revista embalagemmarca 040 - dezembro 2002

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Ano III • Nº 40 • Dezembro 2002 • R$ 6,00 COBERTURA ESPECIAL DO EMBALLAGE 2002, EM PARIS www.embalagemmarca.com.br

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Edição de dezembro de 2002 da revista EmbalagemMarca.Visite o site oficial da revista http://www.embalagemmarca.com.br e o blog http://embalagemmarca.blogspot.comSiga-nos também no Twitter: http://twitter.com/EmbalagemMarcaEsta edição está incompleta, sem os anúncios e algumas matérias, pois foi recuperada de um arquivo muito antigo. Ainda assim é possível a maioria das reportagens.

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Page 1: Revista EmbalagemMarca 040 - Dezembro 2002

Ano III • Nº 40 • Dezembro 2002 • R$ 6,00

cobertura especial do emballage 2002, em paris

www.embalagemmarca.com.br

Page 2: Revista EmbalagemMarca 040 - Dezembro 2002

m re tri bui ção e agra­de ci men to ao cres­cen te apoio de nos­

sos lei to res e anun cian tes, e tam bém às men sa gens de Boas Fes tas re ce bi das pela pas sa gem de ano, trans mi­to a to dos, em nome da equi pe de Em ba la gEm­mar ca, vo tos de fe li ci da­de pes soal e de bons ne gó­cios em 2003. Sen do esta uma épo ca de afir ma ção de in ten ções e pla ne ja men­to, apro vei to para rei te rar nos so com pro mis so de buscar sempre a me lho ra da qua li da de dos ser vi ços pres ta dos pela re vis ta.Acre di to que esta edi ção cum pre e re for ça mais uma vez essa in ten ção. Como já

se tor nou tra di ção, pela quar ta vez, no fi nal do ano, a re por ta gem de capa – fei­ta com base em da dos, prog nós ti cos e opi niões de di fe ren tes pro fis sio nais li ga dos à ca deia de em ba­la gem e acon di cio na men to – é uma ten ta ti va de mos­trar as Ten dên cias e Pers­pec ti vas para o pró xi mo exer cí cio. O re tor no dado às três edi ções an te rio res des se ser vi ço nos in cen ti va a con ti nuá­lo. Con sul tan do a re por ta gem, de au to ria de Gui lher me Ka mio, os lei­to res te rão um ro tei ro se gu­ro dos pro vá veis ru mos pe los quais en ve re da rão di fe ren tes seg men tos do mer ca do em 2003.

Igual men te com a in ten ção de apre sen tar em suas pá gi­nas o que acon te ce de mais in te res san te no uni ver so do pac ka ging, Em ba la gEm­mar ca en viou Lean dro Ha ber li es pe cial men te a Pa ris, para a co ber tu ra do Em bal la ge 2002, um dos mais im por tan tes sa lões mun diais do se tor.Por fim, em bo ra de me nor ex ten são, ou tras re por ta­gens e no tas im por tan tes com ple men tam esta edi­ção. Nos so com pro mis so com a ino va ção pros se gui­rá mais for te em 2003.Até ja nei ro.

Wil son Pa lha res

Um compromisso que se reforça

E

A todos, votos de felicidade pessoal e bons negócios em 2003. Nosso compromissocom a inovação seguirá mais forte

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Es cre vo para ma ni fes tar mi nha sur pre sa com a qua li da de ob ti da na pro du ção da edi ção de ou tu bro (nº 38) de Em ba la gEm mar ca. Ao re ce ber a re vis ta fui de ime dia to con fe rir nos so anún cio. Após ter sa cia do mi nha cu rio si da de, per ce bi que ha via algo novo, não ape nas com o anún cio em ques tão e sim com toda a re vis ta: a qua li da de da de fi ni ção das co res foi o pri mei ro pon to que me afe tou. Mais além, a pró pria tex tu ra das fo lhas es ta va di fe ren te, pa re cia ou tro pa pel. Im pres sio nan te! O que mu dou? Ter mi no pa ra be ni zan do toda equi pe de Em ba la gEm mar ca pelo ex ce­len te tra ba lho que vem rea li zan do, não ape nas nes sa edi ção, mas em ge ral, for ne cen do uma re vis ta de óti ma qua li da de e con teú do.

Bru no Zam bot tiMar ke ting

Whea ton Bra silSão Ber nar do do Cam po, SP

Do pon to de vis ta téc ni co, a Con­graf, res pon sá vel pela im pres são e pelo aca ba men to da edi ção, ex pli­ca: a mu dan ça se deve à apli ca ção

Redação: Rua Arcílio Martins, 53

CEP 04718-040 • São Paulo, SP

Tel (11) 5181-6533

Fax (11) 5182-9463

[email protected]

As men sa gens re ce bi das por carta,

e-mail ou fax po de rão ter tre chos não

es sen ciais eli mi na dos, em função do

es-paço disponível, de modo a dar maior

número possível de oportunidades aos

leitores. As mensagens poderão tam-

bém ser in se ri das no site da revista

(www.embalagemmarca.com.br).

Mensagens para eMbalageMMarca

de ver niz fos co on line, à base de água, em to das as fo lhas, na fase fi nal da im pres são em qua tro co res. Do ân gu lo de vi são dos edi to res, é fru to do com pro mis so de, na me di­da do pos sí vel, in ves tir per ma nen­te men te no aper fei çoa men to do con teú do e da apre sen ta ção da re vis ta.

Gos ta ría mos de pa ra be ni zá­los por mais uma óti ma edi ção des ta re vis ta que já se tor nou uma im por­tan te re fe rên cia do mer ca do bra si­lei ro de pu bli ca ções seg men ta das. Na es pe ran ça de vis lum brar o fu tu­ro e aqui lo que está por vir, aguar­da mos an sio sa men te cada nova pu bli ca ção de Em ba la gEm mar ca. No en tan to, para tal, não po de mos dei xar de ana li sar o pas sa do e o pre sen te, algo que vo cês fa zem de ma nei ra ma gis tral. Pa ra béns e obri ga do pelo óti mo e im por tan te tra ba lho.

Val di vo J. Be gal li Jr.Ge ren te de Mar ke ting

Ce bal Bra sil Mogi das Cru zes, SP

Pa ra béns pelo edi to rial da edi ção 38 de Em ba la gEm mar ca. Foi além da em ba la gem e en trou no con teú­do das coi sas.

Ne mér cio No guei raR.P. Con sult

São Pau lo, SP

Bas tan te opor tu na a re por ta gem jun to à As so cia ção de Mar ke ting Pro mo cio nal (“Pro mo ção Tam bém Cons trói”, edi ção nº 36, agos to de

2002). Vejo com gran de en tu sias mo a apro xi ma ção en tre as agên cias de mar ke ting pro mo cio nal e os for ne­ce do res de em ba la gens, como os de ró tu los auto­ade si vos. Pa ra béns pela ín te gra.

Ro ber to In sonGe ren te de Mar ke ting

Pra ko lar Ró tu losAuto­Ade si vos Ltda.

São Pau lo, SP

Que ro pa ra be ni zar a to dos de Em ba la gEm mar ca por man ter a qua li da de téc ni ca em suas re por ta­gens nas suas úl ti mas edi ções. Es ta­mos pre pa ran do os lan ça men tos de nos sa re pre sen ta da Bauch & Cam­pos e a nova pro gra ma ção vi sual do E­Pac king, bem como no vos pro je­tos que irão des pon tar em 2003.

Mar co An to nio Dias de Oli vei ra Di re tor Co mer cialE­Pac king Group

São Pau lo, SP

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capa: Tendências e perspecTivas 2003Problemas continuarão, mas indústria aguarda um ano melhor. Oportunidades para a cadeia de embalagem não faltarão

LabeL brasiL 2003 Empresários e executi-vos da área de auto-ad-esivos reúnem-se para discutir ameaças e oportunidades para o setor.

prêmioAnunciados os ganhadores do Prêmio Max Feffer

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Diretor de RedaçãoWilson Palhares

[email protected]

[email protected]

Flávio [email protected]

Guilherme [email protected]

Leandro [email protected]

ColaboradoresJosué Machado e Luiz Antonio Maciel

Diretor de ArteCarlos Gustavo Curado

[email protected]

AdministraçãoMarcos Palhares (Diretor de Marketing)

Eunice Fruet (Diretora Financeira)

Departamento [email protected]

Wagner Ferreira

Circulação e AssinaturasMarcella de Freitas Monteiro

[email protected] anual: R$ 60,00

Público-AlvoEm ba la gEm mar ca é di ri gi da a pro fis sio nais que ocu pam car gos téc ni cos, de di re ção, ge rên cia e su per vi são em em pre sas for ne ce do ras, con-ver te do ras e usuá rias de em ba la gens para alimentos, be bi das, cos mé ti cos, me di ca men-tos, ma te riais de lim pe za e home ser vi ce, bem como pres ta do res de ser vi ços re la cio na dos com a ca deia de em ba la gem.

Tiragem desta edição7 500 exemplares

Filiada ao

Im pres sa em pa pel da Ripasa – 0800-113257Image Art 145 g/m2 (capa)

e Image Mate 115 g/m2 (miolo)

Impressão: Congraf – (11) 5563-3466

eMbalageMMarca é uma publicação mensal da Bloco de Comunicação Ltda.Rua Arcílio Martins, 53 • Chácara Santo

Antonio - CEP 04718-040 • São Paulo, SPTel. (11) 5181-6533 • Fax (11) 5182-9463

www.embalagemmarca.com.brO con teú do edi to rial de Em ba la gEm mar ca é res guar da do por di rei tos au to rais. Não é per-mi ti da a re pro du ção de ma té rias edi to riais pu bli ca das nes ta re vis ta sem au to ri za ção da Blo co de Co mu ni ca ção Ltda. Opi niões ex pres-sas em ma té rias as si na das não re fle tem ne ces sa ria men te a opi nião da re vis ta.

42 Painel gráficoNovidades do setor, da criação ao acabamento de embalagens

50 AlmanaqueFatos e curiosidades do mundo das marcas e das embalagens

46 DisplayLançamentos e novidades – e seus sistemas de embalagem

44 PanoramaMovimentação na indústria de embalagens e seus lançamentos

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dezembro 2002

embaLLage 2002 Em sua 35ª edição, salão francês expôs os rumos e revelou novas tendências do cada vez mais internacional mercado de embalagens

making ofEscova dental da J&J ganha otimização nas embalagens primária e secundária

ecodesignEvento em Florianópolis aponta rumos para a criação com viés amigável ao ambiente

perfiLCarnevalli: 100% nacio-nal, há 40 anos fabrican-do bens duráveis

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a ci na da pe las lam ba das de 2001, a maio ria das pes soas, sem po sar de pi to ni sa, já pre via com os pés no chão que 2002 tam bém se ria um ano de va cas ma gras para a eco no­

mia bra si lei ra. Dito e fei to. A re ces são glo bal re cru des ceu, as ten sões po lí ti cas in ter na cio nais con ti nua ram e vi ve mos ain da as elei ções. Es ses fa to res cria ram um ce ná rio de in cer te zas, do qual pro li fe ra ram es pe cu la ções, ins ta bi li da de cam bial e uma con se qüen te alta de in su mos es sen ciais. No ge ral, os ne gó cios es fria ram e o gar ro te so bre o con su mo e a pro du ção aper tou.

Por isso, em ter mos ge rais 2002 fe cha rá como um clo ne de 2001, com um cres ci men to ve ge ta­ti vo do PIB, na casa do 1,5%.

Ago ra, no pe río do de pro je ções para o pró xi­mo ano, o qua se­con sen so é de que em 2003 as com pli ca ções con ti nua rão. Uma ca tás tro fe é im pro vá vel, po rém es ta re mos lon ge da bo nan ça. Mes mo sa ben do das di fi cul da des de se tra çarem ce ná rios con fiá veis dian te de va riá veis ci clo tí mi­cas, como o com por ta men to do con su mi dor e a dis po si ção dos in ves ti do res, e de fa to res que po dem re pen ti na men te en trar em jogo, como gar ga los es tru tu rais ou ati vi da des ter ro ris tas, o

Ce ti cis mo, pe las di fi cul da des vi vi das nos dois úl ti mos anos, e oti mis mo, pela gui na da go ver na men tal, se en tre la çam nas

ex pec ta ti vas para o pró xi mo ano. O mais pro vá vel é um exer cí cio que con ti nua rá nu bla do pe los tem po rais ma croe co nô mi cos

Por Guilherme Kamio

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Perspectivas 2003

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ano de tro voa das é plau sí vel pela ne ces si da de da con so li da ção da tran si ção go ver na men tal e pelo fato de que os en tra ves ma croe co nô mi cos de 2002, como a es tag na ção das eco no mias ex te rio res, os ju ros al tos, o sobe­e­des ce cam­bial e, o que mais as sus ta, o re tor no da in fla ção, irão se es praiar para o pró xi mo exer cí cio.

Já se con si de ra fato con su ma do que a in fla­ção, no acu mu la do anual, atin ja a casa dos dois dí gi tos até o fim de 2002. Há seis anos isso não acon te cia. Se a es ca la da de pre ços se in ten si fi­car, a ele va ção da taxa de ju ros, an tí do to usei­ro e ve zei ro para con tê­la, su fo ca rá ain da mais o se tor pro du ti vo em 2003. Con tra essa pos si­bi li da de tra ba lha a es pe ran ça dos que en ten­dem que, como a in fla ção não é de de man da, ou seja, não se deve ao au men to do con su mo, até por que os sa lá rios es tão min gua dos há tem­pos, a cha ma da bo lha in fla cio ná ria ten de rá a ce der caso o go ver no crie con di ções para que o dó lar re cue e se des car te a in de xa ção de pre­ços. As sim, se ria pos sí vel re du zir ju ros, ain da que cau te lo sa men te.

pas so o re pas se?Os agen tes da ca deia pro du ti va tor cem para que essa apos ta se con fir me, o que abri ria cam­po para vol tar a se pen sar em cres ci men to e amor ti za ria o dra ma do re pas se, que vem di mi­nuin do mar gens das em pre sas. Tal fa tor vem sen do a nê me sis da in dús tria de em ba la gem, que so fre como elo in ter me diá rio. As re si nas

plás ti cas, por exem plo, au men ta ram de pre ço em ou tu bro e em no vem bro, e as pe tro quí mi cas já anun cia ram um novo rea jus te, de 15%, para ja nei ro. “Fi ca mos como re cheio de san duí che: de um lado o for ne ce dor de re si na em pur ran do um pre ço do la ri­za do, do ou tro o clien­te ab so lu ta men te fe cha do a ne go ciar qual­quer au men to”, diz Ser gio Ha ber feld, pre si­den te da As so cia­ção Bra si lei ra da In dús tria de Em ba­la gens Plás ti cas Fle­xí veis (ABIEF), lem­bran do que, do au men to mé dio de 55% no ano em ma té­rias­pri mas, 40% fo ram re pas sa dos às em ba la­gens.

Es sas que das de bra ço en tre os elos da ca deia pro­du ti va e a pres são so bre os fa bri can tes de bens in ter me­diá rios para a ab sor ção do ônus in fla­cio ná rio se rão ine vi tá veis caso o dó lar não re tro ce da. O va re jo já mos trou, no se gun do se mes tre de 2002, que a dis po si ção de re pas sar

Um mo vi men to in fluen cia do pe los

pre ços in fla cio na dos nos úl ti mos

me ses, e ao qual a in dús tria de ve rá

es tar mui tís si mo an te na da, já que

ten de a con ti nuar em 2003, é a

re le vân cia que o con su mi dor está

dan do ao pre ço em suas de ci sões

de com pra. Pes qui sa mos tra da em

nos sa edi ção an te rior, do La tin

Pa nel, ór gão li ga do ao Ibo pe, re ve-

la que as mar cas lí de res vêm per-

den do sha re para mar cas de va lor

in ter me diá rio nos úl ti mos me ses.

Ou tra cons ta ta ção de que o char-

me das mar cas vem ar re fe cen do

dian te dos ho le ri tes par cos, só que

ain da mais con tun den te, é dada

por uma re cen te pes qui sa da AC

Niel sen. Se gun do ela, nos úl ti mos

três me ses um em cada cin co con-

su mi do res está com pran do a mar-

ca mais ba ra ta em quais quer pro-

du tos. O es tu do tam bém apon ta

que 74,9% dos en tre vis ta dos dei-

xa ram de ad qui rir al gum item, seja

ele um su pér fluo ou um bem de

pri mei ra ne ces si da de.

