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Delas Professor explica os benefícios da dança de salão Sem drama no almoço: nutricionista explica como O tênis ideal para você

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Revista produzida na disciplina Produção e Edição de Revista II, na PUCPR. A Revista é voltada às mulheres de Curitiba e região que buscam dicas de saúde, alimentação e esportes. Novembro - 2012

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Delas

Professor explica os benefícios da dança de salão

Sem drama no almoço:

nutricionista explica como

O tênis ideal para você

Querida Leitora,

Está é a primeira edição da Revista Delas, um novo con-

ceito na busca pela saúde e qualidade de vida, à partir dos

esportes e alimentação saudável.

Queremos mostrar o quanto pode ser prazeroso encontrar

uma atividade que encante e auxílie no combate ao estress e

outros problemas de saúde.

Espero que você goste do nosso trabalho e estamos

abertas a sugestões e críticas construtivas quanto ao

nosso trabalho.

Também espero saber quais assuntos

você gostaria de ver na revista,

por isto, envie um e-mail.

Sua sugestão pode virar

tema na próxima Delas.

Com carinho,

Maria

Editora

02

Expediente:Pontí! cia Universidade Católica do ParanáReitor: Ir. Clemente Ivo JuliattoPró-Reitor: Eduardo Damião da SilvaEscola de Comunicação e ArtesDecana: Eliane C. Francisco Ma' ezzolliCoordenador curso de jornalismo: Julius Nunes

Orientação:Profª Draª Maria Teresa Marins Freire - DRT - RJ. nº 17795Profª Juliana Souza

Editora-chefe: Maria BreyReportagens:

e estamooooooooooooooooooooooooosssssssssssssssssssssssss

uanto aooooo

suntos

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inho,

a

Maria BreyPaula Wernek PellizzaroProjeto Grá! co e Diagramação:Maria Brey

Contato: [email protected]

Publicidade:AsicsNikePUCPRCentauroPark Shopping BariguiOutBack - Shopping CuritibaChevrolet

Você encontra nesta edição... ESPECIAL - Pise no asfalto e corra - 04

FUTEBOL - Mulheres, paixão e futebol - 08

GALERIA - Famosas ou anônima: elas amam seus times -11

ARTE - Dança! Que faz bem... - 16

GASTRONOMIA - Sem medo no Bu' et - 20

CULINÁRIA - Crepe light de morango - 21

Salpicão Light - 22

MODA - O tênis correto - 23

TREINO - Musculação é bom pra saúde - 28

LUTA - Muay < ai: Atividade completa - 32

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Pise no asfalto e corraEquipe Curitibana estimula corrida com orientação e alegria

Maria Brey

É completa. É econômica. É diver-tida. A corrida é uma das melhores prati-cas esportivas para exercitar o corpo e a mente. E para os que acham que correr na rua é algo muito solitário, por que não correr em grupo? Os parques de Curitiba são um grande estímulo aos corredores de rua e propiciam o nascimento de grupos, for-mados por amigos, que praticam ativi-dades físicas e se preparam para com-petições. Assim nasceu, em setembro de 2009, a Equipe Pé no Asfalto, organizada pelos amigos Rodrigo Ferreira e Marcelo Rocha. Quem participa da equipe recebe

orientação pro! ssional individualizada sobre como deve realizar os treinamen-tos, sejam eles coletivos ou individuais, e são estimulados a cuidar da saúde física e mental. “Correr é bom porque relaxa quem está estressado. É que corrida pode ser feita em qualquer hora e em qualquer lugar, é só calçar o tênis”, diz Rodrigo, que sempre passa esta dica no primeiro dia de treinamento dos novos integrantes do grupo. Assim como nas outras atividades físicas, quem começa a praticar está mo-dalidade leva algum tempo até se adaptar ao exercício e conseguir melhores resul-tados. “Todo o processo tem que ser feito

ESPECIAL

Equipe Pé no Asfalto reunida para participar de uma competição04

sem pressa, ninguém vai começar a treinar hoje e correr uma prova de 10 quilômet-ros amanhã, mas depois de algum tempo, poderá realizá-la”, explica Marcelo. Um exemplo de evolução dessa é Eduardo Rocha, que começou a correr ao lado da mãe. “Eu fazia musculação e joga-va futebol, mas não tinha pretensão de correr, mas quando comecei a andar no parque com a minha mãe, tomei ânimo e agora não paro mais”, conta Eduardo, que é professor de matemática, já participou de meias maratonas e pretende partici-par de uma maratona ainda este ano. “Os próprios limites estão ai para serem alcan-çados”, ! naliza.

