revista assoc. nac. dos ind. do papel e cartão

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1 Em Foco Cortes seletivos no 13º e 14º mês são inconstitucionais Mercados Mercado de papéis para embalagem em crescimento Legislação e Normas Desempregados já podem acumular subsídio de desemprego com novo salário nº112 | Junho.2012 Papel & Cartão

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Page 1: Revista Assoc. Nac. dos Ind. do Papel e Cartão

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Em FocoCortes seletivos no 13º e 14º mês são inconstitucionais

MercadosMercado de papéis para embalagem em crescimento

Legislação e NormasDesempregados já podem acumular subsídio de desemprego com novo salário

nº112 | Junho.2012

Papel & Cartão

Page 2: Revista Assoc. Nac. dos Ind. do Papel e Cartão

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ANIPC | Junho 2012 ANIPC | Junho 2012Em FocoÍndice

Em FocoSeminário Projeto Conjunto ANIPC 03Cortes seletivos no 13º e 14º mês são inconstitucionais 03

MercadosAtualização da CITPA: critérios EoW (End-of-Waste) 05

Mercado de papéis para embalagem em crescimento 05Nova embalagem de cartão alternativa ao Tetrapack 05Comissão Europeia aguarda até 2014 05Listagem de lotes vencedores do concurso de Junho SPV 06 Actualidade em RevistaAlterações ao Código do Trabalho 07Benefícios fiscais a empresas do interior mantêm-se 07Sistema de Informação do Licenciamento de Operações de Gestão de Resíduos 07

Legislação e NormasLegislação Nacional 08Legislação Comunitária 09Lei da Água - Alteração 10Enquadramento do fuelóleo no DL 254/2007 09Desempregados já podem acumular subsídio de desemprego com novo salário 10Resolução do Conselho de Ministros n.º47/2012 11Decreto-Lei n.º 133/2012 de 27 de junho 11

Editorial

“Se todos os economistas fossem postos lado a lado, nunca chegariam a uma conclusão.”

(Shaw, Bernard)

O resgate à banca espanhola traz consigo nuvens negras para o horizonte próximo. Se 2012 iria

(e está a ser) um ano tremendamente difícil para Portugal, o próximo ano, que seria de recupe-

ração, irá ser extraordinariamente difícil.

A União Europeia vive uma era conturbada da sua curta existência…depois de Grécia e Por-

tugal, também Espanha e Itália se preparam para fortes medidas de austeridade para conter a

gula dos especuladores.

Estive em Espanha há poucos dias, e falando com alguns amigos locais, notei que o povo está

revoltado em pagar os dislates da sua banca, tal como aconteceu connosco. A principal dife-

rença é que o povo espanhol não se irá ficar por insultar os políticos e banqueiros no café da

esquina. Eles avançarão para uma feroz contestação a qualquer ameaça ao seu modo de vida,

colocando em causa as políticas ditadas pela Europa e FMI.

As nossas exportações para Espanha representam quase 23 por cento do total, pelo que a natu-

ral instabilidade nesse país terá reflexos diretos e imediatos em Portugal.

A Grécia já demonstrou que o corte de 50% da sua dívida não é suficiente…simplesmente não

irão conseguir pagar o que devem e já se especula que, em Setembro próximo, a União Euro-

peia irá deixar cair este parceiro do Euro.

Em Portugal, depois de declarada a inconstitucionalidade do corte dos subsídios, resta ao

Governo arranjar 600 milhões de euros em outra qualquer medida…como cortes no lado da

despesa são sempre demasiado morosos, há que pensar no lado da receita. Já sinto o nó da

corda a estrangular ainda mais o já moribundo contribuinte português. Como já foi mais que

demonstrado, a partir de determinado limiar, a cobrança de impostos tem um efeito contrário

na receita, dado que a retração do consumo anula o efeito da receita obtida. Creio já termos

ultrapassado este limiar há bastante tempo, mas que sei eu? O Estado português revela-se in-

capaz de tomar decisões e medidas estruturantes no lado da despesa, pelo que sobrará para os

mesmos arcar com o já pesadíssimo fardo da dívida pública.

A Europa está numa encruzilhada, de onde não demonstra capacidade de sair. As diferenças e

animosidades entre os países dominantes da Europa, que nos conduziram a duas Guerras Mun-

diais, estão novamente a estalar, debaixo da fina camada de verniz representada pela União

Europeia. Os economistas dividem-se nas soluções e previsões, parecendo que não acertam em

nenhuma delas. Quo Vadis, Europa?

