revista É o bicho!

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2011 MAGUSTO CONVÍVIO

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Nosso negocio é animal

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Editorial

FEVEREIRO - 2009

EXPEDIENTEDIRETORIdalécio Rêgo

MARKETINGSandra Oliveira

JORNALISTA RESPONSÁVELRodrigo Hammer - DRT/[email protected]

DIAGRAMAÇÃOGiovanni Barros - [email protected]

PROJETO GRÁFICORN Editora

IMPRESSÃOOpção Gráfica

TIRAGEM3.000 EXEMPLARES

REDAÇÃO E PUBLICIDADETel: 84 3222.4001 / 848889.4001Fax: 84 [email protected]

Av. Prudente de Morais, 507 Sala 103- Ed.Djalma

Nesta Edição

DR. É O BICHO!Oftalmologia Veterinária - 6

FOME ANIMALRações Supra - 7

ATÉ DEBAIXO D’ÁGUAA decoração no aquarismo - 8

BICHO LEGALONGs e adoção - 9

DESTAQUE É O BICHO!Hotéis cada vez melhores- 10 e11

BICHO ESTRANHOO dromedário - 12

ODONTOLOGIA VETERINÁRIATártaro: saúde bucal em foco -13

PREVENÇÃOA Giardiase e seus riscos - 14

É PRECISO TER RAÇAPequinês - 16

DICASDVDs, livros, histórias... - 17

PET AMARELASClassificados - 18

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Faro para o sucesso

Criadores de animais domésticos em Nataljá podem comemorar a consolidação de ummercado cada dia melhor preparado para ademanda de um público sempre em dia comas exigências que o segmento "pet" apresen-ta. Essa verdadeira "babilônia" de artigos dehigiene, veterinária e - quem diria! - modapara os bichos, significa, também, oportuni-dades para profissionais ou empresários quenão perderiam a oportunidade de avançarem um nicho francamente propenso àexpansão.

Lançada em 2008 pela RN Editora, a revista ÉO Bicho! torna às ruas para reafirmar seucompromisso de guia voltado ao apreciadorde animais de todas as idades, sempre com oideal de levar informação de qualidade e cre-dibilidade. Neste número abordamos o Verãoe suas consequências para quem precisa via-jar e não tem onde deixar o cão ou o gato, nãofossem estabelecimentos aptos a receber"hóspedes" tão especiais durante toda a tem-porada.

No campo da Oftalmologia entrevistamos umespecialista que aceitou dar seu depoimentoà publicação diretamente do seu escritórioem Recife; a edição inclui um ensaio sobre otratamento das cáries e outra relacionada àdetecção da giardíase canina, ameça quedeve ser enfrentada com o mesmo cuidadopor leigos ou pesquisadores do assunto.

Também destacamos a presença dos simpá-ticos dromedários na seção Bicho Estranho,peculiares figurantes do Verão nas areiaspotiguares. É O Bicho! nas suas mãos, éassim: sempre surpreendendo.

Agradecemos aos amigos parceiros eempresários que confiaram e confiam naseriedade da nossa proposta. A eles, dedica-mos este número.

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Alex Barbosa Carvalho é Médico Veterinário formado pelaUFF (Universidade Federal Fluminense), no Rio de Janeiro eMestre em Cirurgia (Oftalmologia) pela USP. Dedica-se inte-gralmente à Oftalmologia de pequenos e grandes animais,dando assistência a clínicas e hospitais veterinários nos esta-dos de Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Nortee Ceará. Ele respondeu à É o Bicho acerca dos principaisproblemas oculares que afetam animais domésticos.

É o Bicho - Quais os principais problemas visuais queocorrem aos cães e gatos?

Alex Barbosa Carvalho - Os cães e gatos mostram clara-mente problemas de piora na visão que se manifestam naforma de batidas em objetos, tropeçar ao descer escadas,dificuldade para achar brinquedos. Eles andam pelos can-tos das paredes, ficam desorientados. Também é impor-tante ressaltar que com a piora da visão, a atividade dosanimais diminui, eles ficam mais quietos na cama ou emalgum canto, e podem relutar em sair de casa para o pas-seio. Quando é algum problema que causa dor ou infla-mação, os sintomas são diferentes: eles não abrem o olhodolorido ou ficam com as pálpebras semicerradas; olhovermelho lacrimejando ou com secreção. Tentam coçar oolho afetado, podem não deixar que se toque a área.Também há o aspecto de névoa sobre o olho (edema decórnea). As doenças mais comuns no cão são a sindromedo olho seco (ceratoconjuntivite seca), catarata, glaucoma,e problemas degenerativos da retina. O gato é menospropenso a doenças oculares do que o cão, apresentandogeralmente problemas diversos na córnea, luxações docristalino e uveítes.

