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OLHARES Revista do Colégio do Sagrado Coração de Maria | Lisboa Entrevista a Inês Aguiar Encontro Nacional COMTigo Viagem de Finalistas 12º ano Trimestral Número 37 OUTUBRO DEZEMBRO 2014 APROXIMA-TE!

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OLHARESRevista do Colégio do Sagrado Coração de Maria | Lisboa

Entrevista a Inês AguiarEncontro Nacional COMTigoViagem de Finalistas 12º ano

Trimestral Número 37 OUTUBRO

DEZEMBRO 2014

APROXIMA-TE!

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O meu próximo é... Toda a gente que precisa de mim e de quem eu preciso. Salvador Correia 6.ºC

Aproximar EncontrarTransformarServem-nos as palavras para traduzir propósitos, objeti-vos, percursos de crescimento que havemos de trilhar.

É assim, com cada tema do ano letivo. Em 2014|2015 fizemos do verbo, desafio: APROXIMA-TE!

Não faltarão perguntas face ao imperativo... Porquê? Para quê? O que ganho com isso? Quanto tempo vou gastar?...

A cada uma destas perguntas havemos de responder com o mesmo entusiasmo: Aproxima-te!

Não faltarão motivos nem situações, como não falta-rão consequências dessa aproximação.

Tomámos, como prioridade, impelir a comunidade edu-cativa a um dinamismo de proximidade dentro e fora da zona de conforto pessoal e comunitária.

Urgem atitudes descentradas do bem estar pessoal! Urge formar pessoas capazes de se sensibilizarem com o outro, de aceitarem partilhar, ouvir, agir, compreender, estar...

Aproximemo-nos então... do saber, dos colegas de secretária e dos outros mais distantes. Aproximemo-nos de realidades, do esforço, do empenho, do trabalho, do novo e do velho, do convencional e do menos convencio-nal do que conheço e do que quero conhecer... do que me atrai e do que me inquieta...

Aproximemo-nos! É, na verdade, de uma MISSÃO que se trata.

Conta-nos o texto bíblico que um homem descia de Jerusalém para Jericó e ENCONTROU outro homem caído na estrada. Deteve-se aí... deu-lhe tempo e cuidado.

Houve naquele encontro um abeirar-se, um relacio-nar-se a partir de um plano de igualdade!

O que ali se viveu foi, certamente, um ENCONTRO TRANSFORMANTE para cuidado e cuidador. E para trans-formar será, certamente, necessário investir meios, coo-perar com outros, aceitar que da complementaridade e da colaboração virá mais e melhor vida!

Não há próximo senão me aproximo! É este olhar atento, cuidador, zeloso, disponível, capaz

de transformar que queremos cultivar em alunos, profes-sores, irmãs, famílias. Será um “olhar” que transforma e vive a experiência da mutualidade e da reciprocidade.

Deixemos, então, o caminho da indiferença e do egoísmo. A vida do Colégio é uma história diária de encontros connosco próprios, com as nossas capacidades, limitações, desejos, desilusões, sonhos e esperanças. Mas também com os outros e com o saber. Como escola cató-lica, procuramos, ainda, que essa experiência de Encontro seja também com Deus. Um Deus que nos espera em cada irmão de quem nos aproximamos.Luís Pedro de Sousa, Coordenador

APROXIMA-TE! ENCONTRAR PARA TRANSFORMAR

. MIS

SÃO 2

01

4 | 2015 APROXIMA-TE! ENCONTRAR PARA TRANSFORM

AR. M

ISSÃ

O 201

4 | 2015

ECO-ESCOLAS

Vivamos na concórdia, na união, na amizade e na mais perfeita pazPe. Jean Gailhac AP

ROXI

MO-

ME

O meu próximo é... A minha família. Mariana Rua, 1ºA

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O meu próximo é... Os que não podem rezar ao Jesus e estão doentes no Hospital. Duarte Dias, Sala Laranja

O meu próximo é... As pessoas doentes. Ricardo Tarelho, 2ºC

Professora Maria José Escolástico expõe na sede da UNESCO em ParisFestival das Culturas Mediterrâneas – A proximidade que os mar nos dá

Foi para mim uma experiência inesquecível, o contacto com outros artistas, o conhecer a sua cultura e as diversas formas de expressão artística, pintura, escultura, cerâmica, fotografia e ourivesaria.

Por convite da arquiteta Leïla Turki, tive a oportuni-dade de representar Portugal no “Festival des Cultures Mediterranéennes” numa exposição coletiva no Hall Miró, na sede da UNESCO, em Paris, em conjunto com o pin-tor e escultor Júlio Pêgo e o escultor e ceramista Miguel Calado, residente em França.

Esta prestigiada organização integra 195 países a nível mundial e, no decénio de 2013/2023, pretende desenvolver um programa de promoção da Paz e da não violência entre os povos.

Neste âmbito, o objetivo da exposição de artes plás-ticas foi a partilha de conhecimentos da cultura medi-terrânica, desenvolvendo laços de cooperação e respeito mútuo, para a promoção da Paz, e criando sinergias em redor das Artes e Cultura, fatores de diálogo e de com-preensão entre os seus povos.

A abertura oficial da exposição, com obras de 60 artis-tas em representação de 15 países de cultura mediter-rânica, realizou-se no dia 23 de setembro pela Diretora da Secção da Cultura e Arte da UNESCO, em representa-ção da Diretora Geral Irina Bokova que, no momento, se encontrava na ONU, em Nova York, de onde enviou por vídeo conferência uma mensagem de saudação especial aos artistas, aos países e à curadora Leïla Turki.

Foi para mim uma experiência inesquecível, o contacto com outros artistas, o conhecer a sua cultura e as diver-sas formas de expressão artística, pintura, escultura, cerâmica, fotografia e ourivesaria.

Na Maison da UNESCO podem ser apreciadas obras de grande dimensão de pintura, escultura e cerâmica de artistas como Picasso, Tapiés, Giacometi, Henry Moore, Miró, entre outros.

Este evento internacional é o início de outros proje-tos que se seguirão.

OS PRIMEIROS ABRAÇOSACOLHIMENTOS 2014|2015

Mais um ano se iniciou e com muita chuva! No dia 15 de Setembro foi um dia de reencontrar e de conhe-cer novos colegas. Foi o dia em que conhecemos o tema do ano, aproximando-nos de cada um e encon-trando a melhor forma para transformar e melhorar cada dia deste novo ano escolar. Damos aqui relato dos acolhimentos do terceiro ciclo. Este ano, o 7º ano, com seis turmas, partiu rumo ao Parque da Serafina, o 8º ano com cinco turmas para o Parque do BenSaúde e o 9º ano, também com cinco turmas, para o Parque das Nações. Entre conversas, fotos e alguns jogos por turma, conhecemos e reencontrámos professores e colegas.

