revista cocapec 86

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1 JULHO/AGOSTO 2013 REVISTA COCAPEC Nº 86 Revista COCAPEC Ano 12 - Julho/Agosto 2013 - nº 86 - COCAPEC / CREDICOCAPEC COCAPEC INAUGURA NOVO NÚCLEO EM CLARAVAL Concurso de Qualidade de Café: Uma história de sucesso Homenagem ao Grande Companheiro José Amâncio As novas instalações proporcionarão diversos benefícios aos cooperados 9912250045/2010–DR/SPI COCAPEC Envelopamento fechado. Pode ser aberto pela ECT

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Revista Cocapec 86

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Page 1: Revista Cocapec  86

1julho/agosto 2013 Revista CoCapeC nº 86

Revista

CoCapeCAno 12 - Julho/Agosto 2013 - nº 86 - COCAPEC / CREDICOCAPEC

CoCapeCinauguranovo núCleoem Claraval

Concurso de Qualidade de

Café: uma história de

sucesso

Homenagemao grande

CompanheiroJosé amâncio

As novas instalaçõesproporcionarão diversosbenefícios aos cooperados

9912250045/2010–DR/SPICOCAPEC

Envelopamento fechado. Pode ser aberto pela ECT

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2 Revista CoCapeC nº 86 julho/agosto 2013

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3julho/agosto 2013 Revista CoCapeC nº 86

João Alves de Toledo FilhoDiretor Presidente

Trabalhandopelosinteresses dos cooperados

Estamos começando uma nova safra e já sentimos efeitos adversos, com o excesso de chuva depreciando a qualidade do produto pela excessiva queda de frutos, e do mercado em baixa. Em um ano de safra baixa, aumentar a nossa eficiência em busca de menores custos de produção é fundamental. A condução de uma lavoura, nos

preços de hoje, se faz necessário apertarmos o cinto. Nos 8 Dias de Campos realizados na região de atuação da cooperativa, foi enfatizado o slogan “Produtividade com Sustentabilidade”. Nesta ocasião nossos técnicos puderam demonstrar em lavouras modelos de cooperados que, seguindo a orientação técnica agronômica adotada pela Cooperativa, obtiveram ganhos de rentabilidade. Este deve ser nosso objetivo e lição de casa, fazer economia em itens que menos impactuem na produtividade e, proporcionando sustentabilidade econômica, social e ambiental. Há dez anos atrás, os custos de insumos eram os itens mais pesados nos custos de produção, atualmente em função da produtividade que eles propiciam são itens indispensáveis. Por insumos agrícolas referimos produtos para adubação, tratos culturais e tratamentos fitossanitários. Nos dias de hoje, o vilão do aumento do custo de nosso produto é a mão de obra. Na área política, apesar de nossos esforços, ficamos decepcionados com o governo que não atendeu nossas reivindicações e todo o empenho de convencimento para que o preço de garantia fosse de R$ 340,00 por saca, pois foi apresentado um trabalho técnico muito bem fundamentado que comprovava o custo real que cobre os custos de produção em R$ 340,00. Em nome de um pseudo controle da inflação (não gerada por nós) colocou em R$ 307,00 nos frustrando em demasia. Continuaremos trabalhando através do Conselho Nacional do Café na busca de soluções que proverão melhoras nos preços do produto. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento se mostrou receptivo a um Pepro (Prêmio Equalizador Pago ao Produtor) a um programa de opções públicas, o ministro da agricultura deu declarações que há verba para colocar em prática estes mecanismos públicos, vamos trabalhar e mais uma vez torcer para que estas medidas e concretizem.

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4 Revista CoCapeC nº 86 julho/agosto 2013

Negócios presidente da Cocapec recebe prêmio “Destaque do Cooperativismo”

Técnica Cocapec reuni maisde 500 produtores nosDias de Campo

Social 4º leilão da apae,Quem doa mais?

Produção Animal retenção de placentaem vacas leiteiras

Especial Cocapec e Cocari praticama intercooperação

Técnica Coleta itinerante deembalagens mobilizaprodutores

ÍnDiCeÓrgão informativo oficial da Cocapec e Credicocapec,

destinado a seus cooperados

Diretoria Executiva CocapecJoão Alves de Toledo Filho - Presidente Carlos Yoshiyuki Sato - Vice-presidente

Ricardo Lima de Andrade - Dir. secretário

Conselho Administrativo CocapecGiane Bisco

Amílcar Alarcon Pereira João José Cintra

Paulo Eduardo Franchi Silveira Erásio de Grácia Júnior

José Henrique Mendonça

Conselho Fiscal CocapecHélio Hiroshy Toyoshima

Ricardo Nunes MoscardiniZita Cintra Toledo

Cocapec Franca Avenida Wilson Sábio de Mello, 3100 - CEP 14406-052

Franca – SP – CEP - 14400-970 CAIXA POSTAL 512Fone (16) 3711-6200 Fax (16) 3711-6270

Núcleos Capetinga (35) 3543-1572

Claraval (34) 3353-5257Ibiraci (35) 3544-5000

Pedregulho (16) 3171-1400

Diretoria Executiva CredicocapecMaurício Miarelli – Presidente

Ednéia Aparecida Vieira Brentini de Almeida – Dir. Crédito Rural

Conselho de Administração CredicocapecCarlos Yoshiyuki Sato

Divino de Carvalho Garcia Élbio Rodrigues Alves Filho

Paulo Henrique Andrade Correia

Conselho Fiscal CredicocapecCyro Antônio RamosDonizete Moscardini

Zita Cintra Toledo

CredicocapecFone (16) 3712-6600 Fax (16) 3720-1567 Franca SP

PA Pedregulho (16) 3171-2118PA Ibiraci (35) 3544-2461

PA Claraval (34) 3353-5359 [email protected]

www.credicocapec.com.br

Revista CocapecCoordenação

Setor de ComunicaçãoFone: (16) 3711-6203/ (16) 3711-6291

[email protected]@cocapec.com.br

Diagramação BZ Propaganda & Marketing

Revisão Ortográfica Nathalia Maria Soares

Jornalista Responsável Realindo Jacintho Mendonça Júnior-MTb/24781

Tiragem: 2.790 exemplares

www.cocapec.com.br

É autorizada a reprodução de artigos publicados nesta edição, desde que citada a fonte.

ED. 86 JULHO/AGOSTO 2013

A revista não se responsabiliza pelos conceitos emitidos em artigos assinados, mesmo sob pseudônimo, que são de inteira

responsabilidade de seus autores.

expediente

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5julho/agosto 2013 Revista CoCapeC nº 86

Cocapec é destaque novamente no“maiores e melhores”da revista exame

Há 40 anos a Revista Exame elabora o ranking “Maiores e Melhores”, reunindo empresas brasileiras e multinacionais que atuam no Brasil.

A editoria avalia o desempenho contábil das corporações através de questionários respondidos por elas, levando em conta os resultados do ano anterior. Neste cenário, a Cocapec foi destaque novamente figurando na lista em três categorias: Melhores empresas do setor de café, 400 maiores do agronegócio e 1000 maiores, englobando todos os seguimentos. Em “Melhores empresas do setor de café, a Cocapec aparece em 4º lugar, sendo a 1ª entre as cooperativas. No ranking “400 Maiores”, ocupa a 196ª colocação, subindo 28 posições frente ao ano anterior. Já no “1000 Maiores” figura em 886º lugar, melhorando seu desempenho em 3 postos. O resultado é prova do trabalho sério que a Cocapec desenvolve para seus cooperados e que, mais uma vez, é reconhecido por um conceituado ranking.

Gestão séria e transparenteque dá resultados

Por Murilo Andrade | Assistente de Comunicação Cocapec

NeGÓCIoS

“Em ‘Melhores empresas do setor de café’, a Cocapec

aparece em 4º lugar, sendo a 1ª entre as

cooperativas”

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6 Revista CoCapeC nº 86 julho/agosto 2013

Qualidade emuma históriade sucesso

A Cocapec sempre incentiva seus cooperados a cultivarem cafés diferenciados, e para isso fornece, através do suporte técnico, informações

que contribuirão para a correta condução do manejo do cafeeiro, que resultará em produtos com estes atributos. Tudo isso é feito para atender a crescente demanda dos apreciadores deste tipo de bebida. Segundo os dados da Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA, sigla em inglês), no Brasil, o consumo de cafés gourmet cresce quatro vezes mais que o tradicional, chegando a

O “Concurso de Qualidade de Café –Seleção Senhor Café – Alta Mogiana”chega a sua 10ª edição

Por Murilo Andrade | Assistente de Comunicação Cocapec

NeGÓCIoS

15% ao ano, e representa 12% do mercado internacional. De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), dos 20 milhões de sacas absorvidas pelos brasileiros, 1 milhão é de cafés especiais. No mercado, segundo o gerente de comercialização de café da cooperativa, Anselmo Magno de Paula, existe uma preferência pelos cafés da Alta Mogiana devido as suas características como doçura pronunciada, muito corpo e acidez média. Seguindo esta ideologia, os preparativos para um dos mais importantes eventos de qualidade de café do Brasil já

começaram. O tradicional “Concurso de Qualidade de Café – Seleção Senhor Café - Alta Mogiana” chega a sua 10ª edição e celebrará, mais uma vez, a excelência dos grãos produzidos pelos cafeicultores da nossa região. Mas, enquanto esta hora não chega, vamos relembrar a rica história deste evento, recordando fatos marcantes e curiosidades, que tanto orgulha a Cocapec e seus cooperados. A criação do nome do Concurso foi explicada pelo então diretor presidente da Cocapec Maurício Miarelli na 2ª edição em 2004. Em sua declaração, o representante

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7julho/agosto 2013 Revista CoCapeC nº 86

da cooperativa disse que o nome “teve o propósito de agregar valor a marca Senhor Café e a região da Alta Mogiana”. Com o tempo, o evento se desenvolveu acompanhando a evolução dos cafeicultores e o paladar dos consumidores. A quantidade de amostras, crescente a cada ano, é prova disso. O total somando as nove edições, gira em torno de 2 mil. Estes números mostram que os cooperados continuam investindo em qualidade e acreditam na proposta da cooperativa. A partir do 4º concurso, em 2006, a premiação passou a contar sempre com

uma palestra relacionada ao momento da cafeicultura. Na oportunidade, Maurício Miarelli falou sobre “O Brasil é mais café: como o produtor transformou a cafeicultura brasileira nos últimos 25 anos”. Já em 2012, 9ª edição, Carlos Brando da P&A Marketing Internacional discorreu sobe “Perspectivas da Cafeicultura Brasileira e Mundial”. O tema para o próximo está em discussão, mas, da mesma forma que os outros, trará informações atuais do setor. Durante esses anos, inúmeras personalidades relacionadas ao agronegócio café, passaram pelo evento, como o ex-ministro Roberto Rodrigues, o

corretor do Escritório Carvalhaes Eduardo Carvalhaes, o diretor-executivo da Abic Natan Herszkowicz, o consultor da Safras & Mercado Gil Barabach, entre outros. Ao longo dos anos, vários slogans foram criados para exemplificar o conceito do evento, são eles: “Dedicação na colheita, qualidade na xícara”, “Valorizando a qualidade”, “Do pequeno ao grande produtor, o que importa é a qualidade”. Atualmente definiu-se por um fixo, “Qualidade ao alcance de todos”. A frase representa a realidade da cooperativa, formada em sua maioria por pequenos e médios produtores, e que a produção de grãos com essa característica independe do tamanho, e sim da dedicação no trato da lavoura. Uma curiosidade ressaltada novamente por Anselmo, é que toda região segue um padrão, ou seja, os cafés produzidos em todos os municípios possuem as mesmas características, e isso se reflete no concurso, pois nenhuma cidade se sobressai, e isso, segundo ele, é um fator positivo. Isso se explica pelas condições ambientais da região, favoráveis a produção de grãos diferenciados. Hoje pode se afirmar com toda certeza que o concurso atingiu seu objetivo, que é incentivar os cooperados a produzirem cafés de excelência. “O concurso é um fator motivador para que o produtor aplique as práticas corretas e tenha o cuidado redobrado zele pelo café colhido”, disse Anselmo. A 10ª edição vem aí para escrever mais um capítulo nesta importante história. Certamente será mais uma bela e justa celebração a todos que primam pela qualidade de seu trabalho.

