revista fala prefeito edição junho/2012

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1 Fala Prefeito Brasil - Junho 2012 RIO +20 REÚNE CHEFES DE ESTADO PARA PROPOR MEDIDAS SUSTENTÁVEIS PARA O MUNDO SALVADOR: Ministério da Integração libera R$ 15 milhões para combate à seca PÁG. 12 SERVIÇO: Programa Brasil Carinhoso PÁG. 34 SÃO PAULO: Prefeitura realiza o terceiro leilão de créditos de carbono PÁG. 22 ENTREVISTA: Eduardo Diogo, presidente do Consad fala sobre os avanços da administração pública nos estados PÁG. 30 MUNDO ANIMAL: Conheça raças de cachorros genuina- mente brasileiros PÁG. 36

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Page 1: Revista Fala Prefeito Edição Junho/2012

1Fala Prefeito Brasil - Junho 2012

RIO +20 REÚNE CHEFES DE ESTADO PARA PROPOR MEDIDAS SUSTENTÁVEIS PARA O MUNDO

SALVADOR: Ministério da Integração libera R$ 15 milhões para combate à seca PÁG. 12

SERVIÇO: Programa Brasil Carinhoso PÁG. 34

SÃO PAULO: Prefeitura realiza o terceiro leilão de créditos de carbonoPÁG. 22

ENTREVISTA: Eduardo Diogo, presidente do Consad fala sobre os avanços da administração pública nos estados PÁG. 30

MUNDO ANIMAL: Conheça raças de cachorros genuina-mente brasileiros PÁG. 36

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2 Fala Prefeito Brasil - Junho 2012

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3Fala Prefeito Brasil - Junho 2012

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Edito

rial

Este mês o Brasil se tornou a capital das discussões do desenvolvimento sustentável, ao sediar a Conferência das Nações Unidas, a Rio+20, que reuniu um expressivo número de chefes de estado de todo o mundo no Rio de Janeiro. Com o obje-tivo de renovar o compromisso político com o desenvolvimento sustentável, muitos debates foram realizados e do encontro um documento intitulado “O Futuro que queremos” foi redigido com a participação das ideias apresentadas pela sociedade civil e com a aprovação das delegações. Confira nossa matéria de capa que trás na íntegra os resultados da conferência.

Em virtude do Dia Mundial do Meio Ambiente, 5 de junho, cinco novas Áreas de Proteção Ambiental (APAs) foram lançadas em Manaus, pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade. São áreas extensas, dotadas de atributos bióticos, estéticos ou culturais especialmente importantes para a qualidade de vida e o bem-estar da população.

Em Salvador, o Ministério da Integração Nacional liberou R$ 15 milhões para obras de combate aos efeitos da seca na Bahia. Cerca de 217 municípios baianos estão em situação de emergência reconhecida pela Secretaria Nacional de Defesa Civil. Saiba mais!

Em Fortaleza, o PT lançou a pré-candidatura do secretário municipal de Educação, Elmano de Freitas, por maioria dos del-egados, derrotando as chances da candidatura do deputado federal Artur Bruno. A escolha foi feita no encontro municipal do partido, na capital, no início do mês.

O governo do Distrito Federal resolveu rompeu o contrato com a Delta para a coleta de lixo. A empresa é suspeita de en-volvimento com o bicheiro Carlinhos Cachoeira, contudo, o secretário de Transparência nega que as acusações contra a Delta são por este motivo.

A entrevista do mês trás as novidades do novo presidente do Conselho Nacional de Secretários de Administração (Consad), Eduardo Diogo, frente ao cargo. Ele fala sobre o avanço da administração pública nos estados e suas perspectivas para o mandato. Acompanhe!

Leia ainda nossas colunas: Giro pelo País, Na Pauta, Serviço, Turismo e Mundo Animal que trazem novidades do mundo político e social.

Boa Leitura!

Keyla Reis, Editora-chefe

FALA PREFEITO [email protected]

Jornalista ResponsávelKeyla Reis - DRT 8028/DF

Contatos / Anúncios+55 61 3967.6728 / 7815.5716 / ID 55*97*3159

Textos Agência Brasil, Prefeituras, Governos e outros conteúdos autorizados e creditados.

FotografiasAs fotos de créditos não identificados são de bancos gratuitos

DiagramaçãoYgo Anderson (Estampido Estúdio de Design)

Tiragem50 mil exemplares

Distribuição Dirigida / nacionalwww.revistafalaprefeitobrasil.com.br

EXPEDIENTE

A SERVIÇO DO POVO ANO - 3 JUNHO 2012

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ColunasÍn

dice

Rio+20 reúne chefes de estado para propor medidas sustentáveis para o mundo

Coluna Giro pelo País 16

Turismo28Na Pauta24

Entrevista30Serviço34Mundo Animal38

Brasília - DF11

Nacional - Algumas regiões podem enfrentar colapso hídrico até 201526

Novas Áreas de Proteção Ambiental são lançadas em Manaus10

Ministério da Integração libera R$ 15 milhões para combate à seca12

PT lança pré-candidatura de Elmano de Freitas à prefeitura de Fortaleza14

GDF rompe contrato com a Delta para coleta de lixo15

Três candidatos concorrem à prefeitura de Várzea Grande19

Prefeitura realiza o terceiro leilão de créditos de carbono22

Prefeitura inaugura nova Estação de Tratamento de Esgoto 25

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6 Fala Prefeito Brasil - Junho 2012

Rio+20 reúne chefes de estado para propor medidas sustentáveis para o mundoC

apa

Keyla Reis*

Durante quase dez dias, o Brasil se tornou o centro do mundo, é o que disse o diplomata Laudemar Aguiar, responsável pela logística da Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20. Cerca de 150 Chefes de Estado, representantes de 193 países, e um total de 50 mil visitantes, incluindo diplomatas, jornalistas, empresários, políticos e ativistas ambientais participaram da Conferência que ocorreu no período de 13 a 22 de junho, sediada no Rio de Janeiro. Com o objetivo de renovar o compromisso político com o desenvolvimento sustentável, por meio da avaliação do progresso e das lacunas na implementação das decisões adotadas pelas principais cúpulas sobre o assunto e do tratamento de temas novos e emergentes, autoridades políticas discutiram medidas para uma melhor qualidade de vida no mundo para os próximos anos. A Rio+20 é parte de outra família de conferências das Nações Unidas, que discutem como o planeta quer se desenvolver, iniciadas 20 anos atrás com a Rio92 e que tiveram outra edição de peso em Johanesburgo, na África do Sul, dez anos atrás.

Um dos marcos desejados pela Rio+20 é ser uma conferência com “o máximo possível de participação da sociedade civil”, diz Aguiar, repetindo o mantra que foi dito pelo governo. “Discutiremos o que será do planeta.” O documento elaborado na Rio+20 será aprovado entre governos, mas queremos ter o máximo de sugestões e informações de todos os setores da sociedade”.

Propostas da sociedade civil Mais de 63 mil pessoas de 193 países contribuíram com os Diálogos para o Desenvolvimento Sustentável, elabo-rando recomendações para líderes mundiais. Uma plata-forma inovadora marcou a discussão sobre desenvolvi-mento sustentável na Conferência. Com os Diálogos para o Desenvolvimento Sustentável, realizou-se pela primeira vez em conferências das Nações Unidas um processo par-ticipativo e inclusivo para que representantes da sociedade civil pudessem apresentar recomendações ao Segmento de Alto Nível da Conferência.

Os Diálogos consistiram em dez rodadas de discussão, com dez participantes em cada uma, que abordaram te-mas prioritários da agenda internacional de sustentabili-dade. Foram conduzidos durante a Rio+20, no Riocentro, entre 16 e 19 de junho. Contou com um público médio de

1.300 pessoas e seus debates foram transmitidos ao vivo pelo site das Nações Unidas. A cada rodada, três propostas foram escolhidas, uma pelos palestrantes, uma pelos par-ticipantes da sessão e uma pelos internautas. No final, as trinta sugestões mais votadas foram levadas diretamente aos Chefes de Estado e de Governo presentes na Conferência.Os temas debatidos em cada painel tinham sido escolhidos por pessoas de diversas partes do mundo. Iniciado em abril, esse processo envolveu cerca de 30 representantes de uni-versidades e centros de pesquisa no mundo que coordena-ram discussões abertas pela internet. As propostas podiam ser votadas online e mais de 63 mil pessoas de 193 países deram cerca de 1,4 milhões de votos.

Os temas debatidos foram: desemprego; trabalho decente e migrações; desenvolvimento sustentável como resposta às crises econômicas e financeiras; desenvolvimento sustentáv-el para o combate à pobreza; a economia do desenvolvimen-

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7Fala Prefeito Brasil - Junho 2012

Cap

a

to sustentável, incluindo padrões sustentáveis de produção e consumo; florestas; segurança alimentar e nutricional; en-ergia sustentável para todos; água; cidades sustentáveis e inovação; oceanos.

É esperado que os Chefes de Estado e de Governo, e outros membros das Mesas Redondas, tomem nota do conjunto de 30 recomendações e considere as formas de dar continui-dade à experiência dos Diálogos.

A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20 produziu como resultado um docu-mento final de 49 páginas, dividido em seis capítulos e 283 itens, denominado “O Futuro Que Queremos” que foi en-tregue ao secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, no Riocentro. O texto foi elaborado durante as plenárias or-ganizadas pelas ONGs e outros movimentos sociais.

Para as autoridades brasileiras, é um avanço o compromis-so de atrelar desenvolvimento sustentável à erradicação da pobreza em todo o mundo.

Organizações não governamentais (ONGs) promoveram vários protestos durante a conferência e prometem apresen-tar um balanço das discussões e recomendações, reivindi-cando, entre outros pontos, a ampliação de poderes do Pro-grama das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma).

Resultados da Rio +20Financiamento para Energia limpa

No encerramento da Rio+20, a secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, anunciou o lançamento de novo mecanismo de financiamento para a energia limpa e defen-

deu as medidas que levam ao desenvolvimento sustentável com inclusão social. A proposta apresenta diferentes tipos de apoio para atrair investimentos do setor privado a projetos de energia limpa, principalmente na África.