ACOLHEMOS

EXPOMOS

Termino com esta frase, inscrita em várias línguas, numa das entradas do edifício e que inspira o mandato da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura – UNESCO.

“Como as guerras nascem na mente dos homens, é na mente dos homens que as defesas da paz devem ser construídas”.

Maria José Escolástico, prof.

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APRENDEMOS

O meu próximo é... O menino que eu encontro sozinho no recreio sem ninguém para brincar. Filipe Veiga, 1ºC

O meu próximo é... As pessoas que são sozinhas e sem amigos. Pedro Sequeira, 2ºC

APRENDEMOSFundação Champalimaud veio ao ColégioManhã interativa para os alunos

De 22 a 26 de setembro de 2014, a Fundação Champali-maud esteve no colégio com um dos maiores camiões do país, trazendo consigo uma pequena surpresa…O Cham-pimóvel. Alunos dos 8 aos 18 anos fizeram uma viagem interativa dentro do Champimóvel, onde aprenderam mais sobre o corpo humano.

As turmas, metade de cada vez (porque a capacidade máxima do Champimóvel é de 19 pessoas), viajava den-tro do simulador com a preciosa ajuda do amigo “Champi”.

“Espero que o Champimóvel volte para o ano!”, comenta Madalena Dias, 6º D. “Quem me dera que durasse mais tempo!”, exclama Beatriz Henriques, 6º A. “Aprendi muito e foi muito divertido!”, diz Beatriz Raimundo, 6º E e “Foi incrível!”, comenta Marta Pereira, 6º C. Estas são algumas das opiniões dos participantes.

Esta viagem permitiu juntar a aprendizagem a uma semana divertida e bem passada.Maria Inês Gandarez e Matilde Marques 6.ºA

Aluno do Sagrado participa da Escola de Geografia de VerãoNa semana de 1 a 4 de Julho de 2014 o nosso aluno Miguel Martins participou na II Escola de Geografia de Verão do Instituto de Gestão de Ordenamento do Território (IGOT). A atividade contou com atividades diversificadas e destinou-se a alunos de excelência do 11º ou 12º anos de escolaridade de todo o país. É uma oportunidade para os nossos alunos contactarem com o mundo universitário, enriquecendo conhecimentos e valorizando o seu curriculum. Parabéns ao Miguel!

No primeiro dia, fomos recebidos e apresentados pela professora Maria Lucinda Fonseca, presidente do IGOT, que apresentou a escola e o Centro de Estudos Geográ-ficos aos alunos. Desde logo fomos convidados a realizar um trabalho de grupo sobre um tema relacionado com a geografia humana ou social. O tema do meu grupo foi “Os micro climas dentro de uma cidade”. Durante a realização deste trabalho estivemos sempre acompanhados por alu-nos de doutoramento que nos forneceram sempre a infor-mação e o apoio necessário para este trabalho. Nesta ati-vidade tivemos também oportunidade de contactar todos os dias com diferentes investigadores de diversas áreas ligadas à Geografia como o planeamento urbano, micro climas urbanos, sistemas de informação geográfica (SIG), ou mesmo o degelo da Antártida, que nos auxiliaram na realização e complemento deste trabalho. Esta atividade incluía também dois trabalhos de campo, um na Costa da Caparica (onde se deu atenção ao avanço do mar e aos problemas que acarreta e à forte presença de imigração brasileira) e outra ao bairro de Alvalade, em Lisboa, de modo a proceder à recolha de dados com os instrumen-tos necessários que permitissem sustentar as conclusões dos nossos trabalhos. Os grupos de trabalho eram com-postos não só por alunos do secundário, mas também por alunos de licenciatura daquela faculdade o que permitiu um melhor intercâmbio de experiências e conhecimento e uma boa integração de todos os participantes e a criação de um bom ambiente de trabalho e de convívio.

No último dia, os alunos apresentaram os seus traba-lhos aos responsáveis do instituto que fizeram uma apre-ciação geral de cada trabalho. Miguel Lopes Martins 12ºC

Tecno@ + criatividade = Futuro InfinitoVisita ao Museu das ComunicaçõesOs alunos do 7º ano, no âmbito da disciplina de TIC visitaram a expo-sição Futuro Infinito na Funda-ção Portuguesa das Comunicações. Neste espaço, os alunos pude-ram experimentar um conjunto de novas soluções tecnológicas avan-çadas, potenciadas por redes de grande capacidade e velocidade e ter maior conhecimento sobre a infinidade de aplicações tecnoló-gicas com as quais podemos cons-truir um futuro melhor. A promo-ção da utilização das novas tecno-logias interativas da comunicação multimédia também não foi esque-cida, como forma de inclusão numa sociedade dinâmica e exigente.

A ida ao PlanetárioA ida ao Planetário, sinceramente, foi das coi-sas mais interessantes que eu já fiz. Apren-demos variadíssimas coisas sobre estrelas, tamanhos de galáxias e de planetas. Des-cobrimos que existem imensas estrelas que formam constelações. Existem 88 constela-ções, que entre elas, têm múltiplas singula-ridades. Por exemplo, a história de Orion que dizia ter caçado um leão por isso colocavam--no numa arena com um touro. Orion mostrou ao touro a cara do leão e o touro intimidado rendeu-se. Orion foi considerado o melhor caçador, porém mais tarde foi desafiado por um escorpião, pequeno e ágil que o derrotou. É por esta razão que sempre que a conste-lação de Orion não se vê, a constelação de escorpião aparece.

Foi uma visita espetacular!Bernardo Palma 7ºD

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O meu próximo é... Aquele que apesar das diferenças é igual a mim. Leonor Simões, 7ºDO meu próximo é... Os que não têm ninguém com quem brincar, nem têm amigos.

Gonçalo Gameiro e Rodrigo Mamede, Sala Laranja

APRENDEMOS Matemática divertidaCom a ajuda do professor AntónioE com o calculador multibásicoAprender a manipular e classificarVai ser fantástico.

Vamos desenvolver capacidadese pôr a imaginação a funcionarVamos aprender que a matemáticaAfinal não é só contar.

Já conhecemos os númerose gostamos de ordenarDo menor para o maiore de conjuntos formar.

Brincar com a matemáticaFaz-nos sentir crescidosEla está em todo o ladoAté para os distraídos.

Sala Violeta - 5 anos

Manta de RetalhosUma Manta de Retalhosa Sala Rosa está a fazercom professoras, paise meninos e meninas a valer.

Com pequenos retalhoshistórias vão surgindonas asas da imaginação vão crescendoe um novo mundo construindo.

É um projeto simbólicomas que nos vai dando prazeras histórias, as viagens, os amigosque nunca nos vamos esquecer.

Todos estão a partilharEmoções estamos a viver,Quem sabe um dia mais tardeVamos queres reler e reviver.

