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CINEMATICS MATÉRIA EM DESTAQUE A TRAMA POR TRÁS DE UM DOS FILMES MAIS AGUARDADOS DOS ÚLTIMOS TEMPOS !

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Projeto de Revista simples com foco em cinema e cultura pop para a disciplina de Diagramação e Planejamento Gráfico no Jornalismo. Professores: Fabia Dejative e Ricardo Senise Universidade Anhembi Morumbi

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Page 1: Revista Cinematic

CINEMATICSMATÉRIA EM DESTAQUE

A TRAMA POR TRÁS DE UM DOS FILMES MAIS AGUARDADOS DOS ÚLTIMOS TEMPOS !

Page 2: Revista Cinematic

4 Diretor Entrevista com o professor Alain Ber-gala.

6 Sessão Trailer Curiosidades e histórias dos bastidores de Hollywood.

8 Em Cartaz Pegue a pipoca, sente no sofá, e confi-ra os melhores longas desta semana.

12 Trocando Ideia Críticas feitas pelos nossos leitores.

16 Batman vs Superman Nossa equipe traz as informações mais importantes do recem-lançado trailer do filme.

20 Posters Especiais Nosso poster especial em homenagem ao cinema

Nesta primeira edição você poderá conferir

muitas fotos, histórias de bastidores, e entrevista com

pessoas que assim como você leitor, amam a sétima

arte.

MATICCINE

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4 | Cinematics

rDIRETOR

provocativo, Alain Bergala defende que as obras cinematográficas merecem um espaço na Educação tão importante quanto os livros. O cineas-ta, crítico de cinema e professor da Universidade Paris III, na França, tem consciência do peso e do impacto dessa ideia: foi o responsável por torná-la realidade entre o fim década de 1990 e o início dos anos 2000 em seu país.

“Tal como as pessoas costumam fazer depois de uma sessão: elas falam sobre os personagens que formam o casal romântico, por exemplo. O cinema foi feito para isso”, ele defende.

Durante a visita ao Brasil para participar da 7ª Mostra de Cinema de Ouro Preto (CineOP), o especialista concedeu uma entrevista a CINEMATIC. onde decorreu sobre o valor do genero para explicar e exemplificar certas situações da vida aos aos jovens.

Considerando sua experiência com cinema e educação, como o senhor pensa que deve ser o início do trabalho com o audiovisual na escola?

Bom, eu penso que é preciso dizer aos educadores, aos professores, primeiramente, que é muito tranquilo fazer cinema com os alunos. Mas, o professor deve ser obstinado e gostar de cinema, ver muitos filmes. Educadores de uma localidade, por exemplo, resolvem criar um projeto para trabalhar o cinema na escola, com uma das turmas nas quais atuam. Devem pensar que, depois desse começo, é essencial observar a importância de se organizar uma rede, começar a programar o projeto, e realizá-lo por, pelo menos, um ano, incluindo outras turmas da escola.

Alain Bergala nasceu em 08 de agosto de 1943, em Brignoles. É crítico de cinema, ensaísta, roteirista e diretor de cinema. Estudou na Univer-sidade de Paris III: Sorbonne Nouvelle e em La Fémis. Em 2000, tornou-se conselheiro de cinema de Jack Lang, Ministro da Educação na França,

com quem discutiu e montou um bem-sucedido projeto com artes na educação.

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Como os professores e os alunos receberam o projeto, no início?

De início, a ideia era que o professor não fizesse tudo sozinho. Ao traba-lhar com cinema, era interessante que houvesse alguém vindo de fora da escola, alguém ligado ao cinema: um produtor, um engenheiro de som, um cenógrafo. Então, na sala de aula, estariam o professor e mais alguns profissionais do cinema.

Dessa maneira, o papel mudaria entre os alunos e o professor, porque haveria outras pessoas auxiliando a ambos, outras pessoas com as quais os alunos não estavam habituados, acostumados, e que conhe-ciam as funções dentro do cinema.

A experiência de rodar pequenos filmes era necessária. Então, era importante que os alunos pudessem sair da escola, não fazer os filmes somente dentro da sala de aula ou das dependências do colégio. Era preciso poder dar uma volta no quarteirão, ir a um parque, a um jardim, ou a outro lugar, pois os alunos deveriam, neste momento, sair da es-cola, acompanhados, evidentemente, pelo professor e por um membro da equipe de produção.

