revista estilo damha - fev/mar 2013

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Revista Estilo Damha - Ano 1 - Edição 3 - Fev/Mar 2013

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2 | Estilo Damha Fevereiro | Março 2013

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Fevereiro | Março 2013 Estilo Damha | 3

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Expediente

José ParanhosDiretor Superintendente

Akira WakaiDiretor Técnico

Nélio Galvão Diretor Comercial Luiz LissnerDiretor Administrativo-Financeiro

Juliana LiberatiDiretora Jurídica

Fernanda ToledoDiretora de Relacionamento com o Cliente

Paulo MontiniGerente de Marketing

Amauri Barbosa JuniorGerente de Processos

Daniele GloboCoordenação e Pauta

Edson SuguiharaAnalista de Marketing

Dirlene Ribeiro MartinsRevisão

Fotos: ACM, Antônio Carreiro, CatherineAshmore (Disney), Carlos Augusto (Guto Jads), Décio Junior, Elis Regina Nogueira, Filippe Araújo, Guilherme Gongra, Henrique Santos, James Vaughan, Marília Dominicci, Museu Parque do Saber, Namour Filho,Raphael Carmona e Thiago Coelho

Textos: Editora 10 (Adilson Fraga Jr., Décio Junior, Stella Martins e Marília Dominicci) e Jorge Almoas

Tiragem: 20 mil unidades

A revista Estilo Damha é uma publicação bimestral da Damha Urbanizadora e distribuída a todos os clientes e moradores dos empreendimentos

da Damha Urbanizadora.

Editora 10 ComunicaçãoSão Carlos / SP - Fone (16) 3413 4637

Especial Feira de SantanaConheça a cultura, história e diferenciais da nova metrópole do nordeste

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SELO FSC

78 Arquitetura: Cenário de Gata Borralheira?

68 Entrevista com Lenine

58 Moda: Novo e Repaginado

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Capa: Entrevista com Bia e Branca

35 Especial Campo GrandeSaiba o que a ‘cidade morena’tem que encanta quem passa por ela

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86 Aconteceu nos residenciais Damha

A boa alimentação da madrugada

Ações do Bairro Sustentável

EDITORIAL

Quem somos?

A Damha Urbanizadora é uma empresa parte do Grupo Encalso Damha, conglomerado em-presarial fundado em 1964, que atua nos seguintes segmentos: Engenharia Civil, Agronegócios, Shopping Center, Concessão de Rodovias, Energia e Empreendimentos Imobiliários.

Presente no cenário nacional desde 1979, a Damha desenvolve e executa loteamentos fe-chados e condomínios residenciais, reconhecidos pela alta qualidade urbanística e construtiva. Em seus projetos, aplica o que há de melhor em conceito de urbanismo no País e infraestrutura qualificada, em perfeita harmonia com o meio ambiente. Ao projetar empreendimentos que inte-gram padrão diferenciado de moradia, lazer e segurança, a Damha transforma o cotidiano dos moradores e das cidades em que se insere.

A Damha Urbanizadora conta atualmente com 46 empreendimentos e mais de 17 mil unida-des comercializadas e está presente em 14 Estados brasileiros, sendo que em seis deles – São Paulo, Minas Gerais, Sergipe, Maranhão, Mato Grosso do Sul e Goiás – com empreendimentos já implantados. Em 2012, obteve crescimento de 72%, alcançando um Valor Geral de Vendas (VGV) de aproximadamente R$ 600 milhões. O land bank total é de mais de 90 milhões de m², em 96 áreas, que podem gerar mais 150 empreendimentos.

46 3º Encontro Damha

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EDITORIAL

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Em 2013, queremos estarmuito mais próximos de você

ano de 2013 está apenas no início. Mas, para a Damha Ur-banizadora, ele já começou há muito tempo, com planejamen-

to e dedicação, para podermos, cada vez mais, promover um relacionamento dura-douro com você.

Apesar do significativo crescimento da empresa no ano passado, o diálogo e a proximidade que nos fizeram conquistar sua confiança continuam sendo parte da nossa essência, do nosso DNA, e esta-mos trabalhando em várias frentes para expandir cada vez mais essa relação.

Depois da reformulação radical sofrida no ano passado, a revista Estilo Damha continuará evoluindo ao longo de 2013. Além de se tornar bimestral, estamos trabalhando para tornar sua leitura algo cada vez mais natural e desejado, tra-zendo novidades e tendências de mer-cado, novas seções, interatividade e no-tícias ligadas aos interesses e estilo de vida de quem mora e/ou investe em um empreendimento Damha.

Também estamos acertando os últimos detalhes do Programa de Relacionamen-to Damha para Você, um portal inédito que será lançado nos próximos meses e

que, além de ser um novo canal de relacio-namento, também vai oferecer uma série de benefícios para os membros cadastrados.

Vale lembrar também o importantíssimo trabalho de promoção social e sustenta-bilidade realizado pela Associação Bairro Sustentável junto às comunidades vizinhas aos nossos empreendimentos, levando de-senvolvimento e cidadania a quem precisa e fortalecendo um relacionamento cada vez mais saudável entre as partes.

Por fim, é importante realçar os próximos passos da Damha Urbanizadora nesse pro-cesso de desenvolvimento para se tornar uma das mais sólidas empresas do setor no País, fato que naturalmente se reflete em benefícios para vocês, nossos clientes e parceiros. Temos previsto para lançar em 2013 pelo menos 13 novos empreendimen-tos, tanto em praças novas como Marília, Birigui e Ipiguá (SP), Feira de Santana (BA), Campos dos Goytacazes (RJ) e Florianópo-lis (SC), quanto em praças em que já esta-mos presentes como Mirassol, Araraquara, Piracicaba e São Carlos (SP), Campo Gran-de (MS), Uberaba (MG) e Cidade Ocidental (GO). É o melhor conceito de urbanismo do País, de fato, se espalhando pelo Brasil.

Até breve.

JOSÉ PARANHOSDiretor Superintendente

Damha Urbanizadora

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Estamos chegandoa Feira de Santana (BA)Residencial Village Damha I, com área totalde 443 mil m², terá 610 lotes residenciais.

om investimento da ordem de R$ 48 mi-lhões, o Residencial Village Damha* terá 610 lotes residenciais com dimensões en-tre 302 e 506 m² aproximadamente, em

uma área total de 201 mil m², além de um lote desti-nado à parte comercial de 15,9 mil m². Ainda, há es-paços reservados exclusivamente para área verde e de lazer da ordem de 68,5 mil m², ou 15,5% do total.

Conceitos que estimulam o convívioO Residencial Village Damha I apresenta o mesmo

conceito inovador adotado nos demais empreendi-

mentos lançados pela Damha Urbanizadora: o de desenvolver o melhor em urbanismo no País, com altíssima qualidade construtiva, que é reconhecido como diferencial da empresa. Suas características únicas estimulam o convívio e a vizinhança entre os moradores.

O padrão urbanístico da Damha, e que mar-ca também este empreendimento, é baseado em cinco pilares principais: itens de segurança, lazer, infraestrutura, natureza e normas construtivas, sem-pre com grandes espaços verdes, para utilização da natureza com baixo impacto no meio ambiente.

Foto: Carlos Augusto (Guto Jads) - Jornal Grande Bahia

Vista Aérea de Feira

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*O loteamento Residencial Village Damha I encontra-se em processo de registro. Nos termos do disposto na Lei 6.766/79,as vendas só serão iniciadas após o registro do empreendimento junto ao Oficial de Registro de Imóveis competente.

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Vista noturna: Portaria - Damha II São Carlos (SP)

Perspectiva artística: Cinturão Verde - Damha São Luís (MA)

Infraestrutura: obras de construção que obe-decem a um rigoroso padrão técnico, pro-cessos internos de verificação e checagem de qualidade. Os elementos de infraestrutura incluem guias e sarjetas, pavimentação, dre-nagem, rede de distribuição de energia elétri-ca e iluminação pública, sistema de abaste-cimento de água potável e coleta de esgoto, lixeiras, galeria de águas pluviais, pavimenta-ção asfáltica, revestimento vegetal, arboriza-ção e itens de acessibilidade. Lazer: quadra poliesportiva, quadras de tê-nis, quadra de vôlei de areia, minicampo de futebol infantil, campo de futebol suíço (todos com sistema de iluminação), piscinas adulto e infantil, playground, espelho d’água e cen-tro de convívio, com academia e amplo espa-ço para interação.

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Natureza: preocupação com o meio ambiente e a sustentabilidade, presente nas decisões de projeto, na valorização e nos cuidados com as áreas verdes, no desenvolvimento do paisagismo integrado ao entorno e na defini-ção dos sistemas construtivos. O objetivo é, além de tudo, agregar valor ao imóvel. São diversas praças com paisagismo no entorno e pista de caminhada ao redor de todo o em-preendimento.

Segurança: portaria social e portaria de ser-viços independentes, com controle de aces-so em ambas, são 9 cancelas automáticas (6 sociais e 3 de serviços), além de câmeras e sensores ligados a uma central de segurança para monitorar as áreas comuns internas e até as externas. O empreendimento conta tam-bém com muros delimitadores e uso de gradis.

Foto Arquivo

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Feira de Santana,a capital do sertãoJunção de três importantes rodovias federais, a cidade, que já foi ponto de encontrode vaqueiros mercadores de toda a Bahia no século XVIII, apresenta-se hojecomo a grande potência econômica do interior no Nordeste

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uando se deixa Salvador a caminho do interior baia-no pela BR-324, logo se nota a confluência da zona da mata e do litoral. Percorrendo 108 km em direção ao oeste do Estado, os tabuleiros do semiárido dão

as caras e, aos poucos, um portal anuncia que estamos próxi-mos de Feira de Santana, cidade que ganhou de Ruy Barbosa o codinome de “Princesa do Sertão”.

Ainda no século XVIII, dada a sua posição geográfica, a fa-zenda Olhos D’Água se tornou um ponto de aglomeração e de pouso para viajantes e tropeiros que vinham das regiões Norte e Centro-Oeste do país. Ponto de ligação dos Estados de Goiás e Piauí, os proprietários da fazenda montaram ali duas capelas, uma em homenagem a São Domingos e outra para Santa Ana.

A fonte Olhos d’Água e a capela de Santana, como passou a ser chamada, acabaram por atrair ainda mais os viajan-tes e tornaram-se ponto de parada obrigatório dos vaqueiros mercadores que seguiam para Salvador para vender o gado. Essa concentração de viajantes deu origem a uma feira que por muitos anos ocupou a praça do Mercado das Artes. Mo-radores locais da fazenda também ofereciam ali seus produ-tos, como o café, o milho e a cana. E a troca de mercadorias se tornou comum nessas terras, que em 1873 recebeu a de-nominação de cidade.

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Vista Aérea de Feira

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Comércio no Mercado das Artes

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ma boa transação exige, certamente, negociação e, como bom mercador, feirense que se preze sabe disso muito bem. “Ele é capaz de se sentar num restaurante, fazer um pedido e, no instante de pagar, ainda tentar negociar o valor, mesmo que este esteja descrito de forma clara no cardápio”, conta

um dos diretores do Sindicato de Bares e Restaurantes da cidade, Vitor Behrmann. Uma brincadeira divertida que ajuda a identificar o modo como os moradores de Feira de Santana fazem negócio. Não para levar vantagem, mas uma característica própria que corre no sangue dessa gente.

Para quem pretende investir em Feira, atenção aos números. Segundo a Associação Comercial, mais de 24,5 mil empresas estão cadastradas formalmente na cidade, e o comércio representa 38% desse montante.

Das feiras dos vaqueirosa potência econômica

Com os avanços econômicos, principalmente na última década, o setor de prestação de serviços au-mentou, tornando-se uma via importante de geração de emprego e renda para os feirenses. Hoje, o setor terciário representa 54% das empresas do município.

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Complexo José Ronaldo de Carvalho

Av. João Durval Carneiro, uma dasprincipais ligações leste-oeste da cidade

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Praça do Centro Comercial de Feira

Foto ACM

Mesmo em número inferior – apenas 8% –, a indústria tem em Feira de Santana um local estratégico de produção e, principalmente, de distribuição dos produtos. Isso porque a cidade é ponto de encontro entre a BR-101, que liga o Norte ao Sul do país (RN/RS), a BR-116, que faz a ligação do Nordeste com o Sul (CE/RS), e a BR-324, que liga o interior do Nordeste, desde o Maranhão até o litoral baiano, chegando a Salvador. Empresas como Le Biscuit, Paradise Indústria Aeronáutica, Pirelli e Nestlé ajudam na geração de emprego, e os investimentos do setor industrial contribuem para que Feira de Santana tenha o maior PIB do interior das regiões Norte e Nordeste, de R$7,4 bilhões, segundo o IBGE.

E, no que depender da atual administração, Feira de Santana deve fortalecer ainda mais o setor. “Queremos desenvolver projetos em parceria com a iniciativa privada”, comenta o pre-feito José Ronaldo, que depois de quatro anos volta ao comando do poder executivo local. Para ele, incentivar e facilitar os investimentos na cidade é garantia de que Feira de Santana possa continuar crescendo como grande referência econômica do interior Norte-Nordeste.

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Feira de Santanae a preservaçãode sua memória

Casario Froés da Motta: Fundação Senhor dos Passos

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preservação da memória históri-ca e cultural de Feira de Santana passa pela Fundação Senhor dos Passos. Fundada em 1996 por ini-

ciativa da comunidade local, seu objetivo é resgatar a história do município em docu-mentos e publicações e desenvolver proje-tos que possam preservar os patrimônios ar-tísticos, culturais e arquitetônicos da cidade. Uma das iniciativas da Fundação foi a aqui-sição e reforma do Casario Froés da Motta, sede da Fundação Senhor dos Passos e lo-cal de grandes eventos da cidade.

A residência da Família Froés da Motta foi construída no início do século XX e traz de-talhes da arquitetura europeia moderna para a época. Seu proprietário, o Coronel Agosti-nho Froés da Motta, segundo documentos guardados na Fundação, inspirou-se em uma casa que conhecera em Hamburgo, em uma de suas viagens pela Europa. Mas foi seu fi-lho, o então prefeito Eduardo Motta, quem inaugurou a casa, em 6 de setembro de 1924. O evento foi grandioso, noticiado pelo jornal Folha do Norte, que à época destacou a bên-ção, o champagne servido aos convidados, a música recitada pela Filarmônica 25 de Março e o grandioso baile. A festa, como é de se es-perar na Bahia, não durou apenas um dia, e só terminou no dia 8 de setembro.

