revista divercidades de dia das mães 2014

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A maternidade múltipla é o tema da matéria de capa desta edição. Confira ainda reportagens sobre chá de bebê, mulheres que escolhem ser mães mais maduras, avós modernas e participativas, os benefícios da ioga e as histórias dos mais badalados colunistas de Macaé.

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Palavra do Editor ............................ 06

Pessoas & Negócios ........................12

Anderson Siqueira ................................. 14

First Class ............................................... 16

Colchões Castor .................................... 18

Amie ...................................................... 20

Mário Telhas ........................................... 22

Inova & Renova Decorações .................. 24

Guia Azul Limão .................................... 26

Plaft Zoom 2 .......................................... 28

Farmácia Verde Fórmula ........................ 30

Especial Dia das Mães

Chá de Bebê .......................................... 32

Avós participativas ................................. 36

Mães maduras ........................................ 42

Mãe de gêmeos (Capa) ............................ 48

Vitrine de Decoração .......................... 54

Vitrine Mães ......................................... 56

Colunistas sociais de Macaé ................... 60

Ioga ........................................................ 66

Perfil

Vânia Tolipan .......................................... 70

Pessoas

Fundação Esperança .............................. 74

Leitora em Foco

Larissa Frossard ................................... 78

SUMÁRIO

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60

A Revista DIVERCIDADES é uma publicação da Formato Publicidade com tiragem de 7.000 exem-plares, distribuição gratuita e dirigida aos consultó-rios médicos, aos salões de beleza, às clínicas de estética e aos restaurantes de Macaé.

Rua Professora Marcília Picanço, 559 - Mirante da Lagoa, Macaé - CEP: 27.925-200 - Tel/fax: (22) 2762-3201Direção geral e diagramação: Gianini CoelhoJornalista responsável: Leila PinhoRegistro profissional: MTB/MG 14.017 JP

Colaboradores:Alice Cordeiro, Fernanda Pinheiro e Luciene RangelFotografia: Gianini CoelhoFoto da capa: Ana Nogueira - (22) 99246-4410Produção da capa: Kal Fernandes - (22) 99222-5115

Publicidade e anúncios:Gianini Coelho (22) 2762-3201/99985-5645www.divercidades.comemail: [email protected]/grupodivercidades

Obs: Os artigos assinados publicados na revistasão de responsabilidade dos seus autores.

Expediente:

32 Chá de Bebê

42Mães maduras

70 PerfilVânia Tolipan

Colunistas Sociais de Macaé

Benefíciosda Ioga

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Mais um ano se inicia para a revista DiverCidades. Para nós, ele começa sempre em abril, iniciando a série das nossas quatro edições anuais. E começamos muito bem, abrindo a sequência com o Especial Dia das Mães em dobro, triplo ou até mais. Esta é a matéria que estampa a nossa primeira capa do ano. Como é

o universo das mães que são premiadas com a descoberta de que terão mais de um bebê na mesma gestação.

Eu sei que faz parte do imaginário de toda mulher, logo após receber a notícia da gravidez tão desejada, a expectativa de como vai ser o bebê, se virá com saúde, qual será o sexo, se terá as características do pai ou da mãe, como cor dos olhos, tipo de cabelo, e por fim, será que podem ser gêmeos? São dúvidas recheadas de expectativas que fazem parte deste momento má-gico do universo feminino, a gravidez.

Dentre todas estas expectativas, a que mais mexe com o imaginário femi-nino é a da gestação gemelar. Primeiro porque toda mulher acha lindo vestir

o neném com todos aqueles apetrechos e cuidados para que ele fique sempre impe-cável. Então, imaginem se forem dois idên-ticos? Seria o máximo. E realmente é. Bo-nito e engraçadinho ver todo aquele amor acumulado por nove meses, ou menos, no caso de gestação de gêmeos, multiplicado por dois, por três...

Mas, a realidade do dia a dia destas mães premiadas é mais complexa e exige muito mais da mãe, do pai e muitas ve-zes, de toda a família. Não só pelos custos elevados e multiplicados na mesma pro-porção, como também pela demanda de tempo exigida para dar atenção, carinho e cuidados a estas criaturinhas tão frágeis e dependentes.

Para ilustrar este universo que envol-ve a gravidez de gêmeos, entrevistamos algumas mães de Macaé com casos inte-ressantes e bem particulares para trazer à tona os cuidados, desafios e o grande amor dado em dobro e recebido de volta, na mesma proporção, mais tarde. Como Alessandra, que teve duas gestações de gêmeos idênticos, a primeira de meninos e a segunda de meninas. Danielle, que já tinha uma filha e na segunda gestação, teve trigêmeos. E para fechar, Renata, que espera um casal para os próximos meses.

Esta é a proposta da revista DiverCi-dades para os nossos leitores. Encontrar e revelar histórias de pessoas interessantes, de maneira leve e que sirvam de referên-cia para todos que vivem na nossa querida Macaé. Espero que gostem.

Feliz Dia das Mães e boa leitura.

Gianini CoelhoEditor-chefe

Alessandra Abreu Jatobá com sua dupla de gêmeos: Pedro e Miguel, Bethânia e Helena

Quem está ligado no que acontece de melhor em Ma-caé também merece um cantinho especial para se

manifestar. Por isso, a DiverCidades abre esse espaço para você, leitor, interagir com a publicação e dizer o que pensa sobre o conteúdo da revista. Em cada edição serão divulgados comentários e observações dos leito-res, sempre referentes ao exemplar anterior.

Contribua mandando a sua opinião. Os autores dos comentários selecionados para publicação vão ganhar um brinde exclusivo da revista. Envie sua mensagem pelo e-mail [email protected] ou pelo facebook: www.facebook.com/grupodivercidades e concor-ra a um mimo da DiverCidades.

“Amei a revista! Parabéns aos jornalistas e ao corpo edi-torial! Nota 1.000!!!” - Isis Maria Borges Gomes.

ESPAÇO DO LEITOR “Adorei a revista, não só esta edi-ção, como todas as outras, um

luxo só. Temas abordados muito in-teressantes e gente bonita. Adoro a Divercidades”. - Bianca Mattos.Depoimentos postados no facebookda DiverCidades.

PALAVRA DO EDITOR

MÃE DE GÊMEOS, AMORMULTIPLICADO POR DOIS, TRÊS...

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Colcci MacaéShopping Plaza MacaéAluízio da Silva Gomesnº 800 lojas 200/202Tel: 22 3311-5448

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PARCERIA DO HOSPITAL SÃO JOÃO BATISTA COM A AMPLA POSSIBILITA DOAÇÕES DA POPULAÇÃO

Um convênio firmado entre o Hospital São João Batista e a Ampla está mobi-lizando a sociedade a ajudar a instituição que presta serviços médicos há mais de 140 anos, à população de Macaé e de toda a região. Por meio do Call Center do hospital, telefonistas ligam para os titulares das contas de luz solicitando doações, em dinheiro. As pessoas que aceitam ajudar, autorizam a telefonista a debitar a doação, diretamente na conta de energia elétrica. Os valores variam entre R$ 5 e R$ 60 e são cobrados na conta, mensalmente.

PESSOAS & NEGÓCIOS

A unidade de saúde atende pa-

cientes do SUS e da rede privada. Segundo o diretor administrativo do Hospital, Sávio Rangel Mussi Rocha, a verba que vem do SUS é deficitária e a unidade precisa se modernizar com urgência. Os recursos angariados se-rão utilizados para quitar a conta de luz da unidade e também para rea-lizar melhorias de infraestrutura. “A ajuda da população é uma troca, é um reconhecimento por todo esse tempo de serviço que a instituição prestou. Queremos reerguer o hos-pital e oferecer às pessoas serviços com mais qualidade”, diz Sávio.

Quem tiver interesse em ajudar, também pode ligar diretamente para a Ampla para fazer a doação. Basta ligar no telefone 0800 27 62 212 e informar qual é o valor que deseja doar, mensalmente.

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PESSOAS & NEGÓCIOS

PROJETO GESTARTE NA TXAI

O TXAI inova mais uma vez e lança um projeto para ajudar as futuras mamães a descobrirem um mundo de possibilidades com a chegada dos seus bebês, preparan-

do seus corpos e mentes para a maior performance de suas vidas.

O Programa GESTARTE foi elaborado para trabalhar esse momento tão importante, garantindo saúde e qualidade de vida durante toda a gestação. As mães participam de palestras ministradas por profissionais especializados (obstetras, pediatras, enfermeiras, psi-cólogas e outros), com uma apostila elaborada pelo TXAI com sugestões para esse momento tão impor-tante e único.

Contando com uma equipe multidisciplinar altamente capacitada, este programa promove a saúde mental e física da gestante e do bebê, com a qualidade e credi-bilidade da marca TXAI, pioneira em Macaé na quali-dade de vida das pessoas.

Vagas limitadas. Inscrições pelo Tel: (22) 2765 5206 ou pelo e-mail: [email protected]

SAÚDE EXPRESS LANÇACROSSFIT E INSANITY WORKOUT

O CrossFit mistura ginástica, le-vantamento de peso e atletis-mo, resistência cardiovascular, respiratória e muscular, a força,

a potência, precisão, agilidade, coordena-ção, a flexibilidade e o equilíbrio, Ou seja, o objetivo principal do método é turbinar a aptidão física por todos os ângulos, além de perder peso e ganhar massa muscular. Os alunos usam diversos assessórios inusi-tados em um ambiente bem descontraído e diferente das demais academias. Os mo-vimentos do método podem ser adaptá-veis levando em conta as necessidades de cada pessoa. Por isso, há alunos de 16 a 80 anos que se exercitam nesta modalidade.

Já o Insanity Workout é um programa em que, basicamente, o próprio corpo é utilizado para fazer o exercício. A técnica trabalha com atividades de ritmo intenso durante apenas 30 minutos por dia 5 ve-zes por semana, promovendo desta for-ma uma grande transformação no corpo.

Este programa de exercícios funciona devido a alta intensidade em que é rea-lizado através da utilização do método

Max Interval Training. Dessa forma você mantém seu corpo trabalhando no máximo de sua capacidade durante todo o período do treinamento. Além disso, o Max Interval Training promete queimar um turbilhão de calorias calorias em apenas 30 minutos de treinamento.

As novidades da Saúde Express têm tudo a ver com quem sabe da importância de praticar exercícios e quer experimentar formas novas e modernas de se mover.

Tel: (22) 2791-6619 - www.saudeexpress.com

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Profissional oferece tratamentos modernos para recuperar asaúde, a beleza do sorriso ea autoestima do paciente

Já o Straumann SLA necessita de 40 dias e o SLActive apenas 25 dias. A Straumann possui implantes curtos que possibilitam a colocação em áreas com pequena altura óssea, diminuindo a necessidade de cirurgias de enxerto e de outras técnicas. Sendo assim, o tratamento é menos traumático, me-nos invasivo e com melhores resultados, tanto estéticos quan-to funcionais! Além disso, fornece ao cirurgião-dentista e ao paciente uma garantia vitalícia do implante.

De acordo com Anderson, muitos pacientes perguntam se durante o tratamento de implante ficarão sem o dente e a resposta é não. Com o implante Straumann, o paciente faz a cirurgia para colocação do pino e já sai do consultório com a prótese provisória. Ou seja, o paciente pode sorrir e seguir sua rotina normalmente durante o tratamento!

Na Smile Center, todas estas alternativas de tratamento estão disponíveis, com uma equipe de profissionais capa-citados para proporcionar mais qualidade aos pacientes. Anderson Siqueira realiza esses tratamentos e se atualiza constantemente para trazer as melhores soluções para seus pacientes. Em abril, ele participará do Simpósio Mundial ITI que acontecerá em Genebra, na Suíça.

Todo mundo busca um sorriso mais bonito e saudável. Para quem sofre com problemas estéticos nos dentes, encontrar a solução significa recuperar a autoestima e também o bem-estar. Segundo o cirurgião-dentista Anderson Siqueira, da Smile Center, casos de dentes

com manchas, trincas e descoloração podem ser tratados com facetas de porcelana e lentes de contato.

As facetas e as lentes de contato são laminados em porcelana (material nobre e muito resistente), fabricados de forma persona-lizada e posicionados na parte frontal dos dentes, como uma espé-cie de capa. “As facetas são indicadas em casos de alteração de cor e forma mais profundas, enquanto as lentes de contato são reco-mendadas para tratamentos estéticos mais suaves, que necessitam de correções menores. Além disso, podem diminuir os espaços entre os dentes, tornando o sorriso mais bonito sem a necessidade do uso de um aparelho ortodôntico”, afirma Anderson. Estes dois tratamentos melhoraram os sorrisos de celebridades como: Ronal-dinho Gaúcho, Ronaldo Fenômeno, Flávia Alessandra, Ana Maria Braga e muitos outros famosos.

Para os pacientes que perderam algum dente, o implanto-dontista orienta a recorrer a um dos melhores e mais confiáveis implantes da indústria odontológica, o implante suíço Strau-mann. “O grande diferencial deste implante é a agilidade do tratamento, já que exige menos tempo entre a cirurgia e a co-locação da prótese. Geralmente, os outros implantes dentários comercializados requerem de 4 a 6 meses para a osseointegra-ção, processo que consiste em unir, de forma estável e funcio-nal, o osso e a superfície de titânio.”

Por: Marianna Faria• Fotos: divulgação

Anderson Siqueira é implantodontista e especialista em periodontia, membro do Inter-national Team For Implantology (ITI), do International Federation of Esthetic Dentistry (IFED), da Sociedade Brasileira de Odontologia Estética (SBOE). Ele foi um dos den-tistas convidados pela Straumann a participar do Simpósio Mundial ITI que acontece em abril na Suíça

ANDERSONSIQUEIRA

PESSOAS & NEGÓCIOS

MacaéAv. Atlântica, 1980 - Cavaleiros Tel: (22) 2772-0381Rio das OstrasRua Guanabara, 70 - Loja 3 - Extensão do BosqueTel: (22) 2764-0417CamposRua 21 de Abril, 81 - Centro - Tel.: (22) 2723-4879www.smilex.com.br

Implantes de alta tecnologia e laminados em porcelana são peças importantes para se conquistar um sorriso perfeito

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MacaéAv. Atlântica, 1980 - Cavaleiros Tel: (22) 2772-0381Rio das OstrasRua Guanabara, 70 - Loja 3 - Extensão do BosqueTel: (22) 2764-0417CamposRua 21 de Abril, 81 - Centro - Tel.: (22) 2723-4879www.smilex.com.br

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Inaugurada em agosto de 2013, a loja de cama, mesa e banho da marca carioca First Class trouxe para os consumidores de Ma-caé uma excelente opção para comprar produtos de qualidade e com preço muito acessível. A sócia-proprietária Ana Carolina Lima teve a iniciativa de abrir o estabelecimento quando preci-

sou fazer o próprio enxoval.

“Vi que Macaé não tinha tanta variedade de roupa de cama. Pesquisei bastante até conhecer a First Class e tive a certeza de que daria certo abrir o comércio na cidade. Os produtos são mui-to bons. Vendemos desde roupas de cama mais simples até linhas sofisticadas e os preços atendem a todas as classes”, afirma a em-presária. A First Class tem 14 anos de mercado e possui mais de 140 lojas espalhadas em 20 estados do Brasil e uma em Angola. A empresa tem como missão democratizar o consumo, oferecendo os melhores produtos pelos menores preços.

Como forma de atrair o cliente continuamente, a marca ado-ta como estratégia de venda manter promoções durante todo o ano. De acordo com a sócia, há sempre, no mínimo, quatro itens em liquidação. “Nós decoramos a vitrine e as promoções atraem muito os clientes porque são ofertas de peças boas. Essa é uma ótima forma de trazê-los para dentro da loja para conhecer nossos produtos”, diz Ana Carolina.

