revista arte & fatos edição nº01

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Revista ARTE & FATOS | 1 ARTE FATOS & REVISTA EMBU DAS ARTES: Uma cidade repleta de Arte, História e Cultura O cartunista PAULO MIGUEL DOS ANJOS, criador do personagem BENJAMIN PEPPE ADRIANO SIQUEIRA Conto: TRATADO IMORTAL EDITORA PENSADOR A ILHA DOS MORTOS, do escritor RODRIGO DE OLIVEIRA Ano 1 - Edição nº 01 Junho de 2016 Edição Digital A REVISTA DE ARTE E CULTURA DE EMBU DAS ARTES Poesias: Cléo Alves Elisabeth Gl. da Conceição Tabuí e Seus Causos: Eurico de Andrade Falha: Angélica Lara Especial: Edição Especial de Lançamento

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A Revista ARTE & FATOS é uma publicação digital voltada para a divulgação de movimentos artísticos e culturais

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Page 1: Revista arte & fatos edição nº01

Revista ARTE & FATOS | 1

ARTEFATOS

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EV

IST

A

EMBU DAS ARTES:Uma cidade repleta de Arte, História e Cultura

O cartunistaPAULO MIGUEL DOS ANJOS,criador do personagemBENJAMIN PEPPE

ADRIANO SIQUEIRAConto: TRATADO IMORTAL

EDITORA PENSADOR

A ILHA DOS MORTOS,do escritor RODRIGO DE OLIVEIRA

Ano 1 - Edição nº 01Junho de 2016Edição Digital

A REVISTA DE ARTE E CULTURA DE EMBU DAS ARTES

Poesias:Cléo Alves

Elisabeth Gl. da Conceição

Tabuí e Seus Causos:Eurico de Andrade

Falha:Angélica Lara

Especial:

Ediçã

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Revista ARTE & FATOS | 3

O meu desejo por criar uma revista foi algo sempre muito forte em mim. Um sonho que eu persegui por muito tempo e, eu realmente desejava fazer isso.

Mas, precisava ser algo que realmente fizesse a dife-rença. Algo que valesse a pena, que fosse verdadeiramente necessário. E, esse algo se voltou para a arte e cultura.

Quando da publicação do meu livro, A NOVA RAÇA: A EVOLUÇÃO, eu conheci lugares, aqui mesmo na minha cidade, em Embu das Artes, que jamais pensei em conhe-cer. Nestes lugares encontrei artistas, pessoas ligadas aos

movimentos artísticos e culturais que, com certeza, fizeram uma grande diferença para mim, como escritor. São eles: Poetas, Músicos, Dançarinos, Atores, Escritores... Todos unidos com um mesmo objetivo: difundir a arte e a cultura aos que estão inte-ressados nestes assuntos.

Foi nessa época que eu vi esse sonho tomar uma forma e um rumo, pois per-cebi que estes artistas mereciam mais espaço para divulgar os seus trabalhos.

Todos os dias eu criava uma projeção mental da Revista ARTE & FATOS. Eu imaginava a capa, conteúdo, textos, fotos, matérias e, então, esse projeto começou ganhar uma identidade, e agora, a primeira edição, na versão digital, da Revista ARTE & FATOS já é uma realidade, e futuramente, a Revista ARTE & FATOS terá a sua versão impressa. E, para isso, continuamos contando com a colaboração de todos.

Hoje, na qualidade de editor da Revista ARTE & FATOS, quero dizer a to-dos os artistas que nós, da Revista ARTE & FATOS, depois de longa caminhada, CHEGAMOS!! E, cada página da nossa revista é uma porta aberta para todos aque-les que desejam divulgar seus trabalhos artísticos e culturais, bem como, quaisquer eventos que possam agregar muito mais arte, cultura e entretenimento para toda a sociedade!

É, também, uma porta aberta aos que suspiram por esses conhecimentos.Agradeço o apoio de todos que tornaram possível a realização desse sonho.

Abraços a todos...... E boa leitura!

DA REDAÇÃO

Gerônimo B. PereiraEditor

CHEGAMOS!!

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4 | Revista ARTE & FATOS

Mais de 20 Anos

de Tradição

EDITOR: Gerônimo B. PereiraDIAGRAMAÇÃO: Patrícia SoaresREVISÃO: Jonas de Oliveira CarvalhoCOLABORADORES:Adriano Siqueira, Angélica Lara, Robert Mar, Paulo Miguel dos Anjos, Eurico de Andrade, Cléo Alves, Eli-sabeth Gl. da Conceição, Rodrigo de Oliveira, Mônica Alvarenga, Zinho - MC´Trindade, Viviane Néres, Rena-to Gonda, Patricia Cecilia Gonzales, Gerson Correra e Charles Brait.

PARA ANUNCIAR:

Veja como é fácil e com um preço bem acessível para você divulgar sua empresa, comércio, even-tos e muito mais na Revista ARTE & FATOS

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A Revista ARTE & FATOS é um projeto social voltado para a divulgação de artistas e movi-mentos culturais, logo também não há paga-mento de direitos autorais, sendo uma forma de divulgação de trabalhos sobre a temática arte e cultura.

A Revista ARTE & FATOS não se responsa-biliza pelo conteúdo e material fornecidos dos anúncios veiculados e por qualquer tipo de transação comercial que envolva os anuncian-tes. As imagens aqui contidas são meramente ilustrativas.

EditoraPensador

RevistaARTE & FATOS

Tudo o que um sonho precisa para ser realizado é alguém que acredite que ele possa ser realizado.

Roberto Shinyashiki

FALHAAngélica Lara____________________06

ADRIANO SIQUEIRASaiba mais sobre o auto do fanzine “Adorável Noite”__________________07

PAULO MIGUEL DOS ANJOSCriador do personagemBenjamin Peppe__________________08

TONTO DE AMORRobert Mar______________________11

EspecialEMBU DAS ARTES_______________14

BiografiaALUÍSIO DE AZEVEDO____________26

TABUÍ E SEUS CAUSOSEurico de Andrade________________27

ADRIANO SIQUEIRATratado Imortal___________________28

Cantinho das Poesias____________34

QuadrinhosBenjamin Peppe__________________35

LIVRORodrigo de Oliveira,A Ilha dos Mortos_________________36

FRASES_______________________38

Indice

Page 5: Revista arte & fatos edição nº01

Revista ARTE & FATOS | 5

Av. Augusto de Almeida Batista, 336 Jd. São MarcosEmbu das Artes

Email: [email protected]

Mais de 20 Anos

de Tradição

Zé Carlos ProençaTelefones:

4701-3550 / 3433-9209TIM 98155-8295

Page 6: Revista arte & fatos edição nº01

6 | Revista ARTE & FATOS

Nem tudo são flores neh? Já dizia o ditado, nem mesmo quando está che-

gando a estação delas. Mas, o mundo está aí para que se viva cada minuto.

Entrei na minha sala parti-cular com a lembrança de um happy hour lindo e mais que tava cheia de energia pra con-tagiar os outros que se fizes-sem presentes ali.

Olhei e senti uma tensão no ar, e não sabia bem o por-quê. Fiquei a observar as pes-soas que riam e falavam de tudo um pouco.

Qual a minha surpresa quando pego no ar uma con-versa sobre sexo, libido, se sair bem.

Luan era um cara que se dizia eclético no sexo, astuto quando se tratava de condu-zir uma mulher uma situação excitante, mas senti algo de errado, não nas conversas, até porque estamos no século das informações, detalhes, mas certas afirmações e convicções me cheiravam a mentira.

As pessoas foram se levan-tando e saindo pra outros can-tos da sala, e fiquei a sós com Luan, ai chegou a hora da ver-dade ou da mentira, chamem como quiser. Ele rapidamente me perguntou:

–Tá sozinha, ANGEL?Eu logo respondi:–Sim.Ele começou:–Acho que não sei o que

aconteceu comigo, quer dizer. Nunca aconteceu comigo, eu queria tanto ela, queria tê-la e na hora H. puf. Não aconteceu nada, tentei conversar. Tentei arrumar a situação e nada.

Na hora fiquei perplexa, pois nenhum homem na sua sã consciência ia querer con-tar um fato desses, ainda mais para uma mulher.

Na minha frente estava um homem bonito, um homem másculo que emanava libido, mas acho que isso não bastou.

Foi assustador, quase dra-mático saber que todos nós podemos falhar; que não é apenas o convite; o ambiente é um conjunto de coisas que

fazem dar certo.E o que faltou foi esse

conjunto, essa harmonia. Os homens, na sua maioria, arro-tam poder, sensualidade, mas ainda existem outros mais hu-mildes que contam a verdade, contam quando não deu certo, quando se esbarra no impre-visto, e tudo isso me leva a crer que não temos ainda um vírus hospedeiro, que possa contaminar a raça, os homens na sua totalidade, que existem os que admitem que nem tudo dá certo.

Olhei o pôr-do-sol e achei que valeu a pena a conversa, e dei uma trégua na GUERRA DOS SEXOS.

Aí, chegou até mim algo inusitado mais verdadeiro.

Na guerra dos sexos é pre-ciso muito mais que armas e soldados. É preciso estratégia pra se ganhar território, e que na maioria das vezes essas es-tratégias terminam em farfa-lhar de lençóis, cantos de pás-saros e corpos entrelaçados.

O mundo não é dos vitorio-sos ou dos perdedores, o mun-do é de quem sabe viver a vida sem ter que provar nada pra ninguém.

FALHA Angélica Lara

*Angélica Lara é professora, organiza-dora do Projeto Café Poético e escrito-ra no Blog Oculto na Madrugadahttp://ocultonamadrugada.blogspot.com.br/

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Revista ARTE & FATOS | 7

Paulista, diagramador, colecionador, criador do fanzine Adorável Noite. Em 48 anos de vida, Adriano Siqueira cole-

cionou livros, HQs, Filmes, Cds e tudo mais que existe sobre vampiros.

