-dem ter certeza de que, no quesito motor e opcionais, a Forester “bate pesado”. Quer experimentar? É só ir à distribuidora Su-baru no trecho 2 do SAI, que tenho certeza que você não vai se arrepender!

Page 76: Revista Foco 185
Page 77: Revista Foco 185

78

pala

da

r

78

pala

da

r

Page 78: Revista Foco 185

79

pala

da

r

Por Diego Badra – Fotos: João Telles Sá

Ao comprar alcachofras, observe: as folhas devem estar bem firmes, compactas e sem manchas. Lembre-se de seu valor nutritivo:

contém cálcio, fósforo, potássio e sódio. Uma alcachofra média, pesando cerca de 250g, contém de 30 a 40 calorias. Para cozinhá-la, anote:• Corte sempre o talo antes de cozinhar;• Cozinhe em água ou no vapor, sobre água

fervente;• O tempo de cozimento é de aproximadamente

40 minutos, variando de acordo com a qualidade e o tamanho da alcachofra;

• Para saber se a alcachofra está cozida, retire uma de suas folhas. Ela deverá sair com facilidade. Experimente também a polpa. Se ela estiver macia, o cozimento está terminado.

MOLHO DE CAMARÃO• 2 colheres (chá) de cebolinha verde picada;• ½ xícara de camarão pequeno descascado e

cozido;• 1 xícara de maionese;• ½ xícara de creme de leite;• 1 colher (chá) de suco de limão;• 1/3 de xícara de salsa picada;• Sal e pimenta-do-reino. Misture todos os

ingredientes. Verifique o tempero e leve à geladeira até a hora de servir. Dá 2 xícaras;

• Se desejar (e tiver facilidade de encontrar), utilize dill (endro) fresco no lugar da salsa.

MOLHO VERDE• ½ xícara de azeite;• 1 dente de alho grande;• 1 xícara de folhas de manjericão;

• Sal e pimenta-do-reino a gosto.• Coloque todos os ingredientes no liquidificador.

Bata bem. Verifique o tempero. Dá ½ xícara.

MOLHO DE MANTEIGA• 1 xícara de manteiga derretida;• 4 colheres (sopa) de salsa picada;• ½ colher (chá) de mostarda em pó;• Numa panela pequena, misture todos os

ingredientes. Cozinhe lentamente por 5 minutos;

• Sirva morno, com alcachofras cozidas. Dá 4 porções.

CREME DE MILHO• 4 alcachofras grandes (1,4 kg);• 2 xícaras de milho em conserva escorrido

(300g);• 1 cebola média (100g) picada;• 2 dentes de alho picados;• 4 colheres (sopa) de toucinho defumado

(bacon) picado;• ½ tablete de caldo de galinha dissolvido em 1

xícara de água (240ml);• 1 colher (sopa) de maisena;• 1 colher (chá) mais uma pitada de sal;• ½ pimenta dedo-de-moça picada;• 2 ovos;• 3 colheres (sopa) de queijo parmesão ralado

(para polvilhar);Recheie as alcachofras com o creme de milho e cubra com os ovos batidos. Polvilhe o queijo parmesão ralado. Arrume em uma assadeira e leve ao forno pré-aquecido até que os ovos estejam cozidos (cerca de 30 minutos). Transfira para uma assadeira e sirva quente.

AlcachofrasÉ no mês de outubro que esse alimento delicioso e nutritivo está na sua melhor forma. Aproveite

Alcachofra com creme de milho

5. Retire as folhas do meio para extrair a parte fibrosa do centro, sobre o fundo da alcachofra

1. Com uma faca afiada, corte o talo das alcachofras bem rente às folhas

2. Corte as folhas da base. Como são mais duras, podem ser retiradas

3. Corte com cuidado a ponta das folhas do meio, deixando a superfície plana

4. Corte a ponta das folhas externas. Nesse ponto, a alcachofra estará pronta para o cozimento

Page 79: Revista Foco 185

80

liv

ros

LiteraturaO PRISIONEIRO

Preso sem qualquer direito a apelação, um jovem é levado pelas circunstâncias a um encontro com ele mesmo. Retirado bruscamente de sua pacata vida de trabalho e solidão, o protagonista é encarcerado num ambiente solitário, onde a presença de um amigo pode

mudar toda uma vida. O Prisioneiro é um romance curto e objetivo, em que se inicia a leitura pensando em encontrar apenas uma distração momentânea e se conclui em uma contagiante

busca da liberdade interior – a única e verdadeira liberdade do homem. Escrito por Alisson Felipe, brasiliense, nascido em 1978, e editado pela Ascel Books, com 94 páginas.

PESSOAS COMO NÓS

Em Pessoas como Nós, Margarida Rebelo Pinto navega leve, irônica e fluente como sempre pelo tema do desencontro. Segundo a escritora, os homens não fazem a mínima ideia do que é o amor. Depois, quando o descobrem, não fazem a mínima ideia do que fazer com ele. As mulheres, mesmo independentes e bem-sucedidas, acalentam o sonho da parceria certa, o perfect match, a colisão com a possível alma gêmea. Porém, relacionam-se quase sempre com o seu contrário: lobos sedentos de sexo, que batem em retirada depois de se deitarem com elas, ou até aqueles que gostariam de se apaixonar, mas não estão dispostos a pagar o preço dos sintomas e das sequelas. Editora Record, com 264 páginas.

A DIETA DA MENOPAUSA

Enquanto milhares de mulheres em todo o mundo procuram medicamentos que aliviem os sintomas da menopausa, a especialista em Nutrição Theresa Cheung e o ginecologista e obstetra Adam Balen apresentam soluções naturais para o bem-estar durante essa fase. Descubra de que forma a alimentação equilibrada e exercícios físicos podem ser fundamentais para uma menopausa saudável. Editora BestSeller, com 309 páginas.

AS RELIGIÕES QUE O MUNDO ESQUECEUComo egípcios, gregos, celtas, astecas e outros povos cultuavam seus deuses. Cada capítulo deste livro apresenta um panorama da época em que a religião era praticada e o seu papel na sociedade. Isso, claro, recheado com os principais ritos e crenças sempre em linguagem clara

e direta. São pequenas pérolas, escritas por especialistas, que convidam o leitor a viagens mais profundas pelos domínios de deuses tão diversos como Na, Ra, Zeus,Thor e Huitziloopochtli.

Editora Contexto, com 211 páginas.

Page 80: Revista Foco 185
Page 81: Revista Foco 185

82

MO

DA

82

MO

DA

Page 82: Revista Foco 185

83

MO

DA

83

MO

DA

Page 83: Revista Foco 185

84

MO

DA

84

MO

DA

Page 84: Revista Foco 185

85

MO

DA

85

MO

DA

Page 85: Revista Foco 185

86

MO

DA

86

MO

DA

Page 86: Revista Foco 185

87

MO

DA

87

MO

DA

Page 87: Revista Foco 185

88

MO

DA

88

MO

DA

Page 88: Revista Foco 185

89

MO

DA

89

MO

DA

Page 89: Revista Foco 185
Page 90: Revista Foco 185
Page 91: Revista Foco 185

92

am

bien

te

92

am

bien

te

Arquitetura comercial

92

am

bien

te

Page 92: Revista Foco 185

93

am

bien

te

93

am

bien

te

Texto e fotos: Clausem Bonifácio

Quando um projeto comercial alia bom gosto a funcionalidade, acaba por favorecer o de-senvolvimento do trabalho dos funcionários e estimula as vendas de produtos e serviços

oferecidos. Então, se você está pensando em abrir um negócio, não esqueça de incluir no seu investimento a contratação de um bom profissional da área, preferivel-mente com experiência em projetos comercias. O tema é longo, pois são muitas as categorias de negócios que se utilizam da arquitetura para valorizar seus serviços, por isso esta matéria será dividida em partes. Nesta pri-meira matéria, teremos três exemplos de como os de-talhes da arquitetura e do design de interiores podem alavancar um estabelecimento comercial.

93

am

bien

te

Page 93: Revista Foco 185

94

am

bien

te

Loja de ILumInaçãoEsta loja foi projetada pelos arqui-

tetos Ney Lima e Léo Romano. Com conceito arrojado, o projeto é voltado para a valorização do produto, come-çando pela escolha da cor, um ousado amarelo ouro que predomina tanto nas paredes como no mobiliário, pas-sando pelo guarda corpo do mezani-no, que é feito de letras formando a palavra “inte”, uma alusão ao nome da loja. O piso cimentício combina com detalhes de chapisco nas pare-des, conferindo um tom neutro a tudo que não é amarelo; cadeiras italianas de polipropileno brancas completam o ambiente.

Loja de VIdrosMostrar as várias utilizações

do vidro foi o desafio aceito pela arquiteta Beta Pollis neste projeto. Para a fachada, Beta escolheu mostrar a variedade de cores do vidro e o seu efei-to. Para o interior, tons mais neutros foram utilizados nos acabamentos, valorizando os mostruários encaixados em nichos nas paredes. Aquários com água colorida e detalhes em madeira com plantas fo-ram utilizados para esquentar o ambiente. Para reafirmar toda a versatilidade e a fun-cionalidade do vidro, todas as estantes, bancadas e aparado-res foram especialmente dese-nhados por Beta.

Page 94: Revista Foco 185

95

am

bien

te

restauranteDa implantação do projeto, em um terreno cuidadosamente

escolhido para este fim, até os mínimos detalhes do acabamen-to, a participação ativa da arquiteta Marcia Bizzi foi determi-nante para que este restaurante se tornasse um dos mais im-portantes e prestigiados de sua cidade.

Através da volumetria impactante, da ampla permeabilida-de visual e da completa integração entre os ambientes, este pro-jeto permite, intencionalmente, uma instantânea percepção do todo. As amplas áreas envidraçadas na fachada frontal, além de criarem uma ambiência farta de luz natural, funcionam como uma vitrine, tornando perceptível toda movimentação de público interno e externo. Além disso, deixam transparecer, ainda do lado de fora do prédio, o que pode ser considerado o ponto mais surpreendente do projeto: uma inusitada treliça de 35m de vão livre executada em aço corten para sustentação do mezanino. Por uma passarela, de onde, inclusive, se tem uma vista privilegiada de todo o salão, o público pode ter acesso a uma convidativa adega de 1200 garrafas, bem como a saqueria, a maior do Brasil. A contemporaneidade se faz notar a partir da releitura de alguns elementos tradicionalmente ligados à cultura japonesa em agradável mistura a outros de design mo-derno e atual.

Page 95: Revista Foco 185

96

TR

ABA

LHO

Faça bonito na reuniãoEm vez de ficar muda na cadeira, você pode aproveitar esses encontros para colocar suas ideias, melhorar

o relacionamento com os colegas e trabalhar cada vez melhor em grupo. Veja como:• Quando se dirigem a você, fale com voz firme, clara e pausada;• Se achar que pode colaborar com algo importante, peça a palavra;• Não “atravesse” os colegas respondendo a perguntas feitas a

outros;• Evite diálogos paralelos – pega muito mal e é antipático;

• Ao tomar a palavra, procure olhar para todos os participantes;• Coloque seu ponto de vista, mas evite discussões que possam

magoar os outros. Lembre-se: diplomacia é fundamental nes-sa hora.

FOCO NO TRABALHO

O lugar onde você trabalha é uma grande área comum, onde as divisórias foram abolidas? Ótimo! Esse espaço comparti-lhado traz grandes vantagens: melhora a comunicação, deixa o ambiente menos formal e integra os diversos setores. Mas é bom ficar esperto para não passar por espaçoso:• Fale baixo ao telefone e coloque o celular no modo silencioso;• Evite fazer reuniões no corredor ou no espaço da sala entre as

mesas, que acabam perturbando a todos;• Avise quando for sair da sala e ative a secretária eletrônica, se

tiver;• Procure não interromper quem está lendo, digitando ou ao

telefone. Cada parada dessas tira a concentração e quebra o ritmo do

trabalho.

Para se vestir bem rapidinho e sair de casa no horário, a solução pode estar dentro do seu guarda-roupa:• Coloque echarpes e cintos nos cabides,

junto com as roupas com as quais você os usa normalmente;

• Organize as peças por cor, da mais escu-ra para a mais clara. Você combina tudo mais fácil e encontra o que quer vestir sem bagunçar todo o armário;

• Pendure as calças e saias pela cintura, sem dobrá-las nos cabides, para não ter de repassar cada peça na hora de vestir;

• Guarde roupas de festa ou fora de estação numa caixa ou armário separado, para não tomar espaço necessário para peças de todo dia.

Economizeminutos5

• Desodorante antitranspirante roll on sem cheiro;

• Kit primeiros socorros: analgésico, curativo aderente, antiácido;

• Kit costura para pequenos reparos de roupas;

• Absorventes embalados;• Creme para as mãos;• Pinça;• Hidratante com FPS 15.

Por Consuêlo Badra

Page 96: Revista Foco 185
Page 97: Revista Foco 185

98

cíl

ios

O que o olhar esconde?

98

cíl

ios

Page 98: Revista Foco 185

99

cíl

ios

Por Camila Bocchino – Fotos: Rafael Lang

Uma das maiores preocupações femininas, se não a maior, é a beleza. Durante anos elas se preocuparam com os mí-nimos detalhes para parecerem cada vez mais bonitas

e atraentes. Pele bonita, cabelos bem cuidados, traços suaves e olhos marcantes sempre chamam a atenção. E o que seria o olhar de uma mulher sem os cílios longos e espessos para emoldurar?

Essa pergunta atormenta muitas mulheres a partir dos 40 anos. Com a idade, muitas coisas mudam e nem sempre para melhor, e os cílios também são vítimas dessas mudanças. Os pelos começam a afinar e podem parar de crescer. Isso aconte-ce porque, com o tempo, os folículos ciliares atrofiam e, assim, não funcionam como antes.

Mas as causas da queda e do afinamento dos cílios vão além da idade. As principais são stress, medicamentos e duas doen-ças, a alopecia areata, uma doença autoimune, e a blefarite, uma inflamação na pálpebra. Há alguns anos não tínhamos muito que fazer para tratar, mas a boa notícia é que hoje temos inúmeros tratamentos para isso.

Quem sofre de algum desses problemas, ou apenas possui cílios curtos ou muito retos, pode mudar isso em poucos mi-nutos. Desde muito rímel e curvex até permanente, são muitas as opções de tratamento. Apesar de alguns nomes serem iguais aos de procedimentos feitos nos cabelos, eles são um tanto dife-rentes. Os folículos capilares são diferentes dos folículos cilia-res, por isso os tratamentos precisam ser diferentes.

“Na época do Natal, a minha agenda lotou. A procura foi tão grande que eu praticamente só fiz permanente de cílios”, conta

Rafaela Oliveira, especialista em cílios e maquiadora do salão de beleza Helio Diff, em Brasília. Ela conta que o tratamento é diferente do alongamento de cílios. “No alongamento são cola-dos tufinhos, o permanente deixa-os mais curvadinhos”.

Com um efeito parecido com o do curvex e um jeito interes-sante de ser feito, o permanente tem sido muito procurado pe-las suas clientes. “A gente enrola os cílios no bigudinho e aplica o produto por alguns minutos”. Indolor, o procedimento garan-te um resultado excelente para quem o faz.

“É maravilhoso!”, garante Ana Paula Teles. Ela foi a primeira cliente de Rafaela e garante que o resultado foi perfeito, “Depois você só passa um rímel para realçar e está pronta”, diz. O tempo médio de duração do permanente é de dois meses, mas existem exceções, como no caso de Ana Paula, que teve os cílios mais curvados por quatro meses.

Para quem tem curiosidade de conhecer novos produtos e tratamentos para os cílios, em abril acontece a 10ª edição da Hair Brasil, uma feira com novidades de beleza. Apesar de ser uma feira voltada para o público profissional da área, é lá que são lançadas as últimas novidades e tendências do ramo.

E para quem procura um tratamento mais eficaz, será lança-do ainda este ano o Latisse. Esse produto dos laboratórios Aller-gan já é sucesso lá fora e está trilhando seu caminho para cá. Ele funciona como uma espécie de colírio que tem como resul-tado cílios mais fortes e espessos.

Serviço: Helio Diff – 3364200

Hair Brasil – www.hairbrasil.com Allergan – 0800-144077

Não é de hoje que as mulheres buscam meios de realçar sua beleza. Agora é a vez dos cílios, com recursos cada vez mais acessíveis, que vão desde o rímel a tratamentos mais sofisticados

“Pode me esperar que assim que eu tiver tempo, faço de novo!”, Ana

Paula fala para Rafaela sobre o tratamento dos cílios.

Page 99: Revista Foco 185

102

der

mat

olo

gia

Por Camila Bocchino – Fotos Lorena Lopes

Aconteceu na primeira semana de fevereiro em Nova Orleans, nos Estados Unidos, o 69th Annual

Meeting, o maior congresso de dermato-logia do mundo. Com mais de 17 mil der-matologistas especializados em diversas áreas, o congresso contou com várias pa-lestras, simpósios e feiras de novidades.

Cleire Paniago, uma das mais reno-madas dermatologistas do Brasil, esteve presente no evento e trouxe inovações. Segundo ela, um dos aspectos mais atra-entes foi a forma de apresentação dos simpósios. “Pacientes eram submetidos a tratamentos de rejuvenescimento pelos maiores especialistas em cada área, com debate entre os dermatologistas presen-tes. Os vários métodos eram discutidos na hora e os resultados apreciados imediata-mente”, conta. Dessa maneira, os partici-pantes tinham oportunidade de aprender novas técnicas e refinar as conhecidas.

Parece mágica!Uma das maiores novidades trazidas

pela Doutora Cleire Paniago foi o refi-namento da técnica de “plástica sem

cortes”. “É um procedimento simples e rápido. Consiste no preenchimento das áreas em que ocorreu perda de volume, natural da idade, com um gel especial de ácido hialurônico”, explica. Sem dor e sem deixar marcas, a aplicação dura me-nos de uma hora e permanece por pelo menos dois anos.

O gel possui densidades diferentes para cada área do rosto e as maiores ino-vações apresentadas no congresso foram os específicos para o contorno da face, lábios e olheiras. Com resultados suaves e naturais, o procedimento é também muito procurado pelos homens. “Porque rejuvenesce sem deixar sinal, evita os comentários desdenhosos dos amigos”, explica a Doutora.

Escultura da faceRealizado criteriosamente, quase

como uma escultura, torna-se total-mente seguro, com resultados imedia-tos e naturais. A procura só cresce. Com muita simpatia e bom humor, ela nos confidencia que no encontro também descobriu ser a especialista que mais re-aliza este tipo de procedimento no país.

Enriquecedor, o congresso contou

Congresso da Academia Americana de Dermatologia

com várias palestras de diferentes te-mas sobre rejuvenescimento, oncologia e tratamento de doenças dermatológi-cas. Por ser o maior do mundo, o Annual Meeting traz as últimas descobertas e lançamentos tecnológicos.

Junto com as novidades da área, a mé-dica trouxe novas informações sobre os convidados para o Congresso Nacional de Cirurgia Dermatológica, que acon-tecerá em Brasília, em 2012. Entre as mais importantes, está o convite feito ao doutor Joel Schlessinger, dos Estados Unidos, especialista em técnicas de re-juvenescimento. O médico ministrou palestras no 69th Annual Meeting e é esperado com grande expectativa pelos seus colegas brasileiros.

Serviço:Clínica Cleire Paniago

Tel.: (61) 3245-3310Email: [email protected]

www.cleirepaniagodermatologia.com.br

Page 100: Revista Foco 185
Page 101: Revista Foco 185

104

MU

LHER

Por Márcia Casali – Fotos: Rafael Lang

A luta da mulher em busca de respeito por sua dignidade pes-soal, profissional e social é longa. Em 8 de março de 1857, ope-rárias de uma fábrica de tecidos em Nova Iorque, cansadas do sistema desumano de trabalho, com jornadas de até 16 horas

diárias, espancamentos e ameaças sexuais, entraram em greve. Era a primeira greve conduzida somente por mulheres norte-americanas. Reprimidas de forma violenta pela polícia e donos da empresa, cerca de 130 operárias foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada, matando todas elas. No ano de 1910, durante uma conferência na Dina-marca, o dia 8 de março passou a ser considerado o “Dia Internacional da Mulher”. Em 1975, um decreto oficializou a data pela Organização das Nações Unidas (ONU), e a partir de então a data é comemorada em todo o mundo em homenagem às mulheres.

Na antiguidade, a mulher era vista simplesmente como reprodutora. No mercado de trabalho sempre exercia papéis de menor relevância, ganhando salários inferiores aos dos homens. No século XXI, a posi-ção da mulher na sociedade vem sofrendo grandes transformações no contexto mundial. Não há mais restrições e a mulher chegou à direção de uma nação. É o caso de Dilma Rousseff, a primeira mulher a ocupar a Presidência da República no Brasil. Ela foi eleita com 56,1% dos votos válidos, totalizando 56 milhões de votos. Em seu primeiro mês de gover-no, Dilma faz um balanço e afirma que foi de muito trabalho, mas que é a indicação do que virá pela frente. Ela aproveitou para anunciar uma novidade na área de saúde. Um acordo entre o governo e o setor farma-cêutico, segundo o Ministério da Saúde, possibilitou que cerca de 900 mil hipertensos e diabéticos sejam beneficiados com medicamentos de graça, com o programa Aqui Tem Farmácia Popular.

Cada vez mais as mulheres ocupam posições de destaque na sociedade,

realizando com competência tarefas antes feitas apenas por homens

Williane conquistou seu espaço ainda como estagiária

Uma data marcada

por grandes conquistas

104

MU

LHER

Page 102: Revista Foco 185

105

MU

LHER

UMA NOVA SECRETARIA A criação da Secretaria de Estado da Mulher tem como res-

ponsabilidade formar e implementar políticas para as mulhe-res, protegendo e garantindo os seus direitos. Com mestrado e doutorado em Políticas Públicas e Gestão da Educação na Uni-versidade de Brasília – UnB, Olgamir Amâncio Ferreira está na direção da Secretaria e reafirma a sua luta pela emancipação das mulheres na capital. “A Secretaria precisa articular com as demais escalas de governo, ou seja, com as outras secretarias. Estamos priorizando algumas áreas de trabalho como o rendi-mento da geração de emprego e renda, educação, saúde e com-bate à violência”, informa. Olgamir é filha de uma professora primária, dona Oterlina, 84 anos, e fez desta profissão uma op-ção de vida. “A emancipação das mulheres passa, também, pelo

seu empoderamento, pela sua participação na gestão pública, pois, como afirma a nossa presidente Dilma, a mulher pode!”, finaliza. A nova secretaria tem o apoio da União Brasileira de Mulheres – UBM. Fundada em 1988, é uma entidade sem fins lucrativos, de caráter nacional, que defende os direitos e rei-vindicações das mulheres. Elza Maria Campos é coordenadora nacional da UBM e desde o seu surgimento está ao lado da se-cretária Olgamir. “A UBM luta para que as mulheres façam suas escolhas na vida pessoal e política, ou seja, no espaço privado e no público. Com alegria desejamos que a Secretaria fortaleça o processo de efetivação das políticas públicas. A cada três anos são realizados congressos que elegem a direção da entidade, além das delegadas que as representam no Congresso Nacio-nal”, explica a coordenadora.

UM EXEMPLO NA CAPITALO IESB nasceu de um sonho e seu sucesso é resultado de muito traba-

lho, batalhas e conquistas. Desde a sua criação, o IESB é comandado pela professora Eda Coutinho Barbosa Machado de Souza, que sem medo de er-rar enfrentou os desafios com coragem e muito talento para os negócios. Segundo Eda, o Dia Internacional da Mulher representa o desempenho da mulher em seu papel importantíssimo na sociedade, capaz de mudar os va-lores tradicionais e preconceituosos que existiam no passado. Formada em Biblioteconomia pela Pontifica Universidade Católica de Campinas e em Pedagogia pela Universidade de Brasília, é Doutora pela Universidade Es-tadual da Pensilvânia e Pós-Doutora em Educação pelo Max-Planck, Berlin. “O IESB se consolidou como uma faculdade criativa, inovadora e ousada. É conhecida como uma faculdade onde a teoria e a prática caminham juntas”. Em 1998, a professora Eda assumiu a direção-geral da faculdade e formou uma equipe séria e competente de coordenadores, professores e assesso-res, que pôde colocar em prática a proposta pedagógica com metodologias inovadoras. Em seus 13 anos de história, o IESB formou mais de nove mil alunos, nos cursos de graduação e pós-graduação. “O futuro do IESB será o resultado de um sonho coletivo, tornando-se realidade dia-a-dia”, finaliza.

Mirian Stanescon, Rainha das Ciganas do Brasil, e Elza Maria CamposOlgamir Amância Ferreira busca melhorias na direção da Secretaria

Professora Eda Coutinho, uma visionária da Educação

Page 103: Revista Foco 185

106

MU

LHER

GRANDES MULHERESPara a editora e âncora do Jornal do SBT Segunda Edição, Willia-

ne Rodrigues, 30 anos, o Dia Internacional da Mulher há muito tempo perdeu o sentido inicial, da luta das mulheres por igual-dade e por melhores condições de trabalho. “Hoje conquistamos parte disso, mas a data está banalizada”, explica. Comunicativa, com quase nove anos de carreira, Willi, como é conhecida entre os amigos e no meio profissional, tornou-se referência e exerce grande influência em sua área de atuação. Ela afirma que o jorna-lismo não é apenas um ofício, mas um prazer, o qual faz questão de cultivar, pois, segundo ela, é maravilhoso representar o cida-dão diante do Estado, diante das autoridades e cobrar melhorias, cobrar dignidade. Tendo os pais como exemplo de vida, agradece pela formação de seu caráter e por ensiná-la a lutar. Ela acredita que tem vivido para o trabalho e faz planos para formar uma famí-lia. “Posso dizer que sou uma mulher realizada, mas ainda tenho muito a conquistar. Penso em formar uma família e ter uns três filhos”, comenta.

Há mais de seis anos na administração de uma multinacional que atua na área de softwares e gestão de TI, Inglid Cardoso, 28 anos, mãe de Caio e Sarah, de 4 e 6 anos, acredita que a felicidade é fazer o que gosta, como malhar e estar ao lado das crianças. “Meus filhos são tudo para mim, não há um momento em que eu fique só. Agora não é somente eu e sim eles, que são prioridade em mi-nha vida”. O Dia da Mulher, segundo Inglid, é uma comemoração diária e não apenas em um determinado dia do ano. Para ela um grande orgulho são seus pais, Pedro e Vânia. “Eles são um exem-plo, pois, tendo seus filhos, ainda fizeram a proeza de me aceitar em suas vidas. Meus pais não precisavam fazer isso, pois já tinham

ServiçoS: Secretaria da Mulher

3411-4246União Brasileira de Mulheres

(11) 3105-8216

Roberta e Renata buscam nos estudos o sucesso profissional

Inglid tem na família a base para sua felicidade

um bebê da mesma idade e ainda assim quiseram me criar. Tenho um eterno agradecimento a eles”, conclui. Quem também merece destaque pela trajetória pessoal e profissional vencendo as lutas e não desistindo diante de barreiras que surgem pelo caminho são as gêmeas Roberta e Renata Souza, 29 anos. Atitudes tornam uma mulher vencedora e para as irmãs um grande exemplo é a mãe Ana Maria de Souza, 49 anos, que sozinha criou três filhos. “Nunca vi minha mãe se abater com problemas. Ela sempre demonstrou força e coragem e nos ensinou grandes valores na vida”, comen-ta Roberta. Já Renata afirma que se um dia for semelhante à Ana Maria como pessoa e mãe, com certeza será uma grande mulher. Além do visual, as gêmeas têm em comum o desejo de ser mãe. Es-tudante de Administração, Renata ficou grávida de gêmeas. Foram cinco meses de muita alegria e planos. A gravidez foi interrompida, mas Renata garante que o fato só fortaleceu o seu sonho. “Estou planejando engravidar e dessa vez será de trigêmeos”, comemora. Para Roberta, além da maternidade, outra realização é a vida pro-fissional. “Meu objetivo é abrir minha clínica de fisioterapia. Vou estudar e serei uma grande profissional na área”, afirma.

106

MU

LHER

Page 104: Revista Foco 185

107

impo

sto

s

Por Camila Bocchino – Fotos: Rafael Lang

Esse imposto cobrado sobre os imóveis urbanos é o terror da vi-zinhança, por assim dizer. Com

aumentos todos os anos e a mudança de governo, a população mostra-se muito preocupada com esse tema.

