revista É o bicho!

24

Upload: rn-editora

Post on 25-Mar-2016

217 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

O nosso negócio é animal

TRANSCRIPT

Page 1: Revista É o Bicho!
Page 2: Revista É o Bicho!
Page 3: Revista É o Bicho!
Page 4: Revista É o Bicho!

Editorial

AGOSTO / SETEMBRO - 2008

EXPEDIENTEDIRETORIAIdalécio Rêgo

JORNALISTA RESPONSÁVELRodrigo Hammer - DRT/[email protected]

COMERCIALLeonara Priscila

PROJETO GRÁFICORN Editora

MARKETINGSandra Oliveira

IMPRESSÃOOpção Gráfica

TIRAGEM3.000 EXEMPLARES

REDAÇÃO E PUBLICIDADETel: 84 3222.4001 / 848889.4001Fax: 84 [email protected]

Av. Prudente de Morais, 507 Sala 103- Ed.Djalma

Nesta Edição

DR. É O BICHO!Calazar - A hora da prevenção - 6

ATÉ DEBAIXO D’ÁGUABettas - Bonitos e perigosos - 8

BICHO LEGALMuito a ser conquistado - 10

DESTAQUE É O BICHO!Adestramento - 12 e 13

FOME ANIMALNutrição de cães e gatos - 14

BICHO ESTRANHOCamaleão - 16

COM MUITA RAÇABoxer - 18

PREVENÇÃOSaudável desde filhote - 19

AMIMAISO trabalho da ONG - 20

DICASDVDs, livros, histórias... - 21

PET AMARELASClassificados - 22

4

Respeito amplo,geral e irrestritoaos animaisDiante de uma nova consciência global, quan-do o planeta passa por reavaliações de ordemconservacionista e todos os seres vivos ganham por parte da humanidade civilizadauma visão mais abrangente, pensamos emtrazer a você, leitor, uma publicação que ofe-recesse a abordagem inteligente de questõesque dizem respeito a todos os apaixonadospor animais.Cientes da responsabilidade de apresentaruma idéia que viesse somar-se a outras revis-tas do gênero na cidade sem tocar no lugarcomum ou na imitação, É O Bicho! enveredapelo terreno das questões que dizem respeitoà vida animal em toda a sua complexidade.Contextualmente, não trilharemos exclusiva-mente a senda da temática "pet shop", porsabermos da existência de iniciativas que játratam do tema com a devida competência.

Embora nossa sobrevivência comercial tam-bém dependa daquele setor, o intuito primor-dial da É O BICHO! é assegurar leitura interes-sante e de boa qualidade ao nosso público,pessoas que amam os animais e consideram-nos muito mais que simples objetos de cari-nho ou "bibelôs engraçadinhos".

É O Bicho! tem por objetivo informar eentreter com o máximo de fidelidade

ao seu campo de atuação. Chegamos para preencher esse espaço e contamos com o seu interesse em nos acompanhar desde este número um.

Longa vida a É O Bicho!

O editor

Page 5: Revista É o Bicho!
Page 6: Revista É o Bicho!

Dentre as zoonoses de maior risco e gravidade, o Calazardestaca-se apresentando maior incidência em áreas ondea vegetação é mais presente, zonas ribeirinhas, alagadasou próximas a lixo. Transmitido pelo mosquito palha, tam-bém conhecido com birigui ou cangalhinha, o protozoárioque em seres humanos é mais comum em crianças, idosose pessoas debilitadas, nos cães é potencialmente fatal,independente de raça, idade ou sexo.

Segundo o veterinário Breno Camacho, os primeiros sin-tomas são inespecíficos e mostram-se por meio de alteração no comportamento - geralmente apatia - perda deapetite e emagrecimento. Destacam-se ainda sinais como,crescimento anormal das unhas, feridas que não cica-trizam no focinho ou ao redor dos olhos. Internamente, oaumento significativo do fígado e do baço pode ser evi-denciado, dependendo do estágio da doença. "O cão éduplamente injustiçado nessa história: em primeiro lugar,como suposto transmissor; em segundo, condenado aosacrifício por não se ter tomado uma medida preventivarealmente eficaz", observou Breno Camacho.

