revista colégios vicentinos - agosto de 2012

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nova marca • educação para todos • feira cultural e tecnológica BAGAGEM CERTA PARA UMA VIDA DE SUCESSO Reforços de estudos que dão resultados concretos para os alunos ano 2 número 4 ago2012 revista FOTO: FRANCK BOSTON / PHOTOS.COM

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Revista Colégios Vicentinos - agosto de 2012

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Page 1: Revista Colégios Vicentinos - agosto de 2012

nova marca • educação para todos • feira cultural e tecnológica

Bagagem certa para uma vida de sucessoReforços de estudos que dão resultados concretos para os alunos

ano 2 • número 4 • ago2012

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Alunos transformadores

Ir. Luci | Diretora

Editorial

www.colegiosvicentinos.com.br

Caro leitor,

Este editorial começa com uma das vozes sobre Educação que deveria ser a mais ouvida em nosso país, aliada às dos nossos pensadores brasileiros que estão na van-guarda para uma Educação de qualidade. Bernardo Toro, filósofo, sociólogo e um dos educadores mais respeitados na atualidade, defende o conceito de política educacional voltada para a dignidade humana.

Educação de qualidade não se faz quando, apenas, apontamos o fracasso do aluno na aquisição de competências e habilidades ou no domínio dos conteúdos programá-ticos, mas sim, quando formamos cidadãos para o mundo. Nosso objetivo é construir uma Educação de qualidade que prime pela formação humana, privilegiando o alu-no como pessoa, fazendo o educando observar, criticar e formular ações capazes de transformar a realidade que o cerca. Também desejamos formar um cidadão crítico e reflexivo que aprenda que a realidade vista e vivida não é a única possível e que exis-tem outras possibilidades de criação para o desenvolvimento da sociedade.

É importante, pois, compreender que cada um observa a realidade de seu jeito e que por isso precisamos de muito diálogo para formar e educar. A arte de aprender começa desde o berço e segue até o final de nossas vidas, portanto a construção da dignidade humana deve ser entendida como uma contínua inclusão de experiências pessoais e históricas de acordo com o pensador colombiano Bernardo Toro.

Além disso, formar integralmente é mais do que pensar apenas na formação acadê-mica. O mercado de trabalho e a própria sociedade exigem que o indivíduo seja cada vez mais competente para liderar e trabalhar em grupo, ou seja, um paradoxo entre coordenar e cooperar com a equipe. Saber trabalhar em conjunto é uma cultura que se aprende na escola, na família e esse costume leva-se à sociedade. Por isso, os edu-cadores vicentinos acreditam na participação da família no ato de educar e anseiam por essa ação.

Então, caros leitores, ao passearem pelas páginas de nossa revista vocês encontra-rão uma maneira bem vicentina e específica de como é feita a Educação e a formação em nossas escolas.

Boa leitura!

“Uma sociedade começa a melhorar quandopara de culpar o aluno pelo fracasso”

Bernardo Toro

Colégio Santo antonio de liSboa r. Francisco marengo, 1317 cep 03313-001 tatuapé são paulo sp tel 11 2942 4300 [email protected]

Colégio São ViCente de Paulo praça nossa senhora da penha, 161 cep 03632-010 penha são paulo sp tel 11 2090 1400 [email protected]

Colégio J. R. PaSSalaCqua rua João passalacqua, 207 cep 01326-020 bela vista são paulo sp tel 11 3242 5879 [email protected]

Colégio São ViCente de Paulo av. dr. sebastião mendes silva, 706 cep 13208-090 anhangabaú Jundiaí sp tel/Fax 11 4586-3322 [email protected]

Colégio FRanCiSCo telleS r. senador Fonseca, 690 cep 13201-017 centro Jundiaí sp tel: 11 4521-5973 [email protected]

SuPeRViSão geRal: Irmã LucI rocha de FreItas

Coordenação: delma Penha SantoS da Silva • JornaliSta reSPonSável: ana Cândida BriSki (mtB no 43.154/SP) • ProJeto gráfiCo e diagramação : 113dc design+comunicação 11 3384-2140 www.113dC.Com.Br • reviSão: JoSiaS de Souza • fotoS: new faCe fotoS / ana Cândida BriSki / 113dC / aCervo ColégioS viCentinoS • imPreSSão: ogra ofiCina gráfiCa. tiragem 6.000 exemplares.