É o Bicho - Há semelhanças entre as doenças humanase aquelas relacionadas aos animais?

Alex Barbosa Carvalho - Os animais domésticos têm prati-camente todos os problemas oculares que os humanosapresentam, como catarata, glaucoma e, inclusive, miopia,hipermetropia e astigmatismo. No entanto, os problemasrefrativos são de pouca importância, por serem geralmenteleves, variando entre 0,5 a 1,0 dioptrias (graus) para maisou menos (ou seja, de hipermetropia ou miopia). Os cava-los costumam apresentar graus maiores, podendo aténecessitar de lentes de contato para corrigir a visão (issoem cavalos de performance, como de hípica ou jockey).

É o Bicho - Qual o procedimento no caso de emergência oude acidente envolvendo os olhos de um animal de esti-mação?

Alex Barbosa Carvalho - No caso de emergência, oscães e gatos devem ser levados para a clínica ou hospi-tal, a fim de que sejam tomados cuidados imediata-mente. Caso o clínico julgue o caso como mais sério, eleencaminhará o paciente para o OftalmologistaVeterinário. O tratamento imediato é importantíssimo

para que o paciente mantenha a visão, bem como aintegridade do globo ocular. Muitos donos demoram alevar seu cão ou gato à clínica e em alguns casos a visãopode ser prejudicada ou perdida.

É o Bicho - É verdade que necessariamente os pequine-ses apresentam deslocamento dos globos oculares como avanço da idade?

Alex Barbosa Carvalho - A tendência que algumasraças (como o Pequinês, Shih Tzu, Pug) têm para deslo-car o globo ocular, não depende da idade. Pode aconte-cer em qualquer época da vida. Isso se deve ao tama-nho do olho (que é grande) e à sua exposição. A maiorcausa de cegueira nos cães é a catarata. Ela causacegueira progressiva, mas tem tratamento com cirurgia.Faço pelo método mais moderno que existe, afacoemulsificação. Nesse método fazemos uma incisãode 2,8 mm na córnea clara e através dela introduzimos acaneta de facoemulsificação; ela quebra o cristalinoopaco (ou seja, a catarata) em minúsculos pedaços. Namedida em que se quebra, aspira esses fragmentos parafora do olho. É uma cirurgia bem mais rápida, e com altoíndice de recuperação.

É o Bicho - Todo cão fica obrigatoriamente cego após aidade adulta?

Alex Barbosa Carvalho - Não é verdade que cão idosofatalmente ficará cego. Existem raças que são mais pre-dispostas a problemas oculares, como o Cocker,Poodle, Yorkshire, Shih Tzu. Mas muitos cães comple-tam sua vida enxergando, com 14, 15, 16 anos, ou atémais. Isso depende do indivíduo, da raça e da linhagemà qual ele pertence. Além do mais, é importante lembrarque os problemas oculares também podem ter forteinfluência nas doenças sistêmicas.

Contato: 81 8699.7465 | 81 9202.7465Com atendimento em Natal / RN

Oftalmologia Veterinária

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Olho vivoe tratamentoimediato

Cirurgias já incluem equipamento de alta tecnologia

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Fome Animal

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SUPRAMais do que produtos,

resultados

Qualidade reconhecida levou marca aultrapassar fronteiras

No acirrado mercado de nutrição animal, o diferencial podeestar em fatores tão distintos como composição e varieda-de, características de produtos hoje consagrados no gostodos criadores a despeito do volume de mídia ser ou não pro-porcional à participação da marca.

Com 30 anos de experiência na produção de nutrimentospara bovinos, eqüinos, suínos e aves, a Alisul Alimentosingressou em 1994 no mercado de Pet Food e Aqüicultura.