NeGÓCIoS

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8 Revista CoCapeC nº 86 julho/agosto 2013

Anuncio Linha 500 210x280mmCV.indd 1 24/04/13 14:55

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é preciso conter a seguinte informação: Peso a fixar no destino. Isto porque no talão essa medida está se referindo a sacas de 60kg, tornando complicado a definição deste valor ainda na propriedade por conta da forma que será transportado. É importante lembrar aos produtores certificados que é preciso anexar junto ao talão de nota uma cópia da certificação atualizada. Para os municípios mineiros, se faz necessária a emissão antecipada da nota de depósito para acompanhar o transporte do café. Já os produtores das regiões de Capetinga, Claraval e Ibiraci, podem fazer este procedimento na Cocapec, também com antecedência.

Talão de notapreenchido garante agilidade na entregado seu café

Neste momento os cafeicultores já colheram boa parte da safra e se preparam para entregar sua produção na cooperativa. Agilizar este

processo é algo que traz benefício a todos, pois está ligado diretamente com os custos. Uma medida simples que colabora para o rápido descarregamento nos armazéns, é trazer o talão de nota preenchido de maneira correta. Todo o café da propriedade até dar entrada na Cocapec precisa vir acompanhado desta documentação. Com isto pronto, o recebimento acontece rapidamente, evitando transtorno. No caso de entrega à granel ou big bag, na descrição,

A documentação é necessária para quea cooperativa receba a produção

Por Daniel Davi Carreira | Assistente Administrativo Armazém de Café Cocapec

NeGÓCIoS

“Todo o café para dar entrada na

Cocapec precisa vir acompanhado desta

documentação”

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10 Revista CoCapeC nº 86 julho/agosto 2013

presidente da Cocapec ganha prêmio “Destaque do cooperativismo”

A Associação de Engenheiros Agrônomos do Estado de São Paulo (Aeasp) premiou, durante a Agrishow realizada em Ribeirão Preto/SP, os

profissionais do setor agropecuário que se destacaram no ano de 2012. O evento denominado Deusa Ceres, a deusa da agricultura segundo a mitologia romana, está em sua 41ª edição, reuniu cerca de 400 profissionais das ciências agrárias. O presidente da Cocapec, João Alves de Toledo Filho, recebeu a homenagem das mãos do ex-ministro da Agricultura Roberto Rodrigues, como “Destaque do Cooperativismo”. Em seu discurso de agradecimento o representante da cooperativa compartilhou o feito com todos os cooperados e enfatizou que o prêmio honra e orgulha a todos. Outras categorias também foram lembradas na solenidade como “Pesquisa Agronômica”, “Iniciativa Privada”, “Extensão Rural”, “Ensino”, “Ação Ambiental”, “Carreira Notável” e “Engenheiro do Ano”, cujo ganhador foi Romeu Afonso de Souza Kiihl, pelo seu trabalho com a soja. Logo na abertura aconteceu uma breve palestra sobre a “Importância do Acervo Tecnológico para o Agrônomo”, proferida pelo conselheiro do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do

A Aeasp concedeu a homenagemaos profissionais pelo trabalhodesenvolvido em 2012

Por Murilo Andrade | Assistente de Comunicação Cocapec

NeGÓCIoS

Estado de São Paulo (CREA-SP) Alexandre Pinto. Quem também marcou presença foi a secretária da agricultura do Estado de São Paulo, Mônica Bergamaschi. Ela ressaltou os desafios do profissional de agropecuária, e lembrou que o engenheiro agrônomo

tem o espírito de realizar o trabalho da multiplicação e, com isso, colabora para a grandeza do Estado de São Paulo e do Brasil. Bruno Covas, secretário do Meio Ambiente do Estado de São Paulo, também prestigiou a premiação.

O evento foi a oportunidade de reencontrar personalidades da agricultura

A premiação homenageou diversos profissionais da agricultura em geral

O presidente da Cocapec recebeu a homenagem como destaque do cooperativismo

“O presidente da Cocapec, João

Alves de Toledo Filho, recebeu a

homenagem das mãos do ex-ministro da

Agricultura Roberto Rodrigues”

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11julho/agosto 2013 Revista CoCapeC nº 86

nova linha de tratores agrale conquista prêmio gerdau melhores da Terra

A Agrale, fornecedora de tratores, da qual a Cocapec é representante em Franca e região, conquistou o Prêmio Gerdau Melhores da Terra

2013, maior premiação da América do Sul para o setor de máquinas e equipamentos agrícolas. A fabricante foi premiada com o troféu ouro na categoria Novidade Agrishow, divisão Agricultura Familiar, com o trator Agrale 575.4 Compact, que integra a recém-lançada linha 500.

A empresa foi a vitoriosa nacategoria Novidade Agrishow

A empresa conquistou o Prêmio com o trator Agrale 575.4 Compact, que integra a recém-lançada linha 500, comercializado pela Cocapec.

A Cocapec teve um espaço dentro do estande da Agrale para melhor atender os cooperados visitantes.

“Este e outros modelos da Agrale

são encontrados na Cocapec com condições

diferenciadas para cooperados, além de

todo o respaldo técnico da cooperativa”

NeGÓCIoS

Segundo a comissão julgadora do Prêmio Gerdau, o trator Agrale foi escolhido devido às suas características de robustez e baixo custo operacional, além de avançada tecnologia. O modelo é capaz de atingir velocidades extremamente reduzidas, chegando a até 0,24 km/h – muito menor do que a alcançada por outros tratores compactos do mercado. Essa característica permite o trabalho em culturas perenes, como a colheita do café, que exige, em muitos casos, uma operação

mais lenta. O trator possui boa ergonomia, proporcionando conforto e segurança ao operador. Outro diferencial é o reversor, alavanca que possibilita agilidade na inversão de sentido da máquina, facilitando as operações e manobras em pequenas áreas. A categoria Novidade Agrishow é voltada para máquinas e equipamentos lançados há menos de um ano e presentes na edição 2013 da Agrishow - Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação. A premiação busca incentivar a inovação, a excelência e a criatividade no setor de agronegócio, divulgando o que existe de melhor em máquinas, equipamentos e componentes de uso agrícola fabricados no Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai e Chile. Este e outros modelos da Agrale são encontrados na Cocapec com condições diferenciadas para cooperados, além de todo o respaldo técnico da cooperativa.

COCAPEC mARCAPREsENçA NA FEiRA

A Cocapec teve um espaço dentro do estande da Agrale durante a Agrishow, que aconteceu entre os dias 30 de abril e 3 de maio em Ribeirão Preto/SP. No dia 2 de maio, um grupo de cooperados visitou a feira e conheceu as principais novidades do setor agropecuário. Vale lembrar que os convites foram cedidos pelo Sindicato Rural de Franca e o transporte pela Cocapec.

Foto Eliana Herrera

Page 12: Revista Cocapec  86

12 Revista CoCapeC nº 86 julho/agosto 2013

Cuidados na pós-colheita

Ainda estamos no período da colheita, mas já é hora de pensarmos na próxima etapa. Ao planejarmos a nova fase pretendemos proteger

nossas lavouras contra doenças e pragas que causam sérios prejuízos à produção subsequente, assim o pós-colheita permite buscarmos mais produtividade com redução de perdas e custos. Temperaturas baixas, ventos com velocidades médias maiores e grandes ferimentos causados pela colheita, favorecem ataques de determinadas

doenças. Enfermidades que possuem como características a atuação nos vasos condutores da planta, podem ocasionar a perda de até 100% da produção provocando a morte do cafeeiro dependendo do seu estágio de formação. Assim, temos a mancha aureolada, causada pela bactéria Pseudomonas seryngae que é de rápida proliferação e grande agressividade em regiões de maior altitude. Sua entrada na planta é causada por ferimentos, ocasionando a morte de ramos e até mesmo a morte da planta. O sintoma mais visível é um alo amarelo na borda das

folhas, que também é bastante confundido com outras doenças fúngicas como, por exemplo, a antracnose (Colletotrichum coffeanum), e a phoma (Phoma SP). Por isso há a necessidade de uma boa orientação técnica na hora da escolha do produto a ser aplicado, para não ocorrer o uso incorreto que não proporcionará o resultado esperado.Já a phoma é uma doença fúngica, que também possui os ferimentos como principal porta de entrada na planta. As lesões ocorrem nas folhas do primeiro ou segundo nó de ramos, do terço superior do cafeeiro, e localizam-se geralmente nas margens

Etapa deve receber atenção, pois é ummomento oportuno para minimizarcustos e aumentar a produtividade paraa próxima colheita

Por Fabrício Andrian David | Analista Técnico Cocapec

TÉCNICa

A regulagem dos pulverizadores garante uma aplicação eficaz.

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13julho/agosto 2013 Revista CoCapeC nº 86

das folhas, impedindo o crescimento nessa área, fazendo com que ela fique retorcida, atacando inclusive os ramos, botões florais e frutos. A antracnose é uma doença de ocorrência generalizada na maioria das regiões cafeicultoras, variando a natureza e a intensidade dos danos ocasionados. Ela se manifesta nas folhas como manchas irregulares, necróticas, cinzas e grandes, ocorrendo comumente próximas às margens. O próximo passo é a formação de anéis concêntricos, nos quais podem ser visualizadas massas de esporos do fungo. O ataque deste sobre folhas novas localizadas na ponta dos ramos pode causar o chamado “Elgon dieback”, que se caracteriza por uma súbita e parcial perda de parte das folhas nas regiões novas e suculentas da planta. A lesão progride e, favorecida por chuva leve e orvalho abundante, ao atingir o tecido vascular murcha o ramo ocasionandoa sua morte. Os ataques de cercóspora (Cercospora coffeicola) e ferrugem (Hemileia vastatrix) também vêm avançando, a cada ano, com ocorrências mais próximas da colheita, somando perdas de produtividade e vigor da lavoura. Podemos observar que existe uma complexa multiplicidade de doenças causadas por fungos e bactérias com sintomas bem característicos e com rápida agressividade na cultura do café. Para o controle desses agentes temos produtos a base de cobre, fungicida/bactericida, e com ação de contato. Os fungicidas derivados de estrobirulinas também são opções, lembrando sempre de consultar um engenheiro agrônomo para que a indicação seja correta.