Centro Mundial para o Desenvolvimento SustentávelComo um legado concreto da Conferência, o governo bra-sileiro anunciou a criação do Centro Mundial de Desenvolvi-mento Sustentável (Centro Rio+), no penúltimo dia de con-ferência. O evento contou com a presença da ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, e da administradora do Pro-grama das Nações Unidas para o desenvolvimento (PNUD), Helen Clark.

O Centro Rio+ é um esforço colaborativo de parceiros, in-cluindo o Governo brasileiro, o Governo do estado do Rio de Janeiro, a cidade do Rio, o PNUD, outras agências da ONU, bem como representantes nacionais e internacionais de uni-versidades, empresas e sociedade civil.A presidenta Dilma Rousseff lembrou que “não só é possível crescer, incluir e proteger ao mesmo tempo, mas que o de-senvolvimento verdadeiramente sustentável exige que isto seja feito. No PNUD, acreditamos na mesma coisa”, declarou Helen Clark.

“Governos, setor privado e sociedade civil serão capaz-es de utilizar este Centro para aprender com as experiências dos outros, identificar pessoas e parceiros com experiências fundamentais, antecipar o planejamento e desenhar progra-mas e políticas. O PNUD pode contribuir com sua extensa rede de experiências e especialização. Temos uma longa história de apoio ao desenvolvimento de capacidades, e um papel estabelecido como agente imparcial que pode conec-tar iniciativas de desenvolvimento sustentável e dar a elas ganho de escala”, continuou.

Com apoio inicial de cerca de 25 instituições e um vasto consórcio internacional de parceiros, constituído por órgãos governamentais, ONGs, universidades, grupos de re-flexão e empresariado, o Centro Rio+ vai facilitar a pesquisa e o intercâmbio de conhecimentos, assim como promover o debate internacional sobre desenvolvimento sustentável.

Segundo anúncio oficial do Ministério das Relações Exteri-ores, o Centro Rio+ “nasce com a missão de ser um centro de referência para a promoção de um dos debates que de-finem este século: a integração entre as dimensões econômi-ca, social e ambiental do desenvolvimento sustentável.” O objetivo de sua criação é audacioso e busca desenvolver ativamente mecanismos novos e inovadores para envolver a participação dos governos locais, da sociedade civil, de empresas e universidades em troca de conhecimentos e dis-cussões sobre o assunto.

O Centro Rio+ dará continuidade às discussões iniciadas pe-los Diálogos para o Desenvolvimento Sustentável, que foram idealizados pelo Governo brasileiro como forma de garantir a participação ativa da sociedade civil e de especialistas.O Centro Rio+ será inicialmente hospedado pelo Instituto de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia (COPPE/UFRJ) da Universidade Federal do Rio de Janeiro, no Campus da Ilha do Fundão.

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, abriu oficialmente a reunião dos chefes de Estado e de governo na Rio 20 / Foto: Daniel Ramalho/Terra

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Cap

a

Saldo positivoO saldo da conferência foi considerado positivo pelo chefe da del-egação do Brasil na Rio+20, embaixador André Corrêa do Lago. “O principal é fazer com que o desenvolvimento sustentável se transforme em paradigma em todos seus aspectos - social, ambi-ental e econômico”, disse.O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, declarou que a presidenta Dilma Rousseff saiu da Conferência satisfeita com os resultados da reunião, apesar das críticas de ambientalistas ao documento final. Segundo o ministro, Dilma elo-giou o trabalho dos diplomatas que conseguiram amarrar um con-senso para que o documento final fosse aprovado. Após o evento Dilma reuniu alguns ministros para fazer um balanço da Rio +20.

POSITIVOS

1 - Compromisso socioambientalNão existe desenvolvimento sustentável sem um esforço para a erradi-cação da pobreza e a proteção ambiental. Esta talvez seja a afirmação mais importante do documento. Introduz um novo aspecto, a preocu-pação com a miséria, numa discussão que anteriormente tinha uma dimensão mais econômica.

2 - Novos padrões de produção e consumoO compromisso é repetido diferentes vezes ao longo do documento. A ideia é que os países se comprometem a investir em direção ao desen-volvimento sustentável, estabelecendo melhores padrões até 2020. O texto, porém, é vago em definir metas.

3 - Além do PIBO compromisso é repetido diferentes vezes ao longo do documento. A ideia é que os países se comprometem a investir em direção ao desen-volvimento sustentável, estabelecendo melhores padrões até 2020. O texto, porém, é vago em definir metas.

4 - Objetivos do Desenvolvimento SustentávelEm 2015, acaba o prazo fixado pelas dez “Metas do Milênio” propos-tas pela ONU para promover desenvolvimento ao redor do mundo. Na Rio+20, os países concordaram em adotar, a partir de então, novas metas globais para governos progredirem em indicadores sociais, am-bientais e econômicos; serão os ODS.

5 - Participação da sociedadeSeja dentro da própria conferência oficial, seja na Cúpula dos Povos, houve ampla participação da sociedade civil nas discussões sobre “O Futuro que Queremos”. A série de Diálogos foi considerada pela presi-dente Dilma Rousseff uma iniciativa inovadora, ainda que as propostas que saíram dos encontros fossem muito vagas.

Rio+20: 5 pontos positivos e 5 pontos negativos do documento “O Futuro que queremos”

NEGATIVOS

1 - Problemas de estruturaDelegados reclamaram de diversos problemas estruturais da Rio+20. Para chegar ao Riocentro, sede da conferência, perdia-se de 60 a 90 minutos de ônibus. Preços altos assustaram os estrangeiros, que tam-bém relataram muitas dificuldades de comunicação com brasileiros por causa da língua.

2 - Ausência de líderesA expectativa de que a Rio+20 não apresentaria resultados fortes aca-bou por esvaziá-la. Os principais líderes mundiais, incluindo os chefes de Estado e governo dos EUA, China, Rússia e da União Européia, não vieram ao Rio. No dia da conclusão da conferência, a chanceler Angela Merkel apareceu comemorando a vitória da Alemanha sobre a Grécia na Eurocopa.

3 - Direito das mulheresAssegurada em outras documentos da ONU, a menção aos direitos re-produtivos das mulheres foi excluída da Rio+20 por pressão do Vaticano. Trata-se de um retrocesso significativa na luta das mulheres. A presi-dente Dilma Rousseff foi cobrada por feministas a respeito deste ponto.

4 – FinanciamentoDe todos os espinhos da negociação, este era um dos mais impor-tantes. A criação de um fundo de US$ 30 bilhões destinados a financiar o desenvolvimento sustentável, foi rejeitado pelos países ricos e ficou de fora do documento final.

5 - Falta de ambiçãoHá unanimidade quanto a esta crítica, seja de governantes, seja de ONGs. O Brasil, no comando das negociações, privilegiou o acordo, expurgando do texto os aspectos mais polêmicos, o que resultou numa declaração aquém das expectativas.Fonte: UOL Notícias

Ministra Gleise Hoffman discursa na IV Reunião da Comissão Nacional para a Rio+20 / Divulgação

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No dia Mundial do Meio Ambiente (5 de junho), cinco novas Áreas de Proteção Ambiental (APAs) foram lançadas em Manaus, pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sus-tentabilidade (Semmas). São elas: Parque Linear do Gigante, Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Adolpho Ducke, Parque Ponta Negra e Parque Linear do Bindá.Segundo o secretário da Semmas, Marcelo Dutra, APAs são áreas em geral extensas, dotadas de atributos bióticos, es-téticos ou culturais especialmente importantes para a qualidade de vida e o bem-estar das populações humanas.

Para o secretário, qualificar uma área como APA não impede que o local seja danificado ou modifi-cado pelo homem. “Nosso objetivo ao lançar uma nova APA é dialogar com a população sobre os ben-efícios da preservação”, afirmou o secretário. “Devemos consci-entizar o povo, fazer com que as pessoas honestas aprendam o valor de uma área verde como a da Ufam”, completou.

Uma das novas APAs é o Parque Linear do Gigante, que abrange parte da bacia do igarapé do Gigante e engloba uma área de 155,18 hectares, que apesar de apresentar trechos com Área de Preservação Per-manente, encontra-se ameaçada pelo crescimento da cidade naquela zona.

Outra área de preservação lançada foi a Ufam, localizada na Zona Centro-Sul da cidade de Manaus, reúne uma área

Novas Áreas de Proteção Ambiental são lançadas em ManausParque da Ponta Negra e Ufam são algumas das novas APAs

de 759,15 ha e é formada pelos fragmentos florestais do INPA, UFAM, Parque Lagoa do Japiim e área verde do Conjunto Acari-quara.

A APA Adolpho Ducke, abrange uma área de 18.240,82 hectares, e encontra-se localizada na Zona Norte da cidade. É uma área estratégica para a conservação da biodiversidade local, pois, além de ser rica em atributos bióticos e abióticos, também serve

de ligação natural entre a reserva florestal Ducke e a área florestada do Puraquequara.

Já a APA Parque Ponta Negra está localizada na Zona Oeste de Manaus, numa área de 39,82 hec-tares, é formada em parte pela APP do Rio Negro, se destaca por ser um local reconhecido pela população Manauara para a prática do lazer aliado à contemplação da natureza, com destaque para o rio Negro.

A APA Parque Linear do Bindá abrange uma área de 5,8 hectares, está localizada na Zona Centro-Sul de Manaus, margeando o igarapé de mesmo nome. Apresenta trechos

preservados que permitem a permanência de fauna e flora nativa.

Segundo Marcelo Dutra, a fiscalização das áreas será feita pelo departamento de controle da Semmas. “A população também pode ajudar os fiscais da secretaria, ligando para o disk denún-cia”, explicou o secretário.

