revista elo social #00 - redes sociais, comportamento digital e inovação

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SOCIAL ELO

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Revista Elo Social # 1 - Piloto - Redes Sociais, comportamento digital e inovação Revista criada pela Trianons em Parceria com Wilson Zambardino. Projeto gráfico: Wilson Zambardino. A primeira revista com foco em comunidade digital. Tem como objetivo mostrar a cara da comunidade de forma mais humana. Um retrato real das pessoas que fazem a internet.

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ELO

ÍndiceÍ n d i c e

A revista Elo Social é uma publicação da Trianons em parceria com a Editora ZambaRevista ELO SOCIALDiretor e projeto editorial: Juliano KimuraEditor de arte e projeto gráfico: Will ZambaEditor de Conteúdo e redator: Théo SalvadorEditor online: Murai

Produtor executivo: Cauê KalmusEditora de Conteúdo e redatora: Samanta FlutureMarketing: Giselle ZuritaDiretor de fotografia: Jonathan SantosJornalista responsável: Wilson Zambardino Mtb 17.571

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Especial

Eventos

Lado B

Um retrato do homem nas redes sociais desde

a idade da pedra

Meia década deCampus Party!O que mudou?

Como a tecnologia está transformando

nossas vidas

A desculpa perfeita para o chefe e muita fofura ;}

Os maiores eventos de 2013 estão aqui,

programe-se

Site muito bom para bandas alternativas e

com roupas descoladas

Aplicativos milagrosos para gerenciar

os momentos da vida

expediente

eLOsocial

© As opiniões expressas pelos colaboradoeres são de sua exclusiva responsabilidade e não representam a opinião da redação.

Av. Nova Independência, 1061 - Itaim Bibi - São Paulo/SP - CEP 04570-001

[email protected]

Comunidade................6Top.....................................8Drops.......................... ....10Gadgest.........................12On Off..............................16Mundo............................18Especial .......................22Profissão.....................32Talento..........................34Entrevista...................36Games...........................38Lado B............................40Eventos.........................42Agenda.........................43Opinião.........................44Tiras.........................46

EditorialE d i t o r i a l

Uma ideia na cabeça e a internet na mão

toda publicação começa como uma ideia, um assunto ou uma mensagem que possui função. Com essa revista foi a mesma coisa. Há mais de um ano atrás, em um boteco, saindo da ESPM,

nos encontramos... Juliano e eu. Entre um copo de cerveja e outro, como em um brainstorm, a ideia foi plantada. E hoje, com 99% de transpiração e 1% de inspiração, estamos apresentando o Projeto Elo Social! Uma revista digital e impressa que pretende circu-lar em um mundo globalizado que nos aproxima como parte de uma comunidade maior, atendendo aos nossos estilos de vida. Uma revista moderna que faz parte de um grupo antenado, elevado ao status de iniciados em uma elite cultural. Enten-demos que outras pessoas como nós estão lendo e vendo as mesmas coisas, estamos nos conectando com elas do outro lado da cidade... Ou do mundo. Embora vivamos como indivíduos, somos afinal de

contas animais sociais, e gostamos de saber que existem outros como nós.No século passado declararam que a imprensa es-tava morta: nascia a era digital! A internet! Parecia que estávamos diante de um futuro sem papel. Todas as mídias se apressaram em fazer seus sites, portais, blogs e passaram a pensar em “como vamos ganhar dinheiro com isso?”. Seria o fim das revistas e jornais? Já passamos mais de uma década desde o início do século XXI, e parece que aquela previsão foi um pouco prematura, porque hoje nos deparamos com outro cenário. As mídias se complementam: toda revista ou jornal têm presença obrigatória no ambiente virtual e mobile, e o designer tem “papel” fundamental nessa “nova era” onde a informação é distribuida por todos os meios possíveis de se comunicar.

Wilson Zambardino

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Editora ZAMBA

Agenda

Mundo

Top

Gadgets

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O seu espaço real!

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ComunidadeC o m u n i d a d e

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Não! Não são as muitas horas sem sono que me levaram a experimentar duas opções para a abertura do texto que acabaram es-quecidas aqui por falta de atenção. A intenção foi abordar duas maneiras de perceber uma mesma situação. Posso dizer que há algum tempo o primeiro parágrafo era sempre o consequente desfecho dos meus dias de trabalho incessante, preso entre o passado e o futuro, porém sem estar no presente. Falemos então da parte boa: “Caramba, o dia foi curto!”. Como é bom estar presente no presente e ter iluminado meu peito pelo brilho intenso no olhar de cada um dos palestrantes do TEDx Jardins. Reconhecer-me ali no palco foi revigorante. A riqueza de cada apresentação é merecedora de atenção especial, e não acho que deve-mos empilhar todas em um único e, provável, gigantesco texto. Entrar nos méritos técnicos para avaliar o evento também não me parece razoável e coerente com o propósito tão nobre ao qual fui exposto.

O que me pareceu mais justo,e uma homenagem sincera a tudo de mara-vilhoso que o TEDx Jardins proporcionou aos seus espectadores, é o relato da minha expe-riência enquanto ser humano. Que até aqui abordei aparentemente de maneira superficial, mas que na realidade foi tão profunda que ain-da me encontro mergulhado em mim mesmo buscando respostas, com o cuidado de manter a respiração presa para ter oxigênio suficiente para voltar à superfície um dia desses.

Encontro-me, agora, diante das minhas gargalhadas de infância, do meu choro por birra, por manha, mas na maior parte das vezes sincero em sua manifestação que lavava a alma da dor e angústia que só eu era capaz de sentir e avaliar. Recolho-me no meu egoísmo, necessário para entender o que realmente me faz feliz – ao som do violão de meu pai que me embalou durante toda a gestação e infância.

Quando nos sentimos vivos queremos sempre mais. Essa é a gana de viver que vou buscar em cada novo despertar. Acre-ditar que minha felicidade é o que vai mudar o mundo será a verdade absoluta repetida como um mantra em todos os meus dias.

Aperte o play, compartilhe um pouquinho do meu sonho e tenha refletida sobre você minha felicidade sincera \o/ http://goo.gl/kE72I.

Sobre o TEDxJardinsNo dia 04 de Outubro de 2012, aconteceu o TEDx Jardins no MIS (Museu da Imagem e do Som), em São Paulo. O TEDx Jardins é um evento organizado de forma voluntária e independente do TED, uma organização sem fins lucrativos que nasceu há 25 anos na Califórnia com o espírito de promo-ver ideias que merecem ser espalhadas e apoiar pessoas que mudam o mundo. ”Semeando novas ideias” o TEDx Jardins foi um evento inspirador e transformador, mostrou que para alcançar o sonho basta fazer - simples assim.

esta seção é colaborativa e é o xodó do pes-soal aqui da redação. Afinal, este é o espaço que a ELO abre para que os membros da comunidade contribuam com suas opiniões, sugestões e mostrem para todos os seus

talentos, exercitando assim a essência do conceito desta publicação.Para esta edição selecionamos o post feito por Théo Salvador, que relata a experiência de assistir a um evento como o TEDx. Sensibilidade à flor da pele e o puro desejo de levar a felicidade para as pessoas através da sua própria felicidade.

Minha felicidadetransformará o mundo“Caramba, o dia foi longo!” – Essa expressão traduz minha realidade de quase 24 horas sem dormir. Ainda acordado, tento me concentrar na tarefa de produzir esse artigo sobre um evento que me tomou muito tempo, deixando trabalho parado na agência e com-prometendo todo o meu final de semana.

“Caramba, o dia foi curto!”Essa expressão traduz minha realidade de 28 anos de vida na busca por um sonho que se realiza a cada gesto no presente, tendo no passado os ensinamentos, inspirações e lições, tendo no futuro a certeza do objetivo alcançado.

Conecte-se com o autor no Fa-cebook: facebook.com/rodrigo.theodorosalvadorsilva.