Sala rosa

Português no palcoAuto da barca do infernoNo passado dia 18 de novembro, os alu-nos do 9.º ano, no âmbito da disciplina de Português, assistiram à representação da peça Auto da Barca do Inferno, de Gil Vicente (obra que neste momento estu-dam em aula), no Mosteiro dos Jerónimos, pela companhia Ar de Filmes, com ence-nação de António Pires. O grupo de ato-res, nos históricos claustros dos Jeróni-mos, apresentaram um espetáculo cheio de ritmo e ação e muito divertido, conse-guindo transmitir o lado pedagógico da sátira vicentina inerente a esta obra.

Poemas visuaisAs turmas do 9ºD e 9ºE foram incentivados a partici-

par intra turma num trabalho de poema visual. Cada aluno realizou individualmente o seu trabalho e apresentou-o à turma. O vencedor do 9º D foi o do André Cabrita e o do 9ºE da Maria Cabrito. Os trabalhos destes alunos foram eleitos pelos colegas da turma.

Aqui ficam os trabalhos

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O meu próximo é... A família que encontrei no colégio. Joana Januário, 8ºB O meu próximo é... O menino que precisa da minha ajuda. Mariana Rainho, 1ºC

APRENDEMOS

Há talentos escondidos entre os nossos avósAs festas do colégio são sempre um sucesso! Não fossem os protagonistas os filhos, netos, sobrinhos, amigos,… e, também, os nossos meninos - os traquinas, os fofos, as mimosas,… Enfim, palavras não faltariam para encher esta página!

Mas o sucesso pressupõe preparação – das danças, das músicas, das eletrónicas do som e das luzes, e claro está os adereços.

Dos armazém de tecidos Santo Condestável e Multi Tecidos vêm os restos de coleção que já não são vendá-veis. Há sempre sacos de tiras, catálogos, quadrados e quadradinhos à nossa espera em «Campo de Ourique», ora para o Natal, ora para trabalhos especiais, ora para as festas. “Olhe, já temos coisas guardadas!” – Rematam da loja. Para-se o trânsito – “É só por um bocadinho” -, e car-regam-se sacadas (literalmente) de tecidos.

Isolados parecem trapos, mas juntos e combinados, vestem princesas e cavalheiros, lobos e cordeirinhos, pre-sépio e anjinhos. Para tal, é preciso saber, olhar e dizer: - “Ora, dê-me cá isso, que eu já tenho umas ideias para transformar esses retalhos”. Foi a avó da Sol - a Avó Maria da Glória - que com arte de alta costura transformou tra-pos em formosura. Só foram precisos dois dias, muito carinho e empenho, para chegarem as primeiras provas: coletes e camisas, saias de bicos e de roda (“Para estas aproveitei as pontas das camilhas!”).

Passado umas semanas chegou a produção em massa – 11 coletes, 12 camisas e 31 saias de 2 modelos dife-rentes-, e ainda 12 saias às cores feitas com os restos dos restos. Realmente é preciso muita imaginação!

Ora digam lá, se não temos sorte em poder con-tar com a boa vontade, arte, disponibilidade e talento desta nossa avó?

Muito obrigado! Os meninos e meninas da Sala laranja

Semana Verde 2014De 2 a 4 de outubro realizou-se a atividade "Semana Verde" no Campo Aventura em Óbidos. Durante três dias, 53 alunos do 6º e 7º anos de escolaridade experimentaram um conjunto de atividades de desportos na natureza e de lazer (slide, low ropes, rappel, oldmine, entre outras), sendo a novidade deste ano o water space. Todos os alunos adoraram esta experiência e manifestaram uma enorme satisfação pelo acompanhamento e dinamização das atividades propostas pelos monitores do Campo Aventura. Sem dúvida uma experiência a repetir para o próximo ano!Prof. Cláudio Machado, Coord. Dep. Educação Física e Desporto EX

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O meu próximo é... É aquele com quem contato todos os dias e a partir dele tantos outros. Ir. Olinda Amorim

O meu próximo é... Aquele a quem eu ajudo. Vicente Rico, 8ºD

Encontros TransformantesFormação de 12º anoEm Novembro os alunos do 12º ano viveram, no Seminá-rio de Alfragide, um dia de encontro de formação. Dividi-dos por quatro workshops, tiveram oportunidade de con-tactar com projetos e realidades desafiantes num ano em que o Colégio se propõe fazer do encontro uma ponte para a transformação.

A Magia da VidaNeste encontro de formação, tivemos o privilégio de assistir ao workshop dado pelo professor Nuno André, intitulado “A Magia da Vida” onde, entre vários truques realizados, pudemos ficar entusiasmados e despertos para as pequenas coisas que acontecem no nosso quoti-diano, valorizando-as.Rita Feio, Miguel Azevedo, Henrique Sena-Esteves, Mafalda Gaspar, Ana Margarida Bento e Catarina Lopes, 12ºD

Sonha, faz e aconteceNo encontro de formação, tivemos a oportunidade de conhecer o trabalho da instituição “sonha, faz e acon-tece”, a partir do testemunho de Bernardo Reis, um antigo aluno do colégio e do projeto "Sonha, Faz, Acontece". O empenho e a dedicação para ajudar os habitantes da ilha de Príncipe são inspiradores e motivam-nos a agir, saindo da nossa zona de conforto. Foi uma experiência enrique-cedora que nos “abriu os olhos” para uma realidade dis-tinta da nossa, à qual não devemos ficar indiferentes.João Ferreira; Guilherme Piedade; Manuel Baptista; Catarina Lopes; Inês Lebre, 12ºD

O NinhoNaquele dia, contactámos com algumas assistentes sociais da associação O Ninho, uma organização que tra-balha em ordem à dignidade das mulheres prostituídas e de forma a que encontrem um novo rumo para as suas vidas. O workshop foi bastante enriquecedor e infor-mativo, dando-nos a conhecer uma realidade preocu-pante e desconhecida mas ainda tão presente na nossa sociedade.Carolina Moura, Ivo Santos, Maria Pereira, Vera Laranjo, 12ºD

Associação CaisApós uma breve apresentação dos objetivos, público--alvo, trabalhadores da revista, e das outras áreas da ins-tituição, refletimos acerca dos preconceitos que todos temos e da sua influência na nossa sociedade, através de um jogo em que encarnámos diversas personagens. Foi uma experiência enriquecedora, porque nos fez pensar e tentar ultrapassar as ideias preconcebidas que temos e que nos levam a julgar automaticamente e inconsciente-mente os outros.Teresa Pinto, Maria Inês Silva, Paula Matos, Nuno Vidal e Tomás Antunes, 12ºD

Formação de 9º anoAo longo do primeiro período, decorreram os Encontros de Formação do 9º ano na Casa de Saúde da Idanha que per-tence à Congregação das Irmãs Hospitaleiras do Sagrado Coração de Jesus. Esta casa tem como objetivo a preven-ção, tratamento e reabilitação de pessoas no âmbito da Saúde Mental e Psiquiatria, segundo o Carisma Hospita-leiro, orientados pelo critério da centralidade da pessoa doente. Foi com o tema do Ano no coração, que trans-formámos o dia dos doentes que ali se encontram, com conversas, cânticos e muito daquilo que cada um de nós tem de melhor. Enriquecemos e aprendemos. No dia 4 de Dezembro foi a Eucaristia, com a participação de todas as turmas.