ESPECIAL

05Na esquerda, Eduardo Rocha; na direita, Rodrigo Ferreira; em cima, Roberta Fanco; Todos em provas.

ESPECIAL

A corrida pode se tornar uma paixão tão grande que nem a falta de tem-po em um dia-a-dia agitado pode atra-palhar. A jovem farmacêutica, Roberta Franco, começou a correr quando estava na faculdade, para perder peso, deixou desta atividade por algum tempo, mas ce-deu à paixão e voltou a treinar atletismo e a participar de provas. “É muito legal, nós viajamos, participamos de provas coleti-vas, superamos desa! os juntos. Um torce pelo outro”, diz Roberta sobre o clima das provas das quais a Equipe Pé no Asfalto participa.

Marcelo não deixa de dizer que Roberta é um exemplo para os outros integrantes da equipe porque não deixa a preparação física nenhum dia, mesmo trabalhando o dia todo, cursando uma pós-graduação e estudando para concur-so. “Se é a hora do almoço que eu tenho, é na hora do almoço que eu vou treinar”, diz Roberta, que vai a academia diariamente as 14 horas, durante o horário de almoço, para treinar fortalecimento muscular e fazer uma corridinha “leve”. “É tudo por amor”, resume.

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Equipe Pé no Asfalto

estádio de futebol, não é pelo fato por ser homem ou mulher. É uma causa maior, é um amor por um Time. É igual a falar que só mulheres podem frequentar um shopping, pois são apenas elas que podem gostar de compras. É um pré-conceito que vem sendo mudado dia a dia, jogo a jogo”. Referente às torcidas organizadas ela conta que só quem realmente é mem-bro de uma sabe a essência e a importân-cia que é, pois existem diversas ações so-ciais, além de um apoio incondicional ao time, como viagens pelo país inteiro, mui-tas vezes enfrentando frio e chuva, e a! r-ma que o maior problema de uma torcida organizada são pessoas mal intencionadas que se escondem atrás do time. “É lindo ver uma mulher viajar para ver seu time jogar” Ao falar sobre mulheres no coman-do de grandes times de futebol, Fernanda diz “cada vez mais as mulheres vem bus-cando seu lugar no mercado pro! ssional. E seja onde for ela/ele deve ser bom no que faz. Se ela souber comandar um time, organizar, planejar, administrar. Hoje um time de futebol é uma empresa e você deve ser bom no que faz sendo homem ou mulher.”

Quando Charles Miller desembar-cou no Brasil trazendo o foot- Ball (logo o nome foi “abrasileirado” para futebol) era algo inovador que com o tempo virou uma grande paixão nacional. No inicio somente os homens podiam frequentar os estádios para assistir às partidas, pois não era considerado elegante as mulheres ob-servarem homens usando calções e cor-rendo atrás de uma bola. Com o passar dos anos as damas da época passaram a trocar as funções ca-seiras por um espaço no mercado de tra-balho, obtendo grandes conquistas, uma delas é assistir um jogo de futebol. O vice - presidente da Torcida Organizada Fúria Jovem do Botafogo-RJ, Igor Almeida expõe “hoje em dia, dentro do estádio, a importância da mulher é tão grande quanto à do homem, tanto que hoje há mulheres no comando de grandes clubes. Elas embelezam os estádios bra-sileiros”, ele explica que dentro das tor-cidas organizadas é diferente, em alguns lugares elas são bem vindas e em outros rola uma séria rejeição. Torcedora apaixonada do Cor-itiba, a estudante Fernanda Luiza Tortato deixa claro “a importância da mulher num

Mulheres, paixão e futebolCada vez mais independentes, elas mostram sua admiração pelo esporte

