revista dealer edição 28

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Debate Debate Oscilações de preços fazem do etanol um produto de segurança nacional Oscilaciones constantes de precios hacen del etanol un producto estratégico de seguridad nacional Entrevista Entrevista Juan Pablo De Vera comenta a expectativa para o XXI Congresso Fenabrave Juan Pablo De Vera comenta la expectativa para el XXI Congreso Fenabrave Publicação Bimestral da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores – FENABRAVE Oportunidades no campo Novas tecnologias e aumento de produção beneficiam o agribusiness ANO 5 MAIO/JUNHO 2011 28 Oportunidades en el campo Nuevas tecnologías e incremento de producción benefician el agribusiness

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Oportunidades no campo Novas tecnologias e aumento de produção beneficiam o agribusiness

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Page 1: Revista Dealer Edição 28

DebateDebateOscilações de preços fazem do etanol um produto de segurança nacionalOscilaciones constantes de precios hacen del etanol un producto estratégico de seguridad nacional

EntrevistaEntrevistaJuan Pablo De Vera comenta a expectativa para o XXI Congresso FenabraveJuan Pablo De Vera comenta la expectativa para el XXI Congreso Fenabrave

Publicação Bimestral da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores – FENABRAVE

Oportunidades no campoNovas tecnologias e aumento de produção beneficiam o agribusiness

ANO 5 MAIO/JUNHO

2011

28

Oportunidades en el campoNuevas tecnologías e incremento de producción benefician el agribusiness

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Editorial

Sergio Antonio Reze

Presidente da Fenabrave – Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores, entidade que reúne cerca de 6 mil concessionárias por meio de 50 associações de marca fi liadas.

Presidente de Fenabrave- Federación Nacional de la Distribución de Vehículos Automotrices, entidad que representa más de 6 mil concesionarios en Brasil por medio de 50 asociaciones de marca.

3Revista Dealer – Maio Junho 2011

Alertas importantes!Por Sergio Reze

Alguns concessionários e associados da Fenabrave ainda duvidam, mas é certo que as medidas macroprudenciais, adotadas pelo governo desde dezembro de 2010, começam a impactar na disposição do consumidor comprar automóveis. Ainda que este impacto não represente um abalo expressivo para o setor, alguns pontos devem merecer a nossa atenção e refl exão.

As vendas de automóveis e comerciais leves cresceram mais de 10% entre maio e abril, e isso pode parecer alvissareiro para os mais desatentos. Sim, digo isso porque devemos analisar os dados antes de concluir o que, de fato, indicam. Se considerarmos que o mês de maio contempla 22 dias úteis, contra 19 em abril, notaremos que a média diária de venda foi menor no último mês, passando de 14.364 unidades em abril para 13.661 em maio. Este recuo, de 4,9%, demonstra que o consumidor colocou o pé no freio do consumo.

Mais do que isso, notamos que, enquanto as vendas destinadas às pessoas físicas diminuíram, as vendas às pessoas jurídicas ou frotistas aumentaram mês a mês este ano, saindo de um patamar de 26,91% do mercado em março para 30,86% no início de junho.

Desta forma, mesmo que as vendas no acumulado estejam positivas, notamos uma mudança importante no comportamento do consumidor, e isso deve servir a todos como um alerta.

Efeito Bolívia – Se não bastassem os impactos já sentidos no mercado interno, pelas razões já apontadas, o setor automotivo sofreu novo abalo ao tomar conhecimento da insólita Lei aprovada pelo Presidente da Bolívia na segunda quinzena de junho, por meio da qual o país autoriza a regularização de veículos que por lá estejam transitando sem a devida documentação.

A permissão para que veículos de origem duvidosa, em sua maioria roubados de países vizinhos, passem a ser aceitos em território boliviano como produtos provenientes de legítima comercialização, torna-se escandalosa e envergonha, certamente, toda a América do Sul. Afi nal, legalizar o ilícito não nos parece atitude digna de um chefe de estado.

Assim, com base na representatividade que cabe à Fenabrave e, por meio da qual, estamos certos de representar, também, nossos consumidores brasileiros, que não apenas sofrerão com a supressão de seus bens – que passarão a trafegar legalmente em outro país –, mas também com o ônus de um seguro veicular que deverá ser onerado em função de aumentado risco, enviamos Manifesto ao Governo Brasileiro para que, por meio dos canais diplomáticos cabíveis e, principalmente, em manifestação pública pela mídia, registre sua repulsa e indignação a este ato unilateral que, seguramente, incentivará, ainda mais, o crime em nosso País.

É imperioso, portanto, que seja tomada atitude fi rme por parte do Governo Brasileiro contra tal procedimento, para que a decisão do presidente da Bolívia possa ser revogada com extrema urgência, salvaguardando os direitos que todo e qualquer cidadão honesto merece ter, seja no Brasil, na Bolívia ou em qualquer parte do mundo. E, no nosso caso, falamos de 5,5 milhões de brasileiros que adquirem veículos no Brasil a cada ano.

Esses são apenas alguns alertas que devemos registrar e, para os quais, devemos estar preparados.

Boa sorte, boa leitura, bons negócios!

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¡Alertas importantes!

Algunos concesionarios y asociados de Fenabrave aun dudan, pero es cierto que las medidas macroprudenciales, adoptadas por el gobierno desde diciembre de 2010, empiezan a impactar en la disposición del consumidor comprar automóviles. Aunque este impacto no represente un abalo expresivo para el sector, algunos puntos deben merecer nuestra atención y refl exión.

Las ventas de automóviles y comerciales leves crecieron más del 10% entre mayo y abril, y ello puede parecer auspicioso para los más desatentos. Sí, digo ello porque debemos analizar los datos antes de concluir lo que de hecho indican. Si consideramos que el mes de mayo contempla 22 días hábiles, contra 19 en abril, notaremos que el promedio diario de venta fue menor el último mes, pasando de 14.364 unidades en abril a 13.661 en mayo. Esta disminución del 4,9%, demuestra que el consumidor colocó el pie en el freno del consumo.

Más que ello, constatamos que, mientras las ventas destinadas a las personas físicas disminuyeron, las ventas a los dueños de fl otas aumentaron mes tras mes este año, saliendo de un nivel del 26,91% del mercado en marzo al 30,86% en el inicio de junio.

Se verifi ca que las montadoras en la ansiedad de mantener sus volúmenes de producción / market share, envés de prestigiar las concesionarias – que son sus asociadas naturales y contractuales –, pasaron a invertir en un nuevo canal de distribución donde con la práctica de descuentos privilegiados, a los cuales las concesionarias no tienen acceso, incentivan ese nuevo canal que, al fi nal se hace la mayor competencia de las concesionarias.

El gran público consumidor/persona física, que es quien a lo largo de los años, ha sustentado el mercado automotriz, termina no recibiendo los benefi cios de descuentos concedidos a esos privilegiados dueños de fl otas. Con ello, concluimos que esas prácticas vienen perjudicando tanto concesionarias como consumidores, lo que no nos parece lógico.

Efecto Bolivia – Si no bastaran los impactos ya sentidos en el mercado interno, por las razones ya apuntadas, el sector automotriz sufrió nuevo abalo al tomar conocimiento de la insólita Ley aprobada por el Presidente de Bolivia en la segunda quincena de junio, por medio de la cual el país autoriza la regularización de vehículos que estén transitando por allá sin la debida documentación.

El permiso para que vehículos de origen dudosa, en su mayoría robados de países vecinos pasen a ser aceptados en territorio boliviano como productos provenientes de legítima comercialización, se hace escandalosa y seguramente avergüenza a toda América del Sur. Ya que legalizar lo ilícito no nos parece actitud digna de un jefe de estado.

Así con base en la representatividad que corresponde a Fenabrave y por medio de la cual estamos seguros de representar, también nuestros consumidores brasileños, que no sólo sufrirán con la supresión de sus bienes – que pasarán a trafi car legalmente en otro país - pero también con la carga de un seguro vehicular que deberá ser aumentado en función de incrementado riesgo, enviamos Manifi esto al Gobierno Brasileño para que, por medio de los canales diplomáticos correspondientes y principalmente en manifestación pública por la media, registre su repulsa e indignación a este acto unilateral que, seguramente incentivará aun más el crimen en nuestro País.

Por lo tanto, es imperioso que sea tomada actitud fi rme por parte del Gobierno Brasileño contra tal procedimiento, para que la decisión del presidente de Bolivia pueda ser revocada con extrema urgencia salvaguardando los derechos que todo y cualquier ciudadano honesto merece tener, ya sea en Brasil, en Bolivia o en cualquier parte del mundo. Y en nuestro caso, hablamos de 5,5 millones de brasileños que adquieren vehículos en Brasil a cada año.

Esos son apenas algunos alertas que debemos registrar y para los cuales debemos estar preparados.

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Publicação bimestral da Fenabrave – Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores.Ano 5 – Edição 28 – Maio Junho 2011

Conselho DiretorPresidente dos Conselhos Deliberativo e Diretor Sergio Antonio Reze Presidente Executivo Alarico Assumpção Jr. Vice-PresidentesApolo Rizk, Edson Luchini, Ênio Sardagna, Flávio Meneghetti, Mário Sérgio Moreira Franco Vice-presidentes “Ad-hoc”Aldair Câmara, Elias dos Santos Monteiro, Gláucio Geara, José Carneiro de Carvalho Neto, Mário Orlandi Júnior, Mauro De Stefani,Octavio Leite Vallejo, Ricardo Teixeira De Stefani, Membros Natos (Ex-presidentes): Alencar Burti e Waldemar Verdi Júnior

Conselho EditorialPaula Dorotéia de Sousa, Luiz Adelar Scheuer, Valdner Papa, Rita Mazzuchini e Fátima Turci

Editoria e RedaçãoMCE – Mazzuchini Comunicação e EventosRua Frei Rolim, 59 – CEP 04151-000 – São Paulo, SPTels.: (11) 2577-6533 / 5582-0049e-mail: [email protected]

Editora e Jornalista ResponsávelRita Mazzuchini (Mtb 22128)

Editor AssistenteIgor Francisco (Mtb 57082)

RedaçãoSolange Suzigan

Projeto Gráfi co e Edição de ArteHeraldo Galan e Patricia Tagnin

ComercialDNF Comunicação – Gutenberg SoledadeTels.: (11) 2281-8134 e (11) 9169-7485E-mail: [email protected]

ImpressãoPancrom Indústria Gráfi ca

Tiragem10 mil exemplaresDistribuição internacional gratuita.

Endereço para correspondênciaAv. Indianópolis, 1967 – Planalto PaulistaCEP 04063-003 – São Paulo/ SPTel.: (11) 5582-0000 / Fax: (11) 5582-0001E-mail: [email protected]

Para contatos na redaçãoE-mail: [email protected]

Autorização para reprodução de textos – As matérias assinadas nesta revista são de responsabilidade do autor não representando, necessariamente, a opinião da Fenabrave. Autorizada a reprodução total ou parcial das matérias sem assinatura, desde que mencionada a fonte. A reprodução de matérias e artigos assinados devem contemplar autorização prévia e por escrito do autor.

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8 Painel Fenabrave Panel FenabraveVII Encontro da Comissão de Novas Lideranças acontece em São Paulo.VII Encuentro de la Comisión de Nuevos Liderazgos ocurre en São Paulo.

18 Panorâmica PanorámicaNotas e notícias sobre o setor automotivo.Notas y noticias sobre el sector automotor.

20 Internacional InternacionalJaguar Land Rover inaugura unidade de montagem na Índia. Jaguar Land Rover inaugura unidad de montaje en India .

24 Apoio Jurídico Apoyo JurídicoLuiz Eduardo Vidigal Lopes da Silva e Ana Lucia Vidigal Lopes da Silva debatem a regulamentação do setor automotivo na Espanha.Luiz Eduardo Vidigal Lopes da Silva y Ana Lucia Vidigal Lopes da Silva debaten la reglamentación del sector automotor en España.

44 Visão Econômica Visión EconómicaPor Gustavo Loyola – Ex-Presidente do Banco Central comenta as medidas macroprudenciais do governo brasileiro.Por Gustavo Loyola – Ex-Presidente del Banco Central comenta las medidas macroprudenciales del gobierno brasileño.

46 Ação e Cidadania Acción y CiudadaníaGrupo CCR desenvolve programas de educação no trânsito. Grupo CCR desarrolla programas de educación en el tránsito.

50 Tendências TendenciasInvestir no bom atendimento é uma forma de ampliar negócios e rentabilidade.Invertir en la buena atención es una forma de ampliar negocios y rentabilidad.

56 Debate DebateGesmar Rosa dos Santos, técnico do IPEA, acredita que o setor sucroalcooleiro deve se preparar para a entressafra da cana-de-açúcar para não gerar aumentos no preço do etanol brasileiro.Gesmar Rosa dos Santos, técnico de IPEA, cree que el sector sucroalcoholero debe prepararse para la entre cosecha de la caña de azúcar para no generar aumentos en el precio del etanol brasileño.

58 Sustentabilidade SostenibilidadGrupo Saga investe em programas socioambientais.Grupo Saga invierte en programas socioambientales.

64 Mercado MercadoJoel Leite, da AutoInforme, explica que, após a entrada da JAC Motors no mercado, concorrentes se adequaram e passaram a comercializar veículos mais baratos, com opcionais, de série.Joel Leite de AutoInforme explica que, tras la entrada de JAC Motors en el mercado, competencia se adecuaron y pasaron la comercializar vehículos más baratos con opcionales, de serie.

78 Espaço Aberto Espacio AbiertoPor Fernando Calmon – O jornalista debate a carga tributária que incide no setor automotivo brasileiro.Por Fernando Calmon – El periodista debate la carga tributaria que incide en el sector automotor brasileño.

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34 Matéria de capa Materia de tapaCom crescimento da demanda mundial por alimentos, novas tecnologias desenvolvidas no campo e o aumento da safra de grãos no país, benefi ciam e geram boas perspectivas para o setor agrícola.

Con crecimiento de la demanda mundial por alimentos, nuevas tecnologías desarrolladas en el campo y el aumento de la cosecha de granos en el país, benefi cian y generan buenas perspectivas para el sector agrícola.

28 Entrevista EntrevistaJuan Pablo De Vera, presidente da Reed Exhibitions Alcantara Machado, comenta o mercado de feiras e eventos no Brasil e fala das perspectivas para o XXI Congresso Fernabrave, que será realizado em novembro.

Juan Pablo De Vera, presidente de Reed Exhibitions Alcantara Machado, comenta el mercado de ferias y eventos en Brasil y habla de las perspectivas para el XXI Congreso Fernabrave, que será realizado en noviembre.

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68 Lançamentos e Produtos Lanzamientos y Productos

Tecnologia e inovação se destacam em novos modelos de automóveis e caminhões.

Tecnología e innovación se destacan en nuevos modelos de automóviles y camiones.

eventos en Brasil y habla de las perspectivas para el XXI Congreso Fernabrave, que será realizado en noviembre.

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PainelFenabrave

VII Encontro da Comissão de Novas LiderançasVII Encuentro de la Comisión de Nuevos Liderazgos

Com programação voltada especialmente aos novos líderes do setor da distribuição de veículos, o VII Encontro da Comissão de Novas Lideranças da Fenabrave abordou o foco de como o jovem concessionário pode se destacar no mercado por meio da capacitação.

Realizado nos dias 25 e 26 de maio, no Hotel Bourbon, em São Paulo/SP, o VII Encontro da Comissão de Novas Lideranças reuniu mais de 40 participantes de diversos estados do País. “A Fenabrave investe ma-ciçamente no programa de Novas Lideranças por esta área ser fundamental não só para o desenvolvimento do negócio da distribuição de veículos mas, também, para todo o setor que, hoje, é formado por cerca de 90% de empresas familiares”, afi rmou Alarico Assumpção Júnior, presidente executivo da entidade.

Recém-indicado para a presidência da Comissão de Novas Lideranças, Antonio Figueiredo Netto, que pre-side a Assohonda (Associação dos Concessionários de Motocicletas Honda), destacou um dos diferenciais do programa da Fenabrave. “Geralmente, os programas são muito voltados para o sucessor e sua profi ssionalização, pois os jovens estão muito individualistas. Vejo que o jovem hoje só se preocupa com a sua empresa”, comen-

Con programación volcada especialmente a los nue-vos líderes del sector de la distribución de vehículos, el VII Encuentro de la Comisión de Nuevos Liderazgos de Fenabrave abordó el foco de como el joven concesionario pue-de destacarse en el mercado por medio de la capacitación.

Realizado en los días 25 y 26 de mayo, en el Hotel Bourbon, en São Paulo/SP, el VII Encuentro Comisión de Nuevos Liderazgos reunió más de 40 participantes de dife-rentes estados del País. “Fenabrave invierte macizamente en el programa de Nuevos Liderazgos por esta área ser fundamental no sólo para el desarrollo del negocio de la distribución de vehículos, pero también para todo el sec-tor que hoy está formado por cerca del 90% de empresas familiares”, afi rmó Alarico Assumpção Júnior, presidente ejecutivo de la entidad.

Recién indicado para la presidencia de la Comisión de Nuevos Liderazgos, Antonio Figueiredo Netto, que preside la Assohonda (Asociación de los Concesionarios de Motoci-cletas Honda), destacó uno de los diferenciales del progra-ma de Fenabrave. “Generalmente los programas son muy volcados al sucesor y su profesionalización, pues los jóvenes están muy individualistas. Veo que el joven hoy sólo se preocupa con su empresa”, comentó Figueiredo, alertando:

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tou Figueiredo, alertando: “Esta é uma visão utópica. Esta omissão do jovem pode custar caro. Ele se ausenta das entidades que representam o setor em que atua e depois quer ter o direito de reclamar. Com este projeto, a Fenabrave está resgatando o associativismo”, disse o presidente da comissão.

Francisco Trivellato, coordenador do programa, ressal-tou: “A omissão e o não envolvimento com a associação deixam uma lacuna que alguém irá preencher”.

Programa Grupo dos 20 – Durante a programação, Diego Alvarez, coordenador do Grupo dos 20 – Fenabra-ve, apresentou o workshop “Melhorando o desempenho do negócio com a técnica do Grupo dos 20: Conceito e Prática”, por meio do qual comentou que o setor de dis-tribuição automotiva mudou muito nos últimos anos. “A maior concorrência trouxe aumento de volume, busca de qualidade e diversifi cação. Além disso, a tecnologia está muito evoluída e os clientes cada vez mais informados e exigentes”, comentou Alvarez.

Segundo o coordenador do Grupo dos 20 – Fenabrave, o lucro médio por concessionária tem sido constante na América Latina, porém, ocorreram mudanças em sua composição, com ênfase às Operações Fixas (usados, peças, mecânica, funilaria e pintura e F&I). “O propósito do negócio precisa estar focado na otimização do lucro bruto, maximização do volume de vendas e controle adequado de despesas, resultando na melhoria do resultado operacional. É aí que o Grupo dos 20 entra”, afi rmou Alvarez.

Praticado há mais de 50 anos nos Estados Unidos, o Grupo dos 20 foi elaborado pela NADA (National Auto-

“Esta es una visión utópica. Esta omisión del joven puede costar caro. Él se ausenta de las entidades que representan el sector en que actúa y después quiere tener el derecho de reclamar. Con este proyecto, Fenabrave está rescatando el asociativismo”, dijo el presidente de la comisión.

Francisco Trivellato, coordinador del programa, desta-có: “La omisión y el no involucro con la asociación dejan una laguna que alguien completará”.

Programa Grupo de los 20 – Durante la programación, Diego Alvarez, coordinador del Grupo de los 20 – Fenabra-ve, presentó el workshop “Mejorando el desempeño del negocio con la técnica del Grupo de los 20: Concepto y Práctica”, por medio del cual comentó que el sector de distribución automotriz cambió mucho en los últimos años. “La mayor competencia trajo aumento de volumen, búsqueda de calidad y diversifi cación. Además de ello, la tecnología está muy evolucionada y los clientes cada vez más informados y exigentes”, comentó Alvarez.

Según el coordinador del Grupo de los 20 - Fenabrave, en América Latina, la ganancia promedio por concesionaria ha sido constante, pero ocurrieron cambios en su compo-sición con énfasis a las Operaciones Fijas (usados, piezas, mecánica, desabolladora y pintura y F&I). “El propósito del negocio necesita estar enfocado en la optimización de la ganancia bruta, maximización del volumen de ventas y control adecuado de gastos, resultando en la mejoría en el resultado operativo. Es ahí que entra el Grupo de los 20”, afi rmó Alvarez.

Practicado hace más de 50 años en Estados Unidos, el Grupo de los 20 fue elaborado por la NADA (National Automobile Dealers Association), y traído por Fenabra-

Diego Alvarez apresenta Programa Grupo dos 20.Diego Alvarez presenta Programa Grupo de los 20.

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mobile Dealers Association), e trazido pela Fenabrave ao Brasil a partir de acordo assinado entre as entidades em fevereiro passado, em São Francisco-CA. “O Grupo dos 20 é uma ferramenta gerencial que, por meio de com-parativos, consegue expor oportunidades e identifi car problemas e soluções para o negócio, melhorando os resultados”, comentou Alvarez.

Como funciona - Inicialmente, formam-se grupos de 15 a 20 concessionárias, do mesmo porte e de praças dis-tintas. Em seguida, cada participante do Grupo envia a PEF (posição econômico-fi nanceira) diretamente para a NADA, on-line, e, mensalmente, é gerado um composite. Cada participante tem uma senha e acessa o composite pela página do Grupo, comparando o seu relatório com os demais pares. São realizadas duas reuniões por ano para a troca de ideias e experiências, onde as melhores práticas são compartilhadas. Todo programa tem suporte de especialistas da NADA e um moderador para estimular a prática de benchmarking.

Ao final do workshop, ministrado por Diego Alvarez, foi realizada uma atividade prática do Grupo dos 20 com os participantes.

Educação e Integração atraem jovens líderes – “O processo educacional e a integração são fundamentais para atrair o jovem líder para a associação”. Esta foi a afi rmação de Gilmar Moretti, coordenador nacional do Programa Nacional de Treinamento (PNT), da Associação Brasileira dos Distribuidores Ford (Abradif). Os números compro-vam a importância da educação para a rede de distribui-dores da marca. Desde 1995, 79.555 colaboradores Ford já foram treinados. Apenas entre janeiro a dezembro de 2010, o PNT formou 914 turmas, treinando 21.268 colaboradores. Recentemente, a associação fi rmou par-

ve a Brasil a partir de un acuerdo firmado entre las entidades en febrero pasado en São Francisco-CA. “El Grupo de los 20 es una herramienta gerencial que, por medio de comparativos, logra exponer oportunidades e identifi car problemas y soluciones para el negocio, mejo-rando los resultados”, comentó Alvarez.

Como funciona - Inicialmente se forman grupos de 15 a 20 concesionarias del mismo porte y de localidades distin-tas. Enseguida, cada participante del Grupo envía la PEF (posición económico-fi nanciera) directamente a la NADA, en línea y mensualmente se genera un composite. Cada participante tiene una contraseña y accede el composite por la página del Grupo, comparando su informe con los demás pares. Son realizadas dos reuniones al año para el intercambio de ideas y experiencias, donde son comparti-das las mejores prácticas. Todo programa tiene soporte de especialistas de la NADA y un moderador para estimular la práctica de benchmarking.

Al fi nal del workshop, ministrado por Diego Alvarez, se realizó una actividad práctica del Grupo de los 20 con los participantes.

Educación e Integración atraen jóvenes líderes – “El proceso educacional y la integración son fundamentales para atraer al joven líder a la asociación”. Esta fue la afi r-mación de Gilmar Moretti, coordinador nacional del Pro-grama Nacional de Entrenamiento (PNT), de la Asociación Brasileña de los Distribuidores Ford (Abradif). Los números comprueban la importancia de la educación para la red de distribuidores de la marca. Desde 1995, 79.555 colabo-radores Ford ya fueron entrenados. Apenas entre enero y diciembre de 2010, el PNT formó 914 grupos, entrenando 21.268 colaboradores. Recientemente la asociación fi rmó asociación con la TV Fenabrave para ampliar aun más esos

Jovens lideres estão cada vez mais integrados e participativos nos encontros.Jóvenes líderes están cada vez más integrados y participativos en los encuentros.

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Sergio Reze pede comprometimentoSergio Reze pide comprometimiento

“Comprometimento. Esta é a palavra-chave para vocês, jovens líderes, levarem para casa, para seus negócios e seus relacionamentos”. Foi o que afi rmou Sergio Reze, presidente na Fenabrave, durante o VII Encontro da Comissão de Novas Lideranças. Em sua apresentação, Reze destacou que a falta de envolvimento efetivo das pessoas é uma das maiores difi culda-des encontradas em uma Associação de Marca, e na própria Fenabrave, para implantar programas, oferecer treinamento e realizar reuniões entre seus fi liados. “Todos nós temos objetivos. Se você se candidatou à diretoria regional de uma entidade, aceitou fazer um curso, alguém trabalhou para esses eventos acontecerem. É preciso respeito”, comen-tou o presidente da Fenabrave, que questionou: “Como uma pessoa vai se comportar no seu negócio se não for comprometida?”.

Reze lembrou, também, que a Fenabrave dispõe de diversos serviços para preparar a rede de distribuidores. Além da Comissão de Novas Lideranças, a entidade desenvolveu um portal exclusivo para os con-cessionários – o Tela, Programa Grupo dos 20 e TV Fenabrave. “Dos 6 mil distribuidores, apenas 700 utilizam o Tela, que oferece ampla análise do setor”, alertou Reze.

O presidente da entidade destacou os cursos transmitidos por meio da TV Fenabrave no processo de formação profi ssional. “É preciso massifi car o treinamento. Por meio da TV Fenabrave, os concessionários podem treinar várias pessoas, ao mesmo tempo, e a um preço acessível, sem necessidade de locomoção dos colaboradores”, ressaltou Reze.

“Comprometimiento. Esta es la palabra clave para ustedes, jóvenes líderes, llevar a casa, a sus negocios y sus relaciones”. Fue lo que afi rmó Sergio Reze, presidente en Fenabrave, durante el VII Encuentro de la Comisión de Nuevos Liderazgos. En su presentación, Reze destacó que la falta de involucro efectivo de las personas es una de las mayores dificultades encontradas en una Asociación de Marca, y en la propia Fenabrave, para implantar programas, ofrecer entrenamiento y realizar reuniones entre sus afi liados. “Todos nosotros tenemos objetivos. Si usted postuló al directorio regional de una entidad, aceptó hacer un curso, alguien trabajó para que esos eventos ocurrieran. Es necesario respeto”, comentó el presidente de Fenabrave, que preguntó: “¿Cómo una persona se comportará en su negocio si no es comprometida?”.

ceria com a TV Fenabrave para ampliar ainda mais esses números. “Estamos sempre atentos a tudo o que a rede precisa”, comentou Moretti.

Segundo o coordenador do PNT, o programa de su-cessores da Ford está inserido neste contexto. A Abradif já promoveu diversos programas voltados aos jovens sucessores. Em 1989, a entidade criou o Programa Jovem Líder, realizando quatro encontros, concursos e premia-ções até 1995. Foram promovidas, também, Missões Téc-nicas Internacionais nos Estados Unidos, em 1993, 1994 e 1995, quando foram realizadas visitas à fabrica e a dis-tribuidores de veículos. Em 2001, a associação organizou seis encontros regionais. Em 2002, foi criado o Programa de Desenvolvimento de Sucessores, em parceria com a Bernhoeft Consultoria e, em 2007, foi lançado o “Jovem Liderança Ford”, que tem, como público-alvo, qualquer dirigente, executivo, diretor e sucessor, atuando ou não no negócio, com idade entre 20 a 35/40 anos. “A ideia é alcançar crescimento pessoal, profi ssional, formar líderes e combinar conteúdo administrativo, de forma prática e aplicada”, explicou Moretti.

Recentemente, a associação lançou, também, o pro-grama “Jovens Iniciantes no Negócio Ford”, dirigido aos jovens de 18 a 25 anos, que atuam ou estão iniciando na

números. “Siempre estamos atentos a todo lo que la red necesita”, comentó Moretti.

Según el coordinador del PNT, el programa de suce-sores de Ford está insertado en este contexto. Abradif ya promovió diferentes programas volcados a los jóvenes sucesores. En 1989, la entidad creó el Programa Joven Líder, realizando cuatro encuentros, concursos y premiaciones hasta 1995. Fueron promovidas también, Misiones Técnicas Internacionales en Estados Unidos, en 1993, 1994 y 1995, cuando fueron realizadas visitas a la fabrica y a distribui-dores de vehículos. En 2001, la asociación organizó seis encuentros regionales. En 2002 fue creado el Programa de Desarrollo de Sucesores en asociación con Bernhoeft Consultoría y en 2007, fue lanzado el “Joven Liderazgo Ford”, que tiene como público-objeto, cualquier dirigente, ejecutivo, director y sucesor, actuando o no en el negocio, con edad entre 20 y 35/40 años. “La idea es alcanzar cre-cimiento personal, profesional, formar líderes y combinar contenido administrativo, de forma práctica y aplicada”, explicó Moretti.

Recientemente la asociación lanzó también el progra-ma “Jóvenes Iniciantes en el Negocio Ford”, dirigido a los jóvenes entre 18 y 25 años, que actúan o están iniciando en la concesionaria de la marca. Según Moretti, el foco del

Reze recordó también que, Fenabrave dispone de diferentes servicios para preparar la red de distribuidores. Además de la Comisión de Nuevos Liderazgos, la entidad desarrolló un portal exclusivo para los concesiona-rios – el Tela (Pantalla), Programa Grupo de los 20 y TV Fenabrave. “De los 6 mil distribuidores, sólo 700 utilizan el “Tela”, que ofrece amplio análisis del sector”, alertó Reze.

El presidente de la entidad destacó los cursos transmitidos por medio de la TV Fenabrave en el proceso de formación profesional. “Es necesario masifi car el entrenamiento. Por medio de la TV Fenabrave, los concesio-narios pueden entrenar varias personas al mismo tiempo, y a un precio accesible sin necesidad de locomoción de los colaboradores”, destacó Reze.dos colaboradores”, ressaltou Reze.

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concessionária da marca. Segundo Moretti, o foco do pro-grama está na profi ssionalização por meio da experimen-tação. “O jovem faz estágio em distribuidoras de veículos, preferencialmente, de outras marcas”, comentou.

Segundo Moretti, a questão mandatória, hoje, é inse-rir o jovem líder nas Comissões Técnicas da associação.

Mais jovens na diretoria da ACAV – Preservar a experiência do patrimônio familiar, discutir a gestão, profi ssionaliza-ção dos sucessores, cativar, trazer as novas gerações de concessionários para o mundo Man/Volkswagen Cami-nhões e preparar os sucessores para a atuação alinhada com os objetivos da concessionária. Estas são as metas do Programa ACAV Novas Lideranças, desenvolvido com a Fundação Dom Cabral. Conforme o coordenador do Programa, Fernando Prochet, “o projeto está em fase inicial, mas o caminho será longo e continuará em todos os momentos na associação”, disse Sergio Zonta, presidente da ACAV.

A primeira turma foi formada em 2010 e contou com a participação de 42 pessoas e 150 horas de atividades. Em 2011, participam da segunda turma 37 sucessores, com previsão de 230 horas de atividades. “O programa amadureceu com a parceria da Fundação Dom Cabral, que inseriu novas matérias”, comentou Prochet.

Para participar do programa, o sucessor não tem custos. No entanto, Prochet enfatiza: “Caso os sucessores, no meio do processo, decidam deixar o programa, serão penalizados fi nanceiramente. É muito importante que en-tendam que eles estão prejudicando a si, mas também aos outros membros do grupo. Ele tirou o lugar de alguém”.

programa está en la profesionalización por medio de la ex-perimentación. “El joven hace práctica en distribuidoras de vehículos, preferentemente, de otras marcas”, comentó.

Según Moretti, la cuestión mandatorio hoy es insertar el joven líder en las Comisiones Técnicas de la asociación.

Más jóvenes en el directorio de ACAV – Preservar la experiencia del patrimonio familiar, discutir la gestión, profesionalización de los sucesores, cautivar, traer las nuevas generaciones de concesionarios al mundo Man/Volkswagen Camiones y preparar los sucesores para la actuación alineada con los objetivos de la concesionaria. Estas son las metas del Programa ACAV Nuevos Lideraz-gos, desarrollado con la Fundación Dom Cabral. Confor-me el coordinador del Programa, Fernando Prochet, “el proyecto está en fase inicial, pero el camino será largo y seguirá en todos los momentos en la asociación”, dijo Sergio Zonta, presidente de ACAV.

El primer grupo fue formado en 2010 y contó con la participación de 42 personas y 150 horas de actividades. En 2011, participan del segundo grupo 37 sucesores con previsión de 230 horas de actividades. “El programa ma-duró con la asociación de la Fundación Dom Cabral, que insertó nuevas materias”, comentó Prochet.