Vale ainda en fa ti zar o cres ci men to

no tá vel das mar cas pró prias. De

acor do com o 8º Es tu do Anual de

Mar cas Pró prias, da AC Niel sen, o

nú me ro to tal de itens de mar ca

pró pria cres ceu 33%, pas san do

de 15 493, em 2001, para 20 681

em 2002. Evo lu ções no con cei to

des ses pro du tos, como o pró prio

cui da do com a apre sen ta ção, vêm

fa zen do com que eles entrem em

competição cada vez mais intensa

com mar cas tra di cio nais. “Há

maior sor ti men to de mar cas pró-

prias, in di can do que o va re jo está

ofe re cen do ao con su mi dor mais

ver sões den tro das ca te go rias,

como no vas em ba la gens, fra grân-

cias e sa bo res”, re su me Cláu dia

Bin do, res pon sá vel pelo es tu do

da AC Niel sen.

pre ço cor rói o char me das mar cas

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os au men tos para os pre­ços de gôn­do la é mí ni­ma. An te ci par ru mos nes sa ques tão é di fí­cil, já que so bre o hu mor cam bial pai ra um ruço es pes so e nin­guém ar ris ca pre­di ções, de vi do às re vi ra vol tas de 2002.

Ou tros fa to res po de rão atin gir as re la ções en tre usuá­rios e for ne ce do res de em ba la gem. En tre elas es tão um pos sí vel des con tro le do pre ço do pe tró leo, para o qual pesa uma imi nen te guer ra en tre Es ta dos Uni dos e Ira­

que, e a in su fi ciên cia de ma té ria­pri ma. No to can te ao pri mei ro pon to, Lula já de cla rou a in ten ção de criar me ca nis mos para amor te cer im pac tos cam biais so bre o pre ço do pe tró leo e de seus de ri va dos, mas as ações ain da não es tão cla ras.

Quan to ao úl ti mo que si to, há um te mor de con ver te do res, como os de ró tu los e eti que tas e os de em ba la gens ce lu ló si cas fle xí veis, de que fal te pa pel no mer ca do, as sun to ven ti la do in clu si ve em re cen te even to, o La bel Bra sil 2003 (ver página 16), que con gre gou for ne ce­do res de so lu ções auto­ade si vas. In cen ti va das pelo câm bio atra ti vo, as in dús trias de ce lu lo se, pa pel e pa pe lão para em ba la gens vêm ex por­tan do como nun ca e, se gun do da dos re cen tes, com per to de 95% de ca pa ci da de ocu pa da. Como os se to res de con ver são ci ta dos pre vêem ex pan são, mes mo com o qua dro re ces si vo, po de rá ha ver de man da re pri mi da.

de olho na ba lan çaNo to can te à ba lan ça co mer cial, aliás, ou tro pon to ao qual a ca deia do pac ka ging e os de mais se to res in dus triais es ta rão ine vi ta vel­men te aten tos em 2003 é a dis cus são so bre a

im ple men ta ção da Área de Li vre Co mér cio das Amé ri cas (Alca), cujo cro no gra ma pre vê a apre sen ta ção de pro pos tas pre li mi na res até 15 de fe ve rei ro e a de pro pos tas de fi ni ti vas até 15 de ju lho.

A in dús tria de em ba la gem tem in te res se di re to no tema, pelo pa pel es tra té gi co que pos­sui no pla no de ele var ex por ta ções. O país já co mer cia li zou para fora, em 2002, uma quan ti­da de maior de pro du tos acondiciona dos, mas vá rios ni chos man têm­se pou co ex plo ra dos, como as com mo di ties agrí co las, que vêm se va lo ri zan do, mas con ti nuam sen do em gran de par te re me ti das a gra nel para o ex te rior.

E, ain da que soe re pe ti ti vo, per du ra o ve lho de sa fio de em bar car pro du tos de maior va lor agre ga do, em ba la dos an tes de sua saí da do país. Isso re ver te ria, como já si na li zou o pre si­den te da As so cia ção Bra si lei ra de Em ba la gem (ABRE), Fa bio Mes tri ner, num “ga nho du plo, pois não só ga ran ti ria au men to das ex por ta ções como tam bém uma maior pre sen ça da em ba la­gem na cio nal lá fora”. Hoje ape nas 8% da pro­du ção do se tor de em ba la gens são ex por ta dos, mor men te para paí ses do Mer co sul. Por isso, a ABRE pre ten de lan çar, em mea dos de 2003, uma car ti lha in for ma ti va para in cen ti var ex por­ta ções de pe que nas e mé dias em pre sas, ini cia­ti va em par ce ria com o Se brae. No tí cia ani ma­do ra é que seg men tos com po nen tes da in dús tria na cio nal de em ba la gem já anun cia­ram que em 2003 irão in ten si fi car os diá lo gos com os mer ca dos in ter na cio nais (ver qua dro), e as pró xi mas edi ções das fei ras co mer ciais do se tor evi­den cia rão essa es tra té­gia, pois se pre ten de que elas for ti fi quem seu ca rá­ter cos mo po li ta.

Ou tra pos si bi li da de que pode ser com pen sa do ra ao se tor de em ba la gem é a na cio na li za ção de pro du tos, es pe cial men te má qui nas. Diz o Ins ti tu to de Es tu dos para o De sen vol vi men to In dus trial (Iedi) que, em bo ra o es pa ço para a subs ti tui ção d e

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im por ta ções de bens de con su mo es te­ja no li mi te, o se tor de bens de

ca pi tal ain da pode quei mar cer ta gor du ra.

oti mis mo, ma non trop­poMes mo dian te des ses sa bi dos de sa fios e bar rei ras e do pos sí­vel sur gi men to de so bres sal tos, é in te res san te no tar que o em pre sa ria do en ca ra com cer­to oti mis mo o pró xi mo exer cí­cio. Uma pes qui sa da Câ ma ra Ame ri ca na de Co mér cio (Am cham­SP) e do Ibo pe jun to a exe cu ti vos de 400 com pa nhias so bre pers pec ti­vas para o pró xi mo ano si na­li za um cres ci men to do PIB na casa dos 2,5%, se guin do a es ti ma ti va anun cia da re cen te men te pelo Ban co Cen tral. Para 57,4% dos en tre vis ta dos, ha ve rá au men to de ven das no transcorrer do próximo ano,

con tra 5,94% que acham que elas deverão se con trair.

Con cor rem para esse oti mis mo os anún cios já fei tos pelo novo go ver no, como a re vi são do sa lá rio mí ni mo e o pro gra ma Fome Zero, me di das ani ma do ras por con tem pla rem a par ce la da po pu la ção que mais tem so fri do com a in fla ção, a de bai xo po der aqui si ti vo, já que os ali men tos e pro du tos de ne ces si­da de bá si ca, como os de hi gie ne pes soal, são os que mais têm pu xa do a alta de pre­ços. Fica, po rém, a ve lha res tri ção pon tual: se os ju ros con ti nua rem al tos, os im pac tos re ces si vos po dem neu tra li zar os efei tos des sa in je ção de di nhei ro.

A in dús tria de em ba la gem tam­bém pro je ta cres ci men to, se guin­do o pro vá vel re sul ta do de 2002, para o qual se aguar da um fa tu ra­men to cer ca de 10% maior – um sal to de 15,7 bi lhões de reais para 17 bi lhões de reais mo vi­men ta dos. Aliás, o setor chega a comemorar um possível salto para além dos 20 bilhões de reais, estimulado antes pela questão cambial do que pelo crescimento em volume de vendas. De qualquer forma, acredita­se num ba lan ço si mi­

Os úl ti mos dois anos pro va ram

para cer tos seg men tos da in dús-

tria na cio nal, via con se cu ti vos

re sul ta dos mor nos e ocio si da de

pro du ti va, que o mer ca do in ter no

não é um eter no maná para os

ne gó cios. É por isso que em

2003, an te vés pe ra do aguar da do

iní cio da Alca, o se tor de em ba la-

gem in ten si fi ca rá es for ços para

en ca rar os de sa fios da eco no mia

glo ba li za da.

A ABRE, por exem plo, está crian-

do um Co mi tê de Ex por ta ções

para fo men tar o co mér cio ex te rior

de suas as so cia das, pois, se gun-

do seu pre si den te, Fa bio Mes tri-

ner, hou ve um gran de in te res se

por em ba la gens bra si lei ras nas

úl ti mas fei ras in ter na cio nais das

quais a en ti da de par ti ci pou.

Ou tras ini cia ti vas de des ta que

vêm da ca deia do plás ti co e do

se tor grá fi co, que ini ciam em

ja nei ro pro gra mas de in cen ti vo à

ex por ta ção, apoia dos por suas

en ti da des de clas se e pela Agên-

cia de Pro mo ção de Ex por ta ções

(Apex). No caso do plás ti co, o

pro je to visa ge rar su pe rá vit

co mer cial de 1 bi lhão de dó la res

num pra zo ain da não de ter mi na-

do. Um dos prin ci pais ob je ti vos

do pro gra ma é em bar car mais

pro du tos aca ba dos, como em ba-

la gens, por es tes pos suí rem até

dez ve zes mais va lor agre ga do do

que as re si nas, e subs ti tuir

im por ta ções.

Já o Pro gra ma Se to rial In te gra do

da In dús tria Grá fi ca, ban ca do

pela As so cia ção Bra si lei ra da

In dús tria Grá fi ca (Abi graf), pela

Apex e pelo Se brae, in ves ti rá em

24 me ses per to de 10 mi lhões de

reais para be ne fi ciar pe que nas,

mé dias e gran des em pre sas,

es pe ran do um cres ci men to de

13% nas ex por ta ções no pri mei ro

ano. De vi do aos cons tan tes

in ves ti men tos, o po ten cial com-

pe ti ti vo do se tor é gran de, se gun-

do Má rio Cé sar de Ca mar go, pre-

si den te da Abi graf. Ape nas em

2002 fo ram in je ta dos cer ca de 420

mi lhões de dó la res em mo der ni-

za ção de par ques grá fi cos.

o caminho da ren ta bi li da de está lá fora

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lar a par tir da sen sa­ção, já ci ta da, de que o pró xi mo ano de ve rá se guir a cor ren te za de 2002. In de pen den te­men te de qual quer es pe cu la ção, uma afir ma ção é se gu ra: con ti nua rão a ple na car ga as dis pu tas de mer ca do en tre os di ferentes ma te riais e sis te mas de em ba la­gem.

sem inér cia nos mer ca dos

Os pro vá veis em ba tes di fi cil men te fu gi rão das

ten dên cias já de tec ta das an te rior men te por Em ba­

la gEm mar ca. Va lem, para to dos os seg men tos, al gu­

mas cons ta ta ções: como o ce ná rio crí ti co ten de a con ti nuar,

de ve rá man ter­se cres cen te a de man­da por so lu ções pro mo cio nais, se guin­

do mo vi men to dos úl ti mos anos, e em pro por ção in ver sa deve es friar um pou co o mer ca do para os sis te mas de de co ra ção e de mais so lu ções de alta no bre za.

Em ba la gens de plás ti co rí gi do, como as de PET, con­ti nua rão bus can do alar gar pre sen ça em mer ca dos para além do de re fri ge ran tes, que cres ce em rit mo ve ge ta ti vo, como os de me di ca men tos e de cos mé ti cos, e as de ri va das de ou tras re si nas têm ain da es pa ço em ali men tos, food ser vi ce e no cha ma do mer ca do de HMR (Home Meal Re pla ce ment, ou seja, re fei­ções pron tas ou se mi pron tas).

O mer ca do de água mi ne ral tam bém é atra ti vo para as gar ra fas plás ti cas, seja qual for o ma te rial. Por sua vez, as em ba­la gens plás ti cas fle xí veis con ti nuam a vis lum brar po ten cial para stand­up pou­

ches e ou tras so lu ções so fis ti ca­das, lon ge das es tru tu ras mo no­web, e po dem se be ne fi ciar, se a si tua ção aper tar, de uma vio len ta pre co ni za ção do fa tor cus to nas de ci sões por em ba la gem de vá rias em pre sas. Ra ções ani mais tam­bém vêm pu xan do gor dos for ne ci­men tos en tre as fle xí veis.

As vi dra rias, se guin do mo vi­men to in ci pien te nos úl ti mos dois anos, con ti nua rão bu ri lan do o res­ga te do ape lo de seus fras cos e po tes para ali men tos, e tor cem por uma re va li da ção dos va si lha mes re tor ná­veis para be bi das. O se tor de ali men­tos tam bém pro me te ser pal co de um ata que do alu mí nio, ca pi ta nea do por um es for ço da Al can, já que o es pa ço para o cres ci men to das la tas para be bi­das não é o de ou tro ra. Ni chos de ape lo pre mium em be bi das, como os de ener­gé ti cos e de drin ques ice, vêm dan do novo im pul so à lata de aço, es pe cial men te as de for ma to slim – tan to que a Cia. Pra da inau gu rou re cen te men te uma li nha de pro du­ção de di ca da a es ses re ci pien tes.

Já o se tor de pa pel car tão mira seg men tos como os de bis coi tos, ce reais, grãos e mas sas e,

as sim como as ou tras em ba la gens de ri va­das da ce lu lo se, po de rá se ver numa con­for tá vel po si ção de ne go cia ção jun to a clien tes em po ten cial dian te do hu mor das co ta ções do pe tró leo – ain da que seus pre ços na base se atre lem ao dó lar. Para as em ba la gens assépticas, tipo lon ga vida, uma per for man ce as cen den te de pen de rá da com pe ti ti­vi da de em ni chos como su cos pron­tos e ou tras be bi das não­car bo na­ta das, já que em lei tes pa re ce que se che gou a uma zona li mí tro fe de ex pan são.

sobram opor tu ni da des To das es sas pos si bi li da des ser­vem para en fa ti zar, mais uma vez, ser fal sa a no ção de que si tua ções re ces si vas im pli­cam ne ces sa ria men te inér­cia na po lí ti ca de em ba la­

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gem das em pre sas. Em que pese soar como aren ga, o di ta do chi nês de que cri ses tam bém tra zem opor tu ni da des é pro va do na prá ti ca: di ver sos mer ca dos vêm cres cen do no ta vel men­te, e mui tos de les de con si de rá vel va lor agre ga­do, o que pa vi men ta ca mi nho para so lu ções de alta tec no lo gia em acon di cio na men to. No ou tro ex tre mo tam bém se abre um po ten cial de in ves ti men to em cria ção e ino va ção em em ba­la gens para pro du tos de per fil po pu lar (ver ex cer to so bre mar cas).

É ób vio que, no âm bi to ge ral, a si tua ção atual, a mes ma aguar da da para 2003 e de fi­ni da por mui tos como re pre sa men to eco­nô mi co, não é nada agra dá vel. No que diz res pei to ao de sen vol vi men to da em ba la­gem no país, um efei to ne ga ti vo é o cer­cea men to à en tra da de no vas tec no lo gias e pro ces sos que aju da riam na qua li da de da pro du ção. Por es sas, e por mui tas ou tras, não só a in dús tria, mas a so cie­

da de em seu con jun to, já dei xou cla ro o

de se jo de que o novo go ver no ini cie sua ad mi­nis tra ção su pe ran do ex pec ta ti vas.

In de pen den te men te das me di das que se jam ado ta das, à ca deia de em ba la gem não es ta rá re ser­va do mui to mais nem mui to me nos do que sem pre cou be aos in te gran tes da eco no mia em ge ral: tra­ba lho duro e su pe ra ção de obs tá cu los.

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un tar for ças para fa zer o se tor cres cer e, com isso, to dos ga nha­rem. Essa foi uma das prin ci pais con clu sões do La bel Bra sil 2003, rea li za do em São Pau lo no dia 26

de no vem bro úl ti mo. “O ob je ti vo des te even to é apro xi mar o mer ca do for ne ce dor de auto­ade si vos do mer ca do com pra dor”, diz Clê mie Blaud, da Sala 21, em pre sa or ga ni za do ra do se mi ná rio, que teve o apoio de EmbalagEmmarca. “É cla ro que es tes pú bli cos já se co mu ni cam, pois isso faz par te do co ti dia no dos ne gó cios, mas é no even to que se tem a opor tu ni da de de tro­car ex pe riên cias e ob ter in for ma ções so bre as ex pec ta ti vas dos clien tes.”

