revista fecep 60 anos

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REVISTA ESPECIAL 60 ANOS FECEP 1

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Page 1: Revista FECEP 60 anos

R E V I S T A E S P E C I A L 6 0 A N O S F E C E P 1

Page 2: Revista FECEP 60 anos

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Page 3: Revista FECEP 60 anos

R E V I S T A E S P E C I A L 6 0 A N O S F E C E P 3

Índice

Diretoria Efetivos

Presidente – Vicente da Silva

1º Vice Presidente – José Lima do Nascimento

2º Vice Presidente – Ariosvaldo Rocha

3º Vice Presidente – Leocides Fornazza

1º Secretário – Remi Stelmach

2º Secretário – Diogo Navarro Neto

1º Tesoureiro – Marisa de Fátima Chemeres de Lima

2º Tesoureiro – José Cendon Garrido Neto

Dir. de Patrimônio – Ronaldo Honório de Carvalho

Dir. Social – Paulo Roberto Morais

Dir. Sindical - Benedito Vieira

Dir.de Assuntos Trabalhistas – Osmar Barbosa da Silva

Dir. de Recreação e Cultura – Antonio Pronto

Dir. de Assuntos Previdenciários – Edgar Walter Freitag

Dir. de Assuntos Econômicos – Maria da Glória Soares Viana

Dir.de Assuntos Edu. e Form. Profissional – David Soares Ruas

Dir. de Assuntos Parlamentar e Com. Social – José Carlos Neves da Silva

Dir. de Assuntos do Meio Ambiente – Milton de Souza Coelho

Dir. de Assuntos de Saúde e Seg.do Trabalho – Miromar Ponciano de

Andrade

Dir. de Assuntos da Mulher – Elizabete Madrona

Dir. de Assuntos do Adolescente e da Juventude – Mauro de Oliveira

SuplentesLori Fehmberger Frolich

Flávio Bonifácio Pinto

Manoel Teodoro da Silva

Célio Vila

Nivaldo Francisco Campos

Francisco Albari Calixto

Antonio Vanderlei Queiróz

Wagner Lazarini

Rosecler Mariza Rhoden Zorto

Hermelindo Martins de Melo Neto

Eliane Aparecida Tremba Talamine

Mário Filho Calixto

Silvio Roberlei Grapéia

Ludovico Elias Yarenczuk

Marinalva Rodrigues de Almeida

Carmo Dias

Raimundo Leopoldino de Brito Filho

Tânia Barbino Leite Telega

Osvaldeci Pisápio

José Felismino de Godoy

Expediente

Gerente de Marketing: Adilson Vidoreto

Diagramação e projeto gráfico: Renato Prospero

Ilustrações e infográficos: Renato Prospero

Jornalista Responsável: Fernando Zimmer - MTE – DRT 923311/PR

Impressão: Gráfica Monalisa

Tiragem: 20 mil exemplares

Críticas e sugestões: [email protected]

FECEP - FEDERAÇÃO DOS EMPREGADOS NO COMÉRCIO DO ESTADO DO PARANÁ

Rua Marechal Hermes, 910 - Centro Cívico, Curitiba - PR - 80530-320

(41) 3352 2754 - www.fecep.org.br

FEDERAÇÃO DOS EMPREGADOS NO COMÉRCIO DO ESTADO DO PARANÁArquivo FECEP................................................ 05

Palavra do Presidente..................................... 06

Regulamentação da profissão....................... 07

Jornada de trabalho ...................................... 16

Piso Salarial .................................................... 18

Perfil dos empregados no comércio............... 22

Sindicatos filiados .............................................. 24

Homenagem a José Roque da Silva .............. 27

Entidade filiada à:

FIQUE POR DENTRO DAS ÚLTIMASNOVIDADES DE NOSSA CATEGORIA

WWW.FECEP.ORG.BR

Page 4: Revista FECEP 60 anos

Ata de apuração dos votos da primeira eleição

Carta original de consolidação da FECEP

Primeiro “Registro de emprego” da FECEP

1953

1954Ata de reunião do conselho de representantes

1954

1954

Foto da primeira diretoria

1954

FECEP participa de homenagem a Getúlio Vargas na Pça. Tiradentes

1960Reunião com os Sindicatos dos Empregados no Comércio do Paraná

1977Prevenção de acidentes de trabalho

1981

1988Assembléia Diretas Já

1983

Foto aérea colônia de férias

1996

Reunião com o então prefeito Requião tendo em pauta o trabalho nos sábados

1986

Encontro UGT em defesa da regulamen-tação da categoria comerciária

2009Dia nacional de luta, praça Rui Barbosa, Curitiba, PR

2013

DOCUMENTOSARQUIVOF E C E P

FATOS E ATOS

Promulgação da Constituição Federal em Brasília

A Federação dos Empregados no Comércio do Estado do Paraná (FECEP) foi reconhecida pelo Ministério do Trabalho no dia 22 de dezembro do ano de 1953. Nas palavras do então presidente Getúlio Vargas, o Estado do Paraná pas-sava por um “surto de progresso”.

A indústria se desenvolvia, o Porto de Paranaguá estava em pleno funciona-mento e o comércio expandia-se por todo o Estado. Durante esse período, traba-lhadores e empregadores já haviam se organizado em sindicatos e a FEDERAÇÃO

CONFIRA A TRAJETÓRIA DA FECEP EM APOIO AOS TRABALHADORES E SINDICATOS FILIADOS

Page 5: Revista FECEP 60 anos

R E V I S T A E S P E C I A L 6 0 A N O S F E C E P 5

Ata de apuração dos votos da primeira eleição

Carta original de consolidação da FECEP

Primeiro “Registro de emprego” da FECEP

1953

1954Ata de reunião do conselho de representantes

1954

1954

Foto da primeira diretoria

1954

FECEP participa de homenagem a Getúlio Vargas na Pça. Tiradentes

1960Reunião com os Sindicatos dos Empregados no Comércio do Paraná

1977Prevenção de acidentes de trabalho

1981

1988Assembléia Diretas Já

1983

Foto aérea colônia de férias

1996

Reunião com o então prefeito Requião tendo em pauta o trabalho nos sábados

1986

Encontro UGT em defesa da regulamen-tação da categoria comerciária

2009Dia nacional de luta, praça Rui Barbosa, Curitiba, PR

2013

DOCUMENTOSARQUIVOF E C E P

FATOS E ATOS

Promulgação da Constituição Federal em Brasília

DO COMÉRCIO DO ESTADO DO PARANÁ estava em plena atividade. A criação e instalação da Federação dos Trabalhadores do Comércio do Estado do Para-ná foi a partir da união do Sindicato dos Empregados no Comércio de Curitiba; Sindicato dos Empregados no Comércio de Ponta Grossa; Sindicato dos Oficiais Barbeiros e Cabeleireiros de Curitiba; Sindicato dos Trabalhadores no Comércio Armazenador de Antonina; Sindicato dos Trabalhadores no Comércio Armazena-dor de Paranaguá e Sindicato dos Empregados no Comércio Hoteleiro e Similares de Curitiba.

CONFIRA A TRAJETÓRIA DA FECEP EM APOIO AOS TRABALHADORES E SINDICATOS FILIADOS

Page 6: Revista FECEP 60 anos

Federação dos Empregados no Comércio do Estado do Paraná 60 anos de lutas e conquistas

São muitas as histórias e as lutas que a Federação participou, infelizmente não há espaço para retratar e ilustrar todos esses atos nesta edição, por isso novas edições es-peciais com histórias e momentos marcantes ganharão forma no decorrer de 2014.

Desta forma a FECEP apresenta nessa revista comemorativa de seus 60 anos uma li-nha do tempo com pontos específicos da his-tória da entidade com a regulamentação da categoria dos comerciários na íntegra e uma síntese comentada.

Nessa edição da revista dos comerciá-rios damos ênfase a Lei 12.790/2013, regu-lamentação da profissão dos comerciários, sancionada pela Presidente Dilma Rousseff no dia 15 de março deste ano. Esse resultado é devido ao árduo trabalho de Sindicatos, Fe-derações e Confederações, buscando sem-pre o melhor para os comerciários.

Destacamos também a inauguração do centro de eventos e lazer “José Roque da Silva” na Colônia de Férias dos Comerciários, uma homenagem por todo seu trabalho em prol dos comerciários brasileiros.

Ao meu inesquecível companheiro Ro-que, dedico esta mensagem de Santo Agosti-nho:

A morte não é nada. Eu somente passei

para o outro lado do Caminho.Eu sou eu, vocês são vocês.

O que eu era para vocês, eu continuarei sendo.

Me dêem o nome que vocês sempre me deram,

falem comigo como vocês sempre fizeram.

Vocês continuam vivendo no mundo das criaturas,

eu estou vivendo no mundo do Criador.

Não utilizem um tom solene ou triste, continuem a rir

daquilo que nos fazia rir juntos.Rezem, sorriam, pensem em mim.

Rezem por mim.Que meu nome seja pronunciado

como sempre foi, sem ênfase de nenhum tipo.