Man

aus-

AM

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11Fala Prefeito Brasil - Junho 2012

O aeroporto de Brasília e a rodoviária interestadual estão distribuindo a passageiros o guia Viaje Legal, cartilhas elaboradas pelo Ministério do Turismo com dicas para não ter dor de cabeça nas férias. Uma dica para quem vai viajar com muita coisa é colocar etiquetas com nome, endereço e telefone nas malas. Caso a bagagem seja extraviada, isso pode facilitar a devolução.

A dona de casa Simone de Souza diz não conseguir ir com pouca bagagem. “Eu sempre acabo usando pouca coisa, mas eu só me conformo se eu levar tudo; sapato, roupa”, diz. A estudante Érika Ferronato diz também se prevenir. “A gente sempre ouve um monte de história, um monte de coisa, gente que perdeu mala, extraviou, então a gente fica com medo e tem que deixar tudo certinho.”

O passageiro pode ainda fazer um seguro antes de em-barcar, para aumentar a segurança. Ele paga uma taxa antes do embarque e declara o que leva na bagagem. Nesse caso, a empresa tem direito de conferir o conteúdo.

Outra dica do Ministério do Turismo é levar sempre na bagagem de mão dinheiro, remédios e documentos. Se a mala for extraviada, o passageiro não fica totalmente desprevenido.

O guia explica ainda o que fazer em caso de atrasos na viagem. Em Brasília, um grupo que teve o vôo para Nova York cancelado, no dia 30 de junho, pela manhã teve al-moço e hospedagem pagos pela empresa aérea, mas a companhia não deu explicações nem solução para o problema.

O guia também traz um alerta: é bom checar se a agên-cia tem cadastro no Ministério do Turismo, a autorização para funcionar.

Prevenção é o lema da doméstica Maria Divina, que bus-ca as informações relativas às viagens que faz com ante-cedência. “Eu nunca tive estresse não, graças a Deus.”

Aeroporto e Rodoviária de Brasília distribuem guia com dicas de viagem

Cartilha produzida pelo Ministério do Turismo ajuda viajantes e dá dicas sobre o que fazer em extravios de bagagem e perda de vôo.

Bras

ília

- DF

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12 Fala Prefeito Brasil - Junho 2012

O Ministério da Integração Nacional liberou verba de R$ 15.789.724 milhões para obras de combate aos efeitos da seca na Bahia. A informação foi publicada no Diário Oficial da União no dia 4 de junho. De acordo com a publicação, um montante de R$ 3,9 milhões foi antecipado diante da urgência na execução das ações e o repasse do restante das parcelas estará condicionado à aprovação de um plano de trabalho.

Segundo o Ministério, 217 municípios baianos estão com situação de emergência reconhecida pela Secretaria Na-cional de Defesa Civil. O prazo estipulado pelo Ministé-rio da Integração para que as obras e serviços sejam ex-ecutados é de um ano, contando a partir do pagamento da primeira parcela dos recursos.

O governo do estado informou que essa era uma verba esperada para a recuperação de poços artesianos.

Combate à seca

A presidente Dilma Roussef afirmou durante a edição re-gional do seu programa de rádio “Café com a Presidenta” que o governo federal está investindo R$ 2,7 bilhões no combate à estiagem na região, em ações emergenciais que incluem contratação de caminhões-pipa, construção de cisternas e benefícios fiscais.

“Estamos investindo R$ 2,7 bilhões em ações emergen-ciais para oferecer água, garantir a renda e dar crédito a quem precisa”, diz Dilma, que também valorizou o Bolsa Família e a valorização do salário mínimo, que “garantiram uma grande melhoria de renda na região, protegendo as famílias mais pobres”.

Investimento

Segundo a presidente, o governo já contratou 3.360

caminhões-pipa para fornecer água para a região e, a par-tir deste mês, eles terão um GPS para mostrar quantas viagens foram feitas, onde a água foi coletada e para onde ela foi levada. “Dessa forma, é possível fiscalizar não só a qualidade da água, mas se quem precisa é quem está recebendo”, afirma a presidenta.

Dilma frizou que durante sua gestão, o governo federal já entregou 111 mil cisternas no semiárido e que, até o final do ano, serão mais 200 mil. “Com as cisternas, melhora muito a vida das pessoas, que podem armazenar a água da chuva e, numa estiagem prolongada como essa de agora, receber e estocar a água do caminhão-pipa”, diz.

Bolsa Estiagem

A partir do dia 18 de junho, o governo federal vai pagar o Bolsa Estiagem para os pequenos produtores que foram afetados pela seca na Bahia, em Pernambuco, no Piauí, em Sergipe e no norte de Minas, diz a presidente. Nos outros es-tados do semiárido, o pagamento começa em julho, afirma.

“O Bolsa Estiagem será pago em cinco parcelas de R$ 80,00 para 400 mil pequenos produtores rurais que estão no Cadastro Único dos programas sociais do governo”, ex-plica Dilma. Já no Garantia-Safra, serão cinco parcelas de R$ 136,00 para os produtores que fizeram o Seguro Agrí-cola e perderam a produção, ou nem conseguiram plantar por causa da seca, disse a presidente.

O governo federal também liberou R$ 1 bilhão para finan-ciar os agricultores familiares, os criadores de gado e de cabras, e também a indústria e o comércio de cada uma das cidades afetadas pela estiagem, afirma Dilma.Segundo Dilma, o governo trabalha em medidas definitivas para o problema da água: “Estamos fazendo importantes obras como a integração do Rio São Francisco, o Eixão das Águas, no Ceará, o canal do Sertão alagoano, a adutora do algodão, na Bahia, e adutora do Pajeú, em Pernambuco”.

Salv

ador

–BA Ministério da Integração libera R$ 15

milhões para combate à secaÓrgão antecipou R$ 3,9 milhões para serviços mais emergenciais no estado

Divulgação

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13Fala Prefeito Brasil - Junho 2012

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O secretário municipal de Educação, Elmano de Freitas, foi eleito no dia 3 de junho pré-candidato à prefeitura de Fortaleza pelo Partido dos Trabalhadores (PT). A escolha foi feita em encontro municipal do partido na capital.

A maioria dos delegados votou em Elmano, que derrotou o deputado federal Artur Bruno. O secretário das Cidades, Camilo Santana, e o vereador Guilherme Sampaio reti-raram suas pré-candidaturas antes do início do encontro.

Em sua primeira fala como pré-candidato à prefeitura de Fortaleza, Elmano de Freitas afirma que será o prefeito da capital: “Eu tenho orgulho de dizer que eu posso receber e que eu vou ser o próximo prefeito de Fortaleza”. O partido também definiu os pré-candidatos a vereador de Fortaleza para as eleições no mês de outubro. O presidente nacional do PT, Rui Falcão, e a presidente do PT/CE e prefeita de Fortaleza, Luizianne Lins, participaram do encontro.

Elmano de Freitas já era considerado o candidato mais próximo e preferido por Luizianne a disputar as eleições. Na eleição dos delegados realizada no mês de maio, a chapa do pré-candidato teve a maioria nas urnas, com 67,85%, e foi representada por 204 delegados no encontro do dia 3.

Aliança

A Executiva Municipal do PT afirmou defender a manuten-ção da aliança com o Partido Socialista Brasileiro (PSB) do governador Cid Gomes. O presidente do PSB em For-taleza, Karlo Kardozo, disse que a “aliança como está não interessa”, embora o presidente do PSB no Ceará, Cid Gomes, afirme que “tem o desejo” de manter a aliança.

No fim do mês de maio, a prefeita Luizianne Lins e o gov-ernador Cid Gomes, presidente estadual do PSB, se re-uniram separadamente com o ex-presidente Lula e afir-maram que conversaram sobre as eleições municipais. Luizianne diz que está “à disposição” do governador do Ceará, Cid Gomes (PSB), para debater a manutenção da aliança política entre os partidos.

Forta

leza

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PT lança pré-candidatura de Elmano de Freitas à prefeitura de Fortaleza

Executiva do partido defende a manutenção da aliança com o PSB

Elmano de Freitas é o atual secretário municipal de educação (Foto: Arquivo/Agência Diário)

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15Fala Prefeito Brasil - Junho 2012

O governo do Distrito Federal anunciou, no dia 6 de junho, a rescisão do contrato da Delta Construções com o Serviço de Limpeza Urbana (SLU). De acordo com o secretário de Transparência, Carlos Higi-no, a medida deve ser cumprida em nove dias corridos.

O secretário de Transparência negou que a rescisão do contrato esteja relacionada às acusações contra a Delta, suspeita de envolvimento com o bicheiro Carlinhos Cachoeira. “Estamos cumprindo uma de-cisão de Justiça.”

Bras

ília-

DFGDF rompe contrato com

a Delta para coleta de lixoEmpresa havia ganhado licitação da qual

participou com liminar em 2007

O advogado da empresa, Gustavo Rocha, disse que não foi co-municado da decisão e afirmou que a empresa vai continuar a prestar o serviço enquanto o contrato estiver valendo.

“A empresa faz serviço no DF há um ano e meio e isso mostra que temos capacidade técnica. (...) Independentemente do fato, nós vamos recorrer. Se o GDF quiser rescindir o contrato, ele vai seguir os ditames da lei, mas se o fundamento da decisão é o fundamento da justiça, nós vamos recorrer dessa decisão. A em-presa não está tendo problemas com a coleta, e está trabalhando efetivamente, com pagamentos”, disse.

Com a decisão, outras duas empresas passam a executar o serviço no DF. Elas venceram a última licitação, mas foram impe-didas de atuar por conta de uma liminar concedida à Delta.

No dia 18 de junho, a 1ª Vara de Fazenda Pública do Distrito Federal manteve a desclassificação da empresa na concorrência, realizada em 2007. A Delta conseguiu na época uma liminar que a colocou de volta na disputa e acabou vencendo a licitação. Com a decisão judicial, a empresa foi considerada inabilitada, mas ainda cabe recurso.A Delta mantém contratos de R$ 470 milhões com o GDF para a coleta de lixo. Os contratos foram fechados antes de Agnelo Queiroz assumir o GDF. Quando a decisão judicial foi anunciada, no mês passado, o advogado da empresa, Renato Ramos, disse que iria recorrer, mas que aguardaria uma ação do GDF.“Entendemos que a decisão não tem efeito imediato, mas vamos esperar a interpretação do governo. Até o momento não houve nenhum rompimento”, disse o advogado na época.

