revista da fundação - edição 2

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REVISTA DA FUNDASUL Ano 1, edição 2 Ano 1, Edição 2 Página 1 REVISTA DA FUNDASUL Ano 1, Edição 2 Dezembro, 2012

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Revista da Fundasul, Edição 2, Ano 1

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Page 1: Revista da Fundação - Edição 2

REVISTA DA FUNDASUL Ano 1, edição 2

Ano 1, Edição 2 Página 1

REVISTA DA FUNDASUL

Ano 1, Edição 2 Dezembro, 2012

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REVISTA DA FUNDASUL Ano 1, edição 2

Ano 1, Edição 2 Página 2

NESTA EDIÇÃO

EDITORIAL , pág. 3

PARCERIA CRECRS / FUNDASUL, pág 4-5

FUNDASUL NA EXPOCAMAQUÃ, pág. 6-7

LIONS INTERNACIONAL EM VISITA Á FUNDASUL, pág. 8-9

DIA DO ADMINISTRADO E DO CONTADOR, pág. 10-12

SEMANA ACADÊMICA: pág. 13 OFICINA DE DANÇA, pág. 13

PASLESTRA: GESTÃO, pág. 14-15 JOGOS, pág. 16-17

ATUALIZAÇÃO: RELAÇÕES DO GRUPO DE TRABALHO, pág. 18

PROJETO: EMPREENDEDORISMO, pág. 19-21

POLÍTICA EDUCACIONAL PARA O ENSINO SUPERIOR, pág.22-24

FORMANDOS DA UCB/FUNDASUL , pág. 25

FORMATURA DO CURSO TÉCNICO EM SAÚDE BUCAL, pág.26-27

IINAUGURAÇÃO DA ACADEMIA DA FUNDASUL, pag. 28

SEMINÁRIO DE EDUCAÇÃO FÍSICA , pág.29

ARTIGO: A EDUCAÇÃO PEDE RESPOSTAS, pág. 30-35

ICMS SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA: ATIGO ACDÊMICO, pág. 36-48

ELEIÇÕES DIRETÓRIO ACADÊMICO. pág.49-50

REUNIÃO CONGREGAÇÃO/ENCERRAMENTO DO ANO, pág. 51

CONSELHO DIRETOR PRESIDENTE

Rubem Carlos Serafini Machado

VICE-PRESIDENTE

Fúlvio Sans Lessa da Rosa

DIRETORA DA FACULDADE

Jussara da Rocha Jaquês

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL

Andresa Soares

Dummer Ioni Mary Dworzecki

Soares Suzete Maria Santin

FOTOGRAFIA Arquivo

REVISÃO E

DIAGRAMAÇÃO Suzete Maria Santin

EDIÇÃO Suzete Maria Santin

PUBLICAÇÃO ON LINE

Iuri Florisbal

Av.Cônego Luiz Walter Hanquet, 151 - centro

CEP – 96180-000 Telefone (51) 3671-1855

[email protected]

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REVISTA DA FUNDASUL Ano 1, edição 2

Ano 1, Edição 2 Página 3

Há muitas pessoas que tratam de alguns cursos

superiores com descrédito, quando se trata da escolha

profissional. Perguntam-se, talvez, se uma profissão

tão antiga como a do “guarda-livros” pode ser

considerada, ainda, mesmo depois do evento das

planilhas eletrônicas, dos programas e softwars

direcionados às área administrativas.

A resposta pode ser construída com a própria

pergunta. O fato de a profissão ser antiga não significa

que ela tenha se desqualificado. O que pode estar

acontecendo é a desqualificação do profissional de

contabilidade, já que usamos o “guarda livros” para

iniciar essa reflexão, como em

qualquer outra profissão. São

exatamente os novos meios que

passam a considerar a profissão

no mundo contemporâneo. As

mudanças e adequações são

necessárias em todos os ofícios.

O princípio dessas mudanças é a

aceitação ao novo, mesmo que o

novo se processe com muita rapidez e dinamismo e

nos exija uma capacidade de constante renovação e

de reciclagem.

A diferença entre o antes e o hoje é a

submissão, atitude caracterizadora da estagnação e

da mediocridade. Enquanto o pensamento se

processa pelas leis dessa estagnação, regida por

normas clássicas da diferença entre comando e

obediência, o novo comportamento tem suas bases na

autonomia, na transparência e na verdade, pois no

mundo de hoje, principalmente, quando se fala em

empreendedorismo, e isso vale para qualquer

profissão, o amadorismo perdeu o espaço para o

profissionalismo. Ser um profissional, na verdadeira

acepção do termo, exige qualificação e criatividade,

abandonando-se modelos que perderam a eficiência e

o espaço, agora ocupado pela constante reciclagem

do conhecimento e das técnicas. Assim como o

conhecimento é imprescindível, também são as

técnicas, oriundas das novas tecnologias, que também

se relativizam como o conhecimento que não

acompanha as mudanças.

É preciso levar-se em conta que a formação do

cidadão não mais se processa unicamente na escola,

e os ensinamentos utilizados pela didática doméstica

ultrapassam as noções do certo e do errado na

construção da ética e da honestidade. Agem sobre os

indivíduos outros fatores que estão além dos bancos

escolares e não distantes das

relações domésticas. A nova

geração aprende sozinha,

exercitando um autodidatismo

assustador pela rapidez com

que o conhecimento se

processa. Essa geração

aprende jogando, aprende

com os meios de comunicação

e entretenimento. A tecnologia ensina e, de certo

modo, forma as novas lideranças. Desde que nascem,

os jovens dialogam, ainda dentro do recinto

doméstico, com as novas linguagens tecnológicas,

praticando-as com muita eficiência. As profissões,

portanto, não se tornam obsoletas ou ultrapassadas,

muito pelo contrário, elas passam a ter uma

significância ainda maior quando se adéquam ao novo

contexto e passam a dialogar com a linguagem do

dinamismo presente. Para isso, são necessários

estudo intensivo e trabalho efetivo, ou seja, para

realizar é preciso muito trabalho e não apenas teorias

e comandos. A tecnologia ou a modernidade não

podem provocar o fim das profissões, mas um meio

para que elas se tornem cada vez mais produtivas e

eficazes

EDITORIAL

Ser um profissional, na verdadeira acepção

do termo, exige qualificação e criatividade,

abandonando-se modelos que perderam a

eficiência e o espaço, que, agora é ocupado

pela constante reciclagem do conhecimento e

das técnicas.

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REVISTA DA FUNDASUL Ano 1, edição 2

Ano 1, Edição 2 Página 4

.CRCRS e FUNDASUL: PARCERIA PARA A

VALORIZAÇÃO DA CLASSE CONTÁBIL

O CRC (Conselho Regional de

Contabilidade) do RS tem como missão

promover o efetivo e regular exercício da

contabilidade em cumprimento às suas

atribuições legais de registro e fiscalização,

com ética e transparência, qualificando os

profissionais, em benefício da sociedade.

Para oportunizar a qualificação dos

profissionais que buscam a sua atualização e

valorização profissional na área contábil, o

CRCRS mantém o Programa de Educação

Continuada, desenvolvidos pelo CRCRS,

CFC, FBC, os quais são oportunizados

gratuitamente aos profissionais e estudantes

da classe contábil nas modalidades:

presencial e a distância.

Na modalidade a distância os eventos

são transmitidos ao vivo direto da sede do

CRCRS em Porto Alegre, com acesso

através da internet, e na modalidade

presencial, são eventos realizados na sede

do CRCRS e nas cidades do interior através

de parcerias com entidades de classe e

Instituições de Ensino Superior, para que

possa atingir o maior número de profissionais

possível, mediante organização das

Delegacias Regionais. Tais eventos, além de

promoverem a atualização profissional,

também visam à interação com os

acadêmicos de Ciências Contábeis,

proporcionando-lhes uma visão da futura

profissão e oportunizando-lhes certificado de

participação nos eventos os quais são válidos

para a quantificação das horas em Atividades

Complementares, necessárias à conclusão

do curso.

Em Camaquã, a Delegacia Regional

do CRCRS tem oportunizado vários eventos

através dessa parceria, desde 12/2009

quando da posse da Delegada Silvana

Scherer Vieira, que até a presente data já

realizou 34 eventos entre cursos, seminários

e palestras. Só no ano de 2012 foram 13

eventos dos quais seis foram realizados em

parceria com a FUNDASUL, que possui um

acordo de cooperação com o CRCRS cujo

objetivo é justamente possibilitar a realização

dos eventos promovidos pelo CRC, cedendo

suas instalações, divulgando o evento entre

acadêmicos, profissionais e comunidade em

geral.

No segundo semestre de 2012 essa

parceria CRC/FUNDASUL oportunizou a

realização de seis palestras com temas

atuais e de suma importância para os

profissionais como: Tributação do PIS e

FUNDASUL E CRCRS

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REVISTA DA FUNDASUL Ano 1, edição 2

Ano 1, Edição 2 Página 5

COFINS; EFD Contribuições; Rotinas

Trabalhistas; Notas Explicativas para as

pequenas e médias empresas;

Substituição Tributária e Desoneração da

folha de pagamento. Os temas escolhidos

para as palestras normalmente demandam

das constantes alterações tributárias

impostas às empresas ou de solicitação dos

Delegados Regionais, mediante pesquisa

feita durante a realização dos eventos. Além

do programa de educação continuada, o

CRCRS mantém o PVCC (Programa do

Voluntariado da Classe Contábil) que tem o

objetivo de sensibilizar os contabilistas sobre

a importância das ações de voluntariado para

a construção de uma sociedade mais justa e

solidária. A classe contábil disponibilizará

seus conhecimentos em ações sociais de

voluntariado organizado, registrando,

mensurando e avaliando os resultados de

todas as atividades voluntárias empreendidas

pelos profissionais da Contabilidade.

Atualmente o programa mantém oito

projetos sociais, destacando-se entre eles:

Gestão Eficiente da Merenda Escolar;

Assistência a Organizações da Sociedade

Civil (OSCs); Mobilização Social para

doações ao Funcriança e arrecadação de

alimentos não perecíveis, uma vez que todos

os eventos realizados pelo CRCRS são

gratuitos, sendo que a única contribuição

solicitada aos participantes é a doação de um

kg de alimento não perecível. Projetos estes

que integram a classe contábil com a

sociedade Essas doações são direcionadas

ás entidades assistenciais do Município,

sendo que durante o ano de 2012 foram

arrecadados 160,8 kg de alimentos; 51 litros

de leite, além de roupas, brinquedos e

calçados. Enfim, destaca-se a importância da

parceria CRC/FUNDASUL como meio de

divulgar e realizar as atividades da classe

contábil que tem se valorizado cada vez mais

em virtude das demandas fiscais, tributárias e

gerenciais das organizações.