Uma visita ao Casario é quase uma obriga-ção para quem quer conhecer a história de Feira de Santana. O prédio hoje faz parte de um inventário de proteção do Acervo Cultural da Bahia, por meio do Instituto do Patrimônio Histórico e Cultural do Estado.

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Palacete Maria Quitéria: Paço Municipal

Paço MunicipalOutro símbolo histórico da cidade é o Palace-

te Maria Quitéria, localizado no cruzamento da avenida Getúlio Vargas com a rua Senhor dos Passos. Construído para abrigar a intendência municipal, ainda hoje é a sede da prefeitura.

O prédio passou por um período de degra-dação, mas foi restaurado e reinaugurado em 2007. Os detalhes arquitetônicos estão na fa-chada, nas sacadas e nas janelas. O interior ainda preserva duas escadarias, uma feita em madeira e outra revestida em mármore.

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Casarão Olhos d’Água

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ÚTIL:Casario Froés da MottaFundação Senhor dos PassosRua General Câmara, 56Fone: (75) 3614-0022

Palacete Maria QuitériaPaço MunicipalAvenida Senhor dos Passos, 212Fone: (75) 3614-8082

Casarão Olhos d’ÁguaRua Araújo Pinho, 1331Bairro: Olhos d’Água

Casarão Olhos d’ÁguaA sede da fazenda que deu origem ao muni-

cípio de Feira de Santana sofreu com a degra-dação ao longo dos anos. Não se sabe ao cer-to a data de sua construção, ainda no século XVIII. No entanto, em 2006, o Casarão foi recu-perado pelo programa FazCultura, do governo da Bahia, e por uma parceria que envolveu a prefeitura e empresários locais.

O casarão hoje é palco de eventos como exposições e lançamentos de obras artísticas.

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Feira do conhecimento

Parque do Saber: Salão de Exposição

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á menos de 70 km de Feira de Santana fica Santo Amaro, cidade em que nasceu Caetano Veloso e onde está sepultada a sua mãe, Dona Canô. Em parceria com

Flávio Venturini, Caetano, canta, em “Céu de Santo Amaro”, a seguinte estrofe:

“Olho para o céu.Tantas estrelas dizendo da imensidão

Do universo em nós (...)”

Imensidão que se vê também no céu de Feira de Santana. À noite, passeios por áreas mais afastadas da cidade nos permitem contemplar um céu infinito, com suas estrelas, galáxias e mistérios que estão a anos-luz da nossa realidade.

Mas em Feira de Santana há um lugar onde se pode conhecer um pouquinho desses mistérios e aprender com propriedade os assuntos do universo: o Museu Parque do Saber. O museu abriga um pla-netário que conta com uma tecnologia de projeção de vídeos em uma cúpula de 13 metros de diâmetro. O investimento foi da ordem de R$ 8 milhões, o que faz do planetário um dos mais importantes da Amé-rica Latina, ao lado do de Buenos Aires.

O projetor importado da Alemanha utiliza uma tec-nologia moderna de alta definição. Ele consegue fa-zer um mapeamento celeste em que as estrelas se deslocam conforme a visão de cada parte do plane-ta. No museu há cerca de 15 títulos de documentá-rios que tratam do fundo do mar e do universo.

A capacidade é para 165 pessoas, mas, segun-do um levantamento feito pelo próprio museu, mais de 200 mil pessoas, entre estudantes, professores e pessoas interessadas em conhecer o planetário, já passaram pelo local.

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A universidade do SertãoNo intuito de garantir um ensino de qualidade e de descentralizar a formação

acadêmica, o governo baiano, em parceria com o federal, ainda na década de 1960, criou em Feira de Santana uma Faculdade de Educação que, dois anos depois, foi denominada de Fundação Universidade de Feira de Santana.

Instituição referência para os estudantes do centro-norte do Brasil, os pri-meiros cursos da instituição foram na área de licenciatura em línguas (inglês e francês), ciências, matemática, enfermagem, economia e construção civil.

Só a partir da década de 1980 a Instituição de Ensino Superior de Feira de Santana ganhou o status de Universidade, após uma reforma administrativa estadual. Com isso, a Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS) am-pliou os investimentos e hoje é considerada uma das melhores instituições do país, oferecendo cursos nas áreas de humanas, exatas, tecnologias, ciências e artes. Feira de Santana conta ainda com outras oito universidades particulares.

Universidade Estadual de Feira de Santana

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CUCA MRA

CUCAA Universidade Estadual de Feira de Santana fundou, em

1995, o Centro Universitário de Cultura e Arte (CUCA), uma unidade responsável pela gestão da política cultural da univer-sidade. Essa iniciativa permitiu que as atividades, antes reali-zadas pontualmente dentro do Campus, pudessem ocorrer de forma permanente e mais ampla e fossem ofertadas também para o público não acadêmico. A integração ciência e arte é outra proposta do CUCA, uma maneira de estimular novos es-tudantes no desenvolvimento da iniciação científica e cultural. Hoje, o Centro abriga galeria de arte, espaço para realização de oficinas artísticas, teatro, biblioteca e sala de vídeo.

Além de conhecer as atividades desenvolvidas pelo CUCA, quem estiver em Feira de Santana deve agendar uma visita ao prédio principal da instituição. Construído no início do século passado, ele foi sede da Escola Normal de Feira de Santana e hoje abriga o Museu Regional de Arte (MRA), o primeiro museu da cidade, constituído em 1967. Durante a Segunda Guerra Mundial, a escola também serviu de alojamento para o 18º Ba-talhão de Infantaria da 6ª Região Militar.

ÚTIL:Museu Parque do SaberRua Tupinambá, 275Bairro São JoãoFone (75) 3624-5058Agendamento:[email protected]

Universidade Estadualde Feira de SantanaAv. Transnordestina, s/nwww.uefs.br

CUCA – Centro Universitáriode Cultura e ArteMRA – Museu Regional de ArteRua Conselheiro Franco, 66Fone: (75) 3221-9766

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Passeando pela cidadeAo passar por Feira de Santana, muitas pessoas podem se deixar levarpela correria do comércio, dos negócios e pela agitação natural de umagrande cidade, sem prestar atenção em detalhes curiosos da cidadeque valem a pena conhecer. Destacamos alguns desses pontos paravocê entender um pouquinho melhor essa terra.

Por Décio Junior

Monumento à Maria Quitéria

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Monumento à Maria QuitériaNas primeiras décadas do século XIX, as terras baianas foram território de importantes

movimentos contra o domínio português. Os chamados movimentos federalistas ergueram-se em lutas na província da Bahia, e uma mulher feirense se destacou: Maria Quitéria de Jesus, que fora alistada como “Soldado Medeiros”. Por sua bravura e coragem, a soldada chegou a ser defendida por seu comando dentro da corporação. Foi ainda condecorada, no Rio de Janeiro, pelo imperador Dom Pedro I, com a Imperial Ordem do Cruzeiro.

Até hoje os feirenses se orgulham de sua heroína. No cruzamento das avenidas Getúlio Vargas e Mária Quitéria, um monumento relembra sua história e sua bravura.

(Monumento feito pelos arquitetos Luiz Humberto de Carvalho e Juracy Dórea)

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Monumento ao caminhoneiroNa praça Jackson do Amauri, próximo ao centro de Feira de San-

tana, está o Monumento aos Caminhoneiros. Uma homenagem aos viajantes que desde o início da história passam pela cidade, num vaivém constante, levando e deixando suas mercadorias. Por cau-sa do encontro das três importantes rodovias (BR-101, BR-116 e BR-324), o trânsito de caminhões pelo entorno de Feira é intenso.

E com a convicção de que o “Brasil passa por aqui”, o monumen-to simboliza a boleia de um caminhão, seguida por sua carroceria que ao final se divide em três arcos, simbolizando as três rodovias.

(Monumento criado pelo artista plástico Gil Mário de Oliveira Menezes)

Monumento aos Caminhoneiros Foto

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Feirense de laço nas mãosA atividade pecuária que começou

em Feira de Santana no século XVIII ainda está presente por aqui. Mas, além dos criadores de gado, os apai-xonados por cavalos também estão, literalmente, pela cidade. Assim, não se assuste se, por acaso, você se de-parar com um grupo de cavaleiros em plena avenida Getúlio Vargas, numa quinta-feira à noite, misturando-se aos carros, motos e grupos de ciclistas.

Feira de Santana registra cerca de 1.000 cavalos hospedados em hotéis de animais e haras. Além dos passeios noturnos, anualmente o grupo realiza a Cavalgada de Feira, que ganha for-ça a cada ano. O objetivo é incentivar a prática da cavalgada consciente e arrecadar dinheiro para entidades de apoio às pessoas em situação de vul-nerabilidade.

Cavalos em hotel de animais em Feira

Fotos Décio Junior

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Igreja de Santana

A terra de todos os santosQue o baiano é um povo de fé, eu já sabia. Mas dei uma de São

Tomé e fui ver pra crer. Era plena quinta-feira, por volta de 13h30, vi uma grande movi-

mentação e ouvi uma cantoria que vinha da Igreja do Senhor dos Passos, localizada bem no centro da cidade, no cruzamento da avenida Getúlio Vargas com a rua que leva o nome do padroeiro.

A igreja já tinha me chamado a atenção pelo estilo gótico cravado no sertão. Os vitrais trazem as imagens dos 12 apóstolos, além de Maria e José. No altar, vê-se a imagem de Nosso Senhor dos Pas-sos, Jesus Cristo, carregando a sua cruz a caminho do calvário.

A 5 minutos do centro da cidade está a famosa igreja matriz. Construída no local da primeira capela da fazenda Olhos D’água, ela foi elevada a Catedral Diocesana em 1962, pelo Papa João XXIII. As celebrações em homenagem à santa padroeira dos fei-renses acontecem entre os dias 17 e 26 de junho.

Mas a Bahia não é só católica. A Bahia é de todos os santos e de todos os fiéis, e Feira de Santana tem espaço de devoção para evangélicos, espíritas, budistas, irmãos da Umbanda e do Can-domblé e de religiões de tradições esotéricas.

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A pesca no JacuípeA água que chega a Feira de Santana pelo Rio Jacuípe desce do Morro do

Chapéu, na Chapada Diamantina. Importante fonte de água e de alimento para dezenas de municípios, o Jacuípe chega a Feira como um rio grande e caudalo-so. Mesmo com o longo período de estiagem que se registra nessa região, o rio que passa por aqui é majestoso e ainda serve de espaço de lazer e de pesca.

A beleza do Rio Jacuípe foi transformada em ponto turístico local. Na Marina do Jacu, passeios de lancha, caiaque e pedalinho são opções para quem gosta de se aventurar nas águas do rio.

Mas uma boa pescaria também faz parte do cotidiano do povo feirense. Fa-biano frequenta essas águas desde quando tinha 5 anos de idade. Hoje traz a mulher e os filhos para pescar nas águas do Jacuípe.

Fabiano pesca no Jacuípe desde criança

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CAPA

O ENCANTO DAS

SEREIASParceria e harmonia são palavras constantes na convivência das gêmeas Beatriz (Bia) e Branca Moreira Feres. Sempre grudadas, do café da manhã ao jantar, as atletas do nado sincronizado dão um show de beleza, inteligência, sensualidade, espontaneidade e carisma. A rotina diária se divide entre os compromissos de uma promissora carreira artística e uma carga intensa de treinos, com a finalidade de alcançar o patamar máximo nas seletivas que indicarão as representantes da seleção brasileira para as Olimpíadas 2016, realizadas no Rio de Janeiro (RJ), cidade onde nasceram.

om personalidades fortes, am-bas rejeitam o rótulo de “gos-tosonas”, como elas mesmas dizem, e buscam reconheci-

mento por intermédio de muito trabalho, empenho, esforço e talento natural.

Cariocas da gema e piscianas, a água sempre foi um elemento muito significa-tivo na vida da dupla. Como eram crian-ças hiperativas, começaram a fazer natação e ginástica rítmica desde os 3 anos. Já a descoberta do nado sincro-nizado ocorreu aos 7. Apaixonadas pela modalidade, entraram para a equipe brasileira em substituição às gêmeas Isabela e Carolina de Moraes, que hoje integram o Cirque Du Soleil. Nas pisci-nas não pararam de colecionar glórias, com títulos brasileiros, sul-americanos e excelentes colocações em mundiais.

Em 2007 conquistaram a medalha de bronze por equipe durante os Jogos Pan-americanos do Rio. Em 2011, so-licitaram dispensa da seleção brasilei-ra para investir na carreira artística, na qual apresentaram vários programas na MTV. Esta escolha afastou a dupla das Olimpíadas de Londres 2012, mas sem qualquer arrependimento.

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CAPA

Estilo Damha – O nado sincronizado conquistou relativo destaque na mídia pela beleza das atletas e perfeição dos movimentos. O que falta para se tornar um esporte popular? Bia – O que falta é um projeto de massificação, como construir piscinas públicas e uma política de incentivos para todas as modalidades aquáticas, esquecendo um pouco os esportes de quadra, como o vôlei, o basquete e o futsal.

ED – A ausência nas Olimpíadas de Londres permitiu--lhes crescer na carreira artística. Vocês trocariam o show business por uma medalha de ouro? Bia – Não. Lógico que a gente adoraria ganhar uma me-dalha de ouro, mas falta muito para o Brasil alcançar uma medalha olímpica nessa modalidade, até chegar a uma final é extremamente difícil. O nosso esporte é político e, além de muito treinamento, é necessário criar uma tradi-ção muito forte.

ED – Vocês pretendem participar das Olimpíadas Rio 2016. Como estão os ritmos dos treinamentos?Branca – Ainda falta um pouco, mas já estamos treinando muito forte. Já conquistamos o título US Open em Las Vegas, mas até lá muita água vai rolar.

ED – Há leis de incentivos fiscais para a cultura e o es-porte. Em qual dessas áreas as empresas devem focar seus investimentos?Bia – Eu acho que tem espaço para os dois. É muito bacana esta lei de incentivo, mas é uma lei que muitas empresas, ainda, não utilizam. As Olimpíadas estão aí, a Copa do Mundo também, e seria muito importante que isto saísse do papel, agora.

DNA Sintonizado: Encantando nos palcos aquáti-cos ou à frente de projetos artísticos e publicitários, a agenda das gêmeas está lotada, e a afinidade entre as duas facilita o desenvolvimento de todas estas atividades. Bia é comunicativa e extrovertida, já Branca é mais contida e tímida. Em julho do ano passado venceram o US Open de nado sincroniza-do realizado nos Estados Unidos. Atualmente foram contratadas para apresentar o programa Dupla Dose, transmitido pela emissora Bradesco Esportes FM. Durante a gravação do comercial de lançamen-to do Residencial Damha II de Brasília, Bia e Branca concederam entrevista à Revista Estilo Damha.

