revista cisco live ed 16

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> 2015 | Edição 16 RECURSOS DE UC ESTIMULAM A PRODUTIVIDADE COLETIVA Na nuvem, conferência em voz e vídeo permite reunião e desenvolvimento de projetos a partir de dispositivos variados Inovação: Internet das Coisas e novos usuários triplicarão tráfego na internet até 2019 Voz do Cliente: Novo núcleo de rede dá autonomia de mais cinco anos à Ecorodovias Mercado: Cisco é o segundo maior fornecedor de servidores x86 Blade da América Latina Voz do Parceiro: Accenture instala unidade de serviços Cisco na América Latina

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> 1º semestre 2013 | edição 10

LIDERANÇARodrigo Dienstmann assume presidência da Cisco do Brasil

VOZ DO CLIENTENET expande serviço NOW e instala hotspots em ruas de grande circulação

INOVAÇÃONovas tecnologias revolucionam sala de aula ;Colégio Porto Seguro adere ao WiFi

Bancos adotam ferramentas decolaboração e personalizam atendimento

futurofuturofuturofuturofuturodododoA

agência

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> 2015 | Edição 16

RECURSOS DE UC ESTIMULAM

A PRODUTIVIDADE COLETIVA

Na nuvem, conferência em voz e vídeo permite reunião e desenvolvimento de projetos a partir de dispositivos variados

Inovação: Internet das Coisas e novos usuários triplicarão tráfego na internet até 2019

Voz do Cliente: Novo núcleo de rede dá autonomia de mais cinco anos à Ecorodovias

Mercado: Cisco é o segundo maior fornecedor de servidores x86 Blade da América Latina

Voz do Parceiro: Accenture instala unidade de serviços Cisco na América Latina

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EDITORIAL SUMÁRIO

A VEZ DA PRODUTIVIDADE COLETIVA

O histórico da evolução de TI e Comunicação (TIC) revela uma forte preocupação de empresas e cientistas com a produtividade e, principalmente, redução de custos. E na área de telefonia

corporativa, nenhum dos desenvolvimentos supera a infraestrutura IP, primeiro pela integração das redes de voz e dados, depois pela redução de custos e, por fim, pela possibilidade de acesso a partir de locais e dispositivos diversos.

Para as organizações, a telefonia IP viabiliza o corte imediato dos gastos, porque possibilita a ligação ramal-a-ramal entre unidades em diferentes cidades, estados e países. Mas não apenas isso: contribui para absorção do fenômeno da consumerização, quando as pessoas utilizam seus dispositivos pessoais - notebooks, tablets e smartphones - para trabalhar e também a infraestrutura corporativa para compras online e acesso a redes sociais durante o expediente.

Contando com a infraestrutura IP, a consumerização transfere para o ambiente corporativo hábitos do consumidor final, em especial o acentuado uso da telefonia móvel para comunicação por mensagens de texto, e-mail, voz e imagens. Tudo cada vez mais instantâneo e com alta qualidade.

Esse avanço na produtividade pessoal está alcançando, agora, os grupos de trabalho. Iniciando pela telepresença e videoconferência, novos recursos, baseados na plataforma IP, e conectados ao sistema de comunicação, permitem o trabalho em grupo, a troca de informação e a produção a quatro ou mais mãos, para acelerar não só a decisão, mas também a finalização dos projetos.

Deixou de ser necessário o encontro presencial para que uma equipe de projeto avance na criação de um novo produto ou serviço. Com a qualidade HD e a possibilidade de inclusão e revisão de pontos importantes ao trabalho, os encontros remotos viabilizam a entrega de mais e melhores projetos, com menores custos para as suas organizações. A nossa reportagem de capa traz dados sobre este novo comportamento e apresenta os produtos Cisco que atendem a esta demanda. Iniciando pela telefonia IP, temos dois exemplos de real retorno sobre o investimento. CGG e Firjan deram o primeiro passo para cortar custos e acelerar as decisões. Boa leitura!

CURTAS

4 Notícias • Centro de Inovação Cisco sedia Fórum

de IoE e IoT latino americano •Cisco destaca IoE no Ciab 2015

• Empresa integra Security Everywhere em toda a rede estendida

• Estudo mostra que estamos mais vulneráveis ao hackeamento•�Oi�recebe�certificação�da�Cisco�

para serviços de cloud

INOVAÇÃO

14 Avalanche de dados Internet das Coisas e novos usuários triplicarão até 2019 tráfego na internet

MERCADO

16 Rancking Cisco é o segundo maior fornecedor de servidores x86 Blade da América Latina

17 CARREIRA Empreenderismo Novo portal facilita a venda de produtos e serviços�por�profissionais�com�certificado�CCNA

20 CAPA Na nuvem Recursos�de�Comunicações�Unificadas�estimulam produtividade coletiva

22 Telefonia Firjan reduz custos de telefonia em 40%

24 Telefonia IP Crupo CGG troca plataforma analógica pela telefonia IP da Cisco e reduz custos em 70%

28 VOZ DO CLIENTE Expansão Enox On-life Network cria novo negócio utilizando rede Wi-Fi

30 Ecorodovias Com novo núcleo de rede, empresa ganha autonomia de pelo menos cinco anos

34 MetrôRio Wi-Fi�nas�estações�é�recurso�para�fidelizar�usuários

36 VOZ DO PARCEIRO Feirão Cisco 27 mil acessos na web na primeira experiência de promoção online

38 Portal simplificado Novo portal aproxima distribuidores, revendas e integradores nacionais

40 Serviços Gerenciados Accenture instala unidade de serviços Cisco na América Latina

42 Bodas Centro de Inovação Cisco Rio de Janeiro comemora dois anos de operação

48 Mobilidade Primeiro TechSowcase no Brasil apresenta aos parceiros as últimas soluções em mobilidade

50 ARTIGO Paulo Breitenvieser Filho Novas estruturas corporativas exigem proteção�dinâmica�e�eficaz

EDUARDO CAMPOS DE OLIVEIRA,DIRETOR DE MARKETING DA CISCO DO BRASIL

Conselho Editorial Adriana Bueno, Cristiane Guimarães, Eduardo Campos de Oliveira, Fabricio Mazzari, Fernanda Arajie, Isabela Polito, Isabella Micali, Jackeline Carvalho, Mauricio Portella, Monica Lau David, Renata Barros e Vanessa Correa

PRODUÇÃO Comunicação Interativa Editora

Jornalista Responsável Jackeline Carvalho MTB 12456

Diretora de Redação Jackeline Carvalho Edição: Jackeline Carvalho e Rodrigo Conceição Santos

Reportagem: Débora Lopes e João Monteiro

Revisão Comunicação Interativa

Assessoria de Imprensa In Press Porter Novelli

Diretor de Arte Ricardo Alves de Souza

Assistente de Arte Josy Angélica

Impressão Nywgraf

Tiragem 6000 exemplares

CISCO LIVE MAGAZINE É UMA PUBLICAÇÃO DA CISCO DO BRASIL

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CURTAS

A lguns dos maiores nomes da indústria de tecnologia da informação e serviços online uniram forças em busca de uma forma que ajude a padronizar apli-

cações que rodam em nuvem. O Cloud Native Computing Foundation tem o suporte de empresas como Cisco, IBM, Intel, VMware, CoreOS, Docker e Joyent. A Box, eBay e Twitter também integram a iniciativa.

“Estamos assistindo à mudança da forma de desenvolvi-mento de aplicações e do gerenciamento de data centers, para soluções baseadas em tecnologias de contêiner e orquestra-ção, bem como a entrega de tecnologias que proporcionam escala na web”, comenta Jim Zemlin, diretor executivo da Linux Foundation, organizador do grupo.

Um dos primeiros pacotes de software que serão gerenciados pela fundação é o Kubernetes, um sistema originalmente desenhado pelo Google para gestão de grande número de contêineres virtuais. A gigante de buscas anunciou que irá apresentar uma versão em produção da ferramenta.

O grupo quer ajudar na coordenação do desenvolvimento de softwares usados para criar arquiteturas de microsser-viços, uma abordagem emergente no design de sistemas onde as aplicações são quebradas em múltiplos compo-

nentes e empacotadas em contêineres virtuais, para que sejam mais facilmente movidas de um lado a outro ou duplicadas, sem que para isso seja necessário lidar com fluxos pesados de trabalho.

Companhias orientadas a escala na web como Google e Twitter orbitam nesse tipo de arquitetura fragmentada em componentes, avaliando que é a forma mais eficiente de gerir ambientes complexos e de aplicações largamente utilizadas.

Essas organizações usam muitos elementos open source criados para rodar microsserviços, mas a tecnologia pode ter difícil aplicação em empresas que não tenham um time de engenharia dedicado e que lhes ajudem nesta tarefa.

A fundação quer simplificar a adoção desse processo a partir da criação de elementos padrões, interoperáveis e com a disponibilização de materiais de apoio que ajudem admi-nistradores e desenvolvedores a abraçarem essas iniciativas.

“Apesar do aparecimento de muitas ótimas tecnologias, há pouco nível de convergência entre elas, o que pede ini-ciativas que coordenem ações para promover esse tipo de alinhamento”, avalia Sam Ghods, cofundador e arquiteto de sistemas do blog Box. “Criar padrões e estrutura ajudará a criar um ecossistema”, adicionou.

à CISCO, IBM, INTEL E VMWARE CRIAM GRUPO PARA ESTABELECER PADRÕES EM CLOUD

Objetivo é otimizar o desenvolvimento de softwares usados para criar arquiteturas de microsserviços

àFÓRUM DE IOE E IOT LATINO AMERICANO

O Centro de Inovação IoE da Cisco Rio de Janeiro sediou o primeiro Fórum Regional da América Latina de Internet de Todas as Coisas e Internet das

Coisas (das siglas em inglês: IoE – Internet of Everything e IoT – Internet of Things). Durante o evento, representantes dos setores público e privado discutiram como o conceito de conectividade entre coisas, dados, processos e pessoas está influenciando a transformação das cidades, dos ser-viços públicos e conduzindo a inovação em toda a região.

Entre os painéis realizados, destaque para os que dis-cutiram como a Internet de Todas as Coisas já é uma realidade em questões relacionadas com a mobilidade

urbana, o consumo energético (Smart Grid) e iluminação pública, colaborando para que as cidades sejam, gradati-vamente, consideradas como Smart Cities.

“99,5% dos objetos que podem ser conectados à rede, hoje, ainda estão desconectados. Esse dado nos mostra as infinitas possibilidades de IoE, uma vez que ela deixa as conexões mais relevantes e valiosas do que antes, conver-tendo a informação em ações que criam novas capacidades, experiências mais enriquecedoras e oportunidade econô-mica sem precedentes para os negócios, pessoas e países”, enfatiza Amri Tarsis, Diretor de IoE e IoT da Cisco para América Latina.