Para participar del programa, el sucesor no tiene costos. Sin embargo, Prochet enfatiza: “En el caso que los suce-sores, en el medio del proceso decidan dejar el programa serán penalizados financieramente. Es muy importante que entiendan que ellos están perjudicando a sí, pero también a los otros miembros del grupo. Él le quitó el lugar a alguien”.

Chico Baldini debate a importância das redes sociais. Francisco Trivellato, coordenador da Comissão, fala sobre o mercado e as oportunidades do negócio.Chico Baldini debate la importancia de las redes sociales. Francisco Trivellato, coordinador de la Comisión, habla sobre el mercado y las oportunidades del negocio.

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Outra estratégia para incluir os jovens na entidade é promover a aproximação dos novos líderes às atividades da ACAV, por meio do envolvimento dos participantes do programa em reuniões de diretoria e eventos da associa-ção. “Dos 42 inscritos na segunda turma do programa, 12 participam, em vários níveis, da diretoria da associação”, fi nalizou Prochet.

Redes Sociais: poderosas ferramentas de comunicação – Durante o VII Encontro de Jovens Lideranças, as redes sociais foram avaliadas como uma ferramenta poderosa de comunicação. “As redes sociais estão interligadas e oferecem várias formas de se comunicar. Elas são orgâni-cas e se adaptam às descobertas”, afi rmou Chico Baldini, sócio da W3haus, agência que desenvolve estratégias e conteúdo para comunicação social digital.

Segundo Baldini, a comunicação social digital iniciou com os blogs que, inicialmente, funcionavam como diá-rios. Hoje, são poderosos e velozes veículos de comunica-ção. “Os blogs estão tomados por jornalistas”, comentou. Enquetes, promoções e construção de imagem da marca são atividades do Facebook. “Empresas postam vídeos no Youtube, transformando-o no maior banco de co-nhecimento áudio visual do mundo”, afi rmou Baldini. O Twitter também evoluiu. Segundo Baldini, inicialmente, os usuários utilizavam para informar as atividades do dia a dia. Hoje, os veículos de comunicação inserem notícias no Twitter. “É um termômetro dos assuntos atuais mun-diais”, ressaltou o sócio da W3haus.

Baldini fi naliza falando sobre a importância das redes sociais para as empresas. “As redes sociais podem trazer conteúdo, conhecimento e informação, especialmente, sobre os consumidores e oferecem agilidade de respos-tas”, concluiu.

Otra estrategia para incluir a los jóvenes en la enti-dad es promover el acercamiento de los nuevos líderes a las actividades de ACAV, por medio del involucro de los participantes del programa en reuniones de directorio y eventos de la asociación. “De los 42 inscritos en el segun-do grupo del programa, 12 participan en varios niveles del directorio de la asociación”, finalizó Prochet.

Redes Sociales: poderosas herramientas de comunicación – Durante el VII Encuentro de Jóvenes Liderazgos, las redes sociales fueron evaluadas como una herramienta podero-sa de comunicación. “Las redes sociales están interconec-tadas y ofrecen varias formas de comunicarse. Ellas son orgánicas y se adaptan a las descubiertas”, afi rmó Chico Baldini, socio de W3haus, agencia que desarrolla estrate-gias y contenido para comunicación social digital.

Según Baldini, la comunicación social digital inició con los blogs que, inicialmente funcionaban como diarios. Hoy son poderosos y veloces vehículos de comunicación. “Los blogs están tomados por periodistas”, comentó. Encuestas, promociones y construcción de imagen de la marca son actividades del Facebook. “Empresas ponen vídeos en el Youtube, transformándolo en el mayor banco de conoci-miento audiovisual del mundo”, afi rmó Baldini. El Twitter también evolucionó. Según Baldini, inicialmente los usua-rios utilizaban para informar las actividades del cotidiano. Hoy los vehículos de comunicación insertan noticias en el Twitter. “Es un termómetro de los asuntos actuales mun-diales”, destacó el socio de W3haus.

Baldini finaliza hablando sobre la importancia de las redes sociales para las empresas. “Las redes sociales pueden traer contenido, conocimiento e información especialmente sobre los consumidores y ofrecen agilidad de respuestas”, concluyó.

Jovens aprendem na prática Programa Grupo dos 20.Jóvenes aprenden en la práctica Programa Grupo de los 20.

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Fenabrave participa de eventos do setorFenabrave participa de eventos internacionales

• Pela segunda vez consecutiva, a Fenabrave promoveu, em parceria com a Megadealer, empresa de consultoria vol-tada para o negócio de concessionária de veículos, Missão Técnica à Convenção da ATD – American Truck Dealers, onde reuniu de 14 a 20 de abril, em Phoenix/Arizona, distribui-dores de caminhões brasileiros, além de representantes de associações de marca de caminhões no Brasil, e executivos do BNDES, Banco Itaú e Bradesco.

Alarico Assumpção Júnior, presidente executivo da Fenabrave, que participou do evento, juntamente com o coordenador setorial da entidade, Marcelo Franciulli, destacou, como temas centrais da progra-mação, os departamentos de pós-vendas e veículos usados nas concessionárias de caminhões nos Estados Unidos. Durante a viagem, os brasileiros se encontra-ram com Kyle Treadway, presidente da ATD, e contaram com dois dias de visitas técnicas a duas concessionárias de caminhões, Peache State e Nextran Truck Center, localizadas em Atlanta/Geórgia, que represen-tam sete marcas no mercado norte-americano.

• De 10 a 12 de maio, a Fenabrave, por meio de seu presidente Sergio Reze, esteve presente na 9ª edição do Automotive Dealer Day, principal evento da Europa de-dicado ao setor de distribuição automotiva, realizado no VeronaFiere Congress Center, em Verona, na Itália. Durante os três dias de evento, além de assistir aos 36 workshops, os 4,2 mil participantes tiveram a oportunidade de conhecer produtos e serviços de mais de 80 empresas, dirigidos para os departamentos de venda de veículos, ofi cina e pós-venda. Delegações da Alemanha, Áustria, Suíça, França, Espanha, Portugal, Estados Unidos e Brasil estiveram no evento. A data do próximo Automotive Dealer Day já está marcada. Será de 15 a 17 de maio de 2012, também em Verona.

• O presidente executivo Alarico Assumpção Júnior e o coordenador setorial Marcelo Franciulli representaram a entidade no XXIII Fórum Nacional, realizado de 16 a 19 de maio, no Rio de Janeiro/RJ, onde foram debatidos temas como: a recuperação da economia mundial e a visão de Brasil desenvolvido para participar da competição do século.

No dia 19 de maio, Reze participou da premiação Personalidade do Ano, oferecida, em Nova York, pela “The Brazilian-American Chamber of Commerce, Inc”, a Fábio C. Barbosa, presidente do Banco Santander e do Conselho Diretor da FEBRABAN, e a Duncan L. Nie-derauer, CEO e Diretor da NYSE Euronext. O evento é organizado, anualmente, para homenagear dois líderes – um brasileiro e um norte-americano, com o objetivo de estreitar os laços entre as duas nações.

El día 19 de mayo, Reze participó de la premiación Persona-lidad del Año, ofrecida en Nueva York por la “The Brazilian-American Chamber of Commerce, Inc”, a Fábio C. Barbosa,

• Por segunda vez consecutiva, Fenabrave promovió en asociación con Megadealer, empresa de consultoría volcada al negocio de concesionaria de vehículos, Misión Técnica a la Convención de ATD – American Truck Dealers, donde reunió de 14 a 20 de abril, en Phoenix/Arizona, distribuidores de camiones

brasileños, además de representantes de asociaciones de marca de camiones en Brasil, y ejecutivos del BNDES, Banco Itaú y Bradesco.

Alarico Assumpção Júnior, presiden-te ejecutivo de Fenabrave, que participó del evento junto con el coordinador sectorial de la entidad, Marcelo Fran-ciulli, destacó como temas centrales de la programación, los departamentos de post-ventas y vehículos usados en las concesionarias de camiones en Estados Unidos. Durante el viaje, los brasileños se encontraron con Kyle Treadway, pre-

sidente de ATD, y contaron con dos días de visitas técnicas a dos concesionarias de camiones, Peache State y Nextran Truck Center, localizadas en Atlanta/Georgia, que represen-tan siete marcas en el mercado norteamericano.

• De 10 a 12 de mayo, Fenabrave, por medio de su presidente Sergio Reze, estuvo presente en la 9ª edición del Automotive Dealer Day, principal evento de Europa dedicado al sector de distribución automotriz, realizado en VeronaFiere Congress Center, en Verona, en Italia. Durante los tres días del evento, además de ver a los 36 workshops, los 4,2 mil participantes tuvieron la oportunidad de conocer productos y servicios de más de 80 empresas, orientados a los departamentos de venta de vehículos, taller y post-venta. Delegaciones de Alemania, Austria, Suiza, Francia, España, Portugal, Estados Unidos y Brasil estuvieron en el evento. La fecha del próximo Automotive Dealer Day ya está marcada. Será de 15 a 17 de mayo de 2012, también en Verona.

• El presidente ejecutivo Alarico Assumpção Júnior y el coordinador de sector Marcelo Franciulli representó a la or-ganización en el XXIII Foro Nacional, que tuvo lugar 16 a 19 mayo en Rio de Janeiro/RJ, donde se discutieron temas como la recuperación económica global y la visión de Brasil desarrollado para competir en el siglo.

presidente del Banco Santander y del Consejo Director de FEBRABAN, y a Duncan L. Niederauer, CEO y Director de NYSE Euronext. El evento está organizado anualmente para hacerle homenaje a dos líderes – uno brasileño y uno norteamericano con el objetivo de estrechar los lazos entre las dos naciones.

asociaciones de marca de camiones en asociaciones de marca de camiones en Brasil, y ejecutivos del BNDES, Banco Itaú Brasil, y ejecutivos del BNDES, Banco Itaú y Bradesco.y Bradesco.

te ejecutivo de Fenabrave, que participó te ejecutivo de Fenabrave, que participó te ejecutivo de Fenabrave, que participó del evento junto con el coordinador sectorial de la entidad, Marcelo Fran-ciulli, destacó como temas centrales de la programación, los departamentos de post-ventas y vehículos usados en las concesionarias de camiones en Estados

se encontraron con Kyle Treadway, pre-

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Renomados especialistas já estão confi rmados na progra-mação do XXI Congresso Fenabrave, maior evento da distri-buição automotiva na América Latina, que acontecerá de 23 a 25 de novembro, no Pavilhão Vermelho, do Expo Center Norte, em São Paulo/SP e que, este ano, será promovido pela Reed Exhibitions Alcântara Machado (leia entrevista com Juan Pablo De Vera nesta edição).

O publicitário e jornalista José Luiz Tejon Megido, presi-dente da TCA Internacional, mostrará, aos concessionários de automóveis e comerciais leves, como alcançar resultados mais positivos no negócio da distribuição. Tejon tem 27 livros pu-blicados, incluindo os Best-sellers: “O vôo do cisne”, “A grande virada – 50 regras de ouro para dar a volta por cima”, “Máquina de Vendas” (co-autoria) e “Luxo For All”, com a participação dos profi ssionais Victor Megido e Roberto Panzarani.

O segmento de motocicletas contará com a experiência de Tereza M. Fernandez Dias da Silva, diretora da MB Associados, consultoria em análise macroeconômica, que apresentará o workshop “Visão Estratégica do Brasil – Foco Motocicletas”.

O ex-Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Ro-berto Rodrigues apresentará o workshop “Visão Estratégica do Brasil – Foco Agrobusiness”, dirigido aos segmentos de tratores e máquinas agrícolas, caminhões e ônibus e implementos rodoviá-rios. Roberto Rodrigues é coordenador do Centro de Agronegócio da FGV e presidente do Conselho do Agronegócio da FIESP.

Inscrições - Os interessados em participar do XXI Congresso Fenabrave e da ExpoFenabrave podem se inscrever e reser-var hospedagem em São Paulo por meio do site do evento (www.congresso-fenabrave.com.br). Basta selecionar “Inscrições”, no link “O Congresso”, inserir as informações solicitadas e escolher a forma de pagamento – parcela única em boleto bancário ou em três vezes no cartão de crédito Visa ou Mastercard. Em “Viagem e Hospedagem”, o interessado deve clicar em “Reserve Hotéis Online”, inserir seus dados e imprimir seu voucher.

Este ano, os eventos contam com quatro tipos de inscrição. A categoria Platinum permite a participação em toda a progra-mação temática do evento, jantar de confraternização e, ainda, inclui três almoços. Já a categoria Ouro compreende todas as palestras e o jantar, sem os almoços. Com a categoria Prata, o inscrito tem direito à programação temática completa e aos almoços, enquanto a Bronze dá acesso apenas às palestras.

Todas as categorias incluem direito de visitação à ExpoFenabrave. O investimento apenas para o jantar de confra-ternização, para o caso de acompanhantes, é de R$ 200,00, e o valor do almoço avulso é de R$ 50,00. Para ter acesso somente à ExpoFenabrave nos três dias do evento, os visitantes interes-sados pagam R$ 150,00.

Mais informações pelo telefone 11 3571-1133, e-mail: [email protected] ou no site: www.congresso-fenabrave.com.br

Especialistas confi rmados para o XXI Congresso FenabraveEspecialistas confi rmados para el XXI Congreso Fenabrave

Tipo de inscrição Até 31/08/2011 Até 31/10/2011 Até o evento

Platinum R$ 1.200,00 R$ 1.400,00 R$ 1.500,00

Ouro R$ 1.050,00 R$ 1.200,00 R$ 1.300,00

Prata R$ 1.000,00 R$ 1.150,00 R$ 1.250,00

Bronze R$ 850,00 R$ 1.000,00 R$ 1.100,00

Renombrados especialistas ya están confirmados en la programación del XXI Congreso Fenabrave, mayor evento de la distribución automotriz en América Latina, que ocurrirá de 23 a 25 de noviembre, en el Pabellón Rojo del Expo Center Norte, en São Paulo/SP y que, este año será promovido por Reed Exhibitions Alcântara Machado (lea entrevista con Juan Pablo De Vera en esta edición).

El publicitario y periodista José Luiz Tejon Megido, presidente de TCA Internacional, mostrará a los concesionarios de automó-viles y comerciales leves, como lograr resultados más positivos en el negocio de la distribución. Tejon tiene 27 libros publicados, incluyendo los Best-sellers: “El vuelo del cisne”, “El gran cambio – 50 reglas de oro para dar la vuelta”, “Máquina de Ventas” (coautoría) y “Lujo For All”, con la participación de los profesionales Victor Megido y Roberto Panzarani.

El segmento de motocicletas contará con la experiencia de Tereza M. Fernandez Dias da Silva, directora de MB Associados, consultoría en análisis macroeconómico, que presentará el wor-kshop “Visión Estratégica de Brasil – Foco Motocicletas”.

El ex-Ministro de Agricultura, Ganadería y Abastecimiento Roberto Rodrigues presentará el workshop “Visión Estratégica de Brasil – Foco Agrobusiness”, dirigido a los segmentos de tractores y máquinas agrícolas, camiones y ómnibus e implementos de carre-teras. Roberto Rodrigues es coordinador del Centro de Agronego-cio de FGV y presidente del Consejo del Agronegocio de FIESP.

Inscripciones - Los interesados en participar del XXI Congreso Fenabrave y de la ExpoFenabrave se pueden inscribir y reser-var hospedaje en São Paulo por medio del sitio del evento (www.congresso-fenabrave.com.br). Basta seleccionar “Inscrip-ciones”, en el enlace “El Congreso”, insertar las informaciones solicitadas y seleccionar la forma de pago – cuota única en boleto bancario o en tres cuotas en la tarjeta de crédito Visa o Mastercard. En “Viaje y Hospedaje”, el interesado debe pulsar en “Reserve Ho-teles En línea”, insertar sus datos e imprimir su voucher.

Este año, los eventos cuentan con cuatro tipos de inscripción. La categoría Platinum permite la participación en toda la pro-gramación temática del evento, cena de confraternización y aun incluye tres almuerzos. Ya la categoría Oro comprende todas las conferencias y la cena, sin los almuerzos. Con la categoría Plata, el inscrito tiene derecho a la programación temática completa y a los almuerzos, mientras la Bronce da acceso sólo a las conferencias.

Todas las categorías incluyen derecho de visitación a la Ex-poFenabrave. La inversión sólo a la cena de confraternización para el caso de acompañantes, es de R$ 200,00 y el valor del al-muerzo en separado es de R$ 50,00. Para tener acceso solamente a la Expo Fenabrave en los tres días del evento, los visitantes interesados pagan R$ 150,00. Más informaciones: teléfono: 11 3571-1133, e-mail: [email protected], sitio: www.congresso-fenabrave.com.br.

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No dia 16 de maio, a TV Fenabrave e Dtcom transmitiram, ao vivo, diretamente de seu estúdio em São Paulo, às mais de 600 concessionárias de todo o Brasil, o programa Movimento

Brasil Efi ciente – MBE. O debate, liderado pelo doutor em economia pela Universidade de Chicago, Paulo Rabello de Castro, e que contou com a participação de Sérgio Reze, presidente da Fenabrave, Eriodes Battistela, presidente da Assobrasc e de Elias dos Santos Monteiro, vice-presidente da Fenabrave, foi direcionado aos diretores e executivos das concessionárias de todo o Brasil para discutir o peso das cargas tributárias brasileiras no crescimento do setor automotivo. O encontro foi moderado pelo jornalista e apresentador Carlos Sardenberg.

O programa retoma uma nova série de transmissões ao vivo que estão previstas para o setor automotivo ainda em 2011. O

Paulo Rabello de Castro explica o que é o Movimento Brasil Efi ciente na TV FenabravePaulo Rabello de Castro explica qué es el Movimiento Brasil Efi ciente en la TV Fenabrave

Marco Eleuterio é Engenheiro Eletrônico, Mestre em Informática Industrial e Doutor em Informática pela Université de Technologie de Compiègne UTC/França. Foi idealizador e coordenador do depar tamento de Educação a Distância da PUCPR, onde lançou os primeiros cursos de pós-graduação não presenciais. Atualmente, é Diretor-Superintende da Dtcom.Marco Eleuterio es Ingeniero Electrónico, Máster en Informática Industrial y Doctor en Informática por la Université de Technologie de Compiègne UTC/Francia.

Fue idealizador y coordinador del departamento de Educación a Distancia de PUCPR, donde lanzó los primeros cursos de post-grado no presenciales. Actualmente es Director Superintendente de Dtcom.

O debate, transmitido pela TV Fenabrave diretamente do estúdio da Dtcom, em São Paulo, contou com tecnologia via satélite e com a mediação do jornalista Carlos Sardenberg.El debate transmitido por la TV Fenabrave directamente del estudio de Dtcom, en São Paulo, contó con tecnología vía satélite y con la mediación del periodista Carlos Sardenberg.

Por Marco Eleuterio

El día 16 de mayo, la TV Fenabrave y Dtcom transmitieron en vivo, directamente de su estudio en São Paulo, a las más de 600 concesionarias de todo Brasil, el programa Movimiento Brasil Efi ciente – MBE. El debate liderado por el doctor en economía por la Universidad de Chicago, Paulo Rabello de Castro, y que contó con la participación de Sérgio Reze, presidente de Fenabrave, Eriodes Battistela, presidente de Assobrasc y de Elias dos Santos Moteiro, vicepresidente de Fenabrave fue orientado a los directores y ejecutivos de las concesionarias de todo Brasil para discutir el peso de las cargas tributarias brasileñas en el crecimiento del sector automotor. El encuentro fue moderado por el periodista y presentador Carlos Sardenberg.

El programa retoma una nueva serie de transmisiones en vivo que están previstas para el sector automotor aun en 2011. El programa abre una nueva vertiente de contenido informacional califi cado que suple la demanda de este ramo por asuntos más estratégicos que auxilian en las tomas de decisiones. El presidente de Fenabrave ya enfatizó

Marco Eleuterio é Engenheiro Eletrônico, Mestre em Informática Industrial e Doutor em Informática pela Université de Technologie de Compiègne UTC/França. Foi idealizador e coordenador do depar tamento de Educação a Distância da PUCPR, onde lançou os primeiros cursos de pós-graduação não presenciais. Atualmente, é Diretor-Superintende da Dtcom.Marco Eleuterio es Ingeniero Electrónico, Máster en Informática Industrial y Doctor en Informática por la Université de Technologie de Compiègne UTC/Francia.

Fue idealizador y coordinador del departamento de Educación a Distancia

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en diferentes oportunidades, la importancia de cortar costos y acortar la distancia de la información para el sector de la distribución utilizando un medio de comunicación efi caz y económico entre todos los representantes del sector automotor. Reze también garantiza que la iniciativa del programa, transmitido en vivo, proporcionó base sufi ciente para que los concesionarios y sus colaboradores puedan estar unidos en pro de un crecimiento sostenido para la economía y para el País. Y sabemos que la tecnología está al servicio del conocimiento.

La tecnología que posibilitó la transmisión del evento en vivo, conectó el estudio en São Paulo al Parque Tecnológico de Dtcom, en Quatro Barras, región metropolitana de Curitiba por medio del satélite Atlantic Bird II. En segundos, la señal fue recibida en el Parque de Antenas de Dtcom y transmitido simultáneamente a las concesionarias y sedes de Sincodivs y Asociaciones que cuentan con aparatos receptores con la ayuda del satélite Amazonas II. Además de los estándares tecnológicos utilizados en todas las transmisiones de la TV Fenabrave, ésta recibió aun atención especial para garantizar el recibimiento de la señal y prevención de fallas en toda la cadena de envío. Además de la utilización de un nivel adicional de redundancia que evitó posibles fallas a lo largo de la transmisión, nuestro sistema de criptografía aseguró el envío de la señal sin ningún escape de informaciones. Este sistema de seguridad es estándar de las transmisiones realizadas por Dtcom, siendo considerada una de las más avanzadas tecnologías de seguridad del mundo.

Más que alta tecnología, el programa tuvo también, novedades en su formato. Para acoger la conferencia producida como un talk-show y con derecho a mediador e invitados en el estudio, el escenario fue desarrollado exclusivamente para esta transmisión, como también la iluminación, que realzó los detalles del estudio y de los invitados. Los telespectadores también fueron benefi ciados por la interactividad en tiempo real. Pudieron enviar sus dudas, comentarios y preguntas por e-mail, y los mensajes fueron respondidos durante el programa.

Marco Eleuterio es Ingeniero Electrónico, Máster en Informática Industrial y Doctor en Informática por la Université de Technologie de Compiègne UTC/Francia. Fue idealizador y coordinador del departamento de Educación a la Distancia de PUCPR, donde lanzó los primeros cursos de post-grado no presenciales. Actualmente es Director-Superintendente de Dtcom.

programa abre uma nova vertente de conteúdo informacional qualifi cado que supre a demanda deste ramo por assuntos mais estratégicos que auxiliam nas tomadas de decisões. O presidente da Fenabrave já enfatizou, em diversas oportunidades, a importância de enxugar custos e encurtar a distância da informação para o setor da distribuição, utilizando um meio de comunicação efi caz e econômico entre todos os representantes do setor automotivo. Reze também garante que a iniciativa do programa, transmitido ao vivo, proporcionou embasamento sufi ciente para que os concessionários e seus colaboradores possam estar unidos em prol de um crescimento sustentado para a economia e para o País. E sabemos que a tecnologia está a serviço do conhecimento.

A tecnologia, que possibilitou a transmissão do evento ao vivo, conectou o estúdio em São Paulo ao Parque Tecnológico da Dtcom, em Quatro Barras, região metropolitana de Curitiba por meio do satélite Atlantic Bird II. Em segundos, o sinal foi recebido no Parque de Antenas da Dtcom e transmitido, simultaneamente, para as concessionárias e sedes de Sincodivs e Associações que contam com aparelhos receptores, com a ajuda do satélite Amazonas II. Além dos padrões tecnológicos utilizados em todas as transmissões da TV Fenabrave, esta recebeu ainda atenção especial para garantir o recebimento do sinal e prevenção de falhas em toda a cadeia de envio. Além da utilização de um nível adicional de redundância, que evitou possíveis falhas ao longo da transmissão, o nosso sistema de criptografi a assegurou o envio do sinal sem nenhum vazamento de informações. Este sistema de segurança é padrão das transmissões realizadas pela Dtcom, sendo considerada uma das mais avançadas tecnologias de segurança do mundo.

Mais do que alta tecnologia, o programa teve, também, novidades em seu formato. Para acolher a palestra, produzida como um talk-show e com direito a mediador e convidados no estúdio, o cenário foi desenvolvido, exclusivamente, para esta transmissão, bem como a iluminação, que realçou os detalhes do estúdio e dos convidados. Os telespectadores também foram benefi ciados pela interatividade em tempo real. Puderam enviar suas dúvidas, comentários e questões por e-mail, e as mensagens foram respondidas durante o programa.

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A Ford criou uma máquina robotizada, dotada de caracterís-ticas que se aproximam ao máximo da sensibilidade humana - a “RUTH” (Robotized Unit for Tactility and Haptics, ou Unidade Robotizada para Tatilidade e Háptica), para aprimoramento da qualidade de seus produtos. A máquina “RUTH” combina a precisão de um computador com a percepção humana de qua-lidade, por meio do toque e sensibilidade. Os engenheiros do Centro Europeu de Pesquisa da Ford em Aachen, na Alemanha, a utilizam para aprimorar vários aspectos do interior dos veículos, desde os botões de comando até a textura e consistência dos materiais de acabamento.

Um dos projetos recentes, desenvolvidos com ajuda da “RUTH”, teve como foco a otimização da qualidade do volante. As medições feitas pela máquina robô foram comparadas a uma pesquisa minuciosa feita com consumidores, abrangendo aspec-tos como a maciez do couro e combinações de espuma. “Fizemos uma clínica com consumidores sobre volantes e comparamos seus resultados com as leituras da robô ‘RUTH’. Normalmente, uma correlação de 80% já é considerada estatisticamente re-levante, mas as leituras da robô sobre os tipos preferidos pelos consumidores tiveram um acerto de 92%, o que é realmente surpreendente”, diz Mark Spingler, especialista em tecnologias de interior de veículos da Ford.

A habilidade da máquina “RUTH” em medir temperatura e superfícies ajudou os especialistas a desenvolver os controles de direção do novo Focus para oferecer a mesma sensação de alta qualidade dos modelos de luxo. Os engenheiros “ensinam” à máquina robô as qualidades que são agradáveis para as mãos humanas e associam essa percepção às suas medições. Com esses dados, a “RUTH” pode prever se os novos componentes serão atraentes para os consumidores.

Ford creó una máquina robotizada, dotada de características que se acercan al máximo de la sensibilidad humana - la “RUTH” (Robotized Unit for Tactility and Haptics, o Unidad Robotizada para Tactilidad y Háptica), para perfeccionamiento de la calidad

Qualidade robotizada na FordCalidad robotizada en Ford

Panorâmica

de sus productos. La máquina “RUTH” combina la precisión de una computadora con la percepción humana de calidad por medio del toque y sensibilidad. Los ingenieros del Centro Europeo de Investigación de Ford en Aachen, Alemania, la utilizan para perfeccionar varios aspectos del interior de los vehículos, desde los botones de mando hasta la textura y consistencia de los materiales de acabado.

Uno de los proyectos recientes desarrollados con ayuda de “RUTH”, tuvo como foco la optimización de la calidad del volante. Las mediciones hechas por la máquina robot fueron comparadas a una investigación detallada hecha con consumidores, abarcando aspectos como la suavidad del cuero y combinaciones de espuma. “Hicimos una clínica con consumidores sobre volantes y comparamos sus resultados con las lecturas de la robot ‘RUTH’. Normalmente una correlación del 80% ya está considerada estadísticamente relevante, pero las lecturas de la robot sobre los tipos preferidos por los consumidores tuvieron un acierto del 92%, lo que es realmente sorprendente”, dice Mark Spingler, especialista en tecnologías de interior de vehículos de Ford.

La habilidad de la máquina “RUTH” en medir temperatura y superfi cies ayudó a los especialistas a desarrollar los controles de dirección del nuevo Focus para ofrecer la misma sensación de alta calidad de los modelos de lujo. Los ingenieros “enseñan” a la máquina robot las calidades que son agradables para las manos humanas y asocian esa percepción a sus mediciones. Con esos datos, la “RUTH” puede prevenir si los nuevos componentes serán atractivos a los consumidores.

Mudança no Board da Mercedes-BenzCambio en el Board de Mercedes-Benz

A Mercedes-Benz do Brasil informou que o vice-presidente de Recur-sos Humanos, Relações Jurídicas e Institucionais e Compliance, Jackson Schneider, decidiu assumir novos desafi os profi ssionais na Embraer, a partir de primeiro de julho, após cerca de 20 anos de trabalho e dedicação à Companhia.

Segundo a montadora, durante esse período, o executivo, no exercício de suas atividades, teve papel fundamental no fortalecimento das rela-ções da organização com os colaboradores, órgãos do Governo e com os sindicatos dos trabalhadores, desenvolvendo um relacionamento extremamente profi ssional com esses públicos, além de exercer o cargo de presidente da Anfavea - Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores entre 2007 e 2010. “Na Mercedes-Benz do Brasil, Jackson Schneider liderou projetos importantes, propiciando uma forte imagem de sucesso nas áreas em que atuou, principalmente, na gestão de pessoas”, declara Jürgen Ziegler, presidente da Empresa.

Mercedes-Benz de Brasil informó que el vicepresidente de Recursos Humanos, Relaciones Jurídicas e Institucionales y Compliance, Jackson Schneider, decidió asumir nuevos desafíos profesionales en Embraer, a partir del primero de julio, tras cerca de 20 años de trabajo y dedicación a la Compañía.

Según la montadora, durante ese período el ejecutivo, en el ejercicio de sus actividades tuvo papel fundamental en el fortalecimiento de las relaciones de la organización con los colaboradores, organismos del Gobierno y con los sindicatos de los trabajadores, desarrollando una relación extremamente profesional con esos públicos, además de ejercer el cargo de presidente de Anfavea - Asociación Nacional de los Fabricantes de Vehículos Automotores entre 2007 y 2010. “En Mercedes-Benz de Brasil, Jackson Schneider lideró proyectos importantes propiciando una fuerte imagen de éxito en las áreas en que actuó principalmente en la gestión de personas”, declara Jürgen Ziegler, presidente de la Empresa.

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Guerra comemora a marca de 100 mil Implementos Guerra celebra la marca de 100 mil Implementos

Peugeot 3008 HYbrid4 é premiado na FrançaPeugeot 3008 HYbrid4 es premiado en Francia

O Peugeot 3008, primeiro veículo hí-brido a diesel do mundo, conquistou o Prêmio Investigação e Inovação 2011, concedido pela MAAF - primeira segura-dora francesa a reduzir o custo do seguro para condutores de “veículos limpos” (desconto de 100 euros na primeira apóli-ce), que tenham sido vencedores em uma das categorias da premiação Prix Auto Environnement.

Criado em 2005, o prêmio é um reco-nhecimento às inovações tecnológicas mais representativas apresentadas pelas empresas automotivas e seus fornecedo-res para preservação do meio ambiente.

O júri, composto por jornalistas e es-pecialistas em meio ambiente e indústria automotiva, defi ne os campeões em seis diferentes categorias referentes à moto-rização, a partir de informações técnicas fornecidas pelas fabricantes dos automó-veis participantes, além de uma relação de critérios específicos estabelecidos pela MAAF.

A tecnologia HYbrid4 fornece uma alta perfomance com um consumo reduzido: com ela, o 3008 faz 26 km/l e emite 99 g/km de CO

2, em ciclo misto, uma dimi-

nuição equivalente a 35% em relação a veículos com as mesmas dimensões e que oferecem desempenho similar.

El Peugeot 3008, primer vehículo híbrido a diesel del mundo, conquistó el Premio In-vestigación e Innovación 2011, concedido por MAAF - primera aseguradora francesa a reducir el costo del seguro para conduc-tores de “vehículos limpios” (descuento de 100 euros en la primera póliza), que hayan sido ganadores en una de las categorías de la premiación Prix Auto Environnement.

Creado en 2005, el premio es un recono-cimiento a las innovaciones tecnológicas más representativas presentadas por las empresas automotrices y sus proveedores para preservación del medio ambiente.

El jurado compuesto por periodistas y especialistas en medio ambiente e indus-tria automotriz defi ne los campeones en seis diferentes categorías referentes a la motorización, a partir de informaciones técnicas suministradas por las fabricantes de los automóviles participantes, además de una relación de criterios específicos establecidos por MAAF.

La tecnología HYbrid4 provee un alto desempeño con un consumo reducido: con ella, el 3008 hace 26 km/l y emite 99 g/km de CO

2, en ciclo mixto una disminución

equivalente al 35% en relación a vehículos con las mismas dimensiones y que ofrecen desempeño similar.

