revista digital macaco moderno #1

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SETEMBRO 2010 | N°1 REVISTA DIGITAL Marcelo Ferraz e a Jabulani! Marcelo Ferraz e a Jabulani! Palhaços com orgulho! Palhaços com orgulho! Agenda Cultural Grupo Passopreto Dani Agnis CineClube Estação Teatro Lulu Benencase MEDICINA DO RISO MEDICINA DO RISO

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Revista Digital Cultural Macaco Moderno #1

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Page 1: Revista Digital Macaco Moderno #1

SETEMBRO 2010 | N°1R

EVIS

TA

DIG

ITA

L

Marcelo Ferraz e a Jabulani!Marcelo Ferraz e a Jabulani!

Palhaços com orgulho!Palhaços com orgulho!

Agenda Cultural

Grupo Passopreto

Dani Agnis

CineClube Estação

Teatro Lulu Benencase

MEDICINADO RISO

MEDICINADO RISO

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Page 3: Revista Digital Macaco Moderno #1

SUMÁRIO

#4 Tuíte

#5 Micael Silva: “Twitter a favor da cultura”

#6 Enquete: “Falta espaço para os artistas de Americana divulgarem melhor o seu trabalho para a população?”

#7 Agenda Cultural

#9 CineClube Estação + NCNTO

#10 Matéria de Capa: Medicina do Riso

#14 Dani Agnis e o Studio Agni

#16 Grupo Passopreto no Teatro Municipal

#18 Ana Paula Pontes: Teatro Lulu Benencase

#19 Jabulani com Marcelo Ferraz

ERRATA

Estamos trabalhando aedição sem acidentes

EDITORIAL

Queridos amigos ligados ao meio cultural ou que estão aqui pra satisfazer a necessi-dade que o ser humano tem pela arte:

Esta é a primeira edição da Revista Digital Macaco Moderno. “Ok, Denis, e o que isso significa?” Significa que esse espaço é seu, artista. Esta revista está aqui para ajudar a resolver a grande questão de falta de es-paço, apoio e visibilidade da arte america-nense e da região. Aqui você pode divulgar o seu trabalho, temos uma agenda cultural sem restrições de espaço e alcance, afinal, a tiragem de uma revista digital é ilimita-da e está ao alcance de qualquer um e a qualquer momento.

Então, aproveitem esse espaço, que foi uma iniciativa da Disco1 e com as edições de 2010 patrocinadas pela Prefeitura de Americana, e vamos fazer esse meio de le-var a cultura da cidade para todo mundo acontecer!

Assim, no ano que vem, quando o bicho pegar, já teremos mostrado a nossa cara, que a coisa funciona e que os artistas de

Americana se uniram e vieram para ficar.

Denis Carvalho Criador da Revista Macaco Moderno

REALIZAÇÃO: Disco1 - Produção CulturalPRODUÇÃO EXECUTIVA: Denis CarvalhoLAYOUT E DIAGRAMAÇÃO: Denis CarvalhoCOLABORADORES: Ana Paula Pontes, Micael Silva, Fábio GianfrattiPATROCÍNIO: Prefeitura Municipal de AmericanaPARCEIROS: Secretaria de Cultura e Turismo de Americana, Nova Icrol, Quecorralavoz, 3 Marias, Lazer Cultural, CineClube Estação, NoCanto, Fábrica das Artes, Studio Agni, Clube do VinilTIRAGEM: Ilimitada (revista digital)

www.disco1.com.br | (19) 9277.1432

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Page 4: Revista Digital Macaco Moderno #1

tuíte

O Tuíte é um espaço aberto online tanto para artistas quanto para o pú-

blico interagir.

Siga @denisdisco1 e mande um tweet para nós com a tag #mm com

dicas, críticas, sugestões, perguntas, opiniões sobre os mais diversos as-

suntos ligados a arte e a cultura, principalmente de Americana, e seus

comentários podem ser publicados aqui.

Então já sabe! Interaja com a revista para podermos sempre fazer um

conteúdo melhor para todos, assim como o Santiago (@deadbirdsong)

fez:

Você pode também comentar o tweet do Santiago ou qualquer outro que

for publicado por aqui utilizando a tag #rtmm e o nome do usuário do

tweet original.