ED – Qual a área artística preferida de vocês, entre os trabalhos de modelo, atriz, repórter e apresentadora?Branca – Atriz a gente não é, só fizemos pequenas parti-cipações em novelas.Bia – Nós gostamos muito de apresentar programas, é uma área que estamos descobrindo e gostando bas-tante.

ED – Pelo fato de venderem uma imagem de irmãs inse-paráveis, vocês enxergam a possibilidade de uma car-reira solo, cada uma seguindo uma área completamente diferente da outra?Bia – No momento, não, mas pode ser que um dia isto aconteça, e será um processo natural, que uma vá para um lado e a outra para outro. Branca – Neste instante, tudo está dando certo em nossa carreira e estamos no mesmo barco.

ED – Quais os pontos positivos e negativos da beleza e da sensualidade?Bia – Vou ser bem sincera. Eu não me considero uma pessoal sensual. Meu trabalho pode pedir isto, mas eu sou uma mulher. E eu só vejo positivo, porque a beleza chama a atenção para o nosso esporte e para o nosso trabalho. Tem muita gente que acha que não se pode ser bonita e competente ao mesmo tempo, e isto é errado. Branca – Não tem, apenas o critério de beleza para fazer parte da seleção.

ED – Qual a maior diferença de personalidade entre a Bia e a Branca?Bia – Eu, Bia, nasci ligada nos 220 volts e a Branca, nos 110 volts.

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Anúncio do lançamento do Residencial Damha II Brasíliaestrelado por Bia e Branca (nossa capa deste mês)

DAMHA NEWS

Damha Urbanizadoraé uma das vencedoras do Prêmio Marketing Best 2012

Damha Urbanizadora foi uma das vencedoras do 25º Prêmio Marketing Best 2012, com o case “Villas

Damha – Sua Casa do Seu Jeito”, sobre o empreendimento de casas prontas Villas Damha de Campo Grande (MS). O prêmio, concedido pela Editora Referência e Madia-MundoMarketing, é um dos princi-pais reconhecimentos do marketing nacional e foi entregue em uma ce-rimônia de gala realizada no HSBC Brasil, em São Paulo (SP).

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Equipe Damha recebendo o prêmio em noite de festa

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O sucesso de venda em Brasília

o final de novembro, a Damh a Urbanizadora lan-çou seu segundo empre-endimento na região de

Brasília, o Residencial Damha II Bra-sília. Na esteira do lançamento do Damha I, em setembro, com 100% de suas unidades comercializadas em menos de duas semanas, o Da-mha II tem 517 lotes residenciais com área mínima de 360 m². De uma área total de 491 mil m², aproxima-damente 207 mil m² estão reserva-dos para os lotes e 97 mil m² estão des tinados exclusivamente para área verde e de lazer.

Com investimentos da ordem de R$ 40 milhões, o empreendimento segue os diferenciais da empresa, de ofere-cer o que há de melhor em urbanismo do País, com base nos pilares integra-dos de moradia, bem estar, lazer, se-gurança, respeito ao meio ambiente e infraestrutura.

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O Residencial Damha Sergipe, na Barra dos Coquei-ros, é o primeiro empreendimento da Damha Urbaniza-dora no Estado e um sucesso de vendas. Em menos de um mês, cerca de 75% dos lotes foram vendidos. Par-te desse sucesso se deve à estrutura montada desde a campanha publicitária até a apresentação do espaço para os clientes.

Foram montados dois estandes: um no terreno do resi-dencial, para que os interessados pudessem conhecer o espaço, e outro no Shopping Riomar, com o objetivo de zelar pela comodidade dos clientes.

O prefeito eleito da Barra dos Coqueiros, Airton Mar-tins, foi conferir de perto a movimentação e conhecer o empreendimento e acabou se tornando cliente. “É muito bonito, tem um projeto bastante diferenciado. Gosto de ver essas mudanças, só enxergo benefício para a Barra”, afirmou Airton.

Paralelamente, em toda a cidade, ações publicitárias aconteciam. Uma delas, e a que mais chamou atenção, foi a ida do ator global Humberto Martins a Aracaju para apresentar o projeto à sociedade sergipana.

Outro ponto forte foi a disponibilização de motoristas em caminhonetes 4x4 para levar os clientes a um passeio por todo o terreno do residencial. Ainda, montou-se um quiosque na beira da praia para o cliente sentir de perto a brisa do mar e conferir a paisagem que o aguarda.

Residencial Damha é sucesso de vendas em Sergipe

O residencialCom mais de 1 km de praia, o empreendimento traz à

região um projeto de características únicas, aliado ao já conhecido padrão de qualidade urbanístico e construti-vo da Damha.

Com investimento da ordem de R$ 45 milhões, o Damha Residencial Sergipe está localizado na Rodovia José de Campos – Praia da Costa – Barra dos Coqueiros, a pou-cos minutos do centro da capital sergipana. Ao todo, o empreendimento oferece 375 lotes com dimensões entre 430 e 2.400 m², em uma área total de 890 mil m².

Ação publicitária realizada no trânsito

Vista do estande de vendas

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m dezembro, a capital federal foi palco do So-cial Jazz, evento patrocinado pela Damha Ur-banizadora e que contou com a parceria da Supermídia e da Associação Médica de Brasí-

lia. O festival reuniu dois ícones da atualidade: o guitar-rista Stanley Jordan e a cantora Ithamara Koorax.

Natural de Chicago, um dos berços desse estilo mu-sical, Stanley Jordan, que já tem mais de 30 anos de carreira, arrasou em cena. Na apresentação exibiu sua técnica singular de tocar duas guitarras simultaneamen-te e também emocionou o público ao misturar o piano ao som da guitarra.

Um dos monstros sagrados do Jazz mundial, Jordan apresentou também sucessos do presente e do passa-do. O americano lançou 14 discos, entre eles o premiado álbum Magic Touch, que recebeu duas nomeações para o Grammy e Disco de Ouro. O mais recente trabalho, Friends, também fez parte do espetáculo.

E nessa festa da música americana na capital do Bra-sil, a Damha contribuiu para que nomes da nossa músi-ca não ficassem de fora. Stanley Jordan se apresentou acompanhado pelo baterista Ivan “Mamão” Conti, inte-grante do lendário grupo Azymuth, banda dos anos 70 que reunia em suas canções grandes influências musi-cais. O baixista Dudu Lima foi outro convidado.

EDamha patrocina Social Jazz

O show do talentoso Stanley Jordan foi precedido pela apresentação da cantora Ithamara Koorax. A brasileira, que começou a carreira interpretando bossa nova, é hoje a terceira melhor cantora de Jazz do mundo, eleita, por votação, pelos leitores da revista americana Down Beat.

DAMHA NEWS

Um sonho de casaUm projeto lançado em Brasília e que reuniu renomados arquitetos realizou o sonho de pelo menos dez moradores do Damha I e II

m dezembro, a Damha Urbanizadora não trouxe o Papai Noel, mas deu um presen-tão para os clientes de Brasília: sorteou 10 moradores dos residenciais Damha I e

Damha II, que ganharam um projeto arquitetônico para a sua casa.

A promoção “Um Sonho de Casa” aconteceu a par-tir de uma seleção de 30 renomados arquitetos do Distrito Federal, que pela primeira vez puderam expor os seus portfólios para os clientes Damha, potenciais

Einteressados na contratação desses profissionais. Os sorteados puderam escolher o projeto de sua prefe-rência, que teve os custos bancados pela Damha.

Essa foi uma ação pontual que serviu para fidelizar e valorizar os profissionais da arquitetura de Brasí-lia e presentear os clientes dos residenciais Damha. Além disso, o encontro com os arquitetos foi uma oportunidade que os nossos clientes tiveram de conhe cer os diferentes estilos de projetos para as suas casas.

Stanley Jordan em evento em Brasília (DF)

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Damha Urbanizadora lançaránovo empreendimento em Campo Grande (MS)

Damha Urbanizadora está ampliando a sua presença em Campo Grande (MS). A empresa, que até o final de 2013 projeta o lançamento de pelo

menos 13 novos empreendimentos em diversos Estados do País, lança em breve o Parque Resi-dencial Damha IV*, com área total de 330 mil m². Trata-se do quinto empreendimento na capital sul-mato-grossense. Além dos três residenciais (Damha I, II e III), a urbanizadora ainda conta com outro produto, o Villas Damha, condomínio de casas prontas.

O Parque Residencial Damha IV está localiza-do na R. Recanto das Águas, no prolongamento da Av. Marquês de Pombal, vizinho aos demais residenciais Damha em Campo Grande. No to-tal, estão previstos 340 lotes residenciais com di-mensões entre 360 e 692 m² aproximadamente, em uma área total de 132 mil m². Além disso, há

uma área central destinada ao lazer, com mais de 30 mil m², e um cinturão verde que circunda todo o empreendimento, com 13,6 mil m².

“Queremos repetir o sucesso dos nossos empreendimentos anteriores, cada vez mais surpreen der o público campo-grandense e, aci-ma de tudo, oferecer a mais famílias o conceito inovador adotado nos nossos loteamentos fecha-dos: desenvolver o que há de melhor em urbanis-mo do País, com a altíssima qualidade urbanísti-ca e construtiva, que é o principal diferencial”, analisa José Paranhos, Diretor Superintendente.

Mais convívio, mais qualidade de vidaO Parque Residencial Damha IV apresenta al-

gumas características comuns aos demais em-preendimentos lançados pela Damha, visando a estimular o convívio e a vizinhança entre seus moradores, e outras características próprias.

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Vista noturna do Parque das Nações Indígenas em Campo Grande (MS)

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*O loteamento Parque Residencial Damha IV encontra-se em processo de registro. Nos termos do disposto na Lei 6.766/79,as vendas só serão iniciadas após o registro do empreendimento junto ao Oficial de Registro de Imóveis competente.

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Segurança: portaria social e portaria de serviços in-dependentes, com controle de acesso em ambas.São 6 cancelas automáticas, além de câmeras e sen-sores ligados a uma central de segurança para mo-nitorar as áreas comuns internas e até as externas. O empreendimento conta também com muros delimita-dores de alvenaria, gradis e alambrados com mureta.

Áreas Verdes: preocupação com o meio ambiente e a sustentabilidade, presente nas decisões de proje-to, na valorização das reservas ambientais a serem preservadas e nos cuidados com as áreas verdes, no desenvolvimento do paisagismo integrado ao entorno e na definição dos sistemas construtivos. O objetivo é, além de tudo, agregar valor ao imóvel.

Infraestrutura: obras de construção que obedecem a um rigoroso padrão técnico, processos internos de verificação e checagem de qualidade. Os elemen-tos de infraestrutura incluem guias e sarjetas, pavi-mentação asfáltica, rede de distribuição de energia elétrica e iluminação pública, sistema de abasteci-mento de água potável e coleta de esgoto, galeria de águas pluviais, revestimento vegetal, arborização e itens de acessibilidade. Praça Central: quadra poliesportiva, quadras de tê-nis, quadras de vôlei de areia, minicampo de futebol infantil, campo de futebol suíço (todos com sistema de iluminação), playground, espelho d’água, centro de convívio e vestiário.

Centro de Convívio Damha I - Campo Grande

Portaria Damha II - Campo Grande

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Um lugar com tempo de sobra

orar em Campo Grande tem se tornado uma escolha habitual daquelas pessoas que bus-cam mais tempo e qualidade de vida.

Para os que querem fugir da loucura dos gran-des centros, a Cidade Morena se mostra uma opção viável e bela, que estimula uma vida mais tranquila e saudável.

Por seu terreno plano e largas avenidas, as distâncias em Campo Grande são curtas. Converse com os mora-dores e descubra que o tempo gasto entre sair de casa e chegar ao trabalho é, em média, de 15 minutos. Com trânsito, 20 minutos.

As curtas distâncias facilitam ainda a prática de pes-caria ou a visita a um dos ecossistemas mais fascinantes do planeta, o Pantanal. Aventurar-se em safáris fotográ-ficos e cavalgadas e conhecer de perto bichos como a onça-pintada, o tuiuiú e jacarés leva menos de 3 horas de carro, em municípios como Aquidauana e Miranda.

É o mesmo tempo que se leva para sair da capital e ir até Bonito, um lugar que valoriza seu nome, oferecendo opções como a Gruta do Lago Azul, o Abismo Anhumas e a flutuação no Rio Formoso, que deixam turistas mara-vilhados pela água límpida e os cardumes de dourados que circulam sem preocupação entre os banhistas.

Na principal avenida da cidade, a Afonso Pena, a prá-tica de caminhada molda a paisagem do final de tarde. E o esporte ainda tem espaço na Orla Morena, Via Mo-

rena e até no Parque dos Poderes. É só colocar os tênis e contemplar a natureza enquanto se caminha ou corre.

Você já conheceu as vantagens das curtas distâncias dentro da cidade e também para outros destinos próxi-mos. Mas há ainda outras duas características de Cam-po Grande que merecem atenção: o clima e o céu.

Os que ainda não conhecem a capital de Mato Grosso do Sul podem ser levados a acreditar que o calor não dará trégua. Mas logo o tempo muda, a chuva vem e deixa a noite mais amena, com o céu pontilhado de es-trelas. Tempo frio? É raro e passageiro. O calor do sol, da terra e das pessoas é o que deixa todos fascinados por Campo Grande.

No final da tarde, o alento para quem trabalhou, estu-dou ou apenas está cansado é gratuito. Basta erguer os olhos para contemplar o espetáculo do pôr do sol.

Volte para casa admirando a miríade de cores que se desenha entre as nuvens, passeando por tons como o laranja intenso, quase vermelho, o rosa mais claro até o roxo denso. Debaixo desse céu, Campo Grande conta com excelentes serviços de saúde, bancários, shopping s, opções de lazer e farta gastronomia, com sabores japoneses, árabes, gaúchos e indígenas.

Tudo próximo e sem pressa, em outro ritmo. Um ritmo de quem passa as tardes tomando tereré e apreciando esse céu que só se vê por aqui. Venha conhecer!

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Jeito de interior,com vantagens decidade grande

Oásis no meio da metrópole, Parque das Nações Indígenas é cartão-postal de Campo Grande

Fotos Elis Regina Nogueira

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Cidade plana, com largas avenidas arbo-rizadas que desenham um local vivo, bonito e acolhedor, Campo Grande está localizada no cerrado brasileiro e conta atualmente com cerca de 800 mil habitantes. Mesmo sendo capital de Mato Grosso do Sul, a cidade con-cilia o clima interiorano com vantagens, op-ções e serviços de cidade grande.

