revista cisco live ed 18

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Especial Educação: O processo e os primeiros resultados da digitalização do ensino e da infraestrutura de serviços em escolas, universidades e institutos de pesquisas A reinvenção da telefonia móvel: Telcos encontram na virtualização das redes uma alternativa para garantir os investimentos Caminho sem volta: Evento internacional mostra que varejo já se convenceu da importância de ter o Big Data e o Analytics como aliados > 2016 | Edição 18 NO CORAÇÃO DO DATA CENTER Cisco desponta na área de servidores blade e potencializa estratégia inovando em redes, infraestrutura hiperconvergente e orquestração de nuvem

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Page 1: Revista Cisco Live ed 18

Especial Educação: O processo e os primeiros resultados da digitalização do ensino e da infraestrutura de serviços em

escolas, universidades e institutos de pesquisas

A reinvenção da telefonia móvel: Telcos encontram na virtualização das redes uma

alternativa para garantir os investimentos

Caminho sem volta: Evento internacional mostra que varejo já se convenceu da importância de ter o

Big Data e o Analytics como aliados> 1º semestre 2013 | edição 10

LIDERANÇARodrigo Dienstmann assume presidência da Cisco do Brasil

VOZ DO CLIENTENET expande serviço NOW e instala hotspots em ruas de grande circulação

INOVAÇÃONovas tecnologias revolucionam sala de aula ;Colégio Porto Seguro adere ao WiFi

Bancos adotam ferramentas decolaboração e personalizam atendimento

futurofuturofuturofuturofuturodododoA

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> 2016 | Edição 18

NO CORAÇÃO DO DATA CENTER

Cisco desponta na área de servidores

blade e potencializa estratégia inovando em

redes, infraestrutura hiperconvergente e

orquestração de nuvem

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EDITORIAL SUMÁRIO

O TRUNFO DO DATA CENTER

U ma das reportagens desta edição registra a rápida ascensão dos servidores Cisco UCS Blade. Utilizadas no ambiente de data center, estas máquinas reúnem, em uma única plataforma,

funcionalidades de computação, menor tempo de provisionamento, armazenamento, rede e gerenciamento.

Não é por acaso que os servidores UCS Blade têm o maior market share da América Latina nesta categoria, com mais de 25% do mercado e mais de seis pontos percentuais de ganho ano a ano. Só agora em março, a Cisco anunciou inovações tecnológicas em data center em três áreas chaves: redes, infraestrutura hiperconvergente e orquestração de nuvem, que irão permitir a implementação de nuvens híbridas com foco em aplicações.

Os novos sistemas HyperFlex™, desenvolvidos sobre a plataforma de computação Cisco UCS, trazem uma nova abordagem para infraestruturas hiperconvergentes, ao simplificarem a automação baseada em políticas de rede, computação e armazenamento.

Um dos clientes da plataforma UCS, também alvo de reportagem desta edição é a Dualtec. Na matéria, Lauro de Lauro, o CEO da companhia, agora sob a administração da UOL DIVEO, relata que em se tratando de nuvem híbrida, o conjunto de soluções Cisco, liderado pelos servidores Cisco UCS, e alinhado à plataforma Cisco Intercloud, resulta em um ambiente simplificado para adoção de cloud computing.

Também nesta edição, a reportagem especial sobre a aplicação de tecnologia no setor de educação, apresenta a visão da Cisco sobre a digitalização do ensino e traz dois casos de sucesso altamente ilustrativos nesta área. A Miami Ad School/ESPM reduziu o deslocamento de professores entre as unidades do Rio de Janeiro e de São Paulo utilizando a nossa plataforma de videoconferência e telepresença. E a Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) preparou a infraestrutura de rede para, se necessário, atender às solicitações legais de identificação de usuários e conteúdos acessados a partir das suas instalações.

Boa leitura!

CURTAS

4 Notícias •Cisco forma 200 técnicos de rede no RJ

• Parque Tecnológico de SJC e Cisco iniciam parceria

MERCADO

8 Operadoras Virtualização de redes é solução para telcos continuarem investindo

10 VNI 70% da população mundial terá smartphone até 2020

SEGURANÇA

12 RSA Cisco apresenta novo firewall

14 Relatório de Segurança 2016 Empresas não se sentem preparadas para conter ataques

INOVAÇÃO

18 UCS Servidores UCS ganham market share com plataforma Blade

20 NRF Varejistas apostam em Big Data e Analytics

22 ESPECIAL EDUCAÇÃO Educação A tecnologia a favor da educação

23 Wi-Fi para alunos UFES implanta rede wireless rastreável nos campi

28 Telepresença na aula ESPM adota sistema de videoconferência

30 Ensino a Distância Cisco e Comstor capacitam parceiros em EaD

VOZ DO CLIENTE

32 Rede Grupo JSL melhora disponibilidade de rede

34 Gestão de negócios Copacol adota SAP HANA e UCS para monitorar operação

37 On Demand App Globo Play utiliza sistema Cisco para virtualizar vídeos

38 Telefonia IP Escritório de advocacia implanta 380 ramais em nova sede

40 Cloud Dualtec integra Cisco Intercloud para oferta de nuvem pública

42 Infra de TI CMPC cria novo data center e garante mais disponibilidade de rede

44 Redução de custos Tecnologia IP reduz gastos em telefonia da Souza Cruz

VOZ DO PARCEIRO

46 Cidades Inteligentes PromonLogicalis integra soluções de IoT a projeto de cidades inteligentes

47 Parceria Cisco e Dimension Data comemoram 25 anos de parceria

PERFIL

48 Embaixadores da Cisco Rio 2016 Marcus Vinicius é esperança de ouro para o Brasil no Tiro com Arco

ARTIGO

50 Ana Claudia Plihal Como PMEs podem usar tecnologia para se reinventar

EDUARDO CAMPOS DE OLIVEIRA,DIRETOR DE MARKETING DA CISCO DO BRASIL

PRODUÇÃO Comunicação Interativa Editora

Jornalista Responsável e Diretora de Redação Jackeline Carvalho - MTB 12456

Edição Jackeline Carvalho

Reportagem João Monteiro

Revisão Comunicação Interativa

Administração e Logística Maria Estela de Melo Luiz

Assessoria de Imprensa In Press Porter Novelli

Diretor de Arte Ricardo Alves de Souza

Assistente de Arte Josy Angélica

Tiragem 5000 exemplares

CISCO LIVE MAGAZINE É UMA PUBLICAÇÃO DA CISCO DO BRASIL

Conselho Editorial Adriana Bueno, Agnes Nakayama, Eduardo Campos de Oliveira, Fabricio Mazzari, Fernanda Arajie, Isabela Polito, Isabella Micali, Jackeline Carvalho, Mauricio Portella, Monica Lau David, Renata Barros e Vanessa Correa

Estagiárias de Marketing CiscoGabriela Gouvea e Julia Tigevisk

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CURTAS

Empresas de Mineração, Manufatura, e Óleo e Gás entre outras, já podem testar os resulta-dos da digitalização de negócios. O Centro de

Inovação Cisco Rio de Janeiro criou um showroom no qual estas empresas poderão conhecer e entender como a conectividade e a digitalização podem ajudá-las a economizar tempo e recursos com o uso de analytics, monitoramento e colaboração no gerenciamento da operação e dos processos industriais.

Rosemery Arakaki, gerente de desenvolvimento de negócios para varejo e manufatura da Cisco, defende a importância da conectividade neste ambiente industrial: “Ela permite ao gestor tomar uma série de decisões im-portantes ao negócio, como acompanhar o volume de produção, o melhor momento de parada para manutenção dos equipamentos, identificar a necessidade de substitui-

ção de máquinas, o nível de produtividade, etc”, afirma.O espaço conta com soluções que endereçam as ne-

cessidades IT e OT para criar um ambiente altamente seguro, confiável e integrado, a partir da oferta con-vergente da plataforma Cisco e de parceiros da área de automação industrial, como a Rockwell e a Librestream.

Edson Barbosa, arquiteto de soluções do Centro de Inovação, afirma que “as soluções integradas são um outro exemplo do co-desenvolvimento que a Cisco ofe-rece às empresas e parceiros. Isso nos permite prover soluções inovadoras para criar processos produtivos”.

Nesta primeira fase estão sendo demonstradas as So-luções Factory Automation e Factory Wireless, que permitem o gerenciamento de informação em tempo real, monitoramento e assistência remotos, e imple-mentam segurança e eficiência operacional.

à�CENTRO DE INOVAÇÃO INAUGURA SHOWROOM VOLTADO AO SETOR INDUSTRIAL

à BOAS VINDAS A MAIS DE 200 NOVOS TÉCNICOS DE REDES

O Programa Técnico Cidade Olímpica, desenvol-vido pela Cisco em parceria com a Secretaria Especial de Ciência e Tecnologia da Cidade

do Rio de Janeiro (SECT) e com apoio do Programa de Sustentabilidade Abraça Capacitação do Comitê

Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, acaba de formar mais de 200 técnicos de rede.

O objetivo do projeto é inserir jovens das comu-nidades cariocas na área de tecnologia. O programa ofereceu, apenas nesta primeira fase de treinamento, 907 vagas para o curso, e preparou estudantes para atuar junto às empresas de tecnologia apoiadoras dos Jogos Rio 2016 ou para serem absorvidos pelo mercado de trabalho.

Flávio Provedel, responsável pela área Social da Cisco, conta que as primeiras turmas foram con-cluídas no começo de março. e diz que o curso será encerrado em abril.

As aulas são ministradas nas oito Naves do Co-nhecimento da Prefeitura do Rio de Janeiro, e a metodologia, as ferramentas e os conteúdos são os mesmos do programa global Cisco Networking Academy. O curso é complementado por conteú-dos desenvolvidos para profissionais que atuarão no suporte de rede dos Jogos Rio 2016.

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CURTAS

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à�COMITÊ OLÍMPICO INTERNACIONAL PREMIA CISCO POR PROJETO DE TECNOLOGIA NO RIO 2016

A Cisco, apoiadora oficial dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016,

recebeu o Troféu COI, concedido pelo Comitê Olímpico Interna-cional, por indicação do COB (Comitê Olímpico do Brasil).

A honraria é um reconheci-mento à importância do projeto que está sendo desenvolvido com tecnologias de rede e de colaboração da Cisco para integração do COB, Confe-derações Brasileiras Olímpicas, Centros de Treinamento e delegações em todo o Brasil e ao redor do mundo.

Para o presidente do COB, Carlos Arthur Nuzman, a parceria entre o órgão e a Cisco neste projeto de suporte tecnológico aos atletas brasileiros é motivo de orgulho para toda a comunidade esportiva do País. “Estamos vivendo um momento único na história do esporte nacional e ficamos extremamente satisfeitos com a alta qualidade dos equipamentos fornecidos pela Cisco em prol do desenvolvimento do esporte nacional”, afirma.

Recentemente, o COB inaugurou o Núcleo de Integra-ção Olímpica, que utiliza a solução de Colaboração Imer-

siva da Cisco para comunicação entre executivos, comissões téc-nicas e atletas. A companhia, que também é patrocinadora do Comitê Olímpico do Brasil (COB) e do Time Brasil, dispo-nibilizou ao COB estações de videocolaboração, câmeras de vídeo monitoramento de alta definição e licenças de software de conferência, além da substi-

tuir a plataforma de telefonia da entidade.“É gratificante perceber como nossas soluções estão

facilitando a comunicação entre as pessoas envolvi-das no movimento Olímpico no Brasil”, diz Rodrigo Uchoa (foto, ao centro), coordenador do Projeto Rio 2016 na Cisco.

Além da categoria Troféu COI – Esporte e Inova-ção, foram eleitos os Melhores Atletas Brasileiros de 2015, como Yane Marques (foto, à esq.), do pentatlo moderno e Marcus Vinicius D’Almeida (foto, à dir.), do tiro com arco, que são atletas embaixadores do projeto olímpico da Cisco. O evento ainda premiou o Melhor Técnico Individual e Coletivo, o Atleta da Torcida, entre outras categorias.

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OA Cisco e o Parque Tecnológico São José dos Campos

selaram aliança para instalar um Smart Campus, uma iniciativa que vai oferecer soluções Cisco

às empresas que compõem o Parque Tecnológico. O Parque Tecnológico quer usar a facilidade de

acesso às soluções da Cisco para atrair novas empresas e equipar as organizações e instituições já residen-tes, as incubadas e aquelas que participam dos cluster de TIC e aeroespacial.

As tecnologias estão sendo apresentadas às organi-zações que terão a possibilidade de adquirir sistemas e equipamentos com condições diferenciadas. O diretor técnico e de operações do Parque Tecnológico São José

dos Campos, Elso Alberti Junior, afirma que o “projeto do Smart Campus colocará o Parque Tecnológico num patamar superior em termos de vanguarda tecnológica”.

