revista digitalks - edição 07

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REVISTA DIGITALKS . ANO 02 . NÚMERO 07

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Integração de Mídias: Tudo converge para um único ponto!

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REVISTA DIGITALKS . Ano 02 . númERo 07

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ExpEDIEnTE

FLÁVIO HORTA Publisher

PRISCILLA SALDANHA Chefe de Redação

MARIA CARVALHAL Gerente de Relacionamento

PAULINHO MOREIRA Projeto Gráfico

COLABORADORES Alessandro Vieira, Daniel Spinelli, Denise Cavalcanti, Edmardo Galli, Felipe Zmoginski, Gustavo Hana, Fernando Nogueira, Francisco Morales, Gabriela Comazzetto, João Dalla, José Luiz Martins, Julio Isnard, Leandro Ogalha, Laís Guarizzi,Marcel Leonardi, Marcelo Varon, Paulo Crepaldi, Ricardo Dias, Renato Mesquita, Ricardo Heidorn, Rodrigo Ootani, Sergio Kligin, Rosa Neto, Soraia Lima, Thiago Sarraf e Vivian Vianna.

EMPRESAS MANTENEDORAS 80 20 MKT, AD.Dialeto, Apiki Wordpress, Baidu, Beats Brasil, ChannelAdvisor, Convert Rocks, +Digital Institute, Dinamize, Easy Easy Apps, Goobec, Goomark, Iagente, IBM, IgnitionOne, Imasters, KingHost, LinkBrand, Live Target, Maple Brasil, Media Reponse, Performa Web, Putz Filmes, Siegel Press, Scup, Seekr, Twitter, Uol Host, Venda e Cia, Video Click, Vitrio, WebStorm e Zanox.

DIGITALKS Organização

> 2.000 exemplares

www.digitalks.com.br [email protected] Twitter: @digitalksmkt Facebook: /digitalksbr

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Os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem a opinião da revista. É proibida a reprodução total ou parcial dos textos, fotos e ilustrações, por qualquer meio, sem prévia autorização dos artistas ou do editor da revista.

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Saiba como anunciar na China,

escreva para [email protected]

Quer conquistar novos clientes?

Temos um bilhão deles.

Conheça as soluções de publicidade da maior

empresa de internet da China, atraia investidores,

conquiste novos clientes e se comunique com o mais

dinâmico mercado web do mundo.

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EDIToRIAL

Se existe um número que desperta atenção, curiosidade e crendices, sem dúvida este é o número sete. Um dos “culpados” disso é o Pitágoras, quando afirmou que o sete é um número sagrado, perfeito e poderoso, além de mágico. Ele só não disse que é também considerado o número da mentira.

Tirando a parte da mentira, que aqui não tem vez, todo o resto é verdade! Revista Digitalks em sua sétima edição chegando em um momento mais que especial e mági-co para a empresa: a produção de um dos maiores eventos de marketing da América Latina.

Nossa edição vem para somar seus conteú-dos de qualidade e cheios de conhecimento ao evento que transformará a visão do mer-cado brasileiro e latino americano sobre o marketing digital. Viemos para mostrar que o marketing digital se consolidou e além de ser “o queridinho da vez”, busca performan-ce e gera resultado.

Embarque com a gente e não se arrependa!

Boa leitura!

Priscilla Saldanha Gestora de Conteúdo

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CApA> integração de mídias: tudo converge para um único ponto!

#bIGDATA troca justa

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#CApACITAção evite o 7x1, prepare o seu time para o mercado digital

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14x

#omnIChAnnEL além da integração de mídias

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sumário

6 Digitalks

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Quer colaborar com o Digitalks? Envie seu material por e-mail: [email protected]

EnTREVISTA marketing Digital para PmE’s: ele existe?

mERCADo o marketing Digital segue descolado da realidade do mercado. Vamos colaborar? nEGóCIoS Descubra novos mercados e saiba onde eles mais crescem

REmARKETInG DiVórcio & rEmarkEting

CApA integração de mídias: tudo converge para um único ponto bIG DATA troca justa CApACITAção Evite o 7 x 1 – prepare o seu time para o mercado digital omnIChAnnEL além da integração de mídias SoCIAL mEDIA não deixe sua empresa depender de nenhuma rede social

ConSUmo Pessoas. o P que faltava no marketing do seu negócio

GUIA IAb guia do iaB Brasil sobre marco civil da internet e publicidade digital

ESTRATéGIA multicanalidade, omni-channel e experiência com marcas: conveniência até para reclamar

ECommERCE criatividade para sobreviver no Ecommerce

CompoRTAmEnTo o comportamento & atendimento ao consumidor bRAnDInG a importância do branding em tempos de marketing de performance GUIA DE EmpRESAS

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sumário

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EntrEVista

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Entrevista

mARKETInG DIGITALpARA pmE’S: ELE ExISTE?

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Com uma palavra, o que representa o marketing digital para pme’s?

Assertividade

de zero a dez, qual a importânCia do tra-balho em marketing digital para essas pequenas e médias empresas?

Dez. Sabemos que as pequenas e médias empresas são muito sensíveis a resulta-dos, tem um budget restrito para ações de marketing e, portanto, precisam ser muito assertivas. O marketing digital oferece às PMEs a oportunidade de segmentar cam-panhas em um nível super profundo e deta-lhista, e com isso atingir o seu público-alvo sem dispersar dinheiro e maximizando resul-tados. Além disso, permite a construção de uma base de usuários, tem uma ótima rela-ção custo-benefício, é mensurável e extre-mamente eficiente. Se uma PME unir uma boa ideia à ferramenta certa e escolher a segmentação apropriada, com certeza seu retorno será muito efetivo.

aCredita que os pequenos empresários brasileiros já deram Conta da neCessi-dade de entrar no mundo digital?

Temos várias PMEs com cases de sucesso no mundo digital, mas com certeza a oportu-nidade é imensa. Estar no mundo digital não é mais uma opção. Nesse mundo conecta-do, se você não estiver na internet, está jo-gando fora milhares de consumidores. Con-sumidores esses que buscam, comparam, compram e se informam através da internet. Seja através de um tablet, de um PC, de um celular. A quantidade de negócios que uma

PME pode gerar através da internet é imen-sa, atingindo o seu público, sem dispersão, e chegando a mercados/pessoas que, fisi-camente, não seria possível alcançar.

voCê aCredita que uma pme preCisa pro-Curar uma agênCia ou profissional para dar suporte as suas ações digitais, ou Consegue seguir Com isso internamente?

Sabemos que otimizar recursos é funda-mental para uma PME e a plataforma self--service do Twitter é extremamente simples, portanto qualquer PME pode programar a sua própria campanha e gerenciá-la, sele-cionando a segmentação necessária e o budget disponível.

o twitter aCabou de lançar sua ferra-menta self-serviCe para os anúnCios na plataforma. o que isso muda? Conta um pouCo pra gente!

Estamos abrindo nossa plataforma de publi-cidade para pequenas e médias empresas no Brasil. É uma plataforma self-service que permite que qualquer empresa, de qualquer tamanho, possa anunciar no Twitter. Não tem investimento mínimo, tudo de que você precisa para anunciar é uma conta no Twit-ter e um cartão de crédito. A propria PME gerencia sua campanha.

A plataforma self-service é muito simples, tão simples quando tuitar, disponibilizando às PMEs todas as ferramentas de que eles precisam para subir uma campanha seg-mentada para o público desejado, de forma assertiva e eficiente.

EntrEVista

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Gabriela Comazzetto (@gabries), é formada em administração pela Fundação Armando Alvares penteado (FAAp), fez mbA em gestão de vendas e marketing pela Escola Superior de propaganda e marketing (ESpm) e também participou do programa de liderança da microsoft brasil pela Georgetown University mcDonough School of business, em Washington, nos EUA.

Trabalha no Twitter brasil como Diretora de vendas de pequenas e médias empresas do Twitter para o brasil e falará sobre marketing Digital para pmE’s. Elas devem trabalhar a estratégia de marketing digital em seus negócios? Confira a entrevista e saiba mais!

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mErcaDo

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o mARKETInG DIGITAL SEGUE DESCoLADo DA REALIDADE Do mERCADo. VAmoS CoLAboRAR?

Por Ricardo Dias

Praticamente todas as tendências e novida-des do mercado brasileiro são provenientes da Europa (destaque Inglaterra e Irlanda) e dos EUA. Lá estão as principais referências, tanto em plataformas, meios e canais digi-tais, quanto em profissionais qualificados. Isto se deve ao fato da proximidade com os famosos grandes players, como o Google e o Facebook.

Atualmente, o que vejo, muito baseado na experiência prática na área comercial, é que as empresas brasileiras, independentes da classificação como PMEs ou Enterprise, são assediadas constantemente por ideias digitais que estão além de suas necessi-dades ou de sua fase/etapa de maturida-de. Isto se deve a dois fatores principais: o acesso ao conhecimento (ainda muito sem uma lógica clara) e a convivência com pro-fissionais (internos ou das próprias agências contratadas para desempenhar o digital).

Muitas vezes, este contato provoca dis-torções adequadas a realidade de cada empresa que busca soluções digitais no Brasil. As informações ofertadas em língua portuguesa (que já são distantes do inglês - origem das informações) e alguns profissio-

nais que atuam quase que exclusivamente na esfera teórica, contribuem para um des-colamento que eu chamaria de “beabá” do Marketing Digital.

Um exemplo interessante de que não fa-zemos o básico é a nova atualização do Google que, pelas palavras de um de seus executivos há mais de 4 anos, previa um melhor posicionamento de sites que esti-vessem adaptados e com versões mobile e/ou responsivos. Tivemos um grande tem-po para nos organizarmos e nos adequar-mos a isto e até o momento temos diversas empresas que ainda não observaram este “pequeno” ponto. Sendo o Google em sua esfera orgânica um dos maiores catalisado-res de negócios do digital para as empre-sas, como isto pode acontecer?

Outro exemplo é, em 2015, falarmos em Big Data. Atualmente sabemos que um an-tecessor muito importante do BD se chama Web Analytics (tendo o Google Analytics como ferramenta de maior share no mer-cado nacional), desempenhando o objetivo de medir a realidade e o comportamento de usuários que acessam os sites que vemos por aí. A maior evolução do web analytics,

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mErcaDo

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Ricardo Dias Diretor de Novos Negócios e Co-fundador da Global AD

e que considero algo que o mercado co-meça a entender, é o Digital Analytics, pois abrange além do próprio site outros pontos de geração de dados e ajuda muitos ne-gócios a prosperarem. Neste ponto ainda saliento, por experiência do dia a dia, que as ferramentas consideradas “básicas” se-guem evoluindo não somente em entrega de informações, mas em necessidade e co-nexão com o próprio objetivo e o nicho das empresas. Se não pensarmos nas visões que as empresas necessitam, não conse-guiremos configurar corretamente as ferra-mentas utilizadas, pois já passou o tempo em que colocar “tags” nos dava o suficiente e o possível.

Avante na linha do descolamento, se fala muito em mídia programática para um mer-cado que necessita entender e passar por etapas anteriores a essa. As pequenas e médias empresas (que hoje formam o “col-chão” do fazer e acontecer do marketing digital) precisam estressar mídias mais bá-sicas, menos complexas e ainda com bons desempenhos. Tudo tem sua ordem lógica e seu tempo.

Como participantes efetivos do mercado

precisamos tomar cuidados com o que tra-zemos de fora para cá. Muitos novos en-sinamentos acabam fazendo com que as empresas percam o foco no que realmente traz resultados a curto e médio prazos. Al-guns profissionais mais teóricos deveriam trocar mais ideias e experiências com pro-fissionais “chão de fábrica” para entender as realidades e não causar furor e ideias ainda um pouco utópicas.

Vamos adequar o marketing digital a rea-lidade do mercado brasileiro e encarar de forma mais paulatina e lógica as mudan-ças que vêm acontecendo. Não podemos esquecer que cada país exibe adaptações diferentes de atividades. No caso do Brasil, usa-se muito o termo “tropicalização”.

Na prática, viver o mercado faz com que a teoria, às vezes, vá por água abaixo, prin-cipalmente quando se trata de elementos ainda utópicos e distantes da nossa reali-dade.

