revista cisco

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Pavilhão Cisco@Futurecom 2008 MAGAZINE LIVE > outubro de 2008 | edição 2 1 PEDRO RIPPER O grande negócio em torno da colaboração CISCO CAPITAL Novas oportunidades de crédito no País PRêMIOS & EVENTOS ESTRATéGIA DE CANAIS COMUNICAçõES UNIFICADAS

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Revista corporativa

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Page 1: Revista Cisco

Pavilhão Cisco@Futurecom 2008

MAGAZINElive

> outubro de 2008 | edição 2

1PeDRO RiPPeRO grande negócio em torno da colaboração

CiSCO CAPiTAl Novas oportunidades de crédito no País Prêmios &

EvEntos

Estratégia dE Canais

ComuniCaçõEs unifiCadas

Page 2: Revista Cisco

2 3

1eDiTORiAl

Redação Publisher Manoel Fernandes

diretora de Redação Luciana Costa Textos adriana Mattosaline Limaandré Sartorelli

editora de arte Gilda Lima

design Kellen Carvalho Produtora executivaZeni Bastos

assistente de RedaçãoCristine Barini

FotografiaLeonardo RamosMarcelo Marquesomar Paixão

ImagensBanco de Imagens CiscodreamstimeIstockphotos Produção editorial douglas Cometti

RevisãoFernanda Spinelli Central de atendimento ao leitor(11) 3444.3616 [email protected]

Jornalista Responsável Manoel Fernandes (MTB 2074)

CisCo LivE magaZinE é uma PuBLiCaçÃo da CISCO BRASIL

ContEÚdo EditoriaL dEsEnvoLvido PELa W3 EDITORA LTDA

ExpEdiEntE

ConSeLho edIToRIaLMarco Barcellos, Fernando ordones, diva Gonçalves e Manoel Fernandes

Cada vez mais ninguém é uma ilha, porque os tempos são de

colaboração. As pessoas querem conversar, trocar experiências e di-fundir o conhecimento adquirido ao longo da vida. Ao contrário de substituir o contato humano, a tecnologia é a ponte que une pessoas, empresas e instituições. Em vários pontos do planeta há gente, incluindo funcionários da Cisco, trabalhando em proje-tos e produtos para transformar o conceito da colaboração em uma ação ampla, produtiva e de grande alcance. Estamos na fase da globalização corporativa. E a Telepresença veio para criar esta experiência de uma “reu-nião presencial” – It’s All About the Experience!

Aliás, o telefone não é mais suficiente para conectar as pessoas. O e-mail já está sendo questionado pelos mais jovens. E é nesse vácuo que o vídeo vem com força total. Não apenas como um instrumento de interação, mas como uma ferramenta eficaz de colaboração. Não à toa, a expressão colaboração está repetida várias vezes nos artigos da segunda edição da Cisco Live Magazine, a revista oficial da Cisco do Brasil. Nossa intenção com essa publicação é mostrar como a decisão de partilhar conhecimento está se expandindo de maneira substantiva em todo o planeta.

E para a Cisco do Brasil tudo acontece num momento muito oportuno. A nossa subsidiária registrou no último ano fiscal o maior crescimento de vendas de todas as operações da companhia no mundo: 48% em relação ao ano fiscal anterior. Esse resultado foi fruto de muito trabalho da equi-pe da Cisco, apresentada em perfis ao longo desta edição.

E seguindo um histórico de inovação constante, vale salientar aqui o mo-delo que a empresa adotou este ano para participar da Futurecom 2008, a maior feira de negócios de telecomunicações e tecnologia do País. Em lugar de um simples estande para colocar seu portfólio de produtos, a Cisco in-troduziu um novo conceito de “estande colaborativo”, apoiado desde o iní-cio pela organização do evento. O Pavilhão Cisco traz nos seus 420 metros quadrados vários parceiros de negócios e alianças estratégicas. São marcas com interesses comuns que resolveram se unir em torno da Comunidade Cisco para mostrar que a colaboração é algo inevitável em todos os níveis da natureza humana. That’s the Power of Collaboration!

Um abraço,

Marco Barcellosdiretor de Marketing Cisco BrasilSaiba mais sobre a Cisco Brasilwww.cisco.com.br

Live magazine digitalhttp://www.cisco.com/offer/ciscolive

Blog www.ciscolive.w3editora.com

Flickr (www.flickr.com/bitesbr)

Page 3: Revista Cisco

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1

1

no 10º ano da feira, a Cisco inova com o maior pavilhão do evento e a participação maciça dos seus parceiros de negócios

Futurecom

10Soluções financeiras com taxas competitivas para quem pretende expandir os negócios à base de muita inovação

Cisco Capital

1

14estratégicos na geração de bons negócios de empresas, os canais são uma das prioridades da Cisco para os próximos anos

Canais

1

16a Comunicação Unificada ganha mais aderência nas empresas e já é uma das dez principais tecnologias em expansão nas corporações

o mundo é IP

1

18CAPA

a companhia registra o maior crescimento do mundo com o aumento de 48% nas suas vendas. o presidente da companhia, Pedro Ripper, já prepara os próximos passos para manter a atual liderança entre todas as operações da empresa no planeta

Cisco Brasil

SU

RIO

a criação de ferramentas de compartilhamento de conhecimentos é a nova tendência mundial

a convergência tecnológica permitirá a criação de novos modelos de negócio para as operadoras fixas e móveis

Colaboração

IP

24

26

28

22

1

1

o crescimento da internet de alta velocidade leva o Brasil para um novo patamar nesse mercado

Banda larga30 1o armazenamento virtual de dados ganha força e traz mais produtividade para dentro do ambiente corporativo

Virtualização 1

38nos últimos cinco anos, a Cisco ganhou mais de 60 prêmios, um de qualidade ambiental

Prêmios 1Cresce a preocupação do governo em utilizar a tecnologia como ponte de comunicação com os cidadãos

Setor público 1SeçõeS12 SeM FRonTeIRaS

32 CaLendÁRIo

34 nÚMeRoS

40 CISCo 3.0

42 hISTÓRIa

61

1

Page 4: Revista Cisco

6 7

48%foi quanto

a Cisco Brasil cresceu no último ano. o melhor

desempenho da empresa no mundo

a Cisco Brasil não é guaraná, nem futebol e muito menos carnaval, mas fez algo bem similar entre todas as subsidiárias da com-panhia no planeta. Os executivos brasilei-ros chegaram ao final do último ano fiscal,

que termina em julho, com um crescimento de 48% das vendas. Nenhuma outra operação, incluindo a matriz nos Estados Unidos e os emergentes China e Rússia, conse-guiu igual desempenho. “Essa foi uma clara demonstra-ção do fôlego e da vitalidade do potencial de negócios da nossa operação”, afirma o presidente da Cisco Brasil, Pedro Ripper. Sob o seu comando, a empresa se reve-lou ágil, rápida nas respostas às demandas dos clientes e dona de uma capacidade de antecipar movimentos de mercado que na época das apostas não estavam tão tão claros. Foi o que aconteceu, por exemplo, há três anos quando Ripper decidiu que a Cisco deveria contribuir de maneira decisiva na construção de redes IP, baseadas no protocolo da internet, em todos os seus clientes corpo-rativos e do setor de telecomunicações. “A intenção era antecipar uma tendência que parecia lógica para a nossa companhia: o IP seria a base das redes de computadores”, diz. A primeira resposta positiva chegou com o cresci-mento do uso da telefonia IP no mundo empresarial. Só no último ano, a Cisco Brasil registrou crescimento de 400% nos negócios nessa área. Os projetos de substi-tuição de telefones analógicos, que eram contabilizados em milhares de unidades, entraram em outra ordem de grandeza. “Agora registramos em dezenas de milhares”, explica o presidente. Na outra ponta das operadoras que ofertam a infra-estrutura necessária para garantir o fun-cionamento desse novo mundo, a Cisco também ten-tou se antecipar. Mesmo sem as companhias colocarem no seu planejamento de dois anos atrás a prioridade da melhoria das suas redes IP, Ripper orientou sua equipe a conversar e mostrar as possibilidades desses recursos para a transmissão de dados e outros serviços de valor agregado, em especial para as empresas de telefonia mó-vel. Quando essas empresas decidiram construir as redes de terceira geração (3G), a Cisco já estava dentro da casa e ganhou 100% dos contratos das operadoras móveis para a implantação desses projetos.

Agora é a vez da colaboração, aquilo que a Cisco cha-ma de Web 3.0. Nesse novo universo, o conhecimento na construção de novas oportunidades ou mesmo entre

após registrar o maior crescimento da empresa no mundo, a Cisco Brasil se prepara para avançar em novas áreas de negócios

COLABORAR é

CiSCO NO BRASil PeDRO RiPPeR1

6 Pedro Ripper, presidente da Cisco Brasil: “é preciso entender a agenda do País na hora de fazer negócios”

o neGÓCIo

Page 5: Revista Cisco

8 9

INFO EXAME - BRAZIL182mm x 245mm (Live), 202mm x 266mm (Trim), 215mm x 278mm (Bleed) Point N Pool -041108

Do seu roteador Linksys N. Ultrapassando sua sala. Muito além no jardim. Até o ponto-N

1CiSCO NO BRASil Pedro riPPer

funcionários de uma empresa é dis-tribúido sem restrições. Vários pro-dutos e softwares da própria Cisco, como a telepresença ou os serviços de comunicação unificada, sustentam esse novo paradigma.

nova fasEO primeiro movimento do xadrez

de Ripper, que movimenta as peças do jogo anterior e prepara a estraté-gia da nova rodada, envolve também a criação de projetos nos quais o vídeo é uma peça de extrema importância. Nesse ponto, a subsidiária brasileira atuará em duas frentes. Na primeira vai oferecer equipamentos que ga-rantam a qualidade de infra-estrutu-ra de empresas, como as operadoras de TV a cabo, interessadas em levar mais interatividade para seus consu-midores. Na outra ponta, a Cisco terá serviços e softwares para agregar mais valor aos produtos que colocarà à disposição do mercado. “Há muitas oportunidades no uso do vídeo, por exemplo, como instrumento de entre-tenimento e no mundo corporativo”, explica Ripper. O desdobramento na-tural dessa lógica são categorias que podem integrar módulos de negócio, como gravadores de alta resolução na TV por assinatura, IPTV, digital sig-nage e telepresença. É nessa última que a Cisco vai buscar pelo seu pas-sado de inovação e qualidade.