Fonte e integra do texto: http://goo.gl/kYswN.

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As notícias vindas do Japão no final do ano passado interes-saram muitos outros além dos corintianos. Estudo da uni-versidade de Hiroshima traz a

desculpa perfeita para dar ao chefe quando

você for flagrado vendo imagens de animais nas redes sociais. Segundo experimento, pessoas expostas a imagens de filhotes fofos tinham melhor desempenho na realização de tarefas que exigiam mais atenção. O motivo? As imagens geram sentimentos positivos ;)

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O primeiro lugar é um misto de fofura com sucesso nas redes socais. O cachorrinho Boo tem até página no Facebook com mais de 6 milhões de fãs: http://goo.gl/fB3za

Vídeo de gatinho cego ganhou prêmio e já teve mais de 4 milhões de acessos: http://goo.gl/vDUU1

Pandas filhotes brincam no escorregador de ONG chinesa voltada para pesquisas e reprodução dos animais: http://goo.gl/x2wfY

Elefantinho vai se refrescar em piscina de plástico e acaba protagonizando um misto de cena fofa e desajeitada: http://goo.gl/ucXU4

Coletânea de imagens com animais fofos: http://goo.gl/ATXpU

Bichinhos cute-cute =)

TopT o p

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Imagens de animais fofos no seu desktop geram sentimentos positivos

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DropsD r o p s

Redes sociais até para vestir

Há certo exagero quando al-guém diz que você não faz mais nada, que fica enfurnado no quarto o dia todo ou não larga do celular nem para comer? E a culpada quem é? A bendita da internet e suas mídias digitais. Se você é viciado assumido em Facebook, Twitter, Instagram e outras, talvez se interesse por looks que te farão vestir a camisa, ou vestido, ou calça, ou blusa, ou qualquer outra peça de roupa inspirada nesses ícones da vida moderna. Literal-mente! Confira essa coleção que o Blog B for Bel preparou para a coleção outono/inverno 2013 ;)

CONFIRA:http://goo.gl/FrtzF

Black Friday invade Twitter

Descontos não tão atrativos, supostos preços maquiados e lentidão dos sites foram alvo de reclamações no Twitter na

versão brasileira da Black Friday Brasil. Lembra disso? Também ficou frustrado ou fez piada?

RElEMBRE: http://goo.gl/xnpzx

007 por 70 segundosAproveitando os 50 anos do 007 e o lançamento do filme “007 – Operação Skyfall”, a Coca-Cola promoveu uma ver-dadeira missão, digna de James Bond. Postado em 18/10/2012 o vídeo já está com quase 10 milhões de visualizações.

ASSISTA:http://goo.gl/gS8WY

Romantismo e diversão

Vídeos de pedidos de casamen-to criativos encheram os olhos do público durante todo o ano de 2012. Casais apaixonados fi-zeram uma grande mobilização com familiares e amigos para as filmagens. Na hora de declarar o

INSPIRE-SE:http://goo.gl/gS8WY

Super-Juiz

Joaquim Barbosa foi tratado como “Super-Juiz” no Twitter e Facebook. Relator do mensalão travou disputa com o revisor do caso, Ricardo Lewandowski. Aceitação e apoio popular ajudaram a elevar Barbosa ao cargo de presidente do Superior Tribunal Federal.

VEJA O HERÓI EM AÇÃO: http://goo.gl/O800h

O garoto de US$ 1 milhão

Desenvolvedor de 17 anos cria app para iPhone e recebe US$ 1 milhão. O jovem Nick D’Aloisio, desenvolveu um aplicativo que reúne as principais notícias do dia em um só lugar. Recebeu de um grupo de investidores a quantia de US$ 1 milhão (R$ 2,1 milhões) para investir no software e torná-lo ainda melhor.

SAIBA MAIS: http://goo.gl/izSxh

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GadgetsG a d g e t sAplicativosmilagrosos

Listamos os melhores aplicativos de smartphone para gerenciar todos os momentos da vida

UnstuckTem horas na vida que ficar estático na frente

do computador ou da folha de papel em branco duram bem mais do que gostaríamos. Mesmo as pessoas mais produtivas, decididas e foca-

das, uma hora ou outra, acabam “empacando”. E é para esses momentos que o aplicativo

“Unstuck” serve. Por enquanto, desenvolvido exclusivamente para iPad, o aplicativo ajuda

a solucionar uma situação em que se está confuso, receoso ou com qualquer outro senti-mento que o impeça de continuar. O mais legal

é que não precisam ser situações da rotina do trabalho. Serve para qualquer momento difícil

da vida. Identificando o problema, ele o analisa passo-a-passo através de diversas perguntas e, ao final, oferece um diagnóstico completo com

sugestões para você “desempacar”! Além da funcionalidade, o layout é muito bonito e intui-tivo, com ilustrações colocadas em formato de

infográfico. http://goo.gl/PI5RZ

Para iPadGratuito

EisenhowerUma abordagem diferente para a gestão de tarefas: esse aplicativo é baseado em uma abordagem de gestão do tempo popularizada por Eisenhower, comandante das forças aliadas durante a Segunda Guerra Mundial, que cunhou a famosa citação “O importante é raramente urgente e o urgente é rara-mente importante”. Seu método em forma de matriz ajuda a combinar importância e urgência e a planejar o uso de nosso tempo com inteligência e eficácia. Neste aplicativo, a matriz toma forma e permite que o usuário quebre seus projetos em tarefas, tornando-as melhor gerenciáveis ao classificá-las em uma escala de fácil visualização e compreenção.http://goo.gl/CnKHKPara iPhone, iPad e iPod$2,99

IdeaBucketO aplicativo parece simples porém, permite realizar algo muito complexo: pesar uma ideia de forma lógica usando dados reais. Esse olhar com per-cepção mais clínica, às vezes é exatamente o que precisamos quando estamos tendo problemas ao avaliar uma ideia, elaborar um plano para um em-preendimento, aprovar alguma apresentação, che-car se os dados conferem, etc. Deixando o “feeling” de lado, o aplicativo oferece o que muitas vezes esquecemos ou não sabemos como medir nem pesar: dados, comparativos, análises, resultados. http://goo.gl/8uutV Para iPhone, iPad e iPod$3,99

BloomÀs vezes, para conectar, precisamos simplesmente desconectar. Esse aplicativo serve exatamente para isso: programe “blooms” para notificá-lo de fazer coisas que tenham mais a ver com a vida real, de fato vivida e sentida, do que aquela em que seguimos mecanicamente através de agendas e outros aplicativos que nos enchem de alarmes, datas e horários. Os “blooms” são pequenas mensagens que aparecem na tela do seu smartphone alertando para que você dê um tempo em suas tarefas e aproveite para respirar ar puro, olhar nos olhos de alguém, abraçar sua família, conversar com seus colegas de trabalho de outra forma que não o e-mail ou o chat do Facebook, lembrar de programar aquela viagem, tirar um cochilo, fazer um café...http://goo.gl/pgpp0 Para iPhone, iPad e iPodGratuito

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Samanta Fluture

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Projetos que inspiram o olhar

A comunicação entre o mundo online e offline se torna cada vez mais necessária. Vemos isso aconte-

cer quando algo que acontece no mundo offline, um programa de TV, por exemplo, é comen-tado nas redes sociais enquanto transmitido. Ou quando uma ação no mundo virtual estimula outras ações no mundo real, como manifestações que são criadas e organizadas pela web, antes de tomarem as ruas.

O mundo é um só, sem limi-tações e restrições quanto às in-

terações sociais e a experiência urbana, que se expandem para além de barreiras e fronteiras físicas. A tecnologia que nos afastou agora nos traz de volta para os encontros nas ruas: qr codes, RFID e realidade au-mentada facilitam e amplificam essa conexão entre mundos. Ao entendermos que estamos conectados o tempo todo, mesmo enquanto praticamos atividades offline, essa unifi-cação permite maior alcance, mais engajamento e melhores resultados, pois nos é natural.