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nEgócios

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DESCUbRA noVoS mERCADoS E SAIbA onDE ELES

mAIS CRESCEm

Por Felipe Zmoginski

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O ano de variação negativa para o PIB bra-sileiro pode ter o mérito de forçar todos nós a olhar para além do mercado doméstico, para locais onde há oportunidades flores-centes e maior dinamismo nos negócios. Um caminho clássico para as agências de publicidade ou novas startups que bus-cam investimentos é aproximar-se das economias mais desenvolvidas, como as empresas dos Estados Unidos ou da Eu-ropa, onde tradicionalmente há fundos de investimentos e grandes companhias com apetite para investir em grupos brasileiros.

Contraditoriamente à curva negativa feita pelo crescimento das empresas brasileiras, estes grupos tendem a se interessar mais por investir ou contratar serviços das agên-cias nacionais em momentos como o atual, por uma razão simples: há a percepção de que o Brasil ficou mais barato. Uma análise divulgada no primeiro semestre deste ano pela empresa de análise de mercado Ver-de Asset Management aponta que fatores como ao desvalorização do real e o menor aquecimento da economia interna deixou o Brasil mais barato e, portanto, mais atra-ente.

Este cenário pode ser particularmente inte-ressante para as empresas brasileiras que tiverem a percepção de que podem atrair investimentos ou ganhar novos contratos não nos mercados tradicionais, supercom-petitivos e de baixo crescimento, mas ex-plorando novas fronteiras, como por exem-plo a ascendente economia chinesa que, a despeito das dificuldades encontradas na maior parte dos países desenvolvidos e emergentes, mantém invejáveis taxas de crescimento (em torno de 7% ao ano) e fir-me apetite por maior presença internacio-nal, já que, neste processo (internacionali-zação) encontra-se em estágio nitidamente menos maduro que suas equivalentes na Europa ou América do Norte.

A princípio, ganhar um contrato ou um só-cio chinês pode parecer mais complicado

que fazer o mesmo processo com um equi-valente americano. Distância geográfica e limitação idiomática são sempre elementos citados como barreiras naturais. Mas é jus-tamente aí que reside a maior chance de sucesso: como nem todos os agentes do mercado percebem esta oportunidade, ela se torna proporcionalmente menos com-plexa de ser acessada.

Atuando no Brasil há menos de dois anos e já controladora de um dos maiores players nacionais de comércio online, o Peixe Ur-bano, o Baidu, maior empresa de internet e de buscas da China, inicia a oferta de uma plataforma de anúncios em seu sistema de busca para empresas e anunciantes brasi-leiros a fim de acessar o dinâmico mercado chinês. Agências e grupos que buscam fa-lar com investidores ou clientes na China, ao invés de organizar custosas e cansati-vas viagens à Ásia, poderão, por meio da plataforma líder no mercado chinês, dispo-nibilizar seus produtos e projetos por meio de palavras patrocinadas no buscador do Baidu dentro da China.

Esta oferta tem potencial disruptivo nas re-lações comerciais entre os dois países por permitir que brasileiros prospectem novos mercados apenas por meio do uso da web, ampliando enormemente as possibilidades de colaboração entre as duas empresas, segmentando anúncios e estabelecendo contato em tempo real.

Não à toa, a China tornou-se, desde 2009, o principal parceiro comercial do Brasil. As oportunidades, como se vê, continuam a existir mesmo em tempos de dificuldade. Mas é preciso saber olhar para além do ho-rizonte mais próximo.

Felipe Zmoginski Gerente de Marketing do Baidu no Brasil

nEgócios

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Brasil – América Latina – Estados Unidos - Europa

Lançamentos, convenção de vendas,

eventos de relacionamento, workshops, fóruns,

congressos, roadshows, missões internacionais

Saiba mais:[email protected]

ORGANIZAÇÃO DE EVENTOS CORPORATIVOS

inovaçãomais

melhor

custo-benefício

experiência e interatividademais

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rEmarkEting

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DIVóRCIo & REmARKETInG

Por Alessandro Vieira

A separação virou um tema comum entre rodas de amigos e familiares neste novo século. Antigamente, os casais insistiam mais em manter-se juntos mesmo que aos tropeços, brigas e crise econômica… afinal de contas, o combinado era “na alegria e na tristeza até que a morte os separe”.

A coisa tomou uma dimensão tão grande que, para se ter uma idéia, em 2006 o nú-mero não chegava aos 80 mil divórcios/ano. Em 2015 já existe o registro de 140 mil di-vórcios sem ainda ter finalizado o ano! (fonte IBGE).

Vamos ao remarketing. Pra quem ainda não sabe, o remarketing funciona da seguin-te forma: quando um visitante realiza uma procura no website ou em um aplicativo, por exemplo, é guardada as informações do que se estava pesquisando. Caso não converta em uma venda, um simples cadas-tro ou em um like (depende da proposta) o recurso é ativado e aí a coisa começa acon-tecer. Anúncios com o produto ou serviço que você procurou começam a aparecer em formato de banner em sites cadastrados na rede display do Google. A idéia é tentar tra-zer você de volta e fechar a conversão.

Mas o que o remarketing tem a ver com isso? Na verdade não é que seja responsá-

vel pelo aumento do número de divórcios. O remarketing acaba mantendo vivo proje-tos e idéias que existiam antes do divórcio pelo simples formato de como ele funciona. O recurso não entende o fato de um casal não estar mais juntos e não curtir o fato de continuar sendo lembrado de que existiam projetos. Permanence apresentando as ofertas de serviços e produtos que um dia pesquisaram juntinhos, seja aquele sonhado apartamento já projetado para o filho(a) que viria, a máquina lava e seca (essencial para secar roupas em dias de chuva) ou pior, aquela tão planejada e inesquecível viagem para as praias quentes do Caribe em um re-sort All Inclusive.

Insistir sempre com a mesma estratégia de remarketing ou anúncio é insistir em um relacionamento que já acabou. É preciso oferecer algo novo aos seus clientes: uma nova experiência e uma nova direção para que consigam iniciar um novo namoro, uma nova vida. Respire fundo, continue a tera-pia e inicie novos projetos (novas buscas no Google). Só assim, a mente e o Google con-seguirão auxiliar você a virar esta página e seguir em frente na nova caminhada.

Alessandro Vieira Diretor de Comunicação da IAGENTE

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InTEGRAçãoDE míDIAS:

tudo converge para um único ponto!

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Falar sobre mídias digitais hoje em dia é tão comum que as crianças já nascem pratica-mente sabendo do que se trata. Porém, isso nem sempre foi dessa forma.

Passamos por muitas mudanças no mundo da comunicação. A primeira delas foi com o surgimento das primeiras mídias, como rá-dio e TV, que são mais populares e atingem a grande massa. Controladas por grandes corporações, influenciam no modo de pen-sar e agir da sociedade.

Com a “era da internet” o consumidor se viu diante de um novo formato de mídia mais “libertário” e com isso, nos tornamos pesso-as com um maior acesso a informação sem edição, tornando-nos uma sociedade mais crítica, exigente e inteligente.

De uns anos pra cá entramos em uma “nova era” de pessoas hiper conectadas ao mun-do web e ao mundo móvel: não apenas pelos dispositivos, mas mobile no compor-tamento, atitudes e maneira de consumir mídia (logicamente que os smartphones contribuíram para isso).

Imagine a cena: você sentado na frente da TV, mexendo no seu computador e claro, se o bip do Whatsapp tocar, você vai lá e res-ponde. Isso mesmo, somos multicanais!

Esse novo comportamento, que também se reflete na forma de consumir, já deixou de ser apenas uma tendência e hoje represen-ta o que é o consumidor: multiconectado, multitelas e interativo.Esse comportamento é importantíssimo de ser pensado e avalia-do quando planejamos uma estratégia de

comunicação e marketing. As empresas e corporações precisam entender quem é o seu target (de forma demográfica e com-portamental) para que todo direcionamento seja o mais assertivo possível.

E quando abordamos o assunto de estraté-gia, relacionando com as mídias? Ai surge a polêmica!

briga aCirrada Novas e velhas mídias sobem no ringue de batalha: como citamos acima, os meios de comunicação de hoje estão em briga acir-rada com os de ontem. E quem são eles? As mídias sociais e móveis são as intituladas “novas mídias”, e as mídias de massa, como TV, rádio e jornal levam o título de “velhas mídias”.

Foi uma briga lançada (não se sabe por quem, mas se sabe quando) através de di-versos questionamentos e indagações de que essas mídias antigas perderiam espaço e poderiam até se extinguir, com a chegada das mídias digitais.

Mesmo exercendo papéis diferentes, o mer-cado especulava que a forma de consumir mídia mudaria e a TV, o rádio, o jornal, etc não teriam mais espaço no coração dos consumidores.

pra quê essa briga?Não importa se é online ou offline, tudo se converge para um mesmo ponto e quando juntas, elas fortalecem uma estratégia. Sem

as mídias surgiram no mundo para transformar! depois da sua criação mudou o pensamento, o comportamento e os negócios. e com a era digital houve uma nova reviravolta. entenda mais sobre essas mudanças e o papel de transfor-mação social e econômico de tudo isso.

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dúvidas as mídias quando integradas em uma estratégia de divulgação, trazem bons frutos (talvez jamais pensados).

Não precisa matar ninguém, pois o que se ver hoje é que ao invés de tomar o espaço, como muitos achavam, ela são peças de quebra-cabeça que se complementam em perfeita harmonia.

“As ideias não pertencem ao rádio, não pertencem aos livros. Elas estão presas ali. Quando as ideias percebem que têm um canal melhor e mais barato, elas migram” (Carlos Nepomuceno)

e Como ter Certeza do Casamento perfeito?A palavra é experimentar! Sem medo das consequências. Não existe ainda um mode-lo ideal de planejamento estratégico onde sabemos exatamente qual mídia usar para determinado tipo de campanha. Tudo de-pende do público, da sua forma de consu-mir naquele momento e de qual é o principal objetivo da campanha ou estratégia.

Um momento, com certeza, sua empresa achará o modelo perfeito de investimento de mídia para a sua marca. Seja ele todo online ou offline (ou a mescla). O mais importante é deixar de lado as desavenças e conceitos pré estabelecidos de “nova e velha mídia” e buscar o seu potencial consumidor pelo caminho mais assertivo.

E você caro leitor, o que acha sobre o pa-pel da integração e convergência das mídias na estratégia de comunicação? Quais consideram mais importantes ou essenciais?

quem entende do assunto responde pra gente!

Laís guarizzi, presidente da g&a Comuni-cação

A integração e a convergência de mídias são pontos cruciais para uma estratégia de comunicação coerente e assertiva. As mensagens chave para o que queremos comunicar devem estar alinhadas em todos os canais. Assim, conseguimos transmitir nossas ideias, consolidar estratégias e posi-cionar os negócios sempre em sintonia com os diferentes públicos.

Os passos a serem dados é a identificação destes públicos, bem como as suas deman-das e expectativas, para que a comunica-ção seja efetiva e para que a experiência seja positiva. A próxima etapa é avaliar os diferentes canais e seus personagens, tan-to em redes sociais quanto na imprensa tradicional, para que complementem a in-teração do cliente com seus consumidores.

Francisco morales, diretor geral da socio-mantic Labs no Brasil

O consumidor de hoje é multicanal em toda a sua jornada de compra e assim deve ser a comunicação direcionada a ele. A integração de mídias aumenta o alcance e potencializa os resultados das campanhas, pois chega a uma audiência maior e engaja os clientes, já que fala com o público em diferentes momen-tos. Saber usar todos os canais disponíveis para falar e engajar clientes é fundamental.

sergio Kligin, diretor Comercial do tVxtender.

Na comunicação o papel das agências e dos profissionais de Marketing é de sempre bus-car o melhor resultado de suas campanhas da forma mais eficaz. Para isso é importante cada vez mais buscar um equilíbrio das mí-dias e dos meios analisando qual é o “ponto ótimo” de cada meio e principalmente qual o

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nível de complementaridade que cada meio pode oferecer ao outro.

Com o passar dos anos alguns meios vêm se tornando cada vez mais próximos e com-plementares e é exatamente essa mudan-ça que temos observado com os vídeos na televisão e na internet. As métricas sempre utilizadas para avaliar os comerciais na tele-visão estão cada vez mais comuns também no meio digital, TRP, frequência, GRP po-dem e começam a ser cada vez mais utiliza-dos e comparados quando nos deparamos com formatos como o comercial de 30’ ou o vídeo na internet.