Desclassificação

Segundo o Tribunal de Justiça, um dos motivos para a desclassifi-cação da Delta na concorrência pública 3/2007 foi a apresentação de propostas consideradas “inexequíveis”. Outro motivo foram as irregularidades apontadas na Certidão de Acervo Técnico (CAT) do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura de Tocantins.A certidão foi emitida levando em consideração um contrato for-malizado entre a Delta e a Prefeitura de Palmas, que posterior-mente foi julgado ilegal pelo Tribunal de Contas de Tocantins.

Governador do Distrito Federal: Agnelo Queiroz

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16 Fala Prefeito Brasil - Junho 2012

Os contratos com empresas que prestam serviço de coleta de lixo para o governo do Distrito Federal são alvo de investigação do Ministério Público desde 2000, na gestão do então governador Joaquim Roriz. Foi a partir daquele ano que a Qualix começou a faz-er o recolhimento de lixo no DF por meio de contratos sempre renovados sem licitação.

Em novembro de 2006, uma auditoria do Tribunal de Contras apontou um possível superfaturamento no serviço de coleta de lixo no GDF. Segundo o relatório, o rombo chegava a quase R$ 125 milhões em seis anos.

Na época, o GDF abriu uma licitação, mas o Tribu-nal de Contas também encontrou irregularidades no processo. O governo, então, mais uma vez renovou o contrato sem abrir concorrência pública com o aval do então procurador-geral do DF, Leonadro Bandarra. Na época, a governadora era Maria de Lourdes Abadia.

Quando houve licitação, em 2007, no governo de José Roberto Arruda, a vencedora foi a Delta Con-struções. Mas, por decisão da Comissão de Licitação do Serviço de Limpeza Urbana, as empresas con-tratadas foram as que ficaram em segundo e em ter-ceiro lugares, porque a Delta não teria apresentado a documentação exigida.

Só em outubro de 2010, quando o governo do Distrito Federal passava pela crise política desencadeada pelas investigações da Polícia Federal na operação Caixa de Pandora, a Justiça decidiu que a Delta de-veria assumir a coleta de lixo no DF.

Em dezembro de 2010, a coleta do lixo do DF foi di-vidida em três lotes: um deles, que compreende Tag-uatinga, Ceilândia, Águas Claras e Estrutural, ficou com a Valor Ambiental. O restante, que corresponde a 70% do serviço, passou a ser coletado pela Del-ta. Na época, a Delta assumiu o serviço com 1,2 mil garis e varredores, menos da metade do necessário.

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ísPrefeitura de Lençóis Paulista realiza

controle de pragas urbanas

O Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Lençóis Pau-lista, SP, retomou suas atividades ao controle de pragas urbanas na rede de esgotos desde o dia 11 de junho. O trabalho segue até o dia 26 de junho. Já a aplicação de raticida está programada para os dias 27 e 28 de junho.

De acordo com a autarquia, o controle de pragas na rede de esgoto começou a ser desenvolvido de forma sistemática, com o objetivo de evitar a proliferação de ratazanas e baratas, é aplicado inseticida e colocado iscas nos poços de visita. A autarquia recomenda aos pais que orientem seus filhos a não se aproximarem dos locais de aplicação por medida de segurança.

Deputado Miguel Corrêa é indicado para a Prefeitura de BH

O deputado federal Miguel Corrêa Júnior foi o indi-cado pelo Partido dos Trabalhadores (PT) para ser o vice de Marcio Lacerda nas eleições para a Prefeitura de Belo Horizonte. Ele foi escolhido durante um en-contro municipal do PT realizado no dia 10 de junho. O PT que decidiu se coligar ao Partido Socialista Bra-sileiro (PSB) nas próximas eleições indicou Corrêa em segundo turno com 266 votos.

Queda do IPI estimula venda de carros usados em Sorocaba

As lojas de carros seminovos de Sorocaba (SP) tiveram um aumento significativo nas vendas no mês de junho devido a redução do Imposto sobre Produtos Industrial-izados (IPI) para os carros novos que forçou também a queda no preço dos usados. A queda no preço é, prin-cipalmente para os modelos populares, com motor 1.0. Nesses casos, o desconto chega a 15%. Como o mo-mento é de negociação, o consumidor pode conseguir mais benefícios. A direção de uma loja da cidade conta que desde a redução do IPI o movimento aumentou em 30%. A aposta é no corpo a corpo com os clientes para manter as vendas em alta.

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Dia Mundial do Meio Ambiente

As comemorações do Dia Mundial do Meio Ambiente, em 5 de junho, tem sido comemorado por diversas empresas e ONGs do Recife. Palestras e ações como o plantio de árvores ou o cuidado com o manguezal são apenas alguns dos itens da programação dis-ponível para o público. Algumas empresas continuam a reflexão sobre a natureza ao longo do mês, como é o caso da Empresa Municipal de Informática (Emprel) e da Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH). O Instituto de Tecnologia de Pernambuco (Itep), também apresenta uma série de atividades em comemoração

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Semana de Execução Trabalhista tem 500 audiências marcadas

Começou em todo o país, no dia 11 de junho, a Semana Nacional da Execução Trabalhista, uma força-tarefa do Conselho Superior da Justiça do Trabalho, do Tribu-nal Superior do Trabalho, dos 24 Tribunais Regionais e de todas as Varas do Trabalho do País. O objetivo do mutirão é se dedicar exclusivamente aos processos em fase de execução – aquela em que o devedor paga aq-uilo que lhe é devido por força de decisão judicial. No Pará e Amapá 525 audiências de conciliação já foram agendadas. Os trabalhos vão ocorrer até o dia 15 de junho. No ano passado, a 1ª Semana Nacional da Ex-ecução repassou aos trabalhadores R$ 550 milhões.

InovaCampinas aborda novidades no setor da tecnologia na industrial

Especialistas do setor industrial e interessados no as-sunto poderão participar do encontro InovaCampinas, nos dias 11 e 12 de junho, em Campinas-SP. Os partici-pantes poderão também conferir a exposição ‘Mostra de Negócios, Tecnologia, Oportunidades e Empreende-dorismo da Região do Conhecimento’. O objetivo do evento é divulgar os trabalhos desenvolvidos no Pólo de Alta Tecnologia de Campinas, além de divulgar fer-ramentas que aumentam a competitividade da indús-tria através do conhecimento tecnológico e estimular o desenvolvimento sustentável da economia, cultura, ambiente e sociedade. O evento é gratuito e aberto ao público. O InovaCampinas é organizado pela Prefeitura de Campinas e pela Fundação Fórum Campinas. Mais informações pelo site: www.inovacampinas.com

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O atual prefeito de Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, Sebastião Gon-çalves dos Reis (PSD), o Tião da Zaeli, deverá disputar a reeleição tendo como concorrentes a mulher do senador Jaime Campos, Lucimar Campos, ambos do DEM, e o deputado estadual Wallace Gui-marães (PMDB).

Os três oficializaram as candidaturas a prefeito do município durante conven-ções partidárias realizadas no último dia 30 de junho, data-limite estabelecida pela Justiça eleitoral para a definição dos can-didatos.

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MTTrês candidatos

concorrem à prefeitura de Várzea Grande

Além do atual prefeito, mulher de senador e deputado devem pleitear cargo

Tião da Zaeli, que tem a professora Nicinha (PSB) como vice da chapa, assumiu a prefeitura no ano passado após a cassação do mandato do então prefeito Murilo Domingos (PR) por suspeita de improbidade administrativa.

Já Lucimar Campos teve a candidatura lançada pelo Democra-tas, do qual o marido é um dos líderes partidários, com o apoio de nove legendas (PRB, PSDC, PSDB, PTB, PTN, PTdoB, PPS, PTS e PTC). Ela vai disputar a eleição em uma chapa que tem o médico e ex-secretário de Saúde Arilson Arruda (PRB) como vice. A democrata ocupou por várias vezes o cargo de secretária de Assistência Social de Várzea Grande.

Candidato a prefeito pelo PMDB, Wallace Guimarães, que já disputou o cargo em eleições passadas e saiu derrotado, teve o nome lançado e vai concorrer à prefeitura com o vereador Wilton Coelho, o Wiltinho (PR), como candidato a vice-prefeito.

Com as candidaturas homologadas, os partidos terão até 5 de julho para pedir o registro de candidatura ao Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT) e no dia seguinte poderá ser iniciada a campanha eleitoral nas ruas. No entanto, a propagan-da eleitoral gratuita no rádio e na televisão está prevista para começar no dia 21 de agosto e seguirá até 4 de outubro.

Prefeito de Várzea Grande, Tião da Zaeli

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No mês do meio ambiente, a Prefeitura de São Paulo re-aliza o terceiro leilão de créditos de carbono, onde serão comercializadas 530 mil toneladas de Reduções Certifi-cadas de Emissão, provenientes do Projeto Bandeirantes de Gás de Aterro e Geração de Energia. A venda do lote será realizada no dia 12 de junho pela Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros (BM&F Bovespa).

Os créditos leiloados foram gerados por meio de um projeto de aproveitamento dos gases produzidos por aterros sanitários. A decomposição do lixo produz o bi-ogás, mistura que contém metano e dióxido de carbono. Nos aterros Bandeirantes, na zona norte, e São João, na zona leste, o metano é captado, compactado e trans-formado em fonte de energia elétrica. A usina do ater-ro Bandeirantes tem capacidade para produzir 175 mil Mwh/ano.

Esse sistema evita a liberação anual de mais de 1 mil-hão de toneladas de metano na atmosfera e minimiza os riscos de explosão nos aterros. Cada tonelada de metano que deixa de ser despejada no ar gera um crédi-to de carbono, que certifica a redução de poluição. Para obter este certificado, o projeto foi credenciado junto à Organização das Nações Unidas (ONU) e apresenta relatórios regularmente sobre suas atividades.