Apesar de muito conhecido, muitos não sabem ao certo do que se trata essa taxa e como são feitos os seus reajustes. A sigla, que significa Imposto Predial e Territorial Urbano, já é tão comum e tão usual que não desperta muita curiosida-de. Essa taxa é cobrada sobre todo tipo de imóvel, desde terrenos baldios até pré-dios residenciais. O valor varia de acordo com o tipo de imóvel e oscila entre 0,3 e 3% do valor do mesmo.

Em 2011, a forma de como seria feito o reajuste demorou a ser decidida, o que deixou muitos aflitos com medo de o va-lor ser muito alto e muitos aliviados por

Ano novo, preocupações antigasInício de ano e as preocupações já começaram. São tantas contas e impostos

que nos vemos em uma encruzilhada sem saber para onde ir. Uma preocupação que atinge a todos é o IPTU. Saiba como lidar com ele

“Nós ficamos apreensivos, com medo de ir para a dívida ativa”, diz Maria Ferreira

terem a chance de pagar um pouco mais tarde esse imposto. Mas as preocupações vão além disso. O medo de não ter como pagar e ver o nome ir para a dívida ati-va com o governo é o maior deles. Com o “nome sujo”, não se pode pegar emprés-timo e nem fazer transações com o gover-no, por exemplo.

“Acho que o preço e o reajuste são os que mais me preocupam. Se você não paga, seu nome vai para a Dívida Ativa, e aí já viu, né? Problemão”, comenta a fun-cionária pública Maria Ferreira. Assim como ela, muitos brasileiros têm medo de criar dividas. E estão certos. Tomar cuidado nunca é demais.

Como proprietária do imóvel onde mora, Maria tem uma preocupação a

menos. Não precisa lidar com a confusão de ser inquilino ou ter um imóvel aluga-do. Para quem é locatário a situação pode complicar. Geralmente o IPTU é pago por quem aluga, mediante acordo assinado no contrato, mas para o Fisco isso não importa. Quando o imóvel é alugado e o imposto não é pago, o nome do proprie-tário é que vai para a Dívida Ativa, geran-do dor de cabeça para o dono.

“É preciso prestar atenção em todos os valores cobrados”, explica Jacques Veloso, advogado especialista em Direito Tribu-tário. “Este ano o reajuste vai ser feito de acordo com a tabela de 2009, sem os limi-tadores, o que pode causar um aumento significativo em alguns casos”. Ele lem-bra que é importante recorrer se houver algum erro ou problema com o IPTU.

Os reajustes são feitos seguindo uma tabela, portanto, não podem ter au-mentos muito exorbitantes. Caso o con-tribuinte tenha alguma queixa, o prazo para recorrer é de 30 dias após o recebi-mento do carnê. Se os pagamentos não forem feitos corretamente, podem gerar multa e juros, o que faz aumentar ainda mais o valor do imposto.

Quem for alugar um imóvel tem que prestar atenção nas condições e se terá que pagar o IPTU ou não. Se tiver que pa-gar, atenção maior para as datas de ven-cimento. O mesmo vale para terrenos no-vos e comércios, o que varia é a alíquota. Também há alguns casos que são isentos do imposto, são eles: terrenos ou imóveis pequenos ou de baixo valor, aposentados e famílias de baixa renda.

Serviço: Advocacia Fernandes Melo

Fones: (61) 3323-5259 / 3426-7333“O contibuinte tem que tomar cuidado para não ir para a dívida ativa”, alerta Dr. Jacques Veloso

Page 105: Revista Foco 185

108

saú

de

Dr. Plinio Brant

COGUMELOS PARA O CORAÇÃOTanto o champignon quanto o shitake são capazes

de barrar inflamações ligadas ao aparecimento de entupimentos arteriais. Esta é a boa-nova que aca-ba de ser revelada por um estudo da Universidade do Estado do Arizona, nos Estados Unidos. Os cogumelos podem ser verdadeiros antago-nistas dos cardápios gordurosos. “Dietas ricas em gordura propiciam placas nos va-sos sanguíneos e, assim, problemas cardí-acos”, lembra o nutricionista Keith Martin, que analisou o potencial dos fungos comes-tíveis. “Substâncias presentes nos cogu-melos seriam capazes de inibir ou ate-nuar esse processo”. E o melhor: meia xícara por dia já é o suficiente para ob-ter o benefício. Infelizmente, no Brasil, cada habitante consome menos de 30 gramas por ano – bem longe do ideal.

TEM BROMELINA NO REMÉDIOGraças às suas propriedades digestivas e ci-

catrizantes, essa enzima do abacaxi é a mais utilizada na indústria farmacêutica. E o Bra-sil, embora seja o maior produtor mundial, ainda precisa importá-la, pois não temos tecnologia para a extração de suas molécu-las. “A casca e o talo interno, carregados de bromelina, são descartados no processo de fabricação”, lamenta o cientista Luiz Car-los Bertevello, da Universidade Estadual de Campinas, no interior paulista, que está de-senvolvendo um método para tirar proveito do composto presente nos resíduos da fruta.

DE GRÃO EM GRÃO, AFASTE O DIABETEUm menu reforçado de leguminosas bota para correr o tipo 2

da doença, segundo um estudo publicado no American Journal of Clinical Nutrition. Depois de investigar os hábitos alimentares de quase 75 mil chineses de 40 a 70 anos, pesquisadores envolvidos no “Estudo sobre a Saúde das Mulheres de Xangai” concluíram que o consumo de soja, feijões, ervilhas e amendoins derruba em 40% o risco de desenvolver esse diabete. “As leguminosas estão por trás da benesse porque são ricas em fibras e apresentam bai-xo índice glicêmico”, explica a líder do trabalho, Raquel Villegas. E, em meio a tanto grão, quem ostenta o troféu é a soja. Isso por-que é a campeã em isoflavona, substância que, de quebra, regu-la os hormônios. “Suas proteínas contribuem para a redução da resistência à insulina e a perda de peso”, completa a especialista.

Posso comer o caroço da fruta?Atenção! Não se deve ingerir de maneira nenhuma o caroço cru. Seu consumo deve ser feito ape-

nas sob a orientação de um nutrólogo ou de um nutricionista. Essas restrições ocorrem devido ao fato de alguns frutos conterem substâncias tóxicas, extremamente prejudiciais à saúde. No en-tanto, um caroço torna-se comestível caso sofra processamentos com calor ou com compostos ini-bidores dos conteúdos impróprios. Após esse processo, os caroços de algumas frutas apresentam valores consideráveis de vitaminas, compostos nutracêuticos, minerais que permitem sua ingestão saudável. Além disso, o extrato produzido com essa parte do fruto mostrou ser anti-hipertensivo e capaz de reduzir o nível de colesterol do sangue, sendo também um promissor elemento na preven-ção ou restrição de danos resultantes do enfisema pulmonar.

DICAS DE SAÚDE

Page 106: Revista Foco 185

109

saú

de

ACERTE O FOCOUma lente implantada dentro do olho é a mais recente opção

para o tratamento de miopia e hipermetropia em graus avan-çados, informa o Dr. Leonardo Akaishi, que acaba de deixar o HOB e se instalar no 5º andar do Edifício Pacini, na 715/915 Sul. A Diretora-Presidente da Foco foi operada por ele e diz que “Dr. Akaishi é um dos maiores especialistas em oftalmologia do Brasil e é o Presidente de Catarata e Implante Intraocular”. Segundo Dr. Leonardo Akaishi, a nova lente é feita de material similar ao usado na correção de catarata e corrige problemas de visão nos casos em que a cirurgia a laser não produz bons resultados. Ele concluiu dizendo que a lente é introduzida por uma incisão pequena e, em caso de rejeição, é fácil retirá-la. Quem quiser entrar em contato com o oftalmologista é só ligar para: 3047-8100 ou 8255-8000.

BEBER ÁGUA1. As fibras, principalmente as solú-

veis, incham em contato com a água, estimulando a sensação de saciedade. Isso engana temporariamente o estô-mago, segurando a fome; 2. A água não tem calorias. Além disso, ela hidrata o corpo; 3. O líquido melhora a digestão, pois ajuda na formação e na liberação do suco gástrico; 4. Com mais água no organismo, as toxinas são excretadas mais facilmente, aliviando o trabalho dos rins, o que evita a formação de cál-culos; 5. Quando estamos hidratados, o volume de sangue aumenta e isso pos-sibilita que as vitaminas e os minerais cheguem mais rápido aos órgãos; 6. Com mais água em circulação, o orga-nismo não retém muito sólido, dimi-nuindo o inchaço; 7. O intestino precisa de uma boa hidratação para funcionar e a água ativa a musculatura intestinal; 8. Beber água com frequência ajuda a amolecer as fezes, facilitando sua eli-minação; 9. A boa hidratação deixa a pele, os cabelos e as unhas mais fortes.

AMEAÇA NO JALECO MÉDICOPesquisa da Pontifícia Católica de São

Paulo (PUC-SP) mostra que 95,83% dos jalecos usados por profissionais de saúde contêm algum tipo de micro-organismo. O estudo, realizado em um hospital uni-versitário de Sorocaba, no interior de SP, analisou as vestes de 96 estudantes de medicina que atuam na enfermaria de clínica médica após o contato com o paciente. De acordo com Fernanda Dias e Débo-ra Jukemura, alunas que conduziram o ensaio, essa elevada taxa de contaminação pode estar relacionada ao contato direto com os hospitalizados, “aliado ao fato de os micro-organismos poderem permanecer entre 10 e 98 dias em tecidos como algodão e poliéster”, destacam. Os resultados mostram, ainda, que os 97,91% dos participantes vestidos tinham a pele da região do punho contaminada, contra 93,75% do grupo que trabalhou sem o acessório. A bactéria staphylococcus aureus, uma das principais causa-doras de infecção hospitalar, foi o agente mais identificado nos jalecos.

CATAPORAFamosa pelas incômodas bolotas vermelhas espalha-

das pelo corpo, essa doença é causada pelo vírus vari-cela-zoster. Logo no início, a catapora costuma provocar febre e o aparecimento de bolhas na pele. Nessa fase, é bom deixar a criança longe das outras. Detalhe impor-tante: não dê aspirina (ácido acetilsalicílico) para fazer baixar a temperatura corporal. “Apenas os antitérmi-cos com paracetamol são seguros”, destaca um pedia-tra amigo. Quando as feridas estiverem cicatrizadas, o pequeno já pode ir à escola – não é preciso esperar que as casquinhas caiam. Para evitar infecções na pele por causa da coceira, corte e limpe bem as unhas da criança.

LEITE FERMENTADO PARA O BEM DO INTESTINOOs lactobacilos mostram mais uma vez que são capazes de combater diarreias. Agora, a comprovação

vem de um estudo do Departamento de Nutrição e Dietética do Hospital Charing Cross, em Londres, Inglaterra. Os cientistas ofereceram uma bebida enriquecida com essas bactérias a um grupo de 135 pacientes que apresentavam o problema e observaram o rápido restabelecimento de todos eles. Esses microorganismos equilibram a flora intestinal. Outros atributos: combatem a prisão de ventre, dimi-nuem o risco de tumores no intestino e fortalecem o sistema imunológico.

Page 107: Revista Foco 185

110

CBV

O que é uveíte?É a inflamação de uma estrutura do olho que chamamos de

trato uveal, composto pela íris, corpo ciliar e coróide. O nervo óptico e a retina também podem ser afetados. As uveítes podem ser classificadas em: anterior, na parte anterior do olho; inter-mediária, na parte anterior e início da parte média do olho; e posterior, acometendo principalmente coróide, nervo óptico e retina.

Quais são as principais causas?As principais causas de uveíte são doenças inflamatórias, que

podem ser tanto doenças reumáticas de causa imunológica (ar-trite reumatóide, lupus, espondiloartropatias), como doenças infecciosas, como toxoplasmose, toxocaríase, tuberculose, sífi-lis, herpes, citomegalovírus e AIDS. Além disso, as uveítes po-dem também ser secundárias a traumas oculares e a algumas neoplasias (leucemias, linfomas e metástases).

Quais os sintomas?Sensibilidade à luz (fotofobia), embaçamento da visão, baixa

visual, moscas volantes, dor e olho vermelho.

Crianças também podem ter uveítes?Sim, podendo inclusive já nascer com comprometimento

visual, como na toxoplasmose congênita (transmissão da mãe para o filho durante a gestação) e rubéola. Outra causa impor-tante de uveíte na infância é artrite reumatóide juvenil.

Como tratar?Em muitos pacientes há necessidade não só do uso de colírios,

mas também de medicamentos específicos para a causa da doen-ça (antibióticos, antifúngicos, antivirais, corticóides e imunosu-pressores). A detecção precoce com tratamento bem direcionado e interação com outras especialidades médicas são importantes para o controle de grande parte das uveítes. A inflamação pode causar danos visuais irreversíveis quando não tratada de forma adequada ou quando o diagnóstico é tardio. Glaucoma, descola-mento de retina, catarata, além de cicatrizes na retina que cau-sam baixa visual, são alguns exemplos de sequelas secundárias casadas pelas uveítes que podem comprometer a visão.

Em entrevista para a Revista Foco, o Dr. Manoel Ribeiro, do Centro Brasileiro da Visão – CBV, esclarece algumas dúvidas sobre as uveítes

Saiba mais sobre uveíte

Serviço:

CBv Centro Brasileiro da visão

Av. L2 Sul Qd. 613 Brasília – DF(61) 3214-5000

www.cbv.med.brtwitter.com/cbvmed

Page 108: Revista Foco 185

1

co

mpo

rta

men

to

Page 109: Revista Foco 185

112

PURG

ATÓ

RIO

Page 110: Revista Foco 185

113

PURG

ATÓ

RIO

Por Consuêlo Badra – Foto: João Telles Sá

Este artigo é acerca do ato de mentir, estratégias e meca-nismos da mentira, e não sobre mentirosos. A mentira é, no cotidiano, uma forma de evitar conflitos, de nos pro-

tegermos ou até de protegermos os outros. Mentir permite-nos manter empregos, aguentar colegas, sobreviver nas reuniões de trabalho, suportar e superar perguntas difíceis. É preciso muita intimidade ou então uma tremenda falta de bom-senso ou sensibilidade para dizer verdades como: “Veja se corta os pêlos do nariz, está um Ó!” ou “Que tal usar um desodorante mais eficaz, o cheiro está insuportável!”, ou ainda dizer para uma funcionária “Estou farta de aturar a sua incompetência”.

Quem afirma dizer sempre o que pensa, das duas uma: ou está mentindo, ou está na prisão – ou então é alguém perfeita-mente intragável, estilo Jack Nicholson em Melhor é Impossível. Já os mentirosos são sempre os outros, os maus. Aqueles que men-tem para obter vantagens ou tirar partido de uma falsa situação que eles próprios criaram. Esse tipo de mentiroso difunde bo-atos, faz-se passar por aquilo que não é, ludibria, engana pre-meditadamente, sempre com o objetivo de prejudicar alguém ou tirar o maior partido possível das situações, mesmo que isso signifique destruir a reputação, a carreira, a vida pessoal ou até – e quantas vezes – a fortuna dos outros.

Falemos então de mentiras e de como e por que é mais fácil um homem ser apanhado mentindo do que o inverso. Homens e mulheres são diferentes, falam e decodificam informação de forma distinta. Não é à toa que entre os sexos há tantos proble-mas de comunicação. Além de o sexo feminino desenvolver a linguagem mais cedo, é mais hábil a identificar e a decodificar expressões faciais. Estudos revelam que rapazes e moças usam diferentes zonas do cérebro para reconhecer rostos e expres-sões e que essa diferença favorece o sexo feminino no que toca a detectar mudanças sutis no rosto. As mulheres são munidas de cérebros mais competentes para “ler” o estado de espírito das pessoas. Mais: através de ressonância magnética, verificou- se que o cérebro feminino possui cerca de 14 a 16 localizações- chave em ambos os hemisférios quando se comunica cara a cara. Esses pontos são ferramentas de decodificação de pala-

vras, de tons de voz e de gestos. Por outro lado, a mulher tem uma maior capacidade de recuperação da memória emocional. Por isso, não só se lembra melhor das mentiras que conta, como também não esquece tudo aquilo que lhe interessa. E, para pro-var isso, nem sequer é necessário equipamento de laboratório, bastará perguntar a qualquer homem e terá a confirmação.

Então, regra número 1: não mentir cara a cara. Envie-lhe um e-mail, um fax, um telegrama, escreva uma carta, qualquer coisa, menos dizê-lo diretamente; regra número 2 (caso não tenha conseguido evitar o confronto): não tente distrair uma mulher – é inútil.

Se for acusado (“Você anda me enganando, eu já sei quem é ela!”), nunca, mas nunca responda com a pergunta “Quem é que te disse isso?” ou “O que é que te faz pensar uma coisa des-sas?”. Quando alguém é acusado injustamente, sente-se de tal forma injuriado, que a primeira reação é de indignação e nega-ção. Quando, pelo contrário, está mentindo, importa verificar a origem da pergunta e saber quanto, por quem ou até que pon-to ela sabe, para poder rebater e descredibilizar a fonte. Quase sempre a mulher recusa dizer quem contou e então o homem enterra-se com frases do gênero: “Não acredito que anda dando ouvido a boatos”, “Francamente! Está duvidando de mim?”. A resposta natural seria: “Isso é falso!”, enquanto que a pergunta “Você acha que eu seria capaz de mentir?” não nega absoluta-mente nada. É uma manobra de distração, para confundir, ga-nhar tempo e, mais grave, pôr em causa uma confiança já em ruínas. O máximo que um homem consegue com isso é acon-chegar uma ninhada de pulgas atrás da orelha dela, para mais tarde reanimar.

Quando se mente, a voz sofre variações, a direção do olhar altera-se e as expressões corporais são denunciantes. Lembre- se que a mulher treinou durante milhares de anos de evolução para identificar os estranhos que se aproximavam delas, de suas crias e da porta de sua casa. As mulheres têm visão perifé-rica e “varrem” rapidamente uma série de movimentos. Desde desconhecidos a vizinhos e até mesmo animais, o sexo femini-no aperfeiçoou a técnica de “tirar a pinta”. Esse é o famoso sexto sentido, a soma de todos os outros, que se traduz na famosa no-ção de intuição feminina. O tom de voz, o volume e a velocidade

Os homens mentem para as mulheres, as mulheres mentem para os homens, elas umas e outras e os homens, entre

eles. Em resumo, todo mundo mente. Mas então, por que é que o sexo masculino

é mais apanhado na mentira?

Page 111: Revista Foco 185

Quem afi rma dizer sempre o que pensa,

das duas uma: ou está mentindo, ou está na

prisão – ou então é alguém perfeitamente

intragável

são potenciais indícios de mentira. Sob estresse fala-se mais alto, mais rápido e num tom mais esganiçado. Contudo, quan-do a mentira está preparada, tende-se a falar muito devagar e a descrever por ordem cronológica o sucedido: “Nem imagina o que me aconteceu. Ia saindo da empresa, quando um ônibus descontrolado subiu na calçada e arrastou a fila de carros es-tacionados. Não chegou a tocar no meu, mas bloqueou-me a saída. Entretanto, estive mais de uma hora à espera que chegasse a polícia e o reboque. O pior é que fiquei sem bateria e não podia sair dali para te ligar. Juntou-se muita gen-te, uma confusão terrível. Depois, como você pode imaginar, o trânsito estava um caos. A seguir apanhei um acidente na estrada. Um carro da funerária derrapou e o caixão saltou disparado para o meio da estrada, foi uma confusão! Mas que dia horrível, acredite...”.

Informação: as histórias contadas de forma muito organizada são suspeitas. Esfregar os olhos, coçar o nariz, tocar as orelhas ou pôr as mãos na boca são também sinais de mentira em curso. Quando recordamos um acontecimento, a maioria das pessoas utiliza o hemisfério esquerdo do cérebro e, regra

geral, olha para a direita. Porém, quando está inventando, e é no hemisfério esquerdo que ocorre esse processo criativo, olha--se para a esquerda. Em muitos casos, quando mente, o homem evita o contato visual e esconde as mãos nos bolsos. As expres-

sões faciais tornam-se assimétricas. O sorriso, sobretudo. Quando estamos descontraídos e agimos naturalmen-te, produzimos gestos simétricos mas, numa situação falsa, os músculos fa-ciais contraem-se e acontecem os sorri-sos forçados. Nenhum sinal vale por si próprio, nem isolado, mas um acumu-lado de três ou mais é um forte indício de mentira ou de que alguma coisa está sendo escondida.

Suspeite sempre que possa estar se denunciando e desconfie ainda mais de que uma mulher perceberá. E não jure. Quem mais jura, mais mente. É verdade.

Mentir é feio e não serve todas as causas. A mentira tem má fama mas também tem os seus méritos. Por isso, e para o caso de ter pecado (mais ou me-

nos) recentemente, lembre-se que o problema está no propósito e/ou na intenção. Schindler salvou muitos judeus mentindo, e muito, aos nazistas.

Page 112: Revista Foco 185
Page 113: Revista Foco 185

116

co

mpo

rta

men

to

Um dos hobbies de Roberto Stern é praticar windsurf em Bú-zios, a duas horas do Rio de Janeiro. Um dia, após uma chuva-

rada, ele decidiu passear pela rua das Pedras, a via principal do lo-cal, assim chamada pela sua calçada irregular. No caminho, fixou o olhar no chão molhado e as formas que viu foram parar no pulso das mulheres requintadas. Transformou-as em pulseiras, feitas com pedras de cristal e montadas em ouro nobre – uma variação entre o branco e o amarelo, desenvolvida pela H.Stern, a empresa

brasileira de joias da qual ele é o diretor criativo.A H.Stern é uma empresa familiar, fundada no Brasil

em 1945 pelo alemão Hans Stern, que, com a sua famí-lia, havia deixado a Europa em plena Segunda Guerra Mundial. Quando chegou ao Brasil, aos 16 anos, encan-tou-se com a beleza e a cor das pedras preciosas e se-mipreciosas do nosso país, que os próprios brasileiros ainda não haviam reparado. Ao chegar ao Rio, o pai do Sr. Hans Stern (falecido em outubro de 2007) foi traba-lhar para uma usina elétrica no Piauí e ele ficou com a mãe vivendo na casa do paisagista Burle Marx. O jovem Hans Stern somou ao encanto pelas pedras uma apren-

dizagem obtida naquela casa, onde viveu um ano. Não hesitou em vender o seu único bem, um cordão Hohner, e abriu um ponto de venda no porto de desembarque dos navios de passageiros, na Pra-ça Mauá, e depois uma loja no Hotel Quintandinha, em Petrópolis, um polo turístico da época. A empresa cresceu e expandiu-se pela América Latina, Estados Unidos e Europa. Nos anos 1980, conse-guiu manchetes em jornais e revistas pelo mundo afora quando Catherine Deneuve e o artista plástico ítalo-brasileiro Roberto Moriconi convidaram a H.Stern para produzir uma linha de joias a ser lançada pela atriz. Hoje a empresa conta com 150 lojas pró-prias em vários países, das quais 85 estão no Brasil.

A globalização e a consequente mudança dos hábitos e conceitos do consumidor marcaram a passagem do século XX para o século XXI e bateram à porta da H.Stern. Agora, o seu novo rosto tem a assinatura de Roberto, o primogênito da família, que trabalha na

Roberto Stern, o diretor criativo da H.Stern, acima. Ao lado, colar e anel Fire em ouro amarelo escovado de 18 quilates com quartzos e diamantes e brinco Drop em ouro branco escovado de 18 quilates com diamantes. Embaixo, gargantilha Sofia em ouro amarelo polido de 18 quilates com diamantes

JOIAS DE FAMÍLIAA história da H. Stern é uma paixão de família: paixão pelas pedras brasileiras, pelo design contemporâneo e pela magia das joias

116

h.s

ter

n

Page 114: Revista Foco 185

117

co

mpo

rta

men

to

empresa desde 1990. Para ele, não foi fácil convencer a “velha guarda” da sua ideia de implantar o conceito de design aplicado às joias e de criar coleções. “Naquela época, os joalheiros eram muito conservadores”, conta-nos Roberto Stern no seu escritório paulista. “Nunca preparavam coleções, por acharem que isso desvalorizava as peças”. Mas acabou por contar com o apoio do pai, insistiu e acertou. As joias começaram a ser apresentadas em coleções arrojadas e com design contemporâneo. Ou-tra novidade introduzida por ele foi o trabalho de marketing: “Não basta ter uma loja. É preciso pensar no produto como um todo, da forma ao local de se vender”.

No início, Roberto cercou-se de pessoas entendidas em design e aprendeu com elas. Aberto a novas ideias, fez workshops com artistas desligados do mundo das joias, mas com apurado sentido estético, como a consultora de moda Constanza Pascolato (1997), o músico baiano Car-linhos Brown (1999), a artista Anna Bella Geiger (2000), os designers de móveis Fernando e Humberto Campana (2001), a estilista e ícone cultural Diane Von Furstenberg (2004), o arquiteto Oscar Niemeyer e a companhia mineira de dança Grupo Corpo (2009). A mais recente é uma coleção de anéis extraordinários inspirados no filme Alice no País das Maravilhas, da Disney e de Tim Burton. “Eles oxigenam a nossa criati-vidade”, explica Roberto. Hoje, as joias H.Stern ornamentam mulheres anônimas e famosas como Sharon Stone, que usou brincos H.Stern para a entrega do Oscar 2002, ou Madonna, que elegeu estas joias para usar durante a sua turnê europeia do mesmo ano. Angelina Jolie, então ain-da ao lado de Billy Bob Thornton, estonteou a plateia no Globo de Ouro 2002, não apenas pela sua beleza mas também pelo elegante conjunto de brincos, colar e anel de pérolas H.Stern que usou. Ao lado de George Clooney, Catherine Zeta-Jones ostentou pelo menos dez peças H.Stern no filme de Joel Cohen, Crueldade Intolerável. E Bruce Willis usou um relógio H.Stern nas filmagens de Falsas Aparências. Roberto Stern su-blinha orgulhosamente que a escolha das joias foi das atrizes ou dos produtores dos filmes, sem que tenha havido qualquer interferên-cia da sua empresa.

A H.Stern também cria inovações tecnológicas constan-temente, com novas técnicas para lapidação e polimento de pedras preciosas. Para alcançar essas habilidades técnicas exclusivas, a equipe de design da joalheria é desafiada regularmente para repensar processos estabelecidos e reaprender técnicas seculares de diferentes pontos de vista. Esses esforços culmi-nam, em 2004, no desenvolvimento e lançamento do “Stern Star”, um diamante com lapidação orgânica e assimétrica exclusiva, cujas facetas refletem a forma de uma es-trela – assinatura visual da marca.

Brincos Nature em ouro 18 quilates e diamantes e anéis Golden Stones em ouro texturado com cristal ou pavé de diamantes, em cima à esquerda. Colar Filaments em ouro polido de 18 quilates com diamantes, em cima à direita, e campanha da marca, ao lado. Embaixo, celebridades que elegem a H.Stern: Angie Harmon, Angelina Jolie e Jannifer Esposito

117

h.s

ter

n

Page 115: Revista Foco 185

118

ag

ra

dec

imen

tos

A Oncotek – Clínica de Tratamento e Pesquisa Oncológica e Homecare teve em 2010 um ano especial de

consolidação e aperfeiçoamento nas pro-postas de trabalho que seguem desde a sua fundação.

A equipe agradece a todos os pacientes, seus familiares, planos de saúde e mé-dicos de outras especialidades afins que confiaram na proposta de trabalho e no modo como atuam, visando sempre for-necer aos seus clientes dedicação e com-prometimento no tratamento.

As premiações já recebidas são motivo de orgulho, mas o principal para a Oncotek é o reconhecimento por parte dos pacientes e familiares, para quem procuramos ofe-recer o melhor tratamento possível e uma boa qualidade de vida.