E porque este tema está sendo tão discutido? Vivemos em uma era que estamos extrema-mente conectados, são 24 horas

online através de nossos smart-phones. Mas, até que ponto con-fundimos conversa e conexão? Dispositivos que estão sempre conectados e sempre conosco nos fazem acreditar que sempre seremos ouvidos, que podemos criar filtros e nos concentrar no que bem entendermos, e que nunca teremos de ficar sozinhos. Em nossa busca apressada pela conexão, fugimos da solidão, da nossa capacidade de nos separar da multidão e pensar como in-divíduo. Retomando a pergunta acima, nós, pessoas, estamos sentindo falta do toque, do olhar, da conversa ouvida e falada. Al-guns projetos que recentemente tomaram nossas ruas, redes e corações.

Tire os olhos da tela e olhe mais para as ruas, tem muito a ver

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OnO n

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Diga não a InérciaSe mais pessoas pensassem como Fernando Conte, nosso país seria muito mais alegre e pacífico. Seu projeto se chama “Você já fez um amigo hoje? SENTE-SE!” e faz parte do trabalho da fanpage Diga não a Inércia.http://goo.gl/PqyPE

Aqui Bate Um CoraçãoOutra ideia simples, para mostrar que nosso coração ainda bate, mesmo em meio ao caos e tempo comprimido da cidade grande: o projeto Aqui Bate Um Coração espalha corações de isopor em monumentos de São Paulo.http://goo.gl/lX5Km

MicrorroteirosMilhões de pequenas histórias acontecem ao mesmo tempo nas cidades. A ideia do projeto microrroteiros é estimular a imaginação das pessoas nas ruas, contando histórias do dia-a-dia. O projeto nasceu em 2009 como uma forma de colocar em práti-ca a criação a partir do olhar para o cotidi-ano, descrevendo cenas bem curtas, como pequenos roteiros, de até 140 caracteres.http://goo.gl/5h3H3

As ruas falamMuita gente quer falar/desabafar/motivar/inspirar os outros e mais que isso, querem ser ouvidas. Essa foi a inspiração necessária para o Inspiration Page criar o projeto colaborativo As Ruas Falam, que coleciona manifestações urbanas das ruas em forma de palavras e frases de efeito.http://goo.gl/MAJFw

Community AdviceQual conselho você daria para o seu “eu” de 8 anos? E para o seu “eu” de 80? O artista Susan O’Malley solicitou essas respostas a 100 moradores de Palo Alto, charmosa cidade do estado americano da Califórnia. As respostas que vão de “Nunca minta” à “Aproveite o cabelo enquanto você ainda tem”, foram transformadas em posters espalhados pelo coração do Vale do Silíco. O projeto de arte, realizado em conjunto com o Centro de Arte de Palo Alto, tenta fazer a sociedade refletir em torno dos conselhos que dá e que ouve diariamente. http://goo.gl/oCjsO

OffO f f

NA RUSSIA a interação entre grafite e pessoa

NAS PAREDES a vontede de se renovar, re-tudo...

ARTE NAS RUAS a realidade aumentada facilitou e amplificou essa conexão entre mundos

UMA RECEITA? título do livro do Roberto Freire

Fotos reprodução Pinterst: http://goo.gl/djztc

Reprodução Grafite dos “Gêmeos”

Samanta Fluture

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A internet das coisas

Cartão com teclado touch-screen da MastercardUm sistema inovador de pa-gamento interativo ativa um teclado touchscren no cartão para gerar uma senha na hora de pagar, combinando o cartão com o sistema de se-gurança do token. No futuro, novas funções podem ser adicionadas ao cartão com os mesmos recursos.

Balança que se conecta às redes socais e aplicativos de fitnessPara manter o foco no con-trole do peso essa balança se conecta aos aplicativos que você usa para aumentar a produtividade do seu treino, ajudando no controle e ma-nutenção. O aparelho ainda permite que você crie difer-entes perfis para que todos da família possam usar.

luzes de bairro em londres serão controladas via iPadO centro de Londres terá lu-zes controladas por iPad para economizar energia, reduzir custos e ser mais eficiente. Serão instaladas 14 mil luzes nos próximos quatro anos.

Capacede mede nível de estresse de ciclistasCapacete de bicicleta une sensores EEG (eletroence-falógrafo) e luzes de LED. Quando as luzes verdes se acendem significa que o ciclista tem baixo nível de estresse. As luzes vermelhas indicam alto nível de estresse e, caso as luzes se tornem piscantes, quer dizer que o ciclista está em estado de pânico.

SixthSense: tornando qualquer superfície em touchscreenImagine se qualquer objeto, inclusive seu próprio corpo, puder ser uma interface. O “Sixth Sense”, projeto do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts), funciona como um “colar” em volta do pescoço com uma webcam para capturar os movimentos e um mini-projetor para gerar a interface.

Camiseta monitora sinais vitais para diagnóstico médico imediatoChamada de camiseta “Fit”, em alusão à fitness, foi desen-volvida para medir a tempe-ratura do corpo, movimento e também funcionar como eletrocardiograma. O pro-jeto é mais um exemplo de tecnologia efetiva, prática e econômica para cuidar da saúde.

As invenções do futuro mostram como a tecnologia inteligente está transformando nossas vidas

imagine como seria a sua vida rodeada de tecnologia que não precisa de treinamento para

colocar para funcionar, tecnologia de poucas tarefas e que pertence ao contexto, tecnologia que integra os cinco sentidos, tecnologia que entrega experiência rica e inter-

ação intuitiva, tecnologia que cria um ecossistema, tecnologia baseada nas nuvens, tecnologia que entende e aprende com o ser humano.

A chamada internet das coisas representa um conjunto de inven-ções que permite aos objetos - comuns, do cotidiano - se conecta-rem à rede e passarem

a interagir entre eles e com as pessoas. Os pilares que garantem a transformação dessa ideia em realidade são os sensores RFID (sigla em inglês para identificação por radiofrequência), as redes sem fio ubíquas (ou seja, presentes em todos os lugares) e a mudança do protocolo de internet para a versão IPv6 (o protocolo atual, IPv4,

só é capaz de “contar” até 4 bilhões. Já o IPv6 garantirá códigos dife-rentes para uma quanti-dade praticamente infinita de objetos).

Já existem aplicações ao nosso redor que fazem uso desse con-ceito. Confira algumas invenções cujo o conceito moldará nosso futuro:

MundoM u n d o

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homemRetratos domoderno

Vivemos um tempo em que usamos as redes soci-ais para criar nossas identidades. Todos temos um “segundo eu” na rede. Como seres humanos, somos dependentes de socialização. Mas a maioria de nós não vive em pequenos vilarejos onde todos se conhecem. Em vez disso, a maioria vive em cidades, tem seu trabalho, mora em apartamentos sem saber quem são seus vizinhos de andar e passam a vida cultivando as mesmas pessoas a sua volta.

A tecnologia parece indispensável, hoje em dia, porque nos permite superar esse modelo de vida moderno ao nos

conectar a alguém quando estamos sozinhos no trânsito, nas filas, nas noites de domingo... Isso compensa o isolamento imposto por barreiras erguidas ao longo do tempo – cresci-mento da população, da violência, da competição, da necessidade de acumulo material, da angústia e do es-tresse. O rápido contato com pessoas no dia a dia não nos permite experi-mentar novas sensações, emoções e sentimentos genuínos, mas na tecnologia parecemos encontrar a oportunidade de fazê-lo.