Os créditos de carbono são vendidos a instituições e em-presas que vão emitir gases de efeito estufa para aumen-tar a produção, o que é ilegal em países com as metas estabelecidas pelo Protocolo de Kyoto. O excedente de

poluição gerado então é compensado com a aquisição dos créditos brasileiros. Atualmente, os créditos são ne-gociados em bolsas do clima, como a European Climate Exchange (ECX).

“É uma forma dos países desenvolvidos financiarem o crescimento sustentável dos países em desenvolvimen-to”, explica Wagner Croce, assessor especial da Secre-taria Municipal de Finanças e responsável por coordenar o terceiro leilão. O primeiro leilão realizado por um órgão público no Brasil foi feito pela Prefeitura em setembro de 2007. Vendeu um lote de 808.450 certificados do Projeto Bandeirantes, gerando R$ 34,05 milhões. O segundo, em 2008, vendeu 454 mil certificados do Bandeirantes e 259 mil do São João, arrecadando R$ 37,2 milhões.

Todo o processo do leilão é on-line, tornando-se mais barato e transparente. Para participar, os compradores se cadastram na Bovespa, que inclui a apresentação de documentação e de garantias financeiras. O preço míni-mo de venda é definido na véspera, por uma fórmula que se baseia na média das últimas cinco cotações de crédi-tos de carbono do mercado europeu. No dia do leilão, os compradores têm 60 minutos para apresentarem seus lances e o vencedor é conhecido.

Após o pagamento e a transferência dos créditos, os re-cursos são encaminhados ao Fundo Especial de Meio Ambiente (Fema) e investidos em melhorias ambientais e de qualidade de vida para a população vizinha dos aterros. O projeto Bandeirantes financia intervenções na região das subprefeituras Perus e Pirituba/Jaraguá,

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Prefeitura realiza o terceiro leilão de créditos de carbono

Serão comercializadas 530 mil toneladas de Reduções Certificadas de Emissão, provenientes do Projeto Bandeirantes

de Gás de Aterro e Geração de Energia

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enquanto o projeto São João é aplicado na região das subprefeituras de São Mateus e Cidade Tiradentes. “São feitos investimentos na ampliação de áreas verdes, na qualificação de parques e praças”, afirma Helena Ma-gozzo, diretora do Departamento de Participação e Fo-mento a Políticas Públicas.

Para decidir como os recursos serão aplicados, ocorrem discussões que envolvem a administração pública e a população. As propostas são discutidas pelo Conselho do Fundo Especial do Meio Ambiente e Desenvolvimen-to Sustentável (Confema).

“Sempre que acontecem os leilões, realizamos também audiências públicas, para ouvir a população sobre a uti-lização dos recursos”, acrescenta Helena Magozzo. O parque Anhanguera, na região de Perus, foi um dos es-paços verdes beneficiados pelo projeto Bandeirantes.

O local receberá uma Escola de Marcenaria, um Centro de Fauna Silvestre e um viveiro. Também na zona norte, haverá a implantação do Parque Linear Perus, localiza-do próximo do córrego Ribeirão Perus. Na zona leste, está prevista a instalação do Parque Nebulosas e do Parque Limoeiros. Já estão em execução a implantação do sistema hidráulico, da iluminação e do cercamento do Parque Sapopemba.

Outro projeto que recebe os recursos é a urbanização da favela Bamburral, em Perus, que inclui infraestrutura, espaços comunitários, canalização de córrego e a con-strução de 4 blocos lineares, que abrigarão 260 unidades habitacionais para atender a famílias que serão removi-das de áreas de risco.

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A Câmara analisa proposta que prevê a instalação de faixas de trânsito exclusivas para motocicletas, motonetas e ciclomotores em cidades com mais de 100 mil habitantes. A medida está prevista no Projeto de Lei 2987/11, que também estabelece multa para os condutores desses veículos que transitarem fora das chamadas motofaixas.

De acordo com o Estatuto da Cidade (Lei 10.257/01), as cidades com mais de 500 mil hab-itantes devem elaborar um plano de transporte urbano integrado, compatível com o plano diretor. Pela proposta, esse plano passará a ser obrig-atório também para os municípios com 100 a 500 mil habitantes e deverá prever, sempre que pos-sível, a instalação das faixas exclusivas para mo-tos.

O autor da proposta, deputado Severino Ninho (PSB-PE), lembrou que a frota de veículos mo-torizados de duas rodas no Brasil vem crescendo muito nos últimos anos. Ele lembra que o aumento foi de 377,65% entre 2001 e junho de 2011.

“O aumento da frota provocou o incremento vertiginoso da incidência de acidentes de trânsito, com impacto rel-evante no atendimento de emergência dos hospitais e na previdência”, alertou Ninho. Segundo o deputado, a instalação das motofaixas deve diminuir esses casos.

MultaO PL 2987/11 também cria uma nova modalidade de in-fração gravíssima no Código Brasileiro de Trânsito (Lei 9.503/97) – a circulação de motocicletas, motonetas e ciclomotores fora da faixa exclusiva, quando existente. Hoje, a multa para os casos de infração gravíssima é de R$ 191,54. Nos casos de reincidência, a multa passará para R$ 383,08 e o veículo será apreendido.

TramitaçãoO projeto tramita apensado ao PL 1517/11 nas comis-sões de Desenvolvimento Urbano; de Viação e Trans-portes; e de Constituição e Justiça e de Cidadania em caráter conclusivo.

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Cidades com mais de 100 mil habitantes poderão ter faixa exclusiva para motos

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25Fala Prefeito Brasil - Junho 2012

A Prefeitura do Rio inaugurou no Dia Mundial do Meio Ambiente, a Estação de Tratamento de Esgo-to (ETE) Constantino Arruda Pessôa, em Deodoro. A cerimônia marcou o início da maior concessão de saneamento básico do País, que atenderá 21 bairros da Zona Oeste e elevará o índice de trata-mento do esgoto de 4% para 40% em 2016. Ao final do contrato de concessão, em 30 anos, 90% da população será beneficiada com pelo menos outras 17 estações de tratamento e 615 mil li-gações de esgoto. Com investimentos de cerca de R$ 2,4 bilhões, a Foz Águas – concessionária constituída pelas em-presas Foz do Brasil e SAAB (Saneamento Am-biental Águas do Brasil) – é a responsável pelos serviços de coleta e tratamento de esgoto da Área de Planejamento 5 (AP5), que corresponde a 48% do território do município.

“É uma vitória fantástica para a Zona Oeste. Na semana do Meio Ambiente, a prefeitura apresenta medidas concretas que mudam o retrato ambiental do Rio. No domingo, fechamos o Aterro de Grama-cho. Hoje, iniciamos o saneamento de metade do território da cidade e amanhã, vamos inaugurar o primeiro BRT da cidade. São essas intervenções que, de fato, qualificam o meio ambiente e mudam a vida da gente”, disse o prefeito Eduardo Paes.

Para o secretário-chefe da Casa Civil, Pedro Pau-lo Carvalho, a Estação de Tratamento de Esgoto significa qualidade de vida, sem que a população pague mais na conta de água e esgoto. “Isso aqui significa saúde para a população e economia no investimento da área. A cada R$ 1 gasto em saneamento, são economizados R$ 4 em saúde pública. Esse processo de saneamento é o mais inovador do Brasil”, ressaltou o secretário.O diretor da Foz Águas 5, Fernando Bessa, lem-brou a importância de inaugurar esta estação no Dia Mundial do Meio Ambiente e da homenagem

feita ao engenheiro que batiza a ETE :“Não poderíamos ter um dia melhor, que o do Meio Ambi-ente, para darmos início a essas atividades, melhorando os rios do entorno, as baías de Sepetiba e Guanabara, um dos cartões postais mais belos da cidade. Hom-enageamos um grande idealizador de obras de sanea-mento básico do Brasil: Constantino de Arruda Pessôa, engenheiro que pensou e trabalhou nessa estação de tratamento na década de 70”.

A Fundação Rio-Águas, anteriormente responsável pelo esgotamento sanitário nesta região, passa a atuar como agência reguladora e fiscalizadora dos serviços presta-dos pela concessionária. O abastecimento de água per-manece sob a gestão da Nova Cedae. As tarifas sociais para os moradores também serão mantidas.

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Prefeitura inaugura nova Estação de Tratamento de Esgoto

Maior concessão de saneamento do país beneficia 21 bairros e transforma Rio Águas em agência fiscalizadora

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A mais dramática seca dos últimos 30 anos, que atinge os nove estados nordestinos e o norte de Minas Gerais, já levou mais de 900 municípios a terem a situação de emergência reconhecida pelo Ministério da Integração Nacional e um prejuízo de estimados R$ 12 bilhões ao Produto Interno Bruto agropecuário.

O fenômeno climático, tradicional da região, custou de janeiro a junho deste ano R$ 3,5 bilhões aos cof-res públicos brasileiros e ainda deve consumir mais verbas. Todos os danos registrados até agora ocor-reram no que deveria ser a estação das chuvas na região. A época oficial de estiagem começou no iní-cio de junho e se prolonga até o fim do ano.

Os R$ 3,5 bi correspondem a cerca de um quarto do total do projeto de transposição do Rio São Fran-cisco, que pode custar mais de R$ 12 bilhões. Em cinco anos de obras, o valor já aumentou 77%. Do total repassado pelo governo para atenuar os efei-

tos da estiagem, quase R$ 191 milhões foram repassados para ações específicas de assistência nesses estados afetados, além de mais de R$ 300 milhões do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome para con-strução de cisternas.

No entanto, esse montante equivale somente a ações de enfrentamento a curto prazo da situação no local, com medidas como abastecimento de água por meio de car-ros-pipa, liberação de crédito extraordinário, seguro-safra, bolsa-estiagem, que ilustram a política de compensação e improviso da chamada “indústria da seca”.Apesar de ser uma ajuda essencial em se tratando da sobrevivência da população do semiárido brasileiro, o valor salta aos olhos, principalmente porque contempla somente providências estritamente emergenciais.