Em sua se gun da edi ção, o even to reu niu em pre sá rios e exe cu ti vos da área de auto­ade­si vos para dis cu tir pos si bi li da des e pers pec ti­vas para 2003, e con so li dou­se como par te obri ga tó ria da agen da de quem se in te res sa por esse sis te ma de de co ra ção de em ba la gens. Por isso mes mo, Clê mie já pen sa em 2003. “O mer ca do de auto­ade si vos tem cres ci do sig ni fi ca ti va men te, o que faz com que a ne ces si da de de re la­cio na men to e cre di bi li da de jun to aos usuá rios de ró tu los e eti que tas au men te tam bém”, ela diz. “Na me di da em que even tos como este se con so li­dam, to dos saem ga nhan do.”

vi são es tra té gi caO con sul tor Edi son Ta la ri co, da Thin ker, abriu o dia fa lan do da ne ces si da de de se ter es tra té gias de ven das para gran des clien tes. Se gun do ele, é fun da men tal que as em pre sas pa rem de gas tar to das as suas ener gias para cum prir me tas tá ti co­ope ra cio nais. “Co me­cem a es ta be le cer ob je ti vos para cin co, dez anos”, re co men dou Ta la ri co. O con sul tor aler tou para a im por tân cia de ban cos de da dos bem es tru tu ra dos, que per mi tam acom pa nhar o de sem pe nho das ven das em cada clien te. Des sa ma nei ra, pode­se per ce­

evento

J

Um por todos

ber quan do o po ten cial de ven da para um clien te não é totalmente ex plo ra do.

pre ço não é tudoNa se qüên cia, o pro fes sor da FGV­RJ e di re tor de Mar ke ting da U.Near, Mar ce lo Smar ri to, cha mou a aten ção dos pre sen tes para o fato de que, gra ças à enor me evo lu­ção da tec no lo gia de in for ma ção, “os clien­tes es tão cada vez mais en con trá veis”.

Smar ri to apon tou para a relevân­cia da con ve niên cia nas ati vi da des de con su mo. Se gun do ele, a es cas­sez de tem po para la zer leva as pes soas a va lo ri za rem cada vez mais for mas de con su mo que não

ab sor vam as pou cas ho ras li vres que lhes so bram. Ecoan do a opi nião de Ta la ri co, o pro fes sor en fa ti zou ser vital para uma empresa possuir um bom ban co de da dos. “O de sa fio é re la cio nar­se in di vi dual men te com aque les que, em úl ti ma ins tân cia, pa gam nos sos sa lá rios: os clien tes.” Por isso, bri gar por pre ços não é sem pre a me lhor es tra té gia. “Co mo di da de e con ve­niên cia po dem ser usa dos para que se con­si gam me lho res pre ços.”

ino var para so bre vi verA úl ti ma pa les tra da par te da ma nhã foi pro­fe ri da pelo tam bém pro fes sor Luiz Car los Di Se rio, da FGV­SP. Ele en fa ti zou a im por­

Se tor de auto-ade si vos vê na união a re cei ta para pros pe rar

Label Brasil 2003 reuniu profissionais ligados ao setor de auto-adesivos

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tân cia do fa tor hu ma no nos pro ces sos pro­du ti vos. “As pes soas es tão des mo ti va das, in fe li zes no tra ba lho, e isso leva a uma si tua ção de bai xa pro du ti vi da de.” O pro fes­sor mos trou tam bém que o cum pri men to de pra zos é o re sul ta do de qua li da de em toda a ca deia, e que ino var é im pres cin dí vel nos dias de hoje. “A ino va ção é onde dei xa mos os con cor ren tes na fu ma ça”, en si na ele.

pro te ção na ori gemNa par te da tar de, o even to foi aber to por Ro gé rio Vis car di, ge ren te de eti que ta gem na ori gem da Check point, em pre sa for ne ce do ra de eti que tas de se gu ran ça. Mos tran do que o va re jo per de cer ca de 2% de seu fa tu ra men to bru to em fun ção de fur tos, Vis car di in for mou que, num fu tu ro não mui to dis tan te, de ve rá vi go rar a exi gên cia de que eti que tas anti­fur to se jam apli ca das na ori gem, pelo pró prio fa bri­can te (já é as sim na Ar gen ti na), dei xan do de ser res pon sa bi li da de do va re jo. Nes se caso, acre di ta Vis car di, o sis te ma de rá dio­fre qüên­cia se ria o mais apro pria do, pela fa ci li da de na

de sa ti va ção (bas ta adi cio nar um co man do no lei tor óti co no pon to de check out), pela dis cri­ção (pode ser es con di do fa cil men te na em ba­la gem) e pela fa ci li da de na apli ca ção. Um obs tá cu lo à ado ção uni ver sal des se sis te ma pela in dús tria de em ba la gens é a im pos si bi li­da de de apli ca ção so bre su per fí cies me tá li cas. Gi ran do em tor no de 7 cen ta vos de dó lar a uni da de (para gran des quan ti da des), o re pas se de cus tos da eti que ta gem na ori gem pro me te ser (mais um) fa tor de dis pu ta en tre va re jo e in dús tria.

es tu dar al ter na ti vasA apre sen ta ção seguinte foi fei ta por Edél­cio Fo ra to ri, ge ren te de de sen vol vi men to de em ba la gem da Uni le ver Bes tfoods. Ele fa lou so bre a ne ces si da de que a em pre sa ti nha de fa zer suas mar ga ri nas ga nha rem maior des ta que nas gôn do las. A em pre sa ana li sou di ver sas al ter na ti vas. O in­mold la bel – “o so nho de todo fa bri can te de mar­ga ri na”, como de fi niu Fo ra to ri – foi des car­ta do em fun ção do pre ço. Al ter na ti vas de

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bai xo cus to, como a pré­im pres são da tam­pa e a im pres são so bre tam pas co lo ri das, fo ram aban do na das por res trin gi rem a par te vi sual. A la mi na ção, que se ria uma al ter na­ti va de mé dio cus to, tam bém ti nha pro ble­mas na par te grá fi ca, ge ra dos no pro ces so de ter mo for ma gem. A Uni le ver de ci diu usar tam pas com co res for tes (co lo ri das com mas ter batch), so bre as quais apli ca ria ró tu los auto­ade si vos, mes mo não sen do esta a al ter na ti va mais ba ra ta. “A re la ção cus to­be ne fí cio é o que deve ser le va do em con ta”, diz Fo ra to ri. Como ró tu lo e tam pa eram for ne ci dos por em pre sas di fe ren tes, ha via di fi cul da des na par te lo gís ti ca – su pe­ra das com a apli ca ção dos ró tu los na fá bri­ca de tam pas, via bi li za da por par ce rias.

be ne fí cios lo gís ti cosDe pois, veio a pa les tra de Adria na Seki, se nior exe cu ti ve Ge rên cia de Pro du ção da No var tis. Ela fa lou so bre os ga nhos lo gís ti­cos ob ti dos com a subs ti tui ção de am po las pré­im pres sas pela ro tu la gem auto­ade si va, num mer ca do em que as exi gên cias da lei são mui to ri go ro sas. A No var tis, por ex por­tar o mes mo me di ca men to para di fe ren tes paí ses, pre ci sa va man ter es to ques de am po­las pré­im pres sas para cada des ti no, por cau sa de di fe ren ças nas leis de rotulagem – o que ge ra va trans tor nos em ter mos de ajus te de má qui na a cada tro ca de lote. “Com o auto­ade si vo, eli mi na mos es ses pro ble mas, pois po de mos en cher a to ta li da­de de am po las com de ter mi na do me di ca­men to e fa zer a se pa ra ção ape nas no mo men to de ro tu lar”, con ta Adria na. “Por isso, mes mo com um cus to ini cial su pe rior, essa so lu ção trou xe van ta gens.”

pro du ção e mar ke tingO úl ti mo case foi tra zi do por Cris tia ne Duar te, ge ren te de pro du to senior da Bom­

bril. Ela fa lou so bre a li nha de pro du tos de lim pe za da com pa nhia, que en fren ta va pro­ble mas de pe ne tra ção no mer ca do. “Uma pes qui sa qua li ta ti va mos trou que as em ba­la gens não eram apro pria das”, ex pli ca Cris­tia ne. De pois de seis me ses de mui to es tu­do, a Bom bril de ci diu re for mu lar as em ba­la gens da li nha de pro du tos de lim pe za. “Mu da mos o sha pe dos fras cos, cria mos uma nova mar ca e subs ti tuí mos os ró tu los de pa pel com cola por auto­ade si vos.” No caso es pe cí fi co do sis te ma de de co ra ção – o foco da pa les tra –, Cris tia ne con ta que a es co lha obe de ceu cri té rios de pro du ti vi da­de (uma mes ma ro tu la dei ra, por exem plo, aten de toda a li nha) e de mar ke ting (apelo visual e me lhor fi xa ção na em ba la gem).

di fí cil, mas fa vo rá velO La bel Bra sil 2003 foi en cer ra do com uma mesa­re don da coor de na da por Clê­mie Blaud, da qual par ti ci pa ram Lu cia na Pel le gri no, di re to ra exe cu ti va da Abre, Ru bens Wil mers, da Com print, Al fre do Mayns­Ni cholls, da HP In di go, Jean Chat­ziefs tra tiou, da Pra ko lar, Dá rio Cruz, da Grá fi ca Es pí ri to San to, Fran cis co Paz, da Grif, e Ro ber to As pis, da Avery Den ni son ­ Fas son. Eles apre sen ta ram suas ex pec ta­ti vas para 2003, e res pon de ram per gun tas dos pre sen tes. O oti mis mo com o cres ci­men to po ten cial do se tor es bar rou na si tua ção crí ti ca ge ra da por um câm bio so bre va lo ri za do. Com a alta do dó lar, deve fal tar pa pel (os fa bri can tes da ma té ria­pri­ma es tão apro vei tan do os bons pre ços no mer ca do in ter na cio nal), e o BOPP está com o pre ço mui to ele va do. Mes mo as sim, o se tor acre di ta que, unin do for ças, po de rá ter um 2003 fa vo rá vel.

Na hora do coffee break, muitos contatos

Auditórios cheiosem todas as palestras

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om o mote “va lo ri zan do o pa pel de quem co lo ca ta len to no pa pel”, o prê mio re co nhe ceu a com pe­tên cia de pro fis sio nais com tra ba­lhos de sen vol vi dos nos pa péis

Re ci cla to (pa pel off set 100% re ci cla do) e Su pre mo Duo De sign (pa pel car tão que per mi­te a im pres são dos dois la dos). Par ti ci pa ram mais de 600 tra ba lhos de todo o País.

Fo ram con ce di dos quin ze prê mios, di vi di dos nas ca te go rias Edi to rial, Pro mo cio nal, Cor po ra ti vo e Mis ce lâ­nea. Se riam de zes seis prê mios, mas a ca te go ria Em ba la gem não foi agra­cia da, pois os pro je tos apre sen ta dos, se gun do os ju ra dos, não trou xe ram no vi da des sig ni fi ca ti vas no uso do pa pel Su pre mo Duo De sign.

prêmio

c

papel valorizadoSuzano entrega o primeiro Prêmio Max Feffer de Design Gráfico

O cor po de ju ra dos foi for ma do por Ro nald Ka paz (OZ De sign), Ri car do Oh ta­ke (cu ra dor da V Bie nal In ter na cio nal de Ar qui te tu ra), Gil ber to Strunck (Dia De sign), Hel ga Mieth ke (de sig ner) e Rico Lins (In te rac ti ve).

Os pri mei ros co lo ca dos re ce be ram R$ 12 mil em tí tu los de pre vi dên cia pri va da. O prê mio para os se gun dos co lo ca dos foi de R$ 5 mil.

O Prê mio Max Fef fer de De sign Grá fi co foi ela bo ra do se guin do di re­tri zes do In ter na tio nal Coun cil of Gra phic De sig ners As so cia tion (Ico gra da) e teve o apoio ins ti tu cio nal da As so cia­ção dos De sig ners Grá fi­cos (ADG) e da As so cia­ção Bra si lei ra de Em ba­la gem (ABRE).

Ca te go ria Edi to rial:1º Flo ra Me di ci nal, Uma His tó ria Sin gu lar – Wil son Spi nar di Ju nior, Mo dern sign, SP2º Per fil Ce tiqt – May ra Mes so ra, Pós Ima gem De-sign, RJ

Ca te go ria Pro mo cio nal:1º Book Pro du tos 2002 – Ales san dra Ma ria Soa res e Cláu dio San tos, Vol ta De sign, MG1º Car tão Bra des co In fi ni te – San dra Do min gues, Neo ga ma, SP2º Car tão 2003 – Le tí cia Mou ra e Mar ce lo Ci pis, Aziz De sign e Co mu ni ca ção, SP2º De sig ner Fó rum An glo Go lol Bra sil – De nil son Cra vo, Vhe re Co mu ni ca ção, MG

Ca te go ria Mis ce lâ nea:1º Car dá pio To chei ro – João Cas te lo Bran co, Pris-ma Pu bli ci da de, PE2º Me dia Gui de Copa do Mun do 2002-CBF – Wil ton Co trim, Bi In te rac ti ve, RJ

sU pre mo dUo de sign

Ca te go ria Cor po ra ti vo:1º PAGE – To más Lo ren te e Car los Do min gos, AGE, SP2º Re la tó rio Anual Ban co do Bra sil – José Luiz Men die ta Fi lho, Grot te ra, SP

Ca te go ria Edi to rial:1º Ti po gra fia Bra si lis II – Wla di mir A. Araú jo e Ce cí lia Con so-lo, Re le vo Araú jo, SP2º Re vis ta Jóias da Flo res ta – Jor ge Co lom bo, Gui ma rães, SP

Ca te go ria Pro mo cio nal:1º O Ba ra to do Bre chó – Luiz Car los Oli vei ra San tos Ju nior, Z3 De sign, SP2º Pa pe la ria Li tro – Ma ria na Gon çal ves Gu chel mel li, Li tro De sign, SP

Ca te go ria Mis ce lâ nea:1º Me tro – A Me tró po le em Você – An dré Sto lars hi, Ana Pau la Pon tes e Fer nan do Abreu, Sto lars hi De sign, SP2º Meus Guar da dos – Cris ti na de Mel lo Cas tro Gi ro let ti e Re na ta Al ves Cor rêa, Dot. Moda + De sign, MG

recicLaTo sUzano

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Finalistas do primeiro prêmio Max Feffer de Design Gráfico

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Verniz PerolizadoRótulos Cartuchos Finos para Cosméticos

Estojos e Berços

Setor Alimentício

Hot Stamping Prata

com Relevo Seco Hot Stamping Azul

Kit Presenteável com Cortes Especiais

Desenvolvimento da Congraf em

Plotter Marbach

A qualidade Cong raf ao seu alcance

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Verniz Perolizado

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Setor Farmacêutico Promocionais

Janela de Acetato

Lacre Inviolável

Meio Corte Especial

Criatividade,Qualidade,

Tecnologia,

Bons PreçosAtendimento Personalizado,

Re vo lu ção em bus ca da evo lu ção... Esse é o jei to de ser da Con graf.

udo co me çou quan do, em 1972, o amor pela pro fis são grá fi ca tor nou-se um em preen di men to.

Da bus ca, na Ale ma nha, por equi-pa men tos grá fi cos de pon ta à im plan ta ção da pré-im pres são

den tro da grá fi ca, ino var sem pre foi a vo ca ção da Con-

graf, que ago ra re vo lu cio na mais uma vez, com o Com pu ter To Pla te (CTP), que eli mi na o fo to li to, au men ta a ve lo ci da de e a qua li da de fi nal dos tra ba lhos. Não in te res sa quem che gou pri mei ro. Re vo lu cio-nar para a Con graf é a bus ca cons-tan te pela evo lu ção das ar tes grá fi-cas, re ve lan do uma in quie ta ção cria-

ti va e a bus ca cons tan te por mu dan-ças. O re sul ta do des ta re vo lu ção está lo ca li za do na zona sul de São Pau lo, num par que grá fi co de 4 mil m2 de área con struí da. São os úl ti mos avan-ços em equi pa men tos de pré-im pres-são, im pres são e aca ba men to tor nan-do rea li da de os maio res de sa fios em pro je tos grá fi cos.