Quais foram as etapas necessárias para o início deste trabalho na escola?

Bom, na França há uma antiga tradição do cinema na escola que remon-ta há uns 40 anos, inclusive nas escolas públicas. Assim, é importante dizer que é uma grande tradição na França, por razões culturais e históricas, que isso tenha se desenvolvido rapidamente.

Acredito que uma das primeiras etapas é ter vontade política. Na França, isso se deu no momento em que eu trabalhei para o Ministério. Havia um ministro de educação que disse a todos os educadores: “Se você quer fazer isso, você pode. Vamos ajudar com um pouco de dinheiro para comprar materiais e outras coisas”. Assim, quando um ministro decide que isso é uma ação normal e legítima, evidentemente as coisas se desenvolvem, porque os educadores não podem fazer seus projetos sozinhos em suas cidades, e, tão logo tenham algum auxílio, alguém que os reconheça, tudo fica mais fácil. Podem sair da escola facilmente, receber o dinheiro necessário para, por exemplo, comprar um bom com-putador, com um software para fazer a edição/montagem, bem como realizar outras coisas necessárias à produção do filme.

Há muitas classes de cinema em que o professor não tem formação. En-tão, como eu sabia que haveria pessoal sem formação, bem como luga-res que não têm uma sala/um projetor de cinema, onde não se poderiam ver filmes, criei uma coleção de DVDs, não como os DVDs comerciais, mas trechos de filmes que levassem o professor e, principalmente, o aluno, a pensar nessa experiência. Gostaria que os educadores que não tivessem formação pudessem ter o mesmo que os outros, ou seja, alguma coisa que pudesse ser usada na classe e que os auxiliasse no momento de mostrar, incitar a discussão, a reflexão.

E a comunidade escolar, como recebeu este projeto?

Bom, a comunidade escolar aceitou isso muito bem, pois desde o primeiro ano tivemos muita procura, além do que nos era possível ofertar. Por exemplo, se ofertávamos o trabalho para duas mil turmas, havia quatro mil solicitações.

É importante destacar que, na escola, não havia apenas o cinema, mas também as artes plásticas e a música, ou seja, das artes, na escola, o cinema era uma arte no meio de outras artes. Pode-se dizer que a comunidade e os educadores, então, entraram como voluntários, pois não era algo obrigatório. O professor tinha que saber que se quisesse fazer um projeto de cinema teria de fazê-lo com a turma durante todo o ano, pois a duração aqui é muito im-portante, não é uma experiência que vamos trabalhar três vezes no ano... deve ser realizada durante o ano inteiro. São necessá-rias muitas horas para que os alunos conheçam os filmes, refli-tam e façam as devidas preparações: trata-se de um trabalho de longa duração.

Em relação à metodologia deste projeto, os professores recebe-ram formação específica?

Então, na França é esperado que todo professor que se formou na Universidade conheça o mínimo sobre cinema, porém este não é um critério. Pensando nisso, tentei realizar uma formação nacional. No norte da França, formei cem professores e no sul mais cem, em um curto espaço de tempo. Foi uma formação bastante aprofunda-da e o professor teve que aplicar o que aprendeu na sala de aula.

A sua intenção de fazer cinema-arte na escola funcionou?

Sim, funcionou. Percebemos que a cada ano existem mais classes e mais professores trabalhando com o cinema. Entretanto, houve uma mudança política na França, feita pelo novo ministro, que era de outro partido do ministro anterior. Neste governo, ele não acabou com o projeto, mas suprimiu muito do incentivo anterior. E não conseguiu acabar, porque havia muita vontade política neste argumento e na amplitude que o projeto ganhou, o que deixou os educadores e seus alunos muito contentes.

Colaboração de: Márcia Regina Galvan Campos e Darice Zanardini, do Portal Dia a Dia Educação, e Michelle Riemer, do Museu da Escola.

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TRAILEROs bastidores dos clássicos do cinema mundialMuitos filmes ficaram famosos por causa de seus impressionantes efeitos especiais. Nessa galeria, você vê os bastidores de alguns deles. E descobre como foram feitas algumas das cenas mais icônicas do cinema. Dá uma olhada!

‘Titanic’ (1997) - Durante as filmagens, pequenas piscinas de plástico eram usadas no set para que os atores pudessem se manter aquecidos. Mas na hora de gravar para valer, grandes piscinas fundas como a da foto ser-viam como cenário para os atores.