O modelo de negócio da parceria está sendo definido, assim como o planejamento de implantação irá caracterizar os investimentos necessários para o estabelecimento do Smart Campus. Uma das possibilidades é que a iniciativa seja operacionalizada em fases. Como infraestrutura, o Parque estuda tornar-se provedor direto ou contra-tar serviços de terceiros utilizando as soluções Cisco. “O planejamento do projeto indicará os investimentos necessários, além de uma estrutura de financiamento e pagamento sustentável”, finaliza o diretor.

à�CISCO E PARQUE TECNOLÓGICO SÃO JOSÉ DOS CAMPOS INICIAM PARCERIA

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MERCADO

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Na era da digitalização dos negócios, telcos encontram na virtualização das redes uma alternativa para garantir os investimentos e, consequentemente, satisfazer os clientes neste momento de escassez da economia

D ominado por cinco gran-des players, o mercado de telefonia móvel bra-sileiro fechou 2015 com

257,79 milhões de linhas móveis ativas, de acordo com dados da Agência Nacional de Telecomuni-cações (Anatel), amargando uma perda de 22,94 milhões de linhas em relação a 2014. E este não é o único desafio deste setor, que ain-da tem que manter investimentos operacionais, aportar recursos em inovação e enfrentar a concorrência

da telefonia móvelA reinvenção

direta e a indireta, especialmente das OTTs (over-to-the-top), entre outras ameaças.

Para ajudar as telcos a driblarem a atual fase desafiadora, a Cisco identificou três áreas que merecem prioridade nos investimentos das operadoras: aplicações de vídeo; mobilidade; e Internet de Todas as Coisas (IoE). Sobre o primeiro item, Hugo Baeta Santos, diretor do segmento de operadoras da Cisco, explica que os consumidores que-rem ter a possibilidade de assistir

vídeos onde e quando quiserem, o que exigirá investimento em rede e sistemas para gerar valor e qua-lidade de serviços aos usuários.

O setor de mobilidade apresenta grande potencial de inovação, com soluções exclusivamente desenvol-vidas para tablets, smartphones e outros dispositivos, tendo o Uber como exemplo. Nesta área, a opera-dora poderá gerar receitas indiretas, oferecendo serviços a diferentes segmentos, a exemplo dos apps de localização e identificação de perfis dentro de um centro comercial, ofertando publicidade e promoções personalizadas. “Isso, novamente, vai exigir investimentos na infra--estrutura das redes móveis, como o Wifi, o 4G e, futuramente, o 5G, além de plataformas para oferta de novos serviços”, pondera Baeta.

Na terceira via, os dispositivos de IoE, presentes nos ambientes públicos, corporativos e privados, vão demandar soluções específi-cas de conexão e gerenciamento. “Neste caso, as operadoras têm uma posição diferenciada, porque não precisam investir em infraestrutura

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O desafio econômico acaba impulsionando essas

transformações, e quem conseguir gerenciar os

investimentos em inovação estará mais preparado

para melhorar a eficiência operacional e acelerar

novas receitas”

HUGO BAETA SANTOS, DIRETOR DO SEGMENTO DE

OPERADORAS DA CISCO

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de rede”, diz Baeta. Aqui caberá o desenvolvimento de soluções voltadas a aplicações para que a IoE traga ganhos significativos de eficiência e produtividade.

Rédea curtaMas como investir em tempos de crise, com alta contenção de despe-sas? “As operadoras devem gerenciar internamente o processo de digita-lização e evolução para conseguir entregar a usuários e acionistas os melhores serviços e resultados a longo prazo”, afirma Baeta.

Para ele, digitalização dos ne-gócios passa em primeiro lugar pela reorganização interna das operadoras, com equipes de TI e de engenharia trabalhando cada vez mais próximas até atingirem a integração total. “Isso será muito influenciado pelo modelo de ope-ração Agile DevOps, cuja essência é integrar áreas de implementação e de operação de soluções tecno-lógicas”, explica o executivo.

Na infraestrutura, o processo de digitalização exigirá investimento em virtualização, ou seja, a disso-ciação do hardware e do software, de forma a ampliar a sinergia ope-racional e, consequentemente, me-lhorar a eficiência das operadoras.

A resposta a esta tendência vem travestida de uma sopa de letrinhas, o NFV e o SDN. O primeiro é a sigla em inglês para Networking Functions Virtualization, e refere--se à virtualização das funções da rede sobre uma plataforma comum de hardware. O requisito para esse modelo, segundo Baeta, é ter uma estrutura de hardware orquestrada e focar em aplicações aptas a esse ambiente.

Já o SDN, no inglês, Software Defined Networks (redes definidas por software), é explicado pelo executivo como a camada de au-tomação dessa virtualização. “É preciso traduzir a necessidade de serviço de um usuário, para que a rede se adapte”, define Baeta.

O SDN amplia os benefícios da virtualização do data center, au-mentando a flexibilidade e a uti-lização de recursos, reduzindo e otimizando custos.

Dando as cartasPara o especialista, a adoção das duas tecnologias – NFV e SDN – e a incorporação do modelo de computação em nuvem vão gerar, para as operadoras, significativa redução do OPEX (custos de ma-nutenção de bens) e a otimização dos investimentos.

Nessa área, a Cisco oferece dois pacotes de solução, as suítes Cis-co EPN (Envolved Programmable Network) e Cisco ESP (Evolved Services Platform), ambas com a tarefa de integrar funções de nu-vem, NFV e SDN à infraestrutu-ra de telecomunicações. Um dos destaques neste universo é o Cisco Ultra, que traz os conceitos de vir-tualização e automação aplicados à mobilidade.

A solução pavimenta a estrada da virtualização e convergência das redes, ao permitir o gerenciamento integrado de diferentes serviços, como 3G, 4G e Wi-Fi. Segundo Baeta, algumas operadoras brasi-leiras já começaram a utilizar essas soluções, enquanto outras estão em fase de estudo. “O desafio econô-mico acaba impulsionando essas transformações, e quem conseguir gerenciar os investimentos em ino-vação estará mais preparado para melhorar a eficiência operacional e acelerar novas receitas”, afirma.

A posição da Cisco hoje é co-locar em prática tudo o que vem trabalhando ao longo do tempo, sendo a camada de computação orquestrada a principal ferramenta para gerir a inovação estrutural e de serviços.

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MERCADO

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Estudo da Cisco calcula que há mais pessoas com dispositivo móvel do que com acesso a saneamento básico no mundo

E m 2020 haverá 5,5 bilhões de usuários de dispositivos móveis no mundo, número que representa 70% da popu-

lação global. Os dados são do estudo Visual Networking Index (VNI) Global Mobile Data Traffic Forecast, divul-gados pela Cisco, referente ao tráfego de dados móveis entre 2015 e 2020.

Para efeito comparativo, em 2015 havia 4,8 bilhões de usuá-rios móveis, representando 65% da população mundial. De acordo com o estudo, este número indica que há mais pessoas com dispo-sitivos móveis do que com carros (2,6 bilhões de pessoas) ou acesso a saneamento básico (3 bilhões).

De acordo com a pesquisa, o au-mento de usuários será impulsionado pela maior cobertura das redes mó-veis e pela demanda por conteúdo, fazendo a base crescer duas vezes mais rápido do que a população mundial nos próximos cinco anos.

Nesse mesmo período, o tráfego de dados móveis será elevado oito vezes, motivado pelo aumento da base de usuários, a criação de dis-positivos inteligentes (que incluem IoT e M2M) e redes 4G.

da população mundial usará dispositivos móveis até 2020, aponta VNI

Em 2015, o volume foi de 44 exa-bytes (1 EB é equivalente a 1 milhão de terabytes), dado que ao final de 2020 alcançará 367 EB. Só o vídeo móvel será responsável por 75% do consumo de dados, alternativa de comunicação que representou 55% no ano passado.

A adoção global do 4G será o principal catalisador de melhorias na velocidade móvel, que deve triplicar em cinco anos. Segundo o estudo, a capacidade média saltará de 2 Mbps em 2015 para 6,5 Mbps em 2020.

Brasil segue tendência mundial

O estudo também traçou as pre-visões sobre o tráfego móvel para o Brasil e aponta para um aumento

de sete vezes no consumo de dados, entre os anos 2015 e 2020. O vo-lume representado chegará a 729,7 petabytes por mês (1PB equivale a 1000 terabytes) ao final do período, sendo que, no ano passado, foi cons-tatado tráfego de 112,1 PB por mês.

O aumento de tráfego será mo-vido pelo crescimento de usuários de dispositivos móveis, atingindo 182,1 milhões de pessoas (84% da população brasileira) até 2020, e de dispositivos móveis conectados, que chegarão ao total de 394 milhões (aproximadamente, 1,8 por pes-soa). Em 2015, havia 170 milhões de usuários móveis e 302 milhões de dispositivos conectados no País.

O Brasil também segue a tendência mundial no consumo de vídeo móvel e velocidade de internet. Segundo o estudo, o tráfego desse tipo de conteúdo representou 56% do total em 2015, sendo responsável por 75% do tráfego até o 2020.

Já a velocidade de conexão móvel vai crescer quatro vezes, atingindo 4 Mbps no período, enquanto a capacidade da internet móvel do-brará, alcançando 10 MB ao final do período.

Tráfego de dados móveis no Brasil vai aumentar sete vezes de 2015 para 2020, com crescimento anual de 45%

70%

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SEGURANÇA

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Cisco apresenta na RSA nova família Firepower, que integra o poder do firewall à capacidade de detecção de ameaças

Entre os dias 29 de fevereiro e 4 de março, ocorreu a RSA Conference 2016 em San Francisco, nos Estados Unidos. O evento, voltado à segurança, foi palco para a Cisco apresentar não somente o seu

novo firewall, mas também a sua visão sobre segurança.O movimento da Cisco dentro da RSA Conference

focou em como posicionar a cibersegurança nas em-presas. Por isso, os principais porta-vozes foram os CSO (Chief Security Officer), John Stewart, e CTO (Chief Technology Officer), Zorawar Singh, da pró-pria Cisco, falando sobre a relação da política de segurança da companhia com os seus resultados de

negócios e como ela se defende no dia a dia.Para Ghassan Dreibi, gerente de desenvolvimento

de negócios de segurança para a América Latina da Cisco, o evento mostrou que a cibersegurança alcançou o patamar de maior relevância dentro das empresas. “Nas palestras e estandes, percebemos que não se discute mais a adoção ou não do cloud ou da Internet de Todas as Coisas e sim como manter a segurança dessas tecnologias. Não importa a conectividade em si, mas se ela é íntegra”, diz.

Nesse ponto, a estratégia da Cisco é simplificar a gerência da segurança, sendo o Firepower um exem-

Segurança 360D

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A nova linha de produtos visa entender o usuário e garantir que toda a rede, incluindo máquinas virtuais, nuvem, roteadores e switches, sigam as políticas de uso do cliente”

GHASSAN DREIBI, GERENTE DE DESENVOLVIMENTO DE NEGÓCIOS DE SEGURANÇA PARA A AMÉRICA LATINA DA CISCO.

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Integramos o Firepower definitivamente ao ASA”FERNANDO ZAMAI, ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DA CISCO

integra os recursos de firewall da família ASA ao poder de verifica-ção do Firepower, antigo produto da Sourcefire, companhia líder em soluções de detecção em IPS que foi comprada, há dois anos, pela Cisco.

“Pode-se dizer que o Firepower 4100 é a evolução da família ASA”, diz Fernando Zamai, engenheiro de segurança da Cisco. Segundo ele, a nova versão do firewall não significa a morte do ASA, e sim uma renovação. “Ao invés de vendermos o Firepower como um opcional para o firewall, como fazíamos há pouco tempo, nós o integramos definiti-vamente ao ASA”, explica.

O Firepower agora age tanto como firewall tradicional quanto identificador de uso de rede, tendo o controle de conteúdo acessado pelos usuários, trazendo benefícios para os usuários são ainda maiores: o Firepower 4100 é capaz de pro-porcionar controle e visibilidade de aplicações (AVC) a 4 mil itens, incluindo usuários e websites, além de ter a possibilidade de integração com outras soluções de seguran-ça de rede, sejam da Cisco ou de terceiros. E o tempo de detecção de ameaças é de menos de um dia, muito menor que a média de 100 dias registrada por outras soluções, segundo o Relatório Anual de Se-gurança Cisco 2016.

Zamai lembra que esta não é a primeira versão do Firepower in-tegrado com o ASA. Em outubro de 2015, a Cisco já havia lançado o Firepower 9100, solução mais robusta, capaz de gerenciar taxas de transferência máximas no firewall em até 225 Gbps. A versão 4100 é mais modesta, sendo capaz de gerir transferências do mesmo tipo de 20 a 60 Gbps, dependendo do modelo adquirido.

plo. “A nova linha de produtos visa entender o usuário e garantir que toda a rede, incluindo máquinas virtuais, nuvem, roteadores e swi-tches, sigam as políticas de uso do cliente”, aponta Dreibi.