ENCONTRAMOS

Sai de Ti – Vai e faz o mesmo!Encontro Nacional Movimento ComTigoO Movimento Juvenil ComTigo foi passar o fim de semana de 4 e 5 de Outubro à Obra Social das Irmãs do Sagrado Coração de Maria, em Guimarães, onde se realizou o Encon-tro Nacional que juntou jovens do Porto, Fátima, Lisboa, Braga, Guimarães, Atei e Mondim de Basto. Ao longo des-tes dias, vivemos experiências de solidariedade, de ami-zade, dedicação, persistência... Houve momentos de ora-ção e partilha. Criaram-se laços de entreajuda e empatia ao subir a serra e ao visitar instituições de apoio a crian-ças, jovens, doentes e idosos. Foi um tempo de reflexão e desafio que nos fez ultrapassar medos e obstáculos, reforçou a nossa relação com os outros e com Deus e dei-xou marcas em cada um de nós. Fica o lema: "Sai de Ti - Vai e faz o mesmo".Marta Trindade, 11º A

ENCONTRAMOS

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O meu próximo é... Os que não têm trabalho. Sofia Nunes, Sala LaranjaO meu próximo é... Aquele que espera por mim. Prof. Tozé Rocha

ESCREVEMOSO recreio da minha escola Cuidar dos espaços de todos também é pensar no próximoDuas crianças estavam a brincar no recreio e deitaram um papel para o chão. Quando iam

embora de repente ouviram:– “psssst”.As crianças perguntaram uma para a outra:– Foste tu que fizeste isto?– Não, e tu?– Não!Olharam em redor e ouviram outra vez mas mais forte:– “PSSSSTE uma das crianças disse:– Mas quem é que está a falar, se não está aqui ninguém?– Ninguém? – dizem os pássaros.– Olhem para baixo.Os meninos olharam para baixo e viram uns olhos e uma boca,

assustaram–se.– O que é isto? Estarem a sujar–me?–perguntou o recreio. Pegaram no lixo e puseram–no no caixote do lixo, pediram des-

culpa e o recreio disse:– Assim está muito melhor!O recreio conversou com eles dizendo que ouvia os segredos

deles e gostava que eles estivessem felizes. – Olhem , eu não gosto de estar sujo como vocês não gostam e

os outros meninos gostam de brincar em sítios limpos.– Adeus recreio temos e ir – despedira–se os dois meninos.

Henrique José Beja Costa, 3ºC

Era uma vez um recreio que estava muito triste porque os meni-nos o poluíam todo.

– Os meninos não estão a ser assim tão simpáticos comigo! – pen-sou o recreio em voz alta.

– OK ! Acho que tens razão mas eu posso ajudar–te com isso – comentou um pássaro que andava ali a passear.

– Nós, os alunos do 3º C, também vamos ajudar–te – disse um dos alunos que ia para a tia Bia. – Posso dizer–lhes para não te poluí-rem mais !

– Bem pensado, muito obrigado ! – respondeu o recreio, já todo alegre.

– Ah ! Já agora – interrompeu o pássaro – a maneira que eu tenho para não te poluírem, é a seguinte: com o meu bico que dá para levar e trazer qualquer coisa, posso pegar no lixo e pô–lo no caixote.

– Boa ideia ! – gritou o recreio.Quando tocou, aconteceu tudo como planeado !

Sofia Almeida – 3ºC

Dar de nós, ganhar tempo que o tempo tão apressada-mente nos rouba.Voluntariado & Proximidade– Clube 10|14 Já vai longo o projeto do Clube 10|14. Ano após ano, um grupo de voluntários entre alunos, pro-fessores, pais, ex-alunos, irmãs e amigos man-tém abertas as portas das duas salas de traba-lho e estudo no Centro Social e Paroquial das Galinheiras para que as crianças do bairro pos-sam, depois das aulas, ter o acompanhamento escolar de que precisam. Os muitos voluntários que por lá passaram sabem bem a importân-cia deste projeto do Centro Jean Gailhac. Entre-tanto, voluntários precisam-se, porque há crian-ças que esperam pelo encontro!

Não sou, seguramente, a mesma pessoa que, no primeiro dia, entrou timidamente no Clube 10|14 no Centro Social e Paroquial das Galinheiras. Ajudei, mas também fui ajudada, ensinei e fui ensinada, provoquei sorrisos mas também me deram, muitas vezes, motivos para sorrir. Dei muito de mim mas tenho a certeza de que recebi o dobro. Isto é voluntariado! Aju-dar, contribuir, dar de nós, ganhar tempo que o tempo tão apressadamente nos rouba.

A pessoa que sou hoje, também o devo às realidades e às pessoas fortes, destemidas, lutadoras, mas também dóceis, meigas, com-preensivas e colaborantes que tive o privilégio de conhecer e privar, tendo absorvido os seus sábios ensinamentos. No Clube aprendi que o futuro é hoje e que a amizade é um bem muito precioso, que os sonhos podem ser concreti-zados, que vale a pena acreditar num mundo melhor e que nós podemos ser o sujeito e o predicado dessa mudança.

Olho para trás e fico feliz porque tenho a certeza que o meu tempo ajudou alguém a ser feliz também.

Jamais esquecerei esta equipa e as expe-riências riquíssimas que ali vivenciei e que ocu-parão sempre um capítulo importante na minha vida.

Obrigado a todos... Joana Margarida ConceiçãoLar Universitário do Sagrado Coração de Maria – Lisboa

Em tempo de crises... Aproxima-te e Transforma!Encontro Nacional da Família Alargada do Sagrado Coração de MariaA Família Alargada do Sagrado Coração de Maria em Portugal festejou mais um aniversário do nascimento do Pe. Jean Gailhac com o tradicional Encontro Nacional, em Fátima.

Este ano, com o lema: Em tempo de crises... Aproxima--te e transforma. E foi com o olhar posto nestes dois verbos (Aproximar e Transformar) que os mais de 200 participantes, oriundos de norte a sul do país, refleti-ram durante a manhã do dia 15 de novembro. Esta reflexão teve a ajuda do Pe. Rui Alberto, sacerdote salesiano, que focou a sua intervenção no perigo das respostas fáceis e demagógicas face às dificuldades que vivemos e desafiou os participantes a ações e ati-tudes concretas e coerentes com a sua fé.