“Neste momento gostaríamos de ex-pressar também nossos sentimentos pela perda de grandes amigos, que enfren-taram a doença com dignidade, força e determinação, entre eles: Ricardo Ma-

chado, Lino Bandeira, Marcus Vinicius Silva Santos e Itanajara Teles. Todos eles representaram muito para todos nós e fo-ram exemplos de pessoas especiais, que deixaram um legado importante de vida e que diversas vezes nos ensinaram a en-frentar dificuldades e a entender a vida como uma escola em que devemos enca-rar nossa curta existência material como um aprendizado para uma evolução espi-

ONCOTEKagradece apoio recebido dos pacientes, parceiros e colegas

ritual, que ocorre independentemente da crença que se professa. Eles representam todos os outros pacientes, igualmente es-peciais, para os quais procuramos nos de-dicar com todo amor, profissionalismo e competência.”, disse o diretor da Oncotek, Dr. Eduardo Johnson Buarque.

O médico agradece ainda o apoio de pro-fissionais de renome em Brasília, que pos-sibilitam o sucesso no tratamento de vários

Troféu Brasil Empresarial - Morumbi São PauloPrêmio Qualidade Brasil Nacional - Rio de Janeiro

Page 116: Revista Foco 185

119

ag

ra

dec

imen

tos

pacientes, pois a Oncologia depende do es-forço conjunto de diversas especialidades.

Outra ressalva importante a se fazer é aos convênios e planos de saúde de ele-vado padrão que se tornaram parceiros da Oncotek, apoiando e discutindo a pro-posta de redução de custos sem perda da qualidade de tratamento, através de me-didas abrangentes que eliminam despe-sas desnecessárias para investir naquilo que não se pode economizar, pois, mui-tas vezes, uma aparente economia gera complicações e prejudicam não só o pa-ciente, mas também o próprio convênio.

Para o Dr. Eduardo, a equipe da Onco-

tek se mantém em constante aperfeiço-amento: “Nunca estaremos totalmente satisfeitos, pois faz parte da formação do médico se indignar mesmo com peque-nos detalhes. Na verdade é necessário que os médicos continuem a se indignar. Na atual situação da saúde, seria preo-cupante se isso não ocorresse. Estamos conscientes da nossa responsabilidade e desenvolvemos trabalhos pioneiros nas diversas áreas médicas, tendo como foco principal a Oncologia”.

Os projetos em andamento englobam investimento na terapia personalizada, de modo a selecionar o tratamento oncoló-

gico mais eficaz e com menor toxicidade; redução das indicações de quimioterapia profilática em câncer de mama através de análise genética; profissionalização da in-ternação domiciliar ainda não assimilada pelos planos de saúde, com necessidade de treinamento da equipe de técnicos de enfermagem e eliminação do processo de licitação por menor preço adotado pelos convênios. “Ao nosso ver, de acordo com consulta ao Ministério Público, deveriam adotar uma tabela de procedimentos e os pacientes poderiam selecionar dentre as empresas conveniadas, da mesma forma que ocorre com clínicas e hospitais”, rela-tou o médico.

Para finalizar, o discurso do Dr. Edu-ardo Johnson na entrega do prêmio Qualidade Brasil, no Rio de Janeiro, que aconteceu em novembro de 2010: “A ONCOTEK trabalha com VIDA. Temos a honra e a responsabilidade de cuidar de pessoas, e manter a qualidade de vida é um compromisso e um objetivo perma-nente para nós. Temos como foco o pa-ciente, e, para ele, devemos fazer tudo que gostaríamos que fosse feito para nossa família e para nós mesmos. O re-conhecimento deste trabalho só aumenta a nossa responsabilidade e o carinho por todos os nossos clientes. Obrigado!”.

Serviço:ONCOTEK

Clínica de Tratamento e Pesquisa OncológicaSEP/Sul 905, Ed. Centro Empresarial Asa Sul,

Térreo. Brasília – DF(61) 3035-8200

www.oncotek.com.br

Eduardo Johnson e Erika Magalhães representando a Oncotek na entrega

do premio Qualidade Brasil 2010, no Citibank Hall, Rio de Janeiro

Patrícia e Evie recebem do Presidente e C&O da LAQI, Daniel da Costa, o desejado troféu

Dr. Marcio Paes e sua esposa Raquel, Top of Quality, em 11 de dezembro de 2010

Equipe ONCOTEK festeja:Dr. Marcio Paes, oncologista; Érico Divino, farmacêutico; Wendy Johnson, biomédica; Romário Santos,

farmacêutico; Dr. Eduardo Johnson, oncologista/ pesquisador; Evie Johnson, assistente de projetos internacionais; Patrícia de Carvalho, administradora hospitalar; e Fernando Carvalho, biomédico

Premio Qualidade Brasil Centro Oeste 2010: Dr. Eduardo Johnson e Miss

Brasilia 2010, Lidiane Matos

Page 117: Revista Foco 185

120

ma

nu

ten

çã

o

Atenção redobrada

120

ma

nu

ten

çã

o

Page 118: Revista Foco 185

121

ma

nu

ten

çã

o

Por Débora Barbosa – Fotos: Rafael Lang

Se a chuva sempre representa ameaça para quem dirige, na estação marcada pelas tempestades o perigo dobra. Além de provocar os temidos alagamentos, mesmo os menos violentos, também podem criar condições que

causam acidentes ou aquaplanagem dos veículos.Segundo Cleomar Brás da Silva, proprietário e mecânico da

Oficina Minas DF, grande parte dos motoristas desconhece o risco da direção sob chuva, mesmo as de pequena intensida-de. “Caso o motorista sinta alguma diferença em seu veículo, a melhor opção seria ir a uma oficina de confiança e manter a manutenção do carro em dia”. Cleomar também alerta que o condutor nunca deve avançar se a  água  passar do nível do meio da roda. “Em áreas alagadas, o risco é desconhecido, você nunca sabe quais os perigos escondidos. Buracos, paus e pedras podem complicar ainda mais a situação”, diz.

Com o aquecimento global, que intensifica os efeitos climá-ticos, o risco de as estatísticas ficarem ainda mais cruéis au-menta no país, onde a maioria dos motoristas não foi preparada para dirigir sob condições atípicas. No Brasil, os riscos aumen-tam quando as chuvas passam de tropicais para verdadeiras tempestades, levando ao transbordamento de rios e constante alagamento de vias.

Para não se ver nessa situação, Vagner Ferreira, 24 anos, gerente da Oficina Auto Lago, recomenda que, ao primeiro sinal de chuva, o motorista não saia de onde estiver. Se já estiver na rua, a opção deve ser trafegar por vias de regiões mais altas, menos sujeitas a enchentes. Se perceber o alagamento, deve sair, fechar o veículo

Atenção redobradaCom a chegada das chuvas de verão, os riscos para os motoristas aumentam e fazem com que tenhamos de estar sempre em alerta com a manutenção de nossos carros

Page 119: Revista Foco 185

122

ma

nu

ten

çã

o

e se proteger. Logo depois é imprescindível fazer uma manutenção nos pneus e freios com períodos menores para evitar aciden-tes ou freadas bruscas.

Se o motor estiver ligado, o condu-tor deve sempre optar pela marcha à ré, nunca avançar. Se o carro apagou, a partida não deve ser tentada, pois o pro-pulsor pode aspirar água por meio do escapamento, causando o que os técnicos chamam de calço hidráulico.

As dicas mais comuns dos especialistas são atenção redobrada para condições de rodovias, onde é possível a ocorrência de deslizamentos e quedas de barreiras, e também a recomendação da redução da velocidade para um limite seguro. Limpadores de para-brisa devem estar o tempo todo ligados. Freadas fortes de-vem ser evitadas. O fumo não é recomen-dado, pois causa embaçamento do vidro.

Manter o alinhamento do carro tam-bém é tarefa primordial, não somente em época de saídas para viagens ou che-gadas e sim para manter bem alinhado o ano todo, pois problemas com essa parte do veículo aumentam com a chegada das chuvas e buracos encobertos com água, e o motorista acaba se deparando com problemas na suspensão e empenando o carro, gerando problemas maiores.

Imprevistos Mesmo o mais prudente dos motoristas

está sujeito a surpresas desagradáveis no caminho. Diante de imprevistos, é pre-ciso agir com rapidez e manter a calma.

Por isso, aqui nós selecionamos as situ-ações mais difíceis que acontecem com frequência nas ruas e damos as dicas para você se sair bem delas.

Aquaplanagem Com pista molhada, uma fina camada

de água pode se formar entre os pneus e o solo, fazendo com que o carro perca a aderência e deslize sem nenhum contro-le. Mas caso aconteça, nunca pise no freio ou vire bruscamente o volante. Tire o pé do acelerador aos poucos (sempre com o veículo engrenado) e mantenha o volan-te reto. Quando sentir que os pneus es-tão voltando a ter contato com o solo, vire bem pouco e suavemente a direção para a direita e para a esquerda até sentir que o carro recuperou totalmente a aderência.

Buracos Eles estão sempre presentes na cidade

ou nas estradas. Velocidades mais altas podem comprometer a possibilidade de um desvio providencial e fazer com que se perca o controle do carro, ganhando uma roda amassada ou um pneu estou-rado. Ao perceber que não conseguirá evitar um buraco, mantenha o volante reto e não pise bruscamente no freio. Isso fará com que a pancada seja transmitida ao pneu e não diretamente à suspensão. Pisar na embreagem evitará danos ao câmbio, mas aliviar a pressão no acelera-dor já ajuda a diminuir o prejuízo.

Para-brisa quebrado Para se prevenir, não ande muito

próximo do veículo da frente para não ser atingido por pedras levantadas e atiradas pelos pneus dele. Redobre o cuidado quando estiver atrás ou quan-do cruzar com caminhões com carga exposta, que pode cair da caçamba e atingir seu para-brisa.

Pane no meio da pista Sinalize com a seta e com as mãos e

tente levar o carro para a faixa da direi-ta ou para o acostamento. Se isso não for possível, pare e ligue o pisca-alerta.

Serviço: Oficina Minas DF: (61) 3427-3778Oficina Auto Lago: (61) 3427-3213

Concessionária Subaru: (61) 3252-5200

O balanceamento tem ser feito não só no período de chuva, mas deve estar em dia durante todo ano

O período de troca do filtro de óleo também é recomendado pelo fabricante do veículo e consta no manual do proprietário

122

ma

nu

ten

çã

o

Page 120: Revista Foco 185
Page 121: Revista Foco 185

124

Espo

rtE

Por Carina Lasneaux – Fotos: Ricardo Padue

Crianças a partir dos três anos de idade já têm uma nova opção es-portiva em Brasília, o Baby Tê-

nis – método de ensino americano que permite às crianças desenvolver uma atividade motora mais ágil com aulas recreativas. Desde o primeiro contato na quadra de tênis, o aluno consegue tro-car bola facilmente, além de brincar e se divertir, tornando a aula muito mais prazerosa e com baixos índices de desis-tência. Essa modalidade foi desenvolvida

Com a fi nalidade de ensinar através de uma forma prática, ativa e bastante divertida, essa nova modalidade esportiva infantil chega à cidade fazendo a cabeça da criançada

Baby Tênispela Federação Internacional de Tênis. Na capital, chegou há pouco tempo, há cerca de três meses, e vem conquistando muitos adeptos mirins. Atualmente, só existe uma escola em Brasília que minis-tra essas aulas – a CTL Tênis, localizada no Clube Nipo Brasileiro, que está com uma grande demanda, com cerca de 160 crianças matriculadas.

O conceito principal dessa prática es-portiva é que o aluno se sinta em uma brincadeira e não em uma aula obriga-tória estipulada pelos pais. “A ideia do

Page 122: Revista Foco 185

125

Espo

rtE

baby tênis é fazer com que o aluno jogue aprendendo. Tênis é divertido e o aprendizado é rápido”, diz o professor Antônio Lindoso, que trouxe a técnica para Brasília e dá aulas de tênis há 20 anos. Para os pais que ainda não conhecem a técnica, o professor alerta que não existe nenhum risco de lesões e o es-porte é totalmente seguro. “As bolas são leves e não há risco de uma criança machucar a outra”, conta.

O Baby Tênis foi preparado para alunos de 3 a 11 anos de ida-de. Crianças menores têm equipamentos mais leves, como bola e raquete, e as dimensões das quadras e das redes são adequa-das à faixa etária e tamanho de cada um. “A raquete tem que ser mais leve e apropriada para que eles não tenham problemas articulares”, expõe Lindoso.

Existe todo um método pedagógico por trás do Baby Tênis. A Federação Internacional de Tênis recomenda treinamen-tos para os menores de 10 anos com bolas mais lentas, que são apropriadas para cada faixa etária. A bola vermelha é adapta-da para crianças de 3 a 5 anos por ser 75% mais lenta do que a laranja, que é indicada para crianças de 6 a 8 anos, e a verde é destinada à idade entre 8 e 10 anos (veja quadro abaixo). Cada sistema tem bolas, raquetes, quadras, altura da rede e opções de pontuações diferentes.

3 a 5 anos

6 a 8 anos

8 a 10 anos

11 anos ou mais

11m x 5,5m

18m x 6,5m

Quadra normal

23,8m a 11m

Quadra normal

23,8m a 11m

80cm

80cm

91cm

91cm

Até 23” (43-58cm)

23-25” (58-63cm)

25-26” (63-66cm)

26-29” (66-73.7cm)

75% mais lenta do que a bola amarela

50% mais lenta do que a bola amarela

25% mais lenta do que a bola amarela

Bola amarela

IDADE BOLA QUADRA ALTURA RAQUETE

Raíssa Belarmino, joga tênis desde os três anos de idade e já fi cou em 7° lugar no Brasil na categoria 14 anos

Page 123: Revista Foco 185

126

Espo

rtE

PRINCIPAIS BENEFíCIOSSão inúmeros os proveitos que se tem com o Baby Tênis. A

criança aprende a socializar-se, a ganhar e a perder, a dividir espaço, além de aprender a lidar com situações de pressão. “Há o desenvolvimento fisiológico e social, e também o da capaci-dade de interagir com adversários. Portanto, a criança torna-se mais preparada para enfrentar as circunstâncias favoráveis e desfavoráveis da vida”, revela o sócio proprietário da CTL Tênis, Leandro Garcia.

A escola tem uma preocupação em fazer com que a criança tenha o tênis como prática esportiva saudável, além de focali-zar cumprimentos de metas e organização na vida, tornando-se um profissional em competições. “Futuramente pretendemos formar essas crianças e mais à frente formar futuros adoles-centes com capacidade técnica maior para competições inter-nacionais. Uma criança que começa com três anos já tem toda mecânica formada com um preparo físico diferenciado, assim, ela já sabe ganhar e perder de uma forma melhor e isso é im-portante para a vida adulta”, conclui Leandro.

O professor Lindoso descreve que para se tornar um profis-sional é preciso ter acima de tudo vocação. “Tem que começar cedo porque o aluno precisa passar por todas as etapas do de-senvolvimento motor, aprendizado de jogo, vivência em tor-neios e, claro, investimento financeiro”, diz. A aluna Raíssa

Belarmino, 17 anos, joga tênis desde os três anos de idade. Ela já ficou em 7° lugar no Brasil na categoria 14 anos e em breve está indo para os Estados Unidos estudar e jogar. “O tênis tira o estresse, e, quando jogo, sinto-me mais aliviada, o raciocínio fica mais rápido e consigo fazer uma prova escolar com mais tranquilidade”, explica.

Serviço: CTL TÊNiS

Clube Nipo Brasileiro – Setor de Clubes Sul – Trecho 1 Conjunto 1 Parte A Tel.: (61) 3443-1279 – (61) 8556-8970

www.ctlindosotenis.com.br

Page 124: Revista Foco 185
Page 125: Revista Foco 185

128

ESTA

ÇÃ

O D

E SK

I

128

ESTA

ÇÃ

O D

E SK

I

Page 126: Revista Foco 185

129

ESTA

ÇÃ

O D

E SK

I

Por Consuêlo Badra – Fotos: Consuêlo

A convite da American Airlines, da MasterCard, da Hertz, da Assist-Car, da Telecell e de um “pool” de nove operadoras de São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, estive, do dia 10 ao dia 16 de fevereiro, representando a nossa Revista Foco no Ski Resort de Telluride, no Colorado, que faz parte do

programa American Airlines SkiClub.Situado na cadeia dos picos mais elevados da América do Norte, que chegam a mais

de 4.000 metros de altura, o cenário espetacular de Telluride é, sem dúvida, um dos mais bonitos na região das Montanhas Rochosas. Prédios históricos, charmosas pa-darias e cantinas misturam-se a hotéis luxuosos, lojas e spas. A gôndola gratuita de Telluride torna a cidade totalmente ski-in/ski-out, e seus simpáticos residentes rece-bem com prazer todos os visitantes desta incomparável cidade serrana.

Conhecido desde sempre como o melhor do Colorado, o terreno de Telluride recebe quase oito metros de neve em seus 8.000km2 de áreas para esquiar todos os anos. Acrescente 300 dias de sol anualmente e uma ausência total de filas para os teleféri-cos: nasce um épico do esqui e do snowboarding!

Um local incomparável

Page 127: Revista Foco 185

130

ESTA

ÇÃ

O D

E SK

I

A queda vertical do resort é uma das maiores da América do Norte, com 1.348m, e a descida vertical alcançada pelos tele-féricos é de 1.172m. Os fãs de Backcountry agora têm acesso à famosa Bear Creek Basin, na parte superior do resort. A única pista que conta com heliski (esqui que utiliza helicópteros para acesso) no Colorado, a Helitrax o levará de helicóptero para uma extensão de 640km² de neve virgem, com terrenos apro-priados para esquiadores de nível intermediário.

Telluride e Mountain Village ostentam mais de 50 restau-rantes, bares e cafés. Os vários restaurantes oferecem uma culinária comparável à de Nova York e de Los Angeles. Desde bistrôs românticos e churrascarias estilo caubói, até pizzarias e sushi bars, há deliciosas opções para todos os gostos. No topo da montanha, o restaurante Alpino Vino, onde estive, oferece pai-sagens fantásticas, um espetacular deck e um excelente cardá-pio. Depois do ski, experimente o novo Hop Garden, na base de Village Express, o reformado Allred’s, no topo da gôndola, ou o Sheridan Bar, do século passado, na Main Street. Outro que adorei foi o M’s, onde se degusta pratos deliciosos, assim como as sobremesas. E há mais: Siam (Thai), La Cocina de Luz (Me-

xican), Fat Alley (BBQ), o La Marmootte, entre muitos outros. O passeio de gôndola por paisagens de tirar o fôlego e a passagem pelo Allred’s Restaurant prometem uma noite inesquecível.

Do centro da cidade aos pés das montanhas, Telluride e Mountain Viillage oferecem as melhores acomodações, de lu-xuosas a rústicas, a todos os visitantes. Dois novos hotéis em

Alexandre Cavalcanti (Gerente da American Airlines do Norte, Nordeste e Centro-Oeste), esta jornalista, Alan Palmer, Milena Gomes, do Jornal de

Brasília, e Mariana Ceratti (do Correio Braziliense)

Page 128: Revista Foco 185

131

ESTA

ÇÃ

O D

E SK

I

Telluride, Lumière e Capella, oferecem uma ótima experiência do que há de mais moderno em termos de conforto. O Peaks Resort & Spa, onde nós jornalistas ficamos hospedados (com “nós” me refiro a Mariana Ceratti, do Correio Braziliense, Milena Lopes Gomes, do Jornal de Brasília, e eu, da Foco) está investin-do US$11 milhões em um projeto de reforma. O Spa do Peaks é o melhor que já frequentei. No Hotel Peaks existe uma parede para escalar e Tom Cruise treinou ali para o filme Missão Impos-sível. Ele possui casa por lá, assim como a apresentadora Oprah. Outro detalhe importante são os casamentos realizados lá, já que o local é superromântico. Aproveito para agradecer muito a Adriana Boischio, Alexandre Cavalcanti (gerente de Vendas da American Airlines para o Norte, Nordeste e Centro-Oeste), Estella Woods (Internacional Manager do Telluride Ski Resort), Tom Watkinson (PR & Communications Manager) e D. Alan Palmer (Diretor do Hotel The Peaks), gentilíssimo.

Através do site www.tellurideskiresort.com vocês já terão uma ideia. Mais informações aqui no Brasil com Adriana Bois-chio pelo telefone (11) 3064-2195 ou [email protected]. Gostaria de frisar que a American Airlines tem voos para Mia-mi saindo de Brasília e de lá para Dallas.

Page 129: Revista Foco 185

132

NEG

ÓC

IOS

Por Márcia Casali – Fotos: Lorena Lopes

A Meta Consultoria e Projetos, como Consultora e Planejadora de Soluções Empresariais e Financei-ras, tem como foco estabelecer novas diretrizes aos clientes, buscando melhores colocações e maior des-taque no competitivo, inovador e emergente cenário

empresarial. A empresa conta com profissionais altamente qualificados, especialistas em disponibilizar acesso a fontes legais de recursos, orientando as exigências impostas às em-presas que dependem de finan-ciamento para investimentos e capital de giro, ou projeto de via-bilidade econô mico-financeiro: FCO, BNDES, PROGER, FINA-ME, FUNGETUR, FGO, dentre outros. A empresa trabalha com planejamento e sustentabilida-de de ponta nas várias fases de um projeto, tais como: planeja-mento estratégico, planejamen-to em marketing, planejamento financeiro, balanced scorecard, assessoria jurídica empresarial, desenvolvimento, construção, implementação, dentre outros. Há cinco anos no mercado, a empresa tem ajudado os em-presários de Brasília a ampliar seus empreendimentos com sua consultoria, que vai do planeja-mento estratégico até o projeto de viabilidade econômico-financeira.

Por ser uma empresa que leva a sério a vida empresarial e o bem estar de seus clientes, conquistou seu próprio depar-tamento jurídico, que por sua vez assessora seus clientes no planejamento tributário e em relação ao Direito do Trabalho

e Empresarial. A equipe de consultores busca conhecimento no mundo empresarial para atender por completo e de forma satisfatória cada cliente. Um fator motivacional para contratar uma consultoria é a redução de tempo e dinheiro gastos para atingir determinado resultado, tendo em vista que os consul-tores possuem experiência na realização da atividade. O di-

ferencial de um consultor é a maneira como ele consegue so-lucionar determinado problema da empresa-cliente.

A Meta Consultoria tem como dirigente o jovem e bem suce-dido Maciel Carvalho, formado em Filosofia, Teologia, pós-gra-duado em Gerência de Projetos e Finanças e graduando em Di-reito pelo Centro Universitário Unieuro. Maciel atua há oito anos no mercado financeiro como consultor empresarial, além de realizar consultorias em diversas partes do Brasil, em grandes e pequenas em-presas, contribuindo para que criem novos horizontes com o aumento de seu faturamento. “Hoje tenho a preocupação de estar sempre atualizado com o mercado empresarial, pois, dessa forma, acredito que posso criar novas oportunidades de negócios para as empresas em que presto consultoria”, afirma. Para Maciel, o diferencial de um

consultor da Meta em relação a outros consultores é a maneira como consegue solucionar problemas da empresa-cliente, pois o consultor não pode fugir da responsabilidade de implemen-tação. Ele explica que a Meta tem uma missão de assessorar as empresas que desejam crescer e para isso precisam de uma ins-

Meta Consultoria: sua solução está aqui

A empresa oferece serviços financeiros para pequenos, médios e grandes empresários, o público alvo que mais cresce no país

O empresário Maciel Carvalho

Page 130: Revista Foco 185

133

NEG

ÓC

IOS

tituição que acredita no empreendimen-to. Hoje, a empresa conta com o acesso a serviços financeiros da Caixa Econômica Federal – CEF, que acredita nos projetos e oferece suas linhas de créditos ao seu público-alvo, os empresários que dese-jam ampliar os negócios. “Claro que para formalizar um sonho é necessário um projeto, e a Meta vem, com toda sua ex-periência em projetos e planejamentos, comprovando à instituição o que é viável ao seu empreendimento”, explica. O se-cretário de Desenvolvimento Econômico, José Moacir de Souza Vieira, sabe o que é ser empresário, pois tem uma carreira de sucesso na capital. Graduado em Ad-ministração, o secretário entende o que é o mundo do empreendedorismo e saberá como administrar o FCO, pelo qual é res-ponsável na gestão do novo governo.

Além da Caixa Econômica Federal, existe o Banco do Brasil, que por sua vez é o detentor da linha de financiamento mais atrativa do mercado, o Fundo Cons-titucional de Financiamento do Centro- Oeste – FCO. A área de atuação do FCO abrange o Distrito Federal e os estados de Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Administrado pelo Ministério da Inte-

gração Nacional, tendo o Banco do Brasil como agente financeiro, e pelo Conselho Deliberativo do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste – CON-DEL/FCO, o Fundo tem por objetivo con-tribuir para o desenvolvimento econô-mico e social da Região Centro-Oeste, mediante financiamentos direcionados às atividades produtivas e voltados aos setores econômicos industrial, agroin-dustrial, agropecuário, mineral, turísti-co, comercial e de serviços.

A Caixa Econômica Federal oferece o BNDES automático, que financia obras civis, aquisição de móveis e utensílios, máquinas e equipamentos de empresas de ramo variado. O limite do crédito é variável, dependendo do limite da ope-ração, mas está limitado a dez milhões, sujeito à análise cadastral da empresa e à validade do projeto. O pagamento do em-préstimo pode ser feito em até 60 meses, incluído o período de carência de até 12 meses. Além do Proger Investimento, a CEF trabalha com o Proger Turismo, que financia micro e pequenas empresas no ramo turístico; Finame, que financia a aquisição de máquinas e equipamentos nacionais novos; e o Cartão BNDES, para

aquisição de bens e produção no Portal do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social.

Faz parte também dos serviços finan-ceiros da Meta Consultoria o Banrisul, que oferece o Giro Fácil Empresarial com limite pré-aprovado para capital de giro, destinado às micro e pequenas empresas constituídas há mais de 24 meses; limite sem destinação específica, sendo recom-posto na medida em que forem quitadas as parcelas; e pagamento com parcelas fixas, comprometendo o fluxo de caixa da empresa. O Banco oferece também Descontos de Recebíveis, antecipando os recebíveis da empresa, como cheques pré-datados e duplicatas. Além do Cre-dicarro, Promicro, Conta Empresarial, Financiamento de máquinas, equipa-mentos e material de construção, Finan-ciamento 13º Salário, Financiamento e ICMS e Investimentos.

O Fundo Monetário de Aval às Micro e Pequenas Empresas – FAMPE, consti-tuído com recursos do Sebrae, objetiva complementar as garantias exigidas em operações de crédito com micro e peque-nas empresas com faturamento anual de até dois milhões e quatrocentos mil reais, viabilizando o acesso ao crédito, com percentual de garantia de 80% do valor do financiamento limitado a 130 mil e taxa de Concessão Aval cobrada au-tomaticamente do mutuário na liberação inicial sobre o valor da garantia. Além de contar com taxas de juros reduzidas, o cliente que efetuar o pagamento da parcela até a data do vencimento recebe-rá também um bônus, o que diminuirá ainda mais o valor da prestação.

A Meta Consultoria trabalha com pla-nejamento estratégico, que pode ser a médio e longo prazo. O processo de pla-nejar envolve, portanto, um modo de pensar e outro de solucionar, e a empresa trabalha para que cada cliente tenha êxi-to em seus negócios. Essa é a nossa meta, fazer você crescer!

Serviços:Meta Consultoria e Projetos

SRTV/Sul, Quadra 701, Bl “H”, Sala 701, Edifício Record

Tel.: (61) 3225-0103www.metacp.com.br

Dr. Tarso Vieira, consultor jurídico da Meta

Page 131: Revista Foco 185

134

alu

ízio

to

rrec

illa

s

Foco na política

[email protected]@blogspot.com

“Lembra-te sempre: cada dia nasce de novo amanhecer.” (Chico Xavier)

Meu querido pai, Antonio Torrecillas, foi levado des-ta vida pelas mãos abençoadas do Nosso Senhor. Pai querido e amado de quem nos orgulhamos, suas

orientações firmes no caminhar da humildade, honestidade e responsabilidade foram ensinamentos que consolidaram o nosso caráter. Você nos deixa um vazio de saudades no coração. A espiritualidade agora toma conta de você, meu pai. Tenho certeza de que, no novo lar onde habitas, continuarás sendo o mesmo amigo, irmão, tio, esposo, pai, avô, bisavô. Seus ensi-namentos serão seguidos e respeitados como sempre o senhor respeitou a todos. Continue aparecendo, em sonhos, em espíri-to, para nosso abraço carinhoso e fraternal: oportunidade em que continuaremos sentir sempre sua perfumada e iluminada presença. Você marcou a nossa vida com pitadas de amor, sa-bedoria, alegria e união. Viveu e viverá cercado de carinho em todo Nosso Lar. Te amaremos sempre!