‘Goldfinger’ (1964) - A icônica imagem de Jill Masterson morta coberta de ouro é uma das mais famosas de toda a série e da cinematogra-fia mundial.

B

Originalmente as filmagens teriam 138 dias ao custo de US$ 150 milhões (R$ 274 milhões). Porém, a produção durou 160 dias e acumulou gastos de US$ 200 milhões (R$ 365 milhões) - a primeira a atingir esse número.

Uma réplica do Titanic foi constru-ída no México dentro de um tanque de 236 metros de comprimento, com capacidade para 65 milhões de litros d’água.

Durante a sequência em que James Bond e Oddjob se enfrentam no Forte Knox, Sean Connery machucou as costas, o que atrasou as filmagens. Este acidente serviu ainda para que o próprio Connery negociasse um contrato melhor para o próximo filme da série 007, alegando os riscos físicos que sofria devido ao personagem.

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‘Batman: The Dark Knight” (2008) - A atuação de Heath Ledger como Coringa, “assustou” o diretor Christopher Nolan (de ter-no á esquerda) a ponto de declarar durante as gravações que o ator australiano parecia “possuído” quase que de forma “pos-suída”; a cena em que Batman (Christian Bale) é um exemplo.

‘The Godfather’ (1972) - O clássico dos clássicos só poderia estar aqui; muito pela atuação de Marlon Brando, este que não decorou a maioria de suas falas do filme. Ele espalhou cartões por todo o set com o texto que deveria interpretar, como vemos na imagem !

Brando queria que o rosto de Don Corleone se pare-cesse com o de um buldogue, então resolveu encher a boca de algodão para seu teste. Para as gravações, foram usadas peças feitas por um dentista, que hoje estão em exposição em um museu em Nova York.

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O que chega às telas, contrariando todas as expectativas que se poderia ter sobre um reboot, é provavelmente o melhor longa de ação que os fãs já viram em muitos anos. O público é transportado ao mesmo tempo para o futuro e para o passado, após uma guerra nuclear que transformou a Austrália (se não o mundo) num deserto quase inabitável. Ago-ra, as poucas comunidades primitivas que re-staram lutam por água e combustível. Nesse contexto, o ex-policial Max viaja sozinho, remoendo fantasmas, quando é capturado pe-los capangas de Immortan Joe (interpretado, numa grande piscadela aos fãs, pelo mesmo ator que viveu o vilão no primeiro Mad Max, Hugh Keays-Byrne). Max, antes interpretado por um quase principiante Mel Gibson, agora

é vivido pelo multifacetado e considerav-elmente mais experiente Tom Hardy (já nos trinta-e-tantos). Apesar do título, o show é de Charlize Theron – de cabelo raspado, braço decepado interpretando a imperatriz de Joe, Furiosa. No dia em que Max é preso, ela foge pelo deserto com todas as esposas, engatando uma corrida até o final do filme. No caminho, elas unem forças com um pri-sioneiro de Joe: Nux (Nicholas Hoult, talvez o mais surpreendente em cena). É ele que brada o hino desse circo de loucos: “Oh what a day! (Oh que dia!)” adorável!). Seja para fãs nostálgicos ou novos entusiastas, “Mad Max: Estrada da Fúria” tem tudo para ser um clás-sico instantâneo. A jornada é envolvente, os protagonistas têm motivações consistentes,

os coadjuvantes são suficientemente inter-essantes para que nos importemos com eles (mesmo sem saber quase nada sobre seus passados) e o vilão é realmente perigoso. Em torno desses personagens, desenha-se um futuro hostil e insano, com criaturas tão bizarras quanto a consciência de Max – um homem louco num mundo que enlouqueceu.

Dirigido por George Miller. Roteiro de Miller, Brendan McCarthy e Nick Lathouris. Com: Tom Hardy, Charlize Theron, Nicholas Hoult, Hugh Keays-Byrne, Nathan Jones, Zoë Kravitz, Rosie Huntington-Whiteley, Riley Keough, Abbey Lee, Courtney Eaton.

Com barulho, velocidade e fúria “Mad Max: Estrada da Fúria” mantém George Miller na direção, retoma o protagonista com algumas variações

e cria um universo pós-apocalíptico que homenageia e expande o original.

Em Cartaz

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À primeira vista, o novo filme do cineasta Vicente Ferraz (de “Soy Cuba, o Mamute Siberiano”) pode ser considerado um filme de guerra. Mas o rótulo é refutado pelo próprio diretor e roteirista, por mais que sua ficção encene a participação da Força Expedicionária Brasileira (FEB) na 2ª Guerra Mundial.

