revista fale mais sobre isso - 5a edição

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Orientação de pais na terapia infantil Pág. 06 Psicólogo serve pra quê? Pág. 05 Edição 05 - Distribuição Gratuita

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Psicologia e Saúde Mental

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Orientação depais na

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Psicólogo serve pra

quê? Pág. 05

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isso de querer serexatamente aquilo que

a gente é ainda vai nos levar além

Paulo Leminski

Um depoimento em uma das edições da Fale Mais Sobre Isso me ajudou a conversar com o meu marido sobre uma questão muito sensível no nosso relacionamento. Por ser tão útil assim, Psicologia deveria ser ensinada nas escolas!

Ângela Maria

Foi lendo a Fale Mais Sobre Isso que descobri a possibilidade de sofrer de uma questão psico-lógica que me atormentava desde criança. Fui a um psicólogo e minha vida mudou muito - con-cordo com um dos editoriais que li na revista: conhecimentos salvam vidas!

Endrigo

Foi mostrando um depoimento presente na revista Fale Mais Sobre Isso que convenci minha mãe de que eu precisava ir ao psicólo-go. Depois de 3 meses de sessão, meus pais também resolveram fazer psicoterapia e hoje posso dizer que somos uma família muito mais tranqüila. Santa revista!

Roger

Já que o governo distribui preservativos nas escolas para evitar as doenças sexualmente transmissíveis – medida a qual sou a favor -, acho que também deveria distribuir exemplares de uma revista como essa, afinal, do que adian-ta proteger o corpo mas não educar a mente? Essa revista já fez eu e meus colegas pensar e debater muito os assuntos que nos interessam.

Carla

A Fale Mais Sobre Isso esclareceu muitas dú-vidas que eu tinha a respeito do trabalho do psi-cólogo e me deu a força final que eu precisava para procurar por um. Aliás, também foi através dela que fiquei sabendo que os psicólogos podem atender pelo convênio médico, o que facilitou, e muito, minha ida a um deles.

Rafaela

Dos leitores

Expediente

Certos de que conhecimentos mudam e salvam vidas, rea-firmamos, nesta 5ª edição da Fale Mais Sobre Isso, o nosso desejo de levar importantes informações sobre o universo da Saúde Mental a um número crescente de leitores. Para que isso seja possível, estamos nos esforçando para que os milhares de exemplares gratuitos desta revista estejam ao alcance de todos os indivíduos de Uberlândia e Região que, por ventura, possuam a necessidade de conhecer as maravilhosas potencialidades das Psicoterapias e das demais áreas profissionais capacitadas a lidar com os mecanismos psíquicos dos homens e as suas demandas. Mais uma vez, a Fale Mais Sobre Isso traz em suas páginas in-teressantes informações sobre desenvolvimento infantil, orien-tação de pais, formação de lideranças, combate à depressão e uma série de assuntos, direta ou indiretamente, relacionados ao equilíbrio psíquico e ao bem estar das pessoas. Os convincentes e orgulhosos depoimentos que recebemos de leitores que in-vestiram nas áreas profissionais ligadas à Saúde Mental em busca de uma melhor qualidade de vida encorajam-nos a continuar trabalhando no sentido de fazer desta revista um importante veículo de comunicação entre os profissionais dessas áreas e a população em geral. Se os primeiros têm muito a oferecer, muitos são os interessados e mais ainda as suas necessidades. Portanto, falemos muito sobre isso - não são poucos os que ajudaremos ao falar.

Editorial

Leonardo AbrãoPsicólogo - CRP 36.232/04

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Coordenador - Leonardo AbrãoDiagramação e Arte - Osvaldo GuimarãesContato comercial: (34) 9966-1835 (34) [email protected]

A Psicologia, as ciências Psi e todas as ciências e práticas ligadas ao universo da Saúde Mental mudam e salvam vidas. Nosso objetivo é, democraticamente, falar mais sobre isso e divulgar ao máximo os profissionais dessas áreas. Dessa forma, todo o conteúdo da Revista Fale Mais Sobre Isso nos ajudará nessa tarefa – assim como os debates, as conversas, as controvérsias e a muito bem vinda participação dos leitores. Leia-nos. Escreva-nos. Sua participação nos felicita e engrandece!

Fale Mais Sobre Isso

Page 4: Revista Fale Mais Sobre Isso - 5a Edição

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Psi’s A Associação Americana de Pedia-

tria divulgou um relatório em que sugere que crianças de até dois anos fiquem longe da televisão. De acor-do com a associação, a TV distrai as crianças e substitui brincadeiras importantes para a compreensão das relações sociais, que acontece nessa fase. O desenvolvimento da coordenação motora e da fala também estaria prejudicado pelo uso intensivo de TV, além dos DVDs portáteis no carro, smartphones e tablets. Isso porque quanto menos um adulto conversa com a criança, pior é o desenvolvimento da sua fala. “Quando a TV está ligada, os pais conversam menos”, diz Ari Brown, da Associação Americana de Pediatria. Os prejuízos causados pela telinha aos menores de dois anos acontecem mesmo com os progra-mas educativos. De acordo com a entidade norte-americana, esses programas não são compreendidos pelos pequenos. “Alguns executivos da mídia afirmam que programas educativos devem ser assistido com os pais para facilitar a interação social. Mas não está claro se isso acontece”, escrevem os pesquisado-res. O estudo foi publicado ontem na versão on-line da revista cientí-fica “Pediatrics”. De acordo com a associação, 90% das crianças de até dois anos nos EUA assistem TV com frequência. Em menos da metade