AGNELO ACELERADO

O governador Agnelo Queiroz começou seu governo com o pé no acelerador. Focado nas principais questões que resistem há anos e a vários governantes, Agnelo quer pressa para colocar em dia a si-tuação da Educação, Saúde, Segu-rança e investimentos que tragam sustentabilidade na geração de emprego e renda para o Distrito Federal. A nomeação do médico

Rafael Barbosa para a Secretaria de Saúde é uma demonstração da prioridade que a área recebe do atual titular do GDF, que tem no secretário uma pessoa de sua absoluta confiança.

Na Educação, as escolas vêm passando por uma fase de re-estruturação física, com tratamento ainda cosmético, mas es-truturalmente a secretária Regina Vinhaes promete mudanças importantes em direção à qualidade e normalidade dos pro-gramas letivos.

A situação da insegurança crescente no DF, notória nas ci-dades satélites de Planaltina, São Sebastião e Paranoá, já vem merecendo atenção redobrada do novo secretário de Segu-rança, Daniel Lorenz. Marcando sua atuação por ações fortes de repressão, com inúmeras prisões em todo o DF, na última semana, o brasiliense foi brindado com a chegada e imediata incorporação ao trabalho de 100 novas viaturas para a PM.

Promessa que nunca se cumpre, trazer investidores para o DF, com geração de emprego e renda no setor privado, deve-rá também ter um novo impulso. A Secretaria de Desenvolvi-mento Econômico, sob comando do empresário Moacir Vieira, afirma já ter grande número de empresários interessados em

investir na capital, demonstrando que desta vez deverá ser di-ferente. Agnelo chega como uma grande esperança de mudan-ças éticas e também na forma de governar. Os sinais são positi-vos e o tempo dirá!

AGNELO TEM CHANCE ÚNICA DE MARCAR GOVERNO DO DF, AFIRMA ESPECIALISTA

Em palestra para empresários europeus, na Câmara de Comér-cio Brasil-União Europeia, no Rio de Janeiro, no último dia 8 de fe-vereiro, Sérgio Faria, comunica-dor social e PhD em Gestão, ao ser perguntado pelos presentes sobre

o governador Agnelo Queiroz, disse que o DF tinha a rara oportu-nidade de ter sua identidade redimida, marcada finalmente pela ética e respeito pela coisa pública. Ressaltou a nova dinâmica que deverá ser implementada no país pela presidenta Dilma Roussef, uma “workaholic” de grande visão técnica e social, afirmando que “o governador do DF, além de competente, é um político de extrema sorte, já que pela primeira vez terá apoio óbvio do Go-verno Federal, bastando acuidade técnica e seriedade para sanar deficiências que se instalaram há anos numa unidade da fede-ração que deveria ser exemplo de gestão e responsabilidade”.

Page 132: Revista Foco 185
Page 133: Revista Foco 185

136

pres

ent

es

Escolher o presente ideal envolve certos cuidados. Nesse momento, contar com ajuda de um especialista ou com facilidades na hora da compra fazem toda a diferença

A arte depresentear

Page 134: Revista Foco 185

137

pres

ent

es

Por Márcia Casali – Fotos: David Kramer e Rafael Lang

Não há como negar que o casamento é um momento único na vida do casal. Quando vidas se cruzam, ren-dem belas histórias de amor, até o próximo e esperado

passo: chegar ao altar. A maioria das noivas idealiza uma união estilo Romeu e Julieta, protagonistas da história que marcou gerações, ou se inspiram no belo Soneto de Fidelidade, do saudoso Vinícius de Moraes: “Que não seja imortal, posto que é chama. Mas que seja infinito enquanto dure”. Não existe idade para amar. E respeitar as diferenças do outro é o princípio básico para uma vida repleta de felicidade e carinho mútuo.

Em Brasília, há empresas especializadas para cuidar desde o vestido da noiva até o espaço para a grande festa. Profissionais altamente qualificados, que disputam um espaço cada vez mais concorrido, organizam com criatividade e personalidade uma decoração impecável, do som ao buffet, e até mesmo na busca de pacotes românticos para a viagem dos sonhos. Quanto aos presentes, profissionais de referência, dentro e fora da cidade, criaram casas especializadas com produtos de qualidade e va-riedade, além de consultores que acompanham desde a escolha até a entrega do produto.

Orientações de especialistasDepois da maratona com os preparativos do casamento, é

preciso selecionar os itens que farão parte da casa nova. Uma boa lista de presentes, para qualquer ocasião, com a vantagem de poder montar a casa inteira, é o que oferece a All Kitchens, loja de eletros e utilidades. Atendendo com hora marcada, a loja trabalha com produtos de marcas renomadas, nacionais e internacionais, além de apresentar uma novidade: listas dife-rentes para padrinhos e convidados. A casa oferece boas opções como a faca de cerâmica Kyocera, resistente a ferrugens, des-gastes, ácidos e substâncias alcalinas; garrafas para aromatizar água; cerâmica orgânica, feita com produtos que não agridem o ambiente; churrasqueiras outdoor, a gás e elétrica; forno de pizza elétrico; panelas Tramontina que funcionam como forno; dentre outros.

Empresários da cidade oferecem produtos diferenciados em tendências e design por excelentes preços, com atendimento

exclusivo para listas de casamento e chá de panela, disponibi-lizando aos noivos uma consultora que auxilia na escolha. “Os noivos receberão todas as informações do andamento de sua lista, através da consultora ou do espaço na Internet. É possí-vel visualizar os presentes já adquiridos, a data e os dados de quem os comprou”, explica Raphael Picanço, especialista no ramo. Para ele, o procedimento para os noivos é simples, basta agendar um horário pelo telefone ou no site e as lojas cuidam de todo o processo.

Quem procurar pela Primavera Enxovais também terá pro-dutos de excelente qualidade. Sueli Ribeiro atua há 19 anos no comércio, oferecendo o melhor do segmento de cama, mesa e banho. “Trabalhamos com as melhores grifes e por sermos uma rede especializada conseguimos oferecer uma maior variedade de produtos com qualidade e preços convidativos”, revela a em-presária. A lista de presentes é um item esperado no convite dos noivos, uma forma de auxiliar os convidados. Geralmente os noivos oferecem mais de uma sugestão de loja, dessa forma re-cebem todos os itens que faltam para completar sua casa. “Fa-zemos o cadastro dos noivos e oferecemos a lista de presentes com várias sugestões. Alguns fazem apenas observações sobre o tamanho da cama e formato da mesa. Eles deixam a lista em aberto, dando total liberdade para os convidados escolherem o mais adequado ao gosto e valor do presente”, explica. Segundo Sueli, as dez lojas da rede estão localizadas em pontos estraté-gicos da cidade, o que facilita aos convidados escolher o lugar mais próximo de casa ou do trabalho para adquirir o presente.

Fundada em 1982, a Dular oferece uma grande variedade de

137

pres

ent

es

A All Kitchens oferece atendimento com hora marcada Atendimento personalizado observando tendências e personalidades

A Primavera Enxovais oferece produtos exclusivos

Page 135: Revista Foco 185

138

pres

ent

es

itens para o lar, uma completa linha de produtos de decoração, utilidades, pre-sentes, cama, mesa e banho, além de marcas exclusivas. Kelma Paiva, asses-sora de comunicação, explica que exis-tem equipes treinadas em cada loja para auxiliar as noivas na elaboração da lista. “Oferecemos atendimento personalizado e sugerimos que a elaboração ocorra a partir de 40 dias antes da data do even-to”. Segundo Kelma, é importante ofe-

recer aos convidados uma variedade de produtos, facilitando a escolha do pre-sente ideal. O casal pode acompanhar a lista on line, sendo possível enviar a lista por e-mail e acompanhar os presentes adquiridos, além da possibilidade de o convidado adquirir o presente pelo site. “Outra opção é o vale VIPEX, um cartão virtual de valores variados enviado di-retamente para o celular cadastrado na lista, além da opção de troca e entrega conforme a solicitação do casal”, explica.

Indicação de quem entendeA assessora de imprensa Cláudia Mohn

comenta que aproveitou da praticidade de utilizar a lista, principalmente no pe-ríodo da organização do casamento. “Es-tava tão ocupada que confesso ter ficado sem paciência para tantos detalhes. Op-tei por uma loja com lista padrão, onde meus convidados ficariam livres para es-colher aquilo que quisessem presentear”, comenta. Outra vantagem observada por Cláudia é a troca de produtos repetidos, algo cômodo, tanto para os noivos quanto para os convidados.

Quem utilizou lista de presentes e re-comenda é a fonoaudióloga Tayana Al-meida, 29 anos, e o esposo João Augusto. Para ela a lista é uma ideia maravilhosa, tanto que ofereceu aos convidados duas opções de lojas. “Além de agradável e funcional, é possível reunir coisas boas para todos os orçamentos”, explica. “Fo-

Luciene sempre antenada com as novidades

ram mais de 400 convidados e observei que a lista facilitou na hora das compras. Uma grande vantagem é transformar em crédito os produtos repetidos”, comenta a recém-casada. Segundo Tayana, é im-portante oferecer aos convidados opções de escolha para o presente ideal, com va-riedades de produtos. “Desde a prepara-ção do casamento, João me auxiliou em todos os detalhes. Ajudou a escolher até a cor da decoração. Acredito que este foi um grande diferencial, o toque masculi-no”, explica.

Para Giovanna Guiotti, psicóloga in-fantil e familiar, a lista de presentes foi dúvida durante os preparativos. “Até pensei em não fazer, deixar em aberto para as pessoas comprarem o que qui-sessem, mas ao que parece muita gen-te prefere dar algo que está na lista, é a forma de saber que vai agradar”, explica Giovanna. Uma alternativa foi decidir pela lista padrão, que deixa o convidado à vontade para comprar o presente que deseja na loja indicada, além de contar com a garantia de troca em caso de du-plicação de presentes.

Casada há 24 anos, Luciene Ferreira acredita que a lista oferece comodida-de para os convidados, que encontram sugestões para todos os bolsos, além de evitar que o casal ganhe, por exemplo, dois aparelhos de jantar e nenhum de ta-lheres. “Sinto por não ter feito uma lista. Naquela época as coisas eram mais difí-ceis, casamos muito jovens, não tivemos essa orientação e nos concentramos ape-nas na festa”, diz. Para Luciene, uma lista bem planejada é uma preocupação a me-nos para os noivos. “A dica é buscar ajuda de um especialista que ofereça produtos de decoração e presentes diferenciados, lembrando que a casa precisa ficar acon-chegante. Por isso, além de copos e taças, a lista deve conter objetos de decoração, não apenas de cozinha”, finaliza.

AgrAdecimentos:All Kitchens

(61) 3445-2424/ 3445-2425 Primavera enxovais

(61) 3561-3572dular

(61) 3248-3368

Tayana utilizou a lista e recomenda

138

pres

ent

es

Page 136: Revista Foco 185
Page 137: Revista Foco 185

140

bem

est

ar

Por Nathália Cardim – Fotos: Ricardo Padue

Você já parou para pensar no que te traz paz interior? Caminhar pelo parque, observar o pôr-do-sol, sentar-se à beira do lago, fazer orações? Tudo isso pode representar sensação de bem-estar e de felicidade, sentimentos que

também se sente durante a prática da meditação.Meditar é dedicar um período de tempo todos os dias

para acalmar a nossa mente. Com a meditação é possível recarregar energias, relaxar, melhorar o relacionamento com as pessoas e entrar em contato com a sua força interior, a presença divina que está dentro de você. A técnica é capaz de trazer mais clareza para compreender a vida cotidiana e para fazer com que as pessoas consigam determinar facil-mente o que é correto e benéfico para si mesmo. Sua prática nos conecta com a força do universo.

De acordo com numerosas pesquisas científicas a respeito da técnica, o que se tem visto é que a meditação se torna cada vez mais indicada como uma espécie de remédio para en-fermidades, como depressão, ansiedade e efeitos colaterais do câncer, e ainda ajuda no controle da dor e no aumento da capacidade de concentração. Nos Estados Unidos, por exem-plo, ela está entre as opções de tratamento de instituições renomadas e é comprovado que suaviza significativamente os efeitos da quimioterapia, como as náuseas, vômitos e tam-bém reduz a dor provocada pela doença. Portanto, a medi-tação é um treinamento para a mente e ajuda o paciente a contornar com mais facilidade uma situação que o abale.

Para Lívia Borges, 44 anos, psicóloga, escritora, professo-ra universitária e praticante de meditação, o interesse pelo método surgiu há muitos anos. Quando ainda criança, ela queria saber mais sobre Deus e percebia-se como buscado-ra da verdade. Depois que passou a meditar, as mudanças em sua vida ocorreram em nível físico, mental, social e es-piritual. A ampliação da criatividade e o controle da ansie-dade são algumas sentidas por ela. “Inicialmente, percebi o aumento da consciência de mim mesma, da compreensão do significado da vida, da capacidade de superação de pro-

Come ce aprati car!Meditação: uma prática milenar que tem como principal objetivo ajudar o indivíduo a se concentrar no presente, limpando a mente dos diversos pensamentos desnecessários que por ela passam a cada momento

Page 138: Revista Foco 185

141

bem

est

ar

Come ce aprati car!

141

bem

est

ar

Page 139: Revista Foco 185

142

bem

est

ar

blemas e um contentamento profundo apesar de sofrimentos e enganos. Posteriormente senti maior concentração, possibili-tando a otimização do tempo, percepção intuitiva, sintonia di-vina e paz interior. Também surgiram espontaneamente sen-timentos como amor ágape, compaixão, perdão e o desejo de servir mais, além da vivência da unidade e da comunhão com Deus de maneira indescritível e reservada”, relata Lívia.

Hoje, com mais de 30 anos de prática, Lívia participa do grupo de meditação do Centro Ramakrishna Vedanta de Brasília e con-ta como surgiu a ideia na capital: “A ideia de começar o Centro Ramakrishna Vedanta em Brasília surgiu como consequência do desejo de servir e ser instrumento da vontade divina. Já conhecia a serieda-de da Ordem Ramakrishna da Índia e, quando soube que existia no Brasil, fiz viagens ao Ashrama, que é a sede da Ordem em São Paulo, e também ao Ashrama em Buenos Aires e Bela Vista na Argentina, aproximando-me da ori-gem dos primeiros livros que li sobre meditação e filosofia oriental. Com as frequentes visitas do Swami Nirmalat-mananda, diretor espiritual da Ordem Ramakrishna no Brasil, recebi autori-zação para iniciar o grupo em Brasília e o fiz no momento em que estava em paz com a minha trajetória espiritual-religiosa, grata pelos ensi-namentos recebidos em outros grupos religiosos e de meditação igualmente sérios, e por conhecer os sagrados laços que unem mestre e discípulo e a importância da meditação em grupo para reforçar as meditações individuais”, esclarece a praticante.

TRANQUILIDADE GARANTIDAHá cerca de um ano, a decoradora Simone Paternostro, 41 anos,

começou a meditar de duas a três vezes ao dia, durante 5 a 20 minutos. O interesse em aderir ao método veio pela busca do autoconhecimento e pela necessidade de tranquilidade interior. Segundo Simone, a vontade de entender a meditação sempre es-teve presente. “Com 15 anos conheci a yoga e de lá pra cá sempre

procurei praticar e ler seus ensinamentos. Depois que passei a meditar, compreendo melhor todas as sensações e inspirações do meu ser. Adquiri mais respeito por todas as pessoas e situações do cotidiano. Estou em paz com as minhas limitações e encaro a correria do dia-a-dia sem ansiedade. Quando vejo que algo quer sair do controle, respiro fundo e, nem que seja por dois minu-tos, medito. A meditação me trouxe a sensação de conexão direta com Deus e isso é fantástico”, revela a decoradora.

O engenheiro Augusto Félix, 24 anos, aderiu à prática assim que muitas perguntas começaram a surgir na sua vida. O de-sejo de saber quem ele era, qual o sentido de existir, o que é

Samadhi, quem é a Mãe Divina e como se unir a Deus foram ques-tões que ajudaram o engenheiro a buscar tudo que pudesse responder a essas dúvidas que lhe tiravam a tranquilidade. Após ler um livro chamado Raja Yoga, encontrou os princípios da meditação sistemati-zados de uma forma que sua natu-reza pôde assimilar e assim a me-ditação veio como a resposta que o permitiu avançar em busca de tra-zer luz para aquelas questões. Hoje, Augusto medita uma vez por dia, às vezes até duas vezes, em média por

30 minutos: “Às vezes me pergunto se a meditação é a panaceia, o remédio de todos os males. Como aqueles remédios que pro-metem curar desde unha encravada até câncer. Acreditar que existe um remédio para tudo não é algo razoável, mas por outro lado vejo em minha vida os muitos benefícios que a meditação trouxe. Quando reflito na vida das grandes almas como Buda, Krishna e tantos outros santos e sábios, vejo que a meditação é de fato o remédio de todos os males”, finaliza.

AgrAdecimento:ramakrishna Vedanta Brasília

centro de meditação, biblioteca e estudos sobre Vedantawww.vedantabrasilia.org

informações: [email protected]

SugeStõeS para a prática da meditação:

• Terumhorárioparameditaçãoeoobservarsemprecomexatidão.

• Refletirsobreaimportânciadameditação.

• Criarambienteespiritualpropíciodedicadosomenteparameditar.

• Exercíciosparaocorpoficaravontade(ex.:alongamentos,hathayoga).

• Emitirbonspensamentosparasieparaosdemais.

• Serconsciência.Aponteaconsciênciaparaumelementoeseconcentresomentenele.Dirijaaconsciênciaaummúsculo,narespiração,nocalordocorpo,nobatimentocardíaco.

Simone Paternostro se preparando para a sua meditação

Para Augusto, muita coisa mudou depois que passou a praticar o método

Lívia Borges usa a meditação como parte essencial de sua religiosidade

Page 140: Revista Foco 185
Page 141: Revista Foco 185

144

co

mpo

rta

men

to

Por Márcia Casali – Fotos Lorena Lopes

A capital reinaugura um dos maiores e mais ad-mirados escritórios de advocacia da cidade, a Queiroz Advogados. Um belo evento realizado no

Centro Empresarial Brasília, no Setor de Rádio e Televi-são Sul, na noite de 24 de fevereiro, recebeu políticos e grandes juristas, além de empresários brasileiros e eu-ropeus que pretendem investir em infraestrutura, es-pecialmente na construção de portos e aeroportos para os eventos esportivos que o Brasil vai abrigar nos próxi-mos anos, como a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpí-adas de 2016.

A Queiroz Advogados Associados nasceu da comu-nhão de ideais do ex-juiz de Direito Waldemir Pinheiro Banja e do renomado advogado Wellington de Queiroz, com a proposta de apresentar uma atuação diferenciada nas áreas dos Direitos Tributário e Empresarial.

A reinauguração marca os 14 anos da empresa em Brasília e também a expansão das atividades do escritó-rio que vem, desde 2008, prestando assistência jurídica a diversos grupos europeus.

“É com grande satisfação que recebo os amigos, clien-tes, colaboradores e as autoridades do Distrito Federal e de outros estados para prestigiar nosso evento de rei-nauguração”, afirma Wellington de Queiroz, ressaltan-do o empenho e a dedicação de toda a sua equipe em prol do sucesso do escritório.

Para Débora Brasileira, sócia da Queiroz Advogados, a reinauguração do escritório foi planejada visando me-lhorias no atendimento aos clientes. “Trabalhei muitos

Reinauguração da Queiroz Advogados Associados

O evento atraiu juristas, políticos e empresários do Brasil e exterior

144

ina

ug

ur

ão

Page 142: Revista Foco 185

145

ina

ug

ur

ão

anos fora do Brasil, de onde veio a experiência para atender empresas internacionais”, explica.

Quem também comemora o sucesso da Quei-roz Advogados é Cláudio de Jesus, sócio e amigo de Wellington de Queiroz. “Investimos em nossos clientes e percebemos um movimento importante de empresários estrangeiros vindo para o Brasil, que é um mercado muito promissor. A reestru-turação do escritório reflete a intenção de crescer sempre”, afirma Cláudio.

Para cuidar dos negócios do escritório na Espa-nha, a empresa conta com a experiência do advo-gado Anturo Moreton Masid, que tem a missão de levar a expertise desenvolvida pelo Dr. Queiroz na área do Direito Empresarial para aquele país.

Outra importante profissional do escritório é a Dra. Daniele Strohmeyer, que atua principalmente na área tributária e Tribunais Superiores. Ela ex-plica que voltou para a equipe no final de 2009, a fim de contribuir com o crescimento do escritório, e afirma estar muito feliz com as conquistas da Quei-roz Advogados.

Serviços:Queiroz Advogados Associados

Centro Empresarial BrasíliaSRTV/Sul, Quadra 701, Bl “A”, Salas 330/334

Fone/Fax: (61) 3321-2535www.queirozadvogados.com.br

Wellington de Queiroz, nascido na cidade de Goiânia, é casado com Nilza Maria Silva de Queiroz. É pai de dois filhos, Thais e Thiago Martins de Queiroz, além do enteado Evânio

Basílio Soares Filho. Profissional admirado e respeitado, tem a honestidade como a base da sua carreira na defesa da justiça.

Congratulado com diversos prêmios e condecorações em função de sua relevante atuação em prol da sociedade

brasileira, da cultura e da arte, Dr. Queiroz foi homenageado em função das comemorações dos 50 anos de Brasília com

a medalha e diploma de Cidadão Brasiliense conferidos pela Secretaria de Estado da Cultura do Distrito Federal

e Academia Brasileira de Arte, Cultura e História.

Recebeu também o título de Nobre Cavalheiro do Estado de São Paulo, concedido pelo 1º Comando do Batalhão da Polícia Militar

daquele estado, em comemoração aos 457 anos da cidade.

Foi conselheiro e presidente da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil e

conselheiro suplente da Comissão de Direitos Humanos da Secretaria Nacional da Presidência da República.

Recentemente, Dr. Queiroz foi eleito conselheiro fiscal da Federação das Fundações Privadas do DF. Também é autor de vários artigos, como: O ICMS e a Substituição Tributária e

Juros Bancários nos Contratos do FCO – Excessivos e Ilegais.

Dr. Queiroz e Antonio Matias, proprietário da Rede Gasol

Dr. Queiroz, esposa e sua equipe Weber Magalhães, Dr. Queiroz e João Gilberto Vaz

Ricardo Noronha, Dr. Queiroz e esposa

Page 143: Revista Foco 185

146

ra

ng

el c

ava

lca

nt

e

Um ladrãoQuem conta é o jornalista Newton Pedroza, que faz parte do serpentário do jornalismo político do Nordeste. O coronel Virgílio, da

Polícia Militar cearense, comprou um carro novo e decidiu estrear o novo mimo exibindo-o aos amigos numa viagem de fim-de-se-mana a Paracuru, uma das mais belas praias do litoral norte do estado. Chegou cedo à cidade, num sábado pela manhã, e estacionou o carrinho em frente ao mercado municipal, onde seria grande o número dos que poderiam admirá-lo. Só que, ao sair do carro, bateu a porta com a trava acionada e só então se deu conta de que esquecera as chaves na ignição. Por mais que tentasse, com todo cuidado para não arranhar o carro novo, o ilustre oficial não conseguia abrir a porta. Logo juntou curioso às pampas em torno do veículo, cada um tentando ajudar o militar a abrir a porta ou meramente dando palpites. Já passava do meio dia e, encharcado de suor, o coronel capitulou. E dirigindo-se aos curiosos que o cercavam, perguntou:

– Algum de vocês conhece um ladrão de carros por aqui?Para frustração do coronel Virgílio ninguém, nem mesmo o delegado de polícia, conhecia um “especialista” que pudesse ajudá-lo a

sair daquele vexame. Teve que mandar buscar um chaveiro na capital para abrir a porta do carro, o que só aconteceu no dia seguinte.

Professor de gregoInterventor do Ceará durante a ditadura de Getúlio Vargas, Menezes Pimentel governava o estado com

mão de ferro. Comandava no melhor estilo pessedista – e o PSD ainda nem existia –, embora já se antecipan-do a Che Guevara, sem perder a ternura. Certa feita recebeu no Palácio da Luz a visita de um chefe político do interior que pretendia um emprego para o filho. Mandou logo para o assessor Brasil Pinheiro uma reco-mendação para que arranjasse um lugar para o rapaz em alguma repartição na capital. Dias depois o coronel volta ao Palácio e é recebido pelo interventor:

– Doutor Pimentel, tem um problema. O Diário Oficial publicou a nomeação do meu filho para professor de grego no Liceu. O menino não sabe uma só palavra de grego. Como pode ser professor?

Convocado, o chefe de gabinete explicou:– O caso é o seguinte: procuramos um cargo vago para o rapaz e achamos esse no Liceu. A cadeira de grego

faz parte do curso clássico como matéria opcional e há dois anos nenhum aluno se apresentou para cursá-la. Assim, ele não precisa dar aulas.

Tudo correu bem até que, no início do ano letivo seguinte, um aluno requereu matrícula na cadeira de grego. O zeloso pai do “professor” procurou o interventor:

– Dr. Pimentel, apareceu um aluno para estudar grego lá no Liceu. E agora? O correligionário logo foi tranquilizado pelo chefe:– Não há problema. Vamos mandar prender esse aluno e ele ficará na cadeia até desistir dessa besteira de aprender grego.

[email protected]

em rUssoDepois de chefiar inquéritos policiais militares, os temíveis IPMs, nos primeiros anos da ditadura implantada em 1964, na área da

Décima Região Militar, o coronel Hugo Hortêncio Aguiar, um oficial correto que acreditava piamente que o golpe contra o governo de João Goulart salvou o Brasil do comunismo, tornou-se professor da Escola Nacional de Informações, a Sorbonne tupiniquim, onde eram formados os agentes secretos do governo castrense. O coronel Hortêncio tinha uma tremenda facilidade para aprender línguas estrangeiras. Fez cursos de vários idiomas e dominava alguns, entre os quais o russo e o hebraico. Costumava passar várias horas ao pé do rádio, ouvindo emissoras estrangeiras, principalmente a Rádio de Moscou, em cujos programas buscava pistas sobre a atuação dos comunistas no Brasil e no mundo. Numa noite, participava de um jantar no Clube Militar, em Brasília, e a certa altura olhou para o relógio e anunciou que teria que se retirar imediatamente. E explicou a razão:

– Tenho que chegar em casa a tempo de ouvir o noticiário da meia-noite na Rádio de Moscou, em russo, e lá na escola só quem en-tende o idioma dos comunistas sou eu.

Desistiu de ir embora quando um colega sugeriu:– Por que você não deixa para ouvir às seis da manhã? Nessa hora a transmissão é em português.

Page 144: Revista Foco 185

a colher do brindeEm visita ao Maranhão, o embaixador da Noruega foi recebido com todas as honras pelo governador José Sarney. Na intensa

programação constava um banquete no Hotel Central, oferecido pelas chamadas classes empresariais do estado. O governador, impedido de comparecer, designou para representá-lo o então presidente da Superintendência do Desenvolvimento do Mara-nhão, Eliezer Moreira, que presidiu a festiva noite gastronômica. Já ao final do banquete, era grande a confusão no imenso salão do hotel, e Eliezer tentava a todo custo iniciar o discurso de saudação ao ilustre visitante. Os convidados, devidamente cheios de uísque, conversavam em voz alta e ignoravam os pedidos de silêncio do pretenso orador. Foi então que o Eliezer pegou uma colher e com ela começou a bater com força num copo, pedindo silêncio. Teve êxito, fez um discurso rápido e levantou um brinde ao convidado. Dias depois o governador Sarney recebe um pacote enviado pela embaixada da Noruega em Brasília. Continha uma atenciosa carta do embaixador, agradecendo pela acolhida na capital maranhense, e junto uma bela colher de prata, com especial dedicatória num cartão:

“Para ser usada por ocasião do interessante costume maranhense de bater no copo antes do brinde”.

esPecialistaMinistro da Viação, Juarez Távora recebeu de Victorino Freire – então o grande chefe da oligarquia do PSD maranhense, nos tempos

em que a maioria dos políticos se dedicava mais ao culto ao poder do que aos cofres públicos -- o pedido de um emprego para um so-brinho lá do Maranhão. O velho cacique maranhense – que na verdade era pernambucano – foi logo, com a maior sinceridade, dando as qualificações do parente para o exercício de uma função no serviço público:

– Ministro, só não pode ser coisa que exija dele fazer discurso ou escrever alguma coisa, pois isso ele não sabe. Agora, para representar vossa excelência num velório, numa missa de sétimo dia, acompanhar um enterro, receber gente no aeroporto, dar ponta-pé inicial em jogo de futebol e representá-lo em solenidades de posse de diretorias de clubes e associações, não tem pessoa mais qualificada.