A produção do centésimo milésimo semireboque Guerra foi comemorada no dia 13 de maio, na sede da empresa, em Caxias do Sul/RS, quando diretores, gerentes e representantes de funcionários participaram da entrega de um semireboque Sider (baú lonado) para a Transportadora Jolivan.

O semireboque 100 mil consolida a tradição de 40 anos da marca “Paz na Estrada”, comemorados em agosto de 2010. “A Guerra sempre se empenhou em antecipar ao mercado soluções para ampliar a segurança nas estradas e os ganhos do transpor-tador. O bitrem foi um lançamento da marca para o mercado brasileiro, em 1985, e batalhamos durante quase 10 anos para conquistar a homologação do produto, porque sabíamos de suas vantagens para o setor de transporte”, destacou Marcos Guerra, vice-presidente do Conselho de Administração.

Os diretores da Transportadora Jolivan, Vansionir e Lindor Paganini estiveram presentes ao evento e destacaram a trajetória da família Paganini no setor de trans-portes. “Nossos antepassados começaram transportando em lombo de burro. Hoje podemos contar com toda esta tecnologia Guerra para ajudar em nosso trabalho”, destacou Vansionir Paganini.

La producción del centésimo milésimo semirremolque Guerra fue celebrada el día 13 de mayo, en la sede de la empresa, en Caxias do Sul/RS, cuando directores, gerentes y representantes de empleados participaron de la entrega de un semirremolque Sider (baúl con lona) para la Transportadora Jolivan.

El semirremolque 100 mil consolida la tradición de 40 años de la marca “Paz en la Carretera”, celebrados en agosto de 2010. “Guerra siempre se empeñó en anticipar al mercado soluciones para ampliar la seguridad en las carreteras y las ganancias del transportador. El doble semirremolque fue un lanzamiento de la marca para el mercado brasileño en 1985, y batallamos durante casi 10 años para conquistar la homologación del producto, porque sabíamos de sus ventajas para el sector de transporte”, destacó Marcos Guerra, vicepresidente del Consejo de Administración.

Los directores de la Transportadora Jolivan, Vansionir y Lindor Paganini estuvieron presentes al evento y destacaron la trayectoria de la familia Paganini en el sector de transportes. “Nuestros antepasados empezaron transportando en lomo de burro. Hoy podemos contar con toda esta tecnología Guerra para ayudar en nuestro trabajo”, destacó Vansionir Paganini.

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InternacionalInternacionalInternacionalInternacionalInternacional

A Jaguar Land Rover inaugurou sua primeira instalação de Complete Knock Down (CKD) em Pune, na região india-na de Maharashtra. Essa unidade da Land Rover passa a montar a Freelander 2 com as peças recebidas da fábrica de Halewood, em Liverpool (Inglaterra).

O CEO e diretor-presidente da TATA Motors, Carl-Peter Forster, e o CEO da Jaguar Land Rover, Ralf Speth, abri-ram a cerimônia de inauguração. “Este é um passo muito signifi cativo para a nossa estratégia de crescimento no mercado indiano. A abertura desta unidade demonstra cla-ramente nossa cooperação intrínseca entre a TATA Motors e a Jaguar Land Rover, que vai continuar crescendo”, disse Carl-Peter Forster.

Ralf Speth também comentou que “a Jaguar Land Rover está muito feliz em abrir a primeira unidade fabril na Índia. Estamos animados com a ideia de montar carros em Pune para o mercado indiano, onde estamos registrando um crescimento considerável desde que abrimos nosso pri-meiro showroom em 2009. É um excelente momento para a expansão das nossas operações no país, uma vez que a demanda por produtos de luxo vem aumentando conside-ravelmente, assim como a força da economia indiana”.

A unidade de Pune estará sujeita aos processos de qualidade utilizados na matriz no Reino Unido e serão acompanhadas pela mesma gerência especializada em manufatura e qualidade, cuja equipe foi transferida do Reino Unido para a Índia.

O mercado indiano comercializa a Freelander 2 em duas versões: TD4 SE automática e SD4 HSE automática.

Jaguar Land Rover inauguró su primera instalación de Complete Knock Down (CKD) en Pune, en la región hindú de Maharashtra. Esa unidad de Land Rover pasa a montar la Freelander 2 con las piezas recibidas de la fábrica de Ha-lewood, en Liverpool (Inglaterra).

El CEO y director-presidente de TATA Motors, Carl-Peter Forster, y el CEO de Jaguar Land Rover, Ralf Speth, abrieron la ceremonia de inauguración. “Este es un paso muy signifi -cativo para nuestra estrategia de crecimiento en el mercado hindú. La apertura de esta unidad demuestra claramente nuestra cooperación intrínseca entre TATA Motors y Jaguar Land Rover, que seguirá creciendo”, dijo Carl-Peter Forster.

Ralf Speth también comentó que “Jaguar Land Rover está muy feliz en abrir la primera unidad fabril en India. Estamos entusiasmados con la idea de montar automóviles en Pune para el mercado hindú, donde estamos registrando un crecimiento considerable desde que abrimos nuestro primer showroom en 2009. Es un excelente momento para la expansión de nuestras operaciones en el país, una vez que la demanda por productos de lujo viene aumen-tando considerablemente, como también la fuerza de la economía hindú”.

La unidad de Pune estará sujeta a los procesos de calidad utilizados en la matriz en el Reino Unido y serán acompaña-das por la misma gerencia especializada en manufactura y calidad, cuyo equipo fue transferido del Reino Unido a India.

El mercado hindú comercializa la Freelander 2 en dos ver-siones: TD4 SE automática y SD4 HSE automática.

Jaguar Land Rover inaugura unidade de montagem na ÍndiaJaguar Land Rover inaugura unidad de montaje en India

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Em vez de reduzir o uso da gasolina, parece que o plano do Presidente Barack Obama, para que o governo dependa de veículos que utili-zem combustíveis alternativos, como o etanol,

pode acabar aumentando a sua utilização, se-gundo matéria publicada no 4WheelsNews, no

dia 6 de maio. O Escritório de Responsabilização do Governo descobriu que funcionários públicos

federais conseguiram liberações no ano passado para usar gasolina em 55% dos veículos da frota, que

podem rodar com a mistura de etanol E85, motivados pela indisponibilidade do produto. Apenas 1% dos postos de abastecimento oferece a E85. Segundo a matéria, não foi feita uma estimativa de quanta gasolina foi consumida.

A E85 abasteceu 86% dos veículos a combustível alter-nativo comercializados nos EUA em 2010. Brett Smith, um analista de veículos alternativos do Centro de Pesquisas Automobilísticas de Ann Arbor, Michigan, disse que será “difícil” usar etanol nesses veículos se não houver nenhuma infraestrutura. Em março, Obama disse que, como parte do plano para reduzir a dependência do país de importações de petróleo, todos os veículos comprados para a frota fede-ral até 2015 serão de efi ciência com relação ao combustível ou farão uso de combustíveis alternativos.

Para atingir essa meta, a E85 precisará fazer parte do plano, já que veículos híbridos e elétricos não são produ-zidos em larga escala por serem mais caros e não propor-cionarem a durabilidade necessária para algumas tarefas desempenhadas por veículos governamentais. De acordo com a Administração de Informações de Energia dos EUA, o governo norteamericano (em 2009, o primeiro ano de Obama como presidente) aumentou em 3% a gasolina nos veículos em comparação com o ano anterior. Obama também elevou as compras de híbridos de 1% em 2008 para cerca de 10% da frota federal.

Nenhum progresso no programa de etanol dos EUANingún progreso en el programa de etanol de EEUU

Envés de reducir el uso de la gasolina, parece que el plan del Presidente Barack Obama, para que el gobierno dependa de vehículos que utilicen combustibles alter-nativos, como el etanol, puede terminar aumentando su utilización, según materia publicada en el 4WheelsNews, el día 6 de mayo. La Oficina de Responsabilidad del Gobier-no descubrió que empleados públicos federales lograron liberaciones el año pasado para usar gasolina en el 55% de los vehículos de la flota, que pueden transitar con la mezcla de etanol E85, motivados por la indisponibilidad del producto. Apenas 1% de las gasolineras de abasteci-miento ofrece a E85. Según la materia, no fue hecha una estimación de cuanta gasolina fue consumida.

La E85 abasteció el 86% de los vehículos de combusti-ble alternativo comercializados en EEUU en 2010. Brett Smith, un analista de vehículos alternativos del Centro de Investigaciones Automovilísticas de Ann Arbor, Michigan, dijo que será “difícil” usar etanol en esos vehículos si no hubiere ninguna infraestructura. En marzo, Obama dijo que, como parte del plan para reducir la dependencia del país de importaciones de petróleo, todos los vehí-culos comprados para la flota federal hasta 2015 serán de eficiencia con relación al combustible o harán uso de combustibles alternativos.

Para lograr esa meta, la E85 necesitará hacer parte del plan, ya que vehículos híbridos y eléctricos no son produ-cidos en larga escala por ser más caros y no proporcionar la durabilidad necesaria para algunas tareas desempeña-das por vehículos gubernamentales. De acuerdo con la Administración de Informaciones de Energía de EEUU, el gobierno norteamericano (en 2009, el primer año de Obama como presidente) aumentó en 3% la gasolina en los vehículos en comparación con el año anterior. Obama también elevó las compras de híbridos del 1% en 2008 a cerca del 10% de la fl ota federal.

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Internacional

As vendas globais de carros de passageiros (exportações, vendas domésticas e vendas de plantas fora da Coreia do Sul), veículos de lazer (RVs) e veículos comerciais da Kia somaram 780.172 unidades nos quatro primeiros meses de 2011, aumentando 20,9% em relação ao mesmo período de 2010. A América do Norte obteve o maior ganho até o presente, com crescimento de 40,5% (170.938 unidades vendidas), enquanto as outras regiões também apresentaram crescimento de dois dígitos no acumulado: 18,3% nos mercados gerais (162.465 unidades), 17% na Coreia (168.133 unidades), 15,1% na China (136.067 unidades) e 14,4% na Europa (142.569 unidades).

Em abril, a marca contabilizou 214.817 unidades vendidas, numa alta de 23,1% sobre o mesmo mês de 2010. A Kia obteve forte crescimento de dois dígitos nas vendas em todas as regiões do mundo: 53,5% na América do Norte (58.851 unidades vendidas), 23% na China (34.538 unidades), 19,9% na Europa, incluindo números da Europa Ocidental e Oriental (40.648 unidades), 11,2% nos mercados gerais – que incluem as regiões da América Central e do Sul, Caribe, Ásia (excluindo China e Coreia), Pacífico, Oriente Médio e África (43.278 unidades) e 10,4% na Coreia (42.502 unidades). “O mercado norteamericano foi uma agradável surpresa para a Kia em 2011, à medida que continuamos a registrar consecutivos recordes de vendas mensais. Enquanto isso, a Europa registrou seu melhor crescimento de vendas mensal em relação ao ano anterior em 2011. Esperamos que essas duas regiões continuem a impulsionar nosso crescimento global de vendas quando os novos Rio e Picanto começarem a ser vendidos nos próximos meses”, afirmou Thomas Oh, Vice Presidente Executivo Sênior e COO da Kia Motors Corporation.

O modelo mais vendido da Kia nos mercados do exte-rior, no mês de abril, foi o Kia Cerato, com 39.936 unidades vendidas. O Kia Sportage e o Kia Rio vieram em seguida, com 27.956 e 19.237 unidades, respectivamente. O Kia Sorento ficou em quarto lugar, com 18.659 unidades, e o Kia Soul em quinto, com 17.645 unidades vendidas.

Vendas globais da Kia Motors crescem 23,1% Ventas globales de Kia Motors crecen el 23,1%

Las ventas globales de automóviles de pasa-jeros (exportaciones, ventas domésticas y ven-tas de plantas fuera de Corea del Sur), vehículos de recreación (RVs) y vehículos comerciales de Kia sumaron 780.172 unidades en los cuatro primeros meses de 2011, aumentando el 20,9% en relación al mismo período de 2010. América del Norte obtuvo la mayor ganancia hasta el presente, con crecimiento del 40,5% (170.938 unidades vendi-das), mientras las otras regiones también presentaron crecimiento de dos dígitos en lo acumulado: el 18,3% en los mercados generales (162.465 unidades), el 17% en Corea (168.133 unidades), el 15,1% en China (136.067 unidades) y el 14,4% en Europa (142.569 unidades).

En abril, la marca contabilizó 214.817 unidades vendidas, en un alza del 23,1% sobre el mismo mes de 2010. Kia obtuvo fuerte crecimiento de dos dígitos en las ventas en todas las regiones del mundo: el 53,5% en América del Norte (58.851 unidades vendidas), el 23% en China (34.538 unidades), el 19,9% en Europa, incluyendo números de Europa Occidental y Oriental (40.648 unidades), el 11,2% en los mercados ge-nerales – que incluyen las regiones de América Central y del Sur, Caribe, Asia (excluyendo China y Corea), Pacífi co, Oriente Medio y África (43.278 unidades) y el 10,4% en Corea (42.502 unidades). “El mercado norteamericano fue una agradable sorpresa para Kia en 2011, a medida que seguimos registrando consecutivos récords de ventas mensuales. Mientras tanto, Europa registró su mejor crecimiento de ventas mensual en relación al año anterior en 2011. Esperamos que esas dos re-giones sigan impulsando nuestro crecimiento global de ventas cuando los nuevos Rio y Picanto empiecen a ser vendidos los próximos meses”, afi rmó Thomas Oh, Vicepresidente Ejecutivo Sénior y COO de Kia Motors Corporation.

El modelo más vendido de Kia en los mercados del exterior, en el mes de abril fue el Kia Cerato con 39.936 unidades vendi-das. El Kia Sportage y el Kia Rio vinieron enseguida con 27.956 y 19.237 unidades, respectivamente. El Kia Sorento quedó en cuarto lugar con 18.659 unidades, y el Kia Soul en quinto con 17.645 unidades vendidas.

22 Revista Dealer – Maio Junho 2011

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A Dongfeng Peugeot Citroën Automobile (DPCA), joint venture entre a PSA Peugeot Citroën e a Dongfeng Motors, assentou, no dia 18 de maio, a pedra fundamental da

fábrica Wuhan 3, marcando o início de cons-trução de sua terceira unidade industrial em

Wuhan, na China.A cerimônia aconteceu na presença de Gré-

goire Olivier, membro da Direção Mundial da PSA Peugeot Citroën e Diretor Geral para a Ásia do Grupo;

Xu Ping, Presidente do Grupo Dongfeng Motors; Maxime Picat, Diretor Geral da DPCA; Xiandong Qiu, Diretor Geral Adjunto da DPCA, e de representantes dos governos de Wuhan e da prefeitura de Hubei.

A fábrica será construída em duas fases, que permitirão atingir a capacidade de produção anual de 150.000 veículos em 2013, e de 300.000 em 2015.

Wuhan 3 integrará as melhores práticas do PSA Excel-lence System e produzirá os veículos da plataforma 1 (compactos) da PSA Peugeot Citroën. A unidade terá áreas de chaparia, ferragem, pintura e montagem, além de insta-lações auxiliares: logística, serviços gerais, estocagem.

Durante a cerimônia, Grégoire Olivier declarou: “O iní-cio das obras de Wuhan 3 é uma etapa importante para o desenvolvimento do Grupo PSA Peugeot Citroën na China. Com esta nova fábrica, a DPCA terá, em 2015, uma capacidade de produção de 750.000 veículos por ano. O dispositivo industrial instalado permitirá que a DPCA siga o seu crescimento de mercado e aumente sua participação na China, com o objetivo de atingir 5% em 2015”.

No primeiro trimestre de 2011, a DPCA vendeu mais de 100.000 veículos na China, o que representa um aumento de 15% em relação ao mesmo período do ano passado.

Dongfeng Peugeot Citroën Automobile (DPCA), joint ven-ture entre PSA Peugeot Citroën y Dongfeng Motors, asentó el día 18 de mayo, la piedra fundamental de la fábrica Wuhan 3, marcando el inicio de construcción de su tercera unidad industrial en Wuhan, en China.

La ceremonia ocurrió en la presencia de Grégoire Olivier,

DPCA inicia construção de sua 3ª fábrica na ChinaDPCA inicia construcción de su 3ª fábrica en China

miembro de la Dirección Mundial de PSA Peugeot Citroën y Director General para Asia del Grupo; Xu Ping, Presidente del Grupo Dongfeng Motors; Maxime Picat, Director General de DPCA; Xiandong Qiu, Director General Adjunto de DPCA, y de representantes de los gobiernos de Wuhan y de la alcaldía de Hubei.

La fábrica será construida en dos fases, que permitirán lo-grar la capacidad de producción anual de 150.000 vehículos en 2013, y de 300.000 en 2015.

Wuhan 3 integrará las mejores prácticas del PSA Excellence System y producirá los vehículos de la plataforma 1 (compac-tos) de PSA Peugeot Citroën. La unidad tendrá áreas de cha-paría, herrería, pintura y montaje, además de instalaciones auxiliares: logística, servicios generales, almacenaje.

Durante la ceremonia, Grégoire Olivier declaró: “El inicio de las obras de Wuhan 3 es una etapa importante para el desarrollo del Grupo PSA Peugeot Citroën en China. Con esta nueva fábrica, DPCA tendrá en 2015, una capacidad de producción de 750.000 vehículos al año. El dispositivo industrial instalado permitirá que DPCA siga su crecimiento de mercado e incremente su participación en China, con el objetivo de lograr 5% en 2015”.

En el primer trimestre de 2011, DPCA vendió más de 100.000 vehículos en China, lo que representa un aumento del 15% en relación al mismo período del año pasado.

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As vendas de veículos e comerciais leves na Europa di-minuíram 2,4% nos primeiros quatro meses de 2011 em relação ao mesmo período do ano passado, totalizando 4,8 milhões de unidades.

O desempenho de abril também foi negativo. As vendas caíram para 1 milhão 128 mil unidades, retraindo 3,8% na comparação de abril de 2011 com o mesmo mês de 2010.

Apenas a Alemanha registrou resultado positivo entre os principais mercados da Europa, tanto para o comparativo mensal quanto no acumulado, registrando crescimento de 2,6% em abril (266,2 mil unidades) e, no quadrimes-tre, de 10,7% (1 milhão 29 mil unidades), numa elevação de 10,7%.

Mercado de veículos europeu retrai 2,4% no quadrimestreMercado de vehículos europeo se retrae el 2,4% en el cuatrimestre

Las ventas de vehículos y comerciales leves en Europa dismi-nuyeron el 2,4% los primeros cuatro meses de 2011 en relación al mismo período del año pasado, totalizando 4,8 millones de unidades.

El desempeño de abril también fue negativo. Las ventas bajaron a 1 millón 128 mil unidades, bajaron el 3,8% en la comparación de abril de 2011 con el mismo mes de 2010.

Apenas Alemania registró resultado positivo entre los prin-cipales mercados de Europa, tanto para el comparativo men-sual como en lo acumulado, registrando crecimiento del 2,6% en abril (266,2 mil unidades) y en el cuatrimestre del 10,7% (1 millón 29 mil unidades), en una elevación del 10,7%.

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ApoioJurídico

Por Luiz Eduardo Vidigal Lopes da Silva e Ana Lucia Vidigal Lopes da Silva

O cenário é de crise, mas o governo espanhol está tentando se organizar para recuperar a economia do país, com medidas macroeconômicas e setoriais e com a aprovação da Ley de

Economía Sostenible. Alguns avanços foram conquistados para o setor de distribuição de veículos, mas ainda se espera uma lei específi ca, com mais garantias aos concessionários.

El escenario es de crisis, pero el gobierno español está tratando de organizarse para recuperar la economía del país, con medidas macroeconómicas y sectoriales y con la aprobación de la Ley de Economía Sostenible. Algunos avances fueron conquistados para el sector de distribución de

vehículos, pero aun se espera una ley específi ca, con más garantías a los concesionarios.

A Fenabrave nos convidou a fazer uma análise e exposição sobre a recém- aprovada legislação Espanhola, que deveria trazer alguma estabilidade jurídica aos distribuidores de veículos daquele país.

Mergulhamos na análise do case focados, principalmente, na reali-dade normativa e no procedimento legislativo necessário para alterá-la, tendo, como pano de fundo, a amarga situação econômica e política vivida pelo país Ibérico nos últimos anos.

Logo no início das pesquisas, descobrimos que a alteração legislati-va, noticiada como marcante para os distribuidores da Espanha, estava fadada a ser revogada.

Verificamos, também, que aquele sistema jurídico não continha previsões específicas que dessem ao setor da distribuição de veículos o tratamento necessário, vis a vis, os vultosos investimentos e riscos assu-midos para os empresários que operam no segmento.

Face à similaridade da situação e dos fatos vividos no Brasil há alguns anos, nos obrigamos a revisitar a nossa história neste assunto, oportunidade durante a qual pudemos ler e reler o discurso feito pelo Dr. Renato Ferrari, quando da solenidade em sua homenagem, ocorrida em setembro de 2010, em São Paulo, no XX Congresso Fenabrave.

Voltando para a Espanha. Após 15 anos de ininterrupto crescimen-to, a economia espanhola sofreu forte desaceleração em 2007 e fechou o ano de 2008 em recessão, da qual reflexos são vistos e sentidos até o momento (quando redigimos este texto, a importante praça madrilena

A Espanha e as garantias aos distribuidores de veículos.

E eu com isso? España y las garantías a los distribuidores de vehículos.

¿Yo con ello?

Fenabrave nos invitó a hacer un análisis y exposición sobre la recién-aprobada legislación Española, que debería traer alguna estabilidad jurídica a los distribuidores de vehículos de aquel país.

Sumergimos en el análisis del case enfocados principalmente en la rea-lidad normativa y en el procedimiento legislativo necesario para alterarla, teniendo como paño de fondo la amarga situación económica y política vivida por el país Ibérico los últimos años.

Recién en el inicio de las investigaciones descubrimos que la alteración legislativa, noticiada como notable para los distribuidores de España, estaba condenada a ser revocada.

Verificamos también que, aquel sistema jurídico no contenía previsiones específicas que dieron al sector de la distribución de vehículos el tratamiento necesario, vis a vis, las grandes inversiones y riesgos asumidos para los em-presarios que operan en el segmento.

Frente a la similitud de la situación y de los hechos vividos en Brasil hace algunos años, nos obligamos a revisitar nuestra historia en este asunto, oportunidad durante la cual pudimos leer y releer el discurso hecho por el Dr. Renato Ferrari, en el momento de la solemnidad en su homenaje ocurrida en septiembre de 2010, en São Paulo, en el XX Congreso Fenabrave.

Regresando a España. Tras 15 años de crecimiento sin interrupción, la economía española sufrió fuerte desaceleración en 2007 y terminó el año 2008 en recesión, de la cual reflejos son vistos y sentidos hasta el mo-mento (cuando redactamos este texto, la importante plaza madrileña

Luiz Eduardo Vidigal Lopes da Silva e Ana Lucia Vidigal Lopes da Silva são sócios da Lopes da Silva & Associados, sociedade de advogados especializada no segmento automotivo.

Luiz Eduardo Vidigal Lopes da Silva y Ana Lucia Vidigal Lopes da Silva son socios de Lopes da Silva & Associados, sociedad de abogados especializada en el segmento automotriz.

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25Revista Dealer – Maio Junho 2011

“Puerta del Sol”, encontrava-se ocupada por manifestantes contrários ao atual Governo espanhol).

O país ibérico sofreu severamente com a escassez do crédito que assolou as economias, após a deflagração da crise financeira, decorrente das operações com recebíveis (ou créditos podres), iniciadas no mercado imobiliário americano e proliferadas pelo sistema financeiro mundial.

Com o crédito mais caro e as dificuldades de obtenção de finan-ciamentos produtivos, veio a lume e ao centro da discussão política o elevado, e pouco transparente, gasto público do Estado espanhol, crítica que a oposição do atual governo já vinha alardeando, há algum tempo. Somando-se a isso, o índice de desemprego que, em 2008 era de 14% da população economicamente ativa, atingiu, no final de 2010, a impressionante marca de 21%.

O Instituto Nacional de Estatística Espanhola divulga que a pro-dução da indústria automobilista, em 2010, foi menor que a de 2000, ou seja, de 10 anos antes.

Diante do cenário econômico acima relatado, o Governo espanhol organizou-se em torno da recuperação do país, buscando medidas macro e setoriais que pusessem em marcha a desejada recuperação. Discutiram-se reformas institucionais e na legislação trabalhista, buscou-se reforçar os incentivos fiscais para certos investimentos e injetar dinheiro no sistema financeiro.

O Governo passou a trabalhar, também, a aprovação de uma legisla-ção que foi chamada de Ley de Economía Sostenible. Um instrumento jurídico complexo, com diversos artigos e emendas, que traria, ao sistema jurídico vigente, uma série de alterações, com reflexos nas diversas áreas da economia. Além disso, tal lei criaria um marco de transparência na gestão e nos gastos públicos.

Para o Governo, que vinha sofrendo viés de popularidade face à realidade econômica, tratava-se de uma peça jurídica com muita rele-vância política.

Vale a lembrança de que a Espanha é uma monarquia constitucional. Isto quer dizer que o Rei é o Chefe da Nação que, após manifestação de confiança do Parlamento ao plano de governo apresentado, nomeia o Presidente como Chefe de Governo (no caso Espanhol, a Constituição definiu que o Chefe de Governo é o Presidente e não Primeiro Ministro). Assim, se o Presidente perde a confiança do Parlamento, a governabili-dade do país fica inviável.

Assim é que o Governo espanhol, abalado pelas crises, depositou, na Ley de Economía Sostenible, uma real esperança de tê-la como vetor da recuperação econômica e, logo, do restabelecimento da representati-vidade política e da confiança recebida pelo Parlamento.

Foi neste cenário que surgiu a discussão sobre a norma editada para reconhecimento de alguns direitos dos distribuidores de veículos na Espanha.

O que ocorreu é que se fez inserir, como uma das emendas da Ley de Economía Sostenible, publicada no Boletim Oficial de Estado de 04.03.2011, algumas disposições que regulavam, provisoriamente, o segmento da distribuição de veículos no país.

A emenda previa um regime jurídico transitório, que deveria ser aplicado até a aprovação definitiva de uma legislação sobre a distribuição comercial. Era um avanço para um sistema jurídico que não possui regras próprias para o segmento.

Em linhas gerais, a emenda a Ley de Economia Sostenible previu (i) a proibição de imposição de investimentos imotivados, garantindo ao distribuidor o direito de devolver o veículo comprado, nas mesmas condições, caso não houvesse aquisição por consumidor final dentro de 60 dias; (ii) o dever de indenizar, na hipótese de rescisão imotivada do contrato (ii.a), os investimentos não amortizados, (ii.b) o fundo de comércio, calculado pela média anual de vendas dos cinco anos

“Puerta del Sol”, se encontraba ocupada por manifestantes contrarios al actual Gobierno español).

El país ibérico sufrió severamente con la escasez del crédito que asoló las economías, tras la deflagración de la crisis financiera, proveniente de las operaciones con recibibles (o créditos viciosos), iniciadas en el mercado inmobiliario americano y proliferadas por el sistema financiero mundial.

Con el crédito más caro y las dificultades de obtención de financiaciones productivas, vino a lumbre y al centro de la discusión política el elevado y poco transparente gasto público del Estado español, crítica que la oposición del actual gobierno ya venía alardeando hace algún tiempo. Sumándose a ello, el índice de desempleo que, en 2008 era del 14% de la población económicamente activa, logró al final de 2010, la impresionante marca del 21%.

El Instituto Nacional de Estadística Española divulga que la producción de la industria automovilista en 2010, fue menor que la de 2000, es decir, de 10 años antes.

Ante el escenario económico antes relatado, el Gobierno español se organizó al rededor de la recuperación del país, buscando medidas macro y sectoriales que pusieran en marcha la deseada recuperación. Se discutieron reformas institucionales y en la legislación laboral, se buscó reforzar los incentivos fiscales para ciertas inversiones e inyectar dinero en el sistema financiero.

El Gobierno pasó también a trabajar, la aprobación de una legislación que se llama Ley de Economía Sostenible. Un instrumento jurídico complejo con diferentes artículos y enmiendas, que traería al sistema jurídico vigente, una serie de alteraciones con reflejos en las diferentes áreas de la economía. Además de ello, tal ley crearía un marco de transparencia en la gestión y en los gastos públicos.

Para el Gobierno, que venía sufriendo través de popularidad frente la realidad económica, se trataba de un documento jurídico con mucha relevancia política.

Vale recordar que España es una monarquía constitucional. Esto sig-nifica que el Rey es el Jefe de la Nación que, tras manifestación confianza del Parlamento al plan de gobierno presentado, nombra al Presidente como Jefe de Gobierno (en el caso Español, la Constitución definió que el Jefe de Gobierno es el Presidente y no Primer Ministro). Así, si el Presidente pierde la confianza del Parlamento, la gobernabilidad del país queda inviable.

Fue así que el Gobierno español abalado por las crisis, depositó en la Ley de Economía Sostenible, una real esperanza de tenerla como vector de la recuperación económica y tras el restablecimiento de la representatividad política y de la confianza recibida por el Parlamento.

Fue en este escenario que surgió la discusión sobre la norma editada para reconocimiento de algunos derechos de los distribuidores de vehículos en España.

Lo que ocurrió es que se hizo insertar, como una de las enmiendas de la Ley de Economía Sostenible, publicada en el Boletín Oficial del Estado del 04.03.2011, algunas disposiciones que regulaban provisionalmente, el segmento de la distribución de vehículos en el país.

La enmienda prevenía un régimen jurídico transitorio, el cual debería ser aplicado hasta la aprobación definitiva de una legislación sobre la dis-tribución comercial. Era un avance a un sistema jurídico que no tiene reglas propias para el segmento.

En líneas generales, la enmienda a la Ley de Economía Sostenible previó (i) la prohibición de imposición de inversiones inmotivadas garan-tizando al distribuidor el derecho de devolver el vehículo comprado, en las mismas condiciones, en el caso que no haya adquisición por consumidor final dentro de 60 días; (ii) el deber de indemnizar, en la hipótesis de rescisión inmotivada del contrato (ii.a), las inversiones no amortizadas, (ii.b) el fondo de comercio, calculado por la media anual de ventas de los cinco años pasados, (ii.c) los montos laborales que el distribuidor incurriera

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26 Revista Dealer – Maio Junho 2011

pretéritos, (ii.c) as verbas trabalhistas que o distribuidor incorresse face ao rompimento do contrato, (ii.d) o dever de recomprar estoque, peças e ferramental.

Como se pode imaginar, a publicação da legislação com estas carac-terísticas gerou grande celeuma, motivando trocas de correspondências públicas entre os representantes das categorias econômicas, intensa troca de acusações entre os parlamentares, que refletiram também no poder executivo.

Era inegável. O tema ganhou repercussão e entrou na pauta. O Governo não se oporia à norma editada, uma vez que ela era um sus-tentáculo de recuperação econômica. O Parlamento estava dividido (a votação da Ley de Economía Sostenible teve diferença de apenas três votos e a diminuição da representatividade política do atual Governo manifestou-se também nas eleições regionais do final de maio de 2011, onde a oposição ganhou na imensa maioria das regiões). A indústria automotiva opôs-se abertamente à iniciativa, atribuindo falta de diálogo e, em alguns casos, ameaçando a revisão da política de investimentos para o país.

O impasse gerado culminou na necessidade de atuação do poder executivo que, por meio do Ministério da Indústria, mediou um grande acordo setorial. O setor da distribuição admitiu que as disposições da emenda da Ley de Economía Sostenible fossem revogadas e o Governo comprometeu-se a encaminhar projeto de lei dispondo sobre a distri-buição comercial.

O projeto de lei da distribuição comercial encontra-se, neste mo-mento, sob a análise do Conselho de Ministros, que é formado pelo Presidente e a quem os projetos de lei são submetidos anteriormente ao encaminhamento ao Congresso.

O dito projeto possui as seguintes vertentes:• Exigência de conhecimento prévio à contratação das exigências de investimentos;• Previsão de ressarcimento pelas despesas não amortizadas no caso de rescisão imotivada e, eventualmente, ressarcimento pelo fundo de comércio;• Criação de mecanismo de definição de quotas, sendo que a divergência quanto a este assunto deveria ser objeto de mediação ou arbitragem;

O que ocorreu é que se fez inserir, como uma das emendas da Ley de Economía Sostenible, publicada no Boletim Oficial de Estado de 04.03.2011, algumas disposições que regulavam provisoriamente o

segmento da distribuição de veículos no país. A emenda previa um regime jurídico transitório que deveria ser aplicado até a aprovação definitiva de uma legislação sobre a distribuição comercial. Era um avanço para um sistema jurídico que não possui regras próprias para o segmento.