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A qualidade Cong raf ao seu alcance

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dú vi da alheios ao com preen si vel men te re du zi do gru po de pro fis sio nais bra si lei ros que con fe riu de per to esse mise en scè ne fran cês das em ba la gens.

Ten do to ma do qua tro dos sete pa vi lhões do bem pro­je ta do Parc des Ex po si tions Pa ris­Nord Vil le pin te, o maior da Fran ça, Em bal la ge 2002 se lou uma par ce ria ini cia da dois anos atrás com a re no ma da fei ra de pro ces­sa men to de ali men tos IPA. Esta ocu pou o res tan te do cen tro de exi bi ções, de modo que o pú bli co ti nha aces so aos dois even tos. Foi re gis tra da a pre sen ça de mais de 110 000 vi si tan tes, con tra rian do as pre vi sões de mo vi­men to mais bran do, já que o sa lão Em bal la ge foi feito no vá cuo de even tos como a Pack Expo, ocor ri da em Chi ca go ape nas duas se ma nas an tes do iní cio da fei ra pa ri sien se, e o tam bém so fis ti ca do Lu xe Pack, pos to em cena em Mô na co no fi nal de ou tu bro.

Em pa ra le lo a tudo o que es ta va ex pos to nos es tan­des, acon te ceu uma sé rie de pa les tras, abran gen do temas como ro tu la gem, lo gís ti ca, de sign, es tu do de co res e con tra fa ção. O Ca na dá, país es co lhi do como con vi da do de hon ra nes ta edi ção do Sa lão, a exem plo do que acon te ceu com o Bra sil em 1998 e a Ín dia em 2000, foi tema de uma ro da da es pe cial de apre sen ta ções. O pre si den te da As so cia ção Ca na den se de Em ba la gem, Jean­Ja ques Bou taud, de fen deu que, além de atraen te por si pró prio, o Ca na dá é um ex ce len te por tal para o mer ca do ame ri ca no. Ou tro acon te ci men to re le van te nes ta edi ção do sa lão, que con tou ain da com uma área de em ba la gens de luxo com 140 ex po si to res, foi a en tre­ga do Os car de L’Em bal la ge 2002, o mais re co nhe ci do prê mio fran cês do se tor.

“Os even tos pa ra le los, o al can ce do pú bli co e a ex ten são de ex po si to res de ram a Em bal la ge ares de opor tu ni da de úni ca para con fe rir tan to, em tão pou co tem po e num só lu gar”, re por ta Sté pha nie Au xe nfans, di re to ra do sa lão. Tais pon tos ser vi ram como sal vo­con­du to para de ta lhes me nos po si ti vos, como a au sên cia de ex po si to res bra si lei ros – à ex ce ção da Abre, cujo es tan­de se tor nou um mee ting point tu pi ni quim. Já aos pe tits co mi tés de exe cu ti vos bra si lei ros que se vi ram pri va dos da ida à Fran ça por im po si ções ma croe co nô mi cas, ser ve de alen to a pro mes sa da pró pria ma de moi sel le Au xen­fans de que, em 2004, quan do ocor re rá a 36ª edi ção do Sa lão Em bal la ge, a que bra de re cor des de pú bli co, ex po si to res e lan ça men tos será re pe ti da. Au re voir!

las si fi ca do como o se gun do maior do mun­do em seu seg men to, atrás ape nas da mes se ale mã In ter pack, o sa lão fran cês Em bal la ge, em sua mais re cen te e gran dio sa edi ção em 55 anos, ocor ri da en tre 18 e 22 de no vem bro

úl ti mo, em Pa ris, con fir mou os prog nós ti cos po si ti­vos. Na verdade, ge rou nos par ti ci pan tes um re tor no que foi além da ins pi ra ção re sul tan te do con ví vio num uni­ver so de ino va ção, boas idéias e char me. A apos ta teve ainda ou tros pro vei tos, in dis pen sá veis a uma fei ra de ne gó cios que va lha ver da dei ra men te a pena.

Quem foi ao evento teve a opor tu ni da de de con so li­da ção de par ce rias, in te ra ção com no vas tec no lo gias e, tal vez mais im por tan te, uma ja ne la para se fa zer no tar na cada vez mais in ter na cio na li za da ca deia do pac ka­ging. Emballage 2002 teve a pre sen ça de 2 500 ex po si­to res, de 42 paí ses, com pelo me nos me ta de dos es tan­des ocu pa da por em pre sas não­fran ce sas. Com cer te za, e la men ta vel men te, mais pre sen ças bra si lei ras fo ram ve ta das pelo nó eco nô mi co­fi nan cei ro em que o Bra sil se en con tra ata do. Mas ou tras som bras no ho ri zon te con tri buí ram para isso.

Não se tra ta de que rer dis se mi nar o fel de Cas san­dra, nem de pa de cer de qual quer sín dro me de ne ga ti vis­mo, mas pa re ce ób vio que a vi si ta a uma fei ra de ne gó­cios no ex te rior apre sen ta hoje tan tos obs tá cu los quan to as sa bi das re com pen sas. Ain da que esse tipo de opor tu­ni da de es te ja mais aces sí vel, em de cor rên cia da ex plo­são do seg men to de ex po si ções in dus triais no mun do todo, apro vei tar os con ta tos e a atua li za ção pro fis sio nal, além da pos si bi li da de de fa zer tu ris mo, re quer mais que dis po si ção para voar lon gas ho ras e, logo em se gui da, en ca rar uma jor na da de ca mi nha das em pa vi lhões gi gan tes cos.

risco zeroCom o cus to do tu ris mo no ex te rior, in clu si ve o de ne gó cios, acom pa nhan do o câm bio de so la dor, mes mo a vi si ta a um even to lá fora – que dirá o alu guel de um es pa ço de exi bi ção! – se tor nou um in ves ti men to que, para dar re tor no, pre ci sa ser mui to bem apli ca do. Do con trá rio cor re­se o ris co de cair em amar ga com pun­ção, agin do como o bê ba do ar re pen di do que ig no ra as ale grias, mas lem bra de to dos os tom bos de seu pi le que. Pe sar e in sa tis fa ção, con tu do, fo ram sen ti men tos sem

internacional

c

“valeu a pena”Por Lean dro Ha ber li, en via do es pe cial a Pa ris

No salão francês de embalagem, os rumos do setor

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algumas tendências

Em bo ra me re ce do ra de elo gios, não se pode afir mar que a edi ção 2002 de Em bal la ge te nha sido ex traor di-na ria men te pró di ga em re ve lar pro-se li tis mos nos há bi tos de con su mo glo bais. No en tan to, o even to com-pro vou a con so li da ção de mo vi men-tos im por tan tes, for ne cen do in sights úteis ao pla ne ja men to de mar ke ting de mui tas em pre sas. “Não vi nada de mui to di fe ren te do que há no Bra sil”, tes te mu nha Car-los Rosa, superintendente da Pro-pack e um dos exe cu ti vos bra si lei-ros pri vi le gia dos com a ida ao sa lão fran cês. “Mas a di ver si da de de so lu-ções apre sen ta das para re sol ver cada tipo de pro ble ma é fan tás ti ca, e fez a via gem va ler mui to a pena”, com ple ta ele.Co me çan do por uma das ve de tes da fei ra, a área de ró tu los foi em ble má ti-ca des sa va rie da de de al ter na ti vas. Re pre sen ta do pela La bel Vil la ge, es pa ço que ocu pou qua se 25% des-ta edi ção do sa lão Em bal la ge, o se tor re ve lou ten dên cias já co nhe ci-das, mas nem por isso me nos im por-tan tes. Exem plos fo ram o enor me pi que do mer ca do de eti que tas ras-treá veis de se gu ran ça e a cres cen te for ça dos auto-ade si vos, que vem ace le ran do a subs ti tui ção de ró tu los de pa pel pe los de fil mes plás ti cos, como o po li pro pi le no, o po lie ti le no e o vi nil (PVC). “Hoje es tra té gi cos para a in dús tria de ró tu los, tais mo vi men-tos fi ca ram cla ros para quem vi si tou Em bal la ge 2002”, co men tou Lu cien Mar tin, pre si den te da União Fran ce sa dos Fa bri can tes de Eti que tas e Ade-si vos e prin ci pal ar ti cu la dor da La bel Vil la ge.Não me nos im por tan te na ro bus ta lis ta de ex po si to res, o se tor de equi-pa men tos, área nun ca vis ta como uma das es pe cia li da des da fei ra fran ce sa, foi este ano agra cia do por uma apos ta fe liz. com me il faut, Em bal la ge co lo cou gran des pla yers glo bais ao lado de fa bri can tes lo cais, ge ran do uma si ner gia pro-pen sa a boas no vi da des – da mes-ma for ma como ocor reu no am plo

gar ra fa de alu mí nioUm trun fo para man ter a cer ve ja no gos to dos fre-qüen ta do res de dan ce te-rias e ca sas no tur nas, onde as be bi das ice vêm ga nhan do cada vez mais adep tos. As sim foi de fi ni da a nova gar ra fa da cer ve ja-ria Hei ne ken, que é fei ta

to tal men te de alu mí nio. For ne ci da pela Pe chi ney Ce bal e com um de sign que lem bra o de uma long neck de vi dro, a em ba la-gem fa tu rou um prê mio no Os car de L'Em bal la ge 2002. www.pe chi ney.ce bal.comno bra sil: (11) 4723­4700

pro pul são de ven dasEs pe cia li za da no mer ca do de em ba la gens me tá li cas de luxo, a Vi ro jan glor exi biu em seu es tan de, en tre ou tras in te res san tes la tas, a que lhe va leu o prê mio re cém-con fe ri do pela Apeal (As so cia ção Eu ro péia dos Pro du to res de Aço para Em ba la gem). Tra ta-se de uma lata em for ma to de

es pi ral, de sen vol vi da para o uís que J&B, da Uni ted Dis til lers & Vint ners. A ca te go ria fa tu ra da pela “em ba la gem-mola” foi a de ino va ção, onde con ta vam as pec tos como a vi sua li za-ção do con teú do.www.vi ro jan glor.fr+ 33 (1) 48 20 21 05

peT com to que de vi droA Eas tman anun ciou o lan ça men to de uma nova mar ca de co-po liés ter, a Eas tar AN001, que abar ca re si nas es pe cial men te de sen vol vi das para fras cos PET de cos mé ti cos. Se gun-do Scott Rook, ge ren te de ne gó cios da em pre sa, a idéia é ofe re cer às mar cas des te seg men to em ba la gens plás ti cas tão so fis ti ca das quan to as de vi dro. “As com-pa nhias de per so nal care têm pro cu ra do cus to mais aces sí-vel que o do vi dro, sem abrir mão da alta qua li da de e do vi sual pre mium”, con ta o exe-cu ti vo. Um dos se gre dos da so fis ti ca-ção é o re for ço das em ba la-gens: as pa re des dos fras cos mol da dos com Eas tar têm mais de 10mm de es pes su ra. “Em gar ra fas de PET co mum as pa re des têm 3 mm de es pes su ra”, com pa ra Rook. Além dis so, o ma te rial é mais trans pa ren te e ad qui re co res vi vas, de fen de o exe cu ti vo. “No fi nal, a gar ra fa tem não só

o vi sual, como tam bém o to que de uma em ba la gem de vi dro”. A de se ja-da chan ce la Vic to ria Se cret está en tre as que já apos ta ram no PET “vi ta mi na do” para o mer ca do de cos mé ti cos fi nos.www.eas tman.com no bra sil: (11) 5506 9989

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O mer ca do de la tas ce lu ló si cas para ali men tos é es pe cial men te mo vi men ta-do na Eu ro pa. Para snacks, por exem plo, as la tas tu bu la res de pa pel car tão re ves ti das in ter na men te com fil mes de alu mí nio plas ti fi ca dos são qua se tão

di fun di das quan to as em ba la-gens fle xí veis la mi na das. Pela am pli tu de de opor tu ni-da des, o se tor não pa re ce do mi na do ape nas por gi gan-tes com atua ção glo bal, como a ale mã Wei de nham-mer, for ne ce do ra das em ba la-gens da ba ta ta Prin gles. Com clien tes por en quan to res tri-tos à Fran ça, a Can Pac ka-ging é um dos no mes lo cais des se mer ca do que têm sur-gi do com no vi da des in te res-san tes. Du ran te a Em bal la ge,

a em pre sa di vul gou a Light Can, uma lata com tam pa pee la ble que pro me te ser mais leve que as con cor ren tes, mas com igual grau de bar rei ra. “Pela pra ti ci da de e pela eco no mia de ma te rial, é uma em ba la gem per fei ta para o mer ca do de snacks”, con ta Geor ges Si reix, di re tor-ge ral da em pre sa. con tact@can pac ka ging.com / +33 (0) 3 89 54 04 44www.wei de nham mer.de / +31 (0) 78/6 17 76 66

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pa vi lhão des ti na do a so lu ções de lo gís ti ca. Bas ta di zer que só a Itá lia, se gun do país que mais ven de equi-pa men tos de em ba la gem no mun do, atrás ape nas da Ale ma nha, reu niu 300 exi bi do res, en tre gi gan tes glo-bais e pe que nos e mé dios em preen-de do res.“Esse re sul ta do não nos sur preen-deu”, de cla rou Gui do Cor be la, di re-tor da Uci ma, a as so cia ção de fa bri-can tes de equi pa men tos de em ba la-gem da Itá lia.“Du ran te os úl ti mos três anos, a Fran ça man te ve-se no pos to de maior im por ta dor glo bal de nos sos equi pa men tos”, ele diz.Da área de má qui nas tam bém veio a im pres são de que so lu ções pro gres-si va men te in tui ti vas, cuja ope ra ção dis pen sa cur sos dis pen dio sos ou ma nuais ca te drá ti cos, es tão na cris-ta da onda. É um de ta lhe que pa re ce se opor aos cada vez mais com ple-xos acor dos en tre for ne ce do res, bus can do so lu ções ca pa zes de rea-li zar ope ra ções tão dis tin tas quan to mon ta gem, mar ca ção e fe cha men to de em ba la gens. Nas áreas re ser va das à ex po si ção de em ba la gens em si, mui tas ten-dên cias im por tan tes pu de ram ser vis tas, po rém fi cou a im pres são de que a maio ria de las está pre sen te nas gôn do las bra si lei ras, até por que boa par te das em pre sas que as ex pu se ram em Em bal la ge era com-pos ta por mul ti na cio nais re pre sen ta-das aqui. Em ba la gens mul ti-sen so-riais es tão cla ra men te em alta, com aces só rios so fis ti ca dos que exa lam aro mas ou al te ram a per cep ção tá til dos con su mi do res.No pa vi lhão des ti na do à ex po si ção de em ba la gens de ali men tos, um mo vi men to re su me bem o que se viu em Vil le pin te: as em pre sas es tão bus can do sem pa rar so lu ções para pro lon gar o shelf life dos pro du tos.Nes sa li nha, os itens des ti na dos aos cha ma dos con su mi do res nô ma des, ou seja, aque les que usam seus pro-du tos en quan to se mo vi men tam, re ve lam a ten dên cia de fe cha men tos mais mo der nos e efi ca zes, fil mes com pro gres si vas bar rei ras, es pe-cia li da des quí mi cas que re for çam

ve dan do com um clickDe sen vol vi da para trans por te de pro du tos far ma cêu ti cos, quí mi cos e pe ri go sos, a em ba la gem Click Pack, da fran ce sa Cur-tec, tem no sis te ma de fe cha men to seu prin ci pal di fe ren cial. Do tipo tam per-evi-den ce, a tam pa é fe cha da com um giro de 90º, quan do se ouve um click in di can do a ve da ção. Para abri-la, bas ta aper tar um pe que no dis po si ti vo que des tra va o sis te-ma. A em ba la gem é fei ta de um tipo ma leá vel de po li pro pi le no (PP) e é ofe re ci-da como uma al ter na ti va às latas me tá li-cas em pre ga das no mer ca do de tin tas. www.cur tec.com / +31 01 34 38 76 77