Sem nenhum traço de sombraou tristeza.

A vida significa tudo o que ela sempre significou,

o fio não foi cortado.Porque eu estaria fora de seus pensamentos,

agora que estou apenas fora de suas vistas?

Eu não estou longe, apenas estou

do outro lado do Caminho...Você que aí ficou, siga em frente,

a vida continua, linda e belacomo sempre foi.

Aproveite a leitura!

Page 7: Revista FECEP 60 anos

R E V I S T A E S P E C I A L 6 0 A N O S F E C E P 7

Após vários anos de intensa luta e mui-to trabalho do movimento sindical dos comer-ciários, conseguimos aprovar o substitutivo aos Projetos de Leis nº 115/2007, de autoria do Senador Paulo Paim, nº 152/2007, do Se-nador Pedro Simon e nº 6.406/2009, da Câ-mara dos Deputados, de autoria do Deputado José Airton Cirilo, transformando-os na Lei nº 12.790, de 15 de março de 2013, que regula-menta o exercício da profissão de comerciá-rio, após tramitação nas diversas comissões do Senado Federal, da Câmara dos Deputa-dos e sanção da Presidente da República.

A redação do substitutivo foi duramente negociada entre duas comissões de diretores da CNTC e da CNC, após diversas reuniões

Síntese reflexiva sobre a Lei nº 12.790, De 15 de março de 2013, que regulamenta o exercício da profissão comerciária.

REGULAMENTAÇÃO DA PROFISSÃO

AGRADECEMOS O APOIO DOS senadores paulo paim, pedro simon e também do

dep. Ailton cirilo e principalmente o trabalho das entidades sindicais

fecep, ugt e cntc!

Page 8: Revista FECEP 60 anos

são todos osempregados no

comércio!empregados no

Art. 1º - Aos comerciários, integrantes da categoria profissional de empregados no comércio, conforme o quadro de atividades e profissões do art. 577, combinado com o art. 511, ambos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, aplicam-se os dispositivos da presente Lei, sem prejuízo das demais normas trabalhistas que lhes sejam aplicáveis.

no Rio de Janeiro e em Brasília. Não foi fácil alcançarmos um consenso que não onerasse em demasia as empresas e que trouxesse al-guns importantes avanços nos direitos e nas condições de vida dos empregados no co-mércio, categoria profissional mais numerosa e mais antiga do País, mas que, até então, não tinha reconhecido o exercício da profis-são.

Reconhecemos que o substitutivo negociado com a categoria patronal ficou aquém da proposta original enviada pelo Se-nador Paulo Paim na forma do projeto de lei nº115/2007, entretanto, foi o possível de se conseguir diante das dificuldades políticas na tramitação da matéria no Congresso Nacio-nal.

Todos se lembram, a proposição restou trancada na Câmara dos Deputados por qua-se uma década, em razão da forte resistência do poder econômico, inclusive arguição de ví-cio de inconstitucionalidade.

O substitutivo negociado obteve a aprovação e o apoio de todo o movimento sindical dos comerciários do Brasil, que par-ticipou ativamente e com muito empenho na pressão constante sobre os parlamentares do Senado Federal e da Câmara dos Deputados, até a vitória final com a sanção da Lei pela

Presidente da República.

Agora, nos resta ainda a dura missão de debater exaustivamente o texto legal e en-contrar interpretação razoável e coerente sufi-ciente a convencer os intérpretes do direito do trabalho, principalmente o Poder Judiciário, a dar ao novo texto legal o entendimento que melhor atenda as necessidades dos hipossu-ficientes.

Nesse sentido, procuraremos, em se-minários e encontros, reunindo dirigentes sin-dicais e advogados trabalhistas, firmar alguns entendimentos a respeito do texto da nova legislação, mas sem nenhum atropelo ou pre-cipitação na execução da norma legal, respei-tando um processo de implantação sem qual-quer surpresa ou impacto violento de ordem econômica nas atividades das empresas da área do comércio.

Diante do exposto, visando contribuir com esse importante debate nacional, mas sem nenhuma pretensão didática, nem con-clusiva ou terminativa a respeito do tema, e como participamos da redação do projeto substitutivo, elaboramos essa síntese reflexi-va sobre a lei regulamentadora do exercício da profissão de comerciário para análise e crí-ticas dos companheiros e dos estudiosos do ramo do direito do trabalho.

Page 9: Revista FECEP 60 anos

R E V I S T A E S P E C I A L 6 0 A N O S F E C E P 9

são todos osempregados no

comércio!empregados no

Art. 1º - Aos comerciários, integrantes da categoria profissional de empregados no comércio, conforme o quadro de atividades e profissões do art. 577, combinado com o art. 511, ambos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, aplicam-se os dispositivos da presente Lei, sem prejuízo das demais normas trabalhistas que lhes sejam aplicáveis.

Constitucionalidade do Art. 577 da CLT

Sistema confederativo – CNTC

Enquadramento sindical

Âmbito de aplicação da lei

Se havia alguma dúvida quanto à re-cepção do artigo 577 da CLT pela Constitui-ção Federal de 1988, parece-nos que o Con-gresso Nacional e o Poder Executivo Federal ao vincularem na lei a definição da categoria profissional conforme o quadro de atividades e profissões previsto no referido artigo, con-solidaram sua recepção pela nova Carta Mag-na da República.

Diante da recepção do artigo 577 da CLT e consequente validade do quadro de atividades e profissões, que fixa o plano bá-sico do enquadramento sindical brasileiro, a Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio constitui-se na única entidade de grau superior representativa dos grupos de categorias profissionais do comércio, exce-to os grupos organizados em Confederações específicas (Empregados em Turismo e Hos-pitalidade e Empregados em Estabelecimen-tos de Serviços de Saúde).

A consolidação da recepção do artigo 577 da CLT pela Constituição vigente resta-beleceu fato jurídico importante para o direito trabalhista brasileiro, ou seja, a validade do quadro básico do enquadramento sindical e a legitimação do sistema confederativo de re-presentação sindical.

Evidentemente, o quadro de categorias pre-cisa ser atualizado. Não pelo Ministério do Trabalho, sob pena de caracterizar interfe-rência do Poder Público na organização sin-dical, mas por ato das entidades sindicais le-galmente constituídas na forma do art. 8º da Constituição Federal.

Quais os grupos do Plano da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio são alcançados pelo texto do art. 1º da nova lei?O Inciso III do artigo 7º da Lei Complementar nº 95, de 1998, estabelece que, na elabora-ção da norma legal, “o âmbito de aplicação da lei será estabelecido de forma tão espe-cífica quanto o possibilite o conhecimento técnico ou científico da área respectiva”.

Logo, o âmbito de aplicação da Lei nº 12.790/2013, conforme define seu artigo 1º,

O artigo visa definir quais são os trabalhadores alcançados pela nova norma legal, ou seja, o objeto da lei e o respectivo âmbito de sua aplicação.

Page 10: Revista FECEP 60 anos

serão os grupos do Plano da CNTC, constan-tes do quadro a que se refere o artigo 577, acrescido de eventuais categorias profissio-nais surgidas na mesma atividade econômica ou em atividades econômicas similares ou co-nexas, conforme preconiza o artigo 511, am-bos da Consolidação das Leis do Trabalho, exceto os grupos já organizados em Confe-derações (Turismo e Hospitalidade e Serviços de Saúde), face ao princípio constitucional de que “a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada”.

Tendo em conta que as atividades econômicas e as categorias profissionais do plano da Confederação Nacional dos Traba-lhadores no Comércio, constantes do quadro a que se refere o artigo 577 da CLT, atualiza-do na forma do artigo 511 da Consolidação, constituem a profissão de comerciário, evi-dentemente, não pode sofrer desmembra-mento, sob pena de se estar fragmentando a profissão regulamentada, o que não convive com o sistema da unicidade sindical.

Nesse sentido a decisão do Pleno do Supremo Tribunal Federal, em Recurso em Mandado de Segurança, da lavra do Ministro MARCO AURÉLIO:

“Processo: RMS 21305 DFRelator(a): Min. MARCO AURÉLIOJulgamento: 17/10/1991 Órgão Julgador: TRIBUNAL PLENOPublicação: DJ 29-11-1991 PP-17326 EMENT VOL-01644-01 PP-00093 RTJ VOL-00137-03 PP-01131

Desmembramento

Criação por desmembramento:categoria diferenciada A organização sindical pressupõe a re-presentação de categoria econômica ou pro-fissional. Tratando-se de categoria diferen-ciada, definida a luz do disposto no par-3. do artigo 511 da Consolidação das Leis do Tra-balho, descabe cogitar de desdobramento, por iniciativa dos interessados, consideradas as funções exercidas pelos sindicalizados.