Embora incurável, o Calazar pode, em alguns casos, sercontrolado por meio de medicação apropriada, apesar dasinúmeras controvérsias entre os médicos veterináriossobre esse assunto e da recomendação dos órgãos desaúde publica em sacrificar os animais positivos. Porém, amelhor medida a ser adotada pra combate a esse mal é aprevenção, que pode ser desde do uso de produtos repe-lentes como coleiras específicas, com duração de até 6meses, ou outros produtos tópicos e até mesmo a vaci-

nação que é aplicada em 3 doses com intervalos de 21dias e só poderá ser feita após exame que confirme que oanimal não está doente. Medidas que muitas vezes pare-cem simples, têm suma importância na prevenção, comolimpeza do ambiente em que vive, evitando acúmulo delixo orgânico que muitas vezes pode funcionar como"ninho" para o mosquito pôr seus ovos. Cuidados comoesses podem evitar a dor de se perder um animal querido,em circunstâncias aparentemente normais. Por experiênciaprópria, o Dr. Breno refere-se aos donos de animais que lheacorrem desolados pela "condenação" precoce do animalde estimação.

A falta de informação também é outro dos agravantes paraa persistência da zoonose nas cidades mais remotas. "Seo cachorro está doente, é geralmente visto como ameaçae conseqüentemente desprezado. Além de desumana,essa atitude em nada contribui para a solução do proble-ma", ressaltou o veterinário, lembrando a necessidade dese eliminar o mosquito transmissor numa primeira etapa.Só assim, o Calazar e suas terríveis conseqüênciaspoderão ter o combate que merecem.

Dr. É o bicho!

AGOSTO / SETEMBRO - 2008

6

Calazara hora da verdade

Tudo sobre a doença que pode matar o seu cão e como evitá-la

Dr. Breno Gonçalves Leon Camacho - CRMV 439Graduado pela Universidade Federal de Campina Grande (PB),com mestrado na Universidade Federal de Viçosa (MG),atuando na área clínica e cirúrgica de pequenos animaisna Clínica veterinária Bicho.cão.

Page 7: Revista É o Bicho!
Page 8: Revista É o Bicho!

Até Debaixo D’água

AGOSTO / SETEMBRO - 2008

8

Bettas: vilões incorrigíveis?

Inevitável: sempre solitários, isolados do "convívio" com outrospeixes, eles passam a idéia de extrema animosidade ou impos-sibilidade de convivência harmoniosa. É essa característica quenormalmente fascina o aquarista ou piscicultor, motivando-o aadquirir seus primeiros bettas.

De nome científico Betta Splendens, a origem da denominaçãovem de uma tribo guerreira chamada Ikan Betta, temida por suagrande agressividade. A tribo é nativa do antigo Sião, e o nomeSplendens significa "esplendoroso" em Latim. Considerado umdos peixes de água doce mais belos, o Betta distingue-se pelaagressividade com sua própria espécie, principalmente osmachos. Já as fêmeas, se forem criadas juntas desde pequenas,não se tornam agressivas. Os Bettas são labirintídeos. Possuemum orgão de respiração a mais como todo anabantídeo, o que fazcom que consigam sobreviver em águas mais pobres em oxigênio,mas isso não é sinônimo de "água poluída".

A origem da agressividade dos bettas começa por serempeixes extremamente territoriais. No aquário em que são

postos, não importa qual seja o tamanho e espécies que o habitam,vão considerar que o aquário é deles, reagindo à presença dosdemais e atacando os intrusos ao seu território.

As cores dos bettas podem variar: diversos matizes e misturadeles, como marrom, roxo, rosa, vermelho, violeta, amarelo,bege, preto, branco, azul, azul celeste, verde, fora demais com-

binações. Já quanto à alimentação, requer-se comidaviva na dieta, que pode ser substituída por ração secapeletilizada (bolinhas) para bettas (a melhor é daTetra). Dê todos os dias, e nos finais de semana acres-cente artêmias, larvas de mosquito, minhocas picadas, patês, etc.

Os bettas gostam de água velha, com PH neutro para ácido(6,8-7,0) e temperatura ideal em 27 graus. Também vivemperfeitamente em aquários bem plantados, principalmentecom plantas flutuantes e aspecto pantanoso. O fundo podeser de cascalho natural de rio, observando-se os conceitosbásicos de limpeza.

Característica de agressividade representa fator de atração para aficionados de todas as idades

Page 9: Revista É o Bicho!
Page 10: Revista É o Bicho!

Bicho Legal

AGOSTO / SETEMBRO - 2008

10

Muito a ser conquistadoBrasil ainda não oferece uma legislação eficaz noque diz respeito a proteção e cuidados gerais

Num país onde apenas a minoriaesclarecida demonstra algum tipo depreocupação ou compromisso com adefesa dos animais, a urgência demedidas de impacto no âmbito legisla-tivo se faz a cada dia mais necessária.Vale salientar: O "Direito Humano"ainda trata os animais como coisas, e,apesar de encará-los como objetossemoventes, não lhes fornecem garan-tias como pessoas, a não ser aquelasúnicas que lhes proporcionam a defe-sa de sua vida e seu bem estar.