Conseguiu o emprego.

Page 145: Revista Foco 185

148

od

on

tolo

gia

Por Débora Barbosa – Fotos Rafael Lang

Ter um sorriso saudável é um im-pulso para uma vida melhor, pois irá melhorar a autoestima, assim

como o bem-estar geral.  O sistema In-visalign é a maneira quase invisível de corrigir os dentes através de alinhadores feitos sob medida. O produto foi testado e aprovado pela sua eficácia tanto por es-tudos clínicos como por ortodontistas.

Após um exame inicial, seu dentista decidirá se Invisalign é adequado para você. Ele irá elaborar um plano de tra-tamento, fazer uma moldagem de seus dentes e enviar para a Align Technology nos Estados Unidos, onde se localiza a fábrica do produto. Utilizando os méto-dos mais avançados de computação em 3D, a Align Tecnology irá transformar as especificações de seu ortodontista em alinhadores individuais. Os alinhadores deverão ser usados por aproximadamen-te duas semanas e então trocados por no-vos, movendo seus dentes gradualmente até que se atinja o resultado esperado.

Invisalign é mais confortável e saudável, pois não utiliza fios metálicos ou bráquetes. Por ser removível, não haverá problemas na hora da higienização e alimentação.

“A duração do tratamento depende da complexidade do caso, que determina o número de alinhadores que o pacien-te irá usar. A média é de 12 meses, mas somente o dentista pode determinar a duração do tratamento”, comenta Dr. Sidney Gomes Medeiros, 45 anos, gradu-ado em Odontologia pela Universidade de Brasília (UnB), técnico em arco reto, diagnóstico e cefalometria em ortodon-tia pelo Laboratório Europeu em Madrid, especializado em DTM e Dor Orofacial pela Universidade Federal de São Paulo e especializado em Ortodontia e Ortopedia Facial pela UNESP.

O sistema de alinhadores funciona bem para uma grande faixa de pessoas com es-paçamentos leves ou moderados. O siste-ma também funciona para pessoas cujos dentes tenham se movimentado após o uso de aparelhos ortodônticos convencio-nais. “Invisalign somente funcionará na medida em que o usuário usar os alinha-dores. Ele é recomendado para uso cons-tante, dia e noite, exceto nos momentos de alimentação e higienização”, revela.

A Ortobrasília (www.ortobrasilia.com.br) é a única clínica no Distrito Federal habilitada na Categoria Silver pelos fa-bricantes do Invisalign.

A clínica também é especializada em DTM e dor orofacial. Disfunção da ATM é o mau funcionamento do complexo for-mado pela articulação têmporo-mandi-bular, ligamentos, músculos da mastiga-ção, ossos maxilares, dentes e estruturas de suporte dentário, que pode causar dor.

Quando existe a disfunção, o paciente pode apresentar sintomas como dor de cabeça, dor de ouvido e/ou zumbidos, dor ou cansaço dos músculos da mastigação, ruídos articulares (estalos ou crepitação) e dificuldade para abrir a boca.

A disfunção da ATM está relacionada a hábitos comuns, como o apertamento dentário e o bruxismo (ranger os dentes), morder objetos estranhos, roer unhas, mastigar chicletes, postura da cabeça (para frente), prender o telefone com o queixo ou ainda fatores relacionados com o estresse, depressão, ansiedade ou eventos traumáticos.

“Muitas pessoas chegam a mim com do-res de cabeça fortíssimas e zumbidos nos ouvidos e nem imaginam que esses sinto-mas podem estar relacionados a proble-mas na mordida”, comenta Dr. Sidney.

SERVIÇO: Ortobrasília – Odontologia Especializada

Brasília Shopping – Torre SulSCN quadra 5 bloco A sala 907

(61) 3328-3904www.ortobrasilia.com.br

Adeus ao sorriso metálico e às dores de cabeçaTecnologia revoluciona a correção do sorriso com alinhadores quase transparentes

Page 146: Revista Foco 185
Page 147: Revista Foco 185

150

dis

cu

ssã

o

À espera de uma

solução

As drogas envolvem riscos e efeitos danosos, mas a proibição absoluta parece não ser a melhor das alternativas para lidar com a questão. Não basta apenas combater os traficantes: é preciso pensar no lado do consumo

e debater sobre a regulação das substâncias psicoativas

150

dis

cu

ssã

o

Page 148: Revista Foco 185

151

dis

cu

ssã

o

Por Wemerson Santos – Fotos: Divulgação

Eram duas da tarde e o calor estava realmente forte em Brasília. A garçonete Valéria Alencar, 25, suava em frente à lanchonete em que trabalha no Setor Comercial Sul enquanto se queixava dos 31°C e do movimento fraco. Foi quando viu do outro lado da

rua um garoto magrelo estender um cobertor rasgado junto à parede. Viu o mesmo garoto trazer sem muita pressa duas gran-des latas de lixo bege com tampas pretas e formar com elas uma espécie de muro. Até, enfim, sentar-se escondido pelos latões e ascender um objeto semelhante a um cachimbo. A garçonete sentiu um cheiro forte e percebeu que o garoto estava fumando crack. Achou melhor voltar à loja. Imaginou, com razão, que era mais um dos vários “garotos de rua” que sentam ali toda tar-de para se drogar. “É sempre assim, passados alguns minutos uns ficam irritados, outros entram em um transe profundo; é melhor não ficar por perto, às vezes eles são violentos”, ela re-comenda. “Sabe, moço”, indaga a garçonete a esta reportagem, “vez ou outra me pergunto quando é que vão tomar uma atitude quanto a isso”.

No que depender da sobriedade dos debates atuais, a resposta que Valéria procura pode caducar e a cena de garotos e garotas, jovens e quarentões entrando em transe pelo efeito da droga tende a se tor-nar algo cada vez mais rotineiro no Brasil. Em se tratando de crack, por exemplo, estima-se que no mínimo 600.000 pessoas já sejam depen-dentes da droga no país – variante devastadora da cocaína que, como nenhuma outra, mata 30% de seus usuários no prazo máximo de cin-co anos. Não foi à toa que em seu primeiro discurso como presidente eleita, Dilma Rousseff disse que o governo não deveria descansar enquanto “reinar o crack e as cracolândias” no Brasil. De maneira geral, poderia ter fala-do em drogas, mas referiu-se especificamente ao crack.

A fala da presidente, no entanto, deveria evocar bem mais do que um mal sucedido e truculento combate às drogas, e sim um debate sobre a revisão da política sobre drogas. Pois ao que tudo indica, repetir o mantra “punição geral” não deve ser o bastante para convencer de que entorpecentes como o crack te-nham vida curta. A juíza aposentada Maria Lucia Karam abre a questão: “Minha experiência como juíza me levou à conclusão de que somente o fim da proibição, com a legalização da pro-dução, do comércio e do consumo de todas as drogas, colocará fim à violência que ronda as cidades brasileiras”. Segundo ela, essa é a única maneira de regular e controlar a circulação de substâncias entorpecentes, cujo consumo não desaparece sim-plesmente com a proibição. “Compreendi que a intervenção do

sistema penal entrega o mercado a criminosos que, por agirem na clandestinidade, não se sujeitam a qualquer regulação de suas atividades, o que acaba por provocar maiores riscos e da-nos à saúde pública, enganosamente utilizada como pretexto para a proibição”.

Em via semelhante corre no Congresso Nacional um pro-jeto do deputado Paulo Teixeira (PT/SP) para alteração da Lei 11.343/06, conhecida como Lei das Drogas. O projeto visa revi-sar os critérios de diferenciação entre usuário e traficante. E, principalmente, no que acontece a alguém flagrado com drogas para seu uso. “A legislação vigente sobre drogas não distingue quem compra para usar ou quem é traficante, isso tem levado muita gente para prisão”, avalia o deputado. “Por isso, precisa-mos nos debruçar sobre a questão, mesmo se tratando de um tema tão delicado”, completa.

Uma particularidade do comportamento humanoA vontade de alterar sua dita “normalidade”, seja da criança que

gira obsessivamente para cair tonta no chão, ou do mais inconsequente dos usuários de drogas, lícitas ou ilícitas, faz parte de um desejo pro-fundo de colocar a consciência para funcionar sob novos parâmetros. Informações arqueológicas eviden-ciam que a maconha e outras subs-tâncias capazes de transportar a mente humana para o espaço datam de três mil anos antes de Cristo.

Os Rig Vedas da Índia, por exem-plo, considerados os mais antigos textos espirituais do mundo, fazem referência ao Soma, um psicoati-vo que aparenta ser feito com base no cogumelo Amanita Muscaria, de grande poder alucinógeno. Em todos os continentes, poderosos preparados vegetais foram a base

de importantes estruturas espirituais: ayahuasca, paricá e San Pedro na América do Sul; cogumelos, peiote, Salvia Divinorum na América Central; maconha na Índia; iboga no oeste africa-no; preparados similares aos chás de ayahuasca para ingestão de DMT no Oriente Médio; opiáceo na China; cultivo de fungos psi-coativos entre os gregos antigos.

Além das citações acima, há uma longa lista de inebriantes e entorpecentes que, ao longo da história, foram achando seus lugares entre os lares, bares, templos ou becos. Toda cultura ou toda revolução cultural, invariavelmente, conta com suas dro-gas, que de certa maneira ajudam a definir o espírito de um tempo e de um lugar. Talvez isso explique – segundo uma pes-quisa recente realizada pela Confederação Nacional de Municí-pios (CNM) – os 98% dos municípios brasileiros dispondo de nú-meros elevados de usuários de drogas. A pesquisa foi realizada em 3.950 dos 5.563 municípios brasileiros.

Mas antes de olhar os números e condenar a alta, é preciso,

Page 149: Revista Foco 185

152

dis

cu

ssã

o

em nome da sanidade pública, entender que o usuário não é criminoso, covar-de ou corajoso – é, antes de tudo, um ser humano. Nesse ponto, convém relembrar o Relatório Mundial sobre Drogas 2009, elaborado pelo escritório da Organização das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC, na sigla em inglês). O Relató-rio propõe – como primeira medida a ser adotada pelos países signatários das con-venções internacionais da ONU – lidar com o uso de drogas como assunto de saú-de pública. “Usuários precisam de ajuda médica, não de castigo penal”, ressaltou o diretor executivo do escritório, Antonio Maria Costa, durante o lançamento da pesquisa.

Da babel de opiniões que cercam os de-bates sobre o tema, embora simplista, a fala de Antonio Maria parece ser uma luz no fim do túnel. Ela rechaça os discur-sos de alguns ex-drogados arrependidos, maconheiros viajandões, cheiradores ir-remediáveis, políticos conservadores ou progressistas e religiosos intolerantes que pregam, muitas vezes sem reflexão, pela total proibição das drogas. Isso sem fazer menção à multidão dispersa e difusa pelo planeta que tem cravado na cabeça, gra-ças a alguns discursos políticos e opiniões desencontradas, o que “pensa” sobre as substâncias que alteram os sentidos.

Até então, são várias as teorias para uma reforma em nossa política sobre drogas. A Comissão Brasileira sobre Drogas e Democracia (CBDD) é uma das

fortes incentivadoras. Trata-se de uma iniciativa da organização não governa-mental Viva Rio, capitaneada pelo an-tropólogo Rubem César Fernandes, que ajuda a organizar um grupo do mais alto calibre político e judicial brasileiro para um debate sobre uma reforma na política brasileira sobre drogas. Políti-cos sérios defendem essa tese. O ex-pre-sidente Fernando Henrique Cardoso é um deles. Entre seus pares na comissão estão a ministra do STF Ellen Gracie, o médico e escritor Dráuzio Varela, o vice- presidente das Organizações Globo João Roberto Marinho e tantos outros que buscam tirar o usuário de drogas da es-fera criminal.

O fato concreto é que, até agora, a repres-são não foi eficaz no combate ao comércio ilegal das drogas. E isso tem significado o uso de grandes recursos do Estado. Esse dinheiro, quem sabe, poderia ser inves-tido em outras áreas, como em escolas, na educação e até mesmo no tratamento de dependentes químicos. Diante disso, as cenas hollywoodianas que se repetem anualmente nas ocupações de favelas no Rio de Janeiro, protagonizadas, em ho-rário nobre no canal aberto de tevê, pelo Exército brasileiro, pelo Bope e demais forças armadas, talvez possam finalmente ter uma solução.

Serviços:CBDD –(21) 2555-3750

Viva Rio – (21) 2555-3750CNM – (61) 2101-6000

Lucia Karam: “A proibição das drogas é ineficaz em seu objetivo de eliminar ou reduzir a circulação das drogas tornadas ilícitas”.

Deputado Paulo Teixeira: “Hoje comprar drogas é bem mais fácil do que comprar remédios receitados”.

Page 150: Revista Foco 185
Page 151: Revista Foco 185

154

etiq

uet

a

sempre embalagens para o lixo, jamais deixe qualquer resíduo na areia.

4 Na praia, sempre que meu filho começa a brincar com seus baldi-

nhos, alguma criança chega para se divertir junto e sobra para eu tomar conta. Como resolvo isso?

Crianças também são sociáveis e é bom compartilharem suas brincadeiras, fale sempre com as mães sobre o tempo que você ficará na praia.

5 No verão é difícil encontrar um lugar na areia. Eu vou cedo para

me acomodar e aí tem gente que che-ga tarde e senta na frente, impedindo a visão do mar. É chato pedir para que se mudem?

Praia é um lugar público, não há reser-va de espaço nem de horário, portanto, escolha bem onde armar sua barraca. Lógico que será muita falta de classe você solicitar que não se instalem a sua frente.

6 Viajei e quando voltei tive no-tícias, através do vizinho, que

minha empregada, que cozinha bem, já está comigo há 3 anos e é de total confiança, sem minha autorização

levou a parentada alguns dias para tomar sol e banho de piscina. Nunca dei liberdade para este tipo de atitu-de. Que faço, mando-a embora?

Há certas ações que fogem ao nosso controle, e esta é uma delas, cabe a você medir as suas atitudes, converse com ela e resolva da melhor forma possível. Man-dar embora solucionará seu problema ou criará outro?

7 Vocês acham que é possível con-quistar alguém pelo estômago?

Não se conquista alguém com comidas gostosas, mas ter um gesto de carinho com o outro é uma questão muito mais emocional e afetiva do que de gula.

ETIQUETAPor Consuêlo Badra e Silvia Seabra

1 Adoro bijuterias, mas sei que elas não combinam muito com praia.

Como usá-las sem abusar?

Praia e muitos acessórios não com-binam, é só você optar por modelos de plástico ou madeira, que não são danifi-cados pela maresia.

2 Meus vizinhos têm casa na praia e eu gostaria de passar o fim de

semana por lá. Posso pedi-la em-prestada?

Saber as regras de etiqueta é tão fun-damental para o comportamento das pessoas que deveria haver cursos nas faculdades. É inaceitável como as pes-soas desconhecem as mais elementares noções do convívio social. Casa de vera-neio é a segunda casa da família, pedir emprestada só se houver muita amizade entre as partes e assim mesmo não é uma atitude educada. Você emprestaria a sua casa?

3 Curto muito passear o dia inteiro na praia. Estou embarcando

para Santos e gostaria de saber se é feio fazer um piquenique na areia, já que não posso gastar muito em restaurantes.

Existem vários modelos de cestas ou embalagens térmicas que você pode or-ganizar seu lanche com charme. Leve

Page 152: Revista Foco 185

155

etiq

uet

a

8 Quando viajo de avião sempre passo por apuros. As pessoas

conversam alto, inclinam a cadeira na hora das refeições e espalham pa-cotes por todos os lados. Como devo agir nesses casos?

Passageiros folgados costumam ser também muito mal-educados. Por isso, não tente resolver o problema sozinha. Reclame diretamente para as aeromoças ou os comissários de bordo e peça a eles que tomem providências.

9 Se um casamento for cancelado, posso esperar que a noiva me

devolva o presente, que comprei em 4 prestações e saiu caríssimo, já que ela me convidou para ser madrinha?

Você não pode esperar nada, dado é dado e cabe aos noivos a devolução. Os noivos com bom senso devem devolver os presentes no decorrer do tempo.

10 Tem uma coisa que me deixa doente de ver: a correria do

povo, que se diz fino, para atacar os buffets, parecendo um bando de esfomeados. O pior vem depois: uma vez com a pança cheia, as pessoas empreendem nova correria, desta feita para ir embora. O que vocês diriam a essas pessoas da sociedade?

Não há fome que justifique tanta pres-sa. O que adianta dizer “estou na sua frente”, se a pessoa já se adiantou? Me-lhor é ficar quieta – e pode estar certa de que olhares de cumplicidade são troca-dos entre as testemunhas dessa cena.

11 Ganhei um presente de Natal que detestei. A dona da loja e

quem me deu são amigas. Será que posso trocar por algo que eu goste sem que a pessoa que me presenteou saiba?

Pode trocar sim, mas sem comentar que detestou, com muita classe você irá à loja fazer a troca por outro objeto de seu interesse. Não há motivos para desaven-ças, o que seria do amarelo se todos gos-tassem do azul?

12 Vou casar e gostaria que vocês me dessem dicas para minha

lua-de-mel em lugares românticos.

Ilhas da Grécia; Paris (França); Veneza e Costa Amalfitana (Itália); Praga (Re-pública Tcheca); Cornualha (Inglaterra); Heidelberg, Weimar e Rota Romântica (Alemanha). São essas as dicas e espero que passem deliciosos e inesquecíveis dias.

13 Muita gente tem o sonho se-creto de dirigir um trio elétrico

e satisfaz esse desejo colocando o volume do rádio no máximo. Não dá! Como devo proceder?

Se você estiver levando alguém no seu carro, a situação é mais delicada ainda. Peça licença para ligar o rádio, pergunte se não incomoda e deixe o aparelho num volume agradável. Se você for carona, mais cuidado ainda. Nada de ir ligando o rádio ou mexendo nos botões. É uma tre-menda invasão. Se o barulho for da casa do vizinho em alto volume, telefone ou vá até a casa do mesmo. Diga-lhe franca-mente que você está tentando descansar e que a música está incomodando. Você tem o direito de reclamar.

é feio......ficar tocando a campainha sem parar. Uma vez é mais do que suficiente.

Emails: [email protected] / [email protected]

14 DICAS DE BOA EDUCAÇÃO

• Se você estiver num elevador, não cus-ta nada segurar a porta para quem está entrando. Não vai atrasar você mais do que cinco segundos, e a pessoa que chega toda apressada vai ficar muito grata. Da próxima vez, pode ser você.

• Excesso de perfume causa o efeito contrário ao desejado. Durante o dia, é melhor usar uma água de colônia mais suave. Se você não abre mão de sua essência preferida, o segredo é diluí-la em um pouco de água, o suficiente para amenizar o perfume. A essência pura, em todo o seu esplendor, é mais indicada para a noite.

• O ideal é que não se atenda ao telefo-ne na frente de visitas. No máximo, atenda e diga que vai ligar depois. Se for urgente, tudo bem, peça desculpas ao seu convidado e procure desligar o mais rápido possível.

• Você é a visita e o dono da casa resolveu bater o maior papo pelo telefone, bem à sua frente. Fazer o quê? Disfarce, vá até a varanda, leia uma revista. Só não pode ficar prestando atenção na con-versa de olho esbugalhado. Comentar o telefonema, então, nem pensar.

• O Brasil é o país dos beijinhos. São três para casar, quatro para não morar com a sogra... um folclore total. Mas, social-mente, não é bem assim. Limite-se a beijar apenas as pessoas com as quais você já tem certa intimidade. Mesmo que a outra pessoa tenha bochechas irresistíveis.

Page 153: Revista Foco 185

156

ca

sam

ento

156

ca

sam

ento

Dec

oraç

ão d

e Lu

iz Pe

dro

Page 154: Revista Foco 185

157

ca

sam

ento

Por Fernanda Caixeta – Fotos: Divulgação

Casamento significa cumplicidade, amor e respeito, sinceridade, amizade, momentos únicos, esperança no futuro, ternura e encantamento, e, claro, ouvir a cada manhã um “eu te amo”. O matrimônio é uma

tradição que constrói uma nova família. Para a realização do grande dia começam os preparativos, o

“corre-corre”, a fim de deixar tudo perfeito. Para facilitar todo esse trabalho, o primeiro passo é a contratação de um cerimo-nial. “A assessoria de evento é uma ótima alternativa, já que somos encarregados de organizar cada detalhe do casamento, além de negociar as formas de pagamento com cada fornece-dor”, explica o cerimonialista Marcelo Pimenta.

O segundo passo é procurar o lugar onde será a cerimônia e a recepção. Hoje em dia, muitos noivos optam por fazer tudo no mesmo local, algo mais prático para os convidados. Existem locais para todos os gostos: mansões, salões de festa, clubes, ho-téis ou restaurantes. “Na verdade, a seleção do espaço para fes-tas ideal deve ser algo divertido para o casal, e é bom elaborar

uma lista com os nomes de todos os locais desejados para a festa do casamento. Se o lugar for mais distante, é aconselhável que, junto ao convite de casamento, seja enviado também um mapa com a localização do salão”, aconselha Pimenta.

É necessário reservar a igreja com antecedência. Algumas já têm datas reservadas por um ano, principalmente nos meses de maio, setembro e dezembro. Se tiver preferência por algum padre, o ideal é realizar o casamento na igreja em que ele atua, ou saber se está autorizado a ministrar na igreja de sua esco-lha. Caso contrário, procure conhecer o padre que irá realizar sua cerimônia antes do casamento, assim os noivos se sentirão mais à vontade. Se a noiva é evangélica, deve procurar o pastor da sua igreja para fazer o curso para noivos, no qual os casais serão orientados sobre a vida conjugal. Independente da reli-gião, é sempre importante entrar em contato com o responsável pelas celebrações. Muitas igrejas realizam vários casamentos no mesmo dia, sendo assim, se uma noiva se atrasa, todos os ca-samentos seguintes são afetados. Por isso, se não quiser correr esse risco, procure reservar o primeiro horário, ou até mesmo comprar dois horários, caso a igreja permita.

Vou casar. E agora, por

onde começar?Sabemos que o dia do casamento é uma data marcante e inesquecível para todos os casais, e

algumas tarefas têm de ser planejadas e organizadas com carinho e seguindo alguns critérios, como a escolha do local e a decoração. Veja algumas opções e dicas que a Revista Foco

preparou. A próxima edição terá mais novidades e tendências!

Page 155: Revista Foco 185

158

ca

sam

ento

PARA comemoRARBrasília dispõe de locais para todos os

gostos. O Restaurante Fatto é um local ideal para realizar uma bela comemo-ração, em tom mais intimista, e todo o trabalho fica por conta do próprio res-taurante. Para um evento menor, com amigos e família, o Fatto oferece almo-ço ou jantar, e o restaurante elabora um cardápio com entrada, prato principal e sobremesa que agrade aos anfitriões e seus convidados. Há também a sala vip, um local onde a noiva possa realizar to-dos os rituais de um casamento, com ves-tido, buquê, daminhas, bolo, docinhos, bem-casados, enfim, tudo como manda a tradição. Para quem gosta de movi-mento, o Fatto oferece também o espaço da varanda, que comporta até 70 pessoas. Um local mais descontraído, com opções no cardápio com finger food.

Com uma bela visão às margens do Lago Paranoá, o Espaço Novytá é am-plo, aconchegante e climatizado. Possui capacidade para até 1200 pessoas, su-íte reservada para noivos, com acesso exclusivo, e oferece o requintado bufê Paladar, exclusivo da casa. O Recanto das Águas é um lugar lindo, com um enorme salão de festas e ainda a Cape-la Nossa Senhora Aparecida, instalada

em uma praça ao ar livre e com cachoeiras. Também tem uma área externa com paisagismo integrado à natureza, cascatas, espelho d’água e animais exóticos. Já o Espaço Patú Anú Mansões Park Way é um amplo espaço, envolto por jardins e som-breados por árvores e palmeiras, que oferece arquitetura diferenciada e ambientes internos. O Espaço da Corte, salão de festas criado especificamente para grandes eventos, foi pensado em todos os detalhes para receber comodamente de 200 a 1200 convidados. Sua arquitetura neoclássica tornou-se favorita entre as famílias tradi-cionais da capital, além de ter sua beleza complementada pelos exclusivos serviços de decoração e cardápio sofisticados, elaborados de acordo com o tema escolhido ou o estilo de cada cliente.

O Oásis 300 foi idealizado para unir modernidade aos eventos sociais A Chang Decorações visa criatividade para fazer ...

Mesa decorada por Cassio Veiga e buffet de Renata La Porta

Page 156: Revista Foco 185

159

ca

sam

ento

O Espaço Patrícia Buffet tem uma capacidade para 800 a 1400 pessoas e é uma iniciativa dos irmãos Ricardo Pereira – também proprietário da Top Sound – e de Patrícia Fontes, pro-prietária do Patrícia Buffet, responsável pelo bufê das festas realizadas no local. O Espaço Contemporâneo, localizado no Clube Cota Mil, tem capacidade para até 700 convidados sen-tados, mezanino, extensa área verde com belo paisagismo e varanda com vista para o lago. Há casais que chegam de lan-cha, para ter um destaque maior no casamento. O bufê Lorran é exclusivo da casa e conta com cozinha industrial com padrão internacional. O Unique Palace dispõe de dois amplos salões com foyers, isolamento acústico, ar condicionado e suítes pri-vativas e fica localizado perto da Ponte JK, com capacidade para até 1800 pessoas. O Villa Rizza é um tradicional espaço para eventos com uma área ampla e aconchegante à beira do Lago Paranoá, com serviços de bufê e decoração.

O Oásis 300 é o mais novo espaço da cidade, construído exclu-sivamente para eventos. Possui um tratamento acústico, per-mitindo que os eventos tenham animação para os que desejam dançar e uma atmosfera prazerosa para os que desejam conver-sar. Um paisagismo vertical compõe o ambiente interno do salão e traz elementos naturais para o cenário de sua festa. A decoração fica a cargo da decoradora Helena Zservinsk. O Espaço Renata La Porta é pontuado por revestimentos de primeira e cercado por acolhedor projeto paisagístico. Como um aquário de vidro, pos-sibilita projetos criativos de decoração. O local tem capacidade para receber, confortavelmente, 150 convidados em evento com mesas e pista de dança, e até 300 pessoas em coquetel volante.

DecoRAçãoDe acordo com o decorador Luiz Pedro da Silva, primeira-

mente se faz uma reunião para descobrir qual é a intenção da noiva e o seu estilo. É indispensável acomodar todos os con-vidados em mesas, haver mesa para o bolo e os doces, loun-ges, bistrôs, mesa para café, plantas e iluminação decorativa. Hoje está em alta, nas decorações dos casamentos atuais, o estilo rústico sofisticado e os tons de rosa e tons de azul. Luiz Pedro explica que na decoração em igrejas ele procura traba-lhar com tons claros, arranjos florais – no máximo na altura do ombro dos convidados sentados – e finaliza com iluminação de velas ou luzes decorativas. Em relação ao espaço de festas, o decorador tem a preocupação de se adequar à cor definida pelo cliente, dispor bem os móveis em cada ambiente, levando

... novos estilos e tendências de arranjos e mobiliário. O Espaço Contemporâneo tem área verde com vista para o lago, onde casais chegam até de lancha

O Espaço Novytá é amplo e aconchegante, com o bufê Paladar exclusivo da casa.

Page 157: Revista Foco 185

160

ca

sam

ento

em consideração a harmonia e o equilí-brio. “Gosto de deixar a marca do novo, do arrojado, mas sem exageros”, destaca. A decoração de cada ambiente é finaliza-da com a iluminação decorativa, que ele julga ser 90% de cada projeto. “As flores que mais utilizo são o lizianthus, altroe-merias, lírios, rosas, tulipas e orquídeas, pois são flores nobres, definidas e estru-turadas”, ressalta.