O disposto no parágrafo único do ar-tigo 570 do referido Diploma aplica-se as hi-póteses de existência de categoria similares ou conexas e não de categoria diferenciada, muito embora congregando trabalhadores que possuem funções diversas. A definição atribuída aos trabalhadores e empregadores diz respeito a base territorial do sindicato - ar-tigo 8., inciso II, da Constituição Federal e não a categoria em si, que resulta das peculiari-dades da profissão ou da atividade econômi-ca, na maioria das vezes regida por lei espe-cial, como ocorre em relação aos aeronautas. Mostra-se contraria ao princípio da unicidade sindical a criação de ente que implique des-dobramento de categoria disciplinada em lei como única.

Em vista da existência do Sindicato Nacional dos Aeronautas, a criação do Sin-dicato Nacional dos Pilotos da Aviação Civil não subsiste, em face da ilicitude do objeto. Segurança concedida para cassar-se o ato do registro no Ministério do Trabalho”.

Consequentemente, a Ementa do Pleno do Supremo Tribunal Federal, órgão máximo do Poder Judiciário Nacional, deixa claro e con-sagrado o entendimento da inviabilidade de desmembramento de categoria disciplinada em lei, sob pena de se contrariar o princípio constitucional da unicidade sindical.

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Restabelecido o vigor do quadro a que se refere o artigo 577 da CLT, que fixa o plano básico do enquadramento sindical brasileiro, o Capítulo IV – DAS ENTIDADES DE GRAU SUPERIOR, da Portaria nº 186, do Ministério do Trabalho, na parte que se refere à filiação, é nulo de ple-no direito, por inconstitucional e contrário ao plano básico do enquadramento sindical que tem por base o principio da vinculação por categoria profissional ou econômica.

Embora o Supremo Tribunal Federal ainda não tenha julgado as ADI’s interpostas pelas con-federações profissionais e patronais, questio-nando a constitucionalidade dos artigos da Portaria 186 que tratam do registro das en-tidades de grau superior, a jurisprudência da Justiça do Trabalho tem sido no sentido da prevalência da representação pela vinculação das categorias econômica ou profissional, in-dependente de filiação.

“Contribuição sindical deve ser

repassada à entidade sindical

superior independente de

filiação”Mais uma vez, tribunais manifestam entendi-mento de que o repasse obrigatório da con-tribuição às respectivas federações deve ser feito mesmo que não haja filiação.

Desta vez foi o Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região que manifestou seu entendi-mento, no mesmo sentido das decisões an-teriores onde a FEAAC foi parte, garantindo o direito ao recebimento das contribuições por ser direito próprio. Segue a decisão para co-nhecimento de todos:

(Data da divulgação: Quarta-feira, 27 de Outubro de 2010)

FEDERAÇÃO SINDICAL. CONTRIBUI-ÇÃO SINDICAL. RATEIO. COMPULSÓRIO. NORMA IMPERATIVA DE ORDEM PÚBLICA. DIREITO LÍQUIDO E CERTO. RECONHECI-MENTO. A contribuição sindical tem natureza tributária e seu rateio é rigorosamente pré-es-tabelecido pelas normas imperativas de ordem pública (artigos 589 a 561 da CLT). Conclui-se, disso, que a destinação desse tributo é imune à autonomia de vontade das entidades sindicais de grau inferior (sindicato) e superior (federação e confederação).

O fundamento jurídico que assegura o direito do sindicato a participar do rateio des-sa contribuição é, rigorosamente, o mesmo que garante o direito das entidades de grau superior (federação e confederação) a participar dessa distribuição.

Assim, atenta contra preceito imperativo de ordem pública a interpretação dos disposi-tivos aludidos no sentido de que o direito das federações e confederações à contribuição sin-dical, está condicionado à filiação dos respecti-vos sindicatos da categoria.

Aliás, tal exegese claudicante ofende também o princípio constitucional da isonomia, à medida que trata desigualmente os iguais, vis-to que vincular o direito em questão das confe-derações e federações à filiação dos sindicatos importaria também vincular o direito dos sindi-catos a tal contribuição à filiação dos membros da categoria, interpretação essa rechaçada pelo STF.

Com efeito, o Ministério do Trabalho e Emprego intervém e interfere indevidamente na organização sindical, ao editar regras e determi-nar, ainda que atendendo a solicitação de sindi-cato, à Caixa Econômica Federal alteração de código sindical, de modo a excluir qualquer in-tegrante da organização sindical pátria da des-tinação compulsória da contribuição sindical.

Portaria 186/MTE Ementa

Page 12: Revista FECEP 60 anos

Por tais fundamentos, ACORDAM os De-sembargadores da Egrégia Terceira Turma do Tribunal Regional do Trabalho da Décima Re-gião, em sessão realizada na data e nos termos da respectiva certidão de julgamento: aprovar o relatório, conhecer do recurso da Impetrante, mas não conhecer do recurso adesivo interpos-to às fls. 1008/1017, por falta de sucumbência e, vencido o Desembargador Relator quanto à declaração, ex officio, com espeque no art. 267, 3º, do CPC, de extinção do processo, sem re-solução de mérito, na forma dos art. 6º, § 5º, da Lei nº 12.016/09 e do art. 267, IV, do CPC, por falta de pressuposto de constituição e desen-volvimento válido e regular do processo.

No mérito, dar-lhe provimento, para con-ceder a segurança pretendida e tornar sem efei-to o ato impugnado, determinando a inserção do código da Impetrante nas contas dos sin-dicatos, para futura distribuição dos valores da contribuição sindical, bem como efetuar o es-torno de eventuais valores indevidamente lan-çados.

Oficiar a CEF, para as providências cabí-veis. Consectários de sucumbência invertidos, custas pela União, isenta na forma da lei.

Excluídos os honorários advocatícios. Oficie-se o Ministério do Trabalho e Emprego e a CEF, para as providências cabíveis, sobre o inteiro teor da presente decisão. Tudo nos ter-mos da fundamentação.

Em, 19 de Outubro de 2010 (Data do Julgamento)”.

Decisão

A jurista PRISCILA ALMEIDA DE CARVALHO, em sua obra “O Vínculo Federação – Confe-deração e a Unicidade Sindical” aponta ví-cios de inconstitucionalidade na Portaria nº 186/08, do Ministério do Trabalho, que con-tinua regrando o registro das entidades sindi-cais de grau superior:

Art. 3° Parágrafo único. As fusões ou incorporações de entida-des sindicais para a formação de uma nova entidade são consideradas alterações estatu-tárias.

37. A nova Portaria abre campo para o pluralismo no plano das federações e confederações, fato saudado pela CUT: “No que tange à criação de entidades de “grau superior”, como federações e confederações, sempre que os requisi-tos mínimos legais forem cumpridos, o Ministério do Trabalho irá efetuar o re-conhecimento da referida entidade.

38. A Portaria 186/08 trata da forma-ção e registro das entidades de grau superior, federações e confederações, nos termos dos arts.534 e 535 da CLT. Não estando O processo de desmem-bramento de entidades sindicais expli-citado em lei, o Ministério do Trabalho e Emprego vem reconhecendo a plura-lidade no campo federativo e confede-rativo, embora esse campo sindical já esteja definido há muito no sistema da unicidade sindical.

39. A unicidade sindical vem sendo efe-tivada, à revelia, pelo reconhecimento de sindicatos, federações e confedera-ções paralelas ou desdobradas das en-tidades sindicais do plano básico. Um exemplo é a aprovação da nota téc-nica que reconhece a existência legal da Confederação Nacional dos Traba-lhadores do Ramo Financeiro Contraf organização sustentada pela política da Central Única dos Trabalhadores.

40. A Secretária de Organização da CUT Nacional, Denise Motta Dau pro-nunciou-se, “a Portaria do MTE traz na sua orientação uma maior liberdade, abrindo espaço para a legalização de várias entidades de nível superior que

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R E V I S T A E S P E C I A L 6 0 A N O S F E C E P 13

já são reconhecidas de fato mas não de direito”(em 16.04.08 no site www.cut.org.br). Neste sentido, a inconstitu-cionalidade contida na Portaria é ma-nifesta, uma vez que o sistema confe-derativo é reconhecido na Constituição Federal, art.8º, sendo explicita a norma que preceitua: “é vedada a criação de mais de uma organização sindical, em qualquer grau, representativa de cate-goria profissional ou econômica...” (in-ciso II do art.8º), o que também abran-ge o grau superior das federações e confederações”.

Diante desses entendimentos, conclui--se que a recente Portaria nº 326, de 1º de março de 2013, do Ministério do Trabalho, ao determinar que “Os procedimentos de pedi-dos de registro e de alteração estatutária de entidades de grau superior continuam a ser regidos pela Portaria nº 186, de 10 de abril de 2008”, contraria o disposto no Inci-so II do art. 8º da Constituição Federal, que assegura o princípio da unicidade sindical, em qualquer grau de representação.

A Portaria 186/2008, ao estabelecer número mínimo de filiados como requisito para constituição de entidade de grau su-perior, possibilita a criação de mais de uma entidade na mesma base territorial, abrindo, assim, espaço para a implantação da plura-lidade sindical, sistema vedado pelo ordena-mento jurídico nacional.

