revista de informação especializada abln · 2 – vii concurso da raça holstein frísia ......

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N.º 31 2 As 100 Melhores Produções Vitalícias 2008 4 – VII Concurso da Raça Holstein Frísia – Trofa 2009 8 – A ABLN implementa Diagnósticos de Gestação 10 – Melhorar a Fertilidade das Vacas (DPR) 13 – Avaliações Genéticas Internacionais de Touros das Raças Leiteiras 15 – 500 Melhores Médias de Produção 2009 20 – GestExplor, Agora com Aplicação para Computador de Mão 24 – Novo Ciclo de Testagem Nacional 2009 26 – Saúde Animal - Infecção por Neospora 30 – Produção de Sémen Nacional Revista de Informação Especializada abln selecção Luís Filipe Oliveira Couto Reis, Trofa Saúde Animal - Neospora Página 26 Veja as Primeiras 500 Médias 2009 Página 15 Grande Campeã da Trofa Página 4

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Page 1: Revista de Informação Especializada abln · 2 – VII Concurso da Raça Holstein Frísia ... Celestino Ribeiro da Costa Ferreira 9910 10 100 611 97 552 3,16 ... José da Silva Sá

N.º 31

2 – As 100 Melhores Produções Vitalícias 2008 4 – VII Concurso da Raça Holstein Frísia – Trofa 2009 8 – A ABLN implementa Diagnósticos de Gestação 10 – Melhorar a Fertilidade das Vacas (DPR)

13 – Avaliações Genéticas Internacionais de Touros das Raças Leiteiras 15 – 500 Melhores Médias de

Produção 2009 20 – GestExplor, Agora com Aplicação para Computador de Mão 24 – Novo Ciclo de

Testagem Nacional 2009 26 – Saúde Animal - Infecção por Neospora 30 – Produção de Sémen Nacional

Revista de Informação Especializada

ablnselecção

Luís Filipe Oliveira Couto Reis, Trofa

Saúde Animal- NeosporaPágina 26

Veja as Primeiras500 Médias 2009

Página 15

Grande Campeã da TrofaPágina 4

Page 2: Revista de Informação Especializada abln · 2 – VII Concurso da Raça Holstein Frísia ... Celestino Ribeiro da Costa Ferreira 9910 10 100 611 97 552 3,16 ... José da Silva Sá

ASSOCIAÇÃO PARA O APOIO À BOVINICULTURA LEITEIRA DO NORTEAv. D. António Bento Martins Júnior, 92 - 2º 4480-664 - VILA DO CONDE

Tel: 252.623.227 | Fax: 252.623.238 | Telm: 966.272.983

e-mail: [email protected] | www.abln.pt

Direcção: Francisco Xavier da Silva G. Marques | Edição: António M. Alves Ferreira | Redacção: Carlos M. Ataíde Fernandes

Tiragem: 1.500 Exemplares | Design e Impressão: Designarte® | Distribuição Gratuita

Ana Maria Fernandes Ribeiro 3301 8 135 983 113 556 2,75 3,01

Abílio do Cabo Gonçalves 28 6 111 865 76 229 2,70 3,18

Manuel Fernando de Azevedo Moreira 9955 13 108 663 105 168 4,24 3,46

Soc Agr de G Manuel da Gandra, Lda 124 10 108 151 98 460 3,89 3,00

Manuel dos Reis Fonseca 8883 9 107 780 96 863 3,69 3,36

Explor Agríc Teixeira do Batel, Lda 391 9 107 763 97 932 3,40 3,10

Explor Agríc Teixeira do Batel, Lda 437 9 105 883 98 186 4,10 3,20

Soc Agr de G Manuel da Gandra, Lda 38 7 104 726 83 249 4,57 3,70

Carlos J Pereira Magalhães 9 9 103 146 85 286 4,28 3,31

Manuel Augusto Maia F Pereira 97 10 102 908 94 646 3,62 3,44

Ana Maria Fernandes Ribeiro 2528 6 101 586 74 568 3,06 3,46

Celestino Ribeiro da Costa Ferreira 9910 10 100 611 97 552 3,16 3,31

José Ricardo Carvalho Faria 131 10 100 411 90 698 3,28 2,94

António Fernando Martins Dias 64 10 99 401 89 671 3,52 2,90

Abílio do Cabo Gonçalves 55 10 98 899 97 051 3,22 3,59

Amaro Martins Torre da Silva 19 8 98 785 84 737 3,87 3,58

Explor Agríc Teixeira do Batel, Lda 390 10 96 922 94 098 3,82 3,02

Soc Agrícola Irmãos Miranda, lda 32 13 96 279 88 476 3,95 3,43

João Maciel de Brito L Trigueiros 405 12 95 963 87 262 4,51 3,32

J Pedrosa Unipessoal, Lda 411 6 95 548 59 203 4,04 3,44

José Álvaro Barbosa Ferreira 7493 6 94 387 64 787 4,56 3,24

Soc Agrícola Casa Américo, Lda 296 8 93 715 82 937 3,18 2,90

Explor Agríc Teixeira do Batel, Lda 727 8 93 534 88 690 4,01 3,34

Soc Agro-Pec Irmãos Marques, Lda 119 8 93 524 86 204 3,33 3,22

Amaro Martins Torre da Silva 17 9 93 408 86 286 3,92 3,43

Explor Agríc Teixeira do Batel, Lda 704 6 92 445 81 005 3,69 3,10

Manuel do Monte Pinheiro 1055 9 92 443 88 032 3,62 3,07

Miguel José Marques Dias Moreira 58 6 92 397 75 098 2,64 3,16

Jose Alberto da Silva Leite 7926 12 92 363 85 103 3,68 3,01

Adélio de Oliveira Mariz 110 8 92 233 84 274 3,38 3,11

Abílio do Cabo Gonçalves 84 8 92 195 79 895 3,46 3,52

José Álvaro Barbosa Ferreira 7846 8 92 049 79 945 4,35 3,21

José Luís Ribeiro Dias 29 8 92 025 83 712 2,85 3,01

Jose Alberto da Silva Leite 0 10 91 968 78 478 3,49 2,96

Manuel dos Reis Fonseca 9756 9 91 955 84 616 3,86 3,39

Soc Agrícola Fonseca e Pereira, Lda 1485 7 91 494 82 698 3,37 3,40

José da Silva Sá 949 8 91 379 76 312 3,35 2,87

Sociedade Agrícola Passalves, Lda 154 8 91 286 83 185 2,85 3,01

Soc Agro-Pecuária Irmãos Sousa, Lda 95 8 91 005 75 897 3,42 3,22

J P R - Sociedade Agrícola, Lda 2643 7 90 872 69 873 3,00 3,15

Joaquim Barbosa Sameiro 43 8 90 630 85 284 2,98 2,98

José António Miranda Eiras 44 9 90 406 82 536 3,66 3,15

António Jorge Rebelo Miranda 1252 8 90 056 78 370 4,16 3,45

Soc Agr de G Manuel da Gandra, Lda 140 8 89 992 78 509 4,29 3,39

Sociedade Agrícola da Telha, Lda 49 10 89 858 85 837 4,13 3,48

Abílio do Cabo Gonçalves 142 7 89 823 72 782 3,45 3,65

Fernando Gomes Fernandes da Costa 86 7 89 649 75 117 4,42 3,19

Manuel Joaquim Oliveira da Silva 4231 5 89 627 53 904 4,00 3,29

Sociedade Agrícola S Gião, Lda 8004 9 89 249 83 216 3,81 3,19

Joaquim Alfredo Nogueira A Matos 142 10 89 089 87 856 3,09 3,05

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As 100 Melhores Produções Vitalícias 2008Face à importância que tem tido para os criadores a longevidade dos seus animais, publicamos mais uma vez, as vacas (das que finalizaram lactação em 2008) que acumularam uma maior quantidade de leite ao longo da sua vida produtiva. Devido às suas avançadas idades, é bem provável que alguns destes animais não terminem mais lactações válidas, no entanto, uma boa parte ainda continua em produção, e vamos aguardar que mais algumas ultrapassem a barreira dos 100.000 Kg.

Nr Nr Leite Leite %G %P Colar L. Total 305d 305 305

Nr Nr Leite Leite %G %P Colar L. Total 305d 305 305

Carlos Manuel Barbosa S do Monte 46 10 88 928 80 923 3,76 2,95

Mariana Nogueira Costa Amorim 123 7 88 895 81 546 3,01 3,17

Manuel dos Reis Fonseca 624 8 88 845 76 033 4,15 3,44

GranjaCow, Lda. 296 8 88 839 79 028 3,66 3,33

Serafim Joaquim Pinto Teixeira 8414 7 88 796 80 759 3,89 3,15

Manuel Furtado da Silva 12 8 88 773 74 611 3,02 2,98

Manuel dos Reis Fonseca 9444 6 88 744 72 534 3,54 3,18

Ana Maria Fernandes Ribeiro 3782 7 88 695 83 868 2,73 2,88

Arnaldo Magalhães de Freitas 321 8 88 686 82 806 3,06 3,17

José Moreira Campos 676 9 88 652 83 916 3,60 3,09

Carlos Manuel Figueiredo Neves 85 6 88 542 72 974 3,53 2,88

Sociedade Agrícola das Cambas, Lda 38 6 88 495 60 156 3,90 3,34

Joaquim Maia Igreja 140 8 88 325 83 951 3,38 3,36

Maria Manuela Pereira Marinho 91 10 88 321 83 177 3,55 3,43

José António Ferreira dos Santos 347 8 88 179 86 181 4,66 3,43

Soc Agro-Pecuária Vilamorim, Lda 1164 8 88 129 85 740 3,07 3,29

Adélio Mendes do Vale Lima 210 11 88 019 83 853 3,93 3,22

José Joaquim Torres Loureiro 436 9 87 917 77 816 4,05 3,30

Abílio do Cabo Gonçalves 144 7 87 856 76 347 3,25 3,45

Explor Agríc Teixeira do Batel, Lda 511 7 87 748 78 047 3,68 3,29

Soc Agrícola Jardim & Martins, Lda 2 8 87 424 68 464 3,74 3,37

Agro-Pecuária da Ribeira, Lda 23 9 87 207 84 759 3,32 3,28

Manuel da Conceição Faria Miranda 25 9 87 103 77 763 3,75 3,16

Soc Agr Conde Branco e Filha, Lda 160 6 87 044 67 484 3,32 2,94

Abílio do Cabo Gonçalves 26 7 86 961 69 911 3,39 3,64

António Rodrigues Balazeiro 746 8 86 922 83 494 3,42 3,20

Eduardo da Costa Azevedo 98 8 86 824 69 792 4,36 3,59

Manuel Fernando Moreira Ramos 45 8 86 805 74 391 3,87 3,33

Amaro Martins Torre da Silva 32 5 86 730 60 484 2,75 3,00

Domingos da Silva Cruz 38 9 86 601 81 760 3,55 2,99

Acácio Luís Oliveira Couto Reis 37 8 86 550 78 292 4,10 3,37

Joaquim Fernando Santos Maia 56 9 86 477 80 825 3,36 3,13

António Salvador Campinho Ferreira 968 10 86 110 84 138 2,94 3,06

Soc de Agr de Grupo de Lagoa, Lda 85 8 86 068 82 519 3,59 3,21

António Miranda Rodrigues 39 12 85 918 74 887 3,37 2,80

Manuel dos Reis Fonseca 681 8 85 807 79 062 4,14 3,63

Francisco Dias Araújo 46 8 85 709 80 780 3,26 3,22

José Luís dos Santos Castro 8 9 85 543 77 670 3,37 3,23

Soc Agro-Pecuária Barbosas, Lda 40 7 85 465 82 212 4,25 3,11

Soc Agro-Pec Irmãos Marques, Lda 113 7 85 385 76 752 3,30 3,22

Explor Agríc Teixeira do Batel, Lda 741 6 85 372 81 121 3,59 3,17

Soc Agr Conde Branco e Filha, Lda 146 9 85 337 77 161 3,35 3,15

Paulo Sérgio Gomes Fernandes 38 9 85 319 80 459 4,00 3,36

Soc Agr de G Manuel da Gandra, Lda 41 6 85 159 66 442 3,07 3,30

Carlos Alberto Ferreira Torres 5709 8 85 126 79 926 3,93 3,44

António da Silva Jacinto 736 7 84 950 72 843 3,49 3,09

Manuel Augusto Maia F Pereira 38 8 84 768 64 714 4,08 3,35

José da Silva Ribeiro 3805 7 84 704 72 393 3,39 3,18

Manuel António Silva Orfão 57 8 84 683 81 357 3,50 3,08

Soc Agro-Pec Irmãos Rosendo, Lda 205 8 84 669 77 703 3,93 3,40

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Mais uma vez com um excelente cartaz, durante quatro dias, o Recinto da Feira da Trofa foi palco de um grande certame que con-gregou no mesmo espaço a agricultura, lazer e desporto. Aliando a tradição ao desenvolvimento regional e local, o programa deste ano, incluiu mais uma vez, o 7º Concurso Regional da Trofa.Entre os convidados que marcaram presença, estiveram várias personalidades, nomeadamente, o Senhor Ministro da Agricul-tura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas, uma representação de Deputados da Assembleia da Republica da Sub-Comissão de Agricultura, o Senhor Director Regional de Agricultura do Norte, o Presidente e Vereação da Câmara Municipal da Trofa, o Presidente e os Membros da Junta de Freguesia de S. Martinho de Bougado, o Presidente e Direcção da Cooperativa dos Agricultores dos Con-celhos de Santo Tirso e Trofa, o Presidente da Direcção da ABLN, o Presidente e Vice-Presidente da APCRF, os Presidentes e Direcções das Cooperativas da Região e o Presidente da Comissão de Agri-cultores.Organizado mais uma vez pela Junta de Freguesia de S. Martinho de Bougado, o Concurso teve ainda o apoio da Câmara Municipal da Trofa, da Coop. dos Agric. dos Concelhos de Santo Tirso e Trofa e das Associações ABLN e APCRF.Este ano o Juiz foi o canadiano David Crack, proprietário da ex-ploração holstein “Crackholm” que já recebeu por duas vezes o prémio de Master Breeder e participa regularmente em concursos pecuários. David e a família são grandes entusiastas dos concursos. Têm bastante orgulho nas 19 nomeações All-Canadian, apresen-tando excelentes animais, entre outros de salientar a vaca Belroux Storm Cristal EX 96 que foi Vice-Campeã no Royal Agriculture Winter Fair em 2006.O concurso teve inicio às 14:00 horas de Sábado e o Sr. David Crack, teve assim, oportunidade de mostrar a sua magnífica capa-cidade de julgamento com os fabulosos grupos de animais jovens, bastante homogéneos, que foram colocados em pista.No início dessa tarde, apesar das excelentes vitelas apresentadas na primeira secção, as atenções do Juíz Internacional, viraram-se para um excelente exemplar de Maria Manuela Pereira Marinho (Bandolim x Rudolph), por curiosidade, filha de um touro nacional de testagem.

1º VITELAS (6 a 9 Meses), VITELA VICE-CAMPEÃ, Maria Manuela Pereira Marinho

Na 2ª Secção venceu uma vitela de Américo da Silva Soares (Blitz x Stormatic) e uma vitela de Luís Filipe Oliveira Couto Reis (Stormatic x Champion) venceu o terceiro grupo de vitelas. Esta última do Criador Luís Filipe foi ainda distinguida com o prémio de Vitela Campeã e competiu com a Novilha Campeã para o título de Gran-de Campeã Jovem que venceu apesar da idade inferior.

1º VITELAS (9 a 12 Meses), Américo da Silva Soares, Bernardino Vasconcelos, Presi-dente da C.M. da Trofa na entrega do prémio.

1º VITELAS (13 a 15 Meses), VITELA CAMPEÃ E GRANDE CAMPEÃ JOVEM, Luís Filipe Oliveira Couto Reis, José da Costa e Sá (1º Dir.), Pre-sidente da Junta de Freguesia de S. Martinho do Bou-gado na entrega do prémio.

A primeira classe de novilhas foi ganha por uma novilha de Améri-co da Silva Soares (Kite x Locust) e a classe de novilhas intermédias foi para Maria Manuela Pereira Marinho com uma novilha (Stor-matic x Lee). Já o primeiro lugar da classe das novilhas mais velhas foi também entregue a esta criadora com uma soberba novilha (Talent x Outside).

1º NOVILHAS (16 a 18 Meses), Améri-co da Silva Soares, António Ponte, Vereador da C.M. da Trofa na entrega do prémio.

O VII Concurso da Raça Holstein Frísia realizado no passado 7 e 8 de Março, na Cidade da Trofa, foi pela sétima vez um êxito, e a presença do Ministro da Agricultura, Jaime Silva veio enaltecer ainda mais este Concurso.

VII Concurso da Raça Holstein Frísia Trofa 2009

Continua na pág. 6

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CERTIFICAÇÃO DE SEGURANÇAALIMENTARMarco de Canaveses, Junho de 2009

Estimados clientes,

A segurança alimentar é uma das principais preocupações do consumidor. Entre as suas exigências, encontra-se a de consumir produtos mais naturais, com garantias sanitárias, com uma informação nutricional que seja capaz de entender e com uma boa relação qualidade/preço. A indústria terá de ser capaz de dar resposta para esta procura e assegurar a qualidade dos produtos finais que são postos no mercado - segurança alimentar - , o que obriga os intervenientes da cadeia alimentar, não só a produzir com segurança, como a ter capacidade de o demonstrar.

Consciente desta inquietude, a Nanta realizou um trabalho árduo e a 24 de Julho de 2008 consegue a Certificação ISO 22000:2005, sendo a primeira empresa fabricante de alimentos compostos para animais, em Espanha e em Portugal, a obter este reconhecimento por parte da AENOR. Esta norma internacional descreve os requisitos necessários numa organização para a implementação de um sistema de gestão de segurança alimentar.

Entendemos que é a melhor, porque de entre as diferentes opções existentes para sistematizar e certificar a gestão da segurança alimentar, a ISO 22000:2005, é a mais recente, a mais completa e surge de um acordo entre vários países e organizações internacionais para desenvolver um padrão com uma estrutura geral, mas que cubra especificamente os requisitos da segurança alimentar.

Este certificado ISO 22000 acarreta aos nossos clientes um valor acrescentado, de modo a poder transmitir ao mercado a segurança e a garantia dos seus produtos. Com este novo êxito, ao qual se junta a certificação ISO 9001, obtida há já 13 anos em Espanha e 9 em Portugal, a Nanta dá resposta às exigências de transparência, segurança e responsabilidade que tem como operador da cadeia alimentar.

SA-14/2008

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1º NOVILHAS (19 a 22 Meses), NOVILHA CAMPEÃ E VICE-GRANDE CAMPEÃ JOVEM* , Maria Manuela Pereira Marinho, Carlos Diogo Sal-gueiro, Presidente da APCRF na entre-ga do prémio.

1º NOVILHAS (23 a 27 Meses), Maria Manuela Pereira Marinho

Apesar da quantidade de prémios arrecadados pelos criadores já citados, o título de melhor criador foi atribuído a António Cleofas Maia Silva da Trofa, vendo assim o seu trabalho reconhecido na área do melhoramento genético. As vitelas apresentadas foram três filhas dos touros, Revolution e Suede.

MELHOR CRIA-DOR E MELHOR DESCENDÊNCIA * António Cleofas Maia Silva

O segundo melhor criador foi a exploração Antero Ramos Torres, que também viu assim o seu trabalho reconhecido.A melhor descendência de touro foi também para António Cleofas Maia Silva, com duas filhas do reprodutor Suede.Nessa mesma tarde de Sábado, ainda se atribuiu o título de me-lhor vaca seca do concurso, a um animal da exploração Luís Filipe Oliveira Couto Reis, filha do touro Swinger e neta do HMT Tegl.

1º VACAS SECAS, Luís Filipe Oliveira Couto Reis, Ernesto Amorim, Gerência da Cooperativa de Santo Tirso e Trofa na entrega do Prémio.

Na manhã seguinte, o mesmo criador não podia começar melhor o dia, pois voltou a vencer a 11ª Secção de Vacas em lactação até 30 meses com uma excelente vaca jovem (Kayak x Don).

1º VACAS LACT. ATÉ 36 MESES * Luís Filipe Oliveira Couto Reis, Lúcio Ferreira, Deputado à Assembleia da República, na en-trega do Prémio

Já na 12ª Secção (30 a 36 meses), foi uma vaca de António Morei-ra dos Santos que venceu a secção (Mr Sam x Mathie).

1º VACAS LACT. 30 A 36 MESES E VACA CAMPEÃ JOVEM * António Moreira dos Santos.

Seguiram-se as secções intermédias, onde brilharam duas vacas do mesmo criador, Luís Filipe Oliveira Couto Reis, (Iron x Gibson) e (Cham-pion x Juror), respectivamente nas secções de três e quatro anos. A mais jovem venceu ainda a classe de Vaca Campeã Intermédia, crian-do deste modo algumas expectativas para a derradeira final.

1º VACAS LACT. 3 ANOS , VACA CAMPEÃ INTER-MÉDIA, MELHOR ÚBERE E VACA GRANDE CAMPEÃ * Luís Filipe Oliveira Couto Reis, Vítor Maia, Presidente da Coop. Santo Tirso e Trofa na entrega do prémio.

1º VACAS LACT. 4 ANOS , Luís Filipe Oliveira Couto Reis.

No conjunto de 5 anos estava uma vaca de António Moreira dos Santos (Crew x Winchester) que venceu a a 19ª Secção e na secção de 6 anos, saiu vencedora uma vaca do criador Luís Filipe Oliveira Couto Reis, filha do touro Eminenz e neta do Patterson. Para o título de Campeã Adulta, mais uma vez a mais jovem voltou a vencer.

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N.º deAnimais

a Concurso

Pontuação

Total

Obtida

Pontuação

Por

Animal

N.º de Animais ClassificadosVitelas/Novilhas/Vacas Secas

em cada Lugar

N.º de Animais ClassificadosVacas em Lactação

em cada Lugar

1º 2º 3º 4º 5º 1º 2º 3º 4º 5º

Américo da Silva Soares S. Pedro Fins - Maia 15 55 3,7 2 3 1 2 2 2 3

Antero Ramos Torres Sta Maria Avioso - Maia 18 25 1,4 1 1 3 1 1

António Cleofas Maia Silva Bairros - Trofa 12 14 1,2 1 1 3 1

António Moreira dos Santos Ribeirão - V.N.Famalicão 13 53 4,1 2 1 1 2 2 1 1

António Paulo Alves Canastra Guifões - Matosinhos 10 18 1,8 2 2 1 1

Luis Filipe Oliveira Couto Reis Bougado - Trofa 10 72 7,2 2 1 4 2 1

Manuel Fernando Sousa Pereira Poiares - Ponte de Lima 3 6 2,0 1 1

Maria Manuela Pereira Marinho Mancelos - Amarante 8 16 2,0 3 1

Qta Sto Isidro, Soc. Agric. Grupo Bougado - Trofa 4 18 4,5 1 1 1

Sílvia Maria Batista Barbosa Poiares - Ponte de Lima 3 3 1,0 1

96

1º VACAS LACT. 5 ANOS , VACA CAMPEÃ ADULTA, António Moreira dos Santos.

Jaime Silva, Ministro da Agricultura e Joana Lima, Deputada à Assembleia da Repú-blica também estiveram na entrega dos prémios.

1º VACAS LACT. 6 ANOS , Luís Filipe Oliveira Couto Reis, Francisco Marques, Presidente da ABLN na entrega do prémio.

Seguiu-se o Troféu de Melhor Úbere onde a Campeã Intermédia (Iron x Gibson) levou a melhor sobre as outras cinco concorrentes, melhor de cada uma das secções a concurso. Depois desta importante secção perfilou-se em definitivo na corrida para o título principal.Antes do momento alto, o apuramento da Vaca Grande Campeã, discutiu-se ainda o melhor conjunto e a melhor descendência de vaca do concurso. O Melhor Conjunto foi apresentado por Luís Filipe Oli-veira Couto Reis com três vencedoras filhas dos touros: Iron, Cham-pion e Eminenz.

MELHOR CONJUNTO * Luís Filipe Oliveira Couto Reis

A exploração Quinta Santo Isídro, Lda, arrecadou o prémio de melhor descendência de vaca.Na discussão do título de Vaca Grande Campeã, as atenções viraram-se para a vaca (Crew) de António Moreira dos Santos e para a já referi-da prometedora vaca (Iron) do criador Luís Filipe. Depois de alguma análise o Juiz Canadiano, decidiu entregar o troféu Principal à Iron do criador Luís Filipe Oliveira Couto Reis.O grupo de animais apresentado por Luís Filipe Oliveira Couto Reis foi o mais bem pontuado com um total de 72 pontos o que representou 7,2 por animal. A seguir ficaram dois criadores com pontuações se-melhantes, Américo da Silva Soares com 55 pontos e António Moreira dos Santos com 53, muito embora este último tivesse uma pontuação individual superior como poderão observar pela seguinte tabela.De salientar os dois criadores, Manuel Fernando Sousa Pereira e Sílvia Maria Batista Barbosa de Ponte de Lima, estreantes no concurso da Trofa que tiveram a coragem de concorrer com criadores mais experien-tes nestas lides. Era bom que outros seguissem os mesmos passos de modo a dignificar ainda mais um dos melhores concursos do País.

Nota: Vacas em Lactação: 1º=10; 2º=8;3º=6;4º=4;5º=2 Pontos. Vitelas, Novilhas e Vacas Secas: 1º=5; 2º=4;3º=3;4º=2;5º=1 Ponto

Estatísticas do Concurso

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A ABLN implementa Diagnósticos de Gestação.

Deste modo a ABLN coloca à disposição das suas Associadas Cooperativas Agrícolas e seus Associados um novo serviço que consiste, essencialmente nos seguintes trabalhos: -Diagnósticos de Gestação; -Diagnósticos e Tratamento de Patologias Reprodutivas; -Gestão Reprodutiva. -Utilização de Indicadores Reprodutivos.

O serviço é executado pelo Médico Veterinário, Sérgio Martins, especializado em fisiopatologia da reprodução que preten-de dar resposta a explorações ainda carentes ou deficientes deste serviço essencial ao sucesso dos programas de melhora-mento animal e por conseguinte ao êxito das explorações.O serviço é apoiado por um programa da ABLN de gestão de explorações (Gestexplor) que permite a obtenção de vários indica-dores reprodutivos.Os Criadores que pretendam uma primeira visita do nosso técnico devem contactar a ABLN ou as suas Cooperativas Agrícolas.

Com o objectivo de reforçar os serviços especializados aos associados a custos controlados, a ABLN

reformulou o Serviço de Reprodução Animal de modo a garantir assistência técnica reprodutiva

a explorações carentes nesta área ligada a outras técnicas de melhoramento animal.

Serviço de Reprodução AnimalTlm: 922 781 423 | [email protected] | www.abln.pt

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Serviço de Reprodução AnimalTlm: 922 781 423 | [email protected] | www.abln.pt

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A DPR é obtida a partir de dados como os dias em aberto da vaca, ou o intervalo desde o parto à concepção. Estima-se que as filhas de um touro com um DPR (PTA) de +1,0 ficam gestantes, em média, 4 dias antes que as filhas de um touro com DPR de 0,0. A variação do DPR para touros Holstein activos é actualmente de -4,7 a + 3,7, o que equivale a uma diferença de mais de um mês de dias em aberto.

Os dias em aberto das filhas são calculados em função dos dias ao primeiro serviço (I.A.), da capacidade da vaca para conceber e manter a gestação e do intervalo entre serviços para as vacas não gestantes. Dado que existem vários factores reprodutivos que con-tribuem para o número de dias em aberto de uma vaca, a maioria dos criadores/consultores preferem utilizar a taxa de gestação aos 21 dias como ferramenta de maneio para diagnosticar problemas reprodutivos do efectivo. Também têm existido algumas dúvidas ao uso correcto ou não da DPR em efectivos onde se utiliza a insemina-ção sincronizada, já que um dos componentes principais dos dias em aberto (os dias ao pri-meiro serviço) é determinado pelo maneio do efectivo e não propriamente pela biologia da vaca. Para determinar o que realmente muda quando seleccionamos touros com DPR alta é importante comparar a DPR com outras medi-das de fertilidade.

Comparação dos Índices de Fertilidade

A INTERBULL realizou uma comparação dos índices de fertilidade da DPR entre 14 países e os resultados são apresentados na Tabela 1. Todos os índices, com excepção da taxa de concepção e do número de inseminações, são egistados em muitos países, de modo que se apresenta neste quadro uma variedade de estimativas de correlações genéticas e de he-reditabilidade.

Tabela 1 – Estimativas mínimas e máximas de heri-tabilidade dos índices internacionais de fertilidade e das suas correlações com a taxa de gestação das filhas (DPR).

Índice

Hereditabilidade Correlação Genética

Mín. (%)

Max. (%)

Mín. (%)

Max. (%)

Taxa de não Retorno 1.5 2.0 0.23 0.41

Número de Inseminações 3.0 … 0.77 …

Taxa de Concepção 2.0 … 0.68 …

Dias até à 1ª I.A. 4.2 10.1 0.63 0.72

Intervalo entre Partos 3.3 5.8 0.80 0.89

Dias em Aberto 3.1 4.0 0.91 0.93

Existem várias observações importantes a efectuar com base no Tabela 1. Os factores de herança dos índices relacionados com a concepção (taxa de não retorno, numero de inseminações, taxa de concepção), são menores que a heritabilidade dos dias ao primei-ro serviço. Índices como dias em aberto e intervalo entre partos, dependem ambos do primeiro serviço e de uma concepção bem sucedida e têm heritabilidades intermédias.

Melhorar a Fertilidade das Vacas (DPR)

A avaliação da Taxa de Gestação das Filhas

(DPR – Daugthers Pregnancy Rate) está

disponível nos EUA há cerca de seis anos,

pelo que este é o momento certo para fazer

uma revisão sobre o que aprendemos acerca

do DPR e os seus efeitos como ferramenta de

selecção.

10 | Rev i s ta de Informação Tr imest ra l ablnContinua na pág. 12

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Bio-Higienização do Estábulo Moderno

Cama mais seca; menorreposição de palha

Redução de odores aamoníaco

Redução de microorganismospatogénicos causadores demamites e dermatitesambientais

Reduz a crosta e mantém afluidez do chorume

Sandra Campelo | Maciel Fernandes | Tânia Pimenta961 038 006 | 966 033 289 | 966 983 215

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Foram comparadas avaliações da DPR de 2005 com avaliações de 2008. Em 2005 havia 79 touros que tinham um grau de confian-ça entre 45% e 65% (o que é uma variação típica num grupo de touros com provas recentes) e superior a 90% em 2008. Destes touros, 23 tiveram uma DPR de +0,5 ou maior em 2005. A média da DPR desses 23 touros em 2008 foi de +0,87, e 13 tinham mes-mo uma DPR de +0,5 ou maior. No entanto, 7 desses 23 touros tiveram uma DPR negativa. Se um produtor seleccionou apenas um ou dois desses touros com DPR alta em 2005 correu o risco de seleccionar esses touros negativos, e de não ter obtido o progresso genético para a DPR que pretendia. Se por outro lado tivesse dis-tribuído o risco seleccionando mais touros permitiria ter em média melhores resultados.

A DPR está intimamente correlacionada com vários indicadores de fertilidade, incluindo os dias ao primeiro serviço, as taxas de con-cepção provável e de gestação aos 21 dias. Os produtores podem esperar que as filhas de touros com DPR alta tenham melhor fer-tilidade, sem ter em conta as condições de maneio. Em virtude da percentagem de confiança ser relativamente baixa, alguns touros com DPR alta podem ter uma DPR sobrestimada. Os produtores devem considerar e distribuir o risco, usando um maior número de touros com DPR altos. Ainda existem várias melhorias que podem implementar-se na DPR, mas esta taxa provou ser uma ferramenta eficiente para ajudar a seleccionar com vista ao melhoramento da fertilidade.

Nota: Artigo traduzido da Revista Horizons, Abril 2008, de Chad Dechow,

Professor Assistente de Genética de Gado Leiteiro da Pennsylvania

State University.

A segunda observação importante é que a DPR tem uma corre-lação elevada com todos os índices de fertilidade, excepto com a taxa de não retorno. A taxa de não retorno foi o índice com menor heritabilidade de todos, e a DPR esteve mais correlacionada com os índices directamente relacionados com a concepção (nú-mero de inseminações e taxa de concepção). Os dias em aberto e o intervalo entre partos são os índices mais semelhantes e mais correlacionados com a DPR. Estas correlações indicam que pode esperar-se que a DPR melhore a taxa de concepção assim como os dias ao primeiro serviço.

É apropriado o uso da DPR em inseminações sincronizadas?

Existe alguma preocupação sobre o impacto dos dias ao primeiro serviço na DPR em explorações que fazem sincronização de cios, já que a variação biológica dos dias ao primeiro serviço reduz-se ou elimina-se nestes efectivos. Os trabalhos realizados sugerem que não há redução da eficácia do uso da DPR em efectivos sin-cronizados.

Os resultados de uma análise genética detalhada das taxas reais de gestação aos 21 dias foram referidos recentemente por inves-tigadores da University of Wisconsin-Madison. A correlação entre a capacidade predita de transmissão (PTA) para uma taxa de ges-tação aos 21 dias e a DPR foi de +0,71 para touros com 100 ou mais filhas. A relação relativamente forte entre a DPR e a taxa de gestação aos 21 dias é encorajadora e dá indicação que a DPR é apropriada para efectivos com I.A. sincronizada.

Devemos preocupar-nos com níveis baixos de confiança?

Uma preocupação prática quando se selecciona por DPR é o baixo nível de confiança dos touros com novas provas de progénie. Os níveis de confiança baixos são resultantes da baixa heritabilidade referida na Tabela 1. Não há muito a fazer quanto a esses factores de confiança, porém o risco pode ser evitado não usando touros com provas sem correcção.

A DPR provou ser uma ferramenta efectiva para ajudar a seleccio-nar para melhoramento da fertilidade.

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Avaliações Genéticas Internacionais de Touros das Raças Leiteiras

O maior benefício da integração de um país na Interbull é a possibilidade de participar nas avaliações genéticas internacionais. Os países que aderem ao serviço de avaliação genética internacional podem re-ceber os valores genéticos da maioria dos touros de raças leiteiras disponíveis no mercado internacional expressos na própria base genética e na própria escala. Além disso, a integração na Interbull permite o acesso às outras actividades e serviços fornecidos pela estrutura: a rede global de contatos, o suporte tecnológico e todas as pesquisas desenvolvidas. Integração na Interbull

AvaliaçõesNacionais

INTERBULL

AvaliaçõesInternacionais

País A1. Touro A12. Touro A23. Touro A3

País B1. Touro B12. Touro B23.Touro B3

País A1. Touro A12. Touro A23. Touro B24. Touro B15. Touro A16. Touro B3

País B1. Touro B12. Touro A23. Touro B24. Touro B35.Touro A16.Touro A3

MACE

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dos touros é praticamente o mesmo nesses dois. países. No entanto, é justamente quando há uma correlação baixa que a metodologia MACE se torna mais útil. Quando a correlação for baixa haverá um maior re-posicionamento dos touros nas classificações. As correlações baixas são consequência da interacção genótipo-ambiente (GxA), das diferentes definições das características avaliadas e das diferenças em termos de modelos utilizados nas avaliações genéticas nacionais. De uma forma geral, as correlações são maiores no caso das característi-cas produtivas do que nas características funcionais.

Figura 2. Avaliações genéticas internacionais de touros nos países A e B.

Os princípios básicos do MACE são apresentados na Figura 2. Ambos os países A e B enviam dados relativos a três touros. As avaliações internacionais são calculadas utilizando a metodologia MACE e os valores genéticos internacionais de todos os touros são enviados de volta para os dois países.

O MACE funciona!

O objetivo das avaliações internacionais é estimar o valor genético de um touro importado num país. Muitos pesquisadores (e.g. Po-well et al, 2003; Brochard et al, 2006) têm aprofundado o tema das avaliações genéticas internacionais demostrando que, mesmo no caso de touros importados e sem progênie no país importador, os valores genéticos internacionais destes touros representam óp-timos preditores das futuras perfomances das filhas naquele país.

Uma recolha de dados rigorosa e o armazenamento destas infor-mações num banco de dados eficiente são os requisitos indispen-sáveis para realizar uma avaliação genética nacional. A maioria dos países com tradição leiteira recolhe dados produtivos há muitos anos enquanto que somente alguns, armazenam dados relativos às características “funcionais” dos animais, representando isto um limite para o futuro desenvolvimento. Alguns países possuem ban-cos de dados centralizados enquanto outros possuem bancos de dados localizados em regiões ou áreas diferentes. A Figura 1 apre-senta um exemplo de fluxo de informações no caso de um Arquivo Zootécnico Nacional. Para participar nas avaliações genéticas inter-nacionais torna-se necessário que já exista uma avaliação genética nacional. Além disso, quando um país pretender participar nas avaliações internacionais é preciso ter “laços genéticos” com os outros países participantes. Estes laços genéticos (conexão gené-tica) dependem do número de touros comuns usados nos vários países e deles dependem as correlações genéticas e as diferenças

em termos de níveis genéticos entre os vários países.

Figura 1. Exemplo de fluxo de dados no caso de um Arquivo Zootécnico Nacional.

A metodologia actualmente utilizada no cálculo dos valores gené-ticos internacionais é chamada de Multitrait Across Country Evalua-tion (MACE) “Avaliação Multi-Características Entre Países” (Schaeffer, 1994). Esta metodologia considera as heritabilidades das várias carac-terísticas produtivas ou funcionais nos vários países, o grau de paren-tesco genético aditivo entre os touros e a correlação genética entre os países. Quanto mais altas as correlações genéticas entre os países, mais semelhantes serão os resultados. Uma correlação genética entre dois países que se aproxima da unidade (1) significa que o ranking

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Características actualmente avaliadasActualmente 28 países participam das avaliações da Interbull, incluindo 6 raças e 7 grupos de características. O número de populações é apre-sentado na Tabela 1. Cada grupo de características é composto de vá-rios sub-caráteres. Por exemplo, o grupo das características produtivas inclui a produção de leite, de gordura e de proteína em quilogramas.

Tendências genéticasAs pesquisas têm demonstrado que as correlações entre as caracte-rísticas produtivas e as características funcionais, como por exemplo a resistência às mastites, a contagem de células somáticas e a fertilidade das fêmeas, são desfavoráveis. Portanto, se a produção de leite for o único objetivo de selecção sem considerar-se as características funcio-nais, a tendência genética destes caracteres será negativa. A Figura 3 apresenta a tendência genética global de touros Holstein para produ-ção de proteína, contagem de células somáticas e longevidade. Isso demonstra que em alguns países do mundo tanto a produção quanto a funcionalidade vêm sendo considerados nos objetivos de selecção.

Figura 3. Tendências genéticas globais para pro-teína (kg), contagem de células somá-ticas e longevidade de touros Holstein. (Base genética de um país membro do Interbull - Jan. 2009).

Características a serem incluídas nas avalia-ções genéticas internacionaisA nível nacional tem sido observada uma tendência de aumento das dimensões dos rebanhos e, ao mesmo tempo, a necessida-de de animais fáceis de manejar e que se adaptem bem ao novo sistema produtivo. Muitos países estão a recolher dados relativos à velocidade de ordenha, ao temperamento no momento da or-denha, à condição corporal e à locomoção, e alguns deles já têm implementado uma avaliação genética para estas características. Devido à crescente procura de muitos países, Interbull já desen-volveu estudos e avaliações oficiais para estas características. Os resultados foram satisfatórios e no ano passado estas caraterísti-cas foram incluídas no grupo dos caracteres avaliados. Atualmente

Raças Produção Conformação Saúde do Úbere Longevidade Facilidade

de PartoFertilidade Feminina

Habilidade do Trabalho

Brown Swiss 9 7 8 8 5 6 5Guernsey 6 4 5 5 - 4 -Holstein 26 21 23 20 9 16 5Jersey 10 9 8 7 - 6 3Red Dairy Cattle 11 8 10 9 3 7 4Simmental 11 - 8 2 - 2 -Total 73 49 62 51 17 41 17

Tabela 1. Número de populações incluídas na avaliação oficial da Interbull em Janeiro de 2009.

Interbull está a trabalhar no desenvolvimento de um sistema de avaliação que inclui a informação genômica dos touros.

Variabilidade genética globalUma das perguntas mais frequentes refere-se ao possível aumento da consanguinidade devido às avaliações genéticas internacionais. O motivo seria a selecção dos mesmos touros em todo o mundo. Entretanto, correlações genéticas inferiores à unidade fazem com que os melhores touros não sejam os mesmos nos vários países. Uma vez que que as listas de melhores touros não serão as mes-mas nos vários países, a variabilidade genética global será maior. Isso porque touros diferentes serão selecionados. Na Tabela 2 são apresentados, para cada raça, o número total de touros incluídos na avaliação de janeiro de 2009, assim como o número dos me-lhores touros supondo uma correlação genética entre os países igual ou inferior à unidade. Fica claro que o número de melhores touros aumenta quando a correlação é inferior à unidade.

Tabela 2. Aumento do número de melhores tou-ros quando se considera a interação genótipo-ambiente (rg < 1).

(*) Janeiro 2009

ConclusõesA Interbull representa uma organização independente que de-senvolve, num mercado competitivo, um papel importante nas avaliações genéticas internacionais. A Interbull não fornece um único ranking de touros mas, para cada país participante, ofere-ce os valores genéticos para as mais importantes características económicas de todos os touros disponíveis. Muitas pesquisas têm demonstrado que as avaliações da Interbull representam uma es-timativa fiável das produções das futuras progênies dos reprodu-tores leiteiros.

Nota: Artigo de Jette H. Jakobsen, Flavio Forabosco and Freddy Fikse,

Interbull Centre, Box 7023, SE-750 07 Uppsala, Sweden.

Agradecimento: A equipa agradece a Stefano Biffani pela tradu-ção para a língua portuguesa.Caso pretenda Referências Bibliográficas peça na ABLN.

Número de melhores touros

Raça Número total de touros*

Número de populações* rg = 1 rg < 1

Brown Swiss 7 922 9 100 179Guernsey 944 6 100 138Holstein 105 904 26 100 362Jersey 8 692 10 100 272Red Dairy Cattle 11 643 11 100 218Simmental 22 275 11 100 192

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500 Melhores Médias de Produção de LeiteVacas Secas de Janeiro a Junho de 2009 (Resultados Provisórios)

Vacas M. Leite G P Leite Secas L. Kg % % 2008

Vacas M. Leite G P Leite Secas L. Kg % % 2008

Artur José Miranda de Carvalho 19 2,32 10 531 3,36 3,45 10 009

Antonino Miranda Barbosa 7 3,00 10 523 3,53 3,25 8 458

Ferreira & Rocha, Lda 11 2,36 10 523 3,24 3,32 8 014

Bento Alberto Carneiro Marques 19 2,63 10 505 3,86 3,17 10 386

Helena da Costa Silva Gomes 18 2,39 10 486 3,68 3,27 9 321

José Ricardo Carvalho Faria 16 2,06 10 476 3,44 3,26 10 682

António Ribeiro de Souto e Castro 13 2,15 10 475 3,47 3,15 10 653

Manuel Carvalho Araújo 12 2,67 10 456 3,14 3,21 9 885

Soc Agro-Pecuária Vilamorim, Lda 30 2,23 10 422 3,11 3,40 10 101

Soc Agríc Qta das Repas, Lda 28 2,79 10 414 4,69 3,25 10 003

José Carlos Dias Santos 9 2,56 10 412 3,61 3,29 10 985

Soc Agro-Pecuária Moldes, Lda 13 3,00 10 400 3,19 3,34 9 997

Soc Guimarães e Dinís EFAR, Lda 20 2,45 10 394 4,31 3,22 9 624

Isaura dos Santos Miranda 19 2,68 10 391 4,15 3,39 9 484

António Mariz Pedrosa da Silva 17 2,71 10 381 3,52 3,42 10 029

Soc Agro-Pecuária Irmãos Sousa, Lda 23 1,91 10 375 3,89 3,46 9 913

Jovens Empr Agr Nunes Garcia, Lda 11 2,00 10 373 4,07 3,37 9 998

Explor Agríc Teixeira do Batel, Lda 125 2,40 10 369 4,24 3,28 10 352

António Manuel Ribeiro Silva 15 2,07 10 369 3,50 3,27 9 986

Soc Agrícola Torres e Silva, Lda 10 2,50 10 351 4,92 3,41 9 747

José António Miranda Eiras 29 2,59 10 331 3,35 3,45 10 904

Joaquim da Costa Araújo 16 2,50 10 322 3,72 3,33 9 183

António Fernando Martins Dias 11 2,18 10 318 3,79 3,28 9 508

Fernando Ferreira de Oliveira 5 2,40 10 315 3,34 3,34 9 490

Francisco Dias Araújo 15 3,80 10 311 3,45 3,26 10 174

Camilo Costa e Silva 24 2,50 10 304 3,89 3,25 10 156

Manuel Guimarães da Silva 15 1,93 10 303 3,85 3,43 9 558

Fernando António Hora e Silva 10 2,50 10 295 2,72 3,28 9 269

Joaquim Neves Azevedo 12 3,33 10 272 3,40 3,24 9 431

Alberto Miranda da Cunha 17 2,53 10 271 3,42 3,35 9 634

João de Oliveira Novais 16 1,88 10 271 4,86 3,35 9 977

Luís Sérgio Alves Monteiro 11 3,00 10 270 4,22 3,47 9 704

Luis Miguel Teixeira Gonçalves 11 3,64 10 262 3,91 3,38 10 296

José Vieira Franco 9 2,44 10 237 3,88 3,51 9 409

José Francisco Moreno 3 2,33 10 232 2,79 3,16 9 072

Soc Giesteira & Giesteira, Lda 18 2,89 10 232 4,10 3,40 9 351

Manuel Joaquim Novais Barbosa 20 2,50 10 229 3,24 3,38 9 850

Paulino Senra Martins 12 1,67 10 227 3,74 3,15 9 647

Soc Agr Conde Branco e Filha, Lda 14 3,29 10 225 3,95 3,10 9 253

Soc Agro-Pec Martins Casanova Lda 24 2,42 10 220 2,92 3,20 9 526

José Eduardo Ramos 11 3,55 10 220 4,16 3,27 9 512

Figueiras e Araújo Soc Agricul Lda 13 2,54 10 218 4,11 3,37 10 226

José Manuel Diogo Salgueiro 12 2,17 10 213 3,49 3,15 9 001

Avelino Mendes de Sousa 4 1,75 10 206 2,64 3,08 9 560

Maria Ilda Gonçalves Faria Tereso 3 3,33 10 199 4,05 3,39 9 791

Soc Agrícola Fonseca e Pereira, Lda 33 2,15 10 198 2,65 3,34 9 723

Carlos Manuel Lopes Martins 15 2,47 10 187 3,11 3,09 9 578

José Augusto Ferreira Furtado 29 1,97 10 183 3,43 3,39 10 606

Manuel Joaquim Oliveira da Silva 14 2,64 10 183 3,64 3,42 10 394

Maria Joaquina Balazeiro Azevedo 15 3,33 10 183 3,06 3,32 9 338

Sociedade Agrícola Passalves, Lda 21 2,14 10 178 2,67 3,26 9 804

Soc Agro-Pec Galos de Barcelos,Lda 26 2,27 10 173 3,76 3,41 9 690

Luís Mário Gomes da Silva Miranda 11 1,36 10 173 3,95 3,51 9 987

Maria Lurdes Ferr. Carvalho Gomes 8 2,38 10 172 2,75 3,33 9 609

José da Silva Sá 22 2,68 10 150 3,45 3,30 10 395

Soc Agrícola Jardim & Martins, Lda 31 2,16 10 137 3,46 3,30 9 536

Manuel Figueiredo Ferreira 7 2,57 10 128 3,73 3,44 9 290

Domingos da Silva Cruz 6 3,17 10 126 3,65 3,30 9 298

Henrique Reis Martins da Silva 11 1,91 10 125 4,12 3,22 9 591

José da Silva Ribeiro 35 1,80 10 123 3,37 3,05 10 233

Joaquim Fernandes 17 2,59 10 117 3,37 3,33 9 797

António Augusto Belchior Campelo 16 2,06 10 115 3,19 3,27 9 622

Albino Mário Mendes Branco 14 1,93 10 112 3,58 3,24 9 282

Flavileite, Soc Unipessoal, Lda 7 2,14 12 922 3,79 3,34 12 635

Manuel Gonçalves Portelo 2 3,00 12 638 3,67 3,32 11 014

José António Ferreira dos Santos 40 2,65 12 372 4,07 3,48 12 012

Luís Filipe Oliveira Couto Reis 18 1,89 12 220 3,30 3,29 11 814

António José dos Prazeres Linhares 4 2,00 11 954 3,47 3,35 11 506

António Moreira Santos 5 2,40 11 934 4,75 3,31 11 312

Soc Agr Pontes e Carreira, Lda 19 2,26 11 914 3,24 3,36 11 602

Maria Fernanda Moreira L dos Santos 2 1,50 11 743 3,24 3,39 10 057

Francisco Casimíro Muga 10 2,30 11 632 2,63 3,04 11 406

Soc Agrícola Ramos Quintas, Lda 9 2,11 11 528 3,47 3,15 10 265

Silvestre Rebelo da Silva 10 2,90 11 486 2,68 3,28 11 247

GranjaCow, Lda. 6 5,50 11 401 2,44 3,05 10 148

António Cleofas Maia Silva 19 3,42 11 304 3,29 3,25 10 525

Isabel Maria Dias Casa Nova 18 2,78 11 296 3,88 3,32 10 775

Soc de Agr de Grupo de Lagoa, Lda 36 2,44 11 280 3,21 3,13 10 945

José António Ferreira Gonçalves 9 3,11 11 256 3,78 3,42 10 371

Fernando Manuel Moreira Mendonça 13 2,54 11 215 3,56 3,25 10 861

António José Azevedo Ribeiro 17 1,94 11 204 3,74 3,34 10 726

Maria Lurdes Faria Araújo de Sousa 7 2,00 11 105 3,85 3,16 10 927

Manuel do Monte Pinheiro 8 2,75 11 089 2,81 3,13 10 258

Ana Maria Fernandes Ribeiro 20 2,75 11 029 2,85 3,12 10 757

José Carlos Silva Mariz 13 2,00 11 023 3,56 3,07 10 407

UTAD-Univ Trás-os-Montes Alto Douro 3 3,67 10 980 3,83 2,96 9 496

Agricurralo, Produção Animal, Lda 4 3,00 10 966 2,65 3,25 11 376

Carlos Manuel de Campos M Padrão 19 2,89 10 960 3,46 3,37 10 269

Soc Agrícola da Maganha, Ld 16 2,88 10 934 3,90 3,28 11 360

Jaime Mesquita Pereira 38 1,97 10 930 2,78 3,37 10 440

Joaquim Fernando Santos Maia 19 2,95 10 914 3,52 3,19 10 581

Manuel António Jesus Barbosa 11 2,00 10 905 3,25 3,18 10 246

Carlos Manuel Diogo Salgueiro 12 2,00 10 905 3,42 3,25 10 236

António Paulo Alves Canastra 11 2,45 10 892 3,83 3,44 10 469

Gil & Ísmael, Soc Agrícola, Lda 23 2,35 10 878 2,76 3,30 10 268

António Jorge Rodrigues Barbosa 11 1,91 10 874 3,28 3,19 10 647

Joaquim Gomes Carneiro 29 2,03 10 868 2,58 3,48 9 935

Miguel Carlos Guimarães da S Lemos 24 3,04 10 864 3,38 3,33 10 186

Soc Agr Balazeiro do Sobrado, Lda 29 2,93 10 855 3,37 3,23 10 595

Soc Agro-Pecuária Barbosas, Lda 46 2,24 10 825 4,29 3,28 10 928

Baltazar Caridade Barbosa Ferreira 4 2,00 10 811 3,75 3,49 9 942

Carlos Manuel Figueiredo Neves 11 2,00 10 786 4,09 3,23 10 200

Joaquim Maia Igreja 20 3,90 10 780 3,48 3,35 10 622

Quinta Devesinha Soc Agro Pecuária 24 2,75 10 773 3,15 3,30 10 260

António Nuno Ferreira Carvalho 15 2,27 10 746 4,43 3,47 9 987

Manuel do Cabo Gonçalves 21 2,71 10 732 3,11 3,47 10 009

Pedro Manuel Martins Alves 5 2,40 10 717 3,67 3,13 10 331

Soc Agro-Pec Irmãos Marques, Lda 31 2,06 10 701 3,24 3,25 10 414

Manuel Fernando Martins Carreira 19 2,37 10 684 3,64 3,30 9 961

Domingos Peniche Pontes 20 3,05 10 681 3,30 3,30 10 210

António Gomes Ferreira 14 3,14 10 669 3,33 3,25 10 895

Américo da Silva Soares 32 1,94 10 662 3,11 3,25 10 516

Idalino José da Silva Leão 6 3,33 10 660 3,59 3,18 9 552

Clemência da Silva Araújo 3 3,67 10 654 3,30 3,19 10 189

António Novais Barbosa 18 1,89 10 653 3,31 3,44 11 346

Vitor Manuel Martins Fonseca 13 2,69 10 633 3,68 3,23 10 312

José Eduardo da Silva Brito 16 1,69 10 621 3,92 3,31 10 556

António Silva da Pena 14 2,07 10 600 3,31 3,18 10 778

Delfina dos Anjos Pereira Queirós 3 3,00 10 592 3,01 3,31 9 738

Francisco José Gonçalves Lobo 10 1,90 10 581 3,08 3,18 9 693

Quinta Santo Isídro-Soc Ag Gr, Lda 13 1,77 10 557 4,18 3,39 10 587

Carlos J Pereira Magalhães 16 1,94 10 548 4,48 3,50 11 109

Manuel da Silva Fernandes 16 2,44 10 545 2,90 3,32 9 923

Florentino Manuel Leitão Oliveira 16 2,13 10 541 3,26 3,28 9 537

Joaquim Barbosa Sameiro 9 2,56 10 538 3,99 3,15 9 777

Amaro Martins Torre da Silva 17 2,65 10 535 3,70 3,29 11 096

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Page 16: Revista de Informação Especializada abln · 2 – VII Concurso da Raça Holstein Frísia ... Celestino Ribeiro da Costa Ferreira 9910 10 100 611 97 552 3,16 ... José da Silva Sá

500 Melhores Médias de Produção de Leite Vacas Secas de Janeiro a Junho de 2009 (Resultados Provisórios)

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Maria Manuela Rodrigues F Leitão 37 2,43 9 835 3,85 3,53 8 943

Maria de Fátima Fontes Araújo 5 2,80 9 827 3,14 3,27 9 344

Manuel de Araújo Oliveira 7 2,14 9 823 3,21 3,17 9 675

Paulo Sérgio Gomes Fernandes 6 2,33 9 816 4,20 3,43 9 742

Ana Maria Dias Ramos Azevedo Maia 12 2,75 9 809 3,47 3,02 9 164

A.Carv & J.Carvalho S Agr Pec, Lda 63 2,46 9 808 3,46 3,47 9 780

Estab Prisional Santa Cruz Bispo 6 2,17 9 804 3,16 3,15 8 974

Marinho Maciel Miranda 14 3,07 9 801 3,97 3,34 9 467

Soc Agro-Pec Pintor & Carneiro, Lda 75 2,17 9 795 3,62 3,52 9 883

Manuel da Silva Oliveira 30 2,50 9 792 3,53 3,35 9 514

José Manuel Igreja Vilar 9 1,78 9 782 3,06 3,36 9 724

João Carvalho da Costa 50 2,32 9 777 3,15 3,33 9 237

Francisco de Sousa Miranda 8 3,13 9 776 3,76 3,26 9 073

Joaquim Marques Campinho 14 3,64 9 772 3,76 3,50 8 491

Artur Gonçalves Ferreira 10 2,60 9 766 3,64 3,31 9 829

Luciana Maria Moreira Carneiro Gião 5 2,80 9 764 3,20 3,20 9 345

José Luís Silva Petejo Fernandes 28 2,82 9 763 3,38 3,59 9 180

Manuel Martins Mariz 7 2,14 9 763 3,54 3,29 9 266

Sociedade Agrícola Paulilena 18 2,11 9 763 4,38 3,23 9 355

Vitor Paulo Miranda Campos 13 2,54 9 761 4,28 3,31 8 957

Joaquim Ramos Antunes, Herdeiros 16 1,69 9 753 4,33 3,34 8 103

Orlando José Lage de Sousa 13 2,00 9 751 3,81 3,45 10 006

Avelino dos Santos Pinto 18 1,94 9 750 3,08 3,20 9 147

Soc Agro-Pec da Veiga do Penso 37 2,19 9 748 3,93 3,24 9 572

Joaquim Miranda Ribeiro 18 2,83 9 741 3,60 3,28 8 679

José Fonseca Dias Pereira 17 2,82 9 740 4,06 3,24 9 032

Manuel Rodrigues Balazeiro 40 2,15 9 722 3,19 3,35 9 496

Maria Adelaide Linhares de Campos 1 3,00 9 701 3,63 3,54 9 141

Manuel Luís Ramos Torres 12 2,08 9 698 2,87 3,43 9 267

Manuel Lemos da Costa 17 2,29 9 696 2,90 3,22 9 159

J V L Sociedade Agrícola, Lda 5 2,40 9 694 3,75 3,27 9 162

António Arieira de Carvalho 1 2,00 9 690 3,66 3,27 8 241

Manuel Augusto Maia F Pereira 25 2,80 9 689 3,80 3,32 9 445

Soc A Grupo Irmãos Moreira da Ponte, Lda 51 2,35 9 687 3,41 3,36 9 429

António Batista Nogueira 39 3,23 9 676 3,81 3,24 10 037

Manuel António Santos Coelho 7 1,71 9 664 4,72 3,19 8 770

Soc Agro Pec Casa do Castela, Lda 34 2,03 9 658 4,29 3,25 9 832

João Ferreira Rios Novais 15 3,07 9 653 3,37 3,29 9 707

António Alves Dias da Silva 26 2,19 9 652 3,84 3,32 9 501

António Valério Barbosa Ferreira 12 2,08 9 649 3,72 3,24 8 894

Américo Manuel Faria da Silva 17 2,24 9 648 3,32 3,29 8 746

Exploração Agro-Pecuária da Lebre 23 2,13 9 645 3,54 3,06 9 370

António Germano Fernandes Sá Abreu 15 3,27 9 645 4,53 3,41 8 591

Adélio Gonçalves Letras 6 3,33 9 643 4,40 3,51 9 547

António Mário Moreira dos Santos 4 2,25 9 636 2,72 3,40 9 762

Maria Arminda Miranda Marques 14 2,00 9 636 3,84 3,22 9 121

Sociedade Agrícola da Telha, Lda 49 2,47 9 633 3,90 3,41 9 551

José Augusto Miranda Palhares 15 2,67 9 633 4,48 3,34 9 603

Joaquim Peniche Fernandes 23 2,00 9 631 4,66 3,21 10 376

Manuel Oliveira Ramalhão 14 2,07 9 630 3,90 3,17 8 383

Irmãos Ermida Sociedade Agrícola, Lda 16 2,00 9 630 3,72 3,60 9 130

Abílio de Oliveira Novais 5 3,20 9 626 3,54 3,16 9 359

Silvia Maria Batista Barbosa 7 2,00 9 624 3,83 3,40 9 625

Soc de Agríc de Grupo Aldeia, Lda 14 1,86 9 624 3,26 3,42 8 977

António Carreira Campos 21 2,71 9 621 2,92 3,30 8 823

António Francisco da S Gonçalves 12 2,67 9 612 3,33 3,33 8 580

António Martins da Torre 6 1,67 9 606 3,60 3,30 8 506

Mandim & Mandim - Soc. Agricola,Lda 19 2,47 9 602 3,42 3,37 9 152

Casa de Sandim, Soc Agrícola , Lda 56 2,71 9 601 3,81 3,33 9 822

Nuno Miguel Padrão Azevedo 14 2,64 9 591 3,07 3,41 9 140

António da Costa Mandim 26 1,69 9 591 3,23 3,32 9 880

Manuel Júlio Matos Bogas 16 2,06 9 588 3,64 3,36 9 174

Agronovais, Agro-Pecuária, Lda 9 2,44 9 588 3,23 3,37 9 000

Soc Agr Estrela do Alto Minho 22 2,45 10 104 3,44 3,43 9 565

Gandra Leite Agro Pecuária, Lda 9 2,67 10 101 2,85 3,24 9 597

Campos e Dias Soc Agrícola, Lda 57 2,16 10 094 3,91 3,39 9 683

Maria Alexandrina Martins M Torres 62 2,47 10 092 3,95 3,26 10 659

António Rodrigues Balazeiro 53 2,34 10 092 3,59 3,25 9 777

J P R - Sociedade Agrícola, Lda 13 2,23 10 089 3,55 3,38 9 233

Maria Adozinda da Costa Santos 13 2,46 10 086 4,06 3,22 9 812

Fontes & Neves Soc Agrícola, Lda 18 2,11 10 075 3,90 3,20 10 142

Soc Agr de G Manuel da Gandra, Lda 44 2,84 10 073 3,53 3,44 10 174

António da Silva Jacinto 28 2,39 10 067 3,23 3,18 9 871

Maria Margarida da Costa Pinheiro 12 3,58 10 066 2,79 3,33 7 568

Casimíro Loureiro Dantas 12 3,33 10 060 3,66 3,27 9 620

Miguel Carneiro Oliveira e Silva 7 2,57 10 059 4,23 3,41 8 735

Maria do Carmo Santos Alves 13 2,38 10 037 2,71 3,26 10 076

Manuel Ribeiro de Carvalho 22 2,50 10 033 3,63 3,37 9 768

Sociedade Agrícola das Cambas, Lda 15 2,67 10 027 3,09 3,61 10 329

Álvaro Gomes do Nascimento 5 3,00 10 022 3,54 3,21 9 938

Matias & Silva, Sociedade Agr Lda 54 1,83 10 022 3,55 3,29 8 987

José Álvaro Barbosa Ferreira 21 2,33 10 016 3,95 3,26 9 168

Agromar Agríc e Pecuária, Lda 13 2,31 10 016 3,37 3,25 10 499

António Miranda de Campos 17 2,53 10 016 2,76 3,34 9 486

Manuel da Conceição Faria Miranda 24 2,46 10 015 3,81 3,33 10 016

Acácio Luís Oliveira Couto Reis 27 2,22 10 015 3,46 3,34 10 903

Francisco da Cunha Santos 22 2,45 10 003 3,26 3,33 10 669

Francisco Veiga Fernandes 30 2,90 9 993 3,62 3,43 10 076

So Ag Carlos(Gemica)Silva e Silv Ld 49 2,76 9 990 3,27 3,31 9 666

António Azevedo Maia 10 3,10 9 982 3,37 3,24 9 107

António José Gonçalves Faria 19 2,00 9 978 3,62 3,31 9 237

Maria Manuela Pereira Marinho 28 3,36 9 977 3,72 3,34 10 289

Soc Agro-Pec Irmãos Rosendo, Lda 77 2,10 9 974 3,86 3,45 9 728

Maria de Sá Torres Aguiar 24 3,38 9 973 3,74 3,11 9 686

Pena e Martins Agro-Pecuária, Lda 18 2,11 9 970 3,60 3,25 9 733

Maria Angélica Falcão 6 3,83 9 958 3,01 3,13 8 417

Peniche da Costa Soc Agrícola, Lda 18 2,33 9 958 3,56 3,38 9 793

Soc Agr Grupo Ribeiro & Rocha, Lda 31 2,35 9 953 3,50 3,38 9 983

António Domingos Pontes de Oliveira 13 2,08 9 951 3,22 3,19 10 056

António José Moreira Assunção 28 2,46 9 950 3,02 3,40 10 751

Agricultura d’Abal, Lda 14 2,21 9 945 2,83 3,28 8 737

António Martins Ferreira 17 2,53 9 932 3,16 3,32 9 246

José Francisco Ramos Correia 12 2,58 9 931 3,01 3,26 8 856

Celestino Ribeiro da Costa Ferreira 18 2,72 9 931 2,93 3,20 9 990

Maria Teresa Ferreira da Costa 13 2,77 9 929 3,60 3,17 9 842

Adelino Pacheco de Oliveira 14 2,43 9 929 3,94 3,52 9 658

Sónia Manuela Galvão Gomes Pereira 15 2,33 9 922 3,13 3,15 9 594

Jose Alberto da Silva Leite 11 2,82 9 920 3,19 2,98 8 445

Agostinho António C dos Santos 11 2,64 9 917 3,21 3,26 9 846

Cristina Maria Torres Santos Moura 22 2,50 9 913 2,79 3,44 9 457

Júlio Manuel da Silva Nogueira 15 2,27 9 912 3,97 3,16 9 850

Pinto Malheiros Irmãos, Lda 9 4,44 9 910 3,44 3,14 8 884

Abílio do Cabo Gonçalves 46 2,76 9 905 3,42 3,59 9 731

José Manuel Azevedo Inácio 10 2,40 9 905 3,37 3,39 9 084

Serafim Joaquim Pinto Teixeira 23 2,74 9 902 4,36 3,27 9 443

Seara Queimada, Lda 12 2,50 9 892 3,20 3,47 8 879

António Silva Martins 13 1,92 9 886 3,00 3,24 9 140

Liseta Araújo Fernandes dos Santos 16 2,38 9 880 3,36 3,43 8 918

Irmãos Arantes Sousa Agro-Pecuária, Lda 9 2,56 9 868 3,68 3,30 8 344

Soc Agro-Pecuária Balazeiros 20 2,00 9 859 4,46 3,42 9 209

Adélio de Oliveira Mariz 20 2,65 9 857 3,08 3,36 9 446

Carlos Alberto Ferreira Torres 13 1,62 9 849 3,67 3,40 9 426

Sara Fernandes Serra Sá 7 2,71 9 847 3,49 3,41 9 133

Miguel José Marques Dias Moreira 34 2,32 9 842 2,71 3,48 9 486

Júlio Balazeiro Amorim Fernandes 22 2,32 9 836 3,01 3,23 10 155

Soc Agrícola Oliveira & Silva, Lda 26 2,19 9 835 3,92 3,58 10 069

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Esc.Prof.de A.de Marco de Canavezes 9 3,22 9 357 3,38 3,45 8 469

José Augusto Maríz Ferreira 14 2,64 9 346 4,15 3,57 9 336

Soc de Agr de Grupo, Agro-Afães,Lda 9 3,33 9 333 3,38 3,18 9 343

João Batista Carvalho de Sousa 10 2,10 9 331 3,15 3,40 8 321

Domingos Fernandes Coutinho 20 2,35 9 327 3,96 3,36 9 008

Victor Manuel Carvalho Azevedo 34 2,71 9 327 3,89 3,36 9 270

J Pedrosa Unipessoal, Lda 12 2,25 9 319 3,79 3,67 8 858

Soc Agrícola do Outeiral, Lda 17 2,65 9 315 3,98 3,38 8 895

Fernando Guimarães 13 2,23 9 314 2,87 3,42 9 270

José Casanova Ferreira 16 2,94 9 311 4,77 3,26 9 799

Alfredo Rodrigues do Souto 21 2,43 9 310 4,48 3,34 8 610

Manuel Ramos Torres 12 2,42 9 302 2,83 3,31 8 235

Rosa Jesus Oliveira Ferreira 20 2,90 9 295 3,68 3,32 8 862

António Joaquim Fernandes 8 2,63 9 293 2,80 3,21 8 627

Manuel Martinho Moreira Fernandes 8 3,63 9 288 4,27 3,36 8 865

Maria de Fátima Oliveira e S Sousa 17 2,53 9 277 3,74 3,22 9 852

Luciano Torres Machado 23 2,30 9 276 3,85 3,34 8 956

Maria Custódia Barbosa P Rodrigues 2 4,50 9 273 3,80 3,15 8 033

Maria de Lurdes Silva Miranda 8 2,13 9 271 3,03 3,36 9 795

Joaquim Barbosa Dias 15 2,60 9 271 3,75 3,22 9 245

Delfina Silva Miranda 12 2,75 9 270 3,72 3,24 9 321

Paula Carla Azevedo Maia 20 2,15 9 269 3,22 3,28 9 056

Maria Helena Dias Moreira Jacinto 6 2,50 9 256 3,07 3,21 9 155

Manuel da Silva Campos 12 2,33 9 253 3,90 3,36 9 576

José Manuel Correia da Costa 28 1,82 9 251 3,45 3,62 9 212

Manuel Marques Maia 30 2,97 9 246 3,19 3,29 9 027

Manuel Fernando Sousa Pereira 7 2,29 9 241 3,76 3,30 8 934

S A Duarte Ferreira e Companhia,Lda 6 3,00 9 235 4,04 3,16 9 259

Manuel Carvalho Araújo 12 2,58 9 234 4,17 3,37 9 096

José Alves de Sousa 12 2,25 9 232 3,00 3,36 8 950

José Carlos Morais dos Santos 5 2,40 9 230 3,19 3,09 7 859

Manuel Lopes dos Santos 7 3,43 9 225 3,87 3,26 8 886

Deolinda de Araújo Campos 9 2,33 9 224 3,21 3,25 8 883

José Pereira Fernandes Carreira 9 2,44 9 222 3,28 3,59 9 620

José Luís Marques Ramos 10 3,70 9 218 3,35 3,24 9 215

Carlos Alberto da Costa Macedo 11 3,18 9 216 3,40 3,34 9 024

Joaquim Lopes dos Santos 6 2,83 9 203 3,24 3,12 8 926

Soc Agr de Grupo Neiva Sá, Lda 15 2,53 9 200 3,69 3,53 9 754

Benardino Belchior Queiros Carvalho 5 2,20 9 198 3,91 3,19 8 328

Luís Neves Alves 11 2,00 9 195 3,55 3,50 9 836

Avelino Manuel Silva Furtado 11 2,18 9 191 3,65 3,55 9 174

Esc Prof Agrícola de Ponte de Lima 8 2,25 9 191 3,85 3,28 8 670

Armando Miranda Senra 27 2,74 9 190 3,69 3,42 8 727

Maria Eugénia Carvalho Ribeiro 5 3,00 9 190 3,55 3,23 7 556

S A P Rodrigues Lameiras, Unip, Lda 25 2,48 9 179 3,23 3,51 9 316

Mariana Nogueira Costa Amorim 21 2,38 9 179 3,51 3,57 9 465

Manuel Miranda da Costa 20 2,55 9 173 3,75 3,18 8 918

Sociedade Agrícola S Gião, Lda 35 3,06 9 168 3,52 3,16 10 147

Manuel Morgado Vilaça 15 2,20 9 167 3,42 3,19 8 697

João Jorge Sá Oliveira 11 2,64 9 165 4,38 3,44 9 118

João Oliveira Campos 22 2,41 9 159 3,67 3,39 9 378

INSEAL-Inseminação da Aldeia, Lda 24 2,46 9 152 3,81 3,51 8 718

Manuel Ribeiro Costa 16 1,75 9 142 3,33 3,27 8 011

José Amorim Bouça Nova 17 2,06 9 142 2,85 3,21 9 196

Manuel dos Reis Fonseca 16 2,06 9 140 3,78 3,51 9 213

Rodrigo Augusto Neves Moutinho 8 1,75 9 136 3,50 3,28 9 652

Fernando Moreira Neves 7 2,43 9 131 3,59 3,41 8 835

Andrade e Andrade, Lda 11 2,82 9 130 3,91 3,41 8 740

Camilo Torres dos Santos 22 2,00 9 125 3,64 3,54 9 611

Sociedade Agrícola de Taím, Lda 26 2,38 9 119 3,25 3,21 9 018

António Filomeno Santos P da Silva 11 2,18 9 114 3,82 3,31 9 695

Manuel Herculano Lemos Campos 22 2,59 9 111 4,10 3,33 9 708

Soc Agr Irmãos Padrão da Costa, Lda 25 2,20 9 108 3,46 3,37 9 311

Fernando Maia Porto Igreja 15 3,47 9 586 2,58 3,38 9 223

Joaquim Alfredo Nogueira A Matos 45 3,02 9 583 3,55 3,29 9 354

Maria José Carreira Martins 27 2,52 9 578 3,02 3,45 10 144

Fernando Gomes Fernandes da Costa 17 2,24 9 576 4,13 3,18 8 989

José António Lopes Novais 15 2,13 9 569 2,78 3,37 8 860

Carla Maria Petejo Ramalho 7 2,71 9 569 3,43 3,40 9 824

Ruben Maçães Lopes Morim 7 2,86 9 551 2,78 3,24 9 245

Alberto Ferreira dos Santos 32 2,31 9 538 4,00 3,24 9 994

Maria Rita Garcia da C O Gonçalves 2 1,50 9 524 3,79 3,12 8 264

Hugo Miguel Fernandes de Paiva 7 2,57 9 521 2,74 3,38 8 851

José Manuel Cruz Ramos 24 1,79 9 519 3,79 3,25 9 070

Carlos Manuel Barbosa S do Monte 11 2,36 9 517 4,37 3,32 8 888

Soc Agrícola Irmãos Miranda, lda 19 2,05 9 517 4,09 3,46 9 311

Manuel Alves Oliveira 20 2,35 9 516 3,88 3,27 9 655

Teresa Maria Maia Gomes 33 2,61 9 512 3,59 3,22 9 372

Manuel António Silva Orfão 8 3,38 9 511 4,00 3,29 8 531

António Maia Azevedo Teixeira 14 2,57 9 509 3,49 3,24 9 454

Luís José Pereira Sousa Cruz 11 2,45 9 508 3,85 3,20 10 292

Maria Isabel Ferreira da Silva 19 2,95 9 503 3,89 3,30 9 261

José Manuel da Silva Brás 4 1,50 9 499 2,91 3,08 8 007

Manuel Fernando Moreira Ramos 26 2,42 9 498 3,79 3,34 9 189

Bernardino de Azevedo Amorim 15 1,67 9 494 2,99 3,24 9 527

Manuel Joaquim Ferreira da Cunha 22 1,77 9 490 3,22 3,19 9 191

Soc Agro-Pec,Qt do Sobreiro, Lda 43 2,33 9 490 3,79 3,23 9 968

Américo Fonseca Peixoto 2 2,50 9 484 3,53 3,17 8 013

Eduardo Manuel Torres Silva 18 2,44 9 481 3,89 3,28 9 122

Daniel da Silva Pinto 13 2,46 9 475 3,85 3,39 9 179

LEIMART - Soc Agrícola Grupo,Lda 21 2,48 9 474 3,26 3,37 9 844

Joaquim Pereira da Silva 7 1,86 9 472 3,97 3,38 9 950

Eduardo da Costa Azevedo 30 2,60 9 463 3,70 3,27 9 502

António Lopes Ferreira 7 1,71 9 448 4,07 3,47 8 642

Deolinda Fernandes da Costa 6 2,17 9 443 3,23 3,29 8 578

Camilo Ferreira da Silva 8 1,75 9 440 3,47 3,10 9 179

Ana de Oliveira Campos Araújo 10 3,00 9 435 2,91 3,04 8 328

Delfim Martins Gomes 27 2,93 9 434 3,01 3,32 8 607

Aderito Marques Mariz 10 2,60 9 429 3,55 3,49 9 053

Esc Prática de Agr C S Bento 4 1,00 9 417 2,65 3,15 8 698

Rita Sofia Barros Silva 25 2,24 9 414 3,64 3,24 9 239

Manuel da Silva Bouças 7 2,71 9 413 3,92 3,23 9 219

Encanto Natural - Agro-Pecuária,Lda 20 2,70 9 412 4,38 3,35 9 146

Manuel Joaquim Santos Macedo Barros 11 2,64 9 412 3,50 3,46 8 829

António Manuel Aguiar Pinheiro 12 3,58 9 410 2,45 3,40 8 746

Francisco Vitor Ruas Presa 19 2,79 9 404 3,54 3,26 9 285

José Manuel Portela Barros 17 4,59 9 400 3,81 3,20 9 549

Adélio Mendes do Vale Lima 21 2,95 9 400 3,62 3,29 8 591

Joaquim Fernandes Martins 13 2,23 9 398 2,84 3,49 9 362

Soc Agrícola Carvalhido, Lda 13 3,54 9 397 3,80 3,33 9 996

José Domingos Faria Oliveira 10 2,50 9 397 3,76 3,30 8 975

Soc Agrícola Casa Américo, Lda 32 2,94 9 396 3,02 3,30 9 091

Casa Agrícola Martins da Póvoa, Lda 11 2,00 9 395 4,13 3,35 10 451

Manuel Cândido Sousa Marques 12 2,00 9 392 3,92 3,21 8 666

Rui Miguel Gomes Loureiro 15 2,80 9 388 3,34 3,20 9 123

Manuel Oliveira da Silva 32 2,69 9 378 4,37 3,33 9 115

Victor Januário Barbosa Azevedo 10 2,80 9 376 4,32 3,30 9 507

Soc Agro-Pecuária Casa Lourença,Lda 20 2,30 9 373 3,24 3,32 9 647

Carolina Silva Petejo F Alves 12 2,33 9 371 3,80 3,37 8 788

António Costa e Silva 20 2,30 9 367 3,68 3,26 9 139

António Lopes Amorim 28 2,50 9 367 3,73 3,35 9 021

José Eiras Miranda 8 3,00 9 366 3,99 3,39 9 229

Ana Cristina Azevedo Santos 43 2,63 9 365 3,80 3,17 9 838

José Carlos Fernandes Miranda 18 2,83 9 365 4,45 3,24 9 739

Francisco José Pereira Torres 13 2,62 9 361 3,47 3,30 9 717

Manuel Fernandes Moreira 17 2,24 9 359 3,50 3,30 9 114

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Agroazevedo, Soc Agro Pecuária, Lda 40 2,30 8 944 3,59 3,38 9 103

António Hora dos Santos Sol 23 2,22 8 941 3,48 3,34 8 133

Victor Manuel Maia Pereira 9 1,44 8 939 2,96 3,45 8 621

Manuel Amorim Santos 14 3,86 8 934 4,03 3,35 8 771

Soc Agropecuária Claro e Claro, Lda 12 2,25 8 931 3,48 3,41 8 147

Paula Alexandra da S Carneiro Neto 10 2,50 8 926 3,71 3,18 9 475

Soafos-Soc Agrícola HJ & Filhos,Lda 13 2,23 8 920 4,29 3,21 8 578

José Júlio Costa e Silva 4 4,00 8 917 3,62 3,18 7 831

Qta da Borgonha, Act Agrícolas Lda 47 2,17 8 916 3,67 3,24 9 251

Silvia do Carmo Ramos Martins 11 2,00 8 913 3,27 3,39 8 787

Ramiro Portela da Cruz 9 4,00 8 911 3,40 3,42 9 344

Augusta Maria Martins 11 2,73 8 911 3,42 3,12 8 224

Domingos Ferreira Ribeiro 16 3,88 8 910 3,49 3,42 9 070

Augusto da Costa Pereira Lopes 16 2,56 8 904 3,52 3,44 8 425

Carlos Manuel Casais do Passo 12 2,83 8 900 3,59 3,22 9 085

Fernando Manuel Miranda de Campos 4 1,75 8 890 3,57 3,41 9 018

José António Gomes Oliveira 14 2,79 8 882 3,42 3,30 8 810

Rui Dínis Guimarães Silva Ramos 11 1,91 8 879 4,43 3,39 8 199

Francisco José Amorim Pontes 18 2,56 8 878 3,81 3,26 8 090

S Agro-Pec Nogueira da Montanha,Lda 8 1,75 8 875 3,63 3,46 9 396

António Faria Gomes da Rocha 11 2,09 8 871 4,51 3,33 8 911

Ribeiro & Santos,Soc Agr Grupo, Lda 22 2,73 8 870 4,43 3,15 8 771

Mário Jorge Sá Rodrigues 15 2,93 8 867 3,94 3,33 8 442

Manuel Azevedo Alves 14 3,36 8 865 3,34 3,35 8 988

Joaquim Carlos Dias Pinheiro Torres 22 2,00 8 858 3,59 3,37 8 722

Jorge Domingos da Silva Hora Santos 9 2,56 8 853 3,66 3,28 9 665

Olivepereira Agro-Pecuária 57 2,53 8 849 4,38 3,30 8 790

José Ferreira Martins 20 3,15 8 847 3,08 3,34 8 366

Pedro Miguel Furtado Alves Novais 6 1,67 8 845 3,23 3,19 9 136

Irmãos Costa Oliveira, Soc Agr Lda 30 2,83 8 842 3,14 3,38 9 026

Maria Natália F Flores Fernandes 15 2,40 8 840 3,66 3,47 8 853

Augusto da Costa Araújo 6 2,00 8 840 3,94 3,20 8 291

Virginia Maria Silv Ferreir Martins 8 2,75 8 839 3,48 3,55 8 423

Adelino Lopes Carreira 16 2,56 8 834 3,76 3,29 8 263

José Luís dos Santos Castro 12 2,08 8 833 2,74 3,48 8 759

António Carreira Alves Padrão 18 2,39 8 829 4,10 3,33 9 297

Maria Rosalina Maia A M S Barros 17 1,94 8 826 2,84 3,37 8 562

Herdeiros de Joaquim Silva Carvalho 14 1,93 8 826 3,76 3,50 8 463

Fernando Manuel Pereira Barbosa 9 2,89 8 825 4,30 3,48 8 913

Soc Agrícola, Irmãos Delgado, Lda 12 2,83 8 824 3,89 3,35 8 759

Arlindo Sobral Vieira 12 2,67 8 818 3,99 3,34 9 010

Manuel António Araújo Miranda 13 2,85 8 816 4,07 3,26 8 624

Arlindo Pereira Alves da Costa 28 2,21 8 816 3,41 3,45 8 456

Joaquim António Castro A Carvalho 9 2,44 8 813 2,41 3,19 9 053

Agro G Comércio Prod Agrícola,Lda 6 3,17 8 810 3,25 3,25 8 176

Soc Agrícola Outeiro do Moinho, Lda 16 2,44 8 804 3,44 3,36 8 264

Rosa Maria Guimarães Silva 20 2,35 8 802 3,80 3,35 8 714

António Miranda Gonçalves 4 2,75 8 798 2,53 3,28 8 871

Maria da Conceição Azevedo Santos 20 2,55 8 794 3,06 3,45 8 129

Manuel Campos Pereira da Silva 11 2,18 8 792 3,71 3,33 8 671

Joaquim Senra Campelo 8 2,38 8 783 3,40 3,31 8 515

Maria Lucia Fernandes Cardoso 17 3,76 8 783 3,97 3,27 8 598

Manuel Araújo da Costa 24 2,04 8 774 3,80 3,18 8 870

António Coxo Gonçalves da Silva 11 3,09 8 773 4,17 3,50 7 794

Ramos & Moreira Lda 15 2,67 8 771 4,36 3,25 8 450

Virgínia Lopes dos Santos 6 3,50 8 767 4,05 3,29 9 122

Manuel Dias de Oliveira 7 2,00 8 763 4,00 3,44 8 588

Liliana Novais da Silva 12 3,58 8 763 3,75 3,13 7 682

Américo Fernando Peres Alves 8 1,50 8 762 3,50 3,28 8 019

Maria Isabel C Costa Peniche 11 1,64 8 760 3,09 3,17 8 324

Manuel da Silva Oliveira 13 3,08 8 758 3,86 3,35 8 012

Maria de Lurdes Pereira da Silva 5 5,00 9 104 4,49 3,33 8 039

António Costa Faria 14 2,57 9 100 3,61 3,39 9 209

Manuel Joaquim Fernandes G Costa 12 2,42 9 098 3,92 3,27 8 536

Sociedade Agrícola Pires e Filho, Lda 20 2,65 9 097 3,48 3,40 8 893

João Batista Alves Marcos Fonseca 26 3,04 9 095 4,01 3,39 9 521

José Andrade Gomes 12 2,33 9 091 3,69 3,16 9 104

Simão Daniel Moreira Alves 8 2,50 9 091 3,86 3,53 9 358

José Joaquim Azevedo Gomes 2 4,00 9 084 3,13 3,37 9 114

Olívia Maria Silva Filipe 19 2,00 9 073 3,92 3,40 8 359

Fernando Fernandes Carvalho 15 3,73 9 064 3,04 3,31 9 287

Abílio da Silva Meireis 2 1,50 9 062 3,90 3,14 7 719

Carlos Alberto Casais Ramos 8 2,13 9 060 3,52 3,29 9 816

António Salvador Campinho Ferreira 19 4,79 9 059 3,08 3,25 8 413

Joaquim Ramos Maia 15 2,27 9 059 4,02 3,36 9 133

Domingos Marques Campinho 24 2,50 9 058 4,24 3,51 8 829

Júlio Gonçalves & Martins, Lda 24 2,92 9 058 2,96 3,26 8 706

Maria Manuela Eiras Guimarães 7 2,14 9 058 4,36 3,32 8 340

António Avelino Azevedo Oliveira 14 2,07 9 053 3,71 3,42 8 916

Maria do Carmo G Correia da Silva 12 2,50 9 052 3,37 3,37 9 208

Abílio Joaquim Camelo Teixeira 6 3,00 9 052 3,07 3,32 8 807

Quinta de Beiriz Sociedade Agr, Lda 21 3,00 9 049 3,05 3,25 8 123

Manuel Augusto Espinheira Rocha 9 3,11 9 047 3,49 3,31 9 873

José Fernandes Sá 12 2,17 9 039 3,96 3,36 9 161

S A Pec Francisco M e Carvalho, Lda 16 3,44 9 036 3,32 3,32 7 422

Bernardino Graça, Lda 14 2,07 9 032 3,60 3,31 9 149

Soc Agro-Pec Batista e Filhos 12 3,08 9 032 4,08 3,22 8 479

José Celestino Fernandes Ferreira 31 2,39 9 031 3,67 3,36 9 119

João Ferreira Martins 13 2,85 9 031 3,65 3,21 7 900

Bairronfe - Agro Pecuária, Lda 20 3,00 9 020 4,15 3,57 8 607

Paulo Miguel A da Costa Campos 10 2,80 9 018 3,45 3,20 8 553

Maria José Silva Campos 7 2,71 9 015 3,25 3,39 8 484

Zélia Maria Costa e Sá 20 2,10 9 014 3,22 3,25 9 707

João Carlos Novais Araújo 22 3,14 9 013 4,15 3,41 8 631

Amaro Leonel Carvalho da Silva 12 3,08 9 011 4,07 3,67 8 240

António de Jesus Moura 14 2,79 9 008 3,12 3,29 9 194

Manuel Domingos Silva Moninhas 3 2,00 9 005 3,41 3,50 8 577

Antero Torres Moreira 3 2,33 9 000 3,22 3,37 7 665

Soc Agr da Quinta da Aveleda 22 1,95 8 999 4,65 3,29 8 598

José Luís Ribeiro Dias 7 2,71 8 995 3,60 3,40 8 442

António de Sousa Pereira 13 2,92 8 991 4,03 3,41 9 214

Manuel Ramires Torres dos Santos 7 3,00 8 990 3,03 3,30 7 863

Soc Agr Qt Perlonga - SA Grupo,Lda 15 2,87 8 987 3,33 3,48 8 469

José Paulo da Silva Faria 16 2,69 8 986 3,61 3,44 8 742

Augusto Gonçalves Pinto 15 2,07 8 983 3,40 3,47 8 686

José Gomes Reis Carneiro 7 3,86 8 980 2,71 3,23 8 336

Gabriel Gomes da Silva 7 2,71 8 980 3,91 3,27 8 391

Manuel Luís Faria Gomes da Rocha 12 2,42 8 978 3,67 3,45 8 669

António Manuel Vasquinho Carreira 4 2,50 8 976 3,84 3,23 7 936

Pedro Nuno Nogueira Figueiredo 20 3,40 8 971 4,07 3,34 9 047

José dos Santos Costa 26 2,58 8 970 2,93 3,48 8 828

Maria de Fátima Oliveira Cruz 11 2,18 8 969 3,19 3,33 8 554

António José dos Santos Alves 10 3,50 8 969 3,77 3,20 8 485

Maria Alice Jesus R Monteiro 6 2,67 8 969 4,25 3,46 9 909

Manuel Furtado da Silva 11 2,45 8 967 3,34 3,47 9 278

Joaquim Jorge Loureiro Ferreira 12 1,75 8 967 3,66 3,33 8 524

Rutratex - Imp Exp Agr Com ,Lda 7 2,71 8 965 4,14 3,27 9 647

Sociedade Casanova, Unipessoal Lda 17 3,41 8 964 3,57 3,36 9 338

Júlio Dias Leite 16 2,50 8 953 3,99 3,15 8 043

Joaquim Lima Unipessoal, Lda 8 2,13 8 953 2,89 3,12 8 286

Adélio Novais Alves Padrão 20 2,35 8 950 4,26 3,64 8 551

Alzíra Moreira de Sousa Torres 5 1,60 8 948 2,56 3,27 9 193

Vacas M. Leite G P Leite Secas L. Kg % % 2008

Vacas M. Leite G P Leite Secas L. Kg % % 2008

18 | Rev i s ta de Informação Tr imest ra l abln

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▲ Descendente de 9 gerações de

vacas MB e EX;

▲ Excelente equilíbrio entre tipo e

produção;

▲ Especialista em índices de saúde.

▲ Descendente de 5 gerações de vacas

MB e EX;

▲ Excepcional para tipo, úberes e

pernas e pés;

▲ Elevada fertilidade e índices

de saúde.

J-Roc Goldplate No 1013J-Roc Holsteins; Wendell - ID

New Flevo Jayz No 6467 VG-85 New Flevo Dairy; Adrian - MI

11HO8421

AltaBOSS x RUDOLPHAltaJAYZ

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Pólo Industrial da Gemieira, Pavilhão nº 10 - Apartado nº 1 - 4990 - 645 Ponte de Lima

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Continua na pág. 23

Depois do seu lançamento, o já foi instalado em várias explorações e encontra-se agora numa 2ª fase de desenvolvimento oferecendo mais potencialidades.

O foi pensado de forma a servir as exigências efectivas dos criadores, por isso tem englobado as mais variadas propostas feitas pelas explorações que já adquiriram este novo software.

Face à nossa vocação natural na área do melhoramento animal, o programa foi concebido para maximizar as potencialidades da informação recolhida pelos serviços de contraste leiteiro e inseminação artificial. No entanto, devido ao interesse de alguns técnicos ligados à reprodução e saúde animal, melhoramos o programa nestas áreas de acordo com as indicações dos utilizadores.

O livro de existências e deslocação de bovinos “livro amarelo” e o livro de medicamentos já estão plenamente informatizados, o que é também uma mais valia para os utilizadores.

O programa também tem funcionado em regime de Multi-Exploração, permitindo gerir várias explorações ao mesmo tempo, uma excelente ferramenta de trabalho para técnicos que pretendam dar apoio a um determinado grupo de clientes.

Convém ainda referir que face a boa aceitação deste novo software, já lançamos o GEST-PDA, para consultar e recolher informação em qualquer local através de um telemóvel ou de um PDA.

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22 | Rev i s ta de Informação Tr imest ra l abln

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Rua Trás os Quintais, n.º 53 • Apartado 53 4490-553 Póvoa d Varzim • Tel./Fax 252 624 773

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R. Amorim & Ca LdaTel: +351 258 742622Fax: +351 258 751034Email: [email protected]

Pólo Industrial da GemieiraPavilhao no 104990-645 Ponte de LimaPortugal

AdamCAPRI X VG86 LANTZ X VG86 MANFRED X EX90 CONVERSE X VG85 LEADMAN X

VG87 NED BOY X EX90 VALIANT X EX91 ELEVATION X EX90 ADONIS X VG85 ASTRONAUT

O touro Adam é um especialista

em úberes que dá origem a vacas

com profundidade corporal e

frentes largas. Os Úberes das suas

filhas são estreitos, com bons

ligamentos e boa colocação.

O Adam obteve boas classificações quer em sanidade, quer nas características de maneio, e as suas filhas demonstram padrões de produção muito persistentes nas suas lactações.Utilize o Adam em filhas do Win395, Canvas, O-Man, Major, Lord bailey, Caliber, Trevor e Cash, por exemplo.

Nota: Também disponível em sémen sexado

Foto: Filha Adam Mina 24

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Testagem Nacional de Jovens ReprodutoresNovo Ciclo de 2009

24 | Rev i s ta de Informação Tr imest ra l abln

Dando seguimento ao trabalho que se está a levar a cabo para consolidar definitivamente o sémen nacional, vai decorrer mais uma distribuição e aplicação de sémen de dez jovens reprodutores nacionais e da cooperação luso-galaica ANABLE/FEFRIGA/FONTAO.Destes reprodutores, seis encontram-se nas instalações do Centro de Recolha de Sémen da Quinta da Medela, dos quais, três deles provêm da ex-Venda Nova, um da Escola Profissional de Agricultura de Vagos e os outros dois foram adquiridos em vitelos na Galiza em explorações de Lugo.Os restantes quatro jovens reprodutores são propriedade da Xenética Fontao, Centro de Selecção e Reprodução Animal da Galiza e o sémen destes vem ao abrigo do protocolo de cooperação que existe entre as Associações de Portugal e da Galiza, no que respeita ao melhoramento animal da Raça Holstein Frísia.

V. Nova Sosa ATLAS ET 15/07/2006

Criador: Divisão de Selecção e Reprodução Animal Pai: Rich-J Sosa-ET

Provas TPI Leite Tipo Úbere P. Pés Filhas

USDA-05-09 1482 1916 0,91 1,02 -0,52 14 430

Venda Nova Lheros Xicara ET

Provas Idade Dias Lact. Leite %G %P

V. Nova Pippen ZIMBRO ET 83 B+11/04/2005

Criador: Divisão de Selecção e Reprodução Animal Pai: Glen-Toctin Pippen-ET

Provas TPI Leite Tipo Úbere P. Pés Filhas

USDA-05-09 1 541 1 020 0,72 0,83 1,65 27 783

Mãe: Venda Nova Juror Várzea ET 82 B+

Provas Idade Dias Lact. Leite %G %P

EABL 04-08 305 3ª 10 732 3,23 2,97

EPAV Blitz ESTUDANTE 83 B+08/11/2006

Criador: E P A V - Escola Profissional Agricola Vagos: Pai: Fustead Emory Blitz-ET

Provas TPI Leite Tipo Úbere P. Pés Filhas

USDA-05-09 1 442 2 236 2,23 2,11 1,64 39 125

Mãe: EPAV Rudolph Carol 93 EX

Provas Idade Dias Lact. Leite %G %P

EABL 07-00 305 5 15 343 4,09 3,02

Xercasporta HILACHO Modest 89 MB16/07/2006

Criador: Portalousa Xermade o Castiveiras Pai: Regancrest- Lh Modest ET

Provas TPI Leite Tipo Úbere P. Pés Filhas

USDA-05-09 1 358 639 2,79 2,36 1,85 10 349

Mãe: Bos Lee Hilaria ET

Provas Idade Dias Lact. Leite %G %P

FEFRIGA 02-03 305 1ª 11 011 3,18 3,53

Bos Cid Buckeye VALIOSO ET 22/05/2007

Criador: SC Gandeiria CID Pai: R-E-W Buckeye ET

Provas TPI Leite Tipo Úbere P. Pés Filhas

USDA-05-09 1 813 1 914 2,52 2,48 2,48 3 096

Mãe: Elm-Park Tiara-Red ET

Provas Idade Dias Lact. Leite %G %P

FEFRIGA 03-09 305 2ª 13 526 3,42 3,28

Venda Nova Boliver BAR 23/12/2006

Criador: Divisão de Selecção e Reprodução Animal Pai: End-Road PVF Boliver ET

Provas TPI Leite Tipo Úbere P. Pés Filhas

USDA-05-09 1 867 1 369 2,18 2,23 0,34 16 237

Mãe: Venda Nova Addison Xíris ET 85 MB

Provas Idade Dias Lact. Leite %G %P

ATABLES 02-04 305 1ª 11 884 2,92 2,95

Ecstasy Al ROJO ET 25/12/2007

Criador: ET Importado, Any-Day Holsteins, WI, USA Pai: KHW kite Advent-Red ET

Provas TPI Leite Tipo Úbere P. Pés Filhas

USDA-05-09 1 477 -851 3,39 3,15 2,21 2 879

Mãe: Elm-Park Tiara-Red ET 88 MB

Provas Idade Dias Lact. Leite %G %P

USA 02-04 305 1 10 358 4,00 3,10

Bos Shottle AMBAR ET 01/01/2008

Criador: Granja Vidueira SC Pai: Picston Shottle ET

Provas TPI Leite Tipo Úbere P. Pés Filhas

USDA-05-09 2 269 2 165 4,2 3,31 3,1 14 526

Mãe: Savage-Leigh Lauren ET

Provas Idade Dias Lact. Leite %G %P

FEFRIGA 01-11 305 1ª 12 164 4,50 3,20

Bos Bolton BOLETUS ET 01/01/2008

Criador: Granja Vidueira SC Pai: Sandy-Valley Bolton ET

Provas TPI Leite Tipo Úbere P. Pés Filhas

USDA-05-09 1 959 1 940 3,38 3,24 2,58 176

Mãe: Claynook Tina Allen

Provas Idade Dias Lact. Leite %G %P

CAN 02-00 305 1ª 10 808 4,60 3,20

Ridgefield DELETE ET 29/09/2007

Criador: ET Imp. Field of Dreams, Genetics, LLC, USA Pai: Braedale Goldwyn

Provas TPI Leite Tipo Úbere P. Pés Filhas

USDA-05-09 2 052 837 3,82 3,51 3,20 18 893

Mãe: MD-Delight Durham Atlee ET

Provas Idade Dias Lact. Leite %G %P

USA 02-08 305 1ª 12 101 4,40 3,20

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Olá o meu nome é

©2009 CRI A2134-069

Bovidifusão – Comércio de Produtos Agro-Pecuários, Lda.Rua Almeida Garret, 40 4480-725 Vila do CondeTelf.: 252 633 355 | Fax: 252 631 911

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Existe uma multiplicidade de parasitas e de doenças para-sitárias com mecanismos de transmissão bem diferentes entre si. No entanto, as dis-tintas infecções causadas por vírus ou bactérias que em geral passam de um animal para outro directa ou indi-rectamente são sempre de uma forma e acção similar. Pelo contrário, a maioria dos parasitas têm diferentes eta-pas no seu desenvolvimento e por vezes cada uma dessas fases tem lugar em espécies animais distintas, actuando de modo diferente em cada uma delas. Nas doenças pa-rasitárias chamam-se “hos-pedeiros” aos animais que sofrem infecção (infestação), distinguindo-se entre “hos-pedeiro definitivo” que é o animal (espécie) que contem a fase adulta do parasita, a qual se reproduz e causa a eliminação de ovos ou partículas que infectam outros animais; e o “hospedeiro intermediário” que é o que se infecta com as partículas eliminadas pelo hospedeiro definitivo, e que sofre as fases de desenvolvimento do parasi-ta (as formas juvenis ou larvares, e distintas formas quísticas). Dependendo do parasita que se trata e das espécies implicadas os efeitos da doença causada podem ter consequências para a saúde de um só dos tipos de hospedeiros, ou para ambos. As formas juvenis ou por vezes quísticas eliminadas de alguma forma por este hospedeiro intermediário tem que ser adquirida por um novo hospedeiro definitivo para desenvolver o resto das etapas até reproduzir-se e fechar o seu ciclo de vida.

“Neospora caninum” é um parasita do tipo pro-tozoário (Phylum Apicomplexa), unicelular, com um ciclo biológico complexo que é necessário conhecer melhor para compreender como se transmite e de que forma devemos actuar para reduzir o seu impacto na nossa exploração.

Até hoje conhecemos dois hospedeiros definitivos: o cão e o coio-te. No cão dá-se a fase reprodutiva do parasita de modo que eli-mina nas suas fezes ovos do parasita designados “OOQUISTOS”, os quais no ambiente sofrem um processo chamado de “esporu-lação” e que ao serem ingeridos pela vaca produzem uma infes-tação. São hospedeiros intermediários a vaca, outros ruminantes domésticos e selvagens, o cavalo e mesmo o cão (pode ser hos-pedeiro definitivo e também intermediário). A partir do momento em que a vaca ingere os ooquistos esporulados, estes começam a desenvolver-se e dão-se mais duas novas etapas de desenvol-vimento da Neospora: o “Taquizoito” que se multiplica muito rápido em diversos órgãos durante a fase aguda da infecção, ac-tuando de modo intracelular e provocando uma grande resposta imunitária (importante para o diagnóstico da doença, quando se procura anticorpos); e o “Bradizoito” que se multiplica muito len-tamente dentro de quistos incluídos nos tecidos da vaca, situados sobre todo o Sistema Nervoso Central e que se relacionam com a fase crónica da infecção, provocando uma resposta imunitária muito baixa (muito importante no diagnóstico).

Saúde Animal - Infecção por NeosporaNeste capítulo abordaremos a infecção por Neospora. Apesar de no caso do IBR ou do BVD falarmos de doenças produzidas por vírus, que através de diferentes meca-nismos podem transmitir-se com facilidade de um animal para outro, neste caso o agente infectante é um parasita chamado “Neospora caninum”, que apesar de não ser transmitido de vaca para vaca, é considerado como uma das principais causas de aborto e falha reprodutiva a nível mundial. De conhecimento relativamente recente, os primeiros estudos de seroprevalência datam de 1996.

Ciclo Biológico da Neospora Caninum. (Adaptado de Dubey, 1999)

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Os “Taquizoitos” são os que atravessam a placenta e produzem nela e no feto lesões e consequências diversas pelas quais é co-nhecida a neosporose. Dependendo da fase de gestação o efei-to pode ser diferente: enquanto no primeiro trimestre em geral leva ao aborto, no segundo produz-se tanto aborto como nasci-mento de animais com problemas (defeitos congénitos, débeis) ou também sãos, mas infestados. No último terço da gestação pode causar alguns abortos mas em geral nascem animais sãos mas infestados.Independentemente do momento da infecção fetal, quando se produz a sua morte pode ser algum tempo depois, e a expulsão do feto pode ser também atrasada ou dar-se a mumificação do feto o que pode levar a que se diagnostiquem abortos por Ne-ospora ao longo de todas as fases da gestação, registando-se a maior incidência entre os 5 e os 6 meses.Quando um cão ingere tecidos infectados como restos de abor-tos (fetos, placentas) ou de partos, que contêm as formas pa-rasitárias presentes nos tecidos (quistos) dá-se a seguinte fase de desenvolvimento do parasita, chegando a eliminar nas fezes novos ovos do parasita (ooquistos), fechando desta forma o ciclo biológico da Neospora.O encerramento deste ciclo biológico constitui logicamente uma via de transmissão desde uma 1ª vaca infectada para uma 2ª vaca através de um cão que contaminou a comida desta 2ª vaca. A isto chama-se “Transmissão Horizontal”, ain-da que perfeitamente documentado e demonstrado, constitui somente um mecanismo embora importante mas menor na transmissão da neosporose, já que ocorre com pouca frequên-cia (pode ter importância em determinados rebanhos, etc).

O mecanismo com maior importância para a propagação da doença e que permite que se tenha atingido os níveis de pre-valência actuais, é a transmissão de mãe para filha ou também chamada de “Transmissão Vertical”. Neste caso as vacas que se infectam ao longo da sua vida (horizontalmente) e as que nascem já infectadas (verticalmente), quando não abor-tam, parem novas crias infectadas que vão transmitindo a infes-tação de geração em geração. As vacas portadoras que menos abortam e as que mais filhas deixam na exploração são as que mais contribuem para a dispersão da doença no rebanho e na população bovina em geral. Frequentemente a infestação no rebanho expressa um padrão de abortos repetitivos e muitas vezes não afecta a fertilidade, pelo que no momento em que se dá a entrada de outros agentes infecciosos (especialmen-te BVD) e/ou factores imunossupressores ou de stress, podem observar-se inúmeros abortos (com maior repercussão, quanto maior for o numero de vacas portadoras na exploração).Existe conhecimento de outras vias de transmissão confirma-das unicamente de forma experimental (provocando infesta-ções para fins de investigação) como por exemplo a infecção de vitelos por ingestão de colostro contaminado com taquizoi-tos, e também a infecção de novilhas inseminadas com sémen com taquizoitos. Importância destas vias de transmissão em condições de campo é muito baixa ou não conhecida.O capítulo de diagnóstico oferece distintas possibilidades tan-to pela grande quantidade de técnicas empregues como pelo objectivo de estudo. Podemos investigar um aborto, um animal ou um rebanho, e em cada caso recorremos a diferentes meto-dologias.

DIAGNÓSTICO

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se encontramos vacas positivas sem nenhuma relação de parentesco, estaremos perante um caso de transmissão ho-rizontal. Deve realizar-se com bastante cuidado este estudo devido à dificuldade em detectar com certeza as portado-ras. Muitas vezes, é necessário repetir a amostra passado algum tempo, até se obterem resultados mais claros da si-tuação real.

* É preciso analisar os animais que adquirimos, e tem que se ter em conta a possibilidade de falsos negativos, pelo que se deve repetir as análises mais tarde, ou ter acesso às provas da mãe, irmãs, avós, etc. do animal, (possível em explorações que façam este controlo).

Também se desenvolveram ELISAs para detecção de Ac. No tanque do leite e inclusive a nível individual, que poderá facilitar o seguimento das explorações uma vez que estejam bem estudadas com a análise de todos os animais.

MEDIDAS DE CONTROLOAs medidas de biossegurança em geral são semelhantes às utili-zadas no caso do IBR e BVD, nomeadamente a nível do maneio e da higiene.

Medidas de HigieneControlo dos Cães: numerosos estudos relacionam a presença de cães na exploração (incluindo por regiões) com o nível de seropositividade à Neospora pelas vacas. Há que ter em atenção que não serve de nada livrar-se dos cães da casa se não eliminar-mos a possibilidade de que os alimentos incluindo a água não sejam contaminados por algum cão. Neste capítulo o melhor que se pode fazer é dispor de cercas apropriadas que impeçam a entrada de cães próprios ou alheios, quer às zonas de armaze-namento dos alimentos quer aos bebedouros: cão de palheiro sim, mas não cão na palha.Controlo de Restos de Placenta e Fetais: os cães contaminam por Neospora se tiverem sido contaminados anteriormente. Deve-mos evitar que tenham acesso às placentas e outros restos para evitar que se infectem. Do mesmo modo, não é recomendável que outras vacas possam comer uma placenta contaminada. Estes resíduos devem ser eliminados de forma mais imediata e segura possível.Controlo de Roedores: sabe-se que podem conter Neospora e servir de reservatório para os cães. Os roedores são capazes de transmitir grande quantidade de doenças, pelo que deve adop-tar-se uma estratégia de luta com controlos regulares e perió-dicos.

MEDIDAS NA REPRODUÇÃO E NA RECRIA:1) Inseminar as vacas portadoras com sémen de raças de carne

com o objectivo de não criar vitelas de mães com Neospora e também parece estar demonstrado que existem menos abortos, e em particular num estudo realizado em Espa-nha por López-Gatius e col., as vacas positivas inseminadas com Limousin abortaram até menos 20% comparadas com outras inseminadas com sémen frísio (e também menos do que as inseminadas com outras raças de carne).

2) Transferência de Embriões: devemos seleccionar escrupulo-samente as receptoras de embriões que estejam livres do parasita. Pelo contrário se tivermos vacas com um eleva-do valor genético, que são positivas a Neospora, podemos produzir embriões com elas e transferi-los para receptoras negativas para obter descendência livre do parasita.

Em qualquer caso é necessário dispor de todos os dados clínicos e epidemiológicos dos animais. Não devemos esquecer que os abortos em geral nos bovinos são das ocorrências que mais vezes ficam por diagnosticar apesar dos esforços empregues. Também temos que contar que a causa dos abortos pode não dever-se somente à presença de Neospora, podendo outro agente infec-cioso estar mascarado.

Diagnóstico Individual:a) IN VIVO: o mais adequado e usado é o diagnóstico “indi-

recto”, procurando Anticorpos (defesas) no soro da vaca. No laboratório dispõem-se de várias provas como a IFI (Imunoflorescencia Indirecta) e o ELISA indirecto. No caso do ELISA (o mais empregue), o problema está em classifi-car a amostra como positiva ou negativa. Por curiosidade, o laboratório mede um intervalo de reacção do soro estu-dado e deve estabelecer um limite que se chama “ponto de corte” a partir do qual a amostra é considerada positiva (vem determinar o nível de sensibilidade). Distintos ELISAs têm distintos pontos de corte, e cada laboratório deve fi-xar o seu, encontrando um equilíbrio entre o demasiado sensível que daria falsos positivos, e pouco sensível que daria falsos negativos. Por isso é utilizado a informação disponível como as leituras mais baixas dos casos portado-res conhecidos, etc. Isto explica em parte as discrepâncias entre os laboratórios.

Também é muito importante o efeito de que os animais infectados de forma crónica apresentam grandes varia-ções no nível de anticorpos (Ac.) (o parasita está isolado nos quistos e provoca reacção escassa). Em geral, próximo ao aborto (imediatamente antes ou depois) há níveis altos de Ac., e noutros momentos da vida como as novilhas ou um tempo depois de abortar, os Ac baixam até níveis não detectáveis no laboratório (que se situam abaixo do ponto de corte), e obtêm resultados de (falso) negativo. Isto explica em parte as discrepâncias entre duas análises realizadas passado algum tempo.

b) DIAGNÓSTICO DO FETO ABORTADO: o mais recomendável é enviar ao laboratório o feto completo mais a placenta, o mais rapidamente possível. Aplica-se técnicas de diagnósti-co com diferentes tecidos (métodos directos e indirectos) e também o exame microscópico para determinar que as le-sões correspondem às que são produzidas pela neosporose. Não se trata de demonstrar a sua presença mas também se foi ou não a causa do aborto.

Diagnóstico a Nível do Rebanho É preciso analisar o soro de todos os animais da exploração. Uma vez conhecidas quais são as portadoras e quais as livres, devemos estudar:a) A relação entre a positividade e o aborto: quer dizer quanto

é que abortam mais as vacas positivas do que as negativas. Em geral, pode ser mais do dobro, e pode aumentar muito em função de factores da exploração (quando existem sur-tos, etc.).

b) A coincidência da positividade nas famílias de vacas, ou seja, a associação entre a positividade das mães e das fi-lhas (a forma ideal era obter uma amostra das vitelas an-tes da primeira toma do colostro). Se o padrão é perfeito neste sentido, sabemos que só temos transmissão vertical,

Continua na pág. 30

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• Líder da Raça para Tipo• Filhas Altas, Fortes e

Angulosas• Super Mobilidade• Úberes Fenomenais• Descendente da

Mundialmente FamosaFamília da Henkeseen MHillary-ET

G-USDA 04-0987 filhas 73 herd.Leite +1246Gordura % -0.08Gordura +23Proteína % 0.00Proteína +36Rep. 91%G-HA 04-0973 filhas 62 herd.Tipo +4.32Ubere +3.32Pernas e Pés +3.34Rep. 88%TPI 1821

Stuyt Sanchez O-My

Regancrest-ALH M Devita-ET VG-85

• Líder da Raça para Leite• Sucesso com a Segunda

Geração de Filhas• Tremenda Força com

Angularidade• Úberes bem Agarrados• Excepcionais Gordura e

Proteína• Elevada Repetibilidade

IB/MACE-USA 04-094982 filhas 1925 herd.Leite +2964Gordura % -0.13Gordura +72Proteína % -0.07Proteína +72Rep. 99%G-HA 04-091513 filhas 769 herd.Tipo +1.73Ubere +1.40Pernas e Pés +1.12Rep. 99%TPI 1749

0609_Sanchez_Marion.qxd:02_05 Oman_Potter.qxd 6/9/09 1:18 PM Page 1

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MELHORES TOUROS TESTADOS Nr. Filhas Nr. Explor. Valor Genético Leite (Kg)

Pontuação Final

Sistema Mamário Capacidade Estrutura Pernas & Pés

MELHORES TOUROS NÃO TESTADOS

GenealogiaMãe Resultados

deTestag.Idade ao Parto Dias de Lact.

Melhor Produção aos 305 DiasClass. Morf.

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01-raMBM 6851,352,3720.2138280-40edaW x llahsraMSEXREX llahsraM avoN adneV

01-raMBM 9834,376,4476.2150370-30roruJ x tnahcreMRATLAB tnahcreM ordisitnaS

01-raMXE 0901,396,3770.3150301-30deJ x belaCMILODNAB tsucoL ordnaeL elaV

Mancelos Rubens APACHE (RED) Rubens x Goldie 03-06 305 12.344 2,70 3,29 85 MB Mar-10

11-tuOXE 3920,390,4343.5150300-70hploduR x ytroMODATIF ytroM VAPE

11-tuOBM 8888,239,3114.51192naJ-90naliM x cinatiTORIOLAC cinatiT VAPE

11-tuOBM 6871,318,2244.0150360-30lehsreH x asoSOLOPA asoS avoN adneV

11-tuOsodatluser adraugAsorehL x elttohSSINÓDA elttohS avoN adneV

V. Nova Brock ULTRA ET

Granja Rudolph SONHO ET

Venda Nova Cubby JÓQUEI ET

V. Nova Cubby QUARTZO ET

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Maçapez Blackstar GALEÃO

V. Nova Mtoto TREVO ET

V. Nova Convincer URBANO ET

Chula Mascot GALANTE

Senras Mtoto SETEMBRO

Venda Nova Slocum NÓNIO

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MELHORES TOUROS TESTADOS Nr. Filhas Nr. Explor. Valor Genético Leite (Kg)

Pontuação Final

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MELHORES TOUROS NÃO TESTADOS

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Melhor Produção aos 305 DiasClass. Morf.

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Mancelos Rubens APACHE (RED) Rubens x Goldie 03-06 305 12.344 2,70 3,29 85 MB Mar-10

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30 | Rev i s ta de Informação Tr imest ra l abln

Produção de Sémen Nacional Uma Aposta AcertadaApresentamos as provas da última avaliação genética publicada (Março 2009) de alguns touros que estão disponíveis em 2009, bem como touros jovens com elevado potencial e excelente relação Qualidade/Preço.

MEDIDAS DE SELECÇÃOABATE: O facto de serem positivas à Neospora é um ponto im-portante na decisão de abate do animal. A decisão de eliminar a infecção do rebanho, sacrificando as positivas, depende do nível de seropositividade que temos, e o grau de problema que nos está a causar (relação com abortos ou não). Se o nível é alto, temos a opção de eliminar unicamente as que abortam, etc. em qualquer caso deve optar-se por fazer-se um acompanhamento da exploração e não fazer recria das vacas positivas.Devido ao comportamento da infecção crónica com respeito aos resultados da análise, nas explorações que controlamos consi-deramos positivas ou portadoras de Neospora todas as filhas de mães, ou de famílias identificadas previamente como portadoras, independentemente de ser negativas em qualquer teste realizado, o qual é relativamente comum nas novilhas, antes do parto.

EM RESUMO:A infestação por Neospora supõe um problema sério, pelo que a principal via de transmissão é de mães para filhas, sendo uma im-portante causa de abortos. Para o seu controlo podemo-nos servir de medidas gerais de higiene e em particular a nível dos alimentos das vacas, os restos da placenta e fetos, isolamento completo dos cães, junto com um seguimento serológico anual da exploração para a detecção de novos casos, incluindo o controlo das entradas de gado na exploração. Na altura do diagnóstico deve existir uma comunicação estreita com o laboratório de forma a esclarecer al-guns casos de análises com resultados dispares que podem ter a sua origem no estado da infecção nesse momento ou nas caracte-rísticas das análises que nem sempre são comparáveis.

Nota: Artigo traduzido da Revista branco e negro, Dezembro 2006, de

Daniel Martínez Bello, Veterinário e Director Técnico U.T.E. Bos

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