PESSOAS & NEGÓCIOS

FIRST CLASS

Por: Leila Pinho • Fotos: Gianini Coelho

Conhecida franquia de cama,mesa e banho conquista público macaense com produtos queatendem a vários gostos e bolsos

Uma das maiores redes de cama, mesa e banho do Brasil chega à cidade para conquistar os macaenses

Ana Carolina Lima com o jogo de camaGold Bordado Inglês, percal acetinadode 400 fios e com 4 fronhas

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A First Class aceita listas de casamento que podem ser acessadas em qualquer loja da franquia no Brasil. Consumido-res que gostam de combinar as roupas de cama com a deco-ração do quarto podem levar à loja uma foto do cômodo e pedir ajuda das consultoras de venda para escolher o produto mais adequado.

Outra forma de encantar o cliente Fisrt Class é por meio de brindes. A cada R$ 150,00 em compras efetuadas com dinheiro ou cheque, o cliente recebe um mimo. Os presen-tes são utilidades do lar como aromatizador, água de passar roupa, sabonete líquido, tapete de box, pano de limpeza, etc.

Com todo este diferencial de qualidade e atendimento, é quase impossível passar pela rua Silva Jardim sem dar uma con-ferida nas promoções da First Class, a loja que trouxe conforto e beleza para a cama, a mesa e o banho dos macaenses.

O estabelecimento comercializa variadas peças como jogos de cama comum, bordado, de malha, , 100% algodão, percal de 200 até 1.000 fios, roupa de cama de linhas infantis e da Disney, kit berço, colcha acetinada e de outros materiais, manta, edredom, tra-vesseiro, toalha, roupão, tapete, cortina para box, jogo americano, aromatizador de ambiente, etc. Buettner, Bouton e outras marcas importadas podem ser encon-tradas na First Class.

Entre os produtos com destaque estão a exclusiva colcha que vem junto com a bolsinha de mesma estam-pa. A bolsa é estilizada e, além de guardar a colcha, é super útil para fazer compras e carregar várias coisas. O jogo de cama com quatro fronhas é outro diferencial e uma exclusividade da First Class. Outro item relevante é a colcha de patchwork com diferentes estampas, mui-to procurada pelos clientes. A macaense Bertha Barreto adora comprar roupa de cama e já se tornou cliente fiel da loja. “Eu amo quarto bem arrumado com o que tem de melhor. Já comprei de tudo um pouco na First Class e o preço vale a pena. Já levei colcha, roupa de cama, fro-nha avulsa e colcha acetinada para minha casa e também de presente para minhas filhas. Às vezes, gasto tanto que até ganho presentinhos”, conta Bertha.

VANTAGENS ASSOCIADAS ÀS COMPRAS

Quem gosta de comprar muitos itens de uma só vez, às vezes enfrenta o problema de transportar os produ-tos. Pensando nessa necessidade, é disponibilizado o serviço de entrega de mercadorias, com custo adicional.

Rua Silva Jardim, 33 - Loja 01 - Centro - Macaé Tel: (22) 2772-5362 - facebook.com/FirstClassMacae

O edredon é uma das peças mais procuradas no inverno

Quem passa pela rua Silva Jardim é atraído pelas promoções da marca, sempre em destaque

Bertha Barreto ficou encantada com os produtos e o atendimento da First Class, tornando-se uma cliente assídua da loja

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Uma boa noite de sono ajuda a revigorar e preparar o corpo e a mente para as atividades do dia seguinte. Pensando na impor-tância de dormir com conforto e bem-estar é que o casal Zulei-de Aguiar e Lierte Martins decidiu trazer a Castor para Macaé.

Segundo os proprietários, a loja exclusiva Castor é a única da cidade e também de toda a Região dos Lagos.

A Castor é uma marca que, há mais de 50 anos, produz colchões, estofados e outros produtos com tecnologia de ponta. A empresa possui certificação total e, por oferecer mais qualidade se comparada à outras marcas do segmento, tem preços competitivos.

Além de colchões, a Castor Macaé também comercializa móveis, sofás, charmosas poltronas, travesseiros, roupas de cama, tapetes, entre outros acessórios para a casa. De olho no público que tem um ritmo de vida com poucas horas vagas, o estabelecimento oferece uma forma personalizada de atender. “Para os clientes que não têm tempo para ir à loja em horário comercial, nós fazemos um agendamento e atendemos conforme a dispo-nibilidade dele”, fala Zuleide.

Além disso, o colchão é entregue no dia e horário da conveniência do cliente. A analista financeira Tatiane Peixoto, 31 anos, aprovou os produ-tos e o atendimento. “Chegamos na loja já bem tarde e estavam quase fechando. Mas, nos atenderam com toda paciência e atenção e acabamos comprando colchão, cabeceira de cama, poltrona e um sofá. Não tenho nada a reclamar porque os produtos são ótimos”, diz Tatiane. Em alguns casos, o prazo de entrega pode causar uma surpresa muito positiva. Lierte explica que, como a Castor possui um estoque em Macaé, se o consumi-dor escolher um modelo de colchão disponível no estoque, a entrega é feita em até 24 horas úteis.

Na linha de estofados, se algum item dos modelos expostos na loja não agradar o cliente, é possível escolher outro tipo de tecido e pés. Os colchões são também fabricados sob encomenda personalizada. Isso sig-

Lierte Martins e Zuleide Aguiar na inauguração da loja em agosto de 2013

Marca chega a Macaé e conquista clientes que prezam pelo conforto e bem-estar durante o sono

COLCHÕES CASTOR

Por: Leila Pinho • Fotos: Gianini Coelho

Rua Júlio Olivier, 563 - Centro - Macaé (ao lado do supermercado Econômico)Tel: (22) 2772-6847

nifica que o cliente pode solicitar as medidas de largura e comprimento que melhor se adaptarem ao seu corpo. Zuleide conta que fez uma venda de colchões para uma empresa offshore, cujos tamanhos foram ajustados para estrangeiros. “A medida foi de colchão de solteiro de 2m de com-primento por 1,10m de largura”, fala. As dimen-sões do colchão brasileiro de solteiro padroniza-do, geralmente, são de 78 ou 88cm de largura por 1,88m de comprimento.

Tipos de colchões e a novidade para 2014

A Castor Macaé dispõe de colchões de mola pocket, de espuma e bonnel. A mola pocket tem como diferencial possuir 50% mais molas por m2 do que o exigido pelas normas nacio-nais, isso confere mais conforto e qualidade para quem dorme. Para 2014, a novidade da marca é o colchão Vitagel com tecnologia capaz de regular a temperatura produzida pelo corpo em repouso. Ou seja, o tecido Vitagel mantém o corpo na temperatura ideal para um sono perfeito e muito agradável.

Colchões, travesseiros e móveis com um atendimento personalizado por agendamento, inclusive fora do horário comercial

A Castor também oferece móveis de qualidade e bom gosto. O cliente é recebido por uma equipe treinada para atender bem

PESSOAS & NEGÓCIOS

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Um novo espaço de moda para as mulheres, na rua mais charmosa dos Cavaleiros

Muita determinação e vontade de perseguir um so-nho. Dessa forma, a engenheira de petróleo Érica Rocha Drumond Cortes deixou para trás seu pas-sado de ser a primeira gerente de plataforma do país e investiu em seu futuro na moda. O talento

para o comércio já estava em seu DNA. Seu avô, Valdo Bandeira da Rocha, trabalhou na área durante toda a sua vida. Era dono da sapataria Rocha, no centro de Macaé. Já sua mãe, dona Iris Rocha Drumond, é proprietária da Princesa dos Plásticos, na rua Marechal Deodoro. Érica cresceu entre as duas lojas e, na infân-cia, imaginava que seu futuro lhe reservava alguma outra profis-são. Estava certa, em parte.

Seguindo os passos da família, ela se despediu dos cerca de 100 funcionários que gerenciava em alto mar e resolveu abrir seu próprio negócio. Hoje, é dona da AMIE, uma loja multimar-cas feminina inaugurada em dezembro de 2013. Focada em uma mulher despojada, independente e contemporânea, Érica criou um espaço sofisticado para suas clientes, com um cantinho para

as crianças também. “O projeto da loja tem 6 anos, a idade de meu filho mais velho. Tive o cuidado de fazer tudo com calma, pensando nas mulheres que quero que visitem a loja. Nosso diferencial é o atendimento persona-lizado, por isso o nome da loja: Amie, que significa amiga em francês”, explica Érica.

Marcas como a carioca Totem, do estilista Fred DŽOrey, figuram entre as araras da loja. Os famosos jeans da John John, do executivo João Foltran, também

Por: Fernanda Pinheiro • Fotos: Ana Nogueira

PESSOAS & NEGÓCIOS

Uma vez por semana, a loja promove o “petit comitê”, recebendo as clientes para um bate-papo

O espaço concilia novidades para vestir as mamães e um local para entreter os pequenos

Érica trocou uma carreira promissora na área de petróleo pela sua nova paixão, o comércio

A loja vende marcas como: Totem, Spezzato, Cholet, Victor Dzenk, entre outras

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Com mais um diferencial, Érica ainda promove uma espécie de ‘petit comitê’ em sua loja, toda semana, convidando suas clientes para falar de moda, tendências e sobre o dia a dia da mulher moderna. Segundo ela, a mulher contemporânea é se-nhora do seu desejo, ocupa os espaços e administra o seu tem-po. Além de ser dona de casa, investe no estudo e na carreira profissional e aspira poder. Hoje, 60% das mulheres ocupam os bancos das universidades brasileiras. “Por conta disso tudo, sabemos que a mulher, hoje, ocupa muito bem o seu tempo. Nesses encontros, falamos sobre todas essas questões, sem nos esquecermos de moda, é claro, pois podemos ser inteli-gentes e lindas!”, brinca.

“Conheci a AMIE porque a Érica é uma amiga de infân-cia da minha irmã e também cunhada de uma grande amiga minha... Eu queria prestigiar o lançamento da nova coleção, mas foi impossível sair de lá sem levar nada! As peças esta-vam lindas! Não costumo me importar muito com ‘marcas’, vejo se as roupas são bonitas, e, principalmente, se ficam bem em mim. É lógico que ser bem atendida é essencial e também poder ficar à vontade para decidir entre comprar ou não alguma peça. É uma ótima opção para quem não quer ir até o centro, o local fica próximo à farmácias, banco, pada-ria... Às vezes, vou a um destes lugares e acabo dando uma fugidinha até lá!”, complementa a dentista Camila Gonçalves, outra cliente da loja.

“Meu cuidado é que minhas clientes saiam satisfeitas com o meu atendimento, com o tempo que passou conosco na loja. Criamos um lugar delas!”, finaliza Érica.

fazem sucesso entre as clientes de Érica. Spezzato, Cholet e Victor Dzenk são algumas das outras marcas encontra-das na AMIE.

Antes de abrir suas portas, em dezembro de 2013, Érica realizou uma pesquisa de mercado e se decidiu pelo bairro Cavaleiros para tentar fugir um pouco do trânsito do centro da cidade e aproveitar a beleza e a tranquilidade da praia, que fica bem pertinho da loja. “Qualidade e bom gosto são adjetivos que procuro em uma loja. Amo a Cholet, Victor Dzenk e Totem, marcas que encontrei de cara na AMIE. O que mais me chamou a atenção, entretanto, foi o aten-dimento. Todos são atenciosos e conseguem achar aquela peça que é a nossa cara!”, complementa a administradora e cliente Denise Fernandes.

Rua Joaquim da Silva Murteira, 55 - CavaleirosMacaé/RJ - Tel.: (22) 2765-7388facebook.com/lojaamie

Denise Fernandes destaca que as marcas e o atendimento da Amie a encantaram desde o início e, sempre que pode, dá uma passadinha para ver as novidades nas araras

O espaço concilia novidades para vestir as mamães e um local para entreter os pequenos

A localização da loja, nos Cavaleiros, conquistou a dentista Camila Gonçalves (à esquerda)

Érica trocou uma carreira promissora na área de petróleo pela sua nova paixão, o comércio

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de material bruto para obra como cimento, cal, argamassa, argila, tijolo, vergalhão, tubos e conexões, louças, entre outros. Em Macaé, é a maior representante das marcas Eternit, Tégula, FortLev, Cejatel e Amanco. “Temos uma cartela de, aproximadamente, 40 mil clientes, todos com perfis muito variados como arquitetos, construtores, pessoa física, gran-des construtoras e até empresas offshore. Fazemos entregas em dife-rentes cidades como Rio das Ostras, Conceição de Macabu, Carapebus, Quissamã, Búzios, Cabo Frio e região serrana de Macaé”, destaca Ro-drigo, reforçando que possui condições diferenciadas para construtores com cadastro na loja.

Para Rodrigo, o sucesso do negócio está nos investimentos em infra-estrutura, em pessoal capacitado para o atendimento e na pontualidade das entregas. Em 2014, a grande novidade é o caminhão munk que tem a capacidade de movimentar um palete inteiro, sem danificar a peça e sem sobrecarregar os funcionários. “Desde 2008, investimos em estrutura física. Temos um pátio de 1600m² para fazer a movimentação de cargas e fomos uma das primeiras lojas de material de construção em Macaé a investir em empilhadeiras. Hoje, somos os únicos da cidade a fazer essa movimentação e entrega com o caminhão munk. Isso é uma inovação no mercado, pois assim diminuímos os danos aos materiais e garantimos agilidade e segurança na entrega”, comenta.

Sempre em busca de inovação, Rodrigo participa anualmente de feiras de construção civil. “Recentemente, trouxe a telha piso, que é esmaltada e tem o mesmo processo de fabricação de um piso. Ela é mais resistente que a telha comum e não escurece, pois o esmaltado não permite que ela retenha sujeira, sendo facilmente lavada com a água da chuva e com diferentes possibilidades de cores. Procuro ver o que está em alta e identificar os produtos que interessam ao público macaense”, finaliza Rodrigo.

Fundada em 1990, a Mário Telhas contou com o empreendedo-rismo de seu fundador Mário Borsato para conquistar a con-fiança dos seus clientes. Hoje, a empresa amplia sua linha de produtos, apostando em novos segmentos da construção civil

para oferecer o que há de melhor no mercado.

Na administração dos negócios da família há cinco anos, Rodrigo Borsato, de 26 anos, é filho de Mário e cresceu vendo a atuação do seu pai no mercado de telhas de Macaé. Apesar da idade, Rodrigo conta que conquistou o domínio do negócio atuando em cada seg-mento da empresa. “Comecei a trabalhar com meu pai aos 17 anos e, desde então, passei por todos os setores da empresa, desde o atendi-mento até a entrega. Acredito que isso foi o diferencial para eu con-quistar o domínio do negócio, pois só assim consigo entender todas as etapas do processo. Ao longo dos anos, consegui colocar em prática os conhecimentos teóricos da faculdade de administração, somados à toda experiência do dia a dia passada aos poucos por meu pai”, explica, acrescentando que o pai optou por empreender novamente, montando uma empresa de transportes.

Há três anos, a empresa apostou em novos segmentos da cons-trução civil, ampliando seu mercado de atuação. Hoje, além da linha completa de telhas, caixas d’água e churrasqueiras, a Mário Telhas ven-

Rua Carlos Augusto Tinoco Garcia, 323 - Riviera Fluminense Macaé/RJ - Tel: (22) 2773-4353www.mariotelhas.com.br

PESSOAS & NEGÓCIOS

O caminhão munck facilita a movimentação de cargas com paletes inteiros, diminuindo danos aos materiais e aumentando a agilidade nas entregas

MÁRIO TELHAS

Por: Alice Cordeiro • Fotos: Gianini Coelho

Localizada na Linha Vermelha, a loja já é referência em Macaé e na região

Com 24 anos de tradição, a loja amplia sua linha de produtospara atender o mercado daconstrução civil de Macaé

Rodrigo Borsato no estoque da loja, que agora também vende cimento, cal, argamassa e rebomassa

Atendimento diferenciado por uma equipe bem treinada para receber bem os clientes

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O novo endereço de revestimentos para decoração com uma infinidade de texturas, design e modelos para diferenciar a sua casa

Com uma vasta cartela recheada de opções de cores, estampas, texturas e design, a loja de revestimentos Inova e Renova está trazendo para Macaé a facilidade de decorar a casa com que há de mais moderno no mercado. A loja, localizada nos Cavaleiros, foi inaugurada em setembro do ano passado e tem como seu

carro- chefe o papel de parede, mas também vende tapetes, tecidos para es-tofamentos, capas de almofada, cortinas, persianas e pisos flutuantes, como laminados e vinílicos.