Art. 2º Na Carteira de Trabalho e Previdên-cia Social, a atividade ou função desempe-nhada pelos empregados do comércio de-verá ser especificada, desde que inexista a possibilidade de classificação por similari-dade.

Profissão comerciário Embora a profissão de comerciário, agora, esteja reconhecida legalmente, o re-gistro na Carteira de Trabalho da função efe-tivamente desempenhada pelo empregado na empresa atende melhor aos interesses dos trabalhadores no comércio, por questões

Lembre-se na carteira de trabalho deve Estar

a função exercidana empresa!

Page 14: Revista FECEP 60 anos

como desenvolvimento de progressão funcio-nal na empresa, habilitação em financiamen-tos, transações bancárias e até questão de isonomia salarial.

Evidentemente, não pode haver anota-ção de função generalizada, como Auxiliar de Serviços Gerais, Serviços Administrativos em Geral, etc.

Prática comum no comércio, principalmen-te no ramo do comércio varejista de gêneros alimentícios, a substituição de empregado in-dispensável à sua atividade, como é o caso mais frequente de repositor de mercadorias, por trabalhador da indústria fornecedora de determinados produtos.

O art. 2º da Lei nº 12.790/2013 é categórico no sentido de que na Carteira de Trabalho e Previdência Social deve constar a atividade ou função efetivamente exercida pelo empre-gado na empresa.

Logo, o empregador supermercadista ao admitir em seu estabelecimento trabalha-dor registrado em outra empresa exercendo função pertinente e necessária ao exercício de suas atividades empresariais contraria o disposto no artigo citado, incorrendo assim em flagrante ilegalidade e delito contra a or-ganização do trabalho.

Nesse sentido, o SUPREMO TRIBUNAL FE-DERAL, em julgado recente, da lavra do Mi-nistro CELSO DE MELO, definiu que o crime de omissão de anotações do contrato de tra-balho em CTPS é atribuição do Ministério Pú-blico Federal (inquérito) e da Justiça Federal (Processo Penal):

O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribu-nal Federal (STF), decidiu o conflito de atribui-ções suscitado na Ação Cível Originária (ACO) 1440, reconhecendo a atribuição do Ministé-rio Público Federal (MPF) para apurar os fatos constantes de inquérito policial envolvendo a suposta prática de crime de omissão da ano-tação de dados referentes a contrato de tra-

Consequências das anotações na carteira de trabalho e previdência social (CTPS)

balho na Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS), na cidade de Pato Branco (PR).

De acordo com o inciso VI do artigo 109 da Constituição Federal, cabe aos juízes federais processar e julgar os crimes contra a organi-zação do trabalho. O ministro Celso de Mello destacou trecho do parecer da Procuradoria--Geral da República (PGR) no sentido de que o objeto jurídico protegido nesse caso é a fé pública, em especial a veracidade dos docu-mentos relacionados à Previdência Social.

Ainda de acordo com a PGR, o sujeito passi-vo desse crime é primeiramente o estado e, em caráter subsidiário, o segurado e seus de-pendentes que vierem a ser prejudicados.

“Cumpre ter presente, no ponto, que

essa diretriz foi reafirmada em

julgamento plenário emanado desta

Suprema Corte, no qual se acentuou que

é do Ministério Público Federal a

atribuição para fazer instaurar e

promover procedimentos penais,

quando se tratar, como sucede na

espécie, de suposto dano ou ofensa a

bens, interesses ou serviços da União

Federal. Impende destacar, ainda, no

que concerne ao fundo da controvérsia,

que tal orientação tem sido reiterada

por eminentes Juízes desta Corte”

- ressaltou o ministro em sua decisão.

Page 15: Revista FECEP 60 anos

R E V I S T A E S P E C I A L 6 0 A N O S F E C E P 15

Art. 297 - Falsificar, no todo ou em par-te, documento público, ou alterar documento público verdadeiro:

Pena - reclusão, de dois a seis anos, e multa.

§ 1º - Se o agente é funcionário públi-co, e comete o crime prevalecendo-se do cargo, aumenta-se a pena de sexta parte.

§ 2º - Para os efeitos penais, equipa-ram-se a documento público o emana-do de entidade paraestatal, o título ao portador ou transmissível por endosso, as ações de sociedade comercial, os livros mercantis e o testamento particu-lar.

§ 3º - Nas mesmas penas incorre quem insere ou faz inserir: (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

I – na folha de pagamento ou em docu-mento de informações que seja destina-

Decreto-Lei No. 2.848/1940 – Código PenalFalsificação de documento público

do a fazer prova perante a previdência social, pessoa que não possua a quali-dade de segurado obrigatório;(Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

II – na Carteira de Trabalho e Previdên-cia Social do empregado ou em docu-mento que deva produzir efeito perante a previdência social, declaração falsa ou diversa da que deveria ter sido escri-ta; (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)III – em documento contábil ou em qualquer outro documento relacionado com as obrigações da empresa perante a previdência social, declaração falsa ou diversa da que deveria ter constado. (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

§ 4º - Nas mesmas penas incorre quem omite, nos documentos mencionados no § 3o, nome do segurado e seus da-dos pessoais, a remuneração, a vigên-cia do contrato de trabalho ou de pres-tação de serviços.(Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

A Lei nº 9.983, de 2000, ao incluir os §§ 3º e 4º no Decreto-Lei nº 2.848/1940 – Código Penal – equiparou as omissões e falsas ano-tações em folha de pagamento, carteira de trabalho e previdência social e documentos contábeis ao crime de falsificação de docu-mento público.

Assim, incorre em crime de falsifica-ção de documento o empregador que omitir ou prestar falsas informações à Previdên-cia Social; que omitir ou anotar declaração falsa ou diversa da que deveria ter sido es-crita na Carteira de Trabalho, inclusive o nome do segurado e seus dados pessoais, a remuneração e vigência do contrato de trabalho ou de prestação de serviços.

1,80m

1,75m

1,70m

PRESO POR FALSIFICAÇÃODE DOCUMENTOS

Page 16: Revista FECEP 60 anos

Art. 3º A jornada normal de trabalho dos em-pregados no comércio é de 8 (oito) horas diá-rias e 44 (quarenta e quatro) semanais.

§1º Somente mediante convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho poderá ser altera-da a jornada normal de trabalho estabelecida no caput deste artigo.

§2º É admitida jornada de 6 (seis) horas para o trabalho realizado em turnos de revezamento, sendo vedada a utilização do mesmo empre-gado em mais de 1 (um) turno de trabalho, sal-vo negociação coletiva de trabalho.

Alteração da jornada de trabalho Simples leitura do texto do artigo em comento, aparentemente, não indica nenhuma melhoria da jornada de trabalho, pois o Inci-so XII, do artigo 7º, da Constituição Federal já assegura duração normal não superior a oito

Jornada de Trabalho

horas diárias e quarenta e quatro semanais, entretanto, se o analisarmos em combinação com os parágrafos primeiro e segundo, cons-tataremos significativo avanço no controle da jornada de trabalho, uma das principais ano-malias existentes no campo de trabalho dos empregados no comércio, que segundo pes-quisa do DIEESE, a carga horária de trabalho no comércio de São Paulo atinge, em média, 52 horas semanais.

A partir da vigência da nova lei, o em-pregador somente pode prorrogar a jornada de trabalho do empregado mediante negociação com a participação do sindicato representante da classe.

Destarte, a regra do art. 59 da CLT de que a duração normal do trabalho pode ser acrescida até duas horas diárias, mediante acordo escrito entre empregador e emprega-do, não mais se aplica aos comerciários diante da norma mais benéfica e específica contida no art. 3º da Lei nº 12.790, de 15 de março de 2013, que exige convenção ou acordo coletivo de trabalho para alterar a jornada normal de

ACORDARTRABALHAR

LAZER

DESCANSAR

!

Page 17: Revista FECEP 60 anos

R E V I S T A E S P E C I A L 6 0 A N O S F E C E P 17

ACORDARTRABALHAR

LAZER

DESCANSAR

!

trabalho de 8 horas diárias e 44 semanais.Da mesma forma, resta prejudicada a disposição contida na Súmula nº 85, do Tribunal Superior do Tralho, que valida a compensação de jorna-da de trabalho ajustada por acordo individual escrito.

Trabalho sábados a tarde e domingos Se o empregador, de forma unilateral, não pode prorrogar a carga horária semanal de 44 horas, como fica o trabalho nos sába-dos a tarde e domingos?

A legislação em vigor – Art. 6º da Lei nº 10.101/2000 – faculta o trabalho aos domingos nas atividades do comércio em geral, entretan-to, o empregador para usar dessa faculdade, segundo a norma legal regulamentadora do exercício da profissão comerciária, necessa-riamente, deverá negociar com o sindicato la-boral.

Entendemos que, mesmo se reduzindo a jornada diária para se completar a carga se-manal de 44 horas com o trabalho no domingo, ainda assim, é preciso a negociação coletiva, pois se está alterando a jornada normal de

trabalho estabelecida no “caput” do artigo.A lei, ao exigir negociação coletiva para alterar a jornada, não condiciona se para mais ou para menos de 8 horas diárias. A negociação é indispensável para qualquer alteração – para cima ou para baixo - pois a redução da jornada pode não ser de interesse do empregado.