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Novo logotipo dos Colégios Vicentinos vem reforçar a visão da rede vicentina no mercado, aliando tradição e modernidade

A partir de 2013, os Colégios Vicentinos passam a adotar uma nova identidade vi-sual, apresentando-se no mercado de ma-neira diferente. O objetivo da mudança é disseminar o conceito de Família Vicenti-na nas cinco escolas da rede, mantendo o padrão de qualidade reconhecido e já consagrado na comunidade escolar.

Com a alteração, o trabalho realiza-do em rede recebe destaque. Ao mesmo tempo em que se evidenciam conceitos intrínsecos à escola, como a tradição de mais de cem anos em educar, também a modernidade está presente nos métodos, instalações físicas e na estrutura escolar, diferenciais importantes dos Colégios Vi-centinos.

O novo layout escolhido é arrojado, leve e remete aos valores vicentinos, presentes no dia a dia das escolas. A torre aparece na marca como elemento principal, represen-tando o pilar central dos Colégios Vicenti-nos e sua tradição no ensino de qualidade e por isso é parte integrante na construção da letra “V” em símbolo gráfico.

A letra “C” segue o movimento da letra “V”, apresentando assim um movimen-to que remete ao grafismo de “Correto”, utilizado usualmente por professores na correção de exercícios, tarefas e avalia-ções. Esse elemento traz à marca o tra-ço humano, tão necessário na relação ensino-aprendizagem. Já o movimento ascendente do símbolo gráfico representa o constante aprimoramento dos Colégios em busca da excelência educacional e mo-dernidade associada à tradição.

Em outras palavras, a nova marca re-presenta aos pais e alunos o compromisso dos Colégios Vicentinos em manter a qua-lidade de ensino em todas as suas unida-des, independentemente da localização e do corpo funcional.

Família Vicentinaainda mais unida

Isabelle Garcia Ferreira Paulino, da 1a Série A do Ensino Médio do Colégio Santo Antonio de Lisboa.

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Condições diferentes e outras adversidades não devem ser um empecilho para a formação edu-cacional. É sob esta ótica que os Colégios Vicentinos desenvol-vem um trabalho diferenciado e pioneiro de inclusão social que possibilita oportunidades iguais para todos os alunos.

Desde 2009, a rede mantém em suas escolas alunos com di-versos tipos de deficiência. Pro-fissionais especializados ajudam a adaptar os materiais utilizados em sala de acordo com o nível e o tipo de deficiência do educan-do, sem que para isso, tenham que abrir mão da qualidade do ensino.

O mesmo material utilizado por alunos da Educação infan-til, por exemplo, é utilizado para alfabetizar um aluno com deficiência visual. Utensílios em alto-relevo, como botões, lante-joulas, linhas, entre outros, são aplicados nos conteúdos para que a falta de visão possa ser substituída pelo toque. “O ma-terial didático adaptado para meu filho nos surpreendeu e superou nossas expectativas, seu aproveitamento tem sido maravilhoso. Percebemos que existem muitas pessoas que nem conhecemos empenhadas e de-dicadas em adaptar, o melhor possível, todo e qualquer ma-terial que o Iago tenha contato.

Também percebemos que o tra-balho de alfabetização sonora que é oferecido pelos Colégios é muito importante e válido”, elo-gia Vanesca Peromingo de Souza Ribeiro, mãe de Iago do 1o ano, que é deficiente visual e estuda há quatro anos nos Colégios.

Dentro desse contexto, asso-ciações entre cores, texturas, sons e imagens levam ao ensi-no integral e possibilitam uma convivência sadia e harmoniosa entre o restante dos alunos, que aprendem desde cedo a respeitar e contribuir com as limitações alheias. “Como a escola não visa lucro, é completamente possí-vel oferecer esse tipo de ensino, mesmo que seja para um núme-ro limitado de alunos que nos procuram. É mais um investi-mento social dos Colégios Vicen-tinos que, pela sua finalidade e nobreza, se justifica”, explica o coordenador de alfabetização em braile e também deficiente visual, José Antônio da Silva.