Em 1996, começou a escrever contos de terror e vampiros e por este motivo conhe-ceu muitas pessoas que apreciavam este universo. Enviava os contos por e-mail, mas com o sucesso criou um site só para colo-cá-los. Os comentários sobre eles foram tão positivos que, no ano 2000, o autor criou um site exclusivo sobre vampiros, para po-der divulgar não só seus contos, mas tam-bém, as obras dos escritores nacionais, que

cediam seus livros para serem entregues como prêmio nos Concursos de Contos, e eventos.

O site “Adorável Noite” www.contonoturno.hpg.com.br(que atualmente é o www.adoravelnoite.com) deixou a sua marca no pescoço desta nova fase da cultura nacional, através da divulgação de peças teatrais e curtas metragens.

Paralelamente a criação do site, Siqueira idealizou o grupo de novos escritores “Tinta Rubra”, primeiro grupo de escritores de vampiros da internet. Em 2001, lançou seu primeiro zine de contos de vampiros e terror do Brasil.

Denominado “Adorável Noite”, o zine passou a divulgar a arte dos novos escritores que era distribuída nas vamper-grounds paulistas e eventos de ficção científica.

Foi autor convidado nas antologias literárias: Amor Vampiro - 2008, Draculea - o livro secreto dos

vampiros - 2009, Metamorfose - A fúria dos lobisomens - 2009, Tratado Secreto de Magia - 2010, Draculea volume 2 – 2010, Extraneus Volume 2 - 2011, Espectra - 2011, E-Book - Psyvamp - 2011, Sociedade das Sombras - 2012, Livro 2013 ano um - 2012, S.O.S. A maldição do Titanic - 2012 e Caçadores de Vampiros - 2012

Os livros solos do autor são:Adorável Noite -2011 primeiro livro solo Adriano Si-

queira (abril/2011 Editora Estronho )A Maldição do Cavaleiro - 2012 Editora Estronho.

Veja Mais:http://contosdevampiroseterror.blogspot.com.br/

http://www.adoravelnoite.blogspot.comhttp://www.adoravelnoite.com

ADRIANO SIQUEIRA

CONTOS DE VAMPIROS

Page 8: Revista arte & fatos edição nº01

O Personagem infanto-ju-venil BENJAMIN PEPPE é uma criação de PAULO

MIGUEL DOS ANJOS, que assina apenas ANJOS em seus traba-lhos, brasileiro, natural de São Paulo, capital.

ARTISTA PLÁSTICO: Pintura a Óleo e Aquarela; Gráfico; Estam-pador; Desenhista; Roteirista; Co-lorista; Quadrinhista e Fanzineiro.

Seus desenhos tiveram influ-ências do pintor PABLO PICASSO.

Seu personagem, BENJAMIN PEPPE, nasceu nos bancos esco-lares em 1973. - “O jornal da es-cola não tinha Histórias em Qua-drinhos, então a partir de uma foto minha criei um tipo moder-ninho parecido comigo. Depois o batizei de BENJAMIN PEPPE”.

A turma do BENJAMIN PEPPE foi criada na década de 70 (ins-pirou-se nos colegas de sua an-tiga turma de escola para criar os personagens). Através deles surgiram: LUIZ, ROMEU, PHELI-PE, HERMAN, MIGUEL, HALL, TIA LILY, VANILLA, LYSA, OLÍVIA, SAN-DY, BELL, LUCI e DIANA.

“Tudo começou no dia 02/05/1973, com a criação do BENJAMIN PEPPE, (somente com garotos hippies - as estórias eram do tipo pastelão e um ano depois foram criadas as personagens meninas, e a necessidade de am-pliar os roteiros das estórias me levou a adotar os temas de es-portes e ecologia) que nos dias de hoje adotam o tema ecológico (cuidados com o meio ambiente, preservação da natureza, reci-clagem de materiais, etc.) rela-cionado com os esportes saudá-veis (SURF, BODYBOARD, SKATE, FUTEBOL, FUTSAL, FUTEBOL DE AREIA, NATAÇÃO, BICICROSS, VÔ-LEI DE PRAIA, BASQUETE E HAN-DBOL). Tem a personagem TIA LILY, que apesar de conservadora participa com bom humor das aventuras da turma, e ainda os personagens de mais dois casais de namorados que adoram as nuances do mau e da trapaça nos esportes, mas nunca conseguem chegar às finais das competições como vencedores: BADBAD, MO-NIQUE, MAUMAU e MALVINA”.

Os personagens das Histórias em quadrinhos costumam ser um retrato da época que foram criados, mas para sobreviver eles precisam se adaptar e acompa-nhar os tempos modernos como acontece com a TURMA DO BEN-JAMIN PEPPE. “Hoje contamos com a participação e colabora-ção de vários artistas que dese-nham o personagem BENJAMIN PEPPE com o empréstimo do seu talento artístico e traço num ca-minho futurista acompanhando

os avanços tecnológicos (carros, motos, jet ski, celular, computa-dor, internet, etc”.

A personalidade do BENJA-MIN PEPPE E SUA TURMA se adapta ao dia-a-dia cheio de transformações dos problemas sociais, que acabam virando pia-das com uma boa dose de humor e até com um pouco de poesia; seja em casa, no bate-papo do barzinho da moda, ou na praia praticando esportes saudáveis, ao lado de sua turminha jovem e moderninha, ingênua, cheia de fantasia, com gatinhas e gatões falando a linguagem deles, em uma praia ecológica conhecida ou imaginária, onde nascem e crescem até flores de tão despo-luída.

“Para um futuro próximo, planejamos contar com várias parcerias para estúdios de dese-nhos, editoras, histórias em qua-drinhos, merchandising (camise-tas, folhinhas e calendários com HQs, capas de cadernos, brinque-dos, bonecos, adesivos, bonés, etc.), tiras para jornais, pôsteres coloridos para exposição, etc.; e também com as revistas de ati-vidades dos personagens para colorir, ler e brincar, um desenho animado para ser veiculado na TV, um DVD, um CD ROOM, mais o CD com a música do BENJAMIN PEPPE E SUA TURMA, uma peça de TEATRO e um FILME que vai dar mais impulso aos persona-gens”.

HQ

A ARTE DE PAULO MIGUEL DOS ANJOS

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Page 9: Revista arte & fatos edição nº01

O boa-praça Benjamin Peppe, cujas histórias temati-zam os cuidados com o meio ambiente e a prática de espor-tes saudáveis, já foi publicado em diversos jornais fanzines do Brasil e do exterior. Ganhou duas revistas pela editora Jú-piter 2. Porém, seu autor tem pretensões de levar seu perso-nagem ainda mais longe.

Paulo Miguel dos Anjos lan-çou, por volta de 2008, o Proje-

to Benjamin Peppe. O objetivo do autor é licenciar o persona-gem para merchandising, tiras para jornais, pôsteres, revistas.

Esse projeto também inclui a produção de uma série para televisão (desenho animado ou série com autores), filmes, CD de música e teatro - que só serão possíveis se houver inte-resse por parte de algum patro-cinador. “Bem, a ideia central é tornar o personagem conhe-

cido em todo o país - Benjamin Peppe é o tipo de personagem que pode dar certo nas mídias “maiores”, pois ele incentiva a prática de esportes e os cui-dados com o meio ambiente, o que cai como uma luva em pro-jetos educacionais”. Paulo Mi-guel dos Anjos também prevê, para breve, que o site da inter-net do personagem entre no ar.

Por enquanto, o Projeto Benjamin Peppe está limitado aos fanzines. Mas os fanzines do Projeto Benjamin Peppe são especiais: neles foram publi-cados desenhos, ilustrações e histórias do personagem pro-

duzidas por outros desenhistas brasileiros. “O legal dessas pu-blicações é ver o personagem e seus amigos em traços diferen-tes, realizados por talentos do quadrinho nacional, célebres ou simplesmente alternativos”.

Por isso, Paulo Miguel dos Anjos, ou simplesmente Anjos (como ele assina), está pedindo para vários desenhistas e/ou roteiristas nacionais que man-dem desenhos, tiras ou histo-rinhas já desenhadas ou sim-

Revista ARTE & FATOS | 9

Page 10: Revista arte & fatos edição nº01

VEJA MAIS:http://benjaminpeppe.webnode.pt/nossa-historia2/http://benjaminpeppe.webnode.pt/https://pt.wikipedia.org/wiki/Benjamin_Peppe

https://www.facebook.com/benjaminpeppehttps://plus.google.com/+paulomiguelanjos/[email protected]@gmail.com

plesmente roteiros (que Anjos se encarregará de desenhar), a título de cortesia, para que o interesse pelo personagem au-mente e dê chances para que o projeto, em sua totalidade, se concretize. Não seria nada mau ver Benjamin Peppe e seus ami-gos em uma série de TV... Deve despertar muito mais interesse que Malhação!