Com um afinado apuro técni-co, a coprodução entre Brasil, Itália e Portugal “A Estrada 47”, que estreia na quinta (7), centra-se no drama e nos conflitos dos personagens, deixando os horrores da guer-ra apenas como uma questão de contexto. No roteiro, Ferraz fecha sua narrativa no quarteto formado por Piauí (Francisco Gaspar), Tenente (Júlio Andrade), Laurindo (Thogun Teixeira) e Guima (Dan-iel de Oliveira), soldados bra-sileiros enviados à Itália para

lutar contra as forças do Eixo. Depois de uma debandada generalizada do batalhão por uma crise de pânico no sopé do Monte Castelo, os quatro se separam do grupo. Mesmo com medo de emboscadas, eles precisam decidir se voltam ao quartel, e enfrentam a corte marcial por deixar seus postos, ou se seguem adiante e retiram as minas terrestres da Estrada 47, o que permitiria a passagem do exército aliado. A ideia vem do jornalista de guerra Rui (o português Ivo

Canelas), que se junta aos soldados, especializados em engenharia. No caminho irão encontrar o desertor fascista Roberto (o ator e diretor italiano Sergio Rubini) e ainda fazem prisioneiro um coro-nel alemão, Mayer (Richard Sammel). Cada um deles irá ajudá-los de alguma forma nesta empreitada. Vencedor do Festival de Gramado no ano passado, a ficção de Vicente Feraz surpreende.

cinemark.com.br

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A opinião de vocês, leitores, segundo os nossos parceiros do site Filmow.com.br

OPINIÕES

Vingadores: Era de Ultron 2015Avengers: Age of UltronDirigido por: Joss Whedon

SINÓPSE: Quando Tony Stark tenta reiniciar um programa de manutenção de paz, as coisas não dão certo e os super-heróis mais poderosos da Terra, incluindo Homem de Ferro, Capitão América, Thor, Hulk, Viúva Negra e Gavião Arqueiro, terão que passar no teste definitivo para salvar o planeta. Com o apareci-mento do vilão Ultron, a equipe dos Vingadores tem a missão de neutralizar seus terríveis planos.

141 minutos

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114 minutos

O Jogo da Imitação 2014The Imitation GameDirigido por: Morten Tyldum

SINÓPSE: Baseado na história real do lendário criptoanalista inglês Alan Turing, considerado o pai da computação moderna, narra a tensa corrida contra o tempo de Turing e sua brilhante equipe no projeto Ultra para decifrar os códigos de guerra nazistas e contri-buir para o final do conflito.

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A TRAMA POR TRÁS DE SAIU O TRAILER!

BATMAN VS SUPERMAN - A ORIGEM DA JUSTIÇAzac snyder puxa a capa e o cavaleiro das trevas ENFRENTA SUA MAIOR AMEAÇAO teaser começa com uma imagem panorâmica noturna do que parece ser Metrópolis, deixando logo de cara evidente o tom som-brio que a obra terá sob a batuta de Zack Snyder. Quanto tempo se passou desde Homem de Aço? Dizem por aí que são dois anos. Mas a cidade parece substancialmente reconstruída, com apenas um guindaste de construção aparecendo. Uma pista de que já se passou algum tempo é a silhueta de uma estátua bem ao centro.

Qualquer um, mesmo vendo apenas essa imagem pode deduzir de cara que é uma estátua em homenagem a Superman, depois que ele salvou a cidade do General Zod e seu grupo de kryptonianos raivosos. Bem, salvou o que ele próprio não destruiu, claro, mas não pretendomos entrar nesse debate aqui. Mas o fato é que a presença da estátua dá a entender que algum tempo se passou, tempo suficiente para que Super-man tenha sido percebido e recebido como herói e, finalmente, ter tido uma estátua erigida em sua honra.

Mais outra imagem que meio que confirma a existência de um “culto ao Superman”. Primei-ro, são soldados se ajoelhando quando ele chega, mas, se olharmos com calma, veremos o escudo com o “S” nos ombros de cada um. Extremamente preocupante um grupo armado reverenciando uma alienígena infinitamente poderoso, não é mesmo?

a imagem seguinte coloca Superman literalmen-te como um deus, um salvador vindo do Céu. A iconografia, aqui, é muito bonita e ratifica a ima-gem benigna dos quadrinhos clássicos do herói, ao mesmo tempo em que brinca com sua imagem de ser superpoderoso, o que também justifica (em tese) a criação de um culto a ele e todas as vozes na narrativa discutindo, em oposição, se ele é um ser que veio para nos ajudar ou para trazer destruição.