DATA 13 de Setembro de 2012

LOCAL Fábrica de Papel de Fontes (Rua Caminho Senhor 969 - 4410-083 Serzedo VNG)09h30 Recepção aos participantes

10h00 Ponto de Situação dos Projetos Conjuntos

Eng.ª Andrea Silva

Índice ICT & Management

10h30 Apresentação da Fábrica de Papel de Fontes, Lda

Eng.º António Alves

11h30 Deslocação à produção da Fábrica de Papel de Fontes, Lda

Visita à produção da Fábrica de Papel de Fontes, Lda

12h30 Encerramento

LOCAL ANIPC (Rua 14, 871 – Espinho)14h30 Receção de participantes – ANIPC

15h00 Abertura do Seminário - ANIPC

15h30 Testemunho de Internacionalização

Dr. André Mota e Silva – Papeleira Portuguesa, SA *

16h00 Testemunho de Internacionalização

Eng.º António Alves – Fábrica de Papel de Fontes, Lda

16h30 Coffee Break

17h00 Plataforma Tecnológica e Software de Gestão

Eng.º José Miguel Pereira- Índice Consultores

17h45 Encerramento/Debate - ANIPC

* a confirmar

Seminário Projeto Conjunto ANIPCDia de Porta AbertaFábrica de Papel de Fontes, Lda

As inscrições podem ser efetuadas diretamente no nosso site www.anipc.pt, através do preenchimento do formulário online.

Respondendo ao pedido de um conjunto suficiente de deputados, o

Tribunal Constitucional apreciou a constitucionalidade do corte do

subsídio de férias e de natal aplicado aos funcionários públicos e pen-

sionistas. O Tribunal Constitucional, de forma inédita, considera existir

inconstitucionalidade, mas a ilegalidade será perdoada este ano. O cer-

ne da inconstitucionalidade está, não no corte em si (dos vencimen-

tos), mas no facto de estas medidas de sacrifício se centrarem apenas

num grupo de cidadãos violando o princípio da igualdade.

Sem ser preciso dotes de Professor Mambo, prevê-se o alargamento

dos cortes ao sector privado, e já para o subsídio de Natal de 2012. A

retração do consumo privado terá, no nosso sector como em outros,

consequências diretas na produção…péssimos augúrios para 2013.

Cortes seletivos no 13º e 14º mês são inconstitucionais Acordão do Tribunal Constitucional

Sem ser preciso dotes de Professor Mambo, prevê-se o alargamento dos cortes ao sector privado, e já para o subsídio de Natal de 2012.

Page 3: Revista Assoc. Nac. dos Ind. do Papel e Cartão

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MercadosANIPC | Junho 2012 Oferta Formativa ANIPC | Junho 2012

A empresa GreenBottle desenvolveu uma nova embalagem de cartão

para líquidos, composta por cartão e uma finíssima camada de mate-

rial plástico, que é removível, o que significa que os materiais podem

ser facilmente separados.

Esta empresa assinou já contratos com

um grande fornecedor de vinhos no

Reino Unido, e a primeira garrafa de

vinho em cartão chegará às lojas já no

final de 2012. A empresa refere que a

garrafa pesará cerca de 60 gr, em com-

paração com os 400 gr. da sua equiva-

lente em vidro.

http://www.beveragedaily.com/content/

view/print/649064

Nova embalagem de cartão alternativa ao Tetrapack

Demos conhecimento no nosso Boletim do mês passado da ameaça

que a presença de óleos minerais no material de embalagem em con-

tacto com alimentos estava a criar. Segundo a Autoridade Europeia

para a Segurança Alimentar, a presença dos hidrocarbonetos de óleo

mineral no cartão em contacto com alimentos, proveniente sobretudo

das tintas nos jornais impressos reciclados, representava uma ameaça

para a saúde humana.

A Comissão Europeia, após aturadas análises decidiu que até 2014 não

tomará qualquer ação para regular esta situação, dado considerar que

a ameaça para a saúde humana não está provada e aguardará novas

análises para tomar uma decisão.

Comissão Europeia aguarda até 2014

O mercado de papeis para embalagem chegará aos 240,9 milhões de

metros quadrados no ano de 2017, impulsionado pelo aumento dos

gastos dos consumidores e a penetração em novas áreas onde estes

materiais podem ser utilizados. Este crescimento continua a ser ame-

açado pela crescente preferência pelo uso do material plástico e pela

crise económica nos principais mercados.

Produtos como embalagens de cartão para bebidas e comida pré-

preparada, bem como sacos para envio de outras embalagens, repre-

sentam áreas de potencial crescimento, enquanto as embalagens para

o leite e “couvettes” para os ovos representam áreas onde este cresci-

mento está ameaçado.

Novas aplicações para os papéis de embalagem estão também a surgir

no mercado, bem como a induzir uma significante melhoria tecnológi-

ca no fabrico destes mesmos papéis.

http://www.officialwire.com/pr/paper-packaging-materials-market-increase-

driven-consumer-spending/

Mercado de papéis para embalagem em crescimento

Embalagens de cartão para bebidas e comida pré-preparada, bem como sacos para envio de outras embalagens, representam áreas de potencial crescimento

O comité de peritos dos Estados-Membros responsáveis pela legisla-

ção relativa aos resíduos não chegou a um consenso sobre a inclusão

de embalagens usadas (de bebidas) tetrapack durante a votação sobre

a proposta, realizada em 09/07/2012.