Bom, antes de falar das qua-tro revistinhas-fanzines lança-das até agora do Projeto, es-clarecerei um pouco para vocês o que é Benjamin Peppe, publi-cando aqui o texto que Anjos sempre publica quando fala de sua cria, que esclarece mais detalhes sobre o personagem e sua turma:

“Benjamin Peppe e sua Tur-ma adotam o tema Ecológico (cuidados com o Meio Ambien-te, Preservação da Natureza, Reciclagem de Materiais, etc.) relacionado com os esportes saudáveis (Surf, Bodyboard, Skate, Futebol, Natação, Bici-cross, Vôlei de Praia, Basquete e Handbol). Tem a Tia Lily que, apesar de conservadora, par-ticipa com bom humor das aventuras da Turma, e tem mais dois casais de namorados que adoram as nuances do mal

e da trapaça nos esportes, mas nunca conseguem chegar às finais das competições como vencedores. São 19 persona-gens ao todo. A personalidade de Benjamin Peppe e sua Tur-ma se adapta ao dia-a-dia de transformações dos problemas sociais, que acabam virando piadas com uma boa dose de humor e até com um pouco de poesia, seja em casa, no bate-papo do barzinho da moda, ou na praia praticando espor-tes saudáveis, ao lado de uma turminha jovem e moderni-nha, ingênua, cheia de fan-tasias, com gatinhas e gatões falando a linguagem deles, em uma praia ecológica conhecida ou imaginária, onde nascem e crescem até flores, de tão despoluída”

Os 19 personagens, quase todos casais de namorados, fo-ram sendo construídos aos pou-cos. Benjamin Peppe foi criado em 1973. Primeiro vieram os rapazes, que seguiam o estilo hippie, em histórias do tipo pastelão; mais tarde, conforme o traço foi se modernizando, as garotas foram acrescentadas. Os personagens são os seguin-tes: Benjamin Peppe, o líder da turma; Luiz, o barbudo instru-

tor de esportes; o romântico Romeu; o filósofo Phelipe; o conformista Herman; o avoa-do Miguel; o índio moderni-nho Hall; a conservadora, mas jovial Tia Lily; a esotérica Va-nilla (namorada de Phelipe); a aspirante a estrela Lysa (na-morada de Luiz); a romântica Olívia (namorada de Romeu); a sonhadora Sandy (namorada de Herman); Bell (namorada de Miguel), mais organizada que o namorado; a índiazinha Luci (namorada de Hall); Diana, a namorada de Benjamin Peppe; os pitboys Badbad e Maumau e suas respectivas namoradas, Monique e Malvina (os tais casais que adoram as nuances do mal e da trapaça).

Talvez o principal proble-ma das histórias de Benjamin Peppe seja o excesso de perso-nagens, que não são aprovei-tados em sua totalidade. Além isso, há o fato de Hall e Luci se parecerem pouco com índios - de fato, eles parecem mais índios norte-americanos que índios brasileiros, com aqueles penachos na cabeça. Por isso, aí vai uma sugestão a Anjos: re-formular a aparência do Hall e da Luci.

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A cor de teus olhos são molhos de ternura, o corpo que te vestes são

textos a minha alma que te murmura, teu sorriso, eu pre-ciso, minha água pura. Trajas a beleza das flores, teus seios são fontes de desejo, teus ca-belos longos, adorno basilar, tua boca fantasias por concre-tizar. Ao toque dos teus dedos, minha mente viagem qual ave de fogo, acende-se o lume, atiça-se a lareira, brota lume, nossos corpos transformam-se em fogueira.

Sinto-te entranhar na mi-nha carne, penetras minha

mente qual bisturi, baixinho e sem fazermos alarde, mergu-lho dentro de ti. Nossos corpos amam-se pela noite dentro, sofrem os embates dum louco amor, entre nós não existem sofrimentos, tudo é feito ao pormenor. Mais ainda posso te dizer, flor minha, mulher única, razão de minha poesia, és meu verso mais bonito, minha qua-dra perfeita, és a prosa mais bem escrita, és sublimemente maravilhosa. Hora minha flor de aroma desconhecido, mas que só eu distingo a distância, és meu bálsamo preferido, minha exclusiva fragrância. Se tudo isto que te digo, é meu enorme amor a falar, então querida vem comigo, vamos nosso amor festejar. Sou um tonto de paixão, mas sinto-me bem desta maneira, és dona do meu coração, agradeço-te por de mim gostares, por me amares, minha rainha, minha

formosa flor, que guardas todo o meu amor, caixinha de cris-tal, mulher linda e verdadeira-mente divinal. Todas as belezas do mundo, são meramente ir-risórias perto da tua magnifi-cência, és a essência que me alimenta, a presença que me falta, o ar que ainda me falta respirar, amar, amor, amar-te, não só é pura arte, como a me-lhor parte, o termo conclusivo, mais expressivo, do que sinto por ti.

Sou realmente tonto de amor.

Roberto Marcos tem 45 anos, é funcionário da Câmara Municipal de Lisboa, natural dos Açores, nomeadamente da Ilha do Faial. Já publicou dois livros de romances. Adora futebol, e o Benfica. O mar é uma das suas paixões, pois viveu junto dele até aos 29 anos.

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12 | Revista ARTE & FATOS

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Page 13: Revista arte & fatos edição nº01

Revista ARTE & FATOS | 13

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Embu das Artes é um município da Microrre-gião de Itapecerica da

Serra, na Região Metropoli-tana de São Paulo, no esta-do de São Paulo, no Brasil. Sua população estimada em 2009 era de 248 722 habi-tantes. A sua área é de 70,1 km², o que resulta em uma densidade demográfica de 3 508,3 hab/km². É considera-da, oficialmente, uma estân-cia turística.

Sua história curiosa lhe trouxe uma especialização contemporânea imprevista: ser uma cidade especialmen-te vocacionada para acolher artistas. Isto aporta dividen-dos turísticos à cidade.

“Embu” é um termo oriun-do da língua tupi, significan-do “rio das cobras”, a partir da junção dos termos mboîa (cobra) e ‘y (rio).

Embu das Artes é um dos 29 municípios paulistas considerados estâncias tu-

rísticas pelo Estado de São Paulo, por cumprirem deter-minados pré-requisitos de-finidos por lei estadual. Tal status garante a esses mu-nicípios uma verba maior por parte do estado para a pro-moção do turismo regional. Também, o município adqui-re o direito de agregar junto a seu nome o título de estância turística, termo pelo qual pas-sa a ser designado tanto pelo expediente municipal oficial quanto pelas referências es-taduais.

Até o século XVI, a região era habitada pelos índios tupiniquins. Em 1554, um grupo de jesuítas fundou o aldeamento de Bohi, depois M’Boy Mirin, a meio caminho do mar e do sertão paulista. Como todas as missões je-suíticas no interior do Brasil de então, esta tinha objeti-vos missionários e pretendia catequizar os índios locais, aproveitando-os também

como força de trabalho para as fazendas que se foram criando na região.

Em 1607, as terras da al-deia passam para as mãos de Fernão Dias (tio do ban-deirante Fernão Dias, o Ca-çador de Esmeraldas), mas, poucos anos mais tarde, em 1624, foram doadas à Com-panhia de Jesus. Em 1690, o Padre Belchior de Pontes iniciou a construção da Igreja do Rosário, transferindo, ao mesmo tempo, o núcleo da aldeia original. Já no século XVIII, entre 1730 e 1734, os jesuítas construíram a sua residência anexa à igreja, formando um conjunto arqui-tetônico contínuo de linhas retas e sóbrias. Mas, em 1760, por ordem da Coroa Portuguesa, os jesuítas fo-ram expulsos do Brasil.

A vocação artística da cidade começou a projetar-se em 1937, quando Cássio M’Boy, santeiro de Embu, ganhou o Primeiro Grande Prêmio na Exposição Inter-nacional de Artes Técnicas em Paris. Já antes, no en-tanto, Cássio foi professor de vários artistas e recebia em sua casa expoentes do Mo-vimento Modernista de 1922 e das artes em São Paulo, in-cluindo Anita Malfatti, Tarsila do Amaral, Oswald de Andra-de, Menotti Del Picchia, Alfre-do Volpi e Yoshiya Takaoka.

EMBU DAS ARTES:TERRA DE HISTÓRIAS, MAGIAS E LENDAS

ESPECIAL

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Page 15: Revista arte & fatos edição nº01

A Cássio M’Boy seguiu-se Sakai de Embu, que come-çou por ser discípulo de Cás-sio e veio a ser reconhecido internacionalmente como um dos grandes ceramis-tas-escultores brasileiros. Sakai forma um grupo de artistas plásticos, ao qual pertence Solano Trindade.

Este chegou a Embu em 1962 e trouxe consigo a cultura negra, congregando um grupo de artistas em seu redor e introduzindo a tradição dos orixás.

A tradição artística da cidade institucionaliza-se e ganha projeção dentro e fora do Brasil em 1964, com o Primeiro Salão das Artes. Paralelamente, a partir dos finais dos anos 1960, a cidade passou a polo de atração para hippies, que ex-punham os seus trabalhos de artesanato nos finais de semana, dando origem à Fei-ra de Artes e Artesanato, que se realiza todos os fins de semana desde 1969 e que é um dos principais motores da projeção turística da cidade.

Embu foi elevada à cate-goria de município em 1959, quando se emancipou de Ita-pecerica da Serra.

Em 23 de Outubro de 2009, o prefeito de Embu das Artes, Chico Brito, deu início ao processo para que Embu fosse, oficialmente, chama-da de Embu das Artes. Em 25 de novembro, o prefeito e o vice deram início ao ato pró

-plebiscito para a coleta de assinaturas.

Para que o município re-cebesse o sobrenome “das Artes”, foi necessária a re-alização de um plebiscito em que ao menos um por cento dos eleitores deveriam participar. O plebiscito foi anexado a um projeto de lei que foi enviada pelos pode-res executivo e legislativo embuense para sanção do prefeito. Em seguida, o do-cumento foi protocolado no Tribunal Regional Eleitoral, que convocou uma eleição para mudança do nome.

Segundo o prefeito, a ofi-cialização do município para Estância Turística de Embu das Artes foi para que a cida-de tivesse sua identidade e que não fosse mais confundi-da com Embu-Guaçu.

As três primeiras assi-naturas do abaixo-assinado foram de Chico Brito (prefeito de Embu das Artes), Annis Neme Bassith (um dos ar-ticuladores da emancipação do município) e Silvino Bon-fim (presidente da câmara municipal), que declarou:

Isso é um desejo da po-pulação e dos vereadores. Dificilmente você vai encon-trar alguém contra, afirmou o prefeito Chico Brito.