La tas de pa pel

Uma dose de sa bãoAtuan do no ramo de sprays para home care, a bel-ga Dis tri flac apre sen tou uma nova mar ca de gar ra-fas plás ti cas com do sa dor, a Dosy. Ape sar da se me lhan ça con cei tual com do sa do res para be bi-das al coó li cas, a so lu ção é vol ta da para o mer ca do de lim pe za au to mo ti va. Reu ti li zá vel, a em ba la gem se pa ra do ses de 10 a 40ml, e de ve rá ser es ten di da para ou tros pro du tos que pre ci sam ser di luí dos, além de de ter gen tes con cen tra dos. www.dis tri flac.be+32 87 35 03 36

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re si nas plás ti cas, no vas ge ra ções de ade si vos para la mi na ção, ou mes mo em ba la gens com me no res por ções. Tudo em pu nha do como pe dra-fi lo so fal para pro lon gar a data de ex pi ra ção dos pro du tos.Tam bém foi vi sí vel o mo vi men to rumo a em ba la gens com at mos fe ra mo di fi ca da. Na Eu ro pa, o mer ca do de car ne é hoje do mi na do por tal tec no lo gia. Fil mes in di vi duais para frios fa tia dos e em ba la gens a vá cuo para gran de va rie da de de pro du tos, des de le gu mes a em bu ti dos, são ou tros lan ces re cor ren tes.No cam po da dis pu ta en tre ma te-riais, o sa lão tam bém ser viu como um bom la bo ra tó rio de ob ser va-ções. Pôde-se cons ta tar, por exem-plo, que o PET pros se gue sua saga no mer ca do de cer ve jas. Con tu do, mes mo nos paí ses ri cos as ex pe-riên cias dos cer ve jei ros com a re si-na ain da se vêem res tri tas pelo cus-to ope ra cio nal. Nes se sen ti do, em pre sas li ga das à ca deia do PET pa re cem bus car ou tros mer ca dos. O alvo da vez é o se tor de cos mé ti-cos re fi na dos, onde a pro mes sa é ofe re cer fras cos de PET com apa-rên cia e to que si mi la res aos de uma em ba la gem de vi dro. Fil mes plás ti-cos, la mi na dos ou não, tam bém avan çam, em de tri men to das em ba-la gens ce lu ló si cas, em áreas como as de sa bões em pó e pet food.Tan tas ten dên cias e mo vi men tos re ve la dos pelo sa lão Em bal la ge se con so li da ram também es ta tis ti ca-men te: o sal do de lan ça men tos ca ta lo ga dos che gou pró xi mo a 300 no vi da des. Tal re sul ta do pode mur-char a teo ria de que as fei ras de em ba la gem são pla ne ja das com in ter va los in su fi cien tes para o sur-gi men to de no vi da des que dêem sus ten ta ção às di fe ren tes ro da das de ex po si ções. Ade mais, a vas ti dão de no vos e in te res san tes pro du tos da fei ra fran ce sa dei xou la ten te que, ape sar do sur gi men to de tec no lo-gias que am pliam as for mas de in ter-re la ção e de di vul ga ção, even-tos de ne gó cios, quan do pres ti gia-dos, são mes mo fe cun dos para o net wor king en tre mar cas, em pre sas e pro fis sio nais.

La ti dos na guer ra de ma te riaisAo con trá rio do que ocor re no Bra sil, as in ves ti das dos fil mes plás ti cos no mer ca do eu ro peu de pet food são re la ti va men te pe que nas, com mui tas mar cas do se tor, in clu si ve aque las com po si cio na men to pre mium, man ten do al ter na ti vas como o pa pel kraft. No en tan to, esse ce ná rio co me-çou a mu dar. A ita lia na Vol plast, um dos no mes for tes do mer ca do de fil mes de po lie ti le no (PE) por lá, mos trou du ran te o sa lão Em bal la ge al gu mas de suas no vi da-des no se tor, como o Stand-Up Re sea la ble Pack, já usa do pela Nu tri na (foto). Como van ta gens do ma te rial, a Vol plast pro pa ga me lhor apre sen ta ção vi sual em re la ção ao pa pel – gra ças aos avan ços dos pro ces sos de im pres são fle xo grá fi ca –, maior shelf life e “in com pa rá vel fa ci li da de de aber tu ra e fe cha men to”. www.vol plast.com / +39 0736 32291

Qua se­blis tersCo nhe ci da por sua atua-ção no mer ca do de ba ses de im pres são para ró tu los auto-ade si vos, a Avery Den ni son, atra vés de sua di vi são de fe cha-men tos (Fas te ner Eu ro-pe), ex pôs duas no vi da-des no sa lão Em bal la ge. A pri mei ra é cha ma da de Va ria ble Nee dle System (VNS), equi pa men to com pac to que usa duas agu lhas in dus triais e pe que nos anéis de bor-ra cha para fi xar pro du tos

em car te las de pa pel car-tão, dis pen san do as bo lhas plás ti cas nor mal-men te vis tas em blis ters con ven cio nais.O se gun do lan ça men to foi a Mi cro Tach, um dis-po si ti vo por tá til com for-ma to de pis to la, que de sem pe nha fun ção se me lhan te à do VNS, po rém vol ta do a li nhas de pro du ção me no res.www.avery den ni son.com/fas te ner+44 (0) 1628 859 9500

sto ra ge oti mi za doNa área de em ba la gens in dus triais, a ale mã Schütz ex pôs a li nha Eco bulk, com pos ta por con-têi ne res plás ti cos ara ma dos. Além da fa ci li da de de en chi men to, a em pre sa de fen de que os pro du-tos oti mi zam es pa ço de ar ma ze na men to, es pe-cial men te quan do sua per for man ce é com pa ra da à de con têi ne res me tá li cos. O ar gu men to é o de que, em fun ção de seu for ma to cú bi co, o Eco bulk apre sen ta uma ca pa ci da de de en chi men to até qua tro ve zes maior que a de um con têi ner de aço, nos ca sos em que a área de ar ma ze na men to é a mes ma.www.schuetz.deno bra sil: (11) 6412­3331

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Lata de peT amplia leque de opções para be bi dasEn quan to no Bra sil o aço tem se es for ça do para vol tar ao mer ca do de la tas para be bi das, de onde foi pra ti ca-men te cei fa do no iní cio dos anos 90, por oca sião do cres ci men to do alu mí nio no se tor, no vos pro je tos

am pliam o le que de op ções de ma te riais para os fa bri-can tes de be bi das. O gru po ame ri ca no Owens-Il li nois (O-I), lí der mun dial em em ba la gens de vi dro e atuan te tam bém no mer ca do de tam pas, anun ciou uma ino va do ra lata fei ta de PET. Mul ti ca ma das, as la tas são fei tas a par-tir de um tipo es pe cial de PET, o SurS hield, que foi pa ten tea do pela O-I. “Mui tas das be bi das hoje lan ça das pos suem co res vi bran tes”, dis se Ste ve Car ter, di re tor de ven das da di vi são plás ti ca do gru po na Eu ro pa. “Acre di-ta mos que a pos si bi li da de de os con su mi do res vi sua li za-rem a be bi da pode re ver ter em au men to de ven das para as em pre sas do se tor”, com ple tou. Para quem fi cou com sen sa ção de déjà vu, vale lem brar que as la tas de bo las de tê nis são fei tas nor mal men te de PVC.www.o­i.com+44 (0) 1865 893 000

fe cha men tos in te li gen tesEm sis te mas de fe cha men to, uma so lu-ção cu rio sa foi apre sen ta da pelo Gru po Se rac, da Fran ça. É a Shu pon, uma tam-pa des ti na da prin ci pal men te ao mer ca-do ali men tí cio, que, ao ser aber ta, li be ra um aro ma es pe cial, que pode ser es co-lhi do pelo usuá rio da em ba la gem den tre inú me ras op ções ofe re ci das. Ar ma ze na-do numa das es tru tu ras da tam pa, o aro ma con sis te numa pe que na por ção de pó ou xa ro pe, que, de pen den do da for mu la ção, tam bém tem a pro prie da de de au men tar o tem po de pra te lei ra dos pro du tos. A tam pa foi con si de ra da pela em pre sa a re pre sen tan te de uma nova ge ra ção de fe cha men tos in te li gen tes que está por vir.+33 2 43 60 28 28www.se rac­group.com

mon ta do ra rá pi daA 3M agre gou ao seu port fó lio de equi pa-men tos uma nova mon ta do ra de cai xas de pa pe lão on du la do, a 400CF, cuja ve lo ci da de na li nha de pro du ção pode atin gir até 14 em ba la gens por mi nu to. De sen vol vi do para abar car to das as eta pas de pre pa ra ção das cai xas an tes de sua mon ta gem, o equi pa-men to pos sui uma es tru tu ra de ar ma ze na-men to com ca pa ci da de para até 150 uni da-des, além de ser mo du lá vel a so lu ções de co di fi ca ção e eti que ta gem. www.3m.com • No Bra sil: 0800 13 23 33

fa zen do es pu maOfe re cer dis pen sa do res para

lí qui dos e pro du tos vis co sos, como sa bo ne tes e cre mes, ca pa zes de criar es pu ma sem a uti li za ção de ga ses pro pe len tes como o bu ta no e o pro pa no, que no Bra sil

subs ti tuíram o CFC (clo-rofluorcar bo no) nas la tas de

ae ros sóis, ain da nos anos 80. Essa é a pro pos ta da ho lan-de sa Kel tec para au men tar as ven das de uma de suas li nhas de fe cha men tos. Fei tas

to tal men te de plás ti co, as tam-pas têm fun cio na men to me câ ni-

co, co res cus to mi zá veis e pos si bi li-da de de in cor po ra ção de “bi cos-agu-lhe ta”. A em pre sa ga ran te que o cus-

to da so lu ção é bem ami gá vel. www.kel tecbv.com / +31 (0) 416­321 610

pa le te ami go da na tu re zaSer ra gem de ma dei ra, um ma te rial com alto po ten cial, mas ain da pou co uti li za do no ramo lo gís ti co. É isso que a fran ce sa Orth fala so bre a ma té ria-pri ma de seus pa le tes, for ne ci dos no ta ma nho que o clien te es co lher. Com pa ra dos aos tra di cio nais, de ma dei ra, a em pre-sa diz que a eco no mia de es pa ço é in con tes tá vel: em fun ção da fa ci-li da de de en cai xe, uma pi lha de ses sen ta pa le tes de ser ra gem tem ape nas dois me tros de al tu ra. Ou tro di fe ren cial é o ape lo eco ló gi co, já que a ser ra gem se ria jo ga da no lixo. Por fim, a em pre sa de fen de que o bom aca ba men to am plia o es pec tro de uso dos pro du tos, per-mi tin do que se jam, por exem plo, ex pos tos di re ta men te no pon to-de-ven da. www.orth.fr +31 03 88 59 10 59

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Lon ge de es ta rem re sig na dos com o lon go pro ces so de po pu la ri za-ção das gar ra fas PET no mer ca do de cer ve jas, gran des for ne ce do res de es pe cia li da des quí mi cas es ta vam di vul gan do na fei ra no vos pro-du tos e di ri min do crí ti cas quan to à de fi ciên cia de bar rei ra da re si na. A BP Che mi cal Com pany mos trou sua fa mí lia de po liés te res de sen-vol vi da para ab sor ver oxi gê nio, a Amo sorb dfc, cujo pú bli co-alvo é exa ta men te o dos cer ve jei ros. A em pre sa diz que, com a fa mí lia Amo sorb dfc, a bar rei ra ao oxi gê nio das gar ra fas PET pode ser ajus-ta da de acor do com o pro du to que se pre ten de acon di cio nar. Nes se sen ti do, mes mo que fo ca do no mer ca do de cer ve ja, o pro du to é vol-ta do a ou tros se to res, in clu si ve o de ali men tos. Se gun do a BP Che-mi cal Com pany, “o novo po liés ter ga ran te o fres cor dos itens acon-di cio na dos, sem com pro me ter a es té ti ca da em ba la gem”.+1 877 701 2726

com as pi ra dor de fá bri ca

pet food de 1ª clas seVôos lon gos se riam mui to pio res sem o ser vi ço de bor do. Para o cres cen te mer ca do de ca te ring, al gu mas es tra té gias de di vul ga ção fo ram de sen ca dea das du ran te o sa lão Em bal la ge. A Alu pak mos trou sua li nha de ti ge las me tá li-cas para re fei ções a bor do (à esquerda), além de uma am pla gama de tam pas de alu mí nio para pra tos de por ce-la na uti li za dos por al gu mas com pa nhias aé reas. O cu rio so é que a em ba la gem é pa re ci da com ou tras que a pró pria em pre sa ofe re ce para o mer ca do de pet food, numa ver são com tam pa ter mo-se lá vel (à direita). Além des ses mer ca-dos, a Alu pak atua no seg men to de pra tos pron tos e co mi-da con ge la da. www.alu pak.com / +41 (0) 31 818 31 31

mais cor e trans pa rên ciaA gi gan te de es pe cia li da des quí mi cas Mil li ken mos trou as no vas ge ra ções de po lí me ros co lo ran tes para em ba la gens de po li pro pi le no (PP). Os avan ços es tão re la-cio na dos à vi sua li za ção dos itens acon di cio na dos e à re sis tên cia das em ba la gens. A em pre sa de fen de que, em bo ra pos sam ser ob ti das co res mais vi vas, as em ba la gens tor nam-se mais trans pa ren tes, além de apre sen ta rem

con jun to vi sual ho mo gê neo, pois se eli-mi na o ris co de que par tes do cor po de uma mes ma peça saiam com tons dis tin-tos. A Mil li ken tam bém se de di cou à di vul ga ção da mar ca Mil lad, com pos ta por po li pro pi le nos es pe ciais, que, se gun-

do a em pre sa, subs ti tuem com van ta-gens de cus to e be le za re si nas como o PET e o PVC.www.clearpp.com

no bra sil: (11) 3043­7170

so pra do ra e ro tu la do ra uni dasPla yer glo bal do mer ca do de má qui nas para acon di cio na men to de be bi das, a Kro nes apre sen tou du ran te o sa lão Em bal la ge alguns de seus mais recentes equipamen-tos, como a nova li nha Bloc, que con ta com so pra do ras Con ti form, pró prias para gar ra fas PET. Uma das maiores no vi da des do sis te ma

é sua co ne xão com uma ro tu la do ra da marca Can ma tic, que, segundo a Krones, per mi te ajus tes prá ti cos e de for ma com pac ta. A empresa tam bém mos trou novidades em ins-pe to res, especialmente os uti li za-dos para pre for mas PET, além do novo Li na tro nic 713 M2, sis te ma para ins pe ção de gar ra fas va zias.

