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1 REVISTA EMPRESARIAL JUNHO DE 2008

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18REFORMA TRIBUTÁRIAAEMFLO/CDL-SJ promove debate paradiscutir mudanças na legislação

28ETIQUETA EMPRESARIALObservar algumas regras sociais ajuda aevitar gafes no ambiente corporativo

34 CONSULTORIAConheça uma boa alternativa de créditopara quem quer começar seu negócio

PERFIL José F. de Macedo: recuperada asaúde, empresário já faz novos projetosDeve sair em breve livro baseado na sua tese de doutorado

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POR DENTRO DA AEMFLO As principais açõesComemorações ao aniversário da entidade serão dia 17 de julho26

ICV-SÃO JOSÉ Índice variou 0,23% em maioAcumulado nos cinco primeiros meses do ano já chega a 3,29%25

DESTAQUE Palestrante e educadora, DulceMagalhães diz que o difícil é ser simplesViver situações diferentes traz novas perspectivas profissionais

22

INFORMAÇÕES JURÍDICAS Informe-se sobremudanças e decisões do Poder JudiciárioAcompanhe mais um artigo sobre a proposta de Reforma Tributária

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Ano 3 - Edição número 016 - junho de 2008

CAPACITAÇÃO Agenda de cursos e palestrasAssociação oferece benefícios em cursos de idioma e informática30

COMUNICAÇÃO Existe a fórmula do sucesso?Carlos Eduardo Lino recomenda: o cliente gosta é de um sorriso sincero24

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Fúria arrecadatóriaNinguém contesta a necessidade de o governo arrecadar tributos. Asociedade só quer um retorno compatível com aquilo que entrega todos osmeses aos cofres públicos como resultado de muito suor e sacrifício.

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ODILIO GUAREZI

PRESIDENTE DA AEMFLO E DA CDL-SJ

e existe um setor onde o Governo Federal tem semostrado muito competente é o da arrecadação deimpostos. O caixa não pára de crescer, graças àadoção de novos e modernos instrumentos desti-nados a engordar os cofres públicos. A tecnologiae o conhecimento desenvolvidos aqui no Brasil sãoinclusive “exportados” para outros países, servin-

do de modelo e referência.É uma pena que não exista uma contrapartida ao que se

arrecada em investimentos públicos em áreas fundamentaiscomo educação, saúde, segurança e infra-estrutura. Temos avan-ços dignos de primeiro mundo nos aparatos da arrecadaçãoem contraste com situações de puro subdesenvolvimento eenormes carências em serviços básicos, ainda longe do alcan-ce da população.

CARÊNCIAS - O Governo cobra um preço altíssimo da socie-dade. Estima-se que o trabalhador brasileiro gaste 140 dias doano só para pagar tributos. Os impostos, taxas e contribuiçõesrepresentam hoje mais de 36% do PIB – Produto Interno Bruto.Segundo o IPEA, a carga tributária cresceu 8,5% do PIB entre1995 e 2007, enquanto as carências de infra-estrutura do Paísse acentuaram.

É inacreditável que o Governo arrecade uma soma fabulosa,calculada em R$ 55 bilhões a cada mês, e não consiga devolver

à sociedade algo consisten-te dentro das expectativasde todos, especialmente dosmais pobres. É sobre elesque a carga tributária recaicom mais força (abocanha32% da sua renda), uma re-alidade cruel para milhõesde brasileiros.

No plano estadual não édiferente. Nosso Estado seconsidera detentor de pa-drões europeus em diversossetores. O volume investido,porém, é ínfimo diante desucessivos resultados recor-des em arrecadação.

Ninguém contesta a necessidade de arrecadar tributos. Asociedade só quer um retorno compatível com aquilo que en-trega todos os meses aos cofres públicos como o resultado demuito trabalho e sacrifício. Se o mesmo empenho dedicado àsofisticação e à eficiência do aparelho arrecadador do Estadotivesse equivalência naquilo que a nação espera em termos deretorno, restrito apenas ao resgate de compromissos constitu-cionais com os cidadãos, isso já seria um grande avanço. �

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SUSANA VERONICA ROBAINA DE LEONESTREITO - FLORIANÓPOLIS SC (48) 3024-8013

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ARIEDAM PRESENTESCOLONINHA - FLORIANÓPOLIS-SC (48) 3248-5732

ANGIALE JOALHERIA E OPTICASÃO JOSÉ-SC (48) 3346-9206

ALQUIMIA DO BANHOPRAIA COMPRIDA - SÃO JOSÉ-SC (48) 3035-7457

NANA GAMESCAMPINAS - SÃO JOSÉ-SC (48) 3034-2255

AMORIM MÓVEISBARREIROS - SÃO JOSÉ-SC (48) 3346-4263

BL PRINT SUPRIMENTOSSANTOS DUMONT - SÃO JOSÉ-SC (48) 3247-2638

CASAGLORIA MAT CONSTINGLESES - FLORIANÓPOLIS-SC (48) 3269-2099

MATOS ENXOVAIS E DECORAÇÕESAREIAS - SÃO JOSÉ-SC (48) 3035-3287

BHATEL TELECOMUNICAÇÕESCAMPINAS - SÃO JOSÉ-SC (48) 3381-2900

EDITORA CONCEITOCAMPINAS - SÃO JOSÉ-SC (48) 3240-1300

BOSSA CAFÉSANTA MÔNICA - FLORIANÓPOLIS-SC (48) 3239-8949

ISOAR SISTEMAS DE CLIMATIZAÇÃOBARREIROS - SÃO JOSÉ-SC (48) 3035-0011

OTICA PAMPLONASANTA MONICA - FLORIANÓPOLIS-SC (48) 3028-9181

SCHMIDT PEDRAS BRASILEIRASLAGOA CONCEIÇÃO - FLORIANÓPOLIS (48) 3232-1028

SECRET FLOWERSKOBRASOL - SÃO JOSÉ-SC (48) 3247-7258

PROCLEANBARREIROS - SÃO JOSÉ-SC (48) 3035-7622

THG EQUIPAMENTOSROÇADO - SÃO JOSÉ-SC (48) 3246-2548

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8 REVISTA EMPRESARIAL JUNHO DE 2008

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A Revista Empresarial é uma publicação mensal da AEMFLO/CDL-SJwww.aemflo-cdlsj.org.br.REDAÇÃO: Av. Leoberto Leal, 64 - Barreiros - CEP 88117-000 - SãoJosé - SC - Tel. (48) 4009.5529 - [email protected]: Jorn. Valmor Fritsche (SC 277-JP)

COMITÊ EDITORIAL: Conrado Coelho Costa Filho, Odilio Guarezi, Carlos Eduardo Lino, Paulo Toniolo Junior, SérgioMurilo da Silva, Marcelo Batista de Souza, Luci Masiero, Valmor Fritsche e Marcos Heise. COLABORADORES:Milene de Alcântara Martins Scheer, Rodrigo Duarte da Silva e Marcos Tomasi. REVISÃO: Maria Cecilia Pilati.PUBLICIDADE E CIRCULAÇÃO: Vânia Parreira - Tel. (48) 4009.5521. DESIGN GRÁFICO: Beto Plotagem. IMPRESSÃO:Indústria Gráfica Coan.

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� BENEFÍCIOS EMPRESARIAISConvênios com Clínicas: (48) 4009-5530Convênios com Laboratórios: (48) 4009-5530Junta Comercial: (48) 4009-5536SEBRAE São José: (48) 3246-6513Assessoria Jurídica: (48) 3223-5656Estágios: CIEE (48) 3216-1400

� EMPREENDERNúcleos Setoriais: (48) 4009-5512

� COMUNICAÇÃO, PROMOÇÃO E MARKETINGAssessoria de Comunicação: (48) 4009-5529Revista Empresarial: (48) 4009-5521Mala direta: (48) 4009-5518Portal na Internet: (48) 4009-5529

� ENDEREÇOAv. Leoberto Leal, 64 - BarreirosCEP 88117-000 - São José - SC

Os artigos assinados não expressam, necessariamente, a opinião da AEMFLO/CDL-SJ. Permitida reprodução total ou parcial do conteúdo

da Revista Empresarial desde que citada a fonte. TIRAGEM DESTA EDIÇÃO: 3.000 EXEMPLARES

Membros suplentes:João Machado da Silva Neto (Embracon)Sec. Luiz Carlos Andrade Jr (Luiz Contabilidade)Marcos Antônio Cardozo de Souza (Cimtel)

Membros suplentes:Luis Antônio Pinto Alaniz (LPS Contabilidade)Marineide Kons (Shopping Itaguaçu)Mauri Guthiá (Macedo Agroindustrial)

DIRETORIA EXECUTIVA DA ASSOCIAÇÃO EMPRESARIAL DA REGIÃO METROPOLITANA DEFLORIANÓPOLIS AEMFLO (2007-2009)

Presidente: Odilio Guarezi (União Guarezi)Vice-Presidente Institucional: Carlos Gonzaga Aragão (Equisul Indústria e Comércio)Vice-Presidente Administrativo: Leones Antonio Mônego (Intelbras)Vice-Presidente Patrimônio: Judas Tadeu Baldessar (Baldessar & Cia)Vice-Presidente de Assistência e Serviços: Marcelo Bigolin (Distlé)Vice-Presidente de Financeira: Nadir Terezinha Koerich (Koesil)Diretor de Comunicação: Carlos Eduardo Lino (Invento Consultoria, Comunicação e Eventos)Diretor de Marketing: Marcelo Batista de Sousa (Colégio Antônio Peixoto)Diretor de Eventos Sociais: Toni da Silva (Restaurantes Sobralia)Diretor de Relações Políticas: José Carlos da Silva (Orsitec Ass. Empresarial SC)Diretor de Assuntos Tributários: Rodrigo Duarte da Silva (Peres & Silva Cobranças S/S)Diretor de TI+C: Sérgio Murilo da Silva (Deltacon Consultoria e Informática)Diretor do setor da Indústria: Nelson Antônio Silveira (Cotton Baby)Diretor do setor de Prestação de Serviço: Zamir Pedro Pereira (Recopeças)Diretora de Capacitação Empresarial: Maria Helena Balthazar (Main Routes Idiomas)Diretor de Expansão Setorial: Luiz Carlos Furtado Neves Jr (Starcolor)Diretor Jurídico: Luciano Duarte Peres (Peres & Silva Cobranças S/S)

DIRETORIA EXECUTIVA DA CÂMARA DOS DIRIGENTES LOJISTAS DE SÂO JOSÉ - CDL-SJ (2007-2009)

Presidente: Odilio Guarezi (União Guarezi)Vice-Presidente Institucional: José Marciel Neis (Alexandre Turismo)Vice-Presidente Administrativo: Genésio Hoffmann (Seprol Informática)Vice-Presidente Patrimônio: Francisco Carlos da Silva (RF Caminhões)Vice-Presidente Serviços: Roberto Paiva (Khronos Segurança Privada)Vice-Presidente Financeira: Nadir Terezinha Koerich (Koesil)Diretor de Comunicação: Carlos Eduardo Lino (Invento Consultoria, Comunicação e Eventos)Diretor de Marketing: Paulo Toniolo Jr (DVA Veículos)Diretor de Eventos Sociais: Amauri Zabot (Cantina Zabot)Diretor de TI+C: Sérgio Murilo da Silva (Deltacon Consultoria e Informática)Diretora de Capacitação Empresarial: Cintia Dilene Pieri (Pieri Sport)Diretor de Expansão do Comércio: Fabrício Barni (Churrascaria Meu Cantinho)Diretor Jurídico: Renato Hadlich (Hadlich & Advogados Associados S/S)

CONSELHO FISCAL AEMFLO

CONSELHO FISCAL CDL-SJ

CONSELHO DELIBERATIVO AEMFLO/CDL-SJ

Conrado Coelho Costa Filho - Presidente (Gallassini)

Alcides de Brida Neto (Ilha Service), Antenor C.Kuhnen (Feind - Bel Lar), Arnaldo DomingosTomazzoni (Zinca Rápido), Assis Nazareno S.Shiesting (Frigorífico Santos), Carlos Alberto R.de Souza (Vidros São Pedro), Cristiano Reitz(Dominik), Décio Giacomelli (Décio Ind.Metalúrgica), Edemir Frutuoso (Itasa), FernandoNienkotter (Repecon), Francisco Xavier Lemos(Santa Rita), Geraldo Otto (Procel Informática),Gilberto João Rech (Metalúrgica GR), IldefonsoWitoslawski Junior (Plastkolor), Jair NatalLanzarin (Infornews Editora), José Ademar Basso

Membros efetivos:Pres. Luis Antônio Pinto Alaniz - (LPS Contab.)Marineide Kons (Shopping Itaguaçu)Mauri Guthiá (Macedo Agroindustrial)

Membros efetivos:Pres. Marcos Antônio Cardozo de Souza (Cimtel)Sec. Luiz Carlos Andrade Jr (Luiz Contabilidade)João Machado da Silva Neto (Embracon)

(Multiporte), Julio César Vieira (Gráfica Agnus),Ledo B. Leite (Mecânica Hyundai), LeonardoGomes Silva (Cartório Max Hablitzel), LuciaHelena Wiese (Rhoupa Brasil), Luiz CarlosFurtado Neves (Starcolor), Marco AntônioSchlesting (Madesc), Nilson José Goedert (RGContadores Ass.), Osmar Müller (Grupo Muller),Ricardo Harger Martins (São Cristóvão AutoPeças), Silvia Hoepcke da Silva (Fáb. Rendas BordHoepcke), Tito Alfredo Schmitt (Pirâmide),Ubirajara Câmara (Câmara & Câmara), VinicioRoberto Fornasari (Incema)

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9REVISTA EMPRESARIALJUNHO DE 2008

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10 REVISTA EMPRESARIAL JUNHO DE 2008

NESTE MOMENTO, TRÊS

CICLOS DA MINHA VIDA

ESTÃO SE COMPLETANDO: A

RECUPERAÇÃO APÓS A

CIRURGIA, A CONCLUSÃO DA

TRANSIÇÃO DA LIDERANÇA

PARA O MEU FILHO JÓSTER E

A DEFESA DA TESE DE

DOUTORADO NA UFSC

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NESTE MOMENTO, TRÊS

CICLOS DA MINHA VIDA

ESTÃO SE COMPLETANDO: A

RECUPERAÇÃO APÓS A

CIRURGIA, A CONCLUSÃO DA

TRANSIÇÃO DA LIDERANÇA

PARA O MEU FILHO JÓSTER E

A DEFESA DA TESE DE

DOUTORADO NA UFSC

José Ferreira de MacedoJosé Ferreira de Macedo

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11REVISTA EMPRESARIALJUNHO DE 2008

FOTO

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O presidente do Conselho de Administração e fundador da

Macedo Agroindustrial, José Ferreira de Macedo, de 63 anos,

recebeu a reportagem revista Empresarial no final de maio em

seu apartamento na Beira-Mar Norte, em Florianópolis, e falou

da sua surpreendente recuperação após um longo período de

luta contra a doença de Parkinson. O empresário falou também

sobre o tema da tese que lhe deu o título de

doutor pela Universidade Federal de Santa Catarina:

transição de liderança na empresa familiar

à luz do ciclo de vida das organizações.