O abaixo-assinado pas-sou por toda a cidade atra-vés da campanha Embu das Artes - Todo Mundo Quer, lançada pela prefeitura.

O plebiscito ocorreu em 1º

de maio de 2011 e 66,48 por cento da população optou pela nova denominação.

Em 6 de setembro de 2011, o governador Geraldo Alck-min sancionou a Lei Esta-dual 14.537/11, que, oficial-mente, passou a denominar o município como Embu das Artes.

Situado no oeste da Gran-de São Paulo, o município tem os seguintes limites: a sudoeste, oeste e norte, com Cotia; a noroeste, Ta-boão da Serra; a sul, com o Itapecerica da Serra e o bairro paulistano de Capão Redondo.

O clima é tipo C, segundo a Classificação de Köppen, subtropical ou mesotérmi-co de latitudes médias e com grande quantidade de chuvas no verão, o índice pluviométrico anual fica em torno de 1300 mm.

A região possui altitude média, juntamente com ilhas de vegetação de Mata Atlântica, que amenizam a temperatura. Essa possui média em torno dos dezoito graus centígrados, sendo o mês mais frio julho (mé-dia de catorze graus cen-tígrados) e o mais quente fevereiro (média de 22 graus centígrados).

Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.https://pt.wikipedia.org/wiki/Embu_das_Artes

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A origem da Capela de São Lázaro está ligada á uma imagem do santo esculpida em madeira pelo artista Cássio M’Boy, nos anos 1920.O São Lázaro de Cássio M’Boy, começou a atrair um grande número de devotos e, em 1934, de-cidiu-se construir uma capela para abrigar a imagem e seus adoradores.Em 1969 a capela foi restaurada aproximando-a das linhas da arquitetura jesuítica da Igreja do Conjunto Nossa Senhora do Rosário.

Capela de São Lázaro< < <

A tradicional feira de Embu das Artes existe desde 1969.Ocupando toda a área central da ci-dade, a feira convida o visitante a passear entre o casario típico do pe-ríodo colonial brasileiro.As ruas do Centro Histórico da cida-de turística são ocupadas por artistas que expõem e vendem os diferentes produtos.É possível encontrar diversas barra-cas com artesanatos, pinturas, tra-balhos feitos manualmente como, por exemplo, tricô, crochê,costura, porcelanas, instrumentos musicais, esculturas, bijuterias e muitas outras coisas.

Feira de Artesanatode Embu das Artes

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ATRAÇÕES TURÍSTICAS DE

EMBU DAS ARTES

Endereço: entre a Rua da Matriz e a Rua Nossa Senhora do RosárioFuncionamento: de quinta-feira a domingo, das 9h às 12 / 13h às 17h

Endereço: Ruas do Centro HistóricoFuncionamento: aos sábados, domingos e feriados, das 9h 18h

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Sua arquitetura apresenta características do estilo barroco paulista e um acervo rico em imagens de anjos, santos e personagens bíblicos, quase todos entalhados em madeira, modelados em terracota ou em armações em roca, produzidas entre os sé-culos XVII e XIX.A principal obra do museu é o “Senhor Morto”, esculpido em uma tora de madeira, bem como as imagens de Nossa Senhora das Dores e da Santa Ceia, em roca, de autoria do Padre Macaré. As demais obras foram esculpidas pelos jesuítas e índios.O museu está localizado no Largo dos Jesuítas, 67 – Centro Histórico, de terça a domingo das 9h ás 17h. O conjunto ainda conta com a Igreja Nossa Senhora do Rosário, sendo a sede do museu.

Museu de Arte Sacra< < <

Endereço: Largo dos Jesuítas, 67 - Centro HistóricoTelefone: (11) 4704-2654Funcionamento: de terça-feira a domingo, das 9h às 12 / 13h às 17h

O Memorial Sakai do Embu, inaugurado em 2003, tem em seu acervo peças do artista Tadakiyo Sakai, um dos maiores terracotistas do País. O conjunto ar-quitetônico inclui a Capela de Santa Cruz, inaugura-da em 2008, o Cruzeiro da Paz e um pátio onde são realizados eventos. Além de uma ampla galeria de peças de Sakai e de outros artistas, o museu contém escola de terracota, com cursos regulares e oficinas gratuitos.O museu é composto por 20 obras de Sakai, 13 da Via Crúcis, um baixo relevo da Festa de Santa Cruz, dois vasos, três touros, três índias e um São Francis-co. As obras de Sakai são sincréticas. Ele acrescentou à cultura oriental elementos da cultura brasileira, indígena, católica e cabocla, acentuando uma iden-tidade de traços entre a arte japonesa e a indígena do Brasil. Via-crúcis é um dos melhores exemplos da sua arte tão singular. É composta por baixos-relevos de cerâmica que representam a Paixão de Cristo, ce-nas do cotidiano da época, de lendas nacionais e do folclore local.

Memorial Sakai

Endereço: Rua Rebolo Gonzáles, 185, Vila Cercado Grande, Embu das ArtesTelefone: (11) 4241-5993Funcionamento: todos os dias, das 9 às 17h.

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O Centro Cultural Mestre Assis do Embu ofe-rece ao público, gratuitamente, acesso à arte, cultura e ao conhecimento. Ocupa, hoje, o his-tórico prédio da prefeitura. Nele, o público tem à disposição três salas para exposições e o au-ditório Cássio M’Boy, com capacidade para 150 pessoas destinado a palestras, recitais, espetá-culos musicais e teatrais.Instalada em frente ao Centro, fica a tenda Embu das Artes ao Vivo, onde artistas do muni-cípio montaram uma extensão de seus ateliês, possibilitando ao público acompanhar em tem-po real todo o processo criativo de pintores, escultores, ceramistas e forjadores da cidade.

Centro CulturalMestre Assis > > >

Endereço: Largo 21 de Abril, 29 -CentroTelefone: (11) 4781-4462Funcionamento: todos os dias, das 9h até o último evento

O Centro de Informaçăo da Cultura Indígena (CICI), planejado pelo ar-tista plástico e escritor, Walde-Mar de Andrade e Silva, é um local onde se pode sentir de perto a cul-tura indígena brasileira. Localizado no centro histórico da cidade, o CICI é um espaço onde podem ser pesquisados e discutidos temas como Naçőes Indígenas; grupos étnicos; costumes; hábitos alimen-tares; arte (plástica, musical, dan-ça, oratória e ornamental); idio-mas; crenças e rituais, aspectos da vida comunitária e relaçăo com a natureza e meio ambiente.

Museu do Índio< < <

Endereço: Rua Águas Marinhas, 209 - Jd. Mascarenhas (Próximo à Portaria do Hotel Almenat)Telefone: (11) 4704-3278Funcionamento: de terça-feira a domingo, das 10h às 12h30 / 14h às 17h30Visita somente através de agendamento prévio

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O Centro Histórico de Embu das Artes é, por si só, uma atração imperdível. Abriga preserva-das casas de taipa e constru-ções que revelam como era a arquitetura nos tempos do Bra-sil Colônia. Ali também estão o Centro Cultural Embu das Artes, o Museu do Índio, a Capela São Lázaro, o centro de informações ao turista e diversas pousadas e restaurantes de gastronomia nacional e internacional, além de uma praça de alimentação com 25 quiosques.

Centro Histórico

O Parque do Lago Francisco Rizzo é uma das melhores opções de lazer, gratuitas, da região. A antiga área de extração de areia foi recuperada pela prefeitura e inaugurada em 1999, dando lugar a uma aconchegante área de lazer ao ar livre.O espaço totalmente iluminado com luz branca - tecnologia que garante 100% de visibilidade-, permite a visitação e a práti-ca de exercícios à noite, garantindo ainda mais conforto e segurança aos visitantes.

Parque do Lago Francisco Rizzo

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Entre outras atraçoes você também pode conferir:

Cia dos BichosEndereçoEstrada da Capuava, 2990 - Granja Viana - Cotia- SPTelefone: (11) 4703-3548

CIDADE DAS ABELHASEndereço: Estrada da Ressaca, Km7 - Embu das Artes/CotiaTelefone: (11) 4703-6460 / (11) 4614-0609

CASA DO ARTESÃOEndereço: Rua Siqueira Campos, 100, Embu das ArtesTelefone: (11) 4781-9387

Endereço: Rua Alberto Giosa,390 (Km282 da Rodovia Régis BittencourtTelefone: (11) 4781-4953Funcionamento: todos os dias, das 8h às 17h

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ARTISTAS DE

EMBU DAS ARTES

CHARLES BRAITCharles é fotografo e poeta, desenvolve um trabalho de divulgação do Foto Clube Chaparral(o qual ele o criou) e de literatu-ra brasileira, é artista cultural atuante.