Hoje, muitas das campanhas utilizam a in-ternet como uma extensão da mídia e para que seu “comercial de 30’ possa ter uma vida mais longa e útil. Além disso, essa es-tratégia tem o poder de atingir públicos em momentos distintos e também pessoas que não estão expostas, ou até mesmo as que vêm diminuindo seu tempo de exposição ao meio TV. Com isso, além de aumentar a co-bertura no target a extensão do comercial de vídeo para a internet permite ainda agre-gar todo o ferramental de mensuração que somente o ambiente digital oferece, como por exemplo: ter a informação do internauta que assistiu esse vídeo, qual o seu perfil de-mográfico e psicográfico, qual o percentual de tempo que o mesmo ficou exposto 25%, 50% 75% ou até 100% do vídeo, qual seu nível de interação com essa campanha ou produto. Enfim um nível muito rico de infor-mações que só o meio digital pode oferecer além de poder comprovar o aumento de TRP’s e frequência, métricas já reconheci-das pelo ambiente off line.

Muitas marcas e agências já não fazem dis-tinção sobre o comercial de 30’ na televisão e o vídeo de 30 ’na internet e passam a in-tegrar essa análise em um contexto único unificando sua estratégia de comunicação em vídeo mais completa, eficaz e comercial-mente mais competitiva.

renato mesquita, analista de marketing da rock Content

Atualmente, sem a integração de diferentes mídias e a convergência de canais on e offli-ne, uma estratégia de comunicação nunca conseguirá alcançar seu potencial máximo de conversão.

Vive em uma época onde inovações tecno-lógicas ocorrem diariamente diariamente e não adaptar as estratégias de comunicação é um erro que pode destruir qualquer inves-tida.

Seja para lançar um produto, fazer o RP de uma empresa ou qualquer tipo de campanha os profissionais de marketing devem estar cientes de que vários canais de comunica-ção devem ser utilizados para obter sucesso.

denise Cavalcanti, Professora na Faculdade Belas artes e Cofundadora do infoBranding

O cenário atual é de mídias diversificadas e públicos distintos. Construir uma estratégia de comunicação integrando diversas mídias é fundamental, pois essa integração permi-te alcançar públicos diferentes e ter aces-so, quase que imediato, às reações destes públicos em relação ao seu produto/serviço. Sem mencionar a ligação direta à marca, uma vez que este contato pode gerar rela-ções e percepções positivas ou não.

O cuidado deve estar em saber gerenciar este contato e usar adequadamente as in-formações para fortalecer a marca e criar estratégias coerentes e adequadas para cada ponto de contato, atendendo as ex-pectativas dos públicos e contribuindo para um percepção positiva da organização.

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Paulo Crepaldi, Behavior designer e funda-dor da ing marketing & training

Experiência e entrega hoje estão ligadas como nunca antes, é tudo na questão do informe-se e faça você mesmo. Não tem como pensar mais em comunicação sem mídia, você trata hoje de geradores e não apenas consumidores ou telespectadores.

O termo estratégia de comunicação surgiu com força nas últimas duas décadas. A con-vergência das mídias no seu plano mestre é hoje realidade. As duas palavras que combi-nam com mídia e comunicação são pushing e delivering, ou seja, empurrar informação para seu público-alvo (marketing e relações públicas) e a entrega dessa informação (áu-dios, vídeos, palestras e educadores). Deve-mos também esquecer o Off e o On, já que hoje falamos de internet das coisas. Para o target não há distinção, tudo está on-line.

daniel spinelli, diretor de estratégia de mí-dia da agência We

Existem muitos trabalhos integrados, com a convergência pensada e que levam a re-sultados ruins. Integração tem haver com sinergia, portanto maior eficiência. Mas nem sempre precisaremos de dois ou mais ca-nais para obter o melhor resultado. Depen-de dos objetivos somados às oportunidades de negócios no mercado.

O consumidor não avalia, se apaixona ou compra uma marca pelo mix de meios ou pela capacidade de convergência entre os canais que o anunciante e agência são ca-pazes de produzir. O foco do trabalho da agência deve ser criatividade em busca da melhor eficácia do investimento de comuni-cação do anunciante.

As vezes a criatividade é para a busca de um posicionamento de marca, ou uma mé-trica, ou uma maneira de ler dados já exis-tentes para monitorar resultados.

José Luiz martins, sócio e diretor de plane-jamento da Hub Comm

Hoje em dia nem consigo imaginar uma es-tratégia de comunicação sem a integração das mídias, de tão vital que se tornou para o sucesso da comunicação. Os consumido-res não se contentam apenas com o que vê num banner, escutam num spot de rádio ou em um filme de 30” na TV. Está cada vez mais rara aquela compra por impulso ou pelo encantamento de uma boa campanha. Os clientes querem pesquisar sobre os pro-dutos e serviços, buscam a opinião de ou-tros consumidores e precisam ser lembra-dos sobre aquele produto.

Com a convergência podemos impactar o consumidor de forma sutil, dependendo do ambiente que ele está e do estágio do ciclo de compra que se encontra. Hoje te-mos muitas “ferramentas” para isso, como o CRM, remarketing, retargeting, SocialAds, custom audience, TV paga, TV aberta, revis-tas, mídias em portais, etc, etc, etc. Essas ferramentas usadas em conjunto, num bom plano de comunicação, fazem a diferença na comunicação e integram os consumidores, os levando a procura de mais informações.

Leandro ogalha, diretor de estratégia da tboom

Atualmente as pessoas são multiplataforma e a comunicação também precisa ser. Nos relacionamos com as mídias de uma nova maneira a cada dia e o modo de nos co-municarmos acompanha essas transforma-ções.

Com as marcas não poderia ser diferente. Ter uma estratégia de comunicação com foco no comportamento do consumidor é fundamental para estabelecer empresas e produtos no cotidiano dessas pessoas, conseguindo delas alguns minutos de sua atenção e gerando significado para esta re-lação de consumo, que não se trata exata-mente de compra, mas de convivência.

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Nesse sentido, para alcançar êxito na es-tratégia de integração das mídias é preciso planejar com foco na jornada do usuário, identificando qual fase de relação com a marca ele se encontra e qual é, de fato, o propósito da comunicação em cada uma dessas fases, completando um ciclo de relacionamento, engajamento e consumo. gustavo Hana, Ceo da ghFly

A estratégia de comunicação deve conside-rar toda a jornada diária do consumidor e todos os pequenos momentos de decisão. Não se trata de pensar em um único canal para se conectar com o consumidor, mas de garantir presença em um conjunto de plataformas, online e/ou offline, influencian-do sua decisão.

A convergência deve ir além da comu-nicação e realmente integrar processos para que o cliente cada vez mais tenha uma experiência omnichannel, ou seja, todos os canais funcionando como um, de forma integrada e quase transparente.

rosa neto, presidente da dainet

Com o advento da internet uma nova e fan-tástica ferramenta de comunicação surgiu. No passado os veículos, a exemplo dos jor-nais, revistas, rádio e televisão não conse-guiam interagir com seu público na mesma mídia. Era necessário recorrer a outro canal de comunicação para completar o proces-so. O ambiente digital trouxe a possibilidade de integrar as mídias em uma convergência sem precedentes e com ela os profissionais de comunicação, enfim, conseguem intera-gir imediatamente com o público desejado.

Julio isnard, diretor de Criação da Central Business

Até então, o meio era a mensagem. Com a evolução da internet e das mídias digi-tais, surgiu uma nova forma de relaciona-mento das pessoas com as mensagens. Elas interagem entre vários meios, que se completam, e até se multiplicam através do compartilhamento de informações. Hoje temos vídeos, fotos, sons, textos, gráficos, músicas, tudo junto e misturado. Em casa, nas ruas, no meu celular, no seu Facebook. Ideias que podem viralizar mesmo sem que-rer. Esse mix de mídias pode dar um sabor especial a uma ação, a uma experiência de marca. Só que pode tomar uma linha nega-tiva se não respeitarmos linguagens, públi-cos, tribos, conceitos, valores e meios. Hoje o consumidor não é mais passivo, mas uma mistura de público-alvo, mercado teste, re-presentante da marca, formador de opinião, propagador de ideias, defensor de causas. Excelente para quem sabe criar uma estra-tégia de comunicação que une as mídias tradicionais às mais novas de forma inteli-gente, planejada e coerente.

Uma possível catástrofe pode ocorrer quan-do esses fatores ficam à mercê dos hu-mores de públicos nem sempre alvos. As tribos rebeldes, os do contra, os fanáticos. Todo cuidado é pouco. É preciso conhecer a fundo as pessoas, suas diferenças, seus valores, seus sonhos, suas vidas. Como em um filme de aventura em que ao cortar o fio vermelho, o ator desativa uma bomba. Po-demos acionar um sucesso fantástico ligan-do os fios certos, integrando e convergindo as mídias corretas. As pessoas querem ser respeitadas, querem experiência de marca, querem inovação, exclusividade. Em um universo cada vez mais impessoal, é uma tarefa para especialistas. A união entre as mídias, nesse caso, faz um buzz danado. Mas não tente fazer isso em casa. Procure sempre um bom planejador de comunica-ção.

caPa

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BigData

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TRoCA JUSTAPor Edmardo Galli

a internet é mesmo muito útil. tão útil que chega até a ser banal falar isso. navegar por ela resolve quase todos os nossos problemas, a qualquer momento do dia. seja no desktop, seja por dispositivos móveis, a rede nos presenteia com um sem fim de serviços, em troca somente de nossa atenção e de nossas informações.

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BigData

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A grande discussão sobre o marketing digital e a publicidade na internet, recai justamente sobre essa última parte: as in-formações dos usuários. O debate invaria-velmente coloca em evidência o medo das pessoas de serem “perseguidas”, rastrea-das, e, posteriormente, “bombardeadas” com propaganda. É aquela velha história: o usuário busca por passagens aéreas, e a partir daí, receberá ofertas de passagens em todos os cantos para os quais o usuário for.

Sim, a internet pode permitir que suas infor-mações de cliques, buscas, histórico e ho-rários de navegação sejam compartilhadas com anunciantes. E isso é legítimo. O Mar-co Civil, conjunto de leis que regulamentou a internet no Brasil, é bastante claro em relação aos dados de usuários: podem ser comercializados se houver expressa autori-zação do internauta. Mas o problema ain-da é: “quem disse que eu autorizei usarem meus dados?”

Agora entramos em duas retas paralelas: uma para o Remarketing, e outra para da-dos PII (Personally Identifiable Information, ou em português, Informações de Identifi-cação Pessoal). O primeiro termo aborda dados de navegação que não dependem de autorização do usuário, simplesmente porque ele não utiliza nenhuma informa-ção pessoal. Para esse procedimento, são utilizados apenas dados que rastreiam o comportamento do usuário na internet. Isso inclui as páginas visitadas, movimento de mouse, tempo de permanência no site, pro-dutos de interesse, etc. Até aí, nada com o que você tenha que se preocupar.

Do outro lado, temos os dados PII, ou seja, nome, endereço, telefone, email, etc. A questão fica mais complicada quando a abordamos por esse viés. Voltando à per-gunta de qual foi o momento no qual au-torizamos o uso dos nossos dados. Pois bem, sabe os “Termos de uso” ou “Acordos de uso”, que devem ser assinalados para dar continuidade a algum procedimento na internet? Então, bem ali, naquele momen-to você autorizou. Neles constam detalhes sobre a utilização de seus dados. Assinalar um termo de uso é permitir, concordar com o que quer que diga lá.

Mas, espere aí! Alguém diz “não aceito” para eles? Uma pessoa que está compran-do ingressos para um filme, vai desistir de preencher o “Eu concordo”, logo na reta fi-nal da compra? Por mais que pareça uma obrigação apertar aquele botão para con-cordar com tudo que você – provavelmente – não leu, na verdade não passa de uma simples troca. É como negociar figurinhas de álbum: você dá aquela sua que não pre-cisa para quem vai utilizá-la de maneira mui-to melhor, e em troca recebe exatamente o que procurava.

A negociação é simples: entregue seus da-dos para ter conforto. Para não pegar fila. Para não estressar no trânsito. Entregue seus dados para fazer buscas e pesquisas para escola. Para encontrar o sapateiro mais perto de você. Entregue seus dados para comprar roupas, acessórios, livros e aquela TV com a qual você sonha, sem sair de casa. Entregue seus dados, em troca de interação e contato com seus amigos de infância, familiares distantes e amigos. En-tregue seus dados, e leia as últimas notícias do Brasil e do mundo, sem comprar revista ou jornal na banca.

Então, o que insistimos em esquecer é que estabeleceu-se um comércio indireto na in-ternet, onde literalmente tudo é trocado por dados. Como disse acima, você precisa simplesmente entregar suas informações (e não estamos falando de nada comprome-tedor ou perigoso!) para ter acesso à infi-nidades de soluções, produtos e serviços. Vamos combinar que não é tão mal assim, né?

