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E muito mais. .. EDIÇÃO 01 Janeiro de 2014

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Onde desfilam juntos, a poesia,a literatura,a música e muito mais.

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E muito mais...

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MANUAL PRÁTICO DE POESIA Wander Lorenço

Para se tornar um poeta, em primeiro lugar quiçá seja preciso descobrir a infância a se reinventar pela memória de um tempo que se alinha como um bordado de lã e versos, por sobre pergaminhos da imaginação mais lúdica e fértil, a brincar de faz de conta de se estar face a face com Deus qual Mario Quintana. Para se tornar um poeta, quiçá seja necessário hastear o sol por entre as frestas de um pensamento límpido de primavera a se indagar se a humanidade ainda floresce em meio a tanto desprezo pela palavra escrita, que define a vida sem pretensão de depurá-la em sentença ou conceito, conforme o fizera Manuel Bandeira. Para se tornar um poeta, creio que quiçá seja aconselhável capturar com rede de caçar ideias ou borboletas a fragrância mais ínfima da existência de um lírio ou de uma quimera a se aninhar em vozes de ternura ou desespero, que aflora em crucial momento de se decidir por uma mulher ou por um país, consoante os timbres de Vinicius de Moraes. Para se tornar um poeta, julgo que quiçá seja factível investigar o percurso das formigas operárias e decifrar as partituras das cigarras prazenteiras, a exemplo de Gregório de Matos e Guerra, a fim de que se descubra a orquestração da sobrevivência humana, que se perfaz ou se liberta, por lidas e arranjos de flauta, a partir de um instante de eternidade a se perpetuar no canto orfeônico de um sabiá pousado à mão direita de Gonçalves Dias. Para se tornar um poeta, quiçá seja importante adivinhar a cor dos olhos de uma estrela-guia ou de uma criança desassistida, como se prestara Adélia Prado ou Gabriela Mistral, a se pautar por suposições de conquista de um reino equidistante ou por um sentimento de abandono de uma flor que, por empréstimo, se apropria do aroma de um tácito gesto de generosidade. Para se tornar um poeta, quiçá seja imprescindível contornar as faces e os corpos de sua musa com os tons do arco-íris, de modo que a inspiração se emoldure por traços que se traduzem pela labuta de um bicho-da-seda a tecer a tela de pintura apta a dar à luz a um desenho de Minas ou Copacabana, esboçado por Carlos Drummond de Andrade. Para se tornar um poeta, quiçá seja inevitável brincar com o mel das abelhas e o lusco-fusco dos pirilampos a sublinhar a sobrevivência de uma imagem, que se materializa em rabiscos e sons para se ludibriar a dor de uma saudade ou enobrecer um signo de mistério, consoante acentuara Jorge Luís Borges. Para se tornar um poeta, quiçá seja oportuno sobrevoar a sensatez de uma ansiedade, que conduz ao infinito de esperança a se arvorar em criatura apta a desenredar-se de si mesma por sombras de lucidez rabiscadas por Augusto dos Anjos. Para se tornar um poeta, quiçá seja prudente desvencilhar-se do incômodo de não se habituar ao óbvio de cada ser que respira por poros de desilusão ou encantamento, em encruzilhadas que se equilibram às margens de uma reivindicação social de Castro Alves ou vinte poemas de amor assinados com sangue de uma revolução latino-americana, rascunhada por Pablo Neruda. Para se tornar um poeta, quiçá seja urgente se aproximar de uma ribanceira ou trapézio para se atirar de mãos dadas com a andorinha mais solícita a remendar os sonhos de uma noite de verão, ao ritmo de uma ação costurada pelo assombro da existência mais parva a se beneficiar de um sopro de fôlego humano grifado por William Shakespeare. Para se tornar um poeta, quiçá seja evidente se transformar por disfarces de um alvorecer a se insinuar pelas palmas das mãos ciganas de Garcia Lorca, ávidas por apalpar o segredo de celebração a germinar o movimento de um girassol por sobre a órbita da terra a se cultivar pelas mãos de tradutor de estrelas. Para se tornar um poeta, quiçá seja pungente iludir o público com a veemência de um personagem de circo, teatro ou cinema, de cujas lágrimas e risos se extraem a essência da dissimulação mais abissal e indispensável ao estado de certificação de uma plateia que, decerto, há se rasgar em aplauso ou apedrejamento. Enfim, para se tornar um poeta, quiçá seja mister se inspirar no ato de rebeldia a se deflagrar por sobre a saga de uma dor a se fingir de sofrimento que, deveras, se instaura na alma de artista, construída através de dez por cento da mentira lírica de Ariano Suassuna ou Manoel de Barros, mediante definição de Fernando Pessoa. 1

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Gengibre: raiz emagrecedora e anti-inflamatóriaAlimento termogênico, vegetal favorece o sistema digestivo, respiratório e circulatório

O que é gengibre?Gengibre é uma raiz usada tanto na culinária quanto na medicina.