TÉCNICa

Na aplicação de pós-colheita não podemos nos esquecer do controle do ácaro da leprose (Brevipalpus phoenicis), uma praga nova na cafeicultura, mas que está causando sérios prejuízos às lavouras, pois causa perdas qualitativas e quantitativas ao grão. A aplicação dos produtos acaricidas deve ser feita exatamente após a colheita, quando a planta possui um número menor de folhas, pois o alvo do produto neste caso é a parte do caule da planta onde o ácaro se aloja, na axila dos ramos. Não mais importante que a escolha certa do produto a ser aplicado, é quando e como temos que utilizá-lo. As aplicações com fungicidas e bactericidas devem ser feitas o mais rápido possível após ocasionar o ferimento na planta, se possível num prazo máximo de 48 horas para ter um bom controle. No momento da aplicação, é indispensável realizar a regulagem correta do equipamento, sendo não mais que necessário 400 a 500 L/ha de calda para aplicação dos fungicidas e de 800 a 1000 L/ha para o controle do ácaro da leprose com acaricidas. E, sempre trabalhar com uma rotação de 540 na TDP que permite agitar a calda corretamente bem como a turbina do pulverizador provocar deslocamento de ar suficiente para que atinja o alvo. Também conferir constantemente as pontas de pulverização e filtros do equipamento para uma aplicação eficiente e eficaz. Assim, temos a aplicação de pós-colheita como uma das principais, pois é nela que fazemos o controle destas doenças que se não forem contidas provocarão desfolhamento, perda de vigor e abortamento de botões florais na época de floração do café.

A phoma é uma doença fúngica que impede o crescimento da área afetada.

O ataque da cercospora causaqueda de produtividade.

O cafeeiro pode apresentar mais de uma doença na mesma região, dificultando

assim o diagnóstico.

A mancha aureolada é agressiva e de rápida proliferação . Se não for tratada

pode ocasionar a morte da planta.

Page 14: Revista Cocapec  86

14 Revista CoCapeC nº 86 julho/agosto 2013

Cocapec reuni maisde 500 produtores nosDias de Campo

Os Dias de Campo são ferramentas importantes para levar informação aos produtores sobre os diversos assuntos que abrangem a

cafeicultura. Pensando nisso a Cocapec, com o apoio dos seus parceiros, promoveu uma rodada com vários eventos nos meses de abril e maio. Os trabalhos se iniciaram no mês de abril, no Sítio Mandioca, localizado em Claraval/MG (Comunidade Porteira da Pedra), em parceria com a Basf, apresentando o seu Sistema AgCelence Café (SAC) através da palestra do seu profissional João Carlos Seixas Reis. A oportunidade concentrou aproximadamente 80 agricultores. Já em maio a Cocapec realizou uma sequência de sete encontros, com o tema “Produtividade com Sustentabilidade”, desta vez em conjunto com a Syngenta, Valoriza, Brudden e ADM, em diversas propriedades da região. Em todos os eventos foram apresentados os serviços da cooperativa, ressaltando os da assistência técnica, para mostrar o suporte que o cooperado possui na cooperativa. Além disso, o agrônomo responsável pela propriedade que cedeu o espaço para as reuniões, falou como os tratos culturais feitos de maneira correta resultam em uma maior produtividade. Presente em todos os “Dias”, a Syngenta apresentou os seus produtos Actara e Verdadero. Já a ADM esteve presente

O tema produtividade comsustentabilidade pautou os eventos

Por Murilo Andrade | Assistente de Comunicação Cocapec

TÉCNICa

no de Pedregulho/SP, dia 15 de maio. No dia 31 de maio, em Claraval/MG foi a vez da Valoriza, com o seu Forte C, e a Brudden com as derriçadeiras Shindaiwa se juntarem no maior Dia de Campo do ano, concentrando aproximadamente 170 cafeicultores, somando aos visitantes da Cooperativa Agropecuária e Industrial – Cocari, que estavam visitando a Cocapec (veja a reportagem sobre a visita na página 30). Para melhor aproveitamento do conteúdo,

foram criadas três estações ao longo da Fazenda São Manoel, para que os parceiros demonstrassem suas novidades. Além disso, havia uma exposição de máquinas e implementos destacando a recolhedora Robust-Eco e o Rastelo Soprador. Ao todo foram 8 Dias de Campo, e mais de 500 cafeicultores reunidos que receberam informações e respaldos técnicos para condução de suas lavouras da melhor maneira possível.

A diretoria da cooperativa prestigiou todos os Dias de Campo

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15julho/agosto 2013 Revista CoCapeC nº 86

TÉCNICa

A diretoria da Cocapec e as empresas parceiras agradecem a todos os cooperados que abriram suas porteiras para a realização deste

importante evento para toda a sociedade.

Carlos Antônio VieiraFazenda Mirante - Capetinga/MG

Dirnei de Barros PereiraFazenda Nova Itália – Pedregulho/SP

Eurides AntônioSítio Paraná – Ribeirão Corrente/SP

Geraldo Rodrigues FilhoFazenda Vale das Flores- Ibiraci/MG

João José CintraFazenda Mandioca - Claraval/MG

maercio Fonseca De RezendeFazenda São José Do Café – Itirapuã/SP

manoel Justino GomesFazenda São Manoel – Claraval/MG

sebastião Henrique Dal Piccolo Fazenda São Sebastião - Jeriquara/SP

A Syngenta falou sobre a aplicação dos seus produtos Os serviços oferecidos pela Cocapec foramressaltados nos eventos

A Bruden realizou demonstrações de seu equipamentoA Valoriza participou do evento em Claraval/MGe apresentou seus produtos

A Basf abriu a rodada de Dias de Campoainda no mês de abril

Page 16: Revista Cocapec  86

16 Revista CoCapeC nº 86 julho/agosto 2013

Café de varriçãotem valor comercialEtapa importante que podegerar bons rendimentos

Por Fabrício Andrian David | Analista Técnico Cocapec

TÉCNICa

A colheita de café está em pleno o desenvolvimento, e o próximo passo será a retirada dos vários frutos que caíram no chão. Este

processo é indispensável pois os grãos que permaneceram no local podem se tornar alojamento para a broca do café (hypothenemus hampei), uma praga severa e que pode prejudicar os frutos da próxima safra, promovendo perda de peso e qualidade, pois o grão atacado é considerado defeito no momento de classificação do produto. A melhor maneira de garantir uma safra futura de qualidade com grãos de bom aspecto é a realização da varrição, técnica que consiste na retirada dos frutos que ficaram no chão no final da colheita da árvore. Além de impedir a proliferação da broca, o café de varrição, após o beneficiamento, é comercializado normalmente, mesmo que perca parte de seu valor em relação ao tipo ou à qualidade da bebida, ocasionado devido ao contato com o chão e à fermentação causada pela proliferação de fungos indesejáveis. Mesmo assim é uma renda a mais que entra na propriedade. Caso o cafeicultor tenha mão de obra disponível em sua propriedade, a varrição pode ser realizada imediatamente após a colheita, dessa forma o café não perderá sua qualidade. E para ter um controle melhor do seu beneficiamento e garantir a qualidade de todos os lotes, é necessário que o café de varrição esteja separado dos

demais, tanto na hora da secagem quanto no beneficiamento. Hoje, como o café está passando por um momento de baixos preços, a varrição manual está ficando inviável, pois com a mecanização deste processo, reduzimos o número de colaboradores e o tempo para recolhimento deste café do chão da lavoura, que consequentemente reflete nos custos. Para esta etapa, a Cocapec oferece aos seus cooperados duas opções para facilitar o trabalho na pós-colheita, a recolhedora Robust-Eco e o Rastelo Soprador. Atualmente, com o crescimento da colheita mecanizada, o café que cai no chão representa cerca de 15 a 20% da safra do grão e, na maioria dos casos, é colhido manualmente. A tecnologia auxilia o produtor neste momento, e o maior

benefício do equipamento é a economia, tendo em vista o alto custo e a escassez da mão de obra no setor. Portanto, devemos ficar atentos quanto à varrição deste ano, devido aos volumes de chuvas que estão acontecendo em nossa região, mesmo no período tradicionalmente de seca, a queda dos grãos será muito maior que o esperado, proporcionando um aumento de custo da produção e queda de qualidade do produto. Sendo assim, o produtor deve procurar alternativas, como a mecanização, para maximizar esta importante etapa. Em áreas que não seja possível o uso de maquinário, procurar fazer a colheita mais cedo, para que a queda de grãos seja menor, e retirá-los rapidamente do chão para que eles não percam qualidade e possam ter maior valor agregado.

O maior volume das chuvas no início da colheita aumentao número de grãos no chão

A prática de recolhimento é importante, pois o café de varrição

possui valor comercial

Page 17: Revista Cocapec  86

17julho/agosto 2013 Revista CoCapeC nº 86

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18 Revista CoCapeC nº 86 julho/agosto 2013

Calagem nalavoura CafeeiraPor Luciano Ferreira Coelho| Engenheiro Agrônomo Cocapec/Uniagro

TÉCNICa

C aro cooperado, a recomendação da calagem e da adubação do cafeeiro é uma árdua tarefa, pois a cultura, além de perene, também têm como características

a bienalidade da produção e a grande oscilação de preços. Outro aspecto que torna a recomendação um tanto complicada é a extensão de área ocupada pela cafeicultura no Brasil, pois são em torno de 350 mil propriedades rurais em aproximadamente 2,5 milhões de hectares. Assim, há uma dificuldade enorme para se padronizar uma recomendação única, já que, por ocupar uma área tão extensa, são encontradas lavouras de café implantadas nos mais variados tipos de solo e clima. Os constantes desequilíbrios entre oferta e demanda de café têm gerado um quadro de instabilidade geral de preços, nacional e internacionalmente. Essas flutuações resultam em grandes perdas para os produtores. Assim, a busca constante por produtividade, sem esquecer da minimização dos custos de produção, deve ser uma meta. Neste contexto está a calagem do cafeeiro que se define como a adição de calcário ou outra substância alcalina para corrigir acidez excessiva de um solo. A acidez do solo proporciona elevado teor de alumínio e ou manganês que são tóxicos, e assim, influenciam negativamente o crescimento, desenvolvimento e consequentemente a produção dos cafezais. Portanto, a necessidade da correção é fundamental em solos ácidos, assim como a análise química para embasar o técnico e o produtor sobre a quantidade e tipo de calcário que será necessário.

Qualidade e Tiposde Corretivos

Dentre os vários tipos de calcário é necessário atentar-se para a garantia ou quantidade de nutrientes contidos no mesmo, pois estes são valores descriminados pelos fabricantes aprovados através de órgãos oficiais de fiscalização (Ministério da Agricultura). Veja abaixo um exemplo:

Cálculo da Dose a ser Recomendada

Após escolhido o corretivo, o próximo passo é o cálculo da quantidade a ser aplicada e embora existindo mais de uma fórmula de recomendação, a mais usada para a necessidade de calagem, é a fórmula do V%

Onde:V1 = Saturação de Bases ou V% da análise de solo.

V2 = Valor da saturação de bases ou V% ideal para o café que se deseja atingir;

T = Capacidade de troca de cátions, ou seja, a CTC da análise de solo.

10 = Fator de correção do PRNT do calcário.

PRNT (Poder Relativo de Neutralização Total)= Obtido na descrição técnica do calcário.

CALCÁRIO DOLOMÍTICO - Faixa DRegistro de Produto ES-05260 00002-9

Natureza física Pó solúvel Retenção nas Peneiras

Poder de Neutralização 98,0 % ABNT 50 (0,30mm) 98,0 %

PRNT 97,0 % ABNT 20 (0,84mm) 100,0 %

Óxido de Magnésio 13,0 % ABNT 10 (2,00mm) 100,0 %

Óxido de Cálcio 37,0 %

NC = (V2 – V1) X CTC 10 X PRNT

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19julho/agosto 2013 Revista CoCapeC nº 86

Distribuição do Corretivo

Por se tratar de uma cultura perene a aplicação do calcário deverá ser feita superficialmente e sem incorporação no solo para que não haja malefícios ao sistema radicular das plantas comumente após a colheita.