Embora em estágio primitivo no queconcerne à proteção, a LegislaçãoBrasileira tem evoluído no âmbito fede-ral para um cuidado cada vez maior àvida animal, ou condições de sobrevi-vência digna dos seres vivos.Timidamente, as leis estaduais e muni-cipais têm procurado acompanhar àsde âmbito federal, dando a mesmaproteção aos animais.

O Estado já foi classificado comotutor de todos os animais em seu ter-ritório, responsabilizando-se por seubem estar e suas condições de vida,sendo que a omissão dessa respon-sabilidade também foi caracterizadacomo maus tratos (Decreto Lei 24.645de 10 de Julho de 1934).

Atualmente, a Lei nº. 9605/98 transfereessa responsabilidade para as pessoasque detêm posse e propriedade dessesanimais. Destaca-se que os crimes demaus tratos estão sempre relacionadoscom crimes contra o meio ambiente.

Apesar de não ter força de lei, aDeclaração Universal dos Direitos dosAnimais, proclamada pela UNESCO emsessão realizada em Bruxelas, Bélgica,no dia 27 de Janeiro de 1978, exerceuma ação de incontestável inibição aosmais descuidados com os animais eserve de argumento internacional emsua defesa. Funciona, igualmente,como parâmetro para a elaboração deprojetos de leis que serão a base deuma legislação mais eficiente no com-bate aos maus tratos e na proteção dosanimais em todos os cantos do mundo.

A evolução do ser humano e de suasrelações com os animais tende cada vezmais a protege-los das ações que pos-sam lhe tirar a oportunidade de sobrevi-ver dignamente. Assim, as leis evoluemsempre num mesmo sentido, com ummesmo objetivo nobre: proteger a vidaanimal, impondo cada vez mais obriga-ções e deveres aos homens, tutelando avida animal ao ser humano. Ao legislarsobre essas questões, o judiciário estaráolhando cada vez mais para o bem estaranimal, desprezando as atitudes quenão mais condizem com o ser humano esua decência: maltratar um animaldepõe contra a essência do ser humano,que deve ser de sempre proteger e zelarpela vida, seja ela qual for.

A lei protege os animais não só porsentimento de piedade, como tam-bém para educar o espírito humano, a

fim de evitar que a prática de atos decrueldade possa transformar oshomens em seres insensíveis ao sofri-mento alheio, tornando-os tambémcruéis para com os semelhantes.

Declaração Universal dos Direitos dos Animais

1 - Todos os animais têm o mesmo direito à vida.

2 - Todos os animais têm direito ao respeito e à proteção do homem.

3 - Nenhum animal deve ser maltratado.

4 - Todos os animais selvagens têm o direito de viver livres no seu habitat.

5 - O animal que o homem escolher paracompanheiro não deve nunca ser abandonado.

6 - Nenhum animal deve ser usado em experiências que lhe causem dor.

7 - Todo ato que põe em risco a vida de um animal é um crime contra a vida.

8 - A poluição e a destruição do meio ambiente são considerados crimes contra os animais.

9 - Os diretos dos animais devem ser defendidos por lei.

10 - O homem deve ser educado desde a infância para observar, respeitar e compreender os animais.

Page 11: Revista É o Bicho!
Page 12: Revista É o Bicho!

Destaque É o Bicho

AGOSTO / SETEMBRO - 2008

12

adestramento:feras sob controle

Canil do BOPE é exemplo de adestramento inteligente,reconhecido pela estrutura e profissionalismo

A cena é comum em condições de aglomeração,grandes eventos ou manifestações públicas: lado alado com os policiais da tropa de choque, atentospastores alemães e rotweillers encontram-se a pos-tos, prontos a cumprir a difícil missão de encararsituações onde a simples presença humana armadanão se faria eficaz o bastante.

Nas dependências do BOPE, Zona Norte deNatal, cinco cães farejadores e 20 de patrulhatreinam desde cedo para atuar junto aohomem, numa bem combinada associação deobediência, comando e inteligência, pré-requi-sitos fundamentais em circunstâncias derisco. Segundo informações do TenenteIvison, responsável pelo canil, todos os cãesdo batalhão - rotweillers e pastores alemães,machos ou fêmeas - são doados através dotelefone 3661-5265 e recebidos até os trêsanos de idade, dependendo do estado físicoobservado. Normalmente é enviado um técni-co que se encarrega da análise do animal,quando são considerados aspectos de saúde,temperamento, entre outros fatores.Posteriormente, um Termo de Doação é assi-nado, até a entrega do cão.