Em outras palavras, o Firepower é o pilar de produto da Cisco em segurança, dentro da estratégia websecurity. De acordo com o exe-cutivo, é perceptível a perda na força de soluções únicas de segurança. “Vemos que as empresas sentem a necessidade de estarem conectadas, obviamente garantindo a integridade de seus dados”, aponta. “Também sabemos que não existe solução mi-lagrosa e que contenção e prevenção não são suficientes. O malware vai entrar. Nossa luta é impedir que ele acesse as informações”, propõe.

Trocando em miúdos São esses os conceitos embu-

tidos na família Firepower, cujo novo membro, o Firepower 4100, foi lançado no final de janeiro. Com a proposta de firewall de próxima geração (Next-Generation Firewall, em inglês), a solução é uma resposta às empresas para conter ameaças de malware conhecidas e também as desconhecidas, a partir da detecção de falhas na rede.

O novo Firepower carrega a ideo-logia da Cisco de unificar e facilitar a gerência da rede, pensando sem-pre na redução da complexidade. Algo possível porque a solução agora

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SEGURANÇA

14

A Cisco divulgou o Relatório Anual de Segurança 2016, apontando a queda da con-fiança dos executivos na

postura de suas empresas frente aos atuais ataques de hackers. O relatório índica que 54% dos entrevistados acreditam na capacidade de se de-fender de novos ataques, índice 4% menor que o registrado ano passado.

Ghassan Dreibi, gerente de de-senvolvimento de negócios de se-gurança para a América Latina da Cisco, diz que os executivos estão mais inseguros devido as diversas formas de atuação adotadas pelos hackers, como ataques via DNS, ponto de entrada para cerca de 91% dos malwares. Das empresas entrevistadas pela pesquisa, 68% afirmam que não monitoram essa porta de entrada. De acordo com o estudo, isso ocorre devido a falta de interação entre as equipes de se-gurança e os especialistas em DNS, que trabalham separados.

Extensões de navegadores tam-bém vêm sendo fonte para 85% dos

Não se pode implantar uma nova tecnologia sem pensar

na gestão da segurança”

GHASSAN DREIBI, GERENTE DE DESENVOLVIMENTO DE NEGÓCIOS

DE SEGURANÇA PARA A AMÉRICA LATINA DA CISCO

instalar servidores malignos. A partir dali, eles utilizam pequenas falhas de segurança (como os navegado-res) para instalar malwares que, por sua vez, se comunicam com esses servidores e baixam vírus.

ProteçãoO relatório anual também mostra

que 48% dos executivos estão preo-cupados com a segurança e 41% deles afirmam estar mais concentrados no tema do que há três anos. Do total entrevistado, 91% concorda que precisa de mais informações sobre segurança do que o esperado.

Por se mostrarem mais preo-cupados, os executivos também mudaram suas estratégias para lidar com a segurança. O número de empresas que investiram em políticas de acesso aumentou 7% no último ano, chegando a 66%, enquanto medidas de treinamento e conscientização chegou a 90%, alta de 1%. A procura por soluções de resposta imediata também subiu 7%, com 42% das respostas.

Relatório aponta que as companhias não se sentem preparadas para conter os ataques virtuais e mostra que cibercriminosos se aproveitam de brechas em navegadores para invadir servidores

preocupação e desconfiançaimperam no ambiente corporativo

Segurança:

ataques, que se aproveitam da falta de atualização dos softwares pelos usuários. Outro dado mostra au-mento de 221% do uso de domínios do WordPress por cibercriminosos entre fevereiro e outubro de 2015.

Marcelo Bezerra, gerente técnico de segurança para América Latina da Cisco, explica que os hackers também utilizam estratégias com-plexas de ataques. Segundo ele, os cibercriminosos se aproveitam de cartões de créditos roubados e com-pram espaços em data centers para

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INOVAÇÃO

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A Cisco anunciou inovações tecnológicas em data cen-ter em três áreas chaves: redes, infraestrutura hi-

perconvergente e orquestração de nuvem. As iniciativas permitirão a implementação de nuvens híbridas com foco em aplicações. A começar pelos switches Nexus, prontos para SDN (Sofware-Defined Network), que oferecem escalabilidade de nuvem de 10/25/40/50/100Gpbs e desempenho até 10 vezes melhor a preços competitivos.

A nova plataforma de switches oferece uma inovação que posi-ciona a Cisco dois anos à frente da concorrência; e entrega esca-labilidade, telemetria, segurança e a performance necessárias para contêineres distribuídos e micros-

No coração do

Data CenterD

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Servidores CISCO UCS conquistam market share na plataforma Blade, e novas soluções Hyperflex reforçam o avanço em direção à liderança do segmento

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políticas de rede, computação e armazenamento, ampliando o con-junto de aplicações corporativas.

Os sistemas superam a primeira geração de soluções de hipercon-vergência, limitadas em termos de desempenho, flexibilidade e simpli-cidade operacional exigidas pelo ambiente de TI de microsserviços, contêineres, aplicações e nuvem.

A iniciativa expande o portfólio da Cisco de infraestruturas com-

pletas definidas por software – UCS para computação, ACI ou SDN para redes e Hyperflex para armazenamento.

Além disso, a Cisco anunciou a intenção de comprar a CliQr Tech-nologies Inc. A plataforma CliQr CloudCenter oferece aos clientes uma orquestração de todos os componentes para nuvens priva-das, híbridas e públicas de forma simplificada. A CliQr disponibiliza uma plataforma única e intuitiva que ajuda a gerenciar todas os es-tágios da aplicação em ambientes híbridos de TI. A plataforma CliQr alia as aplicações de negócios a uma infraestrutura de data center heterogênea, que funciona com servidores físicos, contêineres e ambientes virtualizados.

Os primeiros anúncios de uma série de inovações em hardware e software programadas pela Cisco para 2016, têm como objetivo au-mentar a segurança, a escalabilidade e a simplicidade dos data centers, com valores competitivos, acele-rando a adoção de ambientes de nuvem híbrida e ditando o ritmo dos negócios.

à LIDERANÇA

Em 2015, Cisco assumiu a liderança do mercado de servidores blade na America Latina, com 29,46% de market share e crescimento

anual de 6,75%, segundo a IDC. No México, a fabricante fechou o ano com 47,53% do mercado, registrando aumento de 15,81%. Nos demais países da região (América Central e Caribe, Bolívia, Uruguai e Paraguai), a Cisco encerrou o período com 34,46% de participação de mercado e crescimento de 8,58 pontos percentuais.

De acordo com a IDC, ao final de 2015, os servidores blade Cisco já ocupavam a segunda posição em participação de mercado em receita no Brasil e na Colômbia, com 25,23% e 20,67%, respectivamente, enquanto o fabricante que atualmente ocupa a primeira colocação registrou queda de 21 e 18 pontos percentuais nesses mesmos países.

Os primeiros anúncios de uma série de inovações

em hardware e software programadas para 2016

têm como objetivo aumentar a segurança, a

escalabilidade e a simplicidade dos data centers

serviços, assim como a garantia de entrega de tráfego necessária para uma infraestrutura de arma-zenamento IP e hiperconvergência.

Também foram apresentados ao mercado, os sistemas HyperFlex, desenvolvidos sobre a plataforma de computação Cisco UCS, tra-zendo uma nova abordagem para infraestruturas hiperconvergentes. Os sistemas Cisco HyperFlex sim-plificam a automação com base em

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INOVAÇÃO

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Evento internacional mostra que varejo já

se convenceu da importância de ter o

Big Data e o Analytics

como aliados

A National Retail Federa-tion (NRF), que aconte-ceu em New York (EUA) durante os dias 17 e 20

de janeiro de 2016, é o maior evento do varejo e responsável por trazer as inovações tecnoló-gicas exploradas pelo setor. Rece-beu cerca de 36 mil pessoas nesta edição e, não por acaso, a Cisco, mais uma vez, esteve presente, dando destaque às soluções de Big Data e Analytics.

Rosemary Arakaki, gerente de desenvolvimento de negócios para varejo e manufatura da Cisco Brasil, que acompanhou o evento, traça um panorama sobre a NRF e seu contexto no mercado brasileiro. “A partir das soluções de Big Data e Analytics, o varejista pode ex-trair essas informações para prover experiências direcionadas a cada perfil de cliente”, diz a executiva.

O estande da Cisco foi dividido em duas abordagens: a primeira re-lacionada à experiência do cliente, ou seja, soluções que podem trans-formar a experiência de compra; e a segunda que tratava da parte de eficiência operacional na loja.

Foram exploradas, por exemplo, soluções que fazem uso de análise

Caminho sem volta

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de dados para gerar informações sobre o comportamento do cliente dentro da loja, como o Connected Analytics for Retail (Análises Co-nectadas para o Varejo, ou CAR, na sigla em inglês), que se dedica à melhoria da eficiência da loja.

Rosemary explica que a aplicação consolida informações captadas na rede sem fio (wireless), nas redes sociais, câmeras IP e em outros pontos, como os terminais de check--out, para criar insights persona-lizados dos clientes. “O varejista pode utilizar essas informações e descobrir, por exemplo, que, na-quele momento, a loja está sendo

visitada por clientes mais velhos, e prover conteúdo direcionado a este público, através do merchandising digital”, diz a executiva.

“Com o CAR é possível identi-ficar a taxa de conversão e o tem-po médio de permanência de um cliente na loja. Também podemos cruzar dados sobre o desempe-nho do ponto de venda”, pontua. Adicionalmente, a solução monito-ra, em tempo real, a reputação da empresa nas redes sociais.

Brasil está atrasadoComparado à realidade da feira,

Rosemary comenta que o Brasil ain-da está um pouco distante, porque os varejistas norte-americanos estão ocupados em trabalhar a informação já extraídas dos sistemas, “enquanto aqui estamos preocupados com a captura dos dados”, diz.

Por outro lado, alguns varejistas brasileiros que já possuem infra-estrutura Cisco, estão evoluindo para projetos pilotos de uso do Wi-Fi e as câmeras de vídeo IP para obter dados dos clientes. “Já temos clientes com infraestrutura wireless instalada e evoluindo para implantar outras soluções de aná-lise de dados encerra Rosemary.

A partir das soluções de Big Data e Analytics, o varejista pode extrair informações para prover experiências direcionadas a cada perfil de cliente”

ROSEMARY ARAKAKI, GERENTE DE DESENVOLVIMENTO DE NEGÓCIOS PARA VAREJO E MANUFATURA DA CISCO

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Com a consolidação da banda larga, setor adapta e incorpora colaboração e outros recursos tecnológicos para expandir alcance e avançar rumo a digitalização do ensino

É cada vez mais raro encontrar uma instituição de ensino que não esteja conectada à internet.

Porém, aos olhos da Cisco, a digi-talização do ensino não se limita à conectividade. Aliás, o novo proces-so encabeçado pelas corporações exige de escolas, universidades e institutos de pesquisas um plane-jamento de metas e objetivos, ou seja, onde se quer chegar utilizando a tecnologia. Estudos mostram que os benefícios imediatos da conexão de escolas por banda larga incluem, principalmente, o acesso ampliado e facilitado aos materiais educativos.

Com uma formação adequada, os instrutores estarão preparados para usar as ferramentas necessárias para lecionar, o que os tornará mais eficientes, estimulará o desenvolvi-mento profissional e o crescimento acadêmico dos alunos. A conecti-vidade com a internet permite a pesquisa de conteúdo online e a interação com diferentes fontes du-rante as aulas. Além disso, a banda larga aumenta a utilidade das TICs adotadas pelas escolas (por exem-plo, computadores) e oferece novas oportunidades para que os alunos aprendam a usar a tecnologia.

Um estudo elaborado pela Cis-co mostra que mais do que esses impactos imediatos, as escolas que

A tecnologiaa serviço da educação

àCINCO SOLUÇÕES PARA DIGITALIZAÇÃO

1. Escola conectada

2. Sala de aula virtual

3. Pesquisa globalizada

4. Campus inteligente

5. Campus seguro

implementaram planos sustentáveis de banda larga puderam observar o aumento das habilidades cognitivas e não cognitivas dos alunos, o au-mento do interesse dos alunos em ter profissões relacionadas à TIC e maior autoestima entre os membros da comunidade da escola. A banda larga também permite o ensino à distância e o e-learning, proporcio-nando às escolas a opção de criar e investir nesses programas que po-deriam causar enorme impacto em áreas rurais, onde frequentemente faltam professores qualificados. Por fim, as tecnologias de banda larga permitem que haja uma colabora-ção entre professores e alunos de várias salas de aula, em toda a es-cola e, até mesmo, entre escolas de países diferentes. Essa colaboração pode incluir tudo, desde reuniões

“presenciais”, compartilhamento de conteúdo produzido por professo-res ou de projetos de trabalho entre alunos de diversas regiões.