Essa distribuição poderá ser feita de duas formas

TÉCNICa

1. Em área total: o calcário deverá ser aplicado tanto na linha de plantio como nas entrelinhas “no meio das ruas”.

2. Em faixas: o calcário deverá ser aplicado somente na linha de plantio, ou seja, na saia ou barra da planta, devendo esta dose ser ajustada de acordo com o percentual da área a ser corrigida.

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20 Revista CoCapeC nº 86 julho/agosto 2013

TÉCNICa

Exemplo de produtividade aumentada devido a aplicação de calcário.

Referências:Livro: Calagem e Adubação do Caféwww.embrapa.br/cafe

A aplicação do calcário deverá ser feita superficialmente e sem incorporação no solo

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21julho/agosto 2013 Revista CoCapeC nº 86

Saiba como armazenar corretamente seu fertilizantePor Fabrício Adrian David| Analista Técnico Cocapec

O produtor rural tem antecipado cada vez mais a aquisição de adubos e fertilizantes. Mas para isso, é necessário seguir algumas práticas para que o

armazenamento seja seguro e adequado. Todos os produtos trazem na embalagem as formas ideais de acondicionamento, por isso, antes de tudo, é importante ler atentamente as instruções. Veja a seguir algumas recomendações para o armazenamento:

Altura máxima do empilhamento de produtosem sacarias• Embalagens de 50 kg > empilhar no máximo 20 sacos• Embalagem de 25 kg > empilhar no máximo 24 sacos (conferir sempre na embalagem)

Vale ressaltar que a altura das pilhas de produtos ensacados deve estar pelo menos 1 metro abaixo do teto, vigas e luminárias. Já o tamanho e a disposição dependerão da estrutura do armazém, mas de forma geral, devem ser construídas com corredores de no mínimo 1 metro de largura, ao redor de cada pilha, com largura suficiente para permitir acesso de veículo. É importante lembrar que nunca se devem colocar fertilizantes e outros produtos em uma mesma pilha. Porém, no caso de fertilizantes a base de nitrato de amônio, eles podem ficar próximos aos materiais estáveis como calcário ou nitrocálcio.

TÉCNICa

Base para empilhamento

O ideal é utilizar paletes de diversos materiais como madeira, metal ou plástico. É bom lembrar que os que são de madeira, e que estão sem utilização, devem ser armazenados em uma área adequada separada dos próprios fertilizantes. Jamais podem ser empilhados no exterior encostados ao prédio sob risco de incêndio.

Embalagens danificadas

Quando isto acontecer, os sacos devem ser removidos da pilha, reembalados e empilhados separadamente. No caso de derramamento de fertilizante à base de nitrato de amônio, o local deve ser limpo imediatamente. Se a quantidade for pequena o ideal é coletar dentro de um recipiente, identificá-lo para futura utilização.

Armazenagem a céu aberto

Caso seja a única alternativa, o local deve ser bem drenado e as embalagens colocadas sobre estrados ou paletes. Cobrir as pilhas com filme plástico ou lona para resistir a clima adverso, efetuar a amarração da cobertura com corda. No topo, utilizar paletes e filmes plásticos brancos para evitar que a temperatura ultrapasse os 32°C, pois isso ocasiona a termo-ciclagem nos fertilizantes à base de nitrato de amônio, provocando a ruptura e gerando pó. Dê preferência em armazenar na sombra e em local arejado.

Big bags • Assim como os ensacados, não armazenar diretamente sobre o chão, piso ou solo;• Empilhar em forma de pirâmide;• Colocar no máximo 3 big bags; • Proteger da exposição direta do ambiente.

As embalagens devem ser colocadas em cima de estrados e paletes para evitar o cotato direto com o chão

Para proteger os produtos das adversidades climáticas, é recomendado cobrir com lona e amarrar com corda

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22 Revista CoCapeC nº 86 julho/agosto 2013

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23julho/agosto 2013 Revista CoCapeC nº 86

Coleta itinerantede embalagensmobiliza produtores Número maior de agricultoresaderem à campanhaPor Rômulo Alves Tomaz | Analista Técnico Cocapec

Realize os procedimentos corretos para o descarteApós o uso do produto, faça a tríplice lavagem, um furo no fundo da embalagem e armazene por um período de até um ano, contado a partir da data da compra em local adequado. Em seguida leve a algum posto de coleta ou aguarde a próxima coleta itinerante. Para mais informações: Arpaf (16) 3720-2584.

A Cocapec, desde 2006, realiza a coleta itinerante de embalagens vazias de defensivos agrícolas. O trabalho é feito em parceria

com a Faculdade Dr. Francisco Maeda (Fafram) a Central de Recebimento de Embalagens de Ituverava e a Associação das Revendas de Produtos Agrícolas de Franca e Região (Arpaf). A ação aconteceu nos quatro núcleos da cooperativa, nas cidades de Pedregulho/SP, Ibiraci/MG, Claraval/MG e Capetinga/MG. Já os produtores da região de Franca/SP, a entrega é feita diretamente ao posto oficial Arpaf. Este ano, o número de agricultores que fizeram a devolução aumentou atin-gindo 277 pessoas chegando ao montante de 36.715 embalagens entregues. O desta-que desta vez foi a região de Claraval/MG que entregou 5.892 frente a 4.932 em 2012. O Trabalho beneficia, principal-mente, os pequenos produtores, pois estão afastados do posto oficial localizado em Franca/SP. Durante todo o ano, a Cocapec conscientiza seus cooperados da importância da coleta e como realizar corretamente os procedimentos para a devolução. A preocupação não é apenas com o meio ambiente, mas também com a saúde e qualidade de vida do trabalhador e produtor rural, assim como seus familiares.

TÉCNICa

A COLETA EM NúMEROS

PEDREguLhO/SP IBIRACI/Mg CLARAvAL/Mg CAPETINgA/Mg

37 Produtores 108 Produtores 71 Produtores 61 Produtores

12.981 Embalagens 11.269 Embalagens 5.892 Embalagens 6.573 Embalagens

Em todos os núcleos da cooperativa o movimento foi intenso nos dias de coleta

Todo material recolhido é entregue a Central de Recebimento de Embalagens

de Ituverava

A Cocapec, durante o ano todo, faz o trabalho de conscientização junto aos

seus cooperados

Em 2013, aumentou o número de participantes da coleta

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24 Revista CoCapeC nº 86 julho/agosto 2013

Dia de Terreireiro movimenta a regiãoParceria Cati/Cocapecincentiva a qualidade

Por Murilo Andrade | Assistente de Comunicação Cocapec

O já tradicional Dia do Terreireiro teve, este ano, duas edições, nos dias 27 - Fazenda Lagoa, em Pedregulho/SP, do cooperado Niwaldo

Antônio Rodrigues - e 28 de maio – Fazenda Canindé da propriedade de Maurício Condo em Jeriquara/SP. Nas duas ocasiões foram reunidas cerca de 160 pessoas. O evento foi realizado pela Cocapec em parceria com a Cati e apoio do Instituto Agronômico de Campinas (IAC), Casa Bugre e Ventbrás. Nos dois dias o pesquisador científico do IAC Gersón Silva Giomo falou aos presentes sobre qualidade do café e a importância de se observar as etapas para produzir grãos de excelência. O profissional destacou ainda os fatores que influenciam o alcance desta característica como: variedades, ambiente de produção (clima e condições do solo) e processamento (colheita, secagem e etc). Ele diferenciou também a potencialidade e realidade do coffea arabica, uma vez que esta espécie produz bebida mole, se estiver resultando no padrão dura, algum procedimento está irregular. Porém, deve ser levado em consideração o que o cafeicultor possui para conduzir sua lavoura, sendo esta a situação real. Após a explanação do pesquisador, os técnicos da Casa Bugre apresentaram o esterilizante Dioxiplus, e Celso Kuwabara da Ventbrás demonstrou uma lavadora a seco que realiza a separação dos grãos por cor. No primeiro dia, devido as fortes chuvas, não houve atividades no terreirão. Já no segundo, com o tempo aberto, além

TÉCNICa

de toda a explanação, os participantes observaram as formas corretas de movimentar o café no momento da seca. Uma dinâmica interessante também fez parte da programação do evento. Três garrafas, sendo uma com Senhor Café (produzido pela Cocapec), outra com a

espécie conilon e outra com o chamado PVA (Preto, Verde e Ardido), foram servidos aos presentes sem identificação, o chamado teste cego, possibilitando correlacionar as diversas fontes de matérias primas que compõem as várias marcas comerciais de café torrado e moído.

Cerca de 160 pessoas prestigiaram o evento

Os técnicos demonstraram as formas corretas de se movimentar o café no terreiro

Gersón Silva Giomo, pesquisador científico do IAC, falou sobre a

importância de se produzir cafés de qualidade

“os participantes observaram as

formas corretas de movimentar o café no

momento da seca”

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25julho/agosto 2013 Revista CoCapeC nº 86

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Capa

Cocapec inaugura novo núcleo em ClaravalAs novas instalações proporcionarãodiversos benefícios aos cooperados

Por Murilo Andrade | Assistente de Comunicação Cocapec

A mpla, moderna, funcional e prática, essas são algumas das características da nova sede da Cocapec na cidade de Claraval/MG. Vinte e seis

anos após inaugurar o seu primeiro núcleo no município, a cooperativa entrega um novo espaço para os cooperados da região proporcionando mais agilidade, maior oferta de produtos e serviços e melhorias no atendimento aos associados. As instalações possuem localização privilegiada, beneficiando a logística, principalmente no embarque e desembarque dos cafés. A loja conta agora com uma área de 760m², possibilitando maior variedade de produtos e conforto aos cooperados. Além disso, o espaço abriga a classificação e comercialização de cafés, assistência agronômica e veterinária, e também um Posto de Atendimento (PA) do Sicoob Credicocapec. O novo armazém de insumos, além de mais amplo, está integralmente de acordo com as legislações ambientais e de segurança, proporcionando tranquilidade para o acondicionamento dos estoques. O núcleo conta também com a exposição de máquinas e implementos agrícolas. O armazém de café possui 3000m² com capacidade para 120 mil sacas e já está em funcionamento desde 2012. O sistema de granelização será implantado posteriormente, trazendo ainda mais melhorias aos cafeicultores da região. Toda esta estrutura foi inaugurada no dia 4 de junho em uma grande celebração. Cerca de 400 cooperados e seus

familiares conheceram o novo núcleo. A entrega foi feita pelos diretores da Cocapec João Alves de Toledo, Carlos Yoshiyuki Sato e Ricardo Lima de Andrade, o prefeito de Claraval, Juliano Diogo Pereira, os diretores do Sicoob Credicocapec Mauricio Miarelli e Edneia Aparecida Vieira Brentini de Almeida, o coordenador do núcleo Valdinei Donizete da Silva (Dinei) e o gestor de PA, Rodrigo Manochio de Freitas. O presidente da Cocapec João Toledo, em seu discurso, ressaltou o crescimento pessoal dos cooperados de Claraval. “Os cooperados daqui sempre tiveram um comportamento exemplar

para com a cooperativa. Se observamos a estrutura fundiária em relação ao café de vinte e seis anos atrás, vemos como os produtores desta região se desenvolveram. E isso ocasionou a necessidade de melhor estruturação para atender estes cafeicultores. Estas novas instalações são parte da adequação da Cocapec ao progresso dos cooperados”. O presidente do Sicoob Credicocapec reforçou o espírito cooperativista da região “essa obra traduz o cooperativismo que essa região tem, pois sabemos o esforço dos cooperados para a construção desta nova instalação. Isso aqui é a demonstração que o trabalho pode quase

Presidentes da Cocapec e do Sicoob Credicocapec, prefeito e padre deClaraval fizeram o descerramento da placa

“As instalações possuem localização privilegiada, beneficiando a logística,

principalmente no embarque e desembarque

dos cafés”

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27julho/agosto 2013 Revista CoCapeC nº 86

Capa

tudo, esse é resultado da força participativa”. Já o prefeito Juliano Diogo Pereira destacou a importância da cooperativa para o município “é um orgulho ter aqui ao longo de mais de duas décadas e meia, uma cooperativa sólida e coerente, que proporciona a nossa cidade desenvolvimento econômico, social ambiental e humano”. O desenlace da fita e o descerramento da placa inaugural foram feitos pelos presidentes das duas cooperativas, prefeito e pelo padre André Aparecido Batista de Oliveira do mosteiro de Claraval, que ainda abençoou as novas

instalações. Para marcar os vinte e seis anos da primeira inauguração, foi feito um bolo, com direito a “Parabéns a você” e o primeiro pedaço oferecido a um filho de um cooperado simbolizando o cooperado do futuro. Além das solenidades, diversas atividades envolvendo toda a família fizeram parte do dia. O setor de máquinas e implementos promoveu um dia de negócios, e demonstrou diversas máquinas comercializadas pela cooperativa, contando inclusive com os profissionais da parceira Brudden, que apresentaram seus produtos.