Foi no Santuário, mais precisamente no museu de Fátima e na igreja da Santíssima Trindade, que decor-reu o período da tarde com um visita cultural e uma celebração mariana presidida por nosso professor Paulo Campino, diácono e coordenador nacional da FA SCM.

Ao longo do ano pastoral, em cada Núcleo da Famí-lia Alargada repetir-se-ão encontros de oração e refle-xão mas também ações concretas onde cada mem-bro se pode empenhar na promoção de mais e melhor vida sonhada por Gailhac.

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O meu próximo é... São os meus alunos. Prof. Catarina Neves O meu próximo é... Tu! Gonçalo Chaves e Gonçalo Coelho, 7ºC

Nós pomos um bocado da nossa alma na personagem que estamos a fazerEntrevista a Inês Aguiar, a Carlota de “Mar Salgado”

Inês Aguiar é aluna do 11.º ano do nosso Colégio e faz o papel de Carlota na novela da SIC, Mar Salgado. Conversámos com a Inês durante um intervalo das aulas para saber como está a correr esta sua aventura.Entrevista conduzida por Madalena Silva e Carolina Lopes

Madalena Silva: Quando é que descobriste a tua vocação de atriz?

Inês Aguiar: Aos dez anos queria ser atriz, por isso fiz alguns cursos e “workshops” de representação (voz, dic-ção, postura, trabalho de pesquisa).

Carolina Lopes: Como é que foste escolhida para entrar na novela?

IA: Inscrevi-me numa agência [de casting]. Fui cha-mada para um casting para a novela, passei e chamaram--me para um segundo. Fiz o segundo e fiquei.

CL: Como tens conseguido conciliar as filmagens com a escola?

IA: É difícil. Quer dizer, não é muito fácil, porque é preciso muita organização, método e força de vontade. O mais difícil é o cansaço. Chegar dos ensaios e ter que estudar. Mas tem que se fazer, tem que se aproveitar. Aproveitar o máximo de oportunidades possível.

CL: Na novela, a Carlota descobre que é adotada e isso não é fácil na vida de ninguém. Como é que te pre-paraste para o papel?

IA: Eu tive perto de dois meses de preparação para o papel. Cerca de um mês e umas semanas de ensaios. Tive coaching, que são sessões com uma pessoa experiente na área da representação. Aprendi técnicas de representa-ção, de voz e de dicção. Também tive a ajuda dos direto-res de atores, que são os responsáveis que estão connosco a gravar durante 24 horas. Ajudaram-me a construir a per-sonagem e a interpretar os textos. Depois, fiz trabalho de pesquisa e trabalho a nível pessoal, porque nós pomos um bocado da nossa alma na personagem que estamos a fazer.

MS: Gostas do papel que desempenhas na novela “Mar Salgado”? Há alguma parecença entre a persona-lidade da Inês e da Carlota?

IA: Tive muita sorte com esta personagem, pois tem uma personalidade muito forte, um pouco rebelde à sua maneira, mas todas as pessoas gostam muito dela e é muito acarinhada.

Eu revejo-me na personagem da Carlota, ambas temos a mesma idade, mas também existem bastantes diferen-ças entre nós, entre as quais a Carlota é muito mimada, entre outras coisas.

MS: O que gostas mais nesta arte de representar?IA: Desempenhar personagens completamente dife-

rentes do meu tipo de personalidade, e conseguir dar credibilidade à personagem que estamos a encarnar, mas isso é o que torna a profissão tão empolgante e interessante.

Além disso, conhecemos muitas pessoas novas e ato-res com muita experiência, com quem podemos aprender imenso e que são muito generosos connosco, pois estão sempre disponíveis para nos ajudar.

CL: E como te sentes a trabalhar ao lado de atores já consagrados?

IA: É muito bom. Eles são impecáveis, são super simpá-ticos e queridos. Têm-me ajudado imenso, tenho apren-dido imenso. É com os mais experientes e melhores que nós aprendemos diariamente. É ótimo porque ajudam--nos e ensinam-nos. Cria-se um ambiente incrível e tem sido ótimo.

CL: Já sabes se ser atriz é o que queres fazer como profissão?

IA: Gostava muito, gostava muito. Em primeiro lugar, estão os estudos. Quero estudar, mas se surgirem mais oportunidades e se, no futuro, conseguir gostava de tirar um curso de representação. Se surgirem oportunidades, gostava muito.

MS: Dás algum conselho aos jovens que querem ser igualmente atores/atrizes?

IA: Uma das coisas que aprendi foi - temos que acredi-tar muito em nós e no valor que nós temos e querer sem-pre muito, muito, muito até conseguirmos. Carolina Lobato Lopes e Mª Madalena Mendes da Costa Cruz e Silva.

CONH

ECEM

OS

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O meu próximo é... Aquele que não tem amigos ou não tem um bom coração, porque por vezes também me transformo nessa pessoa e também preciso de ajuda. Maria Cristina Pita, 4ºC

Impressões de uma semana felizViagem de finalistas de 12º anoFeliz esta forma de iniciar o novo ano letivo. Não um ano letivo qualquer, mas o último de um longo percurso no nosso Colégio. Há muito que alunos e professores preparavam e esperavam por esta viagem: Um cruzeiro no mediterrâneo, visitando cidades encantadoras como Génova, Marselha, Roma, Palermo, Tunes e Palma de Maiorca.

Aventurámo-nos pelo Mare Nostrum e sentimo-lo mesmo assim: nosso companheiro numa semana a recordar. Durante os dias, punhamos os pés em terra firme e desco-bríamos lugares, culturas, gentes e tradições tão diferen-tes. Encantámo-nos com os palácios, as ruas, as igrejas, as mesquitas, as comidas, os cheiros e as cores. Ao final de tarde, regressávamos ao navio como quem regressa a casa e desfrutávamos da piscina, do ginásio ou simples-mente as conversas de amigos e colegas enquanto nos afastávamos do porto e tínhamos o azul do mar como horizonte.

Digno de especial registo foi a monumental Roma, par-ticularmente pela participação na oração do Angelus (a oração de meio dia de domingo com o Papa Francisco). Na Praça de S. Pedro, fizemos a experiência de uma comuni-dade do mundo que ali aflui para rezar em unidade! Fica guardada no nosso coração aquela manhã.

Voltámos! E há neste voltar mais do que uma chegada, uma partida, para um grande ano: o 12º!