Formado em música, o pro-fessor José vem à escola três ve-zes na semana, dedicando um dia para dar acompanhamento aos alunos com deficiência de modo que a inclusão transcorra da forma mais natural possível. Nos outros dois dias, ele realiza a codificação do material peda-gógico para transcrevê-lo em braille, garantindo assim sua

Somando diferenças,incluindo valoresPara os Colégios Vicentinos uma educação só é completa quando possibilita oportunidades iguais para todos

Acima, o aluno Iago do 1o ano, é deficiente visual, estuda há 4 anos nos Colégios Vicentinos; abaixo, a aluna Mariana Todeschini, que possui surdez profunda, foi a primeira colocada no curso de Farmácia

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perfeita utilização.Além do material inteiramen-

te adaptado, as estruturas das escolas têm acesso universal, ou seja, são preparadas para receber todos os tipos de pesso-as com deficiência. As aulas de educação física também são ide-alizadas de forma especial, para que os alunos pratiquem moda-lidades esportivas adaptadas,

como o futebol, basquete etc. “É emocionante pensar e falar so-bre a aceitação que a escola tem com o Iago. Às vezes temos a im-pressão de que ele é um ‘popstar’ ou algo assim...ele é realmente querido por todos. Os Colégios são uma segunda casa do nosso filho, deixá-lo aos cuidados des-ses profissionais tão capacitados é muito reconfortante”, reitera Vanesca.

Ex-aluna vicentina é destaque Mariana Victoria Todeschini

foi a primeira colocada no curso de Farmácia na UNICSUL, uma grande vitória para qualquer um, ainda mais para uma candidata que possui surdez profunda bila-teral. Apesar da conquista, Ma-riana lamenta as muitas recusas recebidas por falta de estrutura nas escolas. “Fiz muitos vesti-

bulares e não con-seguia aceitação em nenhuma uni-versidade, mesmo sabendo que tinha ido bem nas pro-vas. Chegaram a di-zer que até haviam

perdido minha prova; realmente o preconceito foi grande”, relata a estudante.

Diferente do que encontrou nos vestibulares, Mariana faz elogios aos Colégios Vicentinos, onde cursou o Ensino Médio. “Fui recebida com muito res-peito e profissionalismo. Todos estavam ansiosos pelo desa-fio de aprender a me ensinar. Rapidamente fiz amigos e foi

muito bom. A direção da escola mantinha contato com a minha fonoaudióloga e receberam ins-truções de como se dirigir a um surdo; os professores queriam saber se eu estava entendendo bem as aulas, se tinha alguma dúvida, se eles podiam melhorar em alguma coisa. Esse interesse deles foi muito importante para mim”, finaliza.

Os Colégios Vicentinos aco-lhem, educam e possibilitam oportunidades iguais para todos os alunos, realizando um impor-tante e pioneiro trabalho educa-cional, incluindo socialmente e formando cidadãos.

“Os Colégios são uma segunda casa do nosso filho, deixá-lo aos cuidados desses profissionais tão capacitados é muito reconfortante”, mãe do Iago.

Professor José Antonio da Silva,que codifica os materiais pedagógicos, transcrevendo-os em braille

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Que tipo de educação você pla--neja para seu filho? Uma educa-ção em que ele possa se desenvol-ver intelectualmente e como ser humano ou apenas uma educação focada no vestibular?

Um dos grandes diferenciais dos Colégios Vicentinos é a preo-cupação constante da equipe pe-dagógica com a qualidade do en-sino, desde os anos iniciais até a terceira série do Ensino Médio. Isso porque o estudo e a forma-ção não são apenas uma etapa da vida, mas são constantes ao longo da carreira em um mercado pro-fissional cada vez mais competitivo e dinâmico.