A avaliação de especialistas é de que é possível criar uma infraestrutura adequada e sustentável a longo prazo, den-tro da lógica de convivência com o semiárido, com um in-vestimento bem mais razóavel.

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Algumas regiões podem enfrentar colapso hídrico até 2015

Maior concessão de saneamento do país beneficia 21 bairros e transforma Rio Águas em agência fiscalizadora

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Para agilizar o processo de resolução dos proces-sos que se encontram na fase de execução, quan-do é definido como será feito o pagamento do valor determinado pela causa ganha pelo trabalhador, o Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região (TRT-15), com sede em Campinas (SP), integra a partir do dia 11 de junho até o dia 15, a 2ª Semana Na-cional de Execução Trabalhista.

O mutirão é promovido pela Justiça do Trabalho e tem como objetivo homologar acordos entre fun-cionários e empregadores, além de concretizar sen-tenças sobre cobrança de valores devidos. Mais de 12 mil audiências estão agendadas no TRT-15 até sexta-feira (15).

No mutirão realizado no ano passado, o tribunal com sede em Campinas foi responsável por 20,74% do índice de conciliações feitas em todo o país, sendo 2.249 dos 10.842 acordos firmados em 1ª instância pelos 24 tribunais, sob coordenação do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT). Em 2011, o TRT-15 encerrou 2011 com 288.550 processos em execução. O número foi reduzido em cerca de 20%, comparado ao balanço de 2010, quando 358.802 ações continuaram pendentes nesta fase.

Conciliação Regional

Para estimular a solução por acordo de processos ainda na fase de conhecimento (anterior à senten-

ça), o TRT promove a quinta edição da Semana Regional de Conciliação. A solenidade de abertura dos trabalhos ocorre na sede do tribunal em Campinas.

O objetivo é acelerar a solução de dívidas trabalhistas com a ajuda de ferramentas eletrônicas disponibilizadas pela Justiça do Trabalho, como a penhora online, que permite assegurar o valor devido diretamente em contas correntes ou aplicações financeiras de titularidade do devedor.

Outros recursos empregados são o Renajud, para blo-queios de veículos, e o Infojud, que dá aos juízes acesso ao banco de dados da Receita Federal, para localização de bens ou endereços dos devedores. Além disso, o TRT prevê realização de audiências de conciliação.

Leilão

Um leilão nacional promovido pela Justiça do Trabalho coloca a venda a Fazenda Santa Gertrudes, em Morung-aba (SP), avaliada em R$ 35 milhões. A área é um dos bens listados pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 15ª região para resolução de dívidas trabalhistas.

O pregão, segundo a assessoria do TRT, será realizado na Vara do Trabalho de Itatiba (SP). No local também será leiloado o Hotel Fazenda Green Gold, avaliado em R$ 8 milhões. O imóvel está localizado na rodovia que liga o município a cidade de Jundiaí (SP). Mais informações po-dem ser obtidas no site do Conselho Superior da Justiça do Trabalho: www.csjt.jus.br

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Justiça realiza mutirão para quitação de dívidas de processos trabalhistas

TRT agendou mais de 12 mil audiências para atender a demanda da Semana Nacional de Execução Trabalhista

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28 Fala Prefeito Brasil - Junho 2012

No embalo dos grandes eventos que o Brasil sedi-ará nos próximos anos, como a Copa do Mundo e as Olimpíadas, e sem esquecer da sustentabilidade, o setor de turismo vem discutindo alternativas para chegar a um patamar mais responsável. Paralelo à Conferência das Nações Unidas sobre o Desen-volvimento Sustentável (Rio+20), será realizada em São Paulo a 6ª Conferência Internacional sobre Tu-rismo Responsável (RTD6), entre os dias 18 a 20 de junho. A ideia é avaliar o que funcionou nos últimos 20 anos no setor e o que precisa ser repensado.

Projeções do World Travel Tourism Council (Consel-ho Mundial de Turismo e Viagens - WTTC) apontam que o Brasil vai crescer mais que a América Latina nos próximos anos: 7,8% e 5,6%, respectivamente. Segundo o mesmo conselho, o impacto do setor con-tribui com cerca de 9% do PIB mundial. Os números nacionais sugerem uma contribuição de US$ 79 bil-hões e cerca de 7,7 milhões de empregos.

A professora do Grupo de Pesquisa Turismo, Con-hecimento e Inovação (TCI) da Escola de Artes, Ciências e Humanidade (EACH) da USP, Mariana Aldrigui, explica que o conceito de Turismo Susten-tável foi desenvolvido a partir da Rio-92. Segundo a especialista, a criação da Agenda 21 trouxe uma adaptação das práticas já desenvolvidas para ser-em enquadradas ao novo modelo.

Mariana lembra que a Leeds Metropolitan Univer-sity, no Reino Unido, saiu à frente nos estudos, sob a chefia do professor Harold Goodwin. Hoje, os es-tudos recebem o apoio do Programa das Nações

Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) e da Organi-zação das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco).

Em 2002 o grupo do Goodwin sentiu-se seguro para apresentar um conceito que envolvia principalmente ações governamentais. Sustentabilidade é você con-seguir gerir os atrativos e recursos com a garantia de que eles continuarão a existir para as próximas gerações, explica Mariana, que exemplifica as ações “Isso significa não colocar muitas pessoas numa trilha para evitar excesso de carga no solo. Atitudes similares a esta começaram a ser adotadas princi-palmente em pontos de ecoturismo, como praias e reservas naturais. O turismo também pode ajudar a erradicar a pobreza e mantém a população nos pon-tos de origem, pois ela não precisa se deslocar por questões econômicas”.

Em 2002, Goodwin apresentou suas teorias na primeira edição da conferência, que aconteceu pa-ralelamente a Rio+10, em Johanesburgo, na África do Sul. O texto definia o Turismo Responsável quan-do governo, empresas ou organizações não gover-namentais assumem a responsabilidade sobre uma prática sustentável. Segundo Mariana, a partir deste momento iniciativas começaram a ser difundidas no planeta.

Os dados começam a aparecer. Em parceria com a Universidade de Brasilia (UnB), Ministério do Tu-rismo e o Cadastur, os organizadores fizeram uma pesquisa com 37 mil empresas brasileiras sobre suas atividades de sustentabilidade e razões para atuar de

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Turismo sustentável já é uma realidade no BrasilConferência do setor paralela à Rio+20 discutirá

práticas a serem melhoradas

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forma mais responsável, que serão apresentadas pela primeira vez durante a conferência. Mariana cita exemplos no País de turismo sustentável que á seguem a premissa:

A gestão pública de Bonito (no Mato Grosso do Sul) que monitora a capacidade de carga com um con-trole do número de visitantes por dia nos atrativos da cidade. O que significa que mesmo que tenham 500 pessoas interessadas em fazer os mesmos pas-seios, a cidade só abrigará o que tiver dentro de sua capacidade para não prejudicar o meio ambiente.

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No Rio, uma rede hoteleira carioca desenvolveu um programa de qualificação profissional na Rocinha para formar garçons e camareiras, conta Mariana.

O próprio Goodwin estará na conferência para fazer um balanço dos próximos desafios do setor, e expli-car o que significa as empresas assumir a respon-sabilidade sobre seus impactos negativos.

“As empresas normalmente não se preocupam quando as chamamos de insustentáveis, mas não gostam quando as chamamos de irresponsáveis”, conclui Goodwin.

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a O avanço da administração pública nos estados

Keyla Reis

A direção do Conselho Nacional de Secretários de Administração (Consad) irá concentrar suas ações em duas frentes: no trabalho de fortalecimento in-stitucional do órgão no cenário nacional e no aper-feiçoamento das administrações estaduais. A frente dessa missão está o novo presidente do conselho, o secretário de Planejamento e Gestão do Ceará (Seplag), Eduardo Diogo, eleito em março para o mandato de dois anos frente à instituição.

Eduardo Diogo é graduado em Direito pela Univer-sidade de Fortaleza (Unifor), integra desde 2005 o Grupo Novos Líderes, que reúne empreendedores brasileiros. Foi membro do Fórum de Líderes Em-presariais Gazeta Mercantil, presidente da Confed-eração Nacional dos Jovens Empresários (Conaje) e vice-presidente do Centro Industrial do Ceará.

Frente ao Consad o desafio do novo presidente é estreitar o relacionamento com o governo federal visando à construção de uma agenda conjunta, a partir desse ano. Eduardo Diogo busca também a aproximação com o Congresso Nacional a fim de aprimorar a relação do Consad com os parlamen-tares.

Nesta entrevista ele fala com exclusividade para a Revista Fala Prefeito Brasil sobre os avanços da ad-ministração pública nos estados e aponta os princi-pais desafios para os próximos anos. FPB - Recém-eleito novo presidente do Consad, quais suas perspectivas frente ao órgão?

Eduardo Diogo - O Consad se constituiu ao lon-go desses anos de trabalho, como um agente de discussão e desenvolvimento de projetos relacio-nados à administração pública brasileira. Além do Congresso Consad, que hoje é o maior espaço de debate sobre gestão pública no país, o Conselho or-ganiza ainda fóruns trimestrais e publica revistas e jornais sobre o tema, entre outras iniciativas. É par-ceiro em programas de desenvolvimento estadual

Eduardo Diogo: O Consad quer aprimorar sua interlocução

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a- como Pnage e Pró-Cidadão - além de organizar projetos que também objetivam o avanço da máqui-na pública, como a pesquisa salarial que levanta a remuneração de servidores públicos estaduais, en-comendada com a Fundação João Pinheiro. Todas essas ações só foram possíveis porque consegui-mos construir um ambiente apartidário, apesar do perfil plural dos secretários que compõe o Consad. Por isso tudo, acredito na importância do Consel-ho como um dos principais vetores no processo de desenvolvimento de uma administração pública efi-ciente e voltada para o cidadão.

FPB - Quais urgências o senhor apontaria no to-cante ao avanço na melhoria da gestão pública no país?