O setor de laboratório também esteve presente, e sanou todas as dúvidas sobre as análises de solo e folhas, ressaltando a forma correta de se retirar as amostras. Os trabalhos das esposas dos cooperados, participantes dos cursos do convênio Cocapec/Senar-MG, estiveram expostos com oportunidade de venda. A Racco, revendedora de cosméticos, aplicou um curso de auto-maquiagem, com muitas dicas de beleza para as mulheres. Já as crianças contaram com um espaço com brinquedos, algodão doce, pipoca e batata frita.

Nos discursos os diretores reforçaram a importânciade Claraval dentro da cooperativa

Cerca de 400 cooperados e familiares acompanharamas solenidades

Os presentes visitaram as novas instalações e ficaram impressionados com a estrutura

O desenlace da fita inaugural foi feito pelos presidentes das cooperativas e pelo prefeito de Claraval

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28 Revista CoCapeC nº 86 julho/agosto 2013

Capa

Cooperados falam de suas impressões sobre o novo núcleo

Jales amâncio de CastroFazenda Triângulo da Santa Maria – Nós só temos que agradecer ao que a Cocapec fez e tem feito pelos produtores da região. A nossa localidade é formada por pequenos e médios cafeicultores mas, apesar do tamanho são muito fiéis, e agora com esse novo conjunto de vendas, armazenamentos, recepção todos irão crescer”.

luis gonzaga CintraSítio São Geraldo Agudo – “Essas novas instalações nos anima, o atendimento que sempre foi ótimo vai ficar melhor ainda, tudo vai nos ajudar ainda mais. Eu que sou cooperado desde a Cocap, que colaborei inclusive no reforço, fico muito feliz em ver onde estamos hoje”.

padre andré aparecidoBatista de oliveira “ As instalações são uma grande vitória conquistada pelo povo de Claraval. Sair de um lugar quase sem acesso, muito apertado e vir para este com estacionamento, local de fácil acesso, com mais comodidade, é para toda comunidade.

O amplo espaço da loja trará conforto no atendimentoao cooperado

A localização estratégica trará, entre outros, benefícios a logística

A inauguração aconteceu no aniversário de 26 anos do núcleo

“Estas novas estruturas é a adequação da

Cocapec ao progresso dos cooperados”

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29julho/agosto 2013 Revista CoCapeC nº 86

renato antônio CintraFazenda Água Limpa – “ O novo núcleo facilita em relação a tudo. A gente encontrava dificuldade devido a localização e o espaço físico que agora está bem melhor. Muita gente disse que demorou, mas acho que foi positivo, pois está mais adaptada a realidade, percebe-se que foi feito todo o planejamento, e atende a realidade do mercado”.

A celebração foi marcada por lembranças de José Amâncio de Castro, ex-diretor do Sicoob Credicocapec, falecido recentemente, e que era filho da terra. Nas falas dos diretores da Cocapec e Sicoob Credicocapec, depoimentos emocionados relembraram a figura dele e seu importante legado para a cafeicultura, cooperativismo e principalmente para o povo de Claraval. Para completar a homenagem, uma placa dedicada a ele foi elaborada e inaugurada pelos seus irmãos Jales Amâncio de Castro, Juscelino Amâncio de Castro e Dolores Maria de Castro Palamoni, e será fixada no núcleo de Claraval, marcando assim sua presença para sempre.

Wagner BarcelosFazenda Aurora – “Isso daqui [o novo núcleo]motiva a gente a trabalhar no campo. Isso é coisa de primeiro mundo, é muito gratificante, estamos crescendo juntos com tudo isso”.

Willian Silva Taveira(filho de cooperado) – Fazenda Buena – “O novo núcleo vai atender melhor, principalmente, na parte de equipamentos que antes tínhamos que ir à Franca, pois vai aumentar a quantidade de produtos, insumos, vai ficar muito melhor para o cooperado”.

Capa

“Além das solenidades, diversas atividades envolvendo toda a família fizeram parte do dia”

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eSpeCIaL

Cocapec e Cocaripraticam a intercooperaçãoA troca de conhecimento foi positivapara ambos os ladosPor Cristiane Olegário | Assistente de ComunicaçãoPor Murilo Andrade | Cocapec Assistente de Comunicação Cocapec

O 6º princípio cooperativista – Intercooperação – diz que “as cooperativas servem de forma mais eficaz aos seus membros e dão mais força

ao movimento cooperativo, trabalhando em conjunto, através das estruturas locais, regionais, nacionais e internacionais”. E foi com essa filosofia que a Cocapec e a Cocari – Cooperativa Agropecuária e Industrial – localizada no município de Mandaguari/PR, fizeram um intercâmbio de conhecimento nos meses de abril e maio. Primeiramente nos dias 23 e 24 de abril, com o apoio do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop/SP), os cooperados - coordenadores do Comitê Educativo - e colaboradores da Cocapec foram até o Estado do Paraná. A escolha pela Cocari foi em função das atividades que desenvolve na sua região, através do cooperativismo, a responsabilidade socioambiental em benefício do seu cooperado e da comunidade e a visão do cooperativismo movedor de todo o processo. O grupo da Cocapec foi recebido pela diretoria e lideranças da cooperativa, que apresentaram os trabalhos desenvolvidos, principalmente nas áreas de cooperativismo, responsabilidade social e ambiental. Nas instalações, a visita passou pelo setor de café, lojas e ala administrativa. Já os projetos socioambientais “Olhos d’água”, que objetiva recuperação das nascentes nas propriedades dos cooperados, e o “Cultivando Cidadania”, de inclusão de alunos da Apae no mercado

de trabalho através de prestação de serviço para a Cocari, que são aplicados em uma propriedade rural de um cooperado e na Apae da cidade, também visitados pelo grupo. Coincidentemente, era realizado o Dia de Campo de Café com a presença de 500 cooperados no qual o grupo da Cocapec pode participar. O final da viagem foi na Usina de Beneficiamento de Sementes – UBS, onde foi possível conhecer o processo de seleção, recebimento e armazenamento de sementes de soja. Em retribuição, cerca de 40 pessoas, formadas também por cooperados

e colaboradores da Cocari, vieram a Cocapec para conhecer o trabalho da cooperativa com a cultura do café. Eles participaram do Dia de Campo, realizado em Claraval/MG, no dia 31 de maio e conheceram as novidades em insumos, máquinas e implementos, utilizados na nossa região. Já nas dependências da cooperativa o grupo percorreu as áreas relacionadas diretamente com o café, como lojas, torrefação, usina de rebenefício, armazém de sacaria e todo o sistema de granelização que compreende o tombador, o armazém de big bag e estrutura tecnológica.

O grupo formado por cooperados e colaboradores daCocapec conheceram a cede da Cocari

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O setor de classificação e degustação foi o destino final. Os presentes visualizaram como é feita esta importante etapa, inclusive degustando algumas amostras. A diretoria e colaboradores da Cocapec fizeram a recepção do grupo e os acompanharam durante toda a estadia explicando com detalhes sobre cada local. O balanço da visita foi positivo. O cooperado da Cocapec Felipe Maciel Raucci ressaltou a cultura cooperativista da região, “lá [na Cocari] o que mais me chamou a atenção foi a maturidade cooperativista”. Já o produtor João Bosco se impressionou com a diversificação da cooperativa, “o que mais me agregou foi ver como eles trabalham com tantas diversidades, algo que para o futuro podemos pensar”.

eSpeCIaL

Vilmar Sebold, presidente da Cocari, fez a apresentação ao grupo da Cocapec

Um dos momentos mais aguardados foi a visitaao setor de café

O colaborador do setor de classificação da Cocapec, Fabrício Villani, degustou alguns cafés produzidos na região

O grupo da Cocari percorreu o cafezal no município de Claraval/MG para chegar até as estações do Dia de Campo.

A parada final da viagem foi uma visita às instalações da Cocapec em Franca/SP

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eSpeCIaL

Cocapec fazaniversárioMatriz e núcleos comemoram comampliações e reestruturação para melhor atendimento aos cooperadosPor Murilo Andrade | Cocapec Assistente de Comunicação Cocapec

N os meses de junho e julho quatro unidades da Cocapec fazem aniversário e mostram a importância da cooperativa na região com o passar dos anos.

Capetinga – O núcleo completou 14 anos no dia 10 de junho e conta hoje com aproximadamente 140 cooperados. A cooperativa desempenha um papel importante para a economia da região que compreende ainda os municípios mineiros de Cássia e São Tomás de Aquino. Este ano a unidade ganha um novo armazém que já receberá a safra atual. Ainda estão previstas a ampliação da loja e a implantação do sistema

de granelização. Pedregulho – O núcleo criado no dia 4 de julho completa 24 anos. Além do município de Pedregulho, a unidade atende as cidades de Jeriquara, Cristais Paulista, Buritizal, Igarapava, Rifaina, Ituverava e Sacramento. Em 2011 ganhou um novo espaço, mais amplo, que proporcionou mais conforto e agilidade aos cooperados da região. Uma nova ampliação dos armazéns de café já se iniciou em junho com objetivo de construir mais 2.200 m². Franca - Com 28 anos de história, a matriz da Cocapec foi fundada no dia 11 de julho de 1985, oriunda da Central

Agropecuária do Paraná (Cocap). Na unidade se concentra toda a administração, maior parte dos armazéns, laboratório de análise de solo e folha, entre outros serviços. Claraval - O núcleo faz 26 anos no dia 4 de julho, e comemorou com a inauguração da nova sede. Uma conquista dos cooperados daquela região que tanto acreditam e apoiam a cooperativa. Mais detalhes sobre o novo núcleo veja a página 26. A diretoria executiva parabeniza a matriz e núcleos, e agradece o apoio e confiança dos cooperados de todas as regiões, pois eles são os responsáveis pelo sucesso de sua cooperativa.