“Dividimos o uso da tecnologia em duas frentes: a digitalização do ensino e a digitalização da infra-estrutura, a retaguarda das insti-tuições”, explica Ricardo Santos, gerente de desenvolvimento de negócios no mercado de Educação da Cisco para o Brasil e América Latina. Por motivos óbvios, a área de digitalização do ensino recebe maior atenção e um maior número de soluções adaptadas para o setor de educação, como a plataforma de videoconferência e telepresença adotada pela Miami Ad School/ESPM (veja a reportagem “Curso internacional da ESPM tem aula por telepresença”,) ou as soluções de segurança, a exemplo da ferramen-ta de rastreabilidade utilizada pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), conforme a reporta-gem “UFES se alinha às exigências legais e implanta rede rastreável”.

Também nesta reportagem especial sobre a aplicação da tecnologia Cisco no setor de Educação, trazemos a estratégia da Comstor, que começa a treinar parceiros para a comer-cialização de soluções de Ensino a Distância (EaD)

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àSOLUÇÕES IMPLEMENTADAS

• Firewall ASA5585-S40-2A-K9

• Firewall ASA5512-SSD120-K9

• APs 802.11 a/b/g/n AIRCAP2602I-TK9BR

•Controladora WiFi AIR-CT7510-1K-K9

• Switches STACK WS-C3850-48T-E

• Sistema de Controle de Acesso, Autenticação, Autorização com suporte para rastreamento SW-3495-ISE-K9 / SNS-3495-K9 / L-ISE-BSE-10K

• Sistema de Gerenciamento da infraestrutura da rede sem fio e por cabo PRIME-NCS-APL-K9 / L-PI2X-LF-1K / UCSS-UPIL-3-1K / L-PI2X-LF-500 / UCSS-UPIL-3-500

se alinha às exigências legais e implanta rede rastreável

A demanda por conectividade em qualquer espaço é mais do que inexorável. Principal-

mente no ambiente acadêmico, onde docentes, alunos, funcionários e visi-tantes são grandes consumidores das informações que estão na internet. Na Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) aproximadamente 30 mil pessoas demandam conexão à REDE-UFES.

O projeto desenvolvido em 2014 trazia duas exigências: atender à de-manda do público nos quatro campi da universidade; e responder aos re-

Universidade Federal do Espírito Santo atende ao requisito do Marco Civil da Internet (MCI) e, com nova infraestrutura, consegue apontar, se

solicitada judicialmente, a identidade do autor, quando e qual o endereço do conteúdo acessado através da sua rede

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quisitos de rastreabilidade do Marco Civil da Internet (MCI). A legislação exige que, quando solicitadas judi-cialmente, as instituições indiquem quem, quando e quais endereços e conteúdos foram acessados a partir da sua rede.

A escolha da solução alinhada aos requisitos do projeto resultou de uma consulta de mercado. Era preciso optar por equipamentos que apresentassem o melhor custo--benefício em um ambiente de alto desempenho e, principalmente, que oferecessem segurança, e novamen-

te, rastreabilidade. Walter Dalvi, analista de tecnologia da informação da Universidade, explica que a nova rede precisava seguir o princípio da transparência, apontando os acessos feitos pelos usuários.

Diversos players do setor tiveram acesso ao projeto. A solução vence-dora foi a plataforma apresentada pela NetService, integradora parceira da Cisco, por ser capaz de rastrear o usuário e realizar a autenticação apenas no primeiro acesso, sem uso de Proxy ou algum outro tipo de autenticação baseada em pop-up. Pe-dro Baptista, analista especialista da NetService, acrescenta que a solução também inclui firewall e controla-dora de grande desempenho, além dos softwares de autenticação Cisco Prime e Cisco ISE (Identity Services Engine). Mesmo assim, foi preciso uma adaptação: “o grande desafio da NetService era rastrear os en-dereços dos conteúdos acessados pelos usuários”, relata Baptista. Em uma Universidade nada pode ser adotado como padrão ou regra. “Não podíamos bloquear o con-teúdo. A rede deve ser capaz de identificar quem faz mau uso do seu acesso, por exemplo, pedofilia”, explica Renan Teixeira de Souza, diretor administrativo do núcleo de tecnologia da Ufes.

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Não é apenas uma compra e instalação de access points e controladoras para entregar Wi-Fi. O foco do projeto é a segurança, desde a camada de acesso até a saída do firewall, além da implantação de uma rede wireless”

WALTER DALVI, ANALISTA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO DA UFES

O ponto principal na busca da solução era detectar um mau uso da internet dentro dos campi e atender a um eventual requisito da Justiça reportando a identidade do autor.

Segundo Mauro Buccos, territory manager da Cisco, a tecnologia de digitalização dos campi está pre-parada para todos os aspectos de segurança, compliance e rastreabi-lidade. “Nosso grande diferencial é a capacidade de rastreabilidade”, afirma.

Walter Dalvi, da Ufes, explica que, uma das particularidades integradas à rede foi o controle de acesso no ato da conexão.

“Os dados de acessos são encrip-tados e armazenados, e legíveis ape-nas por uma interface específica, cujo acesso é reservado à diretoria e liberados apenas sob solicitação

judicial”, ressalta Baptista, da Net-Service.

Segundo Dalvi, foi necessário levar o controle de acesso às extremidades da rede para ser possível mapeá-la. Baptista reforça que a rede possui controle de acesso no firewall e no ISE, e integra as políticas de auto-rização e autenticação de forma a entregar um rastreamento único de ponta a ponta.

“Não é apenas uma compra e ins-talação de access points e controla-doras para integrar uma rede Wi-Fi. O foco do projeto é a segurança, desde a camada de acesso até a saída do firewall, além da implantação de uma rede wireless”, diz Dalvi.

O projeto está na terceira e última fase, com a instalação das soluções de inteligência e rastreamento. Dalvi explica que as fases anteriores fo-

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30 MIL PESSOAS ACESSAM A REDE WI-FI DA UFES NOS QUATRO CAMPI DA UNIVERSIDADE

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ram simples, tendo sido o principal desafio a autenticação a solução no sistema Open LDAP, algo que exigiu o apoio especializado tanto da NetService quanto da própria Ufes. Souza, da Ufes, explica: “O principal diferencial do projeto foi contar com a mão de obra especiali-zada da própria Universidade”. Outro destaque foi a atuação proativa das equipes da Cisco e da NetService, ponto considerado crucial para o sucesso do projeto.

Daqui pra frenteDalvi diz que, hoje, a rede Wi-Fi é

utilizada por cerca de 2 mil usuários simultâneos, entre alunos, profes-sores, funcionários e convidados, contando com um link de internet de 40 GB e capacidade para licenciar 20 mil acessos simultâneos. Ainda segundo ele, o projeto deve evoluir, se voltando para as contingências não exploradas, como o aumento do número de usuários.

“Devido ao corte orçamentário que assola as instituições públicas neste momento, o projeto não pode contar com toda a robustez plane-jada”, comenta o analista da univer-sidade. Por outro lado, Baptista diz

que o projeto inicial foi pensado para que a Ufes aumentasse a in-fraestrutura posteriormente. Dessa forma, a instituição já trabalha em outro edital prevendo a aquisição de novos equipamentos.

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LINK DE INTERNET TEM CAPACIDADE PARA LICENCIAR 20 MIL ACESSOS SIMULTÂNEOS

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Curso internacional da ESPM tem aula por

Miami Ad School/ESPM investe em sistema de videoconferência para levar professor de São Paulo ao Rio de Janeiro, e vice-versa, sem paradas em aeroportos

A s companhias aéreas estimam que cerca de 11 mil pessoas utilizam a ponte aérea entre

Rio-São Paulo diariamente. Um volume que por si só já reflete o stress gerado pelo vaivém a passos apertados nos aeroportos de Con-gonhas e Santos Dumont, para ficar nas duas principais conexões das maiores metrópoles do país. Mas não para os professores contrata-dos pela Miami Ad School/ESPM, parceria da Miami Ad School, lo-calizada nos Estados Unidos, com a Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM). A instituição

driblou a aglomeração e o stress dos atrasos instalando, em janeiro de 2015, um sistema de videocon-ferência da Cisco nas salas de aula das filiais do Rio de Janeiro e de São Paulo.

Paulo Marsula, diretor de TI da ESPM, explica que era difícil conci-liar a agenda de alguns professores que trabalhavam em agências de propagada ou de design em São Paulo e precisavam lecionar no Rio de Janeiro, e vice-versa. “Os custos com locomoção e hospedagem, além da rotina cansativa da ponte aérea exigiram uma solução diferente que não prejudicasse a qualidade dos cursos da escola”, diz.

A Miami Ad School/ESPM testou, mas sem sucesso, algumas soluções de colaboração conhecidas, como o Skype e o Hangout, mas houve perda de qualidade de áudio (voz) e de vídeo. Por outro lado, apesar da vontade de ter uma sala de videocon-ferência imersiva, uma infraestrutura desse porte representaria um custo proibitivo para a escola.

Diante do impasse, a Cisco rapi-damente identificou junto à Miami Ad School/ESPM a demanda por melhoria no serviço e, atuando junto com a Added – parceiro Cisco especializado em Educa-

O aumento imediato da produtividade do professor bem como a experiência de uso para os alunos foram os fatores chave para a escolha

da solução Cisco SX20”

MARCOS SILVA,DIRETOR COMERCIAL DA ADDED

telepresença

PAULO MARSULA, DIRETOR DE TI DA ESPM: OS CUSTOS COM AS VIAGENS PEDIAM UMA SOLUÇÃO DIFERENTE

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ção e Colaboração e que já havia prestado serviço para a ESPM em 2014 -, conseguiu implementar uma solução baseada nos equipamentos Cisco SX20.

Com a função Quick Set, a plataforma SX20 se dife-rencia pela capacidade de transformar, rapidamente, qualquer monitor de tela plana em um sistema de videoconferência. O am-biente foi projetado para oferecer vídeo de alta definição e conferência multiplataforma com a flexibilidade para aco-modar vários tamanhos e configurações de frames a um custo reduzido. O siste-ma combina um poderoso codec, resolução superior de 1080p, três opções de câmera, e um recurso de monitor duplo.

“Um dos principais pi-lares da nossa visão foi executado neste projeto. Conseguimos entender o processo educacional e aplicar uma solução de tec-nologia alinhada a este pro-cesso”, informa Fernando Silva, account manager da Cisco. Como experiência favorável à equipe de profissionais da Cisco, ele cita a disponibilidade da Miami Ad School/ESPM para testar novas soluções.

Segundo Marcos Silva, diretor comercial da Added, entender a real necessidade da escola e as dificul-dades dos professores e alunos, foi o principal desafio da integradora. “Vimos que os professores não es-tavam contentes com as soluções utilizadas, abrindo uma brecha para melhora da dinâmica da aula”, diz.

A saída, segundo ele, foi apresentar um pro-duto de qualidade com custo benefício adequado, mostrando que as soluções de telepresença não são tão caras quanto aparentam. “O aumento imediato da produtividade do professor bem como a experiência de uso para os alunos fo-ram os fatores chave para a escolha da solução Cisco SX20”, explica Silva.

Grata surpresaO primeiro teste com a

tecnologia Cisco foi realiza-do em janeiro de 2015, em salas no prédio da ESPM, em São Paulo. De acordo com Amadeo Magedanz, gerente de infraestrutura de TI da ESPM, os professores gostaram da dinâmica da aula e aprovaram o funcio-namento dos equipamen-tos. “O passo seguinte foi levar um dos equipamentos para o Rio de Janeiro para, novamente, avaliar a res-posta dos docentes”, diz.

A dúvida maior do geren-te era saber se a qualidade da videoconferência seria equivalente a mesma, já que

a unidade carioca da Miami Ad School/ESPM possui um link de in-ternet com capacidade inferior a de São Paulo. “Para a nossa surpresa, a qualidade se manteve excelente”, afirma Magedanz. “Isso porque o sistema usa apenas 2 Mbps de banda larga durante o processo.”

O feedback positivo dos professo-res foi imediato, aponta Magedanz. “As soluções testadas na primeira iniciativa de colaboração da ESPM não encantaram os docentes, que

Com duas telas para o docente, uma com visão da sala de aula e outra com o

PowerPoint da matéria, a aula parece presencial”

AMADEO MAGEDANZ, GERENTE DE INFRAESTRUTURA DE TI DA ESPM

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as consideraram muito caseiras”, explica. “A solução da Cisco, que utiliza duas telas nas quais o pro-fessor visualiza a sala de aula e o PowerPoint da matéria, simulta-neamente e em vídeo full HD, faz com que a aula pareça presencial”, indica o executivo.