Lo que ocurrió fue que se hizo insertar, como una de las enmiendas de la Ley de Economía Sostenible, publicada en el Boletín Oficial del Estado del 04.03.2011, algunas disposiciones

que regulaban provisionalmente el segmento de la distribución de vehículos en el país. La enmienda prevenía un régimen jurídico transitorio que debería ser aplicado hasta

la aprobación definitiva de una legislación sobre la distribución comercial. Era un avance hacia un sistema jurídico que no tiene reglas propias para el segmento.

frente al rompimiento del contrato, (ii.d) el deber de recomprar stock, piezas y herramental.

Como se pude imaginar, la publicación de la legislación con estas características generó gran agitación motivando intercambios de correspon-dencias públicas entre los representantes de las categorías económicas, intenso intercambio de acusaciones entre los parlamentarios, que también reflejaron en el poder ejecutivo.

Era innegable. El tema ganó repercusión y entró en la pauta. El Gobierno no se opondría a la norma editada, una vez que ella era un sustentáculo de recuperación económica. El Parlamento estaba dividido (la votación de la Ley de Economía Sostenible tuvo diferencia de apenas tres votos y la disminución de la representatividad política del actual Go-bierno se manifestó también en las elecciones regionales de fines de mayo de 2011, donde la oposición ganó en la inmensa mayoría de las regiones). La industria automotriz se opuso abiertamente a la iniciativa, atribuyendo falta de diálogo y en algunos casos, amenazando la revisión de la política de inversiones para el país.

El impase generado colmó en la necesidad de actuación del poder ejecutivo que, por medio del Ministerio de la Industria, medió un gran acuerdo sectorial. El sector de la distribución admitió que las disposiciones de la enmienda de la Ley de Economía Sostenible fuesen revocadas y el Gobierno se comprometió a encaminar proyecto de ley disponiendo sobre la distribución comercial.

El proyecto de ley de la distribución comercial se encuentra en este momento, bajo el análisis del Consejo de Ministros, que está formado por el Presidente y a quien los proyectos de ley son sometidos anteriormente al encaminamiento al Congreso.

Dicho proyecto tiene las siguientes vertientes:• Exigencia de previo conocimiento a la contratación de las exigencias de inversiones;• Previsión de resarcimiento por los gastos no amortizados en el caso de resci-sión inmotivada y eventualmente resarcimiento por el fondo de comercio;• Creación de mecanismo de definición de cuotas, siendo que la divergencia en cuanto a este asunto debería ser objeto de mediación o arbitraje;• Exigencia de preaviso razonable para término del contrato;• Admisibilidad de venta por vía WEB por las distribuidoras.

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27Revista Dealer – Maio Junho 2011

• Exigência de aviso prévio razoável para término do contrato;• Admissibilidade de venda via WEB pelas distribuidoras.

São avanços inegáveis que, esperamos, sejam implementados no sistema Espanhol como forma de amenizar as vultosas perdas que o segmento vem experimentando naquele país nos últimos anos.

A guisa de conclusão, impossível deixar de fazer uma breve compa-ração com a situação vivida no Brasil, há alguns anos.

No Brasil, quando se intensificaram as discussões sobre a necessida-de de aprovação de legislação para o setor, como forma de equilibrar o enorme desequilíbrio entre o produtor e seus distribuidores, vivíamos sob a égide do Código Civil de 1916 que traduzia as características do Estado Liberal pós-revolução francesa. A interpretação do sistema jurídico vigente apontava para o entendimento que os indivíduos eram iguais e livres, sendo restringido ao Estado atuar e intervir nas relações contratuais entre particulares.

Desta forma, foi árduo e inovador o trabalho de demonstração e convencimento quanto à necessidade da regulação da diferença que existia entre produtores e distribuidores, ou, nas palavras do Dr. Renato Ferrari, demonstrar que era adequado e necessário instituir o equilíbrio jurídico saneador do desequilíbrio econômico.

Tanto é assim que, após o Poder Legislativo ter apoiado integral-mente o projeto, que também contava como o apoio do corpo de Ministros de Estado, o mesmo fora totalmente vetado pelo General Ernesto Geisel.

Somente após a eleição do General João Batista Figueiredo, e depois de realizado debate público sobre o tema, o então Ministro da Indústria e Comércio João Camilo Penna, houve por sugerir que os presidentes das entidades representativas da produção e da distribuição, formulassem em conjunto texto de lei a ser apresentado ao governo.

A semelhança com o case espanhol é notável.Em novembro de 1979, o Presidente Figueiredo sancionou a Lei

6.729/79, que ficou conhecida como Lei Renato Ferrari.A legislação brasileira, aprovada há quase 35 anos, e atualizada

em 1990, permanece em vigor e mostra-se, trazidos à baila os even-tos paradigmáticos ocorridos na Espanha, útil, moderna e, acima de tudo, necessária.

A norma brasileira delineou o perfil da natureza jurídica existente entre concedente e concessionária e jurisdicizou o fato econômico da existência de uma categoria da produção e uma categoria da distribuição, estabelecendo que as contratações (Convenções) entre elas – quer em nome da categoria (Convenção da Categoria Econômica), quer intra-marcas (Convenção de Marcas) – teria força de lei e como tal deveria ser interpretada, seguida e exigida.

A Lei 6.729/79 e previsões nela contidas (limites para rescisão e dever de indenização; áreas de atuação; tratamento igual intrarede; etc.), juntamente com as convenções de categoria econômica e as convenções de marca, criaram o substrato jurídico da concessão comercial de veículos no país, sistema amplamente reconhecido e aceito no meio jurídico.

Contraponto à breve narrativa histórica e às conquistas da legislação Brasileira aos recentes eventos vividos na Espanha, concluímos convictos sobre a essencialidade da previsão normativa Brasileira, quer para regular relação jurídica de relevante diferença econômica, quer para, verdadeira-mente, outorgar previsibilidade e condições de pleno desenvolvimento do setor econômico da distribuição de veículos.

Daí porque a relevância dos personagens do segmento, princi-palmente, os concessionários, conhecerem a lei e suas características, também como forma de pautar as respectivas atuações perante às mon-tadoras, suas Associações e destas na Fenabrave.

Son avances innegables que, esperamos que sean implementados en el sistema Español como forma de amenizar las grandes pérdidas que el seg-mento viene experimentando en aquel país los últimos años.

Como conclusión, imposible dejar de hacer una breve comparación con la situación vivida en Brasil, hace algunos años.

En Brasil, cuando se intensificaron las discusiones sobre la necesidad de aprobación de legislación para el sector, como forma de equilibrar el enorme desequilibrio entre el productor y sus distribuidores, vivíamos bajo el amparo del Código Civil de 1916 que traducía las características del Estado Liberal post-revolución francesa. La interpretación del sistema jurídico vigente apuntaba hacia el entendimiento que los individuos eran iguales y libres, siendo restringido al Estado actuar e intervenir en las relaciones contractuales entre particulares.

De esta forma, fue arduo e innovador el trabajo de demostración y convencimiento en cuanto a la necesidad de la regulación de la diferencia que existía entre productores y distribuidores, o en las palabras del Dr. Re-nato Ferrari, demostrar que era adecuado y necesario instituir el equilibrio jurídico remediador del desequilibrio económico.

Tanto es así que, tras el Poder Legislativo haber apoyado integralmente el proyecto, que también contaba con el apoyo del cuerpo de Ministros de Estado, el mismo fue totalmente vetado por el General Ernesto Geisel.

Solamente tras la elección del General João Batista Figueiredo, y des-pués de realizado debate público sobre el tema, el entonces Ministro de la Industria y Comercio João Camilo Penna, sugirió que los presidentes de las entidades representativas de la producción y de la distribución formularan en conjunto texto de ley a ser presentado al gobierno.

La similitud con el case español es notable.En noviembre de 1979, el Presidente Figueiredo sancionó la Ley

6.729/79, que quedó conocida como Ley Renato Ferrari.La legislación brasileña aprobada hace casi 35 años, y actualizada en

1990, permanece en vigor y se muestran actuales los eventos paradigmáticos ocurridos en España, útil, moderna y antes de todo, necesaria.

La norma brasileña delineó el perfil da naturaleza jurídica existente entre concedente y concesionaria y puso en jurisdicción el hecho económico de la existencia de una categoría de la producción y una categoría de la distri-bución, estableciendo que las contrataciones (Convenciones) entre ellas – ya sea en nombre de la categoría (Convención de la Categoría Económica), ya sea intramarcas (Convención de Marcas) – tendría fuerza de ley y como tal debería ser interpretada, seguida y exigida.

La Ley 6.729/79 y previsiones contenidas en ella (límites para rescisión y deber de indemnización; áreas de actuación; tratamiento igual intrared; etc.), junto con las convenciones de categoría económica y las convencio-nes de marca, crearon el substrato jurídico de la concesión comercial de vehículos en el país, sistema ampliamente reconocido y aceptado en el medio jurídico.

Contrapunto a la breve narrativa histórica y a las conquistas de la legislación Brasileña a los recientes eventos vividos en España, concluimos convictos sobre la esencialidad de la previsión normativa Brasileña, ya sea para regular relación jurídica de relevante diferencia económica, o sea para verdaderamente otorgar previsibilidad y condiciones de pleno desarrollo del sector económico de la distribución de vehículos.

De ahí porque la relevancia de los personajes del segmento principalmen-te los concesionarios, conocen la ley y sus características, también como forma de pautar las respectivas actuaciones ante las montadoras, sus Asociaciones y de estas en Fenabrave.

*Luiz Eduardo Vidigal Lopes da Silva y Ana Lucia Vidigal Lopes da Silva son socios de Lopes da Silva & Associados, sociedad de abogados espe-cializada en el segmento automotriz.

Page 28: Revista Dealer Edição 28

Congresso FenabraveMaior e melhor em 2011Congreso FenabraveMayor y mejor en 2011

Entrevista

28 Revista Dealer – Maio Junho 2011

Page 29: Revista Dealer Edição 28

O Congresso Fenabrave - maior evento do setor de distri-

buição de veículos da América Latina e o segundo maior do

mundo, já tem data marcada para a sua 21ª edição. Reali-

zado entre 23 e 25 de novembro, o evento será promovido

no Expo Center Norte, na capital paulista. A escolha do

local é uma das ferramentas para viabilizar o crescimento

do Congresso, proporcionando maior

conforto aos visitantes, além de mais

espaço para abrigar a ExpoFenabrave

– feira de negócios voltados à distri-

buição automotiva e que, até agora,

já bateu recorde de participação em

2011.Além dessas novidades, o Con-

gresso Fenabrave e ExpoFenabrave

passaram a integrar o calendário

ofi cial da Reed Exhibitions Alcantara

Machado, maior empresa organizadora de feiras e negócios

da América Latina, e que será responsável pela organização

dos eventos da Fenabrave este ano.

Na opinião de Juan Pablo De Vera, presidente da Reed

Exhibitions Alcantara Machado, o leque de eventos do se-

tor, já promovidos pela empresa, cria uma sinergia entre

os participantes e expositores. “Entendemos que nosso

mix de feiras no setor automotivo irá agregar mais valor ao

XXI Congresso Fenabrave, no sentido de criar sinergia com

os vários elos da cadeia produtiva, e deve abrilhantar ainda

mais um trabalho que já é um sucesso”, diz De Vera, ao co-

mentar que a Reed Exhibitions Alcantara Machado possui 52

feiras, de vários segmentos econômicos em seu portfólio.

Em entrevista exclusiva à Revista Dealer, Juan Pablo De

Vera comenta o que está planejado e os diferenciais dos

eventos da Fenabrave para este ano.

El Congreso Fenabrave - mayor evento del sector de distribución

de vehículos de América Latina y el segundo mayor del mundo,

ya tiene fecha marcada para su 21ª edición. Realizado entre

23 y 25 de noviembre, el evento será promovido en el Expo

Center Norte, en la capital paulista. La elección del lugar

es una de las herramientas para viabilizar el crecimiento

del Congreso proporcionando mayor

comodidad a los visitantes, además

de más espacio para abrigar la

ExpoFenabrave – feria de negocios

volcados a la distribución automotriz

y que, hasta ahora, ya es récord de

participación en 2011. Además de esas

novedades, el Congreso Fenabrave y

ExpoFENABRAVE pasaron a integrar el

calendario ofi cial de Reed Exhibitions

Alcantara Machado, mayor empresa organizadora de ferias

y negocios de América Latina, y que será responsable por la

organización de los eventos de Fenabrave este año.

En la opinión de Juan Pablo De Vera, presidente de Reed

Exhibitions Alcantara Machado, la variedad de eventos del

sector, ya promovidos por la empresa, crea una sinergia entre

los participantes y expositores. “Entendemos que nuestro

mix de ferias en el sector automotriz agregará más valor al

XXI Congreso Fenabrave, en el sentido de crear sinergia con los

varios eslabones de la cadena productiva, y debe abrillantar

aun más un trabajo que ya es un éxito”, dice De Vera, al

comentar que Reed Exhibitions Alcantara Machado tiene 52

ferias, de varios segmentos económicos en su portafolio.

En entrevista exclusiva a la Revista Dealer, Juan Pablo De

Vera comenta qué está planifi cado y los diferenciales de los

eventos de Fenabrave para este año.

29Revista Dealer – Maio Junho 2011

Page 30: Revista Dealer Edição 28

“Em pesquisa realizada na edição anterior do Congresso Fenabrave, 74,7% do público visitante eram sócios, diretores ou gerentes de suas empresas. Esse fato comprova o alto poder de gerar negócios que o evento possui.”

“En investigación realizada en la edición anterior del Congreso Fenabrave, el 74,7% del público visitante eran socios, directores o gerentes de sus empresas. Ese hecho comprueba el alto poder que tiene el evento de generar negocios.”

Revista Dealer – A Reed Exhibitions Alcantara Machado é a maior promotora de feiras e eventos no Brasil e, além disso, é a responsável por diversos eventos ligados ao setor automotivo. Qual a expec-tativa para o XXI Congresso Fenabrave?Juan Pablo De Vera – Nossas expectativas são as melhores possíveis! A grade de palestras, que está sendo montada pela comissão organizadora – sob a coordenação de Valdner Papa, contará com temas atuais e de grande relevância para todo o mercado. O nível de palestrantes, sejam eles nacionais ou internacionais, irá surpreender pela qualidade e di-versidade dos assuntos que, certamente, servirão de base para que os administradores presentes possam estabelecer novas estratégias para a condução de seus negócios.Entendemos que nosso mix de feiras no setor au-tomotivo (Salão do Automóvel, Fenatran, Salão Duas Rodas, Agrishow, Eco Transporte & Logís-tica, Automec, Automec Pesados e Comerciais) irá agregar mais valor ao XXI Congresso Fenabrave, no sentido de criar sinergia com os vários elos da cadeia produtiva, e abrilhantar ainda mais um trabalho que já é um sucesso. Vale lembrar que o Congresso Fenabrave é o maior da América Latina e o segundo maior do mundo no segmento de dis-tribuição de veículos - atrás apenas dos EUA.

Revista Dealer – Quais são as inovações esperadas para esta edição do evento?Juan Pablo De Vera – Entre as inovações que traremos ao evento nesta edição estão uma forte campanha de divulgação focada na captação de vi-sitantes/compradores, que irão ampliar os negócios dentro da ExpoFenabrave. Para atingir os diversos públicos, faremos, também, ações específi cas por meio de anúncios em jornais e revistas especializa-das, um amplo trabalho de assessoria de imprensa, encartes em revistas do setor, banners eletrônicos em sites parceiros, divulgação em mídias sociais, newsletters eletrônicas e participação em eventos

Revista Dealer – Reed Exhibitions Alcantara Ma-chado es la mayor promotora de ferias y eventos en Brasil y, además de ello, es la responsable por diver-sos eventos vinculados al sector automotriz. ¿Cuál es la expectativa para el XXI Congreso Fenabrave?Juan Pablo De Vera – ¡Nuestras expectativas son las mejores posibles! La programación de conferen-cias, que se está elaborando por la comisión orga-nizadora – bajo la coordinación de Valdner Papa, contará con temas actuales y de gran relevancia a todo el mercado. El nivel de conferencistas, ya sean nacionales o internacionales, sorprenderá por la ca-lidad y diversidad de los asuntos que, seguramente servirán de base para que los administradores pre-sentes puedan establecer nuevas estrategias para la conducción de sus negocios.Entendemos que nuestro mix de ferias en el sector automotriz (Salón del Automóvil, Fenatran, Salón Dos Ruedas, Agrishow, Eco Transporte & Logística, Automec, Automec Pesados y Comerciales) agregará más valor al XXI Congreso Fenabrave en el sentido de crear sinergia con los varios eslabones de la ca-dena productiva, y abrillantar aun más un trabajo que ya es un éxito. Vale recordar que, el Congreso Fenabrave es el mayor de América Latina y el segun-do mayor del mundo en el segmento de distribución de vehículos - atrás solamente de EEUU.

Revista Dealer – ¿Cuáles son las innovaciones es-peradas para esta edición del evento?Juan Pablo De Vera – Entre las innovaciones que traeremos al evento en esta edición están una fuerte campaña de divulgación enfocada en la captación de visitantes/compradores, que ampliarán los ne-gocios dentro de la ExpoFenabrave. Para lograr los diferentes públicos, haremos también acciones específicas por medio de anuncios en periódicos y revistas especializadas, un amplio trabajo de asesoría de prensa, encartes en revistas del sector, banners electrónicos en sitios asociados, divulga-ción en medias sociales, newsletters electrónicas y

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internacionais. Creio que essa ampla vitrine de ex-posição trará uma nova dinâmica ao evento.

Revista Dealer – Os eventos ligados ao setor automo-tivo movimentam milhões em negócios gerados em feiras. Qual é a previsão para a ExpoFenabrave?Juan Pablo De Vera – Em pesquisa realizada na edição anterior, 74,7% do público visitante eram sócios, diretores ou gerentes de suas empresas. Esse fato comprova o alto poder de gerar negócios que o evento possui. Nossa experiência demonstra que uma feira e con-gresso deste porte podem gerar negócios da ordem de 3 a 4 meses de produção anual do setor.

Revista Dealer – Qual será a estrutura que o visi-tante do XXI Congresso Fenabrave vai encontrar no evento?Juan Pablo De Vera – As novidades em relação à infraestrutura passam pela mudança no local da organização do evento que, nesta edição, passa a ser realizado no Expo Center Norte, na zona norte da cidade de São Paulo. Este novo local conta com uma ampla e moderna infraestrutura para atender congressos e feiras como, por exemplo: pavilhão climatizado, mezanino amplo, salas preparadas para o Congresso. Além disso, o espaço oferece facilidade de acesso, lobby de entrada, moderna comunicação visual e amplo estacionamento, itens que garantem conforto e benefícios aos visitantes e expositores.

Revista Dealer – O mercado de feiras e eventos está em expansão? Comente.Juan Pablo De Vera – O mercado de feira e even-tos sempre reage favoravelmente, acompanhando a demanda e o crescimento da economia. O Brasil passa hoje por uma das suas melhores fases, em vários setores econômicos. Vale lembrar que, só no ano passado, foram vendidos 5,4 milhões de veículos em todo o País. Neste cenário, esperamos que o XXI Congresso e a ExpoFenabrave sejam o fi o condutor de novos negócios, idéais e troca de experiências. Uma feira e um congresso nada mais são que fomentadores de novas estratégias empresariais, onde os negócios são vivenciados por um grande número de deciso-res de compra. Revista Dealer – A cidade de São Paulo é conhecida como principal polo dos eventos de negócios. Gran-de parte dos maiores eventos acontece na cidade.

participación en eventos internacionales. Creo que esa amplia vitrina de exposición traerá una nueva dinámica al evento.

Revista Dealer – Los eventos vinculados al sector au-tomotor mueven millones en negocios generados en ferias. ¿Cuál es la previsión para la ExpoFenabrave?Juan Pablo De Vera – En investigación realizada en la edición anterior, 74,7% del público visitante eran socios, directores o gerentes de sus empresas. Ese hecho comprueba el alto poder que tiene el evento de generar negocios. Nuestra experiencia demuestra que una feria y con-greso de este porte pueden generar negocios del orden de 3 a 4 meses de producción anual del sector.

Revista Dealer – ¿Cuál será la estructura que el visitante del XXI Congreso Fenabrave encontrará en el evento?Juan Pablo De Vera – Las novedades en relación a la infraestructura pasan por el cambio en el lugar de la organización del evento que, en esta edición, pasa a ser realizado en el Expo Center Norte, en la zona norte de la ciudad de São Paulo. Este nuevo lugar cuenta con una amplia y moderna infraestructura para atender congresos y ferias como por ejemplo: pabellón climatizado, entrepiso amplio, salas pre-paradas para el Congreso. Además de ello, el espacio ofrece facilidad de acceso, lobby de entrada, moder-na comunicación visual y amplio estacionamiento, ítems que garantizan comodidad y benefi cios a los visitantes y expositores.

Revista Dealer – ¿El mercado de ferias y eventos está en expansión? Comente.Juan Pablo De Vera – El mercado de feria y eventos siempre reacciona favorablemente, acompañando la demanda y el crecimiento de la economía. Brasil hoy pasa por una de sus mejores fases, en varios sectores económicos. Vale recordar que, sólo el año pasado fue-ron vendidos 5,4 millones de vehículos en todo el País. En este escenario, esperamos que el XXI Congreso y la ExpoFenabrave sean el hilo conductor de nuevos negocios, ideales e intercambio de experiencias. Una feria y un congreso nada más son que fomentadores de nuevas estrategias empresariales, donde los nego-cios son vividos por un gran número de personas que tienen poder de decisión de compra. Revista Dealer – La ciudad de São Paulo está cono-cida como principal polo de los eventos de nego-cios. Gran parte de los mayores eventos ocurre en

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Quais outras localidades, em sua opinião, têm o potencial de sediar eventos como os que ocorrem em São Paulo?Juan Pablo De Vera –São Paulo continua sendo o grande polo catalisador do turismo de negócios no Brasil. Para se ter uma ideia, em 2010, a cidade re-cebeu 11,7 milhões de visitantes, que movimenta-ram cerca de R$ 158,7 milhões, segundo fontes da SPTuris - empresa de promoção turística e eventos da capital paulista.O Brasil possui várias capitais em franca expansão e com potencial incrível para realização de feiras e eventos mas, em uma rápida análise, podemos apontar a região do interior do Estado de São Pau-lo como um dos polos do agronegócio do País. A cidade de Recife, em Pernambuco, tem sido alvo de bons eventos e creio que a região Centro-Oeste, também, em breve, deve receber um grande núme-ro de feiras de negócios.

Revista Dealer – Quantos eventos fazem parte do por t fó l io da Reed Exhibit ions Alcantara Machado? Juan Pablo De Vera –Hoje, a Reed Exhibitions Alcantara Machado possui 52 feiras em vários segmentos econômicos. Ao todo, recebemos, em média, mais de 2,5 milhões de visitantes por ano.

Revista Dealer – Em mercados cada vez mais com-petitivos, qual a importância dos eventos de negó-cios?Juan Pablo De Vera –Em mercados cada vez mais competitivos, a decisão de compra, por vários cri-térios de avaliação, a imagem e qualidade dos pro-dutos ou serviços das empresas são cada vez mais questionados e testados.Neste aspecto, as feiras de negócios trazem um grande diferencial aos expositores e visitantes, onde as empresas podem expor sua marca para um públi-co altamente qualifi cado e os compradores podem, em um curtíssimo espaço de tempo, conhecer e comparar máquinas, equipamentos, produtos e serviços em um único local e ao mesmo tempo. Esse tipo de facilidade agiliza o processo decisório de compra e aquisição de serviços e produtos.

Revista Dealer – Os eventos de negócios certamente movimentam a economia do País. É possível determi-nar o quanto de recursos é gerado para os Estados?Juan Pablo De Vera – Não temos como precisar os valores movimentados em cada estado, mas um estudo produzido pela UBRAFE (União Brasileira

la ciudad. ¿Cuáles otras localidades, en su opinión tienen el potencial de ser sede para eventos como los que ocurren en São Paulo?Juan Pablo De Vera –São Paulo sigue siendo el gran polo catalizador del turismo de negocios en Brasil. Para tener una idea, en 2010, la ciudad recibió 11,7 millones de visitantes, que movieron cerca de R$ 158,7 millones, según fuentes de SPTuris - empresa de pro-moción turística y eventos de la capital paulista.Brasil tiene varias capitales en franca expansión y con potencial increíble para realización de ferias y eventos, pero en un rápido análisis, podemos apun-tar la región del interior del Estado de São Paulo como uno de los polos del agronegocio del País. La ciudad de Recife, en Pernambuco, ha sido blanco de buenos eventos y creo que la región Centro-Oeste también en breve, debe recibir un gran número de ferias de negocios.

Revista Dealer – ¿Cuántos eventos hacen parte del portafolio de Reed Exhibitions Alcantara Machado? Juan Pablo De Vera – Hoy Reed Exhibitions Alcan-tara Machado tiene 52 ferias en varios segmentos económicos. En total recibimos en promedio, más de 2,5 millones de visitantes al año.

Revista Dealer – En mercados cada vez más com-petitivos, ¿cuál es la importancia de los eventos de negocios?Juan Pablo De Vera – En mercados cada vez más competitivos, la decisión de compra, por varios criterios de evaluación, la imagen y calidad de los productos o servicios de las empresas son cada vez más cuestionados y probados.En este aspecto, las ferias de negocios traen un gran diferencial a los expositores y visitantes, donde las empresas pueden exponer su marca para un público altamente califi cado y los compradores pueden, en un cortísimo espacio de tiempo, conocer y compa-rar máquinas, equipos, productos y servicios en un único lugar y al mismo tiempo. Ese tipo de facilidad agiliza el proceso decisorio de compra y adquisición de servicios y productos.

Revista Dealer – Los eventos de negocios segura-mente movieron la economía del País. ¿Es posible determinar cuánto de recursos es generado para los Estados?Juan Pablo De Vera – No tenemos como precisar los valores movidos en cada estado, pero un estudio producido por UBRAFE (Unión Brasileña de los

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dos Promotores de Feiras) demonstra a dimensão e o potencial deste mercado. Entre os 40 macro-segmentos econômicos envolvidos, os destaques são a indústria (com 35 feiras de negócios), o setor de alimentos e bebidas (16 feiras) e o segmento de materiais para construção e equipamentos (15 eventos). Mas nada disso acontece sem a presença do principal ativo do setor de promoção comercial: o público. E, em 2011, serão 4.650.000 visitantes profi ssionais, vindos de todos os cantos do Brasil e do mundo para os eventos em nosso País. Em me-tragem, a previsão é que as feiras deste ano ocupem mais de 3 milhões de metros quadrados. Esses nú-meros evidenciam o potencial e a lucratividade que o investimento em feiras traz para cada expositor.

Promotores de Ferias) demuestra la dimensión y el potencial de este mercado. Entre los 40 macro-segmentos económicos involucrados, los destaques son la industria (con 35 ferias de negocios), el sector de alimentos y bebidas (16 ferias) y el segmento de materiales para construcción y equipos (15 even-tos). Pero nada de ello ocurre sin la presencia del principal activo del sector de promoción comercial: el público. Y en 2011, serán 4.650.000 visitantes profesionales, llegados de todas las partes de Brasil y del mundo para los eventos en nuestro País. En metraje, la previsión es que las ferias de este año ocupen más de 3 millones de metros cuadrados. Esos números evidencian el potencial y la lucratividad que la inversión en ferias trae a cada expositor.

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Matéria de capa

O agribusiness brasileiro enfrenta um momento de grandes oportunidades e desafi os. Se, por um lado, o cenário é positivo com o aumento da demanda mundial por alimentos, aumento da safra de grãos no país, expansão da área plantada e novas tecnologias que elevam a produtividade, por outro, há a necessidade de maior investimento em infraestrutura, integração de políticas e estratégias para o setor.El agribusiness brasileño enfrenta un momento de grandes oportunidades y desafíos. Si por un lado, el escenario es positivo con el aumento de la demanda mundial por alimentos, aumento de la cosecha de granos en el país, expansión del área plantada y nuevas tecnologías que elevan la productividad, por otro, hay la necesidad de mayor inversión en infraestructura, integración de políticas y estrategias para el sector.

As oportunidades e desafi os do agribusinessLas oportunidades y desafíos del agribusiness

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A previsão de safra de grãos 2010/2011 deve alcançar 155,6 milhões de toneladas, superando em 4% o resulta-do anterior, um recorde de 149,7 milhões de toneladas, segundo as estimativas do

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Esta-tística. “Dois motivos estão contribuindo para o desempenho expressivo – renda e clima. Os preços das commodities agrícolas apresentaram preço acima da média. Os estoques caíram e as condições climáticas também ajudaram”, afir-mou o ex-ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Roberto Rodrigues. No entanto, apesar dos números relevantes, Rodrigues atenta para alguns desafios que o agribusiness deverá enfrentar: o crescimento do setor pode chegar ao limite, pela carência de infraestrutura do País, como falta de portos, estradas intransitáveis, en-tre outras deficiências que podem comprometer a produção agrícola brasileira. “Sem dúvida, é uma limitação para a renda no campo. Se você não tem como escoar, o produto apodrece”, advertiu o ex-ministro.

La previsión de cosecha de granos 2010/2011 debe alcanzar 155,6 millones de toneladas, supe-rando en 4% el resultado anterior, un récord de 149,7 millones de toneladas, según las estimacio-nes del IBGE – Instituto Brasileño de Geografía y Estadística. “Dos motivos están contribuyendo para el desempeño expresivo – renta y clima. Los precios de las commodities agrícolas presentaron precio arriba del promedio. Los stocks bajaron y las condiciones climáticas también ayudaron”, afirmó el ex-ministro de Agricultura, Pecuaria y Abastecimiento, Roberto Rodrigues. Sin embargo, a pesar de los números relevantes, Rodrigues atenta para algunos desafíos que el agribusiness deberá enfrentar: el crecimiento del sector puede llegar al límite, por la carencia de infraestructura del País, como falta de puertos, carreteras intransitables, entre otras deficiencias que pueden comprometer la producción agrícola brasileña. “Sin duda es una limitación para la renta en el campo. Si usted no tiene como distribuir, el producto se pudre”, advirtió el ex-ministro.

La infraestructura es prácticamente la misma de cuando el País producía la mitad de la cantidad de granos cosechados actualmente, según Luiz Antonio

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A infraestrutura é, praticamente, a mesma de quando o País produzia a metade da quan-tidade de grãos colhidos atualmente, segundo Luiz Antonio Pinazza, diretor da Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG). “A cada temporada que passa, o risco do apagão logísti-co fica mais elevado. Mas, com as commodities em alta no mercado internacional, esse pro-blema consegue ser superado no momento”, enfatizou o diretor da entidade.

Além da logística e infraestrutura, ou-tros gargalos foram apontados por Roberto Rodrigues, entre eles, a política de comércio exterior, que, em sua análise, deveria ser mais agressiva; a política de renda no campo; a integração das políticas; programa de defesa sanitária e um plano estratégico. Segundo o ex-ministro, o Brasil não deve colocar todas as “pedras” na OMC (Organização

Pinazza, director de la Asociación Brasileña del Agronegocio (ABAG). “A cada temporada que pasa, el riesgo del black-out logístico queda más elevado. Pero, con las commodities en alza en el mercado internacional, ese problema logra ser superado en el momento”, enfatizó el director de la entidad.

Además de la logística e infraestructura, otras dificultades fueron apuntadas por Roberto Rodri-gues, entre ellos, la política de comercio exterior que, en su análisis, debería ser más agresiva; la política de renta en el campo; la integración de las políticas; programa de defensa sanitaria y un plan estratégico. Según el ex-ministro, Brasil no debe colocar todas las “piedras” en la OMC (Organización Mundial del Comercio), pero es necesario recurrir otros caminos.

“Necesitamos de políticas integradas. La ley de crédito rural fue creada en 1965. Desde

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Da esquerda para direita, Roberto Rodrigues, Luiz Antonio Pinazza e Milton Rego.De la izq. a la der., Roberto Rodrigues, Luiz Antonio Pinazza y Milton Rego.

entonces hasta ahora es evidente que el País cambió y la agricultura aun más. Es necesario reevaluar desde la legislación hasta el acceso al crédito, terminar con la burocracia y revisar las garantías rápidamente”, afirmó Rodrigues, que llama la atención también para la carencia de estrategias en Brasil. “Lo más importante es la estrategia. El mundo espera que Brasil crezca y tenemos las condiciones necesarias para evolucionar. Sin embargo, falta la estrategia”, comentó el ex-ministro.