Para que a sociedade saiba e

reconheça o verdadeiro papel do profissional

da contabilidade, as entidades da classe

contábil estão se mobilizando para divulgar o

projeto intitulado "2013 - ano da

Contabilidade no Brasil" que será

desenvolvido por meio de um conjunto de

ações sistematizadas e organizadas, com

temas relevantes e de importância durante

todo o ano de 2013, nos mais diversos meios

e formas de divulgação, provocando um

verdadeiro "choque de mídia". É o Conselho

Regional, as entidades de classe e as

Instituições de Ensino Superior buscando

sempre mais a valorização da classe

contábil.

FUNDASUL E CRCRS

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REVISTA DA FUNDASUL Ano 1, edição 2

Ano 1, Edição 2 Página 6

FUNDASUL NA EXPOCAMAQUÃ 2012

A FUNDASUL participou da 46ª Expofeira de Camaquã,

nos dias 14 e 15 de outubro.

Considerado o maior evento do

agronegócio da Região Centro-Sul e um dos

mais importantes do Estado, essa atividade é

uma mostra tradicional da Pecuária, Indústria

e Comércio do município e da Região Centro-

Sul. A Feira acontece há 46 anos e seu

objetivo é trazer novos conhecimentos aos

trabalhadores do campo, divulgar as

potencialidades da região, bem como

oportunizar atividades artísticas e culturais

FUNDASUL E COMUNIDADE

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REVISTA DA FUNDASUL Ano 1, edição 2

Ano 1, Edição 2 Página 7

ao público que prestigia o evento.

Estiveram presentes na 46ª edição da

Expofeira a 17ª Mostra da Indústria e

Comércio e a 5ª FAFECS (Feira da Indústria

Familiar e Empresarial da Região Centro-

Sul).

A FUNDASUL foi receptiva ao convite e lá

esteve divulgando seus Cursos de

Graduação e Cursos Tecnólogos de sua

Escola Profissional FUNDASUL.

Os alunos do Curso Técnico de

Enfermagem fizeram a medição da pressão

arterial e testes glicêmicos para os visitantes

da feira.

Na oportunidade, através de uma

faixa, registrou-se os agradecimentos pelas

homenagens recebidas por ocasião de seus

40 anos de trabalho.

FUNDASUL E COMUNIDADE

Page 8: Revista da Fundação - Edição 2

REVISTA DA FUNDASUL Ano 1, edição 2

Ano 1, Edição 2 Página 8

LIONS INTERNACIONAL VISITA A FUNDASUL

No dia 18 de outubro de 2012, a FUNDASUL recebeu a visita da Governadora do

Distrito LD-3- AL.2012/2013, Cª L Alda Maria Costa Mendes e sua comitiva assim formada:

PDG Claudio Rogério Mendes, PDG Enio Gutheil e DM Iolanda, CL Emilio Ataul Fernandes

Wesendonk (Secretário do Distrito), CL Cleber Nilson Barcellos Dorneles (Presidente Divisão

E-2), CªL Salomé Carvalho Castro (Conselheira Divisional de Associados), CL Gilberto

Borchardt (Presidente Lions Clube Camaquã).

FUNDASUL E COMUNIDADE

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REVISTA DA FUNDASUL Ano 1, edição 2

Ano 1, Edição 2 Página 9

Na oportunidade, o Presidente da

Mantenedora relatou brevemente as atividades

realizadas pela Instituição.

O Dr. Ênio Gutlheil, um dos fundadores

da FUNDASUL realizou um breve histórico da

implantação da Mantenedora e dos Cursos e

de Ciências Contábeis e Administração,

salientando o fato de ter sido o LIONS CLUBE

o mentor da ideia de introduzir o ensino

superior no município e região .

A Governadora e sua Comitiva visitaram as

dependências da Instituição e solicitaram o envio de

um Projeto com o objetivo de possibilitar melhorias

nos Laboratórios da FUNDASUL.

À noite, o Presidente da Mantenedora, Bel.

Rubem Carlos Serafini Machado participou, no Clube

Camaquense, da Reunião Festiva da Visita Oficial do

Lions Internacional.

FUNDASUL E COMUNIDADE

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REVISTA DA FUNDASUL Ano 1, edição 2

Ano 1, Edição 2 Página 10

FUNDASUL comemora o dia do Administrador

(09/9) e do Contador (22/09)

O dia do administrador e do contador é comemorado pela

comunidade acadêmica dos cursos de Administração e Ciências

Contábeis da FACCCA

No dia do Administrador e do

Contador, a Faculdade Camaqüense de

Ciências Contábeis e Administrativas-

FACCCA realizou, em parceria com o

Conselho Regional de Contabilidade, uma

palestra aos acadêmicos com o tema:

Cenário Profissional do Contador.

A palestra comemorativa, realizada

na noite do dia 26 de setembro de 2012, foi

dirigida pela Conselheira do CRCRS,

Marice Fronchetti, graduada em

Arquitetura, Ciências Contábeis,

Administração e Direito.

COMEMORAÇÕES

Page 11: Revista da Fundação - Edição 2

REVISTA DA FUNDASUL Ano 1, edição 2

Ano 1, Edição 2 Página 11

O trabalho realizado pela palestrante

foi considerado pelos participantes de

excelente qualidade.Mostrou de uma forma

simples e objetiva qualidades necessárias

para se tornar um profissional de sucesso,

insistindo na ideia de que a história de

vida de cada um é construída por si.

A sua história de vida (a da

palestrante), delineou-se sutilmente

durante a exposição de suas atividades e

de seus conceitos de profissionalismo e

carreira profissional.

Com muita habilidade fez uma

provocação sobre o papel promissor do

Contador, nos dias de hoje.

Segundo a palestrante esse

profissional não exerce apenas uma

profissão de fiscalização, como acontecia

anteriormente. Sua atuação é dinâmica,

sendo considerado um gestor da empresa.

Deve entender do negócio ao fazer

uma demonstração financeira para

proporcionar uma futura tomada de decisão

consciente.

O cliente ao analisar seu Balancete

não mais se contenta com os dados

contábeis. Quer uma interpretação dos

resultados através de gráficos, com análise

do que deve ser feito, a fim de melhorar os

resultados.

A relativa instabilidade dos preços e

concorrência, a velocidade nas mudanças

tecnológicas, a variedade dos produtos

existentes disponibilizou um cliente mais

exigente.

COMEMORAÇÕES

Page 12: Revista da Fundação - Edição 2

REVISTA DA FUNDASUL Ano 1, edição 2

Ano 1, Edição 2 Página 12

“O Contador deve ser ético,

honesto, ter liberdade de dizer

quando não sabe, mas estar

atento em procurar e ou indicar

outro caminho para a solução

do problema.”

A partir desse contexto, Marice

aconselhou ao acadêmico proceder à

leitura do conteúdo antes da aula, a fim de

desenvolver habilidades necessárias ao

questionamento. Indicou, ainda, a leitura,

muita leitura, uso e aprendizado

da língua estrangeira,

capacidade de utilizar

novos instrumentos de

trabalho, saber

avaliar riscos, ter

segurança. Enfim,

alertou sobre a

importância da

aquisição de cultura

geral. As pessoas devem

ter amplitude de

conhecimento. Além disso, é

preciso desenvolver competências para

resolver problemas, para tomar decisões,.

Para isso é necessário ter liderança, ser

comunicativo e estabelecer redes de

relacionamentos.

O Contador deve ser ético, honesto,

ter liberdade de dizer quando não sabe,

mas estar atento em procurar e ou indicar

outro caminho para a solução do problema.

Conforme Marice Fronchetti, deixar as

resposta para daqui a pouco, muitas vezes

implica o cliente perder o negócio.

Pelo desempenho da palestrante,

acreditamos que muitos jovens ficaram

atentos às novas perspectivas do mercado

oportunizado pela graduação em Ciências

Contábeis: gestão privativa,

gestão corporativa,

contabilidade fiscal,

auditoria, perícia,

ensino, área pública...

Como pano de fundo

acreditamos,

também, que a

palestrante deixou a

proposição da busca de

outras graduações para

intensificar o conhecimento

e ter novas perspectivas de

investimentos.

―Vamos aproveitar o que o

mercado está oferecendo, atingindo

sucesso profissional e reconhecimento

pelo trabalho. É melhor que você

comece a correr...Agora!!!

O desafio foi lançado. A análise está

sendo feita. Alterações no comportamento

vão depender de cada interlocutor.

COMEMORAÇÕES

Page 13: Revista da Fundação - Edição 2

REVISTA DA FUNDASUL Ano 1, edição 2

Ano 1, Edição 2 Página 13

Semana Acadêmica

A Semana Acadêmica 2012 reuniu atividades culturais,

esportivas e educacionais, integrando acadêmicos de todos os

cursos.

Organizada pelo Diretório

Acadêmico Josino Pires, a

Semana Acadêmica aconteceu

nos dias 23, 24, 25 e 26 de

outubro e, mais uma vez, foi um

sucesso.

O primeiro dia (23/10)

OFICINA DE DANÇA DE SALÃO

Muita descontração e aprendizado

marcaram o primeiro dia da semana Acadêmica.

A Oficina de Dança, coordenada

pelo Diretor do Grupo Folclórico Andanças

da UFRGS,o professor CLÓVIS ROCHA teve

uma aceitação fantástica e a adesão maciça

de alunos, professores e convidados

que participavam da Semana Acadêmica.

COMEMORAÇÕES SEMANA ACADÊMICA SEMANA ACADÊMICA 2012

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REVISTA DA FUNDASUL Ano 1, edição 2

Ano 1, Edição 2 Página 14

Segundo dia (24/12)

Palestra sobre o tema GESTÃO com o Preparador Técnico Júlio

Camargo - 23 anos de experiência, na profissão.