POR VALMOR FRITSCHE

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OBSTINAÇÃOPELA VIDA

OBSTINAÇÃOPELA VIDA

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12 REVISTA EMPRESARIAL JUNHO DE 2008

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rimeiro vêm os so-nhos”, ensina o em-presário no seu livro“Alavanca Para oSucesso”, já na ter-ceira edição (PlusSaber Editora). “A

partir deles traçamos os objetivos, sem-pre com otimismo, competência, traba-lho, qualidade e disciplina”. Pronto. Estáaí a receita do sucesso. “Mas de que valeo sucesso profissional sem a realizaçãopessoal?”, pergunta Macedo. “O sucessosó terá sentido se for fundamentado emtrês princípios: honestidade, liberdade edignidade”.

Mais maduro, revisando sua fórmula,o empresário entende que não basta tersucesso com realização profissional epessoal: “É necessário também que seconsiga dar um sentido maior à própriavida, uma razão pela qual valha a penaviver e pela qual valha a pena morrer: oamor”. Assim, ele acredita, alcançaremosa realização pessoal e profissional comfelicidade.

OBSTINAÇÃO - Este homem cheio desonhos, um obstinado pela perfeição, noauge do seu sucesso empresarial e compouco menos de 50 anos de idade, viusua vida ser destroçada por uma doençasilenciosa e irreversível. Os sintomas domal de Parkinson geralmente avançamdevagar. No seu caso, de forma atípica, adoença em poucos anos o deixou preso auma cadeira de rodas, impossibilitado dedirigir e de fazer as atividades mais cor-riqueiras do dia a dia. “Só movia um pou-co a cabeça e precisava de ajuda até parame virar na cama”, relembra Macedo.

O jogo da vida começou a virar no finaldo ano passado, após a cirurgia feita nosEstados Unidos. Foram implantados doiseletrodos no seu cérebro, conectados a ba-terias colocadas sob a pele do peito, umade 2,4 volts e outra de 3,2 volts. Bem-suce-dida, a operação lhe devolveu parte dosmovimentos. Com a ajuda de fisioterapia epsicoterapia, aliadas a uma enorme deter-minação, José Ferreira de Macedo está re-tomando o controle da sua vida.

Apesar de ainda ter limitações motoras,hoje o empresário não depende mais dacadeira de rodas e diz estar novamentecheio de sonhos e projetos. Um deles é olançamento do livro com base na sua tese

Em casa: José Ferreira de Macedo, com a esposa Ester, num espaço dedicado à leitura

A DOENÇA ME DEIXOU PRESO A UMA CADEIRA DE

RODAS, IMPOSSIBILITADO DE FAZER AS ATIVIDADES DO

DIA A DIA. SÓ MOVIA UM POUCO A CABEÇA E

PRECISAVA DE AJUDA ATÉ PARA ME VIRAR NA CAMA.

“PFOTO VALMOR FRITSCHE

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de doutorado. O outro é conseguir juntoao governo que o SUS (Sistema Único deSaúde) passe a custear a cirurgia que podedevolver a dignidade a outros doentes deParkinson. Ele luta pela criação de um cen-tro neurológico, com recursos do Ministé-rio da Saúde, que possa atender especial-mente as pessoas mais carentes. “A doen-ça me ensinou a valorizar a existência, aespiritualidade e a importância de ter ob-jetivos a alcançar”, declarou numa entre-vista a Paulo Clóvis Schmitz, para o jornalNotícias do Dia.

DOUTORADO - Mesmo debilitado poruma doença devastadora, o empresárioacreditou que seria capaz de concluir odoutorado. Com dificuldade, freqüentoudurante vários anos as aulas no Progra-ma de Pós-Graduação em Engenharia deProdução da UFSC, precisou ler 110 livrossobre administração e aproveitou suaprópria experiência profissional para des-crever o ciclo de vida das organizações eestudar a transição de liderança na em-presa familiar. Como um aplicado aluno,para validar as idéias defendidas na suatese, José Ferreira de Macedo ainda en-trevistou os presidentes de sete das mai-ores empresas familiares de Santa Cata-rina. O resultado de tanta persistência,garra e disciplina é uma obra inédita, quetraz um exemplo prático de uma empre-sa que precisou antecipar a sucessão nocomando para a segunda geração da fa-mília – desde outubro de 2007, Macedoestá na presidência do Conselho de Ad-ministração da empresa. “Queria deixarum legado e estou certo de que estudan-tes e empresários poderão tirar proveitodesta experiência”, diz o empresário, quevê se completarem três ciclos de sua pró-pria vida num mesmo momento: “A re-cuperação após a cirurgia, a conclusãoda transição da liderança para o meu fi-lho Jóster e a defesa da tese de doutora-do na UFSC”.

EMPRESA FAMILIAR - Engana-se quemassocia o conceito de empresa familiarcom amadorismo ou falta de qualificaçãona gestão. Segundo dados levantados porMacedo nas suas pesquisas, dentre asempresas brasileiras com melhor desem-penho econômico, a maioria tem o perfilde empresa familiar, cujos sucessoresestão cada vez mais bem preparados tec-

nicamente para assumir o comando dosnegócios. “A empresa familiar respondepor 70% do PIB no Brasil”, garante oempresário. “Hoje a transição precisa le-var em conta o perfil ideal de um líder,que deve ter conhecimentos, habilidadese acima de tudo atitudes que o qualifi-quem para o cargo”.

Ele explica que a transição na Macedo,em razão da sua doença, precisou serantecipada. O processo levou três anos econtou com a ajuda de uma consultoriaexterna, liderada por Renato Bernhoeft,um dos maiores especialistas nesta área.A empresa de Bernhoeft representa oFBCGi - The Family Business ConsultingGroup International na América Latina.“Acho muito importante esse acompa-nhamento da empresa familiar, em razãodas questões emocionais envolvidas”,recomenda Macedo.

UNIVERSIDADE - Macedo afirma queo contato com o mundo acadêmico per-mitiu que percebesse a mudança que vem

Líder no seu segmento em SC,empresa completa 35 anos

José Ferreira de Macedo é graduado em Engenharia

Agronômica pela Universidade Federal de Pelotas, com

especialização em Administração e mestrado e doutorado em

Engenharia de Produção pela Universidade Federal de Santa

Catarina. Foi presidente da Associação Catarinense de

Avicultura e do Conselho Deliberativo da AEMFLO/CDL-SJ.

Recebeu em maio de 2006 a Comenda da Ordem do Mérito

Nacional, concedida pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). É autor

do livro “Alavanca Para o Sucesso”, sobre o ciclo de vida das empresas.

Ao lado da esposa e administradora Ester, fundou a Macedo Agroindustrial, em

1973. O casal teve quatro filhos (Josester, Jóster, Natasha e Jester). A empresa acaba

de completar 35 anos. Tem atualmente 1.100 empregados, abate 8.000 aves por

hora e espera faturar este ano R$ 139 milhões. A empresa exporta cerca de 50% da

sua produção para mais de 20 países na Europa, Ásia, África e Oriente Médio. Foi o

primeiro frigorífico da América Latina a obter simultanea-

mente a ISO 9001 e a HACCP, certificação criada pela Nasa

na década de 1950 para garantir a segurança alimentar dos

astronautas. Na área social, a Macedo contribui com a

doação de cerca de 4 toneladas de frango por mês, benefici-

ando 3.000 pessoas em 186 entidades. Oferece, desde 1999,

o ensino fundamental e médio para seus colaboradores,

incluindo refeições e material didático. A empresa também

oferece benefícios na área da saúde, atendimento médico e

odontológico aos seus colaboradores e familiares, com

ressarcimento de 50% dos custos dos medicamentos.

ocorrendo, segundo ele, desde o iníciodeste século. “Observo uma aproximaçãopositiva entre a universidade (o lado ra-cional) e a empresa (o lado intuitivo); oempresário deve buscar sempre o racio-nal, mas sem abrir mão de sua intuição.Esta é a principal diferença entre o em-presário e o empreendedor. O empreen-dedor é movido antes de mais nada porpura intuição. Já o empresário é aqueleque perpetua a empresa e precisa buscaro equilíbrio”.

Para ele, depois de superar a Era daInformação, deixamos a Era do Conhe-cimento para ingressar na Era da Cons-ciência, em que o intuitivo e o racionalse encontram em equilíbrio. Nesta novaera o conhecimento e a tecnologia es-tão a serviço da consciência. “O acessoao conhecimento e à tecnologia nos levaà consciência e somente pessoas cons-cientes poderão fazer do nosso planetaum lugar sustentávele cada vez melhorpara se viver”. �

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O CICLO DE VIDA DAS ORGANIZAÇÕESe a Transição de Liderança na Empresa Familiar

Este artigo versa sobre a interação entre a teoria do ciclode vida das organizações e a transição de liderança nasempresas familiares apresentando uma síntese do novomodelo de ciclo de vida das organizações que serádefendido como tese de doutorado de José Ferreira deMacedo na área de Inteligência Organizacional daEngenharia de Produção e Sistemas da UniversidadeFederal de Santa Catarina sob a orientação do Prof.Doutor Alvaro Guillermo Rojas Lezana.

NTRODUÇÃO - Fazer qualquer diag-nóstico sobre a empresa familiar noBrasil requer conhecimentos históricosrelacionados aos imigrantes que paracá vieram, especialmente os oriundosda Europa, que ao fundarem suas em-presas, basearam-se em suas estrutu-

ras familiares, constituindo o modelo societáriode organização que hoje predomina no Brasil.A maioria das organizações brasileiras são em-presas familiares. De acordo com levantamen-to feito pelo SEBRAE no ano de 2002, 73% dasmesmas são controladas e gerenciadas por fa-mílias. Já Oliveira (1999, p. 22) diz que as em-presas familiares brasileiras correspondem àcerca de 80% das empresas privadas, respon-dendo por mais de 60% da receita e por 67%dos empregos.

Para Ventura (2007), a humanidade temacumulado riqueza desde os primórdios de suahistória, bem como, tem desenvolvido instru-mentos de defesa e meios de transferir essasriquezas para as gerações seguintes. Esse pro-cesso de acumulação de riqueza sempre foidifícil e não menos difícil tem sido o processode defender e transferir essas riquezas. A his-tória está cheia de exemplos de nações, em-presas, famílias e indivíduos cujas riquezas fo-ram perdidas ao longo dos tempos. Esta difi-culdade em manter e transferir riquezas, temcrescido muito com a complexidade do mun-do moderno e de todas as formas de riqueza,principalmente a transferência de empresaspara gerações seguintes tem sido de longe, amais complexa. Estamos falando de empresafamiliar, que de uma forma geral surge dosucesso de um empreendedor, cujas principaiscaracterísticas pessoais são, entre outras, ca-pacidade de correr riscos, dedicação, persis-tência e independência, superiores à médiadas demais pessoas.

O tempo de duração de cada organização,além de vários outros fatores, depende princi-palmente do meio em que ela está inserida, dacapacidade de seus dirigentes e, acima de tudo,da eficácia com que é feita a transição de lide-rança quando esta se faz necessária.

Cada transição de liderança é um momen-to crucial para a empresa familiar. SegundoPassos (2006, p.24), “Dados mundiais confir-mam que 33% sobrevivem nas mãos da fa-mília do fundador na transição da primeirapara a segunda geração e apenas 14% des-sas na transição da segunda para a terceirageração”. As demais simplesmente desapa-recem ou são compradas ou incorporadas poroutras organizações.

