revista divercidades dia das mães/dia dos namorados 2013

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Essa edição mostra o amor das mães de Macaé, matéria especial sobre os 200 anos da cidade, o que é o personal organizer, histórias de quem convive com autistas e muito mais. Boa leitura!

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Palavra do Editor ............................ 08Pessoas & Negócios ........................ 12Odonto Smart ........................................ 13Caiu na “malha fina”, e agora? ............... 15

Clinic Med ............................................... 16SuperTelha Campos ................................ 18Bar da Boca Bistrot ................................. 20Clínica Gestar .......................................... 22Luminárias da Cidade .............................. 24Vitale Clínica ............................................ 26 Especial Dia das MãesAutismo ........................................................ 28

Mulheres boas de luta ............................... 32Vitrine de presentes ................................... 36CapaMãe, amor sem igual ................................ 42LançamentoPortal divercidades.com ...................... 46Especial Namorados

Paixão por sapatos ................................. 48

Loucas por chocolates ............................ 52GastronomiaAlmoço executivo no Lucca ................ 56Redes sociaisJogo virtual desejaria .............................. 58TendênciaPersonal organizer ................................. 60PerfilAlba Corral ............................................. 64A CidadeMacaé 200 anos ...................................... 68Pessoas

Fundação Joanna de Ângelis ..................... 72

Leitor em Foco

Rosaly Chaloub ........................................... 74

A Revista DIVERCIDADES é uma publicação da Formato Publicidade com tiragem de 7.000 exemplares e distribuição dirigida aos consultórios médicos, salões de beleza, clínicas de estética e restaurantes de Macaé.

Rua Professora Marcília Picanço, 559 - Mirante da Lagoa, Macaé - CEP: 27.925-200 - Tel/fax: (22) 2762-3201Direção geral e diagramação: Gianini CoelhoJornalista Responsável: Leila PinhoRegistro profissional: MTB/MG 14.017 JP

Colaboradores:Luciene Rangel e Juliana CarvalhoFotografia editorial: Gianini CoelhoProdução e foto da Capa: Ana NogueiraPublicidade e anúncios:Gianini Coelho (22) 2762-3201 (22) 9985-5645Emails: [email protected] [email protected]/divercidades.macae

EXPEDIENTE:

48Paixão por

sapatos

64Alba

Corral

60Personal

organizer

42 Mãe, amor sem igual

SUMÁRIO

52Loucas porchocolate

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Dizem que no Brasil o ano só começa depois do Carnaval. Realmente, por mais que se queira, as coisas só come-

çam a acontecer depois da quarta-feira de cinzas. Menos mal, porque para a revista Divercidades, o ano só começa em abril, com o lançamento da edição do Dia das Mães e Dia dos Namorados.

Este ano é especial, pela grande expectativa que se criou em torno do novo governo de Dr. Aluizio, que com-pletou 100 dias de mandato. Estamos torcendo para que ele e toda sua equi-pe de governo consigam melhorar as condições de nossa cidade, que viveu anos de abandono. Em paralelo, acho que todo mundo deve procurar fazer a sua parte, por menor que seja, pois nada acontece isoladamente.

Dentro deste cenário, apresento um novo projeto, que, depois de dois anos de muito trabalho, ganha vida própria. O lançamento do portal de notícias e variedades divercidades.com é uma rea-lidade e está na rede. Aproveitamos nos-sa experiência em produzir conteúdo diferenciado sobre as pessoas e a cida-de, só que de uma forma mais dinâmica. Abrimos no portal, um canal para a par-ticipação da população com sugestão de assuntos a serem abordados pela nossa equipe de jornalismo. Conto com a co-laboração de todos para fazermos deste espaço um painel democrático de tudo o que acontece na nossa querida Macaé.

Bem, voltando para a nossa edição impressa do Dia das Mães e Namora-dos, ela está repleta de amor, estam-pando inclusive nossa matéria de capa: amor de mãe. Fomos a campo e desco-brimos várias formas de viver este sen-timento, como na primeira gravidez, tão esperada e imaginada por toda mulher, experimentando novas sen-sações, intensamente, em cada dia da gestação, na hora do parto e principal-mente depois, diante do desafio de ser uma mãe de verdade, criando seu filho com todo o cuidado e amor que ele precisa, para se transformar em uma pessoa digna e um cidadão de respeito.

Algumas mulheres, além de cum-prir o papel de mãe de forma exem-plar, conseguem agregar filhos, noras, genros, netos e bisnetos ao seu redor, tornando-se matriarcas respeitadas e adoradas por todos, criando assim uma “grande família”.

Infelizmente, para algumas mulhe-res, este amor exige um esforço muito maior para poder ser vivenciado pois ,por algum motivo, que só cabe a Deus saber, não conseguem conceber um fi-lho da forma natural, encontrando nos avanços da medicina a solução para vi-ver a maternidade. Quando nem assim é possível, o amor fala mais alto e elas partem para a adoção. É claro que estes caminhos exigem muito mais da mulher, mas não é empecilho para elas expres-sarem este sentimento, que transborda dos seus corações e precisa de um filho para se materializar por completo.

Esta edição está mais feminina do que nunca, mostrando a força e a garra da mulher, inclusive nas lutas marciais, prática que está crescendo junto com o grande interesse do brasileiro pelas lutas do MMA. Confiram algumas macaenses que são adeptas e fãs do esporte.

Por falar em força, aproveitamos o Dia Mundial da Conscientização do Autismo para abordar mais sobre esta síndrome, suas causas, as terapias exis-tentes que podem melhorar a qualida-de de vida das crianças e para mostrar exemplos de “super mães”, que diante de uma realidade inesperada, trans-formaram suas dúvidas e angústias em uma organização, o GAMA, que busca e divulga informações sobre o assunto.

Para o Dia dos Namorados, demos uma força para eles e esmiuçamos duas paixões das mulheres, para facilitar na hora de presenteá-las: sapatos e cho-

colates. Entrevistamos algumas persona-gens da cidade sobre os assuntos e des-cobrimos fatos incríveis. Confiram!

Hoje em dia, as redes sociais estão cada vez mais presentes nas nossas vi-das. Em Macaé, a DS Marketing lançou um aplicativo, que parece uma brincadei-ra, mas é uma poderosa ferramenta de marketing virtual, envolvendo o comér-cio e as pessoas da cidade. É o “Deseja-ria”, que começa a sua segunda edição e promete muitas novidades.

Falando em novidade, a bola da vez neste mundo onde está cada vez mais di-fícil arrumar tempo para fazer as coisas, é o “Personal Organizer”. São profissionais que organizam os espaços da sua casa, realizando aquelas tarefas que você vive deixando para fazer um dia e nunca faz. Conversamos com os profissionais da Toque Organizer e algumas clientes para saber como a coisa funciona.

Na seção Perfil, conversamos com D.ª Alba Corral, esta senhora encanta-dora e simpática, conhecida e querida por todos, com uma história de vida in-crível, pontuada pelos propósitos sociais, pelas mulheres e pela cidade.

Para comemorar os 200 anos de Ma-caé, a revista lança uma série de duas reportagens falando sobre as pessoas que se destacaram nas suas áreas de atuação neste período. Para esta edição, ouvimos as histórias de três mulheres incríveis e suas jornadas. Em julho, apre-sentaremos os homens que marcaram época na cidade. Aguardem!

Na parte social, extrapolamos as fronteiras de Macaé para apresentar a Fundação Joanna de Ângelis, que fica em Rio das Ostras e foi criada por um ma-caense. Dentre vários projetos sociais, o “AdoleSer” se destaca por cuidar de adolescentes grávidas. A fundação ne-cessita de ajuda voluntária e de recursos para poder expandir suas ações. Conhe-çam e colaborem.

Para fechar, apresentamos o perfil de Rosaly Chaloub, uma macaense que dedi-cou muitos anos de sua vida ao próximo, sobretudo às mulheres, pela Subsecreta-ria Municipal de Política para as Mulheres.

Bom, no mais, é cuidar muito bem da nossa mãe e da pessoa amada e procurar fazer o bem, sempre.

Boa leitura!Gianini Coelho

PALAVRA DO EDITOR

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FORUM MACAÉRua Teixeira de Gouveia, 951Centro - Tel: 22 2757-4140

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10 • www.divercidades.comA gente ama mudar com você!

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• 11Av. Nossa Sra. da Glória, 689 - Cavaleiros - Macaé/RJ - Tel.: (22) 2773-4200

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PESSOAS & NEGÓCIOS

PALÁCIO DAS NOIVASCONVIDA

Nos dias 9, 10 e 11 de maio, a loja Palácio das Noivas em Macaé, juntamente com a equipe da Nova Noiva, estará realizando um grande e único evento na região, o Nova Noiva Convida.

As noivinhas da região terão a oportunida-de de serem atendidas por uma equipe selecio-nada e preparada para ajudá-las na realização deste grande momento de suas vidas. Toda noivinha participante ganhará um brinde es-pecial com mimos dos melhores fornecedores da região.

As interessadas terão que entrar em conta-to pelo e-mail [email protected] ou [email protected] para confirmar presença.

As vagas são limitadas. Garanta já a sua!

SCARPA AGORA É VIA MIAAs empresárias Raquel Alam e Luciana

Mazzini transformaram a sua loja Scarpa, antiga multimarcas que fica na rua Dr. Pe-reira de Souza 117 loja 4, Centro, em uma revendedora exclusiva da Via Mia.

A marca de sapatos e acessórios vende conceito e moda de um jeito fofo e an-tenado e agora traz todo seu alto astral para nossa cidade. A partir dessa coleção, a loja terá todas as novidades que a Via Mia oferece.

Agora as mulheres de bom gosto pode-rão encontrar aqui mesmo toda coleção Via Mia, com conforto e comodidade.

Essa parceria SCARPA Via Mia Bra-sil Afora, trará cada vez mais novidades. Aguardem!

As empresárias Luciana Mazzini e Raquel Alam no coquetel de lançamento da Via Mia Brasil Afora

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“Para muitas pessoas, vir ao dentista é uma experi-ência desconfortável, o barulho do motor, dos equi-pamentos, tudo isso assusta muita gente. Por isso, oferecemos esta opção para as cirurgias em geral ou quando o paciente tem aquele pavor de estar aqui. O procedimento é altamente seguro, similar ao de quando uma pessoa vai passar por uma endoscopia, por exemplo, e é monitorado o tempo todo por um médico especialista”, revela Maira, apontando esta como uma das soluções encontradas por muitos pa-cientes que precisam de tratamento odontológico, e até então, não tinham coragem para fazê-lo.

A Odonto Smart oferece tratamentos avança-dos, com a utilização de material importado, de alto padrão de qualidade e tecnologia de ponta. A clínica está preparada ainda para atendimentos diferenciados, como pacientes especiais e para es-trangeiros. E se você está interessado em rejuvenes-cimento facial sem cirurgia plástica, o local também oferece procedimentos capazes de suavizar a idade do rosto apenas com adequação do sorriso, uma novidade que vem se tornando sensação e que vale a pena conferir.

Odontologia inteligente com serviços integrados

Quem já precisou correr de um lugar a outro para tratar da saúde bucal sabe a importância de contar com um local que ofereça múltiplas especialidades. Foi pensando nisso que as dentistas, mãe e filha, Letícia Abi Samara e Maira Abi Samara

Santana criaram a Odonto Smart, com o objetivo de facilitar a vida do paciente com a identificação e cuidados dos problemas odontológicos de forma integrada.

Na Odonto Smart é possível encontrar tratamentos em ortodontia, ortopedia facial, reabilitação oral, implantodontia, estética do sorriso, entre outros. Segundo Letícia, o diferencial da clínica está no diagnós-tico completo do paciente com identificação de problemas que vão do clínico, até o estético. “O sorriso faz parte da nossa autoestima. Muitas vezes, o paciente tem um problema de oclusão, por exemplo, como também um sorriso que destoa de todo o rosto e até mesmo da sua ida-de. Aqui, nós fazemos essa análise completa e orientamos no tratamento mais adequado para cada caso”, afirma a dentista que possui mais de 30 anos de experiência no ramo.

Em uma área de mais de 100m², a clínica oferece todo o conforto aos pacientes no espaço e no atendimento. Prova disso é a utilização da técnica da sedação consciente que conta com o auxílio de uma equi-pe médica especializada e é indicada para os casos de pacientes que têm algum tipo de desconforto em estar em uma cadeira de dentista.

Por: Juliana CarvalhoFotos: Gianini Coelho

Av. Rui Barbosa, 2000 - Salas 206/207/208 - Alto dos Cajuei-ros - Macaé/RJ - Tel: (22) 2762-0557 / 2762-4915www.odontosmart.com

As dentistas Letícia e Maira Abi Samara, mãe e filha trabalham juntas com um diferencial no atendimento

ODONTO SMART

PESSOAS & NEGÓCIOS

A clínica dispõe de tratamentos avançados, com a utilização de material importado e de alto padrão de qualidade

Em uma área de mais de 100m², a clínica oferece todo o conforto aos pacientes

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PESSOAS & NEGÓCIOS

PRODUTO HIPOALERGÊNICO É NA VITALITÉ O outono costuma ser a época propícia para surgimento das doenças

respiratórias e alergias. Com comodidade, a Vitalité oferece produtos hi-poalergênicos da marca Alergoshop da linha de beleza, lazer e proteção, limpeza, cosméticos e boa noite. Há diversos produtos como capa antiá-caro para travesseiro e colchão, solução ADF que repele e elimina ácaros, maquiagem, xampú, condicionador, hidratante, desodorante, esmalte, pro-tetor solar, repelente, sabonete, esfoliante, luva de limpeza, etc. Para este

A grande variedade de produtos hipoalergênicos faz da Vitalité a melhor opção para as pessoas alérgicas em Macaé

Márcia Guesse apostou na comida natural e orgânica e tem colhido bons resultados com o aumento da preocupação das pessoas em ter uma alimentação saudável

período de epidemia de Dengue, a pulseira de citronela, em diversas cores e também antialérgica, é uma ótima pedida para repe-lir o mosquito Aedes Aegypti.

Segundo a proprietária da Vitalité, Ana Cristina de Lacerda Gama, os produtos pas-sam por rigorosos testes, possuem respal-do médico, preços competitivos, seguem as normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e têm excelente qualida-de. “Os produtos da Alergoshop são desen-volvidos com menor número de substâncias alergênicas e por isso reduzem o risco de irritação e crises de alergia”, finaliza Ana. Tel: 22 2772-5586

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do com valores excessivos. Além disso, recomenda-se guardar todos os documentos que comprovam os ren-dimentos e os gastos para fins de dedução.

