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Publicação mensal do Sindilojas-Rio e do CDLRio

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Page 3: Revista Empresário Lojista

Empresário LOJISTA 1novembro 2009

SUMÁRIO

MENSAGEM DO PRESIDENTE

O NATAL DO COMÉRCIO

MUDANÇAS NO PROGRAMA FISCAL

RECUPERANDO CRÉDITOS

AUTOMAÇÃO COMERCIAL

MEIO AMBIENTE

LIDERANÇA

RADIOGRAFIA DO COMÉRCIO

LEIS E DECRETOS

TERMÔMETRO

ÍNDICES

OPINIÃO

Empresário Lojista - Publicação mensal do Sindicato dos Lojistas do Comércio do Município do Rio de Janeiro (Sindilojas-Rio) e do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDLRio) Redação e Publicidade: Rua da Quitanda, 3/11° andar CEP: 20011-030 - tel.: (21) 3125-6667 - fax: (21) 2533-5094 e-mail: [email protected] - Diretoria do Sindilojas-Rio - Presidente: Aldo Carlos de Moura Gonçalves; Vice-Presidente: Julio Martin Piña Rodrigues ; Vice-Presidente de Relações Institucionais: Roberto Cury; Vice-Presidente de Administração: Ruvin Masluch; Vice-Presidente de Finanças: Gilberto de Araújo Motta; Vice-Presidente de Patrimônio : Moysés Acher Cohen; Vice-Presidente de Marketing: Juedir Viana Teixeira; Vice-Presidente de Associativismo: Pedro Eugênio Moreira Conti; Vice-Presidente de Produtos e Serviços: Ênio Carlos Bittencourt; Superintendente: Carlos Henrique Martins; Diretoria do CDLRio – Presidente: Aldo Carlos de Moura Gonçalves; Vice-Presidente: Luiz Antônio Alves Corrêa; Diretor de Finanças: Szol Mendel Goldberg; Diretor de Administração: Carlos Alberto Pereira de Serqueiros; Diretor de Operações: Ricardo Beildeck; Diretor de Associativismo: Roland Khalil Gebara; Diretor Jurídico: João Baptista Magalhães; Superintendente Operacional: Ubaldo Pompeu; Superintendente Administrativo: Abraão Flanzboym. Conselho de Redação: Juedir Teixeira e Carlos Henrique Martins, pelo Sindilojas-Rio; Ubaldo Pompeu, Abraão Flanzboym e Barbara Santiago pelo CDLRio, e Luiz Bravo, editor responsável (Reg.prof. MTE n° 7.750) Reportagens: Lúcia Tavares; Fotos: Dabney; Publicidade: Bravo ou Giane Tel.: 3125-6667 - Projeto Gráfico e Editoração: Roberto Tostes - Cel: (21) 9263-5854 / 8860-5854 - [email protected]; Capa: Roberto Tostes

EXPEDIENTE

MENSAGEMD

O PRESID

ENTE

Contribuição para a qualidadede vida no Rio

A escolha da cidade do Rio de Janeiro para sediar os Jo-

gos Mundiais Militares em 2011, os principais jogos da Copa

do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016 deu novo ânimo

aos cariocas. Novas esperanças para aprimorar a qualidade

de vida no Rio. Há, contudo, muito trabalho a ser conside-

rado, pois o Rio precisa estar em condições de superar as

anteriores organizações dos grandes eventos esportivos. Há

muito o que fazer, desde a construção de instalações para

as provas até a implantação de eficaz sistema de segurança,

passando antes pela questão da precariedade dos sistemas

de transportes, um dos pontos nevrálgicos do Rio.

No que se refere à economia da Cidade, dias antes da es-

colha do Rio para sediar os Jogos Olímpicos, pela primeira

vez na América do Sul, o CDLRio divulgou a “Radiografia do

Comércio na Última Década”, estudos econômicos elabora-

dos por sua equipe técnica. Trata-se de contribuição para o

desenho de uma estratégia para o setor no Rio de Janeiro. O

trabalho revelou que o Rio apresentou o pior dinamismo em

comparação às dez capitais mais importantes do País. Entre

1970 e 2006, o PIB da Cidade teve uma queda de participa-

ção de 62,5% em relação ao PIB Nacional.

O estudo teve por objetivo contribuir para a retomada

do dinamismo socioeconômico da Cidade e mesmo do Esta-

do do Rio de Janeiro, dando início à discussão sobre o tema

e o desenho de uma nova estratégia, capaz de recolocar a

taxa de crescimento da região em nível com os principais

centros nacionais.

O CDLRio com o apoio do Sindilojas-Rio, da Associação

Comercial do Rio de Janeiro e demais entidades associativas

representativas socioeconômicas da comunidade, inclusive

dos poderes públicos, promoverá ações a partir de discus-

sões sistemáticas e amplas de aptidões, competências e so-

luções para a Cidade e Estado do Rio de Janeiro.

Certamente o ciclo de estudos proposto será expressivo

suporte para o êxito dos três eventos esportivos mundiais,

considerando-se seu objetivo de aprimoramento da quali-

dade de vida no Rio. Em consequência, nos próximos anos,

o Rio terá melhores condições para promover os grandes

eventos, num cenário marcante de qualidade de vida e de

desenvolvimento econômico.

Voltará o Rio a ser realmente a Cidade Maravilhosa para

seus habitantes e visitantes.

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Aldo Carlos de Moura GonçalvesPresidente do Sindilojas-Rio e do CDLRio

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Empresário LOJISTA2

Em clima de Olimpíadas e Copa do Mundo

Ao contrário do final do ano passado quando começavam a surgir as notícias da crise financeira que abalou o mun-

do e prejudicou as vendas do comércio no Natal, este ano a situação é bastante favorável. Com a crise internacional já praticamente superada e a escolha do Rio para sediar os Jogos Olímpicos de 2016, o clima de euforia tomou conta da cidade, elevando a autoestima e o astral do carioca. Em razão disso, o comércio retomou a onda de otimismo in-terrompida no fim de 2008 e se prepara agora para a melhor época do varejo com os lojistas bastante entusiasmados, prevendo que este será “o melhor Natal dos últimos tempos”.

Embalados no clima de euforia vivido atualmente pela população carioca, os varejistas acreditam que o Rio fi-nalmente está começando a ser revitalizado depois de uma fase de esvaziamento econômico que começou no início dos anos 60, quando a cidade perdeu o status de capital da República e se intensificou com o aumento crescente da violência. Para os lojistas, o comércio tem uma parcela enorme de participação nessa recuperação já que o setor sempre foi o maior sustentáculo da eco-nomia de nosso Estado nos tempos mais difíceis. Ago-ra, apoiado por suas belezas naturais e pelos grandiosos eventos que vêm ocorrendo e os que estão programados para acontecerem, atraindo cada vez mais investimentos e turistas, o Rio tem tudo para se transformar numa das principais “cidades do comércio” do mundo.

Esta é a visão, por exemplo, do empresário Agostinho Lopes de Araújo, proprietário da rede de calçados Street Shoes, com lojas em Copacabana, Tijuca, Centro, Bangu e Duque de Caxias. Do alto de sua experiência de 47 anos no varejo, Agostinho afirma que o País está vivendo o melhor momento econômico e, a maneira como conse-

guiu atravessar a crise financeira mundial é uma prova disso. Em razão desse novo cenário econômico, que envol-ve especialmente o Rio, Agostinho diz com firmeza de que as vendas neste Natal irão superar todas as expectativas.

- A tendência de crescimento do Brasil sofreu abalo com a crise mundial, mas nada que impedisse a caminhada rumo ao desenvolvimento econômico. Creio que teremos um Natal dos mais promissores, pois, ao contrário do ano passado, onde as notícias sobre a economia mundial eram a cada dia, mais preocupantes, este ano estamos recebendo uma enxurrada de ótimas notícias, o que, certamente, irá influenciar favoravelmente as vendas deste fim de ano. Os índices já apontam para isso com a queda do desempre-go e da inadimplência. Creio que eventos como a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada em 2016 irão atrair muitos investimentos públicos e privados e farão o Rio avançar 50 anos em cinco – comemora Agostinho.

Quem também concorda que as vendas neste Natal será bem superior comparado ao ano passado é a gerente Pa-trícia Castro Silva, da loja de brinquedos Planet Toy, filial Shopping Tijuca. Segundo ela, a escolha da cidade do Rio de Janeiro para sediar as Olímpiadas de 2016 deu uma in-

comércio aguarda a chegada do Natal

“Eventos como a Copa do Mundo de 2014 e Olimpíadas em 2016 irão atrair investimen-tos e farão o Rio avançar 50 anos em cinco “Agostinho Lopes de Araújo, da Street Shoes

“Esse ambiente favorável é excelente para o comércio pois estimula as vendas. “Patrícia Castro Silva, da Planet Toy

Page 5: Revista Empresário Lojista

Empresário LOJISTA 3novembro 2009

jeção de ânimo em todas as pessoas e veio no momento certo, quando o comércio estava se preparando para a che-gada do Natal.

- Com certeza este ano os consumidores vão comprar muito mais. A população está radiante e a gente observa essa felicidade estampada no rosto das pessoas. Esse am-biente favorável é excelente para o comércio pois estimula as vendas. Uma pessoa feliz, de bem com a vida, vê tudo mais bonito. Ela quer sair, passear, se divertir e comprar. Por tudo isso creio que haverá mais gás no movimento das vendas pois os consumidores estarão muito mais dispostos a gastar com os presentes e produtos para eles mesmos. Afinal, há motivos de sobra para o povo festejar e o comér-cio será o grande beneficiado neste Natal embalado por esse clima – exulta Patrícia.

A jovem empresária Rosilane Jardim, dona da grife Ka-ramello, rede de 11 lojas espalhadas no Rio e Grande Rio, também não esconde o otimismo com as vendas de Natal para este ano. Além dos 170 funcionários, ela calcula que deverá contratar mais 80 extras para trabalharem como vendedores, caixas e estoquistas, o que considera essen-cial nesta época de fim de ano para organizar o aumento do volume dos produtos e de consumidores em suas lojas. Com o movimento já dando mostras de crescimento desde

o início de outubro, Rosilane já abasteceu o estoque com novidades para o Natal e o verão do próximo ano.

- O clima de otimismo voltou a reinar em nossa cidade, principalmente depois da escolha do Rio para sediar as Olim-

píadas de 2016. Creio que a tendência agora é as pessoas começarem a

gastar o dinheiro que eco-nomizaram temendo o agra-vamento da crise mundial. É hora de viajar, se divertir e consumir. Prevendo isso, an-

tecipamos as compras de fim de ano para apresentar muitas novidades e opções a fim de atender principalmente a nossa clientela fiel e da qual já conhecemos bem o perfil – conta feliz Rosilane.

Para o empresário Herculano do Vale Junior, sócio da rede de joalherias Itaipu Presentes, a expectativa não po-deria ser melhor. Segundo ele, depois da crise que elevou a venda do grama do ouro até R$ 70 (atualmente está em torno de R$ 42), tudo indica que o “furacão” já tenha passa-do e as coisas estejam voltando ao seu ritmo normal. Feliz com a proximidade do Natal e com os eventos conquistados pelo Rio de Janeiro, Herculano destaca que já está prepara-do para atender a demanda de fim de ano com novidades e peças que são sempre campeãs de venda nesta época, como relógios brincos, anéis e cordões. Apostando no aumento das vendas já a partir deste mês, o empresário diz convicto que a tendência será o Brasil retomar o crescimento, espe-cialmente o Estado do Rio, que vem sendo beneficiado com inúmeros investimentos, inclusive da Petrobras em virtude das novas descobertas de petróleo, e, dos grandes eventos esportivos, como a Copa do Mundo e as Olimpíadas.

- O Rio tem sido bastante beneficiado com novos inves-timentos, especialmente da Petrobras. Isso reflete na gera-ção de empregos e faz movimentar o comércio como um todo. Estamos vivendo, portanto, um ótimo momento e te-mos tudo para estarmos confiantes de que este Natal será de fato o melhor dos últimos anos. O grama do ouro está em níveis bem mais acessíveis e com isso acreditamos que os consumidores irão optar pelas jóias para presentear, afinal, por sua durabilidade e valorização é até muito em conta se comparada ao preço de outros produtos. A tendência de crescimento das vendas já pode ser percebida pelo número de consumidores nas ruas e nas lojas, dando a impressão de que o Natal chegou mais cedo.

comércio aguarda a chegada do Natal

“O clima de otimismo voltou a reinar em nossa cidade,“Rosilane Jardim, da grife Karamello

“O crescimento das vendas já pode ser perce-bido pelo número de consumidores nas ruas e nas lojas “Herculano do Vale Junior, da Itaipu Presentes

Page 6: Revista Empresário Lojista

Empresário LOJISTA4

NO

TAS

Os trabalhadores que es-

tão na informalidade podem

se regularizar, tornando-se

empresários formais, graças

à Lei Complementar 128/08.

Para os ambulantes e simi-

lares há uma série de vanta-

gens em ser empreendedor

individual. Entre outras, a

de ter acesso à Previdência

Social e contar com os seus benefícios para si e

família.

Embora o Instituto Brasileiro de Geografia e Es-

tatística – IBGE considera haver no País, mais de

10 milhões de trabalhadores informais, apenas 23

mil microempreendedores individuais já conquis-

taram a legalização de sua atividade.

É necessário que os empresários colaborem na

divulgação das vantagens da Lei Complementar

128/08 para os que trabalham informalmente.

PROVIDÊNCIAS

A Lei Complementar simplificou o processo de

formalização dos empreendedores individuais,

além de oferecer vantagens. Para aderir, os inte-

ressados devem acessar o Portal do Empreendedor

(http://www.portaldoempreendedor.gov.br). O tra-

balhador poderá obter o registro no Cadastro Na-

cional de Pessoas Jurídicas e as inscrições na Pre-

vidência Social e na Junta

Comercial. A previsão é

que este processo dure no

máximo 30 minutos.