Queremos ver belas discussões que ajudem a cultura de Americana cres-

cer! \o/

@deadbirdsongTocar tá no sangue, o lado sombrio do americanense fica em algum bar de beco, arquitetando algum sonho sem fim com uma guitarra barata.

#mm

@denisdisco1

476 183following followers

Revista DigitalMacaco ModernoAno 1 Nº1

Trending: Today

Música

Americana

Page 5: Revista Digital Macaco Moderno #1

As formas de comunicação sempre se adaptaram conforme a demanda da so-

ciedade. A medida que a população foi crescendo novas mídias foram surgindo

para possibilitar a comunicação dentro da escala necessária. A internet é apenas

mais um fruto deste processo.

Com um limite de 140 caracteres por mensagem tendo a concisão como uma

grande qualidade e aliado com o recurso da mobilidade, o Twitter construiu

mais um passo na evolução das mídias. E mostrou mais uma vez como as ferra-

mentas podem deixar humano mais sociável e não pelo contrário, basta obser-

var a vida cultural que ele movimenta e incentiva.

Pelo Twitter ficamos atualizados com o festival, os filmes que estão sendo

produzidos e as novidades que envolvem o pólo cinematográfico de Paulínia

através do @cinemapaulinia. Sabemos a programação exibida no Cine Estação

pelo @cine_estacao. O circuito teatral que roda o país marca presença na região

através do @teatrogt com promoções para incentivar a presença do público nos

espetáculos. Tudo isso sem falar de inúmeros artistas que podem ter contato

direto com o público através do Twitter.

Afinal, a sociedade se movimenta através da cultura, e o Twitter não poderia ser

chamado de mídia social sem fazer parte dela.

“Twitter a favor da cultura”

Micael Silva, pouca idade para tamanha overdose de mídia. Já trabalhou com rádio e TV mas é nos 10 anos de vivência na Internet que baseia a maior parte do seu trabalho.

http://flavors.me/micael@micaelsilva

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enqueteenqueteFalta espaço para os artistas de Americana divulgarem melhor os seus trabalhos para a população?

“Falta divulgação na mídia sim. Hoje os mais utilizados para essas divulgações são Orkut, Myspace, Twitter, Facebook, entre outras redes sociais. Dificilmente algum even-to é divulgado no jornal ou na TV. Na TV eu até entendo que fique meio repetitivo as programações de bares, por exemplo, mas falta um jornal para divulgar essa parte de interesse direto dos jovens, principalmente. A maioria dos jovens não sabe o que está rolando aqui em Americana e acha mais fácil sair da cidade e procurar na região outras coisas para fazer.”Juliana

dos Santos

“Sim, falta espaço, mas também falta conscientização e mobilização da parte dos próprios artistas. Falta os próprios artistas prestigiarem e marcar presença nos even-tos um dos outros também, mostrando que o cenário é forte, não somente o mesmo pessoal de sempre que faz a cena acontecer.Dessa forma, com a união de todos, o espaço se torna uma necessidade e cresce automaticamente.”

KarineSallati

“Além de faltar espaço, falta uma melhor divulgação dos espaços que já existem e dos eventos que acontecem, além de fazer os que precisam saber o quanto esse trabalho de divulgação é importante e deve ser bem feito.”

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MarcelaCucatti

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UM SORRISO BASTA

O grupo Medicina do Riso existe desde 2006, levando a arte juntamente do amor e como conseqüência disso o sorriso para a sociedade de modo geral, sem restrições.

O grupo trabalha com a arte cênica utilizando a máscara do clown (palhaço) intervindo diretamente o público, realizando seus trabalhos que vão desde intervenções, como cursos, palestras, espetáculos em todo os espaços onde a arte possa ser inserida.

Os integrantes são capacitados e semanalmente parti-cipam de oficinas de aprimoramento e aprofundamento que incluem circo, teatro, música, ballet e capoeira.

Desta forma, desenvolvem um trabalho com seriedade e muito estudo para que possa ser realizado com o máximo de conhecimento e preparo.

Fundado por Luis Bruno de Godoy no ano de 2006, o grupo busca levar o trabalho a cada vez mais lugares do Brasil, buscando novos artistas e integran-tes, expandindo assim seu tralhado em todo território nacional.