Na Pinheiro Lima e Guedes Saggioro, o cliente nessa situação é assessorado por uma equipe de ad-vogados especialistas. O serviço contempla orientação sobre a melhor forma de lidar com a fiscalização, estu-do minucioso dos rendimentos e das declarações feitas referente aos anos anteriores, defesa por meio de im-pugnação, recurso e até ação judicial e planejamento fiscal. Ugo explica que a assessoria jurídica no momen-to do recurso é fundamental para que o cliente saiba o que é necessário e imprescindível informar à Receita, de modo a aumentar as chances de deferimento. “O planejamento fiscal é um ponto essencial de preven-ção da “malha fina”, porque antes do cliente declarar errado, nós orientamos sobre qual é a melhor forma de se estruturar para quando ele for auferir a renda, sofrer a menor tributação possível”, esclarece.

De acordo com Ugo, as pessoas e empresas mais suscetíveis a cair na “malha fina” são os que têm de-duções a declarar, recebem indenizações judiciais de terceiros, fazem resgate de previdência privada, pos-suem fundos de investimento de renda fixa ou têm algum ganho de capital imobiliário. O advogado espe-cialista em Direito Imobiliário e sócio da PLGS, Rodri-go Saggioro, afirma que os contribuintes mais preca-vidos têm buscado orientação antes mesmo de iniciar determinados negócios. “Isso permite que a tributa-ção possa ser reduzida em até 60%, de forma segura. Numa região de economia aquecida como a nossa, as empresas do mercado offshore, construtores e inves-tidores imobiliários são clientes assíduos desse tipo de assessoria”, pontua. Advogados especialistas em

direito tributário orientamsobre como agir nessa situação

A declaração de Imposto de Renda (IR) costuma gerar muitas dú-vidas entre os contribuintes. Seja pessoa física ou jurídica, se a declaração for feita de forma incompleta ou inconsistente, existe

o risco de cair na temida “malha fina”. Apesar de a auditoria realizada pela Receita Federal ser aleatória, há sistemas avançados para verificar informações e evidenciar as declarações com pendências.

De acordo com o advogado especialista em direito tributário, Ugo Lima, sócio da Pinheiro Lima e Guedes Saggioro Advogados Associados (PLGS), a fiscalização nem sempre resulta em multas. Porém, se o au-ditor fiscal verificar que os documentos comprobatórios da declaração estão indevidos, uma pesada cobrança pode ser gerada. A sonegação de informações, a utilização indevida de benefícios fiscais ou a omissão de ganhos, ainda que de forma não intencional, muitas vezes resultam em multas que podem chegar a até 150% do valor original e até mesmo em processos criminais.

Mas, o que é preciso fazer ao cair na malha fina? O primeiro passo deve ser procurar um advogado especializado em direito tributário. Esse profissional pode fazer uma análise preventiva de quais documentos devem ser apresentados à Receita e, ainda, evitar que o contribuinte seja multa-

Por: Leila Pinho • Fotos: Gianini Coelho

Avenida dos Jesuítas, 415 - Imbetiba, Macaé-RJTel: (22) 2793-3315 / 2757-2198www.plgs.adv.br

Ugo Lima e Rodrigo Saggioro recomendam buscar ajuda especializada para sofrer menor tributação possível

Caiu na “Malha Fina” do IR? E agora?

PESSOAS & NEGÓCIOS

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Desde 2005, a Clinicmed oferece diversos tratamentos voltados para a perda de peso e estética, em Macaé. Com profissionais especializados, equipamentos modernos e acompanhamento regular, cada paciente é orientado individualmente e recebe

um plano de tratamento de acordo com as suas necessidades.

A equipe de profissionais da clínica é formada por médica endocri-nologista, fisioterapeuta e massoterapeuta. Entre os serviços para redu-ção de peso há a avaliação nutricional e endocrinológica, a orientação alimentar, a avaliação corporal que mostra qual área do corpo deve ser trabalhada, a crioterapia (responsável por reduzir a flacidez da pele), a lipocavitação (utilizada para eliminar gordura localizada), entre outros.

A luta pela redução de peso é uma tarefa árdua e exige muita dis-posição. “Aqui na clínica, nós trabalhamos para favorecer a conquista de resultados. E para isso, tem que ter disciplina. Pensando nisso é que fizemos três planos de fidelidade com um pacote de tratamentos de perda de peso, estética e relaxamento”, explica a proprietária da Cli-nicmed, endocrinologista, nutricionista e pós-graduada em medicina e estética, Dra. Lila Terra Valente. Os planos Diamante, Ouro e Prata incluem uma combinação de tratamentos por semana, no período de até seis meses.

Um dos procedimentos destaque da clínica é a plataforma vibrató-ria, do aparelho Power Plate. Essa tecnologia, desenvolvida pela NASA, produz vibrações com diferentes funções como queimar muitas calorias em curto espaço de tempo, fortalecer, enrijecer e aumentar a massa muscular, entre outras. De acordo com a Dra. Lila, em sessões de 30 a 40 minutos, o equipamento faz drenagem linfática, trabalha a força muscular e faz um tipo de regulação hormonal. O Power Plate ganhou notoriedade na mídia após algumas celebridades como Madonna, Julia Roberts e Cláudia Leite adotarem o uso.

De acordo com Lila, outra técnica inovadora disponível na Clinicmed é a criolipólise, para redução de gordura localizada. O tratamento res-fria intensamente determinada região corporal e as células de gordura são destruídas com o frio. O aparelho Crio Redux suga a gordura em duas placas de resfriamento e o organismo reage com uma resposta inflamatória que leva à eliminação das células gordurosas. A criolipólise não é invasiva e pode, em uma única aplicação, reduzir a camada de gordura da área tratada em até 25%.

Av. Rui Barbosa, 588, 1º andar/101 - Centro Macaé/RJ - Em cima da Ferragens GuimarãesTel: (22) 2772-6519www.clinicmeonline.com.br

A endocrinologista Lila Terra Valente explica aos pacientes que para perder peso é preciso ter disciplina

Clínica tem pacotes de tratamentos específicos para perder peso e o Power Plate, aparelho usado pelos famosos para a rápida queima de calorias

O Crio Redux ajuda a reduzir medidas em pouco tempo

Texto: Juliana Carvalho - Fotos: Mayara Costa

O Sítio das Bromélias oferece estrutura e espaço para eventos como casamentos, congressos e confraternizações

CLINICMEDPESSOAS & NEGÓCIOS

Equipe da Clinicmed oferece tratamentos para perda de peso e estética

Por: Leila Pinho • Fotos: Gianini Coelho

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o tradicional, o que não é verdade. Se uma telha de concreto for comparada a uma de cerâmica, o peso de fato será maior. Porém, o telhado de concreto é mais leve do que o de cerâmica na avaliação por m².

O valor do produto na SuperTelha é com-petitivo já que o preço é de fábrica. De acordo com o diretor da empresa, Lucas Assed Bastos, há inúmeras vantagens em relação às telhas convencionais, como a de cerâmica. As telhas de concreto são altamente impermeáveis, eco-logicamente corretas, mais resistentes, inclusi-ve à maresia e ao granizo, têm baixo custo por m², maior vida útil, proporcionam conforto térmico por terem baixo índice de condutivi-dade térmica e têm encaixes perfeitos. Além disso, pesam apenas 48 kg por m², não neces-sitam de reforço no madeiramento e formam um dos telhados mais leves do mercado.

Na SuperTelha, o cliente que adquire o pro-duto e acessórios pode contar com assistência técnica para esclarecimento de dúvidas e 20 anos de garantia. “Nossas telhas passam por rigorosos testes com checagem de resistência, peso e impermeabilidade e atende à padrões internacionais de qualidade. A fábrica utiliza equipamentos de última geração e a produção não emite nenhum resíduo no meio ambien-te”, afirma Lucas.

No site da empresa, www.supertelha.com.br, simulador de telhado mostra qual é a me-lhor combinação entre cores das paredes ex-ternas da casa com a cor das telhas.

A fábrica e loja SuperTelha, no Distrito Industrial de Campos dos Goytacazes, tem alternativas para quem deseja construir usando telhas que conciliem custo e benefício com cores. Essa é a primeira fábrica de telhas de concreto coloridas do estado

do Rio de Janeiro e fica só a 110 km de Macaé. A paleta de cores é com-posta por sete variações: cinza pérola, grafite, damasco, bege colonial, palha, vinho e vermelho.

Na Europa, o mercado de telha de concreto é mais conhecido e popularizado do que no Brasil. Mas, está ganhando cada vez mais o mercado brasileiro. O desconhecimento sobre as características do pro-duto ainda causa confusões e preconceitos por parte de alguns consumi-dores. Há quem acredite que o telhado de concreto pese mais do que

Por: Leila Pinho • Fotos: Divulgação

Rua Dinah Silva, 17 - DistritoIndustrial - Campos dosGoytacazes/RJTel: (22) 2735-6162www.supertelha.com.br

Diversidade de cores e maior durabilidade são algumas das vantagens das telhas de concreto, que vêm conquistando cada vez mais espaço no mercado de Macaé

Primeira fábrica de telhas de concreto coloridas do estado do Rio mostra as vantagens em relação à telha convencional

SUPERTELHACAMPOS

PESSOAS & NEGÓCIOS

Lucas Assed Bastos, diretor da SuperTelha, garante que o preço do produto é competitivo

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cuidou pessoalmente de todos os detalhes da de-coração do bistrô que, em sua maioria, podem ser adquiridas pelos frequentadores do espaço.

Mas se uma noite romântica não está nos seus planos, não se preocupe, o Bar da Boca Bistrô também é uma ótima pedida para um jantar em família ou encontro com amigos. Os pratos no local podem ser todos harmonizados com os vinhos disponíveis na carta do restau-rante e a recepção do Bar da Boca conta com um lounge estiloso e um bar com coquetéis de frutas frescas que auxiliam na descontração para um bom bate-papo. Todas essas características, atenção e cuidado em todos os detalhes tornam o Bistrô, sem dúvida, um achado e garantia de uma noite inesquecível!

Já pensou em surpreender alguém com uma noite para lá de romântica, com boa comida, luz de velas, vista deslumbrante, em um ambiente que remeta aos char-mosos bistrôs de Paris e de quebra poder levar para casa alguma peça que o tenha encantado? Em Macaé, o Bar da Boca Bistrô e Antiquário reúne todas essas carac-

terísticas e oferece aos seus clientes uma verdadeira experiência gastronômica digna dos mais renomados restaurantes mundo afora.

O idealizador deste local com clima aconchegante e nostálgico é formado em gas-tronomia pela tradicional escola francesa Le Cordon Bleu, em Paris. Mas para o chef Leonardo Lopes Lima, o contato com a cozinha sempre foi algo natural, uma vez que cresceu entre as panelas no restaurante da família, Bar da Boca em Rio das Ostras, do qual ele trouxe não só o nome como também requisitos básicos para uma boa alimen-tação, como o alto padrão na escolha de alimentos frescos e na execução dos pratos.

“Nossa culinária é diferenciada por ter como prioridade a qualidade de alimentos sempre frescos e na personalização dos pratos. Cada prato é executado de forma indi-vidual, com ingredientes simples, mas que nem por isso perdem sofisticação e elegância com quantidade e sabores ajustados ao bom paladar brasileiro”, afirma Leonardo, que

Por: Juliana Carvalho • Fotos: Gianini Coelho

Rua Mª Francisca Borges Reid - 681Alto da Glória, Macaé/RJTel: (22) 2773-2689 / 7834-6891www.bardabocabistro.com.br

BISTRÔBAR DA BOCAANTIQUÁRIO

PESSOAS & NEGÓCIOS

Ambiente charmoso inspirado nos bistrôs franceses é um achado da alta gastronomia macaense

A entrada lembra os restaurantes das ladeiras de Tiradentes/MG

O chef e idealizador do Bistrô, Leonardo Lopes Lima

O cardápio tem sofisticação e apresentação impecáveis

A decoração e a iluminaçãodão um charme a mais ao espaço

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A partir do segundo semestre desse ano, a Gestar está prevendo inaugurar um novo ambiente: o Clube Gestar, que será uma tenda climatizada com som ambiente, ofurô, drenagem linfática, massagem relaxante, su-pervisão fisioterápica e outros itens para o bem-estar das mães. A ideia é criar um cli-ma agradável e acolhedor onde as mulheres possam curtir a gravidez e a si mesmas.

A Dra. Alessandra adianta que, para esse ano, a Clínica Gestar está planejando promover palestras educativas e instruti-vas sobre alimentação, mudanças no cor-po, amamentação, aspectos psicológicos e de comportamento. As primeiras pa-lestras serão realizadas em abril e junho. A Clínica atende aos convênios Bradesco, Unimed, Amil, Cac, Petrobras e pacientes particulares.

Em funcionamento desde abril de 2012 no bairro Imbetiba, a Clínica Gestar nasceu com a proposta de oferecer cuidado integral à saúde da mãe e bebê. Como os sócios proprietários, e também médicos, Carlos Alexandre Goulart e Alessandra Lofiego, são especialistas em

ginecologia e obstetrícia, sabem que gravidez é um período da vida que exige muita atenção e, por isso, criaram num mesmo espaço serviços de saúde de várias especialidades.

A equipe médica é formada por ginecologistas e obstetras, pediatras, en-docrinologistas, um cirurgião geral e um dermatologista. Os profissionais de psicologia, fisioterapia e nutrição gestacional complementam o grupo. A clínica tem oito consultórios adequados para as avaliações médicas, uma sala reser-vada para apoio psicológico e estúdio de pilates equipado. A Gestar oferece consultas médicas, pré-natal, fisioterapia com pilates para grávidas, acompa-nhamento psicológico, orientação sobre a forma correta de amamentar, curso para gestantes, entre outros.

A Gestar tem a preocupação de cuidar da gestante de forma mais ampla, não só com consultas médicas, mas também por meio de atividades que pro-porcionem bem-estar e relaxamento. A psicóloga Aline Jabor, paciente do Dr. Carlos Alexandre, faz o pré-natal e pilates na clínica. “Como eu sentia muitas dores nas costas, o doutor disse que seria bom para fortalecer a minha muscu-latura e controlar o peso. Me senti mais forte depois que comecei o pilates e as dores quase desapareceram”, conta Aline.

Cuidado completo com a saúde da mãe e do bebê é amarca da Gestar

Objetivo da clínica é proporcionar espaço acolhedor e estrutura necessária para o bom desenvolvimento da gravidez

Por: Leila Pinho Fotos: Gianini Coelho

Funcionários da Gestar atendem de forma personalizada

PESSOAS & NEGÓCIOS

CLÍNICA GESTAR

Rua Dr. Bueno, 222 Imbetiba - Macaé/RJ [email protected] Tel: 22 2762-4164 22 3084-5876

O pilates ajudou a diminuir as dores nas costas de AlineA clínica é administrada por Dr. Carlos Alexandre e Dra. Alessandra Lofiego

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Moderno, clássico, contemporâneo. Seja qual for o tipo de ambiente, a garantia de uma harmonização entre peças decorativas, móveis e cores pode estar na utilização de luzes adequadas e de luminárias que componham o conceito utilizado. Há oito anos

em Macaé, a Luminárias da Cidade vem contribuindo para facilitar o dia a dia não só de quem mora na cidade, como na região, com soluções em iluminação para casas, comércios e empresas.