A adesão ao Empreen-

dedor Individual pode ser

para qualquer pessoa que

deseje se formalizar nas

áreas da indústria, comér-

cio e serviços, a exceção

de mão-de-obra e profissões regulamentadas por

lei, com receita bruta anual de até R$ 36 mil.

VANTAGENS

Há muitas vantagens para os novos empreen-

dedores, como aposentadoria e auxílio-doença.

Sendo das áreas do comércio e serviços pagarão

o valor fixo de 11% sobre o salário mínimo, hoje,

R$ 51,15, referente ao INSS pessoal, mais R$ 1,00

de Imposto sobre Serviços - ISS. Os prestadores de

serviço contribuirão com os mesmos 11% para a

Previdência Social e R$ 5,00 de ISS.

Os que atuarem em atividades mistas, como em

indústria ou comércio com serviços, pagarão os

11% do INSS mais R$ 1,00 de ICMS e R$ 5,00 de

ISS.

Já formalizado, o empreendedor individual com

o CNPJ na mão, poderá comprovar renda e, assim,

ter acesso a crédito bancário.

Facilidades para o trabalhador tornar-se empreendedor individual

Page 7: Revista Empresário Lojista

Empresário LOJISTA 5novembro 2009

Vitória, no Espírito Santo, sediou nos dias 20 a 23 de se-

tembro, um dos maiores eventos de lojistas do País. Mais

de quatro mil varejistas participaram da 50ª Convenção Na-

cional do Comércio Lojista, promovida pela Confederação

Nacional de Dirigentes Lojistas em parceria com a Federa-

ção das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Espírito Santo

e da CDL-Vitória. Coube ao presidente da CNDL, Roque

Pellizzaro Junior, instalar o evento. Dentre as principais pa-

lestras, destacaram-se a do ex-ministro e economista Maíl-

son da Nóbrega, que abordou o tema “Tendências da Econo-

mia Atual”; do economista e empresário Jack London, sobre

“Comércio Eletrônico em Tempo de Crise”, e “Gerenciando

e Lucrando no Varejo”, pelo presidente da Federação das

Indústrias do Espírito Santo, Lucas Izoton, Diversos painéis

abordando questões relacionadas com o comércio também

foram promovidos.

Florianópolis, em Santa Catarina, sediará a 51ª Conven-

ção, nos dias 26 a 29 de setembro de 2010. A grande novida-

de foi a de ter havido cerca de três mil inscrições para 2010,

durante o evento de Vitória.

EVENTOS PARALELOS

O Seminário Jurídico Nacional foi um dos eventos para-

lelos. Coube ao desembargador do Tribunal de Justiça de

Santa Catarina, Francisco Rodrigues de Oliveira Filho desen-

volver o tema “Dano Moral e o SPC- Cabimento de medidas

preventivas”.

O 2º Encontro Nacional da Mulher Empreendedora teve

o ”talk show” “A mulher que compra x mulher que vende”,

com a mediadora Tais Venâncio.

“A marca – A importância de sua valorização para o negó-

cio” foi a primeira palestra apresentada por Otavio Dias, no

10º Encontro Nacional de CDL Jovem. À tarde, Rossini Mace-

do falou sobre “Empreendedorismo – Como conquistar seus

sonhos”. A reunião terminou com a Festa da CDL Jovem.

Os comunicadores do sistema CDLs participaram da

Reunião de Gestores e de Assessores de Comunicação das

FCDLs e das CDLs. Assistiram as palestras “Conhecendo a

Federação das CDLs do Rio Grande do Sul – Institucional,

Serviços e Relacionamento” e “A atuação do profissional de

comunicação no contexto associativismo”, apresentado por

Carlos Stegemann, diretor da Palavracom.

A 38ª Feira Nacional Lojista ofereceu nova proposta de

aproximar os lojistas de seus fornecedores.

ENCERRAMENTO

Jair Rodrigues foi o cantor convidado para o Jantar de

Encerramento da 50ª Convenção. Além do show, algumas

delegações receberam troféus, como a de Minas Gerais que

recebeu dois troféus, um por ter sido a maior delegação,

enquanto o segundo por ter apresentado a maior delegação

feminina.

Ecos da 50ª Convenção Lojista

CO

NV

ENÇ

ÕES

Aspecto do Plenário na sessão de abertura da 50ª Convenção

Page 8: Revista Empresário Lojista

Empresário LOJISTA6

Sob o tema “Contabilidade Cidadã

em busca de uma sociedade sustentável”,

o Sindicato dos Contabilistas do Rio de Ja-

neiro (SindicontRio) promoveu nos dias 25

e 26 de setembro, em sua sede, no centro

do Rio, o 1º Encontro Carioca de Estudan-

tes de Contabilidade. O evento aberto pela

presidente da entidade, Vitória Maria da Sil-

va, contou com a presença de renomados

palestrantes. O deputado federal, Fernando

Gabeira, participou do encontro, debatendo

o tema “Meio Ambiente e Cidadania”. Nos

dois dias do I Encontro foram apresentadas

as palestras “Carga tributária como instru-

mento de justiça social”, “Auditoria como

instrumento de cidadania” e “O Brasil que

vivemos e o Brasil que queremos”. O evento

teve o apoio do Sindilojas-Rio.

Encontro de estudantes de Contabilidade

EVEN

TOS

Vitória Maria da Silva, presidente do SindicontRio no 1º Encontro Carioca de Estudantes de Contabilidade

Evento de Telesserviços reúne executivos de contact center

A ConQuist – empresa líder de mercado em consultoria, pes-

quisa e educação corporativa – promoveu no Rio, no dia 7 de

outubro, no Centro Empresarial Rio, a I Conferência Rio como

Polo de Telesserviços, reunindo mais de 150

executivos relacionados à área de Contact

Center e contou com várias parcerias, como

a do CDLRio - IVAR Contact Center, que pre-

senciaram o sucesso do evento.

Defesa do consumidor, adaptação ao de-

creto 6523 dos SACs, casos de sucesso e in-

centivos oferecidos à cidade do Rio de Janeiro

foram alguns dos temas abordados durantes

as palestras da Conferência.

Roberto Madruga, fundador da ConQuist,

mediou a primeira palestra que abordou o

tema “Autoridades do poder público debatem

as potencialidades do Rio de Janeiro como

Polo de Telesserviços”. Personalidades do

poder público marcaram presenças na mesa

de discussão desta palestra. Todas tiveram

o compromisso de seguir o tema e interagir

com o público através de perguntas e vídeos ilustrativos.

Assuntos atuais e relativos ao mercado de Telesserviços fo-

ram debatidos por profissionais de renome. A plateia era moti-

vada a todo instante com clipes, comentários bem

humorados e discussões conclusivas sobre os di-

versos temas abordados.

Outro ponto alto do evento foram o coquetel

de comemoração dos sete anos da ConQuist e o

happy hour no fim da Conferência. Os participan-

tes interagiram e trocarem ideias. Ao final da últi-

ma palestra já era possível escutar uma agradável

bossa nova que preparava os convidados para o

relaxante happy hour que fechou o evento com

chave de ouro.

A ConQuist tem o objetivo de realizar a se-

gunda edição dessa Conferência, contando com

a presença dessas e de outras personalidades

do mercado para dar continuidade as discus-

sões e abrindo novas. A próxima Conferência

acontecerá em junho de 2010 e promete ser no-

vamente um sucesso.

Palestras de alto impacto e temas relevantes contribuíram para o sucesso do evento

Roberto Madrugafundador da ConQuist

Page 9: Revista Empresário Lojista

Empresário LOJISTA 7novembro 2009

FISC

O-T

RIB

UTÁ

RIO

Mudanças no Programa

Fiscalpreocupam

os varejistas

A obrigação do envio do arquivo do ECF (Emis-

sor de Cupom Fiscal) e a inclusão de novos produtos no

regime de Substituição Tributária foram assuntos dis-

cutidos durante palestra promovida pelo CDLRio e pelo

Sindilojas-Rio no dia 29 de setembro com o subsecre-

tário estadual da Receita, Ricardo Pinheiro. Na ocasião,

o subsecretário lembrou aos lojistas que, a partir de 1º

de novembro, a Secretaria Estadual de Fazenda (Sefaz)

só autorizará novo ECF para quem tiver instalado o Pro-

grama Aplicativo Fiscal (PAF). De acordo com o subse-

cretário da Receita, os aparelhos em uso até o final de

outubro, deverão ser adaptados ao PAF até 31 de março

do próximo ano, prazo máximo estipulado pela Sefaz

para substituição do referido programa.

- Essas mudanças darão mais agilidade e beneficia-

rão a todos. O Programa Aplicativo Fiscal não é compa-

tível com o atual modelo, daí a necessidade de se fazer

a adaptação conforme prevê a Resolução 217 da Secre-

taria de Fazenda. Vale a pena lembrar que o PAF está na

obrigatoriedade do ECF e, se de um lado, estamos mais

rigorosos, por outro, a mudança representa maneira

mais confortável que facilitará a vida dos contribuintes

em suas ações corretas - enfatizou Ricardo Pinheiro

Durante o encontro no CDLRio, o subsecretário da

Receita informou que a substituição dos aplicativos atu-

almente em uso pelo PAF abrangerá no Estado do Rio de

Janeiro aproximadamente 86 mil ECFs cadastrados ati-

vos, além de fabricantes e distribuidores de programas

aplicativos. Também destacou que a utilização do ECF

é obrigatória em todas as vendas ao consumidor final,

como é o caso do comércio varejista, e se aplica em qual-

quer estabelecimento com receita anual superior a R$

120 mil, cujo valor, conforme fez questão de frisar, há

muitos anos não tem sido reajustado.

Na palestra, Ricardo Pinheiro falou ainda so-

bre a Resolução 225/09 e a Portaria 16, que trata da

forma de como os lojistas e seus contabilistas devem

enviar os arquivos dos ECFs da Secretaria de Fazenda.

Anunciou, no entanto, que o prazo relativo às vendas

realizadas em setembro último terminaria no dia 15

de outubro.

SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA

Em relação ao Decreto 41.916 da Secretaria Estadual

de Fazenda, que incluiu novos produtos no regime de

Substituição Tributária do ICMS, o presidente do CDLRio

e do Sindilojas-Rio, Aldo Gonçalves, ponderou aos re-

presentantes da Sefaz para terem sensibilidade e façam

uma reavaliação de alguns casos. A inclusão prejudicou

bastante os lojistas dos ramos de brinquedos, informá-

tica, entre outros.

Além do subsecretário da Receita, Ricardo Pinhei-

ro, o encontro contou com as presenças do assessor da

superintendência de Arrecadação e Cadastro, Paulo Gli-

cério; do superintendente de Planejamento, Avaliação e

Modernização da Sefaz, Thompson Lemos, e da advoga-

da tributarista Rose Marie De Bom.

O subsecretário estadual da Receita, Ricardo Pinheiro. em palestra no CDLRio

Page 10: Revista Empresário Lojista

Empresário LOJISTA8

NO

TA RIOVET reuniu as novidades em produtos veterinários A 9ª edição da Riovet – feira de negócios pet shop e veteriná-

ria, voltada para proprietários de pet shops, lojistas, veterinários, representantes, entre outros profissionais do setor, aconteceu de 24 a 26 de setembro, no pavilhão 5, do Riocentro.

“Nosso objetivo é resgatar o Rio de Janeiro como um grande centro de negócios pet”, comentou Fernando Dias, diretor executi-vo do evento, que abrangeu os segmentos do ramo. “O Rio só tem eventos na área técnica e, portanto, é carente de exposições”.

A Riovet foi muito visitada por médicos veterinários, principal-mente nas livrarias conceituadas e especializadas no segmento, como a LF e a Center Book, promovendo lançamentos em literatura veterinária.

Paralelamente a Riovet, houve diversos eventos, como a 9ª Con-ferência Sulamericana de Medicina Veterinária; os workshops de pássaros nacionais e exóticos; o de tosa; o de Pet Marketing; se-minário de nutrição; exposições Internacional de Beleza Canina e

Internacional de Gatos de Raça; Esthetic Show, e Rio Vet Agility Show.O Sindilojas-Rio também participou da 9ª Riovet, com estande (foto), na qual eram oferecidas informações sobre os ser-

viços prestados às empresas de pet shop e de veterinária.

Page 11: Revista Empresário Lojista

Empresário LOJISTA 9novembro 2009

HO

MEN

AG

EM

Lojistas do Rio comemorarama Semana da Aeronáutica

O comandante do Terceiro Comando Aéreo Aeronáutico, major-brigadeiro do Ar Élcio Picchi, agradeceu a homenagem, ofertando lembrança ao presidente Aldo Gonçalves.

O CDLRio e o Sindilojas-Rio homenagearam a Aeronáutica em sua semana, oferecendo almoço ao Terceiro Comando Aéreo Regional no dia 15 de outubro, no CDLRio. Presentes o comandante do Terceiro Comando, major-brigadeiro do Ar Élcio Picchi e oficiais das três forças militares, direto-res de ambas as entidades promotoras da home-nagem e lojistas. O major-brigadeiro Elcio Picchi, em nome da Aeronáutica, agradeceu aos lojistas, lembrando que o evento já se tornou tradição nas relações entre o seu Comando e o comércio. A seguir, convidou o brigadeiro do Ar José Luiz Villaça Oliva, chefe do Subdepartamento de Tec-nologia da Informação do DECEA, para saudar em agradecimento, em nome da Aeronáutica.

Inicialmente, o brigadeiro José Luiz Villaça Oliva fez breve histórico do Ministério da Aero-náutica, criado em 21 de janeiro de 1941. Ressal-tando a contribuição de Santos Dumont para o desenvolvimento socioeconômico não só do Bra-sil, como do mundo, afirmou: “Antes e acima de tudo, Santos Dumont nos traz a lição de acreditar que um sonho pode ser realizado, desde que haja dedicação, trabalho e determinação”.