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CURTAS

A Cisco apresentou no CIAB Febraban 2015 sua pla-taforma de conectividade para a Internet de Todas as Coisas (IoE), com convergência entre diversas

tecnologias voltadas ao mercado financeiro. As demonstra-ções incluíram sensores integrados com gerador de névoa para segurança de agências, Wi-Fi e telemetria, para trans-porte de valores. A participação da companhia no evento contou ainda com a primeira unidade de um Banco Digital produzido no Brasil e palestras de especialistas.

A Internet de Todas as Coisas terá um impacto signi-ficativo no mercado financeiro, segundo a empresa. No estudo Índice de Valor da Internet de Todas as Coisas, a Cisco estima que o valor associado a IoE será de US$ 1,3 bilhão para a indústria de serviços financeiros ao longo dos próximos 10 anos. Um dos pontos onde esse ganho pode ser melhor aproveitado pelas instituições é na segurança física das agências e no transporte de va-lores, e é para esta área que a Cisco posicionou algumas das suas tecnologias este ano.

Para uma das apresentações, sensores foram instalados em uma sala e ativados por movimento. Os dispositivos foram integrados a um gerador de névoa, prevenindo com mais eficiência roubos e arrombamentos de caixas eletrô-nicos. A solução funciona na velocidade necessária para que a detecção do movimento e a sua ativação seja mais

rápida que a ação dos criminosos. A tecnologia apresenta também uma inteligência precisa, para que o sistema não dispare sem um motivo real e concreto.

Outra demonstração aconteceu em um ônibus em miniatura, no qual foi simulado o transporte de valores conectado e seguro. Baseada no roteador Cisco 819 Integrated Services, a plataforma de conectividade da Cisco conta com Wi-Fi e 4G para o rastreamento de rotas e gateway M2M (conexão máquina a máquina) para o monitoramento da velocidade, frenagem e carga dos veículos. Com a plataforma, é possível prevenir desgastes e roubos de carros-fortes e, em integra-ção com câmeras IP, evitar fraudes em operações com a identificação do motorista responsável pelo atendimento (no caso de guinchos, por exemplo).

“Com a tecnologia, hoje é possível que instituições finan-ceiras e seguradoras monitorem todo o espectro das suas atividades – de caixas eletrônicos em áreas remotas até o uso dos veículos e dos motoristas por eles responsáveis”, afirma Rodrigo Gonsales, Diretor de Soluções da Cisco para o segmento financeiro. “Para aproveitar plenamente os benefícios que a Internet de Todas as Coisas traz, é preciso lembrar da necessidade de uma plataforma de conectivida-de robusta e segura, capaz de suportar o tráfego de dados de todos os dispositivos com qualidade e estabilidade”, afirma o executivo.

à�CISCO DESTACA IoE NO CIABCompanhia estima que o valor associado a Internet de Todas as Coisas será de US$ 1,3 bi para a área financeira ao longo dos próximos 10 anos

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à�SECURITY EVERYWHERE: PROTEÇÃO DE PONTA-A-PONTA

A Cisco anuncia uma série de lançamentos que visam a integração da segurança em toda a rede estendida – do data center a dispositivos, filiais e a nuvem –

proporcionando visibilidade e controle de ameaças difusas. Com a segurança integrada em todos os lugares – Security Everywhere –, tanto empresas como provedores de servi-ços estarão capacitados para entregar recursos de segurança demandados pelo cenário atual de ameaças e para captar oportunidades de negócios advindas do crescimento da eco-nomia digital e da Internet de Todas as Coisas (Internet of Everything - IoE).

O objetivo dessa integração é minimizar a complexidade de gerenciamento da segurança em organizações fragmentadas e

expandir a visibilidade contra ameaças em todas as infraestru-turas das empresas e de provedores de serviços globais. Para tanto, a Cisco está acrescentando mais sensores para aumen-to da visibilidade; mais pontos de controle para reforço das aplicações; e proteção avançada contra ameaças difusas para redução do tempo de detecção, resposta e correção, limitando assim o impacto dos ataques. Com o Security Everywhere, a Cisco oferece proteção escalável contra ameaças, cobrindo a maior variedade de vetores de ataque continuamente - ou seja, antes, durante e depois de um ataque.

Com os novos recursos de segurança incorporados, as redes da Cisco estão capacitadas a automatizar e aplicar as políticas de segurança dinamicamente.

Solução agrega segurança do data center a endpoints, permitindo que empresas capitalizem com a Internet de Todas as Coisas e com a Economia Digital

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CURTASCURTAS

D uas vezes por ano, a Cisco rea-liza o Midyear Security Report, que analisa as tendências das

ameaças de segurança digital. No rela-tório mais recente, divulgado no final de julho, foi destacada a rapidez com que os hackers atualizam os malwares em detrimento à demora na melhoria das soluções de segurança, o que aumenta a necessidade da redução do tempo de detecção (TDD) por parte das empresas, visando minimizar as consequências

à��ESTAMOS MAIS VULNERÁVEIS AO HACKEAMENTOEstudo bianual da Cisco revela que as falhas de comunicação entre sistemas de segurança abrem brechas para a ação dos hackers, que se atualizam cada vez mais rápido

dos ataques cibernéticos. Outro tema de destaque foi a maior integração das soluções de segurança. Com isso, as companhias conseguem impedir brechas para atividades maliciosas.

Marcelo Bezerra, Gerente de Enge-nharia de Segurança da Cisco para a América Latina, diz que o primeiro passo para a segurança está relacio-nado à visibilidade, sendo necessário que as companhias consigam enxergar a origem dos ataques. “As empresas

não podem detectar o que não veem”, afirma. Segundo ele, é preciso descobrir quais áreas da rede não estão sendo monitoradas corretamente.

É nessa hora que a integração das solu-ções de segurança faz a diferença. Uma forma de fazer com que as tecnologias se comuniquem e formem um verdadeiro sistema de inteligência. Bezerra explica que, atualmente, as companhias compram diversas plataformas de segurança de fornecedores diferentes, mas que não

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conversam entre si. “Isso resulta em brechas exploradas por hackers.”

Um exemplo de ameaça é o Romber-tik, malware que invade o sistema pelo e-mail. Ele enche o sandboxing de lixo, rompendo o sistema de segurança do e--mail e passando sem ser bloqueado por outra solução. Em seguida, o Rombertik começa a extrair os dados e, se detectado por alguma medida de segurança, se autodestrói – derrubando a máquina.

O segundo passo, de acordo com Be-zerra, é o contexto. É preciso detectar quem está acessando a rede, com qual intenção e para onde os dados estão sendo desviados. “Por exemplo, por que tal funcionário do setor de RH está acessando o servidor de Enge-nharia e enviando para outro país?”, ele questiona. “Existem soluções que comparam esse contexto da conexão com padrões e informam que alguma coisa está errada”, responde.

No caso do atraso na detecção de ameaças, o relatório diz que as empresas levam até 200 dias para descobrir uma invasão. “Não significa que o malware está em ação durante esse período, mas

que ele está na rede durante todo esse tempo e não foi descoberto”, explica Bezerra. Em contrapartida, a média de TTD do serviço de Proteção Avança-da contra Malware da Cisco é de 46 horas. Isso porquê o sistema dispõe de análise retrospectiva dos ataques que passa pelos atuais sistemas de defesa.

Indústria hackerDe acordo com dados do canal de televisão norte-americano CNBC, a indústria hacker movimenta entre US$ 450 bilhões e US$ 1 trilhão anualmente. Trabalhando para achar falhas de segu-rança, os invasores têm atualizado os malwares cada vez mais rápido, com o intuito de burlar os sistemas de segu-rança e roubar informações sigilosas de empresas e governos para vendê-las aos concorrentes depois.

O exploit kit Angler, um pacote de hackeio que explora vulnerabilidades do Flash, Java, Internet Explorer e do Silverlight, por exemplo, conseguiu penetração de 40%. Percentual duas ve-zes mais efetivo do que o alcançado no Security Report 2014.

No primeiro semestre de 2015, o número de vulnerabilidade do Ado-ble Flash Player aumentou em 66% comparado ao ano passado, devido à falta de aplicação de patches automa-tizadas e das atualizações que devem ser feitas pelos usuários.

Mercado competitivoSegundo o estudo, existe uma competição entre os provedores de segurança e os invasores e é necessário que as organi-zações estejam preparadas para proteger seus dados, exigindo dos fornecedores transparência em relação à capacidade de demonstração de segurança presente em seus produtos.

O estudo também analisou os países para entender onde a atividade de blo-queio a malwares se origina. Em escala onde 1.0 é a taxa esperada de ataques, o Brasil teve 1.135, ficando com a sexta posição entre os países que mais hospe-dam servidores com conteúdo vulnerá-vel. No entanto, a posição do país está muito longe de Hong Kong e da China, com 6.255 e 4.126, respectivamente, os primeiros no ranking.

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CURTAS

à�OI RECEBE CERTIFICAÇÃO DA CISCO PARA SERVIÇOS DE CLOUD

A Oi acaba de concluir a certifi-cação para oferta do programa de serviços gerenciados e em

nuvem da Cisco (CMSP). A novidade é resultado de um trabalho estraté-gico da operadora que, desde 2012, incorpora ofertas de cloud baseadas na plataforma Cisco.

“Fomos uma das primeiras operado-ras de telecomunicações a lançar uma solução de cloud computing própria no Brasil e, desde então, trabalhamos muito forte dentro desse segmento de TI para o mercado B2B, com soluções inovadoras colocadas à disposição dos clientes a cada trimestre”, diz Roni Wajnberg, Diretor de Soluções de TI para B2B da Oi.

A proximidade com a Cisco permite os lançamentos constan-tes de soluções baseadas em cloud computing, segundo Wajnberg, e a certificação CMSP é uma consoli-dação dessa parceria. “Desde o fi-nal do ano passado, trabalhamos em tempo recorde para cumprir todos

esta certificação”, relata. “Com isso, formamos um grupo multidisciplinar que assumiu a iniciativa até a audi-toria para certificação”, acrescenta. Wajnberg explica que a certificação re-conhece a qualidade do cloud ofertado pela Oi e também da sua rede MPLS (Multi Protocol Label Switching) com processos tanto de operação quanto de vendas, que são complementos importantes o mercado B2B.

Ao todo, foram avaliados 400 proce-dimentos. Wanjneberg considera o selo uma importante ferramenta dentro da estratégia de mercado da Oi, porque além de atestar qualidade, abre portas para integradores Cisco, que buscam serviços em cloud certificados.

“Esse é um mercado de grandes dimensões, que endereça desde as pequenas empresas, que necessitam de cloud básico e preferem pagar sob demanda, até as grandes empresas com data center que podem usar o cloud como contingência para um determi-nado projeto”, conclui.

os requisitos necessários – que não foram poucos – e tivemos um trabalho muito forte integrando as áreas de Mercado, Operação, TI, Engenha-ria, entre outras, para alcançarmos

RONI WAJNBERG, DIRETOR DE SOLUÇÕES DE TI PARA B2B DA OI

GRUPO MULTIDISCIPLINAR ATUOU COM SUCESSO NO PROJETO

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INOVAÇÃO

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Vetores de crescimento de

banda larga IP

O estudo Cisco Visual Networking Index (VNI) revela que o tráfego anual do protocolo IP vai tripli-

car entre 2014 e 2019, chegando ao recorde de 2 zettabytes (equivalente a 1 trilhão de gigabytes). Entre os fatores que deverão impulsionar o crescimento do tráfego de dados no mundo estão a entrada de novos usuá-rios de Internet, os dispositivos móveis pessoais e as conexões máquinas-a--máquinas (M2M).