Impulsionada pelo crescimento no setor, a Luminárias da Ci-dade ganhou sua segunda loja, fora da região central, no badala-do bairro dos Cavaleiros, em um ambiente de 400m², dois pavi-mentos e estacionamento próprio. De acordo com a empresária Daniela Espírito Santo Guimarães, este novo ambiente traz mais

A loja chama a atenção de quem passa na avenida, principalmente à noite, e conta com estacionamento próprio para receber seus clientes

PESSOAS & NEGÓCIOS

Por: Juliana Carvalho • Fotos: Gianini Coelho

LUMINÁRIAS DA CIDADE

Um ambiente de estilorequer muito mais do que uma decoração elaborada. Luminárias certas eluzes adequadas realçam todos os detalhes

Requinte e sofisticação na recepção já encanta quem chega

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lhor escolha não só em estética como também em inteligência, uma vez que os produtos oferecidos vão desde a iluminação técnica à decorativa.

E se você é um daqueles aficionados por tecnologia, as lâmpadas de LED são consideradas as lâmpadas do futuro e ganham cada vez mais espaço no mercado, mostrando que vieram para ficar. Com o consumo de energia que pode chegar a 85% menor do que as fluorescentes, elas se destacam ainda pela duração e charme que podem agregar ao ambiente, compondo efeitos visuais dos mais diversos.

Está pensando agora que sua casa ficaria melhor com apenas a mudança de uma luminária ou lâmpada, como os produtos da sua loja ganhariam destaque ou como sua empresa teria ambientes mais harmonizados? Então, corra já para a Luminárias da Cidade e confira de perto o que de há de melhor em iluminação em Macaé!

possibilidades em mostruário para os clientes, que têm a facilidade de se deslumbrarem pela loja com uma peça mais linda que a outra.

Comprometida com o meio ambiente, é possível encontrar, dentre os mais de 4 mil itens que a loja oferece, lâmpadas inteligen-tes, que utilizam menos energia elétrica e que contribuem para o consumo sustentável.

Para muitos arquitetos, o segredo de uma boa decoração está na iluminação, por isso é preciso estar atento aos detalhes na hora da escolha. Com 19 anos de experiência em arquitetura, a profissional Heloísa Carneiro tem a Luminárias da Cidade como endereço certo na hora de compor os seus projetos. “A loja sempre oferece muitas novidades, peças bonitas e interessantes. Além disso, é uma das poucas que conheço que é aberta às solicitações do arquiteto e tenta ajudar o profissional no encontro de peças impor-tantes para o projeto e não apenas adaptar o projeto ao que é oferecido na loja. Isso é fundamental para a minha liberdade na hora de idealizar meus trabalhos”, ressalta Helo-ísa, que conta com a parceria da Luminárias da Cidade há mais de cinco anos.

Mas caso você não disponha da ajuda de um profissional, não se preocupe, a loja ofe-rece consultoria própria a fim de que você leve para sua casa, loja ou empresa a me-

Equipe Forum Macaé, atenta a cada detalhe para atendimento primoroso

Rua Euzébio de Queiroz, 22 - Centro - 22 2757-4140

Av. Nossa Sª da Glória, 1.443 - Cavaleiros - 22 2757-1021

www.luminariasdacidade.com.br

A arquiteta Heloísa Carneiro tem na loja a certeza de encontrar a luminária certa para compor os ambientes dos seus projetos

Variedade de material e estilos dão um toque diferenciado à nova loja dos Cavaleiros

Ambientes amplos e confortáveis, vasto mostruário e um atendimento impecável colocam a loja na vanguarda da decoração macaense

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e tratamento de acne. Fiquei impressio-nada com o profissionalismo da clínica. Logo na primeira consulta, a dermato-logista avaliou o meu corpo todo procu-rando algum indício de sinal canceríge-no. Sou uma pessoa muito exigente com essas coisas e a qualidade da clínica me impressionou”, ressalta. Para ela, a co-modidade de ter em um só lugar servi-ços de cuidado com o corpo e também consulta médica é outro diferencial.

Com um grupo de aproximadamen-te 20 profissionais, a Vitale oferece ser-

Clínica oferece tratamentos de estética com o diferencial do acompanhamento médico

Com estrutura moderna, confortável e equipe capacitada, a Vitale dis-põe de serviços de estética e medicina há três anos, em Macaé. Lo-calizada no bairro Imbetiba, a clínica oferece mais de 20 tratamentos de estética e relaxamento, além de consultas médicas.

O grande diferencial da Vitale é promover o bem-estar e qualida-de de vida aos clientes, com acompanhamento médico. De acordo com a sócia da Vitale e também dermatologista, Návia Bavaresco, ter médicos acompanhan-do os procedimentos de estética faz toda a diferença. “Eu já recebi um paciente que veio fazer botox e, quando o examinei, suspeitei de uma pinta. Depois, des-cobri que se tratava de um câncer de pele”, relata Návia.

A engenheira química Lilian Cavalcante de Mello, de 34 anos, aprovou a inte-gração entre estética e saúde. “Eu procurei a Vitale para fazer limpeza de pele

PESSOAS & NEGÓCIOS

VITALE

A Clínica possui uma estrutura moderna, aconchegante proporcionando aos pacientes conforto e cuidados especiais

Por: Leila Pinho • Fotos: Gianini Coelho

O exame de dermastocopia aumenta em até 70 vezes o local analisado

As instalações da clínica, como a recepção, são de extremo bom gosto, oferecendo conforto e bem estar aos pacientes

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as rugas e sulcos localizados próximo ao nariz e à boca, etc. O preenchimento é recomendado para harmonizar o contorno facial e suavizar os sinais de envelhecimento.

ESTRUTURA MODERNA E EQUIPAMENTOS AVANÇADOS

O ambiente tem arquitetura arrojada, mobília contem-porânea, instalações confortáveis, recepção espaçosa, três consultórios médicos, dois odontológicos, uma sala de fi-sioterapia estética e uma sala cirúrgica chamada de Day Clinic. O Day Clinic é um local específico para realização de operações, onde os pacientes ficam internados duran-te determinado período do dia. Por isso, alguns procedi-mentos nos olhos podem ser realizados na própria clínica, como cirurgia de catarata e glaucoma. Os pacientes sub-metidos à operação ficam internados por algumas horas no Day Clinic, em ambiente seguro e confortável.

Entre os aparelhos médicos, o destaque é para o dermatoscópio digital Fotofinder. Segundo Dra. Návia, a Vitale é a única clínica da região que possui o equipa-mento. O exame de dermatoscopia digital avalia sinais de pele e auxilia no diagnóstico precoce do câncer de pele. A tecnologia permite ao médico acompanhar a evolução ou regressão de alguns sinais e aumenta em até 70 vezes o local analisado. O dermatoscópio bene-ficia o paciente com diagnóstico mais preciso e ajuda a orientar qual o melhor tratamento médico a ser adota-do em cada caso.

Av. Agenor Caldas, 600Imbetiba – Macaé-RJTel: 22 2762-7767 / 2791-5976Cel: 22 8821-3902www.vitaleclinica.com.br

A equipe multidisciplinar da Vitale: Renata Sabóia (sentada). Em pé, da esquerda para a direita: Juliana Valença, Luciene de Carvalho e Alexandre Bersot, Návia Bavaresco, Fatima Gevegir e Douriane Marinho

viços de fisioterapia estética, endocrinologia e prevenção de envelhecimento precoce, ortomolecular, dermatologia e cos-miatria, odontologia e oftalmologia cirúrgica. As linhas de tra-tamentos envolvem estética corporal, facial, lasers, relaxamen-to e bem-estar. A clínica é credenciada aos convênios Unimed, Uniodonto, Bradesco, AMS, entre outros, fazendo também atendimentos particulares.

Entre os procedimentos mais procurados estão o botox, o peeling e o implante facial. O implante facial, popularmente co-nhecido como preenchimento cutâneo, é uma técnica de aplica-ção de substâncias como o ácido hialurônico que atenua marcas no rosto. É muito utilizada para aumentar os lábios, corrigir ci-catrizes causadas pela acne, suavizar marcas do tempo, como

O centro cirúrgico é equipado para a realização de pequenas cirurgias

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Ser mãe é algo divino, sublimee desafiador, mas quando oassunto é ser mãe de umacriança autista, esses adjetivosse tornam ainda mais reaise concretos Por: Juliana Carvalho • Fotos: Gianini Coelho Quando recebi a pauta e comecei a ler sobre o assunto, um mundo novo começou

a se revelar para mim. Um mundo até então pouco explorado, desconhecido, o mundo das crianças autistas, suas mães e dos profissionais especializados que bus-cam, através das terapias, melhorar a qualidade de vida das crianças e convivência

com seus familiares. Ouvir estes relatos, principalmente das mães, que você lerá a seguir, me fizeram acreditar que amor de mãe é realmente algo incomparável e que a vida é de fato uma caixinha de surpresa.

No Brasil, cerca de dois milhões de pessoas sofrem com o Transtorno do Espectro do Au-tismo (TEA), onde o autismo está inserido e que inclui ainda a Síndrome de Asperger, entre outros. Identificar uma criança autista, a princípio é difícil, pois não existem diferenciações genéticas ou características físicas, como na Síndrome de Down. A causa do autismo ainda é um dos maiores desafios da ciência. Há algumas correntes que divergem entre si, contudo, a relação genética é o fator que tem recebido maior atenção das pesquisas relacionadas ao assunto. O diagnóstico precoce é importante, tendo em vista as possibilidades de estímulo que podem contribuir para o desenvolvimento da criança e requer, além do olhar atento dos pais, a análise adequada de profissionais aptos.

A psicopedagoga, psicomotricista e coordenadora da Clinica Terapêutica TXAI Espaço de Ser, Clize Vantil Miranda, explica que a partir dos primeiros meses já tem sido possível observar sinais e sintomas sugestivos do TEA. De uma forma generalizada, os primeiros sinais podem ser a falta de atração por móbiles do berço, falta de contato visual com outras pesso-as, não esboçar nenhuma reação ao ouvir vozes conhecidas ou de interação com a mãe em momentos como a amamentação. Esses indicadores podem ser sinais de alerta de que algo não está adequado no desenvolvimento do bebê. O profissional fundamental neste diagnós-tico precoce é o pediatra, pois tem maior contato clínico com as crianças.

O autismo é o diagnóstico neuropsiquiátrico de um “Transtorno Global do Desenvol-vimento”. Seu conjunto de sintomas de base orgânica, com implicações neurológicas e genéticas, inclui:

• Comportamento estereotipado e repetitivo (ex: balançar as mãos ou o próprio corpo);

• Não responder quando é chamado;

• Ter interesses restritos e incomuns por objetos ou assuntos (ex: brincar de girar a roda de um carrinho ao invés de fazê-lo andar ou só falar sobre dinossauros);

• Não olhar nos olhos das pessoas e não ter iniciativa para contatos físicos ou demonstração de afeto (ex: beijo e abraço);

• Não explorar o ambiente e as novidades;

• Ficar restrito e prestar atenção em poucas coisas;

• Ter dificuldades para interagir socialmente com adultos ou seus pares.

O tratamento do autismo consiste na intervenção multidisciplinar e psicoeducacional para orientação familiar e escolar, desenvolvimento da linguagem e as melhorias no desenvolvimento da qualidade de vida das crianças, tornando-as mais independentes.

DIA DAS MÃES

Clize Vantil com Pedro Hall na TXAIi, atividades com jogos eletrônicos têm sido grandes aliadas no desenvolvimento das crianças

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AUTISMO

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A apresentação dos sintomas é variada e costuma determinar o grau de severidade do autismo. Segundo a terapeuta ocupacional Ana Caroli-na Roma, cada indivíduo pode apresentar características diferentes, des-de os mais afetuosos até os mais avessos às relações sociais. As alterações no desenvolvimento da fala são muitas vezes os sintomas que mais des-pertam a atenção dos pais. Segundo a fonoaudióloga Marcela Alves, cabe ao especialista na área da linguagem “desvendar” o perfil comunicativo da criança, destacando quais são os recursos disponíveis para melhores condições de interação. “A prática clínica revela que, quanto antes iniciar-mos as intervenções, menores serão os impactos nos contextos familiar e educacional”, afirma Marcela.

MÃES DE AUTISTAS E SEUS DESAFIOS

E se criar um filho já é uma tarefa desafiadora, imagine criar uma criança autista? A resposta para esse questionamento está no dia a dia de muitas mães. Em Macaé, a fim de contribuir para a disseminação do as-sunto, diminuindo assim, mitos e tabus que cercam as pessoas autistas, as mães de autista, Cátia Noronha e Daniele Tavares, fundaram o Grupo de Amigos e Mães de Autistas (GAMA). Com integrantes moradoras de Ma-caé e Rio das Ostras, elas revelam que a ideia do grupo surgiu em encon-tros em salas de espera de consultórios e atualmente realizam palestras com especialistas e encontros voltados para diferentes públicos, buscando a ampliação do conhecimento e difusão de informações sobre o assunto.

Cátia é mãe de Caio, de quatro anos, e descobriu o autismo no filho quando ele tinha apenas 1 ano e meio. O principal indicador foi a falta de fala, e a orientação de uma amiga que é terapeuta ocupacional foi fundamental para a procura do que se passava com o filho. “Eu já tinha ouvido falar sobre o autismo e como via diferença no desenvolvimento

do Caio para o seu irmão mais velho, o João, fo-mos em busca de um diagnóstico. Acredito que o diagnóstico precoce foi importante não só para o tratamento como também no fato de entendermos o que se passava com o Caio, o que ajudou até no relacionamento entre os dois irmãos e em família, como o fato de saber e respeitar que uma mudança simples na rotina do dia a dia pode ser motivo para descontrole emocional do Caio.

Para Daniele, mãe de Davi, de 5 anos, o diagnós-tico também veio cedo, quando o filho tinha menos de 2 anos. Após uma gravidez complicada, o filho ainda pequeno, teve convulsões e o atraso na fala era sempre associado a esse fato. Porém a análise feita por um neurologista indicou que o filho pode-ria sofrer do transtorno. Daniele conta que Davi, diferente do autismo clássico, é carinhoso, gosta de contato visual e não tem dificuldade de interação com pessoas que ele vai conhecendo. “No início, com o diagnóstico, eu fiquei bem assustada, mas a gente vai aprendendo a lidar com a situação, a entender que o crescimento dele vai ser diferencia-do, mas eu acredito no potencial do Davi e no seu desenvolvimento”, afirma. Arthur, de 3 anos, tam-bém é o orgulho da mãe Aline Pelicari. Ela juntou-se

Davi, de 5 anos, entre as profissionais do TXAI, Marcela Alves e Ana Carolina

A piscina é um ambiente estimulador propício a promover e desenvolver estímulos cognitivos, sócio-afetivos e físicos das crianças

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até mesmo para que os filhos tenham uma convivência melhor em sociedade. “Há muitos equívocos e mitos sobre o assunto. Uma vez cheguei a ser parabenizada por uma pessoa quando ela soube que meu filho era autista. Tem quem pense que só gente muito inteligente tem filho autista. Mas essa experiência requer de nós uma superação diária e um desapego total em prol do nosso filho”, ressalta Aline, acrescentando que para os pais de autista, as expectativas em relação aos filhos vão se transformando. “Cada nova conquista do Arthur, como imitar um som de um animal, que seria algo simples para qualquer criança, é comemorada e muito”.