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PATRICIA CECÍLIA GONZALESFilha de Elza Gonzalez, ícone dos hippies da década de 70, Patrícia Cecilia Gonzalez, após vários anos de pesquisa e dança do folclore nacional, têm seus trabalhos feitos, desde criança, ornamentando diversos lugares em todo o mundo. Seus trabalhos com modela-gem e esmaltação em cerâmica de alta temperatura, biscuit, gra-vuras em nankin, pirogravuras, silk scream, artefatos em couro, batik, papel machê, mosaicos, e trabalhos com material reciclável, tiveram como fonte principal de inspiração, seus pais; O artista plástico Hugo Fernando e a artesã Elza Gonzalez. Com relação ao folclore brasileiro, além de participar de grupos folclóricos, tam-bem ministra aulas de Dança Folclórica como Maracatu, Coco, Ciranda, Jongo, Samba de Lenço, rança de Fitas, Samba, Cafezal e Lundu. Patrícia procura regar a horta de criatividade dos alunos, fazendo assim aflorar beleza e personalidade nos trabalhos que vão dos mais singélos aos mais exóticos, visando elevar, ampliar e diversificar a imaginação dos alunos de todas as idades, sem qualquer distinção, para que futuramente eles possam usar as técnicas aprendidas; • Desenvolvendo seus próprios trabalhos • Aumentando suas rendas • Ensinando novos alunos • Fazendo Arte Terapia Este trabalho pode ser desenvolvido através de Secretarias Educacionais e de Cultura, Centros Culturais, Colé-gios e Escolas, Clubes, Associações, como tambem Grupos Par-ticulares e Ongs. Os alunos aprendem quase que sem perceber mas com conscientes a estudar, calcular, combinar cores, traba-lhar em grupo, a disciplina de organizar etapas de elaboração e a apresentar o produto pronto, seja ele; Objeto, Som ou Imagem

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VIVIANE NÉRESViviane Neres é atriz, poetiza e atualmente descobrindo a linguagem da dança, participou de vários cursos de teatro dentre eles no Amâncio Mazzaropi, Tusp Teatro da USP entre outros, atualmente tem formação acadêmica na área das ar-tes cênicas, participou de varias peças de teatro, entre elas Morte e vida Severina de João Cabral de Mello Neto, Uau! Monólogo de José Antonio de Souza, Adeus Fadas e Bruxa de Ronaldo Ciambroni, O Fantástico Mundo da Boca que é um trabalho autoral, Medéia Cadaver Midiático também um tra-balho autoral, Corpo Simples-Mente outro trabalho autoral, entre outros que ela realizou durantes esses 20 anos de car-reira.Atualmente alem de peças de teatro onde se apresenta em vários lugares, ela também ministra aulas de teatro em espa-ços culturais e escolas de Embu das Artes.Viviane Neres alem de atriz também é apaixonada pela po-esia e lança seu primeiro livro Corpo Poético, onde realiza lançamentos em vários saraus e espaços culturais.

AYRTON FÉLIX OLINTO DE SOUZA ( ZINHO - MC’ TRINDADE )O potencial da família Trindade não poderia ter se extinto nas gerações futuras. Registrado como Ayrton Félix Olin-to de Souza, usa o pseudônimo de Zinho, no movimento Hip Hop conhecido como Mc Trindade. Para aqueles que desconhecem a história dessa musicalidade, Trindade herdou a tradição familiar na pesquisa e divulgação da cultura popular afro-brasileira. Bisneto de Solano Trin-dade, poeta popular, neto de Raquel Trindade que se mantém a frente do Teatro que leva o nome de seu pai em Embu das Artes – SP e filho de Vitor Trindade, per-cussionista, Zinho Trindade vivencia cotidianamente as raízes culturais brasileiras. Com essas grandes influências populares seu estilo como MC “Free Style” se diferencia na improvisação.

MÔNICA ALVARENGANasceu no Rio de Janeiro e na adolescencia veio para São Paulo.Desde cedo iniciou sua atividade no campo das artes, como arte finalista e ilustradora. Autodidata, hoje se dedica a pin-tura Naif e ao estudo da cultura popular brasileira (fazendo parte de um grupo de estudo chamado “Mulungu”) onde encontrou inspiração para suas pinturas, mostrando toda beleza cultural do seu país.Mas não se limita somente à cultura popular, também gosta de mostrar a fauna e flora.

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GERSON CORRERACom o artista plástico Gerson Correra, parceria de mais de 20 anos, Renato Gonda tem assinado coletivamente seus traba-lhos. Essas obras em conjunto, que podem ser encontradas em diversos acervos particulares e oficiais, vão do micro ao macro - desde pequenas peças em série (para brindes e pre-sentes empresariais) até esculturas monumentais de vários metros (para residências e áreas públicas). A arte está no tri-dimensional e nas pinturas; o design passeia por mesas, ta-petes, objetos... A pedra e a luz se equilibram como opostos: denso e etéreo, pesado e fluido, material e transcendente. Correra & Gonda têm dezenas de exposições individuais pelo país, além de obras em várias partes do mundo. Críticos como Enock Sacramento, Lula Freire, Jacob Klintowitz, Radha Abramo, Alfredo Bosi, Jorge Anthonio, Carlos Bratke – entre outros, já escreveram sobre sua obra. Gerson Correra e Re-nato Gonda são professores universitários.

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RENATO GONDANasceu em São Paulo em 1959. É poeta, artista plástico e desig-ner. Graduado em Artes Plásticas e Letras, doutor em Semiótica pela USP e professor de Artes na Universidade Anhanguera. Como escritor, ganhou prêmios como Revelação de Autor, em 1987, e Melhor Livro de Poesia do Ano (com a obra Ad Nada, pela Escri-turas Editora), em 1994, ambos pela APCA. Tem diversos livros editados, como Primeira Ronda à Margem da Serpente (Ed. Massao Ohno, 1987), Canto ao Canto (Ed. Massao Ohno, 1987), Trílogo (Ed. Independente, 1988), Fugitivo dos Homens (Ed. Massao Ohno, 1990). Foi secretário de Turismo de Embu das Artes e é presidente do Conse-lho Municipal de Cultura.

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EVENTOS DE EMBU DAS ARTES

FESTA DE SANTA CRUZA Festa de Santa Cruz é a mais antiga de Embu. O evento reúne uma série de apresen-tações que mesclam fé, religiosidade e cultu-ra viva por meio da música, dança, teatro e culinária relacionadas aos festejos iniciados pelos padres jesuítas a partir do século XVII que viveram na cidade e percorreram vários outros municípios, formando o denomina-do cinturão jesuítico paulista. A festa expõe a tradição herdada do convívio de jesuítas e indígenas após o descobrimento do Brasil.

FESTIVAL DA CULTURA JAPONESAO Festival de Cultura Japonesa de Embu das Artes é um dos mais importantes eventos do calendário oficial da cidade e de aproximação entre culturas, promovido pela Prefeitura da Cidade, por meio da Secretaria de Cultura, também re-sulta da interação entre os dois povos.A programação é gratuita e para toda a família.

LOUCOS POR VINIL FAIRO evento Loucos por Vinil Fair é uma iniciativa do artista plástico Paulo Dud em parceria com a Secretaria de Cultura de Embu das Artes, que acontece desde 2002,onde se procura manter viva a cultura do disco de vinil(LPs),com a par-ticipação de colecionadores,admiradores desta cultura musical e histórica.

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ANIME FAIR EMBUO Anime Fair Embu é um even-to promovido pela Prefeitura da Cidade, por meio da Secretaria de Cultura. O melhor evento de cultura pop oriental da região é de preferên-cia de adolescentes e jovens, mas que costuma reunir famí-lias inteiras. O Anime Fair Embu deste ano está repleto de novida-des. - Exibição de animês e toku-satsus - Apresentações de dança - Mesa Redonda com cosplayers - Banda - Circuito Cosplay Anime Fair - Maid Café - Área Cosplay com camarim, guarda-volumes, estúdio foto-gráfico e serviço Cosplay Care - Fã-clubes - Estande de tiro ao alvo - Card Games - Estandes de produtos - Artist Alley - Just Dance - Workshop de Desenho - E muito mais

ENCENAÇÃO DA PAIXÃO DE CRISTOEm Embu das Artes a encenação da Paixão de Cristo acontece na Praça Manoel de Almeida, no Parque Pirajussara, em frente à escola municipal Valdelice Prass. Neste ano 80 atores, sendo a maioria deles amadores e jovens da região encenaram de forma brilhante e de baixo de chuva a 4ª Paixão de Cristo. A encenação da Paixão de Cristo é organizada pelo Gabinete do Vereador Ed-vanio Mendes, em parceria com a Paróquia Cristo Ressuscitado, Santa Ines e Associação de Moradores Pq. Pirajussara.

TRADICIONAL QUEIMA DE FOGOS DO PARQUE PIRAJUSSARAA Tradicional Queima de Fogos do Parque Pirajussara já vem sen-do realizada a mais de dez anos pelo vereador Edvanio Mendes junto com o grupo Arte Festiva na praça do Parque Pirajussara. Todos os anos este evento reúne milhares de pessoas na praça e em suas casas para apreciar e prestigiar a queima de fogos que já virou tradição.No ano passado o espetáculo contou com a presença de milhares de pessoas, com a perspectiva de um público maior para este ano, já que segundo a plateia com o passar dos anos o espetáculo fica cada vez mais bonito e emocionante.

Para saber mais sobre os eventos de Embu das Artes acesse:http://embudasartes.sp.gov.br/secretaria/ver/cultura

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Aluísio Tancredo Gonçal-ves de Azevedo (1857-1913). Romancista bra-

sileiro, o mais importante e o mais típico representante, no país, do naturalismo (estilo vol-tado à observação minuciosa da realidade e baseado na crença de que o ambiente e a heredi-tariedade determinam o com-portamento do indivíduo). Sua obra, das mais importantes da literatura brasileira, destaca-se nas descrições movimentadas da vida coletiva da gente humil-de. Sua temática é o dia-a-dia da sociedade brasileira de seu tem-po, de que foi crítico impiedoso. Combatia o preconceito de cor e a igreja, e abordava episódios de adultério. Utiliza um estilo vi-brante e colorido, com diversas palavras e expressões de uso lusitano, viveu da literatura du-rante 15 anos, alcançando gran-de fama. Ao ingressar na diplo-macia, aos 37 anos, nunca mais escreveu.