Samanta Fluture e Théo Salvador

Amber Case, antropóloga digital e pesquisadora do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), sabiamente disse em entrevista à Folha de SP: “Sites como Facebook são o fast-food da interação social”. Nos servimos de “pequenos pedações” de informações, extraídas de integrantes de nossos grupos sociais e servidas perfeitamente acompanhadas de sensações que nos satisfazem por instantes durante os momentos de tédio ou procrastinação. É claro que preferimos encontros na vida real, mas nos parece não haver tempo suficiente para distribuir-mos entre tantos amigos e atividades. Por outro lado, através das redes sociais online, nos munindo de poucas palavras e muitos links, subtraindo as formalidades e nos tornando mais abertos e extrovertidos, a toda hora

estamos mantendo contato com pessoas (e empresas). Case diz em seus estudos que “a tecnologia está nos evoluin-do, nos tornando uma nova versão do homo sapiens, uma espécie “ciborgue” ao confiarmos piamente em “cérebros externos” (telefones celulares e computadores) para nos comunicar”. Mas estas máqui-nas realmente nos ajudam ou nos dominam? Temos mais relações sociais com as máquinas do que com os seres humanos? Chegamos a um ponto em que precisamos de todos esses aparelhos, pois do con-trário não conseguiríamos realizar coisas como simples indivíduos? Nossos corpos podem estar fixos em um lugar, mas nossas mentes e identidades estão desbravando o mundo.

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A origemA origem

Ao contrário do que a maioria crê, o termo “redes sociais” não está diretamente relacionado ao avanço da internet. É verdade que o termo se popularizou recentemente, mas não se pode confundir e dar o mesmo signifi-cado de “redes sociais” e “mídias sociais”.

O primeiro determina uma ação natural e essencial do ser humano desde os primórdios, a interação social para troca de in-formações, sendo mais comum a formação de grupos de pessoas

que compartilham dos mesmos interesses. O segundo são ferra-mentas digitais que propiciam o encontro dessas pessoas em um ambiente virtual.E mesmo o conceito que hoje determina o sucesso do Facebook e demais mídias sociais imagéticas, que têm no compartilhamento de ima-gens o seu grande atrativo, já podia ser percebido no tempo dos “homens das cavernas”. Isso mesmo! As imagens que hoje são postadas nos murais virtuais eram feitas a mão e es-

tampavam as faces das rochas.

Sabe aquele momento em que você está em um parque, como o Ibirapuera em São Paulo, com um dia lindo, acompanhado de uma pessoa especial e resolve tirar uma foto, postar no Instagram para que todos os seus amigos e curiosos saibam por onde anda, o que está fazendo e deixem seus comentários em tempo real dizendo o que acharam da paisagem, da sua roupa, da sua companhia, da sua pose, etc.? E não importa quantas acrobacias

Ao contrário do que a maioria crê, o termo “redes sociais” não está diretamente relacionado ao avanço da internet. É verdade que o termo se popularizou recentemente, mas não se pode confundir e dar o mesmo significado de “redes sociais” e “mídias sociais”.

e trapalhadas os patos façam no lago, eles não conseguirão chamar a sua atenção, neste momento toda voltada aos comentários do seu status. E assim as pessoas têm deixado de viver o mo-mento real para expor suas vidas em uma imensa vitrine virtual e... Opa, esse não é o momento de desmembrar este assunto (rs). Voltemos às cavernas.

É óbvio que entre as civilizações neolíticas não havia tanta agilidade, mas o registro de suas atividades diárias eram igualmente ilustrados, por meio das pinturas, e contavam com a interação de outros membros da comunidade que complementavam e aperfeiçoavam o desenho inicial, o que podemos entender como uma espécie de “comentário”, igual ao que os nossos amigos fazem a cada ação que registra-mos em nossas mídias sociais. Quem pode explicar melhor essa relação é Mark Sapwell, pesquisador e doutor em arqueologia pela Universidade de Cambridge.

Sapwell identificou dois sítios pré-históricos, do final do Mesolítico (breve período em algumas regiões do mundo entre o Paleolítico e o Neolíti-co, por volta de 7.000 a.C.) até a Era do Bronze (período da civilização em que ocorreu o desenvolvimento desta liga metálica, com início no Oriente Médio em torno de 3.300 a.C.), que parecem ser uma espécie de ancestral do Facebook. Após analisar cerca de 2.500 desenhos rupestres em roche-dos na região de Zalavruga, no nor-deste da Rússia, e Nämforsen, no norte da Suécia, ele afirma que as pinturas não serviam como mero registro. Tam-bém funcionavam como uma rede de diálogos e manifestações daquilo que outros autores “postavam” nas pare-des rochosas através da arte rupestre.

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Foi possível identificar pinturas de diferentes épocas retratando um período de transição entre nomadismo e agricultura. sua função era a de comunicar aos viajantes, que por sua vez reproduziam o desenho em uma espécie de “curtir” e compartilhar”, ou acrescentavam novas infor-mações afim de “comentar”. Muitas vezes esses diálogos du-ravam centenas ou até milhares de anos. será que teremos tantos anos de mídias sociais digitais? Quem sabe em um futuro distante estudiosos e pesquisadores discutam a fer-ramenta rudimentar Facebook e o impacto que a rede teve sobre a civilização mundial ;)

HOMENS DA CAVERNA já tinham habilidade de preservar e manipular imagens de objetos na memória

Fotos Reprodução

GERAlMENTE ENCONTRADAS EM CAVERNAS e rochas, as pinturas eram feitas com os mais variados ma-teriais. alguns deles eram: sangue, carvão, linfa de árvores, excrementos, barro, minerais e até mesmo corantes naturais extraídos de plantas. Desde que foram encontradas as primeiras gravuras dos homens pré-históricos, seus estudos têm contribuido, e muito, para melhor conhecermos o modo de vida deles, nossas origens e processo de evolução.

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tecnologiaComo atransformou

nosdisse que não é relevante? Saber o que se passa tudo bem, é infor-mação pura e simples - imagine que vivemos em um mundo de informações imparciais e sem qualquer manipulação -, mas entender compreende conviver, habitar o mesmo espaço físico e cultural, pois esses influenciam muito o comportamento das pessoas de determinada região ou país – os antropólogos estão aí e não nos deixam mentir.

É neste momento que de-vemos parar e refletir sobre algumas manifestações inflama-das que tomam os meios digitais. Pessoas compartilham e comen-tam imagens, depoimentos e afins sem qualquer embasamen-to teórico, e o pior, sem qualquer conhecimento experimental daquilo que julga defender ou atacar corretamente. O posicio-namento a favor ou contra é na

Milhares de anos se passaram e um longo caminho foi percorrido

desde os nossos ancestrais “The Flinstones” até os contemporâ-neos “The Simpsons”. Vamos reduzir esse abismo de eras e tentar confrontar a conclusão de Sapwell e as teorias de Case – os títulos do primeiro parágrafo

já dizem bastante sobre um e outro, não? E o que será que “The Jetsons” terão a dizer no futuro?

O que salta aos olhos, literal-mente, a cada atualização da timeline das suas mídias digitais é o volume absurdo de infor-mação que é compartilhado de maneira frenética. Temos nossa primeira pauta para discussão. Afinal, nossos antepassados

compartilhavam uma pintura a cada não sei quantos dias, a cada não sei quantos quilômetros de distância uma das outras e por não sei quantos milhares de anos.

Certo, a distância física já não é relevante, não é preciso mais caminhar entre cavernas para entender o que se passa com a “aldeia” vizinha, quais são seus hábitos e costumes. Opa, quem

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mesma velocidade das atua-lizações, não há tempo a perder, é preciso mostrar agilidade e total convicção com a causa compartilhada pelos amigos e seguir pela barra de rolagem para curtir o próximo post.