Paula Wernek Pellizzaro

FUTEBOL

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Um jogo inesquecível para a torcedora coxa branca foi entre Coritiba e Ponte Preta, em uma noite de terça-feira chuvosa e de muito frio em Curitiba. “Era um jogo muito importante, gramado en-charcado, a bola não rolava e o Coritiba perdendo. E de uma forma surpreendente e emocionante. Na garra, na força e de-terminação viramos o jogo nos últimos minutos. Foi maravilhoso”. A estudante Marina Barros a! rma que o seu amor pelo Clube Atlético Para-naense é eterno, e comenta “a melhor sen-sação do mundo é entrar no estádio e já ouvir a torcida gritar “Uh caldeirão”, ver o time entrando em campo com a tor-cida apoiando com toda raça e emoção.” Para ela a experiência emocionante de sua vida foi à ! nal do Campeonato Bra-sileiro de 2001, em que o Atlético venceu a partida por 4x2 diante do São Caetano e conseguiu uma bela vantagem na com-petição para a grande ! nal disputada em

São Paulo, sendo Campeão Brasileiro. “Ir naquele jogo e ver uma das torcidas mais ! éis apoiando o time o tempo inteiro foi incrível, foi ali, naquele jogo que eu tive a certeza, eu sou Caveira, sou Furacão.” Vinícius Gomes do Nascimento é membro da Torcida Organizada Jovem do Grêmio – RS e diz “a mulher é como qualquer outro torcedor que vai e apoi-ar seu time, até porque hoje em dia tem mulher que entende mais de futebol que muito homem”. Ele conta que dentro das torcida organizadas há muitas mulheres que entram por amor ao time, para torcer sempre, mas também tem aquelas que agem de má fé, e conclui “além das mul-heres deixarem o estádio mais bonito, hoje em dia muita mulher vai a jogo. Quando eu comecei a frequente estádio direto em 2001 só se via mulher nos jogos com nam-orado marido hoje em dia mulherada já se reúne em grupos e vão ao jogo tornando muito mais legal o estádio.”

FUTEBOL

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Galeria

Famosas ou anônimas:

elas amam seus times

11Beth Carvalho, torcedora do Botafogo e Fernanda Tortato, torcedora do Coritiba

Galeria

12

Galeria

13

Galeria

14 Fátima Bernardes, Botafogo; Guta Stresser, Coritiba; Sabrina Sato, Corinthians, Julia Lemmerts, Inter

Galeria

15Fernanda Lima, Grêmio; Claúdia Leitte, Bahia; Carol Castro, Flamengo; Ivete Sangalo, Vitória

Dança! Que faz bem...Dança exercita todo o corpo e ajuda a fazer amigos

Maria Brey

Quem não gosta de praticar es-portes, exercícios aeróbicos tradicionais ou musculação não tem motivos para rec-lamar. A dança ajuda a queimar calorias, é uma excelente atividade física e é diver-tida. Lindamir Monfron tentou prati-car quase todos os esportes mas não gos-tava de nenhum e conseguia manter-se praticando algumas destas atividades por, no máximo, um mês. Um dia, Lindamir, passou na frente de uma escola de dança e viu alunos saindo cansados da aula e resolveu experimentar. Atualmente, Lin-damir pratica a dança 3 vezes por semana há mais de 2 anos. “Eu me divirto, ema-greci, nunca volto para casa estressada, queria ter conhecido a dança antes e que-ro dançar para sempre”, diz Lindamir. Qualquer tipo de dança, desde que praticada mais de duas vezes por semana, é um ótimo exercício físico porque trabal-ha a musculatura de todo o corpo, além de ser um ótimo exercício aeróbico. “Nós vemos a disposição e o fôlego dos alunos aumentarem a cada aula. Quem começa a dançar sai das aulas cansado, é como se tivessem saído para correr”, comenta, di-vertindo-se, o professor de dança Rodrigo Machado. Rodrigo explica que a dança mel-hora a atividade cardiorespiratória, por ser uma atividade aeróbica consistente e ajuda a fortalecer e de! nir a musculatura das pernas e do abdome. “A postura da dança necessita que os alunos contraiam o abdome naturalmente, eles fazem abdom-inal sem perceber e dizer que é chato. A