Nádia Hall compartilha com as outras mães esse sentimento de querer auxiliar o filho a encontrar o próprio caminho de su-peração. Mãe de Pedro, de 8 anos, ela seguiu a intuição de mãe e percebeu logo que havia algo diferente com o filho. Aos 3 anos, a ausência de fala do filho fez com que Nádia o levasse a passar por exames auditivos, em que foi constatado que, clinicamente, o menino não tinha nada que o impedisse de falar. Depois de passar por vários profissionais, próximo de completar 5 anos de idade, Pedro foi diagnosticado com a Síndrome de Asperger em que, diferente do autismo clássico, as características são mais su-tis e brandas no indivíduo. Atualmente ,Pedro desenvolveu a fala e fala até demais, segundo a própria mãe. “Quando eu recebi o diagnóstico foi um baque, lembro até hoje que entrei no carro e comecei a chorar. Quando você sonha com o filho, você sonha e espera ter um filho normal, perfeito, e eu sei que o Pedro vai ter um desenvolvimento diferenciado, no tempo dele e que ao longo da vida ele vai depender muito de mim. Mas eu estou aqui e vejo como ele é uma ótima criança, carinhoso, eu o entendo e entendo as manias dele. A gente se entende e isso faz tudo valer a pena”, finaliza Nádia.

Sobre autismo ainda há muito a se descobrir e a ciência caminha cada vez mais veloz em busca de tantos por quês que rodeiam o Transtorno do Espectro, o Autismo. E na tentativa de romper preconceitos e outros tantos mitos e tabus que existem, é que o dia 2 de abril é o Dia da Conscientização Mundial do Autismo. “Mais do que uma data, o objetivo é conscientizar as pessoas sobre o que é Autismo, como iden-tificar e fazer o tratamento ideal”, revela Clize. E para muitas mães, um momento para ter a certeza de que seus filhos, as-sim como todas as crianças, são especiais, respeitadas e ama-das, cada uma do seu jeito.

ao GAMA após a primeira palestra que assistiu promovida pelo grupo. O filho desde pequeno apresentou um quadro de saúde complicado, aos três meses foi diagnosticado com macrocefalia e teve o desenvolvimento tardio, como andar e sentar. Aline, que é professora, havia dado aula para crianças autistas, sabia identificar algumas características e já as tinha percebido no filho. Aos 2 anos, Arthur recebeu o diagnós-tico prévio de autismo. Porém, por conta de outros fatores agregados, o quadro clínico ainda não está 100% fechado. “É uma rotina difícil, ele não gosta de viajar, tem dificuldades para interagir com pessoas além de mim e do pai, não brinca com outras crianças” relata Aline.

As três mães largaram a vida profissional para conseguir conciliar o dia a dia com a rotina de tratamentos indispensá-veis com fonoaudiólogas, psicopedagogas, psicólogas, terapia ocupacional, entre outros em Macaé e no Rio de Janeiro, atendimentos que contribuem para o desenvolvimento emo-cional, social, cognitivo e motor. Juntas, elas dividem o mes-mo sentimento de lutar pela quebra de preconceitos e da disseminação do conhecimento das pessoas sobre o assunto,

A equipe de voluntários do GAMA, com as suas 3 fundadoras ao centro: Nádia, Daniele e Aline. O grupo está em fase de certificação para se tornar uma ONG

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Nada de sexo frágil, as lutas cada vez mais ganham a presença damulherada que vai em busca de boa formafísica, qualidade de vida e superação

Erasmo Carlos tinha razão quando afir-mou em 1981, na música Mulher: “Di-zem que a mulher é o sexo frágil, mas que mentira absurda”. Esta letra duran-te muito tempo foi o hino das mulhe-

res e ainda hoje é lembrada como um grande símbolo da força e importância da mulher. Talvez ele nem imaginasse que 32 anos depois a presen-ça da mulher na sociedade estaria cada vez mais forte, dividindo dentro e fora de casa, as mesmas responsabilidades com os homens. Mas, mais difícil ainda de imaginar, é que mulheres jovens, maduras, solteiras, casadas e até mães seriam fis-gadas pelo fascínio das lutas e, começariam a di-vidir até o tatame dentro das academias, espaço até então de maioria masculina.

Em Macaé, não é raro encontrar aulas de Muai Thai, Jiu-Jitsu, Kickboxer, Boxe, entre ou-tras modalidades, com turmas exclusivamente femininas ou em que elas sejam maioria. Um dos atrativos, é claro, são benefícios como perda de peso e modelagem do corpo que essas atividades oferecem, mas em alguns casos, o interesse vai além e a luta passa de uma atividade física, um hobby e toma proporções profissionais.

De acordo com o professor e 10 vezes Cam-peão Mundial Internacional Master e Júnior de

Jiu-Jitsu, Rolando Toro, a procura por esse tipo de trabalho físico vem aumentando por parte das mulheres nos últimos anos, principalmente por quem queria praticar uma atividade, mas achava musculação monótono demais. E o aumento na procura tem razão de ser. Segundo ele os bene-fícios são inúmeros, tanto no físico como emocional. “O Kickboxer, por exemplo, agrega saúde, vitalidade, aumento da disposição, coordenação motora e contribui para que a mulher se sinta mais segura e preparada para a sua defesa pessoal. Além de contribuir para perda e manutenção do peso e deixar o corpo mais torneado”, afirma Rolando.

Quem encontrou nesta atividade uma forma de canalizar o estresse e relaxar do ritmo intenso do trabalho foi Cleide Quaresma. A médica descobriu aos 45 anos, no Kickboxer, um novo bom “vício” e após 1 ano e meio de dedicação, ela que é mãe de dois filhos, Cláudio de 27 anos e Caroline de 22, é faixa amarela e sente no dia a dia as melhorias do trei-no. “Para mim só tem benefícios, melhorei meu condicionamento físico, me sinto menos estressada. Quando saio de uma aula, já fico querendo voltar, é um momento que tenho para mim, para relaxar e me divertir”, revela Cleide.

O exemplo e a empolgação de Cleide contagiaram a irmã, Renata de Azeredo Quaresma, de 42 anos. Mãe de Lucca, de 7 anos e Eduardo, de 9, ela inclui na rotina de levar os filhos à escola, as aulas de Kickboxer e após oito meses de treino sente que conseguiu diminuir o peso, entre

Por: Juliana Carvalho • Fotos: Gianini Coelho

Eny, aos 52 anos, dá mostras de que não há limites para as mulheres na luta

MULHERESBOAS DELUTA

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DIA DAS MÃES

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outras melhoras. “Eu achava que era muito pesado, ainda mais que fiquei muito tempo sem fazer nenhuma atividade. Nos primeiros dias de aula achei que não fosse conse-guir ir adiante, mas com um pouco de dedicação foi possível perceber logo que tinha mais vitalidade, sinto que tenho a mesma animação de quando era moleca”, afirma.

E quem pensa que tem um limite de idade está muito enganado, aos 52 anos, Eny Zanela dá provas de que o Kickboxer ajuda sim a manter a vitalidade e o vigor da juventude. Mãe de três filhos, ela acredita que a prática do esporte contribui ainda

Mariana e Alexandre, filha e pai, que encontraram nas corridas mais uma forma de estreitar relacionamento

para a própria segurança. “Melho-rei muito o meu reflexo, o tempo de reação é menor, me sinto mais segura. Muitas pessoas veem como uma briga e não como uma luta, mas a gente aprende muito sobre paciência. Passa a cuidar mais da alimentação, além de ser um in-centivo para que os filhos também pratiquem uma atividade”, ressalta.

Quem foi além e levou a prática da luta a sério como atividade pro-fissional foi Juliana Martins Paes, de 25 anos. Praticante do Jiu-Jitsu há seis anos, Juliana tem no currículo

O professor Rolando Toro e a representação feminina de sua turma de Kickboxing, entre elas Eny Zanela, Renata e Cleide Quaresma

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parceiras para treinar, acabar muitas vezes treinando com homens. E por falar em treino, a estudante de aparência delicada segue uma rotina de botar muito marmanjo no chinelo. Com a preparação intensificada por conta da competição do Mundial que este ano será nos Estados Unidos, Juliana, que atualmente é faixa roxa, treina todos os dias, no mínimo duas horas, além da musculação e do circuito, que a ajudam a manter o físico preparado para a competição.

Passando por cima de muitos estereótipos que se fazem a respeito de mulheres lutadoras profissionais, Juliana conta que não abre mão da feminilidade e que os cuidados com a beleza só ficam em segundo plano quando a concentração tem de ser voltada para a luta, onde não há espaço para frescuras, como ela mesma diz. “Nunca tive problemas de relacionamentos por conta da luta, todos os meus amigos acham muito legal o fato de eu lutar. Quem pensa que o Jiu-Jitsu é uma coisa bruta está muito enganado, é um esporte que requer além da força física, inteligência e estratégia”, explica Juliana, que sonha para o futuro ser campeã na faixa preta e treinar MMA (da sigla em inglês, Artes Marciais Mistas) e quem sabe um dia lutar no Ultima-te Fighting Championship (UFC), que é atualmente a maior organização de artes marciais mistas do mun-do. Se depender da determinação de Juliana, o que se pode esperar dessa macaense é que ela vai longe.

Mulheres são lutadoras, seja no ringue, no tatame ou fora deles. Ao longo de nossa história, as mulheres sempre dão prova de que o impossível é só uma ques-tão de tempo.

vários troféus de campeonatos estaduais, 3º lugar no Mundial e tri campeã Sul-americana. O interesse pela atividade surgiu de forma natural. Juliana conta que, mesmo sem saber ao certo como era o esporte, sempre teve simpatia por esse tipo de luta.

Apesar da idade, a jovem que estuda educação física afirma que desde o início contou com o apoio dos pais e nunca sofreu nenhum tipo de preconceito, apesar de em alguns momentos, pela falta de

A campeã Juliana Martins, a delicadeza fica para fora do tatame, aos 25 anos, ela já pensa em uma vaga no UFC

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Ser mãe é descobrir-se inteiramente apaixonada pelo desconhecido, entregando sem questionamentos o seu viver em prol de um ser que chega para mudar a nossa vida de uma maneira sem precedentes. E, sem reclamar, vivemos este papel de maneira intensa, com uma verdade que extrapola, na maioria das vezes, a razão. Mães de primeira viagem, por adoção, inseminação e a tradicional figura da matriarca contam

suas histórias, emocionando e revelando que ser mãe é absolutamente um presente de Deus.

O tema mãe já foi cantado, discursado. Foi essência de poesias, poemas e declarações de amor como a de Carlos Drummond de Andrade que escreveu: “mãe não tem limite, é tempo sem hora”. Em toda a história reconhecemos grandes figuras maternas. Maria, sem dúvida, é a mais conhecida e importante. Mas todos conhecemos uma grande mãe, um exemplo de dedicação, que “na alegria e na tristeza, na saúde e na doença” vive esse papel divinamente.

Viver a maternidade é experiência das mais indescritíveis,revelam unânimes as mães. Não tem receita, manual,nem script...

MÃE,AMOR SEM IGUAL

Por: Luciene Rangel • Fotos: Arquivo pessoal

CAPA

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MÃE ESTREANTE

Vivendo pela primeira vez a maternidade e já reconhecendo “um amor sem tamanho e explicação”, Érica Mendes é só emoção ao falar de Thor Mendes da Fonseca, de três meses. Muito esperado e deseja-do, o doce Thor chegou para coroar a união de Érica e Juliano Fonseca.

“Com mais ou menos cinco anos de casados começamos a pensar no primeiro filho. Engravidei, mas não foi adiante. Desejava muito. Pensei que não fosse conseguir”, conta ela, que decidiu tirar da cabe-ça o assunto por um tempo, sem deixar, no entanto, de acalentar o desejo em seu íntimo.

Três anos depois, nova gravidez. Aos 35 anos, novamente, de-cepção. “Na segunda vez achei, de verdade, que não conseguiria. Pensamos em inseminação e chegamos a iniciar o processo com as consultas. Fomos então surpreendidos com a gravidez. Primeiro, já que tinha um histórico, fiz dois exames de farmácia que deram posi-tivo. Contei para Juliano e fizemos mais três. Explodimos de alegria”, recorda Érica, olhando para Thor em seu colo, tranquilo a mamar.

A experiência de maternidade para Érica tem sido de desco-bertas e dedicação integral. Ela, que é bailarina, suspendeu toda sua vida profissional, momentaneamente, para viver cada fase do pequeno Thor.

“A gravidez foi vivida dia a dia. Contamos a boa nova somente após o terceiro mês. Thor é maravilhoso. Ser mãe tem despertado o melhor de mim. É, sem dúvida, o melhor papel que já fiz. Vivo uma entrega total”, conclui Érica.

MÃE DE CORAÇÃO

O tempo foi passando, a vida foi acontecendo e a maternidade sempre era deixada para depois. Aos 10 anos de casados, Rosimere e Joel Soares decidiram que era a hora de aumentar a família e encon-traram na adoção o caminho.

Erica Mendes: “Com Thor, vivo uma entrega total”

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Mere compartilha a experiência da adoção de Yan e Kauan como uma realização de vida

“Tentamos por muito tempo. Fomos à médicos inclusive em Porto Alegre. Mas a probabilidade era praticamente nenhuma. Resolvemos então deixar acontecer. Foi quando tivemos nossa primeira oportunidade de adotar uma menina em um abrigo no Rio. Mas a burocracia era enorme”, recorda-se Mere que, pela segunda vez, teve de adiar a maternidade.

A vida reservava mais para o casal. Através da família, uma nova oportunidade aconteceu, desta vez definitiva. “Havia uma moça que estava grávida pela quinta vez e queria dar para adoção os filhos. Eram dois meninos. Acompanhamos parte da gestação e

quando nasceram requeremos a guarda imediata. Yan e Kauan, hoje com 5 anos, foram feitos para nós”, conta. Mere é só emoção ao falar dos meninos que, segundo ela, são a concretização de seu sonho. “Acho que não existe nada maior do que o amor que sinto por eles. Ser mãe é amor, é proteção, é educação”.