No Brasil, o tráfego IP deverá duplicar no período, crescendo a uma taxa de 19% e atingindo 53 exabytes (EB) por ano. O País conta

de Vendas da Cisco para a América Latina, as redes brasileiras preci-sam evoluir e se transformar para comportar esse crescimento, e há projetos e investimentos das ope-radoras nesse sentido.

“A infraestrutura precisa ser gra-dativamente capacitada com tecno-logias e arquiteturas cada vez mais eficientes para grandes volumes de tráfego e, em particular, para vídeo. Esse será um fator crítico de sucesso e competitividade entre as operado-ras, explica.”

O Brasil contará com os mesmos fatores que impulsionarão o aumento do tráfego no mundo. O aumento de

Tráfego anual de dados na Internet chegará a 2 zettabytes, até 2019

com o maior volume de tráfego IP da América Latina, com uma média de 1.9 EB por mês em 2014. Um volume que crescerá para 4.4 EB por mês em 2019, representando 34% de toda a região.

Para Hugo Baeta Santos, Diretor

INTERNET DAS COISAS E MOBILIDADE PROVOCARÃO AVALANCHE DE DADOS

No Brasil, o tráfego IP deverá duplicar até

2019, crescendo a uma taxa de 19% e atingindo

53 exabytes (EB) por ano

à TRÁFEGO E SERVIÇOS DE ADOÇÃO DE DRIVERS NO BRASIL (Em 2019)

Mais usuários de internet

Mais dispositivos e conexões

Maior velocidade de banda larga

Mais visualizações de vídeo

201488 milhões

2014429 milhões

201468%

de tráfego

20148.3 Mbps

2019134 milhões(64% pop)

2019785 milhões

(3,7 per cap.)

201984%

de tráfego

201919 Mbps

(2.2x)

Fonte: Cisco VNI Global IP Traffic Forecast, 2014–2019

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Vetores de crescimento de

banda larga IP

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usuários de internet, que estava em 88 milhões ano passado, e deve saltar para 134 milhões em 2019, abrangendo 64% da população, segundo o estudo. A velocidade média da banda larga também deverá crescer, de 8.3 mbps, em 2014, para 19 mbps em 2019.

Os serviços de vídeo IP serão os principais responsáveis pelo tráfego de dados no mundo, respondendo por 80% em 2019, ante 67% verificados em 2014. Em relação ao Brasil, o volume de dados gerados pelos vídeos repre-sentou 68% do tráfego ano passado,

enquanto em 2019 deverá atingir 84%.Os dispositivos conectados à inter-

net, termo que engloba tablets, smar-tphones, TVs com acesso à internet e conexões M2M, deverão subir 429 milhões para 785 milhões de equi-pamentos, uma média de 3.7 dispo-sitivos por pessoa, número acima do resto do mundo, que será de 3.2 por pessoa (lembrando que nem todos os dispositivos conectados são utilizados por pessoas, pois vários equipamentos conversam entre si).

De acordo com o estudo, os prove-dores de serviços devem adaptar-se ao fluxo de dispositivos sofisticados em rede. Esses equipamentos e conexões avançadas deverão ser autenticados para terem acesso a redes fixas e mó-veis, exigindo inteligência avançada, gerenciamento e segurança.

Neste caso, o relatório diz que uma estratégia IPv6 abrangente será fun-damental para que as operadoras aco-modem o volume e a complexidade das conexões e dos dispositivos de última geração. Globalmente, 41% de todos os equipamentos e conexões de rede fixa e móvel serão compatíveis com IPv6 até 2019, acima dos 22% registrados em 2014.

à TRÁFEGO E SERVIÇOS DE ADOÇÃO DE DRIVERS NO MUNDO

à EMPURRÃO

ENTRE OS FATORES QUE DEVERÃO IMPULSIONAR O CRESCIMENTO DO TRÁFEGO DE DADOS NO MUNDO ESTÃO:

1. Novos usuários de Internet

2. Dispositivos móveis pessoais

3. Conexões máquinas-a-máquinas (M2M)

(Em 2019)

Mais usuários de internet

Mais dispositivos e conexões

Maior velocidade de banda larga

Mais visualizações de vídeo

20142,8 bilhões(39% pop)

201414,2 bilhões

(39% per cap.)

201467%

de tráfego

201420,3 Mbps

20193,9 bilhões(51% pop)

201924,4 bilhões

(51% per cap.)

201980%

de tráfego

201942,5 Mbps

(2.1x)

Fonte: Cisco VNI Global IP Traffic Forecast, 2014–2019

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MERCADO

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Cisco é o segundo maior fornecedor de servidores x86 Blade da América Latina

RECORDE SOBRE RECORDE

E m 2010, a Cisco desafiou todas as previsões e lançou no Brasil a sua linha de servidores UCS - Unified

Computing System. Desde então, a companhia vem renovando seu por-tfólio gradativamente com o objetivo de conquistar não só o território nacional, mas toda a América Latina com os seus servidores.

E conseguiu: recentemente, a IDC, empresa especializada em inteligên-cia de mercado e consultoria em in-dústrias, divulgou um relatório com o ranking mundial dos fabricantes de Servidores Blade x86, no qual a Cisco ocupa a segunda colocação na América Latina – comprovando que as medidas tomadas há cinco anos geraram bons frutos.

Segundo Adriano Gaudêncio, Diretor Regional de Negócios de Data Center da Cisco, a linha de servidores atende à demanda dos data centers, não só em relação ao processamento, mas também ao de-sempenho das redes. “Percebemos

que os servidores são muito impor-tantes nesse processo, principalmen-te quando falamos de consolidação, automação, nuvem, virtualização e unificação do data center”, conta.

ElasticidadeA partir desta percepção, nasceu um sistema “base” que ganhou me-lhorias com o passar do tempo. De acordo com Gaudêncio, o sistema que a Cisco disponibiliza hoje é

• Arquitetura Simplificada• Gerenciamento Unificado• Alto Desempenho • Escalabilidade

à CARACTERÍSTICAS E DIFERENCIAIS

Segundo a Cisco, os servidores UCS oferecem:

capaz de, junto com outros softwares como o UCS Director, gerenciar uma infraestrutura de data center como um todo e fazer com que o servidor possa estar disponível ao cliente de forma elástica e automática.

“O intuito é deixar todos os re-cursos de um data center disponíveis sob demanda para o cliente. Essa forma de pensar é o que conside-ro como o grande diferencial da Cisco quando comparada a outras empresas do setor”, diz.

As ações para alcançar o primeiro lugar na venda de produtos UCS na América Latina já estão em campo e começam com investimentos ain-da maiores na área de enterprise, com ênfase em tecnologias baseadas no conceito de cloud computing, e com foco em pequenas e médias empresas.

Além disso, as relações com os parceiros e canais de vendas serão amplificadas. “Estamos promovendo uma infraestrutura de aplicações em nível global, com uma série de serviços oferecidos por nossas redes e servidores.

Especificamente para o merca-do brasileiro, a Cisco tem planos ainda maiores. Adotou um posi-cionamento diferente e, agora, passa a produzir parte de seus produtos em território nacional. “Este ano, passamos montar a linha UCS no Brasil, tanto na parte de blades, quanto na parte de racks”, anuncia Gaudêncio. “Isso faz com que sejamos ainda mais competiti-vos”, finaliza.

à ALIANÇAS

Atualmente, a Cisco recebe o apoio da IBM e da NetApp à plata-forma Integrated Infrastructure, que promove o gerenciamento

combinado de redes, servidores e sistemas de armazenamento, e que, de acordo com o Adriano Gaudêncio, Diretor Regional de Negócios de Data Center da Cisco, pode ser facilmente adaptada ao perfil de cada cliente. “Esse produto tem sido bem aceito, já que a empresa pode ir para cloud privada comprando apenas um rack”, diz.

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CARREIRA

Novo portal facilita a venda de produtos e serviços por profissionais com certificado CCNA

UMA FORÇA AO EMPREENDEDORISMO

C om o objetivo de estimular o empreendedorismo, a Cisco acaba de lançar o portal CCNA Store, uma plataforma criada para estudantes ainda no primeiro

estágio de certificação Cisco, o Cisco Certified Network Associate (CCNA). Com os recursos disponibilizados no portal, os alunos terão todo o suporte necessário para a efetivação de pequenas vendas e desenvolvimento de um negócio próprio. “Trata-se de prover empregabilidade aos nossos estudantes”, diz Ana Cláudia Plihal, Diretora Co-mercial da Cisco.

Os que utilizarem a plataforma terão acesso a uma lista com todas as soluções da companhia, quantidade de produtos disponíveis em distribuidores e preços para suas vendas. Outra ferramenta interessante é o alerta de novas propostas comerciais: o usuário consegue visualizar solicitações dos clientes e determinar se tem condições de atendê-los – levando em consideração aspectos como localização, quantidade de produtos e tipo de serviço. Um mini banco de dados com o registro de clientes do novo vendedor também poderá ser criado.

Para ter acesso, o interessado precisa fazer um cadastro, inserindo o número do certificado CCNA e, em seguida, o CNPJ da sua empresa. “A maioria dos alunos ainda não possui um CNPJ, mas já trabalha vendendo pequenos pro-dutos”, explica Ana Cláudia. “Nesses casos, nosso portal os direcionam ao site do Sebrae. Lá, os estudantes conseguem criar uma micro empresa em menos de 10 minutos”, completa.

Segundo ela, os alunos que ainda não possuem o certificado também podem ingressar no sistema. “Liberamos o acesso sem o número de certificação por 90 dias, tempo suficiente para que o estudante finalize o curso”.

No ar há cerca de três meses, o portal já reúne mais de 250 profissionais cadastrados, e a tendência é que esse número

aumente. De acordo com Ana Cláudia a equipe responsável pela plataforma já pensa na evolução do sistema. “A ideia é que possamos carregar mais conteúdo multimídia e de forma ainda mais rápida apoiar empreendedores e promover a em-pregabilidade”, finaliza.

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CAPA

RECURSOSDE UC

ESTIMULAM A PRODUTIVIDADE

COLETIVANa nuvem, conferência em

voz e vídeo permite reunião e desenvolvimento de projetos a partir de dispositivos variados

P rodutividade e redução de custos. A dupla que ronda os planos das empresas de todos os ta-manhos e verticais de mercado encontra cada vez mais eco nas soluções de comunicações

unificadas e colaboração, da sigla UC&C - Unified Com-munications & Collaboration. Primeiro porque traz como pré-requisito as redes convergentes baseadas em IP e depois porque gera rápido retorno sobre o investimento, por promover redução de custos com telefonia e estimular a criatividade e a produtividade profissional.