ZELO Em sua saudação em nome dos lojistas do Rio, o pre-

sidente do CDLRio e do Sindilojas-Rio, Aldo Gonçalves, lembrou que, “assim como a Aeronáutica zela pela nossa soberania, aqui, no Clube dos Lojistas e no Sindilojas-Rio, institucionalmente, zelamos pela excelência de um comér-cio generoso e forte, contribuinte do desenvolvimento eco-nômico e social, subsidiário das preocupações e dos inte-resses da sociedade”.

Prosseguindo, disse que, “juntas, as duas entidades pres-tam serviços aos seus mais de 25 mil associados, que repre-sentam cerca de 40 mil estabelecimentos, o que nos confere

legitimidade para fazer a defesa dos interesses do comér-cio, da livre iniciativa, da democracia e da sociedade”.

“Uma das obrigações essenciais da nossa missão, disse o presidente Aldo Gonçalves, é estar sempre contribuin-do para o desenvolvimento da nossa cidade e da nossa re-gião”.

“Como Sindilojas-Rio, aos lojistas prestamos assistência legal e consultoria nas áreas de segurança e medicina do trabalho, cível, trabalhista e tributária. Como CDLRio so-mos base operadora de uma rede nacional de informações para apoio às decisões empresariais, com mais de 2 mil e 200 entidades integradas, com um banco de dados de mais de 130 milhões de cadastros de consumidores, mais de um milhão e 200 mil usuários acessando o sistema, com uma média de 50 milhões de consultas ao mês”.

Page 12: Revista Empresário Lojista

Empresário LOJISTA10

PERGUNTAS E RESPOSTAS DÚVIDAS JURÍDICAS

PERGUNTE! Empresário Lojista respondeOs empresários lojistas, mesmo não

tendo empresa associada ao Sindilo-jas-Rio, podem fazer consultas sobre questões jurídicas trabalhistas, cíveis e tributárias através do tel. 3125-6667, de 2ª a 6ª feira, de 9 às 17 horas. A se-guir, algumas perguntas encaminha-das à advogada Luciana Mendonça, da Gerência Jurídica do Sindilojas-Rio, e suas respostas.

Qualquer variação de horário no re-gistro de ponto será considerada hora extra?Não. O art. 58, §1°, da CLT preceitua que não serão descontadas nem computa-das como hora extraordinária as varia-ções de horário no registro de ponto não excedentes de 5 minutos, observado o limite de 10 minutos diários.

Os exames médicos obrigatórios de-vem ser custeados pelo empregado ou empregador?De acordo com o art. 168 da CLT, os exa-

mes médicos de admissão, demissão e periódico correrão por conta do empre-gador.

O empregador poderá conceder férias e aviso prévio no mesmo período?Não. O período de gozo das férias não poderá ser coincidente com o período de aviso prévio, uma vez que são dois institutos completamente distintos em sua finalidade, não se comunicando em momento algum.

Empregado aposentado faz jus ao rece-bimento do auxílio-doença?Não. A Previdência Social não cumula os benefícios de aposentadoria com os de auxílio-doença ou acidente e, sendo assim, o empregador fica encarregado de efetuar o pagamento dos primeiros 15 dias de afastamento, não tendo o em-pregado direito ao recebimento dos de-mais dias de atestado médico (Decreto nº 3.048/99), pelo fato de já estar rece-bendo o benefício da aposentadoria.

Quais são as verbas rescisórias a que

o empregado faz jus ao ser dispensado no término final do contrato de expe-riência? O empregado terá direito a receber as seguintes verbas: saldo de salário, férias proporcionais, 13° salário proporcional e o FGTS no código 04.

É obrigatória a emissão de recibo no momento da entrega da CTPS pelo em-pregado na empresa? Sim. Conforme art. 29 da CLT, a CTPS deve ser apresentada contra recibo, por-tanto é obrigatória a emissão dos reci-bos de entrega e devolução da mesma.

Para recebimento do salário-família quais os documentos devem ser apre-sentados pelo empregado?O salário-família começará a ser pago a partir da data da apresentação da certi-dão de nascimento ou da documentação relativa ao equiparado, estando condi-cionado à apresentação. O pagamento do benefício será suspenso se não forem apresentados atestados de vacinação e

Page 13: Revista Empresário Lojista

Empresário LOJISTA 11novembro 2009

DÚVIDAS JURÍDICAS

CO

MÉR

CIO

Direção: J. Teotônio

Tel: (21) 2583-9797

frequência escolar dos filhos (este últi-mo se os filhos estiverem em idade esco-lar), e quando os filhos completarem 14 anos de idade.

O empregado pode pedir demissão es-tando em gozo de férias?Não. As férias e o pedido de demissão são institutos distintos, sendo inválida a concessão do aviso prévio na fluência das férias. Assim, as férias e o pedido de demissão não podem coincidir no mes-mo período, devendo o empregado soli-citar a rescisão do contrato de trabalho a partir do retorno das férias.

A legislação trabalhista estabelece limi-te de adiantamento salarial?Não. A legislação não estabelece limite do adiantamento, portanto o emprega-dor poderá limitá-lo, o que é aconselhá-vel, pois se for adiantado todo o salário antes do prazo de vencimento do mes-mo, não será possível efetuar os demais descontos que porventura existam.

Existe alguma restrição quanto à resci-são do contrato de trabalho do empre-

gado não alfabetizado?Sim. A Secretaria de Relações do Traba-lho, através da Instrução Normativa n° 12, de 5/8/2009, dispôs que na assistên-cia à rescisão contratual de empregado não alfabetizado, ou na realizada pelos Grupos Especiais de Fiscalização Móvel, o pagamento das verbas rescisórias so-mente será realizado em dinheiro.

Até quando a empresa pode efetuar o pagamento da “3ª parcela” do 13° salá-rio para os empregados que percebem à base de comissão?O pagamento da 3ª parcela do 13º salário poderá ocorrer somente para os empre-gados que tenham remuneração variável, pois, até o dia do pagamento da 2ª par-cela, a empresa não tem como apurar a remuneração devida em dezembro. Para os empregados que percebam somente salário fixo, não haverá o pagamento da 3ª parcela, salvo se ocorrer reajuste de salário após o dia do pagamento da 2ª parcela. O pagamento da 3ª parcela do 13º salário deve ser realizado até o dia 10 de janeiro do ano seguinte a que se

refere o 13º Salário. Se este dia não for útil para a empresa, o pagamento deverá ser antecipado.

Page 14: Revista Empresário Lojista

Empresário LOJISTA12

Alexandre Lima,advogado do CDLRio.

A indevida exclusão dos débitos do Simples do REFIS da crise

Em recente edição da Lei 11.941/2009, a Fazenda editou

nova modalidade de parcelamento apelidada de REFIS da

crise, regulamentada em 23 de julho de 2009, pela publica-

ção da Portaria Conjunta 6, da Receita Federal do Brasil e da

Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional.

A referida lei trouxe muitos benefícios aos contribuintes

em débito com a União Federal, possibilitando o parcela-

mento de débitos em até 180 meses, prevendo redução de

multa e juros que, em alguns casos, chegam a até 100% para

pagamento à vista da multa de ofício ou de

mora, que assim poderão regularizar sua

situação perante os órgãos federais, tendo

a União como contra prestação da dilação

do prazo para recebimento do aumento

na arrecadação de tributos federais após a

queda vertiginosa após a crise econômica

mundial.

Todavia, a regulamentação da Lei

11.941/09 pela Portaria Conjunta 6 não foi

tão benéfica como esperada pelos contri-

buintes, pois excluiu do REFIS da crise os

débitos apurados na forma do Simples Na-

cional.

Para muitas empresas esta exclusão não

foi bem aceita, e gerou muita confusão e

perplexidade, pois não só as grandes empresas atravessa-

ram momentos ruins durante a crise mundial, mas principal-

mente muitas microempresas e empresas de pequeno porte,

que esperavam com a edição da lei obterem deferimentos na

hora de recolher os impostos atrasados.

Portanto, a Portaria Conjunta n º 6 extrapola os limites

da Lei 11.941/09, restringindo a amplitude daquele diplo-

ma, que não limitou a adesão ao parcelamento somente a

empresas de médio ou grande porte, afrontando o princípio

constitucional da isonomia, previsto no artigo 5º da Consti-

tuição Federal que completou no dia 5 de outubro último, 21

anos de sua promulgação.

Infringiu, ainda, de forma genérica e especificamente

como limitação constitucional ao poder de tributar no inciso

II do artigo 150 da CF de 88, que veda à União, aos estados,

ao Distrito Federal e aos municípios instituir tratamento

desigual entre contribuintes que se encontrem em situação

equivalente, proibida qualquer distinção em razão de ocu-

pação profissional ou função por eles exercida, independen-

temente da denominação jurídica dos rendimentos, títulos

ou direitos.

A verdade é que as micro e pequenas empresas nunca

estiveram em situação equivalente às empresas de médio ou

grande porte, basta se cotejar os faturamentos.

Simples a afirmativa de que essas empresas sempre esti-

veram em desvantagem, razão pela qual não poderiam ter

sido excluídas do REFIS por uma simples Portaria.

Destarte, cabe as microempresas e empresas de pequeno

porte que desejavam parcelar seus débitos através do REFIS

da crise, ingressarem no Poder Judiciário, para que lhes seja

concedido o direito de aderir ao novo Programa de Parcela-

mento de Débitos com a União – REFIS da crise, pois não há

razões legais e constitucionais para que sejam excluídas.

DIREITO

Pequenas empresas

nunca estiveram em situação equivalente

às empresas maiores

Page 15: Revista Empresário Lojista

Empresário LOJISTA 13novembro 2009

Colaboradores do Sindilojas-Rioparticipam de projeto de ação social SO

CIA

L

Os colaboradores (funcionários) do Sindilojas-Rio com o apoio da Di-retoria vêm participando de projeto de ação social, doando material e alimentos para instituições assisten-ciais da Cidade. As obras sociais es-colhidas são previamente visitadas, quando a comissão de colaboradores informa-se de seus objetivos e finali-dades, bem como de suas principais necessidades.

Em agosto, houve doações para o Lar de Julia, na Av. Dom Helder Câmara, 4775, em Cachambi, tel. 2281-7065, que ampara menores carentes de Cachambi e adjacências. Outra instituição atendida foi a Casa de Apoio a Crianças com Câncer São Vicente de Paulo, na Estrada do Colégio, 1185, Irajá, tel. 3847-1041. Em am-bas foram entregues material de limpeza e higiene.

Já em setembro, o Orfanato-Creche dos Marianos, na Rua Godofredo Viana, 64, Jacarepaguá, tel. 2423-3168,

que abriga filhos de hansenianos da Colônia Curupaiti. As doações consta-ram de frutas e material escolar.

Em outubro, dadas as necessidades da Casa de Apoio a Crianças com Cân-cer e do Orfanato-Creche dos Marianos, os colaboradores do Sindilojas-Rio vol-taram a oferecer doações de alimentos não perecíveis e colchonetes infantis.

Mensalmente, os colaboradores fazem doações em dinheiro para o projeto. Com os recursos adicionados aos dados pela Diretoria do Sindilojas-Rio são adquiridos produtos e alimentos sugeridos pelas obras sociais a serem visitadas. As empresas lojistas podem também participar do pro-jeto, encaminhando gêneros não perecíveis, material escolar e de limpeza para o Sindilojas-Rio, partici-pando, assim, do projeto de ação social. Os contatos podem ser feitos através da Gerência Administrati-vo-Financeira, tel. 3125-6667.

Page 16: Revista Empresário Lojista

Empresário LOJISTA14

Nova e poderosa ferramenta de recuperação de créditos

está à disposição dos lojistas. Desenvolvido pelo CDLRio, o

novo serviço de cobrança oferecido pela entidade é a forma

mais rápida, econômica e segura de recuperar créditos. An-

tes de o produto ter sido lançado no mercado, foram feitas

várias pesquisas sobre inadimplência e, consequentemente,

as razões que levam os consumidores a deixar de pagar seus

compromissos. Diante dos dados obtidos, foi desenvolvida

uma técnica específica e

exclusiva de cobrança,

visando tornar o serviço

mais eficiente, permitin-

do, inclusive ao CDLRio,

de posse da carteira de

devedores, dar aos lojis-

tas uma previsão estima-

da do crédito a ser recu-

perado.

O superintendente

administrativo do CDL-

Rio, Abraão Flanzboym,

explica que mais do que

um produto, o novo ser-

viço de cobrança da en-

tidade é antes de tudo

uma ótima oportunida-

de que está sendo ofere-

cida aos empresários dos

mais variados segmentos, principalmente porque hoje os

índices de inadimplência são grandes face à crise financeira

mundial deflagrada no final de 2008. De acordo com Abraão

Flanzboym, atualmente é preciso muita atenção na hora de

abordar as pessoas inadimplentes, pois qualquer descuido

na maneira de como a cobrança é feita pode gerar ação de

dano moral e, desse modo, acarretar prejuízos ainda maio-

res para o credor.

NORMAS DE COBRANÇA- Antigamente as cobranças eram feitas de forma agressi-

va, por carta ou telefone, com ameaças de colocar o nome do

devedor no Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), aliás, cria-

do pelo CDLRio, ou mesmo através da figura física e intimi-

dadora do cobrador

trajando roupas espe-

cíficas para identificá-

lo, como um macacão

vermelho com a pala-

vra “cobrador” escrita

em letras amarelas.

Isso causava cons-

trangimentos para o

inadimplente junto

aos vizinhos. Hoje,

no entanto, depois

da criação do Código

de Defesa do Con-

sumidor, as coisas

mudaram bastante

e foi criado todo um

conjunto de normas

a serem seguidas para

se fazer uma cobrança

eficiente a fim de não constranger as pessoas inadimplentes -

explica Abraão Flanzboym.

Para o gerente de Informática do CDLRio, Rogério Luiz

Muzy, o serviço de cobrança oferecido pela entidade faz uma

análise da Carteira de Remissivo (inadimplentes) do contra-

tante e, através de um processo de escoragem, identifica as

SER

VIÇ

OS

Serviço seguro e rápido de recuperar créditos

O superintendente administrativo Abraão Flanzboym e o gerente de informática do CDLRio, Rogério Muzy

Page 17: Revista Empresário Lojista

Empresário LOJISTA 15novembro 2009

reais possibilidades de retorno de quitação de débitos, possi-

bilitando, assim, que a cobrança seja feita de forma específica

para cada devedor. Feito isso, o CDLRio informa quais as con-

tas a serem trabalhadas que podem ter créditos recuperados

e quais as que devem ser encaminhadas para o cadastro de

inadimplentes.