A história de adoção de Yan e Kauan é comparti-lhada sem problemas. Para Mere, adotar é atitude res-ponsável e comprometida que deve ser seguida. “Con-tamos sem problema nossa história e, através de nossa vivência, já vimos muitas famílias mudarem suas vidas. Para nós, é um orgulho termos adotado os meninos, que são nossa razão de viver.”

MÃE COM A AJUDA DA CIÊNCIA

“Sempre desejei ser mãe”. Com essa convicção, Paula Abreu Aguiar Paula Bichara sabia, desde pequena, que seu principal papel seria o de ser mãe. Mas a vida reservou surpresas. Há seis anos casada com José Ro-berto Bichara da Glória Silva, Paula logo percebeu que não seria fácil cumprir este desejo de menina.

“Logo que casamos quisemos filhos, Tentamos por três anos. Buscamos então assistência médica, ficando evidente que o caminho seria a inseminação. Não ti-vemos dúvida. Hoje temos Antônio, de 2 anos, nossa vida, nossa alegria”, enfatiza. Paula conta que, de uma forma ou de outra, seria mãe. Chegaram a cogitar ado-ção, mas obtiveram sucesso na primeira inseminação. “Fecundamos dois óvulos. Tive uma gravidez normal e já planejo para o fim do ano a segunda, também por inseminação”, conta entusiasmada.

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Paula e Antônio: “Nasci para ser mãe”

Paula teve e tem apoio de toda a família. Antônio é o primei-ro neto e primeiro sobrinho neto de ambos os lados, sendo alvo de muito carinho. “Ser mãe é tudo de maravilhoso. Não imagino nossa vida sem Antônio. Dou mais valor à família, à vida, ao planeta. As coisas mais simples ganharam um valor especial, pois queremos fazer e deixar um mundo melhor para ele. Olho para ele e sinto um amor enorme”, derrete-se Paula que recomenda a inseminação como uma solução possível para a maternidade.

MÃES DE TODOS

Filha, mãe, avô, bisavó. A figura da matriarca está cada vez mais rara nos dias atuais. Aquela mãe de todos, que reúne em torno de si toda a família, é facilmente encontrada em Sônia Campos Porto, 85 anos, cinco filhos, sendo uma adotada; 11 netos dos quais três adotados; e três bisnetos.

Viúva de Francisco Adolpho de Carvalho Porto, Iaia ou So-neca, como também é carinhosamente chamada, declara-se apaixonada pela família. “Meus filhos são minha paixão, minha segurança, meu conforto de todas as horas, meus companhei-ros. Minha família é a maior graça que recebi de Deus”, afirma. Sempre com os filhos, netos e bisnetos por perto, Sônia Porto recorda-se de momentos da história da família iniciada há 65 anos, quando casou-se com seu primeiro e único namorado. “Fomos casados por 45 anos. Nunca tive problemas com meus filhos e tenho enorme orgulho do meu marido”.

Na história dos Porto, a adoção tem sido realidade há gera-ções. Sua mãe, ela e os filhos Luis e Heloisa aumentaram a fa-mília pela adoção. “Tive 11 irmãos e meus pais ainda adotaram mais seis. Desde então, sempre tivemos uma família grande, com muito amor, união e convivência.” E Sônia Porto é categó-rica ao afirmar: “família, não há expressão que defina”.

Os laços e sentimentos que envolvem a maternidade vão além da compreensão humana. Falar de mãe é encontrar sinô-nimos para o belo e descobrir os melhores sentimentos. É fazer parte de uma das principais criações de Deus. Gerados ou es-colhidos, os filhos fazem das mulheres, responsáveis pela perpe-tuação da espécie, cumprindo o divino papel de colaborar com Deus em sua obra mais perfeita: o ser humano.

Sônia Porto e a grande família sempre reunida. Histórias de uma vida dedicada à convivênciaharmoniosa

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A bb básico não é só bebê, vende de 2 a 8 anos. Contudo, para a linha de enxoval, temos muito além do que as pessoas observam num primeiro olhar: bodies, calças, camisetas e tapa fraldas bá-sicos e coloridos. Temos ainda sapatinhos, luvas,

linha RN de algodão egípcio, meias, protetor de pescoço, babadores, casaquinhos, roupinhas de algodão estampadas, mantas bordadas à mão, cueiros, toalhas de algodão, toalhas de bichinhos, bolsa térmica, trocador, sendo uma excelente opção para a lista de chá de bebê. Confiram!

Plaza Macaé - Loja 213Tel: (22) 2765-4772email: [email protected]

A bb básicocuida do enxovaldo seu bebêBolsa térmica feltro Gata R$ 72,00 Trocador Carneiro

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MacacãoPlushR$ 69,90

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Kit meias listrasR$ 19,00

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Pantufa CarneiroR$ 79,20

Toalha capuz malha mescla R$ 43,50

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Body mangacurta RibonnaR$ 32,00

CalçacompridaR$ 26,80

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Chocalhode bichinhoR$ 19,90

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Macaé pulsa, não só pelas atividades advindas do petróleo. A cidade pulsa cultura, serviços, inovações, oportu-nidades, esportes e, principalmente, pessoas. Pensando nessa nova forma

de ver Macaé, o portal de notícias e variedades di-vercidades.com foi criado. Tudo que é relevante so-bre o município de 206 mil habitantes pode ser en-contrado no site, com a modernidade intrínseca dos grandes portais de notícia.

O divercidades.com inova porque apresenta in-terface moderna, clean, muito atrativa, com notí-cias atualizadas de variadas editorias e abordagem local. De acordo com Gianini Coelho, idealizador do Portal, o projeto nasceu da necessidade de ter um espaço para divulgar os acontecimentos que fazem a cidade mover, sempre valorizando o que Macaé tem de melhor: as pessoas. Também editor-chefe da revista Divercidades, que circula no município com distribuição dirigida, ele decidiu usar o mesmo nome para o site. “A revista Divercidades já deu muito cer-to, com a mesma filosofia de valorizar o que é da-qui. Com o portal, nós vamos ampliar isso de forma exponencial. No impresso há limitações de espaço, mas a web comporta o mundo das diversidades de Macaé e muito mais”, fala.

A empresa Logomotiva, do Rio de Janeiro, es-pecializada em criação de sites e produtos digitais, elaborou todas as características do portal com identificação visual coerente com a marca da revis-ta Divercidades. Para cuidar da gestão do conteúdo

Site com interface moderna, atrativa, conteúdo exclusivo e dinâmico, valoriza as pessoas e o cotidiano da cidade

LANÇAMENTO

DIVERCIDADES.COM É O NOVO PORTAL DE NOTÍCIAS EVARIEDADESDE MACAÉ

informativo do portal, a jornalista especializada em mídias digitais, Leila Pinho, foi contratada.

SEÇÕES DE DESCONTOS E DE EVENTOS PROMETEM

As duas novidades que prometem despertar grande interesse dos usuários são a “Vitrine de Descontos” e a “Patrulha Diver-cidades”. A seção “Vitrine de Descontos” vai divulgar cupons de desconto de diversos produtos de decoração, de moda masculina,

Por: Leila Pinho • Fotos: Gianini Coelho

Detalhe da home do portal, interface com um design leve, valoriza as imagens, e favorece a visualização dos espaços publicitários junto ao conteúdo

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CONTEÚDO RELEVANTE E DE QUALIDADE

O portal terá sete editorias notícias, negó-cios, lazer: sua casa, vida, estilo e esporte. Os assuntos pautados no site abordarão, ainda, opções de lazer na região, cultura, bem-estar e qualidade de vida, empregos, entrevistas, questões de comportamento, novas empresas e negócios locais, moda e beleza, dicas de deco-ração e arquitetura, informações sobre saúde, entre outros.

O conteúdo produzido pelo divercidades.com será exclusivo e os internautas poderão in-teragir com as publicações por meio de comen-tários e sugestões de pauta. “Vamos priorizar a divulgação de conteúdo útil para o dia a dia de quem vive em Macaé, com linguagem apropriada para a web, textos dinâmicos, objetivos e muitas dicas. O nosso foco é publicar os acontecimentos do município, as tendências globais com contex-tualização local e, principalmente, fornecer con-teúdo relevante com qualidade de informação”, afirma Leila Pinho.

Além disso, o grupo Divercidades também abriu mais um canal de comunicação com o pú-blico por meio do perfil facebook.com/diverci-dades.macae. A fan page do Divercidades estará alinhada com as notícias do site e promoverá conteúdos úteis e criativos.

feminina e infantil, das lojas de Macaé. O internauta poderá imprimir e compartilhar a promoção por e-mail ou redes sociais. Já o “Patrulha Divercidades” será o espaço para mostrar os encontros realizados no município, como baladas, festas e eventos profissionais. Haverá galeria de fotos de cada evento e os usuários poderão compartilhá-la para toda a rede de amigos, também, por meio das mídias sociais.

Wanda Souza, tratamento VIP no Bouticão a esses hóspedes especiais

Macaé tem crescido bastante e já era hora da cidade ter um novo portal de notícias

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De salto, meia pata, anabela, rasteira, plataforma, aberto, fechado,liso, colorido, com detalhe ou básico. Nos armários e closetsfemininos, eles revelam a preferência que 10 em 10 mulherescompartilham: os sapatos Por: Luciene Rangel • Fotos: Gianini Coelho

Unanimidade entre as mulheres, os sapatos estão cada vez mais atraentes, coloridos e diversificados, despertando um apetite muitas vezes exagerado para o acessório. Mas não é de hoje que as mulhe-res mantêm uma relação de “amor” com os sapa-

tos. No século XVIII, a rainha francesa Maria Antonieta já exibia uma coleção invejável de pares e modelos, mas por aqui eles só ganharam importância com a chegada da corte em 1808.

O tempo passou e os sapatos foram se modificando. Hoje, existem inúmeros tipos, cores e texturas para todos os gostos e bolsos, aumentando ainda mais a fissura por eles. Num misto de consumismo e prazer, ter aquele, ou melhor, aqueles sapa-tos dá uma pitada adicional à mulher na hora de se vestir. “Só acho que a roupa está completa quando coloco os sapatos”, revela a empresária Adriana Fragoso que, meticulosamente, mantém seus mais de 100 pares guardados nas caixas originais e, pasmem, identificados e até apelidados.

“Quando completei 40 anos, mudei o olhar, me permitin-do libertar de modismos e usar o que me agrada. Os sapatos estão cada vez mais atraentes e variados e é a partir deles que planejo o que vou vestir”, conta Adriana que tem interesse es-pecial por botas. A paixão de Adriana por sapatos é evidente.

ESPECIAL NAMORADOS

SAPATOS, UMAPAIXÃO SEMIGUAL

Apesar de ‘mania’ relativamente recente, Adriana Fragoso já reúne mais

de 100 pares de sapatos

A relação de amor das mulheres com os sapatos iniciou com a rainha Maria Antonieta, que exibia uma coleção invejável

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Na cabeceira da cama, a surpresa de um te-lefone em forma de scarpin vermelho e todo cheio de pedras, presente de uma amiga.

“Esse meu lado apaixonado por sapatos é relativamente novo. Sempre gostei, agora tenho adoração. Mas não basta ser bonito, tem que ser confortável. Uso de tudo um pouco, menos sapatilhas. Realmente não aprecio”, declara.

PRAZER X CONSUMO

Assim como Adriana, para muitas mulheres o sapato passa a ser um com-ponente tão ou mais importante que a própria roupa. Um par de saltos, por exemplo, tem a capacidade psicológica e simbólica do poder, elegância e sen-sualidade. Um estudo realizado pela agência Giacometti Comunicação revela que existe um processo emocional comum entre as mulheres e o consumo: o primeiro é o hábito aspiracional (quando se deseja comprar), o segundo é chamado de drivers (sensação de prazer durante o ato da compra) e o tercei-ro é o hábito do próprio uso diário. Todo esse processo constitui a paixão por compras, inclusive de sapatos. A psicóloga cognitivo-comportamental, mestre em Saúde Mental pela IPUB/UFRJ, Helga Rodrigues, destaca que nos tempos atuais há mais ofertas e facilidades, o que pode dificultar o autocontrole.

“A sensação de prazer que a compra proporciona leva a uma segunda compra. É preciso autocontrole e autodisciplina. Mas o fato de ter e comprar mais sapatos, se não ocasiona perda ou danos à pessoa e aos seus pró-ximos, ficando no campo do prazer, não significa problema. Somente quando começam os danos pelo ato, como dívidas e críticas, é preciso buscar tratamento”, enfatiza Helga.

Muito distante desta realidade, Adriana compartilha a paixão por sapatos com Jaqueline Leite Cabral Azevedo, oficial de justiça, que a supera reunindo um acervo de 250 pares.“Quando compro um sapa-to me permito um carinho”, revela Jaqueline, que aprecia no ato da escolha do novo par, o design e o conforto. Segundo ela, o sapato define a personalidade da pessoa e todos os dias, ao vestir-se, bus-ca aquele modelo que reflete o que está sentindo. No closet, prateleiras especialmente planejadas para abrigar os mode-los, muitos fruto de presentes de amigos que sabem do gosto especial e outros trazidos de viagens. “Sempre que viajo trago na bagagem alguns pares diferen-tes”, conta, revelando que duas vezes por ano revê o acervo, quando descarta pares que não usa.

Para a psicóloga Helga Rodrigues, se o consumo não acarreta prejuízos, não pode ser considerado problema

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A compra de sapatos não é rotina para Ja-queline. Às vezes, segundo conta, fica meses sem comprar um par. “Nem tudo que aprecio, com-pro. Só compro o que me desperta interesse es-pecial. Não considero marcas e o custo benefício é uma realidade da qual não abro mão”, destaca, enfatizando que, assim como Adriana, estabelece um teto no valor da peça a ser comprada.“Dos caprichos que me permito, sapato é um dos mais modestos”, afirma Jaqueline

COMPORTAMENTO AFETIVO X SAPATOS

No imaginário social, os sapatos possuem uma estreita relação com a sedução. Logo, os modelos que valorizam os pés e a postura femi-nina acabam por estimular a sensualidade e au-mentam a autoestima da mulher. “A oferta de diferentes formatos, cores e estilos aumentou a atração feminina por sapatos. Cada sapato tem seu momento. As rasteiras destacam a feminili-dade. Já os saltos, a sedução. O modelo certo, na hora certa, faz toda diferença”, destaca Ja-queline que, entre os 250 pares conserva alguns tênis com amortecedores, usados nas corridas diárias de, pelo menos seis quilômetros.

Mais que vaidade, beleza e custo, para Adria-na sua relação com sapato passa necessariamen-te pelo conforto. “Sapato tem que ser para o dia todo. Por isso tenho modelos que uso para o trabalho e outros destinados a momentos mais sociais que, apesar de mais altos, não deixam nada a desejar no quesito conforto”, exige.