Base de UC&C, as redes convergentes IP viabilizam a transmissão de dados, voz e imagens, criando um ambiente integrado de serviços de comunicação em tempo real, que reúne mensagens instantâneas, videoconferência, comparti-lhamento de dados e outros recursos complementares, como mensagens unificadas (e-mail, SMS e fax). Categoria mais recente, a UC&C Mobile utiliza inclusive dispositivos dos próprios profissionais (consumerização ou BYOD - Bring Your Own Devices), para integrar recursos de mensagens, telefonia e videconferência, e oferecer os benefícios da comunicação instantânea, a qualquer hora e lugar.

O cenário parece convidativo a corporações, inclusive as de pequeno porte, mas a integração de todos estes itens se revela um desafio constante para a maioria das empresas, segundo Robin Gareiss, presidente e fundadora da Nemer-tes Research, uma empresa de consultoria e pesquisas de Ilinois, nos Estados Unidos.

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Para ela, apesar da explosão das redes sociais, dos smartphones e outros recursos de comunicação, muitas empresas ainda priorizam o e-mail. Os novos canais de comunicação corporativa são ativados, via de regra, em silos, com diferentes departamentos adotando ferramentas distintas e tentativas escassas de integração. “Integração continua a ser um desafio para muitas empresas em relação às implementações de UC&C, com diferentes ferramentas em uso, dependendo da função de comunicação. Esta é uma das razões que levam várias empresas a migrarem para a nuvem em busca de facilidade de implementação e simplicidade de gestão”, diz Robin.

Apesar da defasagem, outro levantamento feito pela Forester Research indica que as empresas já reconhecem a importância e o benefício da integração. Além do mais, a mobilidade não é mais uma consideração secundária.Robin Gareiss, da Nemertes Research, argumenta que para algumas organizações já é o elemento mais impor-tante de comunicação. “A medida que a geração mais jovem ingressa no mercado de trabalho, a mobilidade conquista espaço no centro das decisões”, completa.

Para a Cisco, o sucesso ou não dos projetos de UC&C depende das crenças de cada empresa. “A Cisco acredita na diversidade de atender a distintos perfis e dispositivos. Muitas vezes a estratégia da empresa é unificar os recursos de comunicação em um único dispositivo, mas nossa visão é que o melhor caminho é a diversidade, mesmo. Um profissional pode usar dois ou mais serviços e dispositivos num único dia, e a infraestrutura deve estar preparada para isso”, afirma Erika Szabo, Consultora para Colaboração e Comunicações Unificadas da Cisco Brasil. “Muitos processos se dão ao telefone, outros no tablet e outros numa sala de videoconferência”, completa.

Por isso, a Cisco defende que o sistema de comunicação precisa ser fácil de usar e gerar uma experiência agradável ao usuário. Só assim, de acordo com Erika, é que se garante retorno sobre o investimento, conforme relatam a Firjan e a CGG nas páginas a seguir. “A própria videocolabo-ração tem forte apelo financeiro, hoje, porque integra empresas a parceiros de negócios e clientes, introduz o treinamento a distância, engaja o funcionário e abre espaço para a colaboração no atendimento a clientes. A partir destes vários cenários calculamos o ROI”, diz Erika.

Depois dos switches e routers, a colaboração empresa-rial é o negócio mais valioso para a Cisco. O segmento de colaboração inclui produtos como gerenciamento de conteúdo, voz e e-mail corporativos, além de recursos

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de conferência em PCs e outros dispo-sitivos, telepresença, redes sociais em-presariais, etc. Tanto que a companhia obteve cerca de 11% das suas receitas oriundas, do negócio de colaboração no segundo trimestre do ano fiscal 2015, e alcançou crescimento de 10% no último trimestre.

O objetivo atual é atender à demanda

de grandes e médias corporações, fa-cilitando, principalmente, a implemen-tação e a necessidade de tornar mais agradável a experiência do usuário.

Por isso, o Cisco Jabber e o Webex - soluções de ramais e videoconferência virtuais - estão sendo posicionados como alavancas da produtividade em equipe. Nesta linha, foram lançados recentemente

o serviço de conferência em cloud – as Webex Collaborative Meeting Rooms – e o Cisco Spark. O primeiro utiliza o Webex como base para permitir, numa única sessão, a conexão por telefone, vídeo, internet, celular, etc. E o Cisco Spark cria um espaço virtual de traba-lho para manter as equipes conectadas durante a elaboração de um projeto.

Instalado em 30 unidades, o Cisco Call Manager atende a mais de mil colaboradores; meta é chegar à totalidade das 70 unidades da instituição

FIRJAN REDUZ CUSTOS DE TELEFONIA EM 40%

Sistema FIRJAN agrega cinco instituições: Federação das In-dústrias do Estado do Rio de

Janeiro (FIRJAN), o Centro Industrial do Rio de Janeiro (CIRJ), Serviço Social da Indústria (SESI), Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI)

“Com a solução de gerenciamento Cisco Call Manager, conseguimos agregar vários serviços, além de dar maior flexibilidade ao usuário, que pode ter o ramal no seu próprio PC ou laptop”

e Instituto Euvaldo Lodi (IEL).Mas pesar de toda a demanda ge-

rada por mais de 7.500 funcionários, até o final do ano passado a telefonia ainda era analógica e funcionava sem padronização, descentralizado e com alto custo de manutenção. Somado a

este cenário, a FIRJAN ainda tinha um alto custo com as ligações telefônicas.

“Não tínhamos qualquer facilidade para fazer comunicação de voz com conferências, ligações por ramais ou qualquer outro tipo de comunicação unificada”, lembra Fábio Prazeres Pin-to, Chefe de Divisão de Infraestrutura de TI, do Sistema FIRJAN.

Com o compromisso de desenvolver e coordenar estudos, pesquisas e projetos para orientar as ações de promoção industrial e novos investimentos no estado do Rio de Janeiro, a FIRJAN acionou a equipe liderada por Fábio Pinto para buscar, no mercado, soluções que alinhassem a infraestrutura de telefonia aos resultados de negócios projetados pela instituição.

A licitação, vencida pela Microwa-re, parceira Premier da Cisco, visava desenvolver e implementar um grande projeto focado na conversão da base analógica para digital, além da unifi-cação e integração do sistema nas 70 unidades da FIRJAN. “Buscávamos

FÁBIO PRAZERES PINTO, CHEFE DE DIVISÃO DE INFRAESTRUTURA DE TI DA FIRAJN

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à BASE INSTALADA

• CUCM - Cisco Unified Communication Manager

• Licenciamento de software• Switches• Telefones

redução de custos e eficiência ope-racional. Por isso, a opção por uma solução centralizada, unificada, com gestão operacional menor, para que os gerentes das unidades tivessem zero de custo e de tempo com telefonia”, conta o chefe da Divisão de Infraes-trutura de TI.

A intenção, complementa o espe-cialista, também era implantar um sistema baseado na rede de dados interligando todas as filiais, para que essas conversassem entre si através de voz sobre IP (VOIP).

A Cisco foi escolhida como forne-cedora tecnológica e toda a instala-ção e integração do Call Manager foi realizada pela Microware, desde os roteadores e switches até os terminais de softphone. “Algumas de nossas uni-dades já tinham equipamentos Cisco. Então partimos para a adoção completa da marca, com o intuito de padronizar e centralizar a parte de voz do Sistema FIRJAN”, diz Fábio Pinto. “Com a so-lução de gerenciamento Call Manager, conseguimos agregar vários serviços, como mobilidade, além de dar maior flexibilidade ao usuário, que pode ter o ramal no seu próprio PC ou laptop utilizando os softphones. Temos muita mudança de posto de trabalho e essa solução permite ao usuário levar o seu ramal para qualquer lugar”, completa.

Carlos Gomes, Gerente Comercial da Microware, reforça que a mobili-dade é mesmo o carro-chefe dessa solução da Cisco, principalmente quando atrelada ao correio de voz, identificador de chamadas e outras soluções secundárias de telefonia.

“Alguns colocam o telefone embai-xo do braço e vão embora. Nós nem ficamos sabendo”, brinca Fábio Pinto. “Em algumas unidades onde o gerente executivo é o mesmo, o tráfego de ligações entre elas é grande e, dada a maleabilidade da solução, temos a opção de liberar ligações de ramal

para ramal entre elas”, completa.

Passo-a-passoPela grande quantidade de filiais – 70 no total – o projeto de telefonia IP da FIRJAN foi faseado, de modo que 10 ou 15 unidades recebiam o Call Manager de cada vez. Atualmente, metade das filiais já conta com a solução.

EconomiaO resultado do Call Manager – nas 35 unidades onde a tecnologia está instalada com sistemas completos como switches, roteadores, softphones, – é incontestável: cerca de 40% de redu-ção de custo somente com telefonia.

A economia é maior, segundo Fábio Pinto, quando se relaciona o custo da operação, já que hoje é possível fazer remotamente toda a gestão do parque de telefonia, ou seja, sem visitas às unidades. “Esse custo costuma ser maior do que a própria conta telefô-nica, considerando o deslocamento, os riscos de viagem e o custo homem/hora”, detalha o executivo.

Atualmente, 1.025 usuários têm acesso ao novo sistema de telefonia da FIRJAN. A previsão é que ocor-ram outras licitações para expandir o número de usuários, englobando, cada uma, 10 unidades do Sistema FIRJAN.

Para a Microware, integradora do projeto, são novas etapas de desafio, pois, “quando se entra numa licitação, por mais que se apresente todos os pre-dicados exigidos no projeto, não se tem certeza do resultado final” Carlos Go-mes, gerente comercial da Microware. “Quando ganhamos um projeto, temos a preocupação constante de fazer com que o cliente continue criando confiança no trabalho. Esse é o diferencial, que envolve entregar o serviço como com-binado, ou mais, entregar a qualidade e a confiança para que o cliente goste do que foi inserido e continue trabalhando com a tecnologia”, conclui.

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A robotização já deixou de ser novidade no agronegócio brasileiro. Tanto que alguns líderes setoriais consideram a

incorporação de novas tecnologias uma ques-tão de sobrevivência para os produtores, que vêm investindo cada vez mais na mecanização dos processos. Agora chegou a vez da telefonia no campo. Um recurso necessário à efetivação de negócios com empresas locais e essencial à exportação, segundo o Grupo CGG, que atua em toda a cadeia do setor – da produção até a comercialização e a logística de commodities agrícolas – de forma integrada.

Em busca de eficiência, redução de custos e autonomia em telefonia, o Grupo adquiriu, junto a B2On, parceira Premier da Cisco, a plataforma Cisco Call Manager e telefones IPS, para esta-belecer, principalmente, a comunicação entre ramais e, assim, reduzir os custos com ligações de longa distância. O Grupo atua nas nas áreas de trading, com a CGG; produção de grãos, com a Cantagalo General Grains; e em logística e infraestrutura, com a Corredor.