A ideia de abrir o negócio na cidade surgiu da necessidade de Luce Jane Soares, que também é arquiteta e design de interiores, de encontrar opções de materiais diferenciados para os projetos de seus clientes, tendo que se deslocar para os grandes centros para atendê-los. Diante desta carência do mercado, surgiu a oportunidade que hoje se concretiza em parceria com seu irmão Altair Souza Soares, que cuida da parte administrativa da empresa.

“Quando vim morar em Macaé, definitivamente, em 2000, a cidade não sabia o que era o mercado de design de interiores. Nessa época, eu tinha um escritório e precisava ir ao Rio de Janeiro com frequência para atender meus clientes. Então, vi que a cidade precisava de uma loja voltada para revestimen-tos específicos para decoração”, relata Jane.

PESSOAS & NEGÓCIOS

INOVA & RENOVA

Por: Leila Pinho • Fotos: Gianini Coelho

A nova loja da Inova & Renova oferece conforto e um espaço especial para receber os arquitetos e seus clientes, com mais de 5000 modelos de papel de parede e 3000 opções de tecido

A loja fica muito bemm localizada na rua Joaquim da Silva Murteira nos Cavaleiros

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cos não pesam o ambiente e são mais fáceis de combinar. Uso de todo o tipo nos meus projetos: de listras, círculos, quadrados, etc.”

Luce Jane afirma que a demanda por tecidos de revestimento está crescendo bastante na cida-de. Muitas pessoas procuram este produto como uma forma de renovar a decoração da casa. “Tem cliente que não quer se desfazer de um bom sofá. Então, ele vem até a loja e escolhe um novo te-cido para dar uma repaginada no móvel. É um bom negócio porque tem custo menor do que comprar um sofá novo. Nós também indicamos fornecedores parceiros de estofamento”.

A Inova & Renova dispõe do serviço de con-sultoria na hora de renovar o visual da casa. “É um dos nossos diferenciais. Ajudamos o cliente a escolher o tecido de acordo com o seu ambiente. É um auxílio profissional para que o tecido ou os outros produtos decorem a casa em harmo-nia com os elementos já existentes”, explica Luce Jane. Além disso, pensando na comodidade do cliente, a loja faz a instalação do papel de parede sem custo adicional. Comprando o papel de pare-de, o cliente ganha a instalação.

A Inova & Renova também estabelece grandes parcerias com os arquitetos de Macaé, oferecen-do seu espaço, seu grande leque de opções de materiais e se for preciso, até buscar algo total-mente novo para atender e satisfazer seus clien-tes. Por isso, vale a pena fazer uma visita e, co-nhecer a enorme variedade de revestimentos que fazem a sua casa ficar ainda mais bela.

Rua Joaquim da Silva Murteira, 50 - Cavaleiros - Macaé/RJTel: (22) 2773-5888 / (22) 99968-4700 e-mail: [email protected]/inova.renova

O arquiteto Saulo Moreira com Patrícia Paes Coelho na Odontoclinter Kids. Papéis de parede listrados com diferenças de tonalidades deram um toque especial ao ambiente

A Inova & Renova investe na diversidade de revestimentos e possui catálogos com números que impressionam. A loja oferece mais de 5 mil modelos de papel de parede e mais de 3 mil opções de tecido para decoração. O estabelecimento é representante exclusivo da Lartex, re-conhecida marca brasileira de tecidos para decoração. Há desde alterna-tivas de papéis simples até os mais luxuosos, como os da marca Versace.

Para o arquiteto Saulo Moreira é muito vantajoso fechar projetos com a Inova & Renova. “A variedade é excelente. Tem bastante opção de papel de parede e isso facilita muito o trabalho da gente. Os álbuns são fáceis de manusear e a loja tem um espaço ótimo para levar o clien-te”, diz o arquiteto. Saulo prefere usar os papéis de formas geométricas porque funcionam como “curingas”. “Geralmente, os papéis geométri-

Os irmãos e sócios Altair e Luce Jane, com a gerente Natália, mostram as várias opções de estampa de papel de parede, o carro-chefe da loja de decoração

A Inova & Renova é representante exclusiva da marca Lartex, referência em tecidos para estofamentos e capas de almofada

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para as pessoas que querem buscar só for-necedores desse ramo. Ali, você encontra salão de festa, cerimonial, fotografia, filma-gem, bufê, animação e muitas outras coisas”, fala Alexandre. Quando o internauta clica na publicidade que divulga o nome da empresa é direcionado ao site do estabelecimento ou página do facebook, quando há.

De acordo com a gerente de publicida-de, Virgínia Gazone, o guia Festas e a parte de cobertura fotográfica de eventos são os mais acessados, totalizando mais de 50% das visitas. Virgínia diz que, pelo contato com os anunciantes, dá para perceber que em Macaé existe um mercado muito promissor na área de eventos. “As pessoas gostam de come-morar, seja fazendo o aniversário dos filhos, programando uma festa de casamento ou dando um coquetel para inaugurar um novo negócio. Eles querem celebrar com os amigos, as pessoas próximas e querem que as outras pessoas possam ver como foi a festa. E pe-las conversas com os nossos clientes sabemos que tem gente que gasta muito dinheiro nes-ses eventos. Então, o site ajuda muito nesse sentido, indicando empresas e divulgando as fotos dos eventos”, relata a publicitária.

O azullimao.com.br tem uma média de 55 mil acessos diários na segunda e terça--feira e, aproximadamente, 45 mil de quar-ta-feira a domingo. O tráfego maior acon-tece no segundo e terceiro dia da semana em virtude das coberturas fotográficas das festas do fim de semana, conforme explica Alexandre. O grande volume de visitas ao site se torna um grande atrativo para quem deseja anunciar a sua marca.

Guia comercial divulga mais de 5mil empresas de Macaé e região ecomemora sucesso do Guia Festas

A marca que não sai da cabeça dos macaenses quando o assunto é cobertura fotográfica de eventos, também é referência para pesqui-sa de empresas instaladas em Macaé e região. O azullimao.com.br possui um completo guia com informações da área comercial, do

setor offshore e de festas, organizado por segmento de atuação.

Segundo o proprietário do Azul Limão, Renato Martins, a facilidade de acesso às informações é um dos maiores atrativos da seção dos guias comer-ciais. “Hoje, a vida está muito corrida e ninguém tem tempo a perder. Então, se um funcionário de uma empresa está no Parque de Tubos e precisa ir ao centro de Macaé para comprar uma peça, ele entra no site Azul Limão ,pro-cura as empresas que vendem aquela peça, faz a cotação de preço e só vai pro Centro depois de saber onde, exatamente, vai comprar aquele produto. Até pela dificuldade de locomoção e pelo trânsito é muito mais cômodo e fácil consultar o guia offshore”, exemplifica Renato.

Há aproximadamente 5.200 lojas e prestadores de serviços cadastrados no site que estão localizados em Macaé, Rio das Ostras, Cabo Frio, Carape-bus, Quissamã, entre outros municípios. Somente o guia comercial, possui mais de 200 categorias e divulga desde os contatos de academias e clínicas até escolas, imobiliárias, etc. Já o guia offshore é voltado para as necessidades de suprimentos da indústria de petróleo e gás.

O guia Festas, que foi criado em 2012, teve o intuito de condensar os serviços de eventos e afins em única seção. O gerente comercial Alexandre Matos explica que as mesmas empresas cadastradas no guia de festas estão presentes no guia comercial. “Criamos um guia Festas como um facilitador

Por: Leila PInho • Fotos: divulgação

GUIA AZUL LIMÃORenato e Alexandre ressaltam a grande utilidade dos guias

Tel: (22) 99971-1778 [email protected]

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Para Virgínia Gazone, o guia é uma ótima opção para as empresas divulgarem seus serviços para o mercado

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Como forma de controle da qualidade, a Plaft Zoom aplica pesqui-sas de avaliação para todos os clientes que contratam a casa de festas. Os pais avaliam itens como limpeza, conforto, segurança, brinquedos, etc. O gerente Otávio relata que a grande parte dos retornos é positi-va e, quando há críticas, os funcionários se mobilizam para melhorar.

COMODIDADE

A Plaft Zoom oferece vários serviços para a organização e realiza-ção do aniversário visando facilitar a vida dos clientes. A empresa faz o convite do aniversário à decoração do evento, a segurança, os bolos temáticos, o brinde e tem outros serviços como o do bufê completo com 24 variedades de salgados, o de monitoria para acompanhar a brincadeira das crianças, o de animação, etc. “Os pais não precisam se preocupar com nada. Fazemos tudo, com qualidade e muito carinho”, afirma Otávio.

O Plaft 2 fica ao lado da Plaft Zoom e agora pode promover dois eventos ao mesmo tempo

A casa de festas infantisinaugurou o Plaft 2, novo salão para eventos comaté 100 convidados

De olho na necessidade dos clientes, a Plaft Zoom inaugurou em janeiro deste ano um novo espaço para festas infantis com capacidade para até 100 convidados. A casa de festa possui, agora, dois salões que funcionam no mesmo prédio,

sendo que o maior pode atender de 100 a 350 pessoas. Quem já co-nhecia a Plaft Zoom pode comprovar a mesma qualidade no Plaft 2, o novo salão. Com a ampliação, a casa de eventos pode promover até duas comemorações ao mesmo tempo e proporcionar momentos di-vertidos, alegres e agradáveis para as crianças e os adultos.

“Macaé recebe muita gente de fora que conhece poucas pessoas e não tem muitos amigos na cidade. Então, percebemos essa demanda para festas menores. Nesses casos, o espaço maior ficava inviável para o cliente”, explica o gerente, Otávio de Carvalho. Como a agenda de eventos está sempre cheia, a novidades também veio a calhar como uma alternativa. Os pais que não encontram data no salão maior e convidam até 100 pessoas, podem reservar o outro.

O primeiro aniversário realizado no Plaft 2 teve a aprovação dos pais e convidados. “Acho que o espaço caiu como uma luva para quem não tem muito relacionamento em Macaé. Como eu, que sou do Rio de Ja-neiro e não tenho tantos amigos na cidade. Então, chamamos os colegas do meu filho e as pessoas do condomínio. Foram 40 pessoas. A festa foi maravilhosa e superou a expectativa”, relata Antônio Cláudio de Oliveira Barosso, 50 anos, que comemorou os 10 anos do filho Gabriel.

A estrutura do salão novo é muito similar ao antigo. Há variedade de brinquedos, ambiente com ar-condicionado, banheiros adaptados para deficientes, gerador de energia próprio, além de ambiente agra-dável e bonito. No Plaft 2 tem pista de bate-bate, simuladores de moto e de ataque alien, trenzinho e tobogã. A maior parte dos brinquedos também pode ser usada pelos adultos.

O carrinho de bate-bate faz o maior sucesso entre as crianças e os adultos

Por: Leila Pinho• Fotos: Divulgação

PESSOAS & NEGÓCIOS

Antônio Cláudio comemorou o aniversário de 10 anos de Gabriel com a família e amigos

PLAFT ZOOM 2

O tobogã também encanta as crianças que brincam sem sair da vista dos pais

Rua Vinícius de Moraes, 317 - Glória - Macaé/RJ(na rua do lado do Alborg)Tel: (22) 2773-2128 - [email protected]

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Além da credibilidade de sempre, a farmácia acaba de lançar sua linha homeopática de medicamentos chamada de Harmonia, resul-tado da união entre o experiente farmacêutico homeopata Adriano Cordeiro Peixoto e a Verde Fórmula.

A linha homeopática Harmonia tem grande variedade de medi-camentos disponível e rigoroso controle de qualidade. “A bagagem que o Adriano trouxe para a Verde Fórmula é muito positiva. Ele possui muito conhecimento e uma variedade grande de matéria--prima. São mais de 15 mil matrizes homeopáticas, que são a base para fazer o medicamento”, diz Carlos.

A Farmácia segue todas as normas técnicas e possui prazos de entrega bem atrativos. De acordo com Adriano, clientes com soli-citações de urgência podem receber o medicamento manipulado em até uma hora após o pedido, dependendo de cada caso. Há situações em que a entrega é feita em até 24 horas.

SERVIÇOS E PRODUTOS VERDE FÓRMULA

Para quem faz uso contínuo de remédio, a Verde Fórmula criou um serviço simples, prático, muito útil e gratuito A farmácia avisa o consumidor de que é necessário encomendar outro medicamento, antes do término do primeiro.

Outra ideia desenvolvida pela Verde Fórmula é a jujuba de colágeno, medicamento em forma de bala que ajuda a dar mais firmeza, sustentação e elasticidade à pele e ainda dá a sensação de saciedade.

Farmácia lança a sua linhahomeopática Harmonia ereafirma a qualidade dosremédios e o respeitoao cliente

A Verde Fórmula é uma referência em manipulação de medica-mentos para os macaenses há mais de 21 anos. Com respei-to ao cliente e ética, a farmácia fornece remédios alopáticos e homeopáticos, seguindo fielmente a prescrição médica. A

relação de confiança estabelecida entre a empresa e o consumidor é fruto de um trabalho sério e comprometido com a qualidade.

Para o sócio-proprietário, Carlos Antonio Moreira dos Santos, o grande diferencial dos serviços, está em entregar medicamentos sob medida de acordo com as necessidades de cada paciente. “Nós fazemos remédios na dose exata que o cliente precisa e da melhor forma para ele. Por exemplo, para pacientes com dificuldades de de-glutição, nós fazemos medicamentos em forma de xarope, de goma de mascar, de chocolate, entre outros tipos”, explica Carlos.

Em alguns casos, o médico pode prescrever um único remédio com mais de um princípio ativo. Isso é muito comum para quem so-fre de mais de uma patologia como: colesterol alto, hipertensão, etc e precisa tomar vários medicamentos por dia. O que é um diferencial do medicamento manipulado para facilitar a vida dos pacientes.

A credibilidade dos medicamentos da Verde Fórmula é reconhecida no mercado

Por: Leila Pinho• Fotos: Gianini Coelho

PESSOAS & NEGÓCIOS

Carlos Antonio e Adriano Cordeiro no laboratório de homeopatia da Verde Fórmula

Rua Euzébio de Queiróz, 252 Centro - Macaé/RJTel: (22) 2762-9696

VERDEFÓRMULAA linha homeopática Harmonia da Verde Fórmula pode ser entregue em até 24 horas

www.verdeformula.com / facebook.com/formulaudoverdeformula

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Evento conquistaas futuras mamãese pode até ser comparado coma festa de 1 anoda criança queestá por vir

Inúmeros preparativos cercam a hora mágica do nascimento dos filhos. Roupinhas, a cor certa das paredes do quarto, o melhor berço, móveis, a poltrona para amamentar o rebento... São tantas as atribuições dos pais, que muitas vezes os nove meses de espera acabam se tornando curtos para organizar

tudo que se deseja. Dentro de todo esse planejamento, é claro, está o famoso Chá de Bebê. Muitas histórias são ouvidas de nossos pais e avós. Antigamente, eram parentes próximos ou amigos mais che-gados os responsáveis pela que é considerada, por muitos, como a primeira festinha da criança que está para nascer. Hoje em dia, as coisas estão um pouco diferentes. São os pais os responsáveis por toda a organização do evento.

“Geralmente é a mãe quem nos procura. Os convidados cos-tumam ser aquelas pessoas mais chegadas e a festinha geralmente segue o tema do quartinho do bebê, como marinheiro, ursinhos, borboletas... Apesar de mais intimistas, o Chá de Bebê não perde muito para as festas de um ano que organizamos, não!”, explica Maria da Graça Abreu Aguiar, dona da empresa Maria Cheia de Graça, em Macaé.

Por: Fernanda Pinheiro • Fotos: Gianini Coelho

CHÁDE BEBÊ

ESPECIAL DIA DAS MÃES

Todos os detalhes da decoração são pensados e desenvolvidos em cima do tema escolhido pela mãe

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Maria da Graça e Paula Aguiar, procura pelo serviço da realização do Chá de Bebê tem crescido

Cada vez mais, as pessoas têm fugido de normas e formatações quando se trata de festas e comemorações. Com o Chá de Bebê não é diferente.