Los próximos 10 años, la oferta mundial de alimentos necesita crecer el 20% para atender la demanda, según la Organización para la Coope-ración y Desarrollo Económico - OCDE. Brasil tendrá papel fundamental en este proceso de cre-cimiento. Para alcanzar este resultado, de acuerdo con Rodrigues, la producción de alimentos local tendrá que crecer el 40%, el doble del promedio

Mundial do Comércio), mas é preciso percorrer outros caminhos.

“Precisamos de políticas integradas. A lei de crédito rural foi criada em 1965. De lá para cá, é evidente que o País mudou e a agricul-tura mais ainda. É preciso reavaliar desde a legislação até o acesso ao crédito, acabar com a burocracia e revisar as garantias rapidamen-te”, afirmou Rodrigues, que chama a atenção, também, para a carência de estratégias no Brasil. “O mais importante é a estratégia. O mundo espera que o Brasil cresça e temos as condições necessárias para evoluir. No entanto, falta a estratégia”, comentou o ex-ministro.

Nos próximos 10 anos, a oferta mundial de alimentos precisa crescer 20% para atender a demanda, segundo a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico - OCDE. O Brasil terá papel fundamental neste

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mundial. “Tenemos todas las condiciones para esto – tierras disponibles, tecnología sostenible y agricultores competentes”, afirmó el ex-Ministro. Sin embargo, Brasil no tiene estrategia. “El País necesitará hacer la tarea de casa para suplir las deficiencias”, enfatizó.

Tecnología necesaria – Los tractores, máquinas agrí-colas e implementos brasileños son los mismos que los negociados en Estados Unidos, según Milton F. Rego, vicepresidente de la Asociación Nacional de los Fabricantes de Vehículos Automotores (An-favea) y director de comunicaciones y relaciones externas de Case New Holland (CNH). “No debemos nada en tecnología a Estados Unidos y países europeos”, dijo el vicepresidente de la entidad.

Según Luiz Antonio Pinazza, la tecnología explicará incluso el crecimiento de dos tercios de la producción de granos en el País, mientras la expansión del área representará aumento de un

processo de crescimento. Para alcançar este re-sultado, de acordo com Rodrigues, a produção de alimentos local terá de crescer 40%, o dobro da média mundial. “Temos todas as condições para isto – terras disponíveis, tecnologia sus-tentável e agricultores competentes”, afirmou o ex-Ministro. No entanto, o Brasil não tem estratégia. “O País precisará fazer a lição de casa para suprir as deficiências”, enfatizou.

Tecnologia necessária – Os tratores, máquinas agrícolas e implementos brasileiros são os mesmos que os negociados nos Estados Uni-dos, segundo Milton F. Rego, vice-presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) e diretor de comunicações e relações externas da Case New Holland (CNH). “Não ficamos devendo nada em tecnologia para os Estados Unidos e países europeus”, disse o vice-presidente da entidade.

“A cada temporada que passa, o risco do apagão logístico fica mais elevado. Mas, com as commodities em alta no mercado

internacional, esse problema consegue ser superado no momento.”“A cada temporada que pasa, el riesgo del black-out logístico queda más elevado. Pero, con las

commodities en alza en el mercado internacional, ese problema consigue ser superado en el momento.”

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Segundo Luiz Antonio Pinazza, a tecnolo-gia explicará, inclusive, o crescimento de dois terços da produção de grãos no País, enquanto a expansão da área representará aumento de um terço. “Outro fator responsável pelo ganho em produtividade será o progresso genético. A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecu-ária (Embrapa) é uma referência, não só no Brasil, mas no mundo. Não se pode separar a biotecnologia da tecnologia de informação e da agricultura de precisão”, afirmou Pinazza. No entanto, o diretor da ABAG ressalta que o País não deve se descuidar do investimento na pesquisa, desenvolvimento e inovação.

A área cultivada também está expandindo, com ganho de 3,9%, alcançando 49,2 milhões de hectares plantados (1,8 milhão de hectare a mais que o utilizado no ciclo 2009/2010). Mas ainda há espaço para ser ocupado. Pelas previsões do MAPA - Ministério da Agricul-tura, Pecuária e Abastecimento, a área agrícola cresce em mais de 12 milhões de hectares na safra de 2020/21. As duas culturas de destaque são a cana-de-açúcar e a soja. A área ocupada

tercio. “Otro factor responsable por la ganancia en productividad será el progreso genético. La Empresa Brasileña de Investigación Agrope-cuaria (Embrapa) es una referencia no sólo en Brasil, pero en el mundo. No se puede separar la biotecnología de la tecnología de información y de la agricultura de precisión”, afirmó Pinazza. Sin embargo, el director de ABAG destaca que el País no debe descuidarse de la inversión en la investigación, desarrollo e innovación.

El área cultivada también se está expan-diendo con ganancia del 3,9%, alcanzando 49,2 millones de hectáreas plantadas (1,8 millón de hectárea más que lo utilizado en el ciclo 2009/2010). Pero aun hay espacio por ser ocupado. Por las previsiones del MAPA - Minis-terio de Agricultura, Pecuaria y Abastecimiento, el área agrícola crece en más de 12 millones de hectáreas en la cosecha de 2020/21. Las dos culturas de destaque son la caña de azúcar y la

A área agrícola cresce em mais de 12 milhões de hectares na safra de 2020/21.

El área agrícola crece en más de 12 millones de hectáreas en la cosecha de 2020/21.

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“O Brasil tem crescimento garantido na agricultura nos próximos 10/20 anos e, com o bom desempenho agrícola, vem a

tendência de aumento nas vendas de tratores e máquinas.”“Brasil tiene crecimiento garantizado en la agricultura en los próximos 10/20 años y con el buen

desempeño agrícola, viene la tendencia de aumento en las ventas de tractores y máquinas.”

por pastagens no Brasil varia de 170 milhões a 210 milhões de hectares. Os números impre-cisos dificultam as análises mas, na opinião de Pinazza, é consenso que a produtividade na pecuária de corte é baixa em termos de animal por hectare. “Uma elevação de 20% já liberaria praticamente toda a área plantada com cultu-ras anuais no Brasil. O caminho da agricultura tende a marchar nesse sentindo”, comentou.

Segundo dados do MAPA, o agronegócio brasileiro bateu recorde, totalizando US$ 81,3 bilhões em exportações no acumulado dos últimos meses (de maio de 2010 a abril de 2011), num aumento de 20,4%. Comparando o mesmo período, as importações totalizaram US$ 14,7 bilhões, apresentando saldo de US$ 66,6 bilhões.

No entanto, mesmo com o bom momento do agronegócio, para Milton Rego, o Brasil está perdendo competitividade nas exportações de máquinas agrícolas em função do Custo Brasil, sistema tributário, logística, portos e custo do aço. Apesar destas dificuldades, o volume de máquinas agrícolas enviadas ao mercado

soja. El área ocupada por pastajes en Brasil varía de 170 millones a 210 millones de hectáreas. Los números imprecisos dificultan los análisis, pero en la opinión de Pinazza, es consenso que la productividad en la pecuaria de corte es baja en términos de animal por hectárea. “Una elevación del 20% ya liberaría prácticamente toda el área plantada con culturas anuales en Brasil. El ca-mino de la agricultura tiende en marchar en ese sentido”, comentó.

Según datos del MAPA, el agronegocio bra-sileño logró récord, totalizando USD 81,3 mil millones en exportaciones en lo acumulado de los últimos meses (de mayo de 2010 a abril de 2011), en un aumento del 20,4%. Comparando el mismo período, las importaciones totalizaron USD 14,7 mil millones, presentando saldo de USD 66,6 mil millones.

Sin embargo, aun con el buen momento del agronegocio para Milton Rego, Brasil está per-diendo competitividad en las exportaciones de máquinas agrícolas en función del Costo Brasil, sistema tributario, logística, puertos y costo del acero. A pesar de estas dificultades, el volumen

O Brasil não fica devendo nada em termos de tecnologia para outros países.Brasil no debe nada en términos de tecnología a otros países.

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exterior ainda é positivo. Foram negociadas 18.699 unidades em 2010, contra 14.780 em 2009, numa alta de 26,5%, segundo dados da Anfavea. Comparando os primeiros quatro meses de 2011 com o mesmo período de 2010, o crescimento foi de 18,3%, saltando de 4.633 unidades para 5.481.

Perspectivas positivas e recursos necessários – Mes-mo com os atuais gargalos, os especialistas são unânimes ao afirmar que as perspectivas são de crescimento para o agribusiness. “Em médio e longo prazos cresceremos, embora o setor esteja sujeito às oscilações em decor-rência do clima, tecnologia e concorrência. Mas, hoje, ninguém duvida do papel do Brasil como protagonista no agronegócio global”, afirmou Luiz Antonio Pinazza, diretor da Associação Brasileirado Agronegócio. Para ele, se o País continuar no caminho da aber-tura comercial e permanecer com os marcos regulatórios para o desenvolvimento da tec-nologia e da infraestrutura, a probabilidade de insucesso será “muito baixa”.

de máquinas agrícolas enviadas al mercado exterior aun es positivo. Fueron negociadas 18.699 unidades en 2010, contra 14.780 en 2009, en un alza del 26,5%, según datos de Anfavea. Comparando los primeros cuatro me-ses de 2011 con el mismo período de 2010, el crecimiento fue del 18,3%, saltando de 4.633 unidades a 5.481.

Perspectivas positivas y recursos necesarios – Aun con las actuales dificultades, los expertos son unánimes al afirmar que las perspectivas son de crecimiento para el agribusiness. “En mediano y largo plazos creceremos, aun el sector esté sujeto a las osci-laciones en proveniencia del clima, tecnología y competencia. Pero hoy, nadie duda del papel de Brasil como protagonista en el agronegocio global”, afirmó Luiz Antonio Pinazza, director de la Asociación Brasileña del Agronegocio. Para él, si el País sigue en el camino de la apertura comercial y permanecer con los marcos regula-dores para el desarrollo de la tecnología y de la infraestructura, la probabilidad de falta de éxito será “muy baja”.

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Embalada pelos bons resultados obtidos na agricultura, a pro-dução de máquinas agrícolas chegou a 88,7 mil unidades em 2010, ante 66,2 mil do ano anterior, numa evolução de 34%. As vendas no atacado também apresentaram boa performance, com 68,4 mil unidades em 2010, num crescimento de 23,8% em relação a 2009.

No entanto, comparando os primeiros quatro meses de 2011 com o mesmo período do ano passado, o segmento registrou queda na produção e nas vendas ao atacado. Foram fabricadas 33.947 máquinas agrícolas de janeiro a maio deste ano, numa re-tração de 6% em relação ao mesmo período de 2010, enquanto, no atacado, o decréscimo foi de 6,8%, com 26.952 unidades.

Mesmo apresentando números negativos no início do ano e sem prever crescimento para as vendas de máquinas agrícolas nos próximos meses, Milton F. Rego, vi-ce-presidente da Anfavea, não con-sidera o resultado ruim, já que o ano de 2010 foi recorde. Otimista, Rego ressaltou que “o Brasil tem cresci-mento garantido na agricultura nos próximos 10/20 anos e, junto com o bom desempenho agrícola, vem a tendência de aumento nas vendas de tratores e máquinas”.

Para Mauro De Stefani, vice-presi-dente da Fenabrave e responsável pelo segmento de máquinas agríco-las na entidade, a queda ocorrida nas vendas nos primeiros meses de 2011 foi compensada pela qualidade dos produtos. “O mix dos produtos mudou. Hoje, os tratores ven-didos têm maior potência e, portanto, maior valor agregado”, afi rmou Stefani.

Segundo o vice-presidente da Fenabrave, os pequenos agricul-tores, que participaram do Programa Mais Alimentos, já com-praram os tratores de menor potência. Agora, são os grandes empresários da agricultura que estão adquirindo os produtos, um refl exo da elevação de preços das commodities agrícolas.

Na opinião de Stéfani, “o grande desafi o para o setor de distri-buição de máquinas agrícolas é a necessidade maior de capi-tal de giro. O ciclo da venda do produto é muito diferente do automóvel. Do pedido na fábrica até o efetivo pagamento do consumidor ao concessionário, há um período de 90 dias, em média”, advertiu Stéfani. Segundo o vice-presidente da Fena-brave, o concessionário precisa ter recursos para suportar esses três meses. “O comprador fi nal tem acesso à taxa de juros mais baixa nos programas do BNDES, enquanto o distribuidor paga juros de mercado, bem mais elevados”, fi nalizou.

Máquinas agrícolas em destaqueMáquinas agrícolas en destaque

Embalada por los buenos resultados obtenidos en la agricultura, la producción de máquinas agrícolas llegó a 88,7 mil unidades en 2010, ante 66,2 mil del año anterior, en una evolución del 34%. Las ventas al por mayor también presentaron buen desempeño, con 68,4 mil unidades en 2010, en un crecimiento del 23,8% en relación a 2009.

Sin embargo, comparando los primeros cuatro meses de 2011 con el mismo período del año pasado, el segmento registró baja en la producción y en las ventas al por mayor. Fueron fabricadas 33.947 máquinas agrícolas de enero a mayo de este año, en una retracción del 6% en relación al mismo período de 2010, mientras al por mayor, la baja fue del 6,8%, con 26.952 unidades.

Aun presentando números negativos en el inicio del año y sin prever crecimiento para las ventas de máquinas agrícolas en los próxi-mos meses, Milton F. Rego, vicepre-sidente de Anfavea, no considera el resultado malo, ya que el año de 2010 fue récord. Optimista, Rego destacó que “Brasil tiene crecimien-to garantizado en la agricultura en los próximos 10/20 años y junto con el buen desempeño agrícola, viene la tendencia de aumento en las ventas de tractores y máquinas”.

Para Mauro de Stefani, vicepresiden-te de Fenabrave y responsable por el segmento de máquinas agrícolas en la entidad, la baja ocurrida en las ventas en los primeros meses de 2011 fue compensada por la calidad de los

productos. “El mix de los productos cambió. Hoy, los tractores ven-didos tienen mayor potencia y, por lo tanto, mayor valor agregado”, afi rmó Stefani.

Según el vicepresidente de Fenabrave, los pequeños agricultores que participaron del Programa Más Alimentos, ya compraron los tractores de menor potencia. Ahora son los grandes empresarios de la agricultura que están adquiriendo los productos, un refl ejo de la elevación de precios de las commodities agrícolas.

En la opinión de Stéfani, “el gran desafío para el sector de distri-bución de máquinas agrícolas es la necesidad mayor de capi-tal de giro. El ciclo de la venta del producto es muy diferente del automóvil. Del pedido en la fábrica hasta el efectivo pago del consumidor al concesionario, hay un período de 90 días, en pro-medio”, advirtió Stéfani. Según el vicepresidente de Fenabrave, el concesionario necesita tener recursos para soportar esos tres meses. “El comprador final tiene acceso a la tasa de intereses más baja en los programas del BNDES, mientras el distribui-dor paga intereses de mercado, mucho más elevados”, finalizó.

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Para viabilizar o setor, os recursos con-cedidos pelo governo saltaram de R$ 30 bilhões em 2003 para R$ 84,4 bilhões em 2009/2010, numa alta de 181%. Para o Plano Safra 2010/2011, foram fornecidos R$ 100 bilhões. “O crédito rural tem crescido nos últimos anos, mas seu modelo está superado”, disse Pinazza, da ABAG. Para ele, a fonte de recursos deve vir do mercado de capitais. A operação de financiamento rural também precisa ser mais desembaraçada e próxima das linhas dirigidas aos segmentos imobiliário e co-mercial. “Há diversos fundos interessados em atuar no agronegócio brasileiro”, comentou.

Para a atual safra 2011/2012, o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Wagner Rossi, destinou R$ 107 bilhões para os produtores rurais. “É um aumento de 7% em relação ao Plano Agrícola passado. São recursos que darão o suporte necessário para mantermos um protagonismo no mercado mundial de alimentos”, disse Rossi.

O Plano Safra prevê crédito também para projetos agropecuários destinados à recupe-ração de pastagens degradadas. Conforme divulgou o MAPA, o Programa Agricultura de Baixo Carbono, lançado pelo governo em 2010, tem como meta recuperar, em 10 anos, 30 milhões de hectares de áreas degradadas. A finalidade é assegurar melhor produtivi-dade com a mitigação da emissão de gases de efeito estufa. “Poucos países do mundo têm condições de aumentar a produção de alimentos sem comprometer seus recursos naturais. O Brasil está na vanguarda em projetos agropecuários sustentáveis”, disse Wagner Rossi, ressaltando que o País tem condições de ampliar as exportações, garan-tir o abastecimento interno, conciliando o aumento da produção de grãos e de proteína com a preservação do meio ambiente.

Para viabilizar el sector, los recursos con-cedidos por el gobierno saltaron de R$ 30 mil millones en 2003 a R$ 84,4 mil millones en 2009/2010, en un alza del 181%. Para el Plan Cosecha 2010/2011, fueron proveídos R$ 100 mil millones. “El crédito rural ha crecido los últimos años, pero su modelo está superado”, dijo Pinazza, de ABAG. Para él, la fuente de recursos debe venir del mercado de capitales. La operación de financiación rural también necesita ser más desembarazada y cerca de las líneas dirigidas a los segmentos inmobiliario y comercial. “Hay diferentes fondos interesados en actuar en el agro-negocio brasileño”, comentó.

Para la actual cosecha 2011/2012, el minis-tro de Agricultura, Pecuaria y Abastecimiento, Wagner Rossi, destinó R$ 107 mil millones a los productores rurales. “Es un aumento del 7% en relación al Plan Agrícola pasado. Son recursos que darán el soporte necesario para que manten-gamos un protagonismo en el mercado mundial de alimentos”, dijo Rossi.

El Plan Cosecha prevé crédito también para proyectos agropecuarios destinados a la recuperación de pastajes degradados. Conforme divulgó el MAPA, el Programa Agricultura de Bajo Carbono, lanzado por el gobierno en 2010, tiene como meta recuperar en 10 años, 30 millones de hectáreas de áreas degradadas. La finalidad es asegurar mejor productividad con la mitigación de la emisión de gases de efecto estufa. “Pocos países del mundo tienen condicio-nes de aumentar la producción de alimentos sin comprometer sus recursos naturales. Brasil está en la vanguardia en proyectos agropecuarios sostenibles”, dijo Wagner Rossi, destacando que el País tiene condiciones de ampliar las expor-taciones, garantizar el abastecimiento interno, conciliando el aumento de la producción de granos y de proteína con la preservación del medio ambiente.

Os recursos concedidos para o financiamento do setor agrícola saltaram de R$ 30 bilhões em 2003 para R$

84,4 bilhões em 2009/2010, numa alta de 181%. Para o Plano Safra 2010/2011 foram investidos R$ 100 bilhões.

Los recursos concedidos para la financiación del sector agrícola saltaron de R$ 30 mil millones en 2003 a R$ 84,4 mil millones en 2009/2010, en un alza del 181%. Para el Plan Cosecha 2010/2011 fueron invertidos R$ 100 mil millones.

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Gustavo Loyola é Ex-Presidente do Banco Central e Sócio-Diretor da Tendências Consultoria.Gustavo Loyola es Ex-Presidente del Banco Central y Socio-Director de Tendências Consultoría.

VisãoEconômica

Por Gustavo Loyola

A aceleração da infl ação, no início de 2011, fez acender uma luz amarela com relação ao comportamento dos preços no restante do ano e em 2012. De fato, o maior risco, hoje,

enfrentado pela economia brasileira, é o da aceleração da infl ação nos próximos meses, o que poderia causar efeitos muito negativos sobre a atividade econômica e sobre o crédito.

La aceleración de la infl ación en el inicio de 2011, hizo encender una luz amarilla con relación al comportamiento de los precios en el resto del año y en 2012. De hecho, el mayor riesgo hoy

enfrentado por la economía brasileña es el de la aceleración de la infl ación en los próximos meses, lo que podría causar efectos muy negativos sobre la actividad económica y sobre el crédito.

Como se sabe, o aumento da inflação provoca um efeito negativo imediato sobre a qualidade do crédito ao reduzir o poder de compra dos salários. Tipicamente, quando a inflação acele-ra, a renda real disponível do consumidor cai e sobram menos recursos para o pagamento das

prestações dos financiamentos. Este processo é particularmente perverso nos consumidores de renda mais baixa, cuja cesta de consumo é mais inelástica aos preços e que, para piorar o qua-dro, não dispõem de instrumentos financeiros para se defender da inflação.

Além disso, se o fenômeno inflacionário persiste, o aumento das incertezas leva à queda da taxa de crescimento da economia, atingindo o emprego e a taxa de adimplência dos consumidores em seus financiamentos. Por outro lado, as incertezas acarretam o encurtamento dos prazos de financiamento, o que reduz o acesso ao crédito e, com o valor mais elevado das prestações, força a redução abrupta na alavancagem financeira das famílias, acarretando igualmente piora das carteiras de crédito.

Neste contexto, o governo não pode mostrar qualquer hesita-ção no combate à inflação, utilizando plenamente os instrumen-tos das políticas monetárias e fiscal. Tal firmeza é particularmente requerida no Brasil, cuja economia ainda carrega mecanismos formais e informais de indexação herdados do período hiperin-flacionário pré-estabilização. No quadro institucional brasileiro, o risco de um surto temporário de inflação se transformar num processo crônico e renitente é particularmente elevado, haja vista a inércia inflacionária ainda presente em nosso país.

Infl ação, inadimplência e medidas macroprudenciais

Infl ación, retraso y medidas macroprudenciales

Como se sabe el aumento de la inflación provoca un efecto negativo inmediato sobre la calidad del crédito al reducir el poder de compra de los sueldos. Típicamente cuando la inflación acelera, la renta real disponible del consumidor baja y sobran menos recursos para el pago de las cuotas de las financiaciones. Este proceso es particularmente perverso en los consumidores de renta más baja, cuya cesta de consumo es más inelástica a los precios y que, para empeorar el cuadro no disponen de instrumentos financieros para defenderse de la inflación.

Además de ello, si el fenómeno inflacionario persiste, el aumento de las incertidumbres lleva a la baja de la tasa de crecimiento de la economía, logrando el empleo y la tasa de retraso de los consumidores en sus financiaciones. Por otro lado, las incertidumbres acarrean el acortado de los plazos de financiación, lo que reduce el acceso al crédito y con el valor más elevado de las cuotas, fuerza la reducción abrupta en el impulsado financiero de las familias, acarreando igualmente el empeorado de las carteras de crédito.

En este contexto, el gobierno no puede mostrar cualquier hesitación en el combate a la inflación, utilizando plenamente los instrumentos de las políticas monetarias y fiscal. Tal firmeza es particularmente requerida en Brasil, cuya economía aun carga mecanismos formales e informales de inde-xación heredados del período hiperin-flacionario pre-estabilización. En el cuadro institucional brasileño, el riesgo de un surto temporal de inflación se transformar en un proceso crónico y renitente

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Nos últimos meses, o governo tem agido no sentido de buscar o desaquecimento da demanda, via elevação da taxa de juros pelo Banco Central, adoção de medidas macroprudenciais e aumento do superávit primário do setor público. Ocorre, no entanto, que, tais medidas podem não ter a eficácia suficiente para levar a taxa de inflação para o centro da meta no ano de 2012, o que pode manter a economia brasileira sob risco inflacionário no ano que vem, com todas suas consequências negativas, inclusive sobre o crédito.

Uma das razões para essa possível mais lenta convergência da inflação para a meta é a confiança exagerada nas chamadas medidas macroprudenciais como instrumento de controle da demanda agregada. A recente crise financeira mostrou a neces-sidade de evitar o aumento dos riscos sistêmicos durante as fases positivas do ciclo econômico, assim como de diminuir os riscos de uma excessiva contração do crédito quando há aumento da aversão de risco numa conjuntura de contração da economia.

Isto é feito, basicamente, por meio das chamadas medidas macroprudenciais (capitais mínimos, limitação de alavancagem, exigência de garantias mínimas em operações de crédito, recolhi-mentos compulsórios, entre outros). Obviamente, tais medidas têm efeitos que coincidem com os buscados pelas políticas con-vencionais de controle da demanda agregada, especialmente com a política monetária. No entanto, as medidas macroprudenciais atuam apenas sobre um dos canais típicos de transmissão da po-lítica monetária, o canal do crédito. Por isso, seus efeitos não são tão amplos quanto os derivados do uso da taxa de juros.

Ademais, vale notar que as medidas de caráter macropruden-cial – capitais mínimos, limites de alavancagem e de exposição ao risco, recolhimentos compulsórios, etc – provocam danos colaterais não desprezíveis na eficiência da intermediação finan-ceira, tornando o crédito menos disponível e mais caro para os segmentos mais vulneráveis da economia, como as pequenas empresas e os indivíduos de menor renda. Tais problemas são ainda de maior gravidade nas economias emergentes, cujo am-biente institucional já se constitui por si só em obstáculo à maior eficiência nos mercados financeiros.

Desta maneira, a preservação de um ambiente saudável de crédito exige o controle da inflação, principalmente, com o em-prego de medidas convencionais de política monetária e fiscal. Se isso for o feito, no curto prazo pode haver até um certo aumento da inadimplência, mas os efeitos em médio prazo serão benéficos sobre o crédito. Todavia, no caso de aceleração da inflação, as consequências negativas sobre as carteiras serão mais severas e permanentes, em razão da erosão da renda real e do aumento das incertezas na economia. Vale, porém, a advertência de que o combate à inflação não pode ser feita com o abuso das medidas macroprudenciais, não apenas porque são menos eficazes, mas também porque há o risco de que causem distorções severas e duradouras sobre o mercado de crédito.

es particularmente elevado, haya vista la inercia inflacionaria aun presente en nuestro país.

En los últimos meses, el gobierno ha actuada en el sentido de buscar la desaceleración de la demanda, por vía elevación de la tasa de inte-reses por el Banco Central, adopción de medidas macroprudenciales y aumento del superávit primario del sector público. Sin embargo, ocurre que tales medidas pueden no tener la eficacia suficiente para llevar la tasa de inflación al centro de la meta en el año 2012, lo que puede mantener la economía brasileña bajo riesgo inflacionario en el próximo año, con todas sus consecuencias negativas, incluso sobre el crédito.

Una de las razones para esa posible más lenta convergencia de la inflación para la meta es la confianza exagerada en las llamadas me-didas macroprudenciales como instrumento de control de la demanda agregada. La reciente crisis financiera mostró la necesidad de evitar el aumento de los riesgos sistémicos durante las fases positivas del ciclo económico, como también de disminuir los riesgos de una excesiva contracción del crédito cuando hay aumento de la aversión de riesgo en una coyuntura de contracción de la economía.

Esto es hecho básicamente por medio de las llamadas medidas macroprudenciales (capitales mínimos, limitación de impulsado, exi-gencia de garantías mínimas en operaciones de crédito, recaudaciones compulsorias, entre otros). Obviamente tales medidas tienen efectos que coinciden con los buscados por las políticas convencionales de control de la demanda agregada, especialmente con la política monetaria. Sin embargo, las medidas macroprudenciales actúan apenas sobre uno de los canales típicos de transmisión de la política monetaria, el canal del crédito. Por ello, sus efectos no son tan amplios como los derivados del uso de la tasa de intereses.

Además, vale notar que las medidas de carácter macroprudencial – capitales mínimos, límites de impulsado y de exposición al riesgo, recaudaciones compulsorias, etc. – provocan daños colaterales no des-preciables en la eficiencia de la intermediación financiera, haciendo el crédito menos disponible y más caro a los segmentos más vulnerables de la economía, como las pequeñas empresas y los individuos de menor renta. Tales problemas aun son de mayor gravedad en las economías emergentes, cuyo ambiente institucional ya se constituye por sí sólo en obstáculo a la mayor eficiencia en los mercados financieros.

De esta manera, la preservación de un ambiente sano de crédito exige el control de la inflación principalmente con el empleo de me-didas convencionales de política monetaria y fiscal. Si eso es hecho en el corto plazo puede haber hasta un cierto aumento del retraso, pero los efectos en mediano plazo serán benéficos sobre el crédito. Sin embargo, en el caso de aceleración de la inflación, las consecuencias negativas sobre las carteras serán más severas y permanentes, en razón de la erosión de la renta real y del aumento de las incertidumbres en la economía. Sin embargo, vale la advertencia de que el combate a la inflación no se puede hacer con el abuso de las medidas macropru-denciales, no sólo porque son menos eficaces, pero también porque hay el riesgo de que causen distorsiones severas y duraderas sobre el mercado de crédito.

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Ação e cidadania

Preocupado com o número de acidentes e mortes nas estradas do

País, o Grupo CCR desenvolveu um programa dedicado à conscientização

das crianças e, consequentemente, de seus pais, sobre diversos aspectos que podem

garantir mais segurança no trânsito.Preocupado con el número de accidentes y muertes

en las carreteras del País, el Grupo CCR desarrolló un programa dedicado a la concientización de los niños y consecuentemente de sus padres, sobre diferentes aspectos que pueden garantizar más seguridad en el tránsito.

Seguridad en el tránsito

Segurança no trânsito

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Francisco Bulhões, do Grupo CCR.Francisco Bulhões del Grupo CCR.

Dados do Departamento Na-cional de Trânsito e do Mi-nistério da Saúde apontam que, por ano, mais de 300 mil acidentes de trânsito ma-tam ao menos 50 mil pessoas

no Brasil. Números alarmantes que chamaram a atenção do Grupo CCR - do qual faz parte a CCR NovaDutra-, que desenvolveu ações para contribuir com a segurança no trânsito. Foi assim que nasceu o Programa Estrada para a Cidadania, criado, em 2002, com o objetivo de disseminar informações sobre segurança de trânsito e cidada-nia para as escolas das redes públicas das cidades cortadas por algumas das principais rodovias de São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná. “Esse im-portante trabalho de preparação e formação do público infantil faz com que as crianças passem a influenciar a conduta dos pais no trânsito, o que repercute, de maneira positiva, nas estatísticas de acidentes nas rodovias. Essa é uma cadeia que deverá perdurar ao longo dos anos, pois essas crianças serão mais conscientes e informadas”, afirmou Francisco Bulhões, responsável pela Comunicação e Marketing do Grupo CCR.

Até 2010, o programa atendia alunos da 4ª série das redes públicas de ensino fundamental. Agora, segundo Bulhões, com a experiência dos últimos anos, o programa foi ampliado para os alunos do 5º ano do ensino fundamental, passan-do a tratar do tema educação ambiental.

Realizado em parceria com as secretarias de Educação das prefeituras, o Estrada para a Cidadania forma uma rede de atuação que

Datos del Departamento Nacional de Tránsito y del Ministerio de Salud apuntan que, al año, más de 300 mil accidentes de tránsito matan por lo menos, 50 mil personas en Brasil. Números alarmantes que llamaron la atención del Grupo CCR - del cual CCR NovaDutra hace parte - que desarrolló acciones para contribuir con la seguridad en el tránsito. Así nació el Programa Carretera para la Ciudadanía, creado en 2002, con el objetivo de diseminar informaciones sobre seguridad de tránsito y ciudadanía para las escuelas de las redes públicas de las ciudades cortadas por algunas de las principales carreteras de São Paulo, Rio de Janeiro y Paraná. “Ese importante trabajo de preparación y formación del público infantil hace con que los niños pasen a influenciar la conducta de los padres en el tránsito, lo que repercute de manera positiva en

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prevê a participação de educadores em quatro diferentes modalidades: Coordenador Munici-pal, Diretor da Unidade Escolar, Multiplicador e Professor.

Segundo Bulhões, o programa oferece con-teúdo didático exclusivo e que considera a trans-versalidade entre matérias. “Isso significa que um mesmo assunto pode começar a ser tratado na aula de história e prosseguir na aula de geografia, somando-se, aos conteúdos tradicionais, infor-mações sobre trânsito e cidadania”, comentou. Visando a inclusão de professores e alunos com deficiência visual, todo o material também é produzido em braile.

Os professores são preparados por meio de oficinas pedagógicas semanais. Por ano, são trei-nados cerca de 6 mil professores das escolas par-ceiras. A preparação de coordenadores, diretores de escolas e multiplicadores ocorre mensalmente por meio de palestras de sensibilização e oficinas

las estadísticas de accidentes en las carreteras. Esa es una cadena que deberá durar a lo largo de los años, pues esos niños serán más conscientes e informados”, afirmó Francisco Bulhões, responsable por la Comu-nicación y Marketing del Grupo CCR.

Hasta 2010, el programa atendía alumnos del 4° año de las redes públicas de enseñanza funda-mental. Ahora, según Bulhões, con la experiencia de los últimos años, el programa fue ampliado a los alumnos del 5º año de enseñanza fundamental, pasando a tratar del tema educación ambiental.

Realizado en asociación con las secretarías de Educación de las alcaldías, el programa Carretera para la Ciudadanía forma una red de actuación que prevé la participación de educadores en cuatro diferentes modalidades: Coordinador Municipal, Director de la Unidad Escolar, Multiplicador y Profesor.