Vegetal nativo da Ásia, o gengibre é uma raiz tuberosa usada tanto na culinária quanto na medicina. A planta assume múltiplos benefícios terapêuticos: tem ação bactericida, é desintoxicante e ainda melhora o desempenho do sistema digestivo, respiratório e circulatório. O gengibre também é um reconhecido alimento termogênico, capaz de acelerar o metabolismo e favorecer a queima de gordura corporal. Outros nomes do gengibre Mangarataia, mangaratiá.                       

Principais nutrientes do gengibre

O gengibre apresenta uma substância chamada gingerol, dotada de propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias que protegem o organismo de bactérias e fungos. O gingerol é responsável pelo sabor picante do gengibre.As propriedades terapêuticas do gengibre se devem à ação conjunta de várias substâncias, principalmente encontradas no óleo essencial do gengibre, rico nos componentes medicinais cafeno, felandreno, zingibereno e zingerona. O gengibre também é rico em substâncias termogênicas que ativam o metabolismo do organismo e potencializam a queima de gordura corporal.  A raiz é composta por vitamina B6, assim como nos minerais potássio, magnésio e cobre, mas tais propriedades se tornam pouco relevantes levando-se em conta o consumo diário da planta. Como trata-se de uma especiaria, bastam pequenas quantidades do gengibre no chá ou preparações culinárias para aromatizar as preparações. Note que a tabela de valores nutricionais abaixo considera 100g de gengibre, porém o uso numa receita pode não alcançar a 2g.

VOCÊ SABIA?

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LIMÃO E O SEU PODER DE CURA .

Quais os segredos do limão?

É uma fruta com baixíssimo valor calórico, boa fonte de fibra e vitamina C, além de conter outras vitaminas (tiamina, riboflavina) e minerais (fósforo, silício, cálcio e ferro).Grande parte dos seus benefícios estão vinculados a uma substância presente na casca chamada d-limoneno (rica em flavonoides). Esses flavonoides, possuem ação antioxidante que previne a ação dos radicais livres.

Qual o benefício de tomar o limão em jejum? Qual é a recomendação?

O aconselhamento do consumo de limão em jejum tem origem na medicina indiana. A recomendação é tomar diariamente, em jejum, um copo de água com algumas gotas de limão. A ação do limão combinado com a água morna será estimular o transito intestinal, e aproveitar a ação desintoxicante e descongestionante do limão.

Qual é a quantidade diária recomendada?

Um limão por dia. É aconselhável o consumo de outras frutas ao longo do dia, lembrando da importância de variar os alimentos, pois cada um contém diferentes minerais, vitaminas e princípios ativos.

Quais os cuidados que devemos tomar?

Para que tem hipersensibilidade nos dentes, orienta-se usar canudo para evitar o contato excessivo do limão com o esmalte dentário. Cuidado com o sol após espremer o limão. Após manejá-lo, deve-se lavar bem as áreas da pele que entraram em contato com o alimento para evitar manchas.