Alguns empresários não se preocupam coma transição de liderança, pois pensam que per-manecerão eternamente no comando, masquando eles se incapacitam por doença ou fa-lecimento, a transição se efetua de uma ma-neira drástica e tumultuada. Nesse caso, nor-malmente, a empresa é assumida pelo cônju-ge que, na maioria das vezes, não está prepa-rado para sucedê-lo, daí a razão da mortalida-de precoce de muitas empresas.

A transição de liderança ocorre de maneira

adequada na empresa familiar quando oempresário possui um bom conhecimen-to sobre a teoria do ciclo de vida das or-ganizações para que possa diagnosticarcorretamente, em qual estágio de cresci-mento do ciclo de vida a sua organizaçãose encontra. Um diagnóstico eficiente po-derá propiciar um processo de transiçãode liderança com menos dificuldades emaior eficácia.

2. EMPRESA FAMILIAR - Muitasvezes quando se fala em empresa famili-ar tende-se a pensar em algo deconotação negativa, associando-se isto afalta de profissionalização e da concen-tração de poder pelo fundador.

O desempenho das empresas familia-res tem sido superior ao das demais em-presas. Isto foi constatado pelas escolasde negócios Wharton e Havard, numapesquisa realizada entre 1994 e 2000 nas500 empresas citadas pela RevistaFortune. Verificou-se que as empresas fa-miliares tiveram maior faturamento e me-lhores resultados em relação às empre-sas não-familiares. Além disso, constatou-se que elas apresentavam gerenciamen-to mais evoluído. Uma pesquisa seme-

lhante realizada pelo Instituto Brasileiro deGovernança Corporativa (IBGC), até maio de2006, demonstrou a mesma tendência no Bra-sil. Este instituto realizou estudos de práticasde governança em 15 grandes empresas fami-liares de capital aberto brasileiras, que juntastotalizam um montante de 8,5% do PIB, cons-tatando que elas são mais rentáveis, apresen-tam maior liquidez e pagam mais dividendosaos seus acionistas do que a média das empre-sas listadas na Bovespa. Segundo Alexandre Di

I

Macedo: experiência empresarialaliada à teoria resultou em tese

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15REVISTA EMPRESARIALJUNHO DE 2008

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Miceli – pesquisador-chefedo IBGC, “Esta amostra per-mite dizer que existe umacorrelação entre a qualidadeda governança e o sucessono mercado” (EXAME, 2006,ed.872, p.80).

Existem várias interpre-tações sobre o que é empre-sa familiar e, por isso, faz-se necessário apresentarum conceito abrangenteque incorpore as principaiscaracterísticas da empresafamiliar, assim definidopelo autor:

“Empresa familiar é todaorganização que tenha ori-gem na família e que estadetenha o controleacionário, podendo osmembros da mesma ter ounão participação na gestão,não importando qual a ge-ração que se encontre nopoder, desde que a sucessãodo controle acionário acon-teça para um ou maismembros da família”.

3. MODELO DE CICLODE VIDA PROPOSTO - Omodelo de ciclo de vida pro-posto para a empresa fami-liar (figura acima), pressupõe quatro estágiosde crescimento, sendo que estes são caracteri-zados por seis variáveis. Estas variáveis vão semodificando à medida que a empresa evoluiem seu ciclo de vida.

SISTEMA ORGANIZACIONAL - A amplitudedo sistema organizacional varia de acordo como avanço da empresa no seu ciclo de vida. Emseu primeiro estágio de crescimento ela nãodispõe de nenhum sistema organizacional for-malizado, sendo primordialmente tácito (1).A partir do segundo estágio de crescimento aempresa passa a ter algumas técnicas organi-zacionais pontuais, no entanto, estas são pou-co elaboradas, sendo classificadas comoincipientes; porém, já começam a serexplicitadas (2). Quando a empresa inicia o ter-ceiro estágio de crescimento, a preocupaçãocom a sua organização passa a ser mais in-tensa e, por isso, passam a ser implantadosmétodos para melhorar a sua administraçãoem todas as áreas. Após terminar o terceiroestágio de crescimento - com a implantaçãode todo o sistema organizacional - a empresaingressa no quarto estágio, sendo este consi-derado o de crescimento organizado, pois sepressupõe que todo o seu sistema organiza-cional esteja devidamente implantado.

FORMAS DE GESTÃO - Formas de gestãosão maneiras de administrar e diferenciar agestão da empresa conforme ela avança no seuciclo de vida. A forma de gestão é voltada para

o produto quando a empresa se encontra noprimeiro estágio do seu ciclo de vida identifi-cando-se com um produto ou serviço a fim deatender a necessidade de mercado para a qualela foi criada. No segundo estágio do ciclo devida da empresa, a gestão é orientada essenci-almente para o mercado. Devido à preocupa-ção excessiva em atender o cliente e ao seu cres-cimento acelerado, a empresa não se organiza.E é por isso que o sistema organizacional é de-finido como incipiente, pois a empresa se pre-ocupa em atender a uma demanda crescente ese coloca quase que exclusivamente a serviçodo cliente, esquecendo-se de dar o suporte de-vido às suas demais áreas.

A gestão é voltada para processos quando aempresa se encontra no terceiro estágio do seuciclo de vida. Devido à necessidade de se orga-nizar, ela fundamenta a sua gestão em ativida-des planejadas desde o início da produção, pas-sando por todo o processo produtivo e comer-cial até pós-venda.

A gestão é voltada para resultados quan-do a empresa se encontra no quarto estágiodo seu ciclo de vida. No intuito de se manterna plenitude, a empresa incentiva a criativi-dade de todas as pessoas envolvidas nos pro-cessos das atividades meios e fins, em buscade melhores resultados a curto, médio e lon-go-prazos.

ETAPAS DO NEGÓCIO - As etapas do negó-cio definem a posição da empresa em relação

ao ambiente no qual elaestá inserida, dependendodo estágio de crescimento.Estas são, respectivamente,denominadas: implantação,ampliação, reconhecimentoe consolidação.

A implantação do negó-cio acontece quando a em-presa se encontra no pri-meiro estágio do seu ciclode vida, ou seja, logo apósa concepção da idéia, quan-do da conclusão do plano denegócio, que define a ori-gem do capital inicial fazen-do com que a organizaçãose concretize dando início àsua operacionalização.

A ampliação do negócioacontece no segundo está-gio, devido ao crescimentoacelerado. Nesse momentoo empreendedor passa aacreditar ainda mais no seuempreendimento e, porisso, o negócio é ampliado,todavia, sem planejamento,controle e gerenciamentoadequados.

O reconhecimento donegócio acontece no tercei-ro estágio de crescimento.A idéia do negócio é confir-

mada pelo mercado. É nesse momento que oempresário acredita que sua empresa está re-almente atendendo a uma necessidade de mer-cado.

O negócio se consolida no quarto estágiode crescimento com um sistema organizacio-nal implantado e orientado para resultado.Nesse momento a empresa possui, concomi-tantemente, qualidade nos produtos e servi-ços, diferenciação no atendimento, eficiênciana gestão e excelência nos resultados.

ESTILOS DE LIDERANÇA - Estilos de lideran-ça são formas que o líder adota para se relacio-nar com seus liderados. A liderança situacionalapresentada por Blanchard (1986), permite quequatro estilos de liderança possam ser usadosem qualquer estágio do ciclo de vida da orga-nização, isso por que ele considera que estesestilos podem ser aplicados pelo líder com pes-soas diferentes ou até com a mesma pessoa emmomentos diferentes. O modelo aqui propos-to preconiza que cada estilo de liderança temafinidade específica com cada um dos estágiosde crescimento da organização. Embora estesestilos possam ser usados, indiferentemente,em qualquer estágio de crescimento, se justifi-cará a predominância de cada estilo em cadaum dos quatro estágios do modelo proposto.Considera-se que os quatro estágios de cresci-mento são influenciados, respectivamente,pelos estilos de liderança sob direção, treina-mento, apoio e delegação.

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O estilo de liderança sob direção, mais utili-zado no primeiro estágio de crescimento é dotipo autocrático, onde o líder determina e o li-derado cumpre o que foi determinado. No mo-delo proposto, ele é aplicado no primeiro está-gio de crescimento em que a organização é im-pulsionada pela criatividade do empreendedor.Sendo o empreendedor, também, centralizador,a liderança se concentra nele e esta é a princi-pal razão para a adoção deste estilo de lideran-ça nesta fase.

O estilo de liderança sob treinamento é apli-cado no segundo estágio de crescimento emque ainda predomina o tipo autocrático, mascom leve tendência ao tipo democrático.

O estilo de liderança mais utilizado no ter-ceiro estágio de crescimento é o de apoio. Asua ênfase está no tipo democrático, emboraainda tenha vestígios do tipo autocrático.

Delegação é o estilo de liderança almejadopor todos os administradores. É apropriadopara ser utilizado durante o estágio de cresci-mento em que a empresa esteja com o seu sis-tema organizacional devidamente implantado.

CRISES DECORRENTES - São crises que ocor-rem em cada estágio de crescimento de umaorganização, fazendo com que a mesma avan-ce ou até retroceda no seu ciclo de vida. A prin-cípio, as crises podem parecer nocivas, masnem sempre o são, pois podem e devem seraproveitadas para impulsionar o desenvolvi-mento da própria organização. São elas quemexem no status quo promovendo um dese-quilíbrio na estrutura organizacional e podemser encaradas tanto como ameaças quantocomo oportunidades.

A crise no final do primeiro estágio de cres-cimento ocorre quando o excesso de ativida-des do fundador ultrapassa a sua capacidadeexecutiva, pois sua gestão é focada, essencial-mente, na produção. Devido à exigência doaumento da demanda executiva e a necessida-de do fundador em promover a centralização,ele acumula muitas atividades, levando a or-ganização a uma crise por limitações executi-vas no primeiro estágio de vida da empresa.

No final do segundo estágio de crescimen-to ocorre a crise de controle, pois o aumentodas vendas da organização torna-se maiorque a sua capacidade de produção instalada.Para poder atender a esse aumento de ven-das, há a necessidade do aumento proporci-onal da produção e isto acontece em detri-mento da qualidade dos produtos e serviços,fazendo com que as gerências dediquem me-nor tempo aos processos de administração,ocasionando esta crise.

A crise por excesso de burocracia ocorreno final do terceiro estágio de crescimento,devido à necessidade da empresa em se or-ganizar. Isso faz com que ela se volte para osprocessos. No início desta fase isto é muitoimportante, pois permite que ela supere acrise de controle instaurada no final da faseanterior, mas com o passar do tempo, as nor-mas estabelecidas ultrapassam os limites da

efetividade, transformando-se em empecilhoao seu crescimento, levando-a a uma crisepor excesso de burocracia.

A crise de transição de liderança provavel-mente ocorrerá durante o estágio de cresci-mento em que a empresa já tenha um siste-ma organizacional implantado quando da pas-sagem do bastão pelo fundador para o seu su-cessor, devido a qualquer impossibilidade dofundador de continuar no comando. Todavia,se essa impossibilidade surgir antes que a or-ganização alcance o quarto estágio de cresci-mento, esta poderá ser somada a crise relati-va àquele estágio, aumentando a dificuldadede gerenciamento e influenciando drastica-mente nos resultados da empresa. No entan-to, mesmo que esta crise aconteça no momen-to previsto, como sendo oportuna para que a

transição seja operacionalizada, é necessárioque se planeje com bastante antecipação esteprocesso de transição, pois o fundador e o seusucessor podem não estar devidamente pre-parados para a sucessão.

PROCESSO SUCESSÓRIO - Processo suces-sório é um processo que pode acontecer, ex-plícita ou implicitamente, desde a fundaçãoda empresa, isto porque, pode haver a qual-quer momento, devido a vários fatores, a ne-cessidade de substituição do dirigente máxi-mo da organização por um sucessor. O pro-cesso de transição de liderança culmina como ato da sucessão. Os fatores que influenci-am na transição de liderança e, respectiva-mente na sucessão, são de várias origens.Dentre eles cabe destacar a incapacidade dodirigente máximo de continuar na liderançadevido à doença ou morte. Todavia, a suces-são pode acontecer em qualquer estágio decrescimento da organização.

4. PROCESSO DE TRANSIÇÃO DE LI-DERANÇA NA EMPRESA FAMILIAR -Transição de liderança na empresa familiar éum processo de transferência de poder do diri-gente máximo para um outro líder da mesmafamília através das gerações.

Um dos problemas relacionados com a pri-meira transição de liderança é que o fundador,na maioria das vezes, se julga imortal e nãoconsegue ou não quer perceber a necessidadede planejar a sua sucessão. Passos (2006, p.76),cita uma pesquisa realizada na década de 90pelo professor Miguel Ângelo Gallo, do TheFamily Business Consulting, da Universida-de de Navarra, Espanha, em que perguntoua uma amostra significativa de fundadoresquando pretendiam se aposentar: 20% dis-seram que aos 70 anos; 10%, aos 80 anos; e

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NA PRIMEIRA TRANSIÇÃO

DE LIDERANÇA, NA MAIORIA

DAS VEZES, O FUNDADOR SE

JULGA IMORTAL E NÃO

PERCEBE A NECESSIDADE DE

PLANEJAR A SUA SUCESSÃO.