Há mais de 12 anos no mercado de Bra-sília, a empresa Chang Flores e Decora-ções se destaca pela sua competência, pontualidade e criatividade nas decora-ções de eventos. “Sempre estamos aten-tos à criatividade e ao aperfeiçoamento na elaboração de novos estilos e tendên-cias de arranjos”, afirma o proprietário Chang, que trabalha com todos os tipos de flores e arranjos.

eVentoSUma mostra programada para maio irá

reunir profissionais, serviços e produtos para eventos e o público consumidor. Assi-nada por Renato Nunes Cerimonial, “Noi-

vas e Eventos Brasília 2011” irá acontecer de 5 a 8 de maio no Unique Palace, onde as noivas continuarão encontrando do convi-te à viagem de lua-de-mel.

O Luxo de Festa é o evento que reunirá as principais empresas de festa em Brasí-lia e de outras cidades brasileiras, de 25 a 29 de maio, no Clube do Exército. Além de apresentar as novas instalações do espaço, várias empresas adiantarão aos visitan-tes e convidados algumas das tendências para festas e casamentos. Todas elas pode-

rão ser conferidas nesta primeira edição do Luxo de Festa, evento do empresário e cerimonialista César Serra.

Serviço: Marcelo Pimenta Cerimonial (3345-3461) / Fatto (3365-4909) / espaço Novytá (3242-4030) / re-canto das Águas (3380-1484) / Patú Anú (3380-3239) / espaço da Corte (3306-1263) / espaço Patrícia Buffet (3242-0405) / espaço Contempo-râneo (3963-6503) / Unique Palace (3225-1975) / villa rizza (3223-8353) / oásis 300 (3326-6050) / renata La Porta (3364-6006) / Chang Decorações (3351-1923) / Luiz Pedro eventos (3386-8477).

O Espaço da Corte conta com exclusividade da casa na decoração e nos diversos cardápios elaborados

Page 158: Revista Foco 185
Page 159: Revista Foco 185

162

no

vid

ad

es

nas novidadesPor Consuêlo Badra – Fotos: Divulgação

EXPLORANDO TERROIRSA linha Mundvs, da Casa Valduca, in-

clui o Mundvs Malbec, produzido em Mendonza, Argentina; o Mundvs Caber-net Sauvignon, do Valle do Maipo, Chi-le; e, o mais recente, o Mundvs Portugal Reserva 2008, vinho regional alentejano produzido com as castas Shiraz, Arago-nês e Alicante Bouschet. Os vinhos são feitos com as variedades que melhor se desenvolvem em cada terroir, com a su-pervisão do enólogo da Casa Valduga. www.casavalduga.com.br

Estruturadas, em couro colorido e com look ladylike, as bolsa de ombro são o ícone da elegância moderna

Bolsa de ombro em couro, Celine.

Bolsa de ombro em couro

colorido, de Yves Saint Laurent

Bolsa de ombro em couro com fecho metálico, de Christian Dior

Bolsa de ombro em couro com fecho monograma,

de Hermès

Page 160: Revista Foco 185

163

no

vid

ad

es

EM FOCO: BOLASQual a parte do corpo que você quer destacar mais com as bolas ou poá?

Camisa de bolas da

H&M.

Carteira Zara

Biquini, de TCN

Bailarinas dom laço,da Mango

VINHOS DE VERÃOCom sua cor característica, esses vinhos são

secos, frescos, elegantes e deliciosos no pala-dar, apresentando uma boa estrutura. Ver-sáteis, podem ser servidos como aperitivo ou para acompanhar uma refeição. Perfeitos com pratos da cozinha provençal, como a famosa ra-tatoullie, combinam com cozinha asiática, des-de os sushis até os pratos mais intensos da cozi-nha tailandesa e indiana. A cozinha brasileira também proporciona uma ótima variedade de combinações com esses vinhos. Para conhecer mais sobre os vinhos roses da Provence, acesse www.vinhosdeprovence.com.br

TOQUE DE CHEFA flor de sal de Camargue, produzida

na região francesa do mesmo nome, en-riquece o preparo dos pratos com sua textu-ra e seu sabor. Extra-ída da superfície das salinas, a flor de sal é usada por chefs de co-zinha na finalização dos pratos. O produto é trazido pela impor-tadora La Rioja.

Page 161: Revista Foco 185

164

no

vid

ad

es

VOLUMEVoltaram com força total os

cabelos com volume, bem anos 60, inspirando os melhores

cabeleireiros do mundo. Vejam na foto as celebridades.

REGENERAR é a palavra de ordem! A cada pele, o seu tratamento. A cada necessidade, uma solução.

MÁSCARA HIDRATANTEA máscara The Hydrating, La Mer (seis unidades), hidrata a pele em profundidade através de uma luxuosa experiência sensorial de SPA em casa. Com a pele limpa, aplique-a na zona superior do rosto. Depois, ponha-a na zona inferior. Espere oito minutos. Remova e deixe a pele absorver o restante do produto. Aplique uma vez por semana.

PELE SENSÍVELTem a pele seca, normal ou mista, mas igualmente sensível? Então este tratamento é para você. A linha Eucerin Q10 Active, com coenzima 10, é a solução antirrugas para todas as mulheres a partir dos 30 anos. Em cinco semanas, a pele é fortalecida contra o envelhecimento prematuro.

ANTI-IDADEGatineau oferece uma dupla imbatível anti-idade: um sérum corretor de manchas e um creme anti-idade integral. Reprogramam a comunicação celular e intervêm sobre os sinais de idade: rugas, perda de firmeza, falta de elasticidade, perda de luminosidade e irregularidades pigmentares. Aplicar de manhã e à noite.

CALOR E AS PERNAS

O calor afeta demais as pernas de certas pessoas, que além de se cansarem, ainda incham. Para me-lhorar o problema recomendamos não expor suas pernas ao calor e sol, e, com estes produtos que aconselhamos, sua pele ficará macia e acabam-se os problemas.1. Skeyndor, um gel frio tonificante, para pernas

cansadas e celulites.2. Elancyl Spray relaxante e refrescante, especial-

mente para pernas cansadas.3. Biotherm Leg Laser, gel ultrarrefrescante para

suas pernas.

Page 162: Revista Foco 185

165

no

vid

ad

es

BOTAS DE INVERNO ACESSÓRIOS SEXY ARMY

De salto alto e repletos de transpassados e fivelas, as botas do próximo inverno darão um toque ultra-

glam à tendência militar.

Bota em couro com cós em malha,

by Malene Birger

Bota em couro com sola de borracha, da Guess

Bota em camurça de Giuseppe

Zanotti Design

Bota em couro forrada com pele

de carneiro, da Burberry Prorsum

Bota em feltro e couro envernizado de Christian

Louboutin

Bota em couro envernizada, de D&G

Page 163: Revista Foco 185

166

no

vid

ad

es

BAILANDO SOBRE...

Efeito brilhoCom cortiça, tipo tamanco no dourado, as pessoas se apresentam mais sexy.

Gladiadores, de tiras, o auge da moda para as movimentadas festas.

COZINHA ESPANHOLAOs gêmeos Sergio e Javier Torres, chefs e proprietários do Eñe em São Paulo e no Rio de Janeiro, celebram sua primeira estrela concedida pelo conceituado Guia Michelin ao Dos Cielos (foto), restaurante da criati-va dupla em Barcelona. Segundo a revista norte-americana Food & Wine, o Eñe está entre os cem melhores lugares para se co-mer e beber no mundo.

ARTE EFÊMERAAs celebridades mais irreverentes se atrevem a tudo. Sabe

qual é a última? Tatuagens. Demasiado radical para você? Então transforme sua pele em uma divertida tatuagem, combinando sua personalidade com os marcadores corpo-rais da Faber-Castell.

BELEZA LEGENDÁRIAConvertido em ícone, o creme Eight

Hour, de Elizabeth Arden, completa 100 anos. E celebra com uma edição limita-da que comemora um passado de êxitos e um futuro cheio de promessas.

Page 164: Revista Foco 185

167

no

vid

ad

es

LIKE A STARNum mix entre o look aviador e um estilo fe-minino, os óculos Dior Aviator são o acessório que todas vamos querer ter e conjugar com um blusão de couro.

OBRIGATÓRIOSNo próximo inverno, entra na moda o regresso de algumas peças clássicas. Entre elas estão os incontornáveis mo-cassins, peças-chave para conseguir um look clean e casual. Mocassins em verniz da grife Gucci.

GIM ESCOCÊSProduzido artesanalmente pela desti-

laria William Grant & Sons, famosa por seus uísques, o gim Hendrick’s é refres-cante e apresenta um agradável aroma floral. Na boca, tem um sabor suave e ele-gante e com bom retrogosto. Com teor al-coólico de 44%, chegou ao Brasil a R$180 a garrafa de 750ml.

RELÓGIOS

Marca a hora e com estilo. Os desenhos em cores flúor é o grande must em Nova York, Los Angeles e Paris. Ice Watch.

ALGO A MAIS A nova base da La Prai-

rie, a Skin Caviar Concea-ler Foundation SPF 15, é um achado para mulheres que não abrem mão de produtos multitarefas. Ela cobre a pele com perfeição, tem políme-ros refletores para um aca-bamento luminoso e ainda leva na fórmula um verda-deiro coquetel de ativos para firmar, revitalizar e proteger a pele da oxidação, como ex-trato de caviar e ácidos ma-rinhos. Vem em oito tons e custa R$675 no www.laprai-rie.com.br.

Page 165: Revista Foco 185

168

co

mpo

rta

men

to

E ae, vamu tc?!

Page 166: Revista Foco 185

169

co

mpo

rta

men

to

E ae, vamu tc?! Atualmente, a linguagem dos jovens é assim. Mesmo com erros

de português e a distância, relacionamentos pela Internet começam a prosperar, e cada vez mais o namoro virtual

vem crescendo nas salas de bate-papo

Por Débora Barbosa – Fotos: Rafael Lang

O assunto pode até soar um tanto bati-do, mas quem nun-ca se arriscou a na-vegar pela web em

busca da tão sonhada alma gêmea? E nada de pensar que isso é assunto para adolescente introvertido, que passa horas em frente ao compu-tador. Muita mulher adulta e “va-cinada”, depois de um belo “pé na bunda”, encontra na Internet um caminho certeiro para a paquera. Mulheres sonham em encontrar “aquele cara” e angustiam-se com as lágrimas dos pares dispensados; fortalezas de masculinidade, os homens tremem com a possibili-dade de um não, no começo, ou de um berreiro, no fim. A santa Inter-net esta aí para resolver o drama da ruptura.

Dar início ou um fim a um re-lacionamento costuma produzir uma mistura de alegrias e sofri-mentos. Tímidos e inseguros tropeçam nas duas extremidades, garotos e garotas indagam se a outra pessoa está mesmo a fim.

As redes sociais propiciam a franqueza e a seletividade que só as conversas movidas pelo teclado podem ter. Se der certo, ok.

Se não, é clicar na próxima janela e dar início a outra conversa. “A relação acaba se tornando mais artificial do que em um relacionamento conven-cional”, comenta Piktor Benmaman, biólogo, 30 anos. Ele comenta que o relacionamento não se desenvolve como deveria, e acredita que uma fal-sa sensação de intimidade acaba por influenciar muito, pois intimidade só pode ser conquistada quando de fato convivemos com a pessoa. “No ambiente virtual você é capaz de con-trolar melhor as situações, como, por exemplo, em que momento conversar, porque se você está de mau humor, você simplesmente não liga o com-putador, e a pessoa nem fica sabendo, você inventa uma desculpa qualquer como ‘minha Internet deu pau’, ou ‘meu computador está estranho’, e pronto, fica tudo certo”, afirma.

O anonimato e a segurança são es-senciais no começo. Começar um re-lacionamento via Internet não é fácil para a maioria das pessoas. Com o passar do tempo, elas se sentem mais

à vontade e começam a enviar mensagens, paquerar, entrar nas salas de bate-papo e tantas outras coisas que podem utilizar para conquistar a pessoa que gostariam de namorar através de namoro virtual. A sociedade fica cada vez mais interessada em

“O príncipe encantado não vai encontrar na internet, mas é uma forma de conhecer muita gente legal”, diz Flavia Nunes

Page 167: Revista Foco 185

como encontrar outras pessoas no mundo eletrônico para amizades, namoro e um relacionamento duradouro. 

Para Flavia Nunes, 18 anos, estudante, um relacionamento pela Internet pode sim ser bem difícil de terminar, princi-palmente quando há um envolvimento a ponto de a outra chegar a fazer planos para te conhecer, pois a pessoa não se in-teressa pelo físico, mas pelo que o outro escreve, ou seja, você sente um algo a mais pelo que a pessoa é, por sua forma de pen-sar, e não pela aparência ou pelo corpo.

Para a psicóloga do Senado Federal An-dréa Osna, 44 anos, a quantidade de in-formação que as redes sociais trazem faz com que os usuários confundam os sen-timentos e passem a acreditar que o re-lacionamento virtual é real e concreto. “A Internet é um instrumento para pessoas inseguras e ciumentas, pela quantidade de informação que ela oferece”, comenta.

“Sem dúvida, a Internet é uma fonte para procurar um relacionamento, ou seja, é a melhor forma de paquerar para os tímidos. É uma maneira de conhecer as pessoas sem se expor, sem ter que sair de casa, e se a pessoa

for insegura por algum motivo, ela pode se esconder atrás de nicks (codinomes)”, afirma Laryssa Nery, 21 anos, estudante de Letras. “A Internet vem sendo cada vez mais utilizada como uma forma de se ter relacionamentos ou até mesmo uma for-ma de burlar o tédio. Pode- s e conhecer e conversar com várias pessoas ao mesmo tempo, e sem os empecilhos da vida. Po-demos juntar mais facilmente pessoas numa sala de bate-papo do que na vida real”, comenta.

Pela Internet há possibilidade de conhe-cer pessoas diferentes, treinar línguas, en-contrar pessoas e culturas exóticas, ou seja, trocar experiências sobre vários assuntos, mas também é muito fácil achar pessoas que não estão a fim de nada disso e, pelo contrário, só fazem parte das salas de bate--papo para tirar sarro dos outros ou mos-trar coisas obscenas. Cabe aos usuários saber dosar e tomar os devidos cuidados para não acabar entrando em problemas, e

daí pra frente apenas curtir bastante seu namoro virtual. Quem sabe futuramente ele deixe de ser um relacionamento virtual e passe a ser um relacionamento concreto?

“Internet é um ótimo instrumento para ciumentos e inseguros”, diz Andréa Osna

Page 168: Revista Foco 185
Page 169: Revista Foco 185

172

Du

lcin

éia

Ma

rqu

es

Reza a lenda que, certa vez, uma mãe muito pobre, sem casa e sem o que comer, perambulava com seu bebê, quando, de repente, as portas de um caste-lo abandonado abriram-se à sua frente. Imedia-tamente, a senhora ouviu uma voz que lhe dizia:

“Entre e pegue o máximo que puder porque, em dez minutos, as portas se fecharão e nunca mais se abrirão. Mas, lembre-se: ao sair, não se esqueça do essencial!”. Faltando dois minutos, novamente a voz ressaltou: “Pegue tudo o que puder, mas não se esqueça do essencial”. A pobre mulher se apressou ainda mais para pegar as joias, os objetos de arte e o dinheiro que havia lá dentro. Quando faltavam 15 segundos, a voz a instruiu: “ago-ra saia porque as portas se fecharão e nunca mais se abrirão!”. Ela então saiu correndo do castelo com tudo que conseguia car-regar, quando as portas fecharam-se atrás dela. Após alguns instantes, depois de, com muita alegria, apreciar toda a sua riqueza, deu-se conta de que havia esquecido seu filho. Subita-mente, largou tudo e correu até a porta, gritando e chorando. Esmurrava a porta, implorando: “Abra as portas, pois esqueci meu filho!”. Nesse momento, a voz lhe respondeu: “Eu te alertei: ‘pegue o que puder, mas não se esqueça do essencial!’”.

Essa lenda pode também servir de reflexão para nós, pais e educadores: será que nós também não estamos nos esquecen-do do essencial, somente ávidos em oferecer aos nossos filhos e alunos uma “qualidade de vida” efêmera, com agendas cheias de compromissos, como inglês, música, esportes e aulas de re-forço, bem como torná-los dependentes de eletrônicos, como ce-lulares, lap tops e tablets?. Também os brinquedos disponíveis no mercado vinculam uma estética de “perfeição”, que quando não alcançada gera frustrações e/ou não aceitação social.

Alguns estudos e pesquisas mostram claramente que esse processo caminha junto com o surgimento de doenças men-tais e físicas nunca antes vistas na vida infantil. Crianças com síndrome do pânico, tristeza, depressão, obesidade, insônia e alergias das mais variadas.

Recentemente, tive o privilégio de assistir a um documentá-rio chamado Criança, a Alma do Negócio, do Instituto Alana (www.alana.org.br/CriancaConsumo), e fiquei maravilhada com a sua qualidade e coragem, pois o filme denuncia de forma clara o aprisionamento do imaginário infantil e suas consequências.

Quando é que restará tempo para a criança brincar, desenhar livremente, refletir, criar, contemplar, fantasiar, cantar, correr e se relacionar com outros seres humanos com ingenuidade? Estamos roubando o tempo da infância ou não percebemos que estamos antecipando a sua maioridade? A infância está pedindo socorro e nós, adultos, estamos, a todo custo, oferecendo ferramentas e in-formações passageiras, certos de que são o melhor para elas. Com isso, elas vão se calando e se transformando em uma cópia anteci-pada do entristecido e angustiado adulto de amanhã.

Para concluir, eu diria que todos nós, pais e educadores, de-veríamos assistir, várias vezes, ao documentário Criança, a Alma do Negócio, pois, com certeza, veríamos que ainda é tempo de resgatarmos a infância e protegê-la daqueles que, sem piedade, usam as crianças para transformá-las em uma fatia do merca-do lucrativo.

Enquanto ainda é tempo

Educadora Dulcinéia Marques – Presidente do Grupo Galois

Título: Criança, a Alma do Negócio

Direção: Estela Renner

Produção: Marcos Nisti/ Maria Farinha Produções

Duração: 49’05”

Onde encontrar: www.alana.org.br/CriancaConsumo

Page 170: Revista Foco 185
Page 171: Revista Foco 185

174

Ser

ra

azu

l

VIDA CULTURAL E SOCIAL DE BRASÍLIAANIVERSÁRIO DO SUBPROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA JOÃO HENRIQUE SERRA AZULNo dia 12 de fevereiro a Academia Nacional de Cultura, pela sua

Presidente Palmerinda Donato, e a ALMUB, pela sua Diretora Na-zareth Tunholli, realizaram um jantar dançante com a presença de mais de cem amigos, havendo cantos e declamações. Para co-memorar o aniversário de João Henrique Serra Azul, subprocura-dor-Geral da República aposentado e poeta membro de várias en-

tidades culturais, compareceram os intelectuais, o mundo social e jurídico, com os advogados, membros do Poder Judiciário e do Ministério Público. O poeta ficou muito satisfeito com a presença de tantos amigos, inclusive do Dr. Roberto Gurgel, Procurador--Geral da República. Abaixo vão algumas fotos colhidas no even-to. Continuaremos na próxima Foco, mostrando outras fotos

Vemos as Embaixadoras do Panamá Gabriela Garcia e a de Barbados Yvete Goldard, ladeando Palmerinda Donato

O colunista Gilberto Amaral cumprimenta Serra Azul. vendo-se Palmerinda Donato,

uma das promotoras do evento

A família Serra, com Marcelo Antônio e João Henrique ladeando

o casal Serra Azul e Raimunda

Nazareth Tunholli declamando poema

de sua autoria em homenagem ao aniversariante

Serra Azul e Raimunda na mesa do Desembargador Jirair e Jussara,

Presidente da FALE

Raimunda, Ray, Alice, Dr. Wanderley Girão Maia e Serra Azul

Dr. Francisco Machado, Rita Márcia, Raimunda e Serra Azul

Raimunda e Neuza França, autora do hino oficial de Brasília

O Maestro Rênio Quintas cumprimenta Serra Azul, sob o olhar de Raimunda,

Andréia, Nani, e Hildebrando

Serra Azul com a Dra. Sônia Takano e o marido,

empresário HiroshiSerra Azul com o historiador

Adirson Vasconcelos

Serra Azul, Arlete, Angelita e o marido, Dr, Hamiton Dantas, juiz Federal. Atrás,

Alice e Elson Cascão, empresários

Flávia Marcílio e Marcelo Antônio

O casal Serra Azul na mesa com Dr. Anderson, Débora, Perla, Rodrigo, Perlinha, Dona Inocência e Altamiro. à

frente, vemos Anderson Augusto e Maria Rita

Page 172: Revista Foco 185
Page 173: Revista Foco 185

176

INFÂ

NC

IA

Por Consuêlo Badra – Ilustrações: Lázaro

Para muitas famílias, o final do primeiro período é uma dor de cabeça. É a altura em que chegam as primeiras avaliações e com elas as primeiras discussões a propósito

da escola. Para os pais, os filhos podiam sempre ter feito me-lhor se não jogassem tanto computador ou não passassem horas infindáveis à frente da televisão.

Para os filhos, os pais nunca sabem o que dizem, pois não percebem nada das matérias e só se importam com as notas. No final, o que fica para a história é o insucesso e a certeza, por

parte dos educadores, de que os responsáveis chamam-se fi-lhos e professores.

Mas não terão também os pais um papel fundamental no êxito escolar dos seus descendentes? Contrariamente ao que muitos pais pensam, ajudar os filhos nos estudos não é ensi-nar-lhes matemática, geografia, inglês... Ajudá-los é sobretudo interessar-se, acompanhá-los, proporcionar-lhes condições de trabalho. Por fim, contatos regulares com a escola são uma con-dição básica para assegurar um bom rendimento.

Os pais são os principais educadores dos filhos, os modelos mais importantes da sua formação. Remeter para a escola e

Convençam-se, pais: as boas notas dos seus filhos também depende de vocês. Diálogo, motivação e envolvimento com a escola são obrigatórios. O segundo período está aí. Ajude-os a conseguir melhores resultados

Em busca dosucesso escolar

Page 174: Revista Foco 185

177

INFÂ

NC

IA

para as crianças a exclusiva responsabi-lidade do seu rendimento corresponde a uma demissão. Todos os estudos mos-tram que, quando há um maior acompa-nhamento por parte da família, ocorrem melhores resultados, passando-se o mes-mo relativamente ao envolvimento dos pais com a escola. Acompanhar é mais do que perguntar como correu o teste, ou se os trabalhos de casa estão feitos. É mostrar um interesse real e genuíno pela aprendizagem e matérias dadas, colocar questões, procurar juntos as respostas necessárias, seja nos livros escolares, enciclopédias, dicionários ou até na In-ternet. É falar sobre o que eles estão gos-tando, as novidades diárias e o que acon-tece além da sala de aula, tentando estar presente de forma ativa nas reuniões e outras atividades escolares.

Se não houver diálogo caseiro sobre a escola, o que a criança aprendeu, a re-lação com os professores e os colegas, perde-se muito. Se não houver conver-sas sobre os objetivos da escola e o mo-bilizar disso para o dia-a-dia, acaba-se por reduzir o ensino a algo que fica fora da família. Tem que haver um interes-se geral dos pais em relação ao universo

zagem, o que leva os filhos a pensarem que os pais não se interessam pela sua vida, mas somente pelas notas do colé-gio. É evidente que a atividade escolar é central nas suas vidas, mas estas não se reduzem a essa dimensão. É comum que, quando no final da tarde pergun-tamos ao nosso filho “Como é que cor-reu o dia?” e ele responde com uma pro-eza num jogo, uma descoberta musical ou um encontro com um amigo, rapi-damente orientemos a conversa para as aulas. Dirigimo-nos ao aluno, queremos saber se rendeu; esquecemos a pessoa que o habita. O que se passa é que os adultos estão muito ocupados: os pro-fessores sempre pressionados pelos pro-gramas longos que têm que cumprir; os pais, exaustos depois de um dia de tra-balho, têm pouco tempo para dialogar.

E quando se fala em pais, fala-se ob-viamente do pai e da mãe, algo que tem de ficar bem claro na cabeça dos filhos. Quem tem quase sempre a responsabi-lidade das questões escolares é a mãe. O pai tem mais a missão de ir levar as crianças ao colégio e não tanto do acom-panhamento cotidiano. Isso faz com que seja pouco claro para os filhos com

“Qualquer esforço, quer se traduza em bons ou maus

resultados, deve ser recompensado.

Só assim se pode crescer”

ARRANJE UM LUGAR PRÓPRIO PARA ELE ESTUDAR

Mesmo que divida o quarto com o irmão, cada qual deve ter o seu local de estudo, bem iluminado e calmo.

ESTABELEÇA UM HORÁRIO DE ESTUDO

Deve ser feito logo no início do ano letivo e cumprido à risca. Explique-lhes que planificar o trabalho poupa energia,

conseguindo-se fazer mais com menos esforço.

CONTROLE AS DISTRAÇÕES

Televisão, celulares, jogos ou Internet devem ser guardados para momentos de lazer.

GARANTA UMA BOA ALIMENTAÇÃO

Ao contrário do que muitos pais pensam, o bom rendimento escolar passa também por uma alimentação

equilibrada e refeições nas horas certas.

INSISTA NO SONO REPARADOR

As crianças em idade escolar devem dormir, no mínimo, de oito a nove horas.

LEVE-OS PARA PASSEAR

Museus, bibliotecas, monumentos, espetáculos e cinema fazem mais pela sua motivação do que grandes discursos, sobretudo

se forem relacionados com os conteúdos escolares.

PERGUNTE, MAS COM INTERESSE

As crianças gostam de contar o que lhes aconteceu, por isso não tenha medo de fazer perguntas. Evite, porém, os

interrogatórios e centrar a conversa somente nas aulas.

ESCUTE, MAS COM ATENÇÃO

Mesmo que esteja fazendo o jantar, pode ouvi-lo. Esteja atenta aos pormenores. Muitas vezes, as crianças

não dizem claramente o que as preocupa.

COMO MOTIVAR OS SEUS FILHOS

escolar e um alimentar constante desses interesses, integrando-o no cotidiano da família sem que se torne um massa-cre de perguntas.

As questões são habitualmente dire-cionadas para os resultados, quando de-veriam ser para o contexto da aprendi-

Page 175: Revista Foco 185

quem devem falar sobre esses assuntos. Será que o pai se interessa ou é uma questão só da mãe? O pai deve passar a participar mais ativamente na vida es-colar dos seus filhos, pois isso só trará resultados positivos.

Mas convencer as crianças a estudar não é tarefa fácil. Existem tantas outras coisas mais apetecíveis para fazer, como ver televisão ou jogar computador...

plementares, e, claro, não só as matérias de que mais gosta, mas todas. Esse estudo deve ser diário e não ocorrer somente nas vésperas das provas.

Contudo, os pais não devem passar a vida cobrando sem recompensar o es-forço dos filhos. Qualquer esforço, quer se traduza em bons ou maus resultados, deve ser recompensado, pois só assim se pode crescer a partir dele.

Para muitos pais, o sucesso escolar ain-da rima com pressão psicológica, o que, segundo os pesquisadores, está comple-tamente errado. Quanto maior é a pressão da família para o êxito, mais negativo se torna o autoconceito e a autoestima, com o consequente mau aproveitamento na escola. A ansiedade no momento das ava-liações pode ser positiva até determinado nível, após isto, começa a ter consequên-cias nefastas, a ponto de paralisar o aluno.

Ajudar os filhos na conquista do su-cesso escolar não é tarefa fácil, mas, se se empenhar, também conseguirá bons resultados.