Na área de ro tu la do ras, a Krones corroborou a tendência de equipa-mentos progressivamente versáteis, ao exi bir má qui nas mo du la res, que reú nem sis te mas de cola fria, cola quen te e ro tu la-gem auto-ade si va.www.kro nes.comno bra sil: (11) 4075­9630

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man ga com lei teOs ró tu los-man ga ter moen co lhí veis, ou slee vers, es tão di fun di dos no va re-jo eu ro peu, onde há mui to dei xa ram de ser um aces só rio res tri to a itens de alto va lor agre ga do, para se po pu la ri zar nas mais di fe ren tes gôn do las. Na Es pa nha, por exem plo, a mar ca de io gur tes pron tos para be ber Dan’up vem usan do slee vers for ne ci dos pela Fuji Seal, em pre sa de ori gem ja po ne sa que se pro cla ma a in ven to ra da so lu ção: os slee vers te riam sur gi do nos anos 60, quan do a Fuji Seal bus ca va cáp su las ter moen co lhí veis que fun cio-nas sem como la cres in vio lá veis para um fa bri can te de sakê. Ain da no se tor lác teo, a Fris kies bel ga ino vou ao op tar pe los slee vers em suas gar ra fi nhas de lei te para ga tos, ven di das sob a mar ca Fe lix. Já a fran ce sa Slee ver In ter-na tio nal, pre sen te no Bra sil, apro vei tou o sa lão Em bal la ge para di vul gar o lan ça men to de um ver niz per fu ma do que pode ser apli ca do nos slee vers de sen vol vi dos para gar ra fas de be bi das e tem o aro ma li be ra do por atri to. www.fu ji seal.com / +31 493 35 20 20www.slee ver.com / no bra sil: (11) 5641­3356

ape lo pre mium para vi drosNa área de de co ra ção em vi dros, a ale mã Kam mann mos trou seus prin ci pais equi pa men tos de im pres-são se ri grá fi ca. Com a li nha CNC, a em pre sa ofe-re ce tra ba lhos em até seis co res, es pe cial men te para em ba la gens de be bi-das. Já no mer ca do de per fu mes e cos mé ti cos, a em pre sa atua com o equi-

pa men to K14-U. A cu rio si-da de é que, em seu ca tá-lo go in ter na cio nal, a Kam mann mos tra, en tre co pos fei tos para tra di-cio nais cer ve ja rias eu ro-péias, um com o lo go ti po da An tarc ti ca, in di can do que a em pre sa está bem re pre sen ta da no Bra sil. www.kam mann.deno bra sil: (11) 4034 3190

fle xí veis com for ça em sa bão em póOs for ne ce do res eu ro peus de fil mes plás ti cos es tão de olho no mer ca do de sa bão em pó. Esse se tor por lá não di fe re mui to do que se vê no Bra sil, com cla ro do mí-nio do pa pel car tão. Dis pos to a apa gar o es tig ma de que em ba la gens fle xí veis são ex clu si vas para mar cas B de sa bões em pó, o gru po ita lia no Go glio mos trou al guns dos pro je tos que vem de sen vol ven do nes sa área. Fei tas com até três ca ma das, as em ba la gens da em pre sa têm al ças para fa ci li tar o trans por te pelo con su mi dor e acon di cio nam até 10 qui los de sa bão. O mo vi men ta do mer ca do de la van de rias rá pi das é que mo ti vou a ofer ta de em ba la gens maio res. info@go glio.it+ 39 02 48043 300

mais es pa ço para a mar caPara alimentos frescos como le gu mes e fru tas, a es pa nho-la Dau mar mos trou um novo equi pa men to desenvolvido para acon di cio nar es ses ali men tos em bem acaba-dos sa cos de rá fia co ber-tos com fil mes plás ti cos monocamada. Chamada de D-Pack, a máquina aplica al ças que fa ci li tam o trans-por te dos pro du tos pelo consumidor. Entretanto a maior van ta gem da solução pa re ce ser a gran de área dis po ní vel para im pres são, no ver so e na fren te, além da pos si bi li da de de man ter a em ba la gem de pé na gôn do la – dois fa to res que fa vo re cem a ex po si ção da mar ca. www.dau mar.es+34 954601593

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car re gan do água mi ne ralEm par ce ria com a for ne ce do ra fran ce-sa de água mi ne ral Eaux Mi né ra les d’Aix Les Bains, a fa bri can te de sis te-mas de fe cha men to Pro cap de sen vol veu uma prá ti ca tam pa para gar ra fas de be bi das. Fei ta de qua tro pe ças, a tam-pa acom pa nha o de sign das gar ra fas e con ta com uma alça plás ti ca se me-lhan te às usa das em ga lões com mais ca pa ci da de. O novo pro du to va leu à Pro-cap uma pre mia ção no Os car de L’Em-bal la ge des te ano.www.pro cap.com+35 295 05 50

foco no pdvPara fru tas, a or dem do dia pa re ce ser o de sen vol vi men to de em ba la-gens que sir vam tan to para trans-por tar os pro du tos durante os pro-cessos de distribuição, quan to para expô-los no pon to-de-ven da. A Arca Systems mos trou um pou-co de seu port fó lio de cai xas plás-ti cas para esse se tor (foto abaixo). Em sua maio ria, elas são des mon-tá veis, ca rac te rís ti ca que tam bém fa ci li ta a hi gie ni za ção das em ba la-gens. Já no cam po das cai xas des car tá veis para fru tas, o gru po fran cês Smur fit mos trou um pro je-to de sen vol vi do para um pro du tor eu ro peu de pês se gos. Tra ta-se de um to tem de pa pe lão on du la do, que con ta com bra ços para en cai-xe e ex po si ção das fru tas em cai-xas fei tas do mes mo ma te rial. A solução faturou um dos prêmios do Oscar de L’Emballage 2002.www.ar casys.com+31 04 74 76 79 47www.smur fit­so car.fr+31 01 49 57 43 42

como um jogo de crian çasPre sen tes em peso na La bel Vil la-ge, os fa bri can tes de equi pa men tos de mar ca ção in ves tem em so lu ções cada vez mais ami gá veis. A Wil lett 620 foi a nova im pres so ra di gi tal ink jet apre sen ta da pela em pre sa de ori gem in gle sa para o mer ca do de co di fi ca ção. Tra ta-se do pri mei-ro pro du to lan ça do com a nova ge ra ção de soft wa res iQ Ap plied, que pro me te tor nar a uti li za ção dos equi pa men tos um jogo de crian ça, tal a sim pli ci da de dos co man dos. In ves tin do for te nos dois lan ça men-tos, a Wil lett diz que tan to a im pres-so ra 620 quan to o novo sis te ma

ope ra cio nal re pre sen tam os maio-res avan ços dos úl ti mos dez anos no mer ca do de mar ca ção de em ba-la gens se cun dá rias. Além da fa ci li-da de de uso, a em pre sa diz que o con su mo de tin ta é bai xo. Já a Do mi no divulgou, entre outras soluções, suas im pres so ras de marcação da Sé rie C. Trata-se de uma linha de equi pa men tos de co di fi ca ção que alia ro bus tez in dus trial a boa qua li da de grá fi ca.www.wil let.comno bra sil (11) 4195­3260www.do mi no­prin ting.comno bra sil (11) 3048­0110

ga nho deper for man ceEm li nhas que pro du zem até mi lha res de em ba la gens por hora, uma pe que na por cen ta gem adi cio nal pode sig ni fi car mui to no ba lan ço do mês, ou até do dia. Gi gan te do se tor de equi pa men tos para em ba la gens plás ti cas, a Si del apre sen-tou du ran te o sa lão Em bal la ge um apli-ca ti vo de sen vol vi do exa ta men te para au men tar a efi ciên cia das li nhas de pro-du ção de seus clien tes. Ba ti za do de EIT (Ef fi ciency Im pro ve ment Tool), o soft wa-re per mi te, entre outras vantagens, mo ni to ra men to re mo to das li nhas e aná li ses com pa ra ti vas de per for man ce. A em pre sa defende que tais pro ce di-men tos di mi nuem des per dí cios e agi li-zam os start-ups das má qui nas. O apli-ca ti vo pode ser em pre ga do tan to em no vas li nhas quan to nas já exis ten tes, ace le rando o tempo de re tor no do ca pi-tal in ves ti do.www.si del.comno bra sil: (11) 3782­0044

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Edição Especial de Luxo Um panorama dos mercados em que “valor agregado”

e “preço premium” são mais do que pura retórica.

Você não pode ficar de fora.Para obter informações mais detalhadas sobre esse projeto editorial diferenciado, entre em

contato com o nosso departamento comercial.

(11) [email protected]

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om bi nar atri bu tos ven de do res a ele men tos que fa ci li tem os pro­ces sos lo gís ti cos é o ob je ti vo de cla ra do de um sem­nú me ro de pro je tos de sis te mas de

em ba la gem. Ape sar da lou vá vel in ten ção, nem sem pre os re sul ta dos apa re cem na prá ti ca, por cau sa de gar ga los no de sen vol­vi men to, como in su fi ciên cia tec no ló gi ca, cus tos proi bi ti vos ou mes mo de vi do a um trabalho mal to ca do des de o iní cio. Exis­tem, no en tan to, ma nei ras de fa ci li tar a tri lha por esse ca mi nho das pe dras.

Uma de las, de com pro va da efi cá cia, é a si ner gia en tre usuá rio e seu pool de for ne­

ce do res. Exem plo pro vi den cial dis so é o do sis te ma de acon di cio na men to da nova es co va den tal Reach Squee­ze, da John son & John son, que traz atra ções não só para o con su mi dor, mas tam bém para o tra de.

blister para apertarNo que si to em ba la gem pri má ria, cri­ou­se um blis ter que foge dos for ma tos es tan dar di za dos para que o di fe ren cial do pro du to, um cabo fle xí vel que, pres sio na do, mo vi men ta a ca be ça da es co va, pu des se ser sen ti do pelo con­su mi dor. Com di men sões re du zi das, a car te la de pa pel car tão do con jun to, im pres sa pela Emi bra, dei xa proe mi­nen te uma es tru tu ra de PVC, ter mo for­ma da pela HP Em ba la gens, que per mi­te o tes te da no vi da de. Tam bém cha ma a aten ção o fato de a par te plás ti ca ser se la da en tre as duas lâ mi nas de pa pel car tão que es tru tu ram a car te la. “Isso ga ran te a fá cil se pa ra ção dos ma te riais

para o des car te”, ex pli ca Pau lo Eduar do Pe rei ra, do de par ta men to de Pes qui sa e De sen vol vi men to de Em ba la gens da J&J.

O ou tro des ta que do pro je to sur giu pos te rior men te à con clu são do blis ter. Pe rei ra con ta que a grá fi ca Es ca la 7, es pe­

making of

c

força do conjuntocia li za da em so lu ções para PDVs, lhe apre sen tou um dis play de chão ino va dor, que in te gra as fun ções de em ba la gem de trans por te e mos truá rio, trans for man do em rá pi dos pas sos uma tí pi ca cai xa de em bar que de pa pe lão on du la do, par da e sem qual quer atra ti vo, num dis play co lo­ri do. A “má gi ca” é pro por cio na da por um sis te ma de do bras e en cai xes e pelo em pas ta men to in ter no da cai xa com pa pel cou ché en ver ni za do, que per mi te uma de co ra ção es me ra da em off­set.

fera vira belaA so lu ção agra dou tan to que foi ra pi da­men te in cor po ra da ao pro je to. “Sim pli fi ca­mos os pas sos de mon ta gem e tra ba lha mos para pro por cio nar um vi sual que es ti mu­las se as com pras por im pul so”, diz Pe rei ra. Cria do para o uso em pon tos ex tras nos su per mer ca dos, o dis play de chão su por ta 48 uni da­des de pro du to, di vi di das em três ban de jas. “A des­pei to das par ti cu la ri da des, o sis te ma não traz di fi cul­da des para o em bar que”, con ta Gil mar Fer nan des, di re tor co mer cial da HP Em ba la gens, que, além de ter de sen vol vi do o fer ra­men tal e de fa bri car a es tru tu ra plás ti ca da em ba­la gem in di vi dual, con cen­tra to dos os pro ces sos de em ba la gem da Reach Squee ze.

Pro va da vin gan ça do sis te ma é que ele amea lhou um Prê mio Po pai Bra sil 2003 e, para fi car nos nú me ros, trou xe au men to de 6,8% em uni da des ven di das do pro du to, se gun do a J&J. “Na pri mei ra se ma na com es sas em ba la gens, o pro du to ven deu uma quan ti da de es pe ra da para um mês”, co me­mo ra Pe rei ra.

União de idéias mar ca apre sen ta ção ino va do ra de nova es co va da J&J

Metamorfose: a caixa de papelão ao lado se transforma num colorido display de chão em rápidos passos

Blister permite que

consumidores sintam o mov-

imento da escova Emi bra

(11) 4748-2199www.emi bra.ind.br

Es ca la 7(11) 6914-2933www.es ca la7.com.br

HP Em ba la gens(11) 4612-5088www.hpem ba la gens.com.br

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ara criar uma cons ciên cia maior so bre a im por tân cia dos as pec tos am bien tais en tre as pes soas que es tão en vol vi das com a área pro­du ti va – o se tor de em ba la gens

in clu si ve – na re gião sul do Bra sil, a Uni­ver si da de Fe de ral de San ta Ca ta ri na (UFSC), a Uni ver si da de do Es ta do de San ta Ca ta ri na (UDESC) e a Fa cul da de Bard­dal or ga ni za ram o 2º Se mi ná rio de Eco­de sign de San ta Ca ta ri na, rea li za do no dia 25 de no vem­bro em Flo ria nó po­lis. “En fa ti za mos o as pec to do de sign, pe las pos si bi li da des que essa ati vi da de tem para me lho rar pro ces sos e em ba la gens e, as sim, mi ni mi zar o im pac­to am bien tal das ati vi da des pro du ti vas”, diz Eu gê nio Me ri no, pro fes sor da UFSC e um dos or ga ni za do res do even to. “Os de sig ners têm um pa pel im por tan te, pois são es pe ci fi­ca do res e de vem ofe re cer al ter na ti vas eco­lo gi ca men te me lho res aos em pre sá rios.”

empresas convidadasDa in dús tria de em ba la gens, fo ram con vi da­das a par ti ci par, como pa les tran tes, a Ri ver­wood In ter na tio nal e a Te tra Pak. Car los Zar do, da Ri ver wood, fa lou so bre as pos si bi­li da des da em ba la gem de pa pel car tão, res­sal tan do as ca rac te rís ti cas eco ló gi cas do ma te rial, que é re ci clá vel e bio de gra dá vel. Zar do mos trou que, na con cep ção de em ba­la gens, a va lo ri za ção de as pec tos mer ca do ló­gi cos, tais como ape lo vi sual, não im pe de a con si de ra ção da di men são eco ló gi ca.

Mar ce lo Pra do e Va le ria Mi chel, da Te tra Pak, fa la ram, res pec ti va men te, so bre o pro ces so de fa bri ca ção de em ba la gens car to na das as sép ti cas e so bre os in ves ti­men tos da em pre sa de ori gem sue ca na área am bien tal e no de sen vol vi men to de tec no­

ecodesign

p

melhorar na origemlo gias que per mi tam a se pa ra ção e o rea pro­vei ta men to dos di fe ren tes ma te riais usa do nas suas em ba la gens.

Os or ga ni za do res re sol ve ram in ves tir suas ener gias para via bi li zar esta se gun da edi ção do even to na ex pec ta ti va de que a cha ma ge ra da pelo se mi ná rio do ano pas sa­do não se apa gas se. “Nos sa idéia é rea li zar

um novo even to no ano que vem, tal vez um se mi ná rio na cio nal so bre o tema, para que San ta Ca ta ri na pas­se a ser uma re fe rên cia no Bra sil”, adian ta Me ri no. Em 2003, além do meio aca dê mi co (par te pre do mi nan­te do pú bli co des te ano) ha ve rá es for ços no sen ti do de tra zer em pre­sas para ex por pro je tos, pro du tos e

ini cia ti vas em eco de sign. “Que re mos ou vir não ape nas as pec tos re la cio na dos a pro du­tos, mas a quais quer ini cia ti vas que mi ni mi­zam os im pac tos da ati vi da de pro du ti va so bre o am bien te”, ex pli ca o pro fes sor.

Tra ba lho coo pe ra doNes se sen ti do, Me ri no acre di ta que às uni­ver si da des ca bem os pa péis de agen te trans­for ma dor da opi nião pú bli ca, pela gran de cre di bi li da de que pos suem jun to à so cie da­de, e de in fluen cia do ra da ca deia pro du ti va na di re ção do de sen vol vi men to sus ten tá vel. “A aca de mia quer con tri buir com a in dús­tria na bus ca de so lu ções con jun tas para a ques tão am bien tal.”

Para a in dús tria de em ba la gens, boas pers pec ti vas de ne gó cios po dem ad vir des sa apro xi ma ção com a aca de mia. Me ri no anun cia que, na uni ver si da de, há a in ten ção de for ta le cer o tra ba lho jun to a pe que nos pro du to res agrí co las e coo pe ra ti vas no in te­rior de San ta Ca ta ri na, para aju dá­los, com bom de sign e boas em ba la gens, a co lo car seus pro du tos no mer ca do. Quan do con si­de ra dos in di vi dual men te, são clien tes pe que nos. Po rém, se vis tos em blo co, po dem com por um gran de mer ca do.