A primeira festinha do seu filho é para ser da ma-neira que você decidir! Um encontro familiar, chá só de mulheres, chá incluindo os maridos e outras crianças, festa separada para amigos íntimos, festa somente na empresa.

Mas uma regra deve ser respeitada: é importante marcar o Chá de Bebê para quando estiver por volta das 37 semanas de gravidez, afinal de contas, imprevistos acontecem. E por falar neles, ao escolher uma data, não se esqueça de conversar com as avós e as pessoas mais chegadas para ter certeza de que elas não têm compro-missos no mesmo dia. Nada mais chato do que planejar uma comemoração e metade dos convidados não apare-cer por algum motivo.

Emanuele Frazão já esperava Enzo fazia oito meses. Escolheu o tema de marinheiro para sua festa com cer-ca de 100 convidados. “O resto deixei tudo nas mãos dos organizadores. A festinha ficou impecável, o bom gosto e a autenticidade em cada detalhe foram o ponto alto”, lembra. “É um momento de comemoração de uma nova vida que está chegando. É saudável querer compartilhar dessa alegria com amigos e familiares. Aqui em Macaé, as pessoas dão valor a esta comemora-ção e quando nos contratam, brinco que o único traba-lho delas é confiar na gente!”, brinca Paula Aguiar, sócia de Maria da Graça.

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Para Carla Mussi, mãe de Letícia, a organização do Chá de Bebê tem uma grande importância, pois é a partir dela que se divide a alegria com pessoas próximas e se garante um bom preparo para a fase pós-parto que está por vir. “Nesse momento, o tempo fica tão restrito ao bebê que não sobra tempo para mais nada, é como carregar as baterias! Gostei tanto do que me foi oferecido que, inclusive, já estou organizando o Chá de Bebê do meu próximo filho!”, revela.

COMO FAZER O CONVITE

Essa parte fica por conta do freguês. Pode ser convitinho tradicional, de papel, con-vite por e-mail ou até por telefone. Além das informações básicas de data e endereço do local do chá, é importante incluir um telefone de contato para confirmar presença, até porque, sempre é mais fácil organizar uma festa sabendo quantas pessoas partici-parão. O tema do Chá de Bebê muitas vezes também é citado, aí fica mais fácil para o convidado escolher o presente mais adequado.

Há famílias que têm o costume de indicar um presente para cada pessoa já no convite. É preciso tomar o cuidado de incluir presentes simples, fáceis de achar. Assim não se ganham presentes repetidos. A desvantagem é que esse sistema pode acabar sendo uma imposição e uma inconveniência para o convidado. Além do mais, a mãe perde a possibilidade de ganhar itens que não conhecia ou que não considerou e que podem ser super úteis para o bebê.

Tem quem coloque junto, também, o nome de uma loja, onde há uma lista de presentes disponível, mas considere a possibilidade de dar essa informação só para quem perguntar depois, assim ninguém fica na obrigação de presentear itens daquele determinado lugar. Também é importante comunicar o evento com antecedência de pelo menos duas semanas, assim as pessoas terão tempo de se programar.

NOVIDADE NO MUNDO DOS CHÁS

Já ouviu falar em Chá de Revelação? Pois é, a novidade já está circulando nas rodas sociais da cidade. Ele pode ser organizado pela madrinha do bebê ou pela avó, e a come-moração gira em torno da revelação do sexo do bebê, até então surpresa para os pais. A dentista Joana Bichara está com apenas dez semanas de gestação e se prepara para realizar o seu Chá de Revelação. “No meu caso, minha mãe ficou encarregada de pegar o exame de sangue de sexagem fetal, que pode ser feito a partir da oitava semana e tem 99% de acerto. Se for menino, se chamará Pedro, se for menina, Maria Clara! Será um momento muito especial”, complementa Joana.

Carla e o marido adoraram a experiência do chá e querem repetir com o próximo filho

A festa é feita toda no azul e rosa, um lado de cada cor. Na en-trada, os convidados dão seus pal-pites. Se acham que será uma me-nina, ganham uma pulseira rosa e se acham que é menino, ganham uma pulseira azul para ficar até o final da festa.

A descoberta só acontece no momento que se parte o bolo, que terá a cor do recheio de acor-do com o sexo do bebê (azul ou rosa). Neste momento, se abre uma caixa de bolas de gás (que so-bem) também na cor do sexo do bebê. Os convidados ficam a crité-rio dos pais, mas geralmente são os padrinhos do bebê, avós mater-nos e paternos, tios e tias, amigos e familiares mais próximos.

COMO ORGANIZAR

Veja a seguir algumas suges-tões sobre como organizar a festa:

• Selecione um tema para amar-rar todo o evento, como chá de fraldas, chá de roupinhas, chá só para distrair a futura mamãe, chá para homens e mulheres, chá para montar a biblioteca do bebê, etc. Não é essencial ter um tema, mas isso certamente ajudará você a or-ganizar a festa, além de ser diver-tido para os convidados.

A professora de Pilates Karla Froede com as alunas Laura Tinoco e Eliane José. Atendimento diferenciado favorece os resultados do trabalho

Joana Bichara contratou o Chá de Revelação

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mamãe na sua falta de conhecimento sobre crian-ças. Pelo contrário, pode ser uma rodada de mães experientes competindo para ver quem tem a pior história para contar ou o recorde de madrugada mais longa em claro, ou ainda o relato mais tocan-te. Ou então, o jogo básico de tentar adivinhar o que é cada presente, mesmo sem “prendas”.

•Há também as brincadeiras mais tradicio-nais, como pedir para a futura mamãe trocar a fralda de uma boneca. Ou fazer uma competi-ção de troca de fralda entre os homens. Outra ideia é preparar batom e tintas especiais para o rosto (atóxicas) e pedir aos convidados que pintem o barrigão da grávida. E, claro, tirar muitas fotos depois!

• Você pode dar uma lembrancinha no final do evento para todo mundo que compareceu ou então ter alguns “prêmios” para distribuir du-rante as brincadeiras e “competições” entre os convidados. Não precisa ser coisa de bebê. De-pendendo do seu orçamento, vale alguma coisa doce, um produto para a pele, um livro, um kit de batom e esmalte, um vasinho de planta.

• Um dos pontos altos de muitos chás de bebê é a hora de abrir os presentes. Mas, se você não quer abrir os pacotes em público para não deixar ninguém sem graça na comparação, sem proble-mas. Faça um agradecimento geral para todos e deixe para mandar um e-mail ou cartãozinho depois para agradecer aos convidados, individual-mente, pelos presentes.

• Considere quanto quer gastar em bebidas e comidas antes de fechar o horário do “chá”. Por exemplo, um lanchinho da tarde sai mais ba-rato do que convidar para um almoço ou jantar. Se for uma festa para os homens também, a cerveja muitas vezes é inevitável e certamente engordará a conta.

• Chá de Bebê que é Chá de Bebê tem que ter alguma brincadeira, mes-mo que você ache bobagem. Não precisa ser nada para “humilhar” a futura

O Chá de Bebê de Enzo, filho de Emanuele e Raul, foi feito para 100 pessoas e inspirado em marinheiro

Ana N

ogueira

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AVÓS MODERNAS EPARTICIPATIVAS

Aquela imagem da avó que paparica e mima os netos, faz todas as von-tades deles e acaba atrapalhando um pouco na educação das crianças ficou ultrapassada. Assim como o estereótipo da pacata senhora de óculos que passa o tempo livre fazendo tricô. Que nada! As avós estão modernas, atualizadas com as mudanças dos tempos e cada vez mais

presentes na vida das gerações que vem à frente.

De acordo com dados de 2013 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a expectativa de vida dos brasileiros é de 74,6 anos. Se comparado a 2002, quando a expectativa era de 71, houve aumento de mais de 3 anos. Isso, mostra que as pessoas estão vivendo mais e tendo a oportunidade de conviver com os netos e até mesmo com os bisnetos e tataranetos.

LUIZA TEM UMA TATARAVÓ

É raro encontrar uma tataravó, mas não é impossível. Em Macaé, 80 anos separam as duas pontas da mesma família. A mais madura, Ilda Soares de Queiroz, de 90 anos, é ta-taravó da bela Luiza Pereira Santos, de 10 anos. “Quando conto para os meus colegas que tenho tatara-vó fica todo mundo impressionado. Geralmente, as avós deles são mais velhas do que a minha tataravó. Eu gosto muito de todas: da minha avó, da ‘bisa’ e da tataravó. Elas são muito carinhosas comigo”, diz a menina.

O que possibilitou a Luiza ter uma tataravó foi uma incrível coincidência entre as mulheres da família dela, to-das casaram muito jovens e tiveram filhos bem cedo. Lis de Queiroz Soa-

Por: Leila Pinho • Fotos: Gianini Coelho

Os tempos mudaram e as avóstambém. Elas estão cada vez mais ativas, atualizadas e presentes na vida dos netos

Na família de Ilda, Ildeir, Jô, Lis e Luiza há o incomum laço entre tataravó e tataraneta

ESPECIAL DIA DAS MÃES

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res Pereira foi mãe de Luiza aos 17 anos. Jozimar de Queiroz Soares Pereira, mais conhecida em Macaé como Jô Queiroz, foi mãe aos 16 e avó aos 36. Ildeir Queiroz Soares foi mãe aos 18, avó aos 36 e bisavó aos 55. Já Ilda foi mãe aos 20, avó aos 34, bisavó aos 60 e tataravó aos 74.

Ilda surpreende pela vitalidade, energia e lucidez. Ela lê sem óculos, mora sozinha, faz compras de todo tipo por te-lefone e não vive sem o celular. “Eu tiro foto e uso muito o celular para fazer supermercado, comprar remédio e essas outras coisas, e leio todo dia”, revela Ilda. A relação entre avós, bisavós, tataravós e seus netos também é algo novo para a matriarca. A própria Ilda quase não teve contato com suas avós. Ela se recorda de ter visto a avó uma única vez na vida. Para ela, os momentos passados juntos com suas descendentes são maravilhosos. “Eu sinto um amor muito grande por elas. Se eu ficar muito tempo sem vê--las, até choro. Procuro ensinar que devemos ter muito amor umas com as outras, falar sempre a verdade e amar primeiro a Deus.”

Jô Queiroz diz que o sentimento maternal e de cuidado é uma característica muito forte na família. “As mulheres da nossa família viveram a maternidade muito cedo e isso fez com que nós nos ajudássemos, compartilhando as coisas e passando referências”, reflete Jô. Nas datas comemorativas como natal, fim de ano, nas reuniões em família e nos almo-ços de domingo, o clima é sempre alegre e de muita intera-ção. “Geralmente, nos reunimos na casa de mamãe (Ildeir). Nós falamos muito, então é uma falação só (risos). Nós ou-vimos música, dançamos, contamos piada e a vovó (Ilda) fala coisas do meu avô, dos tios... É muito legal”, relata Jô.

Compartilhar vivências de diferentes visões de mundo e fazer trocas, uma hora ensinando e na outra aprendendo, são experimentadas pelas cinco gerações de mulheres desta família. Quando o assunto é tecnologia, Ildeir vira aluna da bisneta Luiza e no universo da culinária, Ildeir se torna a pro-fessora. “Essas coisas de internet e de celular, a Luiza sabe melhor do que eu. Ela me ajuda muito a mexer no computa-dor. Eu tenho até face (facebook). É o maior barato. E nos domingos, eu passo algumas coisas de cozinha pra ela. Ela adora ir pra cozinha ajudar a gente, então eu ensino a cortar tempero e cascar legumes”, fala Ildeir.

Para Lis, o maior benefício de ter avó e bisavó vem dos ensinamentos. “A maneira que elas passam a experiência faz com que eu me sinta mais segura. Pra mim é maravi-lhoso conviver com elas. Minha bisavó (Ilda) me emociona, às vezes. Ela tem uma cabeça boa, é inteligente, atualizada e me toca com as coisas que fala. Para a Luiza, isso tudo é muito bom porque ela tem um referencial de estrutura familiar”, conta Lis.

PILAR É AVÓ PARTICIPATIVA

Em grande parte das famílias, as avós maternas são mais próximas dos netos. Na família González, uma simpática es-panhola de 74 anos quebrou a regra. Pilar González Corral, mais conhecida como Pilar da Bariloche — nome da extinta fábrica têxtil de Macaé, da qual seu marido Martin Corral Gutierrez foi sócio — é avó, por parte de pai, de seis netos. A família toda vive em Macaé. Pilar tem três filhos: Henri-que, pai de Vitória e de Pedro; Gonçalo, pai de Bruna e de Gabriel; e Rodrigo, pai de Sofia e de Alice.

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Pilar gosta mesmo é de estar com a família toda reunida, com o marido, os três filhos, as noras e os seis netos

Muito dinâmica, Pilar participa ativamente da vida dos netos. Como ela mora no cen-tro da cidade e os filhos em um bairro mais distante, a casa da espanhola acaba servindo como ponto de apoio para todos. Muitas ve-zes, fica difícil para os pais buscarem os filhos no colégio. Então, a vovó Pilar não mede es-forços para executar essa função. Ela leva as crianças para a escola, busca na natação ou no basquete, está disponível para ajudar no des-locamento entre uma atividade e outra e tem sempre a mesa posta para servir o almoço dos netos. “A minha casa tem sempre algum neto ou algum filho. Eu vejo que os pais hoje estão super ocupados, têm compromissos de trabalho e os avós acabam ajudando se dedi-cando aos netos”, diz.

Pilar confessa mimar, um pouco, os ne-tos. Mas ela também impõe limites, ajudando a educá-los sem desautorizar os pais. Pedro Henrique Prata Corral, de 10 anos, relata que a avó é carinhosa com todos. “Ela é muito atenciosa. Conversa com a gente so-bre tudo e compreende o que falamos. Mas ela não é aquela vó que deixa a gente fazer tudo, não. Ela tem regras. Vovó até me ajuda no dever. Ela é crânio na matemática”, fala Pedro Henrique.

Pilar se faz muito presente na vida de toda a família. Está sempre promovendo almoços para reunir todos, vê os familiares com frequência e visita os filhos, periodica-mente. “Amo demais todos eles, meus filhos, minhas noras e meus netos. Meus netinhos são muito ligados a mim.” A neta mais velha,

Vitória Prata Corral, 17 anos, vê na avó uma amiga. “Desde que nasci ela faz parte da minha vida. Nós nos vemos praticamente todos os dias. Ela me compreende muito. Se pudesse, faria ela ser eterna”, diz Vitória. “Eu dou importância para as pequenas coisas. Nós, avós, estamos para as pequenas coisas. Faço alguns caprichos, passeio com eles e não deixo de ensinar bons hábitos e passar valores. Acho que é um dom de Deus desfrutar dos netos”, opina Pilar.

Ciente de seu papel, Pilar, Jô, Ildeir, Ilda e tantas outras avós agem com generosidade quando compartilham experiências com os netos e, humildade, quando se abrem para aprender. Essa intensa troca do rela-cionamento entre avós e netos faz reforçar os laços de confiança, amor e união familiar.

A casa da vovó Pilar tem sempre algum neto e refeição posta à espera deles

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Gravidez depois dos 35 anos virafenômeno mundial e redefineprioridades da mulher

MÃESMADURAS

Por: Fernanda PinheiroFotos entrevistados: Gianini Coelho

ESPECIAL DIA DAS MÃES

Para a dentista Bianca Prata nada supera o amor descoberto na maternidade

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MÃESMADURAS

anos. Também segundo o IBGE, para cada 100 jovens, há 25 idosos no Brasil. Como a mulher estabeleceu prioridades além do casamento e da maternidade, aos poucos, ela foi postergando o momento de ser mãe.

A advogada Andrea Corga tem 38 anos e é mãe de Mateus, de 2 ani-nhos. “Sou de Macaé, mas estudei e comecei minha carreira no Rio de Janeiro. Hoje, o lado profissional conta muito, além do mercado exigir bem mais do profissional em termos de capacitação, conciliar a rotina diária da casa, do trabalho e dos filhos não é uma tarefa fácil. Por conta disso, planejamos ter o Mateus mais tarde”, explica Andrea.