Composta por seis fábricas localizadas nos estados de SantaCatarina, Paraná, Goiás e Rio Grande do Sul, onde está situa-da a matriz, a Alisul tornou-se uma das líderes nacionais nomercado de alimentos para animais, comercializando seusprodutos para clientes na América do Sul, Europa, África e Ásia.

Aliando uma linha de produção com equipamentos de tecnologiaavançada a uma seleção rigorosa de fornecedores e matérias-pri-mas, produz alimentos de alto desempenho e qualidade, tendoum dos mais amplos mixes de nutrimentos do Brasil.

A linha de Pet Food formada pelas famílias Bravo, Astro eFrost, entre outras, é composta por um sistema nutricionalexclusivo denominado Nutri Complex, formulado comnutrientes selecionados que incorporam adequados níveis

de proteína para cada fase do animal, aliando digestibilida-de e palatabilidade.

A busca constante pela excelência impulsiona a empresa asempre inovar em pesquisa e qualidade, com a intenção dedisponibilizar para o mercado produtos de altíssima qualida-de com preços competitivos, garantindo assim o reconheci-mento e a satisfação de toda a sua gama de clientes.

Fábio Luiz, supervisor RN / PB

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Até Debaixo D’água

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A hora do visual

À primeira vista, uma obra de arte nos detalhes capri-chosamente pintados, a imitar o fundo do mar repletode corais e vegetação própria. Este é o aspecto dosaquários produzidos na Aqua Art, um sucesso de ven-das com a assinatura do artista plástico Joab de Meloque recentemente associou-se à administração origi-nal para atender às exigências de uma clientela cadavez mais interessada na perfeita harmonização doambiente com os prazeres do aquarismo.

Para a perfeita combinação entre arte, tecnologia eengenharia em miniatura, a consulta a especialistascomo Joab se faz primordial, principalmente se a

idéia é deixar o aquárioaparentado ao máximocom o "habitat" dospeixes, sejam de águadoce ou salgada.Detalhista, ele projetaos cenários tendo porbase moldes inspirados na fauna marinha, onde os"futuros habitantes" ganham infinitas possibilidadesde abrigo e máxima semelhança com o fundo domar ou do rio. São pequenas barreiras, bancos de"coral" e cavernas moldadas pelo perfeccionismo doartesão preocupado em conferir o máximo de realis-mo às suas criações.

"Quem olha assim, rapidamente, pensa que manterum aquário desse porte dá muito trabalho, exigemanutenção pesada, substituição da água e limpe-za constante. Nada disso. Com os recursos quehoje são encontrados no mercado, o aquarismotornou-se prático, agradável. Isto é totalmenteesclarecido ao nosso cliente desde o momento dacompra", explicou Joab.

No tocante aos móveis de suporte, recomenda-seque devem ser selecionados e cuidadosamenteestabilizados para prevenir que o enorme pesoque o aquário completo comporta, seja bem resis-tente. Cada litro de água pesa um quilo, levando-se em conta que o vidro do qual é feito, as pedrase o cascalho adicionam ainda mais peso. Assim,um aquário de 100 litros pode chegar facilmenteaos seus 140 ou 150 kg.

Outro fator importante, é não deixar o aquário pró-ximo a janelas que permitam sol diretamente, por-que o surgimento de algas é natural, inevitável. Eleprecisa estar sobre uma superfície 100% plana elisa, para não haver o risco de o vidro curvar-se equebrar. Daí a necessidade de uma placa de isoporsob a estrutura principal.

Decoração de aquários já tem loja especializada em Natal,com trabalho de qualidade

Joab de Melo mostra uma de suascriações: perfeccionismo e adequação

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Bicho Legal

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Tal como na sociedade humana, o conceito da adoção desti-tuída de preconceitos de raça e cor deve ser aplicado com omáximo de tolerância quando o assunto é "adoção de animais".De acordo com a presidente da ONG Amimais, RiannyBotelho, é preciso que, acima de tudo, o responsável tenha aconsciência de que pode assumir o cão ou o gato com todosos cuidados necessários à uma sobrevivência digna.