Portanto, forneça seus dados! É tão pou-co o que as empresas pedem em troca de tudo que você precisa. E se mesmo assim ainda acha perigoso ou abusivo, não se es-queça: você não está sozinho nessa rela-ção. Essa troca acontece com centenas de milhões de pessoas, centenas de milhões de vezes por dia. Não se preocupe, você e seus dados estão seguros conosco!

Edmardo GalliCEO da IgnitionOne

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Por João Dalla

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prepare o seu timepara o merCado digital

EVITE o 7 x 1

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No dia que escrevo esse artigo, as redes sociais estão inundadas de um assunto: a celebração (!?) de um ano do fatídico Ale-manha 7 x 1 Brasil. E de certa forma ele tem similaridade sobre o assunto que abordo: a qualificação dos profissionais do mercado, em especial de marketing digital.

Muito se falou como o time da Alemanha conseguiu essa vitória e a Copa do Mundo no Brasil: com um preparo na base, esco-lhendo e aperfeiçoando o time ao longo dos anos: desde as escolinhas de futebol até o amadurecimento dos craques participando em, pasmem, copas do mundo anteriores a do Brasil como “estagiários”.

Já a seleção do Brasil sempre contando com a sorte e esperança de brotar uma es-trela, um talento como Romário, Ronaldo e Neymar.

Assim como no futebol e também no nosso meio, há vários anos percebemos a escas-sez de bons profissionais em todas as áreas.

Essa crise de formação vem desde muito cedo - começa na péssima qualidade de nossas escolas e faculdades e ainda supor-tadas por uma cultura do “mais ou menos está bom” ou do “jeitinho brasileiro”.

Estamos colhendo o reflexo disso nos dias de hoje: profissionais com fraco conheci-mento de base de marketing, sem foco em resultados e que demandam grande esforço para obter a produtividade esperada. Bons profissionais são disputados “a tapas” por empresas que tem que desembolsar um sa-lário muitas vezes acima da média.

Na busca por esses profissionais, a grande dificuldade é saber o quanto de fato esse profissional é bom: experiências anteriores, cursos superiores, especializações e certifi-cações. ... Certificações?

Particularmente no digital, muitos questio-nam se o mercado realmente valoriza as certificações na hora da contratação, seja de um profissional ou uma empresa. Será que não buscam apenas “um conhecedor do assunto com experiência de mercado”?

Mas como atestamos esse conhecimento? Evidente que o histórico do profissional e da

empresa contam. Mas pergunto: por que esses “bons” não buscam a certificação se realmente tem domínio no assunto? Afinal o que impede obter a certificação?

Por exemplo o Google, através do programa Google Partners, tem investido pesado na capacitação do mercado: além das clássi-cas certificações individuais – especialista em pesquisa, display e Analytics - lançou nos últimos meses especialidades em You-Tube, Google Shopping e a mais recente Publicidade para dispositivos móveis.

Já as agências certificadas passam a ter promoções exclusivas, eventos exclusivos e até uma formação executiva sobre marke-ting digital para seus profissionais.

Até ano passado, os exames tinham custos de US$ 50 cada. “Muito caro” – diziam (em-bora fique um alerta - se um profissional de qualidade não investir esse valor em si mes-mo, desconfie...). Entretanto, recentemente o Google tornou os exames gratuitos.

Portanto, se realmente conhece do assun-to, obtenha a certificação: encare os exa-mes com um teste do seu conhecimento. Desafie-se.

Em tempos de crise, o mercado procurará os melhores e ser um profissional certificado pode ser a diferença.

Voltando ao futebol, muito se falou em “apa-gão” da seleção no dia do jogo: particular-mente eu chamo de consequência da falta de planejamento no preparo da base de profissionais.

Então, se não quiser arriscar tomar um 7 x 1 de seus concorrentes, fique atento a qua-lidade do seu time: avalie se conhecem os fundamentos básicos, como podem apri-morar em suas competências e, claro, obter as certificações de sua área. Quem conhece não teme, a Alemanha é a prova disso.

João Dalla Diretor Goobec

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omnicHannEl

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omnIChAnnEL:ALém DA InTEGRAção DE míDIAS

Por Soraia Lima

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Estar presente de maneira eficiente em diferen-tes mídias. Este é o conceito que representa um termo cada vez mais comum no planejamen-to estratégico de comunicação, sobretudo de grandes marcas: o omnichannel. Tal definição transpassa a ideia de multicanais de comuni-cação, porque não representa apenas estar presente em canais variados de mídia. Significa estar presente em canais selecionados de ma-neira estratégica e planejada, compreendendo a singularidade das mídias, sejam elas conven-cionais ou digitais, e de seus públicos. E isso justifica o emprego da palavra “eficiente” em sua definição. Trata-se, portanto, de uma ação que pensa a comunicação de maneira comple-mentar, possível apenas por meio da integração das mídias.

Embora a etimologia da palavra omni remeta à ideia de totalidade - originário do Latim, o pre-fixo omni significa “todo” - o conceito de om-nichannel abarca aspectos mais complexos da comunicação, uma vez que não basta apenas ter presença em múltiplos canais. Deve-se con-siderar os aspectos táticos desses meios de comunicação, de modo que a campanha seja compreendida pelo seu público-alvo, indepen-dentemente de onde ele esteja.

Foi esse o princípio considerado pela Volkswa-gen ao iniciar em julho deste ano uma campanha integrada de varejo, cujo objetivo era evidenciar a relação custo x benefício dos automóveis da marca, bem como garantir ao consumidor que o investimento em um carro da marca vale a pena. A campanha foi criada pela AlmapBBDO e tinha como tema principal “volkswagen#vale”, sendo ele utilizado em diferentes frentes: anún-cios impressos, website, peças digitais, spots de rádio, mídia exterior, ponto de venda e um comercial para a TV. A justificativa para o traba-lho nessas múltiplas frentes, segundo o gerente executivo de marketing da fabricante alemã, Leandro Ramiro, não está apenas no fato de o mercado automotivo estar em crise, mas tam-bém em atender às mudanças percebidas no comportamento do consumidor, que está mais exigente.

Tamanha exigência ocorre porque atualmente o consumidor não se limita apenas em adquirir um produto ou serviço. Ele igualmente almeja

estabelecer um relacionamento com a marca, deixar claro o que pensa sobre uma prestação de serviço ou simplesmente acompanhar ten-dências do mercado. Em resumo: ele deseja aumentar sua experiência com o produto/servi-ço em variadas frentes. E, para tanto, somente um planejamento baseado no conceito de om-nichannel atende a tais expectativas, tanto das empresas, quanto dos consumidores.

Ao trabalhar campanhas integradas de mídia, as marcas têm a possibilidade de atender pú-blicos específicos por meio de uma mensagem que é adaptada aos canais em que é veiculada. Isso permite uma maior flexibilidade das cam-panhas, ao mesmo tempo em que garante aos consumidores mais possibilidades de interação, algo extremamente benéfico para as organiza-ções.Quando as empresas expandem a sua presença nas mídias, torna-se mais fácil de a mensagem reverberar, obtem-se mais engaja-mento e conversas em torno do que é veicula-do. Mais conversas, em mídias convencionais ou tradicionais, geram informações, as quais podem servir como forma de aprendizagem e fomento de conhecimento para a tomada de decisão das marcas. Ou seja, desenvolve-se a base necessária também para a implementa-ção do conceito de business intelligence nessas organizações.

Assim, quando se considera um planejamento estratégico de comunicação com base no con-ceito omnichannel, abre-se espaço para uma forma de comunicação que vai além de sim-plesmente estar em várias mídias. Entende-se o processo de comunicação a partir de um mote principal e atende-se a públicos específicos levando em consideração características pon-tuais dos canais, as quais podem ser utilizadas a favor da disseminação das ideias apresenta-das, gerando valor em uma experiência que vai além da venda de produtos e serviços. Trata-se, portanto, de compreender com quem de fato estamos dialogando para gerarmos a melhor experiência possível para marcas e clientes.

omnicHannEl

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Soraia Lima Community Manager no Scup

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Por Vivian Vianna

não DEIxE SUA EmpRESA DEpEnDER DE nEnhUmA REDE SoCIAL

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Após mais de dez anos do lançamento do Facebook, é evidente a necessidade de as empresas estarem presentes em redes sociais. Ao contrário do que acontecia há cerca de cinco anos, não é mais preciso convencê-las disso, a maioria já possui es-tratégias totalmente voltadas a esse tipo de mídia.

Entre todas as vantagens da presença em redes sociais, uma das mais atraentes para qualquer empresa é o aparente baixo custo, se comparado a qualquer outra mídia. Criar uma página ou perfil em qualquer rede so-cial é fácil, rápido, de graça e qualquer um pode fazer a qualquer hora. Por isso, em tempos de crise e corte de gastos, nada pa-rece mais sedutor do que voltar as estraté-gias de marketing para mídias sociais.

No entanto, uma empresa que leva a sério sua presença nas redes sociais, sabe que

precisa investir tempo e dinheiro, tanto na produção de conteúdo e na interação com os usuários, quanto - e cada vez mais - pa-gando para aumentar o alcance de suas mensagens.

Por isso, é muito importante saber usar essa presença digital estrategicamente para ge-rar valor ao longo do tempo para a marca. É preciso ir além do trabalho diário de rela-cionamento e de atendimento. É necessário mais do que escutar e participar da conver-sa e estimular novos debates. É importante não só compartilhar conteúdo interessante e ser útil para o público.

O ponto chave de qualquer estratégia de presença digital hoje é não tornar-se total-mente dependente de nenhuma rede social.

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social mEDia

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As redes sociais devem ser vistas como fer-ramentas e não como fins. Se você mede o sucesso das suas ações apenas pelo núme-ro de fãs em uma página ou pelo número de curtidas em posts, está correndo um grande risco.

Amplie seu olhar e procure transformar os perfis e páginas da sua empresa em veícu-los para gerar tráfego para seu site, seu blog e suas landing pages. Depois disso, busque agregar os visitantes à sua base de e-mails. Assim, você está não só criando relacio-namento com seu público, mas também construindo ativos para sua empresa. Ativos são propriedades que ganham valor com o passar do tempo e, na Internet, são, princi-palmente, seu blog e sua base de emails.

Tenha sempre um blog e mantenha-o atu-alizado, seja produzindo conteúdo original, como artigos, resenhas e entrevistas, seja comentando e recomendando notícias de outros sites. Em vez de compartilhar em suas redes sociais um link para um grande portal de notícias, por exemplo, crie um post falando sobre notícia e recomende o link do conteúdo original. Ter um blog dentro do seu site e alimentá-lo periodicamente é uma estratégia que só tende a ganhar valor com o passar do tempo e com o aumento do volume de conteúdo postado. Isso ajuda a melhorar o posicionamento do site nos me-canismos de busca e a atrair visitantes que buscam por termos específicos. Ao con-trário de um post em uma rede social, que por mais interações que gere no momento, será logo esquecido, um post em um blog referente a algum assunto que tenha a ver ao seu negócio pode atrair novos clientes mesmo um ano ou mais depois de ter sido publicado.

Direcione seus fãs e seguidores para sua base de emails. Crie oportunidades de usar as redes sociais para enriquecer e cultivar sua base. Ter uma base de emails proprie-

tária é muito mais seguro do que ter uma página com milhares de fãs no Facebook. Ela é sua e você pode comunicar-se com seus contatos sem intermediários. Além disso, quanto mais pessoas cadastradas, maior o valor da sua base e maior a chance de monetizá-la. A menos que seus emails caiam em caixas de spam, o que é possível minimizar seguindo algumas regras de boas práticas para campanhas de email marke-ting, você tem a certeza de que sua mensa-gem será entregue para praticamente todas as pessoas que deixaram seus emails corre-tos no seu formulário de cadastro. Pode ser que nem todos abram e leiam, mas é pos-sível identificar essas pessoas e criar novas campanhas especialmente para elas.

Vejo hoje muitas empresas investindo gran-des esforços para aumentar a interação em suas páginas no Facebook, seus perfis no Twitter, no Instagram e em outras redes so-ciais. Porém, a cada dia que passa, atingir grandes números de alcance e engajamen-to exige investimentos financeiros cada vez maiores. Esses investimentos são totalmen-te válido, mas muitas vezes, são feitos em ações pontuais que não ajudam a construir esses ativos a longo prazo.