Hoje o grupo conta com 28 integrantes ativos que de-senvolvem trabalhos realizados periodicamente e di-versos voluntários para colaboração extra. >>>

Fotos: Arquivo Pessoal

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Por Denis Carvalho

Há 5 anos o grupo Medicina do Riso leva o amor e cativa todos por onde passa.PARA CONHECER UM POUCO MAIS DO SEU TRABALHO, A REVISTA MACACO MODERNO ENTREVISTOU LUIS GODOY, O LUISINHO (OU TONHO LABAREDA), FUNDADOR DO GRUPO

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“Segundo diversas pesquisascientíficas, o riso é uma terapia e movimenta a maior parte dos músculos da face. Sorrir libera endorfina, hormônio ligado ao cérebro que ativa sensações de bem-estar e tranqüilidade,beneficiando o corpo e à mente.”

Macaco Moderno: De onde surgiu a idéia?Luisinho Godoy: A idéia de iniciar a Medicina do Riso surgiu da neces-sidade de proporcionar algo a sociedade. Um dia vi uma dupla que ia até os hospitais para tocar de alguma forma os pacientes, e a partir daí veio o desejo e a necessidade de desenvolver um trabalho similar junto a sociedade, levando a arte de uma forma diferente junto as pessoas.

MM: Como começou o projeto?LG: O projeto foi iniciado por mim mesmo. Comecei a estruturá-lo e depois fui juntando um grupo de amigos, e a partir daí foi dado o início aos estudos voltados a arte do clown/palhaço, arte circense, e hoje o grupo está com trabalhos periódicos em 3 estados do Brasil e em dezenas de cidades.

MM: Quais são as maiores inspirações para se fazer o trabalho da Medicina do Riso?LG: A nossa maior inspiração sem dúvida são os grandes clowns da história, como Charles Chaplin, Patch Adams (não aquele do filme, mas sim o verdadeiro), e tem algo a mais que nos move que é o amor, a necessidade de levar nossa arte até as pessoas que pouco acesso tem Muitas pessoas nunca viram um palhaço, e isso nos leva a fazer cada vez mais o nosso trabalho, saber que pessoas só precisam nos ver para fazerem de seu dia um dia melhor.

>>>

Reunião dos voluntários

Medicina do Riso em ação

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O grupo realiza palestras em empresasTrupe visitando entidades

Alimentos arrecadados com os projetos

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MM: Americana possui uma lei municipal de incentivo a cultura do ISSQN. Falta mais conhecimento dos artis-tas para utilizá-la melhor ou respaldo das empresas em aderir?LG: Acredito que falta conhecimento, pois existem sim grandes empresas interessadas em apoiar bons pro-jetos. Por isso acho necessário que haja esse processo de aprendizado para captação aos artistas, para que os mesmo possam usufruir dessa lei.

MM: Quais são os planos futuros da Medicina do Riso?LG: A Medicina do Riso atualmente está em 3 estados do Brasil: São Paulo, Santa Catarina e no Distrito Federal.Estamos buscando levar o nosso trabalho para diversos outros estados brasileiros, mesmo que não seja algo periódico, mas que as pessoas de diversas classes soci-ais possam ter acesso.

MM: Sabemos agora que o clown é a vertente do teatro que a trupe utiliza em seu trabalho. De onde surgiu o clown? Como é essa técnica?LG: Clown vem de clod, que se liga ao termo inglês cam-ponês e a sua simplicidade.

>>>

MM: Quais são os projetos que a Medicina do Riso atual-mente desenvolve?LG: Trabalhamos com humanização hospitalar, inter-venções, espetáculos, palestras, cursos e workshops, realizamos eventos beneficentes, como por exemplo a Campanha do Riso que esse ano de 2010 está na sua 4ª edição, o Arraiá do Riso que está na sua 2ª edição, entre outros projetos.

MM: Quais são as maiores dificuldades que a trupe enfrenta?LG: Como toda companhia, também temos nossas dificul-dades, necessidade de material, entre outras. Uma das grandes dificuldades é a falta de um grande espaço para ministrar cursos e oficinas abertas a sociedade. Desen-volvemos normalmente nosso trabalho, isso não impede de evoluirmos, porém se tivéssemos esse espaço, com certeza o trabalho seria mais grandioso.