Adotar um animal apenas para "agradar" a um ente querido -caso dos discutíveis "presentes de aniversário" dados a crian-ças que sonham em ter uma espécie de "brinquedo vivo" - é ati-tude combatida pela ONG, conforme explicou Rianny: "Muitagente ainda tem a concepção errada de que presentear filho-tes como se fossem bichinhos de pelúcia é bom para o animal,mas isso não é verdade. É frequente a criança enjoar dessepresente, o que gera situações cruéis", criticou.

A exemplo da Amimais, clínicas e particulares compõem,em Natal, uma espécie de "círculo de solidariedade" pron-to a abrigar temporariamente animais e dar todo o apoioàs pessoas que pretendem adotá-los. Até o processo serinteiramente consumado, cães e gatos têm alimento,ração e medicamentos fornecidos por esses voluntários,mas a manutenção prolongada pode gerar escassez derecursos, daí sendo imprescindível o estímulo à adoçãosustentável. Quanto ao mito do "cão adulto de possíveldificuldade para adaptação", Rianny é incisiva: ela asse-gura que é bastante comum a empatia entre animal e pre-tendente a adotar, como se instintivamente ocorresseuma imediata sintonia favorável à aceitação do novo lar.

Não bastasse tanto cuidado, a ONG providencia de 30 a 40dias à inspeção do local onde o cão ou gato ficará - median-te concordância do proprietário - quando se verificam ascondições oferecidas ao animal e sua real aceitação. "Écomo fazer um novo amigo, só que tendo a certeza de estarabrigando um ser totalmente leal, fiel e que, sobretudo, pre-cisa do seu carinho. Nada mais gratificante", acrescentou.

Site: www.amimais.org.br - E-mail: [email protected]

adoção:Um ato de amor e humanidade

ONGs travam luta para conscientizar sociedadeacerca da adoção de cães e gatos

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Destaque É o Bicho

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Cão seguro, tranquilidade nas férias

Hotéis especializados poder ser a melhor alternativa paraquem deseja viajar e não tem onde deixar o melhor amigo

Temporada de Verão, bagagem preparada, reservagarantida e a preocupação de não se poder contarcom um lugar confiável onde deixar o cachorro dafamília. Felizmente já há algum tempo esse dilemacomeça a ter solução, graças à crescente sofisticaçãodos hotéis especializados em hospedagem canina,onde a triste imagem das jaulas e do confinamentoexíguo é página virada. Projetados com todo o requin-te para proporcionar ao animal conforto, segurança,alimentação balanceada e até o carinho dos donosque se encontram a quilômetros de distância, essesestabelecimentos podem ou não estar associados aclínicas veterinárias e petshops, filão descoberto porprofissionais de renome ou empresários que um diaresolveram se dedicar a essa dileta "clientela", nãoimporta raça, idade ou porte.

É o caso da clínica Prontocam, que se tornou ver-dadeira referência como hotel e há 27 anos vem seaperfeiçoando na arte de cuidar de animais com omáximo de especialização. "Cães e gatos sãoentes queridos. Eles precisam de um ambientesemelhante ao de suas casas, que reproduzam oconforto, o aconchego da casa ou do apartamen-to", reconhece o Dr. Euclides Leandro de Castro,responsável pela iniciativa. Na Prontocam, diver-sos cômodos com ambientação doméstica têmcomo finalidade dar ao cães a sensação de con-forto e comodidade talvez só replicada na atmos-fera dos seus lares. Seis espaços diferenciados,quatro veterinários de prontidão e capacidadetotal para 50 animais, na maioria de pequenoporte, além de áreas reservadas a lazer/recreação,garantem excelente atendimento.

No Verão, não dá outra: 100% de ocupação, recor-de de reservas e esforço redobrado da equipe, comtransporte assegurado no pacote. "Fazemos ques-tão de que o animal esteja limpo, vermifugado evacinado antes de se instalar. Também recomenda-mos manter a mesma ração consumida por ele emcasa, assim como os brinquedos que ele maisgosta", acrescentou o veterinário.