Vale o mesmo raciocínio para o tra-balho aos sábados à tarde. Jornada de 6 horas Caso a empresa adote o sistema de turnos de trabalho, como é o caso dos shopping’s center’s e supermercados, em duas turmas, como fica a jornada de traba-lho?

A redação do § 2º do artigo 3º da Lei nº 12.790 é expressa no sentido de que se a em-presa adota o sistema de turnos de trabalho, a jornada de trabalho deve ser de 6 horas diá-rias, sem redução salarial, vedada a utilização do mesmo empregado em mais de um turno.É necessário atentar que a Lei regulamentado-ra da profissão, diferentemente do Inciso XIV do artigo 7º da Constituição, não exige turnos ininterruptos de revezamento para o direito à jornada de 6 horas.

Page 18: Revista FECEP 60 anos

Art. 4º O piso salarial será fixado em con-venção ou acordo coletivo de trabalho, nos termos do inciso V do art. 7º da Constitui-ção Federal.

Pode a empresa ou o sindicato patro-nal se negar a fixar piso salarial para a cate-goria? Ou o direito já está assegurado pela lei, bastando a fixação de seu valor?

Entendemos que a redação do artigo em comento é taxativa e imperativa: será fixa-do......Logo, o piso salarial já existe de direito, necessitando, apenas, que as partes interes-sadas fixem seu valor, observando à extensão e à complexidade do trabalho, conforme as-segura o Inciso V do artigo 7º da Constituição Federal.

Piso salarial regional Considerando a menção ao inciso V do art. 7º da CF, pode o empregador pagar menos do que o piso regional?

Piso Salarial

O constituinte de 1988, ao consolidar no artigo 7º da Carta Magna os direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além do “sa-lário mínimo, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimenta-ção, educação, saúde, lazer, vestuário, higie-ne, transporte e previdência social, com rea-justes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim”(Inciso IV), assegurou, também, o direito ao “piso salarial proporcional à ex-tensão e à complexidade do trabalho” (Inciso V).

O salário mínimo, nacionalmente unifi-cado, regulamentado por lei ordinária, é rea-justado anualmente, através de decreto do Poder Executivo da União e aplicável a todos os trabalhadores brasileiros, enquanto o piso salarial pode ser instituído pelos Estados e o Distrito Federal e também pelas entidades sindicais via lei federal, convenção ou acordo coletivo de trabalho.

JORNADA NÃO, O PISO É NEGOCIADO PELO SINDICATO E NÃO PODE SER INFERIOR

AO SALARIO MíNIMOREGIONAL!

Page 19: Revista FECEP 60 anos

R E V I S T A E S P E C I A L 6 0 A N O S F E C E P 19

JORNADA NÃO, O PISO É NEGOCIADO PELO SINDICATO E NÃO PODE SER INFERIOR

AO SALARIO MíNIMOREGIONAL!

O piso salarial está parcialmente re-gulamentado através da Lei Complementar nº 103, de 14 de julho de 2000, que autoriza os Estados e o Distrito Federal a instituir com base na extensão e complexidade do traba-lho o piso regional para “empregados que não tenham piso salarial definido em lei federal, convenção ou acordo coletivo de trabalho”.Constata-se, portanto, que a Lei Complemen-tar nº 103 facultou aos Estados e ao Distrito Federal implantar seu piso regional, entre-tanto, não retirou o direito de cada categoria profissional, de acordo com a extensão e a complexidade do trabalho, fixar por lei fede-ral, convenção ou acordo coletivo de trabalho seu piso salarial.

Assim, com base no preceito constitu-cional, o artigo 4º da lei nº 12.790/2013 insti-tuiu o piso salarial da profissão comerciária, restando, apenas, a fixação de seu valor ten-do por base a extensão e a complexidade do trabalho.

Ora, se o Estado, baseado em estudo técnico/econômico de órgão especializado, estipulou determinado valor mínimo para o trabalho no comércio, evidente que a entida-de sindical profissional não pode fixar piso de valor inferior, até porque estaria contrariando

o princípio do direito do trabalho da prevalên-cia da norma mais benéfica ao trabalhador.No campo do direito laboral, não se cogita de aplicar o piso regional a empregados benefi-ciados por convenção ou acordo coletivo de trabalho, vedado pela Lei Complementar, mas de assegurar, em defesa do direito do traba-lhador, que o cálculo da extensão e complexi-dade do trabalho aferido pelo Estado não seja superior ao valor pactuado pelas entidades sindicais convenentes. O piso regional servirá apenas como parâmetro limitador do mínimo para o piso salarial da profissão de comerciá-rio.

Nesse sentido, o Pleno do Supremo Tribunal Federal, na ADI nº 4432, ajuizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens e Serviços e Turismo – CNC, arguindo inconstitucionalidade da Lei do Estado do Pa-raná, que estabelece valores de piso salarial no âmbito do Estado para certas categorias profissionais, de relatoria do Ministro DIAS TOFFOLI, publicada no Dje-170 DIVULG 02-09-2011 PUBLIC 05-09-2011, assentou a se-guinte ementa:

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Ementa Ação direta de inconstitucionalidade. Lei do Estado do Paraná que estabelece valo-res de piso salarial no âmbito do Estado para certas categorias. CNC. Alegada violação aos arts. 7º, inciso V; 8º, incisos I, III e VI; 114, § 2º; 170, VIII, da Constituição. Inexistência. Precedentes.

1. O caso em análise é semelhante ao das ADIs nº 4.375/RJ, 4.391/RJ e 4.364/SC, recentemente julgadas pelo Plenário desta Corte, que declarou a constitucionalidade das leis do Estado do Rio de Janeiro e do Estado de Santa Catarina na parte em que fixavam pisos salariais, não se tendo verificado afron-ta aos arts. 5º, caput (princípio da iso-nomia); 7º, incisos V e XXVI; 8º, inciso I, III e VI; e 114, § 2º, todos da Constitui-ção Federal.

2. O Estado do Paraná, desde o ano de 2006, vem instituindo pisos sa-lariais no âmbito daquele Estado, com base na Lei Complementar federal nº 103/2000, contemplando trabalhado-res que atuam em diversas atividades e segmentos econômicos. A Lei nº 16.470, de 30 de março de 2010, ora impugnada, apenas reajustou os pisos salariais dos empregados paranaenses, tema esse que já havia sido tratado pela revogada Lei estadual nº 16.099, de 1º/5/2009, a qual, por sua vez, revo-gou a Lei nº 15.826 de 1º/5/08.

3. A competência legislativa do Es-tado do Paraná para fixar piso salarial decorre da Lei Complementar fede-ral nº 103, de 2000, mediante a qual a União, valendo-se do disposto no art. 22, inciso I e parágrafo único, da Carta Maior, delegou aos Estados e ao Distri-to Federal a competência para instituir piso salarial para os empregados que

não tenham esse mínimo definido em lei federal, convenção ou acordo coleti-vo de trabalho. Trata-se de lei estadual que consubstancia um exemplo típico de exercício, pelo legislador federado, da figura da competência privativa de-legada.4. A Lei estadual fixou quatro níveis de piso salarial, com base em estudos realizados pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (IPARDES), tendo como referência os Grandes Grupos Ocupacionais (GGO) de categorias profissionais definidos na Classificação Brasileira de Ocupações (CBO), desenvolvida pelo Ministério do Trabalho e do Emprego (MTE).

5. A lei impugnada não ofende o princípio do pleno emprego. Ao contrá-rio, a instituição do piso salarial regio-nal visa, exatamente, reduzir as desi-gualdades sociais, conferindo proteção aos trabalhadores e assegurando a eles melhores condições salariais

6. O fato de a lei estadual não ter excluído dos seus efeitos a hipótese de piso salarial determinado em dissídio coletivo não viola o poder normativo da Justiça do Trabalho (art. 114, § 2º, da Lei Maior). A lei atuou nos exatos con-tornos da autorização conferida pela delegação legislativa.

7. A fim de manter-se o incentivo à negociação coletiva (art. 7º, XXVI, CF/88), os pisos salariais regionais so-mente serão estabelecidos por lei na-queles casos em que não haja conven-ção ou acordo coletivo de trabalho.

As entidades sindicais conti-nuarão podendo atuar nas negociações coletivas, desde que respeitado o pa-tamar mínimo legalmente assegurado (GRIFAMOS).

Page 21: Revista FECEP 60 anos

R E V I S T A E S P E C I A L 6 0 A N O S F E C E P 21

8. Ação direta de inconstitucionali-dade julgada improcedente”.

Art. 5º - Vetado.

Art. 6º - As entidades representativas das categorias econômica e profissio-nal poderão, no âmbito da negociação coletiva, negociar a inclusão, no ins-trumento normativo, de cláusulas que instituam programas e ações de educa-ção, formação e qualificação profissio-nal.