Cenário que se opõe a cena que habita o imaginário quando divagamos e tentamos vislumbrar de que maneira a mensagem pintada em uma rocha era contemplada pelos artistas comunicadores de tempos longínquos. Sentados, descansando de longa viagem, olhavam para aqueles desenhos de traços simples e humildes, mas que eram suficientes para dizer que ali havia caça, animais perigosos, uma comunidade de agricultores ou nômades. Era prestação de serviço. A intervenção em obra alheia era por admiração e vontade em aprender aqueles traços ou por necessidade relevante de com-plementar a história que ali era contada. Nada de “mimimi”!

Hà muito tempo as tecnologias vêm atropelando tudo, todo dia você desco-bre um novo aplica-tivo que por muito pouco pode resolver um monte de coisas

Fotos: DepositPhotos

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O que será que mudou na natureza humana para que o supérfluo seja cada vez mais valorizado? Existem muitas possibilidades para

fortalecermos os laços e discutirmos o que é realmente essencial à existên-cia humana, mas o que vemos é uma superexposição pessoal e um volume de informações gigantesco, que apesar de rasas e superficiais, nos afogam.Associados a uma imagem “fofinha” ou “polêmica”, são esses os conteúdos campeões nas redes sociais digitais. Reinando absolutos neste cenário temos os fes-tejados infográficos. Pesquisa realizada pela equipe do blog Social Media Today traz dados concretos sobre o que todos já sabiam: as fotos ainda proporcionam mais engajamento que qualquer outro tipo de conteúdo nas redes. Os leitores online estão se tornando cada vez mais preguiçosos, acomodados e imediatis-tas.

Agora sim, cabe retomar aquela reflexão sobre o modo como as pessoas têm usado as mídias digitais para expor sua intimidade em busca da aprovação da massa e, quem sabe, a conquista da fama virtual. As pessoas usam as redes sociais como vitrines das suas vidas. Estão buscando a felicidade instantânea – reflexo dessa geração hiperconectada, bombardeada de informações que privilegiam a superficialidade. Estão revelando seus segredos sem nem se darem conta. Abrem mão do momento de estarem sós e refletir, para ai sim compartilhar o que vale a pena. Já se

será queO quemudou?

Há muito tempo as tecnologias vêm atropelando tudo, todo dia você desco-bre um novo aplicativo que por muito pouco pode resolver muitas coisas

Como a tecnologia nos transformou

A produção automática do espaço

O segundo “eu”

Preservação da sua vida virtual

Compressão do tempo e espaço

Tempo simultâneo

Ambiente de intimidade

Não refletimos mais

Podemos por tudo o que quisermos dentro de um pendrive ou tirar tudo o que quisermos de dentro do computador, é só imprimir.

Perfis em redes sociais estão ali, disponíveis para que as pessoas interajam com eles, mesmo você não estando lá.

Da mesma forma que faz com sua vida real, você preserva rigidamente suas atividades e identidade online.

Não há mais distância entre um ponto e outro. Todos podem estar conectados sem precisar haver locomoção.

Somos “paleontologistas” das nossas memórias digitais, ca-vando por mensagens que deixamos, e-mails que mandamos e fotos que tiramos.

Podemos nos conectar com quem quisermos a qualquer mo-mento. Se fosse fisicamente, a sala que você está ficaria lotada.

Não estamos apenas sentados em algum lugar. Estamos perma-nentemente conectados e preocupados. As pessoas não estão parando mais para refletir.

perguntou: “Qual o valor do se-gredo?”. Pois é, esse numeral, se é que ele existe, é muito particu-lar, cada um deve ser capaz, ou não, de determinar o seu. Fato é que ele já foi colocado à venda e sabe-se lá por qual valor.

Agora a pergunta é outra: somos vítimas e nos tornamos produtos online por pura ingenui-dade, ou temos nossa parcela de culpa por “ligarmos o piloto automático” sem fazer questão da reflexão individual? Reflita: se você é o que compartilha, que tal dar uma olhada na sua timeline? Você se encontra ali?

Fontes e leituras complementares- Estudos de Amber Case: “Somos to-dos ciborgues” - http://goo.gl/hgChg; entrevista - http://goo.gl/eLZm2.- Estudos de Mark Sapwell: matérias relacionadas - http://goo.gl/27JlC / http://goo.gl/jJh1j.- Augusto de Franco - “A origem das redes sociais é a sociedade humana”: entrevista - http://goo.gl/6MepV.- “Faz sentido mergulhar de cabeça em uma piscina rasa?”: http://goo.gl/l8sRL.- Pesquisa Social Media Today: http://goo.gl/3jyhs.- “Qual o valor do segredo”: http://goo.gl/Y6HzS.-“100% conectado”: http://goo.gl/pweG5.- Vídeo “Desconecte para conectar” - para refletir sobre essa tal civilização “ciborgue”: http://goo.gl/K2uIL.28 ELO

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O que você pode aprender online Onde encontrar os melhores cursos gratuitos

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ProfissãoP r o f i s s ã o

não faz muito tempo que cursos online eram vis-tos como

formação, no máximo, complementar àquela tradicional. Hoje já não é mais o caso. Sem pagar nada, é possível ter acesso às aulas das melhores universidades do mundo, como Harvard, MIT, Berkeley, Yale e muitas

outras. Os cursos online não servem apenas para nos aperfeiçoarmos em temas que lidamos no dia-a-dia do trabalho, mas também para estudar ma-térias diferentes, enxergar outros pontos de vista e aproveitar alguns minutos de cada dia para aprender coisas novas. Separamos uma lista com os melhores sites para você colocar a mão na massa:

TEDx Ed:Plataforma especial do TED para Educação, concentran-do vídeos curtos e didáticos, com lições que valem ser espalhadas. Em inglês e português.http://goo.gl/TFfU6

MIT Open Course Ware:Acesso gratuito ao conteúdo acadêmico de mais de 2.000 cursos do MIT – videoaulas, estudos, exercícios, provas, listas de leitura, cobertura de eventos e palestras. Foi o pontapé da democratização da educação através da tec-nologia. Em inglês.http://goo.gl/rLZiX

edX:Uma parceria entre MIT e Harvard, a plataforma online de educação oferece cursos gratuitos de universidades como MIT, Harvard, Berkeley e UTx. Em inglês.http://goo.gl/OIJjy

Coursera:Plataforma online de edu-cação com cursos de todas as áreas criados de forma in-terativa e com videoaulas de universidades consagradas do mundo todo. Em inglês.http://goo.gl/xDDD2

Classroom.tv:Uma plataforma social de educação online com cursos oferecidos em videoaulas, diversos materias de apoio, contato com alunos e profes-sores e testes de aprovação. Há até cursos ministrados pelo Google.http://goo.gl/Aho19

AcademicEarth:Cursos online gratuitos de universidades do mundo todo. Há algumas universi-dades que oferecem progra-mas com certificados. Em inglês.http://goo.gl/CYCsn

iTunes U:Aplicativo para iPhone, iPad e iPod que dá acesso a um catálogo de cursos oferecidos pelas melhores universidades do mundo. Todo o material do curso, como exercícios, vídeoaulas e textos de apoio podem ser acessados através do aplicativo. Em inglês.http://goo.gl/7VSVe

Ebah:Rede social brasileira para compartilhar trabalhos acadêmicos. Em português.http://goo.gl/Sg6EX

Tusts+:Além de ser um site educativo com tutoriais e dicas para designers, desenvolvedores e comunicadores, há um curso gratuito de HTML e CSS (30 Days to Learn HTML and CSS) através de videoaulas. Em inglês.http://goo.gl/3uyiO

FGV Online: Um catálogo de cursos online e gratuitos, com certificado, que passam por diversas áreas como negócios, gestão, temáticas humanas e sociais. Em português.http://goo.gl/uf8os

livemochila:Uma plataforma online e social para aprender e ensinar idiomas. Em português.http://goo.gl/KaI2N

Sebrae:O site da instituição oferece cursos gratuitos para quem está pensando em em-preender ou já possui o pró-prio negócio e quer aprimorá-lo. Em português.http://goo.gl/YUoex

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Samanta Fluture

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TalentoT a l e n t oPerfil: Profissional de Talento

Nome: Giselle A. Zurita

Idade: 25 anos

Onde trabalha: Trianons

Cargo e função: Analista de Mídias Sociais - cria conteúdo, faz relatórios de métricas e está começando a gerenciar anúncios.

linkedIn: http://goo.gl/tWsfF

Resumo da tra-jetória profis-sional: Depois de se formar

em Marketing pela USP, ficou dois anos na área de SEO (Search Engine Optimization - otimi-zação de sites para mecanismos de busca). Adorava trabalhar nessa área! Optou em trocar SEO por Mídias Sociais porque acredi-tou esta área tem mais a ver com seu interesse nas relações humanas e com a sua formação. “Porém, a verdade é que uma boa estratégia de marketing online tem que levar diversos aspectos em conside ração. Como, na minha opinião, comecei pela parte mais difícil de entender, que é SEO, levo vantagem”.