A telepresença, que já toma con-ta das corporações. A Procter & Gramble adotou a tecnologia em alguns dos seus escritórios na América Latina. Mesmo interna-mente, a tecnologia faz parte do dia-a-dia da companhia. O presi-

O êxito de uma empresa no Brasil está atrelado ao completo entendimento da agenda do País. Você precisa entregar o que seus clientes precisam.’’

dente mundial da Cisco, John Cham-bers, é o principal garoto-propagan-da dessa iniciativa. Ele participou em maio passado de uma demonstração, em São Paulo, durante o Cisco Ne-tworkers. Os convidados ficaram espantados ao assistir uma gravação do depoimento de Chambers com o vice-presidente Carlos Dominguez, que estava na capital paulista. “Hoje dois terços das minhas reuniões são à distância”, afirmou Chambers numa recente entrevista à revista Exame.

A telepresença é apenas um peda-ço de uma estratégia global da Cisco que envolve a expansão do conceito de virtualização de data centers e o uso de ferramentas de colaboração dentro do ambiente corporativo. Ainda na Exame, Chambers afirmou que “as redes sociais irão acelerar a produtividade nas empresas.” Na sua avaliação é possível aumentar a qualidade dos resultados do traba-lho em duas ou três vezes utilizando instrumentos da Web 3.0, cuja base é o uso intensivo de ferramentas de colaboração on-line. Nesse cenário, o Brasil é uma engrenagem funda-mental para a Cisco, e os resultados liderados por Ripper têm ajudado na construção dessa imagem. “Diferen-cial competitivo se faz com inova-ção”, afirma o presidente da Cisco Brasil. “Nosso êxito está atrelado ao perfeito entendimento da agen-da do País. Não adianta trazer pro-jetos prontos e sem conexão com a lógica de crescimento do mercado local.” É por perseguir esses prin-cípios, colocando as necessidades dos seus clientes como prioridade absoluta, que o executivo acredita na manutenção das taxas de cresci-mento da companhia. Nos últimos quatro anos, o percentual médio foi de 35%. Ripper ainda não sabe se em 2009 repetirá o recorde de 2008, mas há uma certeza em sua agenda: a Cisco Brasil encontrou o caminho bem asfaltado em direção aos bons resultados.

foi o crescimento médio anual das

vendas da Cisco Brasil nos últimos quatro anos

das reuniões do presidente

mundial da empresa já são

feitas por meio de telepresença

35%

66%

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10 11

CRéDITOCiSCO CAPiTAl1

de LonGo PRaZo

Com representantes em mais de 130 países e fazendo parte de uma empresa muito maior, cujo valor de

mercado chega a US$ 114 bilhões, a marca em questão tem grande in-teresse em economias emergentes, como a brasileira, e uma excelente visão de longo prazo. Diante desse fato é natural sua disposição de fi-nanciar projetos de companhias in-teressadas em apostar na inovação como estratégia de crescimento. Há ainda outro detalhe muito rele-vante, a instituição oferece crédito dentro de uma lógica muito parti-cular: o seu conhecimento profun-do do mercado de tecnologia. E, para completar, as taxas de finan-ciamento são na maioria das situa-ções menores que as praticadas por bancos comerciais. Esse é o currí-culo da Cisco Capital, o braço fi-nanceiro da Cisco no Brasil. “É uma equação muita atrativa para quem pretende expandir o seu negócio”, afirma Sergio Cavalcanti, presiden-te da Nation Soft, que trabalha com software de gerenciamento de recur-sos humanos para empresas como o grupo inglês BG e a brasileira Icatu, e que está analisando a possibilida-de de crescer com a ajuda da Cisco Capital. “Com uma linha de finan-

ciamento da própria empresa que vende os equipamentos fica mais fácil planejar a longo prazo.” E Ca-valcanti sabe o que fala. Após con-cluir mestrado na Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, ele assumiu uma função executiva na General Motors da América Latina. Depois comandou na região o fun-do de investimentos Europ@tweb, que apostou em várias iniciativas de internet em mercados latinos.

ExPansÃoO papel da Cisco Capital é ajudar

empresas como a Nation a expandir o negócio sem a pressão de finan-ciamentos com taxas muito aperta-das. O braço financeiro da Cisco fa-cilita o acesso de pequenas, médias e grandes empresas a todas as linhas de produto da companhia no País. À medida que o mercado fica mais sofisticado e a inovação passa a ser um diferencial competitivo, a Cisco Capital aparece como um guarda-chuva contra possíveis tempesta-des. E isso independente dos hu-mores do mercado financeiro e das bolsas de valores. “Vamos aumentar de maneira significativa nossa atua-ção nos próximos anos no mundo e também no Brasil”, afirma Caio Fernando Raymundo, responsável pela área no País. “A idéia é atender,

Cisco Capital oferece soluções financeiras com taxas competitivas e contribui para a expansão dos negócios dos seus clientes

sem restrições de tamanho, a deman-da dos nossos clientes por tecnolo-gia de alta qualidade.”

A estrutura da Cisco Capital segue o modelo de outras grandes empre-sas donas de operações semelhantes. O objetivo de estruturas desse porte não é apenas o ganho financeiro, mas auxiliar a expansão do volume de ne-gócios da companhia. É uma equação só de ganhadores. O cliente ganha com acesso a crédito barato e de bai-xo risco; a empresa estreita a relação com o seu consumidor corporativo; e o mercado recebe mais uma opção de financiamento. As operações de leasing, por exemplo, reservadas às transações superiores a US$ 25.000, são de longo prazo, podendo chegar a cinco anos. Ao fim do contrato, o cliente tem a possibilidade de de-volver os equipamentos, comprá-los pelo preço de mercado ou, ainda, op-tar por uma atualização tecnológica, renovando assim o acordo.

Uma das grandes vantagens com-petitivas da Cisco Capital, aliás, é justamente o know-how da empre-sa no segmento tecnológico. “A tec-nologia muda numa velocidade cada vez maior, daí a relevância do meca-nismo de upgrade que oferecemos aos clientes para que eles possam evoluir no mesmo compasso”, ex-plica Raymundo. As linhas de fi-nanciamento duram, em média, três anos. “Nesse tempo, faz todo senti-do uma revisão.” A modalidade de leasing operacional é indicada para

empresas que pretendem moderni-zar seus parques tecnológicos sem, no entanto, correr o risco de obso-lescência dos equipamentos nem de imobilização dos ativos. Outros be-nefícios do leasing operacional é que a transação não entra para o balanço da empresa e pode ser considerada como despesa operacional no de-monstrativo de resultados. A estru-turação das linhas de financiamento obedece às necessidades do cliente. Não existe um produto de prateleira. São soluções flexíveis, desenhadas conforme o fluxo de caixa da empre-sa. Os contratos podem ter parcelas fixas ou escalonadas, por exemplo, e ainda embutir carência. “Num mo-mento de elevação da percepção de risco e redução da oferta de crédito,

atenta à demanda de pequenas e médias empresas, a Cisco Capital dispõe em seu

portfólio de uma linha de financiamento para a aquisição de tecnologia de rede com valor a partir de US$ 1 mil. a operação é feita por meio de Crédito direto ao Consumidor (CdC), em parceira com um banco local. o programa oferece, entre outras vantagens, aprovação de crédito em até

48 horas, controle de pagamentos on-line e contrato disponibilizado na internet. os pagamentos podem ser feitos em até 24 vezes e em parcelas prefixadas, e as aquisições valem para todos os equipamentos da linha SMB e Linksys. a solução financeira permite, dessa forma, que pequenas e médias empresas invistam em tecnologia sem precisar desembolsar uma quantia inicial alta.

Solução para as pequenas e médias

Caio fernando raymundo é gerente geral da Cisco Capital no Brasil desde 2006. Ele é responsável pela estruturação de operações financeiras para os clientes e parceiros. Possui graduação em Economia pela fundação armando Álvares Penteado (faap) e mBa pela Business school são Paulo. tem mais de dez anos de experiência na área de financiamento a clientes com passagens pelo Citibank, Bank Boston e HP Brasil.

PeRFIL

as opções de financiamento disponi-bilizadas pela Cisco Capital tornam-se um fator ainda mais importante para a viabilização de novos inves-timentos”, diz Raymundo. A Cisco Capital oferece também suporte ao cliente em todas as fases da contra-tação do financiamento. Em linha com a atual tendência de aconselha-mento (advisoring), ela acompanha todo o processo de concessão de empréstimo, da aprovação do crédi-to à liberação dos recursos, na velo-cidade que o cliente espera – man-tendo a assessoria durante toda a vigência do contrato. Vale ressaltar que a Cisco tem presença em toda a América Latina e que, portanto, pode atender aos clientes em toda a região, de maneira integrada.