Even to res sal ta im por tân cia da di men são eco ló gi ca na produção

UFSC(48) 331-6614

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ara os des cren tes na con so li da­ção da in dús tria na cio nal, em pre­sas es tran gei ras fruem inar re dá­vel oni pre sen ça em mui tos se to­res pro du ti vos bra si lei ros, de tal

modo que as co le gas tu pi ni quins às ve zes não têm se quer chan ce de plei tear um lu gar ao sol. Pes si mis mo à par te, há uma ra zão per ti nen te para tal ra cio cí nio: pou quís si mas são as com pa nhias bra si lei ras que se con so­li dam na in dús tria do país li dan do ape nas com tec no lo gia pró pria. Ten do com ple ta do, no úl ti mo mês de se tem bro, 40 anos de qua­se inin ter rup to cres ci men to no se tor de má qui nas para trans for ma ção e aca ba men­to de re si nas plás ti cas, a Car ne val li acres­cen ta a esse qua dro uma grata ex ce ção.

Pro du zin do in ter na men te a maio ria das pe ças de suas má qui nas, e an co ra da na tá ti­ca de for ne cer bens du rá veis para to dos os pro ces sos de trans for ma ção da ca deia plás­ti ca, hoje a em pre sa fi gu ra en tre as maio res fa bri can tes de equi pa men tos in dus triais do país. No seu rol de so lu ções há im pres so ras fle xo grá fi cas de gran de por te, equi pa men­tos de re ci cla gem, além de má qui nas para fil mes stretch. Mas os prin ci pais pro du tos são os con jun tos ex tru so res – re su mi da­men te, as má qui nas que, na in dús tria plás­

perfil

p

grata exceção100% na cio nal, Car ne val li ce le bra 40 anos fabricando bens du rá veis

ti ca, im pe lem a re si na bru ta con tra um mol­de va za do, a fim de con for má­la na con fi gu­ra ção de se ja da. Fo ram os pri mei ros equi pa­men tos pro du zi dos pela em pre sa nos anos 60, e até hoje eles per ma ne cem es tra té gi cos: 300 ex tru so ras saem das li nhas de mon ta­gem da Car ne val li a cada ano.

“nosso negócio é tecnologia”“Po rém, não nos po si cio na mos ape nas como um fa bri can te de má qui nas”, diz Luiz An tô­nio Si mões, ge ren te co mer cial. “Nos so ne gó cio é aci ma de tudo tec no lo gia”. Para che gar à atual po si ção no mer ca do bra si lei ro de equi pa men tos in dus trias, mui ta água pas­sou sob essa só li da pon te, que co me çou a ser er gui da por An tô nio Car ne val li, hoje su ce di­do pe los fi lhos na ad mi nis tra ção da em pre sa. An tes de de di car mais for ça ao mer ca do de em ba la gem, a Car ne val li for ne cia seus equi­pa men tos para as mais va ria das apli ca ções: tu bos, man guei ras, per fis e re ves ti men to de fios e ca bos elé tri cos, en tre ou tros. Só após ár dua la bu ta a em pre sa se es tru tu rou para res pon der à de man da por em ba la gens, ini­cial men te as de po lie ti le no (PE).

Em 1966, a Car ne val li ini ciou a pro du­ção de con jun tos para fil mes tu bu la res de po lie ti le no de bai xa den si da de (PEBD). A prin cí pio eram equi pa men tos sim ples, mas

Vista aérea da uni-dade fabril: área

construída de 10 000 m2 e

produção de 300 extrusoras por ano

Modelo recente de coextrusora: peças feitas internamente

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Carnevalliwww.carnevalli.com(11) 6413-3811

que per mi ti ram à em pre sa se con so li dar na que les anos em que sua mar ca ain da não des fru ta va do pres tí gio atual. “Hoje a Car­ne val li aten de 90% dos fa bri can tes bra si lei­ros de em ba la gem de fil mes plás ti cos”, in for ma Luiz An tô nio Si mões. “Com 15 en ge nhei ros, téc ni cos e pro je tis tas, além de 14 pon tos de au to cad, es ta mos pron tos para li dar com di ver sos per fis de clien te.”

ráfias de ppAn tes de con tar com o atual cor po de fun­cio ná rios e es tru tu ra pro du ti va, a Car ne val­li tri lhou va ria dos ca mi nhos, ten do in clu si­ve de sen vol vi do equi pa men tos des ti na dos à pro du ção de rá fias de po li pro pi le no (PP), es pé cie de em ba la gem uti li za da no se tor agrí co la, prin ci pal men te para acon di cio na­men to e trans por te de fer ti li zan tes. A in ser­ção des se pro du to no le que da em pre sa acon te ceu nos anos 70, dé ca da que foi mar­ca da por ou tros dois im por tan tes fa tos em sua tra je tó ria. Em 1976, a Car ne val li co me­çou a in ves tir na tec no lo gia de ca be ço te gi ra tó rio, para se ade quar às exi gên cias téc­ni cas dos en tão re vo lu cio ná rios fil mes tu bu la res. Três anos mais tar de, a em pre sa co me çou a do mi nar o pro ces so de pro du­ção de equi pa men tos para fil mes de po lie ti­le no de alta den si da de (PEAD).

A con so li da ção do PEAD se tor nou um mar co no mer ca do plás ti co mun dial e não foi di fe ren te na his tó ria da Car ne val li: an te­ven do a cres cen te ado ção da nova re si na para as mais di fe ren tes apli ca ções, a em pre­sa de sen vol veu equi pa men tos es pe cí fi cos, que se tor na ram gran des su ces sos de ven­das. Tal es tra té gia per mi tiu à Car ne val li se vol tar, já no iní cio dos anos 90, a in ves ti­men tos em novos sis te mas, com des ta que para a fa mí lia de ca be ço tes que per mi tia ob ter flu xo uni for me de re si na nas má qui­nas ex tru so ras. Mas não só in ves ti men tos em no vos pro ces sos pro du ti vos eram vi sa­dos pela em pre sa.

Ao lar go dos avan ços tec no ló gi cos, mu dan ças es tru tu rais tam bém de li nea ram a tra je tó ria da Car ne val li. Em 1991, suas ins­ta la ções fo ram am plia das e trans fe ri das para Cum bi ca, bair ro que abri ga o Ae ro por­to In ter na cio nal de São Paulo, em Guarulhos. Os se to res ad mi nis tra ti vo e co mer cial fo ram trans fe ri dos para as no vas ins ta la ções em

maio de 1996. Dois anos mais tar de, a em pre sa inau gu rou seu novo cen tro de ma nu fa tu ra, de no mi na do “G5”, num edi fí­cio de 1 200 m2. Com a in fra­es tru tu ra de Cum bi ca, a Car ne val li pas sou a con tar com uma área cons truí da de mais de 10 000 m2.

Com os úl ti mos in ves ti men tos, a pro du­ção de ex tru so ras e im pres so ras foi agi li za­da, tam bém gra ças a pon tos ro lan tes re cém­ins ta la dos. Ade mais, o aca ba men to dos com po nen tes não foi des me re ci do: a em pre­sa ins ta lou duas li nhas au to má ti cas de pin­tu ra e se ca gem na uni da de pro du ti va.Ten do fa bri ca do ao lon go des ses 40 anos qua se 2 700 equi pa men tos para ex tru são, a Car ne­val li vem dan do su ces si vas pro vas de que a in dús tria na cio nal pode com pe tir de ma nei­ra equâ ni me com os fa bri can tes es tran gei­ros de equi pa men tos in dus triais. Bas ta di zer que, nos seis úl ti mos anos, a em pre sa ex por tou mais de 30% da sua pro du ção anual para paí ses da Eu ro pa, Áfri ca, Amé­ri cas e Ocea nia.

Flexográficas de grande

porte vêm se consolidando na estratégia da Carnevalli

Empresa tem conseguido exportar 30% de sua produção

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Es pe cia li za da em aca ba men tos grá fi-cos, a UV Pack está lan çan do seu novo mos truá rio, que tam bém traz uma sé rie de no vi da des. En tre eles, des ta que para os fil mes de po liés ter (PET) me ta li za dos, com efei to ho lo-grá fi co; os fil mes de ace ta to de ce lu-lo se, tan to bri lhan tes como opa cos, ideais para ja ne las de cai xas e car tu-chos; os ma te riais 3D, como as es tru tu ras len ti cu la res em po liés ter, os ho lo gra mas de po lí me ro ade si va-do e o plás ti co de ilu são 3D em po li-car bo na to; ver ni zes UV di fe ren cia-dos, como o Fluo res cen te Glo, que bri lha no es cu ro, e o Ras pe e Chei re, que exa la fra grân cias; e o hot Stam-ping+Re le vo, que reú ne es ses dois aca ba men tos si mul ta nea men te, na mes ma má qui na. O mos truá rio pode ser so li ci ta do no site da em pre sa.www.uv pac ka ca ba men tos.com.br

rico port fó lio

O Demo Bus é a no vi da de que a par-

ce ria en tre a Hei del berg do Bra sil e o

SE NAI SP está apre sen tan do para

di fun dir a alta tec no lo gia grá fi ca para

os mais di fe ren tes pon tos do país.

Tra ta-se de uma car re ta equi pa da

com mo der nas má qui nas de pré-im-

pres são, im pres são e do bra, ofe re-

cen do uma so lu ção para grá fi cas

rá pi das. A uni da de mó vel tem,

em bar ca dos, os equi pa men tos Print-

mas ter QM 46-2, Quick set ter 460 e

GTO 52-1, para rea li zar vi si tas de

apro xi ma da men te 30 dias em cada

ci da de. Nes se pe río do, o SE NAI ofe-

ex cur sões tec no ló gi casre ce trei na men tos para aper fei çoa-

men to de mão-de-obra para a re gião,

e os pro fis sio nais da Hei del berg pro-

fe rem pa les tras de atua li za ção tec no-

ló gi ca e de mer ca do.

O Demo Bus pode ser so li ci ta do em

cada re gião pelo SE NAI ou pela

ABI GRAF lo cal. “Es ta mos co la bo-

ran do com a di fu são da tec no lo gia

e a am plia ção da pro du ti vi da de na

área grá fi ca”, ex pli ca Cel so Pe rei ra,

ge ren te na cio nal de ven das da

Hei del berg.

www.hei del berg.com.brwww.se nai.br

Hp na com printA He wlett Pac kard e a Com print anun cia ram uma par ce ria para a co mer cia li za ção das im pres so ras di gi tais co lo ri das HP In di go ali­men ta das por bo bi na no mer ca­do grá fi co bra si lei ro. O acor do, que pas sou a vi go rar a par tir de no vem bro de 2002, en vol ve ven­das e ser vi ços para o se tor de eti que tas auto­ade si vas, bi rôs e car tões. Maio res in for ma ções no site da Com print. www.com print.com.br

Page 42: Revista EmbalagemMarca 040 - Dezembro 2002

di ver si da de mar caprê mio pini 2002Pa tro ci na da pela As so cia ção Bra si lei ra das In dús trias Grá fi cas (Abi graf) e pela As so cia ção Bra si lei ra de Tec-no lo gia Grá fi ca (ABTG), a edi ção 2002 do Prê mio de Ex ce lên cia Grá fi ca Fer nan do Pini teve seu re sul ta do di vul ga do em even to na casa de es pe tá cu los Olym pia, em São Pau lo, no úl ti mo dia 28 de no vem bro. En tre as di ver sas ca te go rias con tem pla das, des ta ca mos aqui as cor re la tas à área de em ba la gem. O re sul ta do da pre-mia ção, na ín te gra, pode ser con fe ri do no site da Abi-graf (www.abi graf.org.br).Abaixo, alguns dos vencedores:

Categoria Ró tu los con ven cio nais: Grá fi ca Rami, com Vi nho Mo se le bran co sua ve 750ml (Viti Vi ní co la Ce re ser)Categoria Ró tu los com efei tos es pe ciais: Bra sil grá fi-ca, com Ró tu los Ba car di Car ta Oro e Pre mium Black (Ba car di Mar ti ni do Bra sil)Categoria Eti que tas, ade si vos e de cal ques: M.W. Bar ro so Silk Screen, com De cal que para Lan chei ra Loo ney Tu nes (M. Agos ti ni)Categoria Em ba la gens semi-rí gi das con ven cio nais: Efei to Ar tes Grá fi cas e Edi to ra, com Em ba la gem Pica-pau (In fo gra mes do Bra sil)Categoria Em ba la gens semi-rí gi das con ven cio nais com efei tos es pe ciais: Pan crom In dús tria Grá fi ca, com Cai xa In fo gra mes (In fo gra mes do Bra sil)Categoria Em ba la gens de mi cro-on du la dos: Lin graf In dús tria Grá fi ca, com Baby 3280 (No kia do Bra sil Tec-no lo gia)Categoria Em ba la gens sa zo nais: Con graf, com Kit Ni vea Beau té (BDF Ni vea)Categoria Em ba la gens fle xí veis: Em pax Em ba la gens, com Ruf fles Max Bar be cue 90 g. (Pep si co do Bra sil)Categoria Sa co las: An ti lhas, com Sa co la Lu xe pack (Even to Lu xe pack)Categoria Me lhor Aca ba men to Car to téc ni co: Gon-çal ves S.A in dús tria Grá fi ca, com Cai xa de Bom bom Tru fa 180g (San ta Ed wi ges)Categoria Ino va ção tec no ló gi ca: UV PACK Edi to ra e Aca ba men tos Grá fi cos, com Mos truá rio UV PACK (UV PACK)Categoria For ne ce do res de Im pres são: Hei del bergCategoria For ne ce do res de Ma triz de Im pres são: AgfaCategoria For ne ce do res de Tin tas: Sun Che mi calCategoria For ne ce do res de Aca ba men to: Mul ler Mar ti niCategoria For ne ce do res de Subs tra to de Im pres-são: Cia. Su za no

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44 – EmbalagEmMarca • nov 2002

To dos jun tosFa bri can te de c© ma ras cli mì ti cas e de pe ri fé ri cos para a re fri ge ra-ção de trans for ma ção de plás ti-cos, ba nhos de gal va no plas tia e im pres s»es fle xo grì fi cas e ro to-gráfi cas, en tre ou tros pro ces sos, a Me ca lor inau gu rou sua nova fì bri ca em S«o Pau lo, num ter re no de 6 000 m2. Ela in te gra os di ver-sos de par ta men tos da em pre sa, fa ci li tan do a co mu ni ca ção e oti-mi zan do os pro ces sos lo gís ti cos.

Se pa ra dosDe pois de seis anos à fren te da Mazz De sign, em so cie da de com José Ben to da Sil va, a de sig ner Mar ta Car do so está abrin do sua própria em pre sa, a Pan de sign. Mais que de sign gráfi co e de em ba la gem, a agên cia tem por ob je ti vo ofe re cer um pool de ser-vi ços de mar ke ting uni fi ca do.

18 anosA agên cia GadÕDe sign está com-ple tan do 18 anos e, para co me-mo rar, está lan çan do uma pu bli-ca ção para os clien tes, com 50 tra ba lhos, que mos tra seu mix de ser vi ços.

Des ta que sem tam paA Uni le ver di vul gou seus pre mia-dos como for ne ce do res do ano. Na ca te go ria Em ba la gem o voto foi para a ar gen ti na EXAL, res pon-sì vel pela nova em ba la gem do Axe Ae ro sol Sem Tam pa. O de sen-vol vi men to tam b®m ren deu ÿ EXAL o prê mio Ino va ção.