A matriz em Franca concentra toda a parte administrativa da cooperativa além de diversos serviços oferecidos

A cidade ganhou um novo espaço em 2011 e proporcionamais conforto e agilidade aos cooperados da região

O núcleo Capetinga concluirá em breve o novo armazém de café

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34 Revista CoCapeC nº 86 julho/agosto 2013

eSpeCIaL

Saiba o que é o Cadastro ambiental rural – CarMomento é apropriado para daratenção a esta ferramenta

Por Rafael Dias Martins | Assessor Jurídico Cocapec

O Cadastro Ambiental Rural – CAR consiste no registro público eletrônico de abrangência nacional, junto ao órgão ambiental competente,

no âmbito do Sistema Nacional de Informação sobre o Meio Ambiente – SINIMA, obrigatório para todos os imóveis rurais, constituindo base de dados para controle, monitoramento, planejamento ambiental e econômico e combate ao desmatamento. Esse instrumento foi criado pelo novo Código Florestal (art. 29, da Lei 12.651/2012) e regulamentado pelo Decreto nº 7.830, de 17 de outubro de 2012. Referido decreto criou o Sistema de Cadastro Ambiental Rural – SICAR, que tem dentre os seus objetivos, o de receber, gerenciar e integrar os dados do CAR de todos os entes federativos. Além de ser o primeiro passo para a adequação das propriedades rurais à nova legislação florestal, o CAR será imprescindível aos produtores rurais em vários momentos, dentre os quais quando forem solicitar crédito. Por expressa disposição legal, após 5 (cinco) anos da data da publicação do Código Florestal, as instituições financeiras só concederão crédito agrícola, em qualquer de suas modalidades, para proprietários de imóveis rurais que estejam inscritos no CAR. O CAR deverá conter os dados do proprietário, possuidor rural ou responsável direto pelo imóvel rural, a respectiva planta georreferenciada do perímetro do imóvel, das áreas de interesse social e das áreas

de utilidade pública, com a informação da localização dos remanescentes de vegetação nativa, das Áreas de Preservação Permanente, das Áreas de Uso Restrito, das áreas consolidadas e da localização das reservas legais. Em relação aos imóveis rurais considerados como pequena propriedade ou posse rural familiar, o registro no CAR será efetivado mediante procedimento simplificado, nos termos do ato do Ministério do Meio Ambiente, onde se exigirá apenas

a identificação do proprietário ou possuidor rural, a comprovação da propriedade ou posse e a apresentação de croqui que indique o perímetro do imóvel, as Áreas de Preservação Permanente e os remanescentes que formam a reserva legal. A pessoa física ou jurídica ou seu representante, que seja proprietário ou possuidor do imóvel rural, responsabiliza-se pela inscrição. A inscrição terá natureza declaratória. Na prática, seguirá a forma da

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35julho/agosto 2013 Revista CoCapeC nº 86

declaração do Imposto de Renda, sendo que o declarante se responsabilizará penal e administrativamente pela veracidade das informações. Para avaliar a veracidade das informações e acompanhar o cumprimento dos compromissos assumidos pelo declarante, o órgão ambiental poderá realizar vistorias sempre que entender necessário e solicitar documentos comprobatórios. Terminado o cadastro será emitido um recibo confirmando o cadastramento do imóvel rural no CAR. Em seguida, o órgão

ambiental competente procederá a análise técnica do cadastro que, caso aprovado, terá a inscrição do imóvel rural no CAR confirmada. Efetuada a inscrição, enquanto não ocorrer apontamentos do órgão competente no tocante a pendências ou inconsistências nas informações declaradas ou documentos apresentados para a inscrição, considerar-se-á efetivada a inscrição do imóvel rural no CAR, para todos os fins legais. O prazo para o requerimento

da inscrição é de 01 ano, contado da implantação oficial do CAR por ato do Ministério de Estado do Meio Ambiente, e será dirigido, preferencialmente, ao órgão ambiental municipal ou estadual competente do Sistema Nacional do Meio Ambiente – SISNAMA. Esse prazo pode ser prorrogado uma vez, por igual período, por ato do Chefe do Poder Executivo.Esse cadastro será completamente realizado pela internet. Os órgãos ambientais de cada Estado e do Distrito Federal disponibilizarão programa de cadastramento na internet, com o objetivo de inscrição no CAR, bem como para fins de consulta e acompanhamento da situação de regularização ambiental dos imóveis rurais. Os Estados de SP, MG, ES, MT, TO, PA e BA são os que contarão com sistemas eletrônicos próprios para cadastramento ambiental de imóveis rurais. O Estado de São Paulo desenvolveu um cadastro próprio para o registro das propriedades rurais estaduais, o qual, quando pronto, poderá ser acessado por meio do site da Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo: http://www.agricultura.sp.gov.br/. Os entes federativos que já disponham de sistema para o cadastramento de imóveis rurais deverão integrar sua base de dados ao SICAR. No caso do Estado não dispor de sistema eletrônico de cadastramento de imóveis, a inscrição poderá ser feita por meio do Módulo de Cadastro Ambiental Rural na seguinte página e endereço eletrônico: http://www.car.gov.br/. Desta forma, antes de acessar o módulo CAR para realizar inscrição constante da página http://www.car.gov.br/, verifique se o imóvel rural que pretende cadastrar se localiza em unidade da federação no qual o órgão ambiental responsável por recepcionar as inscrições no CAR possui sistema eletrônico próprio e página específica para tal finalidade.

eSpeCIaL

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36 Revista CoCapeC nº 86 julho/agosto 2013

SoCIaL

Cocapec é destaqueno 4º leilão apae Franca “Quem doa mais?”A cooperativa demonstra mais uma vez a preocupação com a comunidadePor Murilo Andrade | Cocapec Assistente de Comunicação Cocapec

N ovamente a Cocapec pratica o 7º princípio cooperativista “Preocupação com a Comunidade”. Isso ficou claro no 4º Leilão da Apae Franca

“ Quem doa mais?” quando a cooperativa, com a ajuda dos seus cooperados e colaboradores, marcou a sua participação. O diretor-secretário Ricardo Lima Andrade foi um dos embaixadores da campanha. A Cocapec acionou os cooperados que doaram sacas de café e os funcionários que colaboraram em dinheiro. Além do representante da cooperativa, outras personalidades que tiveram esta mesma missão em 2013 foram: João Batista

Os cafés Tulha Velha e Senhor Café foram servidos durante todo evento

O público presente arrematou os 118 lotes oferecidos no dia

O evento contou com apresentações dos alunos da instituição

Lima (Padaria Estrela), Renato Raimundo (Grupo Stickfran), Silvia Bittar (Laboratório Hormolab) e Saulo Pucci (Grupo Amazonas). Este grande evento aconteceu no dia 24 de maio nas dependências da Apae Franca. Ao todo foram leiloadas mais de 250 prendas, transformadas em 118 lotes, oferecidas por aproximadamente 200 empresas. O valor final foi recorde ultrapassando a marca dos R$ 652 mil, e será utilizado para continuar atendendo milhares de pessoas de Franca e região. Para dar mais energia a esta grande celebração social, foram servidos os cafés Tulha Velha e Senhor Café, este último na versão espresso, aos presentes.

A movimentação no espaço da cafeteria foi intensa durante todo o dia, agradando bastante aos apreciadores desta bebida. A diretoria da Cocapec agradece a todos que já colaboraram e demonstraram a força que o cooperativismo tem para alcançar os objetivos. Vale lembrar que as doações continuam, basta procurar o coordenador de núcleo ou pelo telefone (16) 3711 6208 e manifestar o interesse. Você também pode fazer a contribuição mensal diretamente a instituição.

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37julho/agosto 2013 Revista CoCapeC nº 86

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38 Revista CoCapeC nº 86 julho/agosto 2013

SoCIaL

Cursos doconvênio Cocapec e Senar/mg focam na mecanizaçãoMais de 80 pessoas foram atendidas pela parceria no segundo trimestrePor Raquel Cintra Rosa | Assistente Administrativo Senar

A través do convênio Cocapec e Senar/MG, sete cursos foram realizados nos meses de abril e maio visando a capacitação profissional rural,

e atendendo mais de 80 pessoas nas regiões de Ibiraci, Capetinga e Claraval. O primeiro foi “Manutenção de Tratores Agrícolas” de 22 a 26 de abril, que aconteceu na Fazenda Santo Alberto do cooperado Luiz H.do Nascimento e de 29 de abril a 3 de maio, na Fazenda Boa Esperança de Rejane Faleiros de Morais, ambos em Ibiraci. Na sequência, nos dias 29

de abril a 1º de maio, foi a vez do curso de “Aplicação de Agrotóxicos Tratorizados”, na Fazenda Santa Fé, do cooperado Roberto Engler em Capetinga, e dois de “Manutenção de Colhedeira de Café Tratorizada”, sendo um entre os dias 13 a 15 de maio na Fazenda Ribeirão do Chapéu, do produtor Adjar José Barbosa em Claraval, e um entre os dias 16 a 18 de maio em Ibiraci, na Fazenda Cafeeira São Judas Tadeu de José Marcos Chicaroni. Em seguida, dois cursos de “Manutenção e Operação de Roçadeira Costal/Lateral” foram realizados nos dias 29

e 30 de maio e 31 de maio e 1º de junho em Ibiraci, sendo um na Fazenda dos Lobos de Pedro Ângelo de Andrade Correia, e um na Fazenda Cafeeira São Judas Tadeu. Nestas duas oportunidades, os cursos contaram com a colaboração de Sérgio Sindou Pinheiro, que tem feito um bom trabalho junto às associações da região oferecendo os treinamentos do Senar aos associados e trabalhadores rurais, uma vez que o mercado de trabalho tem se tornado cada vez mais exigente com a modernização das máquinas e implementos rurais.

Participantes do curso decolhedeira em Claraval/MG

Participantes do curso de manutenção de trator em Ibiraci/MG

Participantes do curso de roçadeira em Ibiraci/MG

Cursos previstos:Produção artesanal de alimentos 2 a 6/Set – Ibiraci/MGDoma racional 2 a 6/Set Clube

Hípico – Ibiraci/MGArtesanato de fibras naturais para 16 a 20/Set – Claraval/MGManutenção de Trator 23 a 27/

Set Clarava/MG Manutenção de Trator1 a 4/Out – Ibiraci/MGJardineiro 22 a 25/Out – Ibiraci/MG

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39julho/agosto 2013 Revista CoCapeC nº 86

Começa oprojeto escola noCampo 2013Ação propõe diversos desafios queenvolva a escola e comunidade

Por Cristiane Olegário | Assistente de Comunicação Cocapec

A Cocapec recebeu no dia 14 de maio, os coordenadores e professores das escolas participantes, e juntos elaboraram o plano de ação

para o Projeto Escola no Campo 2013. Para isso, contaram com a formação da Fundação Abrinq, conduzida pela profissional, Virginia Cassel, que trouxe vários exemplos de projetos sustentáveis para contribuir com as ações que devem ser preparadas pelas instituições de ensino. O projeto, realizado pela Cocapec e Syngenta há 12 anos, já oportunizou a formação socioambiental para mais de 11 mil jovens, destaque feito pelo diretor-secretário da Cocapec, Ricardo Lima de Andrade e o Representante Técnico de Vendas (RTV) da Syngenta responsável pela região, Luis Gustavo Andrade. Ainda em suas falas de abertura, os representantes das parcerias ressaltaram a importância do “Escola no Campo” para a valorização do trabalhador rural e parabenizaram o comprometimento de professores e escolas nestes frutíferos anos. O encontro contou também com a participação da E.E Profª Graziela Malheiro Fortes da cidade de São Joaquim da Barra/SP, junto com o RTV da Syngenta, Marcelo Gonçalves. Como todos os anos a Cocapec agregará seus valores e sua identidade ao

TÉCNICa

Projeto, através das tradicionais palestras sobre “Cooperativismo” e o “Uso Correto dos EPI’s” na aplicação de defensivos agrícolas. Além disso, o plano elaborado promete desafios aos participantes que movimentará as comunidades.