Page 7: Revista Cisco

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6 três continentesas cidades de Santa Clara, na Califórnia, Boston, Londres e Mumbai e Bangalore, na índia, já possuem espaços de uso público equipados com a tecnologia Cisco Telepresen-ça. o modelo adotado para o serviço é o pa y-per-use, em que empresas de todos os tamanhos utilizam a sala por meio de reserva e depois pagam valores que vão de 299 a 899 euros por hora, de acordo com o tama-nho do espaço escolhido. existem salas que compor-tam até 18 participantes em uma única reunião.

6 Web tva Telecom Italia conta com os recursos de vídeo da Cisco e da adobe para transmitir ao vivo canais de televisão e vídeos on demand por meio do portal da internet Yalp! (www.yalp.it). os espectado-res podem assistir vídeos de alta qualidade em diversos for-matos pelo computador, celular, Pda ou laptop.

urbanaa equipe que coordena a Exposição mundial

de xangai 2010 (http://en.expo2010china.

com) assinou um contrato com a Cisco para

que a empresa seja a patrocinadora sênior

do evento. o tema central é o potencial

da vida urbana no século 21, com foco na

interação e inovação. os organizadores

aguardam a presença de 70 milhões de

visitantes vindos de mais de 200 países.

VIda

FRONTEIRAS

Shanghai Daily

A8 SPECIAL www.shanghaidaily.com

Monday 22 September 2008

Yang Jian

Remember how the opening ceremony of the Beijing Olympics was a closely guarded secret — at last unveiled to gasps of amazement?

Planners and builders of the World Expo 2010 Eco-House also have secrets galore up their green-techno sleeves. They have disclosed only the basics, the kinds of design and features we have come to expect.

It’s going to be solar and wind-powered and geothermally heated; it aims for zero carbon footprint; it’s made from recycled materials turned into stunningly attractive building mate-rials. Of course, you can monitor what’s going on while you’re away — are the kids doing their homework? — by checking on your computer or 3G mobile phone.

The full effect — and lots of gizmos that re-ally are sci-fi — is a closely guarded secret and we’ll have to wait until World Expo Shanghai opens on May 1, 2010.

We’re hoping for helpful robots, maybe like beloved R2 and D2 from “Star Wars” — but these will probably have Chinese characteris-tics, look like martial art heroes or Super Girl, and sing Kunju Opera as they prepare organic dinner.

Construction began in Puxi on September 10 on the Eco-House — it’s actually a unit of eight apartments for all kinds of families, singles, the elderly — in a demonstration of the Expo theme “Better City, Better Life.”

It is one of China’s contributions to the Expo’s Urban Best Practices Area that will feature 59 extraordinary urban projects from around the world. It’s the first to be built.

“Detailed information on the Eco-House case is still a secret,” says Wang Wei, deputy director of the Shanghai Research Institute of Building

Sciences. He is also the chief designer of the original two-story “Green House” in Minhang District — the sustainable inspiration for this project.

“The case is just like the opening ceremony design of Olympic Games, which cannot be unveiled until the beginning of the Expo.”

Wang says it will cover four stories and about 3,000 square meters.

“The eight rooms will be designed for dif-ferent kinds of families, including parents and a child, a couple and the elderly,” says Wang at the 2008 Green Building and Energy Efficiency International Conference last week. It will be a residential building on the outside, but the inside will feature spacious exhibition halls.

Living greenFuture residents could live like this:When you are working overtime in the office,

send dinner instructions to your house via the Internet or mobile phone, and dinner will be heated. When you wake up in the morning, push a bedside button, the curtains open and the news (or whatever you want to hear) will go on. When you sit down for breakfast, the meal has just been prepared.

The Shanghai Eco-House will not simply be a larger “Green House,” but “Green House” ideas will be incorporated.

That house, first of its kind in China, was built in 2004 in the Xinzhuang Industrial Zone. It’s nestled in trees and greenery to provide natural cooling, but the rooftop angled solar panels are clearly visible; they can be adjusted for optimal energy absorption.

The aim of designers is to achieve zero consumption of nonrenewable energy inside the house, says Tao Fangfang of the institute.

About 70 percent of the construction materi-als, including bricks and concrete, were made

from waste coal ash and stones. They are stronger than regular materials as new technolo-gies were used. And they are stylish.

Plants help cool the building and skylights filter the sun. Its heat exploitation network uses thermal and other renewable energy and keeps the house cool in summer and warm in winter.

The house’s electricity network is linked to the East China Grid, so that it can send surplus electricity to the national grid; it doesn’t store it in a battery, which causes pollution.

All aspects are eco-friendly and no toxic mate-rials are used in furnishings. The highlight is the intelligent control system, the brain that controls everything and is linked to your computer.

The Expo Eco-House will be far more ad-vanced “including more high technologies than the Green House.”

About 70 percent of the technologies used in the UBPA case can be realized now, and another 30 percent are “forward looking,” says Wang.

“Shanghai’s Eco-House case will be fascinat-ing,” says Harvey M. Bernstern, vice president of McGraw-Hill Construction. He called Eco-House a great advance for China’s construction industry.

“But the question is how to promote it on a larger scale, to take it from a demonstration on exhibit to reality,” says Bernstern.

Bernstern’s concerns were echoed by Fu Zhiqiang, vice general manager of Vanke Shanghai, a real estate developer. Fu said Vanke had once put a waste separate system for recy-cling into one of its residential buildings, but the surrounding neighborhood had no such system — and waste separation went to waste.

Perhaps the Eco-House can popularize more simple ideas on living green.

As one of the Expo highlights, the Urban Best Practices Area drew applications for 106 cases submitted by 87 international cities.

1The street lamps around the Green House are powered by solar and wind energy. After

three hours’ charging by sunshine or wind, the lights run for more than three days. A single lamp can save about 1,000 yuan (US$143) in electric fees every year. The lamps are being widely used in reconstruc-tion in quake-hit areas of Sichuan Province.

2Used water from the hand basin is sent to the toilet water tank for flushing. The

tank is narrow and high, utilizing the height for greater flushing power and greater water saving. Both are water-efficient.

3Curtains and blinds have remote control, adjusted to different angles to control

the amount of sunshine admitted.

A garden awning can be extended or retracted so the host can have a cup of coffee outside whatever the weather. Curtain and awning con-trol is part of the house’s central control system.

4This is the panel of the house’s central control system in the living room. Most equipment

and appliances are linked to the system, which can turn them off and on and set them according to time, and situation. The system is con-nected to the Internet, so the house can be controlled through the Net or 3G mobile phones. Activities in

the house can be monitored off-site with a computer, as with cameras throughout the house transmit im-ages. The owner can check on the dog, the baby-sitter, and see whether children are doing their homework.

5The geothermal heating network within the walls is comprised of small pipes

containing water, with the ends drilled deep into the earth to tap geothermal energy. In the sum-mertime, the water inside keeps the temperature in the house cool; in the winter, the pipes are warmed by geothermal energy.

Home, sweet home, was never this sweet — and green

How the green dream house works

The artist’s rendition of Eco-House project

which is under construction in the 2010

World Expo area.

66

>> redes africanasno Quênia, a Cisco inaugurou um centro de treinamento que fica no instituto africano de nível avançado em telecomunicações (aLfrati). os alunos aprendem em laboratórios bem equipados como construir e testar redes, aumentando suas experiências em design, configuração e manutenção de redes. onze países do leste africano serão beneficiados.

imagens do mundoo fotojornalista moshe rosenzveig e a Cisco estão trabalhando na criação do primeiro trabalho artístico colaborativo on-line na austrália e nova Zelândia. as soluções de Web 2.0, Comunicação unificada e vídeo vão manter o premiado artista em contato com possíveis colaboradores do mundo todo. a cada dia, ele elegerá um tema e seus colaboradores deverão enviar imagens sobre o tema escolhido. ao final do projeto, todo o material recebido resultará em uma única peça que será leiloada. informações pelo site: www.imagine-if.info.

1

Page 8: Revista Cisco

14 15

CANAiS

Estratégicos para a expansão dos negócios em qualquer parte do mundo, os canais de venda são uma das principais prioridades da Cisco para os próximos anos

axioma é a melhor palavra para explicar uma caracte-rística comum ao mercado de tecnologia no planeta:

os canais de venda. Não é necessá-rio provar, testar ou validar essa pre-missa. Sem uma consolidada rede de parceiros de negócios nenhuma companhia de tecnologia, por me-lhor que seja o seu produto, conse-gue cobrir mercados com uma ampla capilaridade. É assim que funciona na Índia, na China, na Rússia, na Eu-ropa e nos mercados mais maduros. No Brasil não é diferente. Os canais são o exército que defende a marca da concorrência e abre novas opor-tunidades. Não à toa, o responsável pela área na Cisco, Eduardo Almei-da, terá até 2009 uma agenda de po-lítico em ano eleitoral. Ele pretende visitar nesse período nada menos do que 200 canais que trabalham com a Cisco na revenda de produtos e in-tegração de projetos. O objetivo de tanto empenho? Alinhar os parcei-ros com os planos de expansão das atividades da companhia no merca-do nacional. A estimativa da Cisco é crescer, no mínimo, 30% ao ano até 2011. “É importante que eles enten-dam a nossa estratégia porque pre-cisamos deles para crescer”, afirma Almeida, que em meio à maratona chegou a realizar, num único dia, três diferentes encontros.