Según Bulhões, el programa ofrece contenido didáctico exclusivo y que considera la transversali-dad entre materias. “Ello significa que un mismo asunto puede empezar a ser tratado en clases de his-toria y proseguir en clases de geografía, sumándose a los contenidos tradicionales, informaciones sobre tránsito y ciudadanía”, comentó. Teniendo en vista la inclusión de profesores y alumnos con deficien-cia visual, todo el material también es producido en braille.

Los profesores son preparados por medio de talle-res pedagógicos semanales. Por año son entrenados cerca de 6 mil profesores de las escuelas asociadas. La preparación de coordinadores, directores de escuelas y multiplicadores ocurre mensualmente por medio de charlas de sensibilización y talleres de capacita-ción realizadas por los equipos de las concesionarias en las ciudades asociadas del proyecto.

Desde la creación del programa Carretera para la Ciudadanía, 1,269 millón de niños tuvo la oportunidad de aprender nociones sobre seguridad en el tránsito, transformándose en agentes disemina-dores de conocimiento y valores sobre la preservación de la vida. En ese período, el programa involucró también 49 mil profesores, 1,8 mil escuelas y 80 ciudades.

El éxito de la iniciativa rindió incluso la premiación de IBTTA, mayor asociación interna-cional de concesionarias de carreteras. El premio está considerado el más importante del sector y es realizado con la participación de 250 miembros,

Aluna com as cartilhas oferecidas no Programa Estrada para a Cidadania.Alumna con los cuadernos ofrecidos en el Programa Camino hacia la Ciudadanía.

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Crianças participam das atividades do

Programa em prol de mais segurança

no trânsito.Niños participan de

las actividades del Programa en pro de

más seguridad en el tránsito.

de capacitação realizadas pelas equipes das con-cessionárias nas cidades parceiras do projeto.

Desde a criação do Estrada para a Cidadania, 1,269 milhão de crianças teve a oportunidade de aprender noções sobre segurança no trânsito, transformando-se em agentes disseminadores de conhecimento e valores sobre a preservação da vida. Nesse período, o programa envolveu, também, 49 mil professores, 1,8 mil escolas e 80 cidades.

O sucesso da iniciativa rendeu, inclusive, a premiação da IBTTA, maior associação interna-cional de concessionárias de rodovias. O prêmio é considerado o mais importante do setor e é re-alizado com a participação de 250 membros, em 23 países, de 6 continentes “Para o Grupo CCR, a premiação é motivo de orgulho e também o re-conhecimento de um trabalho realizado durante 10 anos. Ou seja, disputamos a premiação com países onde a questão da educação no trânsito é muito mais avançada. Isso nos deixa extre-mamente orgulhosos e satisfeitos e, ao mesmo tempo, nos motiva para continuar inovando e contribuindo para a redução dos acidentes nas rodovias brasileiras”, concluiu Bulhões.

en 23 países, de 6 continentes “Para el Grupo CCR, la premiación es motivo de orgullo y también el reconocimiento de un trabajo realizado durante 10 años. Es decir, disputamos la premiación con países donde la cuestión de la educación en el tránsito es mucho más avanzada. Ello nos deja extremamente orgullosos y satisfechos y al mismo tiempo, nos motiva para seguir innovando y contribuyendo para la reducción de los accidentes en las carreteras brasileñas”, concluyó Bulhões.

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Tendências

O setor automotivo tem apresentado números expressivos nos últimos anos.

El sector automotor ha presentado números expresivos en los últimos años.

Resultados com excelênciaResultados con excelencia

Mais de 5,4 milhões de veículos novos (automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus e im-plementos rodoviários) foram negociados em 2010, ante 4,8 milhões em 2009, registrando

crescimento de 12,42%. Acompanhando o setor, a rede de distribuidores de veículos também está maior. De 2007 para 2011, o volume de distribuidoras au-mentou de 5,6 mil para 6,6 mil. As montadoras estão investindo fortemente em suas redes de distribuição. Só a fabricante de caminhões Iveco quase dobrou o número de concessionárias nos últimos quatro anos, passando de 55 pontos de atendimento para 92, cifra que deve saltar para 130 em 2012. O número de boxes de serviço foi triplicado, alcançando 1 mil.

Nos últimos quatro anos, o volume de passagens pela rede Iveco subiu de 35 mil para 210 mil ao ano. O plano de expansão na marca caminhou a passos largos mas, de acordo com Marco Mazzu, presidente da Iveco Latin America, já em 2007, a empresa definiu a excelência no atendimento como um dos pilares da marca. “A Iveco fez investimentos paralelos em estru-tura de rede, produto e atendimento. Sabíamos que as vendas iriam subir rapidamente, e precisaríamos atender a todos estes produtos, e atendê-los bem”, afirmou Mazzu.

Outra filosofia da empresa é focar o cliente. “A Ive-co declarou a intenção de centrar a empresa no cliente e desenvolve os produtos a partir das suas necessida-des”, comentou Mazzu. Por isso, o salto da montadora não foi apenas quantitativo, mas qualitativo.

Para alcançar a excelência no atendimento, a

Más de 5,4 millones de vehículos nuevos (au-tomóviles, comerciales leves, camiones, ómnibus e implementos de carretera) fueron negociados en 2010, ante 4,8 millones en 2009, registrando crecimiento del 12,42%. Acompañando el sector, la red de distri-buidores de vehículos también está mayor. De 2007 a 2011, el volumen de distribuidoras aumentó de 5,6 mil a 6,6 mil. Las montadoras están invirtien-do fuertemente en sus redes de distribución. Sólo la fabricante de camiones Iveco caso duplicó el número de concesionarias en los últimos cuatro años, pasando de 55 puntos de atención a 92, cifra que debe saltar a 130 en 2012. El número de boxes de servicio fue triplicado, alcanzando 1 mil.

En los últimos cuatro años, el volumen de pasajes por la red Iveco subió de 35 mil a 210 mil al año. El plan de expansión en la marca caminó a pasos largos pero, de acuerdo con Marco Mazzu, presidente de Iveco Latin America, ya en 2007, la empresa definió la excelencia en la atención como uno de los pilares de la marca. “Iveco hizo inversiones paralelas en estructura de red, producto y atención. Sabíamos que las ventas subirían rápidamente, y necesitaríamos atender a todos estos productos, y atenderlos bien”, afirmó Mazzu.

Otra filosofía de la empresa es enfocar al cliente. “Iveco declaró la intención de centrar la empresa en el cliente y desarrolla los productos a partir de sus necesidades”, comentó Mazzu. Por ello, el salto de la montadora no fue apenas cuantitativo, pero cualitativo.

Para alcanzar la excelencia en la atención, la montadora lanzó recientemente el programa “Nuevos

Um ambiente “clean” nos boxes da ofi cina.

ambiente “clean” en los boxes del taller.

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montadora lançou, recentemente, o programa “Novos Padrões de Atendimento em Pós-Venda”. Com esta iniciativa, a Iveco pretende fazer de sua rede a mais bem avaliada pelos clientes de caminhões brasileiros e, assim, tornar-se uma referência no mercado.

Idealizado em 2009 e colocado em prática em meados de 2010, o programa permeia todo o proces-so de atendimento ao cliente desde o agendamento, recepção, passa pela programação e realização do serviço, controle de qualidade até a entrega do veículo e, posteriormente, o acompanhamento pós-serviço (realizado com 100% dos clientes por meio do tele-fone). “Nossa média de satisfação já é muito boa e, com este programa, seremos os melhores na avaliação dos clientes. Esse objetivo faz parte da missão, visão e valores da empresa”, enfatizou Mazzu. Hoje, o nível de satisfação dos clientes é de 92%.

Para implantar o programa, a Iveco analisa as instalações, equipamentos e recursos humanos da concessionária e traça o plano de ação que orienta

Estándares de Atención en Post-Venta”. Con esta iniciativa, Iveco pretende hacer de su red la más bien evaluada por los clientes de camiones brasileños y así hacerse una referencia en el mercado.

Idealizado en 2009 y colocado en práctica a me-diados de 2010, el programa permea todo el proceso de atención al cliente desde la programación en agenda, recepción, pasa por la programación y realización del servicio, control de calidad hasta la entrega del vehículo y posteriormente el acompañamiento post-servicio (realizado con 100% de los clientes por medio del teléfono). “Nuestro promedio de satisfacción ya es muy bueno y con este programa, seremos los mejores en la evaluación de los clientes. Ese objetivo hace parte de la misión, visión y valores de la empresa”, enfatizó Mazzu. Hoy el nivel de satisfacción de los clientes es del 92%.

Para implantar el programa, Iveco analiza las instalaciones, equipos y recursos humanos de la concesionaria y traza el plan de acción que orienta

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a equipe de implementação dos processos. São ne-cessários nove meses para chegar à certificação. A concessionária deve cumprir, no mínimo, com 85% dos padrões propostos. “O grande segredo é ter a capacidade de atender bem e não só ter habilidade para vender”, destacou Maurício Gouveia, diretor de pós-venda da montadora.

Florença Caminhões investe em pós-venda – A primeira concessionária da rede a ser certificada dentro das novas normas foi a Florença Caminhões, de São José dos Pinhais, na Grande Curitiba/PR. Ela atingiu 97% dos padrões propostos. “É um grande orgulho ser a primeira concessionária a receber a certificação neste programa, pois sempre tratamos nossos clientes com a máxima seriedade e somos incansáveis em atender às suas necessidades”, disse Marcelo Pizanni, proprietário do Grupo Florença.

Segundo Silvia Cristina Bassani, diretora de operações da concessionária, os novos processos não só simplificam o trabalho, mas também tornam os serviços mais transparentes. “Tantos os colaboradores

al equipo de implementación de los procesos. Son necesarios nueve meses para llegar a la certificación. La concesionaria debe cumplir, como mínimo, con el 85% de los estándares propuestos. “El gran secreto es tener la capacidad de atender bien y no sólo tener ha-bilidad para vender”, destacó Maurício Gouveia, director de post-venta de la montadora.

Florença Camiones invierte en post-venta – La primera concesionaria de la red a ser certificada dentro de las nuevas normas fue Florença Camiones, de São José dos Pinhais, en la Gran Curitiba/PR. Ella logró el 97% de los estándares propuestos. “Es un gran orgullo ser la primera concesionaria en recibir la certificación en este programa, pues siempre tratamos nuestros clientes con la máxima seriedad y somos incansables en atender a sus necesidades”, dijo Marcelo Pizanni, propietario del Grupo Florença.

Según Silvia Cristina Bassani, directora de opera-ciones de la concesionaria, los nuevos procesos no sólo simplifican el trabajo, pero también hacen los servicios más transparentes. “Tantos los colaboradores como los

Florença Caminhões, em Curitiba, primeira concessionária a atender a excelência em pós-venda na Iveco.Florença Caminhões en Curitiba, primera concesionaria en atender la excelencia en post-venta en Iveco.

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quanto os clientes podem ter ampla visibilidade de to-dos os processos da empresa. As informações que antes ficavam nos computadores nas mãos de poucos, agora estão espalhadas visivelmente por toda a empresa”, comentou a diretora.

No setor de agendamento, por exemplo, há um painel contendo horário que será utilizado da oficina para realizar o serviço, nome do mecânico que fará a manutenção e o prazo de entrega. No departamento de oficina um painel expõe detalhes da programação dos serviços. Outro quadro mostra os motivos da para-lisação de trabalhos, entre eles, aguardando aprovação, peças ou o término de serviço de terceiros. Bassani esclarece: “Os clientes conseguem acompanhar o anda-mento do serviço ao ver as informações dos painéis”.

O setor de ferramentas também está mais or-ganizado. “Ao pegar uma ferramenta do quadro, o

clientes pueden tener amplia visibilidad de todos los procesos de la empresa. Las informaciones que antes quedaban en las computadoras en manos de pocos, aho-ra están esparcidas visiblemente por toda la empresa”, comentó la directora.

En el sector de programación en agenda por ejemplo, hay un panel conteniendo el horario que será utilizado del taller para realizar el servicio, nombre del mecánico que hará el mantenimiento y el plazo de entrega. En el departamento de taller un panel expone detalles de la programación de los servicios. Otro cuadro muestra los motivos de la paralización de trabajos, entre ellos, esperando aprobación, piezas o el término de servicio de terceros. Bassani aclara: “Los clientes consiguen acompañar el curso del servicio al ver las informaciones de los paneles”.

El sector de herramientas también está más

Marcelo Pizzani e Marcos Mazzu na cerimônia de certificação da Florença Caminhões.Marcelo Pizzani y Marcos Mazzu en la ceremonia de certificación de Florença Caminhões.

Mais transparência na realização

de serviços.Más transparencia

en la realización de servicios.

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Tendências

À procura de diferenciais, a Ford vem investindo para disponibilizar o maior número de veículos com as cestas básicas de peças mais baratas do mercado, nos diversos segmentos em que atua, e inova também para que possa oferecer o melhor custo de manutenção.

O sistema de atendimento da Ford conta com mais de 35.000 peças de reposição disponíveis de imediato e a empresa faz acompanhamento constante dos itens mais procurados para garantir a sua competitividade. “Essa liderança é resultado de um trabalho constante voltado para a inteligência e competitividade de mercado, que pode ser comprovado especialmente em modelos como o Ka 1.0 e 1.6, Fiesta RoCam 1.0 e 1.6, New Fiesta, Fusion 3.0 V6, EcoSport e as picapes Courier, Ranger e F-250, além das vans Transit e dos caminhões Novo Cargo 2012”, diz Rodolfo Possuelo, gerente de Marketing de Peças e Serviço da Ford.

Segundo a montadora, em pesquisas comparativas realizadas, frequentemente, entre a rede da marca e os competidores diretos, a Ford tem a liderança com mais de 70% das cestas básicas de peças mais baratas nos segmentos de carros, comerciais leves e caminhões. Nesses comparativos, além dos 70 itens considerados de maior importância no decorrer da utilização e manutenção dos veículos, são usadas as cestas básicas de peças do Cesvi e de publicações especializadas. “Este trabalho começa no projeto de engenharia de cada veículo, buscando garantir a durabilidade dos componentes e sua reposição fácil e econômica. Depois, continua com a monitoração dos preços das peças no mercado e o desenvolvimento de ações para a sua redução, incluindo a negociação de valores e margens com os fabricantes e revendedores, o desenvolvimento de novos fornecedores, a nacionalização de peças e inovação dos processos de logística e comercialização”, explica Possuelo.

Um exemplo de atuação neste mercado é o sistema de venda direta, em que as peças são entregues pelos fornecedores diretamente nos distribuidores, sem passar pelo Centro de Distribuição de Peças da Ford.

En búsqueda de diferenciales, Ford viene invirtiendo para proveer el mayor número de vehículos con las cestas básicas de piezas más baratas del mercado, en los diversos segmentos en que actúa, e innova también para que pueda ofrecer el mejor costo de mantenimiento.

El sistema de atención de Ford cuenta con más de 35.000 piezas de repuesto disponibles de inmediato y la empresa hace acompañamiento constante de los ítems más buscados para garantizar su competitividad. “Ese liderazgo es resultado de un trabajo constante volcado a la inteligencia y competitividad de mercado, que puede ser comprobado especialmente en modelos como el Ka 1.0 y 1.6, Fiesta RoCam 1.0 y 1.6, New Fiesta, Fusion 3.0 V6, EcoSport y las camionetas Courier, Ranger y F-250, además de los furgones Transit y de los camiones Nuevo Cargo 2012”, dice Rodolfo Possuelo, gerente de Marketing de Piezas y Servicio de Ford.

Según la montadora, en investigaciones comparativas realizadas frecuentemente entre la red de la marca y los competidores directos, Ford tiene el liderazgo con más del 70% de las cestas básicas de piezas más baratas en los segmentos de automóviles, comerciales leves y camiones. En esos comparativos, además de los 70 ítems considerados de mayor importancia en el curso de la utilización y mantenimiento de los vehículos son usadas las cestas básicas de piezas del Cesvi y de publicaciones especializadas. “Este trabajo comienza en el proyecto de ingeniería de cada vehículo, buscando garantizar la durabilidad de los componentes y su fácil y económica reposición. Después, sigue con el monitoreo de los precios de las piezas en el mercado y el desarrollo de acciones para su reducción, incluyendo la negociación de valores y márgenes con los fabricantes y revendedores, el desarrollo de nuevos proveedores, la nacionalización de piezas e innovación de los procesos de logística y comercialización”, explica Possuelo.

Un ejemplo de actuación en este mercado es el sistema de venta directa en el cual las piezas son entregadas por los proveedores directamente en los distribuidores, sin pasar por el Centro de Distribución de Piezas de Ford.

Ford inova no atendimento em peças e serviçosFord innova en la atención en piezas y servicios

desenvolvimento de ações para a sua redução, incluindo a negociação de valores e margens com os fabricantes e revendedores, o desenvolvimento de novos fornecedores, a nacionalização de peças e inovação dos processos de logística e comercialização”, explica Possuelo.

Um exemplo de atuação neste mercado é o sistema de venda direta, em que as peças são entregues pelos fornecedores diretamente nos distribuidores, sem passar pelo Centro de Distribuição de Peças da Ford.

de venta directa en el cual las piezas son entregadas por los de venta directa en el cual las piezas son entregadas por los proveedores directamente en los distribuidores, sin pasar proveedores directamente en los distribuidores, sin pasar por el Centro de Distribución de Piezas de Ford.por el Centro de Distribución de Piezas de Ford.

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funcionário coloca seu crachá no lugar. Com isto, todos os colaboradores sabem onde poderão encontrá-la”, ressaltou a diretora. Assim, de acordo com Bassani, com o melhor atendimento da oficina, há aumento de passagens e fidelização do cliente. “O número de passagens saltou de 600 no início da implantação do programa para, aproximadamente, 800 atualmente. Quase 100% das horas de trabalho da oficina são vendidas”, enfatizou. Em janeiro de 2010, cerca de 50% dos veículos entraram e saíram no mesmo dia da assistência técnica. Este índice subiu para 85% em de-zembro de 2010, após a implantação do programa.

A padronização também engloba a gestão do estoque de peças da concessionária. Novos processos foram implantados, entre eles, a forma de armazenar amortecedores. No interior do amortecedor há diver-sos componentes, entre eles, óleo hidráulico, utilizado como um lubrificante. “Antes de iniciar o processo de padronização, estocávamos os amortecedores na hori-zontal. Agora, eles ficam na vertical. Assim, evitamos o ressecamento do amortecedor e economizamos uma etapa - Não precisamos mais fazer o sangramento do óleo”, explicou Bassani.

Até o final do primeiro semestre, mais 12 conces-sionárias devem implantar os “Novos Padrões de Aten-dimento Pós-Venda”. Mais 15 serão preparadas para receber a certificação no segundo semestre, chegando a quase um terço da rede. O programa continuará em 2012 e será permanente. As concessionárias serão reavaliadas a cada seis meses para garantir a qualidade constante. Segundo Marco Mazzu, presidente da Iveco Latin America, o programa será estendido para a Argentina no segundo semestre de 2011 e, depois, para a Venezuela.

organizado. “Al coger una herramienta del cuadro, el empleado coloca su credencial en el lugar. Con esto, to-dos los colaboradores saben donde podrán encontrarla”, destacó la directora. Así, de acuerdo con Bassani, con la mejor atención del taller, hay aumento de pasajes y fidelización del cliente. “El número de pasajes saltó de 600 en el inicio de la implantación del programa a aproximadamente 800 en la actualidad. Casi 100% de las horas de trabajo del taller son vendidas”, enfatizó. En enero de 2010, cerca del 50% de los vehículos entraron y salieron en el mismo día de la asistencia técnica. Este índice subió a 85% en diciembre de 2010, tras la im-plantación del programa.

La estandarización también engloba la gestión del stock de piezas de la concesionaria. Nuevos procesos fueron implantados, entre ellos, la forma de almacenar amortiguadores. En el interior del amortiguador hay diferentes componentes, entre ellos, aceite hidráulico, utilizado como un lubricante. “Antes de iniciar el proceso de estandarización almacenábamos los amortiguadores en la horizontal. Ahora, ellos quedan en la vertical. Así evitamos el resecado del amortiguador y ahorramos una etapa - No necesitamos más hacer el sangrado del aceite”, explicó Bassani.

Hasta el final del primer semestre, 12 concesionarias más deben implantar los “Nuevos Estándares de Atención Post-Venta”. 15 más serán preparadas para recibir la certificación en el segundo semestre, llegando a casi un tercio de la red. El programa seguirá en 2012 y será per-manente. Las concesionarias serán reevaluadas a cada seis meses para garantizar la calidad constante. Según Marco Mazzu, presidente de Iveco Latin America, el programa será extendido a Argentina en el segundo semestre de 2011 y después a Venezuela.

Mais organização no departamento de

peças.Más organización en

el departamento de piezas.

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Gesmar Rosa dos Santos é Técnico de Planejamento e Pesquisa do IPEA – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA)

Gesmar Rosa dos Santos es Técnico de Planifi cación e Investigación del IPEA – Instituto de Investigación Económica Aplicada (IPEA)

DebatePor Gesmar Rosa dos Santos

O mercado de etanol tem apresentado mudanças nos últimos meses, com oscilações constantes de preços. Recentemente, o combustível passou a ser tratado ofi cialmente,

não mais como produto agroindustrial, mas como produto estratégico, de segurança nacional. O etanol troca o mercado livre pelo regulado, como a gasolina. Esta modifi cação

irá trazer para consequências para o setor? A novidade irá alterar a dinâmica setorial?

El mercado de etanol ha presentado cambios en los últimos meses, con oscilaciones constantes de precios. Recientemente el combustible pasó a ser tratado ofi cialmente no más como producto agroindustrial, pero

como producto estratégico, de seguridad nacional. El etanol cambia el mercado libre por el regulado, como la gasolina. ¿Esta modifi cación traerá consecuencias al sector? ¿La novedad alterará la dinámica sectorial?

Produtores, governos e estudiosos dos biocombus-tíveis têm adotado, como fator principal para a sustentabilidade econômica do etanol brasileiro, a condição de que o preço do petróleo interna-cional esteja em US$ 40 por barril ou mais. Essa concepção parte da premissa de que o etanol seria

competitivo como a gasolina, sem subsídios, ficando livre o preço na bomba. Mas, não é assim. Desde 2002, os preços são determinados pelo mercado, como também os da gasolina e diesel, porém, para explicar a variação de preços e a não competitividade no período da entressafra, há de se reconhecer que há problemas maiores.

Primeiramente, há uma natural diferença de preços ao consu-midor, por estado, cidade e até por posto, independentemente do preço do petróleo. Isto se deve a fatores logísticos, à diferença nos impostos, encargos e renda de produtores e comerciantes. Sem entrar em polêmicas como o poder de cartéis, observa-se que, por exemplo, em Goiás, São Paulo e Mato Grosso, estados produtores e que têm ICMS reduzido, o preço tem sido compensador para os donos de veículos durante quase todo o ano. Nesses estados, o preço médio final oscilou entre R$ 1,40 a R$ 2,18 o litro, de abril de 2010 a março de 2011, abaixo dos 70% da relação etanol/gasolina. Nos demais estados, mesmo com o petróleo ultrapassando 100 dólares o barril, houve vantagem com o etanol apenas de junho a início de outubro.

Em segundo lugar, a distribuição sazonal de preços reflete-se na cadeia como um todo. O valor pago às usinas também oscila, como há de se esperar (entre R$ 0,85/litro e R$ 1,45/litro, sem os impostos, de abril/2010 a março/2011), da mesma forma que os preços nas distribuidoras (R$ 1,57 a R$ 1,82). Já o preço do etanol

Etanol: a dinâmica faz o preço ou o preço faz a dinâmica?

Etanol: ¿la dinámica hace el precio o el precio hace la dinámica?

Productores, gobiernos y estudiosos de los biocombustibles han adoptado, como factor principal para la sostenibilidad económica del etanol brasileño, la condición de que el precio del petróleo internacional esté en USD 40 por barril o más. Esa concepción parte de la premisa que el etanol sería competitivo como la gasolina, sin subsidios quedando libre el precio en la bomba. Pero, no es así. Desde 2002, los precios son determinados por el mercado, como también los de la gasolina y diesel, pero para explicar la variación de precios y la no competiti-vidad en el período de la entre cosecha, hay que reconocerse que hay problemas mayores.

Primeramente, hay una natural diferencia de precios al consumidor, por estado, ciudad y hasta por gasolinera, independientemente del precio del petróleo. Esto se debe a factores logísticos, a la diferencia en los impues-tos, cargas y renta de productores y comerciantes. Sin entrar en polémicas como el poder de carteles, se observa que, por ejemplo, en Goiás, São Paulo y Mato Grosso, estados productores y que tienen ICMS (Impuesto sobre Circulación de Mercaderías y Servicios) reducido, el precio ha sido compensador para los dueños de vehículos durante casi todo el año. En esos estados, el precio promedio final osciló entre R$ 1,40 a R$ 2,18 el litro, de abril de 2010 a marzo de 2011, abajo de los 70% de la relación etanol/gasolina. En los demás estados, aun con el petróleo sobrepasando 100 dólares el barril, hubo ventaja con el etanol apenas de junio a inicio de octubre.

En segundo lugar, la distribución sazonal de precios se refleja en la cadena como un todo. El valor pagado a las usinas también oscila, como se espera (entre R$ 0,85/litro y R$ 1,45/litro, sin los impuestos, de abril/2010 a marzo/2011), de la misma

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anidro, que é adicionado à gasolina, é de R$ 0,20 a mais, em toda a cadeia. A diferença entre a distribuição e o consumidor cobre custos e remunera os vendedores fazendo o preço médio final no país variar de R$ 1,85 a R$ 2,35, de abril/2010 a março/2011. Como resolver tal oscilação?

A primeira medida é aumentar o estoque em, aproximadamente, cinco bilhões de litros, para melhor regulação. Porém, sem aumen-tar a produção atual, a simples estocagem irá elevar o preço ainda mais, nos primeiros anos. Além disso, voltar os preços a patamares anteriores será mais difícil a cada ano, pois os custos de produção aumentam continuamente. Competir livremente (sem isenção de impostos e com preços livres) frente à gasolina, nem pensar, pois se o petróleo baixa, o setor de álcool quebra ou o contribuinte vai pagar a conta se o governo ajudar a salvá-lo. Aumentar os incentivos atuais também não é a saída, pois a quase totalidade de empreendimentos tem financiamento público com taxas reduzidas.

Por outro lado, considerando que a frota de carros flex saiu de 400 mil, em 2004, para 12 milhões, em 2011, é fácil notar que a oferta de álcool com redução de preços não está no cenário diante de uma produção de cana que apenas duplicou em 10 anos e ainda teve acelerado o mercado do açúcar. Assim, deve-se prever novo desenho para o setor, de modo a contemplar produtores e consumidores, a partir do reconhecimento de que os biocombustíveis não são com-petitivos em preço com os derivados do petróleo. A Agência Interna-cional de Energia reconhece isso; a FAO/ONU também. A recente transferência de acompanhamento da parte industrial, do Ministério da Agricultura (MAPA) para a ANP, pouco altera a dinâmica setorial. É preciso tomar medidas estruturantes como, por exemplo:

Primar pela sustentabilidade ambiental, social e econômica na produção e não apenas no consumo. É fundamental reconhecer as fragilidades nessas áreas;

• Adotar mecanismos de preço justo e transparente para remu-nerar todas as etapas da cadeia produtiva com segurança de investi-mentos públicos e privados;

• Desenhar um novo modelo, ouvindo todos os agentes, desde a produção até o consumo, os subsídios, desincentivo à exportação e os custos ambientais;

• Incentivar a adoção de novas tecnologias, com maior aprovei-tamento da cana para energia e outros produtos e definindo onde e porque cabem isenções tributárias;

• Promover o zoneamento da cana por município, de modo a dar clareza e segurança de onde pode ou não cultivar a cana e em que condições, freando a expansão desordenada e de elevados custos econômicos, ambientais e sociais.

Para dar alternativa ao consumidor, outra ponta importante nes-se emaranhado, é a necessidade de melhorar a qualidade da gasolina e do diesel, retirando mais poluentes, juntamente com o aumento da eficiência dos carros. Isso permite que o consumidor possa usar a ga-solina em padrões ambientais próximos aos da mistura com o etanol. Um dos papéis da regulamentação, que está fora das mudanças feitas para a ANP, deve ser também o de retirar incentivos à exportação que onerem o consumidor brasileiro, pois não há sentido em exportar sustentabilidade, via etanol, e, ainda, pagarmos para isso.

Os biocombustíveis não devem ater-se apenas ao preço, mas também devem demonstrar a qualidade como trunfo, sempre que for verdadeira. Com isso, a escolha pela dinâmica e sustentabilidade vai indicar o preço justo, que deve ser amplamente divulgado.

forma que los precios en las distribuidoras (R$ 1,57 a R$ 1,82). Ya el precio del etanol anhidro, que es agregado a la gasolina es de R$ 0,20 más, en toda la cadena. La diferencia entre la distribución y el consumidor cubre costos y remunera los vendedores haciendo con que el precio promedio final en el país varíe de R$ 1,85 a R$ 2,35, de abril/2010 a marzo/2011. ¿Cómo solucionar tal oscilación?

La primera medida es aumentar el stock en aproximadamente, cinco mil millones de litros, para mejor regulación. Pero, sin aumentar la pro-ducción actual, el simple almacenamiento elevará el precio aun más, los primeros años. Además de ello, volver los precios a niveles anteriores será más difícil a cada año, pues los costos de producción aumentan continu-amente. Competir libremente (sin exención de impuestos y con precios libres) frente a la gasolina, ni pensar, pues si el petróleo baja, el sector de alcohol quiebra o el contribuyente pagará la cuenta si el gobierno lo ayuda a salvar. Aumentar los incentivos actuales también no es la salida, pues la casi totalidad de emprendimientos tiene financiación pública con tasas reducidas.

Por otro lado, considerando que la flota de automóviles flex salió de 400 mil en 2004, para 12 millones en 2011, es fácil notar que la oferta de alcohol con reducción de precios no está en el escenario ante de una producción de caña que apenas duplicó en 10 años y aun tuvo acelerado el mercado del azúcar. Así, se debe prever nuevo diseño para el sector, de modo a contemplar productores y consumidores, a partir del recono-cimiento que los biocombustibles no son competitivos en precio con los derivados del petróleo. Agencia Internacional de Energía reconoce ello; FAO/ONU también. La reciente transferencia de acompañamiento de la parte industrial, del Ministerio de Agricultura (MAPA) a la ANP, poco altera la dinámica sectorial. Es necesario tomar medidas estructurantes como por ejemplo:

• Primar por la sostenibilidad ambiental, social y económica en la producción y no sólo en el consumo. Es fundamental reconocer las fragi-lidades en esas áreas;

• Adoptar mecanismos de precio justo y transparente para remunerar todas las etapas de la cadena productiva con seguridad de inversiones públicas y privadas;

• Diseñar un nuevo modelo, escuchando todos los agentes, desde la producción hasta el consumo, los subsidios, desincentivo a la exportación y los costos ambientales;

• Incentivar la adopción de nuevas tecnologías, con mayor aprove-chamiento de la caña para energía y otros productos y definiendo dónde y porque corresponden exenciones tributarias;

• Promover la división en zonas de la caña por municipio, de modo en dar clareza y seguridad de donde puede o no cultivar la caña y en qué condiciones, frenando la expansión desordenada y de elevados costos económicos, ambientales y sociales.

Para dar alternativa al consumidor, otra punta importante en ese en-marañado es la necesidad de mejorar la calidad de la gasolina y del diesel, retirando más contaminantes junto con el aumento de la eficiencia de los automóviles. Ello permite que el consumidor pueda usar la gasolina en estándares ambientales próximos a los de la mezcla con el etanol. Uno de los papeles de la reglamentación, que está fuera de los cambios hechos para ANP, también debe ser el de retirar incentivos a la exportación que carguen al consumidor brasileño, pues no hay sentido en exportar sostenibilidad, vía etanol, y aun paguemos para ello.

Los biocombustibles no deben atenerse apenas al precio, pero también deben demostrar la calidad como triunfo, siempre que sea verdadera. Con ello, la elección por la dinámica y sostenibilidad indicará el precio justo, que debe ser ampliamente divulgado.

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Sustentabilidade

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Sustentabilidade

SagaVerde estabelece compromisso com o futuroSagaVerde establece compromiso con el futuro

O Grupo Saga resolveu investir em um programa socioam-biental, em abril de 2009, ao criar o Programa SagaVerde, com o intuito de tornar suas ações de produção mais efi-

cientes e ecologicamente corretas e sensibilizar os colaboradores, fornecedores e clientes sobre o uso sustentável dos recursos (naturais ou não), tendo, como principais vertentes, a diminuição dos gastos com energia e água nas demandas operacionais, neutralização do carbono e geren-ciamento de resíduos. “O programa representa a necessidade de mudanças, novos hábitos de consumo sustentável, comprometimento social com foco também no meio ambiente. Por meio desta responsabilidade, otimizamos nossos servi-ços e reduzimos prováveis impactos ambientais, promovendo, assim, qualidade de vida”, afirmou Eliene de Souza e Silva, coordenadora do CRM e do Programa Ambiental SagaVerde.