O Tenente explicou que a modalidade maisexplorada pelos canis da polícia, é o faro. Nocaso do BOPE, quando uma determinadainstituição requisita os serviços do policia-mento canino, entra em contato com o MajorMarcus Vinicius, encarregado dos devidos

encaminhamentos. Limite de idade muito pre-maturo, também não é problema para o tipode serviço exercido pelos "agentes": bemtratados e com o devido condicionamento físi-co - o que inclui alimentação e sistema detreinamento adequado - trabalham até os 10anos. "Aqueles escalados para treinar, nãosaem às ruas no mesmo dia. Ao contrário doque as pessoas pensam, eles comem bem,trabalham pouco e contam com dois vete-rinários de prontidão", ressaltou o Tenente. Jáo adestramento, é diário, seja de obediência,figuração ou faro. Detalhe: o canil do BOPEtambém adestra cães de particulares, desdeque observadas as condições do animal.

Três tipos de adestramento são oferecidos:Obediência (máximo de 60 dias), Ataque eDefesa (30 dias) e Faro (35 dias de treinamen-to e quase seis de aprimoramento), cada qualcom início, meio e fim. O primeiro é pré-requi-sito para o segundo. Estrelas da corporação,o rotweiller Beno e o pastor alemãoZidane, representam com

O adestramento na prática: agressividade sob controle

Page 13: Revista É o Bicho!

Destaque É o Bicho

AGOSTO / SETEMBRO - 2008

13

garbo a atividade policial. Beno mostrou-se nervosoaté a metade da reportagem, em virtude da presençade outros cães, mas logo se acalmou, sendo chamadoao treinamento. A demonstração com um adestradorsimulando ataque, transcorreu dentro do previsto,embora numa das investidas a proteção braçal do"agressor" tenha sido trocada por um quase vulnerável tornozelo. "Isso acontece, mas estamos sempreatentos a qualquer atitude mais perigosa do cão", pon-derou bem-humorado o Tenente Ivison.

Responsável por Beno, o sargento J. Melo reforçou que paraintegrar a equipe do canil, a primeira condição é gostar deanimais e a segunda, ter concluído o curso de formação emadestramento. Desde cedo fica estabelecido que o cão éregiamente treinado para obedecer ao seu criador, ou seja,"cada policial tem o seu parceiro", ao qual dedica o máximode cuidados. É simples entender porque: durante as mis-

sões, o binômio "homem-cão" torna-se imprescindível, talcomo ocorre em qualquer tipo de patrulhamento

humano. A sociedade só tem aagradecer.

Sgt. J. Melo e Ten. Ivison com o rotweiller Beno

O pastor alemão Zidane é um dos cães do BOPE

Page 14: Revista É o Bicho!

A alimentação apropriada é uma parte muito importantedos cuidados a serem tomados com os animais de esti-mação. É essencial não somente por manter a saúdediária, mas também vital no manejo de muitas doenças.Através do conhecimento e entendimento de quais sãoos requerimentos nutricionais do animal, pode-se tercerteza se ele continuará nutricionalmente saudável eativo durante toda a vida.

Cães e gatos são da mesma ordem dos carnívoros,porém, ao contrário do que muitos acreditam, o cão éum omnívoro (se alimenta de carne e vegetal) compreferências carnívoras, enquanto que o gato é estrita-mente carnívoro. Portanto, assumem diferenças nutri-cionais importantes.

A dieta de seu cão ou gato deve incluir seis grupos bási-cos de nutrientes: água, proteínas, carboidratos,gorduras, minerais e vitaminas. Eles devem ser forneci-dos conjuntamente em proporções adequadas paramelhores resultados na dieta. Os alimentos comerciaispara cães e gatos no mercado são geralmente bons;contudo, pode haver variações extremas na qualidadenutricional.

Muitos rótulos indicam a quantidade que deve seroferecida baseada no peso, contudo, isto pode sermal interpretado, visto que pode-se requerer mais oumenos alimento, dependendo da necessidade. Seuanimal deve somente comer a quantidade suficienteque seja necessária para manter seu peso e condiçãofísica satisfatória.

O método preferido é a alimentação agendada (dando-se uma quantidade específica em momentos certos).Os filhotes podem ser alimentados de 2-3 refeições aodia até a idade adulta, com possível redução para umaou duas refeições diárias. A água deve ser disponibi-lizada à vontade. Dietas feitas de forma caseira não sãorecomendadas, porque há uma boa chance que todosos nutrientes necessários ou as proporções apropri-adas não sejam fornecidos.

A maioria das rações para cães e gatos no mercadobrasileiro são dietas de manutenção, planejadas e for-muladas para fornecer a nutrição adequada para o cãoe gato normais e fundamentadas no dia-a-dia.Entretanto, há dietas de propósitos especiais que sãoelaboradas para requerimentos nutricionais apropria-dos, tais como prenhez, amamentação, períodos deestresse elevado ou crescimento. Seu veterinário deveser consultado para indicar se uma dieta de propósitoespecial é necessária.