Empresas que encaram as redes sociais como meios, e não como fins, e as utilizam para gerar esse tipo de valor, têm o poten-cial de estar muito a frente daqui há algum tempo do que as que ainda valorizam mais a espuma criada por posts pontuais que fa-zem sucesso instantâneo, mas não sobrevi-vem além do próximo meme.

Pense nisso, reavalie o posicionamento da sua empresa nas mídias sociais e analise o que realmente vale a pena.

Vivian Vianna fundadora da Tailor Made Content

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consumo

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Por Fernanda Nogueira

o p qUEFALTAVAnomARKETInGDo SEUnEGóCIo

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consumo

33Digitalks

Imagine a seguinte situação:

Você adora camisetas com frases diverti-das. Se pudesse só vestiria isso todos os dias. Mas, além de não poder usar em qualquer contexto, percebeu também que é muito difícil achar estas camisetas para comprar no Brasil. Talvez para quem more nos grandes centros seja muito fácil e infe-lizmente este não é o seu caso. As lojas da sua cidade e da região não têm camisetas assim, e você não gosta dos e-commerces atuais deste segmento, seja pela falta de diversidade, logística, ou algo do tipo.

PRONTO! Está aí a grande oportunidade de negócio da sua vida, bem na sua frente: é só montar, fazer diferente do que já existe e virar sucesso!

Acredite. Boa parte dos 45 milhões de em-preendedores brasileiros cria seu próprio negócio assim: de uma vivência pessoal ou de uma “ideia mirabolante” que percebeu no mercado e “ninguém soube aproveitar”.

Acontece que, muito deles esquecem que: sem clientes (vulgo Mercado Consu-midor), não existe negócio. E não importa se seu produto é de alta tecnologia, a lo-gística atende todo o Brasil, ou se divul-gação é feita por Whatsapp e aplicativos no Facebook (algo que nenhum dos seus concorrentes fazem). É preciso entender sobre PESSoAS. Quem são as pessoas que possuem esta necessidade? Onde es-tão? Como se comportam?

E isso não se descobre perguntando para parentes e amigos, ou para aquele conhe-cido que mora no Nordeste e teve a mes-ma vivência que a sua. Isso se descobre pesquisando, indo para rua (que é muito mais efetiva que o Google), levantando in-formações que justifiquem a transformação da sua ideia em negócio, tais como:

#1 - a minha ideia resolve qual neCessidade/problema? [IDENTIFI-CAÇÃO DE DEMANDA]

#2 – quantos, quem e Como são as pessoas que preCisam resolver esta neCessidade? [TAMANHO, PER-FIL e COMPORTAMENTO]

#3 – Como as pessoas resolvem isso hoje? [MERCADO E CONCOR-RÊNCIA]

#4 – elas aCham relevante ter um novo produto para soluCio-nar isto? [VALIDAÇÃO DE MERCADO]

#5 – existem pessoas dispostas a pagar pela nova solução? Como seria esta oferta? [VALIDAÇÃO DE RENTABILIDADE]

Deve-se descobrir se realmente esta ne-cessidade existe e conhecer detalhada-mente como são estas pessoas dispostas a adquirir produtos/serviços para atendê--la.

Entenda: mercados existem não pelos pro-dutos mirabolantes e incríveis. Eles existem porque tem pessoas ávidas a encontrar as melhores soluções para atender e superar suas necessidades. Continuamente.

Fernanda Nogueira CEO da Prosa Interativa

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guia iaB

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Por Marcel Leonardi

GUIA Do IAb bRASIL SobRE mARCo CIVIL DA InTERnETE pUbLICIDADE DIGITALO Brasil ainda não tem normas específicas de proteção de dados pessoais. Nosso sistema jurídico tutela a privacidade de modo gené-rico, o que não é adequado para tratar das diversas hipóteses de tratamento de dados. Entre as diversas incertezas sobre o tema, destacam-se:

1) qual é o conceito jurídico de dados pessoais? 2) quais dados podem ser coletados, pessoais ou não? 3) Como os dados podem ser coletados? me-diante consentimento tácito? somente me-diante consentimento expresso do usuário? 4) Como demonstrar o consentimento do usuário? 5) de que formas os dados coletados podem ser utilizados?

6) os dados podem ser repassados a terceiros? se sim, em que circunstâncias? se não, haveria exceções legítimas?

O Marco Civil da Internet apresentou algu-mas respostas, ainda que tímidas, a essas indagações. O artigo 7º da lei menciona o seguinte em relação ao tema:

Art. 7º – O acesso à internet é essencial ao exercício da cidadania, e ao usuário são as-segurados os seguintes direitos:

(…)

VII - não fornecimento a terceiros de seus dados pessoais, inclusive registros de co-nexão, e de acesso a aplicações de inter-net, salvo mediante consentimento livre, expresso e informado ou nas hipóteses previstas em lei;

VIII - informações claras e completas sobre

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guia iaB

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coleta, uso, armazenamento, tratamento e proteção de seus dados pessoais, que so-mente poderão ser utilizados para finalidades que:

a) justifiquem sua coleta; b) não sejam vedadas pela legislação; e c) estejam especificadas nos contratos de prestação de serviços ou em termos de uso de aplicações de internet;

IX - consentimento expresso sobre coleta, uso, armazenamento e tratamento de dados pessoais, que deverá ocorrer de forma desta-cada das demais cláusulas contratuais (…)”

Como se observa, a lei proíbe, como regra geral, o fornecimento a terceiros de dados pessoais do usuário, bem como de seus re-gistros de conexão e de acesso a aplicações de Internet, salvo quando houver consenti-mento livre, expresso e informado por parte do usuário ou em outras hipóteses a serem definidas por lei.

Ocorre, porém, que o Marco Civil da Internet em momento algum definiu os conceitos de “dados pessoais” e “consentimento”, bem como as maneiras de obtenção desse con-sentimento. A intenção do legislador é que essas lacunas sejam preenchidas por uma futura lei brasileira de proteção de dados pes-soais.

Essas lacunas fazem com que o Marco Civil da Internet não apresente a necessária segu-rança jurídica às plataformas digitais, redes sociais e demais empresas com presença on-line. Utilizar conceitos emprestados da doutri-na e da jurisprudência somente agrava esse problema, notadamente quando se recorda o quão vagos e amplos são esses conceitos.

Sem conceitos claros definidos em lei, não é possível ter certeza de quais dados podem ser tratados e utilizados livremente, quais si-tuações exigem ao menos consentimento tácito, nem quais dados exigiriam consenti-mento livre, expresso e informado para seu tratamento e utilização comercial.

Essas lacunas legais são um grave problema pois, como se sabe, é a publicidade dirigida, possibilitada pelo tratamento de dados de usuários – pessoais ou não – que sustenta o ecossistema de serviços e de informações gratuitas online. Outros modelos de negócio – assinaturas, micropagamentos, sites fecha-dos – não fizeram o mesmo sucesso perante a esmagadora maioria dos usuários. Entre pagar uma pequena quantia por acesso, por dia ou por mês ou ceder dados, quase todos preferem pagar com seus dados.

E não há nada de errado nisso: pagar com dados é uma escolha válida e precisa ser res-peitada. É um modelo que permite a todos os usuários da Internet participar do ecossiste-ma online, e não apenas a quem dispõe de recursos para pagar por conteúdo e por ser-viços. Dificultar o tratamento de dados para fins comerciais pode inviabilizar práticas lícitas consagradas no mercado brasileiro e emper-rar toda a economia digital.

De forma a tentar sanar as principais dúvidas do mercado brasileiro de publicidade digital sobre as possíveis interpretações do Marco Civil da Internet, o comitê de assuntos jurídicos do IAB Brasil produziu um guia com as princi-pais perguntas e respostas sobre o tema, de modo a assegurar as melhores práticas no uso de dados na publicidade online, sob a regula-mentação vigente no Brasil neste momento. esse guia também está disponível no site:

Marcel Leonardi Presidente do Comitê de Assuntos Jurídicos no IAB Brasil e Diretor de Políticas Públicas no Google

Page 36: Revista Digitalks - Edição 07

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Page 37: Revista Digitalks - Edição 07

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Page 38: Revista Digitalks - Edição 07

Estratégia

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A relação entre o online e o offline está cada vez mais estreita. Hoje, não é mais novidade uma empresa ter múltiplos ca-nais de contato com seus clientes, criando uma teia em que as experiências de mar-ca se dão nos mais diferentes ambientes e meios. Site, mídias sociais, chat se somam à espaços físicos e telefone.

Entretanto, o desafio é integrar esses ca-nais para atender a um consumidor que

não distingue entre o on e o off. Para ele, a empresa é uma só e não faz sentido com-prar online, mas precisar ligar para reclamar ou encontrar no site preços diferentes dos da loja física. Empresas como a rede britâ-nica Mark & Spencer, por exemplo, saíram na frente e já trabalham com o conceito de omni-channel, trazendo quiosques in-terativos para dentro de suas lojas (neles é possível acessar informações sobre os produtos, entre outros serviços) ao mesmo tempo que os canais digitais permitem so-

Por Ricardo Heidorn

mULTICAnALIDADE, omnI-ChAnnEL E ExpERIênCIA Com mARCAS: ConVEnIênCIAATé pARA RECLAmAR

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Estratégia

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Ricardo Heidorn CEO da Seekr

licitar entregas em horários agendados, por exemplo.

A também britânica Burberry usa a mesma estratégia em lojas que são consideradas ícones da multicanalidade. Telões mostram desfiles e shows da marca transmitidos por streaming, bem como ações que aconte-cem dentro da loja são replicadas para as mídias sociais. Na etiqueta das peças, um código aciona informações específicas do produto e conectam para um conteúdo mostrando como ele foi produzido. E, as-sim como na M&S, os vendedores andam com seus iPads para acompanhar as pre-ferências e hábitos dos clientes.

Esse cenário mostra que não faz mais sen-tido falarmos em “morte” de um ponto de contato, mas sim em estratégias sólidas de soma de canais adequados ao seu públi-co. Como disse Chris Ramey: “não há mais uma melhor maneira de encontrar clientes. Uma campanha multicanal permite que as marcas atinjam e se conectem com seus consumidores com mais frequência e de forma mais convincente”. E esse cenário abre um leque antes inimaginável de pla-taformas para atender, interagir e acompa-nhar o comportamento do consumidor.

a Hora Do sac 3.0

A maioria das empresas que acompanha-mos (das mais modernas às mais tradicio-nais) tendem a encarar a multicanalidade como uma experiência necessária apenas para gerar mais possibilidades de venda. Os projetos de integração tendem a abar-car primeiramente itens como comunica-ção e logística (campanhas divulgadas on e off-line, compra online retira na loja física).

Mas, é preciso pensar bem mais além. Vi-vemos o momento do SAC 3.0. É hora de atender o cliente onde ele estiver. Oferecer eficiência e instantaneidade ou pagar o pre-ço (normalmente alto e mensurável) sem-

pre que o cliente insatisfeito usa as redes sociais para divulgar sua insatisfação.

Mas então, como justificar a estratégia de direcionar todo o atendimento ao público para um call center, com imensas filas de espera e intermináveis músicas que deve-riam ter o poder de acalmar os mais aflitos? No livro Consumer experiences calling toll--free corporate hotlines, os autores Charles Martin e Denise Smart listam os principais fatores que comprometem a percepção do cliente sobre o atendimento. Segundo eles, uma espera longa, o atendimento impes-soal, a falta de habilidade e conhecimen-to para resolver problemas, o excesso de transferências entre setores e o aparente seguimento de um script são os fatores críticos do atendimento telefônico e podem se transforma em uma péssima experiência para a marca.

E se o cara mais rico do mundo já disse que são necessários 20 anos para cons-truir uma reputação e apenas 5 minutos para destruí-la, por que não investir tam-bém na qualificação e expansão de canais de SAC? Uma marca efetivamente dispo-nível por telefone, site, chat, e-mail, Face-book, Twitter está mais próxima do cliente e é mais eficiente. Isso porque ela está dis-ponível no momento em que o consumidor efetivamente precisa e no canal que ele prefere utilizar.

A inclusão dos meios digitais no atendi-mento ao cliente diminui o tempo de res-posta (considerando que uma mesma pessoa pode gerenciar chamados simul-tâneos), reduz custos, permite automati-zar respostas para problemas recorrentes e por último, mas não menos importante: aumenta a satisfação do cliente.