O palestrante trouxe aos acadêmicos a visão de várias atividades oportunizadas pelo Futebol

como mercado de trabalho. De acordo com Camargo, cada função estabelecida é desempenhada por

estruturas diferenciadas com suas atribuições específicas: direção, atletas, comissão técnica e equipe

de apoio.

“O Clube de Futebol é uma Empresa, e como tal, a sua Direção deve ter metas e objetivos

claros, escolher o quadro profissional, ter a preocupação com a socialização do Clube, manter firmeza

nas ações, formatando uma estrutura adequada ao sucesso do clube que é estruturado por comissões.

A Comissão Técnica trabalha a qualidade técnica, física, intelectual e a capacidade psicológica,

contribuindo para a formação do perfil profissional do atleta produtivo ao Clube, sendo assessorada

pela Comissão de Apoio, passando a ser um trabalho multidisciplinar que envolve a Psicologia, o

Serviço Social, a Medicina Esportiva entre outras. Conta também com profissional de Estatística, que

busca através de sites específicos e pagos séries históricas de vida, vitórias, derrotas do atleta em

caso de contratação.

SEMANA ACADÊMICA 2012

Page 15: Revista da Fundação - Edição 2

REVISTA DA FUNDASUL Ano 1, edição 2

Ano 1, Edição 2 Página 15

“o futebol é o mesmo, mas o

que muda é o espaço e o tempo

de raciocínio”.

As Comissões trabalham em conjunto objetivando: capacidade de envolver, motivar, entender a

realidade de que o pai leva o filho no domingo ao Estádio; que não é fácil afastar-se da família; que

muitas vezes fazem o papel dos pais na orientação dos novos atletas; trabalhar o gosto pelo futebol de

acordo com a idade respeitando o desenvolvimento motor; ter o entendimento técnico de que às vezes

um treino forte pode ocasionar lesões ou às vezes a lesão é consequência de uma falta de cuidado do

atleta com relação à sua saúde.

É preciso estarem atentas às Fases da aprendizagem

motora, oportunizando uma formação correta ao atleta,

com o entendimento de como seu corpo precisa ser

trabalhado.

O uso da bola de forma lúdica no Futsal e no Futebol Sete motivam as categorias e a

autoestima dos atletas. Frente ao erro, não humilhar, mas oportunizar “tentar de novo”. As categorias

infantil, juvenil e juniores têm suas fases e metodologias distintas, concorrendo ao aprimoramento da

performa do profissional.

Todo o conhecimento empírico e científico é necessário. Cada vez mais há necessidades de

buscar novas especializações, melhorando a relação consigo mesmo, bem como ampliando seu espaço

de atuação no mercado de trabalho. Onde estamos? Para onde queremos ir...”

O palestrante salientou a

importância do estudo, de ser

agente de socialização do

conhecimento na Universidade e

na sociedade. Colocou ao grupo

que o Futebol Profissional é uma

ilusão, mas a profissão do Futebol

e seu mercado de trabalho

representa um grande potencial.

Finalizou afirmando que “O

FUTEBOL É O MESMO, MAS O

QUE MUDA É O ESPAÇO E O TEMPO DE RACIOCÍNIO”

SEMANA ACADÊMICA 2012

Page 16: Revista da Fundação - Edição 2

REVISTA DA FUNDASUL Ano 1, edição 2

Ano 1, Edição 2 Página 16

Terceiro dia (25/10)

As Atividades esportivas também fizeram parte da

programação da Semana Acadêmica.

Times de futebol de salão e voleibol masculino, feminino e

misto disputaram o campeonato acadêmico.

POLÍTICAS DE FORMAÇÃO E SEMANA ACADÊMICA SEMANA ACADÊMICA 2012

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REVISTA DA FUNDASUL Ano 1, edição 2

Ano 1, Edição 2 Página 17

Quarto dia (26/10)

FINAIS DOS JOGOS ACADÊMICOS

Os jogos reuniram muitos craques, revelando talentos masculinos e femininos nas duas modalidades

esportivas.

Torcidas animadas e muita alegria marcaram o final das competições que encerraram com

confraternização entre jogadores, alunos participantes da Semana Acadêmica, professores e convidados .

A reunião festiva entre os acadêmicos foi mais uma demonstração de que o esporte reúne, integra,

aproximando pessoas e eliminando as diferenças.

PARABÉNS, ACADÊMICOS !!!

NO PRÓXIMO ANO TEM MAIS!

SEMANA ACADÊMICA 2012 SEMANA ACADÊMICA 2012

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REVISTA DA FUNDASUL Ano 1, edição 2

Ano 1, Edição 2 Página 18

Curso de atualização busca intensificar relações do

grupo de trabalho

A equipe técnico-administrativa da

FUNDASUL participou no mês de novembro de

curso de atualização . O encontro contou com a

presença da psicóloga Tarcila Gianechini de

Almeida. A palestrante propôs ao grupo várias

atividades, centradas no propósito da reunião da

equipe.

O trabalho realizado pela psicóloga teve

como foco principal a identificação pessoal,

compartilhando com o grupo atividades que

serviram ao propósito do desenvolvimento do

tema, nas quais se estabeleceram relações entre

a identificação pessoal e os elementos naturais:

água, terra, ar e fogo.

A relação faz parte da concepção teórica

de Jung, notável psiquiatra que estabelece um

paralelismo brilhante entre os quatro elementos e

as quatro funções fundamentais da consciência

das quais deriva o comportamento: A intuição, a

sensação, o pensamento e o sentimento,

respectivamente associados ao fogo, à terra, ao

ar e à água. Para Jung, o ser humano pode

orientar-se através dessas quatro funções

básicas, mesmo que ele não as desenvolva

todas elas por igual, nem mesmo alguma por

inteiro.

Jung concebe que os indivíduos nascem

com uma atitude psicológica introvertida ou

extrovertida. Seu interesse natural pode ser pelo

seu mundo interior ou pela realidade social que o

rodeia.

Pela fundamentação de Jung, a utilização

dos quatro elementos é um beneficio à

conscientização do tipo psicológico de cada ser

humano, auxiliando-os na sua reflexão pessoal e

nas relações interpessoais e interprofissionais.

ATUALIZAÇÃO

Page 19: Revista da Fundação - Edição 2

REVISTA DA FUNDASUL Ano 1, edição 2

Ano 1, Edição 2 Página 19

PROJETO DE EMPREENDEDORISMO E NEGÓCIO

Realizado na disciplina de Empreendedorismo e Negócios, sob a

responsabilidade do professor José Alencar Marques Pinto, nos meses de outubro a

novembro de 2012, o projeto contou com a participação dos alunos do 8º semestre

do Curso de Administração e de Ciências Contábeis.

A proposta do projeto foi de estudar e caracterizar as perspectivas do

desenvolvimento de negócios a partir da prática. Os alunos da disciplina criaram empresas

com características próprias, com as quais foi possível vivenciar o empreendedorismo, bem

como o entendimento de negócios empresariais. Ainda dentro das exigências curriculares

da disciplina de Empreendedorismo e negócios, o projeto proporcionou a construção de

planos de negócios e a utilização de ferramentas gerencias, oportunizando aos alunos a

aplicação dos conhecimentos específicos para os quais a disciplina direciona.

O projeto teve a duração de 6 semanas e foi aplicado dentro do ambiente da

Faculdade, nos dias de aula da disciplina. No final do curso os “novos empreendedores”

produziram relatórios de seus planos de negócio e apresentaram seus resultados ao

grande grupo.

SEMINÁRIO DE EDUCAÇÃO FÍSICA PROJETO

Page 20: Revista da Fundação - Edição 2

REVISTA DA FUNDASUL Ano 1, edição 2

Ano 1, Edição 2 Página 20

Trabalhos realizados pelos grupos

PROJETO PROJETO PROJETO

Page 21: Revista da Fundação - Edição 2

REVISTA DA FUNDASUL Ano 1, edição 2

Ano 1, Edição 2 Página 21

ENCERRAMENTO DO PROJETO ACADÊMICO

Professor Me. WALMIR GÜNTZEL

O encerramento do projeto deu-se com a realização de curso sobre

empreendedorismo, ministrado pelo professor Me. WALMIR GÜNTZEL, no

Hotel Bartz, de Camaquã.

PROJETO

Page 22: Revista da Fundação - Edição 2

REVISTA DA FUNDASUL Ano 1, edição 2

Ano 1, Edição 2 Página 22

POLÍTICAS EDUCACIONAIS PARA O ENSINO

SUPERIOR

A FUNDASUL participou do 1º

Seminário de

POLÍTICAS EDUCACIONAIS PARA

ENSINO SUPERIOR

No dia 18 de setembro de 2012, das

8h30min às 17h, aconteceu em Porto

Alegre, no Hotel Continental, o 1º

Seminário de POLÍTICAS EDUCACIONAIS

para Ensino Superior promovido pelo

Sindicato do Ensino Privado (SINEPE/RS).

A Instituição esteve representada pelo

Presidente da Mantenedora Bel. Rubem

Carlos Serafini Machado, pela Diretora da

FACCCA Prof.ª Jussara da Rocha Jaquês

e pela Prof.ª Ioni Mary Dworzecki Soares.

O encontro teve como objetivo

proporcionar às Instituições de Ensino

Superior do Rio Grande do Sul, Santa

Catarina e Paraná a possibilidade de

discutir, em conjunto com representantes

do MEC, temas relevantes como a

avaliação institucional no seu mais

amplo espectro, a regulação no ensino

superior, bem como a composição e

fórmula de cálculo do Conceito Preliminar

de Curso (CPC) e do Índice Geral de

Cursos (IGC).

A temática Avaliação Institucional

no Ensino Superior foi exposta pela Sra.

Cláudia Maffini Griboski - Diretora da

Avaliação da Educação Superior do

Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas

Educacionais Anísio Teixeira (INEP).

Segundo a palestrante o Sistema Nacional

GERAL

Page 23: Revista da Fundação - Edição 2

REVISTA DA FUNDASUL Ano 1, edição 2

Ano 1, Edição 2 Página 23

de Avaliação surgiu com o objetivo de

melhorar a qualidade e a expansão de

oferta do Ensino Superior. Os indicadores

de qualidade são medidos pelo

desempenho da Instituição, dos alunos e

dos Cursos.

A Instituição é avaliada através do

seu Projeto Político Institucional,

Infraestrutura e Corpo Docente.