Um por um, os presidentes das empresas parceiras estão sendo co-locados a par das apostas da Cisco para os próximos anos. A idéia é que, de forma conjunta, os canais colaborem no desenho da melhor estratégia para atingir o cliente fi-nal. Como estão na linha de fren-te, esses aliados entendem com mais propriedade as dificuldades das empresas no desenvolvimento de soluções de comunicação. Isso também acaba facilitando o traba-lho da Cisco na hora de captar as principais demandas de mercado. “Quando há coerência na abor-dagem ao cliente, as chances de

ALIADOSde PRIMeIRa hoRa

sucesso são grandes”, destaca Al-meida. Para tanto, além de definir com seus canais de venda metas e prioridades, a Cisco pretende mo-nitorar a evolução do negócio do parceiro, com base em uma análise trimestral das receitas. O trabalho começa já neste último trimestre do ano e, até agosto de 2009, a expec-tativa é contar com a participação de, pelo menos, dez parceiros nesse sistema de avaliação. “A excelência técnica e comercial do parceiro é fundamental para que a abordagem ao cliente final seja bem-sucedida”, explica Almeida.

Mas antes que a nova política de canais chegasse, de fato, aos par-ceiros de vendas, foi preciso que a Cisco, primeiro, mudasse algumas regras de negócio. “Como um bom trabalho merece mais trabalho, rede-finimos também nossa forma de atu-ação”, conta Almeida. Durante dois anos, entre agosto de 2006 e agosto de 2008, foi implementado um pro-grama de verticalização que culmi-nou com a divisão da área de canais em quatro subgrupos, de acordo com ramos da indústria: financeiro; ener-gia e materiais naturais; manufatura; e varejo. Esses subgrupos contam

com uma pessoa dedicada a olhar as especificidades de cada um dos setores. O objetivo é compreender os problemas do dia-a-dia de deter-minado segmento e tentar viabilizar uma ferramenta tecnológica custo-mizada – um modelo de software para cada necessidade. “Uma side-rúrgica, por exemplo, tem necessi-dades diferentes de um varejista”, compara ele, lembrando que não podem ser deixados de lado aspectos importantes como a infra-estrutura de rede. “Seria o mesmo que colocar uma Ferrari para rodar em ruas esbu-racadas.” Paralelamente ao programa de verticalização da área de canais, a Cisco está mapeando quais são os parceiros mais relevantes para cada um dos quatro subgrupos. “Opta-mos por fazer o caminho contrário: primeiro vamos descobrir quem são os parceiros que deveriam es-tar conosco para, posteriormente, verificar se eles já fazem parte do universo da Cisco”, diz Almeida. A aproximação com parceiros ver-ticais deve ser de grande eficácia, também, para a prospecção de no-vos negócios. A equipe da área, que contava com seis pessoas em 2006, saltou para 35, atualmente.

1

Eduardo almeida é diretor regional Enterprise e lida com os maiores clientes corporativos da Cisco. é responsável pela área que cria soluções personalizadas a partir das tecnologias inovadoras da Cisco. tem mais de 16 anos de experiência em telecomunicações e tecnologia da informação. Já passou pela matriz da Cisco, na Califórnia, e está na empresa há mais de uma década. Eduardo é engenheiro da computação, formado pela universidade mackenzie, com mBa realizado na fgv.

PeRFIL

Page 9: Revista Cisco

16 17

COmuNiCAçãO uNifiCADA1

O Gartner Group tem o hábito de identificar ten-dências de mercado que costumam terminar em

bons negócios. Esses levantamen-tos mostram onde os consumidores corporativos estão colocando suas fichas. Num desses últimos traba-lhos, o instituto mapeou as tecno-logias que serão mais relevantes entre 2009 e 2014. Há desde a vir-tualização de dados até softwares desenvolvidos dentro da lógica de colaboração das redes sociais. Nes-se cenário há um destaque: as comu-nicações unificadas. Essa discussão de uma nova lógica no mercado na qual o telefone, por exemplo, per-derá de vez seu papel de comunica-ção para ganhar força como efetiva ferramenta de negócios já faz parte da agenda das empresas. Os núme-ros revelam a real dimensão dessa mudança de paradigma. Em alguns anos, esse será um mercado de US$ 34 bilhões anuais no planeta. “Independentemente onde esteja o usuário da rede, ele receberá as in-formações no equipamento que es-tiver ativo com o seu login (desktop, notebook, smartphone ou telefone fixo)”, afirma Edison Moreno, dire-tor de tecnologia da Editora Globo. É o admirável mundo novo.

Projetos de comunicação unifica-da contemplam desde a integração entre telefonia fixa e móvel até a implementação de arrojadas tecno-logias de telepresença. A Cisco está posicionada nessa área. Acaba de sair do forno, por exemplo, a versão 7.0 do Cisco Unified Communica-tions System, que reúne um amplo portfólio de oportunidades para os seus clientes. A grande novidade desse pacote é a forma como ele foi desenhado para garantir a inte-roperabilidade de sistemas novos e os já existentes. É possível “conver-sar” com os sistemas operacionais do Blackberry e do iPhone. Nesse ponto, a lógica é sempre otimizar os

MUndo noVo

a comunicação unificada ganha espaço nas

empresas e o gartner group a coloca como

uma das dez mais importantes tecnologias

dos próximos anos

ADMIRÁVEL

investimentos já feitos pelo cliente. O desperdício não faz parte desse ciclo de negócios.

PagamEnto PELo usoNo segmento de telepresença, a

Cisco lançou um modelo com tela in-dividual – as demais opções são para até 18 pessoas. A idéia é oferecer, por meio da combinação de áudio e vídeo de alta definição e elementos interativos, a impressão de estar tête-à-tête com os participantes de uma reunião. Detalhe: telões de plasma de 65 polegadas oferecem imagem dos interlocutores em tamanho real.

Em 2009, mais uma novidade chega ao mercado brasileiro: é o Cisco We-bEx Connect, uma plataforma web que propicia ao cliente o gerenciamen-to de todo o fluxo de comunicação e trabalho do dia-a-dia. E aqui haverá uma novidade no modelo de negócio: o cliente pagará pelo uso do serviço, e não mais a licença de software.

As vantagens competitivas e di-ferenciais de mercado da comuni-cação unificada ainda estão sendo estudadas, mas já se mostram bem atrativas para quem faz opta pela estratégia de integração completa da sua tecnologia. Há aumento da produtividade, redução de custos e

satisfação dos clientes. O ganho de mobilidade pode fazer com que os vendedores de uma companhia este-jam mais em contato com a sua base de compradores.

A convergência de redes de voz, dados e vídeo ajuda, ainda, a bara-tear o custo de infra-estrutura e de manutenção. “Houve um aumento de 50% na demanda por comunicações unificadas no último ano e a tendên-cia é que as empresas fiquem cada vez mais familiarizadas com o con-ceito”, diz Fernando Lucato, gerente de Comunicações Unificadas da Cis-co Brasil. Mas para que se tornem, de fato, uma ferramenta eficiente, é preciso que o CIO se faça a seguinte pergunta: que tipo de aplicação vai ajudar os negócios da empresa? Se-gundo Lucato, a implementação da solução deve estar diretamente liga-da à melhoria de processos internos. Em um hospital, por exemplo, é possível acompanhar via um apare-lho de telefone IP os batimentos car-díacos de pacientes internados, em tempo real. “O telefone, nesse caso, deixa de ser só para falar e se torna um dispositivo de acesso à informa-ção. As possibilidades são infinitas”, afirma o executivo.

fernando Lucato é gerente de Comunicações unificadas da Cisco. antes, trabalhou nas empresas Lucent technologies, durante dois anos, e avaya, por cinco anos. Possui dez anos de experiência no mercado de alta tecnologia, operações de vendas e desenvolvimento de negócios em empresas de alta tecnologia. Estudou na Escola de Engenharia mauá e fez especialização na fgv.

PeRFIL

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18 19

fuTuReCOm

COM UNIDADE CISCOa força daLonge da ficção científica, a tecnologia de telepresença será a próxima onda do mundo dos negócios

O maior mérito da Futurecom, a feira anual de telecomunicações, tecnologia e comunicação no Brasil, é sua capacidade de reunir gente re-levante em busca de boas oportunidades de

negócios. Essa lógica atrai empresas e executivos gradu-ados interessados nas redes de relacionamentos criadas nos corredores do evento. A primeira edição aconteceu em Foz do Iguaçu em 1999 logo após a privatização do

Telepresença. Esta é a primeira vez na América Latina que uma sala de telepresença estará em operação em um evento externo, podendo conectar qualquer sala da Cisco ao redor do mundo. Também serão apresentados novos lançamentos da Cisco como a solução de Vídeo Segurança IP, o sistema WAAS para aceleração de apli-cações WAN, as soluções para Comunicações Unifica-das 3.0, a ferramenta de colaboração WebEx, além de IPTV, Web Applications, PCI Compliance, Empowered Branch, Data center, entre outros produtos.

“É a primeira vez que uma empresa leva ao Fu turecom o conceito de colaboração para a sua área de exposição”, explica Marco Barcellos, diretor de Marketing da Cisco. Para garantir a qualidade da Telepresença, a equipe de engenharia da Cisco tem trabalhado muito nas últimas semanas. “Nossa intenção é criar a melhor experiência

para quem passar pelo nosso estande”, afirma Marce-lo Ehalt, diretor de Engenharia da Cisco Brasil. Esse modelo de parcerias, além de inovador, reforça o com-promisso da Cisco com os seus aliados de negócios. “A Di men sion Data é o maior integrador Cisco do mundo. São mais de 2.200 colaboradores certificados e nossa presença no pavilhão é fundamental para fazer crescer ainda mais esse número da companhia com a ajuda do Brasil”, afirma o diretor comercial da Dimension Data, Alexandre Marques. Além do relacionamento que deve acontecer no espaço da Cisco, os participantes ressal-tam a qualidade das palestras da Futurecom.