Esse clima de interior é facilmente percebi-do no jeito simples de falar e tratar das pes-soas, acolhendo a todos como se fossem amigos distantes. Nas rodas de conversa em cadeiras de fio na frente das residên-cias, o convite vem na forma da guampa cheia de erva-mate, molhada pela água extremament e gelada.

Por Jorge Almoas

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o tereré, a versão do chimarrão gaúcho criada pe-los paraguaios e que se tornou símbolo de Campo Grande. Se a água permanece fria, a conversa segue sem pressa e a amizade logo se fortalece.

E se a proposta é conhecer a Cidade Morena (apeli-do dado por conta da terra roxa e fértil que caracteriza o município), comece pela principal avenida da cidade. A Afonso Pena se estende desde o Aeroporto Interna-cional e chega ao Parque dos Poderes, sede do poder Executivo e Legislativo de Mato Grosso do Sul.

Com o canteiro central reformado e transformado em ciclovia, você pode se animar e fazer o trecho de bicicle-ta (mas é bom ter preparo, pois o percurso de 7,6 km exi-ge mais que boa vontade). Aliás, ciclovias é o que mais se encontra em Campo Grande, considerada a terceira capital em extensão desse tipo de via.

Na Afonso Pena, conheça o Obelisco, símbolo da prin-cipal via de tráfego da cidade, e visite a Praça Ary Coelho, um dos pontos mais importantes da história do município, que ganhou fonte luminosa e colorida cujos tom e veloci-dade mudam de acordo com os acordes escolhidos, des-de música clássica até os sucessos mais recentes.

Nesse caminho, a parada obrigatória é o Parque das Nações Indígenas, um dos maiores parques urbanos do mundo, com 119 hectares de puro verde, rodeado de prédios residenciais e próximo ao Shopping Campo Grande, o mais antigo e tradicional da cidade.

O Parque das Nações Indígenas é ideal para passeios em família, caminhadas, corridas e apreciação da belís-sima paisagem formada pelo verde, pelo lago e pelas luzes do céu em noites quentes de verão.

Em breve, o parque vai contar com o Aquário do Pan-tanal, o maior aquário de água doce do mundo, previsto para ser entregue ainda em 2013 e com início da visi-tação para o ano que vem. No projeto do arquiteto Ruy Ohtake, 24 tanques vão abrigar 263 espécies de peixes, além de jacarés e plantas aquáticas do Pantanal. A fauna e flora pantaneiras dividirão espaços com os pássaros e as famosas capivaras, que circulam despreocupadas por toda a extensão do Parque das Nações Indígenas.

Ótima opção de descanso e contemplação é o Lago do Amor, localizado na área da UFMS (Universidade Fe-deral de Mato Grosso do Sul). Com grande espaço para piqueniques e habitat de jacarés e capivaras (sempre elas), o Lago do Amor ganhou esse nome por ter sido ponto de encontro de namorados em épocas passadas.

Se a ideia ainda for conhecer espaços ao ar livre, não dei-xe de visitar a Orla Morena. “Mas eu não sabia que Campo Grande tinha mar para ter orla?!”. Calma, a Orla Morena é um espaço construído no local por onde antes circularam os trens ferroviários que ajudaram no crescimento do municí-pio. Com extensas pistas de caminhada, ciclovia e espaços de convivência, a Orla é um convite à vida saudável, onde você pode compensar o esforço da corrida ou da volta de bicicleta com água de coco e, é claro, tereré.

Cansado de andar? Então, vamos às compras! Cam-po Grande conta com três shoppings (Campo Grande, Norte Sul Plaza e Pátio Central), além de um quarto empreen dimento que deve ser inaugurado ainda em 2013, na saída para Cuiabá.

A localização de Campo Grande ainda favorece quem quer dar um pulo ao país vizinho e se esbaldar na com-

Obelisco na Avenida Afonso Pena, a principal via da cidade, indo do Aeroporto ao Parque dos Poderes

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Sabores que se encontram aqui: chipa, sobá, sopa paraguaia e tereré

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pra de perfumes, eletrônicos e itens esportivos. A distân-cia até Pedro Juan Caballero, no Paraguai, é de 350 km, cerca de 4 h de viagem.

Mas, se não quiser andar muito, a Cidade Morena dispõe de um Camelódromo, espaço de comércio popular onde se pode encontrar desde lembrancinhas a preços irrisórios até equipamentos completos para pesca, esporte que pode ser praticado nos pesqueiros no entorno da capital ou ainda em municípios próximos, como Aquidauana.

Depois de andar e comprar, é hora de degustar as co-midas tipicamente sul-mato-grossenses. E a proximida-de com os paraguaios tornou dois itens da culinária de lá obrigatórios na mesa do campo-grandense.

A sopa paraguaia é tão peculiar que não se toma de co-lher; pode-se comê-la de garfo e faca, ou ainda com a mão.

A sopa, na verdade, é um bolo salgado de milho, queijo e cebola, com sabor forte e bastante apreciado em épocas em que não se consome carne, como a Semana Santa.

Outro item do cardápio campo-grandense é a chipa, ver-são com mais polvilho do pão de queijo mineiro e moldada no formato da letra U. Café com chipa e sopa paraguaia é o lanche tradicional nas casas de Campo Grande.

Mas não há como vir à cidade e não provar o patri-mônio imaterial, o famoso sobá. Com a segunda maior colônia japonesa do Brasil, Campo Grande adotou para si os sabores orientais em sua culinária.

E o prato (criado na ilha de Okinawa) que leva macar-rão cozido, carne suína (ou bovina, ao gosto do freguês), ovos em tiras e muita cebolinha, servido em caldo quen-te à base de molho de soja, é o que melhor representa o sabor de uma terra construída por muitas mãos e que en-controu nessa mistura de povos e raças sua identidade e maneira única de cativar quem por aqui chega.

Sabores que se encontram aqui: chipa, sobá, sopa paraguaia e tereré

Na Praça Ary Coelho, importante ponto histórico, fonte muda de cor e de ritmo

A pé, de bicicleta ou skate, Orla Morena é ponto de encontro dos adeptos da vida saudável

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Os caminhos por umaMorena surpreendente

Para quem escolhe viver em Campo Grande, a cidade oferecequalidade de vida como poucos lugares do Brasil. Mas, para quem está a passeio, a Cidade Morena surpreende com roteiros diferentes, programas familiares e sabores exclusivos.

As ocas de bacuri do Memorial guardam a arte de indígenas de várias etnias (os itens são vendidos)

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MEMORIAL DA CULTURA INDÍGENACampo Grande é a única cidade do Brasil que con-

ta com uma aldeia indígena no meio da cidade. Os indígenas de várias etnias (como terenas, kadiwéus e ofaiés) se adaptaram ao ambiente urbano e ganharam de presente um memorial para sua cultura.

Visite o espaço formado por duas imensas ocas co-bertas com palha de bacuri e não deixe de levar para casa uma lembrancinha produzida pelos indígenas.

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MERCADÃO MUNICIPAL Ponto de encontro de famílias que, principalmente

nos finais de semana, buscam ingredientes para o al-moço, como carnes e peixes selecionados, o Mercadão Municipal oferece ainda farinhas variadas, erva-mate para o tereré (desde a tradicional até as saborizadas, como laranja e com gosto de energético), queijos, do-ces, plantas medicinais e souvenirs.

Experimente o delicioso pastel com carne de jacaré ou vá até a Praça dos Índios (localizada em frente) e saboreie as mangas bourbons ou a guariroba, palmito típico do cerrado.

Em frente ao Mercadão, a Praça dos Índios traz itens típicos, como guariroba e frutas do cerrado

FEIRA CENTRALUm dos passeios obrigatórios em Campo Gran-

de é à Feira Central, localizada na Esplanada Fer-roviária, próxima ao Armazém Cultural, que recebe com frequência exposições e eventos culturais. Confira as verduras, frutas e legumes fresquinhos e se delicie com os pastéis generosos, no tamanho e no sabor, e também com a culinária japonesa.

Monumento do sobá em frente à Feira Central mostra importância da iguaria para Campo Grande

Experimente o sobá, prato que virou símbolo da cidade. Outra opção é o espetinho de carne, que em Campo Grande é servido com mandioca (ou aipim): a carne é uma das melhores do Brasil, vale a pedida. Não vá embora sem conhecer as lojinhas, com itens de ótima qualidade e preços atrativos.

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ÚTIL:Mercadão MunicipalRua Sete de Setembro, 65 – Fun-ciona de segunda a sábado, das 6h30 às 18h30, e aos domingos e feriados, das 6 às 12 horas.

Memorial da Cultura IndígenaRua Terena, sem número – Funcio-na todos os dias das 8 às 18 horas.

Museu das Culturas Dom BoscoAvenida Afonso Pena, 7000 – Fun-ciona de terça a sexta-feira, das 8 horas às 17h30; sábados, domin-gos e feriados, das 13 horas às 17h30.

Casa do ArtesãoAv. Calógeras, 2050 – Centro – Funciona de segunda a sexta-feira, das 8 às 18 horas, e aos sábados, das 8 às 12 horas.

Feira CentralRua 14 de Julho, 3351 – Funciona às quartas e sextas-feiras, a partir das 17 horas, e aos sábados, a partir das 10 horas.

MUSEU DAS CULTURAS DOM BOSCOReinaugurado há quatro anos, o Museu das Cultu-

ras Dom Bosco está localizado dentro do Parque das Nações Indígenas e reúne um pouco das culturas indígenas que ajudaram a construir a identidade de Campo Grande, como as etnias bororo, xavante, ka-rajá, kaiowa e guarani, entre outros.

Com exposições permanentes de arqueologia, pa-leontologia e zoologia, e mais de 30 mil espécimes de animais (peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos), um passeio pelo Museu é um programa informativo e divertido.

Unindo história, antropologia e zoologia, Museu Dom Bosco é passeio instrutivo e divertido

CASA DO ARTESÃOLocalizada no cruzamento de duas importantes

vias da cidade (as avenidas Afonso Pena e Calóge-ras), a Casa do Artesão guarda o que há de melhor do artesanato sul-mato-grossense. Conheça os famo-sos ‘Bugrinhos’ de Conceição dos Bugres (artesã que sonhou com as figuras e esculpiu a primeira em um pedaço de mandioca) e as cerâmicas indígenas da etnia terena, e aproveite para presentear os familiares e amigos com as miniaturas dos bichos da fauna pan-taneira, como tuiuiús, garças, araras e jacarés.

Os ‘Bugrinhos’ já foram feitos de pedaços de mandioca (aipim) e hoje são ótimos presentes

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Cultura moldada einspirada pela natureza

SONS DA MORENARepresentantes do estilo sertanejo universitário, ritmo que

arregimenta fãs em todo o Brasil, as duplas fortalecem o potencial artístico de Campo Grande. E se você gosta de música sertaneja, deve conhecer nomes como João Bosco & Vinicius, Maria Cecília & Rodolfo e Munhoz & Mariano.

Em 2011, o mundo foi ‘capturado’ por Ai, se eu te pego, sucesso na voz de Michel Teló, músico que teve boa par-te de sua trajetória artística vivida em Campo Grande, quando comandava o grupo Tradição. Campo Grande tem ainda Luan Santana, coqueluche entre adolescentes de todo o país, com sucessos como Meteoro da paixão e Amar não é pecado.

Mas, se seu estilo passa longe da música sertaneja, a cidade reserva outras boas opções culturais e musicais.

o passado e no presente, a cidade revela verdadei-ros expoentes da cultura, representando esse Brasil

do interior pelo país afora e também pelo mundo.

A começar por um dos mais reveren-ciados escritores brasileiros. Com 97 anos, o poeta Manoel de Barros brinca com as palavras para representar ár-vores, bichos, a água e o céu, fazen-do quadros de vocábulos e dançando com os sentimentos mais simples.

Ganhador de dois prêmios Jabu-ti, Manoel de Barros tem mais de 30

obras publicadas, entre elas O guardador de águas, Livro sobre nada e Para encontrar o azul eu uso pássaros. Foi tema do do-cumentário Só dez por cento é mentira, em 2008, que criou ima-gens que a poesia faz imaginar.

Um dos maiores violeiros do Brasil nasceu e se criou em Campo Grande. Almir Sater é re-ferência por composições como Tocando em Frente e continua lembrado pela participação nas novelas Ana Raio e Zé Trovão e Pantanal.

COLETIVO CULTURALSe a cultura nascida em Campo Grande tivesse um

sobrenome, ele seria Espíndola. Os integrantes dessa família são a melhor expressão de coletividade criativa que a cidade abriga.

O premiadíssimo artista plástico Humberto Espíndola é o criador do conceito de bovinocultura, que transforma o que seria motivo de desmerecimento perante o povo campo-grandense em tema de reflexão: estaríamos nós

agindo como rebanho sem opinião? Na mesma árvore genealógica, temos Geraldo e Tetê

Espíndola. O primeiro, autor de uma das canções mais conhecidas no modelo barzinho-violão, Vida Cigana, tem músicas gravadas por artistas como Elza Soares e Lecy Brandão. Já a “menina com pássaros na garganta”, Tetê, é a voz na música Escrito nas Estrelas, muito famosa na década de 1980.

Ritmos como o samba, forró e chorinho movimentam ba-res, clubes e eventos tradicionais, como a Feijoada da Madah, a Confraria do Choro e o Sampri, grupo formado por três primas (daí o nome) que cantam, tocam e reve-renciam o samba de qualidade.

Na Cidade Morena, você ainda encontra apresenta-ções de taikô, os tradicionais tambores japoneses, ou da roda de catira, dança tradicional entre peões que ditam o ritmo no compasso de mãos e pés.

E o que explica essa cultura tão diversa? Não há como definir. Talvez seja o jeito simples de viver e falar, o céu acima da cabeça e a natureza em volta que instigam es-ses artistas a projetar a capital de Mato Grosso do Sul no Brasil e no mundo.

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os dias 7 e 8 de dezembro, a Dam h a Ur-banizadora promoveu o III En contro Anu-al das Associações de Moradores, Sín-dicos e Gestores dos Empreendimentos

em Campo Grande. O evento, que reuniu por volta de 250 convidados, aconteceu no Grand Park Ho-tel, durante todo o sábado. Na noite de sextafeira, os convidados foram recepcionados com um jantar de confraternização no Centro de Convívio do Re-sidencial Damha III.