O art. 6 º da Directiva-Quadro Resíduos exige aos decisores políticos

o desenvolvimento de critérios específicos para o estabelecimento do

fim do estatuto de resíduo, nomeadamente, pelo menos para agre-

gados, papel, vidro, metal, pneus e têxteis, com o intuito de evitar o

desperdício. Os critérios “EoW” (End-of-Waste - fim de estatuto de

resíduos) são as condições possibilitam que os resíduos possam ser

considerados um material não-resíduo, podendo assim ser livremente

negociados com vista a um processo de recuperação ou reciclagem.

O projecto de medida define “papel recuperado” como papel e car-

tão gerados a partir da recuperação dos resíduos e “papel recuperado

multi-material” como papel recuperado contendo mais do que 5% (em

peso de ar seco) de materiais não-papel que não podem ser separados.

O anexo a esta medida estabelece um número específico de critérios

para o fim de estatuto de resíduos para o papel recuperado.

Próximos PassosEsta medida seguirá o procedimento de escrutínio, devendo a Comis-

são apresentar uma nova proposta para o efeito nos próximos meses.

O Conselho terá então dois meses para votar a medida, devidamente

reformulada. Se a medida for rejeitada o processo legislativo terminará

e a alteração é rejeitada. Se a proposta for aprovada pelo Conselho, será

enviado ao Parlamento Europeu, que pode rejeitar ou aceitar a medida.

Assim, não se prevê o fim deste processo, a regulação dos critérios

“EoW” que tão ansiosamente aguardamos, até ao final de 2012.1 Confederação Internacional de Papel e Cartão na Europa

Atualização da CITPA1 : critérios EoW (End-of Waste)

Não foi atingida maioria qualificada para aprovar projeto sobre os critérios para o fim de estatuto de resíduos para o papel recuperado

Formação Modular CertificadaFrequência Gratuita(Unidades De Formação De Curta Duração)

As formações modulares constituem uma oferta de Unidades de Formação de Curta Duração,

de 25 ou 50 horas que poderão ser capitalizáveis para a obtenção de qualificações constantes

do Catálogo Nacional de Qualificações e permitem a aquisição de conhecimentos em determi-

nadas áreas consideradas fundamentais para o desenvolvimento do indivíduo.

Destinatários:

Candidatos ativos (empregados ou desempregados), com idade igual ou superior a 18 anos,

sem qualificação adequada para inserção ou progressão no mercado de trabalho, ou que pre-

tendam uma requalificação profissional.

Condições mínimas de acesso:

• Ações de nível 2: habilitações inferiores ao 3.º ciclo do ensino básico (9.º ano);

• Ações de nível 4: 3.ºciclo do ensino básico (9.º ano);

• Podem também aceder a estas, pessoas detentoras de habilitações escolares de nível superior,

em UFCD da componente de formação tecnológica desde que se encontrem na situação de

desempregados.

No início de Julho de 2012 a ANIPC obteve a aprovação, no âmbito do Quadro Comunitário –

QREN, mais concretamente do Programa Operacional do Potencial Humano (POPH), de mais

um conjunto deste tipo de ações, encontrando-se já abertas inscrições para os seguintes cursos:

UFCD 0650 – Organização no Posto de Trabalho (25H) – nível 2Datas: 7, 14, 21, 28 de Set.; 4 e 12 de Out./2012

Horário: 14h às 18h

Local: ANIPC, Espinho

UFCD 4798 – Prevenção e Combate a Incêndios (25H) – nível 4Datas: 7, 14, 21, 28 de Set.; 4 e 12 de Out./2012

Horário: 14h às 18h

Local: ANIPC, Espinho

UFCD 0349 - Ambiente Segurança Higiene e Saúde no Trabalho Conceitos Básicos (25H) – nível 2Datas: 8, 15, 22, 29 Nov.; 6 e 13 Dez./2012

Horário: 14h às 18h

Local: ANIPC, Espinho

UFCD – 4348 – Noções Básicas de Socorrismo (50H) – nível 2Datas: 19, 26, 31 Out.; 9, 16, 23, 30 Nov.; 7, 14 e 21 Dez./2012

Horário: 14H às 18H

Local: ANIPC, Espinho

Estas e outras ações podem ser realizadas na própria empresa, para grupos internos.

Os interessados deverão consultar o site e contactar o secretariado da ANIPC.

Page 4: Revista Assoc. Nac. dos Ind. do Papel e Cartão

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Mercados Actualidade em Revista

Listagem de lotes vencedores do concurso de Junho SPV

ANIPC | Junho 2012 ANIPC | Junho 2012

Alterações ao Código do Trabalho

Foram publicadas as últimas alterações e aditamentos ao Código do

Trabalho, as quais têm impacto na vida dos nossos associados, mor-

mente por daí resultar alguns reflexos na aplicação do CCT em vigor.

Relativamente às alterações, as mais importantes têm a ver com o

trabalho suplementar, respetiva remuneração e descansos compen-

satórios, férias, faltas, remuneração das horas prestadas em banco de

horas, feriados obrigatórios e compensação pela cessação do contrato

de trabalho.

Importante referir ainda que algumas alterações apenas têm efeito a 1

de Janeiro de 2013 – casos da eliminação de feriados e a possibilidade

de encerramento da empresa para férias no Natal (5 dias) quando um

feriado ocorra a uma terça ou quinta-feira. As restantes alterações en-

tram em vigor a 1 de Agosto deste ano.