O ingresso em uma boa univer-sidade é tão im-portante quan-to conseguir uma boa co-locação pro-f i s s i o n a l . “Eu devo um agradecimen-to eterno aos meus pais por terem me colo- cado nos Co-légios Vicentinos, pois ali não só conquistei um grande conheci-mento sobre os diversos campos das Ciências, como também tive apoio para enfrentar barreiras”, salienta Gabriel de Sousa Romero, aluno do curso de Ciências Sociais da UNESP.

Logo nas primeiras séries, os Colégios Vicentinos trabalham o

desenvolvimento das chamadas “Competências e Habilidades” da criança, para que no Ensino Mé-dio ela tenha todas as aptidões ne-cessárias para encarar os desafios que vão surgir. Conceitos como disciplina, criatividade, liderança, autoestima e perseverança fazem parte da rotina escolar do aluno, desde o início, para que ele consi-ga se diferenciar ao longo da sua carreira.

E como cada aluno é único e tem suas próprias necessidades, os Colégios Vicentinos não só aco-lhem todo o tipo de estudante,

como capacitam de for-ma diferenciada, respei-tando o ritmo e o de-senvolvimento de cada um.

“Nós temos um pla-no de estudo para cada tipo de aluno. Traba-lhamos com os mais brilhantes, com aque-les que apresentam di-ficuldades de aprendi-zagem e também com os medianos. O foco não é o vestibular ou

o ENEM em si, mas sim o desen-volvimento do educando por meio do processo de aprendizagem que culminará não só com o ingresso em uma universidade, mas com uma visão de mundo ampla que o guiará por toda sua vida”, expli-ca a orientadora pedagógica Tania Dimov Favorito, do Colégio Santo Antonio de Lisboa, um dos Colé-gios Vicentinos.

CuRSoS de aPRoFundamento

e ReFoRço eSColaR

Essa preocupação dos Colégios pode ser facilmente constatada em algumas das disciplinas e ati-vidades do Ensino Médio, como nos cursos de Aprofundamento e Competência Leitora, entre ou-tras atividades que fazem toda a diferença aos futuros universitá-rios.

“O Ensino Médio proporcionou-me, além da ótima formação mo-ral, um ensino de qua-lidade com aulas em período integral, apri-morando mais meus conhecimentos, prin-cipalmente na área de exatas”, agradece o alu-no do 5o semestre de En-genharia Mecânica da FEI, Felipe Person Malta.

O projeto denomina-do Aprofundamento é destinado aos alunos da 3a Sé-rie do Ensino Médio que tenham, ao longo da 2a Série, média igual ou superior a 7,0, e aos que te-nham melhorado suas médias ao longo da 3a Série. Com 12 aulas no período da tarde organizadas em quatro encontros semanais, o projeto envolve as disciplinas de Física, Química, Matemáti-ca, Biologia, Língua Portuguesa, História e Geografia, usando ma-teriais específicos que visam re-visar e aprofundar os conteúdos, além de realizar simulados para o grupo.

Uma formação sólida e completa para toda a vidaNos Colégios Vicentinos o vestibular é apenas uma etapa. Já a bagagem educacional é para toda a vida. Confira os relatos dos ex-alunos vicentinos e saiba por que a educação aqui é diferenciada

Felipe Person Malta

Gabriel de Sousa

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Como o objetivo dos Colégios Vicentinos é que todos partici-pem desse projeto, aos alunos que não atingem a média ne-cessária, mas que conseguem fi-car entre 5,0 e 6,9, é oferecido o projeto denominado Competên-cia Leitora no qual os professo-res de Português e Matemática trabalham conjuntamen-te, detectando e sanando possíveis falhas no apren-dizado desses alu-nos, para que con-sigam participar do projeto de Apro-fundamento.

Aos alunos que apresentam dificul-dades, existe um trabalho realiza-do ao longo do ano letivo pela Orienta-ção Educacional, que orienta e disciplina os estudos tanto em sala de aula quanto em casa, para que esses alunos se sintam amparados durante todo o tempo e tenham chances de melhorar seu aproveitamento es-colar. “Nunca fui um excelente aluno, tinha dificuldades em al-gumas matérias, principalmente na área de exatas. Recebi refor-ço em algumas séries, mas com o passar dos anos, não precisei mais, pois aprendi a estudar e sempre me mantive na média”, explica Daniel Reynaldo, que atualmente está reali-zando um estágio na Fran-ça na área de gastronomia por meio da faculdade.