MM: A curto prazo, o que é possível melhorar para estru-turar mais amplamente o trabalho?LG: Parte de estrutura física, material, espaço, coisas que com certeza dariam um up para que o trabalho fosse desenvolvido de uma forma onde a sociedade pudesse participar mais ativamente.

“O sorriso enriqueceos recebedores semempobrecer os doadores.” Mário Quintana

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Palhaço vem do italiano paglia (palha), material usado no revestimento de colchões, porque suas roupas eram feitas do mesmo pano dos colchões, afofado na partes do corpo, protegendo em quedas e pancadas. Trabalhar com o clown não é algo muito fácil, pelo menos em seu processo de construção, pois o ser humano deve expor toda sua fragilidade, aceitar a si mesmo, o que é um processo diário de construção. Um clown vive realmente aquela determinada situação, ele não encena, ele é. Diferente de um ator que encena um personagem, o clown não é um personagem que crio e saio por ai, ele é algo que nasceu da desconstrução da máscara humana. Ele é toda verdade do ser humano guardada por medo, vergonha, opressão. É aquilo que é simplesmente, sem medo de pré conceito e pré julgamento.

MM: Qual é o recado que o seu clown pode deixar para os artistas e a população de Americana?LG: Que tudo seja feito com o coração. Não encene seu dia a dia, faça dele realmente seu. Costumo dizer que se a cada mil metros tivesse um palhaço, no mundo não haveria guerra. Como diz Oswaldo Montenegro “Que a arte nos aponte uma resposta / Mesmo que ela não saiba / E que ninguém a tente complicar / Pois é preciso simplicidade / Para fazê-la florescer”

“O clown é toda verdade do ser humano guardada por medo, vergonha, opressão, ele é aquilo que é simplesmente, sem medo de pré conceito e pré julgamento.”

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DANI AGNIS E OSTUDIO AGNIPor Denis Carvalho

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Macaco Moderno: De onde surgiu a vontade de ser dançarina?Dani Agnis: Desde pequena sempre fui de me movimentar, pular, saltar, coisas de criança. Então, como na minha escola tinha aulas de ballet e jazz, quis mesmo fazer para movimentar mais ainda meu corpo.

“Faça sempre com

amorindependente dasdificuldades”MM: Por que dança do ventre?DA: Dança do ventre foi paixão a primeira vista (risos). Isso levando em consideração que eu, em um determinado momento de bailarina clássica, não podia mais utilizar sapatilhas de ponta devido a uma lesão no joelho. Então, como sempre fui de pesquisar outras danças, outras culturas, fui atrás de aulas de dança do ventre e, quando comecei, nunca mais parei desde os 16 anos!

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Daniela Cardoso, a Dani Agnis, fala um pouco sobre sua história com a dança, empre-endedorismo e seu trabalho como a nova presidente do Conselho Municipal de Cultura

Foto: Eduardo Motta

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MM: Como você percebeu que a idéia de abrir o seu próprio “Studio” daria certo?DA: Não fui eu quem percebeu (risos). Uma amiga, quase irmã, que sempre me perguntava: “Por que você não abre uma escola de dança?” Ela sempre dizia que eu poderia viver disso e assim teria me-nos stress, pois na época eu era comerciante. Aí, um belo dia eu acreditei no que ela dizia e resolvi tentar, e, como tudo que tento, vou até as ultimas conseqüências para ver no que dá. E assim deu no Studio Agni que vocês conhecem hoje (risos).

MM: O que a Dani Agnis trabalha com suas alunas em aula até o espetáculo de final-de-ano? Por que tantas procuram o seu “Studio” para fazer aula?DA: A professora, através de muitas experiências, busca desenvolver os movimentos desta dança através do reconhecimento corporal e não só do vi-sual e, como quase sempre consegue atingir 100% com os grupos, acho que é isso que faz com que as outras mulheres procurem o Studio, devido a satis-fação que as “já alunas” passam as outras mulheres

MM: Poucos artistas tem o espírito empreendedor, investem e dão certo. Você é um grande exemplo de que isso pode acontecer. O que é necessário para con-seguir “dar certo”?DA: Fazer com AMOR sempre! independente das dificuldades, faça o que você mais gosta para so-breviver e você acontecerá.