Os 622 colaboradores diretos da empresa estão distribuídos em 31 filiais no Brasil, Argentina, Austrália, China, Estados Unidos e Holanda,

TELEFONIA IP DESEMBARCA NO AGRONEGÓCIOGrupo CGG troca plataforma analógica pelo sistema de telefonia IP da Cisco e corta 70% dos custos de telefonia

“Aquele minuto que você fica indisponível pode ser suficiente

para perder um grande negócio. Quanto maior a disponibilidade, maior

é a chance de fechar um negócio”

BILL CARLOS CABRAL, EXECUTIVO DE TI DA CANTAGALO

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TELEFONIA IP DESEMBARCA NO AGRONEGÓCIO

2.500 para uma média de R$ 800. Cabral explica que as ligações por

ramais é importante ao negócio da CGG porque a distância entre as uni-dades e delas até a sede da Cantagalo, em Goiânia (GO) é grande. Para se ter ideia, as fazendas estão, em média, a 1000 km de distância da matriz, o que torna a saúde do negócio altamente dependente dos sistemas de telefonia e internet. “Com as ligações por ramal ficamos apenas com o custo do link

“A redução de custos é visível, e a disponibilidade do sistema hoje é bem maior do que antes”BRUNO CANTARA BRAIDO, COORDENADOR DE TI NA CGG TRADING.

algo que indica a relevância do projeto, que tinha dois objetivos.

“Precisávamos estabelecer a comu-nicação ramal/ramal entre as unidades, incluindo as fazendas, e equacionar a frequente indisponibilidade do antigo sistema de telefonia, que era uma cen-tral analógica e que não possibilitava a integração com outras centrais tele-fônicas”, cita Bruno Cantara Braido, Coordenador de TI na CGG Trading.

Exportadora brasileira, com vendas em torno de US$ 1,2 bilhão em 2014, a CGG movimenta um volume de 3,3 milhões de toneladas de grãos e tem acesso direto aos principais mercados internacionais, com ênfase na Ásia. Comercializa commodities agrícolas, principalmente soja, milho e algodão.

Cinco das 19 unidades da empresa estão equipadas com a telefonia IP da Cisco, todas no Brasil, mas há pla-nos, segundo Cantara, de implantação do sistema também na Argentina. Ele informa que a nova telefonia ainda passa por ajustes, mas uma coisa é certa: “a redução de custos é visível, e a disponibilidade do sistema hoje é bem maior do que antes”, dispara.

A estabilidade do sistema, de acordo com Cantara, está entre as conquistas mais visíveis, porque o negócio de trading é internacional e dinâmico. “Aquele minuto que você fica indis-ponível pode ser suficiente para perder um grande negócio. Quanto maior a disponibilidade, maior é a chance de fechar um negócio”, emenda Bill Carlos Cabral, executivo de TI da Cantagalo.

Retorno A redução de custos ainda deve compensar o investimento feito no novo sistema, mas nas unidades nas quais a telefonia IP está em ação a economia dá sinais de sucesso. Em Goiânia, Cabral informa que a eco-nomia foi de 70%. As contas, segun-do ele, caíram de uma média de R$

de comunicação”, pontua Cantara. A economia com ligações entre as uni-dades ainda não foi calculada, mas a estimativa é que os custos caiam entre 20% e 30%.

Para implementar a telefonia IP, a CGG contou com a B2ON e, es-pecialmente na matriz, em Goiânia, aproveitou uma reforma na infraes-trutura física para atualizar a rede local (LAN), implementando portas espelhadas no switch Cisco PoE (Power over Ethernet). Cabral contabiliza a instalação de 224 ramais na sede, de vários modelos Cisco, e 260 ramais nas demais unidades.

Outra mudança que está sendo es-tudada é, é a integração da infraes-trutura de telefonia ao ambiente de dados, hoje hospedado em um data center em São Paulo. Cantara deta-lha que, para a telefonia, foi montada uma rede paralela sem nenhum tipo de integração com a nuvem de dados, o que gerou um custo adicional e agora deve ser integrado aos links de dados instalados nas unidades. Por fim, Ca-bral informa que o plano é avançar no projeto de comunicações unificadas, implementando uma solução de vide-oconferência em Goiânia e nas filiais da Cantagalo.

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VOZ DO CLIENTE

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PromonLogicalis desenvolveu ferramenta de marketing sobre a plataforma Cisco para a oferta de conexão grátis no varejo

ENOX ON-LIFE NETWORK CRIA NOVO NEGÓCIO

UTILIZANDO REDE WI-FI

A Enox On-Life Network, empresa especializada em ativação e experiência na rotina de consumo das pessoas, ampliou seu portfólio de produtos e serviços por meio de uma ferramenta de Wi-Fi

Marketing desenvolvida em parceria com a PromonLogi-calis – provedora de serviços e soluções de tecnologia da informação e comunicação (TIC) na América Latina – e com a Cisco.

A empresa percebeu uma oportunidade de negócio as-sociada ao oferecimento de um serviço Wi-Fi eficiente e gratuito para os clientes de estabelecimentos comerciais,

e a PromonLogicalis ajudou a viabilizar essa nova oferta, após uma etapa consultiva para identificar a necessidade da empresa. “A Enox nos selecionou por entender que a PromonLogicalis unia competência técnica tanto em desenvolvimento de software quanto em redes Wi-Fi, com a capacidade de prover uma plataforma no modelo Software as a Service”, comenta Fábio Hashimoto, gerente de tecnologia da PromonLogicalis.

A solução contratada pela Enox On-Life Network é o Wi-Fi Value Added Services (W-VAS) que combina um software de inteligência e análise de dados, desenvolvido

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pela PromonLogicalis, com o modelo de entrega SaaS. Hospedado no da-tacenter da provedora, o software se comunica com todos os access points Wi-Fi, fornecidos pela Cisco, distribu-ídos na rede de estabelecimentos par-ceiros da Enox no País. “A plataforma W-VAS permite à Enox criar uma nova linha de negócios no seu portfólio de serviços de ativação, rentabilizando a oferta de Wi-Fi gratuito de forma criativa”, completa Hashimoto.

A solução utiliza os sistemas analíti-cos integrados ao portal de autenticação Wi-Fi para capturar informações de modo que a Enox On-Life Network direcione conteúdo para o celular do consumidor no momento em que ele está em ambientes de consumo e pontos de venda. Bares, academias, restaurantes, salões de beleza, cafés,

lojas de departamento, supermercados e lojas de grife são alguns dos seg-mentos que devem ser atendidos pelo serviço. Alguns estabelecimentos como Rede Bar Brahma, Na mata Café, Coco Bambu, Team Nogueira e Rio Fitness já aderiram à tecnologia e contam com uma vasta gama de conteúdos, como ofertas personalizadas, download de aplicativos, social payment, distribui-ção de vídeos e pesquisas.

De acordo com o modelo de contra-tação da solução pela Enox On-Life Network, a responsabilidade por manter a aplicação operacional em todos os estabelecimentos é da PromonLogica-lis, o que permite ao cliente focar em seu core business, ou seja, no desen-volvimento de projetos de ativação e plataformas de experiência na rotina do consumidor.

Ferramenta da PromonLogicalis permite à Enox

oferecer ao varejo serviços de envio

de mensagens promocionais e

outras informações a clientes conectados

a redes Wi-Fi durante compras; oferta

viabiliza conexão grátis e expande

oportunidade de vendas

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Ecorodovias adota nova solução para núcleo da rede e amplia capacidade de processamento de dados e informações

T odos os dias, a Ecorodovias – que administra o sistema Anchieta/Imigrantes e mais outras seis con-cessões rodoviárias, além da concessão do Porto de Santos e de 14 unidades logísticas para atender

seus projetos – obtém dados como esses. E ainda administra dados das cobranças automáticas de pedágio, radares de velocidade e sensores para controle de tráfego. “Na verdade, temos de 15 a 20 sensores em cada pista de pedágio”, pontua Leonardo Moura, Coordenador de Infraestrutura de TI da empresa. Em razão disso, o volume de dados vem cres-cendo exponencialmente, mas, agora, Moura e sua equipe estão despreocupados e crentes de que atenderão o tráfego

de informações da companhia. Como? Reestruturando o core da rede com tecnologia Cisco.

A Ecorodovias foi o primeiro cliente no Brasil a implantar o Cisco Catalyst Chassi 6807-XL Instant Access e todo o projeto de design, implantação e suporte foi realizado pela 3S Networks, parceira Cisco. Segundo Jonas Viana, Gerente Comercial da 3S Networks, as informações que vinham de uma determinada concessão demoravam até 3 horas para serem processadas. “Havia uma latência de comunicação a ser gerenciada no núcleo principal da rede, localizado em São Bernardo do Campo (Grande São Paulo)”, lembra ele. Então, entendemos que o processamento dessas informações era

RODOVIAS CONECTADAS

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crescimento da empresa nos últimos anos, o alto tráfego levou a tecnologia ao limite e começamos a sofrer com gargalo de rede e perda de conexão”, diz.“Por isso, partimos à procura de uma solução, identificando o lançamento da série Cisco 6800 como a melhor opção”, completa.

O desafio, intervém Jonas Viana, foi atender de ponta a ponta a neces-

sidade do negócio da Eco-rodovias e, paralelamente, proteger o investimento com previsão de arquitetura em Instant Access no futuro, para uplinks de 10 GB para 40 GB, e gerenciamento ain-da mais efetivo, com solução 100% redundante e que garanta alta disponibilidade do núcleo da rede.

Outro desafio, segundo ele, era o risco de parada da estrutura coletiva durante a implantação da nova tecno-logia. Para se ter ideia da criticidade, Leonardo Moura trabalha com índice anual de parada de no máximo 15 horas, previstas para manutenção ou ampliação do ambiente. “Como a solução tem redundância e é um

demanda importante para o negócio da Ecorodovias. A proposta foi uma solução que diminuísse a latência, e ao mesmo tempo agreagre-gasse inteligência e maior capacidade de processa-mento dos dados.

Leonardo Moura, da Ecorodovias, lembra que a arquitetura de rede anterior já era ba-seada em equipamentos Cisco e atendeu perfeitamente durante vários anos de operação, numa estrutura onde cada andar do prédio administrativo tem o seu data center, e o Grupo Ecorodovias tem um data center principal, onde ficam consolidados os serviços corporativos como RH, contabilidade e TI. “Tínha-mos um core Cisco (3750), mas com o

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equipamento de alta latência, que processava demais, havia o risco de interrupção do serviço. Algo que, se ocorre, impacta diretamente a atividade financeira da empresa, pois o Chief Commercial Officer (CCO) também para de ter a visão de quanto aquela concessão está faturando em pedágio, do volume de tráfego de carros naque-le momento, das câmeras em tempo real de acesso à rodovia, etc. Ou seja, impacta diretamente nos negócios da concessionária”, diz Jonas Viana.