Além desses três níveis de cursos, os Colégios Vicentinos oferecem a todos os alunos algumas ferramen-tas que visam ace-lerar e tornar mais agradável o aprendi-zado, como o plantão de dúvidas via inter-

net, revisão on-line e a recupera-ção paralela. “Foi nos Colégios Vicentinos que recebi toda mi-nha base acadêmica que possibi-litou meu ingresso na USP, a rea-lização de um sonho para mim. Entretanto, o apoio não se resu-miu apenas ao ensino para o ves-tibular. Muitos valores que tenho

em mim hoje são fru-to do trabalho inicial das minhas professo-ras de Educação In-fantil, que foi con-tinuado por outros

professores”, des-taca a futura psi-

cóloga Larissa dos Reis Stel-la, que já sonha em conseguir o doutorado com 27 anos.

eStímulo e PRePaRação

PaRa enFRentaR a ConCoRRênCia

Apesar do foco não ser o ves-tibular enquanto resultado fi-nal, mas sim tê-lo como parte do processo, os Colégios Vicenti-nos acreditam que todas as pro-vas oficiais fazem parte da for-mação integral do educando; por esse motivo, os alunos são pre-parados a enfrentar esses ciclos, por meio dos simulados, que an-tecipam situações que eles vão vivenciar. “O colégio foi respon-sável em fazer com que eu fos-

se picada pelo ‘bichinho do saber’ e do ‘quero saber mais’. O apoio p e d a g ó g i c o que recebi foi imprescindível para que atin-gisse meus ob-jetivos e princi-palmente para que me adap-tasse às novas situações e com

isso conseguisse superar os obstáculos”, relata a Engenheira Civil for-mada pelo Macken-zie, Ana Maria G. Faria, que há qua-se três anos atua no setor de saneamen-to básico.

PRoFeSSoReS, inteRmediadoReS do SabeR

Outro grande destaque dos Co-légios Vicentinos está no corpo docente, já que o professor, di-ferente de como ocorre em ou-tros colégios, assume o papel de mediador entre o conheci-mento acadêmico e o aluno, o qual é levado a formular hipóte-ses, confirmá-las ou rejeitá-las, abandonando assim a função de receptor de informação para ser agente ativo no processo de aprendizagem. “Eu tive toda mi-nha formação básica aqui, en-tão posso dizer que a escola e os professores con-tribuíram com a maior parte da mi-nha formação in-telectual e do meu caráter”, resume o universitário Ga-briel Arantes San-tos, que está cur-sando Biomedicina na UNESP.

Além de tudo isso, os Colégios Vicentinos contam com uma equipe es-pecializada formada por mestres, doutores e especia-listas nas diferentes disciplinas, material didático personaliza-do com a participação da equipe pedagógica em sua produção e a melhor infraestrutura do merca-do com laboratório de robótica, química, biologia, informática e, claro: a tradição de décadas na excelência do ensino e na forma-ção de caráter.

Larissa dos Reis Stella

Gabriel Arantes Santos

Ana Maria G. Faria

Daniel Reynaldo

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Constantemente os alunos vi-centinos são instigados a partici-parem de competições externas, como as Olimpíadas de Física, Química, História e Matemática, que servem de estímulo para o aprofundamento escolar e refor-çam o empenho diário na supe-ração dos limites.

As olimpíadas são competi-ções abertas a todos os estudan-tes do país e visam incentivar o ingresso de jovens nas áreas científicas e tecnológicas, con-tribuir para a integração das escolas com a universidade e estimular, ou mesmo antecipar, o interesse dos alunos pela ativi-dade universitária.

Alunos que alcançam bom de-sempenho nessas competições têm a possibilidade de participar

de outras até em nível interna-cional, representando a escola ou o país. Além disso, podem realizar gratuitamente cursos de aprofundamento, agregando prêmios ao seu currículo, com ótimas oportunidades de empre-go no futuro.