MM: Quais são os planos futuros do “Studio Agni”?DA: Planos? Sou geminiana! (risos) Como diria uma psicóloga e também aluna: “Geminianas nunca planejam, simplesmente acontecem!”

MM: A Daniela Cardoso foi eleita agora a Presidente do Conselho Municipal de Cultura. Por que a inicia-tiva de se candidatar?DA: Devido a experiência adquirida por tantos anos no Conselho e por estar num momento que acredito poder contribuir um pouco mais para o desenvolvimento cultural de nossa cidade.

MM: Qual é a diferença entre a Daniela Cardoso e a Dani Agnis? DA: Daniela Cardoso é a empreendedora e a Dani Agnis é a bailarina sonhadora. Até rimou! (risos)

Para conhecer melhor o Studio Agni:Endereço: Rua Tereza Linarello Meneguel, 236 Jardim Glória, Americana-SP.Telefone: (19) 3407.0742.www.studioagni.com.br

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Foto

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“Poema de Certo” com

Por Fábio Gianfratti

O Grupo Passopreto apresentou versões e músicas próprias no show

Foto: Studio Raggi

dia 27 de julho no Teatro Municipal Lulu Benencase

O amor sob uma esfera subjetiva. A recaída de um malandro em nome de um lindo amor. Essa é a idéia que se faz viva no espetáculo “Poema de Certo” do grupo Passopreto, apresentado no dia 27 de julho no Teatro Municipal “Lulu Benencase” em Americana, dando vida a mensagem do texto de mesmo nome de Hélio Cunha.

O grupo formado por uma mistura de mineiros e paulistas, surgiu no encontro de Gustavo Spínola (voz e violão) e Eduardo Brasil (contrabaixo), em meados de 2007 no Conservatório de Tatuí/SP. Entre os estudos criavam-se laços e a vontade de fazer música. Daí pra frente um passo os sepa-rava dos demais integrantes. Logo Denis C. Talasso (piano), Isaias Muniz (sax), Heber Pequeno (percussão) e Hélio Cunha (bateria) se uniram ao time.

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dia 27 de julho no Teatro Municipal Lulu Benencase

O trabalho vem minuciosamente de- talhar a trajetória desse amor que não é de uma pessoa específica, mas de uma forma mais abrangente, um sentimento universal de que no cotidiano podemos enxergar muito próximo. A concepção do espetáculo surge do zero, partindo deste poema como linha central iniciou-se com a definição de quais seriam as canções trabalhadas. Um processo árduo e demo-rado para se chegar a um consenso, pois cada um tem um gosto musical. Nesse processo de criação foram surgindo tam-bém composições próprias e por fim, com os ensaios, a idealização de cenário e figurino.

Por se tratar de um ícone de identidade brasileira, o “malandro” foi visualizado em um ambiente propício a lembran-ças de hábitos regionalistas que trazem um conjunto com vários elementos que pudessem o identificar. “Decidimos pelo tecido de chita no fundo do palco e nas pernas da coxia somados dos giramundos (brasileiríssima peça do nosso artesanato) pendurados em vários pedaços do palco”, afirma Gustavo Spínola.

Contando com números especiais, fizeram a atração se tornar ainda mais envolvente com o lado cul-tural e popular se mesclando o tempo todo, como a intervenção da atriz Gláucia Neves, que também dirigiu o show, e da bailarina Daniela Modesto.

Esta intertextualidade é o que impressiona a estudante e atriz Beatriz Torres (17), que afirma: “a jun-ção de música, teatro e dança deixa um espetáculo completo e liga todas as formas de cultura de uma vez só. A música é popular e cantada com uma voz doce, num ritmo calmo, mas ao mesmo tempo cria-se um dinamismo”.

Este projeto agora circula por outras cidades da RMC e em 2011 irá também para algumas cidades de Minas Gerais e Nordeste do Brasil.