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17REVISTA EMPRESARIALJUNHO DE 2008

70% afirmaram que nunca iriam parar.Cada transição de liderança é um momento

crucial para a empresa familiar. É importanteobservar que quando uma empresa se encon-tra neste período, o presidente da organizaçãodeve dar o máximo de sua atenção a algumasregras consideradas básicas para a administra-ção, como:

- Ter uma escala de valores bem definidapara a empresa;- Conhecer perfeitamente a fase evolutivaem que se encontra a empresa no seu ciclode vida;- Utilizar um sistema de planejamentoestratégico;- Liderar um sistema de gerenciamentoeficiente e eficaz;- Evitar iniciar o processo de transição deliderança se a empresa estiver passandopor outra crise;- Evitar iniciar o processo de transição deliderança se o setor ao qual a empresa estávinculada estiver em crise.

A aplicação destas regras dará ao dirigenteuma melhor compreensão do momento críticoque atravessa a empresa, bem como terá maissubsídios para bem administrar a transição.

Segundo Amendolara (2005, p.19), primei-ro deve-se saber se as gerações estão de acor-do em continuar com a posse da empresa. Se aresposta for afirmativa, necessita-se, a seguir,de um plano coerente para proceder a suces-são, pois o maior entrave está no desejo do fun-dador em manter o poder. Isto pode ocorrerdevido ao exacerbado apego à empresa ou asua falta de confiança nos sucessores e, tam-bém, pelas diferenças entre as gerações.

De acordo com Freitas (2006, p.27), duranteo processo de sucessão acontecem efeitos le-gais que permeiam o âmbito familiar passan-do pela propriedade e pela sociedade e por to-dos os aspectos do processo sucessório.

A negociação e a concordância entre funda-dor e os herdeiros da família empresária nasetapas da transição de liderança são de funda-mental importância.

Normalmente, o dirigente que está pas-sando as atribuições para o novo líder, porocasião da transição de liderança, não dele-

ga todo o poder requerido pelo sucessor e,por outro lado, o sucessor toma decisõesalém de suas atribuições.

Se torna necessária uma visão sistêmica portodos envolvidos no processo sucessório. ParaSchopenhauer (2007, p. 31), “A verdadeira for-mação para a humanidade exige universalida-de e uma visão geral”. Para Covey (2005, p.149),“O conhecimento conceitual significa que te-mos a capacidade de ver o quadro geral, comotodas as partes se relacionam entre si. É sercapaz de pensar estratégica e sistematicamen-te e não apenas de modo tático”.

Para Matos (1998, p.269), “No perfil do ad-ministrador, duas habilidades se sobressaem:percepção para detectar problemas e solucioná-los; e percepção para detectar oportunidades”.

Além de fazer uso das funções essenciaisda empresa, outras qualificações necessáriasao sucessor são citadas por Passos (2006, p.54):

- Saber diferenciar propriedade herdada comcapacidade de gerenciar;- Saber diferenciar relações de afeto com rela-ções empresariais;- Considerar as regras de mercado com relaçãoà remuneração dos familiares;- Saber diferenciar gestão, de controle;- Ter autoconfiança de forma equilibrada;- Ter paixão pelo negócio que está assumindo.

Todavia, não basta ter competência. É ne-cessário que o sucessor esteja atento ao desen-volvimento de sua carreira, pois para Freitas(2006, p.47), “Transformar alguém em um gran-de líder de empresa familiar exige uma forma-ção complexa; os conceitos não podem ser ape-nas ensinados, mas vivenciados”.

Bernhoeft (2003, p.XII) argumenta que atransferência de liderança de uma geraçãopara outra é uma das coisas mais complexasno ambiente empresarial, e considera quenessa complexidade não entram somente osaspectos patrimoniais, mas acima de tudo, asrelações familiares com seus problemas emo-cionais e conflitos de liderança e poder.

Para uma empresa familiar se perpetuar temque se definir de que maneira será a estruturaa ser formada para representar o grupocontrolador e, em seguida, preparar o proces-so sucessório.

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_____________________________________________________________________________________________NOTAS(1) Tácito - que, por não ser explícito, se deduz de alguma maneira.(2) Explícito – o que é formulado em palavras orais ou escritas._____________________________________________________________________________________________REFERÊNCIASAMENDOLARA, Leslie. A sucessão na empresa familiar. 2 ed., São Paulo: Lazuli Editora, 2005.BERNHOEFT, Renato e GALLO, Miguel. Governança na Empresa Familiar. Rio de Janeiro: Campus, 2003.BLANCHARD, Kenneth et al. Liderança e o Gerente Minuto. 2 ed. Trad. de Rui Jungmann. Rio de Janeiro: Record, 1986.COVEY, Stephen R. O 8º HÁBITO. Da Eficiência à Grandeza. Trad. Maria José Cyhlar Monteiro. São Paulo: Elsevier, 2005.EXAME, Revista. O trunfo das companhias familiares. ed.872, p.80. São Paulo: Abril, 2006.FREITAS, Roziliane Oesterreich de. Os caminhos da sucessão familiar. Coordenação. Jaraguá do Sul: Editora UNERJ, 2006.MATOS, Francisco Gomes de. Empresa Feliz. Rio de Janeiro: Makron Books, 1998.OLIVEIRA, Djalma de Pinho R. de. Empresa familiar. São Paulo: Atlas, 1999.PASSOS, Édio at al. Família, Família, negócios à parte. São Paulo: Gente, 2006.SCHOPENHAUER, Arthur. A arte de escrever. Trad. Pedro Süssekind. Porto Alegre: L&PM, 2007.SEBRAE, Empresa Familiar – Profissionalização, Desenvolvimento e Sucessão. 2 ed., Porto Alegre, Sebrae , 2002.Ventura, Luciano Carvalho. O Conselho de Administração na Empresa Familiar. Fonte: http://www.lcvco.com.br/lcvnews.htm, Acessado em: 06 de agosto de 2007.

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AEMFLO/CDL-SJ, como oapoio do Secovi Floria-nópolis, reuniu em tor-no da mesma mesa noauditório do Centro Em-presarial Terra Firme, dia12 de maio, em São José,

dois deputados federais e um senador paradiscutir a proposta de Reforma Tributáriado governo federal. Para a platéia que pre-senciou o debate – um seleto grupo deaproximadamente 250 empresários –, ficouclaro que os parlamentares da bancada fe-deral catarinense não dão nenhuma garan-tia de que o processo andará no CongressoNacional. Este é o maior temor do presi-dente da AEMFLO/CDL-SJ, o empresárioOdilio Guarezi. Ele acha que falta definirum cronograma, com datas e prazos paraque a matéria tramite no Congresso e sejaaprovada.

DESONERAR AS EMPRESAS - O deputa-do Paulo Bornhausen (DEM-SC) foi cético.Para ele a reforma não será votada, a exem-plo de outras tentativas que já ocorreram.“Esse governo fala em redução de cargatributária, mas não quer reduzir impostos”,criticou. “Não basta apenas baixar o pesodos tributos, é preciso, no mínimo, simpli-ficar a cobrança para desonerar os empre-sários, distribuir melhor o bolo tributárioentre União, Estados e municípios e garan-tir segurança jurídica, com leis que defen-dam o contribuinte de muitas injustiças eabusos da fiscalização.”, disse Bornhausen.“Queremos ser o olho do contribuinte nes-sa discussão da Reforma Tributária”.

MOMENTO É FAVORÁVEL - Já o deputa-do Edinho Bez (PMDB-SC) tem a convicçãode que a matéria será votada, só não arris-ca um prazo, embora reconheça a urgên-cia e a necessidade de uma reforma, quehá muito tempo se tenta fazer. “Hoje estámais favorável”, observou. Apesar de mui-tos parlamentares temerem o chamadorolo compressor da bancado governista, eleressaltou que a proposta do governo não éum documento pronto e acabado, mas umponto de partida para a discussão. “A idéiacentral é que mais pessoas paguem paraque todos paguem menos”, resumiu.

CARGA INVISÍVEL - Na avaliação do se-nador Neuto De Conto (PMDB-SC), o novo

ESTÁ CADA VEZ MAIS COMPLICADA A ROTINA FISCAL DAS EMPRESAS

A carga fiscal já beira os 40% do PIB (Produto Interno Bruto) e passam de 60 ostributos (impostos, taxas e contribuições) que incidem sobre as atividadeseconômicas, sem contar as 93 obrigações acessórias. Cerca de 33% do faturamentodas empresas é destinado ao pagamento de impostos e 34% do lucro vaidiretamente para o governo. Hoje, metade dos custos e despesas são tributos. Paradar conta desse cipoal de leis, as empresas “queimam” anualmente pelo menos 1%do seu faturamento bruto. A burocracia é tanta que nossos contadores já seconverteram em servidores públicos privatizados. A PEC 233/08 (Proposta deEmenda Constitucional) enviada pelo governo federal ao Congresso Nacionalpromete baixar a carga tributária e simplificar a cobrança dos tributos. Polêmica, areforma proposta pelo executivo recebeu críticas duras até de membros da basealiada. Não se sabe sequer se a PEC chegará a ser votada no Congresso. Nem qual amelhor alternativa para acomodar tantos interesses envolvidos. O fato é que o Paísestá novamente diante da possibilidade de rever um sistema tributário arcaico,pesado e que atrasa o desenvolvimento brasileiro para transformá-lo nummecanismo de justiça social em benefício de toda a sociedade.

Debate: parlamentares e em

regime tributário deveria ser aprovado atempo de começar a valer em janeiro de2011, com a posse do novo presidente daRepública e de todos os governadores elei-tos em 2010. Como vice-presidente daSubcomissão de Assuntos Econômicos, cri-ada para trabalhar especificamente na Re-forma Tributária, o senador Neuto De Con-to resumiu as conclusões desta equipe quetrabalhou durante 15 meses. Parte de umpressuposto básico: melhorar a qualidadeda tributação no Brasil e reduzir sua cargavisível e invisível. Esta carga invisível o se-nador identifica como sendo o custo queuma empresa padrão gasta por ano parapagar tributos no Brasil, equivalente a2.600 horas. No Chile são 315 horas.

Neuto De Conto cita quatro pontos aserem atacados na Reforma Tributária: 1)

redução da complexidade dos sistemas dearrecadação; 2) redução da cumulativida-de dos impostos; 3) redução da Carga Tri-butária e 4) fim da Guerra Fiscal.

Na visão do senador, o índice de cargatributária ideal no País seria entre 25% a28% do PIB. Um pacto federativo definiriaas competências da União, Estados e Mu-nicípios. Na proposta da Subcomissão doSenado, elas seriam assim: a União ficariacom a tributação sobre renda, lucros, co-mércio exterior e folha salarial. O Estadoteria a fatia referente a mercado domésti-co de produtos e os municípios ficariamcom a arrecadação de propriedade imobili-ária e sobre serviços.

Durante o debate, em tom de descrédi-to na proposta enviada pelo executivo fe-deral, o deputado Paulo Bornhausen vol-

Senador Neuto De Conto Deputado Edson Bez Deputado Paulo Bornh

POR VALMOR FRITSCHE E MARCOS HEISE

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presários avaliam propostas

tou a enfatizar que todas as tentativas dese fazer a Reforma Tributária no Brasil nãoderam certo porque tudo sempre foi feitosob o prisma da fonte arrecadadora, o Go-verno. “O contribuinte nunca teve oportu-nidade de decidir sobre os impostos queele tem que pagar”. O deputado Edson Bezde Oliveira acha o projeto importante paraneutralizar a informalidade e a sonegaçãona atividade econômica. “Com isso, forta-lecemos a arrecadação e diminuímos a car-ga tributária”.

IDEAL OU POSSÍVEL? - Também partici-pou do debate o diretor da AEMFLO/CDL-SJ para Assuntos Tributários, o advogadoRodrigo Duarte Silva, para quem o Brasilnecessita urgentemente de uma reformatributária reestruturante. “Vivemos em umcipoal tributário”, avalia. “Hoje a grande

questão é escolher entre fazermos a refor-ma ideal ou a possível. O fato é que a com-plexidade e a reincidência de tributos so-bre as mesmas bases imponíveis atrapa-lham nosso desenvolvimento”.

Para ele, outra grave distorção de nossosistema tributário está relacionada à eva-são (sonegação) tributária e à questão daguerra fiscal entre os Estados, fruto de 27legislações diferentes. “Precisamos de umPacto Federativo que convença os entesfederados de que é melhor para todos con-tar com uma legislação federal sobre amaioria dos tributos, principalmente sobreos envolvam o consumo, a renda e as mo-vimentações financeiras, deixando apenasos tributos sobre o patrimônio sob a ge-rência de estados e municípios”.

O diretor da AEMFLO/CDL-SJ disse que

o Brasil precisa de um sistema tributárioclaro, simples no seu entendimento,construído sobre ampla base de contribu-intes, racionalizando-se a tributação. “Aeconomia formal deseja que todos paguemseus tributos, reduzindo-se a sonegação ea informalidade; queremos uma reformaabrangente, eficiente e que favoreça o de-senvolvimento nacional”.

AVALIAÇÃO - O Presidente daAEMFLO/CDL-SJ, Odilio Guarezi, avalioucomo positiva a iniciativa e considera quea sociedade precisa se mobilizar mais nasdiscussões sobre temas como este. “AReforma Tributária não é problema dosoutros. É problema nosso, a sociedadedeve se mobilizar, participar das discus-sões. Tudo o que for decidido terá influ-ência na vida de todos”.

ausen

FOTOS DANIEL PEREIRA

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Membro da Comissão de Assuntos Eco-nômicos e vice-presidente da subcomissãotemporária da Reforma Tributária, o se-nador Neuto De Conto (PMDB-SC) atendeuo convite da classe empresarial da regiãoda Grande Florianópolis e participou dodebate promovido pela AEMFLO/CDL-SJ.“Cada um na sociedade pode ter seu pon-to de vista, mas acho que todos concor-dam com o fato de que a reforma tributá-ria é inadiável”, disse o senador.