Diferente de outras institui-ções, nos Colégios Vicentinos é dada oportunidade aos alunos interessados em aprender, inde-pendentemente de seus resulta-dos acadêmicos, gerando com isso, uma competição saudável e prazerosa. “Não adianta sele-cionarmos apenas os melhores alunos para ficarmos com o tí-tulo de melhor escola ou com as primeiras colocações. Nós damos oportunidade aos alunos interessados e a partir daí os ca-

pacitamos. A escola acredita que o aprendizado está no preparo e não no resultado final, por isso é tão importante que nem só os melhores participem”, sintetiza Irmã Luci Rocha de Freitas.

Além de incentivar a partici-pação dos alunos, os Colégios Vicentinos auxiliam na subcoor-denação de algumas olimpíadas, como a Olímpiada Brasileira de Física, que realizará uma das etapas no Colégio Santo Antônio de Lisboa.

Com tanto incentivo e empe-nho, os resultados naturalmente aparecem. Tanto que os Colégios Vicentinos há seis anos vêm re-velando e confirmando talentos que chegam até a fase final, com a conquista das medalhas de bronze, prata e ouro.

Os melhores resultados nasmaiores competições do paísO aprendizado está no preparo e não no resultado final

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Os Colégios Vicentinos sabem da importância de um profissio-nal qualificado, motivado e em formação continuada para atuar como educador nos dias de hoje.

Por isso abre espaço para que o professor estude e se aprimo-re, trazendo assim mais conhe-cimento e experiência para seus alunos.

PRoFeSSoR Jonathan maCkowiak da FonSeCa

Formado em Ciências Biológi-cas pelo Centro Universitário São Camilo, recentemente concluiu o Mestrado na área de Fisiopatolo-gia experimental, pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), com um pro-jeto inédito de pesquisa que teve o objetivo de analisar a patogê-nese da hipertensão associada à Doença Renal Policística Au-tossômica Dominante (DRPAD), uma das principais doenças hu-manas hereditárias.

Com resultados bastante posi-tivos na área médico-científica, esse trabalho foi apresentado em três congressos internacio-nais, inclusive conquistando prêmio entre os sete melhores trabalhos de jovens pesquisa-dores do Congresso Europeu, e foi publicado em uma das me-lhores revistas científicas da área. “Essa experiência no meio científico, cercado de pesqui-sadores renomados da USP, fez com que eu pudesse aprender e reconhecer conteúdos e didáti-cas novas, que hoje são aplica-das em prol do desenvolvimen-to dos meus alunos”, justifica.

PRoFeSSoR alex hagiwaRa

O professor Alex foi contem-plado com uma bolsa de pes-quisa por ter obtido a primei-ra colocação entre os alunos de Mestrado em História pela FFLH-USP, tendo como orienta-dora a professora e doutora Sue-ly Robles Reis de Queiróz, uma das maiores especialistas sobre a escravidão e história política do Brasil nos séculos XIX e XX.

Com o objeto de estudo a “Im-prensa e a Política no começo do século XX”, o professor Alex bus-ca em seu mestrado compreen-der as diversas imagens de Flo-riano Peixoto que circulavam na imprensa à época de seu gover-no. Assim, pretende discutir os variados “projetos” da República existentes e os embates entre os seus defensores, que faziam dos periódicos no século XX uma de suas arenas favoritas.

Paralelamente às atividades de mestrado, o professor faz parte do grupo de pesquisa so-bre ensino e material didático de História na USP, vinculado ao programa de pós-graduação. No momento, atua no desenvolvi-mento de elaboração de material de apoio para o Ensino Funda-mental e Médio, que, inicial-mente será utilizado pelos pro-fessores da Escola de Aplicação da Faculdade de Educação da USP. “A rede não só apoia como incentiva a atualização dos pro-fessores em suas áreas de atua-ção, por meio de apoio material e, sobretudo, intelectual, graças à alta qualificação do seu corpo docente e pedagógico”, afirma.