Da moda ou não, o fato é que eles fazem os olhos das mulheres brilharem. Umas com mais, outras com menos, nos armários eles estão aos montes. Toda mulher, mesmo que não admita, tem um pouco de tudo e de tudo um pouco, um capricho apaixonante que faz com que, pelo menos neste quesito, tenha-mos algo em comum: uma paixão sem igual por sapatos.

“Quando compro um sapato me permito um carinho”: Jaqueline, 250 pares e muitas histórias

INDO ÀS COMPRAS

A pesquisa da agência Giacometti sugere que os sentimentos experimen-tados pela mulher no momento da compra de um sapato é o desejo de ficar mais atraente e de ser reverenciada, e não devido somente à funcionalidade do objeto. O estudo também diz respeito à frequência de compra: estima-se que as mulheres adquiram um novo sapato por mês, no mínimo.

Apesar do numeroso acervo, Adriana e Jaqueline passam longe do mero consumismo. Sem uma rotina estabelecida de compra, elas só levam para casa aquele par que conquista pelo design e conforto. “Não sigo moda, sei o que quero usar. Não saio de casa para comprar um sapato só porque tenho uma festa”, diz Adriana, que tem um pouco de tudo em casa, mas confessa que se pudesse, teria um de cada cor.

Para Jaqueline, sapatos significam sedução, prazer e viabilidade, e ela não atrela essa realidade ao consumo pelo consumo. “Sempre gostei de sapatos, mas não achava justo satisfazer um capricho meu com o dinheiro de meu pai. Por isso, com o meu primeiro salário comprei dois pares de sapatos, iniciando então uma relação que se estende até hoje.”

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Entre mitos e verdades sobre ochocolate, há quem não viva sem ele. Nossas entrevistadasassumem o lado chocólatra e convidam os leitores daDivercidades a apreciarem essa delícia, considerada desde sua origem como o alimentodos deuses Por: Luciene Rangel • Fotos: Gianini Coelho

A origem remonta a 1.500 a.C., segundo registram estudos que demonstram que a civilização Olmeca foi a primeira a aproveitar o fruto do cacaueiro. Há evidências arqueológicas comprovando que, pou-co depois, os Maias, Toltecas e Aztecas também

já utilizavam o cacau como uma bebida, geralmente acrescida de algum condimento, ingerida pelos sacerdotes em rituais re-ligiosos. O chocolate ganhou o mundo e a humanidade, que o consome nas mais diversas formas e composições, encontrando verdadeiro prazer.

As primeiras lembranças com chocolate da empresária e en-genheira de alimentos e de petróleo, Flávia Grell, datam da sua infância. “Sempre fui muito ligada a chocolate. Meu pai trabalhou na Nestlé e tenho lembrança de um biscoito totalmente coberto por chocolate que adorava.” Mas é do tempo em que residiu em Araras (SP), onde há uma fábrica da Nestlé, que tem as melho-res recordações. “No meu aniversário de 7 anos, minha mãe fez um bolo com um castelo de barras de chocolate. Estava com sintomas de hepatite na época e não comi o bolo. Trauma de infância”, lamenta ainda hoje.

Todos os dias, Flávia consome, pelo menos, uma barra gran-de de chocolate. No armário da cozinha e em vários pontos da casa, lá está ele. “Não gosto de doce. Como mesmo é chocolate, preferencialmente em barra, mas na falta (coisa rara), biscoitos recheados, sorvete e tudo mais feito com chocolate não passam despercebidos”, confessa, revelando sua preferência por meio amargo e ao leite.

A gulodice por chocolate é realidade de muitos, sobretudo da jornalista Marjorie Carmona. “Aprecio o sabor e realmente sinto falta”, revela a chocólatra que compartilha da preferência de Flávia por chocolate na forma de barra.

Todos os dias, Marjorie come chocolate pelo menos em dois momentos, no almoço e à noite quando chega do trabalho. “Chocolate ao leite é meu favorito. Só de pensar fico com água na boca.” Não resistindo, abre uma embalagem do seu favorito e come fartos pedaços bem no meio da entrevista.

O pai foi o grande colaborador para o que hoje considera uma mania. “Desde criança gosto de chocolate, prazer alimen-tado por meu pai, que sempre trazia alguns para casa. Surpresa e Lolo foram os preferidos da infância. Sempre tenho chocolate comigo ou por perto. Quando viajo levo para garantir. Tenho dor de cabeça quando não como chocolate, que também funciona como remédio quando esta vem”, confidencia Marjorie.

Num tour pela casa de Marjorie, flagramos barras abertas e fechadas em vários cômodos. E ela conta que os amigos, por saberem de sua preferência, além de a presentearem, já buscam o alimento quando em visita.

LOUCAS POR CHOCOLATE

Delícia que satisfaz mas requer consumo prudente: cada 100 gr

possui cerca de 500 calorias

ESPECIAL NAMORADOS

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Um detalhe: apesar de Flávia e Marjorie terem esse lado, como dizer, ‘viciado’ em chocolate, os maridos e fi-lhos não compartilham em igual proporção. Rodrigo Ro-mero, marido de Marjorie, segundo ela, consome, porém, moderadamente. O mesmo acontece com Alfredo, Laís e Rafael que, apesar da grande oferta em casa, não têm pelo alimento preferência destacada.

TENTAÇÃO

A multiplicidade de formas, combinações, associada à uma qualidade sem precedentes, faz da Kopenhagen quase uma preferência nacional. O segredo poucos sabem, mas Hiroko, responsável pela franquia no município, com loja

no Shopping Plaza Macaé, revela: “O chocolate Kopenhagen não possui gordura vegetal e sim manteiga de cacau. Essa diferen-ça faz com que nosso chocolate derreta na boca”, compartilha, acrescentando outro importante detalhe, que não são usados conservantes.

A Kopenhagen, que desde 1928 produz receitas muito apre-ciadas, tem em seu mix de produtos Nha Benta, Língua de Gato, Cherry e Bala de Leite, preferências que se destacam no ranking dos mais pedidos. Inovando, ampliou o mix incluindo bebidas também com chocolate, com destaque para Martin, Mexicano, Whisky, Nha Benta, Chocolate Tradicional, Cappuccino e Cho-coccino, estes dois últimos na versão diet também. “O chocolate está ligado à nossa memória de infância”, comenta Hiroko.

Uma barra por dia é a medida mínima de satisfação de Flávia Grell Na sala, na cozinha... Marjorie Carmona distribui chocolates por toda casa

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MITOS E VERDADES

Boa notícia aos chocólatras! A nutricionista Geórgia Ri-beiro Allen revela que muitos mitos rondam o tema choco-late. Mas há algumas verdades que merecem toda atenção. Entre os mitos, que aumenta o colesterol e que causa espi-nhas. Entre as verdades, melhora o bom humor, a concen-tração e nem sempre engorda.

Geórgia é enfática ao afirmar que, se consumido com moderação, o chocolate pode fazer parte de uma alimen-tação saudável e equilibrada. “Se consumido entre 25 e 40 gramas diárias não significa prejuízo à saúde”, afirma, escla-recendo que por possuir grande quantidade de gordura e

açúcar torna-se um alimento de alto valor calórico. Cada 100 gramas de chocolate possui cerca de 500 calorias.

MITOS

• Aumenta o colesterol • Causa acne • É nutricionalmente pobre • Causa enxaqueca • Vicia

VERDADES

• Ajuda no bom humor • Ajuda na concentração • Faz bem à saúde • Alivia a TPM • Engorda

A nutricionista Geórgia compartilha mais uma importante informação. O chocolate possui ‘flavonoides’, que são subs-tâncias antioxidantes que previnem a ação de radicais livres, responsáveis pelo envelhecimento precoce por causarem da-nos às células.

A nutricionista Geórgia Allen confirma que chocolate melhora o bom humor e nem sempre engorda

O chocolate revela desejos e satisfaz sensações. As indústrias sabem disso e preparamprodutos especializados para as datascomemorativas

Conheça mais sobre as características de cada tipo de chocolate e seus benefícios em www. divercidades.com

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Nos últimos dois anos, o Lucca Ristorantetem sido uma ótimaalternativa paraalmoçar na Praiados Cavaleiros

Com o almoço executivo fun-cionando de terça à sexta, das 11h30 às 16h, o Lucca vem mos-trando que o buffet a quilo não é a única opção para a hora do

almoço na cidade, principalmente para quem quer fazer deste momento, uma oportunida-de especial, por um preço justo.

“Quando começamos há dois anos, não sa-bíamos se daria para segurar o domínio geral dos buffets aqui na orla, mas após três meses de operação, ficou claro para nós que tínha-mos um espaço sim”, diz a sócia e diretora Frances Martins.

GASTRONOMIA

Gerson, Frances, Renato e Fátima Martins, com Guilherme Tauil da Importadora Mistral

A arquitetura do Lucca se destaca na orla da Praia dos Cavaleiros

ALMOÇO EXECUTIVONO LUCCA

Texto e fotos: Gianini Coelho

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Com várias opções como o Risotto de Ca-marão e queijo Brie (R$ 35,00), o Filé de Peixe ao molho de limão Siciliano com batata e arroz (R$ 34,00) e o Filé Mignon ao creme de Grana Padano com batata assada (R$ 34,00), o car-dápio vem se afirmando como preferência de muitos frequentadores do almoço na orla.

O segredo está no atendimento correto, pratos de boa qualidade e, principalmente, ra-pidez. É isso que agrada muito o empresário Evandro Cunha que, mesmo com pouquíssimo tempo para almoçar, não abre mão do Galeto assado com fritas e arroz de limão (R$ 29,00).

Então, fica a dica de experimentar este almo-ço especial, com uma vista privilegiada da praia na varanda do restaurante e com a habilidade do chef Massimo Torresan que, com certeza, tem tudo para continuar dando certo.

Reservas: 22 2773-3736email: [email protected]

Prato 2 - Pernil de javali assado com cogumelos frescos e batatas ao alho poro

Risotto de camarão e queijo Brie

A arquitetura do Lucca se destaca na orla da Praia dos Cavaleiros

Filé de peixe a “Belle Meuniere”

O almoço executivo do Lucca garante uma vista privilegiada da praia

Filé mignon ao creme de Grana Padano com batata assada

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rente das mídias tradicionais, como outdoor, TV e rádio. “A gente trouxe uma forma de as pessoas interagirem com os produtos, brin-cando. A grande ‘sacada’ foi fazer com que a rede de amigos pudesse ver o presente rece-bido e, dessa forma, divulgar as marcas”, afir-ma Ítalo. “Há uma espécie de personalização no jogo. Isso porque o jogador escolhe um presente que tem a ver com o amigo, assim

Que tal participar de um jogo pelo facebook, presentear e ser pre-senteado virtualmente e ainda concorrer a R$ 5.000,00 para gas-tar em produtos e serviços? Alguns macaenses já viveram essa experiência em 2012 e, a partir de maio desse ano, todos poderão

entrar no jogo social chamado “Desejaria”. A missão é encontrar a pessoa mais querida de Macaé, que é justamente quem mais recebe presentes dos amigos. Para jogar, basta ter cadastro no facebook e morar na cidade.

Na edição de 2012, cada jogador podia gastar até R$ 2.000,00 com pre-sentes virtuais. No final, o vencedor ganhou vale-compras de R$ 1.000,00 para gastar consigo mesmo e, R$ 2.000,00 para os amigos. A vencedora de 2012, Karina Ferreira, 17 anos, disse que nunca havia participado de iniciativa desse tipo em Macaé. “Eu me amarrei no Desejaria. Acho muito legal esse intuito de divulgar a loja através do jogo. Quando chamamos os amigos para pedir um “presentinho”, eles ficam deslumbrados com as inúmeras opções e acabam se entretendo vendo os demais produtos”, diz.

A iniciativa foi da empresa DS Marketing Store, de Macaé. De acordo com um dos sócios da DS, Ítalo Ventura, a ideia de criar o aplicativo surgiu da necessidade de oferecer alternativas de divulgação para o comércio, dife-

Jogo social premia usuário do facebook que for mais presenteado pelos amigos da rede

PROCURA-SE O MAIS QUERIDO DE MACAÉ

Karina foi a jogadora mais presenteada na versão de 2012

Por: Leila Pinho • Fotos: Gianini Coelho

MERCADO DIGITAL

O aplicativo “Desejaria” vai distribuir R$ 5.000,00 em vale-compras, entre os quatro usuários mais presenteados

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Ítalo, Carla e Diego, da DS Marketing, a equipe planejou novas estratégias para deixar o jogo mais interessante nesse ano

como acontece no mundo real. E, daí, fica mais fácil atingir quem se interessa por aquele produto”, explica o também sócio da DS, Diego Rodrigues.

Os resultados da primeira versão surpreenderam até os inventores. O site criado para explicar a dinâmica do jogo (www.desejaria.com.br) teve mais de 77 mil acessos. Mais de R$ 1 milhão foram gastos virtualmente, houve adesão de mais de 6 mil usuários do facebook e mais de 5 mil compartilha-mentos. A ganhadora recebeu 356 presentes. Isso tudo con-siderando que o “Desejaria” teve duração de apenas um mês.

“DESEJARIA” 2013 SERÁ MAIS ATRATIVO E DINÂMICO

Depois da experiência com a primeira versão do “Dese-jaria”, os sócios Ítalo e Diego perceberam várias oportunida-des de aprimorá-lo e torná-lo ainda mais atrativo. As novida-des para 2013 são muitas. Os usuários não terão mais limite de valores para presentear os amigos. Assim, cada jogador pode gastar, virtualmente, o quanto quiser. O aplicativo será mais dinâmico e terá duas rodadas, com dois ganhadores por rodada. Quem vencer em primeiro lugar receberá R$ 2.000,00 e o segundo, R$ 500,00 em vale-compras. O rol de produtos estará mais variado, já que na segunda rodada todos os itens serão renovados e haverá sorteio surpresa. A forma de pontuação também mudou. Quem presenteia ganha 10 pontos e, quem é presenteado ganha 20 pontos. Algumas estratégias vão permitir, ainda, acumulação de pon-tos mais rapidamente. Outra novidade da segunda edição será o evento comemorativo organizado pela DS, no mundo real. Na festa, o ganhador e as lojas mais populares recebe-rão prêmios. Os estabelecimentos serão reconhecidos nas seguintes categorias: o mais desejado de todo o jogo, os 10

mais desejados e os mais desejados por segmento. A impren-sa também será convidada.

VITRINE LÚDICA PARA AS MARCAS DE MACAÉ

As lojas que aderiram ao aplicativo “Desejaria” fizeram um investimento para terem seus produtos e serviços di-vulgados. Conforme dados da DS Marketing Store, cerca de 40 estabelecimentos entraram no jogo e aproximada-mente 700 produtos foram expostos. Carla Dutra, respon-sável pela área comercial da DS, afirma que muitos lojistas gostaram da iniciativa e aderiram ao projeto. “Eu brinco e falo que o facebook, hoje, é mais visto que a Rede Globo. Fica todo mundo ligado nas atualizações e no que os ami-gos estão comentando. Então, é um excelente canal para explorar a divulgação de marcas”, ressalta.