Além da característica de imersão, o gerente lembra que a promessa de facilidade de adaptação dos pro-fessores à nova tecnologia também influenciou a adoção da plataforma. Segundo ele, o docente leva cerca de cinco minutos para ligar o siste-ma e iniciar a aula para São Paulo e Rio de Janeiro. “Ele não sente a necessidade de um técnico em TI

para operar o equipamento”, diz.O sucesso do projeto é medido pela

sua utilização. O sistema da Cisco está sendo demandado com uma fre-quência maior que a planejada pela Miami Ad School/ESPM, de acordo com Magedanz. “A experiência do usuário foi a melhor possível”, afirma.

Outro ponto positivo foi a re-dução de custos com transporte e hospedagens de professores. Sem revelar números, Marsula afirma que foi possível eliminar a necessidade de viagens e, como os professores extrapolaram o uso previsto do sis-tema, a economia foi proporcional.

Silva, da Added, também comenta que, quando uma nova tecnologia é

FACHADA DA FILIAL DE SÃO PAULO DA MIAMI AD SCHOOL

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simples de usar, a adoção e a posterior replicação do projeto é facilitada. “Professores e estudantes comentam com seus amigos sobre essa experiên-cia, o que pode aumentar o interesse de novos alunos em participar de aulas a distância, além de gerar maior interesse nos professores em razão da comodidade, sem prejudicar a qualidade da aula”, aponta.

Fernando Silva, da Cisco, come-mora: “estruturamos um processo adequado àquela necessidade”, diz. “A resposta foi tão positiva que a ESPM está usando a solução não só para o contrato inicial, que são aulas da Miami Adds School/ESPM, mas para outras atividades”, enfatiza.

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capacitam parceiros para prover soluções de EAD

O ensino a distância (EaD) deverá cres-cer 70% até o ano de

2020, influenciado pela cri-se econômica e os cortes nas verbas do Fies, o programa governamental de financia-mento estudantil. Os dados apurados pela Cisco mostram que universidades e escolas brasileiras precisarão ser cria-tivas e persistentes para não só manter a base de alunos, mas atrair a nova geração com uma oferta de cursos mais enxuta e econômica.

Para compactuar com este novo momento da educação no Brasil, a Cisco e a Comstor, distribuidora de valor agregado, se uniram e estão indo a campo apresentar o Cisco WebEx para o setor. Carolina Go-mes, gerente de desenvolvimento de negócios na área de educação na Comstor, conta que a oferta tam-bém foi pensada com condições de investimento especiais, com as licenças do software oferecidas aos estudantes sem custo adicional para a instituição de ensino. Além disso, a plataforma oferece complementos como endpoints de vídeo e toda a

Cisco e Comstor

infraestrutura de rede necessária.A iniciativa é inédita no Brasil,

uma vez que não havia, dentro da Cisco, qualquer tipo de oferta pron-ta e específica para o mercado de EaD, sendo necessário analisar todo o portfólio de produtos para chegar à solução ideal. “O EaD utiliza uma plataforma IP, sendo o WebEx o mo-delo recomendado para o projeto”, explica Carolina.

Daniel Vicentini, arquiteto de soluções verticais da acredita que a plataforma vai cumprir seu papel de redução de custos, porque uti-liza a internet como ambiente de transmissão, enquanto as soluções convencionais de EaD se baseiam

em transmissão via satélite. “A locação de um satélite pode chegar a custar R$ 1 milhão por mês”, diz. Já o custo de investimento em uma plata-forma IP, como o WebEx, é 50% menor se comparado ao satélite, “incluindo a infraes-trutura de rede”, pondera.

Carolina adianta que o foco da campanha é a educação pri-vada, porém diz que o projeto pode abranger outros tipos de mercado, como treinamentos

corporativos. “A promoção desta so-lução é válida apenas para o setor de educação”, reforça.

Parceria e treinamento Cinco empresas participam da

iniciativa: Teltec, Teletex, Added, Vita IT e Itone. Todas elas fizeram parte de um programa de treina-mento entre os meses de novembro e dezembro de 2015, e estão aptas a comercializar a oferta de EaD.

O plano, segundo ela, é ter um número maior de parceiros, algo que para ela não será difícil porque a empresa interessada na comerciali-zação precisa apenas da certificação Cisco na área de colaboração.

Adaptação do Cisco WebEx para o setor educacional visa reduzir custos de infraestrutura para as universidades

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ENSINO A DISTÂNCIA FACILITA E REDUZ OS CUSTOS DO ACESSO À EDUCAÇÃO

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VOZ DO CLIENTE

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A JSL atua no setor logístico, de transporte rodoviário e possui empresas em ou-tras áreas, como conces-

sionárias e locadora de veículos. Conta com cerca de 24 mil cola-boradores pulverizados em suas mais de 220 filiais em todo o Brasil e, em 2015, registrou faturamento de R$ 6,7 bilhões.

Um dos escritórios da empresa, localizado em São Paulo, apresentava instabilidade de rede e não possuía segmentação de voz e dados. As quedas de comunicação com a sede administrativa eram constantes” ALAN NUNES, GERENTE DE TELECOM-TI DA JSL

“Nosso escritório em São Paulo sofria com a instabilidade da rede e não possuía segmentação de ser-viços como o de voz e dados”, diz ele. “As quedas de comunicação com a sede administrativa eram constantes”, completa.

A oportunidade de transformar esse cenário surgiu quando a JSL decidiu mudar de escritório. A transferência para um novo espa-ço permitiu a Nunes apresentar os benefícios da implementação de um projeto-piloto de uma nova infra-estrutura para a rede corporativa.

Para elaborar e implantar o projeto, a JSL contou com a 3S Networks, parceira especializa-da Cisco, que possui experiência em empresas do setor logístico e de transportes. A interação entre as duas empresas foi fundamental para o sucesso do projeto, afirma Jonas Viana, gerente comercial da integradora. “Esta facilidade nos permitiu ter acesso a detalhes das necessidades do negócio e também à arquitetura da rede da empresa”, comenta. Access points e switches Cisco Catalyst foram instalados no escritório, e o Cisco Virtual Wireless Controller (VWC) no data center da sede administrativa.

Segundo Andrey Cassemiro, en-genheiro de Sistemas da Cisco, a

Como uma empresa de grande porte, Alan Nunes, gerente de Telecom-TI da JSL, afirma que um dos grandes desafios da equipe de Telecom é viabilizar investimentos na área e posicionar tecnologia para seu nicho de negócio, principalmen-te em momentos em que a econo-mia brasileira “não está nos seus melhores dias”.

Grupo reduz instabilidade da rede, melhora desempenhoe ainda conta com gerenciamento centralizado do Wi-Fi

melhora gestão e disponibilidade da rede após adotar controladora Wi-FiJSL

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VWC é aconselhada em todos os casos de implementação de rede sem fio, pois ela é responsável pelo funcionamento conjunto dos ac-cess points (APs), para detectar e eliminar interferências. “Além disso, a controller permite instalar procedimentos de segurança em todos os APs de uma só vez”, diz.

Outra vantagem da solução é o gerenciamento remoto das redes Wi-Fi instaladas nos diferentes escritórios da JSL, sem a necessi-dade de investimentos adicionais em software. “Isso também facilita a propositura de novos projetos de expansão”, afirma Nunes.

A implantação, iniciada em se-tembro de 2015 e finalizada em três semanas, ocorreu sem problemas, já que o firewall do data center

da JSL contava com políticas de uso para Wi-Fi, sendo necessário apenas aplicá-las ao contexto do novo escritório.

De acordo com Nunes, os be-nefícios sentidos com o projeto foram imediatos. “Tivemos um ganho importante de disponibi-lidade, encerrando o problema das interrupções de comunicação com a sede administrativa”, diz. Outro ponto positivo, segundo ele, foi a mobilidade dada aos usuários, que rapidamente aprovaram a solução.

Sinal VerdeA controladora virtual casada

com os switches ainda permitiu a segmentação de rede, separando voz e dados para melhorar a qualidade tanto das chamadas de voz sobre

IP quanto das videoconferências, que ganharam prioridade na rede de dados. “O escritório é ligado por dois links de 20 MB cada”, lembra Nunes.

Se a intenção da solução implan-tada era servir como um modelo e, se aprovada, replicar nas outras filiais, o plano foi um sucesso. “A empresa foi beneficiada com a implantação e foram percebidas as vantagens que o investimento em tecnologia Cisco pode trazer”, comenta Nunes.

Segundo ele, já há planos de seg-mentação de rede na sede admi-nistrativa para implantar Wi-Fi no futuro. “Também temos intenção de instalar Wi-Fi Cisco nas outras filiais para gerar ainda mais bene-fícios ao nosso negócio”, encerra.

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Nada de instinto ou especulação, a cooperativa paranaense Copacol adotou a solução SAP HANA e servidores Cisco UCS para planejar e monitorar os negócios

O samba enredo “O Ama-nhã” da escola União da Ilha, em 1978, prega que para conhecer o futuro

é preciso recorrer aos astros. Mas, ao contrário, a Copacol se rendeu aos recursos tecnológicos e está en-volvida em um projeto de “data wa-rehouse” e “business intelligence” (BI), baseado em soluções da SAP e nos servidores Cisco UCS, para

Como será o amanhã...

COPACOL TROCOU PLANILHA EXCEL POR PLATAFORMA DE GESTÃO DE DESEMPENHO

conhecer e manter sob controle a sua operação.

A iniciativa responde a uma exi-gência prevista no Planejamen-to Estratégico de 2008, quando a empresa já relatava a necessida-de de ferramentas para controle e acompanhamento diário dos ne-gócios - a geração de indicado-res, consolidados na plataforma “Balanced Scorecard” (BSC), uma

metodologia de medição e gestão de desempenho.

O ambiente substitui a tradicio-nal planilha Excel e tem o objeti-vo de acelerar a tomada de deci-são, além de reduzir as perdas dos produtos fornecidos pela Copacol, basicamente alimentos perecíveis – aves, peixes e carnes vermelhas (da criação ao abate e distribuição).

“A partir de 2014, estabelecemos um projeto para fazer toda a parte de planejamento baseado no siste-ma SAP”, conta Donizete José Di-

niz, CIO da Copacol. Segundo ele, o objetivo é que o planejamento das diferentes áreas possam ser integrados. “Isso inclui o planeja-

mento orçamentário, a produção, a logística e todos os outros proces-sos”, relata Diniz, ao ressaltar a im-portância da iniciativa principalmen-te nas cadeias produtivas que, no caso do frango, vai desde o matri-zeiro, o encubatório e a gestão das aves no campo, passando pelo aba-te e industrialização, até a logística de entrega do produto ao cliente fi-nal no mercado interno ou externo.

A infraestrutura de servidores Cisco UCS para o ambiente SAP HANA foi comprada em duas eta-

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Sem um monitoramento afinado, qualquer alteração de mercado só chega até nossos diretores quando os produtos já estiverem no ponto de venda”

DONIZETE JOSÉ DINIZ, CIO DA COPACOL

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Lpas: a primeira, no final de 2014 e segunda fase no segundo trimestre de 2015. A iniciativa foi acelerada, também, devido à necessidade de atualização do sistema de gestão empresarial (ERP) que já era for-necido pela SAP.

“Tivemos que migrar a base para HANA, uma indicação da SAP para novos módulos e implementações”, observa o CIO.

Baseado nessa necessidade de atu-alização do ERP e na demanda por um ambiente de inteligência dos ne-gócios, a SAP indicou a implemen-tação do data warehouse “Eles nos sugeriram adotar uma ferramenta para o planejamento das demandas e para a gestão operacional, além do módulo orçamentário e a metodolo-gia de balanço. Estas três ferramen-tas precisam trabalhar em uma pla-taforma de muita velocidade e alto desempenho, porque é necessário reunir todas as bases de dados para compor o ambiente de simulações”, explica Diniz.

Partindo dessa necessidade e res-peitando a complexidade da base de dados utilizada para o orçamen-to, a SAP indicou o BW on Hana rodando sobre a plataforma de ser-vidores Cisco UCS. Diniz destaca que a escolha do hardware partiu de um estudo de mercado e da in-dicação da própria SAP, que homo-loga os equipamentos com melhor performance no processamento do SAP BW on Hana.

A atuação da Constel Tecnologia, parceira da Cisco e integradora do sistema, também foi decisiva para a escolha da plataforma. “Já traba-lhávamos muito próximos à Cons-tel Tecnologia no atendimento da parte técnica, e a atuação deles em parceria com a Cisco ajudou mui-to na decisão de entrar nessa nova tecnologia”, relata Diniz.