das vezes, essa atividade é feita na companhia dos pais. A hipótese dos cientistas é que mesmo quando os pais estão junto na sala de TV, o aparelho atrapalha as relações sociais em família -principalmente se o programa assistido for para adultos. O Brasil não tem recomendações explícitas como as americanas. Mas de acordo com o neurologista Saul Cypel, membro da SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria), por aqui tam-bém se prega que crianças pequenas devem ficar longe da TV. “O ideal é que o bebê estabeleça relações. Mas crianças pequenas não interagem com mídias”, explica Cypel. “Às ve-zes os pais estão cansados e buscam desenhos para distraí-las. Mas, nessa idade, as crianças querem brincar com coisas simples como tubinhos e caixinhas.”

Mais Mídias Em 1999, a Associação Americana de Pediatria já havia sugerido que crianças com menos de dois anos ficassem longe das TVs. Mas des-de então a quantidade de mídias aumentou muito. A ideia agora é reforçar que a expo-sição de crianças pequenas a esse tipo de entretenimento tem efeitos mais negativos do que positivos e dar conselhos aos pais.

Fonte: Folha de São Paulo

NotíciaBebês de até 2 anos não devem assistir TV, dizem pediatrasPor Sabine Righetti

PsicólogaCRP 33153/04

Rua Coronel Manoel Alves 305 B. Fundinho - Uberlândia - MGCEP: 38400-204 - Tel: 34 9691.4355 / 3235.9259

[email protected]

...que, segundo a OMS (Organi-zação Mundial da Saúde), o álcool causa quase 4% das mortes no mundo todo, mais do que a Aids, a tuberculose e a violência? No entanto, as políticas de controle do álcool são fracas e ainda não são prioridade para a maioria dos governos, apesar do impacto que o hábito causa na sociedade: acidentes de carro, violência, doenças, abandono de crianças, queda no rendimento escolar e ausência no trabalho.

Você sabia...

Bem no fundoPaulo Leminski

No fundo, no fundo,bem lá no fundo,a gente gostariade ver nossos problemasresolvidos por decreto

a partir desta data,aquela mágoa sem remédioé considerada nulae sobre ela— silêncio perpétuo

extinto por lei todo o remorso,maldito seja que olhas pra trás,lá pra trás não há nada,e nada mais

mas problemas não se resolvem,problemas têm família grande,e aos domingos saem todos a passearo problema, sua senhorae outros pequenos probleminhas.

Page 5: Revista Fale Mais Sobre Isso - 5a Edição

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Não é raro as pessoas brincarem dizendo que alguém está “doido” e que, portanto, necessita de um psicólogo. Essa brincadeira, bastante comum na nossa sociedade, revela uma questão: de uma maneira bastante simplista, o senso comum acredita que a Psicologia é “coisa para pessoas desequilibradas, com problemas mentais ou desajus-tes sociais”. Esse mesmo senso comum, que, às vezes, também costuma pensar que Psicologia “é coisa para mulheres, para fracos ou pessoas que não sabem o que querem da vida”, tem as suas raízes fincadas tanto no desconhecimento absoluto do que faz um psicólogo, quanto na falsa idéia de que “quem sabe o que faz”, sabe mesmo o que faz, o que pensa e o que sente. Então, se essas são as seivas das quais o senso comum se alimenta, falemos agora, rapidamente, sobre elas, contribuindo para o verda-deiro esclarecimento das pessoas que, talvez e desnecessariamente, estejam sofrendo sem saber que existe um profissional especializado em sofrimento humano. Esse pro-fissional é o psicólogo e, essencial-mente, é isso o que ele faz: trabalha com o sofrimento humano. Esse sofrimento, independentemente da intensidade com que se apresente, pode estar relacionado a qualquer outra condição humana, como, por exemplo, um casamento, um curso, uma viagem, um namoro, um em-prego, uma dívida, uma perda, uma desilusão ou um medo. As possibi-lidades, infinitas por definição, são proporcionais às possibilidades da criatividade humana, intrinsecamen-te permeadas por pensamentos, sentimentos, julgamentos, interes-

ses, expectativas, desejos, receios e todo o mais que os homens podem desenvolver a partir das suas complexas existências e, ainda mais complexas, teias de relaciona-mentos. Frente aos turbilhões de possibilidades existenciais, compor-tamentais e relacionais que os ho-mens podem desenvolver, não é de se estranhar que os indivíduos, às vezes, possam se sentir ou se julgar confusos, desestimulados, perdidos ou entristecidos, e, por conseqüên-cia desses sentimentos ou julga-mentos, desenvolverem as mais diferentes e improváveis reações comportamentais, atitudinais e até mesmo biológicas em suas vidas. O psicólogo, frente a essas questões, é o profissional capacitado, pela ciência e pela prática profissional, para acolher e ajudar o indivíduo a olhar, refletir, avaliar a sua situação e a intervir sobre ela. E por que o psicólogo é o profissional capacitado para isso? Por que é ele que, pri-meiramente, dedica a sua formação aca-dêmica aos estudos dos mecanismos de funcionamento e operação da mente e do comporta-mento humano. O psicólogo, em outras palavras, é o profissional capacitado para compreender os mecanismos de funcionamento do cérebro, da mente, dos pensamentos, senti-mentos e comportamentos dos homens, sendo apto, portanto, para auxiliá-los em relação as suas dificuldades frente às condições e características das suas vidas parti-culares ou relacionais. Por enten-der como a mente, a alma e/ou a consciência humana se sistematiza, organiza e age, o psicólogo é o profissional melhor capacitado para avaliar os “nós”, ou aparentes “nós”, nos quais essa mesma mente, alma e/ou consciência humana, às vezes,