Para garantir o sucesso da operação e também da tecnologia adotada, Le-onardo Moura e sua equipe fizeram alguns testes e também avaliaram a tecnologia da versão anterior, que já rodava em outras empresas no Brasil. “Confiávamos na na marca por todo o histórico anterior na Ecorodovias e sabíamos que se tratava de uma

tecnologia com potencial de cresci-mento muito alto, o que facilitaria a implementação e daria possibilidade de escalonar de acordo com o cresci-mento da empresa”, diz.

A instalação, feita pela 3S Networks, ocorreu em poucos meses: os estudos começaram em setembro de 2014 e a nova infraestrutura começou a rodar em

janeiro deste ano. No processo, Moura revela, foi perceptível o preparo da equipe 3S Networks, que “soube conduzir muito bem a implementação”. “Buscamos a 3S Networks, com equipe qualificada, e decidimos manter a marca Cisco pela qualidade”, afirma.

A equipe envolvida no layout do projeto era formada por quatro pessoas, sendo três especialistas de pré-vendas e um gerente de contas. Para imple-mentação, foram escalados mais dois engenheiros de campo e um gerente de projetos. “Para implantação de soluções Cisco, sempre trabalhamos com metodologia baseada nas melhores práticas do PMI (gerenciamento de projetos), e esse foi um dos diferenciais para a execução dos serviços da 3S Networks, tanto no que diz respeito à produção quanto ao sucesso da im-plementação”, avalia Jonas Viana.

EQUIPE 3S: JONAS VIANA (ESQ.), ACÁCIO ACIOLI (AO CENTRO) E SILVIO GALVÃO (À DIR.)

“Identificamos o lançamento da

série Cisco 6800 como a melhor

opção”LEONARDO MOURA,

COORDENADOR DE INFRAESTRUTURA DE TI DA ECORODOVIAS

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Na intenção de trazer mais conforto e comodidade para os usuários, MetrôRio entra na lista de redes Wi-Fi gratuitas

O s usuários de smartpho-nes do Rio de Janeiro já contam com uma praticidade adicional

enquanto circulam pela cidade. É que o MetrôRio, empresa do Grupo Invepar – especializada no segmento de infraestrutura em transportes –está a todo vapor com o projeto de expansão das instalações de rede Wi-Fi em suas estações. A inicia-tiva foi contratada junto à Linktel, operadora especializada em redes sem fio e, mais recentemente, pas-sou a contar com os equipamentos produzidos pela Cisco.

Estão em operação 18 pontos na

METRÔRIO USA WI-FI PARA FIDELIZAR USUÁRIOS

Linha 1, o equivalente a 90% do trecho completo, além das estações São Cristóvão e Maracanã, da Li-nha 2. Ricardo Nunes, Diretor de Marketing e Comercial do MetrôRio, acredita ser fundamental oferecer serviços de conveniência para fa-cilitar a vida do usuário. Segundo ele, o MetrôRio transporta 830 mil pessoas por dia. “Se oferece-mos conveniência, certamente o usuário retorna. Por isso, estamos trabalhando, além da comodidade, a fidelização de nossos clientes”, pondera.

O projeto começou em feverei-ro de 2014 e o cronograma prevê

todas as estações cobertas até o final deste ano. Para se ter ideia da demanda de usuários do MetrôRio por conectividade, as redes Wi-Fi das estações do Largo do Machado, Catete e Flamengo foram ativadas em março de 2015 e, em abril, já contavam com cerca de 5 mil au-tenticações de usuários, segundo os relatórios da Linktel.

Essas três estações fazem parte da nova fase do projeto de expansão das redes Wi-Fi do MetrôRio e conta com equipamentos fabricados pela Cisco – a Controladora 8500, os APs AIR 2602-I e os equipamentos de gerência Cisco PRIME e MSE.

METRÔRIO TRANSPORTA 830 MIL PESSOAS POR DIA

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à CISCO E LINKTEL UNIDAS PELO WI-FI

Para prover conveniência aos consumidores em espaços públicos, a operadora Linktel disponibiliza acesso a redes Wi-Fi em shopping centers, aeroportos, metrô e outros estabelecimentos

Como operadora Wi-Fi, a Linktel trabalha a partir de contratos com as empresas,

que administram os espaços onde o sinal é disponibilizado, e que também determinam se o acesso é gratuito e por quanto tempo a rede estará acessível ao usuário. Sua rede oferece a NGH2.0 Passpoint, uma nova geração de serviços Wi-Fi que criptografa dados e elimina a necessidade de múltiplos cadastros pelo usuário.

Quanto à infraestrutura, cabe a Linktel selecionar a fornecedora de equipamentos para a utilização da tecnologia - e a Cisco é a principal parceira em diversos projetos.

Jonas Trunk, diretor-presidente da Linktel, diz que há dois anos a Cisco se transformou no fornecedor chave de equipamentos para Wi-Fi. “Hoje temos

mais de 30 shopping centers só com tecnologia Cisco, o que corresponde a 75% de todos os equipamentos que usamos. Com a finalização das reformas em alguns aeroportos, a Cisco passará para 80% do total”, afirma.

De acordo com Trunk, tanto o suporte quanto a assessoria proporcionados pela Cisco são ótimos, além da qualidade reconhecida dos próprios equipamentos. “Eu vejo que a autenticação dos usuários em ambientes Cisco é mais rápida que a de outros”, avalia o executivo.

Segundo ele, os equipamentos da fabricante operam em potência menor, o que é particularmente importante no setor de hospitais, por exemplo. “Trabalhando em baixa potência a interferência na radiofrequência é nula”, finaliza.

ComunicaçãoDe acordo com Nunes, a infraestrutura passou no teste operacional. “Não tivemos nenhum problema de não comunicação ou de usuários que não conseguem acessar o sistema”, reforça.

O acesso está condicionado a um cadastro exigido pelo MetrôRio, que pede informações básicas, como nome completo, RG, CPF, login e senha. O cadastro é realizado apenas uma vez e permite acesso à rede a partir de toda as estações do MetrôRio.

A utilização do Wi-Fi é permitida por 30 minu-tos por dia somente nas estações. O sinal ainda não abrange os trens. “Limitamos há 30 minutos, porque é a média de permanência de embarque e desem-barque dos usuários”, diz ao indicar a facilidade de parametrização da rede.

O cadastro do usuário também é utilizado pela área de comunicação do MetrôRio para enviar SMS e e-mails informando sobre impactos operacionais no meio de transporte, aumento de tarifas, entre outros dados.

A Linktel também é responsável pela infraestrutura de rede oferecida aos mais de 200 comerciantes que estão instalados nas estações, entre eles lotéricas, lojas de con-sertos de roupas, manutenção de celulares e lanchonetes. A operadora monta a estrutura Wi-Fi dentro do estabeleci-mento e permite ou não o acesso do usuário do MetrôRio, de acordo com a estratégia adotada pelo lojista.

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VOZ DO PARCEIRO

PRIMEIRO FEIRÃO CISCO ALCANÇA 27 MIL

ACESSOS NA WEBApós sucesso, empresa já organiza outras campanhas virtuais

E ntre os dias 15 e 29 de maio deste ano, a Cisco promoveu o Primeiro Feirão Cisco com foco nas pequenas e médias

empresas. A iniciativa, que contou com a parceria de quatro distribui-dores – Comstor, Alcateia, Officer e Ingram Micro – obteve mais de 27 mil acessos na página web do feirão. Foram oferecidos diversos kits com serviços e produtos para redes sem fio e telefonia IP.

A meta do feirão era ligar as pon-tas dos ecossistemas e mostrar que o portfólio da Cisco é amplo e inclui produtos para diversos tipos de pú-blico. Segundo Emerson Yoshimura, Gerente de Território de Novos Ne-gócios da Cisco do Brasil, as PMEs têm visão equivocada de que a Cisco atende apenas grandes corporações e que as soluções são muito complexas. “O objetivo era quebrar o paradigma de que a Cisco não atende pequenas empresas”, afirma.

Rodrigo Leme, Coordenador de Marketing do Portal Soluções PME da Cisco, explica que uma videocon-ferência foi realizada, via WebEx, na abertura do Feirão, com a participa-ção dos distribuidores e dos clientes. “Utilizamos a videoconferência para os distribuidores apresentarem os seus kits e explicarem as funcionalidades”, conta. “A ideia foi contextualizar o feirão, em vez de só criar uma página na web e pronto.” Após a conferência,

os clientes eram redirecionados para a página do feirão.

O objetivo da videoconferência era gerar demanda junto ao público de pe-quenas e médias empresas e transmitir conhecimento da Cisco. De acordo com Leme, esse consumidor sabe que precisa de determinada solução e tem uma necessidade de negócio que precisa ser atendida, “mas fica inseguro ao adquirir o produto, porque não sabe exatamente o que quer e não tem conhecimento técnico”.

Segundo ele, os kits ofereciam des-

contos significativos na aquisição, por tempo limitado. “O cliente não levava apenas o produto, também poderia contratar serviços, como instalação e suporte, explica. Outra vantagem oferecida pelo feirão foi a possibilidade de parcelamento pelo cartão BNDES e os descontos especiais concedidos pelo distribuidor.

Após o sucesso do primeiro feirão, a Cisco já pensou em novas ações. Diferente do antecessor, o Cisco Ex-press terá um catálogo de produtos com preço fechado e serviço integra-do. Também não haverá participação de distribuidores. “O tema mudou. Estamos aproveitando um catálogo de soluções Cisco, formatadas em pacotes prontos para as necessidades do cliente, seja arquitetura, telefonia IP, videoconferência ou rede”, explica Rodrigo Leme.

Nessa edição, serão oferecidos dife-rentes níveis de soluções – gold, silver e bronze –, que irão variar de acordo com necessidade e porte do cliente.

“O cliente não levava apenas o produto, também poderia

contratar serviços, como instalação e

suporte, por exemplo”

EMERSON YOSHIMURA, GERENTE DE TERRITÓRIO DE NOVOS NEGÓCIOS DA

CISCO DO BRASIL

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VOZ DO PARCEIRO

CONTEÚDO SEM OBSTÁCULOS

A tualmente, a Cisco possui mais de três mil revende-dores ativos no Brasil, que compram, pelo menos, uma

caixa ou um cabo da companhia por ano. Tratam-se de parceiros de peque-no e médio porte, que ajudam a empresa a aumentar sua pre-sença de mercado no país. Pensando diretamente neste público, a fabricante acaba de criar o Cis-co Express: um portal online com imagens e informações sobre as mais diversas so-luções oferecidas no território nacional.

De acordo com Ana Cláudia Plihal, Diretora Comercial da Cisco Brasil, o objetivo do portal é melhorar a capacitação dos parcei-ros comerciais e, consequentemente, potencializar os negócios. “É uma forma dinâmica de atualizar nossos conteúdos e, ao mesmo tempo, nos comunicar com parceiros com maior frequência e qualidade”, diz.