Arte

17Rodrigo Machado e < acy Mainardes

musculatura das pernas trabalha porque eles ! cam em movimento o tempo todo, fazem transferências de peso... é o melhor método para de! nir a panturrilha”, Rod-rigo comenta. A Chef Tere Nogueira começou a dançar porque achava divertido e, além de se exercitar, acabou encontrando novos amigos: “eu amo, sempre que vou sair, chamo todos os amigos para dançar, é a melhor forma de fazer amigos”. Dançar bem pode demorar certo tempo. É preciso acostumar o corpo aos movimentos e aos diferentes ritmos das músicas. O administrador Carlos Toledo tem 26 anos e começou a dançar há 2 anos e conta que teve um longo caminho até conseguir dançar bem, mas nunca desis-tiu apesar de ter ouvido de alguém da área

que dançar não era para ele. “Eu dançava muito mal, mas nunca desisti, eu gostava muito, não importava se eu dançava bem mal, mas dançava a noite toda. Depois encontrei um professor que me ajudou a encontrar a técnica e o ritmo. Gosto tanto que quero me pro! ssionalizar na área”. Carlos diz, também, que pratica muscu-lação e corre, mas tudo para ganhar ain-da mais resistência e fôlego para dançar. “Não deixo nenhuma dama que queira dançar sair infeliz de uma aula ou baile”, diverte-se Rodrigo diz que nenhum profes-sor deve desestimular os alunos. “Gostar de dançar e dançar não tem nada haver com dançar bem ou mal. O importante é dançar e ser feliz”.

Arte

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her. Uma porção de carboidrato corre-sponde a um pegador não muito cheio e o molho in] uencia na quantidade de calorias existentes nas massas. O último componente do al-moço é a proteína animal. Cristiane ex-plica que consumir proteína animal é importante para o equilíbrio da alimen-tação, desde que a carne seja grelhada e com pouca gordura. E para a sobremesa, opte por fru-tas, que diminuem a vontade de comer doces e contém vitaminas e minerais importantes para uma boa saúde. Para beber, evite refrigerante e bebidas indus-trializadas. Suco natural e água são sem-pre bem vindos. Viviane Bonfante trabalha longe de casa e costuma comer em restau-rantes todos os dias mas não costuma ter problemas para escolher alimentos saudáveis. “Eu gosto muito de legumes, não consigo almoçar naqueles lugares que tem só coisas cheias de molho e gor-dura, me dá agonia, no meu prato sem-pre tem alface, tomate, pepino, brócolis, couve-] or...”, Viviane enumera. Mas não são todas as pessoas que

Durante a hora do almoço e, de frente para o Bu' et, aparece a dúvida sobre quais pratos escolher para compor a refeição. E depois chega a outra dúvi-da: será que as escolhas feitas foram às melhores? Não é difícil escolher o que comer depois de saber que equilíbrio é o principal componente da refeição. O segredo de um prato equilibrado é con-ter na maior parte salada e vegetais, uma pequena quantidade de carboidrato e al-guma proteína. “Um dos pontos positivos de al-moçar em um Bu' et é a variedade de saladas. É importante sempre colocar primeira a salada no prato, pelo menos 3 tipos diferentes, mas é preciso tomar cuidado com os molhos, eles são mui-to gordurosos”, explica a nutricioni-sta Cristiane Oselame. Após escolher as opções de saladas, vem à dúvida sobre quais pratos quentes escolher. Como o recomendado é o con-sumo de um tipo de carboidrato por refeição, não é bom misturar arroz, fei-jão, massa e batatas, portanto o segundo passo é decidir qual prato quente escol-

Sem medo no buffetEscolher alimentos saudáveis depende de observação e alguns cuidados

Maria Brey

GASTRONOMIA

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conseguem se manter longe das frituras de um Bu' et. Carolina Meiga é estudante de terapia ocupacional e também costu-ma almoçar fora com freqüência e quase sempre costuma pegar batata frita. “Não consigo não pegar pelo menos uma besteira, parece que sou atraída pelas coisas gordurosas”, conta Carolina, em meio às risadas. Os donos de restaurantes tam-bém costumam se preocupar com a qualidade e equilíbrio dos pratos ofere-cidos. Tiago e Diego Franzin são irmãos e cuidam de dois restaurantes da famíl-ia. “Sempre temos muitas opções de salada e os clientes temperam da forma como querem, também sempre oferec-emos arroz integral e pelo menos uma

das massas é ainda mais light. Isso atrai novos clientes e mantém os antigos ! é-is, os consumidores estão mais consci-entes que precisam se alimentar bem”, diz Tiago, que faz questão de ressaltar que contrataram uma nutricionista para cuidar, em tempo integral, dos pratos preparados pelo restaurante. Diego res-salta também, que alguns consumidores não abrem mão de batata frita e das so-bremesas. “Um escorregãozinho na ali-mentação, de vez em quando, não faz mal, o problema é comer besteiras todos os dias”, Cristiane ! naliza. Mas ninguém precisa comer todos os dias os mesmos alimentos ou nunca comer algo que gos-te e não seja muito recomendável.