pode se enroscar. Dito isso, não é difícil compreender que qualquer ser humano, em qualquer etapa da sua vida, possa, às vezes, necessitar dos conhecimentos, técnicas e ha-bilidades de um psicólogo. “Doido”, “desajustado”, “fraco” ou não, sabendo ou não sabendo o que quer da vida, qualquer ser humano está sujeito a dar “nós” na cabeça. Não é ótimo, portanto, existir um profissional que, por conta de seus conhecimentos, técnicas e habilida-des, entenda de “nós” e esteja apto a identificá-los, compreendê-los e a desfazê-los? Na verdade, tais conhecimentos, técnicas e habilida-des dos psicólogos já extrapolaram o universo existencial dos indivíduos em sofrimento e também se tornaram úteis ao universo existencial e relacio-nal de

organizações empresariais, institui-ções escolares, ambientes esporti-vos, hospitalares e comunitários das sociedades humanas. Nessas outras estruturas, o psicólogo também pode atuar favorecendo e potencia-lizando a saúde mental das pessoas, prevenindo doenças, prejuízos e outros tantos “nós” que, onde há cérebros, mentes, consciências, inconsciências e comportamentos humanos, são passíveis de apare-cerem.

Psicólogo serve pra quê?Leonardo Abrão - Psicólogo - CRP: 36232/04

Arti

goUm psicólogo pode mais - muito mais -

do que o senso comum imagina

Leonardo AbrãoPsicó[email protected]

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É impensável, no âmbito das terapias cognitivo-comportamentais (TCC), fazer terapia com uma criança se não houver o engajamento dos adultos responsáveis pela criação e educação destes menores. Os pais têm não só o direito de acom-panhar o processo de crescimento de seus filhos como também têm o dever de amá-los, educá-los, prevenir e ajudá--los a resolver problemas, e facilitar sua adaptação no contexto social. Além de uma questão ética e legal, pesquisas mostram que os trabalhos terapêuticos feitos com o acompanhamento dos pais geram um melhor e maior resultado em longo prazo. As crianças não vêm para a terapia por iniciativa própria e nem continuam no processo terapêutico pela própria vontade, ou seja, às vezes a terapia é interrompida sem que a criança tenha optado por isso. Elas vêm porque suas dificuldades psicológicas, emocionais e comportamentais têm trazido algum problema no contexto familiar e/ou escolar da criança. Normal-mente, a criança é por onde algum sintoma familiar grita por ajuda!Para a compreensão adequada destes problemas apresenta-dos, é preciso que o terapeuta

conheça algumas questões, tais como: a constituição e interação desta família, as crenças familiares, sua estrutura sis-têmica, características de personalidade dos pais, o modo como se dá a relação entre pais-filhos em situações tranqüi-las do dia-a-dia e principalmente, em situações apresentadas como bastante problemáticas e o contexto no qual os problemas se apresentam. E provavel-mente, não serão as crianças pequenas a narrar todas estas características com a precisão necessária para uma interven-ção adequada.Outro ponto fundamental para se inserir os pais neste processo se deve ao fato de que eles controlam a maior parte dos reforçadores importantes para a criança – atenção, afeto, coisas mate-riais, construção adequada de auto--estima e autoconfiança (produtos de interações sociais), etc. Os excessos ou as carências que os pais apresentam em seu repertório comportamental quando desempenham seu papel constituem um dos principais elementos responsá-veis pela gênese e/ou desenvolvimento

dos problemas de comportamento na infância e adolescência. Considerando que os pais são, por-tanto, agentes de mudança do com-portamento infantil, alguns objetivos na terapia se fazem necessários, a curto, a médio e a longo prazos:- empregar técnicas comportamentais específicas;- aprender a definir quais são os comportamentos a serem modificados;- interromper o estilo coercitivo nas interações pais e filhos, caso haja;- estabelecer padrões de interação familiar positivos e pró-sociais;- incrementar os comportamentos pró-sociais da criança e diminuir os comportamentos-problema atuais.- detectar e intervir precocemente os/nos comportamentos considerados graves em crianças e adolescentes;Ademais, as crianças pequenas não têm autonomia e condições para modifi-carem, sozinhas, a maioria das con-tingências sob as quais estão inseridas. Os pais têm papel imprescindível neste momento!Se pais e terapeuta não estiverem traba-lhando juntos e falando a mesma língua, a criança pode receber sinais confusos

e a efetividade de tratamento diminui. Mas quando este “tripé”: pais-

-criança-terapeuta trabalha junto, o processo terapêutico infantil

tem chances enormes de terminar com o êxito

esperado!