Segundo Eliene, a sustentabilidade é fun-damental na nova postura comercial das em-presas e, com isso, novos parâmetros devem ser estabelecidos na economia. Inúmeras ações são

Com o aumento da competitividade, cada vez mais, as ações socioambientais fazem parte das práticas do dia a dia de muitas empresas. As iniciativas vão desde soluções mais simples, como a coleta seletiva de resíduos, até as mais complexas que requerem maior tempo e investimento, como um programa de conscientização de colaboradores e sociedade em prol do meio ambiente e a implantação de equipamentos específi cos para uma gestão sustentável.

Con el aumento de la competitividad, las acciones socioambientales cada vez más hacen parte de las prácticas del cotidiano de muchas empresas. Las iniciativas van desde soluciones más simples, como la recolección selectiva de residuos, hasta las más complejas que requieren mayor tiempo e inversión como un programa de concientización de colaboradores y sociedad en pro del medio ambiente y la implantación de equipos específi cos para una gestión sostenible.

El Grupo Saga decidió invertir en un progra-ma socioambiental en abril de 2009, al crear el Programa SagaVerde, con el intuito de hacer sus acciones de producción más eficientes y ecológica-mente correctas y sensibilizar a los colaboradores, proveedores y clientes sobre el uso sostenible de los recursos (naturales o no), teniendo como prin-cipales vertientes, la disminución de los gastos con energía y agua en las demandas operativas, neutralización del carbono y administración de residuos. “El programa representa la necesidad de cambios, nuevos hábitos de consumo sostenible, comprometimiento social con foco también en el medio ambiente. Por medio de esta responsabili-dad, optimizamos nuestros servicios y reducimos probables impactos ambientales, promoviendo así calidad de vida”, afirmó Eliene de Souza e Silva, coordinadora del CRM y del Programa Ambiental SagaVerde.

Según Eliene, la sostenibilidad es fundamental en la nueva postura comercial de las empresas y con ello, nuevos parámetros deben ser establecidos en la economía. Innúmeras acciones son desarrolladas en el Programa SagaVerde. Inicialmente fue contrata-da una empresa en tercería para mensurar todos los

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desenvolvidas no Programa SagaVerde. Inicial-mente, foi contratada uma empresa terceirizada para mensurar todos os fatores críticos na área ambiental e elaborar um projeto. Em seguida, foi traçado um planejamento baseado em três pilares: Redução de Água, Redução de Energia e Geração de Resíduos.

Com o programa, a estopa foi substituída por um novo conceito de limpeza, denominado wiper’s, o que resultou em diminuição de custo e espaço para armazenagem. Foram implantados, também, os coletores de óleo para embalagens lubrificantes – ação que permitiu que o óleo remanescente pudesse ser recolhido de forma adequada, sem agredir o lençol freático. Coleto-res de pilhas e baterias usadas, celulares, telefones sem fio, laptops e câmeras digitais, coletores de

factores críticos en el área ambiental y elaborar un proyecto. Enseguida, fue trazada una planificación basada en tres pilares: Reducción de Agua, Reduc-ción de Energía y Generación de Residuos.

Con el programa, la estopa fue sustituida por un nuevo concepto de limpieza, denominado wiper’s, lo que resultó en disminución de costo y espacio para almacenaje. Fueron implantados también los recolectores de aceite para embalajes lubricantes – acción que permitió que el aceite re-manente pudiera ser recogido de forma adecuada, sin dañar la capa freática. Recolectores de pilas y baterías usadas, móviles, teléfonos inalámbricos, laptops y cámaras digitales, recolectores de aceite usado de cocina y campaña para recolección de neumáticos inútiles también hacen parte de las actividades del programa.

Materiais do Programa Saga Verde para conscientização sobre a importância de ações em prol do meio ambiente. Materiales del Programa Saga Verde para concientización sobre la importancia de acciones en pro del medio ambiente.

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Boletins informativos fazem parte do Programa Saga Verde.Boletines informativos hacen parte del Programa Saga Verde.

Concientización y Comprometimiento – Uno de los puntos fundamentales del programa es la concientización. “Desde la implantación del SagaVerde, el vicepre-sidente Sérgio Maia enfocó en el involucro de todos los colaboradores”, destacó Silva. Fue creado un Comité de representantes, por departamento, para implementar el proceso por medio de entrenamien-tos, cursos y conferencias. “El Grupo invirtió en estos representantes para que se hicieran multiplicadores del programa”, comentó.

La Educación Ambiental junto a los colabora-dores, asociados y clientes, como también la publi-cación de un Boletín Informativo sobre el tema son destaques del Programa SagaVerde.

Las conferencias ambientales ocurren mensual-mente por departamentos. Los colaboradores son evaluados por el número de sugerencias y nuevas ideas aplicables. Fue instituido también, el “De-partamento Verde” – aquel que por merecimiento fue ejemplar y sostenible en el mes.

Otra iniciativa de concientización del Grupo

óleo usado de cozinha e campanha para coleta de pneus inservíveis também fazem parte das atividades do programa.

Conscientização e Comprometimento – Um dos pontos fundamentais do programa é a conscientização. “Desde a implantação do SagaVerde, o vice-presidente Sérgio Maia focou no envolvimento de todos os colaboradores”, ressaltou Silva. Foi criado um Comitê de representantes, por depar-tamento, para implementar o processo, por meio de treinamentos, cursos e palestras. “O Grupo investiu nestes representantes para que se tornas-sem multiplicadores do programa”, comentou.

A Educação Ambiental junto aos colaborado-res, parceiros e clientes, bem como a publicação de um Boletim Informativo sobre o tema, são destaques do Programa SagaVerde.

As palestras ambientais ocorrem, mensal-mente, por departamentos. Os colaboradores são avaliados pelo número de sugestões e novas ideias

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Sustentabilidade

aplicáveis. Foi instituído, também, o “Departa-mento Verde” – aquele que, por merecimento, foi exemplar e sustentável no mês.

Outra iniciativa de conscientização do Gru-po foi a distribuição da “Sacolinha SagaVerde” para que os clientes colocassem no câmbio do carro, evitando que o lixo fosse jogado pela janela dos veículos, deixando de poluir o ambiente.

Duas vezes por ano, nos meses de abril e outubro, ocorre a “Semana SagaVerde”. O Co-mitê organiza estratégias que atendam todas as unidades do Grupo, e são realizadas palestras, filmes ecológicos, teatros, apresentações de bandas, gincanas, exposição demonstrando o processo de reciclagem de várias matérias-primas. A “Semana SagaVerde” é encerrada com plantio de árvores, envolvendo familiares dos colaboradores, parceiros e clientes.

Para conscientizar também a sociedade, uma das concessionárias do Grupo, da marca Ford,

fue la distribución de la “Bolsita SagaVerde” para que los clientes colocaran en el cambio del vehícu-lo, evitando que la basura fuera lanzada por la ventana de los vehículos, dejando de contaminar el ambiente.

Dos veces al año, en los meses de abril y octubre, ocurre la “Semana SagaVerde”. El Comité orga-niza estrategias que atiendan todas las unidades del Grupo, y son realizadas conferencias, películas ecológicas, teatros, presentaciones de bandas, com-peticiones, exposición demostrando el proceso de reciclado de varias materias primas. La “Semana SagaVerde” es encerrada con plantío de árboles involucrando familiares de los colaboradores, aso-ciados y clientes.

Para concientizar también a la sociedad, una de las concesionarias del Grupo, de la marca Ford, patrocina la Carrera Ecológica, organizada por la empresa Sport & Tracks. “La concientización de la sociedad es el punto de partida para que haya cambios de posturas que promuevan la preservación y la recuperación de los recursos naturales y de la biodiversidad del planeta”, afirmó la coordinadora del programa. Para ella, las cuestiones ambientales han ganado gran importancia en el ramo empre-sarial principalmente porque el consumidor viene valorizando cada vez más el reciclado de materia-les, la reutilización de residuos y la reducción de la emisión de contaminantes. “Es con la misión de concientización que el Grupo Saga concilia deporte y medio ambiente sobrepasando la simple recreación aprovechando la Correra para divulgar a la comunidad, la preocupación en defensa de la causa ambiental”, dijo Silva.

Actualmente la Saga tiene 29 concesionarias que representan las marcas Volkswagen, Toyota, Hyundai, Ford, Nissan, Citroën, Chevrolet, Audi

Eliene de Souza e Silva, coordenadora do Programa Ambiental Saga Verde. Eliene de Souza e Silva, coordinadora del Programa Ambiental Saga Verde.

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patrocina a Corrida Ecológica, organizada pela empresa Sport & Tracks. “A conscientização da sociedade é o ponto de partida para que haja mudanças de posturas que promovam a pre-servação e a recuperação dos recursos naturais e da biodiversidade do planeta”, afirmou a co-ordenadora do programa. Para ela, as questões ambientais têm ganhado grande importância no ramo empresarial, principalmente, porque o consumidor vem valorizando, cada vez mais, a reciclagem de materiais, a reutilização de resídu-os e a redução da emissão de poluentes. “É com a missão de conscientização que o Grupo Saga concilia esporte e meio ambiente, ultrapassando o simples lazer, aproveitando a Corrida para divulgar, para a comunidade, a preocupação em defesa da causa ambiental”, disse Silva.

Atualmente, a Saga tem 29 concessionárias, que representam as marcas Volkswagen, Toyota, Hyundai, Ford, Nissan, Citroën, Chevrolet, Audi e International Caminhões, nos Estados de Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Ron-dônia e Distrito Federal. As concessionárias de Goiânia e Anápolis receberam, inclusive, Certificação ISO 14001. Nas distribuidoras de Brasília, a certificação está em fase de implan-tação. Recentemente, a concessionária Ford de Goiânia foi classificada no 15º Prêmio Ambien-tal Ford, entre os cinco melhores distribuidores em processo ambiental.

“Além de contabilizar a redução de custos, o principal resultado é, na verdade, a satisfação de todos os envolvidos com a colaboração ambiental, o compromisso da equipe com a melhoria do meio ambiente e da perspectiva que temos hoje. É a difusão de uma cultura que não se restringe só ao ambiente de trabalho. O SagaVerde é uma concepção maior que o Grupo Saga, o programa pertence ao mundo, pertence a cada um”, enfatizou a coordenadora do pro-grama, finalizando: “O programa vai além do compromisso do negócio, é um compromisso com o futuro”.

e International Camiones, en los Estados de Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Rondônia y Distrito Federal. Las concesionarias de Goiânia y Anápolis recibieron incluso Certificación ISO 14001. En las distribuidoras de Brasília, la certificación está en fase de implantación. Recientemente la conce-sionaria Ford de Goiânia fue clasificada en el 15º Premio Ambiental Ford, entre los cinco mejores distribuidores en proceso ambiental.

“Además de contabilizar la reducción de costos, el principal resultado es en la verdad, la satisfacción de todos los involucrados con la cola-boración ambiental, el compromiso del equipo con la mejoría del medio ambiente y de la perspectiva que tenemos hoy. Es la difusión de una cultura que no se restringe sólo al ambiente de trabajo. El SagaVerde es una concepción mayor que el Grupo Saga, el programa pertenece al mundo, pertenece a cada uno”, enfatizó la coordinadora del programa finalizando: “El programa va más allá del compromiso del negocio, es un compromiso con el futuro”.

Informativo promove a coleta correta

de resíduos.Informativo promueve la recolección correcta

de residuos.

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Joel Leite ([email protected]) é diretor da Agência AutoInforme, especializada no setor automobilístico, que fornece informações para vários veículos de comunicação. Produz e apresenta o Boletim AutoInforme, das rádios Bandeirantes, Band News e Sul América Trânsito. É formado em jornalismo pela Faculdade Cásper Líbero e pós-graduado em Semiótica e Meio Ambiente.

Joel Leite ([email protected]) es director de Agencia AutoInforme, especializada en el sector automóvil, que proporciona información para múltiples los medios de comunicación. Produce y presenta el Boletín AutoInforme, en las radios Bandeirantes, Band News y Sul América Trânsito. Se graduó en periodismo en la Facultad Casper Libero y un título de posgrado en Semiótica y Medio Ambiente.

Por Joel LeiteMercado

Por enquanto estamos trabalhando com a dúvida do consumidor em relação aos chineses, mas não podemos esperar muito. Temos que tomar uma atitude.

Por mientras estamos trabajando con la duda del consumidor en relación a los chinos, pero no podemos esperar mucho. Tenemos que tomar una acti tud

A reação do responsável por um grupo de concessionárias de São Paulo mostra a preocupação do mercado com os concor-rentes chineses, que chegaram oferecendo um tipo de carro que o consumidor de entrada nunca tinha experimentado. Sabe

lá o que é comprar um carro com trio elétrico, ar condi-cionado, airbag, freios ABS de série? Pra quem até agora tinha um Gol pelado ou um Palio básico? Por muitos anos as montadoras eliminaram qualquer item que pudesse au-mentar o custo final. Os carros de entrada não tinham nem mesmo retrovisor do lado direito quando o equipamento não era obrigatório.

Por menor que tenha sido o impacto das duas principais marcas chinesas no mercado, Chery e JAC, elas já protago-nizaram o início de uma nova era no varejo brasileiro.

Com apenas 8% de fidelidade à marca - um dos meno-res índices do mundo, ao lado dos chineses - o consumidor brasileiro está aberto para experimentar as novidades quan-do elas oferecem alguma vantagem financeira e respeito que muitas vezes não tiveram das marcas tradicionais.

Muitas montadoras reposicionaram os preços dos seus carros na faixa do J3, que a JAC lançou em março. Nesses três meses a marca vendeu 8,4 mil unidades. A Chery, que chegou no ano passado, vendeu cinco mil carros de janeiro a abril.

Os chineses, pressionando os preços pra baixo

Los chinos presionando los precios hacia abajo

La reacción del responsable por un grupo de concesio-narias de São Paulo muestra la preocupación del mercado con la competencia china que llegaron ofreciendo un tipo de automóvil que el consumidor de entrada nunca había probado. ¿Ni sabe lo que es comprar un automóvil con trío eléctrico, aire acondicionado, airbag, frenos ABS de serie?¿ Para quién hasta ahora tenía un Gol pelado o un Palio básico? Por muchos años las montadoras eliminaron cualquier ítem que pudiera aumentar el costo final. Los automóviles de entrada no tenían ni siquiera retrovisor del lado derecho cuando el equipo no era obligatorio.

Por menor que haya sido el impacto de las dos princi-pales marcas chinas en el mercado, Chery y JAC, ya prota-gonizaron el inicio de una nueva era en el mercado al por menor brasileño.

Con sólo el 8% de fidelidad a la marca - uno de los me-nores índices del mundo, al lado de los chinos - el consumidor brasileño está abierto para probar las novedades cuando ofrecen alguna ventaja financiera y respeto que muchas veces no tuvieron de las marcas tradicionales.

Muchas montadoras reposicionaron los precios de sus automóviles en el rango del J3, que JAC lanzó en marzo. En esos tres meses la marca vendió 8,4 mil unidades. Chery que llegó el año pasado, vendió cinco mil automóviles de enero a abril.

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Marca/modelo Versão Ano 10/1/11 Ano 29/6/11 %

Fiat Punto ESSENCE 1.6 16v 4p 2011 46.000 2012 44.000 -4,3

Citroën C3 Exclusive 1.6 16v 4p 2011 46.000 2012 44.500 -3,3

Citroën C3 XTR 1.6 16v 4p 2011 49.500 2011 47.500 -4,0

Citroën C3 Exclusive 1.6 16v Aut. 4p 2011 49.000 2012 48.000 -2,0

Citroën C3 Exclusive SOLARIS 1.6 16v 4p 2011 47.000 2012 44.500 -5,3

Citroën C3 Exclusive SOLARIS 1.6 16v Aut. 4p 2011 51.000 2012 48.500 -4,9

Ford Fiesta hatch 1.0 8v 4p 2011 26.900 2012 28.000 4,1

Ford Fiesta hatch 1.6 8v 4p 2011 33.000 2012 32.000 -3,0

Ford Fiesta sedã 1.0 8v 4p 2011 32.800 2012 31.000 -5,5

Ford Fiesta sedã 1.6 8v 4p 2011 36.900 2012 34.900 -5,4

Chevrolet Agile LT 1.4 8v 4p 2011 35.500 2012 35.000 -1,4

Chevrolet Agile LTZ 1.4 8v 4p 2011 40.300 2012 41.000 1,7

Peugeot 207 Hatch XS 1.6 16v 2p 2011 40.500 2012 39.300 -3,0

Peugeot 207 Hatch XS 1.6 16v 4p 2011 42.930 2012 41.658 -3,0

VW Voyage G5 1.6 8v 4p 2011 36.500 2012 36.000 -1,4

VW Voyage G5 COMFORTLINE 1.6 8v 4p 2011 42.000 2012 44.000 4,8

VW Voyage G5 TREND 1.6 8v 4p 2011 38.900 2012 39.100 0,5

VW Fox 1.6 8v 4p 2011 36.500 2012 36.800 0,8

VW Fox 1.6 8v (I-Motion) 4p 2011 39.500 2012 39.300 -0,5

Carros que tiveram queda de preço (*) no período jan-jun/2011

Fonte: AutoInforme/Molicar (*) Preço praticado, conforme tabela Molicar

A Renault passou a equipar o Sandero e está oferecendo o carro com desconto de R$ 3 mil.

O preço do Citroën C3 caiu de 2% a 5,3% nos seis primeiros meses do ano, mesmo considerando que o carro passou a ser modelo 2012 (veja tabela).

A Peugeot também baixou o preço do 207, que custava um pouco acima do J3, mas com certeza começa a ser afe-tado. O carro virou 2012 e ficou mais barato.

Os bônus da Volkswagen para o Fox e o Voyage atingi-ram também a linha 2012. No Fox, desconto de R$ 730,00 para a linha 2011 e de R$ 420,00 para a 2012. No Voyage, um bônus mais generoso: R$ 1,9 mil para o 2011e R$ 1,2 mil para o 2012.

O Punto, da Fiat, e o Agile, da GM, também tiveram o preço reduzido na linha 2012 (veja tabela).

Mas nenhuma dessas ações foi tão direta em cima do JAC J3 como a da Ford, que passou a veicular uma campanha na segunda quinzena de maio: Fiesta com os mesmos itens oferecidos pela JAC e com o preço idêntico: R$ 37.990,00.

Renault pasó a equipar el Sandero y está ofreciendo el automóvil con descuento de R$ 3 mil.

El precio del Citroën C3 bajó del 2% al 5,3% en los seis primeros meses del año, aun considerando que el automóvil pasó a ser modelo 2012 (ver lista de precios).

Peugeot también bajó el precio del 207, que costaba un poco más que el J3, pero seguro que empieza a ser afectado. El automóvil pasó a 2012 y quedó más barato.

El bono de Volkswagen para el Fox y el Voyage lograron también la línea 2012. En el Fox, descuento de R$ 730,00 para la línea 2011 y de R$ 420,00 para la 2012. En el Voyage, un bono más generoso: R$ 1,9 mil para el 2011y R$ 1,2 mil para el 2012.

El Punto de Fiat, y el Agile de GM, también tuvieron el precio reducido en la línea 2012 (ver lista de precios).

Pero ninguna de esas acciones fue tan directa encima del JAC J3 como la de Ford, que pasó a divulgar una campaña en la segunda quincena de mayo: Fiesta con los mismos ítems ofrecidos por JAC y con el precio idéntico: R$ 37.990,00.

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66 Revista Dealer – Maio Junho 2011

Mercado

2008

Evolução do preço de verdade (%)

2009

2010 2011

Com apenas 8% de fi delidade à marca - um dos menores índices do mundo, ao lado dos chineses - o consumidor brasileiro está aberto para experimentar as novidades

quando elas oferecem alguma vantagem fi nanceira e respeito que muitas vezes não tiveram das marcas tradicionais.

Com apenas 8% de fi delidade à marca - um dos menores índices do mundo, ao lado dos chineses - o consumidor brasileiro está aberto

para experimentar as novidades quando elas oferecem alguma vantagem fi nanceira e respeito que muitas vezes não tiveram das marcas tradicionais.

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67Revista Dealer – Maio Junho 2011

Amenazadas, las concesionarias están trabajando con la duda del consumidor, argumentando que comprar hoy un automóvil chino es un riesgo.

Puede ser un engaño.¿Se acuerda del Lada?¿Cómo será el post-venta? ¿Habrá pieza de repuesto? ¿Cuánto tiempo tardará para reparar el automóvil?¿Para qué seis años de garantía? ¿Para depender

de ellos?Y en la hora de vender, ¿cuánto valdrá ese automóvil?¿Se da cuenta que todos esos argumentos son provisionales?

Con el tiempo ellos perderán la eficiencia. Serán confir-mados o superados. El preconcepto contra los japoneses, en tiempos pasados, tardó veinte años para ser superado. Los coreanos quebraron la resistencia del consumidor en me-nos de diez años y la expectativa en relación a los chinos es que, menos de cinco años, ellos eliminarán todas esas dudas del consumidor. Por ello, quien quiere driblar esa nueva onda, es mejor empezar a pensar en un cambio de repertorio para los próximos años.

Algunos concesionarios consultados fueron unánimes en relación al enfrentamiento que los revendedores de otras marcas deben emprender con los chinos.

“Quien aun no reaccionó tendrá que reaccionar. Ya que ya estamos expertos con lo que ocurrió con los coreanos. Quedamos paralizados creyendo que Hyundai y Kia no tendrían éxito y mire lo que ocurrió: los coreanos conquistaron una porción im-portante del mercado. De esta vez tenemos que tomar cuidado y neutralizar luego a los chinos”.

Precio viene bajando desde el inicio de la crisis – La llegada de los chinos movió algunos segmentos del mercado, notoriamente el de automóviles pequeños de entrada y también los llamados premium. Pero el precio del automóvil cero no viene bajando desde la eclosión de la crisis económica en el último trimestre de 2008, agravado por la competencia cada vez mayor en el mercado brasileño: en mayo, los catálogos de las montado-ras e importadoras sumaban cerca de mil opciones para el consumidor, considerando todas las versiones de carrocería, motorización y acabado.

El precio bajó en promedio el 4,2%, solamente en el mes de diciembre de 2008. En 2009, siguió una secuencia de bajas mensuales que colmó con una desvalorización más anual del 1,2%. En 2010, una pequeña recuperación, alza del 1,38%, un índice aun muy abajo de la inflación. En este año hubo un aumento de apenas el 0,34% de enero a abril, también muy abajo de la inflación oficial.

Ameaçadas, as concessionárias estão trabalhando com a dúvida do consumidor, argumentando que comprar hoje um carro chinês é um risco.

Pode ser um mico.Lembra do Lada?Como será o pós venda? Vai ter peça de reposição? Quanto tempo vai demorar pra consertar o carro?Seis anos de garantia pra que? Pra ficar nas mãos

dos caras?E na hora de vender, quanto vai valer esse carro?Você percebe que todos esses argumentos são provisó-

rios? Com o tempo eles perderão a eficiência. Serão confir-mados ou superados. O preconceito contra os japoneses, lá atrás, levou vinte anos para ser superado. Os coreanos quebraram a resistência do consumidor em menos de dez anos e a expectativa em relação aos chineses é de que, me-nos de cinco anos, eles eliminarão todas essas dúvidas do consumidor. Por isso, quem quiser driblar essa nova onda, é melhor começar a pensar numa mudança de repertório para os próximos anos.

Alguns concessionários consultados foram unânimes em relação ao enfrentamento que os revendedores de outras marcas devem empreender com os chineses.

“Quem ainda não reagiu vai ter que reagir. Afinal, já estamos escolados com o que aconteceu com os coreanos. Ficamos paralisados achando que a Hyundai e a Kia não iriam vingar e veja o que aconteceu: os coreanos conquis-taram uma fatia importante do mercado. Desta vez temos que tomar cuidado e neutralizar logo os chineses”.

Preço vem caindo desde o início da crise – A chegada dos chineses mexeu com alguns segmentos do mercado, notadamente o de carros pequenos de entrada e também os chamados premium. Mas o preço do carro zero não vem caindo desde a eclosão da crise econômica, no último trimestre de 2008, agravado pela concorrência cada vez maior no mercado brasileiro: em maio, os catálogos das montadoras e impor-tadoras somavam cerca de mil opções para o consumidor, considerando todas as versões de carroceria, motorização e acabamento.

O preço caiu 4,2%, na média, somente no mês de de-zembro de 2008. Em 2009, seguiu uma sequência de que-das mensais que culminou com mais uma desvalorização anual de 1,2%. Em 2010, uma pequena recuperação, alta de 1,38%, um índice ainda bem abaixo da inflação. Neste ano houve um aumento de apenas 0,34% de janeiro a abril, também bem abaixo da inflação oficial.

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Lançamentos

FordMaior lançamento da história da Ford Caminhões, o

Novo Cargo 2012 traz cabine totalmente nova, incluindo a opção leito, e uma série de aprimoramentos. Suas linhas modernas e imponentes seguem o design global Kinetic da Ford. O veículo conta com banco com suspensão, coluna de direção com ajuste pneumático e novo painel, além de vidros elétricos e comandos ergonômicos. A suspensão da cabine é outra novidade que contribui para o seu padrão superior de conforto.

A nova linha é formada por 11 modelos, com peso bruto total de 13 a 31 toneladas e capacidade máxima de tração de até 63 toneladas. É equipada com motores Cum-mins, reconhecidos pela potência e economia, e também traz novas transmissões sincronizadas Eaton.

A linha Cargo 2012, com caminhões na faixa de 13 a 31 toneladas de peso bruto total, nas versões 4×2, 6×2 e 6×4, concorrem com a linha Constellation, da Volkswagen. Os preços variam de R$ 139 mil a R$ 246 mil.

Mayor lanzamiento de la historia de Ford Camiones, el Nuevo Cargo 2012 trae cabina totalmente nueva, incluyendo la opción lecho, y una serie de perfeccionamientos. Sus líneas modernas e imponentes siguen el diseño global Kinetic de Ford. El vehículo cuenta con asiento con suspensión, columna de dirección con ajuste neumático y nuevo panel, además de vidrios eléctricos y mandos ergonómicos. La suspensión de la cabina es otra novedad que contribuye para su estándar superior de comodidad.

La nueva línea está formada por 11 modelos con peso bruto total de 13 a 31 toneladas y capacidad máxima de tracción de hasta 63 toneladas. Está equipada con motores Cummins, reconocidos por la potencia y economía, y también trae nuevas transmisiones sincronizadas Eaton.

La línea Cargo 2012, con camiones en el rango de 13 a 31 toneladas de peso bruto total, en las versiones 4×2, 6×2 y 6×4, compiten con la línea Constellation, de Volkswagen. Los precios varían de R$ 139 mil a R$ 246 mil.

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Novas tecnologias incluem mais segurança e conforto Nuevas tecnologías incluyen más seguridad y comodidad

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Nissan A linha 2012 da Frontier, picape produzida pela Nissan

no Brasil, chega com três versões de acabamento (XE, SE e LE) e duas opções de motorização (144cv e 172cv) - que tem os melhores níveis de potência e torque da catego-ria. Entre as mudanças em todas as versões estão o novo interior com acabamento escuro, a opção de cor externa preta sólida e a introdução de protetor inferior frontal em aço, que proporciona ainda mais segurança para enfrentar pistas irregulares e acidentadas. Todas as versões têm três anos de garantia.

A Frontier XE, versão de entrada, tem motor de 144 cv (4.000 giros e 36,3 kgf.m de torque - a 2.000 rpm) com câm-bio manual de seis velocidades, que no ano modelo 2012 passa a ter vidros elétricos (dianteiros e traseiros).

A versão SE traz todas as características da versão XE e, entre as novidades, ganhou grade frontal cromada, estribos laterais, proporcionando ainda mais robustez. Conta ainda com chave com controle keyless, freios ABS com EBD, airbag duplo e cinto de segurança dianteiro com pré-tensionadores.

A série especial Frontier Strike continuará no ano mo-delo 2012 com uma produção limitada e preço ainda mais atrativo. Prevista para chegar ao mercado ainda neste pri-meiro semestre, a Frontier Strike tem, como base, a versão “SE” além de uma série de equipamentos que reforçam seu excelente custo benefício.

Topo de linha, a Frontier LE conta com o potente motor 2.5 16V turbodiesel com intercooler, que gera 172 cavalos (a 4.000 rpm) e 41,1 kgf.m (a 2.000 rpm), e traz a opção de transmissão automática de cinco velocidades e manual de seis. Ela se difere ainda das outras versões por ter piloto automático com controle no volante, faróis de neblina, espelho retrovisor interno eletrocrômico, bússola digital, revestimento em couro dos bancos, volante e manopla de câmbio, sistema de fixação de carga Cargo Channel, rádio com capacidade para até seis CD’s e rack de teto.

Entre os itens de segurança estão o airbag duplo fron-tal e freios a disco nas rodas dianteiras com os sistemas ABS (antitravamento) e EBD (distribuição eletrônica da força de frenagem), além de freios traseiros a tambor auto-ajustáveis, com válvula sensível à carga (LSV). Tem, ainda, barras de proteção nas quatro portas que aumentam a segurança dos ocupantes, e cintos de segurança dianteiros com pré-tensionadores.

Confira os preços sugeridos das diversas versões da linha 2012 da Frontier: XE 4X2 (MT seis velocidades): R$ 85.390,00, XE 4X4 (MT seis velocidades): R$ 93.390,00, SE 4X2 (MT seis velocidades): R$ 94.690,00, SE 4X4 (MT seis velocidades): R$ 101.290,00, LE 4X4 (MT seis veloci-dades): R$ 115.390,00 e LE 4X4 (AT cinco velocidades): R$ 122.890,00.

La línea 2012 de la Frontier, camioneta producida por Nissan en Brasil, llega con tres versiones de acabado (XE, SE y LE) y dos opciones de motorización (144cv y 172cv) - que tiene los mejores niveles de potencia y par de la categoría. Entre los cambios en todas las versiones están el nuevo interior

con acabado oscuro, la opción de color externo negro sóli-do y la introducción de protector inferior frontal en acero, que proporciona aun más seguridad para enfrentar pistas irregulares y accidentadas. Todas las versiones tienen tres años de garantía.

Frontier XE, versión de entrada, tiene motor de 144 cv (4.000 giros y 36,3 kgf.m de par - a 2.000 rpm) con cambio manual de seis velocidades, que en el año modelo 2012 pasa a tener vidrios eléctricos (delanteros y traseros).

La versión SE trae todas las características de la versión XE y entre las novedades, ganó reja frontal cromada, estribos laterales proporcionando aun más robustez. Cuenta aun con llave con control keyless, frenos ABS con EBD, doble airbag y cinturón de seguridad delantero con pre-trabadores.

La serie especial Frontier Strike seguirá en el año mo-delo 2012 con una producción limitada y precio aun más atractivo. Prevista para llegar al mercado aun en este primer semestre, la Frontier Strike tiene como base la versión “SE” además de una serie de equipos que refuerzan su excelente costo beneficio.

Tope de línea, la Frontier LE cuenta con el potente motor 2.5 16V turbodiesel con intercooler, que genera 172 caballos (a 4.000 rpm) y 41,1 kgf.m (a 2.000 rpm), y trae la opción de transmisión automática de cinco velocidades y manual de seis. Ella se difiere también de las otras versiones por tener piloto automático con control en el volante, faroles de nebli-na, espejo retrovisor interno electrocrómico, brújula digital, revestimiento en cuero de los asientos, volante y manopla de cambio, sistema de fijación de carga Cargo Channel, radio con capacidad para hasta seis CD’s y rack de techo.

Entre los ítems de seguridad están el doble airbag frontal y frenos por disco en las ruedas delanteras con los sistemas ABS (antitrabado) y EBD (distribución electrónica de la fuerza de frenado), además de frenos traseros por tambor autoajustables con válvula sensible a la carga (LSV). Tiene aun barras de protección en las cuatro puertas que aumen-tan la seguridad de los ocupantes, y cinturones de seguridad delanteros con pre-trabadores.

Vea los precios sugeridos de las diversas versiones de la línea 2012 de Frontier: XE 4X2 (MT seis velocidades): R$ 85.390,00, XE 4X4 (MT seis velocidades): R$ 93.390,00, SE 4X2 (MT seis velocidades): R$ 94.690,00, SE 4X4 (MT seis ve-locidades): R$ 101.290,00, LE 4X4 (MT seis velocidades): R$ 115.390,00 y LE 4X4 (AT cinco velocidades): R$ 122.890,00.

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A MAN Latin America, em parceria com a Ceg e Robert Bosch América Latina, apresentou, ao governo do Rio de Janeiro, o protótipo Volks-bus com a tecnologia inovadora flex GNV+Diesel. O desenvolvimento faz parte do Programa Rio Transporte Sustentável, que busca garantir, à capital fluminense e região, um transporte mais eficiente e susten-tável para a Copa do Mundo de 2014 e Jogos Olímpicos de 2016. “O protó-tipo da Volkswagen apresenta uma alternativa real para o diesel, reduz a utilização do combustível e a emis-são de poluentes na atmosfera. Além disso, sendo movido à GNV e diesel, o ônibus não fica restrito a um único combustível, permitindo ao frotista revender o veículo em locais sem abastecimento de gás”, afirmou Roberto Cortes, presi-dente da MAN Latin America.

O protótipo foi desenvolvido com tecnologia nacional pela MAN Latin America e a Robert Bosch América Latina, que responde pelo sistema de injeção dos combustíveis no motor do veículo, permitindo que o ônibus rode com até 90% de GNV - Gás Natural Veicular.

Durante a fase de testes, o ônibus será utilizado em trajeto definido pela Setrans - Secretaria de Transportes do Rio de Janeiro. O veículo, que possui motor traseiro de seis cilindros e 17 toneladas de peso bruto total, apresenta alta eficiência em consumo de gás natural, semelhante ao mo-tor que funciona somente com diesel: 1 litro de diesel pode ser substituído por 0,9 metros cúbicos de GNV. Este novo sistema emite 80% menos material particulado, um dos principais vilões dos centros urbanos, e 20% menos CO2, um dos maiores causadores do aquecimento global.

E s te é o pr im eiro ô nibu s co m tecno lo gia f lex GNV+Diesel homologado pelo Inmetro e usará, de forma inédita, um motor MAN Euro V. Além disso, a MAN Latin America é a primeira montadora no Brasil a oferecer o sistema GNV+Diesel como item original de fábrica.

MAN Latin America, en asociación con Ceg y Robert Bos-ch América Latina, presentó al gobierno de Rio de Janeiro, el prototipo Volksbus con la tecnología innovadora flex GNV+Diesel. El desarrollo hace parte del Programa Rio Trans-porte Sostenible que busca garantizar, a la capital fluminense y región, un transporte más eficiente y sostenible para el

MAN

Mundial de 2014 y Juegos Olímpicos de 2016. “El prototipo de Volkswagen presenta una alternativa real para el diesel, reduce la utilización del combustible y la emisión de conta-minantes en la atmósfera. Además de ello, siendo movido por GNV y diesel, el ómnibus no queda restringido a un único combustible permitiendo al dueño de flota revender el vehí-culo en lugares sin abastecimiento de gas”, afirmó Roberto Cortes, presidente de MAN Latin America.

El prototipo fue desarrollado con tecnología nacional por MAN Latin America y la Robert Bosch América Latina, que responde por el sistema de inyección de los combustibles en el motor del vehículo, permitiendo que el ómnibus transite con hasta 90% de GNV - Gas Natural Vehicular.

Durante la fase de pruebas, el ómnibus será utilizado en trayecto definido por Setrans - Secretaría de Transportes del Rio de Janeiro. El vehículo que tiene motor trasero de seis cilindros y 17 toneladas de peso bruto total, presenta alta eficiencia en consumo de gas natural, semejante al motor que funciona solamente con diesel: 1 litro de diesel puede ser sustituido por 0,9 metros cúbicos de GNV. Este nuevo sistema emite 80% menos material particulado, uno de los principales villanos de los centros urbanos, y el 20% menos CO2, uno de los mayores causadores del calentamiento global.

Este es el primer ómnibus con tecnología flex GNV+Diesel homologado por el Inmetro y usará, de forma inédita, un motor MAN Euro V. Además de ello, MAN Latin America es la primera montadora en Brasil a ofrecer el sistema GNV+Diesel como ítem original de fábrica.

Lançamentos

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A Iveco apresenta mais uma grande inovação em sua linha extrapesada: o Iveco Stralis NR Eurotronic, equipa-do com a mais moderna transmissão automatizada do mercado, a única com 16 marchas e que também dispensa totalmente o pedal da embreagem. Disponível como equi-pamento de série no modelo de maior potência da gama Stralis NR (460cv), a nova transmissão amplia, em até 7%, a economia de combustível quando comparado ao modelo manual, compõe o mais eficiente sistema de freio motor da categoria (até 985cv de potência de frenagem).

“O resultado é um produto excelente, econômico, de grande segurança, com reduzido custo operacional e que permite, às empresas, profissionalizar automaticamente suas frotas, conquistando maior lucratividade na ope-ração”, informa Alcides Cavalcanti, diretor de Vendas e Marketing da Iveco.

Já disponível na rede da marca, o Iveco Stralis NR Euro-tronic pode vir nas versões 4x2, 6x2 e 6x4 e atende à cres-cente preferência pela transmissão automatizada entre os extrapesados: estima-se que cerca de 40% dos caminhões do segmento vendidos em 2010 saíram de fábrica com esse tipo de equipamento. “A expectativa é vendermos mais de 3 mil unidades do Iveco Stralis NR Eurotronic no Brasil em 2011”, diz Cavalcanti. Esse volume corresponde a cerca de 40% do volume total da gama Stralis NR previsto para o ano. “Com isso, esperamos ultrapassar 15% de participa-ção entre os extrapesados em 2011”.

Com o modelo Iveco Stralis NR Eurotronic, a gama Stralis NR chega a 22 versões disponíveis no mercado brasileiro, sem contar as possíveis variações de eixos e entre-eixos. Essa flexibilidade de escolha permite a per-feita configuração para qualquer aplicação do transporte, com composições de até 9 eixos, como graneleiro, carga seca, basculante, baú carga geral, tanque, cegonheiro, baú frigorífico, porta-container, sider, canavieiro, tanque aço inox, entre outros.

Os Iveco Stralis NR de 460cv e 410cv, em 6x2 são indi-cados para puxar carretas convencionais de 3 eixos espa-çados (“vanderleia”) com até 53 toneladas de PBTC (peso bruto total combinado). As versões em 6x4 são indicadas para puxar carretas bitrem de até 57 toneladas de PBTC e rodotrem bitrenzão, chegando a PBTC de até 74 toneladas. Já o Iveco Stralis 380NR é mais indicado para operar com carretas convencionais de 3 eixos em 4x2 e 6x2, podendo chegar também a PBTC de até 53 toneladas.

Os preços sugeridos do modelo são de R$ 430 mil (4X2), R$ 457 mil (6X2) e R$ 542 mil (6X4).

Iveco presenta una gran innovación más en su línea extra pesada: Iveco Stralis NR Eurotronic, equipado con la más moderna transmisión automatizada del mercado, la única con 16 marchas y que también dispensa totalmente el pedal del embrague. Disponible como equipo de serie en el modelo de mayor potencia de la variedad Stralis NR (460cv), la nueva transmisión amplia, en hasta el 7%, la economía de combus-tible cuando comparado con el modelo manual, compone el

Ivecomás eficiente sistema de freno motor de la categoría (hasta 985cv de potencia de frenado).

“El resultado es un producto excelente, económico, de gran seguridad con reducido costo operativo y que permite a las empresas, profesionalizar automáticamente sus flotas, conquistando mayor lucratividad en la operación”, informa Alcides Cavalcanti, director de Ventas y Marketing de Iveco.

Ya disponible en la red de la marca, el Iveco Stralis NR Eu-rotronic puede venir en las versiones 4x2, 6x2 y 6x4 y atiende a la creciente preferencia por la transmisión automatizada entre los extra pesados: se estima que cerca del 40% de los camiones del segmento vendidos en 2010 salieron de fábrica con ese tipo de equipo. “La expectativa es que vendamos más de 3 mil unidades de Iveco Stralis NR Eurotronic en Brasil en 2011”, dice Cavalcanti. Ese volumen corresponde a cerca del 40% del volumen total de la variedad Stralis NR previsto para el año. “Con ello, esperamos sobrepasar el 15% de participa-ción entre los extra pesados en 2011”.

Con el modelo Iveco Stralis NR Eurotronic, la variedad Stralis NR llega a 22 versiones disponibles en el mercado brasileño, sin contar las posibles variaciones de ejes y entre-ejes. Esa flexibili-dad de elección permite la perfecta configuración para cualquier aplicación del transporte con composiciones de hasta 9 ejes, como granelero, carga seca, basculante, baúl carga general, tanque, transporta vehículos, baúl frigorífico, porta-contenedor, sider, cañaveral, tanque acero inoxidable, entre otros.

Los Iveco Stralis NR de 460cv y 410cv, en 6x2 son indica-dos para tirar carretas convencionales de 3 ejes espaciados (“vanderlea”) con hasta 53 toneladas de PBTC (peso bruto total combinado). Las versiones en 6x4 son indicadas para tirar carretas con dos semirremolques de hasta 57 toneladas de PBTC y tren de carretera con dos grandes semirremolques, llegando a PBTC de hasta 74 toneladas. Ya el Iveco Stralis 380NR es más indicado para operar con carretas convencio-nales de 3 ejes en 4x2 y 6x2, pudiendo llegar también a PBTC de hasta 53 toneladas.

Los precios sugeridos del modelo son de R$ 430 mil (4X2), R$ 457 mil (6X2) y R$ 542 mil (6X4).

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Mercedes-BenzA nova Mercedes-Benz Classe C chega ao mercado com

visual renovado e mais tecnologia. Além do design externo mais moderno, o modelo ganhou um diferente sistema óptico em LED na dianteira e na traseira. Os faróis são ca-racterizados por design dinâmico e interação visual entre as áreas foscas e brilhantes. Os módulos de iluminação, em conjunto com o Intelligent Light System (na C 250 CGI Sport) com LED para condução diurna, garantem um alto padrão de luminosidade e impressão de profundidade. Os retrovi-sores externos também possuem luzes para conversão em LED, completando o design esportivo dos modelos.

Outra novidade é o câmbio 7G-TRONIC PLUS com trans-missão automática de sete velocidades, que permite troca de marchas mais rápida, garantindo maior torque e agilida-de. Para alcançar o equilíbrio entre economia e desempe-nho, os modelos contam com o motor CGI com injeção direta de gasolina, desenvolvido com base no conceito BlueEffi-ciency, que amplia a eficiência da combustão, oferecendo maior potência e redução no consumo de combustível. A tecnologia BlueEfficiency também prioriza a questão da sustentabilidade, alcançando até 19% de redução nas emissões de CO2 em relação à geração anterior.

Com novos sistemas de assistência ao motorista que alertam sobre situações de risco e ajudam a prevenir aci-dentes, a nova Classe C atinge um nível elevado de segu-rança. Uma das principais novidades é o Attention Assist, que analisa continuamente o comportamento de direção do condutor e avisa, por meio de sinal visual e sonoro, quando características típicas de sonolência ou desatenção são detectadas.

Outros inovadores sistemas de segurança são: Parktro-nic incluindo Orientação de Estacionamento (na C 250 CGI Sport), que auxilia o motorista na procura de uma vaga e a estacionar o veículo; Intelligent Light System com LED para condução diurna; e Assistente de Farol Alto (apenas em conjunto com opcionais Intelligent Light System).

La nueva Mercedes-Benz Clase C llega al mercado con visual renovado y más tecnología. Además del diseño ex-terno más moderno, el modelo ganó un diferente sistema óptico en LED en la delantera y en la trasera. Los faroles son caracterizados por diseño dinámico e interacción visual entre las áreas foscas y brillantes. Los módulos de iluminación en conjunto con el Intelligent Light System (en C 250 CGI Sport) con LED para conducción diurna, garantizan un alto estándar de luminosidad e impresión de profundidad. Los retrovisores externos también tienen luces para conversión en LED, com-pletando el diseño deportivo de los modelos.

Otra novedad es el cambio 7G-TRONIC PLUS con trans-misión automática de siete velocidades, que permite cambio de marchas más rápida garantizando mayor par y agilidad. Para alcanzar el equilibrio entre economía y desempeño, los modelos cuentan con el motor CGI con inyección directa de gasolina, desarrollo con base en el concepto BlueEfficiency, que amplía la eficiencia de la combustión ofreciendo mayor potencia y reducción en el consumo de combustible. La tecno-logía BlueEfficiency también prioriza la cuestión de la sosteni-bilidad logrando hasta el 19% de reducción en las emisiones de CO

2 en relación a la generación anterior.

Con nuevos sistemas de asistencia al conductor que alertan sobre situaciones de riesgo y ayudan a prevenir acci-dentes, la nueva Clase C logra un nivel elevado de seguridad. Una de las principales novedades es el Attention Assist, que analiza continuamente el comportamiento de dirección del conductor y avisa por medio de señal visual y sonora, cuan-do son detectadas características típicas de somnolencia o desatención.

Otros innovadores sistemas de seguridad son: Parktronic incluyendo Orientación de Estacionamiento (en la C 250 CGI Sport), que auxilia al conductor en la búsqueda de un lugar y a estacionar el vehículo; Intelligent Light System con LED para conducción diurna; y Asistente de Farol Alto (apenas en conjunto con opcionales Intelligent Light System).

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Novidades em tratores e máquinas agrícolasLas novedades en tractores y máquinas agrícolasA última edição da Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação - Agrishow 2011, realizada em maio, em Ribeirão Preto/SP, apresentou diversas novidades no segmento de tratores e máquinas agrícolas.

La última edición de la Feria Internacional de Tecnología Agrícola en Acción - Agrishow 2011, realizada en mayo, en Ribeirão Preto/SP, presentó diferentes novedades en el segmento de tractores y máquinas agrícolas.

John DeereUm dos destaques da John Deere é a nova colhedo-

ra 7760, que muda o conceito da colheita de algodão, possibilitando um grande aumento na produtividade ao enfardar o produto enquanto colhe, entregando-o em fardos redondos, prontos para serem transportados para a algodoeira. Com este processo, a colhedora pode empre-gar cerca de 92% do tempo de trabalho na atividade da colheita, enquanto na tecnologia convencional o tempo que o equipamento dedica à colheita fica em torno de 70%. A marca apresentou, entre outros produtos, 20 modelos de tratores, com motores com potências que variam desde 57 cv até 320 cv.

Uno de los destaques de John Deere es la nueva cose-chadora 7760, que cambia el concepto de la cosecha de al-godón posibilitando un gran aumento en la productividad al enfardar el producto mientras cosecha, entregándolo en fardos redondos, listos para ser transportados a la algo-donera. Con este proceso, la cosechadora puede emplear cerca del 92% del tiempo de trabajo en la actividad de la cosecha, mientras en la tecnología convencional el tiempo que el equipo dedica a la cosecha queda alrededor del 70%. La marca presentó, entre otros productos, 20 modelos de tractores con motores con potencias que varían desde 57 cv hasta 320 cv.

Lançamentos

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AGCOA representante das marcas Massey Ferguson e Valtra,

apresentou tratores das séries MF 4200 e MF 7000 DYNA-6. A série 4000 chega com novos recursos: tomada de potên-cia independente, tanque de combustível plástico com maior capacidade, capô basculante, freio de acionamento hidráulico, plataforma de operação plana, levante hidráu-lico de maior capacidade e câmbio lateral. Já a série MF 7000 DYNA-6 é dotada de uma transmissão que permite selecionar automaticamente a marcha com a melhor rela-ção entre economia e desempenho. A transmissão utiliza quatro grupos sincronizados de troca automatizada, cada uma com seis velocidades Dynashift, resultando em 24 velocidades para frente e 24 velocidades para trás, sem a necessidade do uso do pedal de embreagem. A AGCO também apresentou uma versão canavieira, que possui eixo com bitola de 3 metros – Série 7100 Canavieira; o MF 9030, primeiro pulverizador da marca; colheitadeiras MF 9690 ATR e MF 9790 ATR, com o rotor mais longo do mercado; plataforma Draper DynaFlex e implementos, entre outros.

A Valtra expôs, além do pulverizador BS3020H, pri-meiro da marca, mostrou a nova plaina frontal agrícola série VL, a versão Speed de semeadora, que integra a linha Valtra HiTech. Com principal destaque, a marca apresentou o novo trator da linha pesada BH 135i. A partir do segundo semestre, estarão disponíveis também as versões BH200 e BH210i. Os modelos contam com novo design, nova localização do sistema hidráulico e vigas laterais que per-mitem um menor raio de giro, melhorando as manobras de cabeceira. A Valtra expôs também, entre outros produtos, tratores da Série A, Linha BM e BT e implementos.

No estande, os visitantes também puderam conhecer o AGCOMMAND, inovação em sistema de telemetria, que permite a facilitação do gerenciamento das máquinas por meio da transferência de dados automaticamente do veículo para o escritório, possibilitando identificar o desempenho e eficiência operacional.

La representante de las marcas Massey Ferguson y Valtra, presentó tractores de las series MF 4200 y MF 7000 DYNA-6. La serie 4000 llega con nuevos recursos: toma de potencia independiente, tanque de combustible plástico con mayor capacidad, capó basculante, freno de acciona-miento hidráulico, plataforma de operación plana, levante hidráulico de mayor capacidad y cambio lateral. Ya la serie MF 7000 DYNA-6 está dotada de una transmisión que per-mite seleccionar automáticamente la marcha con la mejor relación entre economía y desempeño. La transmisión uti-liza cuatro grupos sincronizados de cambio automatizado, cada uno con seis velocidades Dynashift, resultando en 24 velocidades hacia adelante y 24 velocidades hacia atrás, sin la necesidad del uso del pedal de embrague. AGCO tam-bién presentó una versión para caña, que tiene eje con vi-tola de 3 metros – Serie 7100 para Caña; el MF 9030, primer pulverizador de la marca; cosechadoras MF 9690 ATR y MF 9790 ATR, con el rotor más largo del mercado; plataforma Draper DynaFlex e implementos, entre otros.

Valtra expuso, además del pulverizador BS3020H, primero de la marca, mostró la nueva plana frontal agrícola serie VL, la versión Speed de sembradora, que integra la línea Valtra HiTe-ch. Con principal destaque, la marca presentó el nuevo tractor de la línea pesada BH 135i. A partir del segundo semestre, también estarán disponibles las versiones BH200 y BH210i. Los modelos cuentan con nuevo diseño, nueva localización del sistema hidráulico y vigas laterales que permiten un menor radio de giro, mejorando las maniobras de cabecera. Valtra también expuso, entre otros productos, tractores de la Serie A, Línea BM y BT e implementos.

En el stand, los visitantes también pudieron conocer el AGCOMMAND, innovación en sistema de telemetría, que permite la facilitación de la administración de las máquinas por medio de la transferencia de datos automáticamente del vehículo para la oficina posibilitando identificar el desem-peño y eficiencia operativa.

New HollandA empresa apresentou nove lançamentos na feira,

entre eles, o pulverizador auto propelido SP3500, que possui controlador de bordo; a linha de tratores T8 e a nova colheitadeira CR6080, com tecnologia de duplo ro-tor. Os modelos de tratores da nova linha T8, que passam a ser produzidos na planta de Curitiba/PR, se equiparam aos oferecidos pela marca nos Estados Unidos e Europa, tornando-se a série de maior potência do País. A linha conta com modelos que alcançam 389 cv de potência. O sistema de gerenciamento de potencia do motor EPM™ - Engine Power Management, que garante a performance da operação em situações adversas, está entre os diferenciais da linha.

La empresa presentó nueve lanzamientos en la feria, entre ellos, el pulverizador auto propulsado SP3500, que tiene controlador de bordo; la línea de tractores T8 y la nueva cosechadora CR6080, con tecnología de doble rotor. Los modelos de tractores de la nueva línea T8, que pasan a ser producidos en la planta de Curitiba/PR, se equiparan a los ofrecidos por la marca en Estados Unidos y Europa, haciéndose la serie de mayor potencia del País. La línea cuenta con modelos que alcanzan 389 cv de potencia. El sistema de administración de potencia del motor EPM™ - Engine Power Management, que garantiza el desempeño de la operación en situaciones adversas, está entre los diferenciales de la línea.

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Lançamentos

AgraleA empresa exibiu diversos tratores da linha 6000 com

equipamentos para atender a agricultura de precisão, que possuem como opcionais controles de monitoramento, sistema GPS e piloto automático. A marca também apre-sentou os tratores da linha 4000 e 5000, os caminhões 8500 CE e 8500 E-MEC e o médio 13000, além do Volare Canavial, primeiro miniônibus desenvolvido para o trans-porte agrícola.

Um dos destaques é o trator 5085.4 com válvula de vazão contínua (VVC), utilizada para alimentar o motor hidráulico do implemento e que substitui a tomada de potência. A empresa apresentou também o trator 5085.4 Compact Redut, com transmissão com superredutor para baixas velocidades, como na aplicação cafeeira. Com o Compact Redut é possível operar o trator a velocidades de até 180 metros por hora.

La empresa exhibió diferentes tractores de la línea 6000 con equipos para atender la agricultura de precisión, que tienen como opcionales controles de monitoreo, sistema GPS y piloto automático. La marca también presentó los tractores de la línea 4000 y 5000, los camiones 8500 CE y 8500 E-MEC y el mediano 13000, además del Volare Cañaveral, primer mini ómnibus desarrollado para el transporte agrícola.

Uno de los destaques es el tractor 5085.4 con válvula de caudal continuo (VVC), utilizada para alimentar el motor hidráulico del implemento y que sustituye la toma de poten-cia. La empresa también presentó el tractor 5085.4 Compact Redut, con transmisión con súper reductor para bajas ve-locidades, como en la aplicación cafetera. Con el Compact Redut es posible operar el tractor a velocidades de hasta 180 metros por hora.

GuerraO rodotrem canavieiro foi um dos destaques da Guerra

na Agrishow, com aumento da capacidade de 180 para 190m³, graças a mudanças criativas no design da caixa de carga, e ganhos em tara de 1,2t no conjunto. Apresentado na combinação semirreboque + reboque, elimina o uso do dolly, reduzindo custos de emplacamento. A fabricante apresentou também, entre outros produtos, o bitrem bas-culante para 74 toneladas - conhecido como “bitrenzão” - e o bitrem tanque Fórmula G.

El tren de carretera para caña fue uno de los destaques de Guerra en la Agrishow con aumento de la capacidad de 180 a 190m³, gracias a cambios creativos en el diseño de la caja de carga, y ganancias en tara de 1,2t en el conjunto. Presentado en la combinación semi remolque + remolque, elimina el uso del dolly reduciendo costos de emplacamiento. La fabricante también presentó, entre otros productos, el bitren de carrete-ra basculante para 74 toneladas - conocido como “bitrenzão” - y el bitren tanque Fórmula G.

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YanmarA Agritech, fabricante de tratores e microtratores

Yanmar Agritech e implementos agrícolas, expôs seu mais recente lançamento, o trator 1175-4 Agrícola, com 75 ca-valos de potência, desenvolvido visando, principalmente, atender as lavouras de grãos, cereais e as culturas que ne-cessitam de tratores com maior poder de tração. A marca também levou para a feira sua completa linha de tratores e microtratores para a agricultura, que estão aptos para se movimentar com o biodiesel B-5.

Agritech, fabricante de tractores y micro tractores Yanmar Agritech e implementos agrícolas, expuso su más reciente lanzamiento, el tractor 1175-4 Agrícola con 75 caballos de potencia desarrollado teniendo en vista principalmente atender las labores de granos, cereales y las culturas que necesitan de tractores con mayor poder de tracción. La marca también llevó a la feria su completa línea de tractores y micro tractores para la agricultura, que están aptos a moverse con el biodiesel B-5.

Por meio dos distribuidores Megatec, Multieixo, Rodocap, Rodoparaná, Rodorib Rio Brasil e Rodorib Tecnologia, Redemil, Mil Implementos e Iccap, a Randon apresentou soluções em equipamentos aplicados à cadeia do agronegócio com a exposição do rodotrem canavieiro, semirreboque basculante com caixa de carga deslizante e semirreboque carrega-tudo com pescoço desmontável.

Por medio de los distribuidores Megatec, Multieixo, Ro-docap, Rodoparaná, Rodorib Rio Brasil y Rodorib Tecnología, Redemil, Mil Implementos e Iccap, Randon presentó solucio-nes en equipos aplicados a la cadena del agronegocio con la exposición del tren de carretera para caña, semi remolque basculante con caja de carga deslizante y semi remolque carga-todo con cuello desarmable.

Randon

Case IHA colheitadeira Axial-Flow 2566, uma máquina compac-

ta que permite ao pequeno agricultor entrar no mercado de Axiais, foi o grande lançamento da empresa no evento. A tecnologia de ponta do sistema de fluxo axial é o grande diferencial das colheitadeiras. O sistema conta, também, com inúmeros pontos de regulagem para alcançar melhor performance em diferentes tipos de cultura. Outras no-vidades da Case IH são: a nova geração de plataforma de corte para a linha de colheitadeiras de grãos – a Terraflex 3020, e a linha de tratores Magnum, que passa a oferecer a maior potência, produtividade e menor consumo de combustível. Os cinco novo modelos – Magnum 235, 260, 290, 315 e 340 , serão produzidos no Brasil e substituem gradativamente os modelos anteriores da linha.

La cosechadora Axial-Flow 2566, una máquina compacta que permite al pequeño agricultor entrar en el mercado de Axiais fue el gran lanzamiento de la empresa en el evento. La tecnología de primera del sistema de flujo axial es el gran diferencial de las cosechadoras. El sistema cuenta también con innúmeros puntos de ajuste para alcanzar mejor desem-peño en diferentes tipos de cultura. Otras novedades de Case IH son: la nueva generación de plataforma de corte para la línea de cosechadoras de granos – la Terraflex 3020, y la línea de tractores Magnum, que pasa a ofrecer la mayor potencia, productividad y menor consumo de combustible. Los cinco nuevo modelos – Magnum 235, 260, 290, 315 y 340 , serán producidos en Brasil y sustituyen gradualmente los modelos anteriores de la línea.

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Fernando Calmon é jornalista especializado no setor automotivo.

Fernando Calmon es periodista especializado en el sector automotriz.

EspaçoAberto

Por Fernando Calmon

Considerados os grandes vilões das grandes cidades, os automóveis geram recolhimento de impostos ao governo por cerca de 20 anos.

Considerados los grandes villanos de las grandes ciudades, los automóviles generan recaudación de impuestos al gobierno por cerca de 20 años.

No recente II Fórum da Indústria Automobilística, organizado pela Automotive Business, o presidente da Fenabrave, Sergio Reze, foi enfático ao tomar uma posição em relação ao papel do automóvel nas cidades. Em geral, os carros são sempre considerados vilões.

Não param de engarrafar as ruas e avenidas, causam acidentes, poluem o meio ambiente, ocupam todos os espaços das cidades, enfeiam a paisagem urbana ao originar vias elevadas, pontes e viadutos, atrapalham a circulação do transporte coletivo, queimam combustível fóssil (gasolina, diesel e gás) e assim aquecem a atmosfera do planeta, aumentam o nível de ruído, estimulam a individualidade das pessoas, aumentam os custos da saúde pública e diminuem a expectativa de vida da população.

Reze destacou, na sua palestra, o outro lado da questão. As cidades podem viver sem o que arrecadam com os veículos em circulação? Na realidade, afirmou, carros são coletores móveis de impostos. “Antes de chegar às concessionárias, e também depois, sofrem taxações elevadas em vários níveis. E continuam reco-lhendo para os cofres públicos ao longo de pelo menos 20 anos. Que outro bem durável mostra esse perfil de arrecadação contínua?”.

Os americanos têm um termo, dentro do jargão econômico, para explicar essa situação: cash cow, em tradução livre, vaca leiteira, no caso de dinheiro. Especialmente os automóveis não param de jorrar recursos financeiros para alimentar toda uma infraestrutura que, obviamente, deveria significar investi-mentos pesados em metrô, trem, ônibus e ampliação viária.

No afã de imputar mais problemas, algumas reportagens na televisão che-gam a desprezar a matemática. Em noticiário sobre o “mau uso” do automóvel, a repórter destacou que, em São Paulo, apenas uma pessoa, “em média”, ocupa um carro. Trata-se de uma observação interessante, pois para contrabalançar automóveis que transportam mais de uma pessoa, haveria outros que seriam dirigidos por fantasmas para atingir a média citada. Na realidade, não apenas em São Paulo, mas em todas as grandes cidades do mundo, a média fica entre 1,2 e 1,5 ocupante por veículo.

Também nas informações radiofônicas se costuma explicar que os longos congestionamentos ocorrem por excesso de carros. Talvez se repita o dilema entre copo meio cheio e meio vazio, porém, será que a falta de ruas, pela inépcia de planejamento dos governos, não seria uma boa explicação?

Em São Paulo, os limites de velocidades, já entre os mais baixos do País, estão sendo diminuídos em grandes corredores de tráfego para 60 km/h. Certamente, um atalho para aumentar congestionamentos, porém, certos especialistas alegam que o fluxo não seria prejudicado porque, quando a velocidade cai, os carros rodam mais próximos uns dos outros. Esquecem um pormenor: os freios são bem mais eficientes do que no passado. Não há a menor necessidade de corte de 10 km/h ou 20 km/h no limite seguro de velocidade previsto no projeto de uma avenida multifaixas. Fora dos horários de pico os tempos de deslocamentos aumentarão à toa.

Quem sabe, retrocederíamos ao final do século 19, na Inglaterra, quando um homem a pé com uma bandeira vermelha precedia, obrigatoriamente, as perigosas carruagens sem cavalos... A alforria chegou em 1896.

Bandeira Vermelha?Bandera Roja

En el reciente II Fórum de la Industria Automovilística organizado por Au-tomotive Business, el presidente de Fenabrave, Sergio Reze, fue enfático al tomar una posición en relación al papel del automóvil en las ciudades. En general, los automóviles siempre son considerados villanos. No dejan de congestionar las calles y avenidas, causan accidentes, contaminan el medio ambiente, ocupan todos los espa-cios de las ciudades, dejan el paisaje urbano feo al originar viales elevados, puentes y viaductos, estorban la circulación del transporte colectivo, queman combustible fósil (gasolina, diesel y gas) y así calientan la atmósfera del planeta, incrementan el nivel de ruido, estimulan la individualidad de las personas, aumentan los costos de la salud pública y reducen la expectativa de vida de la población.

Reze destacó en su conferencia, el otro lado de la cuestión. ¿Las ciudades pueden vivir sin lo que recaudan con los vehículos en circulación? En la realidad afirmó automóviles son recaudadores móviles de impuestos. “Antes de llegar a las concesionarias, y también después sufren tasaciones elevadas en varios niveles. Y siguen recaudando para los cofres públicos a lo largo de, por lo menos, 20 años. ¿Qué otro bien durable muestra ese perfil de recaudación continua?”.

Los americanos tienen un término, dentro del lenguaje económico, para explicar esa situación: cash cow, en traducción libre, vaca lechera, en el caso de dinero. Especialmente los automóviles no dejan de lanzar recursos financieros para alimentar toda una infraestructura que, obviamente debería significar inversiones pesadas en metro, tren, ómnibus y ampliación vial.

En la intención de imputar más problemas, algunos reportajes en la tele-visión llegan a despreciar la matemática. En noticiario sobre el “mal uso” del automóvil, la reportera destacó que, en São Paulo, apenas una persona, “en promedio”, ocupa un automóvil. Se trata de una observación interesante, pues para contrabalancear automóviles que transportan más de una persona, habría otros que serían conducidos por fantasmas para lograr el promedio citado. En la realidad, no sólo en São Paulo, pero en todas las grandes ciudades del mundo, el promedio está entre 1,2 y 1,5 ocupante por vehículo.

También en las informaciones radiofónicas se acostumbra explicar que los largos congestionamientos ocurren por exceso de automóviles. Tal vez se repita el dilema entre vaso medio lleno y medio vacío, pero, ¿será que la falta de calles, por la inepcia de planificación de los gobiernos, no sería una buena explicación?

En São Paulo, los límites de velocidades, ya entre los más bajos del País, están siendo disminuidos en grandes pasillos de tráfico a 60 km/h. Seguramente, un atajo para aumentar congestionamientos, pero, ciertos especialistas alegan que el flujo no sería perjudicado porque, cuando la velocidad baja, los automóviles transitan más cercanos unos de otros. Olvidan un detalle: los frenos son bien más eficientes que en el pasado. No hay la menor necesidad de corte de 10 km/h ó 20 km/h en el límite seguro de velocidad previsto en el proyecto de una avenida multipistas. Fuera de los horarios de pico los tiempos de desplazamientos au-mentarán sin motivo.

A lo mejor retrocederíamos al final del siglo 19, en Inglaterra, cuando un hombre a pie con una bandera roja precedía obligatoriamente los peligrosos carruajes sin caballos... El franqueo llegó en 1896.

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