Após discorrer sobre as realizações ea criatividade do setor produtivo, espe-cialmente em Santa Catarina, ele frisouque o nível da carga tributária no país éo mais elevado do mundo civilizado.Neuto De Conto sustentou que odescompasso entre a atual legislação e arealidade chama a atenção do país paraa urgência das mudanças, “principalmen-te agora que o Brasil exibe ao mundo aexcelência da sua economia”.

Ele enfatizou que é muito difícil ganharcompetitividade externa se a carga tribu-tária interna impede o país de concorrer.“É só comparar a carga tributária do Bra-sil com a de outros países e percebemosque o brasileiro, e em especial o brasileiroempreendedor, é verdadeiro escravo dagleba, como nos tempos medievais”.

Existe também o elevado peso da cargatributária invisível, que é representada pelocusto de pagar tributos. O Brasil é campeãomundial nesse quesito e com larga folga

de vantagem para os outros países que seexcedem na burocracia. Estudo do BancoMundial apurou que uma empresa padrãogasta no Brasil 2.600 horas por ano parapagar os impostos básicos. Entre os 177países analisados, em apenas 23 sãoexigidas mais de 500 horas/ano, sendo pro-funda a diferença do Brasil em relação aospaíses desenvolvidos e até mesmo aosemergentes. Essa carga invisível é fruto damá qualidade e da estrutura pouco funcio-nal do sistema tributário brasileiro. A suaredução é um dos principais objetivos daproposta que está sendo desenhada pelaSubcomissão da qual Neuto De Conto évice-presidente.

Em resumo, o senador lembrou que oBrasil, hoje com mais de seis dezenas detributos, é uma República Fiscal, e os cida-dãos brasileiros são produtores de tribu-tos e, depois, de produtos e serviços. Paraque se tenha uma noção mais exata dasdistorções causadas pela excessiva cargatributária, é importante relembrar oflorescimento da economia informal. Nãohá nenhuma dúvida de que quanto maiorfor a carga – apesar de todos os controles– as pequenas e médias empresas apenascontinuarão sobrevivendo. A justiça fiscalno mundo inteiro sinaliza que a diminui-ção da carga tributária reduz a informali-dade. A sonegação é o subproduto do irra-cional sistema vigente. “Não há mais tem-po a perder. O Brasil tem pressa”.

NEUTO DE CONTO

Urgência para as mudanças na lei

Na avaliação do deputado Edinho Bez(PMDB/SC), a economia brasileira desfru-ta, em 2008, dos resultados de uma po-lítica fiscal austera que agora permiteplanejar e investir maciçamente no de-senvolvimento. “Passada quase uma

EDINHO BEZ

Momento épropício parafazer os ajustes

década e meia do fim do descontrole in-flacionário, o Brasil vive seu amadureci-mento econômico, com respaldo inter-nacional”.

Para garantir um crescimento contí-nuo e sustentável, ele afirma que é pre-ciso pensar em medidas que simplifi-quem o modelo de arrecadação, incenti-vem negócios e beneficiem de formaequilibrada os estados da federação. “De-fendo que a proposta de emenda consti-tucional 233 que tramita no Congressoseja amplamente discutida e aprovadapara que o País deixe de ser penalizadopor um sistema tributário confuso, arcai-

co e nada recomendável para seu mo-mento econômico”, disse Bez.

GUERRA FISCAL - Como vice-presi-dente da comissão da reforma do siste-ma tributário, em conjunto com o pre-sidente Antônio Palocci e o relatorSandro Mabel, ele se considera respon-sável pelos rumos que tal legislaçãopode dar ao País. “A unificação de im-postos, o fim da guerra fiscal pelo ICMS,entre outras propostas, precisam serimplementadas tão logo sejam aprova-das pelo Congresso Nacional”.

O deputado Edinho Bez disse que suaintenção é ajudar a promover debates e

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PAULINHO BORNHAUSEN

Depois do “XôCPMF”, o “XôImposto”

Para Paulo Bornhausen, um dos mem-bros mais ferrenhos da bancada do “XôCPMF” e que prometeu lançar agora o“Xô Imposto”, a reforma de que o Brasilprecisa deve estar sustentada em qua-tro pilares: 1) redução de impostos; 2)simplificação do sistema (baixando oscustos na atividade meio); 3) redistribui-ção dos tributos entre União, estados emunicípios e 4) defesa do contribuinte(a relação entre o contribuinte e o Fiscoé dispare e anacrônica).

PROVOCAÇÃO - Como uma provocaçãoaos colegas de debate e aos empresáriospresentes, Paulinho Bornhausen pergun-tou: “Guerra fiscal é bom para quem? Esegurança jurídica com a possibilidade demodificação por medida provisória vale ounão? É necessário fazer uma reforma tri-butária alterando a Constituição ou seriapossível alterar as leis por meio de umareforma infraconstitucional?”

As perguntas não foram respondidas,mas ficou a certeza de que este debate,necessário, importante e urgente, vaitrazer à tona questões até então ador-mecidas, mas que poderão resolvidas so-mente pela via do diálogo democrático,em que tenhamos todos como objetivomaior o desenvolvimento do País.

audiências públicas em vários Estados,inclusive em Santa Catarina, evitandoque as decisões sejam tomadas exclusi-vamente em Brasília. “Nosso país temdimensões continentais e inúmeras par-ticularidades que tornam esta reformatributária ainda mais desafiadora. Que-remos ouvir de todos, trabalhadores, pro-fissionais liberais e empresários, o que émais urgente para o desenvolvimento eco-nômico”, justifica o deputado, informandoque, para o acompanhamento dos traba-lhos da comissão, foi criado também o sitewww.nossareformatributaria.com.br.

MUDANÇAS – “Pode-se levar anos até

o Brasil atingir um sistema equilibradopara todos, contribuintes, Municípios,Estados e União. Porém, a simples manu-tenção das leis, sabendo que elas preci-sam ser atualizadas, será pior”, prevê Bez.“Além disso, o Congresso está mais do quenunca mobilizado para estas discussões.Enquanto registramos crescimento recor-de e uma leva de boas notícias (maiorconfiabilidade externa, recordes de safrae novas reservas petrolíferas), é hora depreparar o terreno para que os anos se-guintes sejam ainda mais prósperos. Che-garemos lá quando atingirmos nossoamadurecimento tributário”. �

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COMÉRCIO VAREJISTA | O novo cenário

om 16 anos de atuação nomercado profissional deconsultoria através de pa-lestras e workshops, a con-sultora Dulce Magalhãesafirma que o público fezcrescer seu nível de exi-

gência, especialmente no que se refereao conteúdo. Mas o resultado prático in-dica que um bom palestrante precisa ba-sicamente de duas coisas: conteúdo eapresentação, em doses iguais. A pessoapode ter informações excelentes, masacaba comprometendo o resultado finalpela forma como apresenta seu trabalho.Exagero na apresentação também não égarantia de sucesso. O segredo é buscarequilíbrio.

Atualmente ela considera que estáatuando num processo que pode ser cha-mado de Educação Corporativa. “Criamosum ambiente de reflexão para as pesso-as, numa atividade onde o conteúdo pro-porcionará a compreensão de visões demundo. A motivação é um dos elemen-tos que faz parte do contexto que é apre-sentado. Ninguém diz nas palestras o quedeve ser feito. Cada pessoa interpreta ainformação e decide o que fará com ela”.Dentro da chamada Educação Corporati-va, Dulce Magalhães atua focada na Ges-tão de Paradigmas, através de métodosde aprendizagem acelerada, nas possibi-lidades de mudanças e nas injeçõesmotivacionais.

Dulce defende que não existe fórmu-la genérica ou uma metodologia paraque as pessoas desenvolvam suas com-petências. “Nós ajudamos as pessoas aganharem autonomia de pensamento,para que elas possam compreender me-

Palestra é 50%conteúdo, 50%apresentação

lhor a si próprias, o mundo onde viveme trabalham, e ajudá-las a tomar deci-sões. E cada pessoa sempre vai reagirde modo diferente, a seu jeito, para des-cobrir e compreender o seu potenciallibertador”.

RECONTRATAÇÃO É A MELHORRESPOSTA

Não é pelo número de palestras pro-feridas muito menos pelo número de pes-soas na platéia que um palestrante podeser balizado para se considerar bem su-cedido. Para Dulce, o melhor retorno queum palestrante pode ter é arecontratação. “Tenho clientes merecontratando há dez anos. É uma ótimareferência, mas o compromisso aumen-ta e a expectativa também, porque a cada

ano o seu conteúdo precisa estar reno-vado e atualizado”.

O tempo excessivo de palco e púlpitotambém pode ser uma armadilha paraquem entra no ritmo de uma palestraatrás da outra. Dulce considera funda-mental encontrar tempo – no mínimotrês horas por dia – para pesquisas e es-tudos. “Precisamos nos atualizar o tem-po todo, saber o que acontece inclusiveem outros países, vivenciar novas situa-ções, viajar e assim retornar com novasperspectivas de trabalho”. Ela acabou defazer uma viagem pela Índia, Marrocos eEgito.

O feedback de palestrante pode virpela recontratação ou mesmo por re-tornos feitos diretamente por pessoasque participaram de palestras. Dulceguarda a lembrança de uma pessoa que

“Nós ajudamos as pessoas a

ganharem autonomia de

pensamento - para que elas

possam compreender melhor

a si próprias, o mundo onde

vivem e trabalham - e ajudá-

las a tomar decisões. E cada

pessoa sempre vai reagir de

modo diferente, a seu jeito,

para descobrir e

compreender o seu potencial

libertador”

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POR MARCOS HEISE

DULCE MAGALHÃES | destaque

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a abordou a final de uma palestra emNovo Hamburgo (RS), em 2001, com umquadro de presente, pintado especial-mente para ela. Explicou que não eratotalmente feliz na sua atividade pro-fissional à época, de bancária, e queapós assistir a palestra de Dulce, no anoanterior, tomou a decisão: deixou obanco onde trabalhava e passou a fa-zer profissionalmente aquilo que maisgostava, que era pintar. Contou queestava mais feliz e que inclusive o re-sultado financeiro da atividade estavasendo bem melhor do que na época emque trabalhava no banco.

QUER SER PALESTRANTE?

Dulce Magalhães recebe muitas con-sultas de pessoas que querem saber o que

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precisa para ser palestrante. A elas a con-sultora presta esclarecimentos e dá dicas.

“Em primeiro lugar, recomendo a es-colha de um tema preferido e que tenhademanda, que gere interesse no merca-do e que sobre ele a pessoa seja realmen-te um expert. A segmentação neste mer-cado é cada vez maior. A vivência em salade aula também ajuda, já que vai propor-cionar aquela ginga de educador e a per-cepção de comportamento para atrair aatenção da platéia”.

Ainda com relação ao conteúdo, Dul-ce alerta que um bom palestrante não éaquele que se notabiliza por apresentarpalestras de assuntos complexos e de di-fícil compreensão. “Um palestrante é umtradutor de grandes conceitos, ele preci-sa transformar isso em coisas fáceis decompreender. Esse é o nosso papel”. �

Foco em comunicação e educaçãoÉ Doutora em Planejamento de Carreira pela Universidade Columbia

(EUA) Mestre em Comunicação Empresarial pela Universidade de Londres

(Inglaterra), Pós Graduada em Marketing pela ESPM-SP, Graduada em

Comunicação Visual pela UFPR, tem especialização em Educação de

Adultos pelas Universidades de Roma (Itália) e Oxford (Inglaterra);

representante brasileira no Seminário de Cultura e Comunicação da

Unesco – USA, autora dos livros "Alternativas Estratégicas para o Varejo no

Brasil" e "Mensageiro do Vento – Uma Viagem pela Mudança" e co-autora

dos livros "Tempo de Convergir" e "Le Sacré Aujord'hui", este publicado na

França em 2003. Dulce Magalhães é presidente da BPW Grande Florianó-

polis (a Business and Professional Women Association é uma associação

internacional de mulheres de negócios e profissionais).

PRECISAMOS NOS ATUALIZAR O TEMPOTODO, SABER O QUE ACONTECEINCLUSIVE EM OUTROS PAÍSES,

VIVENCIAR NOVAS SITUAÇÕES, VIAJAR EASSIM RETORNAR COM NOVASPERSPECTIVAS DE TRABALHO

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Em comunicação, é preciso de muito dinheiro e nem sempre vale a pena; omelhor custo benefício ainda é um sorriso sincero e um aperto de mão de verdade

As empresas andam gas-tando milhões à procurade uma fórmula mágica,que resolva num simplestoque todos os proble-mas de comunicação queacumulam. Comunica-

ção interna, externa, com consumidores,potenciais consumidores, consumidores ri-vais, fornecedores, parceiros, conselheiros,acionistas, mídia, formadores de opinião,concorrentes, simpatizantes, inimigos. Re-correm a intra/endo/ultra/ego-marketing,RP, AIMP, eventos, anúncios, encontros,conferências, palestras, audiovisuais,merchandising e chega! Alguém grita. Ecom razão, ora bolas!