Orientação de pais na terapia infantilCíntia Marques Alves - Psicóloga Clínica - CRP: 25718/04

“Pesquisas mostram que os trabalhos terapêuticos feitos com

o acompanhamento dos pais geram um melhor e maior

resultado”

Cíntia Marques [email protected]

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Enq

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Contardo Calligaris“Serve para diminuir ao mínimo possível o sofri-mento neurótico e o sofri-mento banal, ou seja, redu-zi-los ao que é totalmente inevitável; serve para tentar reorientar ou desorientar a vida da gente --desorientar é uma maneira de orientar! Enfim, serve para tornar a experiência cotidiana muito mais interessante. Pensando bem, quase tudo se inclui nessas três coisas”

Luiz Tenório Oliveira Lima“A psicanálise é um método de investigação do modo de funcionar da mente que, bem-sucedido, tem como consequências um desenvolvi-mento maior da personalidade e proporcionar condições de bem-estar mental. Para que serve? Eu poderia perguntar: para que serve existir? A utilidade da psicanálise compartilha com o sentido de nossa própria existência”

Anna Veronica Mautner“Tratar das dores da alma. E é um processo tão longo para diluir a dor quanto foi para implantá-la. A substância com a qual a psicanálise lida não obedece às leis da mecâni-ca. Não tratamos de matéria, não tratamos de concretudes: são dores da alma, substâncias de outra categoria”

Jorge Forbes“Serve para possibilitar que a pessoa suporte viver a pós-modernidade. Saímos de uma sociedade que estabelecia claramente os certos e os errados. O homem atual se apavora frente a essa liberdade e se esconde atrás das fórmulas prontas de viver. Nesse contexto, a psicanálise vai na contracorrente da ideologia de que tudo tem remédio, dos livros de autoajuda e das neorreligiões. Ela transforma a angústia paralisante do homem frente à liberdade responsável das opções em uma ação criativa”

Juan-David Nasio“O objetivo da psicanálise é libertar o paciente de seus sintomas e de seus problemas. Acima de tudo, é um método curativo, além de ajudar a transformar o paciente em alguém mais adaptado à sua reali-dade e aumentar a sua inteligência emocional”

Para que serve a Psicanálise?

Veja o que alguns psicanalistas responderam à enquete

realizada pelo jornal Folha de São Paulo

Fonte: Folha de São Paulo

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Mariana*, 29 anosQuando fiquei grávida, meu cor-po mudou de uma forma muito rápida e os meus sentimentos em relação ao meu marido também mudaram bastante. No 2º mês de gravidez, entrei em uma crise profunda e não sabia o que estava sentido: medo do que estava acontecendo comi-go, medo de estar rejeitando o bebê, medo de não estar preparada para ser mãe e de estar perdendo o meu marido. Um artigo em uma revista para gestantes me encorajou a procu-rar uma psicóloga acostumada a acompanhar mulheres grávidas. Hoje, após quase um ano da data em que dei à luz, sinto que o acompanhamento profissional de uma pessoa especializada em pensamentos, sentimentos e emoções foi fundamental para a minha adequada passagem por essa fase da vida feminina. Através desse depoimento quero afirmar às futuras mamães que o acompanhamento psicológico é tão importante para nós gestan-tes e os nossos bebês quanto os exames pré-natais que as cam-panhas e os médicos da vida nos ensinaram a fazer. Só quem teve esse acompanhamento sabe o quanto ele faz diferença naqueles intensos 9 meses da vida de uma mulher.

Henrique*, 54 anosQuando completei 30 anos de idade, entrei em uma crise pro-

Veja o que dizem pessoas que fizeram Psicoterapiafunda por que não tinha concluído, ainda, a faculdade iniciada ao 18. Todos os meus amigos do colegial já estavam empregados e morando em suas próprias casas, enquanto eu ainda morava com os meus pais e sem perspectiva de autonomia a curto prazo. Meus próprios pais me criticavam e diziam que eu havia perdido a oportunidade de eu me tornar um grande homem. A chega-da dos 30 anos só piorou as coisas, pois realmente comecei a me sentir um “zero à esquerda”, sentimento que só consegui compreender e modificar quando, nas sessões com o psicólogo, descobrimos que o curso que eu havia escolhido ao fim do colegial não tinha a menor ligação com as minhas características e desejos de vida. A partir daquela péssima escolha, sem saber fui boi-cotando tudo o que dizia respeito àquela profissão que não tinha nada a ver comigo e que tinha a ver somente com o que os meus pais desejavam para mim. Eu não queria aquela profissão, mas não sabia que não a queria e que também não queria magoar os meus pais. Foram 8 meses de visita ao psicólogo e de muita reflexão sobre quem eu era e o que eu queria da vida. Quando fiz 31 anos, sabia melhor o que eu queria e graças à psicoterapia posso dizer que sou profissionalmente bem realizado há 23 anos.

Cláudia*, 29 anosA psicóloga me ajudou a vencer um medo que quase acabou com o meu casamento no ano passado:

medo de ficar no escuro com o meu próprio marido. Através de sessões semanais de hipnoterapia, fui visitando momentos diferen-tes da minha vida e entendendo o medo que eu sentia de lugares escuros e de compartilhá-los com quem quer que fosse. Entrar em contato com memórias que eu não sabia que ainda existiam na minha cabeça foi crucial para a minha melhora. Eu e meu marido fomos bastante ajudados pela psicóloga que me levou a entrar em contato com aspectos que eu nem imagina-va que existiam em mim.