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Por Rodrigo Ootani

CRIATIVIDADE pARA SobREVIVER no ECommERCE

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Graças ao crescente acesso à internet, principalmente por dispositivos móveis, e pelo investimento em segurança da infor-mação, os brasileiros estão cada vez mais dispostos a fazer suas compras pela inter-net.

Não precisamos nem falar sobre merca-dos maduros como Estados Unidos, onde o faturamento online deve alcançar US$ 350 bilhões em 2015, mas onde empresas como o maior ecommerce do mundo, a Amazon, que com um faturamento recor-de em 2014 de US$ 89 bilhões de dólares, reportou um prejuízo de US$ 241 milhões, não conseguem manter a rentabilidade uma constante.

Muitos acham que por operar sem “brick and mortar stores” (lojas de tijolo e cimen-to) as margens das lojas online são infinita-mente maiores. Porém, aí existe um grande erro. Tomamos novamente o exemplo da Amazon, que com um faturamento que a classificaria com a segunda maior empresa do Brasil em vendas, tem uma operação tão complexa, com margens muito baixas, que não permite que ela seja rentável. Isso acontece, pois seu diferencial é oferecer uma quantidade enorme de produtos por um preço extremamente competitivo.

O mesmo acontece com os grandes players brasileiros. Todos têm uma marca

forte e reconhecida em seus mercados, porém seus diferenciais não vão muito além disso. Como disputam em um mer-cado baseado em preço e variedade, eles acabam expremidos em suas margens, o que consequentemente elimina qualquer chance de lucratividade. Até um dos maio-res ecommerces do mundo, que era brasi-leiro, o comprafacil.com.br não aguentou e entrou em recuperação judicial anos atrás.

Então onde está a oportunidade de ganhar dinheiro nesse mercado?

O mercado de nicho é onde podemos ver maiores possibilidades de ganho, uma vez que a guerra por preços dos e-commerce tradicionais é muito acirrada, o que pode explicar a dificuldade que essas operações têm em se tornar lucrativas. Isso além do fato de uma operação de e-commerce de grande porte ter um custo fixo alto, que vai contra o conhecimento geral de que ope-rar no universo digital é muito mais barato. Porém, mesmo lojas de nicho, como as grandes do mercado de produtos para be-bês, gestantes e mães têm dificuldade em rentabilizar suas operações.

Focar pura e simplesmente em performan-ce já não é mais receita de sucesso garanti-do, por, entre outros, 2 fatores: as grandes empresas investem pesado em

o ecommerce brasileiro cresce a uma taxa de dois dígitos nos últimos anos e isso todos sabemos, mas a grande questão ainda é sobre sua viabilidade, já que ano após ano lemos notícias sobre os resul-tados negativos dos grandes empresas pure play como Netshoes, Dafiti e Decolar.com.

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campanhas de marketing focadas em mí-dia, o que deixa pequenos e médios negó-cios fora do jogo. A segunda é a mudança de comportamento do consumidor. Fato-res como identificação com a marca e sua história contam e muito para a aquisição e fidelização de um consumidor atual.

São inúmeros os artigos que falam sobre o mercado varejista online, das suas dificul-dades e suas vantagens, do seu potencial de crescimento, dos grandes players, etc. Porém, pouco ainda se fala no Brasil so-bre as marcas nascidas na internet, onde a plataforma em si é somente um canal de vendas, e não o modelo de negócio.

Para falar sobre isso, vamos focar em um nicho específico do mercado: os homens. Por mais que existam apenas cerca de 6 milhões de mulheres a mais do que ho-mens no Brasil, de um universo de 200 milhões de habitantes, o mercado de bens de consumo não duráveis começou a ver apenas agora o homem como um grupo com grande potencial de consumo.

Pioneiros no quesito criação de marca on-line, as empresas americanas Warby Pa-rker e Bonobos não se posicionam como empresas de tecnologia, mas sim marcas que representam o estilo de vida de seus clientes, sendo que utilizaram da platafor-ma de compra online como primeiro canal para se comunicar e vender seus produtos e da tecnologia para entender melhor seus consumidores . No mercado digital, a cria-ção e consolidação da marca é tão ou mais importante que o crescimento a qualquer custo (prática comum entre os ecommer-ces de varejo tradicionais), pois é o diferen-cial da marca que fará com que clientes se tornem fiéis e ajudem a perenizar a empre-sa por muitos anos.

Ambas as empresas, mesmo que em seg-mentos diferentes, a primeira é uma marca

de óculos e a segunda uma marca mas-culina roupas, tinham como desafio de vencer o receio a comprar produtos que demandam uma experimentação por par-te do consumidor. E cada uma superou tal desafio do seu jeito. Warby Parker criou o conceito de home try-on ou experimente em casa, para que seus clientes pudessem conhecer o produto antes de comprá-lo. A Bonobos investiu no atendimento ao seu cliente, para que todas as possíveis dúvi-das pudessem ser respondidas.

As dificuldades de vender roupas e aces-sórios pela internet no Brasil não esbarram somente no problema da experimentação, que inibe novas marcas de surgirem. En-tram também na cesta de desafios o valor agregado que o produto carrega, a compe-tição por preços (no último relatório sobre o ecommerce brasileiro o Ebit apontou um crescimento no número de compras feitas em sites chineses, sendo a categoria de moda e acessórios a líder nesse mercado) e a dificuldade em trocar o produto após a compra.

No Brasil, a empresa em que trabalho, a Oriba, é assumidamente uma marca de produtos essenciais ao homem, que definiu como principal canal de vendas o ecom-merce. Porém, entendemos que o caminho como um ecommerce tradicional é difícil e extremamente caro, nós também não nos consideramos um ecommerce, ou uma empresa de tecnologia. Nós nos apoiamos nela para entregar o melhor valor para o nosso consumidor, mas focamos na cria-ção de uma marca para que tal valor seja percebido.

Rodrigo ootani Sócio-fundador da ORIBA

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Inbound Marketing

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Por Thiago Sarraf

o CompoRTAmEnTo & ATEnDImEnTo Ao ConSUmIDoR

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O consumidor de hoje está diferente. Mais exigente e ciente de seus direitos, preza a cada dia mais pelo atendimento de qualidade, pela personalização no tra-tamento, pela simplificação de questões logísticas, entre outros. Além disso, para conquistar sua preferência, uma empre-sa precisa transmitir segurança e garantir credibilidade o tempo todo. Será que seu e-commerce faz isso?

>> E-CommERCE E InTERnET

Já faz um tempo que a internet deixou de ser um lugar restrito, destinado apenas a jovens ou à classe A. Com o passar dos anos, a diversidade tornou-se uma ca-racterística marcante da web, que abriga homens e mulheres, jovens, adultos ou idosos, sem distinções entre faixa etária, gênero, etnia, classe social, religião, op-ção sexual ou qualquer outra.

A crescente presença de grupos distin-tos “obrigou” a internet a se preparar para absorver todo o tipo de conteúdo, de maneira que agradasse a todos. A di-ferença de interesses não se manifesta apenas no conteúdo, mas também em relação aos produtos escolhidos para a compra nos sites de e-commerce, que também tem crescido relevantemente nos últimos anos.

De acordo com dados divulgados pelo Ibope, o comércio eletrônico atraiu mais de 60% dos usuários brasileiros em agosto de 2013. Segundo o último estudo, o número de pessoas que utili-zavam a internet já passava de 100 mi-lhões. Esta pesquisa foi realizada por um novo grupo, o Ibope E-commerce, que pretende acompanhar o comportamen-to dos internautas em sites de comércio eletrônico, estudando com detalhes seu comportamento durante o processo de busca e de decisão de compra.

A partir desses dados, os varejistas tive-ram a possibilidade de alinhar suas es-tratégias para atrair a atenção de seus respectivos públicos-alvo, como pro-moções de produtos para adolescentes – que geralmente não possuem grande poder de compra – e listas de desejos para pessoas com baixo poder aquisitivo e que querem ser presenteadas. É claro que algumas medidas devem ser adota-das por qualquer e-commerce, pois va-lem para qualquer tipo de cliente, como imagens de qualidade, conteúdo de re-levância, processo de compra simples e rápido, design “limpo” e responsivo, en-tre muitas outras.

>> o poDER Do ConSUmIDoR

Algo que também deve ser levado em consideração em meio a tudo isso é o “poder” que os clientes possuem hoje. Hoje em dia, qualquer pessoa pode inte-ragir com outros consumidores, compa-rar preços, consultar políticas de entrega e troca ou devolução, verificar as opções de frete e as formas de pagamento antes de realizar uma compra.

Os consumidores procuram entre a con-corrência até achar a loja que lhe traga mais vantagens pela aquisição, o que fez com que as marcas tivessem que mudar suas estratégias a partir dessa nova re-alidade.

Uma empresa que procura sobreviver (e crescer) no mercado precisa unir métri-cas a um planejamento eficiente, susten-tado por conhecimento na área de atu-ação. Lembre-se: o consumidor precisa se convencer de que a sua loja oferece mais vantagens a ele do que as demais.

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>> Como ATEnDER mELhoR

No mundo online, que não conta com o fator presencial, o “bom atendimento” pre-cisa ir além de contratar funcionários bem educados ou de passar orientações pes-soalmente. É preciso utilizar outras estra-tégias. Neste caso, atender bem passa a significar o mesmo que garantir a melhor experiência de compra possível ao seu cliente:

- Fornecer diversas (e visíveis) opções de contato: aplique um formulário para con-tato, disponibilizando um espaço para dú-vidas, sugestões etc e também e-mail de atendimento, telefone e chat online;

- Responder rapidamente: demonstre pre-ocupação em satisfazer as necessidades e de solucionar eventuais problemas, garan-tindo a credibilidade com o cliente – infor-me o tempo máximo de resposta – ex. em até 24h ou algum outro que possa cumprir;

- Garantir credibilidade: seja ético em to-dos os ambientes de sua loja, desde a descrição do produto, que deve ser deta-lhada e corresponder com a realidade, até as taxas de pagamento e as formas e pra-zos de entrega.

Enfim, o que significa prestar um atendi-mento de qualidade? Trata-se de superar as expectativas dos consumidores, dar atenção aos detalhes e, desta forma, fazer com que cada cliente se sinta especial e único para a marca. Bom atendimento é, em outras palavras, atendimento persona-lizado.

Algumas empresas acabam encantando ocasionalmente seus clientes: soluciona um problema, faz mais do que o esperado e conquista a gratidão de um cliente (na maioria das vezes, definitivamente). Supe-rar expectativas é – ou deveria ser – um dever para todos os funcionários de uma empresa.

>> A ImpoRTânCIA Do póS-VEnDA

Para o lojista virtual que acredita que seu trabalho está encerrado assim que a compra foi concluída, os próximos itens podem ser uma novidade. O momento de pós-venda é muito importante para que os clientes confiem em sua empresa e, se feito com dedicação, pode diferen-ciar sua marca das concorrentes e fideli-zar consumidores.

Agora ficou mais interessante, não é mesmo? Aproveite nossas dicas e saiba o que mais você pode fazer para garantir sua presença no mercado!

#1 – Tome todos os cuidados necessá-rios na hora da entrega

#2 – Estabeleça um compromisso real com a satisfação de seu cliente

#3 – Aproveite os e-mails de agradeci-mento e confirmação

#4 – Envie e-mails sugerindo comentá-rios sobre o produto ou serviço oferecido pela sua empresa

#5 – Construa (e mantenha) vínculos

#6 – Monitore a frequência de compras de seu cliente

#7 – Ofereça atendimento diferenciado, como promoções exclusivas para clien-tes antigos

#8 – Utilize ofertas de grupos

Através das dicas, o que se quer dizer é: foque em seu cliente. Impulsione ven-das futuras sem esquecer de que todos os seus lucros dependem de um bom relacionamento entre ele e sua empre-sa, portanto faça o que for necessário para transmitir confiança, oferecendo um atendimento exclusivo e diferenciado – algo que ele não possa encontrar em outro lugar!

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>> ConFIAnçA E REpUTAção

A empresa que deseja manter uma boa re-putação no mercado precisa se preocupar com uma série de questões, como bom atendimento, entregas no prazo, transpa-rência em todas as etapas, entre outras.

É claro que problemas, erros e imprevistos ocorrerão eventualmente, como em qual-quer outro negócio e em qualquer outro segmento. Portanto, o essencial é que o lojista resolva a questão da melhor ma-neira possível: oferecendo um canal de comunicação direta com seu consumidor, respondendo suas perguntas com quali-dade e demonstrando interesse em traba-lhar de acordo com as suas necessidades. Estes fatores poderão elevar a reputação ou até “limpar” a imagem da empresa.