- O trabalho se inicia com um aviso feito através dos Cor-

reios, quando o devedor recebe junto um boleto bancário com

opções de pagamento de sua dívida. Caso este aviso seja igno-

rado, mantem-se contato telefônico. Se este contato também

não surtir efeito, fica-se atento à movimentação daquele CPF e

quando nos é solicitada alguma informação sobre ele, é sinal

de que a pessoa está de volta ao mercado consumidor, tendo

assim, superado os problemas financeiros que vinha enfren-

tando. Constatado esse comportamento, retornamos à cobran-

ça, pois aumentam as possibilidades dela querer quitar suas

dívidas para voltar a ter crédito - observa Rogério.

De acordo com o superintendente administrativo e o ge-

rente de informática do CDLRio, quem contrata o serviço de

cobrança do CDLRio não tem qualquer ônus, uma vez que é

apenas cobrado um percentual sobre os créditos recuperados,

ficando todas as despesas e encargos gastos na operação a

cargo da entidade. Abraão Flanzboym e Rogério Muzy enten-

dem que o sucesso do serviço de cobrança da entidade está no

fato dele ser feito sempre de maneira correta e no momento

adequado.

- Este é o nosso grande diferencial. Sabemos como cobrar

e a hora exata de fazê-lo. Baseados nos estudos e pesquisas

que fazemos antes, podemos garantir que 90% das pessoas

inadimplentes no Brasil não devem por má índole, mas, sim,

por razões momentâneas que as conduziram a tal situação.

O brasileiro, de um modo geral, é bom pagador e por acre-

ditarmos nisso é que lançamos este serviço - finaliza Abraão

Flanzboym com o aval do gerente Rogério Muzy.

“Sabemos como cobrar e a hora exata de fazê-lo”Superintendente administrativo do CDLRio, Abraão Flanzboym,

Page 18: Revista Empresário Lojista

Empresário LOJISTA16

Empresário Lojista - O que o motivou a mudar para a Mistral Sistemas em 2007?

Gerson - O Sistema antes utilizado era de outra em-

presa e funcionava em plataforma DOS. Para fazermos a

troca para uma nova versão em Windows, teríamos que

adquiri-lo pelo mesmo preço oferecido a clientes novos

(que não era baixo), além de cobrarem também a mi-

gração dos dados. Tudo isso apesar de sermos clientes

desde 2002 e contribuirmos mensalmente com a taxa de

manutenção.

Outra insatisfação, e talvez o motivo mais importante

para a troca, foi o fato do novo sistema continuar ope-

rando off line, portanto, não nos daria as informações

gerenciais em tempo real por depender de atualizações

que chegavam das lojas somente no dia seguinte ao mo-

vimento. Em resumo, era um sistema caro e ineficiente.

EL - O que você pode ressaltar como melhora na administração das lojas?

Gerson - Somente quem já experimentou os dois

ambientes (off line e on line) tem a noção exata de

quanto tempo se perde “correndo atrás” de uma in-

formação gerencial que nunca é a real quando o am-

biente é off line. O resultado de vendas na loja é muito

dinâmico e pode sofrer oscilações que podem fazer

uma grande diferença para os nossos departamentos

de compras e vendas.

No sistema off line as informações são “altamente

perecíveis”. Bastam duas horas de loja aberta para que

as informações fiquem ultrapassadas. O sistema da

Mistral, totalmente on line, nos proporcionou agilida-

de na tomada de decisão. Alguns exemplos podemos

citar para ilustrar como fez a diferença:

Parceria entre Sindilojas-Rio e Mistral Sistemas garante eficiência em automação comercial

A partir de pesquisas e interação com os associados, o Sindilojas-Rio identificou algumas carências rela-cionadas à área de automação comercial, tais como preços elevados e ineficiência no atendimento técnico, que vem preocupando os lojistas.

Diante desta demanda, foi firmada no dia 15 de setembro a parceria entre o Sindilojas-Rio e a Mistral Sistemas para oferecer às empresas associadas da entidade, serviços relacionados à área de TI com segu-rança e credibilidade, e com preços mais competitivos. O primeiro produto dessa parceria, já disponível é o Mistral, Sistema Integrado de Gestão para o varejo.

Desenvolvido com o objetivo de permitir ao lojista uma administração em tempo real e totalmente inte-grada, o Mistral abrange todas as operações tanto de cada loja quanto da matriz. As vendas e transferên-cias de mercadorias entre as filiais são gravadas instantaneamente na Matriz, permitindo aos usuários um índice zero de divergências nos estoques das lojas.

Gerson Antunes, diretor da rede de lojas Varadero Modas, usuário do sistema Mistral desde 2007, con-versou com a Empresário Lojista.

AUTO

MA

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A equipe da Mistral Sistemas com o presidente do Sindilojas-Rio, Aldo Gonçalves.

Page 19: Revista Empresário Lojista

Empresário LOJISTA 17novembro 2009

“Art. 1º- A partir de 1º de no-vembro de 2009 não será mais autorizado o uso de qualquer equipamento Emissor de Cupom Fiscal (ECF) sem que o Programa Aplicativo Fiscal - PAF-ECF, utili-zado no modelo escolhido, esteja previamente cadastrado e auto-rizado para uso neste Estado.”

A Resolução SEF nº 217 da Se-cretaria de Fazenda do Estado do Rio de Janeiro-Sefaz, publicada no Diário Oficial do Estado, em 27/09/2009, está causando preo-cupação aos lojistas e às empresas responsáveis pelos sistemas de Automação Comercial.

O PAF (Programa Aplicativo Fis-cal) agrega dezenas de regras de certificação eletrônica e tem como principal objetivo evitar a sonega-ção fiscal. Cada novo ECF (Emissor de Cupom Fiscal), só será autori-zado a funcionar se o PAF estiver homologado por Órgãos creden-ciados, que vão analisar e lacrar os Códigos Fontes dos sistemas. A partir de 1º de abril de 2010, todos os ECF’s deverão ter seus progra-mas aplicativos substituídos pelos PAF’s.

“Estivemos num Fórum no iní-cio de setembro, quando mais de 200 profissionais da área de in-formática se reuniram com repre-sentantes da SEFAZ, e não havia nenhuma página no site da Secre-taria informando onde se cadas-trar ou homologar os sistemas no Rio de Janeiro”, afirma Armando Machado, responsável pela Mistral Sistemas.

As mudanças exigidas são mui-to profundas, e alterar sistemas com tamanha amplitude em pouco tempo é um risco para os lojistas, principalmente por ocorrer na épo-ca das vendas de Natal, uma época em que o movimento cresce muito, pois o sistema vai mudar a forma

de administração do lojista.A Mistral Sistemas já definiu as

mudanças em seu sistema de Fren-te de Loja e está em fase final de pré-testes, mas está aguardando maior clareza nas regras de emis-são do Laudo de Análise Funcio-nal.

“Tal exigência surgiu no mo-mento em que estávamos firman-do a parceria com o Sindilojas-Rio, mas após diversas reuniões com as equipes de Desenvolvimento e Atendimento ao Cliente, estamos conseguindo atender a todas as exigências fiscais. A maior preocu-pação da Mistral foi manter o am-biente da conexão das Lojas com a Matriz em tempo real, sem deixar de atender às obrigações do PAF”, afirma Armando.

A agenda do PAF surgiu tam-bém num momento em que a Mis-tral estava finalizando o desenvol-vimento de uma nova ferramenta de treinamento para os usuários e baseada nos princípios de EaD (Ensino à Distância), pois uma das maiores queixas dos associados é manter seus funcionários sempre treinados nos sistemas já que o “turn over” nas lojas é muito gran-de e torna as rotinas de treinamen-to muito onerosas.

No modelo desenvolvido pela Mistral cada funcionário recebe um código e senha individual e faz o treinamento onde e quando lhe convém, recebendo no final um Certificado de Capacitação. Essa Certificação é informada ao lojista e à Mistral, que dessa for-ma podem acompanhar o nível de conhecimento de cada usuário e reduzir erros por má operação dos sistemas.

O link da área de treinamento é: www.educacaonanet.com.br/mis-tral

Informe-se mais sobre o PAF-ECF no site www.mistralsistemas.com.br

FISC

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ÇÃ

O

Mistral Sistemas prepara lojistas para as mudanças do PAF-ECF

– As lojas podem visualizar o estoque

entre si, o que possibilita a reposição imediata dos produtos com melhor re-sultado e permite o giro com rapidez e eficiência. Nenhuma venda é perdida e sem a necessidade do uso do telefone, o que reduz custos e perda de tempo.

- Tratamos o estoque de toda a rede como se fosse único, reduzindo gastos com reposições que são feitas primeira-mente entre as lojas do grupo. O esto-que pode ficar “mais enxuto”, possibili-tando a redução de custos.

- Reduzimos as faltas em decorrên-cia de possíveis roubos internos e/ou externos. As funcionárias ficaram mais atentas, pois são imediatamente acio-nadas quando uma peça é solicitada e não é encontrada no estoque. Chega-mos a um número muito próximo de zero, tornando insignificante esse tipo de prejuízo.

Além destes, outros exemplos de benefícios poderíamos citar e que so-mente o sistema on line da Mistral pôde nos proporcionar.

EL -Após esses três anos como usu-ário, o que você pode dizer sobre a Mistral?

Gerson - Uma empresa com a qual te-mos um relacionamento de cooperação muito grande. Estão sempre abertos a sugestões. Nos raros casos ocorridos que dependiam de intervenção técnica, fomos atendidos com a presteza e ra-pidez necessárias. Fizemos um upgrade em qualidade no gerenciamento da nos-sa Empresa.

Estou muito satisfeito com esta par-ceria e aproveito para parabenizar a sua equipe pelo trabalho que vem realizando.

Mais informações sobre o Sistema podem ser solicitadas pelo. Tel. 2580-9097 ou no site www.mistralsistemas.com.br

INFORME PUBLICITÁRIO

Page 20: Revista Empresário Lojista

Empresário LOJISTA18

NOTAS

IMPO

TOS

Conceição Reis, pós-graduada em Planejamento e Gestão Ambiental e Empresarial, assistente admi-nistrativa do CDLRio

Vender mais respeitando a natureza

Mais do que obrigação, cuidar do meio ambiente é uma questão de sobrevivência do

Planeta

AMBIENTE

Algumas pessoas ainda acham que os cientistas exageram em suas previsões catastróficas de efei-to estufa, esgotamento de água, fim da Amazônia e tudo mais que estamos escutando sobre o nosso Planeta. Mas não é surpresa para ninguém que es-tamos diante de um momento crítico na história da Terra, onde não há como retroceder.

Mais do que obrigação, cuidar do meio ambien-te é uma questão de sobrevivência do planeta, por isso a palavra de ordem é somar forças para gerar uma socieda-de sustentável global baseada no respeito pela natureza e no de-senvolvimento econômico.

Felizmente, vemos crescer cada vez mais, um público de consu-midores consciente do ponto de vista ecológico, associando suas escolhas a produtos ecologica-mente corretos, ou seja, na hora de escolher uma mercadoria, o consumidor atento à questão da preservação ambiental, avalia o impacto que aquele produto pode ocasionar ao meio ambien-

te, quer seja analisando os recursos naturais uti-lizados na sua produção ou na inviabilidade de se tornar um resíduo sólido de difícil absorção natu-ral pelo meio ambiente.

Para satisfazer esse atento consumidor e con-tribuir com nossa casa, o planeta Terra, o lojista deve priorizar o forneci-

mento de bens de consumo ambientalmente mais saudáveis, e, por conseguinte, a aquisição destes

produtos deve ser estimulada cada vez mais pelo lojista.

Em um primeiro momento, quando o lojista ainda não dispõe de produtos ambientalmente saudáveis para oferecer ao público, pode ir “fa-zendo a sua parte” ao estimular à redução e a reutilização das embalagens e o comportamento sustentável, além de utilizar seu ponto de ven-da, por exemplo, como posto de coleta seletiva de

materiais recicláveis.Atualmente, essas ações são vi-

síveis em alguns estabelecimentos públicos e privados, que trazem mensagens de combate ao desper-dício com ações práticas do dia-a- dia. Quem nunca entrou em uma loja e leu algo parecido com “Preserve a natureza”, “Não desperdice água” ou “Estamos contribuindo para um mundo melhor”?

Outras empresas publicam sua atuação em relação à produção mais limpa e o emprego de tecnologia mais limpa no seu sistema produ-tivo. Outras, ainda, desenvolvem

produtos que usam materiais recicláveis ou biode-gradáveis, ou cumprem exigências dos clientes de produzir menos resíduos e marcam seus produtos como “verdes”.

Por isso, lojista, não fique fora dessa nova visão ambiental e empresarial.

Essa é uma boa oportunidade para o seu negócio criar a imagem de uma empresa que se preocupa com o meio ambiente, que defende a natureza e que realmente se importa com a qualidade de vida das pessoas, não importando se elas são seus clientes ou não.

A humanidade agradece, e está dando bas-tante espaço para empresas com esse perfil.

Page 21: Revista Empresário Lojista

Empresário LOJISTA 19novembro 2009

Exército Homenageou Presidentedo CDLRio e do Sindilojas-Rio

O presidente do Sindilojas-Rio e do CDLRio, Aldo Gonçalves, recebeu a Medalha do Pacificador do general de Exército, Rui Alves Catão, comandante Militar do Leste.

Em solenidade no dia 30 de setembro, no Salão Nobre da sede do Comando Militar do Leste, no Palácio Duque de Caxias,

o presidente do Sindilojas-Rio e do CDLRio, Aldo Gonçalves, foi condecorado com a Medalha do Pacificador pelo general de

Exército, Rui Alves Catão, comandante Militar do Leste.