Parceiros conectados“Há espaço para discutir temas atuais, tendências do

setor, o que traz para a empresa mais qualificação”, diz

Sistema Telebrás, depois foi para Florianópolis e agora comemora o seu décimo ano em São Paulo, a capital de negócios da América Latina.

Nesse cenário, a Cisco será a grande estrela. A empre-sa participará da Futurecom 2008 no tema “Colabora-ção”. E is so não é apenas um eufemismo. A companhia terá a maior área de exposição, com 420 metros quadra-dos, e não estará sozinha. O espaço, já conhecido como Pavilhão Cisco, reunirá sete marcas parceiras no me-lhor espírito colaborativo: AT&T, Damovo, Dimension Data, Furukawa, LIK, NEC e Telsinc. ‘‘Esse pavilhão é o es pelho da nossa estratégia de crescimento ao lado dos nossos parceiros’’, afirma Pedro Ripper, presidente da Cisco Brasil. No centro do pavilhão haverá uma sala para demonstrações em tempo real de uma das maiores inovações da companhia neste ano – a tecnologia de

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Page 11: Revista Cisco

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fuTuReCOm

Ciro Julien, diretor da Lik Tecnologia. Os ganhos des-sa ação também têm repercussão em outros mercados, como os Estados Unidos. “A participação conjunta é uma grande oportunidade para demonstrar a extensão do compromisso global entre as duas empresas”, ex-plica Eduardo Farinelli, vice-presidente de vendas da América do Sul da AT&T. A colaboração no pavilhão não é apenas de relacionamento. Há a participação dos aliados até na infra-estrutura do espaço. “A rede de co-municação desse pavilhão terá a tecnologia Furukawa em conjunto com as soluções inovadoras da Cisco”, diz Hiroyuki Doi, Diretor Comercial da Furukawa. “O foco da Futurecom sempre foi negócios e relacionamento. Este ano, a feira inova mais uma vez com a criação do Pavilhão Cisco. O tema colaboração é de extrema im-portância e alinhado com os mais modernos conceitos de gestão empresarial”, afirma Laudálio Veiga Filho, presidente da Provisuale, que organiza a Futurecom.

Além das sete empresas com sala própria no maior estande do evento, diversos outros membros da Co-munidade Cisco participarão do Pavilhão Cisco. Alian-ças estratégicas, como Setha e Intermec, exe cu tarão a integração dos produtos Cisco com suas soluções ver-ticais; alianças tecnológicas com a Intel integrarão o

conjunto de soluções para governo e educação. Além disso, alguns clientes da Cisco, como Embratel e NET, demonstrarão como utilizam as soluções para atender os seus clientes. “O conceito da colaboração não se limitará ao espaço físico do estande. Teremos diversos parceiros e clientes espalhados pela Futurecom 2008 e que também estarão conectados diretamente ao Pavilhão Cisco. “Esta é a força da nossa comunidade”, afirma Barcellos.

A telepresença é grande tendência do mundo corporativo e será uma das atrações do estande na Future. O presidente da Cisco, John Chambers (à direira), aposta nessa tecnologia como um dos grandes diferenciais da Cisco em 2009

AGENDA Nos três dias da Futurecom, os executivos da Cisco participação de painéis e palestras. Confira aqui.

29 DE OUTUBRO 15h10 àS 16h20 – CISCO auditório são Paulo Keynote session Pedro riPPer – Presidente da CisCo Brasil

Colaboração: tendênCias Para o futuro da internet

28 DE OUTUBRO 11h40 àS 12h50 auditório argentinasessão técnica “ConeCtividade Para todos: quais as melhores soluções Para os diversos segmentos de merCado?”, Com a PartiCiPação do diretor de engenharia da CisCo Brasil, marCelo ehalt

28 DE OUTUBRO 14h30 àS 15h40auditório BrasilPainel “a vida digital e o ComPortamento dos Clientes: aumentando a PartiCiPação e a rentaBilidade em merCados altamente segmentados”, Com a PartiCiPação do diretor de serviCe Providers da CisCo Brasil, rodrigo dienstmann

29 DE OUTUBRO 9h30 àS 10hauditório Colômbiasessão técnica soBre tv digital, Com o gerente de desenvolvimento de negóCios da CisCo, Breno fleury

29 DE OUTUBRO 11h40 àS 12h50 auditório são Paulo Painel Premium “desafios da ComPetição em um mundo Convergente”, Com a PartiCiPação do Presidente da CisCo Brasil, Pedro riPPer

29 DE OUTUBRO 14h30 àS 15h40 auditório Brasil Painel “negóCios 2.0: ComuniCações unifiCadas gerando valor Para as emPresas”, Com a PartiCiPação da diretora de enterPrise da CisCo Brasil, daniela ruiz

30 DE OUTUBRO 11h40 àS 12h50 auditório argentina sessão técnica “ComuniCações unifiCadas ProPorCionando novos horizontes Para os Clientes emPresariais”, Com a PartiCiPação do gerente de desenvolvimento de negóCios de ComuniCações unifiCadas da CisCo Brasil, fernando luCato

Barcellos, diretor de Marketing da Cisco: inovação na principal feira de negócios e tecnologia do País

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Pavilhão: espaço de 420 m²será o maior da 10ª edição da Futurecom

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Marcelo Ehalt, diretor de

engenharia de sistemas da

Cisco do Brasil: de olho na satisfação

dos visitantes

Farinelli, da AT&T: aliança global com a Cisco

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TeNDÊNCiAS / viRTuAlizAçãO1

as micro, pequenas e médias empresas brasileiras ganha-ram nos últimos tempos um novo status dentro das es-

tratégias comerciais de companhias de software, equipamentos e servi-ços de tecnologia. Existem hoje 6 milhões de empreendimentos desse porte no País – só o Estado de São Paulo concentra 28% das micro e 31% das pequenas – que geram 13 milhões de empregos. Esse setor responde, segundo dados do Serviço Brasileiro de Apoio às Micros, Pequenas e Mé-dias Empresas (Sebrae) e do Dieese, por 52% dos empregos formais da economia nacional. “Existe um novo ciclo econômico amparado na atual distribuição de renda e a migração dos consumidores de baixa renda para a classe média”, afirma Jorge Fé-lix, que está concluindo uma tese de mestrado na Pontíficia Universidade Católica de São Paulo (PUC) sobre o assunto. O aprimoramento das vanta-gens competitivas a partir da adoção de soluções de comunicação ganha cada vez mais espaço no segmento.

Há várias formas de se chegar nesse ponto. Um dos ganhos pode começar com telefonia pela internet (VoIP). No caso da Cisco, o Vonex é capaz de reduzir em até 80% as despesas de te-lefonia. Como o sistema está baseado no adaptador de telefone ATA, é pos-sível, ainda, conectar uma conta VoIP ao PABX da empresa, disponibilizan-do o serviço para todos os ramais. “É muito raro, hoje em dia, recebermos uma proposta de implementação de telefonia tradicional”, afirma Marco Sena, diretor da área de pequenas e

médias empresas da Cisco. Com uma rede IP unificada, a empresa conta com outro trunfo: a mobilidade. Os ven-dedores ficam mais próximos dos clientes. “A tecnologia pode ser um diferencial competitivo importante para pe-quenas e médias empresas, inclusive em relação às grandes corporações”, ressalta Sena.

Nas chamadas tecnologias avançadas, os aceleradores de aplicação despontam como outra aposta de peso da Cisco. São dispositivos que elevam de duas a seis vezes a velocida-de de tráfego de dados, voz e vídeo pela internet, sem que, para isso, seja preciso aumentar a potência do provedor. Em tempos de deficiência na transmissão pela web, a solução promete garantir maior eficiência aos negócios. Em tempo: a expectativa é de que, num futuro próximo, os vídeos sejam também incorporados pelas empresas como ferramentas de negócio. Com data de estréia no mercado brasileiro marcada para o início de 2009, a WebEx Connect é a solução da Cis-co que segue a tendência de software como serviço (SaaS). Ela permite que sejam desenvolvidos aplicativos baseados em ferramentas de internet sem que a empresa pague pela sua licença, mas sim pela utilização. Segundo Sena, essa é uma opção bastante atraente para pequenas e médias em-presas. “Em vez de comprar o produto e imobilizar o ativo, a empresa paga pelo gerenciamento do serviço”, explica.

ConsuLtoria A Cisco atua junto a seus clientes como uma espécie de

consultora. Primeiramente, procura entender as necessida-des das empresas para, em parceira com os integradores, de-senvolver um projeto que mais se adeque às particularidades de cada negócio. “Não quero vender uma caixa, e sim um modelo de negócio”, diz Sena. O grande desafio, no caso das pequenas e médias empresas, é a pulverização geográ-fica do segmento. Para aumentar a cobertura, a Cisco está fazendo uma espécie de radiografia dos distribuidores e re-vendedores espalhados por todo o Brasil. A Cisco também vai ficar atenta ao desenvolvimento da atividade por região, buscando atender de maneira mais apropriada à demanda. Para isso, conta com colaboradores nas principais capitais do País, como Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Porto Ale-gre e Rio de Janeiro.

6 software como serviço permite que a empresa pague pela utilização. E não pela licença. “Em vez de comprar o produto e imobilizar o ativo, o cliente paga pelo gerenciamento do serviço”, explica sena.