Carlos*, 25 anosPor causa da minha timidez perdi boas oportunidades de trabalho an-tes mesmo de me formar na minha profissão. Convencido pelos meus pais, procurei ajuda na psicoterapia e hoje posso dizer que nenhum outro investimento na minha vida foi tão proveitoso. A psicóloga me deu muitas orientações práticas e úteis, uma verdadeira bateria de exercícios comportamentais que me ajudaram a ser a pessoa que hoje sou – uma pessoa mais segura e confiante, pronta para qualquer tipo de situação ou relação com outras pessoas.

João Francisco*, 17 anosO psicólogo da escola em que estudo começou a trabalhar comigo depois de o diretor da escola dizer a minha mãe que o meu compor-tamento violento nas aulas e nos intervalos iria acabar com a minha

Francisco

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Veja o que dizem pessoas que fizeram Psicoterapia

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vida de estudante e o meu futuro como pessoa. Minha mãe ficou mui-to preocupada comigo e pediu para o diretor garantir o meu atendimen-to pelo psicólogo da escola, e foi assim que comecei a trocar os cas-tigos em casa por visitas a ele. Nas primeiras vezes fui visitá-lo por pura obrigação, mas vi que o cara era diferente de todos os outros que trabalhavam lá, inclusive professores e coordenadores. Combinamos um horário fixo por quatro meses e ouvimos muitas músicas e assistimos muitos filmes juntos (...), sempre com muita conversa e discussões sobre adolescência, escola, namo-ro e violência entre jovens. Aos poucos fui entendendo que o que eu fazia na escola com os colegas de sala era uma grande besteira sem sentido e sem razão aparente a não ser as minhas próprias raivas por causa de outros problemas. Eu era infeliz e meus amigos pagavam o pato. Agora, com a ajuda do psicó-logo, posso dizer que sou uma pes-soa bem mais tranqüila e consciente do meu comportamento, tanto que fiquei com vontade de contar aqui como ele me ajudou.

Luciana*, 15 anosTem um ano que vou a uma psicóloga e quero dizer pra todo mundo ir se tiver oportunidade! Ela me ajuda a pensar sobre tudo o que acontece na minha vida, coisas que meus pais nem sonham

que já aconteceram comigo e que não tenho coragem de falar com ninguém fora do consultório. Tenho certeza que minha mãe me levou até ela por que desconfiava de algo estranho me acontecendo e por que sabia que eu não me abriria com ninguém da minha família ou dos meus amigos. Só posso dizer que o medo da minha mãe era um pouco exagerado, (...) mas de qualquer maneira foi ótimo ter uma pessoa que estudou sobre “gente” pra poder conversar e entender a “gente” que eu sou e a “gente” que os outros são ou fingem que são.

João Ricardo*, 47 anosPrecisei de psicólogo para me ajudar a saber o porquê de eu não ter coragem de sair de casa e me casar até os 40 anos de idade. Por causa do medo que eu tinha de ficar longe dos meus pais, três namoradas minhas desistiram de ficar comigo entre os meus 25 e 35 anos de idade, sendo que as duas últimas choraram muito dizendo que eu era um cara perfeito para me casar com a minha mãe. (...) Um ami-go me indicou o psicólogo dele e foi fundamental para a minha vida como homem iniciar um processo de inúmeras sessões de psicotera-pias em busca da minha coragem de ser homem, marido, pai e, princi-palmente, um filho fora do ninho dos pais. Hoje, em qualquer lugar ou em qualquer conversa, sempre

indico uma visita a um psicólogo às pessoas que vejo sofrer com qualquer questão da vida. Não é preciso ser doido para tratar a mente, qualquer sofrimento já pede tratamento.

Cândida*, 62 anos(...)se hoje ainda estou viva é por conta do trabalho abenço-ado de três psicólogos que me ajudaram a sair de uma vida de perambulação por entre hospitais e farmácias dessa cidade. Quando o meu marido faleceu, minha vida perdeu o sentido e eu, pessoa que nunca teve doença alguma, coloquei-me a freqüentar tudo quanto é hospital a procura de doenças que também me matassem, encontrando, porém, apenas pessoas pouco interessa-das no real motivo pelo qual eu estava ali. Foi um psicólogo deita-do em uma maca de um hospital que me ouviu com atenção e paciência, dizendo, ao final, que se eu fosse a um psicólogo talvez eu entendesse a graça de ainda estar viva para cuidar das coisas que meu marido não podia mais proteger. A conversa de quase três horas com um psicólogo deitado em uma maca me levou a pensar em algumas coisas que, depois de dois meses, me deram força para buscar ajuda na psicotera-pia – decisão da qual, hoje, não me arrependo e me orgulho bastante.

Gostaria, também, de dar o seu depoimento? Envie-o para: [email protected]

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A Fale Mais Sobre Isso fez 5 perguntas a uma

pessoa que fez Psicoterapia. Veja como

foi a conversa:

F+: Por que você procurou um Psicólogo?

Ana Carolina: Eu tinha 17 anos e não tinha a menor noção de qual profissão eu queria para a minha vida. Minhas chances no processo seletivo eram ótimas, e eu não queria arriscar optando por um curso do qual eu pudesse me arrepender depois!

F+: Como o Psicólogo te ajudou?

Ana Carolina: Ao longo das sessões, fomos entendendo melhor a pessoa que eu era, os desejos que eu tinha, os potenciais pessoais com os quais eu podia contar e a realidade dos mercados profissionais a minha volta. Isso me ajudou bastante a escolher qual profissão seguir.

F+: Por quê?