Os pais têm de se mobilizar para conse-guir que o filho assuma um ritmo de estu-do e devem ser firmes, embora não coer-civos. Esse é um papel do qual não podem abdicar, pois há hábitos que só nascem através de rotinas e essas, por norma, os jovens não criam sozinhos. Dando exem-plos: é necessário a criança estar sentada, passar algum tempo lendo, estudando, não só os livros da escola, mas outros com-

Page 176: Revista Foco 185
Page 177: Revista Foco 185

180

Ca

mpa

nh

a S

oC

ial

Por Nathália Cardim – Fotos: Divulgação

A campanha “BE FASHION, BE RIGHT, BE YOU!”, ou simplesmente “BE YOU!”, nasceu da ideia de chamar a atenção da população para gestos de cidadania como:

não jogar lixo nas ruas, não sujar as praias, respeitar a faixa de pedestres, idosos, deficientes visuais e cadeirantes, não fu-mar em ambientes fechados, entre outros. O principal objetivo é mostrar que a transformação começa em nossas cabeças, nos mínimos hábitos diários. É preciso conscientizar as pessoas de ações que quase não fazemos, mas que podemos e devemos fa-zer para termos uma convivência melhor e para que possamos ser um país de primeiro mundo não só economicamente, mas em educação também. Essa campanha não tem como meta ar-recadar fundos para nenhuma ONG ou associação.

Para participar, é só comprar produtos oficiais da marca, como as camisetas de vários modelos da campanha, que já es-tão sendo vendidas pelo site. Todo dinheiro será revertido para o custeio da operação pelo Brasil afora. A intenção é conscienti-zar as pessoas usando a moda como atrativo, espalhar a inicia-tiva e fazer com que cada um se torne cidadão modelo mudando seus hábitos e contaminando a todos com bons exemplos.

Por trás dessa iniciativa está o brasiliense e publicitário de 36 anos George Soares, dono da Agência Kubik Marketing & Co-municação. Com um irmão gêmeo, nascido numa família de quatro irmãos, George se descreve como um homem de perso-nalidade forte, determinado, corajoso, que trabalha na área de publicidade e eventos desde os 23 anos. Trabalhou também na área de tecnologia, que para ele é uma grande paixão. Mudou- se para o sul do Brasil, morou em Curitiba e hoje está em Flo-

rianópolis-SC, cidade pela qual se mostra apaixonado e afirma não largar mais.

Em entrevista exclusiva para a Revista Foco, George contou tudo sobre essa maravilhosa campanha. Confira!

1) Como surgiu a ideia da campanha?Quando já estava morando em Florianópolis, houve uma crise

financeira na área de TI na qual eu trabalhava, e fui obrigado a sair da empresa onde atuava. Um ano antes, eu sofri um descola-mento total de retina do olho esquerdo. Sem a visão deste olho e sem emprego, repensei muita coisa na vida. Assim sendo, pensei em voltar a trabalhar na área de publicidade e eventos. Criei um evento pequeno para fazer em Florianópolis com a Ford Models local. Íamos descobrir novas modelos dentro de um shopping e resolvi implantar algo social. Tive a ideia de falar sobre o respeito à faixa de pedestres, pegando a experiência de Brasília para apli-car em Floripa. Foi quando a proposta cresceu, levei a ideia tam-bém para Curitiba e Porto Alegre e tive que remodelar o evento, transformando-o em algo nacional. Mudei a logomarca da cam-panha, resolvi convidar alguns famosos e a campanha ganhou corpo. Convidei uma estilista para pensarmos em produtos com a marca “BE YOU!” e incorporamos mais assuntos sociais além do respeito à faixa de pedestres.

2) O que é a campanha “BE FASHION, BE RIGHT, BE YOU!”? Qual é o seu objetivo?

Sempre ficava indignado quando amigos ou conhecidos via-javam para o EUA ou Europa e voltavam falando que as cida-des eram limpas, que lá se respeitava a faixa, os cadeirantes,

Está na moda ser um cidadão modelo. Conheça a campanha “BE FASHION, BE RIGHT, BE YOU!”, que está aprimorando uma forma diferente de fazer cidadania

Vista essa camisa você

também!

João Am

éricoO simpático idealizador da

campanha George Soares

Page 178: Revista Foco 185

181

Ca

mpa

nh

a S

oC

ial

deficientes visuais, enfim, eram exemplo em tudo. Entretanto, quando chegavam ao Brasil, não colocavam em prática a mes-ma coisa. Baseado nisso, resolvi criar a “BE YOU!”, que é uma campanha educativa, de respeito ao próximo. Quando você vai à praia e deixa o lixo que produziu durante o dia na areia, além de falta de respeito com a natureza, você esta desrespeitando o próximo usuário. Temos que levar à risca aquele ditado: “Não faça para os outros o que você não quer pra si”. Inclusive, um dos slogans da campanha é esse: “IT ALL COMES BACK TO YOU. THE GOOD AND THE BAD”.

3) Como a campanha pretende conscientizar a po-pulação?

Queremos fazer isso de forma diferenciada. O objetivo é dei-xar claro para as pessoas que quem pratica esses hábitos diá-rios, como respeitar a faixa de pedestres, não jogar lixo na rua, entre outros, é uma pessoa “cool”, moderna, correta e inteligen-te. Por isso envolvemos a moda. Nada mais atual do que moda, que é sinônimo de bom gosto, pessoas bonitas e antenadas.

4) Como as pessoas podem se envolver?A campanha ainda não tem patrocínio. Todo dinheiro inves-

tido até agora, durante um ano, foi pessoal. O público pode aju-dar comprando um produto oficial da marca. A conscientiza-ção, a prática e a discussão com amigos e familiares são muito importantes. Se você fizer o seu papel, já é um bom passo. O exemplo é a melhor ferramenta para a mudança das pessoas.

Em 2011, teremos também a “BE YOU! ROAD SHOW”, o tour da campanha que irá percorrer várias capitais do Brasil. Serão três dias dentro de um shopping com uma intensa atividade envolvendo as pessoas mais bonitas e descoladas de cada ci-dade, além de pocket shows, ações de conscientização dentro e fora do shopping e talk show com especialistas de moda, como Isabella Fiorentino, David Pollack, Tatiana Ceratti, Chiara Ga-daleta, Lula Rodrigues e vários outros. Montaremos um estúdio fotográfico e mostraremos como é uma produção REAL TIME, com participação do público presente.

5) Quem já participa da campanha? Já temos quase 100 parceiros e personalidades que vestem a

camisa. Todos entraram em estúdio para fotografar com a ca-misa “BE YOU!”. Entre eles podemos citar o estilista Ocimar Versolato, Ellen Jabour, Angelita Feijó, os gêmeos Gustavo e Flá-vio Mendonça, Diego Cristo, Carol Ribeiro, os Djs mais tops do Brasil, como Gui Boratto e Mario Fischetti, e outros nomes que ainda não posso adiantar. É surpresa!

6) Como a campanha está sendo representada em outros países? Quais são eles?

Ir para fora do Brasil foi uma surpresa pra mim. Sempre achei que podia acontecer, mas não tão rápido. Comecei nego-ciando uma licença para Espanha que não saiu como eu que-ria e acabei desistindo. Logo após apareceu Portugal, França, Itália, EUA, Alemanha e Ucrânia. Temos representantes nesses

países para desenvolver a campanha sob nossa supervisão. Em cada país o assunto abordado será adaptado. Na Ucrânia, por exemplo, vamos falar sobre a violência doméstica contra as mulheres naquele lugar. Já temos até um slogan pra lá: “LOVE DON´T HURTS”. Nossa licenciada na Ucrânia é uma estilista, Natalie Okunskaya, que tem sofrido muito com isso.

Agora, para você que não quer ficar de fora, é só aderir à cam-panha e seguir a “BE YOU!” pelo Facebook, site ou blog. Vale ou não vale a pena?

SERVIÇOS:www.beyousite.com

www.store.beyousite.comwww.blog.beyousite.com

www.facebook.com/beyoubr

A modelo Francine Amaral: EU VISTO!

Page 179: Revista Foco 185

182

ma

ur

a c

ha

rlo

tt

e

Fotos: Lorena Lopes

Pioneiríssimo, Kazuo Okubo chegou a Brasí-lia em 1959, ainda na barriga da mãe. Neto de japoneses, veio com os pais, que busca-vam oportunidades na nova capital. Coisas da vida, Kazuo, quem diria, já posou como

modelo. Estava sempre no foco do pai, o senhor Arlin-do Ayano, que trabalhava num pequeno cine-foto. “Ele batia umas fotos escondidas e revelava de madrugada antes de pegar no batente. Foi assim que foi aprenden-do e montou o próprio negócio”, conta. Adolescente, Kazuo começou a ajudar o pai. “Cortava fotos, lavava e secava em média mil por dia. São lembranças boas, de muito aprendizado”, relembra. A oportunidade de fotografar começou meio que por acaso. E vejam bem: sua primeira vez foi remunerada! “Naquela época era tudo mais simples. Bateram na porta lá de casa para meu pai ir registrar uma festinha de 15 anos e ele tinha ido pescar. Resolvi arriscar o que já tinha aprendido e passei a mão na máquina. O resultado ficou bom, todos gostaram, inclusive meu pai, que começou a me encher de trabalho”.

Kazuo bem que tentou outros caminhos, mas o que a vida lhe apresentou quase como uma obrigação fa-miliar revelou-se mesmo ser sua grande paixão. “Fiz Engenharia Mecânica na Universidade Federal de Uberlândia por seis semestres. Mas larguei aquilo. Era inútil, a fotografia estava no meu DNA”. Sua volta coin-cidiu com a tristeza da morte do pai. Como filho mais velho, assumiu a família e passou a administrar o pa-trimônio que cresceu sob o seu comando. Chegamos a ter sete postos avançados de serviço do Cine Foto Okubo em Brasília. Éramos o quinto cliente da Fuji, mas com o Plano Collor a fotografia passou a ser um supérfluo e ninguém sorria mais para foto nenhuma. Resultado: quebramos!”, conta.

Em vez de mergulhar numa depressão, Kazuo deu a volta por cima, aliás, decolou! A essa altura já era uma das referências em cobertura de casamentos, mas deu- se conta de que sua vida estava muito em segundo pla-no. “Não existia fim de semana, não existia programa com amigos, não existia levar alguém para jantar. Foi muito bom enquanto durou, mas queria novos desa-

Kazuo Okubo

Page 180: Revista Foco 185

183

ma

ur

a c

ha

rlo

tt

e CINCO SENTIDOS

Visão: tuuudo. Estou sempre

observando tudo.

Paladar: eu gosto de carne, filé com massa, churrasco.

Tato: pele, contato.

Audição: conversas amenas, palavras de

amor das pessoas queridas.

Olfato: o cheiro da minha mulher.

fios. Falei para mim mesmo que seria um dos caras legais da fotografia de Brasília”. Pró-ativo, estava sempre em São Paulo, frequentando os estúdios de profissionais do porte de Klaus Meteodorf e Sergio Jorge. “Era um pentelho e perguntava tudo. Nunca tive vergonha de demonstrar que não sabia. Aprendi a fotografar cerveja geladinha, frango assado, carro, tudo. Fiquei apaixonado por propaganda e entrei no mercado”, diz ele, uma das referências da fotografia publicitária, com trabalhos assi-nados Brasil afora.

Com a vida profissional estabiliza-da, aos poucos Okubo começou a en-trar numa seara que o fascina cada vez mais, a fotografia autoral. “Gosto muito da foto publicitária, mas ali executo a ideia do cliente, que passa por inúmeros departamentos até a hora do clique. A fotografia autoral é meio como uma válvula de escape. Ali reside a minha criação”, explica ele, que tem se destacado na arte de

fotografar gente, com foco principalmente no nu. “O fotógra-fo novo vai ser o contador de histórias através de imagens. E o Brasil é um celeiro de novos talentos. A fotografia vai dominar o mundo, que é ‘imagético’. Milhões de pessoas estão fotografan-do, pois a fotografia é diversão, é educação visual e cada vez mais democrática. Ainda vivemos essa bagunça digital, mas as coisas estão clareando”, acredita. “Há coisas, porém, que nunca vão mudar. Nunca entreguei uma foto fora do prazo. Isso é um tijoli-nho que coloquei na minha parede. Responsabilidade e respeito

são tão importantes quanto o talento. Ser uma referência também é bom, mas a inovação é sempre bem vinda. O mercado é implacável. Pode até te colocar num pedestal ao mesmo tempo em que o elimina num clique. No mais, não consigo viver sem pen-sar e elaborar o próximo projeto. Mi-nha motivação vem do mundo, das possibilidades a serem descobertas e registradas”, declara.

O Instagram, uma espécie de Twitter da fotografia com seguidores, é uma das novas manias de Kazuo. A onda está tão grande que ele

foi convidado para guiar um passeio fotográfico via iPhone.

Um dos atuais projetos em andamento de Kazuo é o Pererecário Brasileiro. O livro tem tudo para gerar polêmica, já que retrata a genitália feminina

de inúmeras voluntárias. A propósito, todos os nus feitos por Kazuo focam voluntários que normalmente conhecem o trabalho do fotógrafo

nos workshops e palestras que realiza pelo Brasil. “O nu é uma coisa impressionante. Tenho vontade de carregar sociólogos, antropólogos

comigo. O formato do corpo das pessoas está dentro da cabeça de cada um”.

Na Casa da Luz Vermelha, seu estúdio-galeria, ele destaca fotografia de Sergio Jorge, um de seus mestres.

Sua mulher, a publicitária Renata Barrionuevo, o presenteou com o novo brinquedinho, um iPad.

Sempre a mil por hora, às voltas com trabalhos,

ideias, projetos, Kazuo consegue momentos de

tranquilidade no lago Paranoá, pescando.

Nessas ocasiões, se puder ter a companhia dos filhos Thiago, André e Bruno, o

programa fica perfeito.

Page 181: Revista Foco 185

Boas e

184

Longevidade para terceira idade A Longevidade Top – Atividade Física para Qualidade de Vida é

um projeto criado pelas professoras Milena Dias e Renata Barbosa para pessoas acima de 60 anos de idade que procuram levar uma vida saudável, ativa e divertida, por meio da atividade física. Com uma estrutura privilegiada às margens do Lago Paranoá, a acade-mia oferece aulas de treinamento funcional, musculação, alonga-mento e caminhada em grupos de no máximo oito pessoas, com o objetivo de promover a socialização, respeitando as necessidades e limites individuais de cada aluno. A equipe é formada por profes-sores de educação física, fisioterapeutas e nutricionistas. O horário de funcionamento é de 8h às 18h. A academia fica no Porto Vittória – SCES Trecho 2, Conjunto 19.

Tel: (61) 3224 6163

Águas Claras ganha Studio de belezaUm ambiente requintado que proporciona sensação de bem es-

tar, deixando assim o cliente mais confortável, é o Dona Studio de Beleza. O salão presta serviço diferenciado de escova definitiva, penteado, maquiagem, massagem, reflexo, manicure e pedicure, corte, tintura e design de sobrancelhas no método indiano. Outro serviço muito procurado é a blindagem capilar – tratamento que promete tratar, hidratar e realinhar os cabelos profundamente, sendo ideal para cabelos danificados por escovas progressivas, definitivas, cabelos alisados, danificados por agentes mecânicos como chapinha e secador, exposição ao sol e à umidade e poluição. A blindagem capilar é um tratamento que realinha os fios e me-lhora a textura dos cabelos, além de hidratar e restaurar. O Dona Studio de Beleza funciona de segunda a sábado das 08:30 às 18:30h.

Tel: (61) 3435-9795

Gastronomia de qualidade a um clique Nascido em Brasília e com um novo conceito de compras via

Internet, o Rua Gourmet inova por não ser um site de compras coletivo. É um clube fechado de compras que concentra as me-lhores casas do ramo da gastronomia e, com elas, negocia ofertas e descontos exclusivos, proporcionando semanalmente aos as-sociados diversidade de sabores e economia. Há duas formas de associar-se ao Rua Gourmet: por convite de um sócio, ou entran-do em uma lista de espera. Vale dizer que associar-se é gratuito! Atual, discreto, ecologicamente correto e seguro, o comprovante de pagamento e identificador da compra é disponibilizado ao as-sociado via SMS. Com um jeito diferente de fazer mídia, o Rua Gourmet proporciona aos parceiros otimização das vendas e ren-tabilidade. Aos associados, proporciona a melhor gastronomia da capital e economia. Cadastre-se: www.ruagourmet.com.br.

Page 182: Revista Foco 185
Page 183: Revista Foco 185

186

NOTÁVEL CAMINHO EMPRESARIAL

A Kapital Projetos e Consultoria Financeira tem como diretor o Sr. Felipe Guar-çoni Pereira, natural do Rio de Janeiro, empresário, economista formado pela Universidade de Brasília, com Pós-Graduação em Finanças e Mercado de Capi-tais pelo IBMEC Business School. A empresa, que foi fundada em 1999, atua nos segmentos de consultoria, assessoria fi nanceira e elaboração de projetos de via-bilidade econômica ou para a correta tomada de decisões quanto à realização de investimentos. Quanto aos planos do empresário de 35 anos, espera parar de trab-alhar antes dos 50 anos, para poder curtir um pouco a vida, e quem sabe passar um ano inteiro velejando pela costa brasileira.

PREMIAÇÃO INTERNACIONAL

2011 promete ser mais um ano de sucesso para o Grupo Sabin. Além da am-pliação da rede e da aquisição de novos equipamentos, a empresa aumenta o número de prêmios a cada dia. O mais recente é a premiação do Latin American Novartis Oncology Scientifi c Award, que agraciou a Dra. Lucia-na Naves, reconhecida dentro e fora do país como o melhor trabalho na área de Neuroendocrinologia da América Latina. A pesquisa descreve as estratégias utilizadas para diagnóstico clínico e laboratorial de tumores na hipófi se com agregação familiar. Em maio, a endocrinologista desembarca

em Cambridge, nos Estados Unidos, para receber o prêmio que avaliou uma série de quesitos, entre eles, originalidade, relevância médica, ética e impacto

direto no benefício aos pacientes.

NOVO DESAFIO

Casado há 20 anos e com dois fi lhos, Cláudio Laranjeira é engenheiro com pós-gradu-ação em fi nanças pela PUC do Rio de Janeiro. Começou sua carreira como trainee da Souza Cruz, onde atuou em várias áreas. Há cinco meses, começou a trabalhar para a Brasília Motors com modernização e profi ssionalização da gestão do grupo. Apesar do desafi o ser grande, ele conta com toda a experiência profi ssional e total compro-metimento com o projeto. Mas suas preocupações vão além de sua carreira. Ele busca contribuir para a construção de uma sociedade mais justa baseada no desenvolvimento sustentável e para isso ele procura participar, dentro das suas possibilidades, das orga-nizações civis que atuam nesse sentido.

Page 184: Revista Foco 185
Page 185: Revista Foco 185

188

ren

ato

rie

lla

ANA AMÉLIA LEMOS, eleita senadora pelo Rio Grande do Sul, foi durante décadas a diretora da Rede de Comu-nicação RBS no Distrito Federal. De-cidiu entrar na política no ano pas-sado, sendo prestigiada pelo voto dos gaúchos. A categoria dos jornalistas torce pelo sucesso de Ana Amélia.

ADELMIR SANTANA, depois de quatro anos com ótimo tra-balho na função de senador, dedica-se à presidência da Fe-deração do Comércio do DF, onde tem mandato até 2014 e pode fazer muito por Brasília. A Fecomércio engloba Sesc e Senac, duas grandes estruturas à disposição dos trabalha-dores brasilienses.

CHICO VIGILANTE é o líder do PT na Câmara Legislativa. Ele mantém o propósito de instalar uma CPI para apurar os des-mandos praticados em diversos governos na implantação do Pró-DF. Se voltar a investigação para trás, vai descobrir barba-ridades. É o caso da Cidade do Automóvel, onde muita gente tem muito o que contar.

CLARA TIEZZI, brasiliense de fato, faz sucesso nacional como Mabi, uma das principais personagens da nove-la Ti-Ti-Ti, na Globo. Ela nasceu em Brasília e tem avós morando na cida-de, para onde vem constantemente. Clara, com apenas 11 anos, destaca- se como uma menina sofisticada e inteligente na novela, responsável pelo misterioso site de Beatrice M. Virou ídolo.

CLÁUDIO COHEN passa a ser o re-gente titular da Orquestra Sinfônica de Brasília, confirmado no cargo pelo secretário de Cultura, Hamilton Pe-reira. É ótima escolha! Cláudio está na Orquestra há mais de 30 anos. Trabalhou ao lado do maestro Sílvio Barbato e tem boa aceitação entre os colegas músicos.

CLÁUDIO MONTEIRO, chefe de gabinete do governador Ag-nelo Queiroz, é o coordenador do projeto da Copa do Mun-do de 2014 no DF. Quando Agnelo foi ministro do Esporte, ele também era chefe de gabinete. Espera-se que, agora, os arrudistas parem de tentar influir nas decisões ligadas a esse tema.

EDMILSON GAMA DA SILVA, o novo presidente do Banco de Brasília (BRB), nos dá a esperança de que essa instituição bancária deixe de sofrer influências políticas nefastas. Ele mora no DF há 30 anos e nesse período ocupou cargos ex-pressivos na Caixa Econômica Federal. Nos últimos anos, o BRB se distanciou dos interesses de Brasília. Viveu esquecido e distorcido.

GUTO MORAES, além de desdobrar-se no gerenciamento da rede de lojas Free Corner, tem obtido sucesso na organização do Circuito Brasília de Corridas de Rua. Já são quatro provas sob sua administração, devendo esse número aumentar até o fim do ano.

HAMILTON PEREIRA, o secretário de Cultura do DF, está or-ganizando a Conferência de Cultura do DF, para o fim de abril, com desfecho no dia 1º de maio (Dia do Trabalhador). Haverá antes assembleias nas 30 administrações regionais, produzin-do propostas para aprovação na sessão final. É trabalho inova-dor, de grande utilidade.

ISRAEL BATISTA, o mais jovem deputado distrital, alerta para o abandono da Rádio Cultura, do GDF, que não tem pessoal, opera com um sinal fraquíssimo e produz programação que não desperta interesse da população. A rádio FM é importante instrumento de comunicação, se for dinamizada.

LILIANE RORIZ está dando boa res-posta àqueles que não acreditavam na sua atuação como deputada distrital. Ela mostra presença nos debates e opinião própria (além de fotografar bem). Surpreende, também, porque não demonstra ser dependente po-liticamente do pai, o ex-governador Joaquim Roriz. Se continuar assim, fará ótima carreira.

De A a Z

Page 186: Revista Foco 185

189

ren

ato

rie

lla

LINCOLN IFF, fotógrafo da revista Caras em Brasília, faz sucesso em pa-lestras e cursos sobre fotografia. Mui-ta gente na cidade compra equipa-mentos sofisticados e não sabe usar, podendo aprender com Lincoln. Em abril, ele dirige workshop na Casa da Luz Vermelha (Asbac), para fotó-grafos que pretendem trabalhar em casamentos.

MARCO ANTÔNIO CAMPANELLA assumiu a direção geral do DFTRANS em hora oportuna, pois o setor de transporte coleti-vo do DF vive em crise há muito tempo. Campanella tem ampla capacidade de negociação, oriundo que é do movimento sin-dical. Sabe lidar com o povo. Mesmo assim, terá de trabalhar muito para botar ordem na casa.

MARIA DA GUIA, que foi secretária do Trabalho no DF, entre outros cargos importantes que ocupou, agora é secretária de Educação do município goiano de Águas Lindas, pertinho do DF. Ela trabalhava antes com o deputado Raimundo Ribeiro.

PAULO ABI-ACKEL, filho do ex-mi-nistro da Justiça Ibrahim Abi-Ackel, é deputado federal pelo PSDB de Mi-nas, agora ocupando o posto de líder da minoria na Câmara Federal. Como os tucanos estão no poder em Minas, sob a liderança do senador Aécio Ne-ves, ele tem excelente futuro político pela frente.

PAULO DUBOIS é o novo diretor do Parque da Cidade de Brasília, local que tem, finalmente, um dirigente conhecido da área es-portiva. Espera-se que ele possa falar a linguagem dos frequen-tadores do local. Dubois chega ao cargo depois de ter sido presi-dente da Liga Nacional de Judô e dono de academia. Agora vai!

PATRÍCIO, antes chamado de Cabo Patrício, é o deputado eleito presiden-te da Câmara Legislativa para o biênio 2011/2012. Sendo petista, ele terá de zelar pelos interesses do governador Agnelo Queiroz, em meio a 23 outros distritais bastante inquietos e volta-dos para seus próprios interesses. É tarefa bastante difícil.

RAFAEL BARBOSA, secretário de Saúde do GDF, é o médico nas mãos de quem está o maior desafio do governo. Nos últimos cinco anos, o setor desmoronou. Agora, a Câmara Legislativa aprovou a contratação de mais onze mil profissionais para essa área, entre médicos e muitos outros. É um primeiro passo para uma longa jornada de reconstrução.

ROBERTO GURGEL, o procurador geral da República (Jô Soares do cer-rado), envolveu-se em polêmica com a Polícia Federal sobre o desfecho da Operação Caixa de Pandora. A popu-lação não quer saber quem tem razão. Importa saber que, nesse caso, mais uma vez a impunidade venceu a jus-tiça e os culpados pela promiscuida-de instalada no GDF estão a cada mo-

mento mais seguros de si, zanzando por aí.

ROSE RAINHA consolidou-se como chefe de gabinete da Vice- Governadoria do DF, sendo peça importante para o governo Agnelo Queiroz e para o vice-governador Tadeu Filipelli. Rose tem muitos anos de experiência na área política, desde a Câ-mara Legislativa, passando por campanhas eleitorais difíceis.

SHAKIRA, cantora colombiana de fama mundial, apresenta-se no dia 17 de março em Brasília, no estacio-namento do Estádio Mané Garrincha (não pode ser no estádio, que está in-terditado para obras visando a Copa de 2014). Por falar em Copa, Shakira despertou suspiros na África do Sul, apresentando-se para bilhões de pessoas em todo o mundo, pela TV.

THOMAS SHANNON, embaixador dos Estados Unidos no Bra-sil, está às voltas com a primeira visita do presidente Barack Obama ao nosso país, nos dias 19 e 20 de março. Mais de mil norte-americanos devem entrar em terras brasileiras para acompanhar essa programação, que também desperta grande interesse nos estados brasileiros.

TÚLIO MARAVILHA, aos 41 anos, continua jogando futebol, desta vez no Botafogo do DF, que disputa o campe-onato local. Como sempre, ele usa sua própria vida como marketing e mos-tra pelo Twitter detalhes da vida se-xual com Christiane, com quem tem dois filhos. Túlio luta para chegar aos mil gols, quando parará de jogar.

WEBER MAGALHÃES, vice-presiden-te da CBF para o Centro-Oeste, de for-ma inexplicável, não tem aparecido nessas discussões sobre a Copa no DF. Ele possui influência grande na área e precisa ser ouvido mais pelo gover-no Agnelo Queiroz.

Page 187: Revista Foco 185

190

gil

bert

o a

ma

ra

l

Fotos: Paulo Lima, Gilberto Amaral

Homenagem a Adrienne Senna JobimA aniversariante Adrienne Senna Jobim no almoço em que foi homenageada pela senhora Sheyla Royo

Soares Moura.

Adrienne Senna Jobim, Sheyla Royo Soares Moura, Yara Lewandowski: reunião das famosas e elegantes da corte

Embaixatriz da Itália Antonella La Francesca e Márcia Lima

Silvinha Adriano, Mara Amaral, Ana Maria Gontijo e Cleuza Ferreira Mônica Oliveira e Luciana Cunha Campos

Lúcia Passarinho

Guiomar Mendes e Lia Pargendler

O movimentado aniversário da procuradoraA ideia inicial de Guiomar Feitosa Mendes foi realizada: reunir as amigas às 19h para uma happy hour em torno da procuradora-

geral de Justiça do DF, Eunice Carvalhido. Mas, depois, tudo mudou. Os maridos foram chamados para comparecer após as 21h para animar o jantar e engrossar o coral do parabéns pra você. Uma noite elegante, alegre, onde o papo foi colocado em dia e o assunto preponderante entre os ministros era a surpreendente e auspiciosa eleição, quase que por aclamação, de Luiz Fux para o STF. Como perguntar não ofende, com tanto tempo de espera para completar o quórum da Suprema Corte, por que não marcaram antes de 3 de março a posse do meu amigo Fux? Não dá para entender!