O novo caminho do software

Marco SenaMarco Sena formou-se em engenharia eletrônica pela Faculdade de engenharia Industrial (FeI) e possui MBa em Gestão de negócios pela escola Superior de Propaganda e Marketing (eSPM) e Instituto Tecnológico de aeronáutica (ITa). Faz parte do grupo de executivos da Cisco desde 1998 e é diretor da área de Pequenas e médias empresas. no mercado de Tecnologia da Informação do Brasil, Marco possui 17 anos de carreira e na maior parte desse tempo foi funcionário da Itautec-Philco e da anixter.

PeRFIL

o Brasil tem hoje 6 milhões de pequenas e médias empresas. Esse

é um mercado em que os fornecedores de tecnologia

estão de olho para fazer negócios.

Page 13: Revista Cisco

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TeNDÊNCiAS / SeTOR PúBliCO1

amos Maidantchikamos Maidantchik é diretor do setor público na Cisco. Tem experiência na concepção e implementação de contratos de alcance internacional. É formado em engenharia de Sistemas e Computação pela Universidade do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduado em Marketing pela Pontifícia Universidade Católica (PUC). Foi diretor geral da Marconi e após alguns anos se tornou vice-presidente da ericsson. Ficou na IBM por 13 anos, desde que iniciou sua carreira. amos ocupou os cargos de diretor de Marketing e Vendas na Telemar e vice-presidente de vendas corporativas na embratel.

PeRFIL

oengenheiro eletrônico Vag-ner Diniz acompanha de perto as ondas tecnológicas que varrem o setor público

brasileiro. Como presidente do Conip, o mais expressivo evento no Brasil so-bre políticas de tecnologia para todos os níveis de governo, ele diz que dessa vez o movimento tem uma caracterís-tica particular. O cidadão quer mais serviços eletrônicos ao seu alcance porque já entrou em contato com esse universo por meio de produtos seme-lhantes oferecidos pela iniciativa pri-vada. “Esse fenômeno não tem volta, porque a tecnologia é, definitivamen-te, a ponte mais rápida e eficaz entre governos e contribuintes”, afirma Di-niz. Esse paradigma será reforçado em janeiro do próximo ano pelos ór-gãos federais da administração direta, autarquias e fundações. A instrução normativa nº 4 do Ministério do Pla-nejamento define regras claras e deixa o processo de compra de tecnologia mais transparente.

Quem está do outro lado do balcão fornecendo serviços para a União, es-tados e municípios já entende como construir novos modelos de negó-cio dentro dessa nova visão. Diretor dos clientes da área pública na Cisco Brasil, Amos Maidantchik tem esse termômetro nas mãos. Nos últimos tempos, ele ampliou as parcerias da empresa com o poder público. A pros-pecção de negócios com prefeituras e governos tem crescido e os resultados começam a aparecer. No último ano fiscal, houve um aumento de 100% no volume de consultas de representantes

de governos à Cisco. A maior procura é sentida inclusive nos segmentos de educação e saúde, com demanda crescente em universidades e hospitais do setor público e privado. No cargo desde junho de 2007, Maidantchik reforçou a equipe de pré-venda e venda, além das áreas de canais e fez novas contratações e recolocação de pessoal. “Foi um ano de forte reestruturação, não só com investimento em novo pessoal, mas na busca por parceiros inéditos”, diz ele.

missÃo Maidantchik assumiu a função na Cisco com a missão

de avaliar o segmento público como uma área com poten-cial para ciclos de negócios mais longos. O executivo afirma estar muito animado, porque consegue verificar resultados subjetivos e objetivos do trabalho do time. Entre os produ-tos destacados por Maidantchik como solução avançada de segurança está o sistema de câmeras com interconexão, destinado a bancos, escolas e hospitais públicos e privados. Nele, há uma câmara que “observa” os momentos internos e externos ao local onde está o equipamento. Em caso de alguma movimentação entendida como estranha pela má-quina, as informações são enviadas a um centro de comando por meio de um software desenvolvido pela empresa.

Na área pública, o calendário de negócios realizados pela equipe é diferente daquele verificado para o setor privado. Boa parte dos contratos é fechada no final do ano. Maidan-tchik classifica esse trabalho como um “negócio de formi-guinha”, que tende a crescer com a aproximação dos clien-tes por meio de eventos externos. Em maio, por exemplo, a Cisco realizou um evento com mais de mil executivos da companhia e dos mais diversos setores da economia pre-sentes para estreitamento dos laços entre as partes. Foram dados, inclusive, prêmios às entidades pelo trabalho inova-dor que fizeram nos últimos anos. Um dos premiados foi a a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), lembrada pelo projeto de data center – cluster Netuno, realizado com apoio da Cisco. Outro exemplo citado por Maidantchik é o Hospital Albert Einstein, que se tornou um dos principais hospitais do País com tecnologia digital para atendimento aos pacientes. O Einstein conta hoje com soluções que car-regam alto conteúdo de produtos Cisco.

6 no último ano aumentou em 100% o volume de consultas do setor público à Cisco. a maior procura ocorre nos segmentos de educação e saúde, com demanda crescente em universidades e hospitais.

a ponte do governo com o cidadão

a sociedade passou a exigir mais serviços de fácil

acesso do setor público e a tecnologia é o grande diferencial na implantação

dessa nova lógica de relacionamento

Page 14: Revista Cisco

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Se quiser ter uma boa idéia, tenha uma porção de idéias.” A frase célebre de Thomas Edison poderia

muito bem ser adaptada, nos dias atuais, para: se quiser ter uma boa idéia, compartilhe as idéias. O nome do jogo na internet, hoje, é colabora-ção. No ambiente corporativo, será a troca de informações entre funcioná-rios o grande diferencial competiti-vo das empresas nos próximos anos. Segundo especialistas, são as cadeias de conhecimento que garantirão, às companhias, ganhos de produtivida-de. Atentas à nova realidade, grandes corporações têm lançado mão de tec-nologias de comunicação de ponta para otimizar seus talentos internos. “As empresas despertam cada vez mais para a necessidade de aprovei-tar o recurso intelectual interno de-las, que é fantástico”, afirma Daniela Ruiz, responsável pela área de Clien-tes Corporativos da Cisco. “A colabo-ração é uma das principais tendências do mercado.”

De olho no potencial dessa deman-da, estimada em US$ 34 bilhões no mundo, a Cisco oferece um portfólio de colaboração desenhado para impul-sionar os negócios das empresas, que incluem as Comunicações Unificadas Cisco, Cisco Telepresença e uma nova plataforma de aplicativos Web 2.0. Por meio de uma rede de arquitetura aber-ta, é possível explorar serviços de co-laboração que vão desde calendários interativos a sessões de telepresença – além, claro, do desenvolvimento de aplicativos customizados.

‘‘A Procter & Gamble, gigante do setor de bens de con-

sumo, aderiu à tecnologia da Cisco Telepresença para acelerar as tomadas de decisão, além de aprimorar a co-municação externa, com clientes e parceiros. Investiu no modelo “business to business”, em que diferentes empresas podem interagir em sessões de telepresença. “As soluções remotas de atendimento são uma excelente ferramenta para estar mais próximo do cliente e, conse-qüentemente, aquecer os negócios”, destaca Daniela.

A executiva fala de cátedra. A Cisco tem 269 salas de telepresença espalhadas pelo mundo. Nas reuniões virtu-ais, são compartilhadas informações sobre projetos, iden-tificadas áreas promissoras de negócios e até definidos in-vestimentos. A política de recursos humanos privilegia a formação de comitês multidisciplinares para a captação e desenvolvimento de novas idéias. “O espírito colaborativo combinado à possibilidade de interação em tempo real é de extrema eficácia”, atesta Daniela, que comprova a ob-servação com números: “Crescemos, na nossa área, apro-ximadamente 30% em relação ao ano anterior”.

O ambiente cooperativo extrapola os limites da Cisco e alcança parceiros e clientes. Com o objetivo de melhorar o nível de serviço prestado às empresas, a Cisco iniciou, há dois anos, um processo de verticalização de sua estrutura comercial e de canais. Segmentou as áreas de atuação em quatro subgrupos, de acordo com diferentes setores da in-dústria: financeiro, energia e materiais naturais, manufatura e varejo. “Para ser um bom provedor de soluções, é preci-so conhecer as necessidades do cliente, entender como os nossos produtos podem ser aplicados na prática”, explica Daniela. “Aumentando o nível de especialização, passamos também a falar a linguagem do cliente, o que facilitou nos-sa abordagem e trouxe mais benefícios aos negócios das empresas que optaram por nossas soluções”, acrescenta Daniela Ruiz. Na esteira do programa de verticalização sur-giram também outras mudanças na forma de trabalho das equipes comandadas por Daniela. “Além de aprofundarmos a visão de negócios fazendo da verticalizaçao uma aliada na abordagem do cliente, nosso grupo de engenharia utili-za este conhecimento vertical para desenvolver a melhor e mais segura arquitetura de rede.”

6 a Cisco tem 269 salas de telepresença espalhadas pelo mundo. nas reuniões virtuais, são compartilhadas informações sobre projetos, identificadas áreas promissoras de negócios e até definidos investimentos.

a era da colaboraçãocorporativa

daniela Ruizdaniela Ruiz está na Cisco há 10 anos. Começou como gerente de contas e atualmente é responsável pela área de clientes corporativos. É engenheira elétrica, com especialização em eletrônica pelo Instituto Mauá de Tecnologia. Concluiu a pós-graduação com especialização em administração e Gestão na Fundação Getulio Vargas. Suas experiências adquiridas em 11 anos de carreira em empresas como alcatel possibilitaram que a executiva atuasse também no setor de vendas e automação industrial.