A nossa Circular 4/2012, disponível em www.anipc.pt, explica em por-

menor as alterações que esta legislação veio trazer e seus impactos nas

empresas associadas.

Efeito a 1 de Janeiro de 2013 – casos da eliminação de feriados e a possibilidade de encerramento da empresa para férias no Natal (5 dias) quando um feriado ocorra a uma terça ou quinta-feira

Sistema de Informação do Licenciamento de Operações de Gestão de Resíduos

O SILOGR (Sistema de Informação do Licenciamento de Operações de

Gestão de Resíduos) é uma aplicação informática, que tem como prin-

cipal objetivo facilitar o acesso aos dados relevantes sobre operações

de gestão de resíduos, com vista ao correto encaminhamento dos resí-

duos e adequada gestão dos mesmos. Os dados disponibilizados não

substituem nem prevalecem sobre as licenças/autorizações emitidas

pelas respetivas entidades licenciadoras.

A introdução dos dados é feita on-line, pelas várias entidades licencia-

doras, o que facilita uma atualização permanente da mesma.

Até à data este sistema integra essencialmente informação relativa a

licenças emitidas pelo Ministério da Agricultura, do Mar, do Ambiente

e do Ordenamento do Território (MAMAOT) e pelo Ministério da Saúde.

Informa-se que se encontra disponível, para consulta, a lista de opera-

dores de gestão de resíduos, atualizada à data, em

www.apambiente.pt no separador Sistemas de Informação>SILOGR.

Para mais informações, incluindo consulta do Manual de Utilização do

SILOGR, deverá consultar a página desta Agência em

www.apambiente.pt no separador Políticas à Resíduos à Gestão de

Resíduos à Licenciamento de Operadores de Gestão de Resíduos.

Alerta-se ainda para o facto da lista de operadores de gestão de re-

síduos que agora é disponibilizada se encontra ainda em atualização.

Nesse sentido, os operadores cujas instalações não se encontrem ain-

da na listagem devem informar a APA desse facto através do correio

eletrónico [email protected], com vista à agilização de todo o pro-

cesso. Na mensagem, com o assunto “Atualização da lista pública SI-

LOGR”, devem indicar o nome e NIF da organização, a identificação da

instalação, a entidade de Licenciamento que emitiu licença em causa e

ainda o nome e contacto (telefone e correio eletrónico) do responsável

a contactar neste âmbito.“

Benefícios fiscais a empresas do interior mantêm-se

Há alguns anos o Estado português estabeleceu uma política discri-

minação positiva em termos fiscais que beneficiaria as empresas que

resolvessem sedear-se e operar a partir do interior do país. Na prática

teriam descontos relevantes no IRC (taxa de 10% em vez de 12,5% ou

25%) durante cinco anos.

Com o Orçamento do Estado de 2012 o governo eliminou este benefí-

cio fiscal mas a Autoridade Tributária e Aduaneira veio agora publica-

mente informar (via informação vinculativa citada pelo Negócios) que

esta eliminação não terá efeitos retroativos, ou seja, as empresas que

se estabelecerem no interior com a expetativa de terem o benefício

garantido durante cinco anos poderão continuar a beneficiar do mes-

mo. Quem se instale agora é que já não poderá reclamar o benefício.

Apesar de instabilidade legislativa, preserva-se alguma boa fé com

este aclaramento.

A Agência Portuguesa do Ambiente está a proceder à reestruturação do SILOGR.

Descrição do Lote Entidade Vencedora Qtd.(Kg) Valor (€/TON) Total(€)