Eduardo Diogo - Os projetos de desenvolvimen-to da gestão pública brasileira nas áreas base da administração estadual, como compras, recursos humanos e modernização dos sistemas. É preciso primeiro organizar a casa para que, em seguida, ser possível aprimorar o serviço ao cidadão. Agora, o momento é de fazer com que o serviço público ofereça a melhor qualidade na sua prestação. Esta-mos trabalhando para que os estados desenvolvam projetos de governo digital, com oferta de serviços online.

FPB – Quais as principais linhas de seu trabalho como secretário de Planejamento e Gestão que será aprimorada à frente do Consad?

Eduardo Diogo - O trabalho para a Secretaria do Planejamento e Gestão e para a presidência do Consad é desenvolvido de forma bem distinta. Mas posso destacar a qualidade do gasto público e o foco no atendimento ao cidadão como pontos co-muns da minha gestão estadual e meu trabalho no colegiado.

FPB - Quais as principais reivindicações do Fórum de Secretários de Administração atual-mente?

Eduardo Diogo - Os secretários de Administração, representados pelo Consad, não concordam que PECs e PLs que tramitam no Congresso Nacional e impactam diretamente as finanças dos estados se-jam aprovados sem que estes sejam consultados. Hoje é a nossa principal reivindicação, direcionada, inclusive, para a PEC 300 e para o Piso Nacional do Magistério. O Consad sabe e concorda com a legitimidade das categorias em reivindicar salários,

mas acreditamos que assuntos que interferem no orçamento dos estados devem contar com nossa participação, e sempre ponderar o que é de inter-esse do maior conjunto da sociedade brasileira.

FPB - Quais possíveis melhorias o senhor pode apontar com a Nova linha de financiamento para a gestão estadual, apresentada no último fórum?

Eduardo Diogo - O Pró-Cidadão vai contemplar projetos de desenvolvimento nas áreas que aten-dem diretamente o cidadão. Ou seja, a nova linha de crédito vai tratar da melhoria da prestação de serviços públicos – com foco nas áreas de edu-cação, segurança pública, saúde e ação social-, na qualidade do gasto, na modernização dos siste-mas de gestão e na gestão do capital humano. Já fortalecemos os órgãos centrais com o Pnage, e a idéia agora é aprimorar o serviço público na ponta.

“Por ser um país com dimensões con-tinentais, é natural que o desenvolvi-mento da gestão pública caminhe em

passos diferentes nos estados”

FPB - Em termos de inovação da gestão públi-ca, como vão os estados hoje?

Eduardo Diogo - Por ser um país com dimensões continentais, é natural que o desenvolvimento da gestão pública caminhe em passos diferentes nos estados. No geral, podemos comemorar um salto nas áreas de transparência, compras públicas e governança digital. Atualmente todos os estados do país se utilizam de pregão eletrônico para efet-uar suas compras. São Paulo, Bahia, Ceará e Rio Grande do Sul são cases de sucesso do uso da ferramenta. Já para projetos de governança digital, que cumprem a função tanto de agilizar serviços quanto para que a administração pública se comu-nique com a sociedade, podemos citar como bons exemplos os estados de São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Ceará e Rio de Janeiro.

FPB - O que é preciso melhorar nas adminis-trações estaduais?

Eduardo Diogo - Tivemos muitos avanços nos úl-timos anos, mas ainda há, e sempre haverá, mui-to que ser feito. Patamares mais elevados levam também ao aumento do nível de exigências, e isso

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32 Fala Prefeito Brasil - Junho 2012

CONHECENDO OS CAMINHOS, SEUS PLANOS

SAEM DO PAPEL.

GESTOR PÚBLICO:

A 2ª fase do Programa de Aceleração do Crescimento já está em andamento e

traz ainda mais desenvolvimento para o país. O seu município conta com você

para inscrever projetos – e você pode contar com o Governo Federal.

Prepare-se. O PAC 2 terá novos processos seletivos. Levante as demandas do

seu município e região.

www.planejamento.gov.br

Ministério doPlanejamento

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33Fala Prefeito Brasil - Junho 2012

Entre

vist

asé muito salutar. Nosso trabalho é focado não só no desenvolvimento da gestão pública, mas principal-mente na gestão pública voltada para o resultado eficiente e para o bom atendimento ao cidadão. Acreditamos que é preciso ainda melhorar progra-mas que alcancem este objetivo.

Eduardo Diogo - Como observei anteriormente a gestão pública brasileira, em geral, passou por um momento de fortalecer os órgãos centrais da administração. Em seguida, foi iniciado o pro-cesso de desenvolver projetos em áreas de at-

FPB - O Pnage já foi implantado em alguns estados? Quais os resultados em termos de modernização da máquina pública?

Eduardo Diogo - Sim, muitos estados implanta-ram projetos de modernização da administração pública com recursos do Pnage. O programa não foi encerrado ainda e, por isso, não podemos mensurar seu resultado por completo. Na última avaliação feita pela Secretaria de Gestão Pública do MPOG, que coordena o programa, as áreas de Planejamento e Recursos Humanos receber-am mais investimentos até o momento. Por outro lado, comunicação e instrumentos de avaliação, por exemplo, são áreas que precisam de maior destaque.

FPB - O senhor poderia fazer um balanço das ações relacionadas ao atendimento ao cidadão, nos estados? Quais os avanços, as novidades e o que falta ainda para melhorar a qualidade do atendimento ao público, especialmente em áreas como saúde, educação e segurança?

endimento direto ao cidadão. Mas podemos citar alguns avanços. Os programas de atendimento ao cidadão que oferecem, num mesmo espaço físico, diversos serviços de entidades públicas já são re-alidade em muitos estados, como São Paulo, Ba-hia e Goiás. O Ceará agora também terá o seu, por meio de uma PPP.

FPB - Qual é hoje o relacionamento dos esta-dos com o governo federal. O que falta para que haja maior equilíbrio e integração?

Eduardo Diogo - No que diz respeito à admin-istração pública, os estados, através do Consad, vem construindo um diálogo permanente com o governo federal por meio do Ministério do Or-çamento, Planejamento e Gestão. A convite do MPOG, criamos uma agenda conjunta, inclusive já para 2012, que faz parte de um pacote de me-didas da pasta para o desenvolvimento da gestão pública. Avanços nessa relação serão sempre muito bem vindos, e ganha todo o povo brasileiro.

Eduardo: “Fortalecemos os órgãos centrais com o Pnage e a idéia agora é aprimorarmos o serviço púbico na ponta”

CONHECENDO OS CAMINHOS, SEUS PLANOS

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CONHECENDO OS CAMINHOS, SEUS PLANOS

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34 Fala Prefeito Brasil - Junho 2012

Lançado pela presidenta Dilma no dia 14 de maio o programa Brasil Carinhoso tem como principal ob-jetivo retirar da miséria todas as famílias com filhos entre 0 e 6 anos que sejam beneficiárias do Bolsa Família. A nova ação, que integra o Plano Brasil Sem Miséria, reforça a transferência de renda, for-talece a educação, com aumento de vagas nas creches e cuidados adicionais na saúde, incluindo a suplementação de vitamina A, ferro e medicação gratuita contra asma.

Os BeneficiadosA ampliação dos recursos do Bolsa Família at-enderá 2 milhões de famílias e 2,7 milhões de crianças. O propósito do governo é garantir que todas as famílias extremamente pobres, com pelo menos um filho de até 6 anos, tenham renda mínima superior a R$ 70 por pessoa. Os recursos começam a ser pagos a partir do dia 18 de junho no cartão do programa de transferência de renda do governo federal, conforme o calendário de pa-gamento do programa.

Principais metas •Atacar a desigualdade pela raiz: dar escola, aces-so a lazer, comida, proteção e segurança; •Ampliação das creches; •Garantir as mesmas oportunidades para todos os brasileiros, como casa, comida, saúde e educação;

•Modelo de desenvolvimento com distribuição de renda e redução da desigualdade.

Acesso a creches O Brasil Carinhoso também vai incentivar a ampliação de vagas em creches públicas e conveniadas. O Ministé-rio da Educação (MEC), em parceria com prefeituras de todo o país, construirá mais 1.512 creches do Programa Proinfância, ação que integra o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2). O MEC também antecipará, para vagas novas, os va-lores do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) repassados por aluno ma-triculado em creches públicas ou conveniadas ao ano.

VerbaO Brasil Sem Miséria repassará 50% a mais de recursos por vaga destinada às crianças beneficiárias do Bolsa Família em creches públicas ou conveniadas. Hoje, o Fundeb repassa R$ 2.725 por aluno/ano matriculado em creche. As crianças do Bolsa Família receberão valor adicional de R$ 1.362 ao ano. O governo federal ampli-ará ainda em 66% o valor repassado para alimentação escolar de todas as crianças matriculadas em creches públicas e conveniadas.

Saúde na escola O Programa Saúde na Escola (PSE) será estendido às creches e às pré-escolas, outra ação do Brasil Carinhoso.

Serv

iço

Saiba como participar do Programa Brasil Carinhoso

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35Fala Prefeito Brasil - Junho 2012

Saiba como participar do Programa Brasil Carinhoso

NOVO – Benefício de Superação da  

Extrema Pobreza na Primeira Infância  

Superação da

Pobreza - BSP  

Famílias beneficiárias do Bolsa Família que

mesmo com o benefício continuam

na extrema pobreza (renda por pessoa de

até R$ 70) e tenham crianças de até 6 anos  

 

Corresponderá ao necessário para que a

renda familiar por pessoa supere R$ 70. Seu

cálculo será em intervalos de R$ 2.  

 

O objetivo é ampliar a promoção e a prevenção à saúde na primeira infância. A meta é atender, até 2014, todas as creches e pré-escolas nos municípios que aderirem ao PSE e que tenham 50% de alunos beneficiários do Programa Bolsa Família.

O Ministério da Saúde vai expandir, a partir de agosto, a distribuição de doses de vitamina A para crianças en-tre 6 meses e 5 anos nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e em campanhas de vacinação. A ação, feita atualmente em 2.048 mu-nicípios, visa prevenir a hipovitaminose A (carência do mineral).