Foto: Studio Raggi

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Foto

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O Teatro Municipal de Americana “Lulu Benencase” é considerado um dos melhores teatros do estado de São Paulo, sendo referência de estrutura em todo o Brasil. O espaço é constantemente elogiado pelos ar-tistas que se apresentam nele, tendo sido, inclusive, cenário de uma produção cinematográfica em 1999, o filme “Por Trás do Pano”, com a atriz Denise Fraga, case” porque a sala possui as características típicas de um teatro tradicional, despertando no imaginário do público a paixão por esta expressão artística.

O Teatro “Lulu Benencase” foi inaugurado em 1988 e desde então tem abrigado grandes apresentações culturais como espetáculos e festivais de teatro, dança e música, além de atividades de cunho social e projetos de valorização das artes por artistas da cidade e região.

O Teatro também é a casa da Orquestra Sinfônica Municipal de Americana. Criada em 1987 e mantida pela Prefeitura Municipal, a Orquestra vem desen-volvendo vários trabalhos que visam à revalorização e à reaproximação do público com a música sinfôni-ca. Destacam-se, entre eventos e projetos já realiza-dos com a Orquestra, o Encontro com a Sinfônica, dedicado às crianças e aos jovens; o Movimento Corais; os Concertos Clássicos; os Concertos Popula-res, através dos eventos Viola em Casa e Movimento MPB, com artistas como Pena Branca & Xavantinho, Chico Cesar, Danilo & Nana Caymmi, Sandy & Junior, Sá & Guarabira, Renato Teixeira, Laércio Ilhabela, Paulinho Nogueira, Boca Livre e João Bosco.

O TEATRO MUNICIPAL LULU BENENCASEPor Ana Paula Pontes

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Jabulani com Marcelo Ferraz

1 - Nome que teu pai te deu:Marcelo Dias Ferraz

2 - Nome artístico:Marcelo Ferraz

3 – Data de nascimento:08/05/1983

4 – Data que gostaria de ter nascido? Por quê?Não tenho uma especifica.

6 – Qual seu brinquedo favorito na infância?Eu tinha vários bichinhos virtuais,mas adorava minha bicicleta.

7 – Qual seu maior trauma de quando era criança?Eu tinha medo da minha mãe morrer.

8 – Programa de TV e filme favorito na infância.Programa da Xuxa e adorava Os Trapalhões.

9 – Agora, música e artista favorito da infânciaXuxa e Sandy e Júnior e a música “Lua de Cristal”.

10 – Torce para algum time de futebol?São Paulo

11 – Qual a maior alegria que teu time te deu? E a maior frustração?Eu só tenho tido decepção ultimamente...

12 – Seu livro favorito?“Senhora” de José de Alencar.

13 – Sua música favorita e artista?“Skinny Love” do Bon Iver.

14 – Ator, atriz, filme e programa de TV favoritos?Fernanda Montenegro, Cleide Iáconis, Selton Mello e Otávio Martins. Meu filme: favoritdo chama-se “As Horas” e o programa de TV é o “Roda Viva” e gosto muito da programação do History Channel também.

15 – Qual sua comida favorita?Arroz com salmão a molho de maracujá.

16 – Qual a última vez que deu tanta risada que até chorou?Sempre quando eu brinco com minha amiga e fico imitando um inglês que acaba de chegar ao Brasil.

17 – Como em “Friends”, qual o seu Top 5 de celeb-ridades com quem ficaria? Ou 5 é muito pouco?Olha, eu encararia na boa Gael Garcia Bernal... (risos)

18 – Complete a frase: “Amor é...”... pulsar vida, é viver intensamente um único instante.

19 – Veio para esse planeta para quê?Pra ser feliz e pra trazer felicidade. Para pelo menos deixar ele melhor quando eu sair. Ou se não conseguir, tentar deixa-lo igual como achei, com a beleza das ár-vores, flores, animais e em paz.Eu busco a paz. Quero que todos sintam ela!

20 – Na sua área, quem é seu ídolo e qual foi seu melhor trabalho na sua opinião?Antunes Filho, diretor de teatro que dirigiu “Macunaíma”.

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Produzido por Disco1 - Produção Cultural e Comunicação Direcionada | www.disco1.com.brPatrocinado pela Prefeitura Municipal de Americana

Setembro | 2010

INVISTA EM SUA MARCA!

INVISTA NA CULTURA!