Os Estudantes, mediante o

preenchimento do questionário para

inscrição ao ENADE, nas questões

referentes à infraestrutura e Projeto

Pedagógico do Curso, bem como o

desempenho na prova do ENADE.

O Curso é avaliado no seu Projeto

Político Pedagógico, através dos

programas nas dimensões de ensino,

pesquisa e extensão, formação docente,

programas de responsabilidade social,

infraestrutura, recursos didático-

pedagógicos, titulação e regime de trabalho

dos docentes, respeitando a identidade

institucional e a autonomia.

Através da exposição da Diretora

Cláudia Maffini Griboski observa-se o

trabalho contínuo do INEP em termos de

aperfeiçoar o Sistema Avaliativo da

Educação Superior, sendo agregados

marcos: Cadastro Nacional de

Elaboradores e Revisores de Itens

(CERIS); Sistema Nacional de Avaliação

da Educação Superior SINAES; Banco de

Avaliadores de Sinaes (BASIS); Instalação

Sistema e-MEC; Conceito Preliminar de

Curso CPC; Revalida Diplomas de

Médicos que fizeram Cuso no exterior;

Sistema ARCU-SUL- com fins de

acreditação da qualidade em âmbito do

Mercosul- ( inserção PDI, PPC, Guia de

Coleta de dados e autoavaliação); Banco

dos elaboradores e revisores BNI;

Dispensa ingressantes ENADE e

consideração do resultado ENEM;

Revisão dos indicadores; Capacitação dos

avaliadores pela plataforma Moodlle;

Avaliação dos Avaliadores e autoavaliação;

ENADE apenas para os concluintes.

Foram apontados outros desafios do

INEP ainda em 2012: Reconstrução do

CPC; Construção de novos indicadores;

Revisão do Instrumento de Avaliação

Institucional articulando com o PDI -

Dimensões dos SINAES; Definição da

metodologia para avaliação EAD.

A Avaliação pretende ser um termômetro a

fim de possibilitar a qualidade necessária

para a organização do setor público.

O segundo momento do encontro

foi dirigido pela Presidente da Federação

Nacional das Escolas Particulares

(FENEP) - Sra. Amábile Pácios. Na

GERAL

Page 24: Revista da Fundação - Edição 2

REVISTA DA FUNDASUL Ano 1, edição 2

Ano 1, Edição 2 Página 24

oportunidade apresentou o Projeto de Lei

4372/2012 - Criação do Instituto Nacional

de Supervisão e Avaliação da Educação

Superior (INSAES).

O INSAES será responsável pelas

atividades referentes à avaliação e

supervisão das instituições de educação

superior (IES) e cursos de graduação no

sistema federal de ensino, bem como à

certificação das entidades beneficentes que

atuem na área de educação superior e

básica. Vai substituir o INEP nos processos

de avaliação in loco das IES, federais e

privadas, e de seus cursos de graduação.

O ENADE continuará sob a

responsabilidade do INEP. A Pós-

Graduação, em níveis de mestrado e

doutorado, continua sendo avaliada pela

CAPES.

No Seminário foi proposto uma Carta

de Intenção das Faculdades do Rio Grande

do Sul, cuja redação acontecerá no dia 1º

de outubro. Farão parte dessa redação seis

Instituições de Educação Superior, sendo a

FUNDASUL representada, nessa

oportunidade, pelo Presidente da

Mantenedora - Bel. Rubem Carlos Serafini

Machado.

O documento deverá expressar a

preocupação das instituições com as

receitas previstas para a manutenção do

INSAES, bem como pelas penalidades

expressas nas multas e punições aos

dirigentes, as quais ferem a liberdade das

IES, conforme a Constituição Federal de

1988.

O terceiro tema foi sobre o Cálculo

do Conceito Preliminar de Curso(CPC) e

do Índice Geral de Cursos (IGC) cuja

apresentação foi realizada pelo Diretor

Executivo do SEMESP - Rodrigo

Capelato.

A exposição foi sobre a composição

anterior do CPC, avaliação da

infraestrutura e PPC até 2011, bem como

Avaliação da Infraestrutura e PPC até

2012.

Os temas do Seminário foram

apresentados de forma objetiva

oportunizando aos participantes a contínua

e complexa responsabilidade da gestão da

Educação Superior.

Parabenizamos o SINEPE pela

qualidade do Seminário

ESCOLA DE EDUCAÇÃO

PROFISSIONAL

GERAL GERAL

Page 25: Revista da Fundação - Edição 2

REVISTA DA FUNDASUL Ano 1, edição 2

Ano 1, Edição 2 Página 25

FORMANDOS UCB / FUNDASUL

A FUNDASUL realizou, no dia 14 de julho de 2012, a formatura dos acadêmicos

da Universidade Castelo Branco do Rio de Janeiro, com Polo nesta Instituição.

CURSO SUPERIOR:

CURSO SUPERIOR DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

TECNÓLOGOS:

TECNOLOGIA EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS

TECNOLOGIA EM GESTÃO FINANCEIRA

TECNOLOGIA EM NEGÓCIOS IMOBILIÁRIOS

TECNOLOGIA EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANO

TECNOLOGIA EM NEGÓCIOS IMOBILIÁRIOS

TECNOLOGIA EM SECRETARIADO EXECUTIVO

A busca pelo conhecimento, a habilitação profissional, a atualização contínua é uma

cultura de pessoas especiais que sabem o momento certo para concretizarem seus objetivos

de vida, elevando sua autoestima.

ENSINO A DISTÂNCIA

Page 26: Revista da Fundação - Edição 2

REVISTA DA FUNDASUL Ano 1, edição 2

Ano 1, Edição 2 Página 26

Formatura do Curso Técnico em Saúde Bucal

A ESCOLA DE EDUCAÇÃO

PROFISSIONAL FUNDASUL realizou no dia

4 de agosto de 2012, às 20h, a Formatura do

Curso Técnico em Saúde Bucal.

A cerimônia contou com a presença da Sra.

Renata Maines - representante do Prefeito Ernesto

Molon, Adm. Robson Vieira Marques - Secretário

Adjunto da Secretaria Municipal da Saúde e do CD. Aldo José da Rocha Filho – Coordenador de

Saúde Bucal da Secretaria da Saúde de Camaquã.

Os trabalhos foram conduzidos pelo Presidente da Mantenedora - Rubem Carlos Serafini

Machado, Jussara da Rocha Jaquês - Diretora dos Cursos da FUNDASUL e pela Secretária dos

Cursos Teresa Molon Ribeiro. As paraninfas escolhidas pelas formandas foram CD. Ana Isabel

Côrrea Dora e CD. Ana Paula Scherer Monteiro.

O Curso foi estruturado a partir da Legislação Federal, Lei Nº 11.889, de 24 de dezembro de 2008

e aprovado pelo Conselho Estadual de Educação através do Parecer nº 241, de 14 de abril de 2010

que regulamentou o exercício desta profissão, bem como em atendimento a uma reivindicação da

Equipe de Odontólogos da Região Centro-Sul.

As atividades foram desenvolvidas em quatro módulos, no período

de 2 anos, ficando os profissionais aptas a atuarem em consultórios

dentários, serviços de saúde pública, privada e com inserção gradativa

em equipes de Saúde da Família.

Atuaram como Docentes do Curso:

Alessandra Bittencourt Ribeiro, Aluísio Ferraz

Euzébio, Ana Isabel Correa Dora, Ana Paula

Scherer Monteiro, Ângela Nogueira Lopes da Cunha, Bianca Magalhães,

Cláudio Osmã Crochi da Silva, Geraldo Barreto Telles, Kelen dos Santos

Barbosa e Lilian da Porciúncula Pacheco.

ESCOLA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

PROPROFISSIONAL

Page 27: Revista da Fundação - Edição 2

REVISTA DA FUNDASUL Ano 1, edição 2

Ano 1, Edição 2 Página 27

A Coordenadora do Curso Técnico em Saúde Bucal foi a CD. Ângela Nogueira Lopes da

Cunha.

FORMANDAS:

ALESSANDRA DA SILVA LEITE

CAMILA SILVEIRA DE OLIVEIRA

DAIANE RODRIGUES DE ÁVILA COSTA

DÉBORA SANTOS OLIVEIRA

ELISA DE CASTRO MEDEIROS

FERNANDA BARROCAS DA ROCHA

FLAVIANE MOREIRA BEIERSDORF

GILVANE GARCEZ CARMONA

JOUZE MARA WIEGAND FISCHER BRUM

LEONE GARCIA DIAS

MARILAINE MUNHOZ DA SILVA

MAYARA CHAMORRO DOS SANTOS

ESCOLA DE EDUCAÇÃO

proPROFISSIONAL

ESCOLA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

PROPROFISSIONAL

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REVISTA DA FUNDASUL Ano 1, edição 2

Ano 1, Edição 2 Página 28

INAUGURADA A ACADEMIA DA FUNDASUL

A ACADEMIA DA FUNDASUL, inaugurada no mês de dezembro, é um projeto vinculado aos

cursos de Educação Física Licenciatura e Bacharelado. Seu funcionamento diário, (de

segunda à sexta), disponibiliza acesso à comunidade camaquense, oferecendo serviços de

qualidade que iniciam pela avaliação física e estendem-se à variedade de horários, às

modalidades e níveis técnicos, casando, assim, com a disponibilidade e preparo físico dos

seus usuários.

EMPREENDIMENTO

Page 29: Revista da Fundação - Edição 2

REVISTA DA FUNDASUL Ano 1, edição 2

Ano 1, Edição 2 Página 29

SEMINÁRIO DE EDUCAÇÃO FÍSICA

O CREF2/RS participou no dia 23/11 do Seminário de Educação Física organizado

pelo Curso de Educação Física da FUNDASUL sob a coordenação do Professor Daniel

Kruse. Na ocasião, a Conselheira Miriam Brauch e a Coordenadora Lisiane proferiram

palestra explicando as atribuições do Conselho aos alunos e respondendo questões quanto à

regulamentação da Profissão, a diferença entre bacharelado e licenciatura, estágios e sobre a

Educação Física escolar. Um dos assuntos abordados foi a questão da denúncia de

Profissionais ou não profissionais que atuam de forma errônea e antiética conforme o

Conselho de Ética do CREF2/RS.