Fome Animal

AGOSTO / SETEMBRO - 2008

14

Alimentar para nutrir seu cão e gato

Dra. Elizânjala S. de Paiva é médica veterinária de OCão do Norte - Petshop & Consultório Veterinário, especia-

lista em Clínica Médica e Cirúrgica de Pequenos Animais

ANTES DE ESCOLHER A RAÇÃO CORRETA

Escolha uma marca que seja consistentemente disponívelonde você compra. A mudança abrupta da dieta de seuanimal pode causar vômito ou diarréia.

Leia o rótulo ou embalagem para assegurar que a dietaseja útil.

O produto atende aos requerimentos nutricionais do seu animal?

Nunca alimente ração de gato a um cão, ou ração de cãopara um gato. Cada um deles tem requerimentos nutri-cionais muito diferentes.

Monitore os hábitos alimentares do seu animal. Se eledemonstrar sinais de sede extrema ou perda de apetite,consulte seu veterinário.

Lembre-se, seu animal depende da própria nutrição!

Page 15: Revista É o Bicho!
Page 16: Revista É o Bicho!

Bicho Estranho

AGOSTO / SETEMBRO - 2008

16

Camaleão

Comportamento dos camaleões é tranqüilo,reservado e inteligente

Admirados pela capacidade de alterar a co-loração do tecido verde-escamoso, oscamaleões têm até 60 centímetros, e a conheci-da língua alongada para capturar presas comomoscas e mariposas.

Todos são animais diurnos, com o período demaior atividade pela manhã e ao final doentardecer. Os camaleões não são caçadoresativos: ao contrário, preferem sentar-se, fican-do horas imóveis, esperando uma presa pas-sar por eles. Alimentam-se basicamente deartrópodes e pequenos vertebrados, admitin-do frutas como mamão, banana ou pequenos

pedaços de maçã. A dieta só é vá-lida para animais adultos: fi-lhotes são quase exclusiva-mente insetívoros.

Os camaleões vivem a maiorparte da vida solitariamente, esão bastante agressivos contraoutros membros da mesma

espécie, ainda que fêmeas. Ohábito solitário só é abandonado naépoca de acasalamento, quando omacho desce das árvores àprocura de fêmeas. A mudançade cor tem um papel importantena comunicação durante a luta:

as cores indicam se o oponenteestá assustado ou furioso.

Acidentalmente, a mudança de corpode ajudar na camuflagem animal,

embora esta não seja uma ocorrênciafrequente, e sim ocasional.

Os camaleões têm células diferenciadas emduas camadas sob a pele externa transpa-rente: as da camada superior, chamadas de

cromatóforas, contêm pigmentos amarelos evermelhos. Abaixo das células cromatóforashá outra camada de células: as guanóforas,que contém uma substância cristalina eincolor (a guanina). As guanóforas refletem,entre outras, a cor azul da luz incidente. Se acamada superior de cromatóforas foramarela, a luz refletida torna-se verde. Umacamada de pigmento escuro (melanina) con-tendo melanóforas, está situada ainda maisprofundamente, abaixo das guanóforas refle-toras de luz azul e branca. As melanóforasinfluenciam o brilho e a claridade da luzrefletida. Todas essas diferentes células pig-mentares podem relocar seus pigmentos,influenciando a cor da luz.

o charme do mistério

Page 17: Revista É o Bicho!
Page 18: Revista É o Bicho!

Com muita raça

AGOSTO / SETEMBRO - 2008

18

BoxerCompanhia ideal para crianças

O porte é elegante, o aspecto imponente e pode até ame-drontar à primeira vista, mas quem conhece de perto oBoxer, sabe: protetor e fiel, adora crianças e curiosamenteleva mais tempo para crescer que os outros cães. É umcão afetuoso, ótimo para a família. Na companhia dospequenos, é sempre cuidadoso e delicado, como uma ver-dadeira “babá”. Gosta muito de brincadeiras e mesmo naidade adulta demonstra o carisma de um filhote. A raça éobediente e fiel ao dono, ideal para a guarda da casa.Também é bastante inteligente e aprende com facilidade,sendo comumente utilizado pela polícia e como guiapara cegos. Sua cauda é curta e quando se sentefeliz, costuma abanar todo o corpo.

A história da raça remonta aos períodos anterio-res ao Império Romano, quando cães da famíliados Mastiffs eram encontrados na Ásia, exer-cendo funções de guarda e caça. Estes cãeseram muito valorizados por sua coragem. Nodecorrer do Império Romano, mastiffs, cha-mados de English Bullenbeissers, foram cruza-dos com outros, originando um grupo denominadoGerman Bullenbeisser. Deste grupo se originou um cão deporte grande, chamado Danzinger Bullenbeisser, e umaversão menor, chamada Brabenter Bullenbeisser, raça apartir da qual desenvolveu-se o Buldogue Inglês. Esse ulti-mo é reconhecido como o ancestral direto do atual Boxer.