PeRFIL

Compartilhar informações e realizar tarefas de maneira colaborativa é a nova onda

do mundo corporativo

TeNDÊNCiAS / COlABORAçãO1

Page 15: Revista Cisco

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TeNDÊNCiAS / iP1

dentro da premissa de que a tecnologia IP (protoco-lo da internet) seja hege-mônico em todas as áreas

do conhecimento humano é pos-sível imaginar hoje oportunidades de negócio quem ainda não foram mapeadas pelos grandes produto-res internacionais de conteúdo e de comunicação. No caso das agên-cias de publicidade, por exemplo, será possível produzir comerciais customizados em função do perfil, estilo de vida e capacidade de com-pra de cada consumidor. E dessa forma garantir uma maior eficiência nas estratégias de comunicação das marcas. Haverá necessidade de mu-danças profundas na forma como os criativos das agências pensam suas campanhas, na maneira como as empresas querem vender seus produtos e na lógica de compra dos consumidores. “As possibilida-des nesse universo chegam perto do infinito e a comunicação será completamente reinventada quan-do tivermos a possibilidade de fa-lar quase um a um com os consumi-dores”, afirma o vice-presidente de criação da agência de propaganda Leo Burnett, Ruy Lindenberg. À frente de uma das mais relevantes e expressivas marcas da publicida-de brasileira, o executivo acha que esse impacto será tão expressivo nos próximos anos que será quase impossível ignorá-lo. E nesse pon-to quem não entender como man-dar a mensagem mais dirigida para o consumidor ficará com os pés no

‘‘passado. Não à toa, a Leo Burnett tem estudado com de-dicação as novas tecnologias. Até um encontro com blo-gueiros foi organizado para entender a lógica de quem está do outro lado produzindo conteúdo e interagindo com as marcas. “Serão criadas inúmeras possibilidades de comunicação que ainda nem conseguimos imaginar”, afirma Lindenberg.

foCo no CLiEntESão essas percepções de formadores de opinião como o executivo da Leo Burnett que o diretor da área de Ser-vice Providers e Broadcasters, Rodrigo Dienstmann, tem por hábito levar para a sua base de clientes formada por empresas de telefonia fixa, móvel e TV por assinatura. Com experiência de 17 anos no setor, ele já presenciou movimentos importantes e sabe que esta nova onda mudará por completo a forma de fazer negócios do seu mercado. As fontes de receita das operadoras e empresas de mídia sofrerão mudanças fundamentais e há muitas variáveis convergindo: o crescimento da banda larga fixa e móvel, a chegada da TV digital ao País, a disposição dos clientes em aderir à interatividade e as redes de te-lefonia móveis de terceira geração (3G). “As perspectivas são muito boas porque veremos o crescimento de ser-viços, como vídeo, também na telefonia móvel”, afirma Dienstmann. Ele entende que há um aumento das expec-tativas dos clientes e uma maior competitividade nos mercados, e isso fez com que os prestadores de serviços adotassem ofertas aos clientes cada vez mais abrangen-tes. Na Cisco, o desafio do executivo se baseia em três fundamentos: promover o êxito do cliente por meio da implementação de serviços rentáveis, construção de re-des capazes de suportar a nova demanda de serviços de valor agregado e otimização dos negócios. Dienst-mann acredita que deve acontecer um movimento po-sitivo para o Brasil nessa fase de evolução do mercado. “Na área de pesquisa internacional da Cisco, as grandes idéias e inovações devem vir de países emergentes, como o Brasil. Um desses produtos é o set-top box híbrido. As origens das inovações acabarão sendo as regiões de maior crescimento”, explica.

6 o desafio do executivo se baseia em três pilares: implementação de serviços rentáveis para os clientes, construção de redes capazes de atender a demanda de serviços e garantia na otimização dos negócios.

Publicidade sob demanda

Rodrigo dienstmannRodrigo dienstmann trabalha na Cisco há um ano e possui uma carreira de 17 anos de experiência no mercado de telecomunicações. engenheiro eletrônico e de telecomunicações pelo Centro Federal de educação Tecnológica do Paraná, ele tem MBa em administração de negócios pelo IBMeC do Rio do Janeiro. ocupou por cinco anos e meio na GVT os cargos de vice-presidente de marketing e vendas. na operadora Intelig foi diretor de Marketing e Produtos entre 1999 e 2002. Trabalhou também nas empresas Iridium Sudamérica e Siemens Telecomunicações.

PeRFIL

Com a expansão do mundo iP, os consumidores poderão

receber na sua televisão ou até mesmo no celular comerciais sob medida

para o seu perfil

Page 16: Revista Cisco

30 31

anderson andréanderson andré é diretor regional de Service Providers no Rio de Janeiro e trabalha na Cisco há dez anos. desenvolveu software de redes de comunicação para a Petrobras. Foi funcionário em várias áreas da eden Sistemas de Computação no início da década de 90. Foi o responsável pela integração da operação US Robotics na américa Latina quando fazia parte da equipe de gerência da 3CoM do Brasil. estudou engenharia da Computação na PUC-RJ e na mesma universidade concluiu seu mestrado em engenharia de Software.

afrase de Monteiro Loba-to dizia que “um País se faz com homens e livros”. Um dos mestres da litera-

tura nacional, Lobato sempre foi um homem à frente do seu tempo. Hoje, ele poderia acrescentar uma nova expressão a esse conceito: “um País se faz com homens, livros e banda larga.” Sem a internet de alta velocidade não há como gerar desenvolvimento econômico e no-vas oportunidades para quem faz uma nação. Nesse ponto, o Brasil tem os seus méritos que merecem ser destacados. Em menos de dois anos serão 15 milhões de conexões ativas de banda larga em operação no território nacional. Hoje há 10 milhões, mas o atual ritmo deve ser mantido por conta dos investi-mentos das empresas de telefonia e das operadoras de TV por assina-tura nesse serviço. É um movimen-to sem volta. Os dados fazem par-te do último “Barômetro de Banda Larga da Cisco Brasil” divulgado em julho passado. A situação será bem diferente na próxima edição do estudo porque ainda não foi possível sentir a chegada da tercei-ra geração (3G) de telefonia celu-lar, que vai incrementar ainda mais a disputa no mercado.

antECiPaçÃoAs perspectivas para o Brasil são

muito boas. É nesse cenário que trabalha o diretor de Service Pro-

TeNDÊNCiAS / BANDA lARgA1

viders da Cisco Brasil, Anderson André, responsável pela área que atende grupos de peso como Embratel, Net Ser-viços e Claro, empresas controladas pela Telmex. Ele sabe que à medida que a banda larga conseguir mais usuários as oportunidades de negócios irão surgir com mais facili-dade no País. Dados do Ibope mostram que, no período de maio de 2007 a maio de 2008, o número de internautas (pessoas físicas ou jurídicas) que acessaram a web via ban-da larga pelo menos uma vez cresceu 53%.

O interessante nesse cenário de expansão é que a Cisco manteve a sua tradicional antecipação dos movimentos do mercado para conseguir sair na frente da concorrência no atendimento à sua carteira de clientes. “Quando os gurus da Cisco lá fora disseram tempos atrás que o mundo se voltaria para as IP (redes baseadas no protocolo da inter-net), isso aconteceu. Agora quando dizem que o mundo vai se voltar para a web 2.0 e 3.0, já é isso que está aconte-cendo”, afirma André.

O executivo entende que o fato de a empresa, no Brasil e no exterior, estar trabalhando com certa previsibilidade a respeito das necessidades de seus clientes tem contribuí-do para a satisfação desses parceiros também. André con-ta, por exemplo, que quando o iPhone chegou ao Brasil, a Cisco já estava trabalhando ao lado da Claro há meses para apresentar a melhor solução de web. “Cerca de 25% dos iPhones que estão sendo vendidos já vêm com o ser-viço de internet assinado. Era preciso suprir essa deman-da”, afirma. André tem uma visão bem interessante dos movimentos de mercado em função das características das contas do grupo Telmex.

A Embratel, por seu perfil mais empresarial, traz o pulso do setor corporativo e das pequenas e médias empresas. A Claro revela os desejos dos usuários de telefonia celular e como eles estão recebendo as novidades de 3G. E a Net Serviços, com a qual a Cisco já tem uma forte parceria, possibilita explorar soluções mais profundas em relação à interatividade. As empresas do grupo Telmex têm a preo-cupação de trabalhar dentro de plataformas comuns como a que a Cisco oferece.

6 dados do ibope mostram que, no período de maio de 2007 a maio de 2008, o número de internautas que acessaram a internet pelo menos uma vez por meio de banda larga cresceu 53%. P

eRFILhomens,

livros e banda larga

Em dois anos, o Brasil terá 15 milhões de conexões de banda larga. Essa mudança

está sendo construída pelas empresas

de telefonia fixa, móvel e de tv por assinatura

Page 17: Revista Cisco

32

CAleNDáRiOCiSCO

Dia 4 15 h (horário de Brasília)

FORTALEçA SUA REDE WEBCAST AO VIVO EM PORTUgUêS

especialistas da Cisco discutirão os fatores que impulsionam as mudanças na arquitetura da rede e os desafios operacionais que as empresas com menos de 1.500 funcionários enfrentam atualmente.Trata-se de uma ótima oportunidade para gerentes técnicos, executivos de áreas tecnológicas, projetistas, engenheiros de rede, diretores e gerentes de TI.