As atrações foram: palestra da Família Schür-mann sobre desenvolvimento em equipe e obje-tivos comuns; apresentação do humorista Sérgio Rabello; dinâmicas de grupo; visita aos empreen-dimentos da Damha em Campo Grande; e para fi-nalizar, uma happy hour à beira da piscina do hotel

ao som do trio de samba SamPri. “Mais uma vez o encontro foi um sucesso. Reunir todos os gestores de nossos empreendimentos em um só lugar, além de ser uma ótima oportunidade de relacionamento, proporciona excelente troca de ideias para ado-ção de boas práticas em diversos locais”, comenta Fernanda Toledo, Diretora de Relacionamento da Damh a Urbanizadora.

Desde 2010, a Damha Urbanizadora rea liza en-contros anuais para promover a interação entre mo-radores e membros da diretoria de cada residencial do país, com sucesso sempre crescente. A primeira edição aconteceu em São Carlos, seguida por São José do Rio Preto e, agora, em Campo Grande. Em 2013, a Damha já anunciou que o encontro aconte-cerá em Uberaba, MG.

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Realizado em Campo Grande (MS), o Encontro Anual proporcionou momentos especiais aos convidados

Requinte e carinho na preparação do evento

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“Achei muito interessante. Pudemos conhecer pes-soas novas que já integram outras associações Damha, trocando experiências, enquanto desfru-távamos desse evento descontraído, incluindo um ótimo jantar no Centro de Convívio do Damha III de Campo Grande.” Dante Pegoraro Lemos, morador do residencial Damha Campo Grande

“Quero parabenizar os organizadores do III Encontro Damha e externar minha satisfação em fazer parte dessa família. Participei pela primeira vez do encontro e fiquei surpreso com o empreendedorismo, inovação, comprometimento e organização da Damha Urbaniza-dora perante seus clientes, o que se torna um diferen-cial em relação aos concorrentes. Aprendi muito. Não só como proprietário, mas também voltei com conheci-mentos que já estou aplicando no dia a dia. Minha es-posa, Sueli, e eu agradecemos a acolhida que tivemos por parte de todos os colaboradores. Também não podemos deixar de ressaltar que conhecer a família Schürmann foi maravilhoso.” Hilário Teixeira Ferreira, morador do residencial Damha I, em Araraquara, SP

Música ao vivo e muita descontração marcaram o jantar de confraternização na recepção dos representantesdos empreendimentos Damhaao III Encontro Anual.

Vanessa, Tânia, Juliana, Marta, Daniele, Paulo, Ricardo, José, Verginia e Denise

Fernanda Toledo, Paulo de Abreu e Sidamar

Fechando o Encontro, na tarde de sábado, as meninas do SamPri provaram que “quem não gosta de samba, bom sujeito não é”

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Andreia, Maurício, Valdir e Edemilson

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PALESTRAS COM SÉRGIO RABELLOE CASAL SCHÜRMANNOs eventos do sábado, 8 de dezembro, tiveram início com uma maravilhosaconversa com Heloísa e Vilfredo Schürmann. Durante 90 minutos, o casal contou suas histórias e aventuras enquanto velejavam pelo mundo, dando exemplosde como o relacionamento interpessoal, o trabalho em equipe e um ótimoplanejamento fazem toda a diferença nos mais diversos momentos.

“Nos sentimos honrados por participar do III Encontro Anual, orga-nizado pela Damha em Campo Grande. Durante os 90 minutos de palestra sentimos a boa energia que envolveu o evento e o interesse das pessoas nos temas abordados. Muitas foram as perguntas, des-de sobre planejamento e gestão da expedição até relacionamento interpessoal. Houve muita curiosidade dos participantes em saber como foi o trabalho de equipe e, principalmente, como administra-mos os momentos de extrema pressão. Falamos da necessidade de estar preparados e serenos na tomada de decisão durante a tem-pestade nas costas da Nova Zelândia, enfrentando ondas de 10m e ventos de 135 km/h, e de como os treinamentos realizados antes de iniciar a expedição mostraram-se necessários. Os tripulantes sa-biam o que fazer, e com isso levaram o veleiro a um porto seguro. Falamos também sobre os elementos fundamentais para superar desafios e atingir os melhores resultados: união, comprometimento, respeito, ética, colaboração e profissionalismo.” Família SchürmannHeloísa e Vilfredo: toda a experiência do casal

que enfrentou tempestades e educou os filhos enquanto estavam em alto-mar

Público durante a palestra

“Foi a primeira vez que partici-pei do Encontro Damha, achei muito boa a organização. A palestra e o stand-up foram muito interessantes. Acho im-portante a realização desse encontro anual.” Roberto Sou-za Medeiros, Gerente Adminis-trativo Damha Campo Grande

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“É imensamente prazeroso participar desses eventos, pois, além das apresen-tações de palestrantes de alto nível, o maior objetivo é a troca de experiências e convivência entre membros da diretoria de cada Condomínio e Associação de Moradores dos residenciais Damha. E também nos permite conhecer outros empreendimentos realizados por todo o país. A Damha Urbanizadora é a única, de meu conhecimento, que realiza esses eventos. É um privilégio morar bem. Temos o prazer de estar sempre em parceria com a nossa construtora. Não é à toa que, quando um empreendimento é lançado, as unidades são vendidas, muitas vezes, em menos de 12 horas. É realmente impressionante! Gostaria que esses eventos pudessem ser realizados duas vezes por ano.” Valdemir Aparecido de Moro (Miro), Village Damha I São Carlos, SP

“Com referência ao evento em Campo Grande, devo dizer que foi tudo perfeito. O público muito educado, receptivo e – o mais importante – bem-humorado. O empreendimento é um dos melhores que já conheci. Também foi um prazer encontrar no evento amigos como o Luiz Ramires Jr., da Ramires Reflo-restamentos, que por coincidência mora em Campo Grande e reside no condomínio Damha. Posso dizer que a ida a Campo Grande foi uma experiência muito agradável.” Sérgio Rabello

Equipe Damha, que tornou o evento possível

Após o almoço, o ex-publicitário Sérgio Rabello levou todaa sua irreverência ao público, em uma palestra-show. Os presentes curtiram

o humor fino e inteligente – marca registrada do palestrante.

Vilfredo e Miro

Sérgio Rabello durante sua palestra-show

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GASTRONOMIA

alimentação madrugada

uando se chega em casa pela madrugada, nada melhor do que tomar aquele banho e matar a fome. Principalmente se abusamos um pouquinho daquele vinho branco, dos desti-

lados com energético ou até mesmo da boa e gelada cervejinha. Mas vamos com calma. Nada de passar por lanchonetes e pedir aquele X-isso, X-aquilo ou X-tudo. Os chefs Ricardo Lobo e Silva e Samuele Oliva dão di-cas de como se alimentar bem, mesmo que seja tarde da noite, com receitas simples e leves.

A receita do chef Ricardo, além de simples ainda ajuda a dar aquela revitalizada no corpo e, quem sabe, ameni-zar as possíveis dores de cabeça do dia seguinte.

Os ingredientes, com certeza, você vai encontrar fácil na geladeira. Mas atenção para um detalhe: logo no início da semana, cozinhe uma porção de macar-

Qrão e, quando estiver al dente, separe-o em pequenas porções que podem ser congeladas em sacos plásti-cos ou em alguma tigela com tampa. Esse trabalho, com certeza, minimizará a “mão de obra” durante a madrugada.

O preparo é simples. Despeje o conteúdo de um copo de molho de tomate já refogado em uma panela e leve ao fogo. Quando começar a borbulhar, quebre um ovo jun-to ao molho, coloque uma pitada de sal, tampe e deixe ferver por aproximadamente 5 minutos, até que o próprio molho cozinhe o ovo.

O Chef explica que a combinação do molho de tomate com o ovo é excelente, já que o tomate ajuda a repor alguns sais importantes, como magnésio, potássio e só-dio, e o ovo contém cisteína, uma enzima que ajuda a combater os efeitos do álcool.

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O artista plástico Ricardo Lobo e Silva é, des-de a infância, apaixonado por criar novas receitas. Sua formação pela FAAP, no entan-to, não preencheu todas as lacunas de sa-tisfação profissional e, na década de 1990, formou-se em Cozinheiro Chefe Internacional pelo SENAC, obtendo três títulos de especia-lização junto ao Culinary Institute of America.Entre 2003 e 2007 comandou o Galeria Gour-met, eleito pela revista 4 Rodas o melhor res-taurante de São Carlos (SP). Hoje é Chefe-Sócio-Proprietário do Restaurante Almanach, também em São Carlos.

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O que beber?É fundamental que a hidratação comece jun-to com a alimentação. Lobo e Silva dá uma dica: água de coco batida com hortelã. Para ele, uma receita mais completa seria adicionar melão, salsão e gengibre. Mas, fala a verdade, quando a gente chega em casa de madruga-da, pra que complicar, não é mesmo?

INGREDIENTES:• Uma porção de macarrão(macarrão instantâneo pode ser uma boa pedida)• Um copo de molho de tomate já refogado• Um ovo• Azeite• Sal a gosto

Enquanto o ovo cozinha, coloque uma porção de macarrão para descongelar no mi cro-on das. Em seguida, arrume-o em um prato e regue com azeite de oliva. Retire o ovo com uma es-pumadeira e coloque-o sobre o macarrão. Por fim, despeje o molho e pronto. Você terá uma re-feição saudável, barata e certamente deliciosa.

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GASTRONOMIA

Um italiano na cozinha brasileira

{Samuele Oliva é um italiano nascido em Pádova. Sua paixão pela cozinha vem dos restaurantes da família, onde trabalhou até os 27 anos de idade. Em 2004, ele veio para o Brasile imprimiu ares mais modernos aocardápio italiano de um dosrestaurantes mais clássicos da capital paulista, o Terraço Itália. Lá ocardápio ganhou uma pitada dos sabores do Mediterrâneo eingredientes orgânicos adotados por Samuele. Ainda no Brasil, antes de assumir a cozinha do MaremontiPizza & Cucina (gerenciado por Ricardo Trevisani, ex-diretor do Grupo Fasano), Samuele também deixouos seus sabores registrados pelas cozinhas do Piselli e do Lucca.

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de saladachef Samuele é prova de que até os grandes mestres da gastronomia recorrem à geladeira depois de uma festa. Ele conta que recente-mente foi convidado para uma premiação do

Campeonato Brasileiro de Gastronomia e quando che-gou em casa, depois de ter tomado um ótimo vinho com a esposa durante a festa, sentiu a necessidade de comer alguma coisa salgada. “Olhei para minha esposa e en-tendi o recado, dando início ao ‘rapa rapa’ na geladeira.

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INGREDIENTES:• 1 cebola roxa• 100 g de alface americana• 100 g de rúcula selvagem• 100 g de alface frisée• 100 g de alface frisée roxa• 100 g de agrião

• 100 g de tomate cereja• 1 lata de atum italiano(ou atum de sua preferência)• Azeite a gosto• Uma pitada de pimenta• Uma pitada de vinagre balsâmico

Lembrei-me daquela salada que havia comido no jantar e, entre o barulho da abertura de um belo atum italiano e conversas com minha esposa, que me fazia companhia durante o preparo de minha ‘obra de arte’, montei uma bela salada de folhas com atum.”

A montagem, ele garante, é fácil. Basta rasgar as folhas de alface, cortar o tomate cereja, espalhar o atum, azeitar, jogar a cebola e misturar tudo em uma cumbuca.

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BAIRRO SUSTENTÁVEL

Ação do Bairro Sustentávelem Barra dos Coqueiros/SE

m setembro de 2012, a Associação Bairro Sus-tentável (ABS) realizou um diagnóstico social em Barra dos Coqueiros, que permitiu conhe-cer as lideranças locais, a infraestrutura exis-

tente e as características da população local. A análise identificou um grande potencial cultural e artístico no município, além do anseio da comunidade por desenvol-ver e organizar essa natureza.

No dia 20 de novembro de 2012, a ABS, junto com a comunidade, organizou um evento cultural com o obje-tivo de apresentar a empresa e a associação aos mora-dores da região do empreendimento Residencial Damha Sergipe, promover a integração entre as diferentes lide-ranças locais, bem como com a Damha, e comemorar o Dia da Consciência Negra.

O evento aconteceu em uma praça próxima ao empreen dimento. Ao longo do dia, além do estande do Bairro Sustentável, várias atividades, como exposição dos produtos da Associação de Artesanato de Barra dos Coqueiros, plantio de 15 mudas de ipê-amarelo e pau-brasil, disponibilização de brinquedos para as crianças

Apresentação do grupo Carimbó

se divertirem, distribuição de pipoca, algodão doce e água, aconteceram simultaneamente. No período da tar-de, com o intuito de valorizar os grupos musicais locais, apresentaram-se o Grupo Tradicional de Samba de Coco e Carimbó, o grupo de dança Noisnarua e, no encerra-mento do evento, a banda Reação do Reggae.

A ABS está fomentando a formação de rede junto às lideranças locais para a construção de um planejamento coletivo, implementado por meio de reuniões.

Reunião com a comunidade

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Ciente da importância de seu papel no crescimento e desenvolvimento dos bairros próximos aos seus projetos, a Damha Urbanizadora criou o Programa “Bairro Sustentável”, que tem por objetivo desenvolver o empreendimento e o entorno no qual ele foi inserido conjuntamente e de forma sustentável, contribuindo com a qualidade de vida de toda a população. A atuação principal do programa é a requalificação urbana e a valorização humana.

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BAIRRO SUSTENTÁVEL

Reflorestamentoem Campo Grande/MS

o dia 14 de novembro, a ABS promoveu uma ação de reflorestamento com o plantio de 300 mudas nativas dentro da Área de Pre-servação Permanente (APP) localizada no

Residencial Villas Damha, em Campo Grande, MS. A atividade, que aconteceu dentro do empreendi-mento, na Av. Marquês de Pombal, teve por objetivo sensibilizar os presentes para a importância da pre-servação do meio ambiente.

Cerca de 70 alunos da Escola Sulivan Silvestre de Oliveira participaram da ação.

De acordo com Fernanda Toledo, Diretora de Co-municação e Relacionamento da Damha e Presiden-te da Associação Bairro Sustentável, “o plantio feito por alunos e crianças, além de ser uma medida de proteção da Área de Preservação Permanente, cria a possibilidade de conscientizar as crianças da comu-nidade para as questões do meio ambiente”.

DepoisAntes

Plantio feito com a participação das crianças

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BAIRRO SUSTENTÁVEL

cuidado e a preocupação que a Damha tem com as comunidades no entorno de seus em-preendimentos são apenas parte de um projeto maior, que começa dentro de casa. Afinal, não

basta mobilizar as pessoas, é preciso servir de exemplo para que todos possam dar continuidade aos projetos.