É triPela ter cei ra vez não-con se cu ti va o pre si den te da As so cia ção Bra si-lei ra da In dßs tria do Pl§s ti co (Abi-plast), Me rheg Ca chum, foi elei to tam bém pre si den te da As so cia ção La ti no-Ame ri ca na da In dßs tria do Plás ti co (Ali plast). No novo man da-to, de um ano, a prin ci pal pau ta serì a in te gra ­«o do se tor ¨ Alca.

rr eti que tas aumenta distribuiçãoA RR Eti que tas e Ala goas In for má ti-ca, em pre sa per ten cen te ao Gru po Ala goas, for ma ram par ce ria para a co mer cia li za ção de eti que tas auto-ade si vas para au to ma ção co mer cial e in dus trial. O ob je ti vo prin ci pal é per mi tir que os pro du tos RR te nham uma nova con fi gu ra ção de dis tri bui-ção, atin gin do no vos mer ca dos e geran do agi li da de. Ini cial men te os pro du tos en vol vi dos nes sa ne go cia ção se rão neu tros e pa dro ni za dos, a fim de fa ci li tar a co mer cia li za ção e re du zir os pra zos de en tre ga. Para a RR a gran de van ta gem da par ce ria é que a par tir de ago ra se rão aten di dos clien tes in te res sa dos

em ad qui rir pe que nas quan ti da des de ro los de eti que tas ou em ba la gens fra-cio na das. A Ala goas ga nha agi li da de na dis tri bui ção dos pro du tos.(11) 6525­9090www.rretiquetas.com.br

nova unidade maximiza poolNome for te na área de lo gís ti ca, a CHEP inau gu rou seu novo cen tro de ser vi ços, em Lou vei ra (SP), lo ca li za do es tra te gi ca men te na área de in fluên cia do Anel Viá rio Me tro po li ta no de São Pau lo e pró xi mo de 11 das prin ci pais ro do vias do país. Fru to do in ves ti men­to de seis mi lhões de reais, a uni da de terá ca pa ci da de para mo vi men tar cer­ca de nove mi lhões de pa le tes por

ano, den tro do sis te ma de pool de pa le tes que aten de os cer ca de 70 clien tes da em pre sa, en tre eles no mes como Uni le ver, Proc ter & Gam ble, Kraft Foods, Di xie Toga e Kai ser. A CHEP cal cu la um cres ci men to de 30% em 2002 e já pla ne ja a cria ção de mais três cen tros de ser vi ços em 2003.(11) 3371­0333www.chep.com.br

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nov 2002 • EmbalagEmMarca – 45

embalagem para monumentoPara co me mo rar seus 150 anos, a

mul ti na cio nal suí ça SIG pa tro ci nou,

em São Pau lo, a cria ção da maior

tela já pin ta da no mun do, com 90m

x 90m, pelo ar tis ta José Ro ber to

Agui lar. De pois de pron ta, a tela

será uti li za da para em ba lar a Oca,

um pré dio ar qui te ta do por Os car

Nie me yer, lo ca li za do no Par que do

Ibi ra pue ra (SP), com 17 me tros de

al tu ra e 75 me tros de diâ me tro. A

obra, “Em ba lan do o pas sa do e o

pre sen te. Um pre sen te para o fu tu-

ro”, faz par te do pro je to Pac ka ging

Com pe ti tion, um de sa fio im pos to

pela ma triz suí ça da SIG a al gu mas

de suas fi liais em todo o mun do.

www.sig­group.com

co nec ti vi da de é com ela mesmaFa ci li tar a vida das em pre sas que co me çam a uti li zar có di gos de bar-ras é a pro pos ta da im pres so ra 2746e, que a Ze bra Tech no lo gies está lan çan do mun dial men te. Com co ber tu ra rí gi da de aço, a 2746e pos sui por ta uSB pa drão, op ções de co nec ti vi da de Ether net (in ter na) e me mó ria adi cio nal para au men tar o com pri men to das eti que tas.A 2746e im pri me eti que tas com com pri men to de até 22 po le ga das, ou 559 cm. (11) 3857-1466 • www.ze bra.com

Pe gan do o mer ca do de sur pre sa, o me mo ran do de in ten ções que pre via a fu são, em mar ço de 2003, dos ne gó cios da Com pa nhia Si de rúr gi ca Na cio nal e da si de rúr gi ca an glo­ho­lan de sa Co rus foi rom pi do ofi cial­men te no dia 13 de no vem bro. Se gun do a com pa nhia es tran gei ra, o ne gó cio foi des fei to “por cau sa das in cer te zas nos mer ca dos mun diais e da vo la ti li da de dos mer ca dos bra si­

lei ros”. Por sua vez, a CSN ale ga que a in ten ção de can ce lar o ne gó­cio par tiu de si pró pria, por que ele dei xou de lhe ser in te res san te. De acor do com a com pa nhia na cio nal, a Co rus ha via fei to pro je ções de nú me ros, no me mo ran do as si na do em 17 de ju lho, que não te riam con di ções de se rem al can ça dos, se gun do uma au di to ria.www.csn.com.br

csn e co rus rom pem acor do

bag­in­box com pro du ção lo calPio nei ra na pro du ção de em ba la-

gens plás ti cas fle xí veis do tipo bag-

in-box, uti li za das em lar ga es ca la na

lo gís ti ca de be bi das, pro du tos pas-

to sos e quí mi cos, a ame ri ca na

Schol le inau gu rou ofi cial men te, no

úl ti mo dia 4 de de zem bro, sua fá bri-

ca de Vi nhe do (SP), a 27ª da com pa-

nhia no mun do. Com a nova plan ta,

de 8 000 me tros qua dra dos de área

cons truí da, a com pa nhia pas sa a

su prir o mer ca do com pro du ção

lo cal, já que an te rior men te ti nha de

im por tar seus pro du tos dos Es ta-

dos Uni dos, da Aus trá lia e da Eu ro-

pa. A fá bri ca será base dos ne gó-

cios da Schol le não só no Bra sil,

mas em toda a Amé ri ca La ti na, e

es pe ra-se, se gun do Mi chael

Ed wards, di re tor ge ral da em pre sa,

que a nova fá bri ca ope re em três

tur nos já em mar ço de 2003, o que

lhe da ria ca pa ci da de para pro du zir 3

bi lhões de em ba la gens por ano.

(19) 3826-8800 • www.schol le.com.br

Foi for mal men te anun cia da ao mer ca do mun dial, no dia 3 de no vem bro, a nova lo go mar ca da com pa nhia ame ri ca na Greif. A mu dan ça tem o ob je ti-vo de mar car uma nova fase, com a con so li da ção da in cor po ra ção da Van Leer. O nome de fan ta sia e a lo go mar ca da Van Leer se rão subs ti tuí dos

pe los da Greif, in clu si ve no Bra sil, in for ma Flá vio Car nei ro, do mar ke-ting da Van Leer.(11) 5694-9700 • www.vanleer.com.br

van Leer é agora greif

Page 45: Revista EmbalagemMarca 040 - Dezembro 2002

46 – EmbalagEmMarca • dez 2002

Novo vi sual do Cor Co va doCon vo ca da pela ADM do Bra sil para atua li zar a em ba la gem do óleo de soja Cor co va do, que até en tão só exis tia em lata, a Oz De sign criou o de sign do ró tu lo para PET e re no vou a an ti ga lata usan do o mes mo pa drão grá fi co fei to para o PET.Se gun do Gio van ni Van­nuc chi, só cio­di re tor da Oz, além de mais atual, a nova em ba la gem mu dou a lin gua gem do pro du to, pas san do a trans mi tir um con cei to de qua li da de, pou co pre sen te na em ba­la gem an te rior. A Oz re du ziu a cena do Cor co va do com o Cris to Re den tor re de se nhan do a ima gem como um selo. O des ta que pas sou ser o lo go ti po, em bran co so bre ver me lho, mui to mais vi sí­vel que na ver são an te­rior. Em ta ma nho maior, a le tra “A” da pa la vra Cor­co va do re me te à idéia da mon ta nha do pon to tu rís­ti co ca rio ca. O ver de e o ver me lho fo ram pre ser va­dos, po rém em tons mais vi vos, e foi ado ta do o dou ra do la mi na do como base do ró tu lo para re for­çar a cor do óleo.

A antiga embalagem (acima) e a nova

Dan do se qüên cia às di ver ti das cai xas para pre sen te no for ma to de em ba la-gens cartonadas para su cos de fru-tas que ex plo ra vam as co res do ve rão bra si lei ro, cria das no ve rão pas sa do para a gri fe ca rio ca de moda praia To tem, a Por to+Mar ti-nez de signS tu dio ele geu este ano ou tro clás si co para ho me na gear. Para a li nha To tem Kids, vol ta da

Caixas de cereal matinal? Não, de roupaspara crian ças, fo ram de sen vol vi das em ba la gens de rou pas ins pi ra das

nos tra di cio nais ce reais

ma ti nais.“A es co lha para esta pa ró dia vi sual man tém o con cei to ‘Sa bor de Ve rão’ das em ba la gens da gri fe e in te gra o

uni ver so do pú bli co in fan til”, con ta o de sig ner Mar ce lo Mar ti nez, só cio da Por to+Mar ti nez de signS tu dio. As em ba la gens fo ram ilus tra das pelo car tu nis ta Fer nan do Mil ler e pro du zi das em pa pel car tão 350g pela On du pel.

FoTo

S:

diV

ulG

ão

M&M's tem nova em ba la gemPara ge rar um con su mo maior do M&M's, a Ef fem Bra sil

Inc. & Cia. Di vi são de Snack foods está lan çan do o cho co-

la te em uma em ba la gem blis ter, com 23 gra mas. A no vi da-

de faz par te do pro je to Im pul so, que tem como ob je ti vo

de sen vol ver os pro du tos da em pre sa em no vas em ba la-

gens. “A in ten ção é co lo car o M&M's no mer ca do com um

pre ço me nor”, ex pli ca Pe dro Oli vei ra, en ge nhei ro res pon-

sá vel pelo de sen vol vi men to de em ba la gens da Ef fem. A

nova em ba la gem exi giu sete me ses de pes qui sa, que

en vol veu a aná li se de vá rios

ma te riais até che gar à

apre sen ta ção fi nal do blis-

ter em for ma da le tra M. A

No vel print fi cou res pon sá-

vel pelo de sen vol vi men to

de uma so lu ção ade si va

para a tam pa da em ba la gem.

"Quan do o pro je to foi en tre gue,

a idéia ini cial pre via a aber tu ra

da em ba la gem ape nas por meio

d e pi co tes. Mas a No vel-

print per ce beu

que isso não

se ria mui to

efi cien te e

po de ria

até cau-

sar um

em ba ra ço

para o con su mi-

dor na hora de abrir",

lem bra Oli vei ra. A No vel print apre-

sen tou en tão uma eti que ta ade si va

com fi ti lho, que ser ve como um guia para

a aber tu ra. De acor do com Os val do Be lin ta ni, su pe rin ten-

den te téc ni co da em pre sa, a maior di fi cul da de do pro je to

foi im pri mir so bre o ade si vo. A im pres são é fei ta dos dois

la dos de pois o fi ti lho é apli ca do.

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48 – EmbalagEmMarca • dez 2002

Ba yer re for ça mar ca com Ad van ta ge DUOPara o lan ça men to de Ad van ta ge DUO, pro du to Ba yer – Di vi são Saú de Ani mal, a ZGraph de sign criou o la yout e a em ba la gem do pro du to e de sen vol veu a mala di re ta des ti na da a mé di cos ve te-ri ná rios. Por tra tar-se de um pro-du to éti co, o de sa fio foi criar um ma te rial ao mes mo tem po sé rio e de alto im pac to. A mala di re ta de sen vol vi da con tém amos tras grá tis de cada pro du to, lâ mi na de apre sen ta ção, ma nual do pro-du to, blo co re cei tuá rio e fo lhe to ex pli ca ti vo. Tam bém foi cria do dis play ex clu si vo para a mesa do mé di co ve te ri ná rio.

K&M am plia li nhaA K&M está am plian do seu port­

fó lio, dis po ni bi li zan do ao seg men­

to de lim pe za do més ti ca no vos

itens, como o Ta co lac, que é um

res tau ra dor para mó veis de

ma dei ra, o Casa & Per fu me Bi fá si­

co para lim pe za pe sa da e o odo­

ri za dor de am bien tes Bem Es tar.

To das as em ba la gens fo ram de co­

ra das com ró tu los auto­ade si vos

fabricados pela Pro des maq, que

as ses so rou a em pre sa durante o

andamento do pro je to.

Kuat terá la tas co me mo ra ti vas

No dia pri mei ro de de zem bro

en tra ram no mer ca do na cio nal

qua tro la tas co me mo ra ti vas do

Gua ra ná Kuat, que tra zem uma

pro pos ta de re no va ção com a

as si na tu ra "2003 pro me te". São

qua tro la tas co lo ri das, com de se-

nhos e fra ses des con traí das,

como tem sido a li nha de co mu ni-

ca ção ado ta da para a mar ca. A

pri mei ra de las, da cor azul, diz o

se guin te: "Em 2003 pro me to dei-

xar mi nha cama sem pre ar ru ma-

da. Vou pas sar to das as noi tes

fora". A se gun da, em la ran ja, "Em

2003 pro me to en con trar um na mo-

ro per fei to. En quan to isso vou

trei nan do com os im per fei tos". Na

de cor roxa, "Em 2003 vou vi ver

mais pró xi mo da na tu re za. Vou

an dar mais pe la do. E por úl ti mo,

na rosa, "Em 2003, pro me to co lo-

car um pier cing na lín gua. Não na

mi nha, cla ro."

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Almanaque

50 – EmbalagEmMarca • dez 2002

De sa ni ma do com a fal ta de em pre go cau sa da pela Gran de De pres são de 1929, o mar ce nei­ro di na mar quês Ole Kirk Chris tian sen bo tou o es pí ri to em preen de dor para fun cio nar

e, em 1932, ar ris cou suas eco no mias num novo ne gó cio: uma pe que na fá bri ca de brin que dos de ma dei ra. Em 1934, ele ado ta va a mar ca LEGO para sua em pre sa e

seus pro du tos, uma jun ção das pri mei ras sí la bas da ex pres são di na mar que sa “leg godt” (jo gue bem). Des co briu­se, pos te rior men te, que a pa la vra tam­bém sig ni fi ca va “eu uno” em la tim. Nasceu daí a idéia de lan çar blo qui nhos de mon tar, que sur gi ram em 1942, já feitos de plás ti co. O subseqüente sucesso da mar ca só re for ça a má xi ma “cri ses tam bém tra zem opor tu ni da des”.

União de criatividade e coincidência

Marca retaliada pelo FührerCo nhe ci da como “a mar ca das três lis tras”, a Adi das foi fun da da pelo ale mão Adolf Dass ler na dé ca da de 20, após ele ter cons truí do seu pri mei ro tê nis na área se ser­vi ço de sua casa, to tal men te à mão. A mar ca veio da jun­ção de seu ape li do (Adi) às três le tras ini ciais de seu so bre no me (das). Em 1936,

nas olim pía das de Ber lim, em ple no apo geu do na zis mo, Hi tler teve de en go lir o êxi to do atle ta ne gro ame ri ca no Jes se Owens, que ga nhou qua tro me da lhas de ouro usan do os tê nis da Adi das. Em 1939, o tro co: os na zis tas con fis ca vam a fá bri ca de Dass ler, que só a re to ma ria al guns anos mais tar de.

Amos tra dá idéia do peruO cos tu me de usar as lâ mi nas de alu mí nio em as sa dos sur­giu pou co an tes da II Guer­ra, quan do a mu lher de um exe cu ti vo da Rey nolds nos Es ta dos Uni dos quis pre pa rar um peru para o Dia de Ação de Gra ças. Na fal ta de uma for ma ade­qua da, ele su ge riu en vol ver o peru numa amos tra do pro du to que ti nha em sua pas ta. Como pra ti ca men te toda a pro du­ ç ã o do me tal era usa da para fins bé li cos, foi pre ci so es pe­rar o fim do con fli to para di fun dir o novo uso. Hoje os ro los de alu mi nium foil es tão pre sen tes em 98% das co zi nhas ame ri ca nas.

Fer men ta ção na tu ralDiz uma len da que o io gur te, até pou co tem po atrás um dos sím bo los do “fim da in fla ção” no Bra sil, te ria sido des co ber to por vol ta de 1200 da Era Cris tã, por um sol da do de Geng his Khan. Atra ves san do o de ser to, de ci diu to mar o lei te que ti nha no can til. Es ta va gros so e aze do, mas ele be beu as sim mes mo. Sen tin do­se com as for ças re no va das, con tou a no vi da de para os de mais sol da dos, e to mar io gur te vi rou moda. Isso é o que diz a len­da, mas há re gis tros das pro prie da des re vi go ran tes de pro du tos lác­teos fer men ta­dos, em bo ra não com o nome de io gur te, mui to an te rio res, in clu si ve na Bí blia.