Mulheres fortes, bem resolvidas, administrando grandes empre-sas e mudando definitivamente os antigos padrões familiares. Não é novidade que o uni-

verso feminino tem mudado muito desde a década de 60. As universidades abriram as portas para elas, o mercado de trabalho se tornou um lugar de pura competição. Com o desenvolvimento dos métodos anticoncepcio-nais seguros, como a pílula, o momento mais oportuno para engravidar foi ficando cada vez mais distante. Este “sinal dos novos tempos” acabou adiando a espera pelo primeiro filho, e a plenitude da maternidade tem acontecido mais tarde, depois dos 35 anos.

A gravidez tardia é considerada um fenô-meno mundial. Somente nos Estados Unidos, estima-se que uma em cada cinco mulheres tem o seu primeiro filho após os 35 anos. Mais especificamente, na última década, a gravidez tardia cresceu aqui, em nosso país, 84%, re-sultado da mudança de comportamento que está redesenhando a família no mundo, inclu-sive no Brasil.

Segundo pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o número de mulheres que engravidaram pela primeira vez após os 40 cresceu 27% em dez anos. A decisão de adiar a maternidade tam-bém é reflexo do aumento da expectativa de vida do brasileiro, que já vive, em média, 74,6

Nilo de Siqueira Almeida é coordenador médico da Maternidade do HPM em Macaé

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Bianca Prata com o esposo Constantin Dennis durante a gravidez e, abaixo, com Mariana em sua casa. Felicidade plena, que necessitou dos recursos da fertilização in vitro para se concretizar

Apesar dessas mudanças sociais, ainda persistem mui-tas dúvidas sobre os perigos que uma gravidez considera-da tardia pode trazer. Isso porque as estatísticas mostram que o risco de uma mulher de 20 a 40 anos ter um filho com maás-formações é de uma para cada grupo de 5 mil gestações. A partir dos 40 anos, tal risco passa para um a cada grupo de 100 grávidas.

Para Nilo de Siqueira Almeida, coordenador médico da Maternidade do HPM (Hospital Público Municipal), o principal motivo para isso é que o número e a qualidade de óvulos que a mulher produz começa a cair à medida que a mulher envelhece, ocorrendo mais chances de os óvulos produzidos terem defeitos nos cromossomos, o que au-menta o risco de aborto espontâneo ou más-formações.

“Aos 20 anos, o risco de anomalias genéticas é de 0,5%. O índice dobra aos 35 anos, chega a 5% aos 40 anos e alcança 10% aos 44 anos. Por conta disso, é im-portante que a gravidez tardia tenha cuidado obstétrico rigoroso e caso haja comorbidade associada, deve ser acompanhada por pré-natal multidisciplinar. A gestante e sua família devem ser orientadas de todos os riscos para que possam decidir sobre engravidar ou não, não sen-do jamais excluída uma gestação sem complicações. No município de Macaé, temos encontrado muitas mães que decidem engravidar mais tarde. Em 2005, 7,1% de nasci-dos vivos são de mães com idade igual ou maior que 35 anos. Em 2011, dados mostram um aumento para 8,9%”, complementa o médico.

Segundo o especialista, para a mulher, a idade avança-da na gestação pode sim estar associada ao aumento na incidência de casos de diabete gestacional, doenças hiper-tensivas e vasculares, abortamentos e prematuridade. Já para o bebê, os riscos estão ligados diretamente com al-terações cromossômicas numéricas ou estruturais, como a Síndrome de Down.

Para a dentista Bianca Prata, nada supera o amor des-coberto na maternidade. Ao tentar engravidar, com 37 anos, descobriu que tinha a chamada insulina resistente, processo que dificultava o embrião a se segurar na pare-de do útero. Depois de uma fertilização in vitro, Bianca engravidou e teve Mariana, aos 40 anos. “Tomei cuidado com a alimentação e fiz os exercícios recomendados pelo meu médico, como hidroginástica e caminhadas. Minha gravidez foi ótima e minha menina é linda!”, derrete-se.

Especialistas ainda garantem que manter uma vida sau-dável continua sendo muito importante antes de pensar em engravidar. Então, todo aquele papo de alimentação saudável, de controlar o peso não é balela, porque uma coisa vai levando à outra. Se a mulher estiver obesa, por exemplo, pode correr maior risco de desenvolver diabe-tes, que, por sua vez, eleva o risco de má-formação fetal. Como o risco de abortamento salta de 10%, em mulhe-res de 20 anos, para 40%, aos 40 anos, a futura mamãe precisa estar com o metabolismo adequado, dentro do peso recomendado e em boas condições físicas para uma gravidez saudável.

O aconselhamento genético só é recomendado para aquelas mulheres que têm um histórico familiar de má- -formação ou de problemas hereditários. Ou seja, todo

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mundo tem a possibilidade de ter um filho portador da Síndrome de Down, mas se a mulher tem uma prima, uma tia ou o marido tem parentes com Down, a probabilidade aumenta. Para esses casos, ain-da segundo os especialistas no assunto, o aconselhamento genético é recomendado e, se tiver problemas, o médico vai orientar para fazer fertilização in vitro, porque se faz a seleção genética. Caso seja

A advogada Andrea Corga com Mateus, de 2 aninhos (na foto ao lado)curtiu cada minuto de sua gravidez, registrando os momentos em um álbum com belas fotos

Ana N

ogueira

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possível, também é recomendado um acompanhamento multiprofissional incluindo endocrinologista, nutricionista, fisioterapeuta e psicólogos.

CUIDADOS ESPECIAIS

Por conta de todos os possíveis riscos que uma gravidez após os 35 anos pode trazer, é essencial procurar logo um médico especialista, que solicitará exames laboratoriais de ro-tina, tais como hemogramas, tipagem sanguínea, sorologias, exames de urina. Se tudo estiver bem, será recomendada uma suplementação vitamínica de ácido fólico, três meses an-tes da concepção. Esta pode diminuir o risco de má-formação do sistema nervoso central do bebê. “Quando fazemos um pré-natal adequado, a chance de morte e de doenças durante uma gravidez diminui até um nível mais inferior do que para uma população de baixo risco e que talvez não faça o pré--natal como deveria. O risco maior, mais do que a questão da idade, é fazer o pré-natal de forma inadequada, não seguindo as orientações médicas”complementa Nilo.

QUESTÃO PSICOLÓGICA

Toda gravidez é o início de um novo processo para a mulher. Ela se tornará outra pessoa, será mãe de alguém. Uma transformação que dura a vida toda e a altera com-pletamente, mudando seus valores existenciais, inclusive. A representação e o significado que ela tem de sua vida muda com a gravidez e a cada nova gravidez.

Dentro desse “marco emocional”, existem inúmeros fa-tores que influenciam psicologicamente no andamento da

gravidez. Se a mulher está ansiosa, depressiva ou angustia-da, se tem um suporte sociofamiliar bom ou se está feliz com a novidade de ser mãe.

Para a mãe com mais de 35 anos, todavia, essa ansieda-de pode ser ainda maior por conta da enorme apreensão sobre os possíveis efeitos que a gestação tardia traria ao feto e à ela própria. Afinal de contas, os médicos já pré-determinam que a sua gravidez é de alto risco. Felizmen-te, os atuais exames pré-natais, cada vez mais completos, podem aliviar boa parte dessa angústia. A orientação com profissionais competentes também pode aliviar o mal-estar emocional causado pelo excesso de informação, geralmen-te incompleta, oferecida por pessoas leigas ou obtidas ob-sessivamente no “Dr. Google”.

De modo geral, as mães mais maduras se encontram psi-cologicamente melhor preparadas e decididas para assumir a gravidez e a maternidade. São menos conflitos emocio-nais, maior planejamento relacionado ao momento de ser mãe, mais desejo de se dedicar àquela nova vida que está por vir. Geralmente, os pais já estão vivendo dentro de um relacionamento mais sólido e estável, com maior experiên-cia de vida, com estabilidade econômica e assumem plena-mente a responsabilidade dessa decisão. Na prática, o que se vê é uma situação onde o recém-nascido é aguardado como um privilégio e um presente, proporcionando uma grande dose de felicidade aos pais.

“Já temos uma bagagem de vida, um outro olhar sobre algumas questões do dia a dia. O preparo é maior, não nos assustamos à toa e o mais importante, acho que o amor aumenta com a espera!”, finaliza Andrea.

Andrea Corga com o marido Alexandre Fernandez durante a gestação. Bebê muito desejado e muito amado desde sempre

Ana N

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Danielle com os trigêmeos e a filha mais velha. Todo o

trabalho é recompensado pelo carinho e amor recebido na

mesma proporção

MÃES DE GÊMEOSMacaenses falam sobre os

cuidados na gravidez, osdesafios, as dúvidas e os

segredos para cuidarao mesmo tempo degêmeos e trigêmeos,

transformando aangústia inicial em

amor incondicional

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Por: Alice CordeiroFoto Danielle: Ana Nogueira

Fotos: Gianini Coelho

CAPA

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Assim que descobre que está grávida, uma mulher começa a sonhar em como será seu filho, como irá educá-lo, como será o quartinho dele e quais roupi-

nhas irá comprar. A descoberta do sexo na ultrassonografia passa a ser a grande expec-tativa da mamãe. Menino ou menina? Ima-gina quando, nesta hora, descobre que são dois? Surpresa, angústia e alegria são senti-mentos vividos neste momento.

Estatisticamente, a chance de uma mu-lher engravidar, naturalmente, de dois be-bês de uma só vez é de uma para cada 80 gestações. As mães de trigêmeos são mais raras, uma em cada 8 mil mulheres grávi-das. Quatro ou mais filhos em uma mesma gestação são ainda mais raros de acontecer naturalmente. Contudo, quando a gravidez é proveniente de tratamentos de reprodução assistida eles são mais comuns.

De acordo com o obstetra e ginecologis-ta Paulo Sant`Ana, os gêmeos podem ser idênticos ou fraternos. “Os idênticos pro-vêm de óvulo e espermatozoide único, que em uma fase precoce da evolução se divide, cada parte originando um novo ser, tendo a mesma carga genética, o mesmo sexo, o mesmo grupo sanguíneo, as mesmas carac-terísticas físicas e tendências patológicas, não havendo também dificuldades imunológicas

para qualquer transplante, caso necessário. Já os fraternos são originados de óvulos e espermatozoides distintos, portanto não têm a mesma carga gené-tica, tendo as semelhanças iguais às encontradas entre irmãos oriundos de gestações diferentes”, explica.

Sant`Ana explica que a gestação gemelar é considerada de risco, pois a ocorrência de abortos e morte de um dos bebês pode ser comum. Além disso, a gestante tem uma tendência maior ao ganho excessivo de peso, ane-mia, varizes, hipertensão e ao parto prematuro. “Por isso, as futuras mães de

Segundo Paulo Sant’Ana, a gestação gemelar é de risco e necessita de cuidado redobrado

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gêmeos devem ter cuidados redobrados. Ter uma alimentação balanceada, fazer atividades físicas regulares moderadas – quando permitido pelo seu médico – evitar o ganho excessivo de peso e qualquer situação de risco, além de fazer um bom acompanhamento pré-natal”, aconselha.

Apesar de todos os fatores de risco, o médico tranquiliza as futuras mamães reforçando a importância do acompanhamento médico constante, que garante um parto seguro”. A prematuridade do parto pode ser facilmente contornada com a participação de um pediatra e com uma boa assistência da UTI neonatal. Quanto ao tipo de parto, para a maioria das gestantes é indicada uma cesaria-na, contudo se as condições dos bebês e da mãe forem favoráveis, é possível optar pelo parto natural”.

“Em geral, quando os pais descobrem que terão mais de um filho ao mesmo tempo, a primeira reação que assistimos é de susto e preocupação. No entanto, com o decorrer do pré-natal, esses sentimentos vão sendo substituídos por uma reação de felicidade imensurável”, conta Paulo Sant`Ana.

Algumas mães de gêmeos e trigêmeos compartilharam com a revista DiverCi-dades como foi a descoberta da gravidez múltipla e como lidam com o desafio de cuidar de dois ou três filhos ao mesmo tempo, transformando a angústia inicial em amor incondicional.

TRIGÊMEOS

A empresária Danielle Guedes, de 36 anos, já tinha a Antonella, na época com 2 anos, quando descobriu que estava grá-vida novamente. Sem planejamento, a ges-tação foi uma surpresa para ela e o marido Cristiano Guedes, de 43 anos. Na hora da ultrassonografia outro susto: trigêmeos.

“Descobrimos que eram dois meni-nos e uma menina. Inicialmente, ficamos muito assustados, imaginando como cria-ríamos mais três filhos. Cheguei a pensar que teria que abrir mão de algumas coi-sas para cuidar deles. Contudo, acredito que o tempo de gestação foi o tempo de me preparar para recebê-los, para saber como lidar com a situação e para enten-der que fui escolhida por Deus para rece-ber essa benção”, relembra destacando a raridade de trigêmeos.

Sócia do marido na Pizzaria do Cris-tiano, Danielle conta que conseguiu tra-balhar e fazer todas as suas atividades normalmente até o fim da gravidez, com 33 semanas. Apesar de esperar trigême-os, ela revela que engordou apenas 20 quilos, enquanto na gestação da Anto-nella engordou 30.

Consciente dos riscos da sua gravidez, Danielle descobriu que a menina, que esta-va em uma placenta diferente da dos me-ninos, corria risco no parto. “Torcíamos para que tudo desse certo e estávamos preparados para qualquer notícia. Ela foi a última a nascer e quando aconteceu só queria saber se estava bem. O médico dis-se que estava tudo bem e que era um me-nino!”, lembra emocionada, reforçando que a gravidez foi cheia de surpresas.

Devido ao parto antecipado, os me-ninos tiveram que ficar um tempo na UTI Neonatal para ganhar peso. Loren-zo e Vitório, gêmeos idênticos, deixa-ram o hospital com 15 dias, enquanto Pietro, gêmeo fraterno, deixou o hos-pital com 48 dias. “Até os sete meses, tive a ajuda de uma enfermeira e hoje, além da minha família, tenho a ajuda de três profissionais. Precisei aprender a delegar, o que me fez sofrer no co-meço, mas depois entendi que eu não poderia fazer tudo”, conta.

Aurora e Aluízio compartilham vivências e alegrias. Unidos pelas coincidências da vida

A experiência com os gêmeos Pedro e Miguel deu a Alessandra mais tranquilidade para criar as gêmeas Bethânia e Helena

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Para Danielle, o segredo para cuidar de três recém--nascidos ao mesmo tempo e de uma filha de dois anos é organização. “Na hora de mamar, mamava todo mundo junto; na hora de dormir também, e quando eu tinha que dormir eu dormia, pois sabia que teria que acordar inteira para começar tudo de novo”, conta.

Além da ajuda do marido, da mãe e das três irmãs, Danielle conta com três funcionárias em casa. Só assim ela consegue realizar todas as atividades com a Antonella; le-var o Pietro semanalmente ao Rio de Janeiro para fazer tratamento de fonoaudiologia; cuidar dos meninos; admi-nistrar o restaurante; viajar com o marido e fazer ativida-des físicas. “Só consigo administrar tudo isso com a ajuda da minha equipe”, confessa.

Quanto aos planos para o futuro dos meninos, hoje com dois anos, ela conta que vive um dia de cada vez. “Às vezes, sofremos antecipadamente pensando em como será o futuro, mas vivo um dia após o outro. Sei que vou viver para eles, mas não tenho a receita de como será. Vou perceber com o meu coração de mãe o que é bom ou não para a criação dos meus filhos”, reflete.

Nascida em uma família grande, Danielle acredita que sua gestação múltipla seja uma herança de família. Ela tem duas irmãs gêmeas, tios e primos gêmeos, enquanto Cris-tiano tem tios trigêmeos. “Sou muito feliz por saber que meus filhos sempre terão um ao outro. Sempre fui muito agarrada com minhas irmãs e quero isso para os meus fi-lhos. Minha maior alegria é olhar e sentir o amor na sua forma material, o amor verdadeiro. Sei que nunca vou es-tar sozinha e serei verdadeiramente amada.”