GASTRONOMIA

21Sugestão de prato da nutricionista Cristiane Oselame composto por salada, frango grelhado e arroz

CULINÁRIA

Crepe light

de morango

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CULINÁRIA

Salpicão

light

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MODA

O tênis corretoOpte pelo modelo do calçado mais indicado para o esporte que pratica

Maria Brey

Amortecimento em gel com resina

estabilizadora

O que promete: basicamente, o mesmo que qualquer outro tênis de corrida: proporcio-nar, ao mesmo tempo, uma pisada macia e ! rme – duas características aparentemente excludentes, ambas fundamentaisComo funciona: duas cápsulas de gel, uma na parte da frente do tênis e a outra sob o calcanhar, são responsáveis pelo amorteci-mento. A outra diferença em relação aos demais modelos é que, nesse caso, uma espécie de resina plástica reveste o gel, de modo a evitar que ele se comprima – e, com isso, deixe a pisada macia demaisComentário dos especialistas: cumpre exata-mente com aquilo que promete. Nenhum outro tênis no mercado consegue combinar tão bem maciez e ! rmezaModelo indicado: Asics Gel Kayano 14 (500 reais)

Entressola com Mogo

O que promete: mais conforto e durabi-lidade em comparação com os outros tênis do mercadoComo funciona: o MoGo, um tipo de liga plástica, reveste a entressola do tênis – algo normalmente feito com EVA, uma espécie de espumaComentário dos especialistas: a troca de um material pelo outro de fato confere a sen-sação de conforto prometida. Quanto à lon-gevidade do tênis, pesquisas mostram que, com o MoGo, o desgaste é 33% menorModelo indicado: Brooks Trance 7 (500 reais)

O especialista em tênis, da Cen-tauro, Luis Paulo Santos explica detalhes sobre os modelos de calçados mais indi-cados e mais vendidos.

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Sistema de ajuste de pisada

O que promete: reduzir o impacto sofrido pelo corpo durante o exercício e melhorar o desempenho do atleta na corridaComo funciona: por meio de um sistema mecânico, o tênis altera a pisada: em vez de o corredor encostar primeiro o calcanhar no chão – caso de 80% das pessoas –, ele passa a tocar a pista com a parte anterior do pé. Esse tipo de movimento imita a corrida com os pés descalços, de menor impactoComentário dos especialistas: antes de en-carar longas distâncias com esse tênis, o mais indicado para o corredor é que tente se adaptar a ele gradativamente – sem isso, o esforço exigido de músculos e ligamen-tos que não costumam ser acionados pode causar lesões. Com um treino prévio, o calçado de fato diminui o impacto do ex-ercício no corpo. Quanto à melhora na per-formance, ela será insigni! cante para atle-tas amadoresModelo indicado: Newton Running Grav-ity (ainda não está à venda no país, mas é possível comprá-lo por meio do site www.newtonrunning.com.

Amortecimento “inteligente”

O que promete: ajustar automaticamente o amortecimento ao longo da corrida, de acordo com a velocidade do atleta, o tipo de terreno e a inclinação da pista – o que reduziria o impacto do exercício e o risco de lesãoComo funciona: um sensor instalado sob o calcanhar mede o impacto sofrido pelo pé quando toca o chão. Essa informação é transmitida a um microprocessador pro-gramado para avaliar se o amortecimento está adequado. Caso seja necessário, ele ativa um sistema mecânico capaz de au-mentar ou diminuir a absorção do impactoComentário dos especialistas: o sistema funciona como o prometido, mas, na prática, a diferença é tão pequena que não se traduz em um ganho relevante para esportistas amadores – eles podem ser ben-e! ciados, em medida semelhante, por am-ortecedores bem mais simples (e baratos)Modelo indicado: Adidas 1.1 (800 reais)