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‘super-homem: herói ou vilão?’A primeira imagem do Superman em carne e osso o mostra cercado de jovens. Seriam adoradores? Certamente parecem ser mais do que meros fãs, quase um culto considerando o semblante de todos e o grupo com o rosto pintado. Até o rosto do herói mostra preocu-pação, seriedade, talvez até um pouco de medo (e certamente um pouco de calvície krypto-niana…). É algo difícil de decifrar apenas pelo teaser, mas que adiciona uma dimensão interessante à narrativa já bastante sombria.

outras imagens do herói aparecem em sucessão. uma mostra o herói salvando um avião ou um foguete russo, o que pode ser constatado pela bandeira que é visível do lado esquerdo. Funciona para mostrar, talvez, o caráter internacional da atuação do Superman, afastando-o de uma visão mais simplista do defensor da “verdade, justiça e o modo americano”.

E, quando vemos, finalmente, a estátua iluminada, recebemos o que para mim é a imagem mais poderosa do teaser: a picha-ção em cima do símbolo de sua família, que significa “esperança” com a frase false god ou “falso deus”. É um momento chocante, mas que combina com o tom do teaser e com a destruição deixada por Superman ao final de Homem de Aço.

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Oh, yeah! o novo uniforme toma muito emprestado do trabalho de Frank Miller no já citado O Cavaleiro das Trevas.

Batman POSSIVELMENTE com to batmóvel mais ao fundo a com uma luz vinda de cima, como se fosse a que passa por Superman no frame mais acima quando ele está voando contra o sol. Mas o que lá exalava sal-vação, aqui exala danação, degradação, destruição. Estamos em Gotham City? Ou em Metrópolis? Onde quer que seja, Batman está segurando algo que não parece ser muito simpático…

a interrogação do Charada aparece aqui na pi-lastra da esquerda. uma brincadeira com os fãs

E, então, a narrativa em off acaba e uma sequência de pancadaria começa, mostrando o Batwing, o Batmóvel e uma bat-ex-plosão

nessa imagem, o Batman tem um rifle pronto para atirar em uma cena que remente à de O Cavaleiro das Trevas no capítulo de Harvey Dent. Não descarto a hipótese e, olhando com cuidado, aquilo que vi como

uma antena pode mesmo ser o cano de um rifle. Veremos!

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E começa o que todo mundo quer ver!

Batman com sua armadura Supermanbuster. uma imagem que fica extremamente difícil determinar se o grande combate é o clímax da fita (apesar do título) ou algo mais grandioso ainda o sucede. Temos para nós que seria um enorme desperdício se Snyder simplesmente não investisse tempo, esforço e imaginação em tornar esse conflito como o grande conflito do filme, quiçá de todo e qualquer filme de super-herói já feito.

Entre essa imagem e a próxima, Batman diz as frases que já entraram para a História do Cinema sem nem mesmo sabermos se, no filme, elas são assim mesmo seguidas ou se entre uma e outra há mais coisa: “Diga-me. Você sangra? Você sangrará.”

O que mais chama a atenção (depois da frase, lógico) é a voz extra-cavernosa de Batman, provavelmente em razão de sua armadura. Mas há também um ótimo jogo de preto e branco aqui, com Superman visto substancialmente parecido à imagem angelical que usei mais para cima, mas com efeito diametralmente oposto. Aqui, ele é uma força da natureza, mas não necessariamente uma força do bem.

Mas, surpresa, surpresa, agora que Superman pousou, quem parece o ser super-po-deroso? Certamente não é o sujeito de capa colorida lá longe… Batman ganha con-tornos demoníacos aqui. E nós sabemos que kryptonia-nos sangram, não é verdade? MAS NUNCA SE SABE ...

FIM

Calma. não surtem. Lógico que Superman é “bonzinho”, mesmo com todo o peso das sombras de Zack Snyder, mas o que interessa é o que o teaser evoca aqui como reflexo do que deixa eviden-te no começo: Superman é um deus. Resta saber de que lado ele está, se é que um deus precisa mesmo escolher um lado.

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