Qualificação profissional e programa educacional Embora facultativo, esse artigo poderá facilitar a negociação de cláusulas nas con-venções ou acordos coletivos que propiciem qualificar empregados no comércio.

Embasado nesse artigo, é possível celebrar instrumento normativo com a FECOMÉRCIO – entidade administradora do SESC/SENAC – criando, gratuitamente, programa educacio-nal para dependentes de comerciários inte-grantes da categoria.

Art. 7º - É instituído o Dia do Comerciário, a ser comemorado no dia 30 de outubro de cada ano.

Dia do comerciário Mediante o reconhecimento legal do dia 30 de outubro como Dia do Comerciário, é possível, através de lei municipal, instituir feriado nesta data.

Curitiba, 05 de abril de 2013.

VICENTE SILVAOAB/PR Nº 5.604Presidente da Federação dos Empregados no Comércio do Estado do Paraná - FECEP.1º Vice-Presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio – CNTC.Membro das Executivas Regional e Nacional da UGT.

SIM, DESDE QUE NEGOCIE COM OS PATRÕES!

SIM, DESDE QUE NEGOCIE

embora não seja feriado vamos negociar para garantir uma folga especial

Page 22: Revista FECEP 60 anos

PERFIL dos EMPREGADOSPARANAENSES NO COMERCIO

FONTE: MTE/RAIS | ELABORADO POR: DIEESE/ER-PR

SEXO

Masculino

Feminino

Total

332.338 56,31 1.232,60

257.873 43,69 951,66

590.211 100 1.109,85

17.795 3,02 609,91 166,195 28,16 863,90 110,889 18,79 1.105,04

152,825 25,89 1.257,93 93.329 15,81 1.318,46

47,001 7,96 1.283,67

905 0,15 688,97

8.173 1,38 838,69

15.246 2,58 894,73

34.955 5,92 886,74

77.014 13,05 917,97

315.403 53,44 1.056,78 79.301 13,44 900,67

24.728 4,19 1.552,8534.486 5,84 2.583,67

- - -

2.177 0,37 1.227,10

- - -

EMPREGOS PART.(%) SAL. MÉDIO

GRAU DE INSTRUÇÃO

Analfabeto4ª série incompleta4ª série completa8ª série incompleta8ª série completa2º grau incompleto 2º grau completo Superior incompletoSuperior completoIgnoradoTotal

2010

347.428 55,82 1.359,41

274.979 44,18 1.042,21

622.407 100 1.219,27

21.252 3,41 657,35171,262 27,52 952,05 113.153 18,18 1.211,78

160.962 25,86 1.377,56100.538 16,15 1.452,78 52.712 8,47 1.389,44 2.524 0,41 1.278,07 4 - 2.387,80

622.407 100,00 1.219,27

EMPREGOS PART.(%) SAL. MÉDIO

2011

356.927 55,22 1.528,04

289.470 44,78 1.173,79

646,397 100 1.369,40

646,397 100 1.369,40

22.539 3,49 729,02 175.651 27,17 1.067,81

113.700 17,59 1.364,61 168.540 26,07 1.557,28

105.576 16,33 1.617,6557.439 8,89 1.548,57 2.951 0,46 1.297,49 1 0 1.350,00

EMPREGOS PART.(%) SAL. MÉDIO

2012

FAIXA ETÁRIA

Até 17 anos18 a 24 anos25 a 29 anos30 a 39 anos40 a 49 anos50 a 64 anos65 ou maisIgnoradoTotal 590.211 100,00 1.109,85

590.211 100,00 1.109,85

620 0,10 801,99

8.870 1,43 917,49

15.589 2,50 986,52

35.375 5,68 977,59

76.558 12,30 1.016,27

342.308 55,00 1.159,5580.743 12,97 983,94

25.728 4,13 1.658,7536.616 5,88 2.824,87

- - -622.407 100,00 1.219,27

680 0,11 885,89

8.950 1,38 1.027,50

15.276 2,36 1.106,81

35.354 5,47 1.081,73

74.348 11,50 1.139,34

363.322 56,21 1.300,4882.055 12,69 1.097,56

26.346 4,08 1.822,3340.101 6,20 3.110,29

- - -622.407 100,00 1.219,27

FIQUE SABENDO

EMPREGOS

%PARTICIPAÇÃO

$SALÁRIO MÍNIMO

MAIS INFORMAÇÕES E DETALHES:

www.dieese.org.br

Page 23: Revista FECEP 60 anos

R E V I S T A E S P E C I A L 6 0 A N O S F E C E P 23

SINDICATO DOS EMPREGADOS NO CO-MÉRCIO DE APUCARANARua: Dr. Oswaldo Cruz, nº 510 - 8º andar - cjs.

803/804 - Ed. Palácio do Comércio - Caixa Postal nº

904

FONE: (43) 3422-0172 FAX: (43) 3422-0659

ENDEREÇO ELETRÔNICO: [email protected].

br, [email protected]

Página: www.siecap.com.br

BASE TERRITORIAL: Apucarana, Bom Sucesso, Bor-

razópolis, Califórnia, Cambira, Cruzmaltina, Faxinal,

Jandaia do Sul, Kalorê, Mandaguari, Marilândia do

Sul, Marumbi, Mauá da Serra e Novo Itacolomi.

PRESIDENTE: Diogo Navarro Netto

86800-720 - APUCARANA - PR

SINDICATO DOS EMPREGADOS NO COMÉRCIO DE ASSIS CHATEAUBRIANDAvenida Cívica, nº 64 - Jardim América

FONE/FAX: (44) 3528-4752

ENDEREÇO ELETRÔNICO: [email protected]

BASE TERRITORIAL: Assis Chateaubriand, Formosa

do Oeste, Iracema do Oeste, Jesuítas, Nova Aurora e

Tupãssi.

PRESIDENTE: Osmar Barbosa da Silva

85935-000 - ASSIS CHATEAUBRIAND - PR

SINDICATO DOS EMPREGADOS NO CO-MÉRCIO DE CAMPO MOURÃORua Francisco Albuquerque, nº 890

FONE/FAX: ( 44) 3529-3624

ENDEREÇO ELETRÔNICO: [email protected]

BASE TERRITORIAL: Altamira do Paraná, Araruna,

Barbosa Ferraz, Boa Esperança, Campina da Lagoa,

Campo Mourão, Corumbataí do Sul, Engenheiro

Beltrão, Farol, Fênix, Goioerê, Iretama, Janiópolis,

Juranda, Laranjal, Luiziana, Mamborê, Mariluz, Mo-

reira Sales, Nova Cantú, Palmital, Peabiru, Quarto

Centenário, Quinta do Sol, Rancho Alegre D’Oeste,

Roncador e Ubiratã.

PRESIDENTE: Mauro de Oliveira

87301-130 - CAMPO MOURÃO – PR

SINDICATO DOS EMPREGADOS NO CO-MÉRCIO DE CASCAVELRua Visconde do Rio Branco, nº 2493 - Centro

FONE/FAX: (45) 3225-1514

ENDEREÇO ELETRÔNICO: sindeccascavel@certto.

com.br

Página: www.sindeccascavel.com.br

BASE TERRITORIAL: Anahy, Boa Vista da Aparecida,

Braganey, Cafelândia, Campo Bonito, Capitão Leôni-

das Marques, Cascavel, Catanduvas, Corbélia, Dia-

mante do Sul, Espigão, Alto do Iguaçu, Guaraniaçu,

Ibema, Iguatu, Lindoeste, Quedas do Iguaçu, Santa

Lúcia, Santa Tereza do Oeste e Três Barras do Paraná.

PRESIDENTE: Paulo Roberto Morais

85801-240 - CASCAVEL - PR

SINDICATO DOS EMPREGADOS NO CO-MÉRCIO DE CIANORTERua Manoel da Nóbrega, nº 154 - sobre loja

FONE: (44) 3629-2177

ENDEREÇO ELETRÔNICO: [email protected]

Página: www.sindecc.com.br

BASE TERRITORIAL: Cianorte, Cidade Gaúcha, Gua-

porema, Indianópolis, Japurá, Jussara, Rondon, São

Manoel do Paraná, São Tomé, Tapejara, Terra Boa e

Tuneiras do Oeste.

PRESIDENTE: Antonio Pronto

87200-000 - CIANORTE – PR

SINDICATO DOS EMPREGADOS NO CO-MÉRCIO DE CORNÉLIO PROCÓPIORua Amazonas, nº 60.

FONE: (43) 3524-1356 FAX: (43) 3524-4060

ENDEREÇO ELETRÔNICO: sindeccornelio@hotmail.

com

BASE TERRITORIAL: Bandeirantes, Congonhinhas,

Cornélio Procópio, Jataizinho, Leópolis, Nova América

da Colina, Nova Fátima, Nova Santa Bárbara, Rancho

Alegre, Santa Amélia, Santa Cecília do Pavão, Santa

Mariana, Santo Antonio do Paraíso, São Sebastião da

Amoreira, Sertaneja e Uraí.