A visita foi realizada nos moldes do projeto Crefinho, que visa à aproximação com os

estudantes dos cursos de Educação Física gaúchos que está em processo de instalação no

Conselho e a FUNDASUL foi pioneira em receber esta visita que deverá ser seguida também

por outras Instituições.

SEMINÁRIO

Page 30: Revista da Fundação - Edição 2

REVISTA DA FUNDASUL Ano 1, edição 2

Ano 1, Edição 2 Página 30

A educação pede respostas

Profª Dra.Suzete Maria Santin

FUNDASUL

As últimas notícias sobre a educação brasileira não são nada otimistas. As

estatísticas demonstram um quadro de deficiências no ensino básico, confirmado pelos testes

de avaliação realizados pelo MEC (provinha Brasil, ENEM)l. O que se apresenta como

resultado dessa pesquisa é o de que o aprendizado não acontece para uma parte significativa

da população estudantil brasileira.

A Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura)

divulgou em janeiro deste ano o IDE( Índice de Desenvolvimento da Educação) de 128

países. Neste ranking, o IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Brasileira) ocupa a

significante 88ª posição. Talvez isso não tenha sido novidade para a uma boa parte da

sociedade que se acostumou a ver seu país relacionado aos países pobres, portanto não

haveria nenhuma novidade em, novamente vê-lo assim classificado.

Contudo, a realidade que aí está é preocupante. A 88ª posição nos aproxima de

Honduras (87ª), do Equador (81ª) e da Bolívia (79ª) países geograficamente distantes do

Brasil, e nos distancia muito de países próximos como a Argentina (38ª), o Uruguai (39ª) e o

Chile (51ª), vizinhos com os quais poderíamos trocar experiências, dadas algumas

intimidades.

Na verdade, a pesquisa apenas confirma o que presenciamos efetivamente no mundo

escolar. Como sociedade, percebemos alguns descasos gritantes como a falta de

professores, a desqualificação profissional e a falta de recursos humanos necessários e

indispensáveis ao processo educacional. Como professores, sofremos a perda do prestígio e,

SEMINÁRIO

ARTIGO – ACADÊMICO ARTIGO - EDUCAÇÃO

Page 31: Revista da Fundação - Edição 2

REVISTA DA FUNDASUL Ano 1, edição 2

Ano 1, Edição 2 Página 31

consequentemente, da identidade profissional. Como alunos, sofremos as consequências

severas desse quadro e repetimos, na prática, os conceitos culturalmente propagados sobre

educação no nosso país.

Se assim é, como debater com a sociedade esse problema tão sério que é o da

educação básica? Onde estão as respostas para as inúmeras questões que envolvem esse

assunto?

A atual campanha veiculada pela RBS TV – A educação precisa de resposta - projeto

do Grupo RBS, criada com o objetivo de mobilizar a sociedade, estimulando-a ao debate e à

busca de soluções para a qualificação da Educação Básica no Brasil, traz à tona, diariamente,

questões que incomodam não somente os gaúchos, mas os brasileiros de modo geral e

inspira a busca por respostas. A forma encontrada pelo Grupo mostra que o debate não é

impossível, bem como não é impossível mudar o quadro que, pelo tipo de avaliação realizada,

aparece como genérico.

Uma das ações dessa campanha foi lançada na primeira semana do mês de

novembro pelo Jornal do Almoço (5/11/2012) e previa reportagens semanais sobre projetos

de sucesso realizados em escolas da rede pública e privada de Porto Alegre. A primeira

reportagem apresentada pelo repórter Manoel Soares, mostrou o projeto desenvolvido pela

Escola Pepita de Leão, localizada no bairro Passo das Pedras, na zona norte de Porto Alegre.

A escola formou grupos de show de dança, de música, de coral e de teatro que são

disputados pelos alunos. Como essas atividades estão relacionadas ao calendário

pedagógico, resultados como aplicação, concentração e motivação efetivaram-se com

sucesso e, com isso, o rendimento em português, matemática e demais disciplinas.

Os exemplos trazidos pelas reportagens desconstroem a teoria de que a educação no

Brasil não tem mais jeito. Pode-se conceber que para cada caso haja um jeito diferente, uma

ação específica pelas circunstâncias diferenciadas a que estão submetias as escolas

brasileiras, porém, o que não se pode mais aceitar são os argumentos utilizados como

ARTIGO - EDUCAÇÃO

Page 32: Revista da Fundação - Edição 2

REVISTA DA FUNDASUL Ano 1, edição 2

Ano 1, Edição 2 Página 32

justificativa para o fracasso, que contaminaram, inclusive, as novas gerações de profissionais

de educação que já iniciam suas carreiras desmotivados.

As repostas de que a educação precisa, no entanto, vão além do contexto interno

escolar, pois as demonstrações de projetos de sucesso e qualidade são constantemente

reconhecidas, não como achados dos meios de comunicação, mas como realidade constante

em algumas escolas brasileiras, de que as comunidades locais se orgulham de participar.

Eventualmente algumas dessas ações viram notícia. O fato é que elas existem e não são

poucas.

Da mesma forma é possível se falar na qualificação de professores que, solitário em

busca de formação, ao mesmo tempo em que se desdobram trabalhando em três escolas

para complementarem seus salários.

Talvez o processo de desqualificação pelo qual a educação está passando tenha

iniciado no momento em que a escola ficou solitária na tarefa de educar. Isso responderia em

parte a uma das seis questões - a que questiona a presença e a participação dos pais na

vida escolar dos seus filhos.

Sabe-se que a conturbada vida contemporânea provocou uma desestruturação nos

papéis familiares, mas não justifica o abandono e nem a inversão de princípios a que a escola

vem sendo submetida. Hoje a família vê a escola não mais como uma aliada na educação dos

filhos, mas sim como a única responsável. Os objetivos não são mais comuns, somente a

escola faz a sua parte e a faz mal com receio de estar errando perante as leis que cerceiam

as crianças e os adolescentes pois, não poucas as vezes, intimidam escola e professores

com o discurso “legal” . Esse não seria um motivo suficiente para instalar a insegurança nos

jovens? Se não há compromisso com o papel que é naturalmente da família, não há apoio,

não há critérios que prevaleçam sobre outros para a conquista do aprendizado. Não havendo

coerência, não há igualmente formação que se sustente em bases tão frágeis, sem

exigências, e, principalmente, sem ônus.

ARTIGO - EDUCAÇÃO

Page 33: Revista da Fundação - Edição 2

REVISTA DA FUNDASUL Ano 1, edição 2

Ano 1, Edição 2 Página 33

Mas, onde entram Estado e sociedade nessa parceria? A Constituição Federal é

claríssima com relação às responsabilidades pela educação, quando as declara, nos artigos

205 a 227, como um direito público subjetivo que deve ser assegurado a todos, através de

ações desenvolvidas pelo Estado e pela família, com a colaboração da sociedade. Também o

ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente ), quando trata do direito à educação, destinado

às crianças e aos adolescentes, no seu art. 4º o define como um dever da família, da

comunidade, da sociedade em geral e do Poder Público. Isso responde basicamente a pelo

menos outras duas questões que precisam de respostas: — Por que 34,5% dos alunos do

Ensino Médio não estão na série correspondente à sua idade? — Por que, mesmo

sendo a sexta economia do mundo, o Brasil ainda está no 88º lugar no ranking mundial

da educação. A educação é uma questão de interesse de toda a sociedade. Embora esse

seja um direito que se fundamente pela ação do estado, ele deve ser compartilhado por ações

conjuntas que comprometam não somente escola e família, mas a comunidade que abriga a

escola e a sociedade de forma geral.

O lugar que a educação brasileira ocupa no ranking mundial da educação, bem como

a repetência e a evasão escolares são fruto do descompromisso das partes envolvidas; um

descompromisso causado pela desatualização, pela perda de valores essenciais na relação

com a educação dos jovens, cuja justificativa fundamenta-se na falta de incentivo e

remuneração adequada aos profissionais da educação, enfim , poder-se-ia enumerar uma

série de outros fatores igualmente importantes que justificariam, inclusive, as razões da falta

de interesse dos jovens pela profissão de professor. Apenas 2% dos estudantes

brasileiros querem seguir a carreira. Os motivos são visíveis e audíveis diariamente nos

meios de comunicação e todos levam ao mesmo caminho: a banalização da profissão que

tem como causa profunda a desvalorização salarial. Qual é o profissional que precisa

trabalhar em três empregos diferentes para viver dignamente do seu trabalho?

Sabe-se que esse argumento é demasiado determinista, pois alguns profissionais são

desqualificados por escolha diante de tanta tecnologia à sua disposição. Não se trata de

encontrar culpados para o fracasso da educação básica, mas encontrar respostas e soluções

ARTIGO - EDUCAÇÃO

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REVISTA DA FUNDASUL Ano 1, edição 2

Ano 1, Edição 2 Página 34

para o problema que é sério demais para se considerar apenas as doses paliativos, que são

aplicadas de 4 em 4 anos, geralmente sob o risco de não fazerem efeito algum sobre as

necessidades reais da educação. Assim perpetuam-se vícios e falhas apenas, pois a

mudança não se estabelece.

As respostas de que a educação precisa são simples e sua aplicação é de fácil

execução, resume-se ao cumprimento do estabelecido na legislação brasileira, compromisso

e ética. O que reza a lei sobre o papel de cada segmento é claro e não há interpretações

várias, embora muitas vezes sejam identificadas incoerências e despropósitos, embasados

nessa mesma lei, com o intuito de amenizar ou até mesmo isentar obrigações. O segundo

elemento elencado, o compromisso, é fator decisivo nesse processo, pois envolve respeito,

dedicação, seriedade, e, acima de tudo, competência, dentro daquilo que é o dever de cada

um. O Estado como mantenedor, a família como aliada da escola, a comunidade como

incentivadora e colaboradora e a escola, cumprindo , de fato, o papel de educadora.

Chama-se atenção para o papel da escola, em especial, pois existem duas questões

que precisam de resposta e estão intimamente relacionadas ao trabalho do professor e ou do

projeto pedagógico desenvolvido nas escolas: —— Por que 89% dos estudantes chegam

ao final do Ensino médio sem aprender o esperado em matemática? E ___Por que a

maioria dos alunos matriculados no último ano do ensino Fundamental não aprende o

mínimo considerado adequado? . As próprias reportagens realizadas pelo grupo RBS têm

respondido a essas perguntas de forma eficientíssima pelo simples fato de estarem buscando

entre as escolas aquelas que desenvolvem ou desenvolveram projetos eficientes. São

escassos exemplos, garimpados pelas redes de ensino, enquanto o que deveria acontecer é

o oposto, ou seja, a excelência deveria ser sempre o resultado de quaisquer propostas

educativas.