Por isso, o Comitê de Sustentabilidade, formado volun-tariamente por colaboradores do Grupo Encalso Damha, criou o Projeto Viver, que desenvolve ações que motivam e inspiram os profissionais a buscar uma mudança posi-tiva dentro da empresa, visando alcançar resultados que se reflitam em um ambiente de trabalho mais sustentável e mais cuidadoso com o meio ambiente.

O projeto teve início em julho do ano passado, e os funcionários foram orientados sobre coleta seletiva, re-dução de desperdícios, reaproveitamento de materiais, comunicação interpessoal e agilidade nos processos.

A etapa da coleta seletiva, por exemplo, já começa a mostrar resultados. De acordo com o Comitê de Sus-tentabilidade, em duas semanas de projeto foi sepa-rada uma tonelada de material reciclável, que depois foi recolhido pela Coopere (Cooperativa de materiais reaproveitáveis), que desde 2003 atua no processo de coleta seletiva em São Paulo. Essa iniciativa ajuda cem cooperados, alguns deles trabalhadores que antes vi-

viam em situação de risco.Outra ação que merece destaque foi o desafio de reduzir

o consumo de copos plásticos. Posta em prática durante o mês de novembro, mobilizou os funcionários que traba-lharam em equipe para que cada sessão da empresa não ultrapassasse o consumo ideal de copos. Além disso, os funcionários também receberam copos de porcelana que imitam os copinhos plásticos, o que contribuiu ainda mais para reduzir o consumo dos copos descartáveis.

Com o Projeto Viver, o Grupo Encalso Damha quer não apenas reforçar o laço da empresa com a sociedade e com o meio ambiente, mas também envolver toda a sua família neste ciclo de desenvolvimento social, econômi-co e ambiental.

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Copos de porcelana que imitam os copinhos plásticos

Andreia Figueiredo, Vannina Pedroso, Ricardo Benitez, Luiza Lutti Machado,

Vanessa Maciel, Daniele Cardosoe Vanessa Peterka

Sustentabilidade:

Responsabilidadede dentro pra fora

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m setembro de 2012, a ABS e a comunidade do Jardim Jockey Club deram início ao proces-so de revitalização da área, cedida pela pre-feitura municipal de São Carlos, da pista de

caminhada do bairro. O projeto está transformando um antigo depósito de entulho e resíduos domiciliares em espaço de lazer e convívio para a população que reside no entorno do residencial Village II Damha.

Durante o primeiro mutirão foram realizados o plantio de 35 mudas e a demarcação e implementação da pista de caminhada.

Lydia Pereira Mathias, representante da comunidade, ao comentar as melhorias que a ação proporcionou ao bairro, afirma que a participação da Damha Urbanizado-ra foi fundamental para a comunidade: “O objetivo sem-pre foi estabelecer uma área através da qual fosse possí-vel preservar o meio ambiente e favorecer a população. A participação da Damha é muito grande e chegou na melhor hora para a melhoria do bairro. Foi fundamental para que a nossa ideia saísse do papel”.

Após a primeira fase do projeto, com a construção da pista e o plantio das primeiras árvores, está em anda-mento o trabalho de recuperação do solo no local, com

o intuito de prepará-lo para receber as novas mudas, em estágio de crescimento. “Nós temos agora, junto à Damha Urbanizadora, um projeto de reestruturação do solo. A população do bairro está empenhada em trazer mudas de folhagens, flores e árvores frutíferas. Por cau-sa da situação do solo, que não está ainda totalmente recuperado, às vezes temos a decepção de plantar e não ‘vingar’ aquela planta, mas as pessoas continuam tentando e vamos insistir até ter toda aquela área arbori-zada e verde. Temos a vantagem de a Damha ter dispo-nibilizado uma equipe que está conosco todo o tempo, nos orientando”, conta Lydia.

E completa: “Muitas pessoas já estão utilizando a pis-ta para caminhadas, principalmente no final da tarde. E agora a ideia é montarmos uma composteira para apro-veitar o lixo orgânico, restos de frutas, legumes, cascas, etc. na geração de adubo”.

Sobre o futuro da ação no bairro, ela diz: “As pessoas vão sair das suas casas e passar a conviver mais. No segundo semestre, quando o solo estiver mais apro-priado, poderemos ter mais plantas e também instalar bancos e mesas para melhorar ainda mais a interação dos moradores”.

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Dona Lydia, representante da comunidade Jockey Club, em São Carlos

Não basta dar início a um projeto, é preciso mantê-lo e cultivá-lo para que seus frutos gerem sementes e pequenos gestos se tornem o princípio de grandes mudanças. Pensando nisso, a Damha Urbanizadora tem orgulho em registrar que muitas ações iniciadas com o Projeto Bairro Sustentável, ganham força dentro das comunidades e estas se unem em prol da continuação dos projetos ou partem para outros desafios. Esta é a finalidade do Bairros que continuam em ação.

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REPAGINADO!As peças que você usa no alto verão podem (e devem!) acompanhar climas mais amenos...

Novidades do mundo da moda nos incitam a milhares de aquisições.É claro que peças atuais sempre serão um “plus” nas produções. Porém, o interessante, para se criar um guarda-roupa descolado, é investir em peças que sirvam com maestria às diferentes estações do ano.Aliás, em um país tão rico em climas como o nosso, as mesmas peças são usadas de norte a sul, com ou sem complementos...

MODA

O maiô que vai à praia serve de body para as tardes quentes, com

rasteira e shorts em couro.

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MODA

Acompanhadas de camisade chamois e sandálias pesadas, as mesmas peças estão atualíssimas para a meia-estação!

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Produção urbana de alto verão com maxicolar, espadrilhe com salto Anabela e calça alfaiataria em crepe de seda.

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MODA

Acrescentando o blazer ao estilo conjunto e trocando os acessórios,

surge um clássico para o trabalho em clima mais fresco.

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MODA

T-shirt, pantalona listrada e maxicolar em tom fluo: superverão!

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Acessórios mais discretos, em tom de inverno, e blazer para aquecer

as temperaturas suaves.

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Balada de verão com manga longa, sim! Seda pura é leve e o top fica à mostra.

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Para não pesar na proposta DANCE, cardigan em lurex e

shorts no mesmo tecido saem nas noites mais frescas.

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Pantalona, salto e regata em produção leve para a noite: alto verão.

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A mesma calça descedo salto e vai ao trabalho,

com blazer em seda.

Fotos: HENRIQUE SANTOSModelo: JESSICA HINCKIELColaboração: ESPAÇO DE MODA CAROLINA FAGGIONTexto e produção: MÔNICA ZAHER CONSULTORIA DE IMAGEM

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Lenine:um artista com os pés no chão

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ENTREVISTA

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antor, compositor, escritor, produtor musical e um dos maiores nomes da música popular

brasileira. Esse é Lenine, um artista que gosta da poesia. Dos clássicos. Mas que não tem medo de arriscar nem de inovar. Já venceu cinco vezes o Grammy Latino de música e terminou o ano com mais duas indicações. Uma na categoria Engenharia de Som e outra na de Melhor Canção, com a música “Amor é pra quem ama”. Mas, apesar de todo o sucesso, o desafio para este ano é dar continuidade à divulgação do CD e do show, que levam nome de “Chão”.Em entrevista para a Revista Estilo Damha, em São Carlos (SP), Lenine falou ao jornalista Décio Junior sobre o desafio de concretizar o seu novo trabalho.

ED – Qual foi a concepção do CD e tam-bém do show?Lenine – O “Chão” é um álbum que tem al-gumas peculiaridades que o diferenciam muito dos outros trabalhos que já fiz. Mas dizer isso não é dizer tudo, porque eu olho os meus projetos muito individualmente. Eu não consigo nem desassociar o pro-jeto evolutivo, e é engraçado isso. Mas o “Chão” tem essa coisa de eu ter escolhido fazer um disco sem bateria e sem percus-são. Nada contras os bateristas, mas foi uma maneira de descobrir caminhos so-noros diferentes.

ED – E como criar esses novos “caminhos sonoros”?Lenine – Quando nós gravamos a primeira canção, “Amor é pra quem ama”, para a nossa sorte a porta do estúdio estava en-treaberta, e, quando fui escutar o que eu

havia gravado, percebi que estava vazando o som do canário da minha sogra. Isso por-que um dos produtores do CD, que é o Bru-no (Giorgi), meu filho, construiu um estúdio na casa da avó dele, portanto, minha sogra (risos). Pois bem, o passarinho, o Frederico, estava lá assoviando lindamente, e o Bruno me disse o seguinte: “Pai, ele está cantan-do no tom. Ele está variando com o arran-jo. Quando você modula, ele modula junto. Vamos assumir isso?”. E eu disse: “Vamos assumir, sim”. Pedi silêncio na casa, peguei um valvulado, coloquei no bico dele, e o que você ouve no disco foi o que ele can-tou. Todos esses sons eletrônicos gravados e capturados para o disco não foram mani-pulados. Não foram editados. O que você ouve foi o que aconteceu. Os passos que você ouve foram percorridos. O coração que você ouve é o coração do Bruno, que a gente capturou.

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ED – E como você leva esses sons para o show? Lenine – Nós descobrimos muito cedo que podíamos proporcionar, para quem assistisse a esse espetáculo, uma experiência sensorial diferente. Para quem vai as-sistir a um filme, não causa estranheza nenhuma se o som chega de várias direções. E no show isso causa uma estranheza. No“Chão” é engraçado, porque nas quatro primeiras músicas as pessoas não sabem o que fazer, por causa desse relevo sonoro que a gente conseguiu. São caixas espalhadas por todo o canto, e todas elas brincando, ora de trás pra frente, ora de um lado para o outro, ora em cruz, como é no caso do som do trânsito. E isso faz com que as pessoas fiquem imersas no espetá-culo. E tudo isso só surgiu por causa desse minimalismo no trato, porque não tinha bateria nem percussão. E isso está sendo, pra gente, uma eterna descoberta.

ED – Eu, particularmente, sou muito curioso com os no-mes, querendo entender como foram criados. E “Chão” pode significar tanta coisa. Inclusive, chão mineral, como cita, por exemplo, o pernambucano João Cabral de Melo Neto em um de seus poemas: “como pode o homem nas-cer desse chão mineral?”. Lenine – Pra te ser honesto, 50% do que eu faço tem a

ver com palavras. Elas exercem sobre mim um fascínio gigantesco. Antes de compor a primeira música, eu já sabia que iria fazer um disco chamado “Chão”. Essa pa-lavra eu já vinha mastigando há algum tempo, por causa do monossílabo, que eu adoro, e pelo som nasal, esse fonema que, no caso da nossa língua, reverbera no cor-po todo. Também pela onomatopeia, pois chão já tem o barulho do passo. Além disso, os significados que essa palavra ganhou no Brasil. Quando estou perdido, eu digo: “estou sem chão”. Chão pode ser o que será per-corrido. Chão sou eu para o meu neto, dormindo sobre mim na capa do CD. Então, tudo isso corroborou para essa palavra. E eu só fui compor as músicas depois. Mas, com um detalhe, sempre com João Cabral ali no ouvido, inspirando. Achei lindo você citá-lo.

ED - Em 2012, novamente você foi indicado em duas ca-tegorias do Grammy Latino. Pra você, que já ganhou o prêmio cinco vezes, como foi receber essa indicação?Lenine – Pra te ser honesto, virou uma mandinga pra mim. Da primeira vez eu queria muito ter ido participar da festa, pois é uma festa feita por quem faz música e uma tentativa de reunir todo mundo. Mas eu estava no meio de uma turnê, não pude ir. Ganhei! Na segunda vez, a mesma coisa, estava numa turnê no meio do ser-tão, e trabalho você tem que priorizar. Não fui, e nesse eu ganhei dois. Aí virou mandinga, eu digo: “Eu não posso ir nesse lance não, meu velho, porque se eu for eu não vou ganhar”. E foi assim que eu ganhei o terceiro, o quarto, o quinto... E eu achei que fosse continuar essa mandinga agora, mas não deu (risos).

ED – E como foi ver o seu filho, Bruno, um dos produtores do “Chão”, ser indicado para receber o prêmio na cate-goria Engenharia de Som?Lenine: Era a primeira vez do Bruno, e ele foi indicado para o prêmio dentro do universo latino, e isso pra mim é um orgulho. É um reconhecimento a esse trabalho, pois o “Chão” é muito culpa dele. Ele esteve muito junto o tempo todo, capturou todos esses áudios e é um cara estudioso. Além disso, tivemos a indicação de melhor canção para “Amor é pra quem ama”, que é a música do Frederico (risos).

ED – O ano de 2013 está só começando. Que mensa-gem você deixaria para os nossos leitores?Lenine – Ouça bastante música. Nunca se ouviu tanta música no mundo, embora existam todos esses ques-tionamentos sobre internet, sobre direitos, e apesar de a indústria estar ruindo, nunca se consumiu tanta música. Então, o que você está fazendo aí? Propague. Música é o grande remédio.

Lenine e o jornalista Décio Junior

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ENTREVISTA

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Produto importado, mas bem nacionalDigno de atenção, ele chega cheio de glamour, músicas, folia. É tempo de festa... A espera é de um ano para correr atrás do trio, desfilar na avenida, dançar as marchinhas. Ou quem sabe tirar uns dias para descansar, viajar. O motivo não importa: o brasileiro está lá, no aguardo da festa mais popular de seu país.Mas, ao contrário do que se imagina, o Carnaval não surgiu em nossas terras tu-piniquins. Apesar de sua tradição e cara de Brasil, ele é importado! Chegou com nossos colonizadores, os portugueses. No final do século XVIII, já era praticado por todo o território.

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Trazido ao Brasil pelos portugueses, o Carnaval, hoje, é considerado uma das maiores festas do mundo{ão há uma história precisa sobre a origem da

festa. A mais conhecida vem da Grécia, de 600 a 520 a.C. Os gregos usavam a celebração, en-tão chamada de Saturnália, para realizar seus

cultos em agradecimento aos deuses. Era o momento em que membros da nobreza e escravos se misturavam nas ruas para as comemorações, que incluíam muita comida, bebida, música e dança.

Toda essa folia passou a ser abominada pela Igreja Católica, que quis cancelar as Saturnálias, mas sem de-sagradar completamente seus fiéis. Então, no ano 325 d.C., foi decidido que os 40 dias antes da Páscoa deve-riam ser reservados apenas para orações e jejum, épo-ca conhecida como Quaresma. Antes desse período, um “adeus à carne”, que em latim significa “Carnevale”.