MODA

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Amortecimento centralizado

O que promete: fornecer amortecimento para um grupo especí! co de corredores – os 20% que encostam primeiro a parte do meio do pé no chão. Com isso, o tênis re-duziria o risco de lesões e duraria maisComo funciona: o sistema de amortecimen-to do tênis, quase sempre na região do cal-canhar, nesse caso foi instalado no meio do calçadoComentário dos especialistas: esportistas com tal estilo de corrida passam a correr menos risco de lesões. E têm um calçado mais duradouro, uma vez que a região do meio do pé, onde o desgaste é naturalmente maior nesse caso, ganha proteção extra

Modelo indicado: New Balance MR/WR 800 (400 reais – será lançado no Brasil em agosto)

MODA

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Os tipos de pisada

MODA

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Musculação é bom para saúdeModalidade auxília na busca pela melhor qualidade de vida

Maria Brey

Caso você esteja pensando em começar a freqüentar uma academia, parabéns! Em muitas sociedades, meni-nas não são encorajadas a correr, brincar ao ar livre, muito menos praticar esportes, como os meninos. Este comportamento surgiu com base nas características machistas ao longo da história e podemos citar regis-tros na Grécia antiga, onde as mulheres sequer podiam assistir aos jogos olímpi-cos. Exemplos mais recentes datam início do século XX, onde a “verdadeira” femi-nilidade estava atrelada a imagem de uma mulher gentil, meiga e ! sicamente frágil. Felizmente mudanças são veri! ca-das e grande parte da sociedade valoriza a mulher ! sicamente ativa, como uma mul-her moderna, ressaltando características de personalidade como garra, persever-ança e determinação. Estas característi-cas fundamentais em quem deseja prati-car, com seriedade, musculação ou algum outro esporte. O pro! ssional de Educação Físi-ca, Fabio Lima, que é personal trainner, professor de musculação e ginástica ex-plique que “vários são os benefícios as praticantes de atividade física, dos quais posso citar: o alívio nos sintomas pré-

TREINO

28 Juliana Umbria realizando treino de abdominal

a forma, mas os benefícios que obtenho na minha saúde é o que busco para o fu-turo”, a! rma Juliana, que não gosta muito de praticar esportes coletivos, já que con-sidera que estas modalidades demandam mais paciência e horários ! xos. Edilene Andrade é professora e convenceu sua mãe, Ortelina Andrade, a praticar atividades físicas. “Minha mãe tem diabetes e pressão alta e logo que começou a freqüentar academia, fazer um pouco de caminhada leve na esteira e al-guns exercícios de musculação, precisou fazer ajustes nas dosagens dos medica-mentos apresentou uma melhora signi! -cativa”, conta Edilene, que pratica as mes-

menstruais, redução da pressão arterial, diminuição da incidência de AVC, diabe-tes, prevenção da osteoporose, aumento da auto-estima, melhora do sono, aumen-to da disposição, diminuição do estresse e ansiedade”. Independente da idade, praticar atividade física pode ser muito prazeroso já que existe diversas opções para agra-dar os mais diferentes gostos e personali-dade. A estudante universitária, Juliana Umbria,pratica musculação e spinning desde os 18 anos. “Gosto muito de treinar e pratico atividade física, pelo menos, qua-tro vezes por semana. Treino para manter

TREINO

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mas atividades que Ortelina. Mas nem sempre quem busca praticar atividade física, o faz pela saúde. Em muitos casos, a busca pelo chamado “corpo ideal” se sobrepõe ao benefício a saúde e transforma esportes e cuidados com a alimentação em vício e agonia. Para Fábio, a exigência de se atingir o corpo “ideal” (magro e ! rme) tem levado mui-tas adolescentes e mulheres a busca sem limites de um percentual de gordura ex-tremamente baixo, aumentando o risco de lesões músculo-esqueléticas e depressão. Deve-se lembrar que, em alguns casos, os próprios exercícios praticados pela mulher que vê seu corpo de uma for-ma errada, podem fazer com que ela mude seu ponto de vista sobre si mesma. As práticas auxiliam na liberação de endor! -