PRESIDENTE: Ronaldo Honório de Carvalho

PERFIL dos EMPREGADOSPARANAENSES NO COMERCIO

FONTE: MTE/RAIS | ELABORADO POR: DIEESE/ER-PR

SEXO

Masculino

Feminino

Total

332.338 56,31 1.232,60

257.873 43,69 951,66

590.211 100 1.109,85

17.795 3,02 609,91 166,195 28,16 863,90 110,889 18,79 1.105,04

152,825 25,89 1.257,93 93.329 15,81 1.318,46

47,001 7,96 1.283,67

905 0,15 688,97

8.173 1,38 838,69

15.246 2,58 894,73

34.955 5,92 886,74

77.014 13,05 917,97

315.403 53,44 1.056,78 79.301 13,44 900,67

24.728 4,19 1.552,8534.486 5,84 2.583,67

- - -

2.177 0,37 1.227,10

- - -

EMPREGOS PART.(%) SAL. MÉDIO

GRAU DE INSTRUÇÃO

Analfabeto4ª série incompleta4ª série completa8ª série incompleta8ª série completa2º grau incompleto 2º grau completo Superior incompletoSuperior completoIgnoradoTotal

2010

347.428 55,82 1.359,41

274.979 44,18 1.042,21

622.407 100 1.219,27

21.252 3,41 657,35171,262 27,52 952,05 113.153 18,18 1.211,78

160.962 25,86 1.377,56100.538 16,15 1.452,78 52.712 8,47 1.389,44 2.524 0,41 1.278,07 4 - 2.387,80

622.407 100,00 1.219,27

EMPREGOS PART.(%) SAL. MÉDIO

2011

356.927 55,22 1.528,04

289.470 44,78 1.173,79

646,397 100 1.369,40

646,397 100 1.369,40

22.539 3,49 729,02 175.651 27,17 1.067,81

113.700 17,59 1.364,61 168.540 26,07 1.557,28

105.576 16,33 1.617,6557.439 8,89 1.548,57 2.951 0,46 1.297,49 1 0 1.350,00

EMPREGOS PART.(%) SAL. MÉDIO

2012

FAIXA ETÁRIA

Até 17 anos18 a 24 anos25 a 29 anos30 a 39 anos40 a 49 anos50 a 64 anos65 ou maisIgnoradoTotal 590.211 100,00 1.109,85

590.211 100,00 1.109,85

620 0,10 801,99

8.870 1,43 917,49

15.589 2,50 986,52

35.375 5,68 977,59

76.558 12,30 1.016,27

342.308 55,00 1.159,5580.743 12,97 983,94

25.728 4,13 1.658,7536.616 5,88 2.824,87

- - -622.407 100,00 1.219,27

680 0,11 885,89

8.950 1,38 1.027,50

15.276 2,36 1.106,81

35.354 5,47 1.081,73

74.348 11,50 1.139,34

363.322 56,21 1.300,4882.055 12,69 1.097,56

26.346 4,08 1.822,3340.101 6,20 3.110,29

- - -622.407 100,00 1.219,27

FIQUE SABENDO

EMPREGOS

%PARTICIPAÇÃO

$SALÁRIO MÍNIMO

MAIS INFORMAÇÕES E DETALHES:

www.dieese.org.br

Sindicatos filiadosEm defesa dos empregados nocomércio do Paraná

Page 24: Revista FECEP 60 anos

86300-000 - CORNÉLIO PROCÓPIO - PR

SINDICATO DOS EMPREGADOS NO COMÉRCIO DE CURITIBARua XV de Novembro, nº 1040 - Caixa Postal nº 176

FONE: (41) 3322-0811 FAX: (41) 3233-5542 / 3322-

0451

ENDEREÇO ELETRÔNICO: [email protected]

Página: www.sindicom.org.br

BASE TERRITORIAL: Almirante Tamandaré, Araucária,

Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campina Grande do

Sul, Campo Largo, Campo Magro, Colombo, Conten-

da, Curitiba, Fazenda Rio Grande, Itaperuçu, Mandi-

rituba, Pinhais, Piraquara, Quatro Barras, Rio Branco

do Sul, São José dos Pinhais e Tunas do Paraná.

PRESIDENTE: Ariosvaldo Rocha

80060-000 – CURITIBA/PR

SINDICATO DOS EMPREGADOS NO COMÉRCIO DE FOZ DO IGUAÇU Rua Tiradentes, 353 - Centro

FONE: (45) 3028-1719 FAX: (45) 3028-5382

ENDEREÇO ELETRÔNICO (TEMPORÁRIO): josesine-

[email protected]

Página: www.sinecofi.com.br

BASE TERRITORIAL: Diamante D’Oeste, Foz do

Iguaçu, Itaipulândia, Matelândia, Medianeira, Missal,

Ramilândia, Santa Terezinha de Itaipu, Serranópolis do

Iguaçu e São Miguel do Iguaçu.

PRESIDENTE: José Carlos Neves da Silva

85851-320 - FOZ DO IGUAÇU – PR

SINDICATO DOS EMPREGADOS NO COMÉRCIO DE FRANCISCO BELTRÃORua Pernambuco, 111 - Centro

Caixa Postal nº 133

FONE/FAX: 46 – 3524-1819

E-MAIL: [email protected]

BASE TERRITORIAL: Ampére, Barracão, Bela Vista da

Caroba, Boa Esperança do Iguaçu, Bom Jesus do Sul,

Capanema, Cruzeiro do Iguaçu, Dois Vizinhos, Enéas

Marques, Flor da Serra do Sul, Francisco Beltrão,

Manfrinópolis, Marmeleiro, Nova Esperança do Su-

doeste, Nova Prata do Iguaçu, Pérola D’Oeste, Pinhal

de São Bento, Planalto, Pranchita, Realeza, Renas-

cença, Salgado Filho, Salto do Lontra, Santa Izabel

do Oeste, Santo Antônio do Sudoeste, São Jorge

D’Oeste e Verê (27).

Presidente: JUCELÍ PACÍFICO

85601-300 – FRANCISCO BELTRÃO – PR

SINDICATO DOS EMPREGADOS NO COMÉRCIO DE GUARAPUAVARua Cônego Braga, nº 423

FONE: (42) 3623-7481 / 3623-1913 FAX: (42) 3623-

7481

ENDEREÇO ELETRÔNICO: [email protected]

Página: www.sindigua.com.br

BASE TERRITORIAL: Boa Ventura de São Roque,

Campina do Simão, Candói, Cantagalo, Chopinzinho,

Foz do Jordão, Goioxim, Guarapuava, Honório Ser-

pa, Inácio Martins, Laranjeiras do Sul, Mangueirinha,

Marquinho, Mato Rico, Nova Laranjeiras, Nova Tebas,

Pinhão, Pitanga, Porto Barreiro, Reserva do Iguaçu,

Rio Bonito do Iguaçu, Santa Maria do Oeste, Saudade

do Iguaçu, Sulina, Turvo e Virmond.

PRESIDENTE: Marisa de Fátima Chemeres de Lima

85010-050 - GUARAPUAVA – PR

SINDICATO DOS EMPREGADOS NO COMÉRCIO DE IVAIPORÃ E REGIÃO Rua Mato Grosso, nº 635 Caixa Postal nº 235

FONE: (43) 3472-1815 FAX: (43) 3472-2223

ENDEREÇO ELETRÔNICO: [email protected]

BASE TERRITORIAL: Arapuã, Ariranha do Ivaí, Cândi-

do de Abreu, Godoy Moreira, Grandes Rios, Ivaiporã,

Jardim Alegre, Lidianópolis, Lunardelli, Manoel Ribas,

Rio Branco do Ivaí, Rosário do Ivaí, São João do Ivaí e

São Pedro do Ivaí.

PRESIDENTE: David Soares Ruas

86870-000 - IVAIPORÃ - PR

SINDICATO DOS EMPREGADOS NO COMÉRCIO DE JACAREZINHO Rua Coronel Batista, nº 411

FONE: (43) 3525-0882 FAX: (43) 3525-0882

ENDEREÇO ELETRÔNICO: [email protected].

br

BASE TERRITORIAL: Andirá, Barra do Jacaré, Cam-

bará, Carlópolis, Itambaracá, Jacarezinho e Ribeirão

Claro.

PRESIDENTE: José Cendon Garrido Neto

86400-000 - JACAREZINHO - PR

Page 25: Revista FECEP 60 anos

R E V I S T A E S P E C I A L 6 0 A N O S F E C E P 25

SINDICATO DOS EMPREGADOS NO COMÉRCIO DE LONDRINA Rua Fernando de Noronha, nº 207

FONE: (43) 3323-1815 FAX: (43) 3321-2668

ENDEREÇO ELETRÔNICO: atendimento@sindecolon.

com.br

Página: www.sindecolon.com.br

BASE TERRITORIAL: Alvorada do Sul, Arapongas,

Bela Vista do Paraíso, Cafeara, Cambé, Centenário do

Sul, Florestópolis, Ibiporã, Itaguajé, Jaguapitã, Jar-

dim Olinda, Londrina, Lupionópolis, Miraselva, Nossa

Senhora das Graças, Paranapoema, Pitangueiras,

Porecatu, Prado Ferreira, Primeiro de Maio, Rolândia,

Sabáudia, Santa Inês, Santo Inácio, Sertanópolis e

Tamarana.