DUAS GESTAÇÕES: DOIS MENINOS E DUAS ME-NINAS

Cercada pelos seus quatro gêmeos, dois meninos da pri-meira gestação e duas meninas da segunda, Alessandra de Abreu Jatobá, 40 anos, conta que nunca pensou em ser mãe de quatro filhos. “Sempre que me imaginava mãe, pensava em apenas um filho e hoje estou repleta desse amor”.

Depois de alguns meses tentando engravidar, Alessan-dra e Luiz Mariano Jatobá, de 36 anos, perceberam alguma dificuldade. Após diversos exames, descobriram que ela estava com a trompa – onde ocorre a fecundação – obstru-ída, o que impedia a gravidez. “Após um exame de imagem com contraste, engravidei. Acreditamos que o contraste li-berou a trompa. Ficamos super felizes com a notícia e na segunda ultrassom descobrimos que eram gêmeos. Passei um mês curtindo os dois. No mês seguinte, o médico nos disse que eram três, mas que o terceiro não tinha sobrevi-vido. Ele explicou que o corpo absorveria naturalmente o feto, por estar ainda muito pequeno e que isso era comum em gestação de múltiplos”, lembra Alessandra.

Quando Pedro e Miguel nasceram, o casal se dedicou plenamente aos pequenos. Apesar de contarem com a ajuda de uma babá e da família, eles faziam questão de realizar todas as atividades com os filhos. “Eles dormiram conos-co até quase três anos e quando estávamos ensinando-os a dormir no quartinho deles, eu descobri que estava grávida novamente. Como o problema da trompa continuava, eu achava que não poderia mais engravidar”, revela Alessandra.

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Aos 40 anos, Alessandra estava grávida de duas meninas. O planejamento do futuro de quatro crianças, praticamente ao mesmo tempo, a assustou. Contudo, o apoio do marido a acal-mou e a fez perceber que era possível. Para receber as duas no-vas integrantes da família foram necessárias algumas mudanças: Alessandra trouxe seu escritório para perto de casa, contratou mais uma babá e fez algumas adaptações na residência.

A relação de Pedro e Miguel, 4 anos, com Bethânia e Hele-na, 1 ano, foi uma preocupação para os pais. “Não queríamos que os meninos sentissem diferença na rotina deles por conta da chegada das meninas, por isso, continuamos fazendo tudo como antes. Eles não sentiram ciúmes. Eles olhavam, queriam cuidar e até amadureceram, deixando a chupeta de lado, por exemplo”, lembra.

A experiência com os primeiros filhos deu mais tranqui-lidade para a criação das meninas. Mas a rotina de trabalho aumentou. “Diariamente, guardamos muitos brinquedos, lavamos muita roupa, além de outras atividades. Apesar de

termos ajuda, fazemos questão de fazer tudo com eles. Quando levamos no salão para cortar cabelo, por exem-plo, vamos todos juntos; quando levo ao pediatra, fecho a agenda do médico na parte da manhã e levo todos juntos”, conta destacando que foi necessário mudar de carro para que comportasse a família inteira.

Pedro e Miguel se vestem igual e são tão parecidos que é difícil saber quem é quem. “A confusão acontece até na família. Às vezes, as pessoas tentam diferenciar pela roupa que eles estão usando, mas um gosta do que o outro gos-ta. Sempre foi assim, nunca foi estimulado, mas eles sempre usam e brincam com as mesmas coisas. No entanto, apesar de estudarem na mesma sala de aula, os amiguinhos são di-ferentes, cada um tem a sua turminha”, conta Alessandra.

À ESPERA DE ENZO E SOFIA

Casada há três anos com Flávio Roberto Ramos, de 41 anos, a comerciante Renata de Araújo Mancini, de 36 anos, sonha com os rostinhos de Enzo e Sofia. Com cinco meses de gestação, ela conta que sempre sonhou em ter um casal. “Estávamos tentando engravidar há um tempo e ano passa-do engravidei, mas perdi. O médico explicou que era natural e que deveríamos continuar tentando. Pouco tempo depois, soube que estávamos grávidos de gêmeos. Descobrimos o sexo dos bebês recentemente. Agora, estamos nos prepa-rando para montar o quartinho de Enzo e Sofia”, diz.

Ciente dos cuidados que sua gestação requer, Renata conta que evita fazer esforço físico, ter aborrecimentos e toma outros cuidados necessários para uma gravidez geme-lar. “Já estou procurando uma pessoa para me ajudar quan-do eles nascerem. Fico me perguntando como vou fazer para cuidar dos dois, mas sei que vou contar com a ajuda da mi-nha família e, principalmente, do meu marido”, revela, des-tacando que pretende criar os dois juntos, na mesma escola enquanto der certo.

“Procuro seguir meu coração, com fé e acreditando que tudo vai dar certo”, confessa.

CONSELHOS E DESAFIOS

Questionadas sobre os desafios da maternidade múlti-pla, as mamães concordam que o maior deles é garantir que todos os filhos sintam-se amados da mesma forma, com a mesma intensidade e cada um à sua maneira.

Para mães de gêmeos de primeira viagem, como Renata, Danielle e Alessandra, o conselho é seguir o instinto de mãe e o coração.

“O importante é não sofrer com antecedência, ter um olhar positivo para as coisas. Filho é benção e alegria e é o verdadeiro motivo pelo qual estamos na terra. Viemos para formar família e é através dela que conhecemos a felicidade verdadeira”, tranquiliza Danielle.

“Muitos pais ficam preocupados em não errar. Para isso, precisamos amar muito nossos filhos porque quando ama-mos, não erramos. Ficamos ainda mais seguros, pois sabe-mos que estamos fazendo o que é certo. Só sabemos o que é o amor verdadeiro quando temos um filho. Os meus são meus quatro corações batendo fora do meu peito”, aconse-lha, emocionada, Alessandra.

Renata contará com a ajuda do marido e da família quando os gêmeos nascerem

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VITRINE DE DECORAÇÃO

Dia das Mães chegando, como traduzir em um objeto todo o amor que sentimos pela pessoa mais impor-tante da nossa vida? As pessoas estão valorizando o conforto e a beleza dos seus lares para seu bem-estar

e da família. Por isso, a revista lançou esta seção com dicas dos nossos parceiros para decorar a casa e, também, presentear as mães nesta data e sempre. Confiram!

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ODia das Mães é a segunda data comemorativa mais importan-te para o comércio, só ficando atrás do Natal. É no segundo domingo de maio que todo filho, filha, marido e pai não pode deixar de lembrar das mulheres mais importantes das

suas vidas: sua mãe ou a mãe dos seus filhos. Por isso, apresentamos al-gumas opções de presentes dos nossos parceiros para deixar as mamães macaenses ainda mais belas. Aproveitem!

VITRINE MÃES

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Camisa SedaBobstoreR$ 599,00DIVINE

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AnabelaR$ 179,70

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Bolsa de courocom tachasR$ 499,00COLCCI

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Porta-cartão Victor Hugo

R$ 315,00IMMENSE

ChaveiroVictor HugoR$ 238,80IMMENSE

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Bolsa BicolorR$ 439,80CITY SHOES

Vestido FloralFarm R$ 199,90DIVINE

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Calça NeopreneVictor Dzenk

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Bota Cano Alto R$ 599,00

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Alguns dos mais reconhecidoscolunistas da cidade mostramo outro lado da moeda do seutrabalho. Aqui, eles são odestaque e contam um poucodas suas histórias

A CIDADE

COLUNISTASSOCIAISMACAENSES

Por: Luciene Rangel • Fotos no Solar dos Mellos: Gianini Coelho • Fotos colunistas: arquivo pessoal

Da esquerda para a direita: Kátia Golosov, Denise Rangel, Kelvin Karvalho, Isis Maria Borges Gomes e Marli Simas posaram para uma seção de fotos exclusivas para a DiverCidades no Solar dos Mellos, reduto da cultura macaense

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Personalidades famosas, histórias interessantes, regis-tros de eventos... O colunismo social é isso e muito mais. Nesta edição, eles estão em pauta, falando so-bre a atividade, seu charme e suas complexidades.

Todos os dias, os jornais da cidade trazem em suas páginas notícias de todo tipo. Quebrando um pouco a rigidez do dia a dia estão as colunas sociais que seguem basi-camente o mesmo padrão, trazendo pessoas e acontecimen-tos com enfoque geralmente leve e agradável. Claro que nem sempre o colunismo social transita pelas mesmas estradas. Há aquelas notas que registram acontecimentos importantes, com a liberdade de um comentário, um toque de personali-dade de quem assina.

Há muito o formato de registro de badalações, ti-ti-ti e disse me disse deixou de ser praticado. As colunas sociais, de certa forma, ganharam status de espaços também para informações de cunho extra social, sendo uma realidade recorrente notas com “furos de notícias”. Essa evolução, somada ao carisma, à visibilidade e ao “poder”, fazem do colunista ponto-chave dos noticiários, sobretudo do interior, onde tudo acontece ao mesmo tempo e agora, numa miscelânia informativa que atrai, conquista e é alvo de desejo daqueles que gostam, precisam ou merecem ser notícia.

Em Macaé, o colunismo social é uma realidade das mais apreciadas. Os jornais locais trazem nomes conhecidos assi-nando espaços sociais, disputados e esperados. Todos querem ver quem são os “famosos” da vez. Orquestrando alguns des-tes destaques sociais estão Isis Maria Borges Gomes, Kátia Go-losov, Denise Rangel, Kelvin Karvalho e Marli Simas que cum-

prem com maestria e profissionalismo o papel de evidenciar pessoas e acontecimentos.

Inicialmente voltado para a high society, esse tipo de coluna era, e ainda é, identificada por registrar o “grand monde” ou “café soçaite”. Nomes como Ibrahin Sued, Hil-degard Angel, Heloísa Tolipan, Márcia Peltier, César Giob-bi, Amaury Jr., Joyce Pascowitch, Karen Kupfer, Lu Lacerda e Ancelmo Góes foram ou são destaques, nacionalmente, como colunistas sociais importantes, num processo que, ao longo dos anos, acompanhando as transformações engen-dradas na sociedade, vem se transformando. Em Macaé, Sérgio Quinteiro, Ely Peron Frongilo, Alba Valéria e Paulo Só fizeram história. História esta que continua sendo escrita ainda por Gustavo Albuquerque, Lilia Vídeo, Rael Júnior e alguns outros colunistas que povoam as páginas e a leitura da população.

Segundo os professores e pesquisadores da área de co-municação social, Raquel Paiva e Muniz Sodré, “as colunas de hoje têm privilegiado mais os assuntos ligados à política e à economia. As antigas temáticas como festas e estilo privi-legiado de vida não desapareceram das colunas, mas perde-ram muito do brilho que tiveram no passado”.

Cada colunista imprime em seus textos personalidade e características tornando-os únicos e inconfundíveis. Dia-riamente, os principais veículos da cidade trazem em suas páginas fatos e fotos sociais, apresentando e registrando o que e quem acontece. De tão influentes, esses profissionais ganharam uma homenagem no calendário, 8 de dezembro, quando comemora-se o Dia Nacional do Colunista Social.

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Kátia Cure, responsável por duas colunas semanais com foco diferentes: adulto e crianças

O CARISMA DE ISIS MARIA

A macaense Isis Maria Borges Gomes assina, há quase 30 anos como colunista social do jornal O Debate, uma trajetória recheada de muitas boas lembranças e construção de uma carreira respeitada e reconhecida. “O colunismo aconteceu em minha vida muito por acaso. Me formei em jornalismo em Brasília/DF, onde morei por seis anos. Ao retornar a Macaé, não me senti a vontade para atuar nos jornais que, na época, tinham cunho político-partidário. Um dia, o diretor de O De-bate, Oscar Pires, me convidou para ser colunista do jornal. Assim, o colunismo social entrou na minha vida. De início, o convite não me agradou muito, justamente por eu duvidar do profissionalismo de uma coluna social. Por isso, ao aceitar o convite, resolvi fazer uma experiência e usar um pseudônimo pois, se eu não me adaptasse, pararia de escrever sem que ninguém soubesse. Usei ‘Maria Maria’”, recorda.

Para Isis Maria, a coluna social é um espaço onde pode defender ideias, divulgar belezas, mostrar bons exemplos de vida, dar opiniões, sempre com profissionalismo. “Está longe de ser o meu forte, mas aprendi muito com a minha coluna.”

E ela conta: “O colunismo tem o seu lado glamuroso, sim. Mas não me atinge. Procuro desmitificá-lo. Sinto-me presti-giada, mas isso não confunde a minha cabeça, pois estão bem claros dentro de mim os valores de amizade e a diferença dos relacionamentos profissionais. Amigo está no meu coração, os conhecidos, por força do trabalho, têm apenas meu sorriso e meu profissionalismo.”

Isis Maria é referência em colunismo social, não só pelo tempo de atuação, mas pelo carisma e atenção que destina. Por suas mãos, passaram algumas indicações de colunistas hoje no mercado, como é o caso de Kátia Cure, assim como foi responsável pela sementinha plantada em Denise Rangel, que já soma 16 anos de boas colunas.

Realizada? Pergunto. E ela responde, com a inquietude que lhe é particular: “Ainda não. Cada dia eu quero mais. No momento, estou de olho em um curso em São Paulo. Não o fiz ainda porque são 30 dias intensivos e ainda não encontrei brecha no meu trabalho no jornal”. Isis Maria é responsável também pela editoria do Caderno Dois.

KÁTIA GOLOSOV CURE

Responsável por duas colunas sociais no jornal O Deba-te, Macaé Fashion (quarta-feira) e O Debatinho (domingo), com enfoques bem diferentes, a macaense Kátia Golosov Cure é exemplo de colunável que soube muito bem passar a atuar como colunista.

Há 14 anos, foi convidada por Oscar Pires, diretor do jornal, a escrever uma coluna destinada ao público infantil, uma atividade que teve todo o apoio da também colunista e amiga de longa data, Isis Maria. “Ser colunista é muito legal”, afirma Kátia, mencionando ainda a existência de um lado menos glamuroso.

Segundo Kátia, muitas pessoas solicitam veiculação de fotos em suas colunas, razão que a faz se sentir privilegiada. “Mães corujas, aniversariantes, pessoas amigas ou não tão próximas, eventos como bodas... recebo solicitações diver-sas para as colunas”. E ela recorda um fato interessante: “Encontrei uma criança que coloquei na minha coluna no shopping. Ela me reconheceu e não queria mais me largar. A mãe ofereceu de tudo para o pequeno, mas ele passou a tarde toda buscando minha atenção, querendo inclusive ir dormir em minha casa. Achei extremamente gratificante ver meu trabalho valorizado. Até que prometi que passaria um dia com ele, convite prontamente aceito. Marcamos e o dia foi muito feliz, dinâmico, com um monte de brincadei-ras. Foi super legal!”

Para Kátia uma coisa a aborrece: a troca de nomes de colunáveis. “Embora ache até normal confundir ou trocar algum nome, ninguém entende que nós colunistas somos seres humanos transbordando de informações e passíveis de erros. Só uma coisa me indigna mais, nome de criança trocado. Mas também acontece”, relata.

Kátia é uma pessoa alegre, cheia de energia e tem um desejo ainda não realizado. “Tenho tudo para me sentir re-alizada, mas gostaria de fazer uma faculdade de Economia. Sair para estudar significaria deixar marido, filhos e paren-tes. Ainda espero que venha o curso para Macaé.” Nós, da DiverCidades, estamos na torcida para que ela realize, muito em breve, mais este sonho.

Isis Maria, ao centro, com a família: respeito e admiração da sociedade e dos colegas

Santiago

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O DESCOLADO KELVIN KARVALHO

Estilo descolado e personalidade marcante fa-zem de Kelvin Karvalho um colunista diferenciado. E foi justamente este perfil que o levou a assinar uma coluna social no jornal O Debate.