O ministro Hamilton Carvalhido e sua mulher Eunice, a aniversariante, com os anfitriões Guiomar e o ministro Gilmar Mendes Célia e o ministro Roberto Rosas

Simone Albanaz, Carolina Amorim. Ketlin Feitosa, Juliana e Deborah Amorim

Flávio Jardim e Clara CunhaMinistro Caputo Bastos e sua PatríciaOs Passarinho: Lúcia e Yesis ladeadas pelos maridos, ministros Aldir filho e Aldir pai, cantaram soltos

Page 188: Revista Foco 185

Os anfitriões De la Peña com os homenageados, os Prata. Dois bons discursos da noite

Liu Min e embaixador da China, Qiu Xiaoqi

Embaixador do Camarões, Martin Mbeng, e sua Laura com seus belos olhos verdes

Vera e Luiz Coimbra

Jantar para os Prata no México foi ouroO festival de despedidas para o chefe do Cerimonial do Itamaraty, George Prata, pelo que eu vivi, está batendo um recorde iné-

dito desde a década de 70, quando o Ministério das Relações Exteriores veio para Brasília a mando do presidente Emílio Médici. Está beirando a casa dos 50 as homenagens. É só em março que os Prata partem para a República Tcheca. Sua mulher, Miriam, já foi visitar a casa e gostou. O casal muito querido vai deixar saudade em Brasília.

A vez das mulheresEm toda a história do Itamaraty,

pela primeira vez uma mulher ocu-pa o cargo de Chefe do Cerimonial do Ministério das Relações Exterio-res. É a competente embaixadora Maria de Lujan Caputo, na foto com o seu marido, o empresário José Calmon Winkler. Os nossos votos e a certeza de que ela cumprirá muito bem a sua nova missão.

Page 189: Revista Foco 185

192

park

sho

ppin

g

Em outubro de 2011, o ParkShopping

inaugurará mais um grande empre-

endimento. Desta vez, a iniciativa vem

para firmar Brasília como o terceiro polo gas-

tronômico do país, com o Espaço Gourmet

ParkShopping, que contará com cinco restau-

rantes renomados e de grife, a maioria exclu-

sivos na capital federal. Quatro deles já estão

confirmados: o Antiquarius Grill, o Due Cuo-

chi Cucina, o La Tambouille e o The Fifties.

Com uma área de 3.600m2, o Espaço Gour-

met ParkShopping estará localizado em um

novo prolongamento do mall, no nível supe-

rior, próximo à portaria D. As obras iniciam-

se esta semana, e o empreendimento ficará

pronto até o final de outubro. O investimento

do shopping para o projeto é de aproximada-

mente R$35 milhões. “Nossa intenção é fazer

com que o ParkShopping seja cada vez mais

completo para o cliente. Estamos criando um

ambiente único, que reunirá todas as facili-

dades e serviços do shopping, como estacio-

namento e segurança, com a exclusividade

desse ambiente, que contará com acesso e

horário de funcionamento independentes.

Ou seja, o cliente poderá vir com sua família

aos restaurantes em um espaço diferencia-

do e totalmente dedicado à gastronomia em

diferentes estilos”, explica Marcelo Martins,

superintendente do ParkShopping.

O objetivo do novo empreendimento é ofe-

recer ao cliente do ParkShopping, já privile-

giado pelo diversificado mix de lojas e outros

restaurantes presentes no centro de compras,

mais um espaço confortável e de qualidade,

ampliando as opções gastronômicas do shop-

ping e oferecendo para a capital restaurantes

que estão entre os melhores do país. O novo

Espaço Gourmet consolida o ParkShopping

como a maior e melhor opção de compras e

lazer em Brasília. “Estamos mantendo nossa

tradição de oferecer a Brasília atrações iné-

ditas e de altíssima qualidade. Nas nossas

expansões sempre tivemos essa meta e o seg-

mento de gastronomia já estava em nossos

planos”, declara Marcelo Martins.

Os restaurantes

Antiquarius GrillReferência carioca no ramo da comida

portuguesa há mais de 30 anos, o restau-

rante Antiquarius teve início sob o comando

do empresário Carlos Perico. Com unidade

também em São Paulo (desde o início da dé-

cada de 1990), o Antiquarius desembarca em

Brasília exclusivamente no Espaço Gourmet

ParkShopping. A culinária farta e luxuosa,

criada pelo próprio Perico, privilegia sabo-

res mediterrâneos e europeus, tendo a exce-

lência gourmet lusitana como carro-chefe,

além de cortes de carne saborosos e varia-

dos. Pratos como o arroz de frutos do mar

à moda de Caiscais, bacalhau à lagareira, o

camarão ao champagne e o filé fatiado à An-

tiquarius são destaques do cardápio.

Due Cuochi CucinaO Due Cuochi Cucina surgiu da iniciati-

va da empresária Ida Maria Frank e do chef

Paulo Barroso de Barros em 2005, em São

Paulo. Com duas unidades na capital pau-

listana, o restaurante ganhou o público e

a crítica gastronômica especializada: o seu

cardápio aconchegante e ao mesmo tempo

sofisticado é o grande chamariz do negócio.

O menu à la carte conta com entradas (an-

tepastos, bruschetas), saladas (salada de fo-

lhas com queijo de cabra, gomos de laran-

ja e nozes caramelizadas ao vinagrete de

framboesa), massas (ravióli aberto de fru-

tos do mar com perfume de capim limão),

carnes (costeleta de cordeiro uruguaio

grelhada com batata gratinada e aspargos

ao molho de alho e ervas), peixes (bacalhau

com nage de vongoli, batata, azeitona verde

e alcachofrinha), risotos (risoto com toma-

te fresco, tabasco e camarões grelhados ao

ParkShopping lança Espaço Gourmet com cinco grifes da gastronomia

molho de ervas), sobremesa (petit gateau de

limão siciliano com sorvete de baunilha e

pera ao vinho com creme de mascarpone e

mel), e outros.

La TambouilleCom quase 40 anos de tradição em São

Paulo, o La Tambouille é especializado em

cozinha franco-italiana. À frente do lugar

está o empresário e restauranteur italiano

Giancarlo Bolla. Marco em excelência culi-

nária e gourmet, o La Tambouille preza uma

experiência sensorial com ingredientes

frescos, cortes nobres no talho de carnes e

massas e pães artesanais. Dentre os desta-

ques do sofisticado menu do La Tambouil-

le estão Spaghetti di grano duro tuttomare

com camarões, calamares, cavaquinha e

chuva de Bottarga; Filet de linguado “au

fruit de la passion” com farofa de banana e

camarões; o Brasato de vitelo de leite com

polenta e lâminas de Tartufo e os camarões

jumbo grelhados ao molho de soja levemen-

te picante, com arroz selvagem.

The FiftiesO restaurante The Fifties revoluciona o

conceito de refeições rápidas com um fast

food gourmet de qualidade. Com clima que

remete aos anos dourados da década de

1950, o The Fifties evoca todo o charme das

lanchonetes norte-americanas em mais de

dez lojas pelo país. No menu, batatas fritas

crocantes, onion rings, sanduíches de filé,

baurus, hot dogs, wraps, uma enorme varie-

dade de hambúrgueres, milk-shakes, pratos

prontos e sobremesas.

Page 190: Revista Foco 185
Page 191: Revista Foco 185

194

co

mpo

rta

men

to

194

empr

eSa

rIa

L

A beleza e elegância da designer Simone Vasconcelos

O charme e beleza de Ana Cristina Miranda e Ana Bela

Empresários Fabio Padilha (RunWay) e Nonato Lopes (Academia Dom Bosco)

Avenir Rosa com o empresário Paulo Octávio

A beleza das empresárias Viviane Dourado e Odjane Argolo (Corpo 4 Academia)

Os empresários Ferrari e Yone Padilha (RunWay) com este colunista

Um flash do competente Carlinhos Beauty Marco Lomanto com a diretora-presidente da Foco Consuêlo Badra

O governador do Rio de Janeiro, Sergio Cabral (foto exclusiva deste repórter)

david kreimer david kreimer david kreimer david kreimer david kreimer david kreimer

david kreimer david kreimer david kreimer david kreimer david kreimer david kreimer

Page 192: Revista Foco 185
Page 193: Revista Foco 185

196

dip

lom

ac

ia

OpiniãOAntonio de Aguiar Patriota tem altivo

destaque junto ao governo de Washington.

Operou magnificamente chefiando

nossa diplomacia na capital norte-ame-

ricana, dando altiva compreensão da po-

lítica atuante entre Brasil e EUA.

Houve, sim, desencontros de opinião

mútua, o que agora passará por acertos

ao assumir o comando de nossa política

externa, à frente do Itamaraty.

FOliaJoão Salgueiro, embaixador de Portu-

gal, igualmente ao acontecido ano passa-

do, estará no desfile da Sapucaí.

práticaCesário Melantonio Neto, nosso embai-

xador no Cairo, tem grande experiência

no mundo islâmico, que completa agora

assistindo a dramática queda do ditador

Hosni Mubarak, oriunda dos conflitos,

sem parar, na Praça Tahrir.

QuilinhOs a maisGeorge Prata cumpriu alentada agenda

de despedida. Foram acima de 40 even-

tos entre almoços e jantares antes de par-

tir para Praga, seu novo posto.

país amigOAntonio Patriota esteve no Haiti. Ali

se reuniu com o presidente René Preval,

com o primeiro-ministro Jean-Max Bel-

lerive e também com os dois candidatos

presidenciais, Mirlande Manigat e Mi-

chel Martelly.

pés nO mundOEm fevereiro, Antonio Patriota recebeu

seu colega dos Emirados Árabes Unidos,

o xeque Adbullah Al Nahyan.

E maisEm Porto Príncipe, Patriota anunciou

uma doação de 300 mil dólares ao país,

destinados à organização do segundo

turno das eleições presidenciais.

atuantEAntonio Patriota cumpriu agenda in-

tensa em Nova York. Nosso chanceler se

reuniu com seus colegas da Bósnia, da

Eslovênia, da Índia e da Costa Rica. De-

pois almoçou com o presidente da As-

sembleia Geral da Onu, Joseph Deiss.

OlhE só O chanceler Antonio Patriota segue para

Pequim este mês, a fim de preparar a vi-

sita oficial da presidente Dilma à China,

para encontro com seu colega Hu Jintao.

Patriota se expressa correntemente em

mandarim.

Repercute a vinda Barack Obama ao Brasil. • A vida em Buenos Aires está caríssima. Um quilo de tomate custa seis pesos, ou seja, 12 reais. • Para Ledo Ivo, Thiago de Mello é um grande poeta. E junta: “sua poesia tem vigor incomparável”. • O porta-voz de Dilma é o ministro Rodrigo Baemna Soares. • A data nacional da Bulgária, 3 de março, agora tem importância especial para o Brasil. • Presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, interessado em se encontrar com Dilma. • Xanana Gusmão, primeiro-ministro do Timor Leste, virá ao Brasil em abril. • Dia 18 de junho de 1931 nascia, no Rio, Fernando Henrique Cardoso. FHC chega brilhante aos 80 anos. • O cerimonial do Itamaraty deve receber três diplomatas angolanos para estágio de três semanas ainda no primeiro

trimestre. • Sergio Moreira Lima, novo embaixador em Budapeste, é casado com uma húngara. • Esteve entre nós o chanceler de Portugal, Luis Amado, ao encontro de Antonio Patriota. • Tem outra: Patriota recebeu o colega do Bahrein, Khalid Al Khalifa. • Almoçaram no Piantella o embaixador Ruy Nogueira e o embaixador da Coreia do Sul, Choi Kyong-lim. • André Amado removido para Bruxelas, onde será embaixador. • O primeiro-ministro búlgaro, Boyco Borissov, pensa em dar o nome de Dilma Rousseff a uma rua de Sófia. • O novo embaixador no Marrocos é Frederico Duque Estrada Meyer. • Par de colegas: almoçaram em Caracas os chanceleres da Venezuela e do Brasil, respectivamente Nicolas Maduro Moros e Antonio Patriota. • Dia 10 de fevereiro morria o Barão do Rio Branco, em 1912.

Pomona Politis

Page 194: Revista Foco 185

• Esteve em Brasília, recebida por Antonio Patriota, sua colega francesa, Michele Alliot-Marie. Entre outros assuntos, a inauguração, em breve, ligando a Amazônia à Guiana Francesa e, claro, compra de caças. • Lula amplia ainda mais a sua referência no mundo. • Nosso novo embaixador em Lisboa, Mario Vilalva, almoçou em Brasília com o chanceler português Luiz Amado e Antonio Patriota. • O que se comenta no Palácio do Planalto: Dilma poderia tocar flauta na orquestra do Municipal. Lula seria um excelente trompetista. • Nasser permaneceu 14 anos no poder. Saddam, 24. Mubarak, 30. Este último exagerou. Vamos ver quem de melhor virá alegrar a alma dos egípcios, natos de país histórico. • Manuel Pio Correa comemorou 93 anos internado na Hospital Samaritano, no Rio, com fraqueza geral. • Segundo o embaixador Vasco Mariz, se o Brasil conseguir intermediar a questão nuclear do Irã com os EUA, terá um grande trunfo com Obama para o ingresso permanente no Conselho de Segurança da ONU.

FatO inéditOO último livro de Ferreira Gullar, Em

alguma parte alguma, lançado em setem-

bro do ano que passou, em cinco meses

ganha quinta edição.

ElE nãO paraAntonio Patriota, em viagem à Colôm-

bia, foi recebido pelo presidente Juan

Manuel Santos. Depois almoçou com

sua colega colombiana, a jovem Maria

Ângela Holguin, na residência da em-

baixada do Brasil.

EnFimCom as programações de Dilma ao

exterior, o vice Michel Temer assumirá,

interinamente, em diferentes ocasiões,

o comando de Presidência da República.

pOdE sErDona Marisa não é muito flexível à

ideia de Lula em candidatar-se à Presi-

dência da República ao término da ges-

tão Dilma.

pEnaBrasileiros chegados do Egito identi-

ficaram na enorme massa de jovens de-

sempregados uma das razões da rebelião

popular que levou à queda o ditador Hos-

ni Mubarak.

EcO mOlhadOAs tragédias das chuvas no Rio têm co-

movido o mundo inteiro. Até o primeiro-

ministro do Fiji, distante país da Ocea-

nia, no sul de Pacífico, enviou mensagem

de solidariedade à presidente Dilma.

avançOAlém dos consulados em Lisboa e no

Porto, o Brasil criará mais um em Faro.

Novo passo do Itamaraty para melhorar

o atendimento aos 150 mil brasileiros re-

sidentes em Portugal.

hOnraria Em primeiro de fevereiro, o Brasil as-

sumiu a presidência do Conselho de Se-

gurança das Nações Unidas, mais uma

vez, pelo período de 30 dias.

Comando de quem? Antonio Patriota.

partidaFaleceu em Brasília, onde vivia, o em-

baixador Oswaldo Biato. Aposentado,

deixa dois filhos na carreira, um deles

é Manuel Fortuna Biato, chefe da nossa

missão diplomática em La Paz.

carinhOTem alguém fazendo estatística do núme-

ro de beijos que Dilma recebe diariamente

de sua equipe de ministros e outras autori-

dades. Mulher na Presidência é assim.

Page 195: Revista Foco 185

198

fla

shes

cenasFOCO

em

Fotos: Paulo Lima, Vinícios Santa Rosa, Neide Costa, Eduardo Mulford, Telmo Ximenes, L. Silva, James Rodrigues, Luiz Roberto, Tico Fonseca, Lincoln Iff, Ademir Rodrigues,

Lula Lopes, Antônio Leal, Daniel Cardoso, Pedro Teixeira, Rogério Coelho, Marri Nogueira

Para comemorar seu quarto mandato como presidente do Senado Federal,

o ex-presidente da República José Sarney ofereceu um open-house para

familiares e amigos na residência oficial.

Embaixador Ruy Nogueira, Alfredo

Cotait e Mitri Moufarrege

Tadeu Dewes, Sérgio Penna e embaixador Pedro Luiz Rodrigues

Antônio e Lucinha ItaparySilas Júnior, Fernando Yamada e Sílvio Assis

Senador José Sarney com os deputados Romário e Zequinha Sarney Luiz Carlos Almeida (Kakay), D. Marly e o senador Sarney

Gilberto Miranda e os senadores Romero Jucá e José SarneyAna Teresa Sarney, Maluda Fialho,

Vandira Peixoto e Clara Moreira

Page 196: Revista Foco 185

199

fla

shes

Maria das Graças, ministro Garibaldi, Vanice e senador Garibaldi Alves

José Wilde e Florian Madruga

Cláudia Marins e Socorro Goes

Shirley Clementino, Socorro Goes, Cláudia Marins e Gerlane Alves

Sanzia, senador Paulo, Pedro e Cristina Davim Deputado Átila Lins e senador Eduardo Braga

Deputado Zequinha Sarney e ministro Garibaldi Alves Filho

O aniversário do

ministro Garibaldi Alves

Filho foi comemorado

em seu próprio gabinete

do Ministério da

Previdência Social, com

a presença de familiares

e amigos queridos.

Solenidade de posse do senador Paulo Davim, do Rio Grande do Norte, no Senado Federal.

Rodrigo Assumpção e Carlos de Paula

Page 197: Revista Foco 185

200

fla

shes

cenasFOCO

em

O deputado Hugo Napoleão e sua Leda abriram sua residência, no Lago Sul, para confraternização de sua posse na Câmara dos Deputados.

Maria Paula Napoleão, Jorge Bornhausen, Leda e dep. Hugo Napoleão, deputado Paulo Bornhausen e Isabela Napoleão

Rogério Villas Boas e Ruy Nogueira

Tânia e Lígia Camargo

Luis Gustavo, Ana Luisa, deputado Washington Mesquita e Eliane Mesquita Rita e deputado Átila Lins

Esteves Colnago, Antônio Augusto Moraes e Paulo Castelo Branco

Marcela Villas Boas, Gláucia Benevides, Vera Castelo Branco e Lúcia Garófalo

Thiago e Mariana Tajra

Page 198: Revista Foco 185

201

fla

shes

Estenio Campelo, Ana Cristina Mendes, Paulo Lima e Cleuber Mendes

Hélvio Ferreira e Elaine Guilherme Campelo, Andrea e Marcelo Feitosa

Gaubi, Josidete e Robson Maia ao lado de Antônio Macaco Fernanda e Anunciada Maia, Lena e Carol Nogueira

Ministro Brito Pereira e Leila Rejane

Deputado João Maia e Iberê Ferreira de Souza (ex-governador do Rio Grande do Norte) Silvinha, Elisa e Déa Maia

O renomado advogado Estenio Campelo ofereceu um almoço, em seu belo apartamento, para comemorar os aniversários de seu cunhado Cleuber Mendes e do fotógrafo amigo Paulo Lima.

O deputado João Maia festejou sua posse na

Câmara dos Deputados com um almoço para

familiares e amigos.

Page 199: Revista Foco 185

202

fla

shes

cenasFOCO

emCoquetel de lançamento da nova coleção

outono/inverno 2011 da Basic Colletion.

Na solenidade de posse do procurador-geral do DF, Rogério Leite Chaves, no Memorial JK.

Ana Claudia Badra e Tânia Aliz

Rogério Leite ao lado de seus pais Francisco e Zélia e do governador Agnelo Queiroz

Stelina Pinho e Ciromar Amaral

Luiz Carlos Alcoforado, Cláudio Smar, Raul Sabóia e Lincoln de OliveiraLígia Azevedo e Antônio Rodrigues

Cláudia Martins e Patrícia de Carvalho

A sócia-proprietária da boutique Tânia

Aliz ao lado dos filhos Pedro e Sasha

Francisco Amaral, Salviano e Cristina Guimarães

Page 200: Revista Foco 185

203

fla

shes

Os noivos Denise Gebrim e André Etrusco

Os casais Marizalva e Valmir Campelo

e Maria e Geraldo Vasconcelos

Paulo Baeta e Cristina ao lado de Ana Maria GontijoGuilherme Coelho e Thaisa Baeta

Izabelle Nogueira, Izabela Collares e Mayla Araújo

Os pais da noiva, Hassan e Cosete Gebrim, ao

lado dos pais do noivo, Arnaldo e Eliane Etrusco

Martha Moufarrege, casal Cristina e Pedro Gordilho e ministra Ellen Gracie

O casamento de Denise Gebrim e André Etrusco festejou o amor e reuniu grandes nomes da sociedade brasileira no último

dia 19 na Mansão Flamboyant – antes, no mesmo local, foi celebrada a cerimônia religiosa com padre da Igreja Ortodoxa.

A decoração foi feita por Valéria Leão Bittar. O bufê foi da Sweet Cake e os doces de Flávia Labecca e Cecília Falcão.

Os pombinhos embarcaram para lua-de-mel de 10 dias em resort nas Ilhas Maurício, na África.

Page 201: Revista Foco 185

204

fla

shes

cenasFOCO

emO restaurante Dudu Camargo recebeu elegantes da nossa sociedade para comemorar o aniversário da jornalista Vanessa Peres, organizado por Lucinha Itapary e Lígia Azevedo.

Guiomar e seu marido, o ministro Gilmar Mendes, abriram as portas de sua residência no Lago Sul para homenagear, como definida assembleia do afeto, a querida amiga procuradora-geral do Ministério Público do DF, Eunice Carvalho.

Lucinha Itapary, Vanessa Peres e Lígia Azevedo

Ministro Hamilton Carvalhido e Eunice, Guiomar e ministro Gilmar Mendes

Carla De Carli, Cindy Santis e Maria do Carmo Fonseca

Lúcia e ministro Mauro CampbellProcurador-geral da República ao lado dos

ministros Aldir Passarinho e Aldir Passarinho Júnior

Rita Márcia Machado, Ivelise Longhi e Lenir Fonseca

Vanessa Peres, Dudu Camargo, Yara Curi e a filha Karina Curi Rosso

Rosa e Osmar Tugnolo

Page 202: Revista Foco 185

205

fla

shes

Maria Luiza Mathias de Souza e Yara LewandowskiGuiomar Mendes e Lia Pargendler

Tereza Mury, Adrienne Jobim e Ângela Senna Mônica Oliveira e Luciana Cunha Campos

Embaixatriz Jocelyne Saint-Gedurs, Adrienne Jobim, embaixatriz Maria Guisela Shannon e Sheyla Moura

Silvinha Adriano, Mara Amaral, Ana Maria Gontijo e Cleusa Ferreira

Embaixatriz Antonella La Francesca e Márcia LimaJúlia de Abreu, Stella Guerra, Isabel Flecha de

Lima, Marisa Hirschfeld e Tininha de Mendonça

A aniversariante Adrienne Jobim foi homenageada com almoço oferecido por Sheyla Royo Soares Moura, em sua residência no Lago Sul.

Page 203: Revista Foco 185

206

fla

shes

A academia A!Body Tech começou o ano com toda a motivação, como lhe é peculiar. Apenas em fevereiro, três eventos agitaram o local, entre eles as aulas exclusivas da rede Playground e Zumba. Na primeira, queima de calorias a mil e motivação em alta na aula de circuitos inusitados que utiliza desde cordas navais até rodas de trator. A segunda é puro ritmo aliado à inteligência fitness. O professor Almy Barros também lotou a quadra poliesportiva com o melhor da ginástica localizada. Na ocasião, ele teve o reforço do professor carioca Tony Maciel. Fotos: Tico Fonseca.

O Portal Wimóveis lançou no dia 22 de fevereiro seu mais novo produto, o Guia Wimóveis. O coquetel foi realizado na praça central do CasaPark Shopping ao som da Tico Moraes Jazz Band e serviço da Castro’s Buffet. A Neo Eventos foi responsável pela concepção e montagem da estrutura do evento.

Fredy Nobre, Ricardo Gaspareto, Daniel Dionisio, Angela Vilela, Polyana Alcantara, Sabrina Mundim e Flávia Botelho

Augusto Abdala, diretor presidente da Wimóveis,Max Ricardo, gerente comercial do Guia Wimóveis, e

Marcelo Ramos, diretor comercial WimóveisAntônio Ramos, tabelião substituto e pai de

Marcelo, e Adelaide Ramos, advogada

Zumba

Alexandre Gomes, gerente comercial do Portal Wimóveis, e Adriana Ramos,

psicóloga e esposa do Marcelo

Bruno Melo, Marcela Prado, Gilberto Almeida e Sandra

Marcus Vinícius Souza, engenheiro civil, Osonio Ramos de Souza, empresário, e Gustavo Pablo Souza, engenheiro civil

André, Kwame e Castelo

Rogério Abdala, representante comercial TI Ambiental, Nilson Martins, delegado do museu Peugeot, e Wadson

Pereira, empresário do ramo madeireiro

Page 204: Revista Foco 185

207

fla

shes

Rosa Boianovsky, Selma Menezes e Eliana PimentelPatrícia, Daniela Lyra, Iza e Carol Matias

As bonitas cearenses Gláucia Ferrer, Gláucia Benevides, Solange Ferrer e Mônica Oliveira Silvia Montes, Simone Hammer Schmidt e Caroline Issa

Lúcia, Alice, Valéria, Márcia e Claudia Bittar Yara Curi, Amancia Costa e Karina Curi Rosso

Esta jornalista ao lado de Alice, Valéria e Márcia BittarCynthia Czarneski, Ana Rosa Sabóia, Gislene Borges e Eliene Bastos

O aniversário de Alice e Márcia Bittar este ano foi comemorado com almoço árabe e cuja a decoração, como sempre belíssima, foi da nora e cunhada Valéria Leão Bittar.

Page 205: Revista Foco 185

208

fla

shes

cenasFOCO

em

Eliane Caldas, Tâmara Almeida e Maria Lúcia MoriconeGláucia Ferrer e Margareth Cabral

Clotilde Chaparro, Paulo Lima e Leila Chagas Vandira Peixoto, Iracema Torres e Iza Matias

O grupo das organizadoras na hora dos parabéns: Rita Ballock, Margareth Frazão, o aniversariante, Carmem

Minuzzi, Lucia Itapary, Valdete Drummond e Vanessa Peres Maria e Geraldo Vasconcelos

Benigna Venâncio, Consuêlo Badra, Paulinho Lima e a embaixadora Gabriela CaranzaMarisa Junqueira, o aniversariante, Lúcia Itapary e Benigna Venâncio

Aniversário do querido fotógrafo Paulo Lima, com movimentado almoço no Coco Bambu do Shopping, que teve delicioso bolo da confeitaria Amor aos Pedaços.

Page 206: Revista Foco 185
Page 207: Revista Foco 185

210

fla

shes

Sentadas: Liu Min e Laura Mbeng. Em pé: Cláudia Baena Soares, Maria do Carmo Pinto e Marilda Porto

Maura Mendes e Ana Maria Gontijo

Rosário Amaral, Laís do Amaral, Consuêlo Badra e Miriam Prata

Carlos Jereissati, Fernanda Adriano, Christian Louboutin e Fernando Adriano

Guadalupe Silva, Giselle Dona Dalle Rose, Gislene Borges e Leila Chagas

Ada Carvalho, Denise Zuba e Vânia Carvalho

Rosana Mokdissi, Consolação Collor, Antonella La Francesca e Solange Fonseca

Carlos Jereissati, Paula Santana e Guilherme Siqueira

Laís do Amaral ofereceu delicioso almoço para despedidas da embaixatriz Miriam Prata, que parte para Praga, onde seu marido vai atuar representando o Brasil.

Fernanda e Fernando Adriano ofereceram magnífico jantar em torno do famoso Christian Louboutin. Noite “comme Il faut”.

Page 208: Revista Foco 185
Page 209: Revista Foco 185

210

fla

shes

Sentadas: Liu Min e Laura Mbeng. Em pé: Cláudia Baena Soares, Maria do Carmo Pinto e Marilda Porto

Maura Mendes e Ana Maria Gontijo

Rosário Amaral, Laís do Amaral, Consuêlo Badra e Miriam Prata

Carlos Jereissati, Fernanda Adriano, Christian Louboutin e Fernando Adriano

Guadalupe Silva, Giselle Dona Dalle Rose, Gislene Borges e Leila Chagas

Ada Carvalho, Denise Zuba e Vânia Carvalho

Rosana Mokdissi, Consolação Collor, Antonella La Francesca e Solange Fonseca

Carlos Jereissati, Paula Santana e Guilherme Siqueira

Laís do Amaral ofereceu delicioso almoço para despedidas da embaixatriz Miriam Prata, que parte para Praga, onde seu marido vai atuar representando o Brasil.

Fernanda e Fernando Adriano ofereceram magnífico jantar em torno do famoso Christian Louboutin. Noite “comme Il faut”.

Page 210: Revista Foco 185
Page 211: Revista Foco 185