Do outro ladoda sala de aulaProfessores dos Colégios Vicentinos mostram que estão sempre em busca de mais conhecimento

Professor Jonathan Mackowiak da Fonseca conquistou o prêmio entre os sete melhores trabalhos de jovens pesquisadores no Congresso Europeu

Professor Alex Hagiwara conseguiu a primeira colocação entre os alunos de mestrado em História pela FFLH-USP

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Anualmente os Colégios Vicentinos transfor-mam-se em um grande pólo de arte, cultura, ciências e tecnologia com a realização da Feira Cultural e Tecnológica, que é destinada a toda a família vicentina.

Sempre ligado a uma temática social, o evento extravasa os limites das feiras de ciências conven-cionais para se traduzir em gestos concretos que se estendem a todos os alunos e à comunidade escolar.

O processo inicia-se com a escolha de um tema atual, necessário para complementar o conheci-mento dos alunos, tendo como objetivo o desen-volvimento da conscientização de algumas práti-cas do cotidiano escolar e da sociedade.

Definido o tema, os alunos partem em busca de informações relacionadas, atividades de exposição e os meios de apresentação ao público. Em sala, os professores exploram o tema interligando as disci-plinas, usando atividades sempre compatíveis com a faixa etária e motivando-os.

A partir daí grupos de estudos paralelos são criados em horário reverso ao das au-las. Alunos, professores e funcionários mobilizam-se em atividades diferen-ciadas, independentemente da dis-ciplina em que atuam. Conceitos como estética, ação transforma-dora, conhecimento científico, valorização do belo, ética, de-mocratização, respeito mútuo, solidariedade e cidadania são vivenciados durante todo o processo.

O resultado é o engajamento da comunidade vicentina antes, depois e durante o evento, co-laborando com as tarefas, visi-tando as exposições, ouvindo as informações transmitidas pelos alunos nas apresentações, propa-gando ideias e principalmente nas mudanças comportamentais.

ÚltimaS ediçõeS

Em 2010 o tema escolhido foi “As Grandes Perso-nalidades” visando pesquisar, contextualizar e re-tratar a vida e obra de algumas personalidades da história e demonstrar sua influência e importância para as transformações social, política, econômica, científica e cultural até os dias de hoje. Em 2011, a “Sustentabilidade” foi trabalhada com o objetivo de conscientizar o aluno do seu papel na mobilização social e contribuição para a preservação do plane-ta, por meio de uma mudança de comportamento em seus hábitos de consumo.

Explorando todas as formas do saberFeira Cultural e Tecnológica dos Colégios Vicentinos agrega os valores necessários para uma formação intelectual e humana

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Arte, cultura, esportee lazer no processode aprendizagem

Sociabilização, espírito de equipe, respeito e aprendiza-gem são alguns dos resultados alcançados com o desenvolvi-mento das disciplinas de Artes e Educação Física nos Colégios Vicentinos, que vão muito além das competições esportivas e das apresentações culturais no final do ano.

A parte da Educação Física, por exemplo, propicia ao aluno a oportunidade de obter me-lhorias nos aspectos motores, cognitivos, sociais e afetivos. Nesse contexto, as atividades são trabalhadas por meio de cir-cuitos, pré-desportivos, jogos, atividades lúdicas, fundamen-tos e jogos propriamente ditos, todos voltados ao crescimento e desenvolvimento do aluno, por meio de diversas modalidades, como dança, xadrez, handebol, basquete, voleibol, futsal, atle-tismo, capoeira, judô e natação.

Já no Ensino Médio, os alunos trabalham com temas trans-versais como emagrecimento e obesidade, influência da mí-dia no padrão de corpo-beleza, bullying, anabolizantes, drogas, etc. “A Educação Física é ofereci-da através do movimento e não para o movimento, contribuindo para o desenvolvimento das va-riáveis físicas e motoras, possi-bilitando o desenvolvimento de um cidadão crítico, com autono-mia e com valores éticos e mo-

rais”, explica o coordenador de Educação Física dos Colégios, Luís Claudio Tarallo, também técnico da Seleção Olímpica de Basquete Feminino.