O empresário Aldo Gonçalves, também presidente do Conselho Empresarial do Comércio de Bens e Serviços da Asso-

ciação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ), se tornou credor da homenagem especial por desenvolver, há anos, expressivo

relacionamento do comércio do Rio com o Exército.

A Medalha do Pacificador foi criada em 1953, por ocasião dos festejos dos 150 anos de nascimento de Luiz Alves de

Lima e Silva, o Duque de Caxias. A partir de 1955, transformou-se em honraria a ser conferida a militares e civis que tenham

prestado relevantes serviços, estreitando laços com outras nações ou elevando o prestígio do Exército em segmentos impor-

tantes da sociedade.

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Page 22: Revista Empresário Lojista

Empresário LOJISTA20

O ano era de 1959. O Brasil e o mundo viviam uma época de muitas mudanças. A Guerra Fria entre Estados Unidos e União Soviética se intensificava com a revolução vitoriosa de Fidel Castro em Cuba. O filme Ben-Hur consagrava a era dos épicos no cinema ao ganhar 11 Oscars e se tornar o recordista da cobiçada estatueta. O rock de Elvis Presley começava me-xer com a cabeça (e os quadris) dos adolescentes e o nariz dos mais velhos. Enquanto isso, já superado o trauma da morte de Getúlio Vargas, da perda da Copa de 50 no Maracanã e das duas polegadas a mais no quadril de Martha Rocha que a impediram de eleger-se Miss Universo, o Brasil vivia, naquele ano, momentos de euforia com a recente conquista do pri-meiro título mundial de futebol pela nossa seleção e a era modernista implantada por Juscelino Kubstchek, tendo como tema musical a Bossa Nova de Tom e Vinícius que invadia o País, enquanto um jovem e talentoso cantor de nome Roberto Carlos dava início a uma carreira que o levaria a ser coroado Rei de nossa música.

E foi nesse cenário predominantemente masculino, que uma jovem de nome Maria de Lourdes Gonçalves entrou pela primeira vez na sede do Sindilojas-Rio em busca de empre-go. Exímia datilógrafa, educada e sempre bem vestida, foi de imediato contratada. Era uma época em que poucas mulhe-res trabalhavam fora, porém, mesmo com um filho pequeno, Maria de Lourdes nunca aceitou os tabus impostos por uma

sociedade bem mais machista do que a atual, e decidiu que deveria trabalhar para ser independente, pois não precisava, já que o marido ganhava bem como civil da Marinha.

LEMBRANÇAS

- Lembro-me como se fosse hoje. Os anos se passaram e eu não percebi. Parece que foi no mês passado. Recordo, inclu-sive, da roupa que usei quando me apresentei para pleitear a vaga de datilógrafa na Secretaria, setor onde estou até hoje: usava saia preta e blusa branca de mangas compridas. Apesar de confiar no meu desempenho profissional, senti que pode-ria ficar nervosa ao fazer o teste para ser admitida. Sugeri en-tão ao senhor Renê Levy, na época o superintendente, que eu ficasse um dia trabalhando e, se fosse aprovada, seria contra-tada. Pelo jeito, acho que gostaram, pois estou empregada até hoje – relembra sorrindo, como sempre, Maria de Lourdes.

Embora muito jovem, sua atitude, por si só, já demonstrava o caráter firme e personalidade forte que a caracteriza até hoje. Entre as muitas histórias e alegrias colecionadas nes-se meio século de dedicação ao Sindilojas-Rio, Dona Lourdes, como é carinhosamente tratada pelos colegas de trabalho, ressalta com muita emoção o ano de 1977 quando foi pro-movida a Chefe da Secretaria, cargo de confiança, conforme consta anotado em destaque na sua Carteira de Trabalho. Ou-tra lembrança que marcou sua vida profissional foi quando

“O importante na vida é saber a hora de sorrir e brincar e os momentos em que precisamos falar sério e trabalhar”

O presidente Aldo Gonçalves homenageia a funcionária Maria de Lourdes Gonçalves ao lado das netas e de diretores.

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MEN

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EM 50 anos de dedicação ao Sindilojas-Rio

Page 23: Revista Empresário Lojista

Empresário LOJISTA 21novembro 2009

se aposentou, em 1988, e a diretoria aprovou por unani-midade que ela continuasse trabalhando. Nesses 50 anos de Sindilojas-Rio, Dona Lourdes presenciou a posse de 18 diretorias e participou de fatos relevantes que conduziram a entidade ao patamar que hoje ocupa – um dos maiores sindicatos patronais do comércio do País.

O SEGREDO

Vanguardista, atualizada com tudo que acontece no mundo moderno, a chefe da Secretaria do Sindilojas-Rio considera que o segredo para se alcançar tamanha proeza está em seu modo de encarar a vida, sempre com profis-sionalismo, seriedade, alegria e lealdade. Entre as coisas que mais gosta de fazer em seus momentos de lazer, Dona Lourdes não abre mão de estar com a família, de se vestir bem e adequadamente de acordo com as ocasiões, passear e apreciar um bom vinho com os amigos ao som de uma boa música, especialmente de seu ídolo maior, o Rei Rober-to Carlos, que, coincidência ou não, este ano também está completando 50 anos de carreira.

- Creio que o importante na vida é sabermos distinguir a hora e o local em que podemos sorrir e brincar dos momen-tos em que precisamos falar sério e trabalhar – ensina Maria de Lourdes do alto de sua experiência.

Viúva, mãe de Luiz César, e avó das jovens Eduarda, de 18 anos, e Rafaela, de 17, Dona Lourdes é admirada e res-peitada por todos que a conhecem, convivem e conviveram com ela ao longo desses 50 anos de dedicação ao Sindilo-jas-Rio. Um verdadeiro exemplo para os mais jovens e um grande orgulho para a classe lojista, de um modo geral, e, particularmente, para o Sindilojas-Rio, por ter em seu qua-dro de colaboradores, uma profissional como ela.

HOMENAGEM

Os diretores e colegas de trabalho do Sindilo-jas-Rio prepararam uma festa surpresa para come-morar os 50 anos de trabalho de D. Maria de Lour-des Gonçalves. Foi no dia 1º de outubro quando, em 1959, entrou pela primeira vez na sede sindical.

Inicialmente, em nome dos colaboradores, falou o superintendente Carlos Henrique Martins, desta-cando o trabalho e a personalidade da homenage-ada. Em continuação, o presidente Aldo Gonçalves disse da satisfação de dirigir uma entidade que con-ta com a colaboração de pessoas como a D. Lourdes, que permanece como servidora há 50 anos. Por fim, desejou-lhe plena saúde e felicidades. Ao lhe ser ofertado presente do Sindilojas-Rio, foi projetado vídeo sobre seu trabalho no Sindilojas-Rio.

Bastante emocionada, agradeceu a homenagem e a presença dos diretores, colaboradores, parentes e amigos.

Page 24: Revista Empresário Lojista

Empresário LOJISTA22

Juedir Teixeira*, vice-presidente de Marketingdo Sindilojas-Rio e coordenador pedagógico do Ivar

Liderança transformadora

O líder precisa conhecer a sua

equipe para identificar as

necessidades de cada um

LIDERANÇA

A liderança é a arte de fazer com que as pessoas façam aquilo que o líder deseja que seja feito e uma das formas mais importantes para influenciar pesso-as e grupos para transformar visão em realidade.

O tema liderança deve ser associado à motivação da equipe e a motivação da equipe depende fun-damentalmente do estilo de liderança do líder, que precisa entender porque as pessoas se comportam de determinada maneira.

Para exercer uma boa liderança é necessário o líder conhecer a natureza humana e saber condu-zir as pessoas para poder liderá-las.

O homem é considera-do um animal dotado de necessidades que se al-ternam ou se sucedem conjunta ou isoladamente. As necessidades motivam o comportamento das pesso-as dando-lhes direção.

Existem três níveis de motivação que correspon-dem ás necessidades fisiológicas, psicológicas e de autorrealização.

As necessidades psicológicas são aquelas que po-dem ser satisfeitas no ambiente de trabalho e de-pendem fundamentalmente da atuação do líder. São elas: necessidade de segurança íntima, necessidade

de participação, necessida-de autoconfiança e necessi-dade de afeição.

Raramente as necessida-des humanas são satisfeitas na sua plenitude. As pessoas procuram indefinidamente maiores satisfações dessas necessidades e variam de individuo para individuo.

O líder precisa conhecer a sua equipe para iden-tificar as necessidades de cada membro e procu-rar atender de acordo com as características de cada um.

Faça uma reflexão so-bre a sua equipe e pro-cure identificar quem tem mais necessidade de participação? Quem é mais inseguro? Quem necessita ser trata-do com mais carinho e quem tem mais necessi-dade de autoconfiança?

Se você identificar poderá usar o estilo de liderança adequado às necessidades psicológi-cas de cada um e, com isso, manter a sua equi-pe sempre motivada.

A nossa cultura de gestão é a de procurar flagrar as pessoas fazendo as coisas erradas para chamar a atenção, enquanto o mais adequando é identificar o que as pessoas estão fazendo de bom para elogiá-las, pois o reconheci-mento é a melhor maneira de manter equipe de alta performance.

Se você deseja ser um verdadeiro líder transfor-mador, procure usar, a partir de agora, o princípio de três por um, ou seja, você só pode chamar a atenção de um colaborador depois de dar três elogios.

Seja sincero e faça uma reflexão, você não gosta de ser elogiado pelos seus superiores? A sua reposta é a mesma que os seus subordinados esperam de você! Procure reconhecer o que as pessoas estão fazendo de bom e veja como o desempenho da sua equipe vai melhorar.

Uma equipe motivada é uma equipe com moral elevado, que é uma decorrência do estado motiva-cional das pessoas, provocada pela satisfação ou não de suas necessidades individuais. Na medida em que

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Empresário LOJISTA 23novembro 2009

NO

TAS

Com base nessas informações, faça uma ava-liação do moral da sua equipe. Ela é consequên-cia do tipo de liderança que você como líder vem utilizando!

É possível mudar? Sim. Depende somente de você! Você pode transformar a sua liderança numa liderança transformadora!

Se você se interessou por este assunto, entre em contato conosco!

Juedir Teixeira é, também, consultor e professor de varejo. www.juedirconsultor.com.br

Com o advento do novo Código Civil, em seu artigo 206 e parágrafos, alteraram-se também na legisla-ção tributária os prazos prescricionais, para pessoas físicas e jurídicas, no que se refere à guarda de do-cumentos.A documentação das sociedades empresárias (Co-fins, CSLL e Pis) deverá ser disponibilizada por dez anos. No que tange às pessoas físicas, igualmente, houve modificações. Os documentos devem ser guardados microfilmados, digitalizados ou pela tra-

dicional e adequada guarda física dos originais.

O QUE MUDOU h Comprovante de aluguel - 3 anos (antes 5) h Condomínio - 5 anos (antes 20) h Prestações da casa - 5 anos (antes 20) h Contratos de seguro - 1 ano h Plano de saúde - 5 anos (antes 20) h Notas de serviços de profissionais liberais

5 anos (antes 1)

Por fim, a exceção feita refere-se à cobrança do FGTS e demais encargos vinculados à previdência social, que deverão ser guardados pelo prazo de contribui-ção do segurado (35 anos se homem e 30 anos se mulher).

Alterados prazos para guarda de documentos

as necessidades das pessoas são satisfeitas pela organização, ocorre elevação do moral da equipe. Quando não são satisfeitas, ocorre o contrário, ou seja, moral baixo da equipe.

A seguir um quadro demonstrativo dos níveis do moral e as atitudes resultantes:

Os níveis do Moral e as atitudes resultantesFanatismoEuforiaAtitudes positivasSatisfaçãoOtimismoCooperaçãoCoesãoColaboraçãoAceitação dos objetivosBoa vontadeIdenti�caçãoAtitudes negativasInsatisfaçãoPessimismoOposiçãoNegaçãoRejeição dos objetivosMá vontadeResistênciaDispersãoDisforiaAgressão

Moral Elevado

Moral Baixo

Page 26: Revista Empresário Lojista

Empresário LOJISTA24

A cidade do Rio de Janeiro, após a mu-dança da Capital para Brasília em 1960, vem passando por contínuo processo de perda de participação na economia bra-sileira. Somente entre 1970 e 2006, o PIB da cidade registrou uma queda de par-ticipação de 62,5% no PIB nacional, uma trajetória que deriva da transferência da Capital e da carência de estratégias de fomento ao seu desenvolvimento econô-mico-social.

O objetivo do Clube de Diretores Lo-jistas do Rio de Janeiro – CDLRio com este trabalho – talvez a mais completa radiografia do desempenho do comércio do Rio de Janeiro nos últimos dez anos (1997- 2007) - é contribuir para a reto-mada do dinamismo econômico e social da Cidade e do Estado, estimulando a discussão sobre o tema e o desenho de uma nova estratégia, capaz de recolocar a taxa de crescimento da região em nível com os principais centros nacionais.

A cidade do Rio de Janeiro nasceu como porto e fortificação militar, cons-truindo-se desde então a sua vocação como espaço de logística brasileira. No século XVIII, com a transferência da capi-tal de Salvador para o Rio e a vinda da Fa-mília Real, a região consolidou-se no país como o locus da política, da cultura, das finanças etc. Como diz o historiador de arte e ex-prefeito de Roma Giulio Argan, todo país no mundo possui uma cidade que é a sua referência internacional. E o Rio, por sua história, continua sendo, até mesmo nos dias atuais, a principal refe-rência do país no exterior.

Isso fez com que o dinamismo eco-nômico da cidade derivasse da trajetória brasileira e se consolidasse em suas ins-

tituições de ensino e pesquisa e nos cen-tros decisórios da cidade, uma tradição de reflexão nacional, mas pouca reflexão sobre o estado e a cidade, particularmen-te no âmbito econômico.