Houve um tempo em que o bom políti-co era o cara que conhecia a todos pelonome. Lembrava do pai, dos tios, contavahistórias e entendia os problemas reais decada comunidade. Agora recebemos men-sagens eletrônicas. Prezado eleitor.

O tempo daquele pastel na subida daserra, do doce de banana, do caldo de canatambém se foi. A produção agora é em sé-rie. Meu pastel preferido, segundo o donome contou esta semana, hoje se produz naBR-101 em números impressionantes: 400em dia de semana, um pouco mais em finsde semana e feriados, no total perto de 15mil por mês. É uma fábrica! Deixou de ter

A fórmula do sucesso

o sabor artesanal, a alegria de ser especial.Errado? Ruim? Nada, é a vida! As coisas

se tornaram complexas. E queremos seruma China, vejam só! Vai piorar, ficar ain-da mais complicado. E que assim seja!

Os bancos, sempre eles, acharam umaforma interessante de lidar com isso. Pe-gue um negócio imenso, fragmente emmuitas, muitas agências, distribua por ge-rente o menor número possível de clientese conheça as pessoas pelo nome, chamede você. Dê metas ousadas a cada peque-no pedaço e controle com rigor cada açãoexecutada.

REGRA DE OURO - Sei que você gosta-ria de ter um negócio tão grande e lucrati-vo que merecesse estratégias assim. Masse seu problema de comunicação anda jun-to com a falta de recursos, que pena, piorainda. Comunicação de gente grande écaro!

Ainda assim, vou tentar ajudar. Que talpensa menor – não pequeno, menor. Seunegócio fragmenta? Ou é mesmo um pe-dacinho? Não importa.

Regra de ouro: conheça seus clientes, sepossível pelo nome e ache uma forma demanter contato freqüente. Sim, isso é co-municação. E da boa. Você deve estar comele pelo menos uma vez por mês. Pode serna rua, pessoalmente. Na caixa de correio,

e-mail, no bar da esquina. Mas tem que terregularidade.

Regra de prata: venda vantagens. Vocêtem que ter alguma. Não é marca? Não épreço? É produto? Pode ser atendimento,proximidade, estacionamento. Pense bem.E venda sua principal vantagem. Espalheusando a regra de ouro.

Regra de bronze: bote a cara. Você é lin-do, isso ajuda. Mas o cliente do negóciofragmentado gosta mesmo é de sentir suapresença. Passe nas mesas, fique no balcão,dê consultoria, entre na sala ao lado, tomeconta. O negócio é seu e o cliente vai com-prar de você. Se for fragmentado, crie umsegundo você, que se sinta dono do negó-cio como um bom gerente de banco devese sentir. Bata no peito. Assuma e cumpra.Mas dê autonomia de verdade, se for o caso.Confiança é a moeda de maior valor nessemundo maluco que vivemos.

PÓDIO - Existem outras regras, claro,mas no pódio só cabem três. Além disso,em comunicação, é preciso muito dinhei-ro. E nem sempre vale a pena. O melhorcusto benefício ainda é um sorriso sincero,um aperto de mão de verdade. Você achabobagem? Cuidado. �

Carlos Eduardo Lino é jornalista, diretor

de Comunicação da AEMFLO/CDL-SJ -

[email protected]

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Com a variação positiva de0,23% em maio, o ICV-SJ (Ín-dice do Custo de Vida de SãoJosé), acumulado nos cincoprimeiros meses do ano jáchega a 3,29%. O índice é

calculado pela Faculdade Estácio de Sá deSanta Catarina em convênio com aAEMFLO/CDL-SJ e reflete a variação dospreços incidentes sobre os orçamentosdas famílias josefenses, com rendimen-tos de um a 40 salários mínimos.

Em comparação com outras cidades,onde é feito o levantamento para o cál-culo do IPC-FGV (Índice de Preços ao Con-sumidor, da Fundação Getúlio Vargas), omunicípio de São José apresentou umadas menores variações, ficando acimaapenas de Belo Horizonte, cujo índice va-riou apenas 0,22%. A maior alta do IPC-FGV foi registrada em Recife (1,23%). Jáos preços da cesta básica na região me-tropolitana de São Paulo subiram 0,87%,segundo pesquisa do Dieese (Departa-mento Intersindical de Estatística e Es-tudos Sócioeconômicos).

HABITAÇÃO - os subgrupos financia-mento e aluguel foram os responsáveispela variação dos 0,06% registrados noíndice, em decorrência dos indexadoresque são atrelados aos contratos do Siste-ma Financeiro da Habitação e dos alugu-éis, que obtiveram um acréscimo de0,31% e 0,25%, respectivamente.

TRANSPORTE – observou-se no perío-do pesquisado que houve uma variaçãopositiva apenas nos preços dos sub-gru-pos combustível e manutenção de veícu-los de 0,26% e 0,72%. Já nos demaissubgrupos (táxi, transporte escolar e co-letivo) não houve registro de aumentopara efeitos do cômputo final do índice.

Doméstico – este grupo variou positi-vamente em 0,08%.

DESPESAS PESSOAIS - o item lazerapresentou um acréscimo nos preços pra-ticados em média de 0,94%, repercutin-do no cômputo do ICV em 0,04%.

SAÚDE – o sub-grupo medicamentos,que apontou uma variação negativa, emmédia, de -3,19%, contribuiu para gera-ção do índice no grupo em -0,06%.

EDUCAÇÃO – as mensalidades doscursos diversos (línguas, informática,dentre outros) não tiveram alteraçãono período pesquisado, bem como nosestabelecimento de ensino, como:Educação Infantil, Ensino Fundamen-tal, Ensino Médio e Ensino Superior.

VESTUÁRIO – o índice deste gru-po registrou 0,05%, fruto da combi-nação dos resultados obtidos de cadasub-grupo que compõe o grupo. Aroupa social, esporte, calçados, rou-pas íntimas e os acessórios apresen-taram aumentos médios nos preçosde 3,92%, 0,12%, 1,03%, 0,53% e0,38%, com reflexos no índice de cadasub-grupo respectivo de 0,035%,0,002%, 0,01%, 0,002% e 0,002%.

Em www.aemflo-cdlsj.org.br vocêencontra a pesquisa completa do ICV-SJ para consulta. �

Variação foi de 0,23%Preços em maio subiram menos que emabril, quando alta registrada foi de 0,31%

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AEMFLO/CDL JOVEM (1)

AEMFLO/CDL Jovem é um núcleovoltado para jovens empreendedores,que administram empresas familiaresou que têm a intenção de abrir seupróprio negócio. O objetivo do núcleoé ser fonte de conhecimento e opor-tunidades para os associados. O ba-lanço das atividades no primeiro se-

mestre de 2008,mostra que o nú-cleo está evoluin-do. “Mantivemosa média de 22 jo-vens empresáriosnas 9 reuniões re-alizadas até o fi-nal de maio, sen-do que em quatrodelas cases em-presariais foramapresentados por

empresários convidados”, comemo-ra Luiz Carlos Furtado Neves Junior,informando que contaram ao gruposua experiência os empresários JoséCarlos da Silva (Orsitec), CarlosAragão (Equisul), José Marciel Neis(Alexandre Turismo), Carlos EduardoLino (Invento Produções) e TitoSchmitt (Pirâmides). “O grupo daAEMFLO/CDL Jovem já começa a serreconhecido e respeitado em todoEstado e isso só vem acontecendograças ao apoio que entidade mãevem nos dando, ao suporte que elaproporciona com infra-estrutura,oportunidades , informações ecapacitação que encontramos aqui”.

AEMFLO JOVEM (2)

Foi decidido na Assembléia GeralOrdinária do CEJESC, realizada emCriciúma, que São José, por meio dasua AEMFLO/CDL Jovem, será a sededa Reunião Ordinária da CONAJE,evento nacional que acontecerá emagosto. Durante a AGO do Cejesc, fo-ram apresentados os projetos que se-rão implementados até o final de 2008,como a Festa Junina, o Feirão do Im-posto, a festa de aniversário de 2 anosdo núcleo e o curso de capacitação in-ternacional.

Júnior: ações

Empresário do setor de transportese Vice-Presidente do CDL-SJ, José MarcielNeis coordenou reunião de formação daAettusc – a Associação das Empresas deTransporte Turístico de Santa Catarina,no final de junho. Neis é também o pri-meiro presidente da entidade. A primei-ra meta das associadas é diferenciar asempresas com a adoção de um selo dequalidade a partir da fixação de adesivoda sigla – Aettusc. “A identidade visualserá uma garantia para os usuários deque o serviço de transfer está sendoprestado por uma empresa formal, to-talmente regulamentada perante todas

Criada a Associação das Empresasde Transporte Turístico - Aettusc

as exigências da legislação, incluindo asespecíficas desta atividade”, comentouo empresário.

Neis confirmou que uma das primei-ras mobilizações da entidade em nível es-tadual será a realização de um encontrodas associadas com as representaçõesdos três órgãos públicos regulamentado-res do setor, Deter, Polícia Rodoviária Fe-deral e ANTT Agência Nacional de Trans-portes Terrestres. Esse evento deve acon-tecer em agosto. Ficou decidido inclusi-ve que uma comissão de associados vaia Brasília em julho convidar pessoalmen-te a representação da ANTT.

FOTOS VALMOR FRITSCHE

O empresário José Marciel Neis foi escolhido o primeiro presidente da entidade

Parlamentares lançam frente em defesa do varejo

Deputados e senadores de vários partidos lançaram no início de junho aFrente Parlamentar do Comércio Varejista. O objetivo é atuar no Congresso nadefesa de propostas e ações que contribuam para estimular o setor e reduzir aatual carga tributária. Constituída com 209 deputados e 27 senadores, a frentefoi criada por sugestão da Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas. Osetor, que movimenta (em dados de 2005) cerca de R$ 500 bilhões por ano eemprega mais de 5 milhões de pessoas, precisa ter uma política nacional espe-cífica. O presidente da frente, deputado Paulo Bornhausen (DEM-SC), lembraque o comércio varejista é formado, em sua grande maioria, por pequenas,micros e médias empresas, que são "o motor da economia brasileira".

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CURTINHAS

MULHER EMPRESÁRIA

A Câmara da Mulher Empresária

“AEMFLO/CDL-SJ Mulher”,

coordenada interinamente pela

diretora de Capacitação Empresarial

da AEMFLO, Maria Helena Balthazar,

assinou dia 16 de junho um convênio

de cooperação com a BPW da Região

Metropolitana de Florianópolis

(Business and Professional Women

Association), uma associação

internacional de mulheres de

negócios e profissionais liberais. Na

seqüência, a educadora e escritora

Dulce Magalhães falou para um

auditório lotado sobre associativismo

feminino e oportunidades para

mulheres empreendedoras.

44° SEMINÁRIO DO SPCA FCDL/SC, através do Conselho Diretor do SPC/SC, realizará em São José o 44°

Seminário do SPC Santa Catarina e 11º Simpósio Jurídico da FCDL/SC, nos dias 18 e 19

de julho, no Hotel Mercure. Os dois eventos abordarão assuntos relacionados aos

serviços prestados pelas CDLs de Santa Catarina.

NÚCLEO DE SALÕES DE BELEZA E ESTÉTICAPara expor suas potencialidades e objetivos, o CESB/SC (Clube Empresarial dos Salões de

Beleza e Estética de Santa Catarina) participa de 21 a 24 de agosto da Feira do Empreen-

dedor, no CentroSul. Promovida pelo Sebrae-SC desde 1995, a iniciativa atraiu 35 mil

visitantes de todo o estado só no ano passado. O evento coloca à disposição dos

participantes informações sobre abertura de empresas, tecnologia, cursos e treinamen-

tos direcionados ao desenvolvimento e estímulo à cultura empreendedora.

AEMFLO/CDL-SJ SUPERA A MARCA DE 2 MIL ASSOCIADASO associativismo catarinense atingiu mais uma marca através da AEMFLO/CDL-SJ, que

ultrapassou em junho 2 mil empresas filiadas de todos os municípios da Grande

Florianópolis. É a maior associação empresarial entre as filiadas à estrutura da Facisc.

No ano de 2000 a entidade contava com 646 filiadas.

SÃO JOSÉ ENTRE OS 50 DO PAÍS NO RANKING DA EMPREGABILIDADESão José está novamente no ranking dos municípios líderes na geração de empregos

do país. O município figura na 43º colocação nacional nos cinco primeiros meses deste

ano com um saldo de 3.772 admissões formais (saldo entre contratações e demis-

sões). No cenário catarinense, São José é a 3ª cidade em empregabilidade, atrás

apenas de Joinville e Blumenau.

CONSELHEIRO NILSON GOEDERT É HOMENAGEADOMais de 200 pessoas participaram da entrega do Prêmio Destaques da Contabilidade,

concedido anualmente pelo Conselho Regional de Contabilidade de Santa Catarina (CRC-

SC) a profissionais de destaque na área contábil. Coube ao presidente do Sind. das

Empresas de Serv. Contábeis (Sescon) da Grande Florianópolis, Augusto Maquart Neto,

entregar a homenagem ao contador Nilson José Goedert, que presidiu o CRC-SC por duas

gestões e hoje faz parte do Conselho Deliberativo da AEMFLO/CDL-SJ.