Em outras palavras, um e-commerce pre-cisa “humanizar” seu atendimento, crian-do um ambiente agradável no qual seu consumidor se sinta confiante, tranquilo e seguro. Em alguns casos, é deste tipo de motivação que o usuário precisa para re-alizar a compra. Mas, afinal, o que mais você pode fazer?

#1 – Dedique-se à sua página e aproveite os recursos da web

#2 – Forneça informações a respeito do horário de funcionamento

#3 – Disponibilize conteúdo de relevância

#4 – Trate seu cliente com transparência

#5 – Cumpra todas as promessas de sua loja

#6 – Foque em seu público-alvo

#7 – Saiba lidar com as avaliações (positi-vas e negativas)

#8 – Não se comprometa nas redes so-ciais

Apesar da importância que possui, a imagem não é o único ponto que precisa ser validado durante a gestão da empre-sa. Para manter sua reputação, deve-se, em primeiro lugar, cuidar de todos os processos internos que envolvem o seu negócio, pois eles são o item principal para a construção de sua imagem pe-rante o consumidor.

>> SAC E o noVo RELACIonAmEn-To

O perfil do consumidor mudou. Hoje, é mais exigente em relação à rapidez das transações, à qualidade do atendimento e a soluções personalizadas de acordo com suas necessidades e interesses.

Grande parte das lojas virtuais parecem não acompanhar a nova realidade do consumidor, oferecendo o sistema de SAC (Serviço de Atendimento ao Cliente) para atender aos clientes, que, já visto como um modelo distante e robótico, fica bem distante do que é considerado ideal.

O canal, geralmente condicionado a sim-plesmente atender a reclamações, não oferece aos usuários a atenção que eles esperam e ainda trata a questão de um cliente como similar a tantas outras. O resultado disso é que, na expectativa por mais preocupação por parte da empre-sa, o consumidor acaba procurando por outra loja, que consiga compreender me-lhor o que ele deseja.

O cliente de hoje quer estabelecer uma relação de confiança com a loja antes de se decidir pela compra. É por isso que, para sobreviver no mercado atual, o lojista precisa estabelecer um canal de comunicação mais eficiente e moderno com o cliente, criando vínculos, impulsio-nando a compra e, no futuro, fidelizando

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consumidores.

A construção de um relacionamento com o cliente é benéfica não somente para gerar confiança e estimular as ven-das, mas também porque é através dos estudos sobre o comportamento dos usuários que se extrai o máximo de in-formações sobre suas preferências, seus interesses e necessidades, o que faz com que a empresa consiga alinhar suas estratégias, caminhando sempre em di-reção ao que o cliente espera dela.

>> ChAT onLInE: boA ALTERnATI-VA

Independente da área de atuação, todos os profissionais que lidam com clientes sabem que é cada vez mais importante apostar em atendimento de qualidade. Quem deseja obter sucesso no mercado sabe que precisa acompanhar as novas tendências de comportamento que estão surgindo no segmento.

Diversas ferramentas foram desenvol-vidas para auxiliar os empresários com essa nova estratégia, como é o caso dos chats online, do tele atendimento, da se-ção de dúvidas frequentes (FAC), do e--mail e das redes sociais.

Além da vantagem do atendimento ime-diato – evitando que o cliente se mani-feste em sites de reclamação por uma ausência de resposta por parte de sua empresa -, o sistema de chat online também costuma ser mais barato quan-do comparado com uma central de tele atendimento – o que também é interes-sante para quem está ingressando agora no mercado de e-commerce e tem a in-tenção de reduzir despesas.

Existem tipos diferentes, divididos entre pagos e gratuitos, que estão disponíveis

no mercado do e-commerce – basta es-colher o mais adequado para as necessi-dades e a realidade de sua loja.

A era da informação, as inovações tec-nológicas e o crescente uso de smar-tphones e outros dispositivos móveis com acesso a internet formaram uma nova realidade no cenário do e-commer-ce, mudando também o perfil dos consu-midores, que passaram a ter mais poder durante todo o processo. Se você é um lojista virtual, com certeza já percebeu isso. Que tal, então, inovar? Pense em nossas dicas com seriedade. Essa é a única maneira de continuar vivo (e com-petitivo) no mercado.

Thiago Sarraft CEO Dr E-commerce

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A ImpoRTânCIA Do bRAnDInG Em TEmpoS DE mARKETInG

DE pERFoRmAnCE

Por Marcelo Varon

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Após a discussão impresso x online, a questão da década, para os profissionais de comunicação e marketing, parece ser performance x branding.

Com as diversas possibilidades atuais de se rastrear uma ação, boas opções de ferramentas de análise e monitoramento e uma facilidade imensa que praticamente empurra até mesmo um leigo no assunto para as campanhas de performance (vide a facilidade de impulsionar posts no Face-book), a construção de uma marca, muitas vezes, não tem recebido a atenção que merece.

Criar ações com foco na conversão, seja essa venda ou mesmo captação de lead, é o caminho mais seguro. É ele quem vai trazer insumos e provas para apresentar ao cliente a efetividade de seu trabalho. E na outra ponta esses números, gráficos, rela-tórios analíticos e termos como ROI (Re-torno de Investimento) e CPC (Custo por Clique) vão trazer a segurança que o cliente precisa ter de que está aplicando seu di-nheiro em algo que está trazendo retorno.

Já construir uma marca que fique na me-mória do cliente, criar empatia com o pú-blico, conquistar lugar cativo no coração do consumidor, desculpem o trocadilho, não tem preço. Mas também não tem mé-tricas, não tem resultados em cliques, não gera vendas diretas nem capta contatos. Patrocinar um evento, abraçar uma cau-sa, contar uma história e humanizar o seu produto e serviço, ou, ainda, oferecer con-teúdo útil e inédito ao seu público-alvo: essas são algumas maneiras de trabalhar o branding. Os resultados são imediatos? Não, sabemos que não. Mas eles são mui-to mais perenes do que aqueles cliques e conversões imediatas conquistados pelas campanhas de performance.

O que faz um consumidor, por exemplo,

pagar mais caro por um tênis Nike em vez de comprar o do concorrente, que também tem boa qualidade? É que essa pessoa não está comprando apenas um tênis, e sim levando junto toda aquela história de superação, conquistas, foco e determina-ção.

Quando a Nike investe em vídeos que, por exemplo, contam a história de meninos desconhecidos que sonham em ser famo-sos jogadores de futebol, a intenção não é que isso gere a venda de chuteiras, mas sim associar-se a esses conceitos acima citados, como superação, foco, conquis-tas. É assim que a empresa quer ser vista pelo público, como a marca de quem se supera, de quem chega lá!

A propósito, os vídeos estão sendo bem adotados pelas empresas em suas estra-tégias de branding, pelo menos lá fora. O eMarketer, especialista em pesquisas em mercado digital, prevê que os anunciantes americanos gastarão mais de 12 bilhões de dólares em anúncios de vídeos digitais até 2018, sendo que cerca de 50% desses ví-deos deverão ser focados em estratégias de branding.

Certamente, não dá para focar apenas em um ou outro. Os esforços de marketing devem ser distribuídos em ações de per-formance e branding. Precisamos buscar a união da fixação de marca com a avaliação de efetividade das nossas ações, visto que são complementares, e não ações concor-rentes. E cabe a nós, profissionais de ma-rketing e vendas, apontar essa direção aos empresários, já que esses, por natureza, vão sempre pensar nas vendas em primei-ro lugar e cobrar resultados mensuráveis e a curto prazo. O desafio está lançado.

Marcelo Varon Gerente Geral de Marketing e vendas do UOL HOST

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guia de emPresaso Digitalks indica e traz para você uma seleção das melhores empresas do segmento de marketing Digital. são corporações com renome, qualidade e foco em resultados.

guia DE EmPrEsas

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guia DE EmPrEsas

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Na IBM, mantemos a liderança em criação, desenvolvimento e ma-nufatura das mais avançadas tecnologias de informação da indústria, incluindo sistemas de computadores, software, sistemas de rede, dispositivos de armazenamento e microeletrônica. E nossa rede mundial de soluções e serviços profissionais IBM traduz estas avan-çadas tecnologias em negócios para os nossos clientes.

O Twitter é uma plataforma aberta que permite o compartilhamen-to de conteúdo em tempo real entre seus 300 milhões de usuários em todo o mundo. Por meio de dispositivo móvel ou computador, qualquer pessoa pode se conectar ao Twitter e descobrir o que está acontecendo ao seu redor em texto, fotos e vídeos. Pessoas, institui-ções, entidades, governos, celebridades, imprensa e marcas estão no Twitter.

SITE: www.ibm.com/br E-MAIL: [email protected] TELEFoNE: 11 3581-7648

SITE: www.twitter.com E-MAIL: [email protected] TELEFoNE: 11 3033-2900

oFERECImEnTo

Baidu Inc. é o principal provedor de pesquisas na internet em língua chinesa e o segundo maior serviço global de buscas do mundo. Fun-dado em 2000, tem suas ações listadas na NASDAQ desde 2005. No Brasil, o Baidu Search - http://www.baidu.com.br/ - chega para se tornar uma alternativa para o mercado de internet.

SITE: global.baidu.com/?lang=pt E-MAIL: [email protected] TELEFoNE: 11 2638-3176

AFILIADoS

A zanox é a Rede de Publicidade de Performance líder na Brasil e na Europa. Juntos com as nossas parceiras, Affliate Window e eprofes-sional, contamos com mais de 4.300 anunciantes internacionais no marketing efetivo de produtos e serviços na internet. O crescimento positivo constante da empresa é baseado em um modelo de negó-cios focado na inovação, tecnologia avançada e serviço de qualida-de.

SITE: www.zanox.com/br E-MAIL: [email protected] TELEFoNE: 11 3142-3400

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guia DE EmPrEsas

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AGênCIAS E ASSESSoRIAS DE mARKETInG DIGITAL E E-CommERCE

Como tantas outras dizem ser, a 80 20 MKT é uma agência de ma-rketing com foco em resultados, mas é mais que isso. Infelizmente nossas formidáveis qualidades – que vão da criatividade das campa-nhas desenvolvidas até a entrega de resultados que levantariam sus-peitas de dopping em competições esportivas – não cabem nos 400 caracteres que temos neste Guia. Entre em contato para saber mais.

Nomeada a melhor agência digital do país no eAwards 2014, a AD.Dialeto conta com um time de mais de 110 profissionais quem fazem o Full Service Digital.Nossos clientes crescem, em média, 105% a mais que o mercado de e-commerce Brasileiro. Então, se você está procurando uma agência que faça diferente, sua próxima reunião será aqui!

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A Goomark tornou-se referência no mercado de marketing digital brasileiro para pequena e média empresa (PME) oferecendo aos clientes toda estrutura necessária para o crescimento das marcas nas Redes Sociais, Otimização de Sites, Anúncios no Google, Asses-soria de Imprensa e Gerenciamento de E-commerce. A empresa é uma das principais agências parceiras do Google na América Latina e atende mais de 400 clientes.

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Formada por experientes instrutores e consultores, a Goobec ofere-ce cursos AdWords e Analytics baseados nas melhores práticas de marketing de busca do mercado. É 1º parceira oficial do Google na América Latina. A Goobec possui uma divisão de consultoria Google, coordenada por uma equipe de instrutores que buscam resultados através de planejamento e estudo completo do negócio do cliente.

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A Siegel Press é uma empresa de comunicação que utiliza o conhe-cimento e vivência da equipe para atuar com propriedade na relação entre cliente, mídia e público-alvo. Atuamos com Assessoria de Im-prensa, Comunicação Corporativa, Produção de Conteúdo, Mídias Sociais, Parcerias Estratégicas e Media Training.

A Vendaecia.com, veio para atender clientes de pequeno e médio por-te em ecommerce e preencher um espaço que precisa no mercado, ao aliar conhecimento e tecnologia. Buscando o aculturamento digital, juntamos Plataforma e ferramentas, a uma operação estruturada. Fo-camos em logística, experiência de compra, usabilidade, performance, marketing digital, com uma linguagem simples e focada em resultado.

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SITE: www.vendaecia.com E-MAIL: [email protected] TELEFoNE: 83 3506-0772

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Com 18 mil clientes, cerca de mil canais autorizados e 10 filiais em todo o Brasil, a Dinamize é líder absoluta em e-mail marketing e pos-sui um dos softwares de social media mais relevantes do país. Os principais diferenciais estão na qualidade da tecnologia empregada nos softwares e num atendimento único, personalizado através de gerentes de contas, franquias e canais em cada região do Brasil.