Essa situação em boa medida perma-nece até os dias atuais, afetando a capa-cidade de definição de estratégias e o dinamismo econômico da cidade. A con-tinuidade desse olhar hegemonicamen-te nacional na cidade do Rio de Janeiro pode ser melhor entendida ao verificar-mos que a mudança da Capital para Bra-sília em 1960 ocorreu de forma lenta e contínua, através das décadas seguintes, demorando a gerar na população cario-ca a percepção das consequências desse processo.

A pouca compreensão sobre as con-sequências do processo de mudança da Capital pode ser também compreendida à luz de economistas institucionalistas, que apontam que uma determinada con-formação institucional cria hábitos e ro-tinas arraigados, nos quais as questões de escolha se apresentam como algo re-gular, repetitivo e claramente evidente, o que contribui para que ocorra na cidade do Rio uma importante demora na per-cepção da quebra da dinâmica institu-cional que se dá a partir da mudança da Capital.

Recentemente, porém, surgiram fatos positivos e otimistas com relação a uma inversão de tendência na trajetória da cidade do Rio. Por exemplo, a evolução do emprego formal na cidade em 2008 cresceu 5,28% em relação aos 5,01% no total do país.

Além disso, a cidade do Rio de Ja-neiro e a Região Metropolitana do Rio

de Janeiro vêm recebendo uma série de investimentos que podem contribuir, principalmente com o refinamento de estratégias, para sua dinamização eco-nômica e melhoria nas condições de vida da população carioca em todas as suas localidades.

Por fim ocorre também um melhor relacionamento entre as esferas de go-verno e uma maior participação das en-tidades empresariais no que se refere a uma discussão mais sistemática sobre estratégias para a região.

Visando contribuir para esse debate e dinamizar o setor de comércio em todas as localidades do Rio, o Clube de Dire-tores Lojistas do Rio de Janeiro – CDL-Rio organizou uma estrutura de estudos econômicos. Como resultado do início dos trabalhos, constatamos que, na tra-jetória dos últimos dez anos, o comércio varejista tem uma destacada importân-cia na vida econômica do Rio, mas, quan-do comparado com as dez capitais mais importantes do país, apresenta o pior dinamismo econômico.

No que diz respeito à importância e características do comércio varejista, o trabalho constata, entre diversos aspec-tos, que o setor tem um destacado peso em micro e pequenas empresas, e que representa em torno de 28% do número de estabelecimentos para o conjunto de atividades econômicas formais existen-tes na cidade, de acordo com dados do Ministério do Trabalho e Emprego/RAIS para o ano de 2007.

O comércio varejista também vem conquistando expressiva melhoria na qualificação profissional dos trabalha-dores do setor. Em 1997, cerca de 65,9%

Radiografia do comércio do Rio na última década

ECO

NO

MIA

Estrutura de estudos econômicos, organizados pelo CDLRio, contribuição ao desenvolvimento da Cidade.

Page 27: Revista Empresário Lojista

Empresário LOJISTA 25novembro 2009

deles tinham oito anos ou mais de estudos, atingindo em 2007 o percentual de 87.

O setor de comércio varejista é um forte empregador de jovens. De acordo com da-dos da RAIS para 2007, enquanto para o to-tal de atividades econômicas existentes na cidade do Rio apenas 14,4% encontram-se na faixa de 18 a 24 anos de idade, no comér-cio varejista esse percentual é de 25,4% .

Este é um dado importante, primeiro pelo atual cenário de crise; segundo, pelo fato de que, de acordo com pesquisa do IPEA, o Brasil e suas metrópoles, ao serem comparados com países de similar nível de desenvolvimento, apresentam um proble-ma particular no que diz respeito ao em-prego para jovens; e por último porque na cidade do Rio de Janeiro, de acordo com a Pesquisa Mensal de Emprego – PME/IBGE, o número de jovens ocupados formal e in-formalmente cai, entre março de 2002 e junho de 2009, de 356 mil para 299 mil ocupados (tabela 15 anexa), sendo neces-sário criar alternativas e perspectivas para os jovens da cidade, principalmente para os moradores de regiões dominadas pelo tráfico ou milícias.

Outro dado a destacar é a ampliação, no setor, da presença de pessoas com faixa etária mais elevada. O número de trabalha-dores com 50 anos ou mais com carteira as-sinada é o que registra o crescimento mais expressivo (47,3%) entre todas as faixas etá-rias, de 1997 e 2007.

No que diz respeito ao gênero, o estudo mostra que o número de mulheres no co-mércio cresceu 40,7% entre 1997 e 2007, enquanto o número de homens apresentou crescimento de apenas 18,7%.

As mulheres apresentam um nível de escolaridade mais expressivo do que os ho-mens, mas a participação delas nas faixas salariais mais elevadas, de dez ou mais sa-lários mínimos, é de cerca de um quinto em relação ao que percebem os homens.

Com relação ao dinamismo apresentado pelo comércio varejista, entre 1997 e 2007, o crescimento do número de estabeleci-mentos na cidade do Rio é de apenas 12,3%, contra 33,2% na cidade de São Paulo; 26,5% em Belo Horizonte e de 37,8% no total das dez capitais analisadas.

Também é importante destacar que os dados apresentados reafirmam a existência de uma particular precarização na periferia da região metropolitana do Rio de Janeiro.

A análise da evolução da periferia de dez regiões metropolitanas vinculadas às capi-

tais pesquisadas, mostra que na periferia da cidade do Rio de Janeiro ocorreu um crescimento de 14,4% do número de esta-belecimentos formais, contra uma evolução de 64,8% na periferia de São Paulo, 83,3% em Belo Horizonte e 64,9% no total das pe-riferias das capitais pesquisadas. Ou seja, a questão do desenho de uma estratégia de fomento ao desenvolvimento econômico-social para a periferia do Rio e para a Re-gião Metropolitana do Rio de Janeiro, visan-do à criação de novos estabelecimentos, à formalização dos já existentes e à geração de empregos, é um desafio de fundamental importância.

A análise da evolução do número de es-tabelecimentos do comércio varejista por número de empregados, mostra que o pior desempenho da Cidade relativamente à cidade de São Paulo e Belo Horizonte é in-fluenciado basicamente pelas microempre-sas (0 a 9 empregados).

No subtotal de microempresas, o cresci-mento na cidade do Rio, entre 1997 e 2007, é de apenas 5,8%, contra 28,9% na cidade de São Paulo e 22,0% na cidade de Belo Hori-zonte.

Acreditamos que a evolução das micro-atividades formais no Rio é fruto da falta de dinamismo econômico em diversas regi-ões da cidade, como na Zona Suburbana; de questões vinculadas à formalização de em-presas em determinadas localidades, como mostra o censo empresarial realizado nas favelas de Manguinhos e do Complexo do Alemão pela Secretaria de Obras do Gover-no do Estado, apontando que mais de 92% dos negócios instalados nessas comunida-des são informais; e as questões vinculadas à violência e à falta de ordenamento urba-nos, que atingem particularmente as micro atividades econômicas legais localizadas em beiras de ruas.

Com este primeiro trabalho, o Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro – CDL-Rio - inaugura um ciclo de atividades que visa contribuir para a ampliação do co-nhecimento local e para o desenho de es-tratégias de fomento ao desenvolvimento econômico-social da cidade, que contemple todas as suas comunidades, bairros e regi-ões administrativas.

Recentemente surgiram fatos positivos e otimistas com relação a uma inversão de tendência na trajetória da cidade do Rio.

Nos domingos de dezembro que antecedem o Natal - 6, 13 e 20- as lojas podem abrir para os consumidores. Basta que os lojistas interessados façam adesão à Convenção Coletiva de Trabalho, firmada entre o Sindilojas-Rio e o Sindicato dos Empregados no Comércio do Rio de Janeiro. Informações e cópias dos acordos podem ser solicitadas na sede do Sindilo-jas-Rio, na Rua da Quitanda, 3, 10º andar, ou em suas delega-cias de serviços, cujos endereços estão na 2ª capa desta edição da Empresário Lojista.

Haverá plantões dos dois sindicatos para o recebimento e formalização dos respectivos termos.

As empresas que fizeram acordo para abrir nos domin-gos, não precisarão firmar o específico para os domingos de dezembro.

Por sua vez, as empresas as-sociadas ao Sindilojas-Rio em dia com as contribuições estão dispensadas de recolherem a contribuição de reposição para o Sindilojas-Rio.

Outras informações sobre o funcionamento do comércio do Rio nos domingos de dezembro que antecedem o Natal, podem ser solicitadas através do tel. 3125-6667.

No Rio, lojas podem abrir

nos domingos de dezembro

VAREJO

Os slides deste estudo podem ser acessados no portal

www.sindilojas-rio.com.br

Page 28: Revista Empresário Lojista

Empresário LOJISTA26

LEIS

E D

ECRE

TOS LEGISLAÇÕES EM VIGOR

CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR – ENVIO DE COBRANÇA –Inclui dispositi-vo na Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, para de-terminar que constem, nos documentos de cobrança de dívida encaminhados ao consumidor, o nome, o en-dereço e o número de inscri-ção no Cadastro de Pessoas Físicas - CPF ou no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídi-ca - CNPJ do fornecedor do produto ou serviço. Lei nº 12.039, de 01.10.2009 (DOU de 02.10.2009).

ICMS – Altera o Livro II do Re-gulamento do ICMS aprovado pelo Decreto nº 27.427/00 (RICMS/00). Dec. nº 42.015, de 01.09.2009 (DOE de 02.09.2009).

CUPOM MANIA– Institui sistema de sorteio público de prêmios, denominado “Cupom Mania”, para o in-cremento da atividade arre-cadatória do ICMS. Dec. nº 42.044, de 24.09.2009 (DOE de 25.09.2009).

SIMPLES NACIONAL - Dispõe sobre a escrituração do Livro Registro de Entradas pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte optantes do Simples Nacional. Res. SEFAZ nº 229, de 04.09.2009 (DOE de 09.09.2009).

SIMPLES NACIONAL – MICRO-EMPRESÁRIO INDIVIDUAL - Altera a Resolução CGSN nº 58, de 27.4.2009. Res. CGSN nº 67, de 16.9.2009 (DOU de 23.9.2009).

ECF - Altera o Ato COTEPE ICMS nº 06/2008 que dispõe sobre a especificação de re-quisitos do Programa Aplica-tivo Fiscal - Emissor de Cupom Fiscal (PAF-ECF) e do Sistema de Gestão utilizado por esta-belecimento usuário de equi-pamento ECF. Ato COPETE/ICMS nº 36, de 10.09.2009 (DOU de 24.09.2009).

ECF –PROGRAMA APLICA-ÇÃO FISCAL (PAF-ECF) – Es tabelece procedimentos re-

lativos ao Cadastro de Pro-grama Aplicativo Fiscal ECF (PAF-ECF). Port. SSER nº 17, de 28.09.2009 (DOE de 29.09.2009).

ESCRITURAÇÃO FISCAL DI-GITAL-EFD – Altera o Anexo Único - Manual de Orientação do Leiaute da Escrituração Fiscal Digital - EFD do Ato CO-TEPE/ICMS 09/08. Ato COTE-PE/ICMS nº 38, de 10.09.2009 (DOU de 24.09.200).

ECF – Disciplina o art. 6º da Lei nº 5.356/2008, que trata da extinção total ou parcial de multas reclamadas em auto de infração mediante com-pensação do valor de aquisi-ção de Equipamento Emissor de Cupom Fiscal-ECF. Res. SEFAZ nº 230, de 04.09.2009 (DOE de 09.09.2009).

CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS INS-CRITOS EM DÍVIDA ATIVA – Disciplina o parcelamento dos créditos tributários e não tributários, inscritos em Dívi-da Ativa, do Estado do Rio de Janeiro, de suas autarquias e Fundações Públicas. Dec. nº 42.049, de 25.09.2009 (DOE de 28.09.2009).

CARTÃO DE CRÉDITO – ENDE-REÇO NOS BOLETOS – Obriga as operadoras de cartão de crédito a disponibilizarem seu endereço completo para correspondência, nos boletos mensais de cobrança. Lei nº 5.528, de 02.09.2009 (DOE de 03.09.2009).

SERVIÇO DE ATENDIMENTO 0300- Os serviços telefônicos de atendimento ao cliente de prefixo 0300 ficam obri-gados a informar o tempo estimado de espera, no Esta-do do Rio de Janeiro. Lei nº 5.547, de 24.09.2009 (DOE de 25.09.2009).

TARIFAS BANCÁRIAS – RENO-VAÇÃO DE CADASTRO - Veda a cobrança da tarifa de “re-novação de cadastro” de que tratam as Tabelas I e II anexas à Circular nº 3.371, de 2007. Circ. nº 3.466, de 11.09.2009 (DOU de 14.09.2009).

CÓDIGO DE POSTURAS MU-NICIPAIS – Altera o Regula-

mento nº 1 do Livro I do Có-digo de Posturas Municipais, aprovado pelo Decreto nº 29.881, de 18.9.2008. Dec. nº 31.122, de 18.09.2009 (DOM de 21.09.2009).

CONDOMÍNIOS COMERCIAIS – CADASTROS DE EMPRE-GADOS - Obriga todos os condomínios residenciais e/ou comerciais, constituídos e devidamente instalados no território do Estado do Rio de Janeiro, a elaborar e manter cadastro de seus quadros funcionais e/ou em-pregados contratados com todas as informações pes-soais, inclusive os seus en-dereços atualizados. Lei nº 5.529, de 02.09.2009 (DOE de 03.09.2009).

FGTS - Estabelece procedi-mentos para movimenta-ção das contas vinculadas do FGTS e baixa instruções complementares. Circ. nº 487, de 18.09.2009 (DOU de 21.09.2009).

LEI DO “PUXADINHO” – Dis-põe sobre a permissão de execução de obras de amplia-ção horizontal nos pavimen-tos de cobertura das edifica-ções e sobre a regularização de obras de construção, mo-dificação ou acréscimo, nas formas e nas condições que menciona. Lei Compl. nº 99, de 23.09.2009 (DOM de 24.09.2009).