Ana Carolina: Pois, com esse trabalho, pude perceber o que era real ou irreal nas pretensões que me motivavam a escolher esse ou aquele projeto profissional e o que era coerente ou incoerente perante as ca-racterísticas da minha própria personalidade.

F+: Você considera esse trabalho como um investimento que você fez em si mesma?

Ana Carolina: Até hoje, o mais importan-te que já fiz na minha vida, afinal, tratava-se de uma decisão para a vida toda e tomada aos 17 anos de idade!

F+: Então você o recomenda?

Ana Carolina: Sim, sim, sim! E não so-mente a quem tem dúvidas profissionais, e, sim, a todos que possuem alguma angústia na vida!

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...a Psicologia pode se dividir em diferentes áreas de atuação? Veja algumas delas:

Fonte: Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional

Fonte adaptada: Márcia Ebling (Psicóloga/PR)

Fonte adaptada: Artur Scarpato (Psicólogo Clínico/SP)Fonte adaptada: Psicologia, Organização e Trabalho, de José Carlos Zanelli e Antonio V. B. Bastos (Ed. Artmed).

Psicólogos escolares e educacionais são profissionais que atuam em instituições escolares e educativas, bem como dedicam-se ao ensino e à pesquisa na interface Psicologia e Educação. As concepções teórico-

-metodológicas que norteiam a prática profissio-nal no campo da psicologia escolar são diversas, conforme as perspectivas da Psicologia enquanto área de conhecimento, visando compreender as dimensões subjetivas do ser humano. Algumas das temáticas de estudo, pesquisa e atuação profissional no campo da psicologia escolar são: processos de ensino e aprendizagem, desenvolvi-mento humano, escolarização em todos os seus níveis, inclusão de pessoas com deficiências, políti-cas públicas em educação, gestão psicoeducacio-nal em instituições, avaliação psicológica, história da psicologia escolar, formação continuada de professores, dentre outros.

Ocupa-se da compre-ensão e tratamento dos aspectos psico-lógicos em torno do adoecer. Não trata apenas das doenças com causas psíquicas ou psicossomáticas, mas dos aspectos psi-

cológicos de qualquer doença, buscando res-gatar a subjetividade das situações relacionadas ao adoecimento em instituições de saúde. O objeto de trabalho da psicologia hospitalar abrange também a dor da família, assim como as repercussões na equipe de saúde. Além do trabalho realizado em torno da doença, da internação e do tratamento, há o apoio à família e equipe, procurando também facilitar o diálogo entre todos os envolvidos.

São muitas as abor-dagens clínicas na Psicologia, contudo, em geral, o psicólogo clínico (psicoterapeuta) é um outro , com o olhar e a perspectiva de um outro, o que lhe ajudará ver a sua vida de um modo diferente,

lhe fazer perguntas diferentes, ajudá-lo a perceber as coisas de um ângulo que você não tinha visto antes e nem suspeitava ser possível. Assim, a psicoterapia faz você parar para refletir sobre a própria vida. Parar, observar e refletir permite muitas mudanças de orientação, sentido, rumo e aprofundamento da experiência de vida. O psico-terapeuta conhece teorias psicológicas e métodos de investigação que ajudam na compreensão do que ocorre com você e que tornam possível des-cobrir aspectos da sua personalidade que seriam inacessíveis a uma observação não treinada ou a uma conversa comum com um amigo

A denominação Psico-logia Organizacional e do Trabalho inclui larga abrangência, uma vez que busca compreen-der o comportamento das pessoas que trabalham, tanto em seus determinantes e

suas conseqüências, como nas possibilidades de construção produtiva das ações do trabalho, com preservação máxima da natureza, da qualidade de vida e do bem-estar humano. As interfaces entre o comportamento, o trabalho e a organização constituem três subcampos den-tro da Psicologia Organizacional e do Trabalho: a interface entre comportamento humano e o trabalho constitui o subcampo denominado Psicologia do Trabalho. O segundo subcampo emerge das interações entre comportamen-to no trabalho e a organização: a Psicologia Organizacional. O terceiro subcampo surge da relação entre a ação humana e a organização propriamente dita, enfocando o conjunto de políticas e práticas que revelam a estratégia utili-zada para organizar a ação individual e a coletiva de forma congruente com os seus objetivos e missão: as práticas de gestão de pessoas

Ana Carolina é Administradora de Empresas.

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Uma coisa é certa: de todos os profissionais ligados ao universo da Saúde Mental, o Psicólogo é o único que dedica todo o tempo da sua formação acadêmica ao estudo e entendi-mento dos mecanismos psíquicos e comportamentais dos homens. Ninguém mais do que ele se

dedica a compreender, apaixonada e cientificamente, como os homens pensam, sentem, agem, se relacionam e se comportam como seres biopsicossociais e espirituais que são. Por isso mesmo, a gama de possibilidades de atuação dos Psicólogos é muito grande, compreendendo, afinal,

toda situação em que a presença humana é significativa. Contudo, às vezes pode ocorrer de as pessoas não saberem, ao certo, quando é que devem consultar um Psicólogo. Pensando nisso,

a Fale Mais Sobre Isso vai lhe apresentar, agora, uma lista básica mostrando quando consultar um psicólogo:

1. quando os dias se sucedem e você não vê graça, nem sentido, em acordar, sair da cama e fazer as milhares de coisas que a vida, o mundo e as pessoas esperam de você