Natural de Lavras/MG, Kelvin reside em Macaé desde os oito meses e sua história com as páginas de jornal começou pelas mãos de uma amiga, e então editora do Diário de Macaé, Tereza Clark. “Escrevo no jornal há 13 anos. Sempre trabalhei em meios de comunicação. Em 2000, fui convidado a escrever no extinto Banana Society. Fiz uma ou duas colunas que nunca me pagaram. Em 2001, Tereza Clark, então editora de O Debate, me ligou e falou que tinha uma boa ideia pra mim. Conversamos e ela me convenceu a trabalhar como colunista, pedin-do que fosse num formato diferente, aproveitando minha experiência e jeito mais descolado. E assim aconteceu Kelvin Karvalho.”

No começo, a coluna era veiculada duas vezes

por semana. “Desde aquele tempo, já achava ser complicado escrever sobre vida social pela falta de material. Sempre dizia que Macaé não tinha socialites, nem vida social no estilo de outras cidades como Cam-pos, onde as pessoas são valorizadas pelo sobrenome. Na época, eu dizia que na cidade só havia uma socialite. Em pouco tempo, isso gerou desconforto e resolvi transformar minha coluna em notícias baseadas na cidade, no Brasil e no mundo.”

Segundo Kelvin, o reconhecimento veio logo no início, quando a MK Turismo do Rio de Janeiro, através de um conhecido aqui na cidade, o convidou a participar do vôo inaugural do Boeing 777 com destino a Orlando, passando por Miami. Em 2004, através do presidente da extinta empresa aérea TEAM, que fazia a ponte aérea Macaé x Rio, foi convidado a conhecer a Ilha de Caras, em Angra dos Reis, sendo notícia na revista.

Kelvin afirma que o trabalho aqui na cidade não é fácil, por ser resumido em política, comércio e reclamações. “Foi por aí que conhe-ci minha amiga Dice, muitas vezes citada em minha coluna ‘Dice me disse...’”, revela, sendo este o seu canal para ser a voz das pessoas nas ruas. E Kelvin destaca: “Lógico que gostaria que tivessem mais festas poderosas na cidade, mostrar o mundo das pessoas. Mas exerço com carinho. Talvez, se eu fosse ‘arroz de festa’, teria mais assuntos da ter-rinha na coluna. Mas recuso convites de última hora e não vou à festas ou eventos em que não sou convidado, assim como não acredito que qualquer evento seja notícia que interesse aos leitores.”

O colunista afirma sentir-se realizado, apesar de já ter pensado em parar. “Tudo na vida tem início, meio e fim. Tudo é um ciclo. Como o colunismo me tornou uma pessoa conhecida, eu pensei: parar por quê? E aqui estou, escrevendo e curtindo a vida! O resto, Dice me disse...”, diverte-se.

DENISE RANGEL SEMPRE EM VOGA

“Se eu não fosse colunista, certamente seria colunista. E com muito orgulho.” Assim, Denise Rangel se descreve realizada profissionalmen-te, confirmando o que seus leitores percebem a cada nova coluna sema-nal, que o trabalho é feito com dedicação, prazer e comprometimento.

Entre altos e baixos, ela mantém a coluna há 16 anos. Essa história começou meio que por acaso, apesar dela não acreditar nela, ao atu-ar como colaboradora de Isis Maria e Sérgio Quinteiro. “Tudo come-çou em 1998 quando passei a registrar os acontecimentos sociais da

Kelvin Karvalho possui um estilo único e cheio de personalidade

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nista, para ela, é a realização de um desejo antigo. “Quando trabalhei no jornal Zero Hora-RS admirava muito o trabalho de uma colunista social. Desde então, me encontrei na profissão e hoje acredito ter um trabalho de respeito e credibilidade, não somente em Macaé, mas também em cidades vizinhas. Por participar sempre de eventos sociais na região, o jornal Diário me convidou para atuar como colunista. De lá para cá, nunca mais parei de fazer o que amo como profissão”, compartilha essa sulista, natural de Santana do Livramento.

Há 14 anos em Macaé, Marli revela ser realizada e ter seu trabalho reconhecido. “O reconhecimento é diário. Seja na rua, no salão, em um evento social... O retorno vem sempre em forma de carinho.” Marli afirma conduzir seu trabalho sempre baseado na ética profissio-nal, o que, segundo ela, ajuda muito a desenvolvê-lo de forma serena e objetiva. “Tenho respeito e admiração dos colegas de trabalho e leito-res da minha coluna e isso basta para me fazer feliz como profissional. Sou muito grata a todos que admiram, acompanham e reconhecem o meu trabalho”, destaca Marli.

Por esse país afora, existem muitos herdeiros de Ibrahim Sued, con-siderado o “pai” do colunismo. Foram 45 anos na imprensa nacional, indo muito além da criação de um estilo próprio. Ele reinventou a forma de abordar os fatos políticos e a vida de pessoas públicas, in-fluenciou gerações de profissionais e ajudou a consolidar um gênero antes desvalorizado pelos jornais: o colunismo social.

Expressões dele foram propagadas por anos. Sua marca registra-da – “Ademã que eu vou em frente” – era uma divertida adaptação de um singelo “Até amanhã”, em francês (a demain). “Bonecas e deslumbradas”, uma dobradinha maliciosa: as primeiras, mulheres bonitas; as segundas, aquelas que só querem aparecer. “Vagões e locomotivas” era como chamava as pessoas que assumem a liderança social de um grupo ou classe. “Kar”, um sinônimo para elegante, chi-que. O oposto de “Shangay”, gíria criada para qualificar algo cafona, de mau gosto. Havia ainda frases “filosóficas”, como “Cavalo não desce escada”. No campo político, emplacou a expressão “padres de passeata”, com a qual ironizava a participação de religiosos na militância contra a ditadura.

Hoje, os colunistas são o “charme” do jornal, a atração a mais que um veículo oferece ao leitor. Nenhum jornal pode se dar ao luxo de não ter ao menos um colunista. E nós leitores, claro, não deixamos de acompanhar estes e outros colunistas que presenteiam nossa terra com seus registros, com olhar diferenciado, estilos únicos e muitas, muitas novidades.

Denise Rangel: coluna com badalações, gente e fatos. Mix de conteúdo é sua marca

cidade em fotografias, que eram aproveitadas por dois grandes colunistas: Isis Maria Borges e Sérgio Quinteiro – queridos como eles só!”, compartilha. Ela recorda que, no final deste mesmo ano, rece-beu a proposta para escrever uma coluna própria. “Pronto! Ali começava uma história de amor, com-prometimento e muito, muito carinho para com os eventos da nossa Macaé que, ao longo desses 16 anos, contaram um pouco da história social da cidade, com muita irreverência e sempre com pi-tadas de bom humor”, recorda essa campista com coração e alma macaenses, que assinou Em Voga e hoje usa o próprio nome em suas colunas.

Quando estava no jornal O Debate, Denise es-crevia três vezes por semana, sendo uma delas, aos domingos, direcionada às crianças. Em 2001, o jor-nal Diário Norte e Noroeste Fluminense fez uma oferta de trabalho. “Achei que seria a hora de ir um pouco mais longe. Aceitei o desafio! Tempos de-pois, o jornal Diário Norte e Noroeste foi dividido e nasceu o Diário da Costa do Sol”, periódico onde todas as terças-feiras as colunas de Denise Rangel são veiculadas.

Dois prêmios de melhor colunista do ano, um pelo O Debate e o outro pelo Diário Norte e No-roeste, são motivos de muito orgulho.“Adoro o que faço. Faço da forma que tem a ver comigo, e desde o começo. Não tenho um critério enges-sado na escrita. Só tive um editor que tentou me esculhambar... Um belo dia, abri o jornal e a minha coluna estava nos classificados. No primeiro mo-mento fiquei chateada mas, como tudo passa, isso também passou.”

O ESTILO NOBRE DE MARLI SIMAS

Há 10 anos atuando como colunista, Marli Si-mas assina a coluna Estilo Nobre no jornal Diário da Costa do Sol e no site Macaé News. Ser colu-

Marli Simas revela que ser colunista é a realização de um sonho

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Uma prática milenar a serviço dos tempos modernos.Descubra seus benefícios e aprenda a controlar o estresse do dia a dia

IOGA

Uma história que quase se perde no tempo. Afinal de con-tas, são cerca de 10 mil anos desde a sua origem. A Ioga, como um conjunto de doutrinas e metodologias, surgiu na Índia, junto com a civilização Indus Sarasvati. Desde aque-les tempos até os dias atuais, suas promessas foram eter-

nizadas pelo tempo: perfeição, harmonia, filosofia de vida, bem-estar físico, união.

A prática regular de seus chamados “asanas” ou posturas promete diminuir os níveis de colesterol, melhorar a respiração, controlar a pres-são arterial e diminuir o estresse. Fisicamente, a ioga pode fortalecer os músculos e torná-los ainda mais flexíveis. Sim, podemos ficar mais bonitos com essa prática, mas os estudiosos no assunto insistem no fato de que não é este o seu maior benefício. “Quando iniciamos alguém na arte da ioga, a primeira coisa a ser ensinada é a respiração. O homem moderno não sabe respirar, o ar entra e sai rapidamente, de forma curta e imperfeita. É a partir da respiração do baixo ventre, por exemplo, que se alcança uma reposição hormonal natural. A ioga é uma prática que visa à saúde, tanto física quanto mental”, ensina Paulo Marcos Leite da Silva, dono do Núcleo Yogananda, em Macaé.

BEM-ESTAR

Por: Fernanda Pinheiro• Fotos: Gianini Coelho

Os benefícios da ioga são vários: controle da pressão arterial, redução do estresse, fortalecimento dos músculos, etc.

Paulo Marcos Leite, a primeira lição da ioga é aprender a respirar

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Nascido em Mato Grosso do Sul, Marcos chegou à cidade na década de 1990. Formado pela ABPY - Associação Brasileira de Profis-sionais de Yoga, resolveu abrir seu próprio núcleo há 12 anos. O nome vem de uma ho-menagem ao seu mestre espiritual Yogananda, famoso na década de 50. “A tradução livre da palavra é prática da felicidade. Não exis-te forma mais perfeita de se explicar o que a ioga pode nos trazer. É uma prática completa que desenvolve e unifica o ser humano. Seu corpo denso ou físico, seu corpo energético e espiritual devem estar em equilíbrio, sempre. Quando um deles não está bem, adoecemos”, complementa Marcos.

O Núcleo Yogananda vem mostrando à seus alunos os inúmeros be-nefícios dessa espécie de ciência da sabedoria universal. Com uma prática regular de mais ou menos três vezes por semana, a conquista de uma boa saúde, aliada à vários outros aspectos como concentração, mostra que não é tão difícil mudar um estilo de vida que não nos agrada. “Pratico faz cinco anos e a mudança em minha vida foi extrema. Eu me transformei em uma outra pessoa, e o estresse que antes me acompanhava hoje não faz mais parte da minha rotina”, explica Ivana Fontes, aluna do núcleo.

TIPOS DE IOGASegundo o presidente da Associação Brasileira de Yoga, Cláudio Duar-

te, ioga é o caminho prático e natural para a integração da nossa essência interior com o mundo exterior e com o próprio universo. Trata-se de uma filosofia e de uma ciência. E, dentro dessa ciência, existe uma metodologia, onde estão inseridos os exercícios, que visam o equilíbrio psicossomático,

Lúcia Gama, de 67 anos, e as demais alunas comprovam os benefícios da ioga para o corpo e a mente

Paulo Marcos Leite, a primeira lição da ioga é aprender a respirar

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Nicole, grávida de oito meses, sente que até o bebê fica mais calmo quando ela faz ioga

com reflexos positivos em todo o organismo. São vários tipos de ioga com diversas posturas ou asanas diferentes. Existe o Hatha Yoga, o mais difundido e praticado, o Kundalini Yoga, onde se controlam os chakras, o Raja Yoga que é a prática única da mente, o Yoga Nidra, mais antigo de todos os tipos e o Bikram Yoga, praticado em uma sala quente e úmida.

Aqui em Macaé, o Núcleo Yogananda trabalha com duas vertentes. Seus alunos podem realizar o tradicional Hatha Yoga e ainda o Kuruntha Yoga. “Yoga Kuruntha é uma prática que utiliza a ajuda de cordas fixas e suspensas na parede por argolas, bem como o apoio da própria parede, como instrumentos na progressiva construção de asanas do yoga e no desenvolvimento da autopercepção do praticante”, explica Marcos.

IOGA E AS MULHERESPara as mulheres, a ioga parece ainda mais milagrosa: auxilia a lidar

com o turbilhão de emoções provocadas pelas alterações hormonais em fases como a menopausa. Após os 50 anos, minimiza a perda de cálcio que acontece naturalmente no corpo delas. Também fortalece as articulações, melhorando a circulação e prevenindo as temidas varizes. E, para as grávidas, o melhor: proporciona um enorme equilíbrio nessa fase de mudanças. O objetivo, simples: conquistar uma saúde plena, em todos os aspectos. “Na Índia, a partir dos 30 anos, quando a mulher se encontra no chamado topo da fertilidade, já se começa a trabalhar toda a parte hormonal para que o desequilíbrio seja o menor possível”, continua Marcos.

Helena Barcelos faz yoga desde 2002. Saiu de um ambiente estres-sante, com um casamento problemático e achou na ioga uma nova oportunidade de alcançar o equilíbrio. “Para mim, isso é um remé-dio para a alma, para a mente”, comenta. “Antes de fazer ioga tinha muitos problemas com pressão alta. Hoje, sou outra pessoa, sou mais feliz”, corrobora Lúcia Gama, de 67 anos, enquanto se prepara para sua aula de Kuruntha Yoga.

IOGA NA GRAVIDEZPara a gestante que quer começar a praticar ioga, deve primeiro

aguardar os três primeiros meses, esse é o tempo para a placenta se for-mar. Nas aulas, as grávidas aprendem a respiração “yóguica”, que tra-balha com o chamado baixo ventre, auxiliando na formação da criança e na reposição hormonal. Com o corpo passando por muitas transfor-mações, a grávida precisa aprender a se adaptar, coisa que exige muito dela. Na gravidez, o eixo da mulher se altera, comprometendo seu equi-líbrio. Há um aumento de líquido fluindo em seu organismo, que mo-

difica a circulação. Até os aparelhos respiratórios e digestivos são afetados, porque, com o crescimento da barriga, os órgãos internos, como pulmão e be-xiga, por exemplo, vão sendo comprimidos. “Com a prática da ioga, as mães aprendem a lidar com essas mudanças. Equilibrando as energias, elas dor-mem melhor, se alimentam melhor, neutralizam o estresse e a ansiedade”, complementa Marcos.

“O bom das aulas é que tenho a impressão de estar preparando meu corpo com todos esses alongamentos que faço. Sinto meu bebê calmo também. Eu relaxo de tal forma que não sinto tan-to desconforto nas costas, e me sinto segura para quando a hora chegar, pois pretendo ter parto normal”, finaliza Nicole Caroline de Souza, grá-vida de 8 meses.

Usando a parede como apoio, o Kuruntha Yoga exige bastante da parte física dos seus praticantes

O Kuruntha Yoga tem conquistado vários adeptos em Macaé

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Ela luta pelas causas sociais e acredita na verdadeira inclusão, como formade cidadania

Os laços que ligam Vânia a Macaé começaram a

ser entrelaçados no final da década de 1970, quando junto com o marido Vasco Cabral de Oliveira e os dois filhos — Hugo Tolipan de Oliveira e Marcos Fre-derico Tolipan de Oliveira, mais conhecido como Fred — vinha até a cidade passar as férias. Nessa época, ela ainda morava no Rio de Janeiro. Os verões maca-enses eram tão bons que os Tolipan se apaixonaram pelo município. A decisão de residir em Macaé não demorou a ser tomada e no início da década de 1980 a família toda se mudou para cá.