LEGISLAÇÕES EM

TRAMITAÇÃO

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA

CADASTRO PARA PAGAMEN-TO À VISTA – Proíbe que es-tabelecimentos comerciais fa-çam cadastro de clientes que paguem à vista. Proj. de Lei nº 2.539/2009 (DOE, Poder Legislativo, de 16.09.2009). Autor: Dep. Átila Nunes.

INFORMAÇÃO DE VALOR DO IMPOSTO INCIDENTE NO PREÇO – Obrigam os estabe-lecimentos comerciais, in-dustriais e os prestadores de

serviços a discriminarem o preço inicial, o valor e o per-centual incidente de impos-tos e o preço final do produ-to. Proj. de Lei nº 2.591/2009 (DOE Poder Legislativo, de 30.09.2009). Autor: Dep. Ro-drigo Dantas, Nilton Salomão e André Lazaroni.

SAÚDE DO TRABALHADOR – Institui o Código Estadu-al de Saúde do Trabalhador. Projeto de Lei nº 2.550/2009 (DOE, Poder Legislativo, de 18.9.2009). Autor: Dep. Paulo Ramos.

INTÉRPRETE DA LÍNGUA DE SINAIS – LIBRAS – Torna obri-gatória a presença de profis-sional capacitado e habilita-do a atuar como intérprete da língua de sinais (Libras) em estabelecimentos comer-ciais, financeiros ou presta-dores de serviços, públicos ou privados, com mais de 50 funcionários, onde o conta-to direto com o público em geral seja parte de suas ati-vidades diárias. Proj. de Lei nº 2.510/2009 (DOE, Poder Legislativo, de 03.09.2009). Autor: Dep. Alair Correa.

USO DE CAPACETE EM ES-TABELECIMENTO COMER-CIAL– Proíbe o ingresso ou permanência de pessoas uti-lizando capacete ou qualquer tipo de cobertura que oculte a face, nos estabelecimentos comerciais, públicos ou aber-tos ao público. Proj. de Lei nº 2.569/2009 (DPE, Poder Legislativo, de 25.09.2009). Autor: Dep. Alair Correa.

CÂMARA DOS VEREADORES

SACOLAS BIODEGRADÁVEIS – Ficam obrigadas as empre-sas públicas e privadas que exerçam suas atividades no município do Rio de Janei-ro, a fornecer aos seus clien-tes no ato da compra, sacos plásticos biodegradáveis, e que possibilitem uma efeti-va seleção dos resíduos sóli-dos. Proj. de Lei nº 392/2009 (DCM de 30.9.2009). Autor: Ver. Paulo Messina.

O Centro de Estudos do CDLRio acompanha a legislação da União, do Estado do Rio de Janeiro e da cidade do Rio. Os textos das legisla-ções mencionadas poderão ser solicitados, sem ônus, ao Centro de Estudos do CDLRio através dos telefones 2506.1234 e 2506 1254.

Page 29: Revista Empresário Lojista

Empresário LOJISTA 27novembro 2009

MOVIMENTO DE CHEQUES

GRÁFICOS DE CHEQUES - CDLRIO

FONTE: TERMÔMETRO DE VENDAS CDLRIO

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

-1,6%

%

CONSULTASGRÁFICOS DE CHEQUES - CDLRIO

SETEMBRO DE 2009

+1,1%

+4,9%

-5,4%

-0,3%

+1,2%

+2,8%

+5,3%

+4,6%

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

+1,4%

%

NOVAS INCLUSÕES - INADIMPLÊNCIA

FONTE: TERMÔMETRO DE VENDAS CDLRIO

Inadimplência de cheques do mês comparadas ao mesmo mês do ano anterior

+2,9%

+4,4%

+1,2%

+1,6%

+2,9%

+1,8%

+2,2%

+1,6%

CANCELAMENTOS - DÍVIDAS QUITADAS

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ%

+4,4%

FONTE: TERMÔMETRO DE VENDAS CDLRIO

Dívidas de cheques quitadas do mês comparadas ao mesmo mês do ano anterior

+6,8%

+3,7%

+2,3%

+3,9%

+3,5%

+2,7%

+1,9%

+1,3%

Segundo o registro de cadastro do LIG Che-que do CDLRio, em setembro em relação ao mesmo mês do ano de 2008, a inadimplência, as dívidas quitadas e as consultas cresceram, res-pectivamente, 1,6%, 1,3% e 4,6%.

No acumulado de janeiro a setembro deste ano em relação ao mesmo período do ano pas-sado, a inadimplência, as dívidas quitadas e as consultas aumentaram, respectivamente, 2,2%, 3,4% e 1,4%.

Movimento de Cheques

SETEMBRO DE 2009 EM RELAÇÃO A AGOSTO DE 2009

Acumulada PercentualCONSULTAS – 4,9%

INADIMPLÊNCIA – 3,9%

DÍVIDAS QUITADAS – 0,3%

SETEMBRO DE 2009 EM RELAÇÃO A SETEMBRO DE 2008

PercentualCONSULTAS +4,6%

INADIMPLÊNCIA +1,6%

DÍVIDAS QUITADAS +1,3%

ACUMULADA DOS ÚLTIMOS 12 MESES

SET/09 - OUT/08 PercentualCONSULTAS – 0,7%

INADIMPLÊNCIA +2,1%

DÍVIDAS QUITADAS +4,2%

JAN. A SET. DE 2009 EM RELAÇÃO A JAN. A SET. DE 2008

PercentualCONSULTAS +1,4%

INADIMPLÊNCIA +2,2%

DÍVIDAS QUITADAS +3,4%

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TERMÔ

METRO

DE VEN

DAS

Page 30: Revista Empresário Lojista

Empresário LOJISTA28

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

-2,3%

%

TERMÔMETRO DE VENDAS

FONTE: TERMÔMETRO DE VENDAS CDL-RIO

As vendas do mês comparadas com as vendas do mesmo mês do ano anterior

-1,5%

-0,6%

-2,0%

+0,3%

+2,5%

+3,7%+4,2%

+9,6%

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No acumulado dos nove meses do ano (janei-ro/setembro) as vendas aumentaram 1,5 % em comparação com 2008.

As vendas do comércio lojista do Rio aumen-taram 9,6% em setembro em comparação com o mesmo mês de 2008, de acordo com a pesquisa Termômetro de Vendas divulgada mensalmente pelo Centro de Estudos do CDLRio, que abran-ge cerca de 750 estabelecimentos comerciais da Cidade. É o quinto mês consecutivo do ano de resultado positivo nas vendas. No acumula-do dos nove meses do ano (janeiro/setembro) houve um aumento de 1,5% em relação ao ano passado.

A pesquisa mostra que os indicadores de setembro foram puxados principalmente pelo crescimento de 11,2% nas vendas do Ramo Duro (Móveis, Eletrodomésticos, Óticas e Jóias e de 4,9% do Ramo Mole (Confecções e Moda Infantil, Calçados e Tecidos). A modalidade de pagamen-to mais utilizada pelos clientes foi à venda à vis-ta com mais 10,3%, seguida da venda a prazo com mais 9,6%.

O presidente do CDLRio, Aldo Gonçalves, diz que setembro surpreendeu. “É um mês impren-sado pelo Dia dos Pais, em agosto, e o Dia das Crianças, em outubro, duas das grandes datas comemorativas para o comércio lojista”, explica Aldo.

Em relação às vendas conforme a localização dos estabelecimentos comerciais, no Ramo Mole (bens não duráveis) as lojas da Zona Sul vende-ram mais 7,3%, as da Zona Norte mais 5,1% e as do Centro com menos 0,3%. No Ramo Duro (bens duráveis), as lojas da Zona Norte fatura-ram mais 13,9%, as da Zona Sul com mais 12% e as do Centro mais 4%.

Vendas do comércio do Riocresceram 9,6 % em setembro

TERM

ÔM

ETRO

DE

VEN

DAS

SETEMBRO 2009 / SETEMBRO 2008

SETEMBRO/09 V. Real Vendas à vista Vendas a prazo

MÉDIA GERAL +9,6% +10,3% +9,6%

RAMO MOLE +4,9% +8,9% +3,5%

RAMO DURO +11,2% +10,8% +11,6%

SETEMBRO 2009 / SETEMBRO 2008

Ramo Mole Ramo Duro

Confecções +6,6% Eletro +11,4%

Calçados +5,5% Móveis +5,1%

Tecidos +0,3% Jóias +0,7%

Óticas +2,2%

BARÔMETRO: MÊS CORRENTE / MÊS ANTERIOR DO MESMO ANO

SET 09 / AGO 09 V. Real Vendas à vista Vendas a prazo

MÉDIA GERAL – 4,55% – 4,1% – 4,9%

RAMO MOLE – 15,5% – 10,9% – 20,0%

RAMO DURO – 0,1% – 1,1% +0,8%

SETEMBRO 2009 / SETEMBRO 2008 - Localização

Localização Ramo Mole Ramo Duro

CENTRO – 0,3% +12,0%

NORTE +5,1% +13,9%

SUL +7,3% +4,0%

ACUMULADA DOS ÚLTIMOS DOZE MESES (SET/09 - OUT/08)

V. Real Vendas à vista Vendas a prazo

MÉDIA GERAL +3,5% +5,2% +2,9%

RAMO MOLE +6,5% +8,3% +6,1%

RAMO DURO +2,4% +3,5% +1,7%

ACUMULADA DO ANO JAN-SET 2009 / JAN-SET 2008

JAN-SET 2009 V. Real Vendas à vista Vendas a prazo

MÉDIA GERAL +1,5% +2,0% +1,4%

RAMO MOLE +3,0% +3,2% +4,3%

RAMO DURO +0,9% +1,5% +0,5%

Page 31: Revista Empresário Lojista

Empresário LOJISTA 29novembro 2009

A inadimplência no comércio da Cidade do Rio de Janeiro em setembro, cresceu 0,6% em relação ao mesmo mês de 2008. Foi o menor aumento dos últimos nove meses do ano, de acordo com os registros do Serviço de Proteção ao Crédito do CDLRio. No acumulado de janeiro/setembro, a inadimplência cresceu 2,8% em comparação com o mesmo período de 2008.

As dívidas quitadas (que mostram o número de consumidores que colocaram em dia suas com-pras atrasadas) em setembro, em comparação com o mesmo mês de 2008, aumentaram 1% e as consultas (que indica o movimento do comércio) caíram 5,9%. No acumulado (janeiro/setembro), as dívidas quitadas cresceram 0,6% e as consultas diminuíram 7,6%

Movimento do Serviço de Proteção ao Crédito - CDLRIO

GRÁFICOS CDLRIO

Comércio teve em setembro a menor inadimplência do ano

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ-1,1%

%

CONSULTAS DO SPC

FONTE: TERMÔMETRO DE VENDAS CDLRIO

GRÁFICOS DE SPC - CDLRIOSETEMBRO DE 2009

-3,8%

-7,1%

-10,3%-10,7%

-12,9%

-8,3%

-7,7%

-5,9%

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

+2,5%

%

NOVAS INCLUSÕES - INADIMPLÊNCIA

FONTE: TERMÔMETRO DE VENDAS CDLRIO

São os registros incluídos no cadastro do SPC naquelemês em comparação ao mesmo mês do ano anterior

+3,9%

+4,1%

+2,0%+2,1%

+6,5%

+2,6%

+1,2%

+0,6%

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ%

CANCELAMENTOS - DÍVIDAS QUITADAS

+0,7%

FONTE: TERMÔMETRO DE VENDAS CDLRIO

São os registros incluídos no cadastro do SPC naquelemês em comparação ao mesmo mês do ano anterior

+2,0%

-4,8%

-1,6%

+0,6% +1,7%

+3,4%

+1,7%

+1,0%

TERMÔ

METRO

DE VEN

DAS

SETEMBRO DE 2009 EM RELAÇÃO A AGOSTO DE 2008

PercentualCONSULTAS +1,8%

INADIMPLÊNCIA +1,3%

DÍVIDAS QUITADAS – 3,2%

SETEMBRO DE 2009 EM RELAÇÃO A SETEMBRO DE 2008

PercentualCONSULTAS – 5,9%

INADIMPLÊNCIA +0,6%

DÍVIDAS QUITADAS +1,0%

ACUMULADA DOS ÚLTIMOS 12 MESES

SET/09 - OUT/08 PercentualCONSULTAS – 4,5%

INADIMPLÊNCIA +2,6%

DÍVIDAS QUITADAS +2,4%

JAN. A SET. DE 2009 EM RELAÇÃO A JAN. A SET. DE 2008

PercentualCONSULTAS – 7,6%

INADIMPLÊNCIA +2,8%

DÍVIDAS QUITADAS +0,6%

Page 32: Revista Empresário Lojista

Empresário LOJISTA30

> GIA/ICMS - 12/2009

Último número da raizdo CNPJ do estabelecimento

Prazo-limite de entregareferente ao mês 11/2009

1 11/12

2, 3 e 4 14/12

5 15/12

6 16/12

7 17/12

8 18/12

9 e 0 21/12

Obrigações dos lojistas para dezembro/2009

01/12 - DCT

Imediatamente após a admissão de funcionário não cadastrado no PIS, preencher o DCT, apre-sentando-o à CEF, para efetuar o cadastramento.

03/12 – ISS

Recolhimento do imposto re-ferente ao mês anterior, para empresas com faturamento médio mensal igual ou superior a R$ 874.867,67 (grupo 1).

07/12 – ICMS

Pagamento do imposto pelos con-tribuintes relacionados no anexo único do Decreto nº 31.235/2002, referente à apuração do mês an-terior.

07/12 – FGTS

Efetuar o depósito correspondente ao mês anterior.

07/12 – CAGED

Cadastro de Empregados. Remeter via Internet através do programa ACI, informando sobre admissões, desligamentos e transferências de funcionários ocorridos no mês anterior.

07/12 – DACON – Mensal

Prazo de entrega do Demonstra-tivo de Apuração de Contribuições Sociais para o PIS/Pasep e da Con-tribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) re-ferente ao mês de outubro/2009.