Contra a criação de mais impostos

Em documento enviado aos parlamentarescatarinenses em Brasília, a AEMFLO/CDL-SJmanifesta seu reúdio à proposta de reduçãoda jornada de trabalho de 44 para 40 horassemanais e à criação da CSS (ContribuiçãoSocial para a Saúde). O ofício, assinado peloPresidente da entidade, Odílio Guarezi, foi en-viado aos deputados e senadores eleitos porSanta Catarina: "Registramos nosso repúdioaos referidos projetos e, certamente, faremosrefletir nosso desagrado no resultado das urnas nas próximas eleições. Conta-mos com todos os senhores políticos que sabem que as empresas e o povobrasileiro não querem mais impostos e sim moralidade pública, economia dogoverno e o fim dos desvios e gastos supérfluos do dinheiro público".

A palestra “Conjun-tura e Perspectiva Eco-nômica – Política e Re-flexos na Economia Bra-sileira”, do jornalistaLuis Nassif (foto), abre oevento em comemora-ção aos 24 anos daAEMFLO/CDL-SJ, dia 17de julho, às 19 horas, noTeatro do Centro

Multiuso (Av. Beira Mar de São José-SC).Nassif, formado pela Escola de Comu-

nicação e Artes da Universidade de SãoPaulo, é diretor superintendente da Agên-cia Dinheiro Vivo, primeira empresa deinformações eletrônicas do país. Comen-tarista do Jornal da TV Cultura e do Jor-nal Agribusiness do Canal Rural, é consi-derado um dos brasileiros que mais aju-dou na disseminação dos conceitos dequalidade no país, de acordo com a Fun-dação Nacional de Qualidade.

Na programação do evento, está pre-vista também a apresentação da Mini-Camerata Vieira, além da entrega do Tro-féu “Empresa Associada – 20 anos” e ho-menagem a empresa associada número2.000. Ao final será servido um coquetelde confraternização. A participação é poradesão. Informe-se ou inscreva-se pelotelefone (48) 4009.5510.

PARTICIPE DASCOMEMORAÇÕES DE24 ANOS DA ENTIDADE

FOTOS BANCO DE DADOS

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28 REVISTA EMPRESARIAL JUNHO DE 2008

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ara sobreviver em um mer-cado cada vez mais compe-titivo, empresas e profissio-nais necessitam de um fa-tor que, apesar de impor-tante para uma boa relaçãonas organizações empresa-

riais, não costuma ser alvo da atenção damaioria dos empresários brasileiros: a eti-queta. Ficar atento a alguns detalhes decomportamento evita muitos deslizes. Afi-nal, para iniciar um bom negócio, nadacomo começar com uma boa impressão.

Atender o telefone em um momentoinoportuno ou esquecer o nome dointerlocutor, por exemplo, são gafes queacontecem no cotidiano e colocam as pes-soas em situações complicadas.

Consultora de etiqueta empresarial hátrês anos, Virginia Alves ensina por meiode palestras as regras de bom convívio en-tre homens e mulheres de negócios. Nosdias 23 e 24 de abril, na AEMFLO/CDL-SJ,ela ministrou o curso “Etiqueta Empresari-al”, em que abordou conceitos de etiquetae elegância, o comportamento em entre-vistas, a pontualidade em compromissos,entre outras regras de convivência no am-biente de trabalho. “O comportamentopode ser mudado e o conhecimento de re-gras de etiqueta colabora muito para isso”,garante a consultora.

Cumprimento comum em quase todasas culturas, o aperto de mão pode dizermuito sobre uma pessoa. Os encontros pro-fissionais, dos mais simples aos da alta ge-rência, começam com este gesto. O costu-me de apertar a mão remonta ao Egito an-tigo. Era usado entre guerreiros para de-monstrar – num processo de transmissãode confiança – que estavam desarmados.Hoje este hábito ganhou importância noambiente corporativo, por se tratar do ri-tual que geralmente marca o início de umaconversação. “Deve ser firme e olhando nosolhos da outra pessoa para transmitir

Seguir regras sociais é importantetambém no mundo dos negócios

credibilidade”, relembra a assistente admi-nistrativa da Unimed, Leila da Silva, parti-cipante do curso. No caso de atraso em reu-niões, recomenda a etiqueta que o atrasa-do entre silenciosamente, sente-se no lu-gar mais próximo da porta e, no primeirointervalo, desculpe-se com a pessoa queestá chefiando o encontro. Caso precise sair

P

mais cedo, converse com seu chefe e deixea sala discretamente.

Mas a etiqueta empresarial vai além dosimples ato de apertar a mão ou de se des-culpar por um atraso. São muitos os com-portamentos que causam um impacto po-sitivo no ambiente corporativo. Nos últi-mos anos, as empresas brasileiras vêm pas-

A - APERTO DE MÃOS: Jamais se deve cumpri-mentar com a mão mole ou tocando só as pontasdos dedos da outra pessoa. O aperto de mão deveser firme, demonstrando para a outra pessoa quevocê tem prazer no contato com ela. Lamentávelaquele que parece querer estraçalhar os dedos daoutra pessoa.

B - BATOM: Jamais retocar o batom em mesas derefeição e evitar ao máximo sujar o rosto daspessoas, colarinhos, guardanapos e toalhas delavabo.

C - CARTÕES DE VISITA: Imprescindíveis aoprofissional que deseja projetar uma imagem bemcuidada. É necessário dominar com desenvolturatodos os aspectos que envolvem a troca de cartõesde visita. Nunca se apresente sem eles. Dizer queacabaram revela certa desorganização e falta delogística pessoal.

D - DIREÇÃO DO AUTOMÓVEL: Um dos maisreveladores meios para se identificar uma pessoabem-educada. Sem comentários: buzinar muito,obstruir calçadas, avançar sinais, ultrapassar pelosacostamentos e estacionar ocupando duas vagas,esquecendo-se dos demais.

E - ELOGIO: Ferramenta poderosa que desperta nosemelhante a vontade de cooperar. Ele eleva aauto-estima do outro e atenua os efeitosdesagradáveis de uma crítica.

F - FOFOCA: Nunca será um comportamento depessoas verdadeiramente elegantes. O profissionalque se entrega a ela deixa transparecer que, nomínimo, é um desocupado.

G - GAFE: Atitude ou comportamento querepercute de forma desfavorável no convívio social

O ABC DA ETIQUETA CORPORATIVA

ou profissional. Geralmente causa constrangimen-to para quem comete e para quem presencia.

H - HONESTIDADE: Um dos “agás” do profissionalde sucesso. Caminha lado a lado com a humilda-de, com o humor e com a habilidade.

I - INICIATIVA: Requisito básico para que oprofissional seja pró-ativo e bom colaborador doscolegas e da chefia. De nada adiantará ter boasidéias, se não agir para colocá-las em prática.

J - JÓIAS: Juntamente com as bijuterias devem serdiscretas. Qualquer exagero dá ares de “perua” àmulher que usa. O visual do mundo corporativoexige mais discrição nos trajes. A elegância nãoadmite excessos de nenhuma natureza.

L - LENÇO: Peça essencial, que deve estar semprena bolsa da mulher e no bolso do homem. Emborabanido e substituído pelos de papel, é umpoderoso aliado para proteger as pessoas detosses, espirros e mãos suadas.

M - MARKETING PESSOAL: Instrumentofundamental para que você se mostre ao mercadocomo um produto que deve ser comprado evalorizado. Ninguém compra seu talento ecompetência se não descobrir que você os tem.Entre dois candidatos a uma vaga de emprego oupromoção na carreira, certamente a escolha irárecair naquele com melhor imagem, trato eapresentação.

N - NEGATIVIDADE: Deve ser banida da atitude doprofissional que deseja o sucesso. Aprenda a serpositivo nas palavras, pensamentos e ações.Ninguém gosta de conviver nem empregar umapessoa resmungona, ressentida e sempre pronta ase queixar e reclamar de tudo e de todos.

Convivência no ambiente corporativo mostra que aprimorar nossas habilidadessociais pode ser tão importante quanto desenvolver as capacidades técnicas

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sando por um processo de modernizaçãoque passa pelo conhecimento de toda a di-nâmica organizacional – ambiente internoe externo. Usar roupas adequadas, comu-nicar-se de maneira correta e educada, sejacom os próprios colegas ou com o cliente,é apenas o primeiro passo para que umaorganização possa sobreviver e se consoli-

dar no mercado. “Nós, empresários, deve-mos aprimorar nossas habilidades sociais,pois são tão importantes quanto as capa-cidades técnicas”, observa a gerente admi-nistrativa da Guarezi Materiais de Constru-ção, Suellen Guarezi. “Às vezes, para ala-vancar a carreira, algumas pequenas regrasde etiqueta podem ser essenciais”. �

O - ÓCULOS ESCUROS: Devem ser retiradosquando você conversa com outra pessoa. Ointerlocutor deve ver os seus olhos. Sempre olhepara as pessoas com quem fala.Quando isso não acontece, a outra pessoa pensaque não tem nenhuma importância para você.

P - PONTUALIDADE: Marca das pessoas bem-educadas. No Brasil, é um atributo aindadesprezado por muitos. Exatamente por isso,destaca positivamente o profissional que faz usodela.

Q - QUALIDADE: Adote para sua vida o principallema da qualidade: “Hoje melhor que ontem eamanhã melhor que hoje”. Valorize suas melhoriasdiárias. Busque sempre seu auto-aprimoramento.

R - RESPOSTA: Adote como norma de condutaresponder sempre à sua correspondência (cartas ee-mails) e aos seus telefonemas. Quando não fazisso, comete extrema grosseria.

S - SORRISO: Estabeleça como meta dar nomínimo cinco sorrisos por dia. O sorriso é a maispoderosa arma para você fazer amigos econquistar a simpatia das outras pessoas. No seucotidiano use-o em abundância, juntamente como elogio e o agradecimento.

T - TALHERES: Aprenda a usar corretamente.“Dize-me como comes e te direi se és elegante ebem-educado”.

U - UNHAS: Nunca saia de casa com esmaltedescascado. No trabalho não há espaço paraextravagâncias nas cores, tamanhos e efeitosvisuais. Nos pés será sempre preferível o esmaltemais claro. Deixe os vermelhos só para as mãos.

V - VIAGENS: Saiba conduzir-se com elegância emviagens de avião, navio, ônibus e trens. Escolha aroupa e a bagagem adequadas, não incomode osoutros passageiros, seja consciencioso com ostripulantes, informe-se sobre outras culturas eevite gafes internacionais. Viajar é uma excelenteforma de ganhar cultura e traquejo.

X - XÍCARA: Segure sempre pela asa sem deixar odedo mínimo levantar. Nunca deixe a colherdentro dela, só no pires.

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Autora: Maria Aparecida A. Araújo é consultora de

Comportamento Profissional, Etiqueta Social e

Internacional, Marketing Pessoal, Cerimonial e

Protocolo. Diretora da Etiqueta Empresarial Executive

Manners Consulting.

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30 REVISTA EMPRESARIAL JUNHO DE 2008

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aplicadas no mercado; aplicar um preço devenda ao produto de forma competitiva;calcular o preço de venda a partir de cus-tos internos e compará-lo ao preço prati-cado no mercado pelos concorrentes.

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1 Vc. deve evitar abrev., etc.

2 Desnecessário faz-se empregarestilo de escrita demasiadamenterebuscado, segundo deve ser doconhecimento inexorável doscopidesques. Tal prática advém deesmero excessivo que beira oexibicionismo narcisístico.

3 Anule aliterações altamenteabusivas.

4 "não esqueça das maiúsculas",como já dizia dona loreta, minhaprofessora lá no colégio antôniopeixoto, no estreito.

5 Evite lugares-comuns assimcomo o diabo foge da cruz.

6 O uso de parênteses (mesmoquando for relevante) édesnecessário.

7 Estrangeirismos estão out;palavras de origem portuguesaestão in.

8 Chute o balde no emprego degíria, mesmo que sejammaneiras, tá ligado?

9 Palavras de baixo calão podemtransformar seu texto numa merda.

10 Nunca generalize: generalizar,em todas as situações, sempre éum erro.

11 Evite repetir a mesma palavra,pois essa palavra vai ficar umapalavra repetitiva. A repetição dapalavra vai fazer com que a palavrarepetida desqualifique o texto ondea palavra se encontra repetida.

12 Não abuse das citações. Comocostuma dizer meu amigo: "Quemmuito cita os outros não temidéias próprias".

13 Frases incompletas podemcausar

14 Não seja redundante, não épreciso dizer a mesma coisa deformas diferentes; isto é, bastamencionar cada argumento umasó vez. Em outras palavras, nãofique repetindo a mesma idéia.

15 Seja mais ou menosespecífico.

16 Frases com apenas umapalavra? Jamais!

17 A voz passiva deve ser evitada.

18 Use a pontuação corretamen-te o ponto e a virgula especial-mente será que ninguém sabemais usar o sinal de interrogação

19 Quem precisa de perguntasretóricas?

20 Conforme recomenda aA.G.O.P, nunca use siglasdesconhecidas.

21 Exagerar é cem bilhões devezes pior do que a moderação.

22 Evite mesóclises. Repitacomigo: "mesóclises: evitá-las-ei!"

23 Analogias na escrita são tãoúteis quanto chifres numagalinha.

24 Não abuse das exclamações!Nunca! Seu texto fica horrível!

25 Evite frases exageradamentelongas, pois estas dificultam acompreensão da idéia contidanelas, e, concomitantemente, porconterem mais de uma idéiacentral, o que nem sempre torna oseu conteúdo acessível, forçando,desta forma, o pobre leitor asepará-la em seus componentesdiversos, de forma a torná-lascompreensíveis, o que não deveriaser, afinal de contas, parte doprocesso da leitura, hábito que

TRINTA DICAS PARA ESCREVER MELHOR(*)

consagração da inter-net e do e-mail na co-municação entre aspessoas provocou nosmeios acadêmicos umdebate sobre o futuroda escrita. Será que o

abuso de abreviaturas e gírias seria no-civo aos jovens? E a profusão de textoscom erros gramaticais na Web poderiacausar danos irreparáveis? Hoje, passa-dos alguns anos, é possível perceber queo temor foi em vão e muitos dos críticosda rede estavam enganados.