Além disso, o portal vem com a missão de desmistificar a ideia de que a companhia atua com foco em soluções voltadas ao mercado cor-porativo. “Muitos parceiros sentem

dificuldades ao trabalhar com pro-dutos Cisco por não conhecerem o portfólio completo da empresa”, conta Ana Cláudia.

O Portal traz um catálogo atualizado das soluções da empresa, dividido em

seis partes – cada uma refere-se a um tipo de tecnologia ou produto, como telefonia, segurança e servidores.

Para tornar a navegação mais agra-dável ao usuário, os responsáveis pelo Cisco Express implementaram a fer-ramenta com sugestões de pacotes em cada categoria, de acordo com o tamanho e número de funcionários da empresa. “Criamos os pacotes baseados em três conceitos: small, medium e large. Ou seja, eles se ade-

quam ao perfil da empresa”, explica Ana Cláudia. Outra facilidade é que o revendedor pode formalizar a pro-posta diretamente no portal.

Todas as páginas do Cisco Express possuem as logomarcas dos cinco

distribuidores da Cisco no Brasil - Alcateia, AVNET, Comstor, Ingram Micro e Officer - de forma que o revendedor precisa apenas selecionar um dos contatos, escolher um tipo de pacote para sua empresa e determi-nar os produtos de seu interesse para que a cotação che-gue a ele. “Assim, conseguimos dimi-nuir o tempo gasto pelo vendedor nas

negociações e, ao mesmo tempo, en-tendemos suas necessidades”, diz Ana Cláudia.

Mesmo estando no ar há apenas dois meses, o Cisco Express deve passar por melhorias ainda neste semestre. O executivo da Cisco conta que a inclusão de ferramentas multimídias estão nos planos “Além disso, duas novas categorias de tecnologia devem ser implementadas: roteadores inte-ligentes e contact center”, finaliza.

Portal com linguagem tecnológica simplificada facilita acesso de parceiros Cisco aos produtos disponíveis no Brasil

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Batizada de ACBG LA, iniciativa é uma extensão da estratégia global da companhia focada, inicialmente, no Brasil inicialmente

A Accenture oficializou, no último trimestre, a formação do Accenture Cisco Busi-ness Group (ACBG) Latin

America. Inicialmente focada no Brasil, a iniciativa regional tem o objetivo de atender a clientes de grande porte, em diversos segmentos de mercado, com as tecnologias oferecidas pela Cisco. O grupo é composto por profissionais com experiência em várias áreas e serviços e vai abordar desde a oferta de rede e infraestrutura de TIC até projetos de inovação, como cloud computing e internet de todas as coisas.

Ricardo Chisman, líder de consulto-

ACCENTURE INSTALA UNIDADE DE SERVIÇOS CISCO NA AMÉRICA LATINA

ria em tecnologia da Accenture, conta que a Cisco “é, há muito tempo, um grande parceiro global da Accenture” e diz que o ACBG LA irá empreender no Brasil e em toda a região o mesmo padrão de parceria e qualidade exis-tente em nível internacional. “Com o estabelecimento do ACBG, passamos a atuar com um grupo relevante de pessoas especializadas e focadas 100% na tecnologia Cisco”, declara.

De acordo com Juan Manuel Gonza-lez, Líder de Serviços de Infraestrutura da Accenture para a América Latina, a empresa manterá seu foco de atuação, trabalhando com grandes contas nas áreas de telecomunicações, recursos naturais, varejo e outros segmentos que demandem soluções de infraes-trutura, automação de força de venda, implementação e gestão de ambientes de BYOD (Bring Your Own Device), analitycs, entre outros

.Redução de custos“Globalmente, trabalhamos com todo o portfólio Cisco e aqui não será diferen-te”, informa Gonzalez, reforçando que agenda atual no Brasil requer, principal-

mente, soluções que reduzam o custo da infraestrutura e contribuam com o aumento da eficiência dos negócios.

Além dos projetos de implantação da infraestrutura, o ACBG irá ofere-cer serviços gerenciados, utilizando os recursos dos centros tecnológicos instalados no Brasil, Argentina e México, para atendimento de primeiro nível. O Grupo já nasce com quatro contratos em carteira e espera fechar o primeiro deles antes do término deste ano.

VOZ DO PARCEIRO

JUAN MANUEL GONZALEZ, LÍDER DE SERVIÇOS DE INFRAESTRUTURA DA ACCENTURE PARA A AMÉRICA LATINA

RICARDO CHISMAN, LÍDER DE CONSULTORIA EM TECNOLOGIA DA ACCENTURE

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VOZ DO PARCEIRO

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Dedicado a apoiar parceiros Cisco no desenvolvimento de novas soluções Internet de Todas as Coisas, o Centro de Inovação passa a atuar como catalisador de inovação para a companhia e para o país

CENTRO DE INOVAÇÃODA CISCO NO RIO

COMEMORA DOIS ANOS DE OPERAÇÃO

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CENTRO DE INOVAÇÃODA CISCO NO RIO

COMEMORA DOIS ANOS DE OPERAÇÃO BASEADO EM TECNOLOGIA

CISCO, O NOX, DA M2M TELEMETRIA, MEDE TENSÃO, CORRENTE, POTÊNCIA, FREQUÊNCIA E DIMERIZA LÂMPADAS A LED

O AUSTERÉ O PRIMEIRO MDR

(METERING READINGDEVICE) DA LINHA IPSUM,

DA M2M TELEMETRIA

L ançado em agosto de 2013, o Centro de Inovação IoE da Cisco no Rio de Janeiro com-pleta dois anos de operação e

comemora a conclusão de projetos de co-desenvolvimento com parceiros, o lançamento de iniciativas de fomento ao ecossistema de inovação e o estabe-lecimento de parcerias de longo prazo. O Centro agora acumulará o objetivo de atuar como um catalisador da inovação através da gestão de um portfólio robusto de projetos de inovação, um modelo consolidado de engajamento com Fundos de Venture Capital e startups, o apoio a parceiros de de-senvolvimento na América Latina e da promoção da In-ternet de Todas as Coisas no Brasil e no mundo.

“A ideia é ter cada vez mais soluções desenvolvidas pelos parceiros utilizando tecnologias Cisco ou integradas às nossas

plataformas de IoE e Cloud/Intercloud”, explica Edson Barbosa, arquiteto de soluções do Centro de Inovação IoE Cisco Rio de Janeiro. Ele lembra que esse tipo de apoio de desenvolvimento acelera a evolução e o tempo de entrega dos projetos.

Para fomentar as parcerias já estabe-

CLAUDIO FRANCO, DIRETOR DE INOVAÇÃO DA MIND LAB E ABAIXO

O LABORATÓRIO

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lecidas e atrair novas alianças, o Centro planeja reforçar o Cisco Market Place, uma iniciativa na web desenhada para ampliar a visibilidade dos produtos e acelerar os negócios. “Nós damos visibilidade internacional. Se alguém precisar de uma solução que já tenha sido feita aqui, fazemos a ponte”, explica o especialista da Cisco.

A diversificação das verticais de-finidas como foco da Cisco à época da inauguração do CoI é a segunda parte do plano. Quando foi anunciado, o Centro tinha como meta desenvolver seis áreas: saúde, educação, esportes e entretenimento, energia (com projetos direcionados ao smart grid), segurança pública e indústrias (primeiramente o segmento de óleo e gás). Agora, está desenvolvendo um conceito integrado pensando nas diferentes verticais como os serviços e equipamentos de uma cidade conectada e inteligente. Veja a seguir, alguns exemplos de projetos apoiados pelo Centro de Inovação Cisco Rio de Janeiro (CoI).

JOÃO LUIS CARRILHO, ANALISTA DE NEGÓCIOS DA MT4. ABAIXO A SOLUÇÃO BATIZADA DE NAVDOR

cutivo da M2M Telemetria, é resultado da evolução da parceria de dois anos da com a Cisco com a CISCO. Outro produto gerado é aplicação da solução AQUILA no projeto de rede elétri-ca inteligente (smart grid). A M2M fornece os sensores e o ambiente de gestão, para transmissão dos dados capturados na rede elétrica, por meio uma rede Cisco RF Mesh, através de placas de comunicação para medidores eletrônicos de energia.

EDUCAÇÃO

2A Mind Lab colocou no merca-do uma plataforma que promete fazer a ponte entre os objetivos

pedagógicos e a diversão dos jogos eletrônicos, mesmo quando o aluno está fora da sala de aula.

O objetivo é que os professores mi-nistrem aulas interativas utilizando jogos que estimulem o raciocínio. A plataforma dispensa conexões à internet. No entanto, estando os equipamentos ligados a uma rede local Cisco, o processo permite que o professor acompanhe o avanço in-dividual do aluno.

A infraestrutura Wi-Fi Cisco possi-bilita que um maior número de alunos

TELEMETRIA

1A M2M Telemetria criou uma solução de gestão de iluminação pública que, por meio de sensores,

gera um ambiente de comunicação máquina-a-máquina (M2M - machine--to-machine). O Nox, segundo Felipe Fulgêncio da Cunha Melo, Diretor Exe-

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tenha acesso à plataforma desenvolvida pela Mind Lab. Além disso, as próximas etapas da cooperação tem previsto a integração das soluções Mind Lab com as ferramentas de colaboração da Cisco.

Claudio Franco, Diretor de Inovação da Mind Lab, explica que o produto tem versões para todas as faixas etá-rias, mas o maior apelo está no ensino médio, área que tem recebido maior investimento tecnológico por parte do governo.

WI-FI INTELIGENTE

3A MT4 desenvolveu uma solu-ção de análise de dados que vai instalada sobre a infraestrutura

de rede Cisco Wi-Fi, para traçar o perfil de comportamento do cliente enquanto ele estiver logado à rede.

Batizada de Navdor, a solução atende aos mais diversos nichos de mercado, ao fornecer estatísticas sobre um de-terminado público. Quando um celular acessa o Wi-Fi, a plataforma cruza os dados de localização e navegação com as mídias sociais, dispondo de um sistema de inteligência (BI) capaz de analisar interesses, comportamentos e perfis de públicos que utilizam as redes Wi-Fi em eventos, shoppings, varejo, feiras, parques, hospitais, entre outros locais com grande mobilidade de pessoas conectadas.

Com a ferramenta, ainda é pos-sível identificar visitantes novos ou recorrentes no espaço, o fluxo de movimentação, locais mais visitados, caminhos mais frequentes, horários de pico (mapa com zonas de calor), taxas de conversão de vendas, nível de engajamento, entre outras infor-mações estratégicas para tomadas de decisões de organizadores de grandes eventos.

“O objetivo é analisar, via Wi-Fi e de forma não intrusiva, o compor-tamento e os interesses do usuário da infraestrutura indoor. Com isso, a

solução identifica e antecipa o compor-tamento e o interesse deste público”, sumariza João Luis Carrilho, analista de negócios da MT4.