A VIDAAluísio Azevedo nasceu em

São Luís (MA) e era filho natural do vice-cônsul português naquela cidade. Seu primeiro emprego foi o de caixeiro de armazém. Desde cedo mostrou inclinação para o desenho. Animado pelo sucesso de seu irmão, o teatrólogo Artur Azevedo, na corte, foi para o Rio de Janeiro e, em 1876, passou a trabalhar em diversos jornais, fa-zendo charges muito apreciadas pelo público. Sua carreira de ca-ricaturista foi cortada pela morte do pai, em 1878. Voltou, então, a São Luís, para cuidar dos proble-mas de herança. Em 1880 lançou o jornal O Pensador e fundou o primeiro diário maranhense, A Pacotilha. No mesmo ano publi-cou seu primeiro livro, Uma Lá-grima de Mulher, de exagerado sentimentalismo romântico. Em 1881, porém com O mulato, in-fluenciado pelo escritor francês Émile Zola e pelo português Eça de Queirós, lançou o naturalismo no Brasil. O livro, publicado em plena campanha abolicionista, conta a história de Raimundo, um mulato intelectualizado, e sua luta contra um ambiente conser-vador, provinciano e hostil. A obra provocou enorme escândalo de publico. Pressionado pela igreja e pela sociedade maranhense, o escritor partiu para o Rio de Janei-ro, onde conseguiu logo emprego nos jornais. Colaborou intensa-mente em vários deles. Por essa época escreveu muito: roman-ces, contos, crônicas e peças de teatro, mas viveu modestamen-te com o que conseguia ganhar. Empregou-se no serviço publico e, em 1891, foi nomeado oficial

-maior da secretaria de Negócios do Governo do Estado do Rio de Janeiro. Mas perdeu seu lugar sete meses depois. Em 1895, prestou concurso e ingressou na carreira diplomática. Abandonou a vida literária, que considerava um peso, por proporcionar-lhe apenas o indispensável para não morrer de fome. No ministério das Relações Exteriores, serviu na Espanha, no Japão, no Uru-guai, na Grã-Bretanha, na Itália e no Paraguai. Em 1897, foi eleito membro da Academia Brasileira de Letras. Vitimado por um mal cardíaco, morreu, em Buenos Ai-res, com 55 anos.

A OBRASeus romances mais impor-

tantes são O Mulato (1881); Casa de Pensão (1884); em que des-creve a vidas nas pensões cario-ca onde se hospedavam jovens vindos do interior estudar; e O Cortiço (1890), sua obra prima, em que narra a vida miserável dos moradores de duas habi-tações coletivas. Destacam-se ainda, entre outras obras os ro-mances Memórias de um Con-denado (1882, reeditado como A condessa de Vesper), Mistérios da Tijuca (1882, reeditado como Girândola de Amores),Filomena Borges (1884), O Homem (1887), O Coruja (1890) e O Livro de uma Sogra (1895) os livros de contos Demônios (1893) e O Touro Ne-gro (1938); e as peças teatrais Os Doidos (1890), Flor de Lis (ope-reta, (1882), A República (1890 e Um Caso de Adultério (1891), todas em colaboração com Artur Azevedo.

Fonte: Enciclopédia Delta Universal

ALUISIO AZEVEDO

BIOGRAFIA

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O casal ia, estrada afora. Artistas de circo que se dirigiam a Bambuí, onde, à noite, fariam a sua apresentação. Ela, a personagem que fica-va presa a uma peça de madeira, enquanto o marido atirava facas e mais facas contornando o seu perfil, sempre saía ilesa ao final do espe-táculo. Mas eis que foram parados pela polícia rodovi-ária. E o policial que revistou o carro estranhou aquelas facas guardadas no porta-malas e quis logo uma explicação.- Sô guarda, és faz parte do nosso número. A gente somos artista de circo...O policial fez cara de não tô acreditando e quis tirar a história a limpo.

- Ah, é, é?... Então mostra o seu número aí pra mim...Foram os artistas e os policiais para uma árvore grande, grossa e frondosa bem ali na beira da estrada e, enquanto o casal se posicionava, um terceiro policial tratava de parar o minguado trânsito. E começa-ram a voar facas atiradas pelo homem que se posicionou no meio da rodovia enquan-to sua mulher estava, com os braços aber-tos, encostada à árvore.Foi bem no meio do espetáculo proporcio-nado de graça pelo casal de artistas, que chegou o Janjão, lá de Tabuí, a cidade mais próxima do acontecimento, dirigindo seu possante fusca amarelo, abarrotado com a mulher, a sogra e uma reca de filhos, além do papagaio, dois gatos e um cachorro. - Minha Nossinhora! – exclamou Janjão, olhando de esguelha pra mulher – inda bem que parei de bebê. Óia aí, muié, o teste que a polícia tá fazeno agora! Virge Maria!...

©By Eurico de Andrade, in Tabuí e seus CausosTabuí, um resgate da cultura popular. Histó-rias/estórias que o povo conta transformam-se em um causo para cada caso.

Acesse:https://www.facebook.com/causos

CARTEIRA DEMOTORISTA

Tabuí e Seus Causos Eurico de Andrade

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Page 28: Revista arte & fatos edição nº01

A floresta encobria a clarida-de do Sol. Fazia tempo que não chovia. Havia apenas

pequenos rodamoinhos que apa-reciam no meio da estrada e carre-gavam algumas folhas secas.

Um barulho, que crescia, afu-gentava pequenos animais. Era uma carruagem. Construída com ferro e chumbo, como era comum, para levar pessoas importantes dos reinados vizinhos. Existia um verdadeiro arsenal para proteger as famílias imperiais de ladrões. Por causa do material usado em sua construção, era muito pesada, e para que os cavalos não mor-ressem tentando puxá-la, os en-genheiros dos reinos construíram também uma máquina de vapor que se localizava por baixo da car-ruagem, dando propulsão suficien-te para dar velocidade necessária sem dar muito esforço para os ca-valos, que eram animais valiosos para qualquer reino e utilizados apenas para transportar a família e os convidados do Império. Os quatro cavalos se mantinham na carruagem como tradição de qual-quer reino civilizado, porém, com um mínimo de esforço possível.

Tudo isso fazia com que a carrua-gem fizesse muito barulho. O ga-lope dos cavalos levantava muita poeira e a máquina de vapor dei-xava um rastro de nuvem por onde passava. O cocheiro controlava a velocidade do vapor e dos cavalos. Para enxergar melhor a estrada e a floresta, usava óculos especiais ar-redondados e com proteção para não entrar poeira em seus olhos. Isso proporcionava mais nitidez para verificar pequenos movimen-tos à sua frente, tomando todo o cuidado para não cair em nenhu-ma emboscada com os Tinichis, ladrões que viviam na floresta. Verdadeiros nômades. Os Tinichis assaltavam os líderes dos impérios vizinhos para sustentar o seu povo e comprar armas.

Armas não eram difíceis de con-seguir. Um reino distante fornecia armas aos nômades para causar o terror, e depois que o próprio reino que deu as armas oferecia prote-ção e conseguia um bom tratado de terras, ele expulsava os nôma-des que acabam se instalando em outro local para aterrorizar outro reino.

O cocheiro via cinco homens e uma mulher com tochas nas mãos, fazendo sinal para parar. Certamente eram os Tinichis. Ao invés de diminuir a velocidade, ele acelerou mais fazendo com que os nômades escondidos acionassem os seus equipamentos cheios de engrenagem para disparar gan-chos, cujo intuito era de atravessar as rodas da carruagem fazendo-a parar. O cocheiro conhecia esta arma e estava preparado. Acionou um botão para que cada roda fosse protegida com uma blindagem de ferro fazendo com que os ganchos rebatessem na couraça, atingindo alguns nômades na cabeça, dei-

xando-os inconscientes. O cocheiro diminuiu a veloci-

dade e desceu armado com uma besta. Atirou várias vezes, assus-tando os nômades que correram para a floresta. A mulher tentou fugir, mas tropeçou e ficou no chão jogando pedras, porém, ele agar-rou seus cabelos e a arrastou até chegar na carruagem, abriu a parte de traz, a mulher viu que não ha-via nenhuma janela e tinha apenas uma caixa grande e escura. A mu-lher gritou, mas foi trancada den-tro da carruagem.

O cocheiro tirou o seu chapéu e bateu na sua calça para tirar o ex-cesso de poeira. Logo em seguida, olhou para frente e avistou o caste-lo. Ele sorriu e continuou seu cami-nho. Tudo estava indo bem.

O castelo era da Bruxa Nolaine, dona de um império que continha milhares de reinos dominados por sua cruel guarda de guerreiros car-niceiros e ferozes. Apenas um rei-no não a temia. O reino de Lavaska. Reino que ela desejava conquistar a todo custo, mas com o tratado feito por seu falecido pai, ela não podia fazer nada.

O tratado era bem objetivo. Jamais atacar o reino de Lavaska. Sempre dar apoio e abrigo ao povo deste reino.

A Bruxa Nolaine sabia mui-to bem porque esse tratado fora criado. A sua irmã gêmea Delai-ne apaixonou-se e casou-se com o Príncipe Phanty de Lavaska, um vampiro que vivia sozinho em seu reino. Como prova de aliança, seu pai assinou o tratado que proibia qualquer ameaça. Lavaska seria um local intocável.

Dentro do castelo, Nolaine gri-tava de ódio.

– Maldito seja meu pai! Por causa desse tratado não podemos

TEXTO: ADRIANO SIQUEIRA

TRATADO IMORTAL

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atacar o castelo do vampiro!O conselheiro Manth estava

de pé, imponente e calmo, ele era uma pessoa fria, calculista e muito irônica.

– Se a sua irmã ainda estivesse viva, poderíamos tomar um chá e conversar sobre suas crises!

– Cale essa boca! Ela está mor-ta! O vampiro está novamente so-zinho e não aceitou nenhum dos meus pedidos de compra daquele reino.

Manth escutou uma discussão que vinha do portão do castelo. Ele foi até a janela e depois de alguns segundos disse:

– Venha, Nolaine! Acho que te-mos visitas!

Quando os dois seguiam rumo ao portão, eles ouviram mais clara-mente o que os guardas diziam.

– Tire esta carruagem daqui, co-cheiro, ou vamos destruí-la!