Outro fator que também pesou na escolha foi o fato de a Copacol já ser usuária da tecnologia Cisco no ambiente de redes local (LAN) e no data center. “O cliente viu que teria melhor desempenho utilizan-do, appliances e servidores Cisco”, diz Rodrigo Rezende, especialista em data center na Cisco.

Segundo ele, o grande diferencial dos servidores UCS é o fato de ser uma plataforma jovem, desenvol-vida há seis anos, e portanto pron-ta para processar as novas aplica-ções. “A arquitetura UCS foi dese-nhada para atender alta performan-ce”, defende, acrescentando que o tripé rede, servidor e aplicação de alto desempenho resulta em gran-de diferencial no ambiente corpo-rativo. “O SAP HANA exige me-mória e o UCS é capaz de entre-gar”, ressalta.

Definido em duas fases, o proje-to já colocou em produção o am-biente de “data warehouse” (DW) e o SAP Dynamic Period Control (DPC), que suporta as empresas no planejamento orçamentário.

O CIO da Copacol espera que, ao final do projeto, o planejamento da empresa possa ser desenvolvido

integralmente sobre a novas ferra-mentas, para gerar informações rá-pidas, que, por sua vez, acelerem a tomada de decisões. “Hoje, os ne-gócios exigem decisões rápidas e confiáveis”, diz.

Como exemplo, ele cita que para abater 500 mil frangos por dia, a Co-pacol precisa cruzar toda a cadeia produtiva, desde o fornecimento de ração, o acompanhamento das aves no campo, a evolução, possí-veis interferências climáticas, mu-danças na alimentação, e a inova-ção incorporada ao ambiente.

“Olho toda a cadeia produtiva e faço o planejamento”, resume Di-niz. Sem este monitoramento afi-nado, qualquer alteração de mer-cado só chega até nossos diretores quando os produtos já estiverem no ponto de venda. Sem os novos re-cursos, só sei que o mercado está sinalizando para um tipo de fran-go e não para outro depois que o frango estiver no mercado”, pontua Diniz, finalizando que o ambiente de inteligência lhe permite ter in-formações praticamente em tem-po real, o que também dá a dimen-são da importância dos servidores Cisco UCS nesta nova operação.

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Globo Play

Cisco Virtualized Video Processing (V2P) automatiza a edição dos conteúdos publicados nas plataformas digitais

usa ambiente de virtualização para editar e publicar vídeo em tempo real

A revolução digital está pro-vocando grandes mudan-ças no comportamento e na forma como as pesso-

as consomem produtos e serviços. Um exemplo é a maneira como elas assistem aos seus programas favo-ritos. Para atender a essa demanda, a Globo lançou o Globo Play, um aplicativo simulcasting e video on demand que permite que os teles-pectadores acessem o seu conteúdo a qualquer hora, a partir de dispo-

sitivos como smartphones, tablets, computadores e TV’s conectadas. A ferramenta funciona com base no Cisco Virtualized Video Pro-cessing (V2P), plataforma de edi-ção e publicação virtualizada de conteúdo de forma automática e em tempo real.

O Cisco V2P realiza uma edição precisa e totalmente automatizada dos conteúdos, publicando-os ime-diatamente em outras plataformas digitais. “O V2P agiliza o processo

de publicação. O material vai ao ar no aplicativo em questão de minutos, após ter sido exibido na TV”, explica Marcus Luz, diretor do segmento de Enterprise da

Cisco do Brasil.No Brasil, é a primeira vez que

uma emissora de televisão aberta disponibiliza o seu conteúdo diário digitalizado em tempo real, em múl-tiplas plataformas. Para o gerente de desenvolvimento de negócios do mercado de Mídia e Entreteni-mento da Cisco, Andre Altieri, a iniciativa pioneira da Rede Globo marca o início de uma mudança que deverá, gradativamente, ser adotada por outras emissoras. “Ao colocar as plataformas tecnológicas a seu favor, as emissoras começam a en-tender os novos hábitos de seus clientes”, afirma.

“Vivemos um momento de di-namismo, mobilidade e de otimi-zação do tempo durante os deslo-camentos. Com essa iniciativa, o que queremos é continuar ofere-cendo o melhor conteúdo, onde quer que o nosso público esteja”, afirma Marcelo Souza, diretor de Mídias Digitais da Globo.

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O CISCO V2P É UMA PLATAFORMA DE EDIÇÃO E PUBLICAÇÃO VIRTUALIZADA DE CONTEÚDO DE FORMA AUTOMÁTICA E EM TEMPO REAL

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Com soluções de telefonia IP, videoconferência e telepresença, Trench, Rossi e Watanabe Advogados reduz gastos e otimiza links de Internet e investimentos em TI

O Trench, Rossi e Watanabe Advogados desenvolveu um projeto de Comu-nicações Unificadas,

implantando soluções integradas de telefonia IP, videoconferência e telepresença da Cisco em sua sede em São Paulo. O projeto visava a otimização dos recursos e o aumento da produtividade dos colaboradores.

Fundado em 1959, o Trench, Rossi e Watanabe Advogados é conside-rado uma das maiores bancas de advocacia do Brasil. Atualmente conta com mais de 200 advogados em sua sede e nas filiais no Rio de Janeiro, Brasília e Porto Alegre, oferecendo serviços para clientes nacionais e internacionais dos mais diversos mercados. O escritório também trabalha em cooperação com a Baker & McKenzie, uma das maiores companhias de Direito do mundo, presente em 47 países e em quase 80 cidades.

Por indicação da Baker & McKenzie, que já tem como padrão global a tecnologia da Cisco, o Tren-ch, Rossi e Watanabe Advogados utilizou as soluções da companhia

Escritório de advocacia

unificar as comunicações, mas aca-bou abrangendo também as redes do escritório, fornecendo uma base sólida para seu crescimento. Fo-ram utilizados switches Cisco core 4500 e Catalyst 2960-S. Já nas redes Wi-Fi, foram utilizadas controlado-ras Wireless Lan Controller 2504 e access points 1660-21.

A parte mais robusta do projeto foi a implantação de 400 telefones IP, sob o gerenciamento da Cisco Business Edition 6000 (BE6000), uma plataforma que permite inte-grar vídeo, voz, troca de mensagens e conferência em um único servidor. Integrada à BE6000, foi implanta-da também a Cisco TelePresence SX20 Quick Set, uma solução de configuração rápida que transforma qualquer tela plana em um terminal de telepresença em minutos.

“Para quem veio de uma tecno-logia analógica, as vantagens do mundo IP são incomparáveis”, afirma Valter Araújo, diretor de TI do Trench, Rossi e Watanabe Advogados. Segundo o executivo, além da padronização em confor-midade internacional, a integração

na modernização da sua infraestru-tura, que era baseada em soluções analógicas e não comportava mais o crescimento da companhia. Uma mudança da sede para outro prédio em maio de 2015 foi a oportunida-de para o escritório implementar a nova tecnologia.

Elaborado em conjunto com a Interatell, integradora parceria da Cisco, o projeto visava, a princípio,

É importante que as soluções tecnológicas em projetos de infraestrutura, além de integradas, sejam plenamente escaláveis, para que os investimentos em expansões posteriores sejam menores”

ANA CLAUDIA PLIHAL, DIRETORA COMERCIAL DA CISCO

padroniza infraestrutura de rede e de Comunicações Unificadas

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das tecnologias facilita o dia a dia dos usuários. “Poder conectar lap-tops e ramais em qualquer lugar e a qualquer momento é ótimo. Toda essa mobilidade está agora nas nossas mãos”, afirma Araújo.

Uma particularidade do projeto foi o prazo mandatório para sua implementação. A mudança do es-critório deveria durar apenas um fim de semana e este foi o único tempo disponível para que a Inte-ratell implantasse os 400 ramais da plataforma Cisco no local. Foi um sucesso e todos aparelhos já estavam em operação já na segunda-feira de manhã. Outra particularidade foram as vantagens adicionais advindas da atualização das redes, tais como a redução de gastos com manutenção

e cabeamento e a otimização de links de Internet e dos investimentos em TI.

“É importante que as soluções tecnológicas em projetos de in-fraestrutura, além de integradas, sejam plenamente escaláveis, para que os investimentos em expansões

Para quem veio de uma tecnologia analógica, as vantagens do mundo IP são incomparáveis”

VALTER ARAÚJO, DIRETOR DE TI DO TRENCH, ROSSI E WATANABE ADVOGADOS.

posteriores sejam menores”, afirma Ana Claudia Plihal, diretora comer-cial da Cisco. “No caso do Trench, Rossi e Watanabe Advogados, por exemplo, não será preciso adquirir outra plataforma. Bastará conectar novos ramais de filiais a um gateway e sair falando”, explica a executiva.

Além da expansão do projeto para as demais unidades do escritório, estão previstos também a troca de ro-teadores e a implantação de soluções de Segurança e da tecnologia Cisco iWan. Segundo Araújo, a resposta dos usuários tem sido boa. “Não tivemos nenhuma reclamação das soluções. Além disso, novos recursos como mensagens instantâneas e vi-deoconferências agradaram bastante os sócios”, afirma.

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É uma solução importante quando uma ou várias aplicações rodam no ambiente virtualizado ou numa nuvem privada, mas existe a necessidade de ligação com nuvens públicas, para ganhar agilidade, menor preço e escala rápida” LAURO DE LAURO, CEO DA DUALTEC

Voo sem escalaDualtec, uma empresa UOL DIVEO, integra Cisco Intercloud como base para a oferta simplificada de nuvem pública

A computação em nuvem já não é mais um bicho de sete cabeças. Principal-mente a nuvem pública,

que causava desconfiança entre os executivos de TI, está passando por uma importante transformação, a qual deve extinguir ou pelo menos minimizar a sombra da insegurança que paira sobre a proposta de trans-ferência de informações corporati-vas para um ambiente padronizado, porém fora dos muros e do controle total das empresas.

Um dos players ativos nesta cam-panha é a Dualtec Cloud Builders, parceira da Cisco que atua na internet desde 1996 e pioneira no Brasil na construção e orquestração de nuvens. “Estamos entre as primeiras empresas a trabalhar e oferecer a tecnologia OpenStack, uma plataforma aberta

para construção e orquestração de nuvens públicas e privadas”, explica Lauro de Lauro, CEO da Dualtec. Segundo ele, a empresa entendeu, em 2011, que o ambiente OpenStack seria uma das melhores opções para a construção de infraestrutura de nuvem. “Construímos a primeira nuvem em 2012 e, em 2014, fomos pioneiros no lançamento de uma nu-vem pública totalmente OpenStack no Brasil”, diz Lauro.

Foi a estruturação dessa nuvem pública que aproximou a Dualtec e a Cisco. Os servidores UCS compõem o ambiente com os switches Cisco Nexus e outros recursos tecnológi-cos, entre eles o orquestrador for-necido pela Red Hat. “A OpenStack é uma fundação, da qual a Cisco, a Red Hat e outras empresas fazem parte”, descreve Lauro. Já o Cisco

Intercloud foi adotado para integrar a nuvem pública Dualtec e clouds privadas através de uma conexão na camada de rede (layer 3), permitin-do o uso de máquinas virtualizadas no ambiente corporativo, ou uma determinada característica de nu-vem privada, interligada a outras cargas de trabalho externas, em nuvem pública.

“Nossa plataforma Intercloud está ganhando força na América Latina e no restante do mundo, porque entrega de uma poderosa ferramenta com alcance global, escalabilidade e eficiência”, diz Felipe Mellado, especialista em vendas de produtos para data center da Cisco.

A infraestrutura, que melhorou a eficiência operacional da Dualtec em 35%, permite a oferta de serviços em nuvem capazes de suportar até mesmo as aplicações mais exigen-tes, tais como e-commerce, mídias sociais, mobile, Software-as-a-Ser-vice (SaaS), Plataform-as-a-Service (PaaS) e big data.

“É uma solução importante quando uma ou várias aplicações rodam no ambiente virtualizado ou numa nu-vem privada, mas existe a necessidade de ligação com nuvens públicas, para ganhar agilidade, menor preço e es-cala rápida”, defende Lauro. “Outro fator importante é que o Intercloud não se restringe a uma única nuvem pública, mas permite cargas de tra-balho na Amazon, Azure, Dualtec, entre outros ambientes”, diz.

A oferta Intercloud da Dualtec é ainda recente, mas apresenta grande potencial de crescimento, segundo Lauro, tendo em vista as projeções de avanço das nuvens públicas. De acordo com o Gartner, o setor terá uma receita estimada em US$ 204 bilhões em 2016, com um cresci-mento de 16,5% em relação a 2015, quando registrou US$ 175 bilhões.