Dr. Euclides Leandro de Castro e esposaMaria Letice Uchoa de Castro

Decoração dos quartos é projetada com carinho

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Destaque É o Bicho

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Antes de escolher o hotel, recomenda-se que o donodo cão vá pessoalmente a cada um dos estabeleci-mentos cogitados e, se possível, leve-o na primeiravisita. O procedimento, se bem observado, poderágarantir melhor adaptação ao novo ambiente, sobretu-do quando se levam em conta as condições de higie-ne, primordiais na hora da decisão. Referências porparte de outros donos de animais são também deextrema importância: alguns minutos a mais no telefo-ne, podem evitar arrependimento.

As 10 dicas essenciais

1. Jamais aceite que seu cão fique confinado em espaçospequenos ou nas populares gaiolinhas. Caso precise divi-dir o espaço com outros cães, assegure-se quanto aoscritérios utilizados para a admissão no sistema.

2. Dê preferência aos hotéis que oferecem programa-ção de lazer. Escolha os que possuem área verde eoferecem atividades físicas diárias como caminhadas,prática de esportes, etc.

3. Informe-se sobre os funcionários ou responsáveis. Sehá número suficiente para o atendimento aos animais,se têm formação, treinamento ou experiência adequa-dos, incluindo serviço de atendimento veterinário.

4. Verifique a segurança do local, para certificar-sequanto a possíveis fugas, brigas com outros "hóspe-des", invasões, agressões externas, etc. Tranquilidadenunca é demais.

5. Confira se as vacinas do seu cão estão atualizadas,se ele tomou vermífugo e es está bem protegido con-tra pulgas ou carrapatos. É fundamental a realizaçãodo "check-in" e a análise da Carteira de Vacinação.

6. Inclua na bagagem do futuro hóspede os itensnecessários e recomendados para a adaptação ao lartemporário (caminha, mantas, brinquedos preferidos,petiscos, escova para pelos, recipientes de ração,alguma peça de roupa com o seu cheiro).

7. Explique detalhadamente os hábitos e as necessi-dades do animal àqueles que serão responsáveis porele durante a sua estada no hotel (se necessário,anote). Também é importante informar sobre o tempe-ramento em relação a outros animais.

8. Deixe telefones de contato e, para o caso de nãoconseguirem encontrá-lo, números e referências deamigos ou parentes.

9. Se o pacote de hospedagem já inclui alimentação, cer-tifique-se de que a ração seja a de costume do seu animale verifique as condições de armazenamento. Nutrição éfator preponderante em períodos longos ou médios.

10. Atenção com as "ofertas tentadoras de preços bai-xos". Pagar um pouco mais pode significar o dife-ren-cial de bons tratos que você tanto deseja para o seufiel companheiro.

Um “hóspede” e seu apartamento: conforto digno das estrelas

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Qual a diferença entre camelo e dromedário? Quem já can-sou de responder a essa pergunta, talvez sequer suspeiteque o detalhe da "corcova" não é apenas a única diferençaentre as duas famosas espécies do deserto. Conhecidospela docilidade e indissociáveis do cenário pitoresco doOriente Médio, os dromedários chegaram ao Nordeste doBrasil e hoje marcam presença nas areias da Praia deGenipabu, fazendo a alegria de turistas de todo o planetaque chegam à costa do Rio Grande do Norte para usufruirde alguns momentos de lazer.

O dromedário ou camelo árabe distingue-se do camelobactriano, nativo da Ásia Central, pela presença de umabossa (corcova) em vez de duas. A bossa do dromedárionão é composta de água (ao contrário da lenda popular),mas sim de gordura acumulada pelo animal em períodosde alimentação abundante, que lhe permite sobreviver emcondições de escassez. Outras adaptações à vida nodeserto incluem uma pelagem esparsa e suave que per-mite refrigeração, patas de base larga, com uma áreaque impede que se enterrem na areia e pesta-nas longas que protegem os olhos do ani-mal durante tempestades de areia. Opelo do dromedário pode ser bran-co-sujo, bege-claro ou cas-tanho-escuro.

Numa corrida entre um cavalo e um dromedário o cavaloleva a princípio vantagem, mas não tardará a perder terre-no por não resistir à constância de velocidade do drome-dário que, em caso de necessidade, pode trotar durante16 horas a fio, percorrendo assim, até 140 Km por dia.