– Não sejam curiosos, cavalei-ros! Esta encomenda é para a rai-nha Nolaine e mais ninguém!

– Então estou aqui! Guardas! Eu mesma cuido disso!

O cocheiro entregou para No-laine uma carta lacrada com o selo feito com cera do reino Lavaska. Ela quebrou o selo, abriu a carta, leu e depois deu um sorriso.

– Tudo bem, cocheiro! Pode me entregar a encomenda.

– As palavras “mágicas”, por fa-vor! Como deve saber os vampiros só entram quando convidados.

– É mesmo! Perdoe-me, seu medíocre dos infernos! Vocês es-tão convidados a entrar!

– Obrigado, Sua Alteza! – o co-cheiro agradeceu mostrando os dedos médios para os guardas do portão. – Me ajudem a tirar a caixa para Sua Alteza! Rápido!

Eles foram até a porta na parte de trás da carruagem. O cocheiro

abriu e a mulher caiu no chão. Esta-va morta. Tão magra que os ossos ficavam bem salientes ao corpo. Os dois furos no pescoço da mulher já denunciavam quem a matou e o que estava naquela caixa.

Todos os guardas mantinham os olhos bem abertos. Olhavam-se e perguntavam como poderiam deixar aquela criatura entrar no castelo.

Mesmo enraivecidos, nervosos e assustados, os guardas ajudaram e um deles comentou:

– Você trouxe um demônio para nosso reino! – disse o solda-do com ódio.

– Ele é um morto que vive! – disse o cocheiro rindo.

O soldado ficou paralisado por alguns instantes e o outro soldado respondeu:

– Um vampiro! Vamos dar um fim nele!

O conselheiro interrompeu.– Vocês ouviram a rainha! Le-

vem a caixa para os aposentos de hóspedes! Ele deve ser tratado como um rei. E sejam rápidos! Isso não pode ficar muito tempo rece-bendo a luz do Sol.

Assim que os guardas chegaram ao aposento, colocaram a caixa no chão e um deles tentou abrir.

– Que diabos está fazendo?– Quero ver o vampiro!– Não seja estúpido! Ele vai

agarrar o seu pescoço!– Se ele fizer isso eu enfio a lan-

ça no seu peito... Não quero dei-xar esta criatura em nosso reino andando livremente. Pode pegar nossas mulheres, nossos filhos. Va-mos! Vamos matar a criatura?

– Cale a boca! Se a rainha ouvir, seremos mortos... Está bem, en-tão. Abra logo! Eu enfio a lança.

Depois de algum tempo de es-forço, o soldado abriu e saiu um

gato preto de dentro da caixa, dan-do um susto enorme nos guardas que acabaram deixando a caixa no chão e saíram em seguida.

A noite chegou e o vampiro despertou. Ele olhou para os lados e viu uma mulher esperando na porta.

– Sua Alteza pediu para que o senhor seja cuidado como um rei e estou ao seu serviço. Ela também pediu para que o levasse até o sa-lão principal do castelo onde o es-tarão esperando.

O vampiro se levantou e se aproximou da mulher. Ele sentiu o cheio do seu medo.

– Sem dúvida você estará ao meu serviço.

– D-do que está falando?Mas já era tarde. O vampiro

mordeu o seu pescoçoNo salão principal, Nolaine

aguardava sentada na sua poltrona imperial e bem ao seu lado, Man-th, que estava de pé, olhando para as escadas.

– Quando será que aquele ser desprezível irá acordar?

– Tenha paciência, rainha! Se tudo der certo, em menos de uma semana todos os reinos se curva-rão em nome de Nolaine. Esta car-ta que fiz é um tratado que passa todo o reino do vampiro para sua alteza. Depois que ele assinar, po-deremos fazer o que quisermos, inclusive mat...

Antes que Manth terminasse a frase, um gato preto pulou em sua mão, segurou a carta com a boca e correu para as escadas.

– Que gato é esse? – perguntou Manth atônito.

– Um gato? Eu odeio gatos! Co-loquem-no pra fora do meu reino!

Antes que Manth tomasse uma providência, o gato pulou da esca-da para os braços do vampiro que

Revista ARTE & FATOS | 29

Page 30: Revista arte & fatos edição nº01

estava descendo.– Boa Noite! Perdoem-me pelo

Noturno, meu gato. Às vezes ele é tão imprevisível.

– Não se incomode, Phanty, eu amo gatos.

– Tanto quanto vampiros! – dis-se Manth.

Nolaine olhou e sorriu ironica-mente para Manth e depois retor-nou a conversa.

O vampiro leu a carta que o gato trouxera e concluiu.

– Vejo que não perdeu tempo, Nolaine.

– Você sabe como são as coisas! Para que esperar? O tempo é tão precioso! Mas sente-se! Vamos servir o jantar.

– Não, obrigado! Eu acabei de... Quero dizer... No momento prefiro conversar sobre você.

– Mas... Em que posso ajudar? Gostaria de assinar o tratado en-quanto falamos?

Manth molhou a pena na tinta e passou para o vampiro, mas ele levantou a mão em sinal de espera. O gato pulou dos seus braços e co-meçou a andar na mesa cheirando toda a comida e isso deixou Nolai-ne nervosa e agitada. Ela se levan-tou da cadeira e começou a andar pelo salão.

– Como sobreviveu? Quero di-zer... Você e a sua irmã tinham a mesma doença. Como você não morreu?

– Mas que pergunta mais pes-soal, Phanty. Minha irmã talvez fosse mais fraca. Anêmica. Isso deve ter acelerado a sua doença. Afinal, um vampiro precisa de san-gue. Quem sabe você não tenha sugado um pouco a mais?

– Eu a amava. Nunca tirei uma gota de sangue dela. Existem mui-tos animais na floresta. Mas lhe ofereci a vida eterna. Ela recusou.

Eu implorei, porém respeitei. Era a sua escolha. Antes de morrer, ela me disse que você seria a solução para nos unirmos novamente. Por isso darei meu reino para você em troca desta... solução.

– Isso é absurdo! Eu não sei o que ela pensou, mas não tenho este poder. Bom, agora assine este tratado e vamos falar do que inte-ressa.

– Eu tenho um pedido.– Adoro pedidos.– Fique comigo esta noite. Es-

tou sozinho por muitos anos. E você se parece muito com Delaine.

Nolaine olhou para Manth, pis-cou e sorriu.

– É claro, meu querido vampiro. Esta noite você terá tudo que de-seja. Pode ir até o seu quarto. Em breve estarei lá.

Enquanto o vampiro subia as escadas, Nolaine conversava com Manth.

– Coloque dois guardas na por-ta do quarto e faça o que planeja-mos. Eu cuidarei do vampiro.

Phanty esperou a visita de No-laine em seus aposentos. Olhou para a janela e chamou:

– Noturno!O gato preto pulou da sacada

da janela para dentro do quarto e passou várias vezes entre suas per-nas.

– Fique debaixo da cama!Noturno obedeceu e poucos

segundos depois Nolaine entrou no quarto e viu o Vampiro deitado, esperando a sua chegada.

– Então, meu querido vampiro. Acha que me pareço muito com minha irmã ou será que sou me-lhor?

Nolaine deitou ao lado do vam-piro e eles trocaram carícias en-quanto falavam.

– Você é tão linda quanto ela.

Seus olhos, sua boca, sua pele ma-cia...

Nolaine beijou o vampiro e se abraçaram. As roupas foram joga-das por todo o quarto. Os beijos e os toques aqueceram todo o am-biente. Ela implorou por mais e o vampiro atendeu o seu pedido dando leves mordidas por todo o seu corpo. Ela gritava extasiada com os toques do vampiro, que segurou seus cabelos com força deixando o pescoço mais à vista. A fome do vampiro pelo sangue quente de Nolaine quase fez com que se esquecesse do real motivo dele estar ali.

O vampiro segurou as mãos de Nolaine e gritou:

– Noturno!O gato subiu na cama carregan-

do algumas peças de roupas com a boca e ela gritou.

– Mas o que é isso?– Sinto muito, Nolaine, mas os

planos mudaram.Antes que ela pudesse falar, o

vampiro rasgou algumas roupas e a amarrou na cama.

– Falta pouco para amanhecer e hoje é o dia do eclipse solar. Hoje é o dia que terei Delaine de volta.

Nolaine olhou desesperada. Tentou se livrar das amarras, mas não conseguiu.

– Quando Delaine estava para morrer, ela fez um pacto com a deusa Lua que guardou a sua alma até próximo eclipse. Quando me mandou para este quarto, eu per-cebi que era um quarto que tem teto solar e você sabia que faltava pouco para amanhecer. Eu deixei você seguir com seu plano, pois eu sabia sobre o eclipse que aconte-ceria de manhã e você não.

O vampiro olhou para a janela e viu o exército de Nolaine saindo do castelo.

30 | Revista ARTE & FATOS

Page 31: Revista arte & fatos edição nº01

– Acredito que seu plano era me deter aqui enquanto seu exér-cito ia tomar o meu castelo.

O vampiro tateou as paredes até chegar perto da porta. Olhou para Nolaine e sorriu. Em segui-da, bateu com força na parede. Atravessando as suas mãos com velocidade, puxa um dos soldados para dentro do quarto, quebrando o seu pescoço. O outro soldado olhou pelo buraco da parede ten-tando achar o vampiro, mas o gato pulou em sua direção e arranhou todo seu rosto, cegando-o. A dor era tanta que ao correr desespera-do, bateu a sua cabeça na parede e desmaiou– Logo o Sol vai aparecer e ele será coberto pela lua...

Phanty puxou uma alavanca ao lado da cama e o teto começou a se abrir. Ele tentou se proteger da luz do Sol juntando todos os mó-veis do local.

– Logo o Sol vai aparecer e ele será coberto pela lua...