WI-FI GRÁTIS

4A PSafe desenvolveu o serviço Safe Wi-Fi, uma solução com-pleta de segurança para redes

wireless públicas, que protege as in-formações digitais dos clientes quando eles acessam os hotspots.

Baseado na infraestrutura de rede sem fio da Cisco, o Safe Wi-Fi pode ser instalado em táxi, ônibus, metro, magazines, shopping centers e outros locais fechados de grande circulação. “Temos parceiros de equipamento e a PSafe entra com a infraestrutura, de forma que a conexão saia a custo zero para os membros da cadeia”, diz Marco DeMello, CEO da PSafe.

Para se conectar, os usuários de Android só precisam ter o PSafe Total instalado no dispositivo e aqueles que utilizam outras plataformas precisam fornecer nome e CPF uma única vez. “Depois de conectar pela primeira vez, a rede será acessada automa-

ticamente sempre que disponível”, reforça DeMello.

Um dos primeiros parceiros do Safe Wi-Fi é a Big X-Picanha, uma rede de fast food com mais de 40 lojas no Brasil, além do restaurante Galetos, com lojas na capital paulista.

A grande inovação do Safe Wi-Fi, segundo DeMello, é o modelo de ne-gócio, já que seu objetivo primário não é gerar receita pela conexão e sim a partir da geração de negócios para os comerciantes. “O usuário conectado pode, por exemplo, receber cupons e ofertas, que são cobradas nas lojas e comerciantes. Esta é uma receita indireta e criativa, porque independe do pagamento pelo acesso”, sintetiza o CEO da PSafe.

ASSINATURA ELETRÔNICA

5A plataforma Virtual Teller foi apresentada ao público pela primeira vez durante o Ciab

Febraban 2015. Trata-se da integra-ção do ambiente de colaboração da Cisco – sistemas de videoconferência, telefonia IP e outros recursos – com a plataforma de assinatura eletrônica da Clicksign, para viabilizar a ven-da remota de produtos e serviços em tempo real.

A Clicksign é uma plataforma de assinatura eletrônica de documentos que, integrada ao Virtual Teller – um desenvolvimento do CoI – visa redu-zir o impacto da burocracia na rela-ção empresa/consumidor.

“A ideia é fazer com que um clien-te consiga fazer uma contratação por meio do Virtual Teller, que é um aten-dimento remoto”, reforça Marcelo Kramer, sócio da Clicksign. Isso sim-plifica a experiência do cliente que, ao final, já tem a informação do que foi contratado e, por meio da Clicksign, assina o documento, em conformida-de com a legislação brasileira.

MARCELO KRAMER, SÓCIO DA CLICKSIGN

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Pensando na aproximação com os parceiros e dis-tribuidores da marca, a Cisco realizou o primeiro TechShowcase no Brasil. O evento, que consiste na demonstração dos últimos lançamentos da empresa

a todos que compõem o time Cisco, aconteceu na unidade da companhia em São Paulo e contou com canais existentes e cinco novas parcerias do segmento de mobilidade, formadas no DesafioCMX.

Iniciativa da Cisco do Brasil, o DesafioCMX foi desen-volvido para fomentar a criação e o desenvolvimento de aplicações móveis com base no Cisco Connected Mobile Experiences (CMX), plataforma de análise e monetização de dados Wi-Fi – em maio de 2015.

Essas empresas compõem, atualmente, o ecossistema Cisco e marcaram presença no evento com soluções em infraestrutura e rede de serviços móveis. “Tínhamos parceiros tradicionais

e também os desenvolvedores de softwares. Achamos que seria uma ótima oportunidade de esses parceiros comple-mentarem os portfólios uns dos outros”, diz Flavio Correa, Engenheiro de Consultoria de Sistemas da Cisco, e um dos integrantes da organização do evento.

O showroom do TechShowcase foi composto por 12 ilhas de apresentações, cada uma com um produto diferente e com um engenheiro responsável por conduzir os visitantes e explicar as funcionalidades dos sistemas.

Aqueles que tinham interesse em ferramentas que auxiliam na pré e no pós-venda puderam ver e entender três soluções levadas pela empresa. A primeira delas é o Cisco Active Advisor, uma ferramenta de auditoria de redes que permi-te ao usuário verificar o status dos contratos de Smartnet, Garantia, End-of-life e falhas de segurança – tudo a partir de uma base instalada em nuvem.

SINTONIA FINACisco apresenta últimas soluções em mobilidade a parceiros

FLORIAN HARTMANN, DIRETOR DE VENDAS DA CISCO PARA SERVICE PROVIDERS NA AMÉRICA LATINA

O SHOWROOM DO TECHSHOWCASE FOI COMPOSTO POR 12 ILHAS DE APRESENTAÇÕES, CADA UMA COM UM PRODUTO DIFERENTE E UM ENGENHEIRO RESPONSÁVEL PELA APRESENTAÇÃO

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A segunda ferramenta apresentada no segmento de vendas foi o RF Planner, indicado para design de redes Wi-Fi, com o qual o usuário tem a possibili-dade de dimensionar a quantidade de pontos de acesso e controladores wire-less, considerando o tipo de aplicação e cobertura de uma planta.

Para fechar os lançamentos dessa área de atuação, o TechShowcase de-monstrou o dCloud, um software que permite apresentações de funcionali-dades de arquiteturas de rede sejam feitas por nuvem.

Já no que se refere ao gerenciamento de energia, o EnergyWise Management foi a aposta da empresa. Suas funções incluem o gerenciamento e controle do consumo de energia elétrica dos dispositivos conectados à rede e ao

datacenter, determinação dos gastos com consumo de energia e emissão de relatórios com informações sobre como diminuir o consumo.

Outras plataformas voltadas para gerenciamento de rede Wi-Fi, oferta de serviços de rede baseado em Cloud, integração com soluções de mobilidade para varejo, interação com usuários móveis via APP e análise de dados de localização Wi-Fi também ganharam espaço na ocasião. “Mostramos solu-ções que estão chegando ao mercado agora, utilizando o espaço da própria Cisco. Isso foi o mais bacana, pois todos puderam ver as novidades em funcionamento”, conta Correa.

De acordo com o engenheiro, o even-to teve duração de uma tarde, mas as soluções selecionados para a ocasião

TECHSHOW, EQUIPE RESPONSÁVEL PELO EVENTO

TECHSHOW, EQUIPE DE PROFISSIONAIS CISCO,

PARCEIROS E CONVIDADOS RESPONSÁVEIS PELO EVENTO

continuarão disponíveis para visitação no 26º andar do escritório da compa-nhia, em São Paulo.

O Techshowcase já é uma prática nas filiais Cisco em outros países, mas no Brasil aconteceu de forma inédita. Para Correa, a iniciativa é mais que uma forma diferenciada de mostrar os produtos da empresa. “Normalmente, quando as companhias lançam novos produtos elas preparam uma apresenta-ção comercial aos parceiros, discursam e fim. O TechShowcase é uma forma diferente de evento. Tivemos ótimos feedbacks, comprovando o sucesso”, diz.

Com a ação bem sucedida, o enge-nheiro afirma que a intenção é manter o estilo de demonstração e que novas edições do evento devem acontecer nos próximos anos.

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ARTIGO

Paulo Breitenvieser Filho

NOVAS ESTRUTURAS CORPORATIVAS EXIGEMPROTEÇÃO DINÂMICAE EFICAZEstamos lidando agora com um mundo de imprevistos, no qual dados e informações viajam fora da esfera da análise corporativa

H oje em dia, as redes modernas vão além dos limites tradicionais, incluindo data centers, endpoints, nu-vem, redes virtuais e móveis. Essas redes estendidas

e seus componentes evoluem constantemente, abrangendo novos vetores de ataque, como dispositivos e aplicações mó-veis, hypervisors, mídias sociais, navegadores de internet, computadores pessoais e até mesmo veículos. Como resul-tado, as barreiras que antes tradicionalmente separavam o “confiável” do “não confiável” e o “interno” do “externo” desapareceram. Profissionais de segurança agora lidam com um desafio duplo de proteger uma rede dinâmica estendida e, ao mesmo tempo, estabelecer defesas para uma miríade de novos pontos de vulnerabilidade.

Mas em um mundo onde bilhões de dispositivos, usuários e aplicações podem ir e vir livremente, como ter certeza que essas defesas estão trabalhando corretamente para proteger o ambiente? A proteção da infraestrutura começa com a visi-bilidade de tudo que está nesta atmosfera. Ter a capacidade de visualizar e identificar em tempo real o que precisa ser protegido é crucial para que profissionais de segurança tomem as ações necessárias. E muito já foi discutido sobre isso, tanto sobre os elementos essenciais para segurança, quanto sobre a necessidade de diferentes dimensões de visibilidade durante todo o ataque. Com visibilidade, os defensores podem entender como os atacantes pensam e o que é necessário para garantir a segurança da infraestrutura.

Cada vez mais usuários trabalham de diferentes lugares, a qualquer hora, em diversos tipos de dispositivos, utilizan-do a nuvem para armazenar e compartilhar arquivos, além do crescente uso de aplicativos baseados em nuvem e tudo isto representa novas oportunidades para ganhar velocidade, eficiência e agilidade. Porém, como consequência, os dados ficam na nuvem e passam por vários caminhos e estes novos

modelos criam implicações significativas na forma de aplicar políticas adequadas e como fazemos para detectar comporta-mentos suspeitos que podem ser indicações de uma ameaça. Por isso, é importante repensar o que é preciso para proteger a sua infraestrutura e seu usuário.

Novamente, para uma resposta eficaz a esses desafios rela-cionados à nuvem, são necessários novos níveis de visibilidade e inteligência, que podem fornecer o contexto sobre o uso dos aplicativos e ajudar os profissionais de segurança a tomar as decisões da melhor maneira possível.

Além de visibilidade e inteligência, estender o domínio para os usuários móveis também requer a estratégia certa de acesso e autorização, bem como a liberação de acesso a rede para terceiros. Isso requer certa capacidade de conec-tar usuários diretamente aos recursos de rede apropriados e aplicar políticas para permitir que apenas usuários especí-ficos tenham acesso a elementos valiosos. Também requer o estabelecimento de uma segmentação de rede adequada para minimizar o nível de acesso a aplicações, servidores e informações e torna mais difícil para um invasor localizar e obter acesso a dados e informações importantes.

Agora é a hora de começar a avaliar as defesas necessá-rias para lidar com essas novas exigências, que demandam uma arquitetura que trate segurança de forma tão integrada e distribuída quanto os serviços e dispositivos a serem prote-gidos. Defender sua infraestrutura começa com uma base de visibilidade em toda a rede estendida. Mas não se pode parar por aí. É preciso ampliar e aproveitar essa visibilidade para permitir maior controle sobre todos os dados confidenciais. Como as organizações continuam a adotar novos dispositivos e aplicações, mais visibilidade e controle da empresa são ne-cessários para garantir que você entenda o seu ambiente e, em seguida, possa tomar as medidas de segurança adequadas.

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