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O Teatro de Revista

O caráter bufo e satírico do teatro de revista remonta à Grécia Clássica, onde o humor era parte integrante dos espetáculos dionisíacos, da poesia e da filosofia. A partir do século XV e sobretudo com o Iluminismo, as transformações institucionais e intelectuais controladas pela Igreja Católica instauraram uma "nova ordem" nos diversos âmbitos da sociedade, o teatro bufo e as manifestações culturais das classes populares passaram a ser desconsideradas e censuradas. Sem perder seu espaço junto ao público, a encenação burlesca permaneceu em diversas manifestações sociais: no carnaval, nas festas rurais, pastoris, jogos e rituais religiosos. A sátira e a crítica humorada sempre representaram um espaço marginal, no qual as classes populares questionam o domínio político e cultural das elites dominantes. O Teatro de Revista tem suas raízes no Teatro Musicado (vaudevilles), o termo passou a ser sinônimo de representação cênica autônoma quando, no século XVIII, atores profissionais o empregaram para romper com o monopólio mantido pelo teatro do Estado, a oficializada Comédie Française. Proibidos de encenar o drama sério, eles se viram forçados a representar suas peças no circuito popular. Os vaudevilles tornaram-se atrações nos bairros operários franceses e no Teatro de Comédia Parisiense. Freqüentados por toda a boemia parisiense, por lá circulavam dançarinas, poetas e pintores, como por exemplo, Charles Baudelaire, Van Gogh e Toulouse Lautrec. O caráter caricatural dos textos retratava a burguesia, seus modos e a hipocrisia da nascente sociedade capitalista. Na sua estrutura básica, o espetáculo possuía um enredo brejeiro, numa linha de equívocos e situações imprevistas, até o rearranjo lógico no final feliz e moralístico, andamento rápido e falas entremeadas por canções. A moda chegou ao Brasil no final do século passado atraindo grande público. Por volta de 1859, com a fundação do Alcazar Lírico, artistas franceses, radicados no Rio inovaram as peças teatrais, transformando-as em operetas e ações curtas, todas de caráter satírico. À medida que as peças francesas foram sendo adaptadas, o teatro musicado tornou-se mais acessível ao grande público. Composto de diversas influências, nascia assim o Teatro de Revista Brasileiro, gênero de espetáculo característico do Rio de Janeiro no século XIX. A estréia do gênero foi marcada pela peça O Rio em 1877 de Artur Azevedo, que de forma humorística retratava os principais acontecimentos políticos e sociais do Brasil daquele ano. Diversos compositores brasileiros entre eles, Carlos Gomes e Chiquinha Gonzaga musicaram peças e revistas teatrais. No século XIX, o gênero também foi muito popular na Itália, Portugal e Alemanha.

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JOSÉ OLIVEIRA

Jornalista, revisor e copidesque  com passagens  com textos premiados, em livros, revistas, no Face e no site do concurso Talentos da Maturidade.

O VELHIMNHO IN: O ISPEI

Karakas & Venezuela!... Aê, num todo dizeno a vocês que esse doido véi ou véi doido tá ficano cada vez mais doido! Hoje ele chegou em casa às gaitadas, mais gasguitas o possível, atirou-se no sofá jogando as pernas pro alto, como se pedalasse apressado. Chegava às lágrimas e a engasgar-se. - Contando, contando! – Mandei já contagiado pelo riso aloprado e contagiante do maluco. - Entrei num elevador e dei de cara com um cara da cara muito doida, óia!.. Como tenho aqueles afrouxos de risos fáceis e soltos que só você me causa, virei-me rapidamente segurando o riso. Mas o balanço do meu corpo, de tanto rir, me fez ouvir uma voz "parece que é doido!" As pessoas olhavam para mim, davam um risinho meio sem jeito ou de censuram por eu estar me abrindo da cara d'um velho doido, Certamente achavam que era uma falta de respeito, e eu até concordo. Mas, quanto mais me censuravam, mais vontade eu tinha de rir. Foi uma aflição de nº 9 na escala fisiológica retrofuricular!... E eu me segurando, vermelho e no vermelho, quando chegou ao térreo e mal a porta se abriu, ejetei-me, fui lançado por mim mesmo - que nem um homem-bala para fora do recinto, a bem da decência e da disciplina!... Olhei mais uma vez pra cara do doido, que continuou no fundo do elevador me fitando entre furibunda, NÃÃÃÕOO, furibundo, meditabundo, pudimbunda NÃÃÕOO!, pudibundo, nauseabundo e outros bundos mais, e soltei a gaitada, liberei mesmo a todo pulmão: QUA-QUA-QUA-QUA-QUAAAAAaaaiiiii karayyy! [gostaram da onomatopêia?!] dei uma puta duma topada, sem parar de rir e agora xingando, é claro! Ele deve ter rido de mim, porque eu também ri, mas gritei "OOOOH POOO-VOOO FÊI...!!!!!!!!!!! AÊ. LERRAMAU NÃO, COISA DE DOIDO ESSE NEGÓCIO ISPEI NO ELEVADOR!... É, ELEVADOR TODO ESPELHADO, ÓIA!.... KKKKKKKKKKKK!!!!!!!!!