Algar - As Barlavento - Porto Lagos (93%) Europac Recicla Lisboa, SA 207.000,00 71,50 14.800,50Amarsul - Seixal (54%) A.S. Simões - Sociedade de Recuperação de Resíduos, Lda. 46.000,00 73,50 3.381,00C.M. Horta - Porto de Leixões (100%) Sociedade Comercial de Papel e Cortiça Amarelisa, Lda. 23.000,00 100,00 2.300,00Ecobeirão - Borralhal - Tondela (100%) Sociedade Comercial de Papel e Cortiça Amarelisa, Lda. 46.000,00 105,00 4.830,00Ecolezíria - Triu (57%) Europac Recicla Lisboa, SA 100.000,00 85,50 8.550,00Ersuc - Aveiro (52%) Baluarte, Lda 250.000,00 99,60 24.900,00Ersuc - Aveiro (94%) Sociedade Comercial de Papel e Cortiça Amarelisa, Lda. 23.000,00 77,10 1.773,30Gesamb (Évora) - 100% Baluarte, Lda 23.000,00 77,10 1.773,30Resiaçores - Porto de Leixões (100%) Europac Recicla Porto, SA 145.000,00 93,20 13.514,00Resiestrela - Fundão (100%) Europac Recicla Porto, SA 48.000,00 85,10 4.084,80Resiestrela - Guarda (100%) Baluarte, Lda 48.000,00 96,00 4.608,00Resinorte - Aterro Riba D´Ave (53%) Baluarte, Lda 368.000,00 90,10 33.156,80Resitejo - Chamusca (50%) A.S. Simões - Sociedade de Recuperação de Resíduos, Lda. 115.000,00 94,90 10.913,50Suldouro - Sermonde (53%) Baluarte, Lda 400.000,00 90,10 36.040,00Valnor - Portalegre (34%) Baluarte, Lda 250.000,00 75,20 18.800,00Valorminho - Valença (100%) Sociedade Comercial de Papel e Cortiça Amarelisa, Lda. 46.000,00 79,00 3.634,00Valorsul - As Simões / Seixal (100%) Sociedade Comercial de Papel e Cortiça Amarelisa, Lda. 250.000,00 95,00 23.750,00Valorsul - Cadaval (50%) Europac Recicla Lisboa, SA 600.000,00 85,50 51.300,00A.M. Ilha de São Miguel - Porto de Leixões (92%) Europac Recicla Porto, SA 184.000,00 85,10 15.658,40Algar - AS Sotavento - Vale Zebro (100%) Francisco Marques Rodrigues, SA 46.000,00 78,00 3.588,00Algar - ET FLO Sotavento (70%) A.S. Simões - Sociedade de Recuperação de Resíduos, Lda. 300.000,00 60,10 18.030,00Amarsul - Quima- Setúbal (100%) Baluarte, Lda 500.000,00 90,00 45.000,00Ambisousa - Lustosa (78%) Sociedade Comercial de Papel e Cortiça Amarelisa, Lda. 150.000,00 99,00 14.850,00Ecobeirão - Borralhal - Tondela (50%) Baluarte, Lda 200.000,00 85,20 17.040,00Gesamb (Évora) - 60% Baluarte, Lda 184.000,00 80,00 14.720,00Ilha S. Jorge / Blocoseco - Porto Leixões (100%) Europac Recicla Porto, SA 23.000,00 99,10 2.279,30Lipor - Baguim do Monte (56%) Baluarte, Lda 1.500.000,00 69,00 103.500,00Resialentejo - Sta. Clara Louredo - Beja (62%) Europac Recicla Lisboa, SA 175.000,00 105,00 18.375,00Resiestrela - Fundão (67%) Baluarte, Lda 72.000,00 63,00 4.536,00Resinorte - Codessoso (52%) Baluarte, Lda 46.000,00 72,00 3.312,00Resinorte - Lamego / Bigorne (100%) Sociedade Comercial de Papel e Cortiça Amarelisa, Lda. 23.000,00 100,00 2.300,00Resinorte - Lamego / Bigorne (66%) Baluarte, Lda 69.000,00 85,20 5.878,80Resitejo - Chamusca (100%) Baluarte, Lda 69.000,00 105,20 7.258,80Resulima - Viana do Castelo (62%) Baluarte, Lda 350.000,00 91,00 31.850,00Valnor - Castelo Branco (74%) Baluarte, Lda 200.000,00 70,60 14.120,00Valorlis - Leiria (66%) Baluarte, Lda 350.000,00 91,00 31.850,00Valorsul - Quima / Setúbal (100%) Quima Recolha e Recuperação de Desperdícios, Lda 250.000,00 71,60 17.900,00Algar - AS Sotavento - Vale Zebro (81%) Baluarte, Lda 69.000,00 70,60 4.871,40Algar - As Barlavento - Porto Lagos (50%) Baluarte, Lda 345.000,00 70,10 24.184,50Algar - ET FLO Sotavento (100%) Francisco Marques Rodrigues, SA 230.000,00 77,00 17.710,00Ambilital - Ermidas do Sado (75%) Europac Recicla Lisboa, SA 184.000,00 80,50 14.812,00Ambisousa - Rio Mau (72%) Sociedade Comercial de Papel e Cortiça Amarelisa, Lda. 50.000,00 105,10 5.255,00Amcal - Vila Ruiva - Cuba (90%) Europac Recicla Lisboa, SA 46.000,00 72,00 3.312,00Braval - Póvoa de Lanhoso (100%) Sociedade Comercial de Papel e Cortiça Amarelisa, Lda. 250.000,00 78,00 19.500,00Ersuc - Coimbra (52%) Baluarte, Lda 450.000,00 99,60 44.820,00Ersuc - Coimbra (94%) Sociedade Comercial de Papel e Cortiça Amarelisa, Lda. 75.000,00 75,10 5.632,50Resíduos do Nordeste - Mirandela (100%) Sociedade Comercial de Papel e Cortiça Amarelisa, Lda. 100.000,00 103,10 10.310,00Resinorte - Boticas (86%) Baluarte, Lda 100.000,00 102,00 10.200,00Resinorte - Codessoso (100%) Sociedade Comercial de Papel e Cortiça Amarelisa, Lda. 46.000,00 107,60 4.949,60Tratolixo - Quima - Setúbal (100%) Quima Recolha e Recuperação de Desperdícios, Lda 650.000,00 90,20 58.630,00Valnor - Figueira e Barros - Portalegre (94%) Baluarte, Lda 250.000,00 84,00 21.000,00Valor Ambiente - Porto Leixões (100%) Sociedade Comercial de Papel e Cortiça Amarelisa, Lda. 325.000,00 78,10 25.382,50Valorsul - Lisboa (45%) Francisco Marques Rodrigues, SA 1.100.000,00 70,50 77.550,00Resiestrela - Guarda (67%) Europac Recicla Porto, SA 72.000,00 83,70 6.026,40

As empresas que se estabelecerem no interior com a expetativa de terem o benefício garantido durante cinco anos poderão continuar a beneficiar do mesmo. Quem se instale agora é que já não poderá reclamar o benefício.