07/12 – ISS

Recolhimento referente ao mês anterior pelos contribuintes sub-metidos ao regime de apuração mensal, por serviços prestados, retenção de terceiros ou substitui-ção tributária (inclusive, empre-sas localizadas fora do municí-pio, e sociedades uniprofissionais e pessoas físicas e equiparadas a empresa), exceto os que tenham prazo específico (grupo 2).

10/12 – ICMS

Empresas varejistas e atacadistas devem efetuar o recolhimento do tributo apurado relativamente ao mês anterior.

15/12 – PIS, COFINS, CSLL

Referente a fatos geradores ocor-ridos na 2ª quinzena do mês de outubro/2009 (Retenção de con-tribuições – pagamentos de PJ a PJ de direito privado (Cofins, PIS/Pasep, CSLL ).

18/12 – IR/FONTE

Referente a fatos geradores ocorridos no mês anterior. *(Prorrogado o prazo para o dia 20 pela Medida Provisória nº 447 publicada do DOU em 17/11/08).

18/12 – INSS

Recolher a contribuição previden-ciária referente ao mês anterior *(Prorrogado o prazo para o dia 20 pela Medida Provisória nº 447 publicada do DOU em 17/11/08).

21/12 – SUPER SIMPLES/ SIMPLES NACIONAL

Pagamento do DAS referente ao período de apuração do mês an-terior (outubro/2009 - A partir do período de apuração março/2009, o vencimento passa a ser dia 20 do mês subsequente, prorrogan-do-se para o dia útil subsequente quando naquele dia não houver expediente bancário).

21/12 – DCTF –Mensal

Prazo de entrega da Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais referente ao mês de outubro/2009.

24/12 - COFINS

Recolher 3% sobre a receita do mês anterior, exceto as empresas tributadas no lucro real. *(Prorro-gado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447 publi-cada no DOU em 17/11/08).

24/12 - COFINS

Recolher 7,6% para empresas tributadas no lucro real. *(Prorro-gado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447 publi-cada do DOU em 17/11/08).

24/12 - PIS

Recolher 0,65% sobre as opera-ções do mês anterior. *(Prorroga-do o prazo para o dia 25 pela Me-dida Provisória nº 447 publicada do DOU em 17/11/08).

30/12 - CONTRIBUIÇÃO SINDICAL EMPREGADOS

Efetuar o desconto de 1/30 do sa-lário dos empregados para reco-lhimento a favor do sindicato pro-fissional, dos admitidos em débito com a obrigação.

30/12 – PIS, COFINS, CSLL

Referente a fatos geradores ocorridos na 1ª quinzena de novembro/2009. (Retenção de contribuições – pagamentos de PJ a PJ de direito privado (Cofins, PIS/Pasep, CSLL).

30/12 – IR/PJ

Empresas devem efetuar o reco-lhimento do tributo incidente so-bre o período de apuração do mês anterior.

30/12 – CONTRIBUIÇÃO SOCIAL

Empresas tributadas com base no lucro real, presumido ou arbitra-do, devem efetuar o recolhimento do tributo incidente sobre o perío-do de apuração do mês anterior.

ÍND

ICES

Page 33: Revista Empresário Lojista

Empresário LOJISTA 31novembro 2009

> Calendário de IPTU 2009

Final de Inscrição 10ª Cota

0 e 1 05/11

2 e 3 05/11

4 e 5 05/11

6 e 7 06/11

8 e 9 06/11

ÍND

ICES

> ALÍQUOTAS DO IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE

Rendimentos do trabalho conforme tabela progressiva mensal abaixo reproduzida, para fatos geradores ocorridos no ano-calendário de 2009:

Base de Cáculo mensal em R$ Alíquota % Parcela a Deduzir do

imposto em R$

Até 1.434,59 - -

De 1.434,60 a R$ 2.150,00 7,5 107,59

De 2.150,01 a R$ 2.866,70 15 268,84

De 2.866,71 a R$ 3.582,00 22,5 483,84

Acima de R$ 3.582,00 27,5 662,94

Ano-calendário Quantia a deduzir, por dependente, em R$

2009 144,20

> REAJUSTE DE ALUGUEL E OUTROS CONTRATOS*

Acumulado até agosto (*), em % Acumulado até junho (*), em %

Índices Trim. Quadr. Sem. Anual Trim. Quadr. Sem. Anual

FIPE 0,94 1,27 1,99 4,22 1,10 1,18 1,75 3,99

IGP-DI - 0,87 - 0,69 - 1,48 - 0,53 - 0,31 - 0,62 - 0,40 0,65

IGP-M - 0,89 - 0,96 - 1,85 - 0,71 - 0,38 - 0,48 - 0,70 0,40

INPC 0,73 1,34 2,10 4,44 0,47 0,89 2,06 4,45

(*) Acumulado até agosto reajusta aluguéis e contratos a partir de setembro, para pagamento em outubro; acumulado até setembro reajusta a partir de outubro, para pagamento em novembro.

> Tabela de contribuição dos segurados: empregado, empregado doméstico e trabalhador avulso, para pagamento de remuneração a partir de 1º de fevereiro de 2009

Salário de contribuição (R$) Alíquota para fins de recolhimento ao INSS (%)

Até 965,67 8,00

De 965,68 até 1.609,45 9,00

De 1.609,46 até 3.218,90 11,00

Com o advento da Medida Provisória nº 83 de 12/12/2002 e a conversão desta, na Lei nº 10.666 de 08 de maio de 2003, bem como da Instrução Normativa nº 87 de 27/03/2003, FICA EXTINTA a escala de salários-base, a partir da compe-tência ABRIL de 2003, sendo aplicável apenas para pagamentos de contribuição em atraso.

A partir da competência abril/2007, para os segurados contribuinte individual e facultativo o valor da contribuição deverá ser de 11% para quem recebe até um sa-lário mínimo e de 20% para quem recebe acima do salário-base (mínimo), caso não preste serviço a empresa(s), que poderá variar do limite mínimo ao limite máximo do salário de contribuição (LC 123, de 14/12/2006).

> Tabela de contribuição para segurados contribuinte individual e facultativo para pagamento de remuneração a partir de 1º de fevereiro de 2009

Plano Simplificado de Previdência Social (PSP)Salário de contribuição (R$) Alíquota para fins de recolhimento

ao INSS (%)

465,00 (valor mínimo)* 11

De 465,01 (valor mínimo) até 3.218,90(valor máximo) 20

*No caso de contribuinte individual que trabalha por conta própria (antigo autô-nomo), sem relação de trabalho com empresa ou equiparada.

> PISOS SALARIAIS

Salário Mínimo Nacional R$ 465,00

Pisos Regionais do Estado do Rio (Lei 5357, de 13.12.08)

Faixa 1 (trabalhadores do setor agrícola) R$ 487,50

Faixa 2 (domésticas, serventes...) R$ 512,67

Faixa 3 (serviços adm., operação de máquinas...) R$ 531,55

Faixa 4 (construção civil, despachantes, garçons...) R$ 550,42

Faixa 5 (encanadores, soldadores, chapeadores...) R$ 569,27

Faixa 6 (frentistas, profissionais de call center...) R$ 586,58

Faixa 7 (serviços de contabilidade e nível técnico) R$ 689,81

Faixa 8 (docentes de 1º grau 40 horas e técnicos) R$ 912,90

Faixa 9 (advogados e contadores) R$ 1.308,00

SIMPLES NACIONAL PERCENTUAISAPLICADOS

Enquadramento

Receita Bruta Acumulada nos12 meses anteriores

(R$)

ANEX

O I

Com

érci

o

ANEX

O II

Indú

stria

ANEX

O II

ISe

rviç

o (I)

ANEX

O IV

Serv

iço

(II)

ANEX

O V

Serv

iço

(III)

Microempresa Até R$ 120.000,00 4,00% 4,50% 6,00% 4,50% 4,00%

De R$ 120.000,01 a R$ 240.000,00 5,47% 5,97% 8,21% 6,54% 4,48%

De R$ 240.000,01 a R$ 360.000,00 6,84% 7,34% 10,26% 7,70% 4,96%

De R$ 360.000,01 a R$ 480.000,00 7,54% 8,04% 11,31% 8,49% 5,44%

De R$ 480.000,01 a R$ 600.000,00 7,60% 8,10% 11,40% 8,97% 5,92%

De R$ 600.000,01 a R$ 720.000,00 8,28% 8,78% 12,42% 9,78% 6,40%

De R$ 720.000,01 a R$ 840.000,00 8,36% 8,86% 12,54% 10,26% 6,88%

De R$ 840.000,01 a R$ 960.000,00 8,45% 8,95% 12,68% 10,76% 7,36%

De R$ 960.000,01 a R$ 1.080.000,00 9,03% 9,53% 13,55% 11,51% 7,84%

De R$ 1.080.000,01 a R$ 1.200.000,00 9,12% 9,62% 13,68% 12,00% 8,32%

Empresa de Pequeno

Porte

De R$ 1.200.000,01 a R$ 1.320.000,00 9,95% 10,45% 14,93% 12,80% 8,80%

De R$ 1.320.000,01 a R$ 1.440.000,00 10,04% 10,54% 15,06% 13,25% 9,28%

De R$ 1.440.000,01 a R$ 1.560.000,00 10,13% 10,63% 15,20% 13,70% 9,76%

De R$ 1.560.000,01 a R$ 1.680.000,00 10,23% 10,73% 15,35% 14,15% 10,24%

De R$ 1.680.000,01 a R$ 1.800.000,00 10,32% 10,82% 15,48% 14,60% 10,72%

De R$ 1.800.000,01 a R$ 1.920.000,00 11,23% 11,73% 16,85% 15,05% 11,20%

De R$ 1.920.000,01 a R$ 2.040.000,00 11,32% 11,82% 16,98% 15,50% 11,68%

De R$ 2.040.000,01 a R$ 2.160.000,00 11,42% 11,92% 17,13% 15,95% 12,16%

De R$ 2.160.000,01 a R$ 2.280.000,00 11,51% 12,01% 17,27% 16,40% 12,64%

De R$ 2.280.000,01 a R$ 2.400.000,00 11,61% 12,11% 17,42% 16,85% 13,50%

Ref.: Lei Complementar n° 123/2006

> PISOS E BENEFÍCIOS DOS COMERCIÁRIOS DO RIO

Contrato de experiência (máximo: 90 dias) R$ 470,00

Pisos Salariais: 1ª faixa 2ª faixa

R$ 513,00R$ 525,00

Operador de Telemarketing R$ 530,00

Garantia mínima de comissionista R$ 590,00

Ajuda de custo a comissionista R$ 23,00

Quebra da caixa R$ 26,00

Refeições aos sábados: Lanche, após 14:30h R$ 8,50

Jantar, após 18:30h R$ 8,50

Obs 1 . As empresas que efetuarem o pagamento das refeições (lanche ou jantar) em espécie poderão descontar R$ 0,50 do salário dos empregados;Obs 2 . Nos meses de maio há o reajuste dos pisos salariais dos comerciários do Rio;

> SALÁRIO FAMÍLIA - a partir de 1º de fevereiro de 2009

Remuneração Valor da Quota - R$

Até R$ 500,40 25,66

De R$ 500,41 até R$ 752,12 18,08

Acima de R$ 752,12 Sem direito

Este benefício é pago por filho de qualquer condição ou a ele equiparado, até 14 anos, ou inválidado com qualquer idade. A Previdência reembolsa as empresas

Page 34: Revista Empresário Lojista

Empresário LOJISTA32

FERIADOS

Editoria daEmpresário Lojista

Naturalmente, hoje, há muitos que se dizem salva-dores da Pátria em relação à crise econômica. O ex-ministro da Fazenda e economista Antônio Delfim Netto pôs fim à disputa de pai salvador. Em artigo na imprensa do País, no final de setembro, Delfim Netto declara que “O Brasil deve ao comércio, mais do que à indústria ou ao próprio governo, a recuperação da atividade econômica em pleno ano da crise que der-rubou mercados financeiros e empurrou a economia global”.

E por que o comércio salvou o País da crise? É o ex-ministro da Fazenda quem responde. Na ausên-cia de financiamentos bancários, as lojas passaram a oferecer crédito aos fornecedores e a facilitar prazos e condições de pagamento aos consumidores. Os lo-jistas assumiram o risco que o setor financeiro não queria assumir. “Essa atitude, afirma Delfim Netto, foi fundamental para impedir a eliminação de gran-

de número de postos de trabalho, evitando reduzir dramaticamente a massa salarial e a queda abrupta do consumidor”.

Prossegue em seu artigo, declarando que “O Brasil só não teve uma queda muito maior do consumo porque o comércio manteve o crédito

praticamente inalterado, o nível do emprego ficou o mesmo e o salário real até subiu um pouquinho”.

O empenho em manter o consumo, o otimismo mesmo diante da crise, está resultando na maioria dos lojistas, pelo menos no Rio, boas expectativas, se-não mesmo ótimas vendas para o Natal. Nesta edição, varejistas entrevistados declaram estarem otimistas com as vendas de fim de ano, pois serão melhores do que as do ano passado.

O presidente Aldo Gonçalves, do Sindilojas-Rio e do CDLRio, como empresário do comércio, desde os primeiros momentos da chamada crise econômica foi otimista quanto à capacidade dos empreendedores do varejo em saber superar dificuldades com coragem e criatividade. Em diversas Mensagens do Presidente, em edições desta revista Empresário Lojista, declarou-se confiante nos colegas lojistas que, ao invés de se la-mentarem da situação, souberam encontrar caminhos para serem vitoriosos em sua atividade econômica.

Agora, ao final da crise no País, o ex-ministro Del-fim Netto credita ao comércio, o êxito da superação da chamada crise econômica no País.

Os empresários do comércio brasileiro, mais uma vez, souberam seguir o pensamento de Albert Eins-tein: ”Em situação de crise, mais importante que o co-nhecimento é a criatividade”.

Parabéns, empreendedores do comércio do Brasil.

OPINIÃO

Empenho em

manter o consumo,

o otimismo, mesmo

diante da crise

Comércio salvou o País da crise

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Empresário LOJISTA 33novembro 2009

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Empresário LOJISTA34