O projeto conta mais uma vez com as parcerias da Associação de Recuperação Florestal Vale do Rio Grande e do Sescoop/SP contribuindo para imprimirmos na nossa região a identidade cooperativista através do “Escola no Campo”.

Coordenadores das escolas participam da elaboração doplano de ação para os trabalhos do ano

A formadora da Fundação Abrinq, Virginia Cassel trouxe suas experiências com projetos sustentáveis para colaborar com os professores

“Como todos os anos a Cocapec agregará seus

valores e sua identidade ao Projeto, através das

tradicionais palestras sobre “Cooperativismo”

e o “Uso Correto dos EPI’s”

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40 Revista CoCapeC nº 86 julho/agosto 2013

SoCIaL

Cocapec realizaSipat e CooperaçãoUm local de trabalho seguro proporciona qualidade na prestação de serviços

Por Alda Batista de Souza | Assistente de Segurança do Trabalho CocapecColaboração Murilo Andrade | Assistente de Comunicação Cocapec

A Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho (SIPAT) está prevista na Portaria nº 3.214, NR-5, item 5.16 “Atribuições da Cipa “:

“Promover, anualmente, em conjunto com o Serviço Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT) Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho”. Trata-se de um período em que as empresas conscientizam os seus funcionários sobre assuntos referentes a qualidade de vida dentro e fora do ambiente de trabalho. As ações na Cocapec aconteceram no período de 29 de abril a 3 de maio. Todas as atividades foram organizadas pela Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa) em conjunto com outros setores da cooperativa e com apoio do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop/SP). A abertura oficial ficou a cargo dos membros da Cipa e do diretor Ricardo Lima Andrade. Eles ressaltaram a importância da Semana para o bem estar de todos. A programação contou com:

Aferição de pressão;Teste de glicemia;Exame oftalmológico;Vacinação contra tétano e hepatite;Teatro com a peça Pé de Valsaque abordou os temas saúde e segurança no trabalho;Escolha do mascote da Sipat 2013, trabalho realizado pelos filhos dos colaboradores.

Colaboradores foram vacinados contra tétano e hepatite

Também foi possível conferir como está a visão

Todas as atividades foram organizadas pela Comissão

Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa) em

conjuntos com outros setores da cooperativa e com

apoio do Serviço Nacional de Aprendizagem do

Cooperativismo (Sescoop/SP)

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41julho/agosto 2013 Revista CoCapeC nº 86

SoCIaL

Os quatro núcleos da cooperativa foram contemplados com a dinâmica “Quanto vale o EPI?” realizada pelo técnico de segurança do trabalho Laércio Caetano Filho, além de distribuição de informativos sobre a prevenção de algumas doenças. Mas a grande celebração foi no dia 1º de maio com a edição de 2013 do “Cooperação”. O evento que busca despertar a união, trabalho em equipe, cooperativismo dentre outros valores, aconteceu no Acampamento Toca do Lobo e proporcionou momentos inesquecíveis. Os colaboradores da Cocapec e Sicoob Credicocapec foram divididos em equipes e percorreram uma trilha recheada de surpresas. O evento contou ainda com a peça teatral “Os segredos da viúva”. Além de conscientizar os seus colaboradores, o Cooperação promove confraternização, combinação que resulta em um clima harmonioso no ambiente de trabalho e consequentemente no oferecimento de bons serviços prestados aos cooperados.

O teatro abordou a saúde do colaborador e a importância de se cuidar

A trilha da Toca do Lobo desafiou os colaboradores a superarem obstáculos

Para o controle da diabetes foi realizado o teste de glicemia A aferição de pressão também fez parte da programação

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42 Revista CoCapeC nº 86 julho/agosto 2013

TurmINha CoCapeC

Divirtam-se!

vamos colorir

Cruzadinhas:1 – Como chama o trabalhode retirar o café do pé?2 – Qual é o nome da nossa COOPERATIVA?3 – O que se deve usar paratrabalhar na lavoura?4 – Como chama o localonde seca o café?5 – Para usá-lo tem que saber dirigir6 – Qual o tipo de caféproduzido na nossa região?

Olá criançada, a partir destaedição, a Revista Cocapec vai trazer brincadeiras e desafios para que vocês conheçam tudo sobre café, agriculturae a nossa cooperativa.

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43julho/agosto 2013 Revista CoCapeC nº 86

SUCO DE LARANJACOM CAFÉ

Ingredientes: 500 ml de suco de laranja 5 a 6 cubos de gelo de café 3 colheres de sopa de creme de leite 3 colheres de sopa de açúcar

A partir desta edição a Revista Cocapec trará receitas fáceis e práticas feitas com café. E para começar ensinaremos uma bebida com uma combinação inusitada que mistura café e suco de laranja.

CafÉ e aLGo maIS

Que tal umdrink de café?

Tem alguma receita saborosa feita com café?

Então colabore com a nossa revista e nos envie sua sugestão através do

e-mail [email protected].

Modo de preparo:Coloque todos os ingredientes no liquidificador e bata até desmanchar as pedras de gelo de café. Agora é só servir e saborear.

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44 Revista CoCapeC nº 86 julho/agosto 2013

CurTaS

Curtas

participantes do prêmio abag visitam a Cocapec

A Cocapec recebeu os participantes do “Prêmio Abag/Ribeirão Preto de Jornalismo José Hamilton Ribeiro”, cujo objetivo é incentivar e reconhecer os trabalhos jornalísticos relacionados ao agronegócio regional e nacional. A visita à cooperativa já se tornou tradição e este ano contou com a presença do diretor executivo da Associação Brasileira da Industria de Café (Abic) Nathan Herszkowicz que falou sobre “Qualidade e Certificação do Café” industrializado e o papel da instituição na cadeia produtiva.

Curso de autogestão

A Cocapec investe na formação continuada de seus cooperados e sucessores buscando cada vez mais membros conscientes do seu papel para o crescimento e fortalecimento da cooperativa. Prova disso é o curso de Autogestão, iniciado no dia 26 de abril com um público bem mesclado entre cooperados, esposas, filhos, filhas e netos dos associados. O módulo que iniciou o curso foi o de Cooperativismo que desenvolveu pontos importantes sobre a estrutura cooperativista como: Estatuto Social, conselhos, direitos e deveres dos cooperados. Nos meses de maio e junho a Economia e o Mercado Agrícola foram os temas centrais das aulas.

reunião de novos cooperados A força do cooperativismo avança na nossa região. Prova disso são os novos cooperados que aderem ao modelo todos os meses, aumentando o quadro social da cooperativa. Para dar as boas vindas e explicar os procedimentos internos além de toda a ideologia do sistema, a Cocapec promove a reunião de novos cooperados. As últimas aconteceram nos meses de maio, junho e julho, com a presença de 33 produtores rurais que passam agora fazer parte da nossa cooperativa e usufruir de todos os benefícios que a instituição oferece.

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45julho/agosto 2013 Revista CoCapeC nº 86

Curso de atendimento ao cliente

Preocupada em qualificar cada vez mais os seus colaboradores para oferecem serviços de qualidade aos cooperados, a Cocapec, em parceria com o Sescoop/SP realizou um curso de atendimento ao cliente. Ana Lúcia Mentone, da Bernardes & Mentone, foi a instrutora, e trouxe aos 25 participantes um conteúdo teórico e prático, mostrando algumas situações do dia a dia de atendimentos e a melhor maneira de resolvê-las.

encontro de mulheres Cooperativistas –participação solidária e ajuda socialNo dia 22 de maio, a Cocapec e o Sicoob Credicocapec fizeram a entrega ao Centro de Voluntários da Saúde de Franca do montante arrecadado pelas participantes do 6º Encontro de Mulheres Cooperativistas no momento da inscrição. O valor foi revertido em 68 latas do complemento alimentar de alto custo, Nutren 1.0, produto muito utilizado pelos pacientes do Hospital do Câncer de Franca. A doação é fruto da participação solidária das mulheres cooperativistas. A Cocapec e o Sicoob Credicocapec agradecem a todas as participantes que dispuseram de seu tempo para praticar mais uma vez o cooperativismo e solidariedade.

Comitê educativo realiza encontroNo dia 22 de maio de 2013, aconteceu a reunião do Comitê Educativo Central. A principal pauta do dia foi a apresentação da visita realizada por cooperados e colaboradores, a Cocari em Mandaguari/PR (veja matéria sobre a visita na página 30). A viagem teve o objetivo de conhecer a realidade de uma cooperativa que busca desenvolver sua região através do cooperativismo utilizando a responsabilidade socioambiental em benefício do seu cooperado e da comunidade.

CurTaS

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46 Revista CoCapeC nº 86 julho/agosto 2013

Homenagem aogrande CompanheiroPessoas passam em nossas vidas e nem sabem o quanto fizeram a diferença.

O Sr. José Amâncio de Castro é uma delas. Perdemos um grande amigo e companheiro de jornada. E, para homenagearmos essa

pessoa tão estimada, temos a honra de recordar sua obra, profissional e familiar. José Amâncio nasceu aos 14 dias do mês de janeiro de 1943, em Claraval interior de Minas Gerais. Iniciou seus estudos em 1950 na escola Reunidas Nossa Senhora Aparecida em Claraval/MG, terminando com o curso Superior em 1968 na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ) em Piracicaba/SP, formando-se em Agronomia, com especialização em Zootecnia. Casou–se no dia 4 de outubro de 1969 com Sandra Alice Attié de Castro com a qual teve três filhas Fabíola, Fabiana e Flávia e os netos Leonardo, Murilo e Guilherme. Em sua vida profissional trabalhou com duas vertentes:

Área da Agricultura Foi administrador de fazenda – Buritis – Pedregulho/SP e Fazenda Santa Maria em Claraval/ MG. Trabalhou no antigo Banespa e Banco do Brasil como Engenheiro Agrônomo. Área Cooperativista 1991 – Conselheiro Fiscal da Cocapec. 2001 – 2002 Conselho Fiscal do Sicoob Credicocapec.2002 – 2010 – Conselheiro Administrativo Cocapec. 2002 – 2010 – Diretor Presidente do Sicoob Credicocapec. 2011 – 31.05.2013 – Diretor Administrativo Sicoob Credicocapec.

Em 2007, José Amâncio foi homenageado o “Engenheiro Agrônomo do Ano” no tradicional jantar anual da categoria. Com certeza foi com grande satisfação que o Sr. José Amâncio participou da Diretoria do Sicoob Credicocapec e, assim dedicou, nos últimos onze anos, muitas horas do seu tempo defendendo o interesse dos associados e colaboradores desta cooperativa. Mas, infelizmente, sua missão chegou ao fim. No dia 31 de maio recebemos

a triste notícia, o falecimento inesperado desta pessoa tão estimada por todos. Não há palavras para expressar todo o sentimento ao Grande Homem que foi. As homenagens mais bonitas não são suficientes para demonstrar toda nossa admiração e pesar. A Família Cocapec e Credicocapec agradece o convívio e os ensinamentos repassados. Obrigado por ter feito parte das nossas vidas!