O que mais gosta na profissão: gosta do fato de estar em constante transformação, muito por conta das relações dinâmicas que se estabelecem nas redes sociais. Tentar entender e prever o comporta-mento humano a cada

dia nesse ambiente vir-tual parece algo sempre divertido e desafiador.

O que é um desafio diário: o mais difícil nessa área é manter-se ricamente atualizada. A quantidade de novi-dades e informações que vemos todos os dias é tão grande, que é preciso ter um filtro

apurado para separar o que é importante do que não é, porque é hu-manamente impossível absorver tudo. É um jogo diário de atenção, sem dúvida.

Dica para quem pensa em trabalhar na área: acredita que quem trabalha com mí-dias sociais precisa ter a

mente aberta, raciocínio rápido, respeito pela opinião do outro e ser curioso, Quem não tiver ouvidos e olhos atentos vai encontrar diversas barreiras, porque, pode ter cara, mas trabalhar com mídias sociais não é uma festa (... pelo menos não toda hora!).

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NAS HORAS VAGAS Giselle se apresenta com o grupo folclórico Fraternidad capo-rales san simon sP, dançando caporales (dança típica da Bolívia) e também se dedica ao canto no coro Educacional do soarte. No centro com os irmãos Mário e luigi na BGs (tra-balho + diversão)

Fotos : arquivo pessoal

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EntrevistaE n t r e v i s t a

ELO: A ELO é uma revista volta-da para pessoas que convivem diariamente com as redes sociais, mas talvez não tenham conhecimento da complexi-dade deste universo. Explicar esse universo é uma das nossas missões. Pelo o que sabemos da sua trajetória profissional, há alguns anos você não se via trabalhando com redes sociais, não é verdade?

Juliano: Realmente, eu não via as redes sociais como meu cenário, porém sempre tive muita afini-dade com a parte social. Quando mais novo eu não gostava de jogar videogame sozinho, e quan-do descobri os jogos multiplayers online foi quase a descoberta da minha vida. O mundo profissional que vivemos hoje vive abaixo da palavra “multi”, que vem de múltiplos. Vivemos nessa era em que precisamos ser multidiscipli-nados, multicanais, multitarefas,

etc... As empresas clamam por esse tipo de profissional.

ELO: Você faz parte da geração que viveu o momento de tran-sição na maneira como nos co-municamos com mundo. Como foi o processo de adaptação?

Juliano: Eu tive meu primeiro contato muito cedo. Quando pequeno tive que aprender linhas de comando pra poder acessar jogos no computador de parentes ou no escritório do meu pai. Anos depois minha família adquiriu seu primeiro computador, mas nessa fase eu já havia brincado muito na rua e tinha quase 18 anos. Foi uma paixão a primeira vista. Passava horas em uma conexão discada a 56kpbs tentando extrair o máximo que conseguia daquele mundo novo.A grande verdade é que a nova geração não sabe como a inter-net evoluiu, e entender parte

dessa transição agrega muito no trabalho cotidiano.Naquela época fiz um site pes-soal chamado “atocadocoelho” hospedado num serviço extinto chamado Homepage grátis (HPG). Foi onde tive minhas primeiras experiências com comunidades digitais. Por exemplo: criei uma página com a foto, nome e o sta-tus online/offline do antigo ICQ.

ELO: Vê algo de prejudicial na atual geração, nascida e desen-volvida submersa em monta-nhas de informações e tecnolo-gias diariamente renovadas?

Juliano: O pior ainda está por vir, uma nova geração totalmente imersa nessa tecnologia está vindo e não estamos nos pre-parando de forma correta. Essa nova geração vai crescer em todos os níveis sociais. Os crimes virtuais estão começando a acontecer e digo que não vemos

Juliano Kimura

CEO da Trianons, é professor e palestrante da Ecommerce School. Possui doze anos de experiência profissional, sendo seis anos como gestor e três

atuando com inovação digital e redes sociais.Ao longo desse período trabalhou na Level Up! Games, Supportcomm e Gameloft Brasil. Na maior parte de sua carreira atuou no mercado de entretenimento digital. Ex-diretor executivo na Gaia Creative, agência voltada à inovação digital e gestão do conhecimento, coordenou equipes mul-tidisciplinares e de alto desempenho que atendiam clientes como BMW, Grupo CCR, Hospital Albert Einstein, TJSP, Bourbon Hotéis, Bio Ritmo e Grupo Protege.

nem a ponta do iceberg. Caso o governo e as autoridades não se preparem corretamente teremos sérios problemas dentro de dois ou três anos.

ELO: Você está vivendo uma nova fase profissional a frente da Trianons, e já pode se orgu-lhar de alguns cases de sucesso. Conte-nos um pouco da sua trajetória profissional até aqui.

Juliano: Eu passei muito tempo em uma posição intermediária. O que seria isso? Essa foi uma fase onde ao mesmo tempo em que recebia ordens, também deveria delegar. Foi delicado, pois pre-cisava atender as demandas e ao mesmo tempo manter a equipe motivada. Precisava escolher as pessoas certas para estarem ao meu lado. Da mesma forma que tive bons “chefes”, também tive chefes não tão bons. Tive que me policiar para não adquirir os piores hábitos. Hoje, tento ao má-ximo gerenciar a Trianons como gostaria de ter sido gerenciado, o papel de líder é muito diferente de ser chefe. O que posso dizer é que é um trabalho que neces-sita maturidade profissional, saber lidar com diferentes perfis e motivar cada pessoa é muito mais difícil que apenas delegar atividades.

ELO: Quais os prós e os con-tras de um cotidiano empírico nas redes sociais, onde ainda não existem muitas fórmulas estabelecidas sobre como se comportar e tampouco como obter o sucesso?

Juliano: Na Trianons levantamos a bandeira da ousadia. É melhor você ser repreendido por ter feito algo do que por não ter feito nada. O fato das pessoas associa-rem errar com falhar ou falta de competência é um dos princi-pais fatores que bloqueiam a inovação. No livro “A Bíblia da Ino-vação” de Phillip Kotler, ele dedica todo um capítulo para falar disso. Muitas das empresas ainda sofrem com o desafio de fazerem as redes sociais “em casa”, as que já passaram por essa fase sabem que, fatalmente, as atualizações

serão esquecidas por causa do dia-a-dia corporativo. Ao pas-sarem por essa experiência elas entendem a importância das redes sociais. Esse é um primeiro grande passo.

ELO: As empresas brasileiras já entendem que as redes sociais são um ambiente para relacio-namento e não de propaganda?

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Juliano: Existem alguns poucos mercados ou empresas que já se adaptaram as redes sociais. Mas enquanto as empresas tratarem as redes sociais como broadcast, da mesma forma que fazem com a TV, rádio ou impressos, irão ignorar totalmente o fato da internet ser uma via de comuni-cação de mão dupla. O fato de a internet ser um ambiente, quase íntimo, de cada pessoa gera um cenário hostil para comuni-cações frias.