Page 5: Revista Assoc. Nac. dos Ind. do Papel e Cartão

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Legislação e Normas Legislação e Normas

Legislação Nacional

ANIPC | Junho 2012 ANIPC | Junho 2012

Ambiente - Açores: Decreto Legislativo Regional 24/2012/A 01/06/2012

Aprova as normas que regulamentam a gestão de fluxos específicos de resíduos

Decreto Legislativo Regional n.º 25/2012/A de 1 de junho

Primeira alteração ao Decreto Legislativo Regional n.º 7/2010/A, de 5 de março, que estabelece o

regime jurídico aplicável ao transporte rodoviário de mercadorias por conta de outrem efetuado

na Região Autónoma dos Açores por meio de veículos com peso bruto igual ou superior a 2500 kg.

Ambiente: Resolução do Conselho de Ministros n.º47/2012,de 18 de Maio

Lança o Programa da Indústria Responsável com vista à melhoria do ambiente de negócios, à

redução de custos de contexto e à otimização do enquadramento legal e regulamentar relativo

à localização, instalação e exploração da atividade industrial

Decreto-Lei n.º 130/2012 de 22 de junho

Procede à segunda alteração à Lei n.º 58/2005, de 29 de dezembro, que aprova a Lei da Água,

transpondo a Diretiva n.º 2000/60/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 23 de outubro,

e estabelecendo as bases e o quadro institucional para a gestão sustentável das águas.

Regulamento n.º 237/2012 de 27 de junho

Alteração do Regulamento Tarifário do Setor do Gás Natural.

Transporte Rodoviário: Decreto-Lei 117/2012 05/06/2012

Regula a organização do tempo de trabalho de condutores independentes em atividades de

transporte rodoviário, transpondo a Diretiva n.º 2002/15/CE, do Parlamento Europeu e do Con-

selho, de 11 de março de 2002

Decreto-Lei n.º 138/2012 de 5 de julho

Altera o Código da Estrada e aprova o Regulamento da Habilitação Legal para Conduzir, trans-

pondo parcialmente a Diretiva n.º 2006/126/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de

20 de dezembro, alterada pelas Diretivas n.os 2009/113/CE, da Comissão, de 25 de agosto, e

2011/94/UE, da Comissão, de 28 de novembro, relativas à carta de condução.

Trabalho: Lei n.º 23/2012 de 25 de junho

Procede à terceira alteração ao Código do Trabalho, aprovado pela Lei n.º 7/2009, de 12 de fevereiro.

Decreto-Lei n.º 133/2012 de 27 de junho

Altera os regimes jurídicos de proteção social nas eventualidades de doença, maternidade, pa-

ternidade e adoção e morte previstas no sistema previdencial, de encargos familiares do sub-

sistema de proteção familiar e do rendimento social de inserção, o regime jurídico que regula

a restituição de prestações indevidamente pagas e a lei da condição de recursos, no âmbito do

sistema de segurança social, e o estatuto das pensões de sobrevivência e o regime jurídico de

proteção social na eventualidade de maternidade, paternidade e adoção no âmbito do regime

de proteção social convergente.

Legislação Comunitária

Qualidade: Regulamento (UE) n.º 459/2012 de 29 de maio de 2012

que altera o Regulamento (CE) n.º 715/2007 do Parlamento Europeu e do Conselho e o Regu-

lamento (CE) n.º 692/2008 da Comissão no que respeita às emissões dos veículos ligeiros de

passageiros e comerciais (Euro 6).

Ambiente: Comunicação 2012/C 158/04 de 5 de junho de 2012

Orientações relativas a determinadas medidas de auxílio estatal no âmbito do regime de comér-

cio de licenças de emissão de gases com efeito de estufa após 2012.

Regulamento (UE) n.º 528/2012 de 22 de maio de 2012

relativo à disponibilização no mercado e à utilização de produtos biocidas.

Segurança: Comunicação 2012/C 159/01 de 5 de junho de 2012

no âmbito da execução da Directiva 2006/42/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 17

de maio de 2006, relativa às máquinas e que altera a Directiva 95/16/CE (reformulação).

Diplomas Comunitários:Regulamento n.º 601/2012 da Comissão de 21 de junho de 2012

(CELE – Comércio Europeu de Licenças de Emissão)

Relativo à monitorização e comunicação de informações relativas às emissões de gases com

efeito de estufa nos termos da Diretiva 2003/87/CE do Parlamento Europeu e do Conselho.