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DELASNIEVE DASPET  - Advogada e ativista das causas da Paz, Sociais, Humanas, Ambientais e Culturais Delasnieve Miranda Daspet de Souza é sul-mato-grossense de Porto Murtinho, onde nasceu e cresceu em meio a exuberante natureza que é o Pantanal do Mato Grosso do Sul, Brasil, residindo em Campo Grande-MS. Casada, tem dois filhos. É poeta. Ativista da Biopoesia. Cronista, ensaísta, palestrante, professora, educadora, faz trabalho social com menores carentes, pertence e representa várias associações e academias literárias e culturais nacionais e internacionais. Com trabalhos literários premiados nacional e internacionalmente,  publicados em vários paises, Peace Ambassador in Universal Ambassador Peace Circle - Genebra – Suíça, 2005 e Ambassador for Peace – Universal Peace Federation on the International Federation for Word Peace – 2007; Como ativista das causas sociais sempre trabalha e trabalhou pela integração das minorias – em todos os aspectos, culturais, sociais, direitos humanos, da paz e da solidariedade. Dirigiu o fórum Estadual de Cultura de MS por quatro gestões; Conselheira Estadual de Cultura, em Campo Grande-MS. É  autora dos  anteprojetos de leis que criaram o DIA ESTADUAL E O DIA MUNICIPAL  DA CULTURA DA PAZ em Mato Grosso do Sul e em Campo Grande-MS, e, também, da lei que criou o DIA DO ESCRITOR SUL-MATO-GROSSENSE.Idealizadora e autora do projeto MEU SONHO DE PAZ – MAIOR APELO ESTUDANTIL PELA PAZ – CERTIFICADO PELO RANKBRASIL com a  participação de mais de 28 mil estudantes da rede  publica municipal realizado em setembro de 2012. Realizou a 1ª Edição do  Premio Destaque Cultural do FESC/MS  2010. Membro da World Academy Arts and Culture Foundation - WAAC/WCF, e, Presidente para o Brasil  da India Intellectual Peace Academy;  Delegada Cultural do  Liceo Poetico de Benirdom, Alicante, Espanha. Representante  em Mato Grosso do Sul do Proyecto Cultural SUR ;Governadora do Instituto Brasileiro de Culturas Internacionais;  Membro da Executiva do FESC/MS; Presidente do Conselho de Cultura do Estado de Mato Grosso do Sul;Como presidente da Associação Internacional Poetas Del Mundo já realizou inúmeros eventos em nível nacional, e, com suas representadas – em nível internacional. Realizou  evento internacional com a  participação de estudantes de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul – relativo a Paz. Para maio, do dia 9 a 21, realizará o evento FESTIVAL INTERNACIONAL DA PALAVRA – “A PALAVRA EM MATO GROSSO DO SUL.. Já editou 7 livros, coordenou a edição de 6,  e,  participou de inúmeras coletâneas nacionais e internacionais.

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Rui de Carvalho é compositor, e grande interprete da MPB, sua voz tem algo que não dá pra definir... Dá sim para ouvir... Ouvir, amar e encantar-se.

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 O que é ser um Matemático?

Acredito que esta é uma daquelas perguntas para as quais qualquer resposta é insuficiente, pois o conjunto de significados que a palavra “matemático” evoca é tão grande que qualquer definição, por geral que fosse não seria capaz de exaurir todas estas nuances. Isto posto, apresentamos a definição ou posicionamento mais aceito pelos matemáticos atuantes:Matemático é aquela pessoa que contribuiu ou contribui para o progresso da Matemática.Note que há pressupostos nesta definição que não são de domínio comum. Por exemplo, aqui estamos admitindo que a Matemática seja uma Ciência em construção, não acabada, que pode receber aperfeiçoamentos e contribuições, algo que muitas pessoas não sabem. Além disso, não estamos exigindo título acadêmico algum para que alguém seja considerado um Matemático.Digamos que esta é a “definição histórica”, pois, em geral, quando os livros de história dizem que alguém foi um matemático o que querem dizer é que esta pessoa contribui para o progresso desta ciência em algum momento de sua vida. Assim, em síntese, “matemático” é qualquer pessoa que contribui para o progresso desta ciência, ampliando os limites de compreensão do ser humano nesta área.

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Pela passagem do aniversário de 13 anos de fundação da ACADEMIA DE LETRAS E ARTES DE MESQUITA- ALAM, dia nove de novembro de 2013. Nesta data, a CÂMARA DE VEREADORES DE MESQUITA, por unanimidade, através da indicação do vereador LEONARDO ANDRADE, homenageou todos os acadêmicos da referida entidade cultural, com o diploma de MOÇÃO DE CONGRATULAÇÕES. Por sua vez a ALAM, através das suas diretorias, cultural e social, outorgou o diploma de honra a todos os acadêmicos pelos seus trabalhos e dedicação.A abertura da festividade foi feita pela Professora Flavia Cardin Salgado, diretora cultural, com apresentação em slides, contando a história da fundação da ALAM, ilustrado com fotos dos acadêmicos, e após a apresentação foi muito aplaudida.Flávia Cardin Salgado foi responsável também pela criação, artes e confecções das medalhas, becas e bandeira da academia. Compareceram neste evento 18 dos 32 Acadêmicos e dezenas de convidados. Os mestres de cerimonial foram os acadêmicos Jorge Pereira Borges e Durval Meirelles Coelho. Nestes seis meses da nova gestão da ALAM, a academia teve um crescimento avassalador, pelos trabalhos realizados com capacidade e afinco desta nova diretoria e alguns acadêmicos. A nova diretoria é assim composta:Presidente: Durval Meireles CoelhoVice-Presidente: Jorge Pereira Borges1º Secretária: Laurinda Delgado2º Secretária: Lydia Santana1° Tesoureiro: Nildo Fautino dos Santos2º Tesoureiro: Nisval de MagalhãesAssessores Artísticos da Direção Cultural: Cimar Rocha, Maria Helena Oliveira e Iolanda BrazãoAssessor de Imprensa: Jerônymo CarvalhoConselho Fiscal: Jerônymo Carvalho, Odson Costa Ferreira e Maria Helena Oliveira.                       