Ao contrário do que se imaginava, ainternet tem aumentado o interesse decrianças e adultos pela língua portugue-sa e até por outros idiomas.

Nas empresas, o uso freqüente demensagens eletrônicas, memorandos, co-municados e notícias tem obrigado os lí-deres a escrever de maneira clara e cor-reta. Ninguém quer tirar o brilho de umabela idéia com palavras mal-colocadas ougafes ortográficas, não é mesmo? Porisso, o cuidado com a escrita é crescente.

Dirigidos aos executivos de alto nível,anúncios de emprego ressaltam atual-mente a necessidade de o candidato ter“português fluente”. Parece brincadeira,mas não é.

TENDÊNCIAS - Surpreendendo as ten-dências mais fortes, a internet e tudo oque veio com ela - sites de relacionamen-to, mecanismos de mensagens instantâ-neas, classificados, blogs, só para citaralguns - está fazendo com que as pesso-as escrevam mais, leiam mais e, em al-guns casos, até falem mais.

Como bem lembram os especialistasno assunto, o maior problema ainda estána baixa qualidade do conteúdo. Masestamos avançando, contratacam os de-fensores da rede, argumentando quemuita gente não teria outra forma deacesso a milhares de textos hoje dispo-níveis na Web.

“A internet é como uma cidade”, defi-ne um blogueiro. “Tem locais limpos ebem iluminados, mas também becos e es-quinas perigosos e pouco confiáveis”.Cabe ao internauta escolher por ondequer navegar. �

devemos estimular através do usode frases mais curtas.

26 Cuidado com a hortografia,para não estrupar a língüaportuguêza.

27 Seja incisivo e coerente, ounão.

28 Não fique escrevendo (nemfalando) no gerúndio. Você vaiestar deixando seu texto pobre eestar causando ambigüidade, comcerteza você vai estar deixando oconteúdo esquisito, vai estarficando com a sensação de que ascoisas ainda estão acontecendo. Ecomo você vai estar lendo estetexto, tenho certeza que você vaiestar prestando atenção e vai estarrepassando aos seus amigos, quevão estar entendendo e vão estarpensando em não estar falandodesta maneira irritante.

29 Outra barbaridade que tu devesevitar chê, é usar muitas expressõesque acabem por denunciar a regiãoonde tu moras, carajo! ...nada demandar esse trem… vixi ...entendeubichinho?

30 Não permita que seu textoacabe por rimar, porque senãoninguém irá aguentar, já que éinsuportável o mesmo finalescutar o tempo todo sem parar.

Escrita é competência em alta nas empresasLÍNGUA PORTUGUESA

(*) Texto bem-humorado de autor desconhecido extraído da internet

A

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O Tribunal Regional do Trabalho de Minas Gerais considerou que o prêmio de incenti-vo pago de forma habitual ao empregado tem natureza salarial e, portanto, integra aremuneração para todos os efeitos legais. Em sua defesa a empregadora argumentou queo empregado somente fazia jus ao recebimento do prêmio quando cumpridas as condi-ções por ela impostas. A despeito de tal argumentação, a juíza Wilméia da Costa Benevidesentendeu que, ainda que não cumpridas as condições exigidas para o pagamento doprêmio-incentivo ao empregado, a natureza salarial determina a integração desta quan-tia na remuneração e, portanto, o reclamante faz jus ao pagamento dos reflexos sobreférias, 1/3 de férias, 13º salário, FGTS e multa de 40% do FGTS, durante o período em queo prêmio foi pago (TRT 3ª Reg. - RO nº 00295-2007-053-03-00-8). Fonte: TST

As verbas recebidas pelo empregado reintegrado no emprego através de reclamatóriatrabalhista têm natureza salarial e sobre elas deve incidir o Imposto de Renda. Este é oentendimento da 8ª Turma do TRF da 1ª Região. Os reclamantes, reintegrados no empre-go, argumentaram que tais valores seriam de natureza indenizatória, eis que tais verbascorresponderiam ao ressarcimento de um direito e, portanto, não havendo renda,inexistente o fato gerador do referido imposto. Alegaram, ainda, que o pagamento dotributo geraria duplo prejuízo: da perda do emprego e da tributação. Todavia, em suafundamentação, a Desembargadora Federal Maria do Carmo Cardoso esclarece que coma reintegração no emprego há restabelecimento do contrato de trabalho em sua plenitu-de, gerando o direito ao percebimento das verbas salariais do período do afastamento,acrescidas dos reajustes e demais vantagens da categoria. Tal circunstância inviabiliza aclassificação de tais verbas como indenizatórias, ficando evidente sua natureza salarial e,portanto de rendimento capaz de gerar a tributação, nos termos do art. 43, I, do CTN(Apelação Cível 2004.33.00.023398-7/BA).

O que integra a remuneração?

O Superior Tribunal de Justiça decidiuque as empresas prestadoras de serviçosoptantes pelo Simples não se sujeitam àretenção de 11% sobre o valor bruto danota fiscal a título de contribuiçãoprevidenciária. A decisão do STJ não seestende a todos os contribuintes, cadaempresa deve ingressar com medida ju-dicial própria para requerer seu direito.Segue a decisão:

PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DECLA-RAÇÃO CONTRIBUIÇÃO PREVIDEN-CIÁRIA. RE-TENÇÃO DE 11% SOBRE FATURAS DE PRESTA-ÇÃO DE SERVIÇOS. ART. 31 DA LEI Nº 8.212/91, COM REDAÇÃO CONFERIDA PELA LEI Nº9711/98. EMPRESAS OPTANTES PELO SIMPLES.ILEGITIMIDADE DA EXIGÊNCIA.

1. A 1ª Seção do STJ, no julgamento do

A contribuição previdenciária e asempresas prestadoras de serviços

IR incide sobre verbas provenientes dereintegração no emprego

Textos elaborados por Milene de Alcântara Martins Scheer (OAB/SC – 14.647-b) da Hadlich & AdvogadosAssociados, Assessoria Jurídica da AEMFLO/CDL-SJ. Mais informações: (48) 3223-5656.

EREsp 511.001/MG, Rel. Min. Teori AlbinoZavascki, DJ de 11.04.2005, assentou o en-tendimento de que as empresas optantespelo SIMPLES não estão sujeitas à retençãodo percentual de 11% prevista no art. 31 daLei nº 8.212/91, com redação conferida pelaLei nº 9.711/98, vez que o sistema de arre-cadação a elas destinado é incompatível como regime de substituição tributária previstonessa norma.

2. Embargos de declaração parcialmenteacolhidos, com efeitos modificativos, para, su-prindo a omissão do julgado em relação àsempresas optantes pelo SIMPLES, dar parcialprovimento ao recurso especial para que aexação seja recolhida de acordo com o dispos-to na Lei 9.711/98, exceto das empresasoptantes pelo SIMPLES. (Fonte: STJ)

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Uma das promessas constantes daProposta de Reforma Constitucional (PEC233/08) diz respeito à redução da contri-buição patronal sobre a folha de paga-mento, que, todos sabem, onera o paga-mento dos salários ou os custos de con-tratação em 20%.

Dos atuais 20%, o Governo quer redu-zir para 14% dentro do prazo de seisanos. Não fossem os reflexos das demaismedidas sugeridas pela PEC, poderíamoscrer que esta redução seria mesmo sig-nificativa, se examinada de forma isola-da. Ainda, no âmbito da desoneração,temos a exclusão da cobrança do salárioeducação, que é constituído por 2,5% dafolha de pagamento.

Claro que tanto o INSS como o setorda educação serão compensados peloIVA–F (federal), cujo assunto já aborda-mos em matéria anterior. O fato é quenão se pode examinar ou se comemorarcomo efetiva redução ou desoneração dacarga tributária essas medidas propostas,sem uma análise aprofundada dos refle-xos das alterações no atual sistema tri-butário como um todo.

Concretamente, é significativa a ex-clusão dos 2,5% sobre a folha a títulode salário educação e mais ainda a re-dução ao INSS dos atuais 20% para 14%,contudo não se sabe se, com a apura-ção do novo modelo tributário, essesvalores estarão sendo compensados porexemplo com o novo IR (Imposto de Ren-da) ou no novo imposto IVA (Impostosobre Valor Agregado).

A REFORMATRIBUTÁRIA IIINSS sobre afolha de saláriona PEC 233/08

OPINIÃO | Renato Hadlich

A idéia de desobrigar as empresas em-pregadoras de mão-de-obra está no ca-minho do desenvolvimento e da coerên-cia e, porque não dizer, da justiça social,na medida em que se vai punir menosquem emprega neste país.

Este tema é uma conquista da classeempresarial, que poderá inclusive remune-rar melhor sem tantos encargos, abrir no-vos pontos de trabalho além de trazer dainformalidade milhares de trabalhadores einvestir em sua qualificação.

Contudo, esta idéia não é bem vista

pelos sindicatos de trabalhadores, quecom toda razão, estão preocupados coma falência do sistema previdenciário bra-sileiro. Uma equação deve ser buscadapela classe empresarial, sindicatos e po-líticos. O fato é que para se ter uma re-dução efetiva de tributos e contribuiçõessem reflexos negativos nas instituiçõescomo INSS, educação, saúde e na segu-rança pública, o Governo tem que fazera sua parte e, neste ponto, a PEC é omis-sa, ou seja: qual a economia que o Go-verno pretende fazer? �

Advogado titular da Hadlich & Advogados AssociadosAssessoria Jurídica da AEMFLO/CDL-SJ

FOTO BANCO DE DADOS

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POR RENATO DE MELLO VIANNA Diretor-Presidente do BRDE - Tel.: (51) 3215-5000 - [email protected]

Como financiar o meu novo negócio?O representante comercial Adriano Behr, de São José, está interessado em abrir uma empresa que, segundo ele,deverá empregar sete pessoas. No entanto, ele está com dificuldade de obter um financiamento e quer saber o quefazer para conseguir o apoio de que precisa. Adriano Behr – São José/SC - tel: (48) 8425-4020 [email protected]

Prezado Sr. Adriano: O BRDE(Banco Regional de Desen-volvimento do ExtremoSul), uma autarquia dostrês estados do Sul do Bra-sil, tem o maior interesseem promover o desenvol-

vimento de sua região, e para tanto to-dos os projetos que propiciam a criaçãode novos empregos, como é o seu caso,são bem vindos.

As exigências mínimas ao financia-mento são os seguintes:

a) - Apresentar situação fiscal/tributáriaem dia;b) - Possuir bom retrospecto e cadastro;c) - Apresentar documentação padrãodo BRDE que é: uma ficha de cadastroda pessoa jurídica, uma da física, comseus respectivos anexos, e uma carta desolicitação de financiamento, queencontram no “site”: www.brde.com.br

Para projetos de implantação, como oseu, as exigências complementares dobanco são as seguintes:

Envie sua pergunta para [email protected] ligue (48) 4009-5529 que um especialista convidado pelarevista vai esclarecer suas dúvidas.

1 – Contar com alguém com pelomenos 2 anos de experiência noramo;2 – Participar como contrapartida,com pelo menos 50% do projeto;3 – Apresentar um plano de negócio.

As condições gerais dos financiamen-tos do BRDE, são as seguintes:

� juros de 5% (cinco por cento) aoano mais a TJLP (taxa de juros de longoprazo), que atualmente está em 6,25%ao ano, totalizando 11,25% ao ano, ou0,89% ao mês, isto é uma taxa menorque 1% ao mês;

� participação de 100% sobre os in-vestimentos, no caso de implantaçãoesta participação cai para 50%;

� prazos de até 12 meses de carên-cia, com mais 48 meses de amortização,totalizando em 60 meses;

� garantias reais de no mínimo 130%sobre o valor do financiamento, obser-vando que esta garantia pode estar emnome da empresa, do sócio ou até deum terceiro qualquer, desde que o mes-mo aceite hipotecar, e os bens do proje-to também poderão servir de garantia;

Juntamente com estes formuláriospoderão ser encaminhados, como docu-mentação complementar, informaçõesque ajudem a melhor entender a empre-sa, o projeto e as garantias.

Caso persista alguma dúvida, os téc-nicos do BRDE estão ao seu inteiro dis-por para os esclarecimentos necessári-os, no endereço abaixo:

BRDE - Banco Regional de

Desenvolvimento do Extremo Sul

Av. Hercílio Luz, 617, Centro

Tel.: 48-3221-8000

Fax 48-3223-5822

e-mail: brdeflo.com.br

CEP 88020-000 – Florianópolis – SC

Também podem ser esclarecidas asdúvidas, junto ao site do banco:www.brde.com.br, como também juntocom nossas parceiras estratégicas quesão as Associações Empresariais emtodo estado, além das SDR – Secretariasde Desenvolvimento Regionais do Esta-do de Santa Catarina, quando consulto-res do banco, atendem nestas Institui-ções periodicamente. �

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