Phanty puxou uma alavanca ao lado da cama e o teto começou a se abrir. Ele tentou se proteger da luz do Sol juntando todos os mó-veis do local.

Mais guardas estavam chegan-do. Alguns estavam armados com flechas e o vampiro tentava se proteger usando as madeiras dos móveis. A Lua estava começando a aparecer na frente do Sol.

Os soldados tentavam arrom-bar a porta. O vampiro sabia que se eles entrassem tudo estaria acaba-do. Saindo do seu esconderijo ele correu para segurar a porta. Mas as flechas atravessaram e acerta-ram o seu peito em cheio.

Phanty tenta se livrar, mas sabia que fora ferido mortalmente.

Ele olhou para a cama, mas a claridade ainda estava muito forte. Os raios do Sol estavam atingindo

o seu corpo. Estava começando a queimar.

Os soldados ficaram empurran-do a porta até que conseguiram arrombá-la. Arrastaram o vampiro que estava perdendo os sentidos.

Quando a Lua cobriu o Sol, os soldados desamarraram Nolaine. Phanty estava sem forças. Suas pernas estavam dobradas, as fle-chas o mantinham em pé e preso a porta.

Os soldados carregaram Nolai-ne para fora do quarto, mas antes de sair, ela acordou e se livrou ra-pidamente deles, empurrando-os para fora do quarto e, com um encanto, uma parede de fogo apa-receu na entrada evitando que os guardas entrassem.

A bruxa olhou para o vampiro e fez alguns gestos, as flechas foram arrancadas do seu corpo, deixando-o cair no chão. Ela disse mais al-guns encantamentos e a ferida do vampiro se fechou.

Phanty abriu os olhos e viu a bruxa bem na sua frente.

– Delaine?Ela correu para os seus braços

e se beijaram por um tempo mui-to curto. O vampiro olhou para o eclipse e disse:

– Vamos sair daqui! Rápido! O vampiro pegou a bruxa no

colo, pularam pela janela e flutua-ram até chegar ao chão. O gato No-turno estava esperando por eles. A bruxa o pegou no colo e correram em direção aos cavalos.

– Não vai adiantar. Logo o Sol vai aparecer.

– Eu cuido do Sol. Você cuida deles

Ela apontou para o portão do castelo que estava guardado por muitos soldados.

O vampiro pegou a sua espada e lutou bravamente com cada um.

Ele viu que o Sol estava forte, mas não estava queimando. Quando derrotou o último soldado, viu que Delaine estava usando seus pode-res para protegê-lo.

– Estava sentindo saudades dos seus poderes.

– Só dos poderes?Ele sorriu e saíram do castelo.Phanty contou para Delaine

que os soldados estavam indo para o seu castelo, que era parte do pla-no para tomar o reino vizinho.

– E como vamos lutar contra um exército?

– O que Nolaine não sabia era que antes de eu vir para cá, pedi para que meu castelo fosse prote-gido pelos soldados dos reinos vizi-nhos e isso iria derrotar o exercito dela. Mas algo me intriga. Como Nolaine sobreviveu à doença? Vo-cês duas tinham o mesmo proble-ma e o corpo dela sobreviveu.

Delaine aponta para frente. O vampiro fica impressionado com a quantidade de soldados que esta-va a sua frente.

Um deles se aproxima e seu rosto não era de um homem, mas de um demônio que ri e diz:

– Vim pegar o que é meu! – apontado para Delaine.

– Do que está falando, demô-nio?! – o vampiro diz descendo do cavalo e colocando a mão em sua espada.

– Isso não é da sua conta, vam-piro! Esta mulher fez um pacto co-migo! Eu a curava de sua doença e em troca eu teria a sua alma!

Delaine desce do seu cavalo e se abraça a Panthy.

O vampiro olha para o exército de demônios, levanta a sua espada e diz:

Vem buscar!

E a aventura tem início

Revista ARTE & FATOS | 31

Page 32: Revista arte & fatos edição nº01

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Page 33: Revista arte & fatos edição nº01

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Page 34: Revista arte & fatos edição nº01

O AMOR É LIVRE

Não há na terra sequerAmor que comprometaQue em versos remetaUm contrato qualquerPois o amor não juraO amor não tem laçoA não ser um abraçoQue n’alma perduraO amor é livre e voaEntre os seres aladosEle não tem cadeadosAo coração que povoa

Cléo Alves

MURMÚRIOS

Uma flor sem perfumecanção sem sentido,

dias sem luz enoites sem luar.

Passos desgovernado, emperdidas caminhadas;

sem você nãosou nada.

Olhar perdido no tempo,debruçada na saudade

preguiçosa do momento,sou puro choro e lamento.

Uma luz apagada,palavras desconexas,

Cantinho das

Poesias

34 | Revista ARTE & FATOS

tortas no papel Sem você não

sou nada.Tento encontrar a direção,

cadeados prendem omeu coração em

algum lugar,sou folhas secas

à vagar.Perdidas caminhadas entre

sonhos nas madrugadas,uma flor sem perfume;

sem você nãosou nada.

Elisabeth Gl. da Conceição

LINKS:http://www.poemas-de-amor.net/blogues/poetisa-cleo-alves-orlandiahttps://www.facebook.com/Poetisa-Cl%C3%A9o-Alves-Poemas-1429088890665482/http://www.clubedeautores.com.br/book/180267--O_livro_corderosa#.VunLkEBcokA

https://www.facebook.com/elisabethgliceriada.conceicao?fref=ts

Page 35: Revista arte & fatos edição nº01

Revista ARTE & FATOS | 35

QUA

DRIN

HOS

Benjamin Peppe é uma criação de Paulo Miguel dos Anjos

http:

//be

njam

inpe

ppe.

web

node

.pt/

Page 36: Revista arte & fatos edição nº01

Com uma história apo-calítica, em um cenário brasileiro e com um au-

tor nacional, o quarto volume da saga promete vir com tudo, após todos os acontecimentos anteriores. O autor, Rodrigo de Oliveira, revelou em suas redes sociais a sinopse, capa e mês de lançamento para essa continua-ção zumbi.

Passaram-se vários anos desde que a maior colônia de sobreviventes do Apocalipse zumbi se transferiu para Ilha-bela. Separada do continente por uma faixa de 1km de mar atlântico, a ilha surge como um ambiente seguro para as novas gerações, e distante das ame-aças da Senhora dos Mortos e sua horda de zumbis.

Desde então, muitas coisas mudaram. Personagens impor-tantes morreram e novos com-batentes foram treinados para erguer a comunidade e recriar o sistema de administração e leis. Parecia que o mundo es-

Rodrigo de Oliveira, o autor do livro A Ilha dos Mortos, 36 anos, é casado e tem dois filhos. Reside em São José dos Campos, interior de São Paulo.

É técnico em publicidade e propaganda, cursou Publicidade na Universi-dade Metodista e é graduado em Gestão de Tecnologia da Informação pela Universidade Paulista.

Além de escritor também atua como Arquiteto de Sistemas Sênior em São Paulo e é certificado especialista em gerenciamento de projetos pelo Project Management Institute sediado na Filadélfia/Pensilvânia

tava retomando o seu curso de paz.

Os habitantes de Ilhabela tinham agora formas mais se-guras de lidar com os zumbis, então descobrem que alguns zumbis também mudaram. A forma de contaminação se tor-na mais rápida. Eles estão mais selvagens, ágeis e violentos. Deixe-nos apresentar uma evo-lução dentre os próprios mor-tos vivos…

E este não é o único novo problema. Com a reorganização da sociedade, o poder retoma o seu valor, e isto também, atrai ainda mais perigos.

Há uma grande espera pelo reencontro das irmãs, Isabel e Jezebel.

Este livro traz o surgimento de uma nova era, cruel e im-placável, onde a perseverança dos sobreviventes e seus líde-res será testada de forma mui-to diferente. Um livro cheio de reviravoltas, de movimentos

http://academialiterariadf.blogspot.com.br/2015/11/divulgacao-ilha-dos-mortos-rodrigo-de.htmlhttps://www.skoob.com.br/a-ilha-dos-mortos-538689ed547928.html

QUARTO LIVRO DA GRANDE SAGA DE AÇÃO E SUSPENSE, “AS CRÔNICAS DOS MORTOS”

ISBN-13: 9788562409608ISBN-10: 856240960XAno: 2016 / Páginas: 336Idioma: português Editora: Faro Editorial

LIVROA ILHA DOS MORTOS,

DE RODRIGO DE OLIVEIRA

36 | Revista ARTE & FATOS

bruscos, de cenas impensáveis.

“Onde encontrar esperança para continuar lutando quando a sua maior razão para viver se foi para sempre?”

Page 37: Revista arte & fatos edição nº01

Revista ARTE & FATOS | 37

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Page 38: Revista arte & fatos edição nº01

“Metade de mim agora é assim, de um lado a poesia o verbo a saudade, do outro a luta, a força e a coragem pra chegar no fim. E o fim é belo, incerto... depende de como você vê!”

Fernando Anitelli

“O insucesso é apenas uma oportunidade para recomeçar de novo com mais inteligência”.

Henry Ford

“O homem modesto tem tudo a ganhar e o orgulhoso tudo a perder: é que a modéstia tem sempre a ver com a generosi-dade e o orgulho com a inveja”.

Antoine Rivarol

“Se a tranquilidade da água permite refletir as coisas, o que não poderá a tranquilidade do espírito”?

Chuang Tzu

“Acredite em si próprio e chegará um dia em que os outros não terão outra escolha senão acreditar com você”.

Cynthia Kersey

“A maior descoberta de minha geração é que o ser humano pode alterar a sua vida mudando sua atitude mental”.

William James

“Descobrir consiste em olhar para o que todo mundo está vendo e pensar uma coisa diferente”.

Roger Von Oech

Frases

38 | Revista ARTE & FATOS

Page 39: Revista arte & fatos edição nº01

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