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IOLANDA BRAZÃO- Nossa capa

Escritora, poetisa, produtora, atriz e diretora. Escreveu sua primeira poesia em 1969 e, desde então, nunca mais parou. Passou por várias fases, da tragédia à comédia, de um extremo ao outro, sempre com talento nato.Sua carreira artística iniciou-se por acaso, em 1973 em sua terra natal, Belém do Pará. Ainda nesse mesmo ano,Iolanda viaja para o Rio de Janeiro, onde fez uma pausa na carreira, voltando a atuar só em 1986, na direção do ator, diretor e jornalista Durval Meirelles e ao seu lado atuou e dirigiu todos os seus espetáculos. Ministrou cursos de iniciação teatral no Teatro Procópio Ferreira de 1990 a 1997, na cidade de Nova Iguaçu.Em 1994, escreveu seu primeiro texto teatral: "A Nova Versão da História do Lobo Mau" com o qual venceu festival no Teatro Procópio Ferreira , ganhando todos os prêmios: melhor espetáculo, texto, direção, ator e atriz. Com esse espetáculo, ficou 16 anos em cartaz, fazendo Teatro Escola. Mais tarde escreveu outros textos num total de 19 entre eles:“O Rapto Do Papai Noel”,“A Nova Versão da História do Lobo Mau”,”Big Bode Brasil Especial”, “Careta não, sem drogas sim”, “Realidade & Fantasia ( Turnê de 2 meses em Portugal – 2008 – Ovar, Moimenta da Beira, Santa Marta de Penaguião, São João da Pesqueira, Tarouca e Peso da Régua).EXPERIÊNCIA EM TV E RADIO:  1- Participação em diversos comerciais (atriz) TV Sul – Fluminense, Canal 8 – Barra Mansa - 1988 2- Jurada ( Como atriz) Programa Alberto Brizola – TV Bandeirantes – RJ - 1991 3- Convidada ( participação como poetisa) Programa Alberto Brizola Band – RJ- 1991 4- Participação no Sem Censura (entrevista como atriz), canal 2 – Belém Pará – 1991 5- TV Tauary Castanhal Pará - Entrevista como atriz - 1994  6- Programa Você é Show – Apresentadora – 1997 e Autêntica FM - Rádio Teatro - Programa Tropa do Céu comandado por Vicente Freire. 7 - Programa Oportunidades - Net canal 24 - Celeste Maria - " As Aventuras de Severina e Guta " de Iolanda Brazão - 2002 8 - Programa Actualidades - Rádio Santa Marta de Penaguião - Portugal - Correspondente Especial do Brasil - Janeiro a Dezembro de 2007. Troféus Recebidos:1990 - Troféu Fama - Atriz Revelação1994 - "A Nova Versão da História do Lobo Mau"- Festival de  Teatro:Melhor Texto, melhor espetáculo, melhor direção, melhor ator e atriz.1994 - " Alugam-se Vagas" melhor atriz1998 - Festival de Esquetes – Queimados - "Quem vai Lavar a Louça"- 1º lugar2005 - VI EncontrArte - Troféu Personalidade2008 – Menção Honrosa – Projeto FamaEm 2009 fez duas participação Especial em dois curtas, A invasão de Carlos Castro e Ora Flogs de Thiago Atzvedo. Em Março de 2010 se deu o lançamento de seu primeiro romance “ Duas Vidas e Um Destino.Como escritora e atriz ativista pela arte, Iolanda Brazão faz parte de duas Academias de Letras e Artes: São João de Meriti e de Mesquita, onde também é consul da Associação Internacional Poetas Del Mundo por Mesquita, Vice- Governadora do Rio de Janeiro e Embaixadora Universal da Paz Genebra - Suiça.Iolanda Brazão faz do palco e da poesia um espaço para divulgar o amor, a amizade, a vida e a paixão. 19

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