Voltando ao nosso Brasil e seu querido Carnaval. Quando chegou com os portugueses, a brincadeira se restringia a jogar água, limões, farinha de trigo e até lama ou lixo uns nos outros. No início do século XIX, um pouco mais de elegância: carruagens desfilavam enfei-tadas pelas ruas, ocupadas por pessoas usando más-caras e fantasias, como em Paris. Os bailes vieram logo depois, em clubes requintados. Uma festa da nobreza.

Mas o Carnaval começa a se popularizar no Brasil: sur-gem “arrastados” em casas de família, bailes ao ar livre, matinês dançantes. Em finais do século XIX, grupos car-navalescos ocupam as ruas do Rio de Janeiro e servem de modelo para as diferentes folias. Nessa época, os grupos eram chamados de cordões, ranchos ou blocos.

Em 1899, Chiquinha Gonzaga compôs o que seria a primeira marchinha, para o então cordão carnavalesco Rosas de Ouro. A partir daí, Ô Abre Alas!! Ninguém mais segurava essa festa.

Da música Ô Abre Alas aos sucessos carnavalescos atuais, muitos foram os caminhos percorridos pelos gê-neros musicais, até predominarem o samba e a marchi-nha como ritmos prediletos.

Surgem as escolas de samba. A festa se organiza. O Carnaval brasileiro é hoje conhecido em todo o mundo. É, de fato, um espetáculo grandioso.

O Carnaval do Rio de Janeiro é considerado, pelo Guin-ness Book, o maior do mundo. O Galo da Madrugada, da

cidade do Recife, é o maior bloco de Carnaval do planeta. E, é claro, o brasileiro é o povo que mais aprecia a

festa. Nem mais nos recordamos de que toda essa cele-bração veio com nossos colonizadores. Porque, já dizia Graciliano Ramos: “Se a única coisa de que o homem terá certeza é a morte; a única certeza do brasileiro é o Carnaval no próximo ano”.

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O Galo da Madrugada, maior bloco de Carnaval do mundo

Escolha da data do CarnavalO Carnaval acontece 47 dias antes da Páscoa, em

fevereiro ou março, dependendo da data de comemo-ração da ressurreição de Cristo. A Páscoa ocorre no primeiro domingo após a primeira lua cheia a partir do equinócio do outono (no hemisfério sul).

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O SILÊNCIODOS INOCENTES

“A compaixão pelos animais está intimamente ligada à bondade de caráter. Pode ser seguramente afirmado que quem é cruel com os animais não pode ser um bom homem.”Arthur Schopenhauer

té pouco tempo, as causas ligadas à defesa e ao combate à violência contra os animais estavam restri-tas, praticamente, aos pequenos

grupos que, todos os dias, dedicam seu tempo, sua vida e seus recursos à tentativa de minimizar situações de abandono, cruel-dade e violência. Fato que está mudando com o auxílio da internet, principalmente das redes sociais. Diante das centenas de denúncias divulgadas diariamente nos sites e perfis de entidades, ONGs e protetores in-dependentes, mídia e sociedade parecem, finalmente, estar se dando conta da verda-

deira dimensão do problema.Um ano após a manifestação “Cruelda-

de Nunca Mais”, que reuniu mais de 100 mil pessoas em cerca de 200 cidades no Brasil, Estados Unidos e Inglaterra, em 22 de janeiro de 2011, com o intuito de exi-gir leis e punições mais severas em casos de violência, abandono, posse irresponsá-vel de animais domésticos e silvestres e a proibição de práticas cruéis como a expe-rimentação em laboratórios e rituais religio-sos, alguns progressos foram feitos, mas a caminhada rumo à solução desses proble-mas é lenta e cheia de obstáculos.

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Titã nos bastidores da Rede Globo, antes de participar do programa de Ana Maria BragaFoto Divulgação

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ALGUMAS BATALHAS, UM DIA A GUERRA“Titã” e “Sargento”, dois cães que se tornaram símbolo

da luta contra os maus-tratos após terem suas histórias veiculadas por grandes emissoras de televisão, jornais e revistas, participaram do protesto. “Além da presença de várias autoridades locais, entre elas a juíza de direito Dra. Erika de Souza – que ajudou muito na recuperação do Titã, contribuindo, entre outras coisas, com a alimen-tação especial da qual ele precisava –, compareceu ao evento a médica veterinária Viviane Cristina da Silva, que cuidou noite e dia do Titã após ele ser resgatado do local onde passou mais de 12 horas enterrado e que adotou o filhote e cuida dele até hoje. Lá, o Titã teve a compa-nhia do Sargento, cão que sobreviveu à chacina de Ita-jobi, SP, quando seu antigo dono realizou vários disparos contra ele, a cadela e o filhote com os quais vivia. So-mente ele se recuperou e foi adotado pelo soldado que o encontrou agonizando no mato. Foram essas histórias, o caso da yorkshire que morreu espancada pela dona em Goiás diante de uma menina de 2 anos e tantos outros que levaram a essa manifestação no Brasil e em outras cidades fora do país. A repercussão foi muito grande. Pessoas da África do Sul, Inglaterra, EUA, Argentina e outros lugares ligavam para saber do Titã. A comedian-te e atriz Nany People deu muito apoio à recuperação dele”, conta Marco Antonio Rodrigues, presidente da ONG Mão Amiga de Novo Horizonte (SP), que realizou

o resgate dos cães e atua como entidade de destaque na sua região.

Segundo ele, um dos grandes problemas para a apu-ração e punição de crimes dessa natureza no Brasil é o fato de que não existem delegacias e institutos médi-cos legais voltados para o atendimento desses casos: “De tudo o que aconteceu, o que mudou? Percebo que as pessoas estão mais atentas aos atos de maus-tratos. Não existe no Brasil o IML dos animais, ou seja, alguém que providencie um laudo, fotos dos animais vítimas de maus-tratos. Isso só é possível através de uma ONG ou de alguém muito interessado no bem-estar dos animais, portanto, quando presenciar um ato de maus tratos, não fique calado. Denuncie! Tire fotos. Se você não fizer nada para impedir, os animais não têm como fazê-lo. Nesse sentido, o trabalho da ONG Mão Amiga tem sido muito importante em toda nossa região”.

Quanto à legislação brasileira e às providências to-madas para solucionar situações de violência contra os animais, Marco Antonio completa: “Espero que um dia tenhamos leis mais severas, hospitais públicos veteriná-rios e delegacias de polícia para animais em todas as cidades. Isso é o mais importante, o essencial. Sei que é um sonho, mas só assim estaremos próximos de colocar um fim às crueldades contra os animais”.

Marco Antonio Rodrigues, presidente da ONG Mão Amiga e o cachorrinho Titã

Sargento e seus novos donos,inclusive com o soldado que o salvou

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“Temos avançado no que diz respeito às leis brandas existentes hoje. A população já mostrou que está em busca de medidas punitivas rigorosas para crimes bárbaros, como os maus-tratos aos animais. Estamos longe do ideal, mas, por meio de abaixo-assinados e manifestações, conseguimos que o Congresso incluísse em sua pauta projetos de lei que beneficiam o bem-estar animal, muitos ainda em trâmite, mas que podem ser um divisor de águas, caso aprovados, e a criação da 1ª Dele-gacia e Promotoria de Defesa Animal. Atualmente, apenas São Paulo e Campinas contam com esse serviço, mas este é apenas o começo. Outra vitó-ria significativa foi a aprovação da lei estadual (SP) que obriga os fabricantes a informar no rótulo se seus produtos contêm, na formulação, elementos de origem animal ou se foram testados em animais. O consumidor agora poderá escolher se deseja ou não adquirir produtos desse tipo”, relata Nelma Favilla Lobo, protetora independente. Ela também defende a participação da população como a úni-ca forma de evitar que crimes contra os animais continuem acontecendo: “É preciso denunciar. Mais que isso! É preciso agir, para que, o que hoje são exigências, um dia se torne o simples reflexo daquilo que todos nós desejamos: respeito”.

Ao falar sobre a evolução da condição dos ani-mais nos últimos anos, Karina Motta, responsável pela ONG Cachorro Ajuda – que, apesar do nome, fornece suporte a cães e gatos –, procura ser oti-mista: “Foram muitas as vitórias, mas a violência contra os animais ainda é muito grande. Nossa ONG cresceu e, com isso, o número de casos e denúncias também. Todos os dias, mais e mais pessoas contam com a Cachorro Ajuda para pedir socorro para algum animal vítima de maus-tratos ou abandono. Esperamos que isso seja reflexo de conscientização e não o aumento da brutalidade. Temos que dar continuidade aos trabalhos, exigin-do cada vez mais respeito e proteção aos animais. Queremos paz. Que daqui a um ano nosso objeti-vo de acabar com a violência esteja mais perto”.

VIVA E DEIXE VIVERÉ difícil relacionar o termo justiça às leis responsáveis por punir boa parte dos crimes cometidos no Brasil, ainda assim, qualquer avanço em nome da chamada “causa animal” é visto por ONGs e protetores como uma vitória.

Nelma Favilla Lobo, protetora independente

Karina Motta, da Cachorro Ajuda, de São Carlos (SP).A instituição arrecada doações para fornecer aabrigos e protetores independentes da região

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ÚTIL:

Mão AmigaCaixa Econômica Federal: 104Agência: 0801C/C: 003864-7www.facebook.com/maoamigaong

Adote um GatinhoItaú: 0341Agência: 2970C/C: 12869-6www.adoteumgatinho.com.br

Cachorro AjudaBanco do Brasil: 001Agência: 0295-XC/C: 64741-1www.facebook.com/cachorro.ajuda

GATOS SORTUDOSHISTÓRIAS EMOCIONANTESDE BICHANOS RESGATADOSLançado em 2011, o livro, que

conta a vida de 12 dos milhares de animais resgatados pela Adote um Gatinho, proporciona uma leitura emocionante e está à venda nas maiores livrarias do país. Parte da renda é destinada aos bichanos sob os cuidados da ONG. O livro está à venda nas melhores livrarias e lojas virtuais.

Susan Yamamoto e Juliana Bussab, fundadoras da ONG Adote um Gatinho (AUG), ressaltam a im-portância da castração no processo de controle populacional e, consequentemente, dos atos de violência contra os animais. A AUG, assim como muitas ONGs, somente doa animais esterilizados. “A Adote um Gatinho completa este mês (janeiro de 2013) dez anos de história e a marca de 5.200 felinos castrados e doados. Alguns deles foram abandonados, outros fugiram e se perderam. Mui-tos sofreram maus-tratos. Nos orgulhamos muito desse número e esperamos multiplicá-lo nas pró-ximas décadas. Existem mais pessoas preocupa-das com o bem-estar e o respeito aos animais hoje do que há dez anos. Ainda que lentamente, obser-vamos avanços no modo como os animais são ali-mentados e tratados. Hoje, muitos deles realmente fazem parte da família. Cresce também o número de pessoas que se sensibilizam com a condição dos animais abandonados. Esperamos que as leis pensadas para punir os praticantes de maus-tra-tos sejam integralmente aprovadas no novo Códi-go Penal e que possamos dar um grande passo, ou melhor, um salto na proteção animal.”

AMOR E RESPONSABILIDADE SOCIALO grande número de animais em situação de

abandono e maus-tratos é motivo de preocupação para ONGs e protetores, uma vez que instituições dessa natureza praticamente não contam com su-porte financeiro governamental. Aqueles que se dispõem a realizar esse tipo de trabalho passam a depender de doações e da caridade de pessoas e da iniciativa privada. Muitas não conseguem dar continuidade às atividades, e todas as que estão em operação enfrentam dificuldades para saldar suas dívidas. Sem exceções.

Para cães e gatos em condições de adoção, a batalha mais importante é contra o preconceito. Quanto maior a semelhança com um animal “de raça”, maior a chance de adoção. Pretinhos e “es-caminhas” ficam no final da fila. Muitas pessoas ain-da preferem despender grandes quantias na aqui-sição de um animal em vez de visitar um abrigo.

Susan Yamamoto, da ONG Adote um Gatinho,referência no resgate de felinos na cidade de São Paulo

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CENÁRIO DEGATA BORRALHEIRA?

ovos tempos pedem novas atitudes, e a cozi-nha, que antes era apenas um local reservado para a culinária, está cada vez mais integrada ao restante da casa, adquirindo novas formas

e o status de “ponto de encontro” para amigos e familia-res. Promovida de gata borralheira à princesa do reino, nesse espaço – agora social – sobram beleza, requinte e, sobretudo, praticidade.

A variedade de materiais, texturas e acabamentos pos-sibilita a personalização de todos os detalhes, tornando cada projeto algo único e especial, uma expressão com-pleta de personalidade e estilo. Eletrodomésticos, armá-rios e bancadas de pedra podem dar um toque elegante de cor, principalmente aos ambientes predominante-

mente brancos. As opções se estendem aos adesivos, que podem ser utilizados em quaisquer superfícies e feitos sob encomenda. Utensílios pendurados nas pare-des são mais práticos, acrescentam charme à cozinha e deixam maior espaço nas gavetas, enquanto ambientes automatizados, como armários abertos ao pressionar um botão, iluminação de LED e televisores aparecem inte-grados ao mobiliário.

Cozinhas gourmet, com bancadas maiores, além de mo-dernas, fornecem o espaço ideal para que o cozinheiro fi-que em contato com as pessoas que são servidas. O clima perfeito para um bate-papo e um aperitivo antes de servir a mesa. Além disso, é possível ‘brincar’ com a decoração, atribuindo ao ambiente um clima ainda mais receptivo.

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Cozinhas desta matéria são de casas dos Residenciais Damha em todo o Brasil

Os tempos e as cozinhas mudaram

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O diferencial nesse projeto é a ligação da cozinha com a área de lazer, churrasqueira. Fogão a lenha, mesa em prancha de madeira rústica com deta-lhes em mosaico de porcelanas antigas, remeten-do às cozinhas tradicionais de fazenda.

Cozinha convencional, com ilha central pra café da manhã e refeições rápidas. Armários pra louças com portas em vidro laminado. Com banca-das e estrutura em granito, as portas e gaveteiros em laminado cinza têm um toque de vermelho nos nichos. Praticidade e durabilidade na escolha dos materiais empregados.

PROJETO:Lolita AzambujaDourado/MS(67) 9971-6991www.lolitaazambuja.blogspot.com.br

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ACABAMENTOPERFEITO

Tendo a cozinha um espaço limitado, com 2,20 m de largura por 3,80 de comprimento e grandes áreasde iluminação e ventilação natural, o ambiente foiplanejado de modo a otimizar o espaço, utilizando todas as paredes livres para armários, prateleiras e balcões. O revestimento das paredes foi executado em porcelanato branco, com detalhes em pastilhas de vidro esverdeadas. As bancadas em branco siena, com tons de cinza e rosa, finalizam a composição, garantindo a harmonia e o equilíbrio do ambiente.