Como o Buldogue, o maxilar inferior do Boxer á mais salientedo que o maxilar superior. Essa é uma característica comumdos animais que lutavam contra os touros. O Brabant tambémcontribuiu para a evolução do Boxer. Existem correntes depesquisadores que acreditam que o Bull Terrier e oSchnauzer Gigante participaram na formação do Boxer.

Com um porte médio e robusto, o cão precisa de uma boaárea disponível no lar, devendo também ser exercitadodiariamente. O dono deve estar atento ao contato comoutros cães, pois o Boxer não se intimida diante de seuscolegas caninos.

A raça apresenta uma máscara preta no focinho e apelagem dourada ou tigrada, com ocorrência de

pequenas marcas brancas. Sendo curta, macia enaturalmente brilhante, pelagem não requer

cuidados especiais: basta escovar diaria-mente o pêlo.

Temperamento dócil, apesar do aspecto, faz do Boxer um guardião respeitável

O padrão oficial da raça foi criado em 14 dejulho de 1902. Em 1920, ocorreram alteraçõesno padrão, com a mudança de algumas car-acterísticas físicas. Em 1925, foram excluídosdo padrão oficial o Boxers negros e, em 1938,os Boxers malhados.

Hoje, a raça Boxer passa por uma série deestudos para evidenciar a causa de suapropensão ao aparecimento de vários tipos detumores, além de diversas doenças de carátergenético. O Boxer apresenta uma sensibili-dade extrema a um dos medicamentos pré-anestésicos mais utilizados na medicina veter-inária, a acepromazina. Se usada na raça, estasubstância causa uma alteração, chamadabloqueio vagal, que se caracteriza por umaarritmia cardíaca com severa depressão dapressão arterial.

Page 19: Revista É o Bicho!

A semelhança com um "laboratório humano", logo saltaaos olhos: tubos de ensaio, microscópios, lâminas,enfim, procedimento de alta precisão para um diagnósti-co perfeito do animal de estimação. Nas clínicas vete-rinárias, cães e gatos devem receber tratamento diferen-ciado quando o assunto for prevenção. Nas palavras da

veterinária Suzy Barreto, se o animal játem de 50 a 60 dias de nascido, vaiprecisar de vacina e já deve ter toma-do todas as três doses da vermifu-gação. "O cliente deve levá-lo aoveterinário para fazer o check-up, oque inclui hemograma completo,pesquisa viral e de hematozoários,a popular Doença do Carrapato",esclareceu. Complemento essen-

cial também, é o exame defezes, a fim da prescrição

de uma vermifugaçãoadequada, frisou.

Após a fase de filhote, recomendam-se exames periódicos acada quatro meses de vida, pré-requisito para se evitar proble-mas de saúde que só vêm a se manifestar numa idade maisavançada. Os tipos de doenças detectados em um examerotineiro impressionam: diabetes, insuficiência renal, insuficiên-cia hepática, leucemias, insuficiência cardíaca, entre outros,cujos sintomas vêm a representar verdadeiro pesadelo paraquem porventura prefere partir diretamente a indicações de lei-gos. Segundo Dra. Suzy Barreto, seria ideal que na fase idosa,a partir dos cinco anos, o cão ou o gato fizessem exames maisavançados, como ultrassonografia e eletrocardiograma,ambos normalmente associados apenas ao ser humano.Nesse perfil bioquímico para animais idosos, a checagem dedeterminadas funções - (fígado) ALT ou TGP (rins), uréia ou cre-atinina entre outros, afastaria riscos mais perigosos.

Para proceder aos exames, nada muito complicado: mar-cada a consulta, o dono leva o animal que tem seu sanguecolhido e posteriormente submetido a análise microscópi-ca. O resultado sai em torno de 24 horas, com um custobem abaixo do que normalmente se supõe. "As pessoasque sabem da importância da prevenção recorrem aos ve-terinários e vão indicando amigos ou familiares. Essanoção de como é importante cuidar da saúde do cão oudo gato, está sendo aos poucos assimilada pela nossa cul-tura", destacou a veterinária.

Prevenção

AGOSTO / SETEMBRO - 2008

19

PREVENIR, É O BICHO!Saudável desde filhote...

Importância dos exames de laboratório é ressaltada comoprimeira medida para quem deseja evitar problemas futuros

Filhotes (Cães)O exame pode detectar Cinomose, Verminose(Isospora ou Ancylostoma), Parvovirose,Adenovirose, etc.