Compare-se o trabalho do professor com o trabalho de qualquer outro profissional de

cujas ações dependem vidas. O que aconteceria se um médico diagnosticasse seu paciente

ARTIGO - EDUCAÇÃO

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REVISTA DA FUNDASUL Ano 1, edição 2

Ano 1, Edição 2 Página 35

de forma errônea ou simplesmente não o diagnosticasse e o remediasse sem os pré-requisito

ou procedimento necessário? Resposta evidente. Talvez seja por isso que os médicos e

outros profissionais que têm as vidas como objeto de sua profissão sejam realmente

profissionais, na verdadeira acepção do termo e sejam assim tratados pela sociedade. É

comum hoje conviver-se, como já foi dito, com o desestímulo de profissionais da educação

que, frustrados e desiludidos acabam negligenciando seu papel de educadores o que,

consequentemente, levá-los- á ao descrédito pela sociedade. O professor, antes de tudo,

deve ser profissional. Quando se resgatar essa concepção, a escola deixará de ser um

“ancoradouro” onde se escoram alunos que precisam de um lugar para ficar enquanto os pais

trabalham e de profissionais que, usando um senso quase que comum, não têm vocação para

mais nada, então vão ser professores.

Como professor é muito cruel se ouvir isso, inclusive de alunos que assim se referem

quando a discussão é o vestibular. Mas, infelizmente, embora não seja genérico, esse foi o

quadro construído pela escola como um todo nos últimos anos. Sabe-se que a valorização de

um profissional é o elemento principal de uma educação de qualidade. Insiste-se nisso porque

a satisfação é o motivador da qualidade.

É oportuna aqui uma referência a Pedro Demo1 no que se refere ao papel das práticas

pedagógicas. Segundo o estudioso, é preciso rever o mito da aula como o único espaço de

aprendizagem, pois de acordo com as exigências das novas gerações, a simples transmissão

de conhecimento não precisará mais de professor, a tecnologia se encarregará disso e de

forma mais socializadora e atraente. Se o que se quer é educação e não ensino, é ainda

Demo2 que responde: é necessário que haja construção e participação, somente assim o

contato entre professor e aluno será pedagógico, promovendo o educando a sujeito-histórico

crítico e criativo.

1 DEMO, Pedro. Educação e qualidade. Capinas:SP: Papirus, 1994.

2 DEMO, Pedro. Educação e qualidade. Capinas:SP: Papirus, 1994.

ARTIGO - EDUCAÇÃO ARTIGO - EDUCAÇÃO

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REVISTA DA FUNDASUL Ano 1, edição 2

Ano 1, Edição 2 Página 36

ICMS SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA

Grazielly Brito De Moura Costa

Acadêmica FUNDASUL

Orientador: Prof. Carlos Alberto Laux Donay

FUNDASUL

Resumo O presente trabalho tem por objetivo aprofundar os conhecimentos nesta área tributária, especificamente na implantação do ICMS Substituição Tributária, que vem a ser uma sistemática de arrecadação até o momento aplicada a poucos setores. Com projeção de atingir em pouco tempo toda a cadeia produtiva, o assunto demanda muitos estudos e constante atualização para sua correta aplicação nesta fase inicial, sujeita a uma série de ajustes. Pretende-se com esse estudo, demonstrar os reflexos que uma empresa sofreria com a aplicação do ICMS Substituição Tributária em sua linha de produtos, através de informações que incluem as obrigações acessórias principais.

A legislação tributária refere-se às leis que embasam a definição de tributos, a

atribuição de responsabilidade tributária e a cobrança de tributos no país, incluindo a

fiscalização e as penalidades para quem não cumpre a lei.

Todos os contribuintes sentem o peso da carga tributária elevada. Para as

empresas as dificuldades enfrentadas para se tornarem competitivas e permanecerem no

mercado vão além da carga tributária. A complexa legislação modifica-se com frequência

alterando, incluindo ou excluindo artigos, editando novas normas, pareceres, instruções

normativas, medidas provisórias, leis e decretos com entendimentos e interpretações

divergentes entre o próprio fisco. Junto a tudo isso, muitas vezes, a indústria tem que recorrer

ao judiciário para resguardar direitos e interesses quanto à aplicação da legislação.

ESPAÇO ACADÊMICO ESPAÇO ACADÊMICO

Page 37: Revista da Fundação - Edição 2

REVISTA DA FUNDASUL Ano 1, edição 2

Ano 1, Edição 2 Página 37

Diante desse quadro, as empresas precisam investir em treinamentos constantes

de pessoal, mantendo-os atualizados e minimizar as falhas na aplicação da legislação, para

evitar as autuações e multas impostas pela falta de interpretação correta.

O presente trabalho tem por objetivo aprofundar os conhecimentos nesta área

tributária, especificamente na implantação do ICMS Substituição Tributária, que vem a ser

uma sistemática de arrecadação até o momento aplicada a poucos setores. Com projeção de

atingir em pouco tempo toda a cadeia produtiva, o assunto demanda muitos estudos e

constante atualização para sua correta aplicação nesta fase inicial, sujeita a uma série de

ajustes. Pretende-se com esse estudo, demonstrar os reflexos que uma empresa sofreria com

a aplicação do ICMS Substituição Tributária em sua linha de produtos, através de informações

que incluem as obrigações acessórias principais.

Durante muito tempo, debateu-se sobre a constitucionalidade e legitimidade do

mecanismo de recolhimento de ICMS. A atual Constituição Federal, no seu artigo 150,

parágrafo 7º, incorporou-o definitivamente e a Lei Complementar nº. 87/96 veio a legitimá-lo.

A partir daí os legisladores intensificaram os trabalhos nesta forma de recolhimento como uma

fonte inesgotável de arrecadação, em face de sua eficiência.

CONCEITOS BÁSICOS

De acordo com a Regulamentação do ICMS, existem dois tipos de ICMS: o ICMS

Próprio, regulamentado pela IN 45/98, Decreto 37.699 de 26/08/1997 do RICMS; e o ICMS

ST3, regulamentado pela IN 45/98, Título I, Capítulo IX, atualizada pela DRP n°.74 de

28/08/2009 DOE de 31/08/2009.

O ICMS Próprio (imposto sobre circulação de mercadorias e prestação de serviços

próprio) é o imposto incidente sobre a base de cálculo da etapa/operação própria realizada

3 Imposto De Circulação De Mercadoria Substituição Tributária

ESPAÇO ACADÊMICO

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REVISTA DA FUNDASUL Ano 1, edição 2

Ano 1, Edição 2 Página 38

pelo contribuinte, sujeito passivo por substituição (substitute tributário), em cujo montante não

se inclui o ICMS relativo às etapas/operações subsequentes.

Já o ICMS Substituição Tributária é o imposto calculado a título de substituição

tributária pelo substituto tributário, incidente nas etapas/operações subsequentes com a

mercadoria ou serviço que fornece, e que é cobrado por este já embutido no valor total do

fornecimento, devendo ser retido no ato da venda para que o saldo, descontado o débito

próprio, seja posteriormente recolhido para o Estado onde estiver estabelecido o adquirente.

Ambos os Impostos possuem um sistema de débito (imposto gerado a partir da

venda da mercadoria). O Débito Próprio, relativo ao ICMS Próprio é o valor do Imposto sobre

Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) destacado no campo “Valor do ICMS,” Será

recolhido de acordo com o sistema normal de apuração do imposto, compensando-se o valor

pago nas operações anteriores, mediante apropriação dos créditos pelas entradas.

O Débito Substituição Tributária é o valor lançado no campo “Valor do ICMS

Substituição”. Não poderá ser compensado com créditos por entradas ou saldos credores de

ICMS. Admite, porém, o abatimento das devoluções, quando o substituto detém inscrição

estadual.

ICMS Substituição Tributária

É o regime tributário em que a responsabilidade pelo recolhimento do imposto

devido, em relação às operações subsequentes que, presumidamente, serão praticadas. É

atribuído a outro contribuinte – em geral - o remetente. Em outras palavras, a Lei elege uma

terceira pessoa para o cumprimento da obrigação tributária, em lugar do contribuinte natural.

Nas operações interestaduais dependerá de acordo específico celebrado pelos Estados

interessados, através de Convênios ou Protocolos. Nas operações internas, a substituição

tributária também poderá ser estabelecida por Lei Estadual. O cálculo e o recolhimento do

imposto observarão as normas da legislação da unidade de destino da mercadoria. O imposto

é recolhido por antecipação e com base em fato gerador futuro presumido. Para o cálculo do

Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) retido por substituição tributaria,

deverá ser acrescida margem de valor agregado. Tal margem deverá ser criteriosamente

estimada pela Fazenda Pública, sob pena de desvirtuar e invalidar o regime de substituição

tributária. Como agregado ou adicionado, deve ser entendido como as despesas indiretas

havidas com sua comercialização ou industrialização adicionadas ao lucro.

PRODUÇÃO ACADÊMICA

ESPAÇO ACADÊMICO

ESPAÇO ACADÊMICO

Page 39: Revista da Fundação - Edição 2

REVISTA DA FUNDASUL Ano 1, edição 2

Ano 1, Edição 2 Página 39

A substituição tributária tem como objetivo três itens fundamentais:

- garantir o recolhimento do ICMS, em toda as operações ocorridas, desde o momento da

fabricação até o consumidor final;

- facilitar a fiscalização;

- reduzir a sonegação.

Espécies De Substituição Tributária

Substituição Regressiva ou para trás: vincula-se a fatos geradores ocorridos

anteriormente. A lei elege o momento e o responsável pelo recolhimento do tributo dos

contribuintes envolvidos nas etapas anteriores.

Substituição Concomitante: caracteriza-se pela atribuição da

responsabilidade pelo pagamento do imposto a outro contribuinte e não àquele que esteja

realizando a operação ou prestação de serviço, concomitantemente, à ocorrência do fato

gerador. Determina a necessidade do recolhimento do imposto no instante que ocorre o fato

gerador.