PROJETO:Mônica MagalhãesPresidente Prudente/SP(18) 3916-5449 / (18) 9103-1656www.monicamagalhaesarquitetura.blogspot.com.br

O charme e a leveza do ambiente podem ganhar des-taque com o uso de materiais nobres e de fácil manuten-ção, com design moderno e exclusivo, onde as linhas retas e puras da marcenaria contrapõem ao brilho do marmoglass das bancadas e dos vidros serigrafados. Partes cuidadosamente detalhadas em projeto criam um ambiente sofisticado e, ao mesmo tempo, aconche-gante. Ambientes super clean, com tonalidades suaves, apresentam harmonia entre si e se sobressaem quando contrastadas com cores marcantes, como o mogno e o vermelho.

As cozinhas contemporâneas estão cheias de detalhes

diferenciados que fogem do tradicional. Opções de pe-dras nos permitem criar texturas e cores marcantes. Com as ilhas centrais é possível criar ambientes despojados para áreas de trabalho e ao mesmo tempo fazer uma composição com bancadas de almoço interno.

Uma ideia atual e muito interessante é não revestir toda a cozinha, mas trabalhar com um espelho maior que pro-teja a parede. No espaço do fogão vale revestir toda a parede, mas tirando partido estético disso, com painéis em pedra ou detalhes com pastilha. As paredes podem ser pintadas, pois hoje o mercado oferece opções com qualidade para esse tipo de espaço.

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UM MUNDO DE POSSIBILIDADES

No caso deste projeto, foi feita uma composiçãoharmônica, trabalhando-se o sobretom nos armárioscom a opção por tons amadeirados e destaquepara os puxadores em alumínio fosco.

Painéis maiores fazem a divisão entre salas e cozinha, substituindo as portas em tamanho convencional, com opções de design de mobiliários e projetos de layout di-ferenciados que fazem valer a integração com os outros ambientes sem deixar de lado a funcionalidade para os trabalhos do dia a dia.

Nesse caso, os grandes aliados são os panos de vidro – grandes portas e janelas de vidro translúcido –, que fazem

a integração visual sem perder a funcionalidade, como no caso de propostas de integrar a cozinha com as salas in-ternas e, ao mesmo tempo, com a varanda gourmet.

Outra dica interessante é, ao invés de colocar a janela na cozinha e depois planejar onde encaixar os armários, pri-meiro planejar os armário baixos e os armários suspensos e só depois colocar a janela no espaço que sobrar entre eles, garantindo uma boa área de armários na cozinha.

Juliana Almeida MeloUberaba/MG(34) 3314-3161 / (34) 9165-0064www.agape.arq.br

PROJETO:

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Em todo projeto residencial, em cada cômodo, a im-portância da instalação de móveis planejados é eviden-te. Banheiros, dormitórios, home theaters, cada espaço requer um tipo específico de móveis, com finalidades e características únicas.

Na cozinha essa necessidade é ainda maior, já que ela se apresenta como o ambiente de maior funcionalidade na casa. É um espaço que requer praticidade em todos os aspectos, contemplando desde o armazenamento de utensílios e mantimentos até o preparo dos alimentos.

Móveis e armários devem ser muito bem pensados,

PRATICIDADE, EM TODOS OS ASPECTOS

para que sejam adequados à necessidade de cada fa-mília. Desde uma simples cafeteira até o tipo de refrige-rador utilizado devem ser levados em consideração, de acordo com o número de pessoas, hábitos alimentares, rotina e outro fatores, como a presença de crianças ou animais de estimação no local.

Mesmo sendo um ambiente tão funcional e objetivo, jamais devemos deixar de lado a estética. Os acaba-mentos, padrões de madeira, puxadores, tudo deve ser escolhido com cuidado e bom gosto. Dessa forma é pos-sível compor um espaço completo, prático e elegante.

PROJETO:Rafael MoraesMirassol/SP(17) 3253 1452moraesarq.blogspot.com.br

Um ponto importante neste projeto é o cuidado com os materiais. A bancada de vidro preto, por exemplo, possui os cantos arredondados, para não machucar alguém, principalmente as crianças. O uso dos vidros pintados de marrom nos armá-rios, além de dar um toque mais moderno à cozinha, também facilita a limpeza.

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Detalhes escolhidos com cuidado e bom gosto para compor um ambiente

prático e elegante. Espaços apro-priados para copos e louças devem sempre ter prioridade, pois são itens

que usamos várias vezes ao dia.

Linhas retas e puras valorizamo brilho e realçam o visual moderno.A prioridade é a fácil manutenção sem esquecer a sofisticação e beleza.

PROJETO:André MonteiroSão Carlos/SP(16) 3371-2002 / (16) 9787-1002www.amarquitetura.com

PROJETO:

Gabriel ZuanonAraraquara/SP(16) 3357-4285 / (16) 9601-4285www.zuanon.com.br

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SE BEBER NÃO CASE“Eles planejavam uma despedida de solteiro inesquecível em Las Vegas. O que os rapazes fizeram durante a festa não se compara ao que eles têm que fazer agora que estão sóbrios. É uma aventura, recheada de situações im-

previsíveis. Se for beber, não case! Indico porque adoro comédias!”

Dalila Cardoso da SilvaAssistente Financeiro

STEPHEN KINGA TORRE NEGRA“A Torre Negra tem lugar em universos paralelos criados por Stephen King. Numa saga de 7 livros, é a história de Roland de Gilead, o último pistoleiro da terra, e sua busca incessante pela Tor-re Negra. Nessa perseguição, Roland

se depara com algumas questões existenciais, figuras e lugares exóticos que o acompanham ou cruzam com ele em sua jornada, ora ajudando, ora atrapalhando. Essa mistura nos conduz a um lugar entre a rea-lidade e a ilusão, o futuro e o presente. Simplesmente apaixonante!”

Mylene FabrizianiAssistente Jurídico

SMASHING PUMPKINSMELLON COLLIE ANDTHE INFINITE SADNESS“Comecei a escutar este CD em 1998, com o meu irmão. Indepen-dentemente de compartilharmos as

mesmas músicas, as tendências passavam e logo es-távamos escutando outros artistas. Mesmo depois de 15 anos, ele continuou sendo um dos que tenho mais vontade de escutar. Espero que aqueles que nunca o ou-viram gostem de conhe cê-lo e, que quem o conhece, relembre.”

Ricardo Moreira BenitezCoordenador de ProjetosDepartamento de Relacionamentoscom o Cliente

LER, VER e OUVIRDicas de quem faz parte do dia a dia da Damha.

CORTEOCirque du Soleil

Corteo é uma celebração da força e da fragilidade da-quele que é a alma do espetáculo circense: o palhaço. Mauro, O Palhaço Sonhador, leva o expectador a uma viagem sem precedentes enquanto projeta seu funeral de acordo com seus próprios sonhos, transformando a despedida em uma ocasião carnavalesca, que eviden-cia a sabedoria e a ternura do personagem através de um repertório lírico e cômico, num ambiente desconhe-cido localizado em algum lugar entre o céu e a terra.

Os brasileiros poderão apreciar todo o impacto visu-al e emocional dessa obra a partir de 30 de março de 2013, em sua estreia em São Paulo. A partir de então, a trupe seguirá para Brasília, Belo Horizonte, Curitiba, Rio de Janeiro e Porto Alegre, numa turnê que viajará o país até abril de 2014.

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O REI LEÃO

Único em sua natureza, o musical apresenta, através da visão criativa e artística de sua diretora, Julie Taymor, o envolvimento de cada ser vivo com suas próprias origens, levando o expectador a refletir sobre as consequências de suas próprias ações e o efeito que elas podem ter so-bre o meio em que vive. Inovador e repleto de valores fa-miliares, O Rei Leão é um hino de respeito e amor pela natureza, permeado pela beleza da dança e das artes cê-nicas, e conta com canções de autores como Elton John e Tim Rice, além da música contagiante de Hans Zimmer.

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FEE FYE FOE FUMM,CHEIRO DE PÉ DE FEIJÃO

Inspirado no clássico João e o Pé de Feijão, Jack – O Caçador de Gigantes conta a his-tória de uma antiga guerra, reiniciada quando um jovem fazendeiro abre um portal entre o seu mundo e o de uma raça terrível de gigantes. Soltos pela primeira vez em séculos, os gigantes tentam recuperar a terra que um dia perderam. Lutando pelo reino, pelas pessoas e pelo amor de uma corajosa princesa, Jack fica frente a frente com os guerreiros que acha-va só existir em lendas, e tem a chance de se tornar ele próprio uma lenda. Estrelado por Nicholas Hoult, Ewan McGregor, Stanley Tucci, Ian McShane, Eleanor Tomlinson, Bill Nighy e John Kassir – em sua versão legendada –, o filme chega aos cinemas em março.

Foto Divulgação

INDOMÁVELSONHADORA

Indicado a 4 Oscars – melhor filme, melhor atriz, melhor diretor e melhor roteiro adaptado –, o filme, originalmente chamado Beasts of the Southern Wild – nome que, seja-mos sinceros, carrega uma bagagem cultural e histórica que jamais poderá ser retratada com o título que recebeu em português –, conta a história de uma menina criada por um pai moribundo numa das regiões mais agressi-vas dos Estados Unidos, o estado de Louisiana, onde o passado escravagista e as condições naturais criaram um sistema de pobreza extrema e catástrofes que de-sabrigam, matam e dificultam ainda mais a vida de sua população.

Foto Divulgação

BRUCE WILLIS EM DOSE DUPLAO ator emplaca dois filmes nos cinemas brasileiros na mesma semana de mar-

ço: Duro de Matar – Um Bom Dia para Morrer (ação), em que Bruce Willis reen-carna o policial John McClane e, dessa vez, viaja até Moscou, para uma missão internacional. Jack, filho de John, é apresentado e parece ser tão durão quanto o pai. Com um relacionamento complicado, John e Jack têm de trabalhar juntos para se manter vivos e para evitar que uma parte sombria de Moscou consiga controlar armas nucleares. Já O Dobro ou Nada (comédia) conta a história de uma mulher de trinta e poucos anos que se envolve com um grupo de geeks cinquentões que descobriram uma maneira de tirar vantagem do sistema de apostas e jogos de Las Vegas. As produções contam também com a participa-ção de Courtney Lands, Catherine Zeta Jones, Joshua Jackson e Rebecca Hall.

Foto Divulgação

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86 | Estilo Damha Fevereiro | Março 2013

ACONTECEU

VIRADA EM GRANDE ESTILO

UBERABAO 1º Réveillon do Damha I Uberaba, organizado pela Co-missão Social (Soraia, Linei, Emerenciana e Myrian), foi um sucesso! Os convidados puderam desfrutar a comemora-ção na pista de dança, o maravilhoso buffet servido para a ocasião e, o ponto alto da noite, uma belíssima queima de fogos, para saudar com muita luz a chegada de 2013.

Amigos reunidos em um jantar, palestras, uma conversa regada a alegria, esportes... isso é o que aconteceno dia a dia de quem faz parte da família Damha.Momentos assim são essenciais e dão um toqueespecial ao cotidiano. Esta seção é uma celebraçãode um pouco do que aconteceu em nossos residenciais Damha nos últimos meses e, também, um convite para que você “aconteça” conosco. Seja bem-vindo.

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Linei Trindade e Emerenciana Costacom o Messie Perrerre

Moradores celebram virada reunidos

No detalhe a ComissãoSocial formada por Soraia, Linei, Emerenciana e Myrian

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Fevereiro | Março 2013 Estilo Damha | 87

Moradoras celebram o ano novo com muito estilo e bom humor!

CAMPO GRANDEMoradores se reuniram no Residencial Damha I Campo Grande para celebrar a che-gada de 2013 com muito requinte e bom gosto. O cardápio especial incluiu todas as delícias e guloseimas tradicionais da época, exibidas em mesas de dar água na boca. Não faltaram brindes e sorrisos para receber o ano novo de braços abertos.

ACONTECEU

ARARAQUARAEm Araraquara, o final do ano foi celebrado com muita alegria. A Sra. Marisa, presidente da as-sociação dos moradores, com a colaboração especial da Sra. Ana Maria Galeazzi Moraes, se empenhou para organizar a festa. Todos vi-veram momentos de muita emoção na chegada do novo ano!

O Centro de Convívio foi palco, na área exter-

Ana Galeazzi e Anelise

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Presidenta Marisa, Marcia Romera e Bruna Catirse

na, de música ao vivo e queima de fogos, com contagem regressiva e muito entusiasmo. No salão, o jantar de confraternização reuniu quase cem pessoas!

A festa se estendeu por horas, numa demons-tração do crescente espírito de fraternidade e amizade entre os moradores do Damha I Arara-quara. Em 2013 tem mais!

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88 | Estilo Damha Fevereiro | Março 2013

Moradores do Damha I Campo Gran-de se reuniram para um bate-bola descontraído em comemoração ao final do ano, com direito a uniformes e poses para foto.

ACONTECEU

FUTEBOLDE FINALDE ANO

Moradores de todas as idades se reunem para uma partida descontraída

DECORAÇÃO DENATAL PREMIADA

créditos: Guilherme Noma

A decoração de Natal do Damha I Presidente Prudente recebeu o 1º Prêmio do concur-so “Prudente Iluminada” na categoria condomínios. José Rivaldo Menes, responsável pelo Damha I, disse que todos os anos a decoração é montada com o intuito de alegrar o local, mas que o troféu servirá como um estímulo no futuro.

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ACONTECEU

INAUGURAÇÃO DOESPAÇO GOURMET

O Damha I Campo Grande agora conta com mais uma área de lazer e diversão: o Espaço Gourmet, dedica-do àqueles que apreciam comer bem e estar em boa companhia.

Airton Dall Agnol, Fabio Anache, Oscar Luis, Luiz Ramires, Joel Mascarenhas, Marcos Mortari,

Ricardo Fucks, José Raffi e Pedro Luiz

Marlene Sguissardi, Magner de Lima,Jonas Moreno, Maria Adelaide e Guido Max

TROCA DEFAIXA EM

CAMPOGRANDE

Praticantes de Karatê de todas as idades se reuniram no Damha I Campo Grande para o exame de troca de faixa. A arte marcial, originária do Japão, é uma ótima atividade para o corpo e para a mente.

Dedicação e disciplina. Atletas do Damha I CampoGrande comemoram mudança de faixa no karatê

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