Filhotes (Gatos)O exame pode detectar Calicivírus, Verminose(Isospora entre outros), PIF (PanleucopeniaInfecciosa Felina), etc.

AdultosO exame pode detectar Herlichia (Doença doCarrapato) Babesias, Insuficiência RenalHepática, etc.

VelhosO exame pode detectar Diabetes, InsuficiênciaRenal/Hepática/Pancreática e outros.

Veterinária Suzy BarretoCRMV 0268

Page 20: Revista É o Bicho!

Amimais

AGOSTO / SETEMBRO - 2008

20

A AMIMAIS é uma Organização Não Governamentalsem fins lucrativos, fundada em 10 de julho de 2005.Tem como objetivos principais promover a edu-cação ambiental e a conscientização para a preser-vação do meio ambiente e a posse responsável deanimais; promover a saúde pública através de cam-panhas permanentes e preventivas de controle dezoonoses no meio ambiente urbano e promover obem-estar do homem e demais espécimes animaisem sua convivência.

A realização desses objetivos se dá através depalestras e campanhas educativas em bairros, escolase instituições públicas e privadas; ajuda em tratamen-tos e castrações programadas de animais domésticosmediante parcerias com clínicas veterinárias, na pro-moção de feiras de adoção de animais abandonados ena orientação em casos de denúncias de maus-tratoscontra animais.

Durante esses três anos de existência, mais de 300animais foram ajudados através do nosso trabalho.

A ONG é composta por pessoas por pessoas que jáfaziam trabalhos individuais de resgate de animais feri-dos ou doentes, atuando na adoção e castração decães e gatos ca-rentes. Os voluntários resolveram jun-tar forças para que o problema fosse atingido em suaorigem, através da promoção da educação para orespeito ao próximo, ao meio ambiente e aos animais;para que, também, o número de animais beneficiadosaumentasse cada vez mais. Assim nasceu a AMIMAIS.

Em 2007 a AMIMAIS passou a fazer parte das ONGsafiliadas da WSPA (World Society For The Protection ofAnimals), que possui uma rede com mais de 800 ONGsparceiras em mais de 150 países.

A AMIMAIS sobrevive através de doações fixas ou even-tuais de sócios voluntários e de parcerias com empre-sas.

Todo recurso financeiro obtido pela AMIMAIS é aplica-do integralmente na realização do seu objetivo social.Nenhum excedente é distribuído entre seus sócios ouassociados, conselheiros, diretores, empregados oudoadores individuais.

COMO AJUDAR

- Colaborando nos eventos da ONG em stands, palestras, etc.- Tornando-se um voluntário.- Doando rações, medicamentos veterinários, produtos delimpeza,comedouros, caminhas, jornais usados, produtos para obazar (livros, CDs, bijuterias)- Comprando produtos da AMIMAIS- Disponibilizando lar temporário para animais em tratamento

Doações financeira: Em forma de depósito em qualquer agênciada Caixa Econômica Federal ou em casas lotéricas

Titular: Associação Norte-Rio-Grandense para oDesenvolvimento Humano pela Promoção da Educaçãopara o Meio-Ambiente e Proteção dos Animais - AMI-MAIS

Agência: 3242Operação: 013Conta Corrente: 1322-2Informações: www.amimais.orgE-mail: [email protected]

CASO DE SUCESSO:O caso de Bob EsponjaNo dia 31 de julho de 2006, numa bela manhã desol, Bob Esponja foi amarrado em um saco plásticoe jogado de um carro em movimento.

O trauma deixou-lhe com muitas seqüelas, além deuma imensa tristeza. Mas Bob não imaginava queem sua vida existiam pessoas que amavam e pro-tegiam os animais acima de tudo.

Ele foi levado para um "lar temporário", a casa dafamília Spercoski, onde foi cuidado pela voluntáriaThelma que com uma dedicação infinita, conseguiusalvar a vida de Bob. Ele havia sido desenganadopelos veterinários devido a problemas de fígado ecoração, além de sarna dermodécica. Comum tratamento muito caro, com-plexo e demorado, Thelma conseguiu o que ninguém imaginava: transfor-mar Bob em um lindo e feliz cãozinho.

Imaginem como essa história terminou... Bob Esponja foi adotado pelafamília Spercoski e hoje é o mascote da família.

A ONG AMIMAIS parabeniza a voluntária Thelma Spercoski por esse gestode amor e solidariedade, assim como a médica veterinária Dra. Romeika ReisLima, que com muita dedicação e profissionalismo conseguiu salvar a vidadesse que é, sem dúvida, um exemplo de superação e vontade de viver.