A ideia de abrir um negócio na cidade começou a

tomar forma logo quando se instalaram. Assim, surgiu a ‘Casa do Chocolate’, nos anos de 1980, que vendia chocolates, vinhos e queijos. O local se tornou o point dos jovens das décadas de 1980 e 90, em Macaé. “Em-bora fosse um bar, o ambiente era bem família. A “Casa do Chocolate” virou uma referência de encontro para os jovens daquela época.”, recorda Vânia. O negócio familiar — era administrado pelo casal Tolipan e os dois filhos — caiu no gosto da garotada e foi palco de muitos flertes, namoros e até casamentos.

Do sucesso da “Casa do Chocolate” nasceu o “Ga-rota Chocolate”, um concurso de beleza que fazia su-

Bailarina, esposa, mãe, avó, conselheira atuante, empreen-dedora cultural, administradora, e macaense de coração. Muitas são as facetas de Vânia Tolipan, mulher de fibra, que nasceu em Campos dos Goytacazes, e que trilhou caminhos

diversos em Macaé, marcando gerações e toda a comunidade. Com três anos de idade, Vânia teve os movimentos das duas

pernas afetados em função de uma paralisia infantil. Mesmo com a limitação, ela nunca deixou de ter uma vida ativa e normal. A deficiência física a levaria, décadas mais tarde, a levantar bandeira por uma importante causa social, a dos portadores de necessida-des especiais.

Por: Leila Pinho • Fotos: Arquivo pessoal

Vânia guarda com carinho a foto de comemoração de seus 15 anos

PERFIL

Vânia sempre recebeu o apoio do marido Vasco e dos filhos

VÂNIA TOLIPAN

A saudosa “Casa do Chocolate” já recebeu convidados ilustres, como o político Gabeira

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cesso entre os rapazes e moças e criava muita expectativa na cidade inteira. O desfile da “Garota Chocolate” era um evento muito aguardado e super disputado. Durante os 17 anos de existência, a loja teve dois endereços, sendo o da primeira fase na rua Francisco Portela e, da segunda, na rua Doutor Júlio Olivier, onde hoje está o Portadores de Alegria. “Os jovens da época falam que foram pratica-mente criados naquela casa. Até hoje, encontro com essas pessoas que agora são médicos, advogados, e eles me cha-mam de tia Vânia e o meu marido de tio Vasco. Ainda hoje tem esse vínculo e acho isso muito bonito”, conta.

No fim da década de 1990, Vânia e Vasco abriram a

sorveteria “É de Chocolate”, na Imbetiba, que funcio-nou concomitante com a “Casa do Chocolate”. Com a

A turma do Portadores de Alegria é a grande paixão de Vânia

intensa jornada diária por cuidar de dois comércios, Vânia foi orientada por médicos a parar de trabalhar porque as ativida-des estavam prejudicando o movimento das pernas. Por isso, no fim dos anos 90, a “Casa do Chocolate” e a sorveteria “É de Chocolate” fecharam.

ATUAÇÃO SOCIALCom o fim das lojas, Vânia começou a atuar mais nas causas

sociais. Ela foi uma das fundadoras do Conselho Municipal de Assistência Social de Macaé (COMAS), em 1999 e a primeira presidente do órgão. “Fizemos uma reunião para definir as pes-soas que iriam estruturar o COMAS. Então, eu, Alba Corral, Fátima Candeco e outras pessoas fomos escolhidas.”

Não demorou muito para que Vânia também ajudasse a fun-dar o Conselho Municipal de Proteção aos Direitos da Pessoa Portadora de Deficiência (CMPDPD), em 1996. Ainda hoje, ela atua como conselheira no COMAS, no CMPDPD e no Conselho Municipal de Cultura. “No conselho, nós temos o mesmo peso que o poder público. A gente pode falar e opinar. O papel dos conselhos é fundamental porque traz a realidade do que está acontecendo no município para discussão e mostra aos governan-tes a importância de discutir as políticas públicas.”

PORTADORES DE ALEGRIAOs olhos de Vânia brilham ao falar do Núcleo de Dança Por-

tadores de Alegria, sua verdadeira paixão. Em 1999, ela fundou o grupo junto com Ademir Martins, Oyama Queiroz, Jamerson Bandeira e Nildair Silva, e ensinou que os deficientes também podiam dançar. No grupo, ela se tornou bailarina e descobriu que a verdadeira inclusão social se dá quando a pessoa com de-ficiência tem a oportunidade de mostrar o que é capaz de fazer. O Portadores de Alegria atende 32 alunos com deficiência, gra-

A saudosa “Casa do Chocolate” já recebeu convidados ilustres, como o político Gabeira

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Fiquei muito feliz. Essa foi uma conquista que tem não preço, ainda mais por levar o nome do Betinho. Isso dá ainda mais força pra gente continuar”, diz, emocionada.

FAMÍLIAVânia é a única mulher entre os sete homens da família:

o marido, os dois filhos e os quatro netos. Ela ama ser avó e sente muito orgulho dos netos Pedro, filho de Fred, e Danilo, Murilo e Guinho, filhos de Hugo. Fez, e ainda faz parte da rotina dela, envolver a família em tudo.

Na Pousada Casa e Café, gerenciada pelo marido, ela aju-

da a receber os hóspedes e a preparar comidas. No núcleo, os netos convivem com os alunos e até auxiliam na organização de algum espetáculo. Em todas as fases pelas quais passou, Vâ-nia sempre contou com o suporte do marido, filhos e netos. “Minha família me apoia e compra a causa junto comigo. Sem eles e os meus amigos, não sei o que seria de nós (Portadores de Alegria). Isso é o que nos dá força para seguir porque nin-guém consegue fazer nada sozinho”, finaliza Vânia.

Na década de 1980, Fred, filho de Vânia, recebeu um prêmio como ator

tuitamente, e promove a inclusão social por meio da arte, da dança e do esporte. O projeto realiza atividades como dança, teatro, natação, etc., com o objetivo de melhorar a qualidade de vida da pessoa com deficiência.

Ela tem muito orgulho dos espetáculos apresentados pelo

grupo, dos troféus e medalhas conquistadas. “O núcleo não é só a dança. A dança é uma consequência de tudo que fazemos diariamente. A gente trabalha a recuperação dos movimentos, da autoestima e a valorização dos alunos”, pondera Vânia.

O trabalho realizado por Vânia tem importância não ape-

nas local. Como reconhecimento pela atuação social e a luta pelos direitos da pessoa com deficiência, ela recebeu o Prê-mio Betinho Atitude Cidadã 2012. A premiação valoriza ini-ciativas sociais do país todo e a escolha dos vencedores se dá pelo público, que vota pela internet. “Foi um reconhecimen-to porque foram as pessoas do Brasil inteiro que votaram.

A dança e outras atividades do Núcleo ajudam a recuperar a autoestima

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Na década de 1980, Fred, filho de Vânia, recebeu um prêmio como ator

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falta de recurso, em 2013 a Fundação parou suas atividades e agora em 2014, volta totalmente reformulada. Segundo a coordenadora geral da entidade, Jane Mabe Mendonça, alguns projetos foram retomados, um novo projeto entrou em ação e o trabalho voluntário está sendo estimu-lado junto à população, para que a instituição consiga se sustentar, dando continuidade às suas ações.

A Fundação Esperança é uma entidade filantrópica idealizada pela Igreja Batista Getsêmani e fundada pelo casal de pastores Nilson Barre-

Com 13 anos detrabalho social noMorro de Sant’Annae em outrascomunidades, ainstituição éreformulada eprecisa dasolidariedadedos macaenses

Uma iniciativa que ajudou a mu-dar a realidade do Morro de Sant’Anna e de outras comu-nidades de Macaé, agora vive novo momento da sua história.

A Fundação Educacional, Cultural de Radio-difusão Esperança, mais conhecida como Fundação Esperança, realiza trabalhos so-ciais em Macaé desde 2000. Por causa da

O Casamento Comunitário é um dos projetos que Fundação retomará agora em 2014

Por: Leila Pinho • Fotos: Fundação Esperança

FUNDAÇÃOESPERANÇA

PESSOAS

Jane Mabe Mendonça e a equipe da Fundação na sua nova sede na Aroeira. Trabalho em equipe

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O projeto “Dançar é Viver”, patrocinado pela Petrobras de 2009 a 2012, marcou a fundação

to Mendonça e Jane Mabe Mendonça. A iniciativa já be-neficiou muitas famílias com mais de 2 mil atendimentos realizados por meio de atividades extraescolares, aulas de corte e costura, orientação para gestantes, doação de cesta básica, aulas de dança, programa educacional de saú-de bucal, casamento comunitário, etc. Ao longo dos anos, 10 projetos voltados para crianças, adolescentes, jovens e adultos foram mantidos pela Fundação.

“Depois de tanto tempo, estamos mais amadurecidos com relação às reais necessidades da comunidade. O terceiro

setor tem uma importância muito grande porque ele nasce da relação com o cidadão. A gente chega muito perto da necessidade dessas pessoas e vê que elas precisam de auxílio, não só material. A solução não é só dar comida, as pessoas em área de risco social precisam de valorização, de oportuni-dade e de serem ouvidas”, diz Jane.

Para este ano, a previsão é de que cerca de 85 pessoas sejam atendidas em cinco projetos: Talita, Casamento Comu-nitário, Aulas de música, Oficina de Poesias e Grupo de Ges-tante. A Fundação foca os trabalhos nas comunidades dos

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bairros Aroeira, Morro de Sant’Anna, Morro de São Jorge, Malvinas, Novo Botafogo e Botafogo.

De acordo com Jane, o projeto Talita é a novidade para 2014. Meninas de 10 a 14 anos participarão de aulas de bele-za e outras atividades que buscam resgatar a autoestima. O nome do projeto teve inspiração na passagem bíblica em que Jesus ressuscita uma menina de 12 anos chamada Talita. “Na Bíblia, Jesus fala — Talita. Levanta e anda. E o projeto visa res-suscitar essas meninas de forma simbólica, pois muitas estão em condição social de morte”, fala Jane.

A HISTÓRIA COMEÇA NO MORRO DE SANT’ANNA

No final da década de 1980, os pastores Jane e Nilson atuavam na Igreja Batista do Morro de Sant’Anna, bairro que na época era extremamente carente em infraestrutura e ser-viços públicos. Eles perceberam que as crianças e adolescen-tes da comunidade necessitavam se envolver com atividades de ocupação cultural e educacional, como forma de afastá-los das drogas e da criminalidade. O objetivo do casal era ajudar a diminuir a desigualdade social tão presente na localidade. “A gente via que eles precisavam de uma ajuda diária e não só dominical (quando o culto é realizado). Nesses tempos, a comunidade não tinha escola, não tinha posto de saúde, não passava ônibus e as ruas eram de terra”, recorda Jane.

Nos primeiros oito anos de existência, a Fundação se tor-nou uma referência para a comunidade porque oferecia ati-vidades culturais, de formação humana, educacionais, gratui-tamente, sempre acompanhadas de lanches e refeições. Jane relata que a instituição já chegou a atender 220 crianças. Ela se orgulha de ter saído do projeto de poesia da fundação um poema sobre a esperança que a emociona, até hoje. “(...) A esperança bateu em minha porta e eu não quis abrir, pensei que fosse a tristeza que vive a me perseguir. Bateu outra vez a esperança, e não mais insistiu. A esperança deixou um

recado dizendo: sou a esperança e voltarei outra vez.” Os versos foram produzidos por Thiciane Silva, em 2004, que na época tinha 12 anos e venceu em 1º lugar o Festival In-terno de Poesia, realizado pela entidade. As aulas de dança do projeto “Dançar é Viver”, ministradas de 2009 a 2012 com patrocínio da Petrobras, também marcaram a história da fundação. Meninos e meninas tinham aula de sapateado, jazz, dança de rua e balé.

Ao longo do tempo, a localidade foi recebendo melhorias como a instalação de escola em horário integral e de posto de saúde. Com a chegada dos serviços públicos, a fundação entendeu que havia cumprido sua missão com a comunidade e resolveu se mudar para a Aroeira, em 2009. A partir de então, a entidade passou a atender pessoas dos bairros da Aroeira, Botafogo e Malvinas em um prédio alugado. Atualmente, a uni-dade da Fundação Esperança também fica na Aroeira, porém em outro imóvel, cedido pela Igreja Batista Getsêmani.

DOAÇÕES E AJUDA

Pessoas e empresas podem ajudar a Fundação Esperan-ça a continuar realizando esta bela ação social. A instituição aceita diversos tipos de donativos e trabalho voluntário de pessoas com disponibilidade de tempo, independente de credo. Atualmente, há necessidade de mobiliário adequado para cursos como mesas e cadeiras. Também são aceitas do-ações de alimentos para o lanche das crianças, como leite e biscoito. Itens do enxoval e de necessidade geral do recém--nascido que serão usados no projeto para gestantes, como mantas, mamadeiras, chupetas, macacões, etc. A entidade também está aberta a firmar parcerias e ser patrocinada por empresas privadas. Quem puder colaborar pode entrar em contato direto com a fundação por meio do telefone (22) 2759-0503 ou pelo e-mail [email protected].

Diversas atividades extraescolares foram realizadas pela fundação ao longo dos anos

Os voluntários participaram ativamento da execução do evento

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Filmes que marcaram - Adoro filmes, mas confesso que já vi mais. “Ponto de Mutação” é maravilhoso, gosto de discutí-lo com os alunos. Atualmente tenho assistido mais filmes que me ajudam a lidar com meu filho Guilher-me, como “Adam” e “Tão forte e tão perto!Viagens - Viajei pouco até os 40 anos. Em decorrência do doutorado, tenho participado de congressos interna-cionais que proporcionaram experiências maravilhosas. Pretendo continuar viajando...Música - MPB.Ritmo - Dance.Dá água na boca... chocolate...qualquer um!Momento marcante - O nascimento do meu filho! Até hoje me recordo da sensação dele estar saindo da minha barriga.Não saio de casa sem... perfume.Sinto-me realizada quando... alguma ação minha deixa o outro feliz!Projetos - fazer o pós-doutorado.Pensamento - “Sorrisos e abraços espontâneos me emocionam. Palavras até me conquistam, temporaria-mente. Mas atitudes me ganham para sempre.” Clari-ce Lispector.

As pessoas de Macaé são... companheiras de história! E, essencialmente, referências de identidade.Gosto de... trabalhar, de me sentir produtiva, de fazer algo que beneficie o outro.Não gosto de fazer... atividades físicas. Tento por obriga-ção, por saber o quanto é importante pra minha saúde física e mental.Família... representa pra mim um conjunto de pessoas com-prometidas espiritualmente. Estamos aqui juntos (ou separa-dos) nesta esfera espiritual para compartilhar aprendizados, seja com sofrimentos ou alegrias.Amizade é... sintonia, cumplicidade e respeito.No tempo livre gosto... de bater um bom papo com ami-gos regado a uma cerveja gelada ou um bom vinho!Ocupo o tempo com... meu filho, meu marido, meu tra-balho, minha formação e minha mãe.Qualidades: generosidade e intensidade.Defeitos: impulsividade e intensidade.Cor: vermelhaLivro especial - “Ensaio sobre a Cegueira”, do José Sara-mago. Foi um livro que me ajudou a enxergar melhor. Um romance sofrido e intenso que nos coloca pra refletir sobre nossa existência no mundo.

Larissa Frossard Rangel Cruz é aquele tipo de pes-soa que vive intensamente, é verdadeira, generosa e sabe o que quer.

Nascida em Macaé, viveu até os sete anos no Rio de Janeiro, mas regressou para sua terra natal que, segun-do ela, é a “cidade que me oferece qualidade de vida, mesmo com todas as consequências ruins advindas do progresso desordenado”.

“Sou uma pessoa simples. Sou mais exigente com as pessoas do que com as coisas. Odeio hipocrisia e oportunismo. Prefiro verdade e coerência, princípios que procuro usar diariamente na minha vida”, destaca nossa leitora, ressaltando ainda gostar dos desafios que lhe são impostos e amar a profissão de pedagoga e pro-fessora. “Posso dizer que sou muito feliz porque tenho tudo que preciso.”

Com o filho Guilherme, realização e dedicação plena

Larissa FrossardPor: Luciene Rangel • Fotos: Arquivo pessoal

Larissa, que inclui em sua lista de boas práticas viajar, em Évora, Portugal

LEITORA EM FOCO

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