2. quando você percebe que seus sentimentos, pensamentos e/ou comportamentos estão lhe provocando prejuízos pessoais e/ou sociais, angústias, tristezas ou quaisquer outras sensações desagradáveis e das quais você não consegue se ver livre

3. quando a sua relação com você mesmo, com o mundo e/ou com as outras pessoas não ocorre mais de uma maneira saudável, satisfatória e capaz de produzir bons sentimentos de realização pessoal e social em você

4. quando a sua relação com o trabalho gera angústia e sofrimento ao invés de orgulho e sensação de reali-zação profissional em você

5. quando o seu relacionamento afetivo com a família tornou-se conflituoso, difícil e angustiante

6. quando as suas expectativas em relação ao seu futuro pessoal e/ou profissional forem pessimistas e obscuras

7. quando a sua sexualidade e/ou desempenho sexual forem motivos de angústia e/ou ansiedade em sua vida

8. quando traumas, lembranças e memórias da sua própria vida forem motivos de sofrimento no presente e desesperança em relação ao futuro

9. quando a família, ou o relacionamento afetivo, ou o trabalho ou qualquer outra situação da sua vida lhe exigir uma decisão muito difícil de ser tomada

10. quando inesperados e/ou dolorosos novos acontecimentos em sua vida deixaram-lhe com uma sensação interminável de impotência, tristeza ou angústia

11. quando você se dá conta de que todas as situações anteriormente apresentadas são passíveis de ocorrer na vida de qualquer pessoa e que, portanto, é possível prevenir-se conhecendo-se melhor e trabalhando as suas próprias características

Orie

ntaç

ãoQUANDO CONSULTAR UM PSICÓLOGO:

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aumento da consciência de si e da capacidade de responsabilizar-se pela própria vida, com estrutura e foco. O coach também se com-promete a dar feedbacks honestos e apoio motivacional ao coachee.

Metas, Objetivos e Sucesso

Sem Objetivo, sem Metas, não chegaremos a lugar algum. Passam-se dias, meses e anos e não realizamos nada. Metas e Objetivos são aquilo que dá Direção, Força e Sentido às nossas Vidas. Portanto, o processo de

O Tempo é um dos recursos mais preciosos que temos . Fazer uso dele de forma mais eficiente e produtiva é fundamental tanto para se obter o Sucesso Profissional como também para se elevar o nível de Qualidade da nossa Vida. Uma das questões-chave para a Administração mais eficiente do Tempo é relativa ao estabelecimento de Objetivos e Metas. E o processo de Coaching trabalha diretamente com a formação e alcance de metas e objetivos.Coaching é uma poderosa ferramenta facilitadora, para que se identifique um estado atual e se chegue ao estado desejado. É uma assessoria pessoal e profissional que visa potencializar o nível de resultados positivos nas diversas áreas da vida de um cliente, grupo ou empresa.O Coach é o profissional especiali-zado no processo de Coaching. Pode ser considerado um treinador que as-sessora o cliente (coachee), levando-o a refletir, chegar a conclusões, definir ações e, principalmente, agir em direção a seus objetivos, metas e desejos. A essência do coaching está em fornecer suporte para uma pessoa mudar da maneira que deseja, assim como auxiliar a seguir a direção desejada. Por meio do Coaching, o Coachee poderá desenvolver habilidades para liderar pessoas, equipes e empresas,

promover autodesenvolvimento e autoconhecimento, ter clareza para definir e atingir objetivos nos mais variados aspectos da vida, além de ter um suporte eficaz para promover mudanças e conhecer um poderoso meio de evolução e de transfor-mação.O Coach utiliza uma metodologia completa testada e comprovada cien-tificamente, capaz de transformar a vida de uma pessoa e levá-la a desco-brir, acessar e desenvolver todo o seu potencial para gerar mais resultados e realizações. O processo tem o propósito de facilitar e apoiar as pessoas em sua trajetória para a conquista de seus objetivos e metas. Sendo uma relação na qual uma pessoa se compromete a apoiar outra a atingir um determi-nado resultado: seja ele o de adquirir competências e/ou de conquistar um objetivo específico, assim como descobrir seu Sonho e ir em direção a ele.O Coaching adota uma abordagem Integral e é prestado por meio de atendimento personalizado (presen-cial, por telefone ou internet), em que são dadas orientações a respeito do

estabelecimento e conquista de objetivos e metas pessoais e profis-sionais. Além disso, o Coaching é um processo de investigação, re-flexão e aprendi-

zagem, envolvendo uma descoberta pessoal de fraquezas e qualidades,

Coaching: a potencialização de resultados positivos

Coaching auxilia o indivíduo a despertar o seu potencial máximo rapidamente e produzir resultados mais satisfatórios em sua vida pessoal e profissional. Uma alternativa poderosa para pessoas e organizações que sabem que o sucesso pessoal não é um ponto de chegada, mas sim um caminho. Um caminho que necessita de planejamento, super-ação de obstáculos, excelência pessoal, motivação, equilíbrio e transformação individual. Por tudo isso, o Coaching é uma excelente alternativa para pessoas que buscam o aprimoramento de suas habi-lidades individuais, aumento de perfor-mance ou transformação pessoal.