*Texto enviado pela ONG e de responsabilidade dos seus remetentes

AULÃO DE ADESTRAMENTO ENTRE AMIGOS

A ONG AMIMAIS convida todos para participarem men-salmente do aulão “GRATUITO” de adestramento.

Próximas aulas07 de setembro e 03 de outubro

Local: Praça Henrique Carloni no conjunto Ponta Negra(Praça principal onde existe uma grande caixa d’água)

Informações: 8808-5582 / 9970-1913 / 8817-0213

Page 21: Revista É o Bicho!

Dicas

AGOSTO / SETEMBRO - 2008

21

Moby Dick (Moby Dick, 1851)Inglaterra, Aventura - 656 páginasAutor: Herman MelvilleEditora: Cosac Naify

A nova edição integral de Moby Dick quea CosacNaify oferece, com tradução deIrene Hirsch e Alexandre Barbosa deSouza, é de longe a mais caprichada queo livro do romancista norte-americanoHerman Melville já teve em terrasbrasileiras. Além do próprio texto fic-cional, o livro traz apêndices que sãobastante úteis na orientação do leitor quese inicia nessa viagem, para que elapossa ser a mais proveitosa possível.Moby Dick pode ser lido como umromance de aventura, embora para-doxalmente não seja destinado a essetipo de leitor, o que se interessa quaseque exclusivamente pela sucessão dasações de uma narrativa. Um dos princi-pais diferenciais desta nova tradução deMoby Dick, que segue o texto estabeleci-do pela edição crítica e anotada daNorthwestern-Newberry, é o fato de optarpor uma fidelidade quase obstinada àsopções do estilo do autor, com tudo oque ele tem de difícil, rebuscado e het-erogêneo. A designer Luciana Facchinitomou o partido da limpeza: eliminandoas ilustrações que tradicionalmente con-duziam a leitura desta obra como umlivro de aventuras infanto-juvenil, revela-se pela primeira vez ao leitor brasileirotoda a profundidade e a beleza poéticado texto original.

HISTÓRIA DE BICHOSpike: uma lição de vida

Poodle perde 100% da visão mas conseguereadaptação exemplar

Uma terrível adversidade revertida para alegriade viver. A história, que já poderia ser consi-derada incomum no mundo humano, torna-seainda mais inacreditável quando o principalpersonagem é um cão, no caso, Spike, poodlepreto de sete anos, cujos olhos foram removi-dos cirurgicamente após diagnóstico deGlaucoma Bilateral agudo.Realizada em 2006, a cirurgia transcorreu emduas etapas - a primeira para retirada doprimeiro olho, a seguinte do segundo - já queo estado avançado da doença não ofereciachances concretas de reabilitação ocular.Segundo o Dr. Raimundo Ferreira Jr, respon-sável pela intervenção, o período de readap-tação do animal requereu paciência, carinho esobretudo sensibilidade da sua dona nosmomentos em que Spike precisava se habitu-ar à nova realidade. Através dos outros senti-dos, o cão foi gradativamente suprindo a faltada visão, o que hoje tornou-se mais fácil emtermos de locomoção e orientação espacial.Na opinião do especialista, Spike parece terdesenvolvido uma espécie de sexto sentido,como se o mapa do ambiente domésticoestivesse desenhado no seu cérebro. Maisuma vez, a compreensão da dona foi decisiva,quando recomendado que mantivesse móveise objetos rigorosamente nos seus lugares deorigem, para facilitar a fixação dos locais porele já conhecidos quando enxergava. "É ver-dade. A vida pode ser feliz, mesmo sem umsentido importantíssimo como a visão",ressaltou o Dr. Raimundo Ferreira Jr.

A Menina e o Porquinho (Charlotte´s Web, 2006)EUA, Aventura - 113 min.Direção: Gary WinickCom Dakota Fanning, Julia Roberts,Steve Buscemi

A clássica história de lealdade, confi-ança e sacrifício ganha vida nestaadaptação de A Menina e oPorquinho. Fern (Dakota Fanning)logo percebe que Wilbur é um animalespecial, e vai criando o menorporquinho do chiqueiro para virar um"fantástico" e "radiante" porco.Quando vai para um novo celeiro,Wilbur começa outra amizade profun-da com a mais improvável das criat-uras, uma aranha chamadaCharlotte, e a ligação dos dois inspi-ra os outros animais ao redor deles ase unirem como uma família. Quandose espalha a notícia de que os diasde Wilbur estão contados, pareceque só um milagre poderá salvar suavida. Uma decidida Charlotte, queenxerga milagres nos lugares maiscomuns, tece palavras em sua teia,num esforço para convencer o fazen-deiro de que Wilbur é "o porco" e quevale a pena poupá-lo.

Page 22: Revista É o Bicho!
Page 23: Revista É o Bicho!
Page 24: Revista É o Bicho!