Além das modalidades ofe-recidas nas aulas de Educação Física, os Colégios oferecem cursos extracurriculares para aqueles que querem se espe-cializar ou praticar esportes. Já aos que sonham com a carreira esportiva, a escola desenvolve um intenso trabalho de treinos e competições, por meio do Pro-grama de Esportes Vicentinos (PEVI). Os treinamentos são gratuitos e exigem, mais que a técnica, um bom desempenho escolar.

CRiatiVidade não tem limite

O ensino de Arte nos Colégios Vicentinos tem lugar de desta-que em todas as séries, justa-mente para despertar o interesse pela expressão artística indivi-dual e coletiva, estimulando a percepção estético/sensorial do aluno que, desde cedo, é incen-tivado a usar todas as bases do universo criativo.

Na Educação Infantil ela é recurso primordial para o de-senvolvimento cognitivo, sensí-vel e cultural das crianças. No Ensino Fundamental I é dada a oportunidade ao aluno de viven-ciar por meio do projeto ‘Arte e Educação’, os processos de cria-

ção e produção de espetáculos musicais em que a dança, a mú-sica, o teatro e as artes visuais se integram.

Já no Ensino Fundamental II, as linguagens artísticas são aprofundadas dentro dos enfo-ques temáticos, técnicos, esti-lísticos e criativos. No Ensino Médio, os Colégios Vicentinos intensificam as aulas por meio do estudo da história da Arte e de visitas monitoradas aos mu-seus, que proporcionam ao alu-no a percepção das dimensões histórico/culturais e o posicio-namento crítico em face dos contextos da Arte.

A arte e o esporte nos Colégios vão muito além das competições e apresentações de final do ano. Elas são parte do processo educacional

Ilustração do aluno Lucas Regatto

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Por onde anda?Giulio Carlo LobatoO que anda fazendo? Sou engenheiro de materiais pela UNESP, atualmente curso o Mestrado profissional em Supply Chain Management pela Universidade da Pensilvânia (EUA), um curso a distância pago pela empresa. Sou trainee de operações na General Electric.Em que período estudou nos Colégios: 2000-2005Esses anos foram... Excelentes. Foi neles que construí minha base para os fru-tos que estou colhendo hoje. Além disso, muitas amizades, que perduram até

hoje, foram cultivadas dentro do colégio.O que você acha do método de ensino? Excelente. Dentro da faculdade percebi o quanto a base que adquiri no colégio me ajudou. Com certeza, a habilidade de conviver bem com todo tipo de perso-nalidade foi incentivada e adquirida nos colégios e é parte do meu perfil profissional.

Jéssica Lemos GulinelliO que anda fazendo? Sou cirurgiã dentista, mestre e doutora em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial pela UNESP, especialista em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial e Implantodontia e professora de vários cur-sos de graduação e especialização. Em que período estudou nos Colégios: 1989-1998Esses anos foram... Muito agradáveis, com a conquista do conhecimento, formação pessoal e amizades tanto com os colegas de sala, quanto com os

professores e funcionários.O que você acha do método de ensino? Eficiente. Por ser constantemente avaliada, era neces-sário estudar muito. Isso ajudou-me no processo, pois aprendi a organizar meus estudos. Essa organização eu utilizo até hoje.

Leila David BlochO que anda fazendo? Sou médica, dermatologista e cirurgiã capilar formada em Medicina pela USP, com Residência Médica em Clínica Médica e Dermatologia pelo Hospital das Clínicas da FMUSP – SP. Sou Diretora da Clínica Bloch, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, da Sociedade Brasileira de Cirurgia Derma-tológica, da ISHRS - International Society of Hair Restoration Surgery e da North American Hair Research Society (NAHRS), além de integrar o corpo clínico do Hospital Israelita Albert Einstein.

Em que período estudou nos Colégios? 1983-1996 Esses anos foram... Guardo muitas lembranças boas, desde as brincadeiras no parquinho até a fase de estudos mais pesada do terceiro colegial. O que você acha do método de ensino? Não sei se o método mudou muito de lá para cá, mas acredito que mais importante do que o método são os professores, e eu tive o prazer de ter muitos bons profes-sores, que foram marcantes e, certamente, me influenciaram na escolha da profissão.

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