Outra medida será a distribuição gratuita de medicamentos para asma nas unidades do Aqui Tem Farmácia Popular a partir de junho. Ao todo são 20.374 farmácias priva-das conveniadas ao programa e 554 uni-dades da rede própria.

Outras ações • Reajuste do Bolsa Família, concedido em março de 2011, de 45% para o benefício variável destinado a crianças e jovens de 0 a 15 anos;• Ampliação do limite de três para cinco fil-hos de 0 a 15 anos. A medida incorporou 1,3 milhão de crianças e jovens ao Bolsa Família;• Criação do benefício gestante: pago em nove parcelas a partir do registro da gravi-dez no sistema do pré-natal do Ministério da Saúde;• Criação do benefício nutriz: pago em seis parcelas a partir da inclusão do bebê no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal. NOVO – Benefício de Superação daExtrema Pobreza na Primeira InfânciaSuperação da Pobreza - BSP

Famílias beneficiárias do Bolsa Família que mesmo com o benefício continuam na extrema pobreza (renda por pessoa de até R$ 70) e tenham crianças de até 6 anos Corresponderá ao necessário para que a renda fa-miliar por pessoa supere R$ 70. Seu cálculo será em intervalos de R$ 2.

Tipos e Valores dos Benefícios – desde setembro 2011  

Básico   Famílias extremamente pobres (renda por

pessoa de até R$ 70)  

R$ 70  

Variável (Inclui

Gestante e Nutriz)

- BV  

Famílias pobres (renda por pessoa entre R$

70 e R$ 140) e extremamente pobres (renda

por pessoa de até R$ 70) com crianças de

até 15 anos  

R$ 32 – limitado a cinco por família  

Gestante: 9 parcelas a partir do registro no

sistema de pré-natal do Ministério da Saúde  

Nutriz: 6 parcelas a partir da inclusão do bebê

no Cadastro Único  

Variável Jovem -

BVJ  

Famílias pobres (renda por pessoa entre R$

70 e R$ 140) e extremamente pobres (renda

por pessoa de até R$ 70) com jovens de 16 e

17 anos  

R$ 38 – limitado a dois por família  

 

 

Para saber mais acesse:

www.mds.gov.br

ou ligue para (61) 3433-1021Se

rviç

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36 Fala Prefeito Brasil - Junho 2012

O Fila chegou a ter fama exagerada de cão feroz e per-igoso, comparável à que os pobres Pitbull e Rottweiller enfrentaram mais tarde. Mas hoje se sabe que o risco apresentado por um canino depende de sua criação; houve até um criador de Filas que demonstrou em ple-no programa apresentado por Jô Soares que um Fila pode ser bastante manso, levando vários destes pelu-dos que até ganharam afagos da plateia.

Com trocadilho e tudo, quem puxa a “fila” das raças caninas brazucas é este imponente, corajoso e fiel cão de guarda e boiadeiro, a mais famosa raça bra-sileira e a segunda a ser reconhecida oficialmente (em 1968, logo após o Rastreador Brasileiro) pela FCI (Federação Cinológica Internacional), com sede na Bélgica e que exige detalhes como ausência ou con-trole de problemas genéticos e quantidade mínima de exemplares homogêneos sem parentesco próximo.

Resultante do cruzamento de raças como mastifes, buldogues e bloodhounds trazidas pelos primeiros colonizadores e ocupantes portugueses e holande-ses, o Fila sempre ajudou muito na travessia de flo-restas cerradas e virgens e na guarda e condução das propriedades e rebanhos, inclusive recuperando reses desgarradas. E ganhou até uma campanha de marketing informal nos anos 1980, quando apareceu por toda parte a pichação “Cão Fila Km 26″ – refer-indo-se a um canil da Grande São Paulo (na Estrada do Alvarenga) especializado na raça.

Mun

do A

nim

alConheça algumas raças de cachorros

genuinamente brasileirasO Brasil já pode dizer que contribui com nada menos de sete raças de origem legitimamente bra-sileira: Fila Brasileiro, Terrier Brasileiro, Dogue Brasileiro, Ovelheiro Gaúcho, Buldogue Campeiro, Veadeiro Pampeano e Rastreador Brasileiro. No entanto, apenas três têm até agora reconhecimento internacional. E o Fox Paulistinha, meu? Este é “apenas” outro nome comum para o Terrier Bra-sileiro. Conheça agora cada uma das raças brasileiras.

Os cães Terriers são tão queridos quanto confundidos. Assim como já vi o cachorrinho da gravadora RCA ser descrito como sendo quatro tipos diferentes de Terrier, há dúvida também sobre a origem do Terrier Brasileiro, cujos ancestrais são Terriers não especificados (podem ter sido Foxes ou Jack Russells) que trabalhavam como caçadores de ratos em navios mercantes vindos da Eu-ropa, principalmente a Inglaterra, desde o século 19.

A hipótese do cruzamento que originou a raça ter incluído o Fox Terrier explica o fato de nosso Terrier Brasileiro ser chamado também de Fox Paulistinha. O fato é o padrão da raça se fixou em 1920 e ela foi a terceira a ser aceita pela rigorosa FCI, em 1996.O Terrier Brasileiro continua se dando bem não só como guardião de mercadorias num país cada vez mais in-dustrializado, mas também auxiliar na guarda e controle dos rebanhos nos campos – e seu temperamento ativo e baixa agressividade o fazem campeão na companhia de crianças e “dog shows”. Mas, como quase todo artista, gosta de ser independente e precisa ser treinado com decisão. Saiba mais na página da Associação Brasileira do Terrier Brasileiro: http://www.terrierbrasil.com.br.

Fila brasileiro Terrier Brasileiro

Page 37: Revista Fala Prefeito Edição Junho/2012

37Fala Prefeito Brasil - Junho 2012

Esse não brinca em serviço, capaz de arrastar porcos pelas orelhas e segurar um boi de meia tonelada pelo focinho. Mas, tal como seu antecessor Buldogue inglês, ele brinca muito bem na hora de conviver com crianças e famílias – e, ao contrário daquele, não perdeu a dis-posição para guarda e auxílio na caça e rastreamento.

O Buldogue Campeiro surgiu nos Estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina no século 19, e se tornou muito popular. Mas nos anos 1970 quase foi extinto, devido a cruzamentos feitos de qualquer jeito por inexperiência ou ganância para vender “buldogues campeiros diferentes”.

Coube ao gaúcho Ralf Schein Bender, fã desde cri-ança do Buldogue Campeiro, a honra e a missão de literalmente salvar a raça, estabelecendo-se como cria-dor dedicado à própria em 1978. “Os novos buldogues eram mestiços e não conservavam mais aquelas cara-cterísticas marcantes da raça que eu estava justamente buscando. Foi triste constatar que num período relati-vamente curto de tempo os cruzamentos alteraram tais qualidades”, lembra Ralf. Siga também a página oficial da raça, www.buldoguecampeiro.com.br.

Mun

do A

nim

al

Buldogue campeiro

Eis outra raça brasileira cujo nome não deixa dúvidas quanto ao local de nascimento e função original, em-bora seja conhecida também como Veadeiro Brasileiro – e suas raças matrizes sejam um pequeno mistério.

O Veadeiro Pampeano tem temperamento mais tran-quilo que o de outras raças caçadoras, pois não cos-tuma trabalhar sozinho e sim em duplas ou matilhas,

Veadeiro Pampeano (ou Pampeiro)

convivendo bem com outros cães. Também é exce-lente cão de companhia.

Dogue BrasileiroAlém de seus grandes méritos como cão de guarda e estimação e a agilidade, apesar do grande porte (segundo muitos, superior a ilustres raças estrangeiras como o Rottweiller), esta raça é o sonho de todo pesquisador. Dela sabemos a data de surgimento, 1978, e o nome do “pai”, Pedro Dantas.

Outra distinção do Dogue Brasileiro é ter sido a primeira raça canina brasílica nascida em ambiente urbano, longe das plantações e rebanhos de seus colegas peludos. O Dogue Brasileiro só passou por uma grande mudança: o nome, originalmente Bull Boxer, refletindo as raças que o originaram, o Boxer e o Bull Terrier.

A raça está cada vez mais próxima de ganhar o reconhecimento da exigente FCI, faltando apenas comprovar existência de oito linhagens homogêneas vindas de pelo menos dois machos e seis fêmeas, com cada uma destas linhagens sem pais, avós e bisavós em comum com as outras sete.

Mas bah, tchê! No nome desta raça já se vê sua origem e função original, a qual ele ainda exerce com brilho, pastoreio de ovelhas e outros reban-hos. Esta raça surgiu do cruzamento não muito planejado de diversas raças usadas para cuidar de rebanhos, principalmente o Border Collie.

O temperamento do Ovelheiro Gaúcho parece ser criado sob medida para cuidar de ovelhas; agres-sividade e ataque não são seu ponto principal, mas ele se sai muito bem como cão de alarme.

Por Ayrton Mugnaini Jr., especial para o Yahoo! Brasil

Ovelheiro Gaúcho

Page 38: Revista Fala Prefeito Edição Junho/2012

Responsabilidade ambiental, social e econômica caminham juntas. Por isso

as contratações públicas são feitas priorizando produtos e serviços em uma

lista com mais de 3.000 itens produzidos de maneira sustentável, com menor

impacto no meio ambiente. Leve esta iniciativa para o seu dia-a-dia: compre

com responsabilidade. É muito mais vantagem para você e para o país.

Consulte a lista completa emhttp://cpsustentaveis.planejamento.gov.br

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39Fala Prefeito Brasil - Junho 2012

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40 Fala Prefeito Brasil - Junho 2012

Para saber mais ou fazer download do material para gestores, acesse www.combatadengue.com.br

Gestor municipal, é sempre hora de mobilizar sua cidade.Sua participação é muito importante no combate à dengue. Organize mutirões, promova a capacitação de agentes de vigilância, envolva líderes comunitários da sua cidade e exerça seu papel de liderança junto às organizações responsáveis pelos serviços de coleta e tratamento de lixo. Sua cidade conta com você.

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