“O Coach está focado em liberar o potencial e maximizar a performance dos indivíduos na vida pessoal e profissional”

Ana Paula RochaCoach certificada pela Condor Blanco Internacional e reconhecida pela AIPC Associação Internacional dos Profissionais de Coaching em Life Coaching, Coaching Executivo e Coaching de Equipes.Certificada em Liderança pela Condor Blanco Internacional em Autoliderança e Consultoria de Pro-jetos de Vida, Liderança de equipes e Consultoria de equipes, Liderança empreendedora e Formação de novos líderes.Líder Produtora da Escola de Liderança Condor Blanco em Uberlândia.Consultora de Projetos de Vida e Projetos de Equipe

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14

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Ângela Maria Machado Rezende I Psicologia Clínica e OrganizacionalClientela: Adolescentes, adultos, idosos e famílias I Atendimento individual, em grupos e em domicíliosR. Antônio Fortunato da Silva, 810 (antiga 03) I B. Santa Mônica I Uberlândia/MG I (34) 3215-5710 I (34) 9966-1518

Aldine Gimenez Martim Reges I Psicologia ClínicaClientela: Crianças, adolescentes e adultosR. Polidoro de Freitas Rodrigues, 40 I B. Vigilato Pereira I (34) 3236-7814 I (34) 9182-1524

Ana Cecília Crispim Silva I Psicologia Clínica I [email protected]: Crianças, adolescentes e adultosR. Polidoro de Freitas Rodrigues, 40 B. Vigilato Pereira – Uberlândia – MG I (34) 3236-7814 I (34) 9205-2080

Andréa Vieira de Paiva I Psicologia ClínicaClientela: adolescentes, adultos e casais I Atendimento individual e a casaisAv. Cesário Alvim, 818, sala 1210 I Uberlândia/MG I (34) 8844-0230 I (34) 3212-8509

Ana Paula de Melo I Psicoterapia de adolescentes e adultos, Orientação Profissional, Atendimento a VestibulandoClientela: Adolescentes e adultosAv. Cesário Alvim, 818 I Sala 313 I Centro I Uberlândia/MG I (34) 3235-7368 I (34) 9992-5353

Carolina Moreira Marquez I Psicologia ClínicaClientela: Crianças, adolescentes, adultos e casais I Atendimento individual e a casaisAv. Santos Dumont, 174 I Uberlândia/MG I (34) 3223-5253 I (34) 9114-8925 I www.psicologacarolina.blogspot.com

Cíntia Marques Alves I Psicologia ClínicaClientela: Crianças, adolescentes, adultos e pais (orientação de pais) I Atendimento individualR. Hortêncio de Moraes, 1559 I B. Cazeca I Uberlândia/MG I (34) 3234-7130 I (34) 9198-7532

Dayane Spirandelli Araújo I Psicologia Clínica e Avaliação Psicológica de crianças, adolescentes e adultosClientela: Crianças, adolescentes e adultosR. Tapuirama, 496 I Bairro Oswaldo Rezende I Uberlândia/MG I (34) 9128-8844 I [email protected]

Fabiana Amorim Abdo I Psicologia ClínicaClientela: Crianças, adolescentes e adultos I Atendimento individualAv. Getúlio Vargas, 275 I Sala 107 I Ed. Metropolitan I Centro I (34) 9912-8168

Francielle Xavier Dias I Psicologia ClínicaClientela: Crianças, adolescentes e adultosAv. Floriano Peixoto, 386 Sala 306 I Ed. Avelina Moreira I Centro I Uberlândia/MG I (34) 9185-8366

Heloísa Vanorden de Assis I Psicologia ClínicaClientela: Adultos I Atendimento individual e em gruposR. Goiás, 11 I Sala 28 I Centro I Uberlândia/MG I (34) 8806-0184 I (34) 9979-1445

Leonardo Abrão I Psicologia Clínica I [email protected]: Adolescentes, adultos e casaisR. Polidoro de Freitas Rodrigues, 40 I B. Vigilato Pereira I Uberlândia/MG I (34) 9966-1835 I (34) 9221-6622

Leonardo Andrade Nogueira I Psicologia Clínica e EducacionalClientela: Adolescentes, adultos e casais I Atendimento individual, em grupos, a casais e à famíliaTravessa Ricardo Silva, 94 I Centro I Uberlândia/MG I (34) 3219-6986

Marcella Mansur de Figueiredo I Psicologia Clínica Clientela: Adolescentes e adultos I Atendimento individualR. Agenor Paes, 32 I B. Centro I Uberlândia/MG I (34) 9919-9522

Nélio Marra de Oliveira I Psicologia ClínicaClientela: Adolescentes e adultosRua Agenor Paes, 32 I Centro I Uberlândia/MG I (34) 9681-1025 I (34) 9140-1395

Nidiamara Guimarães I Psicologia Clínica, Escolar e Mediação de Conflitos I [email protected]: Crianças, adolescentes e adultosR. Dr. Valdivino Vaz, 292 I sala 46 I B. Centro I Ed. Antares I Itumbiara/GO I (64) 8114-9472 I (64) 9220-0500 I (34) 9122-8037

Renata Tannus I Psicologia Clínica I Esp. Análise TransacionalClientela: Adultos I Atendimento individualR. Coronel Antônio Alves Pereira, 400 I Sala 918 I Ed. Executivo I Uberlândia/MG I (34) 9977-4728

Vanessa Honorato Souto I Psicologia ClínicaClientela: Crianças, adolescentes e adultosAv. Rondon Pacheco, 197 I (34) 9139-8443 I (34) 3084-5919 I [email protected]

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