Quando convenientemente alimentado, o animal suportamuito bem a fadiga e pode manter essa cadência duran-te 3 ou 4 dias consecutivos percorrendo assim, mais de500 Km. Com os dromedários de sela ou de cargamedíocre , tudo é diferente. Na melhor das hipóteses,não vão além de 50 Km por dia. Com 150 Kg de carga,avançam em média 4 Km por hora, marcha que podemmanter durante 12 horas a fio. Em boas pistas e se o tra-seiro não é demasiado, chegam a percorrer uns 40 Kmpor dia, mas pode-se considerar como comum a médiade 25 a 30 KM por dia.

Os camelos do Saara constituem notável exemplo de adap-tação à seca. Entretanto, não são capazes como quer alenda, de ficar uma semana ou mais sem beber, exceto noInverno. Nessa época do ano, a temperatura do deserto émais suportável, e uma flora típica surge então. Os dromedá-rios que comem essas plantas muito suculentas não temnecessidade de água comum a não ser que se exija delestrabalho muito intenso. Além disso, são capazes de beberágua salobra que outros mamíferos, como por exemplo ohomem, não poderiam engolir sem sofrer desidratação.

Bicho Estranho

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DromedárioDas Arábias para o mundoTípicos do deserto, animais também fazem parte da paisagem praiana do Rio Grande do Norte

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Mais conhecida como "tártaro" pelos proprietários de animaisde estimação, a doença periodontal é um dos problemas desaúde mais significativos em Medicina Veterinária, chegando aacometer 85% dos cães e gatos adultos. A doença é causadapelo acúmulo de placa bacteriana na superfície dos dentes, nagengiva marginal e em suas estruturas de suporte, devido àfalta de higienização, podendo causar, além de dor e infecçãoda cavidade oral - com eventual perda de dentes - doenças sis-têmicas pela absorção de metabólitos bacterianos na correntecirculatória.

Os primeiros sinais clínicos apresentados pelos animais são omau hálito e a gengivite. Com o agravamento da doença,outros sinais podem ser observados, como acúmulo de tárta-ro, mobilidade dentária, perda de dentes, dificuldade de se ali-mentar, sangramentos, retração de gengiva, salivação excessi-va, hiperplasia de gengiva, entre outros. O pós-graduando emOdontologia Veterinária, Danyel Segundo, esclareceu a É oBicho dúvidas acerca de um dos problemas que mais afetamos animais de estimação.

É o Bicho - Como tratar a doença periodontal?

Danyel Segundo - Para animais que já apresentam a doença,o primeiro passo é o tratamento periodontal completo, que édiferente de uma simples "limpeza de tártaro". O tratamentoinclui antibioticoterapia pré e pós-cirúrgico, remoção de cálcu-los, raspagem supra e subgengival de todos os dentes, e poli-

mento. Cada dente deve ser individualmente, analisado e terseu tratamento meticulosamente planejado e executado.Tratamentos relacionados, como tratamentos endodônticos ouextrações, devem ser agregados ao planejamento, sempreacompanhados de radiografias intra-orais. Em alguns casos,ainda são necessários cirurgias periodontais para correção defístulas, hiperplasias de gengiva, entre outros.

É o Bicho - E quanto ao risco anestésico?

Danyel Segundo - Hoje em dia, com os recursos disponíveis,os riscos anestésicos são muito pequenos. O procedimento éfeito com uso de anestesia geral inalatória, onde o animal éentubado e, além disso, durante todo o procedimento o animaltem suas funções vitais (pressão arterial, freqüência cardíaca erespiratória) monitoradas por um anestesista. Com esse conjun-to de medidas o procedimento torna-se muito seguro.

É o Bicho - Como é possível prevenir?

Danyel Segundo - Encontram-se no mercado ossinhosartificiais, biscoitos, tirinhas de couro, brinquedos e atérações especiais que ajudam a prevenir a formação deplaca bacteriana, no entanto, a escovação dos dentes é ométodo mais eficaz. A escovação deve ser diária e, paratal, já existem pastas dentais veterinárias com saboresespeciais (carne, frango e outros) e que não apresentamproblemas ao animal quanto à ingestão. Além disso, sãorecomendadas visitas periódicas ao médico veterinárioespecializado em odontologia para a realização de profi-laxias. A doença periodontal tem que ser tratada com umprograma de cuidados que vai desde o nascimento até amorte, e esses cuidados tem que ser adaptados às neces-sidades de cada animal.