VIAJAMOS

O meu próximo é... A minha professora. Fernando Cardoso, 1ºA

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O meu próximo é... Somos nós. Ir. Maria Dina Freitas O meu próximo é... Os meus colegas! Manuel Silva do 2º A

Chá e Venda de Natal 2014Vivemos, no dia 29 de novembro, um dia de festa no nosso Colégio. O tradicional Chá e Venda de Natal organizado pela Associação de Pais em colaboração com o Colégio e a Associação de Estudantes, começou com um momento de oração na Capela, a que seguiu uma tarde de encontro, compras, jogos e partilha. Uma parte dos lucros reverteu a favor do Centro Jean Gailhac. Bem haja a todos os que se empenharam e participaram neste dia de encontro para famílias, irmãs e colaboradores do CSCM.

Aproxima-te: Encontrar para transformar." é o tema deste ano letivo e é justamente aquilo que a Asso-ciação de Pais se propõe concretizar empenhada-mente, em diversas vertentes e através de pequenos gestos, numa caminhada contínua de Aproximação.

(...) Visamos com respeito pelo projeto educa-tivo do CSCM, o sucesso dos nossos alunos, não só no plano académico, mas também no do seu cres-cimento como pessoas mais solidárias, que sabem reconhecer e ajudar o Próximo.

Estamos ao serviço da Comunidade Educa-tiva, aproximando todos os que dela fazem parte e dando o nosso contributo para a renovação e con-cretização do projeto académico, que se quer cada vez mais solidário e adaptado aos tempos que vivemos.Excerto da saudação do Presidente da Associação de Pais, Miguel Peixoto, durante a oração do chá de Natal.

Alunos vencedores de Concurso de escrita e ilustração recebem como prémio uma viagem a Barcelona. Foi já no final das férias do Verão, nos primeiros dias de Setembro, que os alunos Afonso Jantarada e Beatriz Taveira, acompanhados ( e muito bem!) pela professora Marta Neto , viajaram para Barcelona no âmbito do prémio do Concurso de Escrita e Ilustração promovido pela Nissan.

Entre apresentações e inícios de amizades, que decerto perdurarão, o primeiro dia foi marcado pela visita à fabrica da Nissan em Barcelona, onde pudemos ver toda a fábrica e ainda experimentar os novos modelos de carros da Nissan. A nossa estadia em Barce-lona ficou à responsabilidade do hotel Barceló, que, para além de todas as comodidades que tinha, ainda ficava numa posição central da cidade .

No segundo dia, foi permitido que víssemos pelo nosso pé toda a cidade de Barce-lona. Enquanto a Beatriz (com a companhia da mãe) e a professora Marta se delicia-vam com a arte de Gaudi, eu (com a minha mãe e avó) decidimos passear pela cidade de autocarro turístico. Nessa noite, eu e a Professora Marta fomos ao museu de cera, onde fomos premiados com um espetáculo de terror verdadeiramente aterrorizador, onde nos divertimos muito.

No último dia, continuámos a nossa visita e fomos até à casa Battló, onde nos deli-ciámos, mais uma vez, com o génio de Gaudi, na decoração e beleza da casa.João Afonso Jantarada, 12ºB

Barcelona: Luz e InspiraçãoFoi um fim de férias diferente. A ida da Beatriz para a Universidade do Porto já se aproximava e os três dias em Barcelona surgiam como uma oportunidade única para estar com a minha filha – sentia-me que nem esquilo a tentar armazenar momentos com a Beatriz para o tempo em que não estaria ao alcance do meu abraço!

Não era a nossa primeira vez em Barcelona, mas as duas víamos com olhos diferen-tes esta cidade maravilhosa que se espreguiçava ao sol. Beatriz contemplava as obras de Gaudi com outro interesse e, enquanto a lente da sua máquina fotografava planos grandes e minuciosos detalhes, eu olhava para a transformação que se desenrolava na minha filha, que experimentava uma nova faceta de si, tentando ver-se como alguém que um dia poderia, também ela, ser uma arquiteta de coisas belas. Barcelona marcou, decididamente, o fim de uma etapa e o começo de outra: a de aluna do Colégio Sagrado Coração de Maria para caloira da Faculdade de Arquitetura.

A vida pareceu-me imitar a arte quando, numa visita noturna à Casa Milà, chegámos ao telhado e fomos maravilhadas por uma tempestade seca de relâmpagos que se cru-zavam no céu e iluminavam a Sagrada Família! Foi um momento único de uma beleza e força magnífica, algo de divino que nos inspirava a transcender a dimensão humana e ousar tocar os céus. A palavra “inspirar” vem do latim e significa “soprar em” e, no sen-tido figurativo, “insinuar no coração de alguém” – acho que foi mesmo isso que nos acon-teceu em Barcelona, um sopro que encheu os nossos corações e nos deu luz e força para percorrer novos caminhos. Inês Simões Coelho, Mãe da Beatriz Taveira

VIAJAMOSMagusto – 7º anoUma tradição no nosso Colégio é o Magusto que se comemora no dia 11 de Novembro em honra de S. Martinho.

Diz a lenda que Martinho num certo dia de Novembro, muito frio e chuvoso, estando em França ao serviço do Imperador, ia no seu cavalo a caminho da cidade de Amiens quando, de repente, começou uma terrível tempes-tade. A certa altura, surgiu à beira da estrada um pobre homem a pedir esmola. Como nada tivesse, Martinho, sem hesitar, pegou na espada e cortou a sua capa de soldado ao meio, dando uma das metades ao pobre para que este se protegesse do frio. Nessa altura a chuva parou e o Sol começou a brilhar, ficando, inexplicavelmente, um tempo quase de Verão. Daí que esperamos, todos os anos, o Verão de S. Martinho.

As turmas do 7º ano recordaram este dia com um peddy-paper pelo colégio. Entre jogos de cadeiras, corridas de sacos, tiro à lata, etc, a tarde não podia terminar de melhor forma, pois tivemos direito a umas castanhas assa-das, hummm que maravilha!!!

FESTEJAMOS

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O meu próximo é... O meu próximo é aquele de quem eu preciso, é aquele que precisa de mim e aquele que reconhece a atenção. Mariana Dias, Ana Mafalda, Inês Amaral, Lara Ferreira e Joana Picolo, 12ºD

O meu próximo é... Os que não recebem presentes este Natal. Gonçalo Neto, Sala Laranja

Formação de leigos colaboradores do Instituto das Religiosas do Sagrado Coração de Maria

Encontros de IniciaçãoCarisma. Missão. Espiritualidade. Instituto. Padre Gailhac e Mére Saint Jean. Palavras soltas que se unem como os elos de uma cadeia forte e emblemática e que nos caracteriza como um todo.

No Centro de Espiritualidade do IRSCM na Costa Nova, em Aveiro, viveram-se dois dias de For-mação Inspiradora e Inspirada que nos remontaram às raízes do Instituto, começando na bio-grafia dos seus fundadores. Foi dessa vida cheia, repleta de con-quistas, mas também de mui-tos sacrifícios que nos falou o Prof. Paulo Campino, cuja inter-venção foi iniciada com a frase « A árvore é o que recebe das suas raízes». Assim, da pequena cidade de Béziers partimos para

o mundo, porque o que é importante é «conhecer a Deus e torná-lo conhecido, amar a Deus e fazê-lo amado para que todos tenham vida».