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CE m dezembro de 2012, a CMPC

Celulose Riograndense deci-diu investir R$ 5 bilhões na construção de uma segunda

linha de produção em sua fábrica localizada em Guaíba (RS). Inaugu-rada em maio de 2015, a ampliação triplicou a produtividade de fibra de celulose da planta, que era de 450 mil toneladas por ano, para 1,31 milhão. Em 2016, a produção anual irá quase quadruplicar, atingindo 1,75 milhão de toneladas.

Tamanha modernização precisou

automatiza comunicação M2M em rede inteligente

Celulose Riograndense ampliou fábrica e precisou montar um novo data center para garantir disponibilidade para equipamentos e sistemas

Gigante de celulose

A solução nos surpreendeu, trazendo uma rede completamente convergente e estável. Estamos bastante satisfeitos”

RAFAEL GONÇALVES, ESPECIALISTA EM INFRAESTRUTURA DE TI DA CELULOSE RIOGRANDENSE

ser acompanhada por uma infraes-trutura de TI mais robusta. Rafael Gonçalves, especialista em Infraestru-tura de TI da Celulose Riograndense, conta que o data center conquistou importância, sendo necessário re-pensar uma estrutura de rede mais integrada e com capacidade suficiente para suportaro volume de dados, voz e vídeo demandado pelos sistemas de telefonia IP, CFTV e equipamentos conectados à rede wireless das duas linhas de produção.

“Precisávamos de um novo data center, pois o que havia na primeira fábrica não suportaria toda a pro-dução”, explica Gonçalves. A par-tir de um processo de seleção com diversos players de Tecnologia, foi na Nexa que a Celulose Riogran-dense encontrou um pacote de rede corporativa capaz de cumprir todas as exigências da companhia, com as soluções Cisco de data center, switches e rede Wi-Fi segura, com controle e gerenciamento.

A Nexa já havia trabalhado em outras ocasiões com a companhia e possui larga experiência com imple-mentações desse tipo na indústria de celulose. O gerente de projeto da integradora, Heslei Ferreira Rezende,

VISTA AÉREA DA PLANTA FABRIL LOCALIZADA EM GUAÍBA (RS)

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lembra que a implantação era de alta complexidade e demandou cerca de 14 meses para ser completada.

De acordo com Rezende, a data marcada para a entrega do projeto foi o principal desafio da integrado-ra. “Devido a acordos comerciais da Celulose Riograndense, era neces-sário entregar a infraestrutura até 3 de maio, data oficial da inauguração da segunda linha”, afirma. “Entrega-mos a rede pronta no dia marcado (da inauguração), realizando posterior-mente sua operação assistida para as otimizações necessárias em projetos deste porte .”

Aliada à corrida contra o tem-po, a equipe da integradora Nexa também devia fazer a migração do antigo data center para o novo, sem esquecer da conexão com a primeira linha de produção. Para isso, a Nexa optou por uma transição gradual, com janelas de indisponibilidade bem curtas, evitando o impacto na fábrica. “A rede não chegou a ficar parada nem por uma hora”, afirma Rezende. Hoje, o antigo data center atua como um switch de distribuição entre as duas linhas.

Conectividade é essencial para a fábrica

Na busca por uma rede Wi-Fi ro-busta, que suportasse a necessidade de mobilidade da fábrica, a Celulose Riograndense adquiriu duas contro-ladoras, diversos access points, sendo 12 out-door Mesh, e o software de gestão de rede Cisco Prime. “Para garantir a redundância, também ad-quirimos dois core de rede Nexus”, lembra Gonçalves.

Na opinião de Rezende, da Nexa, as principais vantagens com a nova rede foram a alta disponibilidade e mobilidade da rede. Em um exemplo de comunicação machine-to-machine (M2M), já sob o conceito de internet

de todas as coisas (IoE), ele cita o caso das gruas do pátio de madeira, encar-regadas de separar as toras utilizadas na produção de celulose. A partir da nova infraestrutura, os equipamentos enviam dados sobre seu estado para o tablet dos operadores e compar-tilham as imagens das câmeras que filmam o processo de produção com os dispositivos móveis. “É essencial que as gruas estejam conectadas”, afirma o gestor.

No entanto, quatro delas são mó-veis e três são fixas, o que exigia uma abordagem diferenciada. Uma complexidade para a qual foi utili-zada a solução de rede Mesh que, através dos APs adquiridos, recebe o sinal wireless e fornece a conexão à grua. A solução foi adotada em todos os equipamentos, porque, “não era viável conectar as gruas com redes fixas”, segundo Rezende.

Gerenciamento de rede: ter ou ter?

A exigência de disponibilidade sistêmica na Celulose Riograndense vai muito além da parte interna da

fábrica, sendo necessária também na estrada privada construída para o acesso de caminhões à nova linha. Rezende explica que os semáforos, o sistema de vídeo vigilância e a quan-tidade de veículos que trafegam por ela são controlados e monitorados pela rede. “As cargas também pas-sam por um coletor, que registra e envia a quantidade de celulose que o veículo transporta”, explica o gestor.

Gonçalves, da Celulose Riogran-dense, explica que seria inviável man-ter uma rede desse porte sem um gestor. “Com um grande volume de APs, era essencial que utilizássemos o Cisco Prime”, afirma. De acordo com ele, o software provê a segmentação da rede, para garantir a segurança não só dos dados corporativos, mas a colabores e visitantes conectados.

A solução também monitora a rede, trazendo informações sobre o fun-cionamento dos equipamentos e, em caso de falhas, emite avisos à equipe de TI . “O Cisco Prime também realiza backups automáticos das configura-ções”, acrescenta Rezende.

Antes da implementação, Gonçal-ves reconhece que a preocupação era a disponibilidade da rede, principal-mente em função do sistema CFTV. “Mas a solução nos surpreendeu, trazendo uma rede completamente convergente e estável”, diz. “Estamos bastante satisfeitos.”

Segundo ele, em projetos desse tamanho e com longa duração, era obrigatório acertar em dois itens: a tecnologia certa e o integrador com-petente. “No primeiro, foi preciso avaliar o que o fornecedor tinha, e a Cisco conquistou a melhor coloca-ção entre os concorrentes”, lembra. No segundo item, Gonçalves des-taca a necessidade de escolher uma integradora que tivesse experiência e competência no caso. E a Nexa cumpriu esses requisitos.

Entregamos a rede pronta no dia marcado (da inauguração), realizando posteriormente sua operação assistida para otimizações, naturalmente necessárias em projetos de tal complexidade”HESLEI FERREIRA REZENDE, GERENTE DE PROJETO DA NEXA

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Solução Cisco Call Manager permite definir rota de menor custo em ligações DDD, além de viabilizar ligações intrarede para evitar chamadas DDI

A Souza Cruz, empresa do setor de tabaco, está em processo de modernização do seu sistema de telefonia,

atualizando toda a infraestrutura de seus 16 sites no Brasil. A iniciativa faz parte do programa Be Connected, a ser implantado em todas as empresas da British American Tobacco (BAT), grupo do qual a Souza Cruz faz parte, na América Latina e Caribe.

“A intenção é reduzir os custos de telefonia a partir da voz sobre IP, além de trazer maior mobilidade aos funcionários”, explica Matheus Ferreira, gerente de TI para a área de Product Center e Global Leaf R&D da companhia. Para isso, a Souza Cruz escolheu as soluções da Cisco, que já são utilizadas em sedes da BAT em outros países, e a integradora Nap IT Network Solu-tions como prestadora do serviço de instalação e consultoria do projeto.

Antes de tudo, é preciso lembrar que a companhia já possuía experi-ências com telefonia IP. Em janeiro de 2015, a Nap IT realizou um pro-jeto piloto na matriz, localizada no Rio de Janeiro, e diagnosticou que a infraestrutura era híbrida – 70% analógica e 30% VoIP. Porém, os equipamentos estavam obsoletos

investe em telefonia IP para cortar gastosSouza Cruz

e sem suporte de manutenção. Após quatro meses de análise, chegou-se a conclusão de que 12 sites da Souza Cruz precisavam atualizar os sistemas de telefonia.

A partir dessa avaliação, a Nap IT iniciou o planejamento das soluções que seriam compradas para compor o projeto. Entre os 11 softwares de comunicação unificada (UC) adqui-ridos, destaca-se o Cisco Call Mana-ger 10.0, que faz a gerência de todo o ambiente inclusive dos serviços de Voice Mail, Instant Messaging, Compartilhamento de Tela (via sof-tphone) e Videoconferência (via soft

e hardphone) pela rede local e pela internet (SIP), entre outras funcio-nalidades que facilitam a comuni-cação de voz e vídeo. Foi adquirido também o Cisco VCS Expressway, para garantir a segurança do sistema de telefonia IP.

Ferreira comenta que a análise e o planejamento da Nap IT foram fundamentais para o projeto, dimi-

nuindo os gastos com soluções des-necessárias, bem como evitando a compra de equipamentos sem planejamento. “Eles apresentaram um mapa do que já tínhamos e

o que poderíamos ter para agregar benefícios, facilitando na hora de adquirir novas soluções.”

De acordo com Vagner Aguiar, consultor de telecomunicações da Nap IT e gerente de implemen-tação do Projeto Be Connected na Souza Cruz, toda a integração dos sistemas garantiu ruído zero durante o projeto.

Treinamento e nova estrutura Wi-Fi

Mas apesar do planejamento, o projeto não deixou de enfrentar al-guns obstáculos. No escritório, o principal desafio foi a manutenção de algumas linhas analógicas para

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MATHEUS FERREIRA, GERENTE DE TI PARA A ÁREA DE PRODUCT CENTER E GLOBAL LEAF R&D DA SOUZA CRUZ

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suportar equipamentos como fax e ramais de serviços, entre eles códi-go de portas e sistemas de alarme. Outro ponto a ser superado foi a necessidade de reestruturar a rede sem fio (Wi-Fi) para fortalecer o sinal e prover conectividade aos aparelhos móveis dos colaboradores.

Essa etapa foi vencida com a análise e implantação de novos switches e access points. Mas ainda restavam dois outros desafios: treinar os co-laboradores para utilizar a nova tecnologia; e fazer a transição da telefonia sem impacto. “Montamos um showroom onde realizamos os treinamentos específicos e a imple-mentação assistida pelos usuários”, explica Aguiar.

Telepresença e a mobilidade

Segundo ele, o investimento em telepresença da Souza Cruz foi pe-queno neste projeto, visto que foram adquiridos apenas dois aparelhos SX20 para salas de reunião, um ins-talado na matriz no Rio de Janeiro e outro na fábrica em Cachoeirinha (RS). O consultor ressalta que as 11 salas de vídeo mantidas pela Souza Cruz no país precisaram apenas de adaptações para receber os novos sistemas de videoconferência.

“O sistema ainda é obsoleto. Há um projeto de substituir todos estes equipamentos antigos Cisco SX20 ainda neste primeiro semestre de 2016”, adianta.

Ferreira, da Souza Cruz, confirma que a companhia já estava acostu-mada com o uso da telepresença, mas faltava um item: mobilidade. Ele também ressalta que as salas de videoconferência são muito utiliza-das, o que acaba gerando dificuldade em agendar reuniões. Por isso, foram adquiridos aparelhos telefônicos com câmeras e displays embutidos,

permitindo que os colaboradores responsáveis por decisão (gerentes e diretores) passassem a contar com videoconferência em suas salas ou por meio de seus celulares.

Aguiar diz que foram comprados sete modelos de aparelhos, sendo um móvel, totalizando 1,4 mil tele-fones. Até o final da implantação, o projeto terá 2,5 mil equipamentos. O sistema já abrange mais de 700 usuários nos três locais onde o pro-jeto foi entregue - Rio de Janeiro, Product Center, Global Leaf R&D e o Centro Integrado de Distribuição (CID), de Porto Alegre (RS). Quando finalizado, cerca de 7 mil funcio-nários e terceiros serão abarcados pela nova tecnologia.

A adoção do telefone Cisco CP-7825 (mobile), por exemplo, também trouxe uma vantagem que Ferreira considera estritamente ne-cessária para os pesquisadores da Souza Cruz, que não podem contar com aparelhos telefônicos dentro do laboratório.

“Os laboratórios possuem uma antessala, onde se encontram todos os telefones, mas às vezes é preci-so que o pesquisador entre com o aparelho. Por isso a necessidade de um mobile”, explica.

Diretores e gerentes seniores da Souza Cruz contam com o Cisco Jaber, um aplicativo de smartphone que permite que o celular vire o ramal de telefone. “Dessa forma, ele pode utilizar apenas o próprio dispositivo móvel”, comenta Ferreira.

A solução também traz comodi-dade para o usuário, visto que as chamadas podem ser realizadas de qualquer lugar. O recurso é par-ticularmente interessante para os colaboradores responsáveis pelo relacionamento internacional da Souza Cruz, que precisam se adap-tar a diversos fusos horários.