Odontologia

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TártaroPrevenção, a melhor aliada

M.V. Danyel SegundoPós-graduando em

Odontologia veterináriapela ANCLIVEPA/SP e

sócio da ABOV(Associação Brasileira

de OdontologiaVeterinária), atuando noOdonto Pet - Odontolgia

de Pequenos Animais

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Vacinar para não arriscar

Se o seu cão vem apresentando um desagradá-vel quadro de fezes pastosas de odor fétido,vômito, perda de peso e ainda, em algunscasos, desidratação, atenção: ele pode estarinfectado pelo protozoário Giardia duodenalis, oparasita causador da Giardíase Canina. A doen-ça atinge cães de todas as idades, mas apresen-ta quadros mais severos em filhotes, em algunscasos levando o animal a óbito.

A giardíase é uma das doenças intestinais maisfreqüentes nos animais domésticos, tendo mos-trado altos índices de contaminação em váriasregiões do país.

Nos cães e gatos, a enfermidade provoca umaenterite, ou seja, diarréia com odor fétido, compresença de fezes moles, às vezes muco eestrias de sangue, desidratação, cansaço e faltade apetite.

O agente causador da doença é o parasita pro-tozoário Giardia Lamblia que vive no trato diges-tivo dos animais. Por ser uma zoonose, pode sertransmissível para os seres humanos, principal-

mente para as crianças que tenham tido contatocom animais doentes. Os seres humanos, quan-do com giardíase, apresentam sintomas muitosemelhantes aos dos animais.

Apesar da doença atualmente ser bastanteconhecida, é pouco diagnosticada. Um diag-nóstico correto propicia tratamento adequadocom medicamentos específ icos e com umamelhoria nos hábitos de higiene, evitandoágua contaminada, lavando bem as mãos ealimentos antes de ingeridos e l impeza domeio ambiente.

Os surtos de giardíase nos cães e gatos ocor-rem principalmente no Verão, época na qual sedeve tomar cuidado com as crianças que estãoexpostas ou em contato com animais. Uma vezque o cisto da Giardia Lamblia (forma infectantedo parasita) se instale no meio ambiente torna-se mais difícil eliminá-lo, pois esta forma poderesistir por longos períodos, até em climas friose úmidos. Mesmo em cães e gatos saudáveis,que não apresentem sintomas, podem ser feitosexames de fezes como controle.

A vacina, que está disponível em clínicasveterinárias de todo o Brasil, confere prote-ção contra a doença por um ano. A preven-ção contra a Giardíase Canina deve levar emconsideração dois aspectos básicos: em pri-meiro lugar, a vacinação dos cães comGiardiaVax, que impedirá que o animal fiquedoente; paralelamente, também devem seradotadas boas práticas sanitárias, como porexemplo, o consumo apenas de água filtra-da ou fervida e a manutenção das condiçõesde higiene nos locais onde os cães vivem ou frequentam.

14Giardíase

Zoonose atinge cães de todas as idades

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Acredita-se que o pequinês tinha mais de 2000 anos deidade quando foi encontrado na China. É evidente que osachados que sustentam esta informação, referem-se àexistência de cães que podem ter originado a raça, e oprocesso de procriação reservado às antigas dinastiaschinesas, levou-o ao aspecto dos cães encontradosnaquele ano de 1860.

Depois, com sucessivas seleções de exemplares, aliadoao padrão para a raça estabelecido, chegou-se ao quehoje chamamos de “exemplar típico da raça”.

No Brasil, à partir da década de 1950, a raça recebe-ria um impulso advindo da importação de exemplaresimportados para a melhora do plantel nacional. Muitoslares tinham seu exemplar, típico ou não, mas que

dava idéia da dimensão da popularidade da raça nopaís nos anos de 1960 e 1970 Com a criação do ClubePaulista do Pequinês, procuravam criar critérios dedistinção e divulgação do padrão correto da raça.Naquela época os meios de informação não tinham aabrangência que têm hoje.