Depois de bebermos da fonte o carisma que nos carac-teriza como Instituto, percebemos claramente que a glori-ficação de Deus tem de passar pela renovação, dignidade, atenção e cuidado ao OUTRO . E a urgência da maiúscula surge num contexto de matriz Cristocêntrica que nos faz viver com a dimensão do nosso semelhante muito pre-sente nas nossas vidas. A união entre fé e zelo produz, assim, um efeito de promoção de vida que defende uma ação constante. Através de humildade, alegria, simplici-dade, calma e doçura o ser humano cuida de si e do outro, cresce, AMA.

Neste percurso, somos alertados para para o «falso zelo», agitação que se centra no «eu», deixando de

colocar a tónica no OUTRO. Na nossa fragilidade humana há que evitar cair neste ato ilusório de cuidar de alguém, quando isso não responde nem corresponde às necessi-dades da nossa realidade envolvente. Nesta dualidade entre a nossa fé, que se traduz na relação que mantemos com Deus, e o zelo, que é transmitido na nossa relação com o outro, devemos realizar-nos. As duas coisas estão ligadas, pois precisamos de nos inspirar em Deus para nos direcionarmos para o OUTRO.

Neste caminho sentido e partilhado, todos os presen-tes foram confrontados com a perceção do que significa a missão das Religiosas do Sagrado Coração de Maria, pela voz da Irmã Teresa Nogueira. A nossa identidade bebe, mais uma vez, da fonte do Padre Gailhac; afinal de con-tas o que nos distingue é o facto de a nossa missão ser «conhecer a Deus e torná-lo conhecido. Amar a Deus e fazê-lo amado. Proclamar que Jesus Cristo veio para que todos tenham vida» e se «conhecer não é apenas saber; é sobretudo relação íntima» deparamo-nos com a inevi-tabilidade de imitar as obras de Jesus Cristo, ser assim de Deus e para Deus. A nossa missão é, então, glorifi-car a Deus através da promoção da dignidade das pes-soas. Mais concretamente, qual é o papel da educação no Instituto? A resposta é tão simples quanto profunda. É que este é o meio mais efetivo e esperamos eficaz de promover a dignidade humana e cristã de todas as clas-ses sociais, porque se acredita que pessoas bem forma-das colaboram para a transformação do mundo. O sentido e o sentimento de Missão leva-nos, assim, a uma Univer-salidade de, para, e com todos, uma visão larga do mundo e do nosso papel nele.

Estes são, para mim, os pilares essenciais, o fio con-dutor que nos guia num caminho de realização pessoal e profissional, sem perder de vista o motor da nossa ação : a fé, sempre a fé e o zelo, o cuidar do outro, APROXIMAR PARA TRANSFORMAR e fazer a diferença num mundo que se quer sempre melhor. Esta é, de resto, a marca do Sagrado: contribuir para um mundo melhor para que TODOS TENHAM VIDA!Ana Cristina Cacais, prof.

APROFUNDAMOS

InvestIr naformação segundo a espIrItualIdade, carIsma e mIssão das rscm, através de um plano progressIvo, aberto a todos e ajustável a dIferentes realIdades.(capítulos provIncIal e geral 2012-2013)

 o desafIo foI lançado! já foram dados passos. agora...… é a nossa“hora” de Irmãs e colaboradores “cuIdarmos do tesouro”, de o sabermos vIver e comunIcar às gerações vIndouras.

Grupo Formação de Leigos Irª Mª Teresa Nogueira – [email protected] Oliveira – [email protected] Cruz – [email protected]

formaçãoespIrItualIdade, carIsma e mIssão Irscm

a árvore seráo que receberdas suas raízesp. gaIlhac

Inauguração da escultura

alusiva aos fundadores e missão do

IRSCMQuem entra no nosso Colégio encontra, junto à receção, uma

belíssima escultura dos fundadores do Instituto das Religiosas do Sagrado Coração de Maria. Bem "conhecidos" de toda a

comunidade educativa, as imagens do Pe. Gailhac e da Mére S. Jean estão agora mais presentes. Na escultura pode, ainda, observar-se

uma mulher grávida a lembrar a ação que os fundadores tiveram em favor das mulheres desprotegidas e dos seus filhos, bem como o

lema do Instituto: Para que todos tenham vida.A festa de inaguração da escultura aconteceu no dia 15 de outubro em ambiente de festa por mais um aniversário do

nosso Colégio e contou com um momento de oração e benção. Os Colégios das Irmãs do Sagrado Coração de

Maria no Porto e em Fátima bem como as obras sociais também passaram a ter a mesma

escultura nas suas entradas.

FESTEJAMOS

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Olhares Número 37 | Ano 13 | Propriedade: Colégio do Sagrado Coração de Maria de Lisboa | Av. Manuel da Maia, nº 2, 1000-201 Lisboa | Tel. 21 8477575 | Fax. 21 8476435 | Direcção: Margarida Marrucho Mota Amador | Coordenação: Ana Margarida Flor e Luís Pedro de Sousa | Apoio Gráfico: Fernando Coelho | Impressão: CliobyRip Artes gráficas | Tiragem: 1330 exemplares | Distribuição: Gratuita à comunidade educativa | 1 euro

No final deste primeiro período, damos conta, neste número da Olhares, de muitos momentos em que nos tornámos próximos de outros que se vão cruzando no nosso caminho.

Bem ao jeito do tema deste ano, «Aproxima-te! Encontrar para transformar! Mis-são 2014-2015», assim se passou este primeiro período. A viagem de finalistas do 12º ano é sem-pre um encontro de colegas, amigos e professores num contexto diferente e mais próximo do que o habitual de todo o ano. O passeio deste ano não fugiu à regra e proporcionou bons momenos de diversão e camaradagem.

Os encontros nacionais do ComTigo e da Famí-lia Alargada do Sagrado Coração de Maria, tive-ram lugar neste primeiro período. Contextos dife-rentes de ligação às rscm, o primeiro apenas de jovens e o outro de todos aqueles que se sen-tem próximos ou de alguma maneira ligados às nossas irmãs. São duas realidades atuais de con-texto nacional, e que mostram bem a dimen-são do 'abraço' das Religiosas do Sagrado Cora-ção de Maria a todos os que tocam ou que se dei-xam tocar pelo seu carisma e espírito de fé e zelo. Foram dois momentos importantes da comuni-dade da província portuguesa das rscm.

Começamos o ano com um 'brinquedo' que permitiu a miúdos e graúdos a proximidade com a ciência. Trata-se da visita do Champimóvel, que esteve estacionado no pátio do colégio durante uma semana e fez as delicias de todos os que gostam de se aventurar na descoberta dos mis-térios do corpo humano.