O presente regulamento aplica-se à monitorização e à comunicação de informações sobre as

emissões de gases com efeito de estufa especificadas no que respeita às atividades enumeradas

no anexo I da Diretiva 2003/87/CE e aos dados da atividade das instalações fixas e das ativida-

des de aviação, bem como à monitorização e à comunicação de dados relativos às toneladas-

quilómetro resultantes das atividades da aviação.

Aplica-se às emissões e aos dados da atividade que ocorram a partir de 1 janeiro de 2013.

Os operadores de instalações e os operadores de aeronave devem cumprir as suas obrigações

em matéria de monitorização e comunicação de informações relativas às emissões de gases

com efeito de estufa nos termos da Diretiva 2003/87/CE em conformidade com os princípios

estabelecidos nos artigos 5.º a 9.º, do presente Regulamento.

O Regulamento n.º 601/2012 revoga a Decisão 2007/589/CE, no entanto continuam a ser apli-

cáveis à monitorização, à comunicação e à verificação das emissões e, quando relevante, aos

dados das atividades anteriores a 1 de janeiro de 2013.

O presente regulamento entra em vigor no dia 1 de agosto de 2012, e é aplicável a partir de 1 de

janeiro de 2013, para o período CELE 2013-2020

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Legislação e Normas Legislação e NormasANIPC | Junho 2012 ANIPC | Junho 2012

Resolução do Conselho de Ministros n.º47/2012

Lança o Programa da Indústria Responsável com vista à melhoria do

ambiente de negócios, à redução de custos de contexto e à otimização

do enquadramento legal e regulamentar relativo à localização, instala-

ção e exploração da atividade industrial.

Com o objetivo de criar um contexto favorável ao investimento o

Governo pretende implementar um conjunto de reformas tendo em

vista garantir aos cidadãos e às empresas que os processos de intera-

ção com a Administração Pública, central e local, sejam mais simples,

mais previsíveis, mais rápidos, em suma, mais eficientes. O programa

de ação agora aprovado, que envolve a intervenção, nomeadamente,

da Presidência do Conselho de Ministros, do Ministério da Economia e

do Emprego e do Ministério da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do

Ordenamento do Território, pretende garantir uma articulação trans-

parente, ágil e eficaz entre as diversas entidades, privadas e públicas,

intervenientes no processo de criação e fomento da atividade indus-

trial em Portugal, de um modo sustentável a nível social, ambiental e

económico.

Neste diploma é proposta a revisão do quadro legal e normativo até ao

final de 2012, nomeadamente os seguintes regimes jurídicos:

i) O regime aplicável ao exercício da atividade industrial;

ii) O regime jurídico aplicável à avaliação de impacte ambiental;

iii) O regime jurídico aplicável à urbanização e à edificação;

iv) O regime jurídico aplicável à utilização de recursos hídricos;

v) Os regimes jurídicos respeitantes às bases do ordenamento do território,

à utilização dos solos e aos instrumentos de gestão territorial;

vi) O regime jurídico aplicável à Reserva Ecológica Nacional;

vii) O regime jurídico aplicável à segurança contra incêndio em edifícios;

Pretende-se ainda a criação de áreas territorialmente delimitadas, do-

tadas de infraestruturas e pré-licenciadas, denominadas zonas empre-

sariais responsáveis (ZER), que permitam a localização e instalação de

novos estabelecimentos industriais de forma simplificada e vantajosa

para os investidores, contribuindo para uma melhoria significativa no

ordenamento do território e assegurando a defesa do ambiente e da

saúde pública.

Altera os regimes jurídicos de proteção social nas eventualidades de

doença, maternidade, paternidade e adoção e morte previstas no sis-

tema previdencial, de encargos familiares do subsistema de proteção

familiar e do rendimento social de inserção, o regime jurídico que re-

gula a restituição de prestações indevidamente pagas e a lei da condi-

ção de recursos, no âmbito do sistema de segurança social, e o estatu-

to das pensões de sobrevivência e o regime jurídico de proteção social

na eventualidade de maternidade, paternidade e adoção no âmbito

do regime de proteção social convergente.

O XIX Governo Constitucional procede, no âmbito do sistema previ-

dencial, à alteração dos regimes jurídicos de proteção nas eventualida-

des de doença, maternidade, paternidade e adoção e morte, no âmbi-

to do subsistema de solidariedade.

Este diploma revê o regime jurídico do rendimento social de inserção

e da lei da condição de recursos e, no âmbito do subsistema de prote-

ção familiar, procede às alterações do regime jurídico da proteção na

eventualidade de encargos familiares, introduzindo mecanismos que

reforçam a equidade e a justiça na atribuição destas prestações.

É revogado o Decreto-Lei 283/2003 de 8 de novembro e a Portaria n.º

1316/2009 de 21 de outubro. É revogado parcialmente o Decreto-Lei

n.º 13/2003 de 21 de maio e o Decreto-Lei n.º 70/2010 de 16 de ju-

nho. É republicada a Lei n.º 13/2003 de 21 de maio e o Decreto-Lei n.º

176/2003 de 2 de agosto.

O Decreto-Lei n.º 133/2012 de 27 de junho, entra em vigor no dia 1 de

julho de 2012.