CaracterísticasOs machos são imponentes e aparentam ser umafortaleza; normalmente demarcarão o territórioquando adultos, principalmente na presença defêmeas e na vigência do cio. Vivem sempre alerta egostam de tratamento de igual para igual. Guardiõespor excelência, estão sempre por perto observandoo ambiente e atentos ao dono. Avisam imediatamen-te quando pressentem algo estranho acontecendo.Os latidos são normalmente roucos e cessam quan-do o proprietário o ajuda a desvendar o "mistério".Em regra geral, são bastante silenciosos.

As fêmeas são mais festivas e alegres, gostam desaudar os donos com pequenos latidos normalmen-te roucos e baixos. Embora também sejam sinaleirasde acontecimentos estranhos, é mais difícil identifi-car o fato importante (estranho) daquele rotineiro(espelho, uma planta, uma sombra). Costumam ces-sar o latido quando seu aviso foi entendido. O cioocorre de seis em seis meses com sangramentocaracterístico. Pode durar, em regra, de 15 a 21 dias.Neste período podem, inclusive, demarcar territóriocom urina, mas não é uma regra. Estão atentas atodos os movimentos do dono, acompanham com osolhos mesmo quando pensamos que estão dormin-do. Um breve ruído e lá vai ela correndo para desco-brir do que se trata. Preferem estar ao lado do donoe deixam a observação do território aos cuidados domacho.

É preciso ter raça

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PequinêsO amigo do Imperador

Lendas e mitos orientais cercam o surgimentoda raça na China Antiga

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Pet Amarelas

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������������������������������������������������ADESTRAMENTO

Erivonaldo PinheiroAv.Bernardo Vieira, 191 - QuintasNatal - (84) 8817-0213

������������������������������������������������AGROPECUÁRIA

AgropetAv. Tomaz Landim, 2810 - Natal(84) 3614-4791

������������������������������������������������AQUÁRIOS

Aqua ArtRua Pte. José Bento, 587 - Alecrim -Natal - (84) 3213-0902

Pet shopAv. Engenheiro Roberto Freire CCABSul, bl.03 - Lj.06, 2951 - Capim MacioNatal - (84) 3207-1694

������������������������������������������������CLÍNICA VETERINÁRIA

AnimaleR.Trairi, 735 - Petropolis - Natal(84) 3221-3598

Centro Clinico VeterinarioAv.Dr.João Medeiros Filho, 5420 - Est.da Redinha - Natal - (84) 3614-7613

ClinicalAv.Castor Vieira Regis, 02a - Cohabinal- Parnamirim - (84) 3645-6616

ClinicanR.Dos Miosotis, 332 - Mirassol - Natal(84) 3234-1939

Dogs HouseRua Itaú, 18 - Lagoa Nova - Natal(84) 3234-4580

Hospital Veterinario Amigo BichoAv.Xavier Da Silveira, 1620 - MorroBranco - Natal - (84) 3611-2223

Hospital Veterinario Pequenos AnimaisAv.Miguel Castro, 1328 - Lagoa NovaNatal - (84) 3234-1671

O Cão Do NorteAv.Das Fronteiras, 288 - Panatis 1Natal - (84) 3214-2722

O Cão e GatoRua Potengi, 588 - Petrópolis - Natal -(84) 3201-8987

Pet FofoR.Miss.Gunnar Vingren, 3499 - CapimMacio - Natal - (84) 3217-6262

Pet Mimo Av.Salgado Filho, 2019 - Potilâdia -Natal - (84) 3234-7010

Sos AnimaisR.São José, 1852 - Lagoa Nova - Natal(84) 3206-5003

Vando RaçõesAv. Paulistana, 2129 - Potengi - Conj.Panatis - Natal - (84) 3614-1296

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Água vivaAv.das froteiras, 292 - Igapo - Panatis INatal - (84) 3214-3209

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Pet SocietyAv. Ayrton Senna, 357 - Lj. 22 - CapimMacio - Natal - (84) 3086-6000

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Canários RaçõesR.Dos Caicos (Av.7), 1442 - AlecrimNatal - (84) 3213-1506

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Natureza AnimalAv.Sen.Salgado Filho - Ljs.17,18,19 e20 - Lagoa Nova - Natal(84) 3201-8542

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Ponto dos CriadoresRua Alexandre Cavalcanti, 77A - SãoGonçalo - RN - (84) 3278-2208

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