Substituição Progressiva ou para frente: vincula-se a fatos geradores

futuros, e está relacionada às operações subsequentes. Caracteriza-se pela atribuição de

determinado contribuinte (normalmente o primeiro na cadeia de comercialização, o fabricante

ou importador) pelo pagamento do valor do ICMS incidente nas subsequentes operações com

a mercadoria, até sua saída destinada ao consumidor ou usuário final.

Margem de Valor Agregado – MVA

A MVA ou Margem de Valor Agregado é o percentual utilizado no regime de

substituição tributária para exprimir a evolução/majoração dos preços das mercadorias e

serviços, ou seja, é à margem de lucro presumida determinada pela Secretaria da Fazenda

(SEFAZ) para cada produto ou serviço.

Nas operações interestaduais, o percentual de Margem de Valor Agregado

dependerá de acordo específico celebrado pelos Estados interessados, podendo ser adotada

Margem de Valor Agregado Ajustada - MVA Ajustada que é calculado pela seguinte

fórmula:

ESPAÇO ACADÊMICO

Page 40: Revista da Fundação - Edição 2

REVISTA DA FUNDASUL Ano 1, edição 2

Ano 1, Edição 2 Página 40

―MVA ajustada = [(1+ MVA ST original) x (1 - ALQ inter) / (1- ALQ intra)] -1‖,

onde:

I - ―MVA ST original‖ é a margem de valor agregado indicada no protocolo;

II - ―ALQ inter‖ é o coeficiente correspondente à alíquota interestadual aplicável à

operação;

III - ―ALQ intra‖ é o coeficiente correspondente à alíquota prevista para as

operações substituídas, na unidade federada de destino.

Substituto Tributário: é o Responsável Tributário, eleito por lei para antecipar o

recolhimento do imposto devido pelas operações subsequentes, até que a mercadoria chegue

ao consumidor final.

Substituído Tributário: é o Contribuinte do Imposto, ou seja, é quem pratica o

fato gerador do ICMS, o contribuinte de fato.

Para Quem Se Aplica O Imposto Sobre Circulação De Mercadorias E Serviços

Substituição Tributária:

Art. 9° - Na condição de substitutos tributários, são responsáveis pelo pagamento

do imposto devido nas operações subsequentes promovidas por contribuintes deste Estado

com as mercadorias referidas no Apêndice II, Seções II e III, os seguintes contribuintes, deste

Estado, que a eles tenham remetido as mercadorias4:

- o estabelecimento industrializador das mercadorias;

- o estabelecimento que recebeu as mercadorias oriundas de outra unidade da Federação,

salvo se estas tiverem sido recebidas com substituição tributária;

- o estabelecimento que importou as mercadorias do exterior;

- o estabelecimento que adquiriu mercadorias importadas do exterior, apreendidas ou

abandonadas;

- o estabelecimento distribuidor das mercadorias, quando se tratar de produtos farmacêuticos

relacionados no Apêndice II, Seção III, item VI.

4 Artigo 9º do Regulamento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços do Rio Grande do Sul

ESPAÇO ACADÊMICO

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REVISTA DA FUNDASUL Ano 1, edição 2

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Parágrafo único - Na condição de substitutos tributários, são, ainda, responsáveis pelo pagamento do

imposto relativo às operações subsequentes, o estabelecimento (sic) atacadista ou varejista, em

relação ao estoque de mercadorias existentes no estabelecimento

por ocasião da inclusão dessas mercadorias no regime de substituição tributária, exceto na

hipótese prevista no inciso V5.

Inaplicabilidade

O regime de substituição tributária não se aplica às hipóteses previstas nos

dispositivos do Livro III, do Decreto n. 37.699/97, especialmente:

a) quando um estabelecimento industrial remeter mercadoria a outro

estabelecimento industrial da mesma empresa, no Estado do RS, hipótese em que o

substituto tributário será o estabelecimento industrial recebedor, exceto quando se tratar de

carne e produtos referidos no Apêndice II, Seção II, item I, em que será aplicado o disposto no

art. 83, § 1.º, do Livro III, do RICMS/RS;

b) art. 116, I e II, quando se tratar de tintas, vernizes e outras mercadorias da

indústria química;

c) art. 131, I, nota 01, e "b", nota, V, "a", e VI, nota, quando se tratar de

combustíveis e lubrificantes, derivados ou não de petróleo, e outros produtos;

d) art. 182, I a III, quando se tratar de autopeças;

e) art. 195, I a III, quando se tratar de ferramentas;

f) art. 199, I a III, quando se tratar de materiais elétricos;

g) art. 203, I a III, quando se tratar de materiais de construção, acabamento,

bricolagem ou adorno;

h) art. 215, I a III, quando se tratar de materiais de limpeza;

i) art. 219, I a III, quando se tratar de produtos alimentícios;

j) art. 223, I a III, quando se tratar de artefatos de uso doméstico.

5Artigo 9º, Parágrafo único do Regulamento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços do Rio

Grande do Sul

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Outras hipóteses previstas, encontram-se na Nota 01, do art. 9º e art. 10, do Lv III,

do Regulamento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias (RICMS).

Responsabilidade De Recolhimento

- Operações Interestaduais

Art. 34 - Nas operações interestaduais que destinem a este Estado mercadorias

relacionadas no Apêndice II, Seção III, fica atribuída ao remetente, na condição de substituto

tributário, a responsabilidade pela retenção e recolhimento do imposto devido a este Estado,

mesmo que o imposto já tenha sido retido anteriormente. Fonte: (Livro. III, art. 34)

A responsabilidade será atribuída nos termos previstos nas Seções específicas

para as diversas mercadorias, constantes no Capítulo II, do Livro III, do Decreto n. 376.99/97

e ocorrerá, inclusive, nas operações promovidas por estabelecimentos não referidos naquelas

Seções.

- Termo de Acordo - Transferência da Responsabilidade

A responsabilidade por substituição tributária poderá ser transferida do contribuinte

substituto para outro contribuinte, mediante Termo de Acordo celebrado entre a Receita

Estadual e os contribuintes envolvidos.

Base Legal: Livro III, art. 9º, Nota 05 e art. 34, § 2º, do RICMS/RS, com a redação

dada pela Alteração n. 2582 - Decreto n. 45.603/08, DOE de 14 de abril de 2008.

Prazo De Recolhimento

- Período de Apuração

O período de apuração do imposto, decorrente do débito de responsabilidade, é

mensal, encerrando-se no último dia de cada mês6.

6 Artigos 20 e 44, Regulamento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços

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- Prazos para Pagamento - Operações Internas

Os prazos para pagamento do débito de responsabilidade são os fixados no

Apêndice III, Seção II do Decreto n. 37.699/97 – Regulamento do Imposto sobre Circulação

de Mercadorias e Serviços /RS.

- Prazos para Pagamento – Operações Interestaduais

O Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços Substituição Tributária

(ICMS-ST) será recolhido antecipadamente pelos remetentes de outras Unidades de

Federação que não possuírem inscrição como Substituto Tributário nesse Estado, devendo, a

respectiva GNRE (Guia Nacional de Recolhimento Estadual) acompanhar a Nota Fiscal no

transporte das mercadorias.

Estoques

O contribuinte deverá calcular o débito do imposto relativo às operações

subsequentes com as mercadorias em estoque, aplicando a alíquota interna sobre o valor do

estoque apurado.

Pagamento do Imposto e Obrigações Acessórias

Em se tratando de estabelecimento inscrito no CGC/TE na categoria geral, o

contribuinte deverá:

- emitir, no dia do inventário, Nota Fiscal contendo no campo “informações

complementares” a expressão “Imposto relativo às operações subsequentes com mercadorias

em estoque – IN DRP n°.45/98, Tít. I, Cap.IX, 8.0”, o valor total do débito, a quantidade de

parcelas e o valor de cada uma;

- escriturar a Nota Fiscal no Livro Registro de Saídas, nas colunas documento

fiscal” e “observações”, indicando nesta a expressão “IN DRP n° 45/98, Tít. I, Cap. Ix, 8.0”,

- escriturar o débito calculado no Livro Registro de Apuração do ICMS, no item 002,

“outros débitos”, em até seis parcelas mensais, iguais e sucessivas, sendo a primeira no

último dia do mês subsequente ao do início da vigência do novo regime de tributação e, as

demais, no último dia de cada mês subsequente, obedecido o valor mínimo de R$ 300,00

(trezentos reais) em cada parcela.

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Informações à Receita Estadual:

O contribuinte encaminhará à Receita Estadual, até o último dia do mês

subsequente ao do início da vigência do novo regime de tributação, o arquivo eletrônico

substituição tributária – Declaração de Estoque de Mercadorias

O arquivo será gerado através de aplicativo disponível no “site” da Secretaria da Fazenda

<www.sefaz.rs.gov.br>, e será transmitido pelo sistema Transmissão Eletrônica de

Documentos (TED)

Mercadorias Sujeitas Ao Regime De Substituição Tributária

- Operações Internas

Nos termos da legislação estadual e com fundamento nos Convênios ICMS,

Protocolos ICMS e Ajustes SINIEF, estão sujeitas à Substituição Tributária as operações

promovidas por contribuinte do estado do RS que destinem mercadorias no Apêndice II,

Seção II, do Regulamento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços no Rio

Grande do Sul (RICMS/RS), dentre as quais se destacam:

- carne verde de gado vacum, ovino e bufalino e produtos comestíveis resultantes da

matança desse gado submetidos à salga, secagem ou desidratação;

- bolos e cucas;

- pães de qualquer tipo ou espécie,

- papel para cigarro;

- piscinas de fibra de vidro;

- arroz beneficiado.

Relação completa dos produtos sujeitos a retenção do ICMS ST, bem como, a

legislação que ampara a ST, inclusive com classificação fiscal (NBM/SH, posteriormente

transformada na NCM) encontram-se no Livro III, artigo 5°7 e no Apêndice II, Seção III, do

7 Os artigos citados pertencem ao Regulamento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços)

PRODUÇÃO ACADÊMICA

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Regulamento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços no Rio Grande do Sul

(RICMS/RS)

O art. 5º do Livro III, do Regulamento do Imposto sobre Circulação de

Mercadorias e Serviços no Rio Grande do Sul, relaciona as mercadorias, as unidades da

Federação e o embasamento legal específico em que ocorre a substituição tributária nas

operações interestaduais.