De uma forma muito sentida e com muito orgulho, fazemos notar alguns dos membros da

nossa comunidade educativa que tiveram e tem sucesso noutros saberes para além do seu dia a dia enquanto estudantes e docentes no nosso colégio. Assim, fazemos a reportagem da viagem a Barcelona dos nossos alunos Beatriz Taveira,

João Jantarada, acompanhados pela professora Marta Neto, vencedores do concurso da Nissan, sobre escrita e ilustração.

A entrevista à estrela da novela da sic com maior audiência nacional no momento, Mar Sal-gado, e nossa aluna, Inês Aguiar, é sem dúvida um dos pontos altos desta edição da Olhares.

E ainda notíciamos a participação da nossa pro-fessora Mª José Escolástico, na exposição sobre a Paz, na Unesco, em Paris, onde com os seus tra-balhos magníficos representou o nosso país.

Muitos parabéns aos cinco! Continuação de muitos sucessos nas suas performances artisti-cas, sejam elas literárias, plásticas ou na área da representação!

Por último, fazemos também a notícia sobre a formação dada a todos os colaboradores dos colégios das Religiosas do Sagrado Coração de Maria, sobre a identidade e carisma do Instituto, em diferentes locais e obras do Instituto e que promoveu a coesão entre todos para além de cumprir o objetivo de divulgar e formar na iden-tidade das rscm e dos seus fundadores, Pe. Jean Gailhac e Mère St Jean.

O continuar do ano promete!.... Em proximidade!Bom 2015!Com amizade,

Margarida Marrucho Mota Amador Diretora pedagógica

O meu próximo é... Todo aquele de quem me aproximo com coração aberto. Prof. Alexandra Lopes O meu próximo é... São os meus pais. Ana Sofia Ferraz, 7ºB

«Aproxima-te para transformar!»Também se aplica ao meio ambienteEste é o tema do ano, que pretende que sejamos agentes de mudança...Para melhor! Deve ser aplicado em todas as dimensões da nossa vida e existência.O AMBIENTE QUE NOS RODEIA É O QUE NOS MANTÉM VIVOS!! A TODOS!!!

Na comunidade científica internacional já não há dúvidas!! Por que razão havemos nós, os leigos, de duvidar?! Muitos são os mitos gera-dos para tentar explicar a nossa desrespon-sabilização na preservação do ambiente! Não devemos justificar as nossas falhas com os erros dos outros, temos sim, é que corrigir o que é possível corrigir.

Pelo quinto ano consecutivo foi reconhe-cido o nosso trabalho e empenho demons-trado, no respeito pelo ambiente, com mais uma Bandeira Verde. Estivemos na cerimó-nia em Vila Nova de Gaia, no passado dia 15 de outubro, com muita chuva, mas com muita alegria por receber este Galardão! Vamos agora trabalhar para o nosso próximo troféu.

Temos novos eco-delegados, cheios de vontade de se envolverem e de se empenharem. Temos tam-bém uma lona exposta no exterior que mostra os Eco-com-promissos assumidos por todos e que vamos pôr em prática.

Nas turmas foi feito um questionário sobre os hábitos ambientalistas dos nossos alunos e os resultados mostra-ram que:

– muitos já separam corretamente os resíduos, mas mais em casa;

– a maioria fecha a torneira enquanto escova os den-tes, no entanto ainda há quem se esqueça que os banhos devem ser curtos (durar no máximo os 7-8 minutos de uma canção);

– muitos já desligam os equipamentos elétricos quando não estão a usá-los;

– ainda há quem desperdice muito papel;– são pouco os que estão disponíveis para se envolve-

rem em iniciativas promotoras do ambiente, organizadas pelo Colégio.

Temos todos aqui um papel importante de mudança e de intervenção:

Por este motivo, cada turma desenvolverá, no âmbito da Educação para a Cidadania um projeto ou iniciativa Ecológica, que se desenrolará ao longo do ano letivo, com vista a mudar comportamentos e sensibilizar todos... Cá estaremos para desenvolver estes projetos!

Na esperança de que o Natal tenha sido repleto de Saúde, Paz e Alegria, aqui ficam algumas dicas para uma época natalícia mais ecológica:1. Se não tiver, compre uma árvore de Natal sintética e reutilize-a durante muitos anos. Se for sempre guardada e bem acondicionada na sua caixa, manter-se-á como

nova.2. Decore a sua árvore de forma ecológica: Recicle! Por exemplo:2.1. Faça pequenos recortes de revistas e velhos jornais, em forma de pequenas argo-las, estrelas;2.2. Recicle os seus pacotes de leite. Use-os para fazer formas de anjos e estrelas, com a parte prateada do lado visível.3. Para a iluminação, use lâmpadas LED por-que têm consumos inferiores às lâmpadas incandescentes.4. Se tiver lareira, evite as acendalhas. Use tiras de cascas de laranjas secas e de outros frutos. Além de poupar dinheiro e o ambiente, ainda proporciona um agradável cheiro frutado.

5. Prendas 5.1.Para os embrulhos das prendas de Natal, reutilize os papéis de embrulho de anos anteriores. Se não tiver, ou se não forem reutilizáveis, faça o seu próprio embrulho. Utilize papel reciclado, ou mesmo jornais, e faça dese-nhos. Pode estampar o papel com carimbos feitos de batata, em forma de estrelas, ou árvores de Natal. 5.2. Em Alternativa, pode sempre enviar postais de natal e-cards. Poupa em dinheiro e no papel, ajudando o meio ambiente.6. No fim, tudo aquilo que não utilizar, juntamente com os resíduos dos seus trabalhos manuais, deverão ser coloca-dos num ecoponto perto de si.

A chave é a imaginação!Votos de um Bom Ano! Saudações ecológicas!

Elisabete Santos, Prof. Coordenadora do Projeto Eco-escolas

PRESERVAMOS

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APROXIMA-TE! ENCONTRAR PARA TRANSFORMAR

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SÃO 2

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4 | 2015 APROXIMA-TE! ENCONTRAR PARA TRANSFORM

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4 | 2015

ECO-ESCOLAS

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Jesus aproximou-se e nós celebrámos essa

proximidade e fizemos festa. Da infantil ao ensino secundário,

foram vários e felizes os momentos em que celebrámos

o Natal: a festa da proximidade de Deus!

FESTEJAMOS

O meu próximo é... Deus! Aproximo-me dEle para lhe dar amor e Deus ensina a ser como ele. Maria Inês Martins 2º A

O meu próximo é... Os meus avós, porque precisam de mais ajuda, força e confiança. Helena Silva, 4ºC

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FEST

EJAM

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Trimestral Número 37 OUTUBRO

DEZEMBRO 2014