A proprietária da loja de roupa infantil Drops, Daniela Aquino, aderiu à iniciativa em 2012 e já garantiu a presen-ça da marca no jogo de 2013. Para ela, a participação em iniciativas desse tipo é muito importante porque é mais um canal de relacionamento com o consumidor. Daniela relatou que recebeu, na Drops, uma cliente que buscava um vestido idêntico ao que tinha visto no “Desejaria”. Vanderson Passos, dono da Energéticos e Cia, que comer-cializa bebidas, também recebeu contatos de clientes que viram a marca por meio do jogo. “Teve um cliente que me ligou para tirar dúvidas sobre os produtos que vendo”, re-lata. Alex Morie, dono da loja virtual ILife Style Store, que vende acessórios e serviços de manutenção para Ipad e Iphone, também entrou no aplicativo. “Achei a ideia legal, principalmente pelo prêmio, porque as pessoas ficam mais interessadas quando têm algo a ganhar. Depois que a ILife entrou no jogo, percebi que o volume de “curtis” na minha fan page dobrou”, afirma.

Os empresários Alex, Daniela e Vanderson apostaram no “Desejaria” e divulgaram suas marcas de forma lúdica

Veja como divulgar sua empresa ou participar como convidado para concorrer a R$ 5 mil em www.divercidades.com

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Novidade ganha espaço em Macaé, agradando aspessoas com pouco tempo e muita consciênciado que querem em termos de qualidade de vidae otimização dos espaços de forma personalizada

A correria do dia a dia, moradias cada vez mais resumidas e as facilidades dos tempos modernos mudaram o modo de viver das pessoas, que passaram a buscar oportu-nidades e maneiras de terem suas vidas e

espaços na medida certa, para que tempo e dinheiro sempre signifiquem prazer.

Planejamento, organização e otimização de espaços para melhorar a qualidade de vida das pessoas. Como tornar tudo isso possível? A Toque Organizer revela-se como esta nova opção ao oferecer serviços diversifica-dos voltados à organização pessoal da casa e da em-presa. À frente do negócio estão as irmãs, parceiras e organizer´s Sonia Maria Dziuba e Maria Eugenia Cor-rea que, desde muito cedo, são adeptas à organização. “Quando crianças, precisávamos aprender a organizar as nossas roupas, pois nossa família era grande e o espa-ço bem reduzido. Com o tempo, o que era necessidade tornou-se uma paixão. O apreço pelo perfeccionismo funcional, a higiene, a praticidade e a organização tor-nou-se nossa marca registrada”, conta Maria Eugênia que, como a irmã, divide-se entre Porto Alegre, Macaé e região para colocar em prática o aprendizado de uma

Por: Luciene Rangel • Fotos: Gianini Coelho

TENDÊNCIA

PERSONALORGANIZER

Maria Eugênia e Sônia Maria, pioneirismo em Macaé numa tendência que ganha adeptos em todo o mundo

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vida e o estudo de técnicas e metodologias de organização, garantindo assim satisfação e qualidade de vida a clientes cada vez mais numerosos.

Cliente fiel, Emiliana Massena Gélio, médica ginecologis-ta, contratou a empresa para organizar o quarto do filho André. “Conheci o trabalho por um prospecto que deixa-ram no meu consultório. Não tenho tempo, muito menos habilidade e fiquei encantada com a atividade, a rapidez e o resultado. Já, já, farei o quarto de Vitor, meu outro filho e os armários do meu quarto. Esse sim será um desafio”, conta ela, destacando que teve sua vida facilitada, no que se refere a tempo e espaço.

Igual experiência teve Núbia Cordeiro Rosa, médica otor-rinolaringologista, que organizou um espaço multifuncional

Emiliana Gélio organizou o quarto do filho e estenderá o serviço a outros quartos

Núbia Rosa encontrou no serviço a oportunidade de ter e manter a casa sempre em ordem

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(escritório, quarto de hóspedes e sala de TV). Ela pontua o serviço em três aspectos: “Em primeiro lugar, uma reflexão de como acumulamos coisas que não necessitamos e que podem ser úteis a outras pessoas. É importante o exercício diário do desapego. Em segundo, a economia de tempo que é tão es-casso para mim. Adiei essa organização, que eu mesma faria, por dias, meses e quando descobri a Toque Organizer, não tive dúvidas e as contratei. Em terceiro, o resultado. É muito agradá-vel, após uma jornada de trabalho, chegar em casa e encontrar um espaço que pode ser simples, mas organizado e acolhedor. Costumo frisar que nosso lar é onde mora nosso coração. Daí

a necessidade de sentirmo-nos bem onde moramos”, conclui Núbia.

SERVIÇO FAZ TODA A DIFERENÇA

Ambientes e espaços organizados, sem sombra de dúvida, fazem toda a diferença na vida das pessoas. Ga-nhando novos clientes no mercado macaense e tendo a fi-delidade daqueles que experimentaram os serviços, para as organizer´s Maria Eugenia e Sonia, “a melhor organi-zação é aquela que funciona para o cliente”, acrescentan-do que o processo começa com uma boa conversa para conhecer a rotina, o desejo e a necessidade do cliente.

Organização de quartos, cozinhas, despensas, banhei-ros, áreas de serviço e garagens fazem parte do rol dos ambientes que podem ser trabalhados, podendo ainda organizar arquivos e coleções, treinar e supervisionar serviços domésticos e prestar assessorias em mudanças.

Para o ambiente empresarial, também é possível or-ganizar além de espaços, fazer avaliação da viabilidade de implantação de metodologias de organização no escritó-rio. “Nos dias de hoje, a funcionalidade e a praticidade são essenciais para nossa qualidade de vida, e garantir es-tas realidades é nossa missão em cada residência ou escri-tório em que atuamos”, ressalta Maria Eugenia, explican-do que organizer é uma profissão nova no Brasil, e que o principal desafio dessa atividade é provocar no cliente uma mudança de comportamento e autodisciplina.

Organização com critério dá o tom do serviço que visa otimização de tempo e espaço

Saiba mais sobre como organizar os espaços da sua casa em www.divercidades.com

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ALBACORRAL

Uma das mulheres mais respeitadas e admiradas em Macaé, Alba Corral abriu seu baú de lem-branças para a Divercidades revelando que os cabelos brancos e o olhar cheio de verdade guardam histórias de amor, luta, alegrias, so-

frimentos e conquistas.

Nascida Alba por desejo do pai Serafim Rodrigues, mas registrada Alda Rodrigues Corral por erro do tabelião, essa santista, que em novembro completa 80 anos, chegou a Macaé aos 18 anos, já comprometida com o argentino Má-rio Angel Corral, que conheceu ainda no período em que residiu no Rio de Janeiro.

O ano era 1952 e a família Rodrigues veio para Macaé com o espírito empreendedor e inovador que já tinha dado seus primeiros sinais na temporada carioca. Engenhoso, o pai de Alba Corral criou e patenteou a peneira carioca, utensílio de madeira e tela de ferro para uso na produção do caldo de cana. E o palhaço Gabiroba? Esse, de tão enge-nhoso, precisava do envolvimento de toda a família para ser confeccionado. Roupas eram por conta da mãe Maria Ca-ridade, estrutura e mecanismo de molas eram artes do pai e a pintura do rosto ganhava os traços da já talentosa Alba.

Mas foi o tamanco mambo jambo que trouxe a santista com coração macaense para o município. “Meu pai tinha um conhecido que viajava pelos quatro cantos, sempre trazendo coisas diferentes. Trouxe certa vez um tamanco articulado, base de madeira e tiras de couro, que encheu os olhos do meu pai. Ele tentou viabilizar a peça no Rio, onde morávamos, mas a madeira era cara. Foi quando teve a indicação de que no Espírito Santo a madeira seria metade do valor. Partiu para lá, uma viagem de sete horas. Na ida, quando subia o que hoje para nós é o viaduto, avistou o Ar-quipélago de Santana e a cidade de Macaé, ficando encanta-do. Decidiu pernoitar. Desceu na parada do Centro e foi an-dando pela Av. Rui Barbosa. Encontrou a tamancaria do Sr. Frota. Conversa vai, conversa vem, descobre que a madeira em Macaé também tinha bom preço. Bastou para decidir vir morar aqui”, conta Alba Corral que, meses depois, estava instalada com a família na rua Dr. Alfredo Backer, 352.

Mas em 1952, o amor já falava alto para Alba Corral. Desde 1950, quando conheceu aquele que foi o pai de Thais, Ariel e Mário. Alba e Mário trocaram cartas, ela no Brasil e ele em Buenos Aires, onde tinha uma fábrica de meias. O casal, que conviveu por duas décadas, foi apresentado pelo

Uma história de propósitos pela cidade, pelas mulheres e pelo social

irmão dele, Roberto, que passou umas férias no Rio, a conhe-ceu e a fotografou, levando para terras argentinas a imagem que encantou Mário, que se apaixonou. No ano seguinte, 1950, Mário a encontrou na praia (detalhe, usando maiô duas peças), a convidou para nadar e nunca mais se largaram.

Alba e a família, já em Macaé, em 1952, receberam a visita de Mário e do inseparável amigo David Erman, que se apaixona-ram pela terra e pelas pessoas. Decidiram, então, seguir a vida em terras macaenses. David já ficou e Mário retornou a Buenos Aires para providenciar a mudança, desfazer-se de máquinas e mandar algumas para Macaé.

PERFIL

Por: Luciene Rangel • Fotos: Arquivo pessoal

Mulher forte e determinada, Alba Corral fez história em Macaé, cidade que a acolheu aos 18 anos

O Solar Monte Elíseo, onde a família de Manoel residiu até os seus 2 anos

O argentino Mário encontrou na brasileira descendente de espanhóis a companheira com quem viveu 19 anos

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E foi assim que, em maio de 1953, inau-gurou-se a S. A. Bariloche, na rua Coronel Amado, 417, que teve como primeiro pro-duto meias, peças que Mário já tinha know how na confecção. As meias eram de quali-dade tão especial que ganharam primeiro o mercado carioca, sendo revendidas pela loja Torre Eiffel no Rio, importadora de peças de todo o mundo.

Alba e Mário casaram-se em 19 de de-zembro de 1953, partindo em lua de mel

Ariel e Mário, filhos zelosos, que compartilham do comprometimento com o social, tão defendido pela mãeThais, Ariel e Mário, companhias sempre presentes à mãe

para Buenos Aires, onde ficaram até final de 1954, tempo em que encer-raram definitivamente os negócios em terras argentinas. Ela com 20 e ele com 27 anos.

De volta ao Brasil, Alba desdobrou-se entre a família e os negócios. Com o tempo e dedicação integral ao empreendimento têxtil, o mix da confecção foi ampliando, ganhando notoriedade. Tanto que, no período de 1959 a 1961, a Bariloche participou da Feira Nacional da Indústria Têxtil (Fenit), em São Paulo, comercializando seus produtos do Norte ao Sul do país. Em Macaé, as casas Chaloub e Magdá Garcia vendiam artigos Bariloche que, a certa altura, passou a tecer malhas em máquinas também vindas da Argentina. Era a gran-de virada da fábrica, que funcionou até 2001.

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movimento cidadão iniciado em 1992 quando da realização da Eco 92, no Rio.

O dia a dia desta mulher de origem espanhola, sangue brasileiro e coração macaense é intenso. Sua dedicação às causas sociais, ambientais e humanas são latentes e conta-giantes, pelo empenho e exemplo. A simplicidade a torna especial. A paixão pela vida e pela família a fortalece.

Perguntada sobre quem é Alba Corral ela respondeu: “Uma mulher que teve a sorte de nascer numa família que sempre me incentivou a valorizar o ser humano, a natureza e o trabalho social. A sorte de casar com Mário, homem va-loroso, único namorado e grande marido.” As poucas e sim-ples palavras usadas na autodefinição revelam um pouco desta grande mulher, que soube multiplicar as boas sementes rece-bidas, compartilhando sua sabedoria e valores na importante missão assumida de colaborar para um mundo melhor.

Mário descobriu câncer em 1963. Alba Corral dirigiu com pulso de ferro e dedicação total o negócio da família, de 1971, quando ficou viúva, até 2001. Em 1975, inovando e ousando, a Bariloche criou o seu coral, composto por integrantes da empresa e membros da sociedade. Foram dez anos dedicados à música, apresentações que ganharam o Estado do Rio de Janeiro.

Filhos criados, realizada profissionalmente, Alba Corral sempre dedicou-se às questões sociais e humanitárias. Par-ticipou como membro do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e Adolescente de 1992 a 1995; foi uma das or-ganizadoras do Conselho Municipal do Trabalho em 1997, ocupando a presidência nos anos de 98 e 99; como suplen-te, assumiu o cargo de vereadora no período de 1997 a 2000; foi secretária de Promoção Social no mesmo perío-do, deixando a vereança e, desde 2003 atua na Agenda 21,

A cidadã Alba Corral em dois momentos: assumindo a vereança e como secretária de Promoção Social, vida dedicada ao próximo

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Para comemorar esta data em grande estilo, vamos mostrar algumaspessoas que se destacaram neste período. Começamos com três grandes mulheres que marcaram a história de Macaé

Macaé chega ao seu bicentenário ainda mais feminina. Somos 51% da população, segun-do o Censo IBGE 2010. Social e profissional-mente, conquistamos, em definitivo, nosso espaço. Na história do município responsá-

vel por mais de 80% da produção nacional de petróleo, destacam-se muitas personalidades femininas, mulheres que atuaram na educação, na economia, nas artes, na fi-lantropia... Para homenagearmos o sexo forte, que são as mulheres, escolhemos três nomes que, em suas áreas, fize-ram história e ainda hoje são lembradas com orgulho pela família e também pela comunidade.

Tínhamos um universo numeroso de mulheres maravilho-

sas. Como escolher, então, os nomes? Com a colaboração de uma mulher macaense, que conhece as coisas e pessoas de sua terra, e que hoje vive, de maneira comprometida, a mis-são de registrar e resgatar os fatos, a professora de história e responsável pelo Solar dos Mellos, Gisele Muniz, chegamos não a nomes, mas a personalidades.

E foi assim que Ancyra Gonçalves Pimentel, Maria Ignez do Patrocínio e Marguerita Modesto Rosso Amadei, conhe-cida como D. Margarida Amadei, despontaram como ícones femininos que em suas áreas de atuação - educação, artes e comércio - são referência e orgulho, perpetuando os versos de Antonio Alvarez Parada, no Hino de Macaé. “Sua gente, seus anos de glória, um passado com tantos troféus”.