Criamos, desenvolvemos e comercializamos soluções SAAS (softwa-re como serviço: o IAGENTEmail e o IAGENTEsms) e HAAS (har-dware como serviço) bem como serviços agregados para o mercado corporativo. Possuímos infra-estrutura própria, oferecendo soluções de comunicação multi-plataforma de ponta, com alto nível de servi-ços, atendendo as expectativas de nossos clientes em ter somente um parceiro.

SITE: www.dinamize.com E-MAIL: [email protected] TELEFoNE: 11 4007-1251

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E-mAIL mARKETInG

A Live Target traz o E-Mail Retargeting, solução que possibilita reim-pactar o consumidor que abandona o site da loja antes de realizar qualquer cadastro ou compra. A ferramenta identifica os usuários e seus interesses de navegação utilizando a inteligência própria base-ada em behaviour, depois automaticamente envia um e-mail com as melhores ofertas da loja anunciante. E o melhor de tudo: para ende-reços de e-mail que o lojista não possui em sua própria base.

SITE: www.live-target.com E-MAIL: [email protected] TELEFoNE: 11 4305-0355

A WebStorm Internet é uma empresa completa no que se refere a so-luções de Comércio Eletrônico. É uma das referências no mercado, com mais de 250 clientes ativos. Com diferenciais no mercado, como plataforma de e-commerce 100% customizável; design e arquitetura da informação; integração com diversos ERPs; acesso mobile – ho-mologado na AppleStore; SEO; plano de negócios sob medida; e soluções customizadas.

SITE: www.webstorm.com.br E-MAIL: [email protected] TELEFoNE: 41 3022-0029

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A Seekr é uma plataforma multicanal que atende sua empresa através dos pilares de Monitoramento, Atendimento (SAC 2.0) e Relaciona-mento nas mídias sociais. É possível acompanhar o que falam sobre a sua marca e mercado, gerenciar crises, identificar oportunidades, atender e se relacionar com agilidade com os usuários obtendo os resultados tão desejados para seu negócio.

O Scup é a ferramenta líder em monitoramento, gestão e análise de mídias sociais. Há 5 anos em atuação, o Scup está presente em três continentes e atende uma em cada quatro das 100 maiores e melhores empresas da revista Exame, tendo mais de 900 clientes e 35 mil usuários cadastrados. É a única tecnologia na América Latina certificada pelo Twitter e pelo Facebook.

ChannelAdvisor (NYSE: ECOM) é um fornecedor líder de soluções de comércio eletrônico baseadas na nuvem que permitem aos varejistas e fabricantes que integrem, gerenciem e otimizem suas vendas atra-vés de centenas de canais on-line. Através de automação, análise e otimização, nossos clientes podem aproveitar de um único feed para listar e anunciar de forma mais eficiente os seus produtos on-line.

SITE: www.seekr.com.br E-MAIL: [email protected] TELEFoNE: 47 3209-6628

SITE: www.scup.com E-MAIL: [email protected] TELEFoNE: 11 3509-1267

SITE: www.channeladvisor.com.br E-MAIL: [email protected] TELEFoNE: 11 3818-8981

TECnoLoGIA pARA mARKETInG E pERFoRmAnCE

As empresas estão sendo desafiadas a rever suas práticas e pro-cessos para se adequar a clientes e mercados cada vez mais co-nectados. Essa Transformação Digital é um caminho sem volta. O diagnóstico da +Digital identifica onde a empresa está perdendo em relação à transformação digital – seja em processos, negócios e até mesmo em recursos humanos – e onde há oportunidades de melho-ria no uso da tecnologia.

SITE: www.plusdigitalinstitute.com E-MAIL: [email protected] TELEFoNE: 11 2626-7057

monIToRAmEnTo E míDIAS SoCIAIS

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A Easy Easy Apps é uma startup que nasceu com o objetivo de ha-bilitar indivíduos e organizações a criar seus próprios aplicativos. A sua plataforma de criação de aplicativos online permite a qualquer pessoa criar o seu próprio app sem necessidade de programar e por uma fração do tempo e do custo. Com milhares de usuários no Bra-sil, pretende ser o principal motor de aplicativos da América Latina.t

A IgnitionOne é líder global em soluções de marketing programáti-co. A plataforma integrada de marketing digital e mobile permite a centralização e organização dos dados dos usuários da internet, en-tregando às marcas e agências a possibilidade de campanhas cross--channel muito mais eficazes. No Brasil, a IgnitionOne atua desde 2012 sob a direção de Edmardo Galli, pioneiro da internet no país.

A Maple Brasil oferece soluções de marketing, com alta capacidade de segmentação, para presença on-line efetiva nas redes sociais Fa-cebook, YouTube, Google, Twitter, além de serviços de geração de leads. Para tanto, utiliza tecnologias proprietárias avançadas e sob medida, com algoritmos complexos, gerenciamento de performance, equipe especializada, tudo em tempo real com Painel de controle e CRM.

SITE: www.easyeasyapps.net E-MAIL: [email protected] TELEFoNE: 11 3230-4357

SITE: www.ignitionone.com E-MAIL: [email protected] TELEFoNE: 11 3588-4005

SITE: www.maplebrasil.com E-MAIL: [email protected] TELEFoNE: 11 99529-8866 | 11 97462-6112

A Convert.Rocks é uma empresa que nasceu para ajudar o mercado varejista a vender de forma mais saudável, pensando em ROI aplica-dos às ações de marketing, de verdade. Preparando o mercado para atender os clientes de maneira customizada, garantindo que o cliente final, receba a mensagem adequada para este, e nenhum outro. Nós convertemos e aumentamos sua margem. Convert.Rocks!

SITE: www.convert.rocks E-MAIL: [email protected] TELEFoNE: 11 5185-2800

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SITES E hoSpEDAGEm

A Apiki é a parceira estratégica de desenvolvimento para a sua agên-cia. O seu time de criação com liberdade e autonomia para fazer o que sabem de melhor e a qualidade somada à agilidade de nossos especialistas para tornar o seu projeto real através dessa plataforma poderosa, o WordPress. Desenvolva conosco.

SITE: www.apiki.com E-MAIL: [email protected] TELEFoNE: 33 3278-1002

A KingHost é uma das maiores empresas de hospedagem de sites do país. São mais de 270 mil sites, em 3 Data Centers no Brasil. Oferece os serviços de hospedagem compartilhada e soluções cor-porativas, incluindo cloud computing e servidores dedicados. Para seus clientes irem além, possui soluções de marketing digital como e-mail marketing e anúncios online, soluções de segurança, backup e streaming.

É a empresa de hospedagem, serviços web e cloud computing do Grupo UOL. Criado em 2008, o UOL HOST é um dos principais players do mercado de hosting e oferece soluções como Registro de Domínios, Hospedagem de Sites, Loja Virtual, Cloud e E-mail Ma-rketing, contando com a confiabilidade de uma moderna infraestru-tura de TI, composta por uma das maiores redes de Data Center da América Latina.

SITE: www.kinghost.com.br E-MAIL: [email protected] TELEFoNE: 4003-5464 (capitais e regiões metropolitanas) 0800-881-5464 (interior)

SITE: www.uolhost.com.br E-MAIL: [email protected] TELEFoNE: 11 3038 8961

O Grupo Media Response é formado por cinco empresas que tra-balham de forma segmentada para as principais agências de comu-nicação e anunciantes da América Latina, simplificando a execução de mídia e operação de projetos digitais: HOTWords / Contextual Display, WEBZODES / Vídeo Delivery Advertising, Efficient Target / Data Driven Advertising, CanalMail / Email Marketing Leader e Effi-cient Mobile / Data Driven Mobile Advertising.

SITE: www.mediaresponse.com E-MAIL: [email protected] TELEFoNE: 11 3178-2500

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VíDEoS pARA WEb

A Putz Filmes é uma produtora focada em solucionar problemas de comunicação através de vídeos animados, atuando em diversos seg-mentos. Uma forma dinâmica e objetiva de apresentar um projeto ou produto e otimizar as suas vendas. Uma empresa mineira, que atende clientes em todo o Brasil e exterior.

SITE: www.putzfilmes.com E-MAIL: [email protected] TELEFoNE: 33 3021-3577

Transformar qualquer conteúdo em vídeo requer responsabilidade, profissionalismo e muito amor. Produtora especializada em vídeos para web, transmissões ao vivo, motion, video email, vídeos virais, institucionais, ensino a distância, video-commerce e muito mais. A Video Click trabalha para grandes marcas na internet gerando conte-údo relevante e de qualidade.

A Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) surgiu para ser uma voz no setor de e-commerce e negócios digitais, con-tribuindo com seu crescimento no país. A ABComm reúne mais de 5 mil representantes de lojas virtuais e prestadores de serviços, atuan-do frente à criação e revisão de políticas públicas e capacitação de profissionais para o setor. A entidade sem fins lucrativos conta com diretorias regionais e temáticas.

SITE: www.videoclick.com.br E-MAIL: [email protected] TELEFoNE: 11 3653-6426

SITE: www.abcomm.org E-MAIL: [email protected] TELEFoNE: 11 3285-4276

ASSoCIAçÕES Do SEToR

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A BEATS BRASIL cria, planeja e implementa eventos para empresas em todo Brasil. Desde pequenos eventos de relacionamento, con-venções de vendas até grandes congressos e seminários, sempre com foco em inovação e resultados. Nos últimos 5 anos, já foram realizados mais de 500 eventos para clientes como Google, Sales-force, Exacttarget, UOL, Grupo Abril, Valor Econômico, entre outros importantes eventos voltados para promover o empreendedorismo.

SITE: www.beatsbrasil.com.br E-MAIL: [email protected] TELEFoNE: 11 5095-1155

pRoDUção E EVEnToS

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O CidadeMarketing é um veículo de comunicação interativo que visa produzir, informar, discutir e promover assuntos pertinentes a área de marketing.

A DEMO (www.demo.com ) é a mais importante Conferência de geração de negócios entre Startups e Investidores, com foco em inovação e empreendedorismo do Vale do Silício / Ca – EUA há 25 anos. É uma plataforma para anunciar tendências, novas tecnologias emergentes e um ponto de encontro entre empreendedores e inves-tidores. Além dos EUA a Conferência acontece também no Brasil, Ásia, África e Europa.

O IAB Brasil é uma entidade que tem como missão desenvolver o mer-cado de mídia interativa no País e incentivar a criação de normas e pa-drões para o planejamento, criação, compra, venda, veiculação e men-suração de mensagens comerciais. Também promove o intercâmbio de experiências e conhecimentos técnicos por meio de cursos, even-tos, artigos e pesquisas, cujos resultados são de interesse do mercado.

WebCongress é um evento de Marketing Digital que abrange inova-ções e que acontece na Europa e América Latina.

SITE: www.cidademarketing.com.br E-MAIL: [email protected]

SITE: www.demobrasil.com.br E-MAIL: [email protected] TELEFoNE: 11 5095-1155

SITE: www.iabbrasil.net E-MAIL: [email protected] TELEFoNE: 11 2533-6108

SITE: www.webcongress.com E-MAIL: [email protected]

A ABRADi – Associação Brasileira de Agentes Digitais – é uma enti-dade de classe, sem fins lucrativos, que defende os interesses das empresas prestadoras de serviços digitais no Brasil. A entidade reúne cerca de 700 empresas, presentes em mais de doze estados. É a voz das agências e agentes do segmento, atuando em âmbito privado e público para promover as melhores práticas do mercado.

SITE: www.abradi.com.br E-MAIL: [email protected] TELEFoNE: 11 3034-4668

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cruzeirosfeitos com

IBM Cloudfeitos comfeitos com

IBM, o logo IBM, ibm.com e Made with IBM são marcas registradas e de titularidade da International Business Machines Corporation em diversos países em todo o mundo. Uma lista atualizada das marcas registradas e de titularidade da IBM está disponível na internet, em www.ibm.com/trademark. ©International Business Machines Corp. 2015.

Feito com IBM

A Princess Cruises conecta 18 navios com ferramentas de redes sociais gerenciadas pela IBM Cloud. Agora, uma rede global de milhares de funcionários pode compartilhar ideias e conhecimento pelos oceanos.ibm.com/madewithibm/br

40002_165848_IBM_BRAND_SMART_PLANET_PRINT_17x24.5cm.indd 1 3/2/15 6:49 PM

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