Redução de custos vai pagar tecnologia

Além da mobilidade e facili-dade de acesso, a Souza Cruz prevê o retorno do investimento a partir da redução do custo de ligações internacionais., uma vez que as chamadas serão feitas pela rede de dados.

Além disso, o Call Manager pode calcular a rota de menor custo, transformando ligações interurba-nas (DDD) em locais, desde que a chamada seja direcionada a uma região que conte com uma filial atualizada com a telefonia IP.

COLABORADORES DA SOUZA CRUZ EXPERIMENTAM TELEFONIA IP DA CISCO

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VOZ DO PARCEIRO

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Projeto implementa plataforma de IOE para dar vida às cidades inteligentes

As chamadas Smart Cities, ou Cidades Inteligentes, prometem revolucionar a vida dos habitantes de

centros urbanos e o modo como eles são geridos. A dificuldade, porém, é integrá-las à realidade das cidades, pois depende da sinergia entre diversos órgãos públicos e a iniciativa privada.

Uma empresa que visa reverter esse quadro e acelerar a transfor-mação das cidades é a Promon-Logicalis, que vem trabalhando com startups com foco nesse tipo de tecnologia de modo a compor suas soluções e, ao mesmo tem-po, ajudar a inserir essas novas empresas no mercado.

“Duas das startups que hoje in-tegram a rede de parcei-ros para IoT da Promon-Logicalis fizeram parte do Desafio Cisco de Inovação Urbana”, con-ta Lucas Pinz, diretor de tecnologia da Pro-monLogicalis dedicado a Internet das Coisas. O executivo se refere às empresas Áudio Aler-ta e Netsensors, esta, inclusive, com a solu-

Promonlogicalis

à PARCEIROS

Áudio Alerta – voltada para a área de segurança, identifica ocorrências a partir da captação e interpretação de ruídos sonoros

Netsensors – sensores instalados em cestos plásticos dentro de bocas de lobo alertam sobre necessidade de limpeza

integra soluções de startups a projeto de smart city

em que sensores instalados em cestos plásticos dentro de bocas de lobo alertam sobre necessida de de limpeza.

Pinz reforça que o uso dos bueiros conectados pode evitar alagamentos. O próximo passo, de acordo com ele, é integrar o sensor com os serviços de pre-visão do tempo para antecipar a limpeza dos bueiros em caso de chuvas fortes.

Quanto à solução desenvolvida pela Áudio Alerta, Pinz explica que é voltada para a área de segu-rança, tendo como função avisar órgãos públicos sobre ocorrências na cidade. Basicamente, a solução consegue captar e identificar ruí-dos, como disparos de armas de

fogo, arrombamentos ou batidas de carro, avi-sando a polícia, o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) ou órgão mais adequado, automaticamente.

A tecnologia também é integrada às câmeras de videovigilância IP, apontando-as direta-mente para o local de origem do ocorrido.

ção já instalada em projeto-piloto na cidade de São Paulo.

A Netsensors desenvolveu uma solução de “bueiros conectados”

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Empresas são parceiras globais e aliadas em todas as áreas de atuação da Cisco

A aliança entre a Dimen-sion Data e a Cisco está atingindo a maturidade. Agora em 2016 as empre-

sas completam 25 anos de parceria global, sendo 10 de representação direta no Brasil. Para ser exato, o aniversário ocorreu em 25 de feve-reiro de 2016. Em 1991, as empresas começaram a parceria na África do Sul e desde então a aliança fincou presença em mais de 58 países, com os mais de 31.000 funcionários auxi-liando os 6.000 clientes acelerarem a implementação de soluções nas áreas de rede, computação em nu-vem, colaboração, internet de todas as coisas e segurança.

Na ocasião dos festejos, Brett Dawson, CEO do Grupo da Dimen-sion Data, disse: “A parceria com a Cisco é fundamental na garantia de uma oferta contínua de soluções e serviços de classe mundial. Nossos clientes precisam se capitalizar a partir das promessas de digitalização e tratamento de grandes volumes de dados, e estamos empenhados em ajudá-los a fazê-lo.”

Nos trópicosAqui no Brasil, oficialmente as

duas empresas são parceiras desde a incorporação da marca Datacraft pela Dimension Data em 2006. De

Cisco e Dimension Data

à PREMIAÇÃO

Recentemente, a Dimension Data recebeu os prêmios Partner of the Year para região das Américas, América Latina e Brasil, durante o Cisco® Partner Summit Global 2016. Ao todo, foram 28 prêmios recebidos pela empresa, que também obteve destaque no país com o reconhecimento pelos trabalhos nas áreas de Architectural Excellence: Security e Architectural Excellence: Enterprise Networking.

comemoram bodas de prata

ranking de parceiros Cisco, há cerca de 4 anos, para o segundo lugar em 2015”, comemora Carlos Brito, pre-sidente da Dimension Data no Brasil.

O executivo reforça que a longevi-dade da parceria só tem fortalecido o laço entre as duas empresas, e cita que em 2015 a Dimension Data bateu dois recordes. “Atingimos uma marca histórica em termos de compras junto a Cisco, ultrapas-sando a barreira dos bilhões de dólares. E também conquistamos,

pela primeira vez, o prêmio de parceiro líder em todas as regiões de atuação da companhia”.

Particularmente no Brasil, Brito cita o avanço da oferta de serviços gerenciados. “O software é priorida-de para a Cisco e a Dimension Data é referência global para a condução e fechamento de contratos nessa área”, comenta.

lá para cá os negócios só evoluíram, chegando a atual representatividade de 70% a 75% dos negócios Cisco dentro do faturamento da Dimen-sion Data. “Saímos da 8a posição no

CARLOS BRITO, PRESIDENTE DA DIMENSION DATA NO BRASIL

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Com apenas 17 anos, Marcus Vinicius é vice-campeão mundial de tiro com arco e principal esperança de ouro no Rio 2016

M esmo tendo diversos íco-nes na cultura pop, como o

lendário Robin Hood, o elfo Legolas de Senhor dos Anéis e, mais recentemen-te, a personagem Katniss Everdeen da franquia cinematográfica Jogos Vorazes, o tiro com arco não é um esporte muito popular. Mas, para Mar-cus Vinicius D’Almeida, de 17 anos, principal atleta do Brasil na modalidade e embaixador das Olim-píadas da Cisco, o tiro com arco é o foco de sua vida. O arqueiro é campeão do campeonato mundial sub-17, vice-campeão mundial da categoria adulto e foi bronze nos Jogos Pan-americano de Toronto 2015, sendo a principal esperança de ouro nas Olimpíadas Rio 2016.

Marcus conta que começou a treinar tiro com arco por acaso, quando estudava em Maricá (RJ) e soube de um projeto social da Confederação Brasileira de Tiro com Arco (CBTarco) para treinar adolescentes entre 12 e 17 anos na modalidade. Ele começou a treinar em 2010, aos 12 anos. “Se não fosse esse projeto, eu não estaria aqui, devido ao custo do material.”

O atleta atribui o interesse no tiro com arco à característica objetiva,

De olhono alvo

sendo fácil de analisar em qual nível se encontra o próprio rendimento. Para ele, a modalidade traz visibili-dade e é de rápida ascensão. Usando sua carreira como exemplo, Marcus diz que, após começar a competir, levam-se seis meses para entrar no campeonato estadual, para depois disputar o brasileiro e conquistar uma vaga na seleção.

Porém, o caminho não é fácil para quem decide virar um arqueiro. A rotina de treinamento de Marcus ocupa oito horas diárias de trei-namento prático, na qual ele cos-tuma atirar cerca de 400 flechas. O esportista ainda enfrenta mais uma hora e meia de preparação fí-sica e sessões de fisioterapia, para prevenção de lesões. “O tiro com arco é um esporte difícil, que exi-ge dedicação”, afirma. Além disso,

ele também passa por um psicoterapeuta, que o ajuda a lidar com a pressão do esporte.

Com apenas 17 anos, a maior dificuldade que Mar-cus enfrenta é conciliar a rotina de treinamentos e competições internacionais com os estudos. O atleta, hoje no Ensino Médio faz trabalhos para compensar as faltas

Para ele, não é possível se dedicar totalmente aos estudos e à carreira, então seu foco atualmente é no

tiro com arco. “Quero ser um atleta de alta performance”, afirma.

O futuro do tiro com arcoJá pensando nos Jogos Olímpi-

cos Rio 2016, Marcus diz manter o mesmo ritmo de treinamento. Ele acredita que o investimento no esporte no Brasil aconteceu justa-mente por causa da competição, já que é recente, de apenas cinco anos. Segundo ele, esse incentivo já está trazendo resultados, sendo ele mesmo um exemplo. “Com ou sem medalha, o tiro com arco já cresceu muito e pode crescer ainda mais”, diz. Para ilustrar o crescimento da popularidade, o atleta lembra que o campeonato brasileiro da modali-dade bateu o recorde de inscrições esse ano, com 207 participantes.

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ARTIGO

E m momentos de incerteza econômica, as empresas que acabam mais afetadas são as pequenas e mé-dias. A insegurança em investir e a, muitas vezes,

inevitável perda de receitas, podem ser um balde de água fria. Mas como diz Philip Kotler, especialista em marke-ting e professor da Kellogg School of Management, em momentos de crise é que se faz necessária uma mudança na administração de negócios, reduzindo os custos e aumentando o faturamento.

Minha experiência, adquirida principalmente em empresas de tecnologia e inovação, mostra que sempre há uma saída quando os executivos e empreendedores encaram de frente o desafio de mudar, não deixando de investir para ganhar em um momento de encolhimento de vendas e mercados. E a Tecnologia é justamente uma dessas fontes de novas ideias e de ferramentas, que po-dem ser implementadas para melhorar os resultados de empresas e serviços, com impacto direto nas metas de crescimento e faturamento.

Você deve estar se perguntando de onde tirar o dinheiro para investir em tecnologia, quando o capital de giro está praticamente parado, correto? Mas a experiência que tivemos no último ano, com o aumento de nossa carteira de PMEs, de empresas que investiram em tecnologia por meio do Cartão BNDES, mostra o enorme potencial de crescimento do uso desse tipo de crédito.

O próprio Banco Nacional de Desenvolvimento Eco-nômico e Social (BNDES) anunciou, no início de se-tembro, ter desembolsado R$ 68,7 bilhões de crédito no primeiro semestre de 2015. As micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) tiveram uma participação de 28,7%, e liberação de R$ 19,7 bilhões, com a realização de 464 mil operações. Como o próprio banco informou, o que está por trás desse resultado é o Cartão BNDES exclusivo para as MPMEs. Esse instrumento de crédito, cujos desembolsos somaram R$ 5,8 bilhões entre janeiro e junho de 2015, demonstrou expansão de 12,7% na comparação com janeiro/junho de 2014.

E o banco espera crescer esse número. Ou seja: o cami-nho para apostar em inovação, como forma de otimizar a operação de pequenas e médias empresas, não é algo inalcançável. É plausível e a Cisco acredita no potencial dessa linha de crédito. De fato, fomos inclusive uma das primeiras empresas de tecnologia a possibilitar a compra de equipamento por meio desse canal. O financiamento pode ser parcelado em até 48 meses em prestações fixas e melhores taxa de juros.

Um exemplo é a Open Tecnologia, pequena empresa integradora do município de Santo Ângelo, no Rio Gran-de do Sul, que investiu na aquisição de equipamentos como switches, access points e telefones IP. O objetivo foi distribuir e implementar as tecnologias em outras PMEs no interior do Estado. Outro exemplo é a Richard Papelaria e Suprimentos de Informática, de Brasília, que adquiriu switches e roteadores para implementar projetos de tecnologia em instituições locais de ensino. Esses casos ilustram como a aquisição de tecnologia via BNDES movimenta toda a economia, acrescentando valor e incrementando receitas para todos os envolvidos.

Utilizar a linha de crédito do Cartão BNDES também pode ser um bom caminho para startups crescerem. A Ecolumen, uma empresa de iluminação LED, embora há apenas um ano no mercado, já percebeu as vantagens de investir em tecnologia: a startup adquiriu câmeras IP de vigilância para a segurança de suas unidades, se concen-trando exclusivamente em inovação e no seu crescimento.

Com a tecnologia em dia, o trabalho rende mais, há menos chances de erros ou perda de negócios. E o foco do pequeno e médio administrador também muda de direção, se preocupando menos com problemas operacio-nais e mais com seu próprio lucro. O que todas empresas precisam ter, principalmente em momentos incertos.

* Ana Claudia Plihal

Com a tecnologia em dia, o trabalho rende mais, há menos chances de erros ou perda de negócios

INOVAÇÃO: COMO PMEs PODEM USAR TECNOLOGIA PARA SE REINVENTAR

* Ana Claudia Plihal é Diretora da Cisco do Brasil para o segmento de PMEs

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