Praia de Imbetiba: a história de Macaé passa por aqui. Ontem lazer e turismo. Hoje desenvolvimento e economia

A CIDADE

MACAÉ, 200 ANOS

Por: Luciene Rangel • Fotos: Arquivo pessoal

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ANCYRA GONÇALVES PIMENTEL

Ancyra Gonçalves Pimentel nasceu em Macaé em 1906 e, desde menina, demonstrou sua inclinação para as letras e os números, estes principalmente, pois veio a se especializar em matemática, disciplina que sempre lecionou. Dedicou sua vida profissional à educação, ao magistério, o que fez por 53 anos. Professora emérita, politicamente engajada, sempre a favor dos mais pobres e excluídos socialmente, batalhava contra as injustiças sociais. Procurava ser amiga, solidária e atenta às ne-cessidades de seus alunos, muitos se tornaram companheiros de papo e de vida.

Uma mulher forte, mãe enérgica, irmã companheira, amiga fiel. Eram de seu convívio, personalidades como Antonio Alva-

res Parada, Anita Parada, Miguel Ângelo, Roberto Mourão, Dr. Júlio Olivier, Abílio Miranda, Izabel Damasceno, Jacira Tavares Durval, Ana Benedita, professor Pierre, entre muitos outros.

“Para a época, era uma mulher independete e moder-na, à frente de seu tempo, por sua postura política, solidá-ria, civilizada. Amava Macaé e tinha muito orgulho de ser macaense e este amor era também dedicado com fervor à Sociedade Musical Nova Aurora, a ponto de ter o azul como sua cor preferida”, recorda-se Arysa, filha que, ao lado da irmã Amanda, compartilhou mais que lembranças, também emoções.

Gostava de literatura, leitora assídua, tanto de prosa como de poesia, escrevia bem, mas também mulher vaidosa e

Amanda, Ary Luis, Aryan, Nayra e Arysa: filhos de Ancyra Gonçalves Pimentel, educadora que fez história na cidade

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feminina, sempre atenta aos brin-cos, colares, batons, saltos, perfu-mes. Cidadã atuante e consciente de seu papel na sociedade, fazia questão de apresentar seu voto nas eleições, como um direito e um dever cívico.

Casou-se com Ary de Schue-ler Pimentel, em 1932, na Barra do Sana, onde lecionou duran-te o tempo em que lá viveram, e onde nasceram seus filhos Aryan, Nayra, Ary Luis, Arysa e Amanda. Quando faleceu em 19 de agosto de 1991 possuía 17 netos. Deixou saudades, exemplo e orgulho para seus descendentes.

MARGARIDA AMADEI

Nascida em 1925, Marguerita Modesto Rosso Amadei, mas co-nhecida nas terras macaenses como Margarida Amadei, essa italiana corajosa veio para o Brasil 1949, inicialmente residindo no Rio de Ja-neiro, depois em Goiás e São Paulo, chegando em Macaé em 1952.

Casada com Archimede Ama-dei, que conheceu em tempos de guerra quando levava armas para a Resistência, chegou em terras bra-sileiras já tendo ao colo Giovanna. Depois de uma temporada na Fa-zenda Oratório, na serra macaen-se, a família instalou-se em Macaé com a intenção de que a filha in-gressasse na escola. Em 1956, nas-ceu Maria Carla, segunda filha do casal, que encontrou no município a oportunidade de fazer história através da moda.

Com experiência em máquinas de tecer malhas, graças a mãe ainda nos tempos de Itália, Margarida foi convidada pelos donos da Bariloche, com poucos anos de ativida-des, para operar o equipamento importado da Argentina. Habilidosa, no pouco tempo que lá atuou, confeccionou 100 camisas de cashmere dupla face e bandôs, comerciali-zados pela loja carioca Torre Eiffel.

Mas foi em casa, quando a família comprou uma máquina retilínea, que a empreen-dedora começou a se revelar. Entre uma encomenda e outra, o negócio foi ganhando força, originando a M. Amadei. O endereço, o mesmo onde a Malharia Monviso fun-cionou por décadas, na esquina da rua da Igualdade com a travessa Barreto.

Passado um tempo, surge a Monviso que partiu de uma experiência artesanal para ganhar novos mercados. Cabo Frio, Campos e Rio de Janeiro conheceram a moda da Monviso, que fez história, lançou tendências, capacitou mão de obra (houve época de terem 170 funcionários).

A mente criativa e a ousadia de Margarida sempre estiveram à frente do negócio. Com personalidade intensa, criatividade a toda prova, carisma sem igual e solidariedade que extrapolava as paredes da Monviso, Margarida foi, por décadas, a mentora de uma malharia essencialmente macaense, que vestiu a sociedade no seu dia a dia e em grandes momentos de gala, recorda-se a filha Giovanna.

Margarida Amadei e família: dedicação à indústria da moda que despontou nos grandes centros

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Em 1990, a Monviso encerrou as atividades, ocasião em que Margarida, com seus 65 anos de idade, decide dedicar seu tempo à outros projetos. Por toda a vida, esteve a seu lado o companheiro Archimede, que pensou e viveu com ela e as filhas cada fase da empresa familiar. Marguerita Modesto Rosso Amadei, Margarida Amadei, deixou quatro netos e conheceu três dos cinco bisnetos.

MARIA IGNEZ DO PATROCÍNIO

A música é sua vida. Entre uma nota e outra, um aluno e ou-tro, um canto e outro, Maria Ignez do Patrocínio se faz presente na vida cultural macaense. À frente da Sociedade Musical Nova Aurora há mais de 10 anos, é lá que passa boa parte de seu tem-po, local onde desde sempre toca piano. Por suas leves e afinadas mãos, passaram quase duas centenas de alunos. Mas queixa-se hoje da falta de interesse dos jovens que priorizam outros afaze-res deixando de lado a formação musical tradicional.

“A música é o ar que eu respiro. Descobri a vida quando a música entrou em mim. Tinha uma vizinha que tocava piano. A essa altura, já cantava e estudava no órgão da igreja, mas era autodidata. Com essa vizinha, a Elma, estudei de fato piano”, recorda-se, revelando que com a mudança da vizinha para o Rio ela teve a grande oportunidade de cursar piano no Conservatório Brasileiro de Música.

Nascida em Macaé no ano de 1933, apesar do registro ter ocorrido dois anos após, Ignez Patrocínio completará em 18 de junho, 80 anos. Filha de João do Patrocínio e Maria da Concei-ção Oliveira Patrocínio, quatro irmãos, foi a única que se dedicou à música. Já formada, voltou a Macaé, lecionando piano na Nova Aurora. Ganhou seu piano tempos depois, uma história que mexe profundamente com sua emoção. Presente do pai, o piano che-gou pelas mãos de um representante da extinta Mesbla, pago em muitas prestações. “Meu pai morreu no mês da última prestação”, recorda-se. Em 1973, escolheu o piano que a Nova Aurora com-praria, aquele que ainda hoje é utilizado para o ensino aos alunos.

Maria Ignez do Patrocínio é a vigésima-quinta presidente da Sociedade Musical Nova Aurora, onde perpetua a música pelas partituras e voz, ao cantar com As Seresteiras. Participou da cria-ção e formação do Coral da Bariloche e dedica-se ao resgate da música pela música.

Tony e Thaís, relação de profissional e cliente há mais de 10 anos, confiança e comprometimento

Maria Ignez encontrou na música sua forma de colaborar para a cultura de Macaé, sua terra natal

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Nessa edição de Dia das Mães, a revista Divercidades extrapola as fronteiras de Macaé para mostrar um trabalho social que res-gata valores e valoriza a vida de jovens mães, o projeto “Ado-leSER com gravidez” da Fundação Joanna de Ângelis de Rio das Ostras. Afinal, boas práticas devem ser difundidas para

estimular ações de solidariedade e ajuda ao próximo.

A fundação, criada em 2003, tem o objetivo de prestar serviços sociais, educativos, de orientação ética e moral e contribuir com a formação de ci-dadãos mais conscientes de seus direitos e deveres. Sem fins lucrativos, a instituição se mantém com doações de pessoas e empresas e não recebe ne-nhum auxílio governamental. A instituição também mantém outros projetos e cursos para a comunidade, como o projeto Pais Meninos, Programa Mãos Unidas e Programas de Penas Alternativas.

Projeto social de Rio das Ostrascontribui para o resgate de valores eformação cidadã de adolescentesgrávidas. Meninas atendidas vislumbram novas perspectivas de vida

FUNDAÇÃO JOANNADE ÂNGELIS, um novo horizonte para asjovens mães

Por: Leila Pinho • Fotos: Gianini Coelho

Desde 2006, o projeto “AdoleSER com gravidez” atende adolescentes grávidas, entre 12 e 18 anos, em situação de vulnerabilidade social, gratuitamente. O intuito é de contri-buir para o desenvolvimento do ser integral. Por isso, o nome destaca as letras da palavra ser.

As adolescentes são inseridas em espaços de convivências que propor-cionam aprendizado, reflexão, cons-ciência, conhecimento e o exercício da cidadania. O tempo de permanên-cia no projeto é de no máximo 15 meses, já que compreende os nove meses de gravidez e os seis primeiros meses de vida da criança. Segundo o advogado macaense, um dos funda-dores da instituição e voluntário Luiz Carlos Carvalho de Almeida, conhe-cido como Cacai, em quase sete anos de existência, cerca de 200 garotas foram assistidas. Atualmente, oito são atendidas.

Elas frequentam a fundação duas vezes por semana, sendo um dia em horário integral e o outro em meio período. Todas re-cebem refeições, podem tomar banho e dar banho nos bebês e fazem aulas temáticas. Com o intuito de desenvolver habilidades, várias ati-vidades de geração de renda são promovidas, como oficina de crochê, de bordado, de arte-sanato, de costura, de manicure, entre outras. Também há difusão de informações sobre ques-tões de convivência, relacionamento, direito e cidadania. Além disso, as adolescentes recebem orientação psicológica, de assistência social e, os bebês, acompanhamento pediátrico.

Para a coordenadora do “AdoleSER com gravidez”, assistente social e diretora geral da

Cacai de Almeida no consultório da fundação: “Desconheço nesta vida, pessoas que mereçam maior proteção, cuidados e amor do próximo

de que crianças filhas de crianças”.

PESSOAS

Ivana é responsável por receber e orientar as meninas que chegam grávidas e desamparadas na fundação

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As voluntárias na departamento de corte e costura. Toda a produção é vendida e convertida em recursos para o custeio do dia a dia da fundação

fundação, Ivana Pinto da Costa, o projeto acaba despertando perspectivas de uma vida melhor. Nesse momento delicado da vida, as garotas são acolhidas e estimuladas a refletir sobre a relação com a maternidade, com o ser humano, com elas mesmas e com as possibilidades de mudança que a vida oferece.

Jasmim Aparecida Silva Gomes, de 15 anos, entrou no “AdoleSER com gravidez” no quarto mês de gestação. Atualmente, a filha dela, Brenda, tem 2 meses. Jasmim fala da rotina na instituição com entusias-mo e elogia muito os voluntários. “Pra mim está sendo bom porque eu aprendo muitas coisas. Lá tem aula de crochê, de tricô e a enfermeira

explica sobre os cuidados que a gente tem que ter com o bebê. Antes, eu não sabia nem pegar na linha e agora já faço até capa para pote de mantimento. Pretendo colocar tudo que apren-di em prática para ter a minha própria fonte de renda”, relata.

Ivana lembra que uma das meninas já assistidas mudou completamente os rumos da própria vida. “Essa moça entrou aqui falando que a vida dela estava toda errada e que nada dava certo. Quando ela engravidou, desistiu de terminar os estudos e saiu da escola, mas ela renovou os estudos à medi-da que se inseriu no projeto. Para a nossa alegria, um tempo depois, soubemos que ela batalhou e conseguiu entrar na faculdade de direito”, reme-mora orgulhosa.

DOAÇÕES E VOLUNTARIADO

Há diversas maneiras de ajudar a fundação, seja com trabalho voluntário, doação de alimentos, de material de limpeza e higiêne e de dinheiro. A voluntária Talita Ferreira Valente, recém-formada em assistência social, atua na instituição desde se-tembro de 2012. Para ela, o trabalho é gratificante. “Assim como a gente faz a diferença na vida dessas pessoas, elas fazem a diferença nas nossas vidas. O voluntariado é sensacional. Por mais que este-ja fisicamente cansada, me sinto emocionalmente renovada. É um sentimento muito bom, que leva a gente pra frente”, diz Talita.

Os interessados em ajudar a fundação com serviços voluntários e doações podem entrar em contato pelo telefone (22) 2764-9273 ou email: [email protected].

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A macaense Rosaly Chaloub, que transborda alegria e beleza, em viagem inesquevível

Olhar firme, cheio de verdade.Rosaly Chaloub, macaense, nascidaem 25 de maio, é engenheira civilpor formação, mas dedicou muitosanos de sua vida ao próximo,sobretudo às mulheres, pelaSubsecretaria Municipal dePolíticas para as Mulheres

Rosaly Chaloub

Livro - Alicerce do paraíso, de Mokiti OkadaFilme - Nosso Lar / Chico XavierNão saio de casa sem... batomViagem inesquecível - Turquia e GréciaMúsica - A Felicidade, Antônio Carlos JobimO que dá água na boca - Bolo de aniversário com glacêMomento marcante - Inauguração do HPMQualidade - Honestidade

Defeito - SinceridadeMe sinto realizada quando... posso servir ao próximoMe sinto poderosa quando... consigo ser altruísta e pro-porcionar a felicidade das pessoasProjeto - Encontrar o caminho da felicidadePensamento - “Entregar-se inteiramente a Deus é jamais se preocupar com o que possa acontecer”.

Por: Luciene RangelFotos: Arquivo pessoal

De família tradicional e conhecida no município, Rosaly é filha de Jorge Chaloub Filho e Elzira Sei-xas Chaloub, ele comerciante e sócio da Casa Chaloub que, por anos funcionou na avenida Rui

Barbosa, nossa “Rua Direita”.

Elegante, sofisticada e educada, essa macaense morou na rua Teixeira de Gouveia até os 17 anos, estudou no Instituto Nossa Senhora da Glória e no Colégio Estadual Luiz Reid, indo graduar-se na UERJ, no Rio de Janeiro. Como engenheira, trabalhou na construção da linha do Pré-Metrô da cidade do Rio; na fiscalização, construção e montagem do Hospital Público Municipal de Macaé; em

reformas e adequações das unidades do Programa Saúde da Família e Unidades Básicas de Saúde.

“Sou messiânica há 16 anos e ministro Johrei”, compar-tilha Rosaly, falando um pouco de seu lado espiritual. Nos momentos de lazer, passeios ao shopping, encontros com amigos, jantares em Búzios e viagens para conhecer novas culturas estão presentes entre as atividades que aprecia. E ela complementa: “sou atenciosa, generosa, pontual, detalhista, dedicada, organizada, honesta e tudo que faço impregno de amor. Meu perfil é de liderança, mas exigen-te. Sempre que posso, adoro viajar com amigos ou ir ao encontro deles”.

LEITOR EM FOCO

Mulher de fé, é messiânica e ministra Johrei

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