Dias 10 a 13CISCO NETWORkERS 2008 – ARgENTINAo tradicional evento que já passou por diversos países acontece na argentina e reunirá engenheiros de rede que terão oportunidade de ampliar conhecimentos e trocar experiências com profissionais do mercado. especialistas da Cisco contarão os casos bem-sucedidos e as novidades que chegarão ao mercado em breve. as inscrições podem ser feitas pelo link do evento: http://www.cisco.com/web/La/networkers/ar/index.html

NovembRo1

Dia 12PRIVACIDADE DE DADOS VíDEO WEBCAST 60 MINUTOS EM INgLêS

Tendências, desafios e soluções sobre a questão da segurança de dados para empresas de médio e grande porte. Inscrições pelo site da Cisco (www.cisco.com), na seção Training & events.

Dia 12 Virtual Trade Show

CISCO IT SECURITY FORUM

Dias 19 a 21 San Jose (CA)

CSO SUMMIT 2009

Dia 20COLABORAçãO – SEMINÁRIO AO VIVO EM INgLêS

Pela internet, profissionais de médias e grandes empresas vão aprender sobre as soluções de colaboração da Cisco que ajudam a manter a segurança e facilitam a gestão de redes. Para participar, basta acessar o link: http://www.cisco.com/web/learning/index.html

Page 18: Revista Cisco

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CISCOPor dEntro da

NúmeROS

é quanto a CISCO tem em dinheiro no seu caixa

US$ 39,5 bilhõesfoi a reCeita no último

ano fisCal, Com término em julho deste ano 13%

foi o

crescimento

da receita em

relação ao

mesmo período

em 2007

é o atual valor de mercado da empresa na

Bolsa de Valores. Em 1990, quando

a companhia fez o IPO, o valor era

de US$ 224 milhões

US$ 109,3 bilhões

66.129 é o número de funCionários em todo o mundo

US$ 26,2 bilhões

1

fontE: CisCo

Page 19: Revista Cisco

36 37

SEGURANÇA E CONFIABILIDADE ONDE VOCÊ MAIS PRECISA.

A Furukawa maximiza seu investimento nas redes de missão crítica com ITMAX, a Solução para

Data Centers. Independente da tecnologia utilizada (metálica ou óptica), a Solução garante ótimo

desempenho em altas taxas de transmissão com confiabilidade e segurança, atendendo suas

necessidades atuais e futuras.

GigaLan Augmented - CAT. 6AA mais alta taxa de transmissão

em cabeamento metálico.

FISACESSO Linha High DensityInfra-estrutura com maior capacidade

e maximização do espaço.

Patch View for the EnterpriseSegurança e gerenciamento em tempo

real da infra-estrutura física.

Tera-Lan Linha High DensitySoluções modulares e ópticas avançadas para

melhor desempenho de seu sistema.

ITMAXSOLUÇÃO DATA CENTER

NúmeROS1

17anosé o tempo que

o atual presidente

John Chambers

trabalha na

companhia. Quando

ele entrou como

vice-presidente,

em 1991,

o faturamento

era de US$ 70

milhões anuais

foram compradas pela CISCO nos últimos

três anos

24 empresas

é o número de integrantes do Conselho de

Administração da Cisco. Entre os participantes

estão nomes de grande prestígio no mercado

de tecnologia, como a chairwoman da Autodesk,

Carol Bartz, e o CEO do Yahoo!, Jerry Yang12

647era o número de patentes

registradas pela empresa em 2007. Outras 968 estavam

em processo de liberação

14 anosé o tempo

de existência do escritório

brasileiro, hoje comandado

por Pedro Ripper, que entrou na Cisco

há seis anos

fontE: CisCo

CISCOPor dEntro da

Page 20: Revista Cisco

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1PRÊmiOS

VERDESeLo

Nos últimos cinco anos a Cisco recebeu mais de 60 prêmios nacionais e in-ternacionais em diversas

categorias. Troféus, placas e certifi-cados reconhecem a qualidade dos produtos oferecidos pela empresa. Em 2008, um reconhecimento cha-ma a atenção pelo ineditismo. A Cis-co foi uma das empresas vencedoras do Prêmio Nacional de Responsabi-lidade Socioambiental Empresarial do Instituto Ambiental Biosfera por utilizar os serviços de impressão da gráfica ligada à Fundação Jayme Sholna, do Rio de Janeiro, que criou o projeto Verde Amanhã. A gráfica converte a quantidade de papel im-presso a pedido da Cisco em mudas de árvores usadas no reflorestamen-to da Mata Atlântica carioca.

Ainda esse ano, aconteceu a 9ª edição do Prêmio Campeões do Canal da revista CRN, uma das mais importantes do setor de TI e Telecomunicações do País. A Cisco ganhou em cinco categorias: rotea-dores, wireless, soluções de VoIP/Telefonia IP, Firewall e Empresa em benefícios ao Canal. O evento da CRN já contemplou a Cisco por 11 vezes em anos anteriores.

A B2B Magazine apontou a Cisco como vencedora do Prêmio Padrão de Qualidade no B2B 2008 na cate-goria Tecnologia da Informação. O prêmio está em sua 8ª edição, com iniciativa pioneira e exclusiva do Grupo Padrão e auditoria e consul-toria da E-Consulting. Seu objetivo é reconhecer e valorizar as melhores práticas em inovação no uso da tec-

Entre as conquistas dos últimos anos da Cisco há 60 prêmios em diversas categorias. o último foi concedido pela preocupação de imprimir documentos de maneira sustentável

nologia da informação e economia digital nas empresas brasileiras.

Outras publicações e sites elege-ram a Cisco como a melhor empre-sa em equipamentos e idéias inova-doras. No ano de 2005 a vitória foi na área de equipamentos de rede, de acordo com a revista Info Exa-me. A Consumidor Moderno pre-miou a Cisco pelo melhor produto do ano para qualidade em contact center. Computerworld, Informa-tion Week e IDG também oferece-ram prêmios em categorias ligadas a equipamentos e idéias inovadoras.

Em 2006, durante o Prêmio de TI e Governo, a comissão julgado-ra outorgou cinco certificados nas categorias de Cidadania Móvel, Fábrica de Sítios, Governo Eletrô-nico, Rede PE-Multidigital e Rede

O projeto Verde Amanhã converte o papel usado na

impressão em reflorestamento

Nacional de Paleontologia. O prestígio internacional é exem-

plificado pelos prêmios Operation of The Year (2003) e Operation Over Stretch (2004 e 2005). Recentemen-te a revista BusinessWeek apresen-tou a lista Best Global Brands (Me-lhores Marcas Globais) de 2008, em que a Cisco aparece na 17ª posição, com valor da marca estimado em 21,3 bilhões de dólares, 12% a mais do que no ano passado, quando a Cisco estava na 18ª posição. O cres-cimento da marca é o maior desde 2001, ano em que a lista começou a ser publicada. A quantidade de prêmios aumenta a cada ano e isso mostra que a Cisco sempre focou seus investimentos na produção de soluções adequadas e satisfatórias para os seus clientes.

Page 21: Revista Cisco

WI-FI: 1 BI EM 2012O instituto de pesquisa in-Stat divulgou um estudo que mostra o crescimento da tecnologia Wi-fi durante o ano passado. Só em 2007 foram vendidos em todo o mundo 294 milhões de aparelhos com Wi-fi. A previsão é de que até 2012 essa quantidade ultrapasse 1 bilhão de aparelhos. em 2011 os celulares com Wi-fi devem superar os notebooks que possuem esse recurso.

FacilitadoresSe a tecnologia Wi-fi deslanchar mundo afora, isso se deverá a três aspectos que contribuem muito para a estimativa de crescimento: > Queda no custo> exigência cada vez maior dos consumidores, que desejam acessar conteúdos da internet como músicas e vídeos em aparelhos que não sejam necessariamente o computador pessoal>melhora da vida útil da bateria dos dispositivos móveis, o que torna a utilização Wi-fi muito mais prática

SéRIE A Cisco lançou recentemente o Digital Cribs (http://www.cisco.com/web/consumer/digitalcribs), um projeto no formato de webseries para mostrar como algumas celebridades usam as tecnologias de redes domésticas. Os vídeos, em inglês, apresentam perfis interessantes e mostram essas pessoas desfrutando do que existe de mais moderno para o mercado doméstico.

JABBERNo final do terceiro trimestre de 2008 a Cisco anunciou a incorporação da Jabber, líder em mensagens instantâneas corporativas. A companhia desenvolveu um eficiente software baseado em padrões abertos e que trabalha com diversos sistemas de programas de comunicação instantânea. Com a aquisição, a Cisco será capaz de fornecer serviços que integram aplicações e processos empresariais de acordo com as necessidades de cada negócio.

TEChChATvocê já imaginou um chat em 3D com quem mais entende de tecnologia para o ambiente de trabalho? A Cisco pensou nisso quando agendou para outubro um chat no Second life com o intuito de mostrar seus serviços, que podem fazer a diferença na produtividade de qualquer empresa ao utilizar serviços inteligentes de dados, voz, vídeo e mobilidade sem fio.

IPTV TAMBéM CRESCEO número de usuários de iPTv no mundo chegará a 19,6 milhões no final de 2008, segundo a consultoria gartner. em relação a 2007, trata-se de um crescimento de 64,1%. Os lucros para as empresas ligadas à iPTv são promissores: uS$ 4,5 bilhões, 93,5% a mais do que no ano passado.

OS NOSSOSBlOgs

Saiba o que já saiu nos veículos oficiais da Cisco

CiSCO 3.0

Page 22: Revista Cisco

hiSTóRiA1

Em 1984, quando criaram a Cisco,

os pesquisadores da Universidade de

stanford (EUA) len Bosack e sandy lerner

buscavam um símbolo que refletisse a

missão da marca. Os dois escolheram a

famosa golden gate, em são Francisco,

porque entenderam que a Cisco seria a

ponte que uniria redes de computadores

independentes. Eles estavam certos.