Decreto-Lei n.º 133/2012 de 27 de junho - altera os regimes jurídicos das prestações do sistema de segurança social

Desempregados já podem acumular subsídio de desemprego com novo salário

A Portaria n.º 207/2012 do Ministérios da Economia e do Emprego e da

Solidariedade e da Segurança Social hoje publicada em Diário da Repú-

blica veio criar a Medida Incentivo à Aceitação de Ofertas de Emprego.

Esta medida estabelece as condições pelas quais um desempregado

que encontre emprego mas cuja remuneração oferecida seja inferior ao

subsídio de desemprego que está a receber, possa aceitar o novo em-

prego sem que tal implique perda monetária face ao subsídio, durante o

período em que tivesse direito a o receber. Esta portaria produz efeito 30

dias a contar da data da sua publicação. Note-se que a decisão de aceita-

ção ou não do emprego nestes termos cabe ao trabalhador.

Lei da Água - Alteração

Decreto-Lei n.º 130/2012, de 22 de junho. Procede à segunda alteração

à Lei n.º 58/2005, de 29 de dezembro, que aprova a Lei da Água, trans-

pondo a Diretiva n.º 2000/60/CE, do Parlamento Europeu e do Conse-

lho, de 23 de outubro, e estabelecendo as bases e o quadro institucio-

nal para a gestão sustentável das águas.

O presente diploma vem promover a alteração da Lei da Água, visan-

do a sua adaptação à reestruturação do atual quadro institucional do

Ministério da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do

Território, e à orgânica da Agência Portuguesa do Ambiente, I. P.

De acordo com as alterações agora introduzidas, a instituição da Ad-

ministração Pública a quem cabe exercer as competências previstas na

presente lei é a Agência Portuguesa do Ambiente, I. P. (APA, I. P.), que,

como autoridade nacional da água, representa o Estado como garante

da política nacional e prossegue as suas atribuições, ao nível territorial,

de gestão dos recursos hídricos, incluindo o respetivo planeamento,

licenciamento, monitorização e fiscalização ao nível da região hidro-

gráfica, através dos seus serviços desconcentrados.

Adicionalmente, é revogado o artigo 9.º da Lei n.º 58/2005 que tinha pro-

cedido à criação das Administrações das Regiões Hidrográficas (ARH).

O presente diploma entra em vigor a 23 de Junho de 2012, proceden-

do à republicação integral da Lei n.º 58/2005, de 29 de dezembro, que

aprova a Lei da Água.

Enquadramento do fuelóleo no DL 254/2007

Na sequência da reclassificação do fuelóleo pesado foi reavaliado o seu

enquadramento no Decreto-Lei n.º 254/2007, de 12 de julho, relativo à

prevenção de acidentes graves envolvendo substâncias perigosas.

A reclassificação do fuelóleo pesado, de «Nocivo» para «Muito Tóxico»

para os organismos aquáticos*, foi comunicada a esta Agência por ope-

radores que produzem e utilizam esta substância. A alteração em apreço

enquadraria esta substância, que não estava abrangida pelo referido di-

ploma, na categoria relativa às substâncias perigosas para o ambiente.

No entanto, encontra-se em curso a revisão da Diretiva Seveso II (D.

96/82/CE, alterada pela D. 2003/105/CE), onde se prevê que esta subs-

tância se enquadre na entrada específica relativa a Produtos Petrolíferos.

Assim, e de forma a evitar inconsistências na aplicação deste diploma,

como seja o isolamento dos restantes Produtos Petrolíferos, o fuelóleo

pesado cuja classificação foi alterada deve ser enquadrado na entrada

específica relativa a estes produtos (Parte 1 do Anexo I do Decreto-Lei

n.º 254/2007, de 12 de julho) aplicando-se-lhe os limiares respetivos,

de acordo com o despacho, de 21/5/2012, de Sua Excelência o Secretá-

rio de Estado do Ambiente e do Ordenamento do Território.

Os operadores de estabelecimentos que armazenem esta substância de-

verão avaliar se este entendimento tem implicações no enquadramento

dos seus estabelecimentos no Decreto-Lei n.º 254/2007, de 12 de julho,

tendo em atenção os limiares previstos no diploma [2 500 t/25 000 t].

* A classificação harmonizada, a nível da União Europeia, do fuelóleo pesa-

do, não inclui classificação como perigoso para os organismos aquáticos,

resultando esta de uma auto-classificação feita pelos agentes económicos.

Processos de interação com a Administração Pública, central e local, mais simples, mais previsíveis, mais rápidos, em suma, mais eficientes.

O fuelóleo pesado cuja classificação foi alterada deve ser enquadrado na entrada específica relativa a estes produtos

A Agência Portuguesa do Ambiente, prossegue a gestão dos recursos hídricos, incluindo o respetivo planeamento, licenciamento, monitorização e fiscalização ao nível da região hidrográfica.

Um desempregado que encontre emprego cuja remuneração seja inferior ao subsídio de desemprego que está a receber, pode aceitar o novo emprego sem que tal implique perda monetária.

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