Homenagem como Agrônomo do ano em 2007

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47julho/agosto 2013 Revista CoCapeC nº 86

Palestra no Dia de Campo com colaboradores da Credicocapec

Presença no workshop para colaboradores em 2012

Em 2007 compôs a mesa como membro doConselho Administrativo

José Amâncio apresenta o parecer durante aAGO da Cocapec em 2009

Eleito Conselheiro Fiscal daCocapec no ano de 91

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48 Revista CoCapeC nº 86 julho/agosto 2013

Valores referente ao mês de Maio de 2013

PRODUTOS UNID. Preço unitário SP Preço unitário MG Relação de Troca SP Relação de Troca MG

Sulfato de Amônio t R$ 920.00 R$ 910.00 R$ 3,12 R$ 3,08

Ureia t R$ 1,250.00 R$ 1,300.00 R$ 4,24 R$ 4,41

Super Simples Pó t R$ 780.00 R$ 820.00 R$ 2,64 R$ 2,78

Super Simples Gr t R$ 800.00 R$ 880.00 R$ 2,71 R$ 2,98

Cloreto de Potássio Gr t R$ 1,270.00 R$ 1,310.00 R$ 4,31 R$ 4,44

Adubo 21.00.21 t R$ 1,080.00 R$ 1,140.00 R$ 3,66 R$ 3,86

Nitrato de Amônio t R$ 1,060.00 R$ 1,110.00 R$ 3,59 R$ 3,76

BIChO MINEIRO

PRODUTO KG/L/HA PREçO UNiTÁRiO PREçO - (R$)/HA

Abamectina Nortox 0,4 R$ 23,50 R$ 9,40

Curyon 0,8 R$ 61,10 R$ 48,88

Danimen 0,2 R$ 87,00 R$ 17,40

Fastac 0,2 R$ 25,00 R$ 5,00

Karate Zeon 250 Cs 0,04 R$ 44,50 R$ 1,78

Nomolt 0,4 R$ 89,00 R$ 35,60

Rimon 0,3 R$ 55,30 R$ 16,59

Vertimec 0,4 R$ 50,00 R$ 20,00

CERCOSPORA

PRODUTO KG/L/HA PREçO UNiTÁRiO PREçO - (R$)/HA

Priori xtra 0,75 R$ 118,00 R$ 88,50

Amistar 0.1 R$ 480,00 R$ 48,00

Cuprozeb 3 R$ 20,25 R$ 60,75

Tutor 2 R$ 23,97 R$ 47,94

Tebufort 1 R$ 22,70 R$ 22,70

Opera 1,5 R$ 75,53 R$ 113,30

supera 2 R$ 23,00 R$ 46,00

FERRugEM

PRODUTO KG/L/HA PREçO UNiTÁRiO PREçO - (R$)/HA

Alto 100 0,75 R$ 62,40 R$ 46,80

Opera 1,5 R$ 75,53 R$ 113,30

Cuprozeb 3 R$ 20,25 R$ 60,75

Tilt 1 R$ 80,09 R$ 80,09

Priori xtra 0,75 R$ 118,00 R$ 88,50

supera 350 sC 2 R$ 23,00 R$ 46,00

hERBICIDAS

PRODUTO KG/L/HA PREçO UNiTÁRiO PREçO - (R$)/HA

Glifosato 3 R$ 10,40 R$ 31,20

Zapp Qi 2,1 R$ 16,12 R$ 33,85

Gramocil 3 R$ 19,68 R$ 59,04

Aurora 0,08 R$ 315,00 R$ 25,20

Flumizim 0.1 R$ 330,50 R$ 33,05

Roundup WG 1.5 R$ 23,35 R$ 35,03

PhOMA

PRODUTO KG/L/HA PREçO UNiTÁRiO PREçO - (R$)/HA

Amistar 0,1 R$ 480,00 R$ 48,00

Tebufort(Tebuconazole) 1 R$ 22,70 R$ 22,70

Cantus 0,15 R$ 531,58 R$ 79,74

BROCA

PRODUTO KG/L/HA PREçO UNiTÁRiO PREçO - (R$)/HA

Lorsban 1,5 R$ 23,50 R$ 35,25MANChA AuREOLADA

PRODUTO KG/L/HA PREçO UNiTÁRiO PREçO - (R$)/HA

Cobre Recop 3 R$ 17,00 R$ 51,00

Cuprozeb 2,5 R$ 20,25 R$ 50,63

supera 2 R$ 23,00 R$ 46,00

Kasumin 1 R$ 64,50 R$ 64,50

Tutor 2 R$ 23,97 R$ 47,94

INSETICIDAS DE SOLO

PRODUTO KG/L/HA PREçO UNiTÁRiO PREçO - (R$)/HA

Verdadero WG 1 R$ 368,00 R$ 368,00

Counter 35 R$ 13,93 R$ 487,55

Actara WG 1,4 R$ 229,73 R$ 321,62

hERBICIDA PRÉ-EMERgENTE PARA CAFÉ

PRODUTO KG/L/HA PREçO UNiTÁRiO PREçO - (R$)/HA

Galigan Ce 2,5 R$ 45,90 R$ 114,75

Goal 2,5 R$ 48,90 R$ 122,25

CuSTO (R$/hA) por segmento

RELAÇÃO DE TROCA DE CAFÉ

BoLeTIm - reLaÇÃo De TroCa

Page 49: Revista Cocapec  86

49julho/agosto 2013 Revista CoCapeC nº 86

Índice pluviométrico* de Capetinga nos últimos 5 anosAno Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

2009 354 249 286 165 54 21 17 24 128 156 193 389

2010 327 95 206 51 12 6 0 0 87 116 302 235

2011 399 120 538 136 0 8 0 0 8 186 161 306

2012 523 80 245 103 50 134 19 0 55 104 265 198

2013 321 254 222 91 142 67

Média Mensal 384.8 159.6 299.4 109.2 51.6 47.2 9.0 6.0 69.5 140.5 230.3 282.0

*Dados em milímetros obtidos na Cocapec de Capetinga, MG

550

500

450

400

350

300

250

200

150

100Jan Fev Mar

2009 2010 2011 2012 2013

Abr Maio Jun Jul Ago Set Out Nov

Fonte: Esalq/BM&F

Dez

550

500

450

400

350

300

250

200

150

100Jan Fev Mar

2009 2010 2011 2012 2013

Abr Maio Jun Jul Ago Set Out Nov

Fonte: Esalq/BM&F

Dez

Média mensal do preço de Café Arábica* índice Esalq/BM&F

2012 2013

R$ US$ R$ US$

Janeiro 485.04 271.39 341.17 168.18

Fevereiro 441.31 256.93 317.72 164.56

março 387.53 216.18 303.46 152.94

Abril 379.53 204.47 300.59 150.15

maio 382.65 192.69 297.25 145.91

Junho 360.31 175.76 285.71 131.49

Julho 408.06 201.05

Agosto 378.48 186.63

setembro 385.92 190.38

Outubro 374.98 184.75

Novembro 355.23 171.64

Dezembro 341.40 164.16

mÉDiA ANUAL 390.04 201.34 307.65 151.60*Saca de 60 kg líquido, bica corrida, tipo 6, bebida dura para melhor

Média mensal do preço* de Milhoíndice Esalq/BM&F

2012 2013

R$ US$ R$ US$

Janeiro 31.08 17.39 32.75 16.15

Fevereiro 28.40 16.54 32.34 16.39

março 28.89 16.11 30.71 15.48

Abril 25.83 13.92 26.41 13.19

maio 24.91 12.54 26.02 12.76

Junho 24.13 11.77 26.45 12.17

Julho 28.80 14.19

Agosto 33.25 16.39

setembro 32.23 15.90

Outubro 31.35 15.45

Novembro 34.09 16.46

Dezembro 34.96 16.81

mÉDiA ANUAL 29.83 15.29 29.11 14.36Fonte: Índice Esalq/BM&F

Índice pluviométrico* de Franca nos últimos 5 anosAno Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

2009 382 228 282 53 58 32 21 30 137 262 77 382

2010 461 158 274 16 17 12 1 0 110 102 339 221

2011 328 145 365 146 1 29 0 24 32 115 135 274

2012 317 158 150 125 28 115 28 0 67 69 196 159

2013 297 246 296 130 125 55

Média Mensal 357.0 186.9 273.3 94.1 45.9 48.60 12.5 13.5 86.5 137.0 186.9 259.0

*Dados em milímetros obtidos na Cocapec Matriz - Franca, SP

Média Mensal do Preço do Café Arábica - Comparativo dos últimos 5 anos (R$)

BoLeTIm - reLaÇÃo De TroCa

Page 50: Revista Cocapec  86

50 Revista CoCapeC nº 86 julho/agosto 2013

retenção de placenta em vacas leiteirasPor Paulo Correia |Médico Veterinário Uniagro/Cocapec

R etenção de placenta em vacas é quando, após 12 horas do parto, parte ou a totalidade das membranas fetais não é expulsa de dentro do útero.

Na fazenda, o vaqueiro diz que a vaca não “limpou”. Ocorre com maior frequência em gado leiteiro do que em vacas de corte e geralmente nas mais velhas do que em novilhas. Tem uma média de incidência em torno de 10% em nossos rebanhos. A retenção de placenta resulta de uma ausência nas contrações uterinas após o segundo estágio do trabalho de parto ou de uma lesão placentária que afeta a união entre as vilosidades fetais e as criptas maternas (Elliot e cols.,1968). Esse transtorno pode ser desencadeado por uma série de fatores como: distensão excessiva do útero durante a gestação, partos distócicos ou prematuros, abortamentos, falhas de manejo levando a vaca ao estresse, deficiências de minerais e vitaminas na alimentação, distúrbios hormonais, hipocalcemia pós- parto, doenças como a brucelose, leptospirose, IBR e outras. As falhas de manejo, é bom lembrar, são, além do estresse provocado à vaca, a mudança de hábito do animal, a falta de sombreamento e calor excessivo, a presença de cachorros nos piquetes e o excesso de exercícios (aguada longe, pasto em aclive, transporte em caminhões). Nos partos que necessitam de ajuda, a tração do bezerro deve ser feita de forma gentil com rigorosa higiene pelo “parteiro”. Quando a placenta não é expulsa até 12 horas após o parto, inicia-se uma complicação, um caso patológico, aumentando os riscos de uma infecção

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secundária que chamamos de metrite. A vaca reduz a ingestão de matéria seca, tem cólicas, no início ligeiras depois fortes e frequentes, febre, fica em posição de cifose (encurvada), arrepiada e não produz o leite esperado pelo produtor. Nos últimos 60 dias antes do parto a vaca cede grande quantidade de minerais ao feto para terminar sua formação, estrutura óssea e também na formação do colostro, exigindo dela, após o parto, repor suas reservas de nutrientes o mais rápido possível para produzir o leite e enxertar novamente. Assim, devemos fornecer às vacas gestantes no período final da gestação uma alimentação satisfatória para evitar estes problemas. A prevenção inclui um manejo

adequado, diminuindo ao máximo o estresse dos animais, suplementação com ração pré-parto de boa qualidade, fornecimento de vitaminas A e E, e minerais (iodo e selênio). Como tratamento é recomendado a aplicação de antibióticos sistêmicos (intramuscular ou intravenoso) e após 3 dias 5ml de ECP (cipionato de estradiol) .O uso da ocitocina é limitado, uma vez que ela atua de 6 a 10 horas após o parto. Atualmente, não é recomendado a remoção manual da placenta e nem antibiótico intra-uterino. Portanto, o ideal é investir na prevenção desta doença, melhorando o manejo, diminuindo os custos (perdas) e ampliando a produtividade, lembrando sempre que o médico veterinário deve ser consultado.

Para não ter complicação é necessário expulsar a placenta 12 horas depois do parto

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