nas, que são hormônios liberados após a prática de atividade física e são antide-pressivos naturais. Outro fator relevante é a toni! cação muscular e diminuição de medidas resultantes destas modalidades, que são provas de que o esforço destas mulheres valeu a pena, trazendo o senti-mento de realização. Fabio cita que a atividade física regular é um importante fator de pro-moção e manutenção da saúde e é reco-mendada a mulheres de todas as idades e situações, inclusive na gestação e pós-parto. Portanto, “caso não seja viável ir à academia, caminhar na rua ou no parque e atividades domésticas como cuidar do jardim, subir escadas, realizar atividades domésticas ou dançar já auxiliam na mel-hora da qualidade de vida

TREINO

30 Fabio Lima durante praparação física: os alunos sempre podem observá-lo durante os treinos

Assim você queima caloriasInfográfico mostra a quemima calórica das atividades, a cada 30 minutos

TREINO

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Muay Thay: atividade completaAlém de se divertir, melhore sua flexibilidade e condicionamento físico

Maria Brey

Chutes, socos, cotoveladas, jo-elhadas...Mas não é apenas isso. Muitos fogem do Muay < ai por considerarem essa arte marcial tailandesa agressiva demais, mas os benefícios para o cor-po fazem o esforço valer a pena: maior ] exibilidade, músculos mais de! nidos e menos gordurinhas - tudo isso em um treino para lá de agitado. “Os treinos já começam com um aquecimento de cor-

rida, polichinelos, saltos, alongamentos, ] exões de braços, abdominais e agacha-mentos”, conta o professor de Muay < ai, Diego Shaolin Esse é só o começo: o treino segue com aperfeiçoamento de diferentes for-mas de socos, chutes, cotoveladas e joelha-das e de domínio do adversário (clinch). “Há ainda as famosas ‘luvas’, quando os companheiros de treinos fazem lutas sim-

LUTA

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Diego Shaolin, durante competição, em outubro de 2012

A melhora na auto-estima de quem pratica a modalidade também é gi-gante, como conta a aluna Franciele Tibé-rio. “Praticando um esporte de combate, a pessoa passa a se sentir mais segura e con! ante, a auto-estima melhora e a dis-posição para enfrentar os desa! os da vida também”. Mas isso não a prática do Muay < ai em si não prepara a pessoa para a autodefesa, contra assaltos e violência ur-bana, avisa. O Muay < ai desenvolve diversos músculos de uma só vez. “Por trabalhar com muitos chutes e joelhadas, a modali-

uladas, um a três rounds de dois a quatro minutos”, acrescenta Diego. Para ! nalizar, mais exercícios de condicionamento físico, alongamentos e abdominais. Haja fôlego, mas tamanho esforço físico só traz benefícios. Por exigir bastante do corpo, o treino do Muay < ai é uma ótima alter-nativa para melhorar a forma e o condi-cionamento físico, diminui o percentual de gordura e aumenta a força e resistência muscular. Também há uma melhora no condicionamento cardiorrespiratório e ] exibilidade

LUTA

33Maiara Antunes e Franciele Tenório durante uma aula de Diego Shaolin

imento que, com a prática, proporcionam estas melhoras Para ganhar mais força, o treino do Muay < ai conta com exercícios cal-istênicos - que usam o próprio peso do corpo sem aparelhos, como polichinelo - e de resistência muscular localizada, como abdominais e ] exões de braço. A força também pode vir do treino nos aparadores e nos sacos de pancada. Já a velocidade vem da parte chamada de “lu-vas”, nessa parte, estimula-se a velocidade de reação, a resistência e a agilidade, com o aprendizado dos gestos e melhor condi-cionamento e coordenação motora.

dade oferece excelente desenvolvimento para os membros inferiores, glúteos e parte central, que compreende abdome e região lombar”, garante Diego. Mas o pro-fessor lembra que, se você também quiser trabalhar os músculos superiores, basta conversar o pro! ssional para incluir sé-ries de exercícios especiais. Quando uma pessoa pouco ] exível procura o Muay < ai, ela costuma perceber uma grande melhoria. Há mel-hora na ] exibilidade porque os gestos da modalidade e os exercícios realizados no início e ao ! nal dos treinos acabam es-timulando diferentes amplitudes de mov-

LUTA

34