Art. 7° - Na hipótese de ocorrer operação interestadual com mercadorias já

alcançadas pelo regime de substituição tributária, a restituição do imposto pago nas etapas

anteriores será efetuada nos termos previstos nos Arts. 23 ou 24, quando o destinatário for

contribuinte.

Mercadorias Constantes de Acordos Celebrados com Outras Ufs

O Apêndice II, Seção III, do Decreto n. 37.699/97, relaciona as mercadorias

sujeitas à substituição tributária prevista no Livro III, Título III, Capítulo I, Seções I e II,

constantes de acordos celebrados com outras unidades da Federação.

Exemplos: Rações tipo “pet”, peças, componentes e acessórios para veículos, colchoaria,

cosméticos, perfumaria, artigos de higiene pessoal e de toucador.

Entrada De Mercadorias Recebidas Sem Substituição Tributária

Entrada de mercadorias no território deste Estado, oriundas de outras unidades

da Federação, recebidas sem substituição tributária.

Reza o artigo Art. 53-A8, do RICMS que, na hipótese de estabelecimento receber de outra

unidade da Federação mercadoria relacionada no Apêndice II, Seções II e III, sem

substituição tributária, o imposto relativo às operações subsequentes e à diferença entre a

alíquota interna e a interestadual quando a mercadoria for destinada ao ativo permanente ou

8 Regulamento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços, Livro III, art.53ª.

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ao uso ou consumo do destinatário é devido no momento da entrada da mercadoria no

território deste Estado, ocasião em que deverá comprovar seu pagamento mediante a

apresentação de guia de recolhimento ou comprovante de pagamento autoatendimento.

Obrigações acessórias:

Obrigação tributária acessória - Para atender aos interesses da arrecadação ou da

fiscalização de tributos, a obrigação acessória decorrente da legislação tributária tem por

objeto as prestações, positivas ou negativas, nela previstas. A obrigação acessória, pelo

simples fato da sua inobservância, converte-se em obrigação principal relativamente à

penalidade pecuniária.

Obrigação Tributária Acessória tem em seu objeto, em vez de pagamento ou

algo patrimonial, determinadas ações ou emissões que irão auxiliar o fisco na administração

dos tributos.

Declaração E Recolhimento Na Substituição Tributária

ST - Declaração de estoques de mercadorias:

Em vigor, a Substituição tributária, exigirá que o contribuinte, na condição de

substituído, proceda ao levantamento do estoque no último dia do mês anterior ao da vigência

e sobre o mesmo fará a substituição tributária de acordo com as normas, apresentando a ST -

Declaração de estoques de mercadorias.

Guia de informação e apuração/substituição tributária:

Atendendo a legislação do ICMS nas operações com mercadorias sujeitas ao

ICMS substituição Tributária, com contribuintes localizados em outra unidade da federação

deverá ser preenchida a GIA/ST e será entregue até o dia 10 do mês subsequente ao da

apuração do imposto, por mês de referência e a transmissão será por meio eletrônico, onde

deverão ser informadas nesta obrigação todas as operações ocorridas entre duas UFs,

lembrando que tal informação é obrigatória para UFs onde o contribuinte tenha Inscrição

Estadual ST.

A GIA-ST será entregue mensalmente, mesmo que o estabelecimento não

tenha realizado operações durante o mês a que se refira, hipótese em que deverá assinalar

somente o campo "GIA-ST SEM MOVIMENTO.

GNRE (Guia Nacional de Recolhimento Estadual)

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Para o recolhimento do ICMS Substituição tributária deverá ser utilizada a Guia

Nacional de Recolhimento de Tributos Estaduais (GNRE) para as operações realizadas com

contribuintes de outras unidades da federação, emitida e recolhida a cada operação realizada

para o estado de destino em que não tenha inscrição estadual de substituto tributário.

Inscrição CGCTE – Substituto Tributário

Os contribuintes que realizem operações com mercadorias sujeitas à

substituição tributária com outros estados signatários deverão requerer inscrição no

CGCTE/ST para efetuarem o recolhimento do ICMS/ST referente ao encerramento do mês.

ANÁLISES DAS CONSEQUENCIAS CAUSADAS PELA SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA

NA INDÚSTRIA

A Substituição Tributária do ICMS tem como objetivo dois itens fundamentais:

facilitar a fiscalização e Reduzir a sonegação.

Para isso a indústria passa a ser o substituto tributário, absorvendo a

responsabilidade da retenção do imposto e assumindo o encargo de entregar as obrigações

acessórias, tornando-se o principal alvo da fiscalização.

É importante salientar que a sistemática é complexa, colocando os contribuintes

em situações de risco fiscal, pode ser em decorrência de sua inaplicabilidade como na

aplicação em desconformidade com a legislação tributária, devido às dificuldades do

entendimento em relação a tantas informações para aplicá-las corretamente. Essas situações

podem acarretar distorções na arrecadação do imposto, sujeitando a sociedade às

penalidades tanto pelo imposto quanto pelo descumprimento das obrigações acessórias.

Há que se considerar que com a modificação da forma de cobrança do ICMS, -

ICMS/ST- a margem de lucro presumida pelo Fisco para cálculo da antecipação do

pagamento do ICMS é superior a efetivamente praticada pelo comerciante atacadista e

varejista; e no momento em que passa a ser responsável pelo recolhimento antecipado dos

impostos terá que disponibilizar mais recursos financeiros para cumprir suas obrigações; terá

que ter capital em caixa para custear toda a carga tributária que agora recairá sobre ela.

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Os clientes, no geral, terão prazos mais enxutos e o crédito ficará mais limitado. Os

prazos médios ficarão descasados uma vez que a indústria certamente recolherá o tributo antes

de receber.

Não bastasse toda mudança, o empresário se depara com outro problema: o

comerciante não entende que não terá mais de pagar o ICMS e que seu item subiu de preço

porque já tem embutido o tributo que deixará de ser pago pelo varejista.

Em resumo, a mudança traz um impacto para a cadeia até o consumidor final.

Há que se considerar de outro lado que, para os contribuintes, a substituição

tributária centraliza o pagamento do imposto devido por terceiros no contribuinte substituto,

impedindo a concorrência desleal entre contribuintes que pagam e os que não pagam

regularmente seus tributos.

Com o ICMS-ST, em operações comerciais adquire-se agilidade e simplicidade na

emissão de documentos fiscais e escrituração dos livros, além de diminuir distorções e

concorrências entre contribuintes do mesmo ramo de atividades.

Deste modo, todas as empresas, independentemente da sua forma de tributação

sentirão os reflexos da substituição tributária.

Os aspectos implementados com o regime de substituição tributária implicam um

maior controle pelo Fisco, uma vez que se concentram em um número reduzido de contribuintes,

imputando ao fabricante ou importador na entrada deste território o pagamento antecipado do

ICMS. Esse procedimento resulta em uma maior e mais eficiente arrecadação de impostos. Isso

ocorre, justamente, porque tais operações são tributadas, antecipadamente, com a retenção e

recolhimento do imposto realizado pelo substituto tributário até a etapa final, com base em

margens de valor agregado e aplicação das alíquotas normais.

Está claro que há um aumento na carga tributária, pois a diferença estimada pela

fazenda entre o preço de fábricas e o preço final está fora da realidade do mercado, pois as

margens sobre as quais os tributos são calculados, estipulado pela fazenda, são

substancialmente exageradas com isso os preços e margens de lucro são inferiores aos

estimados pela fazenda.

Conclui-se que, com essa sistemática, a substituição tributária beneficiou e muito o

Fisco e não há como transferir todo o aumento da carga tributária para o contribuinte substituído e

consequentemente ao consumidor final, traduzindo em uma margem de lucro menor, dificultando

o fluxo de caixa. Não há como fazer repasse, pois o consumidor não aceita e para de comprar.

ESPAÇO ACADÊMICO

ESPAÇO ACADÊMIC0

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ELEIÇÕES ACADÊMICAS

O universo acadêmico vai além das relações

pedagógicas. A formação integral do discente depende

do contato que ele estabelece com o entorno interno e

externo social, cultural e político. A participação e o

comprometimento são fundamentais para essa formação.

Uma via de excelente terreno para alcançar essa

consciência é participar, como acadêmico, do movimento estudantil que, nas universidades e

faculdades recebe o nome de Centro ou Diretório Acadêmico, entidades representativas de

apoio ao estudante do nível superior.

A escolha dessa representação é realizada pelo voto dos estudantes matriculados na

Instituição e passa por um processo eleitoral comum a qualquer outro, em que as ideologias e

planos das chapas concorrentes são expostas publicamente para a comunidade estudantil e

são por ela apreciados. Trata-se de um momento político, resultante do exercício democrático

e da consciência cidadã.

DIRETÓRIO ACADÊMICO JOSINO PIRES

REALIZA ELEIÇÕES PARA A GESTÃO 2012/2013

DIRETÓRIO ACADÊMICO

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Com 99% dos votos válidos, os acadêmicos da

FACCCA elegeram a chapa única composta pelos

alunos: João Vitor Rocha Menezes(Presidente),

Mateus Alex Maciel (Vice-Presidente), Daniele

Nogueira Peixoto(secretária) e Thayana Lucas

Fagundes(tesoureira).

DIRETÓRIO ACADÊMICO

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Ano 1, Edição 2 Página 51

REUNIÃO CONGREGAÇÃO

A FUNDASUL realizou no dia 08 de dezembro de 2012, das 8h30min às 12horas, na Sala de Convenções, a reunião com a Congregação dos Cursos da FACCCA: Administração, Ciências Contábeis, Educação Física- Licenciatura, Educação Física- Bacharelado, bem como com os docentes do Curso Técnico de Enfermagem da Escola de Educação Profissional FUNDASUL.

Durante o encontro várias atividades foram desenvolvidas: ginástica laboral, técnica de

integração natalina, mensagem do Presidente da Mantenedora, Adm. Rubem Carlos Serafini Machado, da diretora Prof.ª Ma. Jussara da Rocha Jacques. Na oportunidade, vários assuntos de interesse foram tratados e sugestões dos docentes foram registradas.

ENCERRAMENTO DO ANO

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A REVISTA DA FUNDASUL é editada pela assessoria de comunicação social da FUNDASUL

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