PRESIDENTE: José Lima do Nascimento

86020-300 - LONDRINA - PR

SINDICATO DOS EMPREGADOS NO COMÉRCIO DE MARINGÁ Rua Arthur Thomaz, nº 426 Caixa Postal nº 938

FONE: (44) 3220-3618 FAX: (44) 3220-3600

ENDEREÇO ELETRÔNICO: [email protected].

br

Página: www.sincomar.com.br

BASE TERRITORIAL: Astorga, Atalaia, Colorado, Cru-

zeiro do Sul, Doutor Camargo, Floraí, Floresta, Flórida,

Guaraci, Iguaraçu, Itambé, Ivatuba, Lobato, Manda-

guaçu, Marialva, Maringá, Munhoz de Melo, Nova

Esperança, Ourizona, Paiçandu, Paraíso do Norte,

Paranacity, Presidente Castelo Branco, Santa Fé, São

Carlos do Ivaí, São Jorge do Ivaí, Sarandi e Uniflor.

PRESIDENTE: Leocides Fornazza

87013-250 - MARINGÁ - PR

SINDICATO DOS EMPREGADOS NO COMÉRCIO DE PALOTINA Rua Bento Gonçalves, nº 789

FONE / FAX: (44) 3649-2327

ENDEREÇO ELETRÔNICO: [email protected]

BASE TERRITORIAL: Maripá, Palotina e Terra Roxa.

PRESIDENTE: Lori Fehmberger Frehlich

85950-000 - PALOTINA - PR

SINDICATO DOS EMPREGADOS NO COMÉRCIO DE PARANAGUÁ Rua Desembargador Ermelino de Leão, nº 222 -

Bairro da Costeira

Caixa Postal nº 216

FONE: (41) 3423-1660 FAX: (41) 3423-2026

ENDEREÇO ELETRÔNICO: sincopar_pgua@brturbo.

com.br

BASE TERRITORIAL: Antonina, Guaraqueçaba, Gua-

ratuba, Matinhos, Morretes, Paranaguá e Pontal do

Paraná.

PRESIDENTE: Maria da Glória Soares Viana

83203-380 - PARANAGUÁ – PR

SINDICATO DOS EMPREGADOS NO COMÉRCIO DE PARANAVAÍ Rua Marechal Cândido Rondon, nº 1205 - 1º andar

FONE / FAX: (44) 3423-2399

ENDEREÇO ELETRÔNICO: sindoscom@sindoscom.

com.br

Página: www.sindoscom.com.br

BASE TERRITORIAL: Alto Paraná, Amaporã, Diamante

do Norte, Guairaçá, Inajá, Itaúna do Sul, Loanda, Ma-

rilena, Mirador, Nova Aliança do Ivaí, Nova Londrina,

Paranavaí, Planaltina do Paraná, Porto Rico, Querên-

cia do Norte, Santa Cruz do Monte Castelo, Santa

Isabel do Ivaí, Santa Mônica, Santo Antonio do Caiuá,

São João do Caiuá, São Pedro do Paraná, Tamboara

e Terra Rica.

PRESIDENTE: Elizabete Madrona

87704-120 - PARANAVAÍ - PR

SINDICATO DOS EMPREGADOS NO COMÉRCIO DE PATO BRANCORua Dr. Silvio Vidal, Nº 235

FONE: (46)3225-2792

BASE TERRITORIAL: Bom Sucesso do Sul, Clevelân-

dia, Coronel Domingos Soares,

Coronel Vivida, Itapejara D’Oeste, Mariópolis, Palmas,

Pato Branco, São João,

Vitorino.

Presidente: JOÃO LUIZ CARNEIRO

85505-010 - PATO BRANCO – PR

Page 26: Revista FECEP 60 anos

SINDICATO DOS EMPREGADOS NO COMÉRCIO DE PONTA GROSSA Rua General Carneiro, 740

Caixa Postal nº 457

Fone: (42) 3225-2544 Fax: (42) 3225-2544

Endereço eletrônico: [email protected], conta-

[email protected]

Página: www.secpg.org.br

BASE TERRITORIAL: Arapoti, Carambeí, Fernandes

Pinheiro, Guamiranga, Imbaú, Imbituva, Irati, Mallet,

Palmeira, Ponta Grossa, Prudentópolis, Teixeira Soa-

res, Telêmaco Borba, Tibagi, e Ventania (11).

SÓ COMÉRCIO ATACADISTA: Castro, Jaguariaíva, e

Piraí do Sul. (03)

PRESIDENTE: João Vendelin Kieltyka

80410-370 – PONTA GROSSA/PR

SINDICATO DOS EMPREGADOS NO COMÉRCIO DE SANTO ANTONIO DA PLATINA Rua Coronel Capucho, nº 314

FONE / FAX: (43) 3534-1836

ENDEREÇO ELETRÔNICO: sindcomerciosap@ibest.

com.br

BASE TERRITORIAL: Abatiá, Conselheiro Mairinck,

Curiúva, Figueira, Guapirama, Ibaiti, Jaboti, Japira,

Joaquim Távora, Jundiaí do Sul, Pinhalão, Quatiguá,

Ribeirão do Pinhal, Salto do Itararé, Santana do Itara-

ré, Santo Antonio da Platina, São José da Boa Vista,

Sapopema, Siqueira Campos, Tomazina e Wenceslau

Braz.

PRESIDENTE: Milton de Souza Coelho

86430-000 - SANTO ANTONIO DA PLATINA - PR

SINDICATO DOS EMPREGADOS NO COMÉRCIO DE TOLEDO Rua Souza Naves, nº 209 - Caixa Postal nº 333

FONE: (45) 3055-4415 FAX: (45) 3055-4051

ENDEREÇO ELETRÔNICO: [email protected]

BASE TERRITORIAL: Céu Azul, Entre Rios do Oeste,

Guaíra, Marechal Cândido Rondon, Mercedes, Nova

Santa Rosa, Ouro Verde do Oeste, Pato Bragado,

Quatro Pontes, Santa Helena, São José das Palmei-

ras, São Pedro do Iguaçu, Toledo e Vera Cruz do

Oeste.

PRESIDENTE: Flávio Bonifácio Pinto

85900-160 - TOLEDO - PR

SINDICATO DOS EMPREGADOS NO COMÉRCIO DE UMUARAMA Rua Desembargador Munhoz de Mello, nº 5400 - sala

3

FONE: (44) 3623-4209 FAX: (44) 3623-4207

ENDEREÇO ELETRÔNICO: faleconosco@sindecomu.

com.br

Página: www.sindecomu.com.br

BASE TERRITORIAL: Alto Piquiri, Altônia, Brasilândia

do Sul, Cafezal do Sul, Cruzeiro do Oeste, Douradina,

Esperança Nova, Francisco Alves, Icaraíma, Iporã,

Ivaté, Maria Helena, Nova Olímpia, Perobal, Pérola,

São Jorge do Patrocínio, Tapira, Umuarama, Vila Alta

e Xambrê.

PRESIDENTE: Miromar Ponciano de Andrade

87501-180 - UMUARAMA - PR

SINDICATO DOS EMPREGADOS NO COMÉRCIO DE UNIÃO DA VITÓRIA Rua Marechal Floriano Peixoto, nº 373

FONE: (42) 3522-1691 FAX: (42) 3522-7232

ENDEREÇO ELETRÔNICO: [email protected]

BASE TERRITORIAL: Antônio Olinto, Bituruna, Cruz

Machado, General Carneiro, Paula Freitas, Paulo

Frontin, Porto Vitória, Rebouças, Rio Azul, São João

do Triunfo, São Mateus do Sul e União da Vitória.

PRESIDENTE: José Maurício Beller Testi

84600-000 - UNIÃO DA VITÓRIA – PR

Domingos

8FECEP EM DEFESA DOS EMPREGADOS NO

COMÉRCIO NA LUTA PELO DIREITO A FOLGANOS DOMINGOS E FERIADOS

Feriados

10

NÓS TAMBÉM TEMOSFAMÍLIA E AMIGOS!

Page 27: Revista FECEP 60 anos

Homenagem ao Companheiro

José Roque da Silva( I N M E M O R I A N )

Nosso respeito, admiração e reconhecimento pelo excelente trabalho realizado em prol dos

comerciários do Paraná.

( I N M E M O R I A N )

Page 28: Revista FECEP 60 anos

C E N T R O D E E V E N T O S E L A Z E R

JOSÉ ROQUE DA SILVA

A melhor estrutura paraseu evento em Guaratuba!

Amplo estacionamento

Apart. e suítes com ar condicionado

Auditório com mais de 200 lugares

Restaurante com buffet variado

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