ELO: Como analisa o uso que as pessoas têm feito das redes sociais online? Considera sau-dável e maduro?

Juliano: Nosso uso atual é regular, simplesmente pelo fato de que não fomos orientados a como usar a internet. Essa “falta de educação” digital não nos permite extrair nem 1% do verdadeiro potencial da internet. Nem na vida pessoal e nem na vida profissional.

ELO: E você, como utiliza as redes sociais online?

Juliano: Na vida profissional é meu ambiente de pesquisa e divulgação de trabalho através de um conteúdo de qualidade.Além de ser meu ambiente de trabalho, eu gosto dos meus ami-gos e de estar em contato com eles. Gosto da ideia de compar-tilhar parte da minha vida e de certa forma manter esse contato com pessoas que normalmente seriam esquecidas sem as redes sociais.

ELO: O que podemos esperar para 2013?

Juliano: Existem duas tendên-cias que me chamam a atenção. O fato de estarmos nos rela-cionando com outras pessoas de forma mais rápida cria uma necessidade de tangibilizar essas novas amizades. O O2O, online para offline. já é notado nos encontros de comunidades vir-tuais no mundo real. Da mesma forma, a geolocalização continua crescendo, mas está longe de alcançar a maturidade.

Não podemos esperar novos resultados fazendo asmesmas coisas

A grande verdade é que a nova geração não sabe como a internet evoluiu

Fotos : Will Zamba

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GamesG a m e sA vida é um jogo ;)

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Jogar é uma necessidade básica do ser humano aplicada em diversos casos da nossa vida corriqueira sem ao menos percebermos

Você é daqueles que condena as pesso-as que jogam videogame por horas? Não consegue se imaginar em frente a uma tela por tanto tempo desem-penhando um papel aparentemente

sem qualquer propósito? Com certeza você não é um “gamer”, termo que determina apaixonados e profissionais dos videogames. Porém, mesmo sem qualquer contato com um console desses mais modernos, você vivencia a experiência dos games todos os dias de sua vida. O “gamification”, termo relativamente novo, é

usado para referir-se a utilização de conceitos e elementos dos games na vida real. Jogar é uma neces-sidade básica do ser humano aplicada em diversos casos da nossa vida corriqueira sem ao menos percebermos. Por exemplo, o modo como planejamos e executamos nossa car-reira profissional para alcançarmos um obje-tivo, onde há pessoas competindo conosco, algumas nos auxilian-do na jornada, outras contra e a família na torcida. Com a popularização da internet e o “boom” das redes sociais onli-

ne, os games ganharam destaque como ferramen-ta social para os mais diversos fins. A atividade de jogar, reunir os amigos em volta do videogame, sempre foi social. O termo “jogos sociais” está fortemente atrelado à internet e principalmente ao Facebook por ter permitido a interação entre amigos, em jogos digi-tais, sem que eles estejam fisicamente no mesmo espaço e tempo – o último episódio do documen-

tário “A era do videogame” exibido no canal Discovery Channel trata dessa fase na evolução dos games: http://goo.gl/Q2oWY. Principalmente com o Facebook e demais mídias sociais, a grande mudança foi no perfil dos jogadores.

Diferentemente de um console de videogame onde o jogador passa horas na frente da TV em uma única sessão, os jogos sociais, que nor-malmente são casuais e requerem atividades e ações curtas, acabaram por atrair um perfil de jogadores totalmente novo.

Os especialistas em games nunca se aprofundaram na pesquisa e implementação do “gamification” em serviços e pro-dutos da vida real, apesar destes elementos sempre estarem presentes de forma inconsciente nos seus desenvolvimentos. Está aí um grande filão para ser melhor explorado por profissio-nais dos jogos e das empresas no desenvolvimento de novos produtos e serviços, digitais ou não. O fenômeno “gamification” vai além dos badges e conquistas do FourSquare ou do GetGlue, como exemplo, o cartão de milhas acumuladas por uma companhia aérea ou os selos de fidelidade do restaurante que frequentamos são perfeitos exemplos, já que eles também trazem o chamado “Lock-in Effect” - em que o usuário vai preferir usar determinada com-panhia aérea porque já começou

a acumular suas milhas e não porque o preço é o mais barato. A mesma situação se repete no caso do restaurante. Quem nunca começou a cole-cionar tampinhas de refrigeran-tes promocionais para serem trocadas por um prêmio e desde então não troca esta marca por nada? Com barreiras de entrada quase nulas, os jogos sociais podem muito bem servir como ferra-menta de educação e formação do cidadão. Tudo depende de como o jogo é construído. “Civilization”, concebido pelo Sid Meier, ensina muito sobre o desenvolvimento de nossa civili-zação e história do mundo. Conseguiu extrapolar o volume e alcance de qualquer jogo con-siderado “educacional”, pois foi desenvolvido para ser comercial e divertido, mas que também ensina por acaso. Serve como

um ótimo benchmark para de-senvolvimento de qualquer jogo que considere transmitir algum conhecimento para seu público. Seja para o entretenimento ou a competição, como ferramenta de marketing ou relacionamen-to social, os games são parte do nosso dia-a-dia de maneira conceitual ou literal. A consciên-cia deste fato pode ajudar você a experimentar o melhor dos mundos, todas as possibilidades proporcionadas pela conexão dos games e das redes sociais em um ambiente virtual ou real.

Thiago é formado em Design com especialização em Geren-ciamento de Projetos, e traba-lha com videogames há mais de nove anos. Atualmente é responsável pela expansão das operações da Wooga, uma das líderes no desenvolvimento de jogos sociais para a web e plata-formas móveis.

Imagem Assassin’s Creed

Imagem Social City

Thiago Guarino Appella

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Comunidade alternativa

Uma comunidade virtual com mais de 2 milhões de membros

Lado BL a d o B

DARK loja virtual tem espaço para bandas

Vampire Freaks começou em 1999 como site pessoal de um jovem gótico e, após 13 anos de mudanças, hoje é uma comunidade virtual com mais de 2 milhões de membros interessados na

cultural alternativa dark.

Além de contar com fóruns de discussões, loja virtual e espaço especial para as bandas, também tem cases de 020 (online para offline) como a re-alização do “Triton Festival” em NY, o maior festival de música gótica-industrial dos Estados Unidos, que contou com 24 bandas em 3 dias de festa.

Na página há uma cronologia muito interessante de se analizar, pois descreve as mudanças do site ao longo dos anos pelo ponto de vista de desenvolvimento. Isso nos permite acompanhar as tendências de cada época, e como elas foram capazes de transformar um pequeno site autoral em uma enorme comunidade online. Essa gradual integração de recursos nos permite estabelecer pa-ralelos com o amadurecimento da própria internet na última década. Entender o caminho que levou páginas estáticas até a tal da “Web 2.0”.Acesse: http://goo.gl/h8AoH

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AbrilDias 3 e 4 - Web Expo ForumCentro de Convenções Frei Caneca, São Paulo, SP - O ponto de encontro para quem leva mídia social a sério e quer trocar informações e experiên-cias com profissionais de diversas empresas.Dia 4 - Congresso TV 2.0Centro de Convenções Frei Caneca, São Paulo, SP - A evolução da TV e da distribuição de conteúdo para múlti-plas plataformas discutida por quem está à frente dos mais importantes projetos de novas mídias.

MaioDias 16 e 17 - 12º Tela Viva Móvel Centro de Convenções Frei Caneca, São Paulo, SP - Comunicação e Mar-keting na palma da sua mão: temas atuais do mercado de conteúdo móvel, como as apps, redes sociais móveis, marketing e conteúdo pa-trocinado, entre outros.Dias 21 e 22 - 57º Painel 2013 TelebrasilUnique Palace, Brasília, DF - O Painel TELEBRASIL é o principal encontro de lideranças e autoridades da área de telecomunicações, reuni-das para discutir os rumos do setor no Brasil.

JunhoDias 04 e 05 - Fórum Brasil de

TelevisãoCentro de Convenções Frei Caneca, São Paulo, SP - Focado na realização de negócios, e com público qualifi-cado, o evento reúne produtoras e distribuidoras de conteúdo e emis-soras de TV para debater temas de interesse nacional e internacional.Dias 24 e 25 - Seminário Call Center IP + CRMAmcham, São Paulo, SP -Seminário que enfoca o desafio do atendimento aos clientes e consumi-dores no Brasil ao longo de toda a ca-deia de valor envolvida nos serviços de relacionamento.

AgostoDias 6, 7 e 8 - ABTA 2013 Feira e Congresso Transamérica Expo Center, São Paulo, SP - Maior encontro sobre mídias convergentes na América Latina, é o único que congrega, em um mesmo ambiente, os principais operadores de TV por assinatura e banda larga, empresas de telecomunicações, produtores e programadores de conteúdo, empresas de tecnologia e provedores de Internet.Dia 14 - Fórum Saúde DigitalHotel Paulista Plaza, São Paulo, SP - Seminário que apresenta uma grade de palestras e discussões relevantes aos investimentos de TI e Telecom na área da saúde.

SetembroDias 5 e 6 - Congresso latino-Americano Satélites 2013Royal Tulip, Rio de Janeiro, RJ - A reali-dade do mercado de satélites, novas tecnologias e aplicações, no único evento sobre o assunto na América Latina.Dias 24 e 25 - Forum Mobile+Centro de Convenções Frei Caneca, São Paulo, SP - As inovações e propos-tas desenvolvidas por operadoras, agências de propaganda móvel, integradores de valor agregado e soluções empresariais e fabricantes de dispositivos móveis.

OutubroDia 9 - Constru Tic - Seminário de Tecnologia na Construção CivilHotel Paulista Plaza, São Paulo, SP - Seminário apresenta novas soluções de TIC para a construção civil.

NovembroDia 7 - TV APPsHotel Paulista Plaza, São Paulo, SP - Voltado para o mercado de aplica-tivos e conteúdos para plataformas de TV conectadas à internet, o evento debate como oferecer novas ex-periências aos usuários de conteúdo online em televisores.

Fonte: Converge Comunicaçõeshttp://goo.gl/Hi08Z

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Para colocar na agenda e já garantir presença nos grandes eventos sobre comunicação confirmados para 2013: marketing, tecnologia, tendências, novas mídias

e redes sociais, e muito mais. Maiores detalhes ao longo do ano nas próximas edições da revista ELO.( )

AgendaA g e n d a

: :Campus Party 2013

Comparando a primeira Campus Party Brasil, em 2008, com a edição de 2013, pude notar uma série

de mudanças. Não por decisão da organização do evento, mas como reflexo da forma como a internet, especialmente as redes sociais, evoluíram nos últimos 6 anos. Os exemplos de profis-sionalização são percebidos em todos os cantos da Campus Party.

Em 2008 o evento era mais fo-cado nos participantes. Lembro de compartilhar bancada com blogeiros famosos, responsáveis por sites como Cocadaboa, Hempadão e Sedendário & Hiperativo. Não havia tietagem, apenas um descontraído senso

de comunidade. Os palcos de palestra eram muito menores. Em 2013 houve uma separação entre participantes normais e as web celebridades, que ganharam status de VIP. Maior exemplo disso foi a criação da área para stand up comedy, alimentada por humoristas que usaram a rede como principal meio para se tornarem conhecidos.

Se em 2008 a parte mais animada dos games foi um campeonato de Street Fighter improvisado na madrugada pelos próprios participantes, em 2013 os e-sports chegaram com tudo, com campeonatos patroci-nados por gigantes da indústria, premiações bacanas, taças, telões imponentes, arquiban-cadas lotadas e streaming em tempo real para o mundo todo.

Houve também um amadure-

cimento na parte tecnológica. Há menos conteúdo para os curiosos. A popularização da conexão de banda larga resi-dencial tornou a conexão super rápida da Campus Party em algo irrelevante. O mesmo aconteceu com os gimmicks tecnológicos como o Kinect e dispositivos de realidade aumentada. As seções de robótica, astronomia e simuladores ainda existem, mas entendo que como nichos cada vez mais isolados.

Não acho que a profissio-nalização e amadurecimento da Campus Party tenha sido algo ruim, mas a presença maciça da cultura empreendedora e conteúdo voltado para startups, administração e captação de recursos me faz pensar se, daqui a 6 anos, ainda será coerente para o evento carregar o termo “Party” no nome.

O reflexo dos últimos 6 anos de mudanças

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EventosE v e n t o s

DepositPhotos

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OpiniãoO p i n i ã o

Odeio apresentações. Odeio falar de mim na terceira pessoa (o que mos-tra que se eu fosse o Pelé, estaria f*****). Mas é necessário, haja vista que vocês não me conhecem e

precisam ao menos tentar saber quem é essa pes-soa que vai escrever na revista,) pelos próximos tempos. Me chamo Hilário Júnior (pois é) e trabalho com redes sociais desde 2008. Primeiro como “moderador de comunidades” ( o mercado de “social media” tem um nome bonito pra isso, chama-se Community Manager, mas pra mim é moderador mesmo...), depois estrategista e as-sessor de imprensa 2.0 e finalmente analista e coordenador de redes sociais. Já trabalhei com empresas, alguns políticos, alguns artistas e agora estou aqui, me aventurando como colunista de revista (minha mãe está orgulhosa)Se tem uma coisa que eu entendo, é de números

nessas redes sociais. Mas mais que os números, nós - que trabalhamos ou queremos trabalhar com - precisamos entender de pessoas. São as pessoas que movem a internet, não os bits, bytes e teras espalhados em servidores mil. Por exem-plo, o que seria do Facebook sem os 900 milhões de usuários que povoam sua rede? Ou, como

saberíamos que um “vídeo está bom-bando” no Youtube (e depois aparece no programa da Eliana; do Gugu e até do Faustão...) se não fossem seus comen-tários e pessoas repassando em tweets, posts no face, blogs e tumblrs da vida? Na somatória dos números e das pesso-as, o sucesso vem a cabo. E é disso que tratarei nesta coluna. Se tem alguém que posso agradecer, este alguém é a internet - sujeito oculto e/ou figurado,

segundo o dicionário - Por que se não fosse ela, nem nas páginas desta publicação eu estaria. Parafraseando aquele filme famoso do Patrick Swayze: Para Wong Foo: Obrigado por tudo Internet!

São as pessoas que movem a internet, não os bits, bytes e te-ras espalhados em servidores

Hilário Júnior

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TirasT i r a s

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Luis “Salsicha” é pé “vermeio” e “rockstar” frustrado, nascido em Fartura, interior de SP. Veio para São Paulo colocar um pouco de agitação em sua vida, além de ter que estudar publicidade. Acabou descobrindo o marketing digital, que o influenciou na criação de um blog, onde posta notícias, listas, curiosi-dades e assuntos relacionados a musica e cinema, além de publicar cartoons e infográficos que ensinam as pessoas a sobreviverem em filmes de terror.

Salsicha :}

Gabriel :}

‘No despertar da vida adulta aos 22 anos, Gabriel nunca deixou de lado os de-senhos e os quadrinhos. Mora em São Paulo, onde estudou Design Industrial, ama tirinhas como Peanuts e Calvin & Haroldo, considera Watchmen a melhor coisa já feita e se arrisca desenhando cartoons por aí. Ele deu início às suas empreitadas com um blog de tirinhas bem humoradas, Teddy & Picker, e agora se volta ao Felicidade Filtrada, onde vê um crescente número de admiradores.

Canais@luissalsicha

facebook.com/luissalsichasetimovolume.com

Canais@luissalsicha

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