revista de história julio santana
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Revista de História
Aluno: Júlio de Sant’Anna1ª Série B
Com pouco glamour e muita devoção aos
deuses. Apesar de viver em um palácio, ter várias
esposas e dispor de escravos e servos, o
faraó não esbanjava seu poder com festas e
orgias. Em vez disso, ele se concentrava em
atividades administrativas e
cerimônias religiosas.
Como era a vida de um
Faraó?
Um deus na
terraLíder administrativo, judicial e religioso, o faraó era considerado uma divindade e
tinha pouco tempo para a família e o lazer
Riqueza e
poderPodiam ter dois ou três palácios, que
eram grandes complexos compostos de aposentos e despensas. Apesar de devotado ao trabalho religioso e às
campanhas militares, o governante tinha refeições fartas, roupas de primeira e
vários escravos e servos para servi-lo. A arte era dedicada a louvá-lo
Dia a dia
Ao longo do dia, o líder podia visitar construções e percorrer as searas de trigo, sempre rodeado de servos e com muita pompa. Suas viagens eram geralmente feitas ao longo do rio Nilo e, quando estava em terra, era erguido num trono para ser visto. À tarde, antes de o Sol se pôr, o faraó voltava ao palácio para oferecer flores e óleos a Amon. Quando acordava, o governante era banhado com água pura do Nilo e besuntado de óleos essenciais – o mau cheiro era considerado pecado. Depois, era perfumado e vestido com plumas de falcão, linho e joias por filhos de nobres cuidadosamente selecionados – era proibido que um escravo ou servo sem origem ilustre o tocassem.
Todo dia, participava de uma cerimônia de adoração em um templo fora do palácio. Ele precisava atravessar um salão e ajoelhar-se à frente do deus a que era devotado (Amon, Hórus ou outro). Ao final, um escravo sacrificava um búfalo em oferecimento à divindadeOs hieróglifos mostravam os faraós em batalhas e praticando esportes. Mas alguns historiadores acreditam que era só marketing. Além disso, os escritos são de difícil interpretação, pois muitos símbolos têm mais de um sentido. Entre as atividades mais prováveis estavam corridas com carruagem e jogos de tabuleiro
Várias esposa
sEle casava-se cedo, perto dos 12 anos, com a filha de um nobre à qual estava “prometido” desde a infância. Podia também ter várias mulheres e filhos com elas. À noite, não há evidências de que ficasse com a esposa – a tese mais aceita é que dormia desacompanhado
Autoridade máxima
Geralmente antes do almoço, o rei recebia visitas, falava com conselheiros e julgava causas. Ele era supremo sacerdote, juiz e general de todas as questões do reino. Embora tivesse vários braços direitos, a última palavra era sempre sua. Não havia Constituição: as leis eram baseadas nas tradições
Fonte: Revista Mundo Estranho; Consultoria: Peter Manuelian, professor de egiptologia da Universidade de Harvard (EUA), Lucia Gahlin, diretora do Departamento de História da University College (Inglaterra), Patricia Podzorski, curadora de arte egípcia da Universidade de Memphis (EUA), William Peck, egiptologista e historiador, e